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Programa Acompanhamento Atividade de Continuidade Jardins de Infância da Rede Privada Instituições Particulares de Solidariedade Social Relatório Jardim de Infância Divino Salvador do Centro Social e Paroquial Padre Ramos, Lavra MATOSINHOS 2017-2018

Programa Acompanhamento - ige.min-edu.pt · Os projetos de aprendizagem e as propostas de atividades resultam da iniciativa da educadora ou de propostas emergentes das crianças

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Programa Acompanhamento

Atividade de Continuidade

Jardins de Infância da Rede Privada

Instituições Particulares de Solidariedade Social

Relatório Jardim de Infância Divino Salvador do Centro

Social e Paroquial Padre Ramos, Lavra

MATOSINHOS

2017-2018

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JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PRIVADA / IPSS

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Designação: Jardim de Infância Divino Salvador do Centro Social Padre Ramos

Endereço: Largo Dr. Fernando Aroso, 23-27

Código Postal: 4455-130 LAVRA Concelho: Matosinhos

Email: [email protected] Telefone: 229966176

Data da intervenção: 4 e 5 de junho de 2018

Neste relatório apresentam-se os resultados do trabalho desenvolvido pelo Jardim de

Infância Divino Salvador para melhorar e corrigir os aspetos identificados no decurso

da atividade Jardins de Infância da Rede Privada - Instituições Particulares de

Solidariedade Social, realizada nos dias 23 a 26 de janeiro de 2017.

Este relatório está disponível para consulta na página da IGEC.

INTENCIONALIDADE EDUCATIVA

Planeamento e avaliação

Comunicação e articulação

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Organizar, analisar e interpretar os vários registos de observação e de avaliação das

aprendizagens das crianças em diversos contextos, sem adjetivações e juízos de valor,

para melhor fundamentar o planeamento da ação educativa.

Avaliar sistematicamente as aprendizagens das crianças expressando-a em sínteses

descritivas ou narrativas, partilhadas com os encarregados de educação, enquanto

processo regulador da ação educativa.

Integrar nos projetos curriculares de grupo (PCG) estratégias, atividades e projetos de

aprendizagem diferenciados de modo a adequar o trabalho pedagógico às necessidades

e características das crianças em coerência com os modelos pedagógicos preconizados

no planeamento.

Melhorar o planeamento, explicitando maior diversidade de atividades e de projetos de

aprendizagem, de modo a prever o desenvolvimento equilibrado e integrado das

diversas áreas de conteúdo previstas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar (OCEPE), e proporcionar propostas educativas diferenciadas e adequadas às

características e interesses do grupo/ subgrupos.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

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A equipa pedagógica refletiu sobre o anterior relatório e empenhou-se na concretização

das melhorias nele propostas. Aprofundou conhecimentos teóricos, através da

frequência de ações de formação e da reflexão partilhada e cooperativa da equipa

educativa, que se refletiu em mudanças no planeamento e nas práticas pedagógicas,

com efeitos visíveis na qualidade do trabalho pedagógico realizado.

O planeamento da ação educativa, explicitado nos projetos curriculares de grupo e nas

planificações a curto prazo, tem por referência a caracterização global das crianças,

descrevendo as suas características, saberes e interesses.

A avaliação das aprendizagens é registada em grelhas com apreciações quantitativas,

incluindo uma síntese global genérica, sendo partilhada com os encarregados de

educação. Estes registos devem ser reequacionados, no sentido de centrar o processo

avaliativo na descrição da aprendizagem de cada criança, situando a sua evolução ao

longo do tempo, numa perspetiva formativa.

As intenções educativas constantes dos projetos curriculares de grupo (PCG) integram

objetivos e atividades diversificados e adequados às características e interesses das

crianças. Verifica-se maior coerência entre os modelos pedagógicos adotados e as

práticas educativas.

Os documentos de planeamento explicitam uma maior diversidade de atividades e

alguns projetos de aprendizagem, em articulação com o tema e subtema do projeto

educativo. É ainda pouco visível, no planeamento, o desenvolvimento equilibrado e

integrado das diversas áreas de conteúdo previstas nas OCEPE.

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Organização do estabelecimento educativo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Definir no regulamento interno a gratuitidade da componente educativa/letiva, bem

como as competências atribuídas à diretora pedagógica, nomeadamente as de

acompanhamento e supervisão da prática pedagógica.

