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PROFA. DRA. ANDREA LUSVARGHI WITZEL
Problemas da ATM em Adultos
Projeto de Integração Ensino Serviço
2018 - Triagem 4as. Feiras às 18h30
2019 - Triagem 3as. Feiras às 13h30
2019 - Estágio 3as. Feiras às 18h30
Síndrome de Riley Day
PROTEÇÃO
DOR
DORDOR
DOR
DOR
• Experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual
real ou potencial ou descrita como se o dano estivesse presente
Experiência multidimensional
International Association for the Study of Pain (IASP)
Diagnóstico Diferencial da Dor Orofacial
• Desordens de Dor Intracraniana• Cefaléias Primárias e Secundárias• Desordens de Dor Neuropática• Desordens de Dor Intrabucal • Desordens Temporomandibulares• Desordens de Dor Cervical• Estruturas associadas• Eixo II – Transtornos Mentais
Autora: Reny de Leeuw & Cols.
Ediçao: 4a / 2010
Editora: Quintessence
American Academy of Orofacial Pain
http://www.aaop.org/
Exame clínico
Diagnóstico
Tratamento
Exames
complementares
Anamnese
Exame físico
História da doença atual
• Tempo de evolução
• Qualidade da dor
• Localização
• Curso desde o início
• Curso em 24 horas
• Fatores modificadores
• Tratamentos prescritos e resultados
Tempo de evolução:
Aguda
Crônica
Dor crônica :
Dor de longa duração ; a maioria dos clínicos
utiliza o termo DOR CRÔNICA para denominar
qualquer dor com duração superior a 6 meses .
MELHOR CONCEITO : dores que durem além
do tempo normal de reparo .
FONTE : Bell’s Orofacial Pains – J.P. Okeson,MDM
<1 -3 meses 3 meses
Dor AGUDA Dor CRÔNICA
Valor biológico: função protetora, alarme
Resulta de lesão tecidual ou doençaque ao serem resolvidas eliminam a dor
Frequentemente auto-limitada
Desprovida de valor biológico: usualmente não exerce funçãoprotetora
Dor persiste mesmo após a retirada do fator causal
Afeta a saúde e a qualidade de vida
Pode ser encarada como doença por si só
História da doença atual
• Tempo de evolução
• Qualidade da dor
• Localização
• Curso desde o início
• Curso em 24 horas
• Fatores modificadores
• Tratamentos prescritos e resultados
Qualidade da dor: pesada, cansada
•Muscular
Qualidade da dor: choque, fisgada, agulhada.
•Neurálgica
Qualidade da dor: latejante, pulsátil
•Vascular
História da doença atual
• Tempo de evolução
• Qualidade da dor
• Localização
• Curso desde o início
• Curso em 24 horas
• Fatores modificadores
• Tratamentos prescritos e resultados
Localização
História da doença atual
• Tempo de evolução
• Qualidade da dor
• Localização
• Curso desde o início
• Curso em 24 horas
• Fatores modificadores
• Tratamentos prescritos e resultados
Fatores modificadores
História da doença atual
• Tempo de evolução
• Qualidade da dor
• Localização
• Curso desde o início
• Curso em 24 horas
• Fatores modificadores
• Tratamentos prescritos e resultados
Tratamentos prescritos e resultados
Diagnóstico Diferencial da Dor Orofacial
• Desordens de Dor Intracraniana• Cefaléias Primárias e Secundárias• Desordens de Dor Neuropática• Desordens de Dor Intrabucal • Desordens Temporomandibulares• Desordens de Dor Cervical• Estruturas associadas• Eixo II – Transtornos Mentais
DOR INTRACRANIANA
• Neoplasias, aneurismas, abscessos,
hemorragias, hematomas e edema
Nova ou abrupta instalação da dor
Interrupção do sono pela dor
Precipitação da dor por esforço
Transtornos de Cefaleia Primária(Transtornos neurovasculares)
• Enxaqueca
• Cefaleia em salvas
• Arterite craniana
• Cefaleia tipo tensão
ENXAQUECA
• DOR LATEJANTE
• FOTOFOBIA
• TEMPERATURA
• ALTERAÇÕES VISUAIS
• ENJÔO
Desordens de Dor Cervical
Estruturas associadas
• Orelhas
• Olhos
• Nariz
• Seio paranasal
• Garganta
• Linfonodos
• Glândulas salivares
• Pescoço
SINUSITE
• DOR LATEJANTE
• PRESSÃO
• SECREÇÃO
• MUDANÇA DE POSIÇÃO
OTALGIA
• SECREÇÃO
• HIPOACUSIA
• AUSÊNCIA CAPSULITE
• NÃO RELACIONADA A FUNÇÃO
NEURALGIA DO TRIGÊMIO
• Dor episódica
• Desencadeada por estímulo
suave, inócuo (lavar, fazer a barba)
• encontrar ponto de gatilho
Tratamento da Nevralgia Trigeminal
Desordens de Dor Intraoral
• Polpa dental
• Periodonto
• Tecidos mucogengivais
• Língua
ODONTALGIA
TEMPERATURA
FUNÇÃO
CAUSAS LOCAIS
RADIOGRAFIA
Farmacologia para Dor
Prescreva!!!!
Não deixar a dor se instalar!
•Procedimentos que são passíveisde causar dor, já prescreva um analgésico.
•A continuidade do uso pode ser dependente ou não da presençade dor.
