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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ... · O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública, modalidade EAD, da Universidade

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR

DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA

São Paulo – SP

2019

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo

Docente Estruturante do Curso Superior de

Tecnologia em Segurança Pública do Núcleo de

Ensino a Distância, homologado pelo Colegiado

do Curso.

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APRESENTAÇÃO

O presente projeto pedagógico tem por finalidade apresentar as diretrizes

gerais do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública, modalidade EAD, da

Universidade Brasil.

O Curso visa a formação do(a) Tecnólogo em Gestão Pública e seu currículo

foi construído em consonância com a Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de

2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o

funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia, publicada no Diário Oficial da

União de 23 de dezembro de 2002, Seção 1, página 162, com fundamento no Parecer

CNE/CES Nº 436/2001 e no Parecer CNE/CP 29/2002, homologado pelo Senhor

Ministro da Educação em 12 de dezembro de 2002, sendo cursos de graduação, com

características especiais, que conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo.

O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança

Pública, modalidade EAD, da Universidade Brasil, vem ao encontro das necessidades

das organizações públicas contemporâneas, que buscam gestores com visão

holística das ações administrativas e políticas governamentais, capacitados para

exercitar a segurança pública na esfera regional, estadual e nacional.

Esse curso pretende preparar profissionais qualificados para o planejamento,

desenvolvimento, organização, avaliação e supervisão de programas, projetos e

planos de segurança; na gestão de pessoas, materiais e processos, principalmente na

gestão de riscos e de crises na área da Segurança Pública, está alinhado às Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia em Segurança

Pública e tem como objetivo principal a formação acadêmica do(a) Tecnólogo(a) em

Segurança Pública, generalista, com base ética, humanística, engajamento

comunitário, social e intelectual que domine o uso de novas tecnologias e sejam

agentes de transformação da sociedade.

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Além das unidades curriculares, os discentes deverão cumprir atividades

complementares, para obterem o título de Tecnólogo em Segurança Pública. Assim, o

projeto pedagógico, em consonância com o perfil do egresso, está centrado no

discente como sujeito de sua aprendizagem, com o apoio do tutor como facilitador

deste processo.

Entretanto, vale ressaltar que no desenvolver do Curso Superior de Tecnologia

em Segurança Pública, modalidade EaD, da Universidade Brasil, poderá originar a

necessidade de atualização da proposta pedagógica inicial. Se assim ocorrer,

afirmamos que este projeto será revisado e atualizado pelo núcleo docente

estruturante (NDE) desta instituição de ensino.

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Lista de Siglas

APA – Atendimento Psicopedagógico do Aluno

AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

AC – Atividades Complementares

Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior

CST – Curso Superior de Tecnologia

DCNs – Diretrizes Curriculares Nacionais

EaD – Educação a Distância

IES – Instituição de Ensino Superior

MEC/INEP – Ministério da Educação/ Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

NDE – Núcleo Docente Estruturante

NEaD – Núcleo de Educação a Distância

OAB – Ordem dos Advogados do Brasil

ONG – Organização não Governamental

PDA – Programa de Desenvolvimento do Aluno

PDI – Projeto de Desenvolvimento Institucional

PDI/EaD – Plano de Desenvolvimento Institucional/Educação a Distância

PI – Projeto Integrador

PPI/NEaD – Projeto Pedagógico Institucional/Núcleo de Educação a Distância

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

SEaD – Secretaria de Educação a Distância

TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA

PÚBLICA

1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) ... 8

1.1. DADOS DA INSTITUIÇÃO............................................................................................................... 8 1.2. DADOS DA MANTENEDORA .......................................................................................................... 8 1.3. DADOS DOS DIRIGENTES DA IES .................................................................................................. 8 1.4. ATOS LEGAIS DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................................... 9 1.5. MISSÃO E VALORES DA IES ......................................................................................................... 9

1.5.1. Missão ................................................................................................................................. 9 1.5.2. Valores................................................................................................................................. 9

1.6. OBJETIVOS DA IES ...................................................................................................................... 9 1.7. BREVE HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE BRASIL ............................................................................. 11

1.7.1. Atuação Acadêmica na Graduação ................................................................................... 13 1.7.2. Atuação Acadêmica na Pós-Graduação e Pesquisa .......................................................... 13 1.7.3. Atividades de Extensão e Responsabilidade Social ........................................................... 14

2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL ..............................................................18

2.1. MISSÃO, VISÃO E VALORES DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .......................................... 20 2.1.1. Missão ............................................................................................................................... 20 2.1.2. Visão .................................................................................................................................. 20 2.1.3. Valores............................................................................................................................... 20

2.2. OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................. 21 2.3. INSERÇÃO REGIONAL DOS POLOS DE EAD .................................................................................. 26

3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEAD .....................................................28

3.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GESTÃO .............................................................................. 28 3.1.1. Diretoria ............................................................................................................................ 30 3.1.2. Mídias e Tecnologias ......................................................................................................... 30 3.1.3. Operações Acadêmicas ..................................................................................................... 30 3.1.4. Coordenação Pedagógica .................................................................................................. 31 3.1.5. Biblioteca e Laboratórios Pedagógicos ............................................................................. 31 3.1.6. Projetos EaD Institucionais – Coordenação ....................................................................... 31 3.1.7. Supervisão de Polos ........................................................................................................... 31

3.2. EQUIPE ACADÊMICA .................................................................................................................. 32 3.2.1. Núcleo Docente Estruturante ............................................................................................ 33 3.2.2. Coordenação de Curso....................................................................................................... 33 3.2.3. Supervisores de Área ......................................................................................................... 34 3.2.4. Professores Autores ........................................................................................................... 34 3.2.5. Tutores .............................................................................................................................. 35 3.2.6. Tutores Presenciais ............................................................................................................ 35 Os tutores presenciais atuam, presencialmente, junto aos alunos em sala de aula. Os alunos

comparecem à aula presencial após terem acessado o conteúdo da aula no seu ambiente virtual. Desse modo, é possível que o professor presencial trabalhe em conformidade com o modelo de sala de aula invertida, proposta pelo NEaD. ..................................................................................................................... 35

O professor presencial é responsável por receber e aplicar a avaliação ao final do bimestre. Além disso, em posse do gabarito, faz a correção das avaliações e encaminha os resultados à coordenação de curso. ............................................................................................................................................................ 35

3.2.7. Tutores à Distância ............................................................................................................ 35 3.2.8. Tutores de Processos ......................................................................................................... 38 3.2.9. Carreira Docente ............................................................................................................... 40

3.3. ATENDIMENTO AOS DISCENTES ................................................................................................. 40 3.3.1. Suportes e Canais de Atendimento ao Aluno .................................................................... 41 3.3.2. Setores de Apoio aos Discentes ......................................................................................... 42

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3.3.3. Acompanhamento Psicopedagógico do Aluno .................................................................. 43

4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEAD .................................................................46

4.1. REDES E EQUIPAMENTOS DO NEAD ........................................................................................... 46 4.1.1. Estúdio de Gravação de Videoaulas .................................................................................. 47 4.1.2. Sistema de Gestão Acadêmica da EaD .............................................................................. 48

4.2. PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO .................................................................. 50 4.3. INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA E DE APOIO PEDAGÓGICO DO NEAD .................................... 51

4.3.1. Estações de Trabalho Coordenação de Curso.................................................................... 51 4.3.2. Estações de Trabalho dos Supervisores de Área ................................................................ 51 4.3.3. Estações de Trabalho dos Tutores ..................................................................................... 52

5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE ..................................................................................52

5.1. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES PRESENCIAIS ........................................................... 53 5.2. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DOS TUTORES A DISTÂNCIA ........................................................... 54 5.3. FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ........................................... 55 5.4. POLÍTICAS DE INCENTIVO À PRODUÇÃO ACADÊMICA .................................................................. 55

6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ..................................................................57

6.1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................ 57 6.2. OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................... 59 6.3. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 60 6.4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................... 60 6.5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO........................................................... 62 6.6. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA PÚBLICA

64 6.7. CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ............................................................. 65 6.8 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................ 68 6.9 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 69 6.10 INTERDISCIPLINARIDADE ............................................................................................................ 89 6.11 MODELO DE AULA EAD ............................................................................................................. 90 6.12 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS DIDÁTICOS........................................................................... 91 6.13 ACESSIBILIDADE DOS MATERIAIS DIDÁTICOS .............................................................................. 92 6.14 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................................... 93 6.14.1 COMPOSIÇÃO E DINÂMICA DAS AULAS .................................................................................. 93 6.14.2 COMPOSIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS OBJETOS DE APRENDIZAGEM .................................... 98 6.14.3 CRITÉRIOS DE APROVAÇÃO - NOTAS E FREQUÊNCIA ............................................................. 100 6.14.4 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ................................................................... 104 6.14.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ......................................................................................... 106 6.14.6 PROJETO INTEGRADOR ....................................................................................................... 107 6.14.7 PROJETOS DE EXTENSÃO/PESQUISA ................................................................................... 110

7 INFRAESTRUTURA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL ................................................................ 110

8. CONCLUSÃO: ............................................................................................................................ 113

9. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 114

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1. DADOS INSTITUCIONAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

DE ENSINO SUPERIOR (IES)

1.1. Dados da Instituição

Campus São Paulo:

Rua Carolina Fonseca, 584, Itaquera • São Paulo/SP – Tel.: (11) 2070-0000 – CEP

08230-030.

Campus Fernandópolis:

Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita • Fernandópolis/SP – Tel.: (17) 3465-4200

– CEP 15600-000.

Campus Descalvado:

Av. Hilário da Silva Passos, 950 - Parque Universitário • Descalvado/SP – Tel.: (19)

3593-8500 – CEP 13690-970.

Campus Anhangabaú:

Rua Conselheiro Crispiniano, 120/140, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.

Núcleo de Educação a Distância:

Rua Álvares Penteado, 139, Centro, São Paulo/SP – CEP 01037-001.

Endereço na web: http://universidadebrasil.edu.br/.

Telefone: (11) 2070-0000.

1.2. Dados da Mantenedora

Instituto Educação de Ciência e Educação do Estado de São Paulo.

CNPJ: 58.252.636/0001-00

Endereço: Rua Conselheiro Lafayette, nº 35, Cep 11040-000, Santos, São Paulo.

1.3. Dados dos Dirigentes da IES

Nome Função

José Fernando Pinto da Costa Reitor Sthefano Bruno Pinto da Costa CEO Décio Corrêa Lima Vice-Presidente Executivo Patrícia Paiva Gonçalves Bispo Diretora do Núcleo de Educação a

Distância

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Soniamar Faria Queiroz Dias Coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública do Núcleo de Educação a Distância

1.4. Atos Legais da Instituição

● Primeiro ato de funcionamento: os primeiros cursos foram autorizados

em 1971 e reconhecidos ao longo de 1974;

● Reconhecimento como Universidade pela Portaria nº 374 de

14/06/1989;

● Transferência de Mantença pela Portaria nº 889 de 18/10/2007;

● Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011;

● Recredenciamento pela Portaria nº 523 de 10/05/2012;

● Aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de

14/10/2016.

1.5. Missão e Valores da IES

1.5.1. Missão

Oferecer de maneira crescente e sustentável, educação superior

contemporânea comprometida com a formação de sujeitos éticos, socialmente

responsáveis e profissionais qualificados para o mundo do trabalho e o exercício da

cidadania que contribuam para melhoria da qualidade de vida.

1.5.2. Valores

A dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e

responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à

individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do

compromisso com o meio ambiente.

1.6. Objetivos da IES

A Universidade Brasil tem como base para seus objetivos gerais a formação, a

pesquisa e extensão, aliados à política de gestão e parcerias. Dessa forma, adota por

objetivos gerais:

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• Promover ensino de graduação e pós-graduação, em todas as suas

modalidades, com qualidade e de forma contínua, conforme previsto na

legislação educacional brasileira nas áreas de educação, ciências e artes, bem

como em todos os demais campos do conhecimento humano, vislumbrando a

integração do ensino, da pesquisa e da extensão, formando profissionais

competentes e éticos para o mundo do trabalho;

• Fomentar a investigação científica, promovendo a produção do conhecimento,

objetivando participar da solução de problemas da comunidade, na medida em

que desenvolve atividades de ensino e pesquisa;

• Ampliar atividades de extensão como mecanismo de articulação da

universidade com a comunidade, incentivando a cultura local, regional e

nacional por meio de ações sociais. Além disso, estimular o conhecimento dos

problemas do mundo presente, com objetivo de prestar serviços

especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de

reciprocidade;

• Difundir a produção cultural, científica e técnica, que constituem patrimônio

material e imaterial da humanidade, bem como comunicar o saber por meio do

ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

• Promover convênios, parcerias e intercâmbios com instituições nacionais e

internacionais de forma a ampliar processos educacionais e aperfeiçoar o

conhecimento;

• Implementar processos de gestão compartilhada contemplando a comunidade

acadêmica com objetivo de diagnosticar e suprir as necessidades da

universidade e da comunidade;

• Implementar e fomentar estudos e ações relativos às temáticas de inclusão,

notadamente temas da cultura afro-brasileira e indígena;

• Incentivar e apoiar ações relativas à política de educação ambiental no âmbito

da universidade e suas regiões de abrangência.

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1.7. Breve Histórico da Universidade Brasil

A Universidade Brasil, sediada na Rua Carolina Fonseca, 584, bairro de Itaquera,

São Paulo, SP, CEP 08230-030, é originária das Faculdades Camilo Castelo Branco

cujos primeiros cursos de graduação foram autorizados em 1971 e reconhecidos em

1974. Os anos que se seguiram foram dedicados à expansão do número de cursos de

tal forma que, no final da década de 1980, a Instituição já contava com um total de 24

(vinte e quatro cursos) de graduação.

Com mais de quatro décadas de experiência na área educacional no ensino

básico e na educação superior, a Universidade Camilo Castelo Branco, atualmente,

Universidade Brasil, pleiteou e obteve o seu credenciamento como Universidade,

reconhecido pela Portaria ministerial 374 de 14/06/1989, publicada DOU de

16/06/1989. Em 03/05/1995, credenciou o Campus Fernandópolis, situado na Estrada

Projetada F-1, sem número, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis, SP, CEP 15600-000,

através da Portaria Ministerial 735 de 06/05/1999, publicada no DOU em 07/05/1999;

e o Campus Descalvado, situado na Rua Hilário da Silva Passos, 950, Parque

Universitário, Descalvado, SP, CEP 13690-970.

Com intuito de ampliar sua área de atuação e levar a educação de nível superior

para outras regiões, passou a ofertar cursos na modalidade a distância quando obteve

credenciamento, através da Portaria Ministerial nº 1.621, de 18/11/2011, com

autorização para quatro polos de apoio presencial, distribuídos em São Paulo,

Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos no Estado de São Paulo.

Em 2012, a Instituição foi recredenciada pela Portaria Ministerial nº 523, de

10/05/2012, com aditamento ao Ato de Recredenciamento pela Portaria nº 628 de

14/10/2016, consolidando a alteração do nome Universidade Camilo Castelo Branco

para Universidade Brasil.

A Universidade usufrui de autonomia pedagógica e didático-científica e segue

o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Através de

decisões colegiadas, a Universidade Brasil pratica o princípio da democracia e

vivência a gestão compartilhada, considerando a participação da comunidade

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acadêmica. Com base nesse princípio, a administração superior da Universidade é

constituída por órgãos deliberativos, normativos, órgãos executivos, consultivos e

jurisdicional. São órgãos deliberativos e normativos, consultivos e jurisdicional: o

Conselho Universitário (CONSUNI); o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEPE); e a Reitoria (Órgão Executivo) que é integrada por pró-reitorias e órgãos

de apoio, suplementares ou complementares.

Vale ressaltar que a Universidade poderá dispor de órgãos complementares e

suplementares de gestão executiva para os níveis administrativos ou pedagógicos

tendo em vista o cumprimento de suas finalidades e objetivos.

A Instituição integra-se à cultura local, regional e nacional, estimula a interação

com a sociedade, busca a sua internacionalização e investe na qualidade de seus

projetos de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir suas finalidades, adota o

princípio da liberdade e qualidade de ensino e aprendizagem, com foco no aluno,

buscando, na formação, desenvolver competências e habilidades sociais com olhar

para a inclusão e responsabilidade social, possibilitando autonomia e qualificando

para resolução de problemas.

Engajada num tempo de inclusão social e de preocupação com o

desenvolvimento sustentável, a Universidade Brasil alia-se às políticas e diretrizes de

educação do País, vislumbrando uma convivência harmônica entre o corpo

administrativo, o corpo docente e o discente. Sendo assim, a IES materializa a

possibilidade de acesso ao conhecimento, construindo a sua identidade com base nas

diversas ações sociais, nos valores e preceitos difundidos em seu Projeto Pedagógico

Institucional (PPI).

É uma instituição de direito privado que acolhe as decisões colegiadas, dialoga

com a comunidade, com as instituições públicas e que, através do princípio da

solidariedade e responsabilidade social, reconhece e exercita a democracia. À luz de

seu estatuto, norteia-se pelo princípio da sustentabilidade da gestão financeira e

patrimonial da instituição.

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A Universidade Brasil oferece atualmente, na modalidade presencial, 63 cursos

de graduação, 46 de pós-graduação Lato Sensu e quatro Stricto Sensu .Na modalidade

a distância oferece 29 cursos de graduação e três de pós-graduação, distribuídos em

oito grandes áreas do conhecimento, subdivididas em diferentes subáreas, o que

possibilita a efetivação do ensino e aprendizagem, da pesquisa e da extensão,

articulados à produção e difusão do saber, bem como ao incremento da economia

regional e nacional.

Os Polos da Universidade Brasil estão distribuídos nos Campi de São Paulo,

Fernandópolis, Anhangabaú e Descalvado. Além desses, há 259 Polos Parceiros

localizados em cidades dos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito

Federal, Espírito Santos, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba,

Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande

do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

1.7.1. Atuação Acadêmica na Graduação

A Instituição oferece, atualmente, 63 cursos de Graduação (Bacharelados,

Licenciaturas e Tecnológicos) nas áreas de biológicas, humanas e exatas.

Como reconhecimento da qualidade de ensino oferecida aos alunos, a

Instituição foi incluída, em 2013, no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica – PIBIC, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

– CNPq. Além disso, para incentivar a iniciação à docência dos estudantes dos

cursos presenciais de Licenciaturas, recebe também bolsas do Programa Institucional

de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, oferecidas pela CAPES.

1.7.2. Atuação Acadêmica na Pós-Graduação e Pesquisa

Em nível de pós-graduação, a Universidade Brasil oferta 46 cursos de

especialização Lato Sensu distribuídos entre as áreas de Biológicas, Exatas e

Humanas.

Possui, ainda, cinco programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, sendo quatro

cursos de Mestrado e um de Doutorado.

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Além de repassar bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal do Ensino Superior) para Doutorado e Mestrados Acadêmicos. A Instituição

mantém um Programa de Incentivo à Titulação Docente “PRO – Mestre” desde 1º de

fevereiro de 2017, com concessão de bolsas para os Programas de Mestrado e

Doutorado.

A Instituição possui quinze grupos de pesquisa cadastrados e certificados

junto ao CNPq, com projetos em desenvolvimento nas diferentes áreas do

conhecimento em que atua em nível de pós-graduação. A Instituição demonstra seu

crescimento e solidificação, inclusive, prospectando parcerias de cooperação

internacional.

1.7.3. Atividades de Extensão e Responsabilidade Social

Os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela missão precípua de

ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas funções básicas: o

ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na prestação de serviços à

Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja parte inerente ao

desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A Universidade vem

desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando relações sólidas com

discentes, docentes, funcionários e comunidade. A Universidade tem se

comprometido também com o desenvolvimento da educação superior com a oferta

de cursos voltados para esta realidade e mantendo parcerias com expressivas

organizações econômicas e profissionais e empresas de médio e grande porte para a

implementação de estágios curriculares e extracurriculares, desenvolvimento de

projetos de iniciação científica e programas de extensão.

Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da

Universidade Brasil, mais especificamente na Mooca, Vila Prudente e Vila Formosa.

Inclusive, a subprefeitura da Mooca tem um projeto de revitalização cultural e

econômica dos bairros da região, por terem sido historicamente habitados por

imigrantes que deram início ao processo de industrialização da cidade de São Paulo,

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e a Universidade Brasil, bem como os comerciantes da região assinaram um convênio

com a subprefeitura para participação nesse projeto.

A Universidade Brasil ainda desenvolve parecerias com a comunidade social,

mediante convênios, acordos e contratos, para a implantação e desenvolvimento de:

• Trocas de informações da comunidade acadêmica com a comunidade social;

• Oportunidades de capacitação profissional e aperfeiçoamento de funcionários

de parceiros;

• Inclusão social extrapolando a dimensão da pobreza pela oportunidade de

capacitação profissional inter-relacionada com empresas;

• Estágios curriculares e extracurriculares para os alunos dos cursos de

graduação e pós-graduação;

• Práticas investigativas, serviços e cursos de extensão;

• Trabalhos de conclusão de curso, sob a forma de projetos experimentais,

relatórios ou projetos;

• Atividades complementares;

• Parcerias para a interação teoria-prática;

• Atividades culturais, sociais, desportivas e científicas;

• Realização de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, para

interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social.

A Universidade Brasil mantém parcerias com diversas empresas como forma

de facilitar o acesso ao Ensino Superior por meio de bolsas de estudo ou descontos

nas mensalidades. Ao mesmo tempo, estas parcerias visam qualificar ainda mais os

funcionários das empresas da região, proporcionando, desse modo, um ciclo de

benefícios para a sociedade. A Universidade também apoia constantemente as

iniciativas dos cursos para realização de ações de responsabilidade social, desde os

primórdios da Instituição.

A Universidade Brasil estimula a formação de cidadãos por meio de estudos

em Ciências da Administração e Valores Humanos (estudos em Responsabilidade

Social, Cidadania Empresarial e Meio Ambiente), Ciências da Educação e Valores

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Humanos (estudos em Educação Ambiental) e Ciências Jurídicas e Valores Humanos

(estudos em Direito Ambiental).

No Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação e Valores Humanos há

estudos e discussões de forma teórico-prática dos diferentes processos

educacionais, bem como a formação e ação dos educadores nos diferentes níveis de

ensino, nas diversas formas de manifestações e espaços educacionais

institucionalizados ou não. O núcleo instalou uma linha de pesquisa em Políticas

Educacionais da década de 90 e perspectivas para o 3º milênio, cujo objetivo é o de

caracterizar o momento histórico, político, social, econômico e cultural brasileiro,

visando analisar as políticas educacionais implantadas na década de 90, suas

consequências e perspectivas. Além disso, a formação cidadã e ética inerente aos

projetos de cada curso superior é reforçada pelas diretrizes pedagógicas e

estimuladas pela instituição em defesa do meio ambiente, do patrimônio cultural e da

produção artística.

Dessa maneira, os princípios gerais da Universidade Brasil, norteados pela

missão precípua de ser agente transformador da sociedade pelo desempenho de suas

funções básicas: o ensino, a iniciação científica e a extensão, com ênfase na

prestação de serviços à Comunidade, fazem com que a responsabilidade social seja

parte inerente ao desenvolvimento da Universidade Brasil desde sua origem. A

Universidade vem desenvolvendo práticas de responsabilidade social criando

relações sólidas com discentes, docentes, colaboradores e comunidade. A

Universidade tem se comprometido também com o desenvolvimento da educação

superior com a oferta de cursos voltados para esta realidade e mantendo parcerias

com expressivas organizações econômicas e profissionais, e empresas de médio e

grande porte para a implementação de estágios curriculares e extracurriculares,

desenvolvimento de projetos de iniciação científica e programas de extensão.

