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Page 2: ppc 2016 serviço social

2

DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

Reitora

Profª MSc Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora Acadêmica

Profª MSc Sandra Amaral de Araújo

ESCOLA DA SAÚDE

Diretora

Profª. Drª Amália Cinthia Meneses Rêgo

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Coordenador Geral

Prof. MSc Barney Silveira Arruda

Coordenação acadêmica-administrativa

Profª. MSc Karen Barbosa Montenegro de Souza

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – modalidade a distância

Coordenadora

Profª MSc. Carmen Suely C de Miranda

Page 3: ppc 2016 serviço social

3

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

Adna Rejane Freitas Rego

Iris de Lima Souza

Cássia Mazeti Rossi

Regina Maria dos Santos

EQUIPE TÉCNICA

Núcleo de Projetos

Marcione Cristina Silva (Coordenação)

Luana de Albuquerque Tavares

REVISORA / ELABORAÇÃO

Andressa Milena Silva Pacheco Félix

PESSOAL ADMINISTRATIVO

Brunna Félix dos Santos

Stéfany Dionisio da Silva

ESTAGIÁRIA

Rebecca Alves Gadelha

Page 4: ppc 2016 serviço social

4

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................... 9

1.1 MANTENEDORA ...................................................................................... 10

1.2 MANTIDA .................................................................................................. 11

1.2.1 Base legal ........................................................................................... 11

1.2.2 Perfil e missão .................................................................................... 11

1.2.3 Organização administrativa e acadêmica ........................................... 12

1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste ...................................... 12

1.2.5 Breve histórico da UnP ....................................................................... 13

PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................. 15

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................... 16

2.1.1 Denominação ...................................................................................... 16

2.1.2 Ato de criação ..................................................................................... 16

2.1.3 Polos de apoio, endereços e número de vagas .................................. 16

2.1.4 Regime acadêmico ............................................................................. 16

2.1.5 Formas de ingresso ............................................................................ 16

2.1.6 Carga horária mínima e integralização ............................................... 17

2.1.7 Coordenação do Curso ....................................................................... 17

2.1.8 Conselho de Curso (ConseC) ............................................................. 19

2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,

EDUCACIONAL E AMBIENTAL. ................................................................... 19

2.3 CONCEPÇÃO ........................................................................................... 23

2.4 OBJETIVOS .............................................................................................. 31

2.4.1 Geral ................................................................................................... 31

2.4.2 Específicos .......................................................................................... 32

2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................. 33

2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 36

2.6.1 Referências legais e normativas ......................................................... 36

Page 5: ppc 2016 serviço social

5

2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de

conhecimentos/disciplinas ........................................................................... 37

2.6.3 Abordagem da Educação Ambiental, das Relações Étnico-

Raciais e em Direitos Humanos ................................................................... 44

2.6.4 Estratégias de Interdisciplinaridade .................................................... 48

2.6.5 Flexibilidade Curricular........................................................................ 48

2.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................. 54

2.8 LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DE CIDADANIA DO CURSO

DE SERVIÇO SOCIAL (LPCCSS) .................................................................. 61

2.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................. 63

2.10 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E

EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ........................................................... 66

2.10.1 Pesquisa e iniciação científica .......................................................... 66

2.10.2 Extensão e ação comunitária ............................................................ 68

2.10.2.1 INICIATIVAS INSTITUCIONAIS DE

RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................... 68

2.10.2.2 INICIATIVAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ..................... 69

2.11 METODOLOGIA ..................................................................................... 73

2.11.1 Estratégias Metodológicas ................................................................ 73

2.11.2 Encontros presenciais ....................................................................... 75

2.11.3 Ambientação do aluno ...................................................................... 75

2.11.4 Acessibilidade pedagógica e atitudinal ............................................. 76

2.11.5 Recursos didáticos digitais (material didático) .................................. 77

2.11.6 TICs nos processos de ensino e aprendizagem ............................... 78

2.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................ 80

2.12.1 Principais elementos conceituais ...................................................... 80

2.12.2 Dinâmica de avaliação ...................................................................... 80

2.13 APOIO AO DISCENTE ........................................................................... 83

2.14 AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 87

Page 6: ppc 2016 serviço social

6

PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO ................................................................. 89

3.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 90

3.1.1 Corpo docente: formação acadêmica, regime de trabalho e

tempo de experiência profissional ............................................................... 90

3.2 TUTORIA................................................................................................... 94

3.2.1 Tutoria a distância ............................................................................... 94

3.2.2 Tutoria presencial ............................................................................... 97

3.2.3 Mecanismos de interação entre docentes, corpo tutorial e

estudantes ................................................................................................... 98

PARTE IV – INFRAESTRUTURA ................................................... 101

4.1 ESTRUTURA FÍSICA - POLO SEDE (Roberto Freire) .......................... 102

4.1.1 Espaços gerais ................................................................................. 102

4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS – SIB ................................. 104

4.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ......................................................... 107

4.3.1 Sala da coordenação e secretaria de polo ........................................ 107

4.3.2 Sala dos professores e de reunião ................................................... 107

4.3.3 Biblioteca .......................................................................................... 108

4.3.4 Laboratório de Informática ................................................................ 108

4.3.5 Sala para tutores presenciais ............................................................ 108

4.3.6 Sala de aula/tutoria presencial .......................................................... 108

4.3.7 Instalações Sanitárias ....................................................................... 108

4.3.8 Área de Convivência ......................................................................... 108

4.3.9 Condições de acesso para portadores de necessidades

especiais .................................................................................................... 109

4.3.10 Requisitos tecnológicos .................................................................. 109

4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................... 110

4.4.1 Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço

Social ......................................................................................................... 111

4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ............................................ 112

APÊNDICES

Page 7: ppc 2016 serviço social

7

APRESENTAÇÃO

Este Projeto Pedagógico (PPC), concebido, estruturado e avaliado

coletivamente, sob a condução do Núcleo Docente Estruturante (NDE), tem como

objetivo nortear a formação profissional dos alunos do Curso de Serviço Social da

Universidade Potiguar (UnP), bacharelado, na modalidade a distância. Do ponto de

vista legal e normativo é implementado em conformidade com dispositivos

instituídos para o Ensino Superior Brasileiro, destacando-se, entre outros:

a) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394, de 20 de

dezembro de 1996 (LDB/1996);

b) as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social que têm por base

o currículo mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 08 de

novembro de 1996, da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço

Social (ABEPSS), aprovado por Parecer de 26 de fevereiro de 1999, da comissão

de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC;

c) as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Parecer CNE/CES

n. 492, de 3 de abril de 2001 e Resolução CNE/CES, n. 15, de 13 de março de

2002.

Política e filosoficamente o Curso encontra fundamentos no Projeto ético-

político da profissão, enfatizando a construção de competências necessárias à

intervenção do futuro Assistente Social nas múltiplas e complexas expressões da

questão social na realidade brasileira.

No âmbito da UnP são orientadoras deste PPC as disposições estatutárias

e regimentais, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), assim como normativos que tratam

da concepção, desenvolvimento e avaliação curriculares dos cursos de graduação.

Objetivando uma melhor compreensão, o Projeto Pedagógico do Curso está

estruturado em quatro partes: a primeira, apresenta o contexto institucional com as

principais informações sobre a UnP; a segunda – Organização Didático Pedagógica

– trata dos elementos que norteiam o desenvolvimento curricular do Curso, em suas

especificações conceituais e metodológicas, observadas a natureza da oferta a

distância; a terceira parte apresenta o corpo docente, tutores e pessoal técnico

administrativo e a quarta parte a infraestrutura.

Por sua natureza orientadora das ações do Curso e pelo significado ético e

político que contém, este Projeto Pedagógico constitui o instrumento por excelência

Page 8: ppc 2016 serviço social

8

da gestão acadêmica, curricular e pedagógica da formação de profissionais em

Serviço Social/UnP, na modalidade a distância.

Page 9: ppc 2016 serviço social

9

PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL

Page 10: ppc 2016 serviço social

10

1.1 MANTENEDORA

Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. (APEC).

BASE LEGAL

Endereço: Av. Floriano Peixoto, 295. Petrópolis. Natal/RN.

Razão social: pessoa jurídica de natureza privada, constituída como

sociedade por quotas, com finalidade lucrativa.

Registro no cartório:

- Estatuto Social original da APEC - inscrito no Cartório do 2°

Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas

Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data

de 14.09.79.

- Contrato Social atual: registro no dia 09/10/2013, na Junta

Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE

24200645943 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.

Page 11: ppc 2016 serviço social

11

1.2 MANTIDA

Universidade Potiguar (UnP)

1.2.1 Base legal

Endereço: Campus Natal, sede – Av. Roberto Freire, 2184 – Capim Macio.

Atos legais:

- Autorização: Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n.

85.828/1981 (D.O.U. de 20 de março de 1981).

- Credenciamento como Universidade: Decreto de 19 de dezembro de 1996

(D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).

- Recredenciamento (ensino presencial): Portaria MEC n. 529, de 10 de maio

de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).

- Credenciamento EaD: Portaria MEC n. 837, de 3 de abril de 2006 (D.O.U. de

04 de abril de 2006).

- Campus fora da sede - Mossoró: Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro

de 2001 (D.O.U. de 04 de abril de 2006).

1.2.2 Perfil e missão

A UnP, com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), é a única

Universidade particular do Estado, atuando ao lado de três outras instituições

públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte

(UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural

do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.

A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o

Campus Natal, abrangendo cinco Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho,

Nascimento de Castro, Roberto Freire, e João Medeiros, e o Campus Mossoró, fora

da sede, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de

2001. Integrando a Laureate International Universities desde 2007, a UnP se

destaca no cenário educacional do RN e do Nordeste pela qualidade dos serviços

que, oferece nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão e ação comunitária.

É missão da UnP formar cidadãos comprometidos com os valores éticos,

culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da

Page 12: ppc 2016 serviço social

12

extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do

Norte, da Região e do País.

1.2.3 Organização administrativa e acadêmica

A organização administrativa da UnP, conforme seu Estatuto, é constituída

por:

a) Administração Superior, exercida pela Presidência, pelos Órgãos

Colegiados Superiores - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE); pela Reitoria,

como órgão executivo;

b) Administração Acadêmica, exercida pelo Comitê Acadêmico, com a

seguinte composição: Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria

Acadêmica de Campus fora de sede; Diretorias de Escolas,

(Comunicação e Artes, Direito, Educação, Engenharias e Ciências

Exatas, Gestão e Negócios, Hospitalidade, Saúde); Diretoria de Pilares

Estratégicos; Coordenação Acadêmico-Administrativa do Ensino de

Pós-graduação Lato Sensu; Secretaria Geral (controle e registros

acadêmicos).

As coordenadorias de curso vinculam-se às Diretorias de Escola e têm como

órgão colegiado o Conselho de Curso (ConseC).

A UnP conta, ainda, com órgãos especiais, suplementares e de

assessoramento às suas atividades-fim.

1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste

A UnP está localizada no Rio Grande do Norte (RN), um dos estados do

Nordeste brasileiro, região em que reside expressiva parcela da população

brasileira (27,7%), conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (PNAD) de 2013, constantes da Síntese dos Indicadores Sociais 2014,

do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).1

1 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Indicadores Sociais: uma

análise das condições de vida da população brasileira 2014. (Estudos e Pesquisas.

Informação Demográfica e Socioeconômica. N. 34). Rio de Janeiro, 2014.

Page 13: ppc 2016 serviço social

13

A participação nordestina no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de

13,9% em 2014, destacando-se avanços expressivos nos setores industrial, como

o Distrito Industrial de Ilhéus, na Bahia, ou o Distrito Industrial de Maracanaú, no

Ceará; na tecnologia da informação, com destaque para Recife que detém o maior

polo tecnológico do país. Salienta-se ainda a produção de petróleo, principalmente

no Rio Grande do Norte, com ênfase para Mossoró, município de destaque no

cenário potiguar. Na Bahia encontra-se o polo Petroquímico de Camaçari, um dos

mais importantes do Brasil.

O Nordeste segue a tendência nacional de efetivação de significativos

avanços sociais nos últimos anos, destacando-se como a região de maior

crescimento. Contudo, a distribuição de riqueza e renda ainda é expressivamente

desigual, tal como ilustra o índice de Gini2. Consideradas as grandes regiões

brasileiras, observa-se que a desigualdade é historicamente superior no Nordeste

e Centro-Oeste. Enquanto, em 2013, o índice de Gini para o Brasil era de 0,501,

nessas duas regiões os coeficientes observados foram de, respectivamente, 0,509

e 0,519. Em melhor situação ficaram as regiões Sul, com 0,458, e, em seguida, a

Sudeste (0,483). Para o Norte registra-se 0,484.

Com essas características e pelas potencialidades econômicas que

apresenta, a região Nordeste requer a atuação de instituições educacionais de nível

superior que possam influenciar positivamente a realidade, em função da redução

das desigualdades sociais e do fortalecimento e ampliação dos avanços já

alcançados.

1.2.5 Breve histórico da UnP

A UnP iniciou suas atividades em 1981 com a oferta das graduações em

Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Registra uma

expansão significativa a partir do seu credenciamento como Universidade, em

1996. Hoje, são 92 (noventa e dois) cursos de graduação presenciais em atividade,

sendo 30 (trinta) Curso Superior Tecnológico (CST); 56 (cinquenta e seis)

Bacharelados e 06 (seis) Licenciaturas.

2 Mede o nível de desigualdade de um país, numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, tanto mais desigualdade na distribuição de renda e riqueza; quanto mais próximo de 0, mais igualdade.

Page 14: ppc 2016 serviço social

14

Na educação a distância (EaD) assinalam-se a criação do Núcleo de

Educação a Distância (NEaD), em 2004, e, no ano 2006, o credenciamento

institucional para atuação nacional nos diversos níveis do ensino superior.

Atualmente, registram-se 16 (dezesseis) cursos de graduação em funcionamento

(09 CST´s, 02 licenciaturas, 05 bacharelados), com polos no RN e em outras

Unidades da Federação.

Na pós-graduação lato sensu, implantada desde os anos 1990, a oferta

presencial compreende 68 (sessenta e oito) cursos de especialização3, situados

em vários campos: ciências jurídicas; educação; hospitalidade; engenharias,

tecnologia e informática; meio ambiente; gestão e negócios e saúde.

Em nível stricto sensu indica-se um doutorado em Biotecnologia com

parceria com a RENORBIO. Atualmente, está sendo ofertado cinco mestrados,

quatro mestrados profissionais – Administração, Engenharia de Petróleo e Gás,

Biotecnologia e Psicologia e Organização do Trabalho e um acadêmico em

Administração.

A pesquisa e a extensão têm viabilização por meio de mecanismos de

apoio aos professores e alunos: financiamento de pesquisas; programas de bolsas

estudantis – iniciação científica e extensão; revistas eletrônicas e promoção de

eventos para a divulgação da produção, a partir de linhas estabelecidas

institucionalmente.

Todos os cursos de graduação e de pós-graduação e respectivas atividades

de ensino, pesquisa e extensão encontram-se organizados por Escolas:

Comunicação e Artes; Direito; Educação; Engenharias e Ciências Exatas; Gestão

e Negócios; Hospitalidade; Saúde. Estas, por sua vez, estabelecem a gestão dos

seus cursos sob quatro pilares estratégicos institucionais cobrindo todas as

dimensões estabelecidas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior (SINAES): qualidade acadêmica; empregabilidade;

internacionalidade; responsabilidade social.

3 Conforme a Coordenação Acadêmico-Administrativa da Pós-graduação lato sensu/UnP.

Março./2016.

Page 15: ppc 2016 serviço social

15

PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Page 16: ppc 2016 serviço social

16

2.1 DADOS GERAIS DO CURSO

2.1.1 Denominação

Curso de Serviço Social – bacharelado, modalidade a distância

2.1.2 Ato de criação

Resolução: ConSUni/UnP nº 010/2011.

2.1.3 Polos de apoio, endereços e número de vagas

A oferta é de 249 vagas, distribuídas entre 7 (sete) polos localizados no RN

e em outros Estados. Conforme Resolução 035/2012 ConSUni/UnP. (Quadro 1).

Quadro 1 - Polos, endereços e vagas

Polo Endereço n. vagas

1. Caicó/RN - RN Rua Otávio Lamartine, 461– Centro/Área Urbana, CEP: 59300-000A, Caicó/RN

20

2. Cuiabá /MT Rua Otávio Lamartine, 461– Centro/Área Urbana, CEP: 59300-000A, Caicó/RN

08

3. Currais Novos/RN

Praça Cristo Rei, 74, Centro, – CEP: 59380-000, Currais Novos/RN.

24

4. Goiânia/GO Alameda Rio Vermelho, 542, Aruanã, CEP 74.740-270, Goiânia/GO.

08

5. Mossoró/RN Av. João da Escóssia, 1561, Nova Betânia, CEP: 59607-330, Mossoró/RN.

50

6. Zona Norte Natal/RN

Av. Dr. João Medeiros Filho, 2300 – Potengi, CEP: 59120-555, Natal/RN.

50

7. Zona Sul Natal/RN

Av. Eng. Roberto Freire, 1684, Capim Macio, CEP: 59082-902, Natal/RN.

89

2.1.4 Regime acadêmico

Seriado semestral

2.1.5 Formas de ingresso

O acesso ao Curso ocorre mediante processo seletivo aberto a candidatos

que tenham escolarização completa de nível médio ou equivalente, garantindo a

igualdade de oportunidade e a equidade no tratamento e proporcionando a

avaliação da sua capacidade e a sua classificação. As informações sobre o

processo constam de edital próprio estruturado conforme disposições da Portaria

Normativa Nº 40, de 12 de dezembro de 2010 (art. 32, §3º).

As vagas iniciais ofertadas são em sua maior parte destinadas a candidatos

Page 17: ppc 2016 serviço social

17

que se submetem a concurso vestibular; a outra parte das vagas é destinada a

candidatos que optam por usar o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino

Médio (ENEM).

Constituem outras formas de acesso ao Curso, no caso de vagas não

preenchidas após a matrícula dos classificados em processo seletivo: transferência

interna e externa e ingresso como portador de diploma de graduação, sendo a

seleção realizada mediante avaliação do histórico escolar do curso de origem.

2.1.6 Carga horária mínima e integralização

3.080 horas

duração: mínima (8 semestres) / máxima (16 semestres)

2.1.7 Coordenação do Curso

Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

[email protected]

Telefone (84) 98776-1700 / (84) 3215-8522

Coordenação do Curso

A gestão do Curso está sob a responsabilidade da professora Carmen Suely

de M Cavalcanti (Assistente Social), nomeada através da Portaria nº 132/2015 –

Reitoria/UnP de 3 de agosto de 2015.

Perfil:

- Formação acadêmica: Graduação em Serviço Social pela UFRN

no ano de conclusão 1981. Graduação em Filosofia pela UFRN

no ano de 1991. Especialização em Serviço Social pela UFRN no

ano de 1989. Mestrado em Educação pela UFRN no ano de 2000.

- Atuação na UnP: I) 19 anos; II) 5 anos; III) TEMPO INTEGRAL.

- Experiência profissional na área do curso - tempo: I) 19 anos

no magistério superior; II) 30 anos na secretaria estadual de

saúde.

Gestão do Curso

Page 18: ppc 2016 serviço social

18

- efetivada de acordo com o Estatuto e Regimento Geral da

Universidade e foco no desenvolvimento deste Projeto. As ações

são planejadas com base nas orientações do Núcleo de

Educação a Distância da Pró-Reitoria Acadêmica

(NEaD/ProAcad); nas discussões do NDE e do Conselho do

Curso (ConseC); em informações advindas dos coordenadores

dos polos; na autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de

Avaliação (CPA/UnP). As principais estratégias de interação com

docentes compreendem, principalmente, reuniões mensais e

reuniões no início de cada semestre (semanas pedagógicas) para

planejamento; contatos individuais; e-mail. Com os tutores há

reuniões conduzidas pelo NEaD e, com os alunos, adotam-se e-

mail; telefone; contato direto.

- Representatividade nos Colegiados Superiores: na forma definida

pelo Estatuto (um representante dos coordenadores de cursos de

graduação).

Atuação:

- A gestão do Curso é efetivada conforme as normas estatutárias e

regimentais e diretrizes institucionais formuladas pela Pró-Reitoria

Acadêmica e o Núcleo de Educação a Distância, no que se refere,

em particular, à educação a distância. O planejamento das ações

acadêmicas e administrativas e o seu desenvolvimento têm como

base os resultados da autoavaliação conduzida pela CPA/UnP; as

discussões e encaminhamentos organizados pelo NDE e Conselho

do Curso (ConseC); reuniões mensais com demais professores e

tutores EaD em conjunto com o NEaD. Há reuniões no início de cada

semestre para o planejamento docente.

- Representatividade nos Colegiados Superiores: definida na forma do

Estatuto da Universidade (um representante dos coordenadores de

cursos de graduação).

Page 19: ppc 2016 serviço social

19

2.1.8 Conselho de Curso (ConseC)

O Conselho de Curso (ConseC), de acordo com o Estatuto da Universidade,

é um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, com função de analisar

e propor medidas didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o

funcionamento do curso e para a sua integração nos diversos programas de

pesquisa e de extensão e de Pós-graduação.

No caso do curso de Serviço Social, modalidade a distância, o seu Conselho

tem composição efetivada conforme ato da Reitoria.

Quadro 2 – Composição do Conselho de Curso

PRESIDENTE

Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

REPRESENTAÇÃO DOCENTE

TITULAR SUPLENTE

Regina Maria dos Santos Vanusa Alves Resende

Adna Rejane Freitas Rego Hilderline Câmara de Oliveira

Cláudia Gabriele da Silva Duarte Maria Cristina Pereira

REPRESENTAÇÃO DISCENTE

TITULAR SUPLENTE

Danielle Freitas de Lima Oliveira Francisco de Assis dos Santos Junior

REPRESENTAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL - CRESS

Iris de Lima Souza

2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,

EDUCACIONAL E AMBIENTAL.

A sociedade brasileira, integrando a economia globalizada, é influenciada

pelas grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais da virada

do século. Transformações que, se por um lado possibilitam avanços do

conhecimento científico e tecnológico, por outro, têm (re)configurado a questão

social sob a forma da generalização do desemprego estrutural global, subemprego,

fome, miséria e violência ampliada, em um contexto de extrema desigualdade

social, alterando as demandas profissionais. É um contexto que permite identificar

na sociedade brasileira uma população empobrecida, excluída e subalternizada.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Síntese dos

Indicadores Sociais 2013, especificamente com base nos dados da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE - 2012) revela que, no país, a

renda dos 10% mais pobres cresceu 91,2% reais por pessoa, no período de

2001/2011 segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2013/IBGE, destacando-se

nesse processo programas de transferência de renda do Governo Federal, como o

Page 20: ppc 2016 serviço social

20

Bolsa Família. A PNAD indica também que a renda per capita média anual da

população aumentou 8%, chegando a R$ 871,77.

Todavia, o índice de Gini, usado para medir a desigualdade na distribuição

de renda nos países, e que varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (máxima

concentração de renda), revela que o indicador atingiu 0,507, em 2011. O índice de

Gini é maior que a média nacional nas Regiões Centro-oeste (0,524) e Nordeste

(0,516). A Região Sul é aquela com menor desigualdade: 0,466.

Do ponto de vista educacional, observam-se melhorias, conforme a referida

PNAD. Em 2012, 98,2% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam a escola. A taxa

de escolarização entre os jovens de 15 a 17 anos chegou aos 84,2%, superior à de

2011 (83,7%), registrando-se, para a faixa de 18 a 24 anos, 29,4%. A população

com 25 anos ou mais, sem instrução, diminuiu de 15,1% para 11,9%.

A PNAD aponta ainda que a média de anos de estudo das pessoas de 10 ou

mais anos de idade aumentou em 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em

2012. Aproximadamente 60,9 milhões de pessoas possuíam pelo menos 11 anos

de estudo, verificando-se, no Nordeste, 28% em 2012, maior que os 27,2% de

2011. O Sudeste alcançou 41,8% em 2012 e 40,4% em 2011.

Todavia, diretrizes e metas do Plano Nacional de Educação (PNE) ensejam

a existência de déficits a superar, em todos os níveis da educação. A título de

ilustração, assinala-se a necessidade de erradicar o analfabetismo; universalizar o

acesso à educação - da educação infantil à superior; melhorar a qualidade do

ensino; assegurar a permanência do aluno na escola; superar as desigualdades

educacionais.

Na saúde, as desigualdades revelam-se, por exemplo, na mortalidade infantil

que, embora apresentando tendência de redução, ainda se apresenta significativa,

e com variações entre as regiões. Em 2010, para cada 1000 nascidos vivos, 13,4%

eram óbitos de crianças menores de 1 ano de idade. 19,1% eram de óbitos na

região Nordeste, acima da média nacional de 16,0% óbitos, conforme a Síntese

dos Indicadores Sociais (IBGE, 2013).

Portanto, observa-se que a questão social permanece: são 16.267.197

pessoas em extrema pobreza no Brasil, dos quais 9.609.803 no Nordeste (59%)4.

4 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/

Page 21: ppc 2016 serviço social

21

O Rio Grande do Norte não é discrepante em relação a esse contexto. Com

uma população de 3.168.027 em 2010, segundo o IBGE, e ao se considerar o Índice

de Gini, a linha é a seguinte: em 2000, o Estado alcançou 0,655 e, no ano 2010,

0,607, afastando-se um pouco mais do 1 (máximo de desigualdade).

Para essas pessoas, as dificuldades objetivas e subjetivas de vida são

acentuadas, destacando-se, por exemplo, a problemática da educação: faltam

escolas, profissionais qualificados o que determina um contingente ainda

significativo de pessoas que se encontra excluído do contexto escolar. Soma-se a

essa realidade uma população que reside em áreas rurais ou em cidades do interior

do Estado onde não existe ensino superior. Para estas pessoas o acesso a esse

nível de ensino torna-se mais difícil, se considerarmos as distâncias e a jornada de

trabalho. Frente a esse cenário, a modalidade a distância se apresenta como

alternativa possível de acesso ao ensino superior.

Nesse contexto, e em razão da amplitude e relevância da intervenção do

assistente social, é importante destacar que a oferta do bacharelado em Serviço

Social EaD concentra-se no Sudeste 1516 (44,8%) e Sul 494 (14,6%) em relação

aos 3.382 existentes no Brasil. Isso significa que as duas regiões comportam mais

da metade da oferta (59,4%). No Nordeste são 683 (20,1%), salientando-se o maior

número na Bahia: 256 (7,5%). Para o Rio Grande do Norte registram-se 56

graduações (1,6%)5.

