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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIVISÃO DE ENSINO
SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
EMEB.”Anísio Teixeira”
PROFESSORES PAIS FUNCIONÁRIOS EQUIPE DE GESTÃO CRIANÇAS
EQUIPE DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA E PEDAGÓGICA
1
APRESENTAÇÃO
Este documento é o Projeto Político Pedagógico da EMEB “Anísio Teixeira”.
É um Projeto, pois não está realizado, são nossas metas, intenções,
planos... tudo que iremos ao longo de 2016 realizar, avaliar, redefinir... É Político,
pois fala das relações que irão se estabelecer entre alunos, professores,
funcionários, equipe de gestão, pais e comunidade, gente diferente, com culturas,
histórias, visões próprias de cada um que irão se organizar em um único espaço e
de nossas escolhas. É Pedagógico pela principal missão deste espaço ... a
construção do conhecimento.
Desde sua inauguração em 1980 a escola sempre teve um plano anual,
anteriormente visto como um papel burocrático, onde eram escritas as datas e
eventos que se pretendia comemorar, os objetivos que a Prefeitura estabelecia. Em
1998 através de uma assessoria contratada pela Secretaria de Educação e Cultura
com a Profª Regina Scarpa, fizemos uma rediscussão destes Planos Anuais
transformando-os em Projeto Político Educacional, a ideia era aproximar cada vez
mais este documento do que ocorria realmente na escola e, portanto na sala de
aula.
Ele foi sendo construído, discutido, aprimorado e em 2003 a direção fez um
curso com o Prof. Elydio dos Santos Neto sobre Projeto Político Pedagógico. Neste
curso a grande discussão era como tornar este documento, um orientador para o
trabalho da escola como um todo, com uma discussão realmente coletiva, que
envolvesse também os pais nesta construção. A partir do final de 2003 e início de
2004 fizemos reuniões com os pais ingressantes , com os pais que os alunos iriam
continuar, com os funcionários, professores e trio gestor e estabelecemos os
princípios que iriam reger todas as ações da escola. Anualmente retomamos os
mesmos, avaliando se ainda estão de acordo com nossos princípios e concepções.
A partir destas discussões estabelecemos Os Marcos orientadores das
ações. Entendemos que esta forma de organização clareia mais, os fundamentos, e
articulam melhor o documento como um todo.
O Marco Doutrinal estabelece nossos princípios, nossas concepções - o
alicerce de nosso trabalho.
2
O Marco Situacional, como o próprio nome diz faz uma análise do lugar em
que estamos, nossa comunidade, e o público alvo a quem este projeto se destina.
O Marco Operacional orienta toda a nossa estratégia, estabelece os
objetivos das ações pedagógicas, nossas orientações didáticas, nossas datas,,
enfim toda a nossa ação.
Em 2004 nosso PPP já teve este formato e avaliando pudemos encontrar
maior coerência no nosso documento. Em 2005 reorganizamos introduzindo nossas
concepções, detalhando as metas por faixa etária, e as orientações didáticas sobre
utilização dos espaços,
Continuamos em nosso processo de construção, buscando torná-lo cada vez
mais prático e utilizável. Em 2006 os quadros de metas se tornaram mais claros Em
2007 aprimoramos a escrita das Áreas de Conhecimento baseados na Proposta
Curricular reescrevendo sobre os espaços de Ateliê, Brinquedoteca e Cozinha
Educacional, uma vez que foram inaugurados este ano. Em 2008 a proposta da
Secretaria foi que fizéssemos um PPP online, e para isto criou categorias em que
procuramos readequar nossa escrita, mas tivemos que abandonar a proposta de
organização por marcos. Em 2009 ele voltou a forma original, e consideramos os
antigos Programas Educacionais Ateliê, Brinquedoteca, Biblioteca e Cozinha
Educacional como ferramentas do nosso trabalho didático .Em 2010 novamente a
Secretaria propôs novo formato e buscamos adequar nossa construção aos itens
propostos. Em 2011 pudemos ter no planejamento um olhar mais apurado sobre
nossos objetivos e conteúdos, redefinindo–os a partir da análise do trabalho
desenvolvido ao longo dos anos e das características dos alunos que hoje
atendemos.
Em 2012 o foco do nosso Projeto foi o aprimoramento da Comunicação
considerando esta uma questão fundamental para a apropriação por parte dos
alunos e pais da lógica da escola, contribuindo com as transformações que se fazem
necessárias a cada ano para o aprimoramento do trabalho desenvolvido. Em 2013,
retomamos com o grupo as discussões promovidas pela Assessoria em 2012,
procurando enriquecer as experiências e vivências dos alunos nas questões que
envolvem os sentidos e a cultura infantil.
Em 2014 retomamos os Projetos Coletivos buscando dar maior qualificação
para os mesmos, definindo seus objetivos e conteúdos com maior clareza.
Introduzimos um Projeto Coletivo que envolve a Implantação de um Sistema de
3
Gestão Ambiental da Unidade Escolar e fizemos as discussões sobre meio ambiente
e sustentabilidade apoiados pelas histórias da Turma da Mônica. A Secretaria de
Educação voltou a liberar a forma de organização do documento e, portanto a
utilizamos o formato dos marcos tendo em vista que acreditamos que eles dão maior
coerência ao texto como um todo.
Em 2015 inciamos as discussões sobre a organização dos conteúdos de
ensino, optando por trabalhar com quatro Campos de Experiência e não mais as
Áreas de Conhecimento, em 2016 demos continuidade a estes estudos, buscando
compreender ainda mais o que sejam os campos de experiência e como esta forma
de organização curricular afeta a ação do professor, sua forma de mediação,
utilização do espaço e tempo, concepção de criança como protagonista do processo
de aprendizagem.
Em 2017 buscaremos nos aprofundar em relação aos campos, de forma a
potencializar as experiências proporcionadas a todas as crianças.
4
Sumário
APRESENTAÇÃO
I - MARCO SITUACIONAL – Quem somos
1. A EMEB Anísio Teixeira
1.1 Identificação........................................................................................07
1.2 Dados históricos..................................................................................07
1.3 Quem foi Anísio Teixeira.....................................................................09
1.4 Rede de Atendimento Envolvida.........................................................10
1.5 Modalidades de Ensino Oferecidas pela Escola.................................10
1.6 Períodos e Horários de Funcionamento da Escola ............................10
1.7 Espaços físicos...................................................................................11
1.8 Recursos materiais.............................................................................16
1.9 Recursos Financeiros ........................................................................16
1.10 Recursos Humanos
1.10.1 Apresentação dos Profissionais que trabalham na escola.......17
1.10.2 Gestão.......................................................................................20
a) Equipe Gestora................................................................20
b) Órgãos colegiados que fazem parte da gestão
Associação de Pais e Mestres..........................20
Conselho de Escola..........................................21 1.10.3 Docentes................................................................................22
1.10.4 Equipe de Apoio....................................................................24
1.10.5 Equipe de Merenda ...............................................................25
1.10.6 Equipe Complementar AEE...................................................26
1.10.7 Equipe de Orientação Técnica...............................................26
1.10.8 Turmas...................................................................................27
2 Características da Comunidade onde estamos inseridos..............................40
2.1Características dos alunos e famílias atendidas......................................41
II- MARCO DOUTRINAL - No que acreditamos
1. Princípios
1.1 Princípios Norteadores da Ação Educativa da Escola..........................43
1.2 Princípios que permeiam as relações humanas......................................44
2. Concepções..........................................................................................44
Direitos da Criança................................................................................45
Necessidades das Crianças..................................................................45
3. Objetivos
3.1 Objetivo da Educação Básica..............................................................46
3.2 Objetivo da Educação Infantil..................................................46
3.3 Objetivos Gerais da Escola......................................................46
5
3.4 Tarefas da Educação Infantil.....................................................46
4. Papel Educativo dos Diferentes Atores.................................................48
5. Síntese do Processo Avaliativo do ano de 2016...................................50
III. MARCO OPERACIONAL
1. Organização das Responsabilidades dos Diversos Envolvidos com o
Projeto Político Pedagógico.
1.1 Plano de Gestão da Escola
1.1.1 Plano da equipe gestora.............................................................57
1.1.2 Plano da Associação de Pais e Mestres....................................60
1.1.3 Plano do Conselho de Escola.......................................................61
1.2 Quadro de Organização de Professores e Turmas.............................62
1.3 Quadro de Responsáveis por Limpeza.................................................63
1.4 Responsabilidades do Oficial de Escola...............................................64
1.5 Responsabilidades da Auxiliar de Educação e Estagiários de Apoio...65
1.6 Organização e Responsabilidades das Professores que fazem
substituição..................................................................................................65
1.7 Plano de Ação em relação a Comunidade............................................66
2. Calendário Escolar................................................................................69
3. Rotinas e Horários.................................................................................70
3.1.Rotinas das Turmas.................................................................................70
3.1.1 Hábitos, procedimentos e algumas sugestões sobre a rotina.....70
3.2 Horários e Prioridades de Uso dos Espaços Coletivos.........................75
4 Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico
4.1 Planos das Turmas ..............................................................................83
4.1.1 Infantil II – Profª Viviane.............................................................83
4.1.2 Infantil III – Profª Francisca.......................................................84
4.1.3 Infantil III – Profª Ana Paula.......................................................86
4.1.4 Infantil III – Profª Margarete.......................................................88
4.1.5 Infantil IV – Profª Kariny............................................................89
4.1.6 Infantil IV – Profª Gorete............................................................90
4.1.7 Infantil IV – Profª Priscila...........................................................92
4.1.8 Infantil IV – Profª Roberta..........................................................94
4.1.9 Infantil IV – Profª Ivonete...........................................................95
4.1.10 Infantil V - Profª Marisa............................................................97
4.1.11 Infantil V – Profª Edna................................................................99
4.1.12 Infantil V – Profª Lóide..............................................................101
4.1.13 Infantil V – Profª Rosana..........................................................102
4.1.14 Infantil V – Profª Rizoneide.......................................................104
4.1.15 Quadro Geral dos Planos Anuais.............................................106
4.2 Ações Educativas Partilhadas.............................................................109
4.2.1 Detetives da Leitura..................................................................109
4.2.2 Clict, Luz Cor e Som.................................................................115
4.2.3 Criança Segura.........................................................................117
4.2.4 Diversidade ..............................................................................117
6
4.3 Plano de Atendimento aos alunos com Necessidades Especiais......117
4.4 Estudos de Meio.................................................................................118
5 Formação Permanente
5.1 Plano de Formação Docente.- Trilhares.............................................118
5.2 Planejamento de Horário de Trabalho Coletivo ( HTPC)....................123
5.3 Avaliação das Ações Formativas........................................................125
5.4 Acompanhamento dos Instrumentos Pedagógicos.............................125
5.5 Plano de formação Equipe de Apoio...................................................125
6 Documentação Pedagógica..............................................................126
7 Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros..................................127
8 Processos Avaliativos
8.1 Avaliação das Famílias.................................................................128
8.2 Avaliação da Execução do Projeto Político Pedagógico na
Perspectiva dos Profissionais que Atuam Internamente.....................128
8.3 Avaliação das Aprendizagens.......................................................128
8.4 Avaliação dos Alunos sobre o Projeto Político Pedagógico..........128
IV – Referências ...................................................................................................129
V – Anexo
Produções Projeto Trilhares 2016
7
I – MARCO SITUACIONAL
1. A Escola Municipal de Educação Básica “Anísio Teixeira”
1.1 Identificação
Escola Municipal de Educação Infantil “Anísio Teixeira” inaugurada em 12
de abril de 1980.
Criada pelo decreto 6.055 de 7 de dezembro de 1978.
Passou a se denominar Escola Municipal de Ensino Básico “Anísio Teixeira”
em 12 de novembro de 1999, através do decreto 13.061.
Escola vinculada a Rede Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de
São Bernardo do Campo – Macrorregião 1
Endereço - Rua Dr. Francisco da Silva Prado, no. 132 Vila Flórida
São Bernardo do Campo CEP: 09661-040
Tel.4178.4838 4363 1101
Email : [email protected]
Código Identificação Escolar: 082843
Diretora: Laís Avena da Silva Andrade Coordenadora Pedagógica : Marcia Aparecida Silva Marafioti Orientadora Pedagógica :Carla Giovanna Silva Parucci
1.2 Dados Históricos
A Escola Municipal de Educação Infantil “Anísio Teixeira” foi inaugurada em
12 de abril de 1980.
Foi criada pelo decreto 6.055 de 7 de dezembro de 1978.
Passou a se denominar Escola Municipal de Ensino Básico “Anísio Teixeira”
em 12 de novembro de 1989, através do decreto 13.061.
Iniciou as atividades sob a direção da Profª Maria de Fátima Oliveira.(1980 a
1986) A primeira Equipe de Professores vem abaixo relacionada:
Benedita Sebastiana Pereira
Regina Marcia de Matos
Claudete Sarapu Dias,
8
Sonia M. Cantero Sanches,
Maria Zelia Dourado
Balbina Gregória de Jesus Silva
Berenice de Amo Sanches
Sueli D’Amato Falkowski
Rafaella Cruz
Terezinha Shimura Sato
Regina Célia Brossi
A escola em seus 30 anos de existência contou ainda com a direção das
professoras
Claudete Terezinha Marques(1987 a 1988) ,
Rosa Araminta Jarreta(1989 a 1992) ,
Diana Rodrigues Magalhães Haro (1999 a 2001)
Lais Avena da Silva Andrade.(1993 a 1999/ 2002 – atual)
Ao longo de sua história ainda contou com muitas outras professoras e
assistentes que permaneceram por muitos anos nesta escola, como a assistente
de direção Maria Terezinha Ghiraldi Rodrigues (Tia Polota) , Profª Sarah, Profª
Terezinha, Profª Eliane, Profª Clarice,Profª Meire entre outros.
Além dos Professores tivemos profissionais da limpeza que permaneceram
por mais de vinte anos nesta unidade, como por exemplo, a funcionária Maria de
Lourdes Oliveira e o Sr. Raimundo Francisco Neto que aposentou-se em 2012.
Tanto os professores como os funcionários que aqui passaram construíram
uma excelente referência de escola junto à comunidade, com um trabalho sério e
comprometido com as aprendizagens das crianças, de acordo com a concepção de
cada momento histórico vivido.
Em relação ao atendimento, esta escola já chegou a atender cerca de 500
alunos em dois períodos e de 1985 até 2009 com turmas em período integral.
Hoje a escola atende 337 alunos em dois períodos
A APM da escola também teve sua história de “glórias” conquistando
troféus em torneios de futebol da cidade.
Hoje parte desta história permanece viva, pois muitos ex-alunos são atuais
pais de alunos, a diretora Lais Avena da Silva Andrade permanece atuando aqui
desde 1984, quando ingressou como professora.
9
1.3 Quem foi “ Anísio Teixeira “
Anísio Spínola Teixeira nasceu em Caetité (BA), em 12 de julho de
1900, numa família de fazendeiros. Estudou em colégios jesuítas em
Caetité e em Salvador. Em 1922, formou-se em Ciências Jurídicas e
Sociais, no Rio de Janeiro.
Com apenas 24 anos, foi nomeado inspetor geral de Ensino do Estado da
Bahia.
Em 1928, estudou na Universidade de Columbia, em Nova Iorque. Em 1931,
foi nomeado secretário de educação do Rio de Janeiro. Em sua gestão, criou uma
rede municipal de ensino completa, que ia da escola primária à universidade
Em abril de 1935, completou a montagem da rede de ensino do Rio de
Janeiro com a criação da Universidade do Ensino Federal (UDF). Em 1935,
perseguido pelo governo de Getúlio Vargas, Anísio refugiou-se em sua cidade
natal, onde viveu até 1945. Nesse período, não atuou na área educacional e se
tornou empresário.
Em 1946, ele assumiu o cargo de conselheiro da Organização das Nações
Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). No ano seguinte, com o fim
do Estado Novo, voltou ao Brasil e novamente tomou posse da Secretaria de
Educação de seu Estado. Nessa gestão, criou, em 1950, o Centro Educacional
Carneiro Ribeiro, em Salvador, a Escola Parque.
Em 1951, assumiu o cargo de Secretário-Geral da Campanha de
Aperfeiçoamento do pessoal do Ensino Superior (Capes) e, no ano seguinte, o de
Diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (INEP), onde ficou até 1964.
Anísio foi um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB) fundada em
1961. Ele entregou a Darcy Ribeiro, que o considerava seu sucessor, a condução
do projeto da universidade. Em 1963, tornou-se reitor da UnB. Com o golpe de
1964, acabou afastado do cargo. Foi para os Estados Unidos, lecionar nas
universidades de Columbia e da Califórnia.
Voltou ao Brasil em 1965. Em 1966, tornou-se consultor da Fundação Getúlio
Vargas (FGV)
Morreu em 11 de março de 1971, de modo misterioso. Seu corpo foi
encontrado no poço do elevador de um edifício do Rio de Janeiro. A polícia
10
considerou a morte acidental, mas a família do educador suspeita que ele possa ter
sido vítima da repressão do governo do General Emílio Garrastazu Médici
1.4 Rede de Atendimento Envolvida
Recebemos alunos da EMEB Gervásio Paz Folha e Creches Conveniadas –
Jêsue Frantz, Pequeninos do Futuro, São Pedro, Vila Esperança.
Encaminhamos ao final do Infantil V os alunos para o Ensino Fundamental
nas escolas EMEB Prof. Ramiro Gonçalez Fernandes,Prof. Paulo Teixeira de
Camargo, Júlio Atlas, Padre Fiorente Elena.
1.5 Modalidades de Ensino Oferecidas pela Escola Classe de Infantil II – período da manhã – 19 alunos Infantil III – período da manhã e tarde - 67 alunos Infantil IV – período da manhã e tarde – 138 alunos Infantil V - período da manhã e tarde – 129 alunos
1.6 Períodos e Horários de Funcionamento da Escola
Período da Manhã Professores – 7h às 12h
Alunos – 8h às 12h
Período da Tarde – Professores - 13h às 18h Alunos – 13h às 17h Horário de Atendimento da Secretaria – 8h às 17h
11
1.7 Espaços Físicos
WC
QUADRA HORTA
ENTRADA
ÁREA DE HIGIENE EXTERNA
PARQUE
CASINHA COZINHA EDUCACIONAL
12
DIRETORIA
SECRETARIA
SALA DE REUNIÕES
SALA DE AULA
ESTACIONAMENTO BRINQUEDOTECA
WC
13
PALCO ATELIE
GALPÃO
REFEITÓRIO COZINHA
DISPENSA LAVANDERIA
14
Nossa escola é privilegiada com uma grande área externa com muitas
árvores e plantas.
No ano de 2014 os alunos do infantil V – profª Kelli desenvolveram um
trabalho de mapeamento das árvores existentes em nossa escola. Para isto tiveram
contato com o engenheiro agrônomo Luiz Zelezoglo, que ajudou na identificação das
espécies e as crianças colocaram as placas
Tivemos na Biblioteca a auxiliar de biblioteca Tiyoko Watanabe que com
suas fotos, despertou nosso olhar para as belezas e encantamentos da natureza
em torno da escola.
AS ÁRVORES DA NOSSA ESCOLA
PINUS ELLIOTTII
(PINUS)
TIBOUCHINA
GRANULOSA
(QUARESMEIRA)
LIGUSTRUM
LUCIDUM
(ALFENEIRO)
PSIDIUM GUAJAVA
(GOIABEIRA)
PERSEA AMERICANA
(ABACATEIRO)
MANGIFERA INDICA
(MANGUEIRA)
15
LIVISTONA
CHINENSIS
(PALMEIRA-DE-
LEQUE)
FICUS ELASTICA
(FALSA-
SERINGUEIRA)
SPATODEA NILOTICA
(ESPATÓDEA)
ERIOBOTRYA
JAPONICA
(NESPEREIRA)
MORUS NIGRA
(AMOREIRA)
CINNAMOMUM
CAMPHORA
(CANFOREIRA)
DYPSIS
LUTESCENS
(ARECA-BAMBÚ)
EUGENIA UNIFLORA
(PITANGUEIRA)
16
1.8 Recursos Materiais
A escola possui equipamentos e materiais didáticos que suprem a maioria
de suas necessidades. Contamos com:
1 retroprojetor,
1 projetor de slides,
2 projetores multimídias
1 episcópio,
1 aparelho de som para uso em cada sala de aula,
4 tvs, 2 vídeos, 4 blu-ray
2 aparelhos de DVD,
microscópio, lupas,
2 computadores,
1 máquina de xerox alugada,
jogos variados, materiais para corpo e movimento ,
Contamos ainda com todos os recursos da Biblioteca Interativa, Ateliê,
Brinquedoteca e Cozinha Educacional.
1.9 Recursos Financeiros
A EMEB é mantida integralmente com recursos da Prefeitura Municipal de
São Bernardo do Campo, com pagamentos de salários e entrega de produtos de
limpeza, merenda, entre outros. Também celebra convênio com a Associação de
Pais e Mestres e faz repasse trimestral de verbas para que a mesma adquira
produtos de custeio geral, pagamento de estudos de meio, contadora e pequenas
manutenções.
17
Além disso, contamos ainda com os recursos do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE) do governo federal.
1.10 Recursos Humanos
1.10.1 Apresentação dos Profissionais que Trabalham na Escola
Sou Marisa, professora do Infantil V. Estou
nesta rede há onze anos na Educação Infantil
e a tarde trabalho também na rede pública de
Santo André, com Ensino Fundamental.
Sou formada no Magistério, em Pedagogia
e tenho duas pós-graduações. Uma em
mediações tecnológicas em ambientes
educacionais e outra em Educação Infantil, e
vários cursos na área.
Meu nome é Glaucilene, tenho 33 anos,
sou oficial de escola e estou na rede há 8
meses. Estou gostando muito desta área.
Sou Isabel, auxiliar em educação e estou
na Prefeitura de São Bernardo há 4 anos.
Sou formada em Psicologia
Trabalho com esta faixa etária há 3 anos e
este é meu primeiro ano nesta escola.
Meu nome é Gorete, professora do Infantil
IV, sou casada tenho dois filhos e moro na
região de Santo Amaro.
Trabalho há 15 anos na Educação Infantil
e gosto muito de trabalhar com esta faixa
etária.
Sou formada em Pedagogia e tenho Pós–
Graduação na Área.
Meu nome é Debora, sou auxiliar em
educação, e trabalho na educação há 10
anos.
Sou casada, tenho 4 filhos e 2 netos.
Este é meu primeiro ano nesta escola.
Meu nome é Kariny, professora do Infantil
IV.
Trabalho há 16 anos nesta escola.
No período da tarde trabalho na Rede
Municipal de Diadema. Sou formada em
Pedagogia e pós–graduada em Educação
Ambiental e Psicopedagogia.
Sou Marcia, estou há 12 anos como
coordenadora, mas estive nesta escola 8
anos como professora, tenho muito prazer
em trabalhar nesta escola.
Gosto muito de me aproximar das
crianças e das pessoas que trabalham aqui
para conhecê-los melhor.
Acredito que a escola é lugar de
interação e construção de conhecimentos,
trocamos, partilhamos e vivemos os desafios
diários juntos.
Meu nome é Margarete, sou casada,
tenho duas filhas e uma cachorrinha.
Sou formada em Pedagogia, Pós-
Graduada em Educação Inclusiva e estou
fazendo Pós-Graduação em Neuroeducação.
Estou há 10 anos na área da Educação.
Gosto muito de trabalhar com crianças,
principalmente nesta faixa etária. É muito
gratificante!
Sou o Reginaldo, não sei como as
pessoas me veem, e fica mais difícil quando
tenho que descrever como sou, ou quem sou.
Trabalho na Prefeitura desde 2005 e
estou nesta escola há 11 anos.
18
Meu nome é Lisia, funcionária de apoio,
estou nesta escola a cerca de 13 anos. Sou
uma pessoa comum, gosto de coisas simples
e descomplicadas.
Sou um pouco calada, até mesmo um
pouco tímida, por isso talvez não faço
amizades facilmente, mas procuro sempre o
melhor para mim e colaborar com todos que
precisam de minha ajuda
Sou Edna, professora do Infantil V estou
completando 24 anos nesta Rede de Ensino.
Trabalhei com Educação Infantil como
professora e por 3 anos na gestão como PAD
(Professora de Apoio à Direção).
Sou formada em Geografia e Pedagogia
e tenho Pós Graduação em Educação Infantil
e Artes Visuais. Gosto de ser professora.
Trabalhar com as crianças sempre foi
prazeroso e estou aberta a novas
experiências e aprendizagens.
Eu Maria Antonia, funcionária de apoio,
sou uma pessoa que ama fazer cursos, na maioria das vezes por curiosidade. Comecei com datilografia, cabelereiro, manicure, depilação, embalagens ornanentais, excelência em limpeza, informática básica, auxiliar e técnico em enfermagem e técnico em patologia clínica. Cursei um ano de Biologia na faculdade, mas tranquei a matricula por falta de dinheiro.
Como a minha curiosidade continua quero fazer uma faculdade de História, com especialização em política.
Sou Priscila, professora substituta.
Estou na Rede há 13 anos. Antes trabalhei
na Prefeitura de Diadema como auxiliar de
creche durante 8 anos.
Trabalho no Anísio desde 2011, e tenho
orgulho de estar inserida numa equipe que,
se empenha tanto no “fazer pedagógico”
Sou Francisca, estou completando 23
anos de magistério, destes 23 anos trabalho
na Educação Infantil e 17 anos trabalhei no
Ensino Fundamental, trabalhei também
durante 1 ano e meio como Assistente
Técnica Pedagógica (ATP) no Município de
Diadema.
Sou formada em Pedagogia e Matemática
e tenho Pós Graduação em Psicopedagogia,
Educação Infantil e Artes Visuais. Gosto
muito de ser professora e de trabalhar com a
Educação Infantil.
Estou sempre aberta a novas
experiências e espero que tenhamos um
ano bastante produtivo.
Sou Simone, funcionária de apoio,
trabalho na Rede Municipal de São Bernardo
há 11 anos e na EMEB Anísio Teixeira 1 e 2
meses. Gosto muito de trabalhar aqui. Tenho
4 filhos e um neto que amo muito.
Sou Lais, diretora escolar. Em abril
estarei completando 32 anos de Prefeitura.
Destes passei 29 aqui na escola. Gosto de
ser diretora,acredito no ser humano e procuro
estabelecer um clima saudável de trabalho.
É muito bom poder voltar ao nosso dia a
dia nesta escola. Reencontrar o grupo,
trabalhar com esta comunidade, pensar em
novos desafios e saber que posso contar
com o compromisso de cada um.
Meu nome é Luciana, funcionária de
apoio estou na rede há 9 anos. Nesse ano
de 2016, vim para o Anísio Teixeira. Gosto
de crianças a minha volta. Tenho 6 filhos,
uma neta linda e meiga e 1 netinho que
chegará em agosto. Amo estar com minha
família.
Sou Viviane, trabalhei 2 anos nesta
escola em 2013/2014, no processo de
remoção fui para a Creche e estou
retornando este ano!
Sou formada em Pedagogia a 10 anos e
especializada em Arte e Musicalidade.
Sou casada e tenho um filho lindo de seis
meses.
Sou Ana Paula, estou há 11 anos nesta
Rede de Ensino, desde 2005 aqui na EMEB
Anísio Teixeira, no período da tarde.Passei
para o período da manhã este ano e a tarde
trabalho na Prefeitura de São Paulo.
Tenho formação em Magistério,
Pedagogia e Pós-Graduação em Artes e
Musicalidade, Alfabetização e Letramento.
Amo trabalhar com as crianças, ensinar,
construir e aprender junto com elas.
19
Eu sou a Professora Roberta, tenho 27
anos, possuo experiência em Creche e
Educação Infantil.
Sou formada em Pedagogia a 5 anos.
Escolhi a profissão, pois sou apaixonada pela
educação. Acredito que a educação Infantil é
uma das fases mais importantes pelas quais
a criança passa e por isso tenho um carinho
muito grande por este nível de ensino.
Meu nome é Ivonete, sou casada e estou
na Rede de São Bernardo há 3 anos e meio.
Me formei em Pedagogia e fiz Pós-
Graduação em Psicopedagogia.
Sou comprometida com o meu trabalho
Eu sou Vania, formada em Pedagogia e
com pós graduação em Psicopedagogia
Institucional. Trabalho na Prefeitura desde
2016, mas fui estagiária de inclusão entre
20101 e 2012
Sou Rosana, atuo na Educação Infantil desde
1994 .
Este é meu 7º ano nesta escola. Sou
formada em Psicologia e Pedagogia e pós-
graduada em Educação Ambiental, Artes e
cursos na área.
Sou Lóide, professora do Infantil V,
trabalho há 20 anos com Educação Infantil no
município de Diadema e São Bernardo.
Tenho dois filhos adolescentes.
Sou formada em Pedagogia com pós-
graduação em Psicopedagogia, Educação
Especial, Educação Infantil e Arte Educação.
Sou a Maria Rejane, merendeira
trabalho nesta escola há 7 anos. Falo pouco
e sou tímida.
Gosto do que faço e adoro conversar
com as crianças e me dou bem com todos.
Meu nome é Rose, merendeira. Sou uma
pessoa alegre, espontânea e sincera.
Trabalho nesta escola há 1 ano e 3
meses.
Amo trabalhar nesta escola, pois me
identifiquei com todos e estou tendo a
oportunidade de conhecer pessoas especiais.
Sou a Míriam, professora de apoio à
direção. Trabalho na rede de São Bernardo
do Campo há 22 anos. No Anísio há 9 anos.
Gosto muito de trabalhar nesta escola. Já
atuei na sala de aula, coordenação e direção.
Sempre gostei de artes e fico feliz em
usar meu talento, para ajudar as pessoas.
Meu nome é Debora, sou auxiliar em
educação, e trabalho na educação há 10
anos.
Sou casada, tenho 4 filhos e 2 netos.
Este é meu segundo ano nesta escola
Meu nome é Rizoneide, trabalho nesse
município há quinze anos. Tenho dois filhos,
um com 22 anos e outro com 17 anos.
Minha formação é em Pedagogia com
Especialização em Educação Infantil e
Supervisão Escolar.
Durante estes anos de trabalho passei
pela Educação Fundamental e Creche, mas
minha paixão é o trabalho com a Educação
Infantil.
20
1.10.2 - Gestão
a) Equipe Gestora
NOME
MATRÍCULA
CARGO/FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
Lais Avena da
Silva Andrade
7352-9
Diretora
Seg 7h30- 16h30 Ter 7h30 – 21h40 Qua 7h30 – 16h30 Qui 7h30 – 11H Sex 8h30 – 18h
Marcia Aparecida
Silva Marafioti
22540-7
Coordenadora
Seg 7h – 18h Ter 7h- 21h40 Qua 7h – 16h Qui 7h-18h Sex 7h-10h30
Mirian Landi
13449-4
PAD
Seg 7h-18h Ter 7h-11h30 Qua 7h30-18h Qui 7h-18h Sex 7h-18h
b) Órgãos colegiados que fazem parte da gestão. . Associação de Pais e Mestres
NOME SEGMENTO FUNÇÃO
Titular/Suplente
Laís Avena da Silva Andrade
Diretora
Presidente do Conselho Deliberativo
Até março de 2018
Milena Ribeiro Iha
Mãe
1ª secretária Conselho Deliberativo
Até março de 2018
Margarete Dessotti Jacomassi Professora
2ª secretária Conselho Deliberativo
Até março de 2018
Michi Morishita Gropo Mãe
membro Conselho Deliberativo
Até março de 2018
21
Rafaela Belizotti Barreto Brum Mãe
membro Conselho Deliberativo
Até março de 2018
Eliane Ribeiro Nehme
Mãe Diretora Executiva
Até março de 2018
Katia Cilene dos Santos Marques Mãe
Vice-Diretora Executiva
Até março de 2018
Viviane Rodrigues Silva da Rocha
Professora 1ºSecretário Até março de 2018
Maria Gorete da Silva Ferreira Professora
2ºSecretário
Até março de 2018
Neide dos Santos Salvatti Mãe
1ºTesoureira
Até março de 2018
Fabiana Andreza Soares de Souza Mãe
2º Tesoureira
Até março de 2018
Aureane Costa Ribeiro Mãe
Membro do Conselho Fiscal
Até março de 2018
Aline Brandino de Carvalho
Mãe Membro do Conselho Fiscal
Até março de 2018
Priscila Ackermann
Professora
Membro do Conselho Fiscal Até março de 2018
. Conselho de Escola
NOME SEGMENTO FUNÇÃO Titular/ Suplente
Aureane Costa Ribeiro
mãe presidente Abril de 2017 a abril
de 2018
Katia Cilene dos Santos Marques
mãe secretaria Abril de 2017 a abril
de 2018
Neide dos Santos Salvatti
mãe membro Abril de 2017 a abril
de 2018
Aline Brandino de
Carvalho
mãe membro Abril de 2017 a abril de 2018
Simone Vicente Cardoso
apoio membro Abril de 2017 a abril
de 2018
22
Lais Avena da Silva Andrade
diretora membro Abril de 2017 a abril
de 2018
Marcia Aparecida Silva Marafioti
coordenadora membro Abril de 2017 a abril
de 2018
Ana Paula de Araujo Azevedo
professora membro Abril de 2017 a abril
de 2018
1.10.3 Docentes
NOME
MATRÍCULA
SITUAÇÃO
FUNCIONAL
HORÁRIO DE TRABALHO
TEMPO
NA
UNIDADE
Kariny Cristina
Ribeiro
25798-7 Professora Efetiva
Estatutária
7h às 12h 16 anos
Mirian Landi
13449-4
Professora
readaptada
8h às 12h
9 anos
Maria Edna Timóteo
Santos
22.202-7
Professora
Efetiva Estatutária
7h às 12h
20 anos
Marisa de Oliveira
Carmello Silva
30.590-8
Professora
Efetiva Estatutária
7h às 12h 3 anos
Priscila Ackerman
18.152-2
Professora Substituta
Celetista e
Efetiva Estatutária
7h às 12h 5 anos
23
Lóide S. de
Carvalho
23787-7
Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h
19 anos
Rosana Pessoa Case
Robertes
30797-6
Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h
8 anos
Ana Paula de Araujo
Azevedo
37870-3
Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h 3 anos
Margarete Dessotti
Jacomassi
42.092-2
Professora
Estatutária
13h às 18h 1º ano
Francisca Zenilda de
Freitas
26.430-6 Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h 1º ano
Ivonete Macedo
Mesquita
39.357-1
Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h 1º ano
Roberta Lima Morelli
42.136-8
Professora
Estatutária
13h às 18h 1º ano
Rizoneide Maria Dias
31.115-1
Professora
Efetiva Estatutária
13h às 18h 1º ano
24
Terezinha Vania B.
