Professor Tiones E. Franzen

Chapecó, 2015

Empirismo: Experiência (Locke e Hume) As pessoas nada conhecem, são como uma folha

em branco. O conhecimento é limitado às experiências vivenciadas e as aprendizagens se dão por tentativa e erro.

Racionalismo: Razão (Descartes e Leibnitz) Não depende da observação. O conhecimento

nasce do próprio pensamento, pelas construções lógicas. É a corrente central no pensamento liberal.

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Intuição Por intuição, entende-se o conhecimento claro,

imediato e direto da verdade, sem auxilio de raciocínio. Na intuição, o raciocínio que se usa para chegar a conclusão é puramente inconsciente, fato que faz muitos acreditarem que a intuição é um processo paranormal ou divino (o céu está coberto e o vento é do norte = chuva).

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Autoridade A bíblia e o alcorão são tidos como sagrados e

constituem fonte de autoridade para os crentes de cada religião. Alguns pensadores muito importantes da história, como Adam Smith, David Ricardo, Marx e Keynes, formularam teorias que para muitos, são tomados como verdades inquestionáveis.

É verdade que para o leigo não há outra alternativa senão confiar numa autoridade!

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Tradição Muito do que é aceito como verdadeiro tem

fundamento na transmissão verbal da sabedoria através dos tempos. E essa fonte de verdade é a mais tranquilizadora, por que oferece garantia de que pelos menos no passado a sabedoria foi de alguma eficiência.

O problema consiste em que, geralmente, a sabedoria do passado nada mais é que a repetição do engano de nossos antepassados. Aderimos, por ser mais conveniente.

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Bom-senso O bom senso pouco esclarece, mesmo que esse

conceito tende a ser adotado quando não se sabe em que se fundamentam certas ideias. Quando se invoca o bom senso, torna-se desnecessário buscar qualquer outra prova.

O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão bem provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa, não costumam desejar te-lo mais do que tem”

(DESCARTES)

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Ciência◦ É a que vem gozando de maior credibilidade entre

as várias fontes de verdade nos últimos 200 anos. Embora ela seja uma instituição humana, tanto quanto a religião e os mitos, a ciência proporciona explicações com muito maior probabilidade de serem verdadeiras.

◦ A ciência procura a precisão, embora não esteja livre das imprecisões, cria linguagens, símbolos e signos que ajudam a torna-la mais precisa.

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Dedutivo◦ É o método parte de princípios gerais considerados como

verdadeiros e indiscutíveis para se chegar a conclusões de maneira puramente formal, devido ao uso da lógica.

Todo homem é mortal (premissa maior)Pedro é homem (premissa menor)Pedro é mortal (conclusão)

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Indutivo◦ Este método é o inverso do anterior, parte do particular para

chegar a uma conclusão geral. Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas.

O urubu 1 é negro.O urubu 2 é negro.O urubu 3 é negro.Todo urubu é negro.

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Dialético◦ Todo movimento, transformação ou

desenvolvimento opera-se por meio das contradições ou mediante a negação de uma coisa – essa negação se refere à transformação das coisas. Dito de outra forma, a negação de uma coisa é o ponto de transformação das coisas em seu contrário. Ora, a negação, por sua vez, é negada. Por isso se diz que a mudança dialética é a negação da negação.

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Observacional◦ Fundamenta-se em procedimentos de natureza

sensorial, essencialmente ver e escutar, e assim, é o método fundamental da investigação nas ciências empíricas. Por um lado este método pode ser bastante impreciso e primitivo, por outro pode ser tido como mais moderno e mais preciso.

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Comparativo◦ Procede pela investigação de indivíduos,

classes, fenômenos ou fatos, com vista a ressaltar as diferenças e similaridades entre eles. Pode ser usado na economia para comparar grandes grupos sociais separados pelo espaço e tempo, como políticas econômicas tomadas por outros governos, mas com conjunturas semelhantes.

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Estatístico◦ Fundamenta-se na aplicação da teoria

estatística da probabilidade. Através de testes estatísticos torna-se possível determinar, em termos numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a sua margem de erro.

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Capítulo Introdutório - MAY, Peter Herman; LUSTOSA, Maria Cecília; VINHA, Valéria da (Orgs.) Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 318 p. ISBN 8535209654

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