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PRODUTO 7 – RELATÓRIO DA OFICINA DE DEFINIÇÃO DE
DIRETRIZES
REALIZAÇÃO
Prefeitura de Municipal Aparecida
Rua Professor José Borges Ribeiro, 167, Centro
Aparecida/SP – CEP: 12.570-000
Tel.: +55 12 3104-4000
www.Aparecida.sp.gov.br
LISTA DE SIGLAS
CA – Coeficiente de Aproveitamento
CAT – Centro de Atendimento ao Turista
IPTU – Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo
PEUC – Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
TO – Taxa de Ocupação
ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – DIFERENTES TAXAS DE OCUPAÇÃO DE UM TERRENO ........................................................................ 10
FIGURA 2 – POSSIBILIDADES DE EDIFICAÇÕES EM UM LOTE ................................................................................... 11
FIGURA 3 – EXEMPLO DE AFASTAMENTOS E RECUOS ............................................................................................... 12
FIGURA 4 – IMÓVEIS NÃO EDIFICADOS ............................................................................................................................ 13
FIGURA 5 – IMÓVEIS SUBUTILIZADOS .............................................................................................................................. 14
FIGURA 6 – IMÓVEIS NÃO UTILIZADOS ............................................................................................................................ 14
FIGURA 7 – ILUSTRAÇÃO DO DIREITO DE PREEMPÇÃO .............................................................................................. 15
FIGURA 8 – ILUSTRAÇÃO DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR ..................................................... 16
FIGURA 9 – ILUSTRAÇÃO DO IPTU PROGRESSIVO...................................................................................................... 17
FIGURA 10 – ILUSTRAÇÃO DA DESAPROPRIAÇÃO MEDIANTE PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA
PÚBLICA.......................................................................................................................................................................................... 17
FIGURA 11 – ILUSTRAÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL DE IMÓVEL URBANO ........................................................ 18
FIGURA 12 – ILUSTRAÇÃO ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL (ZEIS) ................................................. 19
FIGURA 13 – PROPOSTA MACROVIÁRIA..........................................................................................................................26
FIGURA 14 – PROPOSTA DE BOLSÕES DE ESTACIONAMENTO. .............................................................................. 27
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................. 7
2 LEITURA DO ESTATUTO DA CIDADE ........................................................................................................... 9
2.1 Parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo ..................................................... 10
Taxa de Ocupação (TO) .......................................................................................................................... 10
Coeficiente de Aproveitamento (CA)................................................................................................ 11
Afastamentos e Recuos .......................................................................................................................... 12
Gabarito ou Número Máximo de Pavimento Permitido ...................................................... 12
2.2 Instrumentos da Política Urbana ....................................................................................................... 12
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC) ..................................... 12
Operações Urbanas Consorciadas ............................................................................................. 14
Direito de Preempção ........................................................................................................................... 15
Outorga Onerosa do Direito de Construir............................................................................... 15
Transferência do Direito de Construir ....................................................................................... 16
Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo (IPTU) .......................... 16
Desapropriação Mediante Pagamento em Títulos da Dívida Pública .................. 17
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)................................................................................... 18
Direito de Superfície .............................................................................................................................. 18
Usucapião Especial de Imóvel Urbano ..................................................................................... 18
Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) .......................................................................... 19
3 ANÁLISE TÉCNICA-PARTICIPATIVA .......................................................................................................... 20
3.1 Turismo ............................................................................................................................................................. 20
3.2 Comércio e serviços ................................................................................................................................... 21
3.3 educação .......................................................................................................................................................... 22
3.4 Cultura, Esporte e lazer ........................................................................................................................... 22
3.5 Segurança Pública ...................................................................................................................................... 23
3.6 Saneamento Ambiental .......................................................................................................................... 24
3.7 SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA............................................................................ 25
3.8 IMÓVEIS PÚBLICOS ................................................................................................................................. 27
3.9 USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS MACROZONAS E ZONAS ....................... 28
4 CONCLUSÃO .............................................................................................................................................................. 30
5 ANEXOS............................................................................................................................................................................ 31
DECRETO – COMISSÃO GESTORA .................................................................................................................... 31
MATERIAL DA OFICINA DE CAPACITAÇÃO – APRESENTAÇÃO (ETAPA 1) ........................ 34
MATERIAL DA OFICINA DE CAPACITAÇÃO – APRESENTAÇÃO (ETAPA 2) ....................... 42
MATERIAL DA OFICINA DE CAPACITAÇÃO – CARTILHA ............................................................... 48
LISTAS DE PRESENÇA ............................................................................................................................................... 53
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
7
1 INTRODUÇÃO
O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento do município. Sua
principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na
construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando
assegurar melhores condições de vida para a população.
