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Plano de Desenvolvimento Bimestral Ciências, História e Geografia - 1 o Ano - 1 o Bimestre

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Plano de Desenvolvimento Bimestral

Ciências, História e Geografia - 1o Ano - 1o Bimestre

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Detalhando as partes externas do nosso corpo

IntroduçãoNa etapa anterior da educação escolar (Educação Infantil), os alunos

recém-chegados ao 1o ano do Ensino Fundamental passaram por vivências exploratórias de seu corpo e já devem possuir informações básicas para no-meação delas. Assim, esta Sequência Didática tem por finalidade ampliar e sistematizar esses conhecimentos considerando também a fase inicial de al-fabetização em que se encontram esses alunos no início do 1o ano.

Habilidades da BNCC

(EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções.

(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Ampliar o repertório de palavras referentes às partes externas do corpo humano a partir da observação

e vivência de contextos situacionais de uso da nomeação dessas partes do corpo.

• Perceber, reconhecer e localizar subpartes das partes externas mais conhecidas do corpo humano.

Objetos de conhecimento • Corpo humano.

Duração4 aulas

Materiais• Impressão de imagens

• Lápis de cor

• Cola bastão

• Papel sulfite

• Cartolinas em tamanho A4

• Tesoura de pontas arredondadas

EspaçoSala de aula e pátio ou quadra de esportes da escola.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de observação em que se possa aferir o

quanto os alunos se apropriam, gradativamente, das partes básicas do corpo humano a partir de imagens e comandos orais.

Sequência Didática 1 - 1o Ano – 1o bimestre

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Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios

Anuncie o tema de estudo aos alunos, explicando que irão estudar as partes externas do corpo humano e suas funções. Apresente a eles uma obra de arte com muitas crianças em movimento.

• Você pode também pesquisar obras em sites de artistas da arte naïf, por exemplo:

> Ciranda, de Rosângela Borges, disponível em: <http://artenaifrio.blogspot.com.br/2013/09/rosangela--borges.html>;

> As babás, de Helena Coelho, disponível em: <http://pinturasnaifdehelenacoelho.blogspot.com.br/>;

> Ivan Cruz: no link Galeria de seu site oficial, você encontra várias obras representando brincadei-ras infantis, disponível em: <https://www.ivancruz.com.br/galeria>; uma das telas mais interessantes para este trabalho pertence à série Brincadeira de criança.

Acessos em: 22 dez. 2017.

Escolha uma (ou mais) dessas obras e faça algumas cópias para distribuir aos alunos. Colete também al-guns dados biográficos do autor e da obra (estilo, técnica utilizada, dimensões etc.).

Aula 2 - Roda de conversa

• Organize as carteiras em círculo e circule as cópias da obra que você escolheu entre os alunos, de modo que tenham tempo suficiente para observá-la em detalhes.

• Converse com eles sobre o contexto da obra, o título, as cores utilizadas, a biografia do autor e ou-tros dados que tiver coletado, articulando com as habilidades (EF15AR01) e (EF15AR24), propostas na lista da BNCC.

• Explore o tema da imagem perguntando sobre as brincadeiras nela representadas, por exemplo: Que brincadeiras você reconhece nesta imagem? Você já participou de brincadeiras iguais a essas? Quais? Registre na lousa os nomes das brincadeiras reconhecidas associando-as aos nomes dos alu-nos que as reconheceram.

• Explore os tipos de brincadeiras que aparecem na imagem fazendo comparações entre elas e as brin-cadeiras atuais, contemplando as habilidades de Geografia (EF01GE02) e História (EF01HI05). Fale sobre como os espaços das cidades e os brinquedos eram diferentes nos tempos dos avós e bisavós dos alunos.

Aula 3 - Trabalho em grupo e brincadeira

Organize os alunos em grupos de 3 a 4 integrantes, unindo-os com base nos registros da lousa, isto é, pelas brincadeiras escolhidas e reconhecidas. Cada grupo deverá fazer o planejamento de um relato oral sobre uma das brincadeiras, que será apresentada à turma.

Combine com cada grupo a escolha de uma das brincadeiras para ser apresentada à classe. Oriente-os a escolher uma brincadeira que seja mais conhecida e familiar.

Peça que conversem sobre a brincadeira e pensem sobre como irão fazer o relato oral para os colegas. Deixe os grupos conversando livremente por algum tempo. Em seguida, estimule-os a nomear os objetos, os movimentos, as posições e as partes do corpo usadas na brincadeira: o bambolê é usado na cintura (parte do corpo) e para equilibrá-lo é preciso rebolar, isto é, articular os quadris ou ancas (partes do corpo).

Promova a apresentação dos grupos sobre as brincadeiras.

Aula 4 - Atividade espontânea: Brincadeira

Desfaça os grupos e peça que cada aluno volte a seu lugar. Comente sobre as brincadeiras apresentadas e proponha uma atividade livre: brincar.

Peça que escolham uma ou duas das brincadeiras apresentadas pelos grupos.

Analise com eles o espaço mais adequado para a realização da brincadeira: o pátio da escola, a quadra de esportes ou a sala de aula.

Acompanhe-os até o local e permita que brinquem livremente.

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Observe-os durante as brincadeiras e registre situações, posições, expressões e uso de partes do corpo como elementos na continuidade desta Sequência Didática.

Atividade complementar - Trabalhando em grupo (montagem de um quebra-cabeça do corpo humano)

Organize grupos de 3 a 5 alunos para montar um quebra-cabeça, localizando as partes do corpo e reco-nhecendo seus nomes.

Material: cópias do modelo a seguir das peças do quebra-cabeça e a sua figura montada; tesoura de pontas arredondadas; cola bastão; folhas de cartolina em tamanho A4 - uma para cada grupo de alunos.

Entregue uma folha do quebra-cabeça para cada grupo e a cartolina; avalie se é necessário entregar as peças do quebra-cabeça já recortadas ou se podem ser recortadas por eles.

1. Peça que montem a figura humana na folha de cartolina.

2. Solicite que comparem a montagem com o modelo impresso.

3. Peça que colem a figura no centro da cartolina.

Observação: Os procedimentos a, b e c irão exigir pontuais intervenções do professor para orientação em relação à distribuição das tarefas entre os alunos do grupo, montagem correta e colagem. Aproveite essas intervenções para indagar sobre os nomes de cada parte do corpo.

Quando as peças já estiverem montadas, solicite que:

1. Cada grupo deve conversar e decidir se a figura do quebra-cabeça que está com ele é uma menina ou um menino.

2. Desenhem na cabeça do boneco:

a. as partes do rosto: boca, nariz, olhos, sobrancelhas;

b. o cabelo.

3. Desenhem um objeto na cabeça: chapéu, boné, laço de fita, tiara etc.

4. Desenhem um objeto que enfeite seu pescoço: um colar, uma corrente ou um lenço.

5. Desenhem um objeto no pulso: pulseira, relógio, cordão.

6. Desenhem um anel ou um machucado em um dos dedos da mão.

7. Desenhem um objeto no tornozelo: uma corrente, pulseira ou atadura.

8. Completem as roupas do boneco.

9. Conversem e escolham um nome para o boneco.

As comandas apresentadas devem ser dadas uma a uma, com as pausas necessárias para os alunos dese-nharem no boneco entre uma comanda e outra. Oriente a construção dos desenhos, garantindo a participa-ção de todos os alunos do grupo.

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Verificação da aprendizagemPromova a exposição e apresentação dos bonecos montados pelos grupos.

Observação: Durante as apresentações, faça perguntas pontuais sobre outras partes do corpo: pés, coxa, antebraço, cotovelo, ombros, nome dos dedos e outros.

A situação de intercâmbio oral da apresentação das brincadeiras permite ao aluno o confronto com sua autoconfiança na explanação das informações. Portanto, avaliar e trabalhar a proposição da habilidade (EF01LP01) de Língua Portuguesa proposta na BNCC.

Atividade avaliativa - Avaliação coletiva

Antes da avaliação individual, encaminhe uma conversa coletiva pedindo uma listagem das partes do corpo para retomar o que aprenderam. Registre na lousa, em letra de forma, as falas dos alunos, separan-do-as em três blocos (três colunas): bloco das partes da cabeça até o pescoço; bloco dos membros (braços e pernas) e bloco do tronco. Se possível, desenhe cada uma dessas partes nas colunas da lousa.

Observações:

• Essa lista não deve ser muito longa.

• Nesta atividade já é possível avaliar o quanto os alunos se sentem à vontade com o tema.

Avaliação individual

Para verificar quanto cada um dos alunos aprendeu, aplique uma atividade individual com desenho e escrita.

1. Peça aos alunos que façam um desenho de seu corpo no caderno representando o máximo de de-talhes que conseguire m.

2. Peça que escrevam sobre o desenho os números da listagem da lousa.

3. Peça que escrevam alguns nomes, indicando as partes do corpo, como pé, mão, cabelo e barriga.

4. Faça a exposição comentada dos desenhos.

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Movimentos, funções e usos das partes do corpo humano

IntroduçãoA Unidade 1 – “Cada um é único” – desenvolve o tema da identidade huma-

na, cultural e social. Para tanto, traz atividades que permitem a percepção e o reconhecimento das semelhanças entre os seres humanos e suas particulares diferenças genéticas, culturais e sociais.

Esta Sequência Didática tem por finalidade permitir o aprofundamento da percepção e consciência corporal com foco na particularidade dos mo-vimentos e locomoção dos seres humanos, ressaltando a relação dinâmica que temos com os objetos e o espaço do nosso entorno.

Habilidades da BNCC

(EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções.

(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Reconhecer as funções das articulações dos membros do corpo a partir da execução de movimentos.

• Identificar as articulações do corpo humano a partir da observação dos movimentos.

• Reconhecer, valorizar, acolher e respeitar pessoas e colegas com características e habilidades diferenciadas.

Objetos de conhecimento • Corpo humano.

Duração4 aulas

Materiais• Impressão de imagens

• Aparelho de som ou computador com acesso à internet

• Aparelho de gravação audiovisual (celular, por exemplo)

• Projetor de vídeo

EspaçoSala de aula.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de observação em que se possa aferir os

oralmente as partes do corpo responsáveis pelas articulações e movimentos do seu próprio corpo.

Sequência Didática 2 - 1o Ano – 1o bimestre

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DesenvolvimentoAula 1 - Partes do corpo humano, suas funções e usos no cotidiano

O objetivo desta etapa é a introdução e a sensibilização do tema a partir da experiência sensível (estesia), bem como a sondagem sobre os conhecimentos prévios dos alunos. No entanto, é importante ter em conta que nela já se configura a situação de aprendizagem.

Organize a sala encostando as carteiras nas paredes para deixar um espaço livre no centro da sala.

• Escolha uma música que seja relaxante para compor o ambiente. Sugestões:

> Moonlight (sonata), de Beethoven, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4Tr0otuiQuU>;

> “Calmaria” (música celta), disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=2dVyPvdMtwg>.

Acessos em: 22 dez. 2017.

• Antes de começar a observação, explique aos alunos que eles vão fazer uma atividade de percepção do corpo e que você vai conduzir essa observação com uma fala e, mesmo que você faça perguntas, eles não precisam responder – basta que ouçam e percebam o que está acontecendo com eles.

Ligue o som em volume baixo e solicite que todos se acomodem confortavelmente em suas cadeiras e fechem os olhos. Aguarde alguns segundos e depois dê os seguintes comandos, falando pausadamente:

• Pensem nos seus pés. Percebam se estão quentes ou frios, se são volumosos ou finos, longos ou curtos. Sintam os dedos e os calcanhares. Percebam as diferenças e as semelhanças entre um pé e o outro: se estão do mesmo tamanho, se estão com a mesma temperatura.

• Sintam seus tornozelos, a barriga da perna, os joelhos. Percebam se estão quentes ou frios, perce-bam as semelhanças entre uma perna e outra.

Dê comandos parecidos para que observem a barriga e o peito, peça que percebam sons e movimentos. Prossiga para o pescoço, rosto e parte superior da cabeça. Desça para os ombros e continue pelos braços, cotovelos, antebraços, mãos e dedos. Nas partes duplas do corpo, volte a pedir as comparações.

Por último, ainda de olhos fechados, peça que percebam o espaço onde estão. Pergunte-lhes se o espaço é amplo, se é apertado, se conseguem perceber o teto, as paredes e o chão.

Observação: Durante a atividade, observe o grau de concentração/dispersão de cada um e as ocorrências de movimentos pontuais a cada uma das comandas. Se perceber atitudes dispersivas de algum aluno, procure che-gar mais perto, dirigindo-se a ele com gestos acolhedores. Evite ao máximo que a atividade seja interrompida.

Solicite que façam um desenho de seu corpo inteiro em uma folha avulsa, mostrando o que perceberam e sentiram durante a atividade.

Observação: Espera-se que esse desenho expresse as sensações que cada um sentiu e que o desenho mos-tre detalhes das partes percorridas: dedos, joelhos, cotovelos etc.

Exposição de desenhos e roda de conversaCom os alunos dispostos em roda, peça que cada um mostre seu desenho e comente suas observações e

sensações durante a atividade.

Aula 2 - Desenvolvimento: Nosso corpoNesta atividade, os alunos vão se concentrar e perceber os elos de articulação das partes do corpo que per-

mitem os movimentos. Este estudo será realizado a partir da audição musical acompanhada da movimentação do corpo em dança livre (movimentos estéticos). Com isso, podem-se explorar as habilidades listadas pela BNCC para a área de Arte: Música (EF15AR13) e (EF15AR14); Dança (EF15AR09), (EF15AR10) e (EF15AR11).

Execute duas peças clássicas de intensidades sonoras diferentes em sequência contínua para produzir a variação de movimentos.

• Para os alunos começarem com movimentos suaves, sugerimos as seguintes músicas: > Noturno, de Chopin (Opus 9, no 2, versão de Arthur Rubinstein, disponível em: <https://www.youtube.

com/watch?v=L0ABgMdKUhk>); > As quatro estações, de Vivaldi (disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=3xfAL9T_g5U>),

que apresenta intensidade mais ligeira, inspirando outros tipos de movimentos corporais.Acessos em: 22 dez. 2017.

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Ao longo da atividade, grave em vídeo a apresentação dos alunos, o que pode ser feito com o aplicativo de celular.

Prepare-se antecipadamente para esta atividade assistindo a apresentações dessas peças musicais dan-çadas, para obter sugestões de movimentos e melhor orientar sua turma.

Anuncie a proposta aos alunos, comentando que você vai gravar um vídeo da apresentação que será feita para que possam se observar posteriormente. Explique que, ao som das músicas, eles deverão fazer movimentos que acompanhem as variações da intensidade sonora, o ritmo e a melodia, usando os braços, as mãos, os pés, pernas, pescoço, cabeça e até mesmo os olhos.

Execute as músicas:

• Inicie com o Noturno, Opus 9, no 2, de Chopin, pedindo que sintam primeiro a música e, aos poucos, iniciem os movimentos.

• Nos primeiros minutos, observe os movimentos dos alunos e estimule sua variação, fazendo tam-bém alguns movimentos como modelo e sugestão.

• Quando perceber o envolvimento de todos nesse exercício de dança, inicie a filmagem, focando no conjunto e em detalhes do corpo em movimento.

• Faça uma breve pausa e, depois, dê início à execução da obra As quatro estações, de Vivaldi. Observe as alterações dos movimentos e a forma como os alunos passam o ocupar o espaço. Estimule-os a fazerem movimentos mais ágeis pela sala, com pausas nos momentos em que o som da música fica mais baixo. Eles poderão correr, agachar, se esconder, entre outros movimentos.

• Continue a gravação do vídeo quando o grupo estiver se movimentando com autonomia.

Ao terminar, proporcione uma conversa espontânea sobre a atividade realizada e estimule trocas entre os alunos sobre ocorrências entre eles durante a movimentação de dança: trombadas, imitação de movimen-tos, formação de pares e outras que tenham envolvido a forma de apropriação do espaço e os movimentos de seus corpos.

Peça aos alunos que retornem às suas carteiras e façam um desenho de seu corpo em movimento.

Aula 3 - Roda de conversa: Apresentação do vídeo e exposição dos desenhosEsta é uma etapa de sistematização, em que os alunos poderão analisar os movimentos que fizeram na

atividade anterior.

• Organize as carteiras em semicírculo para que todos possam assistir ao vídeo gravado. • Faça uma primeira apresentação corrida do vídeo.• Em seguida, faça uma apresentação comentada do vídeo, conversando sobre os movimentos feitos

pelos alunos.

Observação: O objetivo, neste momento, é chamar a atenção para o sistema articular do corpo humano, mostrando como, por meio dos movimentos realizados pelos alunos, os seres humanos conseguem se movi-mentar e se deslocar no espaço. Embora não seja o momento de aprofundar conhecimentos relacionados à estrutura interna do corpo humano, é possível identificar os elos entre as partes do corpo que permitem as principais articulações: dos joelhos, cotovelos, tornozelos, pés, mãos e dedos. Sem essas articulações, não poderíamos andar, agachar, sentar, manipular e carregar objetos, entre outros movimentos.

• Inicialmente, comente a estética da dança identificando a harmonia entre os movimentos e as músicas, os conjuntos harmônicos de movimentos entre os alunos e o alcance na exploração do espaço da sala.