Integrar nos documentos orientadores e enquadradores do trabalho pedagógico (projeto

educativo e regulamento interno) os referenciais globais para a ação, objetivos de

melhoria, critérios para a constituição dos grupos e sua fundamentação, bem como as

linhas de ação para a construção dos projetos curriculares de grupo.

Aprofundar e alargar a participação e colaboração com as famílias e outros parceiros da

comunidade no sentido de enriquecer os contextos e as oportunidades de aprendizagem.

Estimular e criar oportunidades de participação dos educadores em ações de formação

interna e externa de âmbito didático-pedagógico bem como dos auxiliares de apoio

educativo.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

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O Regulamento Interno não explicita, de forma clara, o horário e a gratuitidade da

componente educativa letiva. De igual modo as competências da diretora pedagógica

não constam daquele documento, pelo que esta vertente continua a constituir uma área

a melhorar.

O projeto educativo define os objetivos e estratégias que se assumem como referenciais

para a ação e para a elaboração do planeamento. Os critérios para a constituição dos

grupos, e sua fundamentação, não foram definidos.

O trabalho realizado evidencia a participação dos pais no desenvolvimento do currículo,

referenciado nas planificações e documentado em registos escritos e fotográficos. Da

participação com outros parceiros da comunidade, destaca-se a Câmara Municipal de

Matosinhos, que desenvolve os projetos pedagógicos “A Ler Vamos” e “Matiga” com as

crianças de cinco anos de idade, e a Unidade Local de Saúde, que realiza ações de

sensibilização junto das crianças em áreas diversificadas.

As crianças participam pontualmente em iniciativas/atividades culturais promovidas pela

comunidade, destacando-se as visitas à Fundação de Serralves e ao meio próximo.

Importa alargar estas iniciativas, fomentando a criação de hábitos culturais nas crianças

e o desenvolvimento da sua curiosidade, sentido criativo e estético.

A dinâmica da IPSS é favorecedora do desenvolvimento das aprendizagens das crianças,

criando condições de implementação das melhorias sugeridas na primeira intervenção

inspetiva. Todas as educadoras participaram em várias ações de formação em 2017 e em

2018 em temáticas diversas de que são exemplo “Gestão do stress”; “Educação

especial”; “Compostagem”.

Organização do ambiente educativo da sala

Grupo

Espaço e materiais

Tempo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Dotar as salas de atividades com equipamentos e materiais diversificados e de

qualidade, em todas as áreas de conteúdo previstas nas OCEPE, de modo a potenciar

as capacidades das crianças e proporcionar oportunidades de escolha, tomada de

decisão e resolução de problemas, numa perspetiva de autonomia crescente na gestão

da sua aprendizagem.

Planear as rotinas pedagógicas diárias incluindo tempos de planeamento, avaliação e

desenvolvimento de projetos e atividades no âmbito das diversas áreas de conteúdo,

com suporte em registos e tabelas facilitadoras da organização do grupo, do trabalho

e reguladoras da ação.

Garantir cinco horas diárias de efetivo trabalho pedagógico planeado, concretizado e

avaliado pelo educador, evitando a sobreposição das atividades desenvolvidas por

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outros técnicos.

Conferir às salas de atividades maior qualidade educativa de modo a proporcionar

espaços desafiadores e motivadores da criatividade e sensibilidade estética, evitando a

afixação de trabalhos e imagens estereotipadas e brinquedos de reduzida exploração

pedagógica.

Reequacionar a pertinência do horário de apoio às crianças no âmbito da intervenção

precoce na infância para tornar aquele tempo mais eficaz e rentável.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

Foram adquiridos alguns materiais didático-pedagógicos, essencialmente jogos e de

ciências experimentais, que possibilitam a realização de atividades específicas no

âmbito da matemática, da leitura e escrita, bem como de experimentação/pesquisa. O

mobiliário, de algumas salas, com características pouco adequadas à sua função

educativa, continua a carecer de renovação.

É visível a existência de uma rotina diária, suportada em registos diversos, elaborada e

operacionalizada com a participação do grupo. Importa dar continuidade, no sentido da

sua consolidação, ao envolvimento das crianças no planeamento e na avaliação das

atividades.

A Instituição garante a todas as crianças cinco horas educativas/ letivas diárias, não

havendo sobreposição das atividades desenvolvidas por outros técnicos. Estas atividades

ocorrem após a realização da componente educativa/ letiva.

