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AGÊNCIA GOIANA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – AGDR PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ ALIANÇA – GO Goiânia – Go Março / 2006

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO … · 2 JUSTIFICATIVA O Governo do Estado de Goiás estabeleceu, como sistemática de planejamento, o PLANO ESTRATÉGICO GOIAS SÉCULO

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AGÊNCIA GOIANA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – AGDR

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE

SÃO JOÃO D’ ALIANÇA – GO

Goiânia – Go

Março / 2006

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Governo do Estado de Goiás

Marconi Ferreira Perillo Júnior – Governador

Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento – SEPLAN

José Carlos Siqueira – Secretário

Agência Goiana de Desenvolvimento Regional - AGDR

João Bosco Umbelino dos Santos - Presidente

Equipe de trabalho AGDR:

Elisa Chaud de Faria

Lúcio Warley Lippi

Maria Madalena da Silva Menezes

Marucelli Borges Ferreira Marques

Patrícia Maria Lopes

Silvana Maria Gondim Peixoto

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 6 2 JUSTIFICATIVA............................................................................................................................ 7 3 DEFINIÇÃO ................................................................................................................................ 10 4 METODOLOGIA.......................................................................................................................... 11

4.1 ABORDAGEM METODOLÓGICA ....................................................................................................... 11 4.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ............................................................................................ 12 4.3 PROCEDIMENTOS............................................................................................................................ 13 4.3.1 ETAPAS DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................. 13 4.4 ANÁLISE DOS DADOS...................................................................................................................... 14

5 EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO......................................................................... 15 5.1 OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 15 5.1.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................................................ 15 5.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................. 15

6 INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E PERFIL DO MUNICÍPIO .................................................... 16 6.1 FATORES DE DESENVOLVIMENTO................................................................................................... 16 6.1.1 POLÍTICOS ...................................................................................................................................... 16 6.1.2 FÍSICOS .......................................................................................................................................... 16 6.1.3 DEMOGRÁFICOS ............................................................................................................................. 20 6.1.4 ECONÔMICOS ................................................................................................................................. 21

6.1.4.1 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS......................................................................................... 22 7 POTENCIALIDADES.................................................................................................................... 27

7.1 TURISMO ........................................................................................................................................ 27 7.2 MINERAIS ....................................................................................................................................... 27 7.3 AGRICULTURA E PRODUÇÃO ANIMAL: SÃO JOÃO D’ALIANÇA ......................................................... 27 7.4 AGRICULTURA E PRODUÇÃO ANIMAL: MUNICÍPIOS LIMÍTROFES..................................................... 28

8. INSTRUMENTOS DE VIABILIZAÇÃO DO PLANEJAEMNTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO ................ 32 8.1 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF............................................................................................... 32 8.2 LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N.º 101 DE 04 DE MAIO DE 2000............................................................. 32 8.3 ORÇAMENTO PÚBLICO: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO.................................................................... 33 8.3.1 ORÇAMENTO PÚBLICO......................................................................................................................... 33 8.4 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO........................................................................................... 33 8.5 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA......................................................................................................... 34 8.6 PLANO PLURIANUAL .............................................................................................................................. 34

9 RESULTADOS ............................................................................................................................ 35 9.1 PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DO MUNICÍPIO........................................................................................ 35 9.1.1 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS................................................................... 35 9.1.2 COMENTÁRIO: MAIORES REALIZAÇÕES .......................................................................................... 36

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10 VISÃO DE FUTURO..................................................................................................................... 37 10.1 COMENTÁRIO: VISÃO DE FUTURO................................................................................................... 37

11 ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS DO MUNICÍPIO................................................................... 37 11.1 PONTOS FORTES E SEUS IMPACTOS ................................................................................................. 38 11.1.1 COMENTÁRIO: PONTOS FORTES ...................................................................................................... 38 11.2 PONTOS FRACOS E SEUS IMPACTOS................................................................................................. 39 11.2.1 COMENTÁRIO: PONTOS FRACOS ..................................................................................................... 40

12 ANÁLISE DOS ASPECTOS EXTERNOS DO MUNICÍPIO.................................................................. 41 12.1 AMEAÇAS....................................................................................................................................... 41 12.1.1 COMENTÁRIO: AMEAÇAS ............................................................................................................... 42 12.2 OPORTUNIDADES............................................................................................................................ 42 12.2.1 COMENTÁRIO: OPORTUNIDADES .................................................................................................... 43

13 ANÁLISE DAS NECESSIDADES E POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO .......................................... 43 13.1 COMENTÁRIO: NECESSIDADES........................................................................................................ 45 13.2 COMENTÁRIO: POTENCIALIDADES.................................................................................................. 45

14 DESAFIOS E AÇÕES ESTRATÉGICAS........................................................................................... 46 14.1 COMENTÁRIO: DESAFIOS ESTRATÉGICOS........................................................................................ 47

15 ALTERNATIVAS PARA DIVERSIFICAÇÃO ECONÔMICA E GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA AO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANÇA – GOIÁS.................................................................................. 48 16 ALCANÇANDO A COMPETITIVIDADE E O SUCESSO.................................................................... 49 17 AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ ALIANÇA...... 52

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INDÍCE DE TABELAS

FIGURA 1 – PLANO ESTRATÉGICO GOIÁS SÉCULO XXI ...................................................... 9 QUADRO 1 - DISTÂNCIA MUNICÍPOS LIMÍTROFES E PRINCIPAIS MERCADOS: SÃO JOÃO D´ALIANÇA 17 FIGURA 2 - REGIÃO NORDESTE GOIANO............................................................................... 18 FIGURA 3 - MICRORREGIÃO CHAPADA DOS VEADEIROS................................................. 19 TABELA 1 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D´ALIANÇA ................................................................................................................................... 20 TABELA 2 - NORDESTE GOIANO RENDIMENTO, FLUTUAÇÃO DO EMPREGO.............. 22 TABELA 3 - PRODUTO INTERNO BRUTO: REGIÃO DE PLANEJAMENTO - NORDESTE GOIANO (2000) .............................................................................................................................. 23 TABELA 4 - PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA MICRORREGIÕES GOIAS (2000)............................................................................................................................................... 24 TABELA 5 - MICRORREGIÕES GOIÁS: ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH 25 TABELA 6 - MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO CHAPADA DOS VEADEIROS................. 25 TABELA 7 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA: SÃO JOÃO D’ALIANÇA ...................... 26 TABELA 8 - CONTAS MUNICIPAIS, RECEITA E DESPESA: SÃO JOÃO D’ALIANÇA....... 26 TABELA 9 - ARRECADAÇÃO ICMS: SÃO JOÃO D’ALIANÇA .............................................. 26 TABELA 10 - EDUCAÇÃO: SÃO JOÃO D’ALIANÇA............................................................... 26 TABELA 11 - SAÚDE: SÃO JOÃO D’ALIANLA ........................................................................ 27 TABELA 12 - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANLA: EFETIVO DA PECUÁRIA............. 27 TABELA 13 - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANLA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA.............. 28 TABELA 14 - MUNICÍPIO DE ÁGUA FRIA DE GOIÁS: EFETIVO DA PECUÁRIA............. 28 TABELA 15 - MUNICÍPIO DE ÁGUA FRIA DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA.............. 29 TABELA 16 - MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS.: EFETIVO DA PECUÁRIA..... 29 TABELA 17 - MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA ...... 30 TABELA 18 - MUNICÍPIO DE FLORES DE GOIÁS: EFETIVO DA PECUÁRIA .................... 30 TABELA 19 - MUNICÍPÍO DE FLORES DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA ..................... 30 TABELA 20 - MUNICÍPÍO DE FORMOSA: EFETIVO DA PECUÁRIA.................................... 31 TABELA 21 - MUNICÍPIO DE FORMOSA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA .................................... 31 TABELA 22 - MUNICÍPÍO DE NIQUELÂNDIA: EFETIVO DA PECUÁRIA .......................... 32 TABELA 23 - MUNICÍPIO DE NIQUELÂNDIA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA........................... 32

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1 INTRODUÇÃO

Diversas abordagens teóricas propõem explicar o fenômeno do

desenvolvimento socioeconômico. Teóricos oriundos das distintas escolas de

pensamento econômico, com seus respectivos matizes, contribuem para a

sistematização de modelos de desenvolvimento lastreados no crescimento da

atividade agrícola e, principalmente, industrial. Superada a diferenciação entre

crescimento e desenvolvimento econômico, a relação entre renda per capta e

crescimento demográfico serve de indicador, dentre outros, para asseverar sobre

questões ligadas ao desenvolvimento.

Não obstante o indispensável crescimento econômico para efetivação

do desenvolvimento, fatores endógenos de desenvolvimento devem ser

considerados essenciais, senão críticos. É fato que o fenômeno do crescimento e

do desenvolvimento regional de longo prazo, envolvem uma análise de seus

determinantes e de seus condicionantes. Um ambiente institucional marcado pela

inter-relação entre o Poder Executivo, Poder Legislativo e esfera social de

organizações privadas, associações e instituições de natureza econômica e

política (empresas, escolas, igrejas, sindicatos, etc.), caracterizada pela produção

espontânea de idéias, pactos e acordos, é condição imprescindível para

consolidar processos de desenvolvimento. A redução de desequilíbrios inter-

regionais tem como um de seus fatores condicionantes e determinantes a inter-

relação dos atores sociais, ou seja, a dinâmica na qual o capital social se

identifica, caracteriza e prioriza as ações, os projetos e as estratégias de atuação

capazes de elevar os níveis e indicadores de desenvolvimento socioeconômicos.

Compete ao poder constituído democraticamente a coordenação do

processo de desenvolvimento, no qual a sociedade civil tem papel de fundamental

importância. O mecanismo de viabilização desse processo de desenvolvimento

está legalmente previsto. Referimo-nos ao Plano Plurianual – PPA, à Lei de

Diretrizes Orçamentárias – LDO, à Lei Orçamentária Anual - LOA e à Lei de

Responsabilidade Fiscal - LRF.

