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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Diretoria de Projetos Especiais Instituto de Pesquisas Sócio-Pegagógicas PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO Por Maria de Fátima Araújo da Fonseca Orientador(a) Prof.: M ª Esther de A Oliveira C/orientador: Marco A. c. de Almeida Rio de janeiro, RJ maio de 2002

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

Diretoria de Projetos Especiais Instituto de Pesquisas Sócio-Pegagógicas

PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO

Por

Maria de Fátima Araújo da Fonseca

Orientador(a) Prof.: M ª Esther de A Oliveira

C/orientador: Marco A. c. de Almeida

Rio de janeiro, RJ maio de 2002

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento

Diretoria de Projetos Especiais Instituto de Pesquisas Sócio-Pegagógicas

PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO

Por

Maria de Fátima Araújo da Fonseca

Trabalho apresentado como requisito Parcial para obtenção do grau de Especialização em Logística Empresarial.

Rio de janeiro, RJ maio de 2002

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Dedicatória

Agradeço a Deus por mais este trabalho, pois sem ele essa

trajetória não seria possível.

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Não importa quantas vezes você cai.. Apenas importa quantas vezes você

se levanta novamente.

Anne Geddes

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO………………………………………………………………….. 6

CAPÍTULO 1 - VISÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA 1.1 - A Logística como uma função estratégica da Empresa..................... 81.2 - Componentes- chaves da estratégica Logística................................ 101.3 - Nivel- l Definição as Orientações Estratégicas para Satisfação do Cliente................................................................................................ 121.4 - Nivel- ll Componentes Estruturais dos Sistemas Logísticos............. 141.5 - Nivel-lll Componentes Funcionais da Estratégia Logística............... 171.6 - Nivel-lV Implementação das Estratégias...........................................

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CAPÍTULO 2 - PROCESSO DE PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO 2.1 - Etapa-1 Visualização........................................................................ 202.2 - Etapa-2 Análise Estratégica da Logística......................................... 212.3 - Etapa-3 Plano logístico..................................................................... 222.4 - Etapa-4 Gerenciamento de Mudanças.............................................

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CAPÍTULO 3 - SATISFAÇÃO DO CLIENTE E SEU GERENCIAMENTO 3.1 - A Logística e as Funções de Marketing............................................. 243.2 - O que vem a ser a satisfação do cliente............................................ 253.3 - Estabelecimento da Estratégias para a Satisfação do cliente........... 3.4 - Aperfeiçoamento da Satisfação do cliente.........................................

2627

CAPÍTULO 4 - CANAIS DE MARKETING 4.1 - Rudimentos das Estruturas dos Canais de Marketing....................... 4.2 - Planejamento dos Canais.................................................................. 4.3 - Redes Logísticas................................................................................ CAPÍTULO 5 - O MARKETING E A INTERFACE LOGÍSTICA.................

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CONCLUSÃO.............................................................................................. BIBIOGRAFIA............................................................................................. Anexos: - Comprovante de Estágio Opcional - Comprovante de Participação em Eventos Culturais

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INTRODUÇÃO Conceituação O contexto da Logística

È fato comprovado que a incerteza caracteriza o mundo contemporâneo.

Os efeitos da Globalização da extremamente rápida velocidade com que a

informação é intercambiada e disseminada e do avanço integrado de tecnologias,

repercutem diretamente no cotidiano do cidadão comum e das nações. Já no

ambiente empresarial, o não acompanhamento do estado da arte das técnicas e

dos recursos gerenciais podem ameaçar seriamente a sobrevivência das

organizações.

Sob tal escopo desponta a Logística – ferramenta há muito conhecida e

aplicada que a cada dia vem ser tornando importante instrumento de

competitividade e alavancagem empresarial à medida em que propicia a redução

de custos, maior precisão operacional e melhor quantidade dos bens e serviços

oferecidos.

A Logística significa prever para prover o produto adequado no local certo e

no momento oportuno, nas condições próprias para o consumo e a custos

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compatíveis e competitivos. Para tal, as atividades relacionadas ao fluxo de

produtos devem sem conduzidas de maneira integrada e dependente umas das

outras, levando-se em consideração seus relacionamentos e trade-offs*. Assim,

torna-se perfeitamente compreensível o interesse pelo estudo da Logística e o

destaque que lhe vem sendo dado no ambiente dos negócios.

Uma das dificuldades em tentar traçar a linha do tempo para a Logística,

esbarra, justamente, em que ponto cronológico devemos tomar ponto de partida,

haja vista que a logística é parte integrante da “Arte da Guerra” e, portanto,

remonta a tempos imemoriais na História Humana.

