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PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR 2014/2016

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PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR

2014/2016

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Agrupamento de Escolas da Moita

171311 Sede – Escola Secundária da Moita

P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o

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ÍNDICE

I.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5

II.O PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO ............................................................ 6

III.OFERTA FORMATIVA....................................................................................... 7

Educação Pré-Escolar .................................................................................... 7

Ensino Básico - 1.º Ciclo ................................................................................ 8

Ensino Básico - 2.º e 3.º Ciclos ......................................................................... 8

Ensino Básico - regime diurno ......................................................................... 8

Ensino Básico - regime noturno ...................................................................... 10

Ensino Secundário ....................................................................................... 10

Ensino Secundário - regime diurno .................................................................. 11

Ensino Secundário- regime noturno ................................................................. 12

Educação Especial - Currículos Educativos Individuais (CEI) ..................................... 12

O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional- CQEP..................................... 13

IV.ARTICULAÇÃO CURRICULAR, PEDAGÓGICA E PARCERIAS ........................................... 14

Articulação Vertical ..................................................................................... 14

Articulação Horizontal .................................................................................. 15

Outros exemplos de Atividades de Articulação Vertical e Horizontal: ......................... 15

1.1-Articulação Educação Pré-Escolar e Primeiro Ciclo .......................................... 15

1.2-Articulação Primeiro Ciclo e Segundo Ciclo ................................................... 16

1.3-Articulação Segundo Ciclo e Terceiro Ciclo ................................................... 16

1.4-Articulação Terceiro Ciclo e Ensino Secundário .............................................. 16

1.5-Articulação Educação Pré-Escolar /Primeiro Ciclo e Ensino Secundário .................. 16

1.6-Articulação conjunta de todos os ciclos ....................................................... 16

Articulação com Estruturas Pedagógicas do Agrupamento ....................................... 16

SPO – Serviço de Psicologia e Orientação .......................................................... 16

C.Q.E.P. – Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional .................................. 17

Bibliotecas Escolares do Agrupamento ............................................................. 17

Articulação com a Família .............................................................................. 18

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Parcerias ................................................................................................... 18

Exemplos de Entidades Parceiras: ................................................................... 18

V.PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS .................................................... 21

Projeto “Mais Sucesso” ................................................................................. 21

Educação Especial ....................................................................................... 21

Quadro de Honra e Valorização dos Trabalhos realizados pelos Alunos ....................... 24

Visitas de Estudo ......................................................................................... 25

Bibliotecas Escolares do Agrupamento............................................................... 25

Preparação para Exames e Projeto Testes Intermédios .......................................... 26

Projeto Preliminary English Test ...................................................................... 26

Projeto Educação para a Saúde e Educação Sexual em Meio Escolar .......................... 27

Projeto Educação para o Consumo ................................................................... 27

Projeto Secção Europeia de Língua Francesa ...................................................... 27

Projeto Eco-Escolas ...................................................................................... 27

Projeto Desporto Escolar ............................................................................... 28

Projeto Voluntários de Leitura ........................................................................ 28

VI. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ..................................................................... 29

VII. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS ........................................................... 31

Calendário Escolar ....................................................................................... 31

Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas,

distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças,

alunos e docentes........................................................................................ 31

Organização Pedagógica e Gestão Escolar........................................................... 31

Organização de Visitas de Estudo ..................................................................... 32

Organização de Estágios/Parcerias ................................................................... 33

Organização da Informação e Comunicação ........................................................ 34

VIII. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR ........................................... 35

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ANEXOS ....................................................................................................... 36

Anexo I - Quadro – Orientações Curriculares no Ensino Pré-Escolar ............................... 36

Anexo II – Quadro – Orientações Curriculares no 1º ciclo do Ensino Básico ....................... 37

Anexo III – Matrizes dos Cursos Regulares do 2.º e 3º Ciclos ........................................ 38

Anexo IV – Matrizes dos Percursos Alternativos do 2.º e 3º Ciclos ................................. 40

Anexo V – Matrizes do Programa Integrado de Educação e Formação do 2.º e 3º Ciclos ....... 42

Anexo VI – Matriz do Curso de Educação e Formação ................................................ 44

Anexo VII – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Básico .............................................. 45

Anexo VIII – Matrizes do Curso de Educação e Formação de Adultos .............................. 47

Anexo IX – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos ............................................... 48

Anexo X – Matriz dos Cursos Profissionais ............................................................. 50

Anexo XI – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Secundário ......................................... 63

Anexo XII – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos, Módulos Capitalizáveis ................. 64

Anexo XIII – Projeto “Mais Sucesso” .................................................................... 65

Anexo XIV – Critérios Gerais de Avaliação ............................................................. 69

Anexo XV – Calendário Escolar 2014/2015 ............................................................. 80

Anexo XVI – Regime de Funcionamento do Agrupamento, Critérios para a Constituição das

Turmas, Distribuição de Serviço Docente, Elaboração e Organização de Horários das Crianças,

Alunos e Docentes ........................................................................................ 81

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I.INTRODUÇÃO

O Decreto-Lei 137/2012 de 2 de julho, que procede à segunda alteração ao Decreto -Lei

n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto -Lei n.º 224/2009, de 11 de setembro, que

aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da

educação pré -escolar e dos ensino básico e secundário, no seu preâmbulo refere que a razão

de ser da criação de redes escolares e agrupamentos reside no facto de poder “garantir e

reforçar a coerência do projeto educativo e a qualidade pedagógica das escolas e

estabelecimentos de educação pré-escolar que o integram, bem como |…| proporcionar aos

alunos de uma dada área geográfica um percurso sequencial e articulado e, desse modo,

favorecer a transição adequada entre os diferentes níveis e ciclos de ensino.” p. 3340

Também o Decreto-Lei 139/2012 de 5 de julho, que estabelece os princípios

orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da

avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do

processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário, refere a

necessidade de “um aumento da autonomia das escolas na gestão do currículo, por uma maior

liberdade de escolha das ofertas formativas, pela atualização da estrutura do currículo,

nomeadamente através da redução da dispersão curricular, e por um acompanhamento mais

eficaz dos alunos, através de uma melhoria da avaliação e da deteção atempada de

dificuldades” e sublinha que “importa ainda valorizar tanto a autonomia pedagógica e

organizativa das escolas como o profissionalismo e a liberdade dos professores na

implementação de metodologias baseadas nas suas experiências, práticas individuais e

colaborativas”,p.3476.

Tendo por base estas orientações que se configuram nos princípios orientadores e

objetivos referidos no artigo 4º do Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, salientando-se as

alíneas a) a c) do número um, e nos princípios orientadores mencionados no artigo 3º do

Decreto-Lei 139/2012, de 5 de julho, alíneas a) a p), julgou-se pertinente elaborar este

documento orientador, de natureza eminentemente pedagógica.

Assim, o Plano de Articulação Curricular do Agrupamento de Escolas da Moita, que

em seguida apresentamos, surge na continuidade do Projeto Educativo do Agrupamento e visa

acima de tudo construir com, e junto da comunidade educativa, uma adequada articulação

curricular, o acompanhamento das atividades escolares e promover formas de trabalho

colaborativo eficazes de modo a contribuir para um aumento da qualidade e do sucesso

escolar.

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II.O PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Moita (PEA), cuja ”missão |é|de serviço

público orientada para uma ação formativa igualitária, permitindo a igualdade de oportunidades no

acesso ao saber e ao desenvolvimento global da personalidade numa ótica de escola inclusiva”,

procura fomentar “a aquisição de conhecimentos e capacidades científicas, tecnológicas e

profissionais e |promover| condições quer para o ingresso na vida ativa, quer para o

prosseguimento de estudos.”(1), p.21.

Tendo por base uma análise aprofundada do meio envolvente - as caraterísticas próprias do

concelho da Moita (PEA, pp.4-7)- as condições existentes nas escolas do a agrupamento (PEA, pp.8-

12) e ainda os resultados escolares (PEA,pp.12-15) estabeleceram-se no Projeto Educativo do

Agrupamento as seguintes áreas prioritárias e objetivos gerais:

Áreas Prioritárias(1) Objetivos Gerais

A. Sucesso Educativo

1. Dar respostas às necessidades e interesses formativas dos alunos/formandos

2. Melhorar o sucesso escolar e educativo

3. Promover atitudes e comportamentos adequados às aprendizagens

4. Elevar o nível cultural dos alunos

5. Fomentar a qualificação dos recursos humanos (professores e não docentes)

B. Participação e desenvolvimento cívico

1. Fomentar valores de ética, solidariedade, igualdade, respeito, democracia e cidadania

2. Melhorar o comportamento dos alunos

C. Relação Agrupamento-Comunidade

1. Promover a criação de uma identidade de agrupamento

2. Promover a qualidade na organização escolar e gestão pedagógica

3. Promover um sistema de autorregulação

4. Reforçar a ligação agrupamento-família

5. Reforçar a intervenção do agrupamento junto do meio social e empresarial

(1) Fonte: Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas da Moita, 2012-2015, parte II

Partindo destas prioridades e tendo ainda em conta os recursos humanos e materiais

disponíveis, e feita ainda a análise dos problemas concretos revelados pelos relatórios periódicos

das diversas estruturas pedagógicas e de supervisão, delinearam-se no presente documento, que

servirá de referência para a gestão e supervisão dos processos de ensino-aprendizagem, a oferta

educativa do agrupamento e as formas de articulação e avaliação dos currículos.

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III.OFERTA FORMATIVA

O Agrupamento de Escolas da Moita é um estabelecimento de ensino público com

Educação Pré-Escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico (Ensino Regular; Percurso Curricular

Alternativo, Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais, Programa Integrado de

Educação e Formação e Educação e Formação de Adultos), Ensino Secundário (Cursos

Científico-Humanísticos, Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais de Secundário) e Centro para

a Qualificação e Ensino Profissional, que se rege pela Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei nº

49/2005 de 30 de Agosto, que consagra em si os objetivos gerais dos vários ciclos de ensino que

integram o sistema. Sem prejuízo do cumprimento da Lei de Bases do Sistema Educativo e

limitado pelas indicações e instruções da tutela de cumprimento obrigatório, o Agrupamento

de Escolas da Moita tentou adequar e gerir a oferta educativa de modo a combater o insucesso

e o abandono escolar, ao mesmo tempo que tenta dar resposta às solicitações do mercado de

trabalho e às necessidades de emprego dos jovens e adultos, qualificando-os quer

profissionalmente, quer preparando-os para o prosseguimento de estudos.

No presente ano letivo o agrupamento oferece uma vasta oferta educativa, tentando

proporcionar à comunidade as opções que melhor satisfaçam as suas necessidades.

Educação Pré-Escolar

A Lei-Quadro da Educação Pré-escolar estabelece como princípio geral que “a educação

pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida,

sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita

relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a

sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário”. O Agrupamento de

Escolas da Moita conta com quatro Jardins de Infância para cumprir este princípio geral e servir

as necessidades de um total de 199 crianças.

Neste nível de educação não existem opções curriculares, mas Áreas de Conteúdo

(anexo I),

Formação Pessoal e Social (Identidade; educação para os valores e para a cidadania)

Expressão e Comunicação (Expressões musical, dramática, motora, plástica; linguagem

oral e abordagem à escrita; matemática)

Conhecimento do Mundo (Sensibilização às ciências; educação ambiental; educação

para a saúde)

consagradas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, que são um conjunto de

princípios gerais de apoio ao educador na condução do processo educativo a desenvolver com

as crianças. Cabe a cada educadora organizar a ação educativa numa perspetiva globalizante

que permita um trabalho estruturado e flexível com a finalidade de proporcionar processos de

desenvolvimento e de aprendizagem.

Faz parte ainda da oferta da Educação Pré-escolar as AAF - Atividades de Animação e

de Apoio à Família. Estas atividades são desenvolvidas em parceria com a Câmara Municipal da

Moita e são dinamizadas desde que o número de inscritos o justifique. Esta oferta surge como

uma oportunidade para os pais e encarregados de educação, com horário laboral mais

prolongado e que não podem depender de estruturas familiares, assegurarem o

acompanhamento da criança.

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Ensino Básico - 1.º Ciclo

O Ensino Básico visa assegurar uma formação geral, proporcionando a aquisição dos

conhecimentos basilares que permitam o prosseguimento de estudos. No Decreto-Lei n.º

139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 91/2013 de 10 de julho são definidas as

matrizes e estabelecido o desenvolvimento das áreas disciplinares e disciplinas, que são da

responsabilidade do professor titular de turma em articulação com o conselho de docentes.

Assim, cada uma das escolas básicas organiza um conjunto de atividades adequado à sua

população e aos seus recursos, valorizando parcerias que permitam uma partilha enriquecedora

para seus 543 alunos.

Neste nível de Ensino são oferecidas as seguintes áreas curriculares (anexo II):

Português

Matemática

Estudo do Meio

Apoio ao Estudo – promoção de métodos de estudo, de trabalho e de organização e

autonomia centradas no desenvolvimento de competências de Português e Matemática.

Expressões : Artísticas e Físico-Motoras

Oferta Complementar - Educação para a Cidadania: abordagem das temáticas Educação

para os Direitos Humanos, Educação Ambiental/ Desenvolvimento Sustentável, Educação para a

Saúde e Sexualidade.

Facultativa:

a) Educação Moral e Religiosa

b) Atividades de Enriquecimento Curricular (Entidade promotora Associação de Pais):

- Ensino de Inglês

- Ensino de Música

- Atividade Física e Desportiva

São ainda oferecidas no primeiro ciclo “Atividades de Animação e de Apoio à

Família”, que são desenvolvidas em parceria com a Associação de Pais e Encarregados de

Educação, sendo dinamizadas desde que exista procura.

Ensino Básico - 2.º e 3.º Ciclos

Nos segundo e terceiro ciclos, o Agrupamento de Escolas da Moita dá, à comunidade que

serve, a possibilidade de escolher o que mais se adequa às suas necessidades através da oferta

de vários percursos curriculares:

Ensino Básico - regime diurno

Cursos Regulares - 5º ano – 5 turmas; 6º ano – 5 turmas; 7º ano-7 turmas; 8º ano - 5 Turmas; 9º ano- 6 turmas

Os currículos do segundo e terceiros ciclos do Ensino Básico assentam nas áreas

disciplinares e na disciplina facultativa de Educação Moral e Religiosa. Há ainda lugar a uma

oferta complementar, que no segundo ciclo corresponde às disciplinas de Educação para a

Cidadania e o Apoio ao Estudo - que é de oferta obrigatória para a escola, e de frequência

facultativa para os alunos- e no terceiro ciclo corresponde às disciplinas de Educação

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Tecnológica e de Educação para a Cidadania como poderá ser analisado mais

pormenorizadamente nas suas matrizes (anexo III).

Percurso Curricular Alternativo (PCA) - 6º ano – 1 turma; 7º ano – 1 turma; 8º ano – 1 turma; 9º ano – 2 turmas

O Percurso Curricular Alternativo é um percurso curricular flexível, ajustado às

capacidades, interesses e motivações dos jovens. As turmas de Percurso Curricular Alternativo

(PCA) destinam-se a alunos com os seguintes requisitos:

- Idade igual ou inferior a 15 anos;

- Ocorrência, durante a vida escolar, de insucesso escolar repetido;

- Existência de problemas de integração na comunidade escolar;

- Ameaça de risco de marginalização, exclusão social ou abandono escolar;

- Registo de dificuldades condicionantes da aprendizagem, nomeadamente: forte desmotivação, elevado índice de absentismo, baixa autoestima e falta de expetativas relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como o desencontro entre a cultura escolar e a sua cultura de origem.

Tendo em vista garantir a reorientação do percurso formativo dos alunos, definiram-se,

ao abrigo do Decreto-Lei n.º 139/2012, as matrizes curriculares para as turmas de PCA dos

segundo e terceiro ciclos do Ensino Básico (anexo IV).

A Componente da formação vocacional inclui disciplinas de oferta de escola, de acordo

com o Projeto Educativo do Agrupamento, e adequadas ao perfil dos alunos, tendo em conta os

recursos disponíveis e privilegiando uma formação prática em áreas técnicas e artísticas, e que

poderão constituir parcerias com entidades da comunidade local.

Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) – 1 turma de segundo ciclo e 1 turma de terceiro ciclo

O PIEF tem como objetivo favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória e a

certificação escolar e profissional de menores a partir dos 15 anos em situações especiais e

integra um conjunto diversificado de medidas e ações prioritariamente orientadas para a

reinserção escolar, através de atividades de educação extraescolar, de ocupação e orientação

vocacional e de desporto escolar. Este programa integrado de educação e formação prevê a

elaboração de um plano de educação e formação integrador, flexível e individualizado para

responder as necessidades dos alunos nas áreas de formação sociocultural, formação

vocacional, artística ou científico-tecnológica e área de projeto, transversal ao currículo

conforme consta na sua matriz (anexo V).

Curso de Educação e Formação (CEF - T2) - Instalação e Operação de Sistemas Informáticos – 1 turma (2.º ano de formação)

Os Cursos de Educação e Formação destinam-se a jovens com idade igual ou superior a

15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram antes de concluírem a

escolaridade obrigatória. O curso Instalação e Operação de Sistemas Informáticos do Tipo 2

(anexo VI), desenvolvido no agrupamento, está no seu segundo ano de formação, conferindo,

após a sua conclusão, um certificado de qualificação profissional de nível 2.

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Cursos Vocacionais (CV) - Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes (Curso um ano – 1 turma - e curso de 2 Anos- 1 turma)

Os Cursos Vocacionais de Ensino Básico oferecem a aquisição de conhecimentos em

disciplinas estruturantes e vocacionais. A sua estrutura curricular (anexo VII) é organizada por

módulos e oferece ainda prática simulada através de parcerias estabelecidas entre o

agrupamento e entidades externas e empresas locais. Estes cursos destinam-se a alunos a partir

dos 13 anos de idade que tiveram duas retenções no mesmo ciclo ou três (ou mais) retenções

em ciclos diferentes na totalidade do seu percurso escolar. As caraterísticas dos alunos

determinaram a escolha das atividades vocacionais.

Ensino Básico - regime noturno

Curso EFA (Educação e Formação de Adultos) escolar

Os Cursos EFA são agrupados por áreas de educação e formação (anexo VIII), de acordo

com a Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação e podem conferir certificação

e/ou apenas habilitação escolar.

Ensino Secundário

Decorrente da necessidade dos agrupamentos procederem à definição das respetivas

ofertas formativas e posteriores candidaturas junto do Ministério da Educação e Ciência

(Plataforma SIGO), realiza-se anualmente uma reunião com a Direção Geral dos

Estabelecimentos Escolares, na qual são definidos os números máximos de turmas/cursos que

cada uma das escolas pode oferecer.

Estando conscientes de que esta oferta deve ter em conta diversas variáveis, torna-se pertinente: A realização de uma prospeção do tecido empresarial do concelho, bem como das

instituições e entidades existentes, em articulação com a Comissão de Articulação de Estágios

(CAE) e com o Centro de Qualificação e Ensino Profissional (CQEP);

A auscultação dos interesses e necessidades dos alunos;

O levantamento dos recursos físicos, materiais e humanos existentes no Agrupamento.

Nesta sequência, são objetivos do Agrupamento:

Diversificar e adaptar a sua oferta formativa, tendo em conta o resultado do estudo

referido anteriormente;

Promover o sucesso e reduzir o abandono escolar dos alunos através da sua inserção em

cursos para os quais se sintam motivados e que lhes permitam uma maior facilidade

relativamente à sua inserção no mercado de trabalho e ao prosseguimento de estudos;

Informar/divulgar a sua oferta formativa junto da comunidade.

Assim, surge no ensino secundário a seguinte oferta:

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Ensino Secundário - regime diurno CURSOS CIENTÍFICO – HUMANÍSTICOS (CCH)

Os Cursos Científico-Humanísticos são vocacionados para o prosseguimento de estudos

de nível superior, de caráter universitário ou politécnico, têm a duração de 3 anos letivos

correspondentes aos 10.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade e destinam-se a alunos que, tendo

concluído o 9.º ano de escolaridade ou equivalente, pretendam obter uma formação de nível

secundário. Estes cursos conferem um diploma de conclusão do ensino secundário e os seus

planos de estudos incluem uma formação geral e uma formação específica de acordo com a

respetiva área (anexo IX).

Ciências e Tecnologias

Ciências Socioeconómicas

Línguas e Humanidades

CURSOS PROFISSIONAIS (CP)

Os Cursos Profissionais são cursos de nível secundário de educação ligados ao mundo

profissional que têm uma estrutura curricular organizada por módulos (anexo X). O plano de

estudos inclui três componentes de formação: Sociocultural, Científica e Técnica. A

componente de formação técnica inclui obrigatoriamente uma formação em contexto de

trabalho. A aprendizagem realizada nestes cursos centra-se no desenvolvimento de

competências para o exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial

local. No entanto, possibilitam também o acesso ao ensino superior ou a formações pós-

secundárias. Estes cursos culminam com a apresentação de um projeto, designado por Prova de

Aptidão Profissional (PAP), no qual são demonstrados as competências e saberes que

desenvolveram ao longo da formação. Os cursos profissionais têm a duração de 3 anos, com

equivalência ao 12.º ano e Técnico Nível IV da União Europeia.

Comércio

Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

Turismo

Apoio à Gestão Desportiva

Apoio Psicossocial

Marketing

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CURSOS VOCACIONAIS (CV)

Informática – curso de 2 anos

Os Cursos Vocacionais de Secundário pretendem oferecer uma saída profissional

concreta e incluem estágios de formação em contexto de trabalho, tendo o agrupamento

estabelecido parcerias com empresas, entidades e instituições parceiras para o efeito. A

estrutura curricular é organizada por módulos (anexo XI) que estão enquadrados no Sistema

Nacional de Qualificações, correspondendo a uma qualificação de nível 4 do Quadro Nacional

de Qualificações (12.º ano de escolaridade e certificado de nível 4). Estes cursos destinam-se a

alunos a partir dos 16 anos de idade que, tendo obtido aproveitamento no ensino básico,

procurem alternativas ao ensino secundário profissional e ao ensino secundário regular e

pretendam uma oferta mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de

abandono escolar.

Ensino Secundário- regime noturno Curso EFA (Educação e Formação de Adultos) escolar

Curso de Ciências Socioeconómicas, 10.º ano, módulos capitalizáveis

Curso de Línguas e Humanidades, 10.º ano, módulos capitalizáveis

Curso de Ciências Socioeconómicas, 11.º ano, módulos capitalizáveis (não presencial)

Curso de Línguas e Humanidades, 11.º ano, módulos capitalizáveis (não presencial)

Curso de Ciências Socioeconómicas, 12.º ano, módulos capitalizáveis

Curso de Línguas e Humanidades, 12.º ano, módulos capitalizáveis

Os Cursos Científico-Humanísticos na modalidade de ensino recorrente organizam -se numa

estrutura modular que permite aos alunos uma melhor gestão do seu percurso escolar. Os planos de

estudo e matrizes curriculares (anexo XII) integram a componente de formação geral e a

componente de formação específica, que visa proporcionar formação científica consistente no

domínio do respetivo curso.

