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Tradução da 9ª edição norte-americana

Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

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O livro Princípios de Sistemas de Informação oferece a cobertura tradicional dos conceitos de computação, mas contextualiza o material para satisfazer as necessidades organizacionais e administrativas. Contextualizar dessa forma os conceitos de sistemas de informação e adotar a perspectiva de administração geral posiciona o texto para além dos livros gerais sobre computação, o que o torna atraente não somente para os que se especializam em gestão de sistemas de informação, mas também para os alunos de outras áreas.

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Page 1: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Tr a d u ç ã o d a 9 ª e d i ç ã o n o r t e - a m e r i c a n a

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ISBN 13 – 978-85-221-0797-1ISBN 10 – 85-221-0797-1

Ralph M. S

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oldsO livro Princípios de Sistemas de Informação oferece a cobertura tradicional dos conceitos de

computação, mas contextualiza o material para satisfazer as necessidades organizacionais e

administrativas. Contextualizar dessa forma os conceitos de sistemas de informação e adotar

a perspectiva de administração geral posiciona o texto para além dos livros gerais sobre

computação, o que o torna atraente não somente para os que se especializam em gestão de

sistemas de informação, mas também para os alunos de outras áreas.

A obra traz de forma integrada os avanços mais recentes da tecnologia e sua prática nas

empresas. Os autores enfocam a compatibilidade de software e hardware como elemento

imprescindível para o sucesso das organizações contemporâneas. Casos e exemplos ilustram

o tema e abordam questões cruciais como comércio eletrônico, segurança, privacidade e

questões éticas dos sitemas de informação. A obra ainda apresenta objetivos de aprendizado,

resumos dos capítulos, questões para revisão, questões para discussão e exercícios no final

de cada capítulo.

O texto não é excessivamente técnico, por isso trata principalmente do papel que os sistemas

de informação desempenham em uma organização e os princípios-chave que um gerente

precisa dominar para ser bem-sucedido. Os princípios dos sistemas de informação são

reunidos e apresentados de modo relevante e compreensível. Além disso, este livro oferece

visão abrangente de toda a disciplina, ao mesmo tempo que fornece base sólida para estudos

posteriores em cursos avançados sobre o tema, como programação, análise de sistemas e

projetos, gerenciamento de projetos, gerenciamento de banco de dados, comunicações de

dados, website e desenvolvimento de sistemas, comércio eletrônico e apoio à decisão.

Aplicações

Obra destinada às disciplinas introdutórias à prática da computação, análise e desenvolvi-

mento de sistemas, tecnologia da informação aplicada à gestão corporativa nos cursos de

graduação e pós-graduação em Administração, Ciência da Computação, Engenharia da

Computação, Análise de Sistemas e Gestão de Sistemas de Informação.

Tradução da 9ª edição norte-americana

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Ralph M. StaiRProfessor Emérito, Universidade do Estado da Flórida

GeoRGe W. ReynoldSUniversidade de Cincinnati

Revisão técnica

Flávio SoaReS CoRRêa da Silva

Ph.D. em Inteligência Artificial pela Edinburgh University, livre-docente e professor associado do Departamento

de Ciência da Computação no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP)

Tradução

haRue avRitSCheR

Austrália • Brasil • Japão • Coreia • México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos

PRINCÍPIOS DE SIStEmaS DE INfORmaçãO

Tradução da 9ª edição norte-americana

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Prefácio xI

PARTE 1 VISÃO GERAL 01

Capítulo 1 Uma introdução aos Sistemas de Informação 02

Fossil, Estados Unidos 02

Conceitos de informação 04

Conceitos do sistema 07

O que é um sistema de informação? 08

Sistemas de informação em negócios 14

Sistemas de informação no trabalho: Bem-vindo aos sistemas bancários móveis 17

Questões éticas e sociais: Centros de dados "verdes" 23

Desenvolvimento de sistemas 24

Sistemas de informação na sociedade, nos negócios e na indústria 26

Desafios globais nos sistemas de informação 29

Caso um: taxistas de Nova York fazem greve contra o novo sistema de informação 35

Caso dois: Yansha se apoia no SI para se manter competitiva 36

Capítulo 2 Sistemas de informação nas organizações 39

FedEx, Estados Unidos 39

Organizações e sistemas de informação 40

Questões éticas e sociais: Combatendo a pobreza global com sistemas de informação 44

Vantagem competitivaa 52

Sistemas de informação no trabalho: Grand & Toy busca vantagem competitiva rastreando os indicadores-chave

de desempenho 55

Sistemas de informação baseados em desempenho 56

Carreiras em sistemas de informação 59

Caso um: O serviço ao consumidor comanda os sistemas de informação na Volvo Cars, na Bélgica 70

Caso dois: CIO desempenha importante papel na J&J, nas filipinas 70

PARTE 2 CONCEITOS DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO 75

Capítulo 3 Hardware: Dispositivos de entrada, processamento e saída 76

UB Spirits, Índia 76

Sistemas de computadores: integrando o poder da tecnologia 78

Dispositivos de processamento e memória: potência, velocidade e capacidade 80

Armazenamento secundário 89

Dispositivos de entrada e saída: a porta para os sistemas de computadores 95

Questões éticas e sociais: Coletando dados precisos e verificáveis onde eles contam 102

Tipos de sistemas de computadores 106

Sistemas de informação no trabalho: Pinguins, Animal Logic e lâminas 112

Caso um: advance america implementa computação em grade 117

Caso dois: Clínica mayo volta-se para o processador de jogos para salvar vidas 118

SUmÁRIO

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viii  ››  Princípios de sistemas de informação

Capítulo 4 Software: softwares de sistemas e de aplicação 121

General Motors, Estados Unidos 121

Uma visão geral de software 122

Software de sistemas 124

Software de aplicação 139

Sistemas de informação no trabalho: Software ajuda a direcionar o tratamento de radiação para câncer 140

Questões éticas e sociais: A Imperial Chemical volta-se para as ferramentas de segurança do SaaS 143

Linguagens de programação 153

Tendências e questões de software 156

Caso um: Software de gerenciamento de sistemas ajuda a combater o crime 165

Caso dois: a gigante Valero Energy volta-se para o software SOa 166

Capítulo 5 Sistemas de banco de dados e inteligência de negócios 168

Walmart, Estados Unidos 168

Gerenciamento de dados 170

Modelagem de dados e características do banco de dados 174

Questões éticas e sociais: Sistemas de registro eletrônico de saúde baseados na web 175

Sistemas de gerenciamento de banco de dados 181

Aplicações do banco de dados 189

Sistemas de informação no trabalho: Yangtze Power aproveita a energia 195

Caso um: O vocabulário Getty 204

Caso dois: EtaI gerencia sobrecarga de peças automotivas com banco de dados de código aberto 204

Capítulo 6 Telecomunicações e redes 207

Deloitte, Milão, Itália 207

Uma visão geral das telecomunicações 209

Redes e processamento distribuído 220

Serviços de telecomunicações e aplicações de rede 230

Questões éticas e sociais: Bangalore elimina o congestionamento com Telecomunicações 232

Sistemas de informação no trabalho: A telepresença elimina viagens e economiza recursos humanos valiosos 237

Caso um: as mais recentes tecnologias em telecomunicações dão suporte a médicos da CHa com

informações cruciais 245

Caso dois: Del monte fornece conexões seguras para os telecomutadores 246

Capítulo 7 Internet, intranets e extranets 249

Lamborghini, Itália 249

Utilização e funcionamento da internet 252

A World Wide Web 256

Questões éticas e sociais: Comcast, conformação de pacote e neutralidade da rede 257

Aplicações da internet e rede 263

Intranets e extranets 275

Sistemas de informação no trabalho: Chevron vai às nuvens 276

Questões sobre a rede 277

Caso um: O melhor varejista on-line com loja fisicamente estabelecida 282

Caso dois: Procter & Gamble implementa Enterprise 2.0 283

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Sumário  ››  ix

PARTE 3 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS 285

Capítulo 8 Comércio eletrônico e comércio móvel 286

Staples, Estados Unidos 286

Uma introdução ao comércio eletrônico 287

Uma introdução ao comércio móvel 295

Aplicações para o comércio eletrônico e móvel 296

Sistemas de informação no trabalho: MoneyAisle.com coloca os clientes no comando 300

Ameaças ao comércio eletrônico e móvel 305

Estratégias para o sucesso do comércio eletrônico e comércio móvel 308

Infraestrutura tecnológica requerida para apoiar o comércio eletrônico e o comércio móvel 312

Questões éticas e sociais: Manipulando o cyberstatus 316

Caso um: a Liga Nacional de futebol americano (NfL) e o B2B 325

Caso dois: Pagando pelo telefone celular no Canadá 326

Capítulo 9 Sistemas empresariais 329

Maporama, França 329

Uma visão geral dos sistemas empresariais: sistemas de processamento de transação e planejamento dos recursos empresariais 331

Atividades de processamento de transação 335

Sistemas de informação no trabalho: Georgia Aquarium controla a multidão com TPS on-line 338

Questões de controle e gerenciamento 339

Questões éticas e sociais: JetBlue – Prova de fogo e gelo 340

Planejamento dos recursos empresariais, gerenciamento da cadeia de suprimentos e gerenciamento do relacionamento com o

consumidor 342

Questões internacionais associadas com os sistemas empresariais 354

Caso um: a aselsan assume os sistemas centrais 361

Caso dois: O governo de Nova Déli abraça os sistemas empresariais 362

Capítulo 10 Sistemas de informação e de apoio à decisão 365

General Mills, Estados Unidos 365

Tomada de decisão e resolução de problemas 367

Uma visão geral dos sistemas de informação gerenciais 371

Questões éticas e sociais: MIS da Web 2.0 alcança compromisso entre serviço e privacidade 373

Aspectos funcionais do MIS 377

Sistemas de informação no trabalho: Companhia farmacêutica reduz o tempo para chegar ao mercado 382

Uma visão geral dos sistemas de apoio à decisão 388

Componentes de um sistema de apoio à decisão 392

Sistemas de apoio ao grupo 395

Sistemas de apoio ao executivo 399

Caso um: Enterprise Rent-a-Car e o gerenciamento do processo de negócio 407

Caso dois: Keiper olha a produção como uma águia 408

Capítulo 11 Gestão do conhecimento e sistemas especializados de informação 411

Ericsson, Suécia 411

Sistemas de gestão do conhecimento 412

Uma visão geral da inteligência artificial 417

Uma visão geral dos sistemas especialistas 424

Questões éticas e sociais: Fornecendo conhecimento aos médicos Just-in-Time 425

Realidade virtual 432

Sistemas de informação no trabalho: Corretores de imóveis dependem da realidade virtual 435

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x  ››  Princípios de sistemas de informação

Outros sistemas especializados 436

Caso um: Bird & Bird tem o conhecimento na mão 443

Caso dois: Onde os mundos virtuais e a Ia colidem 443

PARTE 4 DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS 447

Capítulo 12 Desenvolvimento de sistemas: investigação e análise 448

GRUMA, México 448

Uma visão geral do desenvolvimento de sistemas 450

Sistemas de informação no trabalho: Investigando a conversão em Art.com 457

Ciclos de vida do desenvolvimento de sistemas 459

Fatores que afetam o sucesso do desenvolvimento de sistemas 466

Questões éticas e sociais: Quando falha o desenvolvimento de sistemas 468

Investigação de sistemas 473

Análise de sistemas 476

Caso um: Ontario e London Hydro mudam para medidor inteligente 491

Caso dois: Sistemas de informação e de segurança do all England Lawn tennis and Croquet Club 492

Capítulo 13 Desenvolvimento de sistemas: projeto, implantação, manutenção e revisão 495

Carlsberg Polska, Polônia 495

Projeto de sistemas 497

Questões éticas e sociais: A Nationwide economiza milhões de dólares tornando-se verde 502

Considerações sobre o projeto ambiental 503

Sistemas de informação no trabalho: O desenvolvimento do sistema GPS da Ryder quase fora de controle 509

Implantação de sistemas 510

Operação e manutenção do sistema 518

Revisão de sistemas 521

Caso um: Rogers passa a noite acordado 529

Caso dois: Northrop Grumman constrói super sistemas 530

PARTE 5 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM NEGÓCIOS E NA SOCIEDADE 533

Capítulo 14 O impacto dos computadores nas pessoas e na sociedade 534

eBay, Estados Unidos 534

Erros e desperdícios por computador 536

Prevenindo desperdícios e erros por computador 537

Crime por computador 539

O computador como uma ferramenta para a prática criminosa 541

O computador como o objeto do crime 543

Prevenção do crime por computador 551

Questões éticas e sociais: Ciberespionagem internacional 552

Questões de privacidade 557

Sistemas de informação no trabalho: Controlando a privacidade no maior sistema de informação da Finlândia 563

O ambiente de trabalho 565

Questões éticas em sistemas de informação 567

Caso um: Consumerização de tI e desafios de segurança na Web 2.0 573

Caso dois: a rede de área expandida (WaN) de São francisco mantida como refém 574

GLOSSáRIO 577

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PREfÁCIO

Enquanto as organizações mantêm-se em operação em um mercado global cada vez mais competitivo, os trabalhado-

res de todas as áreas de negócios, incluindo contabilidade, finanças, recursos humanos, marketing e gerenciamento

de operações e produção precisam estar bem preparados para oferecer contribuições significativas, exigidas para o su-

cesso dos empreendimentos. Independentemente do papel que desempenhará no futuro, você precisa entender o que

os sistemas de informação (SI) podem ou não fazer, e ser capaz de utilizá-los na realização de seu trabalho. Espera-se

que você descubra oportunidades para utilizá-los e que participe no projeto de solução dos problemas da organização,

empregando–os da melhor forma.

