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2
DIRIGENTES DA UNIVERSIDADE POTIGUAR
Reitora
Profª MSc Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Pró-Reitora Acadêmica
Profª MSc Sandra Amaral de Araújo
ESCOLA DA SAÚDE
Diretora
Profª. Drª Amália Cinthia Meneses Rêgo
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Coordenador Geral
Prof. MSc Barney Silveira Arruda
Coordenação acadêmica-administrativa
Profª. MSc Karen Barbosa Montenegro de Souza
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL – modalidade a distância
Coordenadora
Profª MSc. Carmen Suely C de Miranda
3
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Carmen Suely de Miranda Cavalcanti
Adna Rejane Freitas Rego
Iris de Lima Souza
Cássia Mazeti Rossi
Regina Maria dos Santos
EQUIPE TÉCNICA
Núcleo de Projetos
Marcione Cristina Silva (Coordenação)
Luana de Albuquerque Tavares
REVISORA / ELABORAÇÃO
Andressa Milena Silva Pacheco Félix
PESSOAL ADMINISTRATIVO
Brunna Félix dos Santos
Stéfany Dionisio da Silva
ESTAGIÁRIA
Rebecca Alves Gadelha
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL .......................................... 9
1.1 MANTENEDORA ...................................................................................... 10
1.2 MANTIDA .................................................................................................. 11
1.2.1 Base legal ........................................................................................... 11
1.2.2 Perfil e missão .................................................................................... 11
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica ........................................... 12
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste ...................................... 12
1.2.5 Breve histórico da UnP ....................................................................... 13
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................. 15
2.1 DADOS GERAIS DO CURSO ................................................................... 16
2.1.1 Denominação ...................................................................................... 16
2.1.2 Ato de criação ..................................................................................... 16
2.1.3 Polos de apoio, endereços e número de vagas .................................. 16
2.1.4 Regime acadêmico ............................................................................. 16
2.1.5 Formas de ingresso ............................................................................ 16
2.1.6 Carga horária mínima e integralização ............................................... 17
2.1.7 Coordenação do Curso ....................................................................... 17
2.1.8 Conselho de Curso (ConseC) ............................................................. 19
2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,
EDUCACIONAL E AMBIENTAL. ................................................................... 19
2.3 CONCEPÇÃO ........................................................................................... 23
2.4 OBJETIVOS .............................................................................................. 31
2.4.1 Geral ................................................................................................... 31
2.4.2 Específicos .......................................................................................... 32
2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................................................. 33
2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................... 36
2.6.1 Referências legais e normativas ......................................................... 36
5
2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de
conhecimentos/disciplinas ........................................................................... 37
2.6.3 Abordagem da Educação Ambiental, das Relações Étnico-
Raciais e em Direitos Humanos ................................................................... 44
2.6.4 Estratégias de Interdisciplinaridade .................................................... 48
2.6.5 Flexibilidade Curricular........................................................................ 48
2.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ................................................................. 54
2.8 LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DE CIDADANIA DO CURSO
DE SERVIÇO SOCIAL (LPCCSS) .................................................................. 61
2.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................. 63
2.10 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E
EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ........................................................... 66
2.10.1 Pesquisa e iniciação científica .......................................................... 66
2.10.2 Extensão e ação comunitária ............................................................ 68
2.10.2.1 INICIATIVAS INSTITUCIONAIS DE
RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................... 68
2.10.2.2 INICIATIVAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ..................... 69
2.11 METODOLOGIA ..................................................................................... 73
2.11.1 Estratégias Metodológicas ................................................................ 73
2.11.2 Encontros presenciais ....................................................................... 75
2.11.3 Ambientação do aluno ...................................................................... 75
2.11.4 Acessibilidade pedagógica e atitudinal ............................................. 76
2.11.5 Recursos didáticos digitais (material didático) .................................. 77
2.11.6 TICs nos processos de ensino e aprendizagem ............................... 78
2.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ................................ 80
2.12.1 Principais elementos conceituais ...................................................... 80
2.12.2 Dinâmica de avaliação ...................................................................... 80
2.13 APOIO AO DISCENTE ........................................................................... 83
2.14 AVALIAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 87
6
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO ................................................................. 89
3.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 90
3.1.1 Corpo docente: formação acadêmica, regime de trabalho e
tempo de experiência profissional ............................................................... 90
3.2 TUTORIA................................................................................................... 94
3.2.1 Tutoria a distância ............................................................................... 94
3.2.2 Tutoria presencial ............................................................................... 97
3.2.3 Mecanismos de interação entre docentes, corpo tutorial e
estudantes ................................................................................................... 98
PARTE IV – INFRAESTRUTURA ................................................... 101
4.1 ESTRUTURA FÍSICA - POLO SEDE (Roberto Freire) .......................... 102
4.1.1 Espaços gerais ................................................................................. 102
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS – SIB ................................. 104
4.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL ......................................................... 107
4.3.1 Sala da coordenação e secretaria de polo ........................................ 107
4.3.2 Sala dos professores e de reunião ................................................... 107
4.3.3 Biblioteca .......................................................................................... 108
4.3.4 Laboratório de Informática ................................................................ 108
4.3.5 Sala para tutores presenciais ............................................................ 108
4.3.6 Sala de aula/tutoria presencial .......................................................... 108
4.3.7 Instalações Sanitárias ....................................................................... 108
4.3.8 Área de Convivência ......................................................................... 108
4.3.9 Condições de acesso para portadores de necessidades
especiais .................................................................................................... 109
4.3.10 Requisitos tecnológicos .................................................................. 109
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................... 110
4.4.1 Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço
Social ......................................................................................................... 111
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP) ............................................ 112
APÊNDICES
7
APRESENTAÇÃO
Este Projeto Pedagógico (PPC), concebido, estruturado e avaliado
coletivamente, sob a condução do Núcleo Docente Estruturante (NDE), tem como
objetivo nortear a formação profissional dos alunos do Curso de Serviço Social da
Universidade Potiguar (UnP), bacharelado, na modalidade a distância. Do ponto de
vista legal e normativo é implementado em conformidade com dispositivos
instituídos para o Ensino Superior Brasileiro, destacando-se, entre outros:
a) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394, de 20 de
dezembro de 1996 (LDB/1996);
b) as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social que têm por base
o currículo mínimo aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 08 de
novembro de 1996, da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço
Social (ABEPSS), aprovado por Parecer de 26 de fevereiro de 1999, da comissão
de especialistas de Ensino de Serviço Social do MEC;
c) as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Parecer CNE/CES
n. 492, de 3 de abril de 2001 e Resolução CNE/CES, n. 15, de 13 de março de
2002.
Política e filosoficamente o Curso encontra fundamentos no Projeto ético-
político da profissão, enfatizando a construção de competências necessárias à
intervenção do futuro Assistente Social nas múltiplas e complexas expressões da
questão social na realidade brasileira.
No âmbito da UnP são orientadoras deste PPC as disposições estatutárias
e regimentais, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016), assim como normativos que tratam
da concepção, desenvolvimento e avaliação curriculares dos cursos de graduação.
Objetivando uma melhor compreensão, o Projeto Pedagógico do Curso está
estruturado em quatro partes: a primeira, apresenta o contexto institucional com as
principais informações sobre a UnP; a segunda – Organização Didático Pedagógica
– trata dos elementos que norteiam o desenvolvimento curricular do Curso, em suas
especificações conceituais e metodológicas, observadas a natureza da oferta a
distância; a terceira parte apresenta o corpo docente, tutores e pessoal técnico
administrativo e a quarta parte a infraestrutura.
Por sua natureza orientadora das ações do Curso e pelo significado ético e
político que contém, este Projeto Pedagógico constitui o instrumento por excelência
8
da gestão acadêmica, curricular e pedagógica da formação de profissionais em
Serviço Social/UnP, na modalidade a distância.
9
PARTE I – CONTEXTO INSTITUCIONAL
10
1.1 MANTENEDORA
Sociedade Potiguar de Educação e Cultura Ltda. (APEC).
BASE LEGAL
Endereço: Av. Floriano Peixoto, 295. Petrópolis. Natal/RN.
Razão social: pessoa jurídica de natureza privada, constituída como
sociedade por quotas, com finalidade lucrativa.
Registro no cartório:
- Estatuto Social original da APEC - inscrito no Cartório do 2°
Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das Pessoas
Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data
de 14.09.79.
- Contrato Social atual: registro no dia 09/10/2013, na Junta
Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE
24200645943 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.
11
1.2 MANTIDA
Universidade Potiguar (UnP)
1.2.1 Base legal
Endereço: Campus Natal, sede – Av. Roberto Freire, 2184 – Capim Macio.
Atos legais:
- Autorização: Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n.
85.828/1981 (D.O.U. de 20 de março de 1981).
- Credenciamento como Universidade: Decreto de 19 de dezembro de 1996
(D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).
- Recredenciamento (ensino presencial): Portaria MEC n. 529, de 10 de maio
de 2012 (D.O.U. de 11 de maio de 2012).
- Credenciamento EaD: Portaria MEC n. 837, de 3 de abril de 2006 (D.O.U. de
04 de abril de 2006).
- Campus fora da sede - Mossoró: Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro
de 2001 (D.O.U. de 04 de abril de 2006).
1.2.2 Perfil e missão
A UnP, com sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), é a única
Universidade particular do Estado, atuando ao lado de três outras instituições
públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio Grande do Norte
(UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.
A Universidade Potiguar tem a sua estrutura organizada em dois campi: o
Campus Natal, abrangendo cinco Unidades - Floriano Peixoto, Salgado Filho,
Nascimento de Castro, Roberto Freire, e João Medeiros, e o Campus Mossoró, fora
da sede, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de dezembro de
2001. Integrando a Laureate International Universities desde 2007, a UnP se
destaca no cenário educacional do RN e do Nordeste pela qualidade dos serviços
que, oferece nas áreas do ensino, da pesquisa e da extensão e ação comunitária.
É missão da UnP formar cidadãos comprometidos com os valores éticos,
culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da
12
extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do
Norte, da Região e do País.
1.2.3 Organização administrativa e acadêmica
A organização administrativa da UnP, conforme seu Estatuto, é constituída
por:
a) Administração Superior, exercida pela Presidência, pelos Órgãos
Colegiados Superiores - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE); pela Reitoria,
como órgão executivo;
b) Administração Acadêmica, exercida pelo Comitê Acadêmico, com a
seguinte composição: Reitoria, Pró-Reitoria Acadêmica, Diretoria
Acadêmica de Campus fora de sede; Diretorias de Escolas,
(Comunicação e Artes, Direito, Educação, Engenharias e Ciências
Exatas, Gestão e Negócios, Hospitalidade, Saúde); Diretoria de Pilares
Estratégicos; Coordenação Acadêmico-Administrativa do Ensino de
Pós-graduação Lato Sensu; Secretaria Geral (controle e registros
acadêmicos).
As coordenadorias de curso vinculam-se às Diretorias de Escola e têm como
órgão colegiado o Conselho de Curso (ConseC).
A UnP conta, ainda, com órgãos especiais, suplementares e de
assessoramento às suas atividades-fim.
1.2.4 Dados socioeconômicos da região Nordeste
A UnP está localizada no Rio Grande do Norte (RN), um dos estados do
Nordeste brasileiro, região em que reside expressiva parcela da população
brasileira (27,7%), conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) de 2013, constantes da Síntese dos Indicadores Sociais 2014,
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).1
1 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE. Diretoria de Pesquisas. Indicadores Sociais: uma
análise das condições de vida da população brasileira 2014. (Estudos e Pesquisas.
Informação Demográfica e Socioeconômica. N. 34). Rio de Janeiro, 2014.
13
A participação nordestina no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de
13,9% em 2014, destacando-se avanços expressivos nos setores industrial, como
o Distrito Industrial de Ilhéus, na Bahia, ou o Distrito Industrial de Maracanaú, no
Ceará; na tecnologia da informação, com destaque para Recife que detém o maior
polo tecnológico do país. Salienta-se ainda a produção de petróleo, principalmente
no Rio Grande do Norte, com ênfase para Mossoró, município de destaque no
cenário potiguar. Na Bahia encontra-se o polo Petroquímico de Camaçari, um dos
mais importantes do Brasil.
O Nordeste segue a tendência nacional de efetivação de significativos
avanços sociais nos últimos anos, destacando-se como a região de maior
crescimento. Contudo, a distribuição de riqueza e renda ainda é expressivamente
desigual, tal como ilustra o índice de Gini2. Consideradas as grandes regiões
brasileiras, observa-se que a desigualdade é historicamente superior no Nordeste
e Centro-Oeste. Enquanto, em 2013, o índice de Gini para o Brasil era de 0,501,
nessas duas regiões os coeficientes observados foram de, respectivamente, 0,509
e 0,519. Em melhor situação ficaram as regiões Sul, com 0,458, e, em seguida, a
Sudeste (0,483). Para o Norte registra-se 0,484.
Com essas características e pelas potencialidades econômicas que
apresenta, a região Nordeste requer a atuação de instituições educacionais de nível
superior que possam influenciar positivamente a realidade, em função da redução
das desigualdades sociais e do fortalecimento e ampliação dos avanços já
alcançados.
1.2.5 Breve histórico da UnP
A UnP iniciou suas atividades em 1981 com a oferta das graduações em
Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Registra uma
expansão significativa a partir do seu credenciamento como Universidade, em
1996. Hoje, são 92 (noventa e dois) cursos de graduação presenciais em atividade,
sendo 30 (trinta) Curso Superior Tecnológico (CST); 56 (cinquenta e seis)
Bacharelados e 06 (seis) Licenciaturas.
2 Mede o nível de desigualdade de um país, numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, tanto mais desigualdade na distribuição de renda e riqueza; quanto mais próximo de 0, mais igualdade.
14
Na educação a distância (EaD) assinalam-se a criação do Núcleo de
Educação a Distância (NEaD), em 2004, e, no ano 2006, o credenciamento
institucional para atuação nacional nos diversos níveis do ensino superior.
Atualmente, registram-se 16 (dezesseis) cursos de graduação em funcionamento
(09 CST´s, 02 licenciaturas, 05 bacharelados), com polos no RN e em outras
Unidades da Federação.
Na pós-graduação lato sensu, implantada desde os anos 1990, a oferta
presencial compreende 68 (sessenta e oito) cursos de especialização3, situados
em vários campos: ciências jurídicas; educação; hospitalidade; engenharias,
tecnologia e informática; meio ambiente; gestão e negócios e saúde.
Em nível stricto sensu indica-se um doutorado em Biotecnologia com
parceria com a RENORBIO. Atualmente, está sendo ofertado cinco mestrados,
quatro mestrados profissionais – Administração, Engenharia de Petróleo e Gás,
Biotecnologia e Psicologia e Organização do Trabalho e um acadêmico em
Administração.
A pesquisa e a extensão têm viabilização por meio de mecanismos de
apoio aos professores e alunos: financiamento de pesquisas; programas de bolsas
estudantis – iniciação científica e extensão; revistas eletrônicas e promoção de
eventos para a divulgação da produção, a partir de linhas estabelecidas
institucionalmente.
Todos os cursos de graduação e de pós-graduação e respectivas atividades
de ensino, pesquisa e extensão encontram-se organizados por Escolas:
Comunicação e Artes; Direito; Educação; Engenharias e Ciências Exatas; Gestão
e Negócios; Hospitalidade; Saúde. Estas, por sua vez, estabelecem a gestão dos
seus cursos sob quatro pilares estratégicos institucionais cobrindo todas as
dimensões estabelecidas no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES): qualidade acadêmica; empregabilidade;
internacionalidade; responsabilidade social.
3 Conforme a Coordenação Acadêmico-Administrativa da Pós-graduação lato sensu/UnP.
Março./2016.
15
PARTE II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
16
2.1 DADOS GERAIS DO CURSO
2.1.1 Denominação
Curso de Serviço Social – bacharelado, modalidade a distância
2.1.2 Ato de criação
Resolução: ConSUni/UnP nº 010/2011.
2.1.3 Polos de apoio, endereços e número de vagas
A oferta é de 249 vagas, distribuídas entre 7 (sete) polos localizados no RN
e em outros Estados. Conforme Resolução 035/2012 ConSUni/UnP. (Quadro 1).
Quadro 1 - Polos, endereços e vagas
Polo Endereço n. vagas
1. Caicó/RN - RN Rua Otávio Lamartine, 461– Centro/Área Urbana, CEP: 59300-000A, Caicó/RN
20
2. Cuiabá /MT Rua Otávio Lamartine, 461– Centro/Área Urbana, CEP: 59300-000A, Caicó/RN
08
3. Currais Novos/RN
Praça Cristo Rei, 74, Centro, – CEP: 59380-000, Currais Novos/RN.
24
4. Goiânia/GO Alameda Rio Vermelho, 542, Aruanã, CEP 74.740-270, Goiânia/GO.
08
5. Mossoró/RN Av. João da Escóssia, 1561, Nova Betânia, CEP: 59607-330, Mossoró/RN.
50
6. Zona Norte Natal/RN
Av. Dr. João Medeiros Filho, 2300 – Potengi, CEP: 59120-555, Natal/RN.
50
7. Zona Sul Natal/RN
Av. Eng. Roberto Freire, 1684, Capim Macio, CEP: 59082-902, Natal/RN.
89
2.1.4 Regime acadêmico
Seriado semestral
2.1.5 Formas de ingresso
O acesso ao Curso ocorre mediante processo seletivo aberto a candidatos
que tenham escolarização completa de nível médio ou equivalente, garantindo a
igualdade de oportunidade e a equidade no tratamento e proporcionando a
avaliação da sua capacidade e a sua classificação. As informações sobre o
processo constam de edital próprio estruturado conforme disposições da Portaria
Normativa Nº 40, de 12 de dezembro de 2010 (art. 32, §3º).
As vagas iniciais ofertadas são em sua maior parte destinadas a candidatos
17
que se submetem a concurso vestibular; a outra parte das vagas é destinada a
candidatos que optam por usar o resultado obtido no Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM).
Constituem outras formas de acesso ao Curso, no caso de vagas não
preenchidas após a matrícula dos classificados em processo seletivo: transferência
interna e externa e ingresso como portador de diploma de graduação, sendo a
seleção realizada mediante avaliação do histórico escolar do curso de origem.
2.1.6 Carga horária mínima e integralização
3.080 horas
duração: mínima (8 semestres) / máxima (16 semestres)
2.1.7 Coordenação do Curso
Carmen Suely de Miranda Cavalcanti
Telefone (84) 98776-1700 / (84) 3215-8522
Coordenação do Curso
A gestão do Curso está sob a responsabilidade da professora Carmen Suely
de M Cavalcanti (Assistente Social), nomeada através da Portaria nº 132/2015 –
Reitoria/UnP de 3 de agosto de 2015.
Perfil:
- Formação acadêmica: Graduação em Serviço Social pela UFRN
no ano de conclusão 1981. Graduação em Filosofia pela UFRN
no ano de 1991. Especialização em Serviço Social pela UFRN no
ano de 1989. Mestrado em Educação pela UFRN no ano de 2000.
- Atuação na UnP: I) 19 anos; II) 5 anos; III) TEMPO INTEGRAL.
- Experiência profissional na área do curso - tempo: I) 19 anos
no magistério superior; II) 30 anos na secretaria estadual de
saúde.
Gestão do Curso
18
- efetivada de acordo com o Estatuto e Regimento Geral da
Universidade e foco no desenvolvimento deste Projeto. As ações
são planejadas com base nas orientações do Núcleo de
Educação a Distância da Pró-Reitoria Acadêmica
(NEaD/ProAcad); nas discussões do NDE e do Conselho do
Curso (ConseC); em informações advindas dos coordenadores
dos polos; na autoavaliação conduzida pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA/UnP). As principais estratégias de interação com
docentes compreendem, principalmente, reuniões mensais e
reuniões no início de cada semestre (semanas pedagógicas) para
planejamento; contatos individuais; e-mail. Com os tutores há
reuniões conduzidas pelo NEaD e, com os alunos, adotam-se e-
mail; telefone; contato direto.
- Representatividade nos Colegiados Superiores: na forma definida
pelo Estatuto (um representante dos coordenadores de cursos de
graduação).
Atuação:
- A gestão do Curso é efetivada conforme as normas estatutárias e
regimentais e diretrizes institucionais formuladas pela Pró-Reitoria
Acadêmica e o Núcleo de Educação a Distância, no que se refere,
em particular, à educação a distância. O planejamento das ações
acadêmicas e administrativas e o seu desenvolvimento têm como
base os resultados da autoavaliação conduzida pela CPA/UnP; as
discussões e encaminhamentos organizados pelo NDE e Conselho
do Curso (ConseC); reuniões mensais com demais professores e
tutores EaD em conjunto com o NEaD. Há reuniões no início de cada
semestre para o planejamento docente.
- Representatividade nos Colegiados Superiores: definida na forma do
Estatuto da Universidade (um representante dos coordenadores de
cursos de graduação).
19
2.1.8 Conselho de Curso (ConseC)
O Conselho de Curso (ConseC), de acordo com o Estatuto da Universidade,
é um órgão de natureza deliberativa, consultiva e auxiliar, com função de analisar
e propor medidas didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o
funcionamento do curso e para a sua integração nos diversos programas de
pesquisa e de extensão e de Pós-graduação.
No caso do curso de Serviço Social, modalidade a distância, o seu Conselho
tem composição efetivada conforme ato da Reitoria.
Quadro 2 – Composição do Conselho de Curso
PRESIDENTE
Carmen Suely de Miranda Cavalcanti
REPRESENTAÇÃO DOCENTE
TITULAR SUPLENTE
Regina Maria dos Santos Vanusa Alves Resende
Adna Rejane Freitas Rego Hilderline Câmara de Oliveira
Cláudia Gabriele da Silva Duarte Maria Cristina Pereira
REPRESENTAÇÃO DISCENTE
TITULAR SUPLENTE
Danielle Freitas de Lima Oliveira Francisco de Assis dos Santos Junior
REPRESENTAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL - CRESS
Iris de Lima Souza
2.2 CONTEXTO ECÔNOMICO, SOCIAL, CULTURAL, POLÍTICO,
EDUCACIONAL E AMBIENTAL.
A sociedade brasileira, integrando a economia globalizada, é influenciada
pelas grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais da virada
do século. Transformações que, se por um lado possibilitam avanços do
conhecimento científico e tecnológico, por outro, têm (re)configurado a questão
social sob a forma da generalização do desemprego estrutural global, subemprego,
fome, miséria e violência ampliada, em um contexto de extrema desigualdade
social, alterando as demandas profissionais. É um contexto que permite identificar
na sociedade brasileira uma população empobrecida, excluída e subalternizada.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Síntese dos
Indicadores Sociais 2013, especificamente com base nos dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE - 2012) revela que, no país, a
renda dos 10% mais pobres cresceu 91,2% reais por pessoa, no período de
2001/2011 segundo a Síntese dos Indicadores Sociais 2013/IBGE, destacando-se
nesse processo programas de transferência de renda do Governo Federal, como o
20
Bolsa Família. A PNAD indica também que a renda per capita média anual da
população aumentou 8%, chegando a R$ 871,77.
Todavia, o índice de Gini, usado para medir a desigualdade na distribuição
de renda nos países, e que varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (máxima
concentração de renda), revela que o indicador atingiu 0,507, em 2011. O índice de
Gini é maior que a média nacional nas Regiões Centro-oeste (0,524) e Nordeste
(0,516). A Região Sul é aquela com menor desigualdade: 0,466.
Do ponto de vista educacional, observam-se melhorias, conforme a referida
PNAD. Em 2012, 98,2% das crianças de 6 a 14 anos frequentavam a escola. A taxa
de escolarização entre os jovens de 15 a 17 anos chegou aos 84,2%, superior à de
2011 (83,7%), registrando-se, para a faixa de 18 a 24 anos, 29,4%. A população
com 25 anos ou mais, sem instrução, diminuiu de 15,1% para 11,9%.
A PNAD aponta ainda que a média de anos de estudo das pessoas de 10 ou
mais anos de idade aumentou em 0,2 anos, passando de 7,3 em 2011 para 7,5 em
2012. Aproximadamente 60,9 milhões de pessoas possuíam pelo menos 11 anos
de estudo, verificando-se, no Nordeste, 28% em 2012, maior que os 27,2% de
2011. O Sudeste alcançou 41,8% em 2012 e 40,4% em 2011.
Todavia, diretrizes e metas do Plano Nacional de Educação (PNE) ensejam
a existência de déficits a superar, em todos os níveis da educação. A título de
ilustração, assinala-se a necessidade de erradicar o analfabetismo; universalizar o
acesso à educação - da educação infantil à superior; melhorar a qualidade do
ensino; assegurar a permanência do aluno na escola; superar as desigualdades
educacionais.
Na saúde, as desigualdades revelam-se, por exemplo, na mortalidade infantil
que, embora apresentando tendência de redução, ainda se apresenta significativa,
e com variações entre as regiões. Em 2010, para cada 1000 nascidos vivos, 13,4%
eram óbitos de crianças menores de 1 ano de idade. 19,1% eram de óbitos na
região Nordeste, acima da média nacional de 16,0% óbitos, conforme a Síntese
dos Indicadores Sociais (IBGE, 2013).
Portanto, observa-se que a questão social permanece: são 16.267.197
pessoas em extrema pobreza no Brasil, dos quais 9.609.803 no Nordeste (59%)4.
4 BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/
21
O Rio Grande do Norte não é discrepante em relação a esse contexto. Com
uma população de 3.168.027 em 2010, segundo o IBGE, e ao se considerar o Índice
de Gini, a linha é a seguinte: em 2000, o Estado alcançou 0,655 e, no ano 2010,
0,607, afastando-se um pouco mais do 1 (máximo de desigualdade).
Para essas pessoas, as dificuldades objetivas e subjetivas de vida são
acentuadas, destacando-se, por exemplo, a problemática da educação: faltam
escolas, profissionais qualificados o que determina um contingente ainda
significativo de pessoas que se encontra excluído do contexto escolar. Soma-se a
essa realidade uma população que reside em áreas rurais ou em cidades do interior
do Estado onde não existe ensino superior. Para estas pessoas o acesso a esse
nível de ensino torna-se mais difícil, se considerarmos as distâncias e a jornada de
trabalho. Frente a esse cenário, a modalidade a distância se apresenta como
alternativa possível de acesso ao ensino superior.
Nesse contexto, e em razão da amplitude e relevância da intervenção do
assistente social, é importante destacar que a oferta do bacharelado em Serviço
Social EaD concentra-se no Sudeste 1516 (44,8%) e Sul 494 (14,6%) em relação
aos 3.382 existentes no Brasil. Isso significa que as duas regiões comportam mais
da metade da oferta (59,4%). No Nordeste são 683 (20,1%), salientando-se o maior
número na Bahia: 256 (7,5%). Para o Rio Grande do Norte registram-se 56
graduações (1,6%)5.