Lemos Queiroz
42.139-2
Professora
Estatutária
13h às 18h 1º ano
Viviane Rodrigues da
Rocha
38.028-7
Professora
Efetiva Estatutária
7h às 12h 3º ano
1.10.4 Equipe de Apoio
NOME
MATRÍCULA
CARGO/ FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
TEMPO
NA
UNIDADE
Lisia Alves B.da Silva
19684-2 Auxiliar de limpeza
6h30 às 16h
14 anos
Reginaldo Gomes
19149-4
Auxiliar de limpeza
9h às 18h
11 anos
Maria Antonia
N.G.Costa
61082-6 Auxiliar de limpeza 6h50 às 16h35
10 anos
Simone Vicente
Cardoso
19.597-7 Auxiliar de limpeza 9h às 18h
3 anos
Luciana dos Santos 61078-7 Auxiliar de limpeza 9h às 18h
2 anos
Glaucilene Matias
Correia
42.536-2 Oficial de escola
8h às 17h
1º ano
25
Debora Rita
Nascimento di Carlo
38998-0 Auxiliar de Educação 8h às 17h
2 anos
Isabel Cristina Fukuda
Rocha Robielo 38307-3 Auxiliar de Educação 8h às 17h
2 anos
1.10.5 Equipe de Merenda
Os funcionários que trabalham na Merenda escolar são terceirizados da
Empresa CONVIDA. Conta com uma supervisora que passa na unidade
semanalmente e com duas funcionárias que permanecem prestando serviço na
unidade diariamente.
NOME
CARGO/ FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
TEMPO NA UNIDADE
Edelnice
Rosemary dos
Santos
Cozinheira
6h20 às 16h20
3 anos
Maria Rejane
da Silva
Ajudante
6h20 às 16h20
8 anos
1.10.6 Equipe Complementar Atendimento Educacional Especializado
NOME
MATRÍCULA
CARGO/ FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
TEMPO
NA
UNIDADE
Rosana de Fátima Silveira
27.011-9 professora 13h-15h (4ªf)
4 anos
Adriana Squillante 34.520-1 professora 7h-12h 1º ano
26
1.10.7 Equipe de Orientação Técnica e Pedagógica
NOME
MATRÍCULA
CARGO/ FUNÇÃO
HORÁRIO DE TRABALHO
TEMPO NA
UNIDADE
Carla Giovanna Silva Parucci
27331 Orientadora Pedagógica
Visitas agendadas
1º ano
Carla Silvestre
22628-3 Fonoaudióloga
Visitas agendadas
8 anos
Edson
Psicólogo
Visitas agendadas
1º ano
27
1.10.8 Turmas
INFANTIL II – MANHÃ - PROFª VIVIANE
A turma do infantil II é constituída por 21 crianças, sendo 14 meninas e 07
meninos.
É uma turma comunicativa, interessados nas atividades propostas, gostam
muito dos momentos em roda (música e história).
Quanto ao controle dos esfíncteres 17 já fazem uso do banheiro com auxílio e
04 crianças usam fralda.
Eles escolheram o nome Turma da Joaninha para serem identificados este
ano.
ALEJANDRO LEONARDO SANTOS MARTINS MOREIRA
ARTHUR LUIZ VERONES
AYLA GOIS DIAS
BRUNO SILVA CAMARGO
FERNANDA BRANDINO DE CARVALHO
GABRIELA PEREIRA DE OLIVEIRA
GIULIA DUARTE CERRI
HEITOR DE OLIVEIRA CONTE PEREIRA
HELENA SCHUNCK GIMENES DA SILVA
HELOISA DA SILVA FONTANA
ISABEL RODRIGUES GERIZANI
LANNA MIYUKI MORISHITA GROPO
LETÍCIA MEIRELES FALCÃO
LUIZA SOARES SANTANA
MARCELA SOPHIA MENEZES PEREIRA
MARIA EDUARDA DE SOUZA ANDREZA
PEDRO CÂMARA MOVIO
REBECA GEOVANA BARCELOS PATRICIO
SOFIA RANGEL PEREIRA
VINICIUS AZEVEDO SANTANNA DA SILVA
VINÍCIUS ELIAS DE ARAÚJO
28
INFANTIL III – MANHÃ – PROFª FRANCISCA
A turma possui 22 alunos matriculados, sendo 14 meninas e 8 meninos. Dentre esses alunos, 5 alunos já eram regularmente matriculados nesta escola, 8 são alunos que vieram transferidos de outras escolas do bairro e 9 são matriculas novas, ou seja, é a primeira vez que frequentam uma escola. De modo geral, a turma é participativa, interessada, gosta de novidades e apresenta autonomia em questões de higiene pessoal, cuidado com seus pertences e alimentação, são sociáveis e, a maioria, tem bom vocabulário conseguindo participar das atividades com oralidade com desenvoltura.
É uma sala que, em média, brinca com entusiasmo e conseguem dividir os brinquedos, as crianças apresentam um bom entrosamento com os colegas, cumprem os combinados da turma e todos participam do momento de guardar os brinquedos.
Gostam dos momentos de história, ficando bastante atentos e concentrados e, a maioria, consegue retormar na oralidade a história a partir dos desenhos, gostam, também, de desenhar.
Este ano escolheram como nome da turma –“Turma do Leão”
ANA BEATRIZ AIZZA VICTORINO
ANDREY SOTIN DA SILVA
BRUNA SILVA LIMA
EDUARDO FERNANDES DE CASTRO MOURA
ESTHER VICTORIA GUILHEM LOURENÇO
ENTONY DA SILVA SALES
GABRIELA GERENA REIS
GIOVANNA CAMPION BUENO
HELENA OLIVEIRA MARTINS
LETÍCIA GOMES OLIVIERI
LEONARDO MARQUES MOTA SANTOS
LÚCIA DAIUTO ROSSI
MARIA ANTONIA HERNANDES DA COSTA
MARIA EDUARDA DA SILVA BERNARDES RIOS
MARIA EDUARDA SERRA
MATEUS EUGENIO DA SILVA
MURILO BERNARDO SCHEER
NICOLAS DOS SANTOS SALVATTI
STHÉFANY DA SILVA VALENTIM
TASSIANE RUFINO TAVARES
VALENTINA CARVALHO DE OLIVEIRA
VITOR PEREIRA GALVAN DA SILVA
29
INFANTIL III – MANHÃ – PROFª ANA PAULA
Nosso grupo formado por 21 crianças é composto por 14 meninas e 7
meninos. Desses, 6 alunos já frequentaram a unidade escolar no ano passado,
alguns vieram da creche e outras estão tendo contato com a vida escolar pela
primeira vez.
São crianças comunicativas, alegras e curiosas . Demonstram muito
interesse por histórias , músicas e animais
Este ano escolheram como nome do grupo – “Turma do Coelho”
ANNA SARA GARBO DA SILVA TORRES
EDUARDO DINIS MANSO DE ANDRADE
ESTHER ROSARIO SALGUEIRO
GIOVANNA MAIA TEIXEIRA
LAURA DIAS CORRÊA TEIXEIRA
LAURA OLIVEIRA MARTINS
LIVIA RIVAS PIZARRO
LORENNA DANTAS SOUZA
LORENA RODRIGUES
LUCAS SIMÕES DOS SANTOS
MARCELO GUARDA GUIRAO
MANUELA DE SIMONE OROSCO
MANUELLA PRECIOSO MAZZORANA
MANUELLA SCALISA
MARIA EDUARDA SAITO ARANÃO
MATHEUS SAMPAIO GELADO
MIGUEL ZANARDO DEL-LAMORE
REBECA SOFIATI SARTORATTO
RENAN FERRANSI
SOPHIA ALVES GAMARANO
ZAYNAN PARENTE FERREIRA
30
INFANTIL III – TARDE – PROFª MARGARETE
Nossa turma é composta de 24 alunos, sendo 10 meninas e 14 meninos.
Os mais novos tem três anos e dois meses e os mais velhos completarão quatro
anos a partir de abril. Três desta turma já frequentaram essa escola o ano
passado. Na primeira semana alguns entraram chorando, mas aos poucos foram
sentindo-se mais tranquilos. Na segunda semana apenas uns dois ainda
apresentavam um pouco de resistência. Já a maioria apresentou-se tranquilo e
criando um vínculo com a professora, com os colegas e demais funcionários da
escola.
São bem comunicativos, curiosos, espertos. Questionam, comentam sobre
assuntos abordados. É uma turminha linda! Escolheram como nome do grupo -
“Turma das Folhas”
ANA BEATRIZ LOPES DA SILVA
ARTHUR ELEOTERIO SANTOS
BRUNA WUSTEMBERG JERONIMO
ERIK JOSÉ DA SILVA CASTRO
GIULIA PAPIN SILVA
ISABEL SANTOS SALES
JOÃO VITOR PARRA RIBEIRO
JULIA HELOISA E SILVA
LAURA CAVELLANHA ESTEVAM
LEONARDO DE OLIVEIRA GODINHO
LIVIA JULIA RIBEIRO DE SOUZA
LUIZ MIGUEL MAGALHAES DE SOUZA MARQUES
MANUELA VITORIA SOUZA DE OLIVEIRA
MARIAH BORGES
MARIANA PEREIRA FONTANA
MIGUEL NASCIMENTO FREO
NICOLLAS CARVALHO DA SILVA
NICOLAS SILVA SUGUIYAMA
PAULO HENRIQUE BEZERRA
PIETRO GOMES DOS SANTOS
REBECA CRISTINA STORNIOLO CHIOMENTO
THÉO GABRIEL BELUCCI
THOMAS DAVI OLIVEIRA FELIX DE LIMA
VICTOR QUADROS GUEDES
VITOR FAUSTINO GOMES
31
INFANTIL IV – MANHÃ – PROFª KARINY
Esta turma do Infantil IV é formada por 12 meninas e 15 meninos. São
crianças com experiência escolar de anos anteriores. A grande maioria era desta
unidade escolar e 5 crianças que vieram transferidos de outra unidade .
Uma característica desta turma é de alunos mais novos, oito crianças são
nascidas em 2013 e 12 crianças são nascidas no segundo semestre.
Brincam no parque com autonomia, são independentes no uso do banheiro e
para lanchar. Neste início do foram necessárias muitas intervenções para que
atendessem os combinados da professora
São crianças criativas e falantes não ficam envergonhadas para responder
ou contar algum fato. Este ano escolheram o nome “ Turma do Peixe” como nome
do grupo.
ANA CLARA TAMIAO YOSHIDA
ANA ELIZA DE OLIVEIRA
ANDERSON SILVA SANTOS
ANDRÉ VICTORINO RIBEIRO AIZZA
ARTHUR POLIDO ARAUJO
ARTHUR PINTO FREITAS
BIANCA DE LIRA SILVA
BRENO DOS SANTOS QUIDEROLI
CARLOS EDUARDO TEIXEIRA DO CARMO
DANILO FARAH BURIA MARTINS
ELLORA BUESO
FELLIPE SHIMADA BRITO
GUILHERME BARBOSA ALIANDRO
JADY AMIR SATI
JÚLIA QUEIROZ CAVALARO
JULIA RAMOS MOURA
JULIANA BANDEIRA DO NASCIMENTO
KAUA SANTOS BARBOSA LEME
LUCAS JUNIOR DA SILVA
MARCOS VINICIUS DE SIQUEIRA SILVA
MARIA LAURA RIBEIRO DE JESUS
MIGUEL SAES BRITO
PEDRO HENRIQUE CAMPOS ALVES
REBECCA BRUM TAVARES
RODRIGO CORRER DE CASTRO
SARAH MARANHO FERREIRA
SOPHIA ALVES COMINO
32
INFANTIL IV – MANHÃ - PROFª MARIA GORETE
Minha turma é composta de 30 crianças, é uma turma bem distribuída, são 17 meninos e 13 meninas.
É uma turma bem numerosa e a maioria deles são bastantes agitados, falantes e ansiosos.
A maioria já eram alunos da escola, o que facilitou muito sua adaptação, apenas quatro alunos vieram de outra escola.
Adoram explorar os espaços e se movimentam pela escola com bastante facilidade, gostam bastante de atividades de corpo e movimento, praticamente todos demonstram bastante segurança para pratica-las.
Este ano eles escolheram “Turma das Borboletas” como nome de seu grupo.
ALEXANDRE MENEZES GASCHI
ANA BEATRIZ DAMACENO DE MORAES
ANA CLARA MOREIRA RODRIGUES
ARTHUR ALVES CHAGAS
ARTHUR SINGH
BEATRIZ DE MELLO OLIVEIRA
BERNARDO RICCOMINI DE SOUZA
DAPHNE DE SOUZA SANTOS
ELIZA LAURINDO DA SILVA
ENZO VICENTIM SANTOS
GABRIELA OLIVEIRA DA SILVA
GEOVANA BEZERRA SOARES DOS SANTOS
GIOVANA QUEIROZ CAVALARO
GUSTAVO OLIVEIRA DOS SANTOS
HEITOR RIBEIRO NEHME
HENRIQUE VENANCIO DO COUTO GOMES
IGOR RICARDO ANASTACIO RODRIGUES
JENNIFER VIEIRA SOARES SOUSA
LARISSA BAPTISTA BRASIL
LARISSA ROSA SOARES DE MORAES
LORENZO RAMIRES SILVESTRE
MARIANA AYA RIBEIRO IHA
MATEUS TEIXEIRA DE OLIVEIRA
MIGUEL SENA GARCIA DA SILVA
MURILO CARDOZO BRANDAO
PABLO FRANCO
PEDRO HENRIQUE CARVALHO AUGUSTO
PEDRO HENRIQUE PEREIRA DE CARVALHO
SOPHIA BRITO FERREIRA
THIAGO SANTOS OLIVEIRA
33
INFANTIL IV – TARDE – PROFª ROBERTA
A turma é composta por 27 crianças, sendo 15 meninas e 12 meninos.
Demonstram ser participativos curiosos, extremamente comunicativos, estão
sempre querendo expor suas opiniões e fazendo diversas indagações.
São prestativos durante a organização da sala e nas demais tarefas que
necessitam de auxílio.
Gostam muito de brincadeiras que envolvem corpo e movimento, pois
quando propostas ficam ansiosos e contentes.
Eles escolheram o nome “Turma da Girafa” para identificar o grupo este ano
ALICE MARTINS DA SILVA
ALICIA CASTILHANO MIRANDO
ALEXYA MOTA MARTINS DOS REIS
ANA LUÍZA DOS SANTOS SOUZA
ANDREZA PRADO GONCALVES
ARTHUR GONÇALVES DE MELO
BRENO CARDOSO DE SOUSA
CAIO MORENO CONCEIÇÃO
CAROLINA CLAUDIANO SANTOS
ENZO FELIX CARDOSO PIVA
FELIPE AQUINO TERAGI MACHADO
FELIPI SANTOS MACHADO
GEOVANNA ALVES SOARES
GIULIA BRUNELLI PEREZ
JULIA PEREIRA DOS SANTOS
KETHELYN DE SOUZA ELIAS
LARA FREITAS DIAS DE FIGUEIREDO
LETICIA DOS SANTOS MARQUES
LUAN HENRIQUE CALAIS
MARIA CLARA FELIX ANDRADE
MARIA EDUARDA LOURENÇO DA SILVA SANTOS
MELISSA LIS QUIQUINATO SAMPAIO
MIGUEL SEIJI BATISTA DA SILVA
MURYLLO FERNANDES VIEIRA
PEDRO FERREIRA DE JESUS FARIAS
RHYAN ROSA RAIMUNDO
VINICIUS RAFAEL MOLINARI GOMES
34
INFANTIL IV – TARDE - PROFª PRISCILA
É uma sala composta por 15 meninas e 13 meninos, bem mista em sua
composição: crianças que nunca frequentaram escola, crianças que vieram da
creche, crianças do Infantil II (manhã) e crianças do Infantil III ( manhã e tarde).
Adaptaram-se bem, e vem se adaptando mais a cada dia que passa.
É uma turminha carinhosa, falante, curiosa, e que gostam muito de histórias.
O momento mais esperado e o preferido, desta turminha é o parque . Lá eles se
divertem e o brinquedo mais procurado é o escorregador.
Escolheram como nome da turma deste ano “Turma do Jacaré”
ANA CATARINA MERLI DOS SANTOS
DAVI LUCCA NOBREGA REZENDE
ENZO GABRIEL DA SILVA DIAS
ESTER NASCIMENTO MARQUES
GABRIEL DE SOUZA MENEZES
GABRIEL PEREIRA REIS
GIOVANA CARLA DOS SANTOS
GUSTAVO NUNES KLUMPP
HELOISA DE SOUZA FERREIRA
HENRIQUE LUCAS DE SANT'ANA
IASMIN LOPEZ DE SANTANA
IGOR VINICIUS DE SOUZA SANTOS FILHO
ISABELLY BARBOSA DA SILVA
ISABELLA PEREIRA MORGADO BALACIS
KAUAN OLIVEIRA ALIPIO DE MORAES
LAVINIA PERES
LUCAS DAVY MARIA DA SILVA
MANUELLY CAROLINE SOUZA SILVA
MARCELO HENRIQUE FERREIRA ALMEIDA
MARIANA RIBEIRO DIOGO
MARIA EDUARDA PETROLEO DA SILVA
MARIA JULIA PETROLEO DA SILVA
MELYSSA FARIAS VARANELLI
PEDRO LIMA BASTOS
RAPHAEL BELUCHE LIMA
SAMILY VITORIA SILVA DE LIMA
SOPHIE VERA CRUZ DE SOUSA
THEO CALMEZINI MATEUS
35
INFANTIL IV – TARDE – PROFª IVONETE
Nossa classe é formada por 25 crianças, sendo 14 meninos e 11 meninas. É
uma turma bastante participativa e envolvida nas atividades. Em sua grande
maioria conseguem se expressar muito bem, transmitindo seus sentimentos e
desejos. Os mesmos interagem entre si em brincadeiras e conversas.
O grupo demonstra muito interesse nas atividades propostas, principalmente
na hora da história quando as crianças ficam atentas as leituras da professora.
Percebi que as crianças gostam também do horário do lanche e do parque, pois
todas procuram brincar e explorar os brinquedos e o espaço como um todo.
AILTON VALENTIM DOS SANTOS SOUZA
ANA LUIZA LOURENÇO DA SILVA SANTOS
ANDRÉ RODRIGUES PARUCCI
DAVI FELIX CARDOSO PIVA
ENZO GABRIEL DA SILVA LIBERATO BUENO
FABRIZIO PRADO GONCALVES
FERNANDO GOMES DOMINGUES KOCHMANN FIM
GABRIEL PEREIRA MORGADO BALACIS
ISABELLY GIROTTO SAMPAIO
JOÃO VICTOR TADEU SILVA
JORGE CALMEZINI MATEUS
KAROLYNE AMARAL ALMEIDA
LARA FERNANDA SPROVIERI
LARYSSA GOMES FERREIRA
LUIZ FERNANDO SOUZA SANTOS
LUIZA MILAGRES DOS REIS
MARIA EDUARDA RIZZUTI
MICHELI DA SILVA ARAUJO
MIGUEL FERREIRA DE SOUZA
MIRELLY VITÓRIA ALVES SOARES
PATRICIA VILACA ALMEIDA
PEDRO HENRIQUE DA SILVA
SAMUEL SANTOS CADETE
SOPHIA DIÓGENES FELICIANO DA SILVA
VICTOR HENRIQUE DOS REIS SOUZA
36
INFANTIL V – MANHÃ – PROFª MARIA EDNA
O grupo é composto em sua maioria, por crianças matriculados na escola
nos anos anteriores, com apenas dois novatos. Temos atualmente no grupo 25
crianças, sendo 11 meninas e 14 meninos.
A adaptação e socialização entre eles e a professora se deu de forma
muito tranquila. São crianças muito espertas, alegres e falantes e estão bastante
interessados em descobrir, conhecer e aprender. Gostam muito de brincar e
sentem falta quando não vamos ao parque.
Percebo que a curiosidade é uma característica forte neste grupo.
Escolheram como nome para a turma – Turma do Beija-flor
ADAM DANTAS NUNES
ALVARO LOPES GOMES
ANA JULIA BARROS DA SILVA
BERNARDO DINIS MANSO GOMES
DANILO SAMPAIO BORGES
FELIPE CORREA DE LIMA MATTOS
FELIPPE MAIA TEIXEIRA
GABRIELA CARVALHO DOS SANTOS
GUSTAVO BATISTA DE OLIVEIRA
HENRIQUE CASSIANO QUEIROZ
HENRIQUE SANTOS LOPIS
ISABEL AMORIM SPECHET ALVES
ISABELLA CAMPION BUENO
JULIA VITORIA DE OLIVEIRA BARBOSA
LAURA PISSARRA GONCALVES
LIAM RYUUICHI MORISHITA GROPO
LETICIA DE OLIVEIRA HENRIQUES
LUARA POLLI DE SOUZA
MARCELLA NOVAIS BRANDAO
MANUELLA TEIXEIRA FELIPPE
MARCOS ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOS
MARINA FONSECA SANTANA
RODRIGO QUADROS MARTINS
SAMUEL FERREIRA DOS SANTOS FELIX
VICTOR HUGO AZEVEDO SANT'ANNA DA SILVA
37
INFANTIL V – MANHÃ – PROFª MARISA
O grupo é formado por 24 alunos, sendo dez meninos e, um desses co
necessidades educacionais especiais e, quatorze meninas. A maioria já era da
escola, mesmo que, alguns de outro período e, há os que entraram no grupo esse
ano e se adaptaram muito bem.
É uma turma falante, ativa que se agrupam por afinidade e amizade do
ano anterior, às vezes precisando da minha intervenção para que todos interajam
entre si.
Percebo um grande interesse em histórias, sejam lidas, contadas ou
dramatizadas, além é claro dabrincadeira e atividade de corpo em movimento.
A maioria reconhece e escreve o primeiro nome, realiza contagem e
identifica os números. Na oralidade se colocam com coerência dando continuidade
ao assunto em questão e, alguns alunos com muita riqueza de vocabulário. Para
parte do grupo o desenho ainda não é esquematizado. Escolheram Como nome
da turma – “Turma da Coruja”
AARON ARCAS BECHLER
ANA BEATRIZ CAMPOS DA SILVA
ANA CLARA PARENTE BARROS
GUSTAVO FERNANDES DE CASTRO MOURA
GUSTAVO MIRANDA
HENRIQUE GONCALVES ZAMBONI
ISABEL RODRIGUES DE SOUSA
JADE SOUZA DA SILVA
JULIA DE OLIVEIRA NUNES
JULIA ROCHA CRUZ
LAURA BORGES NASCIMENTO
LUARA HERNANDES NOGUEIRA
LUCCA CARVALHO DE OLIVEIRA
LUIZE SUCONIE RIBEIRO
MARCOS JULIÃO DA SILVA
MIGUEL VENDETTI VIDIGAL
MURILO FERREIRA DUARTE
MURILO LUIZ SILVA FERREIRA
NAYRA ANDRE SANTANA
OTAVIO AUGUSTO SILVA SANTA ROSA
RAFAELLY DE LIMA TELLI
SOPHIE DOS SANTOS SALVATTI
VITOR MARTINS VIDAL
VITORIA EMANUELLE MENDES PRIMO
38
INFANTIL V – TARDE - PROFª ROSANA
O grupo é constituído por 12 meninas e 13 meninos, oito crianças completam
5 anos até 30 de março e dezessete crianças completarão 6 anos até dezembro.
Dos 25 alunos frequentes, 23 já eram alunos desta unidade escolar e 02
foram matriculados este ano na rede de São Bernardo (Daniellle e Lucas).
A turma mostrou-se neste primeiro momento dependente de comandas
individualizadas, parecendo não entender a comanda coletiva. Com o passar dos
dias fomos formando o grupo e já constituímos a Turma do Infantil V da sala 7.
Deste primeiro momento posso dizer que as crianças demonstram
empolgação com as atividades propostas e são bem falantes. Gostam de ouvir
histórias e são rápidos na execução das atividades gráficas como desenho e
pintura.
Escolheram como nome da turma – “Turma dos Morcegos”
ALEXANDRE DE OLIVEIRA MARQUES ROSSI
ANTONNY CAIO RIBEIRO DE ARAUJO
BEATRIZ CRIVELARI TONELLO DE CALDAS
BRENNDA SEVERIANO DOS SANTOS
DANIELLE ALVES SANTANA DE SÁ
DAVI MERLI DOS SANTOS
ESTER LIMA DOS SANTOS
FERNANDA SAYURI SASAKI SANTANA
HUGO GABRIEL MAGALHAES DE SOUZA MARQUES
ISABELLA SANTIAGO SAMPAIO DA SILVA
JOÃO PEDRO SOUSA DE CARVALHO
KELVYN HENRIQUE CRUZ DE PAULA
LUCCAS DE PAULA OLIVEIRA
LUIZ FERNANDO MUNIZ ANDRADE BONANI
MANUELLA COSTA SMERDEL
MANUELLA MARINI VENTURINELLI
MARIA FERNANDA SILVA MOREIRA
MARIA LUIZA DA SILVA MATWIJKOW
MIGUEL OLIVEIRA BARBOSA
MIKAELLY MARIANA SOUZA DE OLIVEIRA
NICOLE PEREIRA SILVA
OLIVER ALMEIDA BATISTA
VICTOR DAVI DUARTE OLIVEIRA
VINICIUS FAUSTINO GOMES
YASMIN HADASSA FERNANDES CHIAVEGATO
39
INFANTIL V – TARDE - PROFª RIZONEIDE
Uma sala composta por 9 meninos e 18 meninas, sendo que uma das meninas veio de uma escola particular para nossa unidade escolar. Sendo assim, todos os demais já possuem vivencias em nosso ambiente escolar, trazem muitos relatos do que já experimentaram nos anos anteriores.
É uma turma bastante produtiva, gostam de se comunicar, conversar entre si e com a professora e tudo que proponho, eles conseguem realizar com entusiasmo.
São participativos nas rodas de conversa e combinados diários, assim como durante as conversas sobre as histórias e outros temas em discussão. Observo que é uma turma que preciso estabelecer bem a rotina com eles, para que o trabalho se desenvolva da melhor maneira. Percebi também que são muito companheiros entre si, gostam de se ajudar em sua maioria. .
É uma turma que me encanta com o brilho no olhar ao chegar em sala, e
durante todos os momentos da nossa rotina
Escolheram o nome “Turma dos Insetos” para denominar o grupo.
ARTHUR TORRES DA SILVA
BRUNO MORENO BATISTA VIANA
DESIRE MELL CORREIA DE MIRANDA
ENZO DE AQUINO BRAGA
ENZO NASCIMENTO DE PAULA VITOR
ESTER BITENCOURT GONÇALVES
FELIPHE CARLOS ALEXANDRE DE OLIVEIRA
GABRIELA CRISTINA VIVALDE DUQUE
GIOVANNA ACIOLI DE JESUS
HELOISA FERNANDES SILVA
ISABEL PERROTTI FORMAGGIO
ISABELA BARBOZA DUARTE
ISADORA FURTUNATO DO NASCIMENTO
JULIA BISPO HARTNER
JULIA DA PAZ SILVA
JULIA VITÓRIA CAMPOS BENEVENUTO
LAILA FIGUEIREDO SIMAO
LUCAS QUADROS MARTINS
MANUELLA SANTANA DE OLIVEIRA
MARIA CLARA DOMINGUES KOCHMANN FIM
MILLENA ORIGUELLA SILIDONIO
MURILO MERINO DA SILVA
MYLENA BOLOGNESE DA SILVA
PAULO HENRIQUE DA SILVA FELTRIN
RYAN SOARES RAMOS
SARAH BEATRIZ STORNIOLO CHIOMENTO
SARAH GABRIELLY FERREIRA SANTOS
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INFANTIL V – TARDE - PROFª LÓIDE
Nossa turminha e composta por dez meninas e dezesseis meninos, é
muito falante e extrovertida.
As crianças gostam muito de brincar com quebra cabeça, brinquedos de
encaixe, de casinha , no parque, mas os momentos mais envolventes são as
brincadeiras coletivas, observei que tem um repertorio amplo, apresentam muita
desenvoltura nas proposta que envolvem corpo e movimento.
Em relação aos espaços da escola mostram domínio e conhecimento de
cada um,sendo os mais preferidos o parque e a cozinha educacional.
Amam a hora da historia, ficam muito concentrados.
A adaptação foi tranqüila,todos demonstraram que estavam com muitas
saudades da escola.
ANA CLARA ARAGAO DE MELO
ANA LUIZA MONTEIRO DE OLIVEIRA SOUZA
BERNARDO PEREIRA MENEZES
DIMITRI SENA LOPES DA SILVA
FELIPE MARTINS MONTEIRO DO VALE
GABRIEL MENDES
GABRIELA SILVA FERREIRA
GRAZIELE RODRIGUES SOUZA
GUSTAVO ALVES BOTELHO
HECTOR LUIS BICALETI FERREIRA DA SILVA
ISABELLA BATISTA MENDES TEIXEIRA
JAVIER PASTORINI JIMENEZ
JEAN VAZ DE AGUIAR
JOÃO VITOR BESERRA DUENHAS
KAUAN MOREIRA SANTOS
LETICIA MOREIRA DA SILVA
LUCAS FRACCHIA RODRIGUES
MARIA EDUARDA PEREIRA DE OLIVEIRA
MATHEUS MARTINS KRESH
MELISSA LUIZA MALDONADO
MIGUEL ISACK CARVALHO SOUZA SILVA
SOPHIA GENTILE DA SILVA
VINICIUS BERMUDES DA SILVA
VINICIUS DOMINGUES RULINSKAS
VITORIA MENDONCA DE FREITAS
YURI RODRIGUES CARVALHO
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2. Características da comunidade onde estamos inseridos
Esta unidade escolar está situada entre o Jardim Borborema, Vila Ruth, Bairro
Suísso. Nossa clientela é oriunda dos bairros Vila Santa Luzia, Jardim Montreal, Vila
Paulicéia, Vila Ruth, Jardim Borborema, Bairro Suisso.
Fazemos divisa com o município de Diadema e estamos próximos da Vila
Livieiro que pertence a São Paulo, por isto alguns alunos são originários destas cidades.
A Vila Flórida originou-se de uma chácara pertencente a Belmiro Braz, como
outras vilas locais, também foi loteada, em 1929. Mas, com a crise do café, os terrenos
ficaram sem construção por muito tempo.
Em 1958, foi feita uma revisão e através do processo 3014: Tomaz Barata
Ribeiro retalhava a quadra 13 da Vila Flórida. Em 1963 foi aberta a Avenida Borborema,
ligando a Paulicéia ao extremo da Av. 31 de março.
Em 1952 instalou-se a Willys Overland do Brasil S.A., a primeira grande
indústria do Taboão, onde hoje se encontra o estacionamento da Ford do Brasil.
A região tornou-se um pólo industrial, os terrenos tornaram-se menores para
serem mais acessíveis à nova realidade e condizente com a técnica moderna de maior
aproveitamento dos espaços.
É uma área com bastante desnível, com uma pequena parte junto ao córrego
que faz divisa das cidades de São Bernardo do Campo e Diadema, que está sujeita a
inundações.
Os nomes das nossas ruas são de pessoas ilustres, homenageando alguns
militares.
A primeira rua da Vila Flórida que foi a antiga Rua nº1, hoje se chama Fábio da
Silva Prado, paralela à rua onde se situa nossa escola.
Esta U.E. foi criada para atender a filhos de trabalhadores das várias indústrias
locais. Infelizmente, muitas destas indústrias mudaram ou faliram.
O bairro conta com 1 EMEB com atendimento de 0 a 3 (Gervásio Paz Folha) 3
EMEBs para crianças de 4 a 5 anos (Paschoal Carlos Magno, Gonçalves Dias e Anísio
Teixeira), duas unidades do Estado que foram municipalizadas que atendem crianças
dos 5 primeiros anos do Ensino Fundamental(Paulo Teixeira de Camargo e Ramiro
Gonçalez Fernandes) e duas escolas estaduais de 5º a 8º série e Ensino Médio. Não
existem problemas sérios em relação a demanda.
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Temos um bom comércio local, serviço bancário, transporte fácil para o Centro
de S.B.C e para as cidades próximas.
O bairro necessita de Biblioteca Pública, e apesar de termos uma biblioteca
aberta a comunidade em nossa escola, é pouco utilizada pelos munícipes
Temos algumas praças, no entanto não são muito utilizadas pelas famílias como
um espaço do brincar. As crianças não brincam na rua por questões de violência e
trânsito. Existem muitos condomínios em que as crianças brincam nos playgrounds.
Em relação a população do bairro, de acordo com os dados de 2008, temos
24.392 pessoas, deste total grande parte está na faixa de 30 a 59 anos (9886). Na faixa
de 4 a 6 anos (962) o que indica a ausência de fila de espera nas unidades escolares.
2.1Características dos alunos e famílias atendidas Nossa comunidade é participativa aos chamamentos da escola no que se refere a
reuniões de pais, participação em eventos da escola e nos processos avaliativos.
Uma grande parte se utiliza de transporte escolar devido à situação física do
bairro (muitos morros, calçadas estreitas) que dificultam vir à escola a pé.