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O foco é o planejamento de médio e longo prazo e, nesse sentido, um

planejamento estratégico municipal oferecerá condições para que os instrumentos

de planejamento (PPA, LDO e LOA), que viabilizam as ações governamentais,

assimilem, contemplem e se integrem à visão estratégica de longo prazo (visão

de futuro), por meio da convergência de planejamento, orçamento e gestão

governamental, possibilitando o comprometimento dos atores sociais. Desta

forma os fatores econômicos, políticos, sociais, culturais e institucionais,

indispensáveis para a consolidação da cidadania e propositura de políticas

públicas, estarão organizados coletivamente para dinamizar a região e efetivar o

desenvolvimento socioeconômico.

2 JUSTIFICATIVA

O Governo do Estado de Goiás estabeleceu, como sistemática de

planejamento, o PLANO ESTRATÉGICO GOIAS SÉCULO XXI, objetivando “a inserção de

Goiás na economia nacional e internacional para garantir seu crescimento em

termos de progresso econômico, social e de qualidade de vida”. Adotou como

premissas o contexto do mundo e do Brasil, a realidade de Goiás e os anseios e

necessidades do povo. O referido plano propõe, como visão estratégica, “um

futuro melhor com igualdade de oportunidades para todos os goianos”; definindo,

ainda, 5 linhas estratégicas de ação:

1. Goiás competitivo e pólo econômico regional;

2. Goiás cidadania com melhoria de qualidade de vida;

3. Goiás com desenvolvimento harmônico e equilibrado;

4. Governo moderno e empreendedor;

5. Alianças e parcerias em prol de Goiás.

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Utilizando a técnica do orçamento-programa1, foram definidos

programas, metas e objetivos a serem alcançados, realizando esforços na adoção

dos instrumentos de planejamento governamental (PPA, LDO e LOA).

Nota-se que da mesma forma que o Estado de Goiás definiu um plano

estratégico, compreendendo visão de futuro, estratégias, metas e objetivos para

efetivação do desenvolvimento socioeconômico, cada um dos 246 municípios

goianos também necessitam de um plano estratégico, preferencialmente

atrelados ao Plano Estratégico Goiás Século XXI; formatando um instrumento de

administração pública no qual as comunidades atuam como sujeito, planejando o

seu desenvolvimento e proporcionando a livre escolha para a construção de sua

visão de futuro. Esta ação se desenvolve aberta a toda a comunidade que,

visando atender aos seus anseios, utiliza suas próprias experiências vivenciais

para a escolha dos pontos básicos para formular o seu sonho.

O presente trabalho constitui uma ação estratégica de formação e

ampliação do capital social tanto no município quanto na região onde está

inserido, fomentando e apoiando ações de desenvolvimento social e econômico

no Estado de Goiás, através da propositura de planejamento estratégico

municipal, levando em consideração a realidade local e o contexto regional.

1 Orçamento-programa é uma técnica orçamentária, adotada pela Administração Pública (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) na qual são estimadas todas as receitas a serem arrecadas e fixadas todas as despesas a serem realizadas no exercício seguinte, objetivando a continuidade, a eficiência, a efetividade e a economicidade na qualidade dos serviços prestados à sociedade. O orçamento-programa estabelece:

• Diretrizes: conjunto de critérios técnicos de ação e decisão que deverá disciplinar e orientar a execução do orçamento;

• Objetivos: indicam os resultados a serem alcançados pela administração pública quando da execução orçamentária;

• Metas: especificar e quantificar fisicamente os objetivos estabelecidos; • Programas: são as ações que resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.

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FIGURA 1 – PLANO ESTRATÉGICO GOIÁS SÉCULO XXI

Fonte: SEPLAN

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3 DEFINIÇÃO

O Planejamento Estratégico é um processo dinâmico de alocação de

recursos que permite estabelecer a direção e o caminho a ser seguido pela

organização, seja do setor público ou da iniciativa privada, compreendendo as

atividades necessárias para determinar as metas a serem atingidas no tempo e as

estratégias de atuação, bem como o desdobramento destas, visando manter ou

melhorar posições relativas e potenciais favoráveis a futuras ações.

Assim este projeto foi proposto, tendo como ponto de partida a

construção dos seguintes panoramas:

• Instituir uma visão de futuro, um sonho coletivo de transformação e

desenvolvimento do município com a participação de seus líderes, abrangendo

a identificação de suas necessidades e potencialidades;

• Destacar o valor da representatividade local e regional na busca de um maior

comprometimento das lideranças na relevante função de agente de

transformação e protagonista da sua história.

Entende-se que estas perspectivas visam, em decorrência da

realização do Planejamento Estratégico em um determinado município, torná-las

temas de interesse regional, uma vez que seus desafios passam a ser

compartilhados por outras localidades vizinhas, ligadas pela mesma realidade

sócio-econômico-cultural, em razão da sua influência no desenvolvimento

regional.

Para a execução do Planejamento Estratégico utilizou-se de uma

metodologia, que contou com a indispensável e efetiva participação da sociedade

civil organizada do município, tais como: Associações, Cooperativas, Órgãos e

Entidades representativas dos Setores sociais, econômicos e culturais,

estudantes, membros do Poderes Legislativo e Executivo do Município, dentre

outros agentes sociais.

Este Planejamento Estratégico foi executado por meio de um

“workshop”, utilizando-se de princípios científicos mediante metodologia de

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pesquisa qualitativa descritiva no qual contempla o enfoque participativo, com

ênfase no intercâmbio de conhecimentos e experiências, onde os participantes

foram ao mesmo tempo mestres e aprendizes uns dos outros.

4 METODOLOGIA

4.1 ABORDAGEM METODOLÓGICA

A abordagem metodológica define o método a ser adotado na pesquisa,

permitindo realizar um diagnóstico a partir de um conteúdo teórico, a respeito do

processo de estudo e de seus resultados, sobre os pontos fortes e os pontos

fracos e sobre o funcionamento ou não de determinados resultados, aspectos ou

critérios.

O Planejamento Estratégico no município de São João D’ Aliança

requereu o uso da abordagem tipificada como pesquisa qualitativa descritiva2, de

natureza de pesquisa aplicada3, também conhecida como estudo descritivo de

caso, no qual é utilizada quando se deseja aprofundar um assunto, detectando-se

tendências não mensuráveis ou não quantificáveis.

O processo caracteriza-se pela participação efetiva da comunidade que,

através de representantes do Poder Executivo e Legislativo, formadores de

opinião, representantes das entidades de classe, empresários, profissionais

liberais, professores, alunos, dentre outros no qual constituem a amostra

pesquisada, estabelecem um consenso sobre as diretrizes acerca do

desenvolvimento do município.

2 Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. 3 Objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais.

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4.2 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Depois de definido o problema, a equipe de trabalho verificou as fontes

onde foram obtidas as informações necessárias. “O instrumento de coleta de

dados é o documento através do qual as perguntas e questões são registradas as

respostas e dados obtidos”. (MATTAR, 1999:220)

Existem dois tipos disponíveis: primários e secundários. “Os dados

primários são aqueles que o pesquisador elabora o estudo. (...) e dados

secundários são aqueles que foram coletados por outra pessoa que não o

indivíduo realizando a pesquisa atual”. (BOYD, 1984: 227)

Como o trabalho depende de um diagnóstico para levantar a situação

do município, deve-se reunir dados e informações que servirão de base para a

elaboração das propostas e desafios. Neste caso, a equipe de trabalho

desenvolveu a pesquisa com base em dados primários, relacionados com o

conteúdo da aplicação dos instrumentos de pesquisa e com dados secundários,

relacionados com as informações obtidas pela Secretaria do Planejamento e

Desenvolvimento do Estado de Goiás – SEPLAN-GO e o Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística - IBGE.

As técnicas de coleta de dados utilizadas em uma pesquisa são a

entrevista e o questionário ou testes de observação. Neste trabalho foi adotado o

questionário, por meio de um roteiro estruturado não disfarçado, no qual foi

aplicada no município com a formação de grupos de trabalho para a discussão de

assuntos inerentes ao planejamento estratégico do município de São João D’

Aliança.

Após aplicação de uma série de ferramentas da área da administração

e de argumentações promovidas pelos participantes, chega-se ao consenso do

grupo. No decorrer do processo são apresentadas possíveis estratégias de

atuação (Consórcio Intermunicipais, Convênios, Pactos, Acordos de Cooperação

e Técnica) para execução das ações a serem implementadas. As Ações, os

Projetos e os Programas decorrentes de todo o processo serão encaminhados,

pelo Poder Executivo à Câmara Municipal para aprovação em orçamento

municipal. Materializa-se a propositura de políticas publicas devidamente

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formalizadas e consignadas em Orçamento Municipal como mecanismo de

resposta à demanda da sociedade. Os órgãos e entidades do Governo do Estado

de Goiás poderão participar, a posteriori, na implementação das ações

priorizadas.

4.3 PROCEDIMENTOS

O objetivo dos procedimentos consiste em indicar como e quando serão

utilizados os instrumentos de pesquisa. Dada a característica desta pesquisa, a

equipe de trabalho definiu alguns critérios elementares para a realização da coleta

de dados, a exemplo da elaboração do cronograma em comum acordo entre o

município e a equipe e os contatos iniciais e mobilização com as pessoas

envolvidas na pesquisa.

A pesquisa foi realizada entre os dias 03, 04 e 05 de maio de 2005.

