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Programas de Educação Moral e Cívica 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO 7ª, 8ª e 9ª Classes

Programas de Educação Moral e Cívica · 2019-09-02 · A preocupação fundamental da Educação Moral e Cívica é consciencializar o indivíduo para que este adquira uma conduta

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Programasde Educação

Moral e Cívica

1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO

7ª, 8ª e 9ª Classes

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Título

Programas de Educação Moral e Cívica - 7ª, 8ª e 9ª Classes

Autor

INIDE/MED

Coordenação Geral

Manuel Afonso | José Amândio F. Gomes | João Adão Manuel

Coordenação Técnica

Pedro Fernandes

Coordenação do 1º Ciclo

Maria António Joaquim | Rita Francisco Manuel Neto

Equipa de trabalho

Grupo Multidisciplinar do INIDE

Editora

Editora Moderna

Pré-impressão, Impressão e Acabamento

GestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem

2019 / 1.ª Edição / 4000 exemplares

Ficha Técnica

E-mail: [email protected]

© 2019 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

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Índice

Apresentação 05

Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário 07

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica no 1º Ciclo do Ensino Secundário 08

Programa de Educação Moral e cívica | 7ª Classe

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 7ª Classe 10

Plano Temático 11

Programa de Educação Moral e Cívica | 8ª Classe

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 8ª Classe 26

Plano Temático 27

Programa de Educação Moral e Cívica | 9ª Classe

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 9ª Classe 44

Plano Temático 45

Estratégias Gerais de Organização e de Gestão de Processos de Ensino e de Aprendizagem 55

Avaliação ao Serviço da Aprendizagem 58

Bibliografia 61

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Apresentação

Educação Moral e Cívica abarca um conceito complexo, uma vez que não é uma disciplina isolada. A sua definição implica a compreensão dos três conceitos que balizam a disciplina e clarificam o seu objecto de estudo, que é o comportamento do homem de forma moral e política. Assim, Educação

é o desenvolvimento das faculdades físicas, morais e intelectuais do ser humano. Moral, do latim Mos, Mores, refere-se à moralidade, aos bons costumes e aos valores como a honestidade e a justiça. Cívica, é relativo ao Civismo. Falamos então de atitudes e comportamentos que os cidadãos manifestam no dia-a-dia na defesa de certos valores e práticas assumidas como os deveres fundamentais para a vida colectiva, visando preservar a sua harmonia e melhorar o bem-estar de todos. Mas, especificamente, o civismo consiste no respeito aos valores, às instituições e às práticas especificamente políticas de um país.

A Educação Moral e Cívica é uma das maiores preocupações dos sistemas de educação e ensino. Embora nunca tenha perdido o seu valor, ela foi relegada para um segundo plano em muitas ocasiões. Na nossa realidade actual, contemplando as dores e os sofrimentos dos nossos irmãos na sua luta pela vida, pelo desenvolvimento, podemos ter a tentação de procurar a causa da corrupção social existente no fenómeno, felizmente ultrapassado, da guerra. Não podemos esquecer que vivemos numa sociedade inserida na totalidade do mundo actual, deste nosso planeta que cada dia se torna mais ‘pequeno’. Habitamos num mundo ao qual podemos chamar “aldeia global” onde a comunicação torna-nos próximos, e por isso interdependentes.

A preocupação fundamental da Educação Moral e Cívica é consciencializar o indivíduo para que este adquira uma conduta responsável e livre, que o ajude a assumir as suas tomadas de decisões perante si mesmo, perante a natureza e a sociedade. Assim sendo, ela proporciona ao educando uma visão objectiva da sua realidade pessoal e social.

A sua implementação no currículo de ensino pressupõe o aprofundamento do estudo de distintos aspectos imprescindíveis para a formação do cidadão, tais como: as relações na família, na escola, no trabalho, o patriotismo, a solidariedade, a tolerância, a organização política do nosso país, etc.

O programa de Educação Moral e Cívica no 1º ciclo pretende disponibilizar um conjunto de conteúdos que se irão desenvolver de forma gradual e sistemática, em componentes como o auto e mútuo conhecimento, educação para

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os valores cívicos e patrióticos, educação para a vida familiar e sexual, relações interpessoais, direitos humanos e cultura da tolerância, educação ambiental, educação para a prevenção rodoviária, educação para a participação social e educação para a saúde.

Para além daqueles conteúdos, resumidamente apresenta um conjunto de técnicas e estratégias de ensino-aprendizagem que de forma activa e participativa imbuirão o desenvolvimento das actividades lectivas, para além de instrumentos e técnicas avaliativas do processo que visam uma aprendizagem operante e integrada que não deverá resumir-se numa única técnica de avaliação, a exemplo das provas.

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Introdução à Disciplina no 1º Ciclo do Ensino Secundário

No 1º ciclo do Ensino Secundário, a disciplina de EMC tem uma finalidade formativa que corresponde, antes de mais, às finalidades do Sistema Educativo do nosso país que se consubstanciam na formação da pessoa e da cidadania como o cerne de todo o processo educativo de ensino-aprendizagem. Este processo, de forma peremptória, exprime explícita e objectivamente a função da escola.

Pela estrutura conceptual e pelas finalidades, é importante dizer que a sua construção curricular é predominantemente de natureza sócio-pedagógica: não deriva de uma área epistemológica isolada, com objecto e métodos próprios. Ela permite uma reflexão e abordagem de múltiplos saberes, integrados e articulados sob o imperativo da formação pessoal, social, individual e comunitária dos/as educandos/as (alunos/as) e educadores/as (professores/as).

Assim, consideramos que o objecto desta disciplina é a harmonia entre o conhecimento, as atitudes e valores, e ainda a harmonia entre o desenvolvimento cognitivo, afectivo, estético, espiritual, sócio-moral e cívico de todos os integrantes e intervenientes no processo educativo de ensino e aprendizagem.

As pessoas não podem ser consideradas ‘tábua rasa’ nem tão pouco ‘obra acabada’, mas sim um processo dinâmico de aquisição de experiências materiais e espirituais, que na interacção entre os homens e na interacção entre os homens e o meio vai amadurecendo as experiências anteriormente adquiridas. Com efeito, o homem realiza-se e desenvolve-se articulando a experiência pessoal, que é única, com as diferentes dimensões que expressam a sua humanidade, quer ao nível social quer cultural.

No 1º ciclo do ensino secundário esta disciplina é trabalhada na 7ª, 8ª e 9ª classes, com a ampla finalidade de estimular e educar a autonomia, a integração, o mútuo e autoconhecimento e relacionamento, os saberes e experiências, os valores, atitudes e práticas de identidade nacional e exercício da cidadania.

Para tal, os conteúdos, objectivos e as orientações programáticas apresentadas neste programa dividido em três classes têm como finalidade tornar a escola e as salas de aula o centro de um processo de acção e reflexão para ajudar os jovens a orientar o presente e preparar o futuro de maneira responsável e crítica, como actores da sociedade e como agentes activos da solidariedade, tolerância, paz, respeito pela diversidade, diferenças e Direitos Humanos.

