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1 MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis CoordenaçãoGeral do Programa Nacional de Imunizações Primeiro Informe Técnico Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 Brasília, 19/01/2021

Primeiro Informe Técnico Plano Nacional de ... · De acordo com o panorama da OMS, atualizado em 12 de janeiro de 2021, existem 173 vacinas COVID-19 candidatas em fase pré-clínica

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MINISTÉRIO  DA  SAÚDE  Secretaria  de  Vigilância  em  Saúde  

Departamento  de  Imunização  e  Doenças  Transmissíveis  Coordenação-­‐Geral  do  Programa  Nacional  de  Imunizações  

                 

 

Primeiro Informe Técnico

Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19

Brasília, 19/01/2021

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Sumário  1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................4

2. OBJETIVO  DA  VACINAÇÃO ....................................................................................................................6  

2.1. Objetivos  Específicos ....................................................................................................................6  

3. POPULAÇÃO-­‐ALVO................................................................................................................................7  

3.1 META  DE  VACINAÇÃO.......................................................................................................................    8  

4. ESPECIFICAÇÕES  DA  VACINA  QUE  SERÁ  DISPONIBILIZADA  NA  CAMPANHA ........................................9  

4.1. Vacina  Coronavac  COVID-­‐19  (Sinovac/Butantan) .........................................................................9  

4.2. Conservação  da  Vacina                                                                                                                                                                                                                                                        10  

4.3. Esquema  de  vacinação                                                                                                                                                                                                                                                          10  

4.4. Estratégia  de  vacinação  dos  grupos  prioritários  na  primeira  etapa............................................10  

4.5. Procedimento  para  a  administração  das  vacinas..........................................................................11  

4.6. Administração  simultânea  com  outras  vacinas ..........................................................................11  

5. CRONOGRAMA  DE  DISTRIBUIÇÃO  DAS  VACINAS................................................................................13  

5.1. Disponibilidade  de  seringas  e  agulhas  a  serem  utilizadas  na  estratégia  de  vacinação...............14  

6. RECOMENDAÇÕES  SOBRE  MEDIDAS  DE  SAÚDE  PÚBLICA  DE  PREVENÇÃO  À  TRANSMISSÃO  DA  COVID-­‐19  NAS  AÇÕES  DE  VACINAÇÃO. ................................................................................................. 15  

USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................................. 17  

7. GERENCIAMENTO  DE  RESÍDUOS  PROVENIENTES  DA  VACINAÇÃO .................................................... 18  

8. FARMACOVIGILÂNCIA.........................................................................................................................19  

8.1. Precauções..................................................................................................................................20  

8.2. Contraindicações ........................................................................................................................22  

9. REGISTRO  E  INFORMAÇÃO .................................................................................................................23  

9.1. O  registro  do  vacinado............................................................................................................23  

9.2. O  registro  da  movimentação  da  Vacina..................................................................................25  

10. COMUNICAÇÃO  SOCIAL......................................................................................................................26  

10.1. Operacionalização  da  Campanha............................................................................................26  

REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................................28  

ANEXOS…................................................................................................................................................... 29  

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APRESENTAÇÃO    

O Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de

Imunizações (CGPNI) e do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT) da

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), realizará a campanha nacional de vacinação contra a

covid-19, de forma gradual, a iniciar em janeiro de 2021.

Na ocasião, o início da vacinação se dará pelos trabalhadores da saúde, pessoas idosas

residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas), pessoas maiores de 18 anos

com deficiência residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas) e indígenas vivendo em

terras indígenas em conformidade com os cenários de disponibilidade da vacina.

Esta ação envolve as três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), contando com

recursos da União, das Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e das Secretarias Municipais de Saúde

(SMS). Para o êxito da campanha de vacinação, conforme aumento na disponibilidade de vacinas,

estima-se o funcionamento de aproximadamente 50 mil postos de vacinação.

Este informe apresenta as diretrizes e orientações técnicas e operacionais para a estruturação

e operacionalização da campanha nacional de vacinação contra a covid-19.

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1. INTRODUÇÃO

A covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo

coronavírus (SARS-CoV-2). Trata-se de uma infecção respiratória aguda potencialmente grave e de

distribuição global, que possui elevada transmissibilidade entre as pessoas por meio de gotículas

respiratórias ou contato com objetos e superfícies contaminadas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% das pessoas com covid-19

se recuperam da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Entretanto, uma em cada seis pessoas

infectadas pelo SARS-CoV-2 desenvolvem formas graves da doença. Pessoas idosas e/ou com

morbidades, a exemplo de pessoas com problemas cardíacos e pulmonares, diabetes ou câncer, dentre

outros, têm maior risco de evoluírem para formas graves da doença. É sabido que as medidas não

farmacológicas para conter a transmissão do novo coronavírus, que apesar de terem sido

fundamentais até o presente momento tem elevado custo social e econômico, tornando-se

imprescindível dispor de uma vacina contra a doença.

De acordo com o panorama da OMS, atualizado em 12 de janeiro de 2021, existem 173

vacinas COVID-19 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa e 63 vacinas candidatas em fase de

pesquisa clínica, das quais 20 encontram-se na fase III de ensaios clínicos. Mediante busca mundial

de uma vacina COVID-19, o governo brasileiro viabilizou crédito orçamentário extraordinário em

favor do Ministério da Saúde, para garantir ações necessárias à produção e disponibilização de

vacinas COVID-19 à população brasileira. Por se tratar de uma busca mundial pela tecnologia,

produção e aquisição do imunobiológico, a disponibilidade da vacina é inicialmente limitada.

Considerando a disponibilidade limitada de doses da vacina faz-se necessária a definição de

grupos prioritários para a vacinação. Neste cenário os grupos de maior risco para agravamento e óbito

deverão ser priorizados. Além disso, no contexto pandêmico que se vive, com a grande maioria da

população ainda altamente suscetível à infecção pelo vírus, também é prioridade a manutenção do

funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos

serviços essenciais.

De acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19,

foram definidos grupos alvo da campanha, a saber: idosos (60 anos ou mais), indígenas vivendo em

terras indígenas, trabalhadores da saúde, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas, povos e

comunidades tradicionais quilombolas, pessoas com determinadas morbidades (ver descritivo no

Anexo I), população privada de liberdade, funcionários do sistema de privação de liberdade, pessoas

em situação de rua, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, pessoas com deficiência

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permanente grave, trabalhadores da educação, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo

rodoviário passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário,

trabalhadores de transporte aéreo, trabalhadores portuários, trabalhadores de transporte aquaviário.

Nessa perspectiva, este documento trata das diretrizes para a operacionalização da campanha

de vacinação, abordando a logística do armazenamento e distribuição das vacinas, o registro das doses

administradas e a vigilância de possíveis eventos adversos pós-vacinação (EAPV), além de

comunicação e mobilização sobre a importância da vacinação.

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2. OBJETIVO  DA  VACINAÇÃO    

Redução da morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do

funcionamento da força de trabalho dos serviços de saúde e a manutenção do funcionamento dos

serviços essenciais.

2.1. Objetivos  Específicos  ❖ Vacinar os grupos de maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos; ❖ Vacinar trabalhadores da saúde para manutenção dos serviços de saúde e capacidade de atendimento à população;

❖ Vacinar os indivíduos com maior risco de infecção;

❖ Vacinar os trabalhadores dos serviços essenciais.

