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I. INTRODUÇÃO O Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), ideal do médico Celso Pierro, completou, em 2009, 30 anos de pleno funcionamento. Oferece, atualmente, empregabilidade direta a 2 mil pessoas. Evoluiu de uma Clínica para um Hospital Terciário, tornando-se referência da Região Oeste de Campinas, que possui cerca de 400 mil habitantes. O Hospital e Maternidade Celso Pierro atende, principalmente, a população dessa região que dependente do Sistema Único de Saúde – SUS. Com o início da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, em 1976, surgiu a necessidade e o desejo da construção de um Hospital-Escola para a formação de médicos que desenvolvessem suas atividades nas comunidades desprovidas de recursos. O médico Celso Pierro adquiriu, em 1973, um terreno na Avenida John Boyd Dunlop, nas proximidades da Rodovia Anhanguera, e iniciou a construção da ‘Cidade da Saúde’, em uma área de 5 mil metros quadrados. Com o falecimento do Dr. Celso Pierro, em 1977, a família do médico não teve condições de dar prosseguimento ao seu ideal. Dessa forma, doou a Clínica construída na ‘Cidade da Saúde’ para a Pontifícia Universidade Católica de Campinas, que assumiu a dívida da construção e comprou a grande área circundante, em que passaram a funcionar as Faculdades de Medicina, de Enfermagem e de Odontologia. Os filhos do falecido médico solicitaram para que fosse dado o nome CELSO PIERRO ao Hospital, pedido prontamente atendido

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Caracterizao do espao fsico (HMCP PRONTO SOCORRO ADULTO) Com foco no CORREDOR

I. INTRODUO

O Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP), ideal do mdico Celso Pierro, completou, em 2009, 30 anos de pleno funcionamento. Oferece, atualmente, empregabilidade direta a 2 mil pessoas. Evoluiu de uma Clnica para um Hospital Tercirio, tornando-se referncia da Regio Oeste de Campinas, que possui cerca de 400 mil habitantes. O Hospital e Maternidade Celso Pierro atende, principalmente, a populao dessa regio que dependente do Sistema nico de Sade SUS.

Com o incio da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas, em 1976, surgiu a necessidade e o desejo da construo de um Hospital-Escola para a formao de mdicos que desenvolvessem suas atividades nas comunidades desprovidas de recursos. O mdico Celso Pierro adquiriu, em 1973, um terreno na Avenida John Boyd Dunlop, nas proximidades da Rodovia Anhanguera, e iniciou a construo da Cidade da Sade, em uma rea de 5 mil metros quadrados.

Com o falecimento do Dr. Celso Pierro, em 1977, a famlia do mdico no teve condies de dar prosseguimento ao seu ideal. Dessa forma, doou a Clnica construda na Cidade da Sade para a Pontifcia Universidade Catlica de Campinas, que assumiu a dvida da construo e comprou a grande rea circundante, em que passaram a funcionar as Faculdades de Medicina, de Enfermagem e de Odontologia. Os filhos do falecido mdico solicitaram para que fosse dado o nome CELSO PIERRO ao Hospital, pedido prontamente atendido pela Universidade. Na poca, os representantes da reitoria sugeriram, ainda, que se prestasse uma homenagem ao ilustre mdico. Foi construdo um busto e colocado no jardim, em frente entrada principal do HMCP.

Aps a aquisio do terreno pela PUC-Campinas, teve incio, imediatamente, a ampliao da Clnica j existente, resultando, atualmente, em uma rea construda de 28 mil metros quadrados.

O funcionamento do Hospital e Maternidade Celso Pierro teve seu incio em 1978, com 150 leitos. Ele foi sendo ampliado, gradativamente, de acordo com suas necessidades. Possui, atualmente, 310 leitos, sendo 201 destinados ao atendimento de usurios do convnio do Sistema nico de Sade (SUS), com capacidade instalada para 400 leitos. Em 1979, foi realizada a primeira interveno cirrgica.

