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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Pós Graduação “Lato Sensu” AVM Faculdade Integrada JORGE AUGUSTO ESPÍNDOLA FERREIRA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS DE VAREJO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro 2012

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS DE VAREJO … · 4- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO SETOR DO VAREJO ... nem tecnologia para conservar alimento, era necessário programar o término

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Pós Graduação “Lato Sensu”

AVM Faculdade Integrada

JORGE AUGUSTO ESPÍNDOLA FERREIRA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS DE VAREJO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rio de Janeiro

2012

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JORGE AUGUSTO ESPÍNDOLA FERREIRA

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS EMPRESAS DE VAREJO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Finanças e Gestão Corporativas.

Orientação: Prof. Ana Claúdia Morrissy

Rio de Janeiro

2012

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Dedicatória

A Meus pais, Pedro Paulo Ferreira e Maria Celma Espíndola Ferreira pelo grande

amor, apoio e dedicação em mim depositado.

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Agradecimentos

Primeiramente, agradeço à Deus pelo seu amor, sabedoria e força durante toda a minha trajetória. À orientadora Ana Claudia Morrissy pelo incentivo, simpatia e presteza no auxílio às atividades e discussões sobre o andamento e normalização desta monografia Aos Professores Colaboradores pelo seu espírito inovador e empreendedor na tarefa de multiplicar seus conhecimentos, pela sua disciplina nos ensinando a importância do trabalho em grupo e exercícios simulados. Aos demais idealizadores, coordenadores e funcionários da UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES. Aos colegas de classe pela espontaneidade e alegria na troca de informações e materiais numa rara demonstração de amizade e solidariedade. Aos meus pais Pedro Ferreira e Maria Celma Espíndola, por terem sido excelentes, meus exemplos e meus principais inspiradores. Ao meu irmão João Paulo, pelo apoio e incentivo. À minha namorada Allana, pelo companheirismo, paciência e amor, a mim dedicados. E a todos os meus amigos e familiares.

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Resumo

Este trabalho visa destacar as principais importâncias do Planejamento

Estratégico na gestão das organizações, dentro do conceito de Administração

Estratégica do setor varejista. O Planejamento Estratégico funciona como

ferramenta auxiliar para o gerenciamento das empresas dentro do mercado

extremamente competitivo.

O trabalho apresenta as principais etapas para a implantação do processo de

administração estratégica e procura esclarecer os aspectos fundamentais do

relacionamento dos conceitos de visão estratégica e gestão na implantação do

planejamento estratégico, bem como destacar algumas opiniões atuais de como

devem ser tratados o planejamento para o presente e o planejamento para o futuro.

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Metodologia

O procedimento metodológico escolhido para este estudo foi a pesquisa

teórica, a qual foi baseada em diversos autores bem conceituados a cerca do tema

proposto. Foi realizada uma investigação sobre o Planejamento Estratégico nas

empresas de setor varejista com a intenção de mostrar os possíveis benefícios.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .....................................................................................................08 1-HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .......................................10

2- O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO? ................................................12 3- PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA .....................................14 3.1- Análise do ambiente........................................................................................14 3.2- Estabelecimento de uma diretriz e formulação de uma estratégia Organizacional........................................................................................................17 3.3- Implementação da estratégia organizacional ................................................17 3.4- Controle Estratégico........................................................................................18 4- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO SETOR DO VAREJO...........................18 5- FOCO PRINCIPAL NOS COLABORADORES....................................................20 6- FORMAS DE GESTÕES.....................................................................................21 6.1- Gestão de Pessoas .........................................................................................21 6.2- Gestão por competência .................................................................................22

7- MODELO DE COLABORADOR ATÉ A FASE FINAL.........................................23

8- MARKETING NO VAREJO..................................................................................24

9 – O QUE O FUNCIONÁRIO ESPERA? ...............................................................25 10 – REMUNERAÇÃO..............................................................................................27 COMCLUSÃO...........................................................................................................35 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................36 .

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INTRODUÇÃO

Segundo Edmir Kuazaqui (2006, p.297), planejamento estratégico é definido

como uma ferramenta administrativa a qual consiste no processo de elaborar uma

estratégia, com base na análise do ambiente interno.

O planejamento estratégico é um instrumento fundamental de gestão para

empresas. Através do planejamento estratégico é possível estabelecer parâmetros

que direcionam a organização da empresa, a condução da liderança e controle das

atividades. Com um planejamento bem delineado, as empresas obtêm ferramentas

necessárias para realizar uma excelente gestão dos recursos disponíveis e

conhecimento mais amplo de seu mercado de atuação. Isso possibilita antever o

comportamento do setor e adequar as ações à sua realidade.

A estratégia é fundamental para ascensão de empresas de diversos tipos,

seja ela pequena, média ou grande, funciona com uma ferramenta de estratégia que

auxilia a alta administração, permite nortear as ações gerenciais da empresa dentro

de um plano previamente determinado de metas e estratégias o qual reduz com isso

a possibilidade de tomada de decisões equivocadas.

O Planejamento estratégico está cada vez mais em evidência, e essa atenção

crescente é ocasionada pela mudança surpreendentemente rápida que acontece

nas empresas que se adaptam a estratégia definida. As mudanças ocorrem nos

ambientes: econômico, social, tecnológico e político. A empresa somente poderá

crescer e progredir se conseguir ajustar-se à conjuntura, e o Planejamento

Estratégico é uma técnica comprovada para que tais ajustes sejam feitos com

inteligência

Um elemento-chave da estratégia é a seleção de apenas algumas

características e medidas a serem consideradas tomadas. É um instrumento que

força, ou pelo menos estimula, os administradores a pensar em termos do que é

importante ou relativamente importante, e também a se concentrar sobre assuntos

de relevância.

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O mais importante na utilização do Planejamento Estratégico é o seu estreito

vínculo com a administração estratégica nas organizações. Não se pode tratar

isoladamente o planejamento estratégico sem entrar no processo estratégico,

contribuindo assim de forma mais eficaz com a gestão dos administradores na

obtenção dos seus resultados.