Os convênios firmados comprovam e consolidam a inserção regional da

Universidade Brasil, em diversas regiões do nosso país, trazendo uma diversidade de

assuntos que são trabalhados como temas transversais nos projetos, nos fóruns

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temáticos com os tutores e nas disciplinas. Nesse sentido, destacamos que o maior

exemplo dessa parceria é o convênio com a SOS Comunidades que fica no Complexo

do Alemão, onde trabalhamos com jovens que desejam crescer profissionalmente e

contribuir para o desenvolvimento das Comunidades.

Quando você faz um convênio como o da SOS Comunidades, não basta chegar

somente com a infraestrutura e os projetos pedagógicos, você precisa entender que

mundo é esse, e para isso, deve vivenciar um pouquinho desse mundo. Dessa forma,

a Universidade Brasil, por meio de alguns profissionais que trabalham no NEaD, se

aproximou da comunidade para saber realmente como a IES deveria trabalhar para

contribuir com esses jovens. Assim, concluímos que não bastava o diploma de

graduação, precisávamos transformar esses jovens e mostrar para eles que eram

capazes de fazer a diferença.

Enxergar os pontos positivos e negativos dessas comunidades fez a diferença

nos nossos cursos, passamos a motivar os alunos a discutirem entre eles temas

importantíssimos como: direitos humanos, educação ambiental, sustentabilidade,

inclusão social, trafico, dependência química, prostituição, abuso de crianças,

violência doméstica, tolerância e tantos outros assuntos que para nós era somente

uma discussão, e para eles a realidade do dia-a-dia. Um ponto bem positivo que

passamos em todos os semestres fortalecer é o empreendedorismo, nessas

comunidades o empreendedorismo é muito forte, e na maioria das vezes é a forma

que encontram para sobreviver.

Acredita-se que com essas discussões, desenvolvimento de projetos ligados

ao empreendedorismo, no transcorrer do curso, o estudante adquira consciência

acerca da importância da produção intelectual e prática com vistas à transformação

da sociedade. Além disso, objetiva-se com o Projeto Integrador instigar no aluno o

desenvolvimento das competências trabalhadas ao longo do semestre, e da inter-

relação entre essas, na formação do profissional do século XXI.

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2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA UNIVERSIDADE BRASIL

Com a revolução tecnológica que marcou a segunda metade do século XX,

educação a distância passou a ser associada a uma modalidade de ensino que se

realiza, sobretudo, por meio do uso de novas tecnologias de informação e

comunicação (TICs). Entretanto, a história da educação a distância é anterior ao

advento da informática.

De acordo com Vasconcelos (2010), as primeiras experiências ocorreram no

final do século XVIII, em 1786, nos Estados Unidos, com a iniciativa do jornal Gazeta

de Boston de oferecer ensino e tutoria por correspondência. Diversas outras

iniciativas, semelhantes a essas, ocorreram ao longo do século XIX, em países da

Europa, como Suíça, Reino Unido, Alemanha, entre outros.

No Brasil, os primeiros registros de EaD são do início do século XX, com oferta

de cursos de datilografia por correspondência, no Rio de Janeiro, em 1904. Em

seguida da experiência do grupo de Edgard Roquette Pinto, eminente médico e

professor, que oferecia cursos de Português, Francês, Literatura, entre outros, em

transmissões pela Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Em 1941, teve início uma das

mais conhecidas iniciativas de EaD no Brasil, com os cursos profissionalizantes,

oferecidos por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro, que já formou mais

de 4 milhões de pessoas (ALVES, 2011).

É possível concluir, com esse breve histórico, que a EaD não se define apenas

pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, mas antes pelo

compromisso de levar a educação e o ensino àqueles que, por razões de ordem social,

econômica ou de qualquer outra limitação – de tempo ou geográfica – ficam

impedidos de ter acesso à escolarização nas modalidades regulares de ensino.

Com esse propósito, a Universidade Brasil criou, em 2011, o Núcleo de

Educação a Distância (NEaD), responsável por organizar, implementar e gerenciar

cursos e outras atividades na modalidade EaD. Seu credenciamento para oferta de

cursos na modalidade a distância se deu pela Portaria Ministerial nº 1.621, de

18/11/2011, com autorização para quatro polos de apoio presencial, distribuídos em

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São Paulo, Descalvado, Santos e Sertãozinho, todos no estado de São Paulo.

Atendendo, desse modo, ao compromisso da Instituição de contribuir para o

desenvolvimento social e econômico de outras regiões do país, o NEaD tem a missão

de estender e ampliar a prestação dos serviços educacionais da Universidade Brasil,

mantendo o padrão de qualidade de ensino e atendimento aos alunos que

caracterizam a sua tradição.

A fim de manter a identidade da Instituição, principalmente no que se refere ao

desenvolvimento de seu Projeto Institucional, o NEaD mantém uma produtiva

interface e uma estreita colaboração com os cursos presenciais, por meio de ações

estratégicas com sua diretoria, coordenadores, supervisores, tutores e funcionários.

A partir de 2012, com o amparo no §2º do Art. 1º da Portaria nº. 4.059 de 10

de dezembro de 2004 do Ministério da Educação, que autoriza a oferta integral ou

parcialmente, na modalidade EaD, no limite de 20% (vinte por cento) da carga horária

total de cursos superiores presenciais já reconhecidos, o NEaD passou a ofertar

disciplinas neste formato.

Além disso, a Instituição passou a oferecer aos alunos dos cursos de

graduação a possibilidade de cursarem disciplinas em regime de dependência na

modalidade a distância. Isso significa que o aluno que não tiver obtido o resultado

mínimo exigido em uma ou mais unidades de estudo poderá prosseguir seus estudos

no semestre subsequente, evitando prejuízos à sua trajetória acadêmica em razão de

dificuldades de compatibilizar os horários de trabalho e frequência às aulas. A

organização dessas disciplinas é semelhante às disciplinas presenciais

correspondentes, de tal forma que o aluno pode, de fato, rever todos conteúdos e

conceitos abordados, executar as atividades programadas e submeter-se, novamente,

ao processo de avaliação.

A equipe de profissionais que compõe o NEaD da Universidade Brasil preocupa-

se em acompanhar as rápidas e profundas transformações da sociedade

contemporânea, em particular, as que afetam o mercado de trabalho por efeito das

novas tecnologias. Dessa forma, sente-se preparada para oferecer uma formação de

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excelência nos diversos cursos ofertados na modalidade EaD, preocupando-se,

sobretudo, com o desenvolvimento das competências profissionais exigidas em

ambientes cada vez mais complexos e competitivos.

Com projetos pedagógicos inovadores, tanto nos cursos de graduação como

em nível de pós-graduação, o NEaD acompanha e adota tecnologias educacionais de

ponta para promover uma educação de qualidade do ponto de vista teórico e eficiente

e eficaz em suas relações com a realidade profissional nas diferentes áreas. Além

disso, a Instituição investe na ampliação e modernização da infraestrutura física e

tecnológica do NEaD, visando oferecer condições de trabalho adequadas ao corpo

docente e capacitar, de forma permanente, o seu quadro de funcionários. O

relacionamento intenso com a comunidade por meio de projetos de extensão, de

prestação de serviços, são algumas preocupações e compromissos do NEaD da

Universidade Brasil.

2.1. Missão, Visão e Valores do Núcleo de Educação a Distância

O NEaD tem em vista garantir a manutenção do projeto pedagógico da

Instituição, com foco na formação integral de seus alunos, na sua Missão nos seus

Valores, estendendo a toda a comunidade acadêmica, sua tradição, inovação e

excelência de suas atividades.

2.1.1. Missão

Formar, apoiar e desenvolver cidadãos no Brasil por meio de ações gerenciais

e pedagógicas na modalidade a distância, utilizando metodologias e tecnologias que

visam à excelência dos serviços prestados como Instituição de Ensino Superior.

2.1.2. Visão

Ser modelo educacional de desenvolvimento social e intelectual, e tornar-se

referência na área de ensino a distância.

2.1.3. Valores

Desenvolver todas as atividades a partir de princípios éticos, respeitando a

dignidade do ser humano, o pluralismo democrático, a transparência e

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responsabilidade nas relações institucionais e comunitárias, o respeito à

individualidade e diversidade de ideias, o espírito de equipe e criatividade, além do

compromisso com o meio ambiente.

2.2. Objetivos e metas

A seguir, destacam-se os objetivos e as metas da Educação a Distância,

resultantes dos planos de ação do NEaD, em consonância com as demais áreas da

Instituição:

Objetivo nº 1: disseminar o Projeto Pedagógico Institucional (PPI),

fundamentado na Formação do sujeito, em todas as suas dimensões, tendo, como

foco, a formação integral dos alunos.

Metas:

I. consolidação do NEaD;

II. expansão da oferta de vagas, com a instalação de polos de apoio presencial

em diversas regiões do país.

Ações:

I. Abrir 150 polos anuais conforme autorização do Ministério de Educação que

corresponde à nota de credenciamento 4,0.

II. Acompanhar, apresentar e tirar dúvidas de toda a rede semanalmente em

reuniões online.

Objetivo nº 2: buscar constantemente a melhoria da aprendizagem e da

formação integral dos alunos.

Metas:

I. organização dos projetos pedagógicos dos cursos EaD baseados na

Formação do sujeito, na transformação e no desenvolvimento do aluno;

II. ampliação da oferta de disciplinas EaD correspondentes a 20% da carga

horária dos cursos presenciais reconhecidos;

III. troca de experiências com instituições congêneres, que tenham o

mesmo objetivo, por meio da proposição de projetos, contratos, convênios e outras

ações dessa natureza.

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Ações:

I. Ministrar aulas ao vivo três vezes por semana de Matemática, Ortografia

e Redação.

II. Compor como atividade complementar palestras mensais sobre temas

importantes como: Dependência Química; Gravidez na Adolescência; Violência

Doméstica; Cenários Econômicos e Políticos; Direitos Humanos; Sustentabilidade;

Empreendedorismo; Educação e Trabalho; Marketing Pessoal; Valorização à Cultura e

etc.

III. Apresentar programas para os professores e profissionais que atuam na

educação presencial como: Oficinas de Tutores; Desenvolvimento de Profissionais

para Educação a Distância e Oficina para Professores Autores.

Objetivo nº 3: oferecer um ensino de qualidade mediante a formação de

profissionais cidadãos que contribuam para uma sociedade mais justa e solidária.

Metas:

I. Planejamento, coordenação, orientação, supervisão, avaliação e

controle do ensino de graduação EaD;

Ações:

I. Estimular os alunos a desenvolver projetos sociais.

II. Construir com os alunos através do projeto integrador trabalhos que possam

refletir as atividades que serão desenvolvidas futuramente no mercado de trabalho.

Objetivo nº 4: reavaliar e redefinir permanentemente a estrutura e os processos

da área do Núcleo de Educação a Distância.

Metas:

I. estudo e planejamento da estrutura mais adequada e das ações de cada

setor e sua área de atuação em atendimento às diversas ações e responsabilidades

das áreas do NEaD;

II. aprimoramento da supervisão operacional das atividades do NEaD.

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Ações:

I. Cumprir calendário de reuniões semanais com coordenadores e

supervisores;

II. Cumprir calendário de reuniões semanais com gestores do Núcleo de

Educação a Distância;

III. Cumprir calendário de reuniões online semanais com os polos;

Objetivo nº 5: acompanhar, supervisionar, qualificar e avaliar permanentemente

o ensino de graduação EaD, reduzindo os índices de inadimplência e de evasão dos

cursos.

Metas:

I. aprimoramento constante das políticas acadêmicas quanto aos

princípios, valores e diretrizes que regem os cursos de graduação EaD em termos de

ética e comprometimento com a formação e responsabilidade social;

II. acompanhamento e supervisão do funcionamento dos colegiados de

coordenação de cursos;

III. melhoria constante do processo de participação da avaliação

institucional;

IV. fortalecimento dos projetos pedagógicos dos cursos em consonância

com o PPI/NEaD e com as DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais);

V. consolidação da integralização dos cursos de graduação EaD em

implantação;

VI. proposição de políticas acadêmicas em função dos dados obtidos e / ou

analisados, em consonância com a legislação vigente;

VII. organização, encaminhamento e acompanhamento permanentes dos

processos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento dos cursos de

graduação EaD, junto aos órgãos competentes, buscando o conceito máximo nas

respectivas avaliações;

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VIII. acompanhamento, organização e consolidação do processo seletivo

docente, juntamente com o setor de Recursos Humanos da Instituição.

Ações:

I. Atender os alunos que solicitam cancelamento em canais específicos;

II. Treinar os polos para fazer o controle mensal de inadimplência e atuar junto

ao aluno para não acumular duas mensalidades.

III. Propor ao aluno fazer seu planejamento financeiro com a nossa ajuda.

Objetivo 6: consolidar a qualidade e expandir a oferta de novos cursos de

graduação e de pós-graduação na modalidade a distância - cursos de Bacharelado,

Licenciatura, Superiores de Tecnologia (CST) e de Especialização.

Meta:

I. Planejamento e organização dos seguintes cursos de Graduação

Ações:

I. Tentar abrir pelo menos dois cursos novos anuais conforme pedido de

parceiros e alunos.

Objetivo 7: com a Educação a Distância, pretendemos fazer com que o curso

de Direito da Universidade Brasil seja o melhor e com o índice de aprovação na Ordem

dos Advogados do Brasil (OAB) acima de 80% de alunos.

Metas:

I. implantar o AVA para os alunos dos cursos de Direito terem todas as

suas disciplinas revisadas com um grande professor da área;

II. estímulo ao aluno a participar de simulados para a prova da OAB.

Ações:

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25

I. Estimular todos os alunos do curso de direito fazer o curso preparatório

para o exame da OAB.

Objetivo 8: capacitar, continuamente, as equipes de colaboradores da EaD

Metas:

I. capacitação de 100% dos tutores;

II. capacitação constante da equipe de geração das videoaulas;

III. promoção de seminários internos;

IV. manutenção dos docentes das disciplinas EaD permanentemente

capacitados por meio de cursos de especialização;

V. incentivo à participação dos docentes das disciplinas EaD em eventos

nacionais e internacionais;

VI. capacitação de um membro de cada setor administrativo em gestão de

projetos e de pessoas.

Ações:

I. Planejar semestralmente eventos como: Oficina de Tutores e Workshop

para os funcionários.

II. Estimular todos os colaboradores a se inscreverem nos cursos livres do

Núcleo de Educação a Distância.

Objetivo nº 9: promover eventos com foco na EaD

Metas:

I. promoção anual de seminários e workshops dos gestores de unidades e

polos de apoio presencial;

II. promoção de fóruns de discussão sobre os avanços sociais decorrentes

da democratização do ensino por meio da EaD;

II. efetivação de quatro eventos de colação de grau a cada ano.

Ações:

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I. Planejar semestralmente eventos como: Oficina de Tutores e Workshop

para os funcionários. II. Estimular todos os colaboradores a se inscreverem nos cursos livres do

Núcleo de Educação a Distância. Objetivo 10: rever, periodicamente, as metodologias aplicadas à EaD

Metas:

I. avaliação dos procedimentos didáticos e metodologias de ensino

utilizados, validando a sua manutenção ou indicando sua substituição sempre que

houver necessidade;

II. avaliação e renovação das tecnologias utilizadas, validando sua

manutenção ou indicando sua substituição sempre que houver necessidade.

Ação:

I. Trabalhar em conjunto com a CPA para rever todas as ações

relacionadas à aprendizagem, metodologias e atendimento aos

alunos e docentes.

O Cronograma e as métricas utilizadas para atingir os objetivos e metas acima

indicadas estão previstos e descritos, de forma detalhada, no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) do NEaD.

2.3. Inserção Regional dos Polos de EaD

A Universidade Brasil vislumbrou na região Norte e Nordeste do país os

primeiros passos para sua expansão.

Mas, para isso houveram diversas discussões e analises para identificar se

esses primeiros passos estavam de acordo com o mercado.

Através de pesquisas documentais e conversas com empresários da região, foi

identificado que a Universidade Brasil está no caminho certo.

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O crescimento iniciou nessas duas regiões em 2018 e foi se espalhando de

forma mais tímida nas outras regiões, conforme mostra abaixo nos mapas e gráficos.

O início da expansão de polos se deu em 2016 na Universidade Brasil, mas só

em 2018 é que realmente consolidou as aberturas dos polos.

Abaixo as figuras mostram que as regiões NORTE e NORDESTE se destacam.

ANO ALUNOS DISTRIBUIÇÃO

2019 25.000

NORTE E NORDESTE 18.000

SUDESTE E SUL 7.000

2020 40.000

NORTE E NORDESTE 25.000

SUDESTE E SUL 10.000

CENTRO OESTE 5.000

Anterior ao processo de implantação dos cursos EaD no polo de apoio

presencial é realizado um levantamento para averiguar as peculiaridades regionais, o

perfil socioeconômico da população e principalmente as demandas relacionadas aos

serviços prestados àquela comunidade. Desse modo, é possível planejar e oferecer

formação educacional com vistas à melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento

socioeconômico e cultural dos habitantes do local.

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3. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO NEAD

A gestão é um dos fatores essenciais para o pleno desenvolvimento de projetos

pedagógicos com foco na formação integral dos alunos. É por meio da gestão

pedagógica que se dá o acompanhamento contínuo e a avaliação do dia a dia dos

cursos, das atividades desenvolvidas por professores e alunos, a fim de promover o

contínuo aprimoramento dos cursos.

Como a EaD oferece amplas possibilidades de novas práticas educativas, sua

implementação exige uma organização de suporte administrativo e tecnológico que

possibilite a mediação pedagógica e garanta as condições necessárias ao

desenvolvimento dos cursos. Para tanto, o NEaD é composto por uma equipe de

profissionais com ampla experiência acadêmica e tecnológica, que trabalha de forma

sistêmica e colaborativa com as coordenações de curso, com o corpo docente, o

corpo de tutores e com os discentes.

3.1. Estrutura Organizacional e de Gestão

O NEaD tem Regimento próprio (Regimento da Graduação Modalidade a

Distância), com status de uma Unidade para gerir suas ações, bem como para garantir

a implantação, implementação e desenvolvimento do processo educativo, utilizando

a modalidade a distância, por meio de ações didático-pedagógicas, tecnológicas e

administrativas adequadas.

A estrutura organizacional do NEaD está representada no organograma a

seguir:

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O NEaD é responsável pela gestão dos processos administrativos e

pedagógicos de cursos e atividades educacionais na modalidade a distância, o que

inclui: organizar, implantar e gerenciar as atividades a distância nos cursos, inclusive

orientando e supervisionando os docentes envolvidos nessa modalidade de ensino,

além de otimizar a utilização da ferramenta MOODLE na construção do AVA, para o

suporte adequado a todas as disciplinas que utilizam essa modalidade na Instituição.

A estrutura organizacional da área pedagógica do NEaD está representada,

especificamente, por meio do formato da seguinte árvore:

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3.1.1. Diretoria

A Direção do NEaD é responsável por todas as ações desenvolvidas pelo

Núcleo, incluindo o planejamento, a gestão de pessoal e o acompanhamento dos

demais setores institucionais a ele interligados. Conta, ainda, com um Analista de EaD,

capacitado para realizar o controle e escala de funcionários, pedidos de materiais,

redação de atas de reunião e outros documentos, controle de agenda, entre outras

funções.

3.1.2. Mídias e Tecnologias

Este setor é responsável pela escolha das tecnologias e mídias a serem

utilizadas nas atividades e nos cursos oferecidos pelo NEaD e pela operacionalização

da construção do Material Didático.

3.1.3. Operações Acadêmicas

A Secretaria de Educação a Distância (SEaD) é o setor responsável por todos

os processos, registros e controles acadêmicos, e pelo relacionamento com os alunos

e polos de apoio presencial. Além dessas atividades, é responsável pela matrículas e

exclusões, apoio à confecção de documentos e ofícios, recebimento e guarda de

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documentos dos alunos, confecção de certificados, e controle administrativo de

turmas/cursos.

3.1.4. Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica é responsável pelo desenvolvimento das matrizes

curriculares, assim como pelos planos de ensino que integram os cursos ofertados. A

coordenação pedagógica é composta pelos coordenadores, supervisores, tutores

presenciais e a distância, e supervisores de estágio, que atuam nas áreas respectivas

de sua formação. O setor é responsável pelo planejamento, desenvolvimento,

avaliação, implementação e acompanhamento do material pedagógico do NEaD,

assim como pelo desenvolvimento do ensino prático e dos estágios curriculares.

3.1.5. Biblioteca e Laboratórios Pedagógicos

Os setores de apoio didático são responsáveis por prover recursos que

respaldem o conteúdo teórico aplicado em ambiente virtual. Por meio desses recursos

é possível subsidiar o ensino e aprendizagem dos alunos do NEaD. Os colaboradores

que integram os serviços desempenham suas atividades sob orientação dos

bibliotecários e dos técnicos de laboratório.

3.1.6. Projetos EaD Institucionais – Coordenação

Essa Coordenação é responsável pelo desenvolvimento e oferta dos cursos de

pós-graduação, preparatório para a OAB, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e

Avante Brasil. Os conteúdos teóricos são desenvolvidos pelos professores autores e

as atividades online são monitoradas pelos tutores a distância. Desse modo, os

profissionais que atuam nesse seguimento são responsáveis pelo planejamento dos

projetos, desenvolvimento, avaliação, implementação e acompanhamento do material

pedagógico.

3.1.7. Supervisão de Polos

O setor é responsável pelo contato inicial com os polos de apoio presencial, no

qual é apresentado o projeto da EaD da Universidade Brasil e é responsável pela

verificação detalhada da infraestrutura das instalações do polo presencial para que,

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dessa maneira, seja possível firmar a parceria entre as instituições de ensino. Além

disso, mantém contato contínuo com os gestores dos polos presenciais afim de

auditar a parte administrativa dos serviços prestados, e dão suporte ao Call Center.

3.2. Equipe Acadêmica

A equipe acadêmica dos cursos de graduação, modalidade a distância, é

composta por profissionais vinculados à docência e que desempenham diferentes

funções relacionadas à elaboração e desenvolvimento do projeto pedagógico dos

cursos. Além dos Coordenadores de Curso, integram a equipe acadêmica os

professores que participam do NDE, supervisores de área, tutores a distância e

presenciais. Essa equipe trabalha em sintonia, tendo em vista a consecução dos

objetivos dos cursos e a formação integral do aluno, tanto como pessoa como futuro

profissional.

O corpo docente dos cursos da modalidade a distância da Universidade Brasil

é composto por professores especialistas, mestres e doutores, com titulação obtida

em instituições de reconhecida excelência, contratados em regime de CLT,

preferencialmente com carga horária parcial ou integral, a depender do número de

disciplinas e turmas sob sua responsabilidade. Tão importante quanto a titulação

acadêmica e domínio dos conteúdos, as qualidades e competências didáticas do

professor são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias metodológicas

inovadoras e criativas. É importante ter claro que, no modelo curricular proposto pelo

NEaD, o professor não é apenas responsável pela necessária transmissão de

conteúdos e informações, mas é, sobretudo, um facilitador e mediador das situações

de aprendizagem. Para isso, é necessário que tenha uma postura ativa e sensível de

modo a conduzir, com maestria, os processos de ensino orientados por metodologias

ativas que convoquem os alunos a aprender a aprender, e não apenas reproduzir

conhecimentos.

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3.2.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), constituído pelo Coordenador de Curso

e por professores com títulos de mestre e/ou doutor, cumpre importante papel no

desenvolvimento da proposta pedagógica dos cursos de graduação. Compete aos

integrantes do NDE participar do processo de concepção e elaboração do Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) e de sua contínua atualização.

