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Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem 1

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem · organização didático-pedagógica do Curso, ou seja, da sua administração . 6 Projeto Pedagógico de Reconhecimento

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Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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DIRIGENTES

UNIVERSIDADE POTIGUAR

Presidente

Milton Camargo

Reitora

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora Acadêmica

Sandra Amaral de Araújo

Diretora da Escola da Saúde

Giselle Gasparino dos Santos

Coordenador do Curso

Brenda Mercedes Justiz Gonzalez

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EESSCCOOLLAA DDAA SSAAÚÚDDEE

Diretora

Giselle Gasparino

DDIIRREETTOORRIIAA DDOO CCUURRSSOO DDEE EENNFFEERRMMAAGGEEMM

Diretora

Brenda Mercedes Justiz González

Diretores Adjuntos

João Batista Machado

Márcia Cerveira Abuana Osório

Robson Edney Mariano da Silva

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APRESENTAÇÃO

O Curso de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Potiguar (UnP)

tem sua proposta curricular direcionada para uma formação generalista, humanista,

crítica e reflexiva, considerando os contextos locais, regionais e nacional. O

propósito é oferecer ensino de qualidade, criando oportunidades para a realização

de sonhos, aspirações e projetos de vida de seus estudantes.

O Curso desenvolve uma proposta pedagógica inovadora, construída na

perspectiva da interdisciplinaridade, da integralidade e da religação entre os diversos

saberes, proporcionando uma maior integração entre as diferentes áreas da saúde,

fenômeno essencial para que se possa atender ao conceito ampliado de saúde

proposto pelo Sistema Único de Saúde SUS). É dotado de excelente infraestrutura,

na qual se destacam modernos laboratórios, que possibilitam a realização de

atividades nas quais se podem aproximar teoria e prática numa relação recursiva

desde as fases iniciais do Curso.

Inserido na área de Ciências Biológicas e da Saúde e compondo a Escola de

Saúde da UnP, o Curso encontra-se plenamente afinado com as Diretrizes

Curriculares Nacionais, instituídas pela Resolução CNE/CES n. 3/2001.

Nesse sentido, as atividades previstas neste Projeto Pedagógico (PPC)

propiciam aos discentes situações diversificadas de aprendizagem teórico-prática,

no campo clínico-terapêutico e preventivo das práticas de Saúde/Enfermagem, de tal

forma que possam atuar com responsabilidade, compromisso social e como

promotores da saúde integral do ser humano, na perspectiva da construção da

cidadania.

Resultado de um processo coletivo de discussões, reflexões e construções

teóricas legitimado pelo Conselho do Curso, e compreendido como instrumento por

excelência de gestão do Curso, o presente projeto pedagógico define os aspectos

políticos, filosóficos e didático-pedagógicos que orientam o processo formativo do

enfermeiro/UnP.

Organizado em 4 partes, este Projeto trata primeiramente, e de forma

resumida, do cenário interno da Universidade para, em seguida, dar conta da

organização didático-pedagógica do Curso, ou seja, da sua administração

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acadêmica e do desenvolvimento e avaliação curriculares. As informações relativas

à terceira parte correspondem ao corpo docente, discente e técnico-administrativo.

Por fim, são explicitadas as condições de funcionamento do Curso no que se refere

às instalações físicas, ao Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) e a ambientes

externos utilizados, como hospitais e unidades básicas de saúde.

O propósito é que a implementação deste projeto pedagógico conduza ao

desenvolvimento de estratégias que articulem o saber, o saber fazer, o saber ser e o

saber conviver, atributos indispensáveis ao exercício da profissão, sendo permeado

por um processo permanente de avaliação, no qual a prática acadêmico-pedagógica

possa ser refletida continuamente, na perspectiva de superação das dificuldades,

bem como na concretização de uma formação crítica e reflexiva, permitindo um

olhar integral para a realidade na qual o enfermeiro precisará voltar-se para o

atendimento das necessidades de saúde da sociedade brasileira.

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SUMÁRIO

PARTE 1 O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ......................... 9

1.1 VISÃO GERAL ................................................................................................... 10

1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES ........................................................................... 11

1.3 MISSÃO E VISÃO .............................................................................................. 12

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA......................................... 12

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ............................ 13

1.5.1 Atividades de ensino ....................................................................................... 14

1.5.1.1Campus Natal .............................................................................................. 15

1.5.1.2 Campus Mossoró ........................................................................................ 16

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária .............................................. 16

1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 18

PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................... 22

2.1 DADOS DO CURSO ............................................................................................. 23

2.1.1 Denominação ................................................................................................... 23

2.1.2 Regime acadêmico .......................................................................................... 23

2.1.3 Modalidade de oferta ....................................................................................... 23

2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento ........................................................ 23

2.1.5 Carga horária total ........................................................................................... 23

2.1.6 Integralização do Curso ................................................................................... 23

2.1.7 Local de funcionamento ................................................................................... 23

2.1.8 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas ....................................... 24

2.1.9 Histórico ........................................................................................................... 24

2.1.10 Diretora: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez ................................................. 24

2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADEMICA .......................................................................... 25

2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP ................................................... 25

2.2.2 Da Diretoria do Curso de Enfermagem ............................................................ 25

2.2.3. Do Conselho de Curso .................................................................................... 27

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................................................................ 30

2.3.1 Necessidade social .......................................................................................... 30

2.3.2 Concepção ....................................................................................................... 33

2.3.3 Objetivos .......................................................................................................... 36

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2.3.4 Perfil Profissional ............................................................................................. 37

2.3.5 Organização Curricular .................................................................................... 40

2.3.5.1 Desenvolvimento de práticas específicas ................................................... 51

2.3.5.2 Atividades complementares ........................................................................ 51

2.3.5.3 Estágio Curricular Supervisionado .............................................................. 54

2.4 OBJETIVOS .......................................................................................................... 55

2.4.1 Objetivos específicos: ...................................................................................... 56

2.4.2 Trabalho de conclusão de curso ...................................................................... 63

2.4.3 Ementas e bibliografias .................................................................................... 64

2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................................... 122

2.6 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 125

2.7 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO

COMUNITÁRIA ........................................................................................................... 126

2.7.1 Pesquisa e iniciação científica ............................................................................ 126

2.7.2 – Extensão e Ação Comunitária ......................................................................... 127

PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E .......................................................... 131

CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................... 131

3.1 PERFIL DOCENTE ............................................................................................... 132

3.1.1 Titulação e experiência profissional ................................................................... 132

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ............................................................................... 132

3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................. 134

PARTE 4- INSTALAÇÕES FÍSICAS ........................................................................... 136

4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP ......................................................................... 137

4.2 BIBLIOTECA ......................................................................................................... 139

4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP ............................................................................... 139

4.2.2 Acervo ................................................................................................................ 142

4.3 LABORATÓRIOS .................................................................................................. 147

4.3.1 Laboratórios de informática ................................................................................ 147

4.3.2 Laboratórios da área de ciências biológicas e da saúde .................................... 148

4.3.3 Laboratório do Curso de Enfermagem ............................................................... 164

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PARTE 1

O CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

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1.1 VISÃO GERAL

Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com

sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em

1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,

D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em Universidade por

meio de Decreto de 20 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 19 de dezembro de 1996).

A partir de outubro de 2007, passa a integrar a Laureate International Universities,

como primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste brasileiro a compor essa

Rede.

Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) - pessoa

jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade

lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três

outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio

Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade

Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.

Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente,

conforme indicado no seu Autoestudo 2008.12, a Universidade Potiguar tem a sua

estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades -

Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire -, e o

Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de

dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.

1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das

Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40.

2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2007/2008.1. Natal, out./2008.

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1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por

diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais,

expressos nos seus princípios e finalidade.

Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de uma

atuação que expresse3:

a defesa dos direitos humanos;

a excelência acadêmica;

a formação cidadã;

o exercício pleno da cidadania;

a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da

cultura, da arte e do saber;

a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas;

a participação e a descentralização na gestão acadêmica e

administrativa;

a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços

prestados à comunidade;

a valorização do profissional da educação;

a participação integrada e solidária no processo de

desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-

ambiente.

Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da

Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das

ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo domínio e

cultivo do saber humano em suas diversas áreas.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. Natal, 2009. (Documentos Normativos da UnP. Série azul – Normas da

Organização Universitária. V. 1).

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

12

1.3 MISSÃO E VISÃO

A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos com

os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da

pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande

do Norte, da Região e do País.

No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna

e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:

a excelência dos serviços prestados institucionalmente;

a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que

propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que

culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade;

a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos,

programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade

ensino/pesquisa/extensão;

a sintonia com as necessidades sociais.

De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de

excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa

e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no

desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País.

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de

Futuro. Natal, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

13

A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto,

art. 7°:

a) a Administração Superior, que engloba a Chancelaria, os órgãos de

natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como

órgão executivo;

b) a Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê

de Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de

natureza deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP)

e Conselho de Curso (CC); e órgãos executivos (unidades acadêmicas

especializadas - escolas, diretorias de curso e coordenadorias de

programa).

Destaque-se, dentre os mecanismos de participação, a dinâmica dos

colegiados, principalmente do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão que,

tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao ensino, à

pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os diretores dos cursos

de graduação, além de representações de outros segmentos definidos no Estatuto,

art. 32, dentre os quais de docentes e de discentes.

Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão

participativa, estando consolidadas a estrutura de planejamento e os procedimentos

de avaliação institucional iniciados na década de 90 e redimensionados a partir de

20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES).

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Auto-avaliação institucional.

Natal, mar./2005.

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14

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da

Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo do

ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o normativo

institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional

(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).

Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os cursos

estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências Sociais

Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras e Artes e

Ciências Exatas e Engenharias.

No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades acadêmicas

especializadas que recebem a denominação de escolas, cumprindo uma das metas

do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão organização administrativa: implantar

uma estrutura gestora por área, visando a integração de cursos, programas e projetos de

ensino, pesquisa e extensão.