• Em seguida, chame a atenção dos alunos para elementos selecionados de articulação do corpo duran-te os movimentos da dança: braços levantados, giros nas mãos, joelhos dobrados, pernas esticadas etc.

• Para desenvolver a percepção dos elementos de articulação dos membros, a cada movimento destaca-do no vídeo, peça aos alunos que observem a autonomia para o movimento de certas partes do corpo, realizando os movimentos de onde estão. Solicite que:

> movimentem os pés sem mexer as pernas; > movimentem as pernas e os pés juntos sem mexer as coxas; > movimentem as mãos sem mexer o antebraço; > movimentem as mãos e os antebraços sem mexer o braço; > virem a cabeça sem mexer os ombros.

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• Destaque os nomes dos elementos externos do corpo responsáveis por esta articulação: tornozelos, joelhos, pulsos ou punhos, cotovelos e pescoço.

• Peça que apresentem os desenhos que produziram aos colegas e falem sobre os movimentos articu-lares do corpo que eles representam. A cada apresentação, peça ao aluno que identifique o elemen-to do corpo responsável pela articulação: pescoço, pulso, cotovelo, joelho, dedos, tornozelo.

Aula 4 - Desenvolvimento A importância dos membros no corpo humano: Usos e funções

A partir da observação de algumas imagens representativas de situações relacionadas à locomoção e fazeres humanos, os alunos deverão identificar diferenças entre eles e os demais seres vivos.

Roda de conversa: Leitura de imagens sequenciadas

Faça perguntas que chamem a atenção dos alunos para os movimentos dos seres vivos: pessoas cozinhan-do, animal bebendo água e pessoa andando a pé e com cadeira de rodas.

Chame a atenção dos alunos para o cachorro e como ele bebe água. Será que normalmente ele bebe água dessa maneira? Explore com eles as diferenças entre os cachorros sem dono e os cachorros com donos. Pergunte:

• Como os seres humanos se locomovem? Em geral, caminham usando as duas pernas, movimentam os braços para caminhar, mas esses mem-bros ficam livres para serem usados para outros fins. Os cadeirantes movem as rodas da cadeira de rodas para conseguir se locomover; bebês em geral engatinham antes de andar.

• Todas as pessoas se locomovem da mesma forma? Não. Há pessoas que não se locomovem caminhando, mas com o auxílio da cadeira de rodas. Há ainda aquelas que precisam do apoio de uma bengala, porque com o tempo suas articulações já não funcionam tão bem, e há também um bebê que ainda não consegue andar e se locomove com a ajuda das mãos.

Comente sobre a importância de respeitar, incluir e facilitar o acesso aos lugares das pessoas com dificul-dades de locomoção.

Pergunte se já observaram os rebaixamentos das calçadas para facilitar a locomoção de cadeira e carri-nhos de rodas. Acrescente que isso é tão importante quanto as rampas construídas em alguns edifícios com escadas e sem elevador.

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Verificação de aprendizagem

Nesta aula, você irá verificar quanto os alunos conseguirão falar sobre as funções dos membros do corpo humano e se reconhecem a nossa singularidade e semelhança enquanto grupo de seres vivos.

Verifique também como se referem às diferenças entre as pessoas e se distinguem algumas diferenças culturais e anatômicas entre elas.

Para complementar, comente sobre aspectos que não foram mencionados.

Por exemplo:

• A importância de incluir as crianças com deficiência física nas atividades em que possam ter dificul-dade. Explique que as pessoas que usam a cadeira de rodas para locomoção desenvolvem habilida-des que lhes permitem usar as rodas como se fossem uma continuidade do corpo.

• Comente que as articulações de um bebê, por ser muito novo, ainda não estão prontas para segurar com firmeza a colher e coordenar os movimentos do braço e do antebraço até a boca.

Atividade complementar

Proponha aos alunos que pesquisem como são os acessos na escola.

• Há rampas?

• Elevador para cadeirantes?

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Identidade e história de vida

IntroduçãoA percepção de si e a construção da identidade na criança de 5 a 6 anos

passam pela reconstrução de sua história de vida. Saber quando nasceu e como era ao nascer, identificar fatos e passagens de seu passado e proces-sos de crescimento aliados aos contextos familiares e sociais da época em que viveu são fatores que devem contribuir para a percepção da sua condi-ção pessoal e social, bem como para a ampliação das noções de temporalida-de: passado, presente e futuro.

As atividades desta Sequência Didática exploram a memória da criança, a pesquisa com familiares e a busca de documentos de confirmação das pas-sagens de seu curto tempo de vida.

Habilidades da BNCC

(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Reconhecer a temporalidade histórica da sua vida a partir de lembranças pessoais.

• Reconhecer a temporalidade histórica da sua vida a partir de entrevistas e registros de fatos de tempos passados.

• Perceber a importância dos documentos (registros) como referências para reconstrução da história.

Objetos de conhecimento • As fases da vida e a ideia de temporalidade.

Duração5 aulas

Materiais• Materiais escolares de rotina (lápis grafite, lápis de cor, borracha etc.)

• Ficha de identificação e autorretrato

• Folha de papel kraft

• Folha de entrevista

• Bloco de registro das informações da entrevista

EspaçoSala de aula e/ou vestiário.

Processo de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de observação em que se possa conhecer

melhor a história de si e dos colegas da classe e identificar as referências temporais a partir das lembranças sobre fatos ocorridos na rotina da sala de aula.

Sequência Didática 3 - 1o Ano – 1o bimestre

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Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento dos conhecimentos prévios

Atividade coletiva: Destaques, lembranças e localização temporal de fatos significativos na rotina das aulas

Esta atividade inicial servirá para investigar a ideia que os alunos têm sobre a passagem do tempo. Selecione previamente fatos significativos ocorridos com os alunos nos últimos meses ou semanas em suas aulas.

Prepare na lousa uma tabela relacionada ao número de acontecimentos previamente selecionados e ao tempo desses acontecimentos: hoje (presente), ontem, semana passada, duas semanas atrás e assim por diante.

Pergunte à turma sobre acontecimentos recentes significativos, ocorridos em momentos passados em progressão de afastamento do presente, isto é, do momento da aula: uma hora antes, no dia anterior, na semana passada e assim por diante. Registre os fatos lembrados pelos alunos completando os quadros da tabela.

Atividade individual: Relato oral de um acontecimento

Peça que cada um escolha um acontecimento e relate-o oralmente, fazendo as referências temporais que conseguirem: hoje, ontem, na semana passada, faz tempo, faz mais tempo, antes, depois etc.

Aula 2 - Atividade em grupo – Produção de agenda ilustrada

Organize grupos de 3 ou 4 alunos. Selecione antecipadamente um fato que esteja em processo na prática da sala de aula para ser o tema da atividade.

Peça aos alunos que façam uma agenda ilustrada desses acontecimentos em três momentos:

Antes Agora Depois

Promova a exposição das agendas em um mural da sala para que os acontecimentos possam ser acompa-nhados nos dias subsequentes.

Observação: Com esses dados, você poderá avaliar o grau de domínio dos alunos em relação à memória e às referências temporais que possuem e planejar mais adequadamente a sequência desta atividade.

Aula 3 - Sensibilização

Neste momento, os alunos farão uma investigação sobre a história de sua vida a partir das lembranças que possuem sobre a evolução e a ocorrência de acontecimentos significativos.

Observação individual e interativa: Olhando-se no espelho

Organize o ambiente da sala com espelhos ou leve os alunos para um local da escola onde haja espelhos (banheiro ou vestiário, por exemplo).

• Peça que cada um se observe atentamente no espelho e perceba seu rosto, cabelos, corpo inteiro e partes do corpo. Oriente essa observação a partir de comandas ordenadas.

• Peça que reflitam sobre a evolução de seu corpo, sugerindo essa reflexão com frases como: como sou agora e como eu era antes. Pergunte sobre peso, altura, tamanho das roupas, cabelos e dentes, ou seja, selecione elementos corporais que se transformam com mais evidência com o passar do tempo.

• Peça que cada um observe o colega refletido no espelho a seu lado e que conversem sobre seus corpos, comparando tamanhos, pesos, tipo de pele e de cabelos, cor dos olhos, mãos, roupas etc. Solicite também que perguntem a idade dos colegas, o dia e o mês de aniversário.

Sugerimos que você fique atento às reações dos alunos e que faça intervenções pontuais em situações inadequadas entre colegas, como deboche, agressividade, constrangimento e timidez.

Ao terminarem, retornem à sala de aula ou reorganize-a para a próxima atividade.

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Atividade complementar

Para essa atividade, você deverá elaborar uma ficha semelhante á apresentada a seguir, adaptando-a con-forme o perfil de seus alunos. Caso haja questões ou conflitos decorrentes de paternidade e maternidade, adapte a ficha para evitar situações de constrangimento entre as crianças.

QUEM SOU EU

MEU AUTORRETRATO

MEU NOME É:

TENHO ANOS.

DIA DO MEU ANIVERSÁRIO:

MINHA ALTURA:

MEU PESO:

COR DOS OLHOS:

COR DOS CABELOS:

NOME DAS PESSOAS QUE CUIDAM DE MIM:

MÃE PAI

OUTRAS

.

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.

.

.

.

.

.

Distribua as fichas e oriente o seu preenchimento considerando o estágio de alfabetização em que se encontra cada um de seus alunos.

Observação: É provável que eles não saibam alguns dados. Nesse caso, oriente-os a deixar em branco para ser preenchido posteriormente, em casa, com a família.

Aula 4 - Lembranças pessoais

Pesquisa e preparação para a roda de conversa

Planeje previamente as perguntas investigativas a serem lançadas ao grupo. Essas perguntas devem se referir à vida dos alunos desde seu nascimento até os dias atuais. No dia da aula, anuncie o tema de es-tudo aos alunos, explicando que vão fazer uma pesquisa e contar um pouco sobre a história de sua vida. Comunique que conhecerão um pouco mais de sua própria história e da história de vida de seus colegas de classe.

Apresentamos a seguir sugestões de perguntas para guiar a realização da atividade:

• Em que dia, mês e ano eu nasci?

• Como estava o tempo? Fazia frio ou calor? Estava chovendo?

• Com quantos quilos eu nasci? Com quantos centímetros?

• Onde eu nasci: em casa ou no hospital?

• Em que cidade eu nasci? Eu nasci nesta casa onde moro hoje?

• Quando nasci eu já tinha irmãos? Quando nasceram meus irmãos, antes ou depois do meu nascimento?

• Em que dia, mês e ano eu nasci?

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• Como estava o tempo? Fazia frio ou calor? Estava chovendo?

• Com quantos quilos eu nasci? Com quantos centímetros?

• Onde eu nasci: em casa ou no hospital?

• Em que cidade eu nasci? Eu nasci nesta casa onde moro hoje?

• Quando nasci eu já tinha irmãos? Quando nasceram meus irmãos, antes ou depois do meu nascimento?

• Quem escolheu meu nome?

• Com quantos anos comecei a falar? Qual foi a primeira palavra que eu disse?

• Quando nasceu meu primeiro dente?

• Quando engatinhei? Quando comecei a andar? Quando deixei de usar fraldas?

• Qual foi a primeira vez que fiquei doente? O que eu tive?

• Qual foi meu primeiro brinquedo de estimação?

• Com quantos anos eu fui para a escola? Quem foi meu (minha) primeiro(a) professor(a)?

• Quais eram meus amigos ou minhas amigas do passado? (do ano passado, da outra escola, da rua de casa).

Apresentamos uma lista razoavelmente grande para que você possa selecionar as perguntas mais signifi-cativas. Sugerimos que escolha no máximo cinco delas.

Para a seleção de perguntas e sua numeração, use o critério temporal para compor a sequência, por exemplo: nascimento, o primeiro dente, o primeiro passo, o primeiro dia de escola. Podem-se, também, or-ganizar blocos de perguntas sobre cada etapa, reunindo em uma só pergunta os fatos sobre o nascimento, por exemplo.

Depois de fazer a escolha das perguntas, numere-as e providencie a impressão de cópias em número suficiente para todos os alunos. Essa folha será levada para casa, para que os alunos possam pesquisar os dados com seus familiares.

Abaixo da lista, escreva um bilhete à família explicando o motivo das perguntas. Comunique também aos familiares que precisará de uma “peça histórica” para a atividade (brinquedo, roupa antiga ou qualquer outra peça guardada como lembrança) e uma fotografia antiga (do nascimento, do primeiro aniversário ou outra).

Acompanhando essa lista de perguntas, prepare um bloco de registro com número de folhas igual ao número de perguntas. Nesse bloco, os alunos vão registrar as respostas dos adultos. Em cada folha do bloco, coloque o número da pergunta e, se achar necessário, conveniente e possível, faça uma ilustração com o tema da pergunta para que os alunos reconheçam a folha de registro de cada uma. Veja um exemplo de folha para a pergunta sobre o primeiro passo:

2

(QUANDO DEI O PRIMEIRO PASSO)

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Roda de conversa

Organize as carteiras em círculo para realizar esta investigação com os alunos. Anuncie que agora vão conversar sobre as lembranças de sua história de vida.

A partir de sua lista, lance as perguntas e converse sobre as respostas para ativar mais lembranças dos alunos. Dependendo da pergunta, a comanda pode ser: “Quem sabe?” ou “Quem se lembra?”.

Registre as lembranças mais frequentes na fala das crianças.

AtividadeAproveite e envie como tarefa de casa:

1. Entregue a lista de perguntas investigativas a ser levada para casa e oriente-os a entregarem a seus responsáveis. Explique que na lista há perguntas sobre a história de vida de cada um e que, ao en-tregá-la, será preciso conversar com o responsável (mãe, pai ou outro responsável), pedindo que conte um pouco de sua história.

2. Oriente-os a prestar atenção nas conversas e fazer anotações com desenhos nas folhas do bloco marcadas com a numeração das perguntas.

3. Explique ainda que deverão trazer para a próxima aula um objeto pessoal antigo e uma fotografia do passado.

Aula 5 - Informações e documentos da história de vida

Esta é a etapa final da sequência e gostaríamos de chamar sua atenção para o sentido especial desses pro-cedimentos no ensino de História. Com eles, estamos introduzindo uma prática de fundamental importância para o estudo de História, que é a utilização de diferentes fontes e documentos sobre os fatos. Primeiro, os alunos recorreram às suas lembranças, depois pesquisaram sua história a partir de relatos contados por outras pessoas (familiares); fizeram registros e trouxeram documentos (fotografia) e vestígios do passado (objetos guardados como lembrança).

Com sua orientação, eles vão agora “analisar” esse material e sistematizar essas fontes, compondo um material organizado de sua história.

Roda de conversa: Relato das pesquisas de casaOrganize as carteiras em círculos, e encaminhe as apresentações das informações registradas nos blocos,

das fotografias e dos objetos coletado permitindo que cada um apresente seu material.

Depois das apresentações, pergunte sobre semelhanças e diferenças entre as histórias ouvidas.

Organize com eles as referências de tempo a partir dos registros feitos nos blocos.

Atividade individual: Elaboração dos dados

Esta atividade deve ser uma espécie de laboratório, em que cada um vai organizar seus dados em um úni-co objeto, que pode ser um álbum da história de vida de cada um ou uma linha do tempo.

Álbum: Minha históriaSe optar pelo álbum, sugerimos que oriente os alunos a elaborarem cada uma das páginas com base nos

registros feitos nos blocos. Para isso, farão desenhos e inscrições espontâneas, conforme o estágio de alfa-betização de cada um.

É importante observar a ordenação das páginas de acordo com a cronologia dos fatos, isto é, de acordo com o “passar do tempo” no momento de agrupar e prender as páginas do álbum.

Peça que elaborem a capa e a contracapa do álbum. Informe que a capa representa a abertura do álbum e pode estar relacionada a um fato que antecede o nascimento, por exemplo, a gravidez da mãe. A última página do álbum pode ser feita com uma representação do presente. A contracapa será o fechamento do álbum, e nela eles poderão fazer a representação da expectativa do futuro.

Além dos desenhos, peça que escrevam o título do álbum.

Atividade avaliativa: Linha do tempo: Minha históriaOrganizem um livro fechado como um álbum, e prendam essas páginas em uma linha que pode ser de

barbante ou de arame, seguindo também a cronologia dos fatos.

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A linha deve ter uma abertura antecedendo o primeiro fato e um fechamento para o último fato.

Você também poderá sugerir páginas intermediárias aos fatos coletados com registros fotográficos dos objetos e das fotos trazidas de casa, ajustando nas sequências temporais do trabalho.

Fechamento e verificação da aprendizagem

Durante todas as etapas desta Sequência Didática, você pôde acompanhar a evolução de cada criança no desenvolvimento da habilidade norteadora desta proposta:

(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família.

Para o fechamento e a apreciação mais sistemática dessa evolução, sugerimos atenção especial à apre-sentação do trabalho final: o relato oral individual, ao lado do produto elaborado (o álbum ou a linha do tempo), com todos os elementos visuais e escritos nele contidos, fornecerão ao professor elementos para a verificação do grau de fluidez e familiaridade do aluno em relação à temporalidade (o que veio antes, o que está agora e o que será depois) e à apropriação de sua história.