Em pesquisa realizada agora em 2016 com 244 famílias (73%) pudemos colher
os seguintes dados:
a) Em relação à escolaridade dos pais
MÃE PAI
Analfabeto Analfabeto
Fund (4º ano) 3 ( 1%) Fund (4º ano) 9 (4%)
Fund (ant. ginásio) 10 (4%) Fund (ant. ginásio) 11 (4%)
Ensino Médio 145 (60%) Ensino Médio 155 (63%)
Superior 70 (29%) Superior 60 (25%)
Pós Graduação 16 (6%) Pós Graduação 9 (4%)
b) Em relação à composição familiar
171 alunos têm irmãos ( 70%) 73 não tem (30%) Sendo que :
93 (40%) Tem 1 irmão
48 (20%) Tem 2 irmãos
22 (10%) Tem 3 irmãos
c) Em relação ao acesso a internet
97% das famílias têm acesso a internet 3% não têm
d) Em relação a possuir email 224 (92%) possui email 11(5%) declararam não possuir
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e) Em relação com quem a criança vive
Com os pais 204(84%)
Somente com a mãe 13 (32%)
Somente com o pai nenhum
Com os avós 5 (2%)
Outros 3 (1%)
f) Em relação ao tipo de moradia que a criança vive
Casa própria 135(55%)
Casa alugada 82 (34%)
Casa cedida 27 (11%)
g) Em relação aonde a criança fica após o horário da escola
Em casa com os pais 158 (65%)
Com os avós 75 (31%)
Em outra escola 5 (2%)
Outro lugar 17 (7%)
h) Em relação à leitura
A família tem o hábito da leitura, pai e mãe leem livros
135 (55%)
A criança tem livros em casa 167 (68%)
É feita somente a leitura dos livros da escola levados pela criança
37 (15%)
i) Os pais já foram alunos da escola
Sim 48 (20%) Não 196 (80%)
Pai 16 (6%) 36 (15%)
j) Faixa etária dos pais dos alunos
IDADE MÃE PAI
18 A 20
21 A 25 26(11%) 8 ( 3%)
26 A 30 47(19%) 38 (16%)
31 A 35 65(27%) 54 (23%)
36 A 40 75(30%) 70 (30%)
41 A 45 27(11%) 38 (16%)
45 A 50 4(2%) 28 (12% )
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II.MARCO DOUTRINAL
1.PRINCÍPIOS 1.1 Princípios norteadores da ação educativa da escola
Como seres humanos princípios regem nossas ações. Durante os anos de
trabalho desta unidade escolar, ainda que não tivesse havido uma discussão coletiva
sistemática, um registro documental dos princípios e concepções que regiam o trabalho,
estes estavam presentes na ação cotidiana da escola . Em 2003 discutimos, através de
reuniões com pais, professores e funcionários, princípios norteadores que foram
construídos com o coletivo e escritos no Projeto Político Pedagógico daquele ano,
tornando mais claros os princípios que passaram a fundamentar nossa ação
educativa.Desde então, todos os anos, nas reuniões iniciais do ano letivo, voltamos a
apresentá-los e temos mantido os mesmos sem alteração. Em 2009 fizemos uma
discussão comparando estes princípios aos que a nova administração apresentou como
Princípios Gerais para a Rede Municipal e consideramos que estamos adequados aos
mesmos:
A escola é um espaço em que todos produzem conhecimento, crianças,
professores, funcionários, pais e comunidade.
A escola é um lugar privilegiado de experiências que produzam conhecimento,
favorecendo a construção do ser humano complexo, que está em permanente
construção e transformação. Nesta perspectiva todo conhecimento é importante, seja ele
de ordem das relações sociais ou do conhecimento científico estabelecido.
A escola deve acolher todo indivíduo, respeitando suas diferenças e a
diversidade cultural. É necessário criar um ambiente educativo em que todos se
desenvolvam no seu momento, de acordo com seus processos individuais possibilitando
que através da consciência destas diferenças, possamos articular os diversos meios
sociais na busca de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A escola deve oferecer às crianças atividades significativas que partam dos
conhecimentos prévios delas, estabelecendo uma relação com o conhecimento como
algo prazeroso e desenvolvendo a autonomia intelectual.
A escola deve oferecer condições para que a criança,construa sua identidade,
valorizando sua individualidade, seu percurso próprio, sua produção desenvolvendo sua
autoestima.
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1.2 Princípios que permeiam as relações humanas
Respeito, Diálogo, Comunicação e Ética – estes princípios devem permear
todas as relações humanas na escola, favorecendo o fluxo de informações, o respeito às
diferentes ideias e a construção do coletivo respeitando as individualidades.
2.CONCEPÇÕES
PARA NÓS O QUE É?
SER HUMANO
Ser em desenvolvimento, que nas relações sociais forma sua
personalidade e seu caráter. O mesmo é movido por emoções e ideologias, necessidades físicas e
sociais. Enquanto sujeito está inserido em sua sociedade com sua
cultura, seus valores e regras.
SOCIEDADE
Grupo de pessoas que se relacionam e vivem em
determinado espaço físico compartilhando regras,
costumes, história, ideologias que contribuirão para seu
crescimento e a formação das futuras gerações. Vive a dialética das mudanças e a manutenção
de sua ordem social
CONHECIMENTO
Saberes acumulados pela humanidade, durante sua trajetória e que são adquiridos pelo ser humano, através da
interação e experiências sociais. A aprendizagem desses
conhecimentos é um processo de construção pessoal interno e
contínuo
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL Profissional que precisa estar
capacitado para desenvolver o trabalho pedagógico adequado a
esta faixa etária, ser comprometido e estar aberto as
transformações educacionais e em constante formação profissional.
Deve ser consciente do seu papel na construção das relações
das crianças com o saber.
COMUNIDADE
Todos os agentes que compõem a sociedade no entorno de nossa unidade
escolar.
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CRIANÇA
É um ser em desenvolvimento físico, psíquico e moral que necessita de atenção,
informação, formação e cuidados. A partir disso devemos considerar que desde que nasce a criança é capaz de estabelecer relação com o ambiente a sua volta, por isso está em constante processo de
construção de seus conhecimentos. Para que a criança se torne ativa neste
processo é imprescindível que vivencie experiências significativas que permita que ela estabeleça
relações com o meio, consequentemente desenvolvendo sua inteligência e personalidade.
A infância é a fase da vida do ser humano, do brincar, do fazer de conta, é o momento que deve
ser vivido com variadas experiências.
ESCOLA
É um dos espaços de interação social com diferentes atores. Neste espaço cada um deve ser respeitado como é e ter condições para que todos
possam desenvolver-se em seu processo. Deve oferecer um ambiente desafiador e
acolhedor que favoreça o lúdico como estratégia para a construção de conceitos para a compreensão do seu
mundo e de seu tempo, onde todos tenham a oportunidade de vivenciar experiências significativas
que serão importantes para toda a vida, onde se aprende a conviver com outras pessoas, em sociedade, permitindo que as pessoas envolvidas prossigam com
autonomia nesse processo.
Direitos Da Criança
O direito à brincadeira. À atenção individual. O direito a um ambiente
aconchegante, seguro e estimulante. O direito ao contato com a
natureza. O direito à higiene e saúde. O direito a uma alimentação sadia. O direito a desenvolver sua
curiosidade, imaginação e capacidade de expressão.
O direito ao movimento em espaços amplos.
O direito à proteção, ao afeto e à amizade; o direito a expressar seus sentimentos.
O direito a uma especial atenção durante seu período de adaptação à creche.
O direto a desenvolver sua identidade cultural e racial.
(Documento MEC 2009)
Necessidades da Criança
a) Ajudar em pequenas tarefas
b) Movimentar-se em grandes
espaços
c) Fazer coisas sozinhos
d) Ouvir histórias
e) Conviver com pequenos
animais
f) Brincar com os objetos
g) Brincar com os amigos
h) Colecionar coisas
i) Criar seus cantinhos
j) Brincar de faz de conta
k) Combinar as situações e
atividades que vão realizar
Construção Coletiva do grupo
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3. OBJETIVOS
3.1 Objetivo da Educação Básica
A Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
3.2 Objetivo da Educação Infantil Art 29°. A educação infantil, primeira etapa da
educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos
de idade ( ou zero a cinco, na medida em que as
crianças de seis anos ingressem no Ensino
Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade”. L.D.B
“A educação infantil deverá se organizar de forma
que os alunos construam as seguintes capacidades:
Brincar, ampliando suas capacidades
específicas e simbólicas, reelaborando significados
sobre o mundo, sobre os contextos e as relações
entre os seres humanos.
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio
corpo, suas possibilidades de atuação no espaço,
bem como desenvolver e valorizar hábitos de
cuidado com a saúde e bem estar.
Construir uma imagem positiva de si com
confiança em suas capacidades atuando cada vez
mais de forma autônoma nas situações cotidianas.
Conhecer diferentes manifestações culturais
como constitutivas de valores e princípios
demonstrando respeito e valorizando a diversidade.
Construir e ampliar as relações sociais,
aprendendo a articular seus interesses e pontos de
vista com os demais, respeitando as diferenças e
desenvolvendo atitudes cooperativas.
Valorizar e desenvolver atitudes de
preservação do meio ambiente, reconhecendo-se
como integrante, dependente e agente
transformador do mesmo.
Construir e apropriar-se do conhecimento
organizado nas diferentes linguagens (corporal,
musical, plástica, oral e escrita) utilizando-as para
expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e
desejos, ampliando sua rede de significações;
Aprender a buscar informações de forma
autônoma, exercitando.
3.3 Objetivos Gerais da Escola
Valorizar as opiniões e as ideias dos
envolvidos no processo de aprendizagem de
forma acolhedora.
Desenvolver atividades nas quais a
comunidade escolar possa participar das etapas
de planejamento, execução e avaliação da ação
educativa.
Garantir que todo o conhecimento e a
diversidade cultural estejam inseridos na ação.
Valorizar as opiniões e as ideias dos envolvidos
no processo de aprendizagem de forma
acolhedora.
Desenvolver atividades nas quais a
comunidade escolar possa participar das etapas
de planejamento, execução e avaliação da ação
educativa.
Garantir que todo o conhecimento e a
diversidade cultural estejam inseridos na ação
pedagógica.
Acolher todo indivíduo de forma
respeitosa, considerando a diversidade de
valores, formação cultural, religiosa, política,
econômica e social.
Desenvolver na comunidade princípios e
atitudes de tolerância em relação às
diversidades na tentativa de criar uma
sociedade mais harmoniosa e menos exclusiva.
Construir junto à Comunidade-Família
mecanismos de valorização da produção das
crianças, para que sejam respeitados seus
ritmos, seus conhecimentos prévios, sua
bagagem cultural, desenvolvendo assim sua
auto-estima e sua própria condição de ser
humano.
Desenvolver a autonomia intelectual
sempre através do lúdico respeitando os
conhecimentos prévios de cada aluno.
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Em 2013 o grupo de professores fez um estudo baseado no texto “A educação das crianças de 0 a 6 anos: regularidades
do desenvolvimento” de Suely Amaral Mello e concordou com algumas necessidades e as tarefas da educação de crianças
pequenas que foram apontadas:
A educação política e ética - fundamental para estafaixa etária que trabalhamos, pois para muitos é oprimeiro contato que eles tem com outras crianças eadultos que não fazem parte de sua família. Desta forma émomento de ampliar a percepção dos sentimentos enecessidades do outro., desenvolvendo o respeito asdiferenças e um espirito solidário e humano
.
A educação dos sentidos - É através dos sentidos que acriança absorve o mundo, por isso ao levarmos ascrianças a observar, e sentir o mundo através dos cheiros,sons, gostos, observação, estamos ampliando suasensibilidade e favorecendo o seu desenvolvimentointegral. Quanto mais se percebem as diferenças,...” maisestamos abertos a entender, respeitar e gostar de coisasnovas” ( MELLO p.19)
)
A educação do pensamento. Com a ampliação da fala opensamento deslancha e ...” a criança se coloca cada vezmais tarefas de conhecimento e de explicação dosfenômenos que observa no mundo que a cerca.”(MELLOp.14).
A educação científica . A escola é um espaçoprivilegiado de experiências que podem estimular acriança a levantar hipóteses, investigar, explicar de seujeito, comparar, analisar, discutir e elaborar conceitos. Éo espaço da cultura elaborada.
3.4 Tarefas da Educação
. Aprofundar a experiência com movimentos
. Ensinar a independência em relação a atos simples
. Ensinar a usar sozinho objetos do uso diário
. Ensinar a usar os brinquedos e guardar
. Estimular a linguagem oral
. Aperfeiçoar a percepção visual, auditiva e tátil
. Aproveitar as situações para exercitar a fala, a memória e o pensamento das crianças
. Ensinar a conviver com os amigos, dividindo, compartilhando, esperando a vez.
. Ensinar o respeito a natureza
Estas tarefas se organizam em quatro grandes eixos:
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4. Papel Educativo dos Diferentes Atores
Em nossa escola entendemos que todos os que atuam na unidade tem papel
educativo, esta discussão está contemplada nos princípios que construímos
coletivamente e fazem parte deste PPP. Os documentos oficiais como Estatuto do
Magistério e do Funcionalismo Público descrevem as atribuições de cada profissional que
atua em nossa unidade escolar.
No ano de 2014 discutimos nos horários de HTPC e Reunião Pedagógica o papel
mediador dos adultos na escola, chegando a seguinte síntese:
A criança constrói conhecimentos ao interagir com objetos, pessoas, situações e
acontecimentos, enfim, com o mundo e no mundo que a cerca, e o jogo e a brincadeira
são formas privilegiadas de ela estabelecer interações (NICOLAU e DIAS, 2007:29).
Brincando a criança constrói conhecimento, e o brincar na escola, deve se revestir de
cada vez maiores descobertas e experimentações.
Desta forma a ação educativa deve prever mediações ao brincar das crianças nos
diferentes espaços e contextos em que ele ocorre na escola. Podemos dizer que o meio
intervêm significativamente no brincar das crianças, mas ele pode ser mediado, através
de ações intencionais do professor. De acordo com Vygotsky e Lúria (2007) as mediações
podem ser dar pelos instrumentos, pelos sujeitos, pela fala e pelos signos.
As crianças, na brincadeira, constroem uma representação da realidade, ao
introduzirmos materiais diversos ao brincar estamos realizando a mediação pelos
instrumentos. Estes materiais podem ser provocadores de mudanças ou
enriquecimentos dos argumentos das brincadeiras. No momento em que as crianças
estão com carrinhos e colocamos um pequena ponte, ou um túnel, ou mesmo algum
acidente que precisa ser contornado, estamos na verdade provocando novas ações para
as crianças e qualificando seu brincar.
A mediação dos sujeitos do brincar ocorre na medida em que os sujeitos
envolvidos estabelecem relações enriquecendo a brincadeira. Através de trocas o sujeito
mais experiente proporciona questionamentos que provocarão reflexão no outro parceiro
e consequentemente a construção de novos conhecimentos. Um exemplo disso são as
festas de aniversário produzidas pelas crianças em que o professor faz questionamentos
e provoca riqueza de detalhes no cenário e nos argumentos da brincadeira.
Dessa forma é importante o professor pensar agrupamentos diferenciados em
alguns momentos do brincar, possibilitar que haja lugares de encontro entre turmas de
49
diferentes faixas etárias durante brincadeiras, e também que em alguns momentos, ele
próprio se envolva e assuma papéis na brincadeira da criança.
A mediação através da fala é aquela que se dá quando a fala da criança é
provocada através de questionamentos e que a leva a pensar a brincadeira, buscando os
motivos e intenções de sua ação. É através da fala que a criança elabora o pensamento.
Quando há a intervenção pelo adulto, ou por uma criança mais experiente, há uma
reflexão sobre a brincadeira e a maneira de utilizar o objeto no brincar. As conversas que
fazemos sobre “os filhos” quando as crianças estão brincado de bonecas são um exemplo
desta forma de mediação.
No caso da mediação através dos signos, eles são elementos que lembram ou
ajudam na memorização e tem uma função social. Quando por exemplo disponibilizamos
um jogo de montar para as crianças brincarem e percebemos que fazem sempre as
mesmas construções, podemos sugerir outras possibilidades colocando fotos de
brinquedos que provoquem a possibilidade de ser construídos com as peças de
montagem. As tabelas numéricas em jogos, as placas indicativas em brincadeiras de
trânsito, também são um exemplo deste tipo de mediação.
O Protagonismo Infantil
O protagonismo é uma relação onde a troca de papeis ocorre muitas vezes. O
olhar sensível do educador é fundamental para interpretar e dar visibilidade ao
protagonista e aos coadjuvantes.
É necessário criar meios para que as crianças possam fazer suas escolhas
adequadamente.
Ele se dá de forma participativa quando o educador observa e identifica as
necessidades do grupo para que o mesmo evolua em suas aprendizagens intervindo e
propondo ações significativas.
50
5. Síntese do Processo Avaliativo do ano de 2016
Entendendo que o Projeto Político Pedagógico é a vida em movimento na escola
e ele se dá na avaliação, planejamento e reavaliações constantes, esta síntese é o
registro de inúmeros momentos e estratégias de escuta durante o ano de todos os atores
que compõem a comunidade escolar (alunos, famílias, professores, funcionários, gestores
e equipe técnica). O processo começou no início do ano, quando retomamos a avaliação
do trabalho desenvolvido em 2016 na reunião pedagógica com a troca entre todos do que
havíamos construído no ano anterior e o que necessitaríamos retomar e buscar novos
caminhos.
Na primeira reunião de pais, após o conhecimento inicial, os pais tiveram a
oportunidade de explicitar suas expectativas para o ano.
Após o período de adaptação, quando os professores já haviam construído alguns
observáveis sobre os alunos, escreveram uma carta compromisso, onde explicitaram o
caminho que buscariam construir com as crianças ao longo do ano, projetos que seriam
desenvolvidos, principais desafios.
Depois deste passo, os professores entregaram as cartas aos pais, assumindo
compromissos e buscando as parcerias com a família.
Além da avaliação permanente nos HTPCs, na metade do semestre elaboramos
uma planilha de acompanhamento do trabalho desenvolvido por cada turma.
Ao preencher o instrumento os professores puderam ter clareza do que deveriam
investir e do percurso que sua turma tinha construído até o momento.
Ao chegar ao final do ano construímos com o grupo uma Mostra Avaliativa.
Queríamos que a mostra de trabalhos, frutos dos projetos desenvolvidos não fosse
colocada apenas para apreciação dos pais, e sim como forma de avaliação do trabalho
proposto no PPP 2016, como já havia ocorrido em 2015..
No palco da escola os pais puderam preencher três paineis com post-it em que
deveriam opinar e propor. A participação dos pais foi extremamente interessante,
sugeriram estudos de meios, temas a serem trabalhados com os alunos, formas de
investimento da verba, possibilidades de participação deles durante o ano, dentre outras
sugestões.
Ao final do ano os professores também fizeram uma avaliação final que se
encontra tabulada abaixo.
51
Síntese das Respostas Ações Previstas
AVALIAÇÃO DA SE
Ter cada vez maior sensibilidade em relação às necessidades individuais
Tornar ainda mais público o que estamos realizando durante o ano
Maior atenção a formação dos funcionários
Ver se não tem alguma mãe de aluno que faça o blog
Bilhetes de aprendizagem intensificar
MOMENTOS COLETIVOS
Mais momentos coletivos, entradas coletivas brincar juntos
Fazer integração entre as turmas, apresentação de músicas, teatros e poesias para outras turmas.
Que aconteçam mais gincanas, jogos entre turmas da mesma faixa etária.
1 x por mês 3ª - 4ªf do mês diversificada coletiva
Uma atividade por mês – entrada coletiva, integração com uma turma , gincana
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
Maior envolvimento dos pais com ações na escola
Pais acompanharem uma receita na cozinha
Trazer as famílias para a escola, para construção e praticas de outros projetos que envolvam a matemática e outras linguagens
Teatro com o Conselho da escola envolvendo as situações problemas
Convite ao pais para participar de teatro/brincadeiras e até mesmo realizar receitas em nossa cozinha tendo como referência a Pirâmide alimentar
De acordo com o projeto de cada turma
Teatro só sob coordenação da gestão
INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS/ FORMAÇÃO
Pesquisas e discussões de outros tipos de instrumentos metodológicos
Formação para enriquecer os registros
Ênfase nas discussões
Reavaliar a função do relatório
Além do registro de imagens, usar também o gravador nestes momentos de conversa com o grupo
O relatório do segundo semestre poderia ter tb uma foto da criança realizando uma das etapas do projeto da turma
Se houver possibilidade ampliar formas de registro individuais dos alunos.
Disponibilidade de computadores
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para os registros solicitados.
Diante de tantas discussões sobre a fala da criança, acho interessante que cada professor tenha em mãos um gravador, não para ser usado a todo o momento, mas durante os momentos de roda
Sintese das Respostas Ações Previstas
AÇÕES EDUCATIVAS PARTILHADAS
Pasta literária mais de uma vez para cada criança
Mais socializações do processo em relação a arte
Visita a exposição de artes com monitoria
Incluir as turmas do Infantil II e III no processo de escolha do nome da turma e da pesquisa científica juntamente com as demais no 1º semestre.
Pesquisa não estar atrelada ao nome da turma
Retomar a exposição aberta á comunidade em horário de HTPC como aconteceu em 2015.
Só uma vez a pasta
Uso dos painéis das salas
Fazer painel de frente ao ateliê
Inf II e III vao começar nome no 1º semestre
BRINCADEIRA SIMBÓLICA
Ampliar o tema das simbólicas não fazendo só com escolha de alunos
Diversificar as brincadeiras simbólicas
Discutir temas com os professores para levar para o conselho, as vezes tema seja escolhido pelo professor
Maes participarem da montagem do espaço e pedindo objetos
MOSTRA
Painéis com fotos – falas das crianças
Exposição de artes separada das demais
Mostra no primeiro semestre do mundo da natureza e no segundo só de artes
Pensar em outra forma de mostra para as questões matemáticas
um espaço na mostra para as crianças jogarem com os pais
Colocaria no próximo ano, um fundo musical das crianças cantando, canções que se utilizam das sequencias numéricas, ex:
Mostra única
Registro das falas
Fala genérica e não com nome de criança
Planejar com antecedência para saberem quantidade de fotos, tipo de material para coletar, etc.
Dedicar a questão da linguagem matemática, com fundamentação e o percurso que fazemos
Promover momentos
53
“Uma pipoca na panela”, “ Mariana conta um...”, “Um, dois, três, indiozinhos...”etc
Retomar a exposição aberta á comunidade em horário de HTPC como aconteceu em 2015.
de jogos com os filhos fora da mostra
Síntese das Respostas Ações Previstas
ORGANIZAÇÃO
Saída nas salas
Professores saber com antecedência quando vão lavar a sala
Cada professora deveria ter uma caixa (igual à que guardamos os brinquedos do momento da diversificada) e nela colocar as pazinhas, rastelos e outros brinquedos identificados com o nome da turma para brincar no parque. Essa caixa poderia ficar ou não lá no parque, mas a turma é quem se responsabilizaria em guardar os seus brinquedo
Melhor organização para limpeza de sala quando falta um funcionário
Que ocorra uma eleição para os passeios que ocorrerão durante o ano.
Saída nas salas
Cronograma de lavagem de sala afixado
Caixa de colheres para cada professor
Arrumar estantes e baldes do parque
Saber quem é o funcionário que cobre
Passeios de acordo com os projetos da turma
Lavagem dos wcs, turma da tarde usar banheiro limpo
LINGUAGEM MATEMÁTICA
Compra de materiais –
balança para pesar, termômetro para medir a temperatura de ambientes, fitas métricas, vejo que a girafinha de medidas é bastante apreciada pelas crianças; relógios que as crianças pudessem manusear
Colocar um painel na altura das crianças no refeitório, e eleger sempre um aluno para registrar o número de crianças presentes na sua turma.
Trabalho com pesos e medidos para 2017.
Alguns circuitos podem ser substituídos por jogos gigantes
Jogar coletivamente – jogos gigantes
Girafas com medidas e materiais de matemática – COMPRA
Relógios com ponteiro e digital para as salas
Caixas com estes objetos e até para levar para casa
Marcação no refeitório – espiral
Jogo gigante – uma terça por mês
54
.
Sintese das Respostas Ações Previstas
OUTRAS AÇÔES PEDAGÒGICAS
INF V - caderno de texto
Continuar proporcionando experiências que estimulem o protagonismo das crianças
Conselho Infantil – novos temas
Horta para todas as turmas
Cartazes das situações problema para levar para a sala
“Sessões de leituras” realizadas pelos professores e as crianças escolham qual querem ouvir.
Horta – incentivar
Cartaz situação problema nas salas – blocão
Oficina de histórias
EQUIPE
Mais momentos de confraternização com o grupo todo
55
III. MARCO OPERATIVO
Baseado nos princípios, concepções e objetivos elencados no Marco Doutrinal,
olhando para a realidade que temos descrita no Marco Situacional, e a Síntese das
Avaliações do ano de 2016, construímos o nosso fazer pedagógico descrito neste Marco
Operacional.
1. Organização das Responsabilidades dos Diversos Envolvidos
com o Projeto Político Pedagógico
1.1 Plano de Gestão da Escola
1.1.1 Plano da Equipe Gestora
Objetivos Gerais e Específicos
Ações Propostas
Responsáveis
Acompanhar os professores em seu planejamento de forma a articular a Proposta Curricular, Metas da Secretaria de Educação, Regimento Escolar e o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Leitura Quinzenal dos
Planejamentos e devolutivas
Acompanhamento
durante o HTPC dos planejamentos dos Projetos Coletivos
Coordenação
Coordenação e Direção
Ser mediador nas relações dentro do ambiente escolar como espaço social de convivência ética para a integração da equipe escolar, educandos e seus familiares, bem como a população usuária.
Mediação de possíveis situações de conflitos
internas, Atendimento as famílias
encaminhando suas demandas.
Coordenação e Direção
Elaborar estratégias formativas destinadas aos professores.
Elaboração, execução e
avaliação do Projeto Formativo da Unidade
Coordenação e Direção
Acompanhar as atividades coletivas e de turma planejadas objetivando o melhor desempenho das atividades docentes e discentes.
Leitura Quinzenal dos
Registros e devolutivas Acompanhamento diário
das classes
Coordenação
56
Coordenar junto com a Equipe Escolar a elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar onde atua.
Planejamento e
Acompanhamento de todas as atividades elencadas no PPP
Coordenação e Direção
Planejar, organizar e coordenar reuniões pedagógicas, horário de trabalho pedagógico coletivo.
Organização de
Reuniões Pedagógicas, HTPCs e
acompanhamento dos horários de HTP
Coordenação e Direção
Acompanhar as avaliações sobre as aprendizagens dos alunos e suas faltas.
Analise junto às
professoras da produção dos alunos, suas faltas e
quando necessário conversar com as famílias ou outros
especialistas
Coordenação e Direção
Organizar e produzir material de apoio aos projetos e ações docentes.
Produção em parceria com os professores,
materiais de apoio aos projetos desenvolvidos.
Coordenação
Coordenar a equipe escolar na reflexão e organização de espaços e materiais coletivos
Planejamento , execução
e avaliação constantemente dos
espaços e materiais junto à equipe docente e de
apoio.
Coordenação e Direção
Apoiar o professor no atendimento e orientação às famílias quanto às questões relativas ao trabalho pedagógico da unidade escolar.
Acompanhamento das
reuniões individuais solicitadas pelas famílias
ou professores.
Coordenação
Contribuir com os órgãos colegiados, com indicações para a aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos.
Elaboração de listas de
materiais e equipamentos para apreciação da APM
Coordenação
Participar de reuniões com os diversos setores e equipes da Secretaria de Educação para planejar e avaliar ações pedagógicas.
Participação em reuniões
com a OP, o EOT e Chefias
Coordenação e Direção
57
Participar de cursos, seminários, encontros, ciclos de estudos, congressos e outros eventos relacionados à educação, como parte de sua formação profissional.
Participação de cursos, palestras e assessorias
promovidas pela SE
Coordenação e Direção
Articular e garantir o fluxo de comunicação dentre os vários segmentos da unidade escolar e da SE.
Elaboração de bilhetes e
informativos para as famílias
Garantindo que as informações da SE
cheguem a todos os funcionários.
Direção e Coordenação
Planejar, organizar e coordenar a execução dos serviços administrativos.
Acompanhamento de
prazos e serviços solicitados pela SE
realizados pela secretaria da escola
Acompanhamento da organização da
documentação dos alunos
Direção
Garantir, no âmbito escolar, os princípios democráticos e participativos, para envolver toda a equipe e comunidade escolar na proposição de objetivos e ações para o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Reuniões com os
diversos segmentos da escola, bem como
conversas diárias de modo a assegurar a
todos a participação nas decisões da escola.
Direção
Organizar ações pedagógicas e administrativas, definir horários e distribuir tarefas e demandas de trabalho, de acordo com as especificidades de cada integrante da equipe escolar que gerencia.
Organização e acompanhamento de horários de rotina das
turmas Organização e
acompanhamento de quadros de limpeza
Organização e acompanhamento de rotinas de trabalho.
Direção e Coordenação
Tomar as providências cabíveis nos casos de emergência e urgência.
Socorro aos alunos em
caso de acidentes e avisar as famílias.
Coordenação e Direção
58
Participar e acompanhar o funcionamento e as ações dos órgãos colegiados complementares e auxiliares do ensino no âmbito escolar, considerando os princípios da gestão democrática.
Participação em
reuniões da APM e Conselho
Direção e Coordenação
Zelar pelo prédio público, seus equipamentos e materiais.
Encaminhamento solicitações de manutenção e
necessidades de materiais à SE.
Direção
1.1.2 Plano da Associação de Pais e Mestres
Objetivos Gerais e Específicos
Ações Propostas
Responsáveis
Cronograma
Gerar e gerenciar recursos,
conforme deliberação do
Conselho de Escola.
.Levantamento as necessidades de compras e manutenções .Discussões sobre possibilidades de levantamento de recursos respeitando os princípios de escola pública.
Diretoria da APM Equipe Gestora
Fevereiro a Dezembro
Auxiliar a direção da
escola na consecução de
seus objetivos
educacionais, conforme
deliberação do Conselho
de Escola.
Levantamento de frentes de trabalho de maneira a auxiliar ações pedagógicas da escola. .Atuação junto aos professores e equipe em geral da escola em eventos e ações pedagógicas.
APM e Equipe de Gestão
Fevereiro/Março
Executar medidas para a
resolução de problemas
administrativos e
pedagógicos aprovados
pelo Conselho de Escola.
Discussão junto ao Conselho sobre possíveis demandas que necessitem de ações junto aos orgãos públicos e a comunidade.
Diretoria Executiva
Fevereiro a Dezembro
59
1.1.3 Plano do Conselho de Escola
Objetivos Gerais E Específicos
Ações Propostas Metodologia
Responsáveis Cronograma
Acompanhar o trabalho da APM buscando alinhar as ações aos princípios da Educação Pública de São Bernardo e de nossa escola.
Analise e aprovar
plano de trabalho da
APM.
Membros do Conselho em geral.
Durante todo o ano
Propor, aprovar e
liberar medidas
para a resolução de
problemas
administrativos e
pedagógicos.
Reuniões Periódicas para análise de demandas apresentadas.
Membros do Conselho em geral, Coordenação Presidente.
Reuniões mensais
Propor e liberar
ações de integração
escola, família e
comunidade.
Participação nas fases de planejamento, execução e avaliação das ações referentes a integração família escola e comunidade.
Membros do Conselho em geral, coordenação Presidente.
Reuniões mensais
Aprovar o calendário
escolar.
Reunião para aprovação do calendário.
Membros do Conselho em geral, coordenação Presidente.
Reunião no mês de fevereiro
De acordo com os indicativos da avaliação 2016 estaremos todos da gestão envolvidos
em algumas ações que ampliem a participação das crianças e suas famílias:-
a criação do Conselho Mirim, que terá como atribuição criar mecanismos de
participação das crianças nas situações de brincadeiras e outras decisões
Auxiliar na implantação de
ações que integrem escola,
família e comunidade.
Promover ações relativas aos
Projetos Coletivos da Escola.
APM e Equipe de Gestão
Fevereiro a Dezembro
60
possíveis para eles, com calendário próprio de acordo com as necessidades e o
projeto em que estiverem envolvidos.
Ampliação de canais de comunicação com criação do blog, utilização de caderno
de comunicação para comunicar sobre aprendizagens dos grupos.
Ampliar participação dos pais na elaboração do PPP.
1.2 Quadro de Organização de Professores e Turmas
O grupo de professores da escola tem como característica a longa permanência
na unidade, no entanto devido as aposentadorias nos últimos anos vem se renovando e
neste ano houve uma entrada de 6 novas professoras, elas estarão se apropriando do
trabalho desenvolvido, bem como contribuindo com novas práticas.
PERÍODO
AGRUPAMENTO
ANO/CICLO TERMO
TURMA
PROFESSORA
AUXILIAR
TOTAL DE ALUNOS
TOTAL DE ALUNOS POR PERÍODO
Manhã
Infantil II
2A Viviane
Isabel
21
169
Manhã
Infantil III
3A Francisca
22
Manhã Infantil III
3 B Ana Paula
21
Manhã
Infantil IV
4A Maria Gorete
30
Manhã
Infantil IV
4B Kariny
27
Manhã
Infantil V
5A Maria Edna
25
Manhã
Infantil V
5B Marisa Debora
23
Tarde
Infantil III
3C Margarete
27
185
Tarde
Infantil III
4C Roberta
Debora
27
Tarde
Infantil IV
4D Ivonete
Isabel 25
Tarde
Infantil IV
4E Priscila
28
Tarde
Infantil V
5C Rosana
25
Tarde
Infantil V
5D Rizoneide
27
Tarde
Infantil V
5E Lóide
26
61
1.3 Quadro de Responsáveis por Limpeza
Organização de limpeza
ORGANIZAÇÃO DE LIMPEZA DA BIBLIOTECA
SIMONE E LUCIANA MAR, ABR, MAI, JUN E JUL
LISIA E ANTONIA AGO, SET ,OUT, NOV, DEZ
ORGANIZAÇÃO DE LIMPEZA DA BRINQUEDOTECA
LISIA MAR, ABR, MAI, JUN E JUL
SIMONE AGO, SET ,OUT, NOV, DEZ
ORGANIZAÇÃO DE LIMPEZA DO ATELIÊ
ANTONIA MAR, ABR, MAI, JUN E JUL
LUCIANA AGO, SET ,OUT, NOV, DEZ
CASINHA COZ.EDUC LAVANDERIA BRINQUEDOS/ PRATELEIRAS
DEPÓSITO
LUCIANA LISIA SIMONE ANTONIA REGINALDO
ROTINA DE LIMPEZA GERAL
BEI 6ª SALA 1 3ª
BRINQUEDOTECA 6ª SALA 2 4ª
CASINHA 4ª SALA 3 4ª
COZINHA 2ª SALA 4 6ª
ATELIÊ 3ª SALA 5 2ª
LAVANDERIA 2ª SALA 6 3ª
ÁREA ADMINISTRATIVA 4ª SALA 7 3ª
BRINQUEDOS/ PRATELEIRAS
2ª ESCOLA 5ª
DEPÓSITO 3ª
ORIENTAÇÕES SOBRE A LIMPEZA DAS SALAS DE AULA DIARIAMENTE - varrer as salas antes da entrada dos alunos.
