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  • PROJETO PEDAGGICO DO CURSO DE DIREITO

    Comisso:

    Prof. Msc. Joo Aparecido Bazolli

    Prof. Msc. Paulo Beninc

    Prof. Msc. Aline Sueli de Salles Santos

    (Portaria 07/2008, de 13 de junho de 2.008.)

    Participao institucional:

    Colegiado do Curso de Direito

    Centro Acadmico do Curso de Direito

    Coordenador do Curso de Direito:

    Prof. Msc. Gustavo Henrique de Souza Vilela

    Coordenao Geral dos Trabalhos:

    Prof. Msc. Joo Aparecido Bazolli

    Universidade Federal do Tocantins Campus de Palmas

    PALMAS

    MARO/2009

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    S U M R I O

    1. INTRODUO ............................................................................................................. 4

    2. APRESENTAO JUSTIFICATIVA ............................................................................ 7 3. MISSO .................................................................................................................... 11

    3.1. Da instituio: .................................................................................................. 11

    3.2. Do curso .......................................................................................................... 11

    4. CONCEPO ............................................................................................................ 12 4.1. OBJETIVOS DO CUR ............................................................................................ 15

    4.1.1. Perfil do profissional a ser formado............................................................. 16

    5. ORGANIZAO CURRICULAR.................................................................................. 17 5.1. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ................................................................. 18

    5.2. FLUXOGRAMA DO CURSO .................................................................................. 20

    5.3. EMENTAS .......................................................................................................... 27

    5.4. rea de concentrao e linhas de pesquisa ...................................................... 85

    5.5. Atividades interdisciplinares ............................................................................ 88

    5.6. Atividades complementares ............................................................................. 91

    5.7. Disciplinas optativas......................................................................................... 95

    5.8. Disciplinas eletivas ........................................................................................... 95

    5.9. PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR ........................................................ 96

    5.9.1. Coerncia do currculo com os objetivos do curso ...................................... 98

    5.9.2. Coerncia do currculo com o perfil desejado do egresso ........................... 99

    5.9.3. Coerncia do currculo em face das diretrizes curriculares nacionais ......... 99

    5.9.4. Adequao da metodologia de ensino concepo execuo do currculo

    ............................................................................................................................... 100

    5.9.5. Inter-relao das disciplinas na concepo e execuo do currculo ......... 102

    5.9.6. Dimensionamento da carga horria das disciplinas ................................... 103

    5.9.7. Adequao e atualizao das ementas e programas das disciplinas .......... 105

    5.9.8. Adequao, atualizao e relevncia da bibliografia ........................... 105

    5.10. Estgio Supervisionado .............................................................................. 106

    5.10.1. Estgio Supervisionado Obrigatrio ......................................................... 106

    5.10.2 Estgio Supervisionado No Obrigatrio................................................... 107

    5.11. Ncleo de Prtica Jurdica - NPJ ................................................................. 107

    6. SISTEMA DE AVALIAO DO ENSINO/APRENDIZAGEM ......................................... 109 6.1. COERNCIA DO SISTEMA DE AVALIAO ....................................................... 1089

    6.2. AVALIAO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM:................................... 11111

    6.3. SISTEMA DE AUTO-AVALIAO INSTITUCIONAL E DO CURSO ....................... 11112

    7. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .......................................................... 11314 7.1. ADMINISTRAO ACADMICA DO CURSO .................................................... 11314

    7.1.1. Coordenao do curso............................................................................ 11314

    7.1.2. Atuao do coordenador ........................................................................ 11414

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    7.1.2.1.PARTICIPAO DA COORDENAO DO CURSO EM RGOS COLEGIADOS

    ACADMICOS DA IES ........................................................................................ 11616

    7.1.2.2.Participao do coordenador e dos docentes em COLEGIADO DE CURSO

    11616

    7.1.2.3.Apoio tcnico-administrativo e didtico-pedaggico ......................... 11717

    7.1.2.4.TITULAO E CURRICULUM VITAE DO COORDENADOR ......................... 11818

    7.1.2.5.DEDICAO DO COORDENADOR ADMINISTRAO DO CURSO 11818

    7.1.2.6.REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR: ......................................... 11818

    7.1.2.7.DEDICAO DO COORDENADOR ADMINISTRAO DO CURSO ........... 11819

    7.1.3. Organizao acadmico-administrativa ..................................................... 119

    7.1.3.1.ORGANIZAO DO CONTROLE ACADMICO ......................................... 11920

    7.1.3.2. PESSOAL TCNICO E ADMINISTRATIVO ................................................ 12021

    7.1.4. Ateno aos discentes ............................................................................ 12121

    7.1.4.1.APOIO PARTICIPAO EM EVENTOS .................................................. 12121

    7.1.4.2.ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ...................................................... 12121

    7.1.4.3.MEIOS DE DIVULGAO DE TRABALHOS E PRODUES DE ALUNOS ..... 12122

    7.1.4.4.PARTICIPAO EFETIVA DOS ALUNOS EM ATIVIDADES DE EXTENSO .. 12223

    7.1.4.5.BOLSAS ACADMICAS .......................................................................... 12324

    7.1.5. Prtica profissional ................................................................................ 12324

    7.1.5.1.Mecanismos de acompanhamento ...................................................... 12424

    7.1.5.2.RELATRIOS DE ATIVIDADES ............................................................... 12425

    7.1.5.3.RELAO ALUNO/PROFESSOR .............................................................. 12525

    7.1.5.4.PARTICIPAO EM ATIVIDADES REAIS CONVENIADAS.......................... 12525

    7.1.5.5.Regulamento das atividades de prtica PROFISSIONAL: ...................... 12526

    8. CORPO DOCENTE: ............................................................................................. 12627 8.1. EXPERINCIA ACADMICA E PROFISSIONAL ................................................. 12627

    8.2. Titulao ..................................................................................................... 13334

    8.3. Tempo de exerccio no magistrio superior ............................................... 13434

    8.4. ADEQUAO DO CORPO DOCENTE S DISCIPLINAS QUE MINISTRAM NOS CURSOS13435

    9. INSTALAES GERAIS .................................................................................................... 137

    9.1.1.SALAS DE AULA ..................................................................................................................13637 9.1.2. Instalaes para a coordenao do curso ............................................... 13738

    9.1.3. Auditrio ................................................................................................ 13738

    9.1.4. Instalaes sanitrias (adequao e limpeza) ........................................ 13838

    9.1.5. Plano de expanso fsica ........................................................................ 13839

    9.2. EQUIPAMENTOS ........................................................................................... 13839

    9.2.1. Acesso a equipamentos de informtica pelos docentes ......................... 13839

    9.2.2. Acesso a equipamentos de informtica pelos alunos ............................. 13939

    9.2.3. Recursos audiovisuais e multimdia ...................................................... 13940

    9.3. BIBLIOTECA ................................................................................................. 14040

    9.3.1. Acervo ................................................................................................... 14040

    9.3.1.1. ACERVO ESPECFICO ................................................................... 14040

    9.3.1.2. HORRIO DE FUNCIONAMENTO ................................................... 14041

    9.3.2. Pessoal tcnico-administrativo .............................................................. 14141

    10. EVOLUO DAS MATRICULAS 2004/2 A 2007/1 ............................................... 14142

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    4

    1. INTRODUO

    A Fundao Universidade Federal do Tocantins UFT - foi criada pela Lei n 10.032/2000 de 23 de outubro de 2000. A Instituio assumiu os cursos de graduao e

    ps-graduao ministrados pela Fundao Universidade do Tocantins UNITINS -, que foram objetos de estudos de convalidao pelo Parecer CNE/CES 0041/2004, datado de 17 de fevereiro de 2004, ratificado pela Portaria de n 658 de 17 de maro de 2004,

    documento que tambm homologou o Estatuto da Instituio.

    A Instituio efetivamente iniciou as suas atividades em maio de 2003, quando

    constituiu o seu corpo docente, com a posse dos professores aprovados pelo seu

    primeiro Concurso Pblico, realizado no ano de 2.002. Constituiu o seu quadro tcnico-

    administrativo em 2005, com a posse dos candidatos que foram aprovados no Concurso

    Pblico realizado em 2004.

    A partir da sua criao a Instituio vem construindo cotidianamente a sua

    histria, tanto no contexto local, como no regional. Caminha indubitavelmente, a passos

    largos, rumo sua consolidao. Verifica-se, que a sua distino e unicidade, vm pela

    simbiose entre produo e difuso de conhecimento e a sua finalidade do

    reconhecimento de um ensino de qualidade, voltado para o desenvolvimento sustentvel

    da Amaznia.

    A Instituio se localiza no Estado do Tocantins, que possui 1.243.617 habitantes1

    (IBGE, Contagem da Populao, 2007), espalhados pelos seus 139 municpios, com

    indicadores sociais que merecem reforos, a exemplo: do baixo grau de consumo da

    populao; do difcil acesso da populao a tecnologia e a sade pblica, em especial

    pela elevada incidncia de doenas tropicais; do elevado ndice de analfabetos, que

    reflete na rea da educao expandindo em todos os seus nveis; entre outros problemas

    regionais. Mesmo com as adversidades, cabe destacar as potencialidades deste novo

    Estado, entre elas se evidenciam a sua excepcional localizao geogrfica, a

    exuberncia em recursos hdricos, o turismo ecolgico pela sua beleza paisagstica e a

    expanso agrcola, sempre com o olhar na sustentabilidade ambiental, a exemplo da

    produo de energia renovada. Inspirada na sua misso, sustentabilidade ambiental, a

    Instituio implantou, com apoio das instituies de fomento, uma estrutura fsica de

    apoio a produo de lcool, a partir da batata doce, com o aproveitamento integral dos

    resduos.

    A Instituio atravs de uma estrutura multicampi se encontra instalada em sete

    municpios do Estado, a saber: na Regio Norte, nos municpios de Tocantinpolis

    1 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/contagem_final/tabela1_1_7.pdf.

