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Ano novo, desafios antigos

O ano de 2013 está aí, repleto de páginas em branco nas agendas para serem preenchidas com atividades e resultados positivos para as fábricas de pro-cessamento de plásticos e seus fornecedores. Começamos com o é direito e com ações privadas e governamentais que prometem impulsionar a indústria

nacional como um todo. Entretanto, ainda esbarramos em velhos desafios, que de tão antigos, desestimu-

lam alguns empresários. Mesmo os movidos à desafios, preferem obstáculos novos a cada ano e não repetições amargas e difíceis demais de vencer.

Temos a nosso favor, por exemplo, a redução no preço da energia elétrica, o enten-dimento por parte do governo de que a indústria precisa de uma forte colaboração para sobreviver e a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil.

Já os obstáculos, são bem conhecidos pelo setor. Elevada carga tributária, déficit crescente na balança comercial da indústria de 3ª geração e o custo Brasil são alguns dos principais pontos citados pelos empresários que dificultam o desempenho de suas empresas.

O aumento das importações e a diminuição das exportações refletem a fragilidade da indústria que, diante dos desafios não consegue retomar espaço no mercado interno nem ganhar competitividade em âmbito internacional. Isso porque ao mesmo tempo em que os produtos estrangeiros entram no país com maior qualidade do que há alguns anos, os gestores brasileiros precisam lidar aqui dentro com seus obstáculos e ainda se deparam com aumento nos preços de matérias-primas e aumento dos impostos de importação.

Mas 2013 está aí, pronto para batalharmos por melhores resultados e pleitearmos condições mais dignas para a indústria nacional. Se o ano é novo e os desafios são an-tigos, precisamos usar a velha garra de sempre para continuar a luta por dias melhores.

Boa leitura!

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brAv. Ijuí, 280CEP 90.460-200 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RSFone/Fax: 51 3062.4569Fone: 51 [email protected]ção:Sílvia Viale SilvaEdição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844Redação: Brigida Sofia e Gilmar BitencourtConsultor de Redação: Júlio SorticaDepartamento Financeiro:Rosana MandrácioDepartamento Comercial:Débora Moreira e Magda FernandesDesign Gráfico& Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)Capa: foto divulgaçãoPlástico Sul é uma publicação da editora Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área, entidades representativas, eventos, seminários, congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.Opiniões expressas em artigos assina-dos não correspondem necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul. É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que citada a fonte.Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

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Marca Registrada:

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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Se o ano passado ficou na memória do empresariado como de muitos obstáculos para a indústria nacio-nal, por outro lado também pode

ser lembrado por um período de grandes acontecimentos, como as medidas e pro-gramas governamentais de estímulo a pro-dução, que vislumbram novas perspectivas para o setor. Entre as novidades do ano, destaca-se a instalação da Frente Parla-mentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Pe-troquímico e Plástico do Brasil. O órgão é uma associação suprapartidária, sediada em Brasília (DF), com atuação em todo o território nacional.

Na entrevista concedida para a re-vista Plástico Sul, o presidente da Frente

Parlamentar, deputado federal do PT, Van-derlei Siraque, fala sobre a atuação e os objetivos da instituição. O parlamentar faz uma análise do desempenho do setor e destaca que a cadeia produtiva do seg-mento é estratégica para o país. “O meu lema é o seguinte: só teremos um Brasil forte com a indústria química, petroquí-mica e de plástico competitivas”, salienta.

Os objetivos da instituição são am-plos e visam ao desenvolvimento da indús-tria do plástico. Mas o presidente comenta que é preciso o fortalecimento da Frente Parlamentar, para que “tenha representa-tividade junto aos governos, empresários e trabalhadores do setor”, observa. Destaca que é importante a participação das pes-soas ligadas à indústria do plástico e de governantes estaduais e municipais. Neste sentido, ele informa que já está programa-da a realização de seminários em Brasília e outros estados da federação.

Siraque destaca que a grande luta da Frente neste ano é a criação do REIQ - Regime Especial da Cadeia Produtiva da Indústria Química (Petroquímica, Plásti-co). Para isso, reforça que é preciso o engajamento de todos ligados a cadeia produtiva do setor.

Revista Plástico Sul - Quando foi instala-da a Frente Parlamentar?Vanderlei Siraque - A Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da Cadeia Produtiva do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil foi constituída em 17 de maio de 2012, aqui na Câmara dos De-putados Federais.

Uma voz no Congresso NacionalO ano de 2012 foi marcado por diversos acontecimentos, entre eles, a criação da Frente Parlamentar para estimular o desenvolvimento da indústria química e plástica.

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Plástico Sul - Quais são os seus objeti-vos?Vanderlei Siraque - Os objetivos da Frente estão relacionados no art. 2º do Estatuto, como aprimorar a legislação (municipal, estadual e federal) dando mais competitividade à cadeia produtiva; buscar equilíbrio do câmbio, incentivar as exportações; coibir a guerra fiscal entre as unidades da federação; defesa econômica, garantia do fornecimento de matéria-pri-ma, energia elétrica; redução das tarifas de gás, energia elétrica e dos custos do crédito; desoneração e simplificação da carga tributária; transformar o petróleo do pré-sal em valor agregado; diálogo entre o Congresso Nacional e a iniciativa privada sobre os problemas do setor; entre outros.

Plástico Sul - Como é composta a frente parlamentar?Vanderlei Siraque - É constituída por parlamentares federais, mas está aberta à participação dos empresários e trabalha-dores do setor, além de prefeitos e gover-

nadores, conforme o art. 4° do Estatuto da Frente Parlamentar.

Plástico Sul - Como o Sr. analisa a com-petitividade da cadeia produtiva do plás-tico atualmente?Vanderlei Siraque - Temos cerca de 11 mil empresas de transformadores de resinas ter-moplásticas no Brasil. A maioria são peque-nas e microempresas. É a terceira geração da cadeia produtiva. O plástico é o produto final visível da indústria petroquímica, pois está nas embalagens, nos sacos de lixo, nos computadores, nos veículos, nas mesas, nos tetos, nos telefones, nos aviões, nas próteses. Está em nosso cotidiano. O plás-tico se transformou em vilão dos supostos ambientalistas por ser pouco degradável ou por durar muito tempo. Mas não é isso que desejamos? Produtos que durem muito tempo, por exemplo, uma prótese! E o que fazer com os produtos já sem uso que não são biodegradáveis? Reciclar e transformá--los em úteis novamente. Tem que haver a reversibilidade. Não tem que sobrar resí-

duo, não tem que ter lixo. Para melhorar a competitividade é necessário implementar os objetivos da Frente Parlamentar, como mudar a cultura dos consumidores e pro-dutores demonstrando a utilidade do plás-tico na vida das pessoas; desoneração e simplificação tributária; defesa econômica; redução dos custos e preços das resinas termoplásticas; formação de mão de obra qualificada; melhorar a capacidade de em-preendedorismo dos transformadores.

Plástico Sul - Quais as ações previstas pela Frente Parlamentar em prol do se-tor em 2013? Quais foram as conquis-tas de 2012? Vanderlei Siraque - As conquistas em 2012 foram a redução das taxas de juros, a redução das tarifas de energia elétrica, o ponto de equilíbrio do câmbio, diversas de-sonerações tributárias (como sobre a folha de pagamentos). Vamos continuar reivindi-cando e cobrando das esferas de governo investimento em infraestrutura viária, por-tos, aeroportos, obras contra as enchen- >>>>

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tes e a formação de mão de obra. Entre as ações, realizamos diversos seminários e visitamos praticamente todos os polos do Brasil. Agora é importante e necessária a consolidação da Frente Parlamentar e o seu fortalecimento para que tenha representa-tividade junto aos governos, empresários e trabalhadores do setor. Planejamos seminá-rios nos Estados e um aqui em Brasília.

Plástico Sul - Um dos principais proble-mas da indústria química, petroquímica e plástica do país é a concorrência interna-cional, principalmente no setor de trans-formação de plásticos. Quais as ações da Frente Parlamentar neste sentido?Vanderlei Siraque - O déficit na nossa ba-lança comercial em toda a cadeia produtiva foi de 26,5 bilhões de dólares em 2011, 30 bilhões em 2012 e pode chegar a 50 bi-lhões em 2020 caso não seja incentivado o setor como um todo.

Plástico Sul - A balança comercial do se-tor está cada vez mais deficitária. Atu-almente exportamos commodities, que têm menor valor agregado, e importamos os produtos transformados, que realmen-te geram renda e empregos. O que fazer para reverter esta situação?Vanderlei Siraque - O nosso grande problema é a concorrência com os paí-ses da Europa, China, México e Estados Unidos (este último em decorrência do preço do gás, que é ¼ do nosso custo). O México por estar próximo dos Estados Unido. A Europa pelos séculos de expe-riência e pela crise econômica e a Chi-na pela capacidade milenar histórica de comercializar os seus produtos, além de outros fatores da guerra comercial e da competitividade.

Plástico Sul - De acordo com empresá-rios e especialistas da cadeia produti-va do plástico, para tornar as empresas mais competitivas é preciso reduzir o custo Brasil, diminuir a taxação e me-lhorar a infraestrutura. Qual o posicio-namento da Frente Parlamentar em rela-

ção à reforma tributária e quais as suas ações neste sentido?Vanderlei Siraque - Todas as reivindi-cações do setor fazem parte dos objeti-vos da Frente Parlamentar, pois antes de instalarmos a Frente procuramos ouvir os integrantes da cadeia produtiva. A minha história com o setor vem desde 2005, pelo menos, quando eu fazia parte do Grupo de Trabalho do Setor Químico, Petroquímico e Plástico do Consórcio de Municípios da Região do Grande ABC. As-sim, penso que esta cadeia produtiva é estratégica para o país e o meu lema é o seguinte: “só teremos um Brasil forte, com a indústria química, petroquímica e de plástico competitivas”.

Plástico Sul - As medidas anunciadas pelo Governo Federal para incentivo de alguns setores da indústria nacional, en-tre eles o plástico, segundo especialistas são pontuais e resolvem casos mais críti-cos, mas não resolvem o problema. Como o Sr. vê esta questão? Na sua opinião o que é preciso ser feito?Vanderlei Siraque - As medidas do go-verno, em parte, são pontuais, são me-didas para combater a crise econômica internacional e não deixá-la chegar por aqui. Se compararmos com outros países, o governo está seguro e continua gerando emprego e renda. Outras medidas benefi-ciam o desenvolvimento econômico como um todo: a redução das taxas de juros; a redução das tarifas de energia elétrica; os

investimentos em portos, aeroportos, ro-dovias, enfim, em obras de infraestrutura.

Plástico Sul - O câmbio é outro fator que tem afetado as empresas nacionais. Segundo o economista Delfim Netto, a valorização do real tem efeito devas-tador para a indústria nacional. Qual a atuação da Frente Parlamentar nesta questão?Vanderlei Siraque - O câmbio é fator im-portante e complexo, quando o real sobe é muito bom para as empresas que tem dívi-das em dólares (ex. Petrobrás), quando o real cai, é ruim para essas empresas e mui-to bom para as exportações. Então é ne-cessário encontrar um ponto de equilíbrio às pressões internacionais para não haver artificialismos nos valores das moedas.

Plástico Sul - O que mais gostaria de acresentar?Vanderlei Siraque - A nossa grande ação e luta em 2013 será a sensibilização do Congresso Nacional e do Governo para a construção do REIQ - Regime Especial da Cadeia Produtiva da Indústria Química (Petroquímica, Plástico). Já temos regi-mes especiais diversos, como o do setor automobilístico. Este regime especial so-mente será construído com a participação efetiva dos empresários e trabalhadores do setor, dos prefeitos e governadores onde há indústrias desta cadeia produtiva insta-lada (São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro).

PLAST VIP Vanderlei Siraque

Siraque: “Só teremos um Brasil forte, com a indústria química,

petroquímica e de plástico competitivas”

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Período de desafios

Por Gilmar Bitencourt

Indústria prevê crescimento em 2013 e sindicatos apostam na mobilização do setor.

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Acabamos de encerrar um ano que gerou muitas dificuldades para a indústria nacional, prejudicando o seu desempenho no período.

Porém é hora de sacudir a poeira e encarar mais uma nova jornada. O ano de 2013 ini-cia com perspectivas bem melhores do que foi verificado em 2012. Mas de acordo com especialistas e empresários, ainda existem vários obstáculos a serem vencidos para o real crescimento das empresas brasileiras. No topo da lista, está o custo-Brasil e a concorrência internacional.

O professor-doutor de Estudos Pós--Graduados em Economia Política da PUC--SP, Antônio Corrêa de Lacerda, observa que há um grande aumento na distância entre o avanço do consumo na economia brasileira, que vem crescendo ao ritmo de 84% ao ano, e o desempenho negativo em 2,7% da produção industrial. O eco-nomista que presidiu o Conselho Federal de Economia (Cofecon), diz que a indús-tria tem sido afetada negativamente por fatores conjunturais e estruturais. “Do

ponto de vista conjuntural, influenciou a queda da demanda gerada pela crise in-ternacional, especialmente para a Argen-tina. Sob o ponto de vista estrutural, os fatores adversos de competitividade sis-têmica foram determinantes para a perda de espaço da produção local em relação às importações”, afirma.

Lacerda fala que o nível da produção industrial atual é semelhante ao observado há quase cinco anos, em 2008, antes dos efeitos da crise. Acrescenta que enquanto isso o coeficiente de importações cresceu em praticamente todos os segmentos in-dustriais, dos tradicionalmente deficitários na balança comercial, como química, ele-troeletrônica e bens de capital, até bens de consumo duráveis e outros da indústria de transformação, inviabilizando elos im-portantes da cadeia produtiva e gerando consequêcias negativas sobre o emprego, a renda e tecnologia domésticos.

No âmbito macroeconômico, o econo-mista comenta que é preciso propiciar um ambiente favorável à produção local, de

forma a lhe permitir concorrer em igualdade de condições com os importados e ganhar espaço nas exportações. O especialista acrescenta que ainda existe um papel rele-vante a ser exercido pela política industrial. “Muitas das medidas adotadas no País, em-bora válidas e no caminho certo, são tópi-cas e com prazo de validade determinado, como desoneração tributária e linhas de financiamento facilitadas para investimen-tos”, destaca. Para Lacerda, permanece o desafio de uma política industrial perene e ousada, com objetivos estratégicos de longo prazo, a exemplo de vários países bem-sucedidos na área. “Vale destacar que várias mudanças de política macroeconô-mica como a redução expressiva da taxa básica de juros e a desvalorização cambial estão no caminho correto de melhorar nossas condições de competitividade sis-têmica. O mesmo vale para as medidas de desoneração tributária, redução de encar-gos sobre folha de pagamento e diminui-ção dos preços de energia para produtores e também consumidores”, frisa. >>>>

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Segundo Lacerda, embora as iniciati-vas tomadas representem um avanço em re-lação à situação passada, infelizmente ain-da estão distantes da prática internacional, que é o que efetivamente está em jogo na competitividade na globalização, agravada com a crise em vários países. “Só nos resta, pois, avançar nas questões citadas, assim como incrementar os investimentos em in-fraestrutura para viabilizar a indústria do século 21 no Brasil”, afirma.