O Curso de Serviço Social da Universidade Potiguar na modalidade a
distância, situado nesse contexto, atende a demandas por educação superior de
qualidade, alinhando-se a metas do Plano Nacional de Educação (PNE) e a
diretrizes referentes à superação das desigualdades educacionais, melhoria da
qualidade do ensino, formação para o trabalho.
Desde o ano de 2010, considerando a divisão em Escolas o curso de Serviço
Social da UnP passou a integrar a Escola da Saúde. Destaque-se que a situação
de saúde no país merece atenção especial: a desnutrição é crônica; faltam
hospitais, leitos, medicamentos, pessoal qualificado, denotando o quadro deficitário
em que se encontra a assistência pública a essa fração da população.
Tal cenário exige a presença de profissionais que viabilizem a identificação
de alternativas para o enfrentamento das demandas sociais requerendo, ao mesmo
5 Disponível em: http://emec.mec.gov.br/. Acesso: 17 set 2014.
22
tempo, uma formação profissional com competências técnico-operativas, de
planejamento, de assessorias e consultorias, de gerenciamento de programas e
projetos na implementação de políticas sociais públicas e privadas, mediante ações
interinstitucionais e interdisciplinares.
Nesse contexto, e diante do entendimento de que o processo saúde/doença
é determinado por fatores econômicos, políticos, sociais, educacionais e culturais;
que a atenção à saúde não se centra apenas na figura do médico, mas nas
diferentes formas de intervenção e especializações profissionais que enfocam a
promoção e a prevenção; e que a saúde requer hoje, olhares diferenciados e
saberes e práticas voltados à construção de novas possibilidades de pensar e agir
em saúde, a prática profissional do Assistente Social se amplia e se consolida cada
vez mais também nessa área.
Como desdobramento tem-se a necessidade de qualificar o aluno de Serviço
Social6 para atuar integradamente com profissões da área da saúde que visam a
integralidade do cuidado, articulando condições de vida, trabalho e saúde.
Considerando esse cenário, o aluno/UnP tem na sua base formativa, além das
Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social, garantida uma formação
generalista para atuar em diferentes espaços sócio ocupacionais, os Parâmetros
para a Atuação do Assistente Social na Política de Saúde7 que definem, entre
outras atividades: estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e
de usuários que lutam pela real efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS);
facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da Instituição,
bem como de forma compromissada e criativa não submeter à operacionalização
de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a
proposta original do SUS de direito, ou seja, contido no projeto de Reforma
Sanitária.
Nesse modelo de saúde cabe ao profissional do Serviço Social trabalhar na
perspectiva [...] da promoção da cidadania, da construção e do fortalecimento de
redes sociais e de integração entre as ações e serviços de saúde8.
6 A Resolução n. 218, de 6 de março de 1997, do Conselho Nacional de Saúde, reconhece a categoria de assistentes sociais como profissionais de saúde. A Resolução CFESS, n. 383, de 29/03/1999, também caracteriza o assistente social como profissional de saúde. 7 BRASIL. Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para a Atuação do Assistente Social na Política de Saúde. Brasília, 2010. 8 DIAS, Marly de Jesus Sá. Silse Teixeira de Freitas; SALES, Adriana Silva. A materialização de Direitos sociais na saúde pública: reflexões sobre a prática profissional do serviço social. Disponível
23
O atendimento direto do Assistente Social ao usuário, no campo da saúde,
se materializa a partir dos unidades de saúde, institutos, maternidades, hospitais
gerais e de emergência e especializados, seja federal, estadual, municipal. Suas
ações se desenvolvem a partir do trabalho em equipe, com outros profissionais e
especialidades; nas mobilizações, participações e controle social; no processo de
investigação, planejamento e gestão; e na assessoria, qualificação e formação
profissional.
Em síntese, o Serviço Social na saúde pode contribuir para:
• a defesa das políticas públicas de saúde;
• a garantia dos direitos sociais;
• o fortalecimento da participação social e das lutas dos sujeitos sociais;
• a implementação do Sistema Único de Saúde, inscrito na Constituição
de 1988 e nas Leis 8080 e 8142 ambas datadas de 1990.
A continuidade do Curso de Serviço Social/UnP, portanto, significa uma das
expressões da responsabilidade social da Universidade, na medida em que
desenvolve um processo de formação regido pela qualidade formal e política, do
que deve resultar um profissional ético, solidário e participativo em conformidade
com o Projeto Ético-Político da profissão que prima pela liberdade, respeito à
diversidade e justiça social.
2.3 CONCEPÇÃO
O Curso de Serviço Social centra-se na formação do assistente social
competente em sua área de exercício profissional, generalista em sua formação
intelectual e cultural, com domínio de um conjunto de informações que devem ser
mediatizadas pelas dimensões teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-
política da profissão, permitindo-lhe pensar e adotar ações criativas e inovadoras
no campo das políticas sociais públicas e privadas, voltadas para os segmentos
sociais de baixa renda.
Nesse sentido, o processo de formação, focalizando a questão social e os
fundamentos sócio históricos orientadores da atuação9, deve gerar um profissional
em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVJORNADA EIXO 2011. Acesso em: 8 jan 2015. 9 BRASIL. Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social - ABESS. Proposta Pedagógica para
o Projeto de Formação Profissional. Serviço Social e Sociedade, 50, Ano XVII. Cortez: São Paulo:
1996, p.49-66.
24
capaz de responder às exigências teórico-profissionais do Projeto Ético-Político da
Profissão, atendendo aos desafios postos para o campo do Serviço Social,
particularmente no que se refere à inserção/intervenção no enfrentamento da
questão social brasileira, em especial, a nordestina e do Rio Grande do Norte.
A formação e o exercício profissional são, por conseguinte, construções
sócio históricas e, enquanto tais, articulam-se à prática da sociedade e manifestam
a história, a cultura e o jogo de interesses que se polarizam econômica e
socialmente.
Isto implica no estudo de um conjunto de conhecimentos produzidos nas
áreas das Ciências Humanas e Sociais, articulados aos saberes do Serviço Social,
propiciando ao aluno uma formação sustentada em três Núcleos de
Fundamentação: Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social,
Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira e
Fundamentos do Trabalho Profissional10.
O primeiro compreende um conjunto de estudos teórico-metodológicos e
ético-políticos necessários à compreensão do ser social enquanto totalidade
histórica, situado no processo de constituição e desenvolvimento da sociedade
burguesa, que deve ser apreendida a partir dos elementos de continuidade e
ruptura em relação aos momentos anteriores do desenvolvimento histórico. Os
alunos devem compreender o trabalho como práxis e como eixo central do
processo de reprodução da vida social, implicando no desenvolvimento da
sociabilidade da consciência, da universalidade e da capacidade de criar valores.
O conhecimento é trabalhado como uma das expressões da capacidade humana e
a realidade deve ser compreendida e explicada a partir das múltiplas determinações
econômicas, políticas, socioambientais e culturais. Constitui marco da reflexão
deste núcleo a abordagem das diferentes filosofias e teorias, seus fundamentos e
categorias, procurando-se eliminar a crítica a priori ou a simples negação
ideológica.
O segundo núcleo, Fundamentos da Formação Sócio Histórica da
Sociedade Brasileira, focaliza estudos sobre a constituição econômica, social,
política e cultural da sociedade brasileira, no contexto da internacionalização,
considerando o processo urbano-industrial e a diversidade regional e local,
10 Propostos nas diretrizes da ABEPSS em 1996, e tratados no Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e
Resolução CNE/CES Nº 15/2002.
25
articulada à análise da questão agrária e agrícola como um dos elementos
fundamentais da particularidade histórica nacional. Os alunos devem apreender os
movimentos que permitem a consolidação de determinados padrões de
desenvolvimento capitalista no país, suas relações com o fenômeno da
globalização e impactos econômicos, sociais e políticos na sociedade brasileira,
especialmente em relação às desigualdades sociais, diferenciação de classe, de
gênero e étnico raciais, a exclusão social, entre outros.
Neste sentido, é fundamental que os discentes possam analisar: a) os
padrões de produção capitalista, em seus vários modelos de gestão e organização
do processo de trabalho e todas as suas implicações nas condições materiais e
espirituais da força de trabalho; b) a constituição do Estado brasileiro, seu caráter,
papel, trajetória e as configurações que ele assume nos diferentes momentos
conjunturais; seus vínculos com as classes e setores sociais em confronto e,
sobretudo, as relações entre Estado e Sociedade, para desvelar os mecanismos
econômicos, políticos e institucionais criados, em especial, as políticas sociais, em
seus objetivos, metas gerais, problemáticas setoriais a que se referem; c) o
significado do Serviço Social no seu caráter contraditório, expresso no confronto de
classes e presente nas instituições, o que remete também à compreensão das
dinâmicas organizacionais e institucionais nas esferas estatais e privadas; d) os
diferentes projetos políticos existentes na sociedade brasileira: fundamentos,
princípios, análise de sociedade, estratégias e programáticas.
O terceiro núcleo, Fundamentos do Trabalho Profissional, compreende
os elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do trabalho
coletivo. Nele estão demarcadas a sua trajetória histórica, teórica, metodológica e
técnica; os componentes éticos norteadores do exercício profissional, a pesquisa,
o planejamento e a administração em Serviço Social. Com os estudos deste núcleo
pretende-se que o aluno apreenda, em particular, a instrumentalidade da profissão
em seu processo de construção e reconstrução; os componentes éticos e políticos
como transversais ao exercício profissional; a pesquisa social e sua relação com o
Serviço Social em função da sistematização teórica e prática do exercício
profissional, e da definição de estratégias e do instrumental técnico que
potencializam as formas de enfrentamento da desigualdade social.
A ação profissional, assim compreendida, exige considerar as condições e
relações sociais historicamente estabelecidas que condicionam o trabalho do
26
assistente social, a dinâmica dos organismos empregadores (públicos e privados)
e a vida objetiva e subjetiva dos usuários dos serviços prestados. A centralidade da
discussão é possibilitar uma análise do Serviço Social como uma profissão que se
constrói e se reconstrói historicamente, considerando quatro aspectos
fundamentais: o que fazer, porque fazer, como fazer e para que fazer.
Assim sendo, o processo formativo do assistente social desenvolvido pela
UnP expressa uma concepção fundada na relação Estado - Sociedade, resultante
das determinações macro societárias que estabelecem limites e possibilidades
para a atuação profissional. A formação profissional, portanto, deve se objetivar na
perspectiva de preparar cientificamente quadros profissionais capazes de
responder às exigências de um projeto profissional coletivamente construído e
historicamente situado.11 Projeto que, ao ser implementado na ambiência
acadêmica, poderá sofrer as refrações das condições macro societárias que
delimitam o terreno sócio histórico em que se materializam os processos de ensinar
e de aprender, devendo articular as dimensões teórico-metodológica, ético-política
e técnico-operativa da profissão.
Nesse sentido, a formação profissional não pode ser confundida com a
simples preparação para o emprego, para o mundo do trabalho. Trata-se da defesa
de um projeto profissional que busca a ampliação da democracia e da justiça social
e comprometido com os interesses e necessidades da população pobre e excluída
da plena cidadania.
A intervenção, constitutiva do trabalho do assistente social, pressupõe, pois,
uma capacitação crítico-analítica, reflexiva e investigativa que possibilite a
construção de seus objetos de ação em suas particularidades sócio institucionais
para a definição criativa de estratégias de intervenção comprometidas com as
proposições ético-políticas do projeto profissional.12
Nesta perspectiva, a organização do Curso de Serviço Social tem como
princípios norteadores, em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais:
a) flexibilidade na organização do currículo pleno - Esta flexibilidade,
expressa na LDB/96, orienta a distribuição das disciplinas e demais componentes
11 IAMAMOTO. Marilda Vilella. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. São
Paulo: Cortez, 1992, p.163. 12 BRASIL. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO EM SERVIÇO SOCIAL - ABESS. Formação Profissional: trajetória e desafios. São Paulo: Cortez, 1997. nº 7.
27
curriculares. Considerando o fato de que a realidade social é dinâmica e sofre
transformações constantes, este projeto abre possibilidades de diversificação na
vida acadêmica do aluno, de forma que a este seja possível enriquecer o percurso
da sua formação profissional. São ilustrativas as atividades complementares, as
quais, por sua natureza, constituem-se em momentos singulares de diversificação
em áreas e/ou temáticas do interesse de cada aluno;
b) rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e
do Serviço Social - O eixo da formação profissional compreende os elementos que
dão concretude ao Serviço Social, daí a necessidade de apreender a conexão entre
a realidade e a profissão, e, nessa relação, as novas expressões da questão social,
compreendidas no processo de produção e reprodução do capital. A compreensão
dessa realidade exige o domínio de categorias teóricas analíticas que
instrumentalizam os futuros assistentes sociais para a apreensão dos problemas e
desafios com os quais eles irão se defrontar no cotidiano da vida social.
c) adoção de uma teoria social crítica que possibilite a apreensão da
totalidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e
singularidade - A teoria social crítica, adotada neste projeto, decisivamente
diferente das abordagens teórica positivista e funcionalista, permite apreender a
realidade social numa perspectiva de totalidade social, reproduzindo a dinâmica do
real em suas manifestações universais, particulares e singulares, bem como seus
componentes de objetividade e subjetividade. Assim sendo, os objetivos e as
finalidades da atividade profissional, bem como os meios estratégicos mais
pertinentes à sua operacionalização, são definidos como construções sociais e
históricas. O curso tem uma clara proposta de direção social na qual defende a
ampliação dos direitos sociais, a equidade e justiça social; a qualidade e gestão
democrática dos serviços relativos à reprodução da vida social; o trabalho e a luta
contra a discriminação e exclusão e as mais diversas formas de exploração. A
adoção desta perspectiva não significa ignorar e/ou negar as demais teorias que
estudam e explicam a sociedade, mas, é fundamental o rigor nos estudos e
aprofundamento de teorias que permitam conhecer e desvendar a realidade social
da intervenção profissional;
d) estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como
princípios formativos e condição central da formação profissional e da
relação teoria e realidade - As dimensões investigativa e interpretativa são
28
princípios formativos e têm centralidade na formação profissional do aluno. O
tratamento dado aos componentes curriculares, além da especificidade de
disciplinas voltadas a pesquisa possibilitam ao aluno ir ao campo, fazer
investigações, levantamentos, mapeamentos e de conhecer a realidade
profissional, além de outros. O aluno é orientado a estabelecer relações e a se
inserir na realidade, a partir dos primeiros momentos do seu processo formativo, de
modo que possa apreender as situações concretas com as quais trabalha o
assistente social e propor possibilidades de intervenção;
e) interdisciplinaridade no projeto de formação profissional – O caráter
interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional pressupõe
a presença de profissionais de áreas afins, sobretudo das ciências humanas,
sociais e da saúde nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, os quais podem
subsidiar um diálogo efetivo que a formação profissional de Serviço Social exige no
processo de conhecimento da realidade e do seu movimento contraditório;
f) indissociabilidade das dimensões ensino, pesquisa e extensão - Este
princípio é transversal a toda proposta pedagógica do curso na UnP, e se concretiza
através da participação dos alunos nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional
(explicitados no item sobre Estágio supervisionado), espaços articuladores dos
campos de estágios, de atividades de extensão e pesquisa. A participação nos
Núcleos Temáticos do Fazer profissional deve permitir ao aluno problematizar sua
experiência de estágio supervisionado, estudar e aprofundar temáticas de seu
interesse e produzir seu TCC. A experiência vivenciada a partir dos núcleos irá
permitir ao aluno, portanto, apreender a realidade social e nela a inserção da
profissão, mediante discussões coletivas, práticas de pesquisas, seminários
temáticos e outros. Essas discussões vêm sendo efetivadas por meio dos fóruns
abertos na disciplina Estágio Supervisionado I e terão continuidade em Estágio
Supervisionado II e III. A síntese será apresentada no fórum de estágio cujas
discussões fundamentarão o TCC.
g) exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento
próprio da vida acadêmica e profissional – O propósito é que o aluno
compreenda que existem diferentes projetos sociais na sociedade e que, portanto,
acontecem confrontos de ideias teóricas, valores e ideologias que informam e
norteiam os projetos construídos no jogo de forças sociais e relações de poder.
Neste sentido, a formação e o exercício profissional também são construídos e se
29
desenvolvem em um contexto de lutas e embates teóricos entre projetos
profissionais e sociais diferentes. Se aceita a pluralidade na diversidade, na
perspectiva de condensar uma unidade no entendimento do que é diferente, sem
diluir as especificidades e particularidades de cada perspectiva teórico-
metodológica, ética e política que fundamenta cada projeto. Embora a proposta
pedagógica oriente o exercício do pluralismo, o curso tem uma direção social e um
projeto político profissional, até então hegemônicos na profissão. O estudo das
várias tendências teóricas que compõem a produção das ciências humanas e
sociais e, particularmente, produzidas no âmbito do serviço social, se torna
fundamental para a leitura e compreensão desta diversidade de projetos e,
sobretudo, para instrumentalizar os alunos na compreensão de que a hegemonia
se conquista e é construída no debate cotidiano entre diferentes projetos;
h) a ética como princípio que perpassa a formação profissional - A
proposta pedagógica defende a compreensão da ética como princípio formativo, e,
neste sentido, orienta que o projeto ético-político profissional deve ser transversal
a todos os conteúdos e atividades curriculares e, de igual maneira, na relação
professor-aluno, professor-professor, aluno-funcionário. A dimensão ética deve,
portanto, nortear o ensino, a pesquisa e a extensão, reforçando o compromisso e
posicionamento em favor da justiça e da equidade social, dos direitos humanos, da
democracia, da igualdade, da cidadania princípios urgentes e importantes que
devem fazer parte do trabalho do assistente social.
i) indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na
atividade de estágio - O estágio supervisionado, como uma atividade curricular
obrigatória objetiva capacitar o aluno para o exercício profissional. Exige
supervisões sistemáticas que devem ser realizadas numa atuação conjunta entre o
professor supervisor da UnP e o profissional supervisor de campo da instituição em
que se ele se realiza, mediante estudos, acompanhamentos e sistematizações
teórico-práticas das atividades realizadas, de acordo com os planos elaborados em
conjunto pelas unidades envolvidas. Esta atividade deverá ser permanentemente
supervisionada pela Universidade, através de uma ação conjunta e indissociável
com os supervisores de campo, no acompanhamento do treinamento em serviço
dos estagiários.
Esses princípios, orientadores do processo ensino-aprendizagem, atribuem
uma identidade e perfil peculiar ao Curso, na medida em que referenciam a
30
formação de um profissional generalista, através de uma contínua articulação de
conteúdos teóricos, éticos, políticos e culturais para a sua intervenção nos
processos sociais.
O processo formativo em serviço social e a educação a distância
A dinâmica didático-pedagógica do Curso, do ponto de vista da oferta a
distância, pressupõe uma ação metódica e intencional, construída por meio de
interações aluno/objeto de estudo/professor/tutor, com a utilização do ambiente
virtual de aprendizagem (AVA), a partir da compreensão educação a distância
como:
[...] mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem (que) ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos13.
Nas palavras de Arafeh1415, a EaD abrange uma vasta gama de novas
tecnologias, pedagogias, estilos de aprendizagem, habilidades e ambientes, e
outros conceitos e práticas modelados no âmbito do desenvolvimento social e
tecnológico, possibilitando a oferta de conteúdo educacional dentro e fora dos
tradicionais ambientes educacionais. A autora retoma a ideia tradicional de que a
educação a distância tem como elementos constitutivos a educação (traduzida nos
processos de ensino e aprendizagem); divergência geográfica ou temporal; um
meio de transmissão (tecnologia) e informações ou conteúdo de comunicação.
Nesse sentido, a aprendizagem é entendida como processo de elaboração
compartilhada de significações, com a mediação da linguagem, pressupondo o
13 BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da LDB, que estabelece as diretrizes e bases da Educação a Distância. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: 10 fev. 2010. 14 ARAFEH, Sousan. The Implications of Information and Communications Technologies for Distance Education: Looking Toward the Future. SRI International, Arlington, Virginia, June
15 Disponível em:<http://www.sri.com/policy/csted/reports/sandt/it/Distance_Ed_Lit_Review_FINAL_6-904.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2011.
31
respeito ao ritmo individual, a formação de comunidades de aprendizagem e as
redes de convivência, entre outras”16.
Aprender é um ato social, embora materializado individualmente sempre sob
as influências de natureza econômica, política, socioambiental e cultural.
Dito de outra forma, à luz do pensamento de Paulo Freire, a aprendizagem
requer apreensão e conscientização como um processo de inserção crítica do
indivíduo na realidade e de atuação para transformá-la (educação transformadora).
Desse modo, a construção das aprendizagens está referida às relações
sociais e produtivas, ou, numa síntese, às formas de enfrentamento da questão
social, particularmente quando se trata de futuros assistentes sociais. Busca-se a
articulação entre os conhecimentos científicos e os contextos, na perspectiva da
teoria crítica, e o desenvolvimento de valores éticos, considerando a diversidade
de pessoas e grupos e a necessidade de preservação ambiental.
2.4 OBJETIVOS
2.4.1 Geral
Formar o bacharel em Serviço Social, generalista em sua formação
intelectual e cultural, comprometido com a dimensão ético-política da profissão,
capaz de elaborar, propor e executar políticas sociais na perspectiva da efetivação
dos direitos sociais e humanos e da ampliação da cidadania dos segmentos
populares e excluídos.
16 BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: Artmed, 2009.
32
2.4.2 Específicos
Promover uma formação que propicie ao aluno o estudo de fundamentos
teórico-metodológicos, ético-políticos, técnico-operativos e formativos,
qualificando-o para conhecer e interpretar a formação sócio histórica da
sociedade brasileira e, nesse contexto, a profissão de Serviço Social como
uma das especializações do trabalho coletivo.
Estimular uma postura investigativa e de produção de conhecimentos no
tratamento analítico da questão social e das formas de enfrentamento
efetivadas pelo Estado e por iniciativas das instituições da sociedade civil,
através das políticas sociais, em função da sistematização teórica e prática
do exercício profissional.
Possibilitar a apreensão das demandas consolidadas e emergentes postas
ao Serviço Social, visando formular respostas profissionais que
potencializem o enfrentamento da questão social, considerando as novas
articulações entre o público e o privado.
Propiciar aos alunos uma capacitação crítico-analítico com foco na
identificação dos seus objetos de intervenção nos espaços sócio
institucionais, visando à elaboração de estratégias comprometidas com o
projeto profissional ético-político do Serviço Social.
Propiciar aos alunos a apreensão de estratégias e técnicas do saber-fazer
profissional, articulando-as aos referenciais teórico críticos que
fundamentam a interpretação da realidade social, a fim de contribuir na
solução dos problemas e questões dos sujeitos envolvidos nos programas e
projetos sociais.
33
2.5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O profissional de Serviço Social formado pela UnP deve ser capaz de atuar
criticamente nas diferentes formas de expressão da questão social, formulando
propostas para seu enfrentamento principalmente por meio da implementação das
políticas sociais públicas, empresariais e naquelas executadas nas organizações
da sociedade civil e movimentos sociais.
Em função desta atuação deve ter uma formação intelectual e cultural
generalista, crítica e competente em sua área de desempenho, com capacidade de
inserção criativa e propositiva no conjunto das relações sociais, incluído o mercado
de trabalho.
Em todos os momentos do processo formativo, o futuro profissional deve ser
estimulado a alcançar uma capacidade de leitura da sociedade em movimento,
apreendendo seus nexos e relações, assim como, a partir de um instrumental
técnico e político, dar respostas criativas aos vários desafios colocados pela
realidade social. A futura atuação desse profissional, portanto, deve ocorrer em
sintonia e comprometido com as diretrizes que o Projeto ético político profissional
defende para a sociedade, assim como, com os valores da democracia, da
cidadania coletiva, da equidade e da justiça social, tudo à luz do Projeto Pedagógico
Institucional.
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação em Serviço
Social (Parecer CNE/CES n. 492, de 3 de abril de 2001 e Resolução CNE/CES nº.
15, de 13 de março de 2002), uma capacitação teórico metodológica e ético-política
é requisito fundamental para que o futuro profissional possa, no exercício de suas
atividades técnico-operativas: compreender o significado social da profissão e de
seu desenvolvimento sócio histórico, nos cenários internacional e nacional,
desvelando as possibilidades de ação na realidade; identificar as demandas
presentes na sociedade, na perspectiva de formular respostas profissionais para o
enfrentamento da questão social.
A partir das determinações da Lei n. 8662, de 7 de junho de 1993, que
regulamenta a profissão de assistente social, assumidas pela formação em Serviço
Social na Universidade Potiguar, são competências e habilidades técnico-
operativas deste profissional:
Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração
pública, empresas e organizações da sociedade civil;
34
Elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área
social;
Contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;
Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
Realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações
profissionais;
Prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;
Orientar a população na identificação de recursos para atendimento
e defesa de seus direitos;
Realizar estudos socioeconômicos para identificação de demandas e
necessidades sociais;
Realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres
sobre matéria de Serviço Social;
Exercer funções de direção em organizações públicas e privadas na
área de serviço social;
Assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades
de ensino;
Supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
O egresso do Curso poderá atuar em diferentes campos: seguridade social,
políticas de saúde, assistência e previdência social; políticas de educação,
habitação, meio ambiente, questão agrária e urbana; empresas como integrante da
equipe de recursos humanos e relações de trabalho, sobretudo na esfera das
relações humanas no trabalho; implantação e orientação dos conselhos de políticas
públicas, participando da formulação e gestão, controle, acompanhamento e
avaliação de programas e projetos; processos de descentralização político-
administrativo e municipalização das políticas sociais, nos quais são requisitados
para trabalhar na formulação, gestão e avaliação de políticas e, ao mesmo tempo,
no planejamento e gestão no âmbito do poder local, como participantes de equipes
interdisciplinares; instituições públicas e privadas na esfera da pesquisa, do
35
planejamento, das assessorias e consultorias, nos gerenciamentos de programas
e projetos; no âmbito do público e privado, mediante ações interinstitucionais e
interdisciplinares, em assessorias aos movimentos sociais, organizações sindicais
e de categorias profissionais e parlamentares; na construção da esfera pública,
através dos movimentos sociais, redes, instituições de natureza filantrópica,
religiosa, organizações não governamentais integrantes do denominado terceiro
setor.
A atuação dos assistentes sociais nesses campos apresenta como
demandas: os direitos geracionais da criança, do adolescente e da pessoa idosa
na sua assistência jurídico-social; a questão de gênero e família; a problemática
das pessoas com deficiência; a luta dos movimentos sociais urbanos e rurais pela
terra, pela moradia, pela segurança pública; a problemática da violência doméstica
e institucional; as questões ambientais, de etnias/raças e sexualidade, da
dependência química, da AIDS, dos serviços na saúde/doença em geral; o
desemprego/subemprego e a não capacitação para o trabalho e demais situações
relativas aos processos de exclusão social.