    Acessado em 14/01/2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

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    (21.223 habitantes) e Araguana (115.759 habitantes). Na Regio Central, nos

    municpios de Miracema (19.683 habitantes); Palmas (178.386 habitantes) e Porto

    Nacional (45.289 habitantes). Na Regio Sul, nos municpios de Gurupi (71.413

    habitantes) e Arrais (10.626 habitantes) - (Fonte: IBGE, Contagem da Populao, 2007).

    Neste contexto regional a Instituio definiu cinco reas prioritrias de atuao, a

    saber: 1) Identidade, cultura e territorialidade; 2) Agropecuria e meio ambiente; 3)

    Biodiversidade e mudanas climticas; 4) Educao e 5) Fontes de energia renovvel.

    Portanto, este balizamento remete tarefa institucional de abarcar estas temticas, nos

    processos e atividades de Ensino, Pesquisa e Extenso, de maneira indissocivel.

    Ressalta-se tambm, que entre as aes desencadeadas pela Instituio em busca

    da sua consolidao foi construdo de maneira participativa o Planejamento Estratgico,

    para o perodo 2006 a 2010. Este instrumento permitiu delinear de maneira clara a viso

    futura institucional. A pauta para a construo deste documento se estruturou no debate

    sobre o cenrio mundial e nacional da educao e os seus reflexos regionais. Foram

    analisados tambm os problemas especficos do Tocantins, como os frgeis indicadores

    sociais, as prticas e tradies clientelistas polticas, a ausncia de polticas pblicas

    para os diversos setores, mormente a educao, entre outros. Porm, foram debatidas as

    potencialidades deste promissor Estado, j enumeradas anteriormente, tendo como eixo

    principal o desenvolvimento sustentvel da Amaznia.

    Neste vis, feita a anlise interna e externa institucional e o delineamento da

    marca de sua essencialidade traduzida por produzir e difundir conhecimentos para formar cidados e profissionais qualificados, comprometidos com o desenvolvimento

    sustentvel da Amaznia foi possvel projetar a imagem da Instituio frente. Esta imagem consiste na Instituio se consolidar e ver o seu reconhecimento pela sua

    qualidade do Ensino, cumprindo o seu papel de Pesquisa e Extenso, na promoo do

    desenvolvimento sustentvel da Amaznia, at o ano de 2.010.

    Verifica-se que as opes e objetivos estratgicos, definidos no referido

    planejamento, esto sendo executados pela Instituio, cabendo aos cursos, nas suas

    constantes atualizaes dos seus Projetos Pedaggicos (PPC), a observncia da

    complementaridade, entre as suas aes especificas e as propostas pelo referido

    planejamento, com vistas concretizao do objetivo institucional e da viso de futuro.

    A Instituio deu outro passo essencial para a busca da solidificao, rumo aos

    objetivos e definio vocacional, foram s construes dos instrumentos: Plano de

    Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedaggico Institucional (PPI).

    Estes instrumentos estabeleceram um marco referencial para pautarem as macro-

    diretrizes institucionais, a exemplo da permeabilidade s transformaes, a

    interdisciplinaridade, a formao integrada realidade social, a necessidade da

    formao continuada, a articulao teoria-prtica e a indissociabilidade entre o Ensino,

    Pesquisa e Extenso.

    A UFT conta hoje com um quadro de 254 professores mestres (assistentes) e 167

    professores doutores (adjuntos), totalizando 574 profissionais disposio da

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    Instituio. Seu quadro de tcnicos administrativos efetivos consiste em 401 servidores,

    entre nvel superior e mdio. A Instituio oferece atualmente 29 cursos de graduao2,

    9 programas de mestrado-Ps-graduao stricto sensu3 e 4 programas de doutorados-

    Ps-graduao stricto sensu4, alm de diversos programas de Ps-graduao latu sensu

    em andamento, nas mais variadas reas do conhecimento.

    2 Anexo I 3 Anexo II 4 Anexo III

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    7

    2. APRESENTAO JUSTIFICATIVA

    Constata-se que mesmo aps os 181 anos da instalao das primeiras Faculdades

    de Direito em nosso pas So Paulo (SP) e Olinda (PE) - em 11 de agosto de 1827 o debate em torno da qualidade do ensino jurdico continua atual.

    A evoluo verificada desde o primeiro currculo (no Imprio) - passando pelas

    reformas: reforma curricular da primeira da Repblica (1895); reforma de Francisco

    Campos (1931); reforma de 1962, pela Resoluo n. 3, de 1972, do Conselho Federal

    de Educao; at chegar Portaria 1.886/94, norma vigente que disciplina as diretrizes

    curriculares e os parmetros dos cursos jurdicos no pas, no representou mudanas

    substanciais.

    Todas as reformas no foram suficientes para o estabelecimento de consenso

    quanto a satisfao das reais necessidades sociais do currculo utilizado pelos Cursos de

    Direito no pas, notadamente pelo atual instrumento regulatrio ainda ser uniforme,

    dogmtico e de cunho unidisciplinar (CELSO NETO, 2002)5.

    Convergindo para o nosso contexto institucional, regra geral, a construo

    participativa deste Projeto Pedaggico do Curso de Direito da Fundao Universidade

    Federal do Tocantins UFT seguiu s normas e as recomendaes da ampla legislao educacional vigente, mas se afinou s necessidades regionais, bem como, ousou pela

    busca de uma proposta interdisciplinar, ainda que modesta.

    Na execuo deste trabalho coletivo foram consideradas as recomendaes

    expressas no documento da avaliao do Curso que foi realizada pelo MEC em 2005, as

    sugestes dos alunos captadas em audincias pblicas, as deliberaes do colegiado do

    Curso, alm deste instrumento se alinhar ao arcabouo normativo institucional. O PPC

    se prope a mostrar a consistncia e a coerncia na organizao e na operacionalizao

    do Curso, que podero ser certificadas pela futura visita in loco da Comisso Avaliadora

    do MEC.

    O PPC delineia na sua estrutura conjuntural ferramentas com a finalidade de

    preparar o egresso e propiciar para que tenha a segurana necessria conhecimento e domnio - no exerccio das suas atividades profissionais, sejam na iniciativa privada

    (nas mais variadas opes de atividades) ou na rea pblica (como servidor pblico) nas

    esferas estatais ou no poder judicirio.

    Assim sendo, no contexto institucional este PPC no se distancia, ao contrrio

    simbitico, ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), ao Projeto Pedaggico

    Institucional (PPI) e ao Planejamento Estratgico Institucional (PEI). 5 CELSO NETO, Joo. Ensino jurdico no Brasil: algumas consideraes. Jus Navigandi,

    Teresina, a. 7, n. 60, nov. 2002. Disponvel em: http://jus2.uol.com.br /doutrina/ texto.asp?

    id=3364>. Acesso em: 15 jan. 2009.

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    Todos os instrumentos citados so resultados da construo histrica da

    Instituio e da unio de esforos de toda a comunidade acadmica, no caminho da sua

    consolidao. Em sntese, mostram em sua essncia as mais variadas tendncias e aes,

    que servem como inspirao para um chamado unssono, expresso pela viso futura

    institucional: ser uma Instituio reconhecida pela sua qualidade do ensino. Para isso, o ensino deve necessariamente ser atrelado ao propsito da pesquisa e da extenso,

    ambas as atividades voltadas para o desenvolvimento sustentvel da Amaznia.

    Os citados instrumentos tm periodicidades qinqenais e se articulam em uma

    concepo poltico-pedaggica, ou seja, a misso de produzir e difundir conhecimentos para formar cidados e profissionais qualificados, comprometidos com o

    desenvolvimento sustentvel da Amaznia.

    Evidente que o alcance da misso institucional supera a abordagem tcnica, dos

    citados instrumentos, pelas limitaes de tratar dos pressupostos polticos e econmicos

    para a viabilizao das aes propostas, considerando a sua periodicidade, as diretrizes

    estabelecidas, as recomendaes e as normas relativas educao superior.

    No mbito institucional ao se referir construo destes citados instrumentos,

    cabe um parntese, ressalta-se que, embora os seus idealizadores tivessem de se pautar

    na legislao educacional vigente, tradicionalista, e se defrontarem com as dificuldades

    regionais j debatidas, no deixaram de ousar.

    Existem delineadas no bojo destes instrumentos propostas ousadas, tanto no

    campo pedaggico, como na gesto administrativa institucional, a exemplo do

    crescimento gradativo de oferta de cursos e de vagas, objetivando atender a demanda

    reprimida da regio, mas no se descuidando dos seus propsitos essenciais, que esto

    estabelecidos na misso e viso de futuro da Instituio.

    Desta maneira o PPC no poder ser considerado dissociado, acabado ou esttico

    um instrumento dinmico, vivo, simbitico e em permanente construo. Em sua

    concepo dever ser capaz de atender ao clamor da sociedade, quanto ao papel vital de

    integrao academia/sociedade, ser perceptvel s necessidades da comunidade

    acadmica, quanto flexibilidade curricular e outras medidas autorizadas por

    normativas, ser norteador das prticas didtico pedaggicas, sugerindo metodologias

    para avaliao do ensino e de prticas interdisciplinares, ter o respeito da comunidade

    acadmica.

    O Curso de Bacharelado em Direito, antecedeu a fundao da UFT, foi criado

    pelo Decreto Estadual de n 332 de 04/11/1996, com 50 vagas para o perodo noturno,

    Resoluo UNITINS de n 01 de 04/11/1996, tendo sido autorizado pelo Parecer da

    Comisso de Ensino Jurdico da OAB/CF por deciso unnime no processo 485/97 CEJ/CF/OAB. Iniciou, portanto, as suas atividades em agosto do ano de 1.997, tendo

    ampliado em 1998 o nmero de vagas por meio da Resoluo UNITINS/GRE de n 012

    de 18/05/1998, com a oferta de mais 50 vagas para o perodo matutino.

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    Neste contexto, foi transferido no processo de federalizao para a UFT. Em 2005

    passou pelo processo de avaliao do Ministrio da Educao, documento de Avaliao

    cdigo 10912 de 02/09/2005 (MEC-INEP/SINAES). Consta do Parecer Final que os

    avaliadores foram favorveis a renovao de reconhecimento do Curso, considerando o

    nmero de 100 vagas ofertadas, distribudas na oferta de 50 vagas para o perodo

    matutino e 50 vagas para o perodo noturno. O citado Parecer foi homologado e

    ratificado pela Portaria Ministerial de n 1.324, de 17 de julho de 2.006, emitida pelo

    Ministrio da Educao e Cultura.

