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Principais atitudes e comportamentos dos bons profissionais Recursos Humanos Principais atitudes e comportamentos dos bons profissionais Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso, é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, desqualificados e despreparados para a função a ser exercida. Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso, é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, desqualificados e despreparados para a função a ser exercida, mas sim para profissionais habilidosos, com pré-disposição para o trabalho em equipe, com visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistente, otimista, responsável, criativo, disciplinado e outras habilidades e qualificações relacionadas nos capítulos a seguir. É importante que você profissional, procure estar preparado para o mercado de trabalho, a qualquer momento da sua vida, independentemente do fato de estar ou não empregado. A história do mercado de trabalho atual tem mostrado que independentemente do cargo que você exerça, você deve estar sempre preparado para mudanças que poderão surgir e mudarão todo o rumo da sua carreira. As empresas não são eternas e nem os seus empregos. Não se engane, não existem mais quaisquer garantias de emprego por parte das empresas, trazendo aos profissionais empregados um ônus constante para manter o seu emprego. Se para aqueles que estão empregados manter a sua empregabilidade não é uma tarefa fácil, para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho atual, as dificuldades serão ainda maiores. Portanto, a seguir vou discorrer sobre algumas das características dos bons profissionais: Preparado para mudanças As empresas buscam por profissionais adaptáveis porque tudo no mundo moderno muda. As tecnologias, as relações de emprego, o mercado, os valores e o modo encontrar soluções para os problemas mudaram, enfim tudo mudou significativamente nos últimos anos e continuarão mudando. Portanto temos de acompanhar o ritmo das coisas. Muitos profissionais pensam que podem fazer as mesmas coisas e do mesmo modo durante toda a vida e depois reclamam porque não são bem sucedidos.

Principais Atitudes e Comportamentos Dos Bons Profissionais

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Principais atitudes e comportamentos dos bons profissionais

Recursos Humanos

Principais atitudes e comportamentos dos bons profissionais

Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso, é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, desqualificados e despreparados para a função a ser exercida.

Hoje em dia, cada vez mais as empresas procuram “verdadeiros” profissionais para trabalharem nelas. Com isso, é evidente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais medíocres, desqualificados e despreparados para a função a ser exercida, mas sim para profissionais habilidosos, com pré-disposição para o trabalho em equipe, com visão ampliada, conhecimento de mercado, iniciativa, espírito empreendedor, persistente, otimista, responsável, criativo, disciplinado e outras habilidades e qualificações relacionadas nos capítulos a seguir. É importante que você profissional, procure estar preparado para o mercado de trabalho, a qualquer momento da sua vida, independentemente do fato de estar ou não empregado. A história do mercado de trabalho atual tem mostrado que independentemente do cargo que você exerça, você deve estar sempre preparado para mudanças que poderão surgir e mudarão todo o rumo da sua carreira. As empresas não são eternas e nem os seus empregos. Não se engane, não existem mais quaisquer garantias de emprego por parte das empresas, trazendo aos profissionais empregados um ônus constante para manter o seu emprego. Se para aqueles que estão empregados manter a sua empregabilidade não é uma tarefa fácil, para aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho atual, as dificuldades serão ainda maiores. Portanto, a seguir vou discorrer sobre algumas das características dos bons profissionais:

Preparado para mudanças As empresas buscam por profissionais adaptáveis porque tudo no mundo moderno muda. As tecnologias, as relações de emprego, o mercado, os valores e o modo encontrar soluções para os problemas mudaram, enfim tudo mudou significativamente nos últimos anos e continuarão mudando. Portanto temos de acompanhar o ritmo das coisas. Muitos profissionais pensam que podem fazer as mesmas coisas e do mesmo modo durante toda a vida e depois reclamam porque não são bem sucedidos. 