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3. POPULAÇÃO-­ALVO    

A população-alvo da campanha nacional de vacinação contra a covid-19, mencionadas na

introdução deste informe (descritas no Anexo I), foram priorizadas segundo os critérios de exposição

à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito pela doença. O escalonamento desses grupos

populacionais para vacinação se dará conforme a disponibilidade das doses de vacina, após liberação

para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde iniciará a campanha nacional de vacinação contra a covid-19 com um

total de 6 milhões de doses da vacina Sinovac (Butantan). Ressalta-se que esta vacina tem indicação

de duas doses para completar o esquema vacinal.

Neste cenário, considerando as duas doses para completar o esquema vacinal (intervalo de 2

a 4 semanas entre elas) e o percentual de perda operacional de 5%, estima-se vacinar nesta primeira

etapa cerca de 2,8 milhões de pessoas, priorizando os grupos que seguem:

❖ Trabalhadores da saúde (ver estrato populacional abaixo)

❖ Pessoas idosas residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);

❖ Pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);

❖ População indígena vivendo em terras indígenas. Diante das doses disponíveis para distribuição inicial às UF e a estimativa populacional dos

trabalhadores de saúde, será necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional. Assim,

recomenda-se a seguinte ordem para vacinação dos trabalhadores da saúde conforme disponibilidade

de doses, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme

a realidade local:

❖ Equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos elencados para as 6 milhões de doses;

❖ Trabalhadores das Instituições de Longa Permanência de Idosos e de Residências Inclusivas (Serviço de Acolhimento Institucional em Residência Inclusiva para jovens e adultos com

deficiência);

❖ Trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados

de covid-19;

❖ Demais trabalhadores de saúde Cabe esclarecer que TODOS os trabalhadores da saúde serão contemplados com a

vacinação, entretanto a ampliação da cobertura desse público será gradativa, conforme

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disponibilidade de vacinas. Ressalta-se ainda que as especificidades e particularidades regionais serão

discutidas na esfera bipartite (Estado e Município).

3.1. META  DE  VACINAÇÃO  

 Tendo em vista o objetivo principal da vacinação, de reduzir casos graves e óbitos pela covid-

19, é fundamental alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais. Para tanto, todos os esforços

devem estar voltados para vacinar toda a população alvo. Portanto, o PNI estabeleceu como meta,

vacinar ao menos 90% da população alvo de cada grupo, uma vez que é de se esperar que uma

pequena parcela da população apresente contraindicações à vacinação.

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4. ESPECIFICAÇÕES  DA  VACINA  QUE  SERÁ  DISPONIBILIZADA  NA  CAMPANHA  

 A Campanha Nacional de vacinação contra a covid-19 iniciará com a vacina

Sinovac/Butantan (Quadro 1)

4.1. Vacina  Coronavac  COVID-­19  (Sinovac/Butantan)  A vacina desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan é uma vacina

contendo o vírus SARS-CoV-2 inativado.

Os estudos de soroconversão da vacina Sinovac/Butantan, demonstraram resultados de > 92%

nos participantes que tomaram as duas doses da vacina no intervalo de 14 dias e > 97% nos

participantes que tomaram as duas doses da vacina no intervalo de 28 dias.

A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo de

2 semanas. Para prevenção de casos sintomáticos de covid-19 que precisaram de assistência

ambulatorial ou hospitalar a eficácia foi de 77,96%. Não ocorreram casos graves nos indivíduos

vacinados, contra 7 casos graves no grupo placebo.

Quadro 1 - Especificações da vacina COVID-19: Sinovac/Butantan. Brasil, 2021

Sinovac - Butantan Plataforma Vírus inativado Indicação de uso maior ou igual a 18 anos Forma Farmacêutica Suspensão injetável Apresentação Frascos-ampola com 0,5 mL (frasco monodose) Via de administração IM (intramuscular)

Esquema vacinal/Intervalos 2 doses de 0,5 mL cada, com intervalo de 2-4 semanas

Composição por dose 0,5mL contém 600 SU de antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2 24 meses a partir da data de fabricação se conservado na temperatura

Prazo de validade e conservação

2°C a 8°C Validade após abertura do frasco Imediatamente após abertura do frasco

Dados sujeitos a alterações * a indicação da vacina será para pessoas a partir de 18 anos de idade no país. Fonte: CGPNI/SVS/MS

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ATENÇÃO  A  vacina  Sinovac/Butantan  contém  adjuvante  de  alumínio,  quando  expostas  à  temperatura  abaixo  de  +2°  C,  podem  ter  perda  de  potência  em  caráter  permanente.  

4.2. Conservação  da  Vacina  Para garantir a potência das vacinas COVID-19, é necessário mantê-las em condições

adequadas de conservação, com temperatura controlada, e em conformidade com as orientações do

fabricante e aprovação pela Anvisa. A exposição acumulada da vacina a temperaturas fora das

preconizadas, ou diretamente à luz, em qualquer etapa da cadeia, gera uma perda de potência que não

poderá ser restaurada.

As vacinas deverão ser acondicionadas em temperatura de +2ºC e +8ºC nas câmaras

frias/refrigeradas. Referente a preparação da caixa térmica, essa deverá obedecer as recomendações

já definidas no Manual de Normas e Procedimentos para vacinação disponível no link:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf

4.3. Esquema  de  vacinação  A vacina proveniente do laboratório Sinovac/Butantan, deverá ser administrada

exclusivamente por via intramuscular em esquema de duas doses, com intervalo determinado

conforme segue:

❖ Vacina Sinovac/Butantan: intervalo entre as doses, de 02 a 04 semanas.  

Destaca-se que, em caso de alguma ocorrência que impeça o indivíduo de retornar no prazo

determinado, é possível tomar a 2ª dose para completar o esquema.

4.4. Estratégia  de  vacinação  dos  grupos  prioritários  na  primeira  etapa  Nesse primeiro momento, recomenda-se realizar a vacinação com equipes volantes, nos

próprios serviços de saúde priorizados para a vacinação (serviços de saúde públicos e privados, tanto

da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos

suspeitos e confirmados de covid-19), Instituições de Longa Permanência de Idosos, residências

inclusivas de pessoas com deficiência e em terras indígenas. Para otimizar o tempo e não perder

oportunidades, ao vacinar os idosos e as pessoas com deficiência, institucionalizados, é

importante também incluir os trabalhadores de saúde que fazem parte do corpo técnico dessas

instituições.

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4.5. Procedimento  para  a  administração  das  vacinas  

A administração da vacina será pela via intramuscular (IM), no músculo deltóide,

observando a via e dosagem orientadas pelo laboratório. Contudo poderá ser realizado no vasto lateral

da coxa caso haja algum impedimento ou especificidade. Outra área alternativa para a

administração será a ventroglútea, devendo ser utilizada por profissionais capacitados.

Serão utilizadas para aplicação seringas e agulhas com as seguintes especificações:

❖ seringas de plástico descartáveis (de 1,0 ml, 3,0 ml, 5,0 ml);  ❖ agulhas descartáveis de para uso intramuscular: 25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm; 25 x 8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm.  

 

OBSERVAÇÕES  IMPORTANTES:  

Recomenda-se que seja feita curta anamnese com o paciente para constatação acerca

de alergias, histórico de Síndrome Vasovagal e possíveis sinais e sintomas de síndrome

gripal e/ou síndrome febril aguda, antes da aplicação da vacina.