As escolas são em número de sete e objetivam fortalecer a integração entre

cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando, dessa forma,

iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a indissociabilidade

ensino/pesquisa/extensão.

Correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no Estatuto da

UnP, estão em funcionamento as escolas de Comunicação e Artes; Direito;

Engenharias e Ciências Exatas; Gestão e Negócios; Hospitalidade e Gastronomia;

Licenciaturas; Saúde.

1.5.1 Atividades de ensino

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

15

Numa visão de síntese 2010, é possível se estabelecer, do ponto de vista do

ensino:

de graduação:

­ total de cursos em oferta: 61 (sessenta e um), sendo 44 (quarenta e

quatro) em Natal e 17 (dezessete) em Mossoró.

de pós-graduação:

­ total de cursos lato sensu: 68 (sessenta e oito), dos quais 63 (sessenta

e três) no Campus Natal e 5 (cinco) em Mossoró;

­ total de cursos stricto sensu: 2 (dois) mestrados, Campus Natal.

1.5.1.1Campus Natal

Ensino de graduação

Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2010.1 abrange 26

(vinte e seis) bacharelados; 06 (seis) licenciaturas e 12 (doze) cursos superiores de

tecnologia.

Do ponto de vista da educação a distância, foi desenvolvido o bacharelado

em Administração, parceria com o IUVB. Como iniciativa da própria Universidade,

está em tramitação o processo de autorização do curso de Direito.

Ensino de pós-graduação

Nível stricto sensu

Na pós-graduação stricto sensu são oferecidos dois (2) mestrados –

Mestrado Acadêmico em Odontologia e Mestrado Profissional em Administração.

Nível lato sensu

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

16

Em 2010.1 estão sendo ofertados 63 (sessenta e três) cursos que atendem

às diversas áreas de conhecimento, como educação, gestão, saúde.

1.5.1.2 Campus Mossoró

Situado fora da sede da Universidade, o Campus Mossoró começa suas

atividades no ano 2002, após autorização do Ministério da Educação (Portaria n.

2.849, de 13 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U de 18/12/2001, seção I, p.

23).

Instalado originariamente no Colégio Diocesano São José, o Campus tem,

atualmente, novo local de funcionamento, com arrojados espaços físicos,

construídos e organizados especialmente para o funcionamento de uma instituição

educacional de nível superior.

Ensino de graduação

Se a origem desse Campus é marcada pela oferta de apenas duas

graduações, Administração e Ciências Contábeis, em 2010.1 o quadro já se

encontra ampliado e diversificado. São 17 (dezessete) cursos, dentre os quais: 9

(nove) bacharelados e 8 (oito) cursos superiores de tecnologia.

Ensino de pós-graduação

A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu,

totalizando, em 2010, 5 (cinco) cursos em andamento.

1.5.2 Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

17

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no PDI

2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da

responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (ProPeP), que

conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de

Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna de Biossegurança (COINB), conforme o

Regimento Geral da Universidade.

A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas

políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito sob a

responsabilidade da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (ProEx),

considerando as demandas sociais e sua pertinência com os processos formativos

da UnP, sendo desenvolvidas por meio de programas, projetos, eventos, cursos e

prestação de serviços, em um processo de interação Universidade/comunidade.

Em 2010, a Universidade aperfeiçoa seus procedimentos de organização da

pesquisa e da extensão e ação comunitária, agora alicerçados em eixos temáticos,

de caráter interdisciplinar, de modo a fortalecer: a) a indissociabilidade ensino,

pesquisa e extensão; b) a integração entre as escolas; d) o ensino e o corpo

docente, com ampliação de professores em regime de tempo integral; e) o alcance

social e os resultados das ações institucionais. São 10 (dez) os eixos temáticos em

torno dos quais cada escola e respectivos cursos devem desenvolver a pesquisa, a

extensão e a ação comunitária:

meio ambiente e desenvolvimento sustentável;

perícia investigativa;

desenvolvimento de produtos e projetos;

inteligência artificial;

produtos naturais, farmacológicos e cosméticos;

neurociências;

atenção integral, capacitação e formação de pessoas;

30 anos UnP;

constituição, cidadania e efetivação de direitos;

comunicação e cultura.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

18

Esses eixos são implementados com recursos da própria Universidade, tais

como, o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação

Científica (ProBIC); a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP). Na extensão e

ação comunitária são implementados o Fundo de Apoio à Extensão (FAeX); a

Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e o Programa de Bolsas de Extensão

(ProBEx).

Os resultados dos projetos de extensão, de ação comunitária e de outros

trabalhos científicos têm a sua divulgação principalmente por meio de iniciativa da

própria Universidade: o congresso científico e mostra de extensão, de periodicidade

anual. Destacam-se, ainda outros meios, conforme apontado no Auto-Estudo

2007/2008.1:

a veiculação da revista PSI, do Curso de Psicologia, em meio eletrônico;

a veiculação das Revistas UnP Jurídica e Verbus, sob a responsabilidade

do bacharelado em Direito;

a apresentação, em eventos, de artigos produzidos a partir de resultados

de pesquisas;

a estruturação da Editora da Universidade (Edunp)6;

RaUnP - revista eletrônica do Mestrado em Administração;

Juris Rationis - revista do Mestrado em Direito;

Anais do Congresso Científico Natal e Mossoró.

1.6 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua natureza

política, estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar uma gestão

acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia com a missão

institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do

aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a)

flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica,

6 Para informações sobre publicações da UnP v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Catálogo de publicações da

Universidade Potiguar. Natal: Edunp, 2007.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

19

educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; c)

avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos

acadêmicos.

Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o planejamento é

um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações

institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios enunciados no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016): Excelência acadêmica; sustentação

econômica dos cursos; educação continuada.

Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro

instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da

Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano de

Metas (PM).

Ressalte-se, nesse contexto, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC),

instrumento por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no

esteio para onde convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI, tendo à

frente a formação profissional dos alunos, coerentemente com o aparato jurídico-

normativo da educação superior brasileira.

Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento

assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão

ampla da política educacional brasileira, para chegar às especificidades da

Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas

especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e

extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe

confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem

informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os

processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.

Auto-avaliação institucional

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

20

As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela

Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir dos

anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos estabelecidos pelo

Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).

Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência acumulada

no campo da avaliação institucional.

Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Auto-avaliação

Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o

institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem dimensões,

categorias e indicadores.

Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como

dos cursos, programas e projetos, em desenvolvimento e a desenvolver, o processo

avaliativo na UnP tem uma dinâmica em que:

a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor,

diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação, pessoal

técnico-administrativo e dirigentes;

b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio

eletrônico, conforme cronograma próprio, podendo ser adotadas outros

procedimentos de coleta de dados;

c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações

externas e internas;

d) os resultados são divulgados pelo auto-atendimento e em seminários

anuais com a participação de toda a comunidade acadêmica, ou, ainda,

por meio do mural UnP.

Conforme cronograma prévio definido em plano de trabalho da CPA e

divulgado na Universidade (site e mural, principalmente), são aplicados

questionários contendo questões fechadas e abertas, cujo preenchimento, a partir

de 2005.2, passa a ser eletrônico - Sistema de Avaliação Institucional (SAI).

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

21

Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA, são analisados, tanto no

âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada

semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais

dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.

Ao final, há registro em documento próprio da situação geral da Universidade,

o autoestudo, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,

alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de

transformação (figura 1).

Figura 1

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

22

PARTE 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

23

2.1 DADOS DO CURSO

2.1.1 Denominação

Curso de Enfermagem – Bacharelado

2.1.2 Regime acadêmico

Seriado semestral

2.1.3 Modalidade de oferta

Presencial

2.1.4 Total de vagas e turno de funcionamento

O número de vagas ofertado pelo Curso, conforme edital, é de 120 no turno

matutino,120 no turno vespertino e 120 no turno noturno em 2010.1 e 60 vagas

matutino, 60 vagas noturno em 2010.2. Para o atendimento às necessidades dos

conteúdos das aulas práticas e do Estágio Supervisionado, o funcionamento do

Curso dar-se-á nos turnos matutino e vespertino .

2.1.5 Carga horária total

Na estrutura curricular de 2010, o Curso totaliza uma carga horária de 4.800

horas aulas, sendo 3.260 destinadas às disciplinas teóricas e práticas, 360 às

disciplinas optativas, 960 ao Estágio Supervisionado e 220 horas-aulas às

Atividades Complementares.

2.1.6 Integralização do Curso

A integralização mínima do Curso dar-se-á em um mínimo de 10 (dez)

semestres e no máximo em 16 (dezesseis) semestres letivos, conforme a estrutura

curricular de 2010.

2.1.7 Local de funcionamento

Campus Natal, Unidade Salgado Filho. Av. Salgado Filho,1610 - Lagoa Nova,

Natal/RN.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

24

2.1.8 Quantidade de alunos por turma para aulas práticas

São compreendidas como aulas práticas as atividades destinadas à

construção de competências e habilidades específicas, relacionadas ao fazer

profissional, reconhecido nos processos de trabalho assistir/intervir/cuidar,

administrar/gerenciar, ensinar/aprender e pesquisar/investigar. Nesse sentido,

vislumbrando um maior aproveitamento, definiu-se para as aulas práticas de

laboratório a quantidade de 20 (vinte) alunos/professor; de 10 (dez) alunos nas aulas

práticas das disciplinas específicas e de 5 (cinco) alunos para as aulas práticas nas

unidades de saúde.

2.1.9 Histórico

O Curso de graduação em Enfermagem, bacharelado, foi criado de acordo

com a Resolução n. 74, de 28 de agosto de 2003 (ConSUni) e reconhecido pelo

Ministério da Educação (MEC), através da Portaria/MEC nº 855, de 1º de novembro

de 2006. Teve a sua primeira turma concluinte em dezembro de 2007, com um total

de 176 alunos e em 2008.1 a sua segunda turma com 200 alunos.

Atualmente, o Curso tem oferta regular em todas as séries que o compõem,

funcionando em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

graduação em enfermagem e legislação pertinente.

