Upload
lythuy
View
217
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR
2014/2016
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
2
ÍNDICE
I.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
II.O PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO ............................................................ 6
III.OFERTA FORMATIVA....................................................................................... 7
Educação Pré-Escolar .................................................................................... 7
Ensino Básico - 1.º Ciclo ................................................................................ 8
Ensino Básico - 2.º e 3.º Ciclos ......................................................................... 8
Ensino Básico - regime diurno ......................................................................... 8
Ensino Básico - regime noturno ...................................................................... 10
Ensino Secundário ....................................................................................... 10
Ensino Secundário - regime diurno .................................................................. 11
Ensino Secundário- regime noturno ................................................................. 12
Educação Especial - Currículos Educativos Individuais (CEI) ..................................... 12
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional- CQEP..................................... 13
IV.ARTICULAÇÃO CURRICULAR, PEDAGÓGICA E PARCERIAS ........................................... 14
Articulação Vertical ..................................................................................... 14
Articulação Horizontal .................................................................................. 15
Outros exemplos de Atividades de Articulação Vertical e Horizontal: ......................... 15
1.1-Articulação Educação Pré-Escolar e Primeiro Ciclo .......................................... 15
1.2-Articulação Primeiro Ciclo e Segundo Ciclo ................................................... 16
1.3-Articulação Segundo Ciclo e Terceiro Ciclo ................................................... 16
1.4-Articulação Terceiro Ciclo e Ensino Secundário .............................................. 16
1.5-Articulação Educação Pré-Escolar /Primeiro Ciclo e Ensino Secundário .................. 16
1.6-Articulação conjunta de todos os ciclos ....................................................... 16
Articulação com Estruturas Pedagógicas do Agrupamento ....................................... 16
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação .......................................................... 16
C.Q.E.P. – Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional .................................. 17
Bibliotecas Escolares do Agrupamento ............................................................. 17
Articulação com a Família .............................................................................. 18
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
3
Parcerias ................................................................................................... 18
Exemplos de Entidades Parceiras: ................................................................... 18
V.PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS .................................................... 21
Projeto “Mais Sucesso” ................................................................................. 21
Educação Especial ....................................................................................... 21
Quadro de Honra e Valorização dos Trabalhos realizados pelos Alunos ....................... 24
Visitas de Estudo ......................................................................................... 25
Bibliotecas Escolares do Agrupamento............................................................... 25
Preparação para Exames e Projeto Testes Intermédios .......................................... 26
Projeto Preliminary English Test ...................................................................... 26
Projeto Educação para a Saúde e Educação Sexual em Meio Escolar .......................... 27
Projeto Educação para o Consumo ................................................................... 27
Projeto Secção Europeia de Língua Francesa ...................................................... 27
Projeto Eco-Escolas ...................................................................................... 27
Projeto Desporto Escolar ............................................................................... 28
Projeto Voluntários de Leitura ........................................................................ 28
VI. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ..................................................................... 29
VII. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS ........................................................... 31
Calendário Escolar ....................................................................................... 31
Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas,
distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças,
alunos e docentes........................................................................................ 31
Organização Pedagógica e Gestão Escolar........................................................... 31
Organização de Visitas de Estudo ..................................................................... 32
Organização de Estágios/Parcerias ................................................................... 33
Organização da Informação e Comunicação ........................................................ 34
VIII. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR ........................................... 35
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
4
ANEXOS ....................................................................................................... 36
Anexo I - Quadro – Orientações Curriculares no Ensino Pré-Escolar ............................... 36
Anexo II – Quadro – Orientações Curriculares no 1º ciclo do Ensino Básico ....................... 37
Anexo III – Matrizes dos Cursos Regulares do 2.º e 3º Ciclos ........................................ 38
Anexo IV – Matrizes dos Percursos Alternativos do 2.º e 3º Ciclos ................................. 40
Anexo V – Matrizes do Programa Integrado de Educação e Formação do 2.º e 3º Ciclos ....... 42
Anexo VI – Matriz do Curso de Educação e Formação ................................................ 44
Anexo VII – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Básico .............................................. 45
Anexo VIII – Matrizes do Curso de Educação e Formação de Adultos .............................. 47
Anexo IX – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos ............................................... 48
Anexo X – Matriz dos Cursos Profissionais ............................................................. 50
Anexo XI – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Secundário ......................................... 63
Anexo XII – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos, Módulos Capitalizáveis ................. 64
Anexo XIII – Projeto “Mais Sucesso” .................................................................... 65
Anexo XIV – Critérios Gerais de Avaliação ............................................................. 69
Anexo XV – Calendário Escolar 2014/2015 ............................................................. 80
Anexo XVI – Regime de Funcionamento do Agrupamento, Critérios para a Constituição das
Turmas, Distribuição de Serviço Docente, Elaboração e Organização de Horários das Crianças,
Alunos e Docentes ........................................................................................ 81
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
5
I.INTRODUÇÃO
O Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, que procede à segunda alteração ao Decreto -Lei
n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que
aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré -escolar e dos ensino básico e secundário, no seu preâmbulo refere que a razão
de ser da criação de redes escolares e agrupamentos reside no facto de poder “garantir e
reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas e
estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram, bem como |…| proporcionar aos
alunos de uma dada área geográfica um percurso sequencial e articulado e, desse modo,
favorecer a transição adequada entre os diferentes níveis e ciclos de ensino.” p. 3340
Também o Decreto-Lei 139/2012 de 5 de julho, que estabelece os princípios
orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da
avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do
processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário, refere a
necessidade de “um aumento da autonomia das escolas na gestão do currículo, por uma maior
liberdade de escolha das ofertas formativas, pela atualização da estrutura do currículo,
nomeadamente através da redução da dispersão curricular, e por um acompanhamento mais
eficaz dos alunos, através de uma melhoria da avaliação e da deteção atempada de
dificuldades” e sublinha que “importa ainda valorizar tanto a autonomia pedagógica e
organizativa das escolas como o profissionalismo e a liberdade dos professores na
implementação de metodologias baseadas nas suas experiências, práticas individuais e
colaborativas”,p.3476.
Tendo por base estas orientações que se configuram nos princípios orientadores e
objetivos referidos no artigo 4º do Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, salientando-se as
alíneas a) a c) do número um, e nos princípios orientadores mencionados no artigo 3º do
Decreto-Lei 139/2012, de 5 de julho, alíneas a) a p), julgou-se pertinente elaborar este
documento orientador, de natureza eminentemente pedagógica.
Assim, o Plano de Articulação Curricular do Agrupamento de Escolas da Moita, que
em seguida apresentamos, surge na continuidade do Projeto Educativo do Agrupamento e visa
acima de tudo construir com, e junto da comunidade educativa, uma adequada articulação
curricular, o acompanhamento das atividades escolares e promover formas de trabalho
colaborativo eficazes de modo a contribuir para um aumento da qualidade e do sucesso
escolar.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
6
II.O PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO
O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Moita (PEA), cuja ”missão |é|de serviço
público orientada para uma ação formativa igualitária, permitindo a igualdade de oportunidades no
acesso ao saber e ao desenvolvimento global da personalidade numa ótica de escola inclusiva”,
procura fomentar “a aquisição de conhecimentos e capacidades científicas, tecnológicas e
profissionais e |promover| condições quer para o ingresso na vida ativa, quer para o
prosseguimento de estudos.”(1), p.21.
Tendo por base uma análise aprofundada do meio envolvente - as caraterísticas próprias do
concelho da Moita (PEA, pp.4-7)- as condições existentes nas escolas do a agrupamento (PEA, pp.8-
12) e ainda os resultados escolares (PEA,pp.12-15) estabeleceram-se no Projeto Educativo do
Agrupamento as seguintes áreas prioritárias e objetivos gerais:
Áreas Prioritárias(1) Objetivos Gerais
A. Sucesso Educativo
1. Dar respostas às necessidades e interesses formativas dos alunos/formandos
2. Melhorar o sucesso escolar e educativo
3. Promover atitudes e comportamentos adequados às aprendizagens
4. Elevar o nível cultural dos alunos
5. Fomentar a qualificação dos recursos humanos (professores e não docentes)
B. Participação e desenvolvimento cívico
1. Fomentar valores de ética, solidariedade, igualdade, respeito, democracia e cidadania
2. Melhorar o comportamento dos alunos
C. Relação Agrupamento-Comunidade
1. Promover a criação de uma identidade de agrupamento
2. Promover a qualidade na organização escolar e gestão pedagógica
3. Promover um sistema de autorregulação
4. Reforçar a ligação agrupamento-família
5. Reforçar a intervenção do agrupamento junto do meio social e empresarial
(1) Fonte: Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Moita, 2012-2015, parte II
Partindo destas prioridades e tendo ainda em conta os recursos humanos e materiais
disponíveis, e feita ainda a análise dos problemas concretos revelados pelos relatórios periódicos
das diversas estruturas pedagógicas e de supervisão, delinearam-se no presente documento, que
servirá de referência para a gestão e supervisão dos processos de ensino-aprendizagem, a oferta
educativa do agrupamento e as formas de articulação e avaliação dos currículos.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
7
III.OFERTA FORMATIVA
O Agrupamento de Escolas da Moita é um estabelecimento de ensino público com
Educação Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (Ensino Regular; Percurso Curricular
Alternativo, Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais, Programa Integrado de
Educação e Formação e Educação e Formação de Adultos), Ensino Secundário (Cursos
Científico-Humanísticos, Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais de Secundário) e Centro para
a Qualificação e Ensino Profissional, que se rege pela Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei nº
49/2005 de 30 de Agosto, que consagra em si os objetivos gerais dos vários ciclos de ensino que
integram o sistema. Sem prejuízo do cumprimento da Lei de Bases do Sistema Educativo e
limitado pelas indicações e instruções da tutela de cumprimento obrigatório, o Agrupamento
de Escolas da Moita tentou adequar e gerir a oferta educativa de modo a combater o insucesso
e o abandono escolar, ao mesmo tempo que tenta dar resposta às solicitações do mercado de
trabalho e às necessidades de emprego dos jovens e adultos, qualificando-os quer
profissionalmente, quer preparando-os para o prosseguimento de estudos.
No presente ano letivo o agrupamento oferece uma vasta oferta educativa, tentando
proporcionar à comunidade as opções que melhor satisfaçam as suas necessidades.
Educação Pré-Escolar
A Lei-Quadro da Educação Pré-escolar estabelece como princípio geral que “a educação
pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida,
sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita
relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a
sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”. O Agrupamento de
Escolas da Moita conta com quatro Jardins de Infância para cumprir este princípio geral e servir
as necessidades de um total de 199 crianças.
Neste nível de educação não existem opções curriculares, mas Áreas de Conteúdo
(anexo I),
Formação Pessoal e Social (Identidade; educação para os valores e para a cidadania)
Expressão e Comunicação (Expressões musical, dramática, motora, plástica; linguagem
oral e abordagem à escrita; matemática)
Conhecimento do Mundo (Sensibilização às ciências; educação ambiental; educação
para a saúde)
consagradas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, que são um conjunto de
princípios gerais de apoio ao educador na condução do processo educativo a desenvolver com
as crianças. Cabe a cada educadora organizar a ação educativa numa perspetiva globalizante
que permita um trabalho estruturado e flexível com a finalidade de proporcionar processos de
desenvolvimento e de aprendizagem.
Faz parte ainda da oferta da Educação Pré-escolar as AAF - Atividades de Animação e
de Apoio à Família. Estas atividades são desenvolvidas em parceria com a Câmara Municipal da
Moita e são dinamizadas desde que o número de inscritos o justifique. Esta oferta surge como
uma oportunidade para os pais e encarregados de educação, com horário laboral mais
prolongado e que não podem depender de estruturas familiares, assegurarem o
acompanhamento da criança.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
8
Ensino Básico - 1.º Ciclo
O Ensino Básico visa assegurar uma formação geral, proporcionando a aquisição dos
conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos. No Decreto-Lei n.º
139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 91/2013 de 10 de julho são definidas as
matrizes e estabelecido o desenvolvimento das áreas disciplinares e disciplinas, que são da
responsabilidade do professor titular de turma em articulação com o conselho de docentes.
Assim, cada uma das escolas básicas organiza um conjunto de atividades adequado à sua
população e aos seus recursos, valorizando parcerias que permitam uma partilha enriquecedora
para seus 543 alunos.
Neste nível de Ensino são oferecidas as seguintes áreas curriculares (anexo II):
Português
Matemática
Estudo do Meio
Apoio ao Estudo – promoção de métodos de estudo, de trabalho e de organização e
autonomia centradas no desenvolvimento de competências de Português e Matemática.
Expressões : Artísticas e Físico-Motoras
Oferta Complementar - Educação para a Cidadania: abordagem das temáticas Educação
para os Direitos Humanos, Educação Ambiental/ Desenvolvimento Sustentável, Educação para a
Saúde e Sexualidade.
Facultativa:
a) Educação Moral e Religiosa
b) Atividades de Enriquecimento Curricular (Entidade promotora Associação de Pais):
- Ensino de Inglês
- Ensino de Música
- Atividade Física e Desportiva
São ainda oferecidas no primeiro ciclo “Atividades de Animação e de Apoio à
Família”, que são desenvolvidas em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de
Educação, sendo dinamizadas desde que exista procura.
Ensino Básico - 2.º e 3.º Ciclos
Nos segundo e terceiro ciclos, o Agrupamento de Escolas da Moita dá, à comunidade que
serve, a possibilidade de escolher o que mais se adequa às suas necessidades através da oferta
de vários percursos curriculares:
Ensino Básico - regime diurno
Cursos Regulares - 5º ano – 5 turmas; 6º ano – 5 turmas; 7º ano-7 turmas; 8º ano - 5 Turmas; 9º ano- 6 turmas
Os currículos do segundo e terceiros ciclos do Ensino Básico assentam nas áreas
disciplinares e na disciplina facultativa de Educação Moral e Religiosa. Há ainda lugar a uma
oferta complementar, que no segundo ciclo corresponde às disciplinas de Educação para a
Cidadania e o Apoio ao Estudo - que é de oferta obrigatória para a escola, e de frequência
facultativa para os alunos- e no terceiro ciclo corresponde às disciplinas de Educação
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
9
Tecnológica e de Educação para a Cidadania como poderá ser analisado mais
pormenorizadamente nas suas matrizes (anexo III).
Percurso Curricular Alternativo (PCA) - 6º ano – 1 turma; 7º ano – 1 turma; 8º ano – 1 turma; 9º ano – 2 turmas
O Percurso Curricular Alternativo é um percurso curricular flexível, ajustado às
capacidades, interesses e motivações dos jovens. As turmas de Percurso Curricular Alternativo
(PCA) destinam-se a alunos com os seguintes requisitos:
- Idade igual ou inferior a 15 anos;
- Ocorrência, durante a vida escolar, de insucesso escolar repetido;
- Existência de problemas de integração na comunidade escolar;
- Ameaça de risco de marginalização, exclusão social ou abandono escolar;
- Registo de dificuldades condicionantes da aprendizagem, nomeadamente: forte desmotivação, elevado índice de absentismo, baixa autoestima e falta de expetativas relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como o desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem.
Tendo em vista garantir a reorientação do percurso formativo dos alunos, definiram-se,
ao abrigo do Decreto-Lei n.º 139/2012, as matrizes curriculares para as turmas de PCA dos
segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico (anexo IV).
A Componente da formação vocacional inclui disciplinas de oferta de escola, de acordo
com o Projeto Educativo do Agrupamento, e adequadas ao perfil dos alunos, tendo em conta os
recursos disponíveis e privilegiando uma formação prática em áreas técnicas e artísticas, e que
poderão constituir parcerias com entidades da comunidade local.
Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) – 1 turma de segundo ciclo e 1 turma de terceiro ciclo
O PIEF tem como objetivo favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória e a
certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos em situações especiais e
integra um conjunto diversificado de medidas e ações prioritariamente orientadas para a
reinserção escolar, através de atividades de educação extraescolar, de ocupação e orientação
vocacional e de desporto escolar. Este programa integrado de educação e formação prevê a
elaboração de um plano de educação e formação integrador, flexível e individualizado para
responder as necessidades dos alunos nas áreas de formação sociocultural, formação
vocacional, artística ou científico-tecnológica e área de projeto, transversal ao currículo
conforme consta na sua matriz (anexo V).
Curso de Educação e Formação (CEF - T2) - Instalação e Operação de Sistemas Informáticos – 1 turma (2.º ano de formação)
Os Cursos de Educação e Formação destinam-se a jovens com idade igual ou superior a
15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes de concluírem a
escolaridade obrigatória. O curso Instalação e Operação de Sistemas Informáticos do Tipo 2
(anexo VI), desenvolvido no agrupamento, está no seu segundo ano de formação, conferindo,
após a sua conclusão, um certificado de qualificação profissional de nível 2.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
10
Cursos Vocacionais (CV) - Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes (Curso um ano – 1 turma - e curso de 2 Anos- 1 turma)
Os Cursos Vocacionais de Ensino Básico oferecem a aquisição de conhecimentos em
disciplinas estruturantes e vocacionais. A sua estrutura curricular (anexo VII) é organizada por
módulos e oferece ainda prática simulada através de parcerias estabelecidas entre o
agrupamento e entidades externas e empresas locais. Estes cursos destinam-se a alunos a partir
dos 13 anos de idade que tiveram duas retenções no mesmo ciclo ou três (ou mais) retenções
em ciclos diferentes na totalidade do seu percurso escolar. As caraterísticas dos alunos
determinaram a escolha das atividades vocacionais.
Ensino Básico - regime noturno
Curso EFA (Educação e Formação de Adultos) escolar
Os Cursos EFA são agrupados por áreas de educação e formação (anexo VIII), de acordo
com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação e podem conferir certificação
e/ou apenas habilitação escolar.
Ensino Secundário
Decorrente da necessidade dos agrupamentos procederem à definição das respetivas
ofertas formativas e posteriores candidaturas junto do Ministério da Educação e Ciência
(Plataforma SIGO), realiza-se anualmente uma reunião com a Direção Geral dos
Estabelecimentos Escolares, na qual são definidos os números máximos de turmas/cursos que
cada uma das escolas pode oferecer.
Estando conscientes de que esta oferta deve ter em conta diversas variáveis, torna-se pertinente: A realização de uma prospeção do tecido empresarial do concelho, bem como das
instituições e entidades existentes, em articulação com a Comissão de Articulação de Estágios
(CAE) e com o Centro de Qualificação e Ensino Profissional (CQEP);
A auscultação dos interesses e necessidades dos alunos;
O levantamento dos recursos físicos, materiais e humanos existentes no Agrupamento.
Nesta sequência, são objetivos do Agrupamento:
Diversificar e adaptar a sua oferta formativa, tendo em conta o resultado do estudo
referido anteriormente;
Promover o sucesso e reduzir o abandono escolar dos alunos através da sua inserção em
cursos para os quais se sintam motivados e que lhes permitam uma maior facilidade
relativamente à sua inserção no mercado de trabalho e ao prosseguimento de estudos;
Informar/divulgar a sua oferta formativa junto da comunidade.
Assim, surge no ensino secundário a seguinte oferta:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
11
Ensino Secundário - regime diurno CURSOS CIENTÍFICO – HUMANÍSTICOS (CCH)
Os Cursos Científico-Humanísticos são vocacionados para o prosseguimento de estudos
de nível superior, de caráter universitário ou politécnico, têm a duração de 3 anos letivos
correspondentes aos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade e destinam-se a alunos que, tendo
concluído o 9.º ano de escolaridade ou equivalente, pretendam obter uma formação de nível
secundário. Estes cursos conferem um diploma de conclusão do ensino secundário e os seus
planos de estudos incluem uma formação geral e uma formação específica de acordo com a
respetiva área (anexo IX).
Ciências e Tecnologias
Ciências Socioeconómicas
Línguas e Humanidades
CURSOS PROFISSIONAIS (CP)
Os Cursos Profissionais são cursos de nível secundário de educação ligados ao mundo
profissional que têm uma estrutura curricular organizada por módulos (anexo X). O plano de
estudos inclui três componentes de formação: Sociocultural, Científica e Técnica. A
componente de formação técnica inclui obrigatoriamente uma formação em contexto de
trabalho. A aprendizagem realizada nestes cursos centra-se no desenvolvimento de
competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial
local. No entanto, possibilitam também o acesso ao ensino superior ou a formações pós-
secundárias. Estes cursos culminam com a apresentação de um projeto, designado por Prova de
Aptidão Profissional (PAP), no qual são demonstrados as competências e saberes que
desenvolveram ao longo da formação. Os cursos profissionais têm a duração de 3 anos, com
equivalência ao 12.º ano e Técnico Nível IV da União Europeia.
Comércio
Gestão e Programação de Sistemas Informáticos
Turismo
Apoio à Gestão Desportiva
Apoio Psicossocial
Marketing
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
12
CURSOS VOCACIONAIS (CV)
Informática – curso de 2 anos
Os Cursos Vocacionais de Secundário pretendem oferecer uma saída profissional
concreta e incluem estágios de formação em contexto de trabalho, tendo o agrupamento
estabelecido parcerias com empresas, entidades e instituições parceiras para o efeito. A
estrutura curricular é organizada por módulos (anexo XI) que estão enquadrados no Sistema
Nacional de Qualificações, correspondendo a uma qualificação de nível 4 do Quadro Nacional
de Qualificações (12.º ano de escolaridade e certificado de nível 4). Estes cursos destinam-se a
alunos a partir dos 16 anos de idade que, tendo obtido aproveitamento no ensino básico,
procurem alternativas ao ensino secundário profissional e ao ensino secundário regular e
pretendam uma oferta mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de
abandono escolar.
