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Portifolio 1 Dina Bueno

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ABNT - UNOPAR - Completo

Sumrio41.INTRODUO

42.RESUMO DO TEXTO:

53.BREVE ANLISE PESSOAL e CRTICA

54.A FUNO SOCIAL DA ESCOLA

65.DA EDUCAO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO INCLUSO

66.MUDANA DO CONCEITO ESCOLA PARA ESCOLA INCLUSIVA

77.Concluso

88.REFERNCIAS

1. INTRODUO

O seguinte texto tem como objetivo apresentar de antemo a histria da Educao Especial, e o progresso para a Educao inclusiva. Levando a refletir os passos que nos levaram a quebrar os paradigmas da Educao regular, e a entender melhor as diversidades.

Compreende-se a importncia que a escola tem nos processos de mudanas sociais, na construo de novas culturas, de novas formas de pensar espaos e pessoas, e a relao entre eles. Objetivando o melhor desempenho na busca pelas igualdades e o respeito das diversidades.

Reconhecendo o papel da escola tambm em educar indivduos que se desenvolvam livres de preconceitos e discriminao, e sejam capazes de transformarem a sociedade em que esto inseridos.

2. rESUMO DO TEXTO:

Da Educao Segregada Educao Inclusiva: uma Breve Reflexo sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educao Especial Brasileira de Rosana Glat e Edicla Mascarenhas Fernandes - Faculdade de Educao / Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A Educao Especial funcionava originalmente num modelo de segregao, o qual configurava um modelo paralelo ao ensino normal. Afim de atender alunos com dificuldades que no se enquadravam no sistema tradicional de ensino. Salas e Escolas Especiais que possuam currculos prprios.

O atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais inicialmente dava-se a partir de estudos mdicos ou clnicos. Onde os atendimentos focavam a deficincia e era considerado um vis teraputico, realizados por especialidades especificas s necessidades do aluno: fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, psicopedagogia, etc.Com a experimentao e o avano desses estudos, ainda nesse sistema segregado, desenvolveram-se novos mtodos e novas tcnicas voltadas para o desenvolvimento comportamental, e aos poucos houve a mudana do paradigma do modelo medico para o modelo educacional. Com nfase no na deficincia o indivduo e sim na falha do meio em proporcionar condies adequadas que promovessem a aprendizagem e o desenvolvimento (GLAT, 1985; 1995; KADLEC & GLAT, 1984).

Na Integrao novas polticas com atendimentos que visam garantir a educao a alunos especiais; como classes especiais, salas de recursos, ensino itinerante, escolas e centros especiais. Com essa ideia que o deficiente pode se integrar na sociedade, o pais comea a melhorar suas polticas pblicas voltadas para a qualidade dos servios que atendessem essas pessoas.Mesmo com os avanos, a Educao Especial continuou excludente. Levando o Brasil a se preocupar mais com a democratizao da educao, transformando a escola regular numa escola para todos. Com o foco em preparar as escolas e seus funcionrios a receberem em escolas comuns alunos com diferentes necessidades para que todos tenham oportunidades de crescimento. Respeitando cada aluno e suas limitaes.Na dcada de 90 com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao Especial (MEC-SEESP, 1998); a ideia de Incluso traz consigo uma nova postura de escola regular que repensa a metodologia de ensino, avaliaes, estratgias de ensino, seja um conjunto de medidas que atendam a todos os alunos, com ou sem deficincia.

A partir desse ponto, a escola comea a preparar-se. Os professores, os funcionrios, os colaboradores, capacitam-se, informam-se, para receber esses alunos com necessidades especiais. Enquanto que o sistema especializado passa a ser um suporte permanente para o sistema regular. O aluno pra de frequentar apenas escolas especiais e comea a frequentar escolas regulares, recebendo na medida das suas necessidade um atendimento paralelo em salas de recursos ou outras modalidades especializadas.

3. BREVE ANLISE PESSOAL e CRTICAApesar de reconhecer e aplaudir as conquistas que representam a Educao Inclusiva, percebo a real preocupao e despreparo dos professores e da rede educacional, ao realizar essa tarefa to eminente. Muitas de nossas escolas no se prepararam fisicamente, no possuem estrutura fsica para receber alunos com deficincias fsicas. Muitos professores se assustam com o fato de no terem preparao especializada. No h certeza de que tero apoio especializado adequado, ou se o tero de fato.

Eu fico pensando que em um pais onde faltam estruturas mnimas, como carteiras, lmpadas, merenda, at mesmo gua em algumas escolas; no basta apenas preparar seu conjunto de docentes, prepara-los com cursos de especializao, com palestras, dilogos; se no final das contas eles no tero o mnimo que se espera para que seu trabalho seja bem executado.

Em escolas que faltam professores, como pensaramos num servio de apoio, como o de cuidadores por exemplo? Que auxiliem o professor com alunos que no podem se higienizar, se locomover, ou ase alimentar sozinhos. Se faltam professores, com certeza faltaro outros servios especializados. E toda a responsabilidade e expectativas recaem sobre os professores e sobre a escola, de maneira que exigido mais do que podem oferecer. Creio que so fatores que interferem bastante em qualquer mudana no sistema.

4. A FUNO SOCIAL DA ESCOLA

O papel social da escola antes de mais nada, preparar o indivduo para sua vida adulta, permitir que ele tenha autonomia, pensamento construtivista, no seja abduzido pelas ideologias da classe dominante, e tenha liberdade para desenvolver sua prpria cultura e exercer seu papel social e poltico.

A escola no deve ser apenas um local disciplinador, tradicional, onde se transmita uma gama de conhecimentos, se reproduza a cultura da classe dominante e se formem cidados submissos, que sirvam apenas para compor o quadro da mo de obra.

