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Clube da Fotografia 19 Maios na nossa Escola 6 xando um rasto que de moderno só tem as tecnologias. Foi um ano mais calmo quanto à educação, depois da troca de minis- tras. No entanto, continua a haver um fosso entre a vontade estatística e a igualdade de oportunidades. E cada vez mais é dado como inevitá- vel aquilo que deveria ser motivo de protesto e acto de cidadania. Nós continuamos a deixar registo para memória futura. Com muitas imagens, com muito horror ao vazio. Boas férias.
Citation preview
Editorial 2
Manuel Buíça e Alfredo Costa 3
D. Carlos I 4
A I República 5
Maios na nossa Escola 6
Oficina de Teatro em Língua Inglesa 7
Dia Mundial da Criança 8
Nesta edição:
xando um rasto que de moderno só tem as tecnologias. Foi um ano mais calmo quanto à educação, depois da troca de minis-tras. No entanto, continua a haver um fosso entre a vontade estatística e a igualdade de oportunidades. E cada vez mais é dado como inevitá-vel aquilo que deveria ser motivo de protesto e acto de cidadania. Nós continuamos a deixar registo para memória futura. Com muitas imagens, com muito horror ao vazio. Boas férias.
Para o ano há mais. Agora é tempo de arrumar papéis velhos, pôr uns quantos para a reciclagem e esperar que o sol confirme que já é Verão. Para o ano há mais. Agora é tempo de descansar. Foi um ano e peras. Certamente que não por ser o ano do centenário da República Portuguesa. A crise fala mais alto. Toca-nos a todos. Quanto aos ideias republicanos, esses cada vez mais parecem coisa para os dis-cursos e para dar um certo ar à legis-lação. Mas no que toca à realidade, continuamos a passo de caracol, dei-
Página 2
Editorial
Pisca de Gente
Os direitos das crianças 10
Textos de alunos 11
Preciosa - uma história de ... 12
Um dia em Angra do Heroísmo 13
Poema 14
Página da Matemática 15
Página de Inglês 16
Feira da Ciência 17
Uma visita à Universidade 18
Texto de aluno 18
Clube da Fotografia 19
Página de Educação Física 20
Dia Mundial do Ambiente 22
Jogos tradicionais de HGP 22
Simulacro 22
Semana da Educação Física 23
Estudar a paz pela consciência da... 24
Monumento a José Silvestre Ribeiro
no Jardim Municipal da Praia da Vitória
Capa
da
Prof. Anabela Ribeiro
C orria o ano de
1908. Estava-se no
mês de Fevereiro.
O dia 1 calhou a um sába-
do. Nesse dia, pelas cinco
da tarde, o Terreiro do
Paço, está cheio de gente.
O povo aguarda a chegada
d’el-rei D. Carlos, que
regressa de férias de Vila
Viçosa. O país está em
crise, vive debaixo de uma
ditadura e há muitos revol-
tosos a desejar o fim da
monarquia, a culpar o rei e
os seus governos pelo esta-
do do país.
Eis que surge a comitiva
real. Vem no landau guiado
pelo cocheiro Bento Capa-
rica. O rei está sentado à
esquerda da rainha. Em
frente, o seu filho mais
velho, D. Filipe, ao lado o
filho mais novo, D.
Manuel. Atrás da carrua-
gem régia, vem a da casa
civil.
De repente, do lado da
praça, quase em frente do
Ministério da Fazenda,
ouve-se o estalido seco dum
tiro. É o Manuel Buíça com
a sua Winchester, que se
colocou por trás da carrua-
gem, a cerca de oito metros
de distância, e dispara sobre
o rei. Logo ao primeiro tiro
acerta no pescoço de D.
Carlos, quebrando-lhe a
coluna vertebral e matando-
o instantaneamente.
Outros tiros soam pelo
Terreiro do Paço, que se
transforma num campo de
batalha, enquanto Buíça
continua a disparar. O
segundo tiro atinge o
ombro esquerdo do monar-
ca, que cai sobre a rainha.
Logo, outro homem, com
uma Browning FN, de cali-
bre 7,65 em punho, corta o
cordão de curiosos e polí-
cias, põe o pé no estribo do
lado esquerdo da
carruagem real e dis-
para duas vezes sobre
D. Carlos, já sem
vida. É Alfredo Cos-
ta.
A pa v o r a da , a
rainha usa o ramo de
flores para atingir a
cabeça do homicida, que
procura alvejar de novo o
seu marido.
Que confusão ali vai.
Ouvem-se gritos. E o prín-
cipe D. Luís Filipe levanta-
se e aponta o seu Colt, de
calibre 38. Mas Costa abre
fogo sobre ele, atingindo-o
no pulmão. O príncipe
consegue ainda disparar
quatro tiros sobre o regici-
da, que caiu por terra, onde
é morto à espadeirada e a
tiro pela polícia.
Entretanto, Buíça conti-
nua a disparar, revelando
uma pontaria espantosa.
Atinge o príncipe na cabe-
ça. A bala atravessa-lhe a
face esquerda, saindo-lhe
pela nuca. O príncipe tom-
ba na bancada da frente. D.
