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Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

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Política Agroenergética Brasileira

Secretário de Produção e Agroenergia

Gerardo Fontelles

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A Sustentabilidade da Produção Agrícola

SOCIAL

AMBIENTAL ECONÔMICA

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Evolução da produção e da área plantada de Grãos* - Brasil

51,046,249,1

43,936,936,638,535,6

47,7

37,8

47,4 49,9

37,938,5 39,1 37,0 35,0 37,8 40,2

47,4 47,9 47,4

57,9

68,4 68,376,0

81,173,6

78,4 76,682,4 83,0

100,3 96,8

123,2119,1

114,7122,5

131,8

144,1135,1

149,3

162,8 161,2

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11** 12***

Fonte: CONAB e LSPA/IBGE. Elaboração: AGE/Mapa. Posição: junho/2012. *Refere-se a algodão, amendoim, arroz, aveia, canola, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale. **preliminares. ***estimativa

Área Plantada (milhões de ha) Crescimento: 34,7% = 1,7% aa

PRODUÇÃO (milhões de t)

+178,5% = 4,8% aa

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Financiamento para a Agricultura

O que mudou:

• Limite de custeio ampliado de R$ 800 mil para R$ 1,6 milhão por tomador/safra com juros de 5% a.a.

• Disponibilidade de recursos para custeio geral na safra 2012/13: R$ 87 bilhões;

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Utilização da Terra no Brasil

Distribuição Territorial Milhões de

hectares %

AGROPECUARIA EM PRODUÇÃO 234,5 27,6

Grãos ( CONAB ) 49,6 5,8Pecuária ( Pastagens ) ( IBGE ) 160,0 18,8Florestas Plantadas com Essencias Florestais ( IBGE ) 4,7 0,6Cana de Açucar (CONAB ) 8,4 1,0Banana, Café, Cacau, Citrus, demais permanentes ( IBGE ) 11,7 1,4

AREAS PROTEGIDAS PELA LEGISLAÇÃO 535,0 62,9

Unidades de Conservação - UC ( EMBRAPA ) 133,0 15,6Terras Indigenas - TI ( EMBRAPA ) 108,0 12,7Areas de Reserva Legal e Preservação Permanente ( EMBRAPA ) 268,0 31,5Cidades, Estradas, Hidroelétricas, outros 26,0 3,1

ÁREAS DISPONÌVEIS PARA A AGROPECUÀRIA 81,5 9,6

TOTAL BRASIL 851,0 100,0

USO E DISPONIBILIDADE DA TERRA NO BRASIL

Fonte:IBGE, EMBRAPA, CONAB. Elaboração AGE/ Mapa

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Fontes de biomassa, processos de conversão

e energéticos produzidos

Fonte: Balanço Energético Nacional - BEN. Brasília: MME, 1982 (adaptado por CENBIO)

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Agroenergia

Dois grandes objetivos:

•Pulverizar a produção pelo território nacional

•Diversificar ao máximo as fontes de matérias-primas

• Incentivo a co-geração de energia elétrica

Dois grandes temas em desenvolvimento:

•Etanol: já consolidado na matriz

•Biodiesel: em fase de crescimento

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Agroenergia

Temas a serem desenvolvidos:

•Biogás

•Biocombustíveis de aviação

•Aproveitamento de resíduos para a geração de energia

•Algas na geração de energia.

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Agroenergia

Fonte: BEN 2010/EPE/MME

Elaboração: SPAE/MAPA

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Ações do MAPA

• Defesa da agroenergia nos foros internacionais e promoção internacional dos biocombustíveis:– ISO (International Organization for

Standardization)– GBEP (Global Bioenergy Partnership)– ONU (Organização das Nações Unidas)– Mercosul– CAS (Conselho Agrícola do Sul)– OMC (Organização Mundial do Comércio)– OIA (Organização Internacional do Açúcar)

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Riscos e Desafios Agrícolas

• Frustração de Safras por Razões Climáticas

• Safra e Entressafra (administração da estocagem e do fluxo da safra)

• Volatilidade dos preços dos produtos

• Demanda por Terras – Preços e Posse

• Pressões ambientais

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Participação de Renováveis na Matriz Energética

Fonte: EPE; Agência Internacional de Energia. Elaboração: EPE

44,1%

13,0%

8,0%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Brasil (2011)

Mundo (2009)

OCDE (2009)

Renováveis Não Renováveis

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Evolução da Matriz Energética