O Curso de Serviço Social da Universidade Potiguar na modalidade a

distância, situado nesse contexto, atende a demandas por educação superior de

qualidade, alinhando-se a metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e a

diretrizes referentes à superação das desigualdades educacionais, melhoria da

qualidade do ensino, formação para o trabalho.

Desde o ano de 2010, considerando a divisão em Escolas o curso de Serviço

Social da UnP passou a integrar a Escola da Saúde. Destaque-se que a situação

de saúde no país merece atenção especial: a desnutrição é crônica; faltam

hospitais, leitos, medicamentos, pessoal qualificado, denotando o quadro deficitário

em que se encontra a assistência pública a essa fração da população.

Tal cenário exige a presença de profissionais que viabilizem a identificação

de alternativas para o enfrentamento das demandas sociais requerendo, ao mesmo

5 Disponível em: http://emec.mec.gov.br/. Acesso: 17 set 2014.

Page 22: ppc 2016 serviço social

22

tempo, uma formação profissional com competências técnico-operativas, de

planejamento, de assessorias e consultorias, de gerenciamento de programas e

projetos na implementação de políticas sociais públicas e privadas, mediante ações

interinstitucionais e interdisciplinares.

Nesse contexto, e diante do entendimento de que o processo saúde/doença

é determinado por fatores econômicos, políticos, sociais, educacionais e culturais;

que a atenção à saúde não se centra apenas na figura do médico, mas nas

diferentes formas de intervenção e especializações profissionais que enfocam a

promoção e a prevenção; e que a saúde requer hoje, olhares diferenciados e

saberes e práticas voltados à construção de novas possibilidades de pensar e agir

em saúde, a prática profissional do Assistente Social se amplia e se consolida cada

vez mais também nessa área.

Como desdobramento tem-se a necessidade de qualificar o aluno de Serviço

Social6 para atuar integradamente com profissões da área da saúde que visam a

integralidade do cuidado, articulando condições de vida, trabalho e saúde.

Considerando esse cenário, o aluno/UnP tem na sua base formativa, além das

Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, garantida uma formação

generalista para atuar em diferentes espaços sócio ocupacionais, os Parâmetros

para a Atuação do Assistente Social na Política de Saúde7 que definem, entre

outras atividades: estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e

de usuários que lutam pela real efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS);

facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da Instituição,

bem como de forma compromissada e criativa não submeter à operacionalização

de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a

proposta original do SUS de direito, ou seja, contido no projeto de Reforma

Sanitária.

Nesse modelo de saúde cabe ao profissional do Serviço Social trabalhar na

perspectiva [...] da promoção da cidadania, da construção e do fortalecimento de

redes sociais e de integração entre as ações e serviços de saúde8.

6 A Resolução n. 218, de 6 de março de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, reconhece a categoria de assistentes sociais como profissionais de saúde. A Resolução CFESS, n. 383, de 29/03/1999, também caracteriza o assistente social como profissional de saúde. 7 BRASIL. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para a Atuação do Assistente Social na Política de Saúde. Brasília, 2010. 8 DIAS, Marly de Jesus Sá. Silse Teixeira de Freitas; SALES, Adriana Silva. A materialização de Direitos sociais na saúde pública: reflexões sobre a prática profissional do serviço social. Disponível

Page 23: ppc 2016 serviço social

23

O atendimento direto do Assistente Social ao usuário, no campo da saúde,

se materializa a partir dos unidades de saúde, institutos, maternidades, hospitais

gerais e de emergência e especializados, seja federal, estadual, municipal. Suas

ações se desenvolvem a partir do trabalho em equipe, com outros profissionais e

especialidades; nas mobilizações, participações e controle social; no processo de

investigação, planejamento e gestão; e na assessoria, qualificação e formação

profissional.

Em síntese, o Serviço Social na saúde pode contribuir para:

• a defesa das políticas públicas de saúde;

• a garantia dos direitos sociais;

• o fortalecimento da participação social e das lutas dos sujeitos sociais;

• a implementação do Sistema Único de Saúde, inscrito na Constituição

de 1988 e nas Leis 8080 e 8142 ambas datadas de 1990.

A continuidade do Curso de Serviço Social/UnP, portanto, significa uma das

expressões da responsabilidade social da Universidade, na medida em que

desenvolve um processo de formação regido pela qualidade formal e política, do

que deve resultar um profissional ético, solidário e participativo em conformidade

com o Projeto Ético-Político da profissão que prima pela liberdade, respeito à

diversidade e justiça social.

2.3 CONCEPÇÃO

O Curso de Serviço Social centra-se na formação do assistente social

competente em sua área de exercício profissional, generalista em sua formação

intelectual e cultural, com domínio de um conjunto de informações que devem ser

mediatizadas pelas dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-

política da profissão, permitindo-lhe pensar e adotar ações criativas e inovadoras

no campo das políticas sociais públicas e privadas, voltadas para os segmentos

sociais de baixa renda.

Nesse sentido, o processo de formação, focalizando a questão social e os

fundamentos sócio históricos orientadores da atuação9, deve gerar um profissional

em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVJORNADA EIXO 2011. Acesso em: 8 jan 2015. 9 BRASIL. Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social - ABESS. Proposta Pedagógica para

o Projeto de Formação Profissional. Serviço Social e Sociedade, 50, Ano XVII. Cortez: São Paulo:

1996, p.49-66.

Page 24: ppc 2016 serviço social

24

capaz de responder às exigências teórico-profissionais do Projeto Ético-Político da

Profissão, atendendo aos desafios postos para o campo do Serviço Social,

particularmente no que se refere à inserção/intervenção no enfrentamento da

questão social brasileira, em especial, a nordestina e do Rio Grande do Norte.

A formação e o exercício profissional são, por conseguinte, construções

sócio históricas e, enquanto tais, articulam-se à prática da sociedade e manifestam

a história, a cultura e o jogo de interesses que se polarizam econômica e

socialmente.

Isto implica no estudo de um conjunto de conhecimentos produzidos nas

áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados aos saberes do Serviço Social,

propiciando ao aluno uma formação sustentada em três Núcleos de

Fundamentação: Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social,

Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira e

Fundamentos do Trabalho Profissional10.

O primeiro compreende um conjunto de estudos teórico-metodológicos e

ético-políticos necessários à compreensão do ser social enquanto totalidade

histórica, situado no processo de constituição e desenvolvimento da sociedade

burguesa, que deve ser apreendida a partir dos elementos de continuidade e

ruptura em relação aos momentos anteriores do desenvolvimento histórico. Os

alunos devem compreender o trabalho como práxis e como eixo central do

processo de reprodução da vida social, implicando no desenvolvimento da

sociabilidade da consciência, da universalidade e da capacidade de criar valores.

O conhecimento é trabalhado como uma das expressões da capacidade humana e

a realidade deve ser compreendida e explicada a partir das múltiplas determinações

econômicas, políticas, socioambientais e culturais. Constitui marco da reflexão

deste núcleo a abordagem das diferentes filosofias e teorias, seus fundamentos e

categorias, procurando-se eliminar a crítica a priori ou a simples negação

ideológica.

O segundo núcleo, Fundamentos da Formação Sócio Histórica da

Sociedade Brasileira, focaliza estudos sobre a constituição econômica, social,

política e cultural da sociedade brasileira, no contexto da internacionalização,

considerando o processo urbano-industrial e a diversidade regional e local,

10 Propostos nas diretrizes da ABEPSS em 1996, e tratados no Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e

Resolução CNE/CES Nº 15/2002.

Page 25: ppc 2016 serviço social

25

articulada à análise da questão agrária e agrícola como um dos elementos

fundamentais da particularidade histórica nacional. Os alunos devem apreender os

movimentos que permitem a consolidação de determinados padrões de

desenvolvimento capitalista no país, suas relações com o fenômeno da

globalização e impactos econômicos, sociais e políticos na sociedade brasileira,

especialmente em relação às desigualdades sociais, diferenciação de classe, de

gênero e étnico raciais, a exclusão social, entre outros.

Neste sentido, é fundamental que os discentes possam analisar: a) os

padrões de produção capitalista, em seus vários modelos de gestão e organização

do processo de trabalho e todas as suas implicações nas condições materiais e

espirituais da força de trabalho; b) a constituição do Estado brasileiro, seu caráter,

papel, trajetória e as configurações que ele assume nos diferentes momentos

conjunturais; seus vínculos com as classes e setores sociais em confronto e,

sobretudo, as relações entre Estado e Sociedade, para desvelar os mecanismos

econômicos, políticos e institucionais criados, em especial, as políticas sociais, em

seus objetivos, metas gerais, problemáticas setoriais a que se referem; c) o

significado do Serviço Social no seu caráter contraditório, expresso no confronto de

classes e presente nas instituições, o que remete também à compreensão das

dinâmicas organizacionais e institucionais nas esferas estatais e privadas; d) os

diferentes projetos políticos existentes na sociedade brasileira: fundamentos,

princípios, análise de sociedade, estratégias e programáticas.

O terceiro núcleo, Fundamentos do Trabalho Profissional, compreende

os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho

coletivo. Nele estão demarcadas a sua trajetória histórica, teórica, metodológica e

técnica; os componentes éticos norteadores do exercício profissional, a pesquisa,

o planejamento e a administração em Serviço Social. Com os estudos deste núcleo

pretende-se que o aluno apreenda, em particular, a instrumentalidade da profissão

em seu processo de construção e reconstrução; os componentes éticos e políticos

como transversais ao exercício profissional; a pesquisa social e sua relação com o

Serviço Social em função da sistematização teórica e prática do exercício

profissional, e da definição de estratégias e do instrumental técnico que

potencializam as formas de enfrentamento da desigualdade social.

A ação profissional, assim compreendida, exige considerar as condições e

relações sociais historicamente estabelecidas que condicionam o trabalho do

Page 26: ppc 2016 serviço social

26

assistente social, a dinâmica dos organismos empregadores (públicos e privados)

e a vida objetiva e subjetiva dos usuários dos serviços prestados. A centralidade da

discussão é possibilitar uma análise do Serviço Social como uma profissão que se

constrói e se reconstrói historicamente, considerando quatro aspectos

fundamentais: o que fazer, porque fazer, como fazer e para que fazer.

Assim sendo, o processo formativo do assistente social desenvolvido pela

UnP expressa uma concepção fundada na relação Estado - Sociedade, resultante

das determinações macro societárias que estabelecem limites e possibilidades

para a atuação profissional. A formação profissional, portanto, deve se objetivar na

perspectiva de preparar cientificamente quadros profissionais capazes de

responder às exigências de um projeto profissional coletivamente construído e

historicamente situado.11 Projeto que, ao ser implementado na ambiência

acadêmica, poderá sofrer as refrações das condições macro societárias que

delimitam o terreno sócio histórico em que se materializam os processos de ensinar

e de aprender, devendo articular as dimensões teórico-metodológica, ético-política

e técnico-operativa da profissão.

Nesse sentido, a formação profissional não pode ser confundida com a

simples preparação para o emprego, para o mundo do trabalho. Trata-se da defesa

de um projeto profissional que busca a ampliação da democracia e da justiça social

e comprometido com os interesses e necessidades da população pobre e excluída

da plena cidadania.

A intervenção, constitutiva do trabalho do assistente social, pressupõe, pois,

uma capacitação crítico-analítica, reflexiva e investigativa que possibilite a

construção de seus objetos de ação em suas particularidades sócio institucionais

para a definição criativa de estratégias de intervenção comprometidas com as

proposições ético-políticas do projeto profissional.12

Nesta perspectiva, a organização do Curso de Serviço Social tem como

princípios norteadores, em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais:

a) flexibilidade na organização do currículo pleno - Esta flexibilidade,

expressa na LDB/96, orienta a distribuição das disciplinas e demais componentes

11 IAMAMOTO. Marilda Vilella. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São

Paulo: Cortez, 1992, p.163. 12 BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO EM SERVIÇO SOCIAL - ABESS. Formação Profissional: trajetória e desafios. São Paulo: Cortez, 1997. nº 7.

Page 27: ppc 2016 serviço social

27

curriculares. Considerando o fato de que a realidade social é dinâmica e sofre

transformações constantes, este projeto abre possibilidades de diversificação na

vida acadêmica do aluno, de forma que a este seja possível enriquecer o percurso

da sua formação profissional. São ilustrativas as atividades complementares, as

quais, por sua natureza, constituem-se em momentos singulares de diversificação

em áreas e/ou temáticas do interesse de cada aluno;

b) rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e

do Serviço Social - O eixo da formação profissional compreende os elementos que

dão concretude ao Serviço Social, daí a necessidade de apreender a conexão entre

a realidade e a profissão, e, nessa relação, as novas expressões da questão social,

compreendidas no processo de produção e reprodução do capital. A compreensão

dessa realidade exige o domínio de categorias teóricas analíticas que

instrumentalizam os futuros assistentes sociais para a apreensão dos problemas e

desafios com os quais eles irão se defrontar no cotidiano da vida social.

c) adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da

totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e

singularidade - A teoria social crítica, adotada neste projeto, decisivamente

diferente das abordagens teórica positivista e funcionalista, permite apreender a

realidade social numa perspectiva de totalidade social, reproduzindo a dinâmica do

real em suas manifestações universais, particulares e singulares, bem como seus

componentes de objetividade e subjetividade. Assim sendo, os objetivos e as

finalidades da atividade profissional, bem como os meios estratégicos mais

pertinentes à sua operacionalização, são definidos como construções sociais e

históricas. O curso tem uma clara proposta de direção social na qual defende a

ampliação dos direitos sociais, a equidade e justiça social; a qualidade e gestão

democrática dos serviços relativos à reprodução da vida social; o trabalho e a luta

contra a discriminação e exclusão e as mais diversas formas de exploração. A

adoção desta perspectiva não significa ignorar e/ou negar as demais teorias que

estudam e explicam a sociedade, mas, é fundamental o rigor nos estudos e

aprofundamento de teorias que permitam conhecer e desvendar a realidade social

da intervenção profissional;

d) estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como

princípios formativos e condição central da formação profissional e da

relação teoria e realidade - As dimensões investigativa e interpretativa são

Page 28: ppc 2016 serviço social

28

princípios formativos e têm centralidade na formação profissional do aluno. O

tratamento dado aos componentes curriculares, além da especificidade de

disciplinas voltadas a pesquisa possibilitam ao aluno ir ao campo, fazer

investigações, levantamentos, mapeamentos e de conhecer a realidade

profissional, além de outros. O aluno é orientado a estabelecer relações e a se

inserir na realidade, a partir dos primeiros momentos do seu processo formativo, de

modo que possa apreender as situações concretas com as quais trabalha o

assistente social e propor possibilidades de intervenção;

e) interdisciplinaridade no projeto de formação profissional – O caráter

interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional pressupõe

a presença de profissionais de áreas afins, sobretudo das ciências humanas,

sociais e da saúde nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, os quais podem

subsidiar um diálogo efetivo que a formação profissional de Serviço Social exige no

processo de conhecimento da realidade e do seu movimento contraditório;

f) indissociabilidade das dimensões ensino, pesquisa e extensão - Este

princípio é transversal a toda proposta pedagógica do curso na UnP, e se concretiza

através da participação dos alunos nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional

(explicitados no item sobre Estágio supervisionado), espaços articuladores dos

campos de estágios, de atividades de extensão e pesquisa. A participação nos

Núcleos Temáticos do Fazer profissional deve permitir ao aluno problematizar sua

experiência de estágio supervisionado, estudar e aprofundar temáticas de seu

interesse e produzir seu TCC. A experiência vivenciada a partir dos núcleos irá

permitir ao aluno, portanto, apreender a realidade social e nela a inserção da

profissão, mediante discussões coletivas, práticas de pesquisas, seminários

temáticos e outros. Essas discussões vêm sendo efetivadas por meio dos fóruns

abertos na disciplina Estágio Supervisionado I e terão continuidade em Estágio

Supervisionado II e III. A síntese será apresentada no fórum de estágio cujas

discussões fundamentarão o TCC.

g) exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento

próprio da vida acadêmica e profissional – O propósito é que o aluno

compreenda que existem diferentes projetos sociais na sociedade e que, portanto,

acontecem confrontos de ideias teóricas, valores e ideologias que informam e

norteiam os projetos construídos no jogo de forças sociais e relações de poder.

Neste sentido, a formação e o exercício profissional também são construídos e se

Page 29: ppc 2016 serviço social

29

desenvolvem em um contexto de lutas e embates teóricos entre projetos

profissionais e sociais diferentes. Se aceita a pluralidade na diversidade, na

perspectiva de condensar uma unidade no entendimento do que é diferente, sem

diluir as especificidades e particularidades de cada perspectiva teórico-

metodológica, ética e política que fundamenta cada projeto. Embora a proposta

pedagógica oriente o exercício do pluralismo, o curso tem uma direção social e um

projeto político profissional, até então hegemônicos na profissão. O estudo das

várias tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e

sociais e, particularmente, produzidas no âmbito do serviço social, se torna

fundamental para a leitura e compreensão desta diversidade de projetos e,

sobretudo, para instrumentalizar os alunos na compreensão de que a hegemonia

se conquista e é construída no debate cotidiano entre diferentes projetos;

h) a ética como princípio que perpassa a formação profissional - A

proposta pedagógica defende a compreensão da ética como princípio formativo, e,

neste sentido, orienta que o projeto ético-político profissional deve ser transversal

a todos os conteúdos e atividades curriculares e, de igual maneira, na relação

professor-aluno, professor-professor, aluno-funcionário. A dimensão ética deve,

portanto, nortear o ensino, a pesquisa e a extensão, reforçando o compromisso e

posicionamento em favor da justiça e da equidade social, dos direitos humanos, da

democracia, da igualdade, da cidadania princípios urgentes e importantes que

devem fazer parte do trabalho do assistente social.

i) indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na

atividade de estágio - O estágio supervisionado, como uma atividade curricular

obrigatória objetiva capacitar o aluno para o exercício profissional. Exige

supervisões sistemáticas que devem ser realizadas numa atuação conjunta entre o

professor supervisor da UnP e o profissional supervisor de campo da instituição em

que se ele se realiza, mediante estudos, acompanhamentos e sistematizações

teórico-práticas das atividades realizadas, de acordo com os planos elaborados em

conjunto pelas unidades envolvidas. Esta atividade deverá ser permanentemente

supervisionada pela Universidade, através de uma ação conjunta e indissociável

com os supervisores de campo, no acompanhamento do treinamento em serviço

dos estagiários.

Esses princípios, orientadores do processo ensino-aprendizagem, atribuem

uma identidade e perfil peculiar ao Curso, na medida em que referenciam a

Page 30: ppc 2016 serviço social

30

formação de um profissional generalista, através de uma contínua articulação de

conteúdos teóricos, éticos, políticos e culturais para a sua intervenção nos

processos sociais.

O processo formativo em serviço social e a educação a distância

A dinâmica didático-pedagógica do Curso, do ponto de vista da oferta a

distância, pressupõe uma ação metódica e intencional, construída por meio de

interações aluno/objeto de estudo/professor/tutor, com a utilização do ambiente

virtual de aprendizagem (AVA), a partir da compreensão educação a distância

como:

[...] mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem (que) ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos13.

Nas palavras de Arafeh1415, a EaD abrange uma vasta gama de novas

tecnologias, pedagogias, estilos de aprendizagem, habilidades e ambientes, e

outros conceitos e práticas modelados no âmbito do desenvolvimento social e

tecnológico, possibilitando a oferta de conteúdo educacional dentro e fora dos

tradicionais ambientes educacionais. A autora retoma a ideia tradicional de que a

educação a distância tem como elementos constitutivos a educação (traduzida nos

processos de ensino e aprendizagem); divergência geográfica ou temporal; um

meio de transmissão (tecnologia) e informações ou conteúdo de comunicação.

Nesse sentido, a aprendizagem é entendida como processo de elaboração

compartilhada de significações, com a mediação da linguagem, pressupondo o

13 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 14 ARAFEH, Sousan. The Implications of Information and Communications Technologies for Distance Education: Looking Toward the Future. SRI International, Arlington, Virginia, June

15 Disponível em:<http://www.sri.com/policy/csted/reports/sandt/it/Distance_Ed_Lit_Review_FINAL_6-904.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2011.

Page 31: ppc 2016 serviço social

31

respeito ao ritmo individual, a formação de comunidades de aprendizagem e as

redes de convivência, entre outras”16.

Aprender é um ato social, embora materializado individualmente sempre sob

as influências de natureza econômica, política, socioambiental e cultural.

Dito de outra forma, à luz do pensamento de Paulo Freire, a aprendizagem

requer apreensão e conscientização como um processo de inserção crítica do

indivíduo na realidade e de atuação para transformá-la (educação transformadora).

Desse modo, a construção das aprendizagens está referida às relações

sociais e produtivas, ou, numa síntese, às formas de enfrentamento da questão

social, particularmente quando se trata de futuros assistentes sociais. Busca-se a

articulação entre os conhecimentos científicos e os contextos, na perspectiva da

teoria crítica, e o desenvolvimento de valores éticos, considerando a diversidade

de pessoas e grupos e a necessidade de preservação ambiental.

2.4 OBJETIVOS

2.4.1 Geral

Formar o bacharel em Serviço Social, generalista em sua formação

intelectual e cultural, comprometido com a dimensão ético-política da profissão,

capaz de elaborar, propor e executar políticas sociais na perspectiva da efetivação

dos direitos sociais e humanos e da ampliação da cidadania dos segmentos

populares e excluídos.

16 BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Page 32: ppc 2016 serviço social

32

2.4.2 Específicos

Promover uma formação que propicie ao aluno o estudo de fundamentos

teórico-metodológicos, ético-políticos, técnico-operativos e formativos,

qualificando-o para conhecer e interpretar a formação sócio histórica da

sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de Serviço Social como

uma das especializações do trabalho coletivo.

Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no

tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento

efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil,

através das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática

do exercício profissional.

Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas

ao Serviço Social, visando formular respostas profissionais que

potencializem o enfrentamento da questão social, considerando as novas

articulações entre o público e o privado.

Propiciar aos alunos uma capacitação crítico-analítico com foco na

identificação dos seus objetos de intervenção nos espaços sócio

institucionais, visando à elaboração de estratégias comprometidas com o

projeto profissional ético-político do Serviço Social.

Propiciar aos alunos a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer

profissional, articulando-as aos referenciais teórico críticos que

fundamentam a interpretação da realidade social, a fim de contribuir na

solução dos problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e

projetos sociais.

Page 33: ppc 2016 serviço social

33

2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O profissional de Serviço Social formado pela UnP deve ser capaz de atuar

criticamente nas diferentes formas de expressão da questão social, formulando

propostas para seu enfrentamento principalmente por meio da implementação das

políticas sociais públicas, empresariais e naquelas executadas nas organizações

da sociedade civil e movimentos sociais.

Em função desta atuação deve ter uma formação intelectual e cultural

generalista, crítica e competente em sua área de desempenho, com capacidade de

inserção criativa e propositiva no conjunto das relações sociais, incluído o mercado

de trabalho.

Em todos os momentos do processo formativo, o futuro profissional deve ser

estimulado a alcançar uma capacidade de leitura da sociedade em movimento,

apreendendo seus nexos e relações, assim como, a partir de um instrumental

técnico e político, dar respostas criativas aos vários desafios colocados pela

realidade social. A futura atuação desse profissional, portanto, deve ocorrer em

sintonia e comprometido com as diretrizes que o Projeto ético político profissional

defende para a sociedade, assim como, com os valores da democracia, da

cidadania coletiva, da equidade e da justiça social, tudo à luz do Projeto Pedagógico

Institucional.

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Serviço

Social (Parecer CNE/CES n. 492, de 3 de abril de 2001 e Resolução CNE/CES nº.

15, de 13 de março de 2002), uma capacitação teórico metodológica e ético-política

é requisito fundamental para que o futuro profissional possa, no exercício de suas

atividades técnico-operativas: compreender o significado social da profissão e de

seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional,

desvelando as possibilidades de ação na realidade; identificar as demandas

presentes na sociedade, na perspectiva de formular respostas profissionais para o

enfrentamento da questão social.

A partir das determinações da Lei n. 8662, de 7 de junho de 1993, que

regulamenta a profissão de assistente social, assumidas pela formação em Serviço

Social na Universidade Potiguar, são competências e habilidades técnico-

operativas deste profissional:

Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração

pública, empresas e organizações da sociedade civil;

Page 34: ppc 2016 serviço social

34

Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área

social;

Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões

institucionais;

Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações

profissionais;

Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,

empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às

políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da

coletividade;

Orientar a população na identificação de recursos para atendimento

e defesa de seus direitos;

Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e

necessidades sociais;

Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres

sobre matéria de Serviço Social;

Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na

área de serviço social;

Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades

de ensino;

Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.

O egresso do Curso poderá atuar em diferentes campos: seguridade social,

políticas de saúde, assistência e previdência social; políticas de educação,

habitação, meio ambiente, questão agrária e urbana; empresas como integrante da

equipe de recursos humanos e relações de trabalho, sobretudo na esfera das

relações humanas no trabalho; implantação e orientação dos conselhos de políticas

públicas, participando da formulação e gestão, controle, acompanhamento e

avaliação de programas e projetos; processos de descentralização político-

administrativo e municipalização das políticas sociais, nos quais são requisitados

para trabalhar na formulação, gestão e avaliação de políticas e, ao mesmo tempo,

no planejamento e gestão no âmbito do poder local, como participantes de equipes

interdisciplinares; instituições públicas e privadas na esfera da pesquisa, do

Page 35: ppc 2016 serviço social

35

planejamento, das assessorias e consultorias, nos gerenciamentos de programas

e projetos; no âmbito do público e privado, mediante ações interinstitucionais e

interdisciplinares, em assessorias aos movimentos sociais, organizações sindicais

e de categorias profissionais e parlamentares; na construção da esfera pública,

através dos movimentos sociais, redes, instituições de natureza filantrópica,

religiosa, organizações não governamentais integrantes do denominado terceiro

setor.

A atuação dos assistentes sociais nesses campos apresenta como

demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da pessoa idosa

na sua assistência jurídico-social; a questão de gênero e família; a problemática

das pessoas com deficiência; a luta dos movimentos sociais urbanos e rurais pela

terra, pela moradia, pela segurança pública; a problemática da violência doméstica

e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da

dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o

desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações

relativas aos processos de exclusão social.