36
2.6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
2.6.1 Referências legais e normativas
Na estrutura, organização e desenvolvimento curricular do Curso são
levados em conta os seguintes dispositivos:
a) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/1996, de 20
de dezembro de 1996;
b) Lei n. 11788, de 25 de setembro de 2008 (estágios);
c) Lei n. 12764, de 27 de dezembro de 2012 (Política Nacional de
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista)
d) Decreto n. 5626, de 22 de dezembro de 2005 (Libras);
e) Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a graduação em Serviço
Social;
f) Política nacional de estágio da Associação Brasileira de Ensino e
Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS
g) Referenciais de Qualidade para o Ensino a Distância/MEC;
h) Diretrizes Curriculares da Associação Brasileira de Estudos e
Pesquisas em Serviço Social (ABEPSS);
i) Parecer CNE/CES n. 8, de 31 de janeiro de 2007 e Resolução
CNE/CES n. 2, de 18 de junho de 2007 (carga horária e duração de
cursos e procedimentos para sua integralização).
Destacam-se ainda as diretrizes curriculares nacionais para a educação
ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos, respectivamente:
Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto n. 4.281, de 25 de junho
de 2002 - educação ambiental;
Parecer CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004 e Resolução
CNE/CP n. 1, de 17 de junho de 2004 - educação das relações étnico-
raciais;
Parecer CNE/CP n. 8, de 6 de março de 2012; Resolução CNE/CP nº
1, de 30 de maio de 2012 - educação em direitos humanos.
No âmbito das orientações da própria UnP, a organização do Curso leva em
conta as políticas, diretrizes e metas formuladas no Plano de Desenvolvimento
37
Institucional17, que contém o Projeto Pedagógico Institucional; normativos
emanados dos Colegiados Superiores, ConSUni e ConEPE; diretrizes advindas do
Comitê Acadêmico e da ProAcad.
2.6.2 Desenho curricular: ciclos/blocos de conhecimentos/disciplinas
De acordo com orientações institucionais, o Curso tem a sua organização
curricular por ciclos, blocos de conhecimentos e disciplinas. A linha metodológica é
de interações e aproximações sucessivas: do geral para o particular; do mais
simples para o mais complexo, considerando as DCNs, particularmente no que se
refere à composição de conteúdos, e à concepção de currículo baseado em
competência. (Figura 1).
Figura 1 – Desenho curricular
Ciclos de Formação
Os ciclos de formação têm as seguintes denominações e características
principais:
a) formação geral e humanística: comporta uma base de
conhecimentos necessários ao contínuo aperfeiçoamento pessoal e
profissional, considerando que: i) sobretudo hoje, com o rápido avanço
do conhecimento técnico-científico, não se pode estabelecer como
17 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016. Atualizado para o período 2014-2016. Natal, 2013.
38
permanentes os elementos conceituais, técnicos e tecnológicos de
qualquer campo disciplinar, ou seja, é preciso lidar com a
provisoriedade; ii) como cidadão, o futuro profissional deve considerar
a pluralidade e diversidade de pessoas e grupos na perspectiva da
inclusão social;
b) básico profissionalizante: destinado a estudos da área do
conhecimento em que se situa o Curso, ao mesmo tempo abrangendo
disciplinas que compõem a base para a compreensão do objeto da
profissão;
c) profissionalizante: compreende estudos específicos e mais
verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o
processo de formação em nível de graduação;
d) mercado de trabalho: enfatiza o empreendedorismo e enseja o
sentido de integração do processo formativo.
Embora apresente peculiaridades, cada ciclo não se fecha em si próprio.
Antes, pressupõe interconexões, tanto que um mesmo ciclo pode conter blocos de
conhecimentos que se espalham durante o desenvolvimento do Curso, não se
restringindo a uma determinada série ou a um determinado momento curricular. A
dinâmica é, portanto, de interações, de forma que o estudante pode retomar/ampliar
aspectos tratados nas diversas etapas da sua formação.
Blocos de conhecimentos
Compreendem estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base
conceitual e metodológica comum ou de aproximação entre seus elementos
constitutivos; estão organizados na perspectiva de minimização da fragmentação
de conhecimentos/rígidas especializações associadas à divisão social e técnica do
trabalho.
Os blocos, no Curso de Serviço Social, correspondem aos Núcleos
definidos nas DCNs:
Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social
Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira e
39
Fundamentos do Trabalho Profissional18.
Disciplinas
Representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se campos
de estudo de teorias e práticas em um nível particular. Compõem o Curso
disciplinas obrigatórias e optativas, conforme as estruturas curriculares em vigor,
selecionadas sob os critérios de:
compatibilidade com as DCNs da graduação em Serviço Social;
relevância para a construção do perfil profissional do egresso;
atualidade em relação aos avanços do conhecimento técnico-científico e
tecnológico e às demandas sociais postas ao serviço social;
tenham conteúdos que promovam a construção de uma visão de
totalidade, portanto, contextualizada da questão social brasileira nas
suas articulações com o contexto internacional; de uma visão crítica da
realidade social; que enfatiza a relevância da atuação profissional e a
promoção da acessibilidade educacional.
No âmbito das orientações da UnP, o Curso funciona em conformidade com
o Projeto Pedagógico Institucional e PDI 2014/2016, especialmente no que se
refere à implementação de políticas, objetivos e metas; diretrizes e normativos
pertinentes emanados dos Colegiados Superiores - ConSUni e ConEPE.
Reforma curricular de 2015
A Reforma Curricular 2015/UnP, em essência, garante a organização do
currículo dos cursos por ciclos/blocos/disciplinas, de forma integrada, e acentua o
currículo por competência - compreendida como as condições de mobilização, pelo
futuro profissional, de conhecimentos, habilidades e atitudes construídas ou
fortalecidas durante o processo formativo. O foco curricular, portanto, deve ser o
aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver (figura
2), retomando-se os quatro pilares da educação19.
18 Propostos nas diretrizes da ABEPSS em 1996, e tratados no Parecer CNE/CES Nº 492/2001 e
Resolução CNE/CES Nº 15/2002. 19 DOLLORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Disponível em
40
Figura 2 – Competências centrais da formação profissional/UnP20
Daí resulta que as competências definidoras do perfil do egresso do curso
devem se situar na perspectiva:
da formação geral: pensamento crítico, solução de problemas complexos,
tomada de decisão, comunicação e raciocínio lógico-matemático;
da formação para o trabalho, observando-se as de natureza geral, exigidas
de qualquer profissional (domínio da tecnologia, ética, trabalho em equipe,
experiência prática, de cidadania/compromisso social) e as de natureza específica,
considerando as peculiaridades e requisitos de cada profissão. Especificamente em
relação à estrutura curricular, estão delimitadas pela Reforma as seguintes
orientações:
da necessidade de:
- cumprir as DCNs; - evitar a fragmentação do conhecimento, buscando a
integração na composição de disciplinas integradas;
ww.pucsp.br/ecopolitica/documentos/cultura_da_paz/docs/Dellors_alli_Relatorio_Unesco_Educaca o_tesouro_descobrir_2008.pdf Acesso: 28/ag/2014. 20 Extraído de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Pró-Reitoria de Graduação. Reforma Curricular 2014-2015. Natal, jul./2014.
41
as disciplinas devem contemplar os pilares estratégicos da Universidade:
qualidade acadêmica, internacionalidade, empregabilidade e compromisso social;
Essa articulação (disciplinas/pilar estratégico) é de natureza flexível, podendo uma
mesma disciplina estar situada em um ou mais pilares.
Um aspecto de destaque na reforma é a ênfase em uma formação voltada
ao desenvolvimento de habilidades e competências no sentido de preparar o
profissional cada vez mais voltado a implementação do arcabouço ético-político,
técnico-operativo e teórico-metodológico apreendido no percurso formativo na
leitura, interpretação e intervenção na realidade. Neste sentido as disciplinas de
Práticas em Serviço Social I, II e III fazem um percurso teórico, histórico e
metodológico sobre o fazer do Assistente Social desde o surgimento e
institucionalização da profissão, analisando as práticas profissionais à luz do
arcabouço teórico que as fundamenta.
Assinala-se também a continuidade da oferta de LIBRAS, já ofertada
(Decreto 5626/2005), como disciplina optativa.
A estrutura de 2015 cujas disciplinas têm as respectivas ementas e
bibliografias no apêndice A, garante o cumprimento de dispositivos legais e
normativos e a carga horária mínima de 3080 horas. Do ponto de vista da lógica
curricular, o Curso tem a configuração apresentada no quadro 03, com disciplinas
distribuídas na estrutura curricular, na sequência.
Quadro 03 – Organização do Curso por ciclos de formação, blocos de
conhecimentos e disciplinas – Estrutura 2015
CICLOS DE FORMAÇÃO
BLOCOS DE CONHECIMENTOS/DCNs DISCIPLINAS
GERAL E HUMANÍSTICO
BÁSICO PROFISSIONALIZANTE PROFISSIONALIZANTE
Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida
Social
Antropologia e Cultura Brasileira Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos Desafios contemporâneos Desenvolvimento humano e social Psicologia e Comportamento Filosofia
Fundamentos da Formação Sócio Histórica da Sociedade Brasileira
Evolução do Contexto Sócio Histórico Trabalho, Emprego e Geração de Renda Política, Movimentos e Classes Sociais
Fundamentos do Trabalho Profissional
Política Social Políticas Setoriais Práticas em Serviço Social I, II e III
42
Ética Profissional em Serviço Social Grupos, Organizações e Redes Sociais Comunicação Educação Especial Libras Gestão ambiental e sustentabilidade Pesquisa Social Gestão de Projetos Gestão de Pessoas Metodologia Científica Estatística Empreendedorismo Instrumentos, estratégias e práticas contemporâneas em Serviço Social Processo de Trabalho em Serviço Social Planejamento Social Avaliação de Desempenho e Planejamento de Carreira Tópicos avançados em saúde Saúde Coletiva Tópicos Avançados em Assistência Tópicos avançados em previdência social Estágio Supervisionado I, II e III TCC I e II
43
Estrutura curricular – Ingresso em 2015
Série DISCIPLINAS CH Semestral
Hora Aula
1ª
Evolução do Contexto Sócio Histórico 80 Comunicação 80 Ética Profissional em Serviço Social 80 Filosofia 80 Práticas em Serviço Social I 80
Total 1ª Série 400 Política, Movimentos e Classes Sociais 80
2ª
Estatística 80 Práticas em Serviço Social II 80 Planejamento Social 80 Antropologia e Cultura Brasileira 80
Total 2ª Série 400
3ª
Política Social 80 Políticas Setoriais 80 Práticas em Serviço Social III 80 Trabalho, Emprego e Geração de Renda 80 Metodologia Científica 80
Total 3ª Série 400 Tópicos Avançados em Assistência 80
4ª
Grupos, Organizações e Redes Sociais 80 Psicologia e Comportamento 80 Processo de Trabalho em Serviço Social 80 Desenvolvimento Humano e Social 80
Total 4ª Série 400
5ª
Instrumentos, Estratégias e Práticas Contemporâneas 80 Pesquisa Social 80 Relação de Gênero, Raça e Etnia no Contexto dos Direitos 80 Tópicos Avançados em Saúde 80 Desafios Contemporâneos 80
Total 5ª Série 400
6ª
Tópicos Avançados em Previdência Social 80 Empreendedorismo 80 Saúde Coletiva 80 Estagio I 160
Total 6ª Série 400
7ª OPTATIVA 80 Trabalho de Conclusão de Curso I 80 Estágio II 160
Total 7ª Série 320
8ª Estágio III 160 Trabalho de Conclusão de Curso II 80
Total 8ª Série 240
Carga Horária de Atividades Complementares 120 Carga Horária Total do Curso 3080 *LIBRAS oferta optativa (Decreto 5626/2005)
Acessibilidade pedagógica e atitudinal
As condições de acessibilidade pedagógica e atitudinal encontram-se
numa ordem direta com os procedimentos metodológicos adotados pelos docentes
44
e com as vivências interpessoais no dia a dia acadêmico21. Mesmo assim, há
disciplinas integrantes da estrutura curricular cujos conteúdos ensejam essas
dimensões da acessibilidade. São exemplificativas, nas disciplinas tais como:
Desafios Contemporâneos Antropologia e Cultura Brasileira.
2.6.3 Abordagem da Educação Ambiental, das Relações Étnico-Raciais e em
Direitos Humanos
As estratégias metodológicas adotadas pelo Curso levam em conta o fato
de que a educação ambiental, das relações étnico-raciais e em direitos humanos
são dimensões intercomplementares do processo formativo. É elucidativa, por
exemplo, a Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012:
Art. 14. A Educação Ambiental nas instituições de ensino, com base nos referenciais apresentados, deve contemplar: I - abordagem curricular que enfatize a natureza como fonte de vida e relacione a dimensão ambiental à justiça social, aos direitos humanos, à saúde, ao trabalho, ao consumo, à pluralidade étnica, racial, de gênero, de diversidade sexual, e à superação do racismo e de todas as formas de discriminação e injustiça social;
No mesmo sentido seguem as diretrizes curriculares instituídas pela
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012:
Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios: I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III - reconhecimento e valorização das diferenças e das
diversidades; IV - laicidade do Estado; V - democracia na educação; VI - transversalidade, vivência e globalidade; VII sustentabilidade socioambiental.
21 No glossário do Instrumento de Avaliação de cursos de graduação presencial e a distância/MEC/INEP, mar/2015: “Acessibilidade atitudinal refere-se à percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações. Todos os demais tipos de acessibilidade estão relacionadas a essa, pois é a atitude da pessoa que impulsiona a remoção de barreiras.” A acessibilidade pedagógica, por sua vez, significa “ Ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo. Está relacionada diretamente à concepção subjacente à atuação docente: a forma como os professores concebem conhecimento, aprendizagem, avaliação e inclusão educacional irá determinar, ou não, a remoção das barreiras pedagógicas.” P. 41, itens 3 e 4.
45
Isto significa que, embora apresente particularidades, as três dimensões
contêm elementos comuns e são compreendidas em sua finalidade única:
promoção da dignidade humana. Assim sendo, disciplinas e atividades do Curso
podem ser comuns a duas ou às três dimensões (Desafios Contemporâneos) e,
quando isso não ocorrer, atribua-se à natureza e especificidade da unidade
curricular, como Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos,
que trata de aspectos Relações Étnico-Raciais e em Direitos Humanos.
Além das disciplinas que tratam das temáticas, conforme indica na
sequência (quadro 4), destacam-se também atividades de extensão e de pesquisa:
a) Núcleo de Monitoramento e Controle do disque direitos humanos –
denúncias de violência contra crianças e adolescentes - parceria
UnP/Ministério Público/Prefeitura de Parnamirim;
b) Núcleo de Monitoramento e Controle do disque direitos humanos –
denúncias de violência contra idosos - parceria UnP/Secretaria de
Assistência Social de Parnamirim/Prefeitura de Parnamirim;
c) Serviço de Acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência
sexual na cidade de Parnamirim – parceria UnP/ Ministério Público/
Secretaria de Saúde do Município de Parnamirim;
d) Serviço de Acolhimento as Mulheres vítimas de violência sexual na
cidade de Parnamirim – parceria Unp / Delegacia da Mulher / Secretaria
de Saúde de Parnamirim
e) Projeto de Assessoria e Consultoria em Serviço Social no Lar Abrigo Bom
Jesus;
f) Pesquisa: O mapa da violência contra crianças e adolescentes na cidade
de Parnamirim (pesquisa em fase inicial com cadastro na Plataforma Brasil para
ser encaminhada ao Comitê de Ética)
g) Pesquisa: O perfil da mulher vítima de violência sexual na cidade de
Parnamirim no período compreendido entre 2016/2017. (pesquisa em fase inicial
com cadastro na Plataforma Brasil para ser encaminhada ao Comitê de Ética)
46
Quadro 04 – Abordagem da educação ambiental, educação das relações
étnico raciais e educação em direitos humanos
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS DISCIPLINAS
Educação Ambiental - Lei n. 9.795 de 27/04/1999
Desenvolvimento Humano e Social; Desafios Contemporâneos; Gestão Ambiental e
Sustentabilidade
Educação das Relações Étnico raciais e para Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana – Resolução CNE/CP nº 1/2004
Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos; Antropologia e Cultura Brasileira;
Desafios Contemporâneos
Educação em Direitos Humanos - Resolução CNE/CP nº 1/2012
Relação de gênero, raça e etnia no contexto dos direitos humanos; Desafios Contemporâneos; Libras
Consideradas em suas particularidades, essas disciplinas são estudadas
sob as diretivas que se seguem:
Educação ambiental: prática social que se situa no campo dos direitos
humanos e da cidadania, está pautada nos princípios enunciados no Art. 4º da Lei
n. 9.795, de 27 de abril de 199922, a saber:
Art. 4º São princípios básicos da educação ambiental: I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III - o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; IV - a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V - a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo; VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
O propósito é estimular o aluno a agir de forma responsável em relação à
manutenção da qualidade ambiental e a participar de iniciativas que contribuam
para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Situam-se disciplinas
como Meio Ambiente e Sustentabilidade e Desenvolvimento de Comunidade,
conforme respectivas ementas.
22 BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Sub-Chefia para Assuntos Jurídicos. Lei n. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a política nacional de educação ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999. D.O.U. de 28.04.1999.
47
Educação em direitos humanos: incide na mudança e transformação da
sociedade e está pautada nos princípios enunciados no Art. 3º da Resolução nº 1,
de 30 de maio de 201223:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das
diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade; e VII -
sustentabilidade socioambiental.
Educação das Relações Étnico raciais: tem como principais elementos a
consciência política e histórica da diversidade; o fortalecimento de identidades e de
direitos e o combate efetivo ao racismo e a discriminações, conforme o Parecer
CNE/CP n. 003, de 10 de março de 2004; Resolução CNE/CP n. 1, de 17 de junho
de 2004.
Do ponto de vista metodológico adotam-se, nas três dimensões, formas
variadas de trabalho, destacando-se, principalmente, leitura de recursos didáticos
obrigatórios e complementares e discussão em fóruns. Cada tema é
contextualizado e relacionado com as competências, habilidades e atitudes que o
aluno precisa construir, e com a sua prática profissional.
Assinala-se ainda a produção e utilização do Curso de e-book/2010:
Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;
Sociedade e Educação das Relações Étnico-raciais.
Já as atividades de avaliação da aprendizagem, online e presenciais,
contemplam questões sobre as temáticas.
A própria natureza do Curso e a sua condução partem das dimensões
teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política que têm como fundamentos
os princípios do Código de Ética de 1993, com destaque: “Empenho na eliminação
23 BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno.
Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos. Brasília: Ministério da Educação, 2012. Disponível em:< http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=17810&Itemid=866> Acesso em: 02 nov. 2014.
48
de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, a
participação de grupos socialmente discriminados e a discussão das diferenças”;
“Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma
nova ordem societária, sem dominação – exploração de classe, etnia e gênero”;
“Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar por questões
de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, opção sexual,
idade e condição física”. Tais princípios perpassam transversalmente a formação.
Como forma de evidenciar esse fortalecimento entre os espaços sócio
ocupacionais do Assistente Social - para os quais os alunos são qualificados a atuar
– entre outros situam-se o meio ambiente, a questão agrária e urbana.
Por outro lado, a atuação profissional se efetiva na garantia de direitos a
segmentos excluídos e em situação de vulnerabilidade social, o que implica
Em síntese, o bacharelado em Serviço Social já desenvolve uma formação
voltada à garantia de direitos sociais e humanos e, consequentemente, à
ampliação da cidadania.
2.6.4 Estratégias de Interdisciplinaridade
Na estrutura curricular de 2015, a interdisciplinaridade atravessa
transversalmente o conjunto das disciplinas desenvolvidas em cada série. A
formação generalista exige o diálogo entre todos os conteúdos. Estes só ganham
significado se considerados na totalidade, o que exige o diálogo entre as disciplinas.
Necessário, nesse sentido o planejamento conjunto entre as disciplinas do
semestre de modo a garantir trabalhos capazes de articular os saberes de cada
série. Compreende-se que ao se formar o profissional generalista a
interdisciplinaridade deve se configurar como princípio formativo.
2.6.5 Flexibilidade Curricular
Indicam-se como principais estratégias de flexibilização curricular: oferta de
disciplina optativa; aproveitamento de estudos e experiências anteriores;
atividades complementares; estágio supervisionado não obrigatório.
49
OFERTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS
O curso oferta como optativas disciplinas que permite completar o
conhecimento adquirido no curso ou aprimorar uma habilidade ou competência
necessária. As seguintes disciplinas são disponibilizadas como optativas do curso:
Avaliação de desempenho e planejamento de carreira
Educação especial
Gestão ambiental e sustentabilidade
Gestão de pessoas
Gestão de projetos
LIBRAS
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
O Curso pode efetivar o aproveitamento de estudos e experiências
anteriores do aluno com fundamento no art. 41 da LDB n.9.394/1996: o
conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser
objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou
conclusão de estudos.
A sistemática de avaliação prevista pelo Curso compreende, como uma das
estratégias, o exame de proficiência que, segundo o Regimento Geral da
Universidade, destina-se à avaliação das potencialidades, conhecimentos e
experiência profissional anteriores do aluno, propiciando-lhe o avanço nos estudos,
mediante comprovada demonstração do domínio do conteúdo e das habilidades e
competências requeridas por disciplina ou grupo de disciplinas do currículo do seu
curso por meio de avaliação teórica, prática ou teórico-prática.
Existe a possibilidade de adoção de outra(s) forma(s) de avaliação de
estudos e experiências, desde que propostas e analisadas pelo NDE e aprovadas
previamente pelo Conselho do Curso. São ilustrativos: a) observação do
desempenho do aluno em atividade simulada no laboratório de informática (do
polo); b) aplicação de prova escrita; c) análise de curriculum profissional, com a
respectiva comprovação.
A perspectiva adotada pelo Curso é de diversificação da trajetória
acadêmica do estudante, com aproveitamento de conhecimentos e experiências
advindas de:
50
atividades desenvolvidas na área de serviço social, compreendendo
escolas, órgãos dos sistemas federal, estadual e municipal,
organizações não-governamentais, empresas públicas e privadas;
cursos de graduação cuja natureza seja afim ao de Serviço Social;
cursos de atualização profissional promovidas por entidades de classe
do Serviço Social, com duração mínima de 160 horas.
A definição das estratégias de avaliação fica a depender da natureza do
objeto a ser avaliado: se estudos ou experiência profissional.
No caso de aproveitamento de estudos é realizado exame de proficiência
(na forma de teste, prova, por exemplo), com base em edital específico, devendo
haver uma equivalência de, no mínimo, 75% dos conteúdos e da carga horária já
integralizada pelo aluno e o estipulado pelo Curso na sua estrutura curricular.
Se aprovado, o aluno deve requerer o aproveitamento à coordenação do
polo ao qual esteja vinculado, antes do início da série, em tempo hábil para análise
pela coordenação do Curso.
Se for aproveitamento de experiência profissional podem ser adotados:
a) observação do desempenho do estudante em situação de trabalho com
base em procedimentos e critérios previamente estabelecidos pelo NDE,
entre os quais, obrigatoriamente, a compatibilidade com o perfil do
egresso, em atividade simulada no laboratório de informática (do polo);
b) portfólio.
Outras formas de avaliação são possíveis com base em discussões do NDE
e do Conselho do Curso a partir de propostas apresentadas pelos demais
professores.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares, normatizadas pelas Resoluções n.
024.2/2012 e 061/2014 – ConEPE, integram, enriquecem, diversificam e
flexibilizam a formação do aluno e podem abranger: participação em palestras,
conferências, simpósios, cursos presenciais ou a distância; frequência a disciplinas
optativas de outro curso ou IES; participação em encontros estudantis, iniciação
científica, extensão e ação comunitária, monitoria; experiência profissional anterior
ou adquirida durante o curso entre outras.
51
O controle e registro das atividades realizadas pelo aluno, processados no
sistema acadêmico-financeiro (SAF), são assumidos pela coordenação do Curso
com o apoio de analistas de processos acadêmicos (APAs) da Escola, mediante
apresentação dos documentos comprobatórios pelo aluno, que tem acesso a suas
informações via autoatendimento, portal da UnP.
A verificação da situação individual do aluno, pela coordenação do Curso,
ocorre em conformidade com a Resolução n. 024.2/2012 - ConEPE, art. 4º, incisos
IV e V:
IV – é facultado ao aluno cumprir carga horária
remanescente de semestre anterior, cumulativamente
com a do semestre subsequente, desde que o total
dessa carga horária não ultrapasse o dobro do previsto
para o semestre;
V – quando a carga horária cumprida, quer como carga
horária remanescente de semestres anteriores, quer
como adiantamento de carga horária do semestre
subsequente, ultrapassar o dobro da carga horária
prevista para o semestre, o excedente não será
considerado para fins de registro acadêmico.
52
Cada atividade tem carga horária e pontuação atribuídas pelo NDE e
aprovadas pelo Conselho do Curso, conforme tabela abaixo:
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Realizado por livre escolha do aluno, a partir da 1ª série, na área de sua
formação, e quando previamente formalizado junto à Universidade, o estágio
supervisionado não obrigatório, efetivado conforme a Lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008, abre possibilidades de contabilização das horas cumpridas pelo
aluno como atividades complementares.
Pró-Reitoria Acadêmica
Promovida
e/ou Apoiada
pela UnP
Não promovida
e/ou Apoiada
pela UnP
1 5 3 20 Declaração ou Certificado
2 20 10 20 Histórico Escolar e Plano de Ensino da disciplina
3 5 5 10 Declaração ou Certificado
4 20 20 20 Certificado
5 20 20 20 Certificado
6 30 -x- 30 Certificado
7 20Termo de Compromisso + Plano de atividades +
Declaração assinada pelo Supervisor de Estágio da
empresa e da UnP
8 10 10 10 Histórico Escolar
9.1) 7 4
9.2) 10 6
9.3) 15 8
10.1) 10 5
10.2) 15 10
10.3) 20 10
11.1) 10 10
11.2) 15 15
11.3) 20 20
12.1) 5 3
12.2) 7 4
13.1) 10 5
13.2) 15 10
13.3) 20 15
14.1) 7 4
14.2) 10 6
14.3) 15 8
j
k
l
m
n
o
TIPO DE COMPROVANTE A SER APRESENTADO PARA
VALIDAÇÃO DA ATIVIDADE
(Apresentar cópia acompanhada do original)
Palestra
TABELA UNIFICADA DE PONTUAÇÃO - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Vigente a partir do Currículo 2015.1
ATIVIDADE (*)
(*) Para fins de cômputo das atividades complementares, o aluno deverá NECESSARIAMENTE
cumprir com pelo menos 7 (sete) atividades distintas durante o curso, sob pena de não serem
computadas aquelas que se repetirem dentro da mesma linha de atividade.