* Compensações

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PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO 1 - VISÃO ESTRATÉGICA DA LOGÍSTICA Na década de 70, poucos executivos percebiam que a logística

poderia representar um componente estratégico importante para o

sucesso de suas empresas. De fato, o significado do termo logística para

negócios da empresa não era, ainda, largamente difundido ou

compreendido. As atividades logísticas eram normalmente referidas aos

aspectos da distribuição física, da obtenção, do recebimento, controle e

armazenagem de insumos e produtos acabados. Não existia a noção de

integração de tais atividades.

Hoje em dia a logística ganhou notável respeitabilidade e importância para

as empresas dos segmentos industriais e comerciais. De fato, o reconhecimento

da importância do adequado gerenciamento da cadeia de suprimentos em termos

do impacto sobre competitividade e lucratividade tornou a logística uma questão

estratégica fundamental.

1.1 - A LOGÍSTICA COMO UMA FUNÇÃO ESTRATÉGICA DA EMPRESA

O caso do “ WAL-MART”, cadeia norte-americana que atua no varejo de

milhares de tipos de mercadorias destinadas à venda em massa, è um bom

exemplo de como o enfoque estratégico pode levar á liderança nos negócios.

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8 O “WAL-MART” expandiu-se sobre a política da fidelidade dos clientes por

meio da prática de baixos preços e alta disponibilidade dos produtos nas

prateleiras. A forma como esses objetivos são alcançados reside na técnica de

como os estoques da empresa são movimentados, distribuídos e recompletados

de acordo com a demanda de sua clientela. È importante ressaltar que o “WAL-

MART” possui milhares de lojas nos Estados Unidos e centenas de outras no

exterior, inclusive no Brasil. O sucesso dessa visão estratégica do “WAL-MART”

reside no amplo emprego da técnica logística de “crossdocking” ( ver artigo sobre

o mappin na edição nº 38, jan/99 da revista tecnologística).

Como um aspecto operacional logístico (o “crossdocking” ) - o qual parece

ser tão trivial – tornou-se a “ pedra de toque” de toda a estratégia competitiva do

“WAL MART” ? Por duas razões.

Primeiro é importante reconhecer que a efetividade da estratégia

corporativa inevitavelmente requer em equilíbrio dinâmico entre pequenos

detalhes que as vêzes passam despercebidos no todo e, no caso, a

logística cumpre um papel relevante. A especifica técnica do “crossaocking”

é a chave do sucesso do “WAL- MART”. O quadro abaixo retrata a

característica balanceada da logística.

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Fabricação Fornecedor

Logística Comércio Distribuição

& &

Cliente Vendas

Segundo a essência da boa estratégia é em descobrir, implementar e

manter uma posição referenciada - e não apenas imitir – no mercado.

1. 2 - COMPONENTES – CHAVES DA ESTRATÉGIAS LOGÍSTICA

Uma vez que a empresa tenha reconhecido o potencial estratégico da

logística, então ela defronta-se com desafios de desenvolvimento esse potencial.

È claro que não é uma tarefa das mais fáceis. Enquanto que muitas empresas

abordam a logística de maneira estratégica, poucas alcançam o nível de sucesso

e desempenho do “WAL-MART” por exemplo.

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O Primeiro passo e entender que o potencial da logística repousa sobre a compreensão de como os elementos da logística trabalham em harmonia para criar valor para o cliente e vantagens estratégicas para a empresa.

O quadro abaixo retrata os dez elementos - chaves estratégicos para a logística, dispostos em quatro níveis os quais devem operar de maneira perfeitamente integrada e coordenada entre si.

SATISFAÇÃO DO CLIENTE

ESTRATÉGICO

PROJETO CANAL ESTRATÉGICA DE REDE

ESTRUTURAL

PROJETO E OPERAÇÃO TRÁFEGO CONTROLE DE DE DE ARMAZENAGEM CARGA INVENTÁRIO

FUNCIONAL

SISTEMA POLÍTICAS FACILIDADES ORGANIZAÇÃO DE E E E INFORMAÇÃO PROCEDIMENTOS EQUIPAMENTOS GERÊNCIA

DE MUDANÇAS

IMPLEMENTAÇÃO

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1.3 Nível I- Defina as Orientações Estratégicas para a Satisfação do Cliente

Os requisitos de um serviço de Satisfação do cliente orientam toda a cadeia

de suprimento incluindo produção, Marketing e Logística. Por tal razão é

essencial começar com um claro entendimento dos anseios e interesses dos

clientes e desenvolver uma estratégia voltada ao atendimento dessas

expectativas. Estratégias para satisfação do cliente podem ser simples ou

bastante complexas. Dependendo dos produtos e dos mercados em que a

empresa atua.