Alm de integrar as 10 Faculdades do Centro de Cincias da Vida (CCV) da PUC-Campinas, com o objetivo de melhor formao do aluno, o Hospital-Escola, caracterizado como um grande polo de atendimento, sendo referncia regional e nacional em diversas reas.

Atentimento SUS - Mais de 1 milho de atendimentos registrados a cada ano, entre consultas, internaes, cirurgias e exames.

O sistema de atendimento em sade no municpio de campinas organizado de acordo com os princpios do SUS. A DIVISO DA SADE NO SISTEMA DE URGNCIA E EMERGNCIA NA CIDADE DE CAMPINAS

composto pelas unidades de Pronto Atendimento, o SAMU (Servio de Atendimento Mdico de Urgncia), o Pronto Socorro do Hospital Municipal Dr. Mrio Gatti e o Pronto Socorro do Complexo Hospitalar Ouro Verde, alm de servios conveniados e contratados, em especial o Pronto Socorro do Hospital das Clnicas e do CAISM da UNICAMP e do Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUCCAMP, e a Maternidade de Campinas (urgncias obsttricas).As unidades de Pronto Atendimento so:

PA So Jos; PA Anchieta; PA Campo Grande (Dr. Srgio Arouca); PA Centro.Prestadores de Servios Conveniados que so:Outros servios so conveniados como:Maternidade de Campinas; Servio de Sade Dr. Cndido Ferreira; Real Sociedade Portuguesa de Beneficncia; Hospital Irmos Penteado; Fundao Penido Burnier

O presente trabalho foi desenvolvido no Hospital e Maternidade Celso Pierro, localizado: Av. John Boyd Dunlop, s/n Jardim Ipaussurama - Campinas - SP CEP: 13060-904 PABX: (19) 3343-8600

O setor do HMCP escolhido foi o Pronto-Socorro Adulto, que tem como objetivo: prestar atendimento na rea da sade e contribuir para a gerao e promoo do conhecimento, considerando sua orientao crist e seu carter de Hospital Universitrio. Evoluiu de uma Clnica para um Hospital Tercirio, tornando-se referncia da Regio Oeste de Campinas, que possui cerca de 400 mil habitantes. O Hospital e Maternidade Celso Pierro atende, principalmente, a populao dessa regio que dependente do Sistema nico de Sade SUS.II. CARACTERIZAO Caracterizao Do Espao Fsico

O Pronto-Socorro Adulto do Hospital e Maternidade Celso Pierro (HMCP) possui uma entrada para ambulncia que d acesso ao quarto de emergncia, uma sala de espera com quinze cadeiras do lado esquerdo e trinta e quatro cadeiras do lado direito. No lado esquerdo se encontra uma sala de Classificao de Riscos com mesa, cadeiras e um computador e uma sala de Servio Social. Ao lado h um balco de informaes que compem a recepo do Pronto-Socorro dispondo computadores e aparelhos telefnicos. Na parede a frente da porta de entrada estavam fixados dois cartazes: um referente a classificao de risco e outro com o tempo de espera relativo a classificao ambos em anexo. Ainda do lado direito da sala de espera, h uma televiso, um bebedouro e um banheiro.

A sala de pronto-atendimento que se localiza na parte interna do Pronto-Socorro contm logo na entrada um banheiro, onze cadeiras, cinco consultrios mdicos que dispunham de maca, pia, lixo, mesa, cadeiras, computador e impressora. Ao lado dos consultrios est localizada uma sala de inalao que continha um aparelho de ar-condicionado, seis cadeiras e uma mesa com uma caixa plstica com medicamentos dispostos sobre ela.

No corredor, do lado esquerdo, h um consultrio de ortopedia e uma sala de gesso (ambos com a porta fechada), mais adiante localiza-se um quarto de isolamento com uma mesa, uma maca e um banheiro. Ao lado deste quarto h uma sala titulada como (Sala de discusso de casos), apresentando cadeiras, mesas, ar-condicionado e lousa e, ao lado desta sala est localizada a farmcia do Pronto-Socorro. Por todo o corredor ainda do lado esquerdo, estavam dispostas cerca de onze macas, do lado direito estava fixado na parede um cartaz que informava a Classificao de Risco em anexo. Ainda no lado direito apresenta-se uma sala de procedimentos com duas cadeiras e mesas, ao lado uma sala de coleta com cadeiras e suportes para soro, e mais adiante, localiza-se um posto de enfermagem.