CARGA HORÁRIA
CORRESPONDENTE POR
ATIVIDADEMÁXIMO
SEMESTRAL DE
CARGA HORÁRIA
POR ATIVIDADE
Disciplina cursada em outro curso com no mínimo 40 h/a j
Encontro Estudantil
Iniciação Científica / Iniciação à Pesquisa k
Iniciação à Extensão l
10
Atividade de Extensão /
Ação Comunitária /
Atividades Sociais
Voluntárias
Até 08 horas
Iniciação ao Ensino (Monitoria) m
30
Estágio Extracurricular na área específica do curso n 20
De 09 a 15 horas
Acima de 15 horas
Atividades Complementares cursadas em outros Cursos e/ou IES o
Participação como Congressista
Apresentação de Trabalho
Publicação Nacional
Publicação Internacional
12
Viagem de Campo / Visita
Técnica (que não seja
atividade curricular
obrigatória).
Até 04 horas
11
Publicação de Trabalho em
Revista Técnica/Científica,
Anais e Revista Eletrônica
(indexados)
Publicação Local
9Curso de curta duração
presencial ou a distância
Até 08 horas
20
Acima de 04 horas
30
Aproveitamento de atividades complementares desenvolvidas e já registrada no histórico escolar de alunos transferidos de outro curso/IES.
Disciplina cursada em outro curso da UnP ou em outra IES, com no mínimo 40 h/a, que não constar no aproveitamento para o curso em andamento.
Participação em Projeto de Pesquisa da Graduação ou Pós-Graduação Stricto Sensu , como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20
horas/semanais de atividades.
Participação em Projeto de Extensão, como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20 horas/semanais de atividades.
Exercício de Monitoria, como bolsista ou voluntário, por no mínimo 1 semestre letivo, com CH de 20 horas/semanais de atividades.
Participação da comissão organizadora
Atividades Específicas do
Curso / Escola / Entidades
Profissionais
Até 08 horas
20
Declaração ou CertificadoDe 09 a 15 horas
Acima de 15 horas
Estágio extracurricular na área específica por no mínimo 6 meses, com carga-horária mínima de 20 horas/semanais.
14
15
30 Certificado
Cópia da Publicação
Relatório assinado pelo Professor responsável
Certificado
Declaração ou CertificadoDe 09 a 15 horas
Acima de 15 horas
13Congresso / Evento
Acadêmico-Científico
53
A Universidade Potiguar, com vistas a otimizar a oferta do Estágio mantém
convênios com diversas instituições escolares e não escolares.
A formalização do estágio ocorre, inicialmente, a partir de contato do aluno
com a coordenação do polo, para que possa informar os dados da
organização/campo de estágio necessários à regularização do termo de
compromisso cujo teor deve especificar:
a) a modalidade do estágio como não obrigatório;
b) a data de início e término do contrato;
c) a carga horária máxima, a ser cumprida pelo aluno estagiário, de no
máximo 6 (seis) horas diárias;
d) o plano de atividades a ser desenvolvido na unidade concedente de
estágio durante a vigência do termo;
e) o representante legal da UnP;
f) o representante legal e o supervisor da atividades na unidade
concedente de estágio.
Independentemente do aspecto profissionalizante, essa modalidade de
estágio pode assumir a forma de atividade de extensão ou de ação comunitária,
quando ocorrer a participação do aluno em empreendimentos ou projetos de
interesse social.
O controle dos trâmites processuais para a efetivação do estágio é da
responsabilidade do Núcleo de Estágio e Empregabilidade da UnP.
O acompanhamento do estágio é realizado mensalmente, através de
relatórios apresentados pelos discentes à coordenação do polo.
54
2.7 ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado obrigatório, conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Serviço Social e a Política Nacional de Estágio, da
ABEPSS, é uma atividade curricular obrigatória que se concretiza mediante
inserção do aluno nos espaços sócio institucionais em que se encontre o assistente
social em atuação, em um movimento de (re)aproximação entre a formação e o
fazer profissional – práxis.
Nesse contexto será possível estabelecer as necessárias mediações entre
os discursos teórico, metodológico e político e a prática profissional cotidiana
circunstanciada pela dinâmica histórico-conjuntural brasileira, em torno da qual a
profissão e o estágio acontecem.
Embora seja um momento específico e singular de um maior contato com a
empiria, o estágio pressupõe vivências práticas anteriores em diferentes
momentos do Curso, a começar em atividades dos Núcleos Temáticos do fazer
profissional – a exemplo, as Semanas de Serviço Social, As defesas de TCC, o
Fórum de Estágio, ou, ainda, em fóruns debatendo o trabalho profissional, bem
como através do próprio material didático.
O desvelamento do trabalho profissional para o aluno pressupõe discussões
sobre a questão social em suas diferentes expressões na sociedade brasileira e
da interlocução com os fundamentos do Serviço Social, da formação social
brasileira, das formas de organização das políticas sociais.
O fazer profissional integra um processo de aprendizagem que exige
orientações e informações teóricas essenciais para que o aluno fortaleça uma base
teórico-metodológica dentro das novas competências exigidas na profissão na
atualidade. Tais orientações teóricas podem modificar-se e reestruturar-se, num
movimento contínuo de reconfiguração dos sentidos atribuídos pelos sujeitos ao
fazer e ao viver, na medida em que interroga, problematiza, questiona, tem dúvidas
e incertezas na realidade de estágio.
A formação profissional comporta conhecimentos, valores, modelos,
símbolos, acumulados no exercício profissional no nível de consciência e do viver
de formadores e formandos, enquanto atividade histórica determinada pelas
condições sociais. Ao mesmo tempo, o saber da formação não é neutro, nem
acabado; é uma construção também histórica e, como tal, tributária de relações,
tempos e espaços que a excedem. Portanto, a relação entre o saber e o fazer, no
55
Serviço Social, encontra-se mediada pelas condições sociais, históricas,
econômicas e políticas que, ao longo do tempo, vêm espelhando polarizações e
interesses na definição dos espaços do exercício profissional e em seu
encaminhamento.
Sob essa ótica, não é apenas a informação teórica que forma o profissional;
a formação atualiza, em seus objetos, a história e o contexto, a experiência e a
vivência, de indivíduos e grupos. Logo, integra uma modalização da prática,
mediatizada pelo trabalho.
Implementação do estágio
As disciplinas Estágio I, II e III, totalizando 480 horas devem instrumentalizar
o aluno-estagiário para o processo de conhecimento da realidade
institucional/campo de estágio, iniciando-se com o diagnóstico, seguido da
definição do objeto de intervenção e elaboração e execução do projeto de
intervenção e construção do relatório final.
ESTÁGIO I – conhecimento da realidade institucional e elaboração do
cenário socioinstitucional;
ESTÁGIO II – elaboração e aplicação do projeto de intervenção;
ESTÁGIO III – avaliação da intervenção e elaboração do relatório final.
A inserção do aluno no campo de estágio se efetiva pela sua participação
nos Núcleos Temáticos do Fazer Profissional, os quais, por meio de fóruns,
oportuniza a problematização das experiências de estágio. São também
propiciadas ao estudante atividades de iniciação científica, extensão e ação
comunitária, de acordo com as temáticas de seu interesse e, ainda, estruturação
do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
Núcleos Temáticos do Fazer Profissional
Os Núcleos estão articulados em torno de três grandes linhas de atuação:
a) Saúde, Meio Ambiente e Qualidade de Vida: aglutina todas as
instituições da área da saúde (públicas, privadas do terceiro setor), seja
geral ou especializada, tais como: mulher, criança, idoso, atenção
básica, entre outras. Abrange, também, instituições que trabalham com
a questão ambiental.
b) Assistência, Direitos Geracionais e Segurança Pública: focaliza as
instituições que trabalham com a política de assistência voltada para
todos os segmentos, como: mulher, idosos, criança e adolescente e
56
deficientes, além da assistência nas demais políticas sociais como
saúde, educação e em Organizações não Governamentais. Integra
também este Núcleo a área da segurança pública: delegacias,
presídios, fóruns de justiça, práticas jurídicas, entre outras.
c) Trabalho, Gestão de Pessoas e Controle Social: Fazem parte deste
Núcleo todas as instituições que trabalham com política de trabalho e
renda (projetos de geração de renda), empresas privadas, recursos
humanos e Conselhos de Direitos.
Os Núcleos são espaços de mediação e efetivação de atividades de ensino,
pesquisa e extensão vinculados ao Laboratório de Prática de Cidadania do Curso
de Serviço Social.
Campos de estágio
O estágio se concretiza em instituições públicas, privadas, governamentais
e não governamentais, de natureza filantrópica e religiosa e movimentos sociais.
A própria UnP se constitui em espaço para o estágio curricular, quando se
trata da oferta no polo Zona Sul, em Natal, e no polo Mossoró, através dos
laboratórios de formação, embora alunos de outros polos possam optar por fazer
seu estágio nesses espaços:
NATAL: Centro Integrado de Saúde (CIS/UnP), Núcleo de Prática Jurídica, Serviço
Integrado de Psicologia (SIP/UnP) e Laboratório de Práticas de Cidadania do
Curso de Serviço Social. Neste último o aluno se vincula ao estágio através de
projetos de pesquisa, ensino ou extensão.
MOSSORÓ: Clínica Integrada de Saúde (Cis/UnP), Núcleo de Prática Jurídica e
Serviço Integrado de Serviço Social (SISSo).
Nos demais polos em funcionamento, o estágio acontece em instituições
externas, por meio de convênios, com possibilidades de o aluno realizar suas
atividades nos espaços da própria Universidade. A mesma lógica deve ocorrer nos
polos localizados em outros Estados.
Entre os convênios em vigência destacam-se:
CASA DE SAÚDE SÃO LUCAS CASA RENASCER CENTRO DE REABILITAÇÃO INFANTIL - CRI/RN ESTADO DO RN - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PUBLICA - SESAP HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO
57
Estágio em Extensão, pesquisa e docência
Considerando que o aluno de Serviço Social, de forma geral, é o aluno
trabalhador e, no caso da modalidade a distância a escolha é, muitas vezes
justificada pela jornada de trabalho, o estágio em instituições externas no turno
vespertino ou matutino se torna inviável. Instituições que funcionam no turno
noturno, na nossa realidade, são em número reduzido. Por outro lado, existe uma
flexibilização no sentido de concentrar em um dia na semana a ida do aluno ao
campo de estágio.
Nesse sentido, buscando garantir o direito e a obrigação de o aluno cumprir
sua carga horária de estágio obrigatório o Conselho de Curso – a partir de amplo
diálogo com corpo docente – instituiu o estágio em extensão, pesquisa e docência.
Estes formatos vinculam-se ao Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de
Serviço Social (LPCCSS).
Nos estágios de extensão e pesquisa o aluno atua acompanhando por um
Assistente Social (supervisor de campo) e pelo docente (supervisor acadêmico).
Atualmente no LPCCSS existem como linhas de Estágio em Extensão:
- Atuação do Serviço Social no Centro Integrado de Saúde (noite/manhã e
tarde)
HOSPITAL WALFREDO GURGEL
INSTITUTO JUVINO BARRETO
LAR BOM JESUS
LIGA NORTERIOGRANDENSE CONTRA O CÂNCER
MUNICIPIO DE CEARÁ MIRIM / RN
MUNICIPIO DE NISIA FLORESTA
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORO
PREFEITURA MUNICIPAL DE EXTREMOZ
SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTICA E DA CIDADANIA
SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS PUBLICAS PARA AS MULHERES
HOSPITAL DR. JOÃO MACHADO
HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO
BEM ESTAR FAMILIAR NO BRASIL - BEMFAM
CASA DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER DURVAL PAIVA
CENTRO DE APOIO TÉCNICO ESTUDANTIL - CATE
MUNICIPIO DE CAICÓ / RN
MUNICÍPIO DE CANGUARETAMA
MUNICIPIO DE PARNAMIRIM
MUNICIPIO DE TOUROS / RN
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PARNAMIRIM-RN
MUNICIPIO DE SÃO MIGUEL / RN
58
- Atuação do Serviço Social no Núcleo de Prática Jurídica (noite/manhã e
tarde)
- Serviço de Acolhimento a crianças e adolescentes vítimas de violência
sexual na Cidade de Parnamirim
- Serviço de Acolhimento a mulheres vítimas de violência sexual na cidade
de Parnamirim
- Núcleo de acompanhamento e controle das denúncias do Disk 100 –
denúncias de violência contra crianças e adolescentes na Cidade de Parnamirim
- Núcleo de acompanhamento e controle das denúncias do Disk 100 –
denúncias de violência contra idosos na Cidade de Parnamirim
- Serviço Social na Escola Maria do Céu Fernandes (Parnamirim)
A pesquisa se desenvolve em sintonia com os Núcleos Temáticos do Fazer
Profissional e resultam em Trabalhos de Conclusão de curso. O aluno é
acompanhado por um docente. Em construção no LPCCSS:
- Mapa da violência contra crianças e adolescentes na cidade de Parnamirim (em
processo de cadastro na Plataforma Brasil)
- O perfil da mulher vítima de violência sexual atendida pela DEAM Parnamirim no
período de 2014/2016 (em processo de cadastro na Plataforma Brasil).
- Atribuições e competências do Assistente Social em Recursos Humanos:
possibilidades e desafios da atuação em supermercados da cidade de Natal
O estágio em docência atende a uma das competências e habilidades
técnico operativas presentes no perfil do egresso: Assumir o magistério de Serviço
Social e coordenar cursos e unidades de ensino. Neste caso, o aluno que se
interesse pelo ensino pode desenvolver seu estágio com um professor sob sua
orientação, acompanhando uma disciplina já cursada durante o curso em que tenha
obtido média acima de 8,0. Esta é uma possibilidade ainda não efetivada no curso.
Supervisão de Estágio
A supervisão do estágio deve ocorrer numa relação indissociável entre o
professor da Universidade Potiguar – supervisor acadêmico, o Assistente Social
da instituição campo do estágio, e os alunos.
O supervisor de campo (Assistente Social do espaço onde acontece o
estágio) se responsabiliza pela reflexão, acompanhamento e sistematização das
atividades operacionalizadas pelos alunos, com base em um plano de estágio
59
elaborado em conjunto com a UnP, tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de
Regulamentação da Profissão), o Código de Ética do Profissional (1993) e a Lei
11788/2008 e a Política Nacional de Estágio (ABEPSS)
O supervisor acadêmico (professor Assistente Social da UnP) se
responsabiliza pelas reflexões teórico-metodológicas das problemáticas postas no
cotidiano do trabalho profissional do assistente social. Deve realizar visita técnica
ao campo de estágio do seu aluno orientando, pelo menos uma vez no semestre.
O professor (supervisor acadêmico) poderá orientar até 14 (quatorze)
alunos no estágio curricular, correspondente a 07 (sete) duplas. Deverá ser
destinada ao professor supervisor carga horária para esta atividade.
Avaliação do aluno
O aluno é avaliado com base na sua produção nos três níveis de estágio e
presencialmente da seguinte forma:
ESTÁGIO I
Cenário sócio institucional com valor de 0 a 4 pontos
Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a
exigência do decreto 5622\2005 art. 4º
ESTÁGIO II
Projeto de Intervenção com valor de 0 a 2 pontos
Avaliação do supervisor de campo com valor de 0 a 2 pontos
Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a
exigência do decreto 5622\2005 art. 4º
ESTÁGIO III
Relatório Final de Estágio com valor de 0 a 4 pontos
Fórum presencial de Estágio com valor de 0 a 6 pontos,
cumprindo-se a exigência do Decreto 5622\2005, art. 4º.
O Fórum de Estágio é o espaço em que o aluno apresenta a intervenção
realizada. É uma atividade avaliativa presencial realizada no polo de matrícula do
estudante, com participação do orientador acadêmico, e de um segundo
examinador que poderá ser um professor da área de Serviço Social com titulação
mínima de Especialista ou o Assistente Social da Instituição campo de estágio
(orientador de campo), desde que tenha o título de Especialista. O tutor presencial
participará da organização do Fórum. Caso o orientador e professores não possam
60
estar presentes no polo do aluno, a apresentação será acompanhada via
videoconferência, na sede. As apresentações terão um tempo limite de 20 (vinte)
minutos para exposição.
61
2.8 LABORATÓRIO DE PRÁTICAS DE CIDADANIA DO CURSO DE SERVIÇO
SOCIAL (LPCCSS)
O Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço Social
(LPCSSO/UnP) constitui-se em espaço privilegiado para que estudantes e
docentes possam interagir em torno de estudos e resultados de ensino, pesquisa e
extensão e ação comunitária, estruturados a partir dos Núcleos Temáticos do Fazer
Profissional, aos quais está vinculado o Estágio Supervisionado.
Com funcionamento regido por Manual próprio, o Laboratório promove uma
aproximação entre o processo formativo e a configuração assumida pela prática
cotidiana do Serviço Social, instituindo mediações entre os discursos teórico,
metodológico e político, a prática profissional cotidiana e as possibilidades de
enfrentamento da questão social em suas diferentes expressões na sociedade
brasileira.
Sob essa lógica, o LPCSSO faz avançar os diferentes momentos do
ensino/pesquisa/extensão vivenciados no Curso, seja em sala de aula, seja por
meio da iniciação científica e da extensão relacionadas aos Núcleos Temáticos, ou
ainda, mediante oficinas de discussões e tópicos sobre o fazer profissional e o
próprio processo de formação acadêmico-científica, com destaque para o estágio.
O Laboratório de Prática e Cidadania do Curso de Serviço Social tem como
objetivos:
a) Fortalecer o processo de formação acadêmico-científica em Serviço
Social, estabelecendo relações entre os fundamentos teórico
metodológicos do fazer profissional do assistente social em suas
determinações históricas nos diferentes espaços profissionais;
b) Subsidiar o desenvolvimento e aperfeiçoamento do estágio
supervisionado, a partir de estudos e análises das experiências
vivenciadas por estudantes e Supervisores Acadêmico e de Campo, em
torno dos Núcleos Temáticos do Fazer profissional;
c) Produzir textos e materiais resultantes de estudos e de atividades de
ensino, pesquisa e extensão;
d) Promover ações integradas com outros cursos de graduação que
possam impactar positivamente nas condições de vida das pessoas e
população com as quais os profissionais trabalham.
62
e) Desenvolver projetos de pesquisa, ensino e extensão que se constituirão
espaços de estágio curricular obrigatório.
O LPCSSO/UNP tem, assim, uma função pedagógica e política: apoiar o
processo formativo do alunado, viabilizando a identificação e articulação de
respostas profissionais criativas e propositivas para o enfrentamento da questão
social brasileira, em particular do Nordeste, coerentemente com os objetivos da
formação profissional e do próprio Serviço Social. Integram o Laboratório tutores
de prática com formação em Serviço Social que acompanham os alunos do estágio
em extensão vinculados ao Laboratório.
Coordenação
O laboratório fica sob a responsabilidade de tutor de ensino indicado pela
Coordenação do Curso, com carga horária para tal atividade.
63
2.9 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), organizado conforme
Regulamento próprio, é exigência curricular para obtenção do diploma de bacharel
em Serviço Social, expressando um momento síntese da totalidade do processo
da formação profissional. O trabalho pode assumir o formato de monografia ou de
um ensaio teórico (artigo científico).
Cabe ao aluno proceder a uma sistematização do conhecimento resultante
de um processo investigativo, de natureza teórica, ou da experiência vivenciada no
estágio supervisionado obrigatório.
Quando se tratar de uma indagação teórica não oriunda do campo de
estágio, a elaboração do TCC requer, essencialmente, uma pesquisa bibliográfica
e a apresentação de elementos relacionados ao exercício ou à formação
profissional mediados por temáticas já abordadas e discutidas durante o processo
formativo.
Sendo uma sistematização teórico-prática, resultante da experiência de
estágio, o conteúdo do TCC abrange elementos da experiência profissional
vivenciada na instituição campo de estágio, em seus aspectos teórico
metodológico e técnico-operativo.
O TCC deve ser elaborado conforme padrões e exigências teórico-
metodológicas e acadêmico-científicas, por se tratar de um trabalho de natureza
científica. Seu processo de construção, por grupo de até 02 (dois) alunos, é
efetivado sob a orientação de um professor que deve necessariamente ter
formação na área de Serviço Social, com conhecimento teórico metodológico
relacionado ao objeto de estudo, com carga horária destinada a essa atividade.
Cabe ao orientador:
a) acompanhar o desenvolvimento do trabalho e estimular os alunos
para que concluam seu TCC no prazo estipulado;
b) estabelecer contato com os alunos mediante uso do ambiente virtual;
c) avaliar os trabalhos observando o cumprimento das orientações,
alinhamento do conteúdo do texto, coerência e profundidade do referencial teórico
com o tema da pesquisa.
O aluno é o principal responsável pela elaboração do seu TCC. Dentre as
suas responsabilidades destacam-se:
a) a preparação de um roteiro de trabalho e de cronograma de
64
execução, a fim de nortear as etapas necessárias à conclusão do trabalho;
b) a interação com o orientador por meio do AVA;
c) a construção do TCC
Na apresentação do TCC são considerados como critérios avaliativos:
a) o caráter científico-acadêmico do trabalho;
b) a apresentação sistematizada do trabalho final, de acordo com as
normas indicadas pelo orientador;
c) clareza na exposição e coerência argumentativa;
d) domínio da fundamentação do trabalho e dos dados.
Avaliação do aluno
O aluno é avaliado com base na sua produção e presencialmente da
seguinte forma:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Elaboração de plano monográfico e revisão de literatura valendo de 0 a
4 pontos
Avaliação presencial valendo de 0 a 6 pontos cumprindo-se a exigência
do decreto 5622\2005 art. 4º
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (monografia ou Artigo
Científico) valendo de 0 a 4 pontos
Defesa pública valendo de 0 a 6 pontos. A avaliação do aluno fica a
cargo de uma banca examinadora constituída conforme indicações do
Regulamento do TCC, cujo teor define também os requisitos avaliativos.
Os TCCs devem ser protocolados e entregues na Secretaria do Polo no qual
o aluno esteja matriculado, em 03 (três) vias encadernadas em espiral, em data
estipulada pelo coordenador do curso, considerando os prazos acadêmicos.
A defesa do TCC será presencial no polo de matrícula do estudante, com
participação do orientador acadêmico, e dois membros avaliadores sendo um dos
examinadores, necessariamente, professor do quadro do Curso de Serviço Social
da UnP com titulação mínima de Especialista; o outro membro poderá ser um
professor do Curso de Serviço Social da Universidade Potiguar ou de outra IES,
65
ou o Assistente Social da Instituição campo de estágio (orientador de campo),
mantendo-se a exigência do título de especialista.
O tutor presencial participará da organização da defesa. Caso o orientador
e banca examinadora não possam estar presentes no polo do aluno, a defesa será
acompanhada via videoconferência, na sede. As defesas terão um tempo limite de
20 (vinte) minutos por trabalho.
Após a defesa o aluno deverá realizar os ajustes necessários
recomendados pela banca, e, em seguida, entregar na Secretaria do Polo, nos 30
(trinta) dias seguintes à defesa, 01 (um) CD, o termo de autorização para depósito
do trabalho (assinado pelo aluno) e o parecer do orientador e da banca
examinadora, devidamente assinados, conforme orientações e padrão
estabelecidos no Regulamento do TCC.
66
2.10 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO E
AÇÃO COMUNITÁRIA
2.10.1 Pesquisa e iniciação científica
As atividades de ensino, pesquisa e extensão são desenvolvidas pelo Curso
de forma a estimular a atitude crítico-investigativa, a iniciativa, a autonomia
intelectual, o senso de responsabilidade social do aluno.
É fundamental, nesse sentido, que o estudante possa ir, desde o início do
Curso, entrando em contato com a realidade material, de forma a identificar e
interpretar o movimento contraditório das relações de forças que se manifestam
nessa mesma realidade.
A articulação ensino/pesquisa/extensão, portanto, toma como perspectiva as
possibilidades de intervenção do profissional nas questões sociais, considerando
os limites de atuação, as possibilidades de realização de um trabalho
multidisciplinar e, sobretudo, o caráter histórico da materialidade e subjetividade
humanas.
Os objetos da pesquisa no Curso, assim como os projetos ou cursos de
extensão e ação comunitária, devem promover uma constante articulação entre a
teoria e a prática e estimular a curiosidade e o espírito investigativo, de modo que
o estudante tenha condições de compreender criticamente os conhecimentos
produzidos, em particular, no campo do serviço Social, reconhecendo a
provisoriedade desses saberes e as incertezas que se vão delineando
historicamente.
No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PDI
2007/201624 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é
da responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que conta com o apoio de órgãos
especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de Ética em Pesquisa (CEP);
Comissão Interna de Biossegurança (COINB).
24 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2016. Atualizado para o período 2014-2016. Natal, 2013.
67
Atividades de pesquisa
A pesquisa é instrumento fundamental de apreensão da realidade e deve
estar presente em todas as etapas formativas expressas nas disciplinas. Esse
enfoque é sintetizado nas disciplinas Atividade Coordenada
Interdisciplinar presente a partir da 2ª série.
Registra-se uma constante preocupação do corpo docente com a produção
do conhecimento, destacando-se, por exemplo, a produção de Ebooks que
compõem o material didático das disciplinas:
Título: Raciocínio Lógico (Ebook)
Editora: Editora da Universidade Potiguar
Ano de Publicação: 2010
Autora: Carmen Suely de Miranda Cavalcanti
Tíulo: Serviço Social na Educação: que saberes, que fazeres?
Editora: Editora da Universidade Potiguar
Ano de publicação: 2012
Autora: Iris de Souza Lima
_______________________________________________________________
Título: Ética Profissional em Serviço Social (Ebook)
Ano de Publicação: 2015
Autora: Carmen Suely de Miranda Cavalcanti e Cláudia Gabriele da Silva Duarte
_________________________________________________________________
Título: Política Social (Ebook)
Ano de Publicação: 2015
Autora: Regina Maria dos Santos e íris de Lima Souza
_________________________________________________________________
Título: Política de Assistência Social (Ebook)
Ano de Publicação: 2015
Autora:Cláudia Roseane Capistrano e Nilmar Francisco Silva dos Santos
Iniciação científica
A participação do aluno ocorre mediante projetos de pesquisa, elaborados
e implementados sob a orientação de um professor. Esta participação é
68
implementada de forma voluntária, ou através da integração do aluno ao PROBIC
- Programa de Iniciação Científica da Universidade Potiguar.