    Considerando que o documento de avaliao tem o objetivo de apontar aes que

    possibilitem a melhoria da qualidade do Curso, o seu Colegiado passou a observ-las e

    desenvolv-las no mbito do Curso, com o apoio institucional.

    Neste vis, justifica-se a implantao e a manuteno do Curso de Bacharelado

    em Direito pela Instituio, em face especialmente da demanda regional reprimida. O

    Estado tem carncia de profissionais com formao slida para a atuao em atividades

    da rea jurdica, tanto no setor privado, como no setor pblico nas esferas: federal, estadual e municipal - para atender os poderes executivo, legislativo e judicirio.

    Essa constatao se traduz pelos indicadores do prprio Curso, com considervel

    procura e excelente nvel de concorrncia. Consolidando a justificativa do Curso se

    agrega a cristalina necessidade de profissionais preparados para atender as demandas de

    dimenses sociais e econmicas deste recm criado Estado.

    Em recente pesquisa realizada pela Instituio, com a finalidade de estabelecer o

    perfil dos candidatos do vestibular, constatou-se que entre os 21.245 candidatos ao

    vestibular de 2009, que concorreram as 2.675 vagas, nos 43 cursos oferecidos, dos setes

    campus, os vestibulandos so moradores do Tocantins, na proporo de 51,07%

    residentes no interior e 28,04% na capital.

    A renda familiar dos candidatos foi estimada em at cinco salrios mnimos, a

    idade entre 17 a 23 anos e foram alunos do Ensino Mdio integralmente na rede pblica.

    Deste montante capital e interior - (79,11%), 79,56% foram classificados no referido vestibular, que demonstra o acesso dos tocantinenses a universidade pblica, num dos

    mais concorrido vestibular da histria da UFT.

    Entre os cursos mais concorridos, Direito aprovou 67,80% dos classificados

    regionais (79,11%), em relao s vagas oferecidas pelo Curso. Assim, o Curso, nesta

    turma, ter um maior nmero de alunos integrados regio, fator esse que propicia o

    enriquecimento da pauta regional, com debates sobre temticas que afligem a sociedade

    tocantinense.

    No histrico da Instituio a concorrncia para ingresso ao Curso de Direito

    somente deixou de ser a maior a partir da oferta do Curso de Medicina, no ano de 2008,

    de qualquer maneira manteve a sua mdia elevada, em relao aos demais cursos.

    Consta-se pelo levantamento estatstico que em 2004, a concorrncia do Curso foi de

    22,9% e em 2005, 16,66%. A partir de 2006 a Instituio passou a promover dois

    ingressos anuais, assim no 1 semestre, a concorrncia foi de 26,42% e no 2 semestre

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

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    22,55%. Em 2007 no 1 semestre o Curso atingiu o maior percentual, que ainda no foi

    ultrapassado, de 37,45%, no 2 semestre 27,18%. Em 2008 e 2009, o Curso apresentou

    nos primeiros e nos segundos semestres, respectivamente - 30,24% e 32,26 - 23,82% e

    25,05%.

    Salienta-se que o Curso de Direito oferecido somente no campus de Palmas, na

    capital tocantinense. Em Palmas o Curso de Direito oferecido por mais quatro

    instituies privadas, destas apenas uma das instituies formou turmas, as demais esto

    no processo de formao da sua primeira turma.

    O Estado do Tocantins possui 11 cursos de Direito, a maioria regularmente

    autorizados, poucos reconhecidos ou revalidados. Mesmo com os problemas inerentes a

    formao continuada dos professores, haja vista a concentrao de mestrados e

    doutorados na regio sul e sudeste, a UFT na revalidao do Curso em 2005 recebeu

    avaliao do corpo docente CMB, demonstrando o comprometimento destes profissionais com a Universidade.

    Ao lado da misso institucional, o Curso de Direito tem a finalidade de garantir os

    Direitos da Cidadania, com polticas de assistncia populao tocantinense, por meio

    do Ncleo de Prtica Jurdica (NPJ), em especial propiciar aos carentes o acesso ao

    judicirio. Os servios prestados consistem na orientao jurdica e na assistncia

    judiciria que promovam o respeito aos direitos sociais e individuais do cidado. O

    Curso articulou convnios com a justia estadual e justia federal, desta maneira atua

    com dois Escritrios Modelos, um instalado no prdio do Frum da Justia Estadual e o

    outro no prdio do Frum da Justia Federal.

    A poltica de cotas para alunos indgenas da UFT (5% do total de vagas de cada

    curso) e o recebimento de alunos estrangeiros, em especial africanos, atravs de

    programas de intercmbio, imprime ao curso uma perspectiva multicultural. Fato esse

    atrelado a um dos cinco eixos prioritrios adotados pela Instituio (identidade, cultura

    e territorialidade).

    A importncia da Instituio para a sociedade regional deve ser reconhecida pelas

    suas relevantes aes, nos mais diversificados campos de atuao. No mbito do curso

    possvel mensurar resultados positivos pelos altos ndices de aprovao nos Exames da

    OAB/TO e pela pontuao no Exame Nacional de Desempenho da Educao (ENADE,

    2006), mdia 4, a mais elevada no Estado do Tocantins e acima da mdia nacional.

    Verifica-se ainda a falta da implantao de cursos de ps-graduao articulados

    com a graduao, mas o intenso debate no mbito do colegiado do Curso de Direito

    provocou a possibilidade de implantao de novos projetos para os primeiros cursos de

    ps-graduao latu senso, j para o segundo semestre de 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    11

    3. MISSO

    3.1. DA INSTITUIO:

    Produzir e difundir conhecimentos para formar cidados e profissionais qualificados,

    comprometidos com o desenvolvimento sustentvel

    da Amaznia.

    3.2. DO CURSO

    Oferecer educao consistente e ampla em sintonia com a sociedade para formao de um profissional

    comprometido com a ordem social, contribuindo

    para o desenvolvimento sustentvel da Amaznia.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    12

    4. CONCEPO

    O Curso de Direito da UFT foi concebido a partir do lanamento de um olhar

    regional, levando-se em conta a realidade educacional, jurdica e social na qual est

    inserido, para o cumprimento do seu papel em nvel institucional, geogrfico, poltico e

    social.

    A Instituio acredita, conforme especifica no seu Projeto Pedaggico

    Institucional (PPI), que para haver mudana significativa na sociedade a educao deve

    ser concebida nos chamados quatro pilares6: aprender a ser; a conviver; a aprender e a

    fazer, e induz o aluno a conhecer e conviver consigo mesmo, com os outros e com a

    natureza, aprender e descobrir o seu potencial e os seus pontos fortes.

    Neste contexto a Instituio tem a percepo que no deve apenas ensinar os

    contedos tcnicos profissionais, mas necessrio ensinar a conviver, afinal

    convivemos todos os dias. Tambm necessrio induzir o aluno a aprender a aprender.

    Estudos recentes contataram que as pessoas tm muitas inteligncias cientificamente

    comprovadas e que decorar no inteligncia, apenas uma habilidade cerebral. Ento,

    por haver inteligncias prontas, resta mostrar que a evoluo no processo de ensino-

    aprendizagem pode ser conseguida atravs de uma ou de outras inteligncias. Por fim, o

    aprender a fazer decorre da proposta de um ensino humanstico, que envolve o olhar da

    prtica social, na essncia a aplicao do conhecimento para o bem comum.

    Assim, o trabalho desenvolvido na construo do curso tem o foco no respeito s

    diversidades culturais e no saber lidar com elas, comprometendo-se com o sucesso dos

    alunos atravs da descoberta de suas potencialidades. A preocupao da convivncia,

    entre seus pares, professores e a natureza so fatores preponderantes na aplicao das

    diversas atividades no curso. A explorao das variadas inteligncias na proposta

    pedaggica possibilita desenvolver nos alunos a busca pela pesquisa. Finalmente,

    mostrando o conhecimento como instrumento de compreenso do mundo e de si

    mesmo, a proposta pedaggica promove tambm uma viso ampla e generalista do

    mundo do trabalho, articulando os processos com o conhecimento, ambos inseparveis,

    e quer mostrar a importncia do desenvolvimento total da pessoa humana. Trata da

    prevalncia do indivduo sobre as coisas, especialmente sobre a tecnologia.

    Desta maneira, o curso oferecido pela Instituio, a partir do reconhecimento e a

    valorizao do indivduo e considerando os objetivos das Cincias Jurdicas e do

    Direito, em organizar a sociedade e solucionar conflitos, se pauta em levar os

    conhecimentos de maneira que garanta uma formao profissional integral. Assim, o

    profissional alm de estar capacitado para a soluo conflitos estar preparado para o

    exerccio da cidadania, com o olhar sobre o meio onde vive. A proposta pedaggica nos

    seus itinerrios formativos contempla: tica; Responsabilidade Social; Meio Ambiente;

    Vocao Cientifica, Desenvolvimento Econmico e o respeito ordem jurdica contida

    no ideal de justia.

    6 DELORS, Jacques. Educao: Um Tesouro a Descobrir. UNESCO, MEC. So Paulo: Cortez, 1999. pp. 89-102.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    13

    Neste contexto, emerge a preocupao com a qualidade do ensino jurdico e o seu

    papel transformador que permeia todas as aes do curso, tanto na rea de ensino, como

    na rea de pesquisa ou de extenso. Fica evidenciado na sua proposta pedaggica que

    pretende ser um canal de comunicao entre a comunidade jurdica, os poderes

    constitudos, a sociedade civil em geral e o mundo do trabalho.