Você também será desafiado a identificar e a avaliar as opções de sistemas de informação, e, para ser bem-sucedido,

deverá ser capaz de enxergá-los de uma perspectiva do negócio e das necessidades organizacionais. Para que as suas

soluções sejam aceitas, você precisa identificar e direcionar o seu impacto aos colegas de trabalho, aos clientes, forne-

cedores e outros parceiros-chave.

Por todas essas razões, um curso em sistemas de informação é essencial para os alunos no atual mundo de alta

tecnologia.

O livro Princípios de Sistemas de Informação – tradução da nona edição norte-americana mantém a tradição e a abor-

dagem das edições anteriores. Nosso principal objetivo é fornecer o melhor texto sobre os sistemas de informação e

materiais que o acompanham para a primeira disciplina de tecnologia de informação exigida de todos os estudantes

de Administração. O intuito é que você aprenda a utilizar a tecnologia da informação para garantir o sucesso pessoal

no seu trabalho atual ou futuro e ampliar o sucesso de sua organização. Por meio de estudos, questionários, grupos de

foco e o feedback que recebemos daqueles que adotaram o livro, assim como de outras pessoas que lecionam na área,

temos desenvolvido um conjunto de material de ensino da mais alta qualidade, disponível no mercado para ajudá-lo a

alcançar essas metas.

Esta obra orgulha-se de ser apresentada no início do currículo de SI e permanecer, sem concorrentes, como o único

livro dos princípios de SI que oferece os conceitos básicos que todos os alunos de Administração devem aprender para

ser bem-sucedidos. No passado, os professores do curso introdutório enfrentavam um dilema. De um lado, a experiên-

cia em organizações de negócios permite aos alunos apropriarem-se das complexidades subjacentes aos importantes

conceitos de SI. Por essa razão, muitas instituições de ensino adiavam a apresentação desses conceitos até que os alu-

nos completassem grande parte das exigências centrais de negócios. Por outro, retardar a apresentação dos conceitos

de SI até que os alunos tivessem amadurecido no currículo de negócios, muitas vezes, força um ou dois cursos intro-

dutórios exigidos de SI para enfocar somente as ferramentas de software dos computadores pessoais e, na melhor das

hipóteses, a introduzir somente os conceitos de computação.

Este texto foi escrito especificamente para o curso introdutório no currículo de SI. Os Princípios de Sistemas de In-

formação tratam dos conceitos apropriados de computação e de SI, em conjunto com ênfase gerencial na satisfação das

necessidades organizacionais e dos negócios.

aBORDaGEm DO tExtO

Este livro oferece a cobertura tradicional dos conceitos de computação, mas contextualiza o material para satisfazer

as necessidades organizacionais e administrativas. Contextualizar dessa forma os conceitos de SI e adotar a perspecti-

va de administração geral posiciona o texto para além dos livros gerais sobre computação o que o torna atraente, não

somente para os que se especializam em gerenciamento dos sistemas de informação (MSI – Management Information

System), mas também para os alunos de outras áreas. O texto não é excessivamente técnico, mas trata principalmente

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xii  ››  Princípios de sistemas de informação

do papel que os sistemas de informação desempenham em uma organização e os princípios-chave que um gerente pre-

cisa dominar para ser bem-sucedido. Os princípios de SI são reunidos e apresentados de modo relevante e compreensí-

vel. Além disso, este livro oferece visão abrangente de toda a disciplina de SI, ao mesmo tempo que fornece base sólida

para estudos posteriores em cursos avançados de SI, como programação, análise de sistemas e projetos, gerenciamento

de projetos, gerenciamento do banco de dados, comunicações de dados, website e desenvolvimento de sistemas, co-

mércio eletrônico e aplicações de comércio móvel e apoio à decisão. Assim, ele serve às necessidades tanto dos alunos

de administração geral quanto daqueles que serão profissionais de SI.

Os elementos didáticos que tornaram as edições anteriores tão famosas foram mantidos nesta nona edição, ofe-

recendo muitos benefícios aos alunos. Continuamos a apresentar os conceitos de SI com ênfase gerencial. Enquan-

to a visão fundamental deste texto permanece orientada para o mercado, a nona edição destaca mais claramente

os princípios estabelecidos e extrai novos princípios que surgiram como resultado das mudanças organizacionais,

tecnológicas e de negócios.

Primeiro os princípios de SI, a que eles pertencem

O fato de apresentar aos alunos os princípios fundamentais de SI é uma vantagem para os alunos que mais tarde não

retornarão à disciplina em cursos mais avançados. Uma vez que a maioria das áreas funcionais de negócios depende

dos sistemas de informação, a compreensão dos princípios de SI ajuda os alunos em seu trabalho nos em outros cursos.

Além disso, expor aos leitores os princípios dos SI permite que os futuros gerentes de negócios empreguem os sistemas

de informação com sucesso em suas funções, e evitem contratempos que resultam frequentemente em consequências

desastrosas. Adicionalmente, apresentar os conceitos de SI no nível introdutório cria interesse entre os alunos de admi-

nistração geral que podem mais tarde escolher os sistemas de informação como sua área de concentração.

Equipe dos autores

Ralph Stair e George Reynolds reuniram-se novamente para essa nona edição; juntos, eles têm mais de 60 anos de ex-

periência acadêmica e empresarial. Ralph Stair traz anos de experiência como autor, professor e acadêmico para este

livro; ele escreveu vários livros e grande número de artigos enquanto esteve na Florida State University. George Rey-

nolds traz para o projeto sua ampla experiência nos campos da indústria e da computação , tendo trabalhado mais de

30 anos para o Governo, para organizações institucionais e comerciais de SI. Ele escreveu inúmeros textos e lecionou

no curso introdutório de SI na Cincinnati University e no College of Mount St. Joseph. A equipe de Stair e Reynolds

proporciona aos alunos uma base conceitual sólida e experiência prática em SI.

OBJEtIVOS DEStE LIVRO

Como o livro Princípios de Sistemas de informação foi escrito para todos os alunos de administração, acreditamos ser im-

portante apresentar não somente a perspectiva realística de SI nos negócios, como também proporcionar habilidades

que os alunos utilizem para se tornar líderes de negócios bem-sucedidos em suas organizações. Com essa finalidade,

Princípios de Sistemas de Informação (tradução da nona edição norte-americana) apresenta quatro objetivos principais:

1. Fornecer um núcleo de princípios de SI, com o qual todo aluno de administração deve estar familiarizado.

2. Oferecer uma visão geral da disciplina de SI, que possibilite a todos os alunos de administração entender a re-

lação entre os cursos de SI e o seu currículo como um todo.

3. Apresentar o papel mutável do profissional de SI.

4. Demonstrar o valor da disciplina como um campo atraente de especialização.

Ao alcançar esses objetivos, esta obra permitirá aos alunos, independentemente de seu campo de especialização,

entender e utilizar os princípios fundamentais dos sistemas de informação, a fim de desempenhar de modo mais efi-

ciente e eficaz os papéis de trabalhadores, gerentes, tomadores de decisão e líderes organizacionais.

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Page 10: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Prefácio  ››  xiii

Princípios de SI

A obra, embora abrangente, não pode abarcar todos os aspectos de SI, disciplina em constante e rápida mudança. Os

autores, ao reconhecer esse fato, oferecem aos alunos um núcleo orientador essencial de princípios de SI, para ser uti-

lizado ao enfrentarem desafios na carreira, no futuro. Considere os princípios como verdades básicas ou regras que

permanecem constantes, independentemente da situação; dessa forma, eles oferecem sólida orientação diante de de-

cisões difíceis. Um conjunto de princípios de SI se destaca no começo de cada capítulo; a sua aplicação na solução dos

problemas do mundo real apresenta-se desde as vinhetas da abertura até o material do fim de cada capítulo. O objetivo

maior do livro é desenvolver profissionais competentes, que pensem e sejam direcionados para a ação, e incutir neles

princípios para que se orientem nas tomadas de decisão e nas suas ações.

Visão geral da disciplina de SI

Esta edição de Princípios de Sistemas de Informação oferece não somente a cobertura tradicional dos conceitos de com-

putação, mas também amplo quadro de referência para que os alunos tenham uma base sólida na utilização da tecno-

logia nos negócios. Além de servir aos alunos de administração geral, o livro oferece a visão geral de toda a disciplina

de SI e prepara de forma consistente os futuros profissionais para os cursos avançados de SI e para a carreira numa

disciplina como SI, em constante e rápida mudança.

O papel mutável do profissional de SI

Assim como os negócios e a disciplina de SI mudaram, alterou-se também o papel do profissional dessa área. Outrora

considerado um especialista técnico, hoje esse profissional atua como consultor interno de todas as áreas funcionais de

uma organização, e é conhecedor consciente de suas necessidades, trazendo de forma competente o poder dos siste-

mas de informação como apoio a toda a organização. O profissional de SI visualiza as questões mediante uma perspec-

tiva global que abarca toda a organização e o ambiente mais amplo da indústria e do negócio no qual opera.

Atualmente o escopo das responsabilidades de um profissional de SI não se limita a seu empregador, mas abrange

toda a rede interconectada de empregados, fornecedores, clientes, concorrentes, agências reguladoras e outras enti-

dades, não importando onde elas se localizem. O amplo espectro dessas responsabilidades cria um novo desafio: como

ajudar uma organização a sobreviver em um ambiente global altamente interconectado e competitivo? Ao aceitá-lo, o

profissional de SI desempenha papel essencial na estruturação do próprio negócio e na garantia do seu sucesso. Para

sobreviver, agora os negócios devem alinhar-se ao nível mais elevado de satisfação e lealdade do cliente, mediante

preços competitivos e melhoando constantemente a qualidade do produto e do serviço. O profissional de SI assume a

responsabilidade crucial de determinar a abordagem da organização, tanto para o custo global como para a qualidade

do desempenho assumindo, portanto, um papel essencial na atual sobrevivência da organização. Esse novo papel dual

do profissional de SI – profissional que exerce as habilidades de um especialista com as perspectivas de um generalista

– reflete-se ao longo de todo este livro.

SI como um campo para novos estudos

Apesar da retração da economia no início do século XXI, especialmente nos setores relacionados com a tecnologia, a

perspectiva para os gerentes nas áreas de computação e informação é otimista. Na verdade, a expectativa é de que o

número de empregos para gerentes nos campos de computação e sistemas de informação cresça mais rapidamente do

que a média de todas as ocupações até o ano de 2012. De acordo com o Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos

(Agência de Estatísticas do Trabalho), o número de trabalhadores na área de tecnologia da informação superou, no

segundo trimestre de 2008, 4,1 milhões, número jamais alcançado anteriormente. Os avanços tecnológicos impulsio-

narão o número de empregos para os trabalhadores nas áreas de computação; por sua vez, isso deve incrementar a de-

manda por gerentes a fim de administrar esses trabalhadores. Teremos também como resultado a procura por gerentes

para substituir aqueles que se aposentam ou que se deslocam para novas ocupações.

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Page 11: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

xiv  ››  Princípios de sistemas de informação

Uma carreira de SI pode ser excitante, desafiadora e recompensadora! É importante mostrar o valor desta discipli-

na como um campo atraente de estudos e que o graduado em SI não seja apenas mais um técnico isolado. Atualmente,

talvez mais do que nunca, o profissional de SI deve ser capaz de alinhar SI com os objetivos corporativos e garantir que

os investimentos em SI sejam justificados do ponto de vista dos negócios. A necessidade de atrair alunos brilhantes e

interessados para a disciplina de SI é parte de nossa constante responsabilidade. Após a graduação, esses alunos figu-

ram entre os mais bem remunerados da área de negócios. Ao longo deste livro, os muitos desafios e oportunidades dis-

poníveis para os profissionais de SI são enfatizados.

mUDaNçaS Na NONa EDIçãO

Foi implementada uma série de mudanças extremamente motivadoras no texto das edições anteriores, de modo que o

livro pode ser ainda mais alinhado com a forma em que os princípios e os conceitos de SI são lecionados atualmente.

• Todas as vinhetas de abertura novas. Todas as vinhetas de abertura dos capítulos são novas e continuam a enfa-

tizar assuntos atuais de empresas sediadas no exterior ou de empresas multinacionais.