Por exemplo: fabricantes de automóveis Japoneses estão

implantando serviços que, de acordo com as especificações indicadas pelos

clientes. Entregam um veiculo personalizado em três dias. Aparentemente

simples, essa ação estratégia voltada para o cliente abrigará as empresas

a reformular profundamente seus sistemas de produção, além de exigir

transformações nas revendedoras de automóveis.

Ao pensarem em como a logística poderá agregar valor ás suas

empresas. Os gerentes devem responder à duas questões básicas:

• Que nível de capacitação devemos alcançar para satisfazer os

requisitos de competição e os anseios dos clientes?

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• Podemos diferenciar nossa empresa como uma situação de

destaque em pelo menos uma das áreas de abrangência da

logística?

As empresas, geralmente, não levam em consideração com a

profundidade

devida os aspectos das atividades logísticas em seus planos estratégicos.

No desenvolvimento de suas estratégicas , as empresas obteriam posições

competitivas muito mais fortes em seus mercados se levassem em conta

suas capacidades logísticas. A logística pode trazer vantagens competitivas

e agregar valor ao negócio de cinco formas distintas:

• REDUÇÃO DE CUSTOS – por meio de melhora na eficiência

operacional, a logística pode contribuir para a redução de custos,

a alavancagem de mercados e aumentos na lucratividade. Por

exemplo, nas empresas petroquímicas os custos logísticos podem

chegar a mais de 15% do faturamento.

• ALTO NÍVEL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE – os clientes estão

particularmente interessados em pouco tempo de processamento de

seus pedidos e pronta disponibilidade de material. Com adequados

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sistemas de informação voltados pelo controle de inventário e

distribuição, as empresas podem atender a tais requisitos.

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• SERVIÇOS COM VALOR AGREGADO – isto envolve a capacidade de

prover serviços que permitem aumentar a competitividade dos clientes.

Tais como faturamento automatizado. Carga unificada pronto

recompletamento dos estoques e integração de sistemas

informatizados.

• FLEXIBILIDADE – os sistemas logísticos devem ser maleáveis sem

aumentar as peculariedades dos clientes buscando agregar-lhes valor.

• REGENERAÇÃO – é a capacidade de se antecipar á mudanças nas

necessidades o nos interesses dos clientes de maneira a manter ou

incrementar o nível dos serviços ou dos produtos.

1.4 Nível II – Componentes Estruturais dos Sistemas Logísticos

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Após a empresa Ter compreendido os requisitos de seus clientes e saber

como empregar sua capacidade logística nesse sentido, resta implementar suas

ações. Os dois componentes abaixo indicam a direção.

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PROJETO DOS CANAIS

O projeto dos canais envolve determinar que atividades e que funções

devem ser executadas para atingir certo nível de serviço e a quem compete

executá-las. Decisões sobre se os clientes deverão ser atendidos diretamente ou

se haverá intermediários gerindo as funções de marketing, vendas, fornecimento

ou faturamento tornam-se questões cruciais nesta etapa.

Vários fatores influenciam a estratégia para o canal incluindo as demandas

dos clientes a economicidades , o domínio que o canal deverá exercer e as regras

e os procedimentos que deverão ser obedecidos. Não é apenas importante saber

como esses fatores se comportam no presente mas também como eles evoluirão

no futuro. È importante desenvolver visão prospectiva. È o tamanho do mercado e

a parcela dele que a empresas detém que definirem se será mais econômico agir

diretamente ou indiretamente na distribuição.

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O projeto das estruturas dos canais requer meticulosa análise e visão

porque, uma vez implementados não podem ser rapidamente modificados sob o

preço da desestabilização da área de distribuição da empresa.

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ESTRATÉGIA PARA A REDE FÍSICA DE DISTRIBUIÇÃO

A estratégia para a rede de distribuição deve prover respostas para as

seguintes questões:

• Quantas facilidades de distribuição são necessárias onde devem estar

localizadas, e qual deve ser a missão de cada uma delas ( por exemplo:

estocagem permanente ou “cross docking”) ?

• Que cliente e/ou linhas de produtos devem ser atendidas por cada

facilidade?

• Quanto de inventário deve ser mantido em cada facilidade para

satisfazer determinado nível de serviços?

