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1 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Roraima PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 Boa Vista, março de 2016

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Regional de Roraima

PRESTAÇÃO DE CONTAS

ORDINÁRIAS ANUAL

2015

Boa Vista, março de 2016

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

DEPARTAMENTO REGIONAL DE RORAIMA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado

aos órgãos de controle interno e externo como

Prestação de Contas Anual a que esta Unidade está

obrigada nos termos do art. 70 da Constituição

Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN

TCU nº 63/2010, IN TCU nº 72/2013, DN TCU nº

146/2015, DN TCU nº 147/2015 e Portaria TCU nº

321/2015.

Boa Vista, março/2016

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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC. ................................ 6

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 8

2. VISÃO GERAL DA UNIDADE..................................................................................................... 9

2.1. Finalidade e competências .............................................................................................................. 9

2.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade ........................... 10

2.3. Ambiente de atuação ..................................................................................................................... 10

2.4 Organograma ................................................................................................................................... 12

2.5 Macroprocessos finalísticos ............................................................................................................ 14

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL ....................................................................................................................... 18

3.1. Planejamento Organizacional ...................................................................................................... 18

3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício ......................................................................... 19

3.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ....................................................... 21

3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .... 21

3.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos ................... 23

3.3. Desempenho Orçamentário .......................................................................................................... 24

3.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade

da unidade .................................................................................................................................. 24

3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário .......................................................... 24

3.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos ..................................................... 25

3.3.4. Informações sobre a realização das receitas ........................................................................... 26

3.3.5. Informações sobre a execução das despesas ........................................................................... 26

3.4. Desempenho operacional .............................................................................................................. 30

3.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................................. 31

4. GOVERNANÇA ............................................................................................................................ 34

4.1. Descrição das estruturas de governança ..................................................................................... 34

4.2. Informações sobre dirigentes e colegiados .................................................................................. 35

4.3. Atuação da unidade de auditoria interna ................................................................................... 35

4.4. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ................................................ 35

4.5. Gestão de riscos e controles internos ........................................................................................... 36

4.6. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados Informações

sobre a empresa de auditoria independente contratada ........................................................ 37

4.7. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada ..................................... 38

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE .......................................................................... 39

5.1. Canais de acesso do cidadão ......................................................................................................... 39

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão ...................................................................................................... 39

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ............................................................... 39

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5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ....... 40

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ...................................... 41

6.1. Desempenho financeiro no exercício ........................................................................................... 41

6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos .................................................... 42

6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ......................................................... 45

6.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas ............................... 45

7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO ............................................................................................. 51

7.1. Gestão de pessoas .......................................................................................................................... 51

7.1.1. Estrutura de pessoal da unidade .............................................................................................. 53

7.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ................................................................................ 54

7.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal................................................................................. 55

7.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura ........................................................................................ 56

7.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União ........................................................................... 56

7.2.2. Informações sobre imóveis locados de terceiros ..................................................................... 56

7.3. Gestão da tecnologia da informação ............................................................................................ 57

7.3.1. Principais sistemas de informações ......................................................................................... 61

7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e

sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) ................................................ 64

7.4. Gestão ambiental e sustentabilidade ........................................................................................... 64

7.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras ............................................................................................ 64

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ......... 65

8.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU ......................................................... 65

8.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ................................................ 65

8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................ 66

8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 ....................................................................................... 66

9. ANEXOS E APÊNDICES ............................................................................................................ 67

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LISTA DE QUADROS, RELAÇÕES, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES, ETC.

Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas ................................................... 13

Quadro 2 - Macroprocessos Finalístico ............................................................................................... 15

Quadro 3 – Transferências de Recursos a Terceiros ......................................................................... 25

Quadro 4 – Demonstração da receita prevista e arrecadada ............................................................ 26

Quadro 5 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2014 .................................................. 27

Quadro 6 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015 .................................................. 28

Quadro 7 – Demonstração das despesas correntes e capital ............................................................. 29

Quadro 8 – Indicadores Institucionais ................................................................................................ 32

Quadro 9 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UPC .................................................... 36

Quadro 10 – Força de Trabalho da UPC – Situação apurada em 31/12/2015 ................................. 53

Quadro 11 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores ........... 54

Quadro 13 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros .................................................. 56

Quadro 15 – Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ....................................... 65

Quadro 16 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno - OCI ........ 65

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LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS

Sigla Identificação

CGU Controladoria Geral da União

DN Decisão Normativa

IN Instrução Normativa

OCI Órgão de Controle Interno

RA Relatório de Auditoria

RG Relatório de Gestão

TCE Tomada de Contas Especial

TCU Tribunal de Contas da União

TI Tecnologia de Informação

UG Unidade gestora

UPC Unidade Prestadora de Contas

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RELATÓRIO DE GESTÃO

1. APRESENTAÇÃO

O Presente Relatório de Gestão contempla os atos de gestão praticados pelo Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional do Estado de Roraima -

SENAI/DR-RR durante o exercício de 2015, descrevendo os principais resultados de atuação da

Instituição, cujo detalhamento encontra-se nas 09 (nove) peças relacionadas. Neste sentido,

procuramos evidenciar no relatório de forma sucinta as principais atividades de gestão, os

resultados alcançados, buscando atender os procedimentos estabelecidos, como também atingir a

eficácia, eficiência e efetividade das ações realizadas.

Este documento foi elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010 e da DN TCU

nº 146/2015, a que esta unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal.

Os itens abaixo relacionados não são aplicáveis a esta UPC:

a) Item 3.3.1 - Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de

responsabilidade de unidade;

b) Item 4.4 - Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos;

c) Item 5.2 - Carta de Serviços ao Cidadão;

d) Item 6.3 - Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade;

e) Item 7.2.1 - Gestão do patrimônio imobiliário da União;

f) Item 7.4.1 - Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras;

g) Item 8.3 - Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário;

h) Item 8.4 - Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993; e

i) Item 5-1.1 dos Relatórios e Pareceres- Declaração de integridade e completude dos registros no

Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões.

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2. VISÃO GERAL DA UNIDADE

Poder e Órgão de Vinculação

Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa: SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Roraima

Denominação Abreviada: SENAI/RR

Código SIAFI: 389370

Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo

CNPJ: 03.783.408/0001-75

Principal Atividade: Outras atividades de ensino não especificadas anteriormente

Código CNAE: 85.99-6-99

Telefones/Fax de contato: (095) 4009-5397 (095) 98112-0125 (095) 4009-5398

Endereço Eletrônico: [email protected]

Página na Internet: http://www.rr.senai.br

Endereço Postal: Av. dos Imigrantes, 399 – Bairro Asa Branca – CEP 69312-296 – Boa Vista/RR

Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Regimento do SENAI : Aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962, publicado no Diário Oficial, Seção I

– parte I, de 11/01/1962, fls.351 a 354 e Atualizado pelo Decreto nº 6.635 de 5 de novembro de 2008.

Criação SENAI/RR: Ato “Ad referendum” nº 05/91 de 02/07/1991 do Conselho Regional do SENAI.

Outras normas infra legais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI – Promovido pelo Ato “Ad referendum” nº 01/2006 do Conselho

Nacional da entidade com modificações na Resolução 473/2011- DOU. Seção III, de 11 de Maio de 2011.

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

Manual do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em 09/05/2008 e publicado no

Diário Oficial de 10/06/2008. Atualizado e aprovado pelo Presidente do Conselho Regional do SENAI/RR em15/06/2011.

Regulamento de Pessoal do SENAI, atualizado e aprovado pelo Conselho Regional do SENAI em 29/05/2013.

Resolução 374/2009 de 31/03/2009 – Regulamento de Processo Seletivo

Plano de Ação e Orçamento/2015 Retificado, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em

30.06.2015 - Resolução 005/2015.

Manual do Sistema de Gestão-MG, 22ª edição, atualizado e aprovado em 22/10/2015 pela Direção Regional do SENAI-RR.

Estrutura Funcional (organograma), aprovado pelo Conselho Regional do SENAI-RR, em 19.11.2015.

Fonte: Regulamento do SENAI

2.1. Finalidade e competências

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), organizado e administrado pela

Confederação Nacional da Indústria, nos termos do Decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942,

tem por objetivo:

a) Realizar, em escolas instaladas e mantidas pela Instituição, ou na forma de cooperação,

aprendizagem industrial a que estão obrigadas as empresas de categorias econômicas sob

sua jurisdição, nos termos de dispositivo constitucional e da legislação ordinária;

b) Assistir os empregadores na elaboração e execução de programas gerais de treinamento do

pessoal dos diversos níveis de qualificação, e na realização de aprendizagem metódica

ministrada no próprio emprego;

c) Proporcionar, aos trabalhadores maiores de 18 anos, a oportunidade de completar, em cursos

de curta duração, a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho;

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d) Conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento e a pessoal de direção e a empregados de

excepcional valor das empresas contribuintes, bem como a professores, instrutores,

administradores e servidores do próprio SENAI;

e) cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a indústria e

atividades assemelhadas.

O SENAI funcionará como órgão consultivo do Governo Federal em assuntos relacionados

com a formação de trabalhadores da indústria e atividades assemelhadas.

2.2. Normas e regulamento de criação, alteração e funcionamento da unidade

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial foi criado pela Confederação Nacional da

Indústria, em 22 de janeiro de 1942, consoante o Decreto-Lei nº 4.048, de 22/01/42 e Regimento da

Entidade aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962, atualizado pelo Decreto nº 6.635,

de 05 de novembro de 2008.

O SENAI - Departamento Regional de Roraima foi instituído pelo Ato “Ad referendum” nº 05/91

de 02/07/1991 do Conselho Regional do SENAI.

As normas regulamentadoras e manuais relacionados à gestão do SENAI/RR são:

Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI – Promovido pelo Ato “Ad referendum”

nº 01/2006 do Conselho Nacional da entidade com modificações na Resolução 473/2011-

DOU. Seção III, de 11 de Maio de 2011.

Manual do Plano de Cargos e Salários, aprovado pelo Conselho Regional do SENAI/RR em

09/05/2008 e publicado no Diário Oficial de 10/06/2008. Atualizado e aprovado pelo

Presidente do Conselho Regional do SENAI/RR em 15/06/2011.

Plano de Ação e Orçamento/2015 Retificado, aprovado pelo Conselho Regional do

SENAI/RR em 30.06.2015 Resolução 005/2015.

Manual do Sistema de Gestão - MG, 20ª edição, atualizada e aprovada em 27/06/2014 pela

Direção Regional do SENAI/RR.

Estrutura Organizacional do SENAI/RR (Organograma) atualizado e aprovado pelo

Conselho Regional do SENAI/RR em 19.11.2015.

2.3. Ambiente de atuação

O SENAI atua no Estado de Roraima com a missão de promover a educação profissional e a

transferência de tecnologias industriais para contribuir com o desenvolvimento da indústria. No

cumprimento de sua missão, atuamos de forma a atender as necessidades do mercado por

profissionais qualificados e com tecnologia e inovação baseado no cenário político e econômico

regional.

Roraima possui um dos menores índices populacionais do Brasil, mas com uma peculiaridade de ser

predominantemente urbana. Em termos de escolaridade, 43,7% dos trabalhadores da indústria

roraimense possuem ensino médio completo (IBGE – 2012), sendo a média nacional 41,9%. Este

número demonstra que o planejamento da oferta de educação profissional no estado de Roraima

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está baseado na formação de novos profissionais de nível técnico e Formação Inicial e Continuada

(FIC).

Em 2013, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego – RAIS2013, a mão de obra no

Estado de Roraima era composta por 47.700 empregados no regime celetista e 44.457 no

estatutário. Dos 47.700 empregados celetistas apenas 11% concentravam-se no setor industrial. No

entanto, as 10.456 matrículas realizadas em 2015 pelo SENAI/RR, baseou-se na demanda

acumulada de diversos setores, o que demonstra a importância da formação profissional de forma

estratificada e oportuna para o crescimento econômico regional.

Existem cerca de 570 estabelecimentos industriais no estado segundo dados do MTE (Ministério do

Trabalho e Emprego) de 2015 e no sistema de arrecadação da CNI cerca de 170 empresas

contribuem diretamente para o SENAI e SESI no ano de 2015.

Os setores com maior representatividade são o da Construção Civil, com 269 estabelecimentos e

Alimentos e Bebidas com 91. Cerca de 13.000 trabalhadores estavam empregados na atividade

industrial em 2015.

A escolaridade do trabalhador da indústria roraimense está acima da média nacional. A maior parte

possui ensino médio completo (50,1%) superior à média do país (43,9%). Já a participação de

trabalhadores com nível superior completo somam apenas 6,1%.

O relatório do Mapa do Trabalho Industrial em Roraima, desenvolvido pela Unidade de Estudos e

Prospectiva (UNIEPRO,2015) da CNI traz a conclusão que Roraima apresenta um momento de

crise econômica e outro de lenta recuperação. Não se projetam, nesse contexto, modificações fortes

na estrutura industrial e de qualificações. Na ausência de ações para transformação desse cenário,

pode-se afirmar ainda que a economia entrará e sairá da crise praticamente do mesmo modo,

comprometendo o desenvolvimento do estado.

Desse modo, o relatório da UNIEPRO sugere ações no sentido de aumento da produtividade, com

ênfase nos setores voltados para o mercado externo. Serviços de exportação tais como marketing,

suporte aos produtos e atendimento aos clientes são tão importantes quanto à fabricação de produtos

para a exportação. Por outro lado, a falta de domínio de outros idiomas e do conhecimento de

processos de exportação podem representar barreiras de acesso ao mercado externo.

A formação profissional realizada por meio de cursos mais longos pode ter enfoque nas ocupações

mais transversais, que atuam em diversos setores. Cursos de curta duração podem ser orientados a

serviços de exportação, para manter a empregabilidade de trabalhadores de setores voltados ao

mercado externo. Podem também ser oferecidos cursos para trabalhadores desempregados, que

correm forte risco de depreciação do seu conhecimento diante do desemprego de longa duração,

possam ter acesso ao emprego nesses setores.

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2.4 Organograma

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Quadro 1 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas

Área/Unidade Competências Cargo Titular Período de

Atuação

Gabinete Regional Assessorar as atividades da Direção Regional. Secretaria da Direção Regional Vaneide de Souza 11/08/08

Comissão Permanente

de Licitação

Administrar processos de contratações para compras de bens

e serviços, obedecendo ao Regulamento de Licitações e

Contratos do SENAI.

Presidente da CPL Diego Silva Lopes 06/07/11

Desenvolvimento

Organizacional

Responder pela Administração de Remuneração e

Benefícios, observar as políticas e diretrizes estabelecidas

pela empresa, gerir as atividades de recrutamento/seleção e

treinamento e desenvolvimento de pessoal.

Gerente de Desenvolvimento

Organizacional

Francinaira de Melo

Paixão 11/06/07

Relações com o

Mercado

Estabelecer relações com as Empresas e Instituições

promovendo o marketing do SENAI/RR.

Gerente de Relações com o

Mercado Ubirajara de Sá Neto 11/11/13

Planejamento e

Orçamento

Realizar atividades da área de planejamento e orçamento do

Departamento Regional em conformidade com as diretrizes

do Departamento Nacional.

Assessor de Planejamento Claudia Sacramento

Kassten de Moraes 08/09/2014

Escritório da Qualidade

Gerir as atividades de planejamento e execução do Sistema

de Gestão, envolvendo a análise de normas, preparação de

treinamentos, organização de documentação e outras

atividades de apoio administrativo.

Gerente do Escritório da

Qualidade Wilcigeny Maita Freire 02/10/2008

Gerente Financeiro

Gerenciar o processo financeiro visando assegurar que todos

os recursos sejam utilizados de acordo com as diretrizes e

normas contábeis, internas estabelecidas e direcionadas pelo

Departamento Nacional.

Gerente Financeiro José Laurindo Pereira 14/12/2010

Gerência de Educação

profissional

Planejar, coordenar e acompanhar as atividades de Educação

Profissional, atendendo as demandas da indústria local, as

diretrizes do Departamento Nacional e a Legislação vigente.