2.1.10 Diretora: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez

Telefone: (84) 3215 1275/1276

e-mail: [email protected]

Diretor Adjunto: João Batista Machado

Telefone: (84) 3215 1275 / 1276

e-mail: [email protected]

Diretora Adjunta: Márcia Cerveira Abuana Osório

Telefone : (84) 3215 12 75 / 1276

e-mail: [email protected]

Diretor Adjunto: Robson Edney Mariano da Silva

Telefone: (84) 3215 1275 / 1276

e-mail: [email protected]

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

25

2.2 ADMINISTRAÇÃO ACADEMICA

2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP

Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob

a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário,

com uma direção adjunta.

De acordo com o Regimento Geral da Universidade, art. 52, a Diretoria de

Curso, órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida pelo

Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados pelo Reitor

para mandato de dois anos, permitida a recondução.

A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano

de Desenvolvimento Institucional (PDI), implementando e avaliando o Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) com as políticas aí definidas.

Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo

para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor7, bem como ao Diretor adjunto, e

atendimento ao aluno.

2.2.2 Da Diretoria do Curso de Enfermagem

A atual direção do Curso é exercida pela professora Brenda Mercedes Justiz

Gonzalez. Graduada em Enfermagem pela Universidade da Havana, em 1998, e

pós-graduada, Mestrado em Enfermagem - área de concentração da assistência,

também pela Universidade da Havana, no ano 2000. Especialista em Saúde da

Família pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), 2002, e em

Saúde Publica pela Escola Nacional de Saúde Pública, em 2004. Tem seu registro

profissional no Conselho Regional de Enfermagem sob o n. 2828 e está vinculada

à Associação Brasileira de Enfermagem, desde 2001.

7 As atribuições do diretor de Curso podem ser encontradas no Regimento Geral da Universidade, art.

55 (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária. V. 2). Natal, mar./2009.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

26

A referida professora tem vasta experiência em enfermagem, com eixo

fundamentado na Saúde Pública. Foi docente da Universidade da Havana e da

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por 4 anos. Na área técnico-

profissional desenvolveu funções de gestão, serviço e ensino sempre voltados para

a Saúde Publica. É contratada pela Universidade Potiguar, em regime de tempo

integral, desde 2004 atuando como diretora do Bacharelado em Enfermagem e

também como docente da disciplina: Enfermagem na Promoção da Saúde.

Além da direção, o Curso de enfermagem possui três diretores adjuntos: o

Prof. Joao Batista Machado, a Profª Marcia Cerveira de Osorio e o Prof Robson

Edney Mariano da Silva

O professor João Batista Machado é Graduado em Enfermagem pelo

Centro Universitário Celso Lisboa/RJ em 2004; Especialista em Docência do Ensino

Superior pela Universidade Cândido Mendes/RJ 2005,Especialista em Circulação

Extracorpórea pelo Instituto do Coração- INCOR – São Paulo 2007. Sua experiência

acadêmica é de 4 (quatro) anos em instituições de ensino superior e de 1 (um) ano

em Instituições de ensino profissionalizante da área de saúde. Como enfermeiro

assistencial atuou no Hospital Pedro Ernestro - UERJ/RJ, Clínicas de

Hemodiálise/RJ, Clínica São Vicente da Gávea//RJ como Perfusionista da Cirurgia

Cardíaca. Hospital Walfredo Gurgel-Natal/RN, atuando no Pronto Socorro Clóvis

Sarinho em Urgências e Emergências 3 anos. Inscrito no Conselho Regional de

Enfermagem/RN e vinculado à Associação Brasileira de Enfermagem, como sócio

efetivo, desde 2009. Pela Aben/RJ suplente em exercício 2010. Pela Universidade

Potiguar - Professor Coordenador do Projeto Rondon 2010, pelo Ministério da

Defesa. Nesta Universidade Potiguar, no Campus de Natal, tem ministrado diversas

disciplinas, entre elas: Saúde do Idoso, Ética e Exercício Profissional, Urgências e

Emergências, Clínica Cirúrgica, Semiologia, Semiotécnica e Trabalho de Conclusão

de Curso.

A professora Márcia Cerveira Abuana Osório é Graduada em Enfermagem

e Obstetrícia pela UFRN em 1977; Especialista em Enfermagem Psiquiátrica pela

USP/ Ribeirão Preto em 1980; Mestre em Enfermagem pela UFRN em 2000, tendo

também Curso de Psicanálise em Psicoterapia de Criança e Adolescente, pelo

Instituto Jean Laplanche, João Pessoa /PB, 2001. Especialista em Educação

Profissional na área da Enfermagem – PROFAE, pela Escola Nacional de Saúde

Pública/RJ, em 2005, Especialista em Formação de Facilitadores de Educação

Permanente, pela FIOCRUZ/RJ, em 2006, experiência na área administrativa como

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

27

Vice-chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte - UFRN de 2001 a 2003, Chefe do Departamento de Enfermagem

da UFRN de 2004 a 2005, membro da Diretoria da Associação Brasileira de

Enfermagem – ABEn/RN de 2004 a 2010, experiência profissional na docência de

1978 até a presente data. Na UnP, a partir de 2007, ministra as disciplinas de Saúde

Mental e Trabalho de Conclusão de Curso.

O professor Robson Edney Mariano Nascimento e Silva é Graduado em

Enfermagem e Obstetrícia pela UFRN em 2002; Especialista em Serviços de Saúde

pela FACISA–PB em 2006 .Sua experiência acadêmica é de 03 (três) anos em

instituições de ensino superior, 01 (um) ano em Instituições de ensino

profissionalizante da área de saúde. Como enfermeiro assistencial atuou no Hospital

Cel. Pedro Germano (Polícia Militar), Liga Norte Riograndense Contra o Câncer

(Coordenador do Pronto-Socorro/UTI, Comissão de Óbito e Consultor em Auditoria

Interna e Equipamentos); Hospital Médico-Cirúrgico (Coordenador da UTI); Natal

Hospital Center e na SESAP/ Pronto-Socorro Dr. Clóvis Sarinho( UTI/ Politrauma

/Reanimação). Está inscrito no Conselho Regional de Enfermagem sob o n. 104.293

e está vinculado à Associação Brasileira de Enfermagem, como sócio efetivo, desde

2008. Nesta Universidade Potiguar, no Campus Natal, tem ministrado diversas

disciplinas, entre elas: Enfermagem Cirúrgica, Semiologia em Enfermagem,

Semiotécnica em Enfermagem, Semiotécnica em Enfermagem para Medicina,

Coordenador de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.

2.2.3. Do Conselho de Curso

O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto8, é um

órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas didático-

pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso e para a sua

integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de Pós-graduação.

As atribuições do Conselho de Curso estão assim expressas no Regimento

Geral, artigo 43:

8 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. Natal, mar./2008 (aprovado pela Resolução n. 001, de 13

de março de 2008)>

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

28

I. auxiliar a Direção do Curso na sua administração geral, na busca de solução e na adoção de medidas para problemas de natureza acadêmica, didático-pedagógica e disciplinar;

II. estudar e propor medidas para a contínua atualização do projeto pedagógico do curso;

III. propor medidas para a condução dos programas e projetos afetos ao curso;

IV. zelar pela qualidade do curso no que diz respeito à organização didático-pedagógica, ao corpo docente e à infra-estrutura necessária ao seu funcionamento;

V. delimitar as linhas de pesquisa e extensão da área em que se insere o curso, em consonância com as linhas gerais da Universidade ou ainda com novas linhas de relevância de forma a contemplar a especificidade do curso;

VI. propor projetos de pesquisa, extensão e ação comunitária e definir ações concretas de atuação do curso em consonância com o projeto pedagógico;

VII. definir as disciplinas do curso que podem ser objeto de exame de proficiência em conformidade com as normas da Universidade;

VIII. opinar sobre a participação de alunos e professores em eventos culturais e científicos relevantes para o curso dentro da Universidade ou em outras instituições;

IX. opinar sobre o mérito da produção científica de professores do curso para fins de pontuação ou divulgação em publicação de responsabilidade do curso;

X. apreciar, julgar e decidir a aplicação de sanções disciplinares a membros do corpo discente nos casos previstos neste Regimento;

XI. executar todas as funções de natureza auxiliar consultiva e opinativa no tocante aos assuntos acadêmicos e técnicos que dizem respeito ao curso;

XII. outras atribuições concernentes ao bom funcionamento do curso ou que lhe sejam delegadas.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

29

Conselho do Curso de Enfermagem

O Conselho do Curso está constituído dos seguintes membros:

Presidente: Brenda Mercedes Justiz Gonzalez (Diretora do Curso)

Suplente: João Batista Machado (Diretor Adjunto)

Representantes do Corpo Docente

Conselheiro: Robson Edney Mariano da Silva (Diretor Adjunto)

Suplente: João Bosco Filho

Conselheiro: Magnus Sérgio Martins de Paiva

Suplente: Dácio Michel da Cruz Souza

Conselheiro: Maisa Suares Texeira de Morais

Suplente: Lariane Thays Albuquerque

Representantes do Corpo Discente

Presidente do Centro Acadêmico:

Titular: Charles Augusto da Silva Ataide Junior- Mat. 200729736

Suplente: Lilia Jeany Silva Torres - Mat 200987464

Representante da Associação Brasileira de Enfermagem - Sessão RN

Conselheira: Márcia Cerveira Abuana Osório

Suplente: Marcelo Bessa Freitas

Articulação do Conselho do Curso com os Colegiados Superiores

Ao adotar um modelo de gestão participativa, com ênfase na dinâmica

colegiada, a Universidade assume a perspectiva de que discussões ou decisões

relativas aos aspectos acadêmicos e administrativos têm início nos conselhos de

curso. Desse modo, além de questões acadêmicas e pedagógicas do Bacharelado

em Enfermagem, discutem-se também aspectos relacionados ao bom

funcionamento do curso, buscando articular outras atividades importantes a toda a

graduação para em seguida, serem tratados no Conselho Didático-Pedagógico

(CDP), composto, dentre outros, por todos os diretores dos cursos de graduação.