A Lei Federal n. 10.257 de 10 de julho de 2001, conhecida como Estatuto da Cidade, definiu
a obrigatoriedade de os municípios com mais de 20.000 habitantes elaborarem seus
respectivos planos diretores, incluindo sua contínua atualização e revisão pelo menos a
cada 10 anos (art. 40, § 3º da Lei Federal n. 10.257/2001).
A Prefeitura Municipal da Estância Turístico-Religiosa de Aparecida instituiu seu Plano
Diretor em 20 de dezembro de 2006, por meio da Lei Municipal 3.401. Portanto, atualmente,
encontra-se diante da necessidade de revisar seu atual instrumento básico da política de
desenvolvimento.
A Lei Federal n. 10.257/2001 também prevê em seu art. 4º, parágrafo 3º, que o controle social
deve ser adotado como ferramenta no processo de construção e implementação das
políticas públicas do município.
Nesse contexto, o presente relatório refere-se ao Produto 7 da revisão do Plano Diretor do
Município de Aparecida. Aqui será retratado o que se pretende para o futuro do município,
tanto do ponto de vista técnico quanto do olhar social.
O Produto 7 “Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes” é dividido nas seguintes
seções: (2) Leitura do Estatuto da Cidade; (3) Análise Técnica-Participativa; (4) Conclusão.
Na Seção 2, denominada Leitura do Estatuto da Cidade, serão apresentados os
instrumentos da política urbana e os parâmetros de parcelamento, de uso e ocupação do
solo estabelecidos pela Lei 10.257/2001.
Na Seção 3, denominada Análise Técnica-Participativa, serão apresentadas todas as
contribuições feitas pela população de Aparecida por meio de atividades dinâmicas e
participativas contempladas na Oficina 2 “A Cidade que Queremos” e das mídias sociais,
comparadas com o olhar técnico das propostas estabelecidas na revisão do Plano Diretor.
A Seção 4 “Conclusão” apresentará uma síntese das informações retratadas na análise
técnica-participativa.
Com base nessa interação técnico-social, estão legitimadas as informações sobre as
proposições de melhorias na realidade urbanística municipal, sendo possível levantar a
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
8
visão para o futuro e definir orientações para serem utilizadas em todo processo de revisão
do Plano Diretor.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
9
2 LEITURA DO ESTATUTO DA CIDADE
O Plano Diretor é o instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e de
ordenamento da expansão urbana do município, ou seja, tem a função de definir as
condições a que a propriedade deve conformar-se, para que cumpra sua função social, de
forma a garantir o acesso à terra urbanizada e regularizada e reconhecer a todos os
cidadãos o direito à moradia e aos serviços urbanos.
Para isso, é necessário realizar a Leitura do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), de
modo a formular diretrizes gerais de administração do ambiente urbano, regulamentando
os artigos 182 e 183 da Constituição Federal frente aos reclames de ordem pública, interesse
social, bem estar dos cidadãos e equilíbrio ambiental, estabelecendo normas gerais para a
política de desenvolvimento urbano.
A Leitura do Estatuto da Cidade no município de Aparecida foi realizada nas reuniões da
Capacitação da Comissão Gestora, ocorridas no Centro de Atendimento ao Turista (CAT),
situado na Avenida Papa João Paulo II (Avenida Monumental), nos dias 16 e 24 de agosto
de 2017.
Essas reuniões tiveram o objetivo de capacitar os membros que compõem a Comissão
Gestora com o intuito de promover a reflexão sobre o tema e fomentar as discussões e
sugestões que auxiliassem na revisão do Plano Diretor.
Ressalta-se que os membros da Comissão Gestora do Plano Diretor foram designados por
meio do Decreto Municipal n. 4.453/17, sendo composto por representantes do poder
público, da Câmara Municipal de Vereadores, de entidades comerciais e turísticas, de
entidades profissionais, acadêmicas de pesquisa, de conselhos profissionais, de entidades
religiosas, de movimentos populares, de conselho do idoso, de igrejas evangélicas, do
conselho do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), do Conselho da Saúde, da
Arquidiocese de Aparecida, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e da
Associação dos Ambulantes.