4.3.1 ETAPAS DA EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1. Apresentação da equipe de trabalho AGDR;

2. Propósito do trabalho;

3. Definição de Planejamento Estratégico;

4. Formação dos Grupos de Trabalho;

5. Dinâmica de Grupo;

6. Apresentação das Informações Socioeconômicas da região;

7. Apresentação das Informações Socioeconômicas do Município e Microrregião (IBGE);

8. Definição PPA, LOA, LDO;

9. Definição LRF;

10. Apresentação vídeo motivacional;

11. Palavra Chave do Vídeo;

12. Definição de responsabilidades e funções aos membros dos grupos;

13. Definição do Panorama sobre os principais acontecimentos no município nos últimos 10 anos;

14. Análise das realizações do município, suas vitórias;

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15. Definição da Visão de Futuro;

16. Análise dos aspectos internos do município: Pontos Fortes;

17. Análise dos aspectos internos do município: Pontos Fracos;

18. Comparação Pontos Fortes e Pontos Fracos;

19. Análise dos aspectos externos do município;

20. Identificação das Ameaças;

21. Análise dos aspectos externos do município;

22. Identificação das Oportunidades;

23. Confronto entre Ameaças e Oportunidades;

24. Análise das Necessidades do município;

25. Análise das Potencialidades do município;

26. Confronto entre necessidades e potencialidades;

27. Análise de Mercado;

28. Definição dos Desafios Estratégicos;

29. Elaboração do Plano de Ação;

30. Proposta de execução das Ações;

31. Definição dos Grupos de trabalho para execução do plano de ação.

4.4 ANÁLISE DOS DADOS

“A análise dos dados deve se iniciar na etapa de classificação e organização das informações coletadas, tendo em vista os objetivos do trabalho, (...) Seu objetivo é realizar uma análise comparativa entre vários fatores, cujas posturas diferentes não permite agrupa-los. A análise dos dados permite que o trabalho ultrapasse o nível de simples compilação de textos, a criatividade pemite uma avanço na elaboração do conhecimento científico”. (CARVALHO, 1995: 159)

Os dados da análise foram feitos através da técnica de análise de

conteúdo, obtidos na aplicação dos instrumentos de pesquisa e na obtenção dos

dados secundários. Não foram utilizados cálculos estatísticos, pois o objetivo da

pesquisa foi levantar dados necessários para a elaboração do planejamento

estratégico municipal propondo uma idéia consistente de formação de projetos de

melhoria para o desenvolvimento do município de São João D’ Aliança - GO.

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A análise e descrição dos resultados foram apresentadas por meio de

relatório que serviu de base para a elaboração de projetos de melhoria, indicando

as soluções possíveis para sanar as deficiências da região, bem como, propor

desafios estratégicos para o desenvolvimento da mesma.

5 EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Nos dias 03, 04 e 05 de maio de 2005 foi realizado o trabalho de

Planejamento Estratégico no município de São João D’ Aliança – Goiás.

A Execução do Planejamento Estratégico do município contou com a

participação do Chefe do Poder Executivo Municipal, Secretários Municipais,

representantes do Poder Legislativo Municipal, membros de entidades do

Governo Estadual, professores, estudantes, profissionais liberais e representantes

de entidades de classe.

Adotou-se metodologia participativa, na qual as prioridades das ações

foram definidas pelos participantes do evento.

5.1 OBJETIVOS

5.1.1 OBJETIVO GERAL

Fomentar e apoiar ações de desenvolvimento social e econômico no

Estado de Goiás através da propositura de Planejamentos Estratégicos aos

municípios goianos, levando em consideração a realidade local e o contexto

regional.

5.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Aumentar o capital social, favorecendo a sustentabilidade social, econômica e

ambiental;

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• Internalizar conceitos e práticas de planejamento público (PPA, LDO, LOA e LRF);

• Implementar ações de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento

municipal e regional;

• Promover a integração entre políticas, programas, projetos e ações de

desenvolvimento regional entre as diferentes esferas de governo;

• Buscar parcerias e alianças estratégicas entre instituições públicas e privadas,

visando o desenvolvimento regional.

6 INFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E PERFIL DO MUNICÍPIO

6.1 FATORES DE DESENVOLVIMENTO

6.1.1 POLÍTICOS

Prefeito: Vilmar Ferreira de Araújo (PMDB) Vice-Prefeita: Maria Rodrigues da Costa Número de Vereadores: 09 Anita do Posto de Saúde - PPS Ivan - PSDC Jalão - PV Julio – PL Juscelino - PMDB Moisés - PSDC Nerimar Ramos - PV Nilsinho - PPS Tozinha - PL

6.1.2 FÍSICOS

Área 3.327,364 km *(10/10/2002) Região: Nordeste Goiano Microrregião: 005 - Chapadas dos Veadeiros

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Povoado: Povoado: Forte. Aglomerado: Pedra Preta Municípios Limítrofes: Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Flores de

Goiás, Formosa e Niquelândia.

QUADRO 1 - DISTÂNCIA MUNICÍPOS LIMÍTROFES E PRINCIPAIS MERCADOS: SÃO JOÃO D´ALIANÇA

MUNICÍPIO SISTEMA VIÁRIO DISTÂNCIA (km)Água Fria de GoiásAlto Paraíso de GoiásFlores de GoiásFormosaNiquelândiaFonte: AGETOP

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FIGURA 2 - REGIÃO NORDESTE GOIANO

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FIGURA 3 - MICRORREGIÃO CHAPADA DOS VEADEIROS

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6.1.3 DEMOGRÁFICOS

TABELA 1 - EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D´ALIANÇA

A n o P o p u la ç ã o U r b a n a R u r a l

1 9 8 0 4 .3 3 3 h a b 1 .1 1 6 h a b 3 .2 1 7 h a b

1 9 9 1 5 .1 1 6 h a b 2 .5 0 3 h a b 2 .6 1 3 h a b

1 9 9 6 5 .9 6 2 h a b 3 .6 4 3 h a b 2 .3 1 9 h a b

2 0 0 0 6 .7 3 6 h a b 4 .1 8 8 h a b 2 .5 4 8 h a b

2 0 0 1 7 .1 1 2 h a b 4 .4 4 1 h a b .( 1 ) 2 .6 7 1 h a b .( 1 )

2 0 0 2 7 .0 7 7 h a b 4 .4 3 8 h a b .( 1 ) 2 .6 3 9 h a b .( 1 )

2 0 0 3 7 .2 3 5 h a b 4 .5 5 6 h a b .( 1 ) 2 .6 7 9 h a b .( 1 )

2 0 0 4 7 .5 6 7 h a b - -

T a x a

3 ,1 1 %

3 ,1 0 %

3 ,1 0 %

F o n te : Pe r f il d o s M u n ic íp io s G o ia n o s - S EPL A N /S EPIN

( 1 ) Es t im a t iv a p e lo m é to d o lo g is t ic o F o n te : Pe r f il d o s M u n ic íp io s G o ia n o s - S EPL A N /S EPIN

1 9 9 1 /2 0 0 0

1 9 9 6 /2 0 0 0

T a x a G e o m é t r ic a d e C r e s c im e n to

1 9 9 1 /1 9 9 6

A n o

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6.1.4 ECONÔMICOS

Número de estabelecimentos industriais 8 (31/08/2003) Distrito e condomínio industrial - (set/2004) Destilarias - (set/2004) Frigoríficos/entrepostos de ovos - (16/07/2004) Laticínios - (16/07/2004) Estabelecimentos bancários - banco itaú s.a. (mai/2002) Transporte - distância rodoviária à capital 352 km () Número de estabelecimentos do comércio varejista 84 (mar/2002)

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6.1.4.1 INDICADORES SOCIOECONÔMICOS TABELA 2 - NORDESTE GOIANO RENDIMENTO, FLUTUAÇÃO DO EMPREGO

2000 2004 2000 2004

Alto Paraíso de Goiás 592,86 152 236 143 241 4.743 2.800 Alvorada do Norte 539,90 64 101 51 57 5.983 3.193 Buritinópolis 246,56 7 15 2 11 2.536 1.357 Campos Belos 421,02 197 73 145 51 13.409 7.755 Cavalcante 361,33 2.337 29 905 18 6.656 2.689 Colinas do Sul 338,53 9 13 9 8 2.819 1.559 Damianópolis 229,96 2 7 2 5 2.676 1.777 Divinópolis de Goiás 304,97 31 62 21 57 4.138 2.637 Flores de Goiás 420,84 47 113 54 119 5.670 2.779 Guarani de Goiás 263,75 31 6 16 9 3.726 2.178 Iaciara 375,16 103 88 78 70 8.731 4.665 Mambaí 322,61 516 30 97 22 3.751 1.848 Monte Alegre de Goiás 294,23 18 6 18 13 5.299 2.081 Nova Roma 300,05 5 3 12 4 2.979 1.787 Posse 506,56 369 563 463 392 19.913 11.323 São Domingos 408,52 34 42 18 38 7.626 3.660 São João D'Aliança 503,64 144 314 119 307 5.158 2.702 Simolândia 425,42 44 29 34 5 4.884 2.202 Sitio D'Abadia 381,04 4 11 5 7 2.111 1.228 Teresina de Goiás 385,80 2 5 4 2 1.949 797 TOTAL DA REGIÃO 381,14 4.116 1.746 2.196 1.436 114.757 61.017TOTAL DO ESTADO 688,80 265.797 346.598 243.807 309.345 4.034.216 2.385.992 REGIÃO / ESTADO (%)

- 1,55 0,50 0,90 0,46 2,84 2,56

População de 10 anos ou mais de idade - 2000

Admitidos Desligados Total

Econ. ativas

Elaboração: SEPLAN-GO / SEPIN / Gerência de Estatística Socioeconômica - 2005.Fonte: IBGE / Ministério do Trabalho e Emprego.

