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Barbara Dias Coleção de Febre Amarela - Laboratório de Patologia Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ Rio de Janeiro/ RJ [email protected] Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas: Coleção de Febre Amarela, um Estudo de Caso

Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

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Page 1: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Barbara DiasColeção de Febre Amarela - Laboratório de Patologia

Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZRio de Janeiro/ RJ

[email protected]

Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas: Coleção de Febre Amarela, um Estudo de Caso

Page 2: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

1928

Nova epidemia de Febre Amarela

Acordo entre o governo brasileiro e a Fundação Rockefeller

1930

Invenção do viscerótomo

1929

Lesão de Rocha-Lima é reconhecida

Fred Soper

1931

Inauguração do Pavilhão

Rockefeller

Reunião do material coletado previamente em todo o

território nacional

Equipe da Rockefeller - 1930

http://profiles.nlm.nih.gov/ps/access/VVBBFM_.jpg

Laboratório de Histopatologia da Febre Amarela

Implantação da Viscerotomia no País.

Melhoria do diagnóstico

Início da CFA

Page 3: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Impregnação e

inclusão em Parafina

Microtomia Microscopia

Fixação Processamento

Acervo

Biópsia/ Viscerotomia

Coloração

Page 4: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

1990

Guarda das Coleções transferida para DEPAT

1984

Criação do DEPATInício da CDEPAT

Dr. Henrique LenziDra. Jane Lenzi

Dra. Itália Kerr

2005

Credenciamento como fiel

depositária

PeçasMP/CSAP

1937

Laboratório do Serviço Especial de Profilaxia

da Febre Amarela.

1939

Término do convênio entre a Fundação Rockefeler e o governo brasileiro. Criação

do SNFA

1949

Todo o acervo do SNFA foi

transferido para o Instituto Oswaldo

Cruz

1942

Último caso de Febre Amarela urbana

Hugo Smith17D

Fred Sopper17D

Page 5: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Estado do acervo pós-crise

Pavilhão Lauro Travassos

Data: 2005/2006

Page 6: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

DESAFIO:

Como lidar com este acervo cientificamente tão rico e historicamente tão importante de forma a

garantir a sua salvaguarda e explorar o seu potencial científico e cultural?

Page 7: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Planejamento estratégico

BSC

Page 8: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Situação em 2007

Coleçãodesestruturada

(Passivo histórico)

Carência de RH

Problemas de Infraestrutura

Visão (2016)

Coleçãoestruturada

Reserva técnica

Disponibilização deinformações

Visibilidade

Arquivos/Reserva Técnica

Pesquisa

Recuperação e

Preservação do acervo

DC

DT

Ensino

Digitalização do acervoInventário

Fomento/Estratégia

Resultados/Monitoramento

Page 9: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Matriz de Planejamento

Page 10: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

DESFAVORÁVELFAVORÁVEL

FA

TO

RE

S

INT

ER

NO

SF

AT

OR

ES

EX

TE

RN

OS

PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

ANÁLISE

SWOT

• Envolvimento da equipe;

• Potencialidades do acervo;

• Cenário Institucional

favorável (apoio as Coleções

Científicas);

• Infra-estrutura;

• Recursos humanos

(instabilidade);

• Editais de Apoio a acervo;

• Aumento da Visibilidade do

Museu;

• Cenário nacional e

internacional favorável ao apoio

às Coleções Científicas;

• Interface com a Cultura.

• Carência de formação

profissional na área;

• Dificuldade de aquisição de

material permanente;

• Cenário econômico nacional

e internacional;

• Superposição de atuação

para os editais

Matriz de Planejamento

Page 11: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas
Page 12: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Marcelo Pelajo Machado & Barbara Dias., 2007Controle e

monitoramento

Page 13: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Missão

e

Visão

Estratégias

Projetos

Recursos

Resultados

Dirige

Reporta

Ape

rfeiç

oa

• Conseqüências

• Desempenho

• Risco

• Ativos

• Conhecimento

• Competência

• Informação

• Infraestrutura

Page 14: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Áreas de Atuação

Pesquisa

Programa Continuado de Preservação dos acervos

Programa Continuado de digitalização de acervos

Espaço não formal de ensino-aprendizagem

Curso de Formação Continuada de professores

Documentos históricos

Revisão diagnóstica

Presencial(exposições)

Virtual(Museu da Patologia online)

Desenvolvimento de novos métodos de extração de ácidos nucléicos

amplificáveis a partir de material FFPE

Desenvolvimentos de novos métodos deprocessamento de tecidos que favoreçam

a preservação de ácidos nucléicos e da morfologia tecidual.

