PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

PROFESSORPROFESSOR

JAYME J. JAYME J. GOUVEIAGOUVEIA

Rio de Janeiro – Setembro - 2007Rio de Janeiro – Setembro - 2007

““ERRAR É HUMANO, MAS NA ERRAR É HUMANO, MAS NA MEDICINA É CRIME”MEDICINA É CRIME”

PALAVRAS DE UMA MÃE, EM DENÚNCIA AO PALAVRAS DE UMA MÃE, EM DENÚNCIA AO CREMERJ CONTRA UM PEDIATRACREMERJ CONTRA UM PEDIATRA

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EM TODAS AS PROFISSÕES EM TODAS AS PROFISSÕES PODEM OCORRER ERROS, PODEM OCORRER ERROS,

ENTRETANTO, QUASE SEMPRE, ENTRETANTO, QUASE SEMPRE, PASSAM DESPERCEBIDOS, PASSAM DESPERCEBIDOS,

EXCETO O ERRO MÉDICO PORQUE EXCETO O ERRO MÉDICO PORQUE REPERCUTE NA SOCIEDADEREPERCUTE NA SOCIEDADE. .

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O ERRO MÉDICO É A CONDUTA O ERRO MÉDICO É A CONDUTA PROFISSIONAL INADEQUADA QUE PROFISSIONAL INADEQUADA QUE

SUPÕE UMA INOBSERVÂNCIA SUPÕE UMA INOBSERVÂNCIA TÉCNICA CAPAZ DE PRODUZIR TÉCNICA CAPAZ DE PRODUZIR DANO À VIDA OU À SAÚDE DE DANO À VIDA OU À SAÚDE DE

OUTREM, CARACTERIZADA POR OUTREM, CARACTERIZADA POR IMPERÍCIA, IMPRUDÊNCIA OU IMPERÍCIA, IMPRUDÊNCIA OU

NEGLIGÊNCIANEGLIGÊNCIA

DIFERENCIAR DE :DIFERENCIAR DE :ACIDENTE IMPREVISÍVELACIDENTE IMPREVISÍVEL

RESULTADO INCONTROLÁVELRESULTADO INCONTROLÁVEL

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IMPRUDÊNCIAIMPRUDÊNCIA - FAZER O - FAZER O QUE NÃO DEVERIA SER QUE NÃO DEVERIA SER

FEITOFEITO

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IMPERÍCIIMPERÍCIAA - FAZER MAL - FAZER MAL O QUE DEVERIA SER BEM O QUE DEVERIA SER BEM

FEITOFEITO

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NEGLIGÊNCIANEGLIGÊNCIA - NÃO - NÃO FAZER O QUE DEVERIA FAZER O QUE DEVERIA

SER FEITOSER FEITO

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ACIDENTE IMPREVISÍVELACIDENTE IMPREVISÍVEL::

RESULTADO LESIVO, ADVINDO DE RESULTADO LESIVO, ADVINDO DE CASO FORTUITO OU DE FORÇA CASO FORTUITO OU DE FORÇA

MAIOR, INCAPAZ DE SER MAIOR, INCAPAZ DE SER PREVISTO OU EVITADO, PREVISTO OU EVITADO,

QUALQUER QUE SEJA O AUTOR EM QUALQUER QUE SEJA O AUTOR EM IDÊNTICAS CIRCUNSTÂNCIASIDÊNTICAS CIRCUNSTÂNCIAS

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RESULTADO INCONTROLÁVELRESULTADO INCONTROLÁVEL: :

DECURSO DE UMA SITUAÇÃO DECURSO DE UMA SITUAÇÃO INCONTORNÁVEL, DE CURSO INCONTORNÁVEL, DE CURSO

INEXORÁVEL, PRÓPRIA DA INEXORÁVEL, PRÓPRIA DA EVOLUÇÃO DO CASO- QUANDO, EVOLUÇÃO DO CASO- QUANDO,

NAQUELE MOMENTO, A CIÊNCIA E NAQUELE MOMENTO, A CIÊNCIA E A COMPETÊNCIA PROFISSIONAL A COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

NÃO DISPÕEM DE SOLUÇÃONÃO DISPÕEM DE SOLUÇÃO..