No que se refere aos cursos mencionados nas páginas anteriores, as atividades letivas

organizam-se em períodos correspondentes de 45 minutos nos Segundo, Terceiro Ciclos do Ensino

Básico e no Ensino Secundário e em períodos de 60 minutos na Educação Pré-escolar e no Primeiro

Ciclo.

Educação Especial - Currículos Educativos Individuais (CEI)

Os Currículos Específicos Individuais (CEI) criados com base no perfil de funcionalidade

dos alunos com necessidades educativas especiais são uma possibilidade determinada pelo

Decreto-lei n.º3/2008, artigo 21.º, pontos 1,2,3 e 4. Estes currículos poderão ser constituídos

por: Áreas Curriculares Disciplinares, Áreas Curriculares Não Disciplinares, Áreas Curriculares

Específicas e Áreas Técnicas.

O CEI é um currículo que contém alterações significativas ao currículo comum, tem um

cariz funcional e é estruturado para cada aluno, de acordo com o seu nível de funcionalidade,

e necessidades específicas. Os horários dos alunos e a carga horária de cada área específica

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variam conforme o perfil de funcionalidade do aluno e o horário da turma em que estes alunos

se encontram integrados, sendo definidos com a aprovação dos encarregados de educação.

O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional- CQEP O CQEP do agrupamento destina-se a todos os que procuram uma qualificação, tendo

em vista o prosseguimento de estudos e/ou uma transição/ reconversão para o mercado de trabalho.

Este centro encontra-se igualmente vocacionado para dar resposta aos cidadãos com deficiência e incapacidade com o intuito de assegurar a sua integração na vida ativa e profissional.

Aos candidatos o CQEP assegura as seguintes etapas de intervenção:

Acolhimento – inscrição do candidato e seu esclarecimento, considerando a missão e o

âmbito de intervenção do CQEP;

Diagnóstico – análise do perfil do candidato, com o objetivo de identificar respostas de

educação e/ou formação ajustadas à sua situação (motivação, necessidades,

expectativas);

Informação e Orientação – Identificação de projetos individuais de educação e

qualificação profissional, tendo presente opções realistas de prosseguimento de estudos

e/ou de integração no mercado de trabalho;

Encaminhamento – concretização do encaminhamento do candidato (mediante acordo)

para uma oferta de educação e/ou formação profissional ou ainda para um processo de

reconhecimento, validação e certificação de competências – RVCC (apenas possível

para candidatos adultos. Caso tenham entre 18 e 23 anos inclusive, terão de possuir

pelo menos 3 anos de experiência profissional devidamente comprovada), tendo por

base o processo prévio de diagnóstico e orientação;

Reconhecimento e Validação de Competências – Identificação e validação de

competências adquiridas pelos adultos ao longo da vida, em contextos de aprendizagem

formais, não formais e informais.

Certificação de Competências – demonstração das competências dos adultos, através

da realização de uma prova, certificada por um júri.

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Agrupamento de Escolas da Moita

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IV.ARTICULAÇÃO CURRICULAR, PEDAGÓGICA E PARCERIAS

Num agrupamento com nove instituições escolares, mais de 2400 crianças e alunos

frequentadores dos níveis pré-escolar ao ensino secundário uma das palavras essenciais para o

bom funcionamento do mesmo é ARTICULAÇÃO.

A articulação configura-se não só como uma ação institucional, na qual os órgãos de

decisão como o Conselho Geral e o Órgão Diretor definem os princípios de funcionamento das

atividades das escolas, mas também como uma forma de harmonização e cooperação entre os

membros da comunidade educativa que asseguram a qualidade científico pedagógico e a

adequação do processo de ensino e aprendizagem às caraterísticas e necessidades das crianças

e dos alunos na perspetiva da formação integral e da promoção da qualidade educativa. Neste

sentido a articulação curricular e pedagógica representa uma ação coesa que se situa em dois

níveis, a articulação vertical e a articulação horizontal, e se operacionaliza através do Plano

Anual de Atividades do Agrupamento, dos Planos de Ação dos Departamentos e das

planificações dos grupos disciplinares e estruturas de orientação pedagógica.

Para além desta articulação de caráter mais formal e institucional, que tem em

consideração a coordenação pedagógica ao nível dos órgãos e estruturas intermédias do

agrupamento e a colaboração entre os próprios docentes, a articulação com atividades

desenvolvidas pelos alunos, através das quais se poderá alcançar uma partilha enriquecedora

resultante da contribuição dos trabalhos realizados e das competências adquiridas ao longo dos

vários ciclos de aprendizagem, são fundamentais para o sucesso escolar dos alunos.

Articulação Vertical

A promoção do sucesso educativo implica o desenvolvimento de etapas de

aprendizagens significativas numa sequência coerente. A coerência e a sequencialidade

assumem, assim, importância quer entre a Educação Pré-escolar e o primeiro Ciclo, entre o

primeiro e o segundo Ciclos, entre os três Ciclos do Ensino Básico e articulação destes com o

Ensino Secundário.

Parte desta sequencialidade está presente nos programas de cada disciplina dos

respetivos ciclos, apresentando estes, propostas de gestão de conteúdos, metas, objetivos e

formas de avaliação. Cabe aos departamentos curriculares e grupos disciplinares, sob a

coordenação/dinamização dos respetivos coordenadores de departamentos e representantes,

planifica-los e articulá-los de uma forma integrada e coesa e garantir o cumprimento dessas

orientações de modo a atingir uma progressão gradual do conhecimento disciplinar nos vários

níveis de ensino. Por sua vez, cabe ao Conselho Pedagógico a coordenação, supervisão

pedagógica e orientação educativa, fomentando a continuidade da relação pedagógica, o

desenvolvimento de práticas de articulação interciclos, interdepartamentos e interdisciplinares

e articulação curricular e pedagógica entre os vários estabelecimentos escolares que compõem

o agrupamento.

Assentes primordialmente num trabalho colaborativo significativo dos professores, a

articulação dos currículos e das atividades pedagógicas entre as diferentes áreas curriculares

e/ou disciplinas dos vários ciclos assume formas de implementação oficiais e oficiosas. De

acordo com o Regulamento Interno artigo 47º- Articulação e Gestão Curricular entre Ciclos de

Ensino, pontos nove, dez, doze e treze são estipuladas reuniões oficiais com periodicidades

específicas de acordo com a sua natureza:

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- “Os departamentos reúnem em plenário|…|pelo menos uma vez por ano, no início de cada

ano letivo.”

- “A articulação entre o 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico é efetuada através de uma reunião,

por período, |…|”

- “A articulação entre o 3.º ciclo Ensino do Básico e o Ensino Secundário é efetuada através de

uma reunião, por período, |…|

- “O Diretor do Agrupamento de Escolas reúne com os Coordenadores das Escolas e

Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar, no mínimo, de dois em dois meses.”

Para além do acima estipulado os encontros informais entre professores de vários departamentos, disciplinas e níveis de ensino são recorrentes e têm trazido seus frutos.

Ainda no âmbito da articulação vertical entre os vários ciclos, a promoção do

conhecimento das instituições educativas e seu funcionamento é fundamental para garantir

uma transição menos conturbada às crianças e alunos aquando das mudanças de ciclo, em

especial quando estas implicam a mudança de instituição escolar. E constitui-se também como

uma mais-valia para ajudar os alunos do ensino profissional na sua formação prática,

favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho.

Articulação Horizontal

A articulação horizontal constitui-se como mais uma peça essencial na construção de um

percurso que valide a formação bem-sucedida das crianças e alunos do agrupamento. Mantendo

como finalidade a coerência e significado dos vários conhecimentos adquiridos pelos alunos

durante os seus percursos de aprendizagem, a articulação horizontal permite a adoção de

medidas de gestão flexível dos currículos, o ajustar das condições às caraterísticas dos alunos,

prevenindo em muitos casos absentismo e insucesso escolar. Os departamentos, os grupos

disciplinares, os conselhos de docentes, os conselhos de turma e os conselhos de diretores de

turma desenvolvem, assim, uma articulação que visa partilhar estratégias e métodos e aferir

conteúdos, objetivos, procedimentos e atividades adequadas ao nível de ensino e ao

grupo/turma, bem como a escolha de materiais e articulação de recursos e ações.

Neste nível de articulação outro aspeto importante reside na articulação entre as

disciplinas e a promoção da interdisciplinaridade quer na sala de aula, quer em atividades

complementares. Refira-se a título de exemplo as visitas de estudo, a conjugação de conteúdos

de várias disciplinas ou as coadjuvações em sala de aula.

Outros exemplos de Atividades de Articulação Vertical e Horizontal:

1.1-Articulação Educação Pré-Escolar e Primeiro Ciclo • Realização conjunta de atividades de acordo com o Plano Anual de Atividades: Dia Mundial

da Alimentação, Dia de S. Martinho, Festa de Natal, Carnaval, Dia da Criança e Encerramento

do Ano Letivo.

• Visitas às Salas do 1.º Ciclo, com participação em atividades lúdico-pedagógicas.

• Visitas de Estudo conjuntas: visitas de estudo ao teatro, jardim zoológico e outras

instituições(vários anos de escolaridade e níveis e ensino).

• Continuidade, sempre que aconselhado, da constituição dos grupos/turmas.

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Agrupamento de Escolas da Moita

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1.2-Articulação Primeiro Ciclo e Segundo Ciclo • Organização de atividades/visitas ao estabelecimento de 2º ciclo para integração dos alunos

de 4º ano.

• Continuidade, sempre que aconselhado, da constituição dos grupos/turmas.

• Realização de atividades na Semana da Leitura e na Semana do Agrupamento.

1.3-Articulação Segundo Ciclo e Terceiro Ciclo • Apresentação das ofertas educativas para o 3.º Ciclo.

1.4-Articulação Terceiro Ciclo e Ensino Secundário Apresentação das ofertas educativas para o nível secundário

Exploração da oferta educativa de nível secundário existente no agrupamento, com a

realização de visitas à escola sede e atividades e mostras para os alunos do 3.º Ciclo

promovidas pelos alunos do ensino secundário.

1.5-Articulação Educação Pré-Escolar /Primeiro Ciclo e Ensino Secundário Acompanhamento das crianças do Pré-escolar nas atividades de sala de aula e recreio

realizado pelos alunos estagiários dos cursos profissionais

Dinamização de atividades lúdicas/desportivas pelos alunos estagiários dos cursos

profissionais para as crianças e alunos do Pré-escolar e do 1º ciclo.

Atividades experimentais no âmbito do projeto Aqui há Ciência! dinamizado pelos alunos dos

cursos científico-humanísticos.

1.6-Articulação conjunta de todos os ciclos Realização de atividades na Semana da Leitura e na Semana do Agrupamento numa

colaboração conjunta dos Departamentos do agrupamento sob temática escolhida no início de

cada ano letivo, como por exemplo o Dia da Poesia (ex.: exposição de trabalhos realizados

pelos alunos), o Mar (ex.: lançamento de um livro com os trabalhos realizados pelos alunos), os

Direitos Humanos (ex.: organização de um conjunto de palestras com instituições da área e

exposição de trabalhos dos alunos), o Planeta Sustentável (tema de 2014-2015).

Articulação com Estruturas Pedagógicas do Agrupamento

O agrupamento dispõe de várias estruturas pedagógicas de apoio aos alunos e trabalho

dos professores que visam contribuir para a resolução dos problemas e/ou procura de percursos

alternativos, que favoreçam um pleno crescimento físico e mental das crianças e alunos e

contribuem para o seu sucesso escolar.

SPO – Serviço de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação (S.P.O.) é um serviço especializado de apoio

educativo, integrado na rede escolar dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos

ensinos básico e secundário, que articula com as estruturas de orientação educativa das escolas

e com outros serviços locais para promover condições que assegurem a integração escolar e

social dos alunos e facilitem a transição para a vida ativa.

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O Serviço de Psicologia e Orientação acompanha o aluno individualmente ou em grupo,

ao longo da escolaridade básica e secundária e apoia o desenvolvimento do sistema de relações

interpessoais no interior da escola e entre esta e a comunidade. O apoio psicopedagógico a

alunos e professores, a orientação escolar e profissional e o apoio ao desenvolvimento do

sistema de relações na comunidade escolar são três domínios específicos da sua intervenção.

A equipa técnica dos Serviços de Psicologia e Orientação respeita na sua prática as

normas éticas e deontológicas internacionalmente aceites para as suas funções,

nomeadamente, a salvaguarda da privacidade dos alunos e das suas famílias, da sua cultura, do

seu melhor interesse e o respeito pelas decisões dos alunos e suas famílias.

A equipa técnica do presente S.P.O. é constituída por uma psicóloga.

Podem aceder diretamente aos Serviços de Psicologia e Orientação os alunos, pais e

encarregados de educação, os diretores de turma e os professores e o pessoal não docente.

C.Q.E.P. – Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional

O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional, em funcionamento no Agrupamento

de Escolas da Moita, serve a população do Concelho da Moita e concelhos limítrofes, tendo

sempre em vista assegurar a prestação de um serviço de qualidade, no domínio da orientação

de jovens e adultos.

A atividade do CQEP centra-se na informação relativa às ofertas escolares, profissionais

ou de dupla certificação, na promoção e apoio de escolhas realistas, que atendam, entre

outros fatores, aos perfis individuais, à diversidade de percursos quanto ao prosseguimento de

estudos ou às necessidades presentes e prospetivas do mercado de emprego. Numa perspetiva

inclusiva, a atividade a desenvolver pelo Centro inclui, também, a valência destinada a pessoas

com deficiência e incapacidade, visando dar resposta à necessidade de assegurar a sua

integração na vida ativa e profissional.

O Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional dá o seu melhor no atendimento e

encaminhamento de todos que o procuram e, apesar de algumas dificuldades decorrentes da

atual conjuntura, são já muitos os que contam com a orientação necessária ao seu percurso de

vida. O CQEP apresenta-se assim como uma resposta válida e importante às aspirações dos

naturais e residentes na sua área de abrangência, prestando-lhes o apoio e acompanhamento

de que necessitam e do qual decorre a sua orientação ao longo da vida.

Bibliotecas Escolares do Agrupamento

Ao dispor do agrupamento estão três Bibliotecas Escolares, todas elas inseridas na Rede

de Bibliotecas Escolares (RBE) e que respondem às necessidades da educação pré-escolar e

primeiro ciclo, segundo e terceiro ciclos, secundários e outros cursos. As bibliotecas escolares

são espaços pedagógicos de apoio ao currículo e de enriquecimento curricular, constituídos por

um conjunto de recursos físicos, humanos e documentais (em diferentes suportes) devidamente

organizados.

O foco principal da articulação entre as bibliotecas escolares e os docentes/

departamentos curriculares reside no apoio ao desenvolvimento curricular, na leitura e

literacias e no desenvolvimento de projetos, parcerias e atividades de abertura à comunidade.

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Articulação com a Família

Em qualquer nível de escolaridade a articulação com as famílias tem um papel

preponderante para melhorar os resultados escolares dos alunos. Embora já muitas das

atividades acima referidas impliquem articulação com as famílias, é na Educação Pré-escolar e

no Primeiro Ciclo que a articulação entre os agentes educativos e as famílias se torna mais

visível através de atividades como ”A família e o Jardim de Infância (dia do pai, da mãe, outras

ações), no primeiro ciclo “Com a família se aprende…”, desenvolvimento de atividades com a

família nas salas de aulas ou como a Semana da Leitura - Bibliotecas Escolares, na qual se

realizam leituras de histórias e atividades de literacia envolvendo os pais e/ou familiares.

Mas também nos outros ciclos a presença das famílias é essencial e como tal eventos

como o início das aulas e a receção dos Encarregados de Educação/Pais, o Dia do Diploma, a

Semana do Agrupamento, as Galas de Finalistas e os eventos/atividades do final do ano letivo

são iniciativas que reforçam a ligação agrupamento-família.

Parcerias

O estabelecimento de parcerias com entidades externas representa uma articulação das

necessidades educativas com recursos de outras entidades particulares e governamentais que

permitem dinamizar atividades desportivas, culturais e escolares/profissionais que de outra

forma não seriam viáveis com os meios disponíveis no agrupamento. As exigências da sociedade

atual colocam cada vez mais as instituições escolares numa procura de parcerias e protocolos,

celebrados com instituições, associações e com o tecido empresarial.

Esta promoção e valorização de parcerias articuladas verticalmente e horizontalmente

abrem, por um lado, as portas do agrupamento à comunidade envolvente e às famílias e, por

outro lado, permitem a partilha e coordenação de ofertas formativas, estágios e recursos.

Exemplos de Entidades Parceiras: Parceria com a Câmara Municipal da Moita: a Câmara Municipal da Moita assegura na

Educação Pré-escolar e no Primeiro Ciclo a manutenção de edifícios de Educação pré-escolar,

garante alguns transportes para visitas de estudo, proporciona as AAAF – Atividades de

animação e de Apoio à Família- e articula atividades ambientais, como por exemplo o projeto

“Horta Biológica e Compostagem” e “Sessões Ambientais”, atividades desportivas, como por

exemplo “Jogar e aprender” e “Escola a Nadar”, atividades culturais, como por exemplo “Tocá

a Rufar” entre outras. No Terceiro Ciclo e Ensino Secundário a disponibilização de estágios para

os alunos dos Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais e Cursos Profissionais tem

sido fundamental para a futura colocação destes alunos no mercado trabalho.

Parceria com a Associação de Pais /E.E. do Agrupamento: As atividades de enriquecimento

do currículo oferecidas no agrupamento são desenvolvidas pela empresa “Equinócio do Saber”

e têm como Entidade Promotora a Associação de Pais e Encarregados de Educação. Para o

desenvolvimento destas atividades foi realizado um regimento próprio para o efeito intitulado

“Regulamento de Funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) -1.º ciclo”,

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que se encontra incluído no Regulamento Interno, como Anexo II, e foi aprovado em Conselho

Pedagógico e Conselho Geral.

Parceria com a Associação de Pais do Agrupamento/E.E.: a Associação de Pais /E.E.

celebrou um protocolo para apoio em Psicologia e Terapia de Fala aos alunos do agrupamento.

As psicólogas e terapeuta da fala fazem diagnósticos, avaliações e intervenções educativas

junto de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, identificam crianças/alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) e em risco e para encaminhamento e

desenvolvem apoios a alunos NEE na área da terapia da fala, terapia ocupacional, apoio e

avaliação psicológica. Por sua vez, o agrupamento garante o acompanhamento das técnicas

estagiárias.

Parceria com a Junta de Freguesia da Moita: articulação de atividades culturais - Desfile de

Carnaval (Pré-Escolar e 1º Ciclo), Comemoração do Dia Mundial da Criança (Pré-Escolar e 1º

Ciclo) e no Terceiro Ciclo e Ensino Secundário a disponibilização de estágios para os alunos dos

Cursos de Educação e Formação, Cursos Vocacionais e Cursos Profissionais, entre outras

atividades.

Parceria com a CERCIMB/CRI: articulação educativa e pedagógica através do PIP (Projeto de

Intervenção Precoce) e CRI (Centro de Recursos para a inclusão), de diagnóstico, avaliação e

intervenção educativa junto de crianças e jovens com necessidades educativas especiais,

identificação de crianças/alunos NEE e em risco, apoio a alunos NEE (Terapias da fala, terapia

ocupacional, Apoio /Avaliação psicológica) e encaminhamentos.

Parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Moita: articulação de ações de

integração familiar e social e apoio e acompanhamento de crianças e jovens em risco.

Parceria com Entidades de Segurança (Bombeiros Voluntários da Moita/G.N.R.): articulação

com projetos de apoio e prevenção de situações de risco e segurança no meio escolar “Escola

Segura “ e “Proteção Civil” e atividades de sensibilização/informação sobre cuidados de

segurança a ter fora e dentro da escola.

Parceria com Junior Achievement: Desenvolvimento de atividades de promoção da literacia

financeira e empreendedorismo no 1º ciclo através do projeto “Literacia Financeira e

Empreendedorismo “.

Parceria com a Unidade de Saúde Pública da Moita: projeto “ Promoção e Educação para a

Saúde” em articulação com o projeto PESES e o Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno -

sessões de esclarecimento e atividades de desenvolvimento de atividades ao nível da formação

sobre a alimentação saudável, o exercício físico e a higiene, educação sexual, saúde oral entre

outras e encaminhamento de alunos do agrupamento de todos os níveis de ensino para

consultas de desenvolvimento na Unidade de Saúde da Moita.

Parceria com a Biblioteca Municipal da Moita: a Biblioteca Municipal apoia as bibliotecas

escolares do ensino básico na classificação de livros da biblioteca escolar e as restantes

bibliotecas nas suas atividades através do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE),

desenvolve o projeto de leitura “Biblioteca Viva” na Educação Pré-escolar e Primeiro Ciclo e

apoia a vinda de escritores às escolas do agrupamento.

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Parceria com a Biblioteca Municipal da Moita/Voluntários da Leitura/Bibliotecas

Escolares/Núcleo de Educação Especial – articulação de atividades de leitura com voluntários

da leitura, docentes do Núcleo de Educação Especial e alunos com Necessidades Educativas

Especiais no sentido de fomentar as competências leitoras nestes alunos de segundo e terceiro

ciclos.

Parceria Plano Nacional de Leitura/Saúde Oral Bibliotecas Escolares (PNL/SOBE) e Unidade

de Saúde Pública da Moita- O Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares e a

Direcção-Geral de Saúde celebraram um protocolo, em Julho de 2011, que visa desenvolver

ações de promoção da leitura, da felicidade e da saúde, centradas no projeto SOBE que reúne

as duas valências: saúde oral e bibliotecas escolares. A articulação é estabelecida pelas

Bibliotecas Escolares entre as entidades externas e as escolas de educação pré-escolar e do

primeiro ciclo do agrupamento e são desenvolvidas atividades como palestras sobre saúde oral,

hora do conto, distribuição de kits de higiene oral entre outras.

Parceria Bibliotecas Escolares /Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC) – Formação e

informação de alunos dos vários ciclos sobre o cumprimento da legislação sobre os direitos de

autor e direitos conexos.

Parceria Bibliotecas Escolares /FMMS-PORDATA – Formação em literacia estatística para

alunos e docentes do ensino secundário.

Parceria com a Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento de Montijo –

participação na criação de um consórcio que terá como objetivo fomentar a mobilidade dos

jovens, prestes a concluir uma dupla certificação de secundário, e ao mesmo tempo estimular

junto dos jovens a aprendizagem de novas competências através da candidatura ao Eramus+ e

outros programas semelhante.

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V.PROMOÇÃO DA QUALIDADE DAS APRENDIZAGENS

Numa área em que existem múltiplas práticas de ensino e aprendizagem e cujos

impactos na motivação dos alunos para as aprendizagens nem sempre são mesuráveis, existem

uma conclusão que é inegável: a promoção da qualidade das aprendizagens relaciona-se

diretamente com a promoção do sucesso escolar.

