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Tema importante de reflexao
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ÍNDICE1. TEMA........................................................................................................................................................2
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA.....................................................................................................................2
4. SITAÇÃO DO PROBLEMA.....................................................................................................................2
5. JUSTIFICATIVA......................................................................................................................................2
6. OBJECTIVOS............................................................................................................................................3
6.1 Objectivo geral.....................................................................................................................................3
6.2 Objectivos específicos.........................................................................................................................4
7. HIPÓTESES..............................................................................................................................................4
7.1 Hipótese principal................................................................................................................................4
7.2 Hipótese secundária.............................................................................................................................4
8. REVISÃO DA LITERATURA.................................................................................................................5
9. METODOLOGIA......................................................................................................................................9
10. CRONOGRAMA.....................................................................................................................................9
11. ORÇAMENTO......................................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................................11
1. TEMA
Mineração artesanal na província de Manica.
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
A mineração artesanal é um meio de sobrevivência para muitas famílias moçambicanas mas
estas actividades trás graves consequências ao meio ambiente, principalmente no que toca aos
solos e os recursos hídricos como rios e lagos.
4. SITAÇÃO DO PROBLEMA
O presente estudo levanta a seguinte questão principal:
A prática da mineração artesanal apresenta consequências irreversíveis para o meio ambiente
especificamente os recursos hídricos?
Até qui ponto o uso do mercúrio na mineração artesanal contribui significativamente na
contaminação dos rios, quais são os seus impactos e oque deve ser feito para a sua mitigação?
5. JUSTIFICATIVA
Atualmente, o mundo e a humanidade têm-se deparado com os problemas ambientais
principalmente a poluição dos recursos hídricos, tanto que torna-se cada vez maior a
preocupação do estado com o meio ambiente.
O presente trabalho de pesquisa pretende discutir se o uso do mercúrio nas actividades da
mineração artesanal realmente danifica as águas dos rios ou apenas não passa de mera
especulação.
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É percetível a excessiva contaminação das águas dos rios na província de Manica, distrito de
Manica tornado se impropria para o consumo humano.
Diante ao facto exposto, é necessário pesquisar e tratar com seriedade a contaminação dos rios,
bem como verificar os seus reflexos ecológicos na sociedade.
É importante investigar este tema porque as comunidades rurais usam a água dos rios devido a
falta de água potável.
A contaminação da água dos rios através das actividades da mineração e algo que vem
prejudicando o meio ambiente e a saúde dos homens desde os tempos remotos, mas pode ser
prevenida com uso de técnicas pouco nocivas ao meio ambiente.
A mineração artesanal é uma das causas principais da contaminação das águas dos rios no Brasil
e Moçambique, e tem-se observado que os garimpeiros usam mercúrio para a recuperação do
ouro. O mercúrio é uma substância nociva ao meio ambiente, contamina o solo e a água.
A actividade da mineração artesanal deve contribuir com a protecção do meio ambiente e da
saúde humana da comunidade, bem como da recuperação ecológica em sua área de operação
mineira e permitir a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas e dos recursos naturais
locais. Isto inclui, por exemplo, fazer uso racional da água, realizar práticas de recuperação
ambiental de acordo com o ecossistema local, dispor os resíduos e efluentes de maneira segura,
utilizar de maneira responsável os reagentes poluidores como o Mercúrio empregando
tecnologias de recuperação deste reagente, como é o caso do uso da retorta.
Os garimpeiros necessitam de uma capacitação para poder exercer as suas actividades sem
danificar excessivamente o meio ambienta.
6. OBJECTIVOS
6.1 Objectivo geral Analisar os impactos do uso de mercúrio usado na mineração artesanal nos rios no
distrito de Manica província de Manica.
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6.2 Objectivos específicos
Identificar as causas do uso do mercúrio na mineração artesanal
Identificar outros métodos de recuperação de ouro para não uso do mercúrio e descrever
como o mercúrio e usado na mineração artesanal.
Investigar até qui ponto o uso do mercúrio afecta os recursos hídricos ou rios na quele
ponto do país.
Monitorar as águas dos rios contaminados por mercúrio e consciencializar os garimpeiros
sobre o perigo do mercúrio.