Manuel, ao amparar o
irmão, é atingido num bra-
ço por um projéctil. A
rainha esforça-se por acudir
aos filhos, recebendo nos
braços o cadáver do mari-
do. O cocheiro, ferido
numa das mãos, lança os
cavalos à desfilada.
Manuel Buíça, professor
primário expulso do Exér-
cito, e Alfredo Costa,
empregado do comércio e
editor, acabaram de desferir
um rude golpe na monar-
quia portuguesa.
Buíça e Costa foram logo
imediatamente assassina-
dos.
Dois anos e meio depois,
a monarquia acaba por
morrer e é implantada a
República. Corria o quinto
dia de Outubro do ano 10
de mil e novecentos.
Manuel Buíça e Alfredo Costa
Pisca de Gente Página 3
Manuel dos Reis da Silva Buíça
Alfredo Luís da Costa
Pisca de Gente
D . Carlos I foi o
penúltimo rei de
Portugal.
Chamava-se Carlos Fer-
nando Luís Maria Vítor
Miguel Rafael Gabriel
Gonzaga Xavier Francisco
de Assis José Simão de
Bragança Sabóia Bourbon
Saxe-Coburgo-Gotha.
Nasceu no dia 28 de
Setembro de 1863 e mor-
reu no dia 1 de Fevereiro
de 1908.
O seu reinado foi difícil.
E acabaria por ser assassi-
nado.
Gostava de pintar, da
fotografia, do que estava
l i g a d o a o m a r
(oceanografia) e aos pássa-
ros e ave (ornitologia).
Filho primogénito do rei
D. Luís I e da rainha
senhora D. Maria Pia de
Sabóia, casou em Lisboa, a
22 de Maio de 1886, com
a princesa senhora D.
Maria Amélia Luísa Helena
de Orléans. Teve dois
filhos, D. Luís Filipe e D.
Manuel.
Subiu ao trono a 19 de
Outubro de 1889, sendo
aclamado, com todo o ceri-
monial do estilo, a 28 de
Dezembro desse mesmo
ano.
Visitou os Açores em
Junho de 1901.
A rainha D. Amélia aca-
baria por dar o nome a um
famoso doce da ilha Ter-
ceira, feito à base de muitos
ovos, manteiga, farinha de
milho, passa de uva, sal,
canela em pó, noz-
moscada, cidra e raspas de
limão, adoçados com açú-
car e mel de cana.
1951. Foi a última rainha de Portugal. Depois da implantação da República foi para Inglaterra e de lá passou a França.
M aria Amélia de Orleães nasceu em
Inglaterra, a 28 de Setem-bro de 1865 e morreu em França, a 25 de Outubro de
Página 4
D. Carlos I
Pisca de Gente
Regressou ao nosso país, em1945, a convite de Sala-zar, por quem tinha uma declarada admiração.
PG
PG
N o dia 5 de Outubro
de 1910 foi procla-
mada a República Portu-
guesa dos Paços do Conce-
lho em Lisboa.
O último rei de Portugal,
D. Manuel II, partiu para o
exílio em Inglaterra, na
companhia da família real.
O primeiro presidente foi
Teófilo Braga. Presidente
do Governo Provisório até
às eleições.
Após as eleições, a
Assembleia da República
elegeu Manuel de Arriaga
como primeiro Presidente
de Portugal.
Teófilo Braga e Manuel
de Arriaga eram ambos
açorianos. O primeiro,
natural de S. Miguel. O
segundo, natural do Faial.
Após a aprovação da
Constituição, a 21 de
Agosto de 1911, a Assem-
bleia Nacional Constituinte
elegeu o primeiro Presiden-
te da República por sufrá-
gio secreto e transformou-
se no Congresso da Repú-
blica, desdobrando-se na
Câmara dos Deputados e
no Senado, nos termos
previstos nas disposições
transitórias do texto consti-
tucional de 1911.
Os 71 senadores foram
assim eleitos de entre os
deputados constituintes,
maiores de 30 anos, num
sistema de eleição por lis-
tas, de forma a procurar
assegurar a representação de
todos os distritos. Os res-
tantes 152 membros da
Assembleia Constituinte
constituíram a Câmara dos
Deputados. O mandato
destas duas Câmaras termi-
nou com a eleição, em
1915, do Congresso da
República nos moldes pre-
vistos na Constituição.
A primeira Constituição da
República marca o regresso
aos princípios liberais de
1820-1822, nomeadamen-
te a consagração do sufrá-
gio directo na eleição do
parlamento, a soberania da
Nação e a separação e divi-
são tripartida dos poderes
políticos.
A vida da I República foi
marcada por muita agitação
social e política, agravada
pela I Guerra Mundial e
pelos desentendimentos
entre os partidos políticos
de então.
A República mudou mui-
ta coisa no nosso país. A
bandeira, a moeda, as leis.
A passagem do real para o
escudo foi em 1911. A
moeda do escudo era ape-
nas em prata e foi cunhada
no ano de 1915. A primei-
ra nota imitada pelo Banco
de Portugal em escudos
aconteceu em 1913 e
começou a circular no ano
seguinte. Tinha o valor de
5 escudos e a imagem de
Alexandre Herculano.
A I República acabou no
dia 28 de Maio de 1926,
com a instauração de uma
ditadura militar que levaria
à criação do Estado Novo e
nos distanciaria da Europa
durante quase 5 décadas.