Sabemos que cada situação de insucesso é um caso e que para cada problema têm de

ser procuradas soluções, pelo que uma análise cuidadosa da realidade existente no

agrupamento resultou num leque diversificado de opções para promover a qualidade das

aprendizagens.

Projeto “Mais Sucesso”

O projeto “Mais Sucesso” (anexo XIII) estabelece medidas de modo a desenvolver com os

alunos atividades promotoras do sucesso educativo e a criar espaços de estudo, ocupação e

tutoria no sentido de contribuir para o sucesso dos discentes. São apresentadas várias medidas,

entre as quais:

Medida 1- Sala de Estudo (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 2- Apoio ao Estudo AE (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 3- Apoio Pedagógico Acrescido APA (E.B. 2/3 de D. Pedro II) Medida 4-Apoio Pedagógico Acrescido APA e Prestação de Apoio a Alunos PAA (E. S. Moita) Medida 5– Turma “Mais” (1.º ciclo) Medida 6- Tutorias Medida 7– Apoio Acrescido na Sala de Aula (AASA) Medida 8– Apoio Acrescido ao Desenvolvimento do Aluno (AADA) Medida 9– Fichas de avaliação comuns (2.º e 3.º ciclos)

Educação Especial

A Constituição da Republica Portuguesa garante o Direito Fundamental à Educação, quando no seu artigo septuagésimo terceiro menciona que “Todos têm direito à educação e à cultura”, por outro lado o nosso país subscreveu e ratificou, em 2009, a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência bem como o seu Tratado Opcional. Desta forma os alunos portadores de deficiência têm o direito à adequação do ensino de que usufruírem. Os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente encontram-se

abrangidos pelas medidas educativas previstas no Decreto-lei nº 3/08, de 7 de janeiro com as

alterações expressas na Lei nº 21/08, de 12 de Maio.

Desta forma, comprovada a existência de necessidades educativas especiais, é

elaborado para os alunos que necessitem, um Programa Educativo Individual (no inicio de cada

ciclo de ensino) ou Adenda ao Programa Educativo Individual (para cada ano letivo de

permanência no ciclo de ensino).

O Programa Educativo Individual (doravante mencionado como PEI), conforme legislação

mencionada acima e no seu artigo 8º, é “…o documento que fixa e fundamenta as respostas

educativas e respetivas formas de avaliação.” Documenta “… as necessidades educativas

especiais da criança ou jovem, baseadas na observação e avaliação de sala de aula e nas

informações complementares disponibilizadas pelos participantes no processo.” O PEI deverá

constar do processo individual do aluno.

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As medidas educativas especiais previstas no PEI, conforme o artigo16º da legislação em

vigor, são as seguintes: apoio pedagógico personalizado, adequações curriculares individuais,

adequações no processo de matrícula, adequações no processo de avaliação, currículo

específico individual e tecnologias de apoio. A clarificação destas medidas consta da legislação

(artigos 17º ao 22º) e traduzem-se, respetivamente, por:

Apoio pedagógico personalizado (Artigo 17.º) a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do espaço e das atividades; b) O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem; c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo ou da turma; d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.

Adequações curriculares individuais (Artigo 18.) Serão “aquelas que, mediante o parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, conforme o nível de educação ensino, se considere que têm como padrão o currículo comum, no caso da educação pré -escolar as que respeitem as orientações curriculares, no ensino básico as que não põem em causa a aquisição das competências terminais de ciclo e, no ensino secundário, as que não põem em causa as competências essenciais das disciplinas.” Sendo que a legislação especifica ainda que: “podem consistir na introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura curricular comum, nomeadamente leitura e escrita em braille, orientação e mobilidade; treino de visão e a atividade motora adaptada, entre outras.”

Adequações no processo de matrícula (Artigo 19.º) A legislação menciona neste item a possibilidade de não ser respeitada a área de residência das crianças ou jovens; o adiamento de matricula no 1º ano de escolaridade obrigatória, por um ano, não renovável e a matrícula por disciplinas pode efetuar -se nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário, desde que assegurada a sequencialidade do regime educativo comum.

Adequações no processo de avaliação (Artigo 20.º) As adequações quanto aos termos a seguir para a avaliação dos progressos das aprendizagens podem consistir, nomeadamente, na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de avaliação e certificação, bem como das condições de avaliação, no que respeita, entre outros aspetos, às formas e meios de comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.

Currículo específico individual (artigo 21º) Conforme a legislação: “ Entende -se por currículo específico individual, no âmbito da educação especial, aquele que, mediante o parecer do conselho de docentes ou conselho de turma, substitui as competências definidas para cada nível de educação e ensino.” E clarifica que “O currículo específico individual pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as mesmas traduzir -se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem.” Sobre esta medida educativa clarificaremos mais adiante as situações de articulação curricular.

Tecnologias de apoio (Artigo 22.º) A legislação clarifica quais as tecnologias mencionadas sendo que “Entende -se por tecnologias de apoio os dispositivos facilitadores que se destinam a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno, tendo como impacte permitir o

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desempenho de atividades e a participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social.” No nosso agrupamento: aquando da implementação das medidas educativas previstas

nos artigos 18º e 20º, os professores de Educação Especial, no âmbito dos Conselhos de Turma

que integram, recomendam aos professores das diferentes disciplinas que, em reunião dos seus

grupos disciplinares, analisem quais as adequações curriculares e no processo de avaliação que

deverão implementar para os alunos, sem esquecerem que estas medidas educativas especiais

visam a individualização do ensino/aprendizagem procurando o sucesso educativo dos alunos

por elas abrangidos.

Quer as adequações curriculares, quer as adequações no processo de avaliação terão

que ter em conta a forma como os alunos irão realizar as provas e/ou exames de final de ciclo,

se a nível de escola com equivalência a nível nacional se é suficiente a aplicação das medidas

previstas, anualmente, pelo Júri Nacional de Exames.

Em relação aos alunos abrangidos pelas medidas educativas previstas no artigo 21º -

Currículo Especifico Individual importa clarificar que, conforme a legislação “…O currículo

específico individual pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo as

mesmas traduzir -se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em

função do nível de funcionalidade da criança ou do jovem.” Por outro lado este currículo,

construído especificamente para aquele aluno, “…inclui conteúdos conducentes à autonomia

pessoal e social do aluno e dá prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz funcional

centradas nos contextos de vida, à comunicação e à organização do processo de transição para

a vida pós -escolar.” Sendo que “ …Compete ao conselho executivo e ao respetivo

departamento de educação especial orientar e assegurar o desenvolvimento dos referidos

currículos.”

Assim, nos 1º, 2 e 3º ciclos do ensino básico, ao alunos abrangidos por estas medidas

educativas especiais, com alguma distância à aquisição dos conhecimentos previstos nos

currículos nacionais e um grande reforço de aprendizagens do quotidiano visando a integração

plena na sociedade e a sua independência, quer pessoal quer económica, possuem um conjunto

de objetivos individualizados que são expressos no seu Currículo Educativo Individual,

homologado, anualmente, pelo Conselho Pedagógico e aprovado pela Direção do Agrupamento.

O Currículo Especifico Individual (doravante mencionado como CEI), tem por base, na sua construção, os objetivos, eminentemente funcionais, que se encontram em anexo. De realçar que os alunos que frequentam o ensino secundário são abrangidos por uma legislação complementar a Portaria 275-A/2012, de 11 de Setembro, que integra já a construção do CEI desses alunos.

O Agrupamento tem protocolo, assumido pelo Ministério de Educação e Ciência e a

Fenacerci, para que possa existir um Centro de Recursos para a Inclusão (doravante

denominado CRI). Nesse protocolo são solicitadas pelo Agrupamento um conjunto de horas de

terapias da fala, ocupacional, de psicologia para que sejam um suporte à implementação do

PEI e do CEI e que visam, sempre a procura do sucesso educativo dos alunos abrangidos pelas

medidas educativas especiais.

Não podemos após o explanar acima do que vem previsto na legislação em vigor, de

ponderar e partilhar uma reflexão sobre a articulação curricular no âmbito da Escola Inclusiva

que tentamos implementar. Assim, e parafraseando David Rodrigues no seu texto “Dez ideias

(mal) feitas sobre a Educação Inclusiva” (in: (2006) David Rodrigues (org.) “Inclusão e

Educação: doze olhares sobre a Educação Inclusiva”, S. Paulo. Summus Editorial), assim “Se a

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“diferença é comum a todos” e assumimos a classe como heterogénea é importante responder

a essa heterogeneidade em termos de estratégias de ensino e aprendizagem. Por outro lado,

sabemos que o processo de aprendizagem não é uma simples transmissão de informação mas

antes uma transição entre diferentes paradigmas de conhecimento. Podemos assim dizer que

uma escola que não diferencia o seu currículo não usa modelos inclusivos e forçosamente não

promove a igualdade de oportunidades entre os seus alunos. Cabe aqui notar que a

diferenciação a que nos referimos é no âmbito de uma escola comum a todos os alunos e não a

perspetiva histórica de diferenciação curricular que, como nota Roldão (2003), era uma forma

de sancionar a estratificação social através do currículo escolar.

Quando se aborda a necessidade da diferenciação curricular é comum atribuir essa responsabilidade ao professor. Os professores “inclusivos” fazem-na e os professores “tradicionais” mantém-se em modelos não diferenciados. Mas será que uma responsabilidade tão decisiva pode ser exclusivamente atribuída a um professor individual? Parece-nos que não por duas razões:

Em primeiro lugar a escola é uma estrutura com uma inércia organizacional de dimensão considerável. Comecemos pela realidade “classe”. Os alunos são agrupados aleatoriamente em grupos (turmas ou classes) que permanecem estáveis ao longo de vários anos.

Este agrupamento “classe” se não for desmembrado em função das actividades, do nível dos alunos, dos projetos, etc. torna-se um constrangimento e uma limitação dado que é um grupo artificial e aleatório de aprendizagem. Por vezes, o maior ou menor sucesso dos alunos na escola depende deste mecanismo puramente aleatório: se estivesse numa outra classe o sucesso do aluno poderia ser completamente diferente. Por outro lado, horários, espaços, equipamentos, materiais, etc. representam importantes constrangimentos para realizar uma diferenciação curricular e que não são possíveis de remover por uma vontade solitária.

Em segundo lugar a diferenciação do currículo é uma tarefa da escola no seu todo. É a

coesão do coletivo “escola” que pode incentivar a confiança para desenvolver projetos inovadores e que permite ao professor assumir riscos. É indubitável que a dinâmica da EI repousa muito sobre a iniciativa, os valores e a práticas de inovação do professor; mas não parece correto afirmar que é pela sua única vontade que a diferenciação do currículo se pode realizar. Ben-Peretz (2001) afirma que a tarefa do professor num mundo em mudança é praticamente impossível devido às dimensões dos desafios que lhe são colocados: o trabalho multidisciplinar, a globalização a profissionalidade, etc. A “missão impossível” do professor é antes de mais impossível se ele estiver sozinho. A diferenciação do currículo é uma tarefa do coletivo da escola e engloba mais do que a gestão da sala de aula: implica uma abertura para uma nova organização do modelo de escola.”

Quadro de Honra e Valorização dos Trabalhos realizados pelos Alunos

O Quadro de Honra destina-se a reconhecer os alunos do agrupamento que se evidenciem pelo seu desempenho escolar, produzam trabalhos académicos ou realizem atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares. Visa-se, assim, valorizar a dimensão do trabalho escolar, o gosto de aprender e a vontade de se auto superar e estimular os alunos no sentido da excelência. Considera-se que o reconhecimento público do trabalho dos alunos promove o sucesso dos mesmos ao nível do saber, do ser e do fazer.

Como tal, a formação do ser humano não passa apenas por aquisição de conhecimentos

e competências, mas também por um crescimento físico e psíquico e pela construção de uma

entidade e auto estima. Constitui, por isso, uma preocupação do agrupamento promover a

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divulgação do trabalho realizado pelos alunos não só com os seus pares, mas também com a

restante comunidade escolar. A divulgação é feita de uma forma diversificada, como por

exemplo:

- Realização de eventos/cerimónias com a participação de alunos de vários níveis de ensino,

servindo, a título de exemplo, a cerimónia oficial do hastear das três bandeiras verdes

alcançadas no âmbito do Projeto Eco-escolas, em que estiveram presentes turmas

representativas das várias escolas participantes, as quais promoveram a animação da

cerimónia;

- Exposição de trabalhos dos alunos dos vários ciclos na sede do agrupamento (tal como os

trabalhos de carpintaria, os trabalhos alusivos à quadra natalícia - os presépios elaborados com

recurso a materiais específicos dos laboratórios, cartões de Natal, tapeçarias e desenhos,

estudos estatísticos entre outros) e em outros espaços institucionais e /ou externos (ex.

Exposição das Maçãs dos Afetos no Hipermercado Continente, Exposição de Natal na DGEstE,…);

- Realização da “Semana Aberta”, em que, normalmente, se verificam deslocações dos alunos

mais jovens à sede do agrupamento para assistirem as aulas dos alunos mais velhos;

- Formação em Contexto de Trabalho, no âmbito da qual os alunos dos Cursos Profissionais

desenvolvem atividades de animação e outras junto dos seus colegas do 1ºciclo, bastante

apreciadas por todos os alunos e docentes envolvidos;

- Presença de representantes do agrupamento na Feira de Projetos da Moita, com edição anual,

a qual proporciona o convívio entre os alunos dos vários ciclos de ensino, com muitas

atividades, como, por exemplo, a exposição de trabalhos, a realização de teatros, sessões de

pintura e experiências laboratoriais.

Visitas de Estudo

As visitas de estudo constituem situações de aprendizagem que valorizam e favorecem os conhecimentos adquiridos em sala de aula, proporcionam o desenvolvimento de técnicas de trabalho, facilitam a sociabilização e/ ou constituem uma motivação inicial para o estudo dos conteúdos programáticos pelo que contribuem para a formação integral do aluno e promovem uma interligação entre teoria e prática.

A articulação entre várias disciplinas afigura-se como uma estratégia pedagógica de

mais-valia.

Bibliotecas Escolares do Agrupamento

As Bibliotecas Escolares promovem a qualidade das aprendizagens na área das literacias

da informação, leitura e dos média em interação com as escolas do agrupamento, o currículo e

os docentes, promovendo um trabalho colaborativo e articulado com os mesmos, propiciando

uma diversidade de atividades – entre outras, os encontros com escritores, ilustradores,

personalidades, sessões de formação para alunos e docentes, participação em projetos de

âmbito escolar, concelhio e nacional, sessões promotoras da leitura, de escrita criativa,

sessões para o desenvolvimento de conteúdos programáticos (promovidas pelas bibliotecas

e/ou solicitadas especificamente por docentes às bibliotecas). O desenvolvimento de

conhecimentos e capacidades específicas de acordo com o nível etário e ciclo de ensino, bem

como valores e atitudes contribuem para apoiar e promover os objetivos educativos definidos,

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de acordo com as finalidades e o currículo, promover o gosto pela leitura como instrumento de

trabalho, de desenvolvimento intelectual, da imaginação e de enriquecimento cultural e para o

desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, no tratamento e

na produção de informação em diferentes suportes.

Assim, as Bibliotecas Escolares providenciam ambientes formativos e de acolhimento

promotores da leitura, de uma cidadania ativa e da aprendizagem ao longo da vida, criam

condições de acesso e oportunidades de aprendizagem, capacitando os jovens para a

compreensão crítica do mundo que os rodeia e dotam os alunos de conhecimentos que os

capacitem para o acesso, produção e uso crítico da informação e para uma comunicação

eficaz, ética e socialmente responsável.

Uma outra opção crucial para promover a qualidade das aprendizagens tem sido o

recurso aos projetos de índole escolar, local, regional, nacional e internacional, que são

promovidos por todos os Departamentos Curriculares, abrangem várias áreas de atuação e

estão pormenorizados no Plano Anual de Atividades. Por essa mesma razão, decidimos aqui

destacar apenas os projetos nacionais e internacionais, a título de exemplo.

Preparação para Exames e Projeto Testes Intermédios

Os exames nacionais e os exames de equivalência à frequência, a que os alunos estão

sujeitos no final do 1º, 2º, 3.º ciclos do Ensino Básico, ou no ano terminal das respetivas

disciplinas do Ensino Secundário, constituem momentos decisivos na vida destes e são por isso

alvo de reflexão por parte de todos os docentes deste agrupamento. No sentido de fomentar o

sucesso nesta etapa de seus percursos escolares, ajudar os alunos a uma melhor

consciencialização da progressão das suas aprendizagens e, complementarmente, contribuir

para a sua progressiva familiarização com os instrumentos de avaliação externa foram

implementadas aulas de preparação para exames e o projeto Testes Intermédios, no caso do

primeiro ciclo. Estas atividades e projeto são geridos por cada departamento curricular e os

apoios/aulas extracurriculares e/ou datas de realização dos testes, no caso dos testes

intermédios, serão organizadas pelos mesmos em função dos horários dos alunos e dos docentes

e com a aprovação do Conselho Pedagógico e /ou Encarregados de Educação/Pais sempre que

necessário.

Projeto Preliminary English Test

O projeto Preliminary English Test (PET) tem como principal objetivo a aplicação nos

estabelecimentos de ensino de um teste de língua inglesa concebido pelo Cambridge English

Language Assessment. O teste avalia os conhecimentos e as capacidades de cada aluno e será

aplicado, com carácter obrigatório, aos alunos a frequentar o 9.º de escolaridade e facultativa

para os restantes alunos. Através da sua realização os alunos podem obter um certificado da

Universidade de Cambridge, uma vez que este certifica níveis de proficiência linguística de A1

(utilizador elementar) a B1 (utilizador experiente), em função do resultado obtido por cada

aluno.

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Projeto Educação para a Saúde e Educação Sexual em Meio Escolar

Com este projeto Educação para a Saúde, dinamizado pela equipa PESES, pretende-se

assegurar o acompanhamento, monitorização e desenvolvimento das atividades da saúde em

meio escolar, na vertente da Educação para a Saúde e para a Sexualidade, abordando junto dos

alunos temáticas como a saúde mental, a saúde oral, a alimentação e atividade física, a

prevenção do consumo de substâncias psicoativas, a educação para a sexualidade, prevenção

VIH/SIDA e outras IST, a promoção da saúde sexual e reprodutiva e a promoção da saúde,

prevenção da doença e de riscos.

Projeto Educação para o Consumo

O projeto pretende desenvolver a educação e formação das crianças e jovens enquanto

consumidores esclarecidos, críticos e responsáveis nos seus atos de consumo. O projeto resulta

da adesão à Rede de Escolas DECOJovem e será desenvolvido em função das atividades

propostas pelo projeto DECOJovem.

Projeto Secção Europeia de Língua Francesa

A Secção Europeia (SE) visa desenvolver competências de comunicação em língua

estrangeira, levando os alunos a desenvolver uma consciência plurilingue, contribui para o

desenvolvimento de competências na área da cidadania europeia e da interculturalidade e

prepara os alunos para futuros desafios profissionais.

A SE de Língua Francesa, como meio privilegiado para desenvolver, entre outras, as

competências específicas da língua, permitirá dar continuidade ao trabalho iniciado e

constituirá um fator de motivação para os alunos, melhorando a sua autoconfiança e

preparando-os para novos desafios, tentando, simultaneamente combater o insucesso que se

tem verificado relativamente a esta língua estrangeira.

Projeto Eco-Escolas

A atribuição de galardão e bandeira verde às três escolas do Agrupamento (Escola Básica

n.º2 da Moita, EB 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária) candidatas, no ano anterior ao

Programa Eco-Escolas, proporcionou um maior incentivo ao envolvimento dos alunos nos

processos de decisão de melhoria do desempenho ambiental das escolas bem como em divulgar

estas ações na comunidade.

O projeto desenvolve-se com a implementação dos 7 passos da metodologia do

Programa Eco-Escolas: conselho eco-escola, auditoria ambiental, plano de ação, concretização

e monitorização do plano de ação, atividades em trabalho curricular, comunicação e

divulgação na comunidade e criação e implementação do eco-código. O objetivo é o da

formação integral dos alunos e a criação de competências para o exercício da cidadania e para

uma vida mais sustentável.

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Projeto Desporto Escolar

O Projeto do Desporto Escolar visa aprofundar as condições para a prática desportiva

regular em meio escolar, como estratégia de promoção do sucesso educativo e de estilos de

vida saudáveis, oferecendo aos alunos um leque de atividades físicas e desportivas gratuitas,

de adesão voluntária, ocupando os tempos dos alunos para além das atividades curriculares.

O Desporto Escolar no agrupamento apresenta uma oferta educativa de oportunidade de

acesso à prática desportiva informal e formal nas modalidades de Badmínton, Basquetebol,

Futsal, Golfe e Voleibol, através de um conjunto de grupos-equipa que se envolvem em

competições interescolas com um nível de competitividade crescente: Campeonatos Locais,

Regionais, Nacionais e Internacionais.

Projeto Voluntários de Leitura

O projeto Voluntários de Leitura é promovido pelo CITI – Universidade Nova de Lisboa

em parceria com a AVL – Associação para o Voluntariado de Leitura, destina-se a potenciar o

desenvolvimento de uma rede nacional de voluntariado na área da promoção da leitura. No

concelho da Moita a Biblioteca Municipal da Moita congrega a gestão da inscrição de voluntários

e a distribuição dos voluntários pelas escolas, sendo este trabalho articulado com as Bibliotecas

Escolares do agrupamento.

É facto comprovado que “tanto a aprendizagem formal da leitura, como o

aprofundamento das competências que a leitura envolve são largamente beneficiadas pelo

apoio de voluntários que, lendo em voz alta ou acompanhando o esforço pessoal das crianças,

dos jovens e até dos adultos promovam o gosto pelos livros e o prazer de ler.”

No agrupamento este acompanhamento individualizado na área da leitura tem

produzido seus frutos num trabalho de articulação realizado pela Biblioteca Escolar e o grupo

de trabalho do Núcleo de Apoio Educativo/Educação Especial junto dos alunos de necessidades

educativas especiais do segundo e terceiro ciclos.

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VI. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

“ Avaliar … implica tomar consciência da acção para adequar o processo educativo às necessidades das

crianças e do grupo e, à sua evolução.” (in Orientações Curriculares)

A avaliação é um elemento importante do processo de ensino e aprendizagem pelo que

no início do ano letivo, de acordo com a legislação em vigor, o Conselho Pedagógico define os

critérios gerais de avaliação e aprova os critérios específicos de avaliação sob proposta dos

departamentos curriculares.

Os critérios gerais de avaliação (anexo XIV) orientam para a legislação em vigor,

estabelecem parâmetros gerais de avaliação, definem instrumentos de avaliação e

nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação e as normas e procedimentos a adotar.

Os critérios específicos (ver página do agrupamento) obedecem aos parâmetros

estabelecidos pelos critérios gerais de avaliação, tendo, consoante as disciplinas e níveis de

ensino, especificidades inerentes aos mesmos.