Espera-se que a escola seja um ambiente onde se permita experincias transformadoras, onde a educao seja libertadora, emancipadora. Nesse ambiente espera-se ser capaz de combater as desigualdades, que haja participao democrtica onde a comunidade esteja inclusa.

Ainda considera-se que a escola deva ser um veculo de compensao onde um indivduo com dificuldades sociais possa super-las e alcance uma vida melhor. De forma que venha diminuir desigualdades e injustias, e se coloque em p de igualdade no mercado de trabalho. Da a necessidade da escola seguir a lgica da diversidade. Respeitando cada indivduo, e procurando ajuda-lo em suas limitaes para que venha romper as barreiras atravs do conhecimento adquirido e das experincias vividas.5. DA EDUCAO ESPECIAL NO MODELO SEGREGADO INCLUSO

Na Idade Mdia as pessoas com deficincia ne eram consideradas seres humanos e costumavam ser eliminadas. Com o cristianismos deixaram de ser assassinadas mas viviam abandonadas como pedintes entregues prpria sorte. No perodo Medieval os deficientes eram antes consideradas pelos catlicos, endemoniados; e depois pelos protestantes, as pessoas escolhidas para receber os castigos de divinos, merecendo at mesmo a morte. No sculo XVIII eram condenadas ao isolamento, ao confinamento e muitas vezes ao abandono.

No sculo passado tivemos muitos avanos como o Braile, a linguagem de sinais, escolas e clinicas especializadas, salas de recurso, aes polticas para tentar atender e melhorar a vida de pessoas com alguma necessidade educacional especial. Mas ainda haviam fatores discriminatrios como instituies de internao, ruas e prdios sem acessibilidade, mantendo os deficientes isolados, longe dos olhos da sociedade.

Vivemos tempos de grandes mudanas sociais. Presenciamos uma conscientizao e aceitao maior das diversidades em todos os sentidos, e uma quebra nos paradigmas, principalmente voltados para a educao. Rumamos para uma nova realidade: a incluso. Que prev que todos, com ou sem deficincia tenham seus direitos garantidos e sejam atendidos em suas especividades.

6. MUDANA DO CONCEITO ESCOLA PARA ESCOLA INCLUSIVA

A Escola chamada regular, preocupava-se com a integrao do aluno com necessidades educativas especiais. Basicamente permitindo que o aluno transitasse e tivesse acesso ao espao da escola. O que significa na pratica, uma insero parcial desse aluno. Tendo em vista que a escola no lhe oferecia ainda um atendimento adequado, ou um currculo adaptado a sua necessidade especfica. Apesar dos atendimentos especializados de apoio como as salas especiais, com currculos prprios, o sistema regular continuava separando os diferentes. Ou seja, a escola no mudaria seu sistema de ensino, portanto os alunos que precisavam se adequar a escola.

O sistema de Incluso nas escolas, rejeita o pensar no igual, ou diferente. Procurando tratar a todos dando as mesmas oportunidades de aprendizado. Espera-se que todos os alunos sem exceo, participem da escola de forma radical, completa e sistemtica. Que todos os alunos sejam devidamente atendidos, ou seja, includos no ensino regular, com atendimentos especializados. Desafiando agora a escola a se adaptar aos alunos, com currculos flexveis, mudando inclusive o sistema de avaliao, considerando sempre os limites e o potencial do aluno em questo.7. concluso

o ponto principal da busca pela Educao Inclusiva dar aos alunos com necessidades educacionais especiais as mesmas oportunidades de ensino em escola regular, respeitando suas limitaes e se adaptando para atender suas especividades, com o apoio de profissionais especializados.

Tendo como grande desafio, preparar no apenas professores, como tambm, todos os profissionais de educao, as comunidades locais, as famlias e at mesmo os prprios os prprios alunos para se enquadrarem no novo sistema. E que todos descubram o seu papel desenvolvendo um extenso trabalho de autoconhecimento e vasto dilogo entre as partes envolvidas.

8. REFERENCIAS MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos."Declarao de Salamanca" (verbete). Dicionrio Interativo da Educao Brasileira - EducaBrasil. SoPaulo:Midiamix Editora, 2002, Acesso em: 14 de maio de 2015.

Vinicius de Almeida. INCLUSO ESCOLAR: O QUE ? POR QU? E COMO FAZER?. Disponvel em: < https://www.youtube.com/watch?v=TOLk6nmUN9E > Acesso em: 14 de maio de 2015.Vinicius de Almeida. Funo Da Escola. Disponvel em:< Acesso em: 14 de maio de 2015.

Governo do Estado de So Paulo. Viso histrica da Deficincia. Disponvel em: Acesso em: 14 de maio de 2015.

UNIVESP TV. A Poltica Nacional Para A Educao Inclusiva Avanos E Desafios. Disponvel em: Acesso em: 14 de maio de 2015.Sistema 100% on line

sociologia

din bueno rocha

a importncia social da escola no processo de incluso

Braslia - DF

2015

Din bueno rocha

Produo Textual Individual, apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, relativo ao 1 Semestre, portflio para as Disciplinas de:

Educao a Distncia

Prof. Srgio de Goes Barboza

Educao Inclusiva

Prof. Regina Celia Adamuz

Lngua Brasileira de Sinais - Libras

Prof. Sandra Cristina Malzinoti Vedoato

Seminrio de Prtica Formao Docente e Pedaggica I

Prof. Marizete Cristina Bonafini Steinle

Sociedade, Educao e Cultura

Prof. Wilson Sanches

a importncia social da escola no processo de incluso

Braslia - DF

2015