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7/18/2019 Português - Aula 01 http://slidepdf.com/reader/full/portugues-aula-01-5696335fb734e 1/65 PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS PARA ESCRITURÁRIO – BANCO DO BRASIL PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1 Olá! Como vai você? Pronto para mais uma aula? Hoje é dia de estudarmos regência e crase. Esses dois assuntos são muito importantes; toda prova traz uma ou duas questões sobre eles, pelo menos. Por isso eu sugiro que você os estude com muita atenção e não prossiga sem que as dúvidas sejam esclarecidas. O domínio das regras que veremos a seguir é fundamental para o candidato que deseja uma vaga no Banco do Brasil. Re g ên c ia Nominal Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é intermediada por uma preposição. Vejamos três exemplos do que acabei de falar: (1) Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos candidatos. (2) Por causa dos cursos do Ponto, muitos candidatos estão mais perto da aprovação. (3) Todos vocês têm capacidade para passar no concurso! É importante você notar que muitos nomes seguem o mesmo regime dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Abaixo está uma relação de nomes e suas regências que merecem nossa atenção: ADJ. COMP. NOMINAL PREP. ADV. COMP. NOMINAL PREP. (  de + a) SUBST. COMP. NOMINAL PREP.

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Olá! Como vai você? Pronto para mais uma aula?

Hoje é dia de estudarmos regência e crase. Esses dois assuntossão muito importantes; toda prova traz uma ou duas questões sobre eles, pelo

menos. Por isso eu sugiro que você os estude com muita atenção e não

prossiga sem que as dúvidas sejam esclarecidas. O domínio das regras que

veremos a seguir é fundamental para o candidato que deseja uma vaga no

Banco do Brasil.

Regên c i a No m i n a l

Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo ou

advérbio  transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é

intermediada por uma preposição. Vejamos três exemplos do que acabei de

falar:

(1)  Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos candidatos.

(2)  Por causa dos cursos do Ponto, muitos candidatos estão mais

perto da aprovação.

(3)  Todos vocês têm capacidade para passar no concurso!

É importante você notar que muitos nomes seguem o mesmo

regime dos verbos correspondentes. Conhecer o regime de um verbo significa,

nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos.

Abaixo está uma relação de nomes e suas regências que merecem

nossa atenção:

ADJ. COMP. NOMINAL

PREP.

ADV. COMP. NOMINAL

PREP. ( de + a)

SUBST. COMP. NOMINAL

PREP.

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Acessível a   Favorável a   Ódio a  ou c o n t r a   

Acostumado a  ou com   Fiel a   Odioso a  ou p a r a   

Alheio a   Grato a   Posterior a  

Alusão a   Hábil em   Preferência a  ou p o r  

Ansioso p o r   Habituado a   Preferível a  

Atenção a  ou p a r a    Inacessível a   Prejudicial a  

Atento a  ou em   Indeciso em   Próprio d e  ou p a r a   Benéfico a   Invasão d e   Próximo a  ou d e

Compatível co m   Junto a  ou d e   Querido d e  ou p o r

Cuidadoso c o m Leal a   Residente em

Desacostumado a   ou

com  

Maior d e   Respeito a  ou p o r  

Desatento a   Morador em   Sensível a  

Desfavorável a   Natural d e   Simpatia p o r  

Desrespeito a   Necessário a   Simpático a  

Estranho a   Necessidade d e   Útil a  ou p a r a

Estranho a   Nocivo a   Versado em  

Atenção especial deve ser dada aos nomes que regem preposição

A, por possibilitarem a ocorrência de crase.

Ex:. Você é favorável à  volta da CPMF ? (...favorável a  + a  volta...)

A seleção de uma ou outra preposição para acompanhar o nome

regente parece não ter critérios bem definidos. Em consulta feita ao Dicionário

de regimes substantivos e adjetivos1, de Francisco Fernandes, observam-se,

1 FERNANDES, Francisco, 1980, Dicionário de regimes substantivos e adjetivos, Porto Alegre, Editora Globo.

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por exemplo, variadas construções possíveis para satisfazer a regência do

substantivo d i f i c u l d a d e ( s )  , entre elas estão:(1)  "Com pouco mais estaria o Dr. Luís em dificuldades com 

fornecedores."  

(2)  "O ar carbonifica-se duma espessura ácida, que pelas

dificuldades d e  o respirar propende à sonolência."  

(3)  "Eu não tive dificuldade em  mostrar que Felisbelo procurava

apenas uma achega."  

(4)  "Nunca encontrou dificuldade n a   realização de seus

 projetos."  

Observa-se aqui apenas a obrigatoriedade de se contrair a

preposição em  com o artigo correspondente ao substantivo com o qual forma

um constituinte. Isso é o que ocorre em (3).

Há bons dicionários que nos orientam a utilizar as preposições

adequadamente. Um deles é o Dicionário prático de regência nominal , doprofessor Celso Pedro Luft. E é importante lê-los. A omissão ou o uso

inadequado da preposição trazem prejuízo à frase.

Caso não tenha entendido alguma explicação, sugiro que volte a

ela imediatamente. Não prossiga sem que as dúvidas tenham sido

esclarecidas. Ao entrarmos no tópico sobre regência verbal (faremos isso nas

próximas linhas), é recomendável que você esteja seguro em relação ao que

acabamos de estudar. Outras informações serão acrescentadas. Não deixe queas dúvidas se acumulem.

REGÊNCIA VERBAL

Começo este tópico trazendo à memória conceitos de transitividade

verbal. Você se lembra disso?

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VTD

Verbos cujos complementos (objetos diretos e objetos

indiretos) lhes integram os sentidos são classificados como transitivos.Estão divididos em:

a) transitivos diretos: seus complementos (objetos diretos) não

são introduzidos obrigatoriamente por preposição;

(1)  Quero água.

(2)  A médico, confessor e letrado nunca enganes.

Em (2), a preposição “A ” é empregada simplesmente por motivo

de ênfase, e não pela exigência da transitividade do verbo. Nesse caso, o

complemento vem preposicionado; contudo permanece como objeto direto.

b) transitivos indiretos: seus complementos (objetos indiretos)

são necessariamente introduzidos por uma preposição, exceto quando

empregado um pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, lhe);

(3)  Gosto de água.

(4)  Custou-me entender o assunto.

c) transitivos diretos e indiretos (ou bitransitivos): reúnem,ao mesmo tempo, objetos diretos e indiretos;

(5)  Deram-lhe um presente.

Há também verbos considerados de sentidos completos, por não

exigirem complementos que lhes integrem os significados. São conhecidos

como intransitivos.

VTD OD

ODP

VTI OI

VTI OI

VTDI OI OD

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(6)  Infelizmente, a vítima do acidente morreu.

Todos esses verbos são considerados nocionais (possuem valor

semântico, denotam acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade

mental).

Existe ainda uma categoria de verbos que precisa ser mencionada

aqui. É a dos verbos de ligação, também considerados não nocionais ou

copulativos. Esses verbos, de significados indefinidos (ou predicações

incompletas), unem (ligam, servem de “ponte”) o sujeito da oração a seupredicativo (função esta desempenhada por adjetivos, substantivos ou

pronomes).

(7)  Maria é feliz.

Verbos de ligação denotam situação permanente, situação

transitória, mudança de situação.

(8)  João é estudioso. (situação permanente)

(9)  João está cansado. (situação transitória)

(10)  João ficou alegre. (mudança de situação)

Estaria tudo muito bom se as coisas fossem tão certinhas assim,

não é mesmo? O fato é que a classificação de um verbo em transitivo direto,

transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo  ou de

ligação  dependerá das relações semântico-sintáticas entre os termos da

oração.

(11)  João anda cansado.

(12)  João anda depressa.

VI

Suj. VL Pred .

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Em (11), o verbo (“anda”) denota o estado de “ João” no momento

da fala e liga o sujeito da oração (“João”) ao seu predicativo (“cansado”). É,pois, verbo de ligação (copulativo, não nocional).

Em (12), o mesmo verbo agora indica a ação exercida pelo sujeito.

É, pois, verbo nocional. Note que o vocábulo “depressa” não integra o

significado do verbo, mas indica a circunstância (de modo) em que a ação é

desenvolvida.

Uma vez entendido o porquê da classificação de um verbo em

transitivo (direto; indireto; direto e indireto), intransitivo ou de ligação,convém tratar especificamente da regência de alguns verbos. Diga-se ainda

que “a regência verbal pretende estabelecer os diversos regimes com que um

verbo pode ser empregado”, como nos ensina o eminente professor Décio

Sena.

ASSISTIR  

a)  Transitivo indireto  com sentido de VER, OBSERVAR; seu

complemento é regido pela preposição A: Assistimos a o final do campeonato.

b)  Transitivo indireto com sentido de COMPETIR, CABER, TER

DIREITO; seu complemento também é regido pela preposição A: Não assiste

a o professor reclamar tanto.

c)  Transitivo direto ou transitivo indireto (neste caso, exige

preposição A) com sentido de SOCORRER, PRESTAR ASSISTÊNCIA: O médico

assistiu a vítima. Igualmente correta estaria a construção: O médico assistiu à vítima. Repare o acento grave indicativo de crase (fusão da preposição A com

o artigo feminino A(S)  que antecede substantivo de mesmo gênero

gramatical).

d)  Intransitivo com sentido de MORAR, RESIDIR: Há seis anos

resido em  Brasília. Observe a presença da preposição “em” exigida pelo verbo

e que introduz o adjunto adverbial de lugar (não confunda esse termo com

objeto indireto).

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LEMBRAR  /ESQUECER  

É comum que algumas pessoas se atrapalhem com o uso dessesverbos. Isso ocorre porque eles apresentam variados regimes. Vamos a eles!

a)  Transitivos diretos  quando conjugados sem auxílio do

pronome (parte integrante do verbo): Esqueci o livro. Lembrou cada detalhe.

Temos aqui:

I) sujeito oculto: eu e ele;

II) objeto direto: “o livro” e “cada detalhe”.

b)  Transitivos indiretos  quando conjugados pronominalmente

(parte integrante do verbo): Esqueci-me do livro. Lembrou-se de cada detalhe.

O que temos agora?

I) parte integrante do verbo: “me” e “se”;

II) objeto indireto: “do livro”; “de cada detalhe”.

c)  Transitivos indiretos quando em construções nas quais a

coisa  esquecida assume a função de sujeito e a  pessoa  (normalmente

representada pelo pronome oblíquo) representa o objeto indireto: Esqueceu-

me o livro. Lembrou-me cada detalhe. Perceba:

I) sujeito: “o livro” e “cada detalhe”;

II) objeto indireto: “me”.

RESPONDER  

a) Transitivo direto e indireto (exige preposição A) com objetodireto representado por coisa  e objeto indireto representado por  pessoa:

Respondi o telegrama ao amigo.

b) Transitivo indireto  (exige preposição A) com relação à

pergunta feita: Ele respondeu ao interrogatório.

c) Transitivo direto  com relação ao que foi respondido ou à

resposta dada: Ele respondeu que não iria à praia.

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ATENDER  

Pode ser trnasitivo direto ou indireto (neste caso, exige preposiçãoA). Por exemplo:  Atendi o chamado imediatamente.  ou  Atendi a o chamado

imediatamene.

Seguem o mesmo regime de ATENDER os verbos SATISFAZER e

PRESIDIR. O diretor presidiu a(  à  ) reunião. Satisfarei ( a  )o teu desejo.

ASPIRAR

a) VTD = sorver, respirar: Gosto de aspirar o ar puro do campo.b) VTI (prep. A) = desejar, almejar: O escriturário aspira a o

cargo de gerente.

CHAMAR

a) VTD = convocar, solicitar a presença: Chamei o professor. 

b) VTI (prep. POR ) = invocar, pedir ajuda: Chamei p o r  Deus.

c) VTD ou VTI = qualificar, nomear, apelidar: Chamei-o patriota

(de patriota) // Chamei-lhe patriota (de patriota).