Page 36: ppc 2016 serviço social

36

2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

2.6.1 Referências legais e normativas

Na estrutura, organização e desenvolvimento curricular do Curso são

levados em conta os seguintes dispositivos:

a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/1996, de 20

de dezembro de 1996;

b) Lei n. 11788, de 25 de setembro de 2008 (estágios);

c) Lei n. 12764, de 27 de dezembro de 2012 (Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista)

d) Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005 (Libras);

e) Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a graduação em Serviço

Social;

f) Política nacional de estágio da Associação Brasileira de Ensino e

Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS

g) Referenciais de Qualidade para o Ensino a Distância/MEC;

h) Diretrizes Curriculares da Associação Brasileira de Estudos e

Pesquisas em Serviço Social (ABEPSS);

i) Parecer CNE/CES n. 8, de 31 de janeiro de 2007 e Resolução

CNE/CES n. 2, de 18 de junho de 2007 (carga horária e duração de

cursos e procedimentos para sua integralização).

Destacam-se ainda as diretrizes curriculares nacionais para a educação

ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos, respectivamente:

Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho

de 2002 - educação ambiental;

Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004 e Resolução

CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004 - educação das relações étnico-

raciais;

Parecer CNE/CP n. 8, de 6 de março de 2012; Resolução CNE/CP nº

1, de 30 de maio de 2012 - educação em direitos humanos.

No âmbito das orientações da própria UnP, a organização do Curso leva em

conta as políticas, diretrizes e metas formuladas no Plano de Desenvolvimento

Page 37: ppc 2016 serviço social

37

Institucional17, que contém o Projeto Pedagógico Institucional; normativos

emanados dos Colegiados Superiores, ConSUni e ConEPE; diretrizes advindas do

Comitê Acadêmico e da ProAcad.

2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de conhecimentos/disciplinas

De acordo com orientações institucionais, o Curso tem a sua organização

curricular por ciclos, blocos de conhecimentos e disciplinas. A linha metodológica é

de interações e aproximações sucessivas: do geral para o particular; do mais

simples para o mais complexo, considerando as DCNs, particularmente no que se

refere à composição de conteúdos, e à concepção de currículo baseado em

competência. (Figura 1).

Figura 1 – Desenho curricular

Ciclos de Formação

Os ciclos de formação têm as seguintes denominações e características

principais:

a) formação geral e humanística: comporta uma base de

conhecimentos necessários ao contínuo aperfeiçoamento pessoal e

profissional, considerando que: i) sobretudo hoje, com o rápido avanço

do conhecimento técnico-científico, não se pode estabelecer como

17 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016. Atualizado para o período 2014-2016. Natal, 2013.

Page 38: ppc 2016 serviço social

38

permanentes os elementos conceituais, técnicos e tecnológicos de

qualquer campo disciplinar, ou seja, é preciso lidar com a

provisoriedade; ii) como cidadão, o futuro profissional deve considerar

a pluralidade e diversidade de pessoas e grupos na perspectiva da

inclusão social;

b) básico profissionalizante: destinado a estudos da área do

conhecimento em que se situa o Curso, ao mesmo tempo abrangendo

disciplinas que compõem a base para a compreensão do objeto da

profissão;

c) profissionalizante: compreende estudos específicos e mais

verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o

processo de formação em nível de graduação;

d) mercado de trabalho: enfatiza o empreendedorismo e enseja o

sentido de integração do processo formativo.

Embora apresente peculiaridades, cada ciclo não se fecha em si próprio.

Antes, pressupõe interconexões, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de

conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, não se

restringindo a uma determinada série ou a um determinado momento curricular. A

dinâmica é, portanto, de interações, de forma que o estudante pode retomar/ampliar

aspectos tratados nas diversas etapas da sua formação.

Blocos de conhecimentos

Compreendem estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base

conceitual e metodológica comum ou de aproximação entre seus elementos

constitutivos; estão organizados na perspectiva de minimização da fragmentação

de conhecimentos/rígidas especializações associadas à divisão social e técnica do

trabalho.

Os blocos, no Curso de Serviço Social, correspondem aos Núcleos

definidos nas DCNs:

Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social

Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira e

Page 39: ppc 2016 serviço social

39

Fundamentos do Trabalho Profissional18.

Disciplinas

Representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se campos

de estudo de teorias e práticas em um nível particular. Compõem o Curso

disciplinas obrigatórias e optativas, conforme as estruturas curriculares em vigor,

selecionadas sob os critérios de:

compatibilidade com as DCNs da graduação em Serviço Social;

relevância para a construção do perfil profissional do egresso;

atualidade em relação aos avanços do conhecimento técnico-científico e

tecnológico e às demandas sociais postas ao serviço social;

tenham conteúdos que promovam a construção de uma visão de

totalidade, portanto, contextualizada da questão social brasileira nas

suas articulações com o contexto internacional; de uma visão crítica da

realidade social; que enfatiza a relevância da atuação profissional e a

promoção da acessibilidade educacional.

No âmbito das orientações da UnP, o Curso funciona em conformidade com

o Projeto Pedagógico Institucional e PDI 2014/2016, especialmente no que se

refere à implementação de políticas, objetivos e metas; diretrizes e normativos

pertinentes emanados dos Colegiados Superiores - ConSUni e ConEPE.

Reforma curricular de 2015

A Reforma Curricular 2015/UnP, em essência, garante a organização do

currículo dos cursos por ciclos/blocos/disciplinas, de forma integrada, e acentua o

currículo por competência - compreendida como as condições de mobilização, pelo

futuro profissional, de conhecimentos, habilidades e atitudes construídas ou

fortalecidas durante o processo formativo. O foco curricular, portanto, deve ser o

aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver (figura

2), retomando-se os quatro pilares da educação19.

18 Propostos nas diretrizes da ABEPSS em 1996, e tratados no Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e

Resolução CNE/CES Nº 15/2002. 19 DOLLORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Disponível em

Page 40: ppc 2016 serviço social

40

Figura 2 – Competências centrais da formação profissional/UnP20

Daí resulta que as competências definidoras do perfil do egresso do curso

devem se situar na perspectiva:

da formação geral: pensamento crítico, solução de problemas complexos,

tomada de decisão, comunicação e raciocínio lógico-matemático;

da formação para o trabalho, observando-se as de natureza geral, exigidas

de qualquer profissional (domínio da tecnologia, ética, trabalho em equipe,

experiência prática, de cidadania/compromisso social) e as de natureza específica,

considerando as peculiaridades e requisitos de cada profissão. Especificamente em

relação à estrutura curricular, estão delimitadas pela Reforma as seguintes

orientações:

da necessidade de:

- cumprir as DCNs; - evitar a fragmentação do conhecimento, buscando a

integração na composição de disciplinas integradas;

ww.pucsp.br/ecopolitica/documentos/cultura_da_paz/docs/Dellors_alli_Relatorio_Unesco_Educaca o_tesouro_descobrir_2008.pdf Acesso: 28/ag/2014. 20 Extraído de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Graduação. Reforma Curricular 2014-2015. Natal, jul./2014.

Page 41: ppc 2016 serviço social

41

as disciplinas devem contemplar os pilares estratégicos da Universidade:

qualidade acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e compromisso social;

Essa articulação (disciplinas/pilar estratégico) é de natureza flexível, podendo uma

mesma disciplina estar situada em um ou mais pilares.

Um aspecto de destaque na reforma é a ênfase em uma formação voltada

ao desenvolvimento de habilidades e competências no sentido de preparar o

profissional cada vez mais voltado a implementação do arcabouço ético-político,

técnico-operativo e teórico-metodológico apreendido no percurso formativo na

leitura, interpretação e intervenção na realidade. Neste sentido as disciplinas de

Práticas em Serviço Social I, II e III fazem um percurso teórico, histórico e

metodológico sobre o fazer do Assistente Social desde o surgimento e

institucionalização da profissão, analisando as práticas profissionais à luz do

arcabouço teórico que as fundamenta.

Assinala-se também a continuidade da oferta de LIBRAS, já ofertada

(Decreto 5626/2005), como disciplina optativa.

A estrutura de 2015 cujas disciplinas têm as respectivas ementas e

bibliografias no apêndice A, garante o cumprimento de dispositivos legais e

normativos e a carga horária mínima de 3080 horas. Do ponto de vista da lógica

curricular, o Curso tem a configuração apresentada no quadro 03, com disciplinas

distribuídas na estrutura curricular, na sequência.

Quadro 03 – Organização do Curso por ciclos de formação, blocos de

conhecimentos e disciplinas – Estrutura 2015

CICLOS DE FORMAÇÃO

BLOCOS DE CONHECIMENTOS/DCNs DISCIPLINAS

GERAL E HUMANÍSTICO

BÁSICO PROFISSIONALIZANTE PROFISSIONALIZANTE

Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida

Social

Antropologia e Cultura Brasileira Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos Desafios contemporâneos Desenvolvimento humano e social Psicologia e Comportamento Filosofia

Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira

Evolução do Contexto Sócio Histórico Trabalho, Emprego e Geração de Renda Política, Movimentos e Classes Sociais

Fundamentos do Trabalho Profissional

Política Social Políticas Setoriais Práticas em Serviço Social I, II e III

Page 42: ppc 2016 serviço social

42

Ética Profissional em Serviço Social Grupos, Organizações e Redes Sociais Comunicação Educação Especial Libras Gestão ambiental e sustentabilidade Pesquisa Social Gestão de Projetos Gestão de Pessoas Metodologia Científica Estatística Empreendedorismo Instrumentos, estratégias e práticas contemporâneas em Serviço Social Processo de Trabalho em Serviço Social Planejamento Social Avaliação de Desempenho e Planejamento de Carreira Tópicos avançados em saúde Saúde Coletiva Tópicos Avançados em Assistência Tópicos avançados em previdência social Estágio Supervisionado I, II e III TCC I e II

Page 43: ppc 2016 serviço social

43

Estrutura curricular – Ingresso em 2015

Série DISCIPLINAS CH Semestral

Hora Aula

Evolução do Contexto Sócio Histórico 80 Comunicação 80 Ética Profissional em Serviço Social 80 Filosofia 80 Práticas em Serviço Social I 80

Total 1ª Série 400 Política, Movimentos e Classes Sociais 80

Estatística 80 Práticas em Serviço Social II 80 Planejamento Social 80 Antropologia e Cultura Brasileira 80

Total 2ª Série 400

Política Social 80 Políticas Setoriais 80 Práticas em Serviço Social III 80 Trabalho, Emprego e Geração de Renda 80 Metodologia Científica 80

Total 3ª Série 400 Tópicos Avançados em Assistência 80

Grupos, Organizações e Redes Sociais 80 Psicologia e Comportamento 80 Processo de Trabalho em Serviço Social 80 Desenvolvimento Humano e Social 80

Total 4ª Série 400

Instrumentos, Estratégias e Práticas Contemporâneas 80 Pesquisa Social 80 Relação de Gênero, Raça e Etnia no Contexto dos Direitos 80 Tópicos Avançados em Saúde 80 Desafios Contemporâneos 80

Total 5ª Série 400

Tópicos Avançados em Previdência Social 80 Empreendedorismo 80 Saúde Coletiva 80 Estagio I 160

Total 6ª Série 400

7ª OPTATIVA 80 Trabalho de Conclusão de Curso I 80 Estágio II 160

Total 7ª Série 320

8ª Estágio III 160 Trabalho de Conclusão de Curso II 80

Total 8ª Série 240

Carga Horária de Atividades Complementares 120 Carga Horária Total do Curso 3080 *LIBRAS oferta optativa (Decreto 5626/2005)

Acessibilidade pedagógica e atitudinal

As condições de acessibilidade pedagógica e atitudinal encontram-se

numa ordem direta com os procedimentos metodológicos adotados pelos docentes

Page 44: ppc 2016 serviço social

44

e com as vivências interpessoais no dia a dia acadêmico21. Mesmo assim, há

disciplinas integrantes da estrutura curricular cujos conteúdos ensejam essas

dimensões da acessibilidade. São exemplificativas, nas disciplinas tais como:

Desafios Contemporâneos Antropologia e Cultura Brasileira.

2.6.3 Abordagem da Educação Ambiental, das Relações Étnico-Raciais e em

Direitos Humanos

As estratégias metodológicas adotadas pelo Curso levam em conta o fato

de que a educação ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos

são dimensões intercomplementares do processo formativo. É elucidativa, por

exemplo, a Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012:

Art. 14. A Educação Ambiental nas instituições de ensino, com base nos referenciais apresentados, deve contemplar: I - abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacione a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social;

No mesmo sentido seguem as diretrizes curriculares instituídas pela

Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012:

Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios: I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III - reconhecimento e valorização das diferenças e das

diversidades; IV - laicidade do Estado; V - democracia na educação; VI - transversalidade, vivência e globalidade; VII sustentabilidade socioambiental.

21 No glossário do Instrumento de Avaliação de cursos de graduação presencial e a distância/MEC/INEP, mar/2015: “Acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionadas a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.” A acessibilidade pedagógica, por sua vez, significa “ Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.” P. 41, itens 3 e 4.

Page 45: ppc 2016 serviço social

45

Isto significa que, embora apresente particularidades, as três dimensões

contêm elementos comuns e são compreendidas em sua finalidade única:

promoção da dignidade humana. Assim sendo, disciplinas e atividades do Curso

podem ser comuns a duas ou às três dimensões (Desafios Contemporâneos) e,

quando isso não ocorrer, atribua-se à natureza e especificidade da unidade

curricular, como Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos,

que trata de aspectos Relações Étnico-Raciais e em Direitos Humanos.

Além das disciplinas que tratam das temáticas, conforme indica na

sequência (quadro 4), destacam-se também atividades de extensão e de pesquisa:

a) Núcleo de Monitoramento e Controle do disque direitos humanos –

denúncias de violência contra crianças e adolescentes - parceria

UnP/Ministério Público/Prefeitura de Parnamirim;

b) Núcleo de Monitoramento e Controle do disque direitos humanos –

denúncias de violência contra idosos - parceria UnP/Secretaria de

Assistência Social de Parnamirim/Prefeitura de Parnamirim;

c) Serviço de Acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência

sexual na cidade de Parnamirim – parceria UnP/ Ministério Público/

Secretaria de Saúde do Município de Parnamirim;

d) Serviço de Acolhimento as Mulheres vítimas de violência sexual na

cidade de Parnamirim – parceria Unp / Delegacia da Mulher / Secretaria

de Saúde de Parnamirim

e) Projeto de Assessoria e Consultoria em Serviço Social no Lar Abrigo Bom

Jesus;

f) Pesquisa: O mapa da violência contra crianças e adolescentes na cidade

de Parnamirim (pesquisa em fase inicial com cadastro na Plataforma Brasil para

ser encaminhada ao Comitê de Ética)

g) Pesquisa: O perfil da mulher vítima de violência sexual na cidade de

Parnamirim no período compreendido entre 2016/2017. (pesquisa em fase inicial

com cadastro na Plataforma Brasil para ser encaminhada ao Comitê de Ética)

Page 46: ppc 2016 serviço social

46

Quadro 04 – Abordagem da educação ambiental, educação das relações

étnico raciais e educação em direitos humanos

REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS DISCIPLINAS

Educação Ambiental - Lei n. 9.795 de 27/04/1999

Desenvolvimento Humano e Social; Desafios Contemporâneos; Gestão Ambiental e

Sustentabilidade

Educação das Relações Étnico raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana – Resolução CNE/CP nº 1/2004

Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos; Antropologia e Cultura Brasileira;

Desafios Contemporâneos

Educação em Direitos Humanos - Resolução CNE/CP nº 1/2012

Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos; Desafios Contemporâneos; Libras

Consideradas em suas particularidades, essas disciplinas são estudadas

sob as diretivas que se seguem:

Educação ambiental: prática social que se situa no campo dos direitos

humanos e da cidadania, está pautada nos princípios enunciados no Art. 4º da Lei

n. 9.795, de 27 de abril de 199922, a saber:

Art. 4º São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

O propósito é estimular o aluno a agir de forma responsável em relação à

manutenção da qualidade ambiental e a participar de iniciativas que contribuam

para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Situam-se disciplinas

como Meio Ambiente e Sustentabilidade e Desenvolvimento de Comunidade,

conforme respectivas ementas.

22 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub-Chefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999. D.O.U. de 28.04.1999.

Page 47: ppc 2016 serviço social

47

Educação em direitos humanos: incide na mudança e transformação da

sociedade e está pautada nos princípios enunciados no Art. 3º da Resolução nº 1,

de 30 de maio de 201223:

I - dignidade humana;

II - igualdade de direitos;

III - reconhecimento e valorização das diferenças e das

diversidades;

IV - laicidade do Estado;

V - democracia na educação;

VI - transversalidade, vivência e globalidade; e VII -

sustentabilidade socioambiental.

Educação das Relações Étnico raciais: tem como principais elementos a

consciência política e histórica da diversidade; o fortalecimento de identidades e de

direitos e o combate efetivo ao racismo e a discriminações, conforme o Parecer

CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004; Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho

de 2004.

Do ponto de vista metodológico adotam-se, nas três dimensões, formas

variadas de trabalho, destacando-se, principalmente, leitura de recursos didáticos

obrigatórios e complementares e discussão em fóruns. Cada tema é

contextualizado e relacionado com as competências, habilidades e atitudes que o

aluno precisa construir, e com a sua prática profissional.

Assinala-se ainda a produção e utilização do Curso de e-book/2010:

Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;

Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais.

Já as atividades de avaliação da aprendizagem, online e presenciais,

contemplam questões sobre as temáticas.

A própria natureza do Curso e a sua condução partem das dimensões

teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política que têm como fundamentos

os princípios do Código de Ética de 1993, com destaque: “Empenho na eliminação

23 BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.

Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em

Direitos Humanos. Brasília: Ministério da Educação, 2012. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866> Acesso em: 02 nov. 2014.

Page 48: ppc 2016 serviço social

48

de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, a

participação de grupos socialmente discriminados e a discussão das diferenças”;

“Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma

nova ordem societária, sem dominação – exploração de classe, etnia e gênero”;

“Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar por questões

de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual,

idade e condição física”. Tais princípios perpassam transversalmente a formação.

Como forma de evidenciar esse fortalecimento entre os espaços sócio

ocupacionais do Assistente Social - para os quais os alunos são qualificados a atuar

– entre outros situam-se o meio ambiente, a questão agrária e urbana.

Por outro lado, a atuação profissional se efetiva na garantia de direitos a

segmentos excluídos e em situação de vulnerabilidade social, o que implica

Em síntese, o bacharelado em Serviço Social já desenvolve uma formação

voltada à garantia de direitos sociais e humanos e, consequentemente, à

ampliação da cidadania.

2.6.4 Estratégias de Interdisciplinaridade

Na estrutura curricular de 2015, a interdisciplinaridade atravessa

transversalmente o conjunto das disciplinas desenvolvidas em cada série. A

formação generalista exige o diálogo entre todos os conteúdos. Estes só ganham

significado se considerados na totalidade, o que exige o diálogo entre as disciplinas.

Necessário, nesse sentido o planejamento conjunto entre as disciplinas do

semestre de modo a garantir trabalhos capazes de articular os saberes de cada

série. Compreende-se que ao se formar o profissional generalista a

interdisciplinaridade deve se configurar como princípio formativo.

2.6.5 Flexibilidade Curricular

Indicam-se como principais estratégias de flexibilização curricular: oferta de

disciplina optativa; aproveitamento de estudos e experiências anteriores;

atividades complementares; estágio supervisionado não obrigatório.

Page 49: ppc 2016 serviço social

49

OFERTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS

O curso oferta como optativas disciplinas que permite completar o

conhecimento adquirido no curso ou aprimorar uma habilidade ou competência

necessária. As seguintes disciplinas são disponibilizadas como optativas do curso:

Avaliação de desempenho e planejamento de carreira

Educação especial

Gestão ambiental e sustentabilidade

Gestão de pessoas

Gestão de projetos

LIBRAS

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

O Curso pode efetivar o aproveitamento de estudos e experiências

anteriores do aluno com fundamento no art. 41 da LDB n.9.394/1996: o

conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser

objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou

conclusão de estudos.

A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende, como uma das

estratégias, o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da

Universidade, destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e

experiência profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos estudos,

mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e

competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu

curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática.

Existe a possibilidade de adoção de outra(s) forma(s) de avaliação de

estudos e experiências, desde que propostas e analisadas pelo NDE e aprovadas

previamente pelo Conselho do Curso. São ilustrativos: a) observação do

desempenho do aluno em atividade simulada no laboratório de informática (do

polo); b) aplicação de prova escrita; c) análise de curriculum profissional, com a

respectiva comprovação.

A perspectiva adotada pelo Curso é de diversificação da trajetória

acadêmica do estudante, com aproveitamento de conhecimentos e experiências

advindas de:

Page 50: ppc 2016 serviço social

50

atividades desenvolvidas na área de serviço social, compreendendo

escolas, órgãos dos sistemas federal, estadual e municipal,

organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas;

cursos de graduação cuja natureza seja afim ao de Serviço Social;

cursos de atualização profissional promovidas por entidades de classe

do Serviço Social, com duração mínima de 160 horas.

A definição das estratégias de avaliação fica a depender da natureza do

objeto a ser avaliado: se estudos ou experiência profissional.

No caso de aproveitamento de estudos é realizado exame de proficiência

(na forma de teste, prova, por exemplo), com base em edital específico, devendo

haver uma equivalência de, no mínimo, 75% dos conteúdos e da carga horária já

integralizada pelo aluno e o estipulado pelo Curso na sua estrutura curricular.

Se aprovado, o aluno deve requerer o aproveitamento à coordenação do

polo ao qual esteja vinculado, antes do início da série, em tempo hábil para análise

pela coordenação do Curso.

Se for aproveitamento de experiência profissional podem ser adotados:

a) observação do desempenho do estudante em situação de trabalho com

base em procedimentos e critérios previamente estabelecidos pelo NDE,

entre os quais, obrigatoriamente, a compatibilidade com o perfil do

egresso, em atividade simulada no laboratório de informática (do polo);

b) portfólio.

Outras formas de avaliação são possíveis com base em discussões do NDE

e do Conselho do Curso a partir de propostas apresentadas pelos demais

professores.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, normatizadas pelas Resoluções n.

024.2/2012 e 061/2014 – ConEPE, integram, enriquecem, diversificam e

flexibilizam a formação do aluno e podem abranger: participação em palestras,

conferências, simpósios, cursos presenciais ou a distância; frequência a disciplinas

optativas de outro curso ou IES; participação em encontros estudantis, iniciação

científica, extensão e ação comunitária, monitoria; experiência profissional anterior

ou adquirida durante o curso entre outras.

Page 51: ppc 2016 serviço social

51

O controle e registro das atividades realizadas pelo aluno, processados no

sistema acadêmico-financeiro (SAF), são assumidos pela coordenação do Curso

com o apoio de analistas de processos acadêmicos (APAs) da Escola, mediante

apresentação dos documentos comprobatórios pelo aluno, que tem acesso a suas

informações via autoatendimento, portal da UnP.

A verificação da situação individual do aluno, pela coordenação do Curso,

ocorre em conformidade com a Resolução n. 024.2/2012 - ConEPE, art. 4º, incisos

IV e V:

IV – é facultado ao aluno cumprir carga horária

remanescente de semestre anterior, cumulativamente

com a do semestre subsequente, desde que o total

dessa carga horária não ultrapasse o dobro do previsto

para o semestre;

V – quando a carga horária cumprida, quer como carga

horária remanescente de semestres anteriores, quer

como adiantamento de carga horária do semestre

subsequente, ultrapassar o dobro da carga horária

prevista para o semestre, o excedente não será

considerado para fins de registro acadêmico.

Page 52: ppc 2016 serviço social

52

Cada atividade tem carga horária e pontuação atribuídas pelo NDE e

aprovadas pelo Conselho do Curso, conforme tabela abaixo:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO

Realizado por livre escolha do aluno, a partir da 1ª série, na área de sua

formação, e quando previamente formalizado junto à Universidade, o estágio

supervisionado não obrigatório, efetivado conforme a Lei 11.788, de 25 de

setembro de 2008, abre possibilidades de contabilização das horas cumpridas pelo

aluno como atividades complementares.

Pró-Reitoria Acadêmica

Promovida

e/ou Apoiada

pela UnP

Não promovida

e/ou Apoiada

pela UnP

1 5 3 20 Declaração ou Certificado

2 20 10 20 Histórico Escolar e Plano de Ensino da disciplina

3 5 5 10 Declaração ou Certificado

4 20 20 20 Certificado

5 20 20 20 Certificado

6 30 -x- 30 Certificado

7 20Termo de Compromisso + Plano de atividades +

Declaração assinada pelo Supervisor de Estágio da

empresa e da UnP

8 10 10 10 Histórico Escolar

9.1) 7 4

9.2) 10 6

9.3) 15 8

10.1) 10 5

10.2) 15 10

10.3) 20 10

11.1) 10 10

11.2) 15 15

11.3) 20 20

12.1) 5 3

12.2) 7 4

13.1) 10 5

13.2) 15 10

13.3) 20 15

14.1) 7 4

14.2) 10 6

14.3) 15 8

j

k

l

m

n

o

TIPO DE COMPROVANTE A SER APRESENTADO PARA

VALIDAÇÃO DA ATIVIDADE

(Apresentar cópia acompanhada do original)

Palestra

TABELA UNIFICADA DE PONTUAÇÃO - ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Vigente a partir do Currículo 2015.1

ATIVIDADE (*)

(*) Para fins de cômputo das atividades complementares, o aluno deverá NECESSARIAMENTE

cumprir com pelo menos 7 (sete) atividades distintas durante o curso, sob pena de não serem

computadas aquelas que se repetirem dentro da mesma linha de atividade.

CARGA HORÁRIA

CORRESPONDENTE POR

ATIVIDADEMÁXIMO

SEMESTRAL DE

CARGA HORÁRIA

POR ATIVIDADE

Disciplina cursada em outro curso com no mínimo 40 h/a j

Encontro Estudantil

Iniciação Científica / Iniciação à Pesquisa k

Iniciação à Extensão l

10

Atividade de Extensão /

Ação Comunitária /

Atividades Sociais

Voluntárias

Até 08 horas

Iniciação ao Ensino (Monitoria) m

30

Estágio Extracurricular na área específica do curso n 20

De 09 a 15 horas

Acima de 15 horas

Atividades Complementares cursadas em outros Cursos e/ou IES o

Participação como Congressista

Apresentação de Trabalho

Publicação Nacional

Publicação Internacional

12

Viagem de Campo / Visita

Técnica (que não seja

atividade curricular

obrigatória).