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Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica no 1º Ciclo do Ensino Secundário

› Sintetizar os conhecimentos, hábitos, atitudes e habilidades adquiridas no Ensino Primário;

› Conhecer os fundamentos das ciências necessários ao prosseguimento dos estudos nos níveis e áreas de ensino subsequentes;

› Aplicar a capacidade de raciocínio, de reflexão e de curiosidade científica;

› Aplicar os fundamentos de uma cultura humanística baseada nos valores morais, éticos, cívicos e patrióticos;

› Aplicar a formação técnica, cultural e artística, como suporte cognitivo e metodológico para o prosseguimento de estudos e para a inserção na vida activa;

› Sintetizar hábitos de trabalho individual e de trabalho em grupo;

› Aplicar habilidades, hábitos, atitudes e capacidades para a vida activa, espírito de iniciativa, criatividade, empreendedorismo, autonomia, reflexão metódica e adaptação às mudanças;

› Aplicar a base científica adquirida para a continuação dos estudos e para uma formação integral assente em valores morais, cívicos e patrióticos;

› Compreender a vocação profissional como base para a preparação para a vida activa e para o aumento dos níveis de produtividade.

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Programade Educação

Moral e Cívica

7ª Classe

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes10

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 7ª Classe

› Aplicar harmoniosamente as capacidades físicas, estéticas, laborais, intelectuais e cívicas das jovens gerações;

› Aplicar as competências científicas a fim de intervir na vida activa da sociedade;

› Aplicar os conhecimentos técnico-científicos na resolução dos problemas nacionais e do meio onde vivemos;

› Conhecer os fenómenos e princípios para análise e compreensão dos problemas a nível nacional, regional e internacional;

› Conhecer os valores e símbolos nacionais, pela dignidade humana, pela tolerância, cultura da paz e direitos humanos e unidade nacional;

› Compreender os problemas do país através da participação na vida social, à luz dos princípios democráticos.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 11

Plano Temático

11Tema12 TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 Viver a Democracia

1º 10 2 1 13

2 A minha identidade e a minha adolescência

3 Comportamentos sexuais dos adolescentes

4 O valor da amizade

5 Dialogar é comunicar bem

6 Nós podemos participar da reconciliação nacional

2º 9 2 1 127 Comportar-se bem na família e na comunidade

8 O cuidado com a saúde: direito e dever

9 Valores que ajudam a construir uma sociedade mais humana

10 Devemos amar os outros

3º 10 2 1 1311 A nossa diversidade cultural

12 Precisamos de um ambiente saudável

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes12

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Escrever mensagens sobre os valores da democracia;

› Interpretar a mensagem sobre ideias básicas de democracia;

› Identificar as vantagens da vida em democracia;

› Constatar as anteriores formas de eleição do/a delegado/a de turma;

› Desenvolver comportamentos adequados para a vida em democracia;

› Desenvolver hábitos de participação democrática.

1.1. A Democracia na sala de aulas

› Perfil e função do delegado/a de turma;

› A eleição do/a Delegado/a da turma.

1

› Reconhecer a importância de pensar no bem-comum;

› Demonstrar valores que podem eliminar problemas numa sociedade democrática.

1.2. A assembleia de turma › Eu e a assembleia de turma. 1

Tema 1

Viver a DemocraciaObjectivos Gerais:

› Conhecer o valor e a importância da Democracia; › Aplicar os valores da democracia nas práticas do quotidiano.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 13

Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos2Carga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Compreender a sua existência e a existência dos/as outros/as;

› Verificar os elementos da sua personalidade jurídica;

› Sintetizar a definição de si mesmo.

2.1. Eu tenho uma personalidade jurídica: quem eu sou?

› A minha identidade;

› “Jornal do Eu”.

1

› Identificar os acontecimentos ligados à adolescência;

› Explicar as transformações do seu corpo;

2.2. Eu e a adolescência › A adolescência;

› A minha adolescência.

1

› Reconhecer as suas limitações e as limitações dos/as outros/as.

2.3. Sou uma pessoa com direitos e deveres

› Eu tenho interesses, aptidões, auto-estima, direitos e deveres.

1

Tema 2

A minha identidade e a minha adolescência

Objectivos Gerais:

› Conhecer os elementos que caracterizam a personalidade jurídica de cada um; › Compreender as diversas transformações inerentes à fase da adolescência; › Avaliar os critérios de relacionamento humano saudável.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes14

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Identificar as diferentes fases do desenvolvimento sexual;

› Identificar as dimensões da sexualidade;

› Demonstrar afeição sobre o seu corpo em transformação e maturação sexual.

3.1. Uma definição de sexualidade

› A sexualidade e suas dimensões: quando e como a vivo?

1

› Desenvolver comportamentos sexualmente responsáveis;

› Reconhecer os métodos contraceptivos;

› Conhecer o período fértil da mulher.

3.2. . Os adolescentes e a sexualidade responsável

› Método de contracepção natural e métodos contraceptivos artificiais.

1

Tema 3

Comportamentos sexuais dos adolescentes

Objectivos Gerais:

› Aplicar comportamentos sexualmente assertivos; › Conhecer o ciclo menstrual da mulher; › Compreender os métodos de contracepção; › Sintetizar as dimensões da sexualidade humana.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 15

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer o valor da amizade. 4.1. Conceito de amizade. › Construindo o conceito de amizade. 1

› Reconhecer a necessidade de fazer amizades;

› Distinguir os limites da amizade;

› Reconhecer a necessidade de lembrar das amizades;

› Aprofundar laços de solidariedade, fraternidade e respeito pelos outros.

4.2. Eu, os meus colegas e os meus amigos

› O meu relacionamento com rapazes e raparigas da minha idade.

1

Tema 4

O valor da amizadeObjectivos Gerais:

› Compreender o valor da convivência humana saudável; › Aplicar valores como a solidariedade, fraternidade e respeito pelo próximo.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes16

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Distinguir os diferentes momentos de uma comunicação;

› Reconhecer a importância de se saber escutar;

› Representar um painel com as características da comunicação com os outros;

› Identificar o valor e os requisitos da comunicação de qualidade.

5.1. O que significa dialogar? E comunicar?

› A comunicação e o diálogo;

› A importância do diálogo;

› Comunicação de qualidade.

1

Tema 5

Dialogar é comunicar bemObjectivos Gerais:

› Compreender a necessidade da comunicação com os outros; › Conhecer a importância do diálogo de qualidade entre as pessoas.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 17

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Clarificar o conceito de pátria como um bem comum;

› Valorizar os outros, independentemente da sua origem étnica e das suas convicções políticas e religiosas;

› Desenvolver hábitos que garantam a estabilidade interna do nosso país;

› Reconhecer o valor das pessoas como seres humanos.

6.1. Angola e a unidade nacional › Consolidando a unidade nacional;

› Os símbolos nacionais;

› Rituais tradicionais que promovem a reconciliação nacional.