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HISTÓRICO DO ERRO MÉDICOHISTÓRICO DO ERRO MÉDICO::CÓDIGO DE HAMURABI, 2400 aC:CÓDIGO DE HAMURABI, 2400 aC:

O MÉDICO QUE MATA ALGUÉM LIVRE O MÉDICO QUE MATA ALGUÉM LIVRE OU QUE CEGA UM CIDADÃO LIVRE OU QUE CEGA UM CIDADÃO LIVRE TERÁ SUAS MÃOS CORTADAS; SE TERÁ SUAS MÃOS CORTADAS; SE MORRE UM ESCRAVO PAGA SEU MORRE UM ESCRAVO PAGA SEU PREÇO, SE FICAR CEGO PAGA A PREÇO, SE FICAR CEGO PAGA A

METADE.METADE.

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LEI DE TALIÃOLEI DE TALIÃO: : CORÃOCORÃO

OLHO POR OLHO, DENTE POR OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTEDENTE

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MEDICINA GREGA: MEDICINA GREGA:

““APLICAREI OS REGIMES APLICAREI OS REGIMES PARA O BEM DO DOENTE PARA O BEM DO DOENTE SEGUNDO MEU PODER E SEGUNDO MEU PODER E ENTENDIMENTO, NUNCA ENTENDIMENTO, NUNCA PARA CAUSAR DANOS OU PARA CAUSAR DANOS OU

MAL A ALGUÉM”MAL A ALGUÉM”JURAMENTO HIPOCRÁTICOJURAMENTO HIPOCRÁTICO

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

NAS CAMPANHAS MILITARES NAS CAMPANHAS MILITARES

GREGAS, NA ANTIGUIDADADE, O GREGAS, NA ANTIGUIDADADE, O

MÉDICO PAGAVA COM A VIDA O MÉDICO PAGAVA COM A VIDA O

INSUCESSO NO TRATAMENTO DE INSUCESSO NO TRATAMENTO DE

UM GENERAL OU NA CURA DE UM UM GENERAL OU NA CURA DE UM

AUXILIAR FAVORITO.AUXILIAR FAVORITO.

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NA ROMA IMPERIAL , OS NA ROMA IMPERIAL , OS

MÉDICOS PAGAVAM INDENIZAÇÃO MÉDICOS PAGAVAM INDENIZAÇÃO

PELA MORTE DE UM ESCRAVO OU PELA MORTE DE UM ESCRAVO OU

PODERIA SER EXECUTADO SE A PODERIA SER EXECUTADO SE A

MORTE DE UM CIDADÃO FOSSE MORTE DE UM CIDADÃO FOSSE

RESULTADO DE IMPERÍCIARESULTADO DE IMPERÍCIA..

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HOJE, PODE-SE DESCOBRIR OS HOJE, PODE-SE DESCOBRIR OS

ERROS DE ONTEM E, AMANHÃ, ERROS DE ONTEM E, AMANHÃ,

OBTER, TALVEZ, NOVA LUZ SOBRE OBTER, TALVEZ, NOVA LUZ SOBRE

AQUILO QUE SE PENSA TER AQUILO QUE SE PENSA TER

CERTEZA.CERTEZA.

MAIMONIDES – MÉDICO JUDEU- SEC. XIIMAIMONIDES – MÉDICO JUDEU- SEC. XII

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O ERRO MÉDICO TEM, ENTRE OUTRAS O ERRO MÉDICO TEM, ENTRE OUTRAS

CAUSAS, A MÁ FORMAÇÃO CAUSAS, A MÁ FORMAÇÃO

PROFISSIONAL, O RESULTADO PROFISSIONAL, O RESULTADO

ADVERSO DO ATO MÉDICO, A GRANDE ADVERSO DO ATO MÉDICO, A GRANDE

DEMANDA AOS ÓRGÃOS DE DEMANDA AOS ÓRGÃOS DE

ASSISTÊNCIA MÉDICA, OS BAIXOS ASSISTÊNCIA MÉDICA, OS BAIXOS

SALÁRIOS E OS TENEBROSOS SALÁRIOS E OS TENEBROSOS

PADRÕES DA SAÚDE PÚBLICA.PADRÕES DA SAÚDE PÚBLICA.