Independentemente da disciplina ou nível de ensino em questão, excetuando a

Educação Pré-escolar, os critérios estabelecem percentagens para o domínio das atitudes e

valores e o domínio dos conhecimentos, bem como as modalidades de avaliação:

▪ Avaliação diagnóstica – realiza-se no início do ano letivo e sempre que a mesma se justifique

para determinar as dificuldades de aprendizagem e fundamentar estratégias de diferenciação

pedagógica.

▪ Avaliação formativa – realiza-se de acordo com a planificação estabelecida e fornece

informações sobre o desenvolvimento dos conhecimentos e das capacidades dos alunos,

permitindo um possível ajustamento de métodos/processos de trabalho.

▪ Avaliação sumativa – realiza-se no final de cada período e reflete a evolução das

aprendizagens de cada aluno, tendo em conta as avaliações diagnóstica e formativa e os

instrumentos diversificados de avaliação aplicados.

No caso da Educação Pré-escolar a avaliação assume uma dimensão marcadamente

formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se

interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria

das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família.

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A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais

significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e

progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num

registo com a descrição das aquisições das crianças.

Os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, serão avaliados, de

acordo com os critérios de avaliação definidos no agrupamento. Contudo, constituem casos de

avaliação diferenciada alunos com necessidades educativas especiais que tenham a medida

”adequações no processo de avaliação” e alunos com Currículo Específico Individual (CEI)

ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos nos respetivos Programas

Educativos Individuais (PEI). Ainda no que respeita aos alunos com Currículo Específico

Individual, este cumprem a escolaridade obrigatória, seguindo o seu percurso escolar até ao

nível secundário, de acordo com as condições estabelecidas na Portaria n.º 275-A/2012, de 11

de setembro.

Os critérios gerais de avaliação e os critérios específicos são divulgados através da

página do agrupamento, pelos professores no início do ano letivo em sala de aula, constando no

sumário, e pelos diretores de turma nas reuniões com os pais e encarregados de educação,

encontrando-se disponíveis para consulta no dossiê das respetivas turmas.

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VII. ASPETOS ORGANIZACIONAIS/FUNCIONAIS

O Agrupamento de Escolas da Moita é um agrupamento constituído por nove

estabelecimentos de ensino que inclui todos os ciclos de ensino, sendo por isso fundamental

uma organização eficaz que possa responder as necessidades de sua comunidade educativa.

Essa organização estabelece-se a partir do calendário escolar e tem por base o regime e

horários de funcionamento, os critérios de constituição das turmas, os critérios de elaboração

dos horários dos docentes e dos discentes e os critérios de distribuição e prioridades da

componente não letiva.

Calendário Escolar

O calendário escolar do ano letivo 2014/2015 (anexo XV) obedece ao estipulado no Despacho n.º8651/2014, de 3 de julho, sendo que o Conselho Pedagógico fixa de entre os dias indicados, o dia em que se inicia o respetivo ano letivo e adapta ainda o mesmo às caraterísticas da Educação Pré-Escolar, dos Cursos Profissionais, Vocacionais e de Educação e Formação.

Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas, distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças, alunos e docentes

A 21 de julho de 2014 foi dado parecer favorável pelo Conselho Geral ao documento

“Regime de funcionamento do agrupamento, critérios para a constituição das turmas,

distribuição de serviço docente, elaboração e organização de horários das crianças, alunos e

docentes” (anexo XVI) que estipula:

1. Os princípios gerais

2. O regime de funcionamento do agrupamento

3. Os critérios gerais de constituição das turmas

4. Os critérios gerais de elaboração dos horários das crianças e alunos

5. Os critérios gerais de distribuição do serviço e elaboração dos horários dos docentes

6. As calendarizações das reuniões

Tendo por base o calendário escolar e o documento acima referido as estruturas

pedagógicas gerem seu trabalho curricular e pedagógico de acordo com as competências

referidas na legislação e no Regulamento Interno do agrupamento.

Organização Pedagógica e Gestão Escolar

A organização do agrupamento é assegurada por estruturas pedagógicas e de gestão que

atuam verticalmente e horizontalmente:

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Órgão/Estrutura de orientação educativa Constituição e competências /

funções estipuladas no Regulamento Interno

Conselho Geral Capítulo III, artigos 5º-14º

Órgão Diretor Capítulo IV, artigos 15º-28º

Conselho Pedagógico Capítulo V, artigos 29º-33º

Departamentos Curriculares e Grupos Disciplinares Capítulo IX, artigos 53º-59º

Coordenadores de estabelecimento Capítulo IX, artigos 49º

Conselho de Diretores de Turma/Diretores de Curso Capítulo IX, artigos 60º-62º,70º-79º

Conselho de Docentes (Educação Pré-escolar e 1º ciclo) Capítulo IX, artigos 50º-52º

Conselho de Turma Capítulo IX, artigos 63º-66º

Outras Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica: Coordenador dos Projetos de Desenvolvimento Educativo O Coordenador da Educação para a Saúde Bibliotecas Escolares Núcleo de Apoios Educativos Serviço de Psicologia e Orientação

Capítulo X, artigos 83º-84º

Capítulo X, artigos 86º-88º

Capítulo X, artigos 90º-101º

Capítulo X, artigos 102º-104º

Capítulo X, artigos 106º-107º

Organização de Visitas de Estudo

Todas as visitas devem constar do Plano Anual de Atividades e ser aprovados pelo

Conselho Pedagógico.

As visitas de estudo deverão ser articuladas entre os grupos disciplinares, otimizando

recursos e promovendo a interdisciplinaridade, para tal serão planificadas pelos mesmos e

organizadas em reuniões de Conselho de Docentes/Turma.

Com exceção da Educação Pré-Escolar e Ensino Profissional, cada turma poderá

participar, no máximo, numa visita de estudo no primeiro e segundo períodos.

No terceiro período não se realizarão visitas de estudo, exceto em situações

devidamente justificadas, que se prendem com os currículos, com as entidades externas

promotoras e/ou atividades ao ar livre, carecendo de apreciação pelos Conselhos de

Docentes/Turma.

Os organizadores das visitas de estudo devem ainda observar o seguinte:

preencher os documentos modelo para visitas de estudo e entregar na secretaria;

comunicar em tempo útil a visita a todos os professores da turma;

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Agrupamento de Escolas da Moita

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P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o

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comunicar aos Encarregados de Educação / Pais as indicações do local de destino,

itinerário, data, horário, participantes e objetivos ;

certificar-se que os alunos poderão tomar parte na visita de estudo desde que

expressamente autorizados pelos Encarregado de Educação/Pais e não tenham

participações/processos disciplinares;

Organização de Estágios/Parcerias

O Agrupamento tem vindo a integrar na sua oferta formativa, desde há vários anos,

cursos profissionalizantes que contemplam uma formação em empresas, instituições ou

entidades exteriores à escola, nomeadamente na Câmara Municipal da Moita e nas Juntas de

Freguesia do concelho.

Decorrente da experiência adquirida a este nível, assim como do aumento significativo

do número de turmas e da variedade de percursos envolvidos, surgiu a necessidade de

promover uma maior articulação de todos os responsáveis nos procedimentos relativos aos

estágios (Formação em Contexto de Trabalho, nos Cursos Profissionais, Prática Simulada, nos

Cursos Vocacionais do Ensino Básico, Estágio Formativo, nos Cursos Vocacionais do Ensino

Secundário e Formação Prática em Contexto de Trabalho, nos Cursos de Educação e Formação

do Ensino Básico).

Pretende-se, assim, rentabilizar recursos, evitar a duplicação de contactos com as

várias entidades, proceder ao estabelecimento de parcerias que possam ser válidas para vários

anos.

Com o objetivo de orientar este trabalho, foi criada no ano letivo 2014-2015 uma

Comissão de Articulação de Estágios, constituída por um representante dos Professores

Formadores em Contexto de Trabalho por Curso, e que deverá funcionar como facilitadora de

procedimentos, divulgando informação, facultando formulários, impressos e outros documentos

a serem utilizados nos procedimentos de organização de estágios, assim como promover a

criação de uma base de dados, onde figurem as entidades com as quais se têm estabelecido

protocolos de estágio.

Na sequência do trabalho já desenvolvido pelos grupos de trabalho nestas áreas de

formação têm vindo a ser elaborados regulamentos específicos, que constam do Regulamento

Interno, nomeadamente:

Regulamento da Formação em contexto de trabalho - Cursos de Educação e Formação

(Nível 2)- Regulamento Interno, Anexo V

Regulamento da Formação em contexto de trabalho - Cursos de Profissionais (Nível 3) -

Regulamento Interno, Anexo VI

E foram aprovados no Conselho Pedagógico de cinco de novembro do presente ano os

seguintes regulamentos (anexos XVII a XX):

Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico;

Regulamento da Prática Simulada dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico;

Regulamento do Estágio Formativo dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário;

Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário.

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Agrupamento de Escolas da Moita

171311 Sede – Escola Secundária da Moita

P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o

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Ainda no âmbito dos estágios, nomeadamente na candidatura a estágios

internacionais, o Agrupamento decidiu juntar-se à Associação para a Formação Profissional

e Desenvolvimento de Montijo para preparar a criação de um consórcio, por forma a mais

facilmente agilizar o processo de candidatura a realização de estágios no estrangeiro, através

de programas como o Erasmus + e outros.

Organização da Informação e Comunicação

A circulação atempada da informação e a qualidade da comunicação propicia um

funcionamento mais eficiente do agrupamento. Para promover uma maior eficácia na

circulação da informação foram escolhidas formas de comunicação diversificadas:

Quadros de Informação/Placards – cada estabelecimento de ensino dispõe de espaços

próprios devidamente organizados com informações úteis.

Correio eletrónico (E-mail) – meio escolhido para se fazer chegar informações a

professores, pais representantes de cada turma, à associação de pais e encarregados de

educação e alunos.

Portal do Agrupamento na Internet – meio escolhido para disponibilizar informação útil

e documentos a todos os elementos da comunidade educativa.

Facebook do Agrupamento – meio ainda em desenvolvimento, onde se procura criar um

espaço de informação dinâmico onde se divulgam as atividades que se vão

desenvolvendo nas escolas e jardins-de-infância do agrupamento.

A plataforma Moodle – meio implementado com o objetivo de apoiar o ensino

aprendizagem dentro e fora da sala de aula e a mobilização das competências

tecnológicas dos alunos.

Está ainda implementado na escola sede - Escola Secundária da Moita - um cartão de

identificação eletrónico que permite fazer aquisições de artigos escolares e artigos alimentares

no refeitório e bar da escola, bem como registar a entrada e saída da escola, no caso dos

alunos, professores e do pessoal não docente.

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VIII. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ARTICULAÇÃO CURRICULAR

O Plano de Articulação Curricular do Agrupamento da Moita pretende ser um projeto dinâmico que tem como referência os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento. Como tal, a avaliação do plano curricular deverá ter um caráter sistemático de modo a permitir uma constante atualização em função das necessidades da comunidade educativa.

Esta avaliação, que deve aferir a qualidade e a adequação do trabalho desenvolvido,

requer o envolvimento de todos os agentes educativos, contribuindo estes com suas análises formais através de relatórios próprios e suas análises periódicas em atas e documentos diversos do agrupamento para a mesma, e pressupõe uma avaliação final formal pelo Conselho Pedagógico.

A avaliação final assentará nos seguintes critérios:

Sucesso escolar - resultados da avaliação sumativa interna;

Sucesso escolar - resultados da avaliação externa: provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos e

Exames Nacionais do Ensino Secundário;

Níveis de absentismo escolar e de abandono escolar;

Níveis de indisciplina;

Níveis de eficácia de Apoios Educativos e Tutorias;

Níveis de eficácia dos Programas Educativos Individuais;

Níveis de eficácia de promoção de Estágios e Parcerias;

Participação e implicação dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar dos alunos.

O presente documento será divulgado na página Web do agrupamento e disponibilizado em

formato papel para consulta no Órgão Diretor e deve ser revisto no final de cada ano letivo para se

efetuar a sua adaptação em função das alterações anuais ocorridas.

Plano elaborado pela Comissão de Redação e Marketing

Aprovado em Conselho Pedagógico de 21 de janeiro de 2015

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ANEXOS

Anexo I - Quadro – Orientações Curriculares no Ensino Pré-Escolar

Áreas

de

Conteúdo

Formação Pessoal e

Social

Expressão e

Comunicação

Domín

ios

Expressõ

es

Motora

Dramática

Plástica

Musical

Linguagem oral e abordagem à escrita

Matemática

Conhecimento do

Mundo

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Anexo II – Quadro – Orientações Curriculares no 1º ciclo do Ensino Básico

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO

COMPONENTES DO CURRÍCULO

Disciplinas de frequência

obrigatória (a)

Português 7,5 horas

25 horas

Matemática 7,5 horas

Estudo do Meio 4 horas

Expressões

Artísticas

3 horas Físico-motoras

Oferta Complementar (b)

1 hora

Apoio ao Estudo (c) 2 horas

Disciplina de frequência facultativa

(d)

Educação Moral e Religiosa (f) 1 hora

Atividades de Enriquecimento

Curricular (d)

Inglês (e) 3h

por semana no 3º / 4º anos

Música 2h por semana no 1º / 2º anos

1h por semana no 3º / 4º anos

Atividade Física

2h

1h

por semana no 1º / 2º anos por semana no 3º / 4º anos

(a) Do total das horas letivas previstas, no mínimo: i) 7,5 horas letivas de trabalho semanal para o Português, e

ii) 7,5 horas letivas de trabalho semanal para a Matemática.

(b) Oferta Complementar integra o currículo e deve contribuir para a promoção integral dos alunos em áreas de

Educação para a Cidadania e faz uma abordagem aos temas de acordo com as linhas orientadoras do Currículo e

programa do Ministério da Educação.

(c) O apoio ao estudo é lecionado nas áreas de português e matemática para consolidação de aprendizagens.

(d) Atividades de caráter facultativo: “as escolas do 1.º ciclo, no desenvolvimento do seu projeto educativo,

devem proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo de caráter facultativo e de natureza

eminentemente lúdica, formativa e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivo e artístico, de ligação

da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação”, incluindo uma possível

iniciação a uma língua estrangeira.

Estas atividades são obrigatórias desde que o Encarregado de Educação inscreva o aluno e estão dependentes dos

recursos humanos e físicos disponíveis no Agrupamento, que condicionam o seu desenvolvimento.

(e) As escolas do 1.º ciclo podem, de acordo com os recursos disponíveis, proporcionar a iniciação da língua

inglesa, com ênfase na sua expressão oral.

(f) Educação Moral e Religiosa Católica de acordo com (Decreto-Lei n.º 70/2013, de 23 de maio) é considerada a

26h é facultativa mas após matrícula será de frequência obrigatória.

Currículo escolar (Artigo 4.º)

1 - A disciplina de EMRC é uma componente do currículo nacional integrando todas as matrizes curriculares, de

oferta obrigatória por parte dos estabelecimentos de ensino e de frequência facultativa, nos termos do disposto no

artigo seguinte.

2 - Salvaguardado o seu caráter específico, a disciplina de EMRC está sujeita ao regime aplicável às restantes

disciplinas e áreas disciplinares.

Direito à frequência da disciplina de EMRC (Artigo 5.º)

1 - Compete ao encarregado de educação, exercer o direito de o mesmo frequentar a disciplina de EMRC,

procedendo, para o efeito, à sua declaração de vontade no ato de matrícula no respetivo estabelecimento de ensino.

Assiduidade e avaliação (Artigo 7.º)

1 - À disciplina de EMRC é aplicável o disposto na lei para as demais disciplinas e áreas disciplinares.

2 - Os resultados obtidos na avaliação da disciplina de EMRC não são considerados para efeito de retenção nem

para efeito de cálculo de média.

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Anexo III – Matrizes dos Cursos Regulares do 2.º e 3º Ciclos

Ensino Regular

ENSINO BÁSICO

2.º CICLO

5.º Ano 6.º Ano

Português

90+90+90

90+90+90

Inglês

90+45

90+45

História e Geografia de Portugal

90+45

90+45

Matemática

90+90+90

90+90+90

Ciências Naturais 90+45

90+45

Educação Visual

90

90

Educação Tecnológica

90

90

Educação Musical

90

90

Educação Física 90+45

90+45

Educação para a Cidadania

45 45

Educação Moral e Religiosa C/E a)

45 45

Apoio ao Estudo 90+90+45

90+90+45

a) Disciplinas de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos; (C/E,

Católica ou Evangélica).

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Ensino Regular

ENSINO BÁSICO

3ºCiclo

a) Desdobramento na aula prática em turmas a partir de 20 alunos b) Disciplinas semestrais c) Disciplinas de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos; (C/E,

Católica ou Evangélica).

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano

Português

90+90+45 90+90+45 90+90+45

Inglês

90+45 90 90+45

História 90+45 90 90+45

Francês Espanhol

LEII (opção) 90+45 90+45 90

Matemática

90+90+45 90+90+45 90+90+45

Ciências Naturais 90 90 a)

90 90 a)

90 90 a)

Físico-química

90 90 a)

90 90 a)

90 90 a)

Geografia

90 90+45 90+45

Educação Visual 90 90 90+45

Educação Tecnológica 90b) 90b) __________

TIC

90b) 90b) __________

Educação para a Cidadania

45 45 45

Educação Física 90+45 90+45 90+45

Educação Moral e Religiosa C/E c)

45 45 45

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Agrupamento de Escolas da Moita

171311 Sede – Escola Secundária da Moita

P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o

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Anexo IV – Matrizes dos Percursos Alternativos do 2.º e 3º Ciclos

6.º A

Componentes do currículo Carga horária semanal

(a)

Formação Geral Português 6 Matemática 6 Inglês 2 Educação Física 3

Complementar História e Geografia de Portugal 2 Ciências Naturais 3

Vocacional Educação Tecnológica 2 TIC 2 Educação Visual 2

Outro DPC 2

Total 30

7.º A

Componentes do currículo Carga horária semanal

(a)

Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3

Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4

Vocacional Educação Tecnológica 9

Total 33

8.º A

Componentes do currículo Carga horária semanal

(a)

Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3

Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4

Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4

Total 33

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Agrupamento de Escolas da Moita

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P l a n o d e A r t i c u l a ç ã o C u r r i c u l a r d o A g r u p a m e n t o

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9.º A

Componentes do currículo Carga horária semanal

(a)

Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 2 Educação Física 3

Complementar Geografia 5 Ciências Naturais 4

Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4

Total 33

9.º B

Componentes do currículo Carga horária semanal

(a)

Formação Geral Português 5 Matemática 5 Inglês 3 Educação Física 2

Complementar Geografia 3 Ciências Naturais 3 Físico-Química 3

Vocacional Educação Tecnológica 5 TIC 4

Outro EMRE 1

Total 34

(a) Corresponde a um tempo de 45 m

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Anexo V – Matrizes do Programa Integrado de Educação e Formação do 2.º e 3º

Ciclos

Turmas PIEF

PIEF 1 (Equivalência ao 2º ciclo do Ensino Básico)

MODELO DE DESENHO CURRICULAR (Domínios de formação/Carga Horária Semanal)

Componentes de Formação

Área de Competência

Domínios / Unidades de Formação

Carga Horária

Semanal (em minutos)

N.º Professores

Expressão da avaliação

Formação

Sociocultural

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português 225

Qu

an

tita

tiva

Comunicar em Língua Estrangeira

90

Cidadania e Sociedade

O Homem e o Ambiente (Ciências Sociais)

90

O Homem e o Ambiente (Ciências Naturais)

90

Matemática Matemática e Realidade

225

Desporto Educação Física 135

Formação Artística ou Científico-

Tecnológica

Tecnologias de Informação

Tecnologias de Informação e Comunicação

90

Tecnologias Específicas

Educação Artística e Artes

Plásticas 90

Qu

alita

tiva

Formação Vocacional

Formação Vocacional

De acordo com os recursos e ofertas

da escola 360

Área de Projeto

Área de Projeto Área de Projeto Transversal

Total Semanal 1.395

Desenvolvimento Social e Pessoal

45 Informativa

Formação para a Cidadania 45

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Agrupamento de Escolas da Moita

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Turmas PIEF

PIEF 2 (Equivalência ao 3º ciclo do Ensino Básico)

MODELO DE DESENHO CURRICULAR (Domínios de formação/Carga Horária Semanal)

Componentes de Formação

Área de Competência

Domínios / Unidades de Formação

Carga Horária Semanal (em

minutos) N.º

Professores Expressão

da avaliação

Formação

Sócio-cultural

Línguas, Cultura e Comunicação

Viver em Português 225

Qu

an

tita

tiva

Comunicar em Língua Estrangeira

90

Cidadania e Sociedade

Ciências Sociais 90

Ciências Naturais 90

Matemática Matemática e Realidade

225

Desporto Educação Física 135

Formação Artística ou Científico-

Tecnológica

Tecnologias de Informação

Tecnologias de Informação e Comunicação

90

Tecnologias Específicas

Ciências Físicas e Naturais

90

Qu

alita

tiva

Formação Vocacional

Formação Vocacional

De acordo com os recursos e ofertas

da escola 360

Área de Projeto

Área de Projeto Área de Projeto Transversal

Total Semanal 1.395

Desenvolvimento Social e Pessoal

45 Informativa

Formação para a Cidadania 45

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Anexo VI – Matriz do Curso de Educação e Formação

Instalação e Operação de Sistemas Informáticos

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171311 Sede – Escola Secundária da Moita

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Anexo VII – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Básico

Curso Vocacional 1ano (VOC_B1)- Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes

DisciplinasHoras

(Referencial)Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45

Português 110 110 147 5 110 147

Lingua Estrangeira: Inglês 65 65 87 3 65 87

Matemática 110 110 147 5 110 147

Ed. Fisica 65 65 87 3 65 87

350 350 468 16 350 468

História/Geografia 90 120 3 90 120

Ciências Naturais/Física-Química 90 120 3 90 120

180 180 240 6 180 240

Hortofloricultura 120 160 5 120 160

Artes 120 160 5 120 160

Administração e Comércio 120 160 5 120 160

360 360 480 15 360 480

Hortofloricultura 70 70 94 70 94

Artes 70 70 94 70 94

Administração e Comércio 70 70 94 70 94

210 210 282 0 210 282

1100 1100 1470 37 1100 1470

NOTAS:

Curso Aulas Estágio Total

1.º Ano 30 6 36

1.º Ano Total

Portaria 292-A/2013 de 26 de setembro

Despacho 4653/2013 de 03 de abril

Ge

ra

l

Plano de Formação

S u b

-

T o t a l :

S u b

-

T o t a l :

LEGISLAÇÃO:

SEMANAS

Co

mp

lem

en

tar

T o t a l :

180

Vo

ca

cio

na

l

360

S u b

-

T o t a l :

Vo

ca

cio

na

l

(P

tic

a

Sim

ula

da

)

S u b

-

T o t a l :

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Curso Vocacional 2 anos (VOC_B2) - Hortofloricultura, Administração e Comércio, Artes

DisciplinasHoras/Ano

(Referencial)Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45 T'45/SEM Horas T'45

Português 110 110 147 5 110 147 5 220 294

Lingua Estrangeira: Inglês 65 65 87 3 65 87 3 130 174

Matemática 110 110 147 5 110 147 5 220 294

Ed. Fisica 65 65 87 3 65 87 3 130 174

350 350 468 16 350 468 16 700 936

História/Geografia 90 120 4 90 120 4 180 240

Ciências Naturais/Física-Química 90 120 4 90 120 4 180 240

180 180 240 8 180 240 8 360 480

Hortofloricultura 120 160 5 120 160 5 240 320

Artes 120 160 5 120 160 5 240 320

Administração e Comércio 120 160 5 120 160 5 240 320

360 360 480 15 360 480 15 720 960

Hortofloricultura 70 70 70 140

Artes 70 70 70 140

Administração e Comércio 70 70 70 140

210 210 210 420

1100 1100 1188 39 1100 1188 39 2200 2376

NOTAS:

SEMANAS

Curso Aulas Estágio Total

1.º Ano 30 6 36

2.º Ano 30 6 36

Despacho 4653/2013 de 03 de abril

HortoFloricultura * Artes * Administração e Comércio

Curso Vocacional de Ensino Básico - 3.º Ciclo - 2 Anos

Plano de Formação

1.º Ano Total

Ge

ra

l

S u b

-

T o t a l :

T o t a l :

LEGISLAÇÃO:

2.º Ano

Portaria 292-A/2013 de 26 de setembro

S u b

-

T o t a l :

Co

mp

lem

en

tar

180

S u b

-

T o t a l :

Vo

ca

cio

na

l

360

S u b

-

T o t a l :

Vo

ca

cio

na

l

(P

tic

a

Sim

ula

da

)

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Anexo VIII – Matrizes do Curso de Educação e Formação de Adultos

Nível Básico

Nível Secundário

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Anexo IX – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos

No ano letivo 2014-2015 o Agrupamento de Escolas da Moita optou pela carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos para os cursos científico-humanísticos.