CUSTAR

a) VTI (conjugado na 3ª pessoa) = ser difícil, ser penoso:

Custou-me entender este assunto. 

b) VTDI = acarretar:  A imprudência custou-lhe lágrimas

amargas.

c) VI = estabelecer preço: Este rádio custou vinte reais.

IMPLICAR

a) VTD = acarretar, trazer conseqüência: Teu nervosismo implicou

a tua reprovação.

b) VTI (prep. COM) = contender: Ela implica muitoco m 

  o seu

irmão.

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c) VTI (prep. EM) = pronominal: Implicou-se em   situações

delicadas.

INFORMAR/AVISAR/CIENTIFICAR/NOTIFICAR

a) VTDI: Informei a prova a o aluno.

Informei o aluno da ( d e  + a) prova.

Aqui, o que não pode acontecer é que coisa e pessoa sejam objeto

direto ou objeto indireto:

Informei a prova o aluno. (errado)Informei-lhe da prova. (errado)

PREFERIR

a) VTDI (seu complemento indireto é regido pela preposição A):

Prefiro cinema a   televisão. Prefiro o cinema à ( a   + a) televisão. (CERTO –

artigo de um lado, artigo também de outro lado!). Prefiro mais cinema do ( d e 

+ o) que televisão. (ERRADO).

Observação  – O significado de PREFERIR não admite gradações

(mais... que; menos... que; tanto... quanto). Além disso, a preposição que

rege seu complemento indireto é, obrigatoriamente, A.

VISAR

a) VTD = mirar, ver: O caçador visou o tigre.

b) VTD = rubricar, dar visto: O gerente visou o cheque.

c) VTI (prep. A)= almejar, ter como objetivo: Visamos a o bom

ensino da linguagem.

MORAR/RESIDIR/SITUAR

a) VI (prep. EM): Ela reside na ( em  + a) rua Dr. Nilo Peçanha.

(CERTO) / Ela reside à ( a  + a) rua Dr. Nilo Peçanha. (ERRADO)

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OBEDECER/DESOBEDECER

a) VTI (prep. A): Obedeço a   meu pai . Não desobedeça a   seus pais.

Agora já podemos resolver algumas questões de prova para ver

como tudo isso é cobrado em prova.

1.  (Cesgranrio/Petrobras /Administrador Júnior/2010) Em relação à regência

nominal, em qual das frases a seguir a preposição empregada NÃO está

ADEQUADA?

(A) A partir daí, estava apto para ajudar alguém.

(B) Ele, então, estava sedento por um futuro melhor.

(C) Não seja inconstante em suas decisões.

(D) Na vida, todos nós somos passíveis a equívocos.(E) Temeroso de um resultado negativo, não seguiu sua intuição.

Comentário  – Lembre-se de que regência nominal é a relação entre um

substantivo, adjetivo ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento

nominal. Essa relação é sempre intermediada por uma preposição. Configura

erro de regência não empregá-la, ou empregar erradamente uma preposição.

O problema contido na letra D consiste no emprego da

preposição a em vez da preposição de.

Resposta – D

2.  (FCC/TRE-AL/Técnico Judiciário/2010) ... a sua capacidade de encarnar

valores e princípios...

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado

acima é:

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(A)  Mas ela contribui para a formação da própria essência da democracia ...

(B)  Afinal, a democracia repousa sobre a ficção ...(C)  O consentimento de todos seria a única garantia indiscutível ...

(D)  ... mais as sociedades produzem conflitos ...

(E)  ... e necessitam de lideranças ...

Comentário  – O verbo “encarnar” teve seu sentido complementado por um

termo (“valores e princípios”) sem preposição. É, pois, verbo transitivo direto

(VTD).

Observe que os verbos “contribui” (contribui p a r a    quê? ),

 “repousa” (repousa s o b r e    o quê? ) e “necessitam” (necessitam d e   quê? )

reclamam complementos regidos por preposição. Eles são transitivos indiretos.

Na alternativa C, o verbo “seria” funciona como o elo entre o

sujeito (“o consentimento de todos”) e o seu predicativo (“garantia”). É, pois,

um verbo de ligação.

Resposta – D

3.  (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2010) ... a Amazônia representa mais da

metade do território brasileiro ... (2º parágrafo).

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo

grifado acima é:

(A)  Essa visão mudou bastante nas últimas duas décadas...(B)  O vapor de água (...) responde por 60% das chuvas...

(C)  ... que caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

(D)  ... pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes.

(E)  ... porque terão orgulho de sua riqueza natural, única no mundo.

Comentário – Estamos diante de outro verbo cujo sentido é complementado

por um termo sem preposição: “mais da metade do território brasileiro”.

Portanto o verbo representar também é um VTD.

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A mesma regência é notada no emprego do verbo ter  na

alternativa E (ter o quê? ). O termo “orgulho de sua riqueza natural” é seuobjeto direto.

Nas alternativas A e C, notamos verbos intransitivos

(“mudou” e “caem”). Nas alternativas B e D, há verbos transitivos indiretos

(“responder por” e “depende (...) de”).

Resposta – E

4.  (FCC/TRF 4ª Região/Analista Judiciário/2010) Houve muitas discussões

sobre medidas para se minimizar o aquecimento global, já que todos

consideram o aquecimento global uma questão crucial para a

humanidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o

aquecimento global, não havendo sequer consenso quanto às verbas

necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se oselementos sublinhados, na ordem dada, por:

(A)  consideram-lhe - o reduzir - mitigar-lhe seus efeitos

(B)  lhe consideram - reduzi-lo - mitigá-los aos efeitos

(C)  o consideram - reduzi-lo - mitigar-lhe os efeitos

(D)  consideram-no - reduzir-lhe - mitigar-lhes os efeitos

(E)  o consideram - reduzir-lhe - mitigar-lhe os efeitos

Comentário – A “chave” para resolver esta questão é saber qual a regência

dos verbos envolvidos. Como transitivos diretos, as formas verbais

 “consideram” e “reduzir” reclamam objeto direto, função que é desempenhada

pelo termo “o aquecimento global”. Quando completam verbos, os pronomes

oblíquos o(s) e a(s) funcionam como objetos diretos; já o pronome lhe(s)

funciona como objeto indireto. Perceba que somente na alternativa C os

sentidos desses verbos são complementados pelo pronome oblíquo adequado: “o”. Registre-se que, quando um verbo termina por -R, -S ou –Z (como o

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verbo “reduzir”, por exemplo), a consoante final desaparece e os pronomes

oblíquos o(s) e a(s) recebem a letra l (“reduzi-lo”).Tenha cuidado com o complemento do verbo “mitigar”,

também transitivo direto (mitigar algo). O pronome oblíquo “lhe” que se liga a

ele por meio do hífen funciona sintaticamente como adjunto adnominal  do

termo “os efeitos”. Semanticamente, equivale à expressão “do aquecimento

global” e denota ideia de posse, como no exemplo a seguir: Cortou-me os

cabelos = Cortou meus cabelos.

Resposta – C

5.  (FCC/TRE-AL/Técnico Judiciário/2010) ... encarregadas de fazer com que

as rotinas administrativas essenciais à vida em comum sejam realizadas

com certa eficiência e autonomia. (final do texto)

A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:

(A)  Muitos políticos duvidavam ...... fosse possível chegar a um consenso

naquela questão.

(B)  A prática política ...... os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diante

de tantos conflitos.

(C)  O regime democrático, ...... são respeitadas as liberdades individuais, foi

finalmente restabelecido naquele país.

(D)  Esperava-se apenas a publicação oficial das normas ....... se marcasse a

data das eleições.

(E)  Nem sempre, em um regime democrático, são tomadas as decisões ...... a

maioria espera.

Comentário  – Analise com cuidado a segunda alternativa. Nela há uma

oração principal (“A prática política mostrou-se ineficaz diante de tantos

conflitos”) e uma subordinada adjetiva restritiva (“...os idealista sonhavam”).

Agora me responda: os idealistas sonhavam com quê? Eles sonhavam com aprática política, termo que deve ser retomado pelo pronome relativo que  e

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regido pela proposição com. Observe: “A prática política com que  os

idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diante de tantos conflitos”.As outras opções devem ser assim preenchidas:

A: “...de que...”;

C: “...em que...”;

D: “...para que...”;

E: “...que...”.

Resposta – B

6.  (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Língua Portuguesa/2010)

No que se refere à regência – nominal e verbal – o uso correto da crase

ocorre em

(A) O juiz deu seu parecer favorável a guarda compartilhada.

(B) Preferir o pai à mãe negligente é comum.

(C) O filho retorna sempre a casa do pai.(D) Os maridos consultam sempre às mulheres, pois preferem não arriscar.

(E) Ir as reuniões escolares é obrigação de pai e mãe.

Comentário  – Alternativa A: incorreta. O adjetivo “favorável” exige

preposição A (favorável a   quê? ) para reger seu complemento nominal. O

substantivo “guarda” aceita artigo definido feminino A. Portanto deve ocorrer a

crase: ...favorável à guarda...  Minha dica (chamo-a de dica de ouro) é que

você substitua o substantivo feminino por um do gênero masculino e repare se

é necessário usar a o : ...favorável ao cuidado... Se usar a o ( s )    para o

masculino, use à( s )  para o feminino.

Alternativa B: correta. O verbo preferir é TDI, e seu objeto

indireto é regido pela preposição A: Prefiro chá a   café. Se antes do objeto

direto for usado artigo, antes do objeto indireto também deverá ser usado:

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Prefiro o mar à (a + a) praia. (CERTO – artigo num lado,

artigo também no outro, o que pode ensejar o uso doacento grave indicativo de crase.)

Alternativa C: incorreta. Faltou o acento grave indicando a

ocorrência de crase. Antes da palavra casa, esse fenômeno linguístico pode

ocorrer se a palavra estiver determinada, como em “casa do pai”.

Alternativa D: incorreta. O verbo “consultam” é transitivo

direto. Por dispensar a preposição, não há como a crase ocorrer com o artigo

definido que acompanha o substantivo “mulheres”.

Alternativa E: incorreta. Mesmo sendo intransitivo, o verbo

 “Ir” requer preposição “a” para reger seu adjunto adverbial: “a cidade”. Anote

esta dica: com verbos de movimento, se você vai a e volta da, crase há; se

vai a e volta de, crase pra quê? Exemplo: ir à cidade, voltar da cidade; ir a

São Paulo, voltar de São Paulo. 

Resposta – B

7.  (FCC/TRE-RN/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2011) Graças ......

resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio

imposto por Napoleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria

...... queda do imperador francês. 

Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,

(A)  a - à - a

(B)  à - a - a

(C)  à - à - a

(D)  a - a - à

(E)  à - a - à

Comentário – Com a dica de ouro você resolve muitas questões de crase,

não só da FCC e da Cesgranrio como também de outras bancas examinadoras.

Primeira lacuna: Graças a o p i o l h o    Graças à r e s i s t ên c i a .

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Segunda lacuna: deu início a o p i o l h o      deu início  à

c a m p a n h a  .Terceira lacuna: causaria o p i o l h o    causaria a q u e d a  . O “a”

é apenas artigo, que acompanha o substantivo feminino “queda”.

Resposta – C

8.  (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) Medidas prudentes são

aquelas que todos a p r o v a m  . 

A forma verbal INADEQUADA quanto ao padrão culto para substituir o

termo destacado acima é

(A)  requerem.

(B)  pedem.

(C)  concordam.

(D)  almejam.

(E)  aceitam.