As deliberações daí resultantes, quando necessário, são encaminhadas ao

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

30

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) e/ou ao Conselho Superior

Universitário (ConSUni)9, dependendo da natureza dos assuntos e observadas as

competências de cada um desses Colegiados Superiores.

2.3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.3.1 Necessidade social

O avanço nas diversas áreas das Ciências Humanas, Ciências da Vida,

Ciências da Terra entre outras, estabeleceu inúmeras conquistas e dificuldades ao

modo de vida das populações contemporâneas. Conhecida como a sociedade do

conhecimento, o atual modelo de organização societal vem enfrentando um conjunto

de desafios.

Materializados nas intensas e contínuas transformações políticas, sociais e

econômicas e consequentes mudanças culturais, tecnológicas e organizacionais,

essa sociedade globalizada requer a formação de profissionais capacitados para

atuar, com competências técnicas, éticas e políticas frente aos desafios impostos ao

mundo do trabalho no século XXI. Torna-se também uma exigência que esse

trabalho seja capaz de exercitar a religação das diversas áreas do conhecimento,

uma vez que atualmente se defende que os problemas sociais são intensamente

complexos para serem observados de modo isolado, por áreas estanques do

conhecimento.

Como não poderia ser diferente, a área da saúde, intrinsecamente

relacionada aos movimentos históricos, sociais e culturais, vem vivenciando grandes

modificações resultantes, tanto das diversas conquistas sociais, técnicas,

tecnológicas e políticas, quanto da necessidade de enfrentamento de graves

questões de saúde identificadas, sobretudo, em populações de baixa renda.

Portanto, torna-se fundamental a atuação competente dos profissionais dessa área

para o processo de construção de uma sociedade mais saudável e humana.

No caso brasileiro, em que a sociedade e a economia integram o movimento

da dinâmica capitalista mundial, observa-se que a construção das políticas sociais, e

em especial as de saúde, visam estabelecer rupturas com processos de exclusão e

9 A composição e competências do ConSUni estão indicadas no Estatuto, art. 12 e 13; do ConEPE, art. 16 e 17; do CDP, art. 32 e 33.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

31

injustiças sociais. O Sistema Único de Saúde (SUS), atual política pública de saúde,

utiliza os critérios de inclusão, equidade, universalidade e integralidade no

atendimento às necessidades de saúde apresentadas pela população.

Porém, a consolidação dessa política exige, além de ações governamentais, a

reestruturação da prática assistencial focada no fortalecimento da atenção básica

(PSF, escolas, creches, empresas) cujos serviços, se oferecidos com qualidade e

eficiência, serão capazes de solucionar cerca de 80% dos problemas de saúde da

população.

Esta perspectiva assume proporções mais complexas, ao se considerar a

necessidade de, por um lado, rever os projetos pedagógicos dos cursos no sentido

de capacitar e formar profissionais dotados de uma visão social abrangente e

tecnicamente aptos a prestar cuidados contínuos e resolutivos à comunidade e, por

outro, de articular a atenção/assistência de saúde às condições de vida da

população.

Esse olhar ampliado dos futuros profissionais de saúde os convida a

perceber o cenário econômico brasileiro, no qual a queda no crescimento da

economia foi maior do que o esperado no quarto trimestre de 2008, período em que

a crise mundial se acentuou no País. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE, 2008), o (PIB) do período caiu 3,6%, ante o terceiro

trimestre de 2008. A estimativa era de uma retração entre 1,60% e 3,50%. Trata-se

da maior queda trimestral apurada pelo IBGE, desde o início da série histórica em

1996.

Tomando-se o Estado do Rio Grande do Norte (RN), em particular, entre 2005

e 2006 o crescimento real do PIB foi de 4,8%, enquanto o crescimento do Brasil foi

de 4,0% e do Nordeste foi de 4,8% (IBGE, 2006). Nesse mesmo período, entre os 9

estados da região Nordeste, o RN ficou em 6º lugar no ritmo de crescimento

(cresceu mais que os estados Alagoas, Sergipe e Bahia). No Brasil, o RN ficou na

13ª posição no ritmo de crescimento da economia entre 2005 e 2006. O estudo do

IBGE (2008) mostra que apesar de medidas adotadas nos últimos anos, que

reduziram a desnutrição em crianças da faixa mais carente da população, ainda

existe um grande fosso entre as regiões mais ricas e as mais pobres. Enquanto no

Nordeste a taxa média de mortalidade infantil é de 35, 6, no Sul fica abaixo da

metade: 16,1. No Sudeste a média é de 17,7. No Brasil, a meta é atingir a taxa

média de 15 mortes, mas o país deverá chegar a 2015 com uma taxa de 18,2.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

32

Segundo dados do IBGE (2008), Natal possui uma população de 774.230

habitantes, com a renda per capta média de R$ de 339,92% e um índice de pobreza

de 28,7%. Uma análise das condições de vida da população mostrou que, no Rio

Grande do Norte, ocorreu uma redução da taxa bruta de natalidade

(nascimentos/1000 habitantes) que em 2001 era de 22,9% e passou no ano passado

para 18,6%. Outro dado importante apontado é o aumento da esperança de vida

total ao nascer (66,7 anos) em 2001 para (70,4 anos) em 2007. Apesar da

esperança de vida ao nascer ter aumentado ainda são constatados índices elevados

de mortalidade peri e neonatal e gravidez na adolescência, o que, dentre outros,

indica a deficiência nas ações de saúde destinadas à população. Eclodem no Estado

e na própria capital casos de dengue, hanseníase, tuberculose, diarréia, e a

desnutrição ainda continua atingindo a população infantil.

A assistência de saúde prestada à população norte-rio-grandense, inclusive,

de Natal, é efetivada através da assistência complementar privada e do Sistema

Único de Saúde que preconiza a reorganização de serviços básicos em patamares

de qualidade, requerendo profissionais capacitados no domínio de metodologias e

técnicas que atendam à natureza múltipla e complexa dos problemas sociais de

saúde.

Nesse contexto, espera-se que a enfermagem, parcela do trabalho coletivo

em saúde, interagindo em conjunto com demais profissionais da área da saúde,

possa intervir na realidade, positivamente, contribuindo para a melhoria da qualidade

de vida dos diferentes segmentos sociais.

Isso requer um processo de formação que permita ao futuro enfermeiro o

acesso a um aporte teórico e científico advindo das ciências humanas, sociais,

biológicas e da própria enfermagem, tornando-o apto a atuar com competência no

atendimento individual e coletivo frente as necessidade de saúde das populações

nos quais estes estejam inseridos.

Partindo da compreensão de que é essencial partir do conhecimento local

para a perspectiva de uma ação global , o bacharelado em Enfermagem da

Universidade Potiguar vem buscando construir estratégias que possibilitem

respostas, tanto às exigências de uma formação de nível superior com qualidade,

quanto às graves questões de saúde observadas local e regionalmente.

Nesse sentido, o Curso de Enfermagem da UnP apresenta-se socialmente

relevante e, mais ainda, ao se observar a insuficiência de enfermeiros para atender

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

33

às necessidades de saúde da população. Segundo o Ministério de Trabalho e

Emprego (2007), existem, no Brasil, 105.000 enfermeiros para atender a uma

população de 186.000.000 habitantes, sendo que, no Nordeste, são 2,5 enfermeiros

para cada mil habitantes. Segundo dados do Conselho Regional de Enfermagem

(COREn), o número de enfermeiros cadastrados no Rio Grande do Norte, até 2005,

é de 2.449 para atender a uma população de 3.003.08710 habitantes (0,81

enfermeiros para cada mil habitantes).

Além dos aspectos quantitativos, é preciso observar que o enfermeiro, nos

dias atuais, tem que estar preparado para atender aos paradigmas emergentes do

setor saúde, sendo-lhe exigida uma postura crítica e comprometida com o processo

de vida com qualidade, considerando a ressignificação conceitual de saúde e a

necessidade de reorganização dos serviços e práticas numa perspectiva complexa.

O desenvolvimento do curso de bacharelado em Enfermagem/UnP, portanto,

constitui uma ação de grande significado, na medida em que, ao formar enfermeiros,

a Universidade não só contribui para a superação do déficit numérico desse

profissional no Estado, como também assume a qualidade desse processo de

formação como condição para que se possa atender à complexidade do novo

modelo de prática assistencial na área da saúde, no Rio Grande do Norte, na região

e em âmbito nacional.

2.3.2 Concepção

O Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar, reconhecendo a

importância do Relatório Educação: um tesouro a descobrir (2000), mundialmente

conhecido como Relatório Jacques Delors, assume o desafio de possibilitar uma

formação na qual sejam reconhecidos e exercitados os quatro pilares do

conhecimento na perspectiva de uma educação para a vida, que consiste em

aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.

Esses pilares nos mostram a importância de se romper com uma formação

tecnicista, fragmentada e excludente e nos convida a assumir uma formação em

saúde na qual se reconheça a complexidade da experiência educacional, que tem

no e para o sujeito seu grande objetivo.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

34

Nesse contexto, o Curso está fundamentado na necessidade do

desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao

assistir/intervir/cuidar, gerenciar/administrar, educar/ensinar/aprender e

investigar/pesquisar, denominados de processos de trabalho de enfermagem,

considerando o contexto econômico, político, social e cultural em que ocorrem as

práticas de enfermagem. Ao mesmo tempo, são estimuladas atitudes

empreendedoras, a capacidade de liderança, o desenvolvimento de uma

consciência crítica sobre as questões sociais de saúde e o entendimento do papel

do enfermeiro como sujeito de transformação.

Neste contexto estão inseridas concepções sobre:

Homem - sujeito histórico, compreendido na sua integralidade e

multidimensionalidade, portanto constituídos por aspectos biológicos, culturais,

psíquicos, históricos, sociais, etc, que, longe de se separarem em sua constituição,

mantem um contínuo processo de interação, resultando em reflexões sobre as

relações inter e intrapessoais, bem como com o meio ambiente, promovendo

modificações em si mesmo e na realidade na qual está inserido.