Nas reuniões foram apresentados os instrumentos da política urbana para o planejamento
municipal, conforme as disposições requeridas na Seção III, art. 4° da Lei n. 10.257/2001,
além disso foi apresentada uma visão geral sobre os parâmetros de parcelamento, uso e
ocupação do solo, conforme descrito nos itens seguintes.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
10
2.1 PARÂMETROS DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Os parâmetros de ocupação do solo são aqueles que tratam da forma como os edifícios e
instalações serão implantados no lote, ou mesmo da restrição à ocupação por construções.
São estabelecidas regras, por exemplo, relativas à forma como os edifícios podem se
espalhar ou se concentrar no lote (taxa de ocupação); à quantidade de área construída
permitida (coeficiente de aproveitamento); a altura que os edifícios devem ter (número de
pavimentos ou gabarito de altura); à posição que os edifícios podem ter no lote (recuos
frontais, laterais e de fundo); dentre outras regras.
Assim, durante a leitura do Estatuto da Cidade foram apresentados os seguintes
parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo:
Taxa de Ocupação (TO)
A Taxa de Ocupação (TO) é a relação percentual entre a projeção da edificação e a área do
terreno. Ou seja, ela representa a porcentagem do terreno sobre o qual há edificação,
conforme a equação a seguir:
TO=Área total construída do pav. térreo + Área total do pav. superior excedente horizontalmente ao térreo
Área total do lote
Por isso, a TO não está diretamente ligada ao número de pavimentos da edificação, ou seja,
se os pavimentos superiores estiverem contidos dentro dos limites do pavimento térreo, o
número de pavimentos não fará diferença na TO. Se, ao contrário, um ou mais pavimentos
tiverem elementos que se projetam para fora, então a TO será alterada. As imagens a seguir
apresentam as diferentes taxas de ocupação de um terreno.
Figura 1 – Diferentes taxas de ocupação de um terreno
Fonte: Vallenge, 2017
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
11
Coeficiente de Aproveitamento (CA)
O Coeficiente de Aproveitamento (CA) é um número que, multiplicado pela área do lote,
indica a quantidade máxima de metros quadrados que podem ser construídos, somando-
se as áreas de todos os pavimentos, conforme a equação a seguir:
CA = Área útil total construída
Área total do lote
A Figura 2, retrata os exemplos de duas possibilidades de edificação em um lote de 24 x
30m, com CA=2. A primeira distribui a área edificada em 8 pavimentos, cada um com
TO=25% (24x30=720 m² área; 720x2=1.440; 25% de 720=180; 1.440/180=8). A segunda, que
utiliza TO=50%, permite apenas 4 pavimentos (24x30=720 m² área; 720x2=1.440; 50% de
720=360; 1.440/360=4).
De acordo com o Estatuto da Cidade, o Plano Diretor poderá fixar coeficiente de
aproveitamento básico único para toda a zona urbana ou diferenciado para áreas
específicas dentro da zona urbana (Art. 28, §2º).
Figura 2 – Possibilidades de edificações em um lote (Fonte: Vallenge, 2017).
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Afastamentos e Recuos
Refere-se às distâncias entre as faces da construção e os limites do terreno, conforme
Figura 3.
Figura 3 – Exemplo de afastamentos e recuos (Fonte: Vallenge, 2017).
Gabarito ou Número Máximo de Pavimento Permitido
O gabarito pode ser expresso em número de pavimentos ou em altura total máxima da
edificação definida em metros. Esse parâmetro de controle da verticalização tem como
objetivo garantir o adensamento ordenado e planejado da cidade, além de preservar as
características culturais do município e os bens imóveis representativos com valor histórico,
arquitetônico, paisagístico, artístico, arqueológico e cultural, que tenham valor referencial
para a comunidade.
2.2 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA
Os instrumentos da política urbana são os meios dos quais o Estatuto da Cidade propicia
ao município para que ele tenha condições de promover sobretudo o direito à cidade, a
defesa da função social da cidade e da propriedade e da democratização da gestão urbana.