São visíveis os esforços realizados pelas educadoras na melhoria da qualidade do

ambiente educativo, dotando as salas de atividades com alguns materiais mais

estimulantes e motivadores, tornando as salas esteticamente agradáveis.

O horário do apoio prestado às crianças no âmbito da intervenção precoce na infância

foi alterado de forma articulada com a educadora titular do grupo. O apoio ocorre

durante uma manhã semanal, horário percecionado como eficaz e adequado.

Relações entre os diferentes intervenientes

Relação criança e educadora

Relação entre crianças e crianças e adultos

Relações com pais e famílias

Relações entre profissionais

Relações com a comunidade

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Acompanhar e apoiar as crianças nas suas brincadeiras livres colocando desafios às suas

explorações e descobertas, apresentando-lhes propostas pedagógicas que incitem,

alarguem e aprofundem o seu conhecimento.

Reforçar a inclusão de propostas emergentes das crianças em projetos de aprendizagem

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de progressiva complexidade, que integrem, articuladamente, os saberes preconizados

nas diversas áreas de conteúdo das OCEPE.

Aprofundar o trabalho colaborativo entre a educadora que presta apoio no âmbito da

Intervenção Precoce na Infância e a titular do grupo na elaboração de um plano de

trabalho pedagógico articulado e de compromisso de todos os intervenientes na sua

operacionalização diária.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

A intervenção das educadoras está essencialmente centrada no acompanhamento das

atividades e projetos programados. O apoio às crianças nas suas brincadeiras livres,

alargando e aprofundando aprendizagens, carece de maior atenção e integração na

rotina diária.

Os projetos de aprendizagem e as propostas de atividades resultam da iniciativa da

educadora ou de propostas emergentes das crianças. O desenvolvimento de projetos que

integrem intencional e articuladamente aprendizagens das diferentes áreas de conteúdo

constitui uma área a melhorar e consolidar.

As mudanças implementadas na ação educativa resultaram não só do esforço individual

como de um efetivo trabalho colaborativo, através da entreajuda e partilha de

experiências entre as educadoras. O trabalho colaborativo contribuiu para o

enriquecimento e desenvolvimento de todos, com visível impacto na melhoria do

trabalho pedagógico que contou com a colaboração ativa da educadora da Equipa Local

de Intervenção Precoce. Verifica-se maior articulação entre as educadoras titulares de

grupo e da referida Equipa, num trabalho partilhado.

ÁREAS DE CONTEÚDO

Formação Pessoal e Social

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Fomentar a participação e o envolvimento das crianças na rotina diária da sala

nomeadamente em decisões, tarefas, negociação sobre responsabilidades e eventuais

situações conflituais, tornando-as mais reflexivas e autónomas.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

È visível o envolvimento das crianças na organização e gestão da rotina diária e na

assunção das responsabilidades definidas. Um trabalho orientado para o envolvimento

das crianças na resolução de situações conflituais com pares, promotor de uma

consciência crítica e de uma identidade individual e coletiva/grupo, constituiu uma

vertente a melhorar continuamente.

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Expressão e Comunicação

Educação Física

Educação Artística

Linguagem Oral e abordagem à escrita

Matemática

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Proporcionar às crianças situações de exploração e conhecimento de diferentes formas

de manifestação artística (ex.: pintura, escultura, desenho) através de meios digitais,

suporte de papel ou presencial, promotoras de hábitos culturais, de observação,

análise, fruição e produção.

Reforçar a utilização de diferentes materiais e técnicas no âmbito da educação

artística promotoras do pensamento criativo, autónomo e da sua livre expressão,

podendo o educador apoiar e expandir as ideias das crianças, em substituição da

utilização de fichas estereotipadas e de manuais de registo gráfico.

Promover atividades de estimulação à leitura e à escrita numa perspetiva funcional,

diversificando oportunidades de exploração e contacto com situações e tarefas do

quotidiano desafiadoras destas capacidades (ex.: leitura de nomes das ruas, placas

informativas, anúncios, mapas, contacto com dicionários, livros de diferentes estilos

literários, revistas, jornais).

Alargar as oportunidades de aprendizagem no âmbito da geometria e medida, números

e operações, resolução de problemas e organização e tratamento de dados, de modo a

fomentar o raciocínio lógico, a curiosidade e o gosto pela matemática, de acordo com

as OCEPE.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

O contacto com diferentes formas de manifestação artística (ex.: pintura, escultura,

desenho,…) promotoras da imaginação e criatividade, de observação e análise crítica,

constitui um desafio a prosseguir, explorando com maior regularidade as

potencialidades que o meio envolvente oferece.