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Plano de Desenvolvimento Bimestral

Ciências, História e Geografia - 1o Ano - 2o Bimestre

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Tempo: a rotina de um dia

IntroduçãoDependendo do contexto em que é empregada, a palavra “tempo” pode ter vá-

rios significados. Usamos essa palavra para nos referir ao tempo cronológico mar-cado pelos relógios e calendários; para nos referirmos ao tempo histórico e até mesmo ao momento atmosférico. Perceber a passagem do tempo tanto no sentido cronológico quanto no sentido do tempo histórico depende de um processo de vivência, experiência e construção para o qual as atividades escolares podem con-tribuir. É importante perceber e respeitar o estágio em que se encontra a criança nesse processo a fim de podermos orientá-la na construção desse conceito.

Nesta sequência de atividades, os alunos poderão observar sua rotina, a rotina de outras pessoas e de outros seres vivos durante um dia inteiro.

Habilidades da BNCC(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde,

noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.

(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a sucessão de dias e noites orienta o ritmo de atividades diárias de seres humanos e de outros seres vivos.

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Identificar os períodos diários: manhã, tarde e noite.

• Reconhecer os períodos diários por meio da observação das mudanças na paisagem: céu e Terra.

• Reconhecer as relações entre os períodos diários e as ações da sua rotina e de outros.

Objetos de conhecimento • Escalas de tempo.

• Ciclos naturais e a vida cotidiana.

Duração3 aulas

Materiais• Folhas para atividade de desenho

• Lápis preto e lápis de cor

• Papel sulfite

• Barbante

• Cola

• Aparelho de som ou computador com acesso à internet

Espaço Sala de aula.

Sequência Didática 4 - 1o Ano – 2o bimestre

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Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de observação em que se possa aferir

quanto os alunos se apropriam, gradativamente, de instrumentos de medida mais precisos para mensurar a passagem do tempo na sucessão de dia e noite.

Desenvolvimento

Aula 1 - levantamento dos conhecimentos préviosApresente as versões da canção “Canto de um povo de um lugar”, de Caetano Veloso para sensibilizar e

estimular os alunos a pensarem na rotina da natureza e das pessoas de algum lugar.

Escreva na lousa a letra da canção e comente que foi escrita por Caetano Veloso, compositor brasileiro de música popular, no ano 1975. Explique que eles ouvirão a canção cantada e que irão aprender a cantá-la também.

• Execute a canção para que os alunos aprendam e depois peça que cantem junto - há algumas versões dis-poníveis na internet, como a versão para crianças do grupo Quintal Musical, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hUhU9dy4gEU>; e a dos Meninos de Araçuaí, na obra Roda que rola. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=veLJAos7b9I>. Acessos em: 7 dez. 2017.

• Durante a apresentação, observe como os alunos pronunciam as palavras da canção e fazer, pontual-mente, a leitura da letra da canção, esclarecendo dúvidas e equívocos.

• Para isso, pode-se realizar perguntas como: O que vocês acham que quer dizer “o Sol levanta”? E “a Terra cora”?

Atividade complementarPeça que façam um desenho para cada verso da canção. Em seguida, promova uma roda de conversa para

que comentem e compartilhem os desenhos com os colegas.

Deixe os desenhos expostos em um mural.

Aula 2 - Desenvolvimento: rotinas do dia

Apresente as imagens a seguir aos alunos. Peça para identificarem os períodos do dia à qual cada uma corresponde, escrevendo o nome do período abaixo de cada uma.

ILU

STR

ÕE

S: A

DO

LAR

1. 2. 3.

Comente como o dia pode ser dividido em várias partes chamando a atenção para o movimento do Sol e o surgimento das estrelas e da Lua durante a noite.

Fale sobre os nomes comumente atribuídos às posições que dividem os períodos: nascer do Sol, meio-dia, pôr-do-Sol.

Explique as posições do Sol e sua relação com o período do dia: chame a atenção para as diferentes posições do Sol ao surgir pela manhã e ao se pôr no final da tarde. Mostre como ao meio-dia o Sol fica bem em cima de um dos prédios, assim como fica sobre nossas cabeças.

Programe um horário para observarem a posição do Sol na parte externa da escola em dois mo-mentos diferentes para que os alunos possam perceber o percurso aparente do Sol com o “passar do tempo”. Escolha algum objeto físico da paisagem (um prédio ou uma árvore, por exemplo) como referência para essa marcação.

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Procure problematizar, fazendo perguntas como:• Alguém já viu a Lua durante o dia?• Alguém já viu um céu à noite sem estrelas?• Será que poderíamos dividir a noite em períodos? Como?

A partir das respostas, explique que nem sempre a Lua aparece durante a noite e em alguns perío-dos podemos vê-la no céu durante o dia. Comente que nem sempre vemos estrelas no céu noturno, porque as nuvens podem estar cobrindo-as e que a iluminação nas grandes cidades às vezes nos impede de vê-las. Sobre os períodos noturnos, comente que chamamos “madrugada” ao período tardio da noi-te, quando a claridade do Sol começa a iluminar a Terra mesmo antes de seu despontar no horizonte.

Atividade Minha rotina em um diaManhã: do levantar do Sol até o meio do dia

Comece uma conversa coletiva, perguntando aos alunos:

• O que você faz ao levantar?• O que você faz no período da manhã?• Como você sabe que acabou a manhã?

Depois dessa conversa, distribua folhas e peça aos alunos que desenhem o que fazem nesse período.

Comente as respostas dadas pelos alunos explorando a rotina da manhã. Alguns podem por exem-plo ter colocado a higiene matinal depois do café da manhã, outros antes. O fim da manhã não é tão perceptível para nós como o fim da tarde; que se não fosse a criação das horas e de seu instrumento de medição, o relógio, talvez não percebêssemos com precisão a delimitação desse período. Explique que nem todos almoçam exatamente na metade do dia, mas que quase sempre, consideramos que a manhã termina quando chega a hora do almoço. Também sobre a forma de cumprimentarmos as pes-soas em cada um dos períodos: pela manhã, dizemos “bom dia!” porque o dia está começando; depois do almoço ou do meio-dia, dizemos “boa tarde!” e, aos escurecer, dizemos “boa noite!”.

Tarde: do meio do dia até o baixar do Sol

Inicie uma conversa coletiva, perguntando aos alunos:

• O que você faz no período da tarde?• Como você sabe que a tarde acabou?

Em seguida, proponha que elaborem individualmente uma sequência de quadrinhos mostrando o que fazem do começo ao fim da tarde.

Prepare previamente, para cada aluno, em papel sulfite branco, de 4 quadrinhos 7 cm 3 7 cm para cada aluno, com uma aba de 2 cm, conforme modelo a seguir. Essa aba servirá para a colagem dos quadrinhos em um barbante depois.

Espaço para colagem no barbante

7 cm 3 2 cm

Espaço para o desenho

7 cm 3 5 cm

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Realize a atividade da seguinte forma:

• Peça que contem nos dedos das mãos quatro coisas que costumam fazer depois do almoço, como: escovar os dentes, ir para a escola (os que estudam no período da tarde), brincar, tomar lanche no meio da tarde etc.

• Entregue os quadrinhos recortados e solicite que desenhem neles as atividades que realizam à tarde.

• Depois que desenharem, oriente-os a numerar os quadrinhos de acordo com a ordem dos acontecimentos.

• Chame a atenção para o último quadrinho da tarde explicando que a tarde finda quando o Sol se põe no horizonte. Comente a variação de horários do ocaso durante o período de um ano e o fato de al-gumas vezes as tardes se prolongarem por mais tempo que outras, ou o inverso. Ressalte que, ape-sar disso, os horários das rotinas das pessoas no trabalho ou na escola não são alterados.

• Em seguida, oriente-os para colarem os quadrinhos no varal de barbante em ordem numérica.

Organize a exposição dos quadrinhos em um varal maior para que os alunos possam percorrê--lo e conhecer as rotinas dos colegas.

Promova uma roda de conversa, incentivando que observem as diferenças entre as rotinas de cada um.

Noite: do pôr do Sol ao raiar do dia

Promova uma roda de conversa para que cada um possa falar da sua rotina noturna. Para isso, faça per-guntas como:

• O que você faz logo depois que escurece o dia?

• O que você faz depois do jantar?

• A que horas você costuma dormir?

Registre as semelhanças e as diferenças nas rotinas para serem exploradas durante a conversa. Se julgar pertinente, repita a atividade de representar em desenhos esse período do dia.

Aula 3 - Ampliação e verificação de aprendizadoOrganize as carteiras em um semicírculo e solicite que cada aluno:

• escolha uma pessoa próxima de seu círculo familiar ou escolar que tenha uma rotina diferente da sua – pode ser um de seus responsáveis, irmão ou um amigo;

• escolha um período do dia para fazer a comparação entre essas rotinas.

• explique essas diferenças de rotina.

Os alunos devem perceber que cada pessoa tem uma rotina, alguns trabalham à noite, outros têm atividades mais diurnas.

Verificação da aprendizagem

Observe se as referências aos períodos, descritos por eles nas atividades realizadas pela pes-soa escolhida realmente, correspondem e se os detalhes descritos sobre as diferentes rotinas são pertinentes. Observe se usam a conjunção “enquanto”; verifique se é necessário reconstruir a frase do aluno para destacar o sentido de simultaneidade de períodos.

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Períodos de tempo: da semana aos meses

IntroduçãoNesta sequência de atividades iremos trabalhar a divisão do tempo em semanas.

Os dias da semana são sempre muito parecidos na rotina das pessoas e de di-fícil identificação por meio de observações dos ritmos da natureza. Algumas associações são feitas observando as fases da Lua - a semana corresponderia ao tempo de duração aproximado de uma fase lunar - assim como o período de um mês que pode estar associado à passagem das quatro fases da Lua, tal qual se apresenta o calendário lunar.

Habilidades da BNCC

(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Identificar e nomear os dias da semana.

• Reconhecer a sequência dos dias da semana a partir da observação de ações do cotidiano.

Objetos de conhecimento • Escalas de tempo.

Duração3 aulas

Materiais

• Calendário do ano

• Papel-cartão colorido ou cartolina colorida

• Canetas hidrocor

• Folhas sulfite

• Algodão

• Copos descartáveis

• Grãos de feijão

• Etiquetas adesivas

Espaço Sala de aula; espaço externo.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com uma pauta de observação em que se possa aferir

quanto os alunos se apropriam, gradativamente, da sequência dos dias da semana e relacionem fatos que ocorram ao longo desse período por meio de observação direta.

Aula 1 - Levantamento dos conhecimentos prévios

Apresente na lousa os dias da semana. Se possível, apresente a canção “Dias da semana, da dupla de pa-lhaços Patati e Patatá, disponível em: <www.patatipatata.com.br> cante com os alunos deixe que completem a canção repetindo os dias da semana.

Sequência Didática 5 - 1o Ano – 2o bimestre

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Promova uma roda de conversa para avaliar o que conhecem sobre a semana enquanto período de tempo, levantando questões como:

• Em que dias da semana você vem para a escola?

• O que você faz nos finais de semana?

• Você acha que os finais de semana são mais ou menos prolongados que os dias de semana que você vem para a escola?

Observe as reações e respostas em relação às duas atividades avaliando o domínio de conhecimentos sobre essa unidade de tempo.

Aula 2 - Desenvolvimento: as semanas

Retome com os alunos, em coro, os dias da semana, que já conhecem. Comece com o domingo e peça que continuem na sequência.

Confeccione com antecedência, em papel-cartão ou cartolina, cartões coloridos avulsos com as inscrições dos dias da semana, um conjunto para cada aluno. Utilize a mesma cor para cada dia da semana, por exem-plo, faça todos os cartões de segunda-feira em azul, todos de terça-feira em verde e assim por diante. As inscrições no campo superior do cartão, deixando um bom espaço livre, pois os alunos vão desenhar nesse espaço depois. Essas inscrições podem ser feitas com canetas hidrocor coloridas, para deixar os cartões com aspecto mais lúdico.

No dia da aula, distribua e peça que cada aluno os ordene sobre a carteira.

SEGUNDA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

DOMINGO

QUARTA-FEIRA

SÁBADO

Verifique os acertos e os erros. Aos que não acertarem a sequência, peça que observem uma sequência correta de um colega e ajuste a sua. As cores diferentes facilitam essa observação. Observe também o dia da semana escolhido por cada um para iniciar a disposição da sequência.

Pergunte sobre as características do período:

• Quantos dias tem a semana?

• Quando começa a semana?

Comente as respostas: observe que existem duas formas de representar a semana. A forma derivada dos eventos bíblicos considera o sábado o sétimo e último dia da semana e, portanto, o domingo é considerado o primeiro dia da semana. A outra forma é orientada pelas relações de trabalho e lazer; nesse caso, o domingo é o sétimo e último dia da semana e a segunda-feira é considerado o primeiro.

Observação:

• Algumas organizações de padronização do tempo chegaram a oficializar o padrão de domingo como úl-timo dia da semana; para saber mais sobre esse assunto, leia a matéria “Afinal, domingo é começo ou fim de semana?”, de Bruna Estevanin, publicado pela revista Mundo Estranho, Disponível em: <https://mun-doestranho.abril.com.br/historia/afinal-domingo-e-o-comeco-ou-o-fim-da-semana/>. Acesso em: 23 dez. 2017.

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Subperíodos da semana e a rotina das pessoas: “dias úteis” e “final de semana”

Para tratar da diferença entre os “dias úteis” e os dias do “final de semana”, explique que segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira e sexta-feira são os dias em que as crianças vão para a escola e os pais vão para o trabalho, pois todo o comércio, os bancos e empresas estão funcionando e, por essa razão, esses dias recebem o nome de dias úteis. Ressalte que também se pode ouvir a expressão “dia de semana” para fazer referência aos “dias úteis”da semana.

Acrescente, porém, que os finais de semana também são úteis, porque permitem o descanso e o lazer ne-cessário para a recuperação das pessoas que estiverem muito cansadas. Explique que nos finais de semana as crianças não vão para a escola, pois ela fica fechada, sem professores, sem a maioria dos funcionários e sem alunos.

Do mesmo modo, grande parte dos adultos não vai para o trabalho nos finais de semana, mas que há exceções. Pergunte se já viram pessoas trabalhando durante os finais de semana. Faça referências às ativi-dades que não param nos finais de semana e aos profissionais que atuam nessas áreas, como motoristas de ônibus, atendentes de lojas do shopping, pessoas que trabalham em hospitais, entre outros.

Para usar as referências dos dias da semana enquanto marcação de sequências temporais, peça que rea-lizem as seguintes ações:

• Colem os cartões em sequência correta numa página do caderno.

• Marquem o dia da semana atual (hoje) com algum símbolo significativo de um fato ocorrido ou em ocorrência no dia.

• Pensem em alguma ocorrência significativa do dia anterior e, depois, desenhem-na no cartão corres-pondente ao dia da semana anterior ao de “hoje”.

• Pensem em alguma ocorrência significativa prevista para o dia de amanhã e façam também um de-senho para essa ocorrência no dia posterior a “hoje”.

• Forme dupla com um colega e observem seus registros. Em seguida, troquem de trabalho e faça uma apresentação para ele dos eventos que ele registrou: comente sobre os eventos ocorridos “ontem” e as previsões de eventos para “amanhã”.

Nesse momento de troca entre as duplas, oriente-os a usar os nomes dos dias da semana nessa composi-ção. Combine que no momento da exposição cada um deverá explicar a agenda do colega e não a sua.

Aula 3 - Desenvolvimento: Semanas dentro dos meses - o tempo passa

Propomos nesta aula um trabalho em que os alunos possam observar a passagem dos dias da semana, perce-bendo esse processo dentro do período mensal.

Embora a semana tenha sua origem na correspondência a uma fase lunar, como já dissemos, sua marcação no calendário atual ganhou forma própria e já não é mais possível reconhecer o seu ciclo pela observação das fases da Lua. Ainda que fosse assim, seu reconhecimento pelo observador terrestre não é tão simples como a observação da sucessão entre dias e noites, especialmente nas grandes cidades.

Para perceber a passagem do tempo e sua marcação utilizando a unidade temporal das semanas, vamos propor a observação da transformação e crescimento de uma planta e seu registro diário.

Escolha qualquer tipo de planta que apresente uma evolução observável em um curto espaço de tempo. Propomos a observação da evolução do pé de feijão desde sua semadura. Sobre o cultivo do feijão nos diz um especialista: “uma semente leva uma média de 11 dias para germinar acima do solo, embora possa ser de 3 a 40 dias. As plantas têm, então, uma média de seis semanas para gerar flores, e devem produzir vagens menos de duas semanas após a fase de floração.” (Estágios de crescimento de um pé de feijão. Disponível em: <http://www.ehow.com.br/estagios-crescimento-feijao-fatos_8671/>. Acesso em: 7 dez. 2017.)

Na Internet, é possível encontrar textos informativos e propostas de aplicação da atividade com crianças em diferentes sites. Veja algumas referências:

• Estágios de crescimento de um pé de feijão, de Nora Huynh Kitchen. Disponível em: <http://www.ehow.com.br/estagios- crescimento-feijao-fatos_8671/>;

• O tempo e o pé de feijão. Disponível em: <http://otempo.com.br/cmlink/o-tempinho/curiosidades/aprenda-a-plantar-seu-p%C3%A9-de-feij%C3%A3o-1.982997>;

• As plantas, de Celia Maria Fonseca. Disponível em: <www.cienciaviva.pt/projectos/pollen/plantas.pdf>.