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1- HISTÓRICO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Planejar significa a formulação sistemática de objetivos e ações alternativas,

que ao final, a escolha se dará sobre a melhor ação. Também diz respeito a

implicações futuras de decisões presentes, pois é um processo de decisões

recíprocas e independentes que visam alcançar objetivos anteriormente

estabelecidos.

Hindle (2002, p.142) conta que os primeiros conceitos de planejamento

embora nem reconhecidos como tais, devem provavelmente ter surgido ainda na

pré-história, entre as primitivas “donas-de-casa”, que tinham que de certa forma ter

certos conhecimentos de planejamento. O autor exemplifica que ao não ter espaço e

nem tecnologia para conservar alimento, era necessário programar o término do

preparo da refeição para um momento que o companheiro estivesse presente, saber

o momento de enviar um dos filhos para buscar gravetos ou tirar leite de cabras, e

assim eram desenvolvidos conceitos muito semelhantes ao que hoje se chama

cientificamente de

planejamento, controle de orçamento, estoque, produção, logística etc.

Segundo Silva (2001, p.89) o planejamento, é a parte fundamental da

administração, e tem suas origens nas mais remotas civilizações, desde o momento

em que o homem precisou realizar tarefas e organizar recursos disponíveis. Em sua

obra Teorias da Administração, o autor descreve civilizações como os Sumérios, os

Egípcios, os Babilônios e Chineses entre outros, exemplificando tal afirmação.

Ao longo do tempo muitos autores escreveram sobre o planejamento

estratégico há muitos séculos atrás, mas foi durante a Revolução industrial, a qual

as empresas evoluíram na sua forma de administração, que o planejamento

estratégico começou a tomar a forma do que é empregado atualmente no mercado.

Durante este período aconteceram alterações significativas na estrutura econômica

da sociedade. As relações de produção foram modificadas e surgiu a necessidade

de sistematizar e gerir a produção que crescia exponencialmente. Nesta época,

tivemos vários autores com trabalhos expressivos acadêmicos ou não que

influenciaram o modo de gerir as empresas e instituições, o que sem dúvida

estimulou o uso do planejamento estratégico,como ferramenta de gestão. Taylor,

Gant , Fayol, Ford e Weber estão entre eles.

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O planejamento estratégico, como hoje se conhece, surgiu somente no início

da década de 70. Nas décadas de 50 e 60 os administradores empregavam um

planejamento mais operacional, uma vez que o crescimento de demanda total

estava controlado, e era pouco provável que mesmo um administrador inexperiente

não fosse bem sucedido no negócio. Isso mudou com a turbulência dos anos 70,

que trouxe a tona diversas crises: os preços do petróleo dispararam com a guerra

entre árabes e israelenses; houve escassez de energia e matéria-prima, inflação de

dois dígitos, recessão econômica e alarmantes índices de desemprego.

Essa seqüência de eventos na economia trouxe como conseqüência a

necessidade de um novo processo de planejamento estratégico, visando manter as

empresas numa boa posição, mesmo diante de problemas que possam ocorrer em

qualquer um de seus negócios ou linhas de produtos.

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2- O QUE É PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO?

Segundo Kotler (1992, p.63), “planejamento estratégico é definido como

o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os

objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades de mercado”. O

objetivo do planejamento estratégico é orientar e reorientar os negócios e produtos

da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatórios.

Para um que uma organização alcance seus objetivos é essencial estabelecer

planos, esses planos permitem que: a organização consiga e aplique os recursos

necessários à execução de seus objetivos, os membros da organização realizem

atividades compatíveis com os objetivos e métodos escolhidos e o progresso feito

rumo aos objetivos seja acompanhado e medido, para que se possam tomar

medidas corretivas se o ritmo do progresso foi insatisfatório.

Planejamento estratégico é o processo de seleção dos objetivos de uma

organização. É a determinação das políticas e dos programas estratégicos

necessários para se atingir objetivos específicos rumo à consecução das metas: e o

estabelecimento dos métodos necessários para assegurar a execução das políticas

e dos programas estratégicos. Durante a seleção dos objetivos e no estabelecimento

dos programas, o administrador leva em conta sua viabilidade e se eles poderão ser

aceitos pelos administradores e pelos empregados da organização.

Conforme Matos (1999, p.30), o planejamento estratégico apresenta

cinco características fundamentais:

a. O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a

um ambiente mutável. Ou seja, sujeito à incerteza a respeito dos eventos

ambientais. Por se defrontar com a incerteza tem suas decisões baseadas em

julgamentos e não em dados concretos. Reflete uma orientação externa que focaliza

as respostas adequadas às forças e pressões que estão situadas do lado de fora da

organização.

b. O planejamento estratégico é orientado para o futuro. Seu horizonte de tempo é o

longo prazo. Durante o curso do planejamento, a consideração dos problemas atuais

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é dada em função dos obstáculos e barreiras que eles possam provocar para um

almejado lugar no futuro.

c. O planejamento estratégico é compreensivo. Ele envolve a organização como

uma totalidade, abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter efeitos

sinergísticos de todas as capacidades e potencialidades da organização. A resposta

estratégica da organização envolve um comportamento global, compreensivo e

sistêmico. A participação das pessoas é fundamental nesse aspecto, pois o

planejamento estratégico não deve ficar apenas no papel, mas na cabeça e no

coração de todos os envolvidos. São eles que o realizam e o fazem acontecer.

d. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. Devido à

diversidade dos interesses e necessidades dos parceiros envolvidos, o planejamento

deve oferecer um meio de atender a todos na direção futura que melhor convenha

para que a organização possa alcançar seus objetivos. Para isso, é preciso

aceitação ampla e irrestrita para que o planejamento estratégico possa ser realizado

através dessas pessoas em todos os níveis da organização.

e. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. Por

estar orientado para a adaptação da organização ao contexto ambiental, o

planejamento constitui uma tentativa constante de aprender a ajustar-se a um

ambiente complexo, competitivo e suscetível a mudanças.