7. HIPÓTESES Para responder a questão central deste estudo, duas hipóteses foram testadas. Segundo Vieira &
Lubisco (2001) e Gil (2002) citado por António Focas Mauvilo, o critério para definir hipóteses
duma pesquisa de natureza aplicada, exige-se que elas sejam: (a) plausíveis; (b) consistentes; (c)
específicas; (d) verificáveis; (e) claras; (f) simples; (g) económicas; e (h) explicativas.
Constituem hipóteses do presente estudo as seguintes:
7.1 Hipótese principalA mineração artesanal carece de uso de novas técnicas para a mitigação dos seus efeitos
ambientais, a consciencialização e uma das melhores formas para evitar o uso do mercúrios
nessas actividades, tendo em conta do perigo que essa substancia representa ao meio ambiente,
particularmente os rios.
7.2 Hipótese secundáriaOs praticantes desta actividade devem estar conscientes que o mercúrio é um composto nocivo
ao meio ambiente de modo a não usarem de forma abusiva e melhorarem as suas técnicas de
forma a não contaminar os rios.
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8. REVISÃO DA LITERATURA
Foram encontrados, alguns relatórios que abordam de uma forma superficial acerca da
contaminação dos rios pela prática da mineração artesanal. As informações indicam que esta
actividade já vem sendo realizada desde os tempos remotos e sustenta várias famílias, com tudo
os seus danos ambientais têm-se tornado cada vez mais alarmantes.
Alguns relatórios enfatizavam sobre como fazer uma boa mineração artesanal de modo a não
impactar consideravelmente o meio ambiente, mas não dão soluções palpáveis para esta
problemática e nem novos métodos de exploração de modo que os garimpeiros não usem
substâncias nocivas ao meio ambiente. O relatório basicamente abordava muito mais sobre a
formação de associações de garimpeiros como solução da mineração ilegal. E neste relatório
concluiu-se que continua a existir danos ambientais causados pela MAPE, como degradação de
extensas áreas de terras, assoreamento das águas dos rios, devastação da biodiversidade, entre
outros, pelo que se recomenda acção coordenada de sensibilização aos operadores mineiros
artesanais no sentido de mitigar os impactos ambientais negativos pautando pelas Boas Prácticas
de Mineração.
A MAPE ambientalmente responsável nas áreas de operações em que são utilizadas substâncias
tóxicas como o mercúrio, e naquelas em que os dejectos da mina são lançados nos leitos das
águas dos rios, e onde a diversidade biológica é afectada de modo negativo pelas operações de
mineração, devem ser tomadas medidas para identificar esses locais, fazer monitoria ou
acompanhamento de forma a reduzir os impactos negativos. De acordo com o manual (Boas
prácticas de MAPE, 2012)
Um outro relatório também aborda sobre a problemática da contaminação dos rios devido ao uso
do mercúrio na mineração artesanal, com mais enfase na extinção dos recursos hídricos e dizem
o seguinte. No distrito de Manica, os rios Púngoè, Révuè, Messica, Ndirire, Nhancuarara e outros
são os cursos de água mais vulneráveis ao garimpo e, consequentemente, onde animais e plantas
aquáticas estão em perigo de extinção devido ao garimpo.
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Aqueles rios apresentam neste momento altos índices de turvação das suas águas, o que dificulta
a sobrevivência dos animais aquáticos, com destaque para o peixe, que constitui uma das maiores
fontes de riqueza e sobrevivência alimentar das populações ribeirinhas e, não só. De acordo com
(Victor Machirica 2014).
Alguns jornais em moçambique já deram o seu parecer a cerca desta problemática mais nunca
mencionam sobre as medidas que estão sendo tomadas para minimizarem a poluição dos rios
nesta parcela do país. Por exemplo um jornal diz que a problemática de garimpo na província de
Manica está a sair do mal para o pior. Em todos os distritos com ocorrência de minérios
preciosos, nomeadamente Manica, Sussundenga, Báruè e Macossa, cresce o número de
garimpeiros.