Até 04 horas

11

Publicação de Trabalho em

Revista Técnica/Científica,

Anais e Revista Eletrônica

(indexados)

Publicação Local

9Curso de curta duração

presencial ou a distância

Até 08 horas

20

Acima de 04 horas

30

Aproveitamento de atividades complementares desenvolvidas e já registrada no histórico escolar de alunos transferidos de outro curso/IES.

Disciplina cursada em outro curso da UnP ou em outra IES, com no mínimo 40 h/a, que não constar no aproveitamento para o curso em andamento.

Participação em Projeto de Pesquisa da Graduação ou Pós-Graduação Stricto Sensu , como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20

horas/semanais de atividades.

Participação em Projeto de Extensão, como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20 horas/semanais de atividades.

Exercício de Monitoria, como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20 horas/semanais de atividades.

Participação da comissão organizadora

Atividades Específicas do

Curso / Escola / Entidades

Profissionais

Até 08 horas

20

Declaração ou CertificadoDe 09 a 15 horas

Acima de 15 horas

Estágio extracurricular na área específica por no mínimo 6 meses, com carga-horária mínima de 20 horas/semanais.

14

15

30 Certificado

Cópia da Publicação

Relatório assinado pelo Professor responsável

Certificado

Declaração ou CertificadoDe 09 a 15 horas

Acima de 15 horas

13Congresso / Evento

Acadêmico-Científico

Page 53: ppc 2016 serviço social

53

A Universidade Potiguar, com vistas a otimizar a oferta do Estágio mantém

convênios com diversas instituições escolares e não escolares.

A formalização do estágio ocorre, inicialmente, a partir de contato do aluno

com a coordenação do polo, para que possa informar os dados da

organização/campo de estágio necessários à regularização do termo de

compromisso cujo teor deve especificar:

a) a modalidade do estágio como não obrigatório;

b) a data de início e término do contrato;

c) a carga horária máxima, a ser cumprida pelo aluno estagiário, de no

máximo 6 (seis) horas diárias;

d) o plano de atividades a ser desenvolvido na unidade concedente de

estágio durante a vigência do termo;

e) o representante legal da UnP;

f) o representante legal e o supervisor da atividades na unidade

concedente de estágio.

Independentemente do aspecto profissionalizante, essa modalidade de

estágio pode assumir a forma de atividade de extensão ou de ação comunitária,

quando ocorrer a participação do aluno em empreendimentos ou projetos de

interesse social.

O controle dos trâmites processuais para a efetivação do estágio é da

responsabilidade do Núcleo de Estágio e Empregabilidade da UnP.

O acompanhamento do estágio é realizado mensalmente, através de

relatórios apresentados pelos discentes à coordenação do polo.

Page 54: ppc 2016 serviço social

54

2.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio supervisionado obrigatório, conforme as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Curso de Serviço Social e a Política Nacional de Estágio, da

ABEPSS, é uma atividade curricular obrigatória que se concretiza mediante

inserção do aluno nos espaços sócio institucionais em que se encontre o assistente

social em atuação, em um movimento de (re)aproximação entre a formação e o

fazer profissional – práxis.

Nesse contexto será possível estabelecer as necessárias mediações entre

os discursos teórico, metodológico e político e a prática profissional cotidiana

circunstanciada pela dinâmica histórico-conjuntural brasileira, em torno da qual a

profissão e o estágio acontecem.

Embora seja um momento específico e singular de um maior contato com a

empiria, o estágio pressupõe vivências práticas anteriores em diferentes

momentos do Curso, a começar em atividades dos Núcleos Temáticos do fazer

profissional – a exemplo, as Semanas de Serviço Social, As defesas de TCC, o

Fórum de Estágio, ou, ainda, em fóruns debatendo o trabalho profissional, bem

como através do próprio material didático.

O desvelamento do trabalho profissional para o aluno pressupõe discussões

sobre a questão social em suas diferentes expressões na sociedade brasileira e

da interlocução com os fundamentos do Serviço Social, da formação social

brasileira, das formas de organização das políticas sociais.

O fazer profissional integra um processo de aprendizagem que exige

orientações e informações teóricas essenciais para que o aluno fortaleça uma base

teórico-metodológica dentro das novas competências exigidas na profissão na

atualidade. Tais orientações teóricas podem modificar-se e reestruturar-se, num

movimento contínuo de reconfiguração dos sentidos atribuídos pelos sujeitos ao

fazer e ao viver, na medida em que interroga, problematiza, questiona, tem dúvidas

e incertezas na realidade de estágio.

A formação profissional comporta conhecimentos, valores, modelos,

símbolos, acumulados no exercício profissional no nível de consciência e do viver

de formadores e formandos, enquanto atividade histórica determinada pelas

condições sociais. Ao mesmo tempo, o saber da formação não é neutro, nem

acabado; é uma construção também histórica e, como tal, tributária de relações,

tempos e espaços que a excedem. Portanto, a relação entre o saber e o fazer, no

Page 55: ppc 2016 serviço social

55

Serviço Social, encontra-se mediada pelas condições sociais, históricas,

econômicas e políticas que, ao longo do tempo, vêm espelhando polarizações e

interesses na definição dos espaços do exercício profissional e em seu

encaminhamento.

Sob essa ótica, não é apenas a informação teórica que forma o profissional;

a formação atualiza, em seus objetos, a história e o contexto, a experiência e a

vivência, de indivíduos e grupos. Logo, integra uma modalização da prática,

mediatizada pelo trabalho.

Implementação do estágio

As disciplinas Estágio I, II e III, totalizando 480 horas devem instrumentalizar

o aluno-estagiário para o processo de conhecimento da realidade

institucional/campo de estágio, iniciando-se com o diagnóstico, seguido da

definição do objeto de intervenção e elaboração e execução do projeto de

intervenção e construção do relatório final.

ESTÁGIO I – conhecimento da realidade institucional e elaboração do

cenário socioinstitucional;

ESTÁGIO II – elaboração e aplicação do projeto de intervenção;

ESTÁGIO III – avaliação da intervenção e elaboração do relatório final.

A inserção do aluno no campo de estágio se efetiva pela sua participação

nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, os quais, por meio de fóruns,

oportuniza a problematização das experiências de estágio. São também

propiciadas ao estudante atividades de iniciação científica, extensão e ação

comunitária, de acordo com as temáticas de seu interesse e, ainda, estruturação

do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Núcleos Temáticos do Fazer Profissional

Os Núcleos estão articulados em torno de três grandes linhas de atuação:

a) Saúde, Meio Ambiente e Qualidade de Vida: aglutina todas as

instituições da área da saúde (públicas, privadas do terceiro setor), seja

geral ou especializada, tais como: mulher, criança, idoso, atenção

básica, entre outras. Abrange, também, instituições que trabalham com

a questão ambiental.

b) Assistência, Direitos Geracionais e Segurança Pública: focaliza as

instituições que trabalham com a política de assistência voltada para

todos os segmentos, como: mulher, idosos, criança e adolescente e

Page 56: ppc 2016 serviço social

56

deficientes, além da assistência nas demais políticas sociais como

saúde, educação e em Organizações não Governamentais. Integra

também este Núcleo a área da segurança pública: delegacias,

presídios, fóruns de justiça, práticas jurídicas, entre outras.

c) Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle Social: Fazem parte deste

Núcleo todas as instituições que trabalham com política de trabalho e

renda (projetos de geração de renda), empresas privadas, recursos

humanos e Conselhos de Direitos.

Os Núcleos são espaços de mediação e efetivação de atividades de ensino,

pesquisa e extensão vinculados ao Laboratório de Prática de Cidadania do Curso

de Serviço Social.

Campos de estágio

O estágio se concretiza em instituições públicas, privadas, governamentais

e não governamentais, de natureza filantrópica e religiosa e movimentos sociais.

A própria UnP se constitui em espaço para o estágio curricular, quando se

trata da oferta no polo Zona Sul, em Natal, e no polo Mossoró, através dos

laboratórios de formação, embora alunos de outros polos possam optar por fazer

seu estágio nesses espaços:

NATAL: Centro Integrado de Saúde (CIS/UnP), Núcleo de Prática Jurídica, Serviço

Integrado de Psicologia (SIP/UnP) e Laboratório de Práticas de Cidadania do

Curso de Serviço Social. Neste último o aluno se vincula ao estágio através de

projetos de pesquisa, ensino ou extensão.

MOSSORÓ: Clínica Integrada de Saúde (Cis/UnP), Núcleo de Prática Jurídica e

Serviço Integrado de Serviço Social (SISSo).

Nos demais polos em funcionamento, o estágio acontece em instituições

externas, por meio de convênios, com possibilidades de o aluno realizar suas

atividades nos espaços da própria Universidade. A mesma lógica deve ocorrer nos

polos localizados em outros Estados.

Entre os convênios em vigência destacam-se:

CASA DE SAÚDE SÃO LUCAS CASA RENASCER CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL - CRI/RN ESTADO DO RN - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PUBLICA - SESAP HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO

Page 57: ppc 2016 serviço social

57

Estágio em Extensão, pesquisa e docência

Considerando que o aluno de Serviço Social, de forma geral, é o aluno

trabalhador e, no caso da modalidade a distância a escolha é, muitas vezes

justificada pela jornada de trabalho, o estágio em instituições externas no turno

vespertino ou matutino se torna inviável. Instituições que funcionam no turno

noturno, na nossa realidade, são em número reduzido. Por outro lado, existe uma

flexibilização no sentido de concentrar em um dia na semana a ida do aluno ao

campo de estágio.

Nesse sentido, buscando garantir o direito e a obrigação de o aluno cumprir

sua carga horária de estágio obrigatório o Conselho de Curso – a partir de amplo

diálogo com corpo docente – instituiu o estágio em extensão, pesquisa e docência.

Estes formatos vinculam-se ao Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de

Serviço Social (LPCCSS).

Nos estágios de extensão e pesquisa o aluno atua acompanhando por um

Assistente Social (supervisor de campo) e pelo docente (supervisor acadêmico).

Atualmente no LPCCSS existem como linhas de Estágio em Extensão:

- Atuação do Serviço Social no Centro Integrado de Saúde (noite/manhã e

tarde)

HOSPITAL WALFREDO GURGEL

INSTITUTO JUVINO BARRETO

LAR BOM JESUS

LIGA NORTERIOGRANDENSE CONTRA O CÂNCER

MUNICIPIO DE CEARÁ MIRIM / RN

MUNICIPIO DE NISIA FLORESTA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORO

PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ

SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTICA E DA CIDADANIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS PUBLICAS PARA AS MULHERES

HOSPITAL DR. JOÃO MACHADO

HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO

BEM ESTAR FAMILIAR NO BRASIL - BEMFAM

CASA DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DURVAL PAIVA

CENTRO DE APOIO TÉCNICO ESTUDANTIL - CATE

MUNICIPIO DE CAICÓ / RN

MUNICÍPIO DE CANGUARETAMA

MUNICIPIO DE PARNAMIRIM

MUNICIPIO DE TOUROS / RN

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PARNAMIRIM-RN

MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL / RN

Page 58: ppc 2016 serviço social

58

- Atuação do Serviço Social no Núcleo de Prática Jurídica (noite/manhã e

tarde)

- Serviço de Acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência

sexual na Cidade de Parnamirim

- Serviço de Acolhimento a mulheres vítimas de violência sexual na cidade

de Parnamirim

- Núcleo de acompanhamento e controle das denúncias do Disk 100 –

denúncias de violência contra crianças e adolescentes na Cidade de Parnamirim

- Núcleo de acompanhamento e controle das denúncias do Disk 100 –

denúncias de violência contra idosos na Cidade de Parnamirim

- Serviço Social na Escola Maria do Céu Fernandes (Parnamirim)

A pesquisa se desenvolve em sintonia com os Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional e resultam em Trabalhos de Conclusão de curso. O aluno é

acompanhado por um docente. Em construção no LPCCSS:

- Mapa da violência contra crianças e adolescentes na cidade de Parnamirim (em

processo de cadastro na Plataforma Brasil)

- O perfil da mulher vítima de violência sexual atendida pela DEAM Parnamirim no

período de 2014/2016 (em processo de cadastro na Plataforma Brasil).

- Atribuições e competências do Assistente Social em Recursos Humanos:

possibilidades e desafios da atuação em supermercados da cidade de Natal

O estágio em docência atende a uma das competências e habilidades

técnico operativas presentes no perfil do egresso: Assumir o magistério de Serviço

Social e coordenar cursos e unidades de ensino. Neste caso, o aluno que se

interesse pelo ensino pode desenvolver seu estágio com um professor sob sua

orientação, acompanhando uma disciplina já cursada durante o curso em que tenha

obtido média acima de 8,0. Esta é uma possibilidade ainda não efetivada no curso.

Supervisão de Estágio

A supervisão do estágio deve ocorrer numa relação indissociável entre o

professor da Universidade Potiguar – supervisor acadêmico, o Assistente Social

da instituição campo do estágio, e os alunos.

O supervisor de campo (Assistente Social do espaço onde acontece o

estágio) se responsabiliza pela reflexão, acompanhamento e sistematização das

atividades operacionalizadas pelos alunos, com base em um plano de estágio

Page 59: ppc 2016 serviço social

59

elaborado em conjunto com a UnP, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de

Regulamentação da Profissão), o Código de Ética do Profissional (1993) e a Lei

11788/2008 e a Política Nacional de Estágio (ABEPSS)

O supervisor acadêmico (professor Assistente Social da UnP) se

responsabiliza pelas reflexões teórico-metodológicas das problemáticas postas no

cotidiano do trabalho profissional do assistente social. Deve realizar visita técnica

ao campo de estágio do seu aluno orientando, pelo menos uma vez no semestre.

O professor (supervisor acadêmico) poderá orientar até 14 (quatorze)

alunos no estágio curricular, correspondente a 07 (sete) duplas. Deverá ser

destinada ao professor supervisor carga horária para esta atividade.

Avaliação do aluno

O aluno é avaliado com base na sua produção nos três níveis de estágio e

presencialmente da seguinte forma:

ESTÁGIO I

Cenário sócio institucional com valor de 0 a 4 pontos

Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a

exigência do decreto 5622\2005 art. 4º

ESTÁGIO II

Projeto de Intervenção com valor de 0 a 2 pontos

Avaliação do supervisor de campo com valor de 0 a 2 pontos

Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a

exigência do decreto 5622\2005 art. 4º

ESTÁGIO III

Relatório Final de Estágio com valor de 0 a 4 pontos

Fórum presencial de Estágio com valor de 0 a 6 pontos,

cumprindo-se a exigência do Decreto 5622\2005, art. 4º.

O Fórum de Estágio é o espaço em que o aluno apresenta a intervenção

realizada. É uma atividade avaliativa presencial realizada no polo de matrícula do

estudante, com participação do orientador acadêmico, e de um segundo

examinador que poderá ser um professor da área de Serviço Social com titulação

mínima de Especialista ou o Assistente Social da Instituição campo de estágio

(orientador de campo), desde que tenha o título de Especialista. O tutor presencial

participará da organização do Fórum. Caso o orientador e professores não possam

Page 60: ppc 2016 serviço social

60

estar presentes no polo do aluno, a apresentação será acompanhada via

videoconferência, na sede. As apresentações terão um tempo limite de 20 (vinte)

minutos para exposição.

Page 61: ppc 2016 serviço social

61

2.8 LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DE CIDADANIA DO CURSO DE SERVIÇO

SOCIAL (LPCCSS)

O Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço Social

(LPCSSO/UnP) constitui-se em espaço privilegiado para que estudantes e

docentes possam interagir em torno de estudos e resultados de ensino, pesquisa e

extensão e ação comunitária, estruturados a partir dos Núcleos Temáticos do Fazer

Profissional, aos quais está vinculado o Estágio Supervisionado.

Com funcionamento regido por Manual próprio, o Laboratório promove uma

aproximação entre o processo formativo e a configuração assumida pela prática

cotidiana do Serviço Social, instituindo mediações entre os discursos teórico,

metodológico e político, a prática profissional cotidiana e as possibilidades de

enfrentamento da questão social em suas diferentes expressões na sociedade

brasileira.

Sob essa lógica, o LPCSSO faz avançar os diferentes momentos do

ensino/pesquisa/extensão vivenciados no Curso, seja em sala de aula, seja por

meio da iniciação científica e da extensão relacionadas aos Núcleos Temáticos, ou

ainda, mediante oficinas de discussões e tópicos sobre o fazer profissional e o

próprio processo de formação acadêmico-científica, com destaque para o estágio.

O Laboratório de Prática e Cidadania do Curso de Serviço Social tem como

objetivos:

a) Fortalecer o processo de formação acadêmico-científica em Serviço

Social, estabelecendo relações entre os fundamentos teórico

metodológicos do fazer profissional do assistente social em suas

determinações históricas nos diferentes espaços profissionais;

b) Subsidiar o desenvolvimento e aperfeiçoamento do estágio

supervisionado, a partir de estudos e análises das experiências

vivenciadas por estudantes e Supervisores Acadêmico e de Campo, em

torno dos Núcleos Temáticos do Fazer profissional;

c) Produzir textos e materiais resultantes de estudos e de atividades de

ensino, pesquisa e extensão;

d) Promover ações integradas com outros cursos de graduação que

possam impactar positivamente nas condições de vida das pessoas e

população com as quais os profissionais trabalham.

Page 62: ppc 2016 serviço social

62

e) Desenvolver projetos de pesquisa, ensino e extensão que se constituirão

espaços de estágio curricular obrigatório.

O LPCSSO/UNP tem, assim, uma função pedagógica e política: apoiar o

processo formativo do alunado, viabilizando a identificação e articulação de

respostas profissionais criativas e propositivas para o enfrentamento da questão

social brasileira, em particular do Nordeste, coerentemente com os objetivos da

formação profissional e do próprio Serviço Social. Integram o Laboratório tutores

de prática com formação em Serviço Social que acompanham os alunos do estágio

em extensão vinculados ao Laboratório.

Coordenação

O laboratório fica sob a responsabilidade de tutor de ensino indicado pela

Coordenação do Curso, com carga horária para tal atividade.

Page 63: ppc 2016 serviço social

63

2.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), organizado conforme

Regulamento próprio, é exigência curricular para obtenção do diploma de bacharel

em Serviço Social, expressando um momento síntese da totalidade do processo

da formação profissional. O trabalho pode assumir o formato de monografia ou de

um ensaio teórico (artigo científico).

Cabe ao aluno proceder a uma sistematização do conhecimento resultante

de um processo investigativo, de natureza teórica, ou da experiência vivenciada no

estágio supervisionado obrigatório.

Quando se tratar de uma indagação teórica não oriunda do campo de

estágio, a elaboração do TCC requer, essencialmente, uma pesquisa bibliográfica

e a apresentação de elementos relacionados ao exercício ou à formação

profissional mediados por temáticas já abordadas e discutidas durante o processo

formativo.

Sendo uma sistematização teórico-prática, resultante da experiência de

estágio, o conteúdo do TCC abrange elementos da experiência profissional

vivenciada na instituição campo de estágio, em seus aspectos teórico

metodológico e técnico-operativo.

O TCC deve ser elaborado conforme padrões e exigências teórico-

metodológicas e acadêmico-científicas, por se tratar de um trabalho de natureza

científica. Seu processo de construção, por grupo de até 02 (dois) alunos, é

efetivado sob a orientação de um professor que deve necessariamente ter

formação na área de Serviço Social, com conhecimento teórico metodológico

relacionado ao objeto de estudo, com carga horária destinada a essa atividade.

Cabe ao orientador:

a) acompanhar o desenvolvimento do trabalho e estimular os alunos

para que concluam seu TCC no prazo estipulado;

b) estabelecer contato com os alunos mediante uso do ambiente virtual;

c) avaliar os trabalhos observando o cumprimento das orientações,

alinhamento do conteúdo do texto, coerência e profundidade do referencial teórico

com o tema da pesquisa.

O aluno é o principal responsável pela elaboração do seu TCC. Dentre as

suas responsabilidades destacam-se:

a) a preparação de um roteiro de trabalho e de cronograma de

Page 64: ppc 2016 serviço social

64

execução, a fim de nortear as etapas necessárias à conclusão do trabalho;

b) a interação com o orientador por meio do AVA;

c) a construção do TCC

Na apresentação do TCC são considerados como critérios avaliativos:

a) o caráter científico-acadêmico do trabalho;

b) a apresentação sistematizada do trabalho final, de acordo com as

normas indicadas pelo orientador;

c) clareza na exposição e coerência argumentativa;

d) domínio da fundamentação do trabalho e dos dados.

Avaliação do aluno

O aluno é avaliado com base na sua produção e presencialmente da

seguinte forma:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Elaboração de plano monográfico e revisão de literatura valendo de 0 a

4 pontos

Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a exigência

do decreto 5622\2005 art. 4º

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (monografia ou Artigo

Científico) valendo de 0 a 4 pontos

Defesa pública valendo de 0 a 6 pontos. A avaliação do aluno fica a

cargo de uma banca examinadora constituída conforme indicações do

Regulamento do TCC, cujo teor define também os requisitos avaliativos.

Os TCCs devem ser protocolados e entregues na Secretaria do Polo no qual

o aluno esteja matriculado, em 03 (três) vias encadernadas em espiral, em data

estipulada pelo coordenador do curso, considerando os prazos acadêmicos.

A defesa do TCC será presencial no polo de matrícula do estudante, com

participação do orientador acadêmico, e dois membros avaliadores sendo um dos

examinadores, necessariamente, professor do quadro do Curso de Serviço Social

da UnP com titulação mínima de Especialista; o outro membro poderá ser um

professor do Curso de Serviço Social da Universidade Potiguar ou de outra IES,

Page 65: ppc 2016 serviço social

65

ou o Assistente Social da Instituição campo de estágio (orientador de campo),

mantendo-se a exigência do título de especialista.

O tutor presencial participará da organização da defesa. Caso o orientador

e banca examinadora não possam estar presentes no polo do aluno, a defesa será

acompanhada via videoconferência, na sede. As defesas terão um tempo limite de

20 (vinte) minutos por trabalho.

Após a defesa o aluno deverá realizar os ajustes necessários

recomendados pela banca, e, em seguida, entregar na Secretaria do Polo, nos 30

(trinta) dias seguintes à defesa, 01 (um) CD, o termo de autorização para depósito

do trabalho (assinado pelo aluno) e o parecer do orientador e da banca

examinadora, devidamente assinados, conforme orientações e padrão

estabelecidos no Regulamento do TCC.

Page 66: ppc 2016 serviço social

66

2.10 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO E

AÇÃO COMUNITÁRIA

2.10.1 Pesquisa e iniciação científica

As atividades de ensino, pesquisa e extensão são desenvolvidas pelo Curso

de forma a estimular a atitude crítico-investigativa, a iniciativa, a autonomia

intelectual, o senso de responsabilidade social do aluno.

É fundamental, nesse sentido, que o estudante possa ir, desde o início do

Curso, entrando em contato com a realidade material, de forma a identificar e

interpretar o movimento contraditório das relações de forças que se manifestam

nessa mesma realidade.

A articulação ensino/pesquisa/extensão, portanto, toma como perspectiva as

possibilidades de intervenção do profissional nas questões sociais, considerando

os limites de atuação, as possibilidades de realização de um trabalho

multidisciplinar e, sobretudo, o caráter histórico da materialidade e subjetividade

humanas.

Os objetos da pesquisa no Curso, assim como os projetos ou cursos de

extensão e ação comunitária, devem promover uma constante articulação entre a

teoria e a prática e estimular a curiosidade e o espírito investigativo, de modo que

o estudante tenha condições de compreender criticamente os conhecimentos

produzidos, em particular, no campo do serviço Social, reconhecendo a

provisoriedade desses saberes e as incertezas que se vão delineando

historicamente.

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PDI

2007/201624 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é

da responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que conta com o apoio de órgãos

especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP);

Comissão Interna de Biossegurança (COINB).

24 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016. Atualizado para o período 2014-2016. Natal, 2013.

Page 67: ppc 2016 serviço social

67

Atividades de pesquisa

A pesquisa é instrumento fundamental de apreensão da realidade e deve

estar presente em todas as etapas formativas expressas nas disciplinas. Esse

enfoque é sintetizado nas disciplinas Atividade Coordenada

Interdisciplinar presente a partir da 2ª série.

Registra-se uma constante preocupação do corpo docente com a produção

do conhecimento, destacando-se, por exemplo, a produção de Ebooks que

compõem o material didático das disciplinas:

Título: Raciocínio Lógico (Ebook)

Editora: Editora da Universidade Potiguar

Ano de Publicação: 2010

Autora: Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

Tíulo: Serviço Social na Educação: que saberes, que fazeres?

Editora: Editora da Universidade Potiguar

Ano de publicação: 2012

Autora: Iris de Souza Lima

_______________________________________________________________

Título: Ética Profissional em Serviço Social (Ebook)

Ano de Publicação: 2015

Autora: Carmen Suely de Miranda Cavalcanti e Cláudia Gabriele da Silva Duarte

_________________________________________________________________

Título: Política Social (Ebook)

Ano de Publicação: 2015

Autora: Regina Maria dos Santos e íris de Lima Souza

_________________________________________________________________

Título: Política de Assistência Social (Ebook)

Ano de Publicação: 2015

Autora:Cláudia Roseane Capistrano e Nilmar Francisco Silva dos Santos

Iniciação científica

A participação do aluno ocorre mediante projetos de pesquisa, elaborados

e implementados sob a orientação de um professor. Esta participação é

Page 68: ppc 2016 serviço social

68

implementada de forma voluntária, ou através da integração do aluno ao PROBIC

- Programa de Iniciação Científica da Universidade Potiguar.

Com o propósito de garantir e, ao mesmo tempo, motivar e incentivar a

formação de pesquisadores, a partir da 1ª série do Curso identificam-se horas

destinadas às atividades complementares, as quais podem compreender

pesquisas, trabalhos a serem apresentados em eventos científicos importantes no

âmbito da UnP, como o Congresso de Iniciação Cientifica, Seminários, Jornadas

Acadêmicas, Semana de Serviço Social e outros eventos realizados fora desta

Universidade, bem como fora do próprio Estado, tais como: Congresso Brasileiro

de Serviço Social, Encontro Nacional Regional de Pesquisadores em Serviço

Social, Oficinas Regionais e Nacionais sobre o Serviço Social, Encontro Estudantis

de Serviço Social, SBPS entre outros.