Durante a leitura do Estatuto da Cidade foram apresentados os seguintes Instrumentos da
Política Urbana Obrigatórios no Plano Diretor:
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (PEUC)
O PEUC é um instrumento que visa fazer cumprir a função social da propriedade urbana, ou
seja, é o poder-dever da administração pública municipal em exigir do proprietário de imóvel
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
13
urbano que edifique, quando se tratar de área não edificada ou subutilizada, ou dê um uso,
quando houver edificação vazia no imóvel. A Prefeitura notificará os proprietários de
imóveis ociosos, que terão prazos para cumprir suas obrigações.
Imóveis não edificados
Imóvel com área determinada no plano (exemplo: 500m²) cujo coeficiente de
aproveitamento é igual a zero, devendo ser necessário edificar e/ou parcelar, conforme
exemplo da Figura 4.
Figura 4 – Imóveis não edificados (Fonte: Vallenge, 2017).
Imóveis subutilizados
Imóvel com área determinada no plano (exemplo: 500m²) cujo coeficiente de
aproveitamento utilizado é inferior ao mínimo definido (Figura 5). Conforme o Estatuto da
Cidade, a partir da notificação feita pela prefeitura, o prazo para que seja protocolado o
projeto não poderá ser inferior a um ano e, a partir da aprovação do projeto, o prazo para
iniciar as obras do empreendimento não poderá ser inferior a dois anos, havendo exceção
aos empreendimentos de grande porte.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Figura 5 – Imóveis subutilizados (Fonte: Vallenge, 2017).
Imóveis não utilizados
São os edifícios e outros imóveis que tenham um valor mínimo (exemplo: 60%) de sua área
construída desocupada há mais de um ano, conforme exemplo da Figura 6.
Figura 6 – Imóveis não utilizados (Fonte: Vallenge, 2017).
Operações Urbanas Consorciadas
Instrumento para viabilizar projetos elaborados pelo poder público com a participação dos
proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de
promover transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização
ambiental.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Direito de Preempção
Confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de
alienação onerosa entre particulares. As áreas em que incidirá o direito de preempção serão
delimitadas no plano diretor, podendo ser exercido sempre que o Poder Público necessitar
de áreas para: regularização fundiária; execução de programas e projetos habitacionais de
interesse social; constituição de reserva fundiária; ordenamento e direcionamento da
expansão urbana; implantação de equipamentos urbanos e comunitários; criação de
espaços públicos de lazer e áreas verdes; criação de unidades de conservação ou proteção
de outras áreas de interesse ambiental; e proteção de áreas de interesse histórico, cultural
ou paisagístico
Figura 7 – Ilustração do direito de preempção (Fonte: Vallenge, 2017).
Outorga Onerosa do Direito de Construir
Áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de
aproveitamento básico adotado e/ou poderá ser permitida alteração de uso do solo,
mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. Os recursos alcançados serão
aplicados com as seguintes finalidades: regularização fundiária; execução de programas e
projetos habitacionais de interesse social; constituição de reserva fundiária; ordenamento
e direcionamento da expansão urbana; implantação de equipamentos urbanos e
comunitários; criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; criação de unidades de
conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; e proteção de áreas de
interesse histórico, cultural ou paisagístico.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Transferência do Direito de Construir
Correspondente a autorização dada ao proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a
exercer em outro local o potencial construtivo, ou vendê-lo a outro proprietário ou doa-lo ao
Poder Público. Esse instrumento pode ser utilizado quando o referido imóvel for
considerado necessário para fins de:
Implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
Preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental,
paisagístico, social ou cultural;
Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por
população de baixa renda e habitação de interesse social.
Figura 8 – Ilustração da transferência do direito de construir (Fonte: Vallenge, 2017).
Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo (IPTU)
O Imposto Predial Territorial Urbano Progressivo no Tempo (IPTU) é um instrumento
aplicado aos proprietários de imóveis ociosos que não se adequaram às obrigações de
fazer com que o imóvel cumpra a função social da propriedade assim, o seu IPTU irá
aumentar anualmente pelo prazo de cinco anos consecutivos, não excedendo a duas vezes
o valor referente ao ano anterior e respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Figura 9 – Ilustração do IPTU progressivo
(FONTE: VALLENGE, 2017).
Desapropriação Mediante Pagamento em Títulos da Dívida Pública
Decorrido o prazo de 5 anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo sem que os
proprietários dos imóveis tenham cumprido a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar, a
Prefeitura poderá proceder à desapropriação desses imóveis com pagamento em títulos da
dívida pública.