- limpar as mesas (pano com limpador)
- retirar o lixo verificando se não há necessidade de lavar os cestos de lixo
- caso o tempo esteja seco, com muito pó, passar um pano úmido.
62
.Quando lavar a sala ou em outro dia, mas SEMANALMENTE
1. Limpar parapeitos das janelas, bem como as extremidades dos painéis e lousas
2. Lavar as lixeiras
3. Limpar o pó dos armários de tv e outros que houverem no espaço
4. Limpar os espelhos de tomada
5. Limpar a porta da sala
6. Tirar o pó das colmeias e das portas dos armários
7. Tirar, se necessário, teias de aranha dos cantos da sala e atrás das portas
1.4 Responsabilidades do Oficial de Escola
Organizar e manter atualizados os prontuários de documentos de educandos,
Organizar e atualizar dados estatísticos e informações educacionais referentes
aos educandos e à Unidade Escolar;
Organizar os documentos oficiais referentes a leis, decretos, regulamentos,
resoluções, portarias e comunicados de interesse para a Unidade Escolar;
Cuidar da alimentação de dados dos programas sistêmicos, tratando-os com
precisão nas informações,
Responsabilizar-se pelo recebimento, registro, distribuição e expedição de
correspondências, processos e documentos em geral que tramitam na Unidade Escolar,
organizando e mantendo o protocolo e arquivo;
Requisição, recebimento e controle do material de consumo;
Atender os servidores da escola e os educandos, prestando-lhes esclarecimentos
relativos à escrituração e legislação;
Atender o público com atenção e respeito;
Redigir e-mails, ofícios, memorandos, cartas, relatórios, cotas em processo,
termos de juntada de documentos com orientação e encaminhamentos conjuntos a
equipe gestora; Participar de reuniões pedagógicas, cursos, seminários, encontros, ciclos
de estudos, congressos e outros eventos relacionados à sua formação profissional.
1.5 Responsabilidades da Auxiliar de Educação e Estagiários de
Apoio
Aplicar as orientações relacionadas ao cuidado e estimulação desejadas e
necessárias para o desenvolvimento infantil;
Auxiliar o professor nas atividades escolares;
63
Atender educandos com deficiência, em ações pontuais que o mesmo não
consiga efetuar de forma autônoma fora ou dentro da sala de aula;
Executar cuidados básicos de vida diária e prática do cotidiano dos educandos na
alimentação, higiene pessoal e locomoção;
Acompanhar o educando nos cuidados pessoais, bem como auxiliá-lo para uso do
banheiro, e escovação bucal;
Acolher a entrada dos educandos e a entrega dos mesmos às
famílias/responsáveis;
Apoiar nas práticas de atividades recreativas previamente estabelecidas;
Auxiliar no preparo e execução de atividades culturais e pedagógicas
desenvolvidas na unidade escolar;
Participar de reuniões pedagógicas, cursos, seminários, encontros, ciclos de
estudos, congressos e outros eventos relacionados à sua formação profissional;
1.6 Organização e Responsabilidades das Professores que fazem
Substituição
.Atentar para a adequada entrega dos alunos aos responsáveis no momento da
saída, observando as fichas de autorização.
.Atestar a frequência dos alunos na caderneta de chamada.
.Ficar atento aos horários de rotina do professor.
.Comunicar a coordenação ou direção quaisquer situações de acidentes ou outras
intercorrências que fujam ao normal.
.A comunicação com as famílias, através de bilhetes ou conversas deverá ser
antecipadamente combinada com a direção ou coordenação.
.Sempre que possível cumprir o planejamento prévio do professor.
.Em caso de não ter substituições executar serviços de apoio aos demais
professores.
64
1.7 Plano de Ação em relação a Comunidade
Justificativa
Objetivos
Gerais E
Específicos
Ações Propostas
(Metodologia) Responsáveis
Prazo E
Periodicidade
Tendo como
premissa a ação
educativa e
avaliando os
aspectos trazidos
na avaliação 2016
de pais concluímos
a
necessidade de
envolvimento das
famílias nos
Projetos Coletivos.
Desenvolver
em cada
Projeto
Coletivo, ações
que favoreçam
a participação
ativa das
famílias.
Pasta
Literária
Empréstimo
Pasta de
Texto dos Pais
Atividades de
Conscientização
Ambiental
Evento com
destaque dos
Compositores
Estudados
Evento com
destaque dos
Pintores Estudados
Professores
Professores
e Agente de
Biblioteca
Professores
e Gestão
Equipe
Escolar
Equipe
Escolar
Equipe
Escolar
Semanal
Semanal
Quinzenal
Durante todo o
ano
Junho
Novembro
Tendo em vista que
o acesso às
informações é um
fator decisivo para a
participação,
verificamos a
necessidade de
.Manter
atualizadas as
informações
relativas à
dinâmica
escolar
Estabelecime
nto de Calendário
de Reunião de Pais
no início do ano
Divulgação
de Calendário com
todas as atividades
Equipe
Escolar/Cons
elho
Equipe de
Gestão
Fevereiro/Março
Mensal
65
uma comunicação
eficiente com as
famílias
mensais da escola.
Manutenção
de caderno de
comunicação com
as famílias
assegurando o
recebimento de
todas informações
não só
administrativas
como pedagógicas a
todas as famílias.
Criação do
Blog da EMEB
Professores
Equipe
Escolar
Diário
Junho a
Dezembro
Tendo em vista que
a aprendizagem se
dá através de
interações na
escola e na família
entendemos ser
necessário
estabelecer
compromisso de
parceria entre
família e escola
Assumir
juntamente
com os pais
nossos
compromissos
Em relação a
aprendizagem
dos alunos
Divulgação do Plano
de Ensino de cada
faixa etária
Professores 2ª Reunião com
Pais
Muitos pais trazem
demandas que
necessitam ser
ouvidas e
encaminhamentos
que necessitam ser
Atender de
forma
individualizada
pais que
tenham uma
demanda
.Agendamento de
reuniões individuais
com pais
.Atendimento
telefônico
.Diálogo via caderno
Equipe Gestora
e professores
Coordenação
Equipe Gestora
Durante todo o
ano
66
esclarecidos,
gerando diálogo
entre família e
escola, nesse
sentido temos a
necessidade de
atendimento às
questões
individualizadas das
famílias
relativa às
questões
próprias de
seus filhos ou
demanda
gerada pelos
professores em
função da
aprendizagem
das crianças
de comunicados e Professores
De forma a criar
uma boa relação
com as famílias o
atendimento da
secretaria é
fundamental,
principalmente por
ser a porta de
entrada da escola
por isto a
necessidade de
atender bem a
comunidade
buscando
esclarecer suas
dúvidas e
providenciar
documentações
necessárias
Atender com
qualidade,
rapidez e
eficiência as
demandas
próprias da
secretaria
Atendimento
telefônico e pessoal
da secretaria
Oficial de escola Durante todo
ano
Acesso ao Espaço
Escolar e as
Práticas Cotidianas
Promover a
participação
dos pais nas
atividades da
Abertura semanal
da BEI para
utilização pela
comunidade
Equipe Escolar Durante todo o
ano
67
escola e
construir com a
comunidade
um sentido de
pertencimento
ao espaço
escolar
Participação da
comunidade nos
projetos didáticos
das turmas
Participação dos
pais no Conselho e
APM
Elaboração de
Mostras e
Exposições das
Produções dos
Alunos nos
Diferentes Projetos
Coletivos
2.Calendário Escolar
3.Rotinas e Horários
3.1.Rotinas das Turmas
“... A constância e a regularidade são necessárias para possibilitar a construção
de conhecimentos pela criança.”
“... Como seres sociais, temos a necessidade de estarmos organizados, podendo
prever coisas que ainda estão por acontecer, nos preparando com antecedência e dessa
forma nos sentindo seguros e tranquilos”.(Caderno de Validação – Rotina).
É seguindo estes princípios que nossa escola tem uma rotina organizada, mas
flexível, que possibilita a criança construir sua autonomia, mas está sempre a serviço das
aprendizagens.
Como convivemos em um espaço coletivo, alguns espaços possuem quadro de
horários para utilização, no entanto, qualquer turma pode utilizar os espaços nos horários
vagos diários. Neste ano definimos horários de prioridade de uso.
Neste momento a Rede Municipal tem realizado algumas discussões e
tematizado a forma como as turmas constroem sua rotina diária, portanto este será um
68
tema a ser revisto, no entanto, temos proposto uma rotina flexível com garantia de
utilização dos espaços da escola promovendo variedade de experiências
3.1.1 Hábitos, Procedimentos e algumas sugestões sobre nossa rotina
Horários
Os horários de utilização de espaços diários deverão estar afixados
nas salas de aula.
Os horários de uso dos espaços são estabelecidos por prioridade de
uso, por isso para utilizar em outro horário que não seja o seu, os professores
devem combinar entre si.
Qualquer turma poderá usar os espaços nos momentos em que
estejam livres.
Quadra
Por ser um espaço amplo necessita de cuidados especiais do professor:
não estão autorizados o estacionamento de carros no espaço da quadra.
Somente em casos especiais deverão ser autorizados previamente pela gestão.
para a segurança dos alunos, oriente para que não subam no barranco, nos
alambrados e nas traves de futebol;
atendendo ao seu planejamento, é de responsabilidade do professor verificar
com antecedência a disponibilidade e organização do material;
no caso de atividade que necessite de música ou microfone, solicite com
antecedência à equipe de gestão.
Parque
Nenhuma criança deve ser privada do uso deste espaço por medida disciplinar
Este também é um momento de aprendizagem das crianças e de atenção do
professor.
As crianças precisam ser lembradas constantemente, para que:
Não fiquem ou passem atrás ou à frente das balanças.
Não brinquem sentadas na saída do escorregador.
Não joguem areia ou pedras ou quaisquer objetos para cima.
69
Segurem firme e evitem ações mais radicais na gangorra, balança e
trepa/trepa.
Não façam buracos muito fundos retirando as pedras de brita que fazem
parte da drenagem do parque.
Ao fazerem seus buracos para construção de castelos, bolos, cavernas,
tampem-nos ao final da brincadeira evitando que alguém possa cair e/ou torcer o pé.
O parque não deve ser utilizado se estiver molhado.
O professor deve adotar alguns procedimentos no uso deste espaço:
Autorize a saída de uma criança por vez para ir ao banheiro ou beber água
Avisar as crianças com cinco minutos de antecedência, que o horário de
parque está para terminar e, quando chegar a hora de sair, solicitar que todos deixem os
brinquedos e venham ajudar no recolhimento dos “brinquedos de areia”.
Só sair do parque, quando todas as crianças estiverem juntas e os
brinquedos recolhidos chamando a atenção dos retardatários. Se houver a utilização dos
brinquedos de areia com água (“barro”), os brinquedos devem ser limpos pelas crianças,
lavando-os. Uma boa ideia é a utilização da mangueira na torneira, evitando o
entupimento dos bebedouros e/ou escovódromo.
Para lavar as mãos na saída do parque, usar as pias dos bebedouros
externos.
Atentar para que batam o pé para evitar grande quantidade de areia na área
interna da escola.
Nos dias de chuva/frio excessivo ou garoa:
Não ir ao parque e, como alternativa, utilizar como sugestão:
Cinema- o uso do equipamento de vídeo deve ser combinado com as
colegas. Após o uso guardar todo o material em ordem. Evitar filmes de longa duração e
a união de duas turmas.
Jogos de montar- no espaço do salão há caixas de brinquedos, sugerimos
colocá-los para brincar delimitando o espaço com materiais ou mesmo fita crepe, pois o
mesmo é espaço de circulação.
Criar coreografias para diferentes músicas.
Realizar dramatizações com fantasias e/ou com fantoches.
70
Construir cabanas com lençóis para brincar.
Viabilizar o uso de jogos de mesa (construção, baralho, percurso, dominó e
outros do repertório da turma).
Realizar construções com sucata (petecas, brinquedos, instrumentos
musicais).
Realizar brincadeiras e jogos tradicionais com limitação do espaço.
A mudança do mobiliário da sala e o uso do salão são procedimentos que
colaboram para a qualidade na realização das atividades.
Lanche
Nenhuma criança poderá ter sua alimentação suspensa por medida disciplinar.
Informar a criança sobre o cardápio do dia.
Cabe à professora garantir que os procedimentos abaixo façam parte dos
procedimentos diários das crianças:
Sentar-se em apenas um lado do refeitório, ocupando as mesas livremente
ou a critério da professora, conforme a necessidade pedagógica.
Pensar sobre o que comer o quanto de alimento a ser pego, para que evitem
jogar comida fora.
Escolher algo para comer, nem que seja só beber o suco ou pão puro para
que não fiquem sem alimentação durante todo o período de aula.
Comer sobre o guardanapo e recolham as migalhas deixadas.
Caso derrube alimentos sólidos no chão, apanhar e levar ao lixo. Se for
líquido avisar à merendeira.
Colocar as cadeiras próximas das mesas.
Ao sair solicitar que cada criança organize sua cadeira e deixe o espaço
arrumado.
Higiene
É importante orientar as crianças sobre o procedimento correto para lavar as
mãos, utilizando sempre a toalhinha para secá-las. Quando não houver sabonete à
disposição, avisar as funcionárias de apoio.
71
Idas ao banheiro / Escovação
Acompanhá-los antes do lanche em grupo, orientando-os:
Sobre o uso correto do vaso sanitário, mictório e redutor de vaso sanitário;
Para que entre uma criança em cada banheiro e que não se esqueçam do
uso da descarga;
Sobre o uso do papel higiênico e do papel toalha para que os desperdícios
não ocorram e que aprendam os procedimentos corretos de higiene.
No momento da escovação (após o lanche) orientar quanto:
O uso da toalha, copo e escova, não se esquecendo de enfatizar o ato de
limpar, secar bem e guardar a escova e o copo;
Dosagem do creme dental;
Movimentos de escovação (fazer “serra/serra”, “girar a escovinha”, não
esquecer de limpar a língua e o céu da boca);
Bochecho;
Organização dos materiais utilizados na mochila.
A escovação devera ser realizada na parte externa, em caso de chuva,
deverão utilizar os banheiros, com supervisão do professor em horário em que não haja
outra turma.
A formação de hábitos de higiene para esta faixa etária é objetivo, que só se
concretiza com a constância das orientações.
Na sala
As crianças podem ou não sentar em lugares fixos. Há dias nos quais elas
escolhem seus parceiros e, há dias, em que o direito de escolha pode ser da professora,
em virtude de tentar otimizar parcerias, aproximar ou contrastar conhecimentos
Os espaços da sala pertencem a duas turmas, por esta razão as professoras
da sala devem combinar sobre o uso de apenas um alfabetário, uma tabela numérica, um
calendário e cartaz de aniversariantes para evitar a poluição visual. Com relação aos
Projetos, combinar o que será exposto.
Todos gostam de ambientes organizados e as crianças também, por isso é
importante manter os espaços individuais dos alunos(colmeias) arrumados, evitando
guardanapos, lápis, toalhinhas, estojos, pastas e demais objetos perdidos expostos. Caso
72
haja a necessidade combine com os alunos que haverá uma caixa somente de perdidos e
crie o habito de fazê-los procurarem seus pertences nesta caixa. Pode ser uma caixa para
todos da sala (duas turmas).
No caso de necessidade da reorganização do espaço por conta de alguma
atividade planejada, comunicar à responsável pela limpeza do espaço e combinar sobre a
arrumação
Lembramos que além das mesas e cadeiras, o chão da sala, do salão e de
outros espaços da escola, proporcionam nas crianças possibilidades de enriquecimento
das atividades.
A responsabilidade da manutenção da limpeza do ambiente deve ser de
todos. Em caso de acidentes (ex.: derrubar líquidos, cola em sala de aula, etc) solicitar a
ajuda da equipe de apoio. Em atividades que por si só geram resíduos (recorte, colagem,
massinha), solicitar às crianças uma primeira ação de limpeza. Este é um ato educativo.
Ao término do dia, deixar a sala organizada, mesas sem massinha (passar
uma toalha de papel) e cadeiras e mesas colocadas no lugar e em ordem.
Ateliê
Além das mesas e de todos os materiais disponíveis também temos
cavaletes para pintura, que proporcionam às crianças uma variação do seu ângulo de
visão e produção (vertical)
Atendendo ao seu planejamento, é de responsabilidade do professor
verificar com antecedência a disponibilidade do material e organizá-lo, e só então levar
os alunos ao espaço.
Sempre que possível, é reposto o material, porém caso algum professor
notar a falta, solicitar à equipe de gestão.
O ateliê é de uso coletivo, portanto após a utilização do mesmo o professor
deve guardar os materiais limpos e certificar-se da organização e limpeza do espaço
(colas, tintas, bisnagas e canetinhas fechadas e limpas, pincéis limpos, tesouras
contadas, bancos no lugar). Não deixar embalagens vazias de tintas. As crianças
necessitam ser envolvidas neste processo. Este também é um ato educativo.
Os materiais disponíveis nos armários são de uso exclusivo no ateliê, pois
os mesmos estão separados em quantidade ideal para o espaço. Sendo assim, não é
73
permitido o uso de canetinhas, giz de cera e lápis de cor do espaço em substituição ao
material escolar individual do aluno.
No caso de necessidade de algum material especial por conta de alguma
atividade planejada, comunicar a equipe de gestão com antecedência.
A retirada dos trabalhos deixados no espaço para secagem é de
responsabilidade do professor. Para facilitar, não se esqueça de colocar o nome do
aluno e o seu próprio, além de anotar na rotina da classe o item recolher atividades do
ateliê.
Não deixar materiais de limpeza e outros objetos que não sejam de uso
deste espaço.
Salão
O salão é um espaço privilegiado para atividades de dança, jogos de montar,
cabaninhas, fantasias, grandes simbólicas, bandinha, circuito.
Há inúmeras possibilidades de enriquecer o espaço. O professor pode, por
exemplo, amarrar barbante entre as pilastras e pendurar lençóis para criar diversos
ambientes, colar fita crepe no chão para fazer rodas, pista de carrinho, etc.
Jardins
São ótimos espaços para:
Observações da área de Ciências, com relação aos bichinhos e plantas;
Atividades de artes (desenhos e pinturas de observação);
Piqueniques (degustação de frutas)
Montar cabanas;
Contar histórias;
Criar circuitos diferenciados;
Propiciar uma vivência real com a natureza.
Brinquedoteca
Não deixar no espaço, materiais de limpeza e outros objetos que não sejam
de uso deste espaço.
Retirar do uso e informar a coordenação ou a direção os brinquedos
quebrados
74
O professor deve orientar os alunos para que não retirem brinquedos do
espaço
Após brincar, os brinquedos devem ser guardados nos lugares utilizando-se
das fotos do espaço.
Os jogos podem ser retirados para exploração em sala, sempre avisando a
coordenação.
Fazer combinados com as crianças sobre o uso da Brinquedoteca
Reorganizar o espaço de acordo com as discussões em HTPC.
Buscar observar os alunos nas suas brincadeiras e propostas
Não realizar outras tarefas – como organização de material, escrita de
relatórios ou outras atividades que não estejam vinculadas a Brinquedoteca
Intervir ampliando o repertório de brincadeiras e exploração dos brinquedos.
Biblioteca
Evitar ir com os pés sujos de areia
Apesar do movimento que deve estar presente na biblioteca, não é um
espaço para correr
Atentar para a manipulação dos livros evitando que sejam danificados
Não retirar material sem avisar a auxiliar de biblioteca
Incentivar as crianças a guardarem os livros no espaço correto
Cozinha Educacional
Ao utilizá-la conversar com a coordenação e dividir dois grupos
Verificar com antecedência se existem os ingredientes e equipamentos que
serão necessários
Construir procedimentos adequados de higiene e manuseio de
equipamentos
Atentar para as questões de segurança, antecipando possíveis acidentes.
Cozinha
O espaço interno da cozinha é de uso restrito dos funcionários da cozinha.
Caso seja necessário entrar, deverá usar touca.
75
Poderá ser guardado alimentos a serem consumidos pelos funcionários no
espaço da geladeira, que não é permitido utilizar qualquer alimento da cozinha, temperos,
ou outros produtos sem autorização da cozinheira.
Pratos, copos e outros utensílios que forem utilizados, deverão ser lavados,
enxugados e colocados de volta do lugar de onde foram retirados.
Não será dado facas, garfos ou quaisquer utensílios para crianças levarem
para as salas de aula.
Refeitório
Atentar para o cumprimento dos horários de entrada e saída
Evitar que as crianças corram ou se desloquem desnecessariamente
Promover um espaço de tranquilidade para a alimentação, evitando gritos e
falas muito altas.
Construir com os alunos atitudes de higiene e boa alimentação
3.2 Horários e Prioridades de Uso dos Espaços Coletivos
BIBLIOTECA ESCOLAR INTERATIVA CHICO BUARQUE PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
MA
NH
Ã
SEGUNDA-
FEIRA
TERÇA- FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA- FEIRA
8H-9H
8H-8H40
8H-8H40
8H-8H50
LIM
PE
ZA
EDNA 9H-10H
MARISA 8H50-9H50
GORETE 8H40-9H40
8H50-9H50
10H-10H30
10H-10H 30
KARINY 10H-11H
10H-10H30
ANA PAULA 10H30- 11H30
VIVIANE
10H40-11H30
11H-11H40
FRANCISCA 10H30-11H30
76
BIBLIOTECA ESCOLAR INTERATIVA CHICO BUARQUE PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
TA
RD
E
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
13-14H
CO
MU
NID
AD
E
13H- 14H
3H-14H
13H-14H
ROSANA 14H-14H50
14H-14H30
RIZONEIDE 14H-15H
14H-15H
15H-15H30
LÓIDE 14H30-15H20
IVONETE 15H-15H50
15H- 16H
MARGARETE 15H40-16H30
ROBERTA 15H40-16H30
PRISCILA 15H40-16H30
15H50-16H30
16H-16H30
BRINQUEDOTECA PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
MA
NH
Ã
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
8H-8H40
8H-9H
8H-8H40
8H-8H40
LIM
PE
ZA
GORETE 8H40-9H40
EDNA
9H-10H
8H50- 9H50
MARISA
8H50- 9H50
KARINY 10H-11H
10H-10H30
10H-10H30
10H-10H30
11H-11H30
FRANCISCA 10H40-11H30
VIVIANE 10H40-11H30
ANA PAULA 10H40-11H30
77
BRINQUEDOTECA PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
TA
RD
E
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
13H -14H
13H-14H
13H-14H
13H-14H
13H-14H
14H-14H40
RIZONEIDE
14H-15H
ROSANA 14H -15H
14H- 14H50
14H-15H
LÓIDE 14H40-15H20
15H-15H30
15H- 15H30
15H- 15H40
15H- 15H40
15H30-16H30
IVONETE
15H40-16H30
MARGARETE 15H40-16H30
PRISCILA 15H40-16H30
ROBERTA 15H40-16H30
ATELIÊ PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
MA
NH
Ã
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-
FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
8H-8H40
LIM
PE
ZA
8H-9H
8H-9H
8H-8H40
MARISA
8H50- 9H50
EDNA 9H-10H
9H-10H
GORETE 8H40-9H40
10H-10H30
10H-10H30
KARINY 10H-11H
9H40-10H30
VIVIANE 10H40-11H30
ANA PAULA
10H40-
11H30
11H-11H30
FRANCISCA
10H30-11H30
78
ATELIÊ PRIORIDADES DE USO E HORÁRIOS VAGOS
TA
RD
E
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
13H -14H
13H-14H
13H-14H
13H-14H
13H-14H
RIZONEIDE 14H-15H
14H-15H
14H -15H
14H- 14H30
ROSANA
14H-15H
15H- 15H40
15H-15H30
15H- 16H
LÓIDE 14H40-15H20
15H- 15H30
IVONETE 15H40-16H30
15H40-16H30
ROBERTA 15H40-16H30
MARGARETE 15H40-16H30
PRISCILA 15H40-16H30
CASINHA PRIORIDADE DE USO E HORÁRIOS VAGOS
MA
NH
Ã
SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA
LIM
PE
ZA
8H-8H50
8H-8H40
8H-8H40
8H-9H
8H50-9H50
MARISA 8H50-9H40
GORETE 8H40-9H40
EDNA 9H-10H
10H-10H30
9H40-10H30
9H40-10H30
KARINY 10H-11H
ANA PAULA 10H30-11H30
FRANCISCA
10H40-11H30
VVIANE
10H40-11H30
11H-11H30
79
4.Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico
Estamos vivendo um momento de discussão da forma de organização de nosso
trabalho pedagógico. Até o ano de 2014 o conteúdo estava organizado por Áreas de
Conhecimento, mas isto já não nos satisfazia, pois entendemos que o trabalho na
Educação Infantil não é segmentado por matérias e sim apresenta um conjunto de
experiências e vivencias significativas.
Em 2013 discutimos as necessidades dos alunos da faixa etária com a qual
trabalhamos e de que forma eles aprendem, em 2014 o papel dos adultos na mediação
junto aos objetos de conhecimento. Em 2015 iniciamos a discussão sobre os objetos de
conhecimento e a forma de aproximar as crianças de cada um deles na Educação infantil.
Em 2016 realizamos discussão sobre os Campos de Experiencia e finalizamos
com escritas dos professores que se encontram em anexo
CASINHA PRIORIDADE DE USO E HORÁRIOS VAGOS
TA
RD
E
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
LIM
PE
ZA
ROSANA 13H20-14H20
13H-14H
13H-14H
13H-14H
14H-15H
RIZONEIDE 14H -15H
14H- 14H30
14H-14H40
15H-15H40
IVONETE 15H- 15H40
15H-15H40
LÓIDE
14H40H-15H30
PRISCILA 15H40-16H30
15H40-16H30
ROBERTA 15H40-16H30
MARGARETE 15H40-16H30
80
Tendo em vista que estamos ainda em discussão, e neste ano de 2017 foi
publicado a nova base curricular nacional para a educação infantil, manteremos para este
ano a apresentação dos planos anuais de cada turma que foram compartilhados com as
famílias e preveem uma série de conteúdos que serão trabalhados com os alunos através
de diversas propostas de experiências e vivências. Acreditamos que a partir das
discussões que estamos fazendo poderemos construir algo mais estruturado e
sistematizado para o ano de 2018.
4.1 Plano das Turmas
4.1.1 Plano Anual da Turma das Joaninhas Infantil II – Prof.ª Viviane
Para muitas crianças esta é a primeira experiência em uma escola e de encontrar
pessoas diferentes dos de sua família. Investiremos para que todos tenham uma série de
experiências gostosas, que busquem desenvolver o prazer em vir à escola e de construir
novos conhecimentos, pretendemos proporcionar para as crianças momentos prazerosos
e significativos, onde possam expor suas opiniões e desejos.
Brincar além de ser a forma que as crianças têm de conhecer o mundo é onde elas
constroem regras, interagem com os amigos e ampliam seu universo cultural, por isso os
jogos e as brincadeiras estarão presentes em nosso dia a dia.
Diariamente as crianças serão incentivadas a desenvolver sua autonomia, fazendo
tarefas simples como pegar e guardar seus pertences na mochila, usar de maneira
adequada e ajudar a organizar os materiais coletivos, assim como usar o banheiro e fazer
a higiene de forma autônoma.
Fizemos votação para escolher o nome da nossa turma, o artista plástico e algumas
caixas de brinquedos da diversificada, inserindo as crianças em processos de escolha e
tornando-as protagonistas dos processos de aprendizagem.
Este ano conheceremos a obra do autor Ilan Brenman, descobrindo assim que são
as pessoas que escrevem livros. Também conheceremos o livro como um portador,
compreendendo que eles contêm várias histórias e outras informações.
Circulará em nossa turma a pasta literária com o livro “Vai embora, Grande Monstro
Verde” de Ed Emberley, ela irá para casa com um caderno para relato da família contando
como foi a experiência e o Grande Monstro Verde para ser montado ao longo da história.
Em nossas Rodas de Conversa poderemos ouvir os relatos escritos pelas famílias de
como foi a experiência de ler juntos e da montagem do Monstro Verde.
81
Semanalmente faremos empréstimo de livros na biblioteca escolar interativa “Chico
Buarque”, onde cada criança irá escolher um livro que mais lhe agradar. Além do
empréstimo, na biblioteca realizaremos pesquisas científicas, em que conheceremos um
pouco mais sobre as joaninhas, a partir do interesse e das perguntas das crianças.
A música é muito importante na Educação Infantil e nossos pequenos adoram
dançar e ouvir músicas agitadas, para embalá-los escolhemos o compositor Jorge Ben
Jor.
Nossa turma terá uma mascote, um Leãozinho que irá visitar todas as crianças, com
ele irá um caderno para registro. Através dos relatos das crianças e registros da família
ampliaremos o repertório de descrição e narrativas.
Conheceremos as obras e um pouco da vida do pintor Alfredo Volpi, descobrindo as
cores, formas e traçados. Iremos experimentar texturas, aromas e formas diferentes de
pintar.
Faremos chamadinha, rodas de conversa e música para que as crianças consigam
identificar, falar e relatar fatos, ampliando assim seu vocabulário.
Através de várias atividades, vamos conhecer mais de nós mesmos e uns dos
outros. Vamos construir formas cada vez melhores de nos relacionar, e de resolver os
conflitos através da fala e do diálogo.
Ao longo do ano a turma terá a oportunidade de viver experiências e adquirir
diferentes aprendizados.
Espero que seja prazeroso, divertido e significativo para cada um.
Profª Viviane
4.1.2 Plano Anual da Turma do Leão - Infantil III – Profª Francisca
Este ano de 2017 será um ano de muitas experiências, desafios e construção de
novos saberes. A vivência escolar para algumas crianças é algo muito novo, por isso
investiremos num ambiente acolhedor e seguro, com combinados e regras para que todos
possam vivenciar experiências prazerosas, desenvolver sua autonomia e construir novos
conhecimentos e saberes.
Na Educação Infantil temos como um dos principais objetivos construir
procedimentos de organização pessoal e desenvolver a autonomia. Diariamente as
82
crianças são incentivadas a pegar e guardar seus pertences na mochila; usar o banheiro
e fazer a higiene de forma adequada e autônoma; desenvolver hábitos de organização e
utilização adequada dos materiais coletivos; e, antecipar e vivenciar a rotina diária para
compreenderem a importância de uma ordem e tempo estabelecidos para cada atividade.
Desde o início do ano, temos o mascote da turma, um cachorro com o corpo feito
de linhas, chamado Marmaduque, que as crianças adoram e falam “bom dia” e “tchau”
todos os dias, elas mesmas me lembram para “acordá-lo” e retirar do armário, este irá
para casa com uma das crianças, uma vez por semana e participará da rotina das
famílias. Quando trouxerem de volta, as crianças contarão o que fizeram com este
mascote e através destes relatos ampliaremos o repertório de descrição e narrativas das
mesmas, além de vivenciar situações de cuidado com o outro. Este registro será realizado
pelas famílias e pode ser feito com fotos ou por escrito.
Brincar além de ser a forma que as crianças têm de conhecer o mundo é onde elas
constroem regras, interagem com os amigos e ampliam seu universo cultural, por isso os
jogos, as brincadeiras tradicionais e jogo simbólico estarão presentes em nosso dia a dia
e buscarei realizar um trabalho integrado com experiências artísticas, onde
conheceremos as obras dos artistas plástico Ivan Cruz e Portinari, descobrindo e
apreciando suas produções onde aparecem crianças em diferentes situações de
brincadeiras. Desta forma as crianças ampliarão seu repertório de imagens e de
brincadeiras, de cores, de vivências artísticas e do uso de diferentes materiais.
Pensando na importância da música para as crianças, conheceremos algumas
músicas do compositor e cantor Toquinho e a forma como ele conseguiu representar
através do seu CD “A Casa de Brinquedos” um pouco do universo infantil e a importância
dos brinquedos para as crianças. Além disso, irão conhecer seu estilo musical e ampliar o
repertório de canções da turma. Vamos cantar muitas músicas no nosso dia a dia que
farão parte do nosso livro “Músicas Preferidas da nossa Turma”.
Com o objetivo de inserir as crianças no universo literário, reconhecer a função da
escrita e desenvolver a linguagem oral teremos nossa Pasta Literária com o livro “O
grande rabanete”. Ela irá para casa contendo um livro, um caderno para escrita de um
relato pela família de como foi a experiência de ler juntos e um caderno de desenho para
a criança desenhar junto com sua família. Em nossas rodas de conversas poderemos
ouvir os relatos escritos pelas famílias e apreciar os desenhos feitos pelas crianças.
Todos participarão do empréstimo semanal de livros na Biblioteca Escolar
Interativa (BEI) “Chico Buarque”, tendo contato com vários gêneros literários,
83
desenvolvendo autonomia na escolha dos livros e participando das rodas de histórias
falando o nome do livro e contando um pouco da leitura feita por um de seus familiares.
Nesta atividade pedimos que os responsáveis leiam para as crianças os livros que vão
para casa e reforcem sempre o zelo que devem ter com o mesmo.
Nesta faixa etária, o nome próprio é a primeira palavra que a criança entra em
contato, tem grande significado para ela, é a sua principal marca e referência da criança
tornando um meio valioso de contato com a escrita e compreensão da função social da
mesma. Durante todo o ano estaremos estimulando as crianças a reconhecerem seu
nome e utilizá-lo como marca pessoal em seus pertences e diferentes produções.
Durante nossas rodas de conversa, abordaremos diversos temas, possibilitando o
desenvolvimento da oralidade das crianças ao narrar, argumentar, descrever e perguntar.
O diálogo será usado para resolução de conflitos, estabelecendo vínculos de amizade e
enfatizando a questão de respeito ao próximo.
Com relação ao mundo dos números, o mesmo será vivenciado no nosso dia a dia
de formas diversas, durante o uso do calendário coletivo, ao realizar a contagem oral e
registro da quantidade de meninos, meninas e do total da turma, nos diferentes jogos, ao
brincar de amarelinha entre outros.
As experiências corporais estarão presentes nos desafios ao brincar no parque, no
circuito de brincadeiras, nas atividades com materiais diversos e em todos os momentos
de movimento tão presentes e importantes nesta faixa etária. As crianças terão a
oportunidade de ampliar o conhecimento de si, do outro e do mundo por meio de
atividades que estimulem a percepção da si mesmos, do seu corpo, de seus amigos e do
espaço ao seu redor.
