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PROGRAMA DE SINDICALIZAÇÃO DO SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO Brasil 2006

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PROGRAMA DE SINDICALIZAÇÃO DO SINDICATO DOS

COMERCIÁRIOS DE SÃO PAULO

Brasil 2006

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Sindicato dos Comerciários de São Paulo

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“O desafio de sindicalizar e manter as sindicalizações consiste em preservar credibilidade junto aos trabalhadores. Sendo assim,

só alcança os objetivos o sindicato que for digno desse compromisso com a categoria. Não podemos colocar o peso da globalização sobre o ombro do trabalhador e sim fortalecê-lo mantendo seus direitos, assegurando conquistas e combatendo a exploração para que haja um trabalho decente e humano de igualdade e oportunidade para todos”

Ricardo Patah, presidente

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Sindicato dos Comerciários de São Paulo

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ÍNDICE

Apresentação 4 História 4 Diretoria 6 Estrutura Organizacional 9 Unidades 9 Estrutura Organizacional 10 Presidência 10 Estratégias de Sindicalização 11 Sindicalização 12 Sindicato onde o Comerciário está 12 Ação Sindical: Atos em Frente as Lojas 13 Comunicação Direta com os Comerciários 14 Sindicato/Dieese 17 Consultoria e Auditoria Externa Trevisan 19 Cursos e Encontros para os Funcionários 19 Modernização Tecnológica 21 Call Center 24 Por Dentro do Sindicato 25 Nova Sede do Centro da Cidade 25 Departamentos do Sindicato 27 Serviços Adicionais 32 Subsedes 34 Ambulatório Médico/Odontológico 36 Moradia – Conjunto Habitacional 38 Lazer 39 Colônia de Férias na Praia Grande 39 Clube de Campo em Cotia 40 Responsabilidade Social 41 Atuação Política 45 Atuação Internacional 46 Mapa do Sindicalismo 48 Desafios para os Sindicatos 50

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Sindicato dos Comerciários de São Paulo

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APRESENTAÇÃO

HISTÓRIA

Em 16 de junho de 1940 existiam duas entidades representantes da

categoria: Sindicato dos Comerciários de São Paulo e Sindicato União dos Comerciários. Fizeram a fusão no mesmo ano e passou a chamar Sindicato dos Comerciários de São Paulo. O Sindicato foi fundado em 15 de maio de 1941, quando teve o reconhecimento como entidade sindical. Com o novo Estatuto em 2003, teve o seu nome modificado de Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo para Sindicato dos Comerciários de São Paulo.

O Sindicato sempre foi comandado por dirigentes da situação, ou seja, as novas diretorias sempre foram apoiadas pelos diretores e presidentes que estavam no exercício do mandato e filiados à Central Força Sindical. Hoje, estamos com o 13º presidente da entidade, sendo que alguns foram reeleitos várias vezes, chegando a ter 20 anos de mandato.

Galeria dos Presidentes 1942 / 1944 - Sylvio de Oliveira Dorta 1944 / 1946 - Alcides Dias Tavares 1946 / 1948 - Alcides Dias Tavares 1948 / 1950 - Amedeu Danilo Munhoz 1950 / 1952 - Amedeu Danilo Munhoz 1952 / 1954 - Paulo T. da Silva Braga 1954 / 1956 - Rui Barbosa 1956 / 1958 - Valentim Bonomo 1958 / 1962 - Sylvio de Vasconcellos 1962 / 1969 - Mario Gessullo 1970 / 1989 - Sylvio de Vasconcellos 1989 / 2003 - Rubens Romano 11 de julho de 2003 / no mandato - Ricardo Patah São mais de 40 anos de um Sindicato que traz na sua história conquistas

e realizações, fortalecendo cada vez mais a classe comerciária, principalmente por acompanhar as evoluções de quatro décadas, modernizando sua estrutura e, de forma dinâmica, oferecendo serviços que vêm ao encontro das necessidades da categoria.

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Sindicato dos Comerciários de São Paulo

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O Sindicato hoje não luta somente pelos direitos trabalhistas e negociações salariais, mas também pelo trabalho decente com saúde e segurança, acesso ao ensino, moradia, lazer e muito mais. A evolução do Sindicato está conectada ao dia-a-dia dos 430 mil comerciários na base que exigem um sindicato dinâmico e atuante, tendo 350 funcionários sempre fazendo o melhor para a categoria.

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DIRETORIA (2003-2007)

PRESIDENTE RICARDO PATAH

1º VICE-PRESIDENTE

RUBENS ROMANO 2º VICE-PRESIDENTE

JOSÉ GONZAGA DA CRUZ SECRETÁRIO-GERAL

EDSON RAMOS TESOUREIRO

ANTONIO CARLOS DUARTE DIRETOR DO JURÍDICO

ANTONIO EVANILDO RABELO CABRAL DIRETOR SOCIAL

SALVADOR ASTONE DIRETOR DE PATRIMÔNIO

JULIO NICOLAU DIRETORA DA MULHER, ESPORTE, CULTURA E LAZER

CLEONICE CAETANO SOUZA

CONSELHO FISCAL EFETIVOS AVELINO GARCIA FILHO

GINO VACARO DOMINGOS SERRALVO MORENO

DELEGADOS FEDERATIVOS SYVIO DE VASCONCELLOS

NILDO NOGUEIRA

SUPLENTES DE DIRETORIA ADRIANA MACHADO

APARECIDO TADEU PLAÇA JOSIMAR ANDRADE DE ASSIS

LUIZ ANDRÉ POCCINELLI LUIZ HAMILTON DE SOUZA

MANUEL CORREIA MARCOS AFONSO DE OLIVEIRA

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NEILDO FRANCISCO DE ASSIS SUZANA CRISTINA RIBEIRO DE CARVALHO

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

JOSÉ LUIZ AMORIM GERALDO FRANCISCO DA SILVA

WILSON MOURA DA SILVA

SUPLENTES DE DELEGADOS FEDERATIVOS EDUARDO KARAM

JOSÉ ROZALINO DE OLIVEIRA

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ESTRATÉGIAS DE SINDICALIZAÇÃO

Os requisitos necessários para qualquer instituição são: representatividade, legitimidade e democracia. O Sindicato é um prestador de serviços e, quanto mais perto ele está do trabalhador, conquista mais credibilidade e, conseqüentemente, mais associados. O Sindicato mudou. Seu perfil hoje é totalmente diferente daquele que existia. Foram feitas modificações para adaptação da nova ordem econômica, social e sindical. A entidade está aderindo novas regras de comportamento para estar inserida na lei sindical, que é fruto da negociação entre empregados e patrões. É o maior

sindicato da categoria da América Latina, com 430 mil comerciários na base. Uma das principais estratégias do Sindicato na atual gestão é aumentar a sua representatividade junto a sua base, e os resultados estão sendo satisfatórios, pois, no início da atual gestão, havia 10 mil associados e, hoje, há 40 mil.