Ensino Secundário- regime noturno Curso EFA (Educação e Formação de Adultos) escolar
Curso de Ciências Socioeconómicas, 10.º ano, módulos capitalizáveis
Curso de Línguas e Humanidades, 10.º ano, módulos capitalizáveis
Curso de Ciências Socioeconómicas, 11.º ano, módulos capitalizáveis (não presencial)
Curso de Línguas e Humanidades, 11.º ano, módulos capitalizáveis (não presencial)
Curso de Ciências Socioeconómicas, 12.º ano, módulos capitalizáveis
Curso de Línguas e Humanidades, 12.º ano, módulos capitalizáveis
Os Cursos Científico-Humanísticos na modalidade de ensino recorrente organizam -se numa
estrutura modular que permite aos alunos uma melhor gestão do seu percurso escolar. Os planos de
estudo e matrizes curriculares (anexo XII) integram a componente de formação geral e a
componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica consistente no
domínio do respetivo curso.
No que se refere aos cursos mencionados nas páginas anteriores, as atividades letivas
organizam-se em períodos correspondentes de 45 minutos nos Segundo, Terceiro Ciclos do Ensino
Básico e no Ensino Secundário e em períodos de 60 minutos na Educação Pré-escolar e no Primeiro
Ciclo.
Educação Especial - Currículos Educativos Individuais (CEI)
Os Currículos Específicos Individuais (CEI) criados com base no perfil de funcionalidade
dos alunos com necessidades educativas especiais são uma possibilidade determinada pelo
Decreto-lei n.º3/2008, artigo 21.º, pontos 1,2,3 e 4. Estes currículos poderão ser constituídos
por: Áreas Curriculares Disciplinares, Áreas Curriculares Não Disciplinares, Áreas Curriculares
Específicas e Áreas Técnicas.
O CEI é um currículo que contém alterações significativas ao currículo comum, tem um
cariz funcional e é estruturado para cada aluno, de acordo com o seu nível de funcionalidade,
e necessidades específicas. Os horários dos alunos e a carga horária de cada área específica
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
13
variam conforme o perfil de funcionalidade do aluno e o horário da turma em que estes alunos
se encontram integrados, sendo definidos com a aprovação dos encarregados de educação.
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional- CQEP O CQEP do agrupamento destina-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo
em vista o prosseguimento de estudos e/ou uma transição/ reconversão para o mercado de trabalho.
Este centro encontra-se igualmente vocacionado para dar resposta aos cidadãos com deficiência e incapacidade com o intuito de assegurar a sua integração na vida ativa e profissional.
Aos candidatos o CQEP assegura as seguintes etapas de intervenção:
Acolhimento – inscrição do candidato e seu esclarecimento, considerando a missão e o
âmbito de intervenção do CQEP;
Diagnóstico – análise do perfil do candidato, com o objetivo de identificar respostas de
educação e/ou formação ajustadas à sua situação (motivação, necessidades,
expectativas);
Informação e Orientação – Identificação de projetos individuais de educação e
qualificação profissional, tendo presente opções realistas de prosseguimento de estudos
e/ou de integração no mercado de trabalho;
Encaminhamento – concretização do encaminhamento do candidato (mediante acordo)
para uma oferta de educação e/ou formação profissional ou ainda para um processo de
reconhecimento, validação e certificação de competências – RVCC (apenas possível
para candidatos adultos. Caso tenham entre 18 e 23 anos inclusive, terão de possuir
pelo menos 3 anos de experiência profissional devidamente comprovada), tendo por
base o processo prévio de diagnóstico e orientação;
Reconhecimento e Validação de Competências – Identificação e validação de
competências adquiridas pelos adultos ao longo da vida, em contextos de aprendizagem
formais, não formais e informais.
Certificação de Competências – demonstração das competências dos adultos, através
da realização de uma prova, certificada por um júri.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
14
IV.ARTICULAÇÃO CURRICULAR, PEDAGÓGICA E PARCERIAS
Num agrupamento com nove instituições escolares, mais de 2400 crianças e alunos
frequentadores dos níveis pré-escolar ao ensino secundário uma das palavras essenciais para o
bom funcionamento do mesmo é ARTICULAÇÃO.
A articulação configura-se não só como uma ação institucional, na qual os órgãos de
decisão como o Conselho Geral e o Órgão Diretor definem os princípios de funcionamento das
atividades das escolas, mas também como uma forma de harmonização e cooperação entre os
membros da comunidade educativa que asseguram a qualidade científico pedagógico e a
adequação do processo de ensino e aprendizagem às caraterísticas e necessidades das crianças
e dos alunos na perspetiva da formação integral e da promoção da qualidade educativa. Neste
sentido a articulação curricular e pedagógica representa uma ação coesa que se situa em dois
níveis, a articulação vertical e a articulação horizontal, e se operacionaliza através do Plano
Anual de Atividades do Agrupamento, dos Planos de Ação dos Departamentos e das
planificações dos grupos disciplinares e estruturas de orientação pedagógica.
Para além desta articulação de caráter mais formal e institucional, que tem em
consideração a coordenação pedagógica ao nível dos órgãos e estruturas intermédias do
agrupamento e a colaboração entre os próprios docentes, a articulação com atividades
desenvolvidas pelos alunos, através das quais se poderá alcançar uma partilha enriquecedora
resultante da contribuição dos trabalhos realizados e das competências adquiridas ao longo dos
vários ciclos de aprendizagem, são fundamentais para o sucesso escolar dos alunos.
Articulação Vertical
A promoção do sucesso educativo implica o desenvolvimento de etapas de
aprendizagens significativas numa sequência coerente. A coerência e a sequencialidade
assumem, assim, importância quer entre a Educação Pré-escolar e o primeiro Ciclo, entre o
primeiro e o segundo Ciclos, entre os três Ciclos do Ensino Básico e articulação destes com o
Ensino Secundário.
Parte desta sequencialidade está presente nos programas de cada disciplina dos
respetivos ciclos, apresentando estes, propostas de gestão de conteúdos, metas, objetivos e
formas de avaliação. Cabe aos departamentos curriculares e grupos disciplinares, sob a
coordenação/dinamização dos respetivos coordenadores de departamentos e representantes,
planifica-los e articulá-los de uma forma integrada e coesa e garantir o cumprimento dessas
orientações de modo a atingir uma progressão gradual do conhecimento disciplinar nos vários
níveis de ensino. Por sua vez, cabe ao Conselho Pedagógico a coordenação, supervisão
pedagógica e orientação educativa, fomentando a continuidade da relação pedagógica, o
desenvolvimento de práticas de articulação interciclos, interdepartamentos e interdisciplinares
e articulação curricular e pedagógica entre os vários estabelecimentos escolares que compõem
o agrupamento.
Assentes primordialmente num trabalho colaborativo significativo dos professores, a
articulação dos currículos e das atividades pedagógicas entre as diferentes áreas curriculares
e/ou disciplinas dos vários ciclos assume formas de implementação oficiais e oficiosas. De
acordo com o Regulamento Interno artigo 47º- Articulação e Gestão Curricular entre Ciclos de
Ensino, pontos nove, dez, doze e treze são estipuladas reuniões oficiais com periodicidades
específicas de acordo com a sua natureza:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
15
- “Os departamentos reúnem em plenário|…|pelo menos uma vez por ano, no início de cada
ano letivo.”
- “A articulação entre o 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico é efetuada através de uma reunião,
por período, |…|”
- “A articulação entre o 3.º ciclo Ensino do Básico e o Ensino Secundário é efetuada através de
uma reunião, por período, |…|
- “O Diretor do Agrupamento de Escolas reúne com os Coordenadores das Escolas e
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, no mínimo, de dois em dois meses.”
Para além do acima estipulado os encontros informais entre professores de vários departamentos, disciplinas e níveis de ensino são recorrentes e têm trazido seus frutos.
Ainda no âmbito da articulação vertical entre os vários ciclos, a promoção do
conhecimento das instituições educativas e seu funcionamento é fundamental para garantir
uma transição menos conturbada às crianças e alunos aquando das mudanças de ciclo, em
especial quando estas implicam a mudança de instituição escolar. E constitui-se também como
uma mais-valia para ajudar os alunos do ensino profissional na sua formação prática,
favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho.
Articulação Horizontal
A articulação horizontal constitui-se como mais uma peça essencial na construção de um
percurso que valide a formação bem-sucedida das crianças e alunos do agrupamento. Mantendo
como finalidade a coerência e significado dos vários conhecimentos adquiridos pelos alunos
durante os seus percursos de aprendizagem, a articulação horizontal permite a adoção de
medidas de gestão flexível dos currículos, o ajustar das condições às caraterísticas dos alunos,
prevenindo em muitos casos absentismo e insucesso escolar. Os departamentos, os grupos
disciplinares, os conselhos de docentes, os conselhos de turma e os conselhos de diretores de
turma desenvolvem, assim, uma articulação que visa partilhar estratégias e métodos e aferir
conteúdos, objetivos, procedimentos e atividades adequadas ao nível de ensino e ao
grupo/turma, bem como a escolha de materiais e articulação de recursos e ações.
Neste nível de articulação outro aspeto importante reside na articulação entre as
disciplinas e a promoção da interdisciplinaridade quer na sala de aula, quer em atividades
complementares. Refira-se a título de exemplo as visitas de estudo, a conjugação de conteúdos
de várias disciplinas ou as coadjuvações em sala de aula.
Outros exemplos de Atividades de Articulação Vertical e Horizontal:
1.1-Articulação Educação Pré-Escolar e Primeiro Ciclo • Realização conjunta de atividades de acordo com o Plano Anual de Atividades: Dia Mundial
da Alimentação, Dia de S. Martinho, Festa de Natal, Carnaval, Dia da Criança e Encerramento
do Ano Letivo.
• Visitas às Salas do 1.º Ciclo, com participação em atividades lúdico-pedagógicas.
• Visitas de Estudo conjuntas: visitas de estudo ao teatro, jardim zoológico e outras
instituições(vários anos de escolaridade e níveis e ensino).
• Continuidade, sempre que aconselhado, da constituição dos grupos/turmas.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
16
1.2-Articulação Primeiro Ciclo e Segundo Ciclo • Organização de atividades/visitas ao estabelecimento de 2º ciclo para integração dos alunos
de 4º ano.
• Continuidade, sempre que aconselhado, da constituição dos grupos/turmas.
• Realização de atividades na Semana da Leitura e na Semana do Agrupamento.
1.3-Articulação Segundo Ciclo e Terceiro Ciclo • Apresentação das ofertas educativas para o 3.º Ciclo.
1.4-Articulação Terceiro Ciclo e Ensino Secundário Apresentação das ofertas educativas para o nível secundário
Exploração da oferta educativa de nível secundário existente no agrupamento, com a
realização de visitas à escola sede e atividades e mostras para os alunos do 3.º Ciclo
promovidas pelos alunos do ensino secundário.
1.5-Articulação Educação Pré-Escolar /Primeiro Ciclo e Ensino Secundário Acompanhamento das crianças do Pré-escolar nas atividades de sala de aula e recreio
realizado pelos alunos estagiários dos cursos profissionais
Dinamização de atividades lúdicas/desportivas pelos alunos estagiários dos cursos
profissionais para as crianças e alunos do Pré-escolar e do 1º ciclo.
Atividades experimentais no âmbito do projeto Aqui há Ciência! dinamizado pelos alunos dos
cursos científico-humanísticos.
1.6-Articulação conjunta de todos os ciclos Realização de atividades na Semana da Leitura e na Semana do Agrupamento numa
colaboração conjunta dos Departamentos do agrupamento sob temática escolhida no início de
cada ano letivo, como por exemplo o Dia da Poesia (ex.: exposição de trabalhos realizados
pelos alunos), o Mar (ex.: lançamento de um livro com os trabalhos realizados pelos alunos), os
Direitos Humanos (ex.: organização de um conjunto de palestras com instituições da área e
exposição de trabalhos dos alunos), o Planeta Sustentável (tema de 2014-2015).
Articulação com Estruturas Pedagógicas do Agrupamento
O agrupamento dispõe de várias estruturas pedagógicas de apoio aos alunos e trabalho
dos professores que visam contribuir para a resolução dos problemas e/ou procura de percursos
alternativos, que favoreçam um pleno crescimento físico e mental das crianças e alunos e
contribuem para o seu sucesso escolar.
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação
O Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) é um serviço especializado de apoio
educativo, integrado na rede escolar dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário, que articula com as estruturas de orientação educativa das escolas
e com outros serviços locais para promover condições que assegurem a integração escolar e
social dos alunos e facilitem a transição para a vida ativa.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
17
O Serviço de Psicologia e Orientação acompanha o aluno individualmente ou em grupo,
ao longo da escolaridade básica e secundária e apoia o desenvolvimento do sistema de relações
interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade. O apoio psicopedagógico a
alunos e professores, a orientação escolar e profissional e o apoio ao desenvolvimento do
sistema de relações na comunidade escolar são três domínios específicos da sua intervenção.
A equipa técnica dos Serviços de Psicologia e Orientação respeita na sua prática as
normas éticas e deontológicas internacionalmente aceites para as suas funções,
nomeadamente, a salvaguarda da privacidade dos alunos e das suas famílias, da sua cultura, do
seu melhor interesse e o respeito pelas decisões dos alunos e suas famílias.
A equipa técnica do presente S.P.O. é constituída por uma psicóloga.
Podem aceder diretamente aos Serviços de Psicologia e Orientação os alunos, pais e
encarregados de educação, os diretores de turma e os professores e o pessoal não docente.
C.Q.E.P. – Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional, em funcionamento no Agrupamento
de Escolas da Moita, serve a população do Concelho da Moita e concelhos limítrofes, tendo
sempre em vista assegurar a prestação de um serviço de qualidade, no domínio da orientação
de jovens e adultos.
A atividade do CQEP centra-se na informação relativa às ofertas escolares, profissionais
ou de dupla certificação, na promoção e apoio de escolhas realistas, que atendam, entre
outros fatores, aos perfis individuais, à diversidade de percursos quanto ao prosseguimento de
estudos ou às necessidades presentes e prospetivas do mercado de emprego. Numa perspetiva
inclusiva, a atividade a desenvolver pelo Centro inclui, também, a valência destinada a pessoas
com deficiência e incapacidade, visando dar resposta à necessidade de assegurar a sua
integração na vida ativa e profissional.
O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional dá o seu melhor no atendimento e
encaminhamento de todos que o procuram e, apesar de algumas dificuldades decorrentes da
atual conjuntura, são já muitos os que contam com a orientação necessária ao seu percurso de
vida. O CQEP apresenta-se assim como uma resposta válida e importante às aspirações dos
naturais e residentes na sua área de abrangência, prestando-lhes o apoio e acompanhamento
de que necessitam e do qual decorre a sua orientação ao longo da vida.
Bibliotecas Escolares do Agrupamento
Ao dispor do agrupamento estão três Bibliotecas Escolares, todas elas inseridas na Rede
de Bibliotecas Escolares (RBE) e que respondem às necessidades da educação pré-escolar e
primeiro ciclo, segundo e terceiro ciclos, secundários e outros cursos. As bibliotecas escolares
são espaços pedagógicos de apoio ao currículo e de enriquecimento curricular, constituídos por
um conjunto de recursos físicos, humanos e documentais (em diferentes suportes) devidamente
organizados.
O foco principal da articulação entre as bibliotecas escolares e os docentes/
departamentos curriculares reside no apoio ao desenvolvimento curricular, na leitura e
literacias e no desenvolvimento de projetos, parcerias e atividades de abertura à comunidade.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
18
Articulação com a Família
Em qualquer nível de escolaridade a articulação com as famílias tem um papel
preponderante para melhorar os resultados escolares dos alunos. Embora já muitas das
atividades acima referidas impliquem articulação com as famílias, é na Educação Pré-escolar e
no Primeiro Ciclo que a articulação entre os agentes educativos e as famílias se torna mais
visível através de atividades como ”A família e o Jardim de Infância (dia do pai, da mãe, outras
ações), no primeiro ciclo “Com a família se aprende…”, desenvolvimento de atividades com a
família nas salas de aulas ou como a Semana da Leitura - Bibliotecas Escolares, na qual se
realizam leituras de histórias e atividades de literacia envolvendo os pais e/ou familiares.
Mas também nos outros ciclos a presença das famílias é essencial e como tal eventos
como o início das aulas e a receção dos Encarregados de Educação/Pais, o Dia do Diploma, a
Semana do Agrupamento, as Galas de Finalistas e os eventos/atividades do final do ano letivo
são iniciativas que reforçam a ligação agrupamento-família.
Parcerias
O estabelecimento de parcerias com entidades externas representa uma articulação das
necessidades educativas com recursos de outras entidades particulares e governamentais que
permitem dinamizar atividades desportivas, culturais e escolares/profissionais que de outra
forma não seriam viáveis com os meios disponíveis no agrupamento. As exigências da sociedade
atual colocam cada vez mais as instituições escolares numa procura de parcerias e protocolos,
celebrados com instituições, associações e com o tecido empresarial.
Esta promoção e valorização de parcerias articuladas verticalmente e horizontalmente
abrem, por um lado, as portas do agrupamento à comunidade envolvente e às famílias e, por
outro lado, permitem a partilha e coordenação de ofertas formativas, estágios e recursos.
Exemplos de Entidades Parceiras: Parceria com a Câmara Municipal da Moita: a Câmara Municipal da Moita assegura na
Educação Pré-escolar e no Primeiro Ciclo a manutenção de edifícios de Educação pré-escolar,
garante alguns transportes para visitas de estudo, proporciona as AAAF – Atividades de
animação e de Apoio à Família- e articula atividades ambientais, como por exemplo o projeto
“Horta Biológica e Compostagem” e “Sessões Ambientais”, atividades desportivas, como por
exemplo “Jogar e aprender” e “Escola a Nadar”, atividades culturais, como por exemplo “Tocá
a Rufar” entre outras. No Terceiro Ciclo e Ensino Secundário a disponibilização de estágios para
os alunos dos Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais e Cursos Profissionais tem
sido fundamental para a futura colocação destes alunos no mercado trabalho.
Parceria com a Associação de Pais /E.E. do Agrupamento: As atividades de enriquecimento
do currículo oferecidas no agrupamento são desenvolvidas pela empresa “Equinócio do Saber”
e têm como Entidade Promotora a Associação de Pais e Encarregados de Educação. Para o
desenvolvimento destas atividades foi realizado um regimento próprio para o efeito intitulado
“Regulamento de Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) -1.º ciclo”,
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
19
que se encontra incluído no Regulamento Interno, como Anexo II, e foi aprovado em Conselho
Pedagógico e Conselho Geral.
Parceria com a Associação de Pais do Agrupamento/E.E.: a Associação de Pais /E.E.
celebrou um protocolo para apoio em Psicologia e Terapia de Fala aos alunos do agrupamento.
As psicólogas e terapeuta da fala fazem diagnósticos, avaliações e intervenções educativas
junto de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, identificam crianças/alunos
com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e em risco e para encaminhamento e
desenvolvem apoios a alunos NEE na área da terapia da fala, terapia ocupacional, apoio e
avaliação psicológica. Por sua vez, o agrupamento garante o acompanhamento das técnicas
estagiárias.
Parceria com a Junta de Freguesia da Moita: articulação de atividades culturais - Desfile de
Carnaval (Pré-Escolar e 1º Ciclo), Comemoração do Dia Mundial da Criança (Pré-Escolar e 1º
Ciclo) e no Terceiro Ciclo e Ensino Secundário a disponibilização de estágios para os alunos dos
Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais e Cursos Profissionais, entre outras
atividades.
Parceria com a CERCIMB/CRI: articulação educativa e pedagógica através do PIP (Projeto de
Intervenção Precoce) e CRI (Centro de Recursos para a inclusão), de diagnóstico, avaliação e
intervenção educativa junto de crianças e jovens com necessidades educativas especiais,
identificação de crianças/alunos NEE e em risco, apoio a alunos NEE (Terapias da fala, terapia
ocupacional, Apoio /Avaliação psicológica) e encaminhamentos.
Parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Moita: articulação de ações de
integração familiar e social e apoio e acompanhamento de crianças e jovens em risco.
Parceria com Entidades de Segurança (Bombeiros Voluntários da Moita/G.N.R.): articulação
com projetos de apoio e prevenção de situações de risco e segurança no meio escolar “Escola
Segura “ e “Proteção Civil” e atividades de sensibilização/informação sobre cuidados de
segurança a ter fora e dentro da escola.
Parceria com Junior Achievement: Desenvolvimento de atividades de promoção da literacia
financeira e empreendedorismo no 1º ciclo através do projeto “Literacia Financeira e
Empreendedorismo “.
Parceria com a Unidade de Saúde Pública da Moita: projeto “ Promoção e Educação para a
Saúde” em articulação com o projeto PESES e o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno -
sessões de esclarecimento e atividades de desenvolvimento de atividades ao nível da formação
sobre a alimentação saudável, o exercício físico e a higiene, educação sexual, saúde oral entre
outras e encaminhamento de alunos do agrupamento de todos os níveis de ensino para
consultas de desenvolvimento na Unidade de Saúde da Moita.
Parceria com a Biblioteca Municipal da Moita: a Biblioteca Municipal apoia as bibliotecas
escolares do ensino básico na classificação de livros da biblioteca escolar e as restantes
bibliotecas nas suas atividades através do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE),
desenvolve o projeto de leitura “Biblioteca Viva” na Educação Pré-escolar e Primeiro Ciclo e
apoia a vinda de escritores às escolas do agrupamento.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
20
Parceria com a Biblioteca Municipal da Moita/Voluntários da Leitura/Bibliotecas
Escolares/Núcleo de Educação Especial – articulação de atividades de leitura com voluntários
da leitura, docentes do Núcleo de Educação Especial e alunos com Necessidades Educativas
Especiais no sentido de fomentar as competências leitoras nestes alunos de segundo e terceiro
ciclos.