CFM- INICIAÇÂO À BIOÉTICACFM- INICIAÇÂO À BIOÉTICA

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O ERRO MÉDICO ASSUME O ERRO MÉDICO ASSUME

PROPORÇÃOE DRAMÁTICAS, PROPORÇÃOE DRAMÁTICAS,

REPRESENTA A NEGAÇÃO DO REPRESENTA A NEGAÇÃO DO

BEM, MAS NUNCA A INTENÇÃO BEM, MAS NUNCA A INTENÇÃO

DO MALDO MAL

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DEVER DE INFORMAÇÃO:DEVER DE INFORMAÇÃO:

SÃO TODAS OS SÃO TODAS OS

ESCLARECIMENTOS NA RELAÇÃO ESCLARECIMENTOS NA RELAÇÃO

MÉDICO-PACIENTE QUE SE MÉDICO-PACIENTE QUE SE

CONSIDERAM COMO CONSIDERAM COMO

INCONDICIONAIS E INCONDICIONAIS E

OBRIGATÓRIOS OBRIGATÓRIOS

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•INFORMAÇÃO AO PACIENTEINFORMAÇÃO AO PACIENTE

•INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES INFORMAÇÕES SOBRE AS CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE TRABALHOPRECÁRIAS DE TRABALHO

•INFORMAÇÕES REGISTRADAS NO INFORMAÇÕES REGISTRADAS NO PRONTUÁRIOPRONTUÁRIO

•INFORMAÇÕES DE OUTROS INFORMAÇÕES DE OUTROS PROFISSIONAISPROFISSIONAIS

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DEVERES DO MÉDICO:DEVERES DO MÉDICO:

•DEVER DE ATUALIZAÇÃODEVER DE ATUALIZAÇÃO

•DEVER DE VIGILÂNCIADEVER DE VIGILÂNCIA

•DEVER DE ABSTENÇÃO DE DEVER DE ABSTENÇÃO DE

ABUSOABUSO

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ERRO MÉDICO NÃO ERRO MÉDICO NÃO INTENCIONALINTENCIONAL::

•NA FASE DIAGNÓSTICANA FASE DIAGNÓSTICA

•NA FASE TERAPÊUTICANA FASE TERAPÊUTICA

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TIPOS DE ERRO MÉDICOTIPOS DE ERRO MÉDICO::

•NATUREZA:NATUREZA: ORGÂNICO/ FUNCIONAL/ ORGÂNICO/ FUNCIONAL/ MORAL/ PSÍQUICOMORAL/ PSÍQUICO•AGENTE:AGENTE: PESSOA FÍSICA, INSTITUIÇÃO PESSOA FÍSICA, INSTITUIÇÃO•VÍTIMAS:VÍTIMAS: INDIVÍDUOS, COLETIVIDADE INDIVÍDUOS, COLETIVIDADE•TEMPO:TEMPO: IMEDIATO OU TARDIO IMEDIATO OU TARDIO

PROF. MARIA TEREZA COSTAPROF. MARIA TEREZA COSTA

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ALGUNS FATORES ALGUNS FATORES DETERMINANTES:DETERMINANTES:

CAPACITAÇÃO TÉCNICACAPACITAÇÃO TÉCNICACONDIÇÕES ESTRUTURAIS DE CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DE TRABALHOTRABALHOFATORES AMBIENTAISFATORES AMBIENTAISFATORES FISIOLÓGICOSFATORES FISIOLÓGICOSFATORES PSICOLÓGICOSFATORES PSICOLÓGICOSRELAÇÕES INTERPESSOAISRELAÇÕES INTERPESSOAIS

PROF. MARIA TEREZA COSTA

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DANO MORAL:DANO MORAL:

•VIOLAÇÃO DO SIGILO PROFISSIONALVIOLAÇÃO DO SIGILO PROFISSIONAL•DESCORTESIADESCORTESIA•OFENSA PESSOALOFENSA PESSOAL•DESRESPEITO AO PUDORDESRESPEITO AO PUDOR•ASSÉDIO SEXUALASSÉDIO SEXUAL•PESQUISA/ TRABALHO CIENTÍFICOPESQUISA/ TRABALHO CIENTÍFICO•STRESS/ REOPERAÇÃO/ REINTERNAÇÃOSTRESS/ REOPERAÇÃO/ REINTERNAÇÃO

PROF. M. T. COSTAPROF. M. T. COSTA

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CARACTERÍSTICAS DA PRÁTICA CARACTERÍSTICAS DA PRÁTICA PROFISSIONAL EM SAÚDEPROFISSIONAL EM SAÚDE