2.10.2 Extensão e ação comunitária

A extensão no Curso de Serviço Social da UnP tem como propósito

promover o desenvolvimento da comunidade interna e externa, através de

programas, projetos e atividades de cunho pedagógico e social, por meio dos quais

os acadêmicos do Curso envolvem-se com a comunidade, em conformidade com

os princípios e diretrizes propostos no PPI.

A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas

políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, compreende programas

institucionais, projetos, eventos, cursos e prestação de serviços, em um processo

de interação Universidade/comunidade.

2.10.2.1 INICIATIVAS INSTITUCIONAIS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Palestras realizadas nos polos como programação anual no ano de 2015 nos polos

Caicó e Currais Novos

• Carreira Internacional – como estudar no exterior (Education USA):

planejamento para estudar nos Estados Unidos – 2h.

• Motivação – uma poderosa ferramenta de desenvolvimento: como

utilizar a motivação para melhorar o desempenho no mercado – 2h.

• Inovação profissional – fazendo cada vez melhor: como se reinventar

na vida profissional – 2h;

Page 69: ppc 2016 serviço social

69

• Meu futuro profissional – tendências do mercado de trabalho: estudo de

mercado sobre as profissões e tendências de mercado

• A importância da liderança na vida profissional

Oficina

• Aprender a aprender – 4h

Mini-cursos

• Curso Básico de Excel – 3h.

• Clinton Global Iniciative – 5h.

• Como grandes líderes inspiram ação – 1h.

• As escolas acabam com a criatividade – 1h.

• Gestão e liderança de pessoas na prática – 1h.

2.10.2.2 INICIATIVAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

As principais atividades de extensão são viabilizadas através de semanas

de estudos e participação em programas externos. A extensão, realizada em

articulação com o estágio supervisionado, como atividade do LPCCSS acompanha

as áreas temáticas institucionais a saber:

Escola da Saúde

Área Temática de Extensão: Saúde

Linha de Extensão: Saúde Humana

Escola de Gestão e Negócios

Área Temática de Extensão: Trabalho

Linha de Extensão: Gestão de Trabalho

Escola de Engenharias e Ciências Exatas

Área Temática de Extensão: Tecnologia e Produção

Linha de Extensão: Desenvolvimento Tecnológico

Escola de Comunicação e Artes

Área Temática de Extensão: Comunicação

Linha de Extensão: Mídias e Artes Integradas

Escola de Licenciaturas

Área Temática de Extensão: Educação

Linha de Extensão: Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem

Escola do Direito

Page 70: ppc 2016 serviço social

70

Área Temática de Extensão: Direitos Humanos e Justiça

Linha de Extensão: Direitos Individuais e Coletivos

Escola de Hospitalidade e Gastronomia

Área Temática de Extensão: Trabalho

Linha de Extensão: Trabalho

Na medida em que a formação do Assistente Social é generalista, a

interdisciplinaridade se efetiva garantindo que as atividades desenvolvidas em

extensão dialoguem com todas as áreas temáticas conforme projetos de extensão

arquivados no LPCCSS.

Quadro 05 – Atividades de Extensão realizadas em 2015

Atividade

X Semana de Serviço Social da UnP

Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra crianças e adolescentes da cidade de Parnamirim.

Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra idosos da cidade de Parnamirim.

O Serviço Social no Núcleo de Prática Jurídica Otto de Brito Guerra: fortalecimento do acesso à justiça e a garantia de direitos

O serviço social no centro integrado de saúde da universidade potiguar na busca pela efetivação do direito ampliado à saúde.

Implantação do serviço social na unidade docente assistencial governador Aluízio Alves – UDA.

Implantação Serviço Social na Escola Maria do Céu Fernandes.

Implantação do serviço social na unidade de ensino escola municipal prefeito José Augusto Nunes.

Quadro 06 – Atividades de Extensão planejadas e iniciadas em 2016

Atividade

XI Semana de Serviço Social da UnP

Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra crianças e adolescentes da cidade de Parnamirim.

Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra idosos da cidade de Parnamirim.

Serviço de Acolhimento a crianças e Adolescentes vítimas de violência sexual na Cidade de Parnamirim

Serviço de Acolhimento a mulheres vítimas de violência sexual na Cidade de Parnamirim

Atuação do serviço social na associação dos pais e amigos dos excepcionais (APAE) do município de Parnamirim.

Atuação do serviço social na unidade de ensino escola municipal prefeito José Augusto NUnes.

Atuação do serviço social na unidade docente assistencial governador Aluízio Alves – UDA.

No que diz respeito a pesquisa, o curso acompanha os Núcleos

Institucionais, a saber:

Page 71: ppc 2016 serviço social

71

- Área de Concentração Meio Ambiente

Linhas de pesquisa: Biodiversidade e evolução Desenvolvimento e

sustentabilidade Educação ambiental Planejamento, gestão e controle ambiental

Saúde ambiental Tecnologias ambientais

Área de Concentração Estudos Sociais e Desenvolvimento

Linhas de Pesquisa: Desenvolvimento regional/ Estudos socioambientais e

culturais/ Estudos socioeconômicos/ Mercado de trabalho e empregabilidade/

Movimentos sociais e contemporaneidade.

Área de Concentração Ética, Cidadania e Direitos Humanos

Linhas de pesquisa: Constitucionalidade/ Democracia e direitos humanos/ Ética,

inclusão e cidadania.

Área de Concentração Processos Biológicos e Saúde

Linhas de pesquisa: Atenção à saúde Biotecnologia e produção/ Diagnóstico,

patologias, afecções e controle/ Educação em saúde/ Estética e saúde/ Genética e

processos biológicos/ Gestão em saúde/ Nutrição, alimentação e atividade física

Políticas e saúde pública/ Saúde coletiva/ Saúde mental/ Tecnologias e técnicas

aplicadas.

Área de Concentração Engenharias e Informática

Linhas de pesquisa: Automação, instrumentação e controle de processos

industriais/ Materiais de construção e sistemas construtivos/ Planejamento,

gerenciamento e controle de projetos /Projetos de arquitetura, urbanismo e gestão

urbana Redes e sistemas de comunicação Tecnologias e sistemas de informação.

Área de Concentração Comunicação e Educação

Linhas de pesquisa: Comunicação, arte e design/ Comunicação, ideologia e

processos históricos/ Diversidade e complexidade cultural Língua, comunicação e

literatura / Saberes e formação docente.

Page 72: ppc 2016 serviço social

72

Área de Concentração Processos de Gestão e Controle

Linhas de pesquisa: Empreendedorismo e gestão do conhecimento/ Estratégia e

competitividade/ Gestão contábil e financeira/ Gestão de operações e logística

Gestão de pessoas Marketing e vendas.

Garantindo a interdisciplinaridade e o caráter generalista as pesquisas

propostas, vinculadas ao estágio, transitam nestes Núcleos. Em processo de

cadastro na Plataforma Brasil o curso em 2016 tem duas pesquisas:

- Mapa da violência contra crianças e adolescente na cidade de Parnamirim: o que

dizem os dados do Disque 100

- O perfil da mulher atendida na DEAM/Parnamirim vítima de estupro no período

compreendido entre 2014/2016.

Page 73: ppc 2016 serviço social

73

2.11 METODOLOGIA

2.11.1 Estratégias Metodológicas

O Curso de Serviço Social, na modalidade a distância, adota estratégias de

ensino e aprendizagem diversificadas, com uso de múltiplos recursos

disponibilizados via Ambiente Virtual Blackboard e com a mediação de professores,

em consonância com os objetivos do Curso e conteúdos previstos, focalizando a

construção das competências e habilidades indicadas no perfil profissional do

egresso.

São centrais, no desenho instrucional do Curso, as situações didático-

pedagógicas que propiciam ao aluno o desenvolvimento da sua autonomia

intelectual e de uma postura colaborativa e crítica, enfatizando-se a construção de

suas aprendizagens, principalmente a partir da interação com docentes e tutores.

Ressalta-se que a interação diz respeito ao comportamento das pessoas em

relação a outros indivíduos e aos sistemas (ação recíproca). Já a interatividade é

compreendida como a capacidade ou potencial de um sistema para propiciar

interação (característica técnica). A interação e a interatividade são, portanto, itens

fundamentais ao processo de comunicação e devem ser garantidos no uso de

qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado aos alunos.

Integra essa dinâmica uma rotina assumida pelo aluno que abrange, por

exemplo: leitura do conteúdo direcionado pelo professor da disciplina,

esclarecimento de dúvidas, realização/envio das atividades orientadas pelos

docentes, participação em fóruns, inclusive com acesso aos conteúdos

complementares.

Os estudantes também são estimulados a visitar o polo de apoio em função

de atividades na biblioteca e no laboratório de informática; da participação em

outras atividades realizadas pelos tutores presenciais; das avaliações presenciais

obrigatórias.

Em todas as situações os alunos são motivados a participar, seja no sentido

de superar eventuais dificuldades de aprendizagem (o que pode ser feito por meio

de fóruns virtuais, ou pela tutoria a distância), seja no sentido de facilitar a

compreensão dos temas estudados, ou, ainda, para abrir espaços em que possam

relatar suas experiências profissionais, desenvolver o espírito de equipe, o respeito

à opinião de outros estudantes e demonstrar atitudes de rejeição à discriminação.

Page 74: ppc 2016 serviço social

74

Considerando que o aluno deve lidar com desafios da própria aprendizagem

e com outros encontrados no mercado de trabalho, são exploradas situações-

problema identificadas na realidade organizacional, de modo a promover a sua

autonomia intelectual - fundamental à construção de aprendizagens - e o contato

com diferentes contextos do exercício profissional.

Em todo o processo formativo são desenvolvidas estratégias de ensino-

aprendizagem que:

Propiciam ao aluno a construção de competências

relacionadas ao comunicar-se com clareza, ao domínio de conteúdos

e métodos necessários à superação de riscos e ao aproveitamento de

oportunidades, observada a dinâmica do mercado de trabalho;

Incentivam o aluno a investigar o cotidiano da profissão,

mediante a realização de pesquisas e utilização de ferramentas do

ambiente virtual de aprendizagem, com a mediação do professor. O

objetivo é que o futuro profissional conheça, analise e reflita sobre os

fatores sociais, educacionais, ambientais, políticos e culturais que

permeiam a atuação do profissional de marketing, considerando a

realidade brasileira e sua inserção no cenário internacional, com

ênfase no Nordeste e RN;

Incentivam a construção ou fortalecimento de atitudes

proativas, a agilidade, a participação, a criatividade, a cooperação e

uma postura ética de respeito à diversidade de pessoas e grupos, e

de preservação ambiental;

Promovem, constantemente, o acesso ao ambiente

virtual, para que o discente possa fazer uma leitura criteriosa do

conteúdo dos materiais digitais e outros estudos complementares;

assistir aos vídeos indicados pelo professor; realizar fóruns, trabalhos;

responder a questionários online.

Estimulam o estudante a organizar um cronograma

próprio de estudo e a não acumular dúvidas, comunicando-se

frequentemente com a tutoria a distância, através Ambiente Virtual,

com vistas ao sucesso do aprendizado.

Page 75: ppc 2016 serviço social

75

Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos recursos que

exploram as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo-lhes a centralidade na

construção de suas aprendizagens.

2.11.2 Encontros presenciais

Reafirma-se que a quantidade de encontros presenciais obrigatórios varia

de acordo com o formato de oferta: se semipresencial, ou se on line.

No formato semipresencial, implantado a partir de 2012, os estudantes

participam de dois dias de atividades presenciais obrigatórias, por semana.

Nas graduações on line, nas quais as atividades presenciais obrigatórias

destinam-se à avaliação da aprendizagem, são viabilizadas as seguintes atividades

de frequência facultativa para o aluno:

ambientação;

grupo de estudo;

mostra de vídeo UnP (indicado pelos professores);

palestras:

Oficina tecnológica (Blackboard; ebook Informática Aplicada: Word,

Excel Power Point);

apoio na elaboração e desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar ou

Projeto Integrado.

2.11.3 Ambientação do aluno

Na primeira semana de aula, os alunos fazem uma ambientação com vistas

a sua adaptação às peculiaridades do processo de ensino-aprendizagem a

distância, e de integração entre eles próprios e com a equipe do polo.

São realizadas dinâmicas de integração e apresentações sobre: Novas

Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC´s), características da EaD,

metodologia a ser adotada, indicando-se as estratégias de aprendizagem previstas,

os recursos didáticos disponíveis e formas de utilização das funcionalidades do

Blackboard.

Nesse momento presencial registram-se ainda a apresentação das

instalações; a aplicação de um questionário para que se possa traçar o perfil

discente; a entrega de materiais que também darão suporte à construção das

aprendizagens contendo informações relacionadas a:

Page 76: ppc 2016 serviço social

76

a) como começar um curso a distância e como organizar a sua rotina de

estudos;

b) tutorial do Blackboard;

c) cronograma de aulas (entregue impresso e em meio eletrônico);

d) manual do aluno.

Também são disponibilizados todos os slides utilizados na ambientação em

formato que o estudante possa imprimir.

2.11.4 Acessibilidade pedagógica e atitudinal

Embora não registre estudante com deficiência, o Curso prevê formas de

trabalho diversas (quadro 7), conforme as NEEs (portador de deficiência,

transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação), com

vistas a eliminar barreiras que interfiram negativamente na sua participação nas

atividades curriculares e em sua permanência na UnP.

Sempre em articulação com o NAPe (órgão responsável pela implementação

da política de acessibilidade da UnP, o que inclui a capacitação docente), e/ou sob

sua supervisão, o professor poderá atuar a partir: a) das possibilidades encontradas

nas TICs; b) de utilização de outros recursos, como ledor, intérpretes de Libras.

Algumas situações exigem uma intervenção mais específica que extrapola a

ação docente, sendo necessárias ações interprofissionais e participação das

famílias, respeitadas as orientações e procedimentos do NAPe

Quadro 07 - Atendimento A Estudantes Deficientes - Principais Atividades e

Recursos

Tipo De Necessidade

Atividade/Recurso Previsto Responsabilidade

Cegueira ou baixa visão

Disponibilização de computador e scanner com programas Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser

utilizada pelo estudante e posterior envio por e-mail.

NAPe

Profissional ledor nas atividades pedagógicas; NAPe

Flexibilização das atividades pedagógicas; NAPe e docentes das

disciplinas

Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre

outros);

NAPe e docentes das disciplinas

Informação prévia ao estudante sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios; .

Docentes das disciplinas

Surdez ou deficiência

auditiva

Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao estudante;Formação em educação inclusiva para o corpo

docente;

NAPe e docentes das disciplinas

Page 77: ppc 2016 serviço social

77

Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre

outros);

NAPe e docentes das disciplinas

Deficiência mental

Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo,

neurologista, assim como de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.

NAPe e docentes das disciplinas

Surdocegueira

Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdocego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no

conhecimento da vibração das cordas vocais.Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser utilizado no processo educacional desse tipo de

estudante.Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e BRAILE para o processo de aprendizagem.

NAPe e docentes das disciplinas

Transtornos globais de

desenvolvimento

Capacitação do corpo docente em educação inclusiva;Oferta de acompanhamento psicológico e

pedagógico;Formação de rede de atenção contemplando a família e profissionais da saúde, quando

necessário;Flexibilização das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do

tempo).

NAPe

Altas habilidades / superdotação

Promoção de ações de capacitação docente considerando a amplitude e a sequência prevista na

articulação entre os conteúdos construídos e o processo de vivência e das práticas pedagógicas.Oferta de suporte pedagógico e psicológico Levantamento e escuta das

necessidades de cada estudante contemplando sempre os seus aspectos singulares.

NAPe

Em qualquer situação, o professor deve estimular os demais estudantes a

assumir atitudes de respeito e de apoio aos colegas que apresentem NEEs, não

apenas no âmbito acadêmico, mas considerando as peculiaridades das escolas,

dos seus estudantes, famílias e comunidades.

2.11.5 Recursos didáticos digitais (material didático)

O material didático resulta de parceria entre a Rede Laureate e empresas

especializadas na produção de conteúdo EaD e planejamento e acompanhamento

do Comitê Acadêmico de Qualidade da EaD Nacional da Laureate, composto por

um membro de cada IES, a fim de garantir uma produção de qualidade e adequada

às competências previstas nos planos de ensino.

Cada recurso produzido (Ebook, Vídeo, Game e Quis) é validado por este

Comitê e por docentes/especialistas nas diversas disciplinas das IES da Rede

Laureate, conforme o perfil profissional do egresso e particularidades de cada

disciplina.

Page 78: ppc 2016 serviço social

78

Toda disciplina é composta por 4 aulas (temas) estruturadas didaticamente

da seguinte forma, com o seu respectivo recurso didático:

1. Aprenda - Ebook: momento em que o aluno tem contato com os

principais referenciais teóricos, sempre que possível de maneira contextualizada;

2. Vivencie - Vídeo: a articulação entre a teoria e a prática é reforçada;

3. Exercite – Game e Quiz: o aluno irá experimentar e exercitar a fim de

internalizar a aprendizagem. Para isso, ele deve se colocar em uma situação-

problema, motivando-o à reflexão e à tomada de decisões;

4. Colabore – Atividade no Ambiente Virtual de Aprendizagem:

momento em que o aluno produz conhecimento e colabora com os demais colegas

da turma, a partir de uma atividade elaborada pelo professor.

2.11.6 TICs nos processos de ensino e aprendizagem

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) utilizadas para o

desenvolvimento de atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso - PPC

são diversificadas e compreendem diversos recursos, destacando-se o auto

atendimento - ferramenta do portal/UnP que disponibilizada a toda a comunidade

acadêmica mediante login e senha individuais, acesso a diversos serviços,

conforme seja o segmento, se professor, técnico-administrativo, aluno ou

coordenador de curso. Também pelo autoatendimento alunos e professores podem

consultar o acervo das bibliotecas e ter acesso a outros serviços, como empréstimo

e renovação.

No caso de professores e alunos, especificamente do ponto de vista da

efetivação das atividades didático-pedagógicas, utiliza-se, principalmente, o

ambiente virtual de aprendizagem (AVA), denominado Blackboard, cujas

ferramentas didáticas síncronas e assíncronas possibilitam o ensino/aprendizagem

online efetivo, destacando-se fórum, vídeo conferências e questionários online.

Para garantir a acessibilidade e domínio das Tecnologias de Informação e

Comunicação (TICs) pelos alunos é realizado um plano de comunicação entre

todos os envolvidos no processo.

Na primeira semana de aula, é realizada a ambientação/acolhimento dos

mesmos pelo tutor presencial em cada polo, para conscientizá-los das vantagens

do aprendizado online, suas características e modelo pedagógico, assim como,

sobre as ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem. Para os alunos da

Page 79: ppc 2016 serviço social

79

Graduação Tradicional, esta ambientação é realizada pelo coordenador de curso

em sala de aula e a ambientação técnica pelo monitor tecnológico.

Page 80: ppc 2016 serviço social

80

2.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

2.12.1 Principais elementos conceituais

O Curso desenvolve as atividades de avaliação da aprendizagem

considerando: A posição de Braga25 no sentido de que:

[...] a avaliação do desenvolvimento e do aprendizado dos alunos, isto é, a determinação de quão bem os alunos alcançam os objetivos acadêmicos é uma das principais maneiras pelas quais as instituições demonstram suas efetividades.

a) a ideia de que a avaliação da aprendizagem é um processo contínuo, que

deve auxiliar o aluno a desenvolver, em grau de complexidade crescente e de forma

contextualizada, competências cognitivas, habilidades e atitudes, de modo a se

alcançar os objetivos propostos pelas disciplinas;

b) a centralidade do estudante em todo o processo de verificação e

acompanhamento do seu desempenho, levando em conta as suas peculiaridades

biopsicossociais e culturais;

c) a necessidade do registro sistemático do acompanhamento e dos

resultados do desempenho do estudante, com análises conjuntas professor-aluno,

numa dinâmica de co-participação e sob os aspectos diagnóstico, formativo e

somativo.

2.12.2 Dinâmica de avaliação

O desempenho acadêmico do aluno é acompanhado continuamente pelo

professor, por meio de atividades a distância e presenciais, com predominância

destas sobre aquelas, conforme o Decreto nº 5.622/2005. As atividades avaliativas

a distância compreendem fóruns, elaboração de trabalhos e questionários online.

O professor da disciplina acompanha a participação dos alunos nas atividades e

disponibiliza os respectivos resultados por meio do UnP Virtual.

A avaliação presencial:

a. é multidisciplinar e compreende aplicação de instrumento com questões

de múltipla escolha e discursivas;

25 BRAGA, D. B.(2004); FRANCO, L. R. H. R. Revolucionando as técnicas de aprendizagem da engenharia com a EAD. In: World Congress on Engineering and Technology Education, p.1083-1087, São Paulo, Brasil: 2004.

Page 81: ppc 2016 serviço social

81

b. adota datas pré-agendadas, socializadas através do cronograma do

curso; c. é realizada no polo no qual o aluno está matriculado;

d. exige 100% de frequência dos alunos; A avaliação é feita por disciplina,

com atribuição de notas de zero a dez, sendo 7,0 (sete) a média mínima para

aprovação.

A composição da nota é resultado da somatória das atividades a distância -

compostas por questionários, fóruns avaliativos, trabalho interdisciplinar – e a

avaliação presencial totalizando 10,0 pontos, garantido o cumprimento do Decreto

5622/2005, art. 4º. Na avaliação presencial, existe a possibilidade de segunda

chamada com vistas à substituição de resultado nulo por falta a avaliação, desde

que devidamente comprovado o motivo da ausência. Caso o aluno não obtenha

resultado final igual ou superior a 4,0 (quatro) ele pode participar do processo de

recuperação da aprendizagem, que corresponde a uma terceira unidade avaliativa.

Critérios de aprovação

a) aprovado por média na disciplina: o aluno que obtenha média parcial (MP) igual

ou superior a 7,0 (sete). Essa média é considerada automaticamente como média

final (MF) de aprovação, consequentemente esse aluno é dispensado de realização

da avaliação de recuperação da aprendizagem (AR);

b) recuperação: aluno que tenha obtido média parcial (MP) inferior a 7,0 (sete),

dando a oportunidade ao aluno à reposição;

c) reprovado: o aluno que não tenha obtido média final (MF) igual ou superior a 7,0

(sete).

Na avaliação de desempenho do aluno, considera-se uma diversidade de

procedimentos que possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado do

aluno. Elas podem indicar a adoção de formas de intervenção pelos docentes; o

estímulo de trabalho em cooperação pelos discentes; a necessidade de orientações

individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes

apresentem dificuldades mais expressivas de compreensão e que interferem na

consolidação das competências e habilidades previstas no perfil profissional do

egresso; a análise do desempenho do aluno nas atividades a distância e

presenciais.

A efetivação das ações pode ocorrer por meio de fóruns reflexivos, fóruns de

dúvidas e da aplicação de instrumentos como resenha, relatórios de pesquisas, de

estudos de casos, de trabalhos individuais e em grupo, questionários online,

Page 82: ppc 2016 serviço social

82

avaliações com questões discursivas e de múltipla escolha, dentre outros. Na

avaliação de desempenho do aluno alguns critérios também são observados, tais

como: interação, envolvimento do aluno com as atividades curriculares; postura

ética; assiduidade nas atividades presenciais; domínio de conteúdos; uso da língua

culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

De forma resumida: o sistema de avaliação da aprendizagem no Curso é

efetivada em conformidade com o Regulamento de EaD/UnP e Resolução n. 039.2,

de 18 de junho de 2015 - ConEPE:

a) por disciplina (oferta em bloco e continuada), como processo contínuo,

abrangendo momentos presenciais e a distância, com predominância

dos primeiros, em cumprimento ao disposto no Decreto n. 5622/2005;

b) cada disciplina tem uma única unidade avaliativa, comportando N1 e N2;

c) a frequência mínima é 75% da carga horária total do Curso,

considerando o comparecimento às avaliações presenciais e a

realização das atividades avaliativas a distância no AVA, segundo

critérios estabelecidos no referido Regulamento. É da responsabilidade

exclusiva do professor a contabilização da frequência dos alunos;

d) média mínima para aprovação, por disciplina: 7 (sete).

Page 83: ppc 2016 serviço social

83

2.13 APOIO AO DISCENTE

O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente da

Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante

(PAE/UnP)26, compreendendo vários mecanismos:

apoio à participação em eventos científicos e à produção

científica através da organização de eventos institucionais locais e de

estímulos acadêmicos à participação em eventos da área em outras

instituições e na própria UnP, como Congresso Científico da UnP e

Congresso de Educação;

divulgação da produção discente, pela disponibilização de

revistas eletrônicas como a revista QUIPUS, das áreas de educação e

comunicação, da Editora da Universidade Potiguar – EdUnP; sessões

abertas para apresentação de TCC ;

mecanismos de nivelamento realizados nas séries

ingressantes a partir de cursos e trabalhos diagnósticos de conteúdos

básicos programados nos cronogramas de algumas disciplinas do

curso;

disponibilização do autoatendimento, ferramenta do portal/UnP

que permite acesso ágil a informações acadêmicas e administrativas e

uso de e-mail @unp.

Setores institucionais

A Universidade disponibiliza a seus estudantes, entre os diversos setores: a

Ouvidoria, que funciona mediante atendimento individual a estudantes e seus pais,

ou por e-mail e telefone; o International Office, responsável por viabilizar as

iniciativas, programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede

Laureate; o Núcleo de Estágio e Empregabilidade, responsável pelos diversos

procedimentos de formalização dos estágios, como o cadastro e assinatura de

termos de compromisso, nos termos da Lei n. 11.788/2008; contatos com

empresas.

26UNIVERSIDADE POTIGUAR. Programa de Apoio ao Estudante. Natal: Edunp, 2015.

(Documentos Normativos da UnP. Série Verde, V. 5).

Page 84: ppc 2016 serviço social

84

Atendimento a necessidades educacionais especiais

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe), da própria UnP, é

constituído por pedagogos, psicólogos, intérpretes de Libras e ledor27, com atuação

junto aos estudantes em geral, e àqueles que apresentam necessidades

educacionais especiais, em particular. É também responsável pelas ações de

atualização didático-pedagógica dos docentes, cuja programação prevê temáticas

diversas, entre as quais as referentes à inclusão social e educacional.