2

Tema 6

Nós podemos participar da reconciliação nacional

Objectivos Gerais:

› Avaliar sentimento de pertença à pátria angolana; › Aplicar crenças e comportamentos que garantem a unidade nacional; › Compreender que como seres humanos construímos a paz nacional.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes18

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Determinar comportamentos considerados pouco desejáveis na família e, que podem repercutir-se na comunidade;

› Reconhecer que o respeito se aprende em primeiro lugar no seio familiar;

› Fundamentar formas de relacionamento que conduzem a comportamentos saudáveis;

› Aprofundar formas de relacionamento e valores que conduzem a comportamentos saudáveis.

7.1. Comportamentos desejáveis na família e na comunidade.

› Como nos comportamos nas nossas famílias? E nas nossas comunidades?

› Ser assertivo.

2

› Validar formas de recusar bebidas alcoólicas, cigarros ou outras drogas;

› Desenvolver comportamentos contra os riscos pessoais, familiares e sociais.

7.2. Dizer ‘não’ a situações de risco

› As drogas.

› O que sei sobre as drogas.

1

Tema 7

Comportar-se bem na família e na comunidade

Objectivos Gerais:

› Aplicar com assertividade os valores comportamentais na família e na comunidade; › Avaliar o grau de nocividade das drogas; › Compreender as formas de se comportar correctamente nos relacionamentos; › Conhecer a importância da família para o alcance do equilíbrio da pessoa humana.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 19

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer a informação sobre os comportamentos de risco;

› Aprofundar os valores que o fazem feliz;

› Demonstrar habilidades para evitar as práticas sexuais precoces;

› Reconhecer que os hábitos de higiene evitam o perigo das DST;

› Demonstrar a prevenção como um benefício para o bem-estar;

› Comparar a informação adquirida sobre condutas, atitudes, hábitos e valores sexuais;

› Validar decisões assertivas.

8.1. Modificar hábitos e comportamentos que perigam a saúde.

› Atitudes e comportamentos saudáveis;

› Prevenção das DST;

› Sentimentos, hábitos, condutas e valores sobre a sexualidade.

2

Tema 8

O cuidado com a saúde: direito e dever

Objectivos Gerais:

› Conhecer os comportamentos de risco para a saúde física e mental; › Conhecer práticas e métodos para a prevenção das DST; › Aplicar habilidades para evitar práticas sexuais precoces.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes20

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer que cada ser humano faz parte de uma família universal;

› Assinalar os motivos pelos quais as pessoas precisam preocupar-se umas com as outras;

› Reconhecer que todas pessoas merecem ser tratadas com respeito e amor, independentemente da sua raça ou religião;

› Valorizar os exemplos de pessoas e organizações que trabalham pelo bem da humanidade;

› Assinalar que existem pessoas mais necessitadas do que outras;

› Reconhecer que a vida é um bem para ser respeitado e valorizado;

› Demonstrar que ninguém pode ofender a dignidade do outro.

9.1. Todos nós somos irmãos › Temos uma dignidade a preservar;

› Direitos Humanos.

2

Tema 9

Valores que ajudam a construir uma sociedade mais humana

Objectivos Gerais:

› Conhecer as dimensões da dignidade humana; › Avaliar os comportamentos humanos em relação aos mais necessitados; › Analisar valores necessários à aceitação das diferenças entre os homens; › Compreender o valor da vida como bem inalienável.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 21

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer que todas as pessoas merecem ser amadas e respeitadas;

› Desenvolver práticas para a mudança de atitudes racistas;

› Expressar críticas sobre a exclusão racial;

› Demonstrar o respeito pelas normas que regulam a protecção da dignidade dos Homens.

10.1. O mundo precisa ser diferente

› Intolerância: não;

› Atitudes tolerantes promovem a dignidade humana.

3

Tema 10

Devemos amar os outrosObjectivos Gerais:

› Conhecer a importância do amor devido aos outros; › Aplicar formas e comportamentos de combate ao racismo e à intolerância; › Compreender as normas, regras e leis que protegem a dignidade das pessoas.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes22

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Explicar a origem da pluralidade das vivências;

› Classificar a diversidade de identidades culturais como meio de mútuo conhecimento;

› Reconhecer que todos têm as suas particularidades culturais;

› Demonstrar que as identidades culturais são válidas e positivas quando não excluem outras culturas.

11.1. A pluralidade de vivências › Diversidade de identidades culturais;

› A cultura dos meus antepassados;

› A minha cultura.

3

Tema 11

A nossa diversidade culturalObjectivos Gerais:

› Compreender as diferentes experiências de vida; › Sintetizar os aspectos comuns e os aspectos não comuns das diferentes culturas tradicionais; › Conhecer os valores das nossas culturas ancestrais e actuais.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 23

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Desenvolver atitudes que ajudam a melhorar o ambiente;

› Identificar palavras/conceitos relacionadas/os com o ambiente;

› Propor soluções para defesa do ambiente.

12.1. Comportamentos que melhoram o ambiente natural

› O cuidado com o ambiente natural. 2

› Reconhecer que todos os povos têm uma forma de se expressar em relação ao ambiente;

› Assinalar a beleza da natureza;

› Valorizar as benesses da natureza.

12.2. Povos e ambiente 2

Tema 12

Precisamos de um ambiente saudável

Objectivos Gerais:

› Conhecer formas para a preservação do ambiente que nos rodeia; › Avaliar as potencialidades da natureza, necessárias ao bem-estar da humanidade; › Sintetizar soluções práticas para a preservação do ambiente natural; › Aplicar conhecimentos e experiências para melhorar o meio onde vivo.

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Programade Educação

Moral e Cívica

8ª Classe

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes26

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 8ª Classe

› Estabelecer relações interpessoais satisfatórias e de diversos tipos: afectivas, de respeito, de amor, amizade, solidariedade, fraternidade;

› Aplicar o quadro de regras familiares, escolares e sociais da comunidade a que pertence;

› Sintetizar vivências para novas aprendizagens para a vida;

› Compreender a realidade em que está inserido/a nas suas diversas dimensões antropológicas, sociais e económicas;

› Adquirir competências científicas e habilidades para a vida em sociedade;

› Conhecer iniciativas de participação na vida social, à luz dos princípios democráticos;

› Avaliar o interesse e a responsabilidade pelos problemas do meio onde vive e pelo resto do país.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 27

Plano Temático

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 Eu, uma pessoa única e com grandes possibilidades

1º 10 2 1 13

2 A importância do regulamento escolar

3 Convivência, coesão social e fraternidade

4 Coesão e diversidade social

5 Solidariedade: base duma convivência justa

6 Tomada de decisão

2º 10 1 1 12

7 Sexualidade e comportamentos.

8 Relações familiares

9 As relações na família no tempo dos meus avós

10 Eu e a cidadania democrática

3º 10 2 1 13

11 Liberdade/liberdades

12 Saúde sexual e reprodutiva

13 Os comportamentos sexuais na comunidade

14 Eu e a qualidade de vida

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes28

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Identificar as alterações que vai experimentando ao longo do processo de crescimento.