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• Que tipo de serviços de transporte devem ser empregados para

alcançar as expectativas dos clientes?

• Como os fluxos de retorno ( por exemplo: equipamentos para reparo,

material para reciclagem. Etc.) devem ser gerenciados pelo sistema?

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• Deve haver terceirização de serviços, parcial ou totalmente?

A estratégica da rede de distribuição deve estar integrada aos canais de

distribuição de uma maneira que maximize o valor agregado para os clientes. Por

exemplo. Faz pouco sentido que um fabricante e um dos seus depósitos de

distribuição. Localizado a poucos quilômetros, tenham grandes quantidades do

mesmo tipo de material em estoque. A coordenação e a integração dos envolvidos

com o canal são de vital importância para o desempenho do sistema logístico

como um todo.

1.5 Nível III – Componentes Funcionais da Estratégia Logística

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O terceiro nível do quadro de estratégias logísticas envolve a análise

dos componentes funcionais da logística considerados numa data

estratégica, especificamente: transportes armazenagem e gerenciamento de

materiais. Por gerenciamento de material compreende-se as etapas de

planejamento da produção , controle de inventário e obtenção. Neste nível

além dos aspectos estratégicos, também devem ser levadas em conta

aspectos táticos. As considerações estratégicas envolvem questões tais

como:

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• A empresa deve aumentar o grau de terceirização dos seus serviços

logísticos?

• A empresa deve considerar a possibilidade de transferir para terceiros

as atividades de transporte e armazenagem?

• A empresa deve adquirir ou alugar facilidades de armazenagem ou

transferir para terceiros tal atividade?

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Essas questões forçam as empresas a determinar cuidadosamente os

fatores críticos de sucesso para os seus negócios e suas competências distintivas

“WAL-MART”. por exemplo, optou por tornar-se o melhor no gerenciamento de

transportes e armazenamento.

No plano tático, as empresas também devem buscar a excelência de suas

funcionalidades. Por exemplo, ao analisas os transportes a empresa deve atender

para aspectos tais como: seleção da transportadora consolidação de cargas,

plano de carregamento, rotas e horários, a qualidade do gerenciamento da frota

de transportadora e o sistema de auto-avaliação da transportadora.

Simultaneamente, considerações sobre a armazenagem devem incluir: “layout”

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das facilidades de armazenagem, tecnologias de movimentação de material,

produtividade, segurança e obediência à legislação. No gerenciamento do

material, a análise deve enfocar as melhores técnicas de previsão de demandas,

controle de inventário programação da produção e obtenção.

1.6 Nível IV – Implementação das Estratégias

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Este é o nível de sustentação da capacidade logística da empresa. È neste

nível onde são projetados e mantidos os sistemas de informações gerenciais e de

apoio á decisão, bem como são tratados os aspectos da estruturação

organizacional. O gerenciamento de recursos humanos e a obtenção das

facilidades logísticas necessárias.

Especial atenção deve ser dada aos sistemas de informação, pois são eles

que permitem a integração da concepção logística da empresa. As empresas não

tem como efetivamente gerenciar custos, prover melhores serviços de satisfação

dos clientes e tornarem-se lideres no campo da logística sem que possam dispor

da tecnologia da informação. Os sistemas de informações logística abrangem os

aspectos apresentados abaixo.

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Sistema de Apoio á

Decisão

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Atualização Softwares

Aplicativos

Reengenharia dos processos

Logística

Captação precisa e

Oportuna de Dados

2 - PROCESSO DE PLANEJAMENTO LOGÍSTICO ESTRATÉGICO

O processo envolve quatro etapas:

2.1 Etapa 1 – Visualização

A etapa de visualização inclui o desenvolvimento sistemático de um

consenso na organização considerando os “imputs” básicos do processo de

planejamento logístico, como também a identificação do potencial logístico

e de abordagens logística alternativas.

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A visualização é um efetivo modo de extrair aperfeiçoar e/ou criar o consenso

sobre os três valores catalizadores do processo de planejamento logístico

estratégico.

• Esclarecer as orientações estratégicas da empresa e as implicações

para a logística, e articular a precisa visão dos requisitos logísticos.

• Compreender os requisitos de serviços para os diferentes seguimentos

de clientes.

• Explorar fatores externos á empresa e aspectos tais como os serviços e

os custos do setor de transportes, restrições e legislação ambiental

legislação social , fatores competitivos e outros fatores externos que

possam causar impactos sobre a logística na empresa.