    O debate sobre a crise do Direito (positivismo jurdico, questes institucionais e

    legitimidade social), remete ao ensino jurdico no pas, que vem passando por um

    intenso movimento de discusso e de propostas de mudanas. O propagado movimento

    emerge a partir do Marco legal estabelecido pela Portaria do MEC de N 1.886 de 30 de

    dezembro de 1994, que instituiu as diretrizes curriculares para os Cursos de Direito. A

    referida Portaria prev que para a elaborao dos Projetos Pedaggicos dos Cursos,

    sejam respeitados os eixos de formao fundamental, formao profissional e formao

    prtica jurdica, simulada e/ou real. O instituto legal ainda prev a obrigatoriedade da

    realizao de atividades complementares e de monografia ao final do curso.

    Desde ento, novas diretrizes j foram propostas, sem nenhuma ruptura radical

    com as previstas pela Portaria citada. Atualmente encontra-se vigente a Resoluo

    CNE/CES n 9, de 29 de setembro de 2004, que aprovou o Parecer n 211, de 8 de julho

    de 2004, bem como, vige o Parecer n 329, de 2004, que estabelece a carga horria

    mnima prevista para o Curso de Direito.

    O PPC o documento norteador das aes positivas do curso e os seus parmetros

    permeiam as atividades acadmicas. Embora, seja importante pontuar, que mesmo

    havendo concentrao de esforos da comunidade acadmica no sentido de torn-lo

    concreto em suas pretenses, como o comprometimento dos professores e dos auxiliares

    tcnicos administrativos do curso, o engajamento do alunado, o apoio institucional e da

    sociedade, ainda assim emergem percalos, que devidamente sopesados, sero

    ultrapassados, mas certamente dificultam e emperram o processo.

    O debate neste sentido converge ao fato das IFES se atrelarem a algumas

    peculiaridades burocrticas, que retardam decises e alongam demasiadamente o tempo

    para implementao de aes prticas, muitas vezes emergenciais e de necessidade

    imediata, entraves esses como:

    Legislao ineficiente por impor burocracia na contratao servios e na aquisio de materiais necessrios ao aprimoramento e a atualizao do Curso.

    Esta espera dificulta, por exemplo, a manuteno de uma biblioteca jurdica

    atualizada, que exige constante atualizao, em face das constantes mudanas

    legislativas e jurisprudenciais;

    Nota-se que a estabilidade e a dedicao do corpo docente, em especial dos efetivos, possibilitam a consolidao do grupo. Por outro lado, pela limitao

    quantitativa do quadro, pela dificuldade da implantao de um programa efetivo

    de educao continuada aos docentes e outros fatores, conclui-se que mudanas

    significativas na proposta didtico-pedaggica do curso demandariam longo

    perodo de adaptao, assim resta adequar o Projeto Pedaggico do Curso (PPC)

    ao perfil dos profissionais disponveis, ingressados por concurso pblico;

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    14

    O curso apresenta alta rotatividade de professores substitutos, em face de previso legal. A lei vigente estabelece que o contrato temporrio celebrado

    entre a Instituio e o professor no exceda a 2 anos, com uma quarentena entre

    encerramento e nova contratao; e

    O encaminhamento exagerado de deliberaes aos colegiados, nos variados nveis de importncia e valor, resultando na lentido da efetivao das aes e na

    ocorrncia de reunies interminveis para discusso de assuntos de

    encaminhamento meramente administrativo.

    O curso traduz na essncia da sua concepo a prospeco factvel de suas

    possibilidades, respeitado o cenrio real e as polticas pblicas de educao superior do

    governo federal, tendo o projeto pedaggico como a ferramenta norteadora dos rumos

    do seu desenvolvimento.

    Entre os fatores que interferem diretamente no panorama educacional do

    Tocantins, destaca-se a carncia de professores titulados (fruto da conhecida

    desigualdade na distribuio da ps-graduao no pas, centralizada na regio sudeste),

    fator que compe o cenrio da realidade local, entre outros.

    Neste contexto se vivencia para a execuo da proposta curricular do curso,

    considerando a busca da qualidade de ensino, questes como: recursos e instalaes

    limitadas; corpo docente efetivo reduzido; vagas escassas para contratao temporria.

    Desta maneira, o curso, encontra dificuldades em inovar nas suas posturas pedaggicas,

    haja vista que execues mais interessantes, demandariam recursos, atualmente

    indisponveis.

    Embora, na execuo curricular, em nome de uma adequao realidade, se busca

    tirar as melhores opes e possibilidades para o presente e futuro do curso, assumindo-

    se o Projeto Pedaggico como uma ferramenta de construo coletiva e permanente, e

    no como algo que venha engessar a evoluo do mesmo.

    Enfim aos atores incumbidos da misso de concretizar as pretenses do PPC

    caber transformar a realidade adversa em constante desafio, a partir das experincias e

    vivncias. Levando-se em conta especificamente o corpo docente heterogneo, que

    apresenta diversidades, como: cultural; de local de formao; de experincias

    acadmicas; de desejos profissionais e outras, que poderiam aparentemente ser

    exploradas como ponto fraco, traduz-se em realidade inversa, pois, essa diversidade no

    curso, tem proporcionado um rico debate na compreenso da realidade local e no

    fortalecimento a concepo do ensino jurdico no Estado.

    Outro aspecto salutar a autonomia do curso em relao s imposies do mundo

    do trabalho. O curso tem seu foco na formao integral e objetiva cumprir o seu papel histrico e social de produo e disseminao do conhecimento, e tambm manter com

    a cultura uma relao intrnseca que se manifesta numa possibilidade de reflexo que

    foge aos moldes do compromisso imediatamente definido pelas presses de demanda e

    de consumo (SILVA, 2001).

    Desta maneira, o Projeto Pedaggico do Curso (PPC) pretende fazer desse

    aparente desencontro seu ponto forte, incorporando a diversidade como a marca do

    ensino jurdico na Instituio, possibilitando ao aluno conhecer e optar entre os vrios

    estilos de aprender a aprender, com opo de autores e correntes doutrinrias.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    15

    4.1. OBJETIVOS DO CURSO

    O Projeto Pedaggico do Curso (PPC) evidencia em seus tpicos a diversidade e

    a heterogeneidade da sua comunidade acadmica. Diante disso, por coerncia e respeito,

    se prope a formao integral do indivduo, por meio de uma densa formao humanista

    com a vocao generalista. Este tipo de formao possibilita colocar o estudante em

    contato com os principais nomes, ramos, conceitos e institutos do Direito. Permite

    assim, a aplicao do conhecimento adquirido na atuao em carreiras da rea jurdica,

    observado sempre os princpios e valores ticos e o conhecimento da realidade

    circundante, condio que lhe permitir ser til sociedade que o receber.

    A principal caracterstica do curso a insero social regional, marca

    consolidada no Projeto Pedaggico Institucional (PPI) da Instituio e praticada nos

    seus cinco anos de existncia no Estado. Ao lado da misso institucional o Curso quer

    fomentar o Direito cidadania, estimulando o aluno a uma viso atualizada do mundo,

    mas com plena conscincia dos problemas locais e regionais. Desta maneira, vislumbra

    contribuir para a formao de cidados ativos, conscientes e profissionais qualificados,

    dentro do contexto de um Estado recm criado e em desenvolvimento, sem perder de

    vista os desafios que a globalizao impe a todos.

    Assim, o Curso de Direito objetiva:

    Proporcionar diversidade de correntes pedaggicas e jurdicas no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, a fim de explorar ao mximo as

    diferentes possibilidades oferecidas pelos seus atores;

    Capacitar os alunos para assumir posies socialmente relevantes, com responsabilidade, tica e qualidade tcnico-jurdica;

    Formar profissional do Direito qualificado, tico e competente, capaz de pensar por si prprio e hbil no manejo de material jurdico em constante mudana;

    Formar profissional do Direito com viso atualizada do mundo, tico e competente, capaz de pensar por si prprio e hbil no manejo de material jurdico, em

    constante mudana, com conscincia dos problemas locais, regionais e nacionais;

    Formar profissional com densa formao humanstica, competncia tcnico-jurdica para solucionar conflitos com uso da prtica jurdica, indispensvel adequada

    compreenso interdisciplinar do fenmeno jurdico e das transformaes sociais, apto a

    se inserir no campo profissional com esprito crtico-reflexivo, atuando como operador

    do Direito e formador de opinio, nos diversos setores das carreiras jurdicas;

    Constituir-se como um espao de irradiao de valores sociais, polticos e culturais no mbito da regio onde est inserido, contribuindo, em amplo sentido, para

    melhores nveis de cidadania, assim como para o desenvolvimento local e regional;

    Oferecer ao aluno condies para se especializar nas diversas reas do conhecimento do saber jurdico, principalmente a partir da Pesquisa, da Extenso, da

    Iniciao Cientfica e do Trabalho de Concluso do Curso (TCC), subsidiado pelas

    atividades complementares propostas pelo Curso, pelas atividades atinentes

    construo do trabalho monogrfico e artigos cientficos;

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    16

    Dar nfase s atividades de pesquisa que privilegiem a rea de concentrao de pesquisa instituda pelo Curso (Direitos Humanos e desenvolvimento) para fins de

    produo e sustentabilidade das propostas de ps-graduao.

    PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

    4.1.1. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

    O Curso de Direito dever desenvolver um conjunto de competncias e

    habilidades para garantir o domnio de contedos prtico-tericos, que se articule para

    formao do perfil profissional.

    O aluno receber uma formao profissional humanstica e generalista seguida de

    slida formao especfica. Tambm, ser instrumentalizado para o desenvolvimento de

    competncias que possibilite o domnio de suas aes diante de uma situao complexa.

    Essas aes consistem em identificar os pontos relevantes de um problema, mobilizar os

    recursos disponveis para a sua soluo, articular esses recursos com o objetivo de

    mitigar os pontos relevantes identificados, podendo assim tomar a melhor deciso ou

    fazer o encaminhamento mais adequado para a soluo do problema.