Acreditamos que tudo que as crianças vivenciarem aqui dentro será mais
significativo e potencializado pela parceria com as famílias, no acompanhamento do que
as crianças estão vivenciando na escola através da escuta de seus relatos e na
realização das atividades de nossos projetos.
Desejo que tenhamos um ano feliz e produtivo.
Profª Francisca
4.1.3 Plano Anual da Turma do Coelho - Infantil III – Profª Ana Paula
Neste ano, nossa turma terá a oportunidade de construir novas saberes e
aprendizagens através de inúmeras experiências e vivências.
84
Na fase do Infantil III, temos um grande investimento em relação aos
procedimentos de organização pessoal e desenvolvimento da autonomia. Diariamente, as
crianças são incentivadas a pegar e guardar os seus pertences na mochila, usar de
maneira adequada e ajudar a organizar os materiais coletivos, assim como usar o
banheiro e fazer a higiene de forma adequada e autônoma.
As crianças tem curiosidade natural sobre os seres vivos em geral, principalmente
os animais. Eles estão presentes no dia – a – dia de diversas formas, possibilitando que
as crianças construam conhecimentos significativos sobre eles. Partindo disso, cada
criança escolheu o seu animal favorito e dentre eles, escolhemos os 4 mais comentados,
para uma votação e dela se originou o nome da nossa turma. Cada turma terá um nome e
após a votação, nos tornamos a turma do coelho.
A partir deste nome, faremos pesquisas, brincadeiras, atividades, entre outros;
tendo como objetivo de nosso estudo o animal coelho e suas diversas espécies.
Nossa turma terá uma mascote que será um coelhinho de pelúcia. Ele irá para
casa com uma das crianças uma vez por semana. Através dos relatos que ocorrerão com
a mascote em sua casa, ampliaremos a oralidade das crianças, além de vivenciar
situações de cuidado com o outro. O registro pode ser feito com fotos, desenhos ou
somente por escrito.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o mundo da leitura e da escrita entrando
em contato com um grande acervo de livros da nossa biblioteca. Semanalmente, será
realizado o empréstimo do livro escolhido por cada criança para levar para casa,
contribuindo assim, para a construção de seu comportamento leitor, o cuidado com este
objeto coletivo e o respeito aos prazos de devolução.
Conheceremos a vida e obra da autora Sonia Junqueira que contribuirão para a
ampliação do nosso repertório de histórias. Teremos a pasta literária e dentro dela o livro
“O Caracol Viajante”, um caderno de desenho e um caderno de registro dos pais,
possibilitando a integração entre escola e família semanalmente através da colaboração,
dos momentos de socialização dos relatos escritos e apreciação dos desenhos
realizados.
Nesta faixa etária, o nome próprio é a primeira palavra que a criança entra em
contato, tem grande significado para ela, é a sua principal marca e referência da criança
tornando um meio valioso de contato com a escrita e compreensão da função social da
mesma. Durante todo o ano estaremos estimulando as crianças a reconhecerem seu
nome e utilizá-lo como marca pessoal em seus pertences e diferentes produções.
85
Durante nossas rodas de conversa, abordaremos diversos temas, possibilitando o
desenvolvimento da oralidade das crianças ao narrar, argumentar, descrever e perguntar.
O diálogo será usado para resolução de conflitos, estabelecendo vínculos de amizade e
enfatizando a questão de respeito ao próximo
A música se faz presente em nosso cotidiano, além de marcar os momentos de
nossa rotina. Apreciaremos a obra do compositor Vinicius de Moraes que tem um
repertório rico de músicas sobre os animais, tema de grande interesse da nossa turminha.
Além disso, nos aprofundaremos em alguns poemas retirados do livro “A Arca de Noé”,
por sua qualidade literária e também por ser produzidas em formas musicais.
As obras do artista plástico Luciano Martins, que representa diversos animais
serão referências para as nossas produções, utilizando diversos materiais, suportes e
técnicas de desenho, pintura e colagem.
Identificar os próprios gostos e preferências, nossas características pessoais é um
processo que permeará todo o ano em nosso Projeto Identidade. Vamos conhecer um
pouco de nós mesmos e também de nossos amigos de turma.
O raciocínio lógico, o respeito ás regras e o uso de estratégias são uma das
inúmeras possibilidades que serão desenvolvidas com o uso de jogos. Nossa turma irá
brincar com o jogo do boliche na escola e também em casa ao levar a sacola de jogos
contendo o boliche para jogar com sua família.
As experiências corporais estarão presentes nos desafios ao brincar no parque,
no circuito de brincadeiras, nas atividades com materiais diversos e em todos os
momentos de movimento tão presentes e importantes nesta faixa etária.
Acreditamos que tudo que as crianças vivenciarem aqui dentro será mais
significativo e potencializado pela parceria das famílias, no acompanhamento do que as
crianças estão vivenciando na escola através da escuta de seus relatos e na realização
das atividades de nossos projetos
Este ano será marcado por muitos aprendizados, interações, descobertas e
emoções.
Profª Ana Paula
4.1.4 Plano Anual da Turma das Folhas - Infantil III – Profª Margarete
Essa turma terá a oportunidade de descobrir, aprender e se aventurar nos projetos,
experiências e brincadeiras, neste ano de 2017.
86
Conhecer a escola apropriar-se da rotina e dominar os procedimentos de cuidados
com seus pertences, do uso de banheiro, da higiene pessoal, além da convivência com
outras crianças fazem parte das aprendizagens esperadas nessa faixa etária.
Brincar é a forma que a criança tem de aprender. É através da brincadeira que a
criança desenvolve a criatividade, a imaginação, além de ter contato com regras e
construir o respeito pelo outro, por isso as brincadeiras tradicionais, de faz de conta e os
jogos estarão presentes em nosso dia a dia.
As crianças terão oportunidade de ampliar o conhecimento de si, do outro e do
mundo por meio de atividades que estimulem a percepção de si mesmos, do
reconhecimento das pessoas que trabalham na escola, seus amigos e do espaço ao seu
redor.
A turma terá um cachorro de pelúcia que será nossa mascote. Uma vez por
semana ele irá passar o final de semana na casa de um aluno. Através dos relatos do que
ocorreu com a mascote em sua casa, ampliaremos o repertório de descrição e narrativas
das crianças, além de vivenciar situações de cuidado com o outro. O registro pode ser
feito com fotos ou somente por escrito.
Com o objetivo de inserir as crianças no universo literário, reconhecer a função da
escrita e desenvolver a linguagem oral, terá nossa Pasta Literária com o Livro “Princesa
Arabela mimada que só ela”. Ela irá para casa contendo um livro, um caderno para escrita
de um relato pela família de como foi a experiência de ler juntos e um caderno para a
criança desenhar. Em nossas rodas de conversas poderemos ouvir os relatos escritos
pelas famílias e apreciar os desenhos feitos pelas crianças.
Teremos também um contato mais próximo com os livros do autor Ziraldo, iremos
nos aventurar nas suas histórias e conhecer também sua biografia.
Nas visitas à BEI as crianças poderão fazer o empréstimo semanal de um livro que
escolherem, para ampliar o gosto pela leitura e partilhar em casa a leitura com a família.
Conheceremos as obras do artista Ivan Cruz descobrindo e apreciando suas
produções. Desta forma as crianças ampliarão seu repertório de imagens, cores e suas
vivências artísticas. Exploraremos ainda as cores e formas através de atividades ligadas à
suas obras.
Como experiência musical, teremos a oportunidade de escutar e apreciar as
músicas do compositor Raul Seixas.
87
As experiências corporais estarão presentes nos desafios ao brincar no parque, no
circuito de brincadeiras, nas atividades com materiais diversos e em todos os momentos
de movimento tão presentes e importantes nesta faixa etária.
Nesta faixa etária, o nome próprio é a primeira palavra que a criança entra em
contato, tem grande significado para ela, é a sua principal marca e referência da criança
tornando um meio valioso de contato com a escrita e compreensão da função social da
mesma. Durante todo o ano estaremos estimulando as crianças a reconhecerem seu
nome e utilizá-lo como marca pessoal em seus pertences e diferentes produções.
Durante nossas rodas de conversa, abordaremos diversos temas, possibilitando o
desenvolvimento da oralidade das crianças ao narrar, argumentar, descrever e perguntar.
O diálogo será usado para resolução de conflitos, estabelecendo vínculos de
amizade e enfatizando a questão de respeito ao próximo.
Com relação ao mundo dos números, o mesmo será vivenciado no nosso dia a dia
de formas diversas, durante o uso do calendário coletivo, ao realizar a contagem oral e
registro da quantidade de meninos, meninas e do total da turma, nos diferentes jogos, ao
brincar de amarelinha entre outros.
Acreditamos que tudo que as crianças vivenciarem aqui dentro será mais
significativo e potencializado pela parceria das famílias, no acompanhamento do que as
crianças estão vivenciando na escola através da escuta de seus relatos e na realização
das atividades de nossos projetos.
Ao longo do ano a turma terá a oportunidade de viverem diversas experiências e
adquirir diferentes aprendizados. Espero que seja prazeroso, divertido e significativo para
cada um deles!
Profª Margarete
4.1.5 Plano Anual da Turma do Peixe - Infantil IV – Profª Kariny
Conhecer o novo professor, os novos colegas e começar a se adaptar a uma nova
turma são desafios que as crianças enfrentam ao iniciar o ano letivo. Para alguns será a
primeira vez em um espaço como a escola. Por isso, temos investido num ambiente
acolhedor e seguro, para que todos possam vivenciar experiências prazerosas que
desenvolvam e construam novos conhecimentos.
O nome da nossa turma este ano será Turma do Peixe. Desde os primeiros dias as
crianças perguntaram qual era o nome “dessa” turma e que a turma do ano passado tinha
88
um nome, então disse que precisávamos escolher um nome para esta turma, pois ela
ainda não tinha um. Depois que as crianças deram algumas sugestões de nomes e
votaram no seu preferido, ficou combinado que este ano nossa turma seria a Turma do
Peixe. Este também será o nosso foco de investigação científica, a partir da curiosidade
das crianças iremos buscar informações sobre os peixes.
O brincar além de ser a forma que as crianças têm de conhecer o mundo é onde
elas constroem regras, interagem com os amigos e ampliam seu universo cultural, por
isso os jogos e brincadeiras tradicionais estarão presentes em nosso dia a dia.
As rodas de conversa também estarão presentes em nosso dia a dia, pois
possibilitam o desenvolvimento da oralidade das crianças, ao narrar, argumentar,
descrever e perguntar. O diálogo será usado também para resolução de conflitos,
estabelecendo os vínculos de amizade e enfatizando a questão do respeito ao próximo.
Diariamente as crianças serão incentivadas a desenvolver sua independência,
como pegar e guardar seus pertences na mochila, usar de maneira adequada os
materiais e ajudar a organizar os materiais coletivos, assim como usar o banheiro e fazer
higiene de forma autônoma.
As crianças farão empréstimos semanais na Biblioteca Escolar e escolherão os
livros de sua preferência e peço a participação dos familiares lendo os livros com as
crianças em casa e reforçando o zelo que se deve ter com os livros. Este ano a “Pasta
Literária”, projeto no qual as famílias compartilham a leitura do mesmo livro e a
experiência de contá-lo a seus (as) filhos (as), será de histórias de acumulação, tal como “
A casa sonolenta”. A Turma do Peixe irá conhecer a vida e a obra da escritora canadense
Marie Louise Gay.
Um dos objetivos da Educação Infantil é que a criança tenha interesse pelo
universo da leitura e escrita, e deste modo se sinta estimulada a buscar informações nos
diferentes portadores que estão disponíveis na escola. Neste universo da linguagem
faremos um projeto sobre os personagens do folclore e sobre o nome.
Teremos também muitos jogos para ampliar recitação, contagem, desenvolver o
senso numérico e a construção de número pela criança.
A música é muito importante na Educação Infantil e nossos pequenos adoram
dançar e ouvir músicas, por isso este ano vamos conhecer um pouco sobre a história do
rock, seu ritmo, instrumentos musicais e principais artistas.
É no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do
conhecimento em artes visuais acontece, pensando assim conheceremos as obras do
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pintor Monet e seu jardim encantado, com o objetivo de ampliar o repertorio de imagens.
As crianças terão a oportunidade de utilizar diversos materiais gráficos sobre diferentes
superfícies, elas utilizarão diferentes produções para ampliar seu percurso criador e
estruturar seu desenho.
Todos os dias uma história que encanta, uma brincadeira que movimenta o corpo,
músicas que divertem e uma roda de conversa em que trocamos experiências estarão
presentes em nossa rotina, desejo que estes momentos sejam ricos para todos.
Profª Kariny
4.1.6 Plano Anual da Turma das Borboletas - Infantil IV - Profª Maria Gorete
Nossa turma este ano terá um caminho cheio de experiências que proporcionarão
muitas descobertas e a construção de aprendizagens significativas às crianças.
Cuidar dos objetos pessoais e coletivos assim como usar o banheiro e fazer a
higiene de forma autônoma fará parte de nossa rotina.
As rodas de conversas proporcionarão as crianças desenvolverem cada vez mais a
oralidade, todos terão a oportunidade de narrar, argumentar, descrever e perguntar. O
diálogo será usado também para resolução de conflitos, estabelecendo os vínculos de
amizade e respeito ao próximo.
Todos terão a oportunidade de reconhecer a função da escrita como também
desenvolver a linguagem oral com nossa Pasta Literária, onde eles poderão escolher um
dos vários livros da escritora Tatiana Belinky para levar para casa e compartilhar com a
família esse momento de leitura e nas rodas de conversas na sala compartilharão com os
amigos os relatos da família e o seu desenho.
Apreciaremos as obras da autora Ana Maria Machado, diariamente ouviremos uma
história dela além da biblioteca interativa “Chico Buarque” onde participarão de
empréstimos semanais e terão autonomia de escolher o livro que querem levar para casa,
tudo com o objetivo de inserir as crianças no universo literário, ampliar seu repertorio de
palavras e também trazer para nossas rodas de conversas riqueza de assuntos.
Investiremos no reconhecimento e na escrita do primeiro nome e reconhecimento
do nome do colega, saber o nome inteiro e verbalizá-lo também será prioridade. Teremos
90
um Projeto de personagens folclórico com o objetivo de ampliar o repertorio de gêneros
textuais e a oportunidade de refletirem sobre a leitura e a escrita.
Esse ano conheceremos o compositor Zeca Baleiro em especial o seu CD Zoró
(Bichos esquisitos). As crianças terão oportunidade de conhecer algumas musicas deste
compositor com o objetivo de ampliar seu repertorio musical.
É no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do
conhecimento em artes visuais acontece, pensando assim conheceremos e
reproduziremos as obras do pintor Miró com o objetivo de ampliar repertorio de imagens.
Terão a oportunidade de utilizar diversos materiais gráficos sobre diferentes superfícies,
elas utilizarão diferentes produções para ampliar seu percurso criador e estruturar seu
desenho.
Cada turma através de votação, escolheu um nome para ser identificada perante
todos da escola. Nossa turma escolheu Turma das Borboletas e este será o tema de
estudo e pesquisa científica do ano.
Iremos também propor contagem, função dos números através do calendário
coletivo onde acrescentaremos desafios para o grupo, como a grafia dos números;
trabalharemos também com jogos de ônibus, da Arca, Caldeirão da Bruxa e da melancia
todos com registro dos pontos feito por eles, isso possibilitará a todos avançarem nos
seus conhecimentos matemáticos. Teremos também nossa sacola com o jogo de
memória com a foto da turma e o nome de cada um.
Brincadeiras, jogos, exploração de materiais, circuito motor farão parte da nossa
rotina, pois, através deles as crianças irão cada vez mais ampliar sua consciência
corporal e suas interações sociais.
Para que tudo transforme em momentos enriquecedores na vida das crianças a
parceria da família é fundamental.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Gorete
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4.1.7 Plano Anual da Turma da Girafa - Infantil IV - Profª Roberta
Novo ano, para alguns nova escola, nova turma, nova professora e um caminho
cheio de muitas aprendizagens, desenvolvimentos e avanços, é isso que 2017 promete
nos trazer.
Diariamente as crianças serão incentivadas a desenvolver sua autonomia como
pegar e guardar seus pertences na mochila, usar de maneira adequada e ajudar organizar
os materiais coletivos, assim como usar o banheiro e fazer a higiene de forma autônoma.
As rodas de conversas proporcionarão as crianças desenvolverem cada vez mais a
oralidade, todos terão a oportunidade de narrar, argumentar, descrever e perguntar. O
diálogo será usado também para resolução de conflitos, estabelecendo os vínculos de
amizade e respeito ao próximo.
As crianças terão a oportunidade de conhecer mais sobre a artista brasileira Tarsila
do Amaral, onde poderão apreciar suas obras e a partir destas, as crianças participarão
de situações que desenvolvam o percurso criativo, reconheçam elementos da linguagem
visual como cores, texturas, formas, linhas e estilos, trazendo para suas produções.
Nas experiências matemáticas trabalharemos com jogos que permitam as crianças
desenvolver o raciocínio logico de uma forma lúdica como percurso, brincadeiras com
dado, jogo da memória entre outros. Dentre esses jogos as crianças levarão algumas
vezes a sacola de jogos, para que as famílias tenham a oportunidade de participar deste
processo de aprendizagem podendo brincar com elas. Também trabalharemos com
calendário e a contagem da turma.
Iniciamos o ano ouvindo histórias da escritora Ruth Rocha, as crianças
demonstraram muito interesse, então a partir disso, escolhemos esta autora como autora
da turma, para que as crianças tenham maior contato com sua obra e conheçam um
pouco mais da sua biografia. Teremos também a pasta literária da autora, onde as
crianças poderão escolher um livro dela para levar para casa para ler com a família,
haverá também um caderno de desenho e um caderno de registro dos pais, no retorno da
pasta socializaremos com o grupo os relatos de como foi a experiência e apreciaremos os
desenhos.
Vamos conhecer um pouco mais sobre o mundo da leitura e da escrita entrando
em contato com um grande acervo de livros da nossa biblioteca. Semanalmente, será
realizado o empréstimo do livro escolhido por cada criança para levar para casa,
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contribuindo assim, para a construção de seu comportamento leitor, do cuidado com este
objeto coletivo e do respeito aos prazos de devolução.
O processo de compreensão da função social da escrita, de valorização do nome
próprio como marca e referencia da criança, iniciado no infantil III terá continuidade,
durante todo o ano estaremos estimulando as crianças a reconhecerem e grafarem seu
nome e utilizá-lo como marca pessoal em seus pertences e diferentes produções.
A música como componente importante no cotidiano da Educação Infantil, estará
presente em nosso dia a dia. Vamos cantar e dançar ao som de nossas músicas infantis
prediletas, além de conhecer e apreciar a obra de uma compositora brasileira Marisa
Monte.
Cada turma através de votação, escolheu um nome para ser identificada perante
todos da escola. Nossa turma escolheu Turma da Girafa e este será o tema de estudo e
pesquisa científica do ano.
Essa faixa etária requer muitos momentos que possibilitem atividades de corpo e
movimento, então as crianças participarão de circuitos, brincadeiras no galpão com
bambolê, bolas e diversos materiais.
Outros projetos, vivências e experiências ocorrerão ao decorrer do ano, fruto das
necessidades e descobertas da turma.
Que o ano de 2017 permita que as crianças aprendam muito de uma forma
satisfatória, alegre e prazerosa.
Profª Roberta
4.1.8 Plano Anual da Turma dos Gatos - Infantil IV – 2015 – Profª Ivonete
O tempo na Educação Infantil é de muitas aprendizagens e descobertas para as
crianças. Novo professor, novos colegas e a adaptação a uma nova turma são desafios
que as crianças enfrentam ao iniciar o ano letivo. Para alguns será a primeira vez em um
espaço como a escola. por isso, temos investido num ambiente acolhedor e seguro, para
que todos possam vivenciar experiências prazerosas que construam novos
conhecimentos.
Diariamente as crianças serão motivadas a cuidar de seus pertences, assim como
fazer o uso adequado do banheiro e sua higiene, desenvolvendo sua autonomia.
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Durante as rodas de conversa, abordaremos temas diversos, possibilitando assim, o
desenvolvimento da oralidade das crianças ao argumentar, narrar, perguntar e descrever.
O diálogo será usado também para a resolução de conflitos, estabelecendo os vínculos
de amizade e enfatizando a questão do respeito ao próximo.
Neste ano apreciaremos as obras da autora Eva Furnari, e conheceremos um
pouco de sua biografia. Teremos também a nossa Pasta Literária com o livro: “O Galinho
Apressado”, que será levada para casa, onde a família poderá fazer a leitura juntamente
com a criança. Em nossas Rodas de Conversa poderemos ouvir os relatos escritos pelas
famílias de como foi a experiência de ler juntos e apreciar os desenhos feitos pela criança.
Todos participarão do empréstimo semanal de livros na Biblioteca Escolar Interativa
(BEI) “Chico Buarque”, tendo contato com vários gêneros literários, desenvolvendo
autonomia na escolha dos livros e participando das rodas de histórias falando o nome do
livro e contando um pouco da leitura feita por um de seus familiares. Nesta atividade
pedimos que os responsáveis leiam para as crianças os livros que vão para casa e
reforcem sempre o zelo que devem ter com o mesmo.
A música como componente importante no cotidiano da Educação Infantil, estará
presente em nosso dia a dia. Vamos cantar e dançar ao som de nossas músicas infantis
prediletas, além de conhecer e apreciar a obra de um compositor brasileiro de grande
relevância em nosso país o Dominguinhos, ampliando assim o repertório musical das
crianças e valorizando nossa cultura.
No início do ano apresentamos várias produções de diversos artistas às crianças e
eles demonstraram entusiasmo com as obras representando animais, do artista Aldemir
Martins por isso, optamos por desenvolver um trabalho com este artista onde as crianças
poderão apreciar suas obras e a partir de vivências, desenvolver o percurso criativo,
reconhecendo elementos da linguagem visual como cores, texturas, formas, linhas e
estilos e trazendo estes elementos para suas produções
O processo de compreensão da função social da escrita, de valorização do nome
próprio como marca e referencia da criança, iniciado no infantil III terá continuidade,
durante todo o ano estaremos estimulando as crianças a reconhecerem e grafarem seu
nome e utilizá-lo como marca pessoal em seus pertences e diferentes produções.
Nas experiências matemáticas trabalharemos com jogos que permitam as crianças
desenvolver o raciocínio logico de uma forma lúdica como percurso, brincadeiras com
dado, jogo da memória entre outros. Dentre esses jogos as crianças levarão algumas
vezes a sacola de jogos, para que as famílias tenham a oportunidade de participar deste
94
processo de aprendizagem podendo brincar com elas. Também trabalharemos com
calendário e a contagem da turma.
Cada turma através de votação, escolheu um nome para ser identificada perante
todos da escola. Nossa turma escolheu Turma dos Gatos e este será o tema de estudo e
pesquisa científica do ano.
Brincadeiras, jogos, experiências corporais, farão parte da nossa rotina, para que as
crianças possam ampliar sua consciência corporal e interagir uns com os outros.
Outros projetos, vivências e experiências ocorrerão ao decorrer do ano, fruto das
necessidades e descobertas da turma.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Ivonete
4.1.9 Plano Anual da Turma do Jacaré - Infantil IV – Profª Priscila
A educação infantil é uma etapa privilegiada da vida da criança, é marcada por
novas experiências, por novas descobertas e uma imensa aquisição de novos
conhecimentos. As experiências e trocas afetivas são fontes de desenvolvimento. É
através da experiência social mediada pelo outro, nas diversas situações de convívio
social que a criança aprende parte significativa das ações e conhecimentos necessários
para sua inserção no mundo.
Neste sentido, é fundamental que proporcionemos experiências estimuladoras, que
possibilitem à criança construir seu próprio conhecimento, considerando suas
características, suas diferenças, resultando assim em uma educação baseada em
condições de aprendizagem que as respeitem como pessoas singulares.
Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em
um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender
muito com elas. Observamos que a vida da criança gira em torno do brincar, é a forma
que as crianças têm de conhecer o mundo, é onde elas constroem regras, interagem com
os amigos e ampliam seu universo cultural, por essa razão, daremos oportunidade para
que as crianças participem de jogos e brincadeiras tradicionais (como pega-pega, corda,
seu lobo, bolinha de sabão, amarelinha, entre outras...),além das brincadeiras simbólicas,
que fazem parte da nossa rotina escolar(médico, pet shop, casinha, entre outras...).
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As rodas de conversa também estarão presentes em nosso dia a dia, pois
possibilitam o desenvolvimento da oralidade das crianças, ao narrar, argumentar,
descrever e perguntar. O diálogo será usado também para resolução de conflitos,
estabelecendo os vínculos de amizade e enfatizando a questão do respeito ao próximo.
Diariamente as crianças serão incentivadas a desenvolver sua independência, como
pegar e guardar seus pertences na mochila, usar de maneira adequada os materiais e
ajudar a organizar os materiais coletivos, assim como usar o banheiro e fazer higiene de
forma autônoma.
A música também faz parte deste vasto e amplo mundo de descobertas, por isso
proporcionaremos às crianças, este rico momento na rotina escolar. Apreciaremos as
músicas de Adoniran Barbosa, conhecendo sua biografia e suas composições musicais.
Promoveremos momentos, na rotina, em que as crianças conheçam e apreciem
diferentes ritmos musicais.
As histórias são fontes maravilhosas de experiências. São meios preciosos de
ampliar o horizonte da criança e aumentar sue conhecimento em relação ao mundo que a
cerca. As histórias têm como valor específico o desenvolvimento das ideias, e cada vez
que elas são contadas acrescentam às crianças novos conhecimentos.
Segundo ABRAMOVICH “ O ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o
sair, o ficar, o pensar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de
novo (a mesma história ou outra)”. Afinal, tudo pode nascer de um texto! As histórias
enriquecem a experiência; desenvolvem a capacidade de dar sequência lógica aos fatos,
educam a atenção, desenvolvem o gosto literário; fixam e ampliam o vocabulário;
estimulam o interesse pela leitura; desenvolvem a linguagem oral e escrita. É pensando
nesta riqueza de vantagens, que a escola proporciona às crianças, diversos momentos
que promovem acesso à boa literatura, como:
a pasta literária; que as crianças já escolheram a história ( O LOBINHO BOM),que
a criança levará para casa, possibilitando a integração entre escola e família, promovendo
desta forma aos pais, fazerem parte deste rico momento de aprendizado e descoberta;
leitura diária de histórias, em sala de aula;
empréstimo semanal de livros, feito semanalmente na biblioteca interativa da
escola;
manuseio de livros ,tanto na sala ,como na biblioteca.
Conheceremos também a vida e os poemas escritos por Almir Correia e faremos
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um trabalho com lendas, que contribuirão para ampliação de nosso repertório literário.
Através dos jogos na Educação Infantil, é que a criança adquire raciocínio lógico,
respeito às regras e uso de estratégias, por isso estaremos proporcionando também o
trabalho com jogos (Jogo da Memória/do ônibus entre outros...).Além dos jogos, são
trabalhados alguns conceitos matemáticos na rotina, tais como: sequencia da rotina,
calendário, contagem de crianças, etc...
O nome próprio será apresentado de forma significativa ao aluno, através de
brincadeiras, canções, rodas de conversas, atividades com as letras do nome, jogo da
memória, etc..
Realizamos um processo de escolha do nome da turma e depois de votações o
nome escolhido foi Turma do Jacaré, animal que será foco de nossas investigações
científicas.
Ainda pensando em proporcionar mais conhecimento à vida dos pequenos, não
podiam faltar as experiências artísticas. Além de trabalhar com algumas técnicas de
desenho e pintura, estaremos também conhecendo a vida e a obra do pintor Quim
Alcântara.
Esperamos proporcionar experiências ricas às crianças, e contamos com a parceria
das famílias.
Profª Priscila
4.1.10 Plano Anual da Turma da Coruja - Infantil V – Profª Marisa
O trabalho para este ano está pautado em muitas trocas e vivências que
favorecerão novos e interessantes conhecimentos e aprendizagens.
Daremos continuidade à proposta da Pasta Literária, porém não com um único
livro, mas sim, proporcionaremos que a criança escolha um livro do autor da sala e leve
para casa. Dessa forma, essa vivência e registros serão mais ricos e diversificados.
Stephen Michael King é o autor que vamos conhecer, que através de sua
sensibilidade e atenção para os mais nobres sentimentos como o amor, a solidariedade,
a amizade e de uma forma divertida e sutil cativam as crianças e os adultos também.
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O empréstimo semanal de livros da nossa Biblioteca Chico Buarque, terá
continuidade o qual proporcionará aos alunos levar para casa esse mundo mágico e
fantástico dos livros. É um momento também, deles reverem as histórias que mais
gostaram quando lidas na escola.
Vamos contar, quantificar, reconhecer números, comparar pesos e medidas,
resolver situações problema e jogar. Ter o jogo como um disparador e potencializador
desse conhecimento do universo numérico. A família por sua vez, também fará parte da
construção desse conhecimento, pois a criança levará para casa a sacola com um jogo
para brincar com os familiares.
Brincar - esse é nosso lema. Brincar para aprender, brincar para compreender o
mundo que nos cerca, brincar para conhecer o outro, brincar para respeitar o outro,
brincar para dividir, enfim, o brincar com intencionalidade que traz a peculiaridade da
criança e que contribui significativamente na construção e compreensão dos
conhecimentos diversos. Assim, proporemos brincadeiras atuais e tradicionais,
simbólicas, gincanas, de cooperação e com ou sem materiais.
Entraremos no curioso e fantástico mundo das árvores de Piet Mondrian. Vertente
essa que antecede sua fase abstrata que é mais popularmente difundida, porém não
menos encantadora e bela.
Faremos uma viagem no tempo, por volta de 1678 para conhecermos o grande
compositor e músico violinista italiano Vivaldi, apresentando para as crianças outro
gênero de música, a clássica, com toda a sua beleza e riqueza daquela época que
perdura até os dias de hoje.
Turma da Coruja será o nome do nosso grupo. Nome esse escolhido depois de
muitas conversas e votação. A coruja será o nosso foco de investigação científica. Como
é um animal diferente e selvagem com hábitos noturno, acredito que descobriremos
informações muito interessantes.
A identidade de cada ser humano começa com nome. Trabalharemos o mesmo
como reconhecimento de seus pertences, como identificação de cada um e, a partir dele
escrever outras palavras e textos. Sendo assim, serão realizadas várias atividades com o
nome. Trabalharemos também com textos, sejam eles músicas infantis do dia a dia, ou
outros gêneros como parlendas e trava línguas. Dessa forma, intensificamos o contato da
criança pelo universo da leitura e escrita.
Vários autores indicam que os hábitos de independência influenciam no
desenvolvimento da criança nas mais diversas áreas, como coordenação motora,
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raciocínio lógico, organização e responsabilidade. E se esses hábitos de independência
forem incentivados desde cedo, ajudarão a criança a tornar-se um adolescente e,
posteriormente um adulto responsável, bem resolvido, organizado e com iniciativa. Diante
disso a independência será muito estimulada em nossa sala e na escola como um todo ao
cuidarem de seus pertences pessoais e materiais escolares, colocarem e tirarem blusa e,
guardá-la na mochila, irem ao banheiro e usá-lo corretamente, amarrarem o tênis e
incentivá-los às suas próprias escolhas e resolução de pequenos problemas, mas claro,
com a minha supervisão. É muito importante que para esse trabalho dar bons resultados,
a família participe ensinando e estimulando seus filhos em casa bem como cumprir com
os combinados que fazemos nas reuniões.
Essas são as intenções para essa turma, porém as próprias crianças poderão
trazer novas ideias ou outros interesses, que serão inseridos no planejamento.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Marisa
4.1.11 Plano Anual da Turma do Beija-Flor - Infantil V – Profª Edna
Neste ano nossa turma terá muitas oportunidades de construção de novos saberes
e aprendizagens.
Como em anos anteriores, as crianças levarão para casa a pasta literária, porém
não será de um único livro e sim de livros do autor que estaremos estudando e a criança
poderá escolher o livro que quer levar para casa. Aprenderemos um pouco sobre a vida e
obra do autor José Bento Monteiro Lobato, ou Monteiro Lobato como é conhecido,
ouviremos suas histórias e apresentaremos seus livros para outras turmas na Biblioteca
Escolar Interativa “Chico Buarque”.
Além disso, em nossa biblioteca vamos usufruir do acervo de livros com objetivo de
construir o comportamento de leitor utilizando adequadamente os livros, e respeitando as
regras de empréstimo. Realizaremos pesquisas pela internet, assistiremos vários DVDs
que contribuirão em nossas pesquisas; ouviremos CDs de músicas e teremos contato
com vários compositores e diferentes gêneros musicais. Exploraremos os jornais, revistas
e gibis, em especial a revista Ciência Hoje para Crianças.
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Faremos um estudo sobre os povos indígenas, conhecendo a cultura através das
músicas, costumes, histórias, lendas, e abordando artistas que se inspiraram destes
temas em suas produções artísticas e musicais.
O nome escolhido pelas crianças para identificar o grupo foi: Turma do Beija-Flor,
assim desenvolveremos um Projeto Científico sobre este pássaro. Contamos com a
participação de todas as famílias para ajudar nossa turma nas pesquisas e solicitações a
fim de enriquecer ainda mais nossos conhecimentos.
Faremos uma plantação de ervas medicinais, como, hortelã, erva cidreira, poejo,
alecrim, guaco, e manjericão. Aproveitaremos para conhecer um pouco sobre as plantas
observando o desenvolvimento das mesmas, degustando seus sabores e descobrindo os
benefícios que elas podem nos proporcionar.
Identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites,
reconhecer-se como um indivíduo único, no meio de tantos outros igualmente únicos é um
processo de autoconhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da
vida. Isso é a identidade de cada um e ela começa pelo nome. Quem o escolheu e
porque, qual a história desta nossa marca, queremos muito saber a história de cada um.
Nosso objetivo este ano é que a criança tenha interesse pela escrita e se sinta
estimulada em buscar informações nos diferentes portadores que estão disponíveis na
escola, para isso iremos realizar muitas brincadeiras e atividades com o próprio nome e
dos amigos, teremos uma pasta de texto com letras de músicas, parlendas, poesias,
receitas e textos coletivos.