Municípios

Valor do rendimento

nominal médio mensal (R$) – 2000

Flutuação do emprego

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TABELA 3 - PRODUTO INTERNO BRUTO: REGIÃO DE PLANEJAMENTO - NORDESTE GOIANO (2000)

Municípios PIB (R$ mil)Participação

no Estado (%)

População PIB per capita (R$)

Alto Paraíso de Goiás 14.494,00 0,07 6182 2.344,00 Alvorada do Norte 16.135,00 0,07 7560 2.134,00 Buritinópolis 4.733,00 0,02 3383 1.399,00 Campos Belos 29.865,00 0,14 17047 1752,00 Cavalcante 15.241,00 0,07 9150 1.666,00 Colinas do Sul 8.230,00 0,04 3702 2.223,00 Damianópolis 5.379,00 0,02 3303 1.629,00 Divinópolis de Goiás 10.502,00 0,05 5172 2.031,00 Flores de Goiás 20.677,00 0,10 7514 2.752,00 Guarani de Goiás 7.368,00 0,03 4678 1.575,00 Iaciara 21677,00 0,10 11295 1.919,00 Mambaí 6.502,00 0,03 4838 1.344,00 Monte Alegre de Goiás 16.975,00 0,08 6892 2.463,00 Nova Roma 8.235,00 0,04 3717 2.216,00 Posse 45.913,00 0,21 25696 1.787,00 São Domingos 21.238,00 0,10 9636 2.204,00 São João d´Aliança 24.601,00 0,11 6736 3.652,00 Simolândia 10.478,00 0,05 6219 1.685,00 Sítio d'Abadia 6.738,00 0,03 2681 2.513,00 Teresina de Goiás 4.510,00 0,02 2585 1.745,00

Fonte: SEPLAN-GO/SEPIN-Contas Regionais/Municipais-2003

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TABELA 4 - PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA MICRORREGIÕES GOIAS (2000)

R$ mil % Classificação R$ ClassificaçãoCatalão 920.747 4,25 6º 7.786 1ºSudoeste de Goiás 2.367.318 10,93 2º 6.874 2ºVale do Rio dos Bois 614.160 2,83 9º 6.054 3ºMeia Ponte 1.730.425 7,99 5º 5.504 4ºQuirinópolis 494.552 2,28 10º 5.289 5ºSão Miguel do Araguaia 356.250 1,64 12º 4.795 6ºGoiânia 8.055.918 37,18 1º 4.757 7ºPires do Rio 60.358 0,28 17º 4.179 8ºRio Vermelho 82.451 0,38 16º 4.170 9ºPorangatu 904.597 4,18 7º 3.994 10ºAnápolis 1.857.721 8,57 3º 3.993 11ºAnicuns 397.346 1,83 11º 3.900 12ºAragarças 181.169 0,84 14º 3.373 13ºIporá 207.939 0,96 13º 3.334 14ºCeres 681.635 3,15 8º 3.207 15ºEntorno de Brasília 1.852.922 8,55 4º 2.273 16ºChapada dos Veadeiros 22.150 0,10 18º 2.181 17ºVão do Paranã 177.339 0,82 15º 1.928 18º

Estado de Goiás 21.665.000 100,00 4.330 Desvio padrão 5.040.175 1.533 Média 1.164.722 4.311 Limite inferior 3.875.453 2.777 Limite superior 6.204.897 5.844

Fonte: SEPLAN-GO/SEPIN-Contas Regionais/Municipais-2003

Elaboração: Agência Goiana de Desenvolvimento Regional - AGDR

Obs.: Produto Interno Bruto a preços de mercado corrente

Produto Interno Bruto PIB per capitaMicrorregião

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TABELA 5 - MICRORREGIÕES GOIÁS: ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH

Catalão 0,777Pires do Rio 0,775Meia Ponte 0,770Sudoeste de Goiás 0,759Quirinópolis 0,753Vale do Rio dos Bois 0,744Aragarças 0,737Anápolis 0,736Ceres 0,730Porangatu 0,730Rio Vermelho 0,720Entorno de Brasília 0,717São Miguel do Araguaia 0,711Chapada dos Veadeiros 0,678Vão do Paranã 0,656Média Microrregiões - Goiás 0,733Desvio Padrão 0,034Limite Inferior 0,699Limite Superior 0,767IDH - Estado de Goiás 0,770Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil - 2000

Microrregiões Média IDH (2000)

TABELA 6 - MUNICÍPIOS DA MICRORREGIÃO CHAPADA DOS VEADEIROS

Município Distância à capital (km) População 2004* Área (km²)

Densidade Demográfica,

2004*

Alto Paraíso de Goiás 339,02 7.202 2.603,4 2,77Campos Belos 484,58 18.228 785,8 23,20Cavalcante 373,57 9.660 6.979,5 1,38Colinas do Sul 307,86 3.827 1.714,5 2,23Monte Alegre de Goiás 456,57 6.341 3.131,5 2,02Nova Roma 413,87 3.205 2.143,9 1,49São João d'Aliança 286,83 7.567 3.339,5 2,27Teresina de Goiás 386,69 3.207 777,5 4,12Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil* - Estimativa

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TABELA 7 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA: SÃO JOÃO D’ALIANÇA

1999 2000 2001 2002 2003 2004Consumidores (nº) 1.499 1.622 1.799 1.929 2.238 2.292Consumo Residencial (Mwh) 1.235 1.368 1.182 1.232 1.373 1.551Consumo Industrial (Mwh) 183 116 148 187 101 122Consumo Comercial (Mwh) 551 615 575 652 774 789Consumo Rural (Mwh) 777 1.167 1.095 1.240 1.576 1.752Outros (Mwh) 714 812 735 839 896 988Consumo Total (Mwh) 3.460 4.078 3.735 4.150 4.720 5.202Fonte: SEPLAN-GO/SEPIN-Contas Regionais/Municipais-2003

Discriminação Ano

TABELA 8 - CONTAS MUNICIPAIS, RECEITA E DESPESA: SÃO JOÃO D’ALIANÇA

D i sc r i m i n a ç ã o ( R $ m il) 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1D e s p e s a s C o rre n t e s 1 . 8 1 2 2 . 0 2 1 2 .3 3 3 2 . 7 6 9D e s p e s a s d e C a p it a l 6 1 5 5 5 1 6 6 6 1 . 1 1 4R e c e it a s C o rre n t e s 2 . 4 2 5 2 . 5 4 3 3 .3 5 7 3 . 6 5 3R e c e it a s d e C a p it a l 1 9 - - -To t a l d a s R e c e it a s 2 . 4 4 4 2 . 5 4 3 3 .3 5 7 3 . 6 5 3To t a l d e D e s p e s a s 2 . 4 2 7 2 . 5 7 2 2 .9 9 9 3 . 8 8 3F o nte : P erf il do s M unic íp io s G o iano s - S E P LA N /S E P IN

TABELA 9 - ARRECADAÇÃO ICMS: SÃO JOÃO D’ALIANÇA 1990 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

ICMS (R$ mil) 484 329 484 470 587 660 1.196 1.407

Fonte: Perfil dos Municípios Goianos - SEPLAN/SEPIN

TABELA 10 - EDUCAÇÃO: SÃO JOÃO D’ALIANÇA

2000 2001 2003 2004Escolas em Atividade 23 20 18 19Salas de Aula 59 58 62 60Docentes 123 118 122 132Total de Alunos 2.277 2.304 2.353 2.364Alunos da Educação Pré-Escolar 88 120 111 110Alunos da Classe de Alfabetização 8 26 27 -Alunos do Ensino Fundamental 1.941 1.872 1.826 1.702Alunos do Ensino Médio / Normal 240 286 389 470Alunos do Ensino Especial - 0 0 -Alunos da Ed. Jovens/Adultos - 0 0 82Alunos do Ensino Profissional (Nível Técnico) - - - -

1999 200074,24 84,00

Discriminação

Taxa de alfabetização (%)

Fonte: Perfil dos Municípios Goianos - SEPLAN/SEPIN

Ano

Ano

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TABELA 11 - SAÚDE: SÃO JOÃO D’ALIANLA

2000 2001 2002 2003 2004Água-Extensão de Redes (m) 23.850 33.235 33.235 33.235 33.235Água-Ligações (nº) 1.214 1.310 1.388 1.454 1.494Esgoto-Extensão de Redes (m) - - - - -Esgoto-Ligações (nº) - - - - -

jan/01 jan/02 jul/03Hospitais (nº) 1 1 1Leitos (nº) 17 17 17Rede Ambulatorial do SUS 1 1 4

1990 1998

Taxa de Mortalidade Infantil (por 1000 nascidos vivos) 47,77 40,24Fonte: Perfil dos Municípios Goianos - SEPLAN/SEPIN

Ano

Período

Ano

Discriminação

Discriminação

Discriminação

7 POTENCIALIDADES

7.1 TURISMO

Há uma grande vocação para o ecoturismo, constituindo excelente local

para praticar caminhadas, descidas de corredeiras, prática de rapel e outras

atividades esportivas praticadas junto à natureza.

7.2 MINERAIS

Ocorrências minerais: Ametista, Calcário, Calcita, Cobre, Ferro e Manganês.