Processo Saúde-Doença - se desenvolve ao longo do ciclo evolutivo como

produto de determinantes e condicionantes sociais, políticos, econômicos e culturais

que circunstanciam a vida, e de situações ou potencialidades de risco a que os

sujeitos são submetidos. Representa processos de desgaste biológico, psicológico e

social, se manifestam em nível singular, no indivíduo, família e/ou comunidade,

através de grupos sociais homogêneos ou totalidade da população.

Enfermagem - prática social inserida no processo coletivo de trabalho em

saúde, sendo ela própria também coletiva e cooperativa, cujos agentes (enfermeiros,

técnicos e auxiliares) possuem qualificações e competências diferenciadas, atuando

com objetos, meios e finalidades específicas do trabalho de cada categoria.

Apresenta enquanto processos de trabalho o assistir/intervir/cuidar, o

gerenciar/administar, o educar/ensinar/aprender e o investigar/pesquisar, que se

retroalimenta de modo recursivo, uma vez que a atuação em enfermagem requer a

condição de perceber a dinamicidade de seu processo. Assume o desafio de intervir

frente aos problemas de saúde do homem, através da promoção, proteção,

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

35

recuperação e reabilitação da saúde, considerando os perfis epidemiológicos da

população;

Enfermeiro - profissional crítico e reflexivo, capaz de atuar com competências

técnicas, científicas, e ético-políticas, nos diversos níveis de complexidade de

intervenção em saúde, com destaque para a atenção básica (unidades de saúde,

comunidades, escolas, creches, asilos e empresas) e a atenção hospitalar.

Do ponto de vista didático-pedagógico, especificamente, o processo de

formação é regido pelos seguintes princípios:

a. Interdisciplinaridade - entendida como atitude que potencializa o

desenvolvimento integrado de atividades teóricas e práticas no Curso e em

conjunto com os demais cursos da Escola da Saúde, na perspectiva de

melhor instrumentalizar o aluno para a sua prática profissional, enfatizando-se

o trabalho multiprofissional;

b. Integralidade – para além das práticas mutilantes e fragmentadoras, a

integralidade representa a possibilidade de integração das ações, serviços e

práticas em saúde/enfermagem, perpassadas pela integração das diversas

áreas de saberes como religação entre cultura científica e cultura

humanística. Fundamenta a idéia de que são necessárias aproximações

graduais e sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva

complexa e ao conhecimento do que é enfermagem, das ciências que a

embasam, de como, onde, para que ou para quem trabalha e qual o papel do

enfermeiro no cuidar, gerenciar, ensinar, investigar, como também a

possibilidade de uma prática multiprofissional;

c. Flexibilidade Curricular: compreendida como uma possibilidade de

reestruturação durante o processo e não apenas diante de resultados, a

flexibilidade permite ao Curso a possibilidade de tratamento diversificado dos

vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes,

instrumentos, técnicas e condutas inerentes às questões clínicas, científicas,

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

36

filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação do

enfermeiro.

Viabilizando esses princípios, desenvolve-se um processo de formação

profissional que, integrada aos demais cursos da Escola da Saúde/UnP, estimula o

desenvolvimento intelectual e profissional, autônomo e permanente do aluno.

Com esta linha de atuação, e considerando as políticas e diretrizes do

Sistema Único de Saúde (SUS), a formação do enfermeiro enfatiza o

comprometimento do profissional com a cidadania, com a humanização dos serviços

de saúde e com a solução das questões sociais de saúde, envolvendo as áreas

assistencial, administrativa, pedagógica e da investigação científica.

2.3.3 Objetivos

Geral

Formar o enfermeiro generalista, crítico e reflexivo que, adotando uma

postura ética, política e utilizando-se do rigor científico, possa atuar frente aos

problemas de saúde das populações, reconhecidos nas suas

multidimensionalidades, através das ações de promoção, proteção e reabilitação da

saúde individual e coletiva, considerando a realidade social, econômica, política e

cultural na qual esteja inserido.

Específicos

desenvolver competências e habilidades voltadas à formação generalista,

compreendendo a realidade nos diversos níveis de atenção à saúde,

destacando-se a atenção básica e a atenção hospitalar;

estimular a consciência crítica acerca das questões sociais de saúde e

sobre o papel do enfermeiro como sujeito co-participe dos processos de

transformação social;

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

37

possibilitar a reflexão e a prática de valores políticos, éticos e

humanísticos da profissão, como norteadores das ações de assistência à

saúde do indivíduo, da família e da comunidade;

sensibilizar o aluno para atuar nas práticas de educação em saúde como

também trabalhar na equipe de saúde com uma visão interdisciplinar;

estimular o desenvolvimento científico, por meio de atividades de

pesquisa, bem como promover a sua divulgação.

2.3.4 Perfil Profissional

O Curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade Potiguar, oferece

condições para que o futuro profissional seja capaz de refletir e compreender as

questões sociais, científicas, políticas, culturais e éticas circunscritas à prática da

enfermagem, considerando os diferentes modelos técnico-assistenciais de

saúde/enfermagem e o papel do enfermeiro enquanto sujeito que gerencia os

demais processos de trabalho da enfermagem.

A proposta curricular do Curso - norteada por uma visão crítica do processo

saúde-doença, pela necessária integração com as entidades de classe e

considerando ainda a saúde como um direito de cidadania - privilegia a formação

do(a) enfermeiro(a) generalista, crítico(a) e reflexivo(a), com competências e

habilidades técnico-científicas e ético-políticas para atuar nos determinantes do

processo saúde-doença, capaz de compreender a natureza humana em toda sua

complexidade, explicitada em suas diferentes expressões e fases evolutivas,

contribuindo para a recriação da própria vida.

Em conformidade com o Art. 5º da Resolução 03 de 7 de Novembro de 2001

do CNE/CES, na sua atuação profissional, o egresso deverá demonstrar as

seguintes competências e habilidades:

1. Reconhecer-se como sujeito social produto e produtor das transformações

sociais, capaz de pensar e atuar de maneira crítica e reflexiva sobre a realidade na

qual está inserido.

2. Reconhecer-se como parte integrante do processo de construção do seu

conhecimento.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

38

3. Compreender os sujeitos sociais em suas multi-dimensionalidades, expressões e

fases evolutivas da vida, a fim de produzir uma intervenção que atenda às

necessidades neles expressas, seja de maneira individual e/ou coletiva.

4. Compreender a política de saúde como parte do contexto das políticas sociais,

portanto construindo e caracterizando os perfis epidemiológicos dos diferentes

grupos sociais, elencando os problemas de saúde prioritários.

5. Compreender as políticas de saúde, para que possa atuar nos diferentes cenários

da prática profissional, considerando os pressupostos dos modelos clínico e

epidemiológico.

6. Atuar em consonância como os princípios organizativos e doutrinários do Sistema

Único de Saúde – SUS, na perspectiva de uma atenção universal, equânime,

integral e com participação social.

7. Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde.

8. Respeitar princípios éticos, legais e humanísticos da profissão e da vida em

sociedade.

9. Reconhecer-se como parcela do trabalho coletivo em saúde tendo em sua

especificidade a coordenação do trabalho em equipe da enfermagem.

10. Reconhecer a especificidade do seu pensar/fazer a partir dos seus processos de

trabalho, colocando-se como gerente dos demais processos de trabalho da

enfermagem.

11. Assumir planejamento, execução e avaliação de programas de educação

permanente em saúde dentro da equipe de enfermagem e dos espaços coletivo do

trabalho em saúde.

12. Produzir ações e serviços de saúde no atendimento as necessidades sociais,

dentre elas as de saúde, considerando as diferenças regionais/locais em suas

diversas expressões.

13. Intervir na realidade concreta a partir da compreensão dos determinantes e

condicionantes do processo saúde-doença de maneira a minimizar os risco e

ampliar os potenciais de benefício, nos diferentes níveis de atenção à saúde, com

ações de promoção à saúde, prevenção de agravos, reabilitação à saúde, numa

perspectiva integral do cuidado.

14. Atuar de maneira interdisciplinar e intersetorial, reforçando e reconstruindo as

especificidades do seu saber e articulando-se aos demais saberes em saúde e em

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

39

outros campos onde se produz e reproduz a vida na perspectiva da resolubilidade

dos problemas de saúde, entendidos como necessidades sociais.

15. Atuar de maneira interdisciplinar e intersetorial sobre os determinantes e

condicionantes do processo saúde/doença que se materializam como potenciais de

risco e vulnerabilidade nos grupos sociais, tanto de maneira individual e/ou coletiva,

nos ciclos de vida – criança, adolescente, adulto e idoso – através de planejamentos

e programas de saúde.

16. Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades

apresentadas pelo indivíduo, família e comunidade, nos níveis da promoção,

prevenção e reabilitação à saúde, considerando as especificidades regionais,

culturais e sociais.

17. Atuar de maneira ética comprometido(a) com a vida humana e outras formas de

vida no planeta, garantindo a sustentabilidade.

18. Refletir sobre aspectos éticos, políticos, sociais e econômicos que influenciam a

prática da enfermagem.

19. Desenvolver, participar e aplicar pesquisa e/ou outras formas de produção do

conhecimento, de modo a contribuir na qualidade do cuidado de enfermagem e da

assistência à saúde.

20. Operar aplicativos da tecnologia de informação e comunicação, para o

gerenciamento do cuidado em Enfermagem e qualificação de registros no ensino,

assistência, pesquisa e administração da Enfermagem.

Campo de atuação do egresso

O egresso de Enfermagem da Universidade Potiguar poderá atuar em:

instituições de saúde pública, privada e filantrópica, hospitais, ambulatórios,

unidades básicas de saúde, centros diagnóstico de referência, clínicas, creches,

asilos, instituições de pesquisa, consultórios de enfermagem, atendimento

domiciliar- home care, escolas, instituições de capacitação de recursos humanos de

enfermagem/saúde e programas de pós-graduação, programas de atenção a grupos

comunitários, órgãos não governamentais de saúde (ONG’s), e prestando

consultoria em assuntos de enfermagem/saúde.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

40

2.3.5 Organização Curricular

O Curso vem atualizando a sua organização curricular considerando duas

motivações principais: as mudanças e avanços nas políticas públicas de saúde no

Brasil e as diretrizes da Universidade para a sua graduação.