No caso de indivíduo com histórico de Síndrome Vasovagal, colocá-lo em observação

clínica por pelo menos 15 minutos após a administração da vacina.

Recomenda-se observar a presença de sangramento ou hematomas após uma

administração intramuscular em indivíduos recebendo terapia anticoagulante ou

aqueles com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação (como hemofilia).

Orienta-se pressionar o algodão no local da aplicação por mais tempo. Caso ocorra

sangramento encaminhar para atendimento médico.

Ao final do expediente e considerando a necessidade de otimizar doses ainda

disponíveis em frascos abertos, a fim de evitar perdas técnicas, direcionar o uso da

vacina para pessoas contempladas em alguns dos grupos priorizados no Plano

Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19. NÃO DEIXE DE

VACINAR!! NÃO DESPERDICE DOSES DE VACINA!!

Demais especificidades acessar o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação

disponível no link

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf.

4.6. Administração  simultânea  com  outras  vacinas    

Considerando a ausência de estudos de coadministração, neste momento não se recomenda a

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administração simultânea das vacinas COVID-19 com outras vacinas. Desta forma, preconiza-se um

intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas COVID-19 e as diferentes vacinas do Calendário

Nacional de Vacinação.

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5. CRONOGRAMA  DE  DISTRIBUIÇÃO  DAS  VACINAS    

Considerando as doses disponíveis para o início da campanha e os grupos prioritários

elencados neste informe, apresenta-se no ANEXO 2 a população-alvo para vacinação e a distribuição

das doses de vacina COVID-19 para execução da primeira etapa da campanha.

Observado o total de doses recebidas para o início da campanha e a importância de se

promover o maior alcance da população, adotou-se a seguinte estratégia, considerando perda

operacional de 5%:

❖ Sinovac/Butantan (frasco unidose): as UF serão contempladas com as duas doses

(D1 e D2) simultaneamente por pessoa a vacinar. O intervalo considerado para essa vacina é

de 2 a 4 semanas.

❖ As vacinas necessárias para a segunda dose serão, preferencialmente, armazenadas nas

centrais estaduais devendo o fluxo e cronograma de distribuição ser acordado entre Estados e

Municípios.

Neste sentido, a distribuição das vacinas foi realizada por UF de forma proporcional e

igualitária, observadas a necessidade de manutenção em cartuchos fechados (embalagem secundária)

onde consta inscrito o contexto da autorização “Uso Emergencial”, plano de distribuição por UF

disponível no ANEXO 2.

Importante destacar a apresentação das embalagens para aplicação do conceito de

arredondamento utilizado no plano de distribuição: Sinovac/Butantan cartuchos de 40 frascos com 1

dose, 40 doses por cartucho. Dada a necessidade da logística de distribuição aos Pólos base dos

Distritos Sanitários Especiais Indígenas - DSEI, população com previsão na Fase I, consta no plano

de distribuição, indicado de forma específica, o total de doses e embalagens para cada UF destinada

à população indígena e à população em geral (institucionalizados: 60 e mais e pessoas com

deficiência; e trabalhador da saúde).

O Ministério da Saúde reitera que, à medida em que o laboratório disponibilizar novos lotes

de vacina, o Programa Nacional de Imunizações irá dispor de novas grades de distribuição e

cronogramas de vacinação dos grupos prioritários, conforme previsto no Plano Nacional de

Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Considerando os critérios e os procedimentos extraordinários e temporários para a aplicação

de excepcionalidades a requisitos específicos de rotulagem e bulas de medicamentos, em virtude da

emergência de saúde pública internacional decorrente do novo Coronavírus, previstos na Resolução

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da Diretoria Colegiada RDC n°400 de 21 de julho 2020, a bula da vacina Sinovac/Butatan traduzida

será disponibilizada por meio do site do Instituto Butantan, disponível em

vacinacovid.butantan.gov.br e do site da Anvisa: https://www.gov.br/anvisa/pt-br.

5.1. Disponibilidade  de  seringas  e  agulhas  a  serem  utilizadas  na  estratégia  de  vacinação  

O Ministério da Saúde irá apoiar os Estados e Municípios com o envio de seringas e agulhas

para a realização dessa ação de imunização, devido ao momento de pandemia.

Para o início da campanha, está disponível para distribuição, ainda em janeiro, o quantitativo

de 15 milhões de seringas e agulhas aos Estados. A prioridade na distribuição será daqueles entes que

estejam com baixo nível de estoque desses insumos, uma vez que o fornecimento ao Ministério será

realizado de forma gradual.

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6. RECOMENDAÇÕES   SOBRE   MEDIDAS   DE   SAÚDE   PÚBLICA   DE  PREVENÇÃO   À   TRANSMISSÃO   DA   COVID-­19   NAS   AÇÕES   DE  VACINAÇÃO.  

 Considerando o atual cenário de transmissão comunitária da covid-19 em todo território

nacional, faz-se necessária a manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção à transmissão

do vírus. Durante o momento da campanha, vários formatos de organização do processo de trabalho

das equipes podem ser admitidos com intuito de vacinar o maior número de pessoas entre o público-

alvo estabelecido neste plano e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações.

Nesse sentido, é muito importante que as Secretarias Municipais de Saúde e a rede de serviços

de Atenção Primária à Saúde (APS)/Estratégia Saúde da Família (ESF) estabeleçam parcerias locais

com instituições públicas a fim de descentralizar a vacinação para além das Unidades da APS.

Possíveis parceiros podem ser os serviços de assistência social, a rede de ensino, as Forças Armadas,

os centros de convivência, entre outros.

No âmbito da APS, sugere-se as seguintes estratégias que podem ser adotadas isoladamente

ou de forma combinada pelos serviços:

❖ Articular e organizar a APS mantendo, quando possível e necessário, horário

estendido, a fim de aumentar a oferta de vacinação para horários alternativos, como hora do

almoço, horários noturnos e finais de semana. Nesse sentido, unidades com mais de uma equipe podem se organizar em escalas de trabalho flexíveis a fim de garantir o quantitativo de

profissionais necessários para assegurar acesso da população à vacina durante todo o horário

de funcionamento do serviço. Nesse cenário, faz-se necessário dimensionar o quantitativo de

vacinas, incluindo a demanda estimada nos horários estendidos;

❖ Se necessário, buscar parcerias com cursos de graduação da área da saúde com o objetivo de ter equipes de apoio adicional às estratégias de vacinação;

❖ Como a vacinação ocorrerá principalmente durante a semana, é importante organizar

os serviços de modo que a vacinação não prejudique os demais atendimentos na APS,

incluindo a vacinação de rotina. Sugere-se, quando possível, a reserva de um local específico

na unidade de saúde para administração das vacinas da campanha;

❖ Realizar triagem rápida, preferencialmente no momento de identificação/cadastro do usuário, para identificar pessoas com sinais e sintomas de doença respiratória e síndrome

gripas, as quais não deverão ser vacinadas. As mesmas devem ser redirecionadas para o

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atendimento em saúde;

❖ Realizar triagem rápida para identificar pessoas com contraindicações à vacinação ou com necessidade de precauções adicionais, conforme descrito no tópico específico deste

informe.

❖ Se necessário, realizar vacinação extramuros de acordo com as especificidades dos grupos elencados para vacinação;

❖ Realizar vacinação domiciliar para aqueles com dificuldade de locomoção: idosos, pessoas portadoras de necessidades especiais, entre outros;

❖ Avaliar a viabilidade da utilização da estratégia de vacinação nos serviços de saúde

priorizados para a vacinação, instituições de longa permanência de idosos e de pessoas com

deficiência (incluindo seus trabalhadores) e aldeias indígenas.