7.3 AGRICULTURA E PRODUÇÃO ANIMAL: SÃO JOÃO D’ALIANÇA

TABELA 12 - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANLA: EFETIVO DA PECUÁRIA

Produção 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Aves (cab) 24.300 24.700 25.000 26.150 25.650 24.900Bovinos (cab) 54.500 55.000 57.000 56.000 58.000 59.900Prod. de leite (1.000 l) 1.950 2.036 2.000 2.080 2.182 2.243Prod. de ovos (1.000 dz) 68 69 70 28 28 67Suínos (cab) 2.450 2.500 2.550 2.380 2.150 2.200Vacas ordenhadas (cab) 2.850 2.950 2.900 3.100 3.190 3.250Fonte: Perfil dos Municípios Goianos - SEPLAN/SEPIN

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TABELA 13 - MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANLA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)Arroz - TOTAL 600 1.680 400 480 750 3.375Arroz (irrigado) 200 1.200 - - 500 3.000 Arroz (sequeiro) 400 480 400 480 250 375Banana 27 216 27 216 27 216Café - - - - 60 53Cana-de-açúcar 170 5.100 60 1.800 60 1.800Feijão - TOTAL 800 1.950 1.100 2.550 1.500 3.180Feijão 1ª safra 300 450 500 750 700 1.260Feijão 3ª safra 500 1.500 600 1.800 800 1.920Laranja 75 600 75 600 75 600Mandioca 120 1.440 120 1.440 120 1.440Manga 20 72 10 36 10 36Milho - TOTAL 6.240 31.200 6.240 24.960 6.100 29.900Milho 1ª safra 6.240 31.200 6.240 24.960 5.500 27.500Milho 2ª safra - - - - 600 2.400 Soja 6.200 14.880 6.200 14.880 9.500 28.500Tom ate - TOTAL - - - - 8 240 Tom ate de m esa - - - - 8 240 Fonte: Perf il dos Municípios Goianos - SEPLAN/SEPIN

2000 2001 2003Produtos

7.4 AGRICULTURA E PRODUÇÃO ANIMAL: MUNICÍPIOS LIMÍTROFES

TABELA 14 - MUNICÍPIO DE ÁGUA FRIA DE GOIÁS: EFETIVO DA PECUÁRIA

1998 1999 2000 2001 2002 2003Aves (cab) 31.100 32.100 33.000 32.800 31.156 29.700Bovinos (cab) 42.800 43.800 44.500 43.520 44.136 45.100Prod. de leite (1.000 l) 3.450 3.600 3.750 3.900 3.975 4.050Prod. de ovos (1.000 dz) 98 98 99 99 97 96Suínos (cab) 5.130 5.250 5.310 5.350 4.860 4.450Vacas ordenhadas (cab) 4.600 4.800 5.000 5.200 5.300 5.400

Efetivo da Pecuária

Fonte:SEPLA/SEPIN

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TABELA 15 - MUNICÍPIO DE ÁGUA FRIA DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)

Alho 150 900 150 1.200 - -

Arroz - TOTAL 50 60 70 67 450 675

Arroz (sequeiro) 50 60 70 67 450 675

Banana 15 111 20 148 50 370

Café - - - - 45 72

Cana-de-açúcar 80 2.400 20 600 20 600

Feijão - TOTAL 1.240 2.760 840 1.800 5.880 16.020

Feijão 1ª safra 240 360 240 360 680 1.020

Feijão 2ª safra - - - - 400 600

Feijão 3ª safra 1.000 2.400 600 1.440 4.800 14.400

Laranja 450 12.960 650 18.720 650 18.720

Mandioca 40 600 40 600 40 600

Maracujá - - - - 10 100

Milho - TOTAL 7.400 36.680 7.500 31.750 6.680 38.856

Milho 1ª safra 7.000 35.000 7.000 29.750 6.000 36.000

Milho 2ª safra 400 1.680 500 2.000 680 2.856

Soja 6.400 15.360 6.400 15.360 9.000 27.000

Tangerina - - - - 140 2.10Fonte: SEPLAN/SEPIN

Produção Agrícola

Produtos2000 2001 2003

0

TABELA 16 - MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS.: EFETIVO DA PECUÁRIA

1998 1999 2000 2001 2002 2003Aves (cab) 12.200 4.650 12.550 12.900 13.689 14.000Bovinos (cab) 19.000 19.300 21.000 22.050 22.712 23.900Prod. de leite (1.000 l) 930 990 1.030 1.050 1.071 1.110Prod. de ovos (1.000 dz) 32 33 33 34 36Suínos (cab) 990 1.050 1.090 1.130 1.195 1.250

36

Vacas ordenhadas (cab) 1.600 1.650 1.700 1.750 1.802 1.850

Efetivo da Pecuária

Fonte: SEPLAN / SEPIN

29

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TABELA 17 - MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)Arroz - TOTAL 400 400 400 400 400 480 Arroz (sequeiro) 400 400 400 400 400 480 Banana 40 250 40 250 40 Café - - - - 45 23Cana-de-açúcar 80 2.400 15 450 15 Feijão - TOTAL 400 600 300 360 400 550 Feijão 1ª safra 300 360 300 360 300 450 Feijão 2ª safra - - - - 100 100 Feijão 3ª safra 100 240 - - - - Laranja 25 181 15 110 15 Mandioca 100 1.200 100 1.200 100 1.Manga 10 80 10 80 6 Milho - TOTAL 750 1.875 750 1.500 1.000 3.000 Milho 1ª safra 750 1.875 750 1.500 1.000 3.000 Soja 4.000

250

450

110 200 48

8.400 4.000 8.400 1.500 4.200 Fonte: SEPLAN/SEPIN

Produção Agrícola

Produtos2000 2001 2003

TABELA 18 - MUNICÍPIO DE FLORES DE GOIÁS: EFETIVO DA PECUÁRIA

1998 1999 2000 2001 2002 2003Aves (cab) 13.300 13.600 14.000 14.900 15.760 16.150Bovinos (cab) 100.300 102.500 103.000 106.000 110.000 117.300Prod. de leite (1.000 l) 2.600 2.701 2.740 2.775 2.849 3.010Prod. de ovos (1.000 dz) 25 27 28 28 30 3Suínos (cab) 2.050 2.100 2.130 1.980 2.050 2.120

1

Vacas ordenhadas (cab) 7.200 7.300 7.400 7.500 7.700 7.900

Efetivo da Pecuária

Fonte: SEPLAN/SEPIN TABELA 19 - MUNICÍPÍO DE FLORES DE GOIÁS: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)Arroz - TOTAL 1.750 9.300 1.900 9.480 6.400 39.480 Arroz (irrigado) 1.500 9.000 1.500 9.000 6.000 39.000 Arroz (sequeiro) 250 300 400 480 400 480 Banana 14 123 14 123 14 123 Cana-de-açúcar 30 900 10 300 10 300 Feijão - TOTAL 80 72 80 80 80 120 Feijão 1ª safra 80 72 80 80 80 120 Mandioca 50 700 50 700 50 700 Milho - TOTAL 1.050 3.150 1.300 3.250 2.000 7.000 Milho 1ª safra 1.050 3.150 1.300 3.250 2.000 7.000 Soja 200 480 200 450 1.500 3.Fonte:SEPLAN/SEPIN

Produção Agrícola

Produtos2000 2001 2003

750

30

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TABELA 20 - MUNICÍPÍO DE FORMOSA: EFETIVO DA PECUÁRIA

1998 1999 2000 2001 2002 2003Aves (cab) 146.450 66.940 71.200 74.660 75.664 80.680Bovinos (cab) 188.500 193.000 195.500 198.000 213.165 224.660Prod. de leite (1.000 l) 17.200 18.500 19.350 19.022 19.022 19.250Prod. de ovos (1.000 1.716 188 203 193 193 209Suínos (cab) 8.050 7.880 7.600 7.600 7.816 7.700Vacas ordenhadas 22.100 23.500 24.500 24.800 24.890 25.000

Efetivo da Pecuária

Fonte: SEPLAN/ SEPIN TABELA 21 - MUNICÍPIO DE FORMOSA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)Arroz - TOTAL 820 1.770 765 2.070 940 2.500 Arroz (irrigado) 120 720 240 1.440 240 1.450 Arroz (sequeiro) 700 1.050 525 630 700 1.050 Banana 25 190 25 190 25 1Café - - - - 20 10Cana-de-açúcar 300 12.000 150 6.000 150 6.0C

90

00 ôco-da-baía

(água) 25 700 25 700 25 7Feijão - TOTAL 2.000 4.100 1.050 1.875 1.100 1.940 Feijão 1ª safra 1.000 2.100 1.000 1.800 1.050 1.890 Feijão 2ª safra - - 50 75 50 50 Feijão 3ª safra 1.000 2.100 - - - - Laranja 15 216 15 216 15 2Limão 1 10 1 10 1 Mandioca 250 5.000 250 5.000 250 5.0Manga 2 16 2 16 2 Maracujá 4 40 4 40 - -Milho - TOTAL 4.350 21.240 4.900 19.344 3.600 16.520 Milho 1ª safra 4.000 20.400 4.300 17.544 3.300 15.890 Milho 2ª safra 350 840 600 1.800 300 630 Soja 4.700 13.536 4.400 10.560 6.000 18.0Sorgo 50 90 - - 300 9Tangerina 2 16 2 16 2 Tomate - TOTAL 10 400 10 400 10 400 Tomate

00

16 10 00 16

00 00 16

de mesa 10 400 10 400 10 400 Fonte: SEPLAN / SEPIN

Produção Agrícola

Produtos2000 2001 2003

31

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TABELA 22 - MUNICÍPÍO DE NIQUELÂNDIA: EFETIVO DA PECUÁRIA

1998 1999 2000 2001 2002 2003Aves (cab) 65.000 65.000 65.000 70.000 70.000 65.000Bovinos (cab) 190.000 200.000 220.000 220.000 222.000 225.000Prod. de leite (1.000 l) 12.000 13.000 15.000 16.000 16.000 17.500Prod. de ovos (1.000 dz) 150 200 200 220 220 205Suínos (cab) 10.000 8.800 7.700 7.100 6.500 5.900Vacas ordenhadas (cab) 12.000 12.000 14.000 14.000 14.000 15.000

Efetivo da Pecuária

Fonte: SEPLAN/ SEPIN

TABELA 23 - MUNICÍPIO DE NIQUELÂNDIA: PRODUÇÃO AGRÍCOLA

Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t) Área(ha) Prod. (t)Abacaxi (mil frutos) - - 5 90 10 1Arroz - TOTAL 2.500 6.250 2.500 2.500 2.700 4.0Arroz (sequeiro) 2.500 6.250 2.500 2.500 2.700 4.0Banana 240 960 240 960 235 9Batata inglesa - - - - 80 2.800 Café - - - - 155 Cana-de-açúcar 110 4.400 110 4.400 100 4.0C

80 50 50 40

62 00

ôco-da-baía (água) - - - - 10 1Feijão - TOTAL 1.565 2.949 1.630 2.460 1.493 1.9Feijão 1ª safra 730 1.095 730 1.460 500 750 Feijão 2ª safra 75 30 100 40 150 60 Feijão 3ª safra 760 1.824 800 960 843 1.096 Mandioca 300 4.800 200 3.200 200 3.2Milho - TOTAL 10.192 31.344 10.290 27.030 7.627 19.258 Milho 1ª safra 10.000 30.000 10.000 25.000 7.500 18.750 Milho 3ª safra 192 1.344 290 2.030 127 5Palmito - - - - 50 5Soja 7.000 17.500 7.000 18.900 10.000 25.000 Sorgo - - - - 300 7Tomate - TOTAL 126 9.450 - - 282 21.150 Tomate in

00 06

00

08 00

50

dustrial 126 9.450 - - 282 21.150 Fonte: SEPLAN/SEPIN

Produção Agrícola

Produtos2000 2001 2003

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8. INSTRUMENTOS DE VIABILIZAÇÃO DO PLANEJAEMNTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO

8.1 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LRF

A Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar n. 101, de

04 de maio de 2000) estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações em que se previnam riscos e

corrijam os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,

destacando-se o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilização,

como premissas básicas.