VULNERABILIDADE DO PACIENTEVULNERABILIDADE DO PACIENTE

RELAÇÃO COM A FAMÍLIARELAÇÃO COM A FAMÍLIA

LIMITAÇÃO DA AUTONOMIA DO LIMITAÇÃO DA AUTONOMIA DO PACIENTEPACIENTE

COMPROMISSO COM A PROTEÇÃO À COMPROMISSO COM A PROTEÇÃO À SAÚDE E OS DIREITOS HUMANOSSAÚDE E OS DIREITOS HUMANOS

PROF. M.T. COSTAPROF. M.T. COSTA

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EXEMPLOS DE DÚVIDASEXEMPLOS DE DÚVIDAS

INFORMAÇÃO/ CONSENTIMENTO DE TESTES INFORMAÇÃO/ CONSENTIMENTO DE TESTES DIAGNÓSTICOSDIAGNÓSTICOS

ORIENTAÇÃO MÉDICA POR TELEFONEORIENTAÇÃO MÉDICA POR TELEFONEMOTIVAÇÕES RELIGIOSAS/ RECUSAS MOTIVAÇÕES RELIGIOSAS/ RECUSAS

TERPÊUTICASTERPÊUTICASTERMO DE RESPONSABILIDADE PARA TERMO DE RESPONSABILIDADE PARA RETIRADA DE PACIENTE À REVELIARETIRADA DE PACIENTE À REVELIACÓPIAS DE PRONTUÁRIOS MÉDICOSCÓPIAS DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS

DIAGNÓSTICO E NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA DIAGNÓSTICO E NOTIFICAÇÃO DE VIOLÊNCIA FAMILIARFAMILIAR

SIGILO MÉDICO E ATENDIMENTO AO SIGILO MÉDICO E ATENDIMENTO AO ADOLESCENTEADOLESCENTE

EXAME FÍSICO/ ASSÉDIO SEXUALEXAME FÍSICO/ ASSÉDIO SEXUAL

PROF. M.T. COSTAPROF. M.T. COSTA

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RESPONSABILIDADE MÉDICARESPONSABILIDADE MÉDICA

É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR É A OBRIGAÇÃO DE REPARAR PREJUIZO DECORRENTE DE UMA PREJUIZO DECORRENTE DE UMA

AÇÃO ONDE SE É CULPADO, AÇÃO ONDE SE É CULPADO, LEVANDO EM CONTA OS DEVERES LEVANDO EM CONTA OS DEVERES

DE CONDUTADE CONDUTA

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““DEVER DE CONDUTA NO DEVER DE CONDUTA NO EXERCÍCIO DA MEDICINA, É UM EXERCÍCIO DA MEDICINA, É UM ELENCO DE OBRIGAÇÕES A QUE ELENCO DE OBRIGAÇÕES A QUE ESTÁ SUJEITO O MÉDICO, E CUJO ESTÁ SUJEITO O MÉDICO, E CUJO NÃO CUMPRIMENTO PODE LEVÁ-NÃO CUMPRIMENTO PODE LEVÁ-

LO A SOFRER AS CONSEQÜÊNCIAS LO A SOFRER AS CONSEQÜÊNCIAS PREVISTAS NORMATIVAMENTE”PREVISTAS NORMATIVAMENTE”

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

““DISCUTE-SE SE O MÉDICO RESPONDE DISCUTE-SE SE O MÉDICO RESPONDE POR ERRO DE DIAGNÓSTICO OU ERRO POR ERRO DE DIAGNÓSTICO OU ERRO DE CONDUTA. PARA ALGUNS AUTORES, DE CONDUTA. PARA ALGUNS AUTORES,

O ERRO DE DIAGNÓSATICO NÃO É O ERRO DE DIAGNÓSATICO NÃO É CULPÁVEL DESDE QUE NÃO TENHA CULPÁVEL DESDE QUE NÃO TENHA

SIDO COMETIDA MANIFESTA SIDO COMETIDA MANIFESTA NEGLIGÊNCIA: NÃO TENHA EXAMINADO NEGLIGÊNCIA: NÃO TENHA EXAMINADO

O PACIENTE, OMITIDO AS REGRAS E O PACIENTE, OMITIDO AS REGRAS E TÉCNICAS ATUAIS DISPONÍVEIS, TÉCNICAS ATUAIS DISPONÍVEIS,