Expectativas positivas

As previsões para o setor de trans-formação de plásticos no país são de cres-cimento. Conforme o presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, em 2013, o setor espera aumento em sua produção física de 1%. O faturamento deverá ser 6,6% maior, o que significará um incremento real de 1,4%. “Também devemos expandir em 3% o nosso número de postos de trabalho e manter o mesmo patamar de investimentos observados em 2012, algo em torno de R$ 2 bilhões”, acrescenta. Mas o dirigente alerta que, apesar dessas perspectivas positivas, ain-da são muitas as adversidades que preci-sam ser vencidas, em especial no resgate da competitividade do setor.

Roriz destaca que o primeiro ponto que salta aos olhos é o custo-Brasil que afeta diretamente a competitividade da indústria nacional. Ele acrescenta que em 2012 o setor exportou US$ 1,29 bilhão, 15% a menos do que em 2011, quando ven-deu US$ 1,51 bilhão ao exterior. “Ao mes-mo tempo, nossas importações de plásticos transformados tiveram um aumento de 4%, indo dos US$ 3,39 bilhões, em 2011, para US$ 3,51 bilhões. Ou seja, o Brasil vendeu muito menos e comprou muito mais. Em toneladas, importamos 697 em 2012, 6% a mais do que as 660 do ano anterior. E fornecemos 15% menos ao mercado inter-nacional: 228,5 em 2012, contra os 267,8 de 2011”, informa. Diante desse cenário, o presidente salienta que foi inevitável o aumento do déficit da balança comercial de transformados plásticos. “Em reais, estamos com 4,6 bilhões negativos, 21% a mais dos 3,03 bilhões de 2011”, acrescenta.

O dirigente comenta que, enquanto o segmento plástico brasileiro debatia-se com os obstáculos de longa data, ocorria

um aumento significativo do assédio de fornecedores internacionais. “Estes, dian-te do retraimento das economias europeia e norte-americana, precisaram desbravar novos nichos e foram agressivos nessa abordagem, negociando com bastante libe-ralidade a fim de garantir espaço em ou-tros mercados”, diz. Além do aumento da concorrência internacional, Roriz destaca que a indústria do plástico enfrentou grave aumento no preço das resinas termoplás-ticas (cerca de 20%), que é o seu princi-pal insumo. “Enfim, não houve trégua para quem atua no setor”, desabafa. No elenco das dificuldades o dirigente acrescenta o câmbio, “pois ficamos a maior parte do ano com o real precificado”. Ele ressalta que as medidas adotadas pelo Governo, como a re-dução no preço da energia elétrica, são po-sitivas, mas seus efeitos seriam ainda mais potencializados se viessem acompanhados de outras providências que permitissem re-duzir os custos da produção.

Apesar das agruras enfrentadas, o fa-turamento total da indústria de transforma-dos plásticos foi de R$ 52,5 bilhões, aproxi-madamente 4,5% mais do que em 2011 (R$ 50,26 bilhões). Neste contexto de cresci-mento, o presidente fala que a expectativas para 2013 são boas. Prevê a elevação do PIB do país, na ordem de 4%. Com base em estimativas macroeconômicos, projeta um aumento de 1% na demanda por auto-móveis, de 4% na construção civil – com obras de infraestrutura e o Programa Minha Casa Minha Vida – e de 5% na produção de alimentos. “Cabe observar que a melhoria de vida de parte da população, que hoje sai das camadas pobres para fazer parte da classe média, afeta positivamente a de-manda por embalagens plásticas. Tudo isso deverá refletir-se positivamente no setor do plástico”, comenta.

Porém o dirigente alerta: A indústria brasileira é forte e guerreira, mas não pode prescindir da atenção das autoridades no sentido de se delinearem políticas públi-cas que à fortaleça. Salienta que isso não significa dar proteção a um segmento em detrimento de outros. “O governo, na boa

intenção de proteger a manufatura nacio-nal, aumentou a alíquota de importação de algumas resinas termoplásticas. Isso favo-receu o produtor interno e afetou negati-vamente todos os demais elos da cadeia. O mais grave é que prejudicou o consumidor final, pois é sobre ele que acabam recaindo os aumentos de custos”, conclui.

Apostando em 2013Para a Associação Brasileira da Indús-

tria de Máquinas (Abimaq), o setor no país andou de lado em 2012. O presidente da ins-tituição, Luiz Aubert Neto, comenta que os resultados foram muito ruins e que o ano fechou com um nível de utilização da ca-pacidade instalada (NUCI) de 75,6%, “este é o pior resultado dos últimos 40 anos”. Ele acrescenta que o faturamento bruto dos fa-bricantes nacionais recuou 3% em relação ao ano de 2011. “Foi a primeira queda nessa série desde o tombo provocado pela crise, em 2009. Encerramos 2012 com a esperan-ça, mais uma vez, de que 2013 seja o ano da recuperação e do crescimento”, acrescenta.

Apostando no ano de 2013, Neto fala que a expectativa é de crescimento no faturamento do setor na ordem de 5% a 7%. Ele acrescenta que os principais obs-táculos a serem vencidos no período são a carga tributária e importação predatória.

O dirigente salienta que as medidas adotadas pelo Governo Federal, como a de-soneração do INSS patronal na folha de pa-gamento, a redução da taxa básica de juros, programa PSI-FINAME, com taxas de juros de 2,5% ao ano, já estão ajudando o setor. “Mas é preciso caminhar para a realização de reformas estruturais, como por exemplo,

Roriz destaca que o custo-Brasil afeta

diretamente a competitividade da

indústria nacional

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a tributária e a redução do Custo Brasil. Também, o governo precisa focar na imple-mentação de medidas de defesa comercial e combater o tripé do mal, câmbio, juros e tributos”, comenta.

Neto acrescenta que a iniciativa do governo é importante, mas salienta que as medidas implementadas ainda estão longe do mínimo necessário para se restabelecer a competitividade. Observa que o país está deixando de ser uma economia especulativa para se tornar uma economia produtiva e “cabe a nós agora cobrar, mas também dar todo o apoio necessário para que o governo possa promover as transformações que tan-to o país necessita”,diz.

Contudo, o presidente comenta que 2013 inicia com a esperança de que estas medidas possam produzir resultados efeti-vos no período. Destaca também a intenção do governo em focar as ações na realização e estímulo aos investimentos, fundamental para o crescimento e recuperação do país, e que podem recolocar a nossa indústria no caminho da recuperação.

Sinal de alertaPara o presidente do Sindicato das

Indústrias de Material Plástico no Estado do Rio Grande do Sul, Edilson Deitos, o ano de 2012 serviu de alerta para acen-der a luz vermelha do setor. Ele fala que a indústria de transformação de produtos plásticos do Estado apresentou um cres-cimento negativo de 2% em volume de resinas transformadas, passando de 511 mil toneladas para 501 mil toneladas e um aumento de faturamento de apenas 3%, frente ao crescimento dos custos de matérias-primas superiores a 25% (fruto da desvalorização do dólar de 13%, au-mento do imposto de importação de 6% e reposicionamento de preços por parte do setor petroquímico). Destaca ainda o crescimento dos custos de mão-de-obra,

de energia e de logística.As previsões do presidente para 2013

não são muito positivas. Ele acredita que o setor continue apresentando queda de 2%, devido à perda de competitividade frente aos produtos transformados plásticos im-portados e de outros Estados que possuem incentivos superiores ao do Rio Grande do

Neto, da Abimaq: “Encerramos 2012 com esperança de que 2013

seja o ano da recuperação e crescimento”

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Sul, que estão mais próximos dos polos de consumo e que contam com o custo de energia elétrica menor. “Além da necessida-de de repassar no mínimo em 15% os au-mentos de custos de 2012 e os anunciados para fevereiro de R$ 200,00 por tonelada, corremos o risco de perda de mercado. No momento não vejo outra alternativa para sobrevivência do setor a não ser o repasse de aumentos”, acrescenta.

Frente a este cenário de dificuldades, o dirigente destaca desempenho da “nova Abiplast”. Fala que devido ao movimento dos sindicatos, o setor passou a ter uma maior atuação em nível de pleitos nacio-nais, como a inclusão dos primeiros setores na desoneração da folha. “Ainda buscamos uma correção, pois algumas empresas al-tamente automatizadas acabaram penaliza-das por esta lei que veio para desonerar e não para onerar, buscamos como alterna-tiva a empresa optar ou não”, acrescenta.

Ainda sobre as medidas adotadas pelo Governo Federal de estímulo à produção, Deitos comenta que a redução das taxas de juros veio em boa hora. Mas cita que exis-tem dificuldades para as empresas nego-ciarem suas operações de curto prazo para longo prazo com os bancos, “isto onera em função dos custos de IOF em cada operação de curto prazo”, salienta.

Na área fiscal, o dirigente conta que os sindicatos estão postulando junto ao Governo Federal uma postergação do re-colhimento dos impostos federais (IPI, PIS e Cofins), “pois é inadmissível o setor

industrial de mero agente arrecadador de impostos do governo, ter a necessidade de a cada dia 25 do mês recorrer ao siste-ma financeiro para pagar os impostos de uma operação que ainda não recebeu de seus clientes”, desabafa.

O presidente fala ainda que a redução dos custos da energia, bandeira levantada pelo Sinplast, levará um alívio na pressão dos custos, mas em termos de competiti-vidade, o Estado vai continuar no mesmo patamar. Ele explica que a energia baixou uniformemente para o setor industrial em torno de 20% em nível Brasil. Acrescenta ainda que as regiões norte, nordeste do estado e parte da região metropolitana de Porto Alegre, atendidas pela RGE continu-am com custos de 30% a 40% superiores às demais distribuidoras da região e da COPEL do Paraná, forte concorrente de produtos transformados gaúchos. “Para isto estamos mobilizando os setores industriais, gover-no, entidades de classe, pois em junho ocorrera o 3° ciclo de revisão tarifário, que esperamos uma redução nas distorções de tarifas coordenadas pela Aneel”, salienta.

Outra preocupação apontada pelo dirigente é a entrada em vigor da Lei do Caminhoneiro, “onde o setor industrial gaúcho será o maior prejudicado devido ao aumento de custo do frete estimado em mais de 30%”, informa. Ele destaca que o levantamento do ILOS (Instituto de Logís-tica e Supply Chain) prevê o aumento dos custos no Brasil será em média de 14%, representando R$ 28 bilhões para 2013,

em um ano que o Governo está preocupa-do com a inflação. “Quem irá pagar esta conta? Nossos concorrentes estão mais pró-ximos dos polos de consumo, consequente-mente mais competitivos”, alerta.

Neste sentido, Deitos comenta que o desafio do empresariado gaúcho é mobilizar e sensibilizar o Governo do Estado sobre os efeitos negativos que a Lei do Caminhonei-ro pode causar para as empresas gaúchas, devido a distância do RS entre os principais polos de consumo. “Queremos mostrar para a Secretaria da Fazenda que não adianta si-mular arrecadação de 12% de ICMS interes-tadual sobre base zero. Nossa proposta é de buscarmos um crédito presumido para peças plásticas transformadas de grande volume e baixo valor agregado, como pe-ças rotomoldadas, utilidades domésticas, brinquedos e peças sopradas, para com-pensar o custo frete e consequentemente reverter o quadro de queda nos índices de transformação de matérias-primas gaú-chas do Polo de Triunfo, que atualmente está abaixo de 9%”, observa.

Novos desafiosO presidente do Sindicato das In-

dústrias de Material Plástico do Nordes-te Gaúcho (Simplás), Orlando Marin, tem previsões mais otimistas para 2013. Ele acredita que as empresas da região de-vam ter um crescimento de 5% a 7% na sua atividade produtiva no período. Mas esta alta segundo ele, deverá apenas as perdas do ano passado. Marin adverte que o setor continuará tendo problemas com a rentabilidade diante da expectativa de que os preços das resinas sofram novos aumentos, assim como ocorreu em 2012, quando tiveram majoração na ordem de 15% a 20%. Ele fala que o fornecimen-to está 75% concentrado numa empresa e as resinas são commodities, com pre-ços atrelados ao mercado internacional. Uma das alternativas apresentada pelo dirigente é a manutenção dos volumes de importação, algo próximo a 1 milhão de toneladas em todo o Brasil, e responden-do por 25% do total processado.

Deitos, do Sinplast, diz que a redução dos custos da energia aliviará a pressão dos custos

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Enquanto existe a tendência de alta nos preços das resinas, a energia elétrica dá uma trégua para o setor. As definições do Governo Federal de redução das tarifas devem reduzir os custos de produção. De acordo com Marin, a energia tem peso no custo de produção do setor similar ou até maior do que a mão de obra, dependendo do item produzido.

Marin comenta que esta e outras medidas adotadas pelo executivo vão be-neficiar o setor neste ano. Dentre elas, a desoneração da folha de pagamento e a política industrial em fase de implantação no Rio Grande do Sul. O dirigente observa que, pela primeira vez em mais de duas dé-cadas, a indústria passa a receber atenção por parte do governo federal. Ele afirma que só existe país forte com indústria forte. “E parece que as autoridades começaram a compreender esta relação”, destaca.

Apesar destas iniciativas, o dirigen-te destaca que os desafios para 2013 são muitos. “Devemos continuar a mobiliza-ção junto ao governo federal na equaliza-ção do IPI de nossos produtos, pois uma alíquota única é benéfica para o setor”, informa. Marin acrescenta que o custo da energia elétrica, mesmo com a redu-ção divulgada a nível federal, ainda está entre os mais caros do mundo. “Necessi-tamos de uma redução muito maior para toda a indústria, em especial o segmento plástico”, salienta. Ele informa também que o Simplás vai continuar participando, juntamente com os demais sindicatos do segmento e da Abiplast, na definição so-bre resíduos sólidos, dentro do programa nacional de resíduos sólidos.

O presidente salienta que os esfor-ços também estão voltados na busca de alternativas que reduzam o alto preço das resinas no Brasil, “que hoje tornam as nossas indústrias pouco competitivas, vulneráveis ao mercado externo e sem pulmão financeiro para o crescimento do setor”, comenta. Ele fala que o setor tem potencial para crescer mais de 10% ao ano, por vários anos. Explica que isso não ocorre por falta de uma política voltada ao segmento como um todo, que começa na definição e regulamentação dos preços das resinas e seus derivados, passando por uma série de infraestruturas neces-sárias ao setor e terminando em um con-junto de ações na valorização do plástico

como o meio mais racional na redução de custos e energia para o nosso Brasil.

Apesar destas adversidades, o diri-gente destaca que o setor deve continuar a investir em fábricas, máquinas e equi-pamentos necessários à modernização e à melhoria da produtividade. “Porém, poderí-amos investir muito mais”, observa.