44,1%

45,1%

41,0%

49,1%

45,6%

58,4%

55,9%

54,9%

59,0%

50,9%

54,4%

41,6%

2011

2010

2000

1990

1980

1970

Evolução da Matriz Energética Brasileira

Renovável Não Renovável

Fonte: EPE, BEN 2012

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Oferta Interna de Energia

OFERTA INTERNA DE ENERGIA 2011 2010ENERGIA NÃO RENOVÁVEL 55,9% 54,9%Petróleo e Derivados 38,6% 37,8%Gás Natural 10,1% 10,2%Carvão Mineral e Derivados 5,6% 5,4%Urânio (U3O8) e Derivados 1,5% 1,4%ENERGIA RENOVÁVEL 44,1% 45,1%Energia Hidráulica e Eletricidade 14,7% 14,0%Lenha e Carvão Vegetal 9,7% 9,7%Produtos da Cana-de-açúcar 15,7% 17,5%Outras Renováveis 4,1% 3,9%

Fonte: EPE, BEN 2012

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Consumo Energético por Fonte 2011

OUTRAS FONTES³13,6%

QUEROSENE1,6%

ÓLEO COMBUSTÍVEL

2,0%

LIXÍVIA2,1% GLP

3,4%

ETANOL4,7%

LENHA7,2%

GÁS NATURAL7,2%

GASOLINA²9,1%

BAGAÇO DE CANA11,9%

ELETRICIDADE18,1%

ÓLEO DIESEL¹19,1%

¹ Inclui biodiesel² Inclui apenas gasolina A (automotiva)³ Inclui lixívia, óleo combustível, gás de refinaria, coque de carvão mineral e carvão vegetal, dentre outrosFonte: EPE, BEN 2012

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Consumo Energético por Setor 2011

SETOR PÚBLICO1,6%

SETOR COMERCIAL

3,1%

SETOR AGROPECUÁRIO

4,3%

SETOR RESIDENCIAL

10,3%

SETOR ENERGÉTICO ¹

9,5%

SETOR TRANSPORTES

32,5%

SETOR INDUSTRIAL

38,7%

Fonte: EPE, BEN 2012

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Cana-de-Açúcar

Page 19: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Evolução da Produção Brasileira de Cana-de-açúcar

-

100

200

300

400

500

600

700

1948

/49

1951

/52

1954

/55

1957

/58

1960

/61

1963

/64

1966

/67

1969

/70

1972

/73

1975

/76

1978

/79

1981

/82

1984

/85

1987

/88

1990

/91

1993

/94

1996

/97

1999

/00

2002

/03

2005

/06

2008

/09

SafrasHarvests

Milh

õe

s d

e t

Mill

ion

to

ns

Própria (Own) Fornecedores (Suppliers)

Fonte: MAPA

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-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

AnosYears

Açú

car

exp

ort

ado

em

to

nel

adas

Exp

orte

d S

ugar

in T

onne

s

Evolução das exportações de açúcar do Brasil

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-

5

10

15

20

25

30

1948

/49

1951

/52

1954

/55

1957

/58

1960

/61

1963

/64

1966

/67

1969

/70

1972

/73

1975

/76

1978

/79

1981

/82

1984

/85

1987

/88

1990

/91

1993

/94

1996

/97

1999

/00

2002

/03

2005

/06

2008

/09

2011

/12*

SafrasHarvests

Milh

ões

de

met

ros

cúb

ico

s

Mill

ions

of c

ubic

met

ers

Anidro Anhydrous Hidratado Hydrous

Evolução da Produção de etanol no Brasil

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Safra 2012/13

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Área Cultivada com Cana

Fonte: Canasat/INPE

Page 24: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Expansão da do Cultivo da Cana-de-Açúcar 2003 a 2011 Centro-Sul

Fonte: Canasat/INPE

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ZAE – Cana-de-Açúcar

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Resumo das áreas potenciais para expansão da cana-de-açúcar

Ap Ag Ac Ap + Ag Ap + Ag + Ac

Alta (A) 10.251.026,90 585.988,94 7.191.387,54 10.837.015,84 18.028.403,38

Média (M) 22.818.769,58 2.015.246,50 16.340.889,74 24.834.016,08 41.174.905,82

Baixa (B) 3.062.028,55 490.027,40 733.151,94 3.552.055,95 4.285.207,89

A+M 33.069.796,48 2.601.235,44 23.532.277,28 35.671.031,92 59.203.309,20

Total 36.131.825,03 3.091.262,84 24.265.429,22 39.223.087,87 63.488.517,09

Áreas aptas por tipo de uso da terra (ha) Área por Aptidão (ha)