    Neste contexto, a execuo da proposta curricular objetiva proporcionar ao aluno

    uma formao que possibilite o seu envolvimento com atividades que englobem:

    a cidadania, a responsabilidade social e a tica profissional;

    a formao humanstica que propicie uma viso social sistmica e a

    compreenso do meio onde esteja inserido, para que possa tomar

    decises corretas, num mundo diversificado e interdependente;

    a articulao entre as dimenses tcnicas e as humanas que possibilite a

    sua formao integral;

    a compreenso da necessidade do contnuo aperfeioamento profissional

    e humano;

    a preparao para que seja um agente transformador no meio em que

    vive, pessoal ou profissional, com aptido de produzir e difundir

    conhecimentos;

    o domnio da comunicao oral e escrita;

    o relacionamento interpessoal;

    a capacidade de desenvolver pensamento crtico e avaliativo;

    a capacidade de atuar em equipes disciplinares e interdisciplinares ;

    a autonomia profissional e intelectual;

    a aptido para superar os desafios impostos pelas rpidas transformaes

    da sociedade, tanto no mundo do trabalho como nas relaes pessoais;

    a aptido para adaptao s novas e emergentes demandas sociais e do

    mundo do trabalho;

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    17

    a competncia intelectual, que reflita a heterogeneidade das demandas

    sociais;

    a formao de uma conscincia cultural, para preservao do meio

    ambiente com vista ao desenvolvimento sustentvel da Amaznia;

    o envolvimento com as entidades representativas e de classe;

    a compreenso aos diversos tipos de linguagem e diversidade cultural;

    o envolvimento com a educao continuada com vistas a integrar

    especializaes, programas latu sensu, programas de mestrados e

    doutorados.

    Desta maneira o Curso de Direito, na sua proposta pedaggica, contempla a

    formao de um profissional apto a desenvolver, de forma plena e inovadora, as

    atividades na rea jurdica, com a formao para: aplicao e desenvolvimento de

    pesquisa e inovao tecnolgica nas reas de cincias jurdicas e direito;

    desenvolvimento da capacidade empreendedora para atuar no setor privado em

    consultorias e advocacia, nos variados ramos do direito; atuao na carreira jurdica,

    tanto no setor privado, como no setor pblico; interveno em procedimentos

    relacionados ao setor jurdico especialmente em atividades ambientais e que tratem de

    questes agrcolas e indigenistas; atuao em atividades de turismo e as relacionadas ao

    desenvolvimento regional sustentvel, no trato de questes jurdicas atinentes ao tema.

    5. ORGANIZAO CURRICULAR

    No desenvolvimento da estrutura curricular foi realizado um estudo com a

    finalidade de uma proposta verticalizada, flexvel e com o objetivo de atingir a

    interdisciplinaridade. Os debates realizados acerca da estruturao do curso reuniram os

    professores, por meio de reunio do colegiado e aos alunos, por meio do Centro

    Acadmico e audincias pblicas, com o intuito de estabelecer uma matriz curricular

    que aproximasse a sua proposta ao do perfil desejado. Esse trabalho foi desenvolvido

    com o olhar no Projeto Pedaggico Institucional (PPI) que delineia o perfil do egresso e

    com a viso institucional. Foram observados nestes debates os objetivos do curso, a sua

    concepo, o perfil desejado do egresso, a justificativa e as atribuies do profissional

    formado no Curso de Direito na Universidade Federal do Tocantins - UFT.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    18

    5.1. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

    1 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Cincia poltica 30 02

    Leitura e prtica de produo textual 60 04

    Metodologia cientfica 60 04

    Sociologia geral 30 02

    IED 60 04

    Filosofia geral 60 04

    Total Carga horria 300 20

    2 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Histria do direito 60 04

    Sociologia jurdica 60 04

    Cenrios econmicos 30 02

    Teoria geral do estado e Teoria da constituio 60 04

    Direito civil LICC e Parte geral 90 06

    Total Carga horria 300 20

    3 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Filosofia do direito 60 04

    Direito das obrigaes 60 04

    Direito constitucional I 60 04

    Teoria geral do processo 60 04

    Direito penal I Lei penal 60 04

    Total Carga horria 300 20

    4 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Direito Civil Contratos 60 04 Direito constitucional II 60 04

    Direito processual civil I Parte Geral 60 04 Direito penal II Penas 60 04 Direito processual penal I Ao penal 60 04

    Total Carga horria 300 20

    5 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Direito Civil - Das coisas 60 04

    Direito processual civil II Processo e Procedimentos

    60 04

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    19

    Direito do trabalho I 60 04

    Direito penal III Pessoa, costumes e patrimnio 60 04

    Direito processual penal II Jurisdio e competncia

    60 04

    Total Carga horria 300 20

    6 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Direito Civil - Famlia 60 04

    Direito processual civil III Recursos e execuo 60 04 Direito do trabalho II 30 02

    Direito penal IV Crimes contra adm. Pblica 60 04 Direito processual penal III Processos 60 04 Laboratrio de prtica jurdica I Civil 30 02

    Total Carga horria 300 20

    7 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Direito Civil - Sucesses 60 04

    Direito processual do trabalho 60 04

    Direito empresarial I 60 04

    Direito processual civil IV Tutelas de urgncia 30 02

    Direito administrativo I 60 04

    Laboratrio de prtica jurdica II Recursos Civeis 30 02

    Escritrio de assistncia jurdica I Justia Estadual 60 04

    Total Carga horria 360 24

    8 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Direito do consumidor 60 04

    Direito da seguridade social 60 04

    Direito empresarial II 30 02

    Direito processual civil V Aes Civis 60 04

    Direito administrativo II 60 04

    Laboratrio de prtica jurdica III Penal 30 02

    Escritrio de assistncia Jurdica II Justia Estadual 60 04

    Total Carga horria 360 24

    9 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Psicologia aplicada 30 02

    Direito empresarial III 30 02

    Direito econmico 30 02

    Direito tributrio I 60 04

    Projeto de pesquisa 30 02

    Optativa I 30 02

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    20

    Optativa II 60 04

    Laboratrio de prtica jurdica IV Trabalho 30 02

    Escritrio de Assistncia jurdica III Justia Federal 60 04

    Total Carga horria 360 24

    10 PERODO

    Cdigo Disciplinas CH CR

    tica profissional 30 02

    Direito internacional 60 04

    Direito tributrio II 60 04

    Direito ambiental 60 04

    Monografia final 30 02

    Optativa III 60 04

    Optativa IV 30 02

    Escritrio de assistncia jurdica IV Justia Federal 60 04

    Total Carga horria 390 26

    PERODO LIVRE (Atividades)