Comentário  – A alusão ao “padrão culto” deve levar-nos a considerar os

aspectos sintáticos do verbo destacado. Note que ele possui regência

transitiva direta  e integra uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Das opções apresentadas, a forma verbal “concordam” é a única que exige um

complemento regido por preposição (COM), visto que é um verbo transitivo

indireto. O uso dele em substituição a “aprovam” – sem o emprego adequadoda preposição que ele exige – fere as normas gramaticais vigentes. Observe:

Medidas prudentes são aquelas que todos c o n c o r d am  . ( e r r a d o   )

Medidas prudentes são aquelas com  que todos c o n c o r d am  . ( c e r t o   )

Resposta – C

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9.  (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) Indique a opção em que a

expressão em destaque pode ser substituída por “lhe”, assim como em “...uma parte do mérito lhe cabe,” (l. 13)

(A)  O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.

(B)  A Fundação convidou o professor para o cargo de diretor.

(C)  O projeto pertence ao renomado cientista.

(D)  O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.

(E)  A diretora gosta muito de sua assistente.

Comentário  – Ao completar o sentido de um verbo, o pronome pessoal do

caso oblíquo átono l h e  funciona como objeto indireto dele. É assim que está

empregado no segmento sob análise. No sentido de ter direito, ser da

competência, o verbo c a b e r   é transitivo indireto.

Nas alternativas A, B e D, os termos destacados são objetos

diretos dos respectivos verbos: “chamou”, “convidou” e “criou”. Elas devem ser

prontamente descartadas.A alternativa C apresenta verbo transitivo indireto (algo

 pertence a alguém). O seu complemento pode ser substituído pela expressão a

e l e   (preposição + pronome oblíquo tônico) ou pelo pronome oblíquo átono

l h e .

E o que dizer da última opção? Sem querer complicar muito a

vida de vocês, esclareço que nem todos os verbos que projetam um

argumento regido de preposição admitem que esse termo seja substituído pelopronome átono de 3ª pessoa l h e   ou l h e s    (Dependo do regulamento. =

Dependo dele.). São esses verbos chamados por alguns gramáticos de

TRANSITIVO RELATIVO; seus complementos são denominados

COMPLEMENTOS RELATIVOS.

Resposta – C

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10.  (Cesgranrio/BNDES/Técnico Administrativo/2010) Em relação à regência

nominal ou verbal, qual a frase em que NÃO se emprega o pronomerelativo precedido de preposição?

(A) O físico ______ frase sempre me recordo quebrou paradigmas com sua

nova forma de pensar.

(B) A conferência ______ assistimos marcou o início de uma nova etapa em

nossa vida.

(C) Era impossível aceitar as provocações ______ foram submetidos durante o

discurso.

(D) As provações ________ estamos expostos são importantes para

descobrirmos novas oportunidades.

(E) Os obstáculos _______ transpusemos ao longo da vida profissional nos

ajudaram a atingirmos o sucesso.

Comentário – Este tipo de questão se resolve analisando o verbo ou o nome

que aparece após o pronome relativo. Se a preposição for pedida por umdeles, ela será empregada antes do pronome.

Alternativa A: “me recordo” – quem se recorda se recorda d e 

algo. Eis como fica o preenchimento da lacuna: de cuja.

Alternativa B: o verbo assistir  é transitivo indireto no sentido

de ver ,  presenciar   e exige preposição a  para reger seu objeto indireto. Eis

como fica o preenchimento da lacuna: a que ou à qual.

Alternativa C: “foram submetidos” – quem é submetido ésubmetido a  algo. Eis o preenchimento da lacuna: a que ou às quais.

Alternativa D: “estamos expostos” – quem está exposto está

exposto a  algo. Eis o preenchimento da lacuna: a que ou às quais.

Alternativa E: “transpusemos” – quem transpõe transpõe algo.

Reparou que não há exigência de preposição? Eis o preenchimento correto da

lacuna: que.

Resposta – E

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11.  (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Dentre as expressões

destacadas abaixo, qual a que NÃO deve usar o sinal indicativo decrase?

(A)  As 10 horas, o rei saía para seu passeio diário.

(B)  O Brasil cumpre o seu destino, a medida que o tempo vai passando.

(C)  Os frangos eram feitos a moda da casa imperial.

(D)  A dedicação a população fez de D. João um rei querido.

(E)  D. João VI declarou a seus diplomatas a intenção de partir.

Comentário – Por meio da expressão “NÃO deve”, a banca exigiu um caso

proibido do uso do acento grave indicativo de crase. Isso ocorre na última

opção. Já disse outras vezes que o fenômeno da crase não ocorre diante de

palavras de gênero masculino ou quando a estrutura sintática for construída

por um a  no singular e o termo seguinte no plural. Nesses casos, o tal a  será

apenas preposição.

Nas demais alternativas, o acento deve ser empregado

obrigatoriamente. Vejamos os motivos.

Alternativa A – às 10 horas: trata-se de locução adverbial

feminina, que independe da relação estabelecida entre termo regido e termo

regente.

Alternativa B – à medida que: também as locuções

conjuntivas femininas  exigem o emprego do acento e independem da

relação mencionada anteriormente.Alternativa C – à moda de: as locuções prepositivas também

se enquadram nos casos anteriores. Esta pode ser subentendida diante de

nomes masculinos e ensejar o uso do acento: gol à (moda de) Pele; churrasco

à (moda de) Osvaldo Aranha etc. Cuidado, entretanto, quando o substantivo

masculino indicar algum animal, pois a crase será proibida: frango a

passarinho; bife a cavalo etc.

Alternativa D – à população: aqui a crase surge por causa da

relação termo regente e termo regido. O sentido transitivo do nome

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 “dedicação” é complementado pelo substantivo feminino “população”. O termo

regente exige que esse complemento seja regido pela preposição a ; o termoregente é determinado pelo artigo feminino a . Pronto: a  + a  = à .

Resposta – E

12.  (FCC/TRT 23ª Região (MT)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) Gabriel García Marquez cresceu em meio ...

 plantações de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do

vilarejo de Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de

solidão. 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  as - à - a

(B)  as - à - à

(C)  às - a - a

(D)  às - à - à

(E)  as - a – à

Comentário  – Em relação à primeira lacuna, você deve lançar mão da

regrinha de ouro e substituir “plantações” por uma palavra masculina: em

meio aos p l an t a d o r e s  , por exemplo. Se usamos ao(s)  para o masculino,

devemos usar à(s) para o feminino: ...em meio às  plantações... 

Lembre-se agora de que não há crase antes de palavramasculina nem quando a estrutura é composta por SINGULAR + PLURAL:

...situada a  poucos... 

Para finalizar, a crase não ocorre antes de verbo, pois ele

repele o artigo: ...se dedicou a  retratar... (o a  é preposição).

Resposta – C

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13.  (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/Área Judiciária/2011)

Justifica-se plenamente o emprego de ambos os sinais de crase em:(A)  Ela pode voltar à qualquer momento, fiquemos atentos à sua chegada.

(B)  Dispôs-se à devolver o livro, à condição de o liberarem da multa por

atraso.

(C)  Postei-me à entrada do cinema, mas ela faltou também à esse

compromisso.

(D)  Àquela altura da velhice já não assistia à filmes trágicos, apenas aos de

humor.

(E)  Não confie à priminha os documentos que obtive à revelia do nosso

advogado.

Comentário – Alternativa A: o problema está no uso acento grave indicativo

de crase em “à qualquer”, pois não existe crase antes de pronomes

indefinidos. Em “à sua chegada”, a crase é facultativa, porque o pronome

possessivo “sua” é adjetivo.Alternativa B: a crase não surge antes de verbo; portanto

devemos fazer a correção seguinte: “a devolver”. Em “a condição de” temos

uma locução de base feminina (note o gênero da palavra negritada), obrigando

o surgimento da crase.

Alternativa C: Não existe crase antes de palavras masculinas

nem dos pronomes demonstrativos este(s), esta(s), esse(s), essa(s), isto. Em

 “Postei-me à entrada”, a obrigatoriedade da crase pode ser verificadafacilmente por meio da regrinha de ouro: Postei-me ao p o r t ão   (ao  para o

masculino, à para o feminino).

Alternativa D: o erro encontra-se na estrutura “à filmes”

(SINGULAR + PLURAL). Vamos corrigir: a filmes. A crase pode ocorrer nas

seguintes estruturas: SINGULAR + SINGULAR e PLURAL + PLURAL, mas não

em SINGULAR + PLURAL.

Alternativa E: tudo correto. Primeiramente, basta

substituirmos a palavra feminina “priminha” por uma do gênero masculino:

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Não confie ao p r i m i n h o  ... Pronto, está confirmada a obrigatoriedade da crase.

Em segundo lugar, basta notar que a locução “a revelia  de” é de basefeminina.

Resposta – E

14.  (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) É difícil ficar indiferente ...... causa defendida por

algumas organizações não governamentais que ajudam ...... captar

recursos para preservar ...... cultura de tribos da floresta amazônica. 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  a – à – à

(B)  à – a – a

(C)  à – a – à

(D)  à – à – a

(E)  a – à – a

Comentário – Muitas questões sobre crase podem ser resolvidas conforme a

explicação anterior. Quer ver?

Primeira lacuna: substituindo “causa” (gênero feminino) por

caso  (gênero masculino): ...indiferente ao caso...; portanto escreva:

...indiferente à  causa...

Segunda lacuna: não há crase antes de verbo; logo a grafiacorreta é esta: ...ajudam a  captar... (o a  é apenas preposição).

Terceira lacuna: vale aqui a explicação da primeira lacuna.

Compare: ...preservar o c u l t o  ...  / ...preservar a   cultura... (o a   é artigo que

acompanha o substantivo “cultura”).

Resposta – B

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15.  (Cesgranrio/Eletrobras/Administrador/2010) Observe a regência do verbo

em destaque, no trecho abaixo: “o que quer que esteja protegendo o insone de si mesmo”

Com que verbo, em destaque abaixo, ocorre a mesma regência?

(A) A reportagem mostrava a importância da sesta.

(B) A menina criou o costume de dormir de luz acesa.

(C) Antes de dormir, ele se esqueceu de desligar a televisão.

(D) A insônia não livra o trabalhador de cumprir seu horário.(E) O cientista tinha orgulho de suas pesquisas sobre o sono.

Comentário  – Quanto à regência, o verbo protegendo  exigiu dois

complementos: “o insone” e “de si mesmo”. O raciocínio é o seguinte: proteger

o que de quem? Note que o verbo rege um dos complementos diretamente (“o

insone”), isto é, sem o auxílio de preposição. Já o outro complemento (“de si

mesmo”) é regido indiretamente, ou seja, por meio de preposição. Isso faz do

verbo protegendo um verbo bitransitivo (= TDI).

Entre as opções, o único verbo que tem regência

equivalente é livra  (letra D). O termo “o trabalhador” é o objeto direto; “de

cumprir seu horário” é o objeto indireto.

Na alternativa A, o verbo é transitivo direto e o termo “da

sesta” é adjunto adnominal do substantivo “importância”.

Na alternativa B, o verbo é transitivo direto; o termo “de

dormir” é complemento nominal do substantivo “costume”; o termo “de luz

acesa” é adjunto adverbial de modo.

Na alternativa C, é fundamental ter cuidado. O verbo é

pronominal: esquecer-se (quem se esquece se esquece d e  algo). O verbo é

transitivo indireto, diferentemente de esquecer (quem esquece esquece algo),

que é transitivo direto.

Na alternativa E, tinha  é outro verbo transitivo direto; otermo “orgulho” (substantivo abstrato) é seu objeto direto, o qual é seguido

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por seu complemento nominal (todo complemento nominal vem regido por

preposição).Resposta – D

16.  (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Administração/2011) Substituindo o

verbo destacado por outro, a frase, quanto à regência verbal, torna-se

INCORRETA em:

(A) O líder da equipe, finalmente, viu a apresentação do projeto. / O líder da

equipe, finalmente, assistiu à apresentação do projeto.