1.1. Eu como adolescente › A adolescência e suas transformações;

› Minhas qualidades e defeitos.

1

› Reconhecer que se vai tornando uma ‘nova’ pessoa.

1.2. Eu sou único/a › A minha auto-estima. 1

› Validar os aspectos positivos da sua forma de ser.

1.3. Direito ao reconhecimento da personalidade jurídica

› - Reconhecimento da personalidade jurídica.

1

› Emitir opiniões críticas sobre os aspectos negativos da sua forma de ser.

1.4. Descobrindo a minha identidade pessoal

› - A identidade pessoal e cultural. 1

Tema 1

Eu, uma pessoa única e com grandes possibilidades

Objectivos Gerais:

› Compreender a realidade em que está inserido/a nas suas diversas dimensões antropológicas, sociais e económicas.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 29

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Aceitar conscientemente o regulamento da escola.

2.1. O regulamento escolar › O que é regulamento escolar. 1

› Aprofundar os conhecimentos sobre a realidade da escola;

› Reconhecer a escola como uma instituição que garante os direitos, deveres e liberdades dos seus membros.

2.2. Situações problemáticas na escola.

› O regulamento e os problemas escolares;

› A democracia na escola.

1

Tema 2

A importância do regulamento escolar

Objectivos Gerais:

› Conhecer iniciativas de participação na vida social, à luz dos princípios democráticos.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes30

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Demonstrar respeito pelas diferenças sociais;

› Facilitar a convivência, a coesão e a fraternidade nos diferentes grupos sociais.

3.1. Somos diferentes, mas temos a mesma dignidade

› As diferenças sociais. 1

› Emitir críticas sobre as discriminações sexuais, raciais, étnicas, religiosas e físicas.

3.2. A turma combate as discriminações

› As várias discriminações. 1

Tema 3

Convivência, coesão social e fraternidade

Objectivos Gerais:

› Adquirir competências e habilidades para a vida em sociedade.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 31

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Demonstrar aceitação e respeito pelas diferenças de cada um;

› Desenvolver valores e atitudes para a convivência social.

4.1. Fundamentos da dignidade humana

› Valor da dignidade humana. 1

Tema 4

Coesão e diversidade socialObjectivos Gerais:

› Aplicar as novas aprendizagens para a vida no seu quotidiano.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes32

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer atitudes e formas de solidariedade, respeito e tolerância;

› Desenvolver soluções para os conflitos sociais;

› Valorar a actuação solidária no âmbito da vida em comum.

5.1. Solidariedade, respeito e tolerância no meio onde vivo

› Diversas formas de solidariedade, respeito e tolerância;

› O voluntariado.

1

Tema 5

Solidariedade: base duma convivência justa

Objectivos Gerais:

› Compreender que existem valores para a solução dos conflitos; › Avaliar a capacidade de resolução dos problemas entre as pessoas no meio onde vivo.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 33

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Emitir sentimentos e opiniões assertivas. 6.1. Eu e as minhas decisões › As minhas decisões. 1

› Desenvolver a capacidade de tomar decisões;

› Desenvolver a capacidade de decisão pessoal e aceitação da decisão dos outros.

6.2. Nem sempre é fácil aceitar ou negar algo

› Decidir diante de várias escolhas. 1

Tema 6

Tomada de decisão Objectivos Gerais:

› Aplicar as novas aprendizagens para a vida no seu quotidiano.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes34

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer o significado da sexualidade. 7.1. Eu, os outros e a sexualidade

› A vivência da sexualidade. 1

› Reconhecer que a maternidade e a paternidade devem resultar duma opção consciente e voluntária.

7.2. Mamãs e papás de ‘palmo e meio’: um problema de muitos países

› Gravidez precoce. 1

› Propor soluções para evitar a gravidez e a maternidade/paternidade não desejada.

7.3. Diferentes maneiras de expressar ensinamentos sobre a sexualidade na adolescência

› Ensinamentos sobre a sexualidade. 1

› Diferenciar as diversas maneiras de manifestar a sexualidade na adolescência.

7.4. Eu, a comunidade e o Ministério da Família: os adolescentes procuram soluções

› As inquietações dos adolescentes e busca de soluções.

1

› Distinguir os comportamentos assertivos em relação à sexualidade.

7.5. Rituais e valores da minha cultura

› Ritos de iniciação à vida adulta. 1

Tema 7

Sexualidade e comportamentosObjectivos Gerais:

› Compreender os aspectos relacionados com a sexualidade humana; › Analisar as diferentes formas de actuação dentro da sexualidade humana.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 35

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Demonstrar a importância dos rituais para um bom relacionamento familiar;

› Relacionar aspectos na vida das famílias do passado e actual.

8.1. Os rituais familiares que promovem a união familiar

› Celebrações e tradições familiares. 1

› Detectar situações problemáticas, relacionadas com a vida familiar.

8.2. Problemas na adolescência: causas e soluções possíveis

› Estabilidade na família. 1

Tema 8

Relações familiaresObjectivos Gerais:

› Aplicar as regras familiares, escolares e sociais do meio onde vive.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes36

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Detectar como as famílias da minha localidade relacionavam-se no tempo dos meus avós.

9.1. Inquérito: as relações familiares em tempos idos

Vivencias familiares em tempos idos. 1

Tema 9

As relações na família no tempo dos meus avós

Objectivos Gerais:

› Aplicar o quadro de regras familiares, escolares e sociais da comunidade a que pertence.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 37

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Demonstrar comportamentos desejáveis em relação à cidadania;

› Identificar atitudes desejáveis para ser um bom cidadão;

› Reconhecer a importância do exercício da cidadania numa sociedade democrática;

› Desenvolver valores para uma convivência que se pretende em liberdade.

10.1. Sou um cidadão › Conceito de cidadão e de cidadania;

› Direitos e deveres do cidadão;

› Participação activa na vida social.

2

Tema 10

Eu e a cidadania democráticaObjectivos Gerais:

› Conhecer iniciativas de participação na vida social, à luz dos princípios democráticos.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes38

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Relacionar os conceitos de liberdade e democracia.

11.1. Liberdade de expressão e de pensamentos

› A conquista da liberdade. 1

› Reconhecer que a liberdade de expressão não pode ser condicionada pela diversidade de opiniões;

› Reconhecer o direito às liberdades de pensamento, consciência, religião e opinião.

11.2 . Limites da liberdade › Diversas formas de liberdade;

› As máximas da liberdade.

1

Tema 11

Liberdade/liberdadesObjectivos Gerais:

› Compreender a importância de participar livremente na vida social.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 39

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Assinalar os meios preventivos das DST. 12.1. O que são as DST? › As DST e seus cuidados. 1

› Reconhecer a importância da prevenção da SIDA e as formas de contágio pelo HIV.