    Cdigo Disciplinas CH CR

    Atividades complementares 195 13

    Seminrio interdisciplinar 180 12

    Eletivas 60 04

    Total Carga horria 435 29

    5.2. FLUXOGRAMA DO CURSO (ABAIXO)

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    21

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    22

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    23

    Eixo: Formao fundamental

    Disciplina CR C/H PER

    1- Cincia poltica 2 30 1

    2- Leitura e prtica de produo textual 4 60 1

    3- Metodologia cientfica 4 60 1

    4- Sociologia geral 2 30 1

    5- IED 4 60 1

    6- Teoria geral do estado e Teoria da constituio 4 60 2

    7- Histria do direito 4 60 2

    8- Sociologia jurdica 4 60 2

    9- Cenrios econmicos 2 30 2

    10- Filosofia geral 4 60 1

    11- Filosofia do direito 4 60 3

    12- Psicologia aplicada 2 30 9

    13- tica profissional 2 30 10

    Total 630

    Eixo: Formao profissional

    Disciplina CR C/H PER

    14- Direito Civil LICC e Parte geral 6 90 2

    15- Direito Civil - Obrigaes 4 60 3

    16- Direito Civil - Contratos 4 60 4

    17- Direito Civil - Das coisas 4 60 5

    18- Direito Civil - Famlia 4 60 6

    19- Direito Civil - Sucesses 4 60 7

    20- Direito constitucional I 4 60 3

    21- Direito constitucional II 4 60 4

    22- Teoria geral do processo 4 60 3

    23- Direito processual civil I Parte Geral 4 60 4

    24- Direito processual civil II Processo e procedimentos 4 60 5

    25- Direito processual civil III Recurso e execuo 4 60 6

    26- Direito processual civil IV Tutelas de Urgncia 2 30 7

    27- Direito processual civil V Aes Civis 4 60 8

    28- Direito penal I Lei penal 4 60 3

    29- Direito penal II Penas 4 60 4

    30- Direito penal III Pessoa, costumes e patrimnio 4 60 5

    31- Direito penal IV Crimes contra a Adm.pblica 4 60 6

    32- Direito processual penal I Ao penal 4 60 4

    33- Direito processual penal II Jurisdio e competncia 4 60 5

    34- Direito processual penal III - Processos 4 60 6

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    24

    35- Direito do trabalho I 4 60 5

    36- Direito do trabalho II 2 30 6

    37- Direito processual do trabalho 4 60 7

    38- Direito administrativo I 4 60 7

    39- Direito administrativo II 4 60 8

    40- Direito empresarial I 4 60 7

    41- Direito empresarial II 2 30 8

    42- Direito empresarial III 2 30 9

    43- Direito tributrio I 4 60 9

    44- Direito tributrio II 4 60 10

    45- Direito da seguridade social 4 60 8

    46- Direito ambiental 4 60 10

    47- Direito do consumidor 4 60 8

    48- Direito internacional 4 60 10

    49- Direito econmico 2 30 9

    Total 2040

    Eixo:Formao prtica

    Disciplina CR C/H PER

    50- Laboratrio de prtica jurdica I (Civil) 2 30 6

    51- Laboratrio de prtica jurdica II (Recursos Cveis) 2 30 7

    52- Laboratrio de prtica jurdica III (Penal) 2 30 8

    53- Laboratrio de prtica jurdica IV (Trabalho) 2 30 9

    54- Escritrio de assistncia jurdica I Justia Estadual 4 60 7

    55- Escritrio de assistncia jurdica II Justia Estadual 4 60 8

    56- Escritrio de assistncia jurdica III Justia Federal 4 60 9

    57- Escritrio de assistncia jurdica IV Justia Federal 4 60 10

    58- Projeto de pesquisa 2 30 9

    59- Monografia final 2 30 10

    Total 420

    Eixo de integrao

    Disciplina CR C/H PER

    60- Atividades complementares 13 195 n/c

    61- Seminrio interdisciplinar 12 180 n/c

    62- Eletivas 04 60 n/c

    Total 435

    Disciplinas optativas

    Disciplina CR C/H PER

    63- Optativa I 2 30 9

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    25

    64- Optativa II 4 60 9

    65- Optativa III 4 60 10

    66- Optativa IV 2 30 10

    Total 180

    Carga Horria Total do Curso 3705

    Tabela de pr-requisitos

    Disciplinas Pr-requisitos

    Direito Civil - Obrigaes Direito Civil Parte geral

    Direito Civil - Contratos Direito Civil Parte geral

    Direito Civil - Das coisas Direito Civil Parte geral

    Direito Civil - Famlia Direito Civil Parte geral

    Direito Civil - Sucesses Direito Civil Parte geral

    Direito constitucional I TGE e Teoria da constituio

    Direito constitucional II Direito constitucional I

    Direito processual civil I Parte Geral

    Teoria geral do processo

    Direito processual civil II Processo e procedimentos

    Direito processual civil I Parte Geral

    Direito processual civil III Recursos e execuo

    Direito processual civil I Parte Geral

    Direito processual civil IV tutelas de urgncia

    Direito processual civil I Parte Geral

    Direito processual civil V Aes Civis

    Direito processual civil I Parte Geral

    Direito do Trabalho II Direito do trabalho I

    Direito tributrio II Direito tributrio I

    Direito penal II Penas Direito penal I Lei penal

    Direito penal III Pessoa, costumes e patrimnio

    Direito penal II Penas

    Direito penal IV Crimes contra a Adm.pblica

    Direito penal III Pessoa, costumes e patrimnio

    Direito processual penal I Ao penal

    Teoria geral do processo

    Direito processual penal II Jurisdio e competncia

    Direito processual penal I Ao penal

    Direito processual penal III Processos

    Direito processual penal II Jurisdio e competncia

    Direito processual do trabalho Teoria geral do processo

    Laboratrio de prtica jurdica I Civil

    Direito processual civil I Parte Geral

    Laboratrio de prtica jurdica II Direito processual civil III Recursos e

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    26

    Recursos Cveis execuo

    Laboratrio de prtica jurdica II I Penal

    Direito processual penal I Ao penal

    Laboratrio de prtica jurdica IV Trabalho

    Direito processual do trabalho

    Escritrio de assistncia jurdica I Justia estadual

    Direito Civil - Famlia

    Escritrio de assistncia jurdica II Justia estadual

    Escritrio de assistncia jurdica I

    Escritrio de assistncia jurdica III Justia federal

    Direito da seguridade social

    Escritrio de assistncia jurdica IV Justia federal

    Escritrio de assistncia jurdica III

    Monografia final Projeto de pesquisa

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    27

    5.3. EMENTAS

    N Ordem Disciplina C/H

    1 Cincia poltica 30

    E

    M

    E

    N

    T

    A

    Grcia e Roma. Evoluo histrica do pensamento poltico. Sociedade Civil e

    Sociedade Poltica. Poder Poltico. Regimes de Governo. Capitalismo, socialismo e

    comunismo. Partidos Polticos e Sistemas Partidrios. Sistemas eleitorais e Sistema

    eleitoral brasileiro. Poltica contempornea.

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    Bsica

    BONAVIDES, Paulo. Cincia Poltica. 16 ed., So Paulo: Malheiros, 2009.

    PRLOT, Marcel. A Cincia Poltica. So Paulo: Difel, 1996.

    MOREIRA, Adriano. Cincia Poltica. Coimbra, 1984.

    Complementar

    ARISTTELES. A Poltica. So Paulo: Martins Fontes, 1988.

    AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. 41 ed., So Paulo: Globo, 2008.

    BOBBIO, Norberto & BOVERO, Michelangelo. Sociedade e Estado na Filosofia

    Poltica Moderna. So Paulo: Brasiliense, 1996.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    28

    N Ordem Disciplina C/H

    2 Leitura e prtica de produo textual 60

    E

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    T

    A

    Estudo do texto como unidade de comunicao. A relao do texto com o contexto

    scio histrico e cultural. A relao entre a produo dos enunciados e dos atos da

    fala, e o contexto da enunciao. Viso da linguagem como processo de persuaso

    e de reflexo da ideologia de uma sociedade. A leitura e a escrita na universidade:

    linguagem e conhecimento. Produo e circulao do conhecimento.

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    Bsica

    ABREU, Antonio Suarez. Curso de Redao. 12 ed., So Paulo, tica, 2004.

    MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.), Gneros Textuais & Ensino. Rio

    de Janeiro: Lucerna, 2002.

    FARACO, Carlos Alberto. Oficina de Texto. Petrpolis, RJ: Vozes, 2003.

    Complementar

    CITELLI, Adilson. O Texto Argumentativo. So Paulo: Scipione, 1994.

    KOCH, I. G. V. Argumentao e Linguagem. 9 ed., So Paulo: Cortez, 2004.

    ALMEIDA, Napoleo Mendes de. Gramtica Metdica da Lngua Portuguesa.

    45 ed., So Paulo: Saraiva, 2005.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    29

    N Ordem Disciplina C/H

    3 Metodologia cientfica 60

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    T

    A

    Metodologia cientfica; cincia e conhecimento cientfico; mtodo cientfico;

    pesquisa e desenvolvimento cientfico; mtodos de pesquisa cientfica;

    organizao e orientao da pesquisa cientfica; consulta da literatura; difuso do

    conhecimento cientfico. Definio de Tema de Pesquisa e Plano de Trabalho.

    Tcnicas de Escrita de Monografia. Levantamento bibliogrfico. Regras e prtica

    de bibliografia. Busca sistematizao de Informaes.

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    Bsica

    ALVARENGA, Maria Amlia de Figueiredo Pereira e ROSA, Maria Virgnia de

    Figueiredo Pereira do Couto Rosa. Apontamentos de Metodologia para a

    cincia e tcnicas de Redao Cientfica. Porto Alegre: Srgio Antonio Fabris

    Editor, 2001.

    BARROS, Adil de Jesus Paes de & LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.

    Projeto de Pesquisa: Propostas Metodolgicas. Petrpolis: Vozes, 1990.

    GAMA, Ricardo Rodrigues. Monografia Jurdica. Campinas: Bookseller, 2001.

    Complementar

    BASTOS, L.; et all. Manual para elaborao de Projetos e Relatrios de

    Pesquisa, Teses, Dissertaes e Monografias. 6 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2003.

    COSTA, M. Manual para Elaborao e Apresentao de Trabalhos

    Acadmicos: Monografias, Dissertaes e Teses. Recife: INSAF, 2003.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    30

    N Ordem Disciplina C/H

    4 Sociologia geral 30

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    A

    Pensamento e conhecimento das cincias sociais na evoluo histrica da

    sociologia. Ideologia, alienao, mobilidade, mudana social, movimento social

    e estratificao social. Instituies sociais, cultura e sociedade e estrutura social

    urbana e rural. Degradao social, globalizao e neoliberalismo. Alternativas de

    desenvolvimento para os sistemas sociais. Estudo de problemas sociais acerca da

    sociedade brasileira.

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    Bsica

    TURNER H., Jonathan. Sociologia: Conceitos e Aplicaes. So Paulo: Makron

    Books, 2001.

    MENDRAS, HENRI. O que a Sociologia. Barueri: Manole, 2004.

    DEMO, Pedro. Sociologia: uma introduo crtica. So Paulo: Atlas, 1985.

    Complementar

    ALTUSSER, Louis. Aparelhos Ideolgicos de Estado: nota sobre os

    Aparelhos Ideolgicos de Estado. 10 ed., Rio de Janeiro: Edies Graal, 2007.

    IANNI, Octavio. Teorias de Estratificao social. So Paulo: nacional, 1972.

    FERNANDES, Florestan. A Natureza Sociolgica da Sociologia. So Paulo:

    tica, 1980.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    31

    N Ordem Disciplina C/H

    5 INTRODUO AO ESTUDO DO DIREITO 60

    E

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    Objeto da Introduo do Estudo do Direito; Normatividade social; Direito e

    sociedade; Mundo natural e mundo cultural; Juzo de realidade e juzo de valor; O

    Dado e o Construdo; Funo social do direito e suas finalidades; O Direito como

    cincia; A tridimensionalidade do Direito; Mecanismos de controle social; O

    Direito e a moral; Acepes do Direito: natural, positivo, objetivo, subjetivo,

    pblico e privado. Fontes do Direito. A Norma Jurdica. A Lei e o Ordenamento

    Jurdico. Conflito de Leis no Tempo. A Interpretao e Integrao do Direito.

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    Bsica

    FERRAZ JR, Tercio Sampaio. Introduo ao Estudo do Direito. 6 ed., Atlas,

    2008.

    GUSMO, Paulo Dourado de. Introduo ao Estudo do Direito. 40 ed.,

    Forense, 2008.

    NADER, Paulo. Introduo ao Estudo do Direito. 31 ed., Forense, 2009.

    REALE, Miguel. Lies Preliminares do Direito. 27 ed., Saraiva, 2006.

    Complementar

    DINIZ, Maria Helena. Compndio de Introduo Cincia do Direito. 20 ed.,

    Saraiva, 2009.

    MACHADO, Hugo de Brito. Introduo ao Estudo do Direito. 2 ed., Atlas,

    2004.

    VENOSA, Silvio de Salvo. Introduo ao Estudo do Direito. 2 ed., Atlas,

    2007.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    32

    N Ordem Disciplina C/H

    6 Teoria geral do Estado e Teoria da Constituio 60

    E

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    A

    Estado e Direito, Teoria geral do Estado, nao e Estado. Elementos constitutivos

    do Estado. Soberania e globalizao. Nascimento e extino dos Estados. Formas

    de Governo: parlamentarismo e presidencialismo - Formas de Estado e Federao

    - Regimes de Governo e Democracia. Estado e Constituio - O Estado

    Constitucional: a idia de Constituio, origem e caractersticas do

    constitucionalismo - Constituio em sentido material e formal - Direito

    Constitucional: conceito e objeto - Fontes - Poder Constituinte e Poder de

    Reforma - A supremacia da Constituio: o controle da constitucionalidade das leis

    - Interpretao e aplicabilidade das normas constitucionais.