No primeiro caso, observa-se que essas políticas provocam uma nova forma

de agir no setor saúde, apontando para profundas e urgentes transformações nos

processos de formação em saúde, no sentido de que os Projetos Pedagógicos dos

Cursos (PPC) devem ser implementados com ênfase nos princípios e diretrizes do

SUS. A exigência, por conseguinte, diz respeito a uma formação integral que

assegure a desconstrução do modelo cartesiano de cuidado, pautado no

biologicismo, e a construção de um novo paradigma de cuidar e de pensar as ações

e os serviços de saúde olhando para os perfis epidemiológicos dos diversos grupos

sociais homogêneos, com vistas à transformação dessa realidade que é, ao mesmo

tempo, social, epidemiológica e clínica.

Já as diretrizes da Universidade para os seus cursos de graduação impeliram

o bacharelado em Enfermagem a reanalisar o seu desenvolvimento curricular,

inicialmente em 2006 e, depois, em 2010, de modo a fortalecer a sua articulação

com a realidade de saúde, a integração com demais cursos da Escola da Saúde e a

flexibilidade curricular.

Dessa forma, atualmente vigoram duas estruturas curriculares em Enfermagem:

uma implantada em 2006, com um total de --- horas e a outra em 2010, com 4.800

horas-aulas, sendo 3.260 hs das disciplinas teóricas e práticas, 360 hs de disciplinas

optativas, 960 hs de Estágio Supervisionado e 220 hs de Atividades Complementares.

Reorganização do Curso em 2006

Em 2006, a exemplo das demais graduações da UnP, o Curso de

Enfermagem passa a ser organizado em três ciclos de formação: educação geral,

básico-profissionalizante e profissionalizante, cujos componentes estão distribuídos

entre as séries do Curso, conforme uma nova estrutura curricular, cujas

sistematização e operacionalização atendem aos critérios de que:

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

41

a) as disciplinas que integram as ciências da enfermagem perpassam todo o

Curso, em uma ordem crescente de complexidade, e estão presentes nos três ciclos

de formação, com uma concentração no ciclo profissionalizante;

b) as disciplinas das ciências humanas e sociais e das ciências biológicas e

da saúde fundamentam a formação do aluno, de forma que ele possa ter elementos

teórico-metodológicos essenciais à apreensão dos conhecimentos específicos da

enfermagem;

c) o desenvolvimento dos três ciclos de formação pressupõe um;

d) os conteúdos das ciências humanas e sociais, ciências biológicas e da

saúde e ciências da enfermagem constituem o eixo estruturante do processo

formativo do enfermeiro na UnP.

Atendendo a esses critérios, a primeira e segunda séries estão organizadas

por conteúdos das ciências humanas e sociais, das ciências biológicas e da saúde e

das ciências da enfermagem. Na terceira e quarta séries há uma continuidade

desses estudos, começando a ser delineado o ciclo básico profissionalizante do

Curso de Enfermagem. A quinta a oitava série são compostas, exclusivamente, de

conteúdos próprios das ciências da enfermagem, caracterizando o ciclo

profissionalizante da formação do aluno .

É importante também salientar que, embora as disciplinas do ciclo de

formação geral estejam concentradas nas primeiras séries, metodologicamente os

seus conteúdos são retomados e tratados de forma transversal no decorrer das

demais séries, sobretudo por meio das atividades complementares.

ESTRUTURA CURRICULAR 2006

Série Disciplina

Carga Horária (h/a)

Semanal Total

Teórica Prática Total/Semanal

Biologia Celular 1 1 2 40

Embriologia 1 1 2 40

Fundamentos Sócio-Antropológicos 2 - 2 40

Estudos Integrados em Educação, Saúde e Sociedade I

2 - 2 40

Estudos Integrados em Educação, Saúde e Sociedade II

2 - 2 40

Metodologia Cientifica 2 - 2 40

Bioestatística 2 - 2 40

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

42

Série Disciplina

Carga Horária (h/a)

Semanal Total

Teórica Prática Total/Semanal Introdução à Enfermagem 2 - 2 40

Subtotal 320

Atividades Complementares - - - 20

Total 1ª série 340

Anatomia Humana 2 1 3 60

Metodologia da Assistência em Enfermagem 3 - 3 60

Fisiologia Humana 2 1 3 60

Saúde Coletiva 1 1 2 40

Bioquímica 3 1 4 80

Histologia Básica 1 1 4 40

Subtotal 340

Atividades Complementares - - - 20

Total 2ª série 360

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

43

Anatomia em Enfermagem 1 1 2 40

Psicologia e Saúde 2 - 2 40

Enfermagem na Promoção da Saúde 3 2 5 100

Microbiologia e Imunologia 3 1 4 80

Fundamentos da Nutrição 2 - 2 40

Semiologia em Enfermagem 3 2 5 100

Subtotal - - - 400

Atividades Complementares 30

Total 3ª série 430

Farmacologia 3 1 4 60

Parasitologia 2 1 3 60

Patologia 2 1 3 60

Exercício Profissional 2 - 2 40

Semiotécnica na Enfermagem 4 4 8 160

Subtotal 380

Atividades Complementares - - - 30

Total 4ª série 410

Enfermagem na Saúde da Mulher 4 4 8 160

Enfermagem na Saúde do Recém-Nascido 2 1 3 60

Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente

4 3 2 140

Enfermagem na Saúde do Idoso 2 1 3 60

Subtotal - - - 420

Atividades Complementares 30

Total 5ª série 450

Enfermagem Clínica 4 3 2 140

Enfermagem Cirúrgica 4 2 6 120

Enfermagem na Saúde Mental 2 1 3 60

Administração em Enfermagem 3 1 4 80

Subtotal 400

Atividades Complementares 30

Total 6ª série 430

Estágio Supervisionado I 340

TCC - 3 3 60

Total 7ª série 400

Estágio Supervisionado II 300

TCC - 4 4 80

Total 8ª série 380

INTEGRALIZAÇÃO

Carga Horária das Disciplinas 2.400 Horas

Carga Horária de Estágio supervisionado 640 Horas

Carga Horária das Atividades Complementares 160 Horas

Carga Horária Total do Curso de Enfermagem 3.200 Horas

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

44

Reorganização do Curso em 2010

Para alunos ingressantes na 1ª série a partir de 2010.1, a organização do

Curso apresenta elementos comuns à organização anterior, mas, também, algumas

particularidades motivadas pela Reforma Curricular 201011 e pela necessidade de

atendimento a normativas do Conselho Nacional de Educação relativas à duração

de cursos de graduação e à hora aula/hora relógio (Pareceres CNE/CES n. 8, de 31

de janeiro de 2007 e n. 213, de 09 de outubro de 2008; Resoluções CNE/CES n. 2,

de 18 de junho de 2007, n. 3, de 2 de julho de 2007 e n. 4, de 06 de abril de 2009).

Dentre os aspectos que têm continuidade destacam-se:

a) o atendimento às diretrizes curriculares nacionais;

b) o desenvolvimento de disciplinas situadas nas dimensões humanística e

técnico-científica, conforme o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano

de Desenvolvimento Institucional 2007/2016;

c) o desenvolvimento dos três ciclos de formação instalados desde 2006;

d) as atividades complementares como componente curricular obrigatório.

Aponta-se, ainda, o reforço à interdisciplinaridade, pela ampliação da oferta

de disciplinas comuns nos níveis institucional e da Escola, assim como o

fortalecimento da flexibilidade curricular, com a introdução de disciplinas optativas,

também nesses dois níveis.

Ciclos de formação

Ainda que a lógica curricular do Curso, sob a Reforma 2010, mantenha os

três ciclos de formação, esses mesmos ciclos passam a ter outro desenho, com a

inclusão de blocos de conhecimentos, geradores de disciplinas, em um movimento

de interações e de aproximações sucessivas: do geral para o particular; do mais

simples para o mais complexo (figura 2).

11

Iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação envolvendo todas as graduações da Instituição. Para mais detalhes, v. UNIVERSIDADE POTIGUAR. Reforma Curricular 2010. Natal, 2009.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

45

Figura 2

Apresentando peculiaridades próprias, porém intercomplementares, os ciclos

são assim denominados e caracterizados:

a) de formação geral e humanística, comportando uma base de

conhecimentos necessários à educação continuada e à compreensão de

conceitos que circundam o exercício do futuro profissional;

b) básico profissionalizante, destinado a estudos próprios da área de

Enfermagem, abrangendo disciplinas que irão compor a base para a

compreensão do objeto da profissão;

c) profissionalizante, compreendendo estudos específicos e mais

verticalizados do próprio Curso, consolidando-se, nessa etapa, o

processo de formação.

Blocos de conhecimentos

Compondo cada um dos ciclos de formação, os blocos de conhecimentos

agrupam estudos teórico-metodológicos que apresentam uma base conceitual

comum ou de aproximação entre seus constitutivos, de acordo com o especificado

no quadro 1 .

