16
PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL

Prof. Marcio Bacci da Silva

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

2012/1

Page 2: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Usinagem é o processo básico de fabricação mais importante.

Usinam-se peças grosseiras ou de tolerâncias apertadas. Existem vários

processos de usinagem destinados a fabricar diferentes geometrias. Por

exemplo: peças de revolução, furos ou superfícies planas. Qualquer que

seja o processo de usinagem utilizado, o princípio básico é o mesmo:

uma ferramenta removendo material de uma peça na forma de cavacos

até a obtenção da geometria final.

Introdução

Page 3: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Pesquisas na área de usinagem, para entender melhor o processo, as

superfícies produzidas, melhorar a produtividade, etc, tem sido feitas

desde o início do século passado. Novos materiais para ferramentas,

revestimentos, novas geometrias, fluidos de corte, monitoramento do

processo, desenvolvimento de máquinas ferramentas, etc.

Introdução

Page 4: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Os processos de usinagem envolvem vários parâmetros:

Material da peça

Altos níveis de compressão

Altas taxas de deformação

Geometria da ferramenta

Condições de corte

Temperatura

Fluido de corte

Vibrações, chatter

Introdução

Page 5: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Definições Básicas

No estudo dos processos de usinagem é necessário a utilização de uma

nomenclatura padronizada e algumas definições básicas. Como exemplo:

ap = profundidade de corte (mm)

f = avanço (mm/volta)

vc = velocidade de corte (m/min)

Introdução

Page 6: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Estes tres parâmetros definem a taxa de remoção de material de um

processo de usinagem. Por exemplo: num torneamento cilíndrico externo

a uma velocidade de corte de 100m/min, avanço de 0,1 mm/volta e

profundidade de corte de 1 mm, teremos a taxa de remoção de material

(TRM) de 10.000 mm3/min.

Introdução

Page 7: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

A ferramenta de corte é um importante, senão o mais importante elo do

processo. O material do qual é feito e a geometria são fundamentais para

a operação.

Por exemplo: em operações onde se exige impactos, como a operação

de fresamento concordante, é necessário a utilização de uma ferramenta

com boa tenacidade. Tenacidade e custo são as grandes vantagens das

ferramentas de aço-rápido, o que ainda as mantém competitivas no

mercado.

Introdução

Page 8: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

A ferramenta possui uma geometria adequada para cada processo e

material a ser usinado. Na verdade, a ferramenta de corte representa um

custo muito pequeno em relação ao custo de uma peça usinada, mas ela

influencia:

No processo de usinagem

No tempo não produtivo

Número de operações necessárias

Número de peças perdidas

Número de ferramentas necessárias em estoque

Introdução

Page 9: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Além de consequir usinar determinado material, uma ferramenta deve

também controlar o cavaco. Assim, no torneamento por exemplo, deve-se

evitar a obtenção de cavaco em fita, que nos aços são favorecidos pela

velocidade de corte. O cavaco em fita causa muitos problemas não só

durante a usinagem mas também após, quando do descarte dos

mesmos. Não se deve também obter cavacos muito pequenos, que

penetrariam em qualquer orifício da máquina ferramenta.

Introdução

Page 10: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Hoje uma das áreas de maior concentração de pesquisas é o

revestimento de ferramentas. Os revestimentos visam aumentas a vida

da ferramenta, ou possibilitar a utilização de velocidades de corte cada

vez mais elevadas: barreira térmica, aumento da resistência ao desgaste.

Os revestimentos também tem a finalidade de eliminar a utilização de

fluido de corte, funcionando em alguns casos até como um lubrificante

sólido.

Introdução

Page 11: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEMIntrodução

Page 12: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Introdução CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEM

Page 13: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Introdução CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEM

Page 14: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Introdução CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEM

Page 15: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Introdução CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEM

Page 16: PM564 - PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAL Prof. Marcio Bacci da Silva PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA 2012/1

Introdução CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA DOS PROCESSOS DE USINAGEM