Aps o posto de enfermagem esto localizados os quartos do Pronto-Socorro Adulto dispostos na seguinte ordem: Quarto de Observao Adulto contendo dez leitos (macas), dois ar-condicionados, cadeiras para acompanhantes ao lado de cada maca, uma mesa com jarras de gua, dois banheiros (um feminino e outro masculino), uma televiso, uma pia localizada entre os dois banheiros e vrios cestos de lixo dispostos por todo o quarto; Quarto de Retaguarda Adulto contendo cinco leitos, uma mesa com cadeira, um computador, um ar-condicionado, televiso, cadeiras para acompanhante e uma mesa com pronturios, alm de um equipamento de monitoramento, oxignio e soro para cada leito; aps este quarto localiza-se uma sala titulada como Coleta de enxoval e em seguida segue-se o ltimo quarto disposto do lado direito do corredor, o Quarto de Emergncia Adulto contendo quatro leitos, um computador, relgio, pia e equipamentos para monitoramento.

O ltimo quarto que compe o Pronto-Socorro Adulto fica no corredor da ala de psiquiatria, localizando-se prximo a um consultrio Psiquitrico, este quarto contm quatro leitos (macas), trs cadeiras, trs mesinhas ao lado de cada maca e um banheiro, tambm dispondo de uma janela de observao que d acesso ao posto de enfermagem que fica ao lado do consultrio Psiquitrico do lado direito. E por ltimo, do lado esquerdo deste corredor localiza-se uma sala titulada como Conforto de Funcionrios, ao lado um banheiro feminino, uma pia e um banheiro masculino. Caracterizao da equipe de sadeMdico: Avaliao do caso, diagnstico, prescrio de tratamentos medicamentosos, cirrgicos e orientaes, de acordo com a demanda. .Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem: Promoo e manuteno da sade em parceria com a equipe de profissionais do hospital. Avaliao inicial do caso e coleta de dados, higienizao, alimentao, administrao de remdios e curativos para os pacientes.Assistente Social: Assegurar a informao e cumprimento dos direitos sociais do paciente, discutir com os pacientes e /ou responsveis situaes problemas, acompanhar e estimular a participao no tratamento da sade, discutir com os familiares sobre a necessidade de apoio na recuperao e preveno da sade do paciente. Segurana: Controlar o fluxo de pessoas, orientando e encaminhando aos lugares desejados. Promover e preservar a segurana dos pacientes, colaboradores, profissionais, bem como do patrimnio. Atendente: Insero de dados no sistema e encaminhamento dos pacientes e familiares; esclarecimento de dvidas e realizao de procedimentos administrativos do hospital. Caracterizao da clientela

No perodo de trs semanas, dentre os dias 06/04/15 a 24/04/2015 foram entrevistadas 57 pessoas. As caractersticas dessa populao sero apresentas nos grficos abaixo. Grfico 1 Caractersticas quanto ao sexo e idade.

O grfico 1 descreve a mdia de idade e sexo dos pacientes do Hospital e Maternidade Celso Pierro, observa-se que a mdia de idade dos pacientes masculinos superior do que sexo feminino. A mdia de idade masculina de 47 anos, e a feminina de 40 anos. Com esse resultado pode-se perceber que as mulheres procuram mais cedo o pronto-atendimento hospitalar, j os homens demoram mais algum tempo para buscar ajuda mdica. Grfico 2 Grau de escolaridade.