CompetênciaCompetência é uma palavra de senso comum, utilizada para designar uma pessoa capaz de realizar alguma coisa. O antônimo disso, ou seja, incompetência, implica não só na negação dessa capacidade como também na depreciação do indivíduo diante do circuito do seu trabalho ou do convívio social. Para ser contratado em uma empresa ou para a sua manutenção de emprego não basta ter diplomas e mais diplomas se não existir competência. Por exemplo, um profissional que se formou em direito, até mesmo na melhor universidade, mas que não sabe preparar uma peça processual não terá valor competitivo quer como profissional empregado, quer como prestador de serviços. Diplomas servirão para dar referencial ao profissional ou até mesmo para enfeitar a parede da sua sala, mas a competência é o fator chave que atrelada à diplomação lhe dará subsídios profissionais para ser bem sucedido. Por isso podemos afirmar categoricamente que a competência não é

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composta pelo diploma por si só, apesar de que ele contribui para a composição da competência. 

Espírito empreendedorOs dias do funcionário que se comporta como funcionário pode estar com os dias contados. A visão tradicionalista de empregador e empregado, chefe e subordinado estão caminhando para o desuso. As empresas com visão moderna estão encarando seus funcionários como colaboradores ou parceiros e implementando a visão empreendedora. Isso significa que os empresários perceberam que dar aos funcionários a possibilidade de ganhar mais do que simplesmente o salário mensal fixo, tem sido um bom negócio, pois faz com que o profissional dê maiores contribuições à organização, garantindo assim o comprometimento da equipe na busca de resultados positivos. 

Equilíbrio emocional

O que quero dizer com o equilíbrio emocional? Bem, dito de modo simples, é o preparo psicológico para superar adequadamente as adversidades que surgirão na empresa e fora dela. Vamos chamar o conjunto de problemas que todos nós possuímos de saco de problemas. As empresas querem que deixemos o nosso saco de problemas em casa. Por outro lado, os nossos familiares querem que deixemos nosso saco de problemas no trabalho. Diante disso, a pergunta que surge é: onde colocar nosso saco de problemas? Realmente é uma boa pergunta. E é justamente por isso que para tornar-se um profissional de sucesso é necessário que tenhamos equilíbrio emocional, pois não importa quais problemas tenhamos de caráter pessoal, nossos colegas de trabalho, subordinados, diretores e gerentes, enfim, as pessoas como um todo não tem culpa deles e não podemos descarregar esses problemas neles. Quando falamos em equilíbrio, emocional, é importante avaliar também as situações adversas pelas quais todos os profissionais passam. É justamente aí que surge o momento da verdade que o profissional mostrará se tem o equilíbrio emocional. 

Marketing PessoalO marketing pessoal pode ser definido como o conjunto de fatores e atitudes que transmitem uma imagem da pessoa. Os fatores a que me refiro incluem vestimenta como um todo, os modos pessoais, o modo de falar e a postura do profissional diante dos demais. Referindo-se à vestimenta, cabe salientar que o profissional deve vestir-se adequadamente ao ambiente em que está inserido. Se a sua empresa adota um padrão formal, obviamente a sua vestimenta deve estar em conformidade com ela e o mesmo se refere a uma entrevista de emprego. Da mesma forma, seria um contra-senso usar terno e gravata para trabalhar em uma linha de produção. Portanto, a regra básica é vestir-se em conformidade com o ambiente de trabalho. 

Comportamentos que o profissional deve evitar: Vou destacar alguns dos defeitos que além de prejudicar a ambientalização dentro da empresa, caracterizam tais pessoas como maus profissionais: 

• Aquele que fala demais Já viu aqueles profissionais que são os primeiros a propagar as notícias ou as “fofocas” dentro da empresa? Costumo chamar tais profissionais de locutores da “rádio peão”. Recebem uma informação, sequer sabem se são confiáveis, mas passam adiante e o que é pior, incluindo informações que sequer existiam inicialmente, alterando totalmente a informação recebida. Cuidado para não ser um destes. • Aquele que fala mal dos outros 

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São aqueles profissionais, se é que existe algum profissionalismo nisso, que insistem em falar sobre seus colegas de trabalho, longe destes é claro, aquilo que com certeza não seriam capazes de falar na frente deles. Por isso, a regra é: Se você não tem coragem de falar algo na frente do seu colega, nunca fale pelas suas costas. • Aquele que vive mal-humorado Esses são, sem dúvida, uns dos mais evitados pelos outros colaboradores. Existe algo pior do que conviver com quem vive reclamando da vida ou que vive de mau humor? Pessoas de “mal com a vida”, repelem as outras pessoas de perto delas. Ninguém tem a obrigação de estar sorrindo todos os dias, mas isso não significa que temos o direito de estar sempre de mau humor. A propósito, como está seu humor hoje? 