12.2. Comportamentos de prevenção

› A prevenção das DST. 1

12.3. Comportamentos de risco face ao contágio por HIV: seropositividade

› HIV e os comportamentos de risco. 1

Tema 12

Saúde sexual e reprodutivaObjectivos Gerais:

› Compreender a importância da saúde sexual e reprodutiva.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes40

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Demonstrar a influência dos estereótipos sexuais no nosso comportamento;

› Propor medidas para a não discriminação entre homens e mulheres.

13.1. Estereótipos sexuais › A discriminação entre homens e mulheres.

1

Tema 13

Os comportamentos sexuais na comunidade

Objectivos Gerais:

› Compreender que os estereótipos sexuais influenciam a discriminação com base no género.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 41

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer que o ambiente é património de todos;

› Modificar hábitos prejudiciais para o ambiente;

› Classificar os espaços verdes como fontes de bem-estar para todos;

› Desenvolver estratégias para a resolução de problemas ambientais.

14.1. O ambiente como património de todos

› Hábitos prejudiciais ao ambiente;

› Problemas ambientais e possíveis soluções.

2

Tema 14

Eu e a qualidade de vidaObjectivos Gerais:

› Desenvolver uma consciência critica sobre os problemas ambientais.

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42

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Programade Educação

Moral e Cívica

9ª Classe

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes44

Objectivos Gerais da Educação Moral e Cívica na 9ª Classe

› Criar mecanismos de preservação e prevenção da saúde;

› Ajustar-se às mudanças sociais e tecnológicas da comunidade ou sociedade, intervindo activa e criticamente;

› Compreender o significado de cidadania, solidariedade e coesão social;

› Conhecer as leis que regulamentam a preservação do ambiente, emitindo opiniões sobre o meio e contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida;

› Aplicar habilidades, conhecimentos e hábitos adquiridos na resolução dos problemas quotidianos;

› Adaptar-se as novas situações do quotidiano para dar respostas significativas à sociedade;

› Assumir opções necessárias para a participação na vida em sociedade.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 45

Plano Temático

Tema TrimestreHoras Lectivas

Aula Avaliação Reserva Total

1 As minhas emoções e as minhas reacções

1º 10 2 1 132 Amizade, diálogo, coesão e diversidade

3 A democracia e os jovens

4 Instituições das Nações Unidas

2º 9 2 1 125 Viver em família e em sociedade

6 Saúde e protecção

7 A minha cultura e a dos outros

3º 10 2 1 138 Os estereótipos sociais e o emprego

9 Um olhar sobre o ambiente que me rodeia

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes46

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer a fase da adolescência;

› Explicar a passagem da adolescência para a idade adulta;

› Mostrar interesse e respeito pelos valores próprios e pelos valores dos outros;

› Reconhecer as características da adolescência.

1.1. A minha adolescência › A minha aparência e a auto- -afirmação;

› Os meus valores e os valores dos outros.

› Posso ser uma pessoa melhor

2 2

Tema 1

As minhas emoções e as minhas reacções

Objectivos Gerais:

› Compreender como lidar com as suas próprias emoções.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 47

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reflectir sobre os valores que são importantes para a vida em sociedade;

› Identificar os direitos e os deveres do cidadão.

2.1. Ser um bom cidadão › Diferentes tomadas de decisão;

› O exercício do voto;

› Direitos e deveres do cidadão.

1 1

› Explicar que somos todos diferentes, aceitando a diversidade.

2.2. Sim a tolerância, não a discriminação

› Todos somos diferentes. 1

Tema 2

Amizade, diálogo, coesão e diversidade

Objectivos Gerais:

› Compreender o valor da amizade, diálogo, coesão e diversidade para o exercício da democracia.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes48

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Fundamentar os valores da democracia;

› Demonstrar qualidades dum verdadeiro democrata

3.1. A democracia › Eu e cidadania responsável;

› As qualidades da democracia.

1 1

› Reconhecer o conceito de democracia representativa.

3.2. Democracia representativa › Democracia representativa (poder executivo, legislativo e judicial).

1

Tema 3

A democracia e os jovensObjectivos Gerais:

› Conhecer o valor da democracia numa sociedade; › Compreender o significado de cidadania no mundo que o rodeia.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 49

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer o papel das Nações Unidas na nossa realidade.

4.1. A Organização das Nações Unidas

› Papel das Nações Unidas. 1 1

› Identificar os Direitos Humanos no quotidiano dos cidadãos.

4.2. Os Direitos Humanos › A Declaração Universal dos Direitos Humanos.

1 1

Tema 4

Instituições das Nações UnidasObjectivos Gerais:

› Compreender o papel das Nações Unidas na protecção e promoção dos Direitos Humanos.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes50

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Reconhecer o conceito de família e sua tipologia;

› Valorizar as regras na família e na sociedade.

5.1. A vida em família e em sociedade.

› Conceitos e tipos de família;

› Regras na família e na sociedade.

1 1

Tema 5

Viver em família e em sociedadeObjectivos Gerais:

› Conhecer o conceito e os diferentes tipos de famílias.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 51

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Criar mecanismos de preservação da saúde como um bem precioso.

6.1. Os desafios da sociedade moderna

› As drogas. 1

› Ter comportamentos responsáveis quanto à sexualidade;

› Reconhecer as leis que sancionam comportamentos sexuais inadequados.

6.2. A sexualidade e a Lei › Sexualidade e responsabilidade;

› Exploração sexual.

1

› Reconhecer as Doenças Sexualmente Transmissíveis.

› Identificar as formas de transmissão e de

prevenção das DST.

6.3. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

› Conceito de DST e suas manifestações.

› Transmissão e prevenção: Sida, hepatite B, sífilis, gonorreia, candidíase genital.

1

Tema 6

Saúde e protecçãoObjectivos Gerais:

› Compreender os problemas da sociedade para a mudança de comportamento; › Conhecer a problemática das doenças sexualmente transmissíveis para a prevenção e protecção. do organismo.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes52

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Identificar a sua cultura e a dos outros;

› Reconhecer aspectos importantes da nossa cultura.

7.1. As nossas origens culturais › De onde viemos?

› Identidade cultural.

1 1

› Distinguir os usos e costumes dos diferentes grupos sociais;

› Relacionar as diferenças culturais entre homens e mulheres.

7.2. Valores dos usos e costumes dos diferentes grupos sociais.

› Tradições, valores, usos e costumes angolanos;

› O corpo, a beleza e as culturas;

› Educação multicultural.

1 1

Tema 7

A minha cultura e a dos outrosObjectivos Gerais:

› Compreender as várias culturas existentes no nosso país.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 53

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Identificar preconceitos sexuais na divisão de tarefas.

8.1. A divisão de tarefas › As tarefas: quem realiza e o que faz? 1 1

› Relacionar os requisitos/critérios para o desempenho de uma função.

8.2. Desempenho de funções › Requisitos/critérios para o desempenho de uma função.

1 1

Tema 8

Os estereótipos sexuais e o emprego.