Page 15: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Presencial (exposições)

Documentos históricos

Revisão diagnóstica

Virtual:Museu da Patologia on-line

Curso de capacitação de Professores

Espaço não-formal deEnsino-aprendizagem

Programa Continuadode Preservação do

acervo

Preservação do acervo documental

(COC-Fiocruz)

e digitalização das lâminas histológicas

Novas metodologias para extração de ácidos

nucleicosamplificáveis a

partir de material FFPE

Novas metodologias de processamento de

tecidos que favoreçam a

preservação dos ácidos nucleicos e a

morfologia

Estudo histopatológico e molecular de

embriões de galinha (Gallus gallus)

infectados com os vírus da febre amarela

Banco de dados e versão em inglês

Atualização e versão em espanhol)

Material didático

DVD “Técnicas Histológicas – Uma Abordagem Prática

Kit Didático de histologia e

biologia celular

Exposição Temporária

Exposição virtual

Aquisição de mobiliário para a reserva técnica

)

Coleção de Febre Amarela

Jogos didáticos

Page 16: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Destaques• 21 projetos – CNPq, Faperj, BNDES

• Parceria com o Museu de História da Medicina de Berlim

• Serviços da Coleção (depósito, empréstimo)

• Formação de recursos humanos:o 2 teses de doutorado

o 11 Jovens talentos

o 06 Iniciação Científica

o 05 TCT

Page 17: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Programa Permanente de Salvaguarda do Acervo Recuperação e Organização

Esta recuperação consiste em limpeza física dos blocos de parafina, lâminas coradas e dos vidrosalém da substituição do fixador/formalina (no caso das viscerotomias)

Frascos com material envolto em gazeimersa em formalina. Antes (esquerda)

e depois (direita) da recuperação.

Lâminas histológicas coradas. Antes(esquerda) e após (direita) a

recuperação.

Gutemberg Brito

Imagem digital de preparado histológicoAté o momento – 90 mil casos

Apoio financeiro:

Page 18: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Banco de dados da CFA

Page 19: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Avanços metodológicosfavorecem os estudos

retrospectivos

Page 20: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Estudo histopatológico e molecular

Pesquisa

Page 21: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

(http://www.ioc.fiocruz.br/curso_histologia)

Ensino

Page 22: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Divulgação em eventos abertos à comunidade

Fiocruz pra Você

2006

Page 23: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Museu da Patologia do IOC onlineDados de acesso

http://museudapatologia.ioc.fiocruz.br

Page 24: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Exposição Corpo, Saúde e Ciência:O Museu da Patologia do IOC

Page 25: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Exposição Corpo, Saúde e Ciência:O Museu da Patologia do IOC

Page 26: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Permite uma visão dinâmica e integrada da Coleção

Gestão estratégica de recursos

Melhoria contínua de processos

Agilidade na tomada de decisões e na adaptação a mudanças

Planejamento estratégico

como ferramenta para

gestão de Coleções

Biológicas

Page 27: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

• Dr. Paulo Elian

• Dr. Marcus José Pinheiro

• Francisco Lourenço

• Jean Souza

• Pedro Paulo Soares

• Eloísa Ramos Sousa

• Passado e Presente - MV

• Setor Educativo do MV

Agradecimentos e Fomento Financeiro

• Diretoria

• Setor de Jornalismo

• LABPAT

• LABMOF

• Dr. Marcos Freire

• LATEV

Equipe

•Dr. Marcelo Pelajo Machado

•Dra. Barbara Dias

•Newton Marinho da Costa Junior

(bolsista TCT/Faperj)

•Alexandra Corrêa Pereira (Fiotec)

•Andrea Natividade da Silva (Seres)

Page 28: Planejamento Estratégico na Gestão de Coleções Biológicas

Aguardamos a sua visita

http://museudapatologia.ioc.fiocruz.br

Obrigada!