• Aquele que não tem higiene pessoal Somente o próprio profissional é capaz de conseguir conviver com ele mesmo. Isso porque o corpo dele está condicionado a suportar isso. Conheço pessoas, que tem um odor tão acentuado (falando de forma educada), que não consigo permanecer mais do que cinco minutos conversando com elas. Um bom banho faria bem não só a ele, mas como todos a sua volta. • Aquele que não respeita os demais O respeito aos outros é fundamental para o convívio em grupo. Já presenciei casos extremos de falta de respeito, pois existem profissionais que não sabem respeitar seus colegas. Infelizmente, parte dessas pessoas estão em cargos de direção. Tive um chefe no meu primeiro emprego que tinha uma campainha para chamar as pessoas. Quando ele tocava uma vez, secretária atendia, quando ele tocava duas vezes, era eu, o office-boy. Bem, além de ser uma falta de respeito usar uma campainha para chamar “seres humanos” muitas vezes fui chamado lá e ele nem sabia porque tinha me chamado. A maior lição que tirei disso é que eu não devia nunca mais ter chefe. Por isso me tornei empreendedor. • Aquele que é egoísta O egoísmo é algo difundido nas empresas até mesmo porque a competitividade interna é muito grande. Pensar somente em si mesmo o tempo todo não é a melhor alternativa para o profissional. Por isso cuidado, pois um dia a vítima pode ser o próprio egoísta. • Aquele que brinca demais Brincar é bom, desde que as brincadeiras sejam saudáveis, num clima de respeito e equilíbrio. Aqueles que brincam a todo o momento são pessoas extremamente inconvenientes e irritam quem está a sua volta. Isso tira a credibilidade do profissional e pode lhe trazer problemas com a ambientalização. • Aqueles que são inflexíveis Já observou aqueles profissionais que são os únicos que se acham certos? Pois bem, isso é um grande problema para a convivência em grupo. É importante que todos nós tenhamos em mente que não estamos certos o tempo todo e nem tampouco precisamos fazer valer perante os outros as nossas próprias idéias a todo o momento. 

As qualificações, comportamentos e atitudes dos bons profissionais são muitas e estão em constante mudança. Mas com certeza aqueles que procuram o auto-aprimoramento estarão mais bem preparados para tornarem-se excelentes profissionais. 

Extraído do livro “O perfil do profissional de sucesso do mundo moderno” de Anderson Hernandes

Fonte: http://www.vocevencedor.com.br/artigos/recursos-humanos/principais-atitudes-e-comportamentos-dos-bons-profissionais

7 comportamentos que os profissionais devem evitar no trabalho

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Conseguir um emprego não é tarefa fácil, mas mantê-lo pode ser mais difícil ainda. Essa matéria traz 7 comportamentos que podem acabar com o seu sucesso profissional. Confira! *(imagens Cartunista Alpino)

Muitas pessoas passam mais tempo no trabalho do que em casa. Passar de 6 a 10 horas diárias com os colegas de trabalho pode dar uma falsa impressão de intimidade familiar e esse é um dos maiores perigos que um profissional pode correr. Existem alguns comportamentos que devem ser evitados no local de trabalho, portanto, tais como fofocas e falta de postura. Para conhecer essas e outras atitudes inadequadas no ambiente corporativo conversamos com Alessandro Bender, Mestre em Ciências Cognitivas, especialista em neurociência em projetos de Marketing e Gestão de Pessoas no Brasil e Cíntia Bortotto, formada em psicologia e especialista em recursos humanos.