Com o propósito de garantir e, ao mesmo tempo, motivar e incentivar a
formação de pesquisadores, a partir da 1ª série do Curso identificam-se horas
destinadas às atividades complementares, as quais podem compreender
pesquisas, trabalhos a serem apresentados em eventos científicos importantes no
âmbito da UnP, como o Congresso de Iniciação Cientifica, Seminários, Jornadas
Acadêmicas, Semana de Serviço Social e outros eventos realizados fora desta
Universidade, bem como fora do próprio Estado, tais como: Congresso Brasileiro
de Serviço Social, Encontro Nacional Regional de Pesquisadores em Serviço
Social, Oficinas Regionais e Nacionais sobre o Serviço Social, Encontro Estudantis
de Serviço Social, SBPS entre outros.
2.10.2 Extensão e ação comunitária
A extensão no Curso de Serviço Social da UnP tem como propósito
promover o desenvolvimento da comunidade interna e externa, através de
programas, projetos e atividades de cunho pedagógico e social, por meio dos quais
os acadêmicos do Curso envolvem-se com a comunidade, em conformidade com
os princípios e diretrizes propostos no PPI.
A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas
políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, compreende programas
institucionais, projetos, eventos, cursos e prestação de serviços, em um processo
de interação Universidade/comunidade.
2.10.2.1 INICIATIVAS INSTITUCIONAIS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
Palestras realizadas nos polos como programação anual no ano de 2015 nos polos
Caicó e Currais Novos
• Carreira Internacional – como estudar no exterior (Education USA):
planejamento para estudar nos Estados Unidos – 2h.
• Motivação – uma poderosa ferramenta de desenvolvimento: como
utilizar a motivação para melhorar o desempenho no mercado – 2h.
• Inovação profissional – fazendo cada vez melhor: como se reinventar
na vida profissional – 2h;
69
• Meu futuro profissional – tendências do mercado de trabalho: estudo de
mercado sobre as profissões e tendências de mercado
• A importância da liderança na vida profissional
Oficina
• Aprender a aprender – 4h
Mini-cursos
• Curso Básico de Excel – 3h.
• Clinton Global Iniciative – 5h.
• Como grandes líderes inspiram ação – 1h.
• As escolas acabam com a criatividade – 1h.
• Gestão e liderança de pessoas na prática – 1h.
2.10.2.2 INICIATIVAS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
As principais atividades de extensão são viabilizadas através de semanas
de estudos e participação em programas externos. A extensão, realizada em
articulação com o estágio supervisionado, como atividade do LPCCSS acompanha
as áreas temáticas institucionais a saber:
Escola da Saúde
Área Temática de Extensão: Saúde
Linha de Extensão: Saúde Humana
Escola de Gestão e Negócios
Área Temática de Extensão: Trabalho
Linha de Extensão: Gestão de Trabalho
Escola de Engenharias e Ciências Exatas
Área Temática de Extensão: Tecnologia e Produção
Linha de Extensão: Desenvolvimento Tecnológico
Escola de Comunicação e Artes
Área Temática de Extensão: Comunicação
Linha de Extensão: Mídias e Artes Integradas
Escola de Licenciaturas
Área Temática de Extensão: Educação
Linha de Extensão: Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem
Escola do Direito
70
Área Temática de Extensão: Direitos Humanos e Justiça
Linha de Extensão: Direitos Individuais e Coletivos
Escola de Hospitalidade e Gastronomia
Área Temática de Extensão: Trabalho
Linha de Extensão: Trabalho
Na medida em que a formação do Assistente Social é generalista, a
interdisciplinaridade se efetiva garantindo que as atividades desenvolvidas em
extensão dialoguem com todas as áreas temáticas conforme projetos de extensão
arquivados no LPCCSS.
Quadro 05 – Atividades de Extensão realizadas em 2015
Atividade
X Semana de Serviço Social da UnP
Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra crianças e adolescentes da cidade de Parnamirim.
Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra idosos da cidade de Parnamirim.
O Serviço Social no Núcleo de Prática Jurídica Otto de Brito Guerra: fortalecimento do acesso à justiça e a garantia de direitos
O serviço social no centro integrado de saúde da universidade potiguar na busca pela efetivação do direito ampliado à saúde.
Implantação do serviço social na unidade docente assistencial governador Aluízio Alves – UDA.
Implantação Serviço Social na Escola Maria do Céu Fernandes.
Implantação do serviço social na unidade de ensino escola municipal prefeito José Augusto Nunes.
Quadro 06 – Atividades de Extensão planejadas e iniciadas em 2016
Atividade
XI Semana de Serviço Social da UnP
Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra crianças e adolescentes da cidade de Parnamirim.
Núcleo de monitoramento e controle do disque direitos humanos – denúncias de violência contra idosos da cidade de Parnamirim.
Serviço de Acolhimento a crianças e Adolescentes vítimas de violência sexual na Cidade de Parnamirim
Serviço de Acolhimento a mulheres vítimas de violência sexual na Cidade de Parnamirim
Atuação do serviço social na associação dos pais e amigos dos excepcionais (APAE) do município de Parnamirim.
Atuação do serviço social na unidade de ensino escola municipal prefeito José Augusto NUnes.
Atuação do serviço social na unidade docente assistencial governador Aluízio Alves – UDA.
No que diz respeito a pesquisa, o curso acompanha os Núcleos
Institucionais, a saber:
71
- Área de Concentração Meio Ambiente
Linhas de pesquisa: Biodiversidade e evolução Desenvolvimento e
sustentabilidade Educação ambiental Planejamento, gestão e controle ambiental
Saúde ambiental Tecnologias ambientais
Área de Concentração Estudos Sociais e Desenvolvimento
Linhas de Pesquisa: Desenvolvimento regional/ Estudos socioambientais e
culturais/ Estudos socioeconômicos/ Mercado de trabalho e empregabilidade/
Movimentos sociais e contemporaneidade.
Área de Concentração Ética, Cidadania e Direitos Humanos
Linhas de pesquisa: Constitucionalidade/ Democracia e direitos humanos/ Ética,
inclusão e cidadania.
Área de Concentração Processos Biológicos e Saúde
Linhas de pesquisa: Atenção à saúde Biotecnologia e produção/ Diagnóstico,
patologias, afecções e controle/ Educação em saúde/ Estética e saúde/ Genética e
processos biológicos/ Gestão em saúde/ Nutrição, alimentação e atividade física
Políticas e saúde pública/ Saúde coletiva/ Saúde mental/ Tecnologias e técnicas
aplicadas.
Área de Concentração Engenharias e Informática
Linhas de pesquisa: Automação, instrumentação e controle de processos
industriais/ Materiais de construção e sistemas construtivos/ Planejamento,
gerenciamento e controle de projetos /Projetos de arquitetura, urbanismo e gestão
urbana Redes e sistemas de comunicação Tecnologias e sistemas de informação.
Área de Concentração Comunicação e Educação
Linhas de pesquisa: Comunicação, arte e design/ Comunicação, ideologia e
processos históricos/ Diversidade e complexidade cultural Língua, comunicação e
literatura / Saberes e formação docente.
72
Área de Concentração Processos de Gestão e Controle
Linhas de pesquisa: Empreendedorismo e gestão do conhecimento/ Estratégia e
competitividade/ Gestão contábil e financeira/ Gestão de operações e logística
Gestão de pessoas Marketing e vendas.
Garantindo a interdisciplinaridade e o caráter generalista as pesquisas
propostas, vinculadas ao estágio, transitam nestes Núcleos. Em processo de
cadastro na Plataforma Brasil o curso em 2016 tem duas pesquisas:
- Mapa da violência contra crianças e adolescente na cidade de Parnamirim: o que
dizem os dados do Disque 100
- O perfil da mulher atendida na DEAM/Parnamirim vítima de estupro no período
compreendido entre 2014/2016.
73
2.11 METODOLOGIA
2.11.1 Estratégias Metodológicas
O Curso de Serviço Social, na modalidade a distância, adota estratégias de
ensino e aprendizagem diversificadas, com uso de múltiplos recursos
disponibilizados via Ambiente Virtual Blackboard e com a mediação de professores,
em consonância com os objetivos do Curso e conteúdos previstos, focalizando a
construção das competências e habilidades indicadas no perfil profissional do
egresso.
São centrais, no desenho instrucional do Curso, as situações didático-
pedagógicas que propiciam ao aluno o desenvolvimento da sua autonomia
intelectual e de uma postura colaborativa e crítica, enfatizando-se a construção de
suas aprendizagens, principalmente a partir da interação com docentes e tutores.
Ressalta-se que a interação diz respeito ao comportamento das pessoas em
relação a outros indivíduos e aos sistemas (ação recíproca). Já a interatividade é
compreendida como a capacidade ou potencial de um sistema para propiciar
interação (característica técnica). A interação e a interatividade são, portanto, itens
fundamentais ao processo de comunicação e devem ser garantidos no uso de
qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado aos alunos.
Integra essa dinâmica uma rotina assumida pelo aluno que abrange, por
exemplo: leitura do conteúdo direcionado pelo professor da disciplina,
esclarecimento de dúvidas, realização/envio das atividades orientadas pelos
docentes, participação em fóruns, inclusive com acesso aos conteúdos
complementares.
Os estudantes também são estimulados a visitar o polo de apoio em função
de atividades na biblioteca e no laboratório de informática; da participação em
outras atividades realizadas pelos tutores presenciais; das avaliações presenciais
obrigatórias.
Em todas as situações os alunos são motivados a participar, seja no sentido
de superar eventuais dificuldades de aprendizagem (o que pode ser feito por meio
de fóruns virtuais, ou pela tutoria a distância), seja no sentido de facilitar a
compreensão dos temas estudados, ou, ainda, para abrir espaços em que possam
relatar suas experiências profissionais, desenvolver o espírito de equipe, o respeito
à opinião de outros estudantes e demonstrar atitudes de rejeição à discriminação.
74
Considerando que o aluno deve lidar com desafios da própria aprendizagem
e com outros encontrados no mercado de trabalho, são exploradas situações-
problema identificadas na realidade organizacional, de modo a promover a sua
autonomia intelectual - fundamental à construção de aprendizagens - e o contato
com diferentes contextos do exercício profissional.
Em todo o processo formativo são desenvolvidas estratégias de ensino-
aprendizagem que:
Propiciam ao aluno a construção de competências
relacionadas ao comunicar-se com clareza, ao domínio de conteúdos
e métodos necessários à superação de riscos e ao aproveitamento de
oportunidades, observada a dinâmica do mercado de trabalho;
Incentivam o aluno a investigar o cotidiano da profissão,
mediante a realização de pesquisas e utilização de ferramentas do
ambiente virtual de aprendizagem, com a mediação do professor. O
objetivo é que o futuro profissional conheça, analise e reflita sobre os
fatores sociais, educacionais, ambientais, políticos e culturais que
permeiam a atuação do profissional de marketing, considerando a
realidade brasileira e sua inserção no cenário internacional, com
ênfase no Nordeste e RN;
Incentivam a construção ou fortalecimento de atitudes
proativas, a agilidade, a participação, a criatividade, a cooperação e
uma postura ética de respeito à diversidade de pessoas e grupos, e
de preservação ambiental;
Promovem, constantemente, o acesso ao ambiente
virtual, para que o discente possa fazer uma leitura criteriosa do
conteúdo dos materiais digitais e outros estudos complementares;
assistir aos vídeos indicados pelo professor; realizar fóruns, trabalhos;
responder a questionários online.
Estimulam o estudante a organizar um cronograma
próprio de estudo e a não acumular dúvidas, comunicando-se
frequentemente com a tutoria a distância, através Ambiente Virtual,
com vistas ao sucesso do aprendizado.
75
Nesse sentido, é fundamental o uso, pelo docente, de múltiplos recursos que
exploram as possibilidades cognitivas dos alunos, atribuindo-lhes a centralidade na
construção de suas aprendizagens.
2.11.2 Encontros presenciais
Reafirma-se que a quantidade de encontros presenciais obrigatórios varia
de acordo com o formato de oferta: se semipresencial, ou se on line.
No formato semipresencial, implantado a partir de 2012, os estudantes
participam de dois dias de atividades presenciais obrigatórias, por semana.
Nas graduações on line, nas quais as atividades presenciais obrigatórias
destinam-se à avaliação da aprendizagem, são viabilizadas as seguintes atividades
de frequência facultativa para o aluno:
ambientação;
grupo de estudo;
mostra de vídeo UnP (indicado pelos professores);
palestras:
Oficina tecnológica (Blackboard; ebook Informática Aplicada: Word,
Excel Power Point);
apoio na elaboração e desenvolvimento do Projeto Interdisciplinar ou
Projeto Integrado.
2.11.3 Ambientação do aluno
Na primeira semana de aula, os alunos fazem uma ambientação com vistas
a sua adaptação às peculiaridades do processo de ensino-aprendizagem a
distância, e de integração entre eles próprios e com a equipe do polo.
São realizadas dinâmicas de integração e apresentações sobre: Novas
Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC´s), características da EaD,
metodologia a ser adotada, indicando-se as estratégias de aprendizagem previstas,
os recursos didáticos disponíveis e formas de utilização das funcionalidades do
Blackboard.
Nesse momento presencial registram-se ainda a apresentação das
instalações; a aplicação de um questionário para que se possa traçar o perfil
discente; a entrega de materiais que também darão suporte à construção das
aprendizagens contendo informações relacionadas a:
76
a) como começar um curso a distância e como organizar a sua rotina de
estudos;
b) tutorial do Blackboard;
c) cronograma de aulas (entregue impresso e em meio eletrônico);
d) manual do aluno.
Também são disponibilizados todos os slides utilizados na ambientação em
formato que o estudante possa imprimir.
2.11.4 Acessibilidade pedagógica e atitudinal
Embora não registre estudante com deficiência, o Curso prevê formas de
trabalho diversas (quadro 7), conforme as NEEs (portador de deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação), com
vistas a eliminar barreiras que interfiram negativamente na sua participação nas
atividades curriculares e em sua permanência na UnP.
Sempre em articulação com o NAPe (órgão responsável pela implementação
da política de acessibilidade da UnP, o que inclui a capacitação docente), e/ou sob
sua supervisão, o professor poderá atuar a partir: a) das possibilidades encontradas
nas TICs; b) de utilização de outros recursos, como ledor, intérpretes de Libras.
Algumas situações exigem uma intervenção mais específica que extrapola a
ação docente, sendo necessárias ações interprofissionais e participação das
famílias, respeitadas as orientações e procedimentos do NAPe
Quadro 07 - Atendimento A Estudantes Deficientes - Principais Atividades e
Recursos
Tipo De Necessidade
Atividade/Recurso Previsto Responsabilidade
Cegueira ou baixa visão
Disponibilização de computador e scanner com programas Winvox, Dosvox, Recongnitaplus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e Papovox para digitalização da bibliografia a ser
utilizada pelo estudante e posterior envio por e-mail.
NAPe
Profissional ledor nas atividades pedagógicas; NAPe
Flexibilização das atividades pedagógicas; NAPe e docentes das
disciplinas
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre
outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Informação prévia ao estudante sobre eventuais mudanças no arranjo físico da sala de aula ou de laboratórios; .
Docentes das disciplinas
Surdez ou deficiência
auditiva
Disponibilização de intérprete de LIBRAS ao estudante;Formação em educação inclusiva para o corpo
docente;
NAPe e docentes das disciplinas
77
Adequação das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do tempo, entre
outros);
NAPe e docentes das disciplinas
Deficiência mental
Estabelecimento de uma rede articulada de profissionais, tais como: pedagogo, psicólogo, psicopedagogo,
neurologista, assim como de professores com habilitação para suporte necessário em sala de aula.
NAPe e docentes das disciplinas
Surdocegueira
Profissional intérprete de LIBRAS com habilitação em surdocego, pois a maneira de executar o uso da LIBRAS nesses casos possui especificidades no uso do tato e no
conhecimento da vibração das cordas vocais.Disponibilização do sistema BRAILE que também pode ser utilizado no processo educacional desse tipo de
estudante.Articulação das duas modalidades LIBRAS TÁTIL e BRAILE para o processo de aprendizagem.
NAPe e docentes das disciplinas
Transtornos globais de
desenvolvimento
Capacitação do corpo docente em educação inclusiva;Oferta de acompanhamento psicológico e
pedagógico;Formação de rede de atenção contemplando a família e profissionais da saúde, quando
necessário;Flexibilização das atividades de avaliação da aprendizagem (instrumentos diferenciados; ampliação do
tempo).
NAPe
Altas habilidades / superdotação
Promoção de ações de capacitação docente considerando a amplitude e a sequência prevista na
articulação entre os conteúdos construídos e o processo de vivência e das práticas pedagógicas.Oferta de suporte pedagógico e psicológico Levantamento e escuta das
necessidades de cada estudante contemplando sempre os seus aspectos singulares.
NAPe
Em qualquer situação, o professor deve estimular os demais estudantes a
assumir atitudes de respeito e de apoio aos colegas que apresentem NEEs, não
apenas no âmbito acadêmico, mas considerando as peculiaridades das escolas,
dos seus estudantes, famílias e comunidades.
2.11.5 Recursos didáticos digitais (material didático)
O material didático resulta de parceria entre a Rede Laureate e empresas
especializadas na produção de conteúdo EaD e planejamento e acompanhamento
do Comitê Acadêmico de Qualidade da EaD Nacional da Laureate, composto por
um membro de cada IES, a fim de garantir uma produção de qualidade e adequada
às competências previstas nos planos de ensino.
Cada recurso produzido (Ebook, Vídeo, Game e Quis) é validado por este
Comitê e por docentes/especialistas nas diversas disciplinas das IES da Rede
Laureate, conforme o perfil profissional do egresso e particularidades de cada
disciplina.
78
Toda disciplina é composta por 4 aulas (temas) estruturadas didaticamente
da seguinte forma, com o seu respectivo recurso didático:
1. Aprenda - Ebook: momento em que o aluno tem contato com os
principais referenciais teóricos, sempre que possível de maneira contextualizada;
2. Vivencie - Vídeo: a articulação entre a teoria e a prática é reforçada;
3. Exercite – Game e Quiz: o aluno irá experimentar e exercitar a fim de
internalizar a aprendizagem. Para isso, ele deve se colocar em uma situação-
problema, motivando-o à reflexão e à tomada de decisões;
4. Colabore – Atividade no Ambiente Virtual de Aprendizagem:
momento em que o aluno produz conhecimento e colabora com os demais colegas
da turma, a partir de uma atividade elaborada pelo professor.
2.11.6 TICs nos processos de ensino e aprendizagem
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) utilizadas para o
desenvolvimento de atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso - PPC
são diversificadas e compreendem diversos recursos, destacando-se o auto
atendimento - ferramenta do portal/UnP que disponibilizada a toda a comunidade
acadêmica mediante login e senha individuais, acesso a diversos serviços,
conforme seja o segmento, se professor, técnico-administrativo, aluno ou
coordenador de curso. Também pelo autoatendimento alunos e professores podem
consultar o acervo das bibliotecas e ter acesso a outros serviços, como empréstimo
e renovação.
No caso de professores e alunos, especificamente do ponto de vista da
efetivação das atividades didático-pedagógicas, utiliza-se, principalmente, o
ambiente virtual de aprendizagem (AVA), denominado Blackboard, cujas
ferramentas didáticas síncronas e assíncronas possibilitam o ensino/aprendizagem
online efetivo, destacando-se fórum, vídeo conferências e questionários online.
Para garantir a acessibilidade e domínio das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TICs) pelos alunos é realizado um plano de comunicação entre
todos os envolvidos no processo.
Na primeira semana de aula, é realizada a ambientação/acolhimento dos
mesmos pelo tutor presencial em cada polo, para conscientizá-los das vantagens
do aprendizado online, suas características e modelo pedagógico, assim como,
sobre as ferramentas do ambiente virtual de aprendizagem. Para os alunos da
79
Graduação Tradicional, esta ambientação é realizada pelo coordenador de curso
em sala de aula e a ambientação técnica pelo monitor tecnológico.
80
2.12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
2.12.1 Principais elementos conceituais
O Curso desenvolve as atividades de avaliação da aprendizagem
considerando: A posição de Braga25 no sentido de que:
[...] a avaliação do desenvolvimento e do aprendizado dos alunos, isto é, a determinação de quão bem os alunos alcançam os objetivos acadêmicos é uma das principais maneiras pelas quais as instituições demonstram suas efetividades.
a) a ideia de que a avaliação da aprendizagem é um processo contínuo, que
deve auxiliar o aluno a desenvolver, em grau de complexidade crescente e de forma
contextualizada, competências cognitivas, habilidades e atitudes, de modo a se
alcançar os objetivos propostos pelas disciplinas;
b) a centralidade do estudante em todo o processo de verificação e
acompanhamento do seu desempenho, levando em conta as suas peculiaridades
biopsicossociais e culturais;
c) a necessidade do registro sistemático do acompanhamento e dos
resultados do desempenho do estudante, com análises conjuntas professor-aluno,
numa dinâmica de co-participação e sob os aspectos diagnóstico, formativo e
somativo.
2.12.2 Dinâmica de avaliação
O desempenho acadêmico do aluno é acompanhado continuamente pelo
professor, por meio de atividades a distância e presenciais, com predominância
destas sobre aquelas, conforme o Decreto nº 5.622/2005. As atividades avaliativas
a distância compreendem fóruns, elaboração de trabalhos e questionários online.
O professor da disciplina acompanha a participação dos alunos nas atividades e
disponibiliza os respectivos resultados por meio do UnP Virtual.
A avaliação presencial:
a. é multidisciplinar e compreende aplicação de instrumento com questões
de múltipla escolha e discursivas;
25 BRAGA, D. B.(2004); FRANCO, L. R. H. R. Revolucionando as técnicas de aprendizagem da engenharia com a EAD. In: World Congress on Engineering and Technology Education, p.1083-1087, São Paulo, Brasil: 2004.
81
b. adota datas pré-agendadas, socializadas através do cronograma do
curso; c. é realizada no polo no qual o aluno está matriculado;
d. exige 100% de frequência dos alunos; A avaliação é feita por disciplina,
com atribuição de notas de zero a dez, sendo 7,0 (sete) a média mínima para
aprovação.
A composição da nota é resultado da somatória das atividades a distância -
compostas por questionários, fóruns avaliativos, trabalho interdisciplinar – e a
avaliação presencial totalizando 10,0 pontos, garantido o cumprimento do Decreto
5622/2005, art. 4º. Na avaliação presencial, existe a possibilidade de segunda
chamada com vistas à substituição de resultado nulo por falta a avaliação, desde
que devidamente comprovado o motivo da ausência. Caso o aluno não obtenha
resultado final igual ou superior a 4,0 (quatro) ele pode participar do processo de
recuperação da aprendizagem, que corresponde a uma terceira unidade avaliativa.
Critérios de aprovação
a) aprovado por média na disciplina: o aluno que obtenha média parcial (MP) igual
ou superior a 7,0 (sete). Essa média é considerada automaticamente como média
final (MF) de aprovação, consequentemente esse aluno é dispensado de realização
da avaliação de recuperação da aprendizagem (AR);
b) recuperação: aluno que tenha obtido média parcial (MP) inferior a 7,0 (sete),
dando a oportunidade ao aluno à reposição;
c) reprovado: o aluno que não tenha obtido média final (MF) igual ou superior a 7,0
(sete).
Na avaliação de desempenho do aluno, considera-se uma diversidade de
procedimentos que possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado do
aluno. Elas podem indicar a adoção de formas de intervenção pelos docentes; o
estímulo de trabalho em cooperação pelos discentes; a necessidade de orientações
individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes
apresentem dificuldades mais expressivas de compreensão e que interferem na
consolidação das competências e habilidades previstas no perfil profissional do
egresso; a análise do desempenho do aluno nas atividades a distância e
presenciais.
A efetivação das ações pode ocorrer por meio de fóruns reflexivos, fóruns de
dúvidas e da aplicação de instrumentos como resenha, relatórios de pesquisas, de
estudos de casos, de trabalhos individuais e em grupo, questionários online,
82
avaliações com questões discursivas e de múltipla escolha, dentre outros. Na
avaliação de desempenho do aluno alguns critérios também são observados, tais
como: interação, envolvimento do aluno com as atividades curriculares; postura
ética; assiduidade nas atividades presenciais; domínio de conteúdos; uso da língua
culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.
De forma resumida: o sistema de avaliação da aprendizagem no Curso é
efetivada em conformidade com o Regulamento de EaD/UnP e Resolução n. 039.2,
de 18 de junho de 2015 - ConEPE:
a) por disciplina (oferta em bloco e continuada), como processo contínuo,
abrangendo momentos presenciais e a distância, com predominância
dos primeiros, em cumprimento ao disposto no Decreto n. 5622/2005;
b) cada disciplina tem uma única unidade avaliativa, comportando N1 e N2;
c) a frequência mínima é 75% da carga horária total do Curso,
considerando o comparecimento às avaliações presenciais e a
realização das atividades avaliativas a distância no AVA, segundo
critérios estabelecidos no referido Regulamento. É da responsabilidade
exclusiva do professor a contabilização da frequência dos alunos;
d) média mínima para aprovação, por disciplina: 7 (sete).
83
2.13 APOIO AO DISCENTE
O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente da
Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao Estudante
(PAE/UnP)26, compreendendo vários mecanismos:
apoio à participação em eventos científicos e à produção
científica através da organização de eventos institucionais locais e de
estímulos acadêmicos à participação em eventos da área em outras
instituições e na própria UnP, como Congresso Científico da UnP e
Congresso de Educação;
divulgação da produção discente, pela disponibilização de
revistas eletrônicas como a revista QUIPUS, das áreas de educação e
comunicação, da Editora da Universidade Potiguar – EdUnP; sessões
abertas para apresentação de TCC ;
mecanismos de nivelamento realizados nas séries
ingressantes a partir de cursos e trabalhos diagnósticos de conteúdos
básicos programados nos cronogramas de algumas disciplinas do
curso;
disponibilização do autoatendimento, ferramenta do portal/UnP
que permite acesso ágil a informações acadêmicas e administrativas e
uso de e-mail @unp.
Setores institucionais
A Universidade disponibiliza a seus estudantes, entre os diversos setores: a
Ouvidoria, que funciona mediante atendimento individual a estudantes e seus pais,
ou por e-mail e telefone; o International Office, responsável por viabilizar as
iniciativas, programas e serviços de intercâmbio entre as instituições da Rede
Laureate; o Núcleo de Estágio e Empregabilidade, responsável pelos diversos
procedimentos de formalização dos estágios, como o cadastro e assinatura de
termos de compromisso, nos termos da Lei n. 11.788/2008; contatos com
empresas.
26UNIVERSIDADE POTIGUAR. Programa de Apoio ao Estudante. Natal: Edunp, 2015.
(Documentos Normativos da UnP. Série Verde, V. 5).