NA UNIDADE DE SAÚDE E LOCAIS DE VACINAÇÃO ❖ Fixar cartazes para comunicação à população sobre as medidas de prevenção e controle (etiqueta respiratória), sinais e sintomas de síndrome gripal e outras informações sobre a covid-19;

❖ Organizar os serviços conforme protocolos locais de prevenção da covid-19 e/ou manuais do Ministério da Saúde para a porta de entrada dos atendimentos na UBS e para os

locais de vacinação;

❖ Disponibilizar locais para higienização das mãos ou ofertar dispenser com álcool em gel na concentração de 70%, para facilitar a higienização das mãos dos profissionais e da

população que buscar a vacinação em locais de destaque,

❖ Sempre que possível utilizar sistema de agendamento para evitar acúmulo de pessoas na fila de espera;

❖ Aumentar a distância nas filas, entre uma pessoa e outra (no mínimo um metro). Sugere-se, para tanto, a marcação de distanciamento físico no chão para orientar a distância

entre as pessoas na fila;

❖ Ampliar a frequência de limpeza de pisos, corrimãos, maçanetas e banheiros com solução de água sanitária e a desinfecção de fômites e superfícies com álcool a 70%;

❖ Manter comunicação frequente com a equipe de vigilância em saúde do Município para organização do fluxo de rastreamento e monitoramento dos casos suspeitos de covid -19.

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USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos trabalhadores de saúde

envolvidos na Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, tem como objetivo a proteção

destes trabalhadores, bem como a segurança dos indivíduos que serão atendidos pela vacinação.

Nesse sentido, seguem abaixo as orientações:

• EPI obrigatórios durante a rotina de vacinação: - Máscara cirúrgica: obrigatória durante todo o período de vacinação, prevendo-se a

troca, sempre que estiver suja ou úmida.

• EPI recomendados durante a rotina de vacinação: - Proteção ocular: Protetor facial (face shield) ou óculos de proteção;

- Avental descartável para uso diário ou avental de tecido higienizado diariamente;

• EPI com possibilidade de uso eventual (somente para situações específicas): - Luvas: Não está indicada na rotina de vacinação. Dispor de quantitativo na unidade

somente para indicações específicas: vacinadores com lesões abertas nas mãos ou raras

situações que envolvam contato com fluidos corporais do paciente. Se usadas, devem ser

trocadas entre os pacientes, associadas à adequada higienização das mãos.

❖ Para acesso aos cartazes sobre a Covid-19 ou outras informações, acesse o site: https://aps.saude.gov.br/noticia/7236

❖ Para maiores informações entre em contato com o 136.

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7. GERENCIAMENTO  DE  RESÍDUOS  PROVENIENTES  DA  VACINAÇÃO  

 O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde no âmbito do PNI deve estar em

conformidade com as definições estabelecidas na Resolução nº 18, de 23 de março de 2018, que

dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis

de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em

contenção. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe

sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Resolução

Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos

Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

Diante disso, para um adequado gerenciamento de resíduos voltado para a vacinação contra a

Covid-19, orienta-se o descarte dos frascos em caixa descartável para a vacina Sinovac/Butantan.

Os serviços responsáveis pelo gerenciamento de resíduos devem se organizar para um maior

processamento de resíduos, mediante tamanha dimensão da campanha.

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8. FARMACOVIGILÂNCIA    

Frente à introdução de novas vacinas ou em situações de pandemia, a exemplo da atual, para

a qual se está produzindo vacinas de forma acelerada, usando novas tecnologias de produção e que

serão administradas em milhões de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de elevado número de

notificações de eventos adversos pós-vacinação (EAPV).

Para o manejo apropriado dos EAPV de uma nova vacina é essencial contar com um sistema

de vigilância sensível para avaliar a segurança do produto e dar resposta rápida a todas as

preocupações da população relacionadas às vacinas. Estas atividades requerem notificação e

investigação rápida e adequada do evento ocorrido.

Os três principais componentes de um sistema de vigilância de EAPV são: detecção,

notificação e busca ativa de novos eventos; investigação (exames clínicos, exames laboratoriais etc.)

e classificação final de causalidade. Usualmente recomenda-se a notificação de todos EAPV graves

para as vacinas de uso rotineiro no PNI bem como surtos de eventos adversos leves.

No entanto, considerando a introdução das vacinas COVID-19 e a necessidade de se

estabelecer o perfil de segurança das mesmas, orienta-se que, TODOS os eventos, não graves ou

graves, compatíveis com as definições de casos, estabelecidas nos documentos abaixo, bem como os

erros de imunização e problemas com a rede de frio, deverão ser notificados no e-SUS notifica.

❖ Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação 4ª Edição, 2020 (disponível em

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_epidemiologica_eventos_vacin

acao_4ed.pdf )

❖ Protocolo de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação para a

estratégia de vacinação contra o vírus SARS-CoV2 (Covid19), Ministério da Saúde, 2020

(acesso disponível em https://www.gov.br/saude/pt-

br/media/pdf/2020/dezembro/21/estrategia_vacinacao_covid19.pdf),

Atenção especial e busca ativa devem ser dadas à notificação de eventos adversos graves,

raros e inusitados, óbitos súbitos inesperados, erros de imunização (programáticos), além dos Eventos

Adversos de Interesse Especial (EAIE), que estão devidamente descritos no Protocolo de Vigilância

Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos Pós-Vacinação para a estratégia de vacinação contra

o vírus SARS-CoV-2 (Covid19).

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Ressalta-se que caberá aos Municípios, Estados e Distrito Federal a orientação e determinação

de referências e contrarreferências, em especial para o atendimento especializado terciário no

processo de uma vigilância ativa estruturada.

É importante destacar que as notificações deverão primar pela qualidade no preenchimento

de todas as variáveis contidas no formulário de notificação/investigação de EAPV do PNI, com o

maior número de informações possíveis. Destaca-se ainda que na possibilidade de oferta de diferentes

vacinas, desenvolvidas por diferentes plataformas, é imprescindível o cuidado na identificação do

tipo de vacina suspeita de provocar o EAPV, como número de lote e fabricante.

A notificação de queixas técnicas das vacinas COVID-19 autorizadas para uso emergencial

temporário, em caráter experimental, deve ser realizada no Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - Notivisa, disponível em versão eletrônica no endereço:

www8.anvisa.gov.br/notícias/frmlogin.asp.

8.1. Precauções  

❖ Em geral, como com todas as vacinas, diante de doenças agudas febris moderadas ou graves, recomenda-se o adiamento da vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à

vacina as manifestações da doença.

❖ Não há evidências, até o momento, de qualquer preocupação de segurança na vacinação de indivíduos com história anterior de infecção ou com anticorpo detectável pelo SARS-COV-2.

❖ É improvável que a vacinação de indivíduos infectados (em período de incubação) ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Entretanto, recomenda-se o adiamento da

vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção em atividade para se evitar confusão com

outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção,

idealmente a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro

semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva

em pessoas assintomáticas.

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Grupos  especiais:  

GESTANTES, PUÉRPERAS E LACTANTES:

A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nestes grupos, no entanto estudos em

animais não demonstraram risco de malformações.