Entre os pacientes do Hospital e Maternidade Celso Pierro pode-se observar que o grau de escolaridade varia entre o ensino superior e o analfabetismo. Contudo, h uma predominncia dos pacientes que possuem ensino fundamental, contabilizando em mdia 24 pacientes, seguido do ensino fundamental, com 21 pacientes. Tanto o ensino superior como o analfabetismo, sendo estes os extremos no grau de escolaridade, se observa um pequeno nmero de pacientes, de modo que o so apenas 3 com ensino superior e 5 analfabetos. Acredita-se que se observe um nmero maior de pessoas com apenas o ensino fundamental justificado pela regio em que o hospital est localizado, sendo caracterizada por uma regio mais carente do municpio de campinas, e que apresenta prioritariamente um pblico de pacientes que reside na regio ao entorno no hospital. Grfico 3 Faixa etria idade.

O grfico 3 apresenta a quantidade de pessoas por faixa etria, deste modo pode-se observar que a faixa etria mais importante e em destaque que o hospital atende entre os 21 anos aos 30 anos. As faixas entre 31 anos e os 70 anos esto bem prximas, tendo apenas uma leve diferente entre o nmero de pacientes atendidos. J as faixas de 10 20 anos e 81 mais, pode-se observar uma diminuio no nmero de pacientes se aproximando apenas de 4 5 pacientes. Por fim, a faixa etria que menos apresentou pacientes foi a de 71 80 anos com a presena de apenas um paciente atendido no pronto-socorro do hospital. Este resultado corrobora algo que o prprio ministrio da sade passou a relatar e se preocupar nos ltimos anos, que o comportamento de risco dos jovens, que se expe situaes onde estaro mais propensos a cometer acidentes (ANDRADE et al., 2003). Segundo um estudo feito com jovens universitrios na faixa etria de 18 25 anos, demonstrou que em 54% dos casos dessa amostra, as pessoas acidentadas haviam feito uso de lcool (MARN-LEON; VIZZOTO, 2003).Grfico 4 Estado Civil.

O grfico 4 apresenta o estado civil dos pacientes atendidos no Pronto-socorro do Hospital e Maternidade Celso Pierro, neste observa-se um alto nmero de pacientes casados, seguidos por resultados mais baixos em relao a solteiros e vivos, tendo uma mdia e 10 a 5 pacientes para cada. As duas outras opes, amasiado e divorciado, ficaram com os menores resultados apresentando um nmero menor que 5 de pacientes para cada. Grfico 5 Internaes anteriores.

O grfico 5 apresenta informao a respeito da existncia de internaes anteriores no Hospital e Maternidade Celso Pierro, atravs do grfico pode-se observar que houve um nmero maior de pacientes que descreveram nunca haverem sido internados anteriormente no hospital, com uma mdia de 28 pessoas, do que os que haviam sido internado outras vezes, caracterizando uma mdia de 25 pessoas. Grfico 6 Motivo da internao.

Este grfico apresenta o histrico de doenas dos pacientes entrevistados no pronto-socorro do Hospital e Maternidade Celso Pierro, observa-se que existe um grande nmero de pacientes que descreveram no possuir uma doena crnica, sendo em mdia 25 pessoas. J as demais esto oscilando entre doenas crnicas, respiratrias diabetes e outras, em uma mdia de 5 a 10 pacientes por categoria. Grfico 7 Atendimento.

O grfico 7 demostra o atendimento realizado pelos pacientes no pronto-socorro do Hospital e Maternidade Celso Pierro, neste observa-se que a grande maioria dos pacientes, em mdia 50 pacientes foram atendidos na triagem de casos, seguido por um nmero tambm alto de pacientes que foram encaminhados para a internao, caracterizando em mdia 40 pacientes, o restante se dividi entre a sala de espera e ao consultrio, ambos com uma mdia de 10 pacientes. III. PLANO DE AO INTERNADOS Objetivo Geral

Ateno psicolgica ao paciente do PSA (Pronto-Socorro Adulto) internado.

Objetivo especfico

1) Identificar pacientes com demanda psicolgica com a equipe.

2) Oferecer ateno psicolgica para esses pacientes.

3) Pretende-se oferecer escuta e conscientizao para o motivo da internao.

4) Pretende-se com a ateno a sensibilizao para o problema.