Gerencia de Educação

Profissional

Jamili Vasconcelos 10/06/2011

Gerência de Serviços de

Tecnologia e Inovação

Acompanhar as ações destinadas à inovação e /ou a melhoria

de processos e produtos ou ao desenvolvimento de

conhecimentos e informações técnicas e tecnológicas.

Gerente de Serviços de

Tecnologia e Inovação

Tenneessee Lucena

Saraiva 01/01/2008

Gerência de Tecnologia

da Informação

Coordenar, controlar e executar o ciclo de serviços de

Tecnologia da Informação – TI, no âmbito do departamento

Regional e do Centro de Formação Profissional – CFP,

garantindo a estabilidade, segurança e confiabilidade do

sistema de informática, bem como ao constante

desenvolvimento de tecnologia, suporte técnico e rede.

Gerente de Tecnologia da

Informação

Rodson Ferreira dos

Santos

10/02/2014

Fonte: Plano de Cargos e Salários

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2.5 Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos finalísticos do SENAI Roraima, são todos os que estão diretamente

relacionados aos negócios com Educação Profissional- EP e Serviços de Tecnologia e Inovação -

STI.

Na Educação Profissional o SENAI/RR atua nos programas de formação inicial e continuada de

trabalhadores atendendo às modalidades de iniciação profissional, aprendizagem industrial,

qualificação profissional, aperfeiçoamento profissional e especialização profissional, bem como no

programa de Educação Técnica de Nível Médio na modalidade habilitação técnica. Os cursos

ofertados podem ser pagos, gratuitos ou em atendimento a programas. No ano de 2015 os cursos

foram realizados no Centro de Formação Profissional – CFP “Prof. Alexandre F. Rodrigues”, nas

Coordenações de Capacitação Profissional do Pintolândia e de Rorainópolis, em Unidades Móveis

do SENAI, escolas públicas e associações de bairros.

Nos Serviços de Tecnologia e Inovação atuamos com os seguintes serviços: Serviços Técnicos

Especializados, como serviços inspeção e operacionais; Assessoria Técnica e Tecnológica em meio

ambiente, gestão empresarial e segurança no trabalho; Informação Tecnológica, eventos técnicos,

elaboração e disseminação da informação; Serviços Metrológicos de ensaios e calibração; Inovação

de Produtos e Processos. Os serviços de tecnologia e inovação são realizados nos ambientes das

próprias empresas demandantes, nos laboratórios do CFP “Prof. Alexandre F. Rodrigues”, que

utilizados de forma compartilhada com a Educação Profissional e laboratórios de outros

departamentos regionais do SENAI, pois atuamos em rede nacional. No ano de 2015 atendemos as

indústrias das áreas de Alimentos, Metal/Mecânica, Eletroeletrônica, Confecção do Vestuário,

Reparação de Veículos, Madeira/Mobiliário, Meio Ambiente, Ensaios Laboratoriais e Propriedade

Intelectual.

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Quadro 2 - Macroprocessos Finalístico

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes Subunidades

Responsáveis

Iniciação Profissional Concentra as ações de cursos e programas presenciais de educação

para o trabalho, destinada a jovens e adultos, independentemente

de escolaridade, visando despertar o interesse pelo trabalho e

preparar para o desempenho de funções básicas e de baixa

complexidade de uma ou mais profissões. Tem duração variável.

Não constitui ação gratuita, nos termos do art. 68 do Regimento

do SENAI.

Instalador Hidráulico

Introdução a

eletricidade

Introdução a

Robótica

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Aprendizagem Industrial Concentra as ações de cursos e programas presenciais de formação

técnico-profissional compatível com o desenvolvimento físico,

moral, psicológico e social do jovem, de 14 a 24 anos de idade,

caracterizada por atividades teóricas e práticas, conforme perfil

profissional definido, nos termos da legislação em vigor (CLT, art.

428). É o processo ou resultado de formação e desenvolvimento de

competências de um determinado perfil profissional definido no

mercado de trabalho.

Cursos com duração

variável e carga

horária mínima de

400 horas.

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Qualificação Profissional Concentra as ações de cursos e programas presenciais do

processo ou resultado de formação e desenvolvimento de

competências de um determinado perfil profissional definido no

mercado de trabalho.

Cursos com duração

variável e carga

horária mínima de

160 horas.

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Especialização Profissional Concentra as ações em cursos presenciais de aprofundamento e

especialização de competências. Na conclusão de curso de

especialização é conferido certificado de especialização em uma

dada função.

Cursos com duração

variável.

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Aperfeiçoamento

Profissional

Concentra as ações de cursos e programas presenciais do processo

de ampliação ou complementação ou atualização ou

aprofundamento de competências de um determinado perfil

profissional desenvolvido na qualificação profissional ou educação

profissional técnica de nível médio. Na conclusão do curso de

aperfeiçoamento é conferido certificado de aperfeiçoamento.

Cursos com duração

variável.

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Habilitação Técnica de

Nível Médio

Cursos e programas presenciais com os alunos matriculados ou

egressos do ensino médio, para proporcionar habilitação técnica

Cursos com carga

horária mínima de

Empresas Industriais e

comunidade em geral

Gerência de Educação

Profissional

Page 16: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

16

de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão. Realiza-se

sob as formas integrada ou concomitante ou subsequente ao ensino

médio e tem carga horária mínima definida no Catálogo Nacional

de Cursos Técnicos.

1200 horas. Direção do CFP

Núcleo de Ações Móveis

Serviços técnicos

especializados

Concentra as ações relativas aos serviços de inspeção e

operacionais, cuja rotina esteja padronizada, preferencialmente

fundamentada m normas técnicas ou procedimentos sistematizados.

Inspeção de

caldeiras,

compressores e

outros equipamentos

industriais,

Implantação e

melhoria de

processos produtivos

e melhoramento de

produtos.

Empresas do ramo

industrial e demais

empresas do Estado que

necessitem de

consultoria para melhoria

de seus produtos e

serviços.

Gerência de Serviços de

tecnologia e inovação

Consultoria em Tecnologia Concentra o os trabalhos de diagnóstico, soluções de problemas e

recomendações no campo do processo de produção de produtos e

na execução de serviços, visando a melhoria de sua qualidade,

produtividade e competitividade.

Serviços de

Consultoria em

Gestão Empresarial,

Processo Produtivo,

e para atendimento a

Legislações, Normas

e Regulamentos

Técnicos.

Empresas do ramo

industrial e demais

empresas do Estado que

necessitem de

consultoria para melhoria

de seus produtos e

serviços.

Gerência de Serviços de

tecnologia e inovação

Informação Tecnológica Concentra as atividades que englobam captação, tratamento e

disseminação de conhecimento com o modo de fazer um produto

ou prestar um serviço, para coloca-lo no mercado.

Elaboração e

disseminação de

Informações e

Eventos Técnicos.

Empresas do ramo

industrial e demais

empresas do Estado que

necessitem de

consultoria para melhoria

de seus produtos e

serviços.

Gerência de Serviços de

tecnologia e inovação

Serviços Metrológicos Serviços de análise e ensaios, em conformidade com regulamentos

técnicos, normas e sistemas de gestão de qualidade próprios.

Ensaios, Calibração,

Ensaios de

Proficiência,

Material de

Referência,

Certificação de

Produtos.

Empresas do ramo

industrial e demais

empresas do Estado que

necessitem de

consultoria para melhoria

de seus produtos e

serviços.

Gerência de Serviços de

tecnologia e inovação

Page 17: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

17

Soluções em Inovação Criação e transformação de uma ideia em produto, serviço ou um

processo novo melhorado.

Pesquisa,

Desenvolvimento e

Inovação de Produto

e Processo

Empresas do ramo

industrial e demais

empresas do Estado que

necessitem de

consultoria para melhoria

de seus produtos e

serviços.

Gerência de Serviços de

tecnologia e inovação

Fonte: Manual de Gestão/PCR2015/Catálogo de cursos 20ª ed. 2015

Page 18: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

18

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

3.1. Planejamento Organizacional

O Planejamento Estratégico do SENAI Roraima 2015-2018 representa os objetivos estratégicos

alinhados ao planejamento estratégico integrado SESI-SENAI-IEL horizonte 2015-2022, os quais

refletem o compromisso da Confederação Nacional da Indústria em garantir a competitividade com

sustentabilidade.

O SENAI neste cenário tem como desafio consolidar a qualidade de sua metodologia, ampliar o

acesso à educação profissional por meio de plataformas flexíveis de ensino, promover o incremento

da inovação de produtos e processos através de projetos de pesquisa e desenvolvimento e aumentar

a sustentabilidade dos serviços de tecnologia e inovação.

FOCOS ESTRATÉGICOS

Para ampliar o alcance de resultados foram destacados quatro focos estratégicos, relacionados às

três áreas de atuação – Educação, Tecnologia e Inovação, Qualidade de Vida – respeitando a

trajetória, a vocação e a competência de cada entidade, e ao Desempenho do Sistema, em

conformidade com as necessidades e demandas da indústria no estágio atual e futuro.

Educação: foco em consolidar as entidades como referência em educação para o mundo do trabalho

e para a indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino ofertado.

Qualidade de vida: foco em aumento da competitividade da indústria por meio da redução de gastos

com saúde e diminuição dos índices de absenteísmo e presenteísmo, por meio de ações voltadas à

melhoria da qualidade de vida do trabalhador da indústria.

Tecnologia e inovação: foco na contribuição para ampliar a capacidade de inovação e acelerar a

modernização tecnológica da indústria.

Desempenho do Sistema: foco na manutenção e perenidade do Sistema Indústria, por meio da

melhoria em qualidade, agilidade, eficiência e poder de impacto compatível com os desafios da

indústria.

DIRETRIZES ESTRATÉGICAS

De forma a sustentar os focos de atuação e garantir os resultados esperados, foram estabelecidas as

seguintes diretrizes estratégicas transversais aos direcionadores:

Seletividade: priorizar as ações de maior impacto sobre a competitividade da indústria para

promover o que é essencial.

Intensidade: atuar fortemente nas ações selecionadas para gerar resultados relevantes e perceptíveis

pelos clientes, governo e sociedade.

Escala: atuar em grande escala, visando a atingir direta ou indiretamente (por meio da mobilização

da ação de outros atores) parcela significativa do público-alvo das ações.

Complementaridade: integrar redes que ampliem a capacidade de atuação e de geração de

resultados, inclusive e especialmente entre o SESI, o SENAI e o IEL para que atuem de forma

sistêmica e sinérgica. Trata-se de não substituir o governo, nem concorrer com a iniciativa privada e

tampouco comprometer a autonomia do Sistema Indústria.

Page 19: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

19

Articulação: ganhar maior protagonismo e poder de influência na formulação e no alinhamento das

políticas públicas às necessidades da indústria, para que a sinergia entre o governo e o empresariado

possa estimular o avanço que a indústria precisa empreender para acompanhar o mundo em seu

processo de transformação e competitividade crescentes.

3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

Perspectiva de Clientes

Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores

Educação Profissional

DE.03 – Ampliar a qualidade da

educação profissional e o ensino

superior de acordo com a necessidade da

indústria, consolidando a Metodologia

SENAI de educação profissional.

DE.05 - Fortalecer a atuação articulada

de SESI, SENAI e IEL, voltada à

educação para o mundo do trabalho, para

atender às necessidades da indústria.

Promover educação

Profissional de qualidade com

foco na indústria.

1. Custo aluno/hora FIC

2. Custo aluno/hora técnico

3. Percentual de matrícula em

educação à distância (GD.06).

4. Percentual de preferência das

empresas pelos egressos

(GD.03).

5. Ocupação de egressos no

mercado de trabalho (GD.10)

Percentual de satisfação com os

egressos do SENAI

6. Percentual de concluintes

avaliados no nível “adequado”

ou “avançado” (GD.04).

Prover Soluções em 1. Projetos de pesquisa,

Page 20: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

20

Tecnologia e Inovação

DE.09 – Prover soluções de Pesquisa,

desenvolvimento e inovação para

aumentar a competitividade da indústria.

Tecnologia e Inovação desenvolvimento e inovação de

produto e de processo (GD.17)

2. Percentual de aumento da

prestação de serviços de

metrologia (GD.18).

3. Percentual de aumento da

receita da prestação de serviços

de consultoria em tecnologia

(GD.19).

4. Nº de atendimentos em STI.

Perspectiva Financeira

Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores

Educação

Tecnologia e Inovação

DE.10 | Prover soluções de Serviços

tecnologia e inovação adequados às

demandas e desafios da indústria de

forma sustentável.

Garantir a perenidade

institucional

1. Percentual de sustentabilidade

operacional em Educação

Profissional.

2. Percentual de sustentabilidade

operacional em STI (GD. 20).

Perspectiva de Processos Internos

Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores

Educação

Tecnologia e Inovação

Desempenho do Sistema

Desenvolver ações de

marketing institucional

1. Percentual de cumprimento das

ações de marketing

Identificar demandas

industriais visando o

atendimento e

desenvolvimento de soluções

customizadas.

1. Visitas técnicas e de prospecção

Aprimorar a gestão dos

processos críticos

1. Índice de conformidade da

auditoria interna do Sistema de

Gestão

2. Índice de manutenções

preventivas realizadas no prazo

Buscar atuação articulada e

em rede com o Sistema

Indústria

1. Ações articulados com SESI,

IEL e FIER

2. Número de alunos e egressos do

Senai inseridos no setor

industrial.

3. Ações em rede vinculadas à EP

e STI.

Perspectiva de Pessoas e Tecnologia

Foco Estratégico Objetivo Estratégico Indicadores

Educação

Tecnologia e Inovação

Prover o SENAI das

competências essenciais por

meio do desenvolvimento de

talentos

1. Percentual de cumprimento dos

treinamentos.

2. Colaboradores capacitados

3. Docentes Capacitados.

Aprimorar políticas de

reconhecimento e valorização

de pessoas

1. % de progressões resultantes da

avaliação de desempenho.

2. Ações de valorização e

reconhecimento das pessoas.

Page 21: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

21

Desempenho do Sistema

Garantir Qualidade de vida no

ambiente de trabalho

1. Nº de ações voltadas para a

qualidade de vida.

2. Percentual de adesão dos

colaboradores às ações de

qualidade de vida.

3. Índice de satisfação dos

colaboradores.

Garantir a efetividade da

Tecnologia da Informação

1. Percentual de cumprimento do

PDTI.

Garantir infraestrutura para

atendimento às demandas de

EP e STI

1. Percentual de satisfação com a

infraestrutura física e

tecnológica.

3.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico

O SENAI Roraima elaborou o planejamento estratégico para o horizonte 2015-2018 o qual

possui metas físicas e financeiras que se encontram em seu estágio inicial de implementação. Desta

forma neste primeiro ano do ciclo 2015-2018, o desempenho dos indicadores ficou em torno de

74% em relação ao grau de rastreabilidade e mensurabilidade.

O planejamento estratégico apresenta metas a serem atingidas até 2018 e nos anos que

antecedem as mesmas possuem graus de desempenho compatíveis com o objetivo final da UPC.

O contexto econômico do Brasil em 2015 gerou retração significativa da atividade

industrial, fato que impactou diretamente nas ações estratégicas o que levará esta UPC a rever suas

metas e indicadores para o ano de 2016, baseado certamente nas análises de nossa Unidade de

Gestão Estratégica – UNIGEST, do Departamento Nacional do SENAI.

Os resultados estratégicos, táticos e operacionais do SENAI, são apurados a partir dos

registros de produção e orçamento dos Regionais, nos Sistemas Nacionais das Entidades e

consolidados segundo o Ciclo Estratégico de 2015-2018. Os dados consolidados também são

divulgados em diversos Relatórios Institucionais, tais como: Relatório de Sustentabilidade,

Relatórios de Atividades, Relatórios de Prestação de Contas, Relatório de Acompanhamento da

Gratuidade, Relatórios de Defesa de Interesses, Painel de Desempenho e acompanhamento de

Metas Estratégicas, dentre outras demandas.