Clima de otimismoDepois de um ano de fraco desempe-

nho, a indústria da terceira geração catari-nense está apostando suas fichas em 2013. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Es-tado de Santa Catarina, Albano Schmidt, o ano tende a ser de bons resultados para o setor. “Esperamos que o mercado siga em crescimento, pois temos atualmente os ju-ros mais baixos de nossa curta história de estabilidade econômica, desemprego em queda, expansão da classe média e uma in-flação relativamente contida”, salienta. Por outro lado, ele destaca que existe a preocu-pação com a competitividade das empresas do Estado, em relação a produtos impor-tados, “que chegam aqui custando menos que as matérias-primas que utilizamos para produzí-los”, acrescenta.

O presidente acredita que o clima de otimismo das empresas do setor para o início de 2013 deve embalar os investi-mentos no segmento. Fala que é difícil estabelecer o volume de investimentos que serão realizados no mercado, mas comenta que os empresários começaram esse ano mais animados. “Teremos a Fei-plastic e a Feira K, dois grandes eventos para termos uma perspectiva ainda mais

ampla do que será tendência em merca-dos e tecnologia. Creio que será um bom ano”, acrescenta.

Ainda falando sobre as expectativas, o dirigente comenta as iniciativas do Go-verno de estímulo à produção. Fala que são movimentos importantes e que estão na di-reção certa, mas que ainda são insuficien-tes para desatar o nó da competitividade da indústria brasileira em geral e da cadeia petroquímica-plástico em particular. Sch-midt também observa que a desoneração da folha de pagamento, uma das medidas lançadas pelo executivo, teve efeito con-trário para empresas menos intensivas em mão de obra, acabaram tendo aumento de custos ao invés de redução. No caso da re-dução do valor da energia, ele acha muito bom. Mas observa que se não tiver energia suficiente para suprir a demanda, não vai adiantar de nada.

Segundo o dirigente é preciso que ocorra uma discussão séria de políti-ca tributária, uma grande retomada de investimentos em infraestrutura, em portos, aeroportos, estradas, energia. “Sofremos também com falta de mão de obra qualificada, legislação trabalhista ultrapassada e uma burocracia sufocan-te. Enquanto não atacarmos essas gran-des questões estruturais, serão apenas pílulas de alívio, sem atacar a real causa do problema”, explica.

Incentivo à exportaçãoUma boa notícia para o setor, que

sofre com a concorrência internacional, é a previsão de aumento das exportações de produtos plásticos brasileiros transfor-mados. Segundo o gerente executivo do Think Plastic Brazil, programa de incen-tivo as exportações, Marco Wydra, as ex-pectativas para 2013 são de crescimento. Ele explica que os mercados compradores estão mostrando sinais de recuperação e que o transformador brasileiro está pre-parado para aproveitar esta oportuni-dade. Segundo o executivo, o programa está apostando em várias iniciativas para consolidar mais negócios, como o

“Só existe país forte com indústria forte”, observa Marin, do Simplás

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investimento em inteligência comercial e participação em eventos estratégicos, como a Copa das Confederações e a For-mula Indy. “Acreditamos que plataformas de relacionamento aliadas a estratégias comerciais vão fazer de 2013 um ano me-lhor que 2012”, salienta.

O programa, em dezembro do ano passado, sofreu mudança na marca. De acordo com Wydra, a atual marca Think Plastic Brazil é um chamado a todos os stakeholders a pensarem que o plástico brasileiro tem valor e pode competir no mercado global. Ele explica que a deno-minação anterior, Export Plastic, apresen-tava um problema de comunicação com o principal público-alvo, o estrangeiro, que não entendia bem a mensagem. O gerente comenta que, com o novo posicionamen-

to, o programa agrega novos atributos, em uma rota de soluções, como flexibilidade, mix de produtos e inovação. “E o principal ganho é que todos podem se apropriar da marca, ela não apresenta conflito com ne-

nhuma mensagem que a empresa brasileira queira passar, é agregadora. Estamos mui-to entusiasmados com o resultado que isso pode trazer para as exportações brasileiras de plástico transformado”, complementa.

Para Schmidt, do Simpesc, ainda há desafios a serem

vencidos, como a grande burocracia brasileira

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Plástico ruralO Brasil já foi visto como uma grande fazenda por quem mora no exterior. Esse tempo já passou, mas o agronegócio mantém um grande papel na nossa economia. Além disso, independente da nação, a agricultura e a pecuária são temas que interessam a todos, pois com uma população mundial crescente, a preocupação em relação à alimentação é uma realidade. Novas técnicas e produtos são desenvolvidos há tempos para melhorar a produtividade e, como em tudo na vida, há espaço para melhorar. Nesse caminho, o plástico já se provou um importante parceiro.

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Por Brigida Sofia

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Agricultura e pecuária remetem diretamente à alimentação. E quando o tema é este, a discus-são vai além da questão finan-

ceira e ambiental, que já são de extrema importância, e engloba a ética. Sabendo que muitas pessoas passam fome, desper-diçar alimentos é uma atitude no mínimo irresponsável. Aliás, há quem diga que as novas demandas de alimentos se devem, claro, às projeções de crescimento popu-lacional mundial, mas também ao fato de que nas nações emergentes parte da po-pulação somente agora alcança o direito básico às três refeições diárias.

E o desperdício não acontece apenas entre o prato e a lixeira. Grande parte se perde no início e no meio do processo. Um relatório inglês divulgado neste ano indica que até metade dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados em função de vários fatores, como técnicas insatisfatórias de engenharia e agricultura e infraestrutura inadequada de transporte e armazenamen-to. Também são fatores prazos de validade rígidos demais e desvalorização por parte do consumidor por frutas e verduras em função da aparência. Em alguns casos, os produtores já descartam, ou nem mesmo colhem, pois conhecem seus clientes.

Sendo o Brasil um país continental, com poucos habitantes por quilômetro quadrado na comparação com outras na-ções (desconsiderando-se naturalmente os conglomerados urbanos) e por muito tempo desinteressante ou mesmo des-conhecido para muitos, é natural que os

produtores rurais tenham se acostumado a atuar em grandes extensões de terra. Com a abertura econômica e a nova posi-ção do Brasil no mundo, o interesse dos estrangeiros se tornou uma realidade. Mesmo que a lei barre, sabe-se da aten-ção de chineses dada a terras brasileiras.

Em outras palavras, ao solo deve ser atri-buido novo valor e cada pedaço terá que ofertar o seu melhor.

Eduardo Ruiz, especialista técnico da área Filmes Industriais da Dow, empre-sa que tem uma ampla linha para o setor Agro, recorda que para cada legume, fruta,

Porque fabricar produtos para esta indústria? - O Brasil apresenta índices de desenvolvimento agrícola acima da média mundial;- O País também lidera a produtividade agrícola na América Latina e Caribe e tem crescimento médio de 3,6% ao ano;- O agronegócio representa mais de 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro;- Principal parceiro comercial do Brasil, a China importa US$ 388,8 milhões em produtos agrícolas brasileiros ou 8% no total exportado pelo setor. - Projeções mostram que, até 2022, a produção de grãos aumentará 22%, sendo a soja o produto principal, com média de 2,3% ao ano. - Não apenas o solo fértil, a disponibilidade de água em abundância, a biodiversidade e trabalhadores qualificados impulsionam o agrone-gócio. Contribuem também o aumento do preço das commodities nos mercados interno e externo nos últimos anos. - Por meio do Plano Safra, o governo oferece crédito a juros abaixo do mercado e incentivos. Isso contribuiu para a aquisição de modernos equipamentos agrícolas que garantem os sucessivos recordes de pro-dução de grãos.

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litro de leite ou outro alimento desperdi-çado é preciso lembrar que houve um gas-to de energia, água e outros recursos que estão sendo descartados. Ou seja, quando se joga um alimento fora, não é apenas dinheiro que está indo para o lixo, mas também o meio-ambiente.

“Neste ponto, entre outros benefícios, a embalagem adequada pode contribuir para a redução dessa perda, aumentando o tempo de consumo de produtos perecíveis, ou exigindo menos recursos para armaze-namento, como a utilização da geladeira. Com a embalagem é possível oferecer uma alternativa como a portabilidade de uma fruta, por exemplo, e as marcas poderão proporcionar para seus clientes uma nova forma de consumir o produto, atendendo às demandas de praticidade, saudabilidade, barreira e melhor shelf life”, explica Ruiz.

A evolução da tecnologia dos filmes industriais para embalagem de unitização também contribui para reduzir perdas e me-lhorar a segurança e armazenagem, alguns dos principais desafios do transporte de carga. Outro ponto é que investir em em-balagens secundárias pode melhorar consi-deravelmente aspectos-chave do processo de unitização, como melhor estabilidade da carga, proteção do produto, minimização do risco de contaminação e redução de da-nos e avarias, entre outros.

A Dow também oferece aos fabri-cantes de filmes agrícolas soluções para a proteção contra os fatores climáticos e a disseminação de pragas, controle à presen-ça de calor e luz e à aplicação de defensi-vos, economia no armazenamento e melhor aproveitamento da água. “O destaque nesta área é a Silo bolsa, uma aplicação que vem se constituindo como uma importante al-ternativa logística para o armazenamento de grãos na própria fazenda, sem a necessi-dade de transporte interno e, principalmen-te, contratação de frete”, diz Ruiz.

Estufas, cobertores esistemas de silagem

Dentro do segmento de plasticultu-ra, a Dow desenvolve tecnologias de resi-

nas de polietileno para filmes de estufas (greenhouses), cobertores (mulchs) e sis-temas de silagem. Os filmes para silagem são utilizados para cobrir os silos, que são estruturas em forma de pilha de material volumoso (milho, sorgo) onde a forragem verde é colhida, picada, disposta no solo e compactada, e finalmente coberta com o filme de polietileno.

Com esse processo, busca-se a preser-vação da silagem por meio da fermentação anaeróbia no silo, e o filme de cobertura tem papel fundamental na proteção do silo. Isso possibilita ao confinador, por exemplo, utilizar essa silagem na dieta com grãos para engordar o gado. As principais carac-terísticas exigidas para um filme de silagem são as propriedades mecânicas, como resis-tência ao rasgo e resistência à perfuração.

A tecnologia de silo bolsas é bastante utilizada para o armazenamento de grãos e constitui uma importante alternativa logís-tica para o agricultor, segundo Ruiz. “Es-ses ‘sacos’ de polietileno têm capacidade para armazenar até 200 toneladas de grãos como soja, milho, trigo sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutu-ra. Para que os grãos mantenham a qualida-de e não sofram a interferência de umidade, a integridade do filme plástico é fundamen-tal, em termos de resistência mecânica, re-sistência UV, flexibilidade e barreira à luz”.

Os filmes para estufas e túneis de-vem resistir à exposição de raios UV, à nebulização devido à condensação da umidade interior e a contaminantes do

meio ambiente (chuva ácida, impure-zas). Devem, ainda, ser suficientemente fortes para suportar manuseio pesado e permitir a transmissão de luz.

“O desempenho mecânico das resi-nas Dow faz com que elas sejam a escolha ideal entre os filmes para mulching. Esses filmes atendem a diversos propósitos. O transparente é utilizado para estimular tanto o crescimento das plantas no início do cultivo quanto a colheita prematura; o preto, para controlar o avanço de plantas daninhas; e o branco, para refletir a luz do sol nas plantas. Em todos os casos, consegue-se um uso mais eficaz da água disponível”, explica Ruiz.

Uso de filmes é proporcional à instrução do agricultor

Eduardo Ruiz, especialista técnico da área Filmes Industriais da Dow, acredita que o grande desafio do agronegócio no Brasil e no mundo é aumentar a produtivi-dade de forma econômica e sustentável. “O uso da plasticultura é uma excelente fer-ramenta para o aumento da produtividade do agronegócio. O mundo já dispõe de uma ampla tecnologia de uso de filmes plásticos na agricultura e vem evoluindo nos últimos anos, mas o ponto-chave é efetivamente implementar esta tecnologia ao campo. Este processo passa pelo esforço da cadeia do agronegócio em levar a tecnologia de Plasticultura ao agricultor, por meio da educação e qualificação”, diz.

O uso de filmes agrícolas é direta-

Tendências & MercadosAgronegócio

Dow destaca Silo bolsa, uma alternativa logística para o armazenamento

de grãos naprópria fazenda

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mente proporcional ao nível de educação e tecnificação do agricultor, reafirma o especialista. “No Brasil, algumas tecno-logias de plasticultura são largamente usadas, como, por exemplo, os filmes para estufa e mulch em algumas culturas e regiões. Outras tecnologias são mais difundidas em outros países, como, por exemplo, o uso de silo bolsas na Argenti-na para armazenagem de grãos e o uso de filme de silagem (“Silage Bale” ou “Si-lage Stretch”) na Europa”, informa.

Ruiz afirma que o desenvolvimento de novas tecnologias para a agricultura é um dos temas cruciais para países da Amé-rica Latina, tradicionalmente cultivadores e com grandes extensões de terra. “Diante deste cenário, as novas tecnologias da Dow contribuem para o caminho da in-dustrialização no campo. A plasticultura é uma aplicação que contribui para a me-lhoria da produtividadade do campo. Uma vez que o custo da terra vem aumentando consideravelmente na América Latina, o agricultor precisa fazer investimentos que tornem o processo cada vez mais produti-vo e rentável, o que torna a plasticulutra

uma boa opção” reafirma. Como já dito, Muitas das aplicações de

filmes industriais utilizados para agricultura permitem melhor aproveitamento da água e dos nutrientes utilizados na semeadura, e conferem benefícios ao processo de conser-vação e armazenagem, sem contar o melhor controle na aplicação de agroquímicos.

Share de 4% na Braskem

Para a Braskem, a utilização do plástico na agricultura é sinônimo de tecnologia. “A perda total aproximada-

mente durante a colheita é de 20%; 8% no transporte e armazenamento; 15% na indústria de processamento; 1% no va-rejo; 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Portanto, além das boas práticas, a utilização dos plásticos contribui para a boa utilização bem como a redução das perdas durante o ciclo dos alimentos. Nosso alimento leva muito tempo para ficar pronto e não podemos tratá-lo de uma forma irresponsável, por isso incentivamos o uso”, afirma Hugo Mesquita Rocha, da Área de Desenvolvi-mento de Mercado.

A utilização do plástico, seja no momento do plantio, cultivo ou armaze-nagem oferece ao produtor possibilidades de redução de diversos itens de custeio, inclusive da água. “As vantagens do uso são diversas; investimento relativamente baixo, facilidade na aplicação, alta dura-bilidade em campo; podemos citar casos onde a utilização do plástico, como na cultura de tomate, aumenta a produtivi-dade no momento cultivo”, explica.

Investimentos em estudos e em desenvolvimento sustentável do setor estão programados para esse ano, além de diversas parcerias com faculdades, clientes e associações como, por exem-plo, o COBAPLA (Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plás-ticos na Agricultura). “Em um mercado que corresponde à cerca de 22% do PIB Brasileiro o setor de agronegócio não pode ser diferente dentro da Braskem. Com um Share de 4%, o Agronegócio na Braskem é ativo, dinâmico e repleto de projetos de inovações em diversas cultu-ras”, diz Rocha.