A I República
Pisca de Gente Página 5
PG
um costume tradicional.
Os Maios surgem qua-
se misteriosamente com
o amanhecer do dia 1 de
Maio de todos os anos,
às portas das casas, nas
janelas, nos balcões, nos
passeios, mantendo-se
O s Maios são
bonecos em
tamanho de gente e vesti-
dos como pessoas, que se
apresentam isolados ou
em grupo e que ora dão
corpo a uma crítica social
e política, ora exaltam
impávidos e serenos ao
longo do dia, para que
todos possam ver as figu-
ras e ler os dizeres que
muitas vezes as acompa-
nham.
Página 6
Maios na nossa escola
Os Maios
Pisca de Gente
O grupo de HGP
N o Dia 1 de Junho de
2010, a Oficina de
Teatro em Língua Inglesa
da nossa Escola
“READERS’ THEATER
- Readers on stage”, estreou
a peça de teatro “Check
under the bed” de Judy
Mecca.
A história conta-nos o mis-
tério de um cheque desapa-
recido no Hotel da senti-
mental Miss Peabody, em
que todos os intervenientes
são suspeitos do seu desa-
parecimento.
Foi interpretada por alu-
nos que frequentam o sexto
ano, embora tenha sido
escrita para alunos que têm
o Inglês como língua
materna.
Do elenco fizeram parte:
Ana Carolina Barcelos
(Margaret Maloney, escri-
tora em apuros por falta de
inspiração para os seus
policiais); Eduardo Espíno-
la (Dr. Brockett, cientista,
inventor um pouco pregui-
çoso, com falta de dinheiro
e com um fraco pela Miss
Peabody), Beatriz Pinheiro
(J. T. Maloney, a filha da
escritora com ambições a
detective), Carolina Batista
(Carlotta Vanderpepper,
actriz tresloucada a cami-
nho de Hollywood), Joana
Almeida (Miss Peabody, a
proprietária do Hotel com
problemas financeiros e
apaixonada pelo Dr. Broc-
kett) e Melissa Brito (Jane
Crumb, empregada com a
mania das limpezas). Ainda
fizeram parte desta equipa
Leandra Fagundes, Caroli-
na Pereira, Jurema Teixeira,
Fabiano Silva e Diogo Ávi-
la. Amigos
como a Ema
Reis, o Emer-
son e o Tiago
Silva também
deram uma
ajuda. Todos
subiram ao
palco com a
encenação da
Professora Maria João
Vieira. Foi uma experiência
única, que superou as
expectativas de toda a equi-
pa e despertou a criativida-
de dos alunos.
À professora Maria João
Vieira um obrigado muito
especial de todos os que
participaram nesta peça,
pela ajuda e paciência que
teve para com todos.
OBRIGADA PROFES-
SORA!!!
OFICINA DE TEATRO
EM LÍNGUA INGLESA
Pisca de Gente Página 7
Joana Almeida 6º 11ª
Página 8
Dia Mundial da Criança na Escola
Pisca de Gente
Actividades realizadas pelas
docentes do 3ºCiclo
do Grupo 600
Anabela Ribeiro e Patrícia Lopes.
No dia 1 de Junho de
2010, os alunos das escolas
das Fontinhas foram come-
morar o Dia da Criança,
para o Pavilhão Desportivo
das Fontinhas.
Tinha jogos da Ciência
Divertida, da Matemática a
Brincar, de Expressão Plás-
tica e de Educação Física.
Os jogos preferidos da nos-
sa turma foram o da corda
e o da serpente, mas gostá-
mos de todos, pois rimos,
cozinhámos, puxámos, sal-
támos, pintámos…
Depois almoçámos todos
juntos. Cada um trouxe
comida saudável, porque na
nossa escola preocupamo-
nos com a alimentação.
Quando acabámos de
comer, estivemos a brincar
um bocadinho no Pavilhão
e, por volta das 14 horas,
tivemos uma grande surpre-
sa: houve uma demonstra-
ção de Capoeira. Alguns
meninos puderam partici-
par e todos cantaram e
bateram palmas.
No fim, a nossa professora
deu-nos um cartão, para
prendermos na porta do
nosso quarto.
Nós adorámos este dia!
Dia Mundial da Criança nas Fontinhas
Dia Mundial da Criança nas Fontinhas
Pisca de Gente Página 9
Alunos do 3º e 4º ano, da EB1/JI de Areeiro - Fontinhas
Página 10 Pisca de Gente
1. Todas as crianças têm direito a atenção e
amor.
2. Todas as crianças têm direito a uma boa ali-
mentação.
3.Todas as crianças têm direito a uma boa saúde.
4.Todas as crianças têm direito ao lazer.
5.Todas as crianças têm direito de ir à escola.
6.Nenhuma criança deve ser vítima de guerra.
7.Nenhuma criança deve se vitima de abusos
sexuais.
8.Todas as crianças podem-se expressar livre-
mente.
9.Todas as crianças podem praticar a sua reli-
gião.
10.Todas as crianças podem se unir a outras
crianças.
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Q uando alguém ler
este texto, já sou
eu muito velha.