Sempre que necessário, o Núcleo promove intervenções em sala de aula,

independente se aluno com necessidade educacional especial, ou não, com

objetivo de mediação de conflitos, facilitando o relacionamento entre alunos e

professores e melhor ambiente de ensino-aprendizagem. Também os psicólogos

da equipe estão aptos a atender e acompanhar os alunos em suas dificuldades

subjetivas que interferem nas atividades acadêmicas.

O NaPe presta atendimento ou encaminhamento de estudantes com

necessidades educacionais especiais como dislexia, DTA, DTHA, atendimento de

saúde mental e Síndrome de Asperger, além do que:

a) promove a digitalização do material acadêmico do estudante cego ou

com baixa visão e disponibiliza profissional ledor que o acompanha em suas

necessidades de leitura, especificamente em suas avaliações;

b) disponibiliza intérpretes de Libras aos estudantes surdos durante as

aulas e todas as demais atividades acadêmicas;

c) realiza ações de capacitação de professores, sempre que necessário,

para aplicação de atividades necessárias ao desenvolvimento dos processos

mentais superiores;

d) direciona os estudantes com dificuldade de aprendizagem a

atividades de enriquecimento, organizadas com base em problemas reais;

e) possibilita a aplicação métodos e técnicas que facilitem a

aprendizagem de estudantes com distúrbios de comunicação e aprendizagem.

Programas institucionais

Estudantes/UnP têm acesso, gratuitamente, a diversos programas

institucionais vinculados aos pilares estratégicos institucionais, como o Coaching

de Carreira (pilar empregabilidade) que disponibiliza profissionais especializados

27 Informações extraídas de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria de Pilares Estratégicos. Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPe. Consolidado de Atividades 2013-2014. Natal, 2014.

Page 85: ppc 2016 serviço social

85

para auxiliar estudantes e egressos de cursos de graduação e pós-graduação no

desenvolvimento de competências interpessoais; inteligência e controle emocional;

autocontrole; resiliência; gestão eficaz de tempo; e habilidade na definição e

cumprimentos de metas e objetivos.

Também em função do estudante e de sua aproximação com o mercado de

trabalho e com a comunidade a UnP oferece:

O Empreende, Centro de Empreendedorismo da Universidade

Potiguar, projeto de extensão organizado com vistas a estimular a capacidade

empreendedora dos seus estudantes e egressos;

Portal de Emprego ambiente em que estudantes e ex-estudantes

podem cadastrar seu currículo e pesquisar por vagas disponibilizadas pelas

empresas para estágios e empregos.

Na pesquisa deve ser enfatizado o E-labora, Centro de Excelência em

Pesquisa Aplicada, atualmente com foco na área de engenharias e ciências exatas.

Eventos institucionais

A UnP abre possibilidades de participação de todos os estudantes em

eventos (inscrição no site institucional). A programação 2015 abrangeu os

seguintes temas, relacionados à educação ambiental, das relações étnico-

raciais e em direitos humanos:

Democracia, ética e cidadania, globalização e geopolítica;

Ecologia e biodiversidade;

Arte e cultura: sociodiversidade, multiculturalismo, tolerância

inclusão/exclusão e relações de gênero;

Ciência, tecnologia e inovação; Avanços tecnológicos; TICs;

Relações de trabalho;

Vida rural, vida urbana e violência.

Para o ano de 2016 o calendário de eventos está em fase de conclusão.

Page 86: ppc 2016 serviço social

86

Representação estudantil

A representação estudantil é concretizada por meio da participação do

estudante nos órgãos colegiados superiores (ConSUni e ConEPE) e no conselho

do seu curso; da organização do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do

Centro Acadêmico (CA) de cada curso, de conformidade com a legislação

pertinente e com o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade.

Os estudantes têm também representantes de turmas, com os quais a

coordenação de curso se reúne mensalmente.

Page 87: ppc 2016 serviço social

87

2.14 AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do Curso e do Projeto pedagógico está integrada ao Projeto de

Autoavaliação Institucional desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação

(CPA/UnP), com a participação de docentes, discentes e pessoal técnico-

administrativo, adotando-se uma dinâmica em que são trabalhadas as seguintes

categorias:

DESEMPENHO DE: docentes, coordenador de curso, tutores;

ATENDIMENTO: Call Center, Ouvidoria, International Office.

INSTALAÇÕES: áreas comuns/convivência; banheiros; biblioteca;

estacionamento; laboratórios de informática; laboratórios específicos; praça de

alimentação; salas de aula; recursos tecnológicos - site, wifi, AVA.

A aplicação dos instrumentos ocorre por meio do sistema de avaliação

institucional (SAI), sob a responsabilidade da CPA/UnP. Os resultados são

socializados em encontros promovidos pela Comissão Própria de Avaliação, com a

participação de representantes da comunidade acadêmica. Após cada evento, os

resultados são analisados por Diretores de Escola, Coordenadores de Curso e

representantes do segmento administrativo com vistas à identificação e adoção de

estratégias de melhorias, e consequente aperfeiçoamento do Curso.

Os resultados advindos da autoavaliação institucional também contribuem

para o aperfeiçoamento do PPC, assim como aqueles que se originam de

avaliações periódicas realizadas pela Coordenação de Curso e NDE abrangendo

os seguintes indicadores:

coerência do Projeto com os requisitos legais, diretrizes curriculares

nacionais e orientações institucionais constantes no PDI;

coerência entre objetivos do Curso e perfil do profissional a ser

formado;

atualidade das competências previstas em relação às necessidades

sociais, incluindo-se as do mercado de trabalho;

ações realizadas para implementação das políticas de ensino,

pesquisa, extensão e ação comunitária previstas no PDI;

estratégias de flexibilização curricular adotadas;

coerência entre a sistemática de avaliação utilizada nas disciplinas e

os conteúdos estudados;

Page 88: ppc 2016 serviço social

88

melhorias relacionadas ao corpo docente: titulação, regime de

trabalho, requisitos de experiência, composição e funcionamento do NDE, dentre

outros;

funcionamento regular do Conselho do Curso e respectivos registros;

melhorias relacionadas à infraestrutura e recursos de apoio: suporte

físico, computacional e bibliográfico para funcionamento do Curso.

Cabe à Coordenação do Curso e NDE a estruturação, implementação e

avaliação de plano de melhorias, se necessário, numa ação conjunta com o

Conselho do Curso e NEaD e sob o acompanhamento da CPA.

Destaca-se o retorno das ações e seus resultados aos segmentos envolvidos

via meios eletrônico e impresso, e por meio de reuniões conjuntas

CPA/comunidade acadêmica, o que favorece: a) a credibilidade do processo

avaliativo; b) a efetivação de mudanças e correções de rumo, sempre que

necessário, de forma integrada e sistêmica.

Page 89: ppc 2016 serviço social

89

PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

Page 90: ppc 2016 serviço social

90

3.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído nos cursos de graduação

da Universidade Potiguar nos termos da Resolução n. 040, de 29 de novembro de

2012 - ConEPE, tem atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre

matéria de natureza eminentemente acadêmica, com ênfase na criação,

implementação e consolidação do Projeto Pedagógico de cada curso.

Além de referenciado por essa Resolução, o Curso encontra nos dispositivos

da Resolução CONAES n. 1/2010 os critérios para a composição do seu NDE,

atualmente constituído conforme ato da Reitoria. São cinco professores, entre os

quais a coordenação do Curso (presidente), com regime de trabalho em tempo

integral. (Quadro 08).

Quadro 8 – Composição do NDE do Curso de Serviço Social – EaD

Nome Titulação Regime Trabalho

1. Carmen Suely de Miranda Cavalcanti Mestrado Tempo Integral

2. Iris de Lima Souza Doutorado Tempo Parcial

3. Adna Rejane Freitas Rego Doutorado Tempo Parcial

4. Regina Maria dos Santos Mestrado Tempo Parcial

5. Cássia Mazeti Rossi Mestrado Tempo Integral

3.1.1 Corpo docente: formação acadêmica, regime de trabalho e tempo de

experiência profissional

O corpo docente do curso, atuante no ano de 2016, é constituído por 16

professores, dos quais 4 são doutores (25%) e 12 mestres (75%). Tem-se, portanto,

um quadro de docentes com pós-graduação stricto sensu equivalente a 100% do

curso. Do total de docentes 15 (93,75%) têm entre 3 ou mais anos de experiência

no ensino superior. Quanto ao regime de trabalho, 3 (18,75%) são contratados em

tempo integral, 9 (56,25%) em regime de tempo parcial e 4 (25%) em regime

horista.

Page 91: ppc 2016 serviço social

91

Quadro 09 - Professores por titulação, regime de trabalho e tempo de

experiência profissional 2016

Nome Titulação Disciplina(S) Regime

Trabalho

experiência profissional

(anos)

ens. sup

mercado

1. Adna Rejane Freitas Rego

Graduação em Serviço Social. UFRN, 1999; Mestrado em

Serviço Social. UFRN, 2002.; Doutorado em Ciências

Sociais, UFRN, 2013.

Instrumentos, Estratégias e

Práticas contemporâneas;

Planejamento Social.

Tempo Parcial

14 1

2. Bruno Claytton Oliveira da Silva

Graduação em Geografia, UFRN, 2006; Especialização em

Especialização em Educação Ambiental e Geografia do Semi-Árido, IFRN, 2013; Mestrado em

Desenvolvimento e Meio Ambiente Social, 2009.

Estatística Horista 7 12

3. Carmen Brunelli de Moura

Graduação em Letras/Português, UFGO, 1995.; Especialização em

Estudos da Linguagem, UFRN, 1997.; Mestrado em Estudos da

Linguagem, UFRN, 2005.; Doutorado em Estudos da Linguagem. UFRN, 2010.

Comunicação Tempo Parcial

12 18

4. Carmen Suely de Miranda Cavalcanti

Graduação em Serviço Social, UFRN, 1981. Graduação em

Filosofia. UFRN, 1991.; Especialização em Serviço

Social, UFRN, 1989.; Mestrado em Filosofia da Educação, UFRN, 2000.

Atividade Coordenada

Interdisciplinar VI; Filosofia

Tempo Integral

20 30

5. Cassia Mazeti Rossi

Graduação em Serviço Social pela Universidade Cidade de

São Paulo (antiga Faculdade da Zona Leste de São Paulo, em 1985), Especialista em Terapia

Familiar e de Casais (2004) pela FAPSS-SP. ; Mestrado em Serviço Social pela PUC/SP

(2013).

Análise de indicadores

sociais; Desenvolvimento de comunidade;

Estágio supervisionado I;

Estágio supervisionado II;

Estágio supervisionado III;

Política, movimentos e

classes sociais; Classes e

movimentos Sociais; Questão

Tempo Integral

9 16

Page 92: ppc 2016 serviço social

92

social e serviço social

6. Cláudia Gabrielle da Silva Duarte

Graduação em Serviço Social, UFRN, 2005. Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2008.

Trabalho de Conclusão de

Curso I; Estágio II; Tópicos

Avançados em Saúde; Serviço

Social na área da saúde.

Tempo Integral

10 -

7. Iris de Lima Souza

Graduação em Serviço Social, UFRN, 1998; Especialização em

Gestão e Coordenação do Processo Pedagógico,

UFRN, 2001; Mestrado em Educação. UFRN,

2003.;Doutorado em Educação. UFRN, 2008.

Serviço Social Na Área De

Educação; Metodologia

Científica; Arte E Cultura; Pesquisa

Social II; Pesquisa Social; Pesquisa social I

Tempo Parcial

8 11

8. Lucelia da Silva Ferreira

Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2001. Especialização em Gestão de

Projetos Sociais e Responsabilidade Social,

SENAC, 2008.; Mestrado em Programa de Estudos Pós-

Graduados em Serviço Social, PUC/SP, 2012.

Práticas em Serviço Social II;

Trabalho, Emprego e Geração de

Renda; Organizações

Sociais, Gestão de Pessoas e Compromisso

Social; Grupos, Gerenciamento de

Diversidade e Conflito.

Horista 3 13

9. Maria Cristina Silva Pereira

Graduação em Serviço Social, FACEX, 2005.; Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2010

Psicologia E Comportamento;

Estágio II; Trabalho de

Conclusão de Curso I; Ética

Profissional em Serviço Social;

Práticas em Serviço Social I; Serviço Social na

Área da Assistência.

Tempo Parcial

10 -

10. Mary Sorage Praxedes da Silva

Graduação em Ciências Biológicas.; UFRN, 1992.

Especialização em Avaliação de Impacto Ambiental. UFRJ,

1992.; Mestrado em Bioecologia Aquática UFRN,

2004.

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Horista 5 21

Page 93: ppc 2016 serviço social

93

11. Nilmar Francisco da Silva Santos

Graduado em Serviço Social. UERN, 2012.; Mestrado em Serviço Social. UFRN, 2014.

Estágio I, II e III; Evolução Do

Contexto Sócio Histórico; Tópicos

Avançados em Assistência;

Serviço Social e os Ciclos de Vida.

Tempo Parcial

1 8 meses

12. Paulo Roberto de Andrade Santos

Graduação em Fonoaudiologia, UnP, 2005. Especialização em

Libras, FIJ 2010.; Mestrado Profissional em Ensino na

Saúde, UFRN, 2015.

LIBRAS Tempo Parcial

5 5

13. Petra de Mello Motta Arantes

Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de

Mesquita Filho, 2003. Mestrado em Biotecnologia, Universidade

de São Paulo, 2007.; Doutorado em Ciências,

Universidade de São Paulo, 2015.

Sociedade e Educação das

Relações Étnico-Raciais; Saúde

Coletiva; Antropologia e

Cultura Brasileira

Tempo Parcial

3 3

14. Regina Maria dos Santos

Graduação em Serviço Social, UFRN, 1996.; Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2005.

Saúde Coletiva; Estágio II; Política

Social; Política Social II; Práticas em Serviço Social

IV; Politicas Setoriais I; Políticas Setoriais.

Tempo Parcial

13 01

15. Sabrina Silva Zacaron

Graduação em Serviço Social, UFJF, 2003. Especialização em

Gestão Ambiental. UHRJ, 2009.; Mestrado em Serviço

Social, UERJ, 2011.

Trabalho de Conclusão de Curso I; Ética

Profissional em Serviço Social;

Práticas em Serviço Social I;

Políticas Setoriais II

Horista 5 11

16. Sandra Augusta Martine.

Graduação em Serviço, Social - PUC-SP, 1988. Mestrado em Serviço Social, PUC-SP, 2010.

Atividade Coordenada

Interdisciplinar V; Atividade

Coordenada Interdisciplinar VI;

Atividade Coordenada

Interdisciplinar VII; Trabalho de Conclusão de

Curso II; Práticas Integradoras II;

Práticas em Serviço Social III.

Tempo Parcial

5 21

Page 94: ppc 2016 serviço social

94

3.2 TUTORIA

O Curso conta com tutores EaD (não docentes), professores-tutores EaD e

tutores presenciais.

3.2.1 Tutoria a distância

Conforme o Regimento Interno do NEaD28, a tutoria a distância atua a partir

da sede da UnP e/ou de Instituições parceiras/coligadas, sob orientação e

supervisão da Coordenação Pedagógica da Educação a Distância, mediando o

processo de ensino-aprendizagem junto aos alunos geograficamente distantes e

vinculados aos polos de apoio presencial. O tutor a distância tem formação

correlacionada à(s) disciplina(s) ministrada(s) e participa constantemente de

processos de capacitação promovidos pelo NEaD. (Quadro 08).

A tutoria EaD (não docente) é realizada por profissionais selecionados por

área de conhecimento, e que trabalham em parceria com os docentes responsáveis

pelas disciplinas. Suas atribuições encontram-se dispostas no referido Regimento,

Art. 13:

I – mediar a realização dos processos de ensino e de aprendizagem do aluno; II – esclarecer dúvidas e realizar discussão sobre os conteúdos das disciplinas através das ferramentas de comunicação e interação do ambiente virtual de aprendizagem. III – acompanhar a frequência e a participação dos alunos nas atividades propostas, de acordo, com o projeto pedagógico; IV – promover espaços de construção coletiva de conhecimento; V – corrigir as atividades e avaliações discursivas, sob orientação do professor, através de chave de resposta; VI – motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos alunos; VII – alertar os acadêmicos para o cumprimento do cronograma de realização e entrega das atividades de aprendizagem; VIII – orientar os acadêmicos na realização das atividades de estudo, interação e de avaliação; IX – incentivar os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais e demais atividades previstas na disciplina; X – elaborar e sugerir material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos, planejando o uso juntamente com o docente da disciplina, atentando para o atendimento aos aspectos da acessibilidade metodológica e buscando desenvolver objetos de aprendizagem que ajude a mitigar as barreiras

28UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Educação a Distância – NeaD. Regimento Interno. Natal, 2015.

Page 95: ppc 2016 serviço social

95

pedagógicas (adaptação curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para realização das atividades); XI – planejar, com o docente, as estratégias de aprendizagem e de avaliação utilizadas na disciplina; XII – participar das atividades de planejamento e redirecionamento das disciplinas; XIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD e com a Coordenação do curso, demais docentes e tutores presenciais; XIV – atender as diretrizes estabelecidas pelo NEaD; XV – encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as dúvidas apresentadas pelos alunos.

Na situação em que o professor assume, simultaneamente, funções do tutor

EaD, configura-se o professor-tutor a distância.

As atribuições do docente EaD encontram-se definidas no Regimento do

NEaD, Art. 12:

I – estabelecer os fundamentos teóricos do projeto de cada disciplina; II – organizar o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades pedagógicas sob a orientação da Coordenação Pedagógica do NEaD; III – elaborar as atividades online e as avaliações presenciais, com respectiva chave de resposta, a fim de orientar o tutor a distância para o cadastro e correção das mesmas; IV – selecionar e organizar o material didático, adequando os recursos didáticos à realidade vivenciada pelos alunos, e buscando adotar estratégias de acessibilidade pedagógica para combater as barreiras pedagógicas (adaptação curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para realização das atividades); V – identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes, reajustando os planos de ensino sempre que for necessário; VI – gerir o processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar, orientar, acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores a distância, quando for o caso, em especial com relação à implementação do planejamento da oferta da disciplina; VII – manter um canal, por meio das ferramentas de comunicação e interação do ambiente virtual, para motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos estudantes; VIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD, tutores a distância e presenciais, e monitores; IX – acompanhar os resultados das avaliações realizadas pela CPA/UnP, com alunos, tutores e quanto aos recursos didáticos, propondo melhorias à oferta;

Page 96: ppc 2016 serviço social

96

X – agilizar os processos acadêmicos e administrativos pertinentes à função docente.

O cronograma de atividades para cada disciplina está previsto no guia de

aprendizagem da unidade curricular, disponibilizados aos estudantes antes do

início das aulas.

Quadro 10 – Tutores a distância: formação acadêmica e experiência em EaD

NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA CH semanal EXPERIÊNCIA

PROFISSIONAL EAD

1 CELSO JOVENTINO DA

SILVA NETO

Graduação: Administração de Empresas - FANEC / 2004-2008

40h 02/2015 - Atual 1ano Especialização: MBA em Gestão Estratégica de Pessoas - FARN / 2008-

2010

2 JÉSSICA MEIRELES DE

SANTOS Graduação: Engenharia da Produção -

UFRN / 2010-2014 40h 02/2015 - Atual 1ano

3 JULIANA CARNEIRO DANTAS ANDREOLI

SIQUEIRA

Graduação: Administração com Ênfase em Marketing - Liga de Ensino do RN /

2009-2011 40h 06/2014 - Atual 1ano/7meses

Especialização: MBA em Administração Pública - UNP / 2012-2013

4 KATIUSCIA VALENA

COSTA DA MOTA

Graduação: Pedagogia - UFRN / 2000-2005

40h 02/2015 - Atual 1ano Especialização: Gestão e Organização

Escolar - UNP / 2005-2006

Especialização: Docência no Ensino Superior - UNP / 2010-2010

5 RAMON PABLO BARROS

Graduação: Letras - Língua Portuguesa / UNP / 2012

40h 07/2013 - Atual 2anos/6meses

Graduação: Gestão Desportiva e de Lazer / IFRN / 2014

Aperfeiçoamento em EJA - Educação de Jovens e Adultos -

UNIEDUCAR/2015-2015

Aperfeiçoamento em Educação Inclusiva e Educação Especial -

UNIEDUCAR/2015-2015

6 SANILLE KATARINE ROLIM

DE OLIVEIRA

Graduação: Serviço Social - UFRN / 2005-2009

40h 07/2013 - Atual 2anos/6meses

Especialização: Saúde Coletiva - Faculdade Integradas de Patos / 2010-2011

Page 97: ppc 2016 serviço social

97

3.2.2 Tutoria presencial

Os tutores presenciais, compondo a equipe de cada polo (quadro 11), são

responsáveis por: atendimento aos estudantes em horários pré-estabelecidos, de

acordo com suas necessidades em relação ao definido no PPC;

ambientação/acolhimento do estudante; orientação e capacitação quanto à

metodologia EaD e ao AVA; organização dos estudos e domínio dos sistemas

envolvidos. Principais atividades:

dar suporte técnico aos estudantes quanto ao uso das tecnologias

necessárias ao processo de aprendizagem;

estimular o estudo individual e em grupo dos estudantes no polo,

fomentando o hábito de pesquisa;

instruir os estudantes quanto às especificidades da modalidade a

distância, do modelo de oferta e das atividades específicas do Curso em

consonância com o projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;

divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais obrigatórias e

não obrigatórias no polo, conforme planos de ensino e cronogramas das

disciplinas e planejamento do NEaD;

realizar a aplicação das avaliações do vestibular;

realizar a aplicação das avaliações presenciais;

dar suporte ao estudante em relação às atividades acadêmicas

presenciais obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de

Conclusão de Curso, aula prática em laboratório e estágio

supervisionado;

Tirar dúvidas sobre a utilização do AVA;

divulgar entre os estudantes cursos previstos para a região ou no Brasil

(presencial e online) na área do Curso;

cadastrar as atividades complementares dos estudantes, sob supervisão

da coordenação do polo.

A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos

estudantes, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades/planos

de ensino/cronogramas e guias de aprendizagem. Todas as ações são

acompanhadas através de relatórios e de reuniões com a coordenação pedagógica

do NEAD e professores-tutores.

Page 98: ppc 2016 serviço social

98

São 11 (onze) tutores presenciais, distribuídos entre os polos, conforme

quadro 11.

Quadro 11 - Tutores presenciais

Nome Formação acadêmica CH

semanal Polo

1. Adriana Lorena da Silveira A. Alcoforado O.

Graduação: Pedagogia, UVA, 2013. 44 H Currais Novos

2. Aline Karine Dantas Duarte

Graduação: CST em Gestão Comercial, UnP, 2012.

44 H Zona Norte

3. Izabelita Dantas Filgueira

Graduação: Pedagogia, UERN, 2009. 44 H Mossoró

4. Cássia Castilho Marotti Graduação: Serviço Social, UnP, 2009. 40 H

5. Gilmara Santos Da Rocha Pina

Graduação: Pedagogia / Fundação Univ. Est. Vale do Acarú / 2005 Especialização em Gestão e Organização Escolar / UNP / 2009 Especialização: Psicopedagogia / Faculdade de Natal-FAL / 2012

30 H Zona Sul

6. Luciana Firmino de Araújo

Graduação: CST em Gestão de Recursos Humanos, UnP, 2013.

44 H Zona Sul

7. Erica Luciana Silva das Chagas

Graduação: Serviço Social, UnP, 2012. 40 H Zona Sul/

Zona Norte

8. Rosa Cardoso Leandro Graduação: Pedagogia, Universidade de Cuiabá, 1998.Especialização: Informática na Educação, UNIRONDON, 2005.

36 H Cuiabá

9. Suzy Fabiane Alves da Silva

Graduação: Pedagogia, Faculdade Alfredo Nasser, 2007.Especialização: Docência Superior, Faculdade Ávila, 2011.Vivência e Prática na Educação Infantil, Faculdade Ávila, 2012.

36 H Goiânia

10. Vania Silva de Araújo Graduação: Pedagogia, UFRN, 2011. 44 H Caicó

11. Geilza Elione de Araújo Graduação: Serviço Social, UnP, 2010. 40 H Caicó e

Currais Novos

3.2.3 Mecanismos de interação entre docentes, corpo tutorial e estudantes

O docente, com papel conteudista, realiza o planejamento da disciplina

dando as diretrizes necessárias para que o tutor desempenhe a interação com os

estudantes no processo de ensino/aprendizagem.

Nas atividades, o AVA permite que o professor/tutor forneça feedback

quantitativo e qualitativo das atividades online realizadas pelos alunos.

Através da ferramenta fórum, os alunos podem se comunicar com o

professor/tutor EaD para tirar dúvidas.

Page 99: ppc 2016 serviço social

99

Semanalmente, o tutor EaD elabora um relatório descrevendo o

desempenho das turmas ao professor conteudista a fim de que acompanhem o

aprendizado e possam dar as diretrizes necessárias.

Os alunos são auxiliados pelo professor e tutor EaD na organização de seu

estudo online e no direcionamento dos objetivos de aprendizagem através da

ferramenta aviso.

Outro canal importante na disciplina é o “Revisão de Notas”, em que o

estudante pode argumentar quando não concordar com alguma nota de

atividades/avaliações, recebendo neste mesmo local o feedback do professor/tutor.

Os tutores presenciais compõem a equipe de cada polo, atendendo os

estudantes em horários pré-estabelecidos, de acordo com suas necessidades em

relação ao estabelecido neste projeto pedagógico, principalmente no que se refere

ao apoio presencial aos alunos nos polos; orientação e capacitação quanto à

metodologia EaD; organização dos estudos e domínio dos sistemas envolvidos. As

principais ações da tutoria presencial envolvem:

dar suporte técnico aos alunos quanto ao uso das tecnologias

necessárias ao processo de aprendizagem;

estimular o estudo individual e em grupo dos alunos no polo, fomentando

o hábito de pesquisa;

instruir os alunos quanto às especificidades da modalidade a distância,

do modelo de oferta e das atividades específicas do curso em

consonância com o projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;

divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais obrigatórias e

não obrigatórias no polo, conforme planejamento do NEaD;

realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações do vestibular;

realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações presenciais;

dar suporte ao aluno em relação às atividades acadêmicas presenciais

obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de Conclusão de

Curso, aula prática em laboratório e estágio supervisionado;

encaminhar os relatórios de estágios não obrigatórios;

divulgar entre os alunos eventos relacionados a cursos que irão ocorrer

na região ou no Brasil (presencial e online) na área do Curso;

cadastrar as atividades complementares dos alunos.