3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros

planos

A estratégia do regional para ampliar a qualidade da educação profissional de acordo com a

necessidade da indústria, consolidando a Metodologia SENAI de educação profissional estabelecido

no mapa estratégico horizonte 2015-2018, baseiam-se nos grandes desafios estratégicos

monitorados regionalmente pela Assessoria de Planejamento e Orçamento - ASPLAN e

nacionalmente pela Unidade de Gestão Estratégica – UNIGEST, através do painel de desempenho e

monitoramento de indicadores.

O Plano de Ação 2015 (retificado) priorizou os focos estratégicos de Educação, Tecnologia

e Inovação, e Desempenho do Sistema, os quais são orientados pelos grandes desafios estratégicos

integrados (SESI-SENAI-IEL) no horizonte 2015-2022 (CNI, 2015).

Descrevemos abaixo, graficamente, as ações estratégicas do exercício 2015, e seus

resultados:

Page 22: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

22

Foco Estratégico Educação

Tipo do

Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Consolidar as entidades como referência em educação para o mundo do trabalho e para a

indústria, priorizando a melhoria da qualidade do ensino ofertado.

Objetivos

Específicos:

Ampliar a qualidade da Educação Profissional e o ensino superior de acordo com a

necessidade da indústria, consolidando a Metodologia SENAI de Educação Profissional;

Indicadores ou

parâmetros

utilizados para

avaliação:

Percentual de preferências das empresas pelos egressos de cursos técnicos de nível médio

do SENAI;

Percentual de concluintes do SENAI avaliados nos níveis “adequado” ou “avançado”;

Responsável: Jamili Vasconcelos

Público Alvo: Empresas Industriais e comunidade em geral

Resultado

Alcançado

A meta regional para assegurar a preferência das empresas pelos egressos dos cursos do

SENAI, considerando os cursos técnicos de nível médio, foi de 80% em 2015. Alcançamos

100% da meta. Para o alcance desta meta a parceria com o IEL e a condução do projeto

Emprega Indústria foram as medidas estratégicas relevantes.

Para aumento do percentual de concluintes avaliados nos níveis “ADEQUADO” ou

“AVANÇADO” o regional seguiu as metas da regra de desempenho, na qual a meta

percentual em 2015 deveria alcançar 72% dos avaliados na modalidade curso técnico de

nível médio pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Profissional – SAEP/UNIEP,

fechando a meta regional em 63,3%.

Foco Estratégico Tecnologia e Inovação

Tipo do

Programa: Finalístico

Objetivo Geral: Prover soluções de serviços em tecnologia e inovação adequadas às demandas e aos

desafios da indústria e oferecer soluções de apoio a gestão para as indústrias.

Objetivos

Específicos:

GD18 – Ampliar prestação de serviços de metrologia em 40%;

GD20 – Garantir a sustentabilidade na prestação de serviços técnicos e tecnológicos.

Indicadores ou

parâmetros

utilizados para

avaliação:

Ampliar laboratórios de metrologia para atendimento às necessidades da indústria

Roraimense.

Crescimento da sustentabilidade financeira da prestação de serviços de tecnologia e

inovação.

Responsável: Tennessee Lucena Saraiva

Público Alvo: Empresas Industriais de todos os segmentos

Resultado

Alcançado

A meta relativa ao GD18, ampliação dos serviços de metrologia, era de 10% em 2015, no

entanto sofreu retração de 42,3% em relação ao ano de 2014.

Em relação a sustentabilidade dos serviços de tecnologia e inovação a meta prevista em

2015 era aumentar em 30% as receitas baseado nas receitas auferidas em 2014, alcançando

34,76% devido principalmente da realização de serviços de consultoria para atendimento à

legislação e normas.

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23

Foco Estratégico Desempenho do Sistema

Tipo do

Programa: Suporte

Objetivo Geral: Assegurar a perenidade do Sistema Indústria por meio da melhoria em qualidade,

agilidade, eficiência e poder de impacto compatível com os desafios da indústria.

Objetivos

Específicos:

GD-23 Ampliar em 50% o número de docentes capacitados por meio da Universidade

Corporativa

GD-24 Ampliar em 12% no ano o número de Gestores de escola capacitados pela

Universidade Corporativa

Indicadores ou

parâmetros

utilizados para

avaliação:

GD-23 Quantidade de docentes do SENAI que conclui atividades de capacitação realizada

pela Indústria (quanto maior melhor)

GD-24 Número de Gestores de escola que concluíram atividades de capacitação realizada

pela Indústria (quanto maior melhor)

Rastreabilidade: São consideradas matrículas com base nos CPF dos capacitados, na

Entidade e nos Certificados emitidos.

Responsável: Francinaira de Melo Paixão

Público Alvo: Docentes

Resultado

Alcançado

Em 2015 o SENAI Roraima capacitou 9 (nove) docentes pela Universidade Corporativa,

ficando 70% abaixo da meta prevista de capacitar 30 docentes devido a retração do

orçamento a nível nacional em treinamento e desenvolvimento.

3.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos

Em 2015 o monitoramento das ações estratégicas regional foi realizado utilizando-se programas de

gestão escolar e controle de produção da educação e dos serviços de STI (Gerenciadores SCOP e

SATT), cujos resultados quantitativos foram avaliados através da ferramenta Simulador da

Gratuidade e Sistema de Custeio baseados em Atividades (Programa SOLLUS), para a geração dos

resultados qualitativos e de análise de desempenho da UPC.

Os monitoramentos são realizados pela Assessoria de Planejamento e Orçamento – ASPLAN na

UPC e pela Unidade de Gestão Estratégica – UNIGEST em âmbito nacional.

O monitoramento através da Regra de Desempenho está previsto no Regimento interno do SENAI,

Art.28, letra r, o qual determina como uma das competências do Departamento Nacional –

“acompanhar e avaliar o cumprimento das regras de desempenho e das metas físicas e financeiras

relativas às ações de gratuidade”. Desta forma, são adotados e seguidos à exaustão todos os

mecanismos que garantam a integridade e rastreabilidade dos dados.

A adoção de indicadores nacionais de desempenho visa o fortalecimento das instituições integrantes

do sistema indústria (SESI-SENAI-IEL), a partir de bases seguras e confiáveis, ampliando a

capacidade de diálogo com as esferas governamentais, embasando ainda o sistema na sua assertiva

tomada de decisão para o desenvolvimento nacional.

Page 24: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

24

3.3. Desempenho Orçamentário

3.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de

responsabilidade da unidade

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

No exercício de 2015, o cenário macroeconômico brasileiro foi altamente desfavorável à

atividade industrial, e o estado de Roraima sofreu os reflexos desta retração com diminuição da

arrecadação em cerca de 5%.

A receita total sofreu decréscimo de 6,74%, devido a diminuição das contribuições e auxilios

regimentais e pela queda das receitas de serviços, as quais foram influenciadas pela redução

acentuada das metas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) .

As receitas de contribuições e auxilios regimentais mantiveram-se como a principal fonte de

recursos do regional representando 49% do total.

A receita inicial estimada de serviços foi de R$ 11.466.797,00 a qual contava principalmente

com a execução das matrículas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

(Pronatec) . Devido à redução abrupta por parte do Governo Federal do número de vagas a serem

ofertadas através do referido programa, durante o processo de retificação orçamentária foi

necessário retração de 82,23% das metas, sendo reduzidas em termos monetários para R$

2.037.480,00, do qual alcançamos ao final do exercício a execução de 97,75%.

A receita de capital para a condução dos projetos de investimentos, estavam ancoradas na

elaboração de projetos a serem enviados ao Departamento Nacional do SENAI para obtenção de

auxílios extra orçamentários. Devido ao panorama econômico os investimentos em infraestrutura

foram desaquecidos, aguardando as diretrizes para darmos continuidade aos projetos em 2016.

O orçamento do SENAI Roraima sofreu retração das receitas e aumento das despesas com

verbas rescisórias, pois no final de 2014 contávamos com 209 colaboradores havendo necessidade

de diminuição do quadro pelos motivos anteriormente expostos, chegando ao fim do exercício de

2015 com 145 funcionários.

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25

3.3.3. Execução descentralizada com transferência de recursos

Obter informações sobre as transferências provisionadas pela UPC, no exercício de referência do

Relatório de Gestão, mediante convênios, bem como auxílios, patrocínios, contribuições, entre

outros repasses para terceiros, de modo a permitir a avaliação das ações de controle e

acompanhamento efetuadas pela UPC sobre essas modalidades de transferências a terceiros. O

quadro deve ser preenchido levando em consideração o regime de competência.

Quadro 3 – Transferências de Recursos a Terceiros Valores em R$ 1,00

Favorecido CNPJ Valor Data do Registro da

Despesa

Tipo de

Transferência

Instituto Euvaldo Lodi -

IEL

02777249/0001-33 115.957,60 27/01/2015

23/02/2015

23/03/2015

17/04/2015

20/05/2015

25/06/2015

22/07/2015

13/08/2015

10/09/2015

08/10/2015

05/11/2015

03/12/2015

Auxílio Regimental

jan-dez/15

Instituto Euvaldo Lodi -

IEL

02777249/0001-33 75.000,00 23/04/2015

16/07/2015

21/10/2015

Convênio Emprega

Indústria

Instituto Euvaldo Lodi -

IEL

02777249/0001-33 13.500,00 04/09/2015 Convênio BITERR

Instituto Euvaldo Lodi -

IEL

02777249/0001-33 45.021,60 12/03/2015

24/09/2015

Termo de

Cooperação –

CUB/m²

Federação das

Indústrias do Estado de

Roraima

84007251/0001-98 107.134,40 29/01/2015

25/02/2015

23/03/2015

17/04/2015

20/05/2015

25/06/2015

22/07/2015

13/08/2015

10/09/2015

08/10/2015

05/11/2015

03/12/2015

Auxílio Regimental

jan-dez/15

Fonte: Sistema Zeus Financeiro relfin_012

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26

3.3.4. Informações sobre a realização das receitas

Quadro 4 – Demonstração da receita prevista e arrecadada

Valores em R$ 1,00

Receitas Previsão 2015 Arrecadação Efetiva 2015

Receitas Correntes 16.520.123,00 13.284.007,68

Receitas de Contribuições 10.765.543,00 10.449.900,15

Receita Patrimonial 450.000,00 778.348,33

Receitas Industrial 3.775,00 5.362,00

Receitas de Serviços 2.037.480,00 1.991.535,15

Outras Receitas Correntes 3.263.325,00 58.862,05

Receitas de Capital 5.331.196,00 2.997.876,28

Alienação de Bens - -

Transferências de Capital - -

Outras Receitas de Capital 5.331.196,00 2.997.876,28

Total 21.851.319,00 16.281.883,96

Fonte: LDO SENAI – Relatório PC-1

A arrecadação efetiva total da receita de 2015 obteve realização de 74,51% em relação à previsão

orçamentária.

As maiores oscilações deste exercício relacionaram-se a outras receitas correntes e a receitas de

capital.

Em receitas de capital a UPC havia planejado a obtenção de recursos via apoio financeiro externo

para conclusão dos investimentos previstos no Plano de Ação, como a compra de equipamentos

para o laboratório de cerâmica e concreto e a reforma do setor da metalmecânica, no entanto devido

ao momento de crise econômica do Departamento Nacional esta linha de crédito não pode ser

realizada.

3.3.5. Informações sobre a execução das despesas

Despesas totais por modalidade de contratação

O Quadro 5 e Quadro 6 abaixo, denominado Execução das Despesas da Entidade, deve ser

preenchido considerando as despesas pelo regime de competência contábil. O quadro deverá

contemplar a totalidade das Despesas Realizadas do exercício de 2014 e 2015, levando em

consideração as contas apresentadas no Quadro PC – 2.

As colunas discriminam as despesas por modalidade de contratação, divididas em grupos

totalizadores. No grupo totalizador “Modalidade de Licitação” encontra-se o Convite, a

Concorrência, o Pregão e o Concurso, enquanto no grupo “Contratações Diretas” estão a

Inexigibilidade e a Dispensa.

Cabe ressaltar que o quadro deverá contemplar o valor referente ao percentual de participação na

Entidade nas despesas contratadas em caráter compartilhado.

Page 27: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

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Quadro 5 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2014 Valores em R$ 1,00

Despesa/Conta $ %

Modalidade de Licitação Contratações Diretas1

Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por

valor

Demais

Dispensas Inexigibilidade

Pessoal e Encargos Sociais 9.755.642,33 54,2 9.755.642,33

Juros e Encargos da Dívida 0,00 - -

Contribuições (Correntes) 204.960,00 1,1 204.960,00

Subvenções Sociais (Correntes) 261.674,68 1,5 261.674,68

Diárias 338.936,07 1,9 338.936,07

Material de Consumo 1.566.191,57 8,7 364.097,87 675.034,99 527.058,71

Passagens e Despesas com Locomoção 295.387,62 1,6 190.544,84 104.842,78

Outros Serviços de Terceiros 3.957.684,39 22,0 626.059,70 1.317.653,26 1.341.502,40

Arrendamento Mercantil 0,00 -

Auxílios (Capital) 410.000,00 2,3 410.000,00

Obras e Instalações (Capital) 602.688,74 3,3 289.570,85 67.109,42 246.008,47

Equipamentos e Material Permanente

(Capital) 603.086,01 3,4 350.500,00 252.586,01

Inversões Financeiras 200,17 - 200,17

Amortização da Dívida 0,00 -

Total 17.323.982,55 100 289.570,85 67.109,42 1.531.202,41 - 2.491.282,73 12.944.817,14 -

Fonte: Sistema Zeus Orçamento – Relatórios Oficiais PC2 – 2014/Sistema SIM Contratos/Zeus Financeiro Ordens de pagamento por entidade relfin_021

1 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);

Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).

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28

Quadro 6 – Execução das Despesas da Entidade – Exercício 2015 Valores em R$ 1,00

Despesa/Conta $ %

Modalidade de Licitação Contratações Diretas2

Concorrência Convite Pregão Concurso Dispensa por

valor

Demais

Dispensas Inexigibilidade

Pessoal e Encargos Sociais 8.840.627,45 53,56

Juros e Encargos da Dívida -

Contribuições (Correntes) 223.092,00 1,35

Subvenções Sociais (Correntes) 143.500,60 0,87

Diárias 61.532,67 0,37

Material de Consumo 790.721,46 4,79 73.958,06 71.892,88 241.882,03 402.988,49

Passagens e Despesas com Locomoção 52.969,60 0,32 52.969,60

Outros Serviços de Terceiros 2.231.329,89 13,52 562.881,01 724.270,80 660.506,12 283.671,95

Arrendamento Mercantil -

Auxílios (Capital) -

Obras e Instalações (Capital) 3.920.172,31 23,75 3.166.575,54 703.830,36 49.766,41

Equipamentos e Material Permanente (Capital) 240.899,27 1,46 190.534,00 50.365,27

Inversões Financeiras 201,02

Amortização da Dívida -

Total 16.505.046,27 100 3.166.575,54 1.531.203,43 849.133,28

1.002.519,83 686.660,44

Fonte: Sistema Zeus Orçamento – Relatórios Oficiais PC2 – 2015/Sistema SIM Contratos/Zeus Financeiro Ordens de pagamento por entidade relfin_021

2 Dispensa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC);

Demais Dispensas (art. 9º, III a XVII do RLC).