Objectivos Gerais:

› Compreender os estereótipos sexuais na divisão de tarefas.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes54

Objectivos Específicos Subtemas ConteúdosCarga Horária

Teórica Teórico-prática Prática

› Identificar situações de degradação ambiental que prejudicam a saúde.

9.1. O ambiente em foco › Ambiente;

› Problemas ambientais.

1 1

Tema 9

Um olhar sobre o ambiente que me rodeia

Objectivos Gerais:

› Conhecer as diferentes formas de poluição.

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1º Ciclo do Ensino Secundário 55

ESTRATÉGIAS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO E DE GESTÃO DE PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

A organização e a gestão dos processos de ensino e de aprendizagem, no geral, consubstanciam na preparação da aula, aqui entendida como todo o momento que propicie aprendizagem. É o grande trunfo para que os alunos possam aproveitá-la ao máximo, mantendo uma relação eficaz com os conteúdos para poderem apreender aquilo que o professor propôs como objectivos de ensino. Neste sentido, a aula é uma das formas organizativas do processo educativo que tem como objectivo a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades e a formação de valores e interesses cognitivos e profissionais nos alunos, mediante a realização de actividades de carácter essencialmente académico, a aplicação dos princípios didácticos e a utilização dos métodos e meios de ensino. Partindo deste princípio epistemológico existem dois grupos de aulas e cada grupo tem o seu tipo de aula com o tratamento da nova matéria, seguindo: a) consolidação dos conhecimentos; b) verificação dos conhecimentos; c) aulas combinadas. (YAKOLIEV, 2007).

Na visão de Inforsato, e. C.; Robson, A. S. (2011), a planificação é uma componente fundamental e muitas vezes decisiva para uma boa gestão da sala de aula. Na planificação do ensino, o propósito diz respeito àquilo que deve formar o aprendiz da maneira mais completa possível, afinal estamos a falar de educação. Assim como toda planificação, o ensino pensa-se em etapas, que a seguir explicitaremos.

1. Diagnóstico

A primeira etapa refere-se ao conhecimento da realidade na qual se vai actuar, que será objecto das acções a serem planificadas. Nesta perspectiva, Vasconcellos (1995) afirma que se deve saber, tão bem quanto possível, as características principais dessa realidade. Esse diagnóstico é executado pelo aproveitamento das várias ocasiões e oportunidades para se manter contactos com a realidade. Essa visão de diagnóstico em processo é fundamental para a vitalidade da planificação, pois por ele se obtém os dados necessários para que se tenha a retroalimentação daquilo que foi planificado de início. A título de exemplo, à medida que um professor de um ano de escolaridade obtém dados dos seus alunos quanto às facilidades ou dificuldades de aprendizagem, ele pode reordenar as suas acções, seus métodos, adequando-os ao ritmo e às necessidades dos seus alunos.

2. Objectivos

Objectivos são metas estabelecidas, ou então os resultados previamente estabelecidos, que se almeje alcançar e se espera que o aluno alcance em actividades de ensino. Representam as expectativas de modificações nos alunos após a intervenção do ensino – habilidades, conhecimentos, atitudes e valores.

A partir da escolha dos objectivos, o professor é capaz de seleccionar conteúdos, aplicar estratégias de ensino-aprendizagem e elaborar o processo de avaliação para a verificação da efectividade daquele método, utilizando diversos instrumentos de avaliação como: perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupos e individuais, debates, demostrações, relatórios, chuva de ideias, jogos de papéis, etc., as quais favorecem a identificação das fortalezas e fracassos das aprendizagens e suas possíveis causas. Sendo assim, os objectivos constituem o ponto de partida da planificação, pelo que é necessário que observemos a existência de dois tipos de objectivos: (I) Objectivos gerais – são mais amplos e complexos. Espera-se alcançá-los a longo prazo, como, por exemplo, no final do ciclo de ensino, incluindo o crescimento desejado nas diversas áreas de aprendizagem. A sua elaboração deve ser directa e sucinta para que não haja confusão na sua interpretação ou acabem transformando-se em objectivos específicos; (II) Objectivos específicos – estão relacionados com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcançados em menos tempo. Os objectivos específicos são aqueles que esperamos alcançar no final de um tema ou assunto, que pode ocupar uma aula ou várias.

Para dar resposta aos objectivos é importante que o professor considere três categorias de objectivos: (I) Objectivos de conhecimento – consistem nos conhecimentos que o aluno adquirirá ao longo do processo ensino-aprendizagem (informações, factos, conceitos, princípios etc.); (II) Objectivos de habilidades – referem-se a tudo que o aluno aprenderá a fazer com o uso das suas capacidades intelectuais, afectivas, psicomotoras, sociais e culturais; (III) Objectivos de atitudes – são aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos alunos, ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade sociocultural.

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Programas de Educação Moral e Cívica | 7ª, 8ª e 9ª Classes56

Essa estratificação não precisa ser explicitada ao nível do plano de aula, mas é importante não se perder de vista que quando se trata de educação, de crianças ou de jovens, todas essas ordens de objectivos devem ser colocadas no mesmo plano de importância.

3- Conteúdos

Os conteúdos são as matérias do ensino-aprendizagem. Eles são os meios com os quais se pretende atingir os objectivos.

No contexto de uma visão mais promissora sobre os conteúdos, Coll (1997) propõe que os conteúdos sejam classificados em três tipos de acordo com aquilo que os alunos devem Saber, Fazer e Ser. Ele definiu-os como conteúdos “conceituais, procedimentais e atitudinais”. A maneira de ensiná-los e a maneira de aprendê-los partilham muitas semelhanças, pois quando aprendemos fazemo-lo de uma maneira total, utilizando a cognição, os movimentos do corpo e as emoções. Por isso, essa forma de abordar os conteúdos tira a carga da associação dos conteúdos com as disciplinas e enfatiza mais a natureza deles: (I) os conteúdos conceituais estão relacionados com factos, conceitos e princípios. Os primeiros exigem o uso de esquemas de conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem à reprodução da informação tal como ela foi transmitida; (II) os conteúdos procedimentais referem-se ao conjunto de acções ordenadas destinadas à obtenção de um fim, para que se atinja um objectivo. Eles são a leitura, o desenho, a observação, o cálculo, a classificação, a tradução, enfim, acções ou conjunto de acções que demonstrem o domínio de habilidades do fazer; (III) os conteúdos atitudinais envolvem os valores, atitudes e normas que influem nas relações e nas interacções do ambiente ou do contexto escolar. Valores são conteúdos que se expressam pelos princípios e pelas ideias éticas que temos a respeito da conduta humana. Nestes encontra-se a solidariedade, o respeito ao outro, a responsabilidade, a liberdade, a igualdade, etc. Atitudes são expressões sólidas de conduta fundamentadas em valores. Nas atitudes temos a cooperação, o coleguismo, o civismo, a participação, a firmeza de propósitos, etc.