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SINDICALIZAÇÃO

O Sindicato contratou 15 militantes e 80 sindicalizadores (também chamados de amarelinhos, devido à cor das camisetas que eles usam para trabalhar na sindica-lização) que fazem parte do pro-grama de sindicalização, com o objetivo de cumprir um dos requisitos mais importantes a

representatividade para que o Sindicato tenha um número maior de sócios efetivos na base. Os sindicalizadores recebem treinamento e são divididos em equipes para visitarem os comerciários e divulgarem o Sindicato como se fosse um produto no mercado. Eles mostram aos comerciários o que é o Sindicato. Depois de conhecerem os serviços, aqueles que desejarem podem se tornar sócios da entidade. Para facilitar o trabalho dos ‘amarelinhos’ no cadastramento dos associados, utilizam-se palms (computadores de mão) para cadastrar os sócios no próprio local de trabalho. Esse investimento na sindicalização trouxe ao Sindicato um acréscimo de 40 mil associados em um curto espaço de tempo.

SINDICATO ONDE O COMERCIÁRIO ESTÁ

A diretoria do Sindicato percorre norte, sul, leste, oeste e centro da cidade de São Paulo, informando aos comerciários em seu local de trabalho por meio do ‘caminhãozinho de som’ e materiais impressos, como folhetos, jornais etc. O Sindicato sai às ruas incentivando a sindicalização, falando dos benefícios de ser associado, e os comerciários se aproximam tirando suas dúvidas e, principalmente, sentindo a presença do Sindicato e conhecendo seus diretores. Uma forma de estar onde o comerciário está, levando confiança e

credibilidade na resolução dos problemas e necessidades da categoria.

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AÇÃO SINDICAL: ATOS EM FRENTE ÀS LOJAS

No Sindicato, não há denúncia sem

solução. As empresas que cometem irregularidades são pressionadas, fiscalizadas e autuadas até a resolução do problema. Representantes do Sindicato estão sempre de prontidão para percorrer lojas, supermercados e shoppings e realizar a mobilização nos

locais de trabalho dos comerciários. Quando os patrões resistem em negociar

com o Sindicato um acordo para liquidar as irregularidades que foram denunciadas pelos próprios funcionários da empresa, o departamento jurídico da entidade realiza manifestações em frente ao estabelecimento. Esse procedimento faz parte da atual gestão do Sindicato, que chega a realizar um ou mais atos semanalmente face ao número de denúncias.

Com faixas e caminhão de som, os militantes do Sindicato realizam a ação sindical na porta das lojas que desrespeitam a Convenção Coletiva de Trabalho e os direitos trabalhistas da categoria. Esse é o sindicalismo atuante que promove a cidadania plena do trabalhador e a sua participação

direta nas ações da entidade. As ações têm o objetivo de atender

denúncias e regularizar a situação dos comerciários. As irregularidades mais comuns nas empresas são: falta de registro em carteira; não pagamento das horas-extras; atraso de salários; não fornecimento de vale-refeição e vale-transporte; não depósito do FGTS; falta de higiene e segurança na empresa, entre outras.

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COMUNICAÇÃO DIRETA COM OS COMERCIÁRIOS Com as novas tecnologias implantadas na área da comunicação na

sociedade, a informação se tornou uma ferramenta imprescindível entre o Sindicato e a categoria. Para comunicar aos comerciários, o Sindicato investe em folhetos, jornais, revistas, programa de TV e na internet.

Além disso, a importância do Sindicato é destacada na mídia em geral devido às ações que desenvolve em vários setores do comércio. Verificou-se crescimento, nessa gestão, de 80% de notícias publicadas nos veículos de comunicação da cidade e do País. Todos esses veículos de comunicação servem como material fundamental nas ações sindicais, levando o comerciário a se sindicalizar por conhecer de perto o que o Sindicato faz em benefício da categoria.

REVISTA VOZ COMERCIÁRIA

A entidade mantém a Revista Voz Comerciária, com 70 mil exemplares, que leva trimestralmente aos comerciários informações sobre diversos assuntos não só ligados ao mundo sindical, mas também sobre economia, saúde, comportamento, entretenimento, entre outros. É confeccionada de forma mais elaborada com cerca de 48 páginas cada edição.

FOLHETOS Os folhetos são utilizados para

esclarecer de forma rápida a categoria sobre acontecimentos realizados pelo Sindicato, como, por exemplo, atos, mobilizações, ações sindicais, campanhas salariais, assembléias etc.

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JORNAL VOZ COMERCIÁRIA

O Sindicato publica 140 mil jornais por quinzena. O Jornal Voz Comerciária é distribuído aos trabalhadores nas lojas e demais locais de trabalho. Tem o intuito de levar a notícia rapidamente aos comerciários, por isso possui quatro páginas.

SITE Também foi criado o site

do Sindicato na Internet (www.comerciarios.org.br) que, em dois anos, está com cerca de 800 mil acessos. No site há notícias sobre o Sindicato, além de ter o Estatuto e as Convenções Coletivas de Trabalho na íntegra.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

São feitos contatos diretos com a mídia impressa, radiofônica, televisiva e online por meio de press-releases sobre as realizações do Sindicato e tudo que diz respeito à classe comerciária. O Sindicato também é procurado pelos jornalistas tanto pelo nosso trabalho de assessoria de imprensa quanto pelas necessidades deles falarem com a entidade. Essa reciprocidade se dá devido

aos serviços prestados em defesa do comerciário que se tornam matérias na mídia quase que diariamente, passando a ser mais uma forma de informar a categoria.

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PROGRAMA NA TV – “IDÉIAS EM DEBATE” O Sindicato, desde março de

2005, apresenta seu próprio programa semanalmente, chamado “Idéias em Debate”. Todas as sextas-feiras (das 20h às 20h30), reprise nas quintas-feiras (das 21h às 21h30) e aos domingos (das 18h às 18h30 horas) no Canal Comunitário (NET Canal 9 e TVA 72 ou 99). No programa são realizadas entrevistas com personalidades de diversas áreas referentes aos interesses dos comerciários. Também há reportagens sobre o Sindicato e suas ações.

EVENTOS São ministrados no Sindicato

Seminários, Encontros, Palestras sobre assuntos relacionados à economia, política, sindicalismo, história, cidadania, saúde etc, para informar e esclarecer aos comerciários e à sociedade em geral sobre assuntos específicos, como Reforma Tributária, Lei de Falências, Desarmamento- Brasil Sem Armas etc.

Um dos momentos marcantes do Sindicato foi prestar homenagem ao jornalista Vladimir Herzog (Vlado) que foi assassinado pela ditadura em 1975. Um fato que marcou a história, pois foi o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo que denunciou o assassinato de Vlado e desmascarou o governo sobre a farsa de ser suicídio. Foi do

Sindicato que partiu o grito contra o regime repressor. A palestra foi realizada por Audálio Dantas, então presidente do Sindicato dos Jornalistas, uma referência para a democracia e o sindicalismo.