2.2 Etapa 2 – Análise Estratégica da Logística

A análise é conduzida com o propósito de selecionar as potenciais

alternativas logísticas. O quadro das estratégias logísticas apresentada

anteriormente detalhada os componentes essenciais da estratégia logística. Os

componentes específicos revistos durante esta etapa foram identificados durante

a etapa da visualização.

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O escopo desta etapa pode abranger desde o repensamento de todas as

operações logísticas, com o propósito de verificar possibilidades de

aperfeiçoamentos em termos de produtividade e efetividade.

2.3 Etapa 3 – Plano Logístico

Após a conclusão da análise logística é montado o instrumento de

execução – o plano logístico. No plano logístico estão detalhados a missão e os

objetivos para o desenvolvimento das atividades logísticas da empresa e escritos

os programas e projetos pertinentes. Os objetivos devem incluir metas para a

satisfação do cliente e níveis de custos. Em complementos o plano deve incluir

também a definição dos indicadores de avaliação de desempenho com o propósito

de permitir o controle da ação planejada.

2.4 Etapa 4 – Gerenciamento de Mudanças

Nesta última etapa são conduzidas as modificações na estrutura

organizacional e gerencial da empresa de maneira que se tenha o

ambiente adequado para implantação do que foi previsto no planejamento.

Nesta etapa, é de fundamental importância que o plano seja do

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conhecimento de todos na organização e que seja exaustivamente

cumprido o plano de treinamento decorrente das mudanças.

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VISUALIZAÇÃO ANÁLISE PLANO LOGÍSTICO

Estratégia Corporativa Serviço do Cliente Missão e Objetivo Requisitos do Cliente Projeto do Canal/ Análise da Rede Programas

Fatores Externos Armazenagem/Transporte/Ger. Mat. Projetos Organização / Sistemas Cronograma Responsabilidades Avaliação

GERENCIAMENTO DAS MUDANÇAS

3 – Satisfação do cliente e seu Gerenciamento

Para assumir uma posição de destaque no mercado, as empresas devem

prover elevado grau de qualidade em serviços logísticos para seus clientes.

Conhecimento das expectativas dos clientes e compreensão do seu próprio

desempenho logístico são fatores preponderantes na competitividade da

empresa.

O Serviço de satisfação do cliente é uma medida de efetividade do sistema

logístico da empresa no sentido de criar mercado para seu “mix” de produtos. O

serviço não apenas indica se os atuais clientes permanecerão fiéis como também

projeta qual é o potencial de atração de novos clientes. Portanto , a atenção para

o cliente reflete diretamente sobre a fatia de mercado da empresa, o total dos

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seus custos logísticos e a lucratividade do negócio. Por tal motivo, torna-se

imperativo que o serviço de satisfação do cliente seja para integrante do projeto e

da operação dos sistemas logísticos.

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3.1 - A Logística e as Funções do Marketing

A forma como a empresa aloca seus escassos recursos para os componentes de seu “mix” de marketing – produto, preço, promoção e elementos para colocação de – produto – determinarão a fatia de mercado e a lucratividade. As empresas podem melhorar sua competitividade aplicando mais no seu “mix “ de marketing . alocando recursos de forma mais efetiva e mais eficiente para os componentes do “mix” ou introduzindo modificação marketing x logística.

PRODUTO

PREÇO PROMOÇÃO

COLOCAÇÃO E SATISFAÇÃO DO CLIENTE

CUSTOS DO INVENTÁRIO CUSTOS DE TRANSPORTE

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CUSTOS DOS LOTES ECONÔMICOS CUSTOS DE ARMAZENAGEM

CUSTOS DE PROCESSAMENTOS DE PEDIDOS E INFORMACIONAIS

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• Objetivo do marketing: alocar recursos ao “max”de marketing visando

maximizar a lucratividade da empresa a longo prazo.

• Objetivo da logística: minimizar custos em função do nível de satisfação do

cliente.

• Produto: é o conjunto de atributos que o cliente espera receber pelo que

está pagando.

• Preço: é o pagamento que o fabricante espera receber pelo seus produtos,

sendo o resultado dos custos de produção, despesas e margem de lucro

desejada.

• Promoção: é a atividade de propaganda e venda personalizada.

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• Colocação do Produto: representa os gastos que o fabricante assumirá pelo

serviço de satisfação do cliente, o qual, como já dito anteriormente, significa

o desempenho do sistema logístico.