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3- PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 3.1- Análise do ambiente

A organização seja ela privada, governamental ou do chamado Terceiro Setor

consiste em um sistema aberto, em constante interação com o meio ambiente. Para

sobreviver as organizações precisam de recursos humanos, financeiros e materiais,

os quais são transformados em bens e serviços, colocados no mercado, visando o

atendimento de uma determinada necessidade. O atendimento dessa necessidade

produz resultados que retroalimentam as organizações (receitas e lucro, no caso da

empresa; reconhecimento e efetividade social na promoção do bem comum, no caso

do Estado e de entidades do Terceiro Setor). Portanto, o principal fator para a

existência de uma organização á relação com o meio externo.

Dividi-se o ambiente organizacional em dois grupos: macroambiente ou

ambiente geral e o microambiente ou indústria. O macroambiente é composto por

variáveis mais gerais, como: inflação, índices de preços e taxas de desemprego, os

quais influenciam a empresa de maneira indireta.

O ambiente geral pode ser caracterizado, portanto, como o conjunto de

aspectos estruturais capazes de influenciar as diferentes indústrias que atuam em

determinado país. Entende-se aqui por indústria um conjunto formado por empresas

cujos produtos tem os mesmos atributos e portanto competem pelos mesmos

compradores (THOMPSON e STRICKLAND, 2000).

A influência desses aspectos pode variar de indústria para indústria. Por

exemplo, a crise energética foi uma ameaça para muitas empresas do setor

industrial que tiveram que diminuir sua capacidade produtiva, visando enfrentar o

racionamento. Entretanto, para as empresas produtoras de geradores, a crise

constituiu-se numa grande oportunidade de expansão dos negócios. Assim, apesar

do ambiente geral se apresentar da mesma forma para todas as empresas, a

maneira como suas variáveis vão impactar na gestão poderá sofrer mudanças de

um setor para o outro.

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Para analisar o ambiente geral, é importante que o gestor levante

informações sobre os seguintes aspectos:

• Socioculturais: preferências, tendências populacionais, cultura, nível

educacional, estilo de vida, distribuição etária e geográfica da população-alvo

da empresa;

• Legais: leis, impostos, taxas aplicáveis ao setor;

• Políticos/governamentais: políticas governamentais de incentivo e/ou

restrição, influências políticas e de demais grupos de interesse;

• Econômicos: juros, câmbio, renda, nível de emprego, inflação,índices de

preços;

• Tecnológicos: pesquisa e desenvolvimento de produtos na área, avanços

tecnológicos e custos envolvidos.

Além disso, é importante considerar características do microambiente ou

indústria na qual a empresa atua. A indústria é formada por um grupo de empresas

com produtos similares que competem entre si. Esta definição pode ser mais ampla

ou mais restrita, a depender do tamanho do mercado e do horizonte que visa atuar a

empresa.

Apesar das diferenças existentes de uma indústria para outra, Porter (1989)

demonstrou que o estado de competição em uma indústria é sempre

formado por cinco forças competitivas:

• A rivalidade entre vendedores concorrentes na indústria, que é determinada

pelo número de concorrentes, seu tamanho e as condições de competição

existentes (demanda, integração das empresas, armas competitivas

utilizadas);

• As tentativas que as empresas de outras indústrias fazem no mercado para

conquistar os clientes com seus produtos substitutos. Os produtos substitutos

podem ser considerados todos aqueles de outras indústrias que atendem à

mesma necessidade;

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• O potencial de entrada de novos concorrentes, que é determinado pela

quantidade e intensidade das barreiras à entrada existentes do mercado,

assim como pela reação dos concorrentes existentes;

• O poder de barganha dos fornecedores, que é definido, dentre outros fatores,

pelo tamanho do fornecedor, a importância do seu insumo e as vantagens

que ele oferece para a empresa cliente;

• O poder de barganha dos compradores do produto,que é maior quando os

consumidores têm mais opções de compra e possibilidade de trocar de

marcas, sem maiores custos.

Analisados os aspectos do macro e do microambientes, deve-se partir para uma

síntese, visando identificar as principais oportunidades e ameaças encontradas.

As oportunidades são fatores do ambiente geral ou da indústria que, quando

bem aproveitadas, podem fornecer uma vantagem competitiva para a empresa.

Como exemplo, podemos citar as falhas apresentadas pelo concorrente, que podem

ser aproveitadas pela empresa como uma oportunidade para melhorar o seu produto

e ganhar em diferencial. Já as ameaças, por sua vez, são fatores que podem vir a

perturbar o funcionamento da empresa, causando dificuldades para a sua gestão e

desempenho. A entrada de um novo concorrente forte no mercado, a implementação

de restrições tarifárias por parte de um país importador dos produtos da empresa, a

diminuição da demanda, todos esses são aspectos que podem ser definidos como

ameaças para a empresa.

É importante ressaltar que planejamento ao ser definido não deve ter como

base todas as oportunidades e ameaças identificadas. O gestor precisa fazer uma

triagem das oportunidades e ameaças mais relevantes para sua empresa.

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3.2- Estabelecimento de uma diretriz e formulação de uma estratégia organizacional A etapa de estabelecimento de diretriz é a de determinação da meta da

organização. Há dois indicadores principais de direção para os quais uma

organização é levada: a missão e os objetivos organizacionais. A missão

organizacional é a finalidade de uma organização ou a razão de sua existência. Os

objetivos são as metas das organizações. Há outros dois indicadores de direção

que, atualmente, as empresas estabelecem: a visão, que é o que as empresas

aspiram a ser ou se tornar, e os valores, que expressam a filosofia que norteia a

empresa e a que a diferencia das outras.

A estratégia é definida de acordo com objetivo que a organização visa

alcançar. Formular estratégias é projetar e selecionar estratégias que levem à

realização dos objetivos organizacionais. O enfoque central está em como lidar

satisfatoriamente com a concorrência. Assim que o ambiente tenha sido analisado e

a diretriz organizacional estipulada, a administração é capaz de traçar cursos

alternativos de ação em um esforço conhecido para assegurar o sucesso da

organização.