Page 100: ppc 2016 serviço social

100

A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos

alunos, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades. Todas as

ações são acompanhadas através de relatórios e de reuniões com a coordenação

pedagógica do NEAD e professores/tutores.

Page 101: ppc 2016 serviço social

101

PARTE IV – INFRAESTRUTURA

Page 102: ppc 2016 serviço social

102

4.1 ESTRUTURA FÍSICA - POLO SEDE (Roberto Freire)

4.1.1 Espaços gerais

Acessibilidade física: os ambientes da UnP apresentam condições de

alcance, percepção e entendimento para a utilização por portadores de deficiência,

com segurança e autonomia, de edificações. Há espaços sem obstáculos para o

cadeirante; rampas e/ou elevadores; cadeiras de rodas, auxiliares para condução;

vagas de estacionamento exclusivas; corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros

adaptados, assim como ambientes administrativos e bibliotecas29. Para alunos

cegos ou com baixa visão existem equipamentos para digitalização do material

acadêmico, além de telas ampliadas.

Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário, materiais e

equipamentos; computadores com acesso à internet; disponibilização de wifi;

serviços de limpeza efetuadas continuamente por empresa terceirizada; condições

de acessibilidade física.

Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas

com cadeiras escolares, mesa e cadeira para docente e quadro branco;

climatização com uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas de

intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas); disponibilização de

datashow e de computador em cada sala de aula; apresentam condições de

acessibilidade física.

Equipamentos de informática: instalados nos laboratórios, bibliotecas,

ambientes acadêmicos e administrativos, com acesso à internet e disponibilização

de wifi; impressoras laser.

Manutenção e conservação das instalações físicas: sob a responsabilidade

da Gerência de Operações e Manutenção (GOM) com o apoio das Prefeituras.

Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios em

empresas terceirizadas. No caso de computadores e impressoras, existe setor

específico de prontidão - service desk, do qual são usuários docentes e pessoal

técnico-administrativo. Para equipamentos dos laboratórios há manutenção

periódica por técnicos especializados, no início de cada semestre, ou quando

identificados problemas.

29 Mais detalhes constam de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria Administrativa. Gerência de Operações e Manutenção – GOM. Plano de acessibilidade. Natal, 2013.

Page 103: ppc 2016 serviço social

103

Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:

por meio do planejamento (Capex e planos de metas de diretorias de escolas,

coordenadorias de cursos e chefes de setores) e de sua viabilização mediante um

sistema informatizado (SIS Compras).

Espaços para atividades artísticas, físicas, culturais e de lazer: existem

auditórios e anfiteatros, além de auditórios. Há também espaços de convivência em

toda a UnP, com um padrão geral que inclui: serviços bancários, de alimentação e

de cópias/reprografias. Atividades físicas podem ser realizadas na piscina e ginásio

terapêutico, destacando-se ainda os convênios para aulas práticas e estágios na

área esportiva.

Sistema Acadêmico Financeiro (SAF): permite que todos os cursos e setores

institucionais funcionem em um mesmo padrão de gestão e que agiliza os

procedimentos acadêmicos e administrativos necessários a: realização de

matrícula e de sua renovação; controle de pagamento e mensalidades;

funcionamento da Secretaria Geral (responsável pela organização, registro e

controle acadêmico); gestor de carga horária docente.

Page 104: ppc 2016 serviço social

104

4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS – SIB

O Sistema Integrado de Bibliotecas SIB-UnP30 funciona conforme Regimento

Interno e as ações de atualização e expansão do acervo são efetivadas com base

na Política de Desenvolvimento das Coleções, considerando a necessidade de

implementação dos PPCs e o número de vagas de cada curso. Existe dotação

orçamentária específica para aquisição do acervo, disponibilizada pela APEC.

As bibliotecas, integradas às edificações que compõem as unidades da

Universidade Potiguar, encontram-se próximas às salas de aulas e laboratórios,

facilitando o acesso à comunidade acadêmica. São departamentalizadas de acordo

com os padrões de bibliotecas universitárias e com layout adequado à filosofia

institucional e à funcionalidade para o atendimento ao usuário.

Todas as bibliotecas são totalmente informatizadas, interligadas por Sistema

de Informação de Biblioteca (SIBI), desenvolvido pela equipe do Setor de

Tecnologia da Informação da Universidade Potiguar, permitindo o atendimento aos

usuários, o processamento técnico, o desenvolvimento das atividades

administrativas e a disponibilidade da maioria dos serviços através do

autoatendimento on line: consulta ao acervo bibliográfico, reservas e renovações

de obras, entre outros.

Os espaços físicos das bibliotecas, da forma como estão estruturados e

organizados, promovem livre acesso aos acervos e demais serviços; são

climatizados e com iluminação adequada ao ambiente de leitura em grupo,

individual e leituras rápidas.

O acervo é constituído por diversos materiais informacionais: livros,

periódicos, multimeios (fitas de vídeo, DVD, VCD e CD Rom), plantas, bases de

dados especializadas, e-books, destacando-se ainda a produção intelectual da UnP

(monografias e dissertações).

Serviços disponibilizados pelo autoatendimento:

o renovação de empréstimo;

o pesquisa simples e reserva de exemplar;

o pesquisa refinada e reserva de exemplar;

30 V. detalhes em: UNIVERSIDADE POTIGUAR. Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP. Memorial das Atividades do Sistema Integrado De Bibliotecas – SIB/UnP: Relatório dos principais serviços ofertados, indicadores, ampliação dos acervos e melhoria funcional e física das bibliotecas. Natal, 2014.

Page 105: ppc 2016 serviço social

105

o histórico do usuário – empréstimo e débito;

o histórico do usuário – reserva;

o acesso as bases de dados especializadas;

o nada consta.

As bibliotecas funcionam durante todo o ano letivo, ininterruptamente (exceto

domingos, feriados e recessos), de segunda à sábado.

ACESSO A BASE DE DADOS

Academic Onefile - unp.dotlib.com.br/

Coleção de periódicos com texto completo e referências, proveniente das melhores

revistas e fontes de consulta do mundo, em todas as áreas do conhecimento.

Academic Search Elite - search.epnet.com

Base de dados multidisciplinar que contém texto completo de mais de 2.100

revistas especializadas. Além disso, também estão disponíveis referências e

resumos de artigos em mais de 3.600 títulos indexados na base.

Business Source Elite - search.epnet.com

Inclui as principais fontes de Negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais

importantes revistas de Gestão.

Emerald - www.emeraldinsight.com

Integrante do PERIÓDICOS CAPES, está base de dados proporciona acesso a

periódicos com concentração nas áreas de Administração, contabilidade e

finanças, economia, comércio exterior, gestão do setor público, gestão em saúde

/ saúde coletiva, entre outras áreas.

Latin American Newsstand - search.proquest.com

Coleção de jornais da América Latina, com cobertura atual e retrospectiva, como

Valor Econômico, O Globo, Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil (retrospectivo), El

Tiempo, El Universal, dentre vários outros.

Newspaper Source - search.epnet.com

Fornece textos completos selecionados de mais de 40 jornais internacionais. A

base de dados também contém texto completo selecionado de 389 jornais

regionais (EUA).

Regional Business News - search.epnet.com

Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios

de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA.

Page 106: ppc 2016 serviço social

106

Science Direct - www.sciencedirect.com

Integrante do PERIODICOS CAPES, esta base de disponibiliza o acesso a textos

completos em diversas áreas do conhecimento, através de periódicos e livros

eletrônicos, multimídias e enciclopédia.

Scopus - www.scopus.com

Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de

resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de

qualidade.

Page 107: ppc 2016 serviço social

107

4.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL

A programação do Curso prevê atividades em 7 (sete) polos localizados em:

Rio Grande do Norte: Natal, denominados polos Zona Sul e Zona Norte;

Caicó e Currais Novos, na região do Seridó; Mossoró, no oeste potiguar;

Mato Grosso do Sul: Cuiabá;

Goiás: Goiânia;

Os polos apresentam estrutura física padrão de modo a atender à legislação

vigente, incluindo, além de salas de aula, biblioteca e laboratórios de informática,

sala de coordenação de polo e acadêmico-pedagógica, secretaria, tutoria. São

oferecidas condições de acesso a portadores de necessidades especiais, também

considerando legislação e normativos pertinentes.

4.3.1 Sala da coordenação e secretaria de polo

Estruturada com mesas de escritório; cadeiras (coordenador, secretária e

alunos em atendimento); armários com fechadura; computadores com acesso à

internet; impressora; aparelho/linha telefônica e scanner.

4.3.2 Sala dos professores e de reunião

A sala de professores/reuniões é um ambiente de suporte às atividades do

professor fora da sala de aula, como as de planejamento de suas disciplinas.

A sala de uso geral é ampla, organizada com mobiliário e equipamentos

como sofá, além de mesas retangulares, cadeiras e gabinetes individuais para

atendimento aos discentes.

A sala de uso exclusivo dos professores dos cursos EaD é equipada com

computadores com acesso a internet, armários, mesa retangular, sofá e cadeiras

sem braço.

Todos os ambientes têm aparelhos de ar condicionado e a iluminação é

artificial. Os serviços de limpeza são constantes, e realizados por empresa

terceirizada.

Page 108: ppc 2016 serviço social

108

4.3.3 Biblioteca

Equipada com computador para controle do acervo; computador para

pesquisa acadêmica com acesso à internet; impressora; leitora digital biométrica;

leitor óptico de código barras; instalações para estudos individuais e em grupo.

4.3.4 Laboratório de Informática

Os alunos utilizam laboratórios de informática, com acesso à Internet, em

quantidade e qualidade compatíveis com a realização das atividades curriculares e

atendem às demandas individuais dos alunos. São 60 Mbps de acesso à internet

para toda a Instituição.

Há também sala de estudo para aluno EaD, com computadores/acesso à

Internet, além de cabines individuais e mesas para estudos em grupo.

São disponibilizados recursos de TIC (audiovisuais, incluindo multimídia) em

quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades de professores,

tutores e alunos.

4.3.5 Sala para tutores presenciais

Organizada com mesa, cadeiras (tutor presencial e alunos em atendimento);

computador com acesso à internet.

4.3.6 Sala de aula/tutoria presencial

Equipada segundo a finalidade e atendendo aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação, acessibilidade e

comodidade necessária à atividade proposta. Cada sala de aula tem equipamentos

de multimídia.

4.3.7 Instalações Sanitárias

Atendem de maneira suficiente aos requisitos de espaço físico,

acessibilidade, iluminação, ventilação e limpeza.

4.3.8 Área de Convivência

Espaço organizado para atender às necessidades de convivência, lazer e

expressão político-cultural dos alunos.

Page 109: ppc 2016 serviço social

109

4.3.9 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

As instalações dos polos apresentam condições de acesso a portadores de

necessidades especiais em conformidade com o Decreto nº 5.296/2004.

(equipamentos de apoio em banheiros, corrimão em escadas, elevadores/rampas

de acesso).

4.3.10 Requisitos tecnológicos

Os polos dispõem de recursos de informática, com acesso à Internet, em

quantidade e qualidade compatíveis com o n. de vagas; atendem, suficientemente,

às demandas individuais dos alunos; recursos de TIC (audiovisuais, incluindo

multimídia) em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades

de professores, tutores, técnicos e estudantes; possuem um equipamento

denominado “appliance da Fortinet”, modelo FortiGate-50B, para viabilizar o acesso

remoto aos sistemas da UnP; configuração mínima: CORE i3 2.6 GHz, 4 GB RAM,

HD 500 GB, DVD-RW, MONITOR "18,5" LED, MOUSE, TECLADO E

ESTABILIZADOR; banda mínima de internet (2Mbps) de taxa de download e

upload.

Page 110: ppc 2016 serviço social

110

4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

No polo Zona Sul, com funcionamento na Unidade Roberto Freire, registram-

se 11 (onze) laboratórios, com 379 computadores, cujas especificações se seguem.

(Quadro 12).

Quadro 12 - Laboratórios da Unidade Roberto Freire – Polo Zona Sul.

Laboratório/Localização Área (M2)

Qtde. Especificações

Lab. 1 - térreo 93,3 41

PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU

@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição

2015

Lab. 2 - mezanino 102,85 40 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320

GB, ano de aquisição 2010.

Lab. 3 - mezanino 102,85 40 Core 2 Quad Q8400 2.66 GHz; 4GB RAM, 320 GB de disco rígido, DVD-RW com acesso a Internet,

Rede, ano de aquisição 2010

Lab. 4 – térreo, próximo à Central do Candidato

52,30 16

PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU

@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição

2015

Lab. 5 – térreo, próximo ao elevador

98,77 44 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320

GB, ano de aquisição 2010.

Lab. 6 – térreo, próximo ao elevador

98,77 41

PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU

@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição

2015

Lab. 7 Biblioteca 45,1 29

PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU

@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição

2015

Lab. 8 – térreo, próximo à saída

94,32 40

PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU

@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição

2015

Lab. 9 - (IMAC) – térreo, próximo a Gastronomia

40 Intel Core i5, 16GB RAM, 1TB, ano aquisição 2014

UNIDADE IV Lab. 10 (Móvel)

Móvel 40 Notebook Dell Latitude 3440: Intel Core i5, 8GB

RAM, 1TB HD, ano aquisição 2014.

UNIDADE IV Lab. 11 (Mestrado)

94,32 8

PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50

GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano de aquisição 2015

Page 111: ppc 2016 serviço social

111

4.4.1 Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço Social

Localizado na Unidade Roberto Feire (Polo Zona Sul), sala 219.

Área: 57,65 m² distribuídos em três espaços/pequenas salas e uma ante sala de

reunião.

Sala 1 - com acesso a internet e mobiliada com: 2 armários, 3 mesas, 2

computadores, 1 telefone, 2 cadeiras, 1 quadro branco.

Sala 2 - mobiliada com 2 armários, 2 mesas, 4 cadeiras, 1 quadro

branco.

Sala 3 - com acesso a internet e mobiliada com 1 mesa, 2 cadeiras, 3

armários, 1 quadro branco, 6 prateleiras, 1 computador

Ante sala - equipada com acesso à internet e mobiliada com: 3 mesas,

10 cadeiras, 1 quadro branco, 1 quadro de aviso, 1 bebedouro.

Computadores

Configuração:

Core I3

4 gigas RAM

HD500

Windows 7

- Office 2013

Page 112: ppc 2016 serviço social

112

4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)

O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) está previsto no Regimento Geral da

Universidade como órgão responsável pelos assuntos relacionados com

procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, animais e

biossegurança, visando salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o

bem-estar dos sujeitos de pesquisa.

Criado desde 2002 (Resolução n. 022/2009 – ConSUni) e com nova

regulamentação do ConSUni, por meio da Resolução n. 002/2009, o CEP é

responsável por analisar todos os procedimentos de pesquisa envolvendo seres

humanos, e material deles advindo, animais e aspectos de biossegurança, inclusive

os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas decisões sobre os

aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance

sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na Instituição, de modo a garantir e

resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas referidas

pesquisas.

Page 113: ppc 2016 serviço social

113

APÊNDICE A

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

ESTRUTURA CURRICULAR 2015

Page 114: ppc 2016 serviço social

114

1ª SÉRIE

Page 115: ppc 2016 serviço social

115

COMUNICAÇÃO

EMENTA

A disciplina discute as variedades linguísticas nos diversos gêneros orais e textuais,

a Leitura, interpretação e produção de textos no meio acadêmico e profissional e

apresenta técnicas de comunicação oral para o meio acadêmico e profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de

produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. 220p. 2 reimp. 2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.

10ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. 133p.

CARDOSO, Ana Tázia Patrício de Melo. Comunicação empresarial. Natal: Edunp,

2010. 104p. (E-book).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RUBIM, Ligia. Tecnologias educacionais. Salvador: Unifacs, 2013. 110p.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de

acordo com as atuais normas da ABNT. 29ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560p. 2

reimp. 2010.

SILVA, Silvio Luis da. Leitura e produção de texto. Natal: Edunp, 2010. 208p. (E-

book)

Page 116: ppc 2016 serviço social

116

EVOLUÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO HISTÓRICO BRASILEIRO

EMENTA

Estado, democracia e participação social e política. Estrutura político-econômico

nos cenários internacional e nacional. A reprodução da exclusão social nos

contextos urbano e rural. Estudo das principais matrizes de identidade e poder

presentes na história do Brasil desde a colonização até a atualidade. Principais

acontecimentos e seus desdobramentos na formação, na produção e reprodução

da nação brasileira e seus elementos na contemporaneidade. A Sociologia como

conhecimento científico e crítico da sociedade. Desenvolvimento do pensamento

sociológico. A realidade social, econômica e política analisada por diferentes

perspectivas e as questõescontemporâneas. Processo sócio histórico e político-

econômico no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no

Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1990. 334p. Reimp. 2013.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2007.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 28ª ed. Petrópolis:

Vozes, 2011. 628p. Reimp. 2013.

LACERDA, Antonio Corrêa de. Economia brasileira. 3ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2006. 304p.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:

ensaios críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013. 254p.

Page 117: ppc 2016 serviço social

117

ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu

rebatimento na ética profissional do Assistente Social. O processo de constituição

de um ethos profissional, o significado de seus valores e implicações éticas-

políticas de seu trabalho. As questões éticas atuais. Os códigos de Ética

Profissional na história do Serviço Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 7ª

ed. São Paulo: Cortez, 2001. 222p. Reimp. 2008.

BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez,

2008. v.4. 245p.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

302p. Reimp. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONETTI, Dilséa A. et al (Org.). Serviço social e ética: convite a uma nova práxis.

13ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 278p.

GALLO, Silvio. (org.). Ética e Cidadania: os caminhos da Filosofia: elementos para

o ensino de filosofia. Campinas: Pearson EducaciónPapirus, 1997. 112p. Reimp.

2013.

SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.

v.3 . 589p

Page 118: ppc 2016 serviço social

118

PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL I

EMENTA

Histórico do Serviço Social e as contribuições para o desenvolvimento do processo

de profissionalização na realidade brasileira. Analise dos processos de

investigação e intervenção no Serviço Social. As demandas e os espaços

ocupacionais no mercado de trabalho na contemporaneidade. A organização

política e acadêmica da categoria

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na américa latina. 9. ed. São

Paulo: Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 25ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 33ed.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a

"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura:perfis

pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. 240p. Reimp. 2012.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2008.

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e

alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2002. 560p. Reimp. 2009.

Page 119: ppc 2016 serviço social

119

FILOSOFIA

EMENTA

A origem da sociedade humana e a construção do saber. Mitos, cosmogonia,

cosmologia e conhecimento sistematizado. Grandes correntes do pensamento

ocidental, oriental e africano. Modernidade e quebra de paradigmas:

antropocentrismo, materialismo, empirismo, existencialismo e pensamento

complexo. Ética e moral

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010.

520p.Reimp.2012.

GALLO, Silvio. (org.). Ética e Cidadania: os caminhos da Filosofia: elementos para

o ensino de filosofia. Campinas: Pearson Educación/Papirus, 1997, 112p. Reimp.

2013

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.

302p. Reimp. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar : o ser, o conhecimento, a linguagem.

27ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

NUNES, César Aparecido. Aprendendo filosofia. Campinas: Papirus, 1987. 112p.

Reimp. 2009.

CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense,

2002.

Page 120: ppc 2016 serviço social

120

2ª SÉRIE

Page 121: ppc 2016 serviço social

121

POLÍTICA, MOVIMENTOS E CLASSES SOCIAIS

EMENTA

Fundamentos básicos e introdutórios da ciência política. Introdução aos estudos

das teorias políticas. Poder, sociedade e Estado. Sociedade civil, Estado e as

relações de classe social. A estrutura de classes na sociedade brasileira e as suas

manifestações sócio-político-culturais. Definição, manifestações e categorias

analíticas dos movimentos sociais- processo histórico. Teorias dos movimentos

sociais, paradigmas marxista, contemporâneos e dos novos movimentos sociais.

Os movimentos sociais e a realidade brasileira na atualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Carla Cristina Lima de (Org.); FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon

(Org.). Trabalho, território, cultura: novos prismas para o debate das políticas

públicas. São Paulo: Cortez, 2007. 223p.

GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 3. ed. São

Paulo: Cortez, 2007. 120p.

GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e

contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política

pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil.

São Paulo: Cortez, 2007. 317p. 1 reimp. 2012.

GOHN, Maria da Glória (Org.). Movimentos sociais no início do século XXI: antigos

e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2013. 2003. reimp. 2010.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-

modernidade. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Page 122: ppc 2016 serviço social

122

ESTATÍSTICA

EMENTA

Conhecimentos básicos de estatística. Construção de elementos necessários à

prática da produção e da análise de dados, fundamentais para a atuação do

profissional no âmbito do serviço social. Conceitos básicos das probabilidades.

Estudo da estatística aplicada á Pesquisa Social através dos conceitos básicos de

estatística, distribuição de frequência, elaboração de tabelas e gráficos, números

índices, medidas de posição e de dispersão, cálculo de probabilidade, distribuição

de probabilidade e introdução à amostragem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 7. ed.

Florianópolis: UFSC, 2007. 315p. Reimp. 2010. 2012.

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística.

6. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 320p. Reimp. 2009.

MORETTIN, Pedro A; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6 ed. São

Paulo: Saraiva, 2009. 540p. 2 tir. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica:

ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis,

metodologia jurídica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

CAVALCANTI, Carmen Suely de Miranda. Lógico. Natal: Ednul, 2012. (E-book).

PASSOS, Edilmar Martins. Introdução a Estatística, UNINORTE, E-book. 2007

Page 123: ppc 2016 serviço social

123

PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL II

EMENTA

O serviço social do pós-guerra até 64. Estudo da hegemonia norte-americana.

Fordismo e do taylorismo. Serviço social de grupo e de comunidade e as

alternativas de controle social. O serviço social nos marcos do desenvolvimentismo.

As implicações do Movimento de Reconceituação na práxis do Serviço Social no

período de 50-70 da América Latina e suas expressões no Brasil. As principais

vertentes que influenciaram o Serviço Social nesse contexto. Articulação entre

teoria aplicada a disciplina e atividades práticas pertinentes com o conteúdo

ministrado

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a

"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp. 2012.

PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8ª ed. São Paulo:

Cortez, 1992. 176p. Reimp. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura: perfis

pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. 240p. Reimp. 2008.

CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na américa latina. 9ª ed. São

Paulo: Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2008.

MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo:

Cortez, 1989. 165p. Reimp. 2010. GESTÃO SOCIAL

Page 124: ppc 2016 serviço social

124

PLANEJAMENTO SOCIAL

EMENTA

Funções de administração e planejamento nas esferas pública, privada e

organizações não-governamentais. As teorias organizacionais, os modelos

gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais. Indicadores Sociais.

Desenho e Elaboração de Projetos Sociais. Estruturação de projetos sociais.

Importância do projeto: as origens, os tipos, as finalidades e as etapas de

elaboração de um projeto social. Gestão e Sustentabilidade do Projeto. Práticas de

Responsabilidade Social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo

a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São

Paulo: Saraiva, 2006. 321p. Reimp. 2010.

MEDEIROS, Paulo César; LEVY, Evelyn (Org.). Construindo uma nova gestão

pública. Natal: SEARH, 2010. 252p.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,

metodologia e práticas. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. 343p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ZARPELON, Márcio Ivanor. Gestão e responsabilidade social: NBR 16.001/SA

8.000: implantação e prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 144p.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução

urbana à revolução digital. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. 491p. 6 reimp. 2010.

MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente

de intervenção social. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. 288p.Reimp. 2013.

Page 125: ppc 2016 serviço social

125

ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA

EMENTA

Conceitos das áreas específicas das ciências sociais. Antropologia social.

Sociedades contemporâneas e suas relações sociais, políticas, econômicas e

culturais. Diversidade cultural brasileira, suas manifestações e produção material.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p. 6 imp.

2012.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,

[1992]. 102p. Reimp. 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma

introdução. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 331p. 2 reimp. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AUGÉ, Marc. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 1997. 190p.

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas.

Petrópolis: Vozes, 1982. 526p. Reimp. 2001. (E-book)

MIRANDA, Carmem Suely Cavalcanti de; SILVA, Carlos Roberto de Morais e.

Homem e sociedade. Natal: Edunp, 2010. 175p.

Page 126: ppc 2016 serviço social

126

3ª SÉRIE

Page 127: ppc 2016 serviço social

127

POLÍTICA SOCIAL

EMENTA

As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. A

questão social e desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social.

Formulação e gestão das políticas sociais. As interpretações sobre concepção,

natureza e desenvolvimento das políticas sociais nos paradigmas: marxismo,

liberalismo clássico e social democracia. O capitalismo monopolista e o

desenvolvimento do Welfare State As políticas sociais no contexto do

neoliberalismo. Formulação e gestão das políticas sociais do Brasil na atual

conjuntura. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais

públicas e privadas. O padrão de proteção social brasileiro e suas particularidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista. 8ª ed. São

Paulo: Cortez, 2000. 216p. Reimp. 2013.

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004. 224p.

Reimp. 2012.

BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e

história. São Paulo: Cortez, 2006. v.2. 213p. Reimp. 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SPOSATI, Aldaiza de Oliveira et al; BONETTI, Dilséa Adeodata. Assistência na

trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 10ª ed. São

Paulo:Cortez, 2008. 112p.

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez,

2008. 214p. Reimp. 2011.

BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez,

1998. 199p. Reimp. 2007

Page 128: ppc 2016 serviço social

128

POLÍTICAS SETORIAIS

EMENTA

O Serviço Social e a sua inserção nas políticas setoriais na contemporaneidade.

Políticas de atenção à criança e ao adolescente Políticas de atenção à família.

Políticas de atenção à pessoa com deficiência. Políticas de proteção ao dependente

químico. Políticas sociais voltadas para a proteção dos direitos da pessoa idosa. O

Assistente Social frente a questão da saúde mental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das famílias: de

acordo com a Lei nº 11.340/06 - Lei Maria da Penha e com a Lei nº 11.441/07 - Lei

da separação, divórcio e inventário extrajudiciais. Rio de Janeiro: Lumen Juris,

2008. 727p.