Mas por agora, no tempo
em que estou, sou uma
linda jarra de porcelana.
Talvez ninguém saiba
como nasci, mas eu ainda
me lembro.
Nasci numa fábrica com
o nome de Pinhol. Lá den-
tro estive em várias máqui-
nas.
Na primeira máquina
fizeram o meu molde com
duas flores, uma de cada
lado, na segunda máquina
pintaram-me com umas
cores alegres, muito cuida-
dosamente, por fim, na
terceira máquina deram os
retoques finais e poliram-
me muito bem.
Depois de empacotada,
fui para uma loja onde fui
logo vendida, mal uma
moça jovem me viu.
Sem saber para onde ia,
fui dar comigo num restau-
rante.
Fui muito utilizada,
durante longos anos.
E acho que, quando olha-
rem, bem, vão descobrir
talvez uma casita velha, sei
lá eu, com uma jarra meia
partida e sem cores que em
outros tempos foi uma
linda jarra de porcelana.
Uma jarra de porcelana
Uma vida de caneta de e tem umas pequenas
bolas cor-de-laranja. Na
parte de dentro é toda cor-
de-rosa.
Também vivem lá os meus
amigos que são a borracha
Joana, o afia Pedro, a lapi-
seira Rita e o lápis Rui.
Também eles ajudam a
Carla nos seus trabalhos.
Eu já vi muitos livros,
cadernos e salas. As salas de
aula são grandes, os livros
são sábios e os cadernos
guardam as letras como se
fossem jóias.
Também já conheci marca-
dores de várias cores, lápis
de colorir e réguas de varia-
díssimos tamanhos desde as
grandes às mais pequenas.
A vida de caneta pode pare-
cer desinteressante, mas na
verdade é uma grande aven-
tura!
O lá, eu sou a
caneta Maria e
vivo na bolsa
da Carla. Vivo com lápis,
borrachas, lapiseiras, afias e
canetas.
A Carla, minha dona, é
uma menina de dez anos.
Ela é muito inteligente e
também é boa rapariga.
Sou eu que a ajudo a fazer
os testes, trabalhos de casa,
textos, etc.
A bolsa onde eu vivo é ver-
Pisca de Gente Página 11
Beatriz Arede
5.º 10ª
Carolina Almeida
5.º 10ª
N o âmbito do
projecto “Clic
Mudança”, dia
26 de Março, final do 2º
Período, pelas 9h35, todas
as turmas dos 9ºs anos,
assistiram a um filme
imperdível, “Preciosa –
Uma História de Esperan-
ça”, acompanhados por
alguns professores e pelo
professor Nelson e profes-
sora Graça Trindade.
O filme retrata na reali-
dade a vida de uma jovem
de 16 anos, Claireece Jones,
que passou por problemas
familiares e sociais.
No ambiente familiar,
Claireece, também tratada
por Preciosa, desde os 3
anos, era abusada pelo seu
próprio pai, e a mãe dava-
lhe maus tratos constantes,
tratando-a como uma sim-
ples empregada. O seu
quarto, um 2º andar era
como um cativeiro. Toda a
casa não tinha claridade,
mas sim, sempre um aspec-
to de escuridão. O relacio-
namento com a mãe, não
era de conformidade por-
que a mãe tinha ciúmes de
Preciosa, por achar que o
pai a preferia e que ela o
tinha conquistado. Precio-
sa, teve 2 filhos do pai. A
primeira, já crescida, estava
por conta da avó, porque a
criança tinha Síndrome de
Down.
Ao engravidar a 2ª vez,
foi expulsa da escola. Lá
sofria descriminação por
ser negra, analfabeta e obe-
sa. Com a ajuda da Direc-
tora da sua escola, Preciosa
foi encaminhada para uma
escola especial, onde rece-
beu também a ajuda da
Assistente Social, Srª
Weiss, e a professora Rain.
Essa escola Preciosa consi-
derou-a a sua 2ª casa, com
uma realidade diferente,
aprendendo a escrever e a
ler. Nas aulas, todos os dias
tinha que escrever no diário
algo que tivesse marcado o
seu dia, sendo esta uma
forma de desabafar. A meio
da sua recuperação, Precio-
sa descobriu que o pai mor-
reu com SIDA, e ao fazer
os testes, descobriu que era
seropositiva. A mãe pensava
não ter contraído a doença,
pois segundo ela, esta só era
transmitida por sexo anal.
Preciosa tinha sonhos,
sempre quis ter um namo-
rado branco e com um
bonito cabelo. Também
sonhava dançar e cantar
para que o público a ado-
rasse, e criar e ficar com os
filhos, pois apesar das
situações da sua vida, ama-
va-os como uma mãe ver-
dadeira. Mesmo com sua a
vida num inferno, Preciosa
teve forças para mudá-la
para melhor. Conseguiu ter
uma família que a amava
como era, e não teve mais
ligações nem contactos com
sua vida anterior.
Este filme é chocante, e
não deve ser visto como um
mero filme de entreteni-
mento, mas sim com serie-
dade. Tem como função
mostrar a realidade da vida
como ela é, por mais dura
que seja. Todos nós pode-
mos tirar uma lição deste
filme, pois muitas vezes,
guardamos segredo de
sérias situações que aconte-
cem com algum familiar ou
mesmo amigo(a). Ao fazer-
mos isso, só estamos a con-
tribuir para que essa pessoa
continue infeliz e a passar
por problemas.