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29

Despesas por grupo e elemento de despesa

Quadro 7 – Demonstração das despesas correntes e capital

Valores em R$ 1,00

2014 2015 Variação*

Pessoal e Encargos Sociais 9.760.002,17 8.840.627,45 -9,4%

Ocupações e Utilidades 452.842,52 403.564,81 -10,9%

Material de Consumo 1.546.592,07 790.721,46 -48,9%

Material Distribuição Gratuita 19.599,50 1.435,00 -92,7%

Serviços de Terceiros 3.285.215,36 2.231.329,89 -32,1%

Transportes e Viagens 634.323,69 114.502,27 -81,9%

Transferências Regulamentares 204.960,00 223.092,00 8,8%

Outras Despesas Correntes 2.297.896,30 511.125,74 -77,8%

Investimentos/Despesas de Capital 1.615.774,75 4.161.272,60 157,5%

TOTAL DAS DESPESAS R$ 19.817.206,36 R$ 17.277.671,22 -12,8% Fonte: Sistema ZEUS Módulo Orçamento PC-2

ORÇAMENTO RETIFICADO 2015

DESPESAS POR FINALIDADE

FIXADA* (JAN - DEZ)

REALIZADA (JAN - DEZ)

EXECUÇÃO (%)

PESO (%)

Gestão R$ 1.642.167,00 R$ 1.523.727,45 92,79% 8,82% Desenvolvimento Institucional R$ 364.461,00 R$ 363.319,39 99,69% 2,10%

Educação R$ 6.337.244,00 R$ 7.283.177,23 114,93% 42,15%

Tecnologia e Inovação R$ 1.529.529,00 R$ 942.988,23 61,65% 5,46%

Suporte ao Negócio R$ 10.384.938,00 R$ 5.580.280,33 53,73% 32,30%

Apoio R$ 1.592.980,00 R$ 1.584.178,59 99,45% 9,17%

TOTAL DAS DESPESAS R$ 21.851.319,00 R$ 17.277.671,22 79,07% 100,00% Fonte: Sistema ZEUS Módulo Orçamento relsim605Sistema

*Variação: Indica a representatividade da dotação final de 2015 em relação a 2014. Resulta da

aplicação da fórmula: [(Dotação final 2015 (A)/ Dotação Final 2014(B)) – 1] *100

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30

3.4. Desempenho operacional

Ação Un. Meta física

prevista

Meta física

realizada % execução

Orçamento previsto

Orçamento realizado

% execução

Iniciação Profissional

Mat. 1.804 2141 118,7% 39.236,00 25.918,09 66,1%

Aprendizagem Industrial

Mat. 700 734 104,9% 540.467,00 816.899,50 151,1%

Qualificação Profissional

Mat. 2.809 3.196 113,8% 2.157.140,00 2.884.754,48 133,7%

Aperfeiçoamento Profissional

Mat. 1.957 2.828 144,5% 461.496,00 626.228,70 135,7%

Especialização Profissional

Mat. 1.542 1.379 89,4% 208.339,00 119.215,78 57,2%

Habilitação Técnica

Mat. 214 178 83,2% 223.850,00 381.257,62 170,3%

Serviços de Inspeção em Automação

Atend. 55 31 56,4% 36.650,00 15.294,43 41,7%

Serviços Operacionais em Automação

Atend. 40 29 72,5% 15.400,00 760,40 4,9%

Consult. Gestão Empresarial Meio Ambiente

Atend. 1 1 100,0% 30.000,00 9.050,91 30,2%

Asses. Consult. Proc. Produtivo Meio Ambiente

Atend. 37 22 59,5% 78.960,00 78.010,67 98,8%

Consult. Atend. a Leg Normas Reg. Técnicos

Atend. 43 143 332,6% 218.120,00 367.323,00 168,4%

Elaboração e Disseminação de Informações

Atend. 1 1 100,0% 2.870,00 2.870,69 100,0%

Eventos Técnicos Atend. 0 1 12.800,00 24.371,05 190,4%

Ensaios Atend. 5 1 20,0% 13.700,00 615,00 4,5%

Calibração Atend. 3 0 0,0% 5.100,00 0 0,0%

Ensaios de Proficiência

Atend. 2 0 0,0% 3.100,00 0 0,0%

Certificação de Produtos

Atend. 1 0 0,0% 40.600,00 0 0,0%

PD&I de Produto Atend. 25 0 0,0% 35.000,00 0 0,0%

PD&I de Processo Atend. 25 0 0,0% 35.000,00 4.263,00 12,2%

Análise Crítica: O quadro acima evidencia que nem todas as metas de educação profissional e

tecnologia e inovação foram cumpridas, refletindo um ano de desaceleração da economia com fraco

desempenho industrial o que limitou a atuação da UPC. No entanto o desafio do período foi a

consecução das metas orçamentárias com as físicas, as quais precisam ser aperfeiçoadas através de

planejamento e monitoramento.

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31

3.5. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Os indicadores de desempenho do SENAI apresentados no quadro 8 referem-se ao ciclo estratégico

2015-2018. Foram elaborados 31 indicadores com os atributos institucionais de utilidade,

representatividade, confiabilidade, disponibilidade, economicidade, simplicidade, estabilidade,

tempestividade e sensibilidade.

O Planejamento estratégico Integrado SESI/SENAI/IEL – 2015-2022 foi elaborado utilizando-se a

ferramenta Balanced Scored Card – BSC. Desta forma os indicadores foram elaborados mediante

objetivos estratégicos integrados, que proveem das perspectivas de clientes, financeiro, processos

internos, pessoas e tecnologia.

Na perspectiva de clientes foram elaborados 11 indicadores de desempenho, dos quais 6 tiveram

desempenho abaixo da meta, e 3 com resultados acima da meta. Estes indicadores estão em sua

maioria associados a regra de desempenho nacional do sistema indústria, desta forma baseiam-se

em metas nacionais de desempenho, o que ocasiona a dificuldade de regionais distantes dos

grandes centros, como é o caso de Roraima, em alcançar os mesmos patamares por fatores de cadeia

produtiva e escala.

Na perspectiva financeira os indicadores de sustentabilidade estão associados aos macroprocessos

finalísticos de educação profissional e tecnologia e inovação, evidenciando a sustentabilidade

financeira, ou seja, o nível em que conseguem gerar retorno financeiro, através da prestação de

serviços, desvinculando o caráter de sua produção apenas aos auxílios e arrecadação direta e

indireta objetivando a perenidade do Sistema Indústria. Desta forma, a área de tecnologia e

inovação ampliou em 2015 as receitas de serviços alcançando 86,6% de sustentabilidade financeira.

A Educação Profissional foi impactada pela diminuição dos cursos do PRONATEC, os quais eram

as principais fontes de receitas de serviços desta linha quando da elaboração do indicador.

Os 10 indicadores de pessoas e tecnologia foram monitorados e alcançaram resultados baseados no

momento econômico e financeiro do regional. As metas de docentes capacitados e progressões

resultantes da avaliação, percentual de cumprimento dos treinamentos, e investimentos na área de

Tecnologia da Informação e infraestrutura ficaram abaixo do esperado motivado pela diminuição

dos recursos orçamentários.

O indicador 3 referente à educação à distância será mensurado a partir de 2016, pois no ano de 2015

iniciou-se o processo de amadurecimento do uso das ferramentas e métodos para implantação dos

cursos nesta modalidade.

O indicador 18 referente ao índice de manutenções preventivas realizadas no prazo passa por

reformulação e adequação da base de dados para gerar a mensuração de forma confiável.

O indicador 22 está indisponível e os motivos estão no item 7, gestão de pessoas.

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32

Quadro 8 – Indicadores Institucionais

Visão 2018: “Ser reconhecido

como provedor de soluções para

o desenvolvimento e

competitividade na indústria,

atuando com agilidade, qualidade

e efetividade”.

Meta Realizado

1 Sim Custo Aluno hora FIC Custo Aluno-Hora = (Despesas Diretas + Despesas Indiretas) /

Σ (Número de matrículas x Carga Horária total prevista)R$ Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 10,00R$ 12,63R$

2 Sim Custo Aluno hora TécnicoCusto Aluno-Hora = (Despesas Diretas + Despesas Indiretas) /

Σ (Número de matrículas x Carga Horária total prevista)R$ Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 12,00R$ 16,49R$

3 Sim

Percentual de Matrículas em

Educação à Distância

(Qualificação e Técnico)

Qtde de Matrículas em Educação a Distância QUALIF., TEC.) /

(Qtde Total de Matrículas QUALIF., TEC. x 100% Mensal SCOP GEP - Indisponível

4 SimPercentual de preferencias das

empresas pelos egressos

Resultado da Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do

SENAI, no quesito Preferência das Empresas por Contratação

de Egressos do SENAI (SAPES/UNIEP)

% Anual SAPES/UNIEP GEP 95% 100%

5 Sim

Ocupação de Egressos no

Mercado de Trabalho (Curso Tec.

Nível Médio)

Egressos no Mercado de Trabalho TEC. / Total de Egressos

TEC. x 100% Anual SAPES/UNIEP GEP 80% 36%

6 NãoSatisfação com os egressos do

SENAI (Curso Téc. Nível Médio)

Somatório da pontuação de nível de satisfação dos egressos

pesquisados / Total de egressos pesquisadosNº Anual SAPES/UNIEP GEP 8 8,6

7 Sim

Percentual de Concluintes

Avaliados nos Níveis "Adequado"

ou "Avançado" (Curso Téc. Nível

Médio)

Qtde de Concluintes avaliados no nível "Adequado"TEC + Qtde

de Concluintes avaliados no nível "Avançado"TEC) / Qtde Total

de Concluintes avaliadosTEC x 100

% Anual SAEP/UNIEP GEP 72% 63,6%

8 Não

Projetos de pesquisa,

desenvolvimento e inovação de

produto e de processo

Quantidade de projetos de pesquisa, desenvolvimento e

inovação de produto e de processoNº Mensal Projetos STI STI 1 1

9 Não

Percentual de aumento da

prestação de serviços de

metrologia

[Receita realizada com serviços de metrologia prestados no

período de análise/receita realizada com serviços de metrologia

prestados no mesmo período do ano anterior] * 100.

% Mensal Simulador da Gratuidade ASPLAN 10% -42,3%

10 Sim

Percentual de aumento da receita

da prestação de serviços de

consultoria em tecnologia.

[Receita realizada com serviços de consultoria em tecnologia

prestados no período de análise/receita realizada com serviços

de consultoria em tecnologia prestados no mesmo período do

ano anterior] * 100.

% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 30% 34,76%

11 Não Nº de atendimentos em STI Somatório dos atendimentos realizadas em STI Nº Mensal SATT STI 355 226

12 Sim

Percentual de sustentabilidade

operacional em Educação

Profissional

(Rec. Serv.educ. + Rec.Conv.educ)/ Desp. CorrentesDIRETAS

EP + SUPORTE em EP - Desp. Gratuidade DIRETAS EP +

SUPORTE em EP) x 100

% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 100,0% 38,7%

13 SimPercentual de sustentabilidade

operacional em STI

(Rec. STT e Inov./ (Desp. CorrentesDIRETAS STT e Inov. +

SUPORTE em STT e Inov.) x 100% Mensal Simulador Gratuidade ASPLAN 67,0% 86,6%

Indicadores Estratégicos - SENAI/RR 2015-2018

Perspect

ivaNº Objetivos Estratégicos Nº

Indicador da

Regra de

Desempenho?

Indicador Fórmula de CálculoUnidade de

MedidaDisponibilidade Fonte do indicador

Área

Responsável

Metas 2015

C

l

i

e

n

t

e

s

1Promover Educação Profissional de Qualidade

com foco na Indústria

2 Prover Soluções em Tecnologia e Inovação

F

i

n

a

n

c

e

i

r

a

3 Garantir a Perenidade Institucional

Page 33: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

33

Fonte: Assessoria de Planejamento e Orçamento

4 Desenvolver Ações de Marketing Institucional 14 NãoNúmeros de novas ações de

marketing

(Total de ações de marketing realizadas no período / Total de

ações de marketing previstas no período)Nº Mensal Ações de Marketing ASCOM 3 3

15 Não Visitas técnicas e de prospecção Quantidade de visitas técnicas e de prospecção realizadas Nº MensalPlanilhas de Controle de

VisitasRELCOM 150 42

16 NãoPercentual de atendimento de

demandas

Total de demandas atendidas / Total de demandas identificadas

X 100% Mensal

Planilhas de Controle de

VisitasRELCOM 60% 100%

17 Não

Índice de conformidades da

auditoria interna do Sistema de

Gestão

(Nº de processos conformes/Total de procedimentos

auditados)X100% Semestral

Sistema de Gestão da

QualidadeEQ 80% 45%

18 NãoÍndice de manutenções

preventivas realizadas no prazo

(Número de manutenções preventivas realizadas/Número de

manutenções preventivas)X100% Semestral

Plano de Manutenção de

Máquinas e Equipamentos

Coordenação

operacional/NAM80% Indisponível

19 NãoAções articuladas com SESI, IEL

e FIER

Mede o esforço do SENAI em realizar ações articuladas com as

entidades do Sistema FIERNº Mensal

Planilha de controle

convênios e contratosASPLAN 6 6

20 SimNúmero de alunos e egressos do

SENAI inseridos no setor industrial

Número de alunos egressos do SENAI inseridos no setor

industrial através de ações do IELNº Semestral IEL - Emprega Indústria ASPLAN 80 49

21 NãoAções em rede vinculadas à EP e

STITotal de ações em rede vinculadas à EP e STI realizadas Nº Semestral Planilhas de Controle ASPLAN 3 3

22 NãoPercentual de Cumprimento dos

treinamentos

Total de capacitações realizadas / Total de capacitações

identificadas na avaliação de desempenho X 100% Anual

Planilhas de Controle de

treinamentosDO 30% Indisponível

23 Não Colaboradores Capacitados

(Total de colaboradores que participaram de pelo menos uma

ação de capacitação no exercício/ Total de colaboradores ) x

100

% SemestralPlanilhas de Controle de

treinamentosDO 95% 72%

24 Sim Docentes CapacitadosQuantidade de docentes do SENAI Roraima que concluem

atividades de capacitação realizadas pela UNINDUSTRIANº Semestral DO DO 30 9

25 Não% de progressões resultantes da

avaliação de desempenho

(Total de progressões resultantes da avaliação de desempenho/

Total de avaliações de desempenho aplicadas) x 100% Anual

Instrumento de Avaliação de

DesempenhoDO 95% 83%

26 NãoAções de valorização e

reconhecimento das pessoas

Ações de valorização e reconhecimento das pessoas

realizadasNº Semestral Planilha de ações realizadas DO 3 4

27 NãoNº de ações voltadas para a

qualidade de vida

Somatório das ações implementadas para a qualidade de vida

no ambiente de trabalho Nº Semestral DO DO 5 7

28 Não

Percentual de adesão dos

colaboradores às ações de

qualidade de vida

Total de colaboradores participantes das ações de qualidade de

vida, sem repetição / Total de colaboradores X 100% Semestral

Planilha ações de qualidade

de vidaDO 80% 83%

29 NãoÍndice de satisfação dos

colaboradoresResultado Geral da Pesquisa de Clima Organizacional % Anual Pesquisa de Clima DO 80% 87%

11Garantir a efetividade da gestão de Tecnologia

da Informação30 Não

Percentual de cumprimento do

PDTI

Total de ações realizadas no período / Total de ações previstas

no período X 100% Semestral PDTI GSTI 85% 3%

12Garantir Infraestrutura para atendimento às

demandas de EP e STI31 Não

Percentual de satisfação com a

infraestrutura física e tecnológicaResultado da pesquisa de satisfação com infraestrutura % Anual

Pesquisa de Satisfação com

InfraestruturaEQ 85% 75%

P

r

o

c

e

s

s

o

s

I

n

t

e

r

n

o

s

5

Identificar demandas industriais visando

atendimento e desenvolvimento de soluções

customizadas

6 Aprimorar a Gestão dos processos CRITICOS

7Buscar atuação articulada e em rede com o

sistema indústria

P

e

s

s

o

a

s

e

T

e

c

n

o

l

o

g

i

a

8Prover o SENAI das competências Essenciais

por meio do desenvolvimento de talentos

9Aprimorar políticas de reconhecimento e

valorização das pessoas

10Garantir qualidade de vida no ambiente de

trabalho

Page 34: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

34

4. GOVERNANÇA

4.1. Descrição das estruturas de governança

A Governança do SENAI – Departamento Regional de Roraima possui a seguinte estrutura:

Conselho Regional - Órgão colegiado, normativo, com jurisdição na base territorial do Estado de

Roraima, composto pelo Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima, que o

presidirá, por quatro delegados das atividades industriais, escolhidos pelo Conselho de

Representantes da entidade federativa; um delegado das categorias econômicas das comunicações,

escolhido pela associação sindical de maior hierarquia e antiguidade existente na base territorial

respectiva; do Diretor do Departamento Regional; de um representante do Ministério do Trabalho e

Previdência Social, designado pelo titular da pasta; de um representante do Mistério da Educação e

Cultura, designado pelo seu titular; de um representante, e respectivo suplente, dos trabalhadores da

indústria, indicado pela organização dos trabalhadores mais representativa da região. (Regimento do

SENAI, Art. 32).