ESQUECER QUE AS PESSOAS TÊM EMOÇÕES

Homens com comportamento explosivo e mulheres que têm TPMs intensas fiquem em alerta: "O descontrole emocional pode destruir uma carreira", diz Alessandro Bender . A grande maioria das pessoas é movida pelas emoções, quando você desconta suas frustrações em alguém, essa pessoa pode revidar. Nesse caso o diálogo é a melhor forma resolver as crises. Não projetar nos outros suas expectativas nem ser muito exigente consigo mesmo é um bom caminho para uma vida

profissional saudável.

TRATAR SEUS SUPERIORES DE IGUAL PARA IGUAL

Hierarquia é sempre hierarquia. Além dos superiores por cargo, ainda existem as pessoas são importantes para manter o seu emprego e que devem ser tratadas com a maior formalidade possível. Toda organização tem uma rede de relacionamentos que precisa ser observada. "É necessária atenção aos indivíduos Beta, que obtém privilégios a partir de contatos com os indivíduos Alpha. Uma pessoa Beta pode prejudicar mais a sua carreira que uma pessoa Alpha, fique atento à rede de

relacionamentos dos profissionais Beta para não correr o risco de ter problemas", complementa o consultor Alessandro Bender. Você não precisa ter medo dos seus superiores. Tenha com ele conversas francas, olhos nos olhos. Mantenha sempre o tom da voz amigável e o aperto de mão firme. Dessa forma você demonstrará segurança. Seja um bom funcionário, tome iniciativas em projetos e faça sugestões em reuniões. Demonstre liderança e não se acomode, pois você pode ir mais longe.

MENOSPREZAR O SEU TRABALHO OU O DOS COLEGAS

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Segundo Alessandro, trabalhar e aparentar que faz com facilidade tudo o que é demandado pode se tornar uma "faca de dois gumes". Seus colegas e superiores devem saber do seu esforço e dedicação para valorizá-lo. Embora o reverso dessa moeda também deva ser evitado, como fazer papel de sofrimento a cada tarefa delegada a você, também pode ser prejudicial. Não diga também que o trabalho dos outros é moleza e que você faria bem melhor. Evite opinar numa área que não é a

sua, não tente discutir o que você não sabe. Se houver um problema administrativo na empresa deixe que o administrativo cuide disso. Ser o "Sr. Sabe Tudo" pode gerar incomodo entre seus colegas e seus superiores.

DEIXAR PARA AMANHÃ O QUE DÁ PARA FAZER HOJE

"O principal ponto de avaliação dos gestores é o desempenho. E o não cumprimento de prazos e metas é um dos comportamentos mais inaceitáveis pelo olhar deles", comenta Cíntia Bortotto. Entregue suas atividades dentro do prazo e não se descuide da qualidade. A falta de comprometimento com as metas e para com a empresa faz do funcionário alguém dispensável e sujeito a uma demissão. Cuide também para não acumular mais tarefas do que você tem

capacidade, mantenha os seus objetivos e só ajude os colegas de trabalho se as suas tarefas estiverem cumpridas. Não adianta fazer média e acabar prejudicando o seu serviço.

NÃO ADMITIR OS SEUS ERROS

Ninguém gosta de errar, mas faz parte da vida e todos sabem disto. É comum as pessoas justificarem os seus erros colocando a culpa em terceiros. Assumir a sua responsabilidade e tentar corrigir o que deu errado é o mais certo. A maioria das pessoas fala que a responsabilidade nunca é delas, foi alguém que não entregou o relatório na hora, ou o sistema que estava fora do ar. Assuma os seus erros e tente resolvê-los, em vez de jogar a responsabilidade nos outros.

FALAR O QUE VEM A CABEÇA

Você não deve esquecer que está no local de trabalho e que certos comportamentos e atitudes não são bem vistas. Falar o que vem a cabeça, utilizar de certa informalidade excessiva não é adequado. Evite palavras de baixo calão, fofocas sobre a vida dos colegas e até mesmo aquelas brincadeirinhas - de mau gosto - como apelidos pejorativos e que

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constrangem seus colegas. Um ambiente de trabalho saudável pode ter brincadeiras, mas tome bastante cuidado.