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    Bsica

    DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 28 ed.,

    So Paulo: Saraiva, 2009.

    MENEZES, Aderson de. Teoria Geral do Estado. 8 ed. rev. e atual., Rio de

    Janeiro: Forense, 1996.

    MALUF, Sahid. Teoria Geral e o do Estado. 29 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    Complementar

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23 ed., So Paulo:

    Malheiros Editores, 2008.

    BOBBIO, Norberto Nogueira. Estado, Governo e Sociedade. 13 ed., So

    Paulo: Paz e Terra, 2007.

    KELSEN, Hans. Teoria Geral do Direito e do Estado. 3 ed., So Paulo:

    Martins Fontes, 1998.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    33

    N Ordem Disciplina C/H

    7 Histria do direito 60

    E

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    A

    Noes introdutrias de Histria do Direito e antropologia jurdica. Direito

    Arcaico. Direito na Antigidade Oriental e na Antigidade greco/romana. Direito

    Medieval. Direito Moderno e Contemporneo do Ocidente. Direito brasileiro:

    colnia, imprio e repblica.

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    Bsica

    CASTRO, Flvia Lages de. Histria do Direito: geral e do Brasil. 6 ed., Rio de

    Janeiro: Lmen Jris, 2008.

    LOPES, Jos Reinaldo de Lima. O Direito na Histria. 3 ed., So Paulo: M.

    Limonad, 2008.

    WOLKMER, Antnio Carlos (Org.). Fundamentos de Histria do Direito. 4

    ed., Belo Horizonte: Del Rey, 2009.

    Complementar

    ALTAVILA, Jayme de. Origem dos Direitos dos Povos. 9 ed., So Paulo:

    cone, 2001.

    BUENO, Eduardo. Pblica ladroce. Nossa histria. So Paulo, SP, ano 1, n. 1,

    p. 62-67, nov. 2003.

    DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introduo a Antropologia Social.

    Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

    EYMERICH, Nicolau. Manual dos Inquisidores. 2 ed., Traduo de Maria Jos

    Lopes da Silva. Braslia: Rosa dos Ventos, 1993.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    34

    N Ordem Disciplina C/H

    8 Sociologia jurdica 60

    E

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    A

    Sociologia Jurdica - Contexto Histrico da Sociologia Jurdica - Sociologia

    Jurdica como Cincia - Controle social e poltica, justia e Direito,

    jusnaturalismo e juspositivismo. Quadros Tericos Referenciais para o estudo da

    relao Direito / Sociedade - Sociologia do Direito Natural - Abordagem Marxista

    do Direito - Abordagem de mile Durkheim - Abordagem Weberiana -

    Sociologia Jurdica e Histria: as crises contemporneas do Direito.

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    Bsica

    GURVITCH, Georges. Sociologia Jurdica. Rio de Janeiro: Kosmos, 1989.

    CAVALIERI FILHO, Srgio. Voc Conhece Sociologia Jurdica? 5 ed., Rio de

    Janeiro: Forense, 1995.

    SCURO NETO, Pedro. Sociologia Geral e Jurdica: manual dos cursos de

    direito. 6 ed., So Paulo: 2009.

    Complementar

    CASTRO, Celso A. Pinheiros de. Sociologia Aplicada ao Direito. So Paulo:

    2006.

    BARROS, Wellington Pacheco. A Interpretao Sociolgica do Direito. Porto

    Alegre: Livraria do Advogado, 1995.

    LVY-BRUHL, Henri. Sociologia do Direito. 3 ed., So Paulo: Martins Editora,

    2000.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    35

    N Ordem Disciplina C/H

    9 Cenrios econmicos 30

    E

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    A

    Elementos da anlise macroeconmica aplicados realidade brasileira. As

    transformaes ocorridas nos anos 90 reforma do estado, abertura comercial e globalizao. Entraves existentes ao desenvolvimento e as suas perspectivas.

    Agregados macroeconmicos e crescimento Econmico; Sistema Monetrio-

    Financeiro e Taxa de Juros; Taxa de Cmbio e Relaes Internacionais; Evoluo

    Recente da Economia Brasileira; Impactos da Abertura Comercial; Reformas

    Institucionais e Perspectivas.

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    Bsica

    VASCONCELOS, Marco Antnio. GARCIA, M. E. Fundamentos de

    Economia. 3 ed., So Paulo: Saraiva, 2008.

    TROSTER, R. Luiz. Economia Bsica. 4 ed., So Paulo: Atlas, 1999.

    WESSELS, Walter J. Economia Srie Essencial. 2 ed., So Paulo: Saraiva, 2003.

    SINGER, Paul. Aprender Economia. So Paulo: Contexto, 1999.

    Complementar

    ANO, Wilson. Introduo Economia: uma abordagem crtica. So Paulo:

    Unesp, 1998.

    SILVA, Csar Roberto Leite da & LUIZ, Sinclayr. Economia e Mercados:

    Introduo Economia. So Paulo: Saraiva, 2001.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    36

    N Ordem Disciplina C/H

    10 Filosofia geral 60

    E

    M

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    A

    Surgimento da filosofia na Grcia. Perodos da histria da filosofia. Temas de

    filosofia: Metafsica; Teoria do Conhecimento; Lgica; Retrica; tica e filosofia

    poltica.

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    Bsica

    CHAU, Marilena. Convite Filosofia. 13 ed., So Paulo: tica, 2003.

    SOARES, E. Fundamentos de Lgica. So Paulo: Atlas, 2003.

    BORGES, M de L.; DALLAGNOL, D.; DUTRA, D. V. tica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

    Complementar

    ARENDT, H. A Condio Humana. 10 ed., Rio de Janeiro: Forense

    Universitria, 2001.

    ANTISERI, D.; REALE, G. Histria da Filosofia. 3 Vol., So Paulo: Paulus,

    1998.

    PLATO. Apologia de Scrates. So Paulo: Nova Cultural, 2004.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    37

    N Ordem Disciplina C/H

    11 Filosofia do direito 60

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    Conceito e questes da filosofia do direito. Panorama histrico da filosofia do

    direito. Direitos humanos.

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    Bsica

    BITTAR, E. C. B. e ALMEIDA, G. A. Curso de Filosofia do Direito. 7 ed., So

    Paulo: Atlas: 2009.

    PERELMAN, C. H. Lgica Jurdica. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    ________. tica e Direito. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    BOBBIO, N. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

    Complementar

    ARISTTELES. tica a Nicmaco. So Paulo: Martins Claret, 2000.

    BOBBIO, N. Locke e o Direito Natural. 2 ed., Braslia: UNB, 1997.

    _________. O Positivismo Jurdico. So Paulo: cone, 1995.

    _________. Direito e Estado no Pensamento de E. Kant. Braslia: UNB, 1984.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    38

    N Ordem Disciplina C/H

    12 Psicologia aplicada 30

    E

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    A

    A psicologia como cincia. Conceitos Gerais da Psicologia e da Psicologia

    Jurdica. Personalidade. Relaes interpessoais. Sade Mental e transtornos

    mentais. Prticas em Psicologia Jurdica.

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    Bsica

    TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurdica para Operadores do

    Direito. 3 ed., Porto Alegre: Livraria do advogado, 2008.

    FIORELLI, Jos Osmir; FIORELLI, Maria Rosa; MALHADAS Jr, Marcos Julio

    Oliv. Psicologia Aplicada ao Direito. So Paulo: LTr, 2006

    MYRA Y LOPES, Emlio. Manual de Psicologia Jurdica. 3 ed., So Paulo:

    Impactus, 2008.

    JESUS, Fernando de. Psicologia Aplicada a Justia. Goinia: AB, 2001.

    Complementar

    BOCK, A. M. e FURTADO, O. e TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma

    introduo ao estudo de Psicologia. 13 ed., So Paulo: Saraiva, 1999.

    ELUF, Luiza Nagib. A Paixo no Banco dos Rus. So Paulo: Saraiva, 2003.

    CAIRES, Maria Adelaide de Freitas. Psicologia Jurdica: implicaes

    conceituais e aplicaes prticas. So Paulo: Vetor, 2003.

    CARVALHO, Maria Cristina Neiva de & MIRANDA, Vera Regina (Org.).

    Psicologia Jurdica: temas de aplicao. Curitiba: Juru, 2008.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    39

    N Ordem Disciplina C/H

    13 tica profissional 30

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    Conscincia tica e inteligncia emocional e tica. Vontade tica, dever perante a

    tica, a virtude como substncia tica. Histria das idias sobre a tica e a justia.

    tica profissional: axiologia e deontologia jurdica. Epistemologia Jurdica e

    tica. Hermenutica Jurdica e estudo do Cdigo de tica Profissional e Estatuto

    da Ordem dos Advogados do Brasil.

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    Bsica

    BITTAR, Eduardo C. B. Curso de tica Jurdica: tica geral e profissional. 6

    ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    PERELMAM, Cahim. tica e Direito. Martins Fontes, 2002.

    NALINI, Jos Renato. tica Geral e Profissional. 6 ed., Revista dos Tribunais,

    2008.

    Complementar

    MAXIMILIANO, Carlos. Hermenutica e Aplicao do Direito. 19 ed., So

    Paulo: Forense, 2007.

    SODR, Rui. tica Profissional e Estatuto do Advogado. So Paulo: LTr,

    2000.

    VAZQUEZ, Adolfo Sanches. tica. 20 ed., So Paulo: Civilizao Brasileira,

    2008.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    40

    N Ordem Disciplina C/H

    14 Direito civil LICC e Parte geral 90

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    N

    T

    A

    Lei de Introduo ao Direito Civil. Noes introdutrias do Direito Civil; Das

    pessoas naturais; Das pessoas jurdicas; Do domiclio; Das diferentes classes de

    bens; Do negcio jurdico; Dos atos jurdicos lcitos; Dos atos jurdicos ilcitos;

    Da prescrio e da decadncia; Da prova.