Vale ressaltar que, nos cursos organizados pelo NEaD da Universidade Brasil, o

NDE não atende apenas a uma exigência legal da CONAES (Comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior – MEC / INEP), mas, contribui efetivamente para

garantir a qualidade da formação oferecida aos alunos e a consequente consolidação

do perfil esperado dos egressos. Sendo assim, juntamente com o (s) Coordenador

(es), os integrantes do NDE têm representação nos Colegiados de Curso, órgão

consultivo e deliberativo, com regimento próprio, que conta também, em sua

composição, com a representação de tutores e do corpo discente.

3.2.2. Coordenação de Curso

Para que a proposta pedagógica do NEaD se concretize com níveis de

excelência e a formação dos alunos ocorra dentro dos princípios da formação integral

do sujeito, a Coordenação de curso deve ser exercida, preferencialmente, por um

docente com formação inicial na respectiva área, titulação reconhecida e experiência

profissional consolidada, tanto no magistério superior, como em atividades

vinculadas à área. Os Coordenadores de Curso desempenham papel estratégico pois

têm como responsabilidades o planejamento, a organização, o acompanhamento e a

avaliação de todos os processos do curso sob sua gestão. Ou seja, os coordenadores

são os gestores pedagógicos dos respectivos cursos.

Com o suporte dos integrantes do NDE e a participação do corpo docente e de

tutores, os Coordenadores de Curso devem, ainda, propor e incentivar os professores

a produzirem conteúdos inovadores, utilizando as novas tecnologias educacionais,

por meio de estratégias metodológicas e atividades didáticas adequadas à realidade

dos alunos. Para isso, os coordenadores devem ter um perfil de liderança que associe

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as competências acadêmico-pedagógicas à capacidade de gestão. Cabe a eles

acompanhar os indicadores de satisfação do corpo discente, docente e de tutores,

visando a melhoria e atualização constante dos cursos. Para tanto, prever encontros

periódicos com todos os integrantes da equipe acadêmica é fundamental para

promover a reflexão sobre o desenvolvimento do curso e o desempenho dos alunos.

3.2.3. Supervisores de Área

Os professores supervisores integram a equipe acadêmica do NEaD e atuam

estrategicamente dando apoio aos tutores presencias e a distância. Os supervisores

participam do planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação dos

conteúdos das disciplinas correlatas à sua área de formação, desse modo, estão

aptos a respaldar o desempenho dos tutores junto aos alunos.

Os supervisores que integram o NEaD possuem titulação de mestres e

doutores, e possuem sólida experiência no ensino e pesquisa, em instituições de

reconhecida excelência.

3.2.4. Professores Autores

Os textos da Leitura Prévia, Saiba Mais, Desafio Profissional e Quiz são

elaborados pelos professores autores, e organizados em sequência didática de

complexidade crescente. Além disso, os professores autores são responsáveis pela

gravação das videoaulas, embasados pelo conteúdo da disciplina de sua autoria, e

alinhado com as propostas pedagógicas contidas no PPC de cada curso.

Os professores autores do NEaD possuem titulação mínima de especialista e

possuem sólida experiência como docente, em instituições de ensino renomadas.

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35

3.2.5. Tutores

3.2.6. Tutores Presenciais

Os tutores presenciais atuam, presencialmente, junto aos alunos em

sala de aula. Os alunos comparecem à aula presencial após terem

acessado o conteúdo da aula no seu ambiente virtual. Desse modo,

é possível que o professor presencial trabalhe em conformidade com

o modelo de sala de aula invertida, proposta pelo NEaD.

Os alunos, por meio, dos tutores presenciais têm a

oportunidade de aprofundarem o conhecimento acerca do conteúdo

da disciplina e ainda recebem informações extras com os exemplos

práticos desenvolvidos em sala de aula.

O professor presencial é responsável por receber e aplicar a

avaliação ao final do bimestre. Além disso, em posse do gabarito, faz

a correção das avaliações e encaminha os resultados à coordenação

de curso.

3.2.7. Tutores à Distância

Como integrante da equipe acadêmica dos cursos, o tutor

cumpre papel estratégico em todas as atividades do curso EaD. As

atribuições do tutor não se limitam ao acompanhamento das

atividades dos alunos no AVA, mas o de verdadeiro mediador do

processo de ensino, uma vez que ele é a pessoa que o aluno toma

como referência na condução do seu processo de aprendizagem. É o

tutor que faz a mediação entre os conteúdos propostos pelos

professores autores e as atividades realizadas pelos alunos, dando

vida ao curso e aos princípios definidos nos Projetos Pedagógicos

dos Cursos (PPCs) da Universidade Brasil.

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36

O papel principal do tutor é o de conscientizar

permanentemente o aluno de que ele estuda para seu próprio

desenvolvimento pessoal e profissional. Para desenvolver essa

consciência, o tutor deve motivar o aluno a agir de forma responsável

pelo cumprimento das atividades de ensino, devendo manter-se

atento aos prazos e tempos de dedicação aos estudos e à pesquisa.

No dia a dia dos cursos, o tutor atende os alunos no AVA e

interage com eles, tanto por meio dos fóruns, chats, como também

por e-mail. Por meio dessas diferentes ferramentas, o tutor deve dar

o devido suporte ao aluno, respondendo continuamente às suas

dúvidas, propondo atividades, acompanhando e comentando as

produções desenvolvidas no decorrer das aulas. Para questões

relativas ao conteúdo dos temas abordados em aulas, o tutor contará

com o apoio dos supervisores das respectivas áreas.

O tutor é responsável pela condução das dinâmicas de

integração dos conteúdos, organização, mediação e orientação dos

alunos na produção de textos coletivos e projetos integradores e/ou

complementares às disciplinas em desenvolvimento. Nos fóruns

temáticos, participa da elaboração das atividades e dos debates

sobre questões pertinentes às temáticas em discussão, colaborando

para que o aluno esclareça dúvidas, organize e sistematize

informações e conhecimentos acerca do tema em estudo.

Uma vez que o sucesso dos projetos de curso depende, em

grande parte, da atuação competente, responsável e sensível do tutor,

a preocupação com a atualização contínua do corpo de tutores faz

parte da política de desenvolvimento profissional da instituição, o que

é realizado nas Oficinas de Tutores organizadas e oferecidas

periodicamente pela equipe do NEaD.

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O NEaD considera que tanto a seleção, como a formação do

tutor em qualquer proposta de EaD são quesitos indispensáveis à

garantia da qualidade do sistema. Para tanto, além das competências

específicas, determinadas no PPC de cada curso, o perfil dos tutores

prevê as seguintes competências:

I. ser capaz de atuar como mediador, o que implica conhecer

a realidade de seus alunos em todas as dimensões, pessoal, social,

familiar, escolar etc.;

II. oferecer a possibilidade permanente de diálogo, saber

ouvir, ter empatia e manter uma atitude de cooperação, assim como

proporcionar experiências de melhoria de qualidade de vida aos

alunos;

III. possuir conhecimento dos fundamentos, metodologias e

estrutura da educação a distância, a fim de sustentar as bases

pedagógicas da aprendizagem;

IV. possuir habilidades de comunicação, relacionamento

interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo,

criatividade e capacidade para trabalhar em equipe;

V. saber lidar com os ritmos diferentes, individuais de cada

aluno.

Para contratação, o tutor deverá ter formação em curso no qual

exercerá a tutoria ou em áreas afins e, preferencialmente, ter

experiência em EaD como aluno ou professor. A titulação mínima

exigida para a atividade de tutoria é de Especialista, obtida em curso

de Pós-graduação lato sensu, com carga horária mínima de 360

horas. A seleção dos tutores se dará por meio de processo de análise

curricular, entrevista, testes no ambiente virtual e dinâmicas de grupo.

É pré-requisito para a contratação do tutor que ele tenha participado

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e sido aprovado na Oficina de Tutores oferecida e coordenada pelo

NEaD. No curso de Serviço Social, o tutor a distância, cumpre o

proposto para essa função; é graduado em Serviço Social, com

especialização lato sensu.

Os tutores serão incentivados a participar de congressos,

fóruns, workshops e poderão receber bolsa parcial em curso ou

programa de pós-graduação na área de EaD. Receberão contínuo

treinamento interno para melhoria de desempenho e para eventuais

adequações na forma de condução do trabalho, o qual será avaliado

semestralmente por alunos, professores e coordenadores.

3.2.8. Tutores de Processos

O Tutor de Processos é responsável por monitorar os Estágios

Curriculares Supervisionados e as Atividades Complementares

desenvolvidos pelo aluno e acompanhados pelo AVA, dar suporte

para os Tutores a Distância e acompanhar as análises curriculares

solicitadas pelos Polos.

Para o acompanhamento dos Estágios Curriculares

Supervisionados o Tutor de Processos orientará o aluno a organizar

toda a documentação exigida para essa atividade, de acordo com a

Lei de Estágio, Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, para o curso

de Serviço Social segue a Resolução CFESS Nº 533, de 29 de

setembro de 2008, que regulamenta a supervisão direta de estágio, e

no caso dos cursos de Licenciatura, a legislação e as normas relativas

a eventuais convênios com Secretarias Municipais e/ou Estaduais de

Educação vigentes em diferentes Unidades da Federação. Além disso,

fará a validação da documentação entregue por meio de postagem no

AVA.

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Cabe ao Tutor de Processos fazer a orientação e o

acompanhamento no AVA das Atividades Complementares do aluno

previstas nas diretrizes curriculares para os cursos de Serviço Social,

visam ampliar e enriquecer a vivência acadêmica do aluno. O Tutor

faz também a validação dos relatórios e comprovantes das Atividades

Complementares postadas pelos alunos no AVA que serão

contabilizados.

Uma função primordial do Tutor de Processos é o suporte dado

aos Tutores a Distância. Cada área de concentração de cursos reúne

um conjunto de Tutores a distância que são acompanhados pelo

Tutor de Processos. Este acompanhamento envolve tanto o suporte

de informações gerais que são demandados aos Tutores a Distância

quanto o controle da atuação dos mesmos no AVA.

Organograma da Estrutura funcional da atuação dos Tutores do NEaD:

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3.2.9. Carreira Docente

A valorização do docente é incentivada pelo reconhecimento do mérito

acadêmico, das oportunidades de participação na representação colegiada, na gestão

universitária e no seu envolvimento com projetos de objetivos e ão nacional e

internacional. São estimuladas atividades que envolvam mobilidade e amplitude

nacional e internacional e pesquisas com os diferentes segmentos da sociedade.

A qualificação docente é permanentemente apoiada e avaliada, por parte da

instituição, em todos os níveis de ensino e áreas de conhecimento. Esses professores

possuem experiência profissional no magistério superior e fora do magistério. A

carreira do Magistério Superior está regulamentada com base no Estatuto da

Universidade Brasil e na CLT, assim como as demais normas regimentais pertinentes.

A carreira docente é estruturada em sistemas de cargos, com categorias e

níveis que possibilita as progressões vertical e horizontal do professor. As categorias

se organizam na modalidade presencial em professor auxiliar, professor especialista,

professor mestre e professor doutor. Para a modalidade a distância, professor

especialista, professor mestre e professor doutor.

3.3. Atendimento aos Discentes

Um dos grandes desafios da EaD é a criação diferentes espaços e ambientes

onde o aluno não se sinta só, isolado, "dialogando" somente com uma máquina ou

com profissionais acadêmicos e administrativos, muitas vezes também a distância.

Em vista disso, um dos pontos mais importantes da EaD é o estabelecimento de

canais efetivos de comunicação com o aluno, visando atender suas necessidades no

dia a dia e o diálogo com todos os envolvidos nos processos de sua formação.

Tanto no atendimento a distância, como presencial, o NEaD discute e reforça,

nas oficinas de capacitação das equipes responsáveis - acadêmicas e administrativas

- pontos que considera essenciais para o bom relacionamento com os alunos:

Feedback: o tempo e a qualidade da resposta são extremamente

importantes para que as questões e/ou considerações efetuadas pelo aluno

sejam prontamente respondidas, sob pena de desmotivá-lo;

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Motivação: é preciso manter o aluno com um nível de motivação elevado

para que se sinta cada vez mais impelido a interagir com os tutores, colegas

e professores. É preciso que ele perceba que suas questões são

importantes e que sua colaboração é extremamente relevante para o

crescimento do grupo como um todo.

Sistematização de questões: questões mal formuladas e evasivas

dificultam a comunicação entre alunos, tutores e professores e interferem

no processo de aprendizagem e motivação do aluno. É importante orientá-

lo para que formule adequadamente suas dúvidas para que as respostas

atendam adequadamente suas necessidades. Faz parte desse cuidado que

o aluno seja constantemente incentivado a manifestar suas dúvidas e

elaborar adequadamente suas questões;

Sistematização das respostas: professores, tutores e funcionários de apoio

devem estar preparados para responder prontamente e de forma clara e

objetiva às dúvidas e aos questionamentos do aluno. De sua clareza e

objetividade dependem a motivação e a segurança do aluno em relação ao

curso, pois saberá que pode contar com o apoio da equipe nos momentos

em que encontrar dificuldades.

Como estímulo à promoção de um relacionamento transparente e de diálogo

permanente entre a comunidade acadêmica, diferentes canais e ferramentas

possibilitam que alunos, tutores a distância e presenciais troquem mensagens,

divulguem informações e compartilhem experiências e conhecimentos.

3.3.1. Suportes e Canais de Atendimento ao Aluno

O NEaD desenvolveu uma série de suportes tecnológicos que garantem as

condições necessárias ao desenvolvimento das atividades pedagógicas, com acesso

por diferentes dispositivos móveis como tablets e smartphones. Tais suportes

possibilitam otimizar o uso do tempo no processo de comunicação entre alunos,

tutores a distância e presenciais que, assim, se mantém motivados a participar, mais

ativamente, de seu desenvolvimento acadêmico e profissional.

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Dependendo de suas especificidades, os programas e serviços de atendimento

aos alunos são disponibilizados no AVA e nos polos de apoio presencial.

● Fale com o Tutor

É uma ferramenta de comunicação entre os alunos e os tutores, de utilização

exclusivamente acadêmica, para tirar dúvidas do conteúdo das aulas;

● Fale com o Supervisor

Ferramenta que permite a comunicação dos alunos com os supervisores de

área para assuntos relacionados ao atendimento pedagógico realizado pela

equipe de tutores, em casos que transcendem à possibilidade de atendimento

direto do próprio tutor responsável pela turma. É acessível pela ferramenta

“Suporte”, disponível no AVA.

● Fale com o Coordenador

Ferramenta de contato com os coordenadores de curso para orientação,

comentários, dúvidas e sugestões de ordem geral sobre o curso em que está

matriculado, com tempo de resposta no prazo de 24 horas;

● E-mails

Ferramenta de comunicação para atender, não somente aos requisitos de

suporte individual intracurso, mas também de aproximação dos alunos com os

diferentes profissionais do Curso e do NEaD.

3.3.2. Setores de Apoio aos Discentes

O NeaD mantém diferentes equipes e ferramentas para oferecer suporte e

apoio aos alunos, por telefone, e-mail ou pelo link específico. Essas diferentes equipes

e ferramentas estão disponíveis de segunda-feira ao sábado, das 7h00 às 22h00, para

ajudar os alunos a esclarecer dúvidas, solucionar problemas de ordem financeira,

acadêmica, administrativa e/ou técnica.

Secretaria de Educação a Distância e Atendimento ao Aluno (SEaD)

Atendimento relacionado aos processos, registros e controles acadêmicos dos

cursos EaD, assim como pelo relacionamento com alunos e com os polos de apoio

presencial.

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Ouvidoria

É um canal permanente de comunicação que busca a melhoria da qualidade e

o aperfeiçoamento dos serviços prestados pelo NEaD. É responsável pelo

recebimento de dúvidas, sugestões, reclamações e elogios. Todas as manifestações

são analisadas criteriosamente e diretamente encaminhadas às áreas competentes.

É responsável, também, pelo direcionamento das respostas ao autor da solicitação,

fornecendo-lhe os devidos esclarecimentos, alternativas e soluções.

Elo de comunicação entre o NEaD e a comunidade acadêmica, a Ouvidoria é

um instrumento de fortalecimento da relação entre todos os usuários (alunos,

funcionários, tutores a distância e presenciais, supervisores e coordenadores) e a

equipe do NEaD, sempre buscando identificar oportunidades de melhorias em

processos, produtos e serviços.

O trabalho da Ouvidoria é realizado de forma transparente, objetiva e isenta,

assegurando o sigilo absoluto, de modo a preservar a identidade e o conteúdo da

comunicação do manifestante. O contato com a Ouvidoria é feito por meio de

endereço eletrônico próprio.

3.3.3. Acompanhamento Psicopedagógico do Aluno

O Atendimento Psicopedagógico do Aluno (APA) é um serviço oferecido pelo

Núcleo de Educação a Distância (NEaD) aos alunos regularmente matriculados em

cursos EaD da Universidade Brasil e tem como objetivo principal, ações de prevenção

e de intervenção para melhorar sua qualidade na vida acadêmica e,

consequentemente, seu processo de aprendizagem durante o curso e de formação

como indivíduo e profissional.

Objetivo Geral:

Oferecer atendimento psicopedagógico para cuidar do bem-estar do aluno e

possibilitar sua plena formação e desenvolvimento, tanto em seu trabalho acadêmico

na Universidade Brasil, como em sua vida pessoal.

Objetivos Específicos:

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I. fornecer atendimento psicopedagógico para melhorar o desempenho do

aluno, fortalecer sua autonomia e mantê-lo motivado a seguir nos

estudos;

II. dar suporte para que supere eventuais dificuldades de aprendizagem;

III. auxiliar o aluno a avançar no ritmo ideal proposto;

IV. atender alunos que interrompem os estudos;

V. oferecer apoio individual e, se necessário, fazer encaminhamentos

adequados em situações de crise pessoal, doença física ou psicológica;

VI. organizar eventos (palestras e/ou fóruns, online ou presenciais) a partir

de necessidades levantadas por alunos e tutores.

Estratégias de Prevenção:

a) orientações sobre hábitos de estudo e trabalhos acadêmicos;

b) palestras ou aulas virtuais sobre hábitos de estudo, dificuldades de

aprendizagem, a partir das necessidades percebidas.

Estratégias de Intervenção:

A partir de solicitação de tutores ou iniciativa dos próprios alunos, dar

orientações e/ou suporte em casos de:

I. dificuldades de aprendizagem e organização de estudos;

II. identificação de fatores externos/internos intervenientes em seu

aproveitamento acadêmico;

III. necessidade de encaminhamento a profissionais especialistas para

avaliação e tratamento;

IV. interrupção dos estudos por período acima de duas semanas.

Atendimento:

Serão disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA),

mensalmente, um vídeo com tema específico, um áudio e uma atividade

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de escrita, que estimulará os Alunos a reconhecerem e identificarem os

seus próprios potenciais, para que possam alcançar o pleno

florescimento de suas capacidades.

Além disso, serão abertos fóruns de discussão para que os Alunos possam

comentar e/ou tirar eventuais dúvidas sobre as atividades propostas.

Os Alunos poderão ser atendidos individualmente por psicólogos,

psicopedagogos ou terapeutas, com formação reconhecida pelo MEC,

através do AVA, sob supervisão de um psicólogo, psicopedagogo ou

terapeuta, com formação reconhecida pelo MEC.

Os atendimentos realizados pelo APA constituem importante ferramenta de

apoio e suporte ao Aluno para identificação de eventuais dificuldades de

aprendizagem. Dessa forma, poderão ser tomadas providências para

evitar prejuízos que possam comprometer o seu pleno desenvolvimento.

Técnica:

A técnica utilizada será a escrita terapêutica, que apresenta diversos

benefícios, tais como:

• A organização de pensamentos e ideias;

• O auxílio na tomada de decisões;

• A minimização do estresse e da ansiedade.

• A escrita terapêutica deve ser contínua e espontânea, sem qualquer

restrição, de forma que não haja preocupação com o resultando final

durante a escrita.

O Aluno que se propor a realizar as atividades propostas terá diversos ganhos,

tais como:

• Sentido de satisfação e realização;

• Aumento da sua criatividade;

• Identificação de qualidades desconhecidas.

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4. INFRAESTRUTURA FÍSICA E TECNOLÓGICA DO NEAD

4.1. Redes e Equipamentos do NEaD

O desenvolvimento das atividades EaD é feito pela plataforma denominada

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), utilizando a ferramenta MOODLE, um

ambiente virtual de aprendizagem de software livre e código aberto, amplamente

utilizado no Brasil e no mundo. Além de estarem disponíveis no AVA, as videoaulas

são gravadas em mídia digital (DVDs), à disposição na biblioteca para consulta dos

alunos, professores autores e tutores a distância e presenciais.

Todos os materiais didáticos produzidos pelos professores autores das

disciplinas, acessíveis pelo AVA, incluindo aqueles de complementação à

aprendizagem dos alunos (cadernos de atividades), serão impressos na forma de

apostilas e estarão disponíveis na biblioteca do NEaD para consulta.

As videoaulas contam também com tradução simultânea em Libras, realizada

por profissionais altamente capacitados, para alunos que possuem deficiência

auditiva; para aqueles com deficiência visual, o material didático é todo gravado na

forma de Audi textos, acessáveis pelo AVA. Todos esses materiais estão também

disponíveis para consulta na biblioteca do polo de apoio presencial.

Diferentes ferramentas disponíveis no AVA garantem a comunicação rápida e

eficiente dos alunos entre si e destes com os tutores, além de possibilitar o

desenvolvimento de dinâmicas diversificadas de integração relativas às atividades de

ensino-aprendizagem. Para esclarecer e encaminhar questões sobre assuntos

administrativos e institucionais, os alunos contam com fácil acesso aos

coordenadores e às equipes de apoio técnico-administrativo e pedagógico, incluindo

e-mails e contatos telefônicos.

Ainda que o contato presencial seja dispensável em quase todos os momentos

do processo de desenvolvimento de cursos EaD, o diálogo e a comunicação

constantes são indispensáveis nesta modalidade de ensino. Para tanto, é

imprescindível uma organização em rede que possibilite o processo de interlocução

permanente entre todos os atores da ação pedagógica, razão pela qual o NEaD

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disponibiliza, em seu polo de apoio presencial, laboratório de informática exclusivo

para esta modalidade, além de outros recursos e espaços disponíveis na instituição

para o planejamento de aulas e desenvolvimento de outras atividades pedagógicas

por parte de tutores a distância e presenciais e alunos.

Vale ressaltar que o espaço físico atualmente disponível para o NEaD, incluindo

os estúdios de gravação, foi planejado pensando no plano de expansão para os

próximos cinco anos. Assim, de acordo com o plano de expansão, o mobiliário, as

máquinas e softwares serão adquiridos e/ou atualizados conforme a necessidade do

Núcleo, e de acordo com o planejamento financeiro desenvolvido para o período 2016-

2020.

4.1.1. Estúdio de Gravação de Videoaulas

O NEaD conta com um setor responsável pela produção, gerenciamento e

orientação aos docentes no processo de produção e gravação das videoaulas com

vistas a garantir a qualidade técnica e pedagógica desse recurso didático.

Tem como atribuições:

• Produzir recursos para as videoaulas;

• Gerenciar demandas relativas às videoaulas;

• Gerenciar demandas da agenda dos estúdios;

• Produzir locais para gravações externas e entrevistas;

• Orientar os professores quanto ao conteúdo das videoaulas e sua relação com

o conteúdo escrito.

• Orientar os professores quanto à estrutura e recursos para a gravação das

videoaulas;

• Recepcionar e dar apoio aos docentes durante sua estada no Núcleo de

Educação a Distância;

• Acompanhar gravações;

• Acompanhar produção da locução e da tradução da Língua de Sinais;

• Criar, implantar e otimizar processos referentes às videoaulas e suas

demandas.