Parceria Plano Nacional de Leitura/Saúde Oral Bibliotecas Escolares (PNL/SOBE) e Unidade
de Saúde Pública da Moita- O Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e a
Direcção-Geral de Saúde celebraram um protocolo, em Julho de 2011, que visa desenvolver
ações de promoção da leitura, da felicidade e da saúde, centradas no projeto SOBE que reúne
as duas valências: saúde oral e bibliotecas escolares. A articulação é estabelecida pelas
Bibliotecas Escolares entre as entidades externas e as escolas de educação pré-escolar e do
primeiro ciclo do agrupamento e são desenvolvidas atividades como palestras sobre saúde oral,
hora do conto, distribuição de kits de higiene oral entre outras.
Parceria Bibliotecas Escolares /Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC) – Formação e
informação de alunos dos vários ciclos sobre o cumprimento da legislação sobre os direitos de
autor e direitos conexos.
Parceria Bibliotecas Escolares /FMMS-PORDATA – Formação em literacia estatística para
alunos e docentes do ensino secundário.
Parceria com a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento de Montijo –
participação na criação de um consórcio que terá como objetivo fomentar a mobilidade dos
jovens, prestes a concluir uma dupla certificação de secundário, e ao mesmo tempo estimular
junto dos jovens a aprendizagem de novas competências através da candidatura ao Eramus+ e
outros programas semelhante.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
21
V.PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS
Numa área em que existem múltiplas práticas de ensino e aprendizagem e cujos
impactos na motivação dos alunos para as aprendizagens nem sempre são mesuráveis, existem
uma conclusão que é inegável: a promoção da qualidade das aprendizagens relaciona-se
diretamente com a promoção do sucesso escolar.
Sabemos que cada situação de insucesso é um caso e que para cada problema têm de
ser procuradas soluções, pelo que uma análise cuidadosa da realidade existente no
agrupamento resultou num leque diversificado de opções para promover a qualidade das
aprendizagens.
Projeto “Mais Sucesso”
O projeto “Mais Sucesso” (anexo XIII) estabelece medidas de modo a desenvolver com os
alunos atividades promotoras do sucesso educativo e a criar espaços de estudo, ocupação e
tutoria no sentido de contribuir para o sucesso dos discentes. São apresentadas várias medidas,
entre as quais:
Medida 1- Sala de Estudo (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 2- Apoio ao Estudo AE (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 3- Apoio Pedagógico Acrescido APA (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 4-Apoio Pedagógico Acrescido APA e Prestação de Apoio a Alunos PAA (E. S. Moita) Medida 5– Turma “Mais” (1.º ciclo) Medida 6- Tutorias Medida 7– Apoio Acrescido na Sala de Aula (AASA) Medida 8– Apoio Acrescido ao Desenvolvimento do Aluno (AADA) Medida 9– Fichas de avaliação comuns (2.º e 3.º ciclos)
Educação Especial
A Constituição da Republica Portuguesa garante o Direito Fundamental à Educação, quando no seu artigo septuagésimo terceiro menciona que “Todos têm direito à educação e à cultura”, por outro lado o nosso país subscreveu e ratificou, em 2009, a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência bem como o seu Tratado Opcional. Desta forma os alunos portadores de deficiência têm o direito à adequação do ensino de que usufruírem. Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente encontram-se
abrangidos pelas medidas educativas previstas no Decreto-lei nº 3/08, de 7 de janeiro com as
alterações expressas na Lei nº 21/08, de 12 de Maio.
Desta forma, comprovada a existência de necessidades educativas especiais, é
elaborado para os alunos que necessitem, um Programa Educativo Individual (no inicio de cada
ciclo de ensino) ou Adenda ao Programa Educativo Individual (para cada ano letivo de
permanência no ciclo de ensino).
O Programa Educativo Individual (doravante mencionado como PEI), conforme legislação
mencionada acima e no seu artigo 8º, é “…o documento que fixa e fundamenta as respostas
educativas e respetivas formas de avaliação.” Documenta “… as necessidades educativas
especiais da criança ou jovem, baseadas na observação e avaliação de sala de aula e nas
informações complementares disponibilizadas pelos participantes no processo.” O PEI deverá
constar do processo individual do aluno.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
22
As medidas educativas especiais previstas no PEI, conforme o artigo16º da legislação em
vigor, são as seguintes: apoio pedagógico personalizado, adequações curriculares individuais,
adequações no processo de matrícula, adequações no processo de avaliação, currículo
específico individual e tecnologias de apoio. A clarificação destas medidas consta da legislação
(artigos 17º ao 22º) e traduzem-se, respetivamente, por:
Apoio pedagógico personalizado (Artigo 17.º) a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades; b) O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem; c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou da turma; d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.
Adequações curriculares individuais (Artigo 18.) Serão “aquelas que, mediante o parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, conforme o nível de educação ensino, se considere que têm como padrão o currículo comum, no caso da educação pré -escolar as que respeitem as orientações curriculares, no ensino básico as que não põem em causa a aquisição das competências terminais de ciclo e, no ensino secundário, as que não põem em causa as competências essenciais das disciplinas.” Sendo que a legislação especifica ainda que: “podem consistir na introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum, nomeadamente leitura e escrita em braille, orientação e mobilidade; treino de visão e a atividade motora adaptada, entre outras.”
Adequações no processo de matrícula (Artigo 19.º) A legislação menciona neste item a possibilidade de não ser respeitada a área de residência das crianças ou jovens; o adiamento de matricula no 1º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável e a matrícula por disciplinas pode efetuar -se nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo comum.
Adequações no processo de avaliação (Artigo 20.º) As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspetos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.
Currículo específico individual (artigo 21º) Conforme a legislação: “ Entende -se por currículo específico individual, no âmbito da educação especial, aquele que, mediante o parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino.” E clarifica que “O currículo específico individual pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as mesmas traduzir -se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem.” Sobre esta medida educativa clarificaremos mais adiante as situações de articulação curricular.
Tecnologias de apoio (Artigo 22.º) A legislação clarifica quais as tecnologias mencionadas sendo que “Entende -se por tecnologias de apoio os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
23
desempenho de atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social.” No nosso agrupamento: aquando da implementação das medidas educativas previstas
nos artigos 18º e 20º, os professores de Educação Especial, no âmbito dos Conselhos de Turma
que integram, recomendam aos professores das diferentes disciplinas que, em reunião dos seus
grupos disciplinares, analisem quais as adequações curriculares e no processo de avaliação que
deverão implementar para os alunos, sem esquecerem que estas medidas educativas especiais
visam a individualização do ensino/aprendizagem procurando o sucesso educativo dos alunos
por elas abrangidos.
Quer as adequações curriculares, quer as adequações no processo de avaliação terão
que ter em conta a forma como os alunos irão realizar as provas e/ou exames de final de ciclo,
se a nível de escola com equivalência a nível nacional se é suficiente a aplicação das medidas
previstas, anualmente, pelo Júri Nacional de Exames.
Em relação aos alunos abrangidos pelas medidas educativas previstas no artigo 21º -
Currículo Especifico Individual importa clarificar que, conforme a legislação “…O currículo
específico individual pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as
mesmas traduzir -se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em
função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem.” Por outro lado este currículo,
construído especificamente para aquele aluno, “…inclui conteúdos conducentes à autonomia
pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz funcional
centradas nos contextos de vida, à comunicação e à organização do processo de transição para
a vida pós -escolar.” Sendo que “ …Compete ao conselho executivo e ao respetivo
departamento de educação especial orientar e assegurar o desenvolvimento dos referidos
currículos.”
Assim, nos 1º, 2 e 3º ciclos do ensino básico, ao alunos abrangidos por estas medidas
educativas especiais, com alguma distância à aquisição dos conhecimentos previstos nos
currículos nacionais e um grande reforço de aprendizagens do quotidiano visando a integração
plena na sociedade e a sua independência, quer pessoal quer económica, possuem um conjunto
de objetivos individualizados que são expressos no seu Currículo Educativo Individual,
homologado, anualmente, pelo Conselho Pedagógico e aprovado pela Direção do Agrupamento.
O Currículo Especifico Individual (doravante mencionado como CEI), tem por base, na sua construção, os objetivos, eminentemente funcionais, que se encontram em anexo. De realçar que os alunos que frequentam o ensino secundário são abrangidos por uma legislação complementar a Portaria 275-A/2012, de 11 de Setembro, que integra já a construção do CEI desses alunos.
O Agrupamento tem protocolo, assumido pelo Ministério de Educação e Ciência e a
Fenacerci, para que possa existir um Centro de Recursos para a Inclusão (doravante
denominado CRI). Nesse protocolo são solicitadas pelo Agrupamento um conjunto de horas de
terapias da fala, ocupacional, de psicologia para que sejam um suporte à implementação do
PEI e do CEI e que visam, sempre a procura do sucesso educativo dos alunos abrangidos pelas
medidas educativas especiais.
Não podemos após o explanar acima do que vem previsto na legislação em vigor, de
ponderar e partilhar uma reflexão sobre a articulação curricular no âmbito da Escola Inclusiva
que tentamos implementar. Assim, e parafraseando David Rodrigues no seu texto “Dez ideias
(mal) feitas sobre a Educação Inclusiva” (in: (2006) David Rodrigues (org.) “Inclusão e
Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva”, S. Paulo. Summus Editorial), assim “Se a
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
24
“diferença é comum a todos” e assumimos a classe como heterogénea é importante responder
a essa heterogeneidade em termos de estratégias de ensino e aprendizagem. Por outro lado,
sabemos que o processo de aprendizagem não é uma simples transmissão de informação mas
antes uma transição entre diferentes paradigmas de conhecimento. Podemos assim dizer que
uma escola que não diferencia o seu currículo não usa modelos inclusivos e forçosamente não
promove a igualdade de oportunidades entre os seus alunos. Cabe aqui notar que a
diferenciação a que nos referimos é no âmbito de uma escola comum a todos os alunos e não a
perspetiva histórica de diferenciação curricular que, como nota Roldão (2003), era uma forma
de sancionar a estratificação social através do currículo escolar.
Quando se aborda a necessidade da diferenciação curricular é comum atribuir essa responsabilidade ao professor. Os professores “inclusivos” fazem-na e os professores “tradicionais” mantém-se em modelos não diferenciados. Mas será que uma responsabilidade tão decisiva pode ser exclusivamente atribuída a um professor individual? Parece-nos que não por duas razões:
Em primeiro lugar a escola é uma estrutura com uma inércia organizacional de dimensão considerável. Comecemos pela realidade “classe”. Os alunos são agrupados aleatoriamente em grupos (turmas ou classes) que permanecem estáveis ao longo de vários anos.
Este agrupamento “classe” se não for desmembrado em função das actividades, do nível dos alunos, dos projetos, etc. torna-se um constrangimento e uma limitação dado que é um grupo artificial e aleatório de aprendizagem. Por vezes, o maior ou menor sucesso dos alunos na escola depende deste mecanismo puramente aleatório: se estivesse numa outra classe o sucesso do aluno poderia ser completamente diferente. Por outro lado, horários, espaços, equipamentos, materiais, etc. representam importantes constrangimentos para realizar uma diferenciação curricular e que não são possíveis de remover por uma vontade solitária.
Em segundo lugar a diferenciação do currículo é uma tarefa da escola no seu todo. É a
coesão do coletivo “escola” que pode incentivar a confiança para desenvolver projetos inovadores e que permite ao professor assumir riscos. É indubitável que a dinâmica da EI repousa muito sobre a iniciativa, os valores e a práticas de inovação do professor; mas não parece correto afirmar que é pela sua única vontade que a diferenciação do currículo se pode realizar. Ben-Peretz (2001) afirma que a tarefa do professor num mundo em mudança é praticamente impossível devido às dimensões dos desafios que lhe são colocados: o trabalho multidisciplinar, a globalização a profissionalidade, etc. A “missão impossível” do professor é antes de mais impossível se ele estiver sozinho. A diferenciação do currículo é uma tarefa do coletivo da escola e engloba mais do que a gestão da sala de aula: implica uma abertura para uma nova organização do modelo de escola.”
Quadro de Honra e Valorização dos Trabalhos realizados pelos Alunos
O Quadro de Honra destina-se a reconhecer os alunos do agrupamento que se evidenciem pelo seu desempenho escolar, produzam trabalhos académicos ou realizem atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares. Visa-se, assim, valorizar a dimensão do trabalho escolar, o gosto de aprender e a vontade de se auto superar e estimular os alunos no sentido da excelência. Considera-se que o reconhecimento público do trabalho dos alunos promove o sucesso dos mesmos ao nível do saber, do ser e do fazer.
Como tal, a formação do ser humano não passa apenas por aquisição de conhecimentos
e competências, mas também por um crescimento físico e psíquico e pela construção de uma
entidade e auto estima. Constitui, por isso, uma preocupação do agrupamento promover a
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
25
divulgação do trabalho realizado pelos alunos não só com os seus pares, mas também com a
restante comunidade escolar. A divulgação é feita de uma forma diversificada, como por
exemplo:
- Realização de eventos/cerimónias com a participação de alunos de vários níveis de ensino,
servindo, a título de exemplo, a cerimónia oficial do hastear das três bandeiras verdes
alcançadas no âmbito do Projeto Eco-escolas, em que estiveram presentes turmas
representativas das várias escolas participantes, as quais promoveram a animação da
cerimónia;
- Exposição de trabalhos dos alunos dos vários ciclos na sede do agrupamento (tal como os
trabalhos de carpintaria, os trabalhos alusivos à quadra natalícia - os presépios elaborados com
recurso a materiais específicos dos laboratórios, cartões de Natal, tapeçarias e desenhos,
estudos estatísticos entre outros) e em outros espaços institucionais e /ou externos (ex.
Exposição das Maçãs dos Afetos no Hipermercado Continente, Exposição de Natal na DGEstE,…);
- Realização da “Semana Aberta”, em que, normalmente, se verificam deslocações dos alunos
mais jovens à sede do agrupamento para assistirem as aulas dos alunos mais velhos;
- Formação em Contexto de Trabalho, no âmbito da qual os alunos dos Cursos Profissionais
desenvolvem atividades de animação e outras junto dos seus colegas do 1ºciclo, bastante
apreciadas por todos os alunos e docentes envolvidos;
- Presença de representantes do agrupamento na Feira de Projetos da Moita, com edição anual,
a qual proporciona o convívio entre os alunos dos vários ciclos de ensino, com muitas
atividades, como, por exemplo, a exposição de trabalhos, a realização de teatros, sessões de
pintura e experiências laboratoriais.
Visitas de Estudo
As visitas de estudo constituem situações de aprendizagem que valorizam e favorecem os conhecimentos adquiridos em sala de aula, proporcionam o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilitam a sociabilização e/ ou constituem uma motivação inicial para o estudo dos conteúdos programáticos pelo que contribuem para a formação integral do aluno e promovem uma interligação entre teoria e prática.
A articulação entre várias disciplinas afigura-se como uma estratégia pedagógica de
mais-valia.
Bibliotecas Escolares do Agrupamento
As Bibliotecas Escolares promovem a qualidade das aprendizagens na área das literacias
da informação, leitura e dos média em interação com as escolas do agrupamento, o currículo e
os docentes, promovendo um trabalho colaborativo e articulado com os mesmos, propiciando
uma diversidade de atividades – entre outras, os encontros com escritores, ilustradores,
personalidades, sessões de formação para alunos e docentes, participação em projetos de
âmbito escolar, concelhio e nacional, sessões promotoras da leitura, de escrita criativa,
sessões para o desenvolvimento de conteúdos programáticos (promovidas pelas bibliotecas
e/ou solicitadas especificamente por docentes às bibliotecas). O desenvolvimento de
conhecimentos e capacidades específicas de acordo com o nível etário e ciclo de ensino, bem
como valores e atitudes contribuem para apoiar e promover os objetivos educativos definidos,
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
26
de acordo com as finalidades e o currículo, promover o gosto pela leitura como instrumento de
trabalho, de desenvolvimento intelectual, da imaginação e de enriquecimento cultural e para o
desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, no tratamento e
na produção de informação em diferentes suportes.
Assim, as Bibliotecas Escolares providenciam ambientes formativos e de acolhimento
promotores da leitura, de uma cidadania ativa e da aprendizagem ao longo da vida, criam
condições de acesso e oportunidades de aprendizagem, capacitando os jovens para a
compreensão crítica do mundo que os rodeia e dotam os alunos de conhecimentos que os
capacitem para o acesso, produção e uso crítico da informação e para uma comunicação
eficaz, ética e socialmente responsável.
Uma outra opção crucial para promover a qualidade das aprendizagens tem sido o
recurso aos projetos de índole escolar, local, regional, nacional e internacional, que são
promovidos por todos os Departamentos Curriculares, abrangem várias áreas de atuação e
estão pormenorizados no Plano Anual de Atividades. Por essa mesma razão, decidimos aqui
destacar apenas os projetos nacionais e internacionais, a título de exemplo.
Preparação para Exames e Projeto Testes Intermédios
Os exames nacionais e os exames de equivalência à frequência, a que os alunos estão
sujeitos no final do 1º, 2º, 3.º ciclos do Ensino Básico, ou no ano terminal das respetivas
disciplinas do Ensino Secundário, constituem momentos decisivos na vida destes e são por isso
alvo de reflexão por parte de todos os docentes deste agrupamento. No sentido de fomentar o
sucesso nesta etapa de seus percursos escolares, ajudar os alunos a uma melhor
consciencialização da progressão das suas aprendizagens e, complementarmente, contribuir
para a sua progressiva familiarização com os instrumentos de avaliação externa foram
implementadas aulas de preparação para exames e o projeto Testes Intermédios, no caso do
primeiro ciclo. Estas atividades e projeto são geridos por cada departamento curricular e os
apoios/aulas extracurriculares e/ou datas de realização dos testes, no caso dos testes
intermédios, serão organizadas pelos mesmos em função dos horários dos alunos e dos docentes
e com a aprovação do Conselho Pedagógico e /ou Encarregados de Educação/Pais sempre que
necessário.
Projeto Preliminary English Test
O projeto Preliminary English Test (PET) tem como principal objetivo a aplicação nos
estabelecimentos de ensino de um teste de língua inglesa concebido pelo Cambridge English
Language Assessment. O teste avalia os conhecimentos e as capacidades de cada aluno e será
aplicado, com carácter obrigatório, aos alunos a frequentar o 9.º de escolaridade e facultativa
para os restantes alunos. Através da sua realização os alunos podem obter um certificado da
Universidade de Cambridge, uma vez que este certifica níveis de proficiência linguística de A1
(utilizador elementar) a B1 (utilizador experiente), em função do resultado obtido por cada
aluno.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
27
Projeto Educação para a Saúde e Educação Sexual em Meio Escolar
Com este projeto Educação para a Saúde, dinamizado pela equipa PESES, pretende-se
assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das atividades da saúde em
meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde e para a Sexualidade, abordando junto dos
alunos temáticas como a saúde mental, a saúde oral, a alimentação e atividade física, a
prevenção do consumo de substâncias psicoativas, a educação para a sexualidade, prevenção
VIH/SIDA e outras IST, a promoção da saúde sexual e reprodutiva e a promoção da saúde,
prevenção da doença e de riscos.
Projeto Educação para o Consumo
O projeto pretende desenvolver a educação e formação das crianças e jovens enquanto
consumidores esclarecidos, críticos e responsáveis nos seus atos de consumo. O projeto resulta
da adesão à Rede de Escolas DECOJovem e será desenvolvido em função das atividades
propostas pelo projeto DECOJovem.
Projeto Secção Europeia de Língua Francesa
A Secção Europeia (SE) visa desenvolver competências de comunicação em língua
estrangeira, levando os alunos a desenvolver uma consciência plurilingue, contribui para o
desenvolvimento de competências na área da cidadania europeia e da interculturalidade e
prepara os alunos para futuros desafios profissionais.
A SE de Língua Francesa, como meio privilegiado para desenvolver, entre outras, as
competências específicas da língua, permitirá dar continuidade ao trabalho iniciado e
constituirá um fator de motivação para os alunos, melhorando a sua autoconfiança e
preparando-os para novos desafios, tentando, simultaneamente combater o insucesso que se
tem verificado relativamente a esta língua estrangeira.
Projeto Eco-Escolas
A atribuição de galardão e bandeira verde às três escolas do Agrupamento (Escola Básica
n.º2 da Moita, EB 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária) candidatas, no ano anterior ao
Programa Eco-Escolas, proporcionou um maior incentivo ao envolvimento dos alunos nos
processos de decisão de melhoria do desempenho ambiental das escolas bem como em divulgar
estas ações na comunidade.
O projeto desenvolve-se com a implementação dos 7 passos da metodologia do
Programa Eco-Escolas: conselho eco-escola, auditoria ambiental, plano de ação, concretização
e monitorização do plano de ação, atividades em trabalho curricular, comunicação e
divulgação na comunidade e criação e implementação do eco-código. O objetivo é o da
formação integral dos alunos e a criação de competências para o exercício da cidadania e para
uma vida mais sustentável.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
28
Projeto Desporto Escolar
O Projeto do Desporto Escolar visa aprofundar as condições para a prática desportiva
regular em meio escolar, como estratégia de promoção do sucesso educativo e de estilos de
vida saudáveis, oferecendo aos alunos um leque de atividades físicas e desportivas gratuitas,
de adesão voluntária, ocupando os tempos dos alunos para além das atividades curriculares.