Áreas aptas no Brasil, por classe de aptidão e por tipo de uso (ha)

Classes de Aptidão

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Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar

Compromisso assinado entre o setor produtivo e o Governo Federal, em 2009, que tem como objeto a cooperação entre os entes privados e públicos para viabilizar um conjunto de ações destinadas a aperfeiçoar as condições de trabalho no cultivo manual da cana-de-açúcar

Page 28: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Número de tabalhadores no setor sucroalcooleiroBiocombustível 2008 2009 2010 2011Etanol anidro 451.644 343.613 393.717 401.921Etanol hidratado 790.089 893.168 932.318 727.616

Total 1.241.733 1.236.781 1.326.035 1.129.536

Parâmetros10,9 tep gera um emprego

0,534 valor de conversão em tep para cada m³ de etanol anidro 0,510 valor de conversão em tep para cada m³ de etanol hidratado

Fonte: Moraes et al., 2010

Empregos no Setor Sucroenergético

Page 29: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Cana: Produtos e Novos Usos

Bio-hidrocarbonetos (diesel de cana,

combustível de aviação)

Produtos Novos usos

Açúcar

Etanol

Bioeletricidade

Bio-etileno

Bio-hidrocarbonetos

Ônibus

Aviões

Motocicleta

Álcoolquímica (bioplásticos)

Elaboração: UNICA.

Page 30: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Perspectivas do Setor Sucroenergético

Page 31: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Perspectivas do Setor Sucroenergético

Page 32: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Fatores Limitantes Recentes para a Expansão do Setor Sucroenergético

• Problemas climáticos nas safras recentes• Falta de recursos para tratos culturais

apropriados• Efeitos da mecanização• Safra atual apresenta recuperação, mas com

produtividade baixa• Rentabilidade do etanol

Page 33: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Linhas de Crédito para o Setor Sucroenergético

• Renovação/Ampliação de Canaviais – PRORENOVA = 4 bilhões

• Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) • Estocagem de Etanol = 2,5 bilhões

Page 34: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Sorgo Como Opção

Fonte: Revista Globo Rural (versão on line)

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Sorgo Como Opção

Ajuda a mitigar 4 dos problemas anteriores:

• Produção na safra, consumo o ano inteiro

• Volatilidade de preços

• Ociosidade industrial

• Carregamento de estoques

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Financiamento para Sorgo

• Previsão de R$ 270 milhões baseada no cultivo de 100 mil hectares na safra 2012/13 (custo de R$ 2.700/ha).

UF Nº CONTRATOS JULHO AGOSTO VALOR TOTAL (R$)

BA 41 - 128.113,58 128.113,58

GO 1 306.578,40 - 306.578,40

MS 1 300.000,00 - 300.000,00

RS 1 11.449,82 284.018,66 295.468,48

TOTAL 44 618.028,22 412.132,24 1.030.160,46

Fonte: SPA/MAPA

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Canola no Brasil

Page 38: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Canola: Oportunidades

• Aproveitamento das áreas em pousio para produção no inverno

• Aproveitamento do maquinário de produção de soja, com adaptações

• Aproveitamento da mão-de-obra• Rotação de cultura com o trigo• Fonte de renda para o agricultor• Contrato de compra e venda negociado com

as indústrias de biodiesel baseado no preço da soja

Page 39: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Canola: Desafios

• Crescimento da produtividade:– Média Brasil: 1249 kg/ha

– Média Mundo: 1900 kg/ha

• Desenvolvimento de cultivares adaptadas para o Brasil:– Híbridos nacionais – Resistência à canela preta

• Apenas um defensivo registrado no MAPA

Page 40: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Projeto Estruturante de Canola para o Brasil

• Elaborado pela Embrapa Trigo• Projeto estruturado em 10 planos de ação • Duração: 48 meses, com início previsto para

2013• Estimativa de Orçamento: R$ 8 milhões

Page 41: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Projeto Estruturante de Canola para o Brasil

• Objetivos gerais: – Contribuir para o fortalecimento e a expansão da

cultura como cultivo de inverno/safrinha

• Objetivos específicos:– Disponibilizar cultivares de canola mais

produtivas e aperfeiçoar as tecnologias de manejo do cultivo

– Tropicalizar a canola

Page 42: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel PNPB

O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) é um programa interministerial do Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto técnica, como economicamente, a produção e uso do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda .

Page 43: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Biodiesel: Marco Regulatório

•Lei 11.097/2005 : estabelece percentuais mínimos de misturas de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado.