4- Técnicas e Procedimentos Didácticos

Partindo-se da concepção de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem referem-se àquilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado conteúdo e que a natureza dessas actividades, de preferência, deve ser aquela que faz o aluno permanecer activo durante todo o processo, cabe ao professor escolher, desse modo, as técnicas e os procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos. Se a limitação do professor é grande na escolha dos conteúdos a ensinar, a sua liberdade quanto aos métodos a aplicar é significativa. Decidir por um método ou outro, portanto, é quase que exclusivamente da alçada do professor.

A caracterização da didáctica como mediação do processo de ensino-aprendizagem não abandona a clássica metáfora do triângulo didáctico, mas amplia-a, já que a relação de mediação faz explicitar o papel do professor na orientação da actividade de aprendizagem do aluno, considerado o contexto e as condições do ensino e da aprendizagem. Com isso, a relação dinâmica entre três elementos constitutivos do acto didáctico – o professor, o aluno, o conteúdo – formam as categorias da didáctica tanto de ordem epistemológica como metodológica: (I) O quê? (II) Como? (III) Quando? (IV) Onde? (V) Porquê? (VI) Com quê? (VII) Para quê? (VIII) Sob que condições se ensina e se aprende? (LIBÂNEO, 1994). Tais categorias formam, por sua vez, o conteúdo da didáctica.

O “para quê ensinar” põe o problema dos objectivos da educação geral: o que se espera da escola e do ensino em relação à formação da nova geração, que objectivos definir numa sociedade marcada por desigualdades sociais, económicas, culturais, em que os grupos sociais dominantes exercem influência determinante sobre objectivos e conteúdos da educação escolar? “O que ensinar” remete para a selecção e organização dos conteúdos, decorrentes de exigências sociais, culturais, políticas, éticas, acção essa intimamente ligada aos objectivos, os quais expressam a dimensão de intencionalidade da acção do professor, ou seja, as intenções sociais e políticas do ensino. A selecção dos conteúdos implica, ao menos, os conceitos básicos das matérias e respectivos métodos de investigação, a adequação às idades e ao nível de desenvolvimento mental dos alunos, aos processos internos de interiorização, aos processos comunicativos na sala de aula, aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas. “Quem ensina” remete aos agentes educativos presentes na família, no trabalho, nos média. Na escola, o professor põe-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo, enquanto os alunos estabelecem com o conhecimento uma relação de estudo. “Como ensinar” corresponde aos métodos, procedimentos e formas de organização do ensino, em estreita relação com objectivos e conteúdos, estando presentes, também, no processo de constituição dos objectos de conhecimento.

Auxiliar práticas pedagógicas com novas teorias acerca da avaliação pode constituir-se numa ferramenta valiosa, pois é na escola onde os processos de ensino e da aprendizagem

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devem ocorrer de forma sistemática, racional, intencional, crítica, colectiva e mediada pela avaliação. Assim as pedagogias progressistas devem entender o conjunto de correntes teóricas que não destacam o papel do professor ou do aluno isoladamente, mas buscam compreender como se dá a relação entre ambos e se centre na acção problematizadora no sentido de facilitar o desenvolvimento da consciência social, crítica e liberdade de superar a educação rígida e formal. Considerando que o aluno, como sujeito em construção social, tem faculdades mentais com conceitos emergentes sobre a sua realidade e o seu meio, ele necessita apenas de meios com carácter científico que lhe permitam ampliá-los no sentido da construção de novas relações e novas visões acerca do mundo. Segundo Libâneo (2014), um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educação problematizadora, pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acção pedagógica.

A inclusão da avaliação como processo de intermediação entre o ensino e a aprendizagem e determinadas práticas educativas é vista como actividade cooperativa, baseada no diálogo, em que professores e alunos interagem no processo permanente de construção de conhecimentos. O que implica que a prática da avaliação pressupõe a relação entre professor, conhecimento e sujeito do conhecimento. Por outras palavras, a avaliação deve estar vinculada ao que o professor considera conhecimento válido, útil, desejável ao processo de construção do mesmo. A perspectiva actual (Silva, J. F. da; Hoffmann, J.; Esteban., M. T.2003) é a de perceber o educando como construtor dos seus saberes enquanto o professor assume o papel de mediador e orientador desse processo, também aprendendo. Essa modalidade, tendencialmente, produz aulas mais favoráveis à aprendizagem. Também imprime um novo desenho ao processo de ensino exigindo uma redefinição das acções relacionadas com o ensinar e o aprender. Com esta abordagem procura-se legitimar pedagogias e didácticas inclusivas gerando, deste modo, não só novas práticas de ensino, mas também da avaliação. Isto pressupõe a organização e realização de actividades escolares mais dinâmicas, interactivas, criativas, inovadoras e motivacionais, envolvendo todos os alunos na potenciação de resultados satisfatórios da relação entre o ensino e a aprendizagem.

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AVALIAÇÃO AO SERVIÇO DA APRENDIZAGEM

A avaliação ao serviço da aprendizagem é espaço de mediação, aproximação, diálogo entre formas de ensino dos professores e percursos de aprendizagens dos alunos, servindo para orientar o docente a ajustar seu fazer didáctico. Mas o fazer avaliativo e a maneira de vivenciá-lo não dependem exclusivamente da atitude do professor, pois são condicionados pela cultura institucional (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003, p. 13). Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanças na prática da avaliação e rompimento com a cultura da memorização, classificação, selecção e exclusão tão presente no sistema de ensino. Isto leva-nos a reflectir sobre algumas questões do fazer da avaliação. São elas: para que avaliar? O que é avaliar? O que avaliar? Quando avaliar? Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliação? Estas questões representam as dúvidas dos professores no momento do seu trabalho pedagógico. A reflexão sobre essas perguntas colabora para a autonomia didáctica dos professores, levando a uma sólida fundamentação teórica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003, p. 16). Neste sentido, a avaliação é definida, segundo Lukesi (2005, p42), como um acto que implica dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. O acto de avaliar parte do presente, da investigação, da pesquisa, do diagnóstico para posteriormente propor soluções – decidir o que fazer.

Objectivos da avaliação

Na visão de Miras e Solé (1996, p. 375), os objectivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão de “um juízo sobre uma pessoa, um fenómeno, uma situação ou um objecto, em função de distintos critérios” e “obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”.

Para Nérici (1977), a avaliação é uma etapa de um procedimento maior que incluiria uma verificação prévia. A avaliação, para este autor, é o processo de ajuizamento, apreciação, julgamento ou valorização do que o educando revelou ter aprendido durante um período de estudo ou de desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem.

Segundo Bloom, Hastings e Madaus (1974), a avaliação pode ser considerada como um método de adquirir e processar evidências necessárias para melhorar o ensino e a aprendizagem, incluindo uma grande variedade de evidências que vão além do exame usual de ‘papel e lápis’.

É ainda um auxílio para classificar os objectivos significativos e as metas educacionais, um processo para determinar em que medida os alunos estão a corresponder da forma esperada e desejada. É, assim, um sistema de controlo da qualidade, a qual pode ser determinada etapa a etapa do processo ensino-aprendizagem, verificando a efectividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças devem ser feitas para garantir o seu cumprimento.