• Todos os sistemas de informação novos nos boxes de interesse especial para o trabalho. Destacando tópicos

atuais e tendências nas manchetes contemporâneas, esses boxes mostram como são utilizados os sistemas de infor-

mação em uma variedade de áreas nas carreiras de negócios.

• Boxes totalmente novos de interesse especial para assuntos éticos e sociais. Enfocando os temas éticos enfren-

tados pelos profissionais de hoje, esses boxes ilustram como os profissionais de sistemas de informação se defron-

tam e reagem diante de dilemas éticos.

• Estudo de casos – Dois novos casos de final de capítulo oferecem grande volume de informações aos alunos e do-

centes. Cada caso explora um conceito do próprio capítulo ou um problema enfrentado por determinada empresa

ou organização real. Os casos podem servir como tarefa individual ou como base para discussão em sala de aula.

Cada capítulo foi totalmente atualizado com os mais recentes tópicos e exemplos.

Uma EDIçãO RENOVaDa

Esta nona edição foi elaborada levando-se em consideração o que obteve sucesso anteriormente; mantém o enfoque

nos princípios de SI e empenha-se em ser o texto mais atual do mercado.

Princípios gerais. Este livro mantém a ênfase num único tema totalmente abrangente: a informação correta, quan-

do entregue à pessoa certa, de maneira correta e no tempo certo, pode melhorar e assegurar a eficiência e a eficácia

organizacionais.

• Perspectiva global. Enfatizamos o aspecto global dos sistemas de informação como tema primordial.

• Textos de abertura enfatizam aspectos internacionais. Todos os textos de abertura de capítulo levantam ques-

tões reais de empresas sediadas no exterior ou de empresas multinacionais.

• Por que aprender sobre. Cada capítulo tem uma seção “Por que aprender” no seu início que objetiva despertar o

interesse. A seção apresenta o assunto aos alunos descrevendo brevemente a importância do material do capítulo

para o campo, qualquer que seja o campo que o aluno tenha escolhido.

• Quadros de interesse especial sobre Sistemas de Informação no Trabalho. Cada capítulo tem um quadro intei-

ramente novo de “Sistemas de Informação no Trabalho” que mostra como os sistemas de informação são utilizados

em uma variedade de carreira de negócios.

• Quadros de interesse especial sobre Questões Éticas e Sociais. Cada capítulo inclui um quadro de “Questões

Éticas e Sociais” que apresenta um olhar oportuno sobre os desafios éticos e o impacto social dos sistemas de

informação.

• Exemplos atuais, boxes, quadros, casos e referências. Temos grande orgulho de apresentar os exemplos mais

atuais, boxes, casos e referências ao longo de todo o livro; alguns deles foram desenvolvidos literalmente algumas

semanas antes de o livro ser publicado. Informações sobre novos hardwares e softwares, os mais recentes sistemas

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Page 12: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Prefácio  ››  xv

operacionais, comércio móvel, a internet, comércio eletrônico, questões éticas e sociais, e muitos outros avanços

atuais podem ser encontrados ao longo de todo o livro. Aqueles que adotarem este livro podem esperar o melhor e

o mais recente material. Tudo foi feito para satisfazer e exceder as expectativas.

• Resumo ligado aos princípios. Cada capítulo inclui um resumo detalhado, e cada seção do resumo liga-se a um

princípio de sistema de informação associado.

• Testes de autoavaliação. Esse artifício, muito utilizado e conhecido, permite aos alunos a revisar e testar a com-

preensão dos conceitos-chave do capítulo.

• Exercícios direcionados para a carreira. Encontrados no final do capítulo, os exercícios direcionados para a car-

reira solicitam que os alunos pesquisem como um tópico discutido no capítulo se relaciona com a área de adminis-

tração ou com o negócio de sua escolha. Os alunos são encorajados a utilizar a internet, a biblioteca da faculdade

ou entrevistas para coletar informações sobre a carreira de administração.

• Casos de final de capítulo. Dois casos no final de capítulo oferecem abundante informação prática para os alunos

e docentes. Cada caso explora um conceito relacionado com o tema do capítulo de um problema que uma empresa

ou organização real enfrentou. Os casos podem ser atribuídos como lição de casa individual ou servir como base

para discussões em sala de aula.

aGRaDECImENtOS

Um livro deste porte e com esse intento requer o esforço de uma equipe forte. Gostaríamos de agradecer a todos os co-

legas da equipe do Course Technology e do Software Resource, por sua dedicação e trabalho empenhado. Gostaríamos

também de agradecer a Dave Boelio, por nos ajudar na transição da Thomson Learning para Cengage Learning. Agra-

decimento especial para Kate Hannessy, nossa gerente de produto. Nossos agradecimentos vão para todas as pessoas

que trabalharam nos bastidores para trazer esse esforço à luz, incluindo Abigail Reip, nosso pesquisador de fotos, e

Charles McCormick, nosso editor sênior de aquisições. Agradecemos à Lisa Ruffolo, nossa editora de desenvolvimento,

que merece especial reconhecimento por seu esforço incansável e sua ajuda em todos os estágios deste projeto. Erin

Dowler e Jennifer Goguen McGrail, nossos gerentes de conteúdo do produto, que orientaram o livro durante todo o

processo de produção.

Somos gratos à força de vendas do Course Technology, cujo empenho tornou tudo isso possível. Vocês ajudaram a

obter valioso feedback das pessoas que adotam atualmente e adotarão este livro no futuro. Como usuários dos produtos

do Course Technology, sabemos que vocês são muito importantes.

Gostaríamos de agradecer especialmente a Ken Baldauf, por sua excelente ajuda, escrevendo os textos dos quadros

e casos e revisando vários capítulos para esta edição. Ken também forneceu inestimável feedback quanto a outros as-

pectos deste projeto.

Ralph Stair gostaria de agradecer o Departamento de Gerenciamento de Sistemas de Informação e seu corpo do-

cente do College of Business Administration da Florida State University por seu apoio e encorajamento. Ele também

gostaria de agradecer sua família, Lila e Leslie, por seu apoio.

George Reynolds gostaria de agradecer sua família, Ginnie, Tammy, Kim, Kelly e Kristy, por sua paciência e apoio

neste importante projeto.

PaRa aQUELES QUE JÁ NOS aDOtam E PaRa OS NOVOS LEItORES POtENCIaIS

Agradecemos sinceramente os leais leitores das edições anteriores e damos boas-vindas aos novos leitores de Sistemas

de Informação Nona Edição. Como no passado, realmente valorizamos suas necessidades e seu feedback. Esperamos que

esta edição continue a satisfazer suas altas expectativas.

Estamos em dívida com os seguintes revisores, tanto do passado como do presente, por seu feedback perceptivo nos

primeiros rascunhos deste livro:

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Page 13: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

xvi  ››  Princípios de sistemas de informação

Jill Adams, Navarro College

Robert Aden, Middle Tennessee State University

A.K. Aggarwal, University of Baltimore

Sarah Alexander, Western Illinois University

Beverly Amer, University of Florida

Noushin Asharfi, University of Massachusetts

Kirk Atkinson, Western Kentucky University

Yair Babad, University of Illinois – Chicago

Cynthia C. Barnes, Lamar University

Charles Bilbrey, James Madison University

Thomas Blaskovics, West Virginia University

John Bloom, Miami University of Ohio

Warren Boe, University of Iowa

Glen Boyer, Brigham Young University

Mary Brabston, University of Tennessee

Jerry Braun, Xavier University

Thomas A. Browdy, Washington University

Lisa Campbell, Gulf Coast Community College

Andy Chen, Northeastern Illinois University

David Cheslow, University of Michigan – Flint

Robert Chi, California State University – Long Beach

Carol Chrisman, Illinois State University

Philip D. Coleman, Western Kentucky University

Miro Costa, California State University − Chico

Caroline Curtis, Lorain County Community College

Roy Dejoie, USWeb Corporation

Sasa Dekleva, DePaul University

Pi-Sheng Deng, California State University – Stanislaus

Roger Deveau, University of Massachusetts – Dartmouth

John Eatman, University of North Carolina

Gordon Everest, University of Minnesota

Juan Esteva, Eastern Michigan University

Badie Farah, Eastern Michigan University

Karen Forcht, James Madison University

Carroll Frenzel, University of Colorado – Boulder

John Gessford, California State University – Long Beach

Terry Beth Gordon, University of Toledo

Kevin Gorman, University of North Caroline – Charlotte

Constanza Hagmann, Kansas State University

Bill C. Hardgrave, University of Arkansas

Al Harris, Appalachian State University

William L. Harrison, Oregon State University

Dwight Haworth, University of Nebraska – Omaha

Jeff Hedrington, University of Wisconsin – Eau Claire

Donna Hilgenbrink, Illinois State University

Jack Hogue, University of North Carolina

Joan Hoopes, Marist College

Donald Huffman, Lorain Country Community College

Patrick Jaska, University of Texas at Arlington

G. Vaughan Johnson, University of Nebraska – Omaha

Tom Johnston, University of Delaware

Grover S. Kearnes, Morehead State University

Robert Keim, Arizona State University

Karen Ketler, Eastern Illinois University

Mo Khan, California State University – Long Beach

Chang E. Koh, University of North Texas

Michael Lahey, Kent State University

Jan de Lassen, Brigham Young University

Robert E. Lee, New Mexico State University – Carlstadt

Joyce Little, Towson State University

Herbert Ludwig, North Dakota State University

Jane Mackay, Texas Christian University

Al Maimon, University of Washington

Efrem Mallach, University of Massachusetts Dartmouth

James R. Marsden, University of Connecticut

Roger W. McHaney, Kansas State University

Lynn J. McKell, Brigham Young University

John Melrose, University of Wisconsin – Eau Claire

Michael Michelson, Palomar College

Ellen Monk, University of Delaware

Bertrad P. Mouqin, University of Mary Hardin-Baylor

Bijayananda Naik, University of South Dakota

Zibusiso Ncube, Concordia College

Pamela Neely, Marist College

Leah R. Pietron, University of Nebraska – Omaha

John Powell, University of South Dakota

Maryann Pringle, University of Houston

John Quigley, East Tennessee State University

Mahesh S. Raisinghani, University of Dallas

Mary Rasley, Lehigh-Carbon Community College

Earl Robinson, St. Joseph’s University

Scott Rupple, Marquette University

Dave Scanlon, California State University – Sacramento

Werner Schenk, University of Rochester

Larry Scheuermann, University of Southwest Louisiana

James Scott, Central Michigan University

Vikram Sethi, Southwest Missouri State University

Laurette Simmons, Loyola College

Janice Sipior, Villanova University

Anne Marie Smith, LaSalle University

Harold Smith, Brigham Young University

Patricia A. Smith, Temple College

Herb Snyder, Fort Lewis College

Alan Spira, University of Arizona

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Page 14: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Prefácio  ››  xvii

Tony Stylianou, University of North Carolina

Bruce Sun, California State University – Long Beach

Howard Sundwall, West Chester University

Hung-Lian Tang, Bowling Green State University

William Tastle, Ithaca College

Gerald Tillman, Appalachian State University

Duane Truex, Georgia State University

Jean Upson, Lorain County Community College

Misty Vermaat, Purdue University –Calumet

David Wallace, Illinois State University

Michael E. Whitman, University of Nevada – Las Vegas

David C. Whitney, San Francisco State University

Goodwin Wong, University of California – Berkeley

Amy Woszczynski, Kennesaw State University

Judy Wynekoop, Florida Gulf Coast University

Myung Yoon, Northeastern Illinois University

Colaboradores de grupo de foco para a terceira Edição

Mary Brabston, University of Tennessee

Russell Ching, California State Univesity – Sacramento

Virginia Gibson, University of Maine

Bill C. Hardgrave, University of Arkansas

Al Harris, Appalachian State University

Stephen Lunce, Texas A & M International

Merle Martin, California State University – Sacramento

Mark Serva, Baylor University

Paul van Vliet, University of Nebraska – Omaha

NOSSO COmPROmISSO

Comprometemo-nos a ouvir as pessoas que adotam nosso livro e os leitores e a desenvolver soluções criativas para

satisfazer suas necessidades. O campo de SI evolui continuamente, e encorajamos fortemente sua participação em

ajudar-nos a fornecer as mais recentes e relevantes informações possíveis.