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Para colocar em prática esta atividade, prepare um material de observação da seguinte forma:

> Desenhe em uma folha sulfite um conjunto de tiras com a marcação dos dias de semanas, com o título “Agenda do pé feijão”. Veja o modelo a seguir.

AGENDA DO PÉ DE FEIJÃO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

Atividade em grupo

1. Divida a turma em grupos de 3 ou 4 alunos para a realização da atividade.

2. Entregue uma ficha de agenda para cada grupo e peça para colorirem cada semana com uma cor diferente. Por exemplo: 1a semana em azul, 2a em amarelo e 3a em laranja.

AGENDA DO PÉ DE FEIJÃO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO DOMINGO

Observação, iniciar a atividade em uma segunda-feira.

3. Explique que irão plantar o feijão e que irão registrar todos os dias a sua evolução na agenda.

4. Apresente um calendário do ano, mostrando em que dia e mês se encontram naquele momento.

5. Oriente-os com relação às etapas para plantar e cuidar do feijão:

a. Semear o feijão no algodão: pôr um pequeno chumaço de algodão no copo plástico descartável, de forma a cobrir o fundo do copo.

• umedecer o algodão com água;• pôr de três a quatro grãos de feijão;

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• etiquetar, identificando o grupo responsável pela plantação;• colocar em lugar iluminado e não se esquecer de observar a umidade todos os dias.

THIA

GO

OLI

VER

b. Plantar o feijão em um canteiro ou vaso de terra quando começar a crescer, isto é, depois da ger-minação e do surgimento do primeiro caule.

• transferir o feijão que está no algodão para um vaso com terra ou canteiro;

• identificar, no novo local, o grupo responsável, com etiquetas ou placas.

6. Observações sobre procedimentos diários:

• Todas essas etapas devem ser observadas e registradas na agenda todos os dias.

• Os registros podem ser feitos com desenhos no dia da semana.

• A sequência das semanas será observada pela passagem das cores.

• Comparar as eventuais diferenças entre as plantações dos grupos diariamente e comentar sobre seus possíveis motivos.

• Opcional: fotografar cada uma das plantações todos os dias.

Aula 4 - Ampliação e verificação da aprendizagem

Organize as carteiras em círculo e peça aos alunos que exponham suas agendas e relatem sua experiên-cia. Se possível, promova uma visitação aos trabalhos.

Converse sobre os processos vivenciados pelos grupos e levante perguntas relacionando os períodos de tempo passados na evolução do pé de feijão:

• Quantos dias foram necessários para surgir o primeiro caule?

• Como estava cada pé de feijão ao findar uma semana/duas semanas/três semanas?

• Algum experimento fracassou? Quando ocorreu? (peça que situem no tempo - dia da semana e cor da semana).

Reapresente o calendário anual, verificando com eles se as passagens do tempo observadas ocorreram dentro de um ou dois meses diferentes.

Observação: A expectativa é que essa experiência de observação favoreça a percepção da passagem do tempo e as suas relações com a transformação (crescimento) da planta e a marcação desse tempo a partir dos períodos semanais.

Sugerimos que, a partir dessa vivência, você traga exemplos de outras situações de transformações (cres-cimento) que ocorrem no nosso cotidiano em períodos semanais, como o crescimento das unhas e dos cabe-los, das gramas nos jardins dos parques, da acumulação de poeira etc.

Verificação da aprendizagem

Retome a atividade inicial da canção conferindo os registros feitos com uma nova seleção de perguntas a partir dos equívocos ou dúvidas apresentados naquele momento.

Atividade complementar

Organize com os alunos uma agenda diária usando um calendário do ano para registrar as ações diárias e planejamentos de ações previstas para outros dias e semanas.

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Fixe a folha do calendário para o mês em andamento em um local visível da sala e combinar uma divisão de funções por dia da semana entre os alunos da classe. Por exemplo: às segundas-feiras, Pedro e Maria ficam responsáveis pelo registro no calendário de eventuais acontecimentos no dia, e Paulo fica encarre-gado de apagar a lousa.

MARÇO 2019DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

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A passagem do tempo: os meses do ano

IntroduçãoAssim como as semanas, o período de um mês também tem sua origem

na observação do ritmo da Lua, mas associado à passagem das suas quatro fases, tal qual se apresentam os calendários lunares. Nesta sequência de ati-vidades, iremos trabalhar a passagem do tempo nomeando e observando os meses a partir de referências marcadas por aniversários, festas e anuais.

Habilidades da BNCC

(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Identificar e nomear os meses do ano.

• Conhecer e familiarizar-se com a sequência dos meses do ano com auxílio do calendário.

• Identificar eventos comemorativos e fenômenos naturais periódicos mensais como referências temporais.

Objetos de conhecimento • Escalas de tempo.

• Ciclos naturais e vida cotidiana.

Duração3 aulas

Materiais• Lápis grafite

• Lápis de cor

• Cola bastão

• Papel sulfite

• Cartolina a3

• Rolo de barbante

• Etiquetas adesivas em branco

• Calendário anual unitário

Espaço Sala de aula.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos, que os envolvam em atividades diárias que abordem a marcação e passagem do tempo. Realizar a marcação diária em um calendário coletivo da classe.

Aula 1 - Levantamento dos conhecimentos prévios

Pergunte aos alunos:

• Qual o dia do seu aniversário?• Você já fez ou ainda irá fazer aniversário este ano?

Registre na lousa os nomes das crianças e as datas dos aniversários.

Sequência Didática 6 - 1o Ano – 2o bimestre

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Faça perguntas sobre a sequência dos aniversários comparando as datas da lista, por exemplo:

• O aluno X faz aniversário antes ou depois da aluna Y?• Quem será o próximo aniversariante deste ano?• Quem não fará aniversário neste ano? (porque já fez)

Com esta atividade, você estará se inteirando sobre os conhecimentos que os alunos já possuem em rela-ção à nomeação dos meses e sua sequência durante o ano.

Explorando o calendário

Oriente a organização da turma em grupos de 3 a 4 alunos. Prepare com antecedência e leve para a sala de aula os seguintes Materiais

• Um calendário anual unitário, isto é, aquele onde estão colocados todos os meses do ano numa mes-ma folha. É importante que ele tenha o tamanho de um calendário de parede.

• Cópias da folha com o calendário do mês em andamento (uma para cada grupo).• Conjuntos de etiquetas adesivas com os nomes dos meses (um conjunto por grupo). • 12 folhas de papel sulfite tamanho 10 cm × 15 cm (metade do A4) para cada grupo.

Proponha a análise desses objetos na seguinte ordem:• Entregue a folha do calendário do mês em andamento e peça que a observem livremente identifi-

cando nele os elementos que reconhecerem. Depois, pergunte: > Onde está escrito o nome do mês? > E os dias, onde estão marcados? > Vocês reconhecem os nomes dos dias de semana?

A expectativa é de que os alunos reconheçam alguns elementos como o exemplo do esquema a seguir:

ABRIL 2019

DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30

NOME DO MÊSDOMINGO:

UM DIA DA SEMANA

NÚMERO DO DIA:

TREZE

• Promova uma apresentação dos grupos, na qual mencionem o que conseguiram identificar e as dú-vidas que surgiram.

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Dependendo das leituras feitas pelos grupos, avalie a possibilidade de explorar mais ou menos essa con-figuração. Por exemplo, a contagem dos dias pode ser mais fácil do que a percepção dos dias da semana rela-cionados aos números dos dias a partir de colunas. Mostre que cada dia do mês tem uma numeração. Conte com eles quantos dias tem o mês de abril. Se considerar adequado para o grupo, mostre também como os dias estão distribuídos pelas colunas dos dias da semana e conte quantas semanas tem esse mês. • Pergunte se sabem qual o mês anterior a abril e, depois, qual o mês subsequente.• Após eles responderem, demonstre, no calendário unitário, a posição do mês de abril e, em seguida, dos

outros dois meses.

Afixe o calendário unitário na lousa ou em uma das paredes da classe, para ser visto por todos.

2019Janeiro 2019

Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

Maio 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31

Setembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30

Fevereiro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28

Junho 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1

2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

23 24 25 26 27 28 29

30

Outubro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

Março 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

31

Julho 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

Novembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

Abril 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30

Agosto 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 31

Dezembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

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• Explore o calendário mostrando a sequência dos meses.

• Identifique com os alunos os meses em que eles fazem aniversário.

Como alguns alunos podem não saber ou não ter certeza sobre o dia e o mês em que fazem aniversário, tenha em mãos uma lista com esses dados para utilizar enquanto exploram o calendário. Este é um momento apropriado para acrescentar essa importante informação à criança: sua data de nascimento.

2019Janeiro 2019

Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

Maio 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31

Setembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30

Fevereiro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28

Junho 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1

2 3 4 5 6 7 8

9 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

23 24 25 26 27 28 29

30

Outubro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26

27 28 29 30 31

Março 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

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Julho 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30 31

Novembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2

3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30

Abril 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6

7 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27

28 29 30

Agosto 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3

4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29 30 31

Dezembro 2019Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 27 28

29 30 31

PEDRO

MARCELO SAMANTHA

DANIEL

ALICE

EQU

IPE

NA

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Aula 2 - Calendário do grupoPeça para formarem novamente os grupos e entregue as etiquetas adesivas dos quatro primeiros meses

do ano e 4 folhas de papel (10 cm × 15 cm) para realizarem a primeira etapa do Calendário do grupo.

• Antes de iniciarem, destaque alguns eventos associados a esses meses: > Janeiro é o primeiro mês do ano (passagem do ano - Ano-novo) e é um mês em que as crianças

estão de férias na escola.

> Fevereiro é o segundo mês do ano e, quase sempre, o Carnaval acontece neste mês. É também o mês que muitas crianças voltam para a escola.

> Março e abril vêm depois de fevereiro, e a Páscoa acontece nesta época.

Aponte para o calendário afixado na lousa mostrando os aniversariantes desses meses. Comente tam-bém sobre algum evento local de ocorrência periódica entre esses meses.

• Peça que colem etiquetas respectivas aos quatro primeiros meses em folhas avulsas e, em cada fo-lha, façam desenhos que representem eventos que costumam acontecer nesses meses, inclusive os aniversários de colegas da classe e de familiares (se souberem).

Entregue as etiquetas dos quatro meses seguintes (maio, junho, julho e agosto) e oriente-os a proceder da mesma forma. Para esses quatro meses, destaque as férias de julho, as datas comemorativas mais reco-nhecidas pelos alunos, como as festas juninas, os aniversários, entre outras. Comente que o mês de junho é aquele em que o inverno se inicia, estação em que a temperatura do ar diminui; ressalte que isso é mais notório em algumas regiões do Brasil, onde faz tanto frio, que chega a cair neve, como no caso dos estados mais ao sul do país. Esclareça que o frio não atinge todos os lugares do Brasil nessa época. Fale sobre as mu-danças climáticas que ocorrem no lugar onde se localiza a escola, onde vocês vivem.

Entregue as etiquetas dos quatro meses finais do ano (setembro, outubro, novembro e dezembro). Novamente, destaque as datas comemorativas (Dia das Crianças, em outubro, e Natal, em dezembro), a chegada da primavera em setembro, o verão em dezembro e os aniversários dos alunos da turma.

Ao terminarem, verifique a produção de cada grupo e proponha a atividade de conclusão.

Aula 3 - Conclusão e verificação de aprendizagemMontagem do calendário

1. Forme grupos de quatro alunos e peça que espalhem, sobre as mesas ou pelo chão da classe, os meses ilustrados por eles.

2. Peça que ordenem as folhas dos meses na sequência correta, conforme aparecem no calendário afixado na lousa.

3. Peça que numerem de 1 a 12, de acordo com a ordem e a posição dos meses no ano.

4. Cole ou prenda as folhas com os meses do ano em sequência no barbante. Pendure-os em forma de va-rais para promover a exposição dos calendários dos grupos.

Verificação da aprendizagem

A exposição da sequência dos meses em varais dará nova disposição da sequência dos meses durante o ano, diferentemente da forma como estão dispostos nos calendários usuais. Dependendo da disposição espacial da sala, você poderá explorar esse novo formato propondo brincadeiras, nas quais os alunos circulem entre os me-ses simulando a passagem do tempo, a comemoração de eventos e a simulação de situações passadas e futuras.

Atividade complementar

1. Explore com eles os dados do calendário anual:

• Identifique o número de meses: 12;

• Repita com eles os nomes dos meses mostrando a posição de cada um no calendário;

• Promova brincadeiras em torno do calendário para encontrar os meses do ano, por exemplo: dois alunos vão até a lousa e um deles fala o dia e o mês do aniversário, e outro mostra no calen-dário esses dados. Durante as brincadeiras, estimule a contagem dos períodos mensais entre um aniversário e o outro. Oriente-os a encontrar os números referentes aos dias dos aniversários.

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2. Observar com eles que nem todos os meses têm 30 dias: apresente a letra desta canção popular sobre os dias dos meses:

OS MESES DO ANO

TRINTA DIAS TEM NOVEMBRO, ABRIL, JUNHO E SETEMBRO,

VINTE E OITO TEM SÓ UM

OS DEMAIS TÊM TRINTA E UM.

• Mostre no calendário os meses com 31 dias e comente sobre o mês de fevereiro, que vem logo depois de janeiro e tem 28 dias.

É importante ter sempre em mente que estamos apresentando este conteúdo aos alunos como um pri-meiro contato para que eles iniciem um processo de familiarização com esse conteúdo. Ainda não é o mo-mento de assimilação completa e aprofundada da estrutura dessa divisão do tempo.

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Plano de Desenvolvimento Bimestral

Ciências, História e Geografia - 1o Ano - 3o Bimestre

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Espaços sociais e diferentes papéis

IntroduçãoAs primeiras experiências sociais de qualquer pessoa ocorrem na família

e no convívio com a comunidade do entorno. Na escola, a criança encontra um novo ambiente social na condição de aluno, desenvolvendo novos padrões de relacionamentos, seja com outras crianças, seja com adultos cujas funções se diferenciam daquelas exercidas pelos adultos familiares. Nesta Sequência Didática vamos propor atividades que levem os alunos a refletirem sobre sua posição, seu papel e sua função como pessoa e como parte de um grupo social.

Habilidade da BNCC

(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola.

Objetivos de ensino e de aprendizagem• Identificar papéis e funções atribuídas às pessoas da família e da escola.• Identificar seus papéis e funções atuais no contexto da família e da escola.• Reconhecer possibilidades novas de assumir papéis e funções no contexto familiar e da escola.

Objeto do conhecimento• Organização familiar e de amizade.

Duração2 aulas

Materiais• Folhas• Lápis• Materiais pare recorte de imagens

EspaçoSala de aula.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos para que possam observar que as pessoas

próximas na escola e na família exercem diferentes papéis em diferentes contextos.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios

Entregue material de recorte para os alunos e uma folha com a matriz:

NA ESCOLA NA SUA MORADIA

Sequência Didática 7 - 1o Ano – 3o bimestre

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Forme grupos de 3 a 4 alunos e peça que procurem, recortem e colem imagens que mostrem atividades na escola e nas suas moradias. Circule pelos grupos ajudando na tarefa.

Abrir uma roda de conversa comentando os diferentes comportamentos nas duas situações. Pergunte se fazem as mesmas atividades nos mesmos ambientes, o que escolheram para retratar etc. Direcionar a conversa para as situações dos alunos enquanto crianças que ora estão na escola, ora estão em suas casas. Pergunte sobre os diferentes comportamentos que assumem em sala de aula e o que fazem em casa.

Aula 2 - Os diferentes papéis de Ana e dos alunos em diferentes ambientes (espaços sociais)

Preparação: Imprimir os dois cartões com as fichas em folhas de papel.

QUEM É ANA?

ALUNA: ANA DE SOUZA

IDADE: 6 ANOS

CLASSE: 1 ANO B

PROFESSORA DA ANA: MARIA DE LOURDES

AMIGOS DE CLASSE: MARIA, JOSEFA, PAULINHO, ROMUALDO, CARLOS E SOFIA.

COMPORTAMENTO: OUVINDO A EXPLICAÇÃO DA PROFESSORA

ANA NA ESCOLA

PIX

AB

AY

ANA NA SUA MORADIA QUEM É ANA?

FILHA: ANA DE SOUZA

IDADE: 6 ANOS

POSIÇÃO: FILHA MAIS VELHA

MÃE DA ANA: ZULEICA LIMA DE SOUZA

PAI DA ANA: JOSÉ ROBERTO GONÇALVES DE SOUZA

IRMÃO MAIS VELHO: JOSÉ ALBERTO DE SOUZA

CACHORRO: TOTÓ

COMPORTAMENTO: ALMOÇANDO COM A FAMÍLIA

PIX

AB

AY

1. Entregar os cartões com as fichas de identificação da Ana para os grupos.

2. Fazer a leitura dos cartões chamando a atenção dos alunos para os papéis diferentes que Ana exerce nos ambientes distintos:

• Relacionamentos: Professora e colegas de classe (cartão azul). Pessoas da família (cartão laranja).

• Comportamento: ouvir a professora (cartão azul). Colaborar com a família na reforma da casa (car-tão laranja).