São disponibilizados materiais diversificados que permitem a exploração de diferentes

técnicas no âmbito da educação artística (pintura, materiais recicláveis, da natureza,

entre outros), promotores da criatividade e imaginação que permitem a livre expressão

das crianças. Importa, ainda, aprofundar e ampliar estas práticas. A utilização de fichas

estereotipadas tem caráter residual e o uso de manuais foi suprimido.

No domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, foram adquiridos alguns materiais

que proporcionam mais oportunidades de aprendizagem. Estes materiais poderão ser

otimizados de modo a fomentar a descoberta e a exploração da leitura e da escrita,

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numa perspetiva lúdica.

É visível em todas as salas a existência de materiais e jogos de diferentes níveis de

complexidade no domínio da matemática, sendo promovidas experiências de

aprendizagem diversificadas. O enriquecimento/renovação dos jogos e materiais deve

merecer uma atenção continuada.

Conhecimento do Mundo

Introdução à metodologia científica

Abordagem às ciências

Mundo tecnológico e utilização das tecnologias

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Criar espaços organizados, dotando-os com materiais específicos, outros do meio físico

natural e de uso corrente, que permitam a realização de atividades experimentais e o

desenvolvimento de competências científicas

Estimular o gosto pela descoberta do mundo envolvente, através do contacto com

contextos diversificados no âmbito das ciências naturais, sociais e humanas das quais

emerjam projetos de pesquisa e investigação articulados e integrados.

Utilizar as tecnologias de informação e comunicação nomeadamente computadores com

acesso à internet, enquanto recurso de recolha e sistematização de informação e

comunicação de dados, bem como de apoio ao desenvolvimento de atividades lúdico-

didáticas no âmbito da leitura, escrita e matemática, entre outras.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

Foram adquiridos e são proporcionados às crianças alguns materiais que incentivam a

exploração, a curiosidade e o gosto pela pesquisa. Atividades de caráter prático e/ou

experimental são realizadas na sala e no exterior. A realização de experiências e

atividades práticas podem ainda beneficiar com um trabalho mais sistemático e com a

utilização de metodologias e linguagem científicas.

São ainda pontuais as visitas e a exploração do meio envolvente, enquanto

oportunidades de aprendizagem no âmbito das ciências naturais, sociais e humanas, pelo

que constitui uma vertente a melhorar.

As salas de atividades ainda não dispõem de computador com ligação à internet, como

recurso educativo de suporte ao desenvolvimento do currículo.

CONTINUIDADE EDUCATIVA E TRANSIÇÔES

Transição para a educação pré-escolar

Transição para a escolaridade obrigatória

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ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Definir nos documentos de orientação educativa as estratégias e procedimentos

facilitadores da transição das crianças para a escolaridade básica, nomeadamente a

articulação curricular, a visita à escola deste ciclo de ensino, a comunicação do

processo educativo das crianças junto dos professores que eventualmente irão receber

as crianças, entre outros.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

Estão previstas visitas, das crianças de cinco anos, a escolas locais do 1.º ciclo, para a

observação de espaços, de rotinas e regras de funcionamento, facilitadoras da transição

para aquele nível de ensino. A comunicação do processo educativo aos docentes do 1.º

ciclo ainda não constituiu uma prática instituída.

Relativamente aos aspetos a corrigir identificados na atividade inicial:

Foram corrigidos dois aspetos.

Encontram-se em fase de regularização:

Está em curso o processo de autorização de funcionamento do Jardim de

Infância junto dos serviços do Ministério da Educação e Ciência (Direção-

Geral dos Estabelecimentos Escolares, Delegação do Norte, Porto).

Data: 5 de junho de 2018

A inspetora: Maria Judite Meira da Cruz

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NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES DE REFERÊNCIA

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos

Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril,

republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo

Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro.

Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro

Lei-quadro da Educação Pré-Escolar - consagra o ordenamento jurídico da educação

pré-escolar, na sequência da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho

Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional

de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e

financiamento.

Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho

Homologa as orientações curriculares para a educação pré-escolar que se constituem

como uma referência comum para a orientação do trabalho educativo dos educadores

de infância.

Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto

Define os tipos de equipamento. Define normas de qualidade e segurança do

material. Listagem de material mínimo por sala.

Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto

Define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de

jardins de infância da rede nacional.

Anexo 1 – refere as normas para instalações adaptadas.

Anexo 2 – refere as normas para construções de raiz.

Decreto-Lei n.º 240/2001 de 30 de agosto

Aprova o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos

professores dos ensinos básico e secundário.

Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro

Sistema de avaliação da educação e do ensino não superior.

Lei n.º 46/2006 de 28 de agosto

Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco

agravado de saúde.

Lei n.º 113/2009, de 17 de setembro, alterada pela Lei n.º 103/2015, de 24 de

agosto

Estabelece a obrigatoriedade de apresentação de registo criminal de todos os

trabalhadores, docentes e não docentes, remunerados ou não, ao serviço no

estabelecimento.

Decreto-Lei n.º 34/2007 de 15 de fevereiro

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Regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, estabelecendo as entidades

administrativas competentes para procederem à instrução dos processos de

contraordenação, bem como a autoridade administrativa que aplicará as coimas e as

sanções acessórias correspondentes pela prática de atos discriminatórios.

Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro (retificado pela Declaração de Retificação

n.º 10/2008, de 7 de março), alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos

básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.

Decreto-Lei n.º 281/2009 de 6 de outubro

Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce.

Portaria n.º 293/2013 de 26 de setembro

Alarga o Programa de Apoio e Qualificação do Sistema Nacional de Intervenção

Precoce na Infância.

Despacho n.º 925/2017 de 20 de janeiro

Delegação de competências no âmbito do ensino particular cooperativo e solidário,

alínea a) do n.º 2.

Circular n.º17/DSDC/DEPEB/2007 - Gestão do currículo na educação pré-escolar.

Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 - Avaliação na educação pré-escolar.

Circular n.º5-DGE/2015/2555/DSEEAS, de 2015-07-20, clarifica a articulação entre

o PEI e o PIIP.

DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

Bertram, Tony e Pascal, Christine. (2009). Manual DQP - Desenvolvendo a Qualidade

em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira-Formosinho. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Cardona, Maria João (2007). "A avaliação na educação de infância: as paredes das

salas também falam! Exemplo de alguns instrumentos de apoio", Cadernos da

Educação de Infância – APEI, n.º 81: 10-16.

Cardona, Maria João (coord.); Tavares, Teresa; Uva, Marta e Vieira, Conceição

(2010). Guião de Educação Género e Cidadania. Educação Pré-Escolar. Lisboa:

Presidência do Conselho de Ministros, Comissão para a Cidadania e Igualdade de

Género.

Cardona, Maria João e Guimarães, Célia Maria (coord.) (2013). Avaliação na Educação

de Infância. Viseu: PsicoSoma.

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JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PRIVADA / IPSS

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Castro, Joana Pacheco de e Rodrigues, Marina (2008). Sentido de Número e

Organização e Tratamento de Dados: Textos de apoio para educadores de infância,

coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de

Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Departamento da Educação Básica (1997). Educação Pré-Escolar: Legislação. Lisboa:

Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (1997). Qualidade e Projeto na Educação Pré-

Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (2002). Organização da Componente de Apoio à

Família. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Godinho, José Carlos e Brito, Maria José (2010). As Artes no Jardim de Infância:

Textos de apoio para educadores de infância, organização de Helena Gil e Isabel

Carvalho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e

Desenvolvimento Curricular.

Martins, Isabel et al (2009). Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6: Textos

de apoio para educadores de infância, coordenação de Isabel Martins. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Mata, Lourdes (2008). A Descoberta da Escrita: Textos de apoio para educadores de

infância, coordenação de Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral

de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Mendes, Maria de Fátima e Delgado, Catarina Coutinho (2008). Geometria: Textos de

apoio para educadores de infância, coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Sim-Sim, Inês, Silva, Ana Cristina e Nunes, Clarisse (2008). Linguagem e comunicação

no jardim de infância: Textos de apoio para educadores de infância, coordenação de

Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e

Desenvolvimento Curricular.

Vasconcelos, Teresa (coord.) (2011). Trabalho por projetos na Educação de Infância:

mapear aprendizagens, integrar metodologias. Lisboa: Ministério da Educação,

Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Direção-Geral da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar

http://www.dge.mec.pt/orientacoes-curriculares-para-educacao-pre-escolar