Um destaque no portifólio é o silo bolsa, feito de polietileno com alta resis-tência mecânica que chega a armazenar até 200t de grãos, ração animal. Além de ser uma alternativa de armazenagem, oferece uma menor perda do produto de-vido ao sistema anaeróbico.

Rocha diz que há diversos segmen-tos a serem desenvolvidos, mas que no momento o destaque é o mercado de caixas agrícolas, cuja utilização benefi-cia diversos setores da cadeia, ajuda na informalidade e na perda de produtos devido ao mau armazenamento. Outras características importantes são a higieni-zação, sustentabilidade e vida útil.

Rhodia: Poliamida cresce no setor A poliamida vem crescendo no setor do agronegócio, segundo Suzana Kupi-

dlowski, gerente de marketing da Rhodia Plásticos de Engenharia, área de negócios global do Grupo Solvay. Os compostos de poliamida possuem elevadas propriedades mecânicas, resistência ao impacto e ao desgaste. Estas propriedades possibilitam a substituição de metal por plástico em muitas peças de caminhões, tratores e sistemas de plantio, irrigação e colheita. Dentre as principais vantagens desta subs-tituição destacam-se a redução de peso (a poliamida possui densidade menor que o metal) e a eliminação custo de usinagem das peças. Dessa forma, pode-se melhorar a eficiência e a competitividade do sistema como um todo.

"As excelentes propriedades mecânicas e resistência ao desgaste deste plástico de engenharia permitiram que o metal fosse substituído em algumas aplicações, como disco de plantio para distribuição de sementes e peças do sistema de irriga-ção. Os compostos em poliamida reforçada com fibra de vidro e/ou carga mineral propiciam ótimo desempenho destas peças", afirma Suzana, destacando que a ofer-ta de produtos e tecnologias da Rhodia e do Grupo Solvay, ao qual pertence desde 2011, para o setor de agronegócios vai muito além dos plásticos de engenharia; há um enorme portfólio de produtos para diversos segmentos desse setor. "A empresa como um todo acompanha com atenção esse segmento", diz Suzana. "As máquinas agrícolas e os tratores possuem grande quantidade de peças que futuramente podem ser substituídas por poliamida", reafirma.

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Suzana Kupidlowski, da Rhodia Plásticos de

Engenharia: “poliamida vem crescendo no setor

do agronegócio”

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Mercado externoO Brasil é visto como mercado com

um potencial imensurável por ser um país de um clima extremamente favorável, com vasta área de plantio, cultivo de diversas culturas e pulverização de produtores. “Por exemplo, o mercado de estufas: no Brasil temos apenas 20.000ha, na Espanha, onde não há praticamente cultivo sem estufas, se aproxima a 100.000 hectares. Podemos citar também a irrigação, mercado que cresceu cerca de 5% no ano de 2012 e, com programas como Mais Alimentos e outras iniciativas, há um cenário promissor para este setor”, avalia Rocha.

Os produtos são diversos, irrigação, estufas, filmes, caixas de transporte, itens que oferecem para os consumidores integri-dade aos alimentos no Brasil e no mundo. No exterior, Rocha destaca Moçambique como um dos países africanos com a pre-sença de empresas brasileiras. “O fato da cultura ser parecida e ter o português como língua oficial facilita a oportunidade de ne-gócios e até mesmo países mais desenvol-vidos, como EUA, são bons mercados devido ao mercado já estabelecido”, diz.

Cisterna em PVCMuito utilizadas em propriedades ru-

rais e familiares para armazenamento de água, as cisternas são fundamentais nos períodos de estiagem e em locais de difícil abastecimento. Mas também são uma opção para economia e ambientalmente corretas. A água captada da chuva pode ser utilizada na irrigação de plantações, para consumo

das criações e para uso doméstico. A San-suy oferece o produto como uma solução prática e de baixo custo, uma vez que sua montagem é bastante simples. Confeccio-nada em PVC para armazenar água potável, a cisterna não apresenta trincas ou racha-duras com o uso, evitando vazamentos.

Sua cobertura evita a passagem de luz e a entrada de insetos e sujeiras, o que per-mite melhor conservação da água. As cis-ternas são produzidas em diversas medidas e atendem a pequenos e grandes volumes. O modelo padrão possui capacidade para 8 m³, adequado para propriedades familiares, contudo a empresa disponibiliza modelos com capacidades para volumes maiores pro-jetados sob encomenda.

A instalação é simples e pode ser re-alizada pelo próprio usuário, com a ajuda de um manual detalhado que acompanha o produto. A cisterna é entregue com manga para captação de água da chuva e extrava-sor (ladrão), e vem acompanhada por fita plástica para marcação do terreno e um conjunto de reparo. Sua manutenção tam-bém é bastante simples, devendo ser limpa apenas com sabão ou detergente neutro, pano e água limpa, sem produtos químicos agressivos, corrosivos e escovas de aço.

Galpões - O Vinigalpão da Sansuy conta com estrutura de aço e é coberto com lona de PVC reforçada, de fabricação pró-pria, que permite estocagem de uma varie-dade de produtos (alimentos, mercadorias, máquinas), e pode ser adaptado para refei-tório, oficina, almoxarifado ou fábrica. Sem

colunas intermediárias e com acesso atra-vés de portas corrediças de acordo com a necessidade do cliente, seu espaço é total-mente aproveitável, permitindo manuseio e transporte interno de qualquer produto.

Pode ser projetado com iluminação na-tural através de faixas translúcidas na cober-tura, minimizando ou até dispensando o uso de energia elétrica durante o dia. A ventila-ção natural é obtida pelas aberturas nas jun-ções da cobertura com as laterais. O galpão ainda pode contar com sistema de climatiza-ção, exaustão e calhas para captação de água da chuva e armazenamento em cisterna.

Já o Vinimazem é adequado à arma-zenagem de grãos; não possui estrutura e mantém-se inflado por ventiladores mo-vidos à energia elétrica ou gerador a óleo diesel, que fornecem ventilação constante. Esse sistema proporciona grande mobilida-de, podendo ser deslocado em alguns dias, conforme a necessidade do cliente.

A cobertura de laminado de PVC re-forçado com tecido de poliéster é aditivada com retardante a chama, anti-UV, antifún-gico e antioxidante, e é totalmente confec-cionada com solda eletrônica de alta fre-quência. São tecnologias que proporcionam durabilidade, impermeabilidade e proteção contra vento, neve e granizo.

Aquaponia - Técnica que permite o cultivo de plantas sem solo, na hidropo-nia os legumes e verduras são colocados em canais ou recipientes por onde circula uma solução composta de água e nutrientes ne-cessários ao seu desenvolvimento. A San- >>>>

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suy aliou esta técnica à piscicultura para desenvolver um sistema inovador de aqua-ponia, que utiliza a água dos tanques onde são criados os peixes para fertilizar e nutrir os vegetais, integrando as duas culturas.

Depois de abastecer os viveiros de peixes ou camarões, a água passa por fil-tros especiais que recuperam sua qualidade, sendo, em seguida, bombeada para a base hidropônica, e retornando novamente para os peixes. Como vantagem adicional, os de-jetos dos organismos aquáticos são capta-dos pelo sistema de escoamento e passam por um decantador, onde são separados os sólidos em suspensão, que servem como fertilizantes para uma horta tradicional.

Para a criação de peixes é indicado o Vinitank, tanque circular fabricado pela Sansuy, disponível para capacidades de 5 mil a 100 mil litros. Entre as aplicações do Vinitank estão também a manutenção de re-produtores, desova, produção de alevinos e juvenis, engorda de peixes de água do mar e de água doce, treinamento alimentar de pei-xes carnívoros, depuração de peixes, mexi-lhões e ostras antes do abate, e quarentena.

Além de poupar água (a quantidade só é reposta para efeito de evaporação), a im-plantação do sistema é de baixo custo, pois sua montagem não necessita escavação.A aquaponia também oferece benefícios para o consumidor, que recebe um produto sem uso de adubos químicos. Vale lembrar que a aplicação de fertilizantes industriais na agricultura está diretamente ligada à quei-ma de combustíveis fósseis para sua pro-dução. Ao reciclar os nutrientes dos peixes para as plantas, a aquaponia também con-tribui para a produção de alimentos com menor impacto ambiental.

Linha de reservatóriosem polietileno

A Infibra, empresa do segmento de fibrocimento, polietileno e PVC, investe na sua linha de reservatórios em polie-tileno. Com a marca Permatex, os produ-tos se dividem em três gêneros: caixas d´água - disponíveis em 100, 310, 500, 1.000 e 2.500 litros; tanques - encontra-

dos nas versões 500, 1.000, 2.500, 5.000 e 10.000 litros; e cisterna, com capacida-de para armazenar 5.000 litros.

Segundo a engenheira de produtos da companhia, Thaís Helena Martinetti, as caixas de polietileno são mais leves, o que tem feito sua procura disparar no mercado. “Este material facilita o transporte e insta-lação do produto”, afirma.

Fabricados em um delicado processo de rotomoldagem, os produtos não per-mitem a entrada de luz solar, nem con-tato de aditivos químicos ou biológicos com a água. “Nossos produtos passam por um sistema de extrusão a quente, no qual o pigmento azul do reservatório se funde à resina, evitando que o pigmento se solte com o tempo de vida do produ-to”, revela a engenheira. Desta maneira, evita-se a toxidade dos reservatórios e a transmissão de elementos indesejáveis, tóxicos ou contaminantes, promovendo alterações de cor, odor e sabor.

Para garantir a qualidade dos reser-vatórios, não são utilizados compostos recicláveis, sendo a matéria-prima 100% virgem. Outra vantagem é que a superfície interna da caixa é bastante lisa, o que faci-lita a limpeza e impede que microorganis-mos se fixem na parede da caixa.

As diferenças entre caixas d´água e tanque são apenas de forma. Os tanques possuem tampas com rosca, o que dificulta que ela seja levada pelo vento, por exem-plo. “É um sistema de vedação extra já que, se tampadas corretamente, as caixas d´água

comuns também não apresentam esse tipo de problema”, ressalta Thaís.

Água não potável - A Cisterna Permatex se destina a reaproveitar a água da chuva para fins não potáveis. O sistema de captação é muito simples: a água é co-letada do telhado pelas calhas e transpor-tadas por condutores até o dispositivo de filtragem para então entrar e acumular na cisterna. De lá, pode seguir para descargas de bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veícu-los, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d´água e usos industriais.

O produto tem capacidade para 5 mil litros e também é desenvolvido com maté-ria-prima 100% virgem. A Cisterna Permatex pode ser instalada de duas formas, apoiada sobre a superfície ou enterrada. Os procedi-mentos adequados são fornecidos pelo fabri-cante e constam no manual do usuário.

Agronegócio é umdos pilares da BASF

O agronegócio é um dos pilares para o crescimento como um todo. A afirma-ção da empresa salta aos aolhos até dos leigos, basta ver que ela patrocinou a es-cola de samba Unidos da Vila Isabel, que apresentou o sambaenredo "A Vila can-ta o Brasil celeiro do mundo – água no feijão que chegou mais um", e venceu o carnaval carioca neste ano.

Karina Daruich, Gerente do Negócio de Polímeros Biodegradáveis, e Camila

Tendências & MercadosAgronegócio

O Vinibiodigestor da Sansuy, fabricado com

geomembrana de PVC, é destinado à bovinocultura

e suinocultura

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Colombo, Gerente de Marketing do Ne-gócio de Aditivos para Plástico, dizem que, como já é característica da BASF, o investimento em pesquisa e desenvol-vimento de inovações é alto também no agronegócio. O portfólio para esse seg-mento é composto por estabilizantes e aditivos para plásticos, uma vez que os plásticos agrícolas necessitam de pro-priedades especiais.

As últimas novidades da BASF sobre o plástico no agronegócio são o Tinu-vin® XT 200: estabilizante à luz de tipo NOR-HALS que permite a fabricação de filmes plásticos transparentes para estu-fas agrícolas com alta durabilidade às ra-diações ultravioletas. Este aditivo possui uma resistência aos defensivos agrícolas contendo, como por exemplo, o enxofre, que podem comprometer a durabilidade do plástico; e o ecovio® F Mulch: com-posto por uma blenda de ecoflex®, po-límero biodegradável e compostável da BASF, e uma parcela de fonte renovável (ácido poliláctico - PLA) desenvolvido para aplicações agrícolas. O filme mulch produzido com o ecovio® é aplicado no campo durante a plantação e após ter desempenhado seu papel não precisa ser removido, ele pode ser misturado ao solo, economizando tempo.

As executivas ressaltam que as soluções de plástico da BASF são boas aliadas à oferta de alimentos porque oferecem vantagens, tanto aos produto-res agrícolas como aos consumidores. A película feita a partir do ecovio® F Mul-

ch, por exemplo, contribui para o melhor desenvolvimento de produtos agrícolas tão bem como a película de polietileno convencional (PE). Após a colheita, no entanto, o filme ecovio® F Mulch pode permanecer no solo, sendo incorporado à terra sem a necessidade de coletá-lo, enquanto o filme convencional deve ser recolhido com grande esforço e, assim, eliminado de forma que não é mais pos-sível a sua reciclagem.

O novo grade ecovio® F Mulch é ade-quado para produção dos clássicos filmes preto e transparente, mas também filmes coloridos. Além disso, pode realizar di-ferentes formulações de acordo com o tempo requerido pela cultura e diferenças climáticas.

O filme mulch é utilizado mundial-mente para a colheita antecipada de gê-neros e a prevenção de ervas daninhas, uma vez que acelera o crescimento e re-tém a água no solo. Na Europa, o foco está na produção do filme preto, graças à sua capacidade de absorver a radiação UV, que ajuda a prevenir o crescimento de ervas daninhas, informa a empresa.

Menos terras cultiváveis - A BASF acredita na ideia de que em con-seqüência do crescimento urbano, mas também em razão da erosão do solo e das mudanças climáticas, a quantidade de terras cultiváveis está diminuindo. Para superar o desafio de aumentar a produtividade agrícola e manter acessí-veis os produtos, a estufa aparece como

uma boa solução, já que inúmeros culti-vos podem ser feitos em um único ano. O filme plástico moderno pode ser de-senvolvido especificamente para atender às necessidades únicas de luz e tempe-ratura de muitas culturas conduzidas no campo e pode contribuir para o melhor uso da água – um recurso que merece um cuidado ainda maior nos próximos anos.

Os benefícios da produção de estu-fas são tão convincentes que hortaliças como tomates, pimentões, pepinos e be-rinjelas já são cultivados em grande esca-la sob estufas com filmes plásticos, afir-mam as executivas. Especificamente no Brasil, o uso do plástico está presente em cultivos intensivos sob estufas (flores e hortaliças) e produção de mudas cítricas e florestais. Também o armazenamento de grãos em estruturas plásticas (silo bags), apresenta considerável crescimen-to de utilização.

