Upload
biblio-teca
View
216
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Poesia, histórias
Citation preview
Dia do Livro
Abre-se o livro
em qualquer página
e nele cabe um dia ou um ano,
cabe nele a sabedoria,
o romance e a poesia,
cabe nele o conhecimento;
cabe nele tudo o que somos,
desde que gostemos de ler,
porque ler é aprender,
sendo também liberdade e prazer;
cabe nele o mundo inteiro,
escrito em computador
ou com a tinta de um tinteiro,
e de tudo isso falará neste dia
o leitor verdadeiro
que do livro, por ser livre,
será sempre amigo e companheiro
José Jorge Letria, O Livro dos dias
No dia 23 de abril, as turmas do 4.º ano da EB2 participaram num encontro, um
pouco diferente dos outros encontros, foi um encontro de PALAVRAS, FRASES,
TEXTOS que deram espaço à Poesia, às Histórias e à Leitura!
Como convidada, a Sr.ª Professora
Dolores Tavares que cativa e encanta
quem a ouve, leu poemas, contou
histórias, falou de autores e… o tempo
passou a correr!
Alguns alunos, em representação das diferentes turmas também apresentaram
os seus textos poéticos.
Vamos (re)ver esses momentos e (re)ler alguns textos!
Mais textos da autoria dos alunos:
Hoje estamos aqui
No auditório a ler
Vimos com muita alegria
E com muito prazer!
Alexandre Brito
Eu tenho uma pinta,
essa pinta chama-se Pintalaricadestahistória.
Nesta história não participa,
por isso adeus à Pintalaricadestahistória.
Laura Rodrigues
A Escola é uma casa
para os meninos aprenderem
usando os cadernos e as canetas
para tudo saberem.
Na escola tenho material,
como lápis, canetas e cola
que levo sempre na sacola.
Na escola aprendemos
com alegria e paixão,
corremos e saltamos
com muita emoção.
Tomás Bento,
Tatiana Gaspar e
Bruna Belo
DESDE PEQUENINA QUE ADORO A RIBEIRINHA
FOI O MEU PAI QUE ME ENSINOU
SE ME PORTAR BEM TAMBÉM HÁ DE SER MINHA
DIZEM-ME OS MEUS PAIS E O AVÔ
AQUI BRINCO E TAMBÉM TRABALHO
TENHO CÃES, GALINHAS E PAVÕES
ENTRE OUTROS, JÁ PLANTEI UM CARVALHO
ENQUANTO O AVÔ PLANTA MELÕES
AO MEU AVÔ DOU PARABÉNS
HOJE ESTOU FELIZ
ANINHAS QUE SORTE TENS!
“É O AVÔ QUE SEMPRE QUIS …
Ana Maria Lucena
Gosto muito desta escola venho sempre com alegria trago dentro da sacola os livros e muita folia. Gosto muito de estudar e também de aprender mas tenho de escutar o que a professora está a dizer. Nos livros eu estudo para nas fichas saber estudo do meio eu prefiro e adoro aprender. também gosto de matemática e de língua portuguesa gosto de pôr tudo em prática e aplicar na natureza.
A minha professora chama-se Olga Pinto e é a diretora da turma vinte e cinco. A nossa vizinha é a professora Fernanda também é meiguinha mas na sala ela é que manda. A professora Natália é logo a seguir também é simpática e gosta de rir. A professora Teresa está ao cantinho quando passo por ela gostava de um miminho. O professor Zé Luís está no andar de cima gosta de dizer piadas mas não sabe fazer rima.
Leonor Nobre
O gato das botas
De cinto e botas
e de espada a brilhar
o gato das botas
as gatas vai salvar.
Um gato elegante
o tenta desafiar
ou será uma gata?
que lhe vai ganhar.
Em passos de dança
eles vão combater
e o gato diz o o o o o
está tudo a ver.
Mas de repente
tudo está a mudar
apareceram montes de gatos
que vieram tocar.
Este gato das botas
ficou muito admirado
conheceu a Kiti patas fofas
que o pôs arrazado.
Ana Jéni
E que divertido foi ouvir a Sr.ª Professora Dolores ler este poema de
Álvaro Magalhães:
Fala a preguiça
Eu gosto tanto, tanto ,tanto
de estar quieta, muito parada,
de fazer nada, coisa nenhuma,
e de fazer isso, que é não fazer
e de não estar, não ir, também.
Eu cá faço nada e todos
me dizem que faço isso muito bem.
Faço arroz de nada, pudim de nada
(que não é nada, está-se mesmo a ver)
e é tudo muito bom, delicioso,
só por não ser preciso fazer.
Eu faço nada, sou um nadador,
mas não daqueles que nadam mesmo,
o que é cansativo, tão maçador;
é que nadar, cá para mim,
tem um defeito insuportável:
aquele erre que está no fim .
E não digam que não faço nada
porque eu faço isso o mais que posso
e se não faço mais é porque mesmo nada
fazê-lo muito é uma maçada.
Não quero ir. Ainda é cedo.
Que pressa é essa? Não pode ser!
Deixem-me estar porque eu hoje tenho
bastante nada para fazer.
E mais um, desta vez, de um poeta brasileiro:
Balada do Rei das Sereias O rei atirou o seu anel ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que se não o trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias Não tardou, voltaram Com o pedido anel Maldito capricho de rei tão cruel! O rei atirou grãos de arroz ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que se não o trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias Não tardou, voltaram Não faltava um grão Maldito capricho de rei tão cruel! O rei atirou sua filha ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que senão a trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias... Quem as viu voltar? Não voltaram nunca! Viraram espuma das ondas do mar.
Manuel Bandeira
E na sequência desta história, outras histórias foram contadas, até que se
chegou ao fim.
Vitória, vitória, acabou-se a história…
Mas em cada fim há sempre um início!
E depois destes momentos dedicados à POESIA, às HISTÓRIAS, aos LIVROS e aos
AUTORES, vamos continuar a contar histórias, a escrever poemas, na sala, na
biblioteca ou no recreio, na escola ou em casa, porque todos temos muito para
partilhar…
Vitória, vitória, continuemos a história!
Cristina Pedrógão
PB