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QUE NÃO TENHA LEVADO EM QUE NÃO TENHA LEVADO EM CONTA AS ANÁLISES E CONTA AS ANÁLISES E

RESULTADOS DURANTE A RESULTADOS DURANTE A EMISSÃO DO DIAGNÓSTICO, EMISSÃO DO DIAGNÓSTICO,

VALENDO-SE DO CHAMADO “OLHO VALENDO-SE DO CHAMADO “OLHO CLÍNICO” OU QUE TENHA OPTADO CLÍNICO” OU QUE TENHA OPTADO POR UMA HIPÓTESE REMOTA OU POR UMA HIPÓTESE REMOTA OU

ABSURDA”.ABSURDA”.

MEIRELLES GOMES VELOSO DE FRANÇAMEIRELLES GOMES VELOSO DE FRANÇA

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PERÍCIA DO ERRO MÉDICOPERÍCIA DO ERRO MÉDICO

O DANOO DANO

NEXO DE CAUSALIDADE E NEXO DE CAUSALIDADE E CONCAUSALIDADECONCAUSALIDADE

AS CIRCUNSTÂNCIAS DO ATO AS CIRCUNSTÂNCIAS DO ATO MÉDICOMÉDICO

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O DANOO DANO

•PENALPENAL•CIVILCIVIL•ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVO

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IMPLICAÇÕES LEGAISIMPLICAÇÕES LEGAIS

CÓDIGO CIVIL- 2002:CÓDIGO CIVIL- 2002:AQUELE QUE POR OMISSÃO AQUELE QUE POR OMISSÃO

VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA OU VOLUNTÁRIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPRUDÊNCIA, VIOLAR DIREITO IMPRUDÊNCIA, VIOLAR DIREITO

OU CAUSAR DANO A OUTEM, OU CAUSAR DANO A OUTEM, AINDA QUE EXCLUSIVAMENTE AINDA QUE EXCLUSIVAMENTE MORAL, COMETE ATO ILÍCITO.MORAL, COMETE ATO ILÍCITO.

ART. 186ART. 186

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AQUELE QUE POR ATO AQUELE QUE POR ATO ILÍCITO(ART 186 E 187) CAUSAR ILÍCITO(ART 186 E 187) CAUSAR

DANO A OUTREM FICA DANO A OUTREM FICA OBRIGADO A REPARÁ-LO.OBRIGADO A REPARÁ-LO.

ART. 927ART. 927

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A PRESCRIÇÃO OCORRE EM 10 A PRESCRIÇÃO OCORRE EM 10 (DEZ) ANOS, QUANDO A LEI NÃO (DEZ) ANOS, QUANDO A LEI NÃO LHE HAJA FIXADO PRAZO MENORLHE HAJA FIXADO PRAZO MENOR

ART. 205ART. 205

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NO CASO DE LESÃO OU OFENSA À NO CASO DE LESÃO OU OFENSA À SAÚDE, O OFENSOR INDENIZARÁ O SAÚDE, O OFENSOR INDENIZARÁ O

OFENDIDO DAS DESPESAS DO OFENDIDO DAS DESPESAS DO TRATAMENTO E DO LUCRO CESSANTE, TRATAMENTO E DO LUCRO CESSANTE,

ATÉ O FIM DA CONVALESCENÇA, ATÉ O FIM DA CONVALESCENÇA, INCLUIRÁ UMA PENSÃO INCLUIRÁ UMA PENSÃO

CORRESPONDENTE À IMPORTÂNCIA DO CORRESPONDENTE À IMPORTÂNCIA DO TRABALHO PARA QUE SE INABILITOU, TRABALHO PARA QUE SE INABILITOU,

OU DA DEPRECIAÇÃO QUE ELE SOFREU.OU DA DEPRECIAÇÃO QUE ELE SOFREU.

ART. 950ART. 950

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CÓDIGO PENALCÓDIGO PENALART. 18 ART. 18

I- DIZ-SE I- DIZ-SE CRIME DOLOSOCRIME DOLOSO QUANDO O QUANDO O AGENTE QUIS O RESULTADO OU ASSUMIU AGENTE QUIS O RESULTADO OU ASSUMIU RISCO DE PRODUZÍ-LO.RISCO DE PRODUZÍ-LO.