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SINDICATO/DIEESE

A subseção DIEESE

(Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos) do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, firmada em 2003, tem como função desenvolver atividades de pesquisa, assessoria e educação nos temas relacionados ao mundo do trabalho e

que se ajustam aos desafios que a realidade coloca para a organização dos trabalhadores comerciários. Além disso, a subseção realiza trabalhos técnicos específicos para a categoria, tais como estudos salariais, desempenho do setor, entre outros, além de assessorar as negociações coletivas. O DIEESE também realiza palestras e debates sobre os temas da conjuntura ou do cotidiano sindical e participa de congressos e reuniões técnicas.

A última pesquisa realizada no ano de 2005 foi a primeira durante a história do Sindicato que traçou o Perfil do Comerciário. O estudo traz resultados sobre o salário, escolaridade, informalidade, jornada de trabalho, o que o comerciário pensa do Sindicato, como vivem, o que eles esperam do Sindicato, entre outros temas. Essa pesquisa foi realizada com uma amostragem de 1.000 comerciários que foram entrevistados em suas residências para que não houvesse nenhuma interferência do ambiente de trabalho. Os resultados da pesquisa trazem subsídios para reflexão e comprometimento com mudanças referentes às necessidades da categoria.

Além desta pesquisa, o DIEESE também realizou outros estudos para o Sindicato de grande importância para a ação sindical como, por exemplo, estudos setoriais, conjunturais, gênero e raça, entre outros.

Com o DIEESE, o Sindicato alcançou a essência da categoria, podendo trabalhar com fatos que antes eram desconhecidos pela entidade.

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PESQUISAS SINDICATO/DIEESE 1 - Divulgação 08/07/2003 A Situação do Comércio e dos Trabalhadores do Setor 2 - Divulgação 16/09/2003 O Ranking dos supermercados: Internaciolização e Concentração 3 - Divulgação 16/12/2003 – Comerciários perdem mais de 40% da renda desde 1995 4 - Divulgação 14/07/2004 Comércio Varejista de Material de Construção e os Trabalhadores 5 - Divulgação 28/07/2005 Primeiros indicadores da Pesquisa de Perfil dos Comerciários do Município de São Paulo (Renda, Jornada, Trabalho aos Domingos e Feriados) 6 - Divulgação 19/12/2005 Pesquisa, Formação e Planejamento das Estratégias e Ações Sindicais dos Comerciários do Município de São Paulo

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CONSULTORIA E AUDITORIA EXTERNA TREVISAN

A entidade contratou a Trevisan Consultores para ajudar na

reestruturação do Sindicato. O objetivo é realizar um programa de ação em todos os níveis de atuação no Sindicato, principalmente nas áreas administrativa e tecnológica. Esse estudo ocorrerá de forma transparente e dessa maneira poderemos implantar no Sindicato metodologias que irão beneficiar os serviços prestados aos comerciários. A Trevisan é uma das maiores empresas de auditoria, consultoria e educação da América do Sul e a maior genuinamente brasileira. Nela trabalham profissionais com experiência local e internacional, garantindo os serviços de consultoria estratégica ao Sindicato.

CURSOS E ENCONTROS PARA OS FUNCIONÁRIOS

A informatização nos departamentos do Sindicato, principalmente no

atendimento ao sócio e no departamento jurídico, levou o Sindicato a realizar cursos internos na entidade para capacitar os funcionários a lidarem com os programas e os equipamentos. Além disso, são realizados Encontros e Congressos para integração dos funcionários, aprimoramento de informações etc. Confira algumas atividades realizadas pelo Sindicato: Sindicalização: _ Curso para Formação de Sindicalizadores. Os sindicalizadores receberam o treinamento em 4 encontros com programação de 8 horas, realizados em hotéis; _ Curso para Formação de Militantes sindicais; _ Curso de Reciclagem de Sindicalizadores enfocando vendas, motivação, ética e workshop com duração de três dias; _ Encontros semanais com grupos de Sindicalizadores para aferição dos procedimentos e desempenho dos grupos; _ Expressão Verbal para militantes e sindicalizadores.

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Encontros: _ I e II Encontros dos Colaboradores do Sindicato com palestras e exposições para os mais de 300 funcionários. Foram realizados em 2004 e em 2005. _ I e II Encontro dos Dentistas _ I Encontro dos Médicos Informática: _ Curso de Formulação e Especialização em Sistema RM para funcionários que operam o Sistema Software de Gestão. _ Curso básico do Pacote Office para 36 funcionários no SENAC. _ Curso Windows e Excel Avançado _ Curso de Especialização em Sistemas _ Saúde e Segurança do Trabalhador: _ Curso de PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário para funcionários dos departamentos Jurídico e Saúde e Segurança do Trabalho. Atendimento: _ Curso Qualidade no Atendimento _ Treinamento e reciclagem dos sistemas referentes ao atendimento ao sócio; _ Curso de Excelência no Atendimento direcionados a médicos, dentistas e atendentes com programação de 6 módulos de 16 horas, envolvendo 160 pessoas. _ Técnicas de Chefia e Liderança para supervisores e líderes. Jurídico: _ Curso de Legislação Trabalhista aos funcionários do Jurídico, ministrado pelo Núcleo Mascaro com duração de 1 mês, para 20 advogados. _ Legislação Previdenciária e Salarial Departamento Pessoal: _ Curso de Especialização em Procedimentos e Legislação para funcionários do Departamento Pessoal

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MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Está vinculada com a capacitação das pessoas que irão instrumentalizar

os equipamentos. Temos hoje por volta de 170 computadores e pretendemos chegar a 200 até maio.

Estamos com 8 servidores e 2 no-breaks, conforme desenho abaixo:

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SERVIDOR WINDOWS 2003 (JURÍDICO)

-Sistema Themis

-Andamento de todos os processos abertos no Sindicato

-Permite que o trabalhador consulte o andamento do processo via telefone.

-Cálculo dos processos, controle dos honorários e quantidade de processos por advogado.

-Configuração (Pentium 4 de 2.67 ghz de 512MB de memória e HD de 36GB)

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ARQUITETURA DE CONEXÃO

O Sindicato está interligado com 9 subsedes via frame-relay (conexão

Embratel). E mais 2 unidades via vpn (conexão telefônica).

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CALL CENTER

A entidade está implantando um call center para a comunicação

telefônica entre o comerciário e o Sindicato ser eficaz tanto no atendimento quanto nas informações e transferência para os departamentos de forma rápida e objetiva. Os operadores serão treinados e preparados para um ótimo atendimento. Hoje, o atendimento telefônico é feito por 6 pessoas para agendamento de consultas médicas e odontológicas. Foram contratados deficientes físicos para que tenham oportunidade no mercado de trabalho. Em breve, pretende-se chegar a 24 operadores para agilizar ainda mais esse contato imediato com os comerciários.