(B) Mesmo não concordando, ele acatou as ordens do seu superior. / Mesmo

não concordando, ele obedeceu às ordens do seu superior.

(C) Gostava de recordar os fatos de sua infância. / Gostava de lembrar dos

fatos de sua infância.

(D) O candidato desejava  uma melhor colocação no ranking. / O candidato

aspirava a uma melhor colocação no ranking.(E) Naquele momento, o empresário trocou a família pela carreira. / Naquele

momento, o empresário preferiu a carreira à família.

Comentário – Alternativa A: correta. O verbo ver  é transitivo direto; o verbo

assistir , no sentido de ver ,  presenciar,  é transitivo indireto e requer a

preposição A para reger seu complemento.

Alternativa B: correta. O verbo acatar   é transitivo direto; o

verbo obedecer   é transitivo indireto e exige a preposição A para reger seu

complemento.

Alternativa C: incorreta. O problema encontra-se na segunda

frase, pois o verbo lembrar  é transitivo direto. A banca usou-o como transitivo

indireto, à semelhança do verbo pronominal lembrar-se; mas aqui não é o

caso.

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Alternativa D: correta. O verbo desejar   é transitivo direto; o

verbo aspirar  – no sentido de desejar , almejar  – é transitivo indireto e exige apreposição A para reger seu complemento.

Alternativa E: correta. Ambos os verbos são transitivos diretos

e indiretos.

Resposta – C

17.  (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2010) O funcionário ..... o chefe se dirigiu

era a pessoa ...... todos confiavam.

(A)  para quem - em que

(B)  em que - com quem

(C)  por quem - de que

(D)  a quem - em quem

(E)  de quem - a quem

Comentário – Aos poucos você vai percebendo que é fácil resolver questões

que exploraram casos de regência que envolvem o emprego de pronomes

relativos.

Responda-me: quem se dirige, dirige-se a  quem? Mais uma:

quem confia, confia em   quem? Pronto, assim fica fácil perceber que as

preposições adequadas são, respectivamente, a e em.

Resposta – D

18.  (FCC/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário/2008) Pensam em novas formas

de suprimento de energia ... (3º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima

está na frase:

(A)  Durante milênios convivemos com a convicção...(B)  Há outros ângulos do problema ...

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(C)  ... que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo ...

(D)  ... que a própria ONU criou diretrizes mundiais ...(E)  ... se haverá um limite para a internet ...

Comentário  – O verbo pensar  foi utilizado como transitivo indireto (atente

para a preposição “em” que introduz o seu complemento – objeto indireto).

Regência semelhante possui o verbo conviver (conviver com ...), na alternativa

A. Nas outras alternativas, os verbos são transitivos diretos.

Veja que interessante:

CRER/ACREDITAR/PENSAR

a)  VTI (EM)  Creio em você. // Acredito em você. // Penso

em você.

b)  VTD = objeto direto oracional   Creio que seremos

aprovados. // Acredito que seremos aprovados. // Penso

que seremos aprovados.

Resposta – A

19.  (FCC/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário/2008) Ganhos maiores também

resultam em novos hábitos ... (início do 4º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima

está na frase:

(A)  A agricultura brasileira pode produzir mais ...(B)  ... que diminuíram depois de episódios de seca ...

(C)  ... foi o aumento do uso do milho nos EUA para a produção de etanol.

(D)  ... os exportadores têm obtido ganhos comerciais significativos.

(E)  ... para se ajustar às novas conjunturas.

Comentário  – Já conseguiu identificar a regência do verbo grifado? Veja:

ganhos maiores resultam em  quê? O complemento do significado do verbo é

regido por preposição, pois resultar é um VTI, assim como ajustar ( para se

ajustar a  quê? ).

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Nas alternativas A e B, os verbos são intransitivos.

Cuidado com a alternativa C, pois o termo preposicionado “douso” complementa um nome (“aumento”) e não um verbo.

Na alternativa D, o verbo obter  foi usado como transitivo

direto.

Resposta – E

Cra se

Vamos estudar os casos de ocorrência (ou não) de crase, um

fenômeno linguístico que consiste na pronúncia de vogais idênticas e

sequenciais em uma mesma sílaba. Observe como isso se dá nos versos do

poeta Casemiro de Abreu:

 “Teu pensamento é como o Sol que morre

Há de cismando mergulhar-se em mágoas

Durante a noite quando o orvalho desce.”

Entretanto, o que nos interessa nesta aula são apenas os casos de

crase envolvendo a preposição A  e a vogal A, que recebem notação gráfica

específica (acento grave): À.

(A)  Fomos  à  (a + a) fest a de aniversário do nosso vizinho. 

Como regra geral, toda vez que um termo regente (seja nome,

seja verbo) exigir preposição A e o termo regido vier determinado pelo artigo

feminino A(S), a crase surgirá e deverá ser indicada pelo acento grave (`),

como no exemplo acima.

Também merecem destaque os casos de crase que surgem do

encontro da preposição A com a letra A que inicia os pronomes demonstrativos

AQUELA(S), AQUELE(S) e AQUILO, bem como com o A  (= aquela) pronome

demonstrativo.

(B)  O aluno referia-se à quela questão anulada da prova.

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(C)  O prêmio foi dado à  que chegou primeiro.

Em (B), a forma verbal “referia-se” (“se” é parte integrante doverbo) é transitivo indireto. Seu complemento é regido pela preposição A, que

se une ao A inicial do pronome demonstrativo “aquela”.

Em (C), o complemento indireto de “dado” é regido também pela

preposição A, que se aglutina com o pronome demonstrativo A (= aquela).

Ca s o s O b r i g a t ó r i o s   

1. 

Nas locuções adverbiais femininas

(A)  Sairás às pressas.

(B)  Todos, à uma, aplaudiram a decisão do professor.

2.  Nas locuções prepositivas femininas

(C)  Vivia às expensas d o (de + o) tio.

(D)  A polícia saiu à procura d a (de + a)quadrilha.

Observação  – A crase será de rigor quando uma locução

prepositiva terminada por a estiver diante de artigo feminino que acompanha

substantivo. Veja um exemplo abaixo.

 “(...) Por outro lado, creio também que se

pode questionar, não somente quanto à aplicação de

7  conhecimentos científicos com finalidades destrutivas ou

nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à

distribuição desses benefícios entre diferentes setores da sociedade.”

3.  Nas locuções conjuntivas femininas

(E)   À medida que estudo, mais aprendo.

(F)   À proporção que  vocês estudam, mais se aproximam da

aprovação.

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4.  Antes de pronome possessivo feminino substantivo

(G)  Sou favorável à proposta dele e não à sua.(H)  Refiro-me a sua proposta e à minha.

5.  Antes de nomes masculinos quando possamos subentender as

palavras MODA, MANEIRA

(I)  Cortou cabelo à (maneira de) príncipe Danilo.

(J)  Usava sapatos à (moda) Luís XV .

Ca s o s F a c u l t a t i v o s   

1.  Antes de nome próprio feminino (se for personagem histórica, o uso é

proibido) 

(A)  Refiro-me a (à) Joana.

(B)  Refiro-me a Joana d’Arc .

2.  Antes de pronome possessivo feminino adjetivo.

(C)  Dedico a (à) minha irmã todo o meu trabalho.

Convém ressaltar que o emprego facultativo do acento deriva da

possibilidade de se omitir o artigo feminino A   que antecede pronomes

possessivos femininos que acompanham substantivos.

3.  Quando o A  (artigo) vem precedido pela preposição ATÉ .

(D) 

Correu até a (à) árvore.Se pensarmos na frase Correu até o poste, por exemplo,

perceberemos que a preposição A   (“...até a o poste” ) não foi empregada

comcomitantemente à preposição “até”. Daí vem a alegação de que o emprego

da preposição A  é facultativo em casos semelhantes.

Ca s o s Pr o i b i d o s   

1.  Antes de nomes masculinos

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(A)  Comprou a prazo.

(B)  Dei aquela calça a este homem.

2.  Antes de verbo.

(C)  Começou a chover .

3.  Antes de pronome de tratamento (exceções: SENHORA, SENHORITA) 

(D)  Referiu-se a Vossa Excelência.

4.  Antes de pronomes oblíquos(E)  Dedico o meu trabalho a ela.

5.  Antes de pronomes indefinidos

(F)  Ofereci um presente a alguém desta sala.

6.  Antes de artigo indefinido

(G)  Concedeu a bolsa de estudos a uma menina pobre.

Você deve comparar este exemplo com o que traz uma locuçãoadverbial feminina e constitui-se em caso obrigatório de crase: Todos, à uma,

aplaudiram a decisão do professor.

7.  Quando o A  precede palavras femininas no plural

(H)  Respondeu a cartas pouco elogiosas.

Aqui, existe apenas a preposição A, em decorrência da regência da

forma verbal “Respondeu”. A ausência do artigo feminino plural (a s )

precedendo o substantivo “cartas” amplia, generaliza, indetermina o alcance

semântico dele. Em resumo, é o seguinte: nunca use crase na seguinte

estrutura: singular (a) + plural (cartas).

8.  Quando a preposição A se encontra entre palavras idênticas

(I)  Perdeu o gol cara a cara com o goleiro.

9.  Com o pronome relativo CUJO(S), CUJA(S)

(J)  A pessoa a cuja filha me refiro estuda neste colégio.

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O “a” que surge antes do pronome relativo é simplesmente a

preposição exigida pela regência do verbo pronominal REFERIR-SE. Como opronome relativo CUJO (e suas variações) não admite o uso de artigo que o

acompanhe, não há o encontro de dois sons iguais.

10.  Com pronome relativo QUEM

(K)  A pessoa a quem me refiro estuda neste colégio.

Vale também para este caso a explicação dada anteriormente.

Atenção! É necessário ter cuidado com os pronomes relativos QUEe A QUAL. Em relação ao primeiro, a crase ocorrerá se o termo anterior a ele

(seja verbo, seja nome) reger preposição A e o termo seguinte for um dos

pronomes demonstrativos A(S), AQUELA(S), AQUELE(S), AQUILO 

(L)  Dirigi-me às que estavam de serviço na recepção.

Perceba que existe a contração da preposição A, exigida pelo verbo

DIRIGIR-SE, com o pronome demonstrativo AS (= aquelas).

(M)  Sou favorável à que chegou primeiro.

Em relação ao pronome relativo A QUAL, a crase surgirá se o

termo posterior  a ele reger preposição A, que deverá ocupar posição

imediatamente anterior ao pronome, contraindo-se com o A inicial que o

integra.

(N)  A festa à qual nos dirigimos começará agora.

11.  Diante de qualquer preposição diferente de ATÉ

(O)  Ele o esperava desde as oito horas.

(P)  O trabalho ficará pronto após as seis horas.

12.  Diante de nome próprio feminino que designe personagens

históricas, ilustres, celebridades ou entidades religiosas

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(Q)  Refiro-me a Joana d’Arc.

(R)  Rogou a Nossa Senhora que o ajudasse.13.  Antes dos pronomes demonstrativos ESTA, ESSA

(S)  Chegamos a esta cidade há cinco anos.

14.  Quando se atribui ao substantivo valor semântico indefinido

(T)  Cristo não fazia jus a morte tão humilhante.

15.  Antes da palavra DISTÂNCIA usada sem qualquer especificação

(U) 

A vítima reconheceu o ladrão a distância.16.  Quando a palavra CASA vem sem nenhum determinante.

(V)  Vou a casa imediatamente.

17.  Quando a palavra TERRA se encontra em oposição a BORDO.

(W)  Os marinheiros queriam ir a terra.

Agora já podemos resolver algumas questões de prova para ver

como tudo isso é cobrado.

20.  (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Os profissionais do

riso, ________ partir de amanhã, darão assistência, também, ________

família dos pacientes que estão internados, __________ espera de um

transplante.