3.3- Implementação da estratégia organizacional

A implementação da estratégia está relacionada as etapas anteriores ao

processo de administração estratégica. Sem uma implementação efetiva da

estratégia, as organizações são incapazes de obter os benefícios da realização de

uma análise organizacional, do estabelecimento de uma diretriz organizacional e da

formulação da estratégia organizacional. Faz-se necessário definir claramente quem

será o responsável pela execução de determinada ação, como e quando será

implementada, qual será o cronograma a ser seguido e qual será o custo da mesma,

ou seja, fazer um plano de ação.

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3.5- Controle Estratégico O controle estratégico é um tipo especial de controle organizacional que se

concentra na monitoração e avaliação das ações executadas. Deve-se analisar

constantemente, visando mensurar desempenho x investimento e verificar se o

cronograma está sendo cumprido. Só assim é possível identificar as dificuldades e

prováveis falhas, possibilitando mudança de estratégia caso se faça necessária.

4- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO SETOR DO VAREJO NO BRASIL

O Planejamento Estratégico é considerado fundamental para o sucesso no

varejo, mas para que sua atuação seja eficaz é importante realizar uma constante

renovação que busque atender as necessidades dos clientes. O planejamento é

aplicado em diversas modalidades do sistema, tais como: planejamento estratégico

de mercadoria, de promoção, localização e estratégia da própria marca para atingir

seu público alvo em questão.

O comércio varejista está passando por um novo ciclo de expansão e vem

passando por vários desafios como consumidores mais exigentes e competitividade

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severa com novos formatos e novas marcas surgindo a cada dia para disputar um

mercado ainda carente de profissionalismo.

As cadeias varejistas mais capitalizadas têm planos para investir no aumento

do número de lojas e dar continuidade a programas de qualidade total, buscando

capacitar-se tecnologicamente para competir em um mercado cada vez mais

seletivo. Os consumidores brasileiros estão cada vez mais atentos e com

parâmetros mais claros de preços. Os empresários sabem que, hoje em dia no setor

varejista, a melhor estratégia é satisfazer com qualidade e eficiência o gosto do

cliente, inclusive colocando à sua disposição instrumentos que lhe permitam

comprar sem sair de casa. Devido a concorrência internacional, a tendência é que o

varejo brasileiro se modifique cada vez mais para competir de maneira justa com

essas empresas.

O sucesso do varejo baseia-se na capacidade de adaptação às tendências de

consumo, que deve ser acompanhada por meio de pesquisas, análises e

observações.

Concorda-se com Toffler (1985) ao explicar que as interferências que ocorrem

no macro ambiente devem ser encaradas não como um conjunto de tendências

isoladas, mas sim inter-relacionadas enquanto elementos de modelos

multidimensionais que operam em conjunto. Falhas em reconhecer limites existentes

em uma dessas dimensões pode pôr a perder esforços de adaptação a um mercado,

comprometendo a capacidade de sobrevivência e expansão do negócio. A

adaptação é a chave para se obter bons resultados na atividade. Para isso devem

ser consideradas tanto as tendências de consumo quanto as demais variáveis

incontroláveis.

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5- FOCO PRINCIPAL NOS COLABORADORES

Os colaboradores precisam ser bem reconhecidos, pois eles são um ponto de

partida para um ótimo resultado, ou seja, para atingir a meta. Para elaboração de

metas, o colaborador tem que estar ligado diretamente a um incentivo, ou seja,

traçando caminhos a serem seguidos, como exemplo, as realizações dos resultados

o colaborador ganha prêmios.

O reconhecimento dos funcionários pela empresa é uma atividade de

motivação importante porque torna sólido o comportamento desejado para a

obtenção de resultados imprescindíveis para a empresa. Promove também uma

interação maior entre os objetivos individuais e organizacionais, com tendências a

uma valorização da cultura organizacional por parte dos empregados.

Cada empresa tem a sua maneira de reconhecer seus funcionários e isso

está diretamente relacionado à própria cultura da empresa. Existem algumas

atividades prévias que tornam um reconhecimento efetivo, dentre elas: saber as

recompensas esperadas por cada empregado conscientizá-los do rendimento que

espera de cada um, ter certeza de que o nível de desempenho desejado é possível.

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6- FORMAS DE GESTÕES 6.1- Gestão de Pessoas

O consumidor de hoje sabe o que quer. Ele busca facilidade, comodidade,

conveniência, diferenciação e bom atendimento, ou seja, quer satisfazer às suas

necessidades, os seus desejos e com benefícios. Um excelente atendimento é o que

faz muitas empresas perderem seus clientes. pesquisas mostram que um terço dos

clientes mal atendidos jamais retorna àquela empresa.

A visão empresarial é lucro e imagem no mercado. Para se alcançar objetivos

lucrativos, a organização deve trabalhar com desafios de ser diferente, ser o melhor

no seu segmento, trabalhando o conjunto dos seis P´s. Dentro desse trabalho, todos

os pontos devem merecer destaque, mas a questão maior a dar destaque aqui é o

pessoal, a gestão de pessoas, que hoje ainda não detém o reconhecimento

necessário. Melhorar o gerenciamento de pessoas será um link para melhorar o

atendimento, as vendas, o relacionamento interno, a gestão, e a qualidade de vida.

Diversas ferramentas propiciam aos empresários ter um direcionamento nessa nova

adoção. O profissional de marketing, dotado de conhecimentos de varejo, através de

um diagnóstico empresarial, consegue traçar estratégias para melhor gerenciar com

pessoas. O enfoque está em varejo, porque hoje o seu resultado custo x benefício é

extremamente precário. Segmentar a micro-empresa é um desafio de fazer uma

estratégia ampla para um ambiente pequeno, que não detém vários departamentos

internos, e sim terceirizados, mas que como qualquer outro empreendimento precisa

sobreviver às crises do mercado.

As empresas investem cada vez para melhorar o ambiente de trabalho

através de estratégias de endomarketing e descobrem que os segredos para

satisfazer os funcionários nem sempre estão atrelados ao salário. Os colaboradores

tendem a valorizar a preocupação com a carreira e a sensação de que suas idéias

são absorvidas pela instituição, afinal a relação com os gestores é a maior

reclamação nas empresas que estão abaixo da média de satisfação.