Na América do Sul, a BASF cita os mesmos cultivos intensivos (principal-mente na Colombia, Equador e Argentina) e o armazenamento de grãos em silo bags na Argentina, como os principais merca-dos de filme. A irrigação, de modo geral (PVC e PE) continua sendo a aplicação mais comum de plásticos na agricultura globalmente.

Existe tendência de substituição de muitas estruturas de construção de estufas e acessórios para condução de cultivos, atualmente em outros materiais, como madeira e metal, que podem ser de plásti-co no futuro, afirmam as executivas. >>>>

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Tigre: tubos resistentes ao sol e a produtos químicos

As vendas para o segmento predial ainda representam a maior parte do fatu-ramento da Tigre, cerca de 80%. As ven-das para os segmentos de Irrigação, In-dústria e Infraestrututura completam os 20% restantes. No setor agrícola, a Tigre oferece soluções para todos os sistemas de Irrigação e transporte de fluídos utili-zados no Agronegócio.

Os materiais utilizados nas aplica-ções são bastante diversificados, tendo soluções em Polietileno de baixa, média e alta densidade, PVC e Polipropileno.

A Tigre tem participação no merca-do de Irrigação internacional, porém de forma embrionária, como explica Carlos Teruel, gerente de produtos da empresa. “Hoje, exportamos produtos destinados ao segmento de Irrigação, sendo a maio-ria para países da América Latina. As prin-cipais linhas exportadas são as Linhas EP e ES, utilizadas em sistemas móveis de irrigação, nossos principais clientes são a Argentina e Peru”.

Teruel diz que existe grande espaço para crescimento na América Latina como um todo e a tendência é que volumes au-mentem à medida que o Agronegócio for profissionalizado nestes países. “Outros mercados, como o Oriente Médio e África, já possuem um potencial interessante, mas a distância e os custos com logística acabam dificultando a entrada de produ-tos estrangeiros nestes países”, avalia.

O executivo reforça que as soluções plásticas disponíveis para os projetos de Irrigação podem ter papel decisivo na otimização da produção de alimentos. “Áreas irrigadas têm comprovadamente um aumento significativo da produtivida-de, melhorando a qualidade do produto colhido, permitindo a colheita na entres-safra, aumentando o período de produção e possibilitando a fertirrigação”.

Ele destaca as qualidades do produto plástico e sua característica democrática. “O plástico tem importante papel no de-senvolvimento deste setor, pois oferece

uma solução com alta durabilidade, exce-lente desempenho e com um preço com-petitivo, fazendo com que todos possam ter acesso aos produtos, desde o pequeno produtor, até os grandes latifundiários”.

A Tigre ampliou seu portfólio no segmento de irrigação com o lançamento da Linha Agropecuária PVC, oferecendo aos produtores agrícolas mais uma opção aos itens de polietileno existentes.

A linha é composta por tubos de PVC na cor azul, com resistência a raios ultravioleta, podendo ser expostos ao sol. As peças também são resistentes a produtos químicos utilizados em fertili-zação de solos contaminados.

Os tubos são disponibilizados nos diâmetros 20mm, 25mm, 32mm e 40mm. Já as conexões, chamadas de transi-ções, possuem um formato diferente nas dimensões: 35mm x 32mm; 50mm x 25mm; 50mm x 35mm e 75mm x 32mm. Vale ressaltar que as conexões da Linha Predial Soldável para condução de água fria da Tigre também se adaptam a esses novos tubos, garantindo assim um por-tfolio mais completo.

Soluções para resíduosEmbalagens - A DuPont tem pro-

jetos em andamento na área de plásticos de engenharia para o setor, mas ainda não divulga nenhuma informação a res-peito para o mercado. Desde 2010, a empresa oferece o agente de acoplagem DuPont™ Fusabond® para compatibilizar

e combinar diferentes tipos de polímeros no processo de reciclagem de garrafas multicamadas de defensivos agrícolas.

O Fusabond® também melhora a resistência a impactos, o acabamento de superfície e a capacidade de proces-samento de peças e filmes para que o produto reciclado possa ser utilizado para compor outros artigos com pouca perda material e valor agregado. A uti-lização do produto permite o reaprovei-tamento para outras indústrias, como a de construção civil.

Biodigestor - Especialmente indi-cado para propriedades voltadas à bovino-cultura e à suinocultura, o Vinibiodigestor da Sansuy é uma solução economicamente viável e ambientalmente correta. Atende cada propriedade rural conforme suas reais necessidades de demanda energética (bio-gás), produção de biofertilizante e preser-vação ambiental.

A criação de animais gera acúmu-lo de resíduos, que podem contaminar a água e o solo. Esses mesmos resíduos, no entanto, são excelente matéria-prima para o biodigestor. O processo de biodi-gestão anaeróbia é promovido por bacté-rias, que são as principais responsáveis pela degradação da matéria orgânica e produção de biogás.

Dentre os benefícios do Vinibiodi-gestor Sansuy para o produtor rural está a melhora no aspecto de saneamento, o que diminui a presença de moscas e odo-res; e a produção de biofertilizante de qualidade, pois o biodigestor estabiliza a matéria orgânica e melhora o aproveita-mento dos minerais. Outra vantagem é a disponibilidade de combustível (biogás) que pode ser utilizado no aquecimento de caldeiras, galpões, refrigeração, ilumina-ção, motobombas, aquecimento de ins-talações para animais e outros, gerando economia para toda a propriedade.

O Vinibiodigestor é fabricado com geomembrana de PVC (policloreto de vi-nila), com formulação especial para re-sistência às intempéries e instalado em escavações em solo apropriado, com as paredes e fundo revestidos com geocom-posto de PVC flexível. A cobertura é feita por outra manta, que infla e confere as condições anaeróbias necessárias, além de armazenar o biogás.

Tendências & MercadosAgronegócio

Carlos Teruel, da Tigre: “Hoje, exportamos para

o segmento de irrigação sendo a maioria para

a América Latina”

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Setor plástico gerou 3,2 mil novos empregos em 2012

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou queda na taxa de de-semprego no Brasil em 2012, registrando a menor média anual de desocupação.

A indústria de transformados plásticos é um dos setores que tem aumentado o ní-vel de empregabilidade ao longo dos últi-mos anos. Em 2012, foram gerados 3,2 mil novos empregos, alta de 1% em relação ao período anterior. Os dados são do balanço anual realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

“Para 2013, projetamos um cresci-mento de 3% na geração de empregos”, afirma o presidente da entidade, José Ri-cardo Roriz Coelho. “Hoje, esta indústria emprega 354,5 mil pessoas”.

O nível de emprego no setor tem man-tido o crescimento desde 2008. A maior alta ocorreu em 2010, com incremento de 6,8%.

Brasil importa maisde US$ 3,6 bilhões noprimeiro mês de 2013

As importações brasileiras de produ-tos químicos foram superiores a US$ 3,6 bilhões em janeiro de 2013, valor 14,2% maior na comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas 1,2% menor em re-lação a dezembro de 2012. Já as expor-tações, de US$ 1,2 bilhão, tiveram um crescimento de 4,6% em relação a janei-ro de 2012 e de 3,6% frente a dezembro passado. O resultado indica um déficit de aproximadamente US$ 2,4 bilhões na ba-lança comercial do setor químico no pri-meiro mês do ano e de mais de US$ 28,5

bilhões nos últimos doze meses.Em termos de volume, as importações

de produtos químicos continuam aquecidas, superiores a 2,4 milhões de toneladas, em-bora tenha havido uma redução de 4,6% na comparação com janeiro de 2012. As expor-tações ultrapassaram a marca de 1,2 milhão de toneladas, crescimento significativo de 9,9% na mesma comparação.

As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 176,2 milhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, em janeiro. Em relação ao mesmo período de 2012, entretanto, as vendas externas de re-sinas recuaram 12,5%.

“Os resultados da balança comercial de produtos químicos no mês de janei-ro devem ser vistos com cautela, já que apesar da recente recuperação das ex-portações e da relativa estabilidade das importações, a confirmação das expecta-tivas quanto ao desempenho da economia brasileira ao longo deste ano e o ainda turbulento cenário internacional deverão ser as principais condicionantes do com-portamento do comércio exterior do País em 2013”, destaca a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.

Faturamento dosetor de compósitoscresceu 4,6% em 2012

O setor brasileiro de compósitos fa-turou R$ 2,984 bilhões em 2012, alta de 4,6% frente ao ano anterior. No período, em contrapartida, o volume de matérias--primas consumidas caiu 0,6%, fechando em 206.000 toneladas. Para 2013, a ex-pectativa é de faturamento de R$ 3,225

bilhões, ou seja, um salto de 8,1% para um consumo estimado em 211.000 to-neladas (+2,4%). Os dados são da Ma-xiquim, consultoria contratada pela As-sociação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

“O perfil do setor está mudando gra-ças ao avanço de processos de alto desem-penho e maior valor agregado. Isso explica, em parte, a diferença entre os indicadores de faturamento e volume”, afirma Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Ele também destaca outros fatores que influenciaram o balanço de 2012, como os sucessivos au-mentos nos custos dos insumos, da adequa-ção às normas ambientais, dos serviços em geral e da folha de pagamento. “A deso-neração da folha estabelecida pelo governo praticamente não beneficiou as empresas da nossa cadeia produtiva”.

Do volume de matérias-primas consu-midas no ano passado, 153.000 toneladas destinaram-se à fabricação de compósitos de resinas poliéster – em cifras, R$ 2,271 bilhões. O restante (53.000 toneladas ou R$ 713 milhões) ficou por conta do material à base de resina epóxi, polímero largamente empregado na fabricação de pás eólicas.

Com uma fatia de 48%, a construção civil permaneceu em 2012 na liderança do ranking dos principais consumidores de compósitos, à frente de transporte (16%) – bastante afetado pela queda significativa das vendas de caminhões e implementos rodoviários –, corrosão (12%) e saneamen-to (5%). Já a geração de energia eólica respondeu por 90% da demanda por com-pósitos de base epóxi. Com 6%, o setor de petróleo apareceu em segundo lugar.

Balanço

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O início de 2013 tornou-se im-portante para a Solvay. Após adquirir as operações da Rho-dia, formando um dos maiores

grupos mundiais da indústria química, a empresa apresenta uma nova marca cor-porativa, anuncia a construção de uma unidade de produção de sílica de alta dis-persabilidade (HDS, na sigla em inglês), em Włocławek, na Polônia, e comunica a intenção de vender participação na Solvay Indupa. Com 150 anos de história dedica-dos à química, o Grupo demonstra estar preparado para os próximos 100 anos.

Nova marcaConforme informações da empresa,

a marca corporativa ilustra a profunda transformação vivida pelo Grupo. Esta nova identidade também expressa a for-te ambição da Solvay em se tornar uma referência em química sustentável, com um modelo que reinventa os padrões da indústria química, criando soluções ino-vadoras em resposta aos desafios do de-senvolvimento sustentável.

A Solvay escolheu a agência Vincenti Design para criar a nova identidade visu-al e apoiar a sua implementação em nível mundial. "Queríamos uma marca que ins-pirasse a inovação, combinando experiên-cia e modernidade. A nossa escolha recaiu sobre esta criação que incorpora perfeita-mente a capacidade do nosso grupo de se reinventar. Ao mesmo tempo, a emblemá-tica letra "S" e o azul mantêm um claro vínculo com o fundador e com a história do Grupo", disse Michel Defourny, Diretor mundial de Comunicação da Solvay.

Além da logomarca, o desafio foi desenvolver uma nova assinatura única

(slogan), que pudesse expressar clara-mente a essência da visão do Grupo. A assinatura escolhida "'Asking more from chemistry" (demandando mais da quími-ca) reflete o orgulho do Grupo em atuar no setor químico e resume como a Solvay criará um modelo de química sustentável: a busca da melhoria contínua, a excelên-cia operacional e a exigência de respon-sabilidade na condução de seus negócios.

Para garantir o seu caráter univer-sal e que fosse aceita e compreendida por todos, a marca e a assinatura foram testadas com diferentes públicos-alvo da companhia, internos e externos, em vá-rios continentes.

Unidade sílica O grupo anunciou ainda a constru-

ção de uma nova unidade de produção de sílica de alta dispersabilidade (HDS, na sigla em inglês), com uma capaci-dade de 85.000 toneladas por ano, em Włocławek, na Polônia. O investimento representa 75 milhões de euros. Com a recente expansão de capacidade da sua unidade de Qingdao (China), esse in-vestimento permitirá aumentar em 30% a sua capacidade de produção global de sílica de alta dispersabilidade. Localizada no centro da Polônia, próxima de gran-des circuitos de distribuição de energia e da nova autoestrada Varsóvia-Gdansk, a nova unidade oferecerá vantagens logís-ticas a seus clientes da Europa oriental e da Rússia. A entrega da nova unidade de sílica está prevista para o terceiro trimes-tre de 2014.

Entre outros produtos HDS, a nova unidade produzirá o Zeosil® PREMIUM®, a última geração de sílica de alta dispersão, utilizada por fabricantes de pneumáticos na produção de pneus de baixo consumo de energia. Patenteado e de concepção exclusiva, o Zeosil® PREMIUM® permite reduzir em até 7% o consumo de com-bustível, além de otimizar outras proprie-dades de desempenho do pneu. “A Sílica

constatou uma forte demanda de inova-ções mais avançadas, a fim de melhorar o desempenho dos pneus. A regulamen-tação sobre a etiquetagem dos pneumá-ticos multiplicou por quatro a utilização do Zeosil® PREMIUM® no último ano e podemos esperar que esta tendência de forte progressão se mantenha.”, indicou Tom Benner, presidente da Solvay Sílica.

A Solvay, que começou a produzir em 2010. Essa expansão já foi iniciada e a sua conclusão está prevista para o final de 2013. A capacidade da unidade passará então para 112.000 de toneladas por ano. Esses investimentos constituem a sequência da expansão dos volumes na França (2012) e nos EUA (2011). Após a finalização desses projetos, a Solvay irá dispor de uma capacidade de produ-ção anual mundial de HDS próxima de 500.000 toneladas, ou seja, o dobro dos níveis anteriores a 2010.

Solvay IndupaEm nota dirigida à imprensa, a Sol-

vay Indupa S.A.I.C. informou que foi co-municada que o Grupo Solvay, seu acio-nista majoritário, classificou como ativos à venda as ações que detém na socieda-de. A Solvay Indupa S.A.I.C. afirmou que essa decisão não afetará as suas ativida-des industriais e comerciais na Argentina e no Brasil, comprometendo-se a operar normalmente para atender os clientes nos mercados em que seus produtos são uti-lizados. A Solvay Indupa S.A.I.C. é uma companhia líder na produção de PVC e soda cáustica no Mercosul. Possui escri-tórios em Buenos Aires, na Argentina, e em São Paulo, no Brasil, e dois conjuntos industriais: um localizado no Pólo Petro-químico de Baía Blanca, na Argentina, e outro em Santo André, em São Paulo.