Devemos ganhar coragem
e oferecer ajuda pessoal-
mente, e mesmo que esta
não seja aceite, não desista-
mos. A ajuda por mais
pequena que seja, é sempre
importante e pode mudar
muito a situação vivida.
Queremos contribuir para
isso!
Página 12
Preciosa – Uma História de Esperança
Pisca de Gente
Título original: Precious (Baseado no romance Push de Sapphire) Género: Drama Duração: 1h50 Ano de lançamento: 2009 Realizador: Lee Daniels Guião: Geoffrey Fletcher, a partir do livro de Sapphire Produção: Lee Daniels, Gary Magness e Sarah Siegel-Magness Música: Mario Grigorov Fotografia: Andrew Dunn Vânia Freitas 9º 3ª
Na terça-feira, dia 15 de
Junho de 2010, nós, os
alunos da escola do Areei-
ro, e os da escola Irmãos
Goulart fomos a Angra do
Heroísmo, fazer uma visita
de estudo.
Fomos num autocarro da
EVT, financiado pelo pro-
jecto “Experiências na
Hora Certa”.
Primeiro parámos no
Jardim Duque
da Ilha Terceira:
estava lá uma
senhora à nossa
espera, para nos
guiar pelo jar-
dim e para nos
explicar várias
coisas. Subimos
até à Memória e tivemos a
oportunidade de ver paisa-
gens maravilhosas sobre a
cidade de Angra do Heroís-
mo. Também vimos o Cas-
telo de S. João Baptista e
ficámos a saber que a sua
muralha mede 5 Km de
comprimento.
Depois fomos para o
Teatro Angrense: uma
senhora esteve a mostrar os
camarotes e sentámo-nos lá;
estivemos em cima do pal-
co e também vimos os
camarins.
A seguir fomos à Biblio-
teca de Angra do Heroísmo
e estivemos a ouvir várias
histórias.
Depois fomos a pé até
aos serviços de Acção
Social de Angra do Heroís-
mo para almoçarmos.
Este dia foi muito diver-
tido e interessante porque
aprendemos coisas novas.
Um dia em Angra do Heroísmo
Pisca de Gente Página 13
Alunos do 3º e 4º ano,
da EB1/JI de Areeiro -
Fontinhas
U m dia imaginei
que tinha encontrado um grande amor.
Com ele me casei
e vivíamos juntos, com muito amor.
Os dias foram-se passando
e esse sonho continuava comigo,
de noite sonhando
e de dia pensando naquele amigo.
Mas de vez em quando me perguntava,
será que isso algum dia vai acontecer?
Será que vou encontrar a minha verdadeira paixão?
De seguida a resposta eu encontrava,
sem me aperceber.
Esse dia chegou então…
sem saber porquê,
pulou meu coração
e percebi logo que amava você
com amor e emoção.
Mas… será que ele sentia o mesmo por mim?
Naquele instante,
seu olhar se cruzou com o meu
os meus olhos brilhavam bastante
e sem saber como, aconteceu…
Aconteceu o que há muito esperava,
um beijo seu
e poder lhe abraçar.
Por fim descobri
que o amor não vem quando mais ansiamos
mas sim quando menos esperamos.
Pois também temos que o sentir,
querer,
deixar florir
e esperar para que possam corresponder.
Página 14
Poema
Pisca de Gente
Ana Gonçalves, 9º1ª
1960
Um camponês vende um
saco de batatas por 100
escudos.
As suas despesas de pro-
dução elevam-se a 4/5 do
preço de venda.
Qual é o seu lucro?
1970
Um camponês vende um
saco de batatas por 100
escudos. As suas despesas
de produção elevam-se a
4/5 do preço de venda, ou
seja 80 escudos.
Qual é o seu lucro?
1980
Um camponês troca um
conjunto B de batatas por
um conjunto M de moe-
das. O cardinal do conjun-
to M é igual a 100. Dese-
nha 100 pontos que repre-
sentem os elementos do
conjunto M.
O conjunto C dos custos
de produção compreende
menos 20 elementos que o
conjunto M. Representa o
conjunto C como subcon-
junto do conjunto M e res-
ponde à seguinte pergun-
ta:
Qual o cardinal do conjun-
to L do lucro (representa-o
a vermelho)?
1990
Um agricultor vende um
saco de batatas por 100
escudos.
Os custos de produção
elevam-se a 80 escudos e
o lucro é de 20 escudos.
Trabalho a realizar:
Sublinha a palavra batatas
e discute-a com o teu cole-
ga de carteira.
2000
Um campunez enriquesse
em 20 francos num çaco
de batatas, analisa u texto
e procura us erros de con-
tíudo de gramatica, durtu-
grafia. De puntuassão e
em ceguida dis u que pen-
ças desta maneira dinre-
quesser.
meiro dígito da sua ida-
de por 5.
2. Adicione 3 ao resul-
tado.
3. Multiplique esse
resultado por 2.