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6.2- Gestão por competência

É uma forma avançada de administração de pessoas, pois sua base de

sustentação está no conhecimento requerido pela organização para que seus

objetivos de negócios sejam alcançados e na maioria com esses conhecimentos são

disseminados entre os profissionais da organização. Procura-se com o

desdobramento das estratégias em conhecimentos, habilidades e comportamentos

requeridos para todos os profissionais, auxiliando-os no alcance dos objetivos da

organização. Antes o importante era o cargo que o profissional ocupa, gora a

organização tem que desdobra suas estratégias, criar estrutura flexível, atuar por

meio de processos com profissionais multidisciplinares e a necessidade de ser mais

ágil às mudanças antes não há flexibilidade hoje há visão é ampla

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7- MODELO DE COLABORADOR ATÉ A FASE FINAL

Qualquer que seja a solução, o importante é perceber que administrar as

experiências do cliente não é administrar diferentes produtos. É administrar a

interface entre a empresa e seus clientes. As experiências transcendem os produtos

oferecidos. As empresas precisam criar produtos que se adaptem às necessidades

do cliente e não esperar que o cliente se adapte àquilo que ela oferece. E como os

clientes evoluem e se sofisticam, os produtos também têm de evoluir para permitir

modificações e acessórios que atendam às necessidades dos clientes e às

mudanças na capacitação da empresa.

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8- MARKETING NO VAREJO

A aplicação da concorrência, o desenvolvimento de novos mercados e a

construção de novas tecnologias de varejo geram constantemente um processo de

mudanças principalmente analisando as necessidades dos clientes. Dentro do

processo o raciocínio estratégico deve ser bem intenso na formulação de mudanças

e acompanhamento a evolução das características e necessidades dos clientes, ou

seja, o desenvolvimento de toda a empresa em seu setor com um planejamento

estratégico competitivo, seja ele explícito ou implícito, pois tal mecanismo faz com

que a adaptação seja veloz de acordo com as mudanças precisas dentro da

organização.

Os gestores dentro desse âmbito aplicam esse conceito em diversas

modalidades do sistema, tais como: planejamento estratégico de mercadoria, de

promoção, localização e estratégia da própria marca para atingir seu público alvo em

questão.

Nesse contexto é tomado em um processo de pensamento de como e de qual

forma será melhor para a gestão do negócio. Nas variáveis, o processo de

identificação se tornará efetivo a partir de um sistema, organização de produção e

de informação que ampliará a visão do gestor dentro do ambiente competitivo, nisso

ocasionando um bom desempenho de funções auxiliares a constituição de um

formato de varejo e identificação de mercados-alvo.

Essas estratégias apresentam o mercado que irá concorrer, pois está calcada

em um ciclo de informações estratégicas produzidas nos ambientes onde o varejo

está inserido e que compreendem as necessidades dos clientes e fornecedores e

com isso essa vantagem competitiva é uma vantagem que perdura ao longo do

tempo sobre uma determinada concorrência.

Esse processo de vantagem terá sucesso com a sustentação da vantagem ao

longo do tempo e para esta é necessária a monitoração constante do ambiente.

O planejamento estratégico de mercado deve ser definido com padrões de

informações reais e de qualidade superior para o melhor posicionamento do varejo

em um processo de crescimento empresarial no marketing estratégico no varejo.

Portanto todo planejamento estratégico exigido e colocado no mercado para a

viabilidade de competição e abrangência é bem necessários e imprescindíveis para

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o marketing e para a conquista de mercado que hoje tem sido colocado em

destaque devido a sua necessidade, assim sendo, tais processamentos estão sendo

aplicados e gloriosamente aceitos pelos clientes e por grande maioria dos

colaboradores em geral.

9- O QUE O FUNCIONÁRIO ESPERA?

O varejo é uma das atividades onde a disciplina e o talento ganham

extraordinária importância. Claro que ponto comercial, equipamentos, arrumação de

loja, tecnologia e outros recursos modernos definem o avanço de uma operação

comercial. Entretanto, tudo isso resultará em tecnologia morta se não houver a

presença permanente de uma equipe treinada e conscientizada sobre o valor do

cliente, porque o comércio é feito essencialmente por gente talentosa que saiba lidar

com gente.

Assim, as empresas precisam investir, treinar e, sobretudo, valorizar a prata da

casa, incentivando para que todos se sintam confiantes na relação de trabalho e

possam liberar todo o seu potencial para realizar sempre um pouco mais, além do

que a empresa espera deles.

Por incrível que pareça, as pessoas podem fazer muito mais do que estão

fazendo neste momento, por melhor que seja o desempenho atual. Por falta de

comunicação, incentivo e até mesmo pela ausência de uma pequena conversa onde

possam expressar suas opiniões, elas costumam trabalhar de freio de mão puxado,

à espera de alguma forma de realimentação positiva. Não havendo, nivelam tudo por

baixo, em prejuízo do desempenho e do consumidor.

Quando se fala em treinamento, pensa-se logo em consultoria ou treinamentos

formais ministrados por especialista externo. Isso ajuda muito, é claro, mas não é a

única forma de treinamento existente. Bons exemplos das chefias diretas, pequenas

reuniões (pelo menos uma vez por semana), incluindo cobrança objetiva, elogios

quando merecidos, enfatizando que a manutenção do emprego depende do sucesso

da organização e da sua capacidade de venda. Depende do nível de encantamento

e da qualidade dos serviços. Depende das pessoas que expõem produtos com

inteligência e ao gosto dos consumidores, vendem mais e viabilizam o crescimento

do negócio mesmo em condições difíceis.

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COMO TRAÇAR AS ETAPAS PARA ATINGIMENTO DE METAS ATRAVES DA

REMUNERAÇÃO TRADICIONAL E A REMUNERAÇÃO ESTRATEGICA

As empresas vêem sofrendo com as concorrência, através do mercado de varejo do

rio de Janeiro estar bem competitivo, com isso sofre diariamente mudanças nos

aspectos legais, econômicos, sociais e organizacionais e a economia global muda,

as pessoas mudam, as empresas também mudam.