Metodologia

Identificar junto a equipe (mdicos e enfermagem), aqueles pacientes internados que possam ter alguma demanda psicolgica. Aps a identificao do paciente alvo, apresentar a ele, de modo a escutar e avaliar a demanda psicolgica. Seguindo por utilizar um protocolo de atendimento com caracterstica clnica e intervir, por meio de uma escuta teraputica.

Procedimento

1) Identificar o paciente com demanda psicolgica junto a equipe.

2) Dos pacientes indicados sero atendidos primeiro os mais jovens, com maior tempo de internao e com diagnostico de maior gravidade.

3) Apresentar-se como estagirio de psicologia e efetuar contato inicial.

4) Seguir o protocolo para o atendimento e oferecer escuta teraputica.

5) Avaliar se houve conscientizao e sensibilizao do problema por parte do paciente.

Concluso da ao:

Colocar concluso individual de cada aluno TRIAGEM Plano de ao PsicossocialObjetivo Geral:Oferecer informaes sobre o funcionamento do PSA as pessoas na sala de espera.Objetivo especfico: Oferecer a grupos de pessoas na sala de espera informaes sobre classificao de risco e fluxo; Oferecerinformaes sobre a equipe de atendimento do PSA; Oferecer informaes quanto a outros servios. de sade da regio.Metodologia:Elaborar um folheto explicativo sobre o funcionamento geral do PSA, conforme os itens abaixo:1. Tempo de espera / Classificao de risco2. Fluxo de atendimento (porque funciona assim?)3. Equipe do PSA (funes)4. Outros servios de Pronto AtendimentoOferecer as pessoas em pequenos grupos informaes quanto ao funcionamento do PSA, conforme o folheto explicativo e esclarecer duvidas.Procedimento:1. Apresentar-se como estagirio de psicologia e efetuar o contato inicial.2. Convidar a pessoa ou um grupo de pessoas para uma conversa informal sobre as questes que evolvem o PSA.3. Identificar se as pessoas apresentam dvidas quanto ao funcionamento do PSA.4. Oferecer ateno que esclarea dvidas quanto ao funcionamento do PSA.5. Utilizar quando necessrio uma pergunta disparadora: H quanto tempo est esperando e se sabe qual e como ocorre o funcionamento do PSA6. Entregar a cada usurio do PSA, apos o contato, um folheto explicativo contendo as informaes e esclarecer dvidas.Registro:Data-Nome;-Idade;- Nmero de pessoas tem no grupoPergunta norteadora: 1) Tem dvidas quanto ao funcionamento do PSA?2) H quanto tempo voc est esperando atendimento?- Fase do fluxo (1, 2, 3, 4, 5, 6 em que fase do atendimento a pessoa esta?)ANEXO

Anexo 1 Foto Classificao De Risco.

Anexo 2 Ficha de Atendimento Internados.

FICHA DE BASE PARA ATENDIMENTO AO PACIENTE Data: ___/___/_____ Horrio: ___:___ Aluno: _________________________Patologia:_______________________ Demanda:______________________Descrio do evento ou situao que apresentou caractersticas da demanda:______________________________________________________________________________________________________________________________Obs.: Colher o mnimo de informaes sobre a patologia com o enfermeiro, ou responsvel, sobre o que levou(evento/situao) inferir a demanda.

RAPPORT INICIAL- Apresentao com nome, ocupao e qual objetivo da interveno: Meu nome ... sou aluno do curso de Psicologia e estamos conversando com os pacientes sobre a sua internao.- Oferecer o atendimento: Podemos conversar um pouco com sr./sra.? Caso o paciente recuse o atendimento, sugerir que ir atender outra pessoa e depois ira voltar a conversar com a pessoa.Nome: _____________________________________________ Idade: ______

AVALIAR O GRAU DE CONSCINCIA QUE ELE TEM DA SITUAO:-Voc pode me falar o por que do sr./sra. estar internado?

Observar se apresenta na fala os elementos, caso no apresente questionar sobre:- Dia de entrada na internao.- O que ocorreu que fez procurar ajuda mdica.- Qual foi o diagnostico, tratamento e procedimentos necessrios.