Compreenderemos também para que utilizamos os números, diariamente
realizaremos diversas atividades que contribuirão para que todos entrem ainda mais
neste universo. Contando a quantidade de crianças presentes, reconhecendo e grafando
o numeral correspondente. Faremos o calendário registrando o dia do mês que estamos o
dia da semana e estas atividades nos ajudarão a nos localizarmos no tempo e espaço;
marcaremos acontecimentos na nossa rotina como passeios, aniversários das crianças do
grupo, etc. As crianças começarão a levar para casa a sacola de jogos, com um jogo de
percurso para jogar e se divertir com a família.
Nessa construção também faremos uma pesquisa sobre “A Matemática na nossa
vida”, que propiciará algumas vivências fazendo com que as crianças percebam que os
números nos acompanham e interferem em nossas vidas.
Aproveitaremos nossa cozinha educacional para fazermos algumas receitas, e
aprenderemos utilizar medidas com os ingredientes que serão utilizados.
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Brincadeiras antigas, jogos, exploração de materiais, circuito motor farão parte da
nossa rotina, pois através deles as crianças irão cada vez mais ampliar sua consciência
corporal e suas interações sociais.
Faremos alguns passeios com o objetivo de contribuir com nossas experiências e
aumentar os conhecimentos.
Muitas experiências estão à nossa frente, e a parceria com as famílias somente irá
enriquecer ainda mais nossas aprendizagens.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Maria Edna
4.1.12 Plano Anual da Turma do Jardim Secreto - Infantil V – 2015 – Profª Lóide
Neste primeiro mês observei que a turminha é muito falante e extrovertida. Na
roda de conversa é difícil conter os ânimos, todos querem sua vez de falar, são poucas as
crianças tímidas na sala.
As crianças gostaram muito de brincar com quebra-cabeça, brinquedos de
encaixe, de casinha, no parque, mas os momentos mais envolventes foram nas
brincadeiras coletivas, observei que elas têm um repertorio amplo e apresentam muita
desenvoltura nas propostas que envolvem o corpo e o movimento. Estamos construindo
uma lista a fim de reviverem algumas brincadeiras e propormos outras.
Em relação aos espaços da escola mostraram domínio e conhecimento de cada
um, sendo os mais preferidos o parque e a cozinha educacional. Amaram a hora da
história, ficaram muito concentrados.
Em relação ao desenho a maior parte da sala está se desenvolvendo na fase pré-
esquemática, a figura humana é percebida, mas é necessário investimento para que
desenvolvam as relações espaciais.
Todos reconhecem o nome, porém na hora de grafar alguns escrevem espelhado
ou faltando letras, apenas duas crianças demonstraram dificuldade para escrever o nome.
Diante desse quadro propomos para a turminha de 2017 um trabalho com o
artista Botero com o intuito de ampliar o repertorio de imagens, as relações espaciais no
desenho e a reflexão relacionada as obras do pintor.
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Conheceremos alguns jogos como: percurso, dado, varetas, quiles, e boliche.
Vamos contar, quantificar, reconhecer números e resolver situações problemas. As
crianças compartilharão com as família o jogo do percurso
Realizaremos uma sequência que envolverá situações de medidas em nosso
cotidiano e nesse momento dependeremos muito da parceria das famílias.
Refletiremos sobre leitura e escrita tendo como base o nome das crianças da sala
e as brincadeiras que permeiam o nosso cotidiano. Os momentos de escrita e leitura
darão suporte para todo trabalho desenvolvido. Nas listas construídas em nosso cotidiano
(nomes de brincadeiras, historias, nomes dos amigos, combinados de convivência da
turma, receitas realizadas na cozinha educacional e muitas outras experiências), as
crianças refletirão sobre a leitura e a escrita.
Conheceremos a escritora Ana Maria Machado e desenvolveremos uma
sequência de atividades que possibilitarão o trabalho de letramento e reflexões sobre
“Diversidade”, “Respeito ao outro” e Valorização Pessoal. Teremos também a pasta
literária da autora, onde as crianças poderão escolher um livro dela para levar para casa
para ler com a família, haverá também um caderno de desenho e um caderno de registro
dos pais, no retorno da pasta socializaremos com o grupo os relatos de como foi a
experiência e apreciaremos os desenhos.
Semanalmente, será realizado o empréstimo do livro escolhido por cada criança
para levar para casa, contribuindo assim, para a construção de seu comportamento leitor,
do cuidado com este objeto coletivo e do respeito aos prazos de devolução.
Vivenciaremos alguns momentos de escuta e dança de movimentos musicais e
escolheremos junto às crianças um para aprofundamento, conhecimento e exploração de
um estilo musical.
Essa faixa etária requer muitos momentos que possibilitem atividades de corpo e
movimento, então as crianças participarão de circuitos, brincadeiras no galpão com
bambolê, bolas e diversos materiais.
Outros projetos, vivências e experiências ocorrerão ao decorrer do ano, fruto das
necessidades e descobertas da turma.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Lóide
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4.1.13 Plano Anual da Turma dos Morcegos - Infantil V – Profª Rosana
Iniciar um ano letivo é sempre um desafio. Conhecer o grupo, suas experiências
anteriores e estabelecer vínculos são objetivos desde o primeiro dia de aula e iniciado
isso começam as ideias do que propor para este novo grupo.
O processo de construção da leitura e escrita é longo e cabe à Educação Infantil
garantir condições para que as crianças possam vivenciar situações significativas onde o
universo da leitura e escrita façam parte da sua rotina. Sendo assim, brincadeiras e
atividades com o alfabeto e nomes dos amigos, momentos coletivos de leitura e escrita
farão parte das nossas tardes. Conforme interesse demonstrado pelo grupo, selecionarei
algumas parlendas oferecendo condições para que as crianças tenham contato com
textos curtos e divertidos e possam vivenciar situações de reflexão sobre o código da
escrita.
Os livros da autora Sylvia Orthof contribuirão para a ampliação do repertório de
histórias e as crianças poderão, junto com suas famílias, vivenciar momentos especiais
com a pasta literária, além de nosso empréstimo semanal de livros na Biblioteca Escolar
Interativa “Chico Buarque”.
Cada turma escolhe um nome para ser identificada perante todos da escola e este
nome permeia o trabalho de pesquisa científica que será realizada pelo grupo. Nossa
turma, após inúmeras rodas de conversas e discussões, escolheu “ Morcegos”, e este
tema será o foco das nossas pesquisas cientificas durante o ano letivo.
Faremos as marcações em nosso calendário coletivo e conheceremos alguns jogos
como quiles, boliche e dados. Á partir de abril cada criança terá seu calendário, onde
registrará sua presença diária e ao final de cada mês, teremos uma situação problema
coletiva para resolver, garantindo assim, o contato com números e ampliação de um
vocabulário matemático. Realizaremos a “Coleção individual”, com o objetivo principal de
trabalharmos a contagem individual e a grafia dos números, ampliando o conhecimento
sobre o sistema numérico.
O compositor Benito de Paula, grande compositor da MPB (música popular
brasileira) alegrará nossas tardes com suas composições variadas e, assim as crianças
poderão conhecer e apreciar um pouquinho de sua vasta produção musical.
Momentos de apreciação e vivencias com diferentes técnicas artísticas também
serão garantidas, para que as crianças possam conhecer um pouquinho das
possibilidades de exploração de diferentes materiais. O artista plástico Jackson Pollock
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nos fará viajar em suas obras e será nossa fonte de pesquisa nas aulas de artes
plásticas.
Brincadeiras, jogos, exploração de materiais, circuito motor farão parte da nossa
rotina, pois através deles as crianças irão cada vez mais ampliar sua consciência corporal
e suas interações sociais.
Uma sala de aula de Educação Infantil é sempre um espaço de muitas descobertas,
rodas de conversas temáticas ou não, leituras, rodas de música, exploração de diversos
materiais são atividades que permeiam o trabalho. Este ano, o tema “Diversidade” terá
maior ênfase no cotidiano da escola, favorecendo momentos ricos de discussão entre as
crianças, resgatando a tolerância e o respeito ao próximo como sentimentos a serem
desenvolvidos na formação social de todos.
A proposta para esse ano é audaciosa: Só quero que os alunos tenham prazer em
vir para a escola e que todos vivenciem experiências marcantes e significativas,
guardando consigo boas lembranças, dessa rica fase da vida, onde se aprende muito
brincando, conversando e rindo junto com seus pares.
Profª Rosana
4.1.14 Plano Anual da Turma dos Insetos - Infantil V – Profª Rizoneide
Nesta fase, a criança vem repleta de vivencias, curiosidades e interesse pelas
descobertas. Diante disso nossa turma terá oportunidades de experimentar novas
sensações e buscar informações de forma coletiva e individual sobre as perguntas que
forem surgindo ao longo do ano letivo.
Um objetivo da Educação Infantil é apresentar a criança o mundo letrado, ou
seja, por meio de situações de aprendizagem que eles reconheçam a função social da
escrita e comecem a utilizá-la, buscando informações nos diferentes portadores textuais
disponíveis no ambiente escolar, e iniciando o seu processo de aquisição da escrita.
Atividades e brincadeiras com nomes das crianças, músicas e parlendas, listas, receitas,
poemas e poesias e textos coletivos, estarão presentes no dia a dia escolar. As famílias
têm grande papel nesse processo de descoberta do mundo letrado, lendo histórias,
respondendo as suas perguntas e curiosidades do dia a dia.
Teremos a continuidade do trabalho já realizado nos anos anteriores, com a
pasta literária. Num primeiro momento será o livro Pedro e Tina que fala da importância
da amizade nas nossas vidas, assim como o respeito às diferenças de cada um. Dentro
104
dessa pasta estará um caderno para registro das impressões das famílias, que poderá ser
feito da maneira que a família escolher, o importante é que a criança participe de todo o
processo. Os registros serão socializados em roda de conversa. Num segundo momento
a pasta será da autora Tatiana Belinky, as crianças poderão escolher um livro da autora
para levar para casa. Iremos aprender sobre a vida e a obra dessa autora que encanta
adultos e crianças. Teremos o empréstimo semanal de livros, para que a criança continue
aprimorando seu comportamento de leitor, respeitando assim, as regras do empréstimo,
sempre contando com a responsabilidade familiar, com os cuidados com o livro, a
devolução na data certa entre outros combinados.
Também na biblioteca interativa iremos pesquisar a vida e obra do compositor e
cantor Luiz Gonzaga, suas características principais, além de ouvir e vivenciar algumas
de suas músicas.
Existe ainda a importância de as crianças compreenderem a função social dos
números, ou seja, para que servem. Para isso, iremos realizar diariamente situações de
aprendizagem que necessite o registro de contagem, tanto de forma oral quanto escrita.
Para contribuir ainda mais com essa aprendizagem, as crianças começarão a levar para
casa a sacola de jogos, com um jogo de percurso para jogar e se divertir com a família.
Nessa construção também faremos uma coleção individual, algo que com certeza trará ao
grupo mais confiança em suas experiências matemáticas. Cada um deverá trazer o que
vai colecionar no dia combinado, farão a contagem e registrarão a quantidade. Com este
material poderemos desenvolver situações de comparações, contagem e elaboração de
situações problemas, contribuindo para o raciocínio lógico matemático.
As crianças serão apresentadas as inúmeras obras do artista plástico Gustavo
Rosa, que as utilizarão como referência para a realização de suas produções em artes,
tendo em vista que esse artista traz elementos que despertam o interesse infantil por suas
cores, formas e figuras.
Através de votação as crianças escolheram o nome “Turma dos Insetos”, como
identificação da nossa turma, o interesse pelos pequenos insetos é muito evidente no
ambiente escolar, já que somos privilegiados pela natureza. Alguns insetos que serão
elencados pelo grupo será foco da nossa investigação científica. Contamos com a
participação das famílias ajudando nas solicitações no decorrer do ano, enriquecendo
nossas pesquisas dentro e fora da sala de aula.
Iremos vivenciar um pouco do trabalho com a terra, onde iremos plantar sementes
de girassóis, experimentando assim, todo o processo de desenvolvimento da planta, os
105
cuidados necessários, características dessa flor, o porquê desse nome entre outras
curiosidades que irão surgir ao longo do trabalho.
O espaço da cozinha educacional também será utilizado para fazermos algumas
receitas, e assim aprender sobre os ingredientes e medidas necessárias para a realização
de uma receita.
O processo de autoconhecimento e do desenvolvimento da autonomia, será
incentivado diariamente, através de ações como cuidar dos seus materiais pessoais,
colocar e tirar sua blusa guardando-a na mochila, assim como ir ao banheiro e utiliza-lo de
maneira adequada, aprender a amarrar o tênis, se alimentar de maneira organizada, fazer
suas escolhas, assim como respeitar o outro, estimular atitudes de solidariedade e
coleguismo tão importante na personalidade humana.
O resgate de brincadeiras antigas, e apresentação de novas, assim como os
jogos, exploração de materiais, circuito motor farão parte da nossa rotina, pois através
deles as crianças irão ampliar ainda mais, a consciência corporal e suas interações
sociais.
Faremos alguns passeios com o objetivo de contribuir com nossas experiências e
aumentar os conhecimentos.
Muitas experiências estão à nossa frente, e a parceria com as famílias somente
irá enriquecer ainda mais nossas aprendizagens.
Espero que tenhamos um ano produtivo e feliz!
Profª Rizoneide
.
106
4.1.15 Quadro Geral de Planos Anuais
PASTA LITERÁRIA
AUTOR DA TURMA
SACOLA DE JOGOS
ARTISTA COMPOSITOR PROJETOS NOME DA TURMA
Viviane
Inf II
VAI EMBORA
MONSTRO
VERDE
ILAN
BRENMAN
VOLPI
JORGE
BENJOR
BICHINHOS DE
JARDIM
TURMA DA
JOANINHA
Francisca
Inf III
O GRANDE
RABANETE
TATIANA
BELINKY
BRINCADEIRAS
– IVAN CRUZ E
PORTINARI
TOQUINHO
TURMA DO
LEÃO
Ana Paula
Inf III
O CARACOL
VIAJANTE
SONIA
JUNQUEIRA BOLICHE
LUCIANO
MARTINS
VINICIUS TURMA DO
COELHO
Kariny
Inf IV
HISTORIAS DE
ACUMULAÇÃO
MARIE
LOUISE
GAY
ARVORE
MONET ROCK NA
HISTÓRIA
NOMES E JOGOS
TURMA DO
PEIXE
Maria
Gorete
Inf IV
3 LIVROS DA
TATIANA
BELINKY
EVA
FURNARI MEMORIA
MIRO
ZECA BALEIRO
TURMA DAS
BORBOLETAS
107
Marisa
Inf IV
STEPHEN
MICHAEL
KING
STEPHEN
MICHAEL
KING
ARVORES -
MONDRIAN
VIVALDI
TURMA DA
CORUJA
Maria Edna
Inf IV
MONTEIRO
LOBATO
MONTEIRO
LOBATO PERCURSO
TEMA:INDIOS
MUSICAS
INDIGENAS
NOMES
TEXTOS
JOGOS
MATEMATICA NA
VIDA
ERVAS
MEDICINAIS
JOGOS E
BRINCADEIRAS
COLEÇÃO
TURMA DO
BEIJA-FLOR
Margarete
Inf III
PRINCESA
ARABELA
MIMADA QUE
SÓ ELA
ZIRALDO
IVAN CRUZ
RAUL SEIXAS
TURMA DAS
FOLHAS
Roberta
Inf IV
RUTH ROCHA
RUTH
ROCHA
TARSILA DO
AMARAL
MARISA MONTE
TURMA DA
GIRAFA
Ivonete
Inf IV
O GALINHO
APRESSADO
EVA
FURNARI
ALDEMIR
MARTINS
DOMINGUINHOS
TURMA DOS
GATOS
Priscila
Inf IV
O LOBINHO
BOM
ALMIR
CORREIA
QUIM
ALCANTARA
ADONIRAN
BARBOSA
TURMA DO
JACARÉ
108
Rosana
Inf V
SYLVIA
ORTHOF
SYLVIA
ORTHOF
MEMORIA
JACKSON
POLLOCK
BENITO DI
PAULA
TURMA DOS
MORCEGOS
Rizoneide
Inf V
PEDRO E TINA TATIANA
BELINKY PERCURSO
GUSTAVO
ROSA
LUIZ GONZAGA
SEMENTES DE
GIRASSOL
COLEÇÃO
NOMES
TURMA DOS
INSETOS
Lóide
Inf V
ANA MARIA
MACHADO
ANA MARIA
MACHADO
PERCURSO BOTERO TURMA DO
JARDIM
SECRETO
109
4.2 Ações Educativas Partilhadas
Durante muitos anos a escola tem trabalhado com alguns projetos coletivos e,
refletindo sobre este percurso, temos visto como algo muito positivo a discussão coletiva
de estratégias didáticas. Consideramos que estes projetos têm se tornado projetos
formativos. Nóvoa (1992), fala da importância da formação de professores centrada na
escola, baseada na trilogia de Schon, da reflexão na ação, da reflexão sobre a ação e da
reflexão sobre a reflexão na ação. Temos visto isso ocorrer na nossa realidade, a cada
ano os projetos se qualificam, as estratégias se aprimoram e os professores partilham
seus saberes.
4.2.1 Detetives da Leitura - Uma Missão Possível
A. Justificativa:
.Considerando as avaliações positivas em relação às ações desenvolvidas no
projeto, no decorrer dos últimos anos,
.Considerando a importância de desenvolver ações de leitura com os diversos
grupos de alunos, pais, funcionários e comunidade, favorecendo as aprendizagens de
todos,
.Considerando a necessidade de potencializar a utilização dos diversos recursos
da Biblioteca Interativa
Optamos por permanecer desenvolvendo o Projeto, avaliando sempre e
reconstruindo as ações
B. Objetivo:
Ampliar o Universo Literário dos diversos atores que compõem a comunidade
escolar, estimulando o prazer pela leitura e oferecendo recursos de aprimoramento das
suas aprendizagens.
C. Objetivos Específicos
Conhecer os diversos portadores textuais.
Construir as bases do comportamento leitor.
Ampliar a capacidade de imaginação .
110
Ampliar as experiências das crianças no mundo letrado.
Reconhecer a função social da escrita.
Conhecer diferentes autores da literatura.
Oportunizar o acesso aos livros a todas as crianças.
D. Estratégias
Empréstimo
A .Periodicidade - semanal- cada um em seu dia de Biblioteca
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Vivenciar os procedimentos de
empréstimo
Contribuir para a formação do
comportamento leitor
Exercer o poder da escolha
individual
Desenvolver a responsabilidade de
cuidar do livro
.o livro como um objeto coletivo;
.prazos de empréstimo;
.a espera da anotação da Tyoko;
.devolução na caixa.
Referências de escolha:
.história conhecida;
.história indicada;
.autor conhecido;
.ilustração;
.gênero;
Apreciação literária – impressões
sobre o livro, sobre o autor.
Indicação Literária.
.Leitura como fonte de prazer e
entretenimento.
.cuidados com o livro (não estragar
de forma a não poder ser usado
111
Aproximar a criança da literatura
Ampliar a capacidade de
imaginação
por outro – rabiscar, rasgar, etc.)
.universo literário - autores,
ilustradores, gêneros, etc
repertório de imagens, ideias,
concepções, visões da criança em
relação ao mundo que a cerca
B.. Pasta Literária – O professor escolhe um livro, monta uma pasta com o livro,
um caderno de desenho e um caderno para registro dos pais. A família fica com a pasta
uma semana em casa, através de rodízio entre os alunos e a criança pode desenhar,
tanto a história como o momento em que lido o livro para ela. Os pais devem registrar
suas impressões sobre a atividade. Neste ano algumas turmas estarão mandando a pasta
do autor, ela conterá a biografia do autor e as crianças poderão escolher dentro do acervo
do autor um livro para levar na pasta.
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Vivenciar a comunicação escrita.
Partilhar uma experiência familiar
com as outras crianças.
Participar de um projeto coletivo.
Utilizar o desenho como forma de
comunicação.
Propiciar um momento de leitura
em família.
Escrita da família.
Linguagem oral – relato de vivência.
O livro como um objeto coletivo, prazos
e cuidados.
Representação gráfica da história ou
momento vivido.
Situação de leitura com outro adulto
vivência afetiva.
112
Autor da Turma
Cada turma terá um autor em destaque, conhecerá sua história de vida e terá
contato com sua obra. Farão um destaque na BEI
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Entender que pessoas escrevem
os livros
Conhecer com mais detalhes a
vida de um autor
Conhecer a obra de um autor
Compartilhar conhecimentos
adquiridos com o restante das
turmas
Autores de vários países, gêneros,
idades, vivos e mortos.
Biografia.
Multiplicidade de histórias, gênero
literário, temas.
Representação gráfica de
conhecimentos adquiridos.
Ações do Professor em Sala
. Oficina de histórias
Cada professor escolherá uma história e fará uma ambientação na sala. As
crianças poderão se inscrever para participar da história escolhida.
Troca de professores - cada professora contará história para a outra turma, com
recursos variados.
113
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Enriquecer as experiências literárias dos alunos.
Ampliar suas relações com outros alunos e professores da escola
Histórias orais.
Interação social.
Ações de Contação na BEI – serão realizadas por cada professor no dia em que
vai a BEI utilizando recursos variados.
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Enriquecer as experiências literárias dos alunos.
Histórias escritas e orais.
Destaque de autor na BEI realizado por cada turma – Colocar foto grande,
personagens e fazer uma semana de contação de histórias sobre o autor.
OBJETIVOS CONTEÚDOS
Entender que pessoas escrevem
os livros.
Conhecer a vida de um autor.
Conhecer a obra de um autor.
Apreciar os conhecimentos
adquiridos por uma turma.
Autores de vários países, gêneros,
idades, vivos e mortos.
Biografia aspectos básicos.
Multiplicidade de histórias, gênero
literário, temas.
Comparação de autores
114
DESTAQUE DE AUTOR
03 A 21 DE ABRIL MONTEIRO LOBATO
24 ABRIL A 05 DE MAIO MARIE LOUISE GAY
05 A 19 DE MAIO ILAN BRENMAN-
22 DE MAIO A 02 DE JUNHO TATIANA BELINKY
05 A 21 DE JUNHO SILVYA ORTHOF
22 DE JUNHO A 06 DE JULHO ZIRALDO
24 DE JULHO A 11 DE AGOSTO VINICIUS DE MORAIS
14 A 29 DE AGOSTO RUTH ROCHA
30 DE AGOSTO a 13 DE SETEMBRO EVA FURNARI
14 A 28 DE SETEMBRO ANA MARIA MACHADO
02 A 18 DE OUTUBRO STEPHEN MICHAEL
19 A 31 de OUTUBRO ALMIR CORREA
Ações com a Comunidade
. Abertura da BEI
D. Avaliação
Índices Quantitativos – Número de obras emprestadas pelos alunos e
funcionários.
Número de ações realizadas
Número de pais e pessoas da comunidade envolvidas
Índices Qualitativos Relatos dos pais nas Pastas Literárias
Avaliações desenvolvidas pela escola
Qualidade das trocas e relatos das leituras realizadas
por funcionários e alunos
Formas de Registros - Registro dos professores
Fotos
Histórico do Projeto
4.2.2 Clict- Luz, Cor e Som
115
A.Justificativa - Como destaca a Proposta Curricular, “ os contextos de aprendizagem
criados pelos professores são determinantes para que as crianças possam ampliar/
transformar seus conhecimentos”. Desta forma o projeto vem trazer contextos planejados
que possam ampliar os conhecimentos sobre a Arte, não só dos alunos mas também de
toda a comunidade escolar.
B.Objetivo Geral - Oferecer condições para que a comunidade escolar desenvolva um
olhar mais apurado sobre a Arte, a partir da exploração de diferentes técnicas, materiais
e experiências plásticas, musicais e teatrais, bem como do acesso à manifestações
artísticas advindas de diferentes culturas, épocas e artistas.
C.Objetivos Específicos – Promover o desenvolvimento do percurso de criação de
cada aluno, respeitando as diferentes produções e processos .
Ampliar o conhecimento sobre a Arte de funcionários e
comunidade em geral.
Favorecer a busca da expressão artística de cada um dos
envolvidos no processo educativo.
Fazer da escola um local de disseminação das
manifestações artísticas e culturais de nosso bairro e cidade.
D. Estratégias
1. Organização de atividades a serem realizadas no Ateliê de Arte, de modo a oferecer
no período em que criança permanecer na escola o maior número possível de
técnicas, materiais e suportes, contribuindo para seu percurso criador.
2. Organização de CAIXA MUSICAL NA BEI com diferentes gêneros musicais.
3. Criar um repertório de músicas infantis a serem compartilhadas com os alunos.
4. Explorar os instrumentos de percussão que compõem a Bandinha Escolar.
116
5. Conhecer a vida e obra de um artista, realizar produções coletivas e individuais a partir
da obra do mesmo.
6. Destacar um artista no mural do ateliê para ampliação do repertório dos alunos
DESTAQUE DO ARTISTA
24 A 05 DE MAIO GUSTAVO ROSA
08 A 19 DE MAIO VOLPI
22 DE MAIO A 02 DE JUNHO PORTINARI E IVAN CRUZ
05 A 21 DE JUNHO ALDEMIR MARTINS
22 DE JUNHO A 06 DE JULHO QUIM ALCANTARA
24 DE JULHO A 07 DE AGOSTO TARSILA DO AMARAL
08 DE AGOSTO A 18 DE AGOSTO BOTERO
21 A 01 DE SETEMBRO JACSON POLLOCK
04 a 15 DE SETEMBRO MONET
18 A 29 DE SETEMBRO MIRÓ
02 A 18 DE OUTUBRO LUCIANO MARTINS
19 A 31 de OUTUBRO ARVORES DE MONDRIAN
01 A 17 DE NOVEMBRO TEMA: INDIOS
7. Oferecer o Baú Mágico para que os alunos possam fazer o Jogo Simbólico – criando
histórias, assumindo personagens, de forma a dar base para futuras produções
teatrais.
Avaliação – Índices Quantitativos –Número de ações realizadas
Número de pais e pessoas da comunidade envolvidas
Índices Qualitativos – Relato de Professores em seus relatórios sobre os avanços dos
alunos no seu percurso de criação
Formas de Registros - Registro dos professores
Fotos
117
4.2.3 – Criança Segura
A partir da avaliação dos pais os mesmos indicaram a importância de
trabalharmos este tema com os alunos, além disso as estatisticas demonstram uma
enorme quantidade de crianças que se perdem, são levadas por estranhos ou vivenciam
acidentes domésticos.
Diante disto através de diversas estratégias, tais como situações problema, teatro,
textos para os pais dentre outras que serão construídas durante o ano, iremos abordar
várias temáticas de segurança em relação às crianças.
Estas ações serão construídas durante o ano em htpcs e registradas
posteriormente.
4.2.4 – Diversidade
Procuraremos de maneira transversal, sempre que possível incluir as discussões
em relação à diversidade, buscando trabalhar com questões de gênero, necessidades
especiais, raciais, financeiras, dentre outras.
Estas ações serão construídas durante o ano em HTPCs e registradas
posteriormente.
4.3 Plano de Atendimento aos alunos com Necessidades Especiais
Concepção do Atendimento Educacional Especializado Para o Atendimento Educacional Especializado são considerados os alunos que
apresentem diagnóstico de alguma deficiência. No ano de 2017 estamos atendendo, 1 em
avaliação em suspeita de autismo, 1 com síndrome de noanan, 1 em avaliação com
suspeita de hiperatividade, 2 com paralisia cerebral, e 1 com transtorno opositor
desafiador e 2 em avaliação, neste tipo de atendimento.
Para acompanhamento das atividades na sala de aula o professor conta com a
presença de auxiliar de educação, no caso de 3 alunos, possibilitando divisão de tarefas
que assegurem a organização de situações de intervenção individualizada.
Temos uma professora de Educação Especial, que uma vez por semana realiza
atividades de observação, trabalho pedagógico colaborativo ( em que desenvolvem as
atividades programadas para a turma com o aluno necessidades especiais) e conversas
com os pais.
118
Procuramos desenvolver um diálogo entre a professora da turma e a professora
itinerante, de forma a construirmos alternativas de intervenção promovendo o avanço
desses alunos.
O Atendimento Educacional Especializado é um serviço da Educação Especial
desenvolvido na rede regular de ensino que tem como função complementar ou
suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de
acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na
sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
A escola atende várias crianças com deficiência e busca avaliar suas
potencialidades, oferecendo através de materiais didáticos e intervenções adequadas ,
aproximações com o currículo da escola.
4.4 Estudos de Meio
Os estudos de meio estarão voltados aos projetos desenvolvidos em cada classe,
os aspectos de pesquisa serão privilegiados com visitas ao Insetário, Zoo, Borboletário
num caráter investigativo.
Além disso, buscaremos fazer também uma saída cultural com os profissionais da
escola.
5 Formação Permanente
5.1 Plano de Formação Docente
5.1.1 – Sequências Formativas
Justificativa
.Considerando que agora no ano de 2017, devido ao processo de remoção, houve
uma renovação significativa no quadro de professores.
.Considerando que o grupo que permanece nesta escola vem de um percurso
formativo desencadeado de forma mais estruturada desde 2013 com foco na intervenção
do professor, discussão sobre conteúdos da educação infantil, protagonismo infantil
dentre outros assuntos.
Considerando que para que o projeto político pedagógico efetivamente se
materialize é necessário que cada professor seja participante ativo do processo
119
Propomos realizar várias sequencias formativas de maneira a aproximar os novos
professores dos conteúdos discutidos e no processo firmar conceitos e consolidar práticas
consideradas pertinentes, realizadas dentro do Projeto.
Objetivo Geral
Pretende-se que os professores reflitam sobre as teorias que embasam as
práticas desenvolvidas pela equipe ao longo dos anos, identificando pontos de contato
com o que concebe como trabalho pedagógico na educação infantil, bem como
possibilidades de transformação.
Objetivos Específicos
Aproximar os professores dos temas que têm sido discutido pela
equipe escolar ao longo dos anos
Favorecer ao professor possibilidade de se identificar com a equipe
tornando-o partícipe do processo
Construir transformações no projeto politico pedagógico da escola a
partir da reflexão sobre a prática.
Metodologia
[...] o diálogo como procedimento, a capacidade de tomar
iniciativas e ir em busca de soluções é desigual quanto os participantes
potenciais são separados por uma forte assimetria quanto ao seu grau de
disponibilidade de informações sobre os problemas, quanto à sua capacidade
de saber formulá-los e quanto às orientações para sua solução
(SACRISTAN, 2001, p.25).
Plano de Ação
Organizar sequencias de 3 htpcs em que :
a) explicitemos a base teórica que nos move,
b) estabeleçamos a relação com as discussões correntes sobre os campos de
experiência na educação infantil ,
c) explicitemos as ações propostas dentro do projeto político pedagógico
d) analisemos as transformações possíveis
120
Temas pretendidos
1. Mediação e Protagonismo Infantil
2. Experiências artísticas
3. Investigação Científica
5.1.2 Projeto Trilhares
“É certo que conhecer novas teorias faz parte do processo de construção
profissional, mas não basta, se estas não possibilitam ao professor relacioná-las com o seu conhecimento prático construído no dia a dia.” (Nóvoa, 1985)
Justificativa
A formação continuada é um dos princípios de democratização da escola e,
segundo a Política Nacional de Valorização e Formação de Professores (MEC, 2003),
constitui-se uma meta a garantia a todos os profissionais da educação o acesso aos
processos formativos, ajustados às necessidades de qualificação específicas de cada
realidade educacional.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (BRASIL, 2009,p.
13) evidenciam o que se pretende assegurar com os programas de formação continuada,
ao asseverar que:
Programas de formação continuada dos professores e demais profissionais
também integram a lista de requisitos básicos para uma Educação Infantil de
qualidade. Tais programas são um direito dos professores e professoras no
sentido de aprimorar sua prática e desenvolver a si e a sua identidade profissional
no exercício de seu trabalho. Eles devem dar-lhes condições para refletir sobre
sua prática docente cotidiana em termos pedagógicos, éticos e políticos, e tomar
decisões sobre as melhores formas de mediar a aprendizagem e o
desenvolvimento infantil, considerando o coletivo de crianças assim como suas
singularidades.
Na Rede Municipal de Ensino de São Bernardo do Campo a promoção da
formação continuada em serviço é considerada como uma das atribuições do
coordenador pedagógico que, em parceria com a direção da escola, deve prover ações
formativas no espaço escolar, em especial nos horários de trabalho pedagógico coletivo
(HTPC) e horário de trabalho pedagógico (HTP).
121
Cabe à equipe gestora, como liderança formal, buscar a constituição de um
ambiente de aprendizagens na escola, promovendo-a como lócus privilegiado de
pesquisa e de contextualização de novas metodologias formativas.
Ao longo de vários anos a equipes gestora da EMEB Anísio Teixeira, pode
observar que as transformações na prática dos professores em sala de aula, ocorrem
quando eles se envolvem com os processos formativos, principalmente quando a
formação decorre de uma necessidade própria de aprimoramento de suas ações
educativas. Isso faz dos professores pesquisadores de suas próprias práticas e agentes
de construção de contextos educativos de melhor qualidade. (STENHOUSE, 1998; DAY,
2001).
Foi com essa compreensão que se delineou, o presente projeto de formação.
Propõe-se constituir um diálogo entre as realizações no cotidiano da sala de aula e as
produções teóricas relativas aos temas em destaque na política educacional nacional para
a primeira infância.
O propósito é promover o estreitamento da relação teoria-prática, identificando os
estatutos peculiares dos saberes teóricos e dos saberes práticos e o caráter de
complementaridade e dialogicidade que deve existir entre as teorizações e as
experiências advindas do trabalho diário na sala de aula.
Tomar como fonte de estudo e de reflexão, as produções teóricas e a vinculação
com a prática pode ser uma forma de lançar luz sobre as possibilidades de os professores
verem determinadas temáticas de interesse à prática educativa serem assumidas como
objeto de investigação. Também permite a construção de pontes entre os achados das
teorias e os acontecimentos da sala de aula, de tal sorte poderem vislumbrar as
modificações necessárias.
Assim, em 2016, buscamos construir um caminho de pesquisa e intervenção,
objetivando qualificar o trabalho formativo da unidade escolar. tendo em vista os
excelentes resultados alcançados por proposta semelhante em 2013 com o lançamento
dos textos do Trilhares.
Os professores produziram ao final das discussões que realizamos, textos com
temas que derivaram das discussões sobre campos de experiência.
Tendo em vista os excelentes resultados, justifica-se buscar enriquecer este
caminho formativo.