3.2 - O que vem a ser a satisfação do cliente

È o processo que se desenvolve entre compradores vendedores e

terceirizados. O processo deve resultar em valor agregado ao produto ou ao

serviço prestado. O valor agregado ao processo pode ser vinculado a uma

simples transação com o cliente è um processo voltado para o continuo

incremento do valor agregado ao produto ou serviço oferecido que

resultará em benefícios para a cadeia de suprimento em termos de redução

de custos.

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3.3 - Estabelecimento das Estratégias para a Satisfação do Cliente

Todo o esforço despendidos pela empresa em marketing pode ser

desperdiçado pela falta de adequadas políticas de serviço de satisfação do

cliente. O atendimento ao cliente è, geralmente, um componente

esquecido do “mix” de marketing das empresas e, normalmente o nível

dos serviços de satisfação do cliente é determinado com base em normas

da indústria.

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Juízo de valor por parte dos gerentes e práticas passadas – não

necessariamente de acordo a vontade do cliente ou de acordo com as ações

que maximizariam a lucratividade da empresa. Qual seria a vantagem em

dispor-se de um produto bem projetado e de boa aceitação no mercado,

colocando a um preço competitivo e bem promovido se não há

disponibilidade do material nas prateleiras? Claro que nenhuma . Ao

cliente, interessa apenas dispor do produto adequado (funcional, de

boa qualidade e a um bom preço ) no momento oportuno e com a

segurança de que poderá contar com o suporte do fabricante.

E essencial que a empresa adote uma política de satisfação do

cliente pautada em suas reais necessidades consistente com toda a

estratégia de marketing da organização e com visão prospectiva coerente

com os objetivos de longo prazo.

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3.4 – Aperfeiçoamento da Satisfação do cliente

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Uma empresa pode aperfeiçoar o seu serviço de satisfação do cliente por

meio das seguintes ações:

• Pesquisando exaustivamente as necessidades dos clientes.

• Estabelecimento níveis de serviços realísticos com o equilíbrio entre

receitas e despesas.

• Usando a mais moderna tecnologia disponível para operação do

sistemas da organização.

• Medindo e avaliando o desempenho de cada atividade logística

isoladamente.

O serviço de satisfação do cliente somente poderá ser efetivo se for

baseada na compreensão das reais necessidades dos clientes e se dispuser de

mecanismo de auditoria e de identificação do perfil dos clientes.

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4 – Canais de Marketing

Tanto consumidores individuais como corporativos estão cientes da

variedade se bens e serviços disponíveis através de diversificados canais do

mercado. O que provavelmente eles não têm idéia é sobre a estrutura desses

canais – ou melhor detalhando, as instituições as agências e os estabelecimentos

através dos quais os produtos fluem para chegar até o mercado.

4. 1 – Rudimentos das Estruturas dos Canais de Marketing

Normalmente, combinações de organizações especializadas em

fabricação, atacado, varejo e muitas outras áreas, agrupam-se e

coordenam-se no sentido de fazerem os produtos chegar aos mercados e

destes aos consumidores finais. O mesmo também é verdadeiro para o

setor de serviços. Por exemplo, no caso do mercado dos serviços de saúde -

hospitais, serviços de remoção, médicos, laboratórios, companhias de

seguro e farmácias – combinam esforços no sentido de estabelecem um

canal que assegure adequado nível de qualidade para um setor tão crítico

como o da saúde. Todas essas organizações trabalham de forma

dependente e sincronizada de maneira a, afetivamente atenderem a

demanda por seus serviços. Por tal motivo os canais de marketing podem

ser vistos como um conjunto de organizações interdependentes envolvidas

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no processo de tornar produtos e serviços disponíveis para os

consumidores.

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Deve ser também compreendido que não apenas os canais de

marketing suprem a demanda por bens e serviços no local certo e na

quantidade qualidade e preço adequados como também estimulam a

demanda por meio de atividades promocionais ( através de seus

componentes: varejistas, atacadistas, fabricantes, representantes e

distribuidores etc ) Portanto os canais devem ser vistos como uma

orquestrada rede que cria valor para o consumidor em termos de uso que

será dado ao produto de prazos colocação no mercado e posse do bem.

O principal foco no gerenciamento do canal de marketing é o

fornecimento (“delivery”). È somente pela distribuição que tanto os bens

públicos como os privados tornam-se disponíveis para os consumidores.

Facilitadores de tais bens – incluindo fabricantes e consumidores

industriais legisladores educadores e companhias de seguros dentre

muitos outros – são capazes de individualmente apenas criar a forma ou a

utilidade estrutural dos produtos.