SISTEMA DE ATENDIMENTO CALL CENTER

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POR DENTRO DO SINDICATO

NOVA SEDE NO CENTRO DA CIDADE

Em 10 de janeiro de 2005, um incêndio atingiu o prédio onde está localizada a sede do Sindicato (Rua Formosa, 367 - 4º andar) prejudicando o atendimento à categoria. Os órgãos técnicos e legais determinaram que, por questões de segurança, o edifício teria de ser interditado. O Sindicato, de forma precária, transferiu o atendimento às subsedes da entidade.

Devido à demora na liberação do prédio, surgiu a oportunidade de o Sindicato adquirir uma nova sede com mais espaço e na mesma rua da sede antiga. E, no dia 2 de abril deste ano, o Sindicato adquiriu, em leilão do Bradesco, a futura sede da entidade (Rua Formosa, 409). O prédio, no Vale do Anhangabaú (ao lado da antiga sede), tem onze pavimentos e 4.600 m2 de área construída.

A nova sede, já em reforma, vai centralizar os departamentos e serviços, dando mais agilidade no atendimento aos trabalhadores. A futura sede terá uma estrutura moderna, a fim de servir com eficiência associados e dependentes. Além das atividades sindicais e dos serviços à categoria, o Sindicato pretende, também, criar um centro de lazer e cultura do comerciário, integrando-se à agenda cultural da cidade, com eventos e exposições no horário do almoço e final da tarde. Também haverá um cybercafé e 16 computadores com acesso à internet. No último andar haverá uma sala de descompressão para os funcionários, onde poderão relaxar na hora do almoço com uma bela vista panorâmica da cidade. As obras já estão avançadas, e a inauguração será realizada no dia 21 de maio deste ano.

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O QUE VAI FUNCIONAR EM CADA ANDAR NA NOVA SEDE

Térreo/1º andar - Funcionará a recepção. O amplo espaço, que já foi utilizado pela categoria para a realização do ato pelo desarmamento e na assembléia da campanha salarial, será o local de eventos, para apresentações culturais, exposições e do cybercafe (16 computadores com acesso à internet), além do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). 2º andar - Será a sala para encontros, reuniões e assembléias. 3º andar - Homologação com atendimento individualizado em que o trabalhador é atendido em sala separada do patrão, para que não sofra nenhuma intimidação na hora de homologar. 4º andar - Departamento Jurídico e de PLR ocuparão todo o andar com uma equipe de advogados. 5º andar - Este andar ficará destinado ao atendimento médico e odontológico com diversas especialidades. Além disso, terá um laboratório de análises clínicas para a realização de exames. 6º andar - Teremos o Núcleo dos Aposentados, o Departamento da Mulher, Saúde e Segurança do Trabalhador e o Call Center com 24 posições de atendimento. 7º andar - Os departamentos de Ação Sindical e Sindicalização ficarão instalados neste andar com amplas salas. Além disso, ficarão também o Centro de Processamento de Dados e o Departamento Pessoal. 8º andar - O setor administrativo do Sindicato ficará instalado neste andar. 9º andar - Ficarão o Conselho Diretor, a Secretaria-Geral e o Conselho Fiscal. Neste andar terá uma sala de conferência para coletivas e encontros. 10º andar - Será o andar da Presidência, a assessoria de imprensa e o DIEESE. 11º andar - A cozinha e a chamada “sala de descompressão”, onde os funcionários poderão ter a hora de almoço e do café com uma bela vista panorâmica da cidade.

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DEPARTAMENTOS DO SINDICATO

JURÍDICO

O Sindicato tem como principal

função a defesa dos direitos e interesses da categoria. Dessa forma, é necessário um departamento jurídico forte, combativo e com profissionais qualificados na sua área de atuação. Totalmente informatizado, o jurídico conta com 31 advogados que oferecem

ao associado orientação, assistência e promovem ações trabalhistas, acompanhando-as até o término do processo.

Negocia Acordos Coletivos de Trabalho que prevêem e asseguram benefícios e direitos aos trabalhadores. Sendo assim, as propostas são votadas pelos comerciários de forma democrática em assembléias, e o acordo coletivo é encaminhado à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) quando há aprovação da maioria.

Outra função importante do jurídico é atender as denúncias feitas pelos comerciários que estão sendo lesados por maus patrões, através do Call Center ou e-mail: [email protected]

Diante da denúncia, o jurídico convoca a empresa para comparecer ao Sindicato ou realiza audiência de mesa redonda na DRT. Caso seja necessário, solicita fiscalização na empresa por auditores fiscais do trabalho para a solução do conflito.

O Sindicato implantou o “Disque Processos”, uma central de atendimento ao jurídico para informar aos comerciários o andamento dos processos que tramitam na Justiça do Trabalho. Basta ligar e fornecer o número da pasta que consta no protocolo e seguir as instruções da gravação telefônica.

O jurídico também deu início aos atendimentos na área familiar e realiza pedidos de pensão alimentar, separação, divórcio, entre outros.

O Departamento Jurídico do Sindicato está dividido em: Individual: Para reclamações e audiências trabalhistas; processos no

Fórum; impulsos processuais; esclarecimentos ao trabalhador sobre seus

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direitos; análise de contrato de trabalho firmados; solução via Câmara de Conciliação Prévia (Cintec); solução extrajudicial junto à empresa.

Cível: Propositura e/ou defesa de ações no âmbito de família e sucessões;

orienta e promove reunião entre as partes; realiza audiências. Coletivo: Colhe denúncias dos comerciários sobre irregularidades

cometidas pelas empresas; convoca as empresas denunciadas para solução dos problemas; realiza assembléias, acordos e audiências junto à DRT.

Falência: Habilitação de créditos trabalhistas; acompanhamento dos

estágios do processo no Fórum; impulsos processuais; esclarecimentos ao trabalhador sobre seus direitos e acompanhamento das empresas falidas no Fórum.

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SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

O departamento realiza fiscalização

em conjunto com os órgãos públicos para identificar irregularidades no ambiente de trabalho e formular propostas com o objetivo de eliminar as causas de acidentes e doenças ocupacionais que provocam danos à integridade física e mental. Por outro lado, os comerciários

que identificam riscos para a sua saúde e segurança no ambiente de trabalho podem procurar o departamento, o qual tomará as devidas providências para sanar os problemas. Os comerciários vítimas de acidentes ou doenças ocupacionais têm nesse departamento o atendimento adequado para o encaminhamento à assistência da saúde do trabalhador. Os comerciários no desenvolvimento das suas atividades realizam esforços físico, visual e mental, acompanhados de movimentos repetitivos que ocasionam uma das doenças mais comuns no comércio - as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), podendo levar à invalidez. O departamento possui o “Disque Trabalho Decente” que recebe denúncias de comerciários (não é necessário se identificar) de irregularidades que afetam a saúde e a segurança no trabalho.