O Desporto Escolar no agrupamento apresenta uma oferta educativa de oportunidade de
acesso à prática desportiva informal e formal nas modalidades de Badmínton, Basquetebol,
Futsal, Golfe e Voleibol, através de um conjunto de grupos-equipa que se envolvem em
competições interescolas com um nível de competitividade crescente: Campeonatos Locais,
Regionais, Nacionais e Internacionais.
Projeto Voluntários de Leitura
O projeto Voluntários de Leitura é promovido pelo CITI – Universidade Nova de Lisboa
em parceria com a AVL – Associação para o Voluntariado de Leitura, destina-se a potenciar o
desenvolvimento de uma rede nacional de voluntariado na área da promoção da leitura. No
concelho da Moita a Biblioteca Municipal da Moita congrega a gestão da inscrição de voluntários
e a distribuição dos voluntários pelas escolas, sendo este trabalho articulado com as Bibliotecas
Escolares do agrupamento.
É facto comprovado que “tanto a aprendizagem formal da leitura, como o
aprofundamento das competências que a leitura envolve são largamente beneficiadas pelo
apoio de voluntários que, lendo em voz alta ou acompanhando o esforço pessoal das crianças,
dos jovens e até dos adultos promovam o gosto pelos livros e o prazer de ler.”
No agrupamento este acompanhamento individualizado na área da leitura tem
produzido seus frutos num trabalho de articulação realizado pela Biblioteca Escolar e o grupo
de trabalho do Núcleo de Apoio Educativo/Educação Especial junto dos alunos de necessidades
educativas especiais do segundo e terceiro ciclos.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
29
VI. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
“ Avaliar … implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das
crianças e do grupo e, à sua evolução.” (in Orientações Curriculares)
A avaliação é um elemento importante do processo de ensino e aprendizagem pelo que
no início do ano letivo, de acordo com a legislação em vigor, o Conselho Pedagógico define os
critérios gerais de avaliação e aprova os critérios específicos de avaliação sob proposta dos
departamentos curriculares.
Os critérios gerais de avaliação (anexo XIV) orientam para a legislação em vigor,
estabelecem parâmetros gerais de avaliação, definem instrumentos de avaliação e
nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação e as normas e procedimentos a adotar.
Os critérios específicos (ver página do agrupamento) obedecem aos parâmetros
estabelecidos pelos critérios gerais de avaliação, tendo, consoante as disciplinas e níveis de
ensino, especificidades inerentes aos mesmos.
Independentemente da disciplina ou nível de ensino em questão, excetuando a
Educação Pré-escolar, os critérios estabelecem percentagens para o domínio das atitudes e
valores e o domínio dos conhecimentos, bem como as modalidades de avaliação:
▪ Avaliação diagnóstica – realiza-se no início do ano letivo e sempre que a mesma se justifique
para determinar as dificuldades de aprendizagem e fundamentar estratégias de diferenciação
pedagógica.
▪ Avaliação formativa – realiza-se de acordo com a planificação estabelecida e fornece
informações sobre o desenvolvimento dos conhecimentos e das capacidades dos alunos,
permitindo um possível ajustamento de métodos/processos de trabalho.
▪ Avaliação sumativa – realiza-se no final de cada período e reflete a evolução das
aprendizagens de cada aluno, tendo em conta as avaliações diagnóstica e formativa e os
instrumentos diversificados de avaliação aplicados.
No caso da Educação Pré-escolar a avaliação assume uma dimensão marcadamente
formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se
interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria
das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
30
A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais
significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e
progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num
registo com a descrição das aquisições das crianças.
Os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, serão avaliados, de
acordo com os critérios de avaliação definidos no agrupamento. Contudo, constituem casos de
avaliação diferenciada alunos com necessidades educativas especiais que tenham a medida
”adequações no processo de avaliação” e alunos com Currículo Específico Individual (CEI)
ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos nos respetivos Programas
Educativos Individuais (PEI). Ainda no que respeita aos alunos com Currículo Específico
Individual, este cumprem a escolaridade obrigatória, seguindo o seu percurso escolar até ao
nível secundário, de acordo com as condições estabelecidas na Portaria n.º 275-A/2012, de 11
de setembro.
Os critérios gerais de avaliação e os critérios específicos são divulgados através da
página do agrupamento, pelos professores no início do ano letivo em sala de aula, constando no
sumário, e pelos diretores de turma nas reuniões com os pais e encarregados de educação,
encontrando-se disponíveis para consulta no dossiê das respetivas turmas.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
31
VII. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS
O Agrupamento de Escolas da Moita é um agrupamento constituído por nove
estabelecimentos de ensino que inclui todos os ciclos de ensino, sendo por isso fundamental
uma organização eficaz que possa responder as necessidades de sua comunidade educativa.
Essa organização estabelece-se a partir do calendário escolar e tem por base o regime e
horários de funcionamento, os critérios de constituição das turmas, os critérios de elaboração
dos horários dos docentes e dos discentes e os critérios de distribuição e prioridades da
componente não letiva.
Calendário Escolar
O calendário escolar do ano letivo 2014/2015 (anexo XV) obedece ao estipulado no Despacho n.º8651/2014, de 3 de julho, sendo que o Conselho Pedagógico fixa de entre os dias indicados, o dia em que se inicia o respetivo ano letivo e adapta ainda o mesmo às caraterísticas da Educação Pré-Escolar, dos Cursos Profissionais, Vocacionais e de Educação e Formação.
Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas, distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças, alunos e docentes
A 21 de julho de 2014 foi dado parecer favorável pelo Conselho Geral ao documento
“Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas,
distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças, alunos e
docentes” (anexo XVI) que estipula:
1. Os princípios gerais
2. O regime de funcionamento do agrupamento
3. Os critérios gerais de constituição das turmas
4. Os critérios gerais de elaboração dos horários das crianças e alunos
5. Os critérios gerais de distribuição do serviço e elaboração dos horários dos docentes
6. As calendarizações das reuniões
Tendo por base o calendário escolar e o documento acima referido as estruturas
pedagógicas gerem seu trabalho curricular e pedagógico de acordo com as competências
referidas na legislação e no Regulamento Interno do agrupamento.
Organização Pedagógica e Gestão Escolar
A organização do agrupamento é assegurada por estruturas pedagógicas e de gestão que
atuam verticalmente e horizontalmente:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
32
Órgão/Estrutura de orientação educativa Constituição e competências /
funções estipuladas no Regulamento Interno
Conselho Geral Capítulo III, artigos 5º-14º
Órgão Diretor Capítulo IV, artigos 15º-28º
Conselho Pedagógico Capítulo V, artigos 29º-33º
Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares Capítulo IX, artigos 53º-59º
Coordenadores de estabelecimento Capítulo IX, artigos 49º
Conselho de Diretores de Turma/Diretores de Curso Capítulo IX, artigos 60º-62º,70º-79º
Conselho de Docentes (Educação Pré-escolar e 1º ciclo) Capítulo IX, artigos 50º-52º
Conselho de Turma Capítulo IX, artigos 63º-66º
Outras Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica: Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo O Coordenador da Educação para a Saúde Bibliotecas Escolares Núcleo de Apoios Educativos Serviço de Psicologia e Orientação
Capítulo X, artigos 83º-84º
Capítulo X, artigos 86º-88º
Capítulo X, artigos 90º-101º
Capítulo X, artigos 102º-104º
Capítulo X, artigos 106º-107º
Organização de Visitas de Estudo
Todas as visitas devem constar do Plano Anual de Atividades e ser aprovados pelo
Conselho Pedagógico.
As visitas de estudo deverão ser articuladas entre os grupos disciplinares, otimizando
recursos e promovendo a interdisciplinaridade, para tal serão planificadas pelos mesmos e
organizadas em reuniões de Conselho de Docentes/Turma.
Com exceção da Educação Pré-Escolar e Ensino Profissional, cada turma poderá
participar, no máximo, numa visita de estudo no primeiro e segundo períodos.
No terceiro período não se realizarão visitas de estudo, exceto em situações
devidamente justificadas, que se prendem com os currículos, com as entidades externas
promotoras e/ou atividades ao ar livre, carecendo de apreciação pelos Conselhos de
Docentes/Turma.
Os organizadores das visitas de estudo devem ainda observar o seguinte:
preencher os documentos modelo para visitas de estudo e entregar na secretaria;
comunicar em tempo útil a visita a todos os professores da turma;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
33
comunicar aos Encarregados de Educação / Pais as indicações do local de destino,
itinerário, data, horário, participantes e objetivos ;
certificar-se que os alunos poderão tomar parte na visita de estudo desde que
expressamente autorizados pelos Encarregado de Educação/Pais e não tenham
participações/processos disciplinares;
Organização de Estágios/Parcerias
O Agrupamento tem vindo a integrar na sua oferta formativa, desde há vários anos,
cursos profissionalizantes que contemplam uma formação em empresas, instituições ou
entidades exteriores à escola, nomeadamente na Câmara Municipal da Moita e nas Juntas de
Freguesia do concelho.
Decorrente da experiência adquirida a este nível, assim como do aumento significativo
do número de turmas e da variedade de percursos envolvidos, surgiu a necessidade de
promover uma maior articulação de todos os responsáveis nos procedimentos relativos aos
estágios (Formação em Contexto de Trabalho, nos Cursos Profissionais, Prática Simulada, nos
Cursos Vocacionais do Ensino Básico, Estágio Formativo, nos Cursos Vocacionais do Ensino
Secundário e Formação Prática em Contexto de Trabalho, nos Cursos de Educação e Formação
do Ensino Básico).
Pretende-se, assim, rentabilizar recursos, evitar a duplicação de contactos com as
várias entidades, proceder ao estabelecimento de parcerias que possam ser válidas para vários
anos.
Com o objetivo de orientar este trabalho, foi criada no ano letivo 2014-2015 uma
Comissão de Articulação de Estágios, constituída por um representante dos Professores
Formadores em Contexto de Trabalho por Curso, e que deverá funcionar como facilitadora de
procedimentos, divulgando informação, facultando formulários, impressos e outros documentos
a serem utilizados nos procedimentos de organização de estágios, assim como promover a
criação de uma base de dados, onde figurem as entidades com as quais se têm estabelecido
protocolos de estágio.
Na sequência do trabalho já desenvolvido pelos grupos de trabalho nestas áreas de
formação têm vindo a ser elaborados regulamentos específicos, que constam do Regulamento
Interno, nomeadamente:
Regulamento da Formação em contexto de trabalho - Cursos de Educação e Formação
(Nível 2)- Regulamento Interno, Anexo V
Regulamento da Formação em contexto de trabalho - Cursos de Profissionais (Nível 3) -
Regulamento Interno, Anexo VI
E foram aprovados no Conselho Pedagógico de cinco de novembro do presente ano os
seguintes regulamentos (anexos XVII a XX):
Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico;
Regulamento da Prática Simulada dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico;
Regulamento do Estágio Formativo dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário;
Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
34
Ainda no âmbito dos estágios, nomeadamente na candidatura a estágios
internacionais, o Agrupamento decidiu juntar-se à Associação para a Formação Profissional
e Desenvolvimento de Montijo para preparar a criação de um consórcio, por forma a mais
facilmente agilizar o processo de candidatura a realização de estágios no estrangeiro, através
de programas como o Erasmus + e outros.
Organização da Informação e Comunicação
A circulação atempada da informação e a qualidade da comunicação propicia um
funcionamento mais eficiente do agrupamento. Para promover uma maior eficácia na
circulação da informação foram escolhidas formas de comunicação diversificadas:
Quadros de Informação/Placards – cada estabelecimento de ensino dispõe de espaços
próprios devidamente organizados com informações úteis.
Correio eletrónico (E-mail) – meio escolhido para se fazer chegar informações a
professores, pais representantes de cada turma, à associação de pais e encarregados de
educação e alunos.
Portal do Agrupamento na Internet – meio escolhido para disponibilizar informação útil
e documentos a todos os elementos da comunidade educativa.
Facebook do Agrupamento – meio ainda em desenvolvimento, onde se procura criar um
espaço de informação dinâmico onde se divulgam as atividades que se vão
desenvolvendo nas escolas e jardins-de-infância do agrupamento.
A plataforma Moodle – meio implementado com o objetivo de apoiar o ensino
aprendizagem dentro e fora da sala de aula e a mobilização das competências
tecnológicas dos alunos.
Está ainda implementado na escola sede - Escola Secundária da Moita - um cartão de
identificação eletrónico que permite fazer aquisições de artigos escolares e artigos alimentares
no refeitório e bar da escola, bem como registar a entrada e saída da escola, no caso dos
alunos, professores e do pessoal não docente.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
35
VIII. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR
O Plano de Articulação Curricular do Agrupamento da Moita pretende ser um projeto dinâmico que tem como referência os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento. Como tal, a avaliação do plano curricular deverá ter um caráter sistemático de modo a permitir uma constante atualização em função das necessidades da comunidade educativa.
Esta avaliação, que deve aferir a qualidade e a adequação do trabalho desenvolvido,
requer o envolvimento de todos os agentes educativos, contribuindo estes com suas análises formais através de relatórios próprios e suas análises periódicas em atas e documentos diversos do agrupamento para a mesma, e pressupõe uma avaliação final formal pelo Conselho Pedagógico.
A avaliação final assentará nos seguintes critérios:
Sucesso escolar - resultados da avaliação sumativa interna;
Sucesso escolar - resultados da avaliação externa: provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos e
Exames Nacionais do Ensino Secundário;
Níveis de absentismo escolar e de abandono escolar;
Níveis de indisciplina;
Níveis de eficácia de Apoios Educativos e Tutorias;
Níveis de eficácia dos Programas Educativos Individuais;
Níveis de eficácia de promoção de Estágios e Parcerias;
Participação e implicação dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar dos alunos.
O presente documento será divulgado na página Web do agrupamento e disponibilizado em
formato papel para consulta no Órgão Diretor e deve ser revisto no final de cada ano letivo para se
efetuar a sua adaptação em função das alterações anuais ocorridas.
Plano elaborado pela Comissão de Redação e Marketing
Aprovado em Conselho Pedagógico de 21 de janeiro de 2015
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
36
ANEXOS
Anexo I - Quadro – Orientações Curriculares no Ensino Pré-Escolar
Áreas
de
Conteúdo
Formação Pessoal e
Social
Expressão e
Comunicação
Domín
ios
Expressõ
es
Motora
Dramática
Plástica
Musical
Linguagem oral e abordagem à escrita
Matemática
Conhecimento do
Mundo
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
37
Anexo II – Quadro – Orientações Curriculares no 1º ciclo do Ensino Básico
1º CICLO DO ENSINO BÁSICO
COMPONENTES DO CURRÍCULO
Disciplinas de frequência
obrigatória (a)
Português 7,5 horas
25 horas
Matemática 7,5 horas
Estudo do Meio 4 horas
Expressões
Artísticas
3 horas Físico-motoras
Oferta Complementar (b)
1 hora
Apoio ao Estudo (c) 2 horas
Disciplina de frequência facultativa
(d)
Educação Moral e Religiosa (f) 1 hora
Atividades de Enriquecimento
Curricular (d)
Inglês (e) 3h
por semana no 3º / 4º anos
Música 2h por semana no 1º / 2º anos
1h por semana no 3º / 4º anos
Atividade Física
2h
1h
por semana no 1º / 2º anos por semana no 3º / 4º anos
(a) Do total das horas letivas previstas, no mínimo: i) 7,5 horas letivas de trabalho semanal para o Português, e
ii) 7,5 horas letivas de trabalho semanal para a Matemática.
(b) Oferta Complementar integra o currículo e deve contribuir para a promoção integral dos alunos em áreas de
Educação para a Cidadania e faz uma abordagem aos temas de acordo com as linhas orientadoras do Currículo e
programa do Ministério da Educação.
(c) O apoio ao estudo é lecionado nas áreas de português e matemática para consolidação de aprendizagens.
(d) Atividades de caráter facultativo: “as escolas do 1.º ciclo, no desenvolvimento do seu projeto educativo,
devem proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo de caráter facultativo e de natureza
eminentemente lúdica, formativa e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo e artístico, de ligação
da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação”, incluindo uma possível
iniciação a uma língua estrangeira.
Estas atividades são obrigatórias desde que o Encarregado de Educação inscreva o aluno e estão dependentes dos
recursos humanos e físicos disponíveis no Agrupamento, que condicionam o seu desenvolvimento.
(e) As escolas do 1.º ciclo podem, de acordo com os recursos disponíveis, proporcionar a iniciação da língua
inglesa, com ênfase na sua expressão oral.
(f) Educação Moral e Religiosa Católica de acordo com (Decreto-Lei n.º 70/2013, de 23 de maio) é considerada a
26h é facultativa mas após matrícula será de frequência obrigatória.
Currículo escolar (Artigo 4.º)
1 - A disciplina de EMRC é uma componente do currículo nacional integrando todas as matrizes curriculares, de
oferta obrigatória por parte dos estabelecimentos de ensino e de frequência facultativa, nos termos do disposto no
artigo seguinte.
2 - Salvaguardado o seu caráter específico, a disciplina de EMRC está sujeita ao regime aplicável às restantes
disciplinas e áreas disciplinares.
Direito à frequência da disciplina de EMRC (Artigo 5.º)
1 - Compete ao encarregado de educação, exercer o direito de o mesmo frequentar a disciplina de EMRC,
procedendo, para o efeito, à sua declaração de vontade no ato de matrícula no respetivo estabelecimento de ensino.
Assiduidade e avaliação (Artigo 7.º)
1 - À disciplina de EMRC é aplicável o disposto na lei para as demais disciplinas e áreas disciplinares.
2 - Os resultados obtidos na avaliação da disciplina de EMRC não são considerados para efeito de retenção nem
para efeito de cálculo de média.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
38
Anexo III – Matrizes dos Cursos Regulares do 2.º e 3º Ciclos
Ensino Regular
ENSINO BÁSICO
2.º CICLO
5.º Ano 6.º Ano
Português
90+90+90
90+90+90
Inglês
90+45
90+45
História e Geografia de Portugal
90+45
90+45
Matemática
90+90+90
90+90+90
Ciências Naturais 90+45
90+45
Educação Visual
90
90
Educação Tecnológica
90
90
Educação Musical
90
90
Educação Física 90+45
90+45
Educação para a Cidadania
45 45
Educação Moral e Religiosa C/E a)
45 45
Apoio ao Estudo 90+90+45
90+90+45
a) Disciplinas de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos; (C/E,
Católica ou Evangélica).
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
39
Ensino Regular
ENSINO BÁSICO
3ºCiclo
a) Desdobramento na aula prática em turmas a partir de 20 alunos b) Disciplinas semestrais c) Disciplinas de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos; (C/E,
Católica ou Evangélica).
