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Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis Plamus Guilherme Medeiros SC Participações e Parcerias S.A. Governo de Santa Catarina

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Plano de Mobilidade Urbana

Sustentável da Grande Florianópolis

Plamus

Guilherme Medeiros

SC Participações e Parcerias S.A.

Governo de Santa Catarina

Introdução PLAMUS e status do projeto

Diagnóstico: qual o quadro atual?

Visão geral das propostas em análise

Recomendações para outros Planos Metropolitanos de Mobilidade

3

Município População Área (km²)

Florianópolis 453.285 675,41

São José 224.779 152,39

Palhoça 150.623 395,13

Biguaçu 62.383 370,87

Santo Amaro da Imperatriz 21.221 344,05

Governador Celso Ramos 13.655 117,18

Antônio Carlos 7.906 228,65

Águas Mornas 5.926 327,36

São Pedro de Alcântara 5.139 140,02

Angelina 5.166 500,04

Anitápolis 3.259 542,12

São Bonifácio 2.989 460,36

Rancho Queimado 2.827 286,29

Região 959.158 4.539,87

Santa Catarina 6.634.254 95.736,17

Estimativa populacional IBGE 2013

Área de abrangência - 13 Municípios da Grande Florianópolis - inclui os 9 municípios do Núcleo Metropolitano

4

Município População Área (km²)

Florianópolis 453.285 675,41

São José 224.779 152,39

Palhoça 150.623 395,13

Biguaçu 62.383 370,87

Santo Amaro da Imperatriz 21.221 344,05

Governador Celso Ramos 13.655 117,18

Antônio Carlos 7.906 228,65

Águas Mornas 5.926 327,36

São Pedro de Alcântara 5139 140,02

Angelina 5.166 500,04

Anitápolis 3.259 542,12

São Bonifácio 2.989 460,36

Rancho Queimado 2.827 286,29

Região 959.158 4.539,87

Santa Catarina 6.634.254 95.736,17

Estimativa populacional IBGE 2013

Área de abrangência - 13 Municípios da Grande Florianópolis - inclui os 9 municípios do Núcleo Metropolitano

Escopo do trabalho

Dimensões do projeto

Text

Arcabouço

Regulatório

Text

Organização

Institucional

Text

Comunicação com

diferentes stakeholders

Viabilização das

Soluções Propostas

Proposição de

Soluções Físicas

de Mobilidade

Pesquisas de campo

(Veraneio e Período

Normal – O/D, Contagem

de Veículos, etc.)

Etapas do Projeto

• Pesquisas (veraneio e normal)

• Preparação do modelo

• Entendimento do zoneamento e da infraestrutura atual

• Levantamento de melhores práticas

• Entendimento de expectativas de agentes públicos e privados

• Diagnóstico de modelo institucional

• Projeções de variáveis condicionantes de demanda

Avaliação das alternativas

de solução

Aplicação da avaliação e

modelagem dos dados da

pesquisa

Realização das pesquisas e

levantamentos em campo

Levantamento preliminar de

informações, preparação e

planejamento da pesquisa FASE

S

Jan/2014 Jan/2015 Estamos aqui

I II IV III

O que já foi feito

• Caracterização e detalhamento das propostas e cenários

• Discussão das propostas com os municípios e com a sociedade civil

• Avaliação econômico-financeira das propostas

• Desenho do modelo institucional de gestão integrada

O que estamos fazendo

Envolvimento dos Atores – Comitê Técnico, Oficinas, entrevistas, reuniões técnicas

Envolvimento da Sociedade Fotos das Oficinas PLAMUS

• Oficinas de trabalho para discussão da situação atual, expectativas quanto ao desenvolvimento urbano e de mobilidade e principais entraves observados

• Entrevistas com representantes dos principais grupos de interesse, públicos e privados, para entendimento das visões sobre os problemas e soluções, inclusive sobre a visão da organização institucional para mobilidade

• Formação de comitê técnico, com participação de representantes dos vários municípios

Mais de 400 pessoas

envolvidas

Introdução PLAMUS e status do projeto

Diagnóstico: qual o quadro atual?

Visão geral das propostas em análise

Recomendações para outros Planos Metropolitanos de Mobilidade

Análise do uso do solo

Avaliação urbanística

Evolução da ocupação Uso do solo Densidade populacional

Desequilíbrio entre empregos e moradia

Avaliação urbanística

Emprego vs. Moradia Viagens a trabalho

A maior parte dos deslocamentos ocorre dentro dos próprios municípios, mas cerca de 10% dos intermunicipais têm destino em Florianópolis

Fonte: Pesquisa “Origem e Destino - PLAMUS”, Análise Logit e Strategy&.

Biguaçu

Florianópolis (Cont.)