Os títulos da dívida pública serão resgatados em um prazo de até 10 anos, em prestações
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6%
ao ano. Findo o prazo, a Prefeitura deverá publicar o respectivo decreto de desapropriação
do imóvel, salvo em caso de ausência de interesse público na aquisição, que deverá ser
devidamente justificada.
Figura 10 – Ilustração da desapropriação mediante pagamento em títulos da dívida pública (Fonte: Vallenge, 2017).
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
A construção, ampliação, instalação, modificação e operação de empreendimentos,
atividades e intervenções urbanísticas causadoras de impactos ambientais, culturais,
urbanos e socioeconômicos de vizinhança estarão sujeitos à avaliação do Estudo de
Impacto de Vizinhança.
O EIV deverá ser elaborado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área
e suas proximidades.
Direito de Superfície
O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo o subsolo ou o espaço aéreo
relativo ao terreno, concedido de um proprietário urbano a outrem, por tempo determinado
ou indeterminado, mediante escritura pública, podendo ser gratuita ou onerosa.
Usucapião Especial de Imóvel Urbano
A usucapião especial de imóvel urbano é um instrumento que confere o direito do título de
domínio de um imóvel ao proprietário que utilizar para sua moradia ou de sua família área
ou edificação urbana de até 250 m², durante um período de 5 anos, ininterruptamente e sem
oposição, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Figura 11 – Ilustração de usucapião especial de imóvel urbano Fonte: Vallenge, 2017
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS)
As ZEIS são parcelas de área urbana destinadas predominantemente à moradia de
população de baixa renda e sujeita a regras específicas de parcelamento, uso e ocupação
do solo, a serem dotadas de equipamentos sociais e infraestruturas.
Figura 12 – Ilustração Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Fonte: Vallenge, 2017
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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3 ANÁLISE TÉCNICA-PARTICIPATIVA
As informações que subsidiaram a elaboração da análise técnica-participativa baseiam-se
na participação dos munícipes por meio da Oficina 2 “A cidade que Queremos”, nas
contribuições da população obtidas por intermédio das mídias sociais e no conhecimento
da equipe técnica de elaboração do plano diretor.
A Oficina 2 apresentou para a população as informações obtidas na Oficina 1, possibilitando
que os participantes pactuassem as demandas identificadas com as melhores estratégias
e alternativas de desenvolvimento urbano de Aparecida a serem previstas no Plano Diretor,
conforme verificado no PRODUTO 5 – Relatório da Oficina 2.
Já as contribuições por meio das mídias sociais foram obtidas a partir da participação da
população pelos seguintes endereços:
Site - www.revisaopdAparecida.com;
Rede Social - página no Facebook - facebook.com/revisaopdaparecida.
Os dados coletados da Oficina 2 e das mídias sociais foram sintetizados e analisados com
base no Estatuto da Cidade, identificando as propostas e ações necessárias para a
transformação do município de Aparecida.
A somatória destas informações resultou na elaboração da análise técnica-participativa,
com o objetivo de comparar as ações propostas pelos participantes, com as propostas
estabelecidas na Revisão do Plano Diretor, visando o desenvolvimento municipal de
Aparecida.
Dentre as propostas, destacam-se os temas abordados a seguir:
3.1 TURISMO
Fundamentando-se nas respostas obtidas pela população, foram recomendadas as
seguintes propostas em relação ao turismo em Aparecida.
Descentralizar os pontos turísticos;
Ter equipamentos públicos para turistas.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
21
Com base no quadro acima e seguindo a vocação natural do município, a revisão do Plano
Diretor de Aparecida propõe o fortalecimento do turismo, explorando economicamente o
potencial do território para esse fim, requalificando os equipamentos públicos existentes e
ordenando e qualificando áreas para atrair novos investimentos privados. Além disso, o
plano diretor também propõe a elaboração e implantação de projetos específicos de
identificação, formação e divulgação de roteiros históricos cultural urbano e rural.
Também foi proposto promover o Plano Diretor de Turismo de Aparecida e assegurar a
continuidade e atuação do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), reestruturado pela
Lei n°4030/2016, que tem como objetivo assessorar a municipalidade em questões
referentes ao desenvolvimento turístico de Aparecida.
Na Macrozona Urbana, foi proposto a criação de zonas que envolvam as principais
edificações e atividades voltadas ao turismo do município, com destaque para o Santuário
Nacional, e que controlem a construção de elementos que se constituírem em barreira
visual ou paisagística aos patrimônios culturais, históricos e arquitetônicos do município.