122
Objetivo Geral
Pretende-se que os professores reflitam sobre as teorias que embasam os temas
propostos nas discussões realizadas nos htpcs e reuniões pedagógicas, identificando
pontos de contato com o que realiza no cotidiano escolar e possibilidades de
transformação.
Objetivos Específicos
Aproximar os professores dos temas que têm sido discutidos a nível
nacional em relação a política educacional para a 1ª infância
Favorecer ao professor possibilidade de assumir o protagonismo do
processo formativo pelo relato de seus estudos.
Construir transformações no projeto politico pedagógico da escola a
partir de socializações dos estudos.
Metodologia
O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a
própria pessoa, como agente, e a escola como lugar de crescimento profissional
permanente. (NÓVOA, 2002)
A equipe gestora encaminhará as discussões nos htpcs e reuniões temas que
vem sendo discutidos em âmbito nacional e possivelmente em dupla escolherão um tema
para aprofundamento.
Plano de Ação
A) a leitura de textos teóricos sobre o assunto,
B) propostas de ação ,
C) registros sistemáticos das leituras e ações,
D) discussões no grupo,
E) escritas de textos síntese das discussões,
F) organização de material para apresentação no seminário de socialização
123
Avaliação
Cumprimento de cronograma do plano de ação pelos profissionais através de
registro formal
a- acompanhamento de leituras da revisão bibliográfica
b- acompanhamento dos registros de observação
c- produção de conclusão do estudo
Este acompanhamento se dará, além das devolutivas por escrito, através de
discussões e compartilhamento dos estudos durante alguns momentos do HTPC e dos
HTPS.
Referencias Bibliográficas:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296377.shtml?page
=page2 (acesso em 02/03/2012)
NÓVOA, Antonio – FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFISSÃO DOCENTE.
In : Nóvoa, A. (coord) Os professores e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 2000
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil DAY, C. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES:OS
DESAFIOS DA APRENDIZAGEM PERMANENTE. Porto: Porto Editora, 2001. STENHOUSE, L. INVESTIGACIÓN Y DESARROLLO DEL CURRICULUM.
Madrid: EdicionesMorata, 1998.
124
5.2 Planejamento de Horario de Trabalho Pedagógico Coletivo
FEV
EREI
RO
07 Definição de Dia e Horário HTPC
13 Construção do Projeto Politico Pedagógico - retomando avaliação 201
20 Discutindo o nome da turma, espaço da turma, plano da turma
MA
RÇ
O
7 Plano de Ação das Turmas 2017
14 Plano de Ação das Turmas 2017
21 Sequencias de Atividades – autor/compositor/artista
28 O trabalho com investigação científica
AB
RIL
4 Sequencia Formativa Mediação e Protagonismo Infantil
11 Sequencia Formativa Mediação e Protagonismo Infantil
18 Sequencia Formativa Experiências Artisticas
25 Sequencia Formativa Experiências Artisticas
MA
IO
2 Sequencia Formativa Experiências Artisticas
9 Sequencia Formativa Investigação Científica
16 Sequencia Formativa Investigação Científica
23 Sequencia Formativa Investigação Científica
30 Fechamento das Sequencias Formativas
JU
NH
O 06 Organização
Reunião de Pais 13 Registro de Reunião com Pais Organização da atividade letiva do dia 24
20 Relatórios Individuais
27 Avaliação do Semestre
125
JU
LH
O 4 Atividade Cultural 11 RECESSO 18 RECESSO 25 Planejamento
Geral do Segundo Semestre
AG
OS
TO
1 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
8 Atendimento de pais Planejamento de ações coletivas
15 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
22 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
29 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
SE
TE
MB
RO
5 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
12 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
19 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
26 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
OU
TUB
RO
3 Planejamento de Ações Coletivas
10 Projeto Trilhares – Investigação Pedagógica
17 Comemoração dia do professor
24 Apresentação Finalização Projeto Trilhares
31 Apresentação Finalização Projeto Trilhares
NO
VEM
BR
O 7Relatórios Individuais 14 Atividade Cultural
21 Organização da Mostra Avaliativa
28 Mostra Avaliativa
DEZ
EMB
RO
5 Reunião de Pais 12 Avaliação Anual
19 Encerramento do Semestre
126
5.3 Avaliação das Ações Formativas
A avaliação se dará na observação da produção e socialização das construções de
conhecimentos dos subgrupos
Será feita, ao final da execução do plano, uma escrita individual dos professores
com registro formal dos conhecimentos didáticos construídos.
5.4 Acompanhamento Dos Instrumentos Pedagógicos
Os professores realizam planejamento semanal e registro semanal das atividades
desenvolvidas. A coordenação acompanha através de leituras e devolutivas quinzenais
estes registros.
Mensalmente em um HTPC realizamos o planejamento das ações coletivas.
Semestralmente os professores fazem relatórios gerais das turmas, com a visão
geral do trabalho e quais os encaminhamentos que serão necessários no próximo semestre
ou ano.
3.5 Plano de Formação com a Equipe de Apoio
Justificativa
Objetivos Gerais E
Específicos
Ações Propostas E Metodologia
Responsáveis
Cronograma
Uma vez que todos os adultos vivenciam no cotidiano situações de mediação e fazem parte das ações do PPP, se faz necessário, dentro dos momentos possíveis incluir o pessoal de apoio nas discussões que serão desenvolvidas durante o ano
.Discutir os tipos de mediação que promovam o desenvolvimento integral das crianças pequenas .Discutir a importância do papel de cada um no PPP
.Conversas individuais cotidianas com os diversos profissionais .Participação em dinâmicas de discussão nas Reuniões Pedagógicas
Equipe de Gestão Equipe de Gestão
Diariamente Reunião Pedagógica
127
6. Documentação Pedagógica
Ao longo dos 35 anos de existência da escola os professores tiveram diferentes
formas de planejamento e registro das atividades desenvolvidas e das aprendizagens dos
alunos. A observação e reflexão sempre ocorreram de diferentes formas., o que diferenciava
um momento de outro era o foco desta observação, anteriormente muito centrada na
atividade e hoje buscando ser construídas com o foco na criança.
Hoje temos as pastas de planos anuais em que cada professor constrói uma
proposta de trabalho para sua turma, em parte vinculada aos projetos didáticos coletivos,
mas em parte voltados para interesses e características de seu grupo de aluno. Após a
construção da linha geral da proposta, desenvolvem um cronograma com o olhar voltado
para o ano todo, sempre encarando esse processo de maneira flexível. Nesta pasta também
se encontram escritos cada projeto e sequencia didática.
Cada professor possui um caderno de planejamento e registro onde detalham o
planejamento semanal e registram sua observação das atividades desenvolvidas durante a
semana e observações destacadas de alguns alunos.
Entendemos que a documentação deve ser vista, enquanto atividade de elaboração,
comunicação, pesquisa e difusão de documentos ((BISOGNO, 1980), e é por isto que
pretendemos investir para tornar nossas documentações mais comunicativas, a serviço do
replanejamento e da criação de uma cultura didática.
128
7.Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros
Este ano tendo em vista que nossa verba foi reduzida em 30% estaremos realizando
os gastos com contadora, materiais de consumo necessários, e reservaremos para
possíveis manutenções.
As decisões sobre uso da verba serão realizadas em nossas reuniões mensais de
Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres.
8.Processos Avaliativos
8.1 Avaliação das Famílias
A avaliação ocorre nas reuniões com pais e formalmente ocorrerá em nossa Mostra
Avaliativa.
Implantamos em 2015 a Pasta do PPP que contem um exemplar do PPP e um
caderno para sugestões e críticas. Os pais se inscreveram para a leitura, tivemos um total
de 23 pais que tiveram o interesse de ler. Disponibilizaremos este ano novamente.
8.2 Avaliação da Execução do Projeto Político Pedagógico na perspectiva dos
profissionais que atuam internamente
Serão realizadas avaliações no final do semestre de forma a subsidiar o
replanejamento e a construção do PPP 2018
Os HTPCs e as Reuniões Pedagógicas também são um espaço de constante
avaliação e redirecionamento do trabalho pedagógico, rotina e administração da escola.
8.3 Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
A avaliação das aprendizagens se dá na perspectiva dos processos individuais,
São feitos dois relatórios individuais , buscando registrar o percurso de cada aluno.
buscamos ter controle na totalização das faltas e damos ciência aos pais, para que possam
sensibilizá-los para a questão da frequência escolar.
Sempre que necessário temos conversas individuais com os pais, para que
possam ter mais subsídios entendendo a criança de maneira mais global, buscando
caminhos para superarmos dificuldades.
129
8.4 Avaliação dos Alunos sobre o Projeto Político Pedagógico
Os alunos da escola já tiveram oportunidades, em outros anos de participarem de
formas de avaliação das atividades da escola. Atraves de reuniões do Conselhinho e
entrevistas em rodas de conversa.
Pretendemos este ano, ao final do semestre promover situações avaliativas com os
alunos, de forma a dar voz a eles também
IV Referências
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/materias_296377.shtml?page=p
age2 (acesso em 02/03/2012)
NÓVOA, Antonio – FORMAÇÃO DE PROFESSORES E PROFISSÃO DOCENTE.
In : Nóvoa, A. (coord) Os professores e a sua formação.Lisboa: Dom Quixote, 2000
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil DAY, C. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORES:OS
DESAFIOS DA APRENDIZAGEM PERMANENTE. Porto: Porto Editora, 2001 STENHOUSE, L. INVESTIGACIÓN Y DESARROLLO DEL CURRICULUM. Madrid:
Ediciones Morata, 1998 SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação. Proposta Curricular da Educação Infantil vol 2 Caderno 2 - 2007 BRASIL, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente
130
Anexo 1 TEXTOS PRODUZIDOS PELOS PROFESSORES NO PROJETO TRILHARES 2016
AS NECESSIDADES DAS CRIANÇAS PEQUENAS
E O TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
Kariny Cristina Ribeiro
“As prática pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira... respeitando as especifidades etárias, sem antecipação de conteúdos que serão trabahados no Ensino Fundamental” Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasil Ministério da Educação.
A criança desde muito pequena possui competências e potencialidades e interage
com o meio a sua volta. Quanto mais diversificada for essa interação, com parceiros, com
o ambiente e com experiências diversificadas, melhor será o seu desenvolvimento.
É preciso ver a criança como ser capaz de construir sua identidade no
relacionamento com outras crianças e adultos, e de produzir cultura através de diferentes
linguagens pertinentes a infância. De acordo com o DCNEI a criança “constrói sua
identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura.” e para a criança compreender o mundo precisa de afeto, do prazer e
o desprazer, da fantasia, do brincar, do movimento. Para ela o brincar e a brincadeira é
uma forma de linguagem e é a atividade principal da criança.
Para brincar a criança precisa ser a protagonista, uma educação infantil pensada
em escola preparatória para o ensino fundamental, centrada em conteúdos é contraditória
com as necessidades das crianças pequenas. A educação infantil precisa ter como foco a
criança e suas necessidades, oferecendo experiências diversas para que se
desenvolvam.
Alguns educadores contribuíram para a a contrução de uma pedagogia para as
crianças pequenas, como John Dewey que apontava para uma educação voltada para a
experiência e como uma ação coletiva. O pedagogo Loris Malaguzzi, com a ideia de uma
pedagogia de projetos, que traz a criança como protagonista de seu conhecimento.
Para tanto é que os campos de experiência são pensados como uma
possibilidade de trabalho, uma vez que sua organização privilegia os conhecimentos que
131
as crianças pequenas trazem para a escola e a respeita como ser de direitos, que tem a
brincadeira como linguagem principal e compreender que para ela a construção do
conhecimento passa pela fantasia, pelo movimento, pelas interações e pelo imaginário.
Os campos de experiência trazem a criança como centro de todo o planejamento.
Planejamento este que deve envolver a observação e uma escuta atenta das crianças
para saber quais são seus interesses e curiosidades, valorizar suas ideias e culturas. O
planejamento deve ser responsável, flexível e variado, tanto em ritmo como em linguagem
e de acordo com os interesses das crianças.
A educação infantil nos dias de hoje está voltada para suprir as necessidades do
ensino fundamental e de preparar as crianças pequenas para esta etapa da vida escolar.
Partimos da ideia de uma criança que está por vir sem pensar no que ela é hoje, com:
características próprias, ideias, personalidade para uma educação infantil que tem como
centro do planejamento a criança pequena e não as áreas de conhecimento, para uma
educação infantil organizada de tal forma que possa privilegiar o que as crianças trazem
para a escola, com um currículo pensado para ela, com uma escuta e organização
voltados para a criança. sem trazer os modelos de currículo divididos por disciplinas como
no ensino fundamental.
INVESTIGAÇÃO E O TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
Maria Edna Timoteo Santos.
Marisa Carmello
No início da década de 80 as instituições que trabalhavam com crianças de 0 a 6
anos passaram por grandes modificações, ou seja, romperam com a abordagem
assistencialista, compensatória e preparatória a que estavam submetidas, e sofreram
grandes adaptações a fim de fazer parte da cultura escolar.
Na Constituição Federal de 1988 e na LDB/1996 a ação pedagógica com
crianças de 0 a 6 anos recebeu o nome de Educação Infantil, para que pudesse
diferenciar do termo ensino que antecedia as etapas do ensino Fundamental e Médio. E é
evidente que quando se trabalha com crianças desta faixa etária, independente da
instituição, ela terá características distintas de uma escola convencional, e além disso,
será um espaço onde as ações educativas são abrangentes não apenas de
132
conhecimentos sistematizados ou organizados por áreas, mas também de saberes vindos
das práticas sociais, das culturas populares, das relações e interações, dos encontros que
exigem a criação de um tempo e espaço de vida em comum no qual se possa
compartilhar vivências sociais e pessoais. A escola de Educação Infantil apresenta
especificidades na concepção de escola que é muito importante que seja preservada e
garantida no que diz respeito com a idade, com os modos de aprender e o conhecimento
a ser transmitido, além da formação dos profissionais.
Em 1988, foram criadas propostas curriculares para as escolas de educação
infantil os RECNEI que apresenta um currículo por eixo e faixas etárias, e após 20 anos
constatou-se que nos municípios brasileiros a maioria das escolas continuam seguindo as
diretrizes deste documento. E a constatação se dá mesmo com a publicação em 2009 das
DCNEI, documento este que reformulam as diretrizes anteriores e que propõe outras
concepções. Observa-se que a falta de discussões, debates e de investimento na
formação dos profissionais da educação como um todo, fez com que optassem por
continuarem seguindo um documento em que a ausência de problematização pelas áreas
de conhecimento, a falta de discussão sobre o tempo e o espaço dos bebês e a
desconsideração pelo movimento lúdico do corpo, fosse utilizado. Além disso, este
documento apresenta uma divisão entre conteúdo e metodologias, entre aprendizagem
das crianças e ação pedagógica dos professores. Diante de todas estas constatações, o
debate e discussões sobre o currículo das escolas de Educação Infantil precisou ser
retomado e intensificado.
As discussões passaram a acontecer principalmente nas Universidades, onde
buscou-se elementos e instrumentos teóricos para debater possibilidades e necessidades
e compará-los com o conhecimento e modelos de outros países. Em países como Itália
surge a proposta de se pensar o currículo por campos de experiência educativos.
E como contribuição para discussão Daniela Finco afirma que “pensar um
currículo flexível exige enxergar a criança pequena como possuidora de muitas
potencialidades, e surpreendentes competências, co-construtora do conhecimento e da
identidade através do relacionamento com outras crianças no coletivo infantil e produtora
de cultura”. Para ela as crianças ao lado dos adultos constroem seu conhecimento a partir
das condições oferecidas, das experiências que favorecem a conquista das
aprendizagens e apropriação do conhecimento de forma prazerosa, que favoreça a
133
imaginação e desafios ao raciocínio. Dessa forma, o professor de Educação Infantil não
ensina nem dá aulas (Russo, 2007), com intencionalidade educativa (Bondioli; Mantovani,
1998), planeja, organiza e coloca a disposição das crianças tempos, espaços e materiais
para que favoreçam provocações a imaginação e desafios ao raciocínio, dando asas a
curiosidade, proporcionando espanto, descoberta, maravilhamento e todas as formas de
expressão nas mais diferentes intensidades.
A investigação e o trabalho por campos de experiência oferecem caminhos para
que possamos ter um olhar ao que causa encantamento nas crianças, ou seja, o que traz
curiosidade e interesse. Permite-nos ouvir e dar maior atenção para o que as crianças
trazem, o que querem conhecer, pois provocou interesse e emoções. Diferentemente dos
currículos que trazem os conteúdos a serem desenvolvidos definidos pelos adultos, sem
que as crianças tenham participação. Esta proposta possibilita que tenhamos outro olhar
para os interesses dos pequenos, e que á partir deles, o planejamento e atividades são
organizados e desenvolvidos.
Carlina Rinalda(1999), denomina currículo emergente, um currículo que busca
romper com os modelos tradicionais a partir de uma abordagem baseada em ouvir ao
invés de falar, em que a duvida e a fascinação são fatores bem vindos, juntamente com a
investigação. Nele é dado importância aos imprevistos, é permitido a construção de
experiências e processos compartilhados com crianças e as famílias. Cabe ao professor
estar muito atento ao que as crianças nos apontam, oferecendo oportunidades para que
eles possam experimentar e realizar experiências, dando importância as descobertas e as
dúvidas, e buscando respostas com as próprias crianças que são capazes de descobri-
las, em suas observações e questionamentos.
Segundo Gianfranco Staccioli "no ato educativo não se deve apressar, porque o
importante está acontecendo aqui e agora", ou seja, muitas vezes o interesse da criança
está em pequenas coisas que nós não enxergamos ou não damos importância, porque
não estava programado. Na nossa Horta, percebo que as crianças observam e
descobrem coisas incríveis, como o aparecimento de algum inseto, ou de cogumelos,
ficaram eufóricos quando perceberam a presença de alguns, e logo veio a pergunta,
quem plantou? E muitos outros questionamentos, precisamos pesquisar e ir em busca de
informações. Adoram regar e observar a água penetrando na terra, assim muitas
134
perguntas e questionamentos são feitos e normalmente somos direcionados a
pesquisarmos outros assuntos que vão surgindo.
Uma outra experiência interessante foi desenvolvida com os termômetros pela
turma do Inf. V, com a Professora Marisa, que colocaram o termômetro na água quente e
água fria, para que eles observassem como funciona o termômetro; inesperadamente o
termômetro da escola estourou quando foi colocado na água quente, pois era um
termômetro de medir a temperatura humana. Os imprevistos acontecem e nos ajudam,
tiveram que utilizar um outro termômetro que mede a temperatura de ambientes, que
quando colocado na água com temperatura extrema pode aguentar o calor e as crianças
puderem ver a temperatura subir bruscamente. Depois o mesmo termômetro foi colocado
na água gelada e as crianças puderam ver o líquido vermelho, ou seja, o mercúrio recuar,
estas mudanças causaram muita euforia e compreensão do que estava acontecendo. Foi
uma experiência e tanto.
O trabalho por meio dos campos de experiência favorece em vários aspectos a
investigação, é muito interessante, mas requer primeiramente muito investimento na
formação dos professores . Para conduzir as crianças ao caminho que leva para fora,
(Rimondi, 2003, p.39), o professor tem que despir do modelo de ensino em que os
conhecimentos são hierarquizados, sistematizados e organizados por disciplinas, pois
esse tipo de modelo, acaba tolhendo as crianças deixando-as desinteressadas, e não
proporciona autonomia ao professor, que normalmente tem o olhar voltado para o
planejamento, ao invés de estar voltado para os interesses das crianças , do grupo e do
fluxo de informações que apontam os caminhos, os temas e os conhecimentos que
podem ser compreendidas pelas crianças e socializadas no grupo.
Outra questão a ser considerada, diz respeito a realidade das nossas escolas,
pois temos escolas de Educação Infantil com condições bastante precárias, além disso,
as condições de trabalho dos profissionais dificulta em muito as mudanças e avanços
propostos. O trabalho por campos de experiências requer que o professor tenha um olhar
e escuta voltado inteiramente para os interesses das crianças, então o número de
crianças por sala precisa ser reduzido, principalmente para os menores, o ideal seria
podermos contar com auxiliares em todas as salas de educação infantil. A questão
salarial é outro entrave, pois normalmente o professor para sobreviver precisa trabalhar
em duas escolas, ficando sobrecarregado e impossibilitando que estude, e pesquise.
135
Enfim, muito temos que conquistar, mas isto não impede tentarmos conhecer esta
proposta, e mudarmos nossa prática na medida do possível.
A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM FRENTE
AO TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS.
Maria Gorete da Silva Ferreira
O ambiente escolar é um espaço público no qual grande parte das crianças passa
seu tempo, é um dos lugares que permitem e produzem a socialização e a aprendizagem
das crianças. A estrutura física da escola, assim como sua organização, manutenção e
segurança revelam muito sobre a vida que ali se desenvolve e sobre as possibilidades de
uso de seus vários espaços para mediar e auxiliar o processo de ensino aprendizagem.
A comunidade escolar deve pensar na organização do espaço físico da escola e
na escolha de espaços não convencionais para, de forma acolhedora, contribuir para
tornar mais prazeroso o processo que ali acontece.
Todos devem considerar o espaço físico como pedagógico. Buscando em seus
vários ambientes, possíveis locais que servirão como espaço apropriado para atividades
diferentes e significativas.
O professor deve atentar para as diversas possibilidades que o espaço físico da
escola pode lhe oferecer, não ficando preso tão somente à sala de aula. É necessário
perceber outros espaços repletos de materiais que podem auxilia-lo em suas práticas,
como o laboratório de informática, biblioteca, quadra de esportes e até mesmo (e não
menos importante) uma sombra de uma árvore que acaso exista na escola e que pode
proporcionar sombra e ar fresco, além do ambiente acolhedor que tanto almejamos.
O professor, de acordo com seus projetos e objetivos, pode escolher esses
espaços para desenvolver várias atividades, que poderão ou não passar a fazer parte de
sua rotina semanal, como jogos, leituras, aulas de arte, expressão corporal, etc.
Buscando sempre espaços onde a criança possa estar socializada e instigada pela
novidade do local, pela alegria da mudança e pelo prazer de interagir com o meio onde
está.
136
Para que a aprendizagem tenha significado, o ambiente escolar precisa ter uma
estruturação, uma intencionalidade que se expressa na prática educativa. Um ambiente
de aprendizagem escolar necessita ser dinâmico e socialmente construído.
Muitos espaços na escola geralmente podem ser usados com esse intuito de
interação, comunicação, vivências, exposição, compartilhar emoções, sentimentos,
entender e compreender a realidade que o norteia, dividir conhecimentos, apreender
novos conceitos. E para isso, não é necessário grandes produções e mobilizações, basta
provocar estas situações.
Nossa responsabilidade com as infâncias é garantir múltiplas experiências, para
contribuir com a cultura infantil e o desenvolvimento de corpo, emoção e inteligência. Se a
criança experimenta brincando e se expressando, é por meio da brincadeira e da
expressão que os diversos campos serão desenvolvidos articuladamente.
Eles estão norteados no desenvolvimento dos conhecimentos das crianças, onde
toda e qualquer ação deve está centralizada na criança e seus interesses e só assim o
professor estará efetivamente tornando a criança protagonista.
Cabe ao educador planejar, registrar, refletir e replanejar com postura de quem
percebe a criança e acolhe suas propostas.
O século XXI trouxe para contemporaneidade vários desafios, dentre eles está o
reconhecimento da criança como cidadão tendo a infância por direito. Mas, sabemos que
nem sempre foi assim, a criança durante muito tempo foi desrespeitada pela sociedade,
sendo ora considerada como um adulto em miniatura, ora como um ser sem
conhecimento e sentimentos submisso as impressões do adulto, ora funcionária do
trabalho infantil, ora sujeito de consumo do capitalismo e da sociedade midiática.
Neste contexto, cabe à escola refletir sobre as suas práticas educacionais, na
tentativa de conceber a criança como um ser em pleno desenvolvimento, um ser ativo e
social que, ao se apropriar de diferentes espaços, tem a possibilidade de interagir com
objetos culturais, com outras crianças e com diferentes adultos, todos importantes para o
seu processo de humanização.
137
Percebemos que quase nunca ou dificilmente a escola tem esta compreensão
sobre o espaço físico que a constitui. Até hoje a escola não é pensada e nem organizada
fisicamente para acolher a criança e integrá-la a este ambiente que também é seu, dando
a mesma o sentimento de pertencimento. Assim, o que normalmente acontece é que
os alunos são apresentados a uma estrutura física escolar de padrão nacional, a qual se
espera que todas as crianças se adaptem, sem levar em consideração as suas
individualidades.
É urgente que a escola organize espaços flexíveis e versáteis, compostos por
ambientes que possibilitem a criação de novos saberes e novas experiências, espaços
que favorecem o autoconhecimento, a autonomia e o desenvolvimento de habilidades tais
como: cognitivas, afetivas, social e cultural.
Tudo isso, deve ser pensado junto a uma rotina escolar desafiadora, sendo
contrária a uma rotina autoritária que limita pelo seu autoritarismo, os processos de
desenvolvimento e aprendizagem infantil.
É fato que o espaço físico por si só não é capaz de sozinho alterar o ambiente
escolar dando à criança esta sensação de acolhimento e pertencimento, autoconfiança e
bem-estar a ele deve incorporar as ações do professor e sua relação com o aluno.
PLANEJAMENTO E O TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
Adriana Maria Silva Limberti Joyce Arielly de Lima Silva
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, ao reconhecer a
Educação Infantil como parte integrante da Educação Básica, trouxe implicações
importantes para o perfil do profissional que atua nesse segmento.
Desde então, o professor de Educação Infantil passou a seguir as orientações
contidas na referida lei, o que pressupõe considerar a especificidade desse nível
educativo, qual seja: cuidar e educar crianças pequenas em uma perspectiva ampla e
indissociável.
138
Estudos sobre o papel da escola nos primeiros anos de vida veem a Educação
Infantil como um campo de atuação marcado por peculiaridades. Como se sabe, a função
da educação nesta fase consiste em cuidar e educar crianças pequenas. Embora ainda
possa existir um viés acerca dessas dimensões, o fato é que cuidar e educar exige
pessoas profissionalizadas. Mais do que isso, essas funções devem nortear o trabalho
pedagógico nas instituições de Educação Infantil.
Assim, é possível assinalar que para delinear o que seria o perfil necessário ou
desejável do profissional desse segmento é preciso, além de considerar o binômio
cuidar/educar, ter a criança como o centro do processo educacional.
De acordo com Redin (2008) e Rocha (1999)
O perfil do profissional de Educação Infantil se constitui a partir do seu campo de atuação, o que significa, na percepção do autor, considerar a realidade da criança como um ser em desenvolvimento, como sujeito histórico com direitos e necessidades. Então o profissional dessa modalidade educativa será multidimensional em um segmento que é essencialmente multidisciplinar. Assim, pode-se pensar em um profissional multidimensional para atender a multifuncionalidade que caracteriza a educação nos primeiros anos de vida. De todo modo, é importante enfatizar que o professor de Educação Infantil deve construir e assumir sua identidade docente desvencilhando-se da imagem de mãe e mulher que historicamente está associada a esse profissional.
A ideia de que a Educação Infantil constitui uma etapa decisiva para o
desenvolvimento e educação da criança parece compartilhada pelos professores. Por
isso, segundo eles, torna-se imprescindível conhecer as características infantis para que
se possa avançar nos conhecimentos mais específicos e, assim, atender às necessidades
reais da criança, principalmente nos aspectos emocionais e sociais. Trata-se, então, de
saber como funciona o desenvolvimento integral da criança nessa faixa etária.
É primordial na primeira etapa da educação básica (definida pela LDB 9394/96),
que os educadores proporcionem as crianças atividades que desenvolvam suas
potencialidades no aspecto cognitivo, afetivo, psicomotor e social. A criança passa a ser
vista como um ser criativo que tem a participação ativa na construção de seu
conhecimento. Cabe ao educador proporcionar atividades prazerosas favorecer as
interações, respeitar acima de tudo o desenvolvimento de cada criança, que acontecerá
de forma natural e gradativa. Deve estar em constante busca de novos materiais e ideias
para enriquecer seu trabalho em sala.
139
O docente deve ter intencionalidade em suas ações, saber planejar, ter uma
organização temporal e espacial, além da rotina em sua sala de aula, para que suas aulas
tenham resultados positivos, que os alunos possam aprender e interagir, a fim de
aprimorar seu desenvolvimento. É aí que entra o planejamento. Ele deve retratar a prática
pedagógica da escola e do professor. No entanto, a história da educação brasileira tem
demonstrado que o planejamento educacional tem sido uma prática desvinculada da
realidade social, marcada por uma ação mecânica, repetitiva e burocrática, contribuindo
pouco para mudanças na qualidade da educação escolar. A ação de planejar é carregada
de intencionalidades, por isso, o planejamento deve ser uma ação pedagógica
comprometida e consciente. Nela são expressas as ações a serem realizadas em função
da tomada de decisão a respeito dos objetivos que se pretende alcançar. A atividade deve
ser contínua, o docente não escolhe os conteúdos a serem passados, mas faz todo um
processo de acompanhamento onde diagnostica os avanços e dificuldades de cada um e
de toda turma, já que é fundamental levar em consideração as peculiaridades e as
especificidades de cada criança, sendo que cada um tem seu modo de agir e pensar.
Assim, o planejamento possibilita a programação de atividades ao quais o
professor pretende oferecer aos seus alunos, estabelece uma caracterização detalhada
de suas ideias, que possivelmente irão se concretizar diariamente nas aulas. Ele assume
a função de prever as melhores condições para promover a aquisição de habilidades pela
criança, favorece seu desenvolvimento em todas as capacidades. É inegável que a
tomada de decisões a partir do planejamento se torna indispensável para a concretização
do trabalho, já que é a partir dele que o adulto docente determina o que quer e aonde
quer chegar: seus objetivos e suas metas.
Planejar não significa olhar simples e isoladamente para uma divisão curricular,
apartando-a da organização do contexto, mas um trabalho tendo em vista a ludicidade, a
continuidade e a significatividade das experiências das crianças nas escolas e também
evidenciar as concepções de escola, de criança e de educação. Nesse sentido uma
proposta que vem sendo discutida é a organização curricular baseada em campos de
experiência, um modelo italiano, que pressupõe o professor atuar como provocador
individualizando as situações de aprendizagens oferecidas às crianças. Ele deve planejar
e oferecer uma gama variada de experiências que responda, simultaneamente, às
demandas do grupo e às individualidades de cada criança. Considerar que as crianças
140
são diferentes entre si, implica propiciar uma educação baseada em condições de
aprendizagem que respeitem suas necessidades e ritmos.
Quando uma criança entra na escola ela vem com o “pacote inteiro” – traz consigo uma história, uma família e um modo peculiar de ser, viver e se relacionar que vem ancorado na sua experiência pessoal e doméstica, pois cada indivíduo e cada
família são de um jeito, tem seus hábitos, tradições e costumes. (CONSTRUINDO DIÁLOGO E APOIO ENTRE FAMÍLIA E CRECHE – tempo de creche acesso )
A escola hoje se tornou um espaço potencial de troca e crescimento mútuo, onde
os pais podem conversar e refletir sobre a infância de seus filhos. A instituição pode
observar e conhecer os pais e aprender com eles. E, neste sentido a resposta está em
planejar direções e não os caminhos propriamente ditos. Ela precisa criar um ambiente
acolhedor que inspire e propague confiança.
A observação acurada das crianças é um instrumento essencial nesse processo,
os gestos, movimentos corporais, sons produzidos, expressões faciais, as brincadeiras e
toda forma de expressão, representação e comunicação devem ser consideradas como
fonte de conhecimento para o professor sobre o que a criança já sabe. Com relação às
crianças maiores, podem-se também criar situações intencionais nas quais elas sejam
capazes de explicitar seus conhecimentos por meio das diversas linguagens.
É, portanto, função do professor considerar os conhecimentos que as crianças
possuem, advindos das mais variadas experiências sociais, afetivas e cognitivas a que
estão expostas. Detectar os conhecimentos prévios das crianças não é uma tarefa fácil.
Quanto menores são as crianças, mais difícil é a explicitação de tais conhecimentos, uma
vez que elas não se comunicam verbalmente.
Os campos de experiências são os nortes do desenvolvimento dos
conhecimentos das crianças. Mas toda e qualquer ação deve estar centralizada nelas e
seus interesses como pesquisadoras. Isso é priorizar o protagonismo dos pequenos na
condução dos planejamentos diários.
Quando oferecemos, pensamos no outro: o que estamos ofertando é compatível
com quem recebe? E, mais importante, damos a opção do outro querer ou não receber?
Estamos fazendo oferendas ou imposições?
141
Se aquilo que planejamos parte da vontade e do desejo do educador, por mais
interessante que seja então caímos na imposição. Ao planejarmos pensando nos
interesses e pesquisas já demonstrados pelas crianças, então ofertamos possibilidades.
Se apresentamos atividades e damos oportunidades de outras brincadeiras aqueles que
não querem participar, então não estamos impondo.
Mas, afinal, qual a nossa responsabilidade sobre o desenvolvimento dos nossos
pequenos?
Nossa responsabilidade com as infâncias é garantir o acesso a múltiplas
experiências que contribuam com a cultura infantil e o desenvolvimento de corpo,
emoção e inteligência. Se a criança experimenta brincando e se expressando, é por meio
da brincadeira e da expressão que os diversos campos serão desenvolvidos
articuladamente. Esses são os pilares do trabalho.
Tudo isso pode acontecer numa rotina estruturada básica e fundamental, para
que as crianças possam se situar, habituar e se relacionar socialmente nos espaços. No
entanto é importante destacar que ela não precisa ser rígida e nem limitada, mas deve
ser flexível, rica, alegre e prazerosa.
EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS – O TRABALHO POR CAMPOS DE
EXPERIÊNCIA
ANA PAULA DE ARAUJO AZEVEDO
CAMILA OLIVEIRA DE SOUZA
O presente artigo tem como objetivo ressaltar o trabalho por campos de
experiência na educação infantil, com foco nas vivências e aprendizados das crianças
nesses percursos de construção de conhecimento, tendo o professor como mediador
desse processo.
Tal assunto gerou diferentes discussões aos longos dos anos, devido as diversas
maneiras de se compreender o tema. A educação sofreu e vêm sofrendo diferentes
transformações, abrindo assim espaço para uma reflexão mais profunda do papel do
142
professor, da criança, da aprendizagem e das diferentes experiências e possibilidades
que giram em torno do universo educativo.