2005a

2007

Jan a Jun2008

Jul 2008a

Jun 2009

Jul a Dez2009

2010

2% 2% 3% 4% 5%

Autorizativo Obrigatório

Page 44: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Consumo de Biodiesel

Page 45: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Demanda de BiodieselProjeções para 2020

Page 46: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Participação das Matérias-Primas Utilizadas na Produção de Biodiesel

no Brasil

0%

20%

40%

60%

80%

100%

MêsesMonths

Óleo de soja Soybean Oil Gordura bovina Bovine fat

Óleo de algodão Cottonseed oil Outros Others

Fonte: ANP

Page 47: Política Agroenergética Brasileira Secretário de Produção e Agroenergia Gerardo Fontelles

Matérias Primas

Soja

500 kg/ha

Mamona

450 kg/ha

Palma de óleo

5300 kg/ha

Algodão

300 kg/ha

Girassol

470 kg/ha

Amendoim

770 kg/ha

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Outras Oleaginosa Potencias

• Pinhão Manso

• Macaúba

• Fevilha

• Babaçu

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Oleaginosas: Produção Brasileira

2011/12 2012/13 previsão 2011/12

2012/13 previsão 2011/12

2012/13 previsão

Caroço de Algodão 1.393,4 1.061,7 3.029,3 2.503,1 2.174 2.358Amendoim 93,9 93,7 294,7 267,6 3.137 2.857Girassol 74,2 74,2 116,2 93,4 1.566 1.257Mamona 128,2 128,2 24,8 80,5 193 627

Soja 25.042,2 26.874,4 66.383,0 81.440,4 2.651 3.030Canola 42,4 43,8 52,0 54,7 1.226 1.249

OleaginosasÁrea (mil ha) Produção (mil t) Produtividade (kg/ha)

Fonte: Conab

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Oleaginosas: Produção Mundial

Oleaginosa 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Maio 2012/13Coco 5,72 5,88 5,88 6,02 5,54 5,66Algodão 45,7 41,08 38,91 43,5 46,61 44,49Palma 11,02 11,75 12,22 12,55 13,28 13,79Amendoim 32,81 35,06 33,72 35,88 35,46 36,76Colza 48,5 57,81 60,96 60,55 60,41 60,43Soja 219,56 211,64 261,09 264,69 236,87 271,42Girassol 27,44 33,49 32,19 33,29 39,1 38,93Total 390,74 396,7 444,97 456,47 437,26 471,48

Produção mundial das principais oleaginosas em milhões de toneladas

Fonte: USDA

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Oleaginosas: Produção Mundial

Produção 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 Maio 2012/13USA 82,45 89,2 98,9 100,38 91,32 96,97Brasil 64,25 60,31 71,42 79,23 68,85 81,5Argentina 51,89 35,51 57,94 54,06 47,31 60,61China 52,75 58,12 57,84 58,1 57,78 56,2India 33,95 33,4 32,37 34,77 35,52 35,74Outros 105,45 120,17 126,49 129,94 136,49 140,46Total 390,74 396,7 444,97 456,47 437,26 471,48

Principais Oleaginosas: Coco, Algodão, Palma, Amendoim, Canola, Soja Girassol

Produção mundial das principais oleaginosas por Países em milhões de toneladas

Fonte: USDA

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Óleos: Produção Mundial

Produção mundial dos principais óleos vegetais em milhões de toneladas

Fonte: USDA

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13Palma 36,0 37,3 41,1 44,0 45,9 47,7 50,7 52,8Soja 34,6 36,4 37,5 35,9 38,9 41,3 41,9 43,6Colza 17,3 17,0 18,4 20,5 22,3 23,2 23,8 23,5Girassol 10,6 10,6 9,9 11,7 11,7 11,5 14,1 14,5Palmiste 4,4 4,5 4,9 5,2 5,5 5,7 5,8 6,1Algodão 4,9 5,1 5,2 4,8 4,6 5,0 5,3 5,2Amendoim 5,0 4,5 4,9 5,0 4,7 5,2 5,2 5,4Coco 3,5 3,2 3,5 3,6 3,6 3,7 3,6 3,5Oliva 2,7 2,9 2,8 3,0 3,1 3,0 3,1 3,1Total 118,891 121,577 128,304 133,682 140,24 146,09 153,48 157,74

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ZAE - Palma

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Participação da Agricultura Familiar no PNPB

Fonte: Boletim MME, julho 2010

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Florestas Plantadas

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Área com Florestas Plantadas no Brasil