ACESSO AO ENSINO

Qualificação profissional é fundamental para o

trabalhador. Por isso, o Sindicato firmou parcerias com universidades, promovendo o acesso ao ensino superior.

Esses convênios dão aos associados e aos filhos com mais de 18 anos descontos de 10% a 40%. A formação superior hoje conta muito na hora de uma promoção na empresa ou vaga de emprego. Trabalhador qualificado tem mais chances de enfrentar os desafios do mercado de trabalho e vencer o desemprego. Os associados e dependentes têm descontos em mais de 50 universidades.

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PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS (PLR)

Quem não recebe Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) deve reivindicar o seu pagamento junto a sua empresa porque o benefício é garantido pela Constituição. Hoje ela é regulamentada pela Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, que convalidou a Medida Provisória assinada pelo então presidente

Itamar Franco, em 1994. Até o momento, o Sindicato assinou mais de 3.000 acordos de PLR beneficiando 70 mil trabalhadores que tiveram um aumento na sua remuneração. Isso aquece a economia, as empresas aumentam seus lucros e o governo amplia sua arrecadação.

O objetivo é fazer com que o trabalhador participe de forma efetiva dos lucros da empresa, sendo que a participação do Sindicato é obrigatória na formação do acordo. A Participação nos Resultados é uma forma de estimular os trabalhadores pelos benefícios, e as empresas, pelo aumento da produção. É como se fosse um 14º salário, só que sem os descontos dos encargos sociais. Muitas empresas ainda resistem a pagar, mas os empresários precisam entender que a participação nos lucros ou resultados é um incentivo ao trabalhador e está diretamente vinculada à produção e metas atingidas pela empresa, que trará benefícios para todos.

DEPARTAMENTO DA MULHER

No Sindicato existe um departamento

específico para tratar dos assuntos relacionados à mulher. São realizadas campanhas referentes ao trabalho, saúde e bem-estar das comerciárias. Segundo o departamento, as denúncias mais freqüentes são de mulheres que sofrem assédio moral no

trabalho como, por exemplo, maus tratos, humilhação, entre outras situações. No Sindicato, encontram orientações de como tomar as providências necessárias. O Departamento da Mulher luta contra a discriminação não só das mulheres, mas também dos negros e deficientes, para que seus direitos sejam respeitados.

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NÚCLEO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS

Criado em 1980 especialmente para

orientar e fortalecer os interesses dos aposentados e pensionistas, o Núcleo atende companheiras e companheiros no próprio Sindicato. Sempre atento aos problemas relacionados à Previdência Social, faz prevalecer os direitos de cidadania destes que

trabalharam arduamente na categoria, além de lutar para que os mesmos direitos vigorem para os comerciários que irão se aposentar. O Núcleo participa de conquistas para melhores condições de vida, para resgatar perdas e preservar a dignidade da classe, participando de campanhas, atos e congressos referentes aos aposentados e pensionistas em São Paulo, outros Estados e, principalmente, no Congresso Nacional, em Brasília, sempre em prol dos direitos da categoria. Os aposentados e pensionistas terão um local amplo específico para eles no Sindicato para que possam conversar, ler e assistir à televisão. Um ambiente confortável digno para os aposentados.

APOSENTADORIA Os associados que solicitam a aposentadoria

no Sindicato recebem instruções sobre os documentos necessários, os quais são encaminhados pela entidade ao INSS. O Sindicato acompanha o processo até a obtenção da aposentadoria. Brevemente, a entidade irá

instalar o sistema Prisma, o qual possibilitará o comerciário obter a aposentadoria no próprio Sindicato.

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SERVIÇOS ADICIONAIS

EMPRÉSTIMO COM DESCONTO EM FOLHA

O Sindicato assinou acordo de empréstimo com desconto em folha de pagamento com diversos bancos. O contrato beneficia todos os comerciários da base do Sindicato de acordo com as regras estipuladas entre as partes e de acordo com a Medida Provisória 130 e Decreto 4840/03. Com esse convênio, os comerciários têm a oportunidade de liquidar suas dívidas, limpar o nome na praça ou realizar com o empréstimo compras à vista pagando juros mais baixos do que os praticados no mercado. O comerciário tem o dinheiro

na sua conta e pode pagar em até 36 meses. Essa é uma prestação de serviço aos comerciários associados e não associados ao Sindicato.

SEGURO DE VIDA O comerciário associado passou a ter

mais um benefício. O Sindicato firmou convênio com a seguradora Costa & Parra, oferecendo gratuitamente aos associado, com mensalidade em dia seguro de acidentes pessoais e de vida.

Seguro é um serviço comum nos países desenvolvidos, onde se pratica a cobertura social. O comerciário também merece essa proteção, e é isso que o Sindicato está propiciando. O trabalhador afastado por motivo de saúde receberá da seguradora R$ 6,00 por dia de afastamento durante um mês, totalizando R$ 180,00. Caso de invalidez permanente ou falecimento, indenização de R$ 3.000,00.

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CONVÊNIOS COM A AMICO E A SAMCIL

O Sindicato contratou a Divicom para intermediar junto aos comerciários

associados a terem os Planos de Saúde Amico ou da Samcil com desconto de até 30% comparados com o valor de mercado. Com preços mais accessíveis, o associado pode ter um atendimento médico 24 horas, de acordo com as especialidades credenciadas às seguradoras de saúde Amico e Samcil.

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SUBSEDES

Atendimento próximo e personalizado.

Para facilitar o atendimento aos comerciários, o Sindicato instalou subsedes oferecendo serviços nas áreas de odontologia, saúde e assistência jurídica, entre outros. As 8 subsedes são postos avançados do Sindicato e estão próximas aos principais centros comerciais nas seguintes regiões:

- Pinheiros - Tatuapé - Higienópolis - Lapa - República - Santo Amaro - Santana - São Miguel

As Subsedes funcionam de segunda a sexta-feira das 8:00 às 18:00 horas.

Médico/Odontológico

As subsedes possuem atendimento médico. Entre as especialidades, podemos citar: clínico geral, pediatria, ginecologia, dermatologia etc. Há dentistas em todas as subsedes. O atendimento é realizado com hora marcada. Atividades administrativas: _ Atendimento ao sócio, dependente, particular e funcionário _ Emissão de reserva para a Colônia de Férias e o Clube de Campo _ Fechamento diário de caixa (boletim de caixa) _ Pedidos de materiais médicos e odontológicos para o ambulatório _ Recebimento dos materiais _ Manutenção / arquivo de fichas (médico/odontológico) _ Relatórios de atendimento _ Agendamento de rescisões _ Fornecimento de guias médicas para especialistas _ Recebimento da tabela de preços a ser praticada

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Jurídico _ Orientação jurídica voltada a assuntos trabalhistas. Homologações _ Conferência de cálculos da rescisão e FGTS _ Atendimento ao preposto da empresa e ao ex-funcionário _ Realização da homologação _ Conferência do pagamento

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AMBULATÓRIO MÉDICO/ODONTOLÓGICO

O Ambulatório do

Sindicato leva o nome do seu fundador, Sylvio de Vasconcellos. É um complexo médico/ odontológico que cuida da saúde dos associados. Todas as consultas são com hora marcada. Nos seus nove andares possui atendimento em diversas especialidades. Está equipado com aparelhos sofisticados como os de ultrassonografia,

eletrocardiograma, radiologia, endoscopia,

fisioterapia, fonoaudiologia, entre outros, sendo que, dependendo do exame, é cobrada uma taxa. Também realiza testes ergométricos em esteira rolante e bicicleta.