As palavras que preenchem, corretamente, as lacunas da frase acima são

(A)  à – à – à

(B)  à – à – a

(C)  a – à – à

(D)  a – a – à

(E)  a – a – a

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Comentário  – Crase não surge diante de verbo, esteja ele no infinitivo ou

não. O a  que ora aparece diante dele é simplesmente uma preposição. Assimsendo, a primeira lacuna deve ser preenchida simplesmente com a   e,

consequentemente, jamais poderemos admitir as alternativas A e B como

corretas.

Atenção agora para a regência da forma verbal “darão”: darão

o que a quem? Notaram a presença da preposição a   exigida pelo verbo? O

termo “assistência” (= o que) é o complemento direto do verbo. O termo

 “família” (= a quem) é o complemento indireto dele. Uma vez que osubstantivo feminino “família” admite a presença do artigo a , temos as duas

condições para a ocorrência do fenômeno linguístico conhecido entre os

concurseiros como c r a s e  . Na verdade, todo esse discurso pode ser simplificado

com o uso de uma regrinha bem simples: se usarmos a o  diante de substantivo

masculino, deveremos usar  à   diante de substantivo feminino (...darão

assistência, também, ao irmão... / ...darão assistência, também, à família...).

Esse entendimento nos faz descartar as alternativas D e E.

A questão já está resolvida. Mas para não perdermos a

viagem, analisemos o que ocorre na última lacuna. Estamos diante da locução

prepositiva feminina à e sp e r a d e . Independentemente da relação entre termo

regente e termo regido, a gramática estabelece que as locuções femininas

prepositivas (Vivia às e x p e n sa s d o   tio.), adverbiais (Sairás às p r e s sa s . /

Todos, à  u m a  , aplaudiram a decisão do professor.) e conjuntivas (À m e d id a

q u e  estudo, mais aprendo.) devem receber o acento grave indicativo de crase.

Resposta – C

21.  (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A corrida dos

atletas em busca de medalhas deu ____ todas as pessoas muita emoção.

 ____ muito tempo, eles se referem ____ prova que foi ganha na Itália

como ____ mais difícil.

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Assinale a opção que preenche adequadamente as lacunas do texto acima.

(A)  à – À – a – a(B)  a – À – à – a

(C)  à – Há – a – a

(D)  à – Há – à – à

(E)  a – Há – à – a

Comentário  – A crase não ocorre diante de palavras de sentido indefinido

nem quando o a  estiver no singular e o temo seguinte no plural (...a todas...).

Podemos desde já excluir as alternativas A, C e D.

Para indicar tempo decorrido, deve-se empregar a forma há 

(com H). Agora também podemos dispensar a alternativa B.

Sobrou a última alternativa. A terceira lacuna deve ser

preenchida pelo à , já que a preposição a  – exigida pela regência do verbo

transitivo indireto r e f e r i r - s e   – une-se ao artigo feminino a  que acompanha

o substantivo prova. Na quarta lacuna, cabe somente o artigo a , em harmoniacom o substantivo feminino “prova” (agora oculto).

Resposta – E

22.  (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) Considere as frases seguintes:

I. As inovações no ramo da estética permitem ...... um grande número depessoas se sentirem mais belas.

II. Sempre existiu preocupação com a beleza, embora mudem os critérios

...... que ela obedece.

III. A beleza, ...... parte alguns exageros, deve ser bus- cada até mesmo com

intervenções cirúrgicas.

As lacunas das frases acima estarão corretamente preenchidas,respectivamente, por:

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(A)  à - a - à

(B)  a - a - a(C)  a - à - à

(D)  à - à - a

(E)  a - a - à

Comentário  – Item I: a. Você notou o artigo indefinido “um”? Pois é, não

ocorre crase diante de palavras, pronomes e artigos indefinidos.

Item II: a: Observe: ...os critérios a  que ela obedece. O “a”

empregado antes do pronome relativo “que” é simplesmente uma preposição,

exigida pela regência transitiva indireta do verbo “obedece”. Para que a crase

ocorra, é preciso haver a fusão de a + a. Tome nota: antes do relativo que, o

a  só recebe acento grave se o termo anterior (verbo ou nome) pedir

preposição a.

Item III: à. Trata-se de um caso de locução feminina, em que

o acento grave é usado obrigatoriamente.

Resposta – E

(...)

15  O exagero faz parte do desenvolvimento huma-

no, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim

de proporcionar o prazer causado pelo conhecimento,

e não o pesar que tem imputado àqueles que se em-penham mais em acumulá-lo do que em usufruí-lo.

NETO, Armando Correa de SiqueiraDisponível em: http://www.velhosamigos.com.br/Ilustres/jeobruno.html

Acesso em: jul. 2009.

23.  (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em “...que tem

imputado àqueles que se empenham...” (l.18-19), ocorre o acento grave,

indicativo da crase, no vocábulo destacado. Assinale a opção cujo “a”

também deve receber o acento grave, indicativo da crase.

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(A)  Referiu-se a busca exagerada por conhecimento.

(B)  Dia a dia buscava informações diversas.(C)  Nada falava a respeito da valorização do saber.

(D)  O conhecimento atinge a todos.

(E)  O equilíbrio é necessário a quem busca o saber.

Comentário – Antes de tudo, o aluno deve perceber que a resposta correta

trata de um caso obrigatório de uso do acento grave indicativo de crase. Por

que digo isso? No enunciado, o examinador utilizou a expressão “também deve

receber” e, assim, conferiu caráter imperativo à questão. Graças a Deus, ele

não teve a “maldade” suficiente para oferecer-nos uma alternativa em que o

uso do acento é facultativo. Creio que isso confundiria muita gente.

Resta-nos então a primeira alternativa, possuidora de verbo

transitivo indireto (referir-se) que exige complemento regido pela preposição a 

(quem se refere, refere-se a  algo/alguém). Uma vez que o complemento dele

é um substantivo feminino (busca), antes do qual se emprega o artigo a, acrase surge obrigatoriamente, devendo ser indicada por meio do acento grave.

Na prática, concurseiro, troque a palavra de gênero feminino

por uma de gênero masculino: Referiu-se a o  salvamento... Pronto! Se usamos

a o   (preposição + artigo) para o masculino, devemos usar à   (preposição +

artigo) para o feminino.

Resposta – A

24.  (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Assinale a opção em que falta o

acento indicativo da crase na palavra destacada.

(A)  O Google incentiva os funcionários a desenvolver idéias inovadoras.

(B)  O Google Earth Solidário nasceu a partir de um projeto de Rebecca.

(C)  Rebecca tinha uma tarefa voluntária, a qual dedicava parte de seu tempo.

(D)  De 2005 a 2007, Rebecca enviou sugestões para o Google.

(E)  Em 2007, o Google aceitou a proposta de criação do Solidário.

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Comentário  – A crase não ocorre diante de verbos, pois eles não admitem

artigos. O a  que surge é meramente uma preposição. Com isso, já podemosdesconsiderar as alternativas A e B.

Na alternativa D, foi respeitado o paralelismo (estruturação

uniforme da frase). Percebam que em um dos termos (2005 ) foi usada apenas

a preposição (De). Isso nos obriga a usar apenas uma preposição diante do

segundo elemento (2007 ). É devido a isso que não devemos empregar o

acento gravo indicativo de crase na seguinte expressão: de 8h a 11h (cf. com

das 8h às 11h – em que há a contração de preposição com artigo).Na alternativa E, o a   é mero artigo que acompanha o

substantivo feminino “proposta”. Reparem que o verbo “aceitou” é transitivo

direto, ou seja, não exige complemento regido pela preposição a .

Na terceira alternativa, deve chamar nossa atenção a forma

verbal “dedicava” (dedicar algo a alguém). Esse verbo é bitransitivo. O seu

objeto direto (termo não regido por preposição) é a expressão “parte de seu

tempo”. O seu objeto indireto é representado pelo pronome relativo “a qual”,

substituto semântico de “tarefa voluntária”. Considerando que esse objeto

indireto vem regido pela preposição a  e que ela deve figurar antes do relativo

 “a qual”, temos aqui um caso clássico (a  + a ) de ocorrência de crase: ... àqual

dedicava parte de seu tempo. 

Resposta – C

25.  (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) A Gramática da Língua

Portuguesa prevê que o emprego do acento grave para indicar a

ocorrência de crase pode ser facultativo em alguns casos.

Em qual das passagens transcritas do texto há a ocorrência da crase, e o

emprego do acento grave é facultativo?

(A) 

 “Estava terminada a traqueostomia.” (l

. 2-3)

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(B)   “A respiração voltava lentamente, a princípio superficial, depois mais

funda e visível.” (l. 7-8)(C)   “Começou a cantarolar baixinho uma canção antiga que julgava

esquecida.” (l. 14-15)

(D)  “– Por que será – perguntou ele a Olívia –” (l. 21)

(E)   “...a gente tem a impressão de que acabou de nascer...” (l. 22-23)

Comentário – Ter boa percepção é importante. Se o aluno compreende que

na primeira alternativa os termos estão “embaralhados” ( A traqueostomia

estava terminada.), imediatamente identifica que o “a” é simplesmente um

artigo, que acompanha o substantivo “traqueostomia”. Portanto não reclama o

acento grave indicativo de crase. Para haver crase, deveria surgir a preposição

 “a” – requerida por um verbo ou nome – antes do artigo feminino, condição

que não ocorre.

Também é apenas um artigo  o “a” que acompanha o

substantivo “impressão” (alternativa E). A crase não ocorre em tal situação,

como foi explicado anteriormente.

A crase também não ocorre diante de palavras

masculinas e verbos. Esses são os casos, respectivamente, das expressões

 “a princípio” (alternativa B) e “a cantarolar” (alternativa C). No primeiro caso,

há exceção  feita quando se subentende a locução à moda de: Escrever à

(moda de) Machado de Assis.

Cumpre ressaltar que os nomes personativos femininosfacultam o emprego do acento grave.

Resposta – D

26.  (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) Leia as frases abaixo.

I. Os homens devem se prevenir ante ___ crises do desemprego.

II. Com o excesso de prudência, pode-se chegar ___ imobilidade das grandesmassas.

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III. São necessárias algumas virtudes para se reagir ___ crises econômicas.

IV. Os dirigentes de países ricos não atendem ___ nenhuma necessidade dosmais pobres.

V. O homem pode se isolar muito, atingindo, assim, ___ solidão.

Indique a opção que, na sequência, preenche as lacunas acima

corretamente.

(A)  as – à – as – à – a

(B)  as – à – às – a – a

(C)  as – a – as – à – à

(D)  às – a – as – à – à

(E)  às – à – às – a – a

Comentário  – Sugiro que você resolva esse tipo de questão eliminando as

alternativas mais fáceis. Para isso, é importante ter boa percepção.

Que tal começar pelo item IV? Por quê? Porque a crase não

ocorre diante de palavras de sentido indefinido. O vocábulo “nenhuma” épronome indefinido. Estão, pois, eliminadas as alternativas A, C e D.

Para decidir a questão, basta analisar corretamente o primeiro

item. A crase não surge com outra preposição (de, por, para, ante etc.) que

não seja a preposição a . Ela pode até ocorrer diante de locuções prepositivas

que levam a preposição a   em seu final ( junto a, até a, graças a, quanto a

etc.). Mas esse não é o caso da preposição a n t e  ; o possível a ( s )   que surge

após ela é simplesmente artigo feminino: Prostradas ante a  minha imagem,

minhas irmãs rezavam. Prostradas ante o  meu retrato, minhas irmãs rezavam.

Resposta – B

27.  (FCC/TRT 1ª Região (RJ)/Analista Judiciário/Arquivologia/2011) ......

 pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma

constante atração, apesar dos congestionamentos e dos altos índices de

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violência, inevitáveis sob ...... condições urbanas de alta densidade

demográfica. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  Às - à - as

(B)  As - à - às

(C)  As - a - às

(D)  Às - a - às

(E)  As - à - as

Comentário  – A grande dica para você preencher corretamente a primeira

lacuna é colocar a frase na ordem direta: A vida urbana exerce uma constante

atração às pessoas de fora...  Não ficou mais fácil? Exerce o quê? Atração.