84
Atendimento a necessidades educacionais especiais
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPe), da própria UnP, é
constituído por pedagogos, psicólogos, intérpretes de Libras e ledor27, com atuação
junto aos estudantes em geral, e àqueles que apresentam necessidades
educacionais especiais, em particular. É também responsável pelas ações de
atualização didático-pedagógica dos docentes, cuja programação prevê temáticas
diversas, entre as quais as referentes à inclusão social e educacional.
Sempre que necessário, o Núcleo promove intervenções em sala de aula,
independente se aluno com necessidade educacional especial, ou não, com
objetivo de mediação de conflitos, facilitando o relacionamento entre alunos e
professores e melhor ambiente de ensino-aprendizagem. Também os psicólogos
da equipe estão aptos a atender e acompanhar os alunos em suas dificuldades
subjetivas que interferem nas atividades acadêmicas.
O NaPe presta atendimento ou encaminhamento de estudantes com
necessidades educacionais especiais como dislexia, DTA, DTHA, atendimento de
saúde mental e Síndrome de Asperger, além do que:
a) promove a digitalização do material acadêmico do estudante cego ou
com baixa visão e disponibiliza profissional ledor que o acompanha em suas
necessidades de leitura, especificamente em suas avaliações;
b) disponibiliza intérpretes de Libras aos estudantes surdos durante as
aulas e todas as demais atividades acadêmicas;
c) realiza ações de capacitação de professores, sempre que necessário,
para aplicação de atividades necessárias ao desenvolvimento dos processos
mentais superiores;
d) direciona os estudantes com dificuldade de aprendizagem a
atividades de enriquecimento, organizadas com base em problemas reais;
e) possibilita a aplicação métodos e técnicas que facilitem a
aprendizagem de estudantes com distúrbios de comunicação e aprendizagem.
Programas institucionais
Estudantes/UnP têm acesso, gratuitamente, a diversos programas
institucionais vinculados aos pilares estratégicos institucionais, como o Coaching
de Carreira (pilar empregabilidade) que disponibiliza profissionais especializados
27 Informações extraídas de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria de Pilares Estratégicos. Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAPe. Consolidado de Atividades 2013-2014. Natal, 2014.
85
para auxiliar estudantes e egressos de cursos de graduação e pós-graduação no
desenvolvimento de competências interpessoais; inteligência e controle emocional;
autocontrole; resiliência; gestão eficaz de tempo; e habilidade na definição e
cumprimentos de metas e objetivos.
Também em função do estudante e de sua aproximação com o mercado de
trabalho e com a comunidade a UnP oferece:
O Empreende, Centro de Empreendedorismo da Universidade
Potiguar, projeto de extensão organizado com vistas a estimular a capacidade
empreendedora dos seus estudantes e egressos;
Portal de Emprego ambiente em que estudantes e ex-estudantes
podem cadastrar seu currículo e pesquisar por vagas disponibilizadas pelas
empresas para estágios e empregos.
Na pesquisa deve ser enfatizado o E-labora, Centro de Excelência em
Pesquisa Aplicada, atualmente com foco na área de engenharias e ciências exatas.
Eventos institucionais
A UnP abre possibilidades de participação de todos os estudantes em
eventos (inscrição no site institucional). A programação 2015 abrangeu os
seguintes temas, relacionados à educação ambiental, das relações étnico-
raciais e em direitos humanos:
Democracia, ética e cidadania, globalização e geopolítica;
Ecologia e biodiversidade;
Arte e cultura: sociodiversidade, multiculturalismo, tolerância
inclusão/exclusão e relações de gênero;
Ciência, tecnologia e inovação; Avanços tecnológicos; TICs;
Relações de trabalho;
Vida rural, vida urbana e violência.
Para o ano de 2016 o calendário de eventos está em fase de conclusão.
86
Representação estudantil
A representação estudantil é concretizada por meio da participação do
estudante nos órgãos colegiados superiores (ConSUni e ConEPE) e no conselho
do seu curso; da organização do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e do
Centro Acadêmico (CA) de cada curso, de conformidade com a legislação
pertinente e com o disposto no Estatuto e no Regimento Geral da Universidade.
Os estudantes têm também representantes de turmas, com os quais a
coordenação de curso se reúne mensalmente.
87
2.14 AVALIAÇÃO DO CURSO
A avaliação do Curso e do Projeto pedagógico está integrada ao Projeto de
Autoavaliação Institucional desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação
(CPA/UnP), com a participação de docentes, discentes e pessoal técnico-
administrativo, adotando-se uma dinâmica em que são trabalhadas as seguintes
categorias:
DESEMPENHO DE: docentes, coordenador de curso, tutores;
ATENDIMENTO: Call Center, Ouvidoria, International Office.
INSTALAÇÕES: áreas comuns/convivência; banheiros; biblioteca;
estacionamento; laboratórios de informática; laboratórios específicos; praça de
alimentação; salas de aula; recursos tecnológicos - site, wifi, AVA.
A aplicação dos instrumentos ocorre por meio do sistema de avaliação
institucional (SAI), sob a responsabilidade da CPA/UnP. Os resultados são
socializados em encontros promovidos pela Comissão Própria de Avaliação, com a
participação de representantes da comunidade acadêmica. Após cada evento, os
resultados são analisados por Diretores de Escola, Coordenadores de Curso e
representantes do segmento administrativo com vistas à identificação e adoção de
estratégias de melhorias, e consequente aperfeiçoamento do Curso.
Os resultados advindos da autoavaliação institucional também contribuem
para o aperfeiçoamento do PPC, assim como aqueles que se originam de
avaliações periódicas realizadas pela Coordenação de Curso e NDE abrangendo
os seguintes indicadores:
coerência do Projeto com os requisitos legais, diretrizes curriculares
nacionais e orientações institucionais constantes no PDI;
coerência entre objetivos do Curso e perfil do profissional a ser
formado;
atualidade das competências previstas em relação às necessidades
sociais, incluindo-se as do mercado de trabalho;
ações realizadas para implementação das políticas de ensino,
pesquisa, extensão e ação comunitária previstas no PDI;
estratégias de flexibilização curricular adotadas;
coerência entre a sistemática de avaliação utilizada nas disciplinas e
os conteúdos estudados;
88
melhorias relacionadas ao corpo docente: titulação, regime de
trabalho, requisitos de experiência, composição e funcionamento do NDE, dentre
outros;
funcionamento regular do Conselho do Curso e respectivos registros;
melhorias relacionadas à infraestrutura e recursos de apoio: suporte
físico, computacional e bibliográfico para funcionamento do Curso.
Cabe à Coordenação do Curso e NDE a estruturação, implementação e
avaliação de plano de melhorias, se necessário, numa ação conjunta com o
Conselho do Curso e NEaD e sob o acompanhamento da CPA.
Destaca-se o retorno das ações e seus resultados aos segmentos envolvidos
via meios eletrônico e impresso, e por meio de reuniões conjuntas
CPA/comunidade acadêmica, o que favorece: a) a credibilidade do processo
avaliativo; b) a efetivação de mudanças e correções de rumo, sempre que
necessário, de forma integrada e sistêmica.
89
PARTE III – CORPO DOCENTE, TUTORIAL E TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
90
3.1. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído nos cursos de graduação
da Universidade Potiguar nos termos da Resolução n. 040, de 29 de novembro de
2012 - ConEPE, tem atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre
matéria de natureza eminentemente acadêmica, com ênfase na criação,
implementação e consolidação do Projeto Pedagógico de cada curso.
Além de referenciado por essa Resolução, o Curso encontra nos dispositivos
da Resolução CONAES n. 1/2010 os critérios para a composição do seu NDE,
atualmente constituído conforme ato da Reitoria. São cinco professores, entre os
quais a coordenação do Curso (presidente), com regime de trabalho em tempo
integral. (Quadro 08).
Quadro 8 – Composição do NDE do Curso de Serviço Social – EaD
Nome Titulação Regime Trabalho
1. Carmen Suely de Miranda Cavalcanti Mestrado Tempo Integral
2. Iris de Lima Souza Doutorado Tempo Parcial
3. Adna Rejane Freitas Rego Doutorado Tempo Parcial
4. Regina Maria dos Santos Mestrado Tempo Parcial
5. Cássia Mazeti Rossi Mestrado Tempo Integral
3.1.1 Corpo docente: formação acadêmica, regime de trabalho e tempo de
experiência profissional
O corpo docente do curso, atuante no ano de 2016, é constituído por 16
professores, dos quais 4 são doutores (25%) e 12 mestres (75%). Tem-se, portanto,
um quadro de docentes com pós-graduação stricto sensu equivalente a 100% do
curso. Do total de docentes 15 (93,75%) têm entre 3 ou mais anos de experiência
no ensino superior. Quanto ao regime de trabalho, 3 (18,75%) são contratados em
tempo integral, 9 (56,25%) em regime de tempo parcial e 4 (25%) em regime
horista.
91
Quadro 09 - Professores por titulação, regime de trabalho e tempo de
experiência profissional 2016
Nome Titulação Disciplina(S) Regime
Trabalho
experiência profissional
(anos)
ens. sup
mercado
1. Adna Rejane Freitas Rego
Graduação em Serviço Social. UFRN, 1999; Mestrado em
Serviço Social. UFRN, 2002.; Doutorado em Ciências
Sociais, UFRN, 2013.
Instrumentos, Estratégias e
Práticas contemporâneas;
Planejamento Social.
Tempo Parcial
14 1
2. Bruno Claytton Oliveira da Silva
Graduação em Geografia, UFRN, 2006; Especialização em
Especialização em Educação Ambiental e Geografia do Semi-Árido, IFRN, 2013; Mestrado em
Desenvolvimento e Meio Ambiente Social, 2009.
Estatística Horista 7 12
3. Carmen Brunelli de Moura
Graduação em Letras/Português, UFGO, 1995.; Especialização em
Estudos da Linguagem, UFRN, 1997.; Mestrado em Estudos da
Linguagem, UFRN, 2005.; Doutorado em Estudos da Linguagem. UFRN, 2010.
Comunicação Tempo Parcial
12 18
4. Carmen Suely de Miranda Cavalcanti
Graduação em Serviço Social, UFRN, 1981. Graduação em
Filosofia. UFRN, 1991.; Especialização em Serviço
Social, UFRN, 1989.; Mestrado em Filosofia da Educação, UFRN, 2000.
Atividade Coordenada
Interdisciplinar VI; Filosofia
Tempo Integral
20 30
5. Cassia Mazeti Rossi
Graduação em Serviço Social pela Universidade Cidade de
São Paulo (antiga Faculdade da Zona Leste de São Paulo, em 1985), Especialista em Terapia
Familiar e de Casais (2004) pela FAPSS-SP. ; Mestrado em Serviço Social pela PUC/SP
(2013).
Análise de indicadores
sociais; Desenvolvimento de comunidade;
Estágio supervisionado I;
Estágio supervisionado II;
Estágio supervisionado III;
Política, movimentos e
classes sociais; Classes e
movimentos Sociais; Questão
Tempo Integral
9 16
92
social e serviço social
6. Cláudia Gabrielle da Silva Duarte
Graduação em Serviço Social, UFRN, 2005. Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2008.
Trabalho de Conclusão de
Curso I; Estágio II; Tópicos
Avançados em Saúde; Serviço
Social na área da saúde.
Tempo Integral
10 -
7. Iris de Lima Souza
Graduação em Serviço Social, UFRN, 1998; Especialização em
Gestão e Coordenação do Processo Pedagógico,
UFRN, 2001; Mestrado em Educação. UFRN,
2003.;Doutorado em Educação. UFRN, 2008.
Serviço Social Na Área De
Educação; Metodologia
Científica; Arte E Cultura; Pesquisa
Social II; Pesquisa Social; Pesquisa social I
Tempo Parcial
8 11
8. Lucelia da Silva Ferreira
Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2001. Especialização em Gestão de
Projetos Sociais e Responsabilidade Social,
SENAC, 2008.; Mestrado em Programa de Estudos Pós-
Graduados em Serviço Social, PUC/SP, 2012.
Práticas em Serviço Social II;
Trabalho, Emprego e Geração de
Renda; Organizações
Sociais, Gestão de Pessoas e Compromisso
Social; Grupos, Gerenciamento de
Diversidade e Conflito.
Horista 3 13
9. Maria Cristina Silva Pereira
Graduação em Serviço Social, FACEX, 2005.; Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2010
Psicologia E Comportamento;
Estágio II; Trabalho de
Conclusão de Curso I; Ética
Profissional em Serviço Social;
Práticas em Serviço Social I; Serviço Social na
Área da Assistência.
Tempo Parcial
10 -
10. Mary Sorage Praxedes da Silva
Graduação em Ciências Biológicas.; UFRN, 1992.
Especialização em Avaliação de Impacto Ambiental. UFRJ,
1992.; Mestrado em Bioecologia Aquática UFRN,
2004.
Meio Ambiente e Sustentabilidade
Horista 5 21
93
11. Nilmar Francisco da Silva Santos
Graduado em Serviço Social. UERN, 2012.; Mestrado em Serviço Social. UFRN, 2014.
Estágio I, II e III; Evolução Do
Contexto Sócio Histórico; Tópicos
Avançados em Assistência;
Serviço Social e os Ciclos de Vida.
Tempo Parcial
1 8 meses
12. Paulo Roberto de Andrade Santos
Graduação em Fonoaudiologia, UnP, 2005. Especialização em
Libras, FIJ 2010.; Mestrado Profissional em Ensino na
Saúde, UFRN, 2015.
LIBRAS Tempo Parcial
5 5
13. Petra de Mello Motta Arantes
Graduada em Ciências Biológicas, Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho, 2003. Mestrado em Biotecnologia, Universidade
de São Paulo, 2007.; Doutorado em Ciências,
Universidade de São Paulo, 2015.
Sociedade e Educação das
Relações Étnico-Raciais; Saúde
Coletiva; Antropologia e
Cultura Brasileira
Tempo Parcial
3 3
14. Regina Maria dos Santos
Graduação em Serviço Social, UFRN, 1996.; Mestrado em Serviço Social, UFRN, 2005.
Saúde Coletiva; Estágio II; Política
Social; Política Social II; Práticas em Serviço Social
IV; Politicas Setoriais I; Políticas Setoriais.
Tempo Parcial
13 01
15. Sabrina Silva Zacaron
Graduação em Serviço Social, UFJF, 2003. Especialização em
Gestão Ambiental. UHRJ, 2009.; Mestrado em Serviço
Social, UERJ, 2011.
Trabalho de Conclusão de Curso I; Ética
Profissional em Serviço Social;
Práticas em Serviço Social I;
Políticas Setoriais II
Horista 5 11
16. Sandra Augusta Martine.
Graduação em Serviço, Social - PUC-SP, 1988. Mestrado em Serviço Social, PUC-SP, 2010.
Atividade Coordenada
Interdisciplinar V; Atividade
Coordenada Interdisciplinar VI;
Atividade Coordenada
Interdisciplinar VII; Trabalho de Conclusão de
Curso II; Práticas Integradoras II;
Práticas em Serviço Social III.
Tempo Parcial
5 21
94
3.2 TUTORIA
O Curso conta com tutores EaD (não docentes), professores-tutores EaD e
tutores presenciais.
3.2.1 Tutoria a distância
Conforme o Regimento Interno do NEaD28, a tutoria a distância atua a partir
da sede da UnP e/ou de Instituições parceiras/coligadas, sob orientação e
supervisão da Coordenação Pedagógica da Educação a Distância, mediando o
processo de ensino-aprendizagem junto aos alunos geograficamente distantes e
vinculados aos polos de apoio presencial. O tutor a distância tem formação
correlacionada à(s) disciplina(s) ministrada(s) e participa constantemente de
processos de capacitação promovidos pelo NEaD. (Quadro 08).
A tutoria EaD (não docente) é realizada por profissionais selecionados por
área de conhecimento, e que trabalham em parceria com os docentes responsáveis
pelas disciplinas. Suas atribuições encontram-se dispostas no referido Regimento,
Art. 13:
I – mediar a realização dos processos de ensino e de aprendizagem do aluno; II – esclarecer dúvidas e realizar discussão sobre os conteúdos das disciplinas através das ferramentas de comunicação e interação do ambiente virtual de aprendizagem. III – acompanhar a frequência e a participação dos alunos nas atividades propostas, de acordo, com o projeto pedagógico; IV – promover espaços de construção coletiva de conhecimento; V – corrigir as atividades e avaliações discursivas, sob orientação do professor, através de chave de resposta; VI – motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos alunos; VII – alertar os acadêmicos para o cumprimento do cronograma de realização e entrega das atividades de aprendizagem; VIII – orientar os acadêmicos na realização das atividades de estudo, interação e de avaliação; IX – incentivar os acadêmicos a participarem dos encontros presenciais e demais atividades previstas na disciplina; X – elaborar e sugerir material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos, planejando o uso juntamente com o docente da disciplina, atentando para o atendimento aos aspectos da acessibilidade metodológica e buscando desenvolver objetos de aprendizagem que ajude a mitigar as barreiras
28UNIVERSIDADE POTIGUAR. Núcleo de Educação a Distância – NeaD. Regimento Interno. Natal, 2015.
95
pedagógicas (adaptação curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para realização das atividades); XI – planejar, com o docente, as estratégias de aprendizagem e de avaliação utilizadas na disciplina; XII – participar das atividades de planejamento e redirecionamento das disciplinas; XIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD e com a Coordenação do curso, demais docentes e tutores presenciais; XIV – atender as diretrizes estabelecidas pelo NEaD; XV – encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de informação e as dúvidas apresentadas pelos alunos.
Na situação em que o professor assume, simultaneamente, funções do tutor
EaD, configura-se o professor-tutor a distância.
As atribuições do docente EaD encontram-se definidas no Regimento do
NEaD, Art. 12:
I – estabelecer os fundamentos teóricos do projeto de cada disciplina; II – organizar o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades pedagógicas sob a orientação da Coordenação Pedagógica do NEaD; III – elaborar as atividades online e as avaliações presenciais, com respectiva chave de resposta, a fim de orientar o tutor a distância para o cadastro e correção das mesmas; IV – selecionar e organizar o material didático, adequando os recursos didáticos à realidade vivenciada pelos alunos, e buscando adotar estratégias de acessibilidade pedagógica para combater as barreiras pedagógicas (adaptação curricular, diversificação de recursos didáticos, flexibilidade de prazos para realização das atividades); V – identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes, reajustando os planos de ensino sempre que for necessário; VI – gerir o processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar, orientar, acompanhar e avaliar o desempenho dos tutores a distância, quando for o caso, em especial com relação à implementação do planejamento da oferta da disciplina; VII – manter um canal, por meio das ferramentas de comunicação e interação do ambiente virtual, para motivar, orientar e acompanhar o desempenho dos estudantes; VIII – manter plena comunicação com a Coordenação Pedagógica do NEaD, tutores a distância e presenciais, e monitores; IX – acompanhar os resultados das avaliações realizadas pela CPA/UnP, com alunos, tutores e quanto aos recursos didáticos, propondo melhorias à oferta;
96
X – agilizar os processos acadêmicos e administrativos pertinentes à função docente.
O cronograma de atividades para cada disciplina está previsto no guia de
aprendizagem da unidade curricular, disponibilizados aos estudantes antes do
início das aulas.
Quadro 10 – Tutores a distância: formação acadêmica e experiência em EaD
NOME FORMAÇÃO ACADÊMICA CH semanal EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL EAD
1 CELSO JOVENTINO DA
SILVA NETO
Graduação: Administração de Empresas - FANEC / 2004-2008
40h 02/2015 - Atual 1ano Especialização: MBA em Gestão Estratégica de Pessoas - FARN / 2008-
2010
2 JÉSSICA MEIRELES DE
SANTOS Graduação: Engenharia da Produção -
UFRN / 2010-2014 40h 02/2015 - Atual 1ano
3 JULIANA CARNEIRO DANTAS ANDREOLI
SIQUEIRA
Graduação: Administração com Ênfase em Marketing - Liga de Ensino do RN /
2009-2011 40h 06/2014 - Atual 1ano/7meses
Especialização: MBA em Administração Pública - UNP / 2012-2013
4 KATIUSCIA VALENA
COSTA DA MOTA
Graduação: Pedagogia - UFRN / 2000-2005
40h 02/2015 - Atual 1ano Especialização: Gestão e Organização
Escolar - UNP / 2005-2006
Especialização: Docência no Ensino Superior - UNP / 2010-2010
5 RAMON PABLO BARROS
Graduação: Letras - Língua Portuguesa / UNP / 2012
40h 07/2013 - Atual 2anos/6meses
Graduação: Gestão Desportiva e de Lazer / IFRN / 2014
Aperfeiçoamento em EJA - Educação de Jovens e Adultos -
UNIEDUCAR/2015-2015
Aperfeiçoamento em Educação Inclusiva e Educação Especial -
UNIEDUCAR/2015-2015
6 SANILLE KATARINE ROLIM
DE OLIVEIRA
Graduação: Serviço Social - UFRN / 2005-2009
40h 07/2013 - Atual 2anos/6meses
Especialização: Saúde Coletiva - Faculdade Integradas de Patos / 2010-2011
97
3.2.2 Tutoria presencial
Os tutores presenciais, compondo a equipe de cada polo (quadro 11), são
responsáveis por: atendimento aos estudantes em horários pré-estabelecidos, de
acordo com suas necessidades em relação ao definido no PPC;
ambientação/acolhimento do estudante; orientação e capacitação quanto à
metodologia EaD e ao AVA; organização dos estudos e domínio dos sistemas
envolvidos. Principais atividades:
dar suporte técnico aos estudantes quanto ao uso das tecnologias
necessárias ao processo de aprendizagem;
estimular o estudo individual e em grupo dos estudantes no polo,
fomentando o hábito de pesquisa;
instruir os estudantes quanto às especificidades da modalidade a
distância, do modelo de oferta e das atividades específicas do Curso em
consonância com o projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;
divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais obrigatórias e
não obrigatórias no polo, conforme planos de ensino e cronogramas das
disciplinas e planejamento do NEaD;
realizar a aplicação das avaliações do vestibular;
realizar a aplicação das avaliações presenciais;
dar suporte ao estudante em relação às atividades acadêmicas
presenciais obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de
Conclusão de Curso, aula prática em laboratório e estágio
supervisionado;
Tirar dúvidas sobre a utilização do AVA;
divulgar entre os estudantes cursos previstos para a região ou no Brasil
(presencial e online) na área do Curso;
cadastrar as atividades complementares dos estudantes, sob supervisão
da coordenação do polo.
A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos
estudantes, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades/planos
de ensino/cronogramas e guias de aprendizagem. Todas as ações são
acompanhadas através de relatórios e de reuniões com a coordenação pedagógica
do NEAD e professores-tutores.
98
São 11 (onze) tutores presenciais, distribuídos entre os polos, conforme
quadro 11.
Quadro 11 - Tutores presenciais
Nome Formação acadêmica CH
semanal Polo
1. Adriana Lorena da Silveira A. Alcoforado O.
Graduação: Pedagogia, UVA, 2013. 44 H Currais Novos
2. Aline Karine Dantas Duarte
Graduação: CST em Gestão Comercial, UnP, 2012.
44 H Zona Norte
3. Izabelita Dantas Filgueira
Graduação: Pedagogia, UERN, 2009. 44 H Mossoró
4. Cássia Castilho Marotti Graduação: Serviço Social, UnP, 2009. 40 H
5. Gilmara Santos Da Rocha Pina
Graduação: Pedagogia / Fundação Univ. Est. Vale do Acarú / 2005 Especialização em Gestão e Organização Escolar / UNP / 2009 Especialização: Psicopedagogia / Faculdade de Natal-FAL / 2012
30 H Zona Sul
6. Luciana Firmino de Araújo
Graduação: CST em Gestão de Recursos Humanos, UnP, 2013.
44 H Zona Sul
7. Erica Luciana Silva das Chagas
Graduação: Serviço Social, UnP, 2012. 40 H Zona Sul/
Zona Norte
8. Rosa Cardoso Leandro Graduação: Pedagogia, Universidade de Cuiabá, 1998.Especialização: Informática na Educação, UNIRONDON, 2005.
36 H Cuiabá
9. Suzy Fabiane Alves da Silva
Graduação: Pedagogia, Faculdade Alfredo Nasser, 2007.Especialização: Docência Superior, Faculdade Ávila, 2011.Vivência e Prática na Educação Infantil, Faculdade Ávila, 2012.
36 H Goiânia
10. Vania Silva de Araújo Graduação: Pedagogia, UFRN, 2011. 44 H Caicó
11. Geilza Elione de Araújo Graduação: Serviço Social, UnP, 2010. 40 H Caicó e
Currais Novos
3.2.3 Mecanismos de interação entre docentes, corpo tutorial e estudantes
O docente, com papel conteudista, realiza o planejamento da disciplina
dando as diretrizes necessárias para que o tutor desempenhe a interação com os
estudantes no processo de ensino/aprendizagem.
Nas atividades, o AVA permite que o professor/tutor forneça feedback
quantitativo e qualitativo das atividades online realizadas pelos alunos.
Através da ferramenta fórum, os alunos podem se comunicar com o
professor/tutor EaD para tirar dúvidas.
99
Semanalmente, o tutor EaD elabora um relatório descrevendo o
desempenho das turmas ao professor conteudista a fim de que acompanhem o
aprendizado e possam dar as diretrizes necessárias.
Os alunos são auxiliados pelo professor e tutor EaD na organização de seu
estudo online e no direcionamento dos objetivos de aprendizagem através da
ferramenta aviso.
Outro canal importante na disciplina é o “Revisão de Notas”, em que o
estudante pode argumentar quando não concordar com alguma nota de
atividades/avaliações, recebendo neste mesmo local o feedback do professor/tutor.
Os tutores presenciais compõem a equipe de cada polo, atendendo os
estudantes em horários pré-estabelecidos, de acordo com suas necessidades em
relação ao estabelecido neste projeto pedagógico, principalmente no que se refere
ao apoio presencial aos alunos nos polos; orientação e capacitação quanto à
metodologia EaD; organização dos estudos e domínio dos sistemas envolvidos. As
principais ações da tutoria presencial envolvem:
dar suporte técnico aos alunos quanto ao uso das tecnologias
necessárias ao processo de aprendizagem;
estimular o estudo individual e em grupo dos alunos no polo, fomentando
o hábito de pesquisa;
instruir os alunos quanto às especificidades da modalidade a distância,
do modelo de oferta e das atividades específicas do curso em
consonância com o projeto pedagógico, sob orientação do NEaD;
divulgar, organizar e coordenar as atividades presenciais obrigatórias e
não obrigatórias no polo, conforme planejamento do NEaD;
realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações do vestibular;
realizar a impressão, aplicação e envio das avaliações presenciais;
dar suporte ao aluno em relação às atividades acadêmicas presenciais
obrigatórias, tais como: apresentação de Trabalho de Conclusão de
Curso, aula prática em laboratório e estágio supervisionado;
encaminhar os relatórios de estágios não obrigatórios;
divulgar entre os alunos eventos relacionados a cursos que irão ocorrer
na região ou no Brasil (presencial e online) na área do Curso;
cadastrar as atividades complementares dos alunos.