Curso de Ciências e Tecnologias

Componentes de Formação

Carga Horária Semanal

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 4 4 5

Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou

Alemão)(a) 4 4 -

Filosofia 4 4 -

Educação Física 4 4 4

Específica

Matemática A 6 6 6

Opções 10º e 11º ano (b):

Biologia e Geologia

Físico Química

7

7

7

7

-

-

Opções 12º ano (b):

Química e/ou

Biologia e/ou

Psicologia B

-

-

-

-

4

4

Educação Moral e Religiosa (c) (2) (2) (2)

Curso de Ciências Socioeconómicas

Componentes de Formação

Carga Horária Semanal

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 4 4 5

Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou

Alemão)(a) 4 4 -

Filosofia 4 4 -

Educação Física 4 4 4

Específica

Matemática A 6 6 6

Opções 10º e 11º ano (b):

Geografia A

Economia

6

6

6

6

-

-

Opções 12º ano (b):

Sociologia

Economia C

-

-

-

-

4

4

Educação Moral e Religiosa (c) (2) (2) (2)

(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino

básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma

língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua

Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.

(b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais no 10º e 11º anos e duas disciplinas anuais no 12º ano.

(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos.

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Curso de Línguas e Humanidades

Componentes de Formação

Carga Horária Semanal

10.º 11.º 12.º

Geral

Português 4 4 5

Língua Estrangeira I, II ou III (Inglês, Francês e/ou

Alemão)(a) 4 4 -

Filosofia 4 4 -

Educação Física 4 4 4

Específica

História A 6 6 6

Opções 10º e 11º ano(b):

Alemão e/ou

Geografia A e/ou

Literatura Portuguesa e/ou

Matemática Aplicada a Ciências Sociais

6

6

6

6

-

-

Opções 12º ano (c):

Geografia C e/ou

Sociologia e/ou

Psicologia B

-

-

-

-

4

4

Educação Moral e Religiosa (d) (2) (2) (2)

(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino

básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma

língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua

Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária.

(b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.

(c) O aluno escolhe duas disciplinas anuais.

(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19.º, com carga fixa de 2 × 45 minutos.

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Anexo X – Matriz dos Cursos Profissionais

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Anexo XI – Matrizes dos Cursos Vocacionais de Secundário

Curso Vocacional 2 anos Secundário – Informática

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Anexo XII – Matriz dos Cursos Científico-Humanísticos, Módulos Capitalizáveis

Ano Letivo 2014-2015

A carga horária semanal destes cursos é organizada em períodos de 45 minutos.

Curso de Ciências Socioeconómicas Componentes de Formação Carga Horária Semanal

10.º 11.º 12.º

Geral Português 135 135 270

Língua Estrangeira - Inglês 90 90 -

Filosofia 135 135 -

Específica

Matemática A 180 180 270

Opções: Economia e/ou Geografia A

180 180

180 180

- -

Opções: Economia C e Sociologia - - 135

Línguas e Humanidades

Componentes de Formação Carga Horária Semanal (a)

10.º 11.º 12.º

Geral Português 135 135 270

Língua Estrangeira - Inglês 90 90 -

Filosofia 135 135 -

Específica

História A 180 180 270

Opções: Economia e/ou Geografia A e /ou Matemática Aplicada as Ciências Sociais

180 180

180 180

- -

Opções: Economia C e Sociologia - - 135

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Anexo XIII – Projeto “Mais Sucesso”

PROJETO “MAIS SUCESSO” ANO LETIVO DE 2014/2015

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INTRODUÇÃO Considerando que os objetivos educacionais definidos na Lei de Bases do Sistema Educativo visam a formação pessoal e social das crianças e jovens, a Escola adquiriu, cada vez mais, um papel relevante na construção do saber, contribuindo para o seu desenvolvimento, nas diferentes componentes. No Projeto Educativo estão enunciados os Princípios e Valores que definem o Agrupamento que queremos para garantir que toda a organização, ação e práticas do Agrupamento visem cumprir uma Escola Publica de qualidade e inclusiva, que garanta a todos as melhores condições de desenvolvimento, plena de capacidades, competências e de sucesso, considerando todas as dimensões do ser humano: o corpo, a imaginação, o intelecto, a sensibilidade. Assim, e tentando assegurar uma verdadeira educação, tendo em conta os interesses e diferenças dos alunos no seu contexto social e cultural, e indo ao encontro do Projeto Educativo, estabelecem-se medidasde modo a desenvolver com os alunos atividades promotoras do sucesso educativo e a criar espaços de estudo, ocupação e tutoria no sentido de contribuir para o sucesso dos discentes. Apresenta-se em seguida um conjunto de medidas, as quais serão desenvolvidas em tempos da CNL e CL dos docentes, dentro e fora da sala de aula.

Medida 1- Sala de Estudo (E.B. 2/3 de D. Pedro II)

1-A Sala de estudo funciona no Bloco 2 da Escola Básica 2/3 de D. Pedro II; 2-A Sala de Estudo encontra-se aberta para a frequência facultativa dos alunos, no horário apresentado na seguinte tabela; 3-O funcionamento da Sala de Estudo deverá ser divulgado aos alunos e respetivos Encarregados de Educação, através dos Diretores de Turma via caderneta do aluno; 4-Os professores indicados para Sala de Estudo apenas prestam serviço no âmbito das suas disciplinas; 5-Os sumários dos tempos prestados em Sala de Estudo, são registados em impresso próprio de registo da CNL; 6- Será efetuado registo da frequência da Sala de Estudo na ficha de avaliação dos alunos, para conhecimento dos respetivos Encarregados de Educação; 7-A Sala de Estudo é monitorizada por uma Coordenadora designada para o efeito, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e benefício da mesma.

SALA DE ESTUDO DA ESCOLA BÁSICA 2/3 DE D. PEDRO II (ANO LETIVO DE 2014/2015)

Horas 2.ª FEIRA 3.ª FEIRA 4.ª FEIRA 5.ª FEIRA 6.ª FEIRA

9.15h-10.00h

C. Naturais

F. Química

Matemática

12.00h-12.45h

Francês Física-Química

Inglês F. Química

Física-Química

Física-Química

14.30h-15.15h

Português Inglês

Matemática

Português

Matemática

Inglês

Inglês Francês

Português

História

17.05h-17.50h

Física-Química Física-Química

17.50h-18.35h

Espanhol Física-Química

Português

Medida 2-Apoio ao Estudo AE (E.B. 2/3 de D. Pedro II)

1-Os alunos do 2.º ciclo têm direito a frequentar até cinco tempos semanais de Apoio ao Estudo (AE)

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2-Os tempos de AE encontram-se marcados no horário de cada turma do 2.º ciclo e fazem parte da matriz curricular; 3-Os alunos propostos pelo Conselho de Turma, quando autorizados pelo Encarregado de Educação, são obrigados a frequentar os tempos de AE indicados pelo Conselho de Turma, até que haja nova proposta do mesmo referindo que o aluno já não tem necessidade da sua frequência; 4-A falta de comparência dá lugar à marcação de falta de presença; 5-Os alunos que frequentam o AE serão avaliados no final do período letivo, através de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem); 6-Os professores responsáveis pelo AE devem assinar o livro de ponto da turma respetiva, sumariar as atividades realizadas e registar as faltas dos alunos; 7-O AE é monitorizado pela Coordenadora de Escola, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e aproveitamento do mesmo; 8-Uma vez que os docentes indicados para AE não tenham alunos, deverão permanecer na Sala de Estudo a fim de poderem ser chamados para possíveis aulas de ocupação devido a falta de docente titular de disciplina; 9-As aulas de ocupação serão numeradas e sumariadas de acordo com as atividades realizadas, referindo nos respetivos sumários “Aula de ocupação”; 10-Para as ocupações devem ser seguidas as seguintes prioridade: 1ª-Docente do mesmo grupo disciplinar; 2ª-Docente da turma; 3ª-Outro docente.

Medida 3 -Apoio Pedagógico Acrescido APA (E.B. 2/3 de D. Pedro II)

1-Os alunos com necessidades educativas especiais têm direito a receber apoio pedagógico às disciplinas nas quais apresentam maiores dificuldades; 2-Os tempos de Apoio Pedagógico Acrescido (APA) são determinados pela Coordenadora de Escola, enquadrados no horário dos alunos a atribuídos em tempos da CNL; 3-Os APA carecem de autorização do Encarregado de Educação; 4-As tempos de APA funcionam nos espaços referidos nos horários; 5-Os professores dos APA devem assinar o livro de ponto da turma dos alunos que apoiam, sumariar as atividades realizadas e registar as faltas de presença; 6-os professores dos APA devem realizar um relatório no final de cada período letivo, a entregar ao D. Turma, relativo aos alunos que apoiaram, analisando e avaliando o trabalho realizado e a evolução do aluno; 7-Os APA são monitorizados pela Coordenadora de Escola, devendo a mesma apresentar no final de cada período letivo, à adjunta ao ciclo, um relatório elucidativo da frequência e aproveitamento do mesmo.

Medida 4 -Apoio Pedagógico Acrescido APA e Prestação de Apoio a Alunos PAA (E. Secundária)

-Na Escola Secundária os alunos sinalizados para apoio e aqueles que pretendam, de forma voluntária, usufruir do mesmo, poderão fazê-lo em tempos destinados para esse fim - PAA e APA. Em ambas as situações é registado o sumário no respetivo dossier; -Os Encarregados de Educação dos alunos sinalizados serão devidamente informados pelos respetivos D. Turma sobre esta oferta aos seus educandos, assim como a necessidade da sua presença.

Medida 5 – Turma “Mais”- 2.º e 4.º ano do 1.º ciclo

No 2.º e 4.º ano do 1.º ciclo, os alunos com dificuldades na aprendizagem, terão apoio mais individualizado pelos respetivos professores titulares de turma nas disciplinas de Português e Matemática, em articulação com os docentes de apoio, no âmbito do projeto Turma “Mais”.

Medida 6 - Tutorias

1-As tutorias destinam-se aos alunos do 2.ºe 3.º ciclos, assim como aos alunos do ensino secundário; 2-Têm prioridade para as tutorias os alunos com problemas de comportamento e assiduidade; 3-As tutorias no 2.º e 3.ºciclos são atribuídas pela Coordenadora de Escola e no Ensino Secundário são atribuídas pela respetiva adjunta em articulação com os Coordenadores dos D. T., ouvidos os respetivos conselhos de Turma; 4-As tutorias carecem de autorização do Encarregado de Educação;

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5-As tutorias são sumariadas no respetivo dossier; 6-O Horário, a combinar com o aluno, deverá ser comunicado ao respetivo Encarregado de Educação; 7-Cada professor tutor terá no máximo duas tutorias; 8-Os professores tutores devem realizar um relatório no final de cada período letivo, a entregar na reunião de C. de Turma de avaliação, analisando e avaliando o trabalho realizado e a evolução do(s) aluno(s); 9-As tutorias são monitorizadas pela Coordenadora de Escola na E.B. 2/3 de D. Pedro II e pela adjunta ao Ensino Secundário.

Medida 7 – Apoio Acrescido na Sala de Aula (AASA)

-Os minutos remanescentes da componente letiva CL dos docentes, serão organizados pelos grupos disciplinares de forma que seja possível converter os mesmos em coadjuvações em sala de aula aos alunos que manifestem maior dificuldade na aprendizagem; -Os sumários das coadjuvações de AASA serão registados no livro de ponto da turma no respetivo dia e hora da aula; - Só poderá ser realizada a coadjuvação por um único docente do mesmo grupo disciplinar; -As coadjuvações para AASA têm prioridade em relação às coadjuvações para AADA.

Medida 8 – Apoio Acrescido ao Desenvolvimento do Aluno (AADA)

-Os minutos remanescentes da componente letiva CL dos docentes, aos quais não sejam atribuídos alunos para AASA, serão organizados pelos grupos disciplinares para que seja possível converter os mesmos em coadjuvações visando os alunos que manifestam melhores resultados na aprendizagem e assim obterem um Apoio Acrescido ao seu Desenvolvimento (AADA); -Os alunos para AADA serão indicados pelos docentes ao D. Turma. Este passará informação aos representantes de grupo disciplinar e será o grupo a ativar o processo de distribuição a calendarização das coadjuvações; -Os sumários das coadjuvações de AADA serão registados no livro de ponto da turma no respetivo dia e hora da aula; - Só poderá ser realizada a coadjuvação por um único docente do mesmo grupo disciplinar.

Medida 9 – Fichas de avaliação comuns (2.º e 3.º ciclos)

1-De modo a uniformizar e a aferir a avaliação, assim como a preparar os alunos para a avaliação externa, devem os docentes aplicar uma ficha de avaliação, tipo exame, igual para todas as turmas, por disciplina sujeita a avaliação externa; 2-Os docentes de cada grupo disciplinar deverão organizar-se de modo a elaborar as referidas fichas no número de versões que achar conveniente. 3-A calendarização de aplicação das fichas de avaliação será da competência de cada grupo disciplinar.

Aprovado em reunião do Órgão Diretor de 7 outubro de 2014 e com parecer favorável do Conselho Pedagógico de 13 de outubro de 2014.

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Anexo XIV – Critérios Gerais de Avaliação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MOITA

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO ANO LETIVO DE 2014/2015

Aprovados em Conselho Pedagógico realizado a 11 de outubro de 2012

Revisto em função da nova legislação em 2013 Revisto e aprovado em Conselho Pedagógico de 3 de Setembro de 2014

“ Avaliar … implica tomar consciência da acção para adequar o processo

educativo às necessidades das crianças e do grupo e, à sua evolução.”

(in Orientações Curriculares)

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1-Suporte legal Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto – Regime jurídico de organização e funcionamento dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas, de Línguas e Humanidades e artes Visuais, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Princípios e procedimentos a observar na avaliação e certificação dos alunos dos referidos cursos. Portaria n.º 242/2012 de 10 de agosto - Regime de organização e funcionamento dos cursos científico -humanísticos de nível secundário de educação, na modalidade de ensino recorrente, ministrados em estabelecimentos de ensino público, particular e cooperativo. Despacho n.º 10874/2012, de 10 de agosto – Homologação das metas curriculares. Despacho n.º 9815-A/2012, de 19 de julho – Altera alguns pontos do Despacho n.º14758/2004, de 23 de julho. Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho – Princípios orientadores da organização e da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário. Despacho n.º 17169/2011, de 23 de dezembro – Desenvolvimento do ensino referenciado pelos objetivos curriculares e conteúdos de cada programa oficial e pelas metas de aprendizagem de cada disciplina. Portaria n.º230/2008 de 7 de março alterada pelas portarias n.º711/2010 de 17 de agosto e n.º283/2011 de 24 de outubro. Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro - Apoios especializados a prestar na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. Portaria n.º 797/2006 de 10 de agosto (Cursos Profissionais) -Alteração à Portaria n.º550-C/2004, de 21 de maio. Despacho Normativo nº 1/2005, de 5 de janeiro – Princípios e procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e competências, assim como os seus efeitos nos três ciclos do ensino básico regular. Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho - Regulamenta os Cursos de Educação e Formação.

Despacho 14758/2004, de 23 de julho - Condições essenciais de gestão pedagógica e organizacional a observar pelas escolas públicas que se proponham ministrar os cursos profissionais do nível secundário de educação. Portaria 550- C/2004, de 21 de maio - Regula a criação, organização e gestão do currículo, bem como a avaliação e certificação das aprendizagens dos cursos profissionais de nível secundário, nos termos estabelecidos no Decreto-Lei Nº 74/2004, de 26 de março. E demais legislação em vigor. De acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º75/2008, de 22 de abril (Art.º33.º, alínea e), republicado pelo Decreto-Lei n.º137/2012, de 2 de julho, o Conselho Pedagógico em reunião realizada a 11 de outubro de 2012, redefiniu os critérios gerais de avaliação para o ano letivo de 2012/2013 e seguintes, caso não exista necessidade de revisão dos mesmos.

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2-Critérios de avaliação aplicáveis a todos os alunos/crianças “A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno.” (Art.º 23.º,Ponto 1do Decreto-lei n.º 139/2012, de 5 de julho)

2.1- A avaliação sumativa deve ser entendida pelo Conselho de Turma não só como um processo de classificação de alunos, mas também como um suporte de melhoria do processo educativo, permitindo ao aluno situar-se no seu percurso escolar, e, em função desta situação, aluno e professor tomarem consciência da necessidade de reformular estratégias de atuação. 2.2-A avaliação sumativa reflete a evolução (ponto de partida versus ponto de chegada) das aprendizagens de cada aluno, tendo em conta as avaliações diagnóstica e formativa e os instrumentos diversificados de avaliação aplicados. 2.3-A classificação atribuída no final de cada período resulta da análise da média ponderada dos resultados de todos os elementos de avaliação recolhidos pelo professor desde o início do ano lectivo e tendo em conta os pesos atribuídos a cada instrumento de avaliação e domínio. 2.4-A avaliação sumativa configura um juízo globalizante acerca do aluno, decorrente da partilha e corresponsabilização dos membros do Conselho de Turma/Conselho de Docentes. 2.5-A avaliação sumativa é a expressão da evolução do aluno nas diversas áreas científicas integradas no seu currículo, tendo em conta o desenvolvimento das competências de comunicação em Português e da utilização das tecnologias da informação e comunicação, devidamente articuladas com o desempenho na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores). 2.6-Sendo a compreensão e expressão em Português objeto de avaliação em todas as disciplinas, deverão ser assinalados e corrigidos todos os erros de escrita (ortografia, sintaxe, pontuação,…) em todo o tipo de provas realizadas. 2.7-A avaliação sumativa deverá ser feita com base em critérios específicos, a definir pelo conselho de docentes/grupo disciplinar, no início do ano letivo, em função dos níveis e ciclos de ensino, da natureza dos cursos e da especificidade das disciplinas.

2.8– Expressão da avaliação sumativa a)Educação Pré – Escolar A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, estabelece como princípio geral que “…a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual se deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.” A educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam as práticas e formas avaliativas utilizadas nos restantes ciclos de ensino. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família. A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num registo com a descrição das aquisições das crianças.

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b)1º Ciclo A avaliação sumativa expressar-se- á de forma descritiva (quadro n.º1 ). Quadro n.º1

Áreas disciplinares

Menção qualitativa

Insuficiente

Suficiente

Bom

Muito Bom

No 4.º ano deverá ser considerado o estipulado no Ponto 2 do Artigo 26.º do Decreto-Lei n.º139/2012 de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, sendo que, sempre que a avaliação do aluno se situe entre 0% e 19% será atribuído o nível 1 e sempre que se situe entre 20% e 49% será atribuído o nível 2. Tendo em conta o estipulado no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, e devido às alterações nas componentes do currículo, as áreas curriculares não disciplinares deixam de estar contempladas no currículo do 1.º ciclo. As menções qualitativas não serão atribuídas, pelo que o quadro nº 2 que figurava em 2012/2013 neste documento deixou de constar no mesmo. c)2º e 3º Ciclos A avaliação sumativa de final de período exprimir-se-á pela atribuição de um nível (1 a 5) de acordo com o seguinte quadro de correspondência(quadro n.º2): Quadro n.º2

Nível Percentagem

1 0-19

2 20-49

3 50-69

4 70-89

5 90-100

d)Ensino Secundário A avaliação sumativa de final de período exprimir-se- á pela atribuição de uma classificação de 0 a 20. 2.9-Na aferição do desempenho do aluno na área transdisciplinar de Formação Pessoal e Social constituem parâmetros a ter em linha de conta todos os previstos no Regulamento Interno do Agrupamento e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º51/2012 de 5 de setembro)

2.10-Na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores) serão aplicados os seguintes critérios, em todas as disciplinas/áreas disciplinares: a)Ensino Básico: 1.º ciclo - 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano - 20% b)Ensino Básico: 2º e 3º ciclo - 5.º e 6.º ano – 15% a 20% - 7.º, 8.º e 9.ºano – 10% a 15% c)Ensino Básico: CEF e Vocacional – 30% d)Ensino Secundário: Cursos Científico - Humanísticos:5% a 10% e)Ensino Secundário: Cursos Profissionais:20% a 30%.

3-Instrumentos de avaliação Sem prejuízo de utilização de outros, constituem instrumentos de avaliação obrigatórios para todos os grupos disciplinares:

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- Grelhas de registo de observação de comportamentos e atitudes; - Fichas de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa; - Trabalhos individuais e/ou de grupo; - Fichas de trabalho.

4-Nomenclatura a utilizar nos instrumentos de avaliação a)1º Ciclo (quadro n.º3) Quadro n.º3

Menção qualitativa Percentagem

Insuficiente 0-49

Suficiente 50-69

Bom 70-89

Muito Bom 90-100

Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. b)2º/3º Ciclos (quadro n.º4) Quadro n.º4

Menção qualitativa Percentagem

Mau 0-19

Insuficiente 20-49

Suficiente 50-69

Bom 70-89

Muito Bom 90-100

Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a menção qualitativa. c)Ensino Secundário Nos instrumentos de avaliação apenas deverá constar a classificação na escala de 0 a 20.