Exerce atração a  quem? Às pessoas. Houve a fusão da preposição a  com o

artigo definido feminino as.

Na segunda coluna, a dica é substituir a palavra feminina por

uma masculina (não precisa haver relação semântica entre a palavrasubstituída e a substituta). Veja o exemplo: estranhas a o  piolho. Se usamos

ao para o masculino, usamos à para o feminino.

Na terceira lacuna, o a não recebe acento grave. A crase não

ocorre antes de qualquer preposição diferente de até (caso facultativo) e a.

Resposta – A

28.  (FCC/TRE-RN/Analista Judiciário/Biblioteconomia/2011) O valor que

atribuímos ...... coisas é resultado, não raro, de uma história pessoal e

intransferível, de uma relação construída em meio a acidentes e percalços

fundamentais. Assim, nosso apreço por elas não corresponde

absolutamente ...... valorização que alcançariam no mercado, esse deus

todo-poderoso, que, no entanto, resta impotente quando ao valor

econômico se superpõe ...... afeição. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada,

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(A)  às - à - a

(B)  as - à - a(C)  as - a - à

(D)  às - a - a

(E)  às - à - à

Comentário  – Esta sequência é proposital para você notar como é possível

confundir o candidato invertendo a ordem dos termos na frase. Fique atento!

Com relação às duas primeiras lacunas, a dúvida pode ser

desfeita imediatamente com o uso da dica de ouro: O valor que atribuímos

a o s p i o l h o s       O valor que atribuímos  às co i s a s ; não corresponde

absolutamente a o p i o l h o  ; não corresponde absolutamente a v a lo r iz ação .

Não é difícil perceber que as formas verbais “atribuímos” (no primeiro caso) e

 “corresponde” (no segundo) pedem a preposição “a” para reger seus

complementos, os quais são substantivos femininos (“coisas” e “valorização”)

acompanhados do artigo feminino a(s). 

Até aqui, tudo bem, não é mesmo? A pegadinha ficou por

conta da última lacuna. É necessário observar que a ordem dos termos está

invertida também. Acompanhe meu raciocínio. O que se superpõe? A afeição.

Ela se superpões a quê? Ao valor econômico. Então, a ordem direta é a

seguinte: que, no entanto, resta impotente quando a a f e ição  se superpõe a o

v a l o r e c o nôm i c o  . O primeiro a  é simples artigo que acompanha o substantivo

a f e ição . Portanto não há motivo para o uso do acento grave. Vai dizer quevocê marcou a letra E?

Resposta – A

29.  (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) Indique a opção em que o sinal

indicativo de crase está corretamente usado.

(A)  Essa proposta convém à todos.

(B)  O governo aumentou à quantidade de subsídios.

(C)  A empresa considerou a oferta inferior à outra.

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(D)  Ele está propenso à deixar o cargo.

(E)  Não vou aderir à modismos passageiros.Comentário – Observe que o comando foi para assinalar um caso de emprego

correto do sinal indicativo de crase. Sabe o que isso significa? A resposta tanto

pode considerar um caso obrigatório quanto um caso facultativo. Vejamos cada

uma das alternativas.

Alternativa A – temos aqui vários motivos que impedem o

emprego do acento. O vocábulo “todos” é masculino, possui sentido

indefinido  e está no plural  diante de um “a” no singular (este é apenas

preposição). Nesses casos, não ocorre o fenômeno linguístico conhecido como

crase.

Alternativa B – A forma verbal “aumentou” (termo regente)

exige complemento (objeto direto) regido sem preposição: “a quantidade”. O

 “a” é simplesmente artigo definido feminino.

Alternativa C – Aqui prevalece a boa e velha dica: diante deuma palavra de gênero feminino, na dúvida, substitua-a por outra de gênero

masculino: “...inferior ao outro (ao prêmio; ao esforço...)”. Se couber “ao”

para o masculino, caberá “à” para o feminino.

Alternativa D – A crase não ocorre diante de verbo.

Alternativa E – O caso aqui é parecido com o da primeira

alternativa. O gênero da palavra “modismos” é masculino  e ela está noplural diante de um “a” no singular (este é apenas preposição).

Resposta – C

30.  (FCC/DPE-RS/Defensor Público/2011) A crase é facultativa em SOMENTE

uma alternativa abaixo.

(A)  ...por toda sua carreira graças a pontas de cigarro... (linhas 2 e 3)

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(B)  ...chegou", disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. (linhas 54 e

55)(C)  ...receber pena de 25 anos a prisão perpétua... (linha 20)

(D)  ...ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (linha 49)

(E)  ...dentro de seu carro em frente a sua casa... (linhas 7 e 8)

Comentário  – Alternativa A: a crase é proibida na estrutura SINGULAR +

PLURAL: “graças a pontas”.

Alternativa B: a crase é proibida; não existe motivo para que

ela ocorra. Em “disse a promotora”, o “a” é apenas artigo que acompanha o

substantivo feminino “promotora”. Tire a prova substituindo “promotora” por

uma palavra masculina: ...disse o p r om o t o r  ...

Alternativa C: a crase ocorre obrigatoriamente com locuções

adverbiais, conjuntivas e prepositivas femininas, como em “à prisão perpétua”.

Alternativa D: a crase também é proibida antes de artigos e

pronomes indefinidos, como em “a uma ponta de cigarro”. Em casos assim, o

a é apenas preposição.

Alternativa E: aqui está a resposta que procuramos. Por

acompanhar o substantivo “casa”, o pronome “sua” é adjetivo (diz-se pronome

 possessivo adjetivo). Diante de pronomes possessivos adjetivos a crase é

facultativa.

Resposta – E

31.  (Cesgranrio/Eletrobras/Administrador/2010) O acento indicativo da crase

só está corretamente empregado em

(A) Só consegui comprar a televisão à prestações.

(B) O comerciante não gosta de vender à prazo.

(C) Andar à pé pela orla é um ótimo exercício.

(D) Entregue o relatório à uma das secretárias.(E) Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.

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Comentário  – Alternativa A: incorreta. Não ocorre crase na estrutura

SINGULAR  + PLURAL (“à prestações”).Alternativa B: incorreta. O vocábulo “prazo” pertence ao

gênero masculino, o que proíbe o surgimento da crase.

Alternativa C: incorreta. Semelhantemente, o substantivo

 “pé” também é masculino, e isso impede a ocorrência da crase.

Alternativa D: incorreta. Também não deve haver crase antes

de palavra de sentido indefinido (“à uma”), como é o caso do artigo indefinido

 “uma”.Alternativa E: correta. Aqui, o vocábulo “uma” não é artigo

indefinido; mas, sim, numeral que constitui uma locução adverbial feminina

(de tempo): “à uma hora da tarde”.

Resposta – E

32.  (Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) O uso do sinal indicativo da crase

está corretamente empregado em:

(A) A criança gosta de responder à tudo o que lhe perguntam.

(B) O pomar se estendia à perder de vista.

(C) O jornalista entregou o artigo à redatora-chefe.

(D) Ele começou à nadar por recomendação médica.

(E) Daqui à uma semana o inventor dará uma palestra.

Comentário  – Alternativa A: incorreta. Além de pertencer ao gênero

masculino, o pronome “tudo” é indefinido, o que afasta completamente a

possibilidade de existência de crase.

Alternativa s B e D: incorretas. Não há chance de ocorrer

crase antes de verbos (“à perder”; “à nadar”), pois eles dispensam artigos.

Alternativa C: correta. Uma maneira prática e eficaz de você

verificar a existência ou não de crase em “à redatora-chefe” é trocar o

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substantivo feminino por um substantivo masculino: ao redator chefe. Se

usamos ao(s) para o masculino, devemos usar à(s) para o feminino.Alternativa E: incorreta. Não há crase diante de numerais

cardinais (“uma”) referentes a substantivos (“semana”) não determinados pelo

artigo (o “a” é simples preposição), usados em sentido genérico. Veja mais

exemplos: A fazenda ficava a três léguas da cidade. / Daqui a quatro semanas,

muita coisa terá mudado. / Foi isto a 15 de janeiro de 2002.

Resposta – C

33.  (Cesgranrio /Petrobras/Administrador Júnior/2010) Em “...inerentes a

minha condição,” segundo o registro culto e formal da língua, o acento

grave indicativo da crase é facultativo. A crase também é facultativa na

frase

(A) A ninguém interessam os meus erros.

(B) Contou os seus problemas a um profissional especializado.(C) Ele estava disposto a tentar de novo.

(D) Correu até a amiga para pedir desculpas.

(E) Fez, de caso pensado, críticas a ela.

Comentário  – No trecho entre aspas, a crase é facultativa por causa do

pronome possessivo “minha”. Com pronomes possessivos, a presença de

artigo – uma das condições para que ocorra a crase – não é obrigatória. O “a”

que aparece após “inerentes” é simples preposição exigida pela regência do

nome.

Alternativa A: a crase é proibida antes de palavra de sentido

indefinido (“A ninguém” – ninguém é pronome indefinido).

Alternativa B: em “a um profissional”, a crase também é

proibida pelo mesmo motivo do caso anterior (“um” é artigo indefinido).

Alternativa C: mais um caso de crase proibida, pois ela não

existe antes de verbo (“a tentar”).

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Alternativa D: a crase é facultativa com a preposição “até”

(pode-se alegar que houve a contração entre o a  que integra a locuçãoprepositiva até a  e o a  artigo feminino). Ainda que alguém considere isso

desnecessário, na prática é o que vale na prova.

Alternativa E: a crase é proibida antes de pronome pessoal.

Resposta – D

34.  (Cesgranrio/BB /Escriturário/2010) O sinal indicativo da crase deve ser

aplicado em qual das sentenças abaixo?

(A) Ele é um cavalheiro a moda antiga.

(B) Estarei na ilha a partir de amanhã.

(C) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.

(D) Daqui a uma hora se iniciará o recital.

(E) O pomar fica próximo a uma horta.

Comentário  – Ao declarar que o acento grave “deve ser aplicado”, oexaminador exigiu um caso em que a crase ocorre obrigatoriamente. Fique

muito atento com as palavras usadas pela banca!

Alternativa A: esta é a resposta. Experimente troca a palavra

 “moda” por  jeito: Ele é um cavalheiro a o   jeito antigo. Percebeu a

obrigatoriedade da crase? A o  para o masculino, à  para o feminino. 

Alternativa B: não há crase antes de verbo (“a partir”).

Alternativa C: antes de pronome possessivo a crase é

facultativa; mas aqui ela é proibida, pois “seu” é masculino.

Alternativa D: outra questão muito parecida já foi explicada

aqui (nº 12, pág. 28). Em ambas (nesta e naquela), a crase é proibida.

Alternativa E: a crase é proibida porque não ocorre antes de

palavra de sentido indefinido (“um” = artigo indefinido).

Resposta – A

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35.  (Cesgranrio /BNDES/Direito/2010) Já disse ____ você que, ____ medida

que o tempo passa, ____ situação se torna mais complicada e não é maispossível ficar ____ espera da solução almejada.

A sequência que preenche corretamente as lacunas do período acima é

(A) à – a – a – a.

(B) à – à – a – à.

(C) a – à – a – à.

(D) a – a – a – à.

(E) a – à – à – a.

Comentário – Primeira lacuna: a. Trata-se de um caso proibido de crase, pois

esta não ocorre diante de pronomes de tratamento, exceto com SENHORA e

SENHORITA (há gramáticos que ainda relacionam DONA e MADAME).