100
A rotina de atividades do tutor presencial varia conforme demandas dos
alunos, oferta dos encontros presenciais e cumprimento de atividades. Todas as
ações são acompanhadas através de relatórios e de reuniões com a coordenação
pedagógica do NEAD e professores/tutores.
101
PARTE IV – INFRAESTRUTURA
102
4.1 ESTRUTURA FÍSICA - POLO SEDE (Roberto Freire)
4.1.1 Espaços gerais
Acessibilidade física: os ambientes da UnP apresentam condições de
alcance, percepção e entendimento para a utilização por portadores de deficiência,
com segurança e autonomia, de edificações. Há espaços sem obstáculos para o
cadeirante; rampas e/ou elevadores; cadeiras de rodas, auxiliares para condução;
vagas de estacionamento exclusivas; corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros
adaptados, assim como ambientes administrativos e bibliotecas29. Para alunos
cegos ou com baixa visão existem equipamentos para digitalização do material
acadêmico, além de telas ampliadas.
Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário, materiais e
equipamentos; computadores com acesso à internet; disponibilização de wifi;
serviços de limpeza efetuadas continuamente por empresa terceirizada; condições
de acessibilidade física.
Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas
com cadeiras escolares, mesa e cadeira para docente e quadro branco;
climatização com uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas de
intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas); disponibilização de
datashow e de computador em cada sala de aula; apresentam condições de
acessibilidade física.
Equipamentos de informática: instalados nos laboratórios, bibliotecas,
ambientes acadêmicos e administrativos, com acesso à internet e disponibilização
de wifi; impressoras laser.
Manutenção e conservação das instalações físicas: sob a responsabilidade
da Gerência de Operações e Manutenção (GOM) com o apoio das Prefeituras.
Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios em
empresas terceirizadas. No caso de computadores e impressoras, existe setor
específico de prontidão - service desk, do qual são usuários docentes e pessoal
técnico-administrativo. Para equipamentos dos laboratórios há manutenção
periódica por técnicos especializados, no início de cada semestre, ou quando
identificados problemas.
29 Mais detalhes constam de UNIVERSIDADE POTIGUAR. Diretoria Administrativa. Gerência de Operações e Manutenção – GOM. Plano de acessibilidade. Natal, 2013.
103
Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:
por meio do planejamento (Capex e planos de metas de diretorias de escolas,
coordenadorias de cursos e chefes de setores) e de sua viabilização mediante um
sistema informatizado (SIS Compras).
Espaços para atividades artísticas, físicas, culturais e de lazer: existem
auditórios e anfiteatros, além de auditórios. Há também espaços de convivência em
toda a UnP, com um padrão geral que inclui: serviços bancários, de alimentação e
de cópias/reprografias. Atividades físicas podem ser realizadas na piscina e ginásio
terapêutico, destacando-se ainda os convênios para aulas práticas e estágios na
área esportiva.
Sistema Acadêmico Financeiro (SAF): permite que todos os cursos e setores
institucionais funcionem em um mesmo padrão de gestão e que agiliza os
procedimentos acadêmicos e administrativos necessários a: realização de
matrícula e de sua renovação; controle de pagamento e mensalidades;
funcionamento da Secretaria Geral (responsável pela organização, registro e
controle acadêmico); gestor de carga horária docente.
104
4.2 SISTEMA INTEGRADO DE BIBLIOTECAS – SIB
O Sistema Integrado de Bibliotecas SIB-UnP30 funciona conforme Regimento
Interno e as ações de atualização e expansão do acervo são efetivadas com base
na Política de Desenvolvimento das Coleções, considerando a necessidade de
implementação dos PPCs e o número de vagas de cada curso. Existe dotação
orçamentária específica para aquisição do acervo, disponibilizada pela APEC.
As bibliotecas, integradas às edificações que compõem as unidades da
Universidade Potiguar, encontram-se próximas às salas de aulas e laboratórios,
facilitando o acesso à comunidade acadêmica. São departamentalizadas de acordo
com os padrões de bibliotecas universitárias e com layout adequado à filosofia
institucional e à funcionalidade para o atendimento ao usuário.
Todas as bibliotecas são totalmente informatizadas, interligadas por Sistema
de Informação de Biblioteca (SIBI), desenvolvido pela equipe do Setor de
Tecnologia da Informação da Universidade Potiguar, permitindo o atendimento aos
usuários, o processamento técnico, o desenvolvimento das atividades
administrativas e a disponibilidade da maioria dos serviços através do
autoatendimento on line: consulta ao acervo bibliográfico, reservas e renovações
de obras, entre outros.
Os espaços físicos das bibliotecas, da forma como estão estruturados e
organizados, promovem livre acesso aos acervos e demais serviços; são
climatizados e com iluminação adequada ao ambiente de leitura em grupo,
individual e leituras rápidas.
O acervo é constituído por diversos materiais informacionais: livros,
periódicos, multimeios (fitas de vídeo, DVD, VCD e CD Rom), plantas, bases de
dados especializadas, e-books, destacando-se ainda a produção intelectual da UnP
(monografias e dissertações).
Serviços disponibilizados pelo autoatendimento:
o renovação de empréstimo;
o pesquisa simples e reserva de exemplar;
o pesquisa refinada e reserva de exemplar;
30 V. detalhes em: UNIVERSIDADE POTIGUAR. Sistema Integrado de Bibliotecas – SIB/UnP. Memorial das Atividades do Sistema Integrado De Bibliotecas – SIB/UnP: Relatório dos principais serviços ofertados, indicadores, ampliação dos acervos e melhoria funcional e física das bibliotecas. Natal, 2014.
105
o histórico do usuário – empréstimo e débito;
o histórico do usuário – reserva;
o acesso as bases de dados especializadas;
o nada consta.
As bibliotecas funcionam durante todo o ano letivo, ininterruptamente (exceto
domingos, feriados e recessos), de segunda à sábado.
ACESSO A BASE DE DADOS
Academic Onefile - unp.dotlib.com.br/
Coleção de periódicos com texto completo e referências, proveniente das melhores
revistas e fontes de consulta do mundo, em todas as áreas do conhecimento.
Academic Search Elite - search.epnet.com
Base de dados multidisciplinar que contém texto completo de mais de 2.100
revistas especializadas. Além disso, também estão disponíveis referências e
resumos de artigos em mais de 3.600 títulos indexados na base.
Business Source Elite - search.epnet.com
Inclui as principais fontes de Negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais
importantes revistas de Gestão.
Emerald - www.emeraldinsight.com
Integrante do PERIÓDICOS CAPES, está base de dados proporciona acesso a
periódicos com concentração nas áreas de Administração, contabilidade e
finanças, economia, comércio exterior, gestão do setor público, gestão em saúde
/ saúde coletiva, entre outras áreas.
Latin American Newsstand - search.proquest.com
Coleção de jornais da América Latina, com cobertura atual e retrospectiva, como
Valor Econômico, O Globo, Folha de S. Paulo, Gazeta Mercantil (retrospectivo), El
Tiempo, El Universal, dentre vários outros.
Newspaper Source - search.epnet.com
Fornece textos completos selecionados de mais de 40 jornais internacionais. A
base de dados também contém texto completo selecionado de 389 jornais
regionais (EUA).
Regional Business News - search.epnet.com
Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios
de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA.
106
Science Direct - www.sciencedirect.com
Integrante do PERIODICOS CAPES, esta base de disponibiliza o acesso a textos
completos em diversas áreas do conhecimento, através de periódicos e livros
eletrônicos, multimídias e enciclopédia.
Scopus - www.scopus.com
Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de
resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de
qualidade.
107
4.3 POLOS DE APOIO PRESENCIAL
A programação do Curso prevê atividades em 7 (sete) polos localizados em:
Rio Grande do Norte: Natal, denominados polos Zona Sul e Zona Norte;
Caicó e Currais Novos, na região do Seridó; Mossoró, no oeste potiguar;
Mato Grosso do Sul: Cuiabá;
Goiás: Goiânia;
Os polos apresentam estrutura física padrão de modo a atender à legislação
vigente, incluindo, além de salas de aula, biblioteca e laboratórios de informática,
sala de coordenação de polo e acadêmico-pedagógica, secretaria, tutoria. São
oferecidas condições de acesso a portadores de necessidades especiais, também
considerando legislação e normativos pertinentes.
4.3.1 Sala da coordenação e secretaria de polo
Estruturada com mesas de escritório; cadeiras (coordenador, secretária e
alunos em atendimento); armários com fechadura; computadores com acesso à
internet; impressora; aparelho/linha telefônica e scanner.
4.3.2 Sala dos professores e de reunião
A sala de professores/reuniões é um ambiente de suporte às atividades do
professor fora da sala de aula, como as de planejamento de suas disciplinas.
A sala de uso geral é ampla, organizada com mobiliário e equipamentos
como sofá, além de mesas retangulares, cadeiras e gabinetes individuais para
atendimento aos discentes.
A sala de uso exclusivo dos professores dos cursos EaD é equipada com
computadores com acesso a internet, armários, mesa retangular, sofá e cadeiras
sem braço.
Todos os ambientes têm aparelhos de ar condicionado e a iluminação é
artificial. Os serviços de limpeza são constantes, e realizados por empresa
terceirizada.
108
4.3.3 Biblioteca
Equipada com computador para controle do acervo; computador para
pesquisa acadêmica com acesso à internet; impressora; leitora digital biométrica;
leitor óptico de código barras; instalações para estudos individuais e em grupo.
4.3.4 Laboratório de Informática
Os alunos utilizam laboratórios de informática, com acesso à Internet, em
quantidade e qualidade compatíveis com a realização das atividades curriculares e
atendem às demandas individuais dos alunos. São 60 Mbps de acesso à internet
para toda a Instituição.
Há também sala de estudo para aluno EaD, com computadores/acesso à
Internet, além de cabines individuais e mesas para estudos em grupo.
São disponibilizados recursos de TIC (audiovisuais, incluindo multimídia) em
quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades de professores,
tutores e alunos.
4.3.5 Sala para tutores presenciais
Organizada com mesa, cadeiras (tutor presencial e alunos em atendimento);
computador com acesso à internet.
4.3.6 Sala de aula/tutoria presencial
Equipada segundo a finalidade e atendendo aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação, acessibilidade e
comodidade necessária à atividade proposta. Cada sala de aula tem equipamentos
de multimídia.
4.3.7 Instalações Sanitárias
Atendem de maneira suficiente aos requisitos de espaço físico,
acessibilidade, iluminação, ventilação e limpeza.
4.3.8 Área de Convivência
Espaço organizado para atender às necessidades de convivência, lazer e
expressão político-cultural dos alunos.
109
4.3.9 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
As instalações dos polos apresentam condições de acesso a portadores de
necessidades especiais em conformidade com o Decreto nº 5.296/2004.
(equipamentos de apoio em banheiros, corrimão em escadas, elevadores/rampas
de acesso).
4.3.10 Requisitos tecnológicos
Os polos dispõem de recursos de informática, com acesso à Internet, em
quantidade e qualidade compatíveis com o n. de vagas; atendem, suficientemente,
às demandas individuais dos alunos; recursos de TIC (audiovisuais, incluindo
multimídia) em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades
de professores, tutores, técnicos e estudantes; possuem um equipamento
denominado “appliance da Fortinet”, modelo FortiGate-50B, para viabilizar o acesso
remoto aos sistemas da UnP; configuração mínima: CORE i3 2.6 GHz, 4 GB RAM,
HD 500 GB, DVD-RW, MONITOR "18,5" LED, MOUSE, TECLADO E
ESTABILIZADOR; banda mínima de internet (2Mbps) de taxa de download e
upload.
110
4.4 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
No polo Zona Sul, com funcionamento na Unidade Roberto Freire, registram-
se 11 (onze) laboratórios, com 379 computadores, cujas especificações se seguem.
(Quadro 12).
Quadro 12 - Laboratórios da Unidade Roberto Freire – Polo Zona Sul.
Laboratório/Localização Área (M2)
Qtde. Especificações
Lab. 1 - térreo 93,3 41
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU
@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição
2015
Lab. 2 - mezanino 102,85 40 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320
GB, ano de aquisição 2010.
Lab. 3 - mezanino 102,85 40 Core 2 Quad Q8400 2.66 GHz; 4GB RAM, 320 GB de disco rígido, DVD-RW com acesso a Internet,
Rede, ano de aquisição 2010
Lab. 4 – térreo, próximo à Central do Candidato
52,30 16
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU
@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição
2015
Lab. 5 – térreo, próximo ao elevador
98,77 44 Core 2Quad Q8400 2.66 GHz, 4GB RAM, HD 320
GB, ano de aquisição 2010.
Lab. 6 – térreo, próximo ao elevador
98,77 41
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU
@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição
2015
Lab. 7 Biblioteca 45,1 29
PLACA-MÃE: Dell INC Modelo 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU
@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição
2015
Lab. 8 – térreo, próximo à saída
94,32 40
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J;PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU
@ 3.50 GHz;MEMORIA RAM: 4GB;HD: 500GB;MONITOR: Dell - E1914HC, ano aquisição
2015
Lab. 9 - (IMAC) – térreo, próximo a Gastronomia
40 Intel Core i5, 16GB RAM, 1TB, ano aquisição 2014
UNIDADE IV Lab. 10 (Móvel)
Móvel 40 Notebook Dell Latitude 3440: Intel Core i5, 8GB
RAM, 1TB HD, ano aquisição 2014.
UNIDADE IV Lab. 11 (Mestrado)
94,32 8
PLACA-MÃE: Dell INC Model 04YP6J; PROCESSADOR: Intel Core I3-4150 CPU @ 3.50
GHz; MEMORIA RAM: 4GB; HD: 500GB; MONITOR: Dell - E1914HC, ano de aquisição 2015
111
4.4.1 Laboratório de Práticas de Cidadania do Curso de Serviço Social
Localizado na Unidade Roberto Feire (Polo Zona Sul), sala 219.
Área: 57,65 m² distribuídos em três espaços/pequenas salas e uma ante sala de
reunião.
Sala 1 - com acesso a internet e mobiliada com: 2 armários, 3 mesas, 2
computadores, 1 telefone, 2 cadeiras, 1 quadro branco.
Sala 2 - mobiliada com 2 armários, 2 mesas, 4 cadeiras, 1 quadro
branco.
Sala 3 - com acesso a internet e mobiliada com 1 mesa, 2 cadeiras, 3
armários, 1 quadro branco, 6 prateleiras, 1 computador
Ante sala - equipada com acesso à internet e mobiliada com: 3 mesas,
10 cadeiras, 1 quadro branco, 1 quadro de aviso, 1 bebedouro.
Computadores
Configuração:
Core I3
4 gigas RAM
HD500
Windows 7
- Office 2013
112
4.5 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) está previsto no Regimento Geral da
Universidade como órgão responsável pelos assuntos relacionados com
procedimentos de pesquisas que envolvam seres humanos, animais e
biossegurança, visando salvaguardar os direitos, a dignidade, a segurança e o
bem-estar dos sujeitos de pesquisa.
Criado desde 2002 (Resolução n. 022/2009 – ConSUni) e com nova
regulamentação do ConSUni, por meio da Resolução n. 002/2009, o CEP é
responsável por analisar todos os procedimentos de pesquisa envolvendo seres
humanos, e material deles advindo, animais e aspectos de biossegurança, inclusive
os multicêntricos, cabendo-lhe a responsabilidade primária pelas decisões sobre os
aspectos éticos, científicos e metodológicos, incluindo a pertinência e o alcance
sócio-científico da pesquisa a ser desenvolvida na Instituição, de modo a garantir e
resguardar a integridade e os direitos dos voluntários participantes nas referidas
pesquisas.
113
APÊNDICE A
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
ESTRUTURA CURRICULAR 2015
114
1ª SÉRIE
115
COMUNICAÇÃO
EMENTA
A disciplina discute as variedades linguísticas nos diversos gêneros orais e textuais,
a Leitura, interpretação e produção de textos no meio acadêmico e profissional e
apresenta técnicas de comunicação oral para o meio acadêmico e profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de
produção textual. São Paulo: Contexto, 2009. 220p. 2 reimp. 2012.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
10ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. 133p.
CARDOSO, Ana Tázia Patrício de Melo. Comunicação empresarial. Natal: Edunp,
2010. 104p. (E-book).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RUBIM, Ligia. Tecnologias educacionais. Salvador: Unifacs, 2013. 110p.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de
acordo com as atuais normas da ABNT. 29ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560p. 2
reimp. 2010.
SILVA, Silvio Luis da. Leitura e produção de texto. Natal: Edunp, 2010. 208p. (E-
book)
116
EVOLUÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO HISTÓRICO BRASILEIRO
EMENTA
Estado, democracia e participação social e política. Estrutura político-econômico
nos cenários internacional e nacional. A reprodução da exclusão social nos
contextos urbano e rural. Estudo das principais matrizes de identidade e poder
presentes na história do Brasil desde a colonização até a atualidade. Principais
acontecimentos e seus desdobramentos na formação, na produção e reprodução
da nação brasileira e seus elementos na contemporaneidade. A Sociologia como
conhecimento científico e crítico da sociedade. Desenvolvimento do pensamento
sociológico. A realidade social, econômica e política analisada por diferentes
perspectivas e as questõescontemporâneas. Processo sócio histórico e político-
econômico no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PAULO NETTO, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no
Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1990. 334p. Reimp. 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2007.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 28ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2011. 628p. Reimp. 2013.
LACERDA, Antonio Corrêa de. Economia brasileira. 3ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2006. 304p.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Renovação e conservadorismo no serviço social:
ensaios críticos. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2013. 254p.
117
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu
rebatimento na ética profissional do Assistente Social. O processo de constituição
de um ethos profissional, o significado de seus valores e implicações éticas-
políticas de seu trabalho. As questões éticas atuais. Os códigos de Ética
Profissional na história do Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 7ª
ed. São Paulo: Cortez, 2001. 222p. Reimp. 2008.
BARROCO, Maria Lucia S. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez,
2008. v.4. 245p.
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
302p. Reimp. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONETTI, Dilséa A. et al (Org.). Serviço social e ética: convite a uma nova práxis.
13ª ed. São Paulo: Cortez, 2012. 278p.
GALLO, Silvio. (org.). Ética e Cidadania: os caminhos da Filosofia: elementos para
o ensino de filosofia. Campinas: Pearson EducaciónPapirus, 1997. 112p. Reimp.
2013.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2012.
v.3 . 589p
118
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA
Histórico do Serviço Social e as contribuições para o desenvolvimento do processo
de profissionalização na realidade brasileira. Analise dos processos de
investigação e intervenção no Serviço Social. As demandas e os espaços
ocupacionais no mercado de trabalho na contemporaneidade. A organização
política e acadêmica da categoria
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na américa latina. 9. ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2008.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 25ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 33ed.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a
"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp. 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura:perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. 240p. Reimp. 2012.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2008.
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2002. 560p. Reimp. 2009.
119
FILOSOFIA
EMENTA
A origem da sociedade humana e a construção do saber. Mitos, cosmogonia,
cosmologia e conhecimento sistematizado. Grandes correntes do pensamento
ocidental, oriental e africano. Modernidade e quebra de paradigmas:
antropocentrismo, materialismo, empirismo, existencialismo e pensamento
complexo. Ética e moral
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010.
520p.Reimp.2012.
GALLO, Silvio. (org.). Ética e Cidadania: os caminhos da Filosofia: elementos para
o ensino de filosofia. Campinas: Pearson Educación/Papirus, 1997, 112p. Reimp.
2013
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
302p. Reimp. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUZZI, Arcângelo R. Introdução ao pensar : o ser, o conhecimento, a linguagem.
27ª ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
NUNES, César Aparecido. Aprendendo filosofia. Campinas: Papirus, 1987. 112p.
Reimp. 2009.
CANGUILHEM, Georges. O normal e o patológico. 5ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
120
2ª SÉRIE
121
POLÍTICA, MOVIMENTOS E CLASSES SOCIAIS
EMENTA
Fundamentos básicos e introdutórios da ciência política. Introdução aos estudos
das teorias políticas. Poder, sociedade e Estado. Sociedade civil, Estado e as
relações de classe social. A estrutura de classes na sociedade brasileira e as suas
manifestações sócio-político-culturais. Definição, manifestações e categorias
analíticas dos movimentos sociais- processo histórico. Teorias dos movimentos
sociais, paradigmas marxista, contemporâneos e dos novos movimentos sociais.
Os movimentos sociais e a realidade brasileira na atualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Carla Cristina Lima de (Org.); FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon
(Org.). Trabalho, território, cultura: novos prismas para o debate das políticas
públicas. São Paulo: Cortez, 2007. 223p.
GOHN, Maria da Glória. Conselhos gestores e participação sociopolítica. 3. ed. São
Paulo: Cortez, 2007. 120p.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil.
São Paulo: Cortez, 2007. 317p. 1 reimp. 2012.
GOHN, Maria da Glória (Org.). Movimentos sociais no início do século XXI: antigos
e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2013. 2003. reimp. 2010.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-
modernidade. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2010.
122
ESTATÍSTICA
EMENTA
Conhecimentos básicos de estatística. Construção de elementos necessários à
prática da produção e da análise de dados, fundamentais para a atuação do
profissional no âmbito do serviço social. Conceitos básicos das probabilidades.
Estudo da estatística aplicada á Pesquisa Social através dos conceitos básicos de
estatística, distribuição de frequência, elaboração de tabelas e gráficos, números
índices, medidas de posição e de dispersão, cálculo de probabilidade, distribuição
de probabilidade e introdução à amostragem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 7. ed.
Florianópolis: UFSC, 2007. 315p. Reimp. 2010. 2012.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística.
6. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 320p. Reimp. 2009.
MORETTIN, Pedro A; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6 ed. São
Paulo: Saraiva, 2009. 540p. 2 tir. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica:
ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis,
metodologia jurídica. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
CAVALCANTI, Carmen Suely de Miranda. Lógico. Natal: Ednul, 2012. (E-book).
PASSOS, Edilmar Martins. Introdução a Estatística, UNINORTE, E-book. 2007
123
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA
O serviço social do pós-guerra até 64. Estudo da hegemonia norte-americana.
Fordismo e do taylorismo. Serviço social de grupo e de comunidade e as
alternativas de controle social. O serviço social nos marcos do desenvolvimentismo.
As implicações do Movimento de Reconceituação na práxis do Serviço Social no
período de 50-70 da América Latina e suas expressões no Brasil. As principais
vertentes que influenciaram o Serviço Social nesse contexto. Articulação entre
teoria aplicada a disciplina e atividades práticas pertinentes com o conteúdo
ministrado
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a
"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp. 2012.
PAULO NETTO, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8ª ed. São Paulo:
Cortez, 1992. 176p. Reimp. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço social e a organização da cultura: perfis
pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. 240p. Reimp. 2008.
CASTRO, Manuel Manrique. História do serviço social na américa latina. 9ª ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 176p. Reimp. 2008.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo:
Cortez, 1989. 165p. Reimp. 2010. GESTÃO SOCIAL
124
PLANEJAMENTO SOCIAL
EMENTA
Funções de administração e planejamento nas esferas pública, privada e
organizações não-governamentais. As teorias organizacionais, os modelos
gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais. Indicadores Sociais.
Desenho e Elaboração de Projetos Sociais. Estruturação de projetos sociais.
Importância do projeto: as origens, os tipos, as finalidades e as etapas de
elaboração de um projeto social. Gestão e Sustentabilidade do Projeto. Práticas de
Responsabilidade Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAVALCANTI, Marly (Org.). Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrindo
a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São
Paulo: Saraiva, 2006. 321p. Reimp. 2010.
MEDEIROS, Paulo César; LEVY, Evelyn (Org.). Construindo uma nova gestão
pública. Natal: SEARH, 2010. 252p.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2014. 343p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ZARPELON, Márcio Ivanor. Gestão e responsabilidade social: NBR 16.001/SA
8.000: implantação e prática. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 144p.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução
urbana à revolução digital. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. 491p. 6 reimp. 2010.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente
de intervenção social. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. 288p.Reimp. 2013.
125
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
EMENTA
Conceitos das áreas específicas das ciências sociais. Antropologia social.
Sociedades contemporâneas e suas relações sociais, políticas, econômicas e
culturais. Diversidade cultural brasileira, suas manifestações e produção material.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p. 6 imp.
2012.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
[1992]. 102p. Reimp. 2006.
MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma
introdução. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2008. 331p. 2 reimp. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUGÉ, Marc. Por uma antropologia dos mundos contemporâneos. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1997. 190p.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas.
Petrópolis: Vozes, 1982. 526p. Reimp. 2001. (E-book)
MIRANDA, Carmem Suely Cavalcanti de; SILVA, Carlos Roberto de Morais e.
Homem e sociedade. Natal: Edunp, 2010. 175p.
126
3ª SÉRIE
127
POLÍTICA SOCIAL
EMENTA
As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. A
questão social e desenvolvimento do sistema brasileiro de proteção social.
Formulação e gestão das políticas sociais. As interpretações sobre concepção,
natureza e desenvolvimento das políticas sociais nos paradigmas: marxismo,
liberalismo clássico e social democracia. O capitalismo monopolista e o
desenvolvimento do Welfare State As políticas sociais no contexto do
neoliberalismo. Formulação e gestão das políticas sociais do Brasil na atual
conjuntura. O papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais
públicas e privadas. O padrão de proteção social brasileiro e suas particularidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do Estado capitalista. 8ª ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 216p. Reimp. 2013.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004. 224p.
Reimp. 2012.
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política social: fundamentos e
história. São Paulo: Cortez, 2006. v.2. 213p. Reimp. 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SPOSATI, Aldaiza de Oliveira et al; BONETTI, Dilséa Adeodata. Assistência na
trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise. 10ª ed. São
Paulo:Cortez, 2008. 112p.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez,
2008. 214p. Reimp. 2011.
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez,
1998. 199p. Reimp. 2007
128
POLÍTICAS SETORIAIS
EMENTA
O Serviço Social e a sua inserção nas políticas setoriais na contemporaneidade.
Políticas de atenção à criança e ao adolescente Políticas de atenção à família.
Políticas de atenção à pessoa com deficiência. Políticas de proteção ao dependente
químico. Políticas sociais voltadas para a proteção dos direitos da pessoa idosa. O
Assistente Social frente a questão da saúde mental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Direito das famílias: de
acordo com a Lei nº 11.340/06 - Lei Maria da Penha e com a Lei nº 11.441/07 - Lei
da separação, divórcio e inventário extrajudiciais. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2008. 727p.