Com nova marca institucional, Solvay anuncia unidade na Polônia

Mercado

Grupo afirma que, no Brasil, a marca Rhodia será mantida.

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A Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC presta con-sultoria por meio de projetos que visam impulsionar a tec-

nologia e inovação nas micro, pequenas, médias e grandes empresas. O principal foco dos trabalhos está em oferecer di-ferenciais competitivos e incremento de produtividade às empresas.

As consultorias tecnológicas são dire-cionadas a um público de atuação tática e operacional, que necessita executar da for-ma mais assertiva o processo de fabricação.

As áreas de atuação das consultorias da SOCIESC estão perfeitamente ligadas ao viés tecnológico e alinhadas a visão da ins-tituição, que é ser um centro de excelência e referência em educação e tecnologia.

Executam-se projetos e treinamentos em desenvolvimento de produtos e proces-sos, layout de fábrica, ajuste de parâmetros de máquinas, adequação de produtos para o comércio exterior, redução de refugos e adequação de equipe e de processos para atendimento de normas.

No segmento de plásticos, a SO-CIESC oferece serviços de análise reológi-ca por meio do software Moldflow, desen-volvimentos de ferramentais, aplicações

de novos materiais e pigmentos, ensaios mecânicos e análises térmicas, regulagem de parâmetros de sopro, injeção, termo-formagem e extrusão.

Atualmente a SOCIESC é um dos principais agentes de inovação às empre-sas do sul do Brasil. Além dos trabalhos diretos às empresas, executa projetos de extensão tecnológica por meio do Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE e pelo Sistema Brasi-leiro de Tecnologia – SIBRATEC através de ações da Financiadora de Estudos e Proje-tos – FINEP, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI. Neste caso, os projetos são parcialmente financiados por estes órgãos.

A SOCIESC dispõe de laboratórios completos na área de materiais, metrolo-gia, fundição, tratamentos térmicos, de-senvolvimentos de produtos, simulação e transformação de plásticos. A equipe de consultores é formada por engenhei-ros, especialistas mestres e doutores de experiência comprovada na indústria e com disponibilidade para atuar em qual-quer região do país.

[email protected] Fone: 47 3461.0222

SOCIESC – GESTÃO TECNOLÓGICA

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O termo commoditie remete ao básico. Mas o básico é também muito importante. O andamen-to do mercado de commodities

é um bom reflexo do setor plástico. A con-sultora de mercado termoplástico da Ma-xiquim Marta Drummond diz que 2012 foi um ano bom em termos de demanda, mas que o setor de transformação sofreu em função de margem, já que o transformador tem dificuldade de repassar preços para o cliente final, que tem menos tendência a aceitar. “O ano de 2012 foi instável, não apenas por questões sazonais, como a redução na compra de certos produtos conforme a estação, o que é comum. Foi além disso”, afirma Marta.

Para a consultora, as mudanças no imposto de importação em outubro atin-giram bastante a cadeia, especialmente em relação ao PE, reduzindo as possibilidades dos transformadores. Outro ponto que afe-tou o setor na sequencia foi o alinhamento dos preços das resinas nacionais ao mer-cado internacional realizado pela Braskem. Natural, já que o setor petroquímico é glo-bal e que o que acontecer no mercado in-ternacional, terá reflexos nos país.

Conforme Marta em 2012 houve au-mento do mercado interno e diminuição na importação de todas as commodities. Além disso, a energia elétrica aumentou, assim a diminuição anunciada recente-mente pelo Governo Federal deve trazer resultados positivos.

Quanto aos preços, eles já estão au-

mentando e esse caminho deve seguir em março. “Para muitos o ano começou depois do Carnaval. Começa a recuperação da de-manda, o que deve aumentar os preços”, justifica Marta. Nesta linha, o mercado lo-cal deve aumentar a venda de resinas e a importação diminuir a curto prazo. O fim da guerra dos portos também deve afetar as importações.

A consultora diz ainda que para 2013, as resinas de maior destaque de-vem ser mesmo PP e PE. Em relação às de-mais, a demanda deve seguir boa. Sobre importados acabados, não há previsão positiva. “Seguem entrando com preço menor do que o transformador consegue praticar. Aumentar as tarifas para resi-nas e para transformados pode contribuir para diminução a curto prazo, mas eles seguirão entrando”, avalia Marta.

Esta questão é um dos principais entraves ao aumento de competitivida-

de dos transformadores locais. Segundo a consultora, atualmente os produtos trans-formados asiáticos que chegam no Brasil possuem boa qualidade, assim como os provenientes de outros países e regiões. A solução, portanto, depende de medidas go-vernamentais, mas a questão se apresenta como uma bola de neve na opinião dela, pois envolve vários fatores, como infraes-trutura por exemplo.

Referente ao o mercado externo, a re-cuperação aparece, mas é difícil fazer pre-visões sobre as exportações, que dependem de muitas questões, até mesmo de ajustes de produção. “É uma coisa pontual, men-sal”, diz Marta.

Braskem: resultadosforam positivos

O ano de 2012 foi difícil para a eco-nomia brasileira. Mesmo assim, a Braskem registrou aumento nas vendas de resinas e alcançou um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 4 bilhões, alta de 6% sobre 2011, apesar da redução das margens internacionais do setor, causada pela baixa demanda por pro-dutos petroquímicos nos países desenvolvi-dos – levando ao deslocamento de produtos para mercados emergentes e desfavorecen-do a indústria nacional.

Os efeitos negativos foram parcial-mente compensados por resultados relacio-nados a recebimento de indenizações por quebra de contrato por terceiros, desconto referente à antecipação de pagamentos de tributos parcelados (Refis) e, principal-mente, pela venda de ativos não estraté-gicos, informou a companhia durante sua apresentação de dados em fevereiro, que contou com a presença do presidente Car-los Fadigas. A companhia considera vender

Mais commoditiesAs commodities são resinas importantíssimas tanto do ponto de vista comercial quanto usual; a Braskem, maior produtora de Polipropileno (PP) e Polietileno (PE) das Américas, é brasileira e as commodities estão presentes em produtos básicos do dia a dia de todos, de embalagens variadas aos brinquedos das crianças, eletroeletronicos e construção civil, entre muitos outros. Ao lado de PP e PE estão Poliestireno (PS), PVC e PET.

DESTAQUE Commodities

Marta Drummond, consultora

de mercado termoplástico da

Maxiquim

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mais ativos, mas seguindo algumas diretri-zes: não estratégicos; com ganho econômi-co, vender para quem acredita que o ativo tenha mais valor; e com geração de caixa, para garantir e manter sua alavancagem.

Na divulgação do balanço 2012, a Braskem revelou que acredita que a deman-da por resinas deva crescer 4% em 2013. Para este ano, a prioridade apontada é o avanço em market share em função de três fatores: nova planta de PVC; a elevação da alíquota de PE, adotada para incentivar o crescimento das vendas no mercado inter-no; e o fim da guerra dos portos, que deve apresentar resultados neste ano.

Um dos destaques de 2013, será o Projeto Etileno XXI, no México, que tem o início das operações marcado para 2015 com três plantas de polieti-

leno integradas à produção de eteno a partir de gás competitivo.

Investimentos - Mesmo diante de um cenário incerto, a Braskem seguiu seus

planos e investiu R$ 1,7 bilhão com a inau-guração da nova unidade de produção de PVC em Alagoas, em agosto de 2012. A ca-pacidade anual de 200 mil toneladas; e uma de butadieno, matéria-prima para a indús-

Presidida por Carlos Fadigas, Braskem

acredita que demanda por resinas deva

crescer 4% em 2013

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< Jan. e Fev. de 2013 < Plástico Sul < 33

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tria da borracha, no Rio Grande do Sul, que adicionou 100 mil toneladas de capacidade anual. Os esforços em favor do aumento da competitividade, como a busca do aumento de produtividade e maior foco em inovação, permitiram à Braskem suavizar os impactos do agravamento da crise internacional, que contraiu a demanda por produtos e a renta-bilidade do setor, informa a empresa.

Números - Enquanto o mercado brasileiro das resinas termoplásticas po-lietileno, polipropileno e PVC cresceu 2%, em relação a 2011, num total de 5 milhões de toneladas, a Braskem cresceu 10% no mesmo período, totalizando a venda de 3,5 milhões de toneladas. Segundo a empresa, maiores volumes de venda de resinas e de petroquímicos básicos e a depreciação do real impulsionaram o faturamento, com-pensando a redução dos preços médios pra-ticados no mercado internacional.

Esse desempenho foi proporcionado pela expansão da participação da Braskem no mercado local para 70%, com recuo das importações. Entre os fatores que influen-ciaram a redução do volume do material im-portado estão a depreciação do real, a ado-ção de medidas governamentais em defesa da indústria nacional e a expansão da pro-dução de PVC pela companhia em Alagoas.

“A perspectiva de maior crescimento do PIB nacional em 2013 permite prever uma elevação mais forte da demanda por resinas no mercado interno e é fundamental que essa expansão beneficie a cadeia pro-dutiva da petroquímica e dos plásticos no Brasil e não o produtor fora do país. Isso impactará especialmente a indústria de transformação plástica, já beneficiada em 2012 pela desoneração de encargos traba-lhistas, mas que precisa seguir recuperando sua competitividade, capacidade de investir e de gerar empregos”, afirma Fadigas.

Internacional - Na frente interna-cional, a gradual mas consistente reativa-ção da economia norte-americana refletiu--se no crescimento firme dos volumes de polipropileno comercializados nos Estados Unidos pela companhia, que ampliou seu market share em 2% num mercado cuja expansão não chegou a 1% e ainda segue com margens pressionadas.

Já na Europa, a estagnação da econo-mia manteve a demanda reprimida e redu-

ziu o volume de vendas da companhia em 1%, enquanto o mercado como um todo caiu 3%, mas o alto custo da matéria-prima afetou a rentabilidade da operação.

No México, o projeto Etileno XXI teve progressos relevantes tanto na sua implan-tação física quanto na sua equação finan-ciamento. Foi concluída a estruturação do project finance no valor de US$ 3,2 bilhões, por um pool internacional de bancos, e as obras de engenharia prosseguem dentro do cronograma, que prevê início de operação do complexo, com três plantas de polietile-no integradas à produção de eteno a partir de gás competitivo em meados de 2015.

A desvalorização cambial de 9% no período afetou negativamente o resultado financeiro em R$ 1,7 bilhão e acarretou prejuízo de R$ 738 milhões à Braskem. Esse resultado, entretanto, não tem impacto imediato sobre o caixa da companhia. O valor representa o efeito contábil da varia-ção cambial, principalmente sobre o endivi-damento da Braskem, cujo prazo médio de vencimento é de 15 anos.

Estratégia 2013 - A estratégia da companhia para 2013 permanece pautada no fortalecimento do negócio e elevação da sua competitividade, com a ampliação do market share local; no apoio ao desenvolvi-mento da cadeia petroquímica e de plásti-cos brasileira, inclusive pela viabilização e implantação do Comperj em bases compe-titivas; na busca de eficiência operacional, com a manutenção das altas taxas de ope-ração e redução de custos fixos; na criação de valor das capacidades adicionais de PVC e butadieno; na diversificação da matriz de matéria-prima pelo avanço do projeto Etile-no XXI (México) e pelos novos contratos de acesso a matéria-prima nos EUA.

Assim como em 2012, a Braskem se-gue com o compromisso de crescimento e desenvolvimento sustentável. “Continua-remos a agir proativamente em busca das melhores oportunidades, visando criar valor para nossos clientes, acionistas e a socie-dade, aumentando a competitividade em toda a cadeia produtiva da petroquímica e dos plásticos, sem perder o foco na discipli-na financeira”, reforça Fadigas.

“Nesse contexto, a aprovação do Re-gime Especial da Indústria Petroquímica – REIQ pelo governo será da maior impor-tância para o setor, permitindo que a deso-

neração das matérias-primas e dos investi-mentos ajude a indústria a superar o atual cenário de dificuldades”, conclui

Mudanças nomercado de PVC

O mercado de PVC já tinha vivido uma mudança importante com a inauguração da nova unidade de produção da Braskem em Alagoas em agosto de 2012. Pois agora em fevereiro, nova notícia chega para quem trabalha com a resina, tão importante para a construção civil: a Solvay Indupa divul-gou nota informando que no dia 14 foi comunicada que o Grupo Solvay, seu acio-nista majoritário, classificou como ativos à venda as ações que detém na sociedade. A Solvay Indupa informou que essa decisão não afetará as suas atividades industriais e comerciais na Argentina e no Brasil, comprometendo-se a operar normalmente para atender os clientes nos mercados em que seus produtos são utilizados. A Solvay Indupa opera fábricas da resina no comple-xo do ABC paulista, em Santo André, e em Bahía Blanca, na Argentina.

Criada a partir da Indústrias Patago-nicas (Indupa), a Indupa foi fundada na Argentina em 1948 e com atuação nos seg-mentos de cloro, soda cáustica e PVC. No início da década de 1990 a companhia en-trou em concordata e foi privatizada, sendo adquirida por um consórcio formado pelas empresas Dow, Itochu e YPF. Em 1996, a belga Solvay adquiriu 51% das ações da In-dupa dando origem à Solvay Indupa, segun-da maior fabricante de PVC do Brasil e uma das referências desse segmento na América Latina. A Solvay Indupa tem capacidade instalada para produzir cerca de 300 mil toneladas anuais de PVC no complexo pau-lista, o equivalente a quase 30% da pro-dução nacional. A Braskem, após iniciar a produção de uma nova fábrica em Alagoas em meados do ano passado, tem capacida-de para produzir 700 mil toneladas anuais.

O Grupo Solvay só atua nesse mercado de PVC através da participação na empresa Solvay Indupa, participação que agora está à venda. Devido ao anúncio da venda, a Solvay no Brasil não faz avaliações sobre o mercado de PVC ou informa o que virá a seguir.

Grandes apostas para o PSMarcos Pires, da Innova, diz que o

mercado de commodities em 2012, especifi-

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camente no segmento petroquímico foi bom para a empresa, uma importante fabricante de resinas do Poliestireno (PS) no país. “Ao longo de 2012, alcançamos por diversas ve-zes recordes de vendas. Praticamente toda a produção foi direcionada para atender o mercado interno, atribuído ao bom desem-penho do mercado brasileiro, alavancado principalmente pelos segmentos de linha branca e descartáveis”, afirma. No entanto Pires faz uma ressalva: “Convivermos com a importação, é uma realidade principalmente de produtos já acabados originados no mer-cado asiático, mas continuamos sendo com-petitivos em preços e qualidade”.

Ele acredita que com a economia ame-ricana em recuperação e a fase crítica da economia da Europa superada, o mercado mundial ficará mais aquecido, gerando no-

vas oportunidades de negócios em 2013. “Em relação à economia brasileira, estamos bastante otimistas. Com o novo perfil do consumidor brasileiro, o mercado fica mais exigente, com isso as empresas de terceira

geração passam a produzir itens com maior valor agregado, não somente empresas de terceira geração, isso inclui produtores e transformadores”, avalia.