ACOSTA, Alberto Jorge (Org.); VITALE, Maria Amalia Faller (Org.). Família: redes,

laços e políticas públicas. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 316p.

GÊNERO, família e trabalho no Brasil; SCALON, Celi (Org.). Gênero, família e

trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005. 303p. 1 reimp.

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ADOLESCÊNCIA E VIOLÊNCIA; LEVISKY, David Léo. Adolescência e violência:

ações comunitárias na prevenção "conhecendo, articulando, integrando e

multiplicando". 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 337p.

LIBERATI, Wilson Donizeti. Direito da criança e do adolescente. 5ª ed. São Paulo:

Rideel, 2011. 264p.

DEL PRIORE, Mary (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto,

1997. 678p. Reimp. 2012.

Page 129: ppc 2016 serviço social

129

PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL III

EMENTA

O processo de redemocratização no Brasil e a renovação do Serviço Social pós-

64. A influência do pensamento crítico-marxista na relação teórico-metodológico do

Serviço Social. Mudanças no perfil da sociedade brasileira. Atualização da

produção teórico-metodológica da profissão. Ruptura com o conservadorismo.

Articulação entre teoria aplicada a disciplina e atividades práticas pertinentes com

o conteúdo ministrado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREIRE, Lúcia M. B. et al (Org.). Serviço social, política social e trabalho: desafios

e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2006. 302p. Reimp. 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2009.

PAULO Netto, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no

Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1990. 334p. Reimp. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital

financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007 Reimp. 2008.

PAULO Netto, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8ª ed. São Paulo:

Cortez, 1992. 176p. Reimp. 2013.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). O serviço social e o popular: resgate

teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª ed. São Paulo: Cortez,

2011. 372p.

Page 130: ppc 2016 serviço social

130

TRABALHO, EMPREGO E GERAÇÃO DE RENDA

EMENTA

O trabalho - Processo histórico. A centralidade do trabalho na constituição da

sociabilidade humana. O trabalho na sociedade capitalista: produção socializada e

apropriação privada da riqueza. Processos de trabalho. Trabalho produtivo e

improdutivo. As metamorfoses do mundo do trabalho. Políticas organizadas com

base no eixo do emprego e do trabalho. Estruturação histórica das políticas

centradas no Emprego. Geração de renda e oportunidade de trabalho. Projetos

sociais com foco em geração e transferência de renda.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 213p. Reimp.

2013.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro primeiro: o processo de

produção do capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. v.1. 571p. Reimp.

2010.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001.

294p. Reimp. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da

mudança cultural. 15ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006. 349p.

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez,

2008. 214p. Reimp. 2011.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital

financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. 495p. Reimp. 2008.

Page 131: ppc 2016 serviço social

131

METODOLOGIA CIENTÍFICA

EMENTA

Introdução à pesquisa. Definição, fundamentação e organização da pesquisa.

Pesquisa de campo. Organização dos dados. Apresentação dos resultados da

pesquisa.

BLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.

DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.

Natal: Edunp, 2010. 256p.

BAUER, Martin W. (Org.); GASKELL, George (Org.). Pesquisa qualitativa com

texto, imagem e som: um manual prático. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 516p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de

metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297p.

BITTENCOURT, Gustavo Henrique Ferreira; MENDES, Andréia Régina Moura.

Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. Natal: Edunp, 2010. 201p. (E-

book).

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.

520p.Reimp.2012.

Page 132: ppc 2016 serviço social

132

4ª SÉRIE

Page 133: ppc 2016 serviço social

133

TÓPICOS AVANÇADOS EM ASSISTÊNCIA

EMENTA

O Estado brasileiro e a assistência social. A compreensão da assistência e o

paradigma do direito. A política de assistência social: legislação, financiamento,

gestão e controle social. Papel e atribuições do assistente social na Política de

Assistência Social. SUAS. Sistema de Proteção Básica e Especial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOTA, Ana Elizabete. A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação

empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 3ª ed. São Paulo: Cortez,

2006. 215p. 2013.

SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS: um processo de construção da assistência

social. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 84p.

GÊNERO, família e trabalho no Brasil; SCALON, Celi (Org.). Gênero, família e

trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005. 303p. 1 reimp.

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.

Petrópolis: Vozes, 1998. 611p. Reimp. 2005.

SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a "des-ordem:

mistificação dos direitos sociais e da cidadania. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

231p.

SPOSATI, Aldaíza; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de; TEIXEIRA, Sônia Maria

Fleury. Os direitos (dos desassistidos) sociais. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.

126p. Reimp. 2002.

Page 134: ppc 2016 serviço social

134

GRUPOS, ORGANIZAÇÕES E REDES SOCIAIS

EMENTA

Conceito e processo histórico do desenvolvimento de comunidade no Brasil.

Participação popular, comunitária e social. Importância da participação social para

o desenvolvimento de comunidade. Surgimento e desenvolvimento do terceiro

setor no Brasil. Redes Sociais – Definição e caracterização de rede sócio-

assistencial. Relação entre indivíduos, grupos sociais e sociedade. O debate teórico

sobre família – processo histórico, conceito e evolução. Famílias, grupos de

convívio e proteção social. Redes de sociabilidade, política e cidadania. O serviço

social e o trabalho sócio educativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. 4ª ed.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006

NOGUEIRA JÚNIOR, Alberto. Cidadania e direito de acesso aos documentos

administrativos. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. 508p.

ROCHA NETO, Ivan. Gestão de organizações: pensamento científico, inovação,

ciência e tecnologia, auto-organização, complexidade e caos, ética e dimensão

humana. São Paulo: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURGESS, Jean; GREEN, Joshua. YouTube e a revolução digital: como o maior

fenômeno da cultura participativa transformou a mídia e a sociedade. São Paulo:

Aleph, 2009.

CERQUEIRA, Sônia Margarida Bandeira. Sociedade, direito e cidadania. Salvador:

Unifacs, 2013. 108p.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.

Page 135: ppc 2016 serviço social

135

PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO

EMENTA

A constituição do espaço psicológico. O ser humano a partir do ciclo de vida. A

construção do conceito de ser humano na psicologia. Aspectos constituintes da

subjetividade na vida contemporânea. Emoção e motivação no mundo do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.

Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva,

2009. 368p.

SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. São

Paulo: Cultrix, 1981. 439p.16ª reimpr.2009.

TORRES, Cláudia Vaz. Psicologia e Comportamento. Salvador: Unifacs, 2013.

146p. (E-book)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. 4ª ed.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006).

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron

Books, 2001. 798p. Reimp. 2006.

SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. 10ª ed. São Paulo:

Martins Fontes, 1998. 489p.

Page 136: ppc 2016 serviço social

136

PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

O trabalho como elemento estruturante do ser social. O trabalho do assistente

social frente aos novos padrões da acumulação capitalista e da regulação social.

As demandas sociais postas ao Serviço Social nos diversos espaços ocupacionais

nas esferas público e privada / O Serviço Social como especialização do trabalho

coletivo. O Assistente Social como trabalhador, as estratégias profissionais e o

produto do seu trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital

financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. 495p. Reimp. 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012. 2013.

MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a

"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp.2009,

2012, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e

formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2008.

IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001.

294p.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 213p. Reimp.

2013

Page 137: ppc 2016 serviço social

137

DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL

EMENTA

Apresenta as transformações do ser humano e das relações do trabalho nas

diferentes configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser

humano no mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o

associativismo do terceiro setor. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 120p.

CASTELLS, Manuel (Org.). A sociedade em rede: a era da informação: economia,

sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v.1 . 698p. 14 reimp. 2011.

SILVA, Maria Ozanira da Silva e; GIOVANNI, Geraldo di; YAZBEK, Maria Carmelita.

A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de

transferência de renda. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2004. 224p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política

pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil.

São Paulo: Cortez, 2007. 317p. 1 reimp. 2012.

ROCHA, Ana Maria da; BEZERRA, Luiz Gonzaga Medeiros. Estudo da realidade

brasileira. Natal: Edunp, 2010. 220p.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-

modernidade. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. 348p. 1 reimp. 2011.

Page 138: ppc 2016 serviço social

138

5ª SÉRIE

Page 139: ppc 2016 serviço social

139

INSTRUMENTOS, ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS CONTEMPORÂNES EM

SERVIÇO SOCIAL

EMENTA

Conhecimento e aplicação do instrumental técnico-operativo do Serviço Social. As

novas estratégias e tecnologias utilizadas pelo assistente Social no processo de

intervenção junto à indivíduos, famílias, redes, grupos e populações relacionadas

a programas dentro do contexto da prática profissional. A documentação oficial

utilizada pelo assistente social na operacionalização da atuação profissional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 8ª ed. São Paulo:

Cortez, 2013. 2007. Reimp. 2013.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.

215p. Reimp. 2013.

SALES, Mione Apolinario (Org.); LEAL, Maria Cristina (Org.); MATOS, Maurílio

Castro de (Org.). Política social, família e juventude: uma questão de direitos. 6.ed.

São Paulo: Cortez, 2004. 317p. Reimp. 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BONETTI, Dilséa A. et al (Org.). Serviço social e ética: convite a uma nova práxis.

13. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 278p.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012.

KARSCH, Ursula M. Simon. O serviço social na era dos serviços. 4. ed. São Paulo:

Cortez, 2008. 183p

Page 140: ppc 2016 serviço social

140

PESQUISA SOCIAL

EMENTA

A base conceitual para a compreensão da pesquisa social. A importância da

pesquisa no campo das ciências sociais. Articulação entre a teoria e a pratica da

pesquisa social. Diferentes tipos de Pesquisa. Conhecimento teórico-metodológico

sobre a construção do projeto de pesquisa - Instrumentos e Técnicas de Pesquisa

Social. Etapas de construção de um projeto. Construção de um projeto de pesquisa

de acordo com as linhas de pesquisa do Serviço Social

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,

2006. 104p. Reimp. 2012.

SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. São

Paulo: Cortez, 1995. 199p. Reimp. 2013.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. Petrópolis: Vozes, 1993. 108p. Reimp. 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.

Natal: Edunp, 2010. 255p.

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a

pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175p. 17. reimp.2008.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 8 reimp. 2012.

Page 141: ppc 2016 serviço social

141

RELAÇÃO DE GÊNERO, RAÇA, E ETNIA NO CONTEXTO DOS DIREITOS

HUMANOS

EMENTA

Estudo do conceito, fundamentos, evolução, legislação e significado

contemporâneo dos direitos e garantias fundamentais. Aplicação e respeito aos

direitos e garantias fundamentais como pressuposto de existência e gozo de um

Estado Democrático de Direito. O serviço social e a efetivação e implementação

dos direitos humanos na sua pratica profissional. Relações de gênero, raça e etnia

na ótica nas estruturas de classe e no enfrentamento da questão social da

atualidade. O debate contemporâneo do feminismo, participação, democracia racial

e étnica, e relações institucionais entre os indivíduos. O Direito e e o entendimento

sobre a diversidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:

Lamparina, [1992]. 58p. Reimp. 2014.

AQUINO, Julio Groppa (Org.); CORAZZA, Sandra Mara (Org.). Abecedário:

educação da diferença. Campinas: Papirus, 2009. 219p.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TORQUATO, Arthur Luís de Oliveira; COSTA, Bruno Balbino Aires da. Sociedade

e educação das relações etnico-Raciais. Natal: Edunp, 2013. 190p.

PERALTA, Telma Martins. Práticas sociais e diversidade. Salvador: Unifacs, 2013.

94p.

CAVALCANTI, Carmen Suely de Miranda. Homem e Sociedade. Natal: Edunp,

2010. (E-book).

Page 142: ppc 2016 serviço social

142

TÓPICOS AVANÇADOS EM SAÚDE

EMENTA

Conhecimento da Política de Saúde – Legislação. Análise histórica das políticas de

saúde: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais. O

SUS. O trabalho do Assistente Social na efetivação da política de saúde.

Especificidade da atuação do Serviço Social nos programas que compõem a

Política de Saúde. Especificidade da atuação do Serviço Social para a efetivação

da Política de saúde frente as novas demandas da atualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAVO, Maria Inês Souza et al (Org.). Saúde e serviço social. 4. ed. São Paulo:

Cortez, 2009. 264p.

BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais e

práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 296p.

VASCONCELOS, Eduardo Mourão (Org.). Saúde mental e serviço social: o desafio

da subjetividade e da interdisciplinaridade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 328p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SILVA, Jacinta Pereira da. Política públicas em saúde. [s.n.], 2010. (E-book).

VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e

alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2002. 597p. Reimp. 2013.

XAVIER, Francilene Amorim; BOSCO Filho, João; MOURA, Lígia Moreno de.

Políticas públicas em saúde no Brasil e na América Latina. Natal: Edunp, 2010.

174p.

Page 143: ppc 2016 serviço social

143

DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

EMENTA

Desafios contemporâneos do homem enquanto profissional, destacando-se:

desafios sociais, desafios éticos, desafios do mercado globalizado e desafios

políticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,

[1992]. 102p. Reimp. 2006.

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro:

Zahar, 1999. 145p.

TORQUATO, Arthur Luís de Oliveira; COSTA, Bruno Balbino Aires da. Sociedade

e educação das relações étnico-raciais. Natal: Edunp, 2013. 190p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4ª ed.

São Paulo: Edições Loyola, 2003. 212p. (1997 Reimp.2003 )

AQUINO, Julio Groppa (Org.); CORAZZA, Sandra Mara (Org.). Abecedário:

educação da diferença. Campinas: Papirus, 2009. 219p.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 2ª ed. São

Paulo: Companhia das Letras, 1995. 477p.

Page 144: ppc 2016 serviço social

144

6ª SÉRIE

Page 145: ppc 2016 serviço social

145

TÓPICOS AVANÇADOS EM PREVIDÊNCIA SOCIAL

EMENTA

Trajetória histórica da Previdência Social no Brasil. Conceituação e

contextualização da Política de Previdência Social. A previdência Social pós

reforma de 1998. Estudo dos benefícios, segurados e beneficiários existentes no

sistema previdenciário brasileiro. Fontes de custeio. O papel do Assistente Social

na política de Previdência Social. Compreensão da política de Previdência Social

inserida na Seguridade Social como direito do cidadão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 27ª ed. São Paulo: Atlas,

2009. 543p. 2 reimp. 2009.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 30ª ed. São

Paulo: Cortez, 2010. 380p.

TRABALHO E SEGURIDADE SOCIAL; BEHRING, Elaine Rossetti (Org.). Trabalho

e seguridade social: percursos e dilemas. São Paulo: Cortez, 2008. 252p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUZA, Paulo César Régis de. A previdência de todos 2012. Brasília: ANASPS -

Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social, 2012.

443p.

VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004.

224p. .

SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Org.); YAZBEK, Maria Carmelita (Org.). Políticas

públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. 2ª ed.

São Paulo: Cortez, 2008. 207p. 3ed 2012

Page 146: ppc 2016 serviço social

146

EMPREENDEDORISMO

EMENTA

O conceito de Empreendedorismo e o desenvolvimento da mentalidade

empreendedora na formação profissional contemporânea. Os vários tipos de

empreendedorismo e os perfis profissionais empreendedores. Inovação e

criatividade nos ambientes de trabalhos. Métodos para empreender no mundo

globalizado das profissões.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática

e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 1986. 378p. 9 reimp. 2008.

LOHN, Vanderléia Martins. Empreendedorismo. Natal: Edunp, 2010. 244p.

(Ebook).

LOPES, Dinarte. Globalização e negócios. Natal: Edunp, 2010. 176p. (Ebook)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Fábio Rogério dos Santos. Gestão empresarial. Natal: Edunp, 2010.

156p. (E-book).

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio

de Janeiro: Elsevier/LTC, 2014.

DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio ambiente. Natal: Edunp, 2011.

266p. (E-book)

Page 147: ppc 2016 serviço social

147

SAÚDE COLETIVA

EMENTA

Conceitos de saúde. Conhecimento da Política de Saúde – Legislação. Análise

histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, socioeconômicos,

ambientais e institucionais. O SUS. Processo saúde-doença. Problemas de saúde.

Determinantes de saúde. Processos psicossociais como mediadores entre os

fatores socioculturais e individuais na formação de padrões de conduta em

assuntos de saúde. Atenção básica primária, secundária e terciária. Educação para

a Saúde: comunicação em saúde, educação popular em saúde, saúde e meio

ambiente. Tendências e modelos em saúde coletiva. Organização e mobilização

social em saúde coletiva. Níveis progressivos de assistência à saúde. Programas

de Saúde Pública

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia &

saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 708p.

LUZ, Madel T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre

racionalidades médicas e atividades corporais. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.

174p.

CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed.

São Paulo: Hucitec, 2012. 968p.Ed.ampl.2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIOVANELLA, Lígia et al (Org.). Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2008. 1110p.

COHN, Amélia; ELIAS, Paulo Eduardo M. Saúde no Brasil: políticas e organização

de serviços. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 133p.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o

Sistema Único de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. 256p. Reimp. 2008.

Page 148: ppc 2016 serviço social

148

ESTÁGIO I

EMENTA

Inserção do aluno no exercício teórico-prático nos diversos espaços ocupacionais

de atuação do profissional. A dimensão investigativa e interventiva do Assistente

social. Análise da realidade institucional e do espaço de atuação profissional -

Exercício da Observação do campo. Construção da Caracterização da Instituição.

Identificação do Objeto de Intervenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,

1997. 208p. Reimp. 2013.

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.

LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios

para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 232p. Reimp.

2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,

2006. 104p.

MOTA, Ana Elizabete et al (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho

profissional. São Paulo: Cortez, 2006. 408p. Reimp. 2013.

PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre

a categoria teórica e sua aprovação pelo serviço social. 5ª ed. São Paulo: Cortez,

1995. reimp.2008. 198p.

Page 149: ppc 2016 serviço social

149

7ª SÉRIE

Page 150: ppc 2016 serviço social

150

LIBRAS - Optativa

EMENTA

Papel da linguagem e da Língua Brasileira de Sinais na socialização e inclusão.

Direito à educação das pessoas surdas e com deficiência auditiva. Acessibilidade.

LIBRAS como primeira e segunda língua. Estrutura da LIBRAS. Tradução e

Interpretação de LIBRAS. LIBRAS no processo de ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez: um estudo com adultos

não oralizados. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.

GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 87p. 7

reimp. 2013.

SANTOS, Paulo Roberto de Andrade. Libras. Natal: Edunp, 2010. 229p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e

práticas pedagógicas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua

brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez.

São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352p. 4 imp. 2013.

SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2. ed.

São Paulo: Paulinas, 2010.

Page 151: ppc 2016 serviço social

151

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

EMENTA

Aproximação ao objeto da pesquisa via pesquisa bibliográfica. Aplicação de

recursos metodológicos. O processo de realização da pesquisa. Prática da coleta

de dados e análise dos mesmos segundo perspectiva teórica adotada. Orientação

teórico-prática para realização da pesquisa. Preparação para elaboração do

Trabalho de Conclusão de Curso. Estrutura e normas do trabalho científico /

Revisão de literatura. Elaboração de projeto de Monografia. Orientação acerca da

Pesquisa empírica ou teórica

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.

BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,

2006. 104p..

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo: Cortez,

2008. 132p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.

DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.

Natal: Edunp, 2010. 255p.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. 28ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 108p.

Page 152: ppc 2016 serviço social

152

ESTÁGIO II

EMENTA

Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio. Estudo da população, das

demandas, dos recursos institucionais, condução dos recursos técnicos.

Operacionalização dos princípios do estágio. Processo de registro e análise do

fazer profissional. Elaboração do Projeto de intervenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.

215p. Reimp. 2007.

LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios

para a formação e o exercício profissional. 2ed. São Paulo: Cortez, 2010. 232p. 2

reimp. 2013.

SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS: um processo de construção da assistência

social. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 84p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço

social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São

Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,

1997. 208p. Reimp. 2013.).

SAWAIA, BADER (ORG.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética

da desigualdade social. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 159p.

Page 153: ppc 2016 serviço social

153

8ª SÉRIE

Page 154: ppc 2016 serviço social

154

ESTÁGIO III

EMENTA

Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio. Implementação e analise

do Projeto de intervenção social. Elaboração do Relatório Final de Estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,

1997. 208p. Reimp. 2013.

LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios

para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 232p. Reimp.

2009.

PASTORINI, Alejandra. A categoria "questão social" em debate. 3ª ed. São Paulo:

Cortez, 2010. 124p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,

2006. 104p.

SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.

v.3 . 556p.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.

Page 155: ppc 2016 serviço social

155

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

EMENTA

Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia. Discussão e

aprofundamento da temática estudada no projeto de pesquisa. Análise do resultado

do processo investigativo. Apresentação final da Monografia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e

criatividade. 28ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 108p.

GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.

215p. Reimp. 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia

científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.

DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.

Natal: Edunp, 2010. 255p.

TORRES, César Augusto Bernal Torres. Metodología de la investigación. 3ª ed.

[S.l]: Pearson Educación, 2010.

Page 156: ppc 2016 serviço social

156

APÊNDICE B

OPTATIVAS ESTRUTURA CURRICULAR 2015

Page 157: ppc 2016 serviço social

157

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA

EMENTA

Conceito de avaliação do desempenho. Quem deve avaliar o desempenho.

Métodos de avaliação do desempenho. Aplicações da avaliação do desempenho.

Análise e descrição de cargos. Perfil de competências. Avaliação por

competências. Avaliação de desempenho e as demais atividades da gestão de

pessoas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Iêda Maria Vecchioni. Cargos, carreira e remuneração. 2. ed. Rio de

Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011

SOUZA, Vera Lúcia de, et al. Gestão de desempenho. São Paulo: FGV, 2009.

BERGAMINI, Cecília W. Avaliação de desempenho humano na empresa. São

Paulo: Atlas, 1988. reimp. 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACÊDO, Ivanildo Izaias de, et al. Aspectos comportamentais da gestão de

pessoas. 9. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebo.Plano de carreira. São Paulo: Atlas, 2009.

WOOD Junior, Thomaz (Coord.). Remuneração e carreira por habilidades e por

competências. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004

Page 158: ppc 2016 serviço social

158

EDUCAÇÃO ESPECIAL

EMENTA

Caracterização da educação especial, paradigmas de segregação, serviço e

suporte. Documentos oficiais que regulamentam a educação especial. Desafios,

avanços e entraves no processo de inclusão das pessoas com necessidades

educacionais especiais. Formação do professor na educação inclusiva. Definições

e tipos de deficiências. Adaptações curriculares na inclusão.

BIBLIOGRAFIA BASICA

GLAT, Rosana (Org.). Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2 ed. Rio de

Janeiro: 7Letras, 2011. 208p.

SKLIAR, Carlos (Org.). Educação & exclusão: abordagens socioantropológicas em

educação especial. 6 ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. 111p.

UZÊDA, Sheila; GALVÃO, Nelma. Educação especial. Salvador: Unifacs, 2013.

261p. (E-Book).

BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, KERLEY DOS SANTOS. O Turismo Pedagógico na Escola: uma porta

aberta para a educação inclusiva. Ouro Preto: UFOP, 2011. 128p.

FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce, uma

introdução as ideias de Feuerstein. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.

MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.

3 ed. São Paulo: Cortez, 1999. 208p.

Page 159: ppc 2016 serviço social

159

GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

EMENTA

Gestão ambiental empresarial modelos, estratégias, instrumentos, indicadores de

desempenho e qualidade. Experiências de gestão ambiental nacional e

internacional. Meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Mudança no

ambiente de negócios responsabilidade social corporativa. Legislação ambiental.

Instrumentos de políticas públicas para o meio ambiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade.

2ªed. São Paulo: Atlas, 2011. 220p.

DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio Ambiente. Natal: EdUnP, 2011.

BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política

pública. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis:

Vozes, 1999. 199p. Reimp. 2004.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo (Org.); LAYRARGUES, Philippe Pomier

(Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. 5ª ed. São

Paulo: Cortez, 2000. 183p. Reimp. 2008..

MAY, Peter H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2010. 379p

Page 160: ppc 2016 serviço social

160

GESTÃO DE PESSOAS

EMENTA

Discute os principais pressupostos teóricos que fundamentam as políticas e

práticas da gestão de pessoas nas organizações e os impactos da sua

operacionalização em diferentes instâncias organizacionais: Evolução da gestão de

pessoas e a visão atual. Modelo de gestão de pessoas e seus processos. São

discutidos o planejamento e o processo de movimentação de pessoas e o

desenvolvimento humano e organizacional, carreira, desempenho e remuneração.

Finaliza apresentando o coaching e mentoring.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Jaqueline Voltolini de. Recrutamento e seleção. Natal: Edunp, 2011.

280p.

PAES, Ketlle Duarte. Gestão de pessoas. Natal: Edunp, 2011. 288p.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

579p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIONÍSIO, Ely Teresinha. Gestão estratégica de pessoas. Natal: Edunp, 2011.

350p.

RIBEIRO, Aldei Rosane Batista et al. Temas em gestão de pessoas.

Natal:Ednunp,2012.

VIZIOLI, Miguel. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pearson

Education, 2012.

Page 161: ppc 2016 serviço social

161

GESTÃO DE PROJETOS

EMENTA

Apresenta a gerência de projetos, abordando a metodologia de gerência de

projetos, o ciclo de vida da gestão de projetos e as práticas de gerenciamento de

projetos do PMI (Project Management Institute) contidas no PMBOK.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BENTO, Roberta Beatriz Aragon. Gestão de projetos. São Paulo: Universidade

Anhembi Morumbi, 2013.

XAVIER, Carlos Magno da Silva; WEIKERSHEIMER, Deana. Gerenciamento de

aquisições em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006. 132p.-3ª

reimp 2008.

MENDONÇA, Cláudio Márcio Campos de. Gestão de processos. Natal: EdUnP,

2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LOPES, Alfredo José. Experiências em gestão de projetos:diário de bordo. Rio de

Janeiro: Brasport, 2010. 195p.

MOLINARI, Leonardo. Gestão de projetos: teoria, técnicas e práticas. São Paulo:

Erica, 2010.

CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI Jr., Roque. Fundamentos em gestão

de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 3ª ed. São Paulo:

Atlas, 2011. 422p. 2 reimp. 2011.