Na avaliação como acto educativo, o aluno tem um papel activo no processo da aprendizagem e a ajuda que o professor pode dar é planificar a sua intervenção pedagógica visando facilitar a aprendizagem. “Essa planificação leva em conta quatro factores principais: as suas qualidades pessoais, as características dos seus alunos, as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponíveis na escola” (MORETO, 2008, p. 68). O aluno é um elemento activo no processo ensino-aprendizagem, como é também o professor. Portanto, a relação entre ambos deve ser de constante interacção para a produção do conhecimento.

Tipificação de actos avaliativos

Daniel Stufflebeam, na década de 1960, tipificou os actos avaliativos em educação como: avaliação de contexto, avaliação de entrada, avaliação de processo e avaliação de produto. Contexto, entrada, processo e produto são quatro momentos de qualquer projecto de acção, nos quais ou durante os quais poder-se-á praticar actos avaliativos.

No caso, avalia-se o “contexto” de uma acção tendo em vista estabelecer o seu diagnóstico, factor que subsidia decisões de como agir para modificar essa circunstância, se esse for o desejo, certamente para melhor.

Avalia-se as “entradas” para a execução do projecto, tendo em vista configurar insumos suficientemente significativos para atingir os resultados desejados.

Avalia-se o “processo”, tendo em vista verificar se os resultados sucessivos, obtidos no percurso da acção, respondem às expectativas dos propositores e gestores do projecto, ou não; em caso negativo, a depender da decisão do gestor da acção, há a possibilidade de tomar novas decisões e, desse modo, corrigir os rumos da acção.

Por fim, avalia-se o “produto”, tendo em vista verificar o grau de qualidade do resultado final do projecto frente aos objectivos propostos para sua execução. Os resultados

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obtidos pela acção respondem positivamente ao desejado.

Os actos avaliativos, nesse caso, tornar-se-iam configurados de modo mais significativo e justo, caso utilizássemos o conectivo “do” (definido), indicando a incidência do acto avaliativo sobre determinado objecto de investigação. Então, as denominações, no contexto desse autor, passariam a ser: avaliação “do” contexto, “das” entradas do projecto de acção, “dos” resultados parciais e sucessivos da acção em execução (processo), “do” resultado final, ao invés de “avaliação ‘de’ contexto”, “avaliação ‘de’ entrada”, “avaliação ‘de’ processo”, “avaliação ‘de’ produto”.

Dessa forma, permaneceria preservado o conceito epistemológico do acto de avaliar, que é universal e válido para todos e quaisquer actos avaliativos e, no caso, a especificação dar-se-ia pela indicação definida do objecto sobre o qual se estaria praticando a avaliação.

Noutra perspectiva, Luckesi considera que existe um outro foco de tipificação da avaliação ao serviço da aprendizagem que está vinculado ao sujeito que pratica a avaliação, caracterizando as denominações de: hetero-avaliação, auto-avaliação, avaliação, através da opinião dos participantes de uma actividade.

A “hetero-avaliação”, como o termo bem diz, é praticada por outro, que não pelo próprio executor da acção. No caso do ensino-aprendizagem, pelo professor em relação ao estudante. No caso de outras actividades, que não o ensino, por um avaliador específico que actua sobre o modo de alguém ou de uma instituição agir e produzir.

A “auto-avaliação”, como também a expressão linguística revela, é praticada pelo próprio sujeito da acção sobre os resultados do seu investimento pessoal em alguma coisa ou num projecto.

A “avaliação com base na opinião dos participantes de uma actividade” também se tipifica com base no sujeito que pratica a avaliação. Os participantes opinam com base nas suas percepções da realidade e produzem a sua opinião, ambos com características subjectivas.

Aqui também se pode observar que essa tipificação em hetero-avaliação, auto-avaliação e a avaliação por opinião não está comprometida, em si, com o conceito do acto de avaliar, mas sim com o sujeito que pratica a avaliação.

Na avaliação dos alunos deve ser tomada em consideração o desenvolvimento do processo de aprendizagem, o seu contexto, bem como a socialização e instrução obtida, sem esquecer a função de estímulo da avaliação.

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. Assim, a avaliação deve informar, valorizar e intervir de modo a realizar reajustamentos contínuos.

Nos três tipos de avaliação propostos por Bloom (1956), a diagnóstica, a formativa e a sumativa, encontramos três funções específicas para cada uma, que poderiam se utilizados devidamente para conduzir o processo de ensino-aprendizagem e a utilização da avaliação da aprendizagem de maneira mais racional e útil.

Para a avaliação diagnóstica, a função é de diagnosticar o que se sabe e o que se precisa saber. Importante ressaltar que deve ser efectuada antes de qualquer introdução a uma unidade ou tema de estudo e não somente no início do ano.

Para a avaliação formativa, a função é de controlo – controlar o processo de ensino e de aprendizagem e controlo da evolução do aluno e, principalmente, a função de informação aos sujeitos de como anda esse processo.

Na visão de Scriven (1967), a avaliação sumativa é considerada a somatória do estudo, o resultado do que foi útil dentro do currículo, o que poderia ser utilizado ou descartado. Já para Bloom, seria o momento de classificação do aluno, já que vivenciamos um modelo de sistema educacional baseado em níveis e que promove o avanço ou a retenção do aluno mediante o alcance ou não dos objectivos propostos. Assim, a avaliação ao serviço da aprendizagem deve prosseguir as seguintes finalidades: estimular o sucesso educativo dos alunos; certificar os saberes adquiridos; promover a qualidade do sistema educativo, sempre na concepção da interacção social para permitir a aprendizagem significativa.

Instrumentos de Avaliação

Instrumento de avaliação é entendido como os recursos utilizados para recolha e análise de dados no processo ensino-aprendizagem, visando promover a aprendizagem dos alunos.

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Segundo Méndez (2002, p.98), “mais que o instrumento, importa o tipo de conhecimento que põe à prova, o tipo de perguntas que se formula, o tipo de qualidade (mental ou prática) que se exige e as respostas que se espera obter conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados”.

Neste sentido, se tomamos a prática de avaliação como um processo, não é possível conceber e valorizar a adopção de um único instrumento avaliativo priorizando uma só oportunidade em que o aluno revela a sua aprendizagem. Oferecer aos alunos diversas possibilidades para serem avaliados implica assegurar a aprendizagem de uma maneira mais consistente e fidedigna. Implica também encarar a avaliação, teórica e prática, como um verdadeiro processo. Assim, o professor na sua prática pedagógica deve diversificar as actividades avaliativas como: tarefa para casa, perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupos e individuais, debates, demonstrações, relatórios, chuva de ideias, jogos de papéis, situação–problema. Estas actividades permitem a tomada de decisões pontuais que favoreçam a relação destes processos, procurando que todos os alunos aprendam significativamente durante a aula. De lembrar que o valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele.

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