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    Bsica

    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral. 7 ed.,

    So Paulo: Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do

    Direito Civil. 26 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de

    Direito Civil Parte Geral. vol. I. 11 ed., So Paulo, Saraiva, 2009

    Complementar

    VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9 ed., So Paulo: Atlas,

    2009.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte Geral. 34 ed., So Paulo: Saraiva,

    2009.

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil: Parte Geral. 22

    ed., Rio de Janeiro: Forense, 2007.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    41

    N Ordem Disciplina C/H

    15 Direito Civil - Obrigaes 60

    E

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    A

    Direito das Obrigaes. Conceito. Fontes. Classificao. Modalidades.

    Transmisso. Inadimplemento. Adimplemento e extino das obrigaes.

    Liquidao das obrigaes. Responsabilidade civil.

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    Bsica

    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Obrigaes e

    Responsabilidade Civil. 7 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do

    Direito Civil. 26 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de

    Direito Civil. Vol. II e III. 10 Ed., So Paulo, Saraiva, 2009.

    Complementar

    VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9 ed., So Paulo: Atlas,

    2009.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte Geral. 34 ed., So Paulo: Saraiva,

    2009.

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil. 22 ed., Rio de

    Janeiro: Forense, 2007.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    42

    N Ordem Disciplina C/H

    16 Direito Civil - Contratos 60

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    Teoria geral dos contratos. Contratos em espcies. Compra e venda Permuta - Doao Locao Emprstimo Depsito Mandato Comisso Corretagem Transporte Seguro Constituio de renda Jogo e aposta Fiana Transao Compromisso Sociedade Outras espcies de contratos. Contratos inominados. Tcnicas contratuais contempornea.

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    Bsica

    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 7 ed., So Paulo:

    Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do

    Direito Civil. 26 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de

    Direito Civil. Vol. IV, tomo I e II, 5 Ed., So Paulo, Saraiva, 2009

    Complementar

    VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9 ed., So Paulo: Atlas,

    2009.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte Geral. 34 ed., So Paulo: Saraiva,

    2009.

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil. 22 ed., Rio de

    Janeiro: Forense, 2007.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    43

    N Ordem Disciplina C/H

    17 Direito Civil - Das Coisas 60

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    A

    Posse e seus efeitos; Aes Possessrias Direitos reais - Propriedade em geral; Ao de Usucapio Condomnios - Direitos reais sobre coisas alheias: de gozo, de aquisio e de garantia - Registro de imveis - Propriedade literria, cientfica

    e artstica.

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    Bsica

    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 7 ed., So Paulo:

    Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do

    Direito Civil. 26 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    COELHO, Fabio Ulhoa. Curso de Direito Civil. Vol. IV., 2 Ed., So Paulo:

    Saraiva, 2009.

    Complementar

    VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 9 ed., So Paulo: Atlas,

    2009.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte Geral. 34 ed., So Paulo: Saraiva,

    2009.

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil. 22 ed., Rio de

    Janeiro: Forense, 2007.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    44

    N Ordem Disciplina C/H

    18 Direito Civil - Famlia 60

    E

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    A

    Do direito pessoal. Casamento condies legais e seus efeitos. Casamento

    dissoluo. Procedimentos judiciais e extrajudiciais de separao e divrcio,

    Relaes de parentesco Proteo dos filhos e adoo. Direito patrimonial, Regime

    de bens entre os cnjuges. Usufruto e administrao dos bens de filhos menores.

    Alimentos. Bem de famlia. Unio estvel. Tutela e curatela.

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    Bsica

    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito de Famlia. 6

    ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Famlia.

    24 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famlias. 5 ed., Rio de Janeiro:

    Revista dos Tribunais, 2009.

    Complementar

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil: Direito de

    Famlia. 16 ed., Rio de Janeiro: Forense, 2006.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito de Famlia. 28 ed., So Paulo:

    Saraiva, 2008.

    FACHIN, Luiz Edson. Curso de Direito Civil: Direito de Famlia. 2 ed., So

    Paulo: Renovar, 2003.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    45

    N Ordem Disciplina C/H

    19 Direito Civil - Sucesses 60

    E

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    A

    Noes introdutrias e histricas acerca do direito das sucesses. Sucesso em

    geral. Sucesso legtima. Sucesso testamentria. Inventrio e da partilha.

    Processo e procedimento, judicial e extrajudicial do inventrio e partilha.

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    GONALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Direito das Sucesses.

    3 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito das

    Sucesses. 23 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

    DIAS, Maria Berenice. Manual das Sucesses. Rio de Janeiro: Revista dos

    Tribunais, 2008.

    Complementar

    PEREIRA, Caio Mrio da Silva. Instituies de Direito Civil: Direito das

    Sucesses. 17 ed., Rio de Janeiro: Forense, 2009.

    RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito das Sucesses. 26 ed., So Paulo:

    Saraiva, 2006.

    VENOSA, Slvio de Salvo. Direito Civil: Direito das Sucesses. 9 ed.,. So

    Paulo: Atlas, 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    46

    N Ordem Disciplina C/H

    20 Direito Constitucional I 60

    E

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    A

    Direitos fundamentais: os direitos e deveres individuais, os direitos sociais, os

    direitos nacionalidade, os direitos polticos. As garantias dos direitos

    fundamentais. Estrutura e organizao do Estado brasileiro. Defesa do Estado e

    das instituies democrticas.

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    Bsica

    CARVALHO, Kildare Gonalves. Direito Constitucional. 15 ed., Del Rey,

    2009.

    MORAES, Alexandre de. Constituio do Brasil Interpretada e Legislao

    Constitucional. 7 ed., Atlas, 2007.

    SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32 ed.,

    Malheiros, 2009.

    Complementar

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23 ed., Malheiros,

    2008.

    TAVARES, Andr Ramos. Curso de Direito Constitucional. 7 ed., Saraiva,

    2009.

    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13 ed., Saraiva, 2009.

    MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24 ed., Atlas, 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    47

    N Ordem Disciplina C/H

    21 Direito constitucional II 60

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    A

    Organizao do poderes. Poder legislativo. Processo legislativo. Poder executivo

    e Poder judicirio. Funes essenciais da justia. Ordem tributria. Ordem

    econmica e financeira. Ordem social. Disposies constitucionais gerais e

    transitrias. Medidas provisrias e PECs.

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    CARVALHO, Kildare Gonalves. Direito Constitucional. 15 ed., Del Rey,

    2009.

    MORAES, Alexandre de. Constituio do Brasil Interpretada e Legislao

    Constitucional. 7 ed., Atlas, 2007.

    SILVA, Jos Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 32 ed.,

    Malheiros, 2009.

    Complementar

    BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23 ed., Malheiros,

    2008.

    TAVARES, Andr Ramos. Curso de Direito Constitucional. 7 ed., Saraiva,

    2009.

    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 13 ed., Saraiva, 2009.

    MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 24 ed., Atlas, 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    48

    N Ordem Disciplina C/H

    22 Teoria geral do processo 60

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    A

    Desenvolvimento do direito processual: propedutica processual; Tendncias;

    Fontes do direito; Interpretao e integrao da norma processual; contumcia e

    precluso. Jurisdio. Ao, evoluo teorias, condies e classificao. Processo

    e a sua relao jurdica. As partes e os procuradores no processo. Atuao do

    Ministrio Pblico. Juiz e auxiliares da Justia.

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    Bsica

    CINTRA, Antonio Carlos A., GRINOVER, Ada Pellegrini, DINAMARCO

    Cndido R.. Teoria Geral do Processo. 25 ed., So Paulo: Malheiros, 2009.

    ALVIM, J. E. Carreira. Teoria Geral do Processo. 12 ed., Rio de Janeiro:

    Forense, 2009.

    Complementar

    MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Processo Civil: Teoria Geral do

    Processo. 3 ed., Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 2008.

    DINAMARCO, Cndido R.. A Instrumentalidade do Processo. 13 ed., So

    Paulo: Malheiros, 2008.

    SANTOS, Moacir Amaral. Primeiras Linhas de Direito Processual Civil. 26

    ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    49

    N Ordem Disciplina C/H

    23 Direito processual civil I Parte Geral 60

    E

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    A

    Atos processuais. Competncia: critrios de determinao, prorrogao,

    preveno e perpetuao; competncia internacional; competncia interna: em

    razo do valor e da matria; funcional; territorial; modificao da competncia;

    declarao de incompetncia. Formao, suspenso e extino do processo.

    Processo ordinrio. Litisconsrcio e assistncia. Interveno de terceiros.

    Processo Sumrio.

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    Bsica

    GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. 21 ed., So

    Paulo: Saraiva, 2009.

    MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Processo Civil. 3 ed., Rio de Janeiro:

    Revista dos Tribunais, 2008.

    CMARA, Alexandre Freitas. Lies de Direito Processual Civil. 16 ed., Rio

    Grande do Sul: Lumen Juris, 2008.

    Complementar

    THEODORO JNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 50 ed.,

    Rio de Janeiro: Forense, 2009.

    SILVA, Ovdio Batista A., Curso de Processo Civil. 7 ed., Rio de Janeiro:

    Forense, 2005.

    GONALVES, Marcos Vinicius Rius. Novo Curso de Direito Processual Civil.

    6 ed., So Paulo: Saraiva, 2009.

  • Fundao Universidade Federal do Tocantins

    50

    N Ordem Disciplina C/H

    24 Direito processual civil II Processo e procedimentos 60

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    Processo ordinrio. Providncias preliminares. Julgamento conforme o estado do

    processo. Provas. Audincias. Sentena e coisa julgada. Processo sumrio. Tutela

    antecipada e de urgncia. Processos nos tribunais. Uniformizao da

    jurisprudncia. Homologao de sentena estrangeira. Ao rescisria.

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    GRECO FILHO, Vicente. Direito Processual Civil Brasileiro. 21 ed., So

    Paulo: Saraiva, 2009.

    MARINONI, Luiz Guilherme. Curso de Processo Civil. 3 ed., Rio de Janeiro:

    Revista dos Tribunais, 2008.

    CMARA, Alexandre Freitas. Lies de Direito Processual Civil. 16 ed., Rio

    Grande d