A actividade, embora garanta a sobrevivência dos garimpeiros e contribua para a redução da
incidência da pobreza, constitui a principal causa dos problemas ambientais com que a província
se debate, nomeadamente, a poluição das águas e o assoreamento dos rios, a erosão dos solos, a
extinção de espécies aquáticas como peixes e vegetação ribeirinha.
Em muitos fóruns sobre ambiente, o Governo da Província de Manica tem vindo a ressaltar a
necessidade de se trabalhar com vista à redução dos problemas ambientais, mas a velocidade que
esses problemas estão a levar, desafia a capacidade das instituições, que não encontram recursos,
meios e mecanismos para a sua erradicação. De acordo com o site:
http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/topoption/52
Já no manual de educação ambiental no manual de educação ambiental refere que a
contaminação por mercúrio tem consequências desastrosas para o homem e para o ambiente:
Provoca fraqueza, insónia, cegueira, surdez, perda da coordenação dos movimentos voluntários
(ataxia), problemas na articulação das palavras (disartria).
Perda da sensibilidade nas extremidades das mãos e dos pés e em torno da boca (parestesia),
danos ao sistema nervoso, câncer e pode levar à morte (Barce, 2006) citada por António Focas
Mauvilo. A extracção mineira provoca ainda turbidez da água e afecta negativamente a vida
aquática.
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Algumas teses também já abordaram sobre este assunto mais não especificamente, exemplo da
tese do António Cebola que fala dos impactos positivos e negativos a serca da mineração
artesanal, vamos nos focalizar apenas no contexto ambiental que diz o seguinte:
Artesanalmente o ouro associado a outros minerais é processado usando o mercúrio branco para
separa-lo de outras substâncias minerais. Este processo é feito mediante a queima do mercúrio
que resulta na inalação de vapor deste, sendo o modo principal de contaminação de pessoas que
trabalham com o produto.
Uma vez nos pulmões o mercúrio (um metal líquido em temperatura ambiente), é oxidado e
transforma-se em substância solúvel no sangue provocando a inibição do oxigénio e no caso de
uma intoxicação aguda pode conduzir a morte (Dondeyne, 2007) citado por António Focas
Mauvilo.
Numa entrevista com a adjunta do régulo que também é proprietária de uma mina e residente
perto do acampamento de Tsetsera, ela defendeu que o perigo do uso do mercúrio é minimizado
com o processo de retorta e explicou:
Ao fazermos a mistura tapámos o conteúdo com bacias de esmalte para evitar o vapor do
mercúrio. Como pode ver, nós não decantamos nos rios, desviamos cursos de água para o
acampamento isso para evitar prejudicar os outros lá onde vai a água.
De acordo com a entrevistada, a técnica de desviar o curso dos rios foi-lhes ensinada pelos
funcionários do FFM, Instituição que apoia aos mineiros artesanais associados em técnicas de
melhoramento de efeitos negativos. Contrariamente aos mineiros ilegais estes não usam o
mercúrio. O ouro é extraído nos sedimentos aluviais de forma solta, não sendo necessário o uso
do mercúrio para separa-lo de outros associados.
Em contrapartida, o ouro solto é recolhido nos rios e este processo turva as águas e priva a luz ao
ecossistema fluvial destrói a vegetação ribeirinha, perturba a flora e fauna aquática. De acordo
com (Dondeyne, 2008) citado por António Focas Mauvilo.
O estudo realizado pela ITC revela que o problema de contaminação dos rios já esta a afectar as
actividade agro-pecuária, bem como a actividade pesqueira e a fauna bravia naquele distrito.
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Definitivamente, os danos ambientais resultantes da mineração artesanal são mais graves do que
se imaginava antes do estudo.
Estudo decorridos no brasil indicam e alegam que os impactos ambientais da garimpagem podem
ser divididos em físicos e biológicos.
Os impactos físicos são caracterizados pela destruição da capa vegetal e de solos assim como
pelo assoreamento de rios. O revolvimento do solo promove intensa erosão das margens
(barrancos) de rios, carreando sólidos em suspensão e mercúrio associado a matéria orgânica
para o sistema de drenagem.
Este processo pode ser uma das principais vias de entrada de mercúrio natural ou antropogénico
nos sistemas aquáticos amazônicos (Roulet et al, 1998; Roulet et al., 2001) citado por relatório
brasileiro de impactos ambientais.