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• Produzir relatórios sobre o andamento das gravações.

• Para garantir a qualidade técnica das aulas, além do professor, participam

desse processo os seguintes profissionais do NEaD:

• Assistente de Produção: profissional que acompanha a gravação, faz os

apontamentos dos cortes e valida os vídeos após edição;

• Editor: profissional responsável pela edição dos vídeos;

• Analista de Ambiente Virtual: profissional que faz a postagem dos vídeos nos

servidores de streaming. Esse processo envolve a produção de três qualidades

de vídeo a fim de adequá-lo à velocidade de internet do aluno e a geração de

um código de embed para que os vídeos sejam inseridos nas páginas do

ambiente virtual;

• Webdesigner: profissional responsável pela formatação e alinhamento dos

materiais no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

4.1.2. Sistema de Gestão Acadêmica da EaD

A Universidade Brasil trabalha com o sistema acadêmico e financeiro: TOTVS -

RM, uma ferramenta de gestão acadêmica que permite tomar decisões estratégicas,

gerenciar processos e introduzir novos mecanismos de controle de qualidade. O RM

realiza todas as atividades de gestão acadêmica e financeira de alunos de cursos

presenciais e de EaD, desde a organização dos cursos, o acompanhamento da

execução do projeto pedagógico, a avaliação contínua do desempenho acadêmico e

financeiro; do processo seletivo até a conclusão do curso.

Essa ferramenta possui os módulos e funções descritas a seguir:

Aluno Online: módulo web que disponibiliza informações e serviços que facilitam a

vida do aluno. A matrícula é efetuada pela Internet, com emissão de contrato e

pagamentos por boleto ou cartão de crédito. Permite ao aluno a consulta de horários,

agenda, calendário de provas, notas, faltas e sua situação financeira, além de acessar

materiais didáticos disponibilizados pelos docentes.

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Avaliação Institucional: gera questionários flexíveis e parametrizáveis por campus,

curso e grupo de docentes ou alunos. As respostas podem ser identificadas ou

secretas. Executa tabulação e análise gráfica e dinâmica dos resultados.

Coordenador Online: confere o status de gerente de negócios aos coordenadores de

curso, possibilitando o acompanhamento do desempenho de turmas e docentes no

decurso do período letivo. Também possibilita que o coordenador possa alterar notas,

faltas de turmas de docente que ele coordena.

Controle Acadêmico: permite o cadastro de alunos; emissão de histórico escolar;

aconselhamento de Matrícula baseado no histórico e na matriz curricular dos cursos;

matrículas on-line, com verificação de pré-requisitos e compatibilidade de horários;

emissão de comprovante de matrícula; trancamentos e transferências; controle da

carga horária dos docentes; lançamento de notas; biblioteca com algoritmos para

cálculo de notas finais; lançamento e contabilização de créditos obtidos em outros

cursos (inscrição, comparecimento, resultado). Efetua também todos os controles

acadêmicos da vida do aluno, inclusive atividades complementares, estágios e

monografias.

Currículos e Horários: realiza o cadastramento e a manutenção dos cursos da

instituição, incluindo critérios de aprovação para as disciplinas, carga horária, pré-

requisitos e equivalências. Possui um assistente para a montagem da estrutura

curricular dos cursos, efetua a agenda de turmas, docentes e dependências físicas.

Módulo de Controle de Frequência: emite vários relatórios referentes à frequência,

inclusive estatísticas de frequência por disciplina e por período. É possível, efetuar o

controle de frequência utilizando smartcard, frequência biométrica, digitação ou,

ainda, utilizando dispositivo móvel.

Gestão de Polos EaD: possibilita executar atividades acadêmicas e financeiras

através da Internet de forma intuitiva e amigável, facilitando as tarefas do gestor dos

cursos EaD. Cada polo pode ter valores distintos de mensalidades, remuneração de

tutores e repasse ao parceiro.

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Processo Seletivo Online: interface web com o processo totalmente automatizado e

integrado aos módulos acadêmico e financeiro. A internet é utilizada para a inscrição

de candidatos e pagamento via 'boleto bancário'. A classificação pode ser

acompanhada após o encerramento do concurso. O candidato pode visualizar notas

e resultados.

Captação de alunos: controla a oferta de cursos pela web como, por exemplo, cursos

de extensão; efetua a inscrição e, após o pagamento, cria o registro acadêmico do

aluno automaticamente.

Retenção: o módulo de retenção apresenta informações em formato gráfico para

visualização dos alunos com maior risco de evasão. Gera automaticamente listas para

campanhas de marketing dos alunos identificados e possibilita o registro dos

resultados.

4.2. Produção e Distribuição de Material Didático

Como já mencionado, a autoria e desenvolvimento de todos os materiais

didáticos são de responsabilidade do professor autor, incluindo a gravação das

videoaulas e indicação de materiais complementares.

Para tanto, os docentes contam com todo o apoio da equipe técnica e de

produção do NEaD, que cria a estrutura, customiza os conteúdos e administra a

disponibilização dos materiais didáticos no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

O Setor de Logística, por sua vez, é responsável pelo recebimento, protocolo,

armazenamento e distribuição de todos os materiais didáticos (textos, provas,

exercícios, entre outros) para os polos de apoio presenciais.

De acordo com a política inclusiva e de acessibilidade do NEaD da Universidade

Brasil, todos os materiais didáticos estão gravados na forma de audiotextos para os

alunos que possuírem deficiência visual. Da mesma forma, todas as videoaulas

possuem janela com tradução simultânea em Libras, gravadas nos estúdios do NEaD,

para garantir o acesso aos conteúdos de ensino pelos alunos que possuem

deficiência auditiva.

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Como parte dessa política, vale destacar o Acompanhamento Psicopedagógico

do Aluno (APA), cujo objetivo é oferecer condições para que todos se desenvolvam

plenamente por meio de ações de prevenção e de intervenção psicopedagógicas,

descritos anteriormente.

4.3. Infraestrutura Administrativa e de Apoio Pedagógico do NEaD

O NEaD da Universidade Brasil está localizado na Rua Alvares Penteado, 139,

Centro Velho, São Paulo – SP. Dispõe de todo o espaço do prédio (nove andares) para

o desenvolvimento de suas atividades, divididos entre os seguintes setores:

acadêmico e pedagógico, atendimento ao aluno e polo, secretaria, comercial,

expansão, mídias e tecnologias, estúdios de gravação e coordenação de novos

projetos.

Para as atividades administrativas, o NEaD conta, em sua sede, com salas de

trabalho individuais e coletivas, com mobiliário ergonomicamente adequado, espaços

para encontros e reuniões de trabalho, sistema de telefonia, internet e de copiadoras,

além de vários computadores de última geração. Para as atividades administrativas o

NEaD dispõe de um espaço contendo 36 estações de trabalho com acesso a

computadores individuais.

4.3.1. Estações de Trabalho Coordenação de Curso

Na Universidade Brasil existem sete estações de trabalho compostas por

computadores com acesso à internet. As estações de trabalho dos coordenadores de

curso estão estrategicamente distribuídas no ambiente, de modo que há integração

entre os coordenadores e desses, com os demais membros da equipe. Além disso, a

estratégia de distribuição das estações de trabalho facilita a permuta de informações

relacionadas ao desenvolvimento das atividades do NEaD.

4.3.2. Estações de Trabalho dos Supervisores de Área

Na Universidade Brasil existem cinco estações de trabalho compostas por

computadores com acesso à internet. Os supervisores de área estão

estrategicamente distribuídos no espaço físico da instituição, de modo a facilitar a

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recepção dos tutores do NEaD, bem como o desenvolvimento de atividades

intelectuais individuais e em parceria com os coordenadores de curso.

4.3.3. Estações de Trabalho dos Tutores

Os tutores desenvolvem a maior parte de suas atividades em home office, pois

o modelo de ensino a distância permite que seja desse modo. No entanto, no espaço

físico da Universidade Brasil há disponível uma estação de trabalho composta por um

computador com acesso à internet e à disposição do tutor.

5. POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PERMANENTE

Por acreditar que o desenvolvimento profissional contínuo é a chave para

garantir a qualidade dos serviços educacionais da instituição, o NEaD criou o

Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP), cujo objetivo principal é

capacitar os docentes, tutores e os alunos para a utilização dos mais avançados

recursos tecnológicos a serviço de uma educação de qualidade.

Organizado pelo Núcleo de Educação a Distância (NEaD), o Programa é

composto por três oficinas:

I. Oficina de formação de tutores;

II. Oficina de formação de professores autores;

III. Como trabalhar com a tecnologia a favor da aprendizagem na sala de

aula.

A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a

comunidade são essenciais para a manutenção da qualidade da formação integral

dos alunos. Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do NEaD para

atender a formação e a qualificação docente envolvem:

a) a concessão de bolsas de estudo parciais para graduação e pós-

graduação;

b) treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;

c) incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns,

workshops e outros;

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53

d) incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.

5.1. Formação e Capacitação dos Tutores Presenciais

Por meio do PRODEP, o NEaD prevê a oferta de cursos de formação e

capacitação de tutores presenciais, com carga horária de 20 horas, sendo 06 horas

presenciais e 14 horas a distância, realizados nos polos de apoio presencial da

Universidade Brasil.

Através de atividades práticas, são apresentados, discutidos e vivenciados

todos os aspectos que envolvem os processos referentes à modalidade EaD:

I. utilização do MOODLE como ambiente virtual de aprendizagem (AVA);

II. técnicas de comunicação para apresentação dos conteúdos gravados

nas videoaulas;

III. construção de materiais didáticos com as características e

especificidades para cursos EaD;

IV. processos de avaliação de desempenho dos alunos;

V. atualização sobre novas tecnologias de informação e comunicação;

VI. projetos e novas práticas pedagógicas, entre outros.

Os cursos são ministrados por profissionais que possuem sólidos

conhecimentos e experiência na modalidade de educação a distância.

A participação nas atividades do PRODEP e o diálogo constante com toda a

comunidade acadêmica são essenciais para a manutenção da qualidade dos cursos

na modalidade EaD. Além das atividades programadas no PRODEP, as políticas do

NEaD para atender à formação e à qualificação docente e discente envolvem:

a) concessão de bolsas de estudos parciais para graduação e pós-

graduação;

b) treinamentos e oficinas de atualização na própria instituição;

c) incentivo para participar de eventos como congressos, fóruns,

workshops e outros;

d) incentivos a publicações que reflitam sua produção científica.

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54

5.2. Formação e Capacitação dos Tutores a Distância

O Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP) contempla a formação

de tutores a distância, com módulos específicos sob o formato de oficinas para sua

constante capacitação, atualização e desenvolvimento das competências

necessárias para o adequado acompanhamento, e apoio ao aluno da modalidade EaD.

Nas oficinas de capacitação de tutores, as atividades teóricas e práticas são

planejadas em função do perfil e das atribuições do tutor nos cursos EaD. Espera-se

que esse profissional apresente as seguintes competências:

I. saber atuar como mediador, conhecendo a realidade de seus alunos em

todas as dimensões (pessoal, social, familiar, escolar etc.);

II. apresentar uma postura aberta ao diálogo, sabendo ouvir, manifestando

empatia e atitude de cooperação com o educando;

III. proporcionar experiências educativas e culturais que melhorem a

qualidade de vida aos alunos;

IV. dominar os fundamentos, metodologias e estrutura da educação a

distância, a fim de operar com as bases pedagógicas que orientam as atividades de

ensino e aprendizagem;

V. dominar procedimentos de pesquisa para cooperar com o

desenvolvimento de trabalhos de natureza científica propostos aos alunos;

VI. dominar as ferramentas necessárias à confecção de materiais didáticos

nas mais diferentes mídias;

VII. possuir habilidades de comunicação, relacionamento interpessoal,

liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade e capacidade para trabalhar

em equipes.

Com esse perfil, espera-se também que o tutor:

a) atue de forma proativa, tomando a iniciativa de comunicação com os

alunos;

b) monitore os intervalos de tempo de acesso ao Ambiente Virtual do Aluno

(AVA);

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c) estabeleça, sempre que necessário, contato via e-mail com os alunos,

identificando aqueles que estão se distanciando do curso;

Além das oficinas, os tutores recebem incentivo para participar de congressos,

fóruns e workshops; bolsas parciais em cursos de pós-graduação na área de

Educação a Distância; contínuo treinamento interno para melhoria e possíveis

correções das suas atividades, podendo, também, se candidatar a atividades

docentes e coordenação de curso, de acordo com seu desempenho,

comprometimento, sempre que contempladas as exigências mínimas de titulação e

perfis esperados pela instituição.

5.3. Formação e Capacitação do Corpo Técnico-administrativo

Ainda como parte do Programa de Desenvolvimento Profissional (PRODEP), os

profissionais que integram o corpo técnico-administrativo do NEaD recebem,

periodicamente, treinamentos e cursos de capacitação, principalmente para

atualização das tecnologias utilizadas nos projetos dos cursos EaD e para a melhoria

dos processos administrativos e de atendimento aos alunos.

Na modalidade EaD, além de treinamentos específicos em programas de

informatização institucional, que possibilitam a interface entre os vários programas

de gerenciamento acadêmico, financeiro e administrativo, são oferecidos os

seguintes cursos: Redação; Língua Portuguesa; e Libras.

Como parte da política de formação permanente do seu corpo técnico-

administrativo, os funcionários recebem incentivos, como bolsas de estudo integral

para graduação e pós-graduação e para participação em eventos como congressos,

fóruns, workshops, entre outros.

5.4. Políticas de Incentivo à Produção Acadêmica

O Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Universidade Brasil acredita que

o estímulo à produção do conhecimento científico deve começar no ensino de

graduação. Por isso, investe na formação de grupos de pesquisa para enriquecer a

formação integral dos alunos, e promover o desenvolvimento de seu corpo docente.

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Acredita, igualmente, que os estudantes que vivenciam diferentes experiências

acadêmicas (como participação em projetos de extensão e de pesquisa,

apresentação e publicação de trabalhos em eventos científicos, entre outras) tornam-

se profissionais melhores preparados para atuarem no mercado de trabalho.

Como incentivo institucional à produção docente (professores autores e

tutores a distância e presenciais), o NEaD criou o Programa de Incentivo à Produção

Acadêmica, previsto no Plano de Carreira Docente do Núcleo de Educação a Distância.

Esse incentivo é representado por um aumento de 10% (dez por cento) sobre os

vencimentos básicos, válido por um período de dois anos após a data de publicação

dos artigos, validado por uma comissão indicada pela direção do NEaD. São também

incentivadas as atividades de cooperação com centros de pesquisa nacionais ou

internacionais. Para efeitos de incentivo à produção docente, o NEaD considera

produção científica trabalhos publicados em revistas indexadas, livros e/ou capítulos

de livros submetidos a seu Conselho Editorial.

Caso a produção não seja dessa natureza, será composta uma banca formada

por três docentes da mesma área ou área correlacionada com o tema da publicação,

com titulação igual ou superior à do requerente, que avaliará a sua pertinência no

desenvolvimento do curso ao qual o docente ou tutor está vinculado. Outras

produções de natureza técnica ou artística, individual e/ou coletiva correlacionadas

com a área de conhecimento e/ou interdisciplinar do docente, devem apresentar

originalidade e relevância social, que contribuam para o desenvolvimento científico,

artístico ou tecnológico regional, nacional ou internacional.

Com tais medidas, o NEaD reconhece e estimula a importância da produção e

do aprimoramento do conhecimento científico, despertando o interesse dos alunos

pela pesquisa desde o início do curso e incentivando-os a dar continuidade à sua

trajetória formativa em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.

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6. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

6.1. Contextualização do Curso

Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública

Habilitação Tecnólogo

Modalidade Ensino a Distância

Duração Quatro semestres

Carga Horária Total 1.800 h

A relevância social do ensino, pesquisa e extensão universitária do NEaD se

desenvolvem em território nacional, em consonância com as peculiaridades regionais

de seus polos de apoio presencial. Sendo, portanto, de interesse da IES a expansão da

oferta de vagas, com a instalação de polos de apoio presencial em diversas regiões

do país, por meio da consolidação da qualidade e expansão da oferta de novos cursos

de graduação na modalidade a distância.

A Segurança Pública representa um processo que inicia na prevenção e termina

na reparação do dano, no tratamento de causas e na reinclusão à sociedade do autor

do ilícito. Essa sequência de atos é multifuncional e, para seu bom desempenho,

depende de decisões rápidas e eficientes de seus principais atores. Com a presença

dos diversos governos: federal, estadual e municipal, Tribunais de Justiça, Polícia Civil,

Militar e Federal, definindo as prioridades da área a partir de análise, visando à

melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

A Tecnologia em Segurança Pública como área específica de conhecimento,

tem como foco preparar o estudante para atuar no setor público e privado. Como é

uma área que vem se expandindo, o profissional encontra oportunidades em outros

ambientes, especialmente junto a grandes empresas e empresas privadas que

prestam serviços de segurança nas esferas municipal, estadual e federal; também

pode participar de projetos de segurança ou atuar como consultor independente.

O profissional tecnólogo em Segurança Pública, trabalha principalmente na

investigação e proposição de estratégias para melhorar a segurança pública. Envolve

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58

trabalho em equipe, análise e gerenciamento de riscos, os principais sistemas de

informação sobre segurança, tecnologias empregadas na área, negociação de

conflitos, entre outros, de modo a estabelecer novas práticas de segurança e

assessoramento na administração pública, assim como em empresas

concessionárias de serviços públicos e organizações do terceiro setor.

Assim, a formação do Tecnólogo em Segurança Pública é inovadora e será

atuante no país e pretende reunir o planejamento, a execução, o controle da

criminalidade e dos processos inerentes ao sistema de segurança pública e defesa

social; contribuindo de forma decisiva na formação e capacitação de pessoas, para o

campo de trabalho que é vasto, oferecendo significativas contribuições para o avanço

do conhecimento sobre as organizações públicas, sobre os modos de segurança e

articulação entre os seres humanos, sustentadas pelas mais diferenciadas

concepções e distintas experiências públicas, bem como na capacitação de

pesquisadores e docentes na área da Segurança Pública.

Desse modo, o curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública da

Universidade Brasil, iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2019, atendendo

aos objetivos estabelecidos no programa de expansão da IES, que vêm ao encontro

dos interesses e da reivindicação de comunidades de diversas regiões do país. Assim,

o ingresso dos estudantes iniciou-se a partir do processo seletivo organizado pela

Universidade Brasil, deste mesmo ano.

A primeira matriz curricular e o PPC foram concebidos pelo NDE do NEaD, além

do Coordenador, participaram deste processo, docentes com formação e experiência

em outros cursos da área das ciências exatas, humanas e sociais. Essas ações foram

planejadas garantindo ensino crítico, reflexivo e criativo, com a finalidade de

proporcionar a formação do Tecnólogo em Segurança Pública, preparado para uma

carreira na qual o profissional Tecnólogo seja preocupado com a proposta humanista,

com forte engajamento social, utilizada de modo integral, assim como para um

processo contínuo de aprendizagem em prol de si próprio e dos demais profissionais

que integram o vasto campo da atuação profissional. Dessa maneira, acredita-se que

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seja possível promover, com maior eficiência, a melhoria da qualidade de vida e dos

serviços públicos para toda a população brasileira.

6.2. Objetivos do Curso

Os objetivos do curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública do NEaD

da Universidade Brasil, foram traçados com base nas DCNs e respeitando a realidade

das diversas regiões do país. Os objetivos concebidos buscam coerência por meio da

análise e valorização dos seguintes aspectos: perfil profissional do egresso, estrutura

curricular e contexto educacional.

Sendo assim, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública tem por

objetivo geral formar Tecnólogo(a) em Segurança Pública, com clareza de seu papel

social, com capacidade dentro de um mercado cada vez mais competitivo e

especializado. A área de Segurança Pública é um serviço essencial para a manutenção

da boa convivência da sociedade por meio do estabelecimento de programas e ações

de administração de conflitos sociais, combate ao crime e repressão da violência, por

isso o mercado de trabalho se mostra aquecido para este profissional.

De acordo com as DCNs do Curso Superior de Tecnologia em Segurança

Pública, o caráter tecnicista deu lugar à formação de um profissional com

conhecimento técnico-científico, permeados de atividades de caráter humanístico,

ético e com formação multidisciplinar. As aplicações da Tecnologia em Segurança

Pública, tem se expandido nas décadas mais recentes e tem uma longa história de

intercâmbio com as ciências Humanas e Sociais.

Nesse sentido, as novas abordagens implicam saberes e competências

diversas e visam preparar o Tecnólogo, futuro profissional, para assumir a formação

de Tecnólogo(a) em Segurança Pública para o estudo da Segurança Pública nas

esferas municipal, estadual e federal; seus atributos, sua relação com a humanidade;

suas dimensões com princípios formativos e condição central da formação

profissional e da relação teoria e realidade nas mudanças que o contexto atual

demanda.

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60

Acredita-se portanto, que a publicação das DCNs foi um marco histórico como

orientação para melhorias e transformações na formação do Tecnólogo com uma

formação breve em nível superior, para preparar profissionais para a carreira com

diferentes campos de atuação.

A partir dessas premissas estão descritos a seguir os objetivos geral e específicos,

que norteiam a formação do Tecnólogo em Segurança Pública, do NEaD da

Universidade Brasil.

6.3. Objetivo Geral

Formar profissionais Tecnólogos com amplo conhecimento de Segurança

Pública, para intervir de forma crítica, qualificada e inovadora, com

fundamentação teórico-metodológica e posicionamento ético-político de

acordo com o Código de Ética e com a Regulamentação da Profissão, que

domine o uso de novas tecnologias, capazes de atuar com competência no

âmbito federal, estadual e municipal, centrado na segurança, planejamento,

implantação, gerenciamento de programas e projetos de políticas públicas

de segurança, junto as organizações governamentais e não

governamentais, promover o exercício pleno da cidadania, ser agente de

transformação da sociedade no conjunto das relações sociais e nos

desafios contemporâneos do mercado de trabalho.

6.4. Objetivos Específicos

• Propiciar formação integral do egresso de tal forma a permitir-lhe pesquisar,

estudar, analisar, interpretar, planejar, implantar, coordenar e controlar ações

no campo da Segurança Pública, fazendo vigorar a legislação profissional e

normas éticas a que está sujeita a segurança;

• Capacitar o estudante para enfrentar os desafios e as peculiaridades locais e

regionais e do próprio mercado de trabalho, considerando a função social que

deve exercer, por meio de formação sólida que lhe dê um embasamento de

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cultura geral, complementado pela visão holística em sua dimensão

humanística e técnica;

• Preparar o estudante para atuar como segurança, envolvendo-se com decisões,

estratégias e adversidades, buscando estabelecer vantagens competitivas no

mercado globalizado, frente às mudanças impostas pelo ambiente;

• Despertar no estudante o interesse de capacitar-se como segurança público,

empreendedor e técnico preparado para enfrentar as mais diferentes situações

de mercado e de necessidades da sociedade, com liderança, iniciativa e

criatividade para interferir na realidade, antecipando-se aos fatos ou

adequando-se às novas tendências.

• Preparar lideranças para a administração pública, gerar novos empreendedores

e capacitar mão-de-obra já inserida no mercado para atuação na Segurança

Pública;

• Desenvolver o senso crítico, criativo, oportunizar sólidos conhecimentos sobre

as regulamentações legais específicas do segmento para a otimização da

capacidade de governo; na solução de problemas da sociedade;

• Atuar de forma competente, pautados nos valores e princípios éticos,

articulando estes saberes com os conhecimentos de sua formação acadêmica;

• Tornar-se empreendedor e participativo nas questões culturais e sociais,

buscando a inclusão social, o respeito à pessoa e aos direitos humanos;

• Atuar comprometido com a pesquisa e autoaperfeiçoamento, a fim de

contribuir para a melhoria do desenvolvimento do saber tecnológico com

ênfase na Segurança Pública;

• Saber atuar em equipe; expressar e construir de modo crítico e criativo, novos

contextos de pensamento e ação no trabalho interdisciplinar, multidisciplinar e

de liderança;

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• Participar de capacitação contínua, para aquisição e utilização de novos

conhecimentos, novas ideias e novas tecnologias, necessários no seu

ambiente de trabalho, despertando a criatividade para melhor servir a

humanidade e o serviço público.