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Eles podem organizar suas capacidades produtivas de tal maneira que os

produtos desenvolvidos possam, de fato, ser vistos, analisados

comentados e talvez, alguns poucos, aceitos pelo mercado. Mas somente

ganharão o mercado se dispuserem de canais que contemplem os quatro

tipos de utilidade exigidas pelo mercado: apresentação ( forma) , prazo,

posse e oportunidade (local e necessidade).

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4.2 – Planejamento dos Canais

Criatividade e bem executadas estratégias para os canais de marketing

propiciam um dos mais poderosos instrumentos que as empresas dispõem para

alavancar a habilidade de competir tanto domesticamente como

internacionalmente. Por exemplo: a Divisão de Suprimentos do Hospital Baxter

nos Estados Unidos combinou elementos de integração vertical dos suprimentos

terceirização e sofisticados sistemas de comunicação com seus clientes para

liberar o setor; A Caterpillar implantou um sofisticado sistema de negociação para

equipamentos da construção pesada que representa sua principal vantagem

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competitiva perante seu maior concorrente – a japonesa komatsu:e a Federal

Express assumir a liderança do mercado de despacho de pequenos volumes com

uma nova e radical abordagem de serviço orientado para o cliente.

planejamento dos canais resume-se em responder às seguintes questões:

• Que tipo de serviços devem ser providos pelos canais de marketing no

sentido de assegurar a satisfação dos consumidores, desconsiderando a

especificidade do canal empregado?

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• Que tipo de atividades/funções de marketing e logística devem ser

implantadas para Gerar os serviços ressaltados na questão anterior e

quanto custará para implementá-las?

• Que tipo de organizações ou agências estão melhor preparadas para

atuar nos canais?

Os canais abaixo enumerados constituem um roteiro para o adequado projeto dos

canais de marketing:

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1) Examine o valor do que está sendo vendido

2) Analise o segmento de mercado começando do zero

3) Em função do perfil do cliente alvo, projete adequadamente os pontos de varejo. 4) Identifique e projete o sistema “ideal” de distribuição.

5) Análise os sistemas de distribuição já adotadas no mercado.

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6) Investigue fatores e externos que possam significar ameaças,

oportunidades, vantagens e desvantagens.

7) Alinhe as prováveis opções.

8) Submeta à análise de elementos externos à organização os objetivos e as

restrições identificadas.

9) Efetue a análise Custos x Beneficio da confrontação de objetivos e

restrições.

10)Decida sobre o sistema de distribuição ótimo para sua organização e implemente.

4.3 – Redes Logísticas

Para muitas empresas o gerenciamento logístico implica na administração

de complexas redes de facilidades e fluxos de materiais e de produtos acabados.

A rede logística representa a totalidade dos canais físicos pelos quais os insumos

são transformados em produtos acabados e colocados nas mãos dos

consumidores.

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FORNECEDORES

INDÚSTRIAS

CENTROS DE

DISTRIBUIÇÃO

CONSUMIDORES

FINAIS

5- O Marketing e a Interface Logística

Ainda que os livros descrevam o marketing como o gerenciamento dos

“quatro Ps” – produto, preço promoção e local (place)- , provavelmente seja

correto afirmar que, na prática, a maior ênfase tem sido colocada sobre os três

primeiros Ps. O “local” (place), que está bem evidente nas palavras do velho

clich6e: ‘o produto certo, no lugar certo, na hora certa” , raramente foi considerado

como parte da filosofia do marketing.

Entretanto, há indícios que este ponto de vista esteja mudando rapidamente, á medida que o poder do serviço ao cliente, como meio potencial de

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diferenciação, esteja sendo cada vez mais entendido. Em um número

crescente de mercados, o poder da marca declinou e os clientes estão

dispostos a aceitar substitutos; mesmo as diferenças tecnológicas foram

removidas, de modo que ficou mais difícil manter uma posição competitiva

através do próprio produto. Em situações como esta, é o serviço ao cliente

que pode proporcionar a diferença entre a oferta de uma empresa e a de

seus concorrentes.

Um dos livros de gerência mais vendido nos últimos anos, “In Search of

Excellence” ( em Busca da Excelência), alertou os gerentes e outras pessoas

para simples verdade que os clientes geram vendas e que as empresas mais

bem-sucedidas são aquelas que criam o maior número de clientes e os

conservam.