Ralph Stair

George Reynolds

sistemas.indb 17 8/10/10 10:40:16 AM

Page 15: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

PaRtE 1 Uma visão geral

Capítulo 1 Uma introdução aos sistemas de informação

Capítulo 2 Sistemas de informação nas organizações

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sistemas.indb 1 8/10/10 10:40:16 AM

Page 16: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Sistemas de informação com base em computadores de alta qualidade, atualizados e mantidos da forma devida são

a alma das corporações globais mais bem-sucedidas de hoje. Para que um negócio obtenha sucesso no âmbito global,

precisa ser capaz de fornecer a informação correta para a pessoa certa na organização, no tempo certo, mesmo que es-

sas pessoas estejam localizadas do outro lado do mundo. Cada vez mais, isso significa que os tomadores de decisões po-

dem ver o estado de cada aspecto do negócio em tempo real. Por exemplo, um executivo em Paris, França, pode utilizar

um sistema de informação para verificar que um produto da empresa foi adquirido por um varejista em San Francisco,

Estados Unidos, há três minutos. Se o sistema de informação de uma empresa não for eficiente e eficaz, ela perderá sua

participação no mercado para uma concorrente que tenha um melhor sistema de informação. Para a compreensão mais

profunda de como os sistemas de informação são usados em negócios, considere a Fossil.

Você provavelmente está familiarizado com a marca Fossil, famosa por seus relógios, bolsas, joias e acessórios de

moda, vendidos em numerosas lojas de varejo e de departamentos ao redor do mundo. A Fossil foi fundada em 1984,

quando transformou a distribuição de seus produtos de atacado para as lojas de departamentos na América do Norte,

na Ásia e na Europa. A empresa cresceu rapidamente e começou a fabricar produtos para outras marcas, como Bur-

berry, Diesel, DKNY e Empório Armani. Conforme crescia, as informações que ela gerenciava se expandiam a ponto de

ameaçar tornarem-se inadministráveis, de maneira que a Fossil investiu em um sistema de informação para toda a cor-

poração, desenvolvido pela SAP Corporation e projetado para empresas de atacado. O sistema de informação da SAP

armazenava e organizava eficientemente todas as informações de negócios da Fossil, que auxiliava a administração da

empresa nas importantes decisões de negócios que ela precisava tomar.

A capacidade de um sistema de organizar as informações a fim de fornecer o combustível para a tomada de decisões

inteligentes de negócio constitui o real valor dos sistemas de informação com base em computador. SAP, IBM, Oracle

e outros desenvolvedores de sistemas de informação com base em computação fazem muito mais do que oferecer sis-

temas de hardware e bancos de dados. Os sistemas que eles instalam são geridos por softwares que implantam as me-

lhores práticas de negócio. Esses sistemas assessoram os gerentes a projetar as melhores soluções de negócios. Por isso,

selecionar o melhor sistema de informação com base em computação é crucial para o sucesso da empresa.

Utilizando o sistema de informação da SAP para administrar seu negócio, a Fossil continuou a prosperar. A empresa

conectou seu sistema de informação aos sistemas dos seus clientes, como a Wal-Mart e Macy’s, para automatizar a ta-

refa de preencher os pedidos. A Fossil foi uma das primeiras empresas a lançar uma loja on-line na web, e administrou

sua evolução de um negócio atacadista para um negócio varejista. Outro sistema de informação foi desenvolvido para

as vendas pela web, que funciona com o centro do sistema de informação da SAP de toda a corporação.

Uma introdução aos sistemas de informação

Sistemas de informação na economia globalFossil, estados unidos

Sistemas de informação com base em computadores sustentam as melhores práticas de negócios

CaPÍtULO 1

sistemas.indb 2 8/10/10 10:40:17 AM

Page 17: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  3

Mais recentemente, a Fossil deu início a uma experiência de abrir as próprias lojas de varejo, que agora florescem

em centenas de lojas dos Estados Unidos e em 15 outros países. No entanto, como administrar uma loja de varejo é di-

ferente de administrar uma empresa atacadista, a Fossil voltou-se novamente para a SAP e a IBM para projetar sistemas

de informação adicionais para atender as necessidades do varejo. Como as operações de atacado e varejo da Fossil com-

partilham a armazenagem e a expedição da produção, o sistema de informação do varejo é projetado para ser integrado

ao sistema de informação do atacado.

Os sistemas de informação da Fossil são todos integrados, ligados a um banco de dados central. Utilizando esses

sistemas de informação, a empresa pode reagir rapidamente às demandas do mercado. Por exemplo, se a Fossil vir que

um estilo particular de relógio está vendendo bem em sua loja de varejo em Londres, na Inglaterra, pode despachar

rapidamente mais relógios daquele estilo para as lojas de departamentos da mesma área. A Fossil credita aos sistemas

de informação a simplificação da infraestrutura do seu negócio e o apoio consistente às melhores práticas na realização

dos seus negócios globais em expansão.

Enquanto você lê este capítulo, considere o seguinte:

•Comoossistemasdeinformação,comoosutilizadosnaFossil,poderiamutilizar-sedoscomponentesdeumsis-

tema de informação com base em computador: hardware, software, banco de dados, telecomunicações, pessoas e

procedimentos?

•ComoossistemasdeinformaçãocomoosdaFossilajudamasempresasaimplementarasmelhorespráticas?

Por que aprender sobre os sistemas de informação?

Os sistemas de informação são utilizados em quase todas as profissões imagináveis. Os empreendedores e os

proprietários de pequenos negócios utilizam os sistemas de informação para alcançar os clientes ao redor do

mundo. Representantes de vendas usam os sistemas de informação para anunciar produtos, comunicar-se com

os clientes e analisar as tendências de venda. Os gerentes os utilizam para tomar decisões de muitos milhões de

dólares, como a construção de uma fábrica ou pesquisar um remédio para o câncer. Os planejadores financei-

ros usam os sistemas de informação para aconselhar seus clientes e ajudá-los a poupar para a aposentadoria ou

para a educação de seus filhos. Desde uma pequena loja de instrumentos musicais a enormes empresas multi-

nacionais, negócios de todos os tamanhos não poderiam sobreviver sem os sistemas de informação para reali-

zar a contabilidade e as operações financeiras. Independente de sua área de concentração na universidade ou

a escolha de sua carreira, os sistemas de informação são ferramentas indispensáveis para ajudá-lo a alcançar

os objetivos em sua carreira. Informar-se sobre os sistemas de informação pode fazer você obter o seu primeiro

emprego, ganhar promoções e avançar em sua carreira.

Este capítulo apresenta uma visão geral dos sistemas de informação. As seções que tratam da visão geral so-

bre hardware, software, bancos de dados, telecomunicações, comércio eletrônico e comércio móvel, processa-

mento da transação e planejamento dos recursos do empreendimento, informação e apoio à decisão, sistemas

com objetivos especiais, desenvolvimento de sistemas e questões éticas e sociais são ampliadas para capítulos

inteiros do livro. Vamos iniciar explorando os fundamentos dos sistemas de informação.

Pessoas e organizações usam informações todos os dias. Muitas cadeias de varejo, por exemplo, coletam dados

de suas lojas para ajudá-las a estocar o que os clientes desejam e para reduzir custos. Os componentes utilizados são

frequentemente chamados sistema de informação. Um sistema de informação (SI) é um conjunto de componentes

inter-relacionados que coleta, manipula, armazena e dissemina dados e informações e fornece um mecanismo de rea-

limentação para atingir um objetivo. É um mecanismo de realimentação que ajuda as organizações a alcançar suas

metas, como o aumento nos lucros ou a melhoria do serviço ao consumidor. As empresas podem utilizar os sistemas

de informação para aumentar receitas e reduzir custos. Este livro enfatiza os benefícios de um sistema de informação,

incluindo velocidade, precisão e redução de custos.

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Page 18: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

4  ››  Princípios de sistemas de informação

Interagimos com os sistemas de informação todos os dias, tanto pessoal quanto profissionalmente. Usamos caixas

eletrônicos automáticos em bancos, acessamos informações na internet, selecionamos informações em pequenas lojas

ou bancas de jornal com touchscreen e passamos os códigos de barra quando queremos saber o preço de um produto.

As 500 maiores empresas da revista Fortune podem gastar mais de US$ 1 bilhão por ano em sistemas de informação.

Conhecer o potencial dos sistemas de informação e colocar esse conhecimento em prática pode ajudar os indivíduos a

gozar de uma carreira bem-sucedida e as organizações a atingir seus objetivos.

Vivemos hoje em uma economia informatizada. A informação por si possui valor, e o comércio muitas vezes en-

volve a troca de informações em vez de bens tangíveis. Os sistemas computacionais são cada vez mais utilizados para

criar, armazenar e transferir informações. Utilizando sistemas de informação, os investidores tomam decisões multimi-

lionárias, as instituições financeiras transferem bilhões de dólares eletronicamente ao redor do mundo e os produtores

encomendam suprimentos e os distribuem bens mais rápido do que nunca. Computadores e sistemas de informação

continuarão a mudar os negócios e o modo como vivemos. Para se preparar para essas inovações, você precisa estar

familiarizado com os conceitos fundamentais de informação.

Os sistemas de informação estão em toda parte. Um passageiro faz o check-in para um voo utilizando um terminal,

que envia as informações do check-in para uma rede a fim de verificar as informações da reserva e do voo. O terminal

processa a informação e imprime um cartão de embarque, agilizando o processo de check-in no aeroporto.

CONCEItOS DE INfORmaçãO

A informação é o conceito central deste livro. O termo é usado no título deste livro, nesta seção e em quase todos os capí-

tulos. Para ser um gerente eficaz em qualquer área de negócio, você precisa entender que a informação é um dos recursos

mais valiosos de uma organização. Esse termo, no entanto, é frequentemente confundido com dados.

Dados, informação e conhecimento

Os dados são constituídos de fatos crus, como o número de um funcionário, total de horas trabalhadas em uma se-

mana, número de peças em estoque ou pedidos de compra.1 Como apresentado na Tabela 1.1, vários tipos de dados

podem representar esses fatos. Quando os fatos são organizados de maneira significativa, eles se tornam informação.

Informação é um conjunto de fatos organizados de tal maneira que possuem valor adicional, além do valor dos fatos

individuais.2 Por exemplo, os gerentes de venda podem acreditar que conhecer mensalmente o total de vendas presta-

se mais aos seus propósitos (por exemplo, é mais valioso) do que conhecer o número de vendas por cada representante

de vendas. Fornecer informações aos clientes também pode ajudar as empresas a aumentar suas receitas e lucros. De

acordo com Frederick Smith, presidente e diretor geral da FedEx, “A informação sobre a encomenda é tão importante

quanto a própria encomenda... Preocupamo-nos muito com o que está dentro da caixa, mas a capacidade de rastrear e

seguir a remessa, e, portanto, gerir o estoque em movimento, revolucionou a logística”.3 A FedEx é a líder mundial em

entrega de encomendas e produtos ao redor do mundo. Cada vez mais, as informações geradas pela FedEx e outras or-

ganizações estão sendo colocadas na internet. Além disso, muitas universidades agora oferecem cursos sobre informa-

ção e conteúdo na internet.4 Com a utilização do programa Open Course Ware, o Massachusetts Institute of Technology

(MIT) fornece as notas das matérias e conteúdos da internet para mais de 1.500 de seus cursos.

Os dados representam fatos do mundo real. Os hospitais e as organizações de assistência à saúde, por exemplo, man-

têm dados médicos dos pacientes, que representam pacientes reais com situações de saúde específicas. Em muitos casos,

os hospitais e as organizações de assistência à saúde convertem os dados para formas eletrônicas. Alguns desenvolveram

sistemas de gerenciamento dos registros eletrônicos (GRE) para armazenar, organizar e controlar dados importantes. No

entanto, os dados – fatos crus – possuem pouco valor além da sua existência. Por exemplo, considere os dados como par-

tes dos trilhos em um modelo de ferrovia. Cada parte do trilho possui valor inerente limitado como um único objeto. No

entanto, se você definir a relação entre as partes do trilho, elas ganharão valor. Arrumando as peças de certa maneira,

sistemas.indb 4 8/10/10 10:40:17 AM

Page 19: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  5

o traçado de uma ferrovia começa a surgir (ver parte superior da Figura 1.1). Os dados e as informações funcionam do

mesmo modo. Podem ser estabelecidas regras e relações para organizar os dados em informações úteis e valiosas.

O tipo de informação criado depende das relações definidas entre os dados existentes. Por exemplo, você poderia rear-

ranjar as partes do trilho para formar traçados diferentes. Acrescentar dados novos ou diferentes significa que você pode

redefinir as relações e criar novas informações. Por exemplo, acrescentar novas partes ao trilho pode aumentar enorme-

mente o valor – nesse caso, variedade e graça – do produto final. Você, agora, pode criar um traçado mais elaborado da

ferrovia (ver Figura 1.1, parte inferior). Da mesma forma, um gerente de vendas poderia acrescentar dados de um produto

específico aos seus dados de venda para criar mensalmente informações sobre vendas organizadas por linha de produto. O

gerente poderia utilizar essas informações para determinar quais linhas de produto são as mais populares e lucrativas.