FALTA DE POSTURA

A postura no local de trabalho deve ser muito priorizada. Você deve cuidar da postura como um todo, uma das mais importantes é a coluna ereta, "a não ser que você tenha algum problema na coluna, andar cabisbaixo e olhando para o chão não passa uma boa sensação para seus colegas", diz Alessandro Bender . Dessa forma parece que você está sempre cansado, desmotivado ou inseguro, entre outras coisas. A postura não está relacionada apenas ao modo como você anda, tem a ver com o seu comportamento em geral. " Normalmente vemos o uso de palavras de baixo calão ou vestimentas inadequadas, denotando um

excesso de informalidade", afirma Cíntia Bortotto. Tenha muito cuidado com as roupas que você usa, a não ser que seja a "sexta-feira informal" sempre opte por um look mais sóbrio e formal.

Fonte:

https://br.financas.yahoo.com/noticias/7-comportamentos-que-os-profissionais-devem-evitar-no-175500265.html?page=all

Comportamento Humano no Trabalho

Atualmente é impossível dissociar o estudo do comportamento humano das outras tarefas que uma empresa precisa realizar para poder crescer no mercado. A percepção dos hábitos, costumes e de todas as reações que ocorrem nos seres humanos deve ser analisada também na rotina de uma organização, pois se uma empresa sabe lidar com estes fenômenos comportamentais dos seus colaboradores, provavelmente ela saberá o caminho certo para prosperar.

Todos os fatores que hoje em dia interferem na continuidade dos serviços de uma empresa produzem uma complexidade que muitas vezes é ignorada, como o próprio comportamento das pessoas que constituem esta sociedade à parte que há dentro de uma Organização.

Este estudo do Comportamento Humano no Trabalho só se tornou necessário quando houve a Revolução Industrial no século 18, o que ocasionou a necessidade de mais funcionários para operarem junto às máquinas e, pessoal especializado para realizar a manutenção de todos os equipamentos.

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Com a chegada de um número massivo de fábricas, empresas e organizações, o aumento natural de pessoas concentradas fazendo parte do mesmo ambiente com certeza aumentou. Isso provocou a criação de teorias para entender o comportamento humano no trabalho, de modo que isso ajudasse o serviço que estivesse sendo realizado a se tornar algo mais produtivo e com menos problemas.

A EVOLUÇÃO DOS ESTUDOS SOBRE O COMPORTAMENTO NAS ORGANIZAÇÕES

Até chegarmos à estruturação dos estudos e conceitos atuais, o comportamento humano no trabalho passou por uma série de análises diferentes. Atualmente podemos considerar este estado perto da maturação, pois ainda há aspectos sobre o comportamento dos colaboradores a serem descobertos e provavelmente sempre haverá. O importante é que hoje em dia nós possuímos teorias suficientes para uma boa relação organizacional interna.

Primeiramente as pesquisas eram voltadas ao aumento da eficiência do trabalho operário, através de métodos científicos. A partir daí, se criou o conceito de Relações Humanas nas organizações. Esta abordagem usava a figura do gerente para aplicar os conceitos primordiais do comportamento organizacional atrelados a um bem estar satisfatório de todos os empregados.

Após essas análises, chegamos a Teoria do Sistema. Esta teoria defende um sistema aberto, que possui vários subsistemas que são interligados, e por ser mais aberto corre o risco de qualquer influência externa mudar o resultado do trabalho designado.

Atualmente nós temos uma junção dessas teorias, pois todas elas contêm dados importantes que juntos formam um estudo completo do comportamento das pessoas nas organizações. Esta junção proporciona o uso de soluções mais apropriadas para as empresas e deste modo, um ambiente mais propício ao melhor desempenho das funções dos colaboradores, como também a harmonia de suas relações.