4. Adicione o segundo
dígito da idade e te
diga o número a que
E is uma maneira
engenhosa de
saber a idade
de alguém:
Pedes a qualquer pes-
soa que, sem te dizer,
efectue as seguintes
operações:
1. Multiplique o pri-
chegou.
Agora é fácil. Basta
diminuir 6 ao resultado
e obténs a idade dessa
pessoa!
A e s c o l h a d o c h e f e
A evolução do ensino da Matemática
Maneira de descobrir a idade de alguém
D e p o i s , c o n t a m
novamente até 5, a
partir do seguinte, e
esse quinto sai do
círculo. E assim
sucessivamente. O
último a ficar no círculo
será o chefe.
André é quem conta
e quer aproveitar-se
disso para ser o che-
fe. Chamemos, aos
seus camaradas, B, C,
D, E, F, G, H e I, no
sentido dos ponteiros
do relógio.
A partir de quem
deve o André começar
a contar para ser ele o
chefe?
N ove miúdos da
Escola estão
dispostos em
círculo. P a r a
escolherem um chefe
do jogo, contam até 5,
n o s e n t i d o d o s
ponteiros do relógio, a
partir de um deles, e o
quinto sai do círculo.
Pisca de Gente Página 15
P
Á
G
I
N
A
D
A
M
A
T
E
M
Á
T
I
C
A
The Patrobot is a police
robot. He protects its
family day and night. Its
robot panels absorb the
light of the sun and the
moon force.
During the day, with the
energy from the sun it can
move and patrol the house.
At night it can move by the
moon force.
It has got very fast wheels
to chase the bandits. It has
got big pistols. They can
destruct a house from one
shot!
Nothing in the world has
more power than it.
Its arms have got one
million of different metals
for the maximum power!
All robots have a bad
point. Its bad point is the
TV. This is bad because
sometimes the TV waves
disable its radar.
Página 16
Elizabeth II
The Patrobot
Philip on 20 November
1947.
Just before the wedding,
Philip was created Duke of
Edinburgh and granted the
style of His Royal
Highness.
Elizabeth II is the queen
regnant of 16 independent
sovereign states known as
the Commonwealth realms:
the United Kingdom,
Canada, Australia, New
Zealand, Jamaica, Barbados,
the Bahamas, Grenada,
Papua New Guinea, the
Solomon Islands, Tuvalu,
Saint Lucia, Saint Vincent
and the Grenadines, Belize,
Antigua and Barbuda, and
Saint Kitts and Nevis.
Bibliography:
http://people.lulu.com/storage/users/826/24826/images/47865/Her_Majesty_Queen_Elizabeth_II.jpg
Elizabeth II (Elizabeth
Alexandra Mary) was born
on 21st April in 1926.
E l i z a b e t h s t u d i e d
constitutional history with
Henry Marten, Vice-
Provost of Eton College.
She learned modern
languages, and still speaks
French fluently.
A Girl Guides company,
the 1st Buckingham Palace
Company, was formed
specifically so Elizabeth
could socialise with girls
her own age.
Elizabeth
m a r r i e d
Pisca de Gente
The robot panel
Its
weapons
Its fireproof wheel
This arm has got one million of different metals for the maximum power!
Its bad point - TV waves disable its radar
José Pereira, 6.º 10ª
Princess Elizabeth, 1929
The Queen’s Personal Flag
Project by Pedro Santos - 6.º 10ª
De 5 a 11 de Fevereiro
do presente ano, ocorreu a
Feira da Ciência, na escola
Francisco Ornelas da
Câmara.
A actividade foi organiza-
da pelos Grupo de profes-
sores de Ciências Fisico-
Químicas e contou com a
colaboração dos alunos do
3º ciclo e OPIII.
Ao longo desta semana,
foram feitas várias expe-
riências, tais como: a expe-
riência do telefone, o vai e
vem azul, o astronauta, o
disco de Newton, a coluna
de espuma, a campainha, o
electroíman, o banco de
óptica, o desaparecimento
mágico e as areias movedi-
ças, com o objectivo de
permitir aos alunos contac-
tar com novas actividades e
enriquecerem o conheci-
mento na área das ciências.
A experiência do telefone,
como o próprio nome indi-
ca, assemelha-se às funções
intrínsecas do meio de
comunicação. Para realizar
esta experiência foram
necessários dois copos de
plástico atados por uma
corda. Quando um aluno
falava por um dos copos,
com a corda esticada, ouvia
-se no
o u t r o
copo.
O s
a lunos
ficaram
s u r -
preendidos e agradados
com a experiência das areias
movediças. Esta consiste na
junção de farinha Maizena
com água. Colocando um
objecto nessa mistura, torna
-se difícil movimentá-lo.
A experiência o astronau-
ta foi feita com um secador
ligado à electricidade e
várias bolas leves e colori-
das. Pegou-se em cada uma
das bolas e colocou-se
sobre a saída de ar do seca-
dor. Deste modo, as bolas
ficaram suspensas, por cau-
sa da saída do ar do seca-
dor.
Nós, alunos do 7º 5ª,
participámos em todas as
experiências e gostámos de
todas, principalmente das
areias movediças, uma vez
que consideramos interes-
sante o facto de o objecto
se manter estático.
No nosso ponto de vista,
com as experiências apren-
de-se muito, pelo que espe-
ramos que para o próximo
ano lectivo a iniciativa se
repita e que nós tenhamos
mais uma oportunidade
para participar nela.