II - II - CULPOSOCULPOSO QUANDO O AGENTE DEU QUANDO O AGENTE DEU CAUSA AO RESULTADO POR IMPRUDÊNCIA, CAUSA AO RESULTADO POR IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA. NEGLIGÊNCIA OU IMPERÍCIA.

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ART. 133 “ABANDONAR PESSOA ART. 133 “ABANDONAR PESSOA QUE ESTÁ SOB SEU CUIDADO, QUE ESTÁ SOB SEU CUIDADO,

GUARDA, VIGILÂNCIA OU GUARDA, VIGILÂNCIA OU AUTORIDADE, E, POR QUALQUER AUTORIDADE, E, POR QUALQUER MOTIVO, INCAPAZ DE DEFENDER-MOTIVO, INCAPAZ DE DEFENDER-SE DOS RISCOS RESULTANTES DO SE DOS RISCOS RESULTANTES DO

ABANDONO...”ABANDONO...”

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ART. 135- DEIXAR DE PRESTAR ART. 135- DEIXAR DE PRESTAR ASSISTÊNCIA, QUANDO POSSÍVEL ASSISTÊNCIA, QUANDO POSSÍVEL FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À

CRIANÇA ABANDONADA OU CRIANÇA ABANDONADA OU EXTRAVIADA, OU À PESSOA EXTRAVIADA, OU À PESSOA INVÁLIDA OU FERIDA OU EM INVÁLIDA OU FERIDA OU EM

GRAVE E IMINENTE PERIGO, OU GRAVE E IMINENTE PERIGO, OU NÃO PEDIR NESSES CASOS O NÃO PEDIR NESSES CASOS O SOCORRO DA AUTORIDADE SOCORRO DA AUTORIDADE

PÚBLICA...PÚBLICA...

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O ERRO MÉDICO, DE MODO O ERRO MÉDICO, DE MODO GERAL, SOB O PONTO DE VISTA GERAL, SOB O PONTO DE VISTA JURÍDICO, É O MAU RESULTADO JURÍDICO, É O MAU RESULTADO INVOLUNTÁRIO DO TRABALHO INVOLUNTÁRIO DO TRABALHO MÉDICO (SEM INTENÇÃO DE MÉDICO (SEM INTENÇÃO DE

PRODUZÍ-LO).PRODUZÍ-LO).

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HAVENDO INTENÇÃO:HAVENDO INTENÇÃO:

ART. 129ART. 129

““OFENDER A INTEGRIDADE OFENDER A INTEGRIDADE CORPORAL OU A SAÚDE DE CORPORAL OU A SAÚDE DE

OUTREM...”OUTREM...”

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CONSTITUIÇÃO FEDERALCONSTITUIÇÃO FEDERALART. 37ART. 37

XXIXXI

§§6º AS PESSOAS DE DIREITO PÚBLICO E AS 6º AS PESSOAS DE DIREITO PÚBLICO E AS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS RESPONDERÃO PELOS SERVIÇOS PÚBLICOS RESPONDERÃO PELOS DANOS QUE SEUS AGENTES, NESSA DANOS QUE SEUS AGENTES, NESSA QUALIDADE, CAUSAREM A TERCEIROS, QUALIDADE, CAUSAREM A TERCEIROS, ASSEGURANDO O DIREITO DE REGRESSO ASSEGURANDO O DIREITO DE REGRESSO CONTRA O RESPONSÁVEL NO CASO DE DOLO CONTRA O RESPONSÁVEL NO CASO DE DOLO OU CULPA. OU CULPA.

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RESPONSABILIDADE ÉTICO-PROFISSIONALRESPONSABILIDADE ÉTICO-PROFISSIONAL

OS OS CONSELHOS DE MEDICINACONSELHOS DE MEDICINA POSSUEM O POSSUEM O CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, REGULAMENTOS, PARECERES, RESOLUÇÕES REGULAMENTOS, PARECERES, RESOLUÇÕES NORMATIVAS E LEIS PROCESSUAIS QUE NORMATIVAS E LEIS PROCESSUAIS QUE REGULAM O JULGAMENTO DO MÉDICO REGULAM O JULGAMENTO DO MÉDICO ACUSADO TER COMETIDO ERRO MÉDICO.ACUSADO TER COMETIDO ERRO MÉDICO.