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano
Português
90+90+45 90+90+45 90+90+45
Inglês
90+45 90 90+45
História 90+45 90 90+45
Francês Espanhol
LEII (opção) 90+45 90+45 90
Matemática
90+90+45 90+90+45 90+90+45
Ciências Naturais 90 90 a)
90 90 a)
90 90 a)
Físico-química
90 90 a)
90 90 a)
90 90 a)
Geografia
90 90+45 90+45
Educação Visual 90 90 90+45
Educação Tecnológica 90b) 90b) __________
TIC
90b) 90b) __________
Educação para a Cidadania
45 45 45
Educação Física 90+45 90+45 90+45
Educação Moral e Religiosa C/E c)
45 45 45
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
40
Anexo IV – Matrizes dos Percursos Alternativos do 2.º e 3º Ciclos
6.º A
Componentes do currículo Carga horária semanal
(a)
Formação Geral Português 6 Matemática 6 Inglês 2 Educação Física 3
Complementar História e Geografia de Portugal 2 Ciências Naturais 3
Vocacional Educação Tecnológica 2 TIC 2 Educação Visual 2
Outro DPC 2
Total 30
7.º A
Componentes do currículo Carga horária semanal
(a)
Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3
Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4
Vocacional Educação Tecnológica 9
Total 33
8.º A
Componentes do currículo Carga horária semanal
(a)
Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3
Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4
Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4
Total 33
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
41
9.º A
Componentes do currículo Carga horária semanal
(a)
Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3
Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4
Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4
Total 33
9.º B
Componentes do currículo Carga horária semanal
(a)
Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 3 Educação Física 2
Complementar Geografia 3 Ciências Naturais 3 Físico-Química 3
Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4
Outro EMRE 1
Total 34
(a) Corresponde a um tempo de 45 m
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
42
Anexo V – Matrizes do Programa Integrado de Educação e Formação do 2.º e 3º
Ciclos
Turmas PIEF
PIEF 1 (Equivalência ao 2º ciclo do Ensino Básico)
MODELO DE DESENHO CURRICULAR (Domínios de formação/Carga Horária Semanal)
Componentes de Formação
Área de Competência
Domínios / Unidades de Formação
Carga Horária
Semanal (em minutos)
N.º Professores
Expressão da avaliação
Formação
Sociocultural
Línguas, Cultura e Comunicação
Viver em Português 225
Qu
an
tita
tiva
Comunicar em Língua Estrangeira
90
Cidadania e Sociedade
O Homem e o Ambiente (Ciências Sociais)
90
O Homem e o Ambiente (Ciências Naturais)
90
Matemática Matemática e Realidade
225
Desporto Educação Física 135
Formação Artística ou Científico-
Tecnológica
Tecnologias de Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação
90
Tecnologias Específicas
Educação Artística e Artes
Plásticas 90
Qu
alita
tiva
Formação Vocacional
Formação Vocacional
De acordo com os recursos e ofertas
da escola 360
Área de Projeto
Área de Projeto Área de Projeto Transversal
Total Semanal 1.395
Desenvolvimento Social e Pessoal
45 Informativa
Formação para a Cidadania 45
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
43
Turmas PIEF
PIEF 2 (Equivalência ao 3º ciclo do Ensino Básico)
MODELO DE DESENHO CURRICULAR (Domínios de formação/Carga Horária Semanal)
Componentes de Formação
Área de Competência
Domínios / Unidades de Formação
Carga Horária Semanal (em
minutos) N.º
Professores Expressão
da avaliação
Formação
Sócio-cultural
Línguas, Cultura e Comunicação
Viver em Português 225
Qu
an
tita
tiva
Comunicar em Língua Estrangeira
90
Cidadania e Sociedade
Ciências Sociais 90
Ciências Naturais 90
Matemática Matemática e Realidade
225
Desporto Educação Física 135
Formação Artística ou Científico-
Tecnológica
Tecnologias de Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação
90
Tecnologias Específicas
Ciências Físicas e Naturais
90
Qu
alita
tiva
Formação Vocacional
Formação Vocacional
De acordo com os recursos e ofertas
da escola 360
Área de Projeto
Área de Projeto Área de Projeto Transversal
Total Semanal 1.395
Desenvolvimento Social e Pessoal
45 Informativa
Formação para a Cidadania 45
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
44
Anexo VI – Matriz do Curso de Educação e Formação
Instalação e Operação de Sistemas Informáticos
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
45
Anexo VII – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Básico
Curso Vocacional 1ano (VOC_B1)- Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes
DisciplinasHoras
(Referencial)Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45
Português 110 110 147 5 110 147
Lingua Estrangeira: Inglês 65 65 87 3 65 87
Matemática 110 110 147 5 110 147
Ed. Fisica 65 65 87 3 65 87
350 350 468 16 350 468
História/Geografia 90 120 3 90 120
Ciências Naturais/Física-Química 90 120 3 90 120
180 180 240 6 180 240
Hortofloricultura 120 160 5 120 160
Artes 120 160 5 120 160
Administração e Comércio 120 160 5 120 160
360 360 480 15 360 480
Hortofloricultura 70 70 94 70 94
Artes 70 70 94 70 94
Administração e Comércio 70 70 94 70 94
210 210 282 0 210 282
1100 1100 1470 37 1100 1470
NOTAS:
Curso Aulas Estágio Total
1.º Ano 30 6 36
1.º Ano Total
Portaria 292-A/2013 de 26 de setembro
Despacho 4653/2013 de 03 de abril
Ge
ra
l
Plano de Formação
S u b
-
T o t a l :
S u b
-
T o t a l :
LEGISLAÇÃO:
SEMANAS
Co
mp
lem
en
tar
T o t a l :
180
Vo
ca
cio
na
l
360
S u b
-
T o t a l :
Vo
ca
cio
na
l
(P
rá
tic
a
Sim
ula
da
)
S u b
-
T o t a l :
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
46
Curso Vocacional 2 anos (VOC_B2) - Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes
DisciplinasHoras/Ano
(Referencial)Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45
Português 110 110 147 5 110 147 5 220 294
Lingua Estrangeira: Inglês 65 65 87 3 65 87 3 130 174
Matemática 110 110 147 5 110 147 5 220 294
Ed. Fisica 65 65 87 3 65 87 3 130 174
350 350 468 16 350 468 16 700 936
História/Geografia 90 120 4 90 120 4 180 240
Ciências Naturais/Física-Química 90 120 4 90 120 4 180 240
180 180 240 8 180 240 8 360 480
Hortofloricultura 120 160 5 120 160 5 240 320
Artes 120 160 5 120 160 5 240 320
Administração e Comércio 120 160 5 120 160 5 240 320
360 360 480 15 360 480 15 720 960
Hortofloricultura 70 70 70 140
Artes 70 70 70 140
Administração e Comércio 70 70 70 140
210 210 210 420
1100 1100 1188 39 1100 1188 39 2200 2376
NOTAS:
SEMANAS
Curso Aulas Estágio Total
1.º Ano 30 6 36
2.º Ano 30 6 36
Despacho 4653/2013 de 03 de abril
HortoFloricultura * Artes * Administração e Comércio
Curso Vocacional de Ensino Básico - 3.º Ciclo - 2 Anos
Plano de Formação
1.º Ano Total
Ge
ra
l
S u b
-
T o t a l :
T o t a l :
LEGISLAÇÃO:
2.º Ano
Portaria 292-A/2013 de 26 de setembro
S u b
-
T o t a l :
Co
mp
lem
en
tar
180
S u b
-
T o t a l :
Vo
ca
cio
na
l
360
S u b
-
T o t a l :
Vo
ca
cio
na
l
(P
rá
tic
a
Sim
ula
da
)
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
47
Anexo VIII – Matrizes do Curso de Educação e Formação de Adultos
Nível Básico
Nível Secundário
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
48
Anexo IX – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos
No ano letivo 2014-2015 o Agrupamento de Escolas da Moita optou pela carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos para os cursos científico-humanísticos.
Curso de Ciências e Tecnologias
Componentes de Formação
Carga Horária Semanal
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 4 4 5
Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou
Alemão)(a) 4 4 -
Filosofia 4 4 -
Educação Física 4 4 4
Específica
Matemática A 6 6 6
Opções 10º e 11º ano (b):
Biologia e Geologia
Físico Química
7
7
7
7
-
-
Opções 12º ano (b):
Química e/ou
Biologia e/ou
Psicologia B
-
-
-
-
4
4
Educação Moral e Religiosa (c) (2) (2) (2)
Curso de Ciências Socioeconómicas
Componentes de Formação
Carga Horária Semanal
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 4 4 5
Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou
Alemão)(a) 4 4 -
Filosofia 4 4 -
Educação Física 4 4 4
Específica
Matemática A 6 6 6
Opções 10º e 11º ano (b):
Geografia A
Economia
6
6
6
6
-
-
Opções 12º ano (b):
Sociologia
Economia C
-
-
-
-
4
4
Educação Moral e Religiosa (c) (2) (2) (2)
(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino
básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma
língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua
Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais no 10º e 11º anos e duas disciplinas anuais no 12º ano.
(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
49
Curso de Línguas e Humanidades
Componentes de Formação
Carga Horária Semanal
10.º 11.º 12.º
Geral
Português 4 4 5
Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou
Alemão)(a) 4 4 -
Filosofia 4 4 -
Educação Física 4 4 4
Específica
História A 6 6 6
Opções 10º e 11º ano(b):
Alemão e/ou
Geografia A e/ou
Literatura Portuguesa e/ou
Matemática Aplicada a Ciências Sociais
6
6
6
6
-
-
Opções 12º ano (c):
Geografia C e/ou
Sociologia e/ou
Psicologia B
-
-
-
-
4
4
Educação Moral e Religiosa (d) (2) (2) (2)
(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino
básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma
língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua
Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.
(b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.
(c) O aluno escolhe duas disciplinas anuais.
(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
50
Anexo X – Matriz dos Cursos Profissionais
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
51
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
52
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
53
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
54
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
55
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
56
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
57
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
58
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
59
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
60
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
61
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
62
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
63
Anexo XI – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Secundário
Curso Vocacional 2 anos Secundário – Informática
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
64
Anexo XII – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos, Módulos Capitalizáveis
Ano Letivo 2014-2015
A carga horária semanal destes cursos é organizada em períodos de 45 minutos.
Curso de Ciências Socioeconómicas Componentes de Formação Carga Horária Semanal
10.º 11.º 12.º
Geral Português 135 135 270
Língua Estrangeira - Inglês 90 90 -
Filosofia 135 135 -
Específica
Matemática A 180 180 270
Opções: Economia e/ou Geografia A
180 180
180 180
- -
Opções: Economia C e Sociologia - - 135
Línguas e Humanidades
Componentes de Formação Carga Horária Semanal (a)
10.º 11.º 12.º
Geral Português 135 135 270
Língua Estrangeira - Inglês 90 90 -
Filosofia 135 135 -
Específica
História A 180 180 270
Opções: Economia e/ou Geografia A e /ou Matemática Aplicada as Ciências Sociais
180 180
180 180
- -
Opções: Economia C e Sociologia - - 135
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
65
Anexo XIII – Projeto “Mais Sucesso”
PROJETO “MAIS SUCESSO” ANO LETIVO DE 2014/2015
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
66
INTRODUÇÃO Considerando que os objetivos educacionais definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo visam a formação pessoal e social das crianças e jovens, a Escola adquiriu, cada vez mais, um papel relevante na construção do saber, contribuindo para o seu desenvolvimento, nas diferentes componentes. No Projeto Educativo estão enunciados os Princípios e Valores que definem o Agrupamento que queremos para garantir que toda a organização, ação e práticas do Agrupamento visem cumprir uma Escola Publica de qualidade e inclusiva, que garanta a todos as melhores condições de desenvolvimento, plena de capacidades, competências e de sucesso, considerando todas as dimensões do ser humano: o corpo, a imaginação, o intelecto, a sensibilidade. Assim, e tentando assegurar uma verdadeira educação, tendo em conta os interesses e diferenças dos alunos no seu contexto social e cultural, e indo ao encontro do Projeto Educativo, estabelecem-se medidasde modo a desenvolver com os alunos atividades promotoras do sucesso educativo e a criar espaços de estudo, ocupação e tutoria no sentido de contribuir para o sucesso dos discentes. Apresenta-se em seguida um conjunto de medidas, as quais serão desenvolvidas em tempos da CNL e CL dos docentes, dentro e fora da sala de aula.
Medida 1- Sala de Estudo (E.B. 2/3 de D. Pedro II)
1-A Sala de estudo funciona no Bloco 2 da Escola Básica 2/3 de D. Pedro II; 2-A Sala de Estudo encontra-se aberta para a frequência facultativa dos alunos, no horário apresentado na seguinte tabela; 3-O funcionamento da Sala de Estudo deverá ser divulgado aos alunos e respetivos Encarregados de Educação, através dos Diretores de Turma via caderneta do aluno; 4-Os professores indicados para Sala de Estudo apenas prestam serviço no âmbito das suas disciplinas; 5-Os sumários dos tempos prestados em Sala de Estudo, são registados em impresso próprio de registo da CNL; 6- Será efetuado registo da frequência da Sala de Estudo na ficha de avaliação dos alunos, para conhecimento dos respetivos Encarregados de Educação; 7-A Sala de Estudo é monitorizada por uma Coordenadora designada para o efeito, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e benefício da mesma.
SALA DE ESTUDO DA ESCOLA BÁSICA 2/3 DE D. PEDRO II (ANO LETIVO DE 2014/2015)
Horas 2.ª FEIRA 3.ª FEIRA 4.ª FEIRA 5.ª FEIRA 6.ª FEIRA
9.15h-10.00h
C. Naturais
F. Química
Matemática
12.00h-12.45h
Francês Física-Química
Inglês F. Química
Física-Química
Física-Química
14.30h-15.15h
Português Inglês
Matemática
Português
Matemática
Inglês
Inglês Francês
Português
História
17.05h-17.50h
Física-Química Física-Química
17.50h-18.35h
Espanhol Física-Química
Português
Medida 2-Apoio ao Estudo AE (E.B. 2/3 de D. Pedro II)
1-Os alunos do 2.º ciclo têm direito a frequentar até cinco tempos semanais de Apoio ao Estudo (AE)
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
67
2-Os tempos de AE encontram-se marcados no horário de cada turma do 2.º ciclo e fazem parte da matriz curricular; 3-Os alunos propostos pelo Conselho de Turma, quando autorizados pelo Encarregado de Educação, são obrigados a frequentar os tempos de AE indicados pelo Conselho de Turma, até que haja nova proposta do mesmo referindo que o aluno já não tem necessidade da sua frequência; 4-A falta de comparência dá lugar à marcação de falta de presença; 5-Os alunos que frequentam o AE serão avaliados no final do período letivo, através de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem); 6-Os professores responsáveis pelo AE devem assinar o livro de ponto da turma respetiva, sumariar as atividades realizadas e registar as faltas dos alunos; 7-O AE é monitorizado pela Coordenadora de Escola, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e aproveitamento do mesmo; 8-Uma vez que os docentes indicados para AE não tenham alunos, deverão permanecer na Sala de Estudo a fim de poderem ser chamados para possíveis aulas de ocupação devido a falta de docente titular de disciplina; 9-As aulas de ocupação serão numeradas e sumariadas de acordo com as atividades realizadas, referindo nos respetivos sumários “Aula de ocupação”; 10-Para as ocupações devem ser seguidas as seguintes prioridade: 1ª-Docente do mesmo grupo disciplinar; 2ª-Docente da turma; 3ª-Outro docente.
Medida 3 -Apoio Pedagógico Acrescido APA (E.B. 2/3 de D. Pedro II)
1-Os alunos com necessidades educativas especiais têm direito a receber apoio pedagógico às disciplinas nas quais apresentam maiores dificuldades; 2-Os tempos de Apoio Pedagógico Acrescido (APA) são determinados pela Coordenadora de Escola, enquadrados no horário dos alunos a atribuídos em tempos da CNL; 3-Os APA carecem de autorização do Encarregado de Educação; 4-As tempos de APA funcionam nos espaços referidos nos horários; 5-Os professores dos APA devem assinar o livro de ponto da turma dos alunos que apoiam, sumariar as atividades realizadas e registar as faltas de presença; 6-os professores dos APA devem realizar um relatório no final de cada período letivo, a entregar ao D. Turma, relativo aos alunos que apoiaram, analisando e avaliando o trabalho realizado e a evolução do aluno; 7-Os APA são monitorizados pela Coordenadora de Escola, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e aproveitamento do mesmo.
Medida 4 -Apoio Pedagógico Acrescido APA e Prestação de Apoio a Alunos PAA (E. Secundária)
-Na Escola Secundária os alunos sinalizados para apoio e aqueles que pretendam, de forma voluntária, usufruir do mesmo, poderão fazê-lo em tempos destinados para esse fim - PAA e APA. Em ambas as situações é registado o sumário no respetivo dossier; -Os Encarregados de Educação dos alunos sinalizados serão devidamente informados pelos respetivos D. Turma sobre esta oferta aos seus educandos, assim como a necessidade da sua presença.
Medida 5 – Turma “Mais”- 2.º e 4.º ano do 1.º ciclo
No 2.º e 4.º ano do 1.º ciclo, os alunos com dificuldades na aprendizagem, terão apoio mais individualizado pelos respetivos professores titulares de turma nas disciplinas de Português e Matemática, em articulação com os docentes de apoio, no âmbito do projeto Turma “Mais”.
Medida 6 - Tutorias
1-As tutorias destinam-se aos alunos do 2.ºe 3.º ciclos, assim como aos alunos do ensino secundário; 2-Têm prioridade para as tutorias os alunos com problemas de comportamento e assiduidade; 3-As tutorias no 2.º e 3.ºciclos são atribuídas pela Coordenadora de Escola e no Ensino Secundário são atribuídas pela respetiva adjunta em articulação com os Coordenadores dos D. T., ouvidos os respetivos conselhos de Turma; 4-As tutorias carecem de autorização do Encarregado de Educação;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
68
5-As tutorias são sumariadas no respetivo dossier; 6-O Horário, a combinar com o aluno, deverá ser comunicado ao respetivo Encarregado de Educação; 7-Cada professor tutor terá no máximo duas tutorias; 8-Os professores tutores devem realizar um relatório no final de cada período letivo, a entregar na reunião de C. de Turma de avaliação, analisando e avaliando o trabalho realizado e a evolução do(s) aluno(s); 9-As tutorias são monitorizadas pela Coordenadora de Escola na E.B. 2/3 de D. Pedro II e pela adjunta ao Ensino Secundário.
Medida 7 – Apoio Acrescido na Sala de Aula (AASA)
-Os minutos remanescentes da componente letiva CL dos docentes, serão organizados pelos grupos disciplinares de forma que seja possível converter os mesmos em coadjuvações em sala de aula aos alunos que manifestem maior dificuldade na aprendizagem; -Os sumários das coadjuvações de AASA serão registados no livro de ponto da turma no respetivo dia e hora da aula; - Só poderá ser realizada a coadjuvação por um único docente do mesmo grupo disciplinar; -As coadjuvações para AASA têm prioridade em relação às coadjuvações para AADA.
Medida 8 – Apoio Acrescido ao Desenvolvimento do Aluno (AADA)
-Os minutos remanescentes da componente letiva CL dos docentes, aos quais não sejam atribuídos alunos para AASA, serão organizados pelos grupos disciplinares para que seja possível converter os mesmos em coadjuvações visando os alunos que manifestam melhores resultados na aprendizagem e assim obterem um Apoio Acrescido ao seu Desenvolvimento (AADA); -Os alunos para AADA serão indicados pelos docentes ao D. Turma. Este passará informação aos representantes de grupo disciplinar e será o grupo a ativar o processo de distribuição a calendarização das coadjuvações; -Os sumários das coadjuvações de AADA serão registados no livro de ponto da turma no respetivo dia e hora da aula; - Só poderá ser realizada a coadjuvação por um único docente do mesmo grupo disciplinar.
Medida 9 – Fichas de avaliação comuns (2.º e 3.º ciclos)
1-De modo a uniformizar e a aferir a avaliação, assim como a preparar os alunos para a avaliação externa, devem os docentes aplicar uma ficha de avaliação, tipo exame, igual para todas as turmas, por disciplina sujeita a avaliação externa; 2-Os docentes de cada grupo disciplinar deverão organizar-se de modo a elaborar as referidas fichas no número de versões que achar conveniente. 3-A calendarização de aplicação das fichas de avaliação será da competência de cada grupo disciplinar.
Aprovado em reunião do Órgão Diretor de 7 outubro de 2014 e com parecer favorável do Conselho Pedagógico de 13 de outubro de 2014.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
69
Anexo XIV – Critérios Gerais de Avaliação
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MOITA
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO DE 2014/2015
Aprovados em Conselho Pedagógico realizado a 11 de outubro de 2012
Revisto em função da nova legislação em 2013 Revisto e aprovado em Conselho Pedagógico de 3 de Setembro de 2014
“ Avaliar … implica tomar consciência da acção para adequar o processo
educativo às necessidades das crianças e do grupo e, à sua evolução.”
(in Orientações Curriculares)
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
70
1-Suporte legal Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto – Regime jurídico de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e artes Visuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Princípios e procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos dos referidos cursos. Portaria n.º 242/2012 de 10 de agosto - Regime de organização e funcionamento dos cursos científico -humanísticos de nível secundário de educação, na modalidade de ensino recorrente, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Despacho n.º 10874/2012, de 10 de agosto – Homologação das metas curriculares. Despacho n.º 9815-A/2012, de 19 de julho – Altera alguns pontos do Despacho n.º14758/2004, de 23 de julho. Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho – Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário. Despacho n.º 17169/2011, de 23 de dezembro – Desenvolvimento do ensino referenciado pelos objetivos curriculares e conteúdos de cada programa oficial e pelas metas de aprendizagem de cada disciplina. Portaria n.º230/2008 de 7 de março alterada pelas portarias n.º711/2010 de 17 de agosto e n.º283/2011 de 24 de outubro. Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro - Apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Portaria n.º 797/2006 de 10 de agosto (Cursos Profissionais) -Alteração à Portaria n.º550-C/2004, de 21 de maio. Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de janeiro – Princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências, assim como os seus efeitos nos três ciclos do ensino básico regular. Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho - Regulamenta os Cursos de Educação e Formação.
Despacho 14758/2004, de 23 de julho - Condições essenciais de gestão pedagógica e organizacional a observar pelas escolas públicas que se proponham ministrar os cursos profissionais do nível secundário de educação. Portaria 550- C/2004, de 21 de maio - Regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário, nos termos estabelecidos no Decreto-Lei Nº 74/2004, de 26 de março. E demais legislação em vigor. De acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de abril (Art.º33.º, alínea e), republicado pelo Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho, o Conselho Pedagógico em reunião realizada a 11 de outubro de 2012, redefiniu os critérios gerais de avaliação para o ano letivo de 2012/2013 e seguintes, caso não exista necessidade de revisão dos mesmos.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
71
2-Critérios de avaliação aplicáveis a todos os alunos/crianças “A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno.” (Art.º 23.º,Ponto 1do Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho)
2.1- A avaliação sumativa deve ser entendida pelo Conselho de Turma não só como um processo de classificação de alunos, mas também como um suporte de melhoria do processo educativo, permitindo ao aluno situar-se no seu percurso escolar, e, em função desta situação, aluno e professor tomarem consciência da necessidade de reformular estratégias de atuação. 2.2-A avaliação sumativa reflete a evolução (ponto de partida versus ponto de chegada) das aprendizagens de cada aluno, tendo em conta as avaliações diagnóstica e formativa e os instrumentos diversificados de avaliação aplicados. 2.3-A classificação atribuída no final de cada período resulta da análise da média ponderada dos resultados de todos os elementos de avaliação recolhidos pelo professor desde o início do ano lectivo e tendo em conta os pesos atribuídos a cada instrumento de avaliação e domínio. 2.4-A avaliação sumativa configura um juízo globalizante acerca do aluno, decorrente da partilha e corresponsabilização dos membros do Conselho de Turma/Conselho de Docentes. 2.5-A avaliação sumativa é a expressão da evolução do aluno nas diversas áreas científicas integradas no seu currículo, tendo em conta o desenvolvimento das competências de comunicação em Português e da utilização das tecnologias da informação e comunicação, devidamente articuladas com o desempenho na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores). 2.6-Sendo a compreensão e expressão em Português objeto de avaliação em todas as disciplinas, deverão ser assinalados e corrigidos todos os erros de escrita (ortografia, sintaxe, pontuação,…) em todo o tipo de provas realizadas. 2.7-A avaliação sumativa deverá ser feita com base em critérios específicos, a definir pelo conselho de docentes/grupo disciplinar, no início do ano letivo, em função dos níveis e ciclos de ensino, da natureza dos cursos e da especificidade das disciplinas.
