Prestação de Contas do Mandato do Deputado Federal - Drº João Rio de Janeiro - Março 2015

Drº JoãoDeputado

São João de Meriti - Rio de Janeiro

Iniciei esta primeira legislatura no parlamento federal chancelado pela autoridade de 65.624 eleitores do estado do Rio de Janeiro. O mandato parlamentar se reveste de importância por ser um dos esteios da democracia. Dentre as prerrogativas estabelecidas pela Constituição Federal constam a de elaborar as leis do país e a de fiscalizar as ações do Poder Executivo. Contudo, é inerente ao cargo o dever de dar atenção especial ao povo brasileiro, aos municípios, às entidades que prestam assistência social. Tudo pelo bem de toda a sociedade. Arregacei logo as mangas e me entreguei ao trabalho. Nestes primeiros meses de mandato já destinei 10 milhões de reais para o Estado do Rio de Janeiro, sendo 5 milhões para a saúde. Os outros 5 milhões, destinei para investimento em infraestrutura urbana e para o turismo. Sempre movido pelo desejo de ver o estado do Rio e seus municípios prosperarem, com especial interesse em São João de Meriti. Recebi dezenas de reivindicações de diversas partes do país e do estado do Rio. Estou envidando esforços com o intuito de resolvê-las. Integro as Comissões de Seguridade Social e Família (que envolve também os temas relacionados à saúde) e a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, considerada a mais importante da Câmara dos Deputados. Além do trabalho de Plenário, onde apresentarei minhas convicções através de pronunciamentos e votos, essas Comissões me permitem aprofundar os debates sobre a saúde pública no Brasil e, no caso da CCJC, poder filtrar as melhores propostas. Adotarei todos os recursos legais disponíveis para honrar a cada voto que para cá me trouxe, a cada dia que aqui eu estiver.O discurso de um político não pode ser vazio de sentido prático nem ser porta-voz de frustrações pessoas, mas uma manifestação de convicção e compromisso com o país.

EditorialEditorialEditorial

Na primeira oportunidade, fui ao plenário da Câmara dos Deputados e declarei publicamente minha gratidão a Deus e ao povo do estado do Rio de Janeiro, mormente o da minha querida São João de Meriti, por minha eleição.

Senhor Presidente, senhoras e senhores parlamentares, assomo à tribuna desta Casa, neste início de legislatura, para agradecer a Deus e ao povo do Rio de Janeiro, em especial de São João de Meriti, pelos votos que me outorgaram o mandato de deputado federal nas eleições de 2014. Médico de formação, cirurgião e legista, exerci por cinco anos o cargo de secretário na Secretaria de Saúde do município de São João de Meriti. Sou Bacharel em Direito e professor Universitário. Atualmente presido o Partido da República (PR) em São João de Meriti.

E foi justamente o exercício da medicina, indissociável da vida da sociedade, vetor de todas as

realidades das pessoas, que me conduziu à vida pública. Primeiramente, os munícipes de São João de

Meriti entenderam minhas propostas políticas. Assim, fui eleito ao mandato de vereador no município

por expressiva votação para o mandato de 2009 a 2012. Não abandonei nem abandonarei a medicina,

minha primeira e mais forte vocação. Mas, inegavelmente, a política permite mais ampla abordagem

das realidades que envolvem a saúde. Os desafios exigiram uma nova abordagem. Submeti, então,

meu nome ao douto crivo popular para a empreitada ao legislativo federal. Dessa feita, o povo do

estado do Rio de Janeiro acolheu minhas propostas. Fui eleito com 65.624 votos. Embora tenha plena

consciência da realidade que envolve o exercício do cargo de deputado, diverso e de cunho federal, e

para os quais buscarei conhecimento de causa para desempenhar com a maior eficiência meu

mandato, inegavelmente, a saúde do povo brasileiro, mormente o do Rio de Janeiro, será minha

prioridade. Portanto, o povo do Rio de Janeiro, que me elegeu, pode confiar que exercerei meu

mandato com devotado empenho, sempre presidido pelos valores morais e éticos.

Primeiro Discurso em Plenário

Diploma que recebi pela minha participação no evento sobre o Dia Mundial das Doenças Raras

Senhor Presidente, senhoras e senhores parlamentares, na condição de Médico-cirurgião, não poderia deixar de destacar a oportuna sessão realizada na manhã do dia 25, no plenário Nereu Ramos, referente ao Dia Mundial das Doenças Raras, cuja celebração oficial ocorre no dia 28 de fevereiro em mais de 60 países. Aproveito a oportunidade para parabenizar o nobre senador Romário (PSB/RJ) e a nobre deputada Mara Gabrilli (PSDB/SP) por coordenaram o evento com este significativo lema: “Viver com uma doença rara, dia a dia de mãos dadas”. O momento enseja ampla e significativa reflexão sobre o diagnóstico das doenças raras, o provimento de assistência adequada aos pacientes e as dificuldades que enfrentam. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem em torno de 8 mil doenças raras, sendo que aproximadamente 80% delas são de origem genética. No Brasil, classifica-se como rara as doenças que afetam até 65 pessoas para cada grupo de 100 mil indivíduos. Geralmente, as doenças raras apresentam um quadro crônico, grave, progressivo e, devido à natureza invulgar, são de difícil diagnóstico.