A LRF cria condições para a implantação de uma nova cultura gerencial

na gestão dos recursos públicos e incentiva o exercício pleno da cidadania,

especialmente no que é pertinente à participação do contribuinte no processo de

acompanhamento da aplicação dos recursos públicos e de avaliação dos seus

resultados.

8.2 LEI COMPLEMENTAR FEDERAL N.º 101 DE 04 DE MAIO DE 2000

Art. 1.º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas

voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do

Título VI da Constituição.

§ 1.º A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e

transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o

equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados

entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a

renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e

outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por

antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

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§ 2.º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

8.3 ORÇAMENTO PÚBLICO: INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO

8.3.1 ORÇAMENTO PÚBLICO

É uma lei onde o governo faz a previsão e cálculo das receitas e das

despesas para um determinado período de tempo, buscando atender as

necessidades da comunidade. Ou seja, tudo o que a Prefeitura arrecada e gasta

durante o ano deve ser planejado;

A Prefeitura elabora o orçamento, e o envia para a aprovação na

Câmara de Vereadores. Orçamento é isso: ver quanto se tem de dinheiro e

planejar as despesas.

8.4 LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

Lei de periodicidade anual compreendendo as metas e prioridades da

Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subseqüente e que orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual

(LOA), dispondo sobre alterações na legislação tributária e estabelecendo a

política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.

É a lei de Diretrizes Orçamentárias. Ela define as metas e prioridades (obras e serviços mais importantes) a serem realizados, (e que devem constar no

orçamento público). É a Lei que prepara o orçamento. Todos os anos o município

elabora suas duas Leis: a LDO e a Lei Orçamentária para serem executadas no

ano seguinte.

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8.5 LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL – LOA

Ao Poder Legislativo é enviado pela Chefia do Poder Executivo, um

Projeto de Lei Orçamentária Anual (Proposta Orçamentária) dentro do prazo

constitucional, com a estrutura e nível de detalhamento definido pela ldo do

exercício, no qual são estimadas as receitas e fixadas as despesas – ao nível de

programa de trabalho – para o exercício seguinte.

A Lei Orçamentária Anual é de natureza especial por meio da qual são

previstas as receitas, autorizadas as despesas públicas, explicitados a política

econômica e financeira e o programa de trabalho do governo e definidos os

mecanismos de flexibilidade que a Administração fica autorizada a utilizar.

Compreende o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento das despesas e o

Orçamento da Seguridade Social.

Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma

compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as

normas desta Lei Complementar. (lrf)

8.6 PLANO PLURIANUAL

Lei de periodicidade quadrienal (com vigência do segundo ano do

mandado do Governo ao primeiro ano do mandado subseqüente) que atua como

instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das

macro-orientações do Governo para suas ações. A elaboração dos planos e

programas constantes do plano de governo, bem como a elaboração das leis de

diretrizes orçamentárias e dos orçamentos anuais deverá estar compatível com a

Lei do Plano Plurianual. Estabelece de forma regionalizada as diretrizes, os

objetos e metas da Administração Pública para as despesas de capital4 e outras

delas decorrentes e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

4 Para mais informações sobre classificação das despesas e receitas segundo categoria econômica ver Lei 4.320/64.

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É o programa de governo e o projeto de desenvolvimento do município. Planeja as ações do governo para 3 anos de seu mandato e mais um

ano do governo seguinte, com o objetivo de garantir a continuidade dos

programas, das obras e projetos iniciados.

9 RESULTADOS

9.1 PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DO MUNICÍPIO

Após orientação conceitual, os grupos identificaram dentre os principais

projetos e realizações do poder público e da iniciativa privada, os acontecimentos

mais positivos que marcaram a vida do município. Em virtude de sua importância

face ao desenvolvimento regional alcançado nos últimos 10 anos, passaram a ser

pontos de orgulho dos cidadãos de São João D’ Aliança, conforme constante nas

Etapas 2 e 3, consolidadas e condensadas abaixo:

9.1.1 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

1. Desenvolvimento da Educação

2. Expansão da agricultura

3. Investimento no Nordeste Goiano

4. Crescimento habitacional urbano e rural

5. Melhoria no sistema de saúde

6. Projeto de irrigação do vale do Paraná

7. Expanção do turismo através da Chapada dos Viadeiros

8. Melhoria na infra- estrutura básica de desenvolvimento do Município

9. Consolidação de Ong’s

10. Instalação do SINCOOB

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11. Desenvolvimento Comercial

12. Degradação do Cerrado.

9.1.2 COMENTÁRIO: MAIORES REALIZAÇÕES

As realizações são as bases mais concretas para a estruturação do

progresso de uma cidade ou município. Observando mais profundamente estas

realizações fazem parte de um conjunto de fatores como: avanço na agricultura,

Capacitação dos docentes e melhor transporte escolar e conscientização e

respeito ao bem público e, onde as riquezas naturais devem ser trabalhadas

dentro do que preconiza a Reserva da Biosfera Goyaz – Cerrado Fase II. Ao

Estado de Goiás, a UNESCO/ONU conferiu, em Novembro de 2001, o título de

RESERVA DA BIOSFERA DO CERRADO; um conceito de unidade de conservação que

se constitui em um marco no uso sustentável dos recursos naturais no Estado, sobretudo para o potencial da biodiversidade e do ecoturismo do Cerrado goiano. A área de reserva da BIOSFERA (Parque Nacional da Chapada

do Viadeiros; Parque Estadual de Terra Ronca e o Parque Municipal de Itiquira)

propiciará o aumento do potencial de desenvolvimento no Nordeste Goiano,

incrementando as possibilidades de melhor planejamento, captação e exploração de recursos para os projetos na região.

As realizações são vistas pelo desenvolvimento do setor comercial,

promovendo a geração de emprego e renda, a melhoria na infra-estrutura. O

município esta investindo na saúde.

Para que haja realmente um desenvolvimento e não um simples

crescimento econômico, proporcionado pela exploração individual de um

segmento econômico, nada mais impactante do que a educação, cujos resultados

remetem-nos ao curto, médio e longos prazos. Na área da educação refletem a

preocupação em proporcionar um desenvolvimento consolidado e uniforme

consciente que um município não está isolado ou se encera nele mesmo, mas

que tanto suas ações e problemas são refletidos e trazem conseqüências aos

seus vizinhos e compromete de forma contundente toda uma região.

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10 VISÃO DE FUTURO

A Visão de Futuro, desenvolvida pelos participantes, apontou de forma

compartilhada os anseios individuais da comunidade e, através da execução do

Planejamento Estratégico, procurará desenvolver ações que permitam projetar a

cidade num horizonte em torno de cinco anos.

Mediante as explicações dos facilitadores e considerando os impactos

das realizações, cada grupo, em termos metodológicos, foi incitado a elaborar

uma visão para o futuro do município, como situação ideal que a população

deverá desfrutar; conforme apresentada na Etapa 4.

Após exaustivas discussões, mediadas pela equipe da AGDR, chegou-

se ao consenso quanto a Visão de Futuro do Município de São João D’ Aliança,

conforme a seguir:

““Um município auto-suficiente, sustentável e acolhedor, alicerçado na justiça social””..

10.1 COMENTÁRIO: VISÃO DE FUTURO

Com a definição da Visão de Futuro, materializou-se uma aspiração

coletiva representativa do desejo e dos anseios da comunidade. A proposta foi

amplamente discutida e contou com a efetiva colaboração de todos os

participantes durante o desenvolvimento do Planejamento, definindo os rumos e

as estratégias para serem aplicadas e desenvolvidas para o êxito almejado pela

Visão de Futuro.

11 ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS DO MUNICÍPIO

A análise dos aspectos internos do município no que se referem aos

“Pontos Fortes e seus impactos e Pontos Fracos e seus impactos”, retrataram as

condições favoráveis ou desfavoráveis para a realização da “Visão de Futuro”

estabelecida. Mediante as devidas explanações, cada grupo identificou os

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“Pontos Fortes e Pontos Fracos”, ou sejam, aqueles que auxiliam ou dificultam a

realização do sonho do município.

Esta identificação consta na Etapa 4 e estão consolidadas a seguir.

11.1 PONTOS FORTES E SEUS IMPACTOS Ponto Forte 1: Recursos Naturais Impactos: Proporciona ótimas condições para o desenvolvimento do turismo ecológico e de aventura, tais como rapel, escalada, rafting, tirolesa, camping.