• Identidade: Aluna da classe do 1o ano X (cartão azul). Filha mais nova de uma família de 4 pessoas e um cachorro (cartão laranja).

3. Explorar as fichas comentando os diferentes papéis e identidade da Ana transferindo as situações para as experiências conhecidas dos alunos. Por exemplo: Se alguém estiver procurando a Ana na escola per-guntarão por ela fazendo a descrição da pessoa da Ana acrescentando que ela é a aluna do primeiro

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ano B e da professora Maria de Lourdes. Por outro lado, se alguém procurar a Ana nas redondezas de sua casa, perguntarão pela filha da Zuleica e José Roberto, ou irmã do José Alberto e que tem um cachorro chamado Totó.

Explicar que a pessoa da Ana não mudou, ela continua sendo a mesma menina (fazer referências às suas características físicas, temperamento e gostos pessoais como exemplo), mas seus comportamentos e suas funções são diferentes nos dois ambientes.

4. Solicitar a colagem das fichas embaixo das figuras correspondentes.

5. Abrir uma roda de conversa sobre os diferentes papéis dos alunos nas duas situações: entre a família em casa e na escola. Perguntar sobre:

• As pessoas com quem se relacionam em casa.

• Se as crianças possuem animais de estimação.

• O que costumam fazer em casa.

• Que funções exercem em casa em situações de arrumação da casa.

• Os amigos que possuem na comunidade.

• As pessoas com quem se relacionam na escola: professores, amigos, outros funcionários.

• O que costumam fazer na escola.

• Como se comportam e as funções que exercem na escola em diferentes situações: durante as aulas, nas propostas de arrumações da sala de aula, nas brincadeiras durante o recreio e saída da escola.

Atividade complementar Solicitar que façam duas fichas de identidade: uma para a identificação na escola, outra para a identifica-

ção na família.

Preparação: Imprimir as fichas abaixo para entregá-las aos alunos individualmente.

EU NA ESCOLA

ALUNA (O):

IDADE:

CLASSE :

PROFESSOR (A):

COMPORTAMENTO:

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EU NA MINHA CASACOM A FAMÍLIA

FILHA (O):

IDADE:

POSIÇÃO NA FAMÍLIA:

ADULTOS RESPONSÁVEIS:

IRMÃOS:

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO:

COMPORTAMENTO:

a. Orientar os alunos para o preenchimento das fichas ajudando-os com a escrita quando necessário.

b. Pedir que desenhem a si mesmo no quadradinho em branco nas fichas.

Aula 3 - Os diferentes papéis de outras pessoas em diferentes ambientes (espaços sociais)

Para alguns poderá ser uma reflexão inédita sobre os papéis de seus pais (ou adultos responsáveis) e professores.

Conversar com as crianças sobre como acham que deve ser a família da professora da Ana e sobre o tipo de atividade profissional que deve ter a mãe da Ana. Conversar sobre os diferentes papéis que as pessoas “representam” em diferentes ambientes sociais. Explicar que isso significa que as pessoas exercem também funções diferentes em espaços sociais diferenciados.

Em seguida, conversar sobre as situações de pessoas com as quais cada um dos alunos se relaciona, perguntando:

• “O que vocês sabem do professor [você] na sua vida em família?”

• Comentar com as crianças sobre como é a sua família, se existe divisão de tarefas dentro da sua casa e que funções você costuma exercer.

• O que sabem sobre o lugar onde trabalham seus pais (pai ou mãe) ou outros adultos responsáveis (avô, avó, padrastos, madrastas)?

Solicitar que escolham um desses adultos e que façam um desenho sobre a função que este exerce no trabalho.

Promover a exposição dos desenhos.

Aula 4 - Conclusão e verificação de aprendizagem

Com esta atividade os alunos poderão transferir os conhecimentos adquiridos para outras situações.

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1. Apresentar a imagem abaixo e peça que os alunos preencham com outros papéis é o senhor Carlo pode desempenhar.

Papéis e funções do senhor Carlo

2. Perguntar:

a. Qual a função do senhor Carlo na figura 1?

b. Qual a função o senhor Carlo pode ter e em que contexto?

3. Comentar as respostas reforçando a ideia dos diferentes papéis sociais que as pessoas exercem nas suas vidas. Para isso, que o senhor Carlo é sempre a mesma pessoa, na figura 1 ele exerce a função de segurança e precisa saber dirigir o locomóvel e ficar atento para não acontecer nenhum acidente. Naquele momento, não pode dar atenção e sequer atender o celular para falar com a família. Mas em outros momentos assume outros papéis, de esposo, de consumidor, de filho e suas atitudes também mudam, pois não precisa ficar atento a acidentes ou outras questões.

PIX

AB

AY

Verificação da aprendizagem

Observe se os alunos conseguem transpor que uma pessoa assume diferentes papéis que “represen-tam” em diferentes ambientes sociais, ou seja, exercem também funções diferentes em espaços sociais diferenciados.

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A árvore da família

IntroduçãoNesta Sequência Didática os alunos serão estimulados a pesquisar his-

tórias do passado da sua família identificando os vínculos de parentesco, seus papéis na família e a importância desses sujeitos na sua existência e formação.

Habilidade da BNCC

(EF01HI06) Conhecer as histórias da família e da escola e identificar o papel desempenhado por diferentes sujeitos em diferentes espaços.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Saber nomear as relações de vínculos familiares (parentesco).

• Conhecer a história de sua família por meio de relatos, documentos e fotografias.

• Reconhecer e saber ler árvores genealógicas de ascendentes mais simples de até três gerações.

Objeto do conhecimento• A vida em família e os diferentes vínculos e configurações.

Duração3 aulas

Materiais• Impressão dos esquemas de vínculos familiares.

• Papel sulfite ou cartolina para os cartões.

EspaçoSala de aula

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos para que percebam que os familiares com

quem convivem fazem parte de sua história. E que cada família é diferente uma da outra, tendo modos pró-prios de viver, hábitos e costumes.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios

1. Fazer cópias individuais do texto e apresentar aos alunos a seguinte história.

ALICE TINHA SETE ANOS QUANDO ENCONTROU NOS GUARDADOS DE SUA MÃE UMA ÁRVORE MUITO ESTRANHA.

ELA ESTAVA TENTANDO AJUDÁ-LA NA ARRUMAÇÃO DOS ARMÁRIOS QUANDO VIU JUNTO COM O ÁLBUM DE FOTOGRAFIAS DA FAMÍLIA A TAL ÁRVORE ESQUISITA E COMEÇOU A FAZER PERGUNTAS À SUA MÃE.

Sequência Didática 8 - 1o Ano – 3o bimestre

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E EU? ONDE ESTARIA?

ALICE — NOSSA MAMÃE! QUE ÁRVORE ENGRAÇADA! O QUE É?

SUA MÃE, QUE TINHA PRESSA EM TERMINAR A ARRUMAÇÃO, TENTOU DESCONVERSAR DIZENDO QUE ERA APENAS UMA REPRESENTAÇÃO COMPLICADA DA HISTÓRIA DA FAMÍLIA.

ALICE — REPRESENTAÇÃO, MAMÃE? O QUE É ISSO?

MÃE DA ALICE — REPRESENTAÇÃO É UM JEITO DE VOCÊ MOSTRAR ALGUMA COISA QUE EXISTE ESCREVENDO OU DESENHANDO.

ALICE — ENTÃO ESTA ÁRVORE REPRESENTA A MINHA FAMÍLIA?

MÃE DA ALICE — É ALICE... MAS VOCÊ AINDA É MUITO PEQUENA PARA ENTENDER.

QUANDO A MÃE DE ALICE ESTAVA FECHANDO O ÁLBUM PARA GUARDÁ-LO, ALICE RECONHECEU A FOTOGRAFIA DE SUA QUERIDA AVÓ EM UM GALHO DA ÁRVORE.

ALICE — ESTOU VENDO A VOVÓ NA ÁRVORE, MAMÃE!

A MÃE DA ALICE VOLTOU A ABRIR O ÁLBUM E RESOLVEU SENTAR AO LADO DA FILHA PARA EXPLICAR AQUELA ESTRANHA ÁRVORE DE PESSOAS.

ALICE OUVIA ATENTA ÀS EXPLICAÇÕES DE SUA MÃE E AOS POUCOS A ÁRVORE FOI FICANDO MENOS ESQUISITA.

ELA CONSEGUIU ENTENDER POR QUE A FOTOGRAFIA DE SUA AVÓ ESTAVA LÁ AO LADO DA FOTOGRAFIA DO SEU AVÔ.

ENTENDEU TAMBÉM QUE SE SUA AVÓ NÃO TIVESSE PERDIDO O TREM NAQUELE DIA DE CHUVA, NÃO TERIA CONHECIDO SEU AVÔ E, SENDO ASSIM, OS DOIS NÃO TERIAM TIDO UM FILHO E...

ALICE PAROU E PENSOU...

— E EU? ONDE ESTARIA?

2. Depois da leitura, abrir uma roda de conversa para interpretação do texto e esclarecimento de dúvidas.

3. Perguntar:

a. O que a Alice estava fazendo quando viu a estranha árvore?

b. Por que a mãe da Alice não queria dar muitas explicações sobre aquela estranha árvore?c. O que a Alice descobriu depois da sua mãe explicar o significado da árvore cheia de fotografias

da família?d. Qual foi a dúvida quando percebeu a importância do encontro de seu avô e da sua avó na esta-

ção de trem?

SHU

TTE

RST

OC

K

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Esta última pergunta leva a uma resposta específica, qual seja: Naquele momento Alice descobriu que o acaso uniu seus avós, que tiveram um filho e que esse filho era o seu pai. Daí então percebeu que este acaso influiu na existência dela. O professor poderá então dar um tom mais generalizante à dúvida de Alice falando sobre a importância dos fatos na história de vida das pessoas despertando o interesse das crianças para a pesquisa sobre suas histórias.

Aula 2 - Desenvolvimento: nomeação de familiares

• Explicar às crianças que todas as pessoas possuem um pai e uma mãe biológica, mesmo aqueles que não conheceram seus pais ou um deles.

• Acrescentar explicações que leve em consideração o campo histórico da descendência familiar. Considerar que para sabermos a nossa origem não precisamos ficar apenas no plano genético-bio-lógico e que vamos levar em conta o campo histórico das nossas origens que se referem aos papéis que as pessoas assumiram nos vínculos familiares, mesmo quando não há vínculos biológicos. Dê exemplos de pessoas que foram adotadas por alguma família por terem sido abandonadas pelos pais quando nasceu ou pelo falecimento de seus pais. Explicar que no caso das adoções, os pais, os tios, os avós e bisavós são aqueles da família que acolheu a criança. Isso se explica pelo fato desses víncu-los constituírem o contexto histórico e cultural de vivência da criança e que influi na sua formação, independente dos efeitos psicológicos que, porventura, possam influir nesta formação.

• Considerar ainda as novas configurações familiares formadas por casais do mesmo sexo. Lembrando que o nosso foco é o campo histórico da descendência e ascendência familiar, podem-se consi-derar, igualmente, os descendentes e outros familiares das partes envolvidas nesta paternidade/maternidade.

• Outra consideração importante se refere às crianças que vivem em famílias unitárias, isto é, formada por apenas um dos genitores, geralmente a mãe. É importante, nestes casos, ter informações sobre a história contada à criança. Por exemplo, uma mulher que assumiu sozinha a maternidade desconsi-derando o pai da criança. Importa aqui o que foi contado para a criança sobre o seu pai.

Explicar que os familiares de uma pessoa recebem nomeações de acordo com o tipo e ordem de vínculo que possuem com uma pessoa. Abrir uma roda de conversa com as seguintes perguntas.

a. Quem é o tio ou a tia de uma criança? O que a criança é em relação aos tios?

b. Quem é o irmão ou a irmã de uma criança?

c. Quem são os primos de uma criança?

d. Quem são os avós de uma criança? O que a criança é em relação aos avós?

e. Quem são os bisavós de uma criança? O que a criança é em relação aos bisavós.

Observações:

• Não vamos perguntar quem são os pais de uma criança supondo a pessoalidade destas funções que talvez as levassem a identificar os seus nomes e não a definição da relação de vínculo.

• A cada pergunta conversar e esclarecer cada uma das relações de vínculos explicando-as. Por exem-plo: chamamos de tio e tia os irmãos ou irmãs de um dos nossos pais; de primos e primas, os filhos dos nossos tios; de irmãos ou irmãs os filhos de nossos pais ou de apenas um de nossos pais; os avós correspondem aos pais de cada um de nossos pais, os bisavós correspondem aos pais de cada um de nossos avós. Somos sobrinhos dos nossos tios, netos dos nossos avós e bisnetos dos nossos bisavós.

• Conversar sobre os papéis desses sujeitos na vida das crianças permitindo que relatem suas expe-riências no seu círculo familiar e as influências dessas pessoas na sua vida. Por exemplo: quem é o contador de história da família? Quem mais ensinou brincadeiras interessantes? Quem é o mais bra-vo e sisudo?

4. Entregar aos alunos os esquemas familiares para serem trabalhados em duplas.

Preparação: Fazer cópias dos esquemas em número suficiente para as duplas.

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FILHAFILHO

Esquema 1

TIOS E PRIMOS DA ALICE

PAIIRMÃO MÃE IRMÃ

FILHO FILHA

FILHA

IRMÃO

1. DESENHAR AS FOTOGRAFIAS DOS PRIMOS DA ALICE NOS QUADRINHOS.

2. RESPONDER:

• QUANTOS TIOS TEM ALICE:

• QUANTOS PRIMOS TEM ALICE:

FILHA

Esquema 2

AVÓS E BISAVÓS DE ALICE

RESPONDER:

QUANTOS AVÓS PATERNOS TEM ALICE?

OS AVÓS PATERNOS SÃO PAIS DE QUEM?

QUANTOS AVÓS MATERNOS TEM ALICE?

OS AVÓS MATERNOS SÃO PAIS DE QUEM?

QUANTOS BISAVÓS PATERNOS TEM ALICE?

QUANTOS BISAVÓS MATERNOS TEM ALICE?

a. Entregar o Esquema 1 para as duplas de crianças e solicitar que façam o que está sendo pedido nele.

b. Entregar o Esquema 2 para as duplas de crianças e solicitar que façam o que está sendo pedido nele.

c. Abrir uma roda de conversa para comentar as respostas dos alunos. Nesta roda, estimular os alunos a falarem o que sabem dos seus familiares identificando os vínculos: tios, primos, avós e bisavós.

BISAVÓS DE ALICE

AVÔ PATERNO AVÓ PATERNA AVÔ MATERNO AVÓ MATERNA

PAI

FILHA

MÃE

ILU

STR

ÕE

S: A

DO

LAR

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Aula 3 - Desenvolvimento: A árvore da família

1. Explicar o que é uma árvore genealógica chamando-a de árvore da família. Observe com eles como o Esquema 2 pode ficar parecido com uma árvore levando-os a perceberem os troncos que se formam a partir de cada pessoa. Se achar conveniente, peça para transformarem o esquema em uma árvore.

2. Fazer com as crianças um levantamento sobre o que sabem a respeito das histórias das uniões familiares fazendo algumas perguntas ao grupo:

• Como, quando e onde seus pais se conheceram?

• Como, quando e onde seus avós paternos se conheceram? E os avós maternos?

• Seus pais sempre moraram nessa cidade? Nasceram aqui?

• E seus avós paternos? E os avós maternos?

3. Pedir para fazerem uma pesquisa em casa e trazerem informações dos seus pais, avós e bisavós:

• Enumere as informações desejadas para a construção da árvore da família da criança e prepare um comu-nicado solicitando aos pais ou outras pessoas responsáveis pela criança para ajudá-los nestas pesquisas.

• Explicar que se houverem fotografias da família, mostrar às crianças e pedir que desenhem. Havendo recursos e disponibilidades, os pais ou responsáveis poderão fotografar e imprimir essas imagens.

• Explicar que seria importante contar fatos de passagens sobre as uniões da família. Por exemplo, como foi que a dupla de pais ou responsáveis se conheceu; como e quando os avós paternos e maternos se co-nheceram, quando nasceram os filhos de cada uma dessas uniões.

Aula 4 - Conclusão: A árvore de ascendentes da criança

A partir das informações e documentos conseguidos com as pesquisas feitas em casa. Construir uma árvore genealógica de ascendentes com os alunos. Isto é, uma árvore formada pelos seus antepassados (pais, avós, bisavós).

Sugestão 1:

• Escolher a imagem de uma árvore para ser a base da representação da árvore da família. Uma imagem onde os troncos e ramificações da árvore estejam bem evidentes.

• Pedir que façam cartões com as imagens dos pais, avós e bisavós (se houver).

• Identificar os ramos maternos e paternos na árvore.

• Pedir que colem os cartões sobre a imagem da árvore de acordo com as ramificações.

• Não se esquecer de colocar a imagem da criança no tronco da árvore.

AVÔ PATERNO

AVÓ PATERNA

AVÔ MATERNO

AVÓ MATERNA

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Sugestão 2:

• Pedir que façam cartões com as imagens dos pais, avós e bisavós (se houver).

• Identificar os ramos maternos e paternos.

• Dividir uma folha de papel sulfite ao meio colocando os familiares do ramo materno de um lado e do pa-terno de outro.