ACOSTA, Alberto Jorge (Org.); VITALE, Maria Amalia Faller (Org.). Família: redes,
laços e políticas públicas. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 316p.
GÊNERO, família e trabalho no Brasil; SCALON, Celi (Org.). Gênero, família e
trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005. 303p. 1 reimp.
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ADOLESCÊNCIA E VIOLÊNCIA; LEVISKY, David Léo. Adolescência e violência:
ações comunitárias na prevenção "conhecendo, articulando, integrando e
multiplicando". 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 337p.
LIBERATI, Wilson Donizeti. Direito da criança e do adolescente. 5ª ed. São Paulo:
Rideel, 2011. 264p.
DEL PRIORE, Mary (Org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto,
1997. 678p. Reimp. 2012.
129
PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL III
EMENTA
O processo de redemocratização no Brasil e a renovação do Serviço Social pós-
64. A influência do pensamento crítico-marxista na relação teórico-metodológico do
Serviço Social. Mudanças no perfil da sociedade brasileira. Atualização da
produção teórico-metodológica da profissão. Ruptura com o conservadorismo.
Articulação entre teoria aplicada a disciplina e atividades práticas pertinentes com
o conteúdo ministrado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREIRE, Lúcia M. B. et al (Org.). Serviço social, política social e trabalho: desafios
e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2006. 302p. Reimp. 2008.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2009.
PAULO Netto, José. Ditadura e serviço social: uma análise do serviço social no
Brasil pós-64. São Paulo: Cortez, 1990. 334p. Reimp. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007 Reimp. 2008.
PAULO Netto, José. Capitalismo monopolista e serviço social. 8ª ed. São Paulo:
Cortez, 1992. 176p. Reimp. 2013.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). O serviço social e o popular: resgate
teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 7ª ed. São Paulo: Cortez,
2011. 372p.
130
TRABALHO, EMPREGO E GERAÇÃO DE RENDA
EMENTA
O trabalho - Processo histórico. A centralidade do trabalho na constituição da
sociabilidade humana. O trabalho na sociedade capitalista: produção socializada e
apropriação privada da riqueza. Processos de trabalho. Trabalho produtivo e
improdutivo. As metamorfoses do mundo do trabalho. Políticas organizadas com
base no eixo do emprego e do trabalho. Estruturação histórica das políticas
centradas no Emprego. Geração de renda e oportunidade de trabalho. Projetos
sociais com foco em geração e transferência de renda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 213p. Reimp.
2013.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política: livro primeiro: o processo de
produção do capital. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. v.1. 571p. Reimp.
2010.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001.
294p. Reimp. 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da
mudança cultural. 15ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2006. 349p.
PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. São Paulo: Cortez,
2008. 214p. Reimp. 2011.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. 495p. Reimp. 2008.
131
METODOLOGIA CIENTÍFICA
EMENTA
Introdução à pesquisa. Definição, fundamentação e organização da pesquisa.
Pesquisa de campo. Organização dos dados. Apresentação dos resultados da
pesquisa.
BLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.
Natal: Edunp, 2010. 256p.
BAUER, Martin W. (Org.); GASKELL, George (Org.). Pesquisa qualitativa com
texto, imagem e som: um manual prático. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 516p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297p.
BITTENCOURT, Gustavo Henrique Ferreira; MENDES, Andréia Régina Moura.
Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. Natal: Edunp, 2010. 201p. (E-
book).
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.
520p.Reimp.2012.
132
4ª SÉRIE
133
TÓPICOS AVANÇADOS EM ASSISTÊNCIA
EMENTA
O Estado brasileiro e a assistência social. A compreensão da assistência e o
paradigma do direito. A política de assistência social: legislação, financiamento,
gestão e controle social. Papel e atribuições do assistente social na Política de
Assistência Social. SUAS. Sistema de Proteção Básica e Especial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOTA, Ana Elizabete. A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação
empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 3ª ed. São Paulo: Cortez,
2006. 215p. 2013.
SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS: um processo de construção da assistência
social. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 84p.
GÊNERO, família e trabalho no Brasil; SCALON, Celi (Org.). Gênero, família e
trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2005. 303p. 1 reimp.
2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário.
Petrópolis: Vozes, 1998. 611p. Reimp. 2005.
SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a "des-ordem:
mistificação dos direitos sociais e da cidadania. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
231p.
SPOSATI, Aldaíza; CARVALHO, Maria do Carmo Brant de; TEIXEIRA, Sônia Maria
Fleury. Os direitos (dos desassistidos) sociais. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1989.
126p. Reimp. 2002.
134
GRUPOS, ORGANIZAÇÕES E REDES SOCIAIS
EMENTA
Conceito e processo histórico do desenvolvimento de comunidade no Brasil.
Participação popular, comunitária e social. Importância da participação social para
o desenvolvimento de comunidade. Surgimento e desenvolvimento do terceiro
setor no Brasil. Redes Sociais – Definição e caracterização de rede sócio-
assistencial. Relação entre indivíduos, grupos sociais e sociedade. O debate teórico
sobre família – processo histórico, conceito e evolução. Famílias, grupos de
convívio e proteção social. Redes de sociabilidade, política e cidadania. O serviço
social e o trabalho sócio educativo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. 4ª ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006
NOGUEIRA JÚNIOR, Alberto. Cidadania e direito de acesso aos documentos
administrativos. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. 508p.
ROCHA NETO, Ivan. Gestão de organizações: pensamento científico, inovação,
ciência e tecnologia, auto-organização, complexidade e caos, ética e dimensão
humana. São Paulo: Atlas, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURGESS, Jean; GREEN, Joshua. YouTube e a revolução digital: como o maior
fenômeno da cultura participativa transformou a mídia e a sociedade. São Paulo:
Aleph, 2009.
CERQUEIRA, Sônia Margarida Bandeira. Sociedade, direito e cidadania. Salvador:
Unifacs, 2013. 108p.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
135
PSICOLOGIA E COMPORTAMENTO
EMENTA
A constituição do espaço psicológico. O ser humano a partir do ciclo de vida. A
construção do conceito de ser humano na psicologia. Aspectos constituintes da
subjetividade na vida contemporânea. Emoção e motivação no mundo do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª ed. São Paulo: Saraiva,
2009. 368p.
SCHULTZ, Duane P; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. São
Paulo: Cultrix, 1981. 439p.16ª reimpr.2009.
TORRES, Cláudia Vaz. Psicologia e Comportamento. Salvador: Unifacs, 2013.
146p. (E-book)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade: uma experiência de geração. 4ª ed.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006).
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2001. 798p. Reimp. 2006.
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. 10ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1998. 489p.
136
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
O trabalho como elemento estruturante do ser social. O trabalho do assistente
social frente aos novos padrões da acumulação capitalista e da regulação social.
As demandas sociais postas ao Serviço Social nos diversos espaços ocupacionais
nas esferas público e privada / O Serviço Social como especialização do trabalho
coletivo. O Assistente Social como trabalhador, as estratégias profissionais e o
produto do seu trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital
financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007. 495p. Reimp. 2008.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012. 2013.
MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social: um ensaio sobre sua gênese, a
"especificidade" e sua reprodução. São Paulo: Cortez, 2007. 223p. Reimp.2009,
2012, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e
formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. 326p. Reimp. 2008.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social. São Paulo: Cortez, 2001.
294p.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a
centralidade do mundo do trabalho. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 213p. Reimp.
2013
137
DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL
EMENTA
Apresenta as transformações do ser humano e das relações do trabalho nas
diferentes configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser
humano no mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política: impactos sobre o
associativismo do terceiro setor. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 120p.
CASTELLS, Manuel (Org.). A sociedade em rede: a era da informação: economia,
sociedade e cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v.1 . 698p. 14 reimp. 2011.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e; GIOVANNI, Geraldo di; YAZBEK, Maria Carmelita.
A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de
transferência de renda. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2004. 224p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil.
São Paulo: Cortez, 2007. 317p. 1 reimp. 2012.
ROCHA, Ana Maria da; BEZERRA, Luiz Gonzaga Medeiros. Estudo da realidade
brasileira. Natal: Edunp, 2010. 220p.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-
modernidade. 13ª ed. São Paulo: Cortez, 2010. 348p. 1 reimp. 2011.
138
5ª SÉRIE
139
INSTRUMENTOS, ESTRATÉGIAS E PRÁTICAS CONTEMPORÂNES EM
SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
Conhecimento e aplicação do instrumental técnico-operativo do Serviço Social. As
novas estratégias e tecnologias utilizadas pelo assistente Social no processo de
intervenção junto à indivíduos, famílias, redes, grupos e populações relacionadas
a programas dentro do contexto da prática profissional. A documentação oficial
utilizada pelo assistente social na operacionalização da atuação profissional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. 8ª ed. São Paulo:
Cortez, 2013. 2007. Reimp. 2013.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.
215p. Reimp. 2013.
SALES, Mione Apolinario (Org.); LEAL, Maria Cristina (Org.); MATOS, Maurílio
Castro de (Org.). Política social, família e juventude: uma questão de direitos. 6.ed.
São Paulo: Cortez, 2004. 317p. Reimp. 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BONETTI, Dilséa A. et al (Org.). Serviço social e ética: convite a uma nova práxis.
13. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 278p.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2012.
KARSCH, Ursula M. Simon. O serviço social na era dos serviços. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2008. 183p
140
PESQUISA SOCIAL
EMENTA
A base conceitual para a compreensão da pesquisa social. A importância da
pesquisa no campo das ciências sociais. Articulação entre a teoria e a pratica da
pesquisa social. Diferentes tipos de Pesquisa. Conhecimento teórico-metodológico
sobre a construção do projeto de pesquisa - Instrumentos e Técnicas de Pesquisa
Social. Etapas de construção de um projeto. Construção de um projeto de pesquisa
de acordo com as linhas de pesquisa do Serviço Social
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,
2006. 104p. Reimp. 2012.
SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. São
Paulo: Cortez, 1995. 199p. Reimp. 2013.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. Petrópolis: Vozes, 1993. 108p. Reimp. 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.
Natal: Edunp, 2010. 255p.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a
pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 175p. 17. reimp.2008.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 8 reimp. 2012.
141
RELAÇÃO DE GÊNERO, RAÇA, E ETNIA NO CONTEXTO DOS DIREITOS
HUMANOS
EMENTA
Estudo do conceito, fundamentos, evolução, legislação e significado
contemporâneo dos direitos e garantias fundamentais. Aplicação e respeito aos
direitos e garantias fundamentais como pressuposto de existência e gozo de um
Estado Democrático de Direito. O serviço social e a efetivação e implementação
dos direitos humanos na sua pratica profissional. Relações de gênero, raça e etnia
na ótica nas estruturas de classe e no enfrentamento da questão social da
atualidade. O debate contemporâneo do feminismo, participação, democracia racial
e étnica, e relações institucionais entre os indivíduos. O Direito e e o entendimento
sobre a diversidade
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:
Lamparina, [1992]. 58p. Reimp. 2014.
AQUINO, Julio Groppa (Org.); CORAZZA, Sandra Mara (Org.). Abecedário:
educação da diferença. Campinas: Papirus, 2009. 219p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 14ª ed. São Paulo: Ática, 2010. 520p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
TORQUATO, Arthur Luís de Oliveira; COSTA, Bruno Balbino Aires da. Sociedade
e educação das relações etnico-Raciais. Natal: Edunp, 2013. 190p.
PERALTA, Telma Martins. Práticas sociais e diversidade. Salvador: Unifacs, 2013.
94p.
CAVALCANTI, Carmen Suely de Miranda. Homem e Sociedade. Natal: Edunp,
2010. (E-book).
142
TÓPICOS AVANÇADOS EM SAÚDE
EMENTA
Conhecimento da Política de Saúde – Legislação. Análise histórica das políticas de
saúde: determinantes políticos, socioeconômicos, ambientais e institucionais. O
SUS. O trabalho do Assistente Social na efetivação da política de saúde.
Especificidade da atuação do Serviço Social nos programas que compõem a
Política de Saúde. Especificidade da atuação do Serviço Social para a efetivação
da Política de saúde frente as novas demandas da atualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAVO, Maria Inês Souza et al (Org.). Saúde e serviço social. 4. ed. São Paulo:
Cortez, 2009. 264p.
BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais e
práticas profissionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 296p.
VASCONCELOS, Eduardo Mourão (Org.). Saúde mental e serviço social: o desafio
da subjetividade e da interdisciplinaridade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 328p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, Jacinta Pereira da. Política públicas em saúde. [s.n.], 2010. (E-book).
VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do serviço social: cotidiano, formação e
alternativas na área da saúde. São Paulo: Cortez, 2002. 597p. Reimp. 2013.
XAVIER, Francilene Amorim; BOSCO Filho, João; MOURA, Lígia Moreno de.
Políticas públicas em saúde no Brasil e na América Latina. Natal: Edunp, 2010.
174p.
143
DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
EMENTA
Desafios contemporâneos do homem enquanto profissional, destacando-se:
desafios sociais, desafios éticos, desafios do mercado globalizado e desafios
políticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,
[1992]. 102p. Reimp. 2006.
BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro:
Zahar, 1999. 145p.
TORQUATO, Arthur Luís de Oliveira; COSTA, Bruno Balbino Aires da. Sociedade
e educação das relações étnico-raciais. Natal: Edunp, 2013. 190p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. 4ª ed.
São Paulo: Edições Loyola, 2003. 212p. (1997 Reimp.2003 )
AQUINO, Julio Groppa (Org.); CORAZZA, Sandra Mara (Org.). Abecedário:
educação da diferença. Campinas: Papirus, 2009. 219p.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil. 2ª ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 1995. 477p.
144
6ª SÉRIE
145
TÓPICOS AVANÇADOS EM PREVIDÊNCIA SOCIAL
EMENTA
Trajetória histórica da Previdência Social no Brasil. Conceituação e
contextualização da Política de Previdência Social. A previdência Social pós
reforma de 1998. Estudo dos benefícios, segurados e beneficiários existentes no
sistema previdenciário brasileiro. Fontes de custeio. O papel do Assistente Social
na política de Previdência Social. Compreensão da política de Previdência Social
inserida na Seguridade Social como direito do cidadão.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da seguridade social. 27ª ed. São Paulo: Atlas,
2009. 543p. 2 reimp. 2009.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 30ª ed. São
Paulo: Cortez, 2010. 380p.
TRABALHO E SEGURIDADE SOCIAL; BEHRING, Elaine Rossetti (Org.). Trabalho
e seguridade social: percursos e dilemas. São Paulo: Cortez, 2008. 252p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, Paulo César Régis de. A previdência de todos 2012. Brasília: ANASPS -
Associação Nacional dos Servidores da Previdência e da Seguridade Social, 2012.
443p.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. São Paulo: Cortez, 2004.
224p. .
SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Org.); YAZBEK, Maria Carmelita (Org.). Políticas
públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. 2ª ed.
São Paulo: Cortez, 2008. 207p. 3ed 2012
146
EMPREENDEDORISMO
EMENTA
O conceito de Empreendedorismo e o desenvolvimento da mentalidade
empreendedora na formação profissional contemporânea. Os vários tipos de
empreendedorismo e os perfis profissionais empreendedores. Inovação e
criatividade nos ambientes de trabalhos. Métodos para empreender no mundo
globalizado das profissões.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática
e princípios. São Paulo: Cengage Learning, 1986. 378p. 9 reimp. 2008.
LOHN, Vanderléia Martins. Empreendedorismo. Natal: Edunp, 2010. 244p.
(Ebook).
LOPES, Dinarte. Globalização e negócios. Natal: Edunp, 2010. 176p. (Ebook)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Fábio Rogério dos Santos. Gestão empresarial. Natal: Edunp, 2010.
156p. (E-book).
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio
de Janeiro: Elsevier/LTC, 2014.
DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio ambiente. Natal: Edunp, 2011.
266p. (E-book)
147
SAÚDE COLETIVA
EMENTA
Conceitos de saúde. Conhecimento da Política de Saúde – Legislação. Análise
histórica das políticas de saúde: determinantes políticos, socioeconômicos,
ambientais e institucionais. O SUS. Processo saúde-doença. Problemas de saúde.
Determinantes de saúde. Processos psicossociais como mediadores entre os
fatores socioculturais e individuais na formação de padrões de conduta em
assuntos de saúde. Atenção básica primária, secundária e terciária. Educação para
a Saúde: comunicação em saúde, educação popular em saúde, saúde e meio
ambiente. Tendências e modelos em saúde coletiva. Organização e mobilização
social em saúde coletiva. Níveis progressivos de assistência à saúde. Programas
de Saúde Pública
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia &
saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. 708p.
LUZ, Madel T. Novos saberes e práticas em saúde coletiva: estudo sobre
racionalidades médicas e atividades corporais. 3ª ed. São Paulo: Hucitec, 2007.
174p.
CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa et al (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2ª ed.
São Paulo: Hucitec, 2012. 968p.Ed.ampl.2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIOVANELLA, Lígia et al (Org.). Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2008. 1110p.
COHN, Amélia; ELIAS, Paulo Eduardo M. Saúde no Brasil: políticas e organização
de serviços. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 133p.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o
Sistema Único de Saúde. São Paulo: Atheneu, 2004. 256p. Reimp. 2008.
148
ESTÁGIO I
EMENTA
Inserção do aluno no exercício teórico-prático nos diversos espaços ocupacionais
de atuação do profissional. A dimensão investigativa e interventiva do Assistente
social. Análise da realidade institucional e do espaço de atuação profissional -
Exercício da Observação do campo. Construção da Caracterização da Instituição.
Identificação do Objeto de Intervenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,
1997. 208p. Reimp. 2013.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.
LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios
para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 232p. Reimp.
2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,
2006. 104p.
MOTA, Ana Elizabete et al (Org.). Serviço social e saúde: formação e trabalho
profissional. São Paulo: Cortez, 2006. 408p. Reimp. 2013.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e serviço social: um estudo preliminar sobre
a categoria teórica e sua aprovação pelo serviço social. 5ª ed. São Paulo: Cortez,
1995. reimp.2008. 198p.
149
7ª SÉRIE
150
LIBRAS - Optativa
EMENTA
Papel da linguagem e da Língua Brasileira de Sinais na socialização e inclusão.
Direito à educação das pessoas surdas e com deficiência auditiva. Acessibilidade.
LIBRAS como primeira e segunda língua. Estrutura da LIBRAS. Tradução e
Interpretação de LIBRAS. LIBRAS no processo de ensino aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Elizabeth Oliveira Crepaldi de. Leitura e surdez: um estudo com adultos
não oralizados. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2012.
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 87p. 7
reimp. 2013.
SANTOS, Paulo Roberto de Andrade. Libras. Natal: Edunp, 2010. 229p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e
práticas pedagógicas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary Lopes Esteves. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez.
São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352p. 4 imp. 2013.
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2. ed.
São Paulo: Paulinas, 2010.
151
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
EMENTA
Aproximação ao objeto da pesquisa via pesquisa bibliográfica. Aplicação de
recursos metodológicos. O processo de realização da pesquisa. Prática da coleta
de dados e análise dos mesmos segundo perspectiva teórica adotada. Orientação
teórico-prática para realização da pesquisa. Preparação para elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso. Estrutura e normas do trabalho científico /
Revisão de literatura. Elaboração de projeto de Monografia. Orientação acerca da
Pesquisa empírica ou teórica
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,
2006. 104p..
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo: Cortez,
2008. 132p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.
Natal: Edunp, 2010. 255p.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 28ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 108p.
152
ESTÁGIO II
EMENTA
Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio. Estudo da população, das
demandas, dos recursos institucionais, condução dos recursos técnicos.
Operacionalização dos princípios do estágio. Processo de registro e análise do
fazer profissional. Elaboração do Projeto de intervenção.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.
215p. Reimp. 2007.
LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios
para a formação e o exercício profissional. 2ed. São Paulo: Cortez, 2010. 232p. 2
reimp. 2013.
SPOSATI, Aldaíza. A menina LOAS: um processo de construção da assistência
social. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2008. 84p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço
social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 33ª ed. São
Paulo: Cortez, 2011. 400p. Reimp. 2013.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,
1997. 208p. Reimp. 2013.).
SAWAIA, BADER (ORG.) As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética
da desigualdade social. 10ª ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 159p.
153
8ª SÉRIE
154
ESTÁGIO III
EMENTA
Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio. Implementação e analise
do Projeto de intervenção social. Elaboração do Relatório Final de Estágio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez,
1997. 208p. Reimp. 2013.
LEWGOY, Alzira Maria Baptista. Supervisão de estágio em serviço social: desafios
para a formação e o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2009. 232p. Reimp.
2009.
PASTORINI, Alejandra. A categoria "questão social" em debate. 3ª ed. São Paulo:
Cortez, 2010. 124p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAPTISTA, Myrian Veras. A investigação em serviço social. São Paulo: Veras,
2006. 104p.
SIMÕES, Carlos. Curso de direito do serviço social. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
v.3 . 556p.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.
155
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
EMENTA
Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia. Discussão e
aprofundamento da temática estudada no projeto de pesquisa. Análise do resultado
do processo investigativo. Apresentação final da Monografia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 158p.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 28ª ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 108p.
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.
215p. Reimp. 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 162p. 7 reimp. 2011.
DIAS, Marlise There. Construção do conhecimento e metodologia da pesquisa.
Natal: Edunp, 2010. 255p.
TORRES, César Augusto Bernal Torres. Metodología de la investigación. 3ª ed.
[S.l]: Pearson Educación, 2010.
156
APÊNDICE B
OPTATIVAS ESTRUTURA CURRICULAR 2015
157
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PLANEJAMENTO DE CARREIRA
EMENTA
Conceito de avaliação do desempenho. Quem deve avaliar o desempenho.
Métodos de avaliação do desempenho. Aplicações da avaliação do desempenho.
Análise e descrição de cargos. Perfil de competências. Avaliação por
competências. Avaliação de desempenho e as demais atividades da gestão de
pessoas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Iêda Maria Vecchioni. Cargos, carreira e remuneração. 2. ed. Rio de
Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011
SOUZA, Vera Lúcia de, et al. Gestão de desempenho. São Paulo: FGV, 2009.
BERGAMINI, Cecília W. Avaliação de desempenho humano na empresa. São
Paulo: Atlas, 1988. reimp. 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MACÊDO, Ivanildo Izaias de, et al. Aspectos comportamentais da gestão de
pessoas. 9. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebo.Plano de carreira. São Paulo: Atlas, 2009.
WOOD Junior, Thomaz (Coord.). Remuneração e carreira por habilidades e por
competências. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004
158
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA
Caracterização da educação especial, paradigmas de segregação, serviço e
suporte. Documentos oficiais que regulamentam a educação especial. Desafios,
avanços e entraves no processo de inclusão das pessoas com necessidades
educacionais especiais. Formação do professor na educação inclusiva. Definições
e tipos de deficiências. Adaptações curriculares na inclusão.
BIBLIOGRAFIA BASICA
GLAT, Rosana (Org.). Educação inclusiva: cultura e cotidiano escolar. 2 ed. Rio de
Janeiro: 7Letras, 2011. 208p.
SKLIAR, Carlos (Org.). Educação & exclusão: abordagens socioantropológicas em
educação especial. 6 ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. 111p.
UZÊDA, Sheila; GALVÃO, Nelma. Educação especial. Salvador: Unifacs, 2013.
261p. (E-Book).
BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, KERLEY DOS SANTOS. O Turismo Pedagógico na Escola: uma porta
aberta para a educação inclusiva. Ouro Preto: UFOP, 2011. 128p.
FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce, uma
introdução as ideias de Feuerstein. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 1995.
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas.
3 ed. São Paulo: Cortez, 1999. 208p.
159
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
EMENTA
Gestão ambiental empresarial modelos, estratégias, instrumentos, indicadores de
desempenho e qualidade. Experiências de gestão ambiental nacional e
internacional. Meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Mudança no
ambiente de negócios responsabilidade social corporativa. Legislação ambiental.
Instrumentos de políticas públicas para o meio ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade.
2ªed. São Paulo: Atlas, 2011. 220p.
DUSI, Luciane. Responsabilidade social e meio Ambiente. Natal: EdUnP, 2011.
BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política
pública. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis:
Vozes, 1999. 199p. Reimp. 2004.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo (Org.); LAYRARGUES, Philippe Pomier
(Org.). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. 5ª ed. São
Paulo: Cortez, 2000. 183p. Reimp. 2008..
MAY, Peter H. (Org.). Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010. 379p
160
GESTÃO DE PESSOAS
EMENTA
Discute os principais pressupostos teóricos que fundamentam as políticas e
práticas da gestão de pessoas nas organizações e os impactos da sua
operacionalização em diferentes instâncias organizacionais: Evolução da gestão de
pessoas e a visão atual. Modelo de gestão de pessoas e seus processos. São
discutidos o planejamento e o processo de movimentação de pessoas e o
desenvolvimento humano e organizacional, carreira, desempenho e remuneração.
Finaliza apresentando o coaching e mentoring.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Jaqueline Voltolini de. Recrutamento e seleção. Natal: Edunp, 2011.
280p.
PAES, Ketlle Duarte. Gestão de pessoas. Natal: Edunp, 2011. 288p.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
579p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIONÍSIO, Ely Teresinha. Gestão estratégica de pessoas. Natal: Edunp, 2011.
350p.
RIBEIRO, Aldei Rosane Batista et al. Temas em gestão de pessoas.
Natal:Ednunp,2012.
VIZIOLI, Miguel. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pearson
Education, 2012.
161
GESTÃO DE PROJETOS
EMENTA
Apresenta a gerência de projetos, abordando a metodologia de gerência de
projetos, o ciclo de vida da gestão de projetos e as práticas de gerenciamento de
projetos do PMI (Project Management Institute) contidas no PMBOK.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENTO, Roberta Beatriz Aragon. Gestão de projetos. São Paulo: Universidade
Anhembi Morumbi, 2013.
XAVIER, Carlos Magno da Silva; WEIKERSHEIMER, Deana. Gerenciamento de
aquisições em projetos. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2006. 132p.-3ª
reimp 2008.
MENDONÇA, Cláudio Márcio Campos de. Gestão de processos. Natal: EdUnP,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOPES, Alfredo José. Experiências em gestão de projetos:diário de bordo. Rio de
Janeiro: Brasport, 2010. 195p.
MOLINARI, Leonardo. Gestão de projetos: teoria, técnicas e práticas. São Paulo:
Erica, 2010.
CARVALHO, Marly Monteiro de; RABECHINI Jr., Roque. Fundamentos em gestão
de projetos: construindo competências para gerenciar projetos. 3ª ed. São Paulo:
Atlas, 2011. 422p. 2 reimp. 2011.