• Agir comprometido com as transformações político-econômico-sociais-

culturais, adequando a prática tecnológica às continuas exigências do mundo

contemporâneo.

6.5. Perfil Profissional do Egresso e Área de Atuação

O egresso tecnólogo formado em Segurança Pública tem a possibilidade de

atuar como gestor, consultor de segurança, segurança comunitário, na captação e

gestão de recursos para programas e na elaboração de políticas preventivas e de

repressão contra violência, além da área de pesquisa. Outra opção é trabalhar como

agente penitenciário, sendo responsável por manter a ordem, disciplina, custodia e

vigilância a detentos nas unidades prisionais. O campo de trabalho é vasto,

especialmente em regiões onde o serviço público é mais presente. É fácil encontrar

esse profissional na administração direta e indireta em autarquias, agências

reguladoras e estatais. Pode atuar no governo federal, estadual e municipal, mas

também é possível atuar em entidades do terceiro setor e mesmo em instituições

privadas, já que esse tecnólogo é, antes de tudo, um segurança.

Deve ser um profissional competente, com consciência ética, cooperativo,

empreendedor, inovador, preocupado com a qualidade dos serviços prestados,

regidos pelos princípios, concepções, conteúdos e critérios oriundos dos

conhecimentos da Segurança Pública, conhecimentos específicos e

interdisciplinares, buscando gerar soluções empreendedoras e criativas nas questões

atuais, para o desenvolvimento dos indivíduos, da sociedade, do compromisso com o

desenvolvimento local, regional e nacional.

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Assim, o egresso do curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública estará

apto a desenvolver as seguintes competências:

• compreender as questões científicas, técnicas e sociais atinentes à Segurança

Pública, planejando e gerindo ações e equipes;

• promover a cidadania e os direitos humanos, como condições elementares

para a reintegração social e a redução das taxas de criminalidade;

• interagir com a sociedade por meio da produção de informações sobre a

segurança pública e a reintegração social dos egressos das prisões;

• diagnosticar fatores de risco e pontos fracos na segurança pública do Estado;

• gerenciar processos de forma adequada para a realidade da segurança pública

do Estado;

• gerir recursos humanos, administrativos e financeiros de uma organização ou

unidade operacional de segurança pública;

• preparar relatórios, memorandos, ofícios e informativos sobre as ações

realizadas na gestão de uma organização ou unidade operacional de segurança

pública;

• participar da elaboração, planejamento, implantação e avaliação dos

resultados das políticas públicas e controle da criminalidade;

• identificar novas demandas na área de segurança pública, a partir dos

conteúdos e práticas estudadas e apreendidas.

Portanto, o Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública, na modalidade

EaD, da Universidade Brasil, oferece ao Tecnólogo a formação ética, preparando-o

para a cidadania crítica, explicitando valores e atitudes de justiça social, respeito à

diversidade, assegurando aos alunos contribuições que os prepare para desenvolver

seu papel diante da sociedade em busca de uma cidadania participativa e

responsável, com respeito aos direitos humanos atuando no mercado de trabalho,

atendendo as novas demandas econômicas e de emprego, respeitando a diversidade

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social e cultural da sociedade brasileira. Incluindo ainda, o conhecimento

interdisciplinar sobre o ser humano e as diferentes políticas públicas acessíveis à

todos, de modo que colabore para a superação das diferenças culturalmente

contextualizadas.

6.6. Acompanhamento do Egresso do Curso Superior de Tecnologia em

Segurança Pública

Além das ações locais de acompanhamento do egresso desenvolvidas no

interior dos cursos pelos Polos de Apoio Presencial, é importante destacar que o NEaD

da Universidade Brasil acompanha a carreira profissional de seus egressos por meio

de ferramentas de comunicação utilizadas pelo Programa de Acompanhamento do

Egresso (PAE). O PAE, implantado em 2018, tem por finalidades a promoção e

melhoria constantes da qualidade dos cursos mantidos pela IES; a prestação de

contas à sociedade acerca de sua responsabilidade social; o conhecimento da opinião

dos egressos acerca da formação profissional e cidadã recebida; a manutenção da

vinculação dos egressos à IES; e o atendimento das novas exigências por parte da

DCNs. O PAE mantém interface com a avaliação dos cursos e especificamente, com

o trabalho realizado em cada curso da IES pelo NDE e CPA. Desse modo, pode ser

considerado, inclusive, como integrante do processo de auto avaliação institucional.

Dentre as ferramentas utilizadas pelo PAE estão:

a) Fórum de Acompanhamento do Egresso: trata-se de um espaço virtual

disponível no Portal do NEaD da Universidade Brasil. Neste ambiente, é possível

dispor, por meio de uma navegação simples e intuitiva, informações

relacionadas ao ingresso no mercado de trabalho dos profissionais que são

egressos da IES. O Fórum também tem um canal interativo de informações que

visa dispor os conteúdos relacionados às oportunidades de trabalho do

mercado privado, aos concursos públicos, às vagas de pós-graduação latu

senso e stricto senso, entre outros. Ao entrar no Fórum, o egresso, caso tenha

interesse, tem dois hiperlinks disponíveis que o direciona ao Facebook e LinkdIn

do NEaD da Universidade Brasil.

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b) Facebook: trata-se de uma ferramenta online de comunicação social e,

portanto, o NEaD da Universidade Brasil, com a finalidade de agregar os grupos

de egresso e discutir assuntos de interesses comuns da IES, optou-se por

utilizar os recursos do Facebook e criar uma página denominada Formados em

EaD. Nesta página, também é possível que os egressos, discentes, docentes,

colaboradores do NEaD da Universidade Brasil e demais interessados postem

as oportunidades de trabalho disponíveis no mercado, os casos de sucesso

entre os egressos, os cursos de aperfeiçoamento profissional, entre outros

assuntos, que de certa forma promovam a carreira dos egressos da IES.

c) LinkedIn: trata-se de uma rede social virtual, porém voltada para o mundo

corporativo. Desse modo, o NEaD da Universidade Brasil elegeu essa

ferramenta como mais um recurso para interagir com os seus egressos e criou

uma página neste espaço virtual, denominada EaD UniBrasil Page. Esta página

estará disponível para divulgar os perfis profissionais dos egressos, que

estiverem interessados e de acordo com essa ação.

6.7. Concepção e Organização da Matriz Curricular

A Universidade Brasil, seguindo seu compromisso de contribuição para o

desenvolvimento do ser humano por meio do ensino, pesquisa e extensão e ainda,

contemplando as tendências do setor da educação, passou a oferecer o Curso

Superior de Tecnologia em Segurança Pública, na modalidade EaD.

Com a crescente complexidade das demandas sociais da população brasileira,

o profissional Tecnólogo(a) em Segurança Pública, formado(a) pela Universidade

Brasil, apresentará perfil adequado para ocupar posições nas organizações de

trabalho de todo país. Além disso, será capaz de propor soluções e melhorias a partir

de conhecimentos, competências e habilidades desenvolvidos durante a realização

do curso, sem perder a visão do contexto e da interligação entre as disciplinas e

atividades, que foram propostas por meio da concepção e organização da matriz

curricular.

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O profissional Tecnólogo em Segurança Pública é de fundamental importância

para compor equipes, visando suprir as demandas de atenção integral da população

que busca atendimento no setor privado ou no público. Dessa maneira, a concepção

e organização da matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança

Pública da Universidade Brasil, na modalidade EaD, privilegia as necessidades e

transformações do mercado de trabalho, bem como atende os instrumentos

referenciais, regulatórios e avaliativos instituídos pelo MEC.

O curso tem como finalidade formar Tecnólogos, habilitados a atuar em

diversos seguimentos da administração pública e privada, bem como em empresas e

demais organizações governamentais e não governamentais. De acordo com as

Diretrizes Curriculares para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública,

Resolução CNE/CES 436/2001, de 12 de dezembro de 2002, os conteúdos curriculares

do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública deverão ser organizados em

um conjunto de conteúdos básicos que podem ser oferecidos em diversas atividades

didáticas, como em disciplinas, oficinas, atividades, discussões temáticas e

seminários.

A formação fundamental deverá conter conteúdos de formação básica que

caracterizam o curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública, no qual serão

ministradas disciplinas relacionadas aos estudos específicos de Segurança Pública.

O eixo de formação interdisciplinar deverá oferecer conteúdo de cultura geral e

de formação ética e humanística e prever disciplinas baseadas essencialmente em

conhecimentos das humanidades como filosofia e ciências sociais, com foco na ética

e nas questões da sociedade contemporânea, em especial nas questões ligadas aos

temas dos direitos humanos, educação étnico-racial, educação indígena, educação

ambiental e sustentabilidade. Também podem ser agregados conteúdos gerais de

formação em história, direito, sociologia, psicologia e de outras áreas do

conhecimento ou campos do saber, conforme o projeto de formação definido pela

Instituição de Educação Superior.

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A formação teórico-prática deverá contemplar conteúdos de domínios conexos

que são importantes para a construção do perfil e das competências pretendidas de

acordo com o projeto de formação definido pela IES.

Há, desse modo, uma proposta contundente de curricularização da extensão

neste Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública, visto que o

desenvolvimento do Projeto Integrador tem relação direta com o currículo do curso e

tem como exigência uma proposta de intervenção na comunidade local.

No Projeto Integrador, a ação deve ter, obrigatoriamente, caráter extensionista,

com foco na busca e no levantamento de alternativas para a proposição de políticas

públicas que permitam aprimorar a segurança das organizações públicas e que

promovam o relacionamento entre o Estado e as organizações da sociedade civil.

A formação complementar possibilita ao aluno reconhecer e testar habilidades,

conhecimentos e competências, inclusiva fora do ambiente acadêmico, incluindo a

prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, nas ações de extensão junto à comunidade.

Dessa maneira, a estrutura curricular foi organizada para promover a

articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente

acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo a

assegurar ao longo do Curso a formação científico ético-humanista do profissional

Tecnólogo. Para tanto, novos conhecimentos e habilidades são introduzidos em

momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações

com as informações previamente aprendidas. Sendo assim, o discente progride

gradualmente, pois há uma concentração maior de disciplinas técnicas e específicas

à medida que os módulos do Curso também progridem.

A seguir, para melhor compreensão, segue uma sequência sintetizada das

disciplinas do curso e dos respectivos docentes responsáveis por cada uma delas

(Quadro 1).

Quadro 1 – Distribuição das disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública por módulos e dos professores responsáveis.

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6.8 Matriz Curricular

A Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública

(Quadro 2) do NEaD da Universidade Brasil busca garantir a flexibilidade,

interdisciplinaridade, contextualização e atualização necessárias para atender às

demandas do mercado, e foi desenvolvida em consonância com as DCNs do Curso

Superior de Tecnologia em Segurança Pública.

Quadro 2 – Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública

MODALIDADE 100% EaD

SEMESTRE BIMESTRE DISCIPLINAS CH

TEÓRICA CH

PRÁTICA Outras

Atividades CH TOTAL

MÓDULO I – INTRODUÇÃO AO MERCADO

Orientação à Modalidade EaD 20 20

I

Comportamento Humano nas Organizações

80 80

Matemática Básica 80 80 Introdução à Informática 40 40

II

Sociologia e Gestão 80 80 História e Exercício Profissional 80 80 Linguagem e Interpretação de Textos 40 40

Projeto Integrador 20 20 420 00 20 440

MÓDULO II – FORMAÇÃO

I

Direito e Legislação Social 80 80 Probabilidade e Estatística 80 80 Ética Cidadania e Inclusão Social 40 40

II

Gestão da Segurança Pública 80 80 Matemática Financeira 80 80 Metodologia do Trabalho Acadêmico 40 40

Projeto Integrador 20 20 400 00 20 420

MÓDULO III – FERRAMENTAS DE APLICAÇÃO

I

Finanças e Orçamento Público 80 80 Políticas Públicas 80 80 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

40 40

II

Gestão de Qualidade 80 80 Tecnologia da Informação em Segurança Pública 80 80

Planejamento Estratégico 40 40 Projeto Integrador 20 40 400 00 20 420

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MÓDULO IV – SEGURANÇA PÚBLICA EM FOCO

I

Sociedade e Violência 80 80 Segurança no Trabalho 80 80 Primeiros Socorros 40 40

II

Consultoria em Segurança Pública 80 80 Tópicos Avançados em Segurança Pública 80 80

Meio Ambiente e Sustentabilidade 40 40 Projeto Integrador 20 20

CARGA HORÁRIA 400 00 20 420 RESUMO DA CARGA HORÁRIA

Atividades Complementares 100 Projeto Integrador 80 Carga Horária Teórico-prática 1.620 TOTAL GERAL 1.800

A Bibliografia Básica é composta, em sua maioria, por obras disponíveis na Minha

Biblioteca e na Complementar, foram indicados alguns materiais que estão

disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual dos diferentes Ministérios que

oferecem as políticas públicas brasileiras. Os alunos do NEAD, tem acesso

garantido ao material disponível na Minha Biblioteca, assim que efetua a matrícula

no Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública.

6.9 Ementário e Bibliografia

MÓDULO I Disciplina: Orientação à Modalidade EaD

Professor Responsável: Patrícia Paiva Gonçalves Bispo

Ementa: Conceitos de Educação a Distância. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Dinâmica das aulas e atividades no AVA. A plataforma Moodle e suas ferramentas. O Papel de professores, tutores, coordenadores de curso, supervisores. Apresentação dos Manuais e projetos pedagógicos.

Bibliografia básica:

1. BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.) Modelos pedagógicos em educação à distância. Porto Alegre: Artmed.2009.

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70

2. SILVA, Marco. PESCE, Lucila. ZUIN, Antonio (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático - metodológicas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010.

3. TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo: SENAC SP, 2010.

Bibliografia complementar:

1. OLIVEIRA, Elsa Guimarães. Educação a distância na transição paradigmática. 4ª Ed. Campinas: Papirus, 2012.

2. LITTO, Frederic Michael. FORMIGA, Marcos Maciel. Educação à Distância o estado da Arte. São Paulo: Pearson 2009.

3. GUAREZI, Rita de Cássia Menegaz. Matos, Marcia Maria de. Educação à Distância Sem Segredos. Curitiba: Ibpex, 2009.

4. MATTAR, J. Tutoria e interacão em educacão a distancia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

5. SANCHO, J. M. Tecnologias para transformar a educacão. Porto Alegre: Artmed, 2007.

Disciplina: Comportamento Humano das Organizações

Professor Responsável: Soniamar Faria Queiroz Dias

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3626649364875027

Ementa: Introdução ao comportamento humano nas organizações; Psicologia aplicada à gestão; Valores e atitudes; Grupos e Equipes. Cultura Nacional e Organizacional. Liderança e poder nas organizações. Processos cognitivos no trabalho. Motivação. Distúrbios e impacto nas organizações.

Bibliografia básica:

1. ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

2. HITT, Michael A.; Miller, C. Chet; Colella, Adrienne. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3. DENHARDT, Robert B.; CATLAW, Thomas J. Teorias da Administração Pública. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

Bibliografia complementar:

1. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

2. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de empresas. São Paulo: Atlas, 2008.

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3. CAMPOS, Dinael Corrêa de. Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e recursos humanos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online).

4. MARQUES, J. C. Comportamento organizacional. São Paulo: Cengage. 2016. 5. CARVALHO, A. V. Administracão de recursos humanos. 2 ed. São Paulo:

Cengage. 2012

Disciplina: Matemática Básica

Professor Responsável: Éder Cícero Adão Simêncio

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7020571398647243

Ementa: Apresentar e aplicar conceitos matemáticos que embasarão a aquisição de conhecimentos em outras disciplinas: Conjuntos Numéricos e os Números Reais. Elementos de Álgebra. Equações e Inequações. Elementos de Geometria Plana e Espacial. Funções. Funções Polinomiais, Exponenciais, Logarítmicas e Trigonométricas. Funções especiais. Limites de Função: Definição e Propriedades do limite de uma função.

Bibliografia básica:

1. YOUNG, Cynthia Y. Álgebra e trigonometria. V.1. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2017. (recurso online).

2. LAY, DAVID C. Álgebra linear e suas aplicações. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC,

2013. (recurso online).

3. POOLE, David. Álgebra linear: uma introdução moderna. 2a ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016. (recurso online)

Bibliografia complementar:

1. McCallum, William G. Álgebra: forma e função. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

2. DEWDNEY, A. K. 20.000 léguas matemáticas: um passeio pelo misterioso mundo dos números. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

3. BURDEN, Richard L. Análise Numérica. 3a ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

4. LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

5. ANTON, H. Algebra linear contemporanea. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Disciplina: Introdução à Informática

Professor Responsável: Sérgio de Oliveira Miguel

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0563365634007455

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Ementa: Apresentar e aplicar conceitos úteis ao desenvolvimento do aluno em qualquer ramo do saber em diversas frentes. Seja em apresentações em slides, controles e cálculos em planilhas, organização de ideias em mapas mentais e gestão de projetos. Uma visão crítica relacionada ao uso dos computadores permeia todas as discussões e desemboca em um conjunto de reflexões ao final da disciplina.

Bibliografia básica:

1. BROOKSHEAR, J.G. Ciência da Computação: uma visão abrangente. Porto Alegre: Bookman, 2013.

2. VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

3. FRANCO, Décio Henrique; RODRIGUES, Edna de A (orgs.); CAZELA, Moisés M. (orgs.) et al. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. 1a ed. Campinas: Alínea, 2008.

Bibliografia complementar:

1. HELDMAN, K. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

2. NOSENGO, N. A extinção dos tecnossauros: histórias de tecnologias que não emplacaram. Campinas: Editora da Unicamp, 2008.

3. DAVENPORT, T. Dados demais! Como desenvolver habilidades analíticas para resolver problemas complexos, reduzir riscos e decidir melhor. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

4. BROOKSHEAR, J.G. Ciência da Computação: uma visão abrangente. Porto Alegre: Bookman, 2013.

5. VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Prentice

Hall, 2005.

Disciplina: Sociologia em Gestão

Professor Responsável: Leandro Candido de Souza

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/

Ementa: Introdução ao pensamento sociológico clássico e ao pensamento político-social brasileiro, abordando temas como globalização, transformações no mundo do trabalho, Terceiro Setor, Gestão, questões urbanas e movimentos sociais.

Bibliografia básica:

1. ANTUNES. R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2015.

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2. FRANCO, Décio Henrique; RODRIGUES, Edna de A (orgs.); CAZELA, Moisés M. (orgs.) et al. Tecnologias e Ferramentas de Gestão. 1a ed. Campinas: Alínea, 2008.

3. BARBOSA Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e

economia. 5. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

Bibliografia complementar:

1. ANTUNES Ricardo; SILVA, Maria Aparecida Moraes. O avesso do trabalho I. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

2. FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza (Orgs.). Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. 1. ed. 27. reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

3. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2013.VALERIANO, D. Moderno Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

4. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.

5. VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. 5 ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.

Disciplina: História e Exercício Profissional

Professor Responsável: Léa Dolores Reganhan de Oliveira

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5635100852371176

Ementa: Estudo da evolução do trabalho ao longo do tempo e das atualidades e

demandas do mercado de trabalho contemporâneo.

Bibliografia Básica:

1. ANTUNES. R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2015.

2. CASTRO, R. Jovens × Mercado de trabalho: um manual para você se destacar no mercado de trabalho. Joinville: Clube dos Autores, 2015.

3. FEITOSA, S. Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico. Curitiba: Intersaberes, 2016. Livro eletrônico.

Bibliografia complementar:

1. COSTA, T. O mundo da qualidade. 2ª ed. Joinville: Clube dos Autores, 2012.

2. DOMINGUES, I.; NEVES, J. P. Tecnologia, gestão da qualidade e dos recursos humanos: análise sociológica. Porto: Edições Ecopy, 2009.

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3. OLIVEIRA, O. J. (Org.). Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Cengage Learning, 2004.

4. TENÓRIO, F. G. Tecnologia da informação transformando as organizações e o trabalho. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

5. ZANELLI, J. C. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.

Disciplina: Ética, Cidadania e Inclusão Social – Linguagem e Interpretação de Textos

Professor Responsável: Leandro Candido de Souza Janaina Michele de Oliveira Silva

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/194005344500135 2406716198043043

Ementa: Conceito de comunicação; elementos da comunicação; linguagem, língua e fala; níveis da linguagem; funções da linguagem; níveis de leitura, estratégias de leitura, dificuldades de leitura, segmentação textual; Coesão e coerência. A organização do pensamento: objetividade e clareza de ideias. Produção textual: o texto, estrutura do texto, parágrafo e paráfrase. Textos narrativos, descritivos e dissertativos. Tipologia textual (resumo, resenha, artigo acadêmico). Normas e padrões para elaboração de trabalhos acadêmicos (estrutura, formatação, citações, referências bibliográficas

Bibliografia básica:

1. GOMES, Sonia Maria da Silva; GARCIA, Cláudio Osnei (Org.). Controladoria ambiental: gestão social, análise e controle. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online)

2. 2. BORGES, Cândido. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014. (Recurso online)

3. 3. GALLO, S. Ética e Cidadania – Caminhos da Filosofia. São Paulo: Papirus, 2015.

Bibliografia complementar:

1. KUYPER, Abraham. Calvinismo. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2014. 2. MORAIS NETO, Siqueira de; PEREIRA, Maurício Fernandes. Criação de valor

compartilhado. São Paulo: Atlas, 2014. (Recurso online). 3. PHILIPPI Jr, A. Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo:

Manole, 2014. 4. BOFF, Leonardo. Ética e moral. 9ª ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 5. VALLS, A.L.M. O que é ética? 9ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2014.

MÓDULO II

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Disciplina: Direito e Legislação Social

Professor Responsável: Monica Cristina Queiroz Reis

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8547103073465447

Ementa: História e Princípios do Direito do Trabalho e da Legislação Trabalhista, história e preservação dos Direitos Humanos; Contrato de Trabalho admissão e relações de Trabalho; Legislação Trabalhista, Tipos de Contratos de Trabalho, documentação necessária; Normas Gerais e Especiais /eSocial da Legislação Trabalhista; Demissão/rescisão de contrato; Terceirização; Organização Sindical e Convenções Coletivas; Direitos Humanos e Trabalhista.

Bibliografia básica:

1. FIDELIS, Gilson José. Gestão de pessoas: rotinas trabalhistas e dinâmicas do departamento de pessoal. 4. ed. São Paulo: Erica, 2016. (Recurso online)

2. SOUZA, Marcelo Papaléo de. A recuperação judicial e os direitos fundamentais trabalhistas. São Paulo: Atlas, 2015. 1 recurso online.

3. SILVA, Marilene Luzia da. Administração de departamento de pessoal. 14. ed. São Paulo: Erica, 2015. (Recurso online).

Bibliografia complementar:

1. FELBERG, Rodrigo. A reintegração social dos cidadãos-egressos: uma nova dimensão de aplicabilidade às ações afirmativas. São Paulo: Atlas, 2015. 1 recurso online.

2. LEITE, Carlos Henrique Bezerra. A nova lei do trabalho doméstico. São Paulo: Saraiva, 2015. 1 recurso online.

3. PACHECO FILHO, José Gomes; KRUGER, Samuel. Esocial: modernidade na prestação de informações ao Governo Federal. Rio de Janeiro: Atlas, 2015. 1 recurso online.