Um sistema de remuneração que ofereça valor agregado para os empregados,

compreendida por variáveis, ações da empresa, planos e alternativas criativas. Uma

remuneração que considere a habilidade, competência e o desempenho dos

profissionais, até o atingimento das metas determinadas.

Alguns problemas dos sistemas tradicionais de remuneração:

• Inflexibilidade: as empresas recebem um tratamento padronizado, independente

das características próprias e específicas.

• Visão Limitada da Realidade: o organograma da estrutura organizacional

estabelecido não representa a situação atual, bem como os procedimentos e normas

internas. Sendo assim, há uma visão limitada da realidade organizacional, o que

pode causar prejuízos nos planejamentos e decisões.

• Conservadorismo: a estrutura organizacional mantida é extremamente

burocrática, privilegiando muitos níveis hierárquicos, morosidade na comunicação

interna e aumento dos processos críticos.

• Metodologia desatualizada: a implantação e/ou administração dos sistemas

tradicionais de remuneração são trabalhosas, inflexíveis e morosas.

• Falta de Sincronismo: empresas que adotam conceitos modernos em geral têm

dificuldades para aceitar os sistemas tradicionais de remuneração, que podem

representar uma barreira à evolução do processo de mudança.

• Divergências: há dificuldades na convergência dos esforços para objetivos

comuns em função da falta de visão futurista e orientação estratégica da

organização, no que tange os conceitos praticados pelos sistemas de remuneração

tradicionais.

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CONCEITO DE REMUNERAÇÃO ESTRATEGICA

Podemos dizer que a remuneração estratégica é um conjunto de diferentes

maneiras para remunerar os funcionários, representando um elo entre os indivíduos

e a nova realidade das organizações. A remuneração estratégica deve considerar

todo o contexto em que a organização está inserida, levando em conta as suas

características e planejamentos atuais e futuros. Os empregados sentem-se mais

valorizados e melhor remunerados, maximizando a sua contribuição individual para

o sucesso da organização e cumprimento das metas estabelecidas.

Certamente, a remuneração estratégica é uma forma de obter maior vínculo entre as

empresas e seus colaboradores.

TIPO DE REMUNERAÇÃO

Remuneração Funcional: conhecido popularmente como PCS (Plano de Cargos e

Salários), é um dos sistemas de remuneração mais tradicionais existente e também

o mais usual nas empresas em geral. O PCS é interessante para aquelas empresas

que sofreram uma rápida expansão ou grandes transformações em um curto espaço

de tempo, pois é freqüente que essas organizações fiquem consideravelmente

“bagunçadas”. A remuneração funcional é implantada em conjunto com um sistema

de cargos e salários para a adoção de conceitos que ajudarão a promover o

equilíbrio interno.

O sistema de remuneração funcional promove o equilíbrio interno e externo. O

equilíbrio externo consiste na adequação dos salários da empresa em relação ao

valores praticados no mercado, em função de pesquisas salariais e o equilíbrio

interno ocorre após avaliação de todos os cargos e aplicação de uma regra geral

para estabelecimento dos salários, gerando um sentimento de justiça entre os

empregados.

O sistema de remuneração funcional é composto de: descrição de cargo, avaliação

de cargos, faixas salariais, política para administração dos salários e pesquisa

salarial. Para algumas empresas, o sistema tornou-se desinteressante em função de

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divergências com as práticas gerenciais adotadas. Uma boa saída para sanar as

divergências encontradas é a continuidade da prática do sistema de remuneração

funcional com restrições em alguns componentes e/ou adaptação da metodologia,

tornando-a mais moderna. Algo como alterações das descrições de cargos,

ampliação das faixas salariais, mudanças na avaliação de cargos e adoção de uma

política para administração de salários focada nos negócios e interesses da empresa

e dos empregados.

Salário Indireto: conhecido popularmente como benefícios oferecidos pelas

empresas aos seus empregados, representando muitas vezes uma parcela

considerável da remuneração total. Nos benefícios praticados encontram-se:

automóvel, empréstimo financeiro, assistência médica, previdência privada,

estacionamento, auxílio-doença, auxílio-farmácia, assistência odontológica, auxílio-

funeral, aluguel de casa, clube recreativo, transporte, alimentação, creche, cursos

em geral e outros.

Normalmente, os benefícios são oferecidos aos empregados sem opção de escolha

e muitas vezes os benefícios oferecidos pela empresa não agregam valor para os

empregados. Por exemplo, uma empresa X oferece a todos os empregados um

plano de saúde Y, cujos conveniados serão atendidos em hospitais públicos e têm

direito a leitos coletivos. Certamente, esse tipo de convênio não será interessante

para o nível gerencial da empresa, mas os mesmos se sentem praticamente

obrigados a usufruir também desse benefício oferecido, independentemente do

cargo que ocupam dentro da empresa. Isso significa um gasto que não agrega valor

nenhum a um determinado grupo de profissionais.

Uma das alternativas para esse problema é a flexibilização dos planos de benefícios.

Dessa forma, a empresa dará aos empregados a opção de escolha. Os empregados

passam a escolher o que é melhor para eles e suas famílias.

Remuneração por Habilidades: a remuneração é paga em função do

conhecimento ou habilidades certificadas. Podemos definir a habilidade como o

conjunto de conhecimentos que podem ser formalmente aprendidos, somado à

aptidão pessoal. Exemplificando: uma pessoa que freqüenta um curso de liderança

adquirirá conhecimentos sobre o assunto, mas isso não garante que se tornará um

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líder. É necessário que tenha aptidão pessoal para isso. Negociação, Comunicação,

Trabalho em Equipe, Orientação para Resultados e Persuasão são exemplos de

habilidades.