Ponto Forte 2: Agropecuária Impactos: Aumento da produção.

Ponto Forte 3: Localização Regional privilegiada Impactos: Maior acesso aos grandes centros.

Ponto Forte 4: Clima, fertilidade do solo e topografia

Impactos:; Maior possibilidade de diversificação na agropecuária.

Ponto Forte 5: Potencial de mão-de-obra Impactos: Nível cultural desenvolvido, possibilidade de expandir o conhecimento através de aulas e cursos.

Ponto Forte 6: Cultura local Impactos: Festividades e manifestações culturais que eleva a auto-estima da população

Ponto Forte 7: Potencialidade turística Impactos: Promove a geração de emprego e renda

11.1.1 COMENTÁRIO: PONTOS FORTES

A grande riqueza natural, recursos hídricos e fertilidade do solo,

existentes no município, proporciona condições adequadas para o turismo

ecológico e a agropecuária, há uma grande disponibilidade de mão-de-obra uma

vez qualificada pode promover a geração de emprego e renda em vários setores,

O município possui forte e rica manifestações culturais e também conta com uma

privilegiada localização regional.

Todos esses pontos fortes têm como base para seu desenvolvimento a

educação e a preocupação do município em expandi-la por meio de cursos

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superiores, técnicos, capacitação e treinamentos, contribuindo para o aumento do

nível cultural, possibilitando a expansão e a difusão do conhecimento.

11.2 PONTOS FRACOS E SEUS IMPACTOS

Ponto Fraco 1: Difícil acesso ao interior do município;

Impactos: Dificulta a atividade do ecoturismo. A população não tem acesso fica isolada.

Ponto Fraco 2: Incompatibilidade de dados reais avaliados pelos IBGE com a realidade do município; Impactos: Informações desencontradas, que podem comprometer na viabilidade de programas e projetos.

Ponto Fraco 3: Deficiência na estrutura hoteleira;

Impactos:;prejudica a permanência do turista no município.

Ponto Fraco 4: Lazer e esporte;

Impactos: As populações não têm acesso gratuito a lazer e esporte, comprometendo a qualidade de vida.

Ponto Fraco 5: Ausência de escola técnica e profissionalizante;

Impactos: Mão-de-obra desqualificada, desemprego.

Ponto Fraco 6: Falta de informação à população para um melhor aproveitamento dos recursos naturais;

Impactos: Uso de forma incipiente e inadequada dos recursos existentes.

Ponto Fraco 7: Falta de política agrícola (agricultor familiar) e obediência as leis ambientais;

Impactos: Exploração inadequada dos recursos disponíveis pelo agricultor familiar.

Ponto Fraco 8: Ausência de indústria;

Impactos: Deixa de atingir o mercado consumidor disponível e a possibilidade de absorver da mão-de-obra local.

Ponto Fraco 9: Falta de mão- de - obra especializada;

Impactos: Falta de mão-de-obra qualificada, subemprego, desemprego.

Ponto Fraco 10: Ausência da rede esgotamento sanitário;

Impactos: Comprometendo o bem estar e a saúde da população.

Ponto Fraco 11: Falta de recursos para acolher os assentados e agricultor familiar;

Impactos: induz o cidadão à marginalidade e miséria.

Ponto Fraco 12: Manutenção dos acessos aos pontos turísticos;

Impactos: A diminuição de visitação.

Ponto Fraco 13: Deficiência na revendas de insumos e implementos agrícolas.

Impactos: Pode haver diminuição na produção agropecuária e na renda principalmente do agricultor familiar.

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11.2.1 COMENTÁRIO: PONTOS FRACOS

O Planejamento Estratégico do município de São João D’ Aliança

aponta a existência de riqueza natural abundante, representada por cachoeiras,

rios, paisagens bonitas. Porém existe a deficiência no planejamento que torna

rudimentar a exploração do turismo ecológico por falta de investimentos na infra-

estrutura para o seu desenvolvimento sustentável em todos suas fases, tudo isto

é em decorrência da falta de políticas publicas direcionada ao setor. O que não é

diferente nas outras esferas da sociedade provocando desconforto social em

todas as áreas como já relatado no consenso dos grupos. Possui também uma

grande vocação para desenvolver agropecuária, o que de certa forma alavanca a

economia do município.

A pouca visão empreendedora do município prejudica a geração de

novos negócios e novas fontes de renda e de geração de emprego, já está sendo

trabalhada no momento em que o município se preocupa em traçar um caminho

de desenvolvimento a ser seguido, tendo como referencial o Plano Estratégico

Goiás Séc. XXI, e a partir daí, desenvolver suas políticas e suas ações de forma

que complementem essa direção já traçada. Contudo, há que se estabelecer

mecanismos e estratégias que possibilitem a aplicação de recursos que

respondam os anseios da população, seja na dotação de infra-estrutura ou em

políticas de atração de investimentos privados.

A tímida participação da população no comprometimento no exercício

da cidadania, dificultando com isto um maior desenvolvimento do município, o que

pode acarretar morosidade nos serviços e ações sociais prestados á comunidade,

já que a cobrança da sociedade pelos benefícios deixa a desejar.

Comprometendo assim a eficiência na sua realização.

Portanto, o que vem sendo notado como pontos fracos, que impedem o

município de alcançar o pleno desenvolvimento, é identificado e trabalhado, e o

que antes poderia ser motivo de tristeza ou insatisfação, será motivo de orgulho e

contribuirá para proporcionar uma melhor qualidade de vida.

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12 ANÁLISE DOS ASPECTOS EXTERNOS DO MUNICÍPIO

A Análise dos “Aspectos Externos” do Município tem como foco o

presente e considera as variáveis sobre as quais o município não possui e não

pode exercer nenhum controle. Sua análise permite ao município ampliar sua

capacidade de previsão e antecipação, aproveitando as oportunidades e

neutralizando ou amenizando as ameaças. Podem constituir num obstáculo à

implementação das ações de transformação e desenvolvimento do município.

12.1 AMEAÇAS

A identificação das ameaças, em tempo hábil, poderá estimular o uso

de ações de neutralização e de redução dos efeitos ou impactos e ainda, poder-

se-á transformar as ameaças em oportunidades.

Mediante as explicações pertinentes, cada grupo procedeu à

identificação das mesmas, que estão apresentadas integralmente na Etapa 7 e de

forma condensada logo abaixo:

AMEAÇAS

Ameaça: 1 Falta de critérios para implementação de políticas sociais especificamente para os pequenos municípios;

Ameaça: 2 Desvalorização e/ou valorização da moeda nacional – mudança nos preços relativos;

Ameaça: 3 Política de Comercialização;

Ameaça: 4 Variações climáticas devido à degradação do meio ambiente;

Ameaça: 5 Visão errônea em relação aos indicadores sócio – econômicos;

Ameaça 6: Representatividade política específica para a micro-região da Chapada dos Veadeiros;

Ameaça 7: Perda da identidade cultural.

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12.1.1 COMENTÁRIO: AMEAÇAS

A degradação do meio ambiente seria a ameaça mais séria, pois

poderia deixar o município na inércia do desenvolvimento, sem direção, sem

ações e sem recursos. Uma saída para esse impasse poderia ser trabalhar os

recursos naturais de forma mais sustentável, promovendo assim um

desenvolvimento com qualidade de vida para a população sem que esta perdesse

sua identidade cultural.

A falta de recursos federais é outra ameaça no município, a

implementação de políticas públicas e a priorização destas por parte do poder

executivo local, com certeza iria reduzir estas ameaças consideravelmente,

através de projetos e de novas estratégias para se atrair investimentos ao

município.

12.2 OPORTUNIDADES

A identificação das oportunidades poderá permitir a melhor utilização

dos pontos favoráveis, contribuindo para a melhor exploração econômica de seus

recursos e bens que estão disponíveis no município.

As oportunidades são os fatores positivos que ocorrem

independentemente da ação da comunidade e da cidade, podendo favorecer o

processo de transformação e o seu desenvolvimento, quando reconhecidas e

aproveitadas em tempo hábil.

Mediante as explicações pertinentes, cada grupo procedeu à

identificação das mesmas, conforme foram apresentadas integralmente na Etapa 8 e consolidadas a seguir:

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OPORTUNIDADES

Oportunidade: 1 Raças com outras culturas;

Oportunidade: 2 Possível favorecimento pela mídia;

Oportunidade: 3 Repasse das verbas federais;

Oportunidade: 4 Incentivos fiscais;

Oportunidade: 5 Campanha educativa e preventiva do governo federal;

Oportunidade: 6 LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)

Oportunidade: 7 Obrigatoriedade do poder público em contar com a participação da população em algumas políticas públicas;

Oportunidade: 8 As grandes lavouras da região que vêm contribuindo para o desenvolvimento do município;

Oportunidade: 9 A implantação da UEG em Formosa;

Oportunidade: 10 Proximidade da capital federal;

Oportunidade: 11 Ligação do Norte e Nordeste através da GO 118.

12.2.1 COMENTÁRIO: OPORTUNIDADES

Podemos ver alguns pontos onde se pode trabalhar de uma forma mais

direta, inteligente e empreendedora explorando, ao máximo as oportunidades do

município, como por exemplo: os recursos naturais explorados sem

regulamentação, e ao serem criadas políticas públicas regulamentadoras, essa

exploração será direcionada, trazendo benefícios duradouros ao município.

O município tem por característica a vocação para agricultura e o

ecoturismo e possui uma forte miscigenação de cultural, o desenvolvimento da

educação e boas perspectivas em função da proximidade com Brasília são fatores

que tornam possíveis estas oportunidades de serem à base do desenvolvimento

econômico social e cultural de São João D’ Aliança.

13 ANÁLISE DAS NECESSIDADES E POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO

As necessidades fazem referência à solução dos problemas prementes

do município no que tange aos “Pontos Fracos e Ameaças”, com o objetivo de

impulsionar a realização da “Visão de Futuro”, juntamente com o sonho do

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município, que dependem de fatores estruturais, governamentais e conjunturais

para sua implementação.