• Seguir a ordem das gerações colocando os mais velhos no alto da folha e os mais novos na parte inferior da folha.

• Fazer a colagem dos cartões.

• Desenhar uma árvore a partir do esquema formado colocando a imagem da criança na parte inferior cen-tral da folha. Ela formará o tronco.

Verificação da aprendizagem

Ao final peça aos alunos que apresentem suas árvores contando os detalhes sobre os fatos da família descobertos a partir dos dados coletados durante o estudo.

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Organização familiar: no passado e na atualidade

IntroduçãoNesta Sequência Didática os alunos poderão observar a estrutura social

familiar da atualidade com outras estruturas passadas identificando mudan-ças na organização familiar atual.

Habilidade da BNCC

(EF01HI07) Identificar mudanças e permanências nas formas de organização familiar, de modo a reconhecer as diversas configurações de família, acolhendo-as e respeitando-as.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Identificar os diferentes tipos de agrupamentos familiares.

• Observar mudanças nos papéis sociais dos sujeitos de uma família nuclear na atualidade em relação à família nuclear do século passado.

Objeto do conhecimento• A vida em família e os diferentes vínculos e configurações.

Duração2 aulas

Materiais• Material usual

• Papel sulfite A4

• Bonecos para impressão

EspaçoSala de aula.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação com os alunos a fim de que percebam que as famílias tem

diversas organizações.

Desenvolvimento

Aula 1 - levantamento dos conhecimentos prévios

1. Apresentar aos alunos a seguinte história.

A FAMÍLIA DE PEDRINHO

QUANDO A MÃE DE PEDRINHO CASOU COM SEU PAI EM 2010, JÁ TINHA DOIS FILHOS GRANDINHOS DE UM CASAMENTO ANTERIOR.

SEU PAI TAMBÉM TINHA UM FILHO FRUTO DE UMA UNIÃO MAIS ANTIGA DA QUAL ELE SE DESFEZ ANTES DE CONHECER A MÃE DE PEDRINHO.

Sequência Didática 9 - 1o Ano – 3o bimestre

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ASSIM, O PEDRINHO É O ÚNICO FILHO DESTE CASAL E O CAÇULA ENTRE OS IRMÃOS QUE POSSUI DIVIDIDO COM OUTRO PAI E OUTRA MÃE.

O PEDRINHO FREQUENTA A CASA DE SEU IRMÃO POR PARTE DE PAI E CRESCEU JUNTO COM SEUS DOIS IRMÃOS POR PARTE DE MÃE. DESSE MODO, ESSES IRMÃOS TAMBÉM FAZEM PARTE DA VIDA DE PEDRINHO ASSIM COMO O PAI DOS OUTROS FILHOS DE SUA MÃE E A MÃE DO FILHO DO SEU PAI.

VEJA COMO FICOU A FAMÍLIA DE PEDRINHO

ESSA É A FAMÍLIA DE PEDRINHO

2. Depois da leitura, abrir uma roda de conversa para interpretação do texto e esclarecimento de dúvidas.

3. Perguntar:

a. Você conseguiu entender como é a família de Pedrinho?

b. Quantos irmãos Pedrinho tem?

Com essas perguntas o professor estará levantando uma pequena discussão em sala de aula estimulando a reflexão entre os alunos sobre o significado de família.

Aula 2 - Desenho da família

Ao terminar a roda de conversa, pedir para cada um desenhar em uma folha de sulfite a sua família.

Promover a exposição dos desenhos no mural da sala e convidá-los à visitação para conhecerem as famí-lias dos colegas.

Estimulá-los a conversarem e perguntarem sobre as famílias dos colegas.

Aula 3 - Com o tempo as famílias se transformaram

1. Pedir de lição de casa que os alunos tragam algum objeto de que tenha alguma história de sua família. Pode-se também trazer uma fotografia, caso seja algo delicado ou de valor muito estimado.

Organizar as carteiras em semicírculo e deixar que os alunos contem a história do objeto de sua família, qual significado para a família, quem guarda esse objeto e o motivo.

Retomar a história do Pedrinho do início desta Sequência Didática mostrando como é comum encontrar-mos na atualidade casais separados que vão construir outras famílias e como as histórias das famílias vão se formando a partir de sua configuração, formas de viver, hábitos e costumes.

Etapa 4 - Conclusão e verificação do aprendizado

1. Distribuir figuras dos bonecos para os alunos.

• Cada criança montará uma família com os bonecos e criará uma história para ela.

• Depois, colam as figuras na folha e complementam como gostariam.

2. Para encerrar, abrir uma roda de conversa sobre as famílias montadas, peça que as comparem e pergunte.

• O que ficou igual ou parecido?

• E que vocês acharam da família dos colegas?

Verificação da aprendizagem

Promova um clima agradável e de acolhida das ideias, dessa forma estará permitindo que os alunos se ma-nifestem sobre os sentimentos e os tipos de relacionamentos que têm em relação a sua família e reforcem o aprendizado sobre esse delicado conteúdo.

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Plano de Desenvolvimento Bimestral

Ciências, História e Geografia - 1o Ano - 4o Bimestre

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Moradias

IntroduçãoÀ medida que as crianças se desenvolvem, constroem seus conhecimen-

tos e desenvolvem noções sobre cultura e modo de vida nas sociedades. Estas noções e conhecimentos alteram sua compreensão de mundo pelos confrontos das crenças e experiências próprias com as diferentes realidades, favorecendo assim a construção de hipóteses, explicações e novas referên-cias. Nesta Sequência Didática, o intuito é, então, abordar aspectos da cultura a partir de uma referência muito marcante para a vida da criança: a moradia.

Habilidades da BNCC

(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Reconhecer a diversidade de elementos que constituem as moradias.

• Conhecer diferentes referências de moradias em diferentes culturas.

• Explorar características das diferentes moradias das diferentes culturas analisadas.

Objetos de conhecimento • O modo de vida das crianças em diferentes lugares.

Duração5 aulas

Materiais• Papel A3

• Lápis de cor e giz de cera

• Pranchas com imagens ou imagens impressas

• Cartões retangulares para escrita de palavras

• 1 cartolina para registro

• Barbantes para o varal

Espaço Sala de aula.

Processos de avaliação contínuaCriar um processo contínuo de avaliação para que os alunos estabeleçam relação com o lugar de moradia

e as características desse lugar.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios

Para o levantamento das noções de moradia que as crianças têm, sugerimos abrir uma roda com o grupo e lançar algumas perguntas. Obter e registrar suas respostas em um cartaz e retomar a fala de cada criança sinteticamente ao final desta conversa. Perguntas:

Sequência Didática 10 - 1o Ano – 4o bimestre

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• Além da escola, em que outro recinto vocês permanecem, brincam, fazem suas refeições e dormem?

• Vocês conhecem a palavra moradia?

• Como é esse lugar?

• O que tem dentro e fora dele?

Tomar nota das respostas/comentários das crianças em um cartaz grande e retomar a fala de cada criança sinteticamente ao final desta conversa.

Sugestão de organização de registro:

O QUE É MORADIA? COMO É?O QUE TEM DENTRO

DELA?O QUE TEM FORA

DELA?

Deixar o registro exposto em algum mural ou parede da sala. Se as crianças quiserem, podem participar do registro escrevendo ou desenhando.

Aula 2 - Representação da própria moradia

Atividade individual seguida de atividade coletiva.

Preparação: Distribuir 1 folha de papel A3 para cada criança, lápis de cor e giz de cera. Dispor barbantes no centro da sala para criar um varal longo onde possam ser pendurados todos os desenhos com pregadores.

1. Pedir às crianças que desenhem sua própria moradia em uma folha.

2. Depois que as crianças tiverem desenhado, pendurar todos os trabalhos em um varal montado na sala (se possível no meio da sala).

3. Em seguida, as crianças devem circular e observar os desenhos dos colegas.

4. Em uma roda de conversa, as crianças devem trocar suas percepções sobre os desenhos. O in-tuito é que percebam as diversas formas de se representar espaços e os semelhantes ou dife-rentes tipos de moradia das pessoas com as quais se relacionam. Além disso, neste momento as crianças poderão perceber o que está faltando no seu desenho para que sua moradia esteja representada de modo mais semelhante possível ao que ela é. É importante auxiliá-los com questões:

• Quais as principais diferenças entre as moradias desenhadas?

• De que são feitas as moradias desenhadas?

• O que podemos perceber dentro dessas moradias?

• O que podemos perceber em volta destas moradias?

5. A partir da troca e das perguntas feitas, pedir às crianças que resgatem seus desenhos dos varais e os complementem, inserindo neles elementos do interior e do entorno da casa: ruas, moradias vi-zinhas (se houver), estabelecimentos comerciais ou de serviços (se houver) e outros elementos da paisagem, tais como a cobertura vegetal, postes, sinalização, placas, enfim, elementos que pos-sam compor a paisagem onde suas moradias estão inseridas. As crianças também podem acres-centar detalhes à própria casa.

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Aula 3 - Conhecendo outras moradias no Brasil

6. Pendurar no varal imagens de diferentes tipos de moradia:

• Moradias construídas de alvenaria

• Moradias de madeira sobre palafitas

• Moradias em edifício de apartamentos (de alvenaria)

• Oca (moradia de galho, palha e tronco)

• Moradia de pele e/ou tecido (tenda/barracas e cabanas)

• Moradias de tijolos de barro e galhos (pau a pique)

(Não apresentar esta nomenclatura neste momento, apenas as imagens.)

7. Pedir aos alunos que circulem pela sala para observar as imagens de moradias. Passado um tempo de observação, indagar sobre o que acharam daquelas moradias e pedir que cada um escolha a mo-radia de que mais gostou. Peça que expliquem suas escolhas.

8. Em seguida, formar grupos de, no máximo, três crianças e solicitar que nomeiem cada tipo de mo-radia. Passar nos grupos e registrar em cartões grandes retangulares cada nome escolhido pelas crianças.

9. Reunir os alunos em roda novamente e dispor no centro dela todos os nomes dados por eles jun-tamente com os nomes convencionais para descobrirem a qual tipo de moradia se refere cada um.

10. Resgatar as imagens do varal, dispondo-as no centro da roda lado a lado com as referidas no-meações dadas pelas crianças e os nomes convencionais.

Destacar os nomes convencionais e dar um enfoque aos materiais com os quais as moradias são construídas, fazendo uma lista com os nomes de todos os materiais em uma cartolina.

MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO DAS MORADIAS

MORADIAS EM CASAS DE ALVENARIA ALVENARIA (TIJOLOS E CIMENTO)

MORADIAS EM EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS

CONCRETO ARMADO

MORADIAS SOBRE PALAFITAS MADEIRA

MORADIAS EM OCAS GALHOS, PALHAS E TRONCO

MORADIAS DE PAU A PIQUE TIJOLOS DE BARRO E GALHOS

TENDAS OU CABANAS TECIDOS OU PELES DE ANIMAIS

Aula 4 - Conhecendo os contextos das moradias

Preparação: Em roda dispor as imagens trabalhadas no centro. Disponibilizar papel A3, lápis de cor e giz de cera para o momento do desenho.

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11. Conversar com todas as crianças, indagando sobre quem deve morar em cada tipo de moradia e quais os tipos de moradias que já conheciam. Perguntar também se conhecem outros tipos além destas que foram vistas.

12. Fazer a observação mais descritiva de cada uma das imagens, procedendo da seguinte maneira:

a. Analisar cada uma das imagens com as crianças, chamando a atenção para o contexto da paisa-gem onde estão localizadas essas moradias. Por exemplo: chamar a atenção para a diferença en-tre a paisagem no entorno dos edifícios de apartamentos e em volta das palafitas. Acrescentar algumas informações sobre essas moradias e conversar sobre como deve ser o dia a dia das pessoas que moram nas palafitas, comparando com o das pessoas que moram no edifício de apartamentos.

Observação: Explicar que usamos a palavra paisagem para indicar tudo o que vemos ou percebemos no entorno de algum lugar. O ambiente se refere às sensações que sentimos em algum lugar. A paisagem apare-ce numa fotografia ou numa ilustração que fazemos, o ambiente, não. Para compreender o ambiente de um lugar representado numa imagem, precisamos saber interpretá-la, isto é, saber interpretar a paisagem que ela está nos mostrando desse lugar, seja uma fotografia ou uma ilustração.

b. Pedir então que observem ou imaginem como deve ser o ambiente e a paisagem nas redonde-zas de cada moradia e como deve ser morar lá:• Há plantas, árvores, flores em volta ou por perto? Quanto?• Que animais devem circular por perto dessas moradias?• A moradia é construída em cima do quê?• Como será que se chega até lá?• O que mais podemos ver na paisagem em volta da casa?• Quem habita essas moradias? • Como devem viver as pessoas que moram por lá?• O que tem ao lado?• Como será que foram construídas?• Que sons podem ser ouvidos dentro da moradia? E fora dela?

Por fim, pedir que cada criança escolha uma das moradias e realize um desenho sobre ela, compondo também o entorno em seu desenho. Neste momento, o professor deve questionar a criança sobre quais elementos devem ser representados e o seu sentido.

Elementos para as crianças comporem os desenhos (pergunte se cada um destes itens deve existir na casa escolhida):

• Tipo de vegetação do entorno: gramado, árvores, plantações

• Localização da moradia (cidade ou campo?)

• Acesso e circulação

• Vizinhança

• Outros elementos da paisagem

Aula 5 - Conclusão e verificação de aprendizagem

Exposição dos desenhos e imagens em uma parede da sala de aula.

Expor todos os desenhos das crianças juntamente com as imagens dos tipos de moradia.

Comentar então que existem vários tipos de moradia, observando o fato de serem construídas com uma diversidade de materiais.

Solicitar aos alunos que identifiquem o tipo de moradia delas e suas características principais, comparan-do-a com as demais casas feitas pelos colegas.

Verificação da aprendizagem Promover uma roda de apreciação das produções dos alunos por eles mesmos, em que possam contar so-

bre o seu trabalho e apreciar os dos colegas. Em seguida, se desejar, abrir a exposição para outros membros da escola.

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Percursos e mapas

IntroduçãoAs experiências das crianças ocorrem, principalmente, na sua relação com

o espaço e, neste sentido, a escola deve promover vivências para que elas se apropriem dele percebendo e reconhecendo seus deslocamentos. A re-presentação do espaço, neste sentido, pode trazer às crianças um processo investigativo para a sua relação com o espaço, buscando registrar trajetos, seus elementos e pontos de referência.

As experiências das crianças ocorrem, principalmente, na sua relação com o espaço e, a escola deve promover vivências para que as crianças se apro-priem dele e dos percursos que realiza durante seus deslocamentos cotidia-nos. A representação de percursos permite às crianças o desenvolvimento de um processo investigativo dessa relação à medida que observa, registra e faz a leitura dos elementos da paisagem durante os trajetos e estabelece referências importantes para sua locomoção e localização.

Habilidades da BNCC

(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referências espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Reconhecer percursos que realiza dentro e fora da escola.

• Identificar pontos de referência para situar-se e se deslocar no espaço.

• Representar o espaço de forma bidimensional e construir mapas mentais de trajetos.

Objetos de conhecimento • Pontos de referência.

Duração4 aulas

Materiais• Papel para desenho

• Lápis de cor

• Giz de cera

• Lápis grafite

• Papéis com cópias de mapas representativos do espaço escolhido pelo professor.

Espaço Sala de aula ou área externa da escola.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação para que os alunos estabeleçam relação com o lugar de

moradia e as características desse lugar.

Sequência Didática 11 - 1o Ano – 4o bimestre

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Aula 1 - Sensibilização e levantamento de conhecimentos prévios

O professor organiza mesas e cadeiras da sala de aula para roda de conversa e inicia a roda contando às crian-ças o caminho que faz de sua casa para a escola.

Em seguida, propor que cada criança conte, para o amigo ao lado, o caminho que faz de sua casa para a escola.

Voltando à roda, cada um deve contar ao grupo sobre o que o amigo contou.

Ao final, o professor pergunta:

• Você saberia ir à casa do seu amigo sem que alguém o levasse ou o explicasse o caminho?

• Que instrumentos ou recursos nos ajudam a encontrar caminhos?

As crianças poderão citar o GPS ou os mapas. Mas, caso não citem o uso do mapa como recurso, o pro-fessor deve apontar que uma das funções dos mapas é o registro de caminhos a serem percorridos pelas pessoas para que encontrem seu destino.

Explicar que existem muitos mapas que trazem desenhos de caminhos indicando a orientação de percur-sos em ruas, estradas, atalhos, curvas e direções que devemos seguir para chegar ao local que desejamos.

Apresentar algumas imagens de mapas ou um Atlas Geográfico para ser explorado em grupo pelas crianças.

Aula 2 - Orientando percursos

Preparação: disponibilizar folhas em branco, giz de cera, lápis de cor e lápis grafite para desenho das crianças.

Fazer uma provocação aos alunos, dizendo que, desta vez, não poderão explicar o caminho da casa deles oralmente, apenas poderão mostrar o caminho por meio de desenhos ou até registros escritos.

Propor, então, que cada criança desenhe o percurso da escola para a sua casa.

Em roda, todos compartilham seus desenhos. O professor pergunta se com aquele desenho seria possível chegar à casa de cada um e se há algo mais a ser acrescentado no mapa para ajudar a entender o percurso.