A área odontológica trata de cáries e faz restaurações, extrações, tratamento de canal e limpeza com taxas mínimas. Nos casos específicos, como colocação de prótese e o tratamento de ortodontia, há preços à parte. Para maior comodidade do associado, há estacionamento no subsolo. O

Ambulatório tem uma ótica no local, além de convênio com médicos,

clínicas especializadas e laboratórios. O Sindicato também possui serviço

de saúde ampliado por meio da empresa Divicom que faz a intermediação entre os comerciários e as as seguradoras de saúde Amico e Samcil.

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O Ambulatório médico/odontológico funciona de segunda a sexta-feira,

das 8:00 às 20:00 horas. Nos seus oito andares, o ambulatório possui: Térreo: Recepção e Telefonia 1º andar: Administração do Ambulatório / Ótica Clear Vision

(Terceirizada) 2º andar: Laboratório Bioclínico

(Terceirizado) 3º andar: Odontologia 4º andar: Imagem (Raio X, Ultrasson e

Endoscopia) 5º andar: Enfermaria, Consultórios Médicos (clínicas geral, pediatria,

ginecologia, reumatologia e dermatologia) 6º andar: Terceiros (oftalmologia, otorrinolaringologia, medicina do

trabalho, fonoaudiologia) 7º andar: Cardiologia 8º andar: Fisiologia Especialidades médicas: clínica geral, ginecologia, reumatologia,

cardiologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, radiologia, medicina do trabalho, endoscopia, ultra-sonografia, pediatria, dermatologia, ortopedia, fisioterapia, fonoaudiologia e pequenas cirurgias.

Especialidades odontológicas: clínica geral, odontopediatria,

endodontia, ortodontia e prótese.

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MORADIA

CONJUNTO HABITACIONAL A segunda fase do projeto da

Cooperativa Habitacional do Sindicato está sendo iniciada, oferecendo aos trabalhadores a oportunidade de realizar o sonho da casa própria. A diretoria está empenhada e em breve dará início à segunda fase do programa habitacional. O primeiro empreendimento foi o

“Conjunto Habitacional Rubens Romano”, localizado em Itaquera. Os quatro prédios de oito andares cada um, com elevadores, possuem apartamentos de 55 m2 de área útil que inclui dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. Além disso, o condomínio possui

estacionamento, playground e uma área verde de 2.137 m2, com uma localização privile-giada, próximo ao metrô, comércio e escolas. Foram beneficiados 144

associados, e a segunda pretende atender pelo menos 510 famílias. A proposta da diretoria é levar a todas as regiões da cidade de São Paulo

projetos habitacionais para beneficiar ainda mais os comerciários. A Cooperativa foi criada porque o Sindicato detectou que muitos trabalhadores da categoria pagam aluguel. Mas o Sindicato entende

que a solução da moradia não deve ser só do Estado como também das organizações sociais que têm um papel importante, como o Sindicato está demonstrando.

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LAZER

COLÔNIA DE FÉRIAS NA PRAIA GRANDE

A Colônia de Férias do Sindicato fica a um quarteirão da praia e próxima dos principais pontos turísticos da Praia Grande/SP. O associado pode desfrutar das piscinas adulto e infantil, playground, quadra poliesportiva e de bocha, salão de jogos com tênis de mesa e snooker. Num ambiente aconchegante, as acomodações

são amplas e contam com 115 apartamentos e dez suítes. Todos os quartos possuem banheiro privativo, interfone, TV e frigobar. A maioria com sacadas. O restaurante oferece um delicioso café da manhã e refeições self-service com cardápio variado no almoço e jantar.

A Colônia também possui auditório com capacidade para 400 pessoas, para eventos, palestras, formatura, convenções e salão de festa com vista panorâmica da cidade, para cerca de 200 pessoas.

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CLUBE DE CAMPO EM COTIA

Quem gosta de tranqüilidade e ao mesmo tempo de diversão pode ir ao Clube de Campo de Cotia e usufruir dos seus 200 mil m2 de área verde e muito lazer. O ponto marcante fica por conta do lago que oferece um agradável passeio de pedalinhos, além de estar rodeado por alguns dos 78 quiosques, com

churrasqueiras. Também há um espaço reservado para cerca de 150 pessoas, com mesas e uma grande churrasqueira, onde podem ser realizadas festas entre familiares e amigos. Conforto é o que não falta nos 26 chalés. São sobrados com um ou dois dormitórios, sala com

lareira, banheiro privativo e cozinha com fogão e frigobar. Na entrada do clube há uma capela ecumênica. Além das piscinas, semi-olímpica e infantil, há o campo oficial de futebol, quadras, ginásio poliesportivo, bocha e playground. No

Clube há um amplo estacionamento para 400 automóveis. Faz parte das metas do Sindicato o funcionamento da “Casa da Terceira Idade” e da “Universidade do Trabalho”. Há dois salões para a realização de congressos, seminários, palestras e cursos.

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

INCLUSÃO DOS NEGROS NO COMÉRCIO A responsabilidade social também é

uma das metas do Sindicato. Pó meio do resultado da pesquisa solicitada ao DIEESE sobre a ‘Renda do Comerciário’, constatou a discriminação que ocorre na contratação de negros no comércio. Inconformado com essa situação, o Sindicato firmou o primeiro acordo, em 8/12/03, com a “Camisaria Colombo”, que se comprometeu a ter pelo menos 20% de pessoas de cor negra no seu quadro de funcionários. E, de forma inédita, firmou junto com o sindicato patronal do setor de supermercados, o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado, a Convenção Coletiva de Trabalho, que inclui em seu artigo 32 a inclusão de 30% dos postos de trabalho para não brancos.

O Sindicato, o Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial (Inspir) e o Centro de Solidariedade da AFL-CIO realizaram o Seminário de “Capacitação Sindical para Defesa e Implementação de Cláusulas para Promoção de Igualdade de Oportunidades à População Negra” em maio de 2004. O evento teve o objetivo de despertar e capacitar dirigentes sindicais de todo País para introduzir cláusulas nos acordos e convenções coletivas de trabalho e promover a inclusão dos negros no comércio.