PERCEPÇÃO AGUÇADA

A percepção do líder deve sempre estar aguçada, pois é necessário criar uma constante empatia e apurar a sensibilidade para entender as necessidades e anseios dos profissionais que formam uma equipe. Tudo o que percebemos em forma de reação e o modo como percebemos o mundo passa por um filtro mental que nos faz olhar situações ou pessoas de um modo que talvez possa ser distorcido.

Esta distorção vem de nossas experiências passadas, das crenças que alimentamos, do que aprendemos ao longo de nossa vida, e o líder deve ter consciência e maturidade suficientes para saber separar e conciliar os valores, as crenças e respeitar a diversidade cultural dos seus subordinados. Sempre tentando transmitir os princípios que norteiam as atividades profissionais.

SOLUÇÕES PONTUAIS

Com o aumento da percepção e sensibilidade, podemos chegar a um conjunto de soluções relacionadas às questões que precisam ser estimuladas por um líder:

• Desempenho;

• Criatividade;

• Desinibição;

• Desenvoltura;

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• Disciplina;

• Ética e Respeito;

• Inovação;

• Empreendedorismo;

• Comprometimento;

• Responsabilidade;

• Reciprocidade;

Esses pontos se fazem essenciais e podem criar novos hábitos que abrirão portas para todos os colaboradores que forem afetados por estas práticas de comportamento organizacional. Mas, isso tudo é algo que apenas será obtido se quem os liderar tiver empatia suficiente para perceber quais são os pontos no comportamento humano no trabalho que precisarão ser trabalhados.

José Roberto Marques

Fonte:

http://www.ibccoaching.com.br/tudo-sobre-coaching/rh-e-gestao-de-pessoas/comportamento-humano-no-trabalho/

O profissional que o mercado quer

O mundo do trabalho vive sua maior transformação desde a Revolução Industrial e busca um novo tipo de pessoas. Agora o que vale mais é ter formação diversificada, ser versátil, autônomo, conectado e dono de um espírito empreendedorDébora Rubin

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Esqueça tudo o que você aprendeu sobre o mercado de trabalho. Estabilidade, benefícios, vestir a camisa da empresa, jornadas intermináveis, hierarquia, promoção, ser chefe. Ainda que tais conceitos estejam arraigados na cabeça do brasileiro – quem nunca ouviu dos pais que ser bem-sucedido era seguir tal cartilha? –, eles fazem parte de um pacote com cheiro de naftalina. O novo profissional, autônomo, colaborativo, versátil, empreendedor, conhecedor de suas próprias vontades e ultraconectado é o que o mercado começa a demandar. O modelo tradicional de trabalho que foi sonho de consumo de todo jovem egresso da faculdade nas últimas duas décadas está ficando para trás. É a maior transformação desde que a Revolução Industrial, no século XVIII, mandou centenas de pessoas para as linhas de produção, segundo a pesquisadora inglesa Lynda Gratton, professora da London Business School e autora do livro “The Shift: The Future is Already Here” (“A mudança: o futuro já começou”, em tradução livre).

Nas novas gerações esse fenômeno é mais evidente. Hoje, poucos recém-formados se veem fiéis a uma única empresa por toda a vida. Em grande parte das universidades de elite do país, os alunos sequer cogitam servir a um empregador. “Quando perguntamos onde eles querem trabalhar, a resposta é: na minha empresa”, conta Adriana Gomes, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de São Paulo. Entre os brasileiros que seguem o modelo tradicional, a média de tempo em um emprego é de cinco anos, uma das menores do mundo, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) – os americanos trocam mais, a cada quatro anos. O ritmo dinâmico inclui mudanças de função, de empregador, e até de carreira.

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O cenário atual contribui. “Estamos migrando de um padrão previsível para um modelo no qual impera a instabilidade”, diz Márcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quem apostar na estrutura antiga vai sair perdendo, segundo a professora Tânia Casado, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Isso significa, inclusive, rever o significado de profissão. “O que passa a valer é o conceito de carreira sem fronteiras, ou seja, a sequência de experiências pessoais de trabalho que você vai desenvolver ao longo da sua vida”, define Tânia, uma das maiores especialistas em gestão de pessoas do País. Dentro desse novo ideal, vale somar cada vivência, inclusive serviços não remunerados, como os voluntários, e os feitos por puro prazer, como escrever um blog.