Feira da Ciência
Pisca de Gente Página 17
7.º 5.ª
Como estamos no Ano
Internacional da Biodiversi-
dade, decidimos visitar a
Universidade dos Açores,
na Terra-Chã.
Fomos recebidos pela
Dra. Rosalina Gabriel, que
nos levou a um laboratório.
Estivemos a conversar um
bocadinho, vimos insectos
grandes dentro de paralele-
pípedos de plástico, obser-
vámos formigas ao micros-
cópio…
Também fomos ao jar-
dim, onde estava o Dr.
Paulo Borges que nos mos-
trou vários bichinhos que
viviam nas árvores e nos
arbustos.
Aprendemos várias coisas
sobre a Biodiversidade:
todos os seres vivos têm
uma função na natureza, só
no planeta Terra é que há
vida, todos os animais e
plantas devem ser respeita-
dos e protegidos, o priolo é
um pássaro que só existe no
Nordeste de S. Miguel…
No fim, a Dra. Rosalina
ofereceu-nos um livro,
sobre a Biodiversidade dos
Açores.
As pessoas que nos rece-
beram na Universidade
foram muito simpáticas e
tornaram esta visita muito
agradável!
As árvores são uma beleza
Que vem da natureza.
É delas que vêm as madeiras
E das madeiras, as cadeiras.
Com as árvores fazem o papel
Onde podemos desenhar…
e dar largas à nossa imaginação.
Desperdiçá-las não tem graça,
Plantá-las graça tem.
Os frutos vêm delas
Ai! Como me sabem bem.
O oxigénio é fortuna delas
Que o mundo inteiro pode ter
Se cuidar delas.
Página 18
A visita à Universidade
A riqueza das árvores
Pisca de Gente
Alunos do 3º e 4º ano, da EB1/JI de Areeiro -
Fontinhas
Carolina Toledo 5º 11ª
Clube de fotografia
Pisca de Gente Página 19
Diogo Valadão
Bernardo Sousa
Diog
o Valadã
o
Página 20
Torneio de Basquetebol – EBI Praia da Vitória – 2009/2010
Pisca de Gente
Foi no último dia de
aulas do 2.º Período, dia
26 de Março, que decor-
reu o torneio de Basque-
tebol da nossa Escola,
mais propriamente na
variável de Street Basket,
ou seja três contra três,
sobre uma tabela. Foi
grande a adesão por parte
dos alunos, tanto ao nível
de equipas inscritas, bem
como devido ao elevado
número de alunos e pro-
fessores presentes na
bancada a assistir à com-
petição. Destacamos ain-
da a participação de qua-
tro equipas do 4.º Ano,
do primeiro ciclo, duas
masculinas e duas femini-
nas, que tiveram assim a
oportunidade de interagir
e competir com os alu-
nos do segundo terceiro
ciclos. Fica Aqui a tabela
com as equipas vencedo-
ras, nas várias categorias:
Infantis Femininos
XPTO
Iniciados Femininos
9.º 4.ª
Juvenis Femininos
Talhoas
Infantis Masculinos
Dream Team
Iniciados Masculinos
Vitorinos
Juvenis Masculinos
Os Mata…
Saudações desportivas!
Grupo de Educação Física
VI MEGA SPRINTER E III MEGA SALTO ESCOLAR DA TERCEIRA
Pisca de Gente Página 21
No passado dia 10 de
Março de 2010, teve lugar
no Complexo Desportivo
da Escola Secundária Vito-
rino Nemésio, o VI Mega
Sprinter e III Mega Salto
escolar da Ilha Terceira,
com a participação de cerca
de 230 alunos das escolas
Básica Integrada de Angra
do Heroísmo, Básica Inte-
grada dos Biscoitos, Básica
Integrada da Praia da Vitó-
ria, Básica e Secundária
Tomás de Borba, Secundá-
ria Vitorino Nemésio da
Praia da Vitória e Colégio
de Santa Clara.
Este evento desportivo
visa, entre outros objecti-
vos, detectar jovens talentos
na modalidade de Atletis-
mo no que diz respeito à
corrida de Velocidade e ao
salto em comprimento.
Os alunos inscritos reali-
zaram duas eliminatórias de
40 metros planos e dois
saltos, contando sempre o
melhor tempo e/ou a
melhor marca.
A nossa escola compare-
ceu na referida prova, após
uma fase de escola que
decorreu ao longo do 1º
período, com 28 alunos
distribuídos pelos escalões
d e I n f a n t i s A
(1999/2000), Infantis B
(1997/1998) e Iniciados
(1995/1996), tanto do
género feminino como do
masculino.
Os resultados obtidos
por todos os alunos partici-
pantes foram ordenados
num ranking regional e a
partir dessa relação de alu-
nos foram seleccionados os
melhores atletas que reali-
zaram a fase regional do
mesmo evento no dia 14 de
Abril de 2010.
A fase regional decorreu
no complexo desportivo da
Escola Básica e Secundária
Tomás de Borba nos dias
13 e 14 de Abril. No dia
13 foi realizado um estágio
técnico com os professores
Hugo Bernardo e Ricardo
Matias. E, no dia 14 foram
realizadas as provas de 40
metros e Salto em Compri-
mento.