Na Macrozona de Transição, foi previsto incentivar o turismo ecológico controlado e de
baixo impacto com a implantação de infraestrutura e o desenvolvimento de atividades
recreativas e de educação em contato com a natureza existente no entorno da Represa dos
Motas e, na Macrozona Rural foi planejado o incentivo ao turismo rural.
3.2 COMÉRCIO E SERVIÇOS
Em relação aos comércios e serviços, os participantes da Oficina 2 e das mídias sociais
fizeram as seguintes sugestões:
Mais organizado e profissional;
Regularizar hotéis e pousadas;
Ter sistema de comunicação eficiente;
Organizar a feira;
Não aceitar comerciantes de outras cidades;
Criar novas agências bancárias;
Criar novo cemitério.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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Com relação ao tema comércios e serviços, a equipe técnica de revisão do plano diretor
propõe a criação de um sistema de acompanhamento e avaliação das atividades
comerciais, regulamentando o uso do espaço público e mobilidade no território urbano,
visando a organização do município de Aparecida.
Além disso, o Plano Diretor também propõe adicionar novas áreas para implantação de
estabelecimentos comerciais e de serviços que atendam, tanto a demanda dos turistas
quanto as necessidades da população local, assegurando a adequada contribuição de tais
atividades no território urbanizado.
No que se refere aos hotéis, são propostos o incentivo a qualificação das atividades
hoteleiras na cidade e o estabelecimento de diretrizes que minimizem os impactos
derivados dessa atividade na vida da população fixa, incluindo questões como nível de
incômodo, parâmetros de uso do solo e número de vagas de estacionamento (carro, ônibus
e carga e descarga).
3.3 EDUCAÇÃO
Dentro desse tema, o plano diretor propõe manter a distribuição dos equipamentos de
educação, considerando as áreas de expansão urbana e as áreas a serem loteadas, por
meio da obrigatoriedade de reservar uma porção do total da área para a instalação de
edificações e/ou equipamentos públicos comunitários, como as escolas.
Além disso, o plano diretor propõe o incentivo à realização de programas de educação
ambiental, por meio da criação de zonas que adotem condutas e práticas de mínimo
impacto compatíveis com a conservação do meio ambiente natural nas áreas da Serra de
Quebra-Cangalha e no entorno da Represa dos Motas.
3.4 CULTURA, ESPORTE E LAZER
A população apresentou as seguintes sugestões com relação ao tema cultura, esporte e
lazer:
Criação de parques e espaços públicos de lazer;
Criar espaços para esporte;
Criar espaços para cultura;
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
23
Criar programas de lazer comunitário;
Criar um shopping;
Ter eventos no centro velho;
Criar parques e centro de lazer;
Criar espaços culturais e esportivos;
Preservação ambiental e criar de áreas de lazer.
Avaliando as respostas dos munícipes, com relação a cultura, a revisão do plano Diretor
propõe a criação de um Conselho Municipal de Patrimônio Arquitetônico e Cultural e de
uma zona formada por edificações destinadas a atividades de turismo e comerciais de
interesse turístico, adequando os espaços públicos já utilizados e promovendo a utilização
de equipamentos de cultura pouco ou não utilizados atualmente.
Já em relação ao esporte e lazer, o Plano Diretor visa garantir que as áreas de expansão do
município disponham de espaços de lazer e convivência, além de promover a realização de
atividades de esportes, cultura e lazer nos espaços públicos já existentes.
Serão previstas áreas de parques ecológicos e unidades de conservação de uso sustentável
próximos ao Paraíba do Sul e as áreas no entorno da Represa dos Motas, focando na
utilização para o turismo ambiental das áreas naturais do Município, além da promoção da
arborização das vias e a criação de praças e parques municipais como um instrumento de
desenvolvimento urbano e equilíbrio ambiental.
3.5 SEGURANÇA PÚBLICA
Com relação à segurança pública os participantes da Oficina 2 e das mídias sociais
apresentaram as seguintes observações.
Segurança;
Criar canal de denúncias;
Fomentar a criação de organizações de bairros;
Respeitar as áreas de risco.