2.8– Expressão da avaliação sumativa a)Educação Pré – Escolar A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, estabelece como princípio geral que “…a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual se deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.” A educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam as práticas e formas avaliativas utilizadas nos restantes ciclos de ensino. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família. A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num registo com a descrição das aquisições das crianças.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
72
b)1º Ciclo A avaliação sumativa expressar-se- á de forma descritiva (quadro n.º1 ). Quadro n.º1
Áreas disciplinares
Menção qualitativa
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito Bom
No 4.º ano deverá ser considerado o estipulado no Ponto 2 do Artigo 26.º do Decreto-Lei n.º139/2012 de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, sendo que, sempre que a avaliação do aluno se situe entre 0% e 19% será atribuído o nível 1 e sempre que se situe entre 20% e 49% será atribuído o nível 2. Tendo em conta o estipulado no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, e devido às alterações nas componentes do currículo, as áreas curriculares não disciplinares deixam de estar contempladas no currículo do 1.º ciclo. As menções qualitativas não serão atribuídas, pelo que o quadro nº 2 que figurava em 2012/2013 neste documento deixou de constar no mesmo. c)2º e 3º Ciclos A avaliação sumativa de final de período exprimir-se-á pela atribuição de um nível (1 a 5) de acordo com o seguinte quadro de correspondência(quadro n.º2): Quadro n.º2
Nível Percentagem
1 0-19
2 20-49
3 50-69
4 70-89
5 90-100
d)Ensino Secundário A avaliação sumativa de final de período exprimir-se- á pela atribuição de uma classificação de 0 a 20. 2.9-Na aferição do desempenho do aluno na área transdisciplinar de Formação Pessoal e Social constituem parâmetros a ter em linha de conta todos os previstos no Regulamento Interno do Agrupamento e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º51/2012 de 5 de setembro)
2.10-Na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores) serão aplicados os seguintes critérios, em todas as disciplinas/áreas disciplinares: a)Ensino Básico: 1.º ciclo - 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano - 20% b)Ensino Básico: 2º e 3º ciclo - 5.º e 6.º ano – 15% a 20% - 7.º, 8.º e 9.ºano – 10% a 15% c)Ensino Básico: CEF e Vocacional – 30% d)Ensino Secundário: Cursos Científico - Humanísticos:5% a 10% e)Ensino Secundário: Cursos Profissionais:20% a 30%.
3-Instrumentos de avaliação Sem prejuízo de utilização de outros, constituem instrumentos de avaliação obrigatórios para todos os grupos disciplinares:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
73
- Grelhas de registo de observação de comportamentos e atitudes; - Fichas de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa; - Trabalhos individuais e/ou de grupo; - Fichas de trabalho.
4-Nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação a)1º Ciclo (quadro n.º3) Quadro n.º3
Menção qualitativa Percentagem
Insuficiente 0-49
Suficiente 50-69
Bom 70-89
Muito Bom 90-100
Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. b)2º/3º Ciclos (quadro n.º4) Quadro n.º4
Menção qualitativa Percentagem
Mau 0-19
Insuficiente 20-49
Suficiente 50-69
Bom 70-89
Muito Bom 90-100
Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. c)Ensino Secundário Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a classificação na escala de 0 a 20.
5-Normas e procedimentos a adotar a) As datas de realização das diversas provas de avaliação devem ser alvo de ponderação, evitando, sempre que possível, a sua concentração numa mesma semana e a marcação de mais do que uma prova por dia; b)Não podem ser realizadas provas de avaliação na última semana de aulas de cada período, exceto em casos devidamente justificados; c)Os alunos devem ser, atempadamente, informados da data, da estrutura da(s) prova(s) e dos conteúdos programáticos que serão alvo de avaliação, constando, obrigatoriamente, da(s) respetiva(s) prova(s) as cotações de cada item; d)A entrega e correção de qualquer prova de avaliação deve ser efetuada antes da realização da prova seguinte, de forma a permitir rever e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem; e)Todos os elementos de avaliação devem ser entregues ao aluno em tempo letivo até ao final do período respetivo; f)Não é compatível com os critérios gerais de avaliação o estabelecimento de limites dentro das escalas de classificação, em qualquer momento de avaliação sumativa; g)Ter sempre em conta as condições especiais de avaliação.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
74
Os presentes critérios gerais de avaliação manter-se-ão em vigor neste Agrupamento até que o Conselho Pedagógico considere necessária a sua revisão.
Moita, 11 de outubro de 2012 O Presidente do Conselho Pedagógico
Manuel Luís Pereira dos Santos
- Revisão a 3 de Setembro de 2014
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
75
ANEXO I
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO E CURSOS VOCACIONAIS DE BÁSICO
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
ASPECTOS A TER EM CONSIDERAÇÃO %
CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS
(Saber e Saber Fazer)
A
Provas de Avaliação
50%
B
Trabalhos individuais
20%
Trabalhos de grupo
Projetos
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
(Saber Ser e Saber Estar)
C
Assiduidade
Pontualidade
Cumprimento de tarefas propostas
Sentido de responsabilidade
30%
Respeito pelas normas estabelecidas
Organização/hábitos de trabalho
Participação na aula
Cooperação
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
76
ANEXO II
CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÁRIO
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
DOMÍNIOS
DE AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS GERAIS
INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
PESOS
CONHECIMENTOS E
COMPETÊNCIAS
(Saber e Saber Fazer)
Aquisição de conhecimentos.
Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas específicos.
Capacidade de comunicação.
Capacidade de concretização de projetos.
Testes *** _____________________ • Trabalhos: - Individuais - Grupo • Avaliação oral . Relatórios
• Grelhas de observação • Listas de verificação
50% ___
30%
80%
COMPORTAMENTO
S E
ATITUDES
(Saber Ser e Saber Estar)
(a selecionar de acordo com as caraterísticas dos módulos de cada disciplina)
Assiduidade
Pontualidade
Respeito pelas normas (R.I.)
Cumprimento de tarefas
Atenção / Interesse
Participação
Persistência
Autonomia
Sentido de responsabilidade
Criatividade
Espírito de iniciativa
Organização
Cooperação
• Grelhas de observação • Registo diário
20%
Classificação Final = 50% (A) + 30% (B) + 20% (C) ***Em algumas disciplinas os testes podem ser substituídos por trabalhos práticos.
B
A
C
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
77
Adenda 1 Na sequência da autorização de abertura do Curso Vocacional Secundário foram decididos em Conselho Pedagógico de um de outubro de dois mil e catorze os critérios gerais para o Curso Vocacional Secundário, sendo os critérios estabelecidos para este os mesmos utilizados para os Cursos Profissionais, e consequentemente feita a proposta de alteração ao documento Critérios Gerais de Avaliação, no ponto 2 - Critérios de avaliação aplicáveis a todos os alunos/crianças - e no subtítulo do Anexo II.
Proposta de alteração da redação da alínea e) do ponto 2.8– Expressão da avaliação sumativa e do subtítulo do Anexo II
No ponto 2.8 – Expressão da avaliação sumativa, alínea e) Onde se lê: e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais: 20% a 30%. Deve se ler: e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais: 20% a 30%. Onde se lê: ANEXO II - CURSOS PROFISSIONAIS Deve se ler: ANEXO II-CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÀRIO
NOVA REDAÇÃO 1
2.8– Expressão da avaliação sumativa a)Educação Pré – Escolar A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, estabelece como princípio geral que “…a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual se deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.” A educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam as práticas e formas avaliativas utilizadas nos restantes ciclos de ensino. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família. A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num registo com a descrição das aquisições das crianças. b)1º Ciclo A avaliação sumativa expressar-se- á de forma descritiva (quadro n.º1 ). Quadro n.º1
Áreas disciplinares
Menção qualitativa
Insuficiente
Suficiente
Bom
Muito Bom
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
78
No 4.º ano deverá ser considerado o estipulado no Ponto 2 do Artigo 26.º do Decreto-Lei n.º139/2012 de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, sendo que, sempre que a avaliação do aluno se situe entre 0% e 19% será atribuído o nível 1 e sempre que se situe entre 20% e 49% será atribuído o nível 2. Tendo em conta o estipulado no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, e devido às alterações nas componentes do currículo, as áreas curriculares não disciplinares deixam de estar contempladas no currículo do 1.º ciclo. As menções qualitativas não serão atribuídas, pelo que o quadro nº 2 que figurava em 2012/2013 neste documento deixou de constar no mesmo. c)2º e 3º Ciclos A avaliação sumativa de final de período exprimir-se-á pela atribuição de um nível (1 a 5)de acordo com o seguinte quadro de correspondência(quadro n.º2): Quadro n.º2
Nível Percentagem
1 0-19
2 20-49
3 50-69
4 70-89
5 90-100
d)Ensino Secundário A avaliação sumativa de final de período exprimir-se- á pela atribuição de uma classificação de 0 a 20. 2.9-Na aferição do desempenho do aluno na área transdisciplinar de Formação Pessoal e Social constituem parâmetros a ter em linha de conta todos os previstos no Regulamento Interno do Agrupamento e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º51/2012 de 5 de setembro) 2.10-Na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores) serão aplicados os seguintes critérios, em todas as disciplinas/áreas disciplinares: a)Ensino Básico: 1.º ciclo - 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano - 20% b)Ensino Básico: 2º e 3º ciclo - 5.º e 6.º ano – 15% a 20% - 7.º, 8.º e 9.ºano – 10% a 15% c)Ensino Básico: CEF e Vocacional – 30% d)Ensino Secundário: Cursos Científico - Humanísticos:5% a 10 e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais :20% a 30%.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
79
NOVA REDAÇÃO 2
ANEXO II
CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÁRIO
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
DOMÍNIOS DE
AVALIAÇÃO
CRITÉRIOS GERAIS
INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
PESOS
CONHECIMENTOS E
COMPETÊNCIAS
(Saber e Saber Fazer)
Aquisição de conhecimentos.
Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas específicos.
Capacidade de comunicação.
Capacidade de concretização de projetos.
Testes *** _____________________ • Trabalhos: - Individuais - Grupo • Avaliação oral . Relatórios
• Grelhas de observação • Listas de verificação
50% ___
30%
80%
COMPORTAMENTO
S E
ATITUDES
(Saber Ser e Saber Estar)
(a selecionar de acordo com as caraterísticas dos módulos de cada disciplina)
Assiduidade
Pontualidade
Respeito pelas normas (R.I.)
Cumprimento de tarefas
Atenção / Interesse
Participação
Persistência
Autonomia
Sentido de responsabilidade
Criatividade
Espírito de iniciativa
Organização
Cooperação
• Grelhas de observação • Registo diário
20%
Classificação Final = 50% (A) + 30% (B) + 20% (C) ***Em algumas disciplinas os testes podem ser substituídos por trabalhos práticos.
B
A
C
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
80
Anexo XV – Calendário Escolar 2014/2015
Educação Pré-Escolar
Período letivo Início Termo
1.º 15 de setembro de 2014 24 de dezembro de 2014
2.º 5 de janeiro de 2015 27 de março de 2015
3.º 7 de abril de 2015 3 de julho de 2015
Interrupções educativas
Natal Carnaval Páscoa
26 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015
16 a 18 de fevereiro de 2015 30 de março de 2015 a 6 de abril de 2015
1.º Ciclo do Ensino Básico
Período letivo Início Termo
1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014
2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015
3.º 7 de abril de 2015
12 de junho de 2015
8 de julho- alunos do 4.º ano com acompanhamento extraordinário
Interrupções letivas
Natal Carnaval Páscoa
17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015
16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015
2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico
Período letivo Início Termo
1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014
2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015
3.º 7 de abril de 2015
5 de junho de 2015 para os alunos dos 6.º e 9.ºanos
12 de junho de 2015 – 5.º, 7.º e 8.º anos
8 de julho de 2015- alunos do 6.º ano com acompanhamento extraordinário
Interrupções letivas
Natal Carnaval Páscoa
17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015
16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015
Ensino Secundário
Período letivo Início Termo
1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014
2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015
3.º 7 de abril de 2015
5 de junho de 2015 para os alunos dos 11.º e 12.º anos
12 de junho de 2015 para os alunos do 10.º ano
Interrupções letivas
Natal Carnaval Páscoa
17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015
16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015
Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas da Moita, 8 de julho de 2014
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
81
Anexo XVI – Regime de Funcionamento do Agrupamento, Critérios para a
Constituição das Turmas, Distribuição de Serviço Docente, Elaboração e
Organização de Horários das Crianças, Alunos e Docentes
AAnnoo LLeettiivvoo
22001144//22001155
RREEGGIIMMEE DDEE FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO,,
CCRRIITTÉÉRRIIOOSS PPAARRAA AA CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDAASS TTUURRMMAASS,,
DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO DDOOCCEENNTTEE,, EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO EE
OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE HHOORRÁÁRRIIOOSS DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS,, AALLUUNNOOSS EE
DDOOCCEENNTTEESS
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
82
Índice
1. Princípios Gerais 83
2. Regime de Funcionamento do Agrupamento 84
2.1. Jardins de Infância 85
2.2. Escolas do 1.º Ciclo 85
2.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II 87
2.4. Escola Secundária 87
3. Critérios Gerais de Constituição das Turmas 88
3.1. Jardins de Infância 89
3.2. Escolas do 1.º Ciclo 89
3.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária 90
3.3.1. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II – situações específicas 90
4. Critérios Gerais de Elaboração dos Horários das Crianças e Alunos 91
4.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo 91
4.2. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária 91
5. Critérios Gerais de Distribuição de Serviço e Elaboração dos Horários dos Docentes 92
5.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo 92
5.2. Escola Básica 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária 93
6. Calendarização de Reuniões 94
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
83
1. PRINCÍPIOS GERAIS
No âmbito da legislação em vigor, os critérios a ter em conta na constituição das turmas,
distribuição de serviço docente, elaboração e organização dos horários das crianças, alunos e
docentes são os seguintes:
A distribuição do serviço docente será feita pelo Diretor, em articulação com os
Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes, com base nos critérios aprovados
pelo Conselho Pedagógico e nas orientações e princípios determinados na Lei;
A constituição das turmas, distribuição de serviço docente, elaboração e organização
dos horários obedece, primordialmente, a critérios de ordem pedagógica, respeitando
os normativos legais vigentes;
O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de 40 horas semanais
de serviço;
O horário semanal dos docentes integra uma componente letiva e uma componente não
letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho;
No horário de trabalho do pessoal docente é obrigatoriamente registada a totalidade
das horas correspondentes à duração da respetiva prestação semanal de trabalho
efetivo na escola;
Para além das 25 horas de componente letiva dos docentes da Educação Pré-Escolar e
docentes do 1.º Ciclo, deverão constar no horário 150 minutos de trabalho de
estabelecimento (TE);
Para além dos 1100 minutos de componente letiva dos docentes no 2.ºCiclo, 3.º Ciclo e
Ensino Secundário, deverão constar no horário dois tempos de estabelecimento (TE) e os
tempos correspondentes às reduções ao abrigo do artigo 79º do ECD;
Será dada especial atenção, quanto à distribuição dos tempos da C.N.L. e dos tempos
supervenientes da C.L., em relação aos orientadores de estágio e aos orientadores das
provas de aptidão profissional;
A distribuição de serviço da componente não letiva será supervisionada pelo Diretor, de
acordo com o estipulado em normativos legais em vigor, Regulamento Interno e dando
prioridade respetivamente às necessidades dos alunos, cargos/comissões de trabalho e
coordenações de projetos/clubes;
Para a constituição das turmas e elaboração dos horários serão respeitados os
normativos legais vigentes e o Regulamento Interno do Agrupamento;
É aconselhável a continuidade pedagógica dos educadores e docentes do grupo/turma,
bem como do Diretor de Turma, desde que não haja motivos que aconselhem a sua
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
84
substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do
Diretor);
Deve-se considerar a constituição, sempre que possível, de equipas educativas, isto é,
grupos de docentes das diversas áreas e disciplinas a quem são atribuídas,
aproximadamente, as mesmas turmas. Esta orientação visa facilitar o trabalho
cooperativo ao nível dos Conselhos de Turma;
A distribuição de níveis de escolaridade pelos vários professores do grupo de
recrutamento deve ser equilibrada;
Cada grupo disciplinar deverá elaborar uma proposta de distribuição do serviço, a
entregar pelo representante ao Diretor (ou às equipas de distribuição de serviço e
horários) atempadamente. O Diretor reserva a possibilidade de proceder a alterações a
estas propostas de distribuição de serviço;
Os docentes obrigam-se a comunicar, por escrito, ao Diretor (ou às equipas de
distribuição de serviço e horários) qualquer facto que implique legalmente a redução ou
condicionamento na organização do horário. Deverá ser apresentada prova documental;
Como sempre, existirá colaboração entre os Coordenadores de Departamento, os
Representantes de Grupo Disciplinar, a equipa dos horários e o Diretor quanto à
elaboração da mancha horária;
Na distribuição de serviço dos docentes deverá respeitar-se a ordenação para efeitos de
concurso, sendo também tidos em conta os princípios de consensualidade. Nos casos em
que não seja possível essa consensualidade, caberá ao Diretor a tomada de decisão;
Sempre que necessário, poderá o Diretor alterar o horário dos alunos, pontualmente,
para efeito de substituição das aulas resultante das ausências dos docentes e da
distribuição de apoios aos alunos;
A responsabilidade última da constituição das turmas e da elaboração e organização dos
horários com consequente distribuição de serviço é da exclusiva competência do
Diretor, ou em quem ele delegar competências, de acordo com os normativos legais.
2. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO
O regime de funcionamento dos jardins de infância e das escolas pertencentes ao Agrupamento
de Escolas da Moita sendo, segundo a Lei, competência do Diretor, é definido em função da
previsão do número de turmas, número de tempos curriculares de cada ano, bem como da
capacidade dos respetivos espaços e obedece ao seguinte:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
85
2.1. Jardins de Infância
Propõe-se que funcionem em regime normal – das 09.00 horas às 12.00 horas e das 13.30
horas às 15.30 horas, a definir na primeira reunião com Encarregados de Educação,
Autarquia e Agrupamento;
Em caso de funcionamento de atividades de animação e de apoio à família, estas
decorrerão a partir das 15.30 horas até às 17.30 horas (não funcionando nas
interrupções letivas), sendo da responsabilidade da Autarquia conjuntamente com o
Agrupamento.
Quadro 1 – Horário de funcionamento dos jardins de infância
9.00h-12.00h Atividade educativa
13.30h-15.30h Atividade educativa
15.30h-17.30h Atividades de animação e de apoio à família
2.2. Escolas do 1.º Ciclo
Funcionarão obrigatoriamente em regime normal - das 09.00 horas às 12.30 horas e das
14.00 horas às 16.00 horas. As escolas com dois docentes funcionarão das 09.00 horas às
12.30 horas e das 14.15 horas às 16.15 horas. As atividades de enriquecimento
curricular, decorrerão das 16.30 horas às 17.30 horas;
Quadro 2 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com mais de dois docentes – Regime de horário normal
Período de aula Intervalo Duração do intervalo
9.00h-10.30h
10.30h-11.00h 30 minutos
11.00h-12.30h
14.00h-16.00h
16.00h-16.30h 30 minutos
16.30h-17.30h Atividades de enriquecimento curricular
171311
Sede – Escola Secundária da Moita
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
86
Quadro 3 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com dois docentes – Regime de horário normal
Período de aula Intervalo Duração do intervalo
9.00h-10.30h
10.30h-11.00h 30 minutos
11.00h-12.30h
14.15h-16.15h
16.15h-16.30h 15 minutos
16.30h-17.30h Atividades de enriquecimento curricular
Nas escolas que funcionem, excecionalmente, em regime de horário duplo (sendo
solicitada anualmente autorização aos serviços competentes do Ministério da
Educação),o turno da manhã decorrerá das 08.00 horas às 13.30 horas e o turno da
tarde decorrerá das 13.30 horas às 19.00 horas. As atividades de enriquecimento
curricular decorrerão em turno contrário às aulas nos períodos das 14.30 horas às 15.30
horas e das 11.00 horas às 12.00 horas;
Quadro 4 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com mais de dois docentes – Regime de horário duplo
Período de aula Intervalo Duração do intervalo
8.00h-10.30h
10.30h-11.00h 30 minutos
11.00h-13.30h
11.00h-12.00h Atividades de enriquecimento curricular
13.30h-16.00h
16.00h-16.30h 30 minutos
16.30h-19.00h
14.30h-15.30h Atividades de enriquecimento curricular
A componente de apoio à família no 1.º ciclo do ensino básico destina-se a assegurar o
acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das atividades curriculares e de
enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupção das atividades letivas, sendo
protocolada entre a Autarquia e a Associação de Pais com parecer favorável do
Agrupamento.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
87
2.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II
Funciona em desdobramento. O período da manhã decorrerá entre as 08.30 horas e as
13.30 horas e o período da tarde decorrerá entre as 13.45 horas e as 18.35 horas. As
aulas decorrerão em blocos de 90 minutos e períodos de 45 minutos de acordo com o
horário estabelecido no seguinte quadro:
Quadro 5 – Horário de funcionamento da Escolas Básica 2/3 D. Pedro II
Tempo de aula Intervalo Duração do intervalo
8.30h-9.15h
9.15h-10.00h
10.00h-10.20h 20 minutos
10.20h-11.05h
11.05h-11.50h
11.50h-12.00h 10 minutos
12.00h-12.45h
12.45h-13.30h
13.45h-14.30h
14.30h-15.15h
15.15h-15.25h 10 minutos
15.25h-16.10h
16.10h-16.55h
16.55hh-17.05h 10 minutos
17.05-17.50h
17.50h-18.35h
2.4. Escola Secundária
Funciona em desdobramento. O período da manhã decorrerá entre as 08.30 horas e as
13.30 horas e o período da tarde decorrerá entre as 13.45 horas e as 18.35 horas. O
período noturno decorrerá entre as 18.50 horas e as 23.30 horas. As aulas decorrerão
em blocos de 90 minutos e períodos de 45 minutos de acordo com o horário estabelecido
no seguinte quadro:
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
88
Quadro 6 – Horário de funcionamento da Escola Secundária
Tempo de aula Intervalo Duração do intervalo
8.30h-9.15h
9.15h-10.00h
10.00h-10.20h 20 minutos
10.20h-11.05h
11.05h-11.50h
11.50h-12.00h 10 minutos
12.00h-12.45h
12.45h-13.30h
13.45h-14.30h
14.30h-15.15h
15.15h-15.25h 10 minutos
15.25h-16.10h
16.10h-16.55h
16.55hh-17.05h 10 minutos
17.05-17.50h
17.50h-18.35h
18.50h-19.35h
19.35h-20.20h
20.20h-20.25h 5 minutos
20.25h-21.10h
21.10h-21.55h
21.55h-22.00h 5 minutos
22.00h-22.45h
22.45h-23.30h
3. CRITÉRIOS GERAIS DE CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS
Na constituição das turmas deve ser respeitada a heterogeneidade do público escolar, podendo
o Diretor, após ouvir o Conselho Pedagógico, atender a outros critérios que sejam
determinantes para o sucesso escolar. Em todos os níveis de educação e ensino, respeitando os
normativos legais, manter-se-á o grupo/turma das crianças ou alunos do ano anterior, desde
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
89
que não haja motivos que aconselhem o contrário (situações registadas em documentos oficiais
ou do conhecimento do Diretor, opções das disciplinas).