A nossa escola participou
na fase regional com 12
alunos que obtiveram bons
resultados nas provas em
disputa, ficando apurados
para a Fase Nacional dois
alunos da nossa escola, o
Fábio Ferreira do 8º4ª e a
Andreia Borges do 6º 9ª.
Alguns dos alunos meda-
lhados na fase regional.
Grupo de Educação Física
Página 22
Dia Mundial do Ambiente
Simulacro realizado na Escola
Jogos Tradicionais de História
cabra-cega, jogo da
colher e jogo da malha.
P a r t i c i pa -
ram equi-
pas de
todas as
turmas do
5.º ano.
Cada equi-
pa era com-
posta por seis elementos,
três rapazes e três rapari-
gas. A equipa vencedora
foi “Os Imbatíveis”, for-
mada pelos alunos do 5.º
9.ª .
Os Jogos Tradicionais rea-
lizam-se todos os anos, no
âmbito da progra-
mação da discipli-
na de História e
Geografia de Por-
tugal, tendo como
público alvo os
alunos do 5.º ano.
C o n s ta m d o s
seguintes jogos: tracção à
corda, corrida de sacos,
Pisca de Gente
Os Imbatíveis em acção
De 25 a 28 de Maio decorreu na nossa escola a Semana da Educação Física. Este projecto que visa pro-porcionar aos alunos o con-tacto com modalidades alternativas que fomentam sempre grande motivação e entusiasmo em todos os intervenientes. Ao lado, no cartaz, podem ver a tabela com o calendário, as moda-lidades e entidades que as promoveram. Nesta semana os alunos deixaram de ter as aulas regulares de Educação Físi-ca integrando-se, de acordo com o seu horário, nas modalidades supracitadas. Assim, no primeiro dia do evento, o Ténis de Mesa foi a modalidade escolhida, através do Grupo Desporti-vo Cultural e Social do Juncal.
No segundo dia o Judo foi bastante entusiasmante para todos. A sua aborda-gem foi da responsabilidade do Mestre José Prenda, do Clube de Judo Ramo Gran-de.
O Kickboxing foi a modalidade escolhida para o terceiro dia. A Associação Desportiva e Recreativa Escola da Praia da Vitória (ADREP) trouxe até nós momentos de espectaculari-dade.
Na Ginástica de Manu-tenção os alunos, ao som de música pop, realizaram várias coreografias utilizan-do os steps. Esta acção foi, também, ministrada pela ADREP.
No último dia do evento, através Clube de Golfe da Ilha Terceira (CGIT), mui-tos alunos contactaram pela primeira vez com a modali-dade de golfe.
Para além destas modali-dades, os alunos puderam ainda usufruir de uma gran-de diversidade de activida-des, tais como: Voleibol, Basquetebol, Escalada, Pati-nagem e Saltos no Mini-trampolim. Todas estas
matérias e modalidades foram abordadas, por esta-ções, sob a orientação per-manente dos professores de Educação Física. O balanço desta semana foi bastante positivo. Con-gratulamo-nos com a gran-de adesão e participação entusiástica dos alunos. Agradecemos a colaboração das várias entidades envol-vidas, pois estas contribuí-ram de forma excepcional para o sucesso alcançado e sem elas este evento não era possível.
Semana da Educação Física
Pisca de Gente Página 23
Departamento
de
Educação
Física
Estudar a Paz pela Consciência da Guerra
A guerra é uma
realidade sobre
a qual não
temos uma noção completa.
Indiscutivelmente, o culto
da paz requer valores sóli-
dos e um espírito
de sacrifício que muitos
Homens não são capazes
d e a s s u m i r . V e j a -
mos quantos, no mundo,
ainda não experimentaram
os benefícios de uma paz
duradoura e vão sucumbin-
do perante as mutilações de
uma violência que teima em
reinar um pouco por todo
o lado.
Quise ram os a lu-
nos perceber os diferentes
modos de ser da guerra e os
motivos que os fundamen-
tam, embora sem razões
aceitáveis.
Propusemo-nos estudar a
paz, mas pela consciência
da sua ausência, e criamos
uma onda de solidariedade
com aqueles que sofrem.
Por isso, estudámos os con-
flitos que ocupam uma
considerável parte dos terri-
tórios do globo terrestre.
África é o mais incrível
exemplo, do mundo huma-
nizado, de um território
que não sabe o que é a paz.
África é um lugar de terror
e violência.
Os conflitos que conhe-
cemos são poucos e insigni-
ficantes na grandeza da sua
realidade absoluta. A falta
de paz está relacionada com
o egoísmo e a ânsia de pra-
zeres superficiais. O
Homem faz degenerar em
falsas razões as suas justifi-
cações para a ausência de
paz.
Os alunos conheceram a
realidade, explicaram-na
aos colegas e foram solidá-
rios com o sofrimento.
Aprenderam que a paz é
um valor universal que deve
ser vivenciado por todos os
Seres Humanos.
Página 24 Pisca de Gente
Prof. Nelson Lourenço
E S C O L A E B 1 , 2 , 3 / J I F R A N C I S C O O R N E L A S D A C Â M A R A