Aparecida/SP PRODUTO 7 – Relatório da Oficina de Definição de Diretrizes
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A revisão do Plano Diretor propõe que seja responsabilidade dos novos loteadores a
previsão de projeto e instalação de iluminação pública no sistema viário que deverá ser
aprovado pela prefeitura municipal, além de estimular a criação de uma política municipal
de desenvolvimento social relacionado a segurança pública.
Já para as áreas de risco de ocupação, o Plano Diretor visa intensificar as atividades de
fiscalização para inibição de novas ocupações irregulares em áreas de risco e de perigo,
restringir o parcelamento do solo e urbanização indiscriminada, principalmente em áreas
de encosta com declividade igual ou superior a 30%, principalmente nas Zonas de
Expansão e Zona de Ocupação Controlada e prevenir novas ocupações em áreas de riscos
e deslizamentos, desmoronamento e inundações no território com o uso do Relatório
Técnico de Mapeamento de Riscos Associados a Escorregamentos, Inundações, Erosão,
Solapamento, Colapso e Subsidência do Instituto Geológico.
3.6 SANEAMENTO AMBIENTAL
Os itens a seguir apresentam as principais sugestões em relação ao saneamento
ambiental, conforme estabelecido pelos participantes da Oficina 2 e das Mídias Sociais.
Melhorar a infraestrutura de saneamento básico;
Construir sistemas de esgotamento sanitário.
Com base nas respostas obtidas, a revisão do Plano Diretor propõe que deverão ser
observadas, em consonância com esta lei, o Plano Municipal de Saneamento Básico e o
Plano Diretor de Macrodrenagem e Manejo de Águas Pluviais de Aparecida, além de propor
o estabelecimento de uma política de saneamento ambiental que deverá respeitar diversas
diretrizes que visem garantir os serviços de saneamento ambiental em todo território
municipal e promover a proteção e a recuperação de nascentes e corpos d'água.
O Plano Diretor também propõe, dentre os parâmetros de uso do solo, uma taxa de
permeabilidade de acordo com cada atividade permitida nas zonas, além da condição de
aprovação de empreendimentos nas zonas de expansão e nas áreas a serem loteadas à
apresentação de declaração de viabilidade de fornecimento por parte de concessionárias
de água e esgotamento sanitário, assim como projeto de captação, distribuição e
disposição final de águas pluviais.
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3.7 SISTEMA VIÁRIO E MOBILIDADE URBANA
As recomendações em relação ao sistema viário e mobilidade urbana, obtidas junto a
população na Oficina 2 e por meio das mídias sociais, são listadas a seguir.
Melhorias no sistema viário;
Criação de bolsões de estacionamento;
Melhorias na mobilidade urbana;
Fiscalizar o trânsito;
Desenvolver educação para o trânsito;
Interligar o sistema viário do município;
Melhorar sinalização de trânsito;
Criar transportes complementares;
Criar zona azul;
Organizar estacionamento do Santuário;
Restringir circulação de carros;
Construir anel viário;
Criar estacionamento apropriado;
Ruas largas, calçadas largas e dispositivos de acessibilidade.
Com base nessas recomendações, a revisão do Plano Diretor prevê as diretrizes de
implantação de vias marginais a Rodovia Presidente Dutra e de anel viário interligando as
cidades de Potim, Guará, Aparecida e Roseira, com o objetivo de diminuir o tráfego intenso
das vias do município, aos finais de semana e feriado, possibilitando um melhor acesso
entre as cidades. Além disso, a revisão do Plano Diretor também propõe a conexão de vias
que possibilitem fácil acesso entre a área urbana e a área rural, visando promover o turismo
na zona rural, conforme apresentado na figura a seguir.
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Figura 13 – Proposta Macroviária.
FONTE: VALLENGE, 2017
Para reduzir os problemas de trânsito em Aparecida a maioria dos participantes sugeriram
a criação de bolsões de estacionamento juntamente com melhorias na mobilidade urbana,
portanto a revisão do plano diretor analisou as áreas do território de Aparecida e sugeriu
alguns espaços para a implantação dos bolsões integrando com a rota ao Santuário
Nacional, visando pleno acesso de turistas aos pontos turísticos e a região central da
cidade.
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Figura 14 – Proposta de bolsões de estacionamento.
FONTE: VALLENGE, 2017
Já para melhorar as questões de mobilidade urbana a revisão do plano diretor propõe a
ampliação de calçadas, passeios e espaços de convivência, apresentando as seções
transversais de vias, o qual emite diretrizes para as áreas a serem parceladas e para a
melhoria das vias existentes.