5-Normas e procedimentos a adotar a) As datas de realização das diversas provas de avaliação devem ser alvo de ponderação, evitando, sempre que possível, a sua concentração numa mesma semana e a marcação de mais do que uma prova por dia; b)Não podem ser realizadas provas de avaliação na última semana de aulas de cada período, exceto em casos devidamente justificados; c)Os alunos devem ser, atempadamente, informados da data, da estrutura da(s) prova(s) e dos conteúdos programáticos que serão alvo de avaliação, constando, obrigatoriamente, da(s) respetiva(s) prova(s) as cotações de cada item; d)A entrega e correção de qualquer prova de avaliação deve ser efetuada antes da realização da prova seguinte, de forma a permitir rever e melhorar os processos de ensino e de aprendizagem; e)Todos os elementos de avaliação devem ser entregues ao aluno em tempo letivo até ao final do período respetivo; f)Não é compatível com os critérios gerais de avaliação o estabelecimento de limites dentro das escalas de classificação, em qualquer momento de avaliação sumativa; g)Ter sempre em conta as condições especiais de avaliação.

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Os presentes critérios gerais de avaliação manter-se-ão em vigor neste Agrupamento até que o Conselho Pedagógico considere necessária a sua revisão.

Moita, 11 de outubro de 2012 O Presidente do Conselho Pedagógico

Manuel Luís Pereira dos Santos

- Revisão a 3 de Setembro de 2014

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ANEXO I

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO E CURSOS VOCACIONAIS DE BÁSICO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

ASPECTOS A TER EM CONSIDERAÇÃO %

CONHECIMENTOS E COMPETÊNCIAS

(Saber e Saber Fazer)

A

Provas de Avaliação

50%

B

Trabalhos individuais

20%

Trabalhos de grupo

Projetos

COMPORTAMENTOS E ATITUDES

(Saber Ser e Saber Estar)

C

Assiduidade

Pontualidade

Cumprimento de tarefas propostas

Sentido de responsabilidade

30%

Respeito pelas normas estabelecidas

Organização/hábitos de trabalho

Participação na aula

Cooperação

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ANEXO II

CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÁRIO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

DOMÍNIOS

DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

PESOS

CONHECIMENTOS E

COMPETÊNCIAS

(Saber e Saber Fazer)

Aquisição de conhecimentos.

Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas específicos.

Capacidade de comunicação.

Capacidade de concretização de projetos.

Testes *** _____________________ • Trabalhos: - Individuais - Grupo • Avaliação oral . Relatórios

• Grelhas de observação • Listas de verificação

50% ___

30%

80%

COMPORTAMENTO

S E

ATITUDES

(Saber Ser e Saber Estar)

(a selecionar de acordo com as caraterísticas dos módulos de cada disciplina)

Assiduidade

Pontualidade

Respeito pelas normas (R.I.)

Cumprimento de tarefas

Atenção / Interesse

Participação

Persistência

Autonomia

Sentido de responsabilidade

Criatividade

Espírito de iniciativa

Organização

Cooperação

• Grelhas de observação • Registo diário

20%

Classificação Final = 50% (A) + 30% (B) + 20% (C) ***Em algumas disciplinas os testes podem ser substituídos por trabalhos práticos.

B

A

C

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Adenda 1 Na sequência da autorização de abertura do Curso Vocacional Secundário foram decididos em Conselho Pedagógico de um de outubro de dois mil e catorze os critérios gerais para o Curso Vocacional Secundário, sendo os critérios estabelecidos para este os mesmos utilizados para os Cursos Profissionais, e consequentemente feita a proposta de alteração ao documento Critérios Gerais de Avaliação, no ponto 2 - Critérios de avaliação aplicáveis a todos os alunos/crianças - e no subtítulo do Anexo II.

Proposta de alteração da redação da alínea e) do ponto 2.8– Expressão da avaliação sumativa e do subtítulo do Anexo II

No ponto 2.8 – Expressão da avaliação sumativa, alínea e) Onde se lê: e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais: 20% a 30%. Deve se ler: e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais: 20% a 30%. Onde se lê: ANEXO II - CURSOS PROFISSIONAIS Deve se ler: ANEXO II-CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÀRIO

NOVA REDAÇÃO 1

2.8– Expressão da avaliação sumativa a)Educação Pré – Escolar A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, estabelece como princípio geral que “…a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual se deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.” A educação Pré-escolar tem especificidades às quais não se adequam as práticas e formas avaliativas utilizadas nos restantes ciclos de ensino. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se essencialmente de um processo contínuo e interpretativo que se interessa, mais pelos processos do que pelos resultados. Tem como principal função a melhoria das aprendizagens implicando uma estreita relação entre o jardim-de-infância e a família. A avaliação expressa-se numa informação global escrita das aprendizagens mais significativas de cada criança, por áreas de conteúdo, realçando o seu percurso, evolução e progressos. No final de cada período a avaliação expressar-se-á de forma qualitativa num registo com a descrição das aquisições das crianças. b)1º Ciclo A avaliação sumativa expressar-se- á de forma descritiva (quadro n.º1 ). Quadro n.º1

Áreas disciplinares

Menção qualitativa

Insuficiente

Suficiente

Bom

Muito Bom

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No 4.º ano deverá ser considerado o estipulado no Ponto 2 do Artigo 26.º do Decreto-Lei n.º139/2012 de 5 de julho, com os ajustamentos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, sendo que, sempre que a avaliação do aluno se situe entre 0% e 19% será atribuído o nível 1 e sempre que se situe entre 20% e 49% será atribuído o nível 2. Tendo em conta o estipulado no Decreto-Lei n.º 91/2013 de 10 de julho, e devido às alterações nas componentes do currículo, as áreas curriculares não disciplinares deixam de estar contempladas no currículo do 1.º ciclo. As menções qualitativas não serão atribuídas, pelo que o quadro nº 2 que figurava em 2012/2013 neste documento deixou de constar no mesmo. c)2º e 3º Ciclos A avaliação sumativa de final de período exprimir-se-á pela atribuição de um nível (1 a 5)de acordo com o seguinte quadro de correspondência(quadro n.º2): Quadro n.º2

Nível Percentagem

1 0-19

2 20-49

3 50-69

4 70-89

5 90-100

d)Ensino Secundário A avaliação sumativa de final de período exprimir-se- á pela atribuição de uma classificação de 0 a 20. 2.9-Na aferição do desempenho do aluno na área transdisciplinar de Formação Pessoal e Social constituem parâmetros a ter em linha de conta todos os previstos no Regulamento Interno do Agrupamento e no Estatuto do Aluno e Ética Escolar (Lei n.º51/2012 de 5 de setembro) 2.10-Na área de Formação pessoal e social (atitudes e valores) serão aplicados os seguintes critérios, em todas as disciplinas/áreas disciplinares: a)Ensino Básico: 1.º ciclo - 1.º, 2.º, 3.º e 4.º ano - 20% b)Ensino Básico: 2º e 3º ciclo - 5.º e 6.º ano – 15% a 20% - 7.º, 8.º e 9.ºano – 10% a 15% c)Ensino Básico: CEF e Vocacional – 30% d)Ensino Secundário: Cursos Científico - Humanísticos:5% a 10 e) Ensino Secundário: Cursos Profissionais e Cursos Vocacionais :20% a 30%.

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NOVA REDAÇÃO 2

ANEXO II

CURSOS PROFISSIONAIS E CURSOS VOCACIONAIS DE SECUNDÁRIO

CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

DOMÍNIOS DE

AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS GERAIS

INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO

PESOS

CONHECIMENTOS E

COMPETÊNCIAS

(Saber e Saber Fazer)

Aquisição de conhecimentos.

Aplicação dos conhecimentos na resolução de problemas específicos.

Capacidade de comunicação.

Capacidade de concretização de projetos.

Testes *** _____________________ • Trabalhos: - Individuais - Grupo • Avaliação oral . Relatórios

• Grelhas de observação • Listas de verificação

50% ___

30%

80%

COMPORTAMENTO

S E

ATITUDES

(Saber Ser e Saber Estar)

(a selecionar de acordo com as caraterísticas dos módulos de cada disciplina)

Assiduidade

Pontualidade

Respeito pelas normas (R.I.)

Cumprimento de tarefas

Atenção / Interesse

Participação

Persistência

Autonomia

Sentido de responsabilidade

Criatividade

Espírito de iniciativa

Organização

Cooperação

• Grelhas de observação • Registo diário

20%

Classificação Final = 50% (A) + 30% (B) + 20% (C) ***Em algumas disciplinas os testes podem ser substituídos por trabalhos práticos.

B

A

C

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Anexo XV – Calendário Escolar 2014/2015

Educação Pré-Escolar

Período letivo Início Termo

1.º 15 de setembro de 2014 24 de dezembro de 2014

2.º 5 de janeiro de 2015 27 de março de 2015

3.º 7 de abril de 2015 3 de julho de 2015

Interrupções educativas

Natal Carnaval Páscoa

26 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015

16 a 18 de fevereiro de 2015 30 de março de 2015 a 6 de abril de 2015

1.º Ciclo do Ensino Básico

Período letivo Início Termo

1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014

2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015

3.º 7 de abril de 2015

12 de junho de 2015

8 de julho- alunos do 4.º ano com acompanhamento extraordinário

Interrupções letivas

Natal Carnaval Páscoa

17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015

16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015

2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico

Período letivo Início Termo

1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014

2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015

3.º 7 de abril de 2015

5 de junho de 2015 para os alunos dos 6.º e 9.ºanos

12 de junho de 2015 – 5.º, 7.º e 8.º anos

8 de julho de 2015- alunos do 6.º ano com acompanhamento extraordinário

Interrupções letivas

Natal Carnaval Páscoa

17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015

16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015

Ensino Secundário

Período letivo Início Termo

1.º 15 de setembro de 2014 16 de dezembro de 2014

2.º 5 de janeiro de 2015 20 de março de 2015

3.º 7 de abril de 2015

5 de junho de 2015 para os alunos dos 11.º e 12.º anos

12 de junho de 2015 para os alunos do 10.º ano

Interrupções letivas

Natal Carnaval Páscoa

17 de dezembro de 2014 a 2 de janeiro de 2015

16 a 18 de fevereiro de 2015 23 de março de 2015 a 6 de abril de 2015

Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas da Moita, 8 de julho de 2014

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Agrupamento de Escolas da Moita

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Anexo XVI – Regime de Funcionamento do Agrupamento, Critérios para a

Constituição das Turmas, Distribuição de Serviço Docente, Elaboração e

Organização de Horários das Crianças, Alunos e Docentes

AAnnoo LLeettiivvoo

22001144//22001155

RREEGGIIMMEE DDEE FFUUNNCCIIOONNAAMMEENNTTOO DDOO AAGGRRUUPPAAMMEENNTTOO,,

CCRRIITTÉÉRRIIOOSS PPAARRAA AA CCOONNSSTTIITTUUIIÇÇÃÃOO DDAASS TTUURRMMAASS,,

DDIISSTTRRIIBBUUIIÇÇÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOO DDOOCCEENNTTEE,, EELLAABBOORRAAÇÇÃÃOO EE

OORRGGAANNIIZZAAÇÇÃÃOO DDEE HHOORRÁÁRRIIOOSS DDAASS CCRRIIAANNÇÇAASS,, AALLUUNNOOSS EE

DDOOCCEENNTTEESS

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Agrupamento de Escolas da Moita

171311 Sede – Escola Secundária da Moita

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82

Índice

1. Princípios Gerais 83

2. Regime de Funcionamento do Agrupamento 84

2.1. Jardins de Infância 85

2.2. Escolas do 1.º Ciclo 85

2.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II 87

2.4. Escola Secundária 87

3. Critérios Gerais de Constituição das Turmas 88

3.1. Jardins de Infância 89

3.2. Escolas do 1.º Ciclo 89

3.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária 90

3.3.1. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II – situações específicas 90

4. Critérios Gerais de Elaboração dos Horários das Crianças e Alunos 91

4.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo 91

4.2. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária 91

5. Critérios Gerais de Distribuição de Serviço e Elaboração dos Horários dos Docentes 92

5.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo 92

5.2. Escola Básica 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária 93

6. Calendarização de Reuniões 94

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1. PRINCÍPIOS GERAIS

No âmbito da legislação em vigor, os critérios a ter em conta na constituição das turmas,

distribuição de serviço docente, elaboração e organização dos horários das crianças, alunos e

docentes são os seguintes:

A distribuição do serviço docente será feita pelo Diretor, em articulação com os

Departamentos Curriculares e Conselhos de Docentes, com base nos critérios aprovados

pelo Conselho Pedagógico e nas orientações e princípios determinados na Lei;

A constituição das turmas, distribuição de serviço docente, elaboração e organização

dos horários obedece, primordialmente, a critérios de ordem pedagógica, respeitando

os normativos legais vigentes;

O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de 40 horas semanais

de serviço;

O horário semanal dos docentes integra uma componente letiva e uma componente não

letiva e desenvolve-se em cinco dias de trabalho;

No horário de trabalho do pessoal docente é obrigatoriamente registada a totalidade

das horas correspondentes à duração da respetiva prestação semanal de trabalho

efetivo na escola;

Para além das 25 horas de componente letiva dos docentes da Educação Pré-Escolar e

docentes do 1.º Ciclo, deverão constar no horário 150 minutos de trabalho de

estabelecimento (TE);

Para além dos 1100 minutos de componente letiva dos docentes no 2.ºCiclo, 3.º Ciclo e

Ensino Secundário, deverão constar no horário dois tempos de estabelecimento (TE) e os

tempos correspondentes às reduções ao abrigo do artigo 79º do ECD;

Será dada especial atenção, quanto à distribuição dos tempos da C.N.L. e dos tempos

supervenientes da C.L., em relação aos orientadores de estágio e aos orientadores das

provas de aptidão profissional;

A distribuição de serviço da componente não letiva será supervisionada pelo Diretor, de

acordo com o estipulado em normativos legais em vigor, Regulamento Interno e dando

prioridade respetivamente às necessidades dos alunos, cargos/comissões de trabalho e

coordenações de projetos/clubes;

Para a constituição das turmas e elaboração dos horários serão respeitados os

normativos legais vigentes e o Regulamento Interno do Agrupamento;

É aconselhável a continuidade pedagógica dos educadores e docentes do grupo/turma,

bem como do Diretor de Turma, desde que não haja motivos que aconselhem a sua

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substituição (situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do

Diretor);

Deve-se considerar a constituição, sempre que possível, de equipas educativas, isto é,

grupos de docentes das diversas áreas e disciplinas a quem são atribuídas,

aproximadamente, as mesmas turmas. Esta orientação visa facilitar o trabalho

cooperativo ao nível dos Conselhos de Turma;

A distribuição de níveis de escolaridade pelos vários professores do grupo de

recrutamento deve ser equilibrada;

Cada grupo disciplinar deverá elaborar uma proposta de distribuição do serviço, a

entregar pelo representante ao Diretor (ou às equipas de distribuição de serviço e

horários) atempadamente. O Diretor reserva a possibilidade de proceder a alterações a

estas propostas de distribuição de serviço;

Os docentes obrigam-se a comunicar, por escrito, ao Diretor (ou às equipas de

distribuição de serviço e horários) qualquer facto que implique legalmente a redução ou

condicionamento na organização do horário. Deverá ser apresentada prova documental;

Como sempre, existirá colaboração entre os Coordenadores de Departamento, os

Representantes de Grupo Disciplinar, a equipa dos horários e o Diretor quanto à

elaboração da mancha horária;

Na distribuição de serviço dos docentes deverá respeitar-se a ordenação para efeitos de

concurso, sendo também tidos em conta os princípios de consensualidade. Nos casos em

que não seja possível essa consensualidade, caberá ao Diretor a tomada de decisão;

Sempre que necessário, poderá o Diretor alterar o horário dos alunos, pontualmente,

para efeito de substituição das aulas resultante das ausências dos docentes e da

distribuição de apoios aos alunos;

A responsabilidade última da constituição das turmas e da elaboração e organização dos

horários com consequente distribuição de serviço é da exclusiva competência do

Diretor, ou em quem ele delegar competências, de acordo com os normativos legais.

2. REGIME DE FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

O regime de funcionamento dos jardins de infância e das escolas pertencentes ao Agrupamento

de Escolas da Moita sendo, segundo a Lei, competência do Diretor, é definido em função da

previsão do número de turmas, número de tempos curriculares de cada ano, bem como da

capacidade dos respetivos espaços e obedece ao seguinte:

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2.1. Jardins de Infância

Propõe-se que funcionem em regime normal – das 09.00 horas às 12.00 horas e das 13.30

horas às 15.30 horas, a definir na primeira reunião com Encarregados de Educação,

Autarquia e Agrupamento;

Em caso de funcionamento de atividades de animação e de apoio à família, estas

decorrerão a partir das 15.30 horas até às 17.30 horas (não funcionando nas

interrupções letivas), sendo da responsabilidade da Autarquia conjuntamente com o

Agrupamento.

Quadro 1 – Horário de funcionamento dos jardins de infância

9.00h-12.00h Atividade educativa

13.30h-15.30h Atividade educativa

15.30h-17.30h Atividades de animação e de apoio à família

2.2. Escolas do 1.º Ciclo

Funcionarão obrigatoriamente em regime normal - das 09.00 horas às 12.30 horas e das

14.00 horas às 16.00 horas. As escolas com dois docentes funcionarão das 09.00 horas às

12.30 horas e das 14.15 horas às 16.15 horas. As atividades de enriquecimento

curricular, decorrerão das 16.30 horas às 17.30 horas;

Quadro 2 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com mais de dois docentes – Regime de horário normal

Período de aula Intervalo Duração do intervalo

9.00h-10.30h

10.30h-11.00h 30 minutos

11.00h-12.30h

14.00h-16.00h

16.00h-16.30h 30 minutos

16.30h-17.30h Atividades de enriquecimento curricular

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Quadro 3 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com dois docentes – Regime de horário normal

Período de aula Intervalo Duração do intervalo

9.00h-10.30h

10.30h-11.00h 30 minutos

11.00h-12.30h

14.15h-16.15h

16.15h-16.30h 15 minutos

16.30h-17.30h Atividades de enriquecimento curricular

Nas escolas que funcionem, excecionalmente, em regime de horário duplo (sendo

solicitada anualmente autorização aos serviços competentes do Ministério da

Educação),o turno da manhã decorrerá das 08.00 horas às 13.30 horas e o turno da

tarde decorrerá das 13.30 horas às 19.00 horas. As atividades de enriquecimento

curricular decorrerão em turno contrário às aulas nos períodos das 14.30 horas às 15.30

horas e das 11.00 horas às 12.00 horas;

Quadro 4 – Horário de funcionamento das escolas básicas dos 1.º ciclo com mais de dois docentes – Regime de horário duplo

Período de aula Intervalo Duração do intervalo

8.00h-10.30h

10.30h-11.00h 30 minutos

11.00h-13.30h

11.00h-12.00h Atividades de enriquecimento curricular

13.30h-16.00h

16.00h-16.30h 30 minutos

16.30h-19.00h

14.30h-15.30h Atividades de enriquecimento curricular

A componente de apoio à família no 1.º ciclo do ensino básico destina-se a assegurar o

acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das atividades curriculares e de

enriquecimento, e/ou durante os períodos de interrupção das atividades letivas, sendo

protocolada entre a Autarquia e a Associação de Pais com parecer favorável do

Agrupamento.

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2.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II

Funciona em desdobramento. O período da manhã decorrerá entre as 08.30 horas e as

13.30 horas e o período da tarde decorrerá entre as 13.45 horas e as 18.35 horas. As

aulas decorrerão em blocos de 90 minutos e períodos de 45 minutos de acordo com o

horário estabelecido no seguinte quadro:

Quadro 5 – Horário de funcionamento da Escolas Básica 2/3 D. Pedro II

Tempo de aula Intervalo Duração do intervalo

8.30h-9.15h

9.15h-10.00h

10.00h-10.20h 20 minutos

10.20h-11.05h

11.05h-11.50h

11.50h-12.00h 10 minutos

12.00h-12.45h

12.45h-13.30h

13.45h-14.30h

14.30h-15.15h

15.15h-15.25h 10 minutos

15.25h-16.10h

16.10h-16.55h

16.55hh-17.05h 10 minutos

17.05-17.50h

17.50h-18.35h

2.4. Escola Secundária

Funciona em desdobramento. O período da manhã decorrerá entre as 08.30 horas e as

13.30 horas e o período da tarde decorrerá entre as 13.45 horas e as 18.35 horas. O

período noturno decorrerá entre as 18.50 horas e as 23.30 horas. As aulas decorrerão

em blocos de 90 minutos e períodos de 45 minutos de acordo com o horário estabelecido

no seguinte quadro:

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Quadro 6 – Horário de funcionamento da Escola Secundária

Tempo de aula Intervalo Duração do intervalo

8.30h-9.15h

9.15h-10.00h

10.00h-10.20h 20 minutos

10.20h-11.05h

11.05h-11.50h

11.50h-12.00h 10 minutos

12.00h-12.45h

12.45h-13.30h

13.45h-14.30h

14.30h-15.15h

15.15h-15.25h 10 minutos

15.25h-16.10h

16.10h-16.55h

16.55hh-17.05h 10 minutos

17.05-17.50h

17.50h-18.35h

18.50h-19.35h

19.35h-20.20h

20.20h-20.25h 5 minutos

20.25h-21.10h

21.10h-21.55h

21.55h-22.00h 5 minutos

22.00h-22.45h

22.45h-23.30h

3. CRITÉRIOS GERAIS DE CONSTITUIÇÃO DAS TURMAS

Na constituição das turmas deve ser respeitada a heterogeneidade do público escolar, podendo

o Diretor, após ouvir o Conselho Pedagógico, atender a outros critérios que sejam

determinantes para o sucesso escolar. Em todos os níveis de educação e ensino, respeitando os

normativos legais, manter-se-á o grupo/turma das crianças ou alunos do ano anterior, desde

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que não haja motivos que aconselhem o contrário (situações registadas em documentos oficiais

ou do conhecimento do Diretor, opções das disciplinas).

Os alunos que sejam atletas federados, ou desejem participar em atividades musicais ou

desportivas em instituições exteriores à escola, serão colocados numa turma específica em

cada ano de escolaridade, com horário predominantemente no turno da manhã. Para tal,

devem entregar, impreterivelmente, o comprovativo de frequência na referida atividade

aquando do ato da matrícula ou renovação de matrícula. Não serão atendidas situações que

careçam de comprovativo nos momentos anteriormente referidos.

3.1. Jardins de Infância

Na educação pré-escolar, os grupos turma serão constituídos com o número de alunos

permitido por lei;

Os grupos turma deverão ser o mais equilibrados possível no que se refere ao género,

assim como deverão ser o mais heterogéneos possível no que se refere à idade;

O Encarregado de Educação poderá requerer, por escrito, a transferência de grupo do

seu educando (dentro do mesmo estabelecimento), fundamentando a razão desse

pedido, até dez dias úteis antes do início das aulas.

As vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou renovação

de matrícula são preenchidas atendendo às prioridades estabelecidas no Artigo 9.º do

Despacho nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013;

As crianças inscritas fora de prazo integrarão, se não houver vaga, o final da lista de

espera, com exceção das crianças cuja entrada no 1.º ciclo se verifique no ano

imediatamente a seguir.

3.2. Escolas do 1.º Ciclo

No 1.º Ciclo as turmas serão constituídas com o número de alunos permitido por Lei;

Na constituição das turmas de 1.º ano será considerado o equilíbrio quanto ao género;

Distribuição equilibrada dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, segundo os

normativos legais, indicações de técnicos especializados, do Núcleo de Serviços

Especializados de Apoio e ouvidos os Pais/ Encarregados de Educação;

O Encarregado de Educação poderá requerer, por escrito, a transferência de turma do

seu educando, fundamentando a razão desse pedido, até dez dias úteis antes do início

das aulas;

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No 1.º Ciclo, as vagas existentes em cada estabelecimento de ensino para matrícula ou

renovação de matrícula são preenchidas atendendo às prioridades estabelecidas no

Artigo 10.º do Despacho nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013.

3.3. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária

Nos 2.º e 3.º Ciclos assim como no Ensino Secundário as turmas deverão ser,

preferencialmente, constituídas pelo número mínimo de alunos permitido por Lei;

Na constituição das turmas de 5.º ano serão considerados níveis etários próximos e

número equilibrado quanto ao género;

Distribuição equilibrada dos alunos com NEE pelas diferentes turmas, segundo os

normativos legais, indicações de técnicos especializados, do Núcleo de Serviços

Especializados de Apoio, psicóloga e ouvidos os Pais/ Encarregados de Educação;

Na constituição das turmas em anos de escolaridade nos quais se verificou elevado

índice de retenção, a distribuição dos alunos retidos será realizada segundo o perfil

destes (situações registadas em documentos oficiais ou do conhecimento do Diretor e

sempre que as disciplinas de opção o permitam);

Sempre que possível serão atendidos pedidos de transferência cuja entrada nos serviços

de Administração Escolar se verificar após a afixação das listas;

Serão feitos os desdobramentos previstos na Lei;

Os alunos que estão numa situação de insucesso repetido ou em risco de abandono

escolar, serão, sempre que possível, encaminhados para outros percursos alternativos,

após análise pelos SPO e CQEP;

Nos 2.ºe 3.º Ciclos, Ensino Secundário e Ensinos Básico e Secundário Recorrente as vagas

existentes para matrícula ou renovação de matrícula são preenchidas atendendo às

prioridades estabelecidas nos Artigos 10.º, 11.º e 13.º, respetivamente, do Despacho

nº5048-B/2013 de 12 de abril de 2013.

3.3.1. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II – situações específicas

Atribuição do turno da manhã aos alunos que comprovarem estar abrangidos pelos

normativos legais em vigor para o ensino articulado, desde que declarado no ato da

renovação de dados. Todos estes alunos deverão integrar a mesma turma.

Será dada preferência na atribuição de turno, na medida do possível, aos alunos com

irmãos na escola, desde que declarado no ato da matrícula ou da renovação de dados;

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Será dada preferência na atribuição do turno, na medida do possível, aos alunos cujos

pais trabalham neste Agrupamento, desde que declarado no ato da matrícula ou da

renovação de dados.

4. CRITÉRIOS GERAIS DE ELABORAÇÃO DOS HORÁRIOS DAS CRIANÇAS E ALUNOS

4.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo

Serão mantidos os turnos dos grupos turma do ano anterior;

Nas escolas onde funciona o regime de horário duplo, as turmas a constituir do 1.º ano

ocuparão, por sorteio, as vagas das turmas que transitam para o 5.º ano;

Na Educação Pré-Escolar nenhum grupo poderá ter mais de 3 horas letivas consecutivas;

No 1.º Ciclo do Ensino Básico nenhuma turma poderá ter mais de 03.30 horas letivas

consecutivas, exceto nas escolas em regime duplo, que funcionarão de acordo com os

normativos legais em vigor;

No 1.º Ciclo do Ensino Básico, a opção de Educação Moral e Religiosa deverá ocorrer

além das 25 horas semanais dos alunos, funcionando antes ou após as AEC de modo a

que os alunos sem esta opção não tenham horas desocupadas.

4.2. Escola Básica 2,3 de D. Pedro II e Escola Secundária

As aulas devem ser organizadas em dois períodos consecutivos de 45 minutos (bloco) ou

num período de 45 minutos;

O horário deverá ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo a evitar dias muito

sobrecarregados, salvaguardando a oportunidade de frequência aos alunos com

disciplinas em atraso no ensino secundário;

Atendendo à avaliação externa, as turmas de 6.º e 9.ºanos deverão ter o seu horário

letivo maioritariamente no turno da manhã, assim como as turmas de 5.º ano, devido

aos alunos pertencerem a uma faixa etária mais baixa. Deverão ainda ter horário

maioritariamente no turno da manhã as turmas de PCA, PIEF e aquelas com alunos do

ensino articulado ou federados;

Na Escola Secundária da Moita, as turmas de 10º e 12º ano dos Cursos Científico-

Humanísticos deverão ter o seu horário letivo maioritariamente no turno da manhã e as

do 11º ano no turno da tarde;

No horário de cada turma não poderão ocorrer períodos desocupados, exceto aqueles

destinados ao almoço e, eventualmente, a apoios, tutorias ou à não frequência de uma

disciplina pela totalidade dos alunos;

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No horário da turma não poderão constar mais de três blocos consecutivos;

Sempre que necessários os três períodos de 45 minutos seguidos à mesma disciplina, tal

facto deverá ser comunicado pelo representante do grupo disciplinar à comissão de

horários;

O número de períodos letivos diários não deve ser superior a 8, mas, excecionalmente,

em determinados cursos, poderá ser superior, em dois dias da semana (nos dias em que

a carga horária é excecionalmente maior devem ser incluídas aulas da área das

expressões e/ou disciplinas facultativas);

As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se 150 minutos após o início do horário de

almoço da turma;

Evitar-se-á que todas as aulas de uma mesma disciplina à mesma turma tenham lugar

em dias consecutivos e/ou no mesmo período horário;

As aulas de Língua Estrangeira II não devem ser lecionadas em períodos letivos

consecutivos à Língua Estrangeira I e vice-versa;

Se por exigência curricular se dividir uma turma em dois “turnos” numa disciplina, dessa

situação não poderá ocorrer nenhum período desocupado para qualquer deles;

As disciplinas da área das Expressões deverão ser colocadas no turno contrário ao da

maioria da carga letiva da turma;

No ensino básico evitar-se-á que as disciplinas sujeitas a avaliação externa, coincidam

com os últimos períodos do turno da tarde;

O horário de funcionamento do Desporto Escolar, Clubes e Projetos será definido de

acordo com a disponibilidade dos alunos, das instalações e dos horários dos professores;

As aulas de Educação Moral e Religiosa deverão ocorrer de modo a que os alunos sem

esta opção não tenham períodos desocupados.

5. CRITÉRIOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO E ELABORAÇÃO DOS

HORÁRIOS DOS DOCENTES

5.1. Jardins de Infância e Escolas do 1.º Ciclo

O horário semanal dos docentes é de 40 horas;

A componente letiva semanal é de 25 horas;

A componente não letiva de estabelecimento é de 2,5 horas.

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5.2. Escola Básica 2/3 de D. Pedro II e Escola Secundária

O horário semanal dos docentes é de 40 horas;

A componente letiva semanal é de 1100 minutos;

A componente não letiva de estabelecimento é de 2 períodos de 45 minutos (sendo de 1

período para horários incompletos até 12 períodos);

Um dos períodos da C.N.L. dos horários dos docentes com disciplinas sujeitas a

avaliação externa deverá ser destinado a Apoio Pedagógico;

Os docentes não abrangidos pelo artigo 79º do ECD só podem lecionar uma turma de

PCA, de modo a possibilitar a atribuição de períodos de apoio educativo e preparação

para exames;

O horário do docente não deve incluir mais de 6 períodos consecutivos de 45 minutos,

nem deve incluir mais de 9 períodos diários;

O horário semanal do docente não deve incluir, de preferência, mais de 3 períodos

letivos seguidos desocupados;

O horário letivo do docente deve contemplar um período para almoço de, pelo menos, 1

hora;

A haver um dia por semana sem componente letiva, este deverá ser diferente daquele

atribuído no ano letivo anterior;

O docente obriga-se a comunicar ao Diretor qualquer facto que implique redução ou

condicionamento na elaboração do seu horário;

Deverá evitar-se a atribuição de diferentes cargos de supervisão ao mesmo docente;

Deverão ser atribuídos a docentes com o mesmo cargo, ou que pertençam a uma mesma

comissão de trabalho, tempos simultâneos da componente não letiva, para efeitos de

articulação/desenvolvimento de atividades;

A distribuição de serviço da componente não letiva de trabalho de escola fica a cargo do

Diretor do Agrupamento, de acordo com as necessidades dos alunos, das atividades

previstas no Plano Anual de Atividades do Agrupamento e das necessidades das

Bibliotecas Escolares de acordo com o definido no Regulamento Interno do

Agrupamento, com o conteúdo do Despacho Normativo de Organização do Ano Letivo e

demais legislação em vigor.

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6. CALENDARIZAÇÃO DE REUNIÕES *

Quartas feiras do

mês Hora Órgão(s)

1.ª Quarta feira

16.00h Conselho Pedagógico

2.ª Quarta feira

14.00h

Conselho de Coordenadores de Departamento

Conselho de Coordenadores de Diretores de Turma (ensino básico, ensino secundário

regular, ensino profissional, CEF)

15.35h/16.45h**

Conselho de Coordenadores de Departamento e Representantes dos grupos

disciplinares/Coordenadoras de escola/estabelecimento seguido de conselho

de Representantes de grupo disciplinar. Conselho de Diretores de Turma dos 2.º e 3.º

Ciclos, Conselho de Diretores de Turma do Ensino Secundário Regular, Conselho de

Diretores de Curso e Turma dos Cursos de Educação e Formação, Conselho de Diretores

de Curso e Diretores de Turma dos Cursos Profissionais e Orientadores da Formação em

Contexto de Trabalho.

3.ª Quarta feira

16.45h/19.15h*** Conselho de docentes/ Conselho de docentes

titulares de turma e AECs

4.ª Quarta feira

17.05h

Conselho dos docentes Representantes das disciplinas de Português e Matemática do 2.º ciclo do Ensino Básico e Coordenadoras das

escolas do 1.º ciclo. Conselhos de Tutores do 2.º e 3.º Ciclos, CEF

e Cursos Profissionais.

*As reuniões realizar-se-ão de acordo com os normativos legais e sempre que necessário. **Para a Educação Pré-Escolar e 1.º ciclo do Ensino Básico. ***Escola Básica n.º2 da Moita

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ANEXO

Tabela de Conversão

Sit

uação TEMPOS LETIVOS REDUÇÕES

Tem

pos

50'

Tota

l

Min

uto

s

Tem

pos

45'

Min

uto

s

Sobra

Acerto Tempos

45' Tem

pos

50'

Tota

l

Min

uto

s

Tem

pos

45'

Min

uto

s

Sobra

Acerto Tempos

45'

1 22 1100 24 20 2/mês 0

2 21 1050 23 15 1/mês 1 50 1 5 1

2 20 1000 22 10 1/mês 2 100 2 10 1

3 19 950 21 5 1/períod

o 3 150 3 15 1

4 18 900 20 0 0 4 200 4 20 2

5 17 850 18 40 4/mês 5 250 5 25 2

6 16 800 17 35 3/mês 6 300 6 30 3

7 15 750 16 30 2/mês 7 350 7 35 3

7 14 700 15 25 2/mês 8 400 8 40 4

1 13 650 14 20 2/mês

2 12 600 13 15 1/mês

2 11 550 12 10 1/mês

3 10 500

11 5 1/períod

o

4 9 450 10 0 0

5 8 400 8 40 4/mês

6 7 350 7 35 3/mês

7 6 300 6 30 2/mês

Situação 1:

Professor sem redução da componente letiva (ou professor contratado com

horário completo ou incompleto com 14 tempos)

­ Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (com dispensa

compensatória no 1.º mês de cada período)

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Situação 2:

Professor com redução de duas horas da componente letiva

­ Cumpre 1 tempo letivo suplementar por mês (com dispensa compensatória

no 1.º mês de cada período)

­ Cumpre 1 tempo não letivo suplementar por mês

Professor contratado com horário de 23, 22, 13 ou 12 tempos letivos

­ Cumpre 1 tempo letivo suplementar por mês (com dispensa compensatória

no 1.º mês de cada período)

Situação 3:

Professor contratado com horário incompleto de 21 ou 11 tempos letivos

­ Cumpre 1 tempo letivo suplementar por período

Situação 4:

Professor com redução de quatro horas da componente letiva

­ Cumpre 2 tempos não letivos suplementares por mês (com dispensa

compensatória no 1.º mês de cada período)

Professor contratado com horário incompleto de 20 ou 10 tempos letivos

­ Não tem compensação a cumprir

Situação 5:

Professor contratado com horário incompleto de 18 ou 8 tempos letivos

­ Cumpre 4 tempos letivos suplementares por mês

Situação 6:

Professor com redução de seis horas da componente letiva

­ Cumpre 3 tempos letivos suplementares por mês

­ Cumpre 3 tempos não letivos suplementares por mês (e dois no último mês

de cada período)

Professor contratado com horário incompleto de 17 ou 7 tempos letivos

­ Cumpre 3 tempos letivos suplementares por mês

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Situação 7:

Professor com redução de oito horas da componente letiva

­ Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (e três no ultimo mês de

cada período)

­ Cumpre 4 tempos ECD suplementares por mês (dispensa compensatória no

1.º mês de cada período)

Professor contratado com horário incompleto de 16, 15 ou 6 tempos letivos

­ Cumpre 2 tempos letivos suplementares por mês (e três no ultimo mês de

cada período)

Com parecer favorável do Conselho Pedagógico de 15 de julho de 2014

Aprovado em reunião de Conselho Geral de 21 de julho de 2014

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Anexo XVII – Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico

Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Básico

Artigo 1º Âmbito

1- Os cursos vocacionais do ensino básico constituem uma nova oferta formativa, regulamentada pela Portaria nº 292-A/2012, de 26 de setembro e pelo Despacho nº 4653/2013, de 3 de abril. 2- Poderão frequentar estes cursos alunos com mais de 13 anos, que tenham duas retenções no mesmo ciclo ou três retenções em ciclos distintos e com o 6º ano de escolaridade (curso vocacional básico de dois anos) ou com frequência, no mínimo, do 8º ano de escolaridade (curso vocacional básico de um ano).

Artigo 2° Objetivo e duração

1- Os cursos vocacionais do ensino básico, orientados para a formação inicial dos alunos, visam concluir a escolaridade básica e privilegiam tanto a aquisição de conhecimentos em disciplinas estruturantes como o primeiro contacto com diferentes atividades vocacionais, permitindo também o prosseguimento de

estudos no ensino secundário. Proporcionam aos jovens a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades e práticas que facilitem no futuro a sua integração no mundo do trabalho.

2- A duração destes cursos – um ou dois anos letivos - é adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que os frequentam.

Artigo 3° Funcionamento

1 – De modo a assegurar o total de horas anuais efetivas de formação previstas nas matrizes dos cursos vocacionais, efetuam-se, sempre que necessário e possível, permutas de aulas entre as diferentes disciplinas. 2 – A prática simulada rege-se, em todas as matérias não previstas na legislação em vigor, pelo regulamento específico.

Artigo 4.º Prática simulada

1 – A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação, em cada ano do curso, e destina-se a uma demonstração da atividade prática, não devendo exceder a duração de 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais. 2 – Os alunos não poderão realizar a prática simulada sem que tenham, pelo menos, 70% do total de módulos com aproveitamento, até à data de início da sua realização, em cada ano. 3 – As condições e os termos de funcionamento da prática simulada, constantes em regulamento próprio, devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.

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Artigo 5° Assiduidade

1 – Os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional, e participar integralmente na prática simulada estabelecida. 2 – De acordo com o estipulado no ponto 2 do Artigo 18.º da Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno e Ética Escolar), nesta oferta formativa, que exige níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa o limite de faltas justificadas e ou injustificadas previstas. 3 – Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto 1, o professor de cada disciplina ou o formador acompanhante da prática simulada, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.

4 – Após o cumprimento do plano de recuperação, no prazo estabelecido, podem verificar-se ainda as seguintes situações:

4.1. Se o aluno não voltar a faltar justificada e ou injustificadamente: são desconsideradas as faltas em excesso;

4.2. Se o aluno voltar a faltar justificadamente: tem que repor as aulas, para cumprir as horas de

formação em falta no(s) respetivo(s) módulo(s) e as faltas são recuperadas no programa Alunos. Caso não reponha as aulas, o aluno é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).

4.3. Se o aluno voltar a faltar injustificadamente: aluno é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).

5 – Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma). 6 – Relativamente à prática simulada, o aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.

Artigo 6° Avaliação

1 – No início do ano letivo, procede-se a uma avaliação diagnóstica, com o objetivo de aferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos que integram os cursos, tendo em vista uma eventual adequação dos conteúdos programáticos ao seu nível de conhecimentos, assim como às suas necessidades e interesses. 2 - Serão criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente a utilização de metodologias que se adaptem à turma, a disponibilização dos materiais didáticos considerados necessários e a adequação, sempre que possível, dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem. 3 – A avaliação de cada módulo deverá cumprir os critérios de avaliação definidos no início do ano letivo pelo Conselho Pedagógico. 4 – A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

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4.1. O aluno que tenha obtido classificação mínima de 10 valores não pode realizar exame a esse módulo, para melhoria de classificação.

4.2. Caso o aluno não atinja, nos prazos estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de remediação e novas modalidades e momentos de avaliação.

4.3. O procedimento referido no número anterior deve ser desenvolvido após o termo do

módulo e assumir a forma de prova de recuperação, que pode substituir os testes/trabalhos de avaliação anteriormente efetuados, mantendo-se os restantes elementos de avaliação do módulo.

4.4. Se, mesmo assim, o aluno não concluir o(s) módulo(s), poderá ainda realizar avaliação

extraordinária desse(s) módulo(s) em atraso, em época especial de exame, no final do ano letivo, em calendário a definir pelo Diretor. Para este efeito, o aluno não pode ter sido retido por excesso de faltas.

5 - Cada aluno pode realizar Prova Extraordinária de Avaliação no máximo em seis módulos, por ano, quer sejam da mesma disciplina ou não. 6 – A avaliação é contínua ao longo dos dois anos do curso e processa-se, em cada ano, em três momentos sequenciais, coincidentes com os períodos letivos.

7 - A avaliação da prática simulada expressa-se na escala de 0 a 20 valores.

7.1. No âmbito desta componente, os alunos deverão elaborar um relatório final das atividades

desenvolvidas em cada componente vocacional, por ano; 7.2. A classificação final da prática simulada resulta da média aritmética das classificações

obtidas nas três atividades vocacionais, com a ponderação de 70% e da classificação obtida no relatório final, com a ponderação de 30%.

8 - A classificação final do curso resulta da média aritmética das classificações obtidas em cada componente de formação, aplicando-se, posteriormente, a seguinte fórmula:

CF = CG + CC + CV + PS 4 Em que: CF - classificação final do curso CG - componente geral CC - componente complementar CV - componente vocacional PS - prática simulada

Artigo 7°

Visitas de estudo

1 – As horas efetivas das visitas de estudo convertem-se em tempos letivos até ao máximo de nove tempos diários. 2 – Quando as visitas de estudo tiverem lugar só da parte da manhã ou só da parte da tarde, as horas destas atividades convertem-se em tempos letivos correspondentes à sua duração. 3 – Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores/acompanhantes.

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4 – As visitas de estudo fazem parte do plano de formação e, como tal, é obrigatória a presença do aluno. Num caso excecional, se o aluno não acompanhar os restantes na visita, deverá realizar uma ou mais tarefas a designar pelos professores responsáveis pela atividade.

Artigo 8° Condições de progressão

1 – Os alunos não progridem ao segundo ano do curso sem que tenham, no mínimo, 70% do total dos módulos com aproveitamento.

Artigo 9° Prosseguimento de estudos

1 – Os alunos que frequentam o curso vocacional têm a possibilidade de regressar ao ensino regular no início do ciclo de estudos seguinte, após a realização das provas finais de 9º ano. 2 – Os alunos que pretendam seguir o ensino profissional ou o ensino vocacional de nível secundário não necessitam de realizar as provas finais.

2.1. Podem frequentar o ensino profissional, desde que tenham concluído com aproveitamento todos os módulos do curso; 2.2. Podem frequentar o ensino vocacional de nível secundário desde que tenham concluído 70 % dos módulos das componentes geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional.

3 - Os alunos do curso vocacional podem candidatar-se a provas finais nacionais, independentemente do número de módulos concluídos com aproveitamento.

Artigo 10° Habilitações

Os alunos que concluam com aproveitamento o curso vocacional (no mínimo, com 70 % dos módulos das componentes geral e complementar e 100 % dos módulos da componente vocacional) ficam habilitados com o 9º ano de escolaridade, sem qualificação profissional.

Artigo 11°

Equipa pedagógica e formativa

1 – A equipa pedagógica e formativa do curso vocacional é formada pelos seguintes elementos:

O coordenador do curso;

O diretor de turma;

Os professores/formadores das diferentes disciplinas;

A psicóloga escolar, que deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno, e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.

2 - Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:

2.1. A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação;

2.2. O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram;

2.3. O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para percursos subsequentes;

2.4. Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos;

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2.5. Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores como as características da turma e a área de formação do curso;

2.6. Discussão, proposta, aferição e reformulação de estratégias pedagógicas diferenciadas.

Artigo 12° Coordenador do curso

1 – O coordenador do curso é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso. 2 – Ao coordenador de curso compete: 2.1. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação

do curso;

2.2. Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; 2.3. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; 2.4. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada,

identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

2.5. Coordenar o desenvolvimento e a avaliação do curso; 2.6. Organizar toda a documentação relativa ao curso.

Artigo 13°

Diretor de turma

1 – O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso. 2 – Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete: 2.1. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de

educação;

2.2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; 2.3. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua

participação; 2.4. Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; 2.5. Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de caráter pedagógico.

Artigo 14º

Disposições finais

1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola. _________________________________________________________________________________

Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014

e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014

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Anexo XVIII – Regulamento da Prática Simulada dos Cursos Vocacionais do Ensino

Básico

Regulamento da Prática Simulada – Cursos Vocacionais do Ensino Básico

Artigo 1º (Âmbito e definição)

1. A prática simulada integra a componente vocacional e tem como objetivo demonstrar, através de uma atividade prática, os conhecimentos adquiridos durante o curso.