Os impactos biológicos iniciam-se nos impactos à qualidade das águas por intermédio do
assoreamento, pela descarga de derivados do petróleo, tais como óleo diesel e graxa, pelo uso
exacerbado de detergentes utilizados para dispersar minério e, o mais grave, pelo uso inadequado
do mercúrio.
O mercúrio metálico liberado pelo garimpo ou por outras fontes de poluição, quando no
ambiente, pode ser oxidado e transformado. A transformação de compostos mercúricos em
metilmercúrio (CH3Hg+), a forma mais tóxica de mercúrio, é um processo que na maioria dos
casos envolve bactérias. Jensen & Jernelov (1969) citado por relatório brasileiro afirmam que
foram os primeiros a indicar que a metilação de compostos mercúricos (Hg-II) ocorria em
sedimentos aquáticos através de ação de bactérias.
Ainda existem questionamentos sobre o mecanismo microbiano que produz metilmercúrio, mas
acredita-se que o processo principal relaciona-se com a síntese errada de metilcobalamina
(vitamina B12) por bactérias anaeróbicas (Hecky et al., 1987) citado pelo Relatório brasileiro de
impactos ambientais.
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9. METODOLOGIABuscando analisar a temática proposta, este trabalho será pautado na investigação a respeito do
tema proposto. De forma a atingir a maior veracidade possível no processo de conhecimento da
problemática a ser estudada, o trabalho examinará com um olhar investigativo situações
referentes ao objeto estudado que no caso desta análise trata-se de mineração artesanal.
Procurou-se trabalhar com líderes comunitários, proprietários das minas e com os próprios
garimpeiros, em número que justifique a representatividade da amostra utilizada para efeitos de
inferência estatística segura e com margens de erro reduzidas nos dados apresentados.
Tratando-se de um estudo que procura recolher dados sobre o abuso sexual da rapariga e que
reflecte questões associadas a manifestações, percepções, comportamentos e devido à natureza
marcadamente qualitativa do estudo foram privilegiados dados que reflictam esta natureza,
nomeadamente:
Factos – o ambiente de extracção do bem mineral, o comportamento dos garimpeiros, da
comunidade e a interacção entre eles;
Opiniões – raciocínio crítico dos garimpeiros e da comunidade na concernente poluição
ao meio ambiente;
10. CRONOGRAMA
2014/2015
Actividades Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Elaboração do projecto X
Enviar para qualificação X
Ampliar busca de dados X X
Iniciar desenvolvimento X
Correção ortográfica e gramatical X
Enviar para correção X
Atender as solicitações X
Enviar definitivamente X
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11. ORÇAMENTO
MATERIAL CUSTO POR UNIDADE QUANTIDADE CUSTO TOTAL
Computador 20.000,00 1 20.000,00
Impressora 5.000,00 1 5.000,00
Toner 1.200,00 2 2.400,00
Maquina
fotocopiadora
3.500,00 1 3.500,00
Resma 200,00 2 400,00
Esferográficas 10,00 5 50,00
Lápis 5,00 5 25,00
Marcadores 10,00 5 50,00
Modem 2.500,00 1 2.500,00
O total do orçamento é de 33.925,00MT.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTÓNIO, Manuel. Impacto socio-económico da mineração artesanal. http://www.saber.ac.mz/bitstream/10857/4018/1/TESE%20MANUEL%20CEBOLA%20ANTONIO.pdf, Acedido à 18/10/2014.
GIL, Fernando. Garimpo intensivo ameaça qualidade da água em Manica. http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/06/moçambique-garimpo-intensivo-ameaça-qualidade-da-água-em-manica.html, Acedido à 18/10/2014
Xicuana. Garimpo em Manica: Um problema com barba branca http://ndhaneta.blogspot.com/2012/09/garimpo-em-manica-um-problema-com-barba.html, Acedido à 18/10/2014
MAUVILO. António Focas. Impactos da Organização e Formalização da Mineração Artesanal e de Pequena Escala no Desenvolvimento Local, http://www.mirem.gov.mz/documentos/monografia_final.pdf Acedido à 18/10/2014
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