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Preparo pré-operatório Profª Mônica I. Wingert Turma 201 E

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Preparo pré-operatório

Profª Mônica I. WingertTurma 201 E

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Cuidados de enfermagem pré-operatório

Abrange desde o momento pela decisão cirúrgica até a transferência do cliente para a mesa cirúrgica.

O objetivo da assistência é promover o melhor estado físico e psicológico do cliente, visando evitar complicações no período pós-operatório.

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Pré-operatórioO pré-operatório é período entre momento

da indicação de um procedimento cirúrgico até a sua execução.

O pré-operatório divide-se em mediato e imediato.

Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma.

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Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele – banho com soluções antissépticas e aplicação de medicação pré-anestésica. A tricotomia quando indicada, será realizada 2 horas antes da cirurgia para evitar colonização da pele.

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Pré-operatório mediato Preparo emocional; Orientar quanto a dor e náuseas; Orientar quanto a deambulação precoce, ensinar

movimentos ativos dos MsIs; Mensurar dados antropométricos (peso, altura), sinais

vitais para posteriores comparações; Encaminhar para realizar exames de sangue, raio-X, ECG,

TC e outros; Preparo do intestino quando indicado dias antes ou na

noite anterior a cirurgia.

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ITEM AÇÕES DE ENFERMAGEM SIM NÃO

01 Informada o tipo e hora da cirurgia    

02 Assinado termo de responsabilidade    

03 Preparada a região operatória    

04 Lavagem intestinal com bom efeito    

05 Está sem esmalte e/ou jóia    

06 Realizada higiene oral e corporal    

07 Jejum operatório    

08 Esvaziamento vesical    

09 Próteses e ou jóias identificadas e guardadas    

10 Camisola aberta    

11 Visita da anestesista realizado    

12 Administração de medicação pré-anestésica    

13 Ausência de reações após o pré-anestésico. Se houver tipo:    

14 Rx e exames no prontuário    

15 Em Rx punção de subclávia    

16 Peso: KG:    

17 Altura: Cm:    

18Sinais vitais: Antes do pré-anestésico PA:___ P:___ R:___ T:___    

30` após o pré-anestésico: PA:___ P:___ R:___ T:___    

NOME:_______________________________ QUARTO/LEITO:__________ REGISTRO:_______________

CIRURGIA PREVISTA:_____________________________________________________________________

RECEBIMENTO

DO

PACIENTE

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Prevenindo infecções Fatores Quantidade e virulência dos micro-organismos; Capacidade de defesa do cliente.

Cuidados da equipe Uniformes limpos e unhas curtas e limpas; Lavagem das mãos antes e após cada procedimento; Observar os sinais de infecção.

Cuidados com o paciente Banho com antissépticos específicos (clorexidina ou PVPI) na noite

anterior e no dia da cirurgia, tricotomia, lavagem intestinal, retirada de objetos pessoais, próteses e outros;

Entregar os pertences ao familiar.

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Prevenindo complicações anestésicas Jejum de 6 a 12 horas antes da cirurgia objetiva evitar vômitos e prevenir a

aspiração de resíduos alimentares por ocasião da anestesia – redução dos reflexos;

Administrar medicação pré-anestésica 45 a 60 minutos antes da cirurgia ou conforme prescrição ( benzodiazepínicos-hipnóticos-neurolépticos).

Prevenção de complicações com relação a infecção Higiene pessoal; Tricotomia no máximo 2 horas antes ou no CC; Esvaziamento intestinal 8 a 12 horas antes do ato cirurgico; Enteroclisma: introdução de líquido (2000 ml) no intestino através do ânus; Enema: é a aplicação de no máximo 500 ml de substância pelo reto; Esvaziamento da bexiga espontâneo ou por SVD; Verificar sinais vitais; Verificar prontuário, exames, consentimento livre informado, registro de

enfermagem; Manter ambiente silencioso; Vestir o paciente com a camisola, gorro e pro-pés; Promover limpeza e arrumação da unidade

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FASE INTRA-OPERATÓRIA

Tem início a partir da anestesia e da cirurgia.

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Período Transoperatório Esta fase tem início quando o cliente entra na unidade do Centro

Cirúrgico até sua admissão na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA). E nesta fase que ocorre o ato cirúrgico e toda a preparação que ele envolve.

Para a realização de uma cirurgia é necessária uma série de preparos e rituais que irão auxiliar e facilitar nos procedimentos, assim evitando possível infecção.

Portanto existem certos rituais comuns a todas as cirurgias. São eles:

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Método Razões e pontos importantes

Receber o cliente ao chegar no Centro

Cirúrgico e encaminhá-lo para a sala

cirúrgica.