(a)

(b)

fIGURa 1.1 Definir e organizar os relacionamentos entre os dados cria informação

Transformar os dados em informação é um processo, ou um conjunto de tarefas logicamente relacionadas rea-

lizadas para alcançar um resultado definido. O processo de definir relações entre os dados para criar informações

úteis requer conhecimentos. Conhecimento é a consciência e a compreensão de um conjunto de informações e os

modos como essas informações podem ser úteis para apoiar uma tarefa específica ou para chegar a uma decisão. Ter

conhecimento significa entender as relações na informação. Parte do conhecimento que você precisa para construir o

traçado de uma ferrovia, por exemplo, é a compreensão de quanto espaço você possui para o traçado, quantos trens

passarão sobre os trilhos, e qual a velocidade deles. Selecionar ou rejeitar os fatos de acordo com sua relevância para

tarefas específicas depende do conhecimento utilizado no processo de converter os dados em informação. Portanto,

você também pode pensar a informação como sendo constituída de dados tornados mais úteis mediante a aplicação de

conhecimento. Os trabalhadores do conhecimento (TCs) são pessoas que criam, utilizam e disseminam conhecimento,

e são normalmente profissionais da ciência, engenharia, administração e outras áreas. Um sistema de gerenciamento de

conhecimento (SGC) é um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, softwares, bancos de dados e mecanismos

utilizados para criar, armazenar e usar o conhecimento e a experiência da organização.

Em alguns casos, as pessoas organizam ou processam os dados mentalmente ou manualmente. Em outros casos,

utilizam um computador. No primeiro exemplo, o gerente poderia ter calculado manualmente a soma das vendas

de cada representante, ou um computador poderia ter calculado essa soma. De onde vêm os dados ou como eles são

taBELa 1.1 tipos de dados

dadoS RepReSentadoS poR

Dados alfanuméricos Números, letras e outros caracteres

Dados de imagem Imagens gráficas e figuras

Dados de áudio Som, ruído ou tons

Dados de vídeo Imagens ou figuras em movimento

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Page 20: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

6  ››  Princípios de sistemas de informação

processados é menos importante do que se eles são transformados em resultados úteis e valiosos. Esse processo de

transformação é ilustrado na Figura 1.2.

Dados Informação

O processo de transformação (aplicação do conhecimento, selecionando, organizando e manipulando os dados)

fIGURa 1.2 O processo de transformar dados em informação

as características da informação valiosaPara ser valiosa para os gerentes e tomadores de decisões, a informação deve ter as características descritas na Tabela

1.2. Essas características tornam a informação mais valiosa para uma organização. Muitas empresas de transporte, por

exemplo, podem determinar a localização exata dos seus itens de estoque e dos pacotes em seus sistemas, e essa infor-

mação torna-as receptivas aos seus clientes. Ao contrário, se as informações de uma organização não forem precisas

ou completas, as pessoas podem tomar decisões erradas, que podem custar milhares ou até mesmo milhões de dólares.

Se uma previsão imprecisa de demanda futura indicar que haverá muitas vendas, quando o oposto é verdadeiro, uma

organização pode investir milhões de dólares em uma nova instalação desnecessária. Além do mais, se as informações

não forem relevantes, não forem passadas para os tomadores de decisões em tempo hábil, ou forem muito complexas

para serem entendidas, elas serão de pouco valor para a organização.

Dependendo do tipo de dados que você necessite, algumas características tornam-se mais valiosas do que outras.

Por exemplo, com dados de inteligência de mercado, alguma inexatidão e incompletude são aceitáveis, mas recebê-

la no momento exato é essencial. Sutter Health, por exemplo, desenvolveu um sistema em tempo real para suas uni-

dades de terapia intensiva (UTIs) que pode detectar e prevenir infecções letais, salvando mais de 400 vidas por ano e

milhões de dólares em custos adicionais de assistência à saúde.5 A inteligência de mercado pode alertar você de que

os seus concorrentes estão prestes a realizar um importante corte no preço. Os detalhes exatos e o momento exato no

corte de preço podem não ser tão importantes quanto ser alertado com bastante antecedência para planejar como re-

agir. Por outro lado, a exatidão, a possibilidade de verificação e a abrangência são essenciais para os dados utilizados

em contabilidade para gerir os ativos da empresa, como dinheiro em caixa, estoque e equipamento.

O valor da informação O valor da informação está diretamente relacionado ao modo como ela auxilia os tomadores de decisões a alcançar

as metas da organização.6 Informações valiosas podem ajudar as pessoas e suas organizações a desempenhar tarefas

de forma mais eficiente e eficaz.7 Considere a previsão de mercado que prediz alta demanda para um novo produto;

se você usar essa informação para desenvolver o novo produto e sua empresa obtiver lucro adicional de $ 10.000, o

valor dessa informação para a empresa é de $ 10.000 menos o custo da informação. Informações relevantes podem

também ajudar os gerentes a decidir pelo investimento em sistemas de informação adicionais e tecnologia. Um novo

sistema computadorizado de pedidos pode custar $ 30.000, mas pode gerar um adicional de $ 50.000 em vendas. O

valor agregado pelo novo sistema é a receita adicional gerada pelo aumento de $ 20.000 em vendas. Muitas corpo-

rações têm a redução de custo como meta principal. Utilizando sistemas de informação, algumas fábricas cortaram o

custo do estoque em milhões de dólares. Outras empresas aumentaram os níveis do estoque para aumentar os lucros.

A Wal-Mart, por exemplo, utiliza informações sobre certas regiões do país e situações específicas para aumentar os

níveis de estoque necessários de certos produtos e melhorar a lucratividade.8 A gigantesca loja de varejo utilizou-se

de informações valiosas sobre as necessidades das pessoas, depois de o furacão Ivan ter atingido a Flórida.* A loja

estocou então Pop-Tarts** de morango e outros itens de alimentação que não necessitassem de refrigeração ou pre-

paro para servir as pessoas da região e aumentar seus lucros.

* Considerado de categoria 5 na Escala de Furacões de Saffir Simpson, o furacão Ivan devastou o Caribe e a costa sul dos Estados Unidos em setembro de 2004. (N.E.)

** Pop Tarts são uma espécie de torta de morango que não precisa de refrigeração e pode ser consumida fria ou aquecida. (N.E.)

sistemas.indb 6 8/10/10 10:40:18 AM

Page 21: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  7

taBELa 1.2 Características das informações valiosas

CaRaCteRíStiCaS deFiniçõeS

AcessíveisAs informações devem ser facilmente acessíveis para os usuários autorizados para que possam obtê-la no formato e no tempo certo para atender as suas necessidades.

ExatasAs informações exatas estão livres de erros. Em alguns casos, as informações imprecisas são geradas porque dados imprecisos são colocados no processo de transformação (isso é comumente chamado de lixo entra e lixo sai [GIGO – garbage in, garbage out]).

CompletasInformações completas contêm todos os fatos importantes. Por exemplo, um relatório de investimentos que não inclua todos os custos importantes não é completo.

Econômicas As informações devem também ser relativamente econômicas para ser produzidas. Os tomadores de decisões devem sempre comparar o valor das informações com o custo de produzi-las.

Flexíveis

Informações flexíveis podem ser utilizadas para diversos propósitos. Por exemplo, informações sobre qual a disponibilidade no estoque, de uma peça em particular, podem ser utilizadas por representantes de venda para fechar uma venda, por um gerente de produção para determinar se é preciso repor os estoques e por um executivo financeiro para determinar o valor total investido pela empresa em estoque.

RelevantesInformações relevantes são importantes para o tomador de decisões. Informações que mostram que os preços da madeira vão cair podem não ser relevantes para um fabricante de chips para computador.

Confiáveis

Informações confiáveis são aquelas em que os usuários podem acreditar. Em muitos casos, a confiabilidade das informações depende da confiabilidade do método de coleta dos dados. Em outros casos, a confiabilidade depende da fonte das informações. Um boato originário de uma fonte desconhecida de que os preços do petróleo podem subir pode não ser confiável.

Seguras As informações devem ser garantidas contra o acesso de usuários não autorizados.

Simples

As informações devem ser simples, e não exageradamente complexas. Informações sofisticadas e detalhadas podem não ser necessárias. De fato, informações demais podem causar sobrecarga de informações, fazendo com que o tomador de decisões possua informações demais, tornando-o incapaz de determinar o que é realmente importante.

Apresentadas em tempo hábil

Informações devem ser apresentadas no momento exato, quando elas são necessárias. Saber as condições do tempo da semana passada não ajudará, quando está se tentando decidir qual roupa vestir hoje.

VerificáveisAs informações devem ser verificáveis. Isso significa que você pode verificá-las para assegurar-se de que elas são corretas, talvez verificando muitas fontes para a mesma informação.

CONCEItOS DE SIStEma

Do mesmo modo que a informação, outro conceito central deste livro é o de sistema. Um sistema é um conjunto de

elementos que interagem para realizar objetivos. Os próprios elementos e os relacionamentos entre eles determinam

como o sistema funciona. Os sistemas têm entradas, mecanismos de processamento, saídas e realimentação (ver Figura

1.3). Por exemplo, considere um lava-jato automático; as entradas tangíveis para o processo são um carro sujo, água e

vários produtos de limpeza. Tempo, energia, habilidade e conhecimento também servem como entradas do sistema,

porque são necessários para operá-lo. A habilidade é a capacidade de operar com sucesso o pulverizador de líquido, a

escova de fazer espuma e os dispositivos de secagem pelo ar. O conhecimento é usado para definir as etapas na opera-

ção de lavagem de carro e a ordem em que essas etapas são executadas.

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Page 22: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

8  ››  Princípios de sistemas de informação

T

T

Entrada Processamento Saída

Realimentação

T

LAVA-JATO

fIGURa 1.3 Componentes de um sistema

Os quatro componentes de um sistema são constituídos pela entrada, processamento, saída e realimentação.

Os mecanismos de processamento consistem, em primeiro lugar, em escolher qual a opção de lavagem que você dese-

ja (lavagem simples, lavagem com cera, lavagem com cera e secagem manual etc.) e comunicar isso ao operador do la-

va-jato. Um mecanismo de realimentação é a sua avaliação de quão limpo o carro ficou. Pulverizadores líquidos lançam

água limpa, sabão líquido ou cera de automóvel, dependendo de em qual etapa estiver o seu carro no processo e quais

opções você escolheu. A saída é um carro limpo. Como em todos os sistemas, elementos ou componentes independen-

tes (o pulverizador de líquido, escova de fazer espuma, secador) interagem para “criar” um carro limpo.

Desempenho do sistema e padrões

O desempenho do sistema pode ser medido de várias maneiras. A eficiência é uma medida do que é produzido dividi-

do pelo que é consumido. Pode variar de 0% a 100%; por exemplo, a eficiência de um motor é a energia produzida (em

termos de trabalho realizado) dividida pela energia consumida (em termos de eletricidade ou combustível). Alguns

motores apresentam eficiência de 50% ou menos, em razão da perda de energia pela fricção e geração de calor.

Eficiência é um termo relativo utilizado para comparar sistemas. Por exemplo, um motor de gasolina híbrido para

um automóvel ou caminhão pode ser mais eficiente do que um motor tradicional de gasolina porque, para a quantidade

equivalente de energia consumida, o motor híbrido produz mais energia e consegue melhor consumo de gasolina.

Eficácia é uma medida do grau em que um sistema alcança suas metas. Ela pode ser calculada dividindo-se as me-

tas realmente alcançadas pelo total de metas estabelecidas. Por exemplo, uma empresa pode desejar alcançar lucro

líquido de $ 100 milhões por ano, utilizando um novo sistema de informação. Lucros reais, no entanto, podem ser de

apenas $ 85 milhões por ano. Nesse caso, a eficácia é de 85% (85/100 = 85%).

Avaliar o desempenho do sistema exige também padrões de desempenho. Um padrão de desempenho do sistema é

um objetivo específico do sistema. Por exemplo, um padrão de desempenho de um sistema para uma campanha de

marketing pode exigir que cada representante de vendas realize $ 100.000 em vendas de determinado tipo de produto

por ano (ver Figura 1.4a). Um padrão de desempenho para o processo de produção pode ser gerar não mais do que 1%

de peças defeituosas (ver Figura 1.4b). Depois que os padrões são estabelecidos, o desempenho do sistema é medido e

comparado com o padrão; as variâncias do padrão são determinantes do desempenho do sistema.

O QUE É Um SIStEma DE INfORmaçãO?

Como mencionado anteriormente, um sistema de informação (SI) é um conjunto de elementos ou componentes inter-

-relacionados que coleta (entrada), manipula (processo), armazena e dissemina dados (saída) e informações, e forne-

ce uma reação corretiva (mecanismo de realimentação) para alcançar um objetivo (ver Figura 1.5). O mecanismo de

realimentação é o componente que ajuda as organizações a alcançar seus objetivos, como aumentar os lucros ou me-

lhorar os serviços ao cliente.