Depois do encerramento do seminário, o Sindicato realizou um “Ato Afirmativo”, com concentração em frente ao Teatro Municipal, que seguiu em passeata até a “Camisaria Colombo”, na Praça do Patriarca. O ato teve o objetivo de homenagear a empresa Camisaria Colombo.

O Sindicato pretende aumentar o número de empresas do setor para que haja cada vez mais a inclusão dos negros no comércio. A entidade acredita ser um absurdo pessoas capacitadas serem rejeitadas pela cor da pele. As empresas do comércio devem ter consciência e ter responsabilidade social perante este fato, e só assim chegaremos ao equilíbrio social.

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INCLUSÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA NO

COMÉRCIO

O Sindicato também quer sensibilizar as empresas a contratarem portadores de deficiências físicas. Entrar para o mercado de trabalho é o sonho de todos. Porém, a pesquisa “Retratos da Deficiência no Brasil”, parceria da Fundação Banco do Brasil com a Fundação Getúlio Vargas, revelou que “num universo de 26 milhões de trabalhadores formais ativos, 537 mil são pessoas com deficiência, representando apenas 2% do total”. A maior parte desses cidadãos, infelizmente,

ainda está em casa e não faz parte da força de trabalho.

Há 13 anos o Brasil adota uma política afirmativa - Lei 8.213/91 - que reserva entre 2% e 5% das vagas - em empresas com mais de 100 funcionários - para pessoas com deficiência habilitada e/ou acidentados de trabalho reabilitados beneficiários da Previdência Social.

No entanto, são poucas as que cumprem a lei. A política afirmativa de reservas de vagas deve ser vista não apenas para cumprir uma cota, mas principalmente para avaliar os potenciais e qualificações do deficiente que vai além de suas limitações.

Para sensibilizar os lojistas, o Sindicato realizou o “I Encontro para Igualdade e Oportunidade de Pessoas Portadoras de Deficiência no Comércio”.

No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizado em 2002, eles são 24,5 milhões de pessoas. Desse total, 8,3% possuem deficiência mental; 4,1%, deficiência física; 22,9%, deficiência motora; 48,1%, deficiência visual; e 16,7%, deficiência auditiva.

Hoje existem 15,2 milhões de deficientes em idade de trabalhar no mercado formal do País. Porém, segundo dados da publicação “Trabalhando com a Diferença”, do Espaço da Cidadania, apenas 3,9% encontrariam trabalho se a legislação fosse cumprida plenamente.

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Com conhecimento, conscientização e persistência, serão encontrados os caminhos para que as pessoas portadoras de deficiência possam vencer as barreiras e ocupar seus espaços de forma digna na sociedade. A sociedade também precisa aprender a aceitar o deficiente. A inclusão dos deficientes no mercado vai levar as novas gerações a considerar natural que pessoas com deficiência trabalhem. O Sindicato dos Comerciários de São Paulo foi o primeiro a debater este assunto para que a lei seja cumprida, os desafios enfrentados e os direitos respeitados.

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PONTE BRASILITÁLIA

No bairro de Vila Dalva, periferia de São Paulo, nasce a Associação

Ponte Brasilitália, o primeiro projeto realizado em parceria com a UIL Pensionati, da Itália, e o Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Direcionado para crianças e adolescentes carentes, teve início com 50 crianças e adolescentes e hoje conta com 150.

Para atender um número maior de crianças e adolescentes surgiu um novo projeto - ‘A Casa dos Sonhos’, inaugurada em 2005, no mesmo bairro. Com mais espaço, estão previstas novas matrículas, podendo chegar a 300 crianças em 2006.

Na ‘Casa dos Sonhos’ são realizadas diversas atividades com o objetivo de entreter e capacitar crianças e adolescentes, para que no futuro tenham oportunidade de serem incluídas no mercado de trabalho.

Para o aprendizado há aulas de laboratório escolar, italiano, inglês, informática, além de capoeira, dança, música com diversos instrumentos como violino e violão, coral, artesanato e centro de aprendizagem profissional com máquinas de costura para as mães das crianças e adolescentes.

Uma parceria que leva essas crianças e adolescentes a uma maior auto-estima, a conviver em grupo e, principalmente, a dar valor e dignidade para suas vidas.

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ATUAÇÃO POLÍTICA

O Sindicato compõe e fez parte da formação do Secretariado Nacional

dos Comerciários da Força Sindical, que tem por objetivo realizar acordos coletivos e convênios nacionais, além de atuar politicamente com mais força.

Os comerciários de todo o País estão se unindo para enfrentar os problemas da categoria. Esta é a proposta do Secretariado, com o apoio do Centro de Solidariedade da AFL-CIO. A idéia é chegar a um consenso acerca de questões fundamentais para os comerciários e lutar para que elas sejam normatizadas.

Representantes dos sindicatos de comerciários filiados à Força Sindical já realizaram diversas reuniões. Em pauta estavam os problemas comuns aos comerciários de todo o País, com destaque para o trabalho aos domingos e feriados, a reforma sindical e as condições de trabalho da categoria. Este último item inclui temas como a regulamentação da profissão, a inclusão social de negros e de portadores de deficiência (com a criação de cotas de vagas para estes grupos) e o comércio como porta de ingresso para o primeiro emprego.

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ATUAÇÃO INTERNACIONAL

- MILITÂNCIA NA UNI - Para conseguir acompanhar e participar dos

desafios dos trabalhadores no contexto internacional, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo possui seu Secretariado Profissional do Comércio – Seproscos, que é filiado a Union Network

Internacional – UNI, onde tem cargos de responsabilidade solidários na defesa do cumprimento das normas e princípios fundamentais dos trabalhadores.

As dificuldades são comuns em diversos países, por isso é necessário ter uma Ação Global - tema de vários congressos no mundo e recomendação das centrais da UNI.

Há participação ativa com a UNI nas campanhas para o trabalho decente; sindicalização nas multinacionais; eliminação do trabalho infantil; riscos e prevenção da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS); igualdade e oportunidade para as mulheres; inclusão dos negros e deficientes no mercado de trabalho; entre outras.

Somos atores sociais na luta pela globalização da justiça social. Por isso estamos inseridos no contexto da globalização, relacionando-nos com as entidades internacionais.

Temos participado ativamente de seminários, cursos e congressos onde são debatidos os problemas dos trabalhadores, bem como temos levado nossas experiências com resultados positivos para outros países.

Entendemos que qualquer mudança política no país atinge sempre os trabalhadores. Por isso, precisamos estar preparados para enfrentar estes obstáculos.

Precisamos de uma Ação Global, para conseguirmos condições de trabalho decente que é uma necessidade fundamental para os trabalhadores de todo mundo.

A Ação Internacional conjunta e as vozes unidas são caminhos a serem percorridos por todas as entidades sindicais que querem acompanhar esse tempo de turbulência e incertezas.