4. REIS, Henrique Marcello dos; REIS, Claudia Nunes Pascon dos. Direito para administradores, v.2: direito internacional público, econômico, comunitário e dos direitos humanos e direito internacional privado. São Paulo: Cengage Learning, 2012. (Recurso online)

5. Alves, Leonice Aparecida de Fátima. Direito e legislação social / Leonice Aparecida de Fátima Alves. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2008.

Disciplina: Probabilidade e Estatística

Professor Responsável: Éder Cícero Adão Simêncio

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7020571398647243

Ementa: Introdução à Estatística; organização e apresentação de dados; Conceito de população e amostra; tipos de variáveis; estatísticas descritiva; medidas de

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tendência central; medidas de dispersão; correlação e regressão linear; probabilidade; teste de hipóteses.

Bibliografia básica:

1. MOORE, David S.; NOTZ, William I.; FLINGER, Michael A. A estatística básica e sua prática. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online).

2. COSTA, Giovani Glaucio de Oliveira. Curso de estatística básica. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2015. (Recurso online)

3. FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2012. (Recurso online)

Bibliografia complementar:

1. BALDI, Brigitte; MOORE, David S. A prática da estatística nas ciências da vida.

2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014. (Recurso online)

2. JACQUES, Sidia M. Callegari. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: ArtMed, 2011. (Recurso online)

3. RENDER, Barry; STAIR JR, Ralph M.; HANNA, Michael E. Analise quantitativa

para a administração. 10ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. (Recurso online)

4. OLIVEIRA, F. E. M. Estatística e probabilidade com ênfase em exercícios

resolvidos e propostos. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. (Recurso online)

5. FIELD, A. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. (Recurso online)

Disciplina: Ética Cidadania e Inclusão Social

Professor Responsável: Leandro Candido de Souza

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043

Ementa: História e introdução à ética; Ética e Moral; Direitos Humanos; Ética e questões étnicas; Combate ao racismo e discriminação; Ética profissional, social e política; Responsabilidade socioambiental; Principais marcos e evolução da questão ambiental.

Bibliografia básica:

1. SILVA, Aida Maria Monteiro; TAVARES, Celma (Orgs.). Políticas e Fundamentos da Educação em Direitos Humanos. São Paulo: Cortez, 2010.

2. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.

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3. GOMES, Sonia Maria da Silva; GARCIA, Cláudio Osnei (Org.). Controladoria ambiental: gestão social, análise e controle. São Paulo: Atlas, 2013. (Recurso online)

Bibliografia complementar:

1. TINOCO, João Eduardo Prudêncio. Balanço social e o relatório da sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2010. (Recurso online)

2. VELLANI, Cassio Luiz. Contabilidade e responsabilidade social: integrando desempenho econômico, social e ecológico. São Paulo: Atlas, 2011. (Recurso online)

3. MORAIS NETO, Siqueira de; PEREIRA, Maurício Fernandes. Criação de valor compartilhado. São Paulo: Atlas, 2014. (Recurso online)

4. BORGES, Cândido. Empreendedorismo sustentável. São Paulo: Saraiva, 2014. (Recurso online)

5. ASHLEY, Patricia Almeida (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. (Recurso online)

Disciplina: Gestão de Segurança Pública

Professor Responsável: Ana Carolina Veronico Coquemala

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3804845606653255

Ementa: Conceitos e abordagens contemporâneas de segurança púbica. Segurança pública, Estado, Governo e Organizações de Segurança Pública. As políticas de segurança pública, natureza e caráter. Dimensões históricas dos sistemas organizados de segurança pública no Brasil. Espaço público e cidadania. As questões da violência e das práticas sociais em relação ao gênero homofobia, gênero e questões étnicas no Brasil. As questões do preconceito, da violência física e do abuso do uso da força policial nas comunidades de baixa renda. Violências, cidadania e estratégias de proteção de vida. Sistemas e organizações de segurança pública no Brasil. Polícia e sociedade: ambientes de atuação e desempenho. Cultura policial e natureza do trabalho policial.

.

Bibliografia básica:

1. LEMGUBER, Julita (org) Criminalidade, Violência e Segurança Pública no Brasil. RJ: IPEA, 2000.

2. COSTA, Ivone Freire. Polícia e Sociedade. Gestão de Segurança, Violências e Controle Social. Salvador, EDUFBA, 2005.

3. CORRÊA, Darcísio. A construção da cidadania - reflexões histórico-políticas. Ijui/RGS: Ed. Injui, 2000.

Bibliografia complementar:

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1. _________ Segurança Pública e Privada no Brasil. Anais do Seminário Militar, Estado e Sociedade. Os Desafios da Modernidade. MG: Fundação João Pinheiro, 1996.

2. SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. A modernização autoritária: do golpe militar á redemocratização, 1964/1984.in: LINARES, Maria Yeda Leite. (org) Op.cit., p. 351-384.

3. SANTOS, W. Guilherme dos. Mitologias institucionais Brasileiras: do Leviatã paralítico ao Estado de natureza. in: Estudos Avançados,nº7 (17), USP,1993.

4. SOARES, Luis Eduardo. Notas sobre problemática da segurança pública. in: Revista Políticas Sociais. Brasília: IPEA,2001.

5. ZAVERUCHA, Jorge. Política de Segurança Pública: Dimensão da Formação e Impactos Sociais, (org). Recife, 2002.

Disciplina: Matemática Financeira

Professor Responsável: Sérgio de Oliveira Miguel

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0563365634007455

Ementa: Juros e Capitalização simples; Capitalização Composta; Desconto Simples; Série de Pagamentos; Sistema de Amortização; Método de Avaliação de Fluxo de Caixa; Classificação das Taxas de Juros; Taxa Média e Prazo Médio; Operações Financeiras Realizadas no Mercado

Bibliografia básica:

1. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira: edição universitária. Rio de Janeiro: Atlas, 2017.

2. NASCIMENTO, Marco Aurélio. Introdução à matemática financeira. São Paulo: Saraiva, 2007.

3. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 8. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.

Bibliografia complementar:

1. HORIGUTI, Augusto Massashi; DONADEL, Juliane. Matemática comercial e

financeira e fundamentos de estatística. São Paulo: Erica, 2014.

2. MERCHEDE, Alberto. HP-12C: cálculos e aplicações financeiras: exercícios

interativos. São Paulo: Atlas, 2009.

3. VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Manual de aplicações financeiras HP-12C:

tradicional, platinum, prestige. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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4. AZEVEDO, G. H. W. Seguros, matemática atuarial e financeira. São Paulo:

Saraiva, 2008.

5. GONSALVES, R. A. Matemática financeira: guia para investidores no mercado

financeiro e de capitais. São Paulo: Atlas, 2015.

Disciplina: Metodologia do Trabalho Acadêmico

Professor Responsável: Patrícia Paiva Gonçalves Bispo

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1447556085436035

Ementa: História da ciência e da ciência moderna; História das universidades; Tipos de conhecimentos filosófico, religioso, popular e científico; Teorias, fatos científicos, paradigmas; Métodos Indutivo e Dedutivo; Método hipotético dedutivo e científico.

Bibliografia básica:

1. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica, 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2017.

2. 2. KOLLER, S. H. Manual de Produção Científica. Porto Alegre: Penso, 2014. 3. 3. SANTOS, I. E. Manual de Métodos e Técnicas de Pesquisa Científica, 12ª

ed. Niterói: Impetus, 2016.

Bibliografia complementar:

1. FERNANDEZ, B. Métodos e técnicas de pesquisa. São Paulo: Saraiva, 2012. 2. FLICK, U. Introdução à Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso, 2012. 3. MANZANO, A. L. N. G. TCC - Trabalho de Conclusão de Curso - Utilizando o

Microsoft office word 2013. São Paulo: Érica, 2013. 4. HÜBNER, M. M. Guia para Elaboração de Monografias e Projetos de

Dissertação de Mestrado e Doutorado. São Paulo: Cengage, 2011. 5. PINHEIRO, D.; GULLO, J. Trabalho de conclusão de curso - TCC. São Paulo:

Atlas, 2009.

MÓDULO III

Disciplina: Finanças e Orçamento Público

Professor Responsável: Sérgio de Oliveira Miguel

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0563365634007455

Ementa: Introdução ao planejamento e ao orçamento público. Classificações orçamentárias das receitas e despesas e sistemas de informações orçamentárias. O Plano Plurianual-PPA. A Lei das Diretrizes Orçamentárias-LDO. Elaboração e execução da Lei Orçamentária Anual. O orçamento como processo evolutivo. Estado, Administração e processos de trabalho. Gestão orçamentária e financeira no sistema municipal e estadual de saúde. Gerencia de sistemas e serviços de

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saúde. Planejamento, orçamento e execução de contratos. Elaboração, execução e acompanhamento de convênios e termos de parceria. Contratualização. Consórcios públicos.

Bibliografia básica:

1. Paulo, LFA. O PPA como instrumento de planejamento e gestão estratégica. Revista do Serviço Público. Brasília, 61 (2) 171 – 187. Abril-Junho 2010.

2. Castro, RG. O Processo Orçamentário Brasileiro. (mimeo) 2000. 3. Santos, RC. Plano plurianual e orçamento público. Florianópolis:

Departamento de Ciências da Administração / UFSC; Brasília: CAPES : UAB, 2010.

Bibliografia complementar:

1. Fernandes, M. A. da Cunha, Oliveira, M.M. Lusa de, e outros. 1997, Dimensionamento e Acompanhamento do Gasto Social Federal: Metodologia. IPEA, Brasília.

2. Velloso, J.P. dos Reis (coordenador) 1996, O Real, o Crescimento e as Reformas, Editora José Olímpio, Rio de Janeiro.

3. ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Marcio; FEIJÓ, Paulo Henrique. Gestão de Finanças Públicas: Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. Brasília, 2008.

4. ______. Decreto-lei n. 2.416, de 17 de julho de 1940. Aprova a codificação das normas financeiras para os Estados e Municípios. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Decreto-Lei/1937-1946/Del2416.htm. Acesso em: 20 maio 2018.

5. ______. Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htm. Acesso em: 20 maio 2018.

Disciplina: Políticas Públicas

Professor Responsável: Mônica Cristina Queiroz Reis

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8547103073465447

Ementa: Conceitos de políticas públicas. Abordagens teóricas do estudo das políticas públicas. Dimensões de análise das políticas públicas: tipos de políticas públicas, atores de políticas públicas, fases do processo de elaboração de políticas públicas (formação da agenda, formulação de alternativas, tomada de decisão, implementação, avaliação, extinção), instituições, estilos de política pública. Bibliografia básica:

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1. HEIDEMANN, Francisco Gabriel, SALM, José Francisco (orgs.), Políticas públicas e desenvolvimento. Brasília: Editora da UnB, 2009.

2. HOWLETT, Michael, RAMESH, M., PERL, Anthony.Política pública: seus ciclos e subsistemas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

3. FREY, Klaus. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, n. 21, Junho de 2000, pp. 212-259.

Bibliografia complementar:

1. SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2. Ed. São Paulo: Cengage, 2013.

2. HOWLETT, Michael, RAMESH, M., PERL, Anthony. Política pública: seus ciclos e subsistemas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

3. FARIA, Carlos Aurélio Pimenta de. Idéias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, n. 51, fevereiro de 2003, pp. 21-29.

4. COSTA, F. L. da; CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. Revista de Administração Pública, v. 37, n. 5, set.-out. 2003.

5. ARRETCHE, Marta Teresa da Silva Tendências no estudo sobre avaliação, in Rico, Elizabeth Melo (Org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

Disciplina: História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Professor Responsável: Leandro Candido de Souza

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043

Ementa: Educação étnico-racial e os eixos conceituais; o conceito de raça e as novas formas de racismo moderno; o lugar da educação na luta por uma igualdade de oportunidade nas relações étnico-raciais; o pensamento social brasileiro e a identidade negra; o brasil e a construção das identidades étnico-raciais; o movimento negritude e as resistências negras brasileiras; novos desafios da educação das relações étnico-raciais; educação afrocentrada. As diferentes civilizações indígenas que se formaram antes da chegada dos portugueses revelando e explorando as extensas memórias que no Brasil existiam. Culturas indígenas pré-coloniais, produção tecnológica, diversidade étnica dos povos indígenas, povos amazonenses, povos do Brasil-Central, povos do litoral, a colonização pela ótica dos Tupinambás. Escravidão e resistência. Permanências e rupturas culturais. Pós- colonialismo. As culturas indígenas na contemporaneidade.

Bibliografia básica:

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1. ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010.

2. CUNHA, Manuela Carneiro da Cunha. Índios no Brasil. História, Direitos e Cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012.

3. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Bibliografia complementar:

1. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: Ministério da educação, 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/racismo_escola.pdf>. (Recurso online).

2. FUNARI, Pedro Paulo; NOELLI, Francisco Silva. Pré-História do Brasil. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

3. KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009.

4. SOUZA, M. M. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2012. 5. Rocha, R. M. C. Educação Das Relações Étnico-raciais. São Paulo: Mazza,

2007.

Disciplina: Gestão de Qualidade

Professor Responsável: Ana Carolina Veronico Coquemala

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3804845606653255

Ementa: Modelos de gestão da qualidade. Planejamento, controle e avaliação dos processos da qualidade. Integração dos planos da qualidade às estratégias de negócio. MASP: metodologia de solução de problemas de qualidade. Programa 5 S. Conceitos básicos de TQC. Normas internacionais. Certificação. Implantação de programas de qualidade. Inspeção, avaliação e controle da qualidade. Diagrama de Pareto. Qualidade total na organização. Indicadores e avaliação da qualidade organizacional. Análise de valor e benchmarking.

Bibliografia básica:

1. ANDREOLI, Taís Pasquotto: BASTOS, Livia Tiemi Gestão da qualidade: melhoria contínua e busca pela excelência. Curitiba: InterSaberes, 2017.

2. BARROS, Elsimar; BONAFINI, Fernanda (organizadoras). Ferramentas da qualidade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

3. CARPINETTI, Luiz Cezar Ribeiro. Gestão da Qualidade: conceitos e técnicas. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia complementar:

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1. CARPINETTI, Luiz Cezar Ribeiro, GEROLANO, Mateus Cecílio, MIGUEL, Paulo Augusto Conchick. Gestão da Qualidade ISO 9001 2008. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

2. LIU, Shih Lu. Interpretação das normas – ISO 9001/ISO 14001/OHSAS 18001. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.

3. LOBO, Renato Nogueirol. Gestão da Qualidade. 1ª ed. São Paulo: Érica, 2010.

4. BOND, Maria Thereza; BUSSE, Ângela; PUSTILNICK, Renato. Qualidade total: o que é e como alcançar. Curitiba: Editora Intersaberes, 2012.

5. LÉLIS, Eliacy Cavalcante (org.). Gestão da qualidade. 1ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

Disciplina: Tecnologia da Informação em Segurança Pública

Professor Responsável: Sérgio de Oliveira Miguel

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0563365634007455

Ementa: Sistemas de Informação. A gestão e a Segurança da Informação. Sistemas e Informações na Segurança Pública e Privada. A gestão do conhecimento na segurança pública e privada. Tecnologias: origens, ética e segurança. Tecnologias de Informação e Comunicação nas Redes e na Internet. Tecnologias Aplicadas na Segurança Pública; Tecnologias aplicadas na segurança privada.

Bibliografia básica:

1. GRAEML, A. R. Sistemas de Informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas, 2000.

2. O’BRIEN, J. A. Sistema de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. Trad. Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2001.

3. REZENDE, D. A. e ABREU, A. F. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos Sistemas de Informação nas empresas. 2 ed., São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia complementar:

1. FRESNEDA, P.S. Transformando organizações públicas: A tecnologia da informação como fator propulsor de mudanças, Brasília, Revista ENAP.

2. PLANASP. Plano Nacional de Segurança Pública, Brasília, Ministério da Justiça. 2000.

3. LIMA DANTAS, G. F. de Integração do Sistema (Jornal “A Tribuna do Brasil”, Brasília – DF), 2002, A-2.

4. CÂMARA, P. C. Integração Alternativa para a Segurança Pública. Seminário Internacional de Segurança Pública (Belém) 1999, 18-35.

5. MANING, Peter. As tecnologias de Informação e a Polícia. Vol. 7 in Policiamento Moderno. Coleção Polícia e Sociedade, vol. 7 São Paulo, EDUSP, 2003.

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Disciplina: Planejamento Estratégico

Professor Responsável: Éder Cícero Adão Simêncio

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7020571398647243

Ementa: Conceito de planejamento e administração estratégica. O dirigentes e as unidades estratégicas. As diferentes abordagens sobre administração estratégica. A análise estratégica ambiental e interna. Lidando com estrutura, sistemas, processos, cultura, poder e mudança. A formação e a formulação da estratégia. Acompanhamento do processo estratégico.

Bibliografia básica:

1. WRIGHT, Peter. Administração estratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000. 2. HITT, Michael A., IRELAND, R. Duane e HOSKISSON, Robert E. Administração

Estratégica: competitividade e globalização. 2a Ed. São Paulo: Cengage learning, 2008.

3. ALMEIDA, Martinho Ismard Ribeiro de. Manual de Planejamento Estratégico: desenvolvimento de um plano estratégico com a utilização de planilhas Excel. 3a Ed. São Paulo: Atlas, 2010

Bibliografia complementar:

1. MINTZBERG, Henry et alii. Safári de estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000.

2. COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica. 2ª Ed. São Paulo, Saraiva, 2007.

3. OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 19ed.São Paulo: Atlas, 2003.

4. CHIAVENATO, Idalberto e SAPIRO, Arão. Planejamento Estratégico. 2ª Ed – Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

5. ANSOF, H. I. e McDonnell, E. J. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1993.

MÓDULO IV

Disciplina: Sociedade e Violência

Professor Responsável: Leandro Candido de Souza

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2406716198043043

Ementa: Abordagens sociológicas sobre a violência. Crime. Violência na sociedade contemporânea. Aspectos gerais sobre a violência no Brasil. Violência urbana. Violência e saúde. Violência Intrafamiliar. Violência e direitos humanos. Produção e reprodução social da violência na sociedade capitalista. Os processos de produção e reprodução social da violência. A naturalização da violência na sociedade capitalista: a produção do medo social. A naturalização da violência na sociedade capitalista: a produção e anulação dos “estranhos”. As expressões da

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violência no cenário contemporâneo: a produção do crime e a institucionalização da prisão.

Bibliografia básica:

1. BAIERL, Luzia Fátima. Medo social: da violência visível ao invisível da violência. São Paulo: Cortez, 2004.

2. BAUMAN, Zygmunt. O mal estar da pós modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

3. ROS, Ana Carolina Pontes. Produção e reprodução social da violência: rebatimentos da naturalização de processos violentos na sociedade capitalista. In: ANAIS da V Jornada Internacional de Políticas públicas (JOINP). Maranhão: Universidade Federal do Maranhão, 2011.

Bibliografia complementar:

1. BRITO, Gisele. Medo, mercado e política. In: Revista Caros Amigos Especial: VIOLÊNCIA. São Paulo: Caros Amigos ed. Ano XIX, N. 84, Dezembro, 2016.

2. CARVALHO, Igor. Fardas cinzas, corpos negros. In: Revista Caros Amigos Especial: VIOLÊNCIA. São Paulo: Caros Amigos ed. Ano XIX, N. 84, Dezembro, 2016.

3. DIAS, Camila Nunes Dias. Sistema produtor e reprodutor de violência social. In: Revista Caros Amigos Especial: VIOLÊNCIA. São Paulo: Caros Amigos ed. Ano XIX, N. 84, Dezembro, 2016.

4. SOARES, Luiz Eduardo. Refundar as policias. In: Revista Caros Amigos Especial: VIOLÊNCIA. São Paulo: Caros Amigos ed. Ano XIX, N. 84, Dezembro, 2016.

5. STRAUBE, Ana Maria. Prender para lucrar. In: Revista Caros Amigos Especial: VIOLÊNCIA. São Paulo: Caros Amigos ed. Ano XIX, N. 84, Dezembro, 2016.

Disciplina: Segurança no Trabalho

Professor Responsável: Éder Cícero Adão Simêncio

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7020571398647243

1. Ementa: Introdução. Interligação entre as várias engenharias e a engenharia de

segurança do trabalho. Legislação. Organização da Área SSST. Acidente de

Trabalho e Acidente de Trajeto. Doenças Profissionais e Doenças do Trabalho.

Comunicação e Treinamento. Normalização – NR's. Riscos Profissionais:

Avaliação e Controle. Ergonomia. Outros Assuntos em Segurança e Higiene do

Trabalho.

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Bibliografia básica:

1. SZABÓ, Adalberto; MOHAI, Júnior. Manual de Segurança Higiene e Medicina do Trabalho. São Paulo: Rideel, 2013.

2. ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 52a. ed. São Paulo: Equipe Atlas (Ed.). Editora Atlas S.A., 2015.

3. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 3. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Método, 2011.

Bibliografia complementar:

1. VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia Manual de Aplicação Norma Regulamentadora 17, 2007.

2. LATEANCE Jr., S. CIPA – Norma Regulamentadora NR 5 – Comentada e analisada. São Paulo: LTr, 2001.

3. MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 64ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

4. SALIBA, T. M.; SALIBA, S. C. R. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 2. ed. São Paulo: LTr, 2003.

5. SALIBA, Tuffi Messias et al. Insalubridade e Periculosidade: Aspectos Técnicos e Práticos. 2 ed. São Paulo: Editora LTR, 1998.

Disciplina: Primeiros Socorros

Professor Responsável: Lea Dolores Reganhan de Oliveira

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5635100852371176

Ementa: Introdução da disciplina. Aspectos básicos dos primeiros socorros. Emergências respiratórias, Dor torácica, AVC e convulsões. Emergências por ferimentos. Fraturas e entorses. Queimaduras e eletrocussão. Lesões relacionadas ao meio ambiente. Emergências em radiologia. Atendimento da parada cárdio-respiratória no adulto, criança e lactente. O cuidado de indivíduos vítimas de agravos diversos que necessitem de ações imediatas do profissional da saúde. Planeja, sistematiza e implementa a assistência em situações baseadas em evidências. Enfoca a dimensão do trabalho interdisciplinar.

Bibliografia básica:

1. BERGERON, J. D.; et al. Primeiros Socorros. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 2. COIMBRA, R. S. M.; et al. Emergências traumáticas e não traumáticas. Rio

de janeiro: Atheneu, 2001. 3. MINOZZO, E. L.; et al. Escola segura: prevenção de acidentes e primeiros

socorros. Porto Alegre: AGE, 2006.

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Bibliografia complementar:

1. CRUZ VERMELHA BRASILEIRA-SC. Curso de Atendimento Pré-Hospitalar. Florianópolis. Cruz Vermelha Brasileira, 2009.

2. MARTINS, Herlon Saraiva. Emergências Clínicas: abordagem prática. 6ª Ed. Barueri: Manole, 2011.

3. SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações de emergência. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

4. AHA. Diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP. Guidelines, 2015.

5. Pires, M T B; Starling, S V. Manual de urgências em pronto socorro. Guanabara: Koogan 8ª. Edição. 2002.

Disciplina: Consultoria em Segurança Pública

Professor Responsável: Sérgio de Oliveira Miguel

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0563365634007455

Ementa: Consultorias sobre discriminação racial em contexto institucional e os reflexos na política de valorização dos profissionais de segurança pública; realização de pesquisa, coleta de dados e análise para a identificação de conteúdos técnico-científicos na área de repressão às drogas ilegais. Consultoria especializada em concepção, execução e acompanhamento de projetos de pesquisa referentes a Segurança Pública.