O conceito não é novo. Surgiu em 1993 da mente futurista de Michael Arthur, professor de estratégia e negócios da Universidade Suffolk, nos Estados Unidos. Só agora, quase 20 anos depois, é que a teoria começa a virar realidade. De acordo com sua tese, a carreira sem fronteiras é aquela que se apoia no tripé “por quê, como e com quem”. “É preciso se perguntar o que você quer da sua vida e por quê; estudar para obter a técnica necessária e, por fim, estabelecer relações nas quais exista uma troca de conhecimentos”, explica Tânia, estudiosa da tese de Michael. Ou seja, você pode até passar anos no mesmo lugar, como fizeram seu pai e avô, desde que tenha a mente flexível do profissional sem fronteiras e busque autoconhecimento, atualização constante e intercâmbio de experiências.

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O novo profissional também tem que ter jogo de cintura para os novos arranjos trabalhistas. “A tendência é ter mais flexibilidade na remuneração, no tempo de duração da atividade, no conteúdo e no fuso e local de trabalho”, destaca Werner Eichhorst, diretor do Instituto de Estudos sobre o Trabalho de Bonn (IZA, sigla em alemão), na Alemanha. O home-office, prática de trabalhar em casa que começa a ganhar terreno, será a realidade de milhões de brasileiros nos próximos dez anos, sobretudo nas grandes cidades sufocadas pelo trânsito.A revolução trabalhista está na pauta do dia por diversas razões. Em seu livro, Lynda Gratton apresenta o resultado de um estudo feito com 21 companhias globais e mais de 200 executivos na London Business School. Do extenso debate, ela elegeu as cinco forças que estão moldando o trabalho e, claro, seus profissionais. Em primeiro lugar, está a tecnologia. Como na Revolução Industrial, quando as máquinas aceleraram a produtividade, hoje a vida em rede e os recursos de ponta eliminam uma série de empregos e modificam outros tantos. No cenário brasileiro, há de se considerar a herança deixada pelas amargas décadas de 1980 e 1990, nas quais o desemprego e a terceirização explodiram – segundo Pochmann, o número de trabalhadores sem carteira assinada e por conta própria subiu de 11,7% para 58,2% somente entre 1985 e 1990. Nos últimos anos, o desemprego vem diminuindo e a formalização aumentou. Esse crescimento, porém, se deve mais pela geração de novos postos de trabalho com carteira assinada do que pela regularização do trabalho informal. Hoje, 45% dos brasileiros ativos não são registrados, de acordo com o Ipea.

Outras três forças citadas por Lynda Gratton são globalização, mudanças demográficas e preocupações ambientais. A primeira traz com ela a entrada de novos países no grande jogo econômico global – como o próprio Brasil. A segunda diz respeito à quantidade de gente no mundo – seremos nove bilhões em 2050 –, e à maior expectativa de vida. E a terceira tem a ver com as mudanças necessárias na forma de produzir e consumir para reduzir os impactos no meio ambiente. Por fim, a autora destaca a quinta força: as tendências de comportamento humano. Mais gente viverá só, as famílias serão menores e as relações afetivas serão foco de maior atenção. Trabalhar em casa ou próximo da moradia, mais que uma questão sustentável, será uma opção pelo bem-estar, algo que o brasileiro já valoriza. Em uma pesquisa feita pela