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Page 23: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  9

$150.000

125.000

100.000

75.000

50.000

25.000

Bom

Padrão = $ 100.000

RuimVendas

VendedorAdams Brown Davis Thomas

e e eparts (%)

1

2

3

4

Dia de produção1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Ruim

Padrão=1%

Bom

(a)

(b)

Peças defeituosas (%)

fIGURa 1.4 Padrões de desempenho do sistema

Entrada Processamento Saída

Realimentação

fIGURa 1.5 Os componentes de um sistema de informação

A realimentação é crucial para a operação bem-sucedida de um sistema.

sistemas.indb 9 8/10/10 10:40:21 AM

Page 24: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

10  ››  Princípios de sistemas de informação

Entrada, processamento, saída, realimentação

Entrada

Em sistemas de informação, a entrada é a atividade de captar e reunir os dados brutos. Na produção de cheques de pa-

gamento, por exemplo, o número de horas que cada funcionário trabalha deve ser coletado antes que o valor do cheque

seja calculado ou impresso. Em um sistema de notas de uma universidade, os professores devem apresentar as notas

dos alunos antes que um resumo de notas do semestre ou trimestre possa ser compilado e enviado aos estudantes.

Processamento

Em sistemas de informação, o processamento significa converter ou transformar dados em resultados úteis. O proces-

samento pode envolver a realização de cálculos, comparação de dados e execução de ações alternativas, e armazena-

mento de dados para utilização futura. Processar os dados em informações úteis é crucial em negócios.

O processamento pode ser feito manualmente ou com a ajuda do computador. Em uma aplicação em folha de pa-

gamento, o número de horas de cada funcionário deve ser convertido em pagamento líquido. Outras entradas fre-

quentemente incluem o número da identificação do funcionário e do departamento. O processamento pode envolver,

inicialmente, multiplicar o número de horas trabalhadas pelo valor do salário-hora do funcionário para se chegar ao

pagamento bruto. Se as horas trabalhadas na semana excederem 40, o pagamento das horas-extras também pode ser

incluído. Depois vêm as deduções – por exemplo, impostos federais e estaduais, contribuições para seguro ou poupan-

ça –, que são subtraídas do pagamento bruto para se chegar ao salário líquido.

Depois desses cálculos e comparações serem realizados, os resultados são normalmente armazenados. O arma-

zenamento envolve guardar os dados e as informações disponíveis para utilização futura, incluindo a saída, que é

discutida em seguida.

Saída

Em sistemas de informação, a saída envolve a produção de informações úteis, normalmente na forma de documentos e

relatórios. As saídas podem incluir os cheques de pagamento de funcionários, relatórios para os gerentes e informações

fornecidas aos acionistas, bancos, agências governamentais e outros grupos. Em alguns casos, a saída de um sistema

pode se tornar a entrada para outro; por exemplo, a saída de um sistema que processa os pedidos de compra pode ser

utilizada como entrada em um sistema de faturamento.

Realimentação

Em sistemas de informação, a realimentação é a informação originada no sistema, que é utilizada para fazer mudanças

na entrada ou nas atividades de processamento. Por exemplo, erros ou problemas podem tornar necessária a correção

dos dados de entrada ou a mudança de um processo. Considere o exemplo da folha de pagamento. Talvez o número de

horas que um funcionário tenha trabalhado entre como 400 em vez de 40; felizmente, a maioria dos sistemas de infor-

mação faz verificações para assegurar que os dados estejam dentro de certas faixas. Para o número de horas trabalha-

das, a classificação pode ser de 0 a 100, porque é improvável que um funcionário trabalhe mais de 100 horas em uma

semana. O sistema de informação determinaria que 400 horas estão fora da faixa e forneceria uma realimentação. A

realimentação é utilizada para verificar e corrigir a entrada do número de horas trabalhadas para 40. Caso o erro não

tivesse sido detectado, poderia resultar em um pagamento líquido muito alto no contracheque impresso!

A realimentação é também importante para os gerentes e os tomadores de decisão. Por exemplo, um fabricante de

móveis poderia usar um sistema de realimentação computadorizado para ligar seus fornecedores com as fábricas. A

saí da de um sistema de informação poderia indicar que os níveis do estoque para mogno e carvalho estão ficando bai-

xos – o que constitui um problema potencial. Um gerente poderia utilizar essa realimentação da entrada para decidir

pedir mais madeira a um fornecedor. Esses novos pedidos de estoque tornam-se então entrada para o sistema. Além

dessa abordagem reativa, um sistema de computador pode ser também proativo – prevendo eventos futuros para evitar

problemas. Esse conceito, chamado frequentemente previsão, pode ser utilizado para estimar vendas futuras e solici-

tar mais estoque antes que ocorra a falta. A previsão também é usada para antever a intensidade dos furacões e os locais

que serão atingidos por eles, o valor futuro das ações no mercado e quem ganhará uma eleição.

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Page 25: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  11

Sistemas manuais e computadorizados de informação

Como discutido anteriormente, um sistema de informação pode ser manual ou computadorizado. Por exemplo, alguns

analistas de investimento desenham gráficos e tendências manualmente para ajudá-los na tomada de decisões de inves-

timentos. Rastreando dados de preços de ações (entrada) dos meses ou anos anteriores, esses analistas desenvolvem

padrões ou gráficos em papel (processamento) que auxiliam a determinar como os preços das ações devem se compor-

tar nos dias ou semanas (saída) seguintes. Alguns investidores ganharam milhões de dólares utilizando sistemas de

informação manuais de análise de ações. Naturalmente, hoje, muitos sistemas de informações computadorizados exce-

lentes seguem os índices e os mercados de ações, sugerindo quando grandes blocos de ações devem ser comprados ou

vendidos (o que se chama mercado de ações programado) para tirar vantagem das discrepâncias do mercado.

Sistemas de informação baseados em computador

Um sistema de informação baseado em computadores (CBIS – computer-based information system) é um conjunto

único de hardwares, softwares, bancos de dados, telecomunicações, pessoas e procedimentos que são configurados

para coletar, manipular, armazenar e processar dados em informações. Os sistemas de folha de pagamentos, entrada

de pedidos ou sistema de controle de estoque de uma empresa é um exemplo de um CBIS. A Lloyd’s Insurance, em

Londres, está começando a usar um CBIS para reduzir transações em papel e converter para um sistema eletrônico

de seguro.9 O novo CBIS permite que a Lloyd’s faça seguro das pessoas e das propriedades de forma mais eficiente e

eficaz; frequentemente a Lloyd’s segura coisas incomuns, como as pernas de Betty Grable, as mãos de Keith Richards

– do Rolling Stones – e uma possível aparição do Monstro do Lago Ness (Nessie) na Escócia, o que resultaria em uma

grande soma para aquele que vir primeiro o monstro. Os CBISs podem também ser embutidos em produtos; alguns

carros novos e aparelhos domésticos incluem hardwares, softwares, bancos de dados de computador e até mesmo

telecomunicações para controlar suas operações e torná-los mais úteis. Isso é, com frequência, chamado computa-

ção embutida, impregnada ou ubíqua.

Os componentes de um CBIS são ilustrados na Figura 1.6. A tecnologia da informação (TI) refere-se a hardware,

software, bancos de dados e telecomunicações. Uma infraestrutura de tecnologia de um negócio inclui todos os hard-

wares, softwares, bancos de dados, telecomunicações, pessoas e procedimentos que são configurados para coletar, ma-

nipular, armazenar e processar dados em informações. A infraestrutura da tecnologia é um conjunto de recursos com-

partilhados do Sistema de Informação (SI) que forma a base de cada sistema de informação baseado em computador.

Pessoas

Telecomunicações

Hardware

Software

Bancos de dados

Procedimentos

fIGURa 1.6 Os componentes de um sistema de informação baseado em computadores

sistemas.indb 11 8/10/10 10:40:21 AM

Page 26: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

12  ››  Princípios de sistemas de informação

Hardware

O hardware consiste em um equipamento do computador utilizado para realizar atividades de entrada, processamen-

to e saída.10 Os equipamentos de entrada incluem teclados, mouses ou outro dispositivo apontador, equipamentos au-

tomáticos de varredura e equipamentos que podem ler caracteres de tinta magnética.11 As empresas de investimento

frequentemente utilizam tecnologia de resposta por voz, permitindo que os clientes acessem seus balanços e outras in-

formações com comandos falados. Equipamentos de processamento incluem chips de computador que contêm a unida-

de central de processamento e a memória principal.12 Avanços nos projetos de chips permitem mais velocidade, menos

consumo de energia e mais capacidade de armazenagem.13 A velocidade de processamento é também importante. Os

chips de processamento mais avançados hoje em dia possuem a potência dos supercomputadores dos anos 1990 que

ocupavam uma sala medindo 3 metros por 12 metros.14 Um grande computador IBM utilizado pelos U.S. Livermore Na-

tional Laboratories para analisar explosões nucleares pode ser o mais rápido do mundo (acima de 596 teraflops – 596

trilhões de operações por segundo). O computador super-rápido, chamado Blue Gene, custa cerca de US$ 40 milhões.

Empresas que trabalham com imagens por computador, como a Mental Images, da Alemanha, e Pixar, dos Estados Uni-

dos, também necessitam de processadores de altas velocidades para produzir imagens que possam concorrer a prêmios.

A tecnologia da imagem é utilizada para ajudar a projetar carros, como os formatos suaves dos veículos da Mercedes-

-Benz. Computadores pequenos e baratos também estão se tornando populares. O computador One Laptop Per Child

(OLPC – um laptop para cada criança), por exemplo, custa menos de US$ 200. O Classmate PC (PC do Colega de Clas-

se) da Intel custará cerca de US$ 300 e inclui alguns softwares educacionais.15 Ambos os computadores são voltados

para regiões do mundo que não podem pagar o preço dos computadores pessoais tradicionais.

Os muitos tipos de equipamentos de saída incluem impressoras e telas de computadores. Outro tipo de equipamen-

to de saída são os quiosques de impressão, que estão localizados em alguns shopping centers. Depois de inserir um

disco ou cartão de memória de um computador ou de uma câmera, você pode imprimir fotos e alguns documentos.

Muitos dispositivos de hardware de objetivo específico também têm sido desenvolvidos. Os registradores computado-

rizados de dados de eventos (EDRs – event data recorders) estão sendo agora colocados nos carros. Da mesma forma

que as caixas-pretas dos aviões, os EDRs registram a velocidade do veículo, possíveis problemas no motor, o desempe-

nho do motorista e mais. A tecnologia está sendo utilizada para documentar e monitorar a operação do veículo, deter-

minar a causa dos acidentes e investigar se os motoristas de caminhões estão fazendo as pausas exigidas. Em um caso,

um EDR foi utilizado para ajudar a condenar um motorista por um homicídio veicular.

Software

O software consiste em programas que comandam a operação do computador. Esses programas permitem que o com-

putador processe as folhas de pagamento, envie as contas para os clientes e forneça aos gerentes informações para au-

mentar os lucros, reduzir custos e oferecer melhor serviço ao consumidor. Com o software, as pessoas podem trabalhar

a qualquer hora em qualquer lugar. O software que controla as ferramentas de produção, por exemplo, pode ser utili-

zado para fabricar peças em quase todos os lugares do mundo. Por exemplo, o software Fab Lab controla ferramentas

como cortadoras, fresadoras e outros dispositivos.16 Um sistema Fab Lab, que custa cerca de US$ 20.000 foi usado para

fazer etiquetas com frequência de rádio para rastrear animais na Noruega, peças de motor para permitir que na Índia

os tratores utilizem como combustível óleo de mamona processado e muitas outras aplicações de fabricação.

Os dois tipos de softwares são o software de sistema, como o Microsoft Windows Vista, que controla as operações bá-

sicas do computador, incluindo o iniciar e o imprimir, e o software de aplicação, como o Microsoft Office 2007, que per-

mite que você realize tarefas específicas, incluindo o processamento de texto ou a criação de planilhas.17 O software é

necessário para computadores de todos os tamanhos, desde os pequenos handhelds aos grandes supercomputadores.18

Embora a maioria dos softwares possa ser instalada por meio de CDs, muitos dos pacotes de software de hoje podem

ser baixados pela internet.19

Aplicações sofisticadas de software, como Adobe Creative Suite 3, podem ser utilizados para projetar, desenvolver

e imprimir propaganda de qualidade profissional, livros, postais, impressos e vídeos na internet.20

Adobe Creative Suite é projetado para produzir gráficos de qualidade profissional para a web, impressão e vídeo.

sistemas.indb 12 8/10/10 10:40:21 AM

Page 27: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  13

Bancos de dados

Um banco de dados é uma coleção organizada de fatos e informações, consistindo em dois ou mais arquivos de dados

relacionados. Um banco de dados de organização pode conter fatos e informações sobre consumidores, funcionários,

estoque, vendas dos concorrentes, aquisições on-line e muito mais. A maior parte dos gerentes e executivos consideram

o banco de dados uma das peças mais valiosas de um sistema de informação com base em computador.21 Algumas em-

presas de seguro-saúde, por exemplo, estão disponibilizando seus bancos de dados aos clientes através da internet.22 A

Aetna, por exemplo, fornece importantes dados de saúde a seus milhões de clientes; eles podem também inserir infor-

mações sobre sua própria saúde, como suas medições de pressão sanguínea, nesse abrangente banco de dados. No en-

tanto, tornar os bancos de dados acessíveis pode implicar riscos. O Departamento de Educação dos Estados Unidos deci-

diu limitar o acesso ao seu banco dados que contém as informações sobre os empréstimos de universitários aos bancos e

instituições financeiras.23 O banco de dados contém mais de 50 milhões de registros sobre os empréstimos de estudantes

que poderiam ser utilizados indevidamente para anunciar produtos financeiros aos alunos e suas famílias.