Bibliografia básica:

1. REINER, ROBERT. “Processo ou Produto? Problemas da Avaliação do Desempenho Policial” in Como Reconhecer um Bom Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade, vol. 4, São Paulo, EDUSP, 2002.

2. CALLIWAUX, Heitor M. PROENÇA, Adriano Silva. Segurança Pública no Brasil. In Gestão Pública e Reforma Administrativa. Ed. Luciana, 2004.

3. REIS JR, Albert J. Organização da Polícia no Séc. XX. Policiamento Moderno. Coleção Polícia e Sociedade, vol. 7. São Paulo, EDUSP, 2003.

Bibliografia complementar:

1. BAYLAY, David H. A estrutura do policiamento. “O trabalho Policial”, in Padrões de Policiamento. Coleção Polícia e Sociedade, vol. 1 São Paulo, EDUSP, 2001.

2. LIMA, Robert Kant de. Espaço Público, Sistema de Controle Policial e Práticas Policiais: O caso brasileiro em perspectiva comparada”. In Direitos Humanos: Temas e Perspectivas. Ed. Mamad, 2001.

3. BAYLAY, David H. “Criando uma teoria de Policiamento”. Coleção Polícia e Sociedade, vol. 1 São Paulo, EDUSP, 2001.

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4. COSTA, Arthur Trindade Maranhão. Polícia, Controle Social e Democracia. In Entre a Lei e a Ordem. Rio de Janeiro: 2004.

5. COSTA, Arthur Trindade Maranhão. “Violência Policial no Rio de Janeiro: mudança policial e persistência institucional” in Entre a lei e a Ordem. FGV ED. Rio de Janeiro: 2004.

Disciplina: Tópicos Avançados em Segurança Pública

Professor Responsável: Ana Carolina Veronico Coquemala

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3804845606653255

Ementa: Violência estrutural, institucional, interpessoal; mídia, violência e (in)segurança: Jovens em conflito com a lei; violência e corrupção policial: Crime organizado análise crítica da gênese e estruturas; violência na escola; violência e grupos vulneráveis; violência contra a mulher; rede de exploração sexual comercial. A ideologia do inimigo interno e as ideologias de controle. O encarceramento em massa como nova gestão da miséria. O pós-fordismo e o controle dos excedentes. As técnicas de controle social como falsa saída modernizadora:( a experiência da social democracia em Minas Gerais). A neutralização. A invisibilidade.

Bibliografia básica:

1. CASTRO, Lola Aniyar de. Pensamento Criminológico. Da Criminologia Clássica à Criminologia dos Direitos Humanos. Belo Horizonte: Mandamentos, 2004.

2. QUEIRÓZ, Carlos Alberto Marchi de. Nova Lei Orgânica da Polícia explicada. São Paulo: ADPESP, 2003.

3. DE ARAÚJO, Marcos. Mobilidade Social, Multiculturalismo ou Discriminação na PMDF? Fortium, DF, 2008.

Bibliografia complementar:

1. CALMON, K. A. A Avaliação de Programas e a Dinâmica da Aprendizagem Organizacional. Revista Planejamento e Políticas Públicas (Brasília) – DF), 1999, 3-70.

2. BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal. Introdução à sociologia do direito penal. Tradução: Juarez Cirino dos Santos; Rio de Janeiro: Revan, 1997.

3. __________. Anotações para curso sobre Criminologia crítica. Manuscrito, Belo Horizonte: 2000.

4. GUARESCHI, Pedrinho A. Comunicação e Controle Social. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.

5. LARA, Maurício. As Setes Portas da Comunicação Pública. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2005.

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Disciplina: Meio Ambiente e Sustentabilidade

Professor Responsável: Fabíola Aliaga de Lima

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7327185550917046

Ementa: Ciências do Ambiente e Ecologia os problemas ambientais, suas causas e sustentabilidade. Educação Ambiental. Ética e sustentabilidade. O papel das organizações no desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade: Histórico e Antecedentes. A prática da sustentabilidade. Legislação ambiental aplicada à sustentabilidade. Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Bibliografia básica:

1. PHILIPPI-JR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2014.

2. ROSA, A. H.; FRACETO, F., MOSCHINI-CARLOS, V. Meio Ambiente e Sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.

3. DIAS, R. Sustentabilidade: Origem e Fundamentos; Educação e Governança Global; Modelo de Desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia complementar:

1. COMPLEMENTAR INSTITUTO 5 ELEMENTOS; HSBC. Ecoeficiência: sua empresa rumo a um futuro sustentável. Cartilha HSBC, 2012. Disponível em: <http://www.5elementos.org.br/site/index.php/programas/programa-materiais-educativos/publicacoes/publicacoes-de-parceiros/2012-cartilha-ecoeficiencia-hsbc/>. Acesso em: 12 jun. 2018.

2. BRASIL. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Sustentabilidade Ambiental no Brasil: biodiversidade, economia e bem-estar humano. Brasília: IPEA, 2010. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/livro07_sustentabilidadeambienta.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2018.

3. MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ecologia e sustentabilidade. 6ª ed. São Paulo: Cengage Learning Editores, 2013.

4. KOHN, R. Ambiente e sustentabilidade: metodologias para gestão. Rio de Janeiro: LTC, 2018.

5. ROSA, A. H., et al. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2012.

6.10 Interdisciplinaridade

A concepção dos planos de ensino possibilita a interdisciplinaridade,

incentivando a reflexão crítica relacionada à visão sistêmica necessária para a

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formação. A interdisciplinaridade é fomentada ainda por meio do conteúdo das

palestras ao vivo e nos fóruns temáticos, recursos didáticos explicitados neste PPC.

Além disso, a prática pedagógica interdisciplinar visa à superação da estrutura

fragmentada do conhecimento, a partir da articulação dos conteúdos, das

metodologias e das práticas pedagógicas. No Curso Superior de Tecnologia em

Segurança Pública a interdisciplinaridade acontecerá ao longo do curso, de forma

horizontal entre as disciplinas de cada período e verticalmente entre as disciplinas que

compõem a organização curricular do Curso.

6.11 Modelo de Aula EaD

Na modalidade EaD, o conceito de “aula” não se reduz aos momentos de

exposição dos conteúdos e conceitos pelos professores. Além destes, a aula é

composta por outras situações de aprendizagem nas quais o aluno assume posição

de protagonista do seu processo de aprendizagem, o que pressupõe tempos e

espaços diferenciados para a leitura de textos, discussões, trabalhos individuais e em

grupo.

Para tanto, o desenvolvimento das atividades EaD, na plataforma Moodle,

denominada Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), requer algumas ferramentas

tecnológicas diferenciadas, a fim de que a “aula” ocorra a partir de uma perspectiva

de aprendizagem integrada. Com base nisso, o NEaD propõe que as aulas sejam

desenvolvidas em diferentes momentos/espaços virtuais, visando à formação de

competências diversas, como o domínio de conceitos e aplicação às situações-

problema concretas, discussões temáticas em grupo, desenvolvimento de projetos,

entre outras atividades.

Rompendo com o modelo tradicional de ensino, os projetos dos cursos adotam

o conceito de flipped classroom ou “sala de aula invertida", que inverte a lógica da

dinâmica de aprendizagem dos alunos. Nesse formato, o aluno possui espaços

diversos de estudo, aprendem por meio de textos, videoaulas, arquivos de áudio,

filmes e vídeos diversos, gamificação e outros recursos interativos disponíveis no

AVA.

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O objetivo principal desse modelo é trazer contribuições significativas para

enfrentar um dos maiores desafios que se deparam, atualmente, as várias

modalidades de cursos: motivação, hábito de leitura, capacidade de autogestão e

qualidade da aprendizagem.

Importante ressaltar que o aluno de EaD vivência uma dinâmica diferente

daquela de um curso presencial, no qual o trabalho oral sobre um texto pode vir

acompanhado, imediatamente, da oportunidade de o aluno sanar suas dúvidas sobre

as questões discutidas na presença física do professor.

Por esse motivo, em um curso EaD, também deve haver formas de garantir a

possibilidade de "diálogo" dos alunos com os objetos de aprendizagem. Assim, a

apresentação de um determinado texto, por exemplo, deve ser acompanhada de

anotações, questões e dicas, do professor, para ampliação e enriquecimento de sua

aprendizagem.

Como cada curso tem suas características, competências e público-alvo

específicos, os materiais de suporte à aprendizagem são elaborados pelos

professores das disciplinas, que contam com o suporte da equipe pedagógica do

NEaD, seguindo os manuais próprios desenvolvidos para este fim.

6.12 Desenvolvimento de Materiais Didáticos

Na modalidade a distância, o aluno deve ser constantemente motivado e

instigado a acompanhar as aulas e a desenvolver as mais variadas atividades que

promovam a sua aprendizagem. Um ponto fundamental para garantir o envolvimento

dos discentes com o seu processo de aprendizagem é a qualidade e a diversidade de

materiais didáticos colocados à sua disposição.

Por utilizar bases tecnológicas diferenciadas, os materiais das disciplinas na

modalidade à distância não são "traduções" de ações didáticas utilizadas em cursos

presenciais. Ao contrário, esses materiais devem ser suficientemente diversificados

para manter uma dinâmica que favoreça a interação entre alunos, professores e

tutores. Devem também incentivar o aluno a buscar novas informações que ampliem

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seus conhecimentos e desenvolvam o seu pensamento crítico por meio de atividades

que exercitem a reflexão e a solução de situações-problema.

Todos os materiais didáticos produzidos para as disciplinas dos cursos EaD

passam por um processo de revisão, anterior à sua formatação para disponibilização

no AVA, adequá-los às propostas pedagógicas dos PPCs e às diretrizes e padrões de

qualidade definidos pelo NEaD. Além da correção gramatical dos materiais escritos, o

trabalho de revisão inclui a adequação dos textos teóricos às normas acadêmicas da

ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), bem como as revisões técnicas,

para que o aluno tenha acesso a materiais didáticos de qualidade, tanto do ponto de

vista dos conteúdos, como de sua apresentação gráfica.

Na produção dos materiais didáticos dos cursos EaD são definidas cinco ações

integradas: planejamento, desenvolvimento, análise, design, implementação e

avaliação. Essas fases visam garantir os seguintes padrões de qualidade do material

de apoio às aulas:

I. linguagem adequada ao público-alvo;

II. coerência dos conteúdos com os objetivos de aprendizagem;

III. sequenciamento didático apropriado à apropriação dos conceitos;

IV. diversificação de mídias e tecnologias para apresentação e

desenvolvimento dos conteúdos de ensino;

V. interatividade, motivação e feedback;

VI. transposição de conhecimentos teóricos para situações-problema.

6.13 Acessibilidade dos Materiais Didáticos

Para facilitar o acesso às videoaulas, os alunos poderão assisti-las em qualquer

dispositivo mobile, como smartphones e tablets.

Vale registrar que, em consonância com a política institucional de respeito à

diversidade e aos Direitos Humanos, na perspectiva da inclusão, tanto os dispositivos

virtuais como os polos presenciais estão equipados com recursos físicos, materiais e

tecnológicos tendo em vista a acessibilidade às pessoas com diferentes tipos de

deficiência.

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Para tanto, pensando naqueles que possuem deficiência visual, os materiais

didáticos estão gravados na forma de áudio textos que podem ser acessados pelo

AVA e encontram-se disponíveis para consulta e/ou empréstimo na biblioteca do polo

de apoio presencial. Para garantir o acesso aos conteúdos de ensino pelos alunos

que possuem deficiência auditiva, as videoaulas possuem janela com tradução

simultânea em Libras realizada por profissionais altamente capacitados na área.

O acompanhamento cuidadoso do processo de aprendizagem dos alunos,

pelos tutores é política do NEaD. Assim, nas oficinas de formação de tutores, uma

das maiores preocupações é oferecer especial atenção para aqueles que possuem

alguma necessidade especial de atendimento.

6.14 Estrutura Curricular

A proposta curricular dos cursos do NEaD combina diferentes componentes e

atividades: os componentes disciplinares propriamente ditos; atividades

complementares; atividades de estágio; atividades de pesquisa que culminam com a

apresentação de um trabalho de conclusão de curso, denominado Projeto Integrador.

A combinação desses diferentes componentes curriculares não apenas atende

às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de nível superior definidas pelo

MEC/INEP, mas também à proposta do NEaD de promover a interdisciplinaridade no

interior dos cursos.

6.14.1 Composição e Dinâmica das Aulas

Os tópicos apresentados a seguir descrevem a composição e a dinâmica das

aulas e o conjunto de materiais e ferramentas que dão suporte às aprendizagens e

são referências tanto para as atividades de avaliação de desempenho das disciplinas,

como às demais atividades curriculares dos cursos.

Fale com o Tutor: ferramenta e espaço de comunicação dos alunos com os

tutores, acessível pelo AVA, para esclarecimento de dúvidas sobre os

conteúdos das aulas, orientações sobre o desenvolvimento de atividades,

entre outras informações relevantes e pertinentes às aulas. Neste ambiente

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94

virtual, estabelece-se uma dinâmica importante de relacionamento entre

tutor/aluno para o seu envolvimento com as atividades propostas.

Leitura Prévia: a Leitura Prévia é constituída por textos teóricos e exemplos

práticos sobre os dois temas complementares que compõem cada aula.

Essa atividade corresponde a, no mínimo, três horas da carga horária total

das aulas. A Leitura prévia é a principal referência dos temas abordados

nas videoaulas – e nas aulas presenciais, sempre que estiverem estipuladas

no calendário acadêmico. Trata-se de atividade obrigatória, pois é com base

nesse material que o aluno será avaliado, levantará eventuais dúvidas,

formulará questionamentos e fará comentários sobre os conteúdos

estudados, enriquecendo o diálogo com os tutores e colegas durante as

atividades interativas subsequentes. Dada a sua importância, os textos são

elaborados em linguagem clara para favorecer o entendimento dos

conceitos essenciais desenvolvidos nas videoaulas e direcionar e orientar a

progressão dos estudos. O texto da Leitura Prévia faz referência às fontes

bibliográficas e não-bibliográficas das informações trabalhadas em todas

as unidades de ensino, citando-as acordo com as normas da ABNT. Visando

a interatividade e o protagonismo do aluno no seu processo de

aprendizagem, esse material deve estimula a pesquisa em outras fontes,

como sites, livros, artigos e vídeos para ampliar o contato do aluno com

diversos autores e fontes sobre as temáticas abordadas no material básico.

Como incentivo ao debate, a Leitura Prévia é acompanhada de questões que

estimulem a reflexão e interesse pela pesquisa. Os textos da Leitura Prévia

são elaborados pelo professor responsável pela disciplina e organizados

em sequência didática de complexidade crescente. Esse material é

organizado pelo Assistente de Ambiente Virtual, que cria a estrutura que o

abrigará no AVA e web designer, que customiza o conteúdo de acordo com

as características da disciplina. Esses textos ficam disponíveis no AVA,

inclusive para impressão, de modo que, ao final da disciplina, o aluno poderá

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95

organizar e montar sua própria apostila. Vale lembrar que todas as apostilas

estarão à disposição dos alunos, em formato físico, na Biblioteca dos polos

de apoio presencial – para consulta, cópia ou empréstimo.

Videoaulas: são compostas por um bloco de 30 minutos por aula, sempre

que gravadas pelo professor responsável pela disciplina. O conteúdo

também é de responsabilidade do professor e deve estar alinhado às

propostas pedagógicas contidas no PPC de cada curso. Caso sejam

propostos outros vídeos (de domínio público ou adquiridos pela Instituição),

estes devem ser, necessariamente, relacionados ao tema que compõem a

aula e suas fontes e créditos de autoria deverão ser informados nos textos

da Leitura Prévia.

Saiba Mais: constituem dicas e informações de fontes complementares

para enriquecer os conteúdos das Leituras Prévias, das videoaulas e das

aulas presenciais. No "Saiba Mais" de cada disciplina, o aluno encontrará

indicações de outros materiais de estudo, como textos, apresentações

gráficas, vídeos, entrevistas, filmes, sites de interesse, portais de periódicos

científicos, entre outros. Esses materiais poderão ser impressos ou

arquivados em mídia digital. A indicação dos materiais complementares é

de responsabilidade do professor da disciplina e recebe o mesmo

tratamento editorial dado à Leitura Prévia.

Avaliação de Desempenho: É composta, principalmente, por questões de

múltipla escolha, no formato quizz/questionário (quatro questões)

relacionadas ao conteúdo da Leitura Prévia e das videoaulas, realizadas

sempre ao final de cada aula. Essas atividades são elaboradas pelo

professor da disciplina, com a participação do Analista de Ambiente Virtual

que cria a estrutura no AVA e do Webdesigner, responsável pela

customização do conteúdo.

Fórum Temático: são momentos privilegiados de interação entre

tutores/alunos e dos alunos entre si. Os fóruns são planejados de forma

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integrada pelo corpo docente e conduzidos pelos tutores, cuja postura

pedagógica fundamental é a de mediador dos processos de aprendizagem

do aluno. Por isso, é fundamental que o tutor se mostre sempre presente e

estimule o debate de questões pertinentes aos conteúdos e temáticas da

aula. É nesse espaço/tempo que o tutor tem a oportunidade de organizar e

sistematizar os conhecimentos acerca do tema em estudo, dando suporte

no esclarecimento de dúvidas dos alunos, cabendo a ele mediar os debates

dos alunos, com especial atenção à gestão do tempo em que eles ocorrem.

Nessa atividade estabelece-se uma dinâmica importante de estreitamento

do vínculo tutor/aluno para o envolvimento de todos com as atividades

propostas.

Desafio Profissional: atividade a ser elaborada conjuntamente pelos

professores e tutores e pelo supervisor dos tutores, cujo objetivo central é

desafiar o aluno a apresentar respostas consistentes, do ponto de vista

conceitual, e viáveis do ponto de vista prático, a situações-problema

enfrentadas no campo de trabalho de sua futura atividade profissional. O

Desafio Profissional pode ser realizado por meio de diferentes dinâmicas

de integração, a saber:

I. Questão Dissertativa: atividade individual, elaborada sobre os temas

expostos para que o aluno possa desenvolver sua capacidade de integrar

conteúdos e produzir textos escritos;

II. Wiki: ferramenta que deve ser explorada ao máximo pelo tutor para

desenvolver propostas colaborativas de trabalho que promovam a

comunicação dos alunos entre si e a capacidade de trabalho em equipe. Para

cada turma de 30 alunos, esta ferramenta pode ser utilizada para a produção

de textos coletivos acerca de uma temática atual, polêmica e transversal aos

conteúdos disciplinares. Pode ser utilizada, também, para o desenvolvimento

de projetos integradores em andamento no bimestre, visando o

desenvolvimento de um “produto” relevante e coerente com os temas

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97

discutidos tanto no interior das disciplinas como também nos fóruns

temáticos. O tutor é importante mediador dessa “produção coletiva”, devendo

orientar as discussões, oferecer sugestões e apontar as correções necessárias

para que o trabalho que vai sendo editado, resulte em um produto que promova

o avanço da aprendizagem do aluno. Para tanto, deve ter claro para si mesmo

e deixar claro aos alunos, os objetivos da atividade, as etapas e os prazos de

tempo a serem cumpridos. Com isso, garante-se a qualidade e o efetivo

aproveitamento das atividades pelos alunos, cujo resultado será analisado e

avaliado;

III. Painel de Opiniões: visa estimular o exercício da reflexão e a construção

de posturas críticas, além do respeito ao outro e o pluralismo das ideias. Nessa

atividade, o professor apresenta uma proposta de tema a ser discutido e cada

aluno deve pesquisar e emitir suas próprias opiniões sobre o tema, que deverão

ser debatidas com os outros alunos participantes;

IV. Trabalhos em Grupo: atividade colaborativa em grupos compostos por 5

ou 6 integrantes de uma mesma turma, de modo aleatório, que se manterão

inalterados ao longo de todo o trabalho. Os temas são sugeridos pelo professor

e cada grupo é responsável pela produção de uma síntese escrita, com base

em pesquisas, discussões e debates, utilizando fóruns como meio de

comunicação.

V. Pensata: a partir de um texto indicado pelo professor, disponível na internet,

o aluno, de forma individual, deverá analisá-lo e fazer seus comentários

baseados em dados resultantes de trabalhos de pesquisa.

VI. Estudo de caso: essa atividade, que pode ser realizada individualmente ou

em grupos, tem como base um caso real, onde os alunos serão estimulados a

desenvolver estratégias para coleta e análise de dados, exigindo que

identifiquem o problema, analisem evidências e desenvolvam argumentos para

propor soluções. Tem como finalidade promover o raciocínio crítico,

argumentativo e a capacidade de solucionar problemas.

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VII. Avalie sua aula: atividade na qual o aluno é solicitado a responder um

questionário em que avalia diferentes dimensões da aula ministrada, tais como

conteúdo, desempenho do professor, entre outras.

6.14.2 Composição da Carga Horária dos Objetos de Aprendizagem

Os quadros 1 e 2 sintetizam os diferentes objetos de aprendizagem que

integram as aulas, com as respectivas composições de carga horária e contabilização

da frequência mínima obrigatória.

QUADRO 1. Síntese da composição da carga horária e frequência (80h / 100%

frequência)

Atividade Descrição Duração Frequência

Leitura

Prévia

Textos instrucionais dos conteúdos

trabalhados em cada aula.

32 h 40%

Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas por

dois blocos de 15 minutos.

4 h 5%

Saiba Mais Materiais disponibilizados no AVA (indicações

de textos, livros e capítulos de livros, vídeos,

filmes etc.), complementares à aprendizagem.

2 h 2,5%

Quiz (AD1) Composta de questões de múltipla escolha,

que avaliam competências de leitura e

interpretação de textos, aplicação de

conceitos etc.

12 h 15%

Fórum

Temático

Discussão e aprofundamento dos conteúdos

das disciplinas.

8 h 10%

Desafio

Profissional

(AD2)

Produção coletiva ou individual (opiniões,

análises, textos, desenvolvimento de projetos

temáticos integradores etc.).

20 h 25%

Avalie sua

aula

Questionário para que o aluno possa emitir

sua opinião sobre o conteúdo ministrado e o

desempenho do tutor.

2 h 2,5%

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99

80 h 100%

QUADRO 2. Síntese da composição da carga horária e frequência (40h / 100%

frequência)

Atividade Descrição Duração Frequência

Leitura

Prévia

Textos instrucionais dos conteúdos

trabalhados em cada aula.

20 h 50%

Videoaula Aulas gravadas em estúdios, compostas por

dois blocos de 15 minutos.

2 h 5%

Saiba Mais Materiais disponibilizados no AVA (indicações

de textos, livros e capítulos de livros, vídeos,

filmes etc.), complementares à aprendizagem.

3 h 7,5%

Quiz (AD1) Composta de questões de múltipla escolha,

que avaliam competências de leitura e

interpretação de textos, aplicação de

conceitos etc.

10 h 25%

Fórum

Temático

Discussão e aprofundamento dos conteúdos

das disciplinas.

4 h 10%

Avalie sua

aula

Questionário para que o aluno possa emitir

sua opinião sobre o conteúdo ministrado e o

desempenho do tutor.

1 2,5%

40 h 100%

As disciplinas que compõem os eixos temáticos dos módulos semestrais de

ensino podem ter carga horária de 80 horas ou 40 horas. A cada bimestre serão

oferecidas duas disciplinas de 80 horas e uma disciplina de 40 horas, com início e

término definidos no calendário acadêmico divulgado no AVA.