Conforme preconiza o Art. 34 do Regimento do SENAI, Compete ao Conselho Regional votar e,

através do Conselho Nacional, submeter, ao juízo do TCU, a proposta orçamentária, a prestação de

contas e o relatório de atividades anuais; autorizar transferência de dotações e apreciara execução

orçamentária; deliberar sobre inventário anual de bens móveis, resolver sobre contratos de

construção de escolas, alienação de bens móveis e alienação ou gravame, compra ou recebimento,

por doação, de bens imóveis; fixar a remuneração do Diretor Regional, quadro de pessoal, cargos e

salários de servidores, bem como se incumbe de atribuições delegadas pelo Conselho Nacional;

regulamentar as atividades do Conselho regional, estabelecer o valor da cédula de presença de seus

membros e autorizar a contribuição regimental à Federação das Indústrias.

Direção Regional - O Departamento Regional de Roraima é dirigido por um Diretor Regional ao

qual possui as seguintes competências, conforme preconiza o Art. 41 do Regimento do SENAI:

a) Fazer cumprir, sob sua responsabilidade funcional, todas as resoluções emanadas do Conselho

Regional e encaminhadas pelo seu presidente;

b) Organizar, superintender e fiscalizar, direta ou indiretamente, todos os serviços do

Departamento Regional, expedindo ordens, instruções de serviço e portarias e praticando todos

os atos necessários ao pleno exercício de suas funções;

c) Apresentar ao Conselho Regional as propostas orçamentárias e as prestações de contas anuais do

Departamento Regional, encaminhando-as, posteriormente, ao órgão competente;

d) Apresentar, anualmente, ao Conselho Regional, o relatório das atividades do Departamento

Regional;

e) Organizar e submeter, ao Conselho Regional, o quadro de pessoal do Departamento Regional,

dentro dos limites orçamentários;

f) Admitir, promover e demitir os serventuários do Departamento Regional, mediante aprovação

do presidente do Conselho Regional;

g) Conceder férias, licenças e aplicar penas disciplinares aos serventuários do Departamento

Regional, assim como resolver sobre a movimentação do pessoal, dentro dos quadros funcionais,

inclusive no que respeita ao provimento dos cargos e funções de confiança;

h) Fixar as ajudas de custo e diárias de seus servidores mediante aprovação do Presidente do

Conselho Regional;

i) Abrir contas e movimentar os fundos do Departamento Regional, assinando os cheques com o

Presidente do Conselho Regional ou pessoa por este designada, respeitadas as normas previstas

no art. 54.

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35

4.2. Informações sobre dirigentes e colegiados

Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período de gestão, a função, o

segmento, o órgão ou a entidade que representa.

As informações abaixo podem ser consultados na sitio do Senai/RR – www.rr.senai.br. No link

LDO. NOME SEGMENTO ENTIDADE FUNÇÃO PERÍODO DE GESTÃO

Início Fim

Rivaldo Fernandes Neves CR/SENAI/RR FIER Presidente 01.01.2015 31.12.2015

Arnaldo Mendes de Souza

Cruz

CR/SENAI/RR SENAI/RR Diretor Regional 01.01.2015 31.12.2015

Maria Luiza Vieira Campos CR/SENAI/RR SINDIARTER Conselheira Titular 01.01.2015 31.12.2015

Janilson Chaves Nery CR/SENAI/RR SINDIARTER Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Rosinete Damasceno Baldi CR/SENAI/RR SINDCONF Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Iracema do Valle Oliveira CR/SENAI/RR SINDICONF Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Crisnel Francisco Ramalho CR/SENAI/RR SINDIGAR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Clerlânio Fernandes de

Holanda

CR/SENAI/RR SINDIGAR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Raimundo Pereira da Silva CR/SENAI/RR SINDIGRAF Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Kátia Luiza Vieira Campos CR/SENAI/RR SINDIGRAF Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Agamenon Rocha CR/SENAI/RR MTE/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Péricles Pedro Ferreira CR/SENAI/RR MTE/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Ademar de Araújo Filho CR/SENAI/RR MEC/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Carlos Roberto Cabral de

Lima

CR/SENAI/RR MEC/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Cyro de Barros Silva CR/SENAI/RR CUT/RR Conselheiro Titular 01.01.2015 31.12.2015

Elildes Cordeiro de

Vasconcelos

CR/SENAI/RR CUT/RR Conselheiro Suplente 01.01.2015 31.12.2015

Papeis e funcionamento dos colegiados;

O Regimento do SENAI prevê no capítulo VI, seção I art. 34 e 38 a competência e modo de

deliberação dos conselhos regionais.

Processo de escolha de dirigentes e exigências quanto ao perfil.

O Regimento do SENAI prevê no capítulo VI, seção I art. 32 a composição dos conselhos

regionais.

4.3. Atuação da unidade de auditoria interna

Não há, nesta unidade prestadora de contas, uma unidade de Auditoria Interna.

4.4. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

Pelo princípio da legalidade (art 5º, II, da CF), não há obrigação ao SENAI de criar uma unidade de

auditoria interna, nem desempenhar atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos.

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36

4.5. Gestão de riscos e controles internos

Quadro 9 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UPC

ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM

AVALIADOS VALORES

Ambiente de Controle 1 2 3 4 5

1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos

objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X

2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por todos os

funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X

3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X

4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X

5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em

documentos formais. X

6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários dos

diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos, das instruções

operacionais ou código de ética ou conduta.

X

7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das

responsabilidades. X

8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da

UPC. X

9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados

planejados pela UPC.

X

Avaliação de Risco 1 2 3 4 5

10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X

11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas

da unidade.

X

12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa)

envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade

de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.

X

13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de

conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.

X

14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no

perfil de risco da UPC ocasionadas por transformações nos ambientes interno e

externo.

X

15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em

uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.

X

16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos

processos internos da unidade.

X

17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para

apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.

X

18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e

valores de responsabilidade da unidade. X

Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5

19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os

riscos e alcançar os objetivos da UPC, claramente estabelecidas.

X

20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam

consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.

X

21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao nível de

benefícios que possam derivar de sua aplicação.

X

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37

22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e estão

diretamente relacionadas com os objetivos de controle.

X

Informação e Comunicação 1 2 3 4 5

23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada,

armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.

X

24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade suficiente

para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.

X

25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é apropriada,

tempestiva, atual, precisa e acessível.

X

26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e

indivíduos da UPC, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma

eficaz.

X

27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UPC, em

todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.

X

Monitoramento 1 2 3 4 5

28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para avaliar sua

validade e qualidade ao longo do tempo.

X

29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e efetivo pelas

avaliações sofridas.

X

30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu

desempenho.

X

Análise Crítica e comentários relevantes:

A UPC utiliza controles relevantes orientados pela norma ISO 9001:2008; regra de desempenho, softwares de gestão

escolar, de aquisições, além de normativos interno baseado nas decisões do colegiado e derivado das ações do

Regimento Interno do SENAI.

Escala de valores da Avaliação:

(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.

(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua

minoria.

(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.

(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua maioria.

(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.

4.6. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados Informações

sobre a empresa de auditoria independente contratada

O regimento do SENAI em seu art. 39 determina que cada Departamento Regional será dirigido

por um diretor nomeado, mediante entendimento com o presidente do Conselho Regional, pelo

presidente do Conselho Nacional e por este demissível “ad-nutum”, devendo a escolha recair em

pessoa que, além de ter formação universitária, possua conhecimentos especializados de ensino

industrial, com experiência no Magistério ou na administração dessa modalidade de ensino.

Portanto, desde 2007 até a data correspondente a este relatório, o Diretor do Departamento Regional

de Roraima é o Sr. Arnaldo Mendes de Souza Cruz, que percebe a remuneração mensal de R$

18.522,00 (Dezoito mil quinhentos e vinte e dois Reais). Os membros do conselho Regional, já

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elencados no item 4.2 não recebem remuneração, apenas jetons por reunião mensal do conselho

equivalente a 1/3 do salário mínimo nacional no ano de 2015.

São considerados administradores, de acordo com o Regimento do SENAI:

No que tange ao SENAI, no âmbito dos órgãos normativos, os membros dos conselhos nacional e

regional e, quanto aos órgãos administrativos, o Diretor do Departamento Nacional (art. 29) e os

Diretores Regionais (art. 39).

4.7. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

Dados do Contratado

Razão Social: MARCELO BEZERRA DE ALENCAR

CPF: 503.972.904-97

Sistemática de contratação: DIRETA

Remuneração pelo contrato: R$ 14.800,00 (quatorze mil, oitocentos Reais).

Serviços Contratados: serviços técnicos profissionais de Auditoria Contábil, a serem executadas na

sede do SENAI/RR, nas Demonstrações Contábeis do SENAI, de acordo com os Princípios de

Contabilidade geralmente aceitos, as normas e regulamentos emanados do CFC – Conselho Federal

de Contabilidade e IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores, Instrução Normativa nº 12 do

TCU – Tribunal de Contas da União e determinações específicas do DEPARTAMENTO

NACIONAL.

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39

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

5.1. Canais de acesso do cidadão

a) Descrição dos canais de acesso do cidadão à unidade para fins de solicitações,

reclamações, denúncias, sugestões etc.

O SENAI Roraima oferece atendimento ao usuário por e-mail, via sitio na rede mundial –

internet, via redes sociais – facebook, telefone e presencial em sua sede em Boa Vista.

O sítio http://www.rr.senai.br/ possui o link Fale Conosco, no qual são prestadas on line

informações sobre cursos, horários, processos seletivos, etc.

b) Registro de dados gerenciais e estatísticos sobre a quantidade de solicitações,

reclamações, denúncias, sugestões recebidas e sobre o atendimento/encaminhamento

das demandas apresentadas, analisando os resultados observados, inclusive frente a

dados registrados em exercícios anteriores:

Em 2015, a satisfação dos clientes de educação profissional foi de 94%; satisfação e dos

clientes dos serviços de tecnologia e inovação foi de 100%, a satisfação dos clientes da

biblioteca foi de 84% e a satisfação dos clientes com atendimento do SENAI foi de 81%.

Comparando esses dados com 2014 temos: a satisfação dos clientes de educação profissional

foi de 94%; satisfação dos clientes dos serviços de tecnologia e inovação foi de 99%,

satisfação dos clientes da biblioteca foi de 77% e a satisfação dos clientes com atendimento

do SENAI foi de 79% (salientado que os resultados da biblioteca e o atendimento do SENAI

foram avaliados a partir do 2º semestre).

A meta de satisfação dos clientes do SENAI é 85%. Então, verifica-se que a instituição tem

alcançado seus objetivos com relação as expectativas de seus clientes ou buscando as

melhorias necessárias para satisfazê-los.

c) Possíveis alterações dos procedimentos adotados pela unidade decorrentes das

informações disponibilizadas nos canais de acesso:

Para atendermos nossos clientes de uma forma geral foram colocadas urnas no SAC

(Serviço de Atendimento ao Cliente), na entrada do CFP (Centro de Formação profissional)

e na Biblioteca, para dar mais visibilidade ao processo de melhoria prestado pela instituição.

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

A UPC não possui dados de satisfação dos usuários do SAC.

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5.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Site SENAI

O sitio do SENAI www.rr.senai.br foi totalmente reformulado em 2014 atendendo à necessidade de

padronização do Sistema Indústria, recebendo atualizações diárias de conteúdo e melhorias

relacionadas à arquitetura, navegabilidade e otimização para os grandes buscadores como Google.

Transparência

O SENAI Roraima, assim como as demais entidades do Sistema Indústria, disponibilizam as

informações relacionadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias, execução orçamentárias, estrutura

remuneratória e membros do conselho regional e corpo técnico da UPC, em seu sitio, através do

link: http://www.rr.senai.br/site/ldo-senai.

Redes Sociais

O SENAI Roraima possui perfil na rede social facebook desde 2014, o qual tem por objetivo estar

mais próximo ao público alvo, principalmente jovens, além de aumentar o alcance das campanhas,

gerar debates, compartilhamento de ideias e disseminar o marketing institucional.

Para exemplificar como a utilização da rede social aumenta a interação com o público alvo, as dez

últimas publicações alcançaram 36.474 pessoas, obtiveram 303 curtidas e geraram 124

compartilhamentos.

Acesso: https://www.facebook.com/SenaiRoraima

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6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1. Desempenho financeiro no exercício

Índices de Liquidez

BALANÇO PATRIMONIAL INDICES DE LIQUIDEZ

Ativo Circulante 9.526.469,93 Liquidez Geral

Realiz.a Longo Prazo 41.380,34 LG:Ativo Circulante + Real.Longo Prazo 9.567.850,27 2,57 Imobilizado 14.695.544,78 Passivo Circulante + Exigivel LP 3.720.620,02

Intangivel

Ativo Compensado

9.309,78

ATIVO TOTAL 24.272.704,83

Liquidez Corrente

Passivo Circulante 2.949.003,54 LC: Ativo Circulante 9.526.469,93 3,23

Exigível Longo Prazo 771.616,48 Passivo Circulante 2.949.003,54

Patrimônio Social

Passivo Compensado

20.552.084,81

PASSIVO TOTAL 24.272.704,83

Grau de Solvência

SG: Ativo Total 24.272.704,83 6,52 Passivo Circulante + Exigivel LP 3.720.620,02

O índice de liquidez geral (ILG) indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos

realizáveis a curto e em longo prazo para fazer face às suas dívidas totais de curto e longo prazos.

Ele é dado pela relação entre o ativo circulante somado ao realizável a longo prazo e o passivo

circulante mais o exigível a longo prazo.

Este índice representa o quanto a empresa possui de realizáveis em detrimento ás suas dívidas. No

caso temos R$ 2,57 de ativo para cada R$ 1,00 de dívida, o que é um cenário bom.

O índice de liquidez corrente (ILC) indica quanto a empresa possui de dinheiro somado a bens e

direitos realizáveis no próximo exercício em relação a suas obrigações no mesmo período. Este

índice relaciona o ativo circulante e o passivo circulante. Da mesma forma que o índice de liquidez

geral, quanto maior o ILC, melhor a liquidez da empresa no curto prazo. Caso seja maior que 1,

significa que existe um capital circulante líquido positivo, se for igual a 0, o capital circulante

líquido é inexistente e caso seja negativo o capital de giro será negativo e a empresa não apresenta

liquidez a curto prazo. No caso temos R$ 3,23 de ativo para cada R$ 1,00 de dívida, o que é um

cenário bom.

O grau de Solvência relaciona o total de investimentos (Total do Ativo) com o total de Capital de

Terceiros (Passivo Circulante mais o Exigível a Longo Prazo). Indica a capacidade da empresa em

saldar suas dívidas, considerando o total de seu Patrimônio. O seu patrimônio total representa R$

6,52 para cada R$ 1,00 do total de suas dívidas.

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A situação líquida é um superávit de R$ 902.549,79, resultado da diferença entre as variações

patrimoniais e financeiras no valor de R$ 1.898.337,05 e o déficit orçamentário de R$ (995.787,26).

6.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do

patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

O imobilizado consolida bens destinados à manutenção das atividades do Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial – Departamento Regional de Roraima, registrado ao custo de aquisição

mais a inclusão dos gastos ou custos adicionais, formação ou construção (inclusive benfeitorias em

prédios de terceiros). Quando os elementos do ativo imobilizado que tiverem vida útil econômica

limitada, ficam sujeitos à depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período,

sem prejuízo das exceções expressamente consignadas. Ativos do imobilizado obtidos a título

gratuitos são mensurados a valor justo. A depreciação é calculada pelo método linear a taxas que

levam em conta o tempo de vida útil do bem seguindo as seguintes taxas:

Imóveis 2% a.a

Mobiliário, Máquinas e Equipamentos 10% a.a

Veículos e Equipamentos de Informática 20% a.a

Essa rubrica está representada da seguinte forma:

DESCRIÇÃO 2015 2014

Bens Imóveis 12.755.222,35 8.729.392,75

Bens Móveis 8.129.920,96 7.141.814,33

Sub-total 20.885.143,31 15.871.207,08

Depreciações 6.189.598,53 4.773.914,75

TOTAL 14.695.544,78 11.097.292,33

Das Contas do Balanço

Ativo Circulante

Compõe-se de valores numerários e créditos a receber sendo representado quase integralmente pelo

subgrupo disponível. As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a

conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial.