Os alunos que sejam atletas federados, ou desejem participar em atividades musicais ou
desportivas em instituições exteriores à escola, serão colocados numa turma específica em
cada ano de escolaridade, com horário predominantemente no turno da manhã. Para tal,
devem entregar, impreterivelmente, o comprovativo de frequência na referida atividade
aquando do ato da matrícula ou renovação de matrícula. Não serão atendidas situações que
careçam de comprovativo nos momentos anteriormente referidos.
3.1. Jardins de Infância
Na educação pré-escolar, os grupos turma serão constituídos com o número de alunos
permitido por lei;
Os grupos turma deverão ser o mais equilibrados possível no que se refere ao género,
assim como deverão ser o mais heterogéneos possível no que se refere à idade;
O Encarregado de Educação poderá requerer, por escrito, a transferência de grupo do
seu educando (dentro do mesmo estabelecimento), fundamentando a razão desse
pedido, até dez dias úteis antes do início das aulas.
As vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou renovação
de matrícula são preenchidas atendendo às prioridades estabelecidas no Artigo 9.º do
Despacho nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013;
As crianças inscritas fora de prazo integrarão, se não houver vaga, o final da lista de
espera, com exceção das crianças cuja entrada no 1.º ciclo se verifique no ano
imediatamente a seguir.
3.2. Escolas do 1.º Ciclo
No 1.º Ciclo as turmas serão constituídas com o número de alunos permitido por Lei;
Na constituição das turmas de 1.º ano será considerado o equilíbrio quanto ao género;
Distribuição equilibrada dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, segundo os
normativos legais, indicações de técnicos especializados, do Núcleo de Serviços
Especializados de Apoio e ouvidos os Pais/ Encarregados de Educação;
O Encarregado de Educação poderá requerer, por escrito, a transferência de turma do
seu educando, fundamentando a razão desse pedido, até dez dias úteis antes do início
das aulas;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
90
No 1.º Ciclo, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou
renovação de matrícula são preenchidas atendendo às prioridades estabelecidas no
Artigo 10.º do Despacho nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013.
3.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária
Nos 2.º e 3.º Ciclos assim como no Ensino Secundário as turmas deverão ser,
preferencialmente, constituídas pelo número mínimo de alunos permitido por Lei;
Na constituição das turmas de 5.º ano serão considerados níveis etários próximos e
número equilibrado quanto ao género;
Distribuição equilibrada dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, segundo os
normativos legais, indicações de técnicos especializados, do Núcleo de Serviços
Especializados de Apoio, psicóloga e ouvidos os Pais/ Encarregados de Educação;
Na constituição das turmas em anos de escolaridade nos quais se verificou elevado
índice de retenção, a distribuição dos alunos retidos será realizada segundo o perfil
destes (situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do Diretor e
sempre que as disciplinas de opção o permitam);
Sempre que possível serão atendidos pedidos de transferência cuja entrada nos serviços
de Administração Escolar se verificar após a afixação das listas;
Serão feitos os desdobramentos previstos na Lei;
Os alunos que estão numa situação de insucesso repetido ou em risco de abandono
escolar, serão, sempre que possível, encaminhados para outros percursos alternativos,
após análise pelos SPO e CQEP;
Nos 2.ºe 3.º Ciclos, Ensino Secundário e Ensinos Básico e Secundário Recorrente as vagas
existentes para matrícula ou renovação de matrícula são preenchidas atendendo às
prioridades estabelecidas nos Artigos 10.º, 11.º e 13.º, respetivamente, do Despacho
nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013.
3.3.1. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II – situações específicas
Atribuição do turno da manhã aos alunos que comprovarem estar abrangidos pelos
normativos legais em vigor para o ensino articulado, desde que declarado no ato da
renovação de dados. Todos estes alunos deverão integrar a mesma turma.
Será dada preferência na atribuição de turno, na medida do possível, aos alunos com
irmãos na escola, desde que declarado no ato da matrícula ou da renovação de dados;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
91
Será dada preferência na atribuição do turno, na medida do possível, aos alunos cujos
pais trabalham neste Agrupamento, desde que declarado no ato da matrícula ou da
renovação de dados.
4. CRITÉRIOS GERAIS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DAS CRIANÇAS E ALUNOS
4.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo
Serão mantidos os turnos dos grupos turma do ano anterior;
Nas escolas onde funciona o regime de horário duplo, as turmas a constituir do 1.º ano
ocuparão, por sorteio, as vagas das turmas que transitam para o 5.º ano;
Na Educação Pré-Escolar nenhum grupo poderá ter mais de 3 horas letivas consecutivas;
No 1.º Ciclo do Ensino Básico nenhuma turma poderá ter mais de 03.30 horas letivas
consecutivas, exceto nas escolas em regime duplo, que funcionarão de acordo com os
normativos legais em vigor;
No 1.º Ciclo do Ensino Básico, a opção de Educação Moral e Religiosa deverá ocorrer
além das 25 horas semanais dos alunos, funcionando antes ou após as AEC de modo a
que os alunos sem esta opção não tenham horas desocupadas.
4.2. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária
As aulas devem ser organizadas em dois períodos consecutivos de 45 minutos (bloco) ou
num período de 45 minutos;
O horário deverá ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo a evitar dias muito
sobrecarregados, salvaguardando a oportunidade de frequência aos alunos com
disciplinas em atraso no ensino secundário;
Atendendo à avaliação externa, as turmas de 6.º e 9.ºanos deverão ter o seu horário
letivo maioritariamente no turno da manhã, assim como as turmas de 5.º ano, devido
aos alunos pertencerem a uma faixa etária mais baixa. Deverão ainda ter horário
maioritariamente no turno da manhã as turmas de PCA, PIEF e aquelas com alunos do
ensino articulado ou federados;
Na Escola Secundária da Moita, as turmas de 10º e 12º ano dos Cursos Científico-
Humanísticos deverão ter o seu horário letivo maioritariamente no turno da manhã e as
do 11º ano no turno da tarde;
No horário de cada turma não poderão ocorrer períodos desocupados, exceto aqueles
destinados ao almoço e, eventualmente, a apoios, tutorias ou à não frequência de uma
disciplina pela totalidade dos alunos;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
92
No horário da turma não poderão constar mais de três blocos consecutivos;
Sempre que necessários os três períodos de 45 minutos seguidos à mesma disciplina, tal
facto deverá ser comunicado pelo representante do grupo disciplinar à comissão de
horários;
O número de períodos letivos diários não deve ser superior a 8, mas, excecionalmente,
em determinados cursos, poderá ser superior, em dois dias da semana (nos dias em que
a carga horária é excecionalmente maior devem ser incluídas aulas da área das
expressões e/ou disciplinas facultativas);
As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 150 minutos após o início do horário de
almoço da turma;
Evitar-se-á que todas as aulas de uma mesma disciplina à mesma turma tenham lugar
em dias consecutivos e/ou no mesmo período horário;
As aulas de Língua Estrangeira II não devem ser lecionadas em períodos letivos
consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa;
Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa disciplina, dessa
situação não poderá ocorrer nenhum período desocupado para qualquer deles;
As disciplinas da área das Expressões deverão ser colocadas no turno contrário ao da
maioria da carga letiva da turma;
No ensino básico evitar-se-á que as disciplinas sujeitas a avaliação externa, coincidam
com os últimos períodos do turno da tarde;
O horário de funcionamento do Desporto Escolar, Clubes e Projetos será definido de
acordo com a disponibilidade dos alunos, das instalações e dos horários dos professores;
As aulas de Educação Moral e Religiosa deverão ocorrer de modo a que os alunos sem
esta opção não tenham períodos desocupados.
5. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E ELABORAÇÃO DOS
HORÁRIOS DOS DOCENTES
5.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo
O horário semanal dos docentes é de 40 horas;
A componente letiva semanal é de 25 horas;
A componente não letiva de estabelecimento é de 2,5 horas.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
93
5.2. Escola Básica 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária
O horário semanal dos docentes é de 40 horas;
A componente letiva semanal é de 1100 minutos;
A componente não letiva de estabelecimento é de 2 períodos de 45 minutos (sendo de 1
período para horários incompletos até 12 períodos);
Um dos períodos da C.N.L. dos horários dos docentes com disciplinas sujeitas a
avaliação externa deverá ser destinado a Apoio Pedagógico;
Os docentes não abrangidos pelo artigo 79º do ECD só podem lecionar uma turma de
PCA, de modo a possibilitar a atribuição de períodos de apoio educativo e preparação
para exames;
O horário do docente não deve incluir mais de 6 períodos consecutivos de 45 minutos,
nem deve incluir mais de 9 períodos diários;
O horário semanal do docente não deve incluir, de preferência, mais de 3 períodos
letivos seguidos desocupados;
O horário letivo do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 1
hora;
A haver um dia por semana sem componente letiva, este deverá ser diferente daquele
atribuído no ano letivo anterior;
O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução ou
condicionamento na elaboração do seu horário;
Deverá evitar-se a atribuição de diferentes cargos de supervisão ao mesmo docente;
Deverão ser atribuídos a docentes com o mesmo cargo, ou que pertençam a uma mesma
comissão de trabalho, tempos simultâneos da componente não letiva, para efeitos de
articulação/desenvolvimento de atividades;
A distribuição de serviço da componente não letiva de trabalho de escola fica a cargo do
Diretor do Agrupamento, de acordo com as necessidades dos alunos, das atividades
previstas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento e das necessidades das
Bibliotecas Escolares de acordo com o definido no Regulamento Interno do
Agrupamento, com o conteúdo do Despacho Normativo de Organização do Ano Letivo e
demais legislação em vigor.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
94
6. CALENDARIZAÇÃO DE REUNIÕES *
Quartas feiras do
mês Hora Órgão(s)
1.ª Quarta feira
16.00h Conselho Pedagógico
2.ª Quarta feira
14.00h
Conselho de Coordenadores de Departamento
Conselho de Coordenadores de Diretores de Turma (ensino básico, ensino secundário
regular, ensino profissional, CEF)
15.35h/16.45h**
Conselho de Coordenadores de Departamento e Representantes dos grupos
disciplinares/Coordenadoras de escola/estabelecimento seguido de conselho
de Representantes de grupo disciplinar. Conselho de Diretores de Turma dos 2.º e 3.º
Ciclos, Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário Regular, Conselho de
Diretores de Curso e Turma dos Cursos de Educação e Formação, Conselho de Diretores
de Curso e Diretores de Turma dos Cursos Profissionais e Orientadores da Formação em
Contexto de Trabalho.
3.ª Quarta feira
16.45h/19.15h*** Conselho de docentes/ Conselho de docentes
titulares de turma e AECs
4.ª Quarta feira
17.05h
Conselho dos docentes Representantes das disciplinas de Português e Matemática do 2.º ciclo do Ensino Básico e Coordenadoras das
escolas do 1.º ciclo. Conselhos de Tutores do 2.º e 3.º Ciclos, CEF
e Cursos Profissionais.
*As reuniões realizar-se-ão de acordo com os normativos legais e sempre que necessário. **Para a Educação Pré-Escolar e 1.º ciclo do Ensino Básico. ***Escola Básica n.º2 da Moita
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
95
ANEXO
Tabela de Conversão
Sit
uação TEMPOS LETIVOS REDUÇÕES
Tem
pos
50'
Tota
l
Min
uto
s
Tem
pos
45'
Min
uto
s
Sobra
Acerto Tempos
45' Tem
pos
50'
Tota
l
Min
uto
s
Tem
pos
45'
Min
uto
s
Sobra
Acerto Tempos
45'
1 22 1100 24 20 2/mês 0
2 21 1050 23 15 1/mês 1 50 1 5 1
2 20 1000 22 10 1/mês 2 100 2 10 1
3 19 950 21 5 1/períod
o 3 150 3 15 1
4 18 900 20 0 0 4 200 4 20 2
5 17 850 18 40 4/mês 5 250 5 25 2
6 16 800 17 35 3/mês 6 300 6 30 3
7 15 750 16 30 2/mês 7 350 7 35 3
7 14 700 15 25 2/mês 8 400 8 40 4
1 13 650 14 20 2/mês
2 12 600 13 15 1/mês
2 11 550 12 10 1/mês
3 10 500
11 5 1/períod
o
4 9 450 10 0 0
5 8 400 8 40 4/mês
6 7 350 7 35 3/mês
7 6 300 6 30 2/mês
Situação 1:
Professor sem redução da componente letiva (ou professor contratado com
horário completo ou incompleto com 14 tempos)
Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (com dispensa
compensatória no 1.º mês de cada período)
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
96
Situação 2:
Professor com redução de duas horas da componente letiva
Cumpre 1 tempo letivo suplementar por mês (com dispensa compensatória
no 1.º mês de cada período)
Cumpre 1 tempo não letivo suplementar por mês
Professor contratado com horário de 23, 22, 13 ou 12 tempos letivos
Cumpre 1 tempo letivo suplementar por mês (com dispensa compensatória
no 1.º mês de cada período)
Situação 3:
Professor contratado com horário incompleto de 21 ou 11 tempos letivos
Cumpre 1 tempo letivo suplementar por período
Situação 4:
Professor com redução de quatro horas da componente letiva
Cumpre 2 tempos não letivos suplementares por mês (com dispensa
compensatória no 1.º mês de cada período)
Professor contratado com horário incompleto de 20 ou 10 tempos letivos
Não tem compensação a cumprir
Situação 5:
Professor contratado com horário incompleto de 18 ou 8 tempos letivos
Cumpre 4 tempos letivos suplementares por mês
Situação 6:
Professor com redução de seis horas da componente letiva
Cumpre 3 tempos letivos suplementares por mês
Cumpre 3 tempos não letivos suplementares por mês (e dois no último mês
de cada período)
Professor contratado com horário incompleto de 17 ou 7 tempos letivos
Cumpre 3 tempos letivos suplementares por mês
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
97
Situação 7:
Professor com redução de oito horas da componente letiva
Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (e três no ultimo mês de
cada período)
Cumpre 4 tempos ECD suplementares por mês (dispensa compensatória no
1.º mês de cada período)
Professor contratado com horário incompleto de 16, 15 ou 6 tempos letivos
Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (e três no ultimo mês de
cada período)
Com parecer favorável do Conselho Pedagógico de 15 de julho de 2014
Aprovado em reunião de Conselho Geral de 21 de julho de 2014
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
98
Anexo XVII – Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico
Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico
Artigo 1º Âmbito
1- Os cursos vocacionais do ensino básico constituem uma nova oferta formativa, regulamentada pela Portaria nº 292-A/2012, de 26 de setembro e pelo Despacho nº 4653/2013, de 3 de abril. 2- Poderão frequentar estes cursos alunos com mais de 13 anos, que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos e com o 6º ano de escolaridade (curso vocacional básico de dois anos) ou com frequência, no mínimo, do 8º ano de escolaridade (curso vocacional básico de um ano).
Artigo 2° Objetivo e duração
1- Os cursos vocacionais do ensino básico, orientados para a formação inicial dos alunos, visam concluir a escolaridade básica e privilegiam tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes como o primeiro contacto com diferentes atividades vocacionais, permitindo também o prosseguimento de
estudos no ensino secundário. Proporcionam aos jovens a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades e práticas que facilitem no futuro a sua integração no mundo do trabalho.
2- A duração destes cursos – um ou dois anos letivos - é adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que os frequentam.
Artigo 3° Funcionamento
1 – De modo a assegurar o total de horas anuais efetivas de formação previstas nas matrizes dos cursos vocacionais, efetuam-se, sempre que necessário e possível, permutas de aulas entre as diferentes disciplinas. 2 – A prática simulada rege-se, em todas as matérias não previstas na legislação em vigor, pelo regulamento específico.
Artigo 4.º Prática simulada
1 – A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação, em cada ano do curso, e destina-se a uma demonstração da atividade prática, não devendo exceder a duração de 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais. 2 – Os alunos não poderão realizar a prática simulada sem que tenham, pelo menos, 70% do total de módulos com aproveitamento, até à data de início da sua realização, em cada ano. 3 – As condições e os termos de funcionamento da prática simulada, constantes em regulamento próprio, devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
99
Artigo 5° Assiduidade
1 – Os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional, e participar integralmente na prática simulada estabelecida. 2 – De acordo com o estipulado no ponto 2 do Artigo 18.º da Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno e Ética Escolar), nesta oferta formativa, que exige níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa o limite de faltas justificadas e ou injustificadas previstas. 3 – Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto 1, o professor de cada disciplina ou o formador acompanhante da prática simulada, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.
4 – Após o cumprimento do plano de recuperação, no prazo estabelecido, podem verificar-se ainda as seguintes situações:
4.1. Se o aluno não voltar a faltar justificada e ou injustificadamente: são desconsideradas as faltas em excesso;
4.2. Se o aluno voltar a faltar justificadamente: tem que repor as aulas, para cumprir as horas de
formação em falta no(s) respetivo(s) módulo(s) e as faltas são recuperadas no programa Alunos. Caso não reponha as aulas, o aluno é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).
4.3. Se o aluno voltar a faltar injustificadamente: aluno é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).
5 – Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma). 6 – Relativamente à prática simulada, o aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.
Artigo 6° Avaliação
1 – No início do ano letivo, procede-se a uma avaliação diagnóstica, com o objetivo de aferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos que integram os cursos, tendo em vista uma eventual adequação dos conteúdos programáticos ao seu nível de conhecimentos, assim como às suas necessidades e interesses. 2 - Serão criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente a utilização de metodologias que se adaptem à turma, a disponibilização dos materiais didáticos considerados necessários e a adequação, sempre que possível, dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. 3 – A avaliação de cada módulo deverá cumprir os critérios de avaliação definidos no início do ano letivo pelo Conselho Pedagógico. 4 – A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
100
4.1. O aluno que tenha obtido classificação mínima de 10 valores não pode realizar exame a esse módulo, para melhoria de classificação.
4.2. Caso o aluno não atinja, nos prazos estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de remediação e novas modalidades e momentos de avaliação.
4.3. O procedimento referido no número anterior deve ser desenvolvido após o termo do
módulo e assumir a forma de prova de recuperação, que pode substituir os testes/trabalhos de avaliação anteriormente efetuados, mantendo-se os restantes elementos de avaliação do módulo.
4.4. Se, mesmo assim, o aluno não concluir o(s) módulo(s), poderá ainda realizar avaliação
extraordinária desse(s) módulo(s) em atraso, em época especial de exame, no final do ano letivo, em calendário a definir pelo Diretor. Para este efeito, o aluno não pode ter sido retido por excesso de faltas.
5 - Cada aluno pode realizar Prova Extraordinária de Avaliação no máximo em seis módulos, por ano, quer sejam da mesma disciplina ou não. 6 – A avaliação é contínua ao longo dos dois anos do curso e processa-se, em cada ano, em três momentos sequenciais, coincidentes com os períodos letivos.
7 - A avaliação da prática simulada expressa-se na escala de 0 a 20 valores.
7.1. No âmbito desta componente, os alunos deverão elaborar um relatório final das atividades
desenvolvidas em cada componente vocacional, por ano; 7.2. A classificação final da prática simulada resulta da média aritmética das classificações
obtidas nas três atividades vocacionais, com a ponderação de 70% e da classificação obtida no relatório final, com a ponderação de 30%.
8 - A classificação final do curso resulta da média aritmética das classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando-se, posteriormente, a seguinte fórmula:
CF = CG + CC + CV + PS 4 Em que: CF - classificação final do curso CG - componente geral CC - componente complementar CV - componente vocacional PS - prática simulada
Artigo 7°
Visitas de estudo
1 – As horas efetivas das visitas de estudo convertem-se em tempos letivos até ao máximo de nove tempos diários. 2 – Quando as visitas de estudo tiverem lugar só da parte da manhã ou só da parte da tarde, as horas destas atividades convertem-se em tempos letivos correspondentes à sua duração. 3 – Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores/acompanhantes.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
101
4 – As visitas de estudo fazem parte do plano de formação e, como tal, é obrigatória a presença do aluno. Num caso excecional, se o aluno não acompanhar os restantes na visita, deverá realizar uma ou mais tarefas a designar pelos professores responsáveis pela atividade.