Florianópolis (Ilha)

Palhoça

São José

Total Destino

Biguaçu Florianópolis

(Cont.) Florianópolis

(Ilha) Palhoça São José Total Origem

3,5%

0,2%

0,9%

0,1%

0,8%

5,5%

0,2%

4,1%

3,1%

0,6%

1,5%

9,5%

0,9%

3,0%

38,2%

1,3%

5,4%

48,8%

0,1%

0,4%

1,1%

9,7%

1,2%

12,5%

0,8%

1,5%

5,4%

1,4%

14,6%

23,7%

5,5%

9,2%

48,6%

13,1%

23,5%

75%

Distribuição das viagens no quatro maiores municípios

Origem De

stin

o

Pesquisas - Deslocamentos

Grande concentração de deslocamentos para Florianópolis, notadamente no centro da ilha

Viagens de São José, Biguaçu e Palhoça a Florianópolis, por região

16% 3%

9%

11%

61%

Fonte: Pesquisa “Origem e Destino - PLAMUS”, Análise Logit e Strategy&.

Pesquisas - Deslocamentos

Alguns dos principais corredores já apresentam altos níveis de saturação

Fonte: Pesquisa PLAMUS, Análise Logit e Strategy&.

99% de

saturação

84% de

saturação

93% de

saturação

88% de

saturação

83% de

saturação

Pesquisas - Principais gargalos de mobilidade

BR-101

BR-101

BR-282

Ponte Colombo

Sales

Beira Mar Norte

Análise de eficiência

Exemplo – trecho mais carregado – travessia das pontes Na hora-pico da manhã 7.660 automóveis => 90% da capacidade da ponte => transportam 10.000 pessoas 240 ônibus => 3% da capacidade da ponte => transportam 11.000 pessoas

Esses mesmos 240 ônibus tem capacidade para transportar 18.000 pessoas/hora/sentido!

Pesquisas - Principais gargalos de mobilidade

Além disso, as calçadas na grande parte da região metropolitana atualmente não apresentam uma estrutura que incentiva o deslocamento a pé

Pesquisas - Estrutura para transportes não motorizados

E a avaliação da infraestrutura de ciclovias indicou ausência de conexão, pouco tratamento de interseções, e inexistência de opções de estacionamento e apoio

Pesquisas - Estrutura para transportes não motorizados

O padrão de urbanização, somado à ausência de incentivos para meios não motorizados e para utilização do transporte coletivo, faz com que grande parte dos deslocamentos ocorra em veículos próprios

Viagens por Modal na RM Milhares de Passageiros/dia

Causas do Problema de Mobilidade

• Forma de urbanização

‒ Distâncias superiores à escala humana

‒ Vias não formam malha com conectividade

‒ Não há ciclovias ou calçadas adequadas

• Transporte coletivo

‒ Baixa frequência e irregularidade

‒ Altos tempos médios de viagem (30 min em automóvel contra 45 min em ônibus)

• Uso do automóvel

‒ Facilidade e inexistência de incentivos negativos para utilização do carro

‒ Leva a congestionamentos cada vez maiores

1) Taxi, Fretado, Escolar e Outros. Fonte: Pesquisa “Origem e Destino - PLAMUS”, Análise Logit e Strategy&.

Transporte motorizado individual

responde por 48% dos deslocamentos

A Pé

39%

21%

24% Ônibus

Motocicleta

9%

4%

3%

Bicicleta

Taxi, Fretado, Escolar e Outros

Automóvel

Quando comparada a outras regiões metropolitanas, percebe-se que na RM de Florianópolis há maior participação do automóvel na mobilidade das pessoas

0,84

0,40,6 0,5 0,4

0,6

0,45

0,60,5 0,7 0,8

0,6

0,45

0,60,7 0,4

0,7 0,7

Belo Horizonte Curitiba Florianópolis

1,6 1,74

Porto Alegre Rio de Janeiro São Paulo

1,9

1,6

1,9 1,8

Transporte não motorizado Transporte Coletivo Transporte individual motorizado

Comparação de índice de mobilidade

Introdução PLAMUS e status do projeto

Diagnóstico: qual o quadro atual?

Visão geral das propostas em análise

Recomendações para outros Planos Metropolitanos de Mobilidade

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As propostas podem ser agrupadas em 6 grandes temas, sustentados pela gestão integrada

Reestruturação do Transporte Coletivo Integrado para RM

Priorização de modais não-motorizados

Desenvolvimento orientado

ao transporte

Organização Institucional para Gestão Integrada na RM

Gestão da demanda

Expansão da capacidade viária e gestão de tráfego

Regulação de transporte de mercadorias

Priorização transporte coletivo

Faixas reversíveis e binários

Infraestrutura não-motorizado

Efeito Imediato

Planejamento urbano

Transporte coletivo troncal 2H

Integração física-tarifária

Estruturantes

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Essas propostas serão construídas colocando em perspectiva as mudanças que a RMF irá passar nas próximas décadas, considerando dois cenários de desenvolvimento

Região Metropolitana de Florianópolis HOJE

População: 976 mil

Número de domicílios: 327 mil

Quantidade de veículos: 306 mil

Região Metropolitana de Florianópolis em 2040

População: 1.340 mil

Número de domicílios: 493 mil

Quantidade de veículos: 723 mil

Problemas Atuais

• Dispersão de residência e trabalhos/serviços – pendularidade de viagens

• Pouca utilização do transporte coletivo

• Forte presença do transporte individual

• Pouco incentivo aos modais não motorizados

Tendencial:

• População continua enfrentando os mesmos problemas - agravados

• Sistema de transporte mais eficiente (troncal)...