Bancos Conta Movimento

O saldo dessa rubrica está assim composto:

BANCO 2015 2014 Banco do Brasil – 35.280-2 508.692,62 26.447,15

Banco do Brasil – 15.094-0 139.566,77 134.610,66

Banco do Brasil – 34537-7 24.468,65 685,57

Caixa Econômica Federal 24,70 27,30

CE C/C Const.CFP Dist.Indl.FNDS – BNDES 24,70

Total R$ 672.777,44 161.770,68

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Aplicações Financeiras

As aplicações financeiras estão representadas por aplicações de liquidez imediata, CDB – DI. São

mensuradas ou avaliadas pelo valor original e estão demonstradas pelos valores atualizados até a

data de encerramento do exercício. As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de

resultado.

O saldo dessa rubrica está assim composto:

BANCO 2015 2014 Banco do Brasil – CDB - DI 35.280-2 294.500,00 0,00

Renda Fixa 500 – BB S/A 0,00 273.546,27

Fundo Exclusivo Atenas 10 – BB S/A 1.097.477,22 3.457.406,41

Caixa Econômica Federal – Resg.Automático 163.632,98 90.268,26

Fundo Fidelidade – Caixa Econômica Federal 0,00 1.757.261,40

Caixa Econ.Fed. – Renda Fixa FI CNI RF LP 4.429.639,87 0,00

Fundo Aplic.Const.CFP Dist.Ind.FNDS-BNDES 59.940,44 0,00

Caixa Econ.Fed.Giro Empresas RF REF DI L 231.188,41 0,00

Total R$ 6.276.378,92 5.578.482,34

Créditos a Receber

Representa créditos junto a terceiros, tais como: adiantamentos a empregados, departamento conta

movimento, receitas a receber, sistema CNI conta movimento e contas correntes ativas. Os valores a

receber não consideram encargos financeiros, atualização monetária ou multa sobre as parcelas

vencidas.

A rubrica Departamento Conta Movimento, refere-se a registros das operações de contas correntes

entre os Departamentos Regionais e o Departamento Nacional da mesma Entidade.

O procedimento de reconhecimento da perda estimada dos créditos de liquidação duvidosa está

respaldado nos Princípios de Contabilidade normatizados pela Resolução CFC nº 1.111/07 e suas

alterações, em especial: Oportunidade e Prudência.

Essa rubrica está assim composta:

CONTA 2015 2014

Adiantamentos a empregados 1.405,53 203,08

Adiantamentos Concedidos 3.001,23 5.164,12

Departamento conta movimento 267.394,67 138.779,90

Receitas a receber 2.261.743,33 3.555.996,95

Sistema Indústria conta movimento 9.270,84 17.858,19

(-)Prov.para Perda no Recebimento de Clientes (99.221,52) (91.780,90)

(-)Prov.para Perda no Recebimento Outros Créditos (7.537,99) (12.764,48)

TOTAL 2.436.056,09 3.613.456,86

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Estoques

Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição/produção/construção ou

valor realizável líquido, sendo utilizado o menor. O método para mensuração e avaliação das saídas

dos estoques é o custo médio ponderado.

Seguros

Os bens estão segurados por valores que a administração considerou suficiente para cobertura dos

eventuais riscos.

Ativo Não Circulante

Consolida os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte.

Depósitos para Recursos Judiciais

Correspondem, substancialmente, aos valores depositados em juízo para cobertura dos processos

trabalhistas, nos quais a Entidade configura como ré.

CONTA 2015 2014 Depósitos para Recursos Judiciais 40.754,51 40.754,51

Passivo Circulante

Obrigações a pagar

Representada pelas obrigações assumidas com Impostos, taxas e contribuições a recolher, salários e

encargos a pagar e outras obrigações a pagar, previsto na legislação vigente.

Sob a ótica contábil, mensurar é atribuir valores a objetos ou eventos, observando-se algumas

regras, especificando a propriedade a ser mensurada, a escala a ser usada, e a dimensão da unidade

de medida.

Em ciências contábeis, mensurar é o processo de atribuir valores monetários ou eventos associados

às atividades da entidade.

Os critérios de avaliar, se apresentam tradicionalmente divididos em duas partes fundamentais:

ativos monetários e assemelhados são expressos em termos de entradas esperadas de caixa e ativos

não monetários que são mensurados ou determinados pelo custo de aquisição.

A mensuração a valores de entrada é considerada o custo pelo qual o ativo foi adquirido no

Mercado, e se construído, é determinado pelo montante dos gastos efetivos para obtê-lo.

Esse método tem as vantagens de identificar facilmente o valor do ativo, facilita a quantificação das

expectativas de serviços futuros a serem proporcionados pelos ativos no momento da compra e,

facilita a constatação e identificação do ativo a partir da documentação, tanto por parte da auditoria,

quanto por outro interessado.

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Os passivos exigíveis são segregados em duas categorias, os passivos exigíveis monetários e os não

monetários.

São as obrigações que envolvem o pagamento de um valor predeterminado, portanto, exigibilidades

denominadas em valores nominais.

Normalmente a avaliação corrente da obrigação a ser paga no futuro é determinada no contrato ou

acordo que deu origem ao passivo.

No caso de passivo a ser liquidado no curto prazo, passivo circulante, o montante apresentado é o

valor de face (valor pago no vencimento), sendo que a relevância do desconto nesse cálculo tende a

ser imaterial.

Para os passivos de longo prazo, o montante do desconto é normalmente significativo, portanto, a

avaliação corrente deve ser apresentada pelo somatório do valor presente de todos os pagamentos

futuros a serem feitos conforme discriminado no contrato.

Os passivos exigíveis não monetários são provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços

em quantidade e qualidade predeterminadas. Normalmente são classificados no circulante e

decorrem de pagamentos adiantados por serviços, a serem prestados aos clientes. A assinatura de

jornais e revistas são exemplos de passivos não monetários.

Entretanto, nem todos os adiantamentos são de natureza monetária. As obrigações não monetárias

são expressas a termo de preço predeterminado ou convencionado referente a bens ou serviços

específicos. Portanto, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade

ou qualidade.

Existe uma preocupação mais acentuada por parte entidade quando se trata de contingências, pois

estas representam uma situação de risco existente que envolve um grau de incerteza quanto a sua

efetiva realização, pois dependem de decisões futuras. O resultado também não é ainda conhecido,

podendo o mesmo se configurar num ganho ou numa perda para a empresa.

Portanto, quando se trata de contingências passivas cujas ocorrências sejam julgadas prováveis de

se realizar, num período futuro e a empresa dispõem de informações suficientes para estimar o seu

valor, esta é registrada contabilmente em conta própria que indica formação de provisão para riscos

fiscais, trabalhistas ou outros passivos contingentes. Mas, se as informações disponíveis não são

suficientes para estimar um valor, o fato é ser divulgado nas notas explicativas com as respectivas

informações.

6.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

6.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI DR/RR, apresenta as demonstrações

contábeis do exercício de 2015. Este Relatório está estruturado de modo a apresentar

sistematicamente as demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas. As informações

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contidas nas notas explicativas procuram serem relevantes e complementares ou suplementares

àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis.

Para a contabilização da execução do Orçamento é utilizado o regime de competência para as

receitas orçamentárias e para as despesas, de forma integrada com os princípios contábeis

estabelecidos.

Este Relatório inclui os Balanços e Demonstrativos Contábeis pertencentes ao Orçamento. São eles:

- Balanço Patrimonial (BP);

- Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP);

- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);

- Balanço Orçamentário (BO);

- Balanço Financeiro (BF) e,

- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

De acordo com a Lei nº 4.320/64, art. 101, os resultados gerais do exercício serão demonstrados no

Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das

Variações Patrimoniais, compondo também a Demonstração dos Fluxos de Caixa e a Demonstração

das Mutações do Patrimônio Líquido, ambos introduzidos na referida Lei, através da Portaria STN

nº 665 de 30 de novembro de 2010.

As demonstrações contábeis e suas respectivas notas explicativas estão apresentadas com valores

expressos em milhares de reais. Para um maior entendimento das Demonstrações Contábeis, a

seguir são apresentados conceitos constantes nas legislações.

Balanço Patrimonial – é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e

quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. No

Balanço Patrimonial, as contas deverão ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que

registrem e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da

Entidade. É constituído pelo Ativo, Passivo e Patrimônio Social.

Ativo – Compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis e intangíveis adquiridos,

formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades, que seja portador ou

represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerentes à prestação de serviços.

Passivo – Obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para

sua liquidação.

Patrimônio Social – Consolida recursos próprios da Entidade, as reservas e os resultados

acumulados.

Contas de Compensação – compreende os atos de gestão cujos efeitos possam produzir

modificações no patrimônio da entidade, bem como aqueles com funções específicas de controle,

subsidiando a administração com informações tais como alterações potenciais nos elementos

patrimoniais, e ainda, os acordos, as garantias e responsabilidades.

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Imobilizado – Consolidar bens destinados à manutenção das atividades das Entidades do Sistema

Indústria.

Demonstração das Variações Patrimoniais – A Demonstração das Variações Patrimoniais

evidencia as variações quantitativas e qualitativas resultantes e as independentes da execução

orçamentária, bem como o resultado patrimonial.

As variações quantitativas são decorrentes de transações que aumentam ou diminuem o patrimônio

líquido.

As variações qualitativas são decorrentes de transações que alteram a composição dos elementos

patrimoniais sem afetar o patrimônio social.

Para fins de apresentação na Demonstração das Variações Patrimoniais, as variações devem ser

agrupadas em ativas e passivas com a seguinte discriminação:

• Variações orçamentárias por categoria econômica; e

• Mutações e variações independentes da execução orçamentária em grau de detalhamento

compatível com a estrutura do Plano de Contas.

O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais ativas

e passivas.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – A demonstração das mutações no

patrimônio Social.

a) o déficit ou superávit patrimonial do período;

b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente no mesmo;

c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os efeitos decorrentes da retificação de

erros cometidos em exercícios anteriores.

Alterações no patrimônio líquido de uma entidade entre as datas de duas demonstrações financeiras

consecutivas refletem o aumento ou diminuição da riqueza durante o período.

Balanço Orçamentário – O Balanço Orçamentário evidencia as receitas orçamentárias e as

despesas orçamentárias, por categoria econômica, confrontando o orçamento inicial e as suas

alterações com a execução, demonstra o resultado orçamentário e discrimina:

• As receitas por fonte; e

• As despesas por grupo de natureza.

O Balanço Orçamentário é acompanhado do anexo das despesas por função e sub-função e,

opcionalmente, por programa. É estruturado de forma a evidenciar a integração entre o

planejamento e a execução orçamentária.

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Balanço Financeiro – demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos

e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécies

provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

Demonstração dos Fluxos de Caixa – Tem por finalidade apresentar informações sobre os fluxos

das transações e eventos que afetaram o caixa da entidade ao longo de um determinado período, de

forma organizada e estruturada por atividades, permitindo melhor compreensão da articulação entre

as diversas demonstrações financeiras. Por meio desta demonstração é possível avaliar as

alternativas de investimentos e as razões que provocaram as mudanças da situação financeira, as

formas de aplicação do resultado superavitário gerado pelas operações e até mesmo os motivos de

eventuais déficits. A Demonstração dos Fluxos de Caixa foi elaborado pelo método indireto e

evidencia as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos:

a) das operações;

b) dos investimentos; e

c) dos financiamentos.

O fluxo de caixa das operações compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas

originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que

não se qualificam como de investimento ou financiamento.

O fluxo de caixa de investimentos inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo

não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou

amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza.

O fluxo de caixa voltado para financiamentos inclui os recursos relacionados à captação e à

amortização de empréstimos e financiamentos.

Notas Explicativas – parte integrante das demonstrações contábeis. As informações contidas nas

notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não

suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis. As notas explicativas

incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as informações de

naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e

outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações.

Com vistas a alcançar os vários segmentos da sociedade, e assim proporcionar maior transparência,

procurou-se empregar linguagem simples e didática, por meio de tabelas e demonstrativos contendo

análises horizontais e verticais, percentuais e comparativas.

Ressaltamos que diversas legislações estão sendo editadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e

pelo Conselho Federal de Contabilidade quanto aos procedimentos, práticas, elaboração e

divulgação das demonstrações contábeis, de forma a torná-los convergentes com as Normas

Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.

As demonstrações contábeis foram elaboradas com base nas práticas contábeis previstas na Lei

nº.4.320/64, segundo a padronização e peculiaridades do Plano de Contas do Sistema Indústria,

aprovado pelo Conselho Nacional.

As Receitas e Despesas estão registradas pelo Regime de Competência, em observância às normas

contábeis em vigor. As estimativas contábeis foram adotadas, em bases confiáveis, de acordo com o

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julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas

demonstrações contábeis. Desta forma, itens significativos como a estimativa de vida útil dos bens

do imobilizado, a provisão para créditos de liquidação duvidosa, estão adequadamente refletidas nas

Demonstrações Contábeis sem oferecer riscos na conjuntura econômica e sem influenciar os

coeficientes de liquidez da entidade.

Em relação ao Balanço Financeiro, do resultado do confronto entre receitas e despesas, corrente e

de capital, acrescido das variações financeiras, ativas e passivas, apurou-se um superávit financeiro

de R$ 1.898.337,05.

O Balanço Patrimonial com ativo e passivo total, no valor de R$ 24.272.704,83 está representado

por 39,24% de ativo circulante e 60,76% de ativo não circulante e por 12,15% de passivo circulante,

3,18% de passivo não circulante e 84,67% de patrimônio social da entidade, reiterado pelos índices

de liquidez demonstrados a seguir:

O Caixa líquido gerado nas atividades operacionais no exercício de 2015 foi de R$ 6.226.011,83.

As atividades de investimentos apresentaram o caixa líquido de R$ 5.013.936,23 negativo e as

operações de financiamentos não apresenta nenhum valor. Estes resultados geraram o aumento das

disponibilidades, no exercício de 2015, no montante de R$ 1.212.075,60.

Tabela 001 – Ativo Disponível

DESCRIÇÃO 2014 PART.

%

2015 PART.

%

VAR.NOM.%

Ativo Disponível 5.745.099,81 100,00 6.957.175,41 100,00 21,09

Caixa 4.846,79 0,08 8.019,05 0,12 65,45

Banco

c/Movimento

161.770,68 2,82 672.777,44 9,67 315,88

Aplicações

Financeiras

5.578.482,34 97,10 6.276.378,92 90,21 12,51

Em 2015, o Ativo Disponível totalizou em R$ 6.957.175,41. Na comparação com o exercício

anterior verifica-se um acréscimo de 21,09% (R$ 1.212.075,60), em função principalmente da

movimentação ocorrida nas duas principais contas do grupo, que representaram 99,88% do total do

Ativo Disponível, ou seja, enquanto que o saldo das “Aplicações Financeiras” em 2015 sofreu um

aumento de 12,51% (R$ 697.896,58), o saldo de “Bancos Conta Movimento” apresentou acréscimo

de 315,88% o que equivale a um aumento de R$ 511.006,76.

A contabilidade deve espelhar a realidade patrimonial para elaboração do Balanço Geral em

observância aos Princípios da Competência e da Oportunidade, no que se refere às alterações do

ativo que resultem em modificações do Patrimônio.

Tabela 002 – Bens Imóveis

DESCRIÇÃO 2014 PART.

% 2015

PART.

%

VAR.NOM.