Na definição de vivência vemos que se “refere a uma experiência de vida que
deixa marcas em uma pessoa de maneira duradoura. As vivências podem ser das mais
variadas e dos campos mais diversos, mas se caracterizam através da aprendizagem que
deixam de maneira profunda.” E experiência vem do latim experientia, que “é a ação e o
efeito de experimentar (realizar ações destinadas a descobrir ou comprovar determinados
fenômenos).”
As vivências e experiências começaram a ganhar espaço na educação infantil
depois de diversas discussões a respeito do protagonismo das crianças. Anterior a isso a
criança não era vista como um ser capaz de construir seus conhecimentos e as
experiências vinham de conhecimentos prontos e isolados. Os saberes eram separados
por áreas de conhecimento, tornando-os assim fragmentados. As vivências das crianças,
o que elas já sabiam ou conheciam não eram valorizadas como significativas.
Com o surgimento de novos olhares, percebe-se a relevância do aprofundamento
nas discussões sobre os campos de experiência. Os estudos de Barbosa e Richter
(2015), apontam para a reflexão de Borghi e Guerra (1999), que fizeram a defesa de que
os currículos para os bebês e crianças bem pequenas poderiam seguir a estrutura dos
Campos de Experiência, porém deveriam ter acréscimos de modos de ação e interação
mais próximos às suas demandas e às possibilidades.
Pensando numa proposta de trabalho com essas possibilidades,
a organização curricular por Campos de Experiência Educativa possibilita aos professores constituírem uma compreensão mais atualizada e complexa das áreas de conhecimento e das disciplinas acadêmicas, pois favorecem a visibilidade das inter-relações entre elas. A leitura dos tópicos introdutórios dos Campos de Experiência, apesar de apresentarem uma visão geral, indicam um modo de conceber a organização das aprendizagens e sua vinculação com a experiência vivida das crianças. Barbosa e Richter (2015)
De tal modo, organizando o trabalho em tais propostas, vemos que os campos de
experiência permitem uma visão dos saberes de uma forma onde eles são construídos e
vivenciados pelas crianças, advém das necessidades do grupo, são compartilhados, é um
facilitador do processo de aprendizagem.
143
Corroborando com essa reflexão, Barbosa e Richter (2015), citam Malaguzzi
(2001), que diz que:
...precisamos seguir as crianças e não os planos. São as crianças, em suas brincadeiras, e investigações, que nos apontam os caminhos, as questões, os temas, e os conhecimentos de distintas ordens que podem ser por elas compreendidos e compartilhados no coletivo. O professor, com seu olhar de quem está com a criança, mas também com saberes e conhecimentos, realiza a complexa tarefa educacional de possibilitar encontros, de favorecer interações lúdicas, constituir tempos e espaços para a experiência das crianças(...)
Diante tais reflexões e caminhos, vemos que o trabalho por campos de
experiências vêm de encontro com uma educação mais flexível, aberta, dinâmica e com
mais oportunidades. Eles envolvem uma série de inter-relações e de possibilidades, não
cabem em si somente, expandem para diferentes caminhos, situações e aprendizagens.
Os campos de experiência permitem que as próprias crianças se descubram, e
descubram o mundo e ao outro ao seu redor. Abrange socialização, criatividade,
interdisciplinaridade e descoberta. Envolve olhar a criança, suas necessidades e suas
experiências.
Vemos que os conceitos de campos de experiência se mostram como um grande
desafio a ser conquistado diariamente por todos os envolvidos na educação. Se pensar
em um currículo centrado na criança, procurando levar em conta sua vivência, cultura,
saberes e proporcionando experiências significativas, mostra-se como uma oportunidade
de proporcionar as crianças a aprendizagens expressivas.
O protagonismo infantil é atuante, visto como uma peça fundamental e norteadora
de um currículo centrado e pensado na criança, nos seus interesses e motivações. Nesse
contexto o professor é visto como mediador do processo educativo, possibilitando as
crianças por meio de diferentes ferramentas o desenvolvimento em todos os aspectos.
Para que tudo isso ocorra, é necessário segundo Finco (2015),
...refletir sobre propostas pedagógicas que tenham centralidade na criança pequena e nas suas especificidades e de procurar alternativas para superar práticas pedagógicas organizadas em disciplinas curriculares, centradas em atividades isoladas, que seguem uma rotina fixa, resultantes do controle de tempo e espaço.
Ainda segundo a autora,
é importante ressaltar que pensar o currículo na educação infantil a partir dos campos de experiência resulta sempre da mudança de postura em relação ao
144
processo educativo, aproximando as crianças, o máximo possível, do seu contexto social através do desenvolvimento do senso critico, da pesquisa e da resolução de problemas.
Dessa forma, o desafio para com o trabalho embasado nos campos de
experiência refletem assim numa busca de experiências que proporcionem novas
vivências com mais significado e aprendizagens instigantes para as crianças, e que
permitam construir com elas o currículo.
Com base nas discussões feitas, concluímos que a criança deve ser construtora
do seu conhecimento e em tal perspectiva o protagonismo infantil deve ser enfatizado,
onde o aluno deverá ser participativo, ativo e sua individualidade respeitada. Além disso,
deve-se possibilitar vivências através de experiências desafiadoras, construtoras de
conhecimentos que levem em conta os saberes prévios de cada aluno.
É necessário atualizar o pensamento e a concepção do ensino e aprendizagem,
tendo uma perspectiva ampla que envolva uma programação pedagógica própria para a
criança, possibilitando a construção de experiências e processos compartilhados entre
crianças e famílias.
Mediante a nossa realidade na educação brasileira, acreditamos que tais desafios
citados e discutidos não são tarefas fáceis. Envolvem mudanças de postura, hábitos e
pensamentos de todos os envolvidos no processo educativo.
Se tais desafios forem superados estamos a caminho de um trabalho que envolva
o respeito a escuta da criança, a valorização da sua cultura, propiciando assim vivências
significativas aos educandos.
Referências Bibliográficas
FINCO, Daniela; BARBOSA, Maria Carmem; FARIA, Ana Lúcia Goulart de (Org.). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas: Leitura Critica, 2015. 276 p. EXPERIÊNCIA/ Vivência. 2016. Disponível em: <conceito.de/experiencia>. Acesso em: 07 nov. 2016.
145
CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULO NO TRABALHO POR CAMPO DE
EXPERIÊNCIA.
Loide Carvalho de Vasconcelos
Rosana Pessoa Case Robertes
Desde a Constituição de 1988 que inclui as creches e pré-escolas no sistema de
ensino a Educação Infantil já passou por muitas mudanças. As concepções da função
social e politica desse nível de ensino, de criança e processos de aprendizagem tem se
modificado e tem surgido novas propostas didáticas, uma delas tem sido trabalhar com
um currículo baseado em Campos de Experiência.
Esta proposta de trabalho já vem sendo discutida em países como Japão, Itália e
Suécia desde a década de 1990.
Na Itália a organização do sistema público de educação Infantil era “enraizado na
cultura, na ciência e na arte”. A proposta de trabalho para pré- escola (crianças de 3 a 6
anos) estava divido em cinco sub-itens : o eu e outro, o corpo e o movimento, imagens
sons e cores, os discursos e as palavras e o conhecimento do mundo. ( caderno CEDES
n 37/1995)
Segundo Borghi e Guerra (1999) nessa concepção, o currículo para os bebês e
crianças bem pequenas deveria seguir a indicações de Campo de Experiência
acrescentando os modos de ação e interações mais próximos de suas demandas e de
suas possibilidades. Por exemplo, “maior ênfase na percepção e na sensorialidade
antecedendo ao movimento e o gesto, a expressão do corpo antecedendo a palavra”.
Para esses autores, o currículo de 0 aos 6 anos abrange um momento do crescimento e
desenvolvimento humano no qual as mudanças são de grande intensidade e abrangência.
Acredita-se que desde cedo as crianças fazem suas investigações sobre o
mundo e este deveria ser o principal currículo, principal estratégia na Educação Infantil.
Dessa forma o espaço da educação Infantil que favorece a convivência em grupo
e entre pares deve ter sua visão focada nesse princípio de investigação que faz parte da
própria essência da criança pequena. Borghi e Guerra (1999) defendem que ”não é a
idade que determina saberes e conhecimentos a serem aprendidos é do percurso
histórico da experiência no mundo e com o mundo na temporalidade da interações com
as coisas e com os outros, que emerge a compreensão de distintos mundos”, isto é os
146
conteúdo trabalhados devem estar inteiramente vinculado com as experiências de vida da
criança.
Na perspectiva de trabalho por Campo de experiência os professores veem as
áreas de conhecimento de forma inter-relacionada, a organização da aprendizagem
acontece de forma íntima com a experiência de vida, com a cultura e as praticas sociais
das crianças e de seus familiares, a”dinâmica da sensibilidade do corpo, a observação, a
constituição de relações de pertencimento, a imaginação, a ludicidade, os sentimentos,o
raciocínio e o cuidado consigo mesmo” .
“Os saberes dos professores, sua formação acadêmica possibilita enriquecer ou
ampliar o currículo vivido pelas crianças no cotidiano da Educação Infantil.” Borghi e
Guerra (1999)”
Malaguzzi(2011) defende” que precisamos seguir as crianças e não os planos,são
as crianças, em suas brincadeiras e investigação, que nos apontam os caminhos, as
questões, os temas e os conhecimentos de distintas ordens que podem ser por elas
compreendidos e compartilhados no coletivo”. O papel do professor é possibilitar que todo
esse arsenal da criança seja significativo tendo como principal estratégia a brincadeira,
as interações lúdicas, experiências e vivencias, o centro de preocupação deve ser a
formação de valores humanos , as relações interpessoais, os saberes do mundo, sempre
centrada na brincadeira do que em conhecimentos e conteúdos acadêmicos .
O papel do professor será o de planejar, organizar e colocar a disposição
tempos, espaços e materiais para que favoreçam as provocações, a imaginação ,
desafios ao raciocínio, dando liberdade a curiosidade e se surpreender com as
manifestações de saberes e aprendizagens que surgirão....
Permitir os direitos de aprendizagens das crianças pequenas, é permitir que
convivam em um espaço onde as rodas de conversa, brincadeiras, curiosidades e
investigação sejam presentes ... essa é a essência desse novo olhar...
Outra questão que merece destaque quando se discute Currículo é o papel da
criança dentro dessa perspectiva, esta deve ser considerada como “centro do
planejamento curricular,produtora de cultura, protagonista do saber, possuidora de
muitas potencialidades, e surpreendente competências, co-construtora do conhecimento e
da identidade através do relacionamento com outras crianças no coletivo infantil
“.(Finco—2015).
147
Nessa concepção para criança conhecer o mundo envolve afeto, prazer,
desprazer, fantasia, brincadeira , movimento, poesia, ciências, artes plásticas e
dramáticas, linguagem, a musica e matemática. É papel da Educação Infantil entrelaçar
essas questões promovendo o desenvolvimento integral da criança.
A discussão de um currículo para a Educação Infantil na Rede de São Bernardo
do Campo vem de longa data. Em 2004, após alguns anos de municipalização do ensino
e incorporação do Ensino Fundamental na Rede houve a intenção de elaborar a Proposta
Curricular da Prefeitura de São Bernardo do Campo concretizada com o lançamento do 1º
volume. Neste volume, apresentou-se o Plano Municipal de Educação e a fundamentação
legal para os vários níveis de ensino da Rede Municipal.
Em relação à Educação Infantil, a deliberação nº 01/2002 do Conselho Municipal
de Educação de São Bernardo do Campo, refere-se explicitamente ao currículo uma
única vez e aponta “currículo na educação infantil deverá assegurar o desenvolvimento
das capacidades cognitivas e afetivas, garantindo a formação básica comum, respeitando
as diretrizes curriculares nacionais, nos termos do artigo 9º- inciso LV da Lei nº 9394/96”
(pag. 31).
Outra referência citada pelo volume I é o Regime Comum Único que estabelece
que “os Componentes Curriculares do Ensino Infantil são constituídos respeitando-se o
desenvolvimento infantil e as necessidades das diferentes faixas etárias, observando os
Referencias Curriculares nacionais para a Educação Infantil, a serem explicitados no
Projeto Pedagógico Educacional” (pág.31).
No ano de 2007 foi lançado o Caderno 1, volume II da Proposta Curricular que
justifica “os princípios assumidos ajudarão a manter a coerência e a unidade da
rede(...)as idéias apresentadas, os objetivos e os conteúdos propostos deverão ser
objeto de reflexão e adequação à realidade da Rede, à especificidade de cada
comunidade e de cada turma” (pág.12).
A concepção pedagógica de ensino e aprendizagem que permeia o trabalho
desenvolvido na educação infantil é a “concepção interacionista, que considera os dois
fatores, biológico e o social como indissociáveis e que se influenciam mutuamente”
(pag.17). Neste contexto, alguns aspectos das teorias de Jean Piaget, Lev Semenovich
Vygotsky e Henri Wallon serviram de base para configurar a visão de educação da rede
de ensino de São Bernardo do Campo.
148
Outro aspecto interessante que este documento nos traz é já a introdução dos
temas transversais que “vem trazer uma nova visão sobre o currículo e sobre a
organização escolar” (pag 37).
O interessante de se observar na transversalidade é que essa “proposta oferece à
escola a possibilidade de estabelecer uma relação questionadora e comprometida entre
os conhecimentos acadêmicos das diferentes áreas de conhecimento com a realidade da
comunidade escolar e com os interesses dos alunos (...) essas relações devem sempre
estar permeadas pelas questões da ética, da responsabilidade ativa e do cuidado com o
meio ambiente, do respeito e valorização da pluralidade cultural” (pag. 37).
Entende-se também que trabalhar esses temas transversais sugeridos
pressupõem “um trabalho interdisciplinar e que nenhum poderá ser abordado
isoladamente por nenhuma área... considerando que os conteúdos atitudinais e
procedimentais sefazem presentes de uma maneira muito evidenciada, é fundamental
que ainda se enfatize a dimensão afetiva do conhecimento, favorecendo a mudança de
atitudes e atuação social por parte dos alunos” (pag.37).
Quando a escola assume a opção pelo trabalho com os temas transversais, ela
“assume um compromisso de torna-se um espaço de transformação social. (...) esse
trabalho deve estar planejado no projeto político pedagógico da escola, reafirmando
assim, o compromisso de todos com o seu desenvolvimento e cabe ao professor a
intencionalidade educativa ao elencar os objetivos e conteúdos que farão parte de suas
aulas” (pág. 38).
Após a formação realizada durante o decorrer do ano de 2016, acreditamos que o
Currículo é a ferramenta que dá suporte para articular os saberes das crianças com os
conhecimentos produzidos por nossa sociedade e que fazem parte de nosso patrimônio
cultural, artístico, cientifico e tecnológico.
O que fará toda diferença no cotidiano da educação Infantil são as ações
mediadoras nesse processo. Essas ações requerem mudanças significativas em todo o
contexto de vivência e aprendizagem, principalmente nos aspectos organizacionais de
tempo, espaços, materiais e em especial no papel do professor que se dedicará a
organizar esse ambiente, ouvindo atentamente as hipóteses e explicações das crianças,
oferecendo materiais, sugestões, apoio afetivo e emocional, promovendo as interações
entre pares.
149
Para materializar todas essas ações mediadoras, além de utilizarmos as
diferentes linguagens, será necessário valorizar o lúdico, a curiosidade, as rodas de
conversas, as brincadeiras e, principalmente a cultura em que as crianças estão inseridas.
O espaço da Educação Infantil é favorável para promover uma infância onde
convivência, investigação, brincadeiras, projetos, expressão, comunicação, criação,
raciocínio, conversas são as principais ferramentas para o desenvolvimento integral de
seus participantes.
Os nossos maiores desafios envolvem mudanças na postura do professor.
Desprender-se das amarras conteúdistas, dos planejamentos organizados por
disciplinas, das rotinas fixas, ser mais flexível e valorizar sempre o interesse, a opinião e
as ações das crianças serão grandes desafios para os profissionais da educação infantil,
que deverão buscar atualizar-se e estudar muito para acompanhar todas essas
mudanças
Outro desafio será a mudança nas expectativas dos pais quanto ao papel da
educação infantil na vida de seus filhos, entrelaçados à proposta curricular da rede de
São Bernardo, a fim de que se respeite o trabalho da rede como um todo, considerando o
material já produzido coletivamente.
Com certeza temos muito a construir, discutir, estudar e refletir. O desafio é
enorme, mas estamos nos preparando para ele.
Referências Bibiográficas
Munícipio de São Bernardo do Campo. Secretaria de Educação e Cultura.
Departamento de Ações Educacionais. Proposta Curricular da Prefeitura de São Bernardo
do campo. Rettec Artes Gráficas. São Bernardo do campo, 2004.
São Bernardo do Campo. Secretaria de educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Proposta Curricular:/ Departamento de Ações Educacionais. —São
Bernardo do Campo: SEC. 2007. v.2:il.
São Bernardo do Campo. Secretaria de educação e Cultura. Departamento de
Ações Educacionais. Proposta Curricular:/ Departamento de Ações Educacionais. —São
Bernardo do Campo: SEC. 2007. v.2:il.
BARBOSA,Maria Carmen Silveira ,&Richeter.Campos de experiência:uma
possibilidade para interrogar o currículo.
150
Finco.Daniela.Campos de experiência educativa e programação pedagógica na
escola da infância.
Nigris.Elisabetta”.A didatica da maravilha”
A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO FRENTE AO TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
Cristina Bonesso Guillen Léa Santos de Oliveira
A questão da organização do tempo na Educação Infantil tem sido objeto de
estudo de várias pesquisas nas últimas décadas como demonstra a Lei de Diretrizes e
Bases que estabelece o direito da criança à educação infantil, o referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil, entre tantos autores que referendam o tema a ser
descrito.
O desejo de realizar uma prática criativa e coerente com referenciais teóricos
adotados impõe reflexões tais como:- “Como se organiza e vive o tempo dentro da
escola?”. “Como se dá esta gestão do tempo?”. “O que é priorizado no cotidiano?”
“Quanto tempo é destinado ao brincar?”. “Existe tempo para as brincadeiras livres. E para
as dirigidas?”. “Quanto tempo é dedicado à interação entre as crianças sem a mediação
dos adultos?” “Como é que as crianças administram a organização do tempo?” “Pensar
no tempo é pensar na rotina?”.
A criança possui necessidades e características peculiares e a escola
desempenha um importante papel neste aspecto que é oferecer um espaço e organizar o
tempo favorável às brincadeiras associadas a situações de experiência de aprendizagem
que sejam significativas contribuindo para o desenvolvimento de forma agradável e
saudável.
Abordar a necessidade e importância do tempo frente ao trabalho por CAMPOS
DE EXPERIÊNCIA, nos espaços educativos onde o brincar se torna o centro de pesquisa
e onde se da à promoção da interação criança-criança, é dizer que a qualidade e a
distribuição do tempo influencia diretamente nas formas como se estabelecem as
relações sociais entre os protagonistas.
151
“Um currículo para crianças pequenas exige estar inserido na cultura, na vida das crianças, das famílias, das práticas sociais e culturais, ou seja, é um currículo situado que encaminha para a experiência não na perspectiva do seu resultado, mas naquela que contenha referências para as novas experiências, para a busca do sentido e do significado, que considera a dinâmica da sensibilidade do corpo, a observação, a constituição de relações de pertencimento, a imaginação, a ludicidade, a alegria, a beleza, o raciocínio, o cuidado consigo e com o mundo.” ( BARBOSA, Maria Carmem Silveira e RICHTER, Sandra Regina Simonis - 2015).
É fundamental respeitar o tempo e os conhecimentos prévios de cada criança
para criar oportunidades de mais pesquisas e aprendizagens, observando as atitudes,
diálogos, postura das crianças nos diferentes momentos e espaços dentro da rotina,
Respeitar a cultura da infância e entender esta infância respeitando a criança e
colocando–a como sujeito principal no planejamento das atividades, na escolha das
brincadeiras... etc., é um grande desafio.
A rotina deve ser levada em conta, uma vez que é ela que norteia e estrutura o
trabalho do educador; é preciso entender e saber distribuir atividades no tempo que a
criança passa no ambiente escolar respeitando o tempo das brincadeiras potencializando-
as na busca por novos saberes.
O tempo no trabalho por campos de experiência é considerado como parte do
processo de crescimento individual, flexível e contínuo, aliado do professor, para
desenvolver e auxiliar as questões de interesse trazidas pelas crianças, facilitando e
auxiliando no processo de aprendizagem.
“ Há dois lados na consideração do tempo na Educação Infantil. Um deles focaliza a rotina diária da instituição que orienta em especial o trabalho dos profissionais que nela trabalham. O outro foco está na jornada das crianças, a sequência de atividades e experiências que elas vivenciam a cada dia. (Oliveira,2012, p.90 no prelo).”
Um trabalho pedagógico flexível em seus diferentes formatos e possibilidades
envolve a curiosidade e o interesse das crianças pelo assunto, como também cria
condições para as crianças conhecerem, descobrirem e dar novos significados para as
suas experiências e os seus sentimentos, valorizando as suas ideias e culturas.
Tomar a criança como ponto de partida, compreender que, para ela, conhecer o
mundo envolve o afeto, o prazer e o desprazer, a fantasia, o brincar e o movimento a
poesia, as ciências, as artes plásticas e dramáticas, a linguagem, a música e a
152
matemática. Que para ela a brincadeira é uma forma de linguagem, assim como a
linguagem é uma forma de brincadeira (KUHLMANN JR.1999, p. 65).
A construção de uma rotina deve considerar a organização das experiências que
serão exploradas no dia-a-dia, o ritmo e a distribuição destas experiências ocorridas ao
longo do tempo serão questões primordiais a serem trabalhadas.
Organizar o cotidiano das crianças pressupõe pensar na observação que
faremos, como por exemplo, o que as crianças brincam, como estas brincadeiras se
desenvolvem, o que mais gostam de fazer, em que espaços preferem ficar, o que lhes
chama mais a atenção, em que momento do dia estão mais tranquilas ou mais agitadas.
Este reconhecimento é fundamental para que a estrutura espaço/tempo tenha significado
em suas experiências de aprendizagem.
A criança experimenta brincando e se expressando, é por meio da brincadeira e
da expressão que os diversos campos serão desenvolvidos de acordo com o tempo
vivenciado por cada uma delas.
O papel do professor é provocar desafios, fazer questionamentos, levantar
hipóteses, auxiliando a criança na organização de seu pensamento enaltecendo a
construção do conhecimento adquirido. Despertar na criança o interesse e a curiosidade
na busca de novas descobertas através de seu autoconhecimento somado ao
conhecimento do outro, onde o lúdico, o faz de conta, desperta a necessidade de
enfrentar e propor desafios.
Um grande desafio é a necessidade em focar no planejamento e nas atividades a
serem desenvolvidas fazendo com que os alunos sejam a parte central de todo o
processo, respeitando o tempo de cada um aprender e se desenvolver.
A origem dos campos de experiência se dá a partir do momento que queremos
buscar a construção de um currículo, tendo a criança como protagonista principal deste
trabalho.
O tempo se organiza a partir da observação do professor e dos saberes
apresentados pelas crianças. O professor tem que disponibilizar diversos materiais para
oportunizar ao aluno, o desafio em experimentar e buscar alternativas e soluções para
153
enriquecer sua maneira de pensar e agir frente às propostas colocadas. As atividades
devem ser organizadas com o objetivo de levar o aluno a expressar-se, a ouvir a
movimentar-se, fazendo com que sua criatividade se expanda, oportunizando novas
experiências e aprendizagens. A liberdade em atender a real necessidade do aluno dentro
da comunidade que ele está inserido, respeitando sua história e seu tempo de aprender.
A grande flexibilidade do pensamento da criança e seu constante desejo da exploração requerem a organização de tempos propícios a contextos de aprendizagem. A criatividade emerge das múltiplas experiências infantis, visto que ela não é um dom, mas se desenvolve naturalmente se a criança tiver a liberdade
para explorar situações com parceiros diversos. OLIVEIRA, 2002.
A proposta de trabalho por campos de experiência educativa possibilita uma
programação pedagógica construída a partir de uma pedagogia das relações, possibilita a
construção de um espaço e escuta de respeito as suas especificidades, de valorização da
cultura construída pela criança nas suas diferenças, ouvindo-a, compreendendo-a, no
intuito garantir-lhe o direito de ser criança.
A organização da programação pedagógica a partir do trabalho centrado nas experiências, além de valorizar as experiências das crianças, favorece ainda uma organização flexível e autônoma, na qual cada escola de educação infantil possa valorizar suas experiência e culturas locais. Permite ainda que a escola da infância possa ter flexibilidade e autonomia para construir um projeto próprio, criativo a respeito das indicações do currículo. (DANIELA FINCO).
Podemos dizer que Campos de Experiência são as vivências nas quais as
crianças podem expressar-se e interagir com situações que permitem exploração,
pesquisa, imaginação, expressão, movimento, etc. E experiência é o que é significativo,
nos toca, deixa marcas. Experiência a gente tem que viver.
“Quando a criança constrói seu conhecimento a partir de suas brincadeiras e leva a realidade para seu mundo de fantasia, ela transforma suas incertezas em algo que proporciona segurança e prazer, pois vai construindo seu conhecimento sem limitações.”(Sanny S. da Rosa).
Se traçarmos um paralelo entre a escola que valorizava o tempo como algo que
corre contra o professor, que é um período preparatório, controlador, limitador, onde o
planejar é organizado como algo a ser cumprido sem valorizar o aluno como figura central
do processo ensino aprendizagem e uma escola que trabalha mais voltada para as reais
necessidades e interesses que os alunos trazem, onde o professor é o que ajuda a
estruturar as brincadeiras das crianças e torna os alunos protagonistas de todo o
planejamento veremos que na segunda abordagem o tempo faz parte do crescimento
154
individual de cada aluno, sendo este contínuo e flexível como facilitador de todo
processo.
A escola do século XXI busca qualidade respeitando as experiência de todos,
valorizando as potencialidades das crianças, onde elas aprenda a descobrir seus próprios
caminhos na solução de desafios que se apresentam em sua vida, seja na escola ou no
seu dia-a-dia.
Essa nova dimensão da Educação Infantil trabalhada dentro dos campos de
experiência articula-se com a valorização do papel do professor que atua com a criança
nesta faixa etária, como elemento mediador fundamental no enriquecimento das
experiências das crianças e tornando necessária sua formação e experiência para
encarar e trabalhar dentro de propostas mais próximas a esta realidade.
Paulo Freire (1976) afirma que a educação só é possível para o homem, porque
este é um ser inacabado e sabe de sua incompletude, pois ela, a educação implica em
uma busca realizada por um sujeito, que é o próprio homem, ou seja, ele o próprio
homem deve ser sujeito de sua história, e não ser objeto dela.
O trabalho por campos de experiência oportuniza mudanças na criança no sentido
de lhe proporcionar uma infância que tem que ser respeitada em seus interesses e
curiosidades, em que a criança deve brincar muito e, através da brincadeira desenvolver
suas potencialidades, criando desafios para que o seu caminhar e seu tempo em buscar
sua aprendizagem e novos saberes seja construído e vivenciado de forma prazerosa,
criativa, saudável e feliz.
Para nós educadores fica o desafio de estarmos efetivamente dentro destes
novos tempos, proporcionando descobertas diárias ricas, prazerosas e com tempos
flexíveis.
O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AO TRABALHO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
O professor é um ser mutável. Em constante transformação, busca se reinventar
à medida que atravessa sua trajetória acadêmica e profissional. As causas ora são
155
externas e alheias à vontade do professor, ora surgem da necessidade interna e das
inquietações deste profissional que se constrói também a partir de sua própria prática.
O trabalho por Campos de Experiência é uma dessas inquietações que traz para
o professor uma nova possibilidade de organizar o seu trabalho pedagógico. O papel
deste profissional e seus objetivos são temas constantemente discutidos nos Projetos
Políticos Pedagógicos. O que podemos observar na escrita abaixo do PPP 2016 da
EMEB Anísio Teixeira.
Profissional que precisa estar capacitado para desenvolver o trabalho pedagógico adequado esta faixa etária, ser comprometido e estar aberto às transformações educacionais e em constante formação profissional. Deve ser consciente do seu papel na construção das relações. (PPP, 2016, p. 44).
No texto de Maria Carmem e Sandra Regina, Campos de Experiência: uma
possibilidade para interrogar o currículo, as autoras após um breve histórico sobre o
currículo para a Educação Infantil, falam do papel do professor enquanto “observador” das
necessidades de aprendizagem das crianças. Necessidades estas que em outros tempos
eram ignoradas. As aprendizagens eram baseadas nas necessidades do professor e não
das crianças. As mudanças em concepções de professor e aluno já estabelecidas
anteriormente, também se tornam um desafio para o professor, que além de rever sua
organização do trabalho pedagógico, também terá a necessidade de encontrar sua nova
posição nesta relação entre criança e professor.
Outro desafio que encontramos em nosso caminho diz respeito à formação inicial
de nossa carreira no magistério. A formação inicial está bem longe da sala de aula real
encontrada pelo professor, o currículo que organiza o trabalho pedagógico está defasado
e fragmentado.
A construção de conhecimento a partir dos campos de experiência nos leva a
refletir e questionar sobre aquilo que até então conhecemos enquanto currículo. Esses
questionamentos põem em cheque os conteúdos de um currículo sistematizado de forma
acadêmica, onde o professor não vê o aluno como foco central e sim seu planejamento. É
evidente a necessidade de transformação dessa visão fragmentada, e o investimento no
campo de formação desse professor.
156
O trabalho por Campos de Experiência exige do professor uma postura diferente
em relação à organização do trabalho pedagógico e as relações estabelecidas entre
professor e criança. No texto de Daniela Finco a autora afirma:
Pensar um currículo flexível exige enxergar a criança pequena como possuidora de muitas potencialidades, e surpreendentes competências, co-construtura do conhecimento e da identidade através do relacionamento com outras crianças no coletivo infantil e produtoras de cultura (FINCO, Daniela pg XX).
O professor assume uma postura de parceiro da criança no processo de
construção do conhecimento. Deve levar em consideração os conhecimentos prévios
destas, suas especificidades e sua cultura. Torna-se necessário então um currículo
centrado nas experiências, que seja flexível e promova a autonomia e que valorize as
experiências trazidas pelas crianças. Para tanto o professor precisa ser um pesquisador,
provocador, trazer questionamentos que levem as crianças a levantar hipóteses a serem
verificadas por elas. As experiências devem ser significativas, organizadas de forma
criativa e desafiadora, além de levar em conta o interesse das crianças.
Diante desse novo professor é possível refletir como constitui-se historicamente
este profissional e quais são seus desafios para o século XXI. Antônio Nóvoa em sua
palestra no instituto Ayrton Senna, fala das transformações vividas pelo professor ao
longo da história. Como ele passou de um ser estritamente individual para um ser que
agora deve ser coletivo. Antes enclausurado em sua sala atrás de uma mesa, apenas
falava, e raramente ouvia o que seus alunos tinham a dizer, hoje divide espaços com
outros atores da cena educacional, escuta e troca suas experiências com esses atores.
De mero transmissor de conhecimento o professor agora se torna um pesquisador atento
aos interesses das crianças.
O novo professor do século XXI vai sendo forjado em busca de sua identidade,
através das inquietações e do novo. O novo currículo, o novo aluno e o novo professor,
pois no novo sempre traz novas descobertas. É uma nova possibilidade de fazer de novo.
A CRIANÇA COMO PROTAGONISTA NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM, DENTRO DO TRABALHO COM CAMPOS DE
EXPERIÊNCIA.
157
Trabalhar a partir de uma organização curricular com campos de experiências é
pensar em vivencias , nas quais as crianças podem expressar-se e interagir com
situações que permitem exploração, pesquisa, imaginação, expressão e movimento,etc
Neste processo, a criança é o foco, do seu próprio ensino-aprendizagem.
Como afirma Fochi, 2015, “A escola não é uma preparação para a vida, é um
pedaço da vida”. Diante de tal afirmação, podemos compreender a importância de como o
educando vive sua experiência escolar, a forma como participa de todo o seu processo de
construção do saber, e na importância da escola criar situações que proporcionem
busca pelo que é “significativo”, considerando sempre os seis principais direitos da
educação infantil - conviver, brincar, participar, comunicar , explorar e conhecer-se
Expressão de recentes conquistas políticas, a educação da criança pequena no Brasil, permanece como campo de resistência e luta, à medida que seus protagonistas se encontram sempre às voltas com “ o espectro que ronda o mundo
dos pequeninos, o espectro da forma escolar (Freitas, 2007)
No contexto da educação infantil, é fundamental rompermos com os dois modos
de educação a assistencialista e escolarizante. Considerar a criança como capaz e dar a
ela diversas oportunidades de interação entre crianças, entre adultos e crianças sempre
buscando pensar na criança como foco principal do planejamento.
Cabe não somente ao professor, como a toda equipe escolar envolvida nesse
processo, oferecer espaços de interação, exploração e descobertas, o acesso enfim a
materiais diversifcados, que serão geradores de enredos para as explorações, produções
e brincadeiras infantis. Cabe ainda a gestão do tempo, proporcionando-lhes assim uma
possibilidades de viverem suas experiências cotidianas com profundidade, tendo tempo
de planejar, realizar, avaliar e refletir.
Nesse sentido o professor necessita basear sua ação muito mais em ouvir do
que em falar, colocando assim a criança como protagonista
Sendo a experiência algo singular (seja ela individual ou coletiva; possuidora de dimensões afetivas, intelectuais e praticas que se unem em um todo perceptível aquele, que a vivenciou de onde provem o significado e o conhecimento, ela não pode ser imposta a um sujeito ou um grupo. Portanto, a genuína experiência não acontece de fora para dentro, como são os processos colonizadores (Ana Helena Rizzi Cintra)
Esse é o processo de descobertas, sempre de dentro para fora e portanto
exige a ação e envolvimento total da criança.
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Compreender o currículo infantil a partir de campos de experiência é valorizar
com profundidade as experiências das crianças, observando seu percurso de
aprendizagem e oportunizando nova experiências que os façam avançar em suas
descobertas.
Considerar a criança protagonista não é excluir ou diminuir a importância do
papel do professor, uma vez que ele é fundamental na mediação da construção de
conhecimento., portanto o grande desafio aos educadores é saber equilibrar a sua ação
em relação a ação das crianças.