Para Pires, a demanda por commo-dities deve aumentar em 2013. A Innova, inclusive já divulgou como objetivo passar a capacidade de produção de poliestireno de 155 mil toneladas para 175 mil tonela-das anuais neste ano “Acreditamos que a demanda (por commodities) deva aumentar nos patamares do crescimento da economia brasileira, nenhuma demanda fora da curva, o mercado vem se mantendo bastante con-servador nos últimos anos”, projeta.

Em relação às principais aplicações para 2013, a Innova continua trabalhando fortemente para contínuo aperfeiçoamento dos grades para descartáveis, refrigeração e embalagens, entre outros. “Acreditamos que existem segmentos com maior potencial de crescimento principalmente os setores de embalagens espumadas e laticínios” diz Pires.

Fábrica duplicada - A Innova

Pires, da Innova acredita que há segmentos com maior potencial de crescimento

como a indústria de embalagens e laticínios

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tem grandes projetos em andamento. No início de fevereiro, a presidente Margare-th Feijó Brunnet assinou protocolo de in-tenções com o Governo do Estado do RS para a duplicação até 2016 da fábrica de estireno (de 250 mil toneladas para 500 mil toneladas/ano) e ajustes na de etilben-zeno. “As projeções estão mantidas, mas há uma série de etapas que precisam ser cumpridas”, diz Pires. Também existem os planos de construir outra unidade da Inno-va com capacidade para 120 mil toneladas de poliestireno até 2020, possivelmente no Rio Grande do Sul. “A lógica aponta que o empreendimento seja feito no Rio Grande do Sul, já que todas as outras plantas do grupo encontram-se no Polo Petroquímico de Triunfo”, diz Pires.

Portifólio - A Innova tem um porti-fólio diversificado de produtos e uma estra-tégia voltada diretamente aos clientes. Além de variedade de grades de PS, tem ABS e copolímeros SBS. “O portifólio Innova é uma ferramenta que permite aos clientes desen-volver novas aplicações, acessar novos mer-cados, ajustar a qualidade e performance de seus produtos e buscar menores custos via eliminação de perdas e redução de espessu-ra/peso das peças”, diz Pires.

Como fornecedora de produtos esti-rênicos, a empresa estimula seus clientes à inovação em seus negócios através de um portifólio diversificado, com produtos de caráter inovador, custo competitivo e performance superior às opções de merca-do. “E mais do que portifólio, estar junto aos clientes com um programa de visitas comerciais e técnicas frequentes para iden-tificar as necessidades e apoiar para que façam o melhor uso deste dos produtos que dispomos”, explica Pires.

No segundo semestre de 2012, foi lançado o grade R 770E; o novo grade foi desenvolvido e patenteado pelo Centro de Tecnologia em Estirênicos da Innova e está focado nas aplicações de blendas de HIPS e GPPS, típicas nos segmentos de descartáveis e embalagens. Conforme informações da em-presa, o R 770E compõe a família de HIPS

com propriedades avançadas, que exibem uma relação entre rigidez (módulo elástico) e tenacidade superior aos HIPS convencio-nais disponíveis no mercado brasileiro.

Além desta vantagem, que pode ser convertida em ganhos diretos para os clien-tes, o R 770E apresenta comparativamente níveis superiores de transparência e de pro-cessabilidade em relação às blendas de HIPS e GPPS. Este desenvolvimento tem como base o domínio da tecnologia de produto e de produção, com esforço planejado e conti-nuado de P&D, com investimentos no Centro de Tecnologia em Estirênicos e formação de pessoal especializado.

Com este novo desenvolvimento, a In-nova reafirma sua estratégia de criar diferen-ciais tecnológicos que gerem ganhos para as cadeias de negócios de seus parceiros, atra-vés de produtos que aliam competitividade e inovação. Outro destaque é o O Clear R 350L G2, lançamento de 2011 que continua demonstrando sua qualidade em flexibilida-de, capacidade de termoformagem profunda, elevada transparência e rigidez em termo-formados de parede fina, alto brilho e custo competitivo.

Opinião de distribuidorAparecido Luis Camacho Gomes, ge-

rente comercial da Mais Polímeros, diz que, embora os números oficiais de 2012 ainda não tenham sido divulgados pelos Fabrican-tes e Associações, “de uma maneira ampla/subjetiva entendemos que o mercado inter-no de commodities cresceu, as importações

recuaram, a taxa de operação das fábricas aumentou, os inventários baixaram e as ex-portações tiveram uma leve baixa; ou seja, um ano bom apesar da complexidade e difi-culdades”.

As expectativas são muito positivas para 2013 e o ritmo de crescimento de de-manda deverá seguir a elasticidade relati-va ao crescimento do PIB, projetado entre 3-3,5%. “O Brasil e a América do Sul atra-vessam um bom momento econômico e, por-tanto, acredito que a perspectiva é de que todas as resinas commodities tenham um crescimento relativo interessante, em espe-cial as correlacionadas às embalagens para alimentos, cuidados pessoais, segmento au-tomobilístico e com apelo de sustentabilida-de claro (maior produtividade, menor con-sumo de energia e melhores propriedades)”, analisa Camacho.

Para o executivo, os transformadores e toda a cadeia se deparam com desafios de toda espécie e tem que encontrar so-luções para o que todos conhecem: flu-tuação de preços, altos custos de fretes, carga tributária elevada sem a contrapar-tida devida, custo de capital elevado, ne-cessidade de investimento em tecnologia com suporte restrito, maior qualificação da mão de obra, custo de energia (que ele acredita que melhorou, mas pela nossa es-trutura continental poderíamos ser o país mais competitivo do mundo), entre outros que provocam toda a cadeia a pensar e re-pensar a competitividade de forma ampla (global e regionalmente). “Acredito que nesses primeiros meses do ano o que tem preocupado a todos é o elevado compro-metimento dos consumidores, em termo de crédito, e a inadimplência crescente dos últimos meses”, avalia

A nova fábrica de PVC da Braskem em Alagoas, que chega aos seis meses e o anúncio do Grupo Solvay em fevereiro da colocação à venda das ações da Solvay Indupa alteraram o mercado e certamente trarão resultados no cenário nos próximos meses. “Entendo que a competitividade do Setor Petroquímico passa necessaria-mente pela integração da cadeia para ga-nhar maior escala, reduzir custos, ganhar sinergia e competitividade como um todo. Nesse sentido, entendo que o mercado de PVC seguirá o mesmo modelo e tendências globais do Setor”, avalia Camacho.

Em relação à importação/expor-

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Aparecido Luis Camacho

Gomes, gerente comercial da

Mais Polímeros

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tação, ele diz que o Brasil é um país aberto e cada vez mais necessita am-pliar e investir no comércio internacio-nal. “Com aumento das disponibilidades locais, câmbio flutuante ao redor de R$

A principal bandeira do Instituto do PVC para 2013 é promover o uso do mate-rial destacando sua vocação sócioambiental dentro da sociedade brasileira, mostran-do seus benefícios, dentre eles sua grande versatilidade. Esta se prova pela numerosa gama de aplicações do plástico, encontrado em aplicações desde produtos médico-hos-pitalares, segmento onde é o principal plás-tico utilizado, e embalagens para alimentos e medicamentos, até peças de automóveis, passando por produtos como calçados, aque-les aplicados à habitação e saneamento bá-sico, dentre diversos outros setores.

O PVC está completamente inserido nos pilares da sustentabilidade, pois aju-da na conservação dos recursos naturais, melhora a qualidade de vida das pessoas e contribui para o crescimento econômico. O presidente do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, diz que o mercado de PVC de for-ma geral vem crescendo a cada ano e o cená-rio é promissor devido à realização da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016. “A proximidade dos eventos esportivos, assim como a descoberta do pré-sal, as grandes obras de infraestrutura, tudo isso coloca o país sob os holofotes do mercado global”.

Ele lembra que grandes obras terão que ser realizadas não só nos estádios, mas também na parte de infraestrutura para que as cidades que sediarão os jo-gos possam atender aos milhares de tu-ristas que virão ao país. “Construção de hotéis, melhorias no saneamento básico, redes viárias e aeroportuárias são apenas alguns exemplos. Além disso, a demanda por materiais que atendam aos conceitos do desenvolvimento sustentável será um fator primordial em qualquer projeto e/ou

atividade. O PVC será, seguramente, utili-zado em diversos momentos”, afirma.

Nos estádios, além da parte de insta-lações hidráulicas, seja para o saneamento básico, distribuição de água, irrigação de gramados e etc, o PVC funciona bem para coberturas. “O produto irá figurar em co-berturas de estádios e de outras grandes construções, como aeroportos e hotéis. As coberturas de PVC são indicadas para esta aplicação e há exemplos de sucesso. Na Copa da África do Sul, o PVC foi utilizado para a cobertura do estádio Green Point, em Cape Town. Na Copa da Alemanha, cinco dos sete estádios construídos ou reformados utili-zaram as coberturas de PVC. No Anhembi, grande espaço de exposições de São Pau-lo, o produto foi utilizado e ajudou a sanar problemas que incomodavam quem passava pelos pavilhões, propiciando isolamento tér-

mico e acústico”, explica Bahiense.Construções terão que ser feitas ou

reformadas para a realização destes mega-eventos, como hotéis, centros de exposi-ções, aeroportos, metrô, entre outros, e o PVC é uma solução para todas elas. “Pisos de PVC são indicados para uso em áreas de baixo tráfego como em quartos de hotéis e alto tráfego como em aeroportos e recep-ções, janelas de PVC já são utilizadas com sucesso em hotéis e podem ser aplicadas em diversos outros locais”, diz Bahiense.

Tendências - O mercado de per-fis de PVC tem se mostrado, nos últimos anos, um segmento de forte crescimento, assim como o de janelas de PVC, mas sem dúvida o sistema concreto/PVC tem gran-des chances de começar a ser visto com um olhar mais consistente em termos de novidades no setor nacional, informa o Instituto do PVC. Telhas de PVC também podem despontar como um produto novo e avançado tecnologicamente. Dentre suas características técnicas e de sustentabi-lidade, destacam-se: leveza, resistência mecânica, durabilidade, resistência a in-tempéries, isolamento térmico e acústi-co, 100% de reciclabilidade, entre outras. Outro produto em destaque é o papel de parede de PVC, que pode ser encontrados também texturizado. Dentre suas vanta-gens destacam-se a rapidez na instalação e facilidade de limpeza.

Instituto do PVC: construçõese reformas em alta no país

1,97 - 2,02 , entrada em vigor da resolu-ção 13/2012, mudança na legislação de operação nos principais Portos, Governo preocupado em conter os movimentos de inflação, comprometido em realizar os es-

tímulos financeiros e monetários neces-sários, simplificando a carga tributária, acredito que as importações deverão se manter controladas e as exportações em processo de elevação”, projeta.

Bahiense, do Instituto do PVC: eventos esportivos no Brasil serão promissores para o setor

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Braskem integra 1ª carteirado índice Dow Jones deSustentabilidade para emergentes

A Braskem foi incluída no Dow Jones Sustainability Emer-ging Markets Index, o índice de sustentabilidade de países emer-gentes da Bolsa de Nova York, cuja primeira carteira foi divulgada em fevereiro. A empresa brasileira também integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa, lançado há oito anos e que reúne ações de 37 empresas conside-radas referências em sustentabilidade.

“A Braskem desde o início adotou a estratégia de bus-car a melhoria de produtos, processos e de promover soluções para a sociedade com sua cadeia de clientes no contexto da sustentabilidade. Com a constante ampliação da sua contribui-ção, a empresa tem como visão ser a líder mundial da química sustentável”, afirma Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem.

Cases de controle de emissões – A empresa tam-bém foi selecionada para apresentar três cases sobre a gestão de emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor, na abertura do ciclo de eventos de 2013 do Programa Brasileiro GHG Protocol no dia 7 de fevereiro. A organização do encontro é Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP).

Os cases escolhidos foram “Pack Less - Implementação na Cabot do Brasil”, sobre o uso do palete de plástico, que fornece uma alternativa para movimentação de carga de custo eficaz e mais sustentável ao similar de madeira; “Braskem Ma-xio - Redução de Gasto Energético e Ganho de Produtividade” e “Braskem Maxio - Eliminação de geração de Ozônio e Ganho de Produtividade”, ambos ligados à linha Braskem Maxio, lançada para elevar a competitividade de seus clientes e contribuir com o desenvolvimento sustentável.

Abiplast intensifica discussão doAcordo Setorial de Logística Reversa

Representantes dos Sindicatos Patronais da Indústria do Plástico se reuniram no dia 17 de janeiro em São Paulo para apre-sentação e discussão da proposta para o Acordo Setorial de Sis-tema de Logística Reversa para Embalagens Plásticas de Produtos Pós Consumo Não-Perigosos.

“O Acordo Setorial reúne um conjunto de medidas a serem

realizadas pelos setores público e privado para a implementação do Sistema de Logística Reversa das embalagens que compõem a fração seca dos resíduos sólidos urbanos ou equiparáveis, exceto aquelas classificadas como perigosas pela legislação brasileira, considerando a viabilidade técnica e econômica, bem como o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambien-te”, explica o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

A proposta de acordo foi entregue ao Ministério do Meio Am-biente no dia 19 dezembro de 2012, conforme determinou o Edi-tal de Chamamento 02/2012 em atendimento à Lei 12.305/2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS e o Decreto 7.404/2010, que a regulamentou. O acordo foi elaborado pela Coalizão Empresarial, grupo formado por entidades represen-tantes dos fabricantes, usuários, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens, liderada pelo CEMPRE – Compromis-so Empresarial para a Reciclagem, do qual a Abiplast faz parte.

Estiveram presentes na reunião representantes do Sindiplast (SP), Simpepe (PE), Simpep (PR), Simplago (GO), Simplás e Sin-plast (RS), Simplast (MG) e Sindiplastes (ES).

L’Occitane en Provence lançalinha com plástico verde

A L’Occitane em Provence é a nova marca a utilizar em suas embalagens o plástico verde da Braskem. A linha de produtos corporais para uso diário Bonne Mère, lançamento da marca fran-cesa, chega às lojas em fevereiro e terá sua embalagem fabricada apartir do etanol de cana-de-açúcar.

A novidade já está sendo usada na França e será exportada para mais de 85 países. A substituição do polietileno convencio-nal tem como objetivo aumentar o uso de matérias-primas reno-váveis pela multinacional francesa.

Whirpool consome menos água em 2012A Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Con-

sul e KitchenAid, reduziu em 11.318 m³, o equivalente a mais de 11 milhões de litros, o consumo de água nas unidades fabris e sedes administrativas. O volume de água preservada em 2012 em comparação ao ano anterior é suficiente para abastecer cerca de 3.500 pessoas durante um mês, de acordo com dados da Sabesp. O uso sustentável da água é um dos pilares da estratégia de ges-tão de sustentabilidade da companhia, que investiu ao longo do ano em melhorias para redução do uso do recurso.