As famílias querem mais que o diagnóstico preciso das doenças raras. Precisam de assistência pública para enfrentar desafios, por vezes, difíceis de contornar na luta por direitos. A lida médica me demonstrou como as pessoas afligidas por doenças raras podem tornar-se vulneráveis social, econômica e psicologicamente. Condição que afeta igualmente os familiares. Cuidados especiais, aflição constante e a luta por remédios e assistência especializada obrigam a uma mobilização incomum, com necessidade de assistência diferenciada. A outra luta respeita à aquisição de medicamentos. Os “medicamentos órfãos” são caros e de aplicação restrita, o que desestimula o interesse dos laboratórios. São assim designadas as drogas medicamentosas destinadas à prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças muito graves, ou que constituem um risco para a vida, e que são raras. Até o momento, a ANVISA aprovou para o mercado brasileiro apenas 14 medicamentos para tratamento de doenças raras e fornece tão somente um, para tratamento da doença de Gaucher. De forma global, alguns avanços foram contabilizados nos últimos anos através de conquistas na genômica, evolução do setor medicamentoso e aumento das parcerias público-privadas. No Brasil tivemos o aprimoramento da legislação através da do art. 6º da Constituição Federal, estabelecendo a saúde como direito de todos, e da Portaria 199, do Ministério da Saúde, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. A parceria público-privada se faz essencial ante as realidades que envolvem a vida dos pacientes com doenças raras. Complexidade que exige o envolvimento de setores decisivos como governos, instituições acadêmicas, instituições farmacêuticas, associações, igrejas, dentre outras. O envolvimento multissetorial é primordial para podermos enfrentar as dificuldades do diagnóstico, do tratamento e do apoio adequado às famílias. A Bancada da Saúde deste Parlamento pode contar com minha integral colaboração no enfrentamento dos problemas que afligem os brasileiros com doenças raras. Muito obrigado.

Ações em favor das pessoas com doenças raras

Discurso dia 11 de Março – Uma Postura Independente

Senhor Presidente, senhoras e senhores Deputados, quero todas as vezes em que ocupar a tribuna deste Parlamento

agradecer a Deus e os meus eleitores do estado do Rio de Janeiro, em especial da minha cidade São João do Meriti, que

confiaram em mim para representá-los nesta Casa de Lei. Embora o meu partido (PR) integre a base aliada do governo,

não me furto ao dever de exercer o pressuposto parlamentar de criticar e me opor a quaisquer medidas adotadas pela

presidente Dilma que possam prejudicar o povo brasileiro através da supressão de direitos e garantias sociais, ou o

aumento da carga tributária, que já é excessiva. Gostaria que, em respeito ao povo brasileiro, sua excelência a presidente

Dilma Roussef, tivesse apresentado efusivos pedidos de desculpas à Nação Brasileira no pronunciamento que fez em

cadeia nacional, dia 08 de março. Foi uma oportunidade ímpar de reconhecer que cometera equívocos na condução da

administração pública federal, que permitiu a volta da inflação e, ao contrário dos discursos de campanha, promoveu

aumentos seletivos dos combustíveis, da água e da energia elétrica. Um momento oportuno para apresentar propostas de

soluções plausíveis para corrigir todos esses equívocos e reconduzir o país aos caminhos do desenvolvimento econômico e

social. Atitude esta capaz de dignificar seu governo, diminuir a crise da queda de popularidade e amenizar a rejeição que

enfrenta, contundentemente na classe média. Quem sabe evitando, assim, manifestações de descontentamento que

expressam mesmo proposta de impeachment. Na condição de representante do povo, demonstro aqui o meu

inconformismo com a atual situação vivenciada e aproveito a oportunidade para citar um trecho do discurso prolatado pelo

saudoso Leonel Brizola, em 13 de março de 1964, em comício na Central do Brasil: “Se fosse apenas para aplaudir, não

seríamos um povo independente, mas um rebanho de ovelhas. O povo está aqui para clamar, reivindicar, para exigir e para

declarar sua inconformidade com a situação que estamos vivendo.” No ato de posse de deputado federal, prometi defender

a Constituição, as leis e, acima de tudo, promover o bem estar do povo brasileiro. Desta forma, quero aqui pedir aos

componentes da CPI da Petrobrás e aos parlamentares que não a integram que não façam uma condenação antecipada,

mas um compromisso de serenidade em busca da verdade e punição severa de todos os culpados.Não sou opositor ao

governo. Nunca fiz nem faço oposição pela oposição. A minha política, como já expressei, é de cooperação e parceria. Mas

sempre pontuando pontos que precisam ser melhorados, pois não posso me acovardar concordando com alguns atos

administrativos do governo, como: Retirar direitos sociais conquistados pelos trabalhadores, muitas das vezes cobrando

derramamento de sangue. Desprestígio da educação. É atemorizante constatar que o governo, que adotou o slogan

eleitoral “Pátria Educadora,” anuncia um corte que pode chegar a R$ 5,6 bilhões, mesmo diante do cenário caótico de

crescimento do analfabetismo no país, após 15 anos de queda. É inconcebível o corte que fizeram com a saúde, que

precisa de um maior investimento em função da situação do atendimento precário em praticamente todas as instâncias da

saúde no Brasil.