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Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), no começo do ano, a meta profissional mais desejada em 2012 pelos entrevistados é “melhorar a qualidade de vida”, acima até da opção “ganhar mais”. “O workaholic está saindo de moda”, afirma a professora Adriana Gomes, da ESPM. “Aos poucos, as pessoas foram percebendo que a produtividade delas caía a médio e longo prazos.”Não é só o profissional que deve estar preparado para tamanha virada. As empresas, sobretudo as grandes corporações que se expandiram ao longo dos últimos 20 anos, também precisam arejar suas convicções. Uma das principais mudanças é dar mais autonomia para que o funcionário crie, produza e evolua sem ficar estafado. Tânia Casado, da USP, coordena um grupo de estudo que tem se debruçado sobre um tema fresquinho, curioso e fundamental para o mundo corporativo: o “opt-out”. Trata-se da prática, ainda pouco conhecida e aplicada, na qual as pessoas podem continuar sua trajetória dentro de uma empresa sem ter que necessariamente seguir a trilha convencional de subir na hierarquia. “Executivos de grandes grupos me procuram preocupados com a fuga de talentos e me perguntam o que podem fazer para retê-los”, diz a professora. Isso inclui principalmente mulheres que gostariam de passar mais tempo com seus filhos após a licença-maternidade, sem abrir mão da carreira. A resposta de Tânia é: opt-out. Ofereça opções ou os talentos vão embora. Principalmente em um momento bom da economia.

  

O desafio de lidar com esse novo perfil é tão grande que é o tema do Congresso Anual de Gestão de Pessoas (Conarh) deste ano, que será realizado em agosto. “Os profissionais, em especial os jovens, guiam suas carreiras por suas causas e valores”, diz Leyla Nascimento, presidente da ABRH, que organiza o evento. “Se percebem que seu empregador não compra a sua causa, ele simplesmente vai embora.” Outra insatisfação grande, segundo ela é não ser reconhecido, cobrado e valorizado, o que exige melhorias na comunicação e na forma como as lideranças atuam. Até mesmo o uso das redes sociais é visto como uma questão estratégica. “É uma realidade e não pode mais ser ignorada.”

Nas empresas de médio porte, em especial as de tecnologia, esse novo profissional já encontra território acolhedor. Na Conectt, os 150 funcionários têm a liberdade de propor ideias a qualquer momento. São eles que decidem também os programas de bem-estar, além de desfrutar de horários maleáveis. Alguns designers nunca pisaram na sede da empresa, em São Paulo, e trabalham remotamente de diferentes pontos do Brasil. No ano passado, um programador recém-contratado avisou que sairia em seguida para passar uma temporada na Austrália. Foi incentivado e lhe asseguraram que teria sua vaga na volta. Segundo o sócio-diretor Pedro Waengertner, o importante é a equipe entregar o trabalho, independentemente da quantidade diária de horas trabalhadas, e ela se sentir parte fundamental do processo. “O funcionário é um ativo valioso e, para reter os melhores, é preciso ter flexibilidade”, diz ele.

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Nesse cenário de mudanças aceleradas, a legislação trabalhista brasileira é um entrave. Criada em 1943 por Getúlio Vargas e alterada em poucos detalhes ao longo das últimas décadas, a essência da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) corresponde a um Brasil que já não existe. A rigidez da CLT, que impede, por exemplo, a opção de meio período para várias profissões, é o ponto mais criticado pelos especialistas. Um estudo realizado no ano passado pelo IZA, de Werner Eichhorst, em parceria com a USP, faz um comparativo entre os dois países e mostra que a possibilidade de os funcionários alemães negociarem seus

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salários diretamente com os empregadores, sem sindicatos nem governo no meio, ajudou a salvar 350 mil postos durante a crise de 2008. No Brasil, a pesquisa aponta a cultura de desconfiança entre as partes como fruto de uma lei extremamente paternalista. Resultado: dois milhões de casos julgados na Justiça do Trabalho a cada ano.

Apesar do embaraço legal, o mercado trata de pressionar, na prática, por mudanças. “Os empregadores vão achando as brechas até alguém ter a coragem de mudar”, acredita a professora Adriana, da ESPM. O governo Dilma acena com transformações. Irá propor ao Congresso duas novas formas de contratação, a eventual e a por hora trabalhada. As alterações podem dar mais dinamismo ao mercado e permitir que quem dá expediente dois dias na semana ou três horas por dia seja integrado formalmente à força produtiva do País. Se a proposta for adiante, estará em maior sintonia com a realidade atual. Afinal, a revolução no mundo do trabalho já começou.

 

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Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/196912_O+PROFISSIONAL+QUE+O+MERCADO+QUER