DEMANDAS PSICOLGICAS:-Como o senhor esta se sentindo diante dessa situao de internao?

Observar se apresenta na fala os elementos, caso no apresente questionar sobre:-Sentimentos sobre situao (sr./sra. apresenta calma? impacincia? raiva? Medo?).-H algo que incomoda no hospital, equipe mdica, patologia?- O hospital/equipe podem fazer para te ajudar?Obs.: Se apresentar dificuldade ou falta de elementos, questionar sobre evento ou situao que apresentou caractersticas da demanda, no qual enfermeiro orientou sua avaliao.-Voc comentou com o mdico sobre o incomodo da patologia? Se sim, o que ele te orientou a fazer quando incomodar? Se no, questione o mdico sobre o incomodo, talvez ele possa te ajudar a superar.

TRABALHAR O SOFRIMENTO:Conseguir que a pessoa fale de seu sofrimento para que ela possa vivenciar isso. Disparar o sentimento e tentar lidar imaginando o mesmo em outras situaes de tal forma que ele possa trazer outras experincias de vida para que possa superar essa situao.Elaborar recursos pessoais e emocionais para lidar com a situao:- a primeira vez que ficou nessa situao? Se no, como lidou anteriormente com essas questes? Poderia utilizar a mesma estratgia? Se sim, como imaginou que seria a situao? O que acha que poderia fazer para alcanar o que imaginou?

-Conhece algum que j ficou nessa situao?Se sim, acompanhou essa pessoa nesse momento? Ela apresentou as mesmas questes? Como ela, a pessoa, lidou com a situao? O que pode aproveitar e aplicar para o presente?Se no, no conhece ningum que j ficou internado? E com uma situao parecida com a sua? E com uma enfermidade?(aps provocar a recordao seguir o se sim.

-E seus familiares, como esto lidando com a situao? Eles tem conhecimento sobre a sua situao? O que voc acha que eles podem fazer para te ajudar?

SNTESE:-Elaborar sntese sobre o que foi conversado.-Destacar as aes que podem ser feitas para diminuio do sofrimento.-Questionar se pode fazer mais alguma coisa para o paciente.-Agradecimento.-Despede-se.

Anexo 3 Registro dos Atendimentos Internados.Registro:

Data do atendimentoNomeIdadePatologiaDemandaConcluso

Anexo 4 Folheto Grupo Triagem.

FOLHETO EXPLICATIVOPGINA 1Tempo de espera e Classificao de riscosA classificao de risco feita por uma ENFERMEIRA, que atravs da queixa, define a classificao de risco do paciente ou o encaminha para outra unidade de Pronto Atendimento. VERDE 6 horas de espera: Atendimento preferencial de baixo risco. Exemplos: Dengue, dores intensas de causa desconhecida, febre e outros.AMARELO 30 minutos de espera: Risco potencial. Exemplos: Infarto, presso alta, hipoglicemia e outros.VERMELHO Atendimento imediato: Exemplos: Acidentes e traumas.AZUL: A partir de 06/04/2015, o Hospital da PUC Campinas no atender os casos de menor complexidade avaliados por meio de critrios clnicos, inicialmente classificados como azul. Estes casos sero direcionados aos Pronto Atendimento da regio e outras unidades de sade. Para saber onde se encontram esses locais, verifique o final deste folheto.PGINA 2Fluxo do Pronto Socorro AdultoO Hospital Celso Pierro - PUC Campinas, segue obrigatoriamente o seguinte fluxo de atendimento, exceto em casos de emergncia, buscando garantir assistncia de qualidade centrada no paciente, segura, efetiva, oportuna e eficiente. 1) Atendimento: O paciente preenche uma Ficha com seus dados 2) Enfermeira 1: Coleta dos sinais vitais do paciente (temperatura, presso arterial e queixas) 3) Enfermeira 2: Classificao de risco 4) Consulta mdica 5) Passos seguintes: Exame e retorno ao mdico especialista 6) Procedimentos: Receita mdica/Medicao/Internao de acordo com a demanda.