Para que o cliente esteja familiarizado ao

ambiente que estará inserido e para iniciar os

rituais do Centro Cirúrgico.

Manter diálogo e orientá-lo a cada passo do

procedimento.

Procurando acalmá-lo deixando falar de suas

ansiedades.

Nivelar a altura da mesa cirúrgica com a

altura da maca e encoste a maca

paralelamente à mesa cirúrgica, lembrando

de fixá-la.

Para facilitar a transferência do cliente e

prevenir quedas, evitando que a mesa se

desloque.

Auxiliar o cliente na transferência para a

mesa cirúrgica.

Colocar em posição decúbito dorsal (DD)

confortável, cuidando sempre para não

descobri-lo.

Auxiliar na transferência de soros e sondas

quando presentes

Evitar tracionar sondas e equipos de soro,

prevenindo também a perda do acesso venoso.

Puncionar veia calibrosa Para manter acesso venoso permeável para

administração de medicações.

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Colocar o lenço na cabeça do cliente,

cobrindo todo o couro cabeludo.

Facilitando visibilidade de áreas de

punção (jugulares), evitando que suje o

cabelo de sangue, e facilitando o

manuseio da cabeça.

Colocar apoio de braço (braçadeiras) o

mais anatômico possível.

Para facilitar quando necessário à

punção venosa, além de possibilitar os

procedimentos do anestesista e a

delimitação da equipe cirúrgica sem

prejudicar o ato anestesiar/operar e

para colocar as amarras fixando os

braços evintado qualquer movimento do

cliente durante o ato cirúrgico.

Instalar os eletrodos do monitor

cardíaco e instalar o aparelho de pressão

arterial (P.A).

Para monitorar os sinais vitais do cliente

durante a cirurgia, preferencialmente

instalando o aparelho de (P.A), do lado

oposto a veno-punção.

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Instalar o oxímetro de pulso Para medir a quantidade de oxigênio que o

cliente esta inspirando e preferencialmente

instalando-o do lado oposto do aparelho de

(P.A)

Remover as cobertas e roupas do cliente. Tem como finalidade iniciar a anti-sepsia e

colocação do campo estéril dando início a

cirurgia.

Prender o campo no arco de narcose

(divisório entre o anestesista e o cirurgião).

Procedimento realizado após o cliente

anestesiado com objetivo de não haver

contaminação entre o anestesista e a cirurgia

propriamente dita.

Colocar a placa do bisturi elétrico em contato

com a pele do cliente.

A placa serve como um fio terra, evitando

descarga elétrica no cliente, utilizando-se um

gel condutor na placa, geralmente localizada

nas panturrilhas ou região escapular.

Colocar luvas de água nas proeminências

ósseas ou utilizar coxins quando necessário.

Com a finalidade de evitar escaras de pressão.

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FASE DE ADMISSÃO DO CLIENTE NO CENTRO CIRÚRGICO TRANSOPERATÓRIO

O enfermeiro pode utilizar dados da entrevista pré-operatória de enfermagem, da evolução e da ficha pré-operatória quando existe na instituição.

Observar os efeitos da indicação pré-anestésica (ou sua não administração);

Checar remoção de prótese, grampos de cabelo, adornos, lentes de contato, bolas de chicletes, esmaltes, roupas de fácil combustão, etc;

Observar o preparo da área cirúrgica; Aferir a existência e a funcionalidade dos sistemas de infusão

endovenosa e drenagem, o horário da última micção e da última ingestão de alimentos líquidos;

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Interação enfermeiro-paciente atento a comunicação verbal e não verbal avaliar o nível de ansiedade;

Disponível a ouvi-lo, reforçar orientação e ajudar no que for necessário;

Colocar o gorro ou toca no cliente funções do circulante do bloco cirúrgico montar a sala de operações para a cirurgia receber o cliente na entrada da SC;

Retirar o cliente da maca p/ mesa cirúrgica; Posicionar o cliente adequadamente na mesa; Aferir os dados vitais e registrar corretamente na folha

de sala; Procurar evitar ruídos e outros sons não agradáveis ao

cliente;

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Puncionar acesso venoso de bom calibre;Ajudar ou fazer a anti-sepsia pré-operatória;Conferir gotejamento da infusão durante o

processo cirúrgico ou controlar pela bomba de infusão;

Ajudar a paramentar o instrumentador, auxiliares e o cirurgião;

Auxiliar o anestesista, posicionando corretamente o cliente na mesa cirúrgica;

Sondar o cliente antes do inicio da operação, sempre que indicado de preferência após submeter-se à anestesia;

Abrir os fios cirúrgicos sempre que necessário;