Para as mulheres pertencentes ao grupo de risco e nestas condições, a vacinação poderá ser

realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada, entre a

mulher e seu médico prescritor.

❖ Para àquelas que forem vacinadas inadvertidamente o profissional deverá tranquiliza-la

sobre a baixa probabilidade de risco e encaminhar para o acompanhamento pré-natal.

❖ A vacinação inadvertida deverá ser notificada no sistema de notificação e-SUS notifica

como um “erro de imunização” para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos

adversos.

❖ Eventos adversos que venham a ocorrer com a gestante após a vacinação deverão ser

notificados no e-SUS notifica, bem como quaisquer eventos adversos que ocorram com o feto ou

com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento.

USO DE ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS E ANTICOAGULANTES ORAIS E VACINAÇÃO:

❖ Os antiagregantes plaquetários devem ser mantidos e não implicam em impedimento à

vacinação. O uso de injeção intramuscular em pacientes sob uso crônico de antiagregantes

plaquetários é prática corrente, portanto considerado seguro.

❖ Não há relatos de interação entre os anticoagulantes em uso no Brasil – varfarina, apixabana,

dabigatrana, edoxabana e rivaroxabana – com vacinas. Portanto deve ser mantida conforme a

prescrição do médico assistente. Dados obtidos com vacinação intramuscular contra Influenza em

pacientes anticoagulados com varfarina mostraram que esta via foi segura, sem manifestações

hemorrágicas locais de vulto. A comparação da via intramuscular com a subcutânea mostrou que a

primeira é segura e eficaz na maioria das vacinas em uso clínico. Por cautela, a vacina pode ser

administrada o mais longe possível da última dose do anticoagulante direto.

PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS REUMÁTICAS IMUNOMEDIADAS (DRIM):

❖ Preferencialmente o paciente deve ser vacinado estando com a doença controlada ou em remissão, como também em baixo grau de imunossupressão ou sem imunossupressão. Entretanto, a

decisão sobre a vacinação em pacientes com DRIM deve ser individualizada, levando em

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consideração a faixa etária, a doença reumática autoimune de base, os graus de atividade e

imunossupressão, além das comorbidades, devendo ser sob orientação de médico especialista. A

escolha da vacina deve seguir as recomendações de órgãos sanitários e regulatórios, assim como a

disponibilidade local.

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ATENÇÃO: recomenda-se que, antes de qualquer vacinação, seja verificada nas bulas dos

respectivo(s) fabricante(s), as informações fornecidas por este(s) sobre a(s) vacina(s) a ser(em)

administrada(s).

PACIENTES ONCOLÓGICOS, TRANSPLANTADOS E DEMAIS PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS:

❖ A eficácia e segurança das vacinas COVID-19 não foram avaliadas nesta população. No

entanto, considerando as plataformas em questão (vetor viral não replicante e vírus inativado) é

improvável que exista risco aumentado de eventos adversos.

❖ A avaliação de risco benefício e a decisão referente à vacinação ou não deverá ser realizada pelo paciente em conjunto com o médico assistente, sendo que a vacinação somente deverá ser

realizada com prescrição médica.

8.2. Contraindicações  

❖ Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina;

❖ Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior de uma vacina COVID-19;

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9. REGISTRO  E  INFORMAÇÃO    

Na Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19, observada a necessidade de

acompanhar e monitorar os vacinados, o Ministério da Saúde desenvolveu módulo específico

nominal, para cadastro de cada cidadão com a indicação da respectiva dose administrada (Laboratório

e lote), além da atualização do módulo de movimentação de imunobiológico para facilitar a

rastreabilidade e controle dos imunobiológicos distribuídos, facilitando o planejamento e o

acompanhamento em situações de Eventos Adversos Pós Vacinação (EAPV)

9.1. O  registro  do  vacinado    

O registro da dose aplicada da vacina será nominal/individualizado. Essa modalidade de

registro garante o reconhecimento do cidadão vacinado pelo número do Cadastro de Pessoa Física

(CPF) ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS), a fim de possibilitar o acompanhamento das pessoas

vacinadas, evitar duplicidade de vacinação, e identificar/monitorar a investigação de possíveis EAPV.

Os registros das doses aplicadas deverão ser realizados no Sistema de Informação do

Programa Nacional de Imunização (Novo SI-PNI - online) ou em um sistema próprio que interopere

com ele, por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

No caso das salas de vacina sem conectividade com a internet que funcionam no âmbito

da APS, os registros das doses aplicadas poderão ser feitos no e-SUS AB, por meio da Coleta de Dados

Simplificada - modalidade CDS. Essas salas farão registros offline e depois submeterão seus registros

para o servidor assim que a conexão com a internet estiver disponível, no prazo máximo de 48

horas.

Da mesma forma, as salas de vacina que ainda não estão informatizadas e/ou não

possuem uma adequada rede de internet disponível, ou mesmo as unidades em atividades de

vacinação extramuros durante a campanha, deverão realizar os registros de dados nominais e

individualizados em formulários, para posterior registro no sistema de informação em até 48

horas.

O formulário contém as dez variáveis mínimas padronizadas, a saber: CNES -

Estabelecimento de Saúde; CPF/CNS do vacinado; Data de nascimento; Nome da mãe; Sexo; Grupo

prioritário; Data da vacinação; Nome da Vacina/fabricante; Tipo de Dose; e Lote/validade da vacina.

Com o objetivo de facilitar a identificação do cidadão durante o processo de vacinação, o SI-PNI

possibilitará utilizar o QR-Code que pode ser gerado pelo próprio cidadão no Aplicativo

ConecteSUS.

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Destaca-se ainda que, em consonância com a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária, RDC n° 197/2017, todo serviço de vacinação possui

obrigatoriedade na informação dos dados ao ente federal, por meio do sistema de informação

oficial do Ministério da Saúde, ou um sistema próprio que interopere com o mesmo.

Estabelecimentos de saúde público ou privado com sistema de informação próprio ou de

terceiros deverão providenciar o registro de vacinação de acordo com o modelo de dados do

Módulo de Campanha Covid-19, disponível no Portal de Serviços do Ministério da Saúde, no

link: (hps://rnds-guia.saude.gov.br/).

A transferência dos dados de vacinação da Campanha Covid-19 deverá ocorrer

diariamente para base nacional de imunização. por meio de Serviços da RNDS, conforme modelo

de dados e as orientações disponibilizadas no Portal de Serviços do MS, no link: (hps://servicos-

datasus.saude.gov.br/detalhe/UZQjoYDDFN) e (hps://rnds-guia.saude.gov.br/).

Para a análise do desempenho da Campanha, informações de doses aplicadas e coberturas

vacinais (CV) serão disponibilizadas aos gestores, profissionais de saúde e para a sociedade por meio

do Painel de Visualização (Vacinômetro) e poderá ser acessado pelo link:

https://localizasus.saude.gov.br/, contendo diferentes relatórios, gráficos e mapas.

O Ministério da Saúde por intermédio do DATASUS, disponibilizará, para as SES e SMS, os

dados referentes à Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, no Portal

https://opendatasus.saude.gov.br/, sem identificação do cidadão, e respeitando o disposto na Lei

n.º13.709, de 14 de agosto de 2018, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

(LGPD). Os dados estarão publicados no OpendataSUS de acordo com o formato de dados abertos,

ou seja, Comma Separeted Values (CSV) ou Applicaon Programming Interface (API).

