Poesia de: Lupércio MundimPoesia de: Lupércio Mundim

Num só ato calculado,Num só ato calculado,sem crime e sem sangue,sem crime e sem sangue,você rasgou meu coraçãovocê rasgou meu coraçãoque tombou despedaçado na rua.que tombou despedaçado na rua.

Meu corpo estremeceuMeu corpo estremeceucom o impacto do golpe,com o impacto do golpe,apesar de todo o seu cuidadoapesar de todo o seu cuidadoum punhal não teria me ferido tanto.um punhal não teria me ferido tanto.

Fiquei ali, sentado no carro,Fiquei ali, sentado no carro,por uma eternidade inteira,por uma eternidade inteira,nos despedimos e você foi emboranos despedimos e você foi emboramas não acreditava no que acontecera.mas não acreditava no que acontecera.

Ouvi os ecos dos nossos risos,Ouvi os ecos dos nossos risos,vi cada sorriso que você me deu,vi cada sorriso que você me deu,senti seus beijos e carícias que,senti seus beijos e carícias que,perdidos, não os receberei jamais.perdidos, não os receberei jamais.

Lembrei-me de tudo que conversamos,de tantas promessas e juras de amor,dos planos de lindos passeios e viagensque agora são ecos de um sonho perdido.

Textos, fotos e criação de: Lupércio MundimTextos, fotos e criação de: Lupércio Mundim

Música: No se tuMúsica: No se tuExecutada por: Luciano QuiñonesExecutada por: Luciano Quiñones