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Colocar a placa neutra do bisturi elétrico sobre a pele do cliente em local que não irá se molhar durante o procedimento e que não seja área de protuberância óssea;

Posicionar corretamente o foco sobre o local onde se fará a cirurgia pode ser necessário foco auxiliar;

Auxiliar o anestesista na instalação do oxímetro de pulso e ou do monitor cardíaco;

Fazer anotações sobre os gastos da operação e o relatório de enfermagem sobre os fatos ocorridos na SC;

Auxiliar o cirurgião ou seu assessor a fazer o curativo da incisão, ou mesmo fazê-lo sozinho;

Separar a roupa usada na cirurgia, revendo se tem pinças junto das roupas;

Encaminhar o cliente para SRPA, com todo o cuidado possível; Fazer o relatório e passa-lo ao profissional da SRPA; Identificar material retirado da cirurgia para exame e encaminha-lo

identificado para o anátomo-patológico; Recolher o material utilizado e encaminha-lo à central de

processamento e esterilização.

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Cuidado no pós-operatório Pós-operatório: inicia-se a partir da saída do paciente da sala de

cirurgia e perdura até a sua total recuperação.

Subdivide-se em: Pós-operatório imediato: até às 24 horas posteriores à cirurgia; Pós-operatório mediato: após às 24 horas e até 7 dias depois; e tardio,

após 7 dias do recebimento da alta.

Objetivos: identificar, prevenir e tratar os problemas comuns aos procedimentos anestésicos e cirúrgicos, tais como dor, laringite pós-entubação traqueal, náuseas, vômitos, retenção urinária, flebite pós-venóclise e outros, com a finalidade de restabelecer o seu equilibrio.

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Assistência de enfermagem na SRPA

O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores.

A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. Prestar conforme a rotina do setor as informações aos familiares.

A SRPA deve ser adjacente ao centro cirúrgico, oferecendo facilidade de acesso. O estado do paciente deve ser avaliado quanto às necessidades durante a transferência (como oxigênio, dispositivo manual de pressão positiva, um leito em lugar de maca).

Quando o paciente chega na SRPA deve-se fazer uma avaliação imediata da via aérea, circulação e respiração, o circulante juntamente com o anestesista realizará a passagem do paciente para a equipe da SRPA, sinalizando o que o paciente fez em SC, estimativa de perda e reposição de líquidos/sangue, complicações ocorridas durante o curso da cirurgia.

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Após começar as manobras de atendimento do paciente na unidade que são:

via aérea; frequência cardíaca; pressão arterial; frequência respiratória; temperatura axilar; nível de consciência; coloração da pele; condições de curativo; perviedade; fixação dos tubos de drenagem, cateteres e recipientes; quantidade de drenagem e aspecto; resposta muscular e força; resposta pupilar; localização dos acessos e condições do local; redução no nível da dor;

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Complicações pós operatórias

Respiratória: estabelecer a perviedade das vias aéreas, se o paciente ainda não está responsivo, pode precisar abrir a via aérea pela inclinação do queixo ou pela abertura da boca;

Laringoespasmo: a remoção de estímulos irritantes, a hiperextensão da cabeça do paciente, a oxigenação do paciente;

Hipotensão: elevar os membros inferiores e aumentar o gotejo do soro aumentando o volume sanguíneo;

Hipertensão: elevar a cabeceira e realizar a medicação prescrita pelo médico para hipertensão;

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Hipotermia pós-operatória: definida como uma temperatura menor que 36ºC , realizar o reaquecimento;

Paciente desorientado, sonolento, confuso ou delirante.

Dor é uma experiência subjetiva e pode ou não ser verbalizada, intervenções farmacológicas podem ser usadas. Evidências têm indicado que a analgesia precoce reduz problemas pós-operatórios.

Náuseas e vômitos: com medicações anti-eméticas e anti-espasmódicas;

Retenção urinária: dor e globo vesical.

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Procedimentos na SRPAOxigenioterapia;Monitorização clínica;Observar cor da pele e mucosas;Padrão respiratório;Sangramentos; Nível de bloqueio sensitivo; Globo vesical; Força muscular;Registros de enfermagem;Escala de ALDRETTE. 

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Critérios de alta da SRPA

Recuperação completa da consciência; Estabilidade cardiovascular; Função respiratória normal; Função motora e recuperada; Sensibilidade em membros inferiores; Ausência de globo vesical; Curativos limpos -ausência de sangramento ativo; Dor operatória controlada; Mais de 30 minutos após opióides; Ausência de náuseas ou vômitos; Alimentação, deambulação, micção; Avaliação de drenos; Escala de ALDRETTE. 

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FIM!!