A revisão do Plano Diretor ainda visa os sistemas alternativos de transporte como o
hidroviário e o ferroviário, além de sugerir a elaboração do Plano Diretor de Mobilidade
Urbana.
Essas soluções propostas na revisão do plano diretor, tem em vista estabelecer os
regramentos e ações que melhorem as condições de deslocamento da população, tanto
para os moradores quanto para os visitantes.
3.8 IMÓVEIS PÚBLICOS
Dentre as ações sugeridas pela população nas mídias sociais e na Oficina 2, destaca-se a
Zeladoria de patrimônio público.
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Com base nessa ação sugerida pelos munícipes, a revisão do plano diretor propõe implantar
equipamentos públicos e comunitários, por meio do estabelecimento de índices
urbanísticos nos quais os novos loteamentos deverão reservar 24% (vinte e quatro por
cento) do total da área a ser loteada para doação ao município, sendo desse total, 20% para
área verde e 4% para área institucional.
3.9 USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS MACROZONAS E ZONAS
A população por meio da Oficina 2 e das mídias sociais, sugeriram as seguintes ações que
deverão ser realizadas para que Aparecida cresça de forma planejada (Quadro 9).
Implementar o Plano Diretor;
Criar a lei de uso e ocupação do solo;
Limitar a altura de hotéis;
Conter a especulação imobiliária;
Empregar dispositivos do Estatuto das Cidades;
Garantir a visibilidade do Santuário;
Ouvir opinião dos moradores para novas construções.
Para que Aparecida cresça de forma planejada foi realizado a revisão do plano diretor, este
que por sua vez tem a função de estabelecer, diretrizes e objetivos que irão orientar os
investimentos e ações que refletem no crescimento, planejamento e desenvolvimento do
município.
Além disso, o plano diretor visa cumprir as funções sociais da cidade e da propriedade,
possibilitando acesso e garantindo o direito, a todos que nela vivem, à moradia, aos serviços
e equipamentos urbanos, ao transporte público, ao saneamento básico, à saúde, à
educação, à cultura e ao lazer, todos eles direitos fundamentais dos que vivem na cidade.
Em relação as respostas obtidas, a revisão do Plano Diretor propõe a criação da Lei de uso
e ocupação do solo, contemplando parâmetros de edificação e os usos permitidos para os
terrenos, direcionando as novas construções e os novos loteamentos, a fim de ordenar o
crescimento da cidade
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Com relação a preservação do Santuário Nacional os parâmetros de parcelamento, uso e
ocupação do solo tem como um dos seus dispositivos o gabarito ou número máximo de
pavimentos permitido, que estabelece o número de pavimentos ou a altura total máxima da
edificação. Esse parâmetro que tem como objetivo o controle da verticalização
principalmente em áreas ao entorno do Santuário Nacional, garantindo o adensamento
ordenado, a visibilidade ao Santuário e planejado da cidade.
Avaliando as respostas dos munícipes, observou-se que a maioria dos participantes sugere
uma Aparecida melhor planejada, onde é solicitado mais organização, regularização dos
hotéis e descentralização dos pontos turístico. Assim, a Revisão do plano Diretor propõe
diretrizes que definem as políticas de ordenamento territorial e habitacional de Aparecida,
visando uma nova concepção do Macrozoneamento e Zoneamento, respectivamente, que
definem parâmetros para o uso e ocupação do solo, na forma de critérios para
adensamento, tipo de atividades, dispositivos de controle das edificações e parcelamento
do solo, conforme disposto no item 2.1 e 2.2 deste relatório.
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4 CONCLUSÃO
Este relatório apresentou a Leitura do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), conforme
realizado nas reuniões da Capacitação da Comissão Gestora por meio da apresentação dos
instrumentos da política urbana e os parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo.
Realizou também uma análise das principais sugestões apresentadas pelos participantes
nas Oficinas 2 e nas Mídias Sociais, com as propostas retratadas na revisão do Plano
Diretor.
Desse modo, todas as propostas foram analisadas, garantindo a participação popular na
construção e revisão do Plano Diretor, em vista de um modelo de cidade planejada e
sustentável, elevando ainda mais a qualidade de vida de população.
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5 ANEXOS
DECRETO – COMISSÃO GESTORA
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LISTAS DE PRESENÇA
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OFICINA DE CAPACITAÇÃO – ETAPA 2