Pode parecer estranho que axiomas tão óbvios devam ser a base de um

livro que aparece nas mesas dos executivos em todo o mundo. No entanto, foi

necessário uma grande recessão para que atenção de muitas organizações se

voltasse para o cliente de maneira mais incisiva do que sempre foi feito no

passado. As lições de “Em Busca da Excelência” se entenderam para além do

problema das relações com o cliente, mas talvez seja neste campo que a

companhia ainda “não-excelente” tenha a maior aportunidade de melhorias.

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È possível que dois fatores tenham contribuído mais do que qualquer outro para a

importância cada vez maior do serviço ao cliente como uma arma competitiva.

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Um é a mudança constante das expectativas do cliente; em quase todos os

mercados o cliente agora está mais exigente, mais “sofisticado” do que a cerca de

30 anos atrás. Do mesmo modo, em situações de compras industrias,

descobrimos que os compradores esperam níveis de serviços mais elevados dos

fornecedores, à medida que um numero cada vez maior de fabricantes adotam os

sistemas de fabricação just-in-time.

O segundo fator é a lenta mais inexorável transição para os mercados

do tipo commodities. Isto significa que o poder da “marca” está

decrescendo cada vez mais, à medida Que as tecnologias dos produtos

concorrentes convergem, dificultando assim a percepção de diferença nos

produtos – pelo menos para o comprador médio. Tomemos como exemplo o

estado atual do mercado de computadores pessoais. Existem tantos

modelos concorrentes, na realidade substituíveis entre si,

independentemente do número de possíveis compradores. A não ser uma

pessoa experiente, qualquer um teria dificuldade para usar as características

do produto como base de escolha.

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Ao enfrentar uma situação como esta, o cliente pode ser influenciado

pelo preço ou pelas características percebidas. Porém , o mais importante

pode ser ser “disponibilidade’- em outras palavras, existe o produto em

estoque, posso levá-lo agora ? Uma vez que a disponibilidade é claramente

um aspecto de serviço ao

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cliente, em verdade estamos dizendo que o poder do serviço do cliente é

importantíssimo em situações como esta. Não é somente nos mercados de

consumo que estamos encontrando o poder dos serviços ao cliente como

determinante da compra. Como notaremos brevemente, existe muitas

evidência do mesmo fenômeno nos mercados industriais.

No topo de tudo isso, assistimos ao crescimento do “segmento de

serviços” nas economias ocidentais. Acima de 75% do BIP do Reino Unido é

originado do setor não-manufatureiro, e esta porcentagem vem aumentando

a cada ano. O marketing de serviços não deve existir qualquer filosofia

diferente daquela que se baseia o marketing de produto. Exige-se

preferencialmente qualquer ênfase na disponibilidade, particularmente

devido à alta “perecibilidade” dos serviços. Todavia, o sucesso tanto dos

serviços como dos produtos é, cada vez mais, dependente da capacidade do

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fornecedor de melhorar seu apelo através do ‘valor adicionado’ em forma de

serviço ao cliente.

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Conclusão

O Planejamento Logístico Estratégico é o caminho escolhido para

posicionar as organizações de forma competitiva e garantir sua

sobrevivência no longo prazo, com a subsequente definição de atividades e

competências inter - relacionadas para entregar valor de maneira

diferenciada às partes interessadas. È um conjunto de decisões que

orientam a definição das ações a serem tomadas pela organização.

As estratégias podem ser construídas ou conduzir a novos produtos, novos

mercados, crescimento das receitas redução de custos, aquisições, funções e

novas alianças ou parcerias.

As estratégias podem ser dirigidas a tomar a organização um fornecedor

preferencial, um produtor de baixo custo, um inovador no mercado e/ou um

provedor de serviços exclusivos e individualizados.

As estratégias podem depender ou exigir que a organização desenvolvida

diferentes tipos de capacidades, tais como: agilidade de resposta,

individualização, compreensão do mercado, manufatura enxuta ou virtual, rede de

relacionamentos, inovação rápida, gestão tecnológica, alavancagem de ativos e

gestão da informação.

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REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS

Ammer, Dean S. Administração de Material Ed. Livros Técnicos Científicos S.A Rio de Janeiro, 1979.

DOLAN, Robert J. Strategic Marketing Management 1º ed. - Boston, Massachusetts. USA: Harvard Business School Publication.

1991. COPACIONE, William C. The Logístics Handbook, 1º ed.- Now York, NY, USA: The Free Press, a Division of Macmiilan Inc. 1994. CUNNINGHAM, M.T., And Roberets, D. A.S, “The Role Of Customer. Services in industrial Marketing” European Journal of Marketing Vol.8, nº 1, 1974.

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