Foco no Verde

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Somente um ambiente propício à produção que alie políticas ma-croeconômicas mais favoráveis a políticas industriais bem inten-

cionadas e contemple simultaneamente fortes investimentos em conhecimento e infra-estrutura pode levar o País de volta ao desenvolvimento sustentado.

Esse é um trecho da carta encami-nhada ao coordenador do Comitê setorial de bens de capital do MDIC capeando um trabalho desenvolvido pela ABIMAQ, ABI-NEE e ABRAVA , com o objetivo de propor uma agenda setorial de Bens de Capital e uma política industrial com uma visão estratégica de longo prazo.

Os objetivos da agenda contemplam

três pontos: aumentar o consumo de Bens de Capital, com redução simultânea do co-eficiente de importação; aumentar as ex-portações de Bens de Capital e aumentar a competitividade da Indústria de Bens de Capital. Estes objetivos abrem-se em seis iniciativas, que por sua vez são detalhadas em diversas medidas que cobrem basica-mente todas as propostas das entidades sobre o assunto.

HistóricoNo Plano Brasil Maior lançado pela

presidente Dilma, em abril do ano pas-sado, estava prevista a constituição de comitês setoriais cobrindo os diversos setores industriais . A ABIMAQ partici-

pa através de seus representantes e/ou associados em diversos desses conselhos setoriais, sendo o mais importante, por representar todos os setores da casa, o Comitê Setorial de Bens de Capital.

Este Comitê reuniu-se em abril e maio do ano passado, chegando, depois de um exaustivo trabalho, a um texto base aprovado pelos representantes do setor público e do setor privado que têm assento no Conselho.

A agenda consensada em fins de maio de 2012 e entregue ao MDIC na primeira semana de junho do ano pas-sado deveria ser revisada pelo Conselho Gestor do Plano Brasil Maior – ‘CGPBM’ e harmonizada com as sugestões dos de-mais conselhos.

Para surpresa da ABIMAQ e das de-mais entidades na reunião em Brasilia, em dezembro do ano passado, para to-mar conhecimento do trabalho consoli-dado foi apresentada uma agenda que não mais representava as demandas do setor privado e estava desfigurada na sua organicidade em termos de objeti-vos, iniciativas e medidas.

As reclamações feitas na ocasião fo-ram respondidas com a alegação de que elas seriam levadas em consideração, com a versão consolidada enviada no início de janeiro. Entretanto, a versão recebida em 7 de janeiro, na prática, não tinha alte-rações significativas em relação à versão de Brasília, o que levou as entidades a se reunirem novamente a apresentarem um substitutivo, considerando os pleitos originais, as mudanças na política macro-econômica e a redução do “Custo Brasil” corajosamente protagonizadas pelo go-verno atual, estão apenas no começo, sendo portanto fundamental avanços na política industrial.

*Reprodução de texto enviadopelo assessoria de imprensa da

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)

ABIMAQ propõe ao MDIC política industrial com visão estratégica de longo prazo*

Máquinas

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Plast Mix

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MVC recebe doisprêmios internacionaisde inovação na françaA MVC, empresa brasileira líder no desen-volvimento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente às Empresas Artecola e à Marcopolo, con-quistou o Prêmio JEC EUROPE 2013 In-novation Awards, na categoria Inovação em Termoplásticos, pelo projeto da nova tecnologia RTM-T. A empresa também será agraciada pelo desenvolvimento do Projeto Sofia, um novo conceito de fabri-cação de carrocerias. As duas premiações serão entregues, no dia 12 de março, durante a JEC Composites Show, maior exposição mundial de materiais compósi-tos, realizada em Paris, na França. Para Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, as premiações destacam a filosofia da empresa em sempre investir em inovação e no desenvolvimento de produtos. A tecnologia RTM-T proporciona grandes vantagens em relação à qualidade de superfície, produtividade, eficiência e também na preservação ambiental, como a redução de peso dos veículos e a maior velocidade para mudanças de design e atualização de produtos. O RTM-T consiste na combinação de um processo termofixo com materiais termoplásticos, 100% reciclável e com uma redução de peso entre 30 a 35% comparado com os métodos tradicionais.

Simplás tem novodiretor executivoJosé Antônio Severo Martins é o novo Diretor Executivo do Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho e da Plastech Brasil – Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos.Zeca Martins, como é mais conhe-cido, atuava como Diretor Adjunto de Promoção Comercial e Atração de Investimentos, na Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, junto ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Exerceu neste período a coordenação executi-va do programa setorial da indústria petroquímica, de material plástico e produtos de borracha.

Pavan Zanetti promove mais uma semana “Pláztico&Negócios”, de 25 de fevereiro a 1 de marçoDe 25 de fevereiro a 1 de março, a Pavan Zanetti promoverá novamente a “Pláztico&Negócios”, uma semana de negócios e treinamentos para facilitar o acesso do transformador do plástico às mais recentes tecnologias em máquinas, processos, periféricos e matéria-prima.As atividades acontecerão das 8 às 18 horas, no showroom da empresa, que está localizada às margens da Rodovia Anhanguera, próximo ao km 125, com acesso pela Avenida Angelina Pascote, 4405, em Americana (SP).Além de presenciar a demonstração de máquinas em operação – Sopro Extrusão Contínua, Sopro Acumulação, Sopro de PET, Injeção e o lançamento Injeção e Sopro integrados – os visitantes poderão acompanhar processos produtivos com moldes, resinas e periféricos e terão direito à consulta financeira para aquisição de máquinas.A “Pláztico&Negócios” antecipará algumas novidades que a Pavan Zanetti levará para a Feiplastic (Feira Internacional do Plástico), que acontecerá de 20 a 24 de maio, no Anhembi, em São Paulo. Também serão ministrados curso e palestras com especialistas em injeção, NR 12, matérias-primas e processo de injeção.

Braskem venderá distribuidorade produtos químicos quantiQA petroquímica Braskem oficializou a intenção de vender a distribuidora de produ-tos químicos quantiQ, informou o Jornal do Comércio do RS. A operação estaria em estágio avançado e já teria, inclusive, sido analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A possibilidade é aventada pelo mercado desde o ano passado, mas, pela primeira vez, a Braskem falou sobre a negociação. Em material anual, a Braskem “estima que a conclusão da negociação ocorra no primeiro semes-tre de 2013”. O presidente da petroquímica, Caros Fadigas, porém, adota um tom mais cauteloso. “Nossa meta não é vender no prazo, mas no preço. A prioridade é fazer a operação certa.” Cálculos do Credit Suisse indicam que a quantiQ, empresa líder no mercado de distribuição de produtos químicos, estaria estimada em R$ 700 milhões. Fadigas, entretanto, evitou fazer comentários.Oficialmente, a única informação divulgada pela Braskem, conforme o relatório anu-al da petroquímica, é de que a provável venda foi submetida à apreciação do Cade e já teria recebido um parecer “favorável sem ressalvas”, em 7 de dezembro do ano passado. A venda da quantiQ seria mais uma etapa de um movimento de desinvesti-mento de ativos não estratégicos atualmente em curso pela Braskem.

Petroquímicas estão entre asempresas que mais importamAs empresas com operação no Brasil importaram 1,37% menos em 2012 que no ano anterior – no total, o valor das importações a partir do Brasil somaram US$ 223,149 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimen-to. A Petrobras continua, de longe, liderando o ranking das empresas do país que mais importam. A companhia importou, no total, US$ 32 bilhões, valor que corresponde a 14,38% de todo o valor importado pelas empresas com opera-ções brasileiras no ano passado. A Vale aparece em 19º lugar, com US$ 1,1 bilhões importados no ano. Quem mais importou em 2012: ArcelorMittal, Basf, Bayer, Braskem, Bunge, Embraer, Fiat, Flextronics, Ford, Foxconn, GE, GM, Honda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Nokia, Petrobras, Peugeot Citroën, Samsung, Usiminas, Vale, Volkswagen, Volvo.

Bloco de Notas

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Valor dos projetos do Centro deTecnologia da Braskem cresce 26% O Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, localizado no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), encerrou o ano de 2012 com 200 projetos em carteira com valor presente líquido ajus-tado ao risco de US$ 826 milhões. O valor é 26% superior ao ano anterior. Os projetos implementados no ano registraram valor presente líquido recorde de US$ 320 mi-lhões, sendo que 18% do total de resinas termoplásticas comercializadas provem dos novos produtos lançados nos últimos três anos. Consolidado como um dos mais modernos da Améri-ca Latina, o Centro tem como missão buscar inovação e novas aplicações para o plástico em um mercado que exige renovação cada vez mais constante. Na última década, o Centro já implementou mais de 300 projetos com um VPL (valor presente líquido) de US$ 1,2 bilhão.

Linha verde sem previsão para este ano - Projetos na área de renováveis estão sem previsão para aprovação em 2013, sem data e sem alvo na Braskem. A informação foi dada em fevereiro durante a apresentação de dados relativos ao ano 2012 que contou com a presença do presidente Carlos Fadigas. O objetivo da Braskem é que o setor receba incenti-vo, “como acontece em todo lugar do mundo”. A empresa lembra que foi assim que o Etanol cresceu. A Braskem informou que tem uma proposta clara ao Governo; que a química verde carece de um ambiente de negócios e que vai seguir no diálogo, mas no momento não vê essas condições e, por isso, os investimentos estarão focados no México e no Comperj.

Braskem e Sim-Rede de Postos inauguram Centro de Logística de TriunfoA Braskem e a Sim – Rede de Postos inauguraram no final de janeiro o CLog de Triunfo. Com o objetivo de otimizar os serviços das transportadoras do pool de prestadoras de serviço da empresa e agilizar a entrega e saída de merca-dores, o centro de logística dá também melhores condições para os motoristas, que podem usufruir de um local com infraestrutura completa de serviços, como vestiários, restaurante, cozinha, serviço de manutenção de lona para caminhão, entre outros. O centro foi idealizado em 2006, mas somente agora o projeto, administrado pela Sim-Rede de Postos, foi concreti-zado. Segundo o diretor-presidente da Sim, Itacir Neco Argenta, foram inves-tidos mais de R$ 1 milhão no CLog.

Brasil deve começar exploração de gás xistoem dezembro deste anoO Ministério de Minas e Energia anun-ciou que a exploração de gás xisto deve começar em dezembro no Brasil. Segundo o ministro da pasta, Edison Lobão, a pro-posta foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff. Cabe agora à ANP preparar o procedimento e submeter ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Lobão defendeu que esta exploração "está muito na moda no mundo inteiro, principalmente nos Estados Unidos". Por isso, "nós aqui no Brasil vamos ingressar nessa política de exploração, desse tipo de gás", disse. De acordo com o ministro, a proposta não visa suprir uma demanda de gás não atendida no país. "Não existe falta de gás. A lei do gás determina que o Ministério de Minas e Energia procure mo-dos de ampliar o fornecimento de gás", afirmou. De toda forma, segundo ele, "o gás que não produzimos aqui, nós impor-tamos", portanto, não haveria escassez ou risco de desabastecimento.

Apple pode lançar Novo iPhone 5 com carcaça de plásticoSegundo fontes do site iLounge, a Apple em breve poderá lançar uma versão do iPhone com chassi de plástico. O objetivo, inicialmente, é aumentar a participação da Maçã dentro do mercado chinês e depois ganhar espaço no mundo todo devido ao baixo cus-to do produto. De acordo com o rumor, o revestimento do smartphone não seria sinal de que ele terá um hardware inferior. As fontes afirmam que o aparelho contará com tela de Retina e vidro Gorilla Glass. Além disso, o aparelho também contará com a nova porta Lightning para recarga e sincronização de dados.A traseira do modelo será igual a do iPhone 3GS e ele será um pouco mais espesso do que o do iPhone 5. Já na parte frontal, a tela salta um pouco do chassi, igual a do iPod Touch de quinta geração. Devido aos cantos arredondados, o aparelho recupera o design do iPod Classic. O site informa que a Apple pretende barrar o crescimento da popularidade dos sistemas concorrentes no mercado chinês. Com o iPhone 5 custando US$ 849 na China, é complicado para a Apple competir com os aparelhos com Android e Windows Phone. Sendo assim, a Apple calcula que uma versão do iPhone 5 com corpo de plástico e preço mais acessível será um produto mais competitivo.

Petroquímica latinoamericana em debate nos EuaSerá no dia 22 de março no Hotel JW Marriott no Texas (Eua) o 6th Latin Ame-rican Petrochemical Networking Meeting, da Maxiquim e IntelliChem. O público estimado pela Maxiquim é de 150 pessoas, entre executivos de petroquímicas, bancos, entidades de classe e de outras consultorias. Os participantes são da América Latina e Estados Unidos, sendo a maioria dos Estados Unidos e o res-tante bem dividido entre participantes de Brasil, México, Colombia, Argentina e Venezuela, informa Mauricio Jaroski, da Maxiquim.“O tema é o momento que a petroquímica da América Latina está vindo, princi-palmente passado mais um ano de consolidação do shale gas nos Estados Unidos. Vamos até os Estados Unidos todo ano para colocar a América Latina no cenário da petroquímica mundial. Queremos que as empresas da região se reúnam lá para, além de tudo isso, fazerem business, aumentarem seu nível de exposição e networking”, afirma Jaroski. As inscrições custam US$ 500, valor que pode ser pago na hora do credenciamento ou previamente no formulário de inscrição para o evento no site: www.intellichem.net/workshops.html.

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AÇÃO

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Agende-se para 2013

ChinaplasAsia’s No. 1 plastics & rubber trade fair 20 a 23 de maio China import and export fair complex, Pazhou, Guangzhou, PR Chinawww.chinaplasonline.com

Feiplastic 2013Feira Internacional do plástico20 a 24 de maioAnhembi – SPwww.feiplastic.com.br

PlastechFeira de tecnologias para termoplásticos e termofixos,moldes e equipamentos27 a 30 de agosto Pavilhões da Festa da Uva – Caxias do Sul/RSwww.plastechbrasil.com.br

MercoparFeira de subcontrataçãoe inovação industrial1 a 4 de outubro Centro de feiras e eventosFesta da Uva – Caxias do Sul/RSwww.mercopar.com.br

Embala Nordeste27 a 30 de agostoCentro de convençõesde Pernambuco – Olinda/REwww.embalanordeste.com.br

K 2013 International trade fair No. 1 for plastic and rubber worldwide16 a 23 de outubro Düsseldorf/Alemanhawww.k-online.de

AgendaAnunciantesApema

ARCR (Grupo)

AX Plásticos

Brasfixo

Cabot

CEB

Chiang

Cilros

Cristal Master

Detectores Brasil

Digitrol

Embala

Feiplastic

Gabiplast

Lubrizol

Mecanofar

Mercure Nortel

Metalúrgica Expoente

Multi União

Nazkom

Olifieri

Plastech

Rosciltec

Shini

Sociesc

Teck Tril

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São Paulo (SP)

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