O Sindicato também participa de seminários realizados pela UNI como o referente à situação dos trabalhadores de multinacionais em fóruns internacionais. Esteve presente no Seminário “Solidariedade Interconectada”, promovido pela UNIAmérica, realizado em Buenos Aires, Argentina, da qual participaram trabalhadores do Peru, Chile, Honduras, Brasil e Argentina.

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Nesse encontro foi firmado o compromisso dos participantes de trocar informações e denúncias com sindicatos de outros países. Com a decisão de participar dessa rede, o Sindicato dos Comerciários de São Paulo pediu a colaboração dos trabalhadores de empresas multinacionais da cidade, devido à importância de enviarem dados sobre as condições de trabalho e salário para que os sindicatos possam fazer um bom trabalho.

Para viabilizar o projeto, a UNIAmérica se dispôs a auxiliar os sindicatos que não disponham de tecnologia, ou seja, computadores para receber as mensagens. Um dos problemas que as comerciárias enfrentam nas grandes redes internacionais é o controle de quantas vezes vão ao banheiro e do tempo gasto para isso. No seminário constatou-se que os trabalhadores de outros países enfrentam os mesmos problemas que os brasileiros, só que de uma forma muito pior. Os participantes do seminário propuseram a participação solidária, permanente e ativa dos sindicatos no projeto para trocar informações rápidas e oportunas. Por exemplo, se os trabalhadores de uma rede varejista brasileira receberem determinado benefício, a informação será transmitida para que os empregados da empresa multinacional em outros países possam reivindicá-lo.

Durante o seminário, os participantes resolveram ainda incorporar a família dos trabalhadores na vida sindical para que os filhos aprendam desde cedo a lutar pelos seus direitos, inclusive desenvolvendo atividades para as crianças para que as mulheres participem da vida sindical.

Outras decisões foram defender a implementação de políticas que permitam garantir os direitos fundamentais dos migrantes, combater a terceirização que debilita a estrutura sindical e capacitar os sindicalistas.

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MAPA DO SINDICALISMO

Os sindicatos brasileiros parecem e agem mais como se fossem instituições do setor público, ou seja, sem necessidade de cumprir metas de desempenho, além de serem isentos de impostos.

Sindicatos no País 18 mil (número de entidades) 9.781 (estão recadastrados pelo Ministério do Trabalho) Perfil dos Sindicatos no País Trabalhadores 70% Empregadores 30% Dos sindicatos de trabalhadores, 43% são filiados a centrais sindicais. As contribuições para os Sindicatos: _ Imposto Sindical Fixada em lei, é cobrado de todos os trabalhadores (sócios ou não) no mês de março. Equivale a um dia de trabalho (ou 3,33%). _ Assistencial Incluída nos acordos/convenções de trabalho, também não tem valor definido. O trabalhador que discordar do seu pagamento tem o direito de pedir o dinheiro de volta _ Confederativa Prevista na Constituição, não tem valor fixo e cada sindicato decide o porcentual. O Supremo Tribunal Federal mandou cobrar apenas dos associados. Como é a distribuição 60% Sindicatos 20% Ministério do Trabalho 15% Federações 5% Confederações

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Caso ocorra a REFORMA SINDICAL as contribuições podem ficar da seguinte forma:

As três contribuições serão extintas (o fim do Imposto Sindical será gradativo, até três anos após a vigência da nova lei) e, no lugar delas, será cobrada, dos sindicalizados ou não, a taxa negocial, equivalente a 1% da renda anual dos trabalhadores (ou 13%) e aprovada em assembléia geral. Aprovado o desconto pela maioria, os trabalhadores não poderão se opor a ele. Contribuições do Sindicato dos Comerciários de São Paulo O Sindicato dos Comerciários de São Paulo, filiado à Central Força Sindical, tem como fonte o Imposto Sindical (cobra um dia de trabalho no mês de março) e Assistencial (cobra 6% ao ano, no mês do dissídio, sendo que a data-base é em setembro). A Confederativa não é cobrada pelo Sindicato dos Comerciários. A entidade arrecada R$ 15 milhões/ano com imposto sindical e contribuição assistencial (6% ao ano). Na opinião do Sindicato, caso a Reforma Sindical seja aprovada no que diz respeito às contribuições, a entidade poderá atingir R$ 30 milhões, já que poderá cobrá-la dos 430 mil trabalhadores da base.

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DESAFIOS PARA OS SINDICATOS

NEGOCIAÇÃO SALARIAL E BENEFÍCIOS SOCIAIS Reverter a queda sistemática dos salários dos trabalhadores (segundo

estudo realizado pelo Dieese, entre 1995 e 2005 o salário real do trabalhador caiu cerca de 35%) além de benefícios como assistência médica, cesta básica etc.

REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA Preparar-se para a Reforma Sindical fará com que os Sindicatos sejam

mais responsáveis com aqueles que os financiam, cumprindo os requisitos de representatividade, legitimidade e democracia para a Trabalhista, principalmente no que se refere à flexibilização das leis trabalhistas (CLT).

GLOBALIZAÇÃO

O Sindicato não pode ficar fora do contexto da globalização. O relacionamento internacional com outras entidades e instituições inclui o Sindicato nas discussões do mundo globalizado.

Diretores e representantes da entidade participam de reuniões, seminários, congressos, entre outros, onde são expostas as diversas experiências entre os países e debatidos temas relacionados aos interesses dos trabalhadores.

Os assuntos, sejam eles sociais, econômicos ou políticos, sempre recaem no sindicalismo, pois as mudanças nessas áreas na maioria das vezes refletem no trabalhador, no aposentado, no pensionista, principalmente quando são mudanças ligadas à indústria e ao comércio em geral. Questões tributárias, exportação e importação, as mudanças de paradigma do mercado causadas pela globalização também refletem, mesmo que indiretamente, no mundo sindical.

O Sindicato, juntamente com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o Centro de Solidariedade AFL-CIO, realizou em novembro de 2005, em São Paulo, o Seminário “Formação Sindical para o Diálogo Social e

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a Negociação Coletiva em Empresas Multinacionais do Setor do Comércio com Foco no Segmento de Hiper e Supermercados” que teve por objetivo apoiar dirigentes sindicais na negociação e discussão dos temas ligados a empresas multinacionais, ampliando o conhecimento e a capacidade de formulação para o diálogo social. DESAFIOS ACELERADOS PELOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS

As novas tecnologias trouxeram impactos na relação entre capital e trabalho no setor do comércio. Um exemplo disso foi a tentativa de uma empresa da área supermercadista de implantar o “auto-caixa” no checkout.

O Sindicato impediu a instalação do “auto-caixa”, o que traria sérias conseqüências ao emprego do comerciário, uma vez que é o próprio cliente que faz a leitura óptica do produto. Sendo assim, só na cidade de São Paulo seriam eliminados cerca de 50 mil operadores de caixa.

Mesmo assim, é preciso ficar atento a este e outros avanços tecnológicos que ocasionam desemprego em massa.

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