No sistema de remuneração por habilidades, os aumentos salariais estão vinculados

a um processo de certificação, ou seja, os empregados necessitam demonstrar o

domínio dos conhecimentos exigidos para desempenho das funções inerentes ao

cargo. O tempo de permanência no cargo não representa um fator relevante para o

aumento salarial, o mais importante é a capacitação dos profissionais.

A composição de um sistema de remuneração por habilidade pode ser: bloco de

habilidades, carreira, avaliação salarial, evolução salarial, treinamento e

desenvolvimento e certificação de habilidades.

O sistema de remuneração por habilidade foca a pessoa e não a função, o que

promove o desenvolvimento individual e conseqüentemente da organização. A

Gestão de Recursos Humanos passa a assumir um papel mais estratégico do que

tático na empresa.

Remuneração por Competências: esse sistema de remuneração passou a ser

interessante em função de diversos fatores como o crescimento do setor de serviços

na economia, aumento da demanda de profissionais qualificados, necessidade de

conhecimento intensivo nas empresas em geral, implantação de sistemas mais

flexíveis e redução de estruturas hierárquicas rígidas e popularidade do conceito de

competência.

Diante desse contexto, muitas empresas iniciaram estudos em torno de

competências, procurando identificar os conhecimentos, comportamentos e atitudes

que os profissionais deveriam possuir para enfrentar a nova realidade e

desempenhar melhor as suas funções.

Competência envolve conhecimento (tudo aquilo que pode ser formalmente

aprendido), habilidades (embora possa ser aprendido, necessita de aptidão pessoal)

e atitudes (postura/comportamento que o profissional necessita para o exercício do

cargo). O sistema de remuneração por competência é mais aplicável aos níveis

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gerenciais e sua implementação exige mudanças no modelo de gestão e no estilo

gerencial, ao mesmo tempo em que funciona como um catalisador dessas

mudanças.

Remuneração Variável: é o conjunto de diferentes formas de recompensa

oferecidas aos empregados, complementando a remuneração fixa e atrelando

fatores como atitudes, desempenho e outros com o valor percebido. Remuneração

por resultados e participação acionária (veja abaixo) são duas formas de

remuneração variável e estão vinculadas ao desempenho. O desempenho individual

pode ser recompensado por incentivos e prêmios e o desempenho da equipe pode

ser reconhecido através de remuneração por resultados. Os objetivos da

remuneração variável são: criação de vínculos entre o desempenho e a

recompensa, compartilhamento dos resultados da empresa e transformação do

custo fixo em variável.

Participação Acionária: pode gerar à organização e aos funcionários bons

resultados a médio e longo prazo, quando bem projetada. É um dos sistemas de

remuneração mais complexos e sofisticados do conjunto da Remuneração

Estratégica. Os empregados passam a sentir-se proprietários da empresa, focando

uma relação de longo prazo, e passam a ter um senso de identidade,

comprometimento e orientação para resultados.

Contudo, é necessário um projeto muito bem elaborado para a implantação já que a

participação acionária pode apresentar desvantagens para a empresa quando mal

implantada, como uma distribuição mal dimensionada de ações que pode causar a

redução do valor unitário, prejudicando os acionistas.

Alternativas Criativas: são maneiras de remuneração que promovem um vínculo

imediato entre o fato gerador e o reconhecimento. O reconhecimento, feed-back e

orientação é muito importante, pois existe uma relação muito grande entre a

motivação, recompensa e desempenho. Existem quatro tipo de reconhecimento:

social (agradecimento público, cartas de reconhecimento, jantares de comemoração

e outros), simbólico (passagens de avião, convites para teatro, etc), relacionado ao

trabalho (promoção, participação em projetos especiais, etc) e financeiro (bônus,

ações da empresa, prêmios especiais e outros).

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Etapas para implantação de um sistema de Remuneração Estratégica

Diagnóstico da empresa: levantar informações inerentes à posição da

organização, sistema de remuneração adotado e o funcionamento do mesmo,

pontos fortes e fracos do sistema utilizado, compatibilidade entre o sistema utilizado

e a estratégica, estilo gerencial, estrutura da empresa e sistemas de apoio,

facilidades e dificuldades para realização da estratégia da organização e processos

de mudanças organizacionais.

Direcionamento da empresa: saber aonde a empresa deseja chegar, quais as

diretrizes estratégicas e objetivos das mesmas, fatores críticos de sucesso,

características do estilo gerencial utilizado e posição de todos os envolvidos frente à

evolução da estrutura organizacional.

Definição do modelo conceitual de remuneração: valorização das competências

e habilidades ligadas às diversas funções, benefícios implantados e critérios para

opções, determinação do mercado de referência, forma de comparação e diretrizes

da organização, princípios de comparabilidade entre funções similares e grau de

acesso às informações relacionadas a salários, bem como os canais de

comunicação para envio de comentários, dúvidas e reclamações.

Construção de um sistema de remuneração: estimar o grau de compatibilidade

entre o sistema a ser adotado e a estratégia, estilo gerencial e estrutura da empresa,

bem como a coerência entre o sistema de remuneração e demais sistemas de apoio.

Também fazem parte dessa etapa o levantamento de facilidades e dificuldades à

realização da estratégia da empresa e mudança organizacional.

Implantação do sistema de remuneração estratégica: planejamento, preparação

dos líderes, treinamento de facilitadores, comunicação e sensibilização e construção

de um sistema de mensuração para a implantação.

Garantia da evolução contínua do sistema: conscientização da necessidade de

trabalho constante para evolução do sistema de remuneração estratégica.

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Modalidades dos programas de PLR

Os programas de PLR podem ser classificados, em termos conceituais, em quatro

modalidades: Participação nos Lucros (PL), quando vincula o pagamento, a ser feito

ao empregado, a uma meta de lucratividade auferida pela empresa; Participação nos

Resultados (PR), quando o pagamento depende do alcance de resultados

operacionais; Participação nos Lucros e Resultados (ou mista), quando o pagamento

dos empregados está subordinado tanto à obtenção de lucro quanto ao alcance de

resultados operacionais; e Participação Independente (PI), quando o pagamento

caracteriza-se como uma espécie de abono a título de PLR, sem vinculação a

nenhuma meta.