Telecomunicações, redes e a internet

A telecomunicação é a transmissão eletrônica de sinais para comunicações, que permite que as organizações realizem

seus processos e tarefas por meio de redes efetivas de computadores. A Associated Press foi uma das primeiras usuárias

das telecomunicações nos anos 1920, ao enviar notícias através de 165 mil quilômetros de fios nos Estados Unidos e

quase 16 mil quilômetros de cabos através do oceano.24 Hoje, as telecomunicações são utilizadas por organizações de

todos os portes e por indivíduos ao redor do mundo. Espera-se que o governo dos Estados Unidos gaste quase US$ 50

bilhões em sistemas e equipamentos de telecomunicações atualizados nos próximos anos.25 Com a telecomunicação,

as pessoas podem trabalhar em casa ou enquanto estão viajando.26 Essa abordagem em relação ao trabalho, frequente-

mente chamada telecomutação, permite que um telecomutador que vive na Inglaterra envie seu trabalho para os Esta-

dos Unidos, para a China ou para qualquer lugar por meio dos recursos de telecomunicação. Atualmente, a China é a

maior fornecedora de telefones móveis e serviços de telecomunicação, com mais de 300 milhões de assinantes.27

As redes conectam computadores e equipamentos em um edifício, por todo o país, ou ao redor do mundo, possibi-

litando a comunicação eletrônica. Empresas de investimentos podem utilizar redes sem fio para conectar milhares de

investidores com corretores ou comerciantes. Muitos hotéis utilizam a telecomunicação sem fio para permitir que os

hóspedes se conectem à internet, recuperem mensagens de voz e troquem e-mails sem plugar seus computadores ou

equipamentos móveis no conector de internet. A transmissão sem fio também permite que aviões de controle remoto,

como o Scan Eagle da Boeing, voem, usando um sistema de controle remoto, e monitorem edifícios e outros estabele-

cimentos comerciais. Os aviões dirigidos por controle remoto são versões menores e mais baratas do Predator e Global

Hawk, que os militares dos Estados Unidos utilizaram nos conflitos no Afeganistão e no Iraque.

A internet é a maior rede de computadores do mundo, consistindo em milhares de redes interligadas, todas elas

trocando informações livremente. Empresas de pesquisa, faculdades, universidades, escolas de ensino médio e negó-

cios são apenas alguns exemplos de organizações que utilizam a internet.

As pessoas usam a internet para pesquisar informações, comprar e vender produtos e serviços, organizar viagens, rea-

lizar atividades bancárias, baixar músicas e vídeos e ouvir programas de rádio, entre outras atividades.28 Cada vez mais,

a internet é utilizada para comunicações, colaboração e compartilhamento de informações.29 Sites de internet, como o

MySpace (www.myspace.com) e o Facebook (www.facebook.com) tornaram-se populares para se conectar com amigos e

colegas.30 Alguns, no entanto, receiam que esse uso crescente possa criar problemas, incluindo hacking criminoso na in-

ternet e ganhar acesso a informações pessoais sigilosas.31

Grandes computadores, computadores pessoais e telefones celulares atuais, como o iPhone da Apple, podem acessar

a internet;32 isso não apenas acelera a comunicação, mas também permite que as pessoas conduzam seus negócios eletro-

nicamente. Algumas empresas aéreas estão oferecendo serviço de internet em seus voos, para que os passageiros possam

mandar e receber e-mail, verificar investimentos e buscar informações na internet.33 Os usuários da internet podem criar

web logs (blogs) para armazenar e compartilhar seus pensamentos e ideias com outras pessoas ao redor do mundo. Utili-

zando podcasting, você pode baixar programas de áudio ou música da internet para tocar em computadores ou tocadores

de MP3. Um dos autores deste livro usa podcasts para obter informação sobre sistemas de informação e tecnologia. Você

também pode registrar e armazenar programas de TV em computadores ou dispositivos especiais de visão e assisti-los

sistemas.indb 13 8/10/10 10:40:21 AM

Page 28: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

14  ››  Princípios de sistemas de informação

depois.34 Frequentemente chamado mudança de lugar (place shifting), essa tecnologia permite que você grave programas

de TV em casa e os assista em um lugar diferente, quando achar conveniente.

A World Wide Web (WWW), ou a web, é uma rede de links na internet para documentos que contém textos, gráfi-

cos, vídeo e som. As informações sobre os documentos e o acesso a eles são controlados e fornecidos por dezenas de

milhares de computadores especiais chamados servidores da web. A web é um dos muitos serviços disponíveis na in-

ternet e oferece acesso a milhões de documentos. Novas tecnologias e o aumento das comunicações pela internet são

coletivamente chamados Web 2.0.35

A tecnologia utilizada para criar a internet tem sido também aplicada nas empresas e nas organizações para criar

intranets, que permitem que as pessoas de uma organização troquem informações e trabalhem em projetos. Com fre-

quência, as empresas usam intranets para se conectar com os seus funcionários ao redor do mundo. Uma extranet é

uma rede com base nas tecnologias da web que permite que pessoas de fora, selecionadas, por exemplo, parceiros de

negócios e clientes acessem recursos autorizados da intranet de uma empresa. As empresas podem mover todas ou a

maioria de suas atividades de negócio para um site de extranet para os clientes corporativos. Muitos utilizam a extra-

net todos os dias, sem perceber – para acompanhar bens expedidos, fazer pedidos de produtos a seus fornecedores ou

acessar a assistência ao consumidor de outras empresas. Se você entrar no site da FedEx (www.fedex.com) para verificar

a situação de uma encomenda, por exemplo, está utilizando uma extranet.

Pessoas

As pessoas podem ser o elemento mais importante na maioria dos sistemas de informação com bases em computador; elas

fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso para a maioria das organizações. O pessoal dos sistemas de informação inclui

todas as pessoas que gerenciam, administram, programam, mantêm e rodam o sistema. Grandes bancos podem contratar

pessoal de SI para dar maior velocidade de desenvolvimento aos projetos relacionados ao computador. Os usuários são pes-

soas que trabalham com sistemas de informação para conseguir resultados; incluem executivos financeiros, equipe de mar-

keting, operadores da produção e muitos outros. Certos usuários de computador também são a própria equipe de SI.

Procedimentos

Os procedimentos incluem as estratégias, políticas, métodos e regras para utilizar o CBIS, incluindo a operação,

manutenção e segurança do computador. Por exemplo, alguns procedimentos descrevem quando cada programa

deve ser rodado; outros descrevem quem pode acessar os fatos no banco de dados ou o que fazer se um desastre,

como um incêndio, terremoto ou furacão tornar o CBIS impossível de utilizar. Bons procedimentos podem ajudar as

empresas a tirar vantagem de novas oportunidades e evitar desastres potenciais. Procedimentos mal desenvolvidos e

inadequadamente implantados, no entanto, podem fazer com que as pessoas desperdicem tempo com regras inúteis

ou resultem em respostas inadequadas a desastres, como furacões e tornados.

Agora que vimos de modo geral os sistemas de informação com base em computador, examinaremos brevemente os

tipos mais comuns utilizados nos negócios atualmente. Esses tipos de SI são tratados com mais detalhes na Parte 3.

SIStEmaS DE INfORmaçãO Em NEGÓCIOS Os tipos mais comuns de sistemas de informação utilizados nas organizações de negócios são aqueles projetados para

o comércio eletrônico e móvel, processamento de transações, informações gerenciais e apoio à decisão. Além disso,

algumas organizações empregam sistemas com propósitos especiais, como a realidade virtual, o que nem todas as or-

ganizações utilizam. Juntos, esses sistemas ajudam os funcionários de uma organização a realizar tarefas rotineiras e

especiais – desde registrar as vendas, processar a folha de pagamento e apoiar a tomada de decisões em vários departa-

mentos até oferecer alternativas aos projetos e às oportunidades de larga escala. Embora esses sistemas sejam discuti-

dos em seções separadas neste capítulo e explicados detalhadamente adiante, eles são frequentemente integrados em

um produto e entregues pelo mesmo pacote de software (ver Figura 1.7). Por exemplo, alguns pacotes de planejamento

de recursos empresariais processam transações, enviam informações e apoiam as decisões.

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Page 29: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  15

Gerenciamento do conhecimento e sistemas

de informação de negócio de propósito especial

Informações gerenciais e sistemas de apoio à decisão

Sistemas empresariais Comércio Eletrônico e Móvel

fIGURa 1.7 Sistemas de informação de negócio

Sistemas de informação de negócio são frequentemente integrados em um produto e podem ser entregues pelo mesmo pacote de software.

A Figura 1.8 apresenta a visão geral simples do desenvolvimento de sistemas importantes de informação de negócio

discutidos nesta seção.

TPS

1950 1960 1970 1980 1990 2000 e além

MIS DSS

Sistemas de informação de negócio especializado e comércio eletrônico e móvel

fIGURa 1.8 O desenvolvimento de importantes sistemas de informação de negócio

COmÉRCIO ELEtRôNICO E mÓVEL

O comércio eletrônico (e-commerce) envolve qualquer transação comercial realizada eletronicamente entre em-

presas (negócio a negócio, ou B2B – business-to-business); empresas e consumidores (negócio a consumidor, ou B2C

– business-to-consumer); consumidores e outros consumidores (consumidor a consumidor, ou C2C – consumer-to-

-consumer); negócio e setor público; e consumidores e setor público. Você pode supor que o comércio eletrônico é reserva-

do principalmente para os consumidores que visitam os sites da web para compras on-line. Mas a compra pela web é so-

mente uma pequena parte do retrato do comércio eletrônico; o principal volume de comércio eletrônico – e seu segmento

em rápido crescimento – é a transação negócio a negócio (B2B), que torna a compra mais fácil para as corporações.36 Esse

crescimento tem sido estimulado pelo crescente acesso à internet, pela confiança crescente dos usuários, pela rápida me-

lhora na segurança da internet e da web, por melhores sistemas de pagamento. O PayPal, um sistema de pagamento de

comércio eletrônico, por exemplo, processa cerca de US$ 1,5 bilhão em transações do comércio eletrônico anualmente.37

O comércio eletrônico também oferece oportunidades a pequenos negócios, para anunciar e vender no mundo inteiro, a

baixo custo, permitindo assim que entrem no mercado global.

O comércio móvel (m-commerce) refere-se a transações feitas em qualquer lugar, a qualquer tempo. O comércio

móvel depende de comunicações sem fio que os gerentes e as empresas utilizam para fazer pedidos e realizar negócios

com computadores de mão, telefones portáteis, laptops conectados a uma rede e outros equipamentos móveis. Atualmen-

te, o comércio móvel pode usar telefones celulares para pagar bens e serviços.38 Depois que uma conta é aberta, mensa-

sistemas.indb 15 8/10/10 10:40:22 AM

Page 30: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

16  ››  Princípios de sistemas de informação

gens de texto podem ser enviadas e recebidas usando um telefone celular para autorizar aquisições. Na Coreia do Sul, os

telefones celulares são utilizados em 70% do tempo para pagar conteúdos digitais, por exemplo, música digital.

O comércio móvel oferece muitas vantagens para racionalizar as atividades do trabalho. A Figura 1.9 fornece um

breve exemplo de como o comércio eletrônico pode simplificar o processo de aquisição de móveis para um novo escri-

tório de uma empresa fornecedora de móveis para escritório. No sistema manual, um funcionário da corporação pre-

cisa obter a aprovação para uma compra que excede determinado montante. A requisição é enviada ao departamento

de compras, o que gera uma ordem formal de compra para obter os bens do vendedor aprovado. O comércio eletrônico

negócio a negócio automatiza todo o processo. Os funcionários vão diretamente ao website do fornecedor, encontram

os itens em um catálogo e pedem o que precisam a um preço estabelecido por sua empresa. Se a aprovação do gerente

for necessária, ele será notificado automaticamente. Com o crescimento do sistema de comércio eletrônico, as empre-

sas estão extinguindo os sistemas tradicionais. O resultado do crescimento do comércio eletrônico é a criação de novas

oportunidades de negócio.

fIGURa 1.9 O comércio eletrônico simplifica muito a compra

Com o comércio móvel (m-commerce), as pessoas podem utilizar o telefone celular para pagar bens e serviços em qual-

quer lugar, a qualquer momento.