Segunda lacuna: à. Nas locuções adverbiais  (à noite; à

tarde; às vezes; à vontade; às avessas; às claras etc.), prepositivas (à custa

de; à parte de; à procura de; à busca de; à distância de; à maneira de, àespera de etc.) e conjuntivas femininas (à proporção que; à medida que) o

acento grave é usado obrigatoriamente, independentemente da relação termo

regente-termo regido.

Terceira lacuna: a. Este a  é mero artigo que acompanha o

substantivo “situação”. Não existe nenhum nome ou verbo que exija

preposição a para que esta se contraia com o artigo e faça surgir a crase.

Quarta lacuna: à. Novamente surgiu uma locução prepositivafeminina (“à espera de”). Releia a explicação referente à segunda lacuna.

Resposta – C

36.  (Cesgranrio/Petrobras/Auditor Júnior/2011) Em qual dos pares de frases

abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?

(A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoasque não participaram do seminário.

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(B) Não conte a  ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua

curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.(C) Após o julgamento, ficaram frente a  frente com o acusado. / Seu

comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário

vive a espera de uma promoção.

(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação

do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.

Comentário – Aqui a banca quer como resposta um caso em que o emprego

do acento grave seja obrigatório (“...deve apresentar...”). Então, casos

proibidos ou facultativos devem ser prontamente dispensados.

Alternativa A: o acento só deve ser usado na locução

adverbial feminina  “à noite”. Lembre-se de que não existe crase na estrutura

SINGULAR  + PLURAL (“a pessoas”).

Alternativa B: não há crase antes de palavras de sentido

negativo ou indefinido (“a ninguém”). Mas ela ocorre obrigatoriamente em

locução conjuntiva feminina (“à medida que”).

Alternativa C: não devemos usar o acento grave indicativo de

crase no “a” que se coloca entre palavras repetidas  (“frente a frente”). E

como já foi dito antes, não há crase antes de vocábulos de sentido

indefinido ou negativo (“a uma situação irremediável”).

Alternativa D: aqui o acento grave deve ser utilizado nas duaslocuções femininas: “à esquerda” (loc. adverbial) e “à espera de” (loc.

prepositiva).

Alternativa E: não ocorre crase antes de pronomes de

tratamento, por não admitirem a anteposição de artigo (salvo senhora,

senhorita e, segundo alguns, madame e dona).

Resposta – D

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37.  (Cesgranrio/Transpetro/Técnico de Contabilidade/2011) O sinal indicativo

de crase é necessário em:(A) A venda de computadores chegou a reduzir o preço do equipamento.

(B) Os atendentes devem vir a ter novo treinamento.

(C) É possível ir as aulas sem levar o notebook .

(D) Não desejo a ninguém uma vida infeliz.

(E) A instrutora chegou a tempo para a prova.

Comentário  – Ao dizer que o sinal indicativo de crase “é necessário”, o

examinador indicou que requer como resposta um caso obrigatório. Olhe a

alternativa C, agora use a famosa regrinha dos verbos de movimento: “se vou

a  e volto de, crase pra quê?”; “se vou a  e volto da, crase há”. Quer outra

prova? Substitua o termo “aulas” (feminino plural) por encontros  (masculino

plural): É possível ir a o s e n c o n t r o s  ... Se uso ao(s) para o masculino, devo

usar à(s) para o feminino.

Nas alternativas A e B, não há crase, pois ela não ocorreantes de verbo (“a reduzir”; “a ter”).

Na alternativa D, o pronome indefinido “ninguém” proíbe a

ocorrência da crase.

Na alternativa E, o substantivo masculino “tempo” também

proíbe a crase.

Resposta – C

Aqui terminamos a aula de hoje.

Revise todo o conteúdo durante a semana e não deixe as dúvidas

se acumularem.

Fique com Deus e um grande abraço.

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L i st a d a s Q u e s t õe s Com e n t a d a s   

1.  (Cesgranrio /Petrobras /Administrador Júnior/2010) Em relação à regêncianominal, em qual das frases a seguir a preposição empregada NÃO está

ADEQUADA?

(A) A partir daí, estava apto para ajudar alguém.

(B) Ele, então, estava sedento por um futuro melhor.

(C) Não seja inconstante em suas decisões.

(D) Na vida, todos nós somos passíveis a equívocos.

(E) Temeroso de um resultado negativo, não seguiu sua intuição.

2.  (FCC/TRE-AL/Técnico Judiciário/2010) ... a sua capacidade de encarnar

valores e princípios...

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento que o grifado

acima é:

(A)  Mas ela contribui para a formação da própria essência da democracia ...(B)  Afinal, a democracia repousa sobre a ficção ...

(C)  O consentimento de todos seria a única garantia indiscutível ...

(D)  ... mais as sociedades produzem conflitos ...

(E)  ... e necessitam de lideranças ...

3.  (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2010) ... a Amazônia representa mais dametade do território brasileiro ... (2º parágrafo).

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento exigido pelo verbo

grifado acima é:

(A)  Essa visão mudou bastante nas últimas duas décadas ...

(B)  O vapor de água (...) responde por 60% das chuvas...

(C)  ... que caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

(D)  ... pois o destino da região depende muito mais de seus habitantes.

(E)  ... porque terão orgulho de sua riqueza natural, única no mundo.

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4.  (FCC/TRF 4ª Região/Analista Judiciário/2010) Houve muitas discussões

sobre medidas para se minimizar o aquecimento global, já que todosconsideram o aquecimento global uma questão crucial para a

humanidade, embora poucos tomem medidas concretas para reduzir o

aquecimento global, não havendo sequer consenso quanto às verbas

necessárias para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Evitam-se as viciosas repetições do período acima substituindo-se os

elementos sublinhados, na ordem dada, por:

(A)  consideram-lhe - o reduzir - mitigar-lhe seus efeitos

(B)  lhe consideram - reduzi-lo - mitigá-los aos efeitos

(C)  o consideram - reduzi-lo - mitigar-lhe os efeitos

(D)  consideram-no - reduzir-lhe - mitigar-lhes os efeitos

(E)  o consideram - reduzir-lhe - mitigar-lhe os efeitos

5.  (FCC/TRE-AL/Técnico Judiciário/2010) ... encarregadas de fazer com que

as rotinas administrativas essenciais à vida em comum sejam realizadas

com certa eficiência e autonomia. (final do texto)

A expressão grifada acima preenche corretamente a lacuna da frase:

(A)  Muitos políticos duvidavam ...... fosse possível chegar a um consenso

naquela questão.

(B)  A prática política ...... os idealistas sonhavam mostrou-se ineficaz diantede tantos conflitos.

(C)  O regime democrático, ...... são respeitadas as liberdades individuais, foi

finalmente restabelecido naquele país.

(D)  Esperava-se apenas a publicação oficial das normas ....... se marcasse a

data das eleições.

(E)  Nem sempre, em um regime democrático, são tomadas as decisões ...... a

maioria espera.

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6.  (Cesgranrio/Prefeitura de Salvador/Professor de Língua Portuguesa/2010)

No que se refere à regência – nominal e verbal – o uso correto da craseocorre em

(A) O juiz deu seu parecer favorável a guarda compartilhada.

(B) Preferir o pai à mãe negligente é comum.

(C) O filho retorna sempre a casa do pai.

(D) Os maridos consultam sempre às mulheres, pois preferem não arriscar.

(E) Ir as reuniões escolares é obrigação de pai e mãe.

7.  (FCC/TRE-RN/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2011) Graças ......

resistência de portugueses e espanhóis, a Inglaterra furou o bloqueio

imposto por Napoleão e deu início ...... campanha vitoriosa que causaria

...... queda do imperador francês. 

Preenchem as lacunas da frase acima, na ordem dada,

(A)  a - à - a(B)  à - a - a

(C)  à - à - a

(D)  a - a - à

(E)  à - a – à

8.  (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) A forma verbalINADEQUADA quanto ao padrão culto para substituir o termo destacado

acima é

(A)  requerem.

(B)  pedem.

(C)  concordam.

(D)  almejam.

(E)  aceitam.

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9.  (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) Indique a opção em que a

expressão em destaque pode ser substituída por “lhe”, assim como em “...uma parte do mérito lhe cabe,” (l. 13)

(A)  O economista chamou o colega de benfeitor da natureza.

(B)  A Fundação convidou o professor para o cargo de diretor.

(C)  O projeto pertence ao renomado cientista.

(D)  O governo criou recentemente o Bolsa-Floresta.

(E)  A diretora gosta muito de sua assistente.

10.  (Cesgranrio/BNDES/Técnico Administrativo/2010) Em relação à regência

nominal ou verbal, qual a frase em que NÃO se emprega o pronome

relativo precedido de preposição?

(A) O físico ______ frase sempre me recordo quebrou paradigmas com sua

nova forma de pensar.

(B) A conferência ______ assistimos marcou o início de uma nova etapa em

nossa vida.

(C) Era impossível aceitar as provocações ______ foram submetidos durante o

discurso.

(D) As provações ________ estamos expostos são importantes para

descobrirmos novas oportunidades.

(E) Os obstáculos _______ transpusemos ao longo da vida profissional nos

ajudaram a atingirmos o sucesso.

11.  (Cesgranrio/ANP/Analista Administrativo/2008) Dentre as expressões

destacadas abaixo, qual a que NÃO deve usar o sinal indicativo de crase?

(A)  As 10 horas, o rei saía para seu passeio diário.

(B)  O Brasil cumpre o seu destino, a medida que o tempo vai passando.

(C)  Os frangos eram feitos a moda da casa imperial.

(D)  A dedicação a população fez de D. João um rei querido.

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(E)  D. João VI declarou a seus diplomatas a intenção de partir.

12.  (FCC/TRT 23ª Região (MT)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) Gabriel García Marquez cresceu em meio ... plantações

de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do vilarejo de

Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de solidão. 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  as - à - a(B)  as - à - à

(C)  às - a - a

(D)  às - à - à

(E)  as - a – à

13.  (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Analista Judiciário/Área Judiciária/2011)Justifica-se plenamente o emprego de ambos os sinais de crase em:

(A)  Ela pode voltar à qualquer momento, fiquemos atentos à sua chegada.

(B)  Dispôs-se à devolver o livro, à condição de o liberarem da multa por

atraso.

(C)  Postei-me à entrada do cinema, mas ela faltou também à esse

compromisso.

(D)  Àquela altura da velhice já não assistia à filmes trágicos, apenas aos de

humor.

(E)  Não confie à priminha os documentos que obtive à revelia do nosso

advogado.

14.  (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) É difícil ficar indiferente ...... causa defendida por

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algumas organizações não governamentais que ajudam ...... captar

recursos para preservar ...... cultura de tribos da floresta amazônica. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  a – à – à

(B)  à – a – a

(C)  à – a – à

(D)  à – à – a

(E)  a – à – a

15.  (Cesgranrio/Eletrobras/Administrador/2010) Observe a regência do verbo

em destaque, no trecho abaixo:

 “o que quer que esteja protegendo o insone de si mesmo”

Com que verbo, em destaque abaixo, ocorre a mesma regência?

(A) A reportagem mostrava a importância da sesta.(B) A menina criou o costume de dormir de luz acesa.

(C) Antes de dormir, ele se esqueceu de desligar a televisão.

(D) A insônia não livra o trabalhador de cumprir seu horário.

(E) O cientista tinha orgulho de suas pesquisas sobre o sono.

16.  (Cesgranrio/Petrobras/Técnico de Administração/2011) Substituindo overbo destacado por outro, a frase, quanto à regência verbal, torna-se

INCORRETA em:

(A) O líder da equipe, finalmente, viu a apresentação do projeto. / O líder da

equipe, finalmente, assistiu à apresentação do projeto.

(B) Mesmo não concordando, ele acatou as ordens do seu superior. / Mesmo

não concordando, ele obedeceu às ordens do seu superior.

(C) Gostava de recordar os fatos de sua infância. / Gostava de lembrar dosfatos de sua infância.