Orientações claras
O que o paciente deve fazer emcaso da persistência da dor:
•Aumentar a dose do remédio?
•Aumentar a frequência de uso?
•Mudar de remédio (qual)?
•Marcar outra consulta?
Disfunção Temporomandibular
• Principal causa de dor não-dental na região orofacial
• Músculos da mastigação
• Articulação Temporomandibular (ATM)
• Estruturas associadas
(Okeson 2013)
Disfunção Temporomandibular (DTM)
• Dor (maxilares, ouvido, cabeça, face)
• Movimentos mandibulares limitados
• Estalos
• Crepitações
(Okeson 2008)
DTM: Sinais e Sintomas
Disfunção Temporomandibular
•Desordens Musculares
•Desordens Articulares
Desordens Articulares:
• Remodelamento
• Disco deslocado com redução
• Disco deslocado sem redução
• Disco aderido
• Luxação
• Anquilose
• Osteoartrite
• Osteoartrose
• Neoplasias, aplasias, hiperplasias, hipoplasia
Desordens Musculares:
• Mialgia
• Dor Miofascial
• Trismo
• Espasmo Muscular
• Miosite
PATOLOGIAS
Mialgia
• Dor imprecisa, forte contínua ou
intermitente, localizada na área
muscular que piora com a função
• Sensibilidade a palpação,
encontrada no mínimo em um lugar
• A amplitude de movimento pode
não ser afetada
Dor Miofascial
•Dor imprecisa, forte contínua ou
intermitente, localizada na área muscular
que piora com a função
•Sensibilidade em pontos de gatilhos,
localizadas em áreas parecidas com
faixas ou cordas dentro do músculo
•Padrão de dor referida à palpação
•Abertura restrita
M. masseter
M. masseter
M. masseter
M. masseter
M. temporal
M. temporal
M. temporal
M. esternocleidomastoideo
M. trapezio
Articular
Remodelamento
Alteração da forma do côndilo, eminência e disco
Disco Deslocado
Disco Deslocado com redução
Deslocamento do disco sem redução
Remodelamento
• Estalo estável (ocorre na mesma
amplitude de abertura) que com
manipulação fica mais alto.
•Desvio em abertura
Desvio
Disco deslocado
• Estalo recíproco (abertura e
fechamento) e instável a manipulação,
ocorre em amplitudes diferentes.
• Deflexão em abertura e protrusiva
• Travamento que volta ao normal com
estalo de forma repentina.
• Abertura passiva com final rígido.
Disco Deslocado com redução
Deflexão
Deslocamento do disco sem redução
•Limitação repentina da abertura
•Estalo anterior que desapareceu
•Abertura menor que 40 mm
•Excursão contralateral < 7 mm
•Sensação terminal dura
Deslocamento do disco sem redução
Ressonância
Boca fechada Boca aberta
Disco Deslocado
Disco Deslocado com redução
Boca fechada Boca aberta
Disco Deslocado sem redução
Boca fechada Boca aberta
Orientações sobre
auto- manejo
Cognitiva
comportamental
Farmacológica
Analgésicos
Antiinflamatórios
Relaxantes
musculares
Antidepressivos
Benzodiazepínicos
Toxina Botulínica
Fisioterapia
Térmica
Exercícios, TENS
Acupuntura
Laser
Placas
Oclusais
Terapia oclusal
Ajuste oclusal
Ortodontia
Prótese
Cirurgia
Artrocentese
Artroscopia
Cirurgia aberta
Bloqueio em
pontos gatilho
DTM OCLUSÃO
Paciente com DTM
A oclusão deve ser avaliada
mediante o diagnóstico e após
a remoção e controle da dor
Paciente com DTM
Não instituir terapêuticas irreversíveis antes da remoção da
dor
Tratamento das Disfunções Temporomandibulares
Farmacologia
Fisioterapia
Tratamento Mialgia
•Calor úmido
durante 20
minutos.
•Exercícios de
alongamento
Tratamento Mialgia
•Relaxante muscular
•Dorflex
Cloridrato de Ciclobenzaprina
Miosan 5 e 10 mg
1 a 2 comprimidos por 4 a 6 dias
TENS
Transcutâneous Eletrical Nerve Stimulation
ALTERAÇÃO DE
HÁBITOS
DIETA
REPOUSO
Dor Miofascial com pontos de gatilho que não respondem a
fisioterapia
•Infiltração do ponto com anestésico
Placas oclusais
Placa de Michigan
Placa de Michigan
Placa ReposicionadoraPlaca Reposicionadora
Tratamento
Placa de mordida é o
Tratamento definitivo?
Cirurgia
Tratamentos oclusais
Tratamento
Emergência:
Travamento articular: manipulação
Dor articular: Piroxicam (20mg) 1 ao dia
durante 10 dias.
Travamento muscular severo: relaxante
muscular Miosan 10mg (1 ao dia)
Dor muscular: Dorflex 1 comprimido a cada 8
horas
Afastar hipótese de problemas gástricos
Quadros clínicos não compatíveis
com os sinais e sintomas típicos:
• Dor disseminada (interna)
• Dor que não piora com a função.
• Dor que o profissional não consegue
provocar no paciente
Solicitar avaliação por escrito do
neurologista,
otorrinolaringologista ou
ortopedista antes de instituir
qualquer terapêutica
O diagnóstico é fundamental antes do início de qualquer terapêutica.
2018 - Triagem 4as. Feiras às 18h30
2019 - Triagem 3as. Feiras às 13h30
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