A conjunção ou comparação destes fatores determina a velocidade das

mudanças a serem experimentadas pela população, bem como o produto inicial

do processo de “Planejamento Estratégico Municipal”.

Nestes termos, os grupos apresentaram análise dos “Pontos Fracos e

Ameaças” que foram registradas como sendo as “Necessidades” para as

soluções específicas dos mesmos. O conjunto dos “Pontos Fortes” e das

“Oportunidades” serviram para identificar as “Potencialidades” do município.

As “Necessidades do município”, devidamente priorizadas, deverão

amenizar as “Ameaças” e os “Pontos Fracos”, conseqüentemente implementando

“Oportunidades” que resolvam seus problemas imediatos, estabelecendo assim,

uma posição duradoura de desenvolvimento econômico e social.

Por meio da análise do ambiente interno e externo do município, dos

seus “Pontos Fortes e Fracos”, é definido suas Oportunidades e Ameaças, para o

cumprimento ou alcance de seus anseios, estabelecendo uma direção que se

deve seguir num futuro imediato.

Após as devidas orientações, os grupos procederam à identificação das

“Necessidades e Potencialidades”, conforme apresentado nas Etapas 9 e 10, as

quais estão consolidadas a seguir:

NECESSIDADES

1 – Incentivo à criação de pequenas, médias e grandes indústrias;

2 – Explorar, desenvolver e divulgar o turismo no município;

3 – Implantação da rede de esgoto;

4 – Desenvolvimento do Vale do Paraná;

5 – Curso de Formação Técnica Profissionalizante para que atenda a demanda do município;

6 – Matadouro;

7 – Criação de cooperativas e associações;

8 – Elaboração de um plano diretor.

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POTENCIALIDADES

1- Cultura Local;

2 – Belezas naturais para o ecoturismo;

3 – Grande disponibilidade de mão-de-obra;

4 – Localização geográfica;

5 – Bovinocultura de Corte;

6 – Produção agrícola;

7 – Fertilidade do solo, cima, relevo e recursos hídricos;

8 – Produção de frutas típicas do cerrado e fruticultura em geral;

9 – Artesanato.

13.1 COMENTÁRIO: NECESSIDADES

As Necessidades identificadas acima demonstram as linhas de ação ou

estratégias que devem ser seguidas para minimizarem ou anularem os Pontos

Fracos e as Ameaças identificados anteriormente, para que uma vez colocados

em ação, proporcionem condições para que haja o desenvolvimento sócio,

econômico e cultural do município.

13.2 COMENTÁRIO: POTENCIALIDADES

Analisando os Pontos Fortes e as Oportunidades existentes no

município, identificou-se suas Potencialidades e os segmentos econômicos ou de

negócios como: a agricultura e o ecoturismo que o município possui como

diferencial competitivo, o que deve ser explorado e trabalhado visando

proporcionar uma melhor qualidade de vida à população, por meio de condições

favoráveis e reais de desenvolvimento sustentado.

Verifica-se através das Necessidades, o que se deve fazer, aplicar e

desenvolver, e por meio das Potencialidades, observou-se à necessidade de

explorar e aproveitar como diferencial competitivo. Portanto, notou-se que é

perfeitamente possível estabelecer os Desafios Estratégicos a serem trabalhados

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pelo município de São João D’Aliança em direção ao cumprimento de sua Visão

do Futuro.

14 DESAFIOS E AÇÕES ESTRATÉGICAS

Mediante as devidas explicações sobre o que consiste os Desafios

Estratégicos que tem por objetivo promover a transformação e desenvolvimento

ao município de acordo com sua Visão de Futuro, e levando em consideração

suas Necessidades e Potencialidades, os grupos apresentaram, conforme Etapa 12, propostas e desafios que foram amplamente discutidas. Após exaustiva

análise, em que os participantes definiram o inteiro teor do conteúdo, mediante

consenso, produziu-se os seguintes desafios estratégicos, ações e os respectivos

resultados esperados:

DESAFIOS

Desafio 1: Elaboração do Plano Diretor;

Ações:

Resultados Esperados:

Desafio 2: Construção do Matadouro;

Ações:

Resultados Esperados:

Desafio 3: Investimento no desenvolvimento pessoal dos munícipes;

Ações:

Resultados Esperados:

Desafio 4: Incentivo à instalação de pequenas, médias e grandes indústrias para o comércio;

Ações:

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Resultados Esperados:

Desafio 5: Saneamento básico;

Ações:

Resultados Esperados:

Desafio 6: Implementação do turismo sustentável;

Ações:

Resultados Esperados:

14.1 COMENTÁRIO: DESAFIOS ESTRATÉGICOS

Notou-se que por meio da análise dos Pontos Fracos e das Ameaças,

definiu-se as Necessidades, as quais demonstram as linhas de ação ou

estratégias que devem ser seguidas, para que assim, os mesmos sejam

minimizados ou anulados.

Conseqüentemente, por meio da análise dos Pontos Fortes e

Oportunidades, identificamos as Potencialidades ou segmentos econômicos ou de

negócios que o município possui como diferencial competitivo, o que deve ser

explorado e trabalhado.

Portanto, unindo os pontos identificados nas Necessidades e nas

Potencialidades, definimos os Desafios Estratégicos onde são elencadas ações

de desenvolvimento e seus resultados esperados, os quais estão diretamente

ligados à concretização da Visão de Futuro definida pelo município.

Notou-se a importância de se realizar o Planejamento Estratégico

Municipal tendo como referência o Plano Estratégico Goiás Séc XXI, o que

demonstra sinergia nas propostas de desenvolvimento sendo refletido em um

desenvolvimento ordenado e planejado.

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15 ALTERNATIVAS PARA DIVERSIFICAÇÃO ECONÔMICA E GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA AO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ALIANÇA – GOIÁS

Considerando os aspectos físicos, naturais e socioeconômicos da

região, bem como a pesquisa realizada, é possível sugerir algumas diretrizes

político-econômicas para o desenvolvimento estratégico integrado do município:

1. Implantação de projetos para organização política para o município de São

João D’Aliança – GO.

2. Criação de Consórcios Intermunicipais com a finalidade de unir os

municípios limítrofes na exploração de áreas de interesse comum, como:

Ecoturismo, Saúde, Lazer, e Produção Agrícola.

3. Implantação de uma Cooperativa Agrícola, com a finalidade de obter maior

escala de produção referente aos produtos agropecuários, aumentando o

poder de barganha intersetorial dos agropecuaristas;

4. Implantação de projetos sociais envolvendo o turismo regional,

proporcionando maior geração de renda para o município.

5. Implantação de uma infra-estrutura básica para aproveitamento do grande

potencial turístico do município, demonstrado pelo Guia Turístico, Histórico

e Cultural do Estado de Goiás;

6. Uma efetiva participação da população no fórum de desenvolvimento

regional.

Propósito do Desenvolvimento:

Desenvolver ações que proporcionem a geração de trabalho e renda no

município e traga conseqüentemente, melhoria na qualidade de vida da

população, refletindo na redução do fluxo migratório para outros centros urbanos,

proporcionando o desenvolvimento sustentável do município e da região.

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16 ALCANÇANDO A COMPETITIVIDADE E O SUCESSO

Desafio Estratégico 3

Desafio Estratégico 4

Desafio Estratégico 5

Desafio Estratégico 6

Desafio Estratégico 7

Desafio Estratégico 2

Desafio Estratégico 1

Plano de Ação

Instrumentos de Viabilização da Visão: PPA, LDO, LOA, LRF.

Caminho a serSeguido; Estratégias;

Realidade do amanhã

Visão de Futuro

Município de São João D’ Aliança Hoje

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17 AVALIAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO D’ ALIANÇA

Planejamento Estratégico do município de São João d'Aliança: Avaliação do questionário

Ruim % Regular % Bom % Muito Bom % Ótimo % Sem avaliação %

1 O objetivo proposto foi cumprido 0,00 0,00 4 21,05 7 36,84 8 42,11 0,00

2 Adequação dos conteúdos 0,00 1 5,26 2 10,53 10 52,63 6 31,58 0,00

3 Seqüência dos assuntos 0,00 1 5,26 3 15,79 7 36,84 8 42,11 0,00

4Carga horária destinada as atividades

0,00 4 21,05 5 26,32 5 26,32 5 26,32 0,00

5Aplicabilidade - relevancia para o desempenho do planejamento

0,00 1 5,26 1 5,26 9 47,37 8 42,11 0,00

6Condução adequada da metodologia proposta

0,00 0,00 3 15,79 6 31,58 10 52,63 0,00

7 Qualidade do Material Didático 0,00 0,00 0,00 5 26,32 14 73,68 0,00

0 0,00 7 5,26 18 13,53 49 36,84 59 44,36 0 0,00Obs.: Número de entrevistados = 19

2 10,53 %0 %

12 63,16 %5 26,32 %

19 100,00 %

03 a 05 de maio de 2005Realização:

Avaliação Subjetiva

QUESITO OBJETIVOITEM

Total

AVALIAÇÃO

Elogiante

Tipo

logi

a

TotalSem Classificação

ProposicionalAdversante

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03 a 05 de maio de 2005Realização:

Avaliação Planejamento Estratégico: Município de São João d'Aliança

QUESITOS

1 - O objetivo proposto foi cumprido2 - Adequação dos conteúdos3 - Seqüência dos assuntos4 - Carga horária destinada as atividades5 - Aplicabilidade - relevancia para o desempenho do planejamento6 - Condução adequada da metodologia proposta7 - Qualidade do Material Didático

0

2

4

6

8

10

12

14

1 2 3 4 5 6 7

RuimRegularBomMuito BomÓtimoSem avaliação

Legenda

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