Existência de metas condicionantes

Metas condicionantes, seja de lucratividade ou de resultados operacionais e/ou

comportamentais, são condições especiais estabelecidas pelas partes nos acordos,

cujo objetivos devem ser previamente alcançados para que haja o pagamento do

bônus a título de PLR, mesmo naquelas situações em que todas as demais metas

acordadas foram cumpridas e/ou superadas pelos trabalhadores. Por exemplo: um

acordo que tenha o lucro como condicionante para o pagamento dos resultados,

pode resultar numa situação em que o trabalhador realiza todas as metas

acordadas, mas nada recebe porque o lucro esperado pela empresa não aconteceu.

Número de Indicadores

Os indicadores são as variáveis estatísticas usadas nos programas de PLR para

quantificar as metas a serem perseguidas e possibilitar o seu monitoramento por

parte dos empresários e trabalhadores. Em geral, quanto menos indicadores tiver o

programa de PLR, quanto mais simples eles forem e quanto mais próximos

estiverem da realidade vivenciada pelo trabalhador no seu local de trabalho, maiores

serão as possibilidades de intervenção e de efetiva participação dos trabalhadores

nos programas e, por decorrência, maiores serão as chances de serem alcançadas

as metas acordadas.

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Tipo de indicadores e metas

Os indicadores constituem-se referência a partir das quais se desenvolverão ações

para que as metas sejam alcançadas. Há, portanto, metas estabelecidas para cada

um dos indicadores escolhidos nas negociações. Apesar de a maioria das

negociações contar com a participação de sindicato e comissão de empregados, em

geral, prevalecem, nos acordos e convenções coletivas, os indicadores e as metas

de interesse gerencial, que normalmente são propostos pelas empresas. Pouca

margem de manobra resta aos representantes dos trabalhadores para promoverem

grandes alterações no conteúdo destas propostas patronais.

Formas de elegibilidade para o recebimento da PLR

Nos acordos e convenções de PLR, normalmente são descritos critérios para a

delimitação de quem receberá e quem não receberá o prêmio. Quanto maior for a

abrangência desses critérios de elegibilidade, mais adequado será o programa para

o conjunto dos trabalhadores.

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Reportagem de empresas com atingimento de metas ligadas a estratégia

Essa foto mostra a os colaboradores comemorando o atingimento das metas

estabelecidas.

Santander antecipa pagamento da PLR

Os funcionários do banco Santander receberão a antecipação de PLR, uma das

conquistas da Campanha Nacional deste ano. Pela projeção do lucro do primeiro

semestre deste ano, a PLR dos trabalhadores do Santander deve chegar a 2,2

salários, com teto de R$ 15.798, além do valor adicional de R$ 2.400.

No próximo dia 29, serão creditados 60% da regra básica - 54% do salário mais R$

660,48, com teto de R$ 4.308,60. A primeira parcela do adicional será de 2% do

lucro líquido do primeiro semestre, que no caso do Santander chega a R$ 1.200. As

diferenças da PLR e do adicional serão pagas até março de 2011.

Os funcionários do banco também vão receber R$ 540 do Programa de Participação

nos Resultados do Santander (PPRS), que incorporado ao acordo aditivo em 2009,

com validade de dois anos. Ainda, no dia 29, serão pagas as demais diferenças

salariais dos vales e auxílios, além da 13ª cesta-alimentação no valor de R$ 311,08.

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CONCLUSÃO

Neste estudo, procurou-se destacar a importância do Planejamento

Estratégico dentro do processo de Administração Estratégica. Constatamos que a

razão do sucesso de muitas organizações se deve a bom planejamento. No

mercado atual para que uma organização consiga competir de maneira justa, seja

ela uma pequena, média ou grande empresa, ela precisa traçar uma boa estratégia

baseada em estudos que identifiquem as oportunidades e ameaças da organização

em análise. Uma organização que não tiver uma estratégia definida acabará fazendo

parte da estratégia de outrem. Pode parecer catastrófica esse tipo de constatação,

mas é a pura e simples realidade.

No trabalho foram descritos conceitos e etapas importante sobre a

administração estratégica que devem ser seguidos durante um planejamento. Além

disso, salientamos a importância deste tipo de planejamento no setor varejista. Para

alcançar o efeito desejado neste e em outros setores, o planejamento estratégico

necessita do apoio e comprometimento de todo o corpo funcional da empresa por

ocasião da implementação das diversas ações estratégicas dele decorrentes.

Baseado nessa premissa, os atores das diversas fases do processo são os próprios

integrantes da organização.

O Planejamento Estratégico, não deve ser visto com algo estático, tem que

ser visto como um instrumento dinâmico de gestão, que contém decisões

antecipadas sobre a linha de atuação a ser seguida pela organização no

cumprimento de sua missão.

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11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALDAY, H. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. Rev. FAE, Curitiba, v.3, n.2, p.9-16, 2000 ANDION, M; FAVA, R. Planejamento estratégico. Disponível em : http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/empresarial/3.pdf . Acesso em: 4 de Janeiro de 2012. BARBOSA, E; BRONDANI, G. Planejamento Estratégico Organizacional. Rev. Eletrônica de Contabilidade,Santa Maria, v.1, n.2, 2005. GAJ, L. O estrategista: do pensamento à ação estratégica na organização. São Paulo: Editora Makron Books, 2002. HINDLE, T. Tudo sobre administração. São Paulo: Editora Nobel, 2002. KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 1992. KUAZAQUI, E. et al. Administração para não administradores. São Paulo: Saraiva, 2006. PAGNONCELLI, D; VASCONCELLOS, P. Sucesso empresarial planejado. Rio de Janeiro : Qualitymark, 1992. PORTER, M. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989. SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo: Editora Pioneira Thomsom Learning, 2001. VASCONCELLOS, P. Planejamento estratégico. Belo Horizonte : Fundação João Pinheiro, 1979. THOMPSON, A.; STRICKLAND, III J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000. TOFFLER, A. A Empresa Flexível. Rio de Janeiro: Record, 1995.