PGINA 3Equipe do Pronto Socorro AdultoMdico: Avaliao do caso, diagnstico, prescrio de tratamentos medicamentosos, cirrgicos e orientaes, de acordo com a demanda. .Enfermeiro/Auxiliar de Enfermagem: Promoo e manuteno da sade em parceria com a equipe de profissionais do hospital. Avaliao inicial do caso e coleta de dados, higienizao, alimentao, administrao de remdios e curativos para os pacientes.Assistente Social: Assegurar a informao e cumprimento dos direitos sociais do paciente,discutir com os pacientes e /ou responsveis situaes problemas, acompanhar e estimular a participao no tratamento da sade, discutir com os familiares sobre a necessidade de apoio na recuperao e preveno da sade do paciente. Segurana: Controlar o fluxo de pessoas, orientando e encaminhando aos lugares desejados. Promover e preservar a segurana dos pacientes, colaboradores, profissionais, bem como do patrimnio. Atendente: Insero de dados no sistema e encaminhamento dos pacientes e familiares; esclarecimento de dvidas e realizao de procedimentos administrativos do hospital. Ateno!!! Nem toda pessoa uniformizada que circula no hospital pode prestar atendimento s suas necessidades. importante lembrar tambm que alunos circulam no Hospital Celso Pierro - PUC Campinas durante seu processo de formao e treinamento.PGINA 4

Abaixo segue listagem com os nomes das unidades prximas ao Hospital da PUC Campinas. E lembre-se, antes de procurar pelo hospital, d prioridade ao Centro de Sade mais prximo de sua casa, diminuindo o tempo de espera e superlotao.

Centro de Apoio Psico-Social (CAPS) IntegraoEndereo: Rua Zocca, 161 - Vila Castelo Branco. Telefone: (19) 3229-9868

Centro de Sade - Campina GrandeEndereo: Rua Geraldo Jos de Almeida, 330 - Jardim Campina Grande. Telefone: (19) 3221-7358

Centro de Sade - Dr. Pedro Agapio de Aquino Neto (Balo do Laranja)Endereo: Av. Paulo Provenza Sobrinho, 35 Jardim - Campos Elseos. Telefone: (19) 3229-9865

Centro de Sade IpaussuramaEndereo: Av. Mrcio Egdio de Souza Aranha, 351 - Jardim Ipaussurama. Telefone: (19) 3269-2229

Centro de Sade ItajaEndereo: Rua Paulo Gliwkoff, 160, Conjunto Habitacional Parque Itaja. Telefone: (19) 3221-1400

Centro de Sade - Jardim FlorenceEndereo: Av. Nelson Ferreira de Souza, 292 - Jardim Florence. Telefone: (19) 3261-2462

Centro de Sade LisaEndereo: Rua Doutor Octvio Csar Borghi, 29 - Jardim Lisa. Telefone: (19) 3221-7316

Centro de Sade - Parque FlorestaEndereo: Rua Flvio Marinho Mendes, 150 - Pq. Floresta. Telefone: (19) 3261-2010

Centro de Sade - Parque ValenaEndereo: Rua Natale Bertucci, S/N - Parque Valena. Telefone: (19) 3761-0371

Centro de Sade - Satlite IrisEndereo: Rua Pastor Samuel de Campos Chiminazzo, 6811 - Cidade Satlite ris. Telefone: (19) 3227-3525

Centro de Sade - Vila Perseu Leite de BarrosEndereo: Av. Paulo Provenza Sobrinho, 1580 - Vila Perseu Leite Barros. Telefone: (19) 3227-3200

Centro de Sade - RossinEndereo: Rua Gertrudes Moro Rossin, 816 - Jardim Rossin. Telefone: (19) 3221-7287

Pronto Atendimento Campo GrandeEndereo: Rua Dirce de Oliveira Santos, n 280 - Jd. Alto Belm. Telefone: (19) 3221-8436

Anexo 5 Registro Atendimento Triagem. Anexo 6 Fichas de atendimento.

Refernciashttp://www.scielo.br/pdf/ramb/v49n4/18346.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/csp/v19n2/15417