• ... mas com grandes necessidades de investimento em infraestrutura

Orientado:

• Pessoas morando próximas ao sistema de transporte

• Maior desenvolvimento do continente

• Pessoas morando perto do trabalho

• Maior uso do transporte coletivo

• Redução dos congestionamentos

+ 37%

+ 50%

+ 136%

22

A proposta para a RMF se baseia na estruturação de troncais de transporte que orientam o desenvolvimento, utilizando também transporte aquaviário e se complementando com iniciativas para transporte coletivos e não motorizado

Troncal Troncal (visão futura)

Contorno Viário

• Implantação de um sistema troncal de média/alta capacidade

• Troncal alimentado por um sistema de ônibus reestruturado, com integração tarifária na RM

• Orientação do crescimento urbano ao transporte coletivo: adensamento nos eixos e orientação do crescimento no continente

• Transporte aquaviário como transporte complementar

+

• Sistema de prioridade para ônibus

• Revisão de vias, estruturação de binários e faixas reversíveis

• Melhorias no transporte não motorizado (Ruas Completas, Zonas 30 e ciclovias)

Propostas para a RMF

Aquavi-ário

Adensa-mento

Propostas consideram a

construção do contorno e a

utilização das BRs 101 e 282 na

formação do troncal

Reestruturação do Transporte Coletivo

23

Transportes não motorizados serão contemplados em todos os cenários e serão propostas iniciativas para melhoria da caminhabilidade: Ruas Completas e Zonas 30

Ruas Completas

Zona 30

Florianópolis: Área central

Biguaçu: Área central

São José: Kobrasol

Modos não motorizados

A visão de futuro para as vias contemplando as ciclovias deve estar inserida no contexto de expansão das calçadas e utilização pelo transporte coletivo

Hoje

Visão de Futuro

Modos não motorizados

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Serão também apresentadas propostas de expansão da rede de ciclovias, com infraestrutura de apoio para o ciclista

Curto prazo e menor investimento Longo prazo e investimentos significativos

Bicicletários adequados e compartilhamento

Estamos analisando a expansão da rede de

ciclovias dos atuais 64km para 364km

Modos não motorizados

Nota 1) Considerou-se o custo médio por km da infraestrutura ciclo viária construída na cidade de São Paulo em 2014.

Uma rede de ciclovia mais extensa e conectada, que incentive o uso da bicicleta na RM de Florianópolis deveria contar com mais 290km

Modos não motorizados

Outros temas em análise

Gestão de Demanda

Transporte de Cargas

Melhoria da Capacidade Viária

• Política de Estacionamentos

• Rodízio, “pico placa”

• Pedágio Urbano

• Implantação de Centros de Distribuição

• Regulamentação da movimentação de cargas

• Ações de Gestão e Fiscalização

• Melhoria da resposta em ocorrências

• Implantação de binários e faixas reversíveis

Introdução PLAMUS e status do projeto

Diagnóstico: qual o quadro atual?

Visão geral das propostas em análise

Recomendações para outros Planos Metropolitanos de Mobilidade

1 – Amplitude de escopo - Pesquisas de demanda (origem destino, sobe-e-desce, contagens, etc.);

- Modelagem de transportes

- Avaliação do uso do solo – atual e planejado;

- Cartografia;

- Análise jurídica (trânsito, transporte, código de obras, lei de ordenamento territorial, etc);

- Aspectos ambientais;

- Aspectos institucionais;

- Aspectos econômicos e financeiros;

2 – Aderência à Política Nacional de Mobilidade Urbana - Priorização dos modos não motorizados

- Priorização do transporte público

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3 – Cuide da técnica, mas não esqueça de envolver as pessoas

4 - Planeje de forma integrada o Uso do Solo e Transportes/Mobilidade 32

Uso do Solo

Mobilidade Urbana

Planejamento Integrado

5 – Faça a avaliação econômico-financeira das alternativas 33

- Faça a avaliação de custo/benefício SEMPRE que possível - Busque outras fontes de receitas: - Operações Urbanas;

- Concessões e PPP’s; - Estacionamentos; - Exploração imobiliária dos terminais;

Obrigado!

Guilherme Medeiros Coordenador Técnico

SC Participações e Parcerias S.A.

[email protected]

+55 48 3665-3200

São Paulo, dezembro de 2014