Artigo 2º (Organização e desenvolvimento)

1. A prática simulada da atividade vocacional terá lugar no final da lecionação das disciplinas vocacionais, em cada ano do curso.

2. A duração não pode exceder as 210 horas, distribuídas em igual número pelas atividades vocacionais do curso.

3. A prática simulada realiza-se numa entidade pública ou privada, na qual se desenvolvem atividades profissionais relacionadas com a(s) área(s) vocacionais do curso. Também poderá desenvolver-se na própria instituição promotora do curso, desde que se reúnam as condições propícias à realização da mesma.

4. As condições e os termos de funcionamento da prática simulada devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que esta irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.

5. A prática simulada é supervisionada pelo professor acompanhante, em representação da escola, e pelo monitor, em representação da entidade de acolhimento. Se for realizada na própria instituição, será supervisionada pelo professor acompanhante. 6. Após a conclusão da prática simulada na entidade de acolhimento, o aluno procederá à elaboração de um relatório final que contemple cada atividade vocacional realizada.

7. O relatório da prática simulada deverá consistir de uma caracterização sumária da entidade de acolhimento, bem como de descrição das atividades vocacionais desenvolvidas pelo aluno.

Artigo 3º (Protocolo de Colaboração)

1. A prática simulada formaliza-se com a celebração de um protocolo entre o Agrupamento e a entidade de acolhimento.

2. O protocolo inclui o plano da prática simulada, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da prática simulada.

3. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características próprias da entidade de acolhimento em causa.

Artigo 4º (Plano da Prática Simulada)

1. A prática simulada desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo referido no artigo 3º.

2. O plano da prática simulada é elaborado pelo coordenador do curso.

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3. O plano da prática simulada identifica:

a) Os conteúdos a abordar; b) A programação das atividades; c) O período ou períodos em que a prática simulada se realiza, fixando o respetivo calendário; d) O horário a cumprir pelo aluno; e) O local ou locais de realização; f) As formas de acompanhamento e de avaliação.

Artigo 5º

(Responsabilidades da escola)

1. São responsabilidades da escola:

a) Assegurar a realização da prática simulada aos seus alunos, nos termos de presente regulamento;

b) Assegurar a elaboração do protocolo com a entidade de acolhimento;

c) Assegurar a elaboração do plano da prática simulada;

d) Assegurar o acompanhamento da execução do plano da prática simulada;

e) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade de acolhimento;

f) Assegurar que o aluno se encontra a coberto de seguro em toda a atividade da prática simulada;

g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da prática simulada.

2. São responsabilidades específicas do professor acompanhante da prática simulada:

a) Acompanhar a execução do plano da prática simulada, nomeadamente através de duas deslocações aos locais da sua realização;

b) Avaliar, em conjunto com o monitor, o desempenho do aluno;

c) Acompanhar o aluno na elaboração do relatório da prática simulada;

d) Propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno na prática simulada;

e) Reportar regularmente ao coordenador de curso sobre o desenvolvimento da prática simulada;

Artigo 6º

(Responsabilidades da Entidade de Acolhimento) 1. São responsabilidades da entidade de acolhimento:

a) Designar o monitor;

b) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;

c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano de prática simulada;

d) Controlar a assiduidade do aluno;

e) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da prática simulada.

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Artigo 7º (Responsabilidades do Aluno)

1. São responsabilidades do aluno:

a) Cumprir, no que lhe compete, o plano da prática simulada;

b) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;

c) Não utilizar, sem prévia autorização, a informação a que tiver acesso durante a prática simulada;

d) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;

e) Elaborar o relatório da prática simulada.

Artigo 8º

(Assiduidade)

1. Os alunos têm de participar integralmente na prática simulada. 2. Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto anterior, o professor acompanhante da prática simulada, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.

3. O aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades. 4. Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no ano de escolaridade em curso.

Artigo 9º (Avaliação)

1. A classificação da prática simulada obtém-se pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas na prática e no relatório, de acordo com a seguinte fórmula: CPS = PS x 0,80 + R x 0,20 Em que: CPS – Classificação da prática simulada PS – Nota atribuída pelo monitor na prática simulada R – Nota atribuída no relatório pelo professor acompanhante. 2. Os alunos devem elaborar um relatório da prática simulada, a entregar ao professor acompanhante até cinco dias úteis após a conclusão da mesma. 3. O relatório será avaliado em 80% no seu conteúdo e 20% na organização da informação e apresentação gráfica. 4. A avaliação da prática simulada assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da prática simulada. 5. A avaliação da prática simulada assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final na escala de 0 a 20 valores.

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6. A avaliação da entidade de acolhimento deverá ser feita em articulação com o professor acompanhante e ter em conta os seguintes parâmetros:

a) Integração na entidade de acolhimento;

b) Interesse pelo trabalho que realiza;

c) Qualidade do trabalho realizado;

d) Sentido de responsabilidade;

e) Autonomia no exercício das suas funções;

f) Facilidade de adaptação a novas tarefas;

g) Relacionamento com a chefia;

h) Relacionamento com os colegas;

i) Relacionamento com os clientes (se for o caso);

j) Assiduidade e pontualidade;

k) Capacidade de iniciativa;

l) Organização do trabalho;

m) Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.

_________________________________________________________________________________

Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014

e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014

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Anexo XIX – Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário

Regulamento dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário

Artigo 1º Âmbito

1- Os cursos vocacionais do ensino secundário constituem uma nova oferta formativa, regulamentada pela portaria nº 276/2013, de 23 de agosto e pelo Despacho nº 5945/2014, de 7 de maio.

2- Poderão frequentar estes cursos alunos que concluíram o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente, que completaram 16 anos de idade ou que, tendo frequentado o ensino secundário, pretendem reorientar o seu percurso escolar para uma oferta educativa mais técnica, designadamente os que se encontrem em risco de abandono escolar.

Artigo 2° Objetivo e duração

1- Os cursos vocacionais do ensino secundário visam criar condições para o cumprimento da escolaridade obrigatória, a redução do abandono escolar precoce e o desenvolvimento de conhecimentos e capacidades, científicas, culturais e de natureza técnica, prática e profissional, que permitam uma melhor integração no mercado de trabalho e o prosseguimento de estudos.

2- A duração destes cursos – dois anos letivos - é adaptada ao perfil de conhecimentos do conjunto de alunos que os frequentam.

Artigo 3° Funcionamento

1 – A planificação da formação deve ser articulada, nas diferentes componentes de formação, entre a escola e a empresa, de modo a garantir que a aprendizagem se processe de forma integrada.

2 - De modo a assegurar o total de horas anuais efetivas de formação previstas nas matrizes destes cursos, promove-se, sempre que possível, o trabalho transdisciplinar e em parceria, em aula e extra aula (participação dos alunos em projetos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho), e efetuam-se permutas de aulas entre as diferentes disciplinas.

3 – O estágio formativo rege-se, em todas as matérias não previstas na legislação em vigor, pelo regulamento específico.

Artigo 4.º Estágio Formativo

1 – O Estágio Formativo (EF) realiza-se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação.

2 - O EF realiza -se nas empresas ou noutras instituições, promotoras do curso vocacional, em articulação com as escolas.

3 - As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos através de protocolo entre a empresa ou outra instituição e as escolas, sendo aprovados pelo MEC.

4 - Compete ao coordenador de curso e ao professor acompanhante estabelecer com o aluno uma estratégia que o conduza a maximizar o EF, quer em relação às atitudes profissionais a assumir, quer em relação às tarefas a desempenhar no seu posto de trabalho.

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Artigo 5° Assiduidade

1 – Os alunos têm de assistir a, pelo menos, 90% dos tempos letivos de cada módulo, integrando as componentes geral, complementar e vocacional, e participar a 100% no estágio formativo.

2 – De acordo com o estipulado no ponto 2 do Artigo 18.º da Lei 51/2012 (Estatuto do Aluno e Ética Escolar), nesta oferta formativa, que exige níveis mínimos de cumprimento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa o limite de faltas justificadas e ou injustificadas previstas.

3 – Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto 1, o professor de cada disciplina ou o formador da componente vocacional, em parceria com a empresa, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica.

4 – Após o cumprimento do plano de recuperação, no prazo estabelecido, podem verificar-se ainda as seguintes situações:

4.1. Se o aluno não voltar a faltar justificada e ou injustificadamente: são desconsideradas as faltas em excesso;

4.2. Se o aluno voltar a faltar justificadamente: tem que repor as aulas, para cumprir as horas de formação em falta no(s) respetivo(s) módulo(s) e as faltas são recuperadas no programa Alunos. Caso não reponha as aulas, o aluno é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).

4.3. Se o aluno voltar a faltar injustificadamente: é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).

5 – Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é excluído do(s) módulo(s) em que se verifique o excesso de faltas (em reunião de conselho de turma).

6 – Relativamente ao estágio formativo, o aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.

Artigo 6° Avaliação

1 – A avaliação nos cursos vocacionais do ensino secundário incide:

a) Sobre os conhecimentos teóricos e práticos e as capacidades técnicas adquiridas e desenvolvidas no âmbito das disciplinas respeitantes a cada uma das componentes de formação e do plano de trabalho do EF;

b) Sobre os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil profissional associado à respetiva qualificação.

2 – A avaliação visa, designadamente:

a) Informar o aluno, o encarregado de educação e outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas de sucesso ou insucesso;

b) Após a avaliação diagnóstica, adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, afetiva, relacional, social e psicomotora;

c) Certificar a aprendizagem realizada.

3 - Serão criadas condições organizacionais, pedagógicas e didáticas que permitam estimular os interesses dos alunos, nomeadamente a utilização de metodologias que se adaptem à turma, a disponibilização dos materiais didáticos considerados necessários e a adequação, sempre que possível, dos tempos e dos espaços à natureza das atividades de aprendizagem.

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4 – A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adotada, a notação formal de cada módulo e de cada uma das UFCD da componente de formação vocacional, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

4.1. O aluno que tenha obtido classificação mínima de 10 valores não pode realizar exame a esse módulo para melhoria de classificação.

4.2. Caso o aluno não atinja, nos prazos estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de remediação e novas modalidades e momentos de avaliação.

4.3. O procedimento referido no número anterior deve ser desenvolvido após o termo do módulo e assumir a forma de prova de recuperação, que pode substituir os testes/trabalhos de avaliação anteriormente efetuados, mantendo-se os restantes elementos de avaliação do módulo.

4.4. Se, mesmo assim, o aluno não concluir o(s) módulo(s), poderá ainda realizar avaliação extraordinária desse(s) módulo(s) em atraso, em época especial de exame, no final do ano letivo, em calendário a definir pelo Diretor. Para este efeito, o aluno não pode ter sido retido por excesso de faltas.

4 - Cada aluno pode realizar Prova Extraordinária de Avaliação no máximo em seis módulos, por ano, quer sejam da mesma disciplina ou não, desde que tenha cumprido 90% das horas de formação nos respetivos módulos.

5 — A avaliação anual do estágio formativo expressa-se na escala de 0 a 20 valores.

6 - A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CF = (MCFD + MUFCD + EF) 3 Em que: CF - classificação final do curso, arredondada às unidades MCFD – média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de

estudos do curso, arredondada às décimas MUFCD - média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de

estudos do curso, arredondada às décimas EF – classificação do estágio formativo, arredondada às unidades 7 – A classificação na disciplina de Educação Física é considerada para efeitos de conclusão do curso, mas não entra no apuramento da classificação final do mesmo, exceto quando o aluno pretende prosseguir estudos nesta área.

Artigo 7° Aprovação e progressão

1 – A aprovação em cada disciplina depende da obtenção em cada um dos respetivos módulos e em cada uma das UFCD da componente de formação vocacional de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

2 – A aprovação no Estágio Formativo depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10 valores, em cada ano do curso, assim como do cumprimento integral das horas do EF, previstas no respetivo plano de trabalho.

3 – A progressão ao segundo ano do curso implica a conclusão de, no mínimo, 70% do total de módulos com aproveitamento.

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Artigo 8º Conclusão e certificação

1 - A conclusão de um curso vocacional do ensino secundário confere direito à emissão de:

a) Um diploma que certifique a conclusão do nível secundário de educação e indique o curso concluído, respetiva classificação final e o nível 4 de qualificação do QNQ;

b) Um certificado de qualificações, que indique o nível 4 de qualificação do QNQ, a média final do curso e a classificação do EF.

2 – No final de cada ano do ciclo de formação são tornadas públicas as classificações das disciplinas concluídas.

3 – No final do curso são tornadas públicas as classificações do Estágio Formativo.

Artigo 9° Visitas de estudo

1 – As horas efetivas das visitas de estudo convertem-se em tempos letivos até ao máximo de nove tempos diários.

2 – Quando as visitas de estudo tiverem lugar só da parte da manhã ou só da parte da tarde, as horas destas atividades convertem-se em tempos letivos correspondentes à sua duração.

3 – Os tempos letivos devem ser divididos pelos professores organizadores/acompanhantes.

4 – As visitas de estudo fazem parte do plano de formação e, como tal, é obrigatória a presença do aluno. Num caso excecional, se o aluno não acompanhar os restantes na visita, deverá realizar uma ou mais tarefas a designar pelos professores responsáveis pela atividade.

Artigo 10° Prosseguimento de estudos

1 – A classificação final do curso para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior (CFCEPE) é o valor, arredondado às unidades, resultante da seguinte fórmula:

CFCEPE = (7CF + 3M) 10 Em que: CF - classificação final de curso, calculada até as décimas, sem arredondamento, subsequentemente

convertida para a escala de 0 a 200 pontos

M - média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações, na escala de 0 a 200 pontos, dos exames da disciplina de Português, da componente de formação geral dos cursos científico-humanísticos, da disciplina trienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico-humanísticos, e uma disciplina bienal da componente de formação específica, escolhida de entre as que compõem os planos de estudo dos vários cursos científico-humanísticos.

2 – Só podem ser certificados para efeitos de prosseguimento de estudos no ensino superior os alunos em que o valor de CFCEPE e a média das classificações obtidas nos exames referidos anteriormente sejam iguais ou superiores a 95.

Artigo 11° Equipa pedagógica e formativa

1 – A equipa pedagógica e formativa do curso vocacional é formada pelos seguintes elementos:

O coordenador do curso;

O diretor de turma;

Os professores/formadores das diferentes componentes de formação;

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A psicóloga escolar, que deve acompanhar todo o processo, competindo-lhe a orientação vocacional de cada aluno, e promover o apoio e aconselhamento psicológico ao longo do processo de ensino, em articulação com a família.

2 - Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente: 2.1. A articulação interdisciplinar nas várias componentes de formação;

2.2.O apoio à ação técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram;

2.3.O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo;

2.4. Identificação, seleção, adaptação ou elaboração de materiais didáticos;

2.5.Reflexão conjunta sobre a abordagem metodológica aos programas, tendo em conta fatores como as características da turma e a área de formação do curso;

2.6. Discussão, proposta, aferição e reformulação de estratégias pedagógicas diferenciadas.

Artigo 12° Coordenador do curso

1 – O coordenador do curso é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso.

2 – Ao coordenador de curso compete:

2.1. Assegurar a articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;

2.2. Coordenar as atividades a desenvolver no âmbito da formação vocacional; 2.3. Participar nas reuniões do conselho de turma, no âmbito das suas funções; 2.4. Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de acolhimento da prática simulada,

identificando-as, selecionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano de trabalho, procedendo à distribuição dos alunos por aquelas entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o professor e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos;

2.5. Coordenar o desenvolvimento e a avaliação do curso; 2.6. Organizar toda a documentação relativa ao curso.

Artigo 13°

Diretor de turma

1 – O diretor de turma é designado pelo diretor de entre os professores que lecionam o curso.

2 – Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei e no regulamento interno, ao diretor de turma compete:

2.1. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de educação;

2.2. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; 2.3. Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação, promovendo a sua

participação; 2.4. Aplicar as medidas disciplinares de acordo com a Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro; 2.5. Coadjuvar o coordenador de curso em todas as funções de caráter pedagógico.

Artigo 14º

Disposições finais

1- Os casos omissos no presente regulamento serão analisados pelo diretor, em colaboração com os órgãos pedagógicos da escola. __________________________________________________________________________________________ Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014 e em reunião de Conselho Geral

de 27 de novembro de 2014

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Anexo XX – Regulamento do Estágio Formativo dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário

Regulamento do Estágio Formativo – Cursos Vocacionais do Ensino Secundário

Artigo 1º (Âmbito e definição)

1.O presente Regulamento fixa as normas de funcionamento do Estágio Formativo (EF) para alunos dos Cursos Vocacionais do Ensino Secundário, Nível 4 de qualificação do QNQ.

Artigo 2º (Organização e desenvolvimento)

1. O Estágio Formativo (EF) realiza-se através de um modelo de alternância, ao longo do processo formativo, entre formação real em contexto de empresa e formação prática em que se desenvolve a aprendizagem decorrente das unidades de formação de curta duração (UFCD) que constituem o respetivo referencial de formação.

2. A sua duração não pode exceder as 1400 horas nos dois anos do curso.

3. O EF realiza-se numa entidade pública ou privada, na qual se desenvolvem atividades profissionais relacionadas com a área vocacional do curso.

4. As condições e os termos de funcionamento do EF devem ser estabelecidos em protocolo autónomo a celebrar entre a empresa ou instituição em que este irá decorrer e o Agrupamento de Escolas da Moita.

5. O EF é supervisionado pelo professor acompanhante, em representação da escola, e pelo monitor, em representação da entidade de acolhimento.

6. Após a conclusão do EF na entidade de acolhimento, o aluno procederá à elaboração de um relatório final do estágio realizado.

7. O relatório do EF deverá consistir de uma caracterização sumária da entidade de acolhimento, bem como de descrição das atividades desenvolvidas pelo aluno.

Artigo 3º (Protocolo de Colaboração)

1. O EF formaliza-se com a celebração de um protocolo entre o Agrupamento e a entidade de acolhimento.

3. O protocolo inclui o plano do EF, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da prática simulada.

4. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente regulamento, à especificidade do curso e às características próprias da entidade de acolhimento em causa.

Artigo 4º (Plano de Trabalho)

1. O EF desenvolve-se segundo um plano de trabalho previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo referido no artigo 3º.

2. O plano de trabalho do EF é elaborado pelo coordenador do curso, em articulação com os docentes da componente de formação vocacional.

3. O plano de trabalho do EF identifica:

a) Objetivos; b) Conteúdo a abordar; c) Programação das atividades;

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d) Período ou períodos em que o EF se realiza; e) Horário a cumprir pelo aluno; f) Local ou locais de realização das atividades; g) Formas de monitorização, acompanhamento e avaliação; h) Identificação dos responsáveis; i) Direitos e deveres dos diversos intervenientes, da escola e da empresa.

4. A orientação e acompanhamento do aluno são partilhados, sob coordenação da escola, entre esta e a entidade de acolhimento, devendo a escola designar o respetivo professor acompanhante.

5. Os alunos têm direito a um seguro que garanta a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das atividades a desenvolver.

Artigo 5º (Responsabilidades da escola)

1. São responsabilidades da escola:

a) Assegurar a realização do EF aos seus alunos, nos termos do presente regulamento;

b) Assegurar a elaboração do protocolo com a entidade de acolhimento;

c) Assegurar a elaboração do plano do EF;

d) Assegurar o acompanhamento da execução do plano do EF;

e) Assegurar a avaliação do desempenho dos alunos, em colaboração com a entidade de acolhimento;

f) Assegurar que o aluno se encontra a coberto de seguro em toda a atividade do EF, incluindo as deslocações;

g) Assegurar, em conjunto com a entidade de acolhimento e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento do EF.

2. São responsabilidades específicas do professor acompanhante do EF:

a) Acompanhar a execução do plano do EF, nomeadamente através de duas deslocações aos locais da sua realização;

b) Avaliar, em conjunto com o monitor da entidade de acolhimento, o desempenho do aluno;

c) Acompanhar o aluno na elaboração do relatório do EF;

d) Propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno no EF;

e) Reportar regularmente ao coordenador de curso sobre o desenvolvimento do EF;

Artigo 6º

(Responsabilidades da Entidade de Acolhimento)

1. São responsabilidades da entidade de acolhimento:

a) Designar o monitor;

b) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno;

c) Atribuir ao aluno tarefas que permitam a execução do plano do EF;

d) Controlar a assiduidade do aluno;

e) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno, as condições logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento do EF.

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Artigo 7º

(Responsabilidades do Aluno)

1. São responsabilidades do aluno:

a) Cumprir, no que lhe compete, o plano do EF;

b) Respeitar a organização do trabalho na entidade de acolhimento e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações;

c) Não utilizar, sem prévia autorização, a informação a que tiver acesso durante o EF;

d) Ser assíduo, pontual e estabelecer boas relações de trabalho;

e) Elaborar o relatório do EF.

Artigo 8º (Assiduidade)

1. Os alunos têm de participar integralmente no EF.

2. Caso se verifique o incumprimento do referido no ponto anterior, o professor acompanhante do EF, em parceria com a entidade de acolhimento, deverá estabelecer um plano de recuperação do aluno, a submeter à aprovação da equipa pedagógica e formativa vocacional.

3. O aluno repõe as horas em falta no local onde se desenvolvem as atividades.

4. Se o aluno não cumprir o plano de recuperação no prazo estabelecido, independentemente da idade, é retido no ano de escolaridade em curso.

Artigo 9º (Avaliação)

1. A classificação do EF obtém-se, em cada ano, pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas no estágio e no relatório, de acordo com a seguinte fórmula: CEF = EF (UFCD + Estágio) x 0,80 + R x 0,20 Em que: CEF – Classificação do EF EF – Média das UFCD e da nota atribuída no EF pelo monitor UFCD – Unidades de Formação de Curta Duração R – Nota atribuída no relatório pelo professor acompanhante. 2. Os alunos devem elaborar um relatório do EF, a entregar ao professor acompanhante até cinco dias úteis após a conclusão do mesmo. 3. O relatório será avaliado em 80% no seu conteúdo e 20% na organização da informação e apresentação gráfica. 4. A avaliação do EF assume caráter contínuo e sistemático e permite, numa perspetiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano do EF. 5. A avaliação do EF assume também um caráter sumativo, conduzindo a uma classificação final na escala de 0 a 20 valores.

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6. A avaliação da entidade de acolhimento deverá ser feita em articulação com o professor acompanhante e ter em conta os seguintes parâmetros:

n) Integração na entidade de acolhimento;

o) Interesse pelo trabalho que realiza;

p) Qualidade do trabalho realizado;

q) Sentido de responsabilidade;

r) Autonomia no exercício das suas funções;

s) Facilidade de adaptação a novas tarefas;

t) Relacionamento com a chefia;

u) Relacionamento com os colegas;

v) Relacionamento com os clientes (se for o caso);

w) Assiduidade e pontualidade;

x) Capacidade de iniciativa;

y) Organização do trabalho;

z) Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.

_________________________________________________________________________________

Aprovado em reunião de Conselho Pedagógico de 5 de novembro de 2014

e em reunião de Conselho Geral de 27 de novembro de 2014