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(D) O candidato desejava  uma melhor colocação no ranking. / O candidato

aspirava a uma melhor colocação no ranking.(E) Naquele momento, o empresário trocou a família pela carreira. / Naquele

momento, o empresário preferiu a carreira à família.

17.  (FCC/TRE-AM/Técnico Judiciário/2010) O funcionário ..... o chefe se dirigiu

era a pessoa ...... todos confiavam.

(A)  para quem - em que

(B)  em que - com quem

(C)  por quem - de que

(D)  a quem - em quem

(E)  de quem - a quem

18.  (FCC/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário/2008) Pensam em novas formas

de suprimento de energia ... (3º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima

está na frase:

(A)  Durante milênios convivemos com a convicção...

(B)  Há outros ângulos do problema ...

(C)  ... que entopem as caixas de recepção de mensagens no mundo ...

(D)  ... que a própria ONU criou diretrizes mundiais ...(E)  ... se haverá um limite para a internet ...

19.  (FCC/TRT 18ª Região/Técnico Judiciário/2008) Ganhos maiores também

resultam em novos hábitos ... (início do 4º parágrafo)

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima

está na frase:

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(A)  A agricultura brasileira pode produzir mais ...

(B)  ... que diminuíram depois de episódios de seca ...(C)  ... foi o aumento do uso do milho nos EUA para a produção de etanol.

(D)  ... os exportadores têm obtido ganhos comerciais significativos.

(E)  ... para se ajustar às novas conjunturas.

20.  (Cesgranrio/Sec. Administ.-TO/Assistente Social/2009) Os profissionais do

riso, ________ partir de amanhã, darão assistência, também, ________

família dos pacientes que estão internados, __________ espera de um

transplante.

As palavras que preenchem, corretamente, as lacunas da frase acima são

(A)  à – à – à

(B)  à – à – a

(C)  a – à – à

(D)  a – a – à

(E)  a – a – a

21.  (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Téc. de Administração/2009) A corrida dos

atletas em busca de medalhas deu ____ todas as pessoas muita emoção.

 ____ muito tempo, eles se referem ____ prova que foi ganha na Itália

como ____ mais difícil.

Assinale a opção que preenche adequadamente as lacunas do texto acima.

(A)  à – À – a – a

(B)  a – À – à – a

(C)  à – Há – a – a

(D)  à – Há – à – à

(E)  a – Há – à – a

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22.  (FCC/TRT 24ª Região (MS)/Técnico Judiciário/Tecnologia da

Informação/2011) Considere as frases seguintes:I. As inovações no ramo da estética permitem ...... um grande número de

pessoas se sentirem mais belas.

II. Sempre existiu preocupação com a beleza, embora mudem os critérios

...... que ela obedece.

III. A beleza, ...... parte alguns exageros, deve ser bus- cada até mesmo com

intervenções cirúrgicas.

As lacunas das frases acima estarão corretamente preenchidas,

respectivamente, por:

(A)  à - a - à

(B)  a - a - a

(C)  a - à - à

(D)  à - à - a

(E)  a - a - à

(...)

15  O exagero faz parte do desenvolvimento huma-

no, todavia ele deve encontrar o seu meio termo, a fim

de proporcionar o prazer causado pelo conhecimento,

e não o pesar que tem imputado àqueles que se em-penham mais em acumulá-lo do que em usufruí-lo.

NETO, Armando Correa de SiqueiraDisponível em: http://www.velhosamigos.com.br/Ilustres/jeobruno.html

Acesso em: jul. 2009.

23.  (Cesgranrio/Fafen Energia S.A./Administrador/2009) Em “...que tem

imputado àqueles que se empenham...” (l.18-19), ocorre o acento grave,

indicativo da crase, no vocábulo destacado. Assinale a opção cujo “a”

também deve receber o acento grave, indicativo da crase.

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(A)  Referiu-se a busca exagerada por conhecimento.

(B)  Dia a dia buscava informações diversas.(C)  Nada falava a respeito da valorização do saber.

(D)  O conhecimento atinge a todos.

(E)  O equilíbrio é necessário a quem busca o saber.

24.  (Cesgranrio/TJRO/Taquígrafo/2008) Assinale a opção em que falta o

acento indicativo da crase na palavra destacada.

(A)  O Google incentiva os funcionários a desenvolver idéias inovadoras.

(B)  O Google Earth Solidário nasceu a partir de um projeto de Rebecca.

(C)  Rebecca tinha uma tarefa voluntária, a qual dedicava parte de seu tempo.

(D)  De 2005 a 2007, Rebecca enviou sugestões para o Google.

(E)  Em 2007, o Google aceitou a proposta de criação do Solidário.

25.  (Cesgranrio/Funasa/Administrador/2009) A Gramática da Língua

Portuguesa prevê que o emprego do acento grave para indicar a

ocorrência de crase pode ser facultativo em alguns casos.

Em qual das passagens transcritas do texto há a ocorrência da crase, e o

emprego do acento grave é facultativo?

(A)   “Estava terminada a traqueostomia.” (l. 2-3)

(B)   “A respiração voltava lentamente, a princípio superficial, depois mais

funda e visível.” (l. 7-8)

(C)   “Começou a cantarolar baixinho uma canção antiga que julgava

esquecida.” (l. 14-15)

(D)  “– Por que será – perguntou ele a Olívia –” (l. 21)

(E)   “...a gente tem a impressão de que acabou de nascer...” (l. 22-23)

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26.  (Cesgranrio/Decea/Tradutor e Intérprete/2009) Leia as frases abaixo.

I. Os homens devem se prevenir ante ___ crises do desemprego.II. Com o excesso de prudência, pode-se chegar ___ imobilidade das grandes

massas.

III. São necessárias algumas virtudes para se reagir ___ crises econômicas.

IV. Os dirigentes de países ricos não atendem ___ nenhuma necessidade dos

mais pobres.

V. O homem pode se isolar muito, atingindo, assim, ___ solidão.

Indique a opção que, na sequência, preenche as lacunas acima

corretamente.

(A)  as – à – as – à – a

(B)  as – à – às – a – a

(C)  as – a – as – à – à

(D)  às – a – as – à – à

(E)  às – à – às – a – a

27.  (FCC/TRT 1ª Região (RJ)/Analista Judiciário/Arquivologia/2011) ......

 pessoas de fora, estranhas ...... cidade, a vida urbana exerce uma

constante atração, apesar dos congestionamentos e dos altos índices de

violência, inevitáveis sob ...... condições urbanas de alta densidade

demográfica. 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

(A)  Às - à - as

(B)  As - à - às

(C)  As - a - às

(D)  Às - a - às

(E)  As - à - as

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28.  (FCC/TRE-RN/Analista Judiciário/Biblioteconomia/2011) O valor que

atribuímos ...... coisas é resultado, não raro, de uma história pessoal eintransferível, de uma relação construída em meio a acidentes e percalços

fundamentais. Assim, nosso apreço por elas não corresponde

absolutamente ...... valorização que alcançariam no mercado, esse deus

todo-poderoso, que, no entanto, resta impotente quando ao valor

econômico se superpõe ...... afeição. 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada,

(A)  às - à - a

(B)  as - à - a

(C)  as - a - à

(D)  às - a - a

(E)  às - à - à

29.  (Cesgranrio/TJRO/Oficial de Justiça/2008) Indique a opção em que o sinal

indicativo de crase está corretamente usado.

(A)  Essa proposta convém à todos.

(B)  O governo aumentou à quantidade de subsídios.

(C)  A empresa considerou a oferta inferior à outra.

(D)  Ele está propenso à deixar o cargo.

(E)  Não vou aderir à modismos passageiros.

30.  (FCC/DPE-RS/Defensor Público/2011) A crase é facultativa em SOMENTE

uma alternativa abaixo.

(A)  ...por toda sua carreira graças a pontas de cigarro... (linhas 2 e 3)

(B)  ...chegou", disse a promotora pública no caso, Kathleen Rice. (linhas 54 e

55)

(C)  ...receber pena de 25 anos a prisão perpétua... (linha 20)

(D)  ...ligou Roger Williams a uma ponta de cigarro... (linha 49)

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(E)  ...dentro de seu carro em frente a sua casa... (linhas 7 e 8)

31.  (Cesgranrio/Eletrobras/Administrador/2010) O acento indicativo da crase

só está corretamente empregado em

(A) Só consegui comprar a televisão à prestações.

(B) O comerciante não gosta de vender à prazo.

(C) Andar à pé pela orla é um ótimo exercício.

(D) Entregue o relatório à uma das secretárias.(E) Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.

32.  (Cesgranrio/Prominp/Técnico/2010) O uso do sinal indicativo da crase

está corretamente empregado em:

(A) A criança gosta de responder à tudo o que lhe perguntam.

(B) O pomar se estendia à perder de vista.

(C) O jornalista entregou o artigo à redatora-chefe.

(D) Ele começou à nadar por recomendação médica.

(E) Daqui à uma semana o inventor dará uma palestra.

33.  (Cesgranrio /Petrobras/Administrador Júnior/2010) Em “...inerentes a

minha condição,” segundo o registro culto e formal da língua, o acento

grave indicativo da crase é facultativo. A crase também é facultativa na

frase

(A) A ninguém interessam os meus erros.

(B) Contou os seus problemas a um profissional especializado.

(C) Ele estava disposto a tentar de novo.

(D) Correu até a amiga para pedir desculpas.

(E) Fez, de caso pensado, críticas a ela.

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34.  (Cesgranrio/BB /Escriturário/2010) O sinal indicativo da crase deve ser

aplicado em qual das sentenças abaixo?(A) Ele é um cavalheiro a moda antiga.

(B) Estarei na ilha a partir de amanhã.

(C) O sabiá é admirado devido a seu belo canto.

(D) Daqui a uma hora se iniciará o recital.

(E) O pomar fica próximo a uma horta.

35.  (Cesgranrio /BNDES/Direito/2010) Já disse ____ você que, ____ medida

que o tempo passa, ____ situação se torna mais complicada e não é mais

possível ficar ____ espera da solução almejada.

A sequência que preenche corretamente as lacunas do período acima é

(A) à – a – a – a.

(B) à – à – a – à.

(C) a – à – a – à.

(D) a – a – a – à.

(E) a – à – à – a.

36.  (Cesgranrio/Petrobras/Auditor Júnior/2011) Em qual dos pares de frases

abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase?

(A) Sempre que possível não trabalhava a noite. / Não se referia a pessoas

que não participaram do seminário.

(B) Não conte a  ninguém que receberei um aumento salarial. / Sua

curiosidade aumentava a medida que lia o relatório.

(C) Após o julgamento, ficaram frente a  frente com o acusado. / Seu

comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.

(D) O auditório IV fica, no segundo andar, a esquerda. / O bom funcionário

vive a espera de uma promoção.

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(E) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você. / Por recomendação

do médico da empresa, caminhava da quadra dois a dez.

37.  (Cesgranrio/Transpetro/Técnico de Contabilidade/2011) O sinal indicativo

de crase é necessário em:

(A) A venda de computadores chegou a reduzir o preço do equipamento.

(B) Os atendentes devem vir a ter novo treinamento.

(C) É possível ir as aulas sem levar o notebook .(D) Não desejo a ninguém uma vida infeliz.

(E) A instrutora chegou a tempo para a prova.

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Ga b a r i t o d a s Q u e s t õe s Com e n t a d a s   

1.  D2.  D

3.  E

4.  C

5.  B

6.  B

7.  C

8.  C

9.  C

10.  E

11.  E

12.  C

13.  E

14.  B

15.  D

16.  C

17.  D

18.  A

19.  E

20.  C

21. 

E22.  E

23.  A

24.  C

25 D

30.  E31.  E

32.  C

33.  D

34.  A

35.  C

36.  D

37.  C