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

O CONSELHO DE MEDICINA, SENDO O CONSELHO DE MEDICINA, SENDO ENTIDADE FISCALIZADORA, PODE DAR ENTIDADE FISCALIZADORA, PODE DAR

INÍCIO A UM PROCESSO ÉTICO- INÍCIO A UM PROCESSO ÉTICO- DISCIPLINAR, ENTRETANTO É COMUM QUE DISCIPLINAR, ENTRETANTO É COMUM QUE SEJA PROVOCADA ATRAVÉS DE DENÚNCIAS SEJA PROVOCADA ATRAVÉS DE DENÚNCIAS

FEITAS POR MÉDICOS, PACIENTES, FEITAS POR MÉDICOS, PACIENTES, HOSPITAIS OU OUTROS INTERESSADOS.HOSPITAIS OU OUTROS INTERESSADOS.

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

TIPOS DE PUNIÇÕES PREVISTAS:TIPOS DE PUNIÇÕES PREVISTAS:

•ADVERTÊNCIA PROFISSIONAL EM AVISO ADVERTÊNCIA PROFISSIONAL EM AVISO RESERVADO;RESERVADO;•CENSURA CONFIDENCIAL, EM AVISO CENSURA CONFIDENCIAL, EM AVISO RESERVADO;RESERVADO;•CENSURA PÚBLICA, EM PUBLICAÇÃO OFICIAL;CENSURA PÚBLICA, EM PUBLICAÇÃO OFICIAL;•SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, ATÉ SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL, ATÉ 30 30 (TRINTA) DIAS;(TRINTA) DIAS;•CASSAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. CASSAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL.

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O MEDO DO ERRO MÉDICO O MEDO DO ERRO MÉDICO GERA:GERA:

1.1. PERTURBAÇÃO EMOCIONAL DO PERTURBAÇÃO EMOCIONAL DO MÉDICOMÉDICO

2.2. AUMENTO DOS CUSTOS AUMENTO DOS CUSTOS FINANCEIROS PARA O FINANCEIROS PARA O PROFISSIONAL E O PACIENTEPROFISSIONAL E O PACIENTE

3.3. APOSENTADORIA PRECOCEAPOSENTADORIA PRECOCE

4.4. EXAGERO NOS PEDIDOS DE EXAGERO NOS PEDIDOS DE EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES SOFISTICADOSSOFISTICADOS

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

MEDIDAS PREVENTIVAS MEDIDAS PREVENTIVAS

1.1. TRABALHAR COM A SOCIEDADE PARA TRABALHAR COM A SOCIEDADE PARA MELHORAR OS NÍVEIS DE VIDA E DE MELHORAR OS NÍVEIS DE VIDA E DE SAÚDESAÚDE

2.2. ENTENDER QUE O ATO PROFISSIONAL ENTENDER QUE O ATO PROFISSIONAL É UM ATO POLÍTICOÉ UM ATO POLÍTICO

3.3. LUTAR PELA MELHORIA DO APARELHO LUTAR PELA MELHORIA DO APARELHO FORMADORFORMADOR

PREVENÇÃO DO ERRO PREVENÇÃO DO ERRO MÉDICOMÉDICO

MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS PREVENTIVAS

4.4. MELHORAR A RELAÇÃO MÉDICO- MELHORAR A RELAÇÃO MÉDICO- PACIENTE PACIENTE

5.5. PROMOVER O ENSINO MÉDICO PROMOVER O ENSINO MÉDICO CONTINUADO CONTINUADO

66. EXIGIR DOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO . EXIGIR DOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL UM ENFOQUE PROFISSIONAL UM ENFOQUE PARTICULAR EM RELAÇÃO À PARTICULAR EM RELAÇÃO À DOUTRINAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA.DOUTRINAÇÃO E AÇÃO PEDAGÓGICA.

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EU SOU UMA PESSOAEU SOU UMA PESSOA

““DONA ENFERMEIRA, SEU DOUTOR,DONA ENFERMEIRA, SEU DOUTOR,O QUE ME MAGOA,O QUE ME MAGOA,

QUERO CONFESSAR,QUERO CONFESSAR,É QUE ME TRATAM COMO CASOÉ QUE ME TRATAM COMO CASO

MAS, POR FAVOR,MAS, POR FAVOR,EU SOU É UMA PESSOA”EU SOU É UMA PESSOA”

DR. GERSON POMPDR. GERSON POMP

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