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Florestas Plantadas no Mundo 2010

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Maciços Florestais por Região 2011

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Destino dos Produtos do Setor Florestal 2011

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Empregos do Setor deFlorestas Plantadas

Estimativa do número de empregos diretos, indiretos e do efeito‑renda do setor de florestas plantadas por segmento, 2011

Fonte: CA GED/MTE, ABRAF, Poyry Silviconsult (2011).Vide nota metodologica destacada na secao 5.8 do Anuário

Segmento Industrial Diretos Indiretos

Silvicultura 176.545 719.763Siderurgia a Carvão Vegetal 48.282 263.620Produtos de Madeira ¹ 188.910 141.683Móveis 117.525 88.143Celulose e Papel 113.945 262.074Total 645.207 1.475.283

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Biogás

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Utilização do Biogás

• Geração de energia elétrica, térmica

• Combustível em substituição do gás natural ou do gás liquefeito de petróleo (GLP)

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Impactos da Produção de Biogás no Meio Rural

• Aumento da sustentabilidade ambiental da produção agrícola e pecuária

• Redução dos gastos com energia• Aumento da produção/oferta nacional de

fertilizantes para a agricultura• Preservação ambiental pela redução das

emissões de gases do efeito estufa• Criação de novas fontes de faturamento, com

a venda de biofertilizantes e créditos de carbono

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Potencial de Produção

• Efluentes domésticos• Efluentes industriais• Resíduos sólidos urbanos• Resíduos agropecuários• Aproveitamento de biomassa• Culturas energéticas

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Resíduos

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Potencial de Resíduos Agroindústria

Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.

Resíduos (milhões de

T/ANO)

Efluentes (milhões de m3/ANO)

Potencial Energético

(MW/ANO)

Agroindústrias associadas às principais culturas

Cana-de-açúcar (bagaço e torta de filtro)

201,4 - 16.464

(vinhaça) - 604.2 -

Soja 41,9 - 3.422

Milho 29,4 - 2.406

Laranja 8,8 - -

Trigo 3,0 - 238

Arroz 2,5 - 175

Total de 13 culturas 291,1 604.2 22.999 Fonte: Ipea 2012

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Potencial de Resíduos Pecuária

Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.

Resíduos (milhões de t/ano)

Efluentes (milhões de m3/ANO)

Potencial Energetico

(MW/ANO)

Bovinos 1.655,4 - 1.032

Aves 28,0 - 136

Suínos 20,4 - 122

Total 1.703,8 - 1.290

Fonte: Ipea 2012

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Potencial de Resíduos Agroindústria

Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.

Resíduos (milhões de T/ANO)

Efluentes (milhões de m3/ANO)

Potencial Energético (MW/ANO)

Indústrias primárias associadas às criações animais

Abatedouros 1,7 101,5 11,2

Graxarias - 6,8 0,8

Laticínios - 13,2 2,6

Total 1,7 121,5 14,6

Fonte: Ipea 2012

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Potencial de Resíduos Silvicultura

Montantes estimados de resíduos sólidos e efluentes gerados pelo setor agrosilvopastoril e potencial energético desses resíduos. Ano base 2009.

Resíduos (milhões de T/ANO)

Efluentes (milhões de m3/ANO)

Potencial Energético (MW/ANO)

Silvicultura

Colheita de madeira em tora

15,7 - 650

Processamento mecânico de madeira

22,9 - 954

Total 38,5 - 1.604

Fonte: Ipea 2012

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Bicombustíveis de Aviação

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Bicombustíveis de Aviação

• International Air Transport Association – IATA estipulou metas para que seus membros:– Utilização de 10% de combustíveis alternativos

em seus vôos em 2017

– Limitar as emissões da indústria a partir de 2020 e reduzir em 50% as emissões da indústria até 2050, tendo como linha de base 2005.

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Bicombustíveis de Aviação

Fonte: The right flightpath to reduce aviation emissions. Aviation Position Paper COP 17

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Algas na Produção de Energia

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Algas: Vantagens

• Apresentam maior eficiência fotossintética que os vegetais superiores

• Crescimento rápido

• Não há regime de safra

• Potencial de produção por área por ano muito mais alto que o de culturas convencionais

• Alto teor de óleo, que pode chegar a 75% de seu peso seco

• Seu cultivo pode ser realizado em condições não adequadas para a produção de culturas convencionais

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MUITO OBRIGADO!

GERARDO FONTELLES

Secretário de Produção e AgroenergiaMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

E-mail: [email protected]

FONE: (61) 3218-2194