Artigo 8° Condições de progressão
1 – Os alunos não progridem ao segundo ano do curso sem que tenham, no mínimo, 70% do total dos módulos com aproveitamento.
Artigo 9° Prosseguimento de estudos
1 – Os alunos que frequentam o curso vocacional têm a possibilidade de regressar ao ensino regular no início do ciclo de estudos seguinte, após a realização das provas finais de 9º ano. 2 – Os alunos que pretendam seguir o ensino profissional ou o ensino vocacional de nível secundário não necessitam de realizar as provas finais.
2.1. Podem frequentar o ensino profissional, desde que tenham concluído com aproveitamento todos os módulos do curso; 2.2. Podem frequentar o ensino vocacional de nível secundário desde que tenham concluído 70 % dos módulos das componentes geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional.
3 - Os alunos do curso vocacional podem candidatar-se a provas finais nacionais, independentemente do número de módulos concluídos com aproveitamento.
Artigo 10° Habilitações
Os alunos que concluam com aproveitamento o curso vocacional (no mínimo, com 70 % dos módulos das componentes geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional) ficam habilitados com o 9º ano de escolaridade, sem qualificação profissional.
Artigo 11°
Equipa pedagógica e formativa
1 – A equipa pedagógica e formativa do curso vocacional é formada pelos seguintes elementos:
O coordenador do curso;
O diretor de turma;
Os professores/formadores das diferentes disciplinas;
A psicóloga escolar, que deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno, e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.
2 - Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:
2.1. A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação;
2.2. O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram;
2.3. O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para percursos subsequentes;
2.4. Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
102
2.5. Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores como as características da turma e a área de formação do curso;
2.6. Discussão, proposta, aferição e reformulação de estratégias pedagógicas diferenciadas.
Artigo 12° Coordenador do curso
1 – O coordenador do curso é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso. 2 – Ao coordenador de curso compete: 2.1. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação
do curso;
2.2. Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; 2.3. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; 2.4. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada,
identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
2.5. Coordenar o desenvolvimento e a avaliação do curso; 2.6. Organizar toda a documentação relativa ao curso.
Artigo 13°
Diretor de turma
1 – O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso. 2 – Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete: 2.1. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de
educação;
2.2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; 2.3. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua
participação; 2.4. Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; 2.5. Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de caráter pedagógico.
Artigo 14º
Disposições finais
1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola. _________________________________________________________________________________
Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014
e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
103
Anexo XVIII – Regulamento da Prática Simulada dos Cursos Vocacionais do Ensino
Básico
Regulamento da Prática Simulada – Cursos Vocacionais do Ensino Básico
Artigo 1º (Âmbito e definição)
1. A prática simulada integra a componente vocacional e tem como objetivo demonstrar, através de uma atividade prática, os conhecimentos adquiridos durante o curso.
Artigo 2º (Organização e desenvolvimento)
1. A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação das disciplinas vocacionais, em cada ano do curso.
2. A duração não pode exceder as 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais do curso.
3. A prática simulada realiza-se numa entidade pública ou privada, na qual se desenvolvem atividades profissionais relacionadas com a(s) área(s) vocacionais do curso. Também poderá desenvolver-se na própria instituição promotora do curso, desde que se reúnam as condições propícias à realização da mesma.
4. As condições e os termos de funcionamento da prática simulada devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.
5. A prática simulada é supervisionada pelo professor acompanhante, em representação da escola, e pelo monitor, em representação da entidade de acolhimento. Se for realizada na própria instituição, será supervisionada pelo professor acompanhante. 6. Após a conclusão da prática simulada na entidade de acolhimento, o aluno procederá à elaboração de um relatório final que contemple cada atividade vocacional realizada.
7. O relatório da prática simulada deverá consistir de uma caracterização sumária da entidade de acolhimento, bem como de descrição das atividades vocacionais desenvolvidas pelo aluno.
Artigo 3º (Protocolo de Colaboração)
1. A prática simulada formaliza-se com a celebração de um protocolo entre o Agrupamento e a entidade de acolhimento.
2. O protocolo inclui o plano da prática simulada, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da prática simulada.
3. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características próprias da entidade de acolhimento em causa.
Artigo 4º (Plano da Prática Simulada)
1. A prática simulada desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo referido no artigo 3º.
2. O plano da prática simulada é elaborado pelo coordenador do curso.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
104
3. O plano da prática simulada identifica:
a) Os conteúdos a abordar; b) A programação das atividades; c) O período ou períodos em que a prática simulada se realiza, fixando o respetivo calendário; d) O horário a cumprir pelo aluno; e) O local ou locais de realização; f) As formas de acompanhamento e de avaliação.
Artigo 5º
(Responsabilidades da escola)
1. São responsabilidades da escola:
a) Assegurar a realização da prática simulada aos seus alunos, nos termos de presente regulamento;
b) Assegurar a elaboração do protocolo com a entidade de acolhimento;
c) Assegurar a elaboração do plano da prática simulada;
d) Assegurar o acompanhamento da execução do plano da prática simulada;
e) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade de acolhimento;
f) Assegurar que o aluno se encontra a coberto de seguro em toda a atividade da prática simulada;
g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da prática simulada.
2. São responsabilidades específicas do professor acompanhante da prática simulada:
a) Acompanhar a execução do plano da prática simulada, nomeadamente através de duas deslocações aos locais da sua realização;
b) Avaliar, em conjunto com o monitor, o desempenho do aluno;
c) Acompanhar o aluno na elaboração do relatório da prática simulada;
d) Propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno na prática simulada;
e) Reportar regularmente ao coordenador de curso sobre o desenvolvimento da prática simulada;
Artigo 6º
(Responsabilidades da Entidade de Acolhimento) 1. São responsabilidades da entidade de acolhimento:
a) Designar o monitor;
b) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;
c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano de prática simulada;
d) Controlar a assiduidade do aluno;
e) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da prática simulada.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
105
Artigo 7º (Responsabilidades do Aluno)
1. São responsabilidades do aluno:
a) Cumprir, no que lhe compete, o plano da prática simulada;
b) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;
c) Não utilizar, sem prévia autorização, a informação a que tiver acesso durante a prática simulada;
d) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;
e) Elaborar o relatório da prática simulada.
Artigo 8º
(Assiduidade)
1. Os alunos têm de participar integralmente na prática simulada. 2. Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto anterior, o professor acompanhante da prática simulada, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.
3. O aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades. 4. Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no ano de escolaridade em curso.
Artigo 9º (Avaliação)
1. A classificação da prática simulada obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas na prática e no relatório, de acordo com a seguinte fórmula: CPS = PS x 0,80 + R x 0,20 Em que: CPS – Classificação da prática simulada PS – Nota atribuída pelo monitor na prática simulada R – Nota atribuída no relatório pelo professor acompanhante. 2. Os alunos devem elaborar um relatório da prática simulada, a entregar ao professor acompanhante até cinco dias úteis após a conclusão da mesma. 3. O relatório será avaliado em 80% no seu conteúdo e 20% na organização da informação e apresentação gráfica. 4. A avaliação da prática simulada assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da prática simulada. 5. A avaliação da prática simulada assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final na escala de 0 a 20 valores.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
106
6. A avaliação da entidade de acolhimento deverá ser feita em articulação com o professor acompanhante e ter em conta os seguintes parâmetros:
a) Integração na entidade de acolhimento;
b) Interesse pelo trabalho que realiza;
c) Qualidade do trabalho realizado;
d) Sentido de responsabilidade;
e) Autonomia no exercício das suas funções;
f) Facilidade de adaptação a novas tarefas;
g) Relacionamento com a chefia;
h) Relacionamento com os colegas;
i) Relacionamento com os clientes (se for o caso);
j) Assiduidade e pontualidade;
k) Capacidade de iniciativa;
l) Organização do trabalho;
m) Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.
_________________________________________________________________________________
Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014
e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014
~
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
107
Anexo XIX – Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário
Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário
Artigo 1º Âmbito
1- Os cursos vocacionais do ensino secundário constituem uma nova oferta formativa, regulamentada pela portaria nº 276/2013, de 23 de agosto e pelo Despacho nº 5945/2014, de 7 de maio.
2- Poderão frequentar estes cursos alunos que concluíram o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente, que completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar.
Artigo 2° Objetivo e duração
1- Os cursos vocacionais do ensino secundário visam criar condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional, que permitam uma melhor integração no mercado de trabalho e o prosseguimento de estudos.
2- A duração destes cursos – dois anos letivos - é adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que os frequentam.
Artigo 3° Funcionamento
1 – A planificação da formação deve ser articulada, nas diferentes componentes de formação, entre a escola e a empresa, de modo a garantir que a aprendizagem se processe de forma integrada.
2 - De modo a assegurar o total de horas anuais efetivas de formação previstas nas matrizes destes cursos, promove-se, sempre que possível, o trabalho transdisciplinar e em parceria, em aula e extra aula (participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho), e efetuam-se permutas de aulas entre as diferentes disciplinas.
3 – O estágio formativo rege-se, em todas as matérias não previstas na legislação em vigor, pelo regulamento específico.
Artigo 4.º Estágio Formativo
1 – O Estágio Formativo (EF) realiza-se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação.
2 - O EF realiza -se nas empresas ou noutras instituições, promotoras do curso vocacional, em articulação com as escolas.
3 - As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos através de protocolo entre a empresa ou outra instituição e as escolas, sendo aprovados pelo MEC.
4 - Compete ao coordenador de curso e ao professor acompanhante estabelecer com o aluno uma estratégia que o conduza a maximizar o EF, quer em relação às atitudes profissionais a assumir, quer em relação às tarefas a desempenhar no seu posto de trabalho.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
108
Artigo 5° Assiduidade
1 – Os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional, e participar a 100% no estágio formativo.
2 – De acordo com o estipulado no ponto 2 do Artigo 18.º da Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno e Ética Escolar), nesta oferta formativa, que exige níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa o limite de faltas justificadas e ou injustificadas previstas.
3 – Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto 1, o professor de cada disciplina ou o formador da componente vocacional, em parceria com a empresa, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica.
4 – Após o cumprimento do plano de recuperação, no prazo estabelecido, podem verificar-se ainda as seguintes situações:
4.1. Se o aluno não voltar a faltar justificada e ou injustificadamente: são desconsideradas as faltas em excesso;
4.2. Se o aluno voltar a faltar justificadamente: tem que repor as aulas, para cumprir as horas de formação em falta no(s) respetivo(s) módulo(s) e as faltas são recuperadas no programa Alunos. Caso não reponha as aulas, o aluno é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).
4.3. Se o aluno voltar a faltar injustificadamente: é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).
5 – Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).
6 – Relativamente ao estágio formativo, o aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.
Artigo 6° Avaliação
1 – A avaliação nos cursos vocacionais do ensino secundário incide:
a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e do plano de trabalho do EF;
b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
2 – A avaliação visa, designadamente:
a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;
b) Após a avaliação diagnóstica, adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora;
c) Certificar a aprendizagem realizada.
3 - Serão criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente a utilização de metodologias que se adaptem à turma, a disponibilização dos materiais didáticos considerados necessários e a adequação, sempre que possível, dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
109
4 – A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo e de cada uma das UFCD da componente de formação vocacional, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.
4.1. O aluno que tenha obtido classificação mínima de 10 valores não pode realizar exame a esse módulo para melhoria de classificação.
4.2. Caso o aluno não atinja, nos prazos estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de remediação e novas modalidades e momentos de avaliação.
4.3. O procedimento referido no número anterior deve ser desenvolvido após o termo do módulo e assumir a forma de prova de recuperação, que pode substituir os testes/trabalhos de avaliação anteriormente efetuados, mantendo-se os restantes elementos de avaliação do módulo.
4.4. Se, mesmo assim, o aluno não concluir o(s) módulo(s), poderá ainda realizar avaliação extraordinária desse(s) módulo(s) em atraso, em época especial de exame, no final do ano letivo, em calendário a definir pelo Diretor. Para este efeito, o aluno não pode ter sido retido por excesso de faltas.
4 - Cada aluno pode realizar Prova Extraordinária de Avaliação no máximo em seis módulos, por ano, quer sejam da mesma disciplina ou não, desde que tenha cumprido 90% das horas de formação nos respetivos módulos.
5 — A avaliação anual do estágio formativo expressa-se na escala de 0 a 20 valores.
6 - A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:
CF = (MCFD + MUFCD + EF) 3 Em que: CF - classificação final do curso, arredondada às unidades MCFD – média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de
estudos do curso, arredondada às décimas MUFCD - média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de
estudos do curso, arredondada às décimas EF – classificação do estágio formativo, arredondada às unidades 7 – A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do curso, mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno pretende prosseguir estudos nesta área.
Artigo 7° Aprovação e progressão
1 – A aprovação em cada disciplina depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos e em cada uma das UFCD da componente de formação vocacional de uma classificação igual ou superior a 10 valores.
2 – A aprovação no Estágio Formativo depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores, em cada ano do curso, assim como do cumprimento integral das horas do EF, previstas no respetivo plano de trabalho.
3 – A progressão ao segundo ano do curso implica a conclusão de, no mínimo, 70% do total de módulos com aproveitamento.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
110
Artigo 8º Conclusão e certificação
1 - A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de:
a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do QNQ;
b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do QNQ, a média final do curso e a classificação do EF.
2 – No final de cada ano do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das disciplinas concluídas.
3 – No final do curso são tornadas públicas as classificações do Estágio Formativo.
Artigo 9° Visitas de estudo
1 – As horas efetivas das visitas de estudo convertem-se em tempos letivos até ao máximo de nove tempos diários.
2 – Quando as visitas de estudo tiverem lugar só da parte da manhã ou só da parte da tarde, as horas destas atividades convertem-se em tempos letivos correspondentes à sua duração.
3 – Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores/acompanhantes.
4 – As visitas de estudo fazem parte do plano de formação e, como tal, é obrigatória a presença do aluno. Num caso excecional, se o aluno não acompanhar os restantes na visita, deverá realizar uma ou mais tarefas a designar pelos professores responsáveis pela atividade.
Artigo 10° Prosseguimento de estudos
1 – A classificação final do curso para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior (CFCEPE) é o valor, arredondado às unidades, resultante da seguinte fórmula:
CFCEPE = (7CF + 3M) 10 Em que: CF - classificação final de curso, calculada até as décimas, sem arredondamento, subsequentemente
convertida para a escala de 0 a 200 pontos
M - média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações, na escala de 0 a 200 pontos, dos exames da disciplina de Português, da componente de formação geral dos cursos científico-humanísticos, da disciplina trienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico-humanísticos, e uma disciplina bienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico-humanísticos.
2 – Só podem ser certificados para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior os alunos em que o valor de CFCEPE e a média das classificações obtidas nos exames referidos anteriormente sejam iguais ou superiores a 95.
Artigo 11° Equipa pedagógica e formativa
1 – A equipa pedagógica e formativa do curso vocacional é formada pelos seguintes elementos:
O coordenador do curso;
O diretor de turma;
Os professores/formadores das diferentes componentes de formação;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
111
A psicóloga escolar, que deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno, e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.
2 - Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente: 2.1. A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação;
2.2.O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram;
2.3.O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo;
2.4. Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos;
2.5.Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores como as características da turma e a área de formação do curso;
2.6. Discussão, proposta, aferição e reformulação de estratégias pedagógicas diferenciadas.
Artigo 12° Coordenador do curso
1 – O coordenador do curso é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso.
2 – Ao coordenador de curso compete:
2.1. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;
2.2. Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; 2.3. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; 2.4. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada,
identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;
2.5. Coordenar o desenvolvimento e a avaliação do curso; 2.6. Organizar toda a documentação relativa ao curso.
Artigo 13°
Diretor de turma
1 – O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso.
2 – Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete:
2.1. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de educação;
2.2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; 2.3. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua
participação; 2.4. Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; 2.5. Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de caráter pedagógico.
Artigo 14º
Disposições finais
1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola. __________________________________________________________________________________________ Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014 e em reunião de Conselho Geral
de 27 de novembro de 2014
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
112
Anexo XX – Regulamento do Estágio Formativo dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário
Regulamento do Estágio Formativo – Cursos Vocacionais do Ensino Secundário
Artigo 1º (Âmbito e definição)
1.O presente Regulamento fixa as normas de funcionamento do Estágio Formativo (EF) para alunos dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário, Nível 4 de qualificação do QNQ.
Artigo 2º (Organização e desenvolvimento)
1. O Estágio Formativo (EF) realiza-se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação.
2. A sua duração não pode exceder as 1400 horas nos dois anos do curso.
3. O EF realiza-se numa entidade pública ou privada, na qual se desenvolvem atividades profissionais relacionadas com a área vocacional do curso.
4. As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que este irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.
5. O EF é supervisionado pelo professor acompanhante, em representação da escola, e pelo monitor, em representação da entidade de acolhimento.
6. Após a conclusão do EF na entidade de acolhimento, o aluno procederá à elaboração de um relatório final do estágio realizado.
7. O relatório do EF deverá consistir de uma caracterização sumária da entidade de acolhimento, bem como de descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno.
Artigo 3º (Protocolo de Colaboração)
1. O EF formaliza-se com a celebração de um protocolo entre o Agrupamento e a entidade de acolhimento.
3. O protocolo inclui o plano do EF, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da prática simulada.
4. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, à especificidade do curso e às características próprias da entidade de acolhimento em causa.
Artigo 4º (Plano de Trabalho)
1. O EF desenvolve-se segundo um plano de trabalho previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo referido no artigo 3º.
2. O plano de trabalho do EF é elaborado pelo coordenador do curso, em articulação com os docentes da componente de formação vocacional.
3. O plano de trabalho do EF identifica:
a) Objetivos; b) Conteúdo a abordar; c) Programação das atividades;
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
113
d) Período ou períodos em que o EF se realiza; e) Horário a cumprir pelo aluno; f) Local ou locais de realização das atividades; g) Formas de monitorização, acompanhamento e avaliação; h) Identificação dos responsáveis; i) Direitos e deveres dos diversos intervenientes, da escola e da empresa.
4. A orientação e acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, devendo a escola designar o respetivo professor acompanhante.
5. Os alunos têm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.
Artigo 5º (Responsabilidades da escola)
1. São responsabilidades da escola:
a) Assegurar a realização do EF aos seus alunos, nos termos do presente regulamento;
b) Assegurar a elaboração do protocolo com a entidade de acolhimento;
c) Assegurar a elaboração do plano do EF;
d) Assegurar o acompanhamento da execução do plano do EF;
e) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade de acolhimento;
f) Assegurar que o aluno se encontra a coberto de seguro em toda a atividade do EF, incluindo as deslocações;
g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento do EF.
2. São responsabilidades específicas do professor acompanhante do EF:
a) Acompanhar a execução do plano do EF, nomeadamente através de duas deslocações aos locais da sua realização;
b) Avaliar, em conjunto com o monitor da entidade de acolhimento, o desempenho do aluno;
c) Acompanhar o aluno na elaboração do relatório do EF;
d) Propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno no EF;
e) Reportar regularmente ao coordenador de curso sobre o desenvolvimento do EF;
Artigo 6º
(Responsabilidades da Entidade de Acolhimento)
1. São responsabilidades da entidade de acolhimento:
a) Designar o monitor;
b) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;
c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano do EF;
d) Controlar a assiduidade do aluno;
e) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento do EF.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
114
Artigo 7º
(Responsabilidades do Aluno)
1. São responsabilidades do aluno:
a) Cumprir, no que lhe compete, o plano do EF;
b) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;
c) Não utilizar, sem prévia autorização, a informação a que tiver acesso durante o EF;
d) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;
e) Elaborar o relatório do EF.
Artigo 8º (Assiduidade)
1. Os alunos têm de participar integralmente no EF.
2. Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto anterior, o professor acompanhante do EF, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.
3. O aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.
4. Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no ano de escolaridade em curso.
Artigo 9º (Avaliação)
1. A classificação do EF obtém-se, em cada ano, pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas no estágio e no relatório, de acordo com a seguinte fórmula: CEF = EF (UFCD + Estágio) x 0,80 + R x 0,20 Em que: CEF – Classificação do EF EF – Média das UFCD e da nota atribuída no EF pelo monitor UFCD – Unidades de Formação de Curta Duração R – Nota atribuída no relatório pelo professor acompanhante. 2. Os alunos devem elaborar um relatório do EF, a entregar ao professor acompanhante até cinco dias úteis após a conclusão do mesmo. 3. O relatório será avaliado em 80% no seu conteúdo e 20% na organização da informação e apresentação gráfica. 4. A avaliação do EF assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano do EF. 5. A avaliação do EF assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final na escala de 0 a 20 valores.
Agrupamento de Escolas da Moita
171311 Sede – Escola Secundária da Moita
P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o
115
6. A avaliação da entidade de acolhimento deverá ser feita em articulação com o professor acompanhante e ter em conta os seguintes parâmetros:
n) Integração na entidade de acolhimento;
o) Interesse pelo trabalho que realiza;
p) Qualidade do trabalho realizado;
q) Sentido de responsabilidade;
r) Autonomia no exercício das suas funções;
s) Facilidade de adaptação a novas tarefas;
t) Relacionamento com a chefia;
u) Relacionamento com os colegas;
v) Relacionamento com os clientes (se for o caso);
w) Assiduidade e pontualidade;
x) Capacidade de iniciativa;
y) Organização do trabalho;
z) Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.
_________________________________________________________________________________
Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014
e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014