Neste momento, o professor pode fazer as seguintes perguntas:

• Como você vai da escola para casa?

• O que há no caminho para a sua casa que te ajuda a lembrar dele?

Sugerir: um estabelecimento comercial, uma árvore diferente, um hospital, um posto de gasolina, um rio, uma estrada, uma cerca, uma placa, enfim.

• Os caminhos por onde você passa têm nomes? Você sabe os nomes das ruas (ou estradas) pelas quais você passa quando vai da escola para a sua casa?

Neste momento, propor uma pesquisa de imagens que mostrem diferentes caminhos/percursos feitos por crianças de diversos lugares no Brasil indo para a escola:

Atividade de lição de casa: observar atentamente o caminho da escola para casa e completar seu próprio desenho com elementos verificados de acordo com os exemplos dados.

DA

WID

SON

FR

AN

ÇA

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Aula 3 - Conhecendo mapas e orientações

Antes da atividade, o professor deve recolher os desenhos das crianças que foram completados em casa.

Atividade em dupla de alunos

Disponibilizar um desenho simples representativo do espaço da escola ou da sala contendo objetos, mó-veis e pontos de referência presentes em sua disposição habitual (pode ser um mapa da sala feito pelo pro-fessor ou um desenho tipo “planta baixa” da sala de aula onde será realizada a tarefa). Providenciar cópias suficientes do mapa para o número total de duplas de alunos.

Segue abaixo um modelo como referência para a imagem que deve ser distribuída aos alunos:

PIX

ELB

AY

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1. Anunciar a atividade às crianças entregando os mapas e um objetopequeno para cada criança (pode ser uma pedrinha ou um feijão). Explicar que o feijão deve ser colocado sobre a porta de entrada representada no desenho.

2. Dar orientações para as duplas com o objetivo de as crianças chegarem, a partir da porta de entra-da, até um ponto da sala para pegar um objeto que esteja disposto em algum local da sala (pode ser a lousa, a janela, o armário, a lixeira, enfim, o ponto escolhido).

Segue um exemplo dessas orientações:

• Andar em linha reta, depois virar à direita, andar novamente em linha reta e virar à esquerda. Abrir a porta da direita, encontrar a prateleira de cima e pegar uma caixa de giz, que está dentro de outra caixa. Essa outra caixa está atrás de uma pilha de livros, que está ao lado de uma pilha de cadernos.

O importante é montar um percurso em que se use as seguintes referências espaciais:

• Direita e esquerda.

• Na frente e atrás.

• Embaixo e em cima.

• Ao lado.

O professor pode ajudar as crianças com mais dificuldade em seguir as ordens orientando os movimentos que devem fazer.

Depois de aplicar a atividade com todas as duplas, o professor deverá propor que elas repitam o exercício entre elas, alternando o guia que deve orientar o percurso do colega.

O Guia e o Cego: o mesmo exercício pode ser feito, ainda, de olhos vendados, quando uma criança vai orientando outra que está de olhos vendados até que ela chegue ao destino desejado.

Aula 4 - Conclusão e verificação da aprendizagem

Usar os desenhos das crianças para exercício dos conceitos trabalhados. Distribuir para cada criança o seu pró-prio desenho do trajeto da escola até a casa.

Deve ser dado às crianças mais um tempo para que elas acrescentem referências em seus mapas, caso julguem necessário. Assim, deve apresentar as seguintes questões:

• Há mais algum ponto de referência, algum lugar ou objeto no caminho para a sua casa que é impor-tante colocar no desenho para que ajude alguém a chegar até lá?

• Quais outras ruas ou caminhos estão perto ou cruzam a rua ou a estrada local da sua casa?

• Qual é a maneira de acrescentar esses elementos?

• Por fim, cada criança explica ao grupo o caminho para sua casa mostrando, em seu próprio mapa, as partes do percurso que vai relatando.

Verificação da aprendizagem

Esta Sequência Didática não tem como objetivo fixar e dar por concluído o trabalho com lateralidade, pontos de referência e orientação espacial. Ela apenas introduz o tema e permite ao professor avaliar em que estágio as crianças se encontram em relação à aquisição dessas habilidades que, sabemos, dependem da sua evolução pessoal natural. Portanto, não se espera que todas as crianças executem as atividades e mapas de maneira convencional ou exata. São exercícios que permitem a ela sistematizar e elaborar percursos e, certamente, acrescentarão elementos que as ajudarão na elaboração do seu raciocínio espacial, relaciona-dos aos percursos realizados em seus deslocamentos cotidianos.

Os exercícios que devem aguçar sua percepção espacial, o que nos parece suficiente enquanto medição da aquisição de habilidades nesta área do conhecimento. Proponha vários jogos, como mestre mandou e estátua, trabalhando os conceitos de lateralidade.

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Tempo e rotina na escola

IntroduçãoA vivência do ritmo de cada dia e das semanas, do que é diário, do que é

esporádico e dos acontecimentos periódicos do dia contribui para a constru-ção da noção de tempo pela criança. Os diferentes espaços, os tipos de ações neles realizados e as relações que nele ocorrem significam e contextualizam o tempo. Esta Sequência Didática pretende explorar esses elementos pre-sentes no conceito de tempo a partir dos referenciais espaciais e relacionais das crianças.

Habilidades da BNCC

(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes escalas de tempo: os períodos diários (manhã, tarde, noite) e a sucessão dos dias, semanas, meses e anos.

Objetivos de ensino e aprendizagem• Apropriar-se da rotina escolar associada à rotina fora da escola.

• Relacionar os espaços ocupados e as ações neles realizadas aos momentos da rotina.

• Associar a rotina ao ritmo dos períodos dos dias, das semanas e dos meses no calendário escolar.

Objetos de conhecimento • Escalas do tempo.

Duração2 ou 3 aulas

Materiais• Papel-cartão ou cartolina (50cm 3 70 cm)

• Giz de cera ou lápis de cor

• Rolo de papel kraft.

Espaço Sala de aula.

Processos de avaliação contínuaEstabelecer um processo contínuo de avaliação e de rotina para que os alunos possam, gradualmente, se

apropriar dos espaços que participam.

Desenvolvimento

Aula 1 - Levantamento de conhecimentos prévios

Preparar, em cartolina, uma tabela com os dias da semana e campos para registros de ações e locais de ocorrência dessas ações. As colunas devem marcar os três períodos do dia e as linhas, os dias da semana.

Deixar o maior espaço possível para os campos de registro.

Sequência Didática 12 - 1o Ano – 4o bimestre

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Ver o modelo abaixo.

DIAS DA SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

AÇÃOLOCAL

DA AÇÃOAÇÃO

LOCAL DA AÇÃO

AÇÃOLOCAL

DA AÇÃO

SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

DOMINGO

1. Reunir os alunos em uma roda de conversa.

2. Lançar as perguntas:

• O que vocês fazem todas as manhãs? Onde fazem isso? Como é esse lugar?

• O que vocês fazem todas as tardes? Onde fazem isso? Como é esse lugar?

• O que vocês fazem todas as noites? Onde fazem isso? Como é esse lugar?

À medida que as crianças forem respondendo, o professor deve ir registrando essas informações como mostra o modelo abaixo.

Sugerimos numerar as ações e os locais de ocorrência das ações para que não se confundam nos campos de registro.

DIAS DA SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

AÇÃOLOCAL

DA AÇÃOAÇÃO

LOCAL DA AÇÃO

AÇÃOLOCAL

DA AÇÃO

SEGUNDA-FEIRA

1 BRINCAR2 FAZER

TAREFA

1 NO QUINTAL

1 NA RUA2 EM CASA2 NA CASA

DA AVÓ

1 AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2 AULA DE INGLÊS

1 NA QUADRA DA ESCOLA

2 NA SALA DE AULA

1 JANTAR2 LER

HISTÓRIAS3 DORMIR

1 EM CASA1 NA CASA

DA AVÓ2 NO

QUARTO3 NO

QUARTO

TERÇA-FEIRA

1 AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

2 AULA DE INGLÊS

1 NA QUADRA DA ESCOLA

2 NA SALA DE AULA

1 BRINCAR2 FAZER

TAREFA

1 NO QUINTAL

1 NA RUA2 EM CASA2 NA CASA

DA AVÓ

[…] […]

QUARTA-FEIRA

1 NADAR2 FAZER

TAREFA

1 ESCOLA DE NATAÇÃO2 EM CASA2 NA CASA

DA AVÓ

[…] […] […] […]

QUINTA-FEIRA […] […] […] […] […] […]

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3. Com a tabela completa, o professor abre uma conversa sobre a rotina semanal das crianças, cha-mando a atenção para os lugares onde as ações se realizam.

Para fazer a relação entre ação, espaço e tempo, sugerimos as seguintes questões durante essa conversa:

• Entre as atividades que vocês realizam todas as semanas, quais delas você gosta mais de fazer?

• Quais são as mais difíceis e que você não gosta de fazer?

• Quais são mais demoradas? Por quê?

• Quais passam muito depressa?

• Quais vocês gostariam de fazer mais vezes por semana?

Retomar o cartaz a cada uma das respostas, chamando a atenção para o tempo usado nas atividades pontuadas durante a conversa.

Ao final, afixar o cartaz em uma parede da sala de aula.

Aula 2 - Os lugares da minha rotina

Preparação: ter em mãos o cartaz construído (já afixado em uma parede da sala), um rolo de papel kraft e cartões do tamanho de 1/4 de uma folha A4, giz de cera, lápis de cor.

4. O professor retoma o cartaz com as crianças e anuncia a atividade, informando que irão representar os lugares e as atividades que realizam no cotidiano de suas semanas.

Seguir, então, os procedimentos:

a. Fazer comentários sobre as características de cada um dos lugares frequentados pelas crianças, registrados no cartaz, associados às atividades realizadas em cada um deles.

b. Solicitar às crianças que escolham um lugar e atividade relacionada à escola e um lugar e ativi-dade fora da escola, para serem representados por meio de um desenho no cartão (1/4 de uma folha A4). Pedir para que escrevam no verso do cartão o dia da semana e o período do dia que representam aquelas ações.

Observação: para a realização do desenho, é interessante o professor levantar questões sobre a carac-terística do período do dia, se está claro, escuro, ensolarado ou chovendo, calor ou frio, como é a paisagem do entorno nesse momento do ano, se a criança quer representar o espaço por dentro ou por fora ou até se quer representar a atividade condizente ocorrendo ali.

c. Recolher os cartões e reservá-los para a próxima etapa.

5. Solicitar a confecção de duas tabelas em folhas de papel kraft. Uma será para as atividades e os lugares frequentados na rotina semanal dentro da escola, e outra para as atividades e os lugares frequentados na rotina semanal fora da escola. Para tanto, o professor dividirá a classe em dois grandes grupos:

Rotina fora da escolaDias da semana manhã tarde noiteSegunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Sábado

Domingo

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Rotina na escolaDias da semana manhã tarde noiteSegunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Sábado

Domingo

• Um grupo ficará responsável pela construção da tabela para registro da rotina fora da escola.

• O outro grupo ficará responsável pela construção da tabela para registro da rotina na escola.

6. Distribuir os cartões de acordo com o título dos cartazes e pedir para as crianças colarem nos dias e nos períodos corretos.

7. Ao terminarem, afixar os painéis em uma das paredes da sala, promover uma visitação e abrir uma roda de conversa sobre os desenhos e a divisão das rotinas dentro e fora da escola.

• Avaliar com as crianças os lugares onde são realizadas as atividades reconhecendo com elas o tempo delas dentro e fora da escola.

• Destacar o significado de “rotina” explicando que são ações que se repetem periodicamente e, neste caso, trata-se da repetição do período da semana.

• Constatação de que os dias de final de semana ficaram vazios na tabela da rotina da escola, pergun-tar se reconhecem que, esporadicamente, os sábados são ocupados por eventos na escola.

• Perguntar ainda sobre como ficariam as duas tabelas nos meses de férias.Professor! Caso essa atividade seja aplicada no final do ano, acrescentar a reflexão sobre como fica-riam as tabelas no ano seguinte quando os alunos estarão frequentando o segundo ano. Será que a distribuição das aulas seriam as mesmas?

Aula 3 - Percepção da rotina mensal e anualPreparação: Montar conjuntos de 12 pranchas de cartolina, uma para cada mês do ano, com a identifi-

cação escrita dos seus nomes. Número de conjuntos suficientes para a quantidade de grupos que foram montados durante a atividade.

1. Abrir uma roda de conversa para a retomada do que foi feito na etapa anterior.

Retomar as tabelas feitas na etapa anterior perguntando um pouco sobre os acontecimentos rotineiros das semanas, a fim de que compreendam o conceito de rotina nesta escala de tempo.

Proceder, então, perguntando:

• Quais atividades ocorrem todos os dias?

• Quais atividades ocorrem 1, 2 ou 3 dias na semana?

• Quais atividades ocorrem apenas aos finais de semana?

Explicar que os acontecimentos daquela agenda semanal correspondem a situações que fazem parte da rotina semanal. Explicar que “rotina semanal” é aquela que se refere a acontecimentos que se repetem a cada semana, isto é, a cada sete dias.

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2. Continuar a roda falando sobre as características dos meses com referências à passagem do tempo de cada uma dessas unidades (meses) relacionando cada período a acontecimentos rotineiros às suas épocas do ano.

Voltar às tabelas da semana e perguntar:

• Todas estas atividades ocorrem em todos os meses do ano?

• Neste período do ano em que estamos há alguma mudança nesta rotina?

• E em outros meses do ano, que alterações podem ocorrer nas rotinas semanais?

Observar, por exemplo, que existem os meses em que os alunos e professores não frequentam a escola. Falar dos feriados, especialmente os prolongados, em que as aulas são suspensas porque existem comemo-rações de datas significativas da história do país, de homenagens a serem feitas a grupos importantes da sociedade, como as mães, os pais, os negros, os indígenas, as crianças e os professores.

Explicar brevemente o significado de “data” fazendo referência à numeração dos dias em um mês, à no-meação dos meses e à numeração da contagem dos anos que se sucedem há muito tempo.

Explicar que essas datas são previsíveis e se repetem a cada ano e que, por isso, fazem parte da rotina anual. Isto é, são acontecimentos que se repetem todos os anos, como os aniversários das pessoas.

Falar também sobre as rotinas mensais que, em geral, estão nas agendas dos adultos como: receber salá-rios, pagamento de contas, entregar relatórios (professores), enfim.

3. Explicar aos alunos que irão agora compor um calendário com os principais acontecimentos que caracterizam os meses do ano nas rotinas anuais. Antes disso, irá levantar com eles os principais eventos anuais na escola, procurando associá-los, sempre que possível, aos acontecimentos de ou-tras ordens que não as escolares. Por exemplo, as festas juninas e o inverno. Pergunte, então, sobre esses acontecimentos:

• O que acontece com a escola em janeiro? (férias dos alunos / verão no hemisfério sul do planeta / início do ano);

• E fevereiro? (feriados do carnaval/ possíveis festas dentro da escola);

• E março ? (às vezes, os feriados da páscoa, fechamento do bimestre, provas escolares, iní-cio do outono ou final do verão);

• E abril? (início do bimestre, às vezes os feriados da Páscoa, da comemoração da Inconfidência Mineira, outros eventos);

• E maio?;

• [...].

Registrar na lousa esses acontecimentos associados aos meses de ocorrência.

Atividade

Elaboração do calendário de rotina anual.

Explique que o calendário não terá a numeração específica do ano porque representará apenas a rotina de alguns anos que caracterizam a nossa época.

Quando terminar a conversa, dividir a classe em grupos de 4 a 5 alunos e entregar os conjuntos de pran-chas com os nomes dos doze meses do ano.

Solicitar aos grupos:

• Para desenhar na prancha com giz de cera claro ou aquarela uma imagem representativa do mês, esco-lhendo um espaço de referência principal.

• Ao terminarem a ilustração da prancha, aguardar a secagem (no caso da aquarela).

• Escrever sobre a ilustração feita a lista dos eventos de rotina anual de cada mês, com base no que foi conversado anteriormente.

Aqui as crianças devem registrar as palavras de acordo com sua hipótese de escrita.

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Promover a exposição dos calendários e conversar sobre a diversidade das ilustrações comentando as associações que podem ser feitas aos eventos de cada mês.

Verificação da aprendizagem

Expor em algum mural ou parede, todos os cartazes e registros das etapas anteriores.

Observar todos os registros realizados e assinalar com os alunos, com cores diferentes, as atividades ou os acontecimentos ocasionais e as atividades ou acontecimentos/eventos/situações permanentes ao longo do ano.

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Projeto Integrador - 1o Ano

Um pé de quê? Árvores do entorno da escolaComponentes curriculares: Arte, Língua Portuguesa e Geografia

Competências gerais para o Ensino FundamentalEsses objetivos de aprendizagem têm relação com as competências específicas previstas para Arte,

Língua Portuguesa e Geografia, conforme a Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Ou seja, a conquista dessas aprendizagens contribui para o desenvolvimento progressivo das competências específicas desses três componentes curriculares relacionadas a seguir.

Arte

• Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, práticas e produções artísticas e culturais do seu entor-no social e de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para reconhecer e dialogar com as diversidades.

• Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da esco-la e de fora dela no âmbito da Arte.

• Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.

(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.

(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.

Língua Portuguesa

• Demonstrar atitude respeitosa diante de variedades linguísticas, rejeitando preconceitos linguísticos.

• Valorizar a escrita como bem cultural da humanidade.

• Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao interlocutor e ao gênero textual.

(EF01LP19) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.

Geografia

• Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o inte-resse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

• Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vis-ta que respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.

(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

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Introdução e justificativaO projeto Um pé de quê? foi elaborado com o objetivo de possibilitar as crianças conhecerem as árvores

do entorno da escola e assim estabelecer novos vínculos com o lugar em que estão inseridas, bem como a percepção desse ambiente e cuidado.

Elas irão listar as árvores que conhecem e fazer uma entrevista para descobrir mais a respeito das árvores do entorno da escola. Para saber mais sobre as árvores, realizarão, ainda, um trabalho de investigação de campo onde farão desenho de observação, coleta de folhas, galhos e gravetos dessas árvores e pesquisarão sobre os tipos de árvores e suas características.

O projeto articula-se principalmente com Língua Portuguesa, desenvolvendo habilidades de leitura, es-crita e procedimentos para tornar-se um bom estudante.

É importante ressaltar que nos anos iniciais as atividades buscam apoiar a aquisição do sistema de escrita alfabética, onde as crianças são expostas a situações de leitura e produção, mesmo antes de dominar tais habilidades. Isso porque as crianças lançam mão de conhecimentos prévios sobre o assunto e carregam um repertório de conhecimentos que permitem trabalhar estratégias de leitura e escrita. O desenvolvimento da oralidade também é estimulado em situação de troca de informações, fazer perguntas pertinentes na entrevista etc.

Como produto final do projeto teremos uma exposição de artes e a produção de um folheto, em que mostrarão as descobertas e os trabalhos produzidos durante o projeto.

A proposta deste projeto é favorecer o envolvimento dos professores, dos alunos e da comunidade, na construção de um empreendimento coletivo. Ele propicia o trabalho com conteúdos que envolvem concei-tos, atitudes, valores e procedimentos, favorecendo o desenvolvimento de capacidades física, ética, estéti-ca, afetiva, intelectual, de relação e inserção social. Permite dispor do tempo didático de maneira flexível e previamente estabelecida; implica em tarefas coletivas compostas de diversas subtarefas; exige planeja-mento, divisão de trabalho e de responsabilidades, construção de conhecimentos específicos, uso de recur-sos tecnológicos, trabalho em grupo e avaliação de resultados em função do plano inicialmente traçado.

Os lugares têm características próprias que os torna únicos, por isso observar o entorno da escola é uma tarefa que possibilita aos alunos reconhecerem que esse espaço se revela enquanto intervenção humana e como ação da natureza. Assim, o projeto proporciona o conhecimento da flora que cerca a escola, estabe-lecendo um vínculo de valorização e cuidado das árvores do entorno.

Duração do projeto8 a 10 etapas (8 a 10 encontros)

A quantidade de etapas pode variar. É possível que ao longo do projeto as crianças proponham outras ati-vidades que não estavam previstas inicialmente. O professor também pode inserir atividades não previstas, que atendam as necessidades de aprendizagem, observadas a partir das questões propostas.

Produto finalO objetivo comunicativo deste projeto é produzir uma exposição de artes e a produção de um folheto in-

formativo que darão visibilidade às aprendizagens desenvolvidas ao longo do trabalho. Para que as crianças se envolvam com o projeto é importante que o produto final seja discutido com a turma. Procure envolvê-las discutindo quem será o público da exposição: quanto mais elas puderem participar da definição dos encami-nhamentos, mais a proposta poderá garantir a aproximação necessária entre objetivos didáticos (aquilo que se quer ensinar) e objetivos de realização das crianças, isto é, aquilo que elas se interessam em fazer porque estão engajados nas atividades, sabendo para que servem e a quem se destinam.

DesenvolvimentoInforme aos alunos que neste projeto conhecerão um pouco sobre as árvores, principalmente as que es-

tão no entorno da escola. Introduza a temática com uma roda de conversa e faça perguntas como:

• Qual fruta que acha mais gostosa?

• Sabe de onde ela vem?

• Você tem alguma flor que acha bonita? Sabe o nome da árvore que a produz?

Faça coletivamente uma lista dos nomes das árvores que elas conhecem. Pensar a respeito das árvores do entorno da escola permite que as crianças possam observar o lugar em que vivem, estabelecendo relações entre suas observações e os conhecimentos que já possuem. É desejável realizar essa atividade fora da sala, para que as crianças ampliem as oportunidades de observação.

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Convide-as a parar um minutinho e olharem a sua volta. Pergunte se veem alguma árvore? Se estão perto ou longe? Se têm flores ou frutos? Folhas ou só galhos?

Depois de fazer observação, veja se sabem dizer quais são as árvores que encontramos no entorno da nossa escola? Que cuidados são necessários para preservá-las?

É possível que o entorno da escola seja um ambiente pouco ou nada arborizado. Se isso acontecer, pode--se expandir o trabalho para um parque ou rua próxima em que elas possam ser encontradas.

Durante toda a sequência ofereça para a classe folhetos informativos para ler ou ouvir e observar suas características – como são diagramados, se possuem ilustrações ou fotografias etc. Para produzir qualquer gênero discursivo é preciso conhecer como ele se organiza.

É possível obter folhetos sobre vacinação, cuidados com o corpo em Postos de Saúde na comunidade, por exemplo. Caso não os encontre, consulte a internet para obtê-los. Lembre-se de procurar assuntos que possam interessar as crianças.

Materiais necessários • Materiais de papelaria: lápis de cor, canetas hidrográficas, giz de cera, papel sulfite, tintas guache, pin-

céis, folhas de jornal, barbante

• Coletar materiais: folhas, flores, frutos, galhos e cascas de árvores (encontrados nas redondezas da escola)

• Prancheta

1ª etapa - Definindo perguntas: O que querem saber?Promova uma discussão com os alunos, a fim de investigar o que gostariam de conhecer sobre as árvores.

Para isso, proponha que elaborem uma lista de perguntas sobre o que desejam saber a respeito delas. Peça que ditem as perguntas.

Anote em um cartaz todas as perguntas ditadas pelas crianças. Elas se constituem em um primeiro índice, que reflete não só o que querem saber, mas também o que já sabem sobre o tema.

É possível também montar uma pasta coletiva do projeto para documentar o percurso dos alunos, as des-cobertas importantes da turma, anexar informações coletadas etc. Você pode manter uma folha de registro das perguntas em uma folha denominada O que queremos saber? e acrescentar e rever com os alunos as perguntas durante o percurso. Além da pasta coletiva, é possível que mantenham um bloco de anotações ou caderno para registro das etapas e produções do projeto individuais. Para esse registro é possível usar blo-cos de anotações prontos ou confeccionar com sobras de papel da escola. Esse material servirá para regis-trar algo que desejam reter na memória, uma informação curiosa, uma anotação que ajudará na elaboração do produto final, mas abra espaço também para registros espontâneos.

Os índices são listas de tópicos que, quando usados conforme proposto neste material, segundo Fernando Hernández – estudioso dos projetos - permitem conhecer o que os alunos sabem, o que querem aprender e o que, de fato, aprenderam depois de um tempo. Nesse material estão propostos três tipos de índices, em diferentes momentos, nomeados como: O que queremos saber? (que inicia com o interesse individual e parte para o coletivo), O que vamos investigar? e O que aprendemos?

2ª etapa - Conhecendo mais sobre as árvores e suas característicasOfereça algumas imagens de árvores (por exemplo: mangueira, castanheira, ipê, jabuticabeira, palmeira

azul, coqueiro) e pergunte se eles conhecem os nomes das árvores. Solicite que listem, por escrito, o que é possível descobrir sobre elas observando as imagens.

Nesse momento é desejável agrupar as crianças considerando seus saberes sobre a linguagem oral e escrita. Ao realizar as atividades de escrita é possível agrupar as imagens com hipóteses de escritas mais elaboradas (alfabéticas e silábico-alfabéticas) e com outras escritas. Não se espera que elas escrevam con-vencionalmente e, sim, que registrem do melhor jeito possível e que possam trocar informações.

Socialize as anotações das crianças - essa atividade permite avaliar o que sabem elas e estabelecer re-lações entre os seus conhecimentos prévios e os conteúdos previstos neste projeto. Pergunte: No entorno da escola encontramos alguma parecida? Registre as observações iniciais para comparar com o que forem aprendendo ao longo do trabalho.

Relembre o produto final combinado com elas e, informe que as descobertas irão compô-lo.

Peça que desenhem de memória uma árvore para compor um mural com toda a produção que acontecerá ao longo do trabalho. Nas próximas etapas, as crianças irão produzir um desenho de observação e poderão comparar os dois.

Retome as questões apresentadas no 2o índice e veja se algumas delas já podem ser respondidas.

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3ª etapa - Passeio pelo entorno da escola

Encontre um lugar na escola em que seja possível observar árvores, saia com as crianças com folhas de sulfite e, se possível, com uma prancheta. Peça a elas que escolham uma árvore e observem cuidadosamente as folhas, o tronco, os galhos, os frutos e sementes, se houver.

Peça que recolham alguns materiais caídos no chão como folhas, galhos, flores para produzir algumas composições com esses materiais.

É importante organizar o passeio em um dia que não esteja chovendo. Converse previamente com os alunos e oriente quanto a coleta de materiais. Disponibilize alguns saquinhos para que possam recolher as folhas, os galhos, as flores e o que encontrarem.

Auxilie nessa tarefa com cuidados para que não mexam em montinhos de folhas, por exemplo, para não tocarem em pequenos animais ou objetos que fiquem escondidos embaixo das folhas.

Depois do passeio, coloque em uma mesa grande: galhos, raízes, cascas de árvores, folhas de diferentes tamanhos e texturas. Deixe que as crianças toquem e digam as sensações que essa exploração produz.

Peça que escolham um dos objetos e coloquem embaixo de uma folha de sulfite e façam uma espécie de decalque com giz de cera. Essa técnica é chamada de frotagem.

FrotagemFrotagem é a técnica de desenhar em uma folha de papel sobre superfícies texturadas.

Organize uma roda de apreciação das produções dos decalques e escolha alguns, com as crianças, para colocar no mural. Vá selecionando alguns trabalhos para a exposição no final do projeto.

4ª etapa - Entrevistando quem sabe bastante sobre as árvores

Informe aos alunos que, para conhecer mais sobre as árvores do entorno da escola, é preciso descobrir:

• Os nomes

• Quem plantou

• O que elas produzem

• O que é necessário fazer para preservá-las

Dizer que será necessário escolher pessoas que moram nas redondezas ou que trabalhem na escola e que possam ser bons informantes para serem entrevistadas. É possível também procurar um especialista em árvores e organizar uma entrevista remota, usando algum recurso tecnológico acessível na escola.

Antes da entrevista formule as perguntas com as crianças, lembrando-as que as informações irão compor o folheto informativo. Registre-as num cartaz para consultá-lo no dia da entrevista.

Talvez não seja possível responder a todas as questões a partir das entrevistas. É bom que as crianças saibam que para aprender é necessário pesquisar em várias fontes e confrontar as informações obtidas.

Depois desse momento inicial, é possível consultar o site: <www.umpedeque.com.br> para descobrir os no-mes das árvores que não foram identificadas durante a entrevista.

Escolha com as crianças as informações que irão compor o folheto, registre num cartaz para que elas possam consultar no momento de produzir o folheto.

5ª etapa - Estudando as árvores para ajudar a preservá-las

Escolha, com sua turma, uma das árvores do entorno da escola. Proponha que façam um desenho de observação, se possível use sulfite e um prancheta. É importante dedicar um tempo considerável a esta atividade a fim de que possam fazer o desenho e se detenham a detalhes.

Pedir que as crianças observem o desenho que realizaram de memória e comparem com o desenho de observação. Analise as semelhanças e diferenças, perguntando:

• Em que se parecem?

• Em que se diferenciam?

• Qual ficou mais bonito?

Escolher com os alunos os desenhos que irão compor a exposição e os que podem ser usados no folhe-to. Alguns podem ser usados para compor o mural do projeto que vai sendo composto ao longo de toda a Sequência Didática.

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Retomar as perguntas e respostas obtidas na entrevista. Selecionar as perguntas que não foram respon-didas durante a entrevista e as perguntas do 2o índice. Trazer para as crianças textos expositivos sobre as árvores. Ler, em voz alta, os textos para as crianças uma vez e pedir que, em duplas, anotem as descobertas. Leia uma segunda vez e veja se há informações que não foram registradas.

Pedir que as crianças ditem as informações obtidas e registre em um cartaz, que será consultado no mo-mento de produzir o folheto. Retome a ideia do produto final para que os alunos não percam de vista a razão de estarem estudando.

Lembre-se de dar um destaque especial aos cuidados necessários para preservar as árvores.

Importante: Repita essas atividades até que as árvores definidas sejam estudadas.

6ª etapa - Analisando folheto informativosApresente um folheto para as crianças, entregue uma cópia para cada dupla. Solicite que observem como

ele é organizado, se for preciso conduza a observação, perguntando:

• Que tipo de letra é usada?

• Como estão dispostas as imagens?

• Como está disposto o texto?

• Qual é o assunto?

• Para que ele serve?

Socialize as discussões das duplas e anote num pequeno cartaz as observações das crianças.

Se possível, enquanto as crianças comunicam suas descobertas, apresente no Datashow o folheto e vá mostrando o que socializam e também, se necessário, informando características que não foram observadas.

Avalie se será necessário analisar outros folhetos, para que as crianças produzam o da classe.

Defina como será o folheto que a classe irá produzir: qual será o formato, quantas ilustrações. Registre todas as decisões, para que possam consultar.

7ª etapa - Planejando o texto que irá compor o folhetoUm dos procedimentos importantes para produzir textos é aprender a planejá-los. Para ensinar esse pro-

cedimento divida a classe em duplas, considerando o que cada criança sabe sobre o sistema de escrita alfa-bético. Nesse momento, é interessante formar duplas que possuam hipóteses alfabéticas e silábico alfabé-ticos trabalhando junto com crianças de escrita silábica e pressilábica. As primeiras teriam a tarefa de grafar os textos e as segundas a tarefa de produzir oralmente.

Se a classe tiver poucas crianças já alfabetizadas ou com escritas silábico-alfabéticas, o professor pode optar por produzir o folheto coletivamente, solicitando que as elas produzam oralmente, fazendo a tarefa de escriba.

Defina o que cada dupla irá escrever, divida a classe em dupla e peça que elaborem uma lista de tudo que precisarão escrever sobre a árvore escolhida.

Socialize o planejamento feito por cada dupla, pedindo que os demais sugiram acréscimos ou cortes.

Pedir que voltem para as duplas e que tomem decisões sobre as sugestões dadas.

8ª etapa - Produzindo a primeira versão do folhetoRetomar o planejamento já realizado e pedir que as crianças produzam a primeira versão do texto que irá

compor o folheto. Lembre-as do produto final e de quem são os leitores do folheto.

Leia todas as produções e avalie quais os aspectos que merecem ser revisados. Nesse momento, o mais importante não é se ater nas questões de ortografia e pontuação. É mais interessante discutir os aspectos discursivos, em especial aspectos relacionados a repetições desnecessárias e omissão de informações. Não se espera que crianças de 1o ano estejam alfabetizadas, mas, sem dúvida, elas podem pensar muito sobre a qualidade do texto que produzem.

Apresente num Datashow ou num cartaz um fragmento de texto que contenha os problemas que se quer discutir. Leia e pergunte às crianças o que precisa ser modificado para que os leitores fiquem bem informados.

Pedir que as crianças voltem aos textos que produziram é observem se cometeram erros semelhantes e produzam uma nova versão.

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9ª etapa - Finalizando o folhetoSolicite que as crianças:

• Produzam ilustrações de árvores para compor o folheto.

• Escolha com as crianças quais serão usadas no folheto e quais serão expostas.

• Peça que passem a limpo a versão revisada, no tamanho que será organizado no folheto.

• Montar o folheto e se possível fazer cópias para distribuir aos leitores.

10ª etapa - Organizando a exposição e apresentando o trabalho

Organizar toda a produção de artes, feita pelas crianças durante o projeto. Selecionar junto com elas o que irá compor e defina como será o layout. Marque o dia da inauguração da exposição e faça os convites necessários para chamar as famílias, outras crianças da escola e a comunidade do entorno.

Prepare o espaço e combine com elas as tarefas de cada um. Faça desse momento um tempo especial em que as crianças se sintam valorizadas pelo que produziram e possam desfrutar depois de tanto trabalho.

Avaliação do projetoA avaliação do projeto deve ser feita em conjunto com as crianças envolvidas. Retome o 2o índice e ela-

bore o terceiro que representa tudo que puderam construir ao longo do trabalho. Além disso organize uma conversa para que elas possam avaliar também a participação e interesse demonstrado ao longo de todo o trabalho. Perguntando, por exemplo:

• Você conseguiu participar de forma respeitosa?

• Você caprichou nos desenhos?

• Você se mostrou interessado em aprender sobre as árvores?

• Você pensa que compreendeu a importância de cuidar das árvores do entorno da sua escola?

• Você contribuiu com ideias durante o projeto?