A obtenção desses dados pode ser feita via portal, selecionando o documento e clicando no

botão de download, ou via API do Comprehensive Knowledge Archive Network (CKAN). A chave

de acesso é obtida na página do perfil do usuário. Para mais informações acessar

https://docs.ckan.org/en/2.9/api/.

Maiores detalhes sobre o registro de vacinação e os roteiros completos sobre a

operacionalização dos sistemas de informação para registro de doses aplicadas das vacinas contra a

Covid-19, estão disponíveis na Nota Informativa nº 1/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS que constam as

orientações acerca do acesso aos dados e informações para o acompanhamento do desempenho da

Campanha, dentre outros.

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9.2. O  registro  da  movimentação  da  Vacina    

Afim de garantir a rastreabilidade dos imunobiológicos adquiridos e distribuídos à Rede de

Frio nacional, o DataSUS atualizou o módulo de movimentação de imunobiológico do SI-PNI, onde

de forma automática, por meio de seleção disponível em lista suspensa, o usuário incluirá o lote,

laboratório e quantidade de imunobiológico na entrada do produto de cada uma das unidades. A

saída será selecionável e classificável com possibilidade da indicação de saída por consumo (doses

utilizadas), transferência para outra unidade, ou ainda por perda física (quebra do frasco; falta de

energia; falha do equipamento; validade vencida, procedimento inadequado; falha de transporte;

outros motivos), seguindo o padrão usualmente utilizado pelas unidades.

Importante ratificar que a indicação de consumo “Doses utilizadas” deverá ser registrada

por número de doses do frasco aberto para vacinação, para que os cálculos automáticos do sistema

sejam viabilizados adequadamente e o monitoramento de perdas técnicas seja possível de realizar-se

em tempo real, com ajustes necessários do planejamento nacional para revisão continuada da

aquisição e distribuição da vacina. Esclarece-se que, o cálculo é realizado pelo sistema, pela diferença

entre o total de doses utilizadas e o total de doses aplicadas, o resto da subtração indica a perda técnica

ocorrida, variável de controle.

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10. COMUNICAÇÃO  SOCIAL    

A elaboração da campanha publicitária seguirá um planejamento de acordo com a evolução

de cada etapa da vacinação. Começando com mensagens de antecipação e preparação, passando em

seguida para a próxima fase de informação à população com clareza: como, quando, onde e para

quem será a primeira etapa e demais etapas. Para maiores informações sobre o plano de comunicação,

acessar o documento na íntegra no https://www.gov.br/saude/pt-

br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica-1.pdf

10.1. Operacionalização  da  Campanha    

A microprogramação é uma etapa fundamental no planejamento da campanha, essencial para

alcançar os objetivos da vacinação. Mediante esse processo se identificam as populações

institucionalizadas, definem-se as estratégias de vacinação (data, locais), calculam-se os recursos

humanos, financeiros e a logística necessária. O delineamento de ações de vacinação deve considerar

os desafios logísticos e econômicos de se realizar a vacinação em áreas remotas e de difícil acesso.

A programação local da campanha de vacinação, incluída no Plano Municipal de Saúde,

considerando o Plano Nacional de Imunização quantifica todos os recursos necessários e existentes

(humanos, materiais e financeiros), e facilita a mobilização de recursos adicionais mediante

participação social e o estabelecimento de alianças com diversos parceiros. O monitoramento das

ações programadas é fundamental para, se necessário, promover oportunamente o redirecionamento

das ações. Destaca-se:

❖ A importância e necessidade de uma boa estratégia de comunicação para mobilização dos grupos prioritários na busca da adesão à vacinação. Podendo fazer uso da mídia local  

(convencional e alternativa) com informações pertinentes ao cronograma vacinal, por

exemplo;

❖ Intensificar as capacitações dos recursos humanos, preparando-os para implementação da vacinação de maneira a compreenderem a estratégia proposta, o motivo dos grupos  

selecionados, sobre a vacina a ser aplicada e a importância de aplicar somente nos grupos

priorizados naquele momento.;

❖ Mobilização e participação ampla de todos os segmentos da sociedade, em especial dos ligados diretamente aos grupos prioritários.  

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❖ Articulação com as instituições com potencial de apoio à campanha de vacinação -

Rede de serviços de saúde em todos os níveis de complexidade, setor da educação, empresas

públicas e privadas, sociedades científicas e acadêmicas, Forças de Segurança e Salvamento,  

entre outros.

❖ Orientação quanto ao cronograma de execução das diferentes fases da vacinação de forma constante, segundo disponibilidade da vacina em cada fase de execução por população  

prioritária considerando o plano de trabalho diário e semanal e o monitoramento para tomada

de decisões oportunas. Tendo em vista as orientações do Ministério da Saúde.

❖ Disponibilidade de estratégias (números telefônicos, página web, redes sociais entre

outros) para agendamento da vacinação nos casos de população priorizada não concentrada

para garantir a vacinação.  

❖ Organizar o serviço de vacinação para evitar aglomerações e contato dos grupos de forma a otimizar a disposição e circulação dos profissionais e indivíduos que serão vacinados  

nas unidades de saúde e/ou postos externos de vacinação.

❖ Alimentação do sistema de informação de modo a monitorar o avanço da vacinação

em cada etapa e nos grupos prioritários, conforme orientado pelo Ministério da Saúde,

permitindo avaliar o alcance da população alvo da vacinação e, monitoramento da

coberturavacinal e, quando necessária, a adoção de medidas de correção, revisão de ação específica,

inclusive de comunicação e/ou mobilização.  

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REFERÊNCIAS  

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, 7 de setembro de 2014. Dispõe sobre o regulamento técnico de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.html

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/resolucao-rdc-n-222-de-28-de- marco-de-2018-comentada

Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 18, de 23 de março de 2018, que dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em contenção. http://ctnbio.mctic.gov.br/resolucoes-normativas

Brasil, Ministério do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Especial nº 39. Doença pelo Coronavírus COVID-19. Semana Epidemiológica 48 (22/11 a 28/11 de 2020). Disponível em:https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/03/boletim_epidemiologico_covid_39.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra Covid-19. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica.pdf

Dalafuente JC, et al. Influenza vaccination and warfarin anticoagulation: a comparison of subcutaneous and intramuscular routes of administration in elderly men. Pharmacotherapy. 1998;18(3):631-6.

Fang, Xiaoyu. et al. Aging (Albany NY) 12.13.2020: 12493. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/need-extra-precautions/evidence-table.html

Figliozzi, Stefano. et al. European Journal of Clinical Investigation 50.10 (2020): el3362. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/eci.13362

Nandy, Kunal. et. al. Diabetes & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews. 14.5 (2020): 1017 – 1025.

Raj G, et al. Safety of intramuscular influenza immunization among patients receiving long-term warfarin anticoagulation therapy. Arch Intern Med.1995;155(14):1529-31. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Força-Tarefa para gerar as Orientações de Vacinação contra SARS- CoV-2 para Pacientes com Doenças Reumáticas Imunomediadas (DRIM). Disponível em: https://www.bioredbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/01/SBR-Força-Tarefa-Vacinas-COVID-19.pdf

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 ANEXO  1  

Descrição  dos  grupos  prioritários  e  recomendações  para  vacinação  

População-alvo   Definição   Recomendações  

Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas  

Pessoas com 60 anos ou mais que residem em instituições de longa permanência para idosos (ILPI), como casa de repouso, asilo e abrigo.  