O

R

G

A

N

I

Z

A

Ç

Ã

O

C

U

R

R

I

C

U

L

A

R

C

I

C

L

O

S

F

O

R

M

A

Ç

Ã

O

BLOCOS DE CONHECIMENTO

DISCIPLINAS

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

46

Disciplinas

Estas representam recortes dos blocos de conhecimento, delimitando-se

campos de estudo de teorias e práticas em um nível particular. Compõem o Curso

disciplinas obrigatórias e optativas. Entre as primeiras estão as institucionais (Leitura

e Produção de Texto, Introdução à Educação Superior), da Escola e do Curso,

conforme quadro 1.As disciplinas de natureza optativa, cada uma com 60 horas-

aulas, e com oferta semi-presencial, estão estruturadas nos níveis:

a) institucional:

Administração da Carreira Profissional;

Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental;

Empreendedorismo;

Espanhol Instrumental I;

Espanhol Instrumental II;

Estudo da Realidade Brasileira;

Ética, Cidadania e Direitos Humanos;

Homem e Sociedade;

Inclusão e Atendimento a Necessidades Especiais;

Inglês Instrumental I;

Inglês Instrumental II;

LIBRAS;

Raciocínio Lógico.

b) da Escola de Saúde:

Bases da Nutriçao

Bioquimica

Desenvolvimento Onto e Filigenético

Direito Sanitário

Educaçao em Saúde

Envelhecimento e Qualidade de vida

Genero e Saúde

Gestao em saúde e meio ambiente

Politicas Publicas em saúde no Brasil e na America Latina

Saúde do trabalhador

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

47

As disciplinas optativas institucionais, com oferta prevista a partir da 2ª série,

integram o ciclo de formação geral e humanístico. As da Escola, previstas da 3ª

série em diante, situam-se nos ciclos geral e humanístico e básico-profissionalizante,

devendo ser ofertadas em alternância com as institucionais.

Uma melhor visualização da organização curricular do Curso encontra-se na

figura 3 a seguir:

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

48

Introdução à

Educação Superior(60 h)

Leitura e Produção

de Texto (60 h)

Fund. Básicos em

Ciências da Saúde (60 h)

Const. do Conh.

e Met. da Pesquisa (60 h)

Semiologia e

Semiotécnica I(160 h)

Sistemas Corporais

Avançados(120 h)

Enfermagem na

Promoção da saúde(120 h)

Mecanismo de

Agressão e Defesa(100 h)

Semiologia e

Semiotécnica II(160h)

Processo de Cuidar

no Ciclo Vital I(200 h)

Saúde do

Trabalhador (60 h)

Processo de Cuidar

no Ciclo Vital II(200 h)

Atendimento

Pré-Hospitalar(APH)(60 h)

Farmacologia

Aplicada à Enfermagem(60 h)

Seminário em

Saúde Coletiva(40h)

Motricidade e

Corporeidade(60 h)

Processo de Cuidar

no Ciclo Vital III(200h)

Seminário em

Saúde Clínica(40 h)

Urgência e

Emergência(80h)

Métodos e

Técnicas de Pesquisa(60h)

4ª série

5ª série

6ª série

8ª série

7ª série

Estilo de Vida,

Saúde e Meio Ambiente (60 h)

Ética e

Exercício Profissional (40 h)

Prog. Interdisc.

Comunitário - PIC(40 h)

Introd. À enfermagem

(60 h)

Epidemiologia

(80 h)

Optativa I

(60 h)

Optativa II

(60 h)

Optativa III

(60 h)

Optativa IV

(60 h)

Optativa V

(60 h)

Ativ. Integradas

em Saúde (60 h)

Metodologia da

Assistência (60 h)

Atividades

Complementares (20 h)

3ª série

1ª série

2ª série

Atividades

Complementares (40 h)

Atividades

Complementares ( 20)

Atividades

Complementares (40 h)

Atividades

Complementares ( 20h)

Processo de Cuidar

no Ciclo Vital IV(200h)

Atividades

Complementares (20 h)

Atividades

Complementares (20 h)

Mapa Curricular – Curso de Enfermagem/Natal

Bioestatística

(60 h)

Processos Biológicos

(200 h)

Ciclo de Formação

Geral e Humanística

Ciclos de

Formação:Ciclo de Formação

Básico-Profissionalizante

Ciclo de Formação

Profissionalizante

TCC I

(40h)

Estágio

Supervisionado I(400h)

TCC II

(40h)10ª série

9ª série

Gestão e Gerência

em Saúde/Enfermagem(60h)

Estágio

Supervisionado II(440h)

Atividades

Complementares (20 h)

Atividades

Complementares (10 h)

Atividades

Complementares (10h)

Homem e

Sociedade(60 h)

Morfologia

Humana (100 h)

Bases Biológicas do

Comportamento(60 h)

Gênero e Saúde

(60 h)

Educação em Saúde

(60 h)

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

49

Estrutura curricular vigente a partir de 2010.1

SÉRIE DISCIPLINAS

CARGA HORÁRIA (H/A) CH SEMANAL

CH Total

Teórica Prática Semi-

presencial

Total

Atividades Integradas em Saúde 2 1 0 3 60

Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente 2 1 0 3 60

Fundamentos Básicos em Ciências da Saúde 2 1 0 3 60

Introdução à Educação Superior 2 1 0 3 60

Introdução à Enfermagem 3 0 0 3 60

Leitura e Produção de Texto 3 0 0 3 60

Subtotal 14 4 0 18 360

Atividades Complementares I 10

Total 1ª série 370

Construção do Conhecimento Cientifico e Metodologia da Pesquisa

2 1 0 3 60

Epidemiologia 3 1 0 4 80

Metodologia da Assistência de Enfermagem 3 0 0 3 60

Morfologia Humana 3 2 0 5 100

Optativa I - Institucional 0 0 3 3 60

Processos Biológicos 6 4 0 10 200

Subtotal 17 8 3 28 560

Atividades Complementares II 20

Total 2ª série 580

Bioestatística Aplicada a Enfermagem 2 1 0 3 60

Ética e Profissionalismo 2 0 0 2 40

Optativa I - Escola da Saúde 0 0 3 3 60

Semiologia e Semiotécnica I 5 3 0 8 160

Sistemas Corporais 3 3 0 6 120

Subtotal 12 7 3 22 440

Atividades Complementares III 20

Total 3ª série 460

Enfermagem na Promoção à Saúde 4 2 0 6 120

Mecanismos de Agressão e Defesa 3 2 0 5 100

Optativa II - Institucional 0 0 3 3 60

Semiologia e Semiotécnica II 5 3 0 8 160

Subtotal 12 7 3 22 440

Atividades Complementares IV 40

Total 4ª série 480

Bases Biológicas do Comportamento 2 1 0 3 60

Farmacologia Aplicada à Enfermagem 2 1 0 3 60

Optativa II - Escola da Saúde 0 0 3 3 60

Processo de Cuidar no Ciclo Vital I 6 4 0 10 200

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

50

Saúde do Trabalhador 3 0 0 3 60

Terapias Complementares 2 0 0 2 40

Subtotal 15 6 3 24 480

Atividades Complementares V 40

Total 5ª série 520

Atendimento Pré-hospitalar e Biossegurança 2 1 0 3 60

Educação em Saúde 2 1 0 3 60

Gênero e Saúde 2 0 0 2 40

Optativa III - Institucional 0 0 3 3 60

Processo de Cuidar no Ciclo Vital II 6 4 0 10 200

Programa Interdisciplinar Comunitário 0 2 0 2 40

Subtotal 12 8 3 23 420

Atividades Complementares VI 20

Total 6ª série 440

Motricidade e Corporeidade 3 0 0 3 60

Optativa III - Escola da Saúde 0 0 3 3 60

Processo de Cuidar no Ciclo Vital III 6 4 0 10 200

Seminários de Estudos em Saúde Coletiva 2 0 0 2 40

Subtotal 11 4 3 18 360

Atividades Complementares VII 20

Total 7ª série 380

Gestão e Gerência em Enfermagem 2 1 0 3 60

Métodos e Técnicas de Pesquisa 2 1 0 3 60

Processo de Cuidar no Ciclo de Vida IV 6 4 0 10 200

Seminários de Estudos em Saúde Clinica 2 0 0 2 40

Urgência e Emergência 2 2 0 4 80

Subtotal 14 8 0 22 440

Atividades Complementares VIII 20

Total 8ª série 460

9ª Estágio Supervisionado I 0 24 0 24 480

Trabalho de Conclusão de Curso I 0 2 0 2 40

Subtotal 0 26 0 26 520

Atividades Complementares VIII 20

Total 9ª série 540

10ª Estágio Supervisionado II 0 24 0 24 480

Trabalho de Conclusão de Curso II 0 2 0 2 40

Subtotal 0 26 0 26 520

Atividades Complementares VIII 10

Total 10ª série 530

Carga Horária Obrigatória (h/a) Teórica Prática

Semi-presencia

l Total

CH Semestra

l

107 104 18 229 4580

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

51

INTEGRA-

LIZAÇÃO

Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias (Exceto Estágio Supervisionado) 3260

Carga Horária Total de Estágio Supervisionado 960

Carga Horária Total das Atividades Complementares 220

Carga Horária das Disciplinas Optativas / Semipresenciais 360

Carga Horária Total de Integralização do Curso 4800

2.3.5.1 Desenvolvimento de práticas específicas

As disciplinas que integram as Ciências da Enfermagem apresentam

como característica a necessidade de desenvolver atividades práticas

específicas, aliando-as aos conteúdos teóricos estudados, constituindo-se em

estratégia metodológica para articular o saber, o saber fazer e o saber

conviver. Estimula-se, com isto, o aprender a aprender, o aprender a ser, o

aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer.(Resolução

CNE/CES n. 3/2001, art. 14, VI).

Essas práticas são desenvolvidas no laboratório de enfermagem,

hospitais e unidades básicas de saúde, incluído o Programa de Saúde da

Família – PSF como também nas escolas, creches, asilos e empresas dos

Municipios de Natal e Parnamirim

Os alunos são divididos em grupos de 5 (cinco), acompanhados por um

enfermeiro preceptor de campo, sob a supervisão do(s) docente(s) da(s)

disciplina(s) e avaliados por meio de instrumento próprio.

O processo avaliativo abrange aspectos quantitativos e qualitativos,

sendo o discente constantemente orientado para superar as suas dificuldade e

estimulado a fortalecer suas potencialidades.

2.3.5.2 Atividades complementares

As Atividades Complementares, normatizadas pela Resolução n.

019/2003 - ConEPE e previstas de 1ª a 6ª série na estrutura curricular de 2006

e de 1ª. a 10ª na estrutua 2010, são compreendidas como ações integradoras

para o enriquecimento da formação do aluno.