%

Bens Imóveis 8.729.392,75 100,00 12.755.222,35 100,00 46,11

Terrenos 446.666,66 5,12 446.666,66 3,50 0,00

Prédios 6.514.858,66 74,63 6.514.858,66 51,08 0,00

Construção em

Andamento

1.313.287,18 15,04 5.176.302,16 40,58 294,14

Instalações 313.354,06 3,59 358.744,86 2,81 14,48

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Benfeitorias em Prédios

de Terceiros

141.226,19 1,62 258.650,01 2,03 83,14

Os Bens Imóveis em 2015 representam 61,07% do total dos bens, totalizando R$ 12.755.222,35. Na

comparação com o período anterior houve um acréscimo nominal de 46,11% ou R$ 4.025.829,60,

explicado, principalmente, pelo aumento dos saldos das contas, “construção em andamento”,

“Instalações” e “Benfeitorias em Prédios de Terceiros”.

Tabela 003 – Bens Móveis

DESCRIÇÃO 2014 PART.

% 2015

PART.

%

VAR.NOM.

%

Bens Móveis 7.141.814,33 100,00 8.129.920,96 100,00 13,83

Mobiliário em Geral 973.795,92 13,64 965.361,20 11,87 -0,87

Biblioteca 26.779,13 0,37 26.779,13 0,33 0,00

Veículos 2.728.290,43 38,20 2.728.290,43 33,56 0,00

Máquinas e

Equipamentos

1.544.509,97 21,63 2.355.597,16 28,97 52,51

Equipamento de

Informática

1.626.807,91 22,78 1.810.337,08 22,27 11,28

Equipamento de

Comunicação

50.831,17 0,71 52.756,17 0,65 3,78

Sede DR/RR 175.211,23 2,45 175.211,23 2,16 0,00

CFP Alexandre F

Rodrigues

15.588,57 0,22 15.588,57 0,19 0,00

Os Bens Móveis em 2015 representam 38,93% do total dos bens, totalizando R$ 8.129.920,96. Na

comparação com o período anterior houve um acréscimo nominal de 13,83% ou R$ 988.106,63,

explicado, principalmente, pelo aumento dos saldos das contas, “Máquinas e Equipamentos”,

“equipamento de informática” e “equipamento de comunicação”.

Relatório da Auditoria Independente

A Auditoria Externa emitiu parecer sobre a gestão do exercício de 2015, assegurando que os

controles e rotinas de trabalho foram habilmente executados e que os dados contábeis merecem

confiança, além do estabelecimento de uma relação de ajuda, com flexibilidade e adaptabilidade,

ajudando a perceber, compreender e agir sobre os fatos inter-relacionados.

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7. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

7.1. Gestão de pessoas

Composição da força de trabalho: todos os funcionários efetivos e cargos de confiança são

regidos pela Consolidação da Leis do Trabalhos, e estão distribuídos nos cargos abaixo:.

CARGO QUANT %

Direção Regional 1 0,7

Direção Escolar 1 0,7

Gerentes 7 4,8

Coordenadores 9 6,2

Analistas, Téc. Nível Superior 17 11,8

Apoio Operacional (assistentes, auxiliares,

porteiros)

54 37,2

Docentes 56 38,6

TOTAL 145 100 Fonte: Sistema OBA – otimização base ativos versão 1.2

A distribuição da força de trabalho da UPC é condizente com o alcance de suas metas e

resultados. Na área fim está concentrada mais de 60% dos colaboradores, considerando além

dos docentes, coordenadores, diretor de escola e funcionários de apoio operacional.

Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal no âmbito

da unidade, especialmente no contexto da execução da sua atividade-fim:

A distribuição de pessoal é feita conforme a necessidade identificada por cada setor. Porém,

na atividade fim o quantitativo é maior e varia em função da sazonalidade de demandas por

cursos profissionalizantes.

Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade, especialização, tempo

para aposentadoria, idade, e outros aspectos relevantes no contexto da unidade;

Por idade: até 30 anos são 92 funcionários, de 31 anos a 40 são 81 funcionários; de 41 anos

a 50 anos são 34 funcionários; de 51 anos a 60 anos são 12 funcionários e acima de 60 anos

são 03 funcionários. Por escolaridade e especialização: Ensino Médio e Completo ou

Técnico são 115 funcionários; Ensino Superior são 92 funcionários;

Aperfeiçoamento/Especialização ou Pós Graduação são 15 funcionários no ano de 2015.

A UPC não realiza planos de aposentadoria programada.

Política de capacitação e treinamento do pessoal:

Os cursos e treinamentos ofertados aos funcionários do SENAI-RR seguem procedimento

específico do sistema de gestão, os quais são acompanhados por meio de relatório após o

término do treinamento quanto aos resultados alcançados.

Despesas associadas à manutenção do pessoal:

O impacto da folha de pagamento em 2015 sobre as despesas totais foi de 52% equivalente a

R$ 9.028.768,11. Em 2015, devido à retração econômica e das atividades da UPC os gastos

com demissões foi superior aos do exercício anterior, necessários ao equilíbrio orçamentário

e planejamento das ações para o exercício dos gastos de pessoal.

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Indicadores estratégicos de gestão de pessoas:

Análise:

Com a utilização de novas técnicas para mensurar os resultados da avaliação de desempenho, o indicador vinte e dois (22) não permitiu identificar as

capacitações necessárias e por isso não representa a realidade do atual sistema, com isso este indicador deixará de existir para os próximos anos. O

indicador vinte e oito (28) é mais eficaz que o indicador vinte e sete (27), ambos relacionados com as ações de qualidade de vida, no entanto ao

mensurar o percentual de colaboradores que aderiram às referidas ações entendemos que concentra o esforço em engajar os funcionários a participar e

desta forma realmente promover a melhoria da qualidade de vida destes.

Meta Realizado

22 Percentual de Cumprimento dos treinamentosTotal de capacitações realizadas / Total de capacitações

identificadas na avaliação de desempenho X 100% Anual

Planilhas de Controle de

treinamentosDO 30% Indisponível

23 Colaboradores Capacitados

(Total de colaboradores que participaram de pelo menos uma

ação de capacitação no exercício/ Total de colaboradores ) x

100

% SemestralPlanilhas de Controle de

treinamentosDO 95% 72%

24 Docentes CapacitadosQuantidade de docentes do SENAI Roraima que concluem

atividades de capacitação realizadas pela UNINDUSTRIANº Semestral DO DO 30 9

25% de progressões resultantes da avaliação de

desempenho

(Total de progressões resultantes da avaliação de desempenho/

Total de avaliações de desempenho aplicadas) x 100% Anual

Instrumento de Avaliação de

DesempenhoDO 95% 83%

26 Ações de valorização e reconhecimento das pessoasAções de valorização e reconhecimento das pessoas

realizadasNº Semestral Planilha de ações realizadas DO 3 4

27 Nº de ações voltadas para a qualidade de vidaSomatório das ações implementadas para a qualidade de vida

no ambiente de trabalho Nº Semestral DO DO 5 7

28Percentual de adesão dos colaboradores às ações de

qualidade de vida

Total de colaboradores participantes das ações de qualidade de

vida, sem repetição / Total de colaboradores X 100% Semestral

Planilha ações de qualidade

de vidaDO 80% 83%

29 Índice de satisfação dos colaboradores Resultado Geral da Pesquisa de Clima Organizacional % Anual Pesquisa de Clima DO 80% 87%

P

e

s

s

o

a

s

e

T

e

c

n

o

l

o

g

i

a

8Prover o SENAI das competências Essenciais

por meio do desenvolvimento de talentos

9Aprimorar políticas de reconhecimento e

valorização das pessoas

10Garantir qualidade de vida no ambiente de

trabalho

Disponibilidade Fonte do indicador Área

Responsável

Metas 2015

Perspect

ivaNº Objetivos Estratégicos Nº Indicador Fórmula de Cálculo

Unidade de

Medida

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7.1.1. Estrutura de pessoal da unidade

O Quadro 10 visa a demonstrar a força de trabalho da UPC, comparando-se a lotação autorizada

com a efetiva. Para cada tipologia de cargos, a UPC deve informar a lotação autorizada e a efetiva,

registrando-se, ainda, os ingressos e egressos no exercício. O Quadro 10 deve refletir a situação

apurada em 31/12/2015 do exercício de referência do Relatório de Gestão.

As informações devem contemplar as despesas compartilhadas.

Quadro 10 – Força de Trabalho da UPC – Situação apurada em 31/12/2015

Tipologias dos Cargos

Lotação

Ingressos no

Exercício

Egressos

no

Exercício Autorizada Efetiva

1. Celetistas 104 104 11 75

2. Funções de Confiança 41 41 4 5

3. Temporários - -

4. Total de Servidores (1+2+3) 145 145 15 80

Fonte: Setor de Pessoal e Desenvolvimento Organizacional.

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7.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 11 - Quadro de custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores

Valores em R$ 1,00

Tipologias/ Exercícios Vencimentos e

Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de

Exercícios

Anteriores

Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações

Benefícios Assistenciais

e Previdenciários

Demais

Despesas

Variáveis

Celetistas

Exercícios

2015 3.467.124,11 N.A 5.781,15 3.108,67 161.073,75 86.805,03 9.505,81 N.A N.A 3.733.398,52

2014 4.955.701,73 N.A N.A 9.910,87 40.069,77 52.238,79 29.401,04 N.A N.A 5.087.322,20

2013 3.177.517,84 N.A N.A 11.498,98 63.150,27 57.701,05 8.336,39 N.A N.A 3.318.204,53 Funções de Confiança

Exercícios

2015 2.164.649,51 N.A 400.774,01 6.535,68 32.012,03 55.661,33 6.333,62 N.A N.A 2.665.966,18

2014 2.128.981,12 N.A 521.882,39 8.521,25 14.580,61 52.838,79 12.815,63 N.A N.A 2.739.619,79

2013 1.573.771,36 N.A 328.010,73 2.471,31 14.437,50 48.637,03 4.233,36 N.A N.A 1.971.561,29 Temporários

Exercícios

2015

2014

2013 Fonte: Fonte: Vencimentos ZEUS - 7.0 e FPW - 2015.2; Gratificações ZEUS - 7.0; Adicional ZEUS - 7.0 e FPW - 2015,2; Indenizações ZEUS - 7.0; Benefícios ZEUS - 7.0 e FPW - 2015.2; Demais Despesas ZEUS - 7.0 e

FPW - 2015.2

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7.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Absenteísmo: a taxa de absenteísmo no ano de 2015 foi de 2,28%, resultado da divisão das

9.278,00 horas contabilizadas entre faltas e atrasos pelo total de 406.742,46 horas de

trabalho deste exercício. O Absenteísmo refere-se a atrasos, faltas e saídas antecipadas no

trabalho, de maneira justificada ou não justificada. O índice de absenteísmo é importante

porque ele funciona como termômetro de ausências no trabalho, que também quer dizer

redução na carga-horária de trabalho. Para alguns especialistas o percentual tolerável é de

2%.

Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais:

Em 2015 foram registrados 02 (dois) acidentes do trabalho, caracterizados por acidente de

percurso (casa/trabalho).

Anualmente ou bianualmente, conforme cargo ocupado pelo colaborador é realizado exames

periódicos previstos no PPRA (vigência: 06/2015 à 06/2016)e PCMSO (vigência: 06/2015 à

06/2016).

0,79%

1,52% 1,45% 1,54%

2,23%

1,57% 1,46% 1,84%

3,32%

2,50%

7,04%

3,76%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

jan-15

fev-15

mar-15

abr-15

mai-15

jun-15

jul-15

ago-15

set-15

out-15

nov-15

dez-15

ìndices

Absenteísmo

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Rotatividade (turnover): neste exercício desligados 80 funcionários sendo o percentual de

rotatividade 45%. A alta rotatividade neste exercício deveu-se aos fatores de retração da

economia e a diminuição das metas, notando-se conforme quadro abaixo, que a maior

rotatividade no período foi no mês de maio, durante o processo de retificação orçamentária e

metas globais da UPC.

7.2. Gestão do patrimônio e infraestrutura

7.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

7.2.2. Informações sobre imóveis locados de terceiros

Quadro 13 – Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QUANTIDADE DE IMÓVEIS PRÓPRIOS DA UPC

EXERCÍCIO 2015 EXERCÍCIO 2014

Finalidade 1 2 3 4 1 2 3 4

BRASIL Roraima - 1 - 1 - 1 - 1

Boa Vista

1 1 1 - 1

Subtotal Brasil - 1 - 1 - 1 - 1

EXTERIOR A UPC não possui imóveis

alugados no exterior - - - - - - - -

Subtotal Exterior - - - - - - - -

Total (Brasil + Exterior) - 1 - 1 - 1 - 1

Fonte: Gerência de Administração

Neste Quadro, as linhas de informações devem conter dados do final dos exercícios de 2015 e de

2014, observando-se as respectivas linhas de discriminação.

1,44% 2,40%

0,00%

7,11%

11,73%

1,12% 0,56%

5,92% 5,63%

1,27%

5,33%

3,45%

-2,00%

0,00%

2,00%

4,00%

6,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

jan-15

fev-15

mar-15

abr-15

mai-15

jun-15

jul-15

ago-15

set-15

out-15

nov-15

dez-15

ìndices

Turnover

Page 57: PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL 2015 - SENAI … · 3 serviÇo nacional de aprendizagem industrial - senai departamento regional de roraima prestaÇÃo de contas ordinÁrias

57

7.3. Gestão da tecnologia da informação

a) Descrição sucinta do Plano Estratégico de TI (PETI) e/ou Plano Diretor do TI (PDTI),

apontando o alinhamento destes planos com ao Plano Estratégico Institucional.

O PDTI contempla o planejamento do que se pretende organizar, adquirir, implementar, sustentar,

monitorar e avaliar, destacando as ações de TI necessárias para o atingimento dos objetivos

estratégicos de TI, alinhado ao planejamento estratégico do SENAI.

O modelo de governança de TI do Sistema Indústria preconiza que: “As entidades do Sistema

Indústria consideram que as ações de TI são indissociáveis de seus negócios, e que, portanto, o

alinhamento dos investimentos e ações de TI com os objetivos estratégicos organizacionais são

fundamentais para o cumprimento de suas missões.”.

O Mapa Estratégico do SENAI Roraima contempla na perspectiva de pessoas e tecnologia o

objetivo de garantir a efetividade da Tecnologia da Informação e possui como indicador o

percentual de cumprimento do PDTI.

O desempenho do indicador 30 do Mapa Estratégico que monitora o total de ações realizadas no

período em relação às ações previstas no PDTI em 2015 foi de 3%. Os fatores intervenientes foram

diminuição dos recursos orçamentários para a área e diminuição de pessoal da área.

b) Descrição das atividades do Comitê Gestor de TI, especificando sua composição, quantas

reuniões ocorreram no período e quais as principais decisões tomadas.

O Comitê Gestor de TI tem por finalidade o alinhamento das ações de Tecnologia da Informação

mencionadas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), junto ao planejamento

estratégico da instituição. Dentre as atribuições ações do Comitê, podemos destacar:

Propor políticas, diretrizes, objetivos e estratégias de Tecnologia da Informação;

Propor diretrizes para a elaboração e atualização do Plano Estratégico de TI e/ou do Plano

Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI);

Avaliar as ações estratégicas não previstas no PDTI;

O Comitê de TI é composto por 4 colaboradores do quadro efetivo de pessoal da UPC.

No ano de 2015 o Comitê de TI reuniu-se quatro vezes, para tratar exclusivamente da revisão das

ações do PDTI. Na ocasião foi elaborado a versão 2.0 do PDTI.

c) Descrição dos principais sistemas de informação da UPC, especificando pelo menos seus

objetivos, principais funcionalidades, responsável técnico, responsável da área de negócio e

criticidade para a unidade.

Sistema Função Responsável

Técnico

Responsável

da Área de

Negócio

Criticidade

para

Unidade

SIM 2.1 (Sistema

Integrado de Materiais)

Sistema utilizado para

realizar os processos de

compras, controle de

almoxarifado e contratos.