Composição da CH das disciplinas de 80 horas:

I. 8 Aulas (4 h cada aula) = 32 h;

II. 8 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 4 h;

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III. 8 Saiba Mais (15 min cada atividade) = 2 h;

IV. 8 Avaliações de desempenho (1h30min cada avaliação) = 12 h;

V. 8 Fóruns temático (1 h por discussão) = 8 h;

VI. 1 Desafio Profissional (20 h por atividade) = 20 h;

VII. 8 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 2 h.

Composição da CH das disciplinas de 40 horas:

I. 4 Aulas (5 h cada aula) = 20 h;

II. 4 Videoaulas (30 min cada videoaula) = 2 h;

III. 4 Saiba Mais (45 min cada atividade) = 3 h;

IV. 4 Avaliações de desempenho (1h30min cada avaliação) = 6 h;

V. 4 Fóruns temáticos (1 h por discussão) = 4 h;

VI. 4 Avaliações de aula (15 min por avaliação) = 1 h.

Abertura e Fechamento semanal das atividades no AVA:

I. Abertura: toda segunda-feira às 00h01;

II. Fechamento: todo domingo às 23h59.

6.14.3 Critérios de Aprovação - Notas e Frequência

6.14.3.1 Composição da Nota

Será considerado aprovado o aluno que ao concluir a disciplina tenha obtido

nota igual ou superior a 6,0 (seis) e apresentar, no mínimo, 75% de frequência. Com

exceção da disciplina – Projeto Integrador, cuja nota mínima de aprovação exigida é

igual ou superior a 7,0 (sete).

A composição da nota das disciplinas ocorre da seguinte forma:

Avaliação de Desempenho (AD¹): a cada aula das disciplinas em andamento no

bimestre letivo há um questionário de múltipla escolha a ser respondido pelo aluno no

seu AVA. A nota final atribuída à AD¹ varia de zero a dois pontos, de acordo com o

desempenho do aluno.

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Desafio Profissional (AD²): a cada disciplina cursada no bimestre letivo há um

desafio a ser realizado e postado pelo aluno no seu AVA. A nota final atribuída à AD2

varia de zero a dois pontos, de acordo com o desempenho do aluno.

Avaliação da Disciplina (AV): é a avaliação formal de cada disciplina, composta

por questionários abertos e fechados. A nota final atribuída à AV varia de zero a seis

pontos, de acordo com o desempenho do aluno.

Segue a equação utilizada pelo sistema acadêmico para o cálculo da nota:

AD¹ + AD² = Nota da AD (2,0 + 2,0 = 4) = representa 40% da nota;

AV = Nota da AV (= 6) representa 60% da nota;

Nota da AD + Nota de AV = TOTAL;

TOTAL = Média final de cada disciplina.

No caso de nota inferior a 60%, o aluno poderá se submeter ao Exame Final

Presencial (EF) em seu Polo de Apoio Presencial. A equação, neste caso, é a seguinte:

Nota da AD + Nota da AV + EF / 2 = NOTA FINAL.

Caso o aluno não realize a Avaliação da Disciplina (AV) ou o Exame Final

Presencial (EF) é possível proceder da seguinte maneira:

1. Preencher o Formulário de Requerimento de Prova Substitutiva, apontando a

justificativa para ausência;

2. Ausência justificada: anexar a justificativa da ausência (ex.: atestado médico,

convocação eleitoral, convocação militar, etc.);

3. Ausência não justificada: pagar a taxa de serviços e encargos educacionais;

e

4. Enviar os documentos e comprovantes para a Secretaria EaD. Os

procedimentos devem ser realizados no prazo máximo de três dias a contar da data

oficial da avaliação, de acordo com o calendário acadêmico.

Após esses procedimentos, o aluno deve aguardar o deferimento de sua

solicitação e as orientações sobre a data e horário da prova substitutiva.

A nota obtida na prova substitutiva entrará para os cálculos de forma

equivalente à avaliação que o aluno esteve ausente. Em caso de nota inferior a seis

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(60% do valor total da avaliação), o aluno será considerado reprovado na disciplina,

devendo cursá-la em um próximo período, em regime de Dependência.

A composição da nota do Projeto Integrador ocorre da seguinte forma:

A nota dos PI desenvolvidos durante o curso varia de zero a 10, e sua

composição ocorre da seguinte maneira:

Os PI das fases 1, 2 e 3 somam até quatro pontos e meio, ou seja, a nota de

cada PI varia de zero a um ponto e meio.

A nota do PI Final varia de zero a cinco pontos e meio, e sua composição ocorre

da seguinte maneira:

Projeto Escrito (PE): varia de zero a três pontos.

Apresentação do Vídeo (PV): varia de zero a dois pontos e meio.

PI 1 (1,5) + PI 2 (1,5) + PI 3 (1,5) + PI Final (5,5) 10,0 pontos

Em caso de nota inferior a sete (70% do valor total da atividade), o aluno será

considerado reprovado no Projeto Integrador, devendo cursá-lo no próximo período

em regime de Dependência.

6.14.3.2 Composição da Frequência

A aferição da frequência será feita, automaticamente pelo AVA, de acordo com

o estipulado nos projetos de criação de cursos, observada a legislação em vigor – Art.

24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9.394/1996.

Para a aferição de frequência de cada disciplina serão utilizadas as seguintes

porcentagens, considerado o cumprimento da totalidade das atividades e objetos de

aprendizagem que compõem cada aula:

✓ Fale com o Tutor = 5% de frequência;

✓ Leitura prévia = 20 % de frequência;

✓ Videoaula = 10% de frequência;

✓ Saiba Mais = 5% de frequência;

✓ AD1= 20 % de frequência;

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✓ AD2 = 30 % de frequência;

✓ Fórum temático = 10 % de frequência.

6.14.3.3 Abono de faltas

O abono de faltas é permitido para os casos previstos na legislação, no entanto,

é somente aplicável nos encontros presenciais.

Seguem as situações, de acordo com a legislação, para o abono de faltas:

✓ Convocação ao serviço militar para exercício de manobra ou ato cívico,

amparados pela Lei nº 4.375/64, Art. 60, § 4º. Não haverá abono para o caso

de militar de carreira convocado a serviço da corporação – art. 60º, § 4º, da Lei

nº 4.375/1.964, alterado pelo Decreto-Lei nº 715/1.969;

✓ Convocação para trabalho em período eleitoral, na forma do artigo 98 da Lei nº.

9.504, de 30 de setembro de 1997;

✓ Convocação para atuar como membro do Conselho de Sentença do Tribunal

do Júri ou outros atos judiciais, de comparecimento obrigatório, por analogia

do disposto no artigo 441, do Código de Processo Penal.

6.14.3.4 Justificativa para faltas

A justificativa de faltas é permitida para os casos previstos na legislação, no

entanto, é somente aplicável nos encontros presenciais.

Seguem as situações, de acordo com a legislação, para a justificativa de faltas:

✓ Aluno portador de afecções congênitas ou adquiridas, traumatismos ou outras

condições mórbidas determinantes para incapacidade relativa, conforme art.

1º do Decreto-Lei nº 1.044/69;

✓ Por morte ou acidente grave envolvendo pessoa próxima da família do aluno;

✓ Aluna em licença-gestante, na forma da Lei nº 6.202/1975, cabendo o mesmo

direito aos casos de adoção, na proporção dos períodos regulados no art. 392-

A, da Consolidação das Leis do Trabalho;

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✓ Além de poder justificar as faltas, a aluna gestante também tem direito de

requerer o regime de atividades domiciliares (regime excepcional), a partir do

oitavo mês de gestação, de acordo com a Lei nº 6.202/75;

✓ Por eventos de catástrofe, greves, panes gerais, manifestações populares e

atos excepcionais assemelhados;

✓ Atletas que estiverem representando o País, nos termos do Art. 85 da Lei nº

9.615 de 24/03/1998.

Não faz jus ao regime excepcional e à justificativa de faltas o aluno que se

ausentar por motivo de viagem, seja por lazer, trabalho e ou por motivos religiosos.

as competências e habilidades previstas nos Projetos Pedagógicos de Cursos.

6.14.4 Atividades de Enriquecimento Curricular

6.14.4.1 Gamificação

Com o olhar na nova geração de indivíduos imersos na tecnologia atual, a

introdução de inovações tecnológicas é fundamental para o desenvolvimento de

cursos que têm como proposta a formação integral do aluno. A gamificação é uma

importante estratégia ao desenvolvimento de competências e habilidades

necessárias para enfrentar as exigências do novo mundo do trabalho. Nesse

processo, feedbacks constantes sobre as atividades realizadas são importantes para

que o aluno acompanhe o seu próprio progresso e, principalmente, para se orientar

para onde deve seguir. Essa é uma característica importante no processo de

aprendizagem, e que algumas vezes não é muito bem atendida, pois, quando o aluno

está realizando alguma atividade de maneira isolada (em casa, por exemplo), pode

não saber se está, ou não, no caminho certo da resolução dos problemas.

A interatividade proporcionada pela gamificação traz, como resultados,

envolvimento, motivação, capacidade de resolução de problemas, tomada de

decisões assumindo as suas possíveis consequências, perseverança para enfrentar e

ultrapassar desafios, organização no cumprimento de etapas para atingir objetivos,

entre outros.

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Na gamificação, planejada pelo NEaD, e construída por sua equipe de mídias e

tecnologias, os alunos enfrentarão desafios a serem cumpridos em várias etapas das

atividades que compõem as disciplinas do curso, principalmente nas leituras prévias,

na discussão e construção de textos nos fóruns, nos estudos complementares do

Saiba Mais e nos questionários de avaliação.

Um exemplo é o de um game em que, a cada etapa cumprida, simbolizada por

ícones inseridos em diferentes pontos dos materiais didáticos, o aluno recebe

recompensas na forma de objetos colecionáveis, que vão se acumulando ao longo do

desenvolvimento da disciplina. As recompensas funcionam como espécie de

feedback para que o aluno saiba se está cumprindo corretamente determinada

atividade, estimulando-o para as atividades seguintes.

Ao final do semestre, os objetos colecionados podem ser transformados em

pontuações adicionais nas notas das disciplinas, ou acumulados para a obtenção de

descontos nas mensalidades de um curso de pós-graduação subsequente, cursado

na própria instituição. A cada novo semestre, o processo é reiniciado.

6.14.4.2 Aulas ao Vivo

Complementando as atividades de formação dos alunos, serão realizadas,

também, atividades síncronas, compostas por Aulas ao Vivo, que farão parte dos

currículos de todos os cursos de graduação do NEaD. Serão ministradas, em tempo

real, por um professor, palestrante convidado, profissional do mercado ou outro

colaborador, sobre temas atuais, contemporâneos, que possam abranger as várias

áreas do conhecimento.

Por ser ao vivo, esta atividade é interativa e dialógica, permitindo a

comunicação direta entre alunos e professores. Cada aula terá uma hora de duração

e será realizada uma vez por mês. Os alunos que não tiverem possibilidade de assistir

à aula ao vivo poderão fazê-lo off-line, uma vez que as aulas serão gravadas e

disponibilizadas no AVA. Neste caso, os alunos não terão a oportunidade de interagir

diretamente com o professor fazendo perguntas, tirando dúvidas e outros

questionamentos.

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6.14.5 Atividades Complementares

As Atividades Complementares (AC) são componentes curriculares, previstos

em quase todas as diretrizes curriculares de cursos de graduação. Visam ampliar e

enriquecer a vivência acadêmica do aluno e incluem atividades diversas como:

a) Monitorias;

b) Cursos de extensão em áreas afins a de sua formação;

c) Visitas técnicas monitoradas;

d) Participação em atividades científicas, como congressos, conferências,

palestras, workshops, entre outros;

e) Atividades de natureza cultural, como peças teatrais, filmes,

documentários, entre outros.

Vale registro que as disciplinas do PDA (Programa de Desenvolvimento do

Aluno) do NEaD poderão ser contabilizadas como atividades complementares (AC) de

todos os cursos de graduação. Para tanto, os alunos deverão inscrever-se e cursar

uma ou mais disciplinas abaixo relacionadas:

I. Redação;

II. Matemática Básica;

III. Inglês: Básico I e Básico II;

IV. Conhecimentos Gerais;

V. Educação, Trabalho e Formação Profissional.

O NEaD incentiva que as AC sejam objeto de debates e discussões entre tutores

e alunos nos espaços interativos do AVA a fim de integrar as atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

As Atividades Complementares (AC) podem receber denominações diferentes

e atendem a carga horária definida nas Diretrizes Curriculares específicas de cada

curso.

A definição das atividades complementares deve ser prevista nos projetos

pedagógicos de cada curso, acompanhada de manual com o detalhamento das

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normas para o seu cumprimento. Estarão disponíveis no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA), os seguintes objetos e espaços referentes a essas atividades:

I. Vídeo explicativo do Coordenador de curso sobre o que são e como

devem ser desenvolvidas as AC;

II. Manual das Atividades Complementares;

III. Local para postagem do relatório e comprovantes das AC.

6.14.6 Projeto Integrador

Nos cursos de Bacharelado, Licenciatura e nos Cursos Superiores de

Tecnologia (CTS), na modalidade EaD, o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

assumirá a denominação de Projeto Integrador (PI). O trabalho é assim denominado

porque deve expressar a capacidade do aluno de integrar o conjunto dos

conhecimentos trabalhados nos diferentes componentes curriculares. Trata-se,

portanto, de trabalho acadêmico, cuja temática é de livre escolha do aluno e/ou

sugerida pelo orientador, adquiridos todas as disciplinas do curso em uma produção

teórica e/ou prática que revele o seu processo de amadurecimento intelectual.

A elaboração do trabalho de conclusão de curso, ou seja, do Projeto Integrador

será realizada em diferentes etapas ao longo do percurso de formação do aluno.

Poderá ser realizado individualmente ou em grupo (a critério de cada curso), sob

orientação dos tutores presenciais, com base em suportes teóricos e metodológicos

consistentes, e em consonância com as normas de trabalhos acadêmicos definidos

pela ABNT.

São objetivos gerais do Projeto Integrador:

a. Proporcionar a sistematização de conhecimentos sobre temas de

relevância social, científica e/ou profissional trabalhados ao longo dos cursos;

b. Iniciar o aluno em atividades de pesquisa que possibilitem identificação,

reunião, tratamento, análise, interpretação e apresentação de informações;

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c. Propiciar compromisso com o conhecimento científico,

responsabilidade social, desenvolvimento da criatividade e da reflexão crítica.

Compete à equipe pedagógica de cada curso (Coordenação e NDE) definir a

natureza e os formatos possíveis do Projeto Integrador que poderá ser elaborado e

apresentado, por exemplo, sob a forma de monografia, artigos científicos, projetos de

intervenção, desenvolvimento de produtos, entre outros. Os critérios de avaliação do

trabalho escrito e da defesa oral do Projeto Integrador também serão definidos no

âmbito dos cursos e devem constar do PPC.

Os seguintes requisitos, porém, devem ser observados em todos os cursos:

I. A estrutura, a forma e a apresentação escrita dos trabalhos devem seguir os

padrões definidos pela ABNT, e pelas normas estipuladas pelas Coordenações de

Curso disponibilizadas no AVA;

II. A coerência, coesão, clareza, precisão e concisão do texto escrito, no que diz

respeito às regras gramaticais da Língua Portuguesa, aos procedimentos

metodológicos; à consistência teórica; além da pertinência e atualidade dos temas

abordados;

III. Na defesa oral são observadas: a capacidade argumentativa; o domínio do

conteúdo; e a capacidade de síntese dos elementos centrais do trabalho.

A Defesa Oral, nos cursos de Bacharelado e Licenciaturas, será realizada

virtualmente, com uso de tecnologia de comunicação, de forma que os alunos deverão

gravar um vídeo da apresentação do trabalho, o qual será postado no Moodle. Caso a

banca examinadora julgue necessário, a defesa oral poderá ser realizada via internet,

com interação simultânea entre: aluno, tutor orientador e um professor convidado

(estes últimos estarão a distância).

Na Defesa Oral, também devem ser observados as seguintes exigências

mínimas:

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a. Constituição de banca examinadora composta por pelo menos dois

docentes, sendo um deles o tutor orientador, responsável pelo acompanhamento do

trabalho e um professor convidado (tutor on-line), com formação relacionada ao tema

do trabalho apresentado;

b. Formalização da avaliação da banca examinadora, por meio de ata, que,

além dos integrantes da banca, deverá ser assinada pelo aluno e pelo coordenador do

polo de apoio presencial;

c. A participação do orientador online que, utilizando o programa de

videoconferência, assiste à Defesa Oral e participa das arguições junto com o tutor

presencial e coordenador do polo de apoio presencial.

As orientações do Projeto Integrador serão realizadas em espaços interativos

e acompanhadas pelo tutor, no AVA, nas periódicas postagens definidas no calendário

acadêmico de cada curso. Os alunos também contarão com o acompanhamento do

tutor durante o processo de elaboração, desenvolvimento e escrita do trabalho final

nos encontros presenciais.

No ambiente virtual (AVA) o aluno contará com todas as explicações sobre

esse componente curricular, com os seguintes objetos e espaços:

I. Vídeo explicativo do coordenador sobre os objetivos, procedimentos de

elaboração e apresentação do Projeto Integrador;

II. Fórum de discussão para esclarecimento de dúvidas e troca de informações;

III. Local para depósito/postagem e devolutiva do tutor-orientador das

diferentes etapas de desenvolvimento do trabalho;

IV. Local para inserir vídeo de apresentação do trabalho (no caso dos cursos

superiores tecnológicos).

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6.14.7 Projetos de Extensão/Pesquisa

Por meio da Revista Eletrônica do NEaD são veiculados os artigos científicos

oriundos dos projetos de extensão e pesquisa dos alunos sob orientação dos

professores/tutores.

Os alunos desde o início do curso são incentivados a desenvolver projetos e

orientados quanto à possibilidade de submissão de artigos, oriundos desses projetos,

à Revista Eletrônica do NEaD.

No AVA o aluno tem acesso a todas as explicações sobre o processo de

elaboração e submissão dos artigos, assim como dos benefícios gerados ao aluno

em decorrência do aceite de publicação por parte da comissão avaliadora. O aluno

que obter parecer favorável de publicação usufruirá de uma bolsa de estudo de 10%

por um período de um ano, a contar da data de publicação.

Todos os projetos relacionados à extensão e pesquisa dos alunos no NEaD são

acompanhados em tempo integral, desde o planejamento do projeto até a divulgação

dos resultados.

7 INFRAESTRUTURA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL

O Polo de Apoio Presencial é de suma importância para o desenvolvimento e

crescimento dos cursos na modalidade EaD da Universidade Brasil. Sendo assim, sua

infraestrutura deve ser adequada as necessidades da oferta de cada curso.

• Sala de Aula

As salas de aula presenciais têm capacidade para acomodar 30 alunos

(expansível até 80 alunos) e todas contam com carteiras e quadro. De acordo com o

Polo presencial, as salas poderão ter equipamentos de projeção multimídia,

ventiladores e/ou ar condicionado e tela para projeção.

• Banheiro

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Os polos presenciais possuem banheiros em número suficiente para atender a

demanda de alunos matriculados, e contam com banheiro adaptado para alunos com

deficiência física e dificuldade de mobilidade.

• Rampa de Acesso

Os Polos presenciais que possuem lances de escadas e não contam com a

presença elevadores em suas instalações, possuem as rampas de acesso que

permitem aos alunos, tutores e demais colaboradores, com algum tipo de deficiência

física, a mobilidade dentro da instituição. Mesmo os Polos que possuem planta baixa

estão preparados no sentido de facilitar o acesso, por meio de rampas menores, aos

alunos, tutores e demais colaboradores.

• Sala de Coordenação do Curso

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizado no Polo

presencial e tem por objetivo promover a integração e a convivência entre tutores e

coordenadores, além de servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam

de algum contato com o coordenador do seu curso. O espaço conta com computador,

arquivos e/ou armários e telefone. São disponibilizadas senhas para acesso ao AVA

do NEaD, permitindo sua familiarização e uso.

• Sala de Docentes (para os Polos que ofertam cursos semipresenciais)

O espaço destinado à convivência dos educadores está localizado no Polo

presencial. Trata-se de um espaço onde é possível que haja troca de experiências e

cooperação entre os educadores de todos os cursos. De acordo com as condições de

cada Polo são oferecidos equipamentos de informática e pontos de rede para aqueles

que trazem seus computadores portáteis.

• Secretaria Acadêmica

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É a estrutura localizada no Polo destinada a realizar o pronto atendimento às

demandas presenciais dos alunos. Presta serviços acadêmicos e facilita a

comunicação do aluno com os demais serviços do Polo presencial e da equipe do

NEaD.

• Laboratório Didático Especializado

De acordo com as áreas dos cursos oferecidos nos Polos presenciais, os

laboratórios didáticos especializados estão estrategicamente estruturados com a

finalidade de criar situações realísticas, de forma adequada e diversificada à

aprendizagem do aluno. A montagem e manutenção desses laboratórios são de

responsabilidade exclusiva dos Polos presenciais.

Os Polos presenciais montam a estrutura dos laboratórios didáticos

especializados de acordo com o andamento dos cursos. Sendo assim, os Polos com

turmas iniciantes devem ter os laboratórios necessários ao ensino prático da série em

andamento, e progredir com sua estruturação a medida que as turmas progridem. Há

disponível no laboratório, de acordo a especificidade do mesmo, um Manual

atualizado composto por normas, rotinas e procedimentos essenciais à manutenção

e prática das atividades desenvolvidas no espaço físico.

• Laboratório de Informática

Os Polos presenciais que ofertam os cursos do NEaD disponibilizam

laboratórios de informática com acesso à internet aos tutores e alunos. Possuem

infraestrutura composta por equipamentos, serviços e softwares que permitem o

acesso aos conteúdos virtuais, bem como o desenvolvimento de trabalhos

acadêmicos e demais pesquisas. A quantidade de equipamentos é estimada com

base no número de alunos matriculados e cursos ofertados no Polo presencial. Há

disponível no laboratório um Manual atualizado composto por normas, rotinas e

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procedimentos essenciais à manutenção e prática das atividades específicas em

informática.

• Biblioteca

O Polo presencial possui serviço de Biblioteca que serve como ponto de apoio

para estudos e pesquisas.

• Brinquedoteca

Os cursos de Pedagogia dos Polos presenciais possuem, em parceria ou não

com outras instituições, as brinquedotecas. Esse recurso pedagógico visa a

facilitação da formação consistentes de educadores sobre o desenvolvimento infantil

e seus respectivos processos de aprendizagem. Ainda que a estruturação da

brinquedoteca seja em parceria com outra instituição, sua manutenção e

funcionamento são de responsabilidade exclusiva dos Polos.

Observação: Há disponível no AVA a brinquedoteca Virtual.

8. CONCLUSÃO:

A Universidade Brasil apresenta o presente PPC do Curso Superior de

Tecnologia em Segurança Pública, na modalidade EAD, para atender às necessidades

e expectativas das novas gerações que exigem mudanças no modelo atual de ensino,

socializando conhecimentos em suas áreas de atuação, preparando o discente para

o dinamismo do mercado de trabalho e da vida em geral.

Fica estabelecido, por fim, que todas as alterações, retificações e

especificações efetuadas a partir de setembro de 2019, passarão a ser registradas

como "Apêndice", de modo a tornar visível o histórico de modificações por que passou

o documento ao longo da oferta do curso.

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9. REFERÊNCIAS

ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo.

Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. 2011. Disponível em:

<http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf>.

Acesso em: 10 abr. 2018.

BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o

Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na

modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior –

SINAES. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,

2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Superior. Resolução nº 2, de 19 de fevereiro de 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de

Educação Superior. Resolução nº 6, de 19 de outubro de 2017.

SILBERMAN, M. Active Learning: 101 Strategies to Teach Any Subject. Pearson. 1996.

VASCONCELOS, S. P. G. Educação a Distância: histórico e perspectivas. Universidade

do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Disponível em:

<http://www.filologia.org.br/viiifelin/19.htm>. Acesso em: 10 abr. 2018.

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