São consideradas como Atividades Complementares: participação em

palestras, conferências, simpósios, cursos presenciais ou a distância,

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

52

disciplinas cursadas em outro curso ou IES, encontros estudantis, iniciação

científica, extensão e ação comunitária, monitoria, dentre outras, observando-

se as normas institucionais pertinentes.

Controle e registro

O controle das atividades realizadas pelo aluno é assumido por um

coordenador, designado pela diretoria do Curso. Os registros são efetivados

eletronicamente, por esse coordenador, a partir do cadastro das atividades de

cada discente no sistema de controle das Atividades Complementares,

mediante apresentação dos documentos comprobatórios. Automaticamente, os

dados entram no sistema acadêmico-financeiro - SAF, passando a compor o

histórico escolar do aluno. O estudante tem acesso a esse controle e registro

via internet.

Semestralmente, o coordenador verifica a situação individual do aluno,

estando definido pela Resolução n. 019/2003, art. 2º, incisos I a III, que:

a) no caso de déficit de carga horária semestral, o aluno pode cumprir

a carga horária remanescente no semestre subseqüente, desde que

o total dessa carga horária não ultrapasse o dobro previsto para o

semestre;

b) no caso de o discente ultrapassar o número de horas semestral, em

uma carga horária superior ao dobro do previsto para o semestre,

esse excedente não será considerado para fins de registro

acadêmico.

Para cada atividade, são atribuídas carga horária e pontuação (quadro

1), definidas pelo Conselho do Curso, que deve se posicionar quanto aos

casos de atividades não contempladas nesse quadro.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

53

Quadro n. 1 – Pontuação das atividades complementares

Atividade

Carga Horária Correspondente por

Atividade Máximo

Semestral de Carga Horária por Atividade Promovida

pela UnP

Não promovida pela UnP

1 Palestra, Conferência, Simpósio 05 05 20

2 Curso - presencial ou a distância

(1)

2.1 De 04 a 08 horas 10 05

20 2.2 Acima de 08 horas 15 10

2.3 Informática ou Língua Estrangeira (2)

05 05

3 Disciplina cursada em outro curso ou IES com no mínimo 40 h/a (3)

15 10 15

4 Encontro Estudantil 05 05 20

5 Iniciação Científica 20 20 30

6 Iniciação à Extensão ou à Ação Comunitária

(4)

6.1 Até 08 horas (presencial) 10 05

30 6.2 De 09 a 15 horas (presencial) 15 10

6.3 Acima de15 horas (presencial) 20 10

7 Monitoria -com bolsa ou voluntária

(5)

7.1 1 disciplina 10 -x-

20 7.2 2 disciplinas 20 -x-

8 Publicação de Trabalho em Revista Técnica/Científica, Anais e Revista Eletrônica 30 30 30

9 Viagem / Visita técnica (6)

05 05 15

10 Estágio Extracurricular na Área (mínimo de 50 horas) 10 10 20

11 Congresso 11.1 Participação como Congressista 10 10

20 11.2 Apresentação de Trabalho 20 20

12 Participação em comissão organizadora de evento na Área da Saúde 15 10 20

13 Atuação na Área da Enfermagem (7)

-x- 15 15

(1) Curso vinculado a Congresso ou não, com apresentação de documento comprobatório de participação. (2) Realizado durante o curso ou há até dois anos do ingresso no Curso de Enfermagem. (3) Disciplina cursada em outro curso da UnP ou em outra IES, com no mínimo 40 h/a, que não constar no

aproveitamento para o curso. (4) Atividade de extensão ou de ação comunitária em que o aluno participa como protagonista (ex: ministrante de

curso de extensão; participante em mutirão de ajuda comunitária), condicionado à aprovação do Conselho de Curso.

(5) A monitoria deverá ter, no mínimo: 3 meses de duração comprovada; conceito “BOM” na avaliação do desempenho.

(6) A viagem / visita técnica realizada, extraconteúdo de disciplina, com apresentação de relatório e com o visto do professor responsável.

(7) Atuação na Área da Enfermagem durante o período do curso, como trabalhador, comprovado pela apresentação de Registro Profissional e da Carteira de Trabalho ou Publicação em Diário Oficial.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

54

2.3.5.3 Estágio Curricular Supervisionado

Muitas compreensões envolvem esse momento tão importante na vida

dos acadêmicos dos diversos cursos da saúde, e em especial o da

enfermagem. Entretanto, respeitando os argumentos legais, estabelecidos

pelas diretrizes para a formação em enfermagem, bem como os princípios e

diretrizes do Sistema Único de Saúde, entende-se por Estágio Curricular

Supervisionado, o conjunto de atividades que dão terminalidade ao Curso de

Graduação, e que se complementam e se distinguem das atividades práticas

desenvolvidas ao longo do processo ensino-aprendizagem do período de

formação do profissional enfermeiro. Acrescentar definição de estágio

obrigatório, conforme a nova lei de estágio (n. 11.788/2007)

Compreende-se o Estágio Curricular Supervisionado como momento

importante para a articulação ensino-serviço, bem como para a integração

teoria/pratica.

Para a realização do estágio, nos termos do Manual do próprio Curso, a

coordenação de estágio, o professor supervisor e o enfermeiro preceptor

indicarão o campo de prática do enfermeirando, definindo a priori as ações a

serem desenvolvidas pelo enfermeirando, que deve ser orientado por um

planejamento participativo, no qual devem ser definidos os horários, as

atividades, a forma de inserção no campo, as estratégias de avaliação,

respeitando as normas regimentais que orientam os serviços de saúde no qual

o estagiário estará inserido, além dos acordos estabelecidos nos Termos de

Convênio dessas instituições com a Universidade Potiguar. Estarão aptos à

realização do estágio supervisionado, os alunos que tiverem cumprido todo o

elenco de componentes curriculares obrigatórios. Este estágio, de acordo com

as Diretrizes Curriculares, deve apresentar duração mínima de 20% da carga

horária total e ser realizado nos dois últimos semestres do curso.

Durante o estágio supervisionado, o aluno deverá participar da rotina

dos Serviços de Enfermagem, onde deverá executar atividades de

planejamento, supervisão e execução de trabalhos de rotina e ou exclusivos do

Enfermeiro, visando a prevenção, proteção e recuperação da saúde individual

e ou coletiva. Deverá, também, promover a adaptação dos pacientes ao

ambiente hospitalar e aos métodos terapêuticos que lhe são aplicados; prestar

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

55

serviços ad mortem; adotar procedimentos que permitam documentar a

evolução clínica do cliente, visando a reabilitação da saúde, a orientação

terapêutica e a pesquisa; avaliar as necessidades de assistência, no contexto

em que atua, a fim de favorecer o aprimoramento dos serviços oferecidos.

Assim, ao integrar teoria/prática numa perspectiva crítica e reflexiva, o

enfermeirando desenvolverá as competências e habilidades do saber fazer,

saber aprender, saber ser e saber conviver, frente aos processos de trabalho

da enfermagem.

As atividades de estágio supervisionado desenvolver-se-ão junto a

Serviços de Saúde públicos e privados, como hospitais, clínicas, ambulatórios,

Unidades Básicas e Saúde e Unidades de Saúde da Família entre outros.

Reconhecendo o caráter ampliado do conceito de saúde estabelecido pelo

SUS, o estágio será realizado também em empresas, creches, escolas,

universidade, instituições de longa permanência para idosos, mediante

convênio celebrado entre a Universidade Potiguar e as respectivas instituições.

Segue o organograma de campos de estágio curricular obrigatório .

Os estágios são realizados em hospitais gerais e especializados

públicos e privados, na Rede Básica de Saúde, incluído o PSF, na cidade de

Natal, na região metropolitana, em Parnamirim e em municípios que tenham

firmado convênio com a UnP . Em relação a atenção básica os estágios

também são realizados nas escolas, creches, asilos e empresas.

2.4 OBJETIVOS

A formação acadêmica tem como base o fornecimento ao aluno de

conhecimentos teórico/prático e científico, requeridos para o exercício das

competências e habilidades específicas, definidas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, formando profissionais

competentes técnicos e politicamente, para atuar na realidade de saúde local e

regional; preparado para a atenção individual e coletiva, em saúde, e para o

gerenciamento dos serviços de saúde e de enfermagem; zelando pelo

cumprimento da legislação do exercício profissional da enfermagem, Lei

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

56

7.498/86 – Código de Deontologia da Enfermagem – Decreto 94.806/87

(Anexo); e buscando, para este exercício, inovações científicas, tecnológicas,

políticas e legais que contribuam para o desenvolvimento da enfermagem

profissional, e para o contexto de saúde do país. Portanto, o estágio

supervisionado em enfermagem tem por objetivo a (re)construção e

consolidação de habilidades e competências necessárias a prática do ser

enfermeiro, construídas inicialmente por ocasião do processo de formação

acadêmica nos semestres anteriores.

2.4.1 Objetivos específicos:

Consolidar a formação do enfermeiro crítico e reflexivo com

competências e habilidades técnicas, científicas, ética, políticas e

humana, para coordenar os processos de trabalho da enfermagem, de

modo articulado, nos diversos serviços que compõe a rede de saúde

local e nacional.

Possibilitar vivências que estimulem no estudante a autonomia, a

criatividade e a competência para (re)construir conhecimentos capazes

de colaborar com a construção de uma nova postura ética diante da vida

planetária.

Estimular o prazer pela produção do conhecimento a partir da

construção de estudos e pesquisas, nos quais se perceba o processo

pesquisar como parte integrante e importante do trabalho em

enfermagem.

Propiciar a articular ensino/serviço a partir da interação entre a teoria e a

prática de enfermagem possibilitando ao aluno uma visão complexa,

humanista e interdisciplinar do trabalho em saúde.

Habilitar o estudante para a Sistematização da Assistência de

Enfermagem nas diferentes especialidades da prática profissional.

Possibilitar ao acadêmico reflexões sociológicas, antropológicas, éticas

e bioéticas sobre a Saúde.

Habilitar o aluno na prática da assistência integral à saúde e qualidade

de vida do ser