Paulo

(Interdev) Suprimentos Alta

Sistema de Frotas Módulo do Sistema SIM

2.1 responsável pelo Paulo Manutenção de Alta

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58

processo de transporte. (Interdev) Transportes

Iso Gestor

Sistema utilizado para

realizar o controle do

processo do sistema de

gestão – aplicação dos

procedimentos referentes à

norma ISO 9001:2008

Paulo

(Interdev)

Escritório da

Qualidade Alta

FPW

Sistema utilizado para o

processo de folha de

pagamento, realizado pelo

departamento de pessoal.

LG Informática Setor de Pessoal Alta

SOS (Sistema de Ordem

de Serviços)

Sistema utilizado para o

controle de atendimentos

realizados pela Gerência

de Tecnologia da

Informação

GTI -SENAI Gerência de TI Média

Sige

Sistema utilizado no

processo de gestão escolar,

para controle da vida

escolar dos alunos, cursos

e produção das matrículas.

SENAI-GO GEP Alta

CR5

Sistema utilizado para

controlar a vida financeira

dos alunos matriculados

no sistema Sige, e emissão

de boleto dos serviços

internos.

SENAI-GO GEP

Tesouraria Média

Zeus

Sistema utilizado para

controle do processo

financeiro, contábil e

orçamentário.

Zeus Rio

Gerência

Financeira

ASPLAN

Alta

SATT (Sistema de

Apropriação Técnica e

Tecnológica)

Sistema utilizado para

lançamento das

informações sobre

serviços técnicos e

tecnológicos realizados

pelo SENAI.

Departamento

Nacional

Gerência de

Serviços de

Tecnologia e

Inovação

Alta

SIGA (Sistema Integrado

de Gestão da Arrecadação)

Sistema utilizado para

monitorar o processo de

arrecadação, em que ficam

disponibilizadas

informações das empresas

industriais, relatórios

gerenciais acerca da

Posição dos Maiores

contribuintes, Guias de

recolhimento pagas,

Demonstrativo anual da

Arrecadação Direta e

Indireta, dentre outros.

Departamento

Nacional Arrecadação Média

Emprega Indústria Sistema utilizado para

gerenciar os egressos (ex-SENAI-AL Emprega Baixa

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59

alunos) do SENAI, em

parceria com o IEL.

Indústria

Sollus ABM

Sistema utilizado para o

processo de levantamento

de custos do SENAI

Alex (Gradda) Elisandra,

Cláudia Média

Sollus Timesheet

Sistema utilizado para

realizar o depuramento das

informações dos custos do

SENAI

Alex (Gradda) Elisandra Média

PatriRP

Sistema utilizado para

realizar o processo de

controle de patrimônio dos

bens

Rafael

(RioPro) Andrios Média

Pergamum

Sistema utilizado para

realizar o gerenciamento

do acervo da biblioteca do

CFP Prof. Alexandre

Figueira Rodrigues

PUCPR Iranilde Baixa

Sistema de Avaliação de

Desempenho

Sistema utilizado para

realizar o processo de

avaliação de desempenho

(progressão funcional)

Rafael Rabelo Francinaira Baixa

d) Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos

efetivamente realizados no período.

Colaborador Treinamento Período

Ródson Ferreira dos Santos

Server Virtualization with

Windows Server Hiper-V and

System Center

16/03/2015 a 20/03/2015

Wallace Oliveira de Farias Desenvolvimento Orientado a

Objetos com PHP 02/03/2015 a 06/03/2015

e) Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI, especificando

servidores/empregados efetivos da carreira de TI da unidade, servidores/empregados efetivos

de outras carreiras da unidade, servidores/empregados efetivos da carreira de TI de outros

órgãos/entidades, servidores/empregados efetivos de outras carreiras de outros

órgãos/entidades, terceirizados e estagiários.

Colaborador Cargo Observação

Christian de Lima Martins Assistente Técnico Desligado em Maio/2015

Elson Ferreira da Silva Assistente Técnico Desligado em Maio/2015

Ródson Ferreira dos Santos Gerente de TI

Wallace Oliveira de Farias Analista de Suporte Técnico Desligado em Novembro /2015

Wilter Cavalcante Administrador de Rede

(Terceirizado)

Contrato encerrado em

Março/2015

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60

f) Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI implementados na unidade, com

descrição da infraestrutura ou método utilizado.

O gerenciamento dos serviços de TI é realizado por meio do Sistema de Ordem de Serviços (SOS).

As solicitações são registradas pelos usuários no sistema, e a equipe de TI atende os chamados,

registrando a solução da solicitação. Os atendimentos são organizados em categorias/subcategorias,

com tempo previsto para o atendimento da solicitação.

Qualquer alteração no atendimento, o usuário é notificado por e-mail, assim como a equipe de TI,

quando o chamado é criado.

g) Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período, destacando os resultados esperados, o

alinhamento com o Planejamento Estratégico e Planejamento de TI, os valores orçados e

despendidos e os prazos de conclusão.

h) Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que

prestam serviços de TI para a unidade.

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61

7.3.1. Principais sistemas de informações

Informações sobre os principais sistemas de informações utilizados pela unidade.

As informações referentes aos principais sistemas de informação devem levar em conta a orientação dada pelo Modelo de Governança de TI que fala o

seguinte:

"Relação atualizada dos sistemas de informação, contemplando informações como: descrição, status, versão, fornecedor/fabricante, vínculo com os

processos funcionais e tecnologias utilizadas."

Sistema Descrição Status Versão Fornecedor

/Fabricante

Vínculo com

processos funcionais e

tecnologias utilizadas

SIM 2.1

(Sistema Integrado de

Materiais)

Sistema utilizado para realizar os processos de compras,

controle de almoxarifado e contratos. Ativo 2.1.7

Interdev Processo de aquisição e

monitoramento de compras,

contratos, licitações

Sistema de Frotas Módulo do Sistema SIM 2.1 responsável pelo processo de

transporte. Ativo 2.1.7

Interdev Processo de manutenção e

agendamento de veículos

Iso Gestor

Sistema utilizado para realizar o controle do processo do

sistema de gestão – aplicação dos procedimentos referentes à

norma ISO 9001:2008

Ativo

Interdev Processo de Gestão da

Qualidade

FPW Sistema utilizado para o processo de folha de pagamento,

realizado pelo departamento de pessoal. Ativo 2015.2

LG Informática Gestão de folha de

pagamento de pessoal

SOS

(Sistema de Ordem de Serviços)

Sistema utilizado para o controle de atendimentos realizados

pela Gerência de Tecnologia da Informação Ativo 1.0 Gerência de TI -

SENAI

Gestão Serviços de TI

SIGE

Sistema utilizado no processo de gestão escolar, para

controle da vida escolar dos alunos, cursos e produção das

matrículas.

Ativo 3.0.0.3

SENAI-GO Processo finalístico de

educação profissional

CR5 Sistema utilizado para controlar a vida financeira dos alunos Ativo 1.0.0.6 SENAI-GO Processo de contas à pagar e

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62

matriculados no sistema Sige, e emissão de boleto dos

serviços internos.

à receber

Zeus

Sistema utilizado para controle do processo financeiro,

contábil e orçamentário.

Ativo

7.00.36

(cadastro

)

7.00.15

(contabili

dade)

7.00.79

(financei

ro)

7.00.26

(orçamen

to)

Zeus Rio

Solutions Ltda

Processo financeiro,

contábil e orçamentário.

SATT (Sistema de Apropriação

Técnica e Tecnológica)

Sistema utilizado para lançamento das informações sobre

serviços técnicos e tecnológicos realizados pelo SENAI. Ativo Departamento

Nacional

Processo de controle

produção de STI

SIGA (Sistema Integrado de

Gestão da Arrecadação)

Sistema utilizado para monitorar o processo de arrecadação,

em que ficam disponibilizadas informações das empresas

industriais, relatórios gerenciais acerca da Posição dos

Maiores contribuintes, Guias de recolhimento pagas,

Demonstrativo anual da Arrecadação Direta e Indireta,

dentre outros.

Ativo

Departamento

Nacional

Processo de Arrecadação

Emprega Indústria Sistema utilizado para gerenciar os egressos (ex-alunos) do

SENAI, em parceria com o IEL. Ativo

SENAI-AL Gerenciamento de egressos

Sollus ABM Sistema utilizado para o processo de levantamento de custos

do SENAI Ativo 2.7.6

Gradda Processo de Custos

Sollus Timesheet Sistema utilizado para realizar o depuramento das

informações dos custos do SENAI Ativo

Gradda Processo de Custos

PatriRP

Sistema utilizado para realizar o processo de controle de

patrimônio dos bens Ativo

1.60.201

40624-

1623

RioPro

Informática

Ltda

Gestão Administrativa -

Controle Patrimonial

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63

Pergamum Sistema utilizado para realizar o gerenciamento do acervo da

biblioteca do CFP Prof. Alexandre Figueira Rodrigues Ativo V.9

PUCPR

Biblioteca

Sistema de Avaliação de

Desempenho

Sistema utilizado para realizar o processo de avaliação de

desempenho (progressão funcional) Ativo 2016

Rafael Rabelo Processo de

Desenvolvimento

Organizacional

Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação

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64

7.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

(PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

Informações sobre como a unidade planeja sua área de TI e os principais resultados desse

planejamento.

a. Processo de Planejamento da área de TI

O planejamento da área de TI baseia-se no PDTI, adotando como referência os princípios, diretrizes

e ações especificadas no plano. O documento tem o sentido de guiar os investimentos a serem

realizados em bens e serviços pertinentes a TI de forma otimizada, e ao mesmo tempo identifica as

necessidades de informação, serviços, infraestrutura, contratação de serviços de terceiros,

organização e pessoal de TI para execução dos seus objetivos estratégicos, assim como os

Institucionais.

A área de TI atua junto às demais áreas, com o objetivo de contribuir na otimização dos seus

processos, a partir das demandas levantadas nessa relação. Realiza a avaliação do custo/benefício da

possibilidade de contratação de serviços terceirizados, bem como se atenta as novidades em

soluções de TI disponíveis no mercado.

b. Descrição do Processo:

Como resultado desse planejamento, podemos citar algumas ações executadas em alinhamento com

as áreas de negócio: Aquisição do Ambiente Virtual de Aprendizagem para realização de Cursos de

Educação à Distância em 2016, Implantação do Outsourcing (locação) de Impressão em algumas

áreas para redução de custos e melhoria do processo, Acompanhamento/Condução do projeto para

implantação do novo sistema de gestão escolar (SGE) que passará a ser utilizado em 2016.

7.4. Gestão ambiental e sustentabilidade

7.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços ou obras

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

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65

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

8.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

Não houveram deliberações exaradas em acórdão do TCU.

8.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

Tratamento das recomendações feitas pelo órgão de controle interno a que a entidade se vincula,

com as justificativas no caso de não cumprimento.

Objetivo Específico: Conhecer as providências adotadas pelas UPC para dar tratamento às

recomendações feitas pelo órgão de controle interno - OCI a que a unidade jurisdicionada se

vincula.

Quadro 16 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno – OCI

Nº Relatório de

Auditoria Nº da Constatação

Descrição das

Recomendações

Síntese do Tratamento

adotado pela Entidade

201503995 1.1.1.1 – Inexistência

de cláusulas editalícias

prevendo a

interposição de

recursos contra o

resultado das

avaliações nos

processos seletivos

públicos do Senai/RR

para a admissão de

pessoal.

Estabelecer em

normativo interno,

referente à realização de

processo para seleção

de pessoal, cláusula que

preveja a interposição

de recursos contra os

resultados das fases do

processo, com os

respectivos prazos de

interposição.

Criação e implantação do

Manual do Processo Seletivo,

em 17/11/15.

201503995 1.1.1.2 – Empregados

admitidos cujas

contratações não

respeitaram o disposto

no regulamento de

pessoal do Senai/RR e

as regras dos processos

seletivos públicos.

Apurar a

responsabilidade de

quem deu causa às

contratações realizadas

em desacordo com o

regulamento de pessoal

do SENAI/RR e as

regras dos processos

seletivos públicos.

No final de cada processo

seletivo é feito um relatório

conforme o estabelecido para

atender a demanda atual, sendo

enviada a Direção Regional. A

partir dos próximos processos

seletivos a metodologia de

contratação de pessoal está

sendo revisada conforme o

consta na Comunicação Interna

006/2015 enviado pela Direção

Regional no dia 27.08.2015

201503995 1.1.1.2 – idem acima Promover o ingresso de

novos empregados,

obedecendo aos

critérios estabelecidos

pelos processos

seletivos

correspondentes e

respeitando a respectiva

ordem de classificação,

Diante do cenário econômico e

financeiro pelo qual o país vem

passando, no ano de 2015 o

SENAI/RR diminuiu despesas,

cortou gastos e reduziu seu

quadro de funcionários. Sendo

assim não foi realizada a

contratação de novos

funcionários.

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66

avaliando, caso a caso,

a rescisão contratual

quando constatada

irregularidades,

conforme descrito nesta

constatação.

201503995 2.1.1.1 – Ausência de

Fiscalização da

execução do objeto da

avença.

Normatizar

rotinas/procedimentos

com vistas a

regulamentar os

processos de

fiscalização e prestação

de contas das

transferências

concedidas.

Criação da portaria 029/2015

de 28/08/2015 para designação

de pessoal para a fiscalização

dos convênios.

Concomitantemente a UPC

utiliza o Guia Básico de

Processos Corporativos do

Sistema Indústria – Processo de

Gestão de Convênios 1ª versão

na rotina de fiscalização.

201503995 2.2.1.2 – Ausência de

formalização adequada

nos processos

licitatórios e de

compras diretas

Elaborar normativo

interno regulamentando

a formalização dos

processos licitatórios,

prevendo, dentro de

outros itens, a

numeração e disposição

dos documentos em

ordem cronológica.

Elaboração do Manual de rotina

de contratações de obras,

serviços e aquisição de bens em

dezembro de 2015, divulgado a

todos os setores e disponível

para consultas do público

interno.

201503995 2.2.1.3 – Adesão à Ata

de Registro de Preços

de órgãos e entidades

da administração

pública federal sem

previsão legal.

Abster-se de aderir à ata

de registro de preço de

órgãos e entidades da

administração pública

federal enquanto não

houver previsão legal.

No exercício de 2014 e 2015

não mais foram feitas adesões a

nenhuma ARP de órgãos da

administração pública federal.

201503995 2.3.1.3 – Não

observância do dever

de licitar

Elaborar planejamento

anual com a estimativa

da demanda das

contratações, de modo a

possibilitar a definição

dos valores das

licitações a serem

realizadas no exercício,

evitando assim, o

fracionamento das

despesas.

Na realização do planejamento

para o exercício 2016, a UPC

reuniu todos os gestores de área

determinando que de acordo

com as metas físicas e

orçamentárias fossem criadas

listas de materias observando

os quantitativos já existentes no

catálogo de cursos 20ª edição,

além do cumprimento das

normas contidas no manual de

rotina de contratações de obras,

serviços e aquisição de bens.

Fonte:

8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

8.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Prestadora de Contas.

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67

9. ANEXOS E APÊNDICES

Estão em formato PDF e serão anexados diretamente no portal e-contas.

PC-1 (Quadro Comparativo da Receita Orçada com a Receita Arrecadada - Apresentar o

Relatório completo, demonstrando as contas zeradas);

PC–2 (Quadro Comparativo da Despesa Autorizada com a Despesa Realizada - Apresentar o

Relatório completo, demonstrando as contas zeradas);

Relatório Orçamentário Demonstrativo da Despesa por Programa de Trabalho Detalhadas

por Natureza de Gastos – SEPLAN/Centro (valores orçados e realizados);

Orçamento de Despesas por Período (Centro e Conta);

Orçamento de Receitas por Período (Conta);

Parecer da Auditoria Independente;

Balanço Patrimonial;

Demonstração do Resultado;

Demonstração do Fluxo de Caixa;

Demonstração das Mutações do Patrimônio Social;

Demonstrações do Balanço Financeiro;

Demonstrações das Variações Patrimoniais;

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis SENAI;

Outros.

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68

II. RELATÓRIOS E PARECERES

III. Relatórios e pareceres

Anexo ao sistema e-contas o relatório de Auditoria Independente.