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EB2 de Tábua Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor 23 de abril de 2012

Poesia

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Poesia, histórias

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EB2 de Tábua

Dia Mundial do Livro e dos

Direitos de Autor

23 de abril de 2012

Dia do Livro

Abre-se o livro

em qualquer página

e nele cabe um dia ou um ano,

cabe nele a sabedoria,

o romance e a poesia,

cabe nele o conhecimento;

cabe nele tudo o que somos,

desde que gostemos de ler,

porque ler é aprender,

sendo também liberdade e prazer;

cabe nele o mundo inteiro,

escrito em computador

ou com a tinta de um tinteiro,

e de tudo isso falará neste dia

o leitor verdadeiro

que do livro, por ser livre,

será sempre amigo e companheiro

José Jorge Letria, O Livro dos dias

No dia 23 de abril, as turmas do 4.º ano da EB2 participaram num encontro, um

pouco diferente dos outros encontros, foi um encontro de PALAVRAS, FRASES,

TEXTOS que deram espaço à Poesia, às Histórias e à Leitura!

Como convidada, a Sr.ª Professora

Dolores Tavares que cativa e encanta

quem a ouve, leu poemas, contou

histórias, falou de autores e… o tempo

passou a correr!

Alguns alunos, em representação das diferentes turmas também apresentaram

os seus textos poéticos.

Vamos (re)ver esses momentos e (re)ler alguns textos!

Excelente trabalho da Inês e da Beatriz!

Mais textos da autoria dos alunos:

Hoje estamos aqui

No auditório a ler

Vimos com muita alegria

E com muito prazer!

Alexandre Brito

Eu tenho uma pinta,

essa pinta chama-se Pintalaricadestahistória.

Nesta história não participa,

por isso adeus à Pintalaricadestahistória.

Laura Rodrigues

A Escola é uma casa

para os meninos aprenderem

usando os cadernos e as canetas

para tudo saberem.

Na escola tenho material,

como lápis, canetas e cola

que levo sempre na sacola.

Na escola aprendemos

com alegria e paixão,

corremos e saltamos

com muita emoção.

Tomás Bento,

Tatiana Gaspar e

Bruna Belo

DESDE PEQUENINA QUE ADORO A RIBEIRINHA

FOI O MEU PAI QUE ME ENSINOU

SE ME PORTAR BEM TAMBÉM HÁ DE SER MINHA

DIZEM-ME OS MEUS PAIS E O AVÔ

AQUI BRINCO E TAMBÉM TRABALHO

TENHO CÃES, GALINHAS E PAVÕES

ENTRE OUTROS, JÁ PLANTEI UM CARVALHO

ENQUANTO O AVÔ PLANTA MELÕES

AO MEU AVÔ DOU PARABÉNS

HOJE ESTOU FELIZ

ANINHAS QUE SORTE TENS!

“É O AVÔ QUE SEMPRE QUIS …

Ana Maria Lucena

Gosto muito desta escola venho sempre com alegria trago dentro da sacola os livros e muita folia. Gosto muito de estudar e também de aprender mas tenho de escutar o que a professora está a dizer. Nos livros eu estudo para nas fichas saber estudo do meio eu prefiro e adoro aprender. também gosto de matemática e de língua portuguesa gosto de pôr tudo em prática e aplicar na natureza.

A minha professora chama-se Olga Pinto e é a diretora da turma vinte e cinco. A nossa vizinha é a professora Fernanda também é meiguinha mas na sala ela é que manda. A professora Natália é logo a seguir também é simpática e gosta de rir. A professora Teresa está ao cantinho quando passo por ela gostava de um miminho. O professor Zé Luís está no andar de cima gosta de dizer piadas mas não sabe fazer rima.

Leonor Nobre

O gato das botas

De cinto e botas

e de espada a brilhar

o gato das botas

as gatas vai salvar.

Um gato elegante

o tenta desafiar

ou será uma gata?

que lhe vai ganhar.

Em passos de dança

eles vão combater

e o gato diz o o o o o

está tudo a ver.

Mas de repente

tudo está a mudar

apareceram montes de gatos

que vieram tocar.

Este gato das botas

ficou muito admirado

conheceu a Kiti patas fofas

que o pôs arrazado.

Ana Jéni

E que divertido foi ouvir a Sr.ª Professora Dolores ler este poema de

Álvaro Magalhães:

Fala a preguiça

Eu gosto tanto, tanto ,tanto

de estar quieta, muito parada,

de fazer nada, coisa nenhuma,

e de fazer isso, que é não fazer

e de não estar, não ir, também.

Eu cá faço nada e todos

me dizem que faço isso muito bem.

Faço arroz de nada, pudim de nada

(que não é nada, está-se mesmo a ver)

e é tudo muito bom, delicioso,

só por não ser preciso fazer.

Eu faço nada, sou um nadador,

mas não daqueles que nadam mesmo,

o que é cansativo, tão maçador;

é que nadar, cá para mim,

tem um defeito insuportável:

aquele erre que está no fim .

E não digam que não faço nada

porque eu faço isso o mais que posso

e se não faço mais é porque mesmo nada

fazê-lo muito é uma maçada.

Não quero ir. Ainda é cedo.

Que pressa é essa? Não pode ser!

Deixem-me estar porque eu hoje tenho

bastante nada para fazer.

E mais um, desta vez, de um poeta brasileiro:

Balada do Rei das Sereias O rei atirou o seu anel ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que se não o trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias Não tardou, voltaram Com o pedido anel Maldito capricho de rei tão cruel! O rei atirou grãos de arroz ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que se não o trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias Não tardou, voltaram Não faltava um grão Maldito capricho de rei tão cruel! O rei atirou sua filha ao mar E disse às sereias -Ide lá buscar! Que senão a trouxerdes Virareis espuma das ondas do mar! Foram as sereias... Quem as viu voltar? Não voltaram nunca! Viraram espuma das ondas do mar.

Manuel Bandeira

E na sequência desta história, outras histórias foram contadas, até que se

chegou ao fim.

Vitória, vitória, acabou-se a história…

Mas em cada fim há sempre um início!

E depois destes momentos dedicados à POESIA, às HISTÓRIAS, aos LIVROS e aos

AUTORES, vamos continuar a contar histórias, a escrever poemas, na sala, na

biblioteca ou no recreio, na escola ou em casa, porque todos temos muito para

partilhar…

Vitória, vitória, continuemos a história!

Cristina Pedrógão

PB