O comércio eletrônico pode elevar os preços das ações e o valor de mercado de uma empresa. Atualmente, várias

empresas de comércio eletrônico associaram-se com negócios mais tradicionais estabelecidos fisicamente para extrair

as forças de cada um. Por exemplo, os clientes do comércio eletrônico podem pedir produtos em um website e retirá-

-los em um loja próxima.

Além do comércio eletrônico, os sistemas de informação de negócios utilizam a telecomunicação e a internet para

rea lizar muitas tarefas relacionadas. Licitação eletrônica (e-procurement), por exemplo, envolve a utilização dos sistemas

de informação e da internet para adquirir peças e suprimentos. O negócio eletrônico (e-business) vai além do comér-

cio eletrônico e da licitação eletrônica, utilizando sistemas de informação e a internet para realizar todas as tarefas e fun-

ções relacionadas com o negócio, como atividades de contabilidade, finanças, marketing, produção e recursos humanos.

sistemas.indb 16 8/10/10 10:40:23 AM

Page 31: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

Uma introdução aos sistemas de informação  ››  Capítulo 1  ››  17

Bem-vindo aos serviços bancários móveis

O acesso aos sistemas de informação com base em computador está se

tornando cada vez mais disseminado, isto é, os sistemas estão disponí-

veis em todos os lugares, a qualquer momento. Considere o setor bancá-

rio. Os antigos bancos guardavam o dinheiro e os valores do consumidor

em cofres, e cada banco lidava apenas com as necessidades financei-

ras de seus clientes. Foram então criadas redes de dados financeiros

para apoiar um sistema bancário interconectado que permitia a transfe-

rência de fundos eletronicamente. Ainda assim, os clientes precisavam ir

ao banco e falar com o caixa para depositar e reaver fundos. Depois, os

caixas eletrônicos (ATMs – automatic teller machines) ampliaram o siste-

ma bancário eletrônico para os clientes e forneceram a conveniência de

atividades bancárias em muitos lugares, incluindo localidades fora da ci-

dade. Mais recentemente, os serviços bancários foram estendidos para

a internet e web, nas quais um número substancial de transações ban-

cárias ocorre hoje. Em razão das atividades bancárias on-line, ATMs e

depósitos diretos, os clientes raramente precisam ir ao banco.

A última tendência em sistemas de informação com base em

computador, projetados para os bancos, é chamada banco móvel.

O banco móvel fornece serviços bancários como transferência de

fundos, pagamento de contas, verificação de saldos por meio de te-

lefones celulares. Apesar de o banco móvel estar bem estabelecido

no Japão, em grande parte da Europa e em outros lugares, tem sido

lento em estabelecer-se nos Estados Unidos. Alguns analistas acre-

ditam que isso se deve aos bancos e à incapacidade das operado-

ras sem fio em concordar sobre quem deveria projetar e controlar o

software. Outros consideram que os usuários de telefones celulares

nos Estados Unidos simplesmente não estão interessados no servi-

ço. Um estudo realizado pela Forrester Research constatou que so-

mente 10% dos norte-americanos estavam interessados em banco

móvel, enquanto 35% já utilizavam serviço bancário on-line.

Estejam preparados ou não, o banco móvel está chegando aos

usuários de telefones celulares nos Estados Unidos. A AT&T, gran-

de empresa de telecomunicação, está oferecendo agora aplicativos

bancários on-line em parceria com o Wachovia e outros bancos. O

Citibank projetou seu próprio software de banco móvel, que pode ser

baixado e instalado em mais de 100 receptores de qualquer rede de

operadora. Um novo sistema chamado goDough, foi projetado por

Jack Henry & Associates, fornece os mesmos serviços oferecidos em

um website de banco de uma pequena tela de um telefone celular. A

maior parte dos bancos e provedores de serviço telefônico acredita

que chegou o momento do banco móvel nos Estados Unidos, e estão

realizando movimentos para estabelecer o padrão.

É provável que quando você estiver lendo isso, seu banco esteja

oferecendo serviços bancários pelo telefone celular.

Quando pensam no banco móvel, muitos clientes estão preocu-

pados com a segurança. Enviar dados financeiros particulares por

meio de redes sem fio coloca mais risco do que enviar comunicações

de voz e texto. Os sistemas bancários móveis enfrentam esses riscos

com medidas de segurança. Normalmente, um PIN (Personal Idenfi-

fication Number – número de identificação pessoal) de seis dígitos é

exigido para acessar as informações sobre a conta. Em segundo lu-

gar, o software de banco móvel não armazena números de contas ou

PINs no aparelho. Finalmente, as comunicações de banco móvel são

asseguradas com criptografia de 128 bit, de modo que não podem

ser interceptadas e decodificadas facilmente.

O banco móvel oferece um estudo de caso interessante para sis-

temas de informação com base em computador móvel. Ele ilustra as

dificuldades de conseguir que os clientes adotem novos sistemas e

refuta a noção de que “se eu produzir, eles vão consumir”. As empre-

sas devem investir tempo e recursos para fazer com que os clientes

tenham consciência das vantagens e da segurança do banco móvel.

Se for aceito, o banco móvel pavimentará o caminho para mais servi-

ços eletrônicos de bolso pelo telefone celular. Países em que o banco

móvel começou cedo e está bem estabelecido, avançaram para o uso

do telefone celular para pagar contas em restaurantes e lojas, adqui-

rir itens em máquinas automáticas e comprar um passeio de ônibus.

Nas próximas décadas, espera-se que o telefone celular se torne a

interface entre o usuário e milhares de diferentes sistemas de infor-

mação com base em computador.

Questões para discussão:

›› Você se sentiria bem utilizando o banco móvel para transferir fun-

dos, pagar contas e verificar o saldo? Por quê?

›› Como o banco móvel poderia atrair a atenção dos hackers? As

precauções discutidas neste artigo serão suficientes para manter

os hackers a distância?

Questões para o pensamento crítico:

›› Um dos poucos serviços indisponíveis na internet e no banco mó-

vel é o depósito e a retirada de dinheiro. O que teria de mudar na

sociedade para acabar de uma vez com o dinheiro?

›› Quais são os perigos adicionais que existem na realização de pa-

gamentos pelo telefone celular que não há quando você faz os

pagamentos com o cartão de crédito? Como esses perigos pode-

riam ser minimizados?

fontes: HAMILTON, Anita. “Banking Goes Mobile”. Time, 2 abr. 2007. Disponível

em: www.time.com/time/business/article/0,8599,1605781,00html.

FAGAN, Mark. “Next Generation of Mobile Banking Draws Interest”,

Ecommerce Times, 23 nov. 2007. Disponível em: www.ecommer-

cetimes.com/story/60434.html.

NOYES, Katherine. “Qualcomm Beefs Up Mobile Banking with $210M

Firethorn Buy”, Ecommerce Times, 14 nov. 2007. Disponível em:

www.ecommercetimes.com/story/60318.html.

SIStEmaS DE INfORmaçãO NO tRaBaLHO

sistemas.indb 17 8/10/10 10:40:23 AM

Page 32: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

18  ››  Princípios de sistemas de informação

O negócio eletrônico também inclui o trabalho com os clientes, fornecedores, parceiros estratégicos e agentes participati-

vos. Comparado à estratégia tradicional de negócio, o negócio eletrônico é flexível e adaptável (ver Figura 1.10).

Fornecedores Licitação eletrônica

Organização e seus parceiros

Gerência

NEGÓCIO ELETRÔNICO

Clientes Comércio eletrônico

fIGURa 1.10 Negócio eletrônico

O negócio eletrônico vai além do comércio eletrônico, incluindo a utilização de sistemas de informação e a internet para executar todas as tare-fas e funções relacionadas com o negócio, como as atividades de contabilidade, finanças, marketing, produção e recursos humanos.

Sistemas empresariais: Sistemas de processamento de transações e planejamento de recursos empresariais

Sistemas de processamento de transações (Transactions Processing Systems)

Desde os anos 1950, os computadores têm sido utilizados para desempenhar aplicações comuns de negócios. Muitos

desses antigos sistemas foram projetados para reduzir custos pela automação da rotina, e as transações de negócios que

exigiam uso intensivo de mão de obra. A transação é qualquer troca relacionada com negócio, como pagamento dos fun-

cionários, vendas para consumidores ou pagamento a fornecedores. Portanto, processar as transações de negócios foi a

primeira aplicação dos computadores desenvolvida pela maioria das organizações. Um sistema de processamento de

transações (TPS – transaction processing system) é um conjunto organizado de pessoas, procedimentos, softwares, ban-

cos de dados e equipamentos utilizados para registrar as transações finalizadas do negócio. Se você compreender um sis-

tema de processamento de transações, compreenderá as operações e as funções básicas do negócio.

Um dos primeiros sistemas de negócios a ser computadorizado foi o sistema de folha de pagamentos (ver Figura

1.11). As entradas mais importantes para um TPS de folha de pagamento são o número de horas trabalhadas pelo fun-

cionário durante a semana e o valor do pagamento por hora. O principal resultado consiste em cheques de pagamen-

to. O antigo sistema de folha de pagamento produz cheques de pagamento ao funcionário e registros relacionados

exigidos pelas agências estaduais e federais, como o Serviço de Receita Interna. Outras aplicações de rotina incluem

pedidos de compra, cobrança de clientes, gerenciamento do relacionamento com clientes e controle de estoque. Algu-

mas empresas automobilísticas, por exemplo, utilizam seu TPSs para comprar bilhões de dólares de peças necessárias

por ano por meio dos sites da internet. Em razão de esses sistemas processarem diariamente intercâmbios comerciais

ou transações, todos eles são classificados como TPSs.

Horas trabalhadas

Valor do pagamento por hora

Processamento das transações

de folha de pagamento

Cheques de pagamento

fIGURa 1.11 Um sistema de processamento de transação da folha de pagamento

Em um TPS de folha de pagamento, as entradas (número de horas trabalhadas pelo funcionário e o valor da hora) passam por um processo de transformação a fim de produzir as saídas (cheques de pagamento).

sistemas.indb 18 8/10/10 10:40:23 AM

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Page 34: Princípios de sistemas de informação – Tradução da 9ª edição norte-americana

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eyn

oldsO livro Princípios de Sistemas de Informação oferece a cobertura tradicional dos conceitos de

computação, mas contextualiza o material para satisfazer as necessidades organizacionais e

administrativas. Contextualizar dessa forma os conceitos de sistemas de informação e adotar

a perspectiva de administração geral posiciona o texto para além dos livros gerais sobre

computação, o que o torna atraente não somente para os que se especializam em gestão de

sistemas de informação, mas também para os alunos de outras áreas.

A obra traz de forma integrada os avanços mais recentes da tecnologia e sua prática nas

empresas. Os autores enfocam a compatibilidade de software e hardware como elemento

imprescindível para o sucesso das organizações contemporâneas. Casos e exemplos ilustram

o tema e abordam questões cruciais como comércio eletrônico, segurança, privacidade e

questões éticas dos sitemas de informação. A obra ainda apresenta objetivos de aprendizado,

resumos dos capítulos, questões para revisão, questões para discussão e exercícios no final

de cada capítulo.

O texto não é excessivamente técnico, por isso trata principalmente do papel que os sistemas

de informação desempenham em uma organização e os princípios-chave que um gerente

precisa dominar para ser bem-sucedido. Os princípios dos sistemas de informação são

reunidos e apresentados de modo relevante e compreensível. Além disso, este livro oferece

visão abrangente de toda a disciplina, ao mesmo tempo que fornece base sólida para estudos

posteriores em cursos avançados sobre o tema, como programação, análise de sistemas e

projetos, gerenciamento de projetos, gerenciamento de banco de dados, comunicações de

dados, website e desenvolvimento de sistemas, comércio eletrônico e apoio à decisão.

Aplicações

Obra destinada às disciplinas introdutórias à prática da computação, análise e desenvolvi-

mento de sistemas, tecnologia da informação aplicada à gestão corporativa nos cursos de

graduação e pós-graduação em Administração, Ciência da Computação, Engenharia da

Computação, Análise de Sistemas e Gestão de Sistemas de Informação.

Tradução da 9ª edição norte-americana

Outras obras

Desenvolvimento de Games –

Tradução da 2ª edição

norte-americana

Jeannie Novak

Eletrônica Digital – Tradução da 5ª

edição norte-americana

James W. Bignell e Robert Donovan

Introdução à Ciência da

Computação – 2ª edição atualizada

Ricardo Daniel Fedeli, Enrico Giulio

Franco Polloni e Fernando

Eduardo Peres

Lógica e Design de Programação:

Introdução – Tradução da 5ª edição

norte-americana

Joyce Farrell

Sistemas de Banco de Dados:

Projeto, Implementação e

Administração – Tradução da 8ª

edição norte-americana

Peter Rob e Carlos Coronel

Sistemas de Informações para

Tomadas de Decisões – 4ª edição

revista e ampliada

Antonio Carlos Cassarro

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

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