Enquanto isso, o senhor Pedro Barusco anuncia na CPI que efetuou desvios de centenas

de milhões de dólares. Hoje, a aspiração do povo brasileiro é dizer não contra as atitudes e

articulações escusas, mas sim para o Brasil. Um apelo por mudanças, pelo fim da

corrupção institucional e para um real estado de direito. Essa é a voz do Brasil. Volto, para

terminar, à fala do inesquecível Leonel Brizola:“... pode ser que, neste momento, a minha

palavra esteja sendo impugnada. Podem julgar que as minhas credenciais não sejam

suficientes. Mais o meu lugar é ao lado do povo, interpretando suas aspirações, e, por isso,

aqui estou como um dos seus autênticos representantes...”. Muito obrigado.

Requerimento 281/15, em 05/02, com base no art. 117, XIV do regimento

Interno da Câmara dos Deputados, consignando meu apoio à instalação da

Comissão Parlamentar de Inquérito com a finalidade de investigar a prática

de atos ilícitos e irregulares no âmbito da empresa Petróleo Brasileiro S/A

(PETROBRAS), entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a

superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à

constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito

específico.

Em outra frente de ação, envido esforços para apressar a aprovação de projetos de lei importantes

para diversos setores da nossa sociedade. Nesse sentido, apresentei diversos requerimentos.

Câmara dos DeputadosAnexo IV Gabinete 911Brasília - DFCep: 70.160.900

(61) 3215-5911

3215-3911

Fax: (61) 3215-2911

30 horas aos EnfermeirosRequerimento 715/15, em 10/02. Peço a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei 2295/2000,

que altera a Lei nº 7.498, de 1986, e fixa em seis horas diárias e trinta horas semanais a jornada de

trabalho para Enfermeiros,Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. É uma proposição justa cuja

aprovação está sendo postergada. Os enfermeiros e enfermeiras são fundamentais ao bom

andamento dos hospitais e precisam ter esse direito assegurado de acordo com a recomendação da

Organização Mundial da Saúde.

Valorização das Polícias

Requerimento n.º 536/2015, em 11/02, em apoio à Proposta de

Emenda à Constituição nº 300/2008, que Estabelece uma

remuneração nacional justa aos Policiais Militares dos estados não

poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal, aplicando-se

também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e aos inativos.

A PEC 300 encerra um valor inestimável na dignificação dos policiais

de todo o país e no combate ao crime.

Pelo Fim do Fator PrevidenciárioR e q u e r i m e n t o 7 1 6 / 2 0 1 5 , p e l o f i m d o F a t o r P r e v i d e n c i á r i o .

Em apoio à proposta que estabelece o fim do Fator Previdenciário através do Projeto

de Lei nº 3299/2008, que Altera o art. 29 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e

revoga os arts. 3º, 5º, 6º e 7º da Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999, modificando

a forma de cálculo dos benefícios da Previdência Social, extinguindo o fator

previdenciário. para que o salário de benefício (aposentadoria) volte a ser calculado de

acordo com a média aritmética simples até o máximo dos últimos 36 meses de

contribuição, apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses. O Fator

Previdenciário é uma afronta ao trabalhador justamente na hora da aposentadoria,

reduzindo de 30% a 50% dos benefícios. Não podemos concordar com isso. Quem

trabalhou e contribuiu por toda a vida merece uma aposentadoria tranquila e digna.

Estatuto da Pessoa com Deficiência

Interaja com o Deputado Drº João

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Mobilidade aos

Deficienteswww.deputadodrjoao.com

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Requerimento 717/15, em 10/02. Pedi urgência na apreciação do PL 7699/

2006, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência Física, e da outras

providências. O projeto em questão representa avanço na luta pela inclusão

social e dignidade da pessoa com deficiência. O Brasil precisa avançar

na busca de apoio legal capaz de dar, através de leis, melhores condições

aos deficientes. Ainda faltam rampas de acesso, calçadas adequadas, ônibus

adaptados, dentre outras medidas importantes para a acessibilidade, inclusão

social e o exercício pleno da cidadania. Tramitando desde 2006, o Projeto 7699

foi finalmente aprovado na Câmara e remetido ao Senado Federal. Mesmo

assim, continuarei a lutar pela aprovação total desse projeto.