Será solicitado documento que comprove a residência. Orienta-se vacinação no local contemplando todos os residentes (mesmo com idade inferior a 60 anos) e todos os trabalhadores desses locais.  

Pessoas com Deficiência Institucionalizadas

Pessoas com deficiência que vivem em residência inclusiva (RI), que é uma unidade ofertada pelo Serviço de Acolhimento Institucional, para jovens e adultos com deficiência.

Deficiência autodeclarada e documento que comprove a residência Orienta-se vacinação no local, contemplando todos os trabalhadores locais.

Povos indígenas vivendo em terras indígenas  

Indígenas vivendo em terras indígenas com 18 anos ou mais atendidos pelo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena.  

A vacinação será realizada em conformidade com a organização dos Distritos Sanitários Especiais Indígena (DSEI) nos diferentes municípios.  

Pessoas de 60 anos e mais Será solicitado documento que

comprove a idade.

Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas

Povos habitando em comunidades tradicionais ribeirinhas ou quilombolas.

A vacinação deverá ser realizada por meio de estratégias específicas a serem planejadas no nível municipal, em algumas regiões haverá apoio da operação gota.

Trabalhadores da Saúde

Trabalhadores dos serviços de saúde são todos aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais. Desta maneira, compreende tanto os profissionais da saúde – como médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontólogos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, profissionais da educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares – quanto os trabalhadores de apoio, como recepcionistas, seguranças, pessoal da limpeza, cozinheiros e auxiliares, motoristas de

Para o planejamento da ação, torna-se oportuno a identificação dos serviços e levantamento do quantitativo dos trabalhadores da saúde envolvidos na pandemia nos diferentes níveis de complexidade da rede de saúde. O envolvimento de associações profissionais, sociedades científicas, da direção dos serviços de saúde e dos gestores, na mobilização dos trabalhadores, poderão ser importantes suporte para os organizadores, seja para o levantamento, seja para definir a melhor forma de operacionalizar a vacinação. Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a vinculação ativa do trabalhador com o serviço de saúde ou apresentação de declaração emitida pelo serviço de saúde.

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População-alvo   Definição   Recomendações  

ambulâncias e outros, ou seja, aqueles que trabalham nos serviços de saúde, mas que não estão prestando serviços direto de assistência à saúde das pessoas, ou seja, aqueles profissionais que atuam em cuidados domiciliares como os cuidadores de idosos e doulas/parteiras, bem como funcionários do sistema funerário que tenham contato com cadáveres potencialmente contaminados. A vacina também será ofertada para acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio hospitalar, atenção básica, clínica e laboratorial.

Grupo com comorbidades

Para indivíduos com uma  ou  mais  morbidades descritas abaixo, de acordo com a faixa etária indicada pela Anvisa. Diabetes mellitus; hipertensão arterial (HA) estágio 3; HA estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidades; hipertensão resistente; doença pulmonar obstrutiva crônica; insuficiência renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; demais indivíduos imunossuprimidos; anemia falciforme; obesidade grau 3 (IMC≥40); síndrome de down.

Indivíduos pertencentes a esses grupos poderão ser pré-cadastrados no SIPNI, aqueles que não tiverem sido pré-cadastrados poderão apresentar qualquer comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc.) Adicionalmente poderão ser utilizados os cadastros já existentes dentro das Unidades de Saúde.

Funcionários do sistema de privação de liberdade

Policiais penais (agente de custódia) e demais funcionários, com exceção dos trabalhadores de saúde.

População privada de liberdade

População acima de 18 anos em estabelecimentos de privação de liberdade.

O planejamento e operacionalização da vacinação nos estabelecimentos penais deverão ser articulados com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de Justiça (Secretarias Estaduais de Segurança Pública ou correlatos), conforme a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP).

Pessoas em situação de rua*

Considera-se população em situação de rua o grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como

Autodeclarada e aquelas que se encontram em unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia provisória

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População-alvo   Definição   Recomendações  

moradia provisória, definido no art. 1º do decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009.

Forças de Segurança e Salvamento

Policiais federais, militares, civis e rodoviários; bombeiros militares e civis; e guardas municipais

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a vinculação ativa com o serviço de forças de segurança e salvamento ou apresentação de declaração emitida pelo serviço em que atua.

Forças Armadas Membros ativos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica).

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a vinculação ativa com o serviço de forças armadas ou apresentação de declaração emitida pelo serviço em que atua.

Trabalhadores da educação

Todos os professores e funcionários das escolas públicas e privadas do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e do ensino superior.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a vinculação ativa do profissional com a escola ou apresentação de declaração emitida pela instituição de ensino.

Para fins de inclusão na população- alvo para vacinação, serão considerados indivíduos com deficiência permanente grave aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações:

Pessoas com deficiência permanente grave

1 Limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas. 2- Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir (se utiliza aparelho auditivo esta avaliação deverá ser feita em uso do aparelho). 3- Indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar (se utiliza óculos ou lentes de contato, esta avaliação deverá ser feita com o uso dos óculos ou lente). 4- Indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc

Deficiência autodeclarada ou por meio da apresentação de comprovante que demonstre possuir a limitação permanente grave (exames, receitas, relatório médico, prescrição medida, entre outros)

Caminhoneiro

Motorista de transporte rodoviário de cargas definido no art. 1º, II da Lei nº 13.103, de 2 de março de 2015, que trata da regulamentação da profissão de motoristas.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista profissional do transporte rodoviário de cargas (caminhoneiro).

Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário de Passageiros Urbano e de Longo Curso

Motoristas e cobradores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove o exercício efetivo da função de motorista profissional do transporte de passageiros.

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População-alvo   Definição   Recomendações  

Trabalhadores Portuários Qualquer trabalhador portuário, incluindo os funcionários da área administrativa.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove o exercício efetivo da função de trabalhador portuário.

Trabalhadores de Transporte Aéreo

Funcionários das companhias aéreas nacionais, definidos pelo Decreto nº 1.232/1962 e pela Lei nº 13.475/2017.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a situação de trabalhador empregado de companhias aéreas nacionais

Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário

Funcionários das empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a situação de trabalhador empregado de empresas metroferroviárias de passageiros e de cargas

Trabalhadores de Transporte Aquaviário

Funcionários das empresas brasileiras de navegação.

Nessa estratégia será solicitado documento que comprove a situação de trabalhador empregado das empresas brasileiras de navegação.

 

 

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ANEXO  2  

CENÁRIO  2:  SINOVAC/BUTANTAN*,  janeiro  6  MILHÕES  DE  DOSES  (D1+D2  e  perda  técnica)  

BUTANTAN  POPULAÇÃO  

BUTANTAN  POPULAÇÃO  

BUTANTAN  INDÍGENA  

BUTANTAN  INDÍGENA  

Estado  

Pessoas  com  60  anos  ou  mais  

institucionalizadas  

Pessoas  com  Deficiência  

Institucionalizadas  

População  indígena  

vivendo  em  terras  indígenas  

34%  

Trabalhadores  de  Saúde  

POP-­‐  ALVO  FASE  1  

QUANTIDADE  CAIXAS  

QUANTIDADE  DOSES  

QUANTIDADE  CAIXAS  

QUANTIDADE  DOSES  

Rondônia   140   0   7.784   15.595   23.519   826   33.040   409   16.360  Acre   244   0   12.815   6.343   19.402   346   13.840   673   26.920  Amazonas   400   60   101.156   32.813   134.429   1.747   69.880   5.311   212.44

0  Roraima   100   0   36.834   4.833   41.767   259   10.360   1.934   77.360  Pará   962   10   23.184   58.334   82.490   3.114   124.560   1.217   48.680  Amapá   76   0   7.616   7.057   14.749   375   15.000   400   16.000  Tocantins   424   0   6.749   13.803   20.976   746   29.840   354   14.160  NORTE   2.346   70   196.138   138.778   337.332   7.413   296.520   10.298   411.92

0  Maranhão   264   110   19.626   58.223   78.223   3.076   123.040   1.030   41.200  Piauí   460   10   21   28.651   29.142   1.529   61.160   1   40  Ceará   2398   132   20.250   86.380   109.160   4.668   186.720   1.062   42.480  Rio  Grande  do   1400   10   0   37.848   39.258   2.061   82.440   0   0  Norte  

Paraíba   1212   120   10.432   42.925   54.689   2.324   92.960   548   21.920  Pernambuco   2462   130   26.506   99.924   129.022   5.382   215.280   1.392   55.680  Alagoas   1246   10   7.946   32.594   41.796   1.777   71.080   417   16.680  Sergipe   240   22   250   22.760   23.272   1.209   48.360   13   520  Bahia   9788   285   27.201   142.087   179.361   7.988   319.520   1.427   57.080  NORDESTE   19.470   829   112.232   551.393   683.924   30.01

4  1.200.56

0  5.890   235.60

0  Minas  Gerais   38578   1.160   7.878   227.472   275.088   14.028   561.120   414   16.560  Espírito  Santo   2970   210   2.793   42.273   48.246   2.386   95.440   147   5.880  

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Rio  de  Janeiro   10892   783   381   220.495   232.551   12.188   487.520   20   800  

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ANEXO  2  

CENÁRIO  2:  SINOVAC/BUTANTAN*,  janeiro  6  MILHÕES  DE  DOSES  (D1+D2  e  perda  técnica)  

BUTANTAN  POPULAÇÃO  

BUTANTAN  POPULAÇÃO  

BUTANTAN  INDÍGENA  

BUTANTAN  INDÍGENA  

Estado  

Pessoas  com  60  anos  ou  mais  

institucionalizadas  

Pessoas  com  Deficiência  

Institucionalizadas  

População  indígena  

vivendo  em  terras  indígenas  

34%  

Trabalhadores  de  Saúde  

POP-­‐  ALVO  FASE  1  

QUANTIDADE  CAIXAS  

QUANTIDADE  DOSES  

QUANTIDADE  CAIXAS  

QUANTIDADE  DOSES  

São  Paulo   42604   1.357   3.727   598.518   646.206   33.730   1.349.200   196   7.840  SUDESTE   95.044   3.510   14.779   1.088.757   1.202.090   62.332   2.493.280   777   31.080  

Paraná   12224   482   10.816   102.959   126.481   6.072   242.880   568   22.720  

Santa  Catarina   3460   263   8.317   56.540   68.580   3.164   126.560   437   17.480  

Rio  Grande  do   9510   380   14.348   138.523   162.761   7.792   311.680   753   30.120  Sul  

SUL   25.194   1.125   33.481   298.021   357.821   17.028   681.120   1.758   70.320  

Mato  Grosso  do   2966   95   46.180   26.356   75.597   1.544   61.760   2.425   97.000  Sul  

Mato  Grosso   2382   190   28.758   28.744   60.074   1.644   65.760   1.510   60.400  Goiás   8828   475   320   77.549   87.172   4.560   182.400   17   680  

Distrito  Federal   648   178   95   49.629   50.550   2.649   105.960   5   200  

CENTRO-­‐OESTE   14.824   938   75.353   182.278   273.393   10.397   415.880   3.957   158.280  

BRASIL   156.878   6.472   431.983   2.259.227   2.854.560   127.184   5.087.360   22.680   907.200  

TOTAL  DISTRIBUÍDO  AO  BRASIL   149.864   5.994.560  

*BUTANTAN, CARTUCHOS DE 40 FRASCOS COM 1 DOSE POR FRASCO: 40 DOSES (POR CARTUCHO) Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas e Pessoas com Deficiência Institucionalizadas: Sistema Único da Assistência Social - SUAS, 2019 -estimada a partir do censo SUAS com uma margem de erro de 100% para incorporar os estabelecimentos privados não registrados no censo no grupo prioritário Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas População indígena vivendo em terras indígenas: dados disponibilizados pelo Departamento de Saúde Indígena – DESAI, novembro de 2020, incluiu indígenas acima de 18 34% Trabalhadores de Saúde: estimativa da Campanha de Influenza de 2020 - dados preliminares, incluiu indivíduos entre 18 a 59 anos

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EXPEDIENTE

Ministro da Saúde Eduardo Pazuello Secretário Executivo Élcio Franco Diretor de Logística Roberto Ferreira Dias Secretário de Atenção Primária à Saúde Raphael Câmara Medeiros Parente Secretário de Atenção Especializada à Saúde Luiz Otávio Franco Duarte Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Mayra Pinheiro Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos em Saúde Hélio Angotti Neto Secretário Especial de Saúde Indígena Robson Santos Da Silva Secretário de Vigilância em Saúde Arnaldo Correia Medeiros Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa Diretor-presidente Antônio Barra Torres Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis Laurício Monteiro Cruz Diretor Substituto do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis Marcelo Yoshito Wada Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações Francieli Fontana Sutile Tardetti Fantinato Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações - substituta Adriana Regina Farias Pontes Lucena Coordenadora Geral de Laboratórios de Saúde Pública - Substituta Carla Freitas Coordenador Geral de Planejamento e Orçamento - SVS Geraldo da Silva Ferreira Coordenadora do Núcleo de Eventos, Cerimonial e Comunicação da SVS Eunice de Lima

Organização: Secretaria de Vigilância em Saúde Alexsandra Freire da Silva; Aline Almeida da Silva; Ana Carolina Cunha Marreiros; Ana Goretti Kalume Maranhão; Antonia Maria da Silva Teixeira; Ariana Josélia Gonçalves Pereira; Carlos Hott; Caroline Gava; Cibelle Mendes Cabral; Elenild de Góes Costa; Elder Marcos de Moraes Karla Luiza de Arruda Calvette Costa; Kelly Cristina Rodrigues de França; Lucimeire Neris Sevilha da Silva Campos; Maria Guida Carvalho de Moraes; Michelle Flaviane Soares Pinto; Patrícia Gonçalves Carvalho; Patrícia Soares de Melo Freire Glowacki; Priscila Caldeira Alencar de Souza; Regina Célia Mendes dos Santos Silva; Robinson Luiz Santi; Rui Moreira Braz; Sandra Maria Deotti Carvalho; Sirlene de Fátima Pereira; Thaís Tâmara Castro e Souza Minuzzi; Vando Souza Amancio; Victor Bertollo Gomes Porto.

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Sugestões, Dúvidas e Colaborações Endereço: SRTVN, Quadra 701, Bloco D, Ed. PO 700, 6º andar-CGPNI Brasília/DF. CEP 70.719-040 Fones: 61 3315-3874 Endereço eletrônico: [email protected] Nos estados: Coordenações Estaduais de Imunizações/Secretarias Estaduais de Saúde Nos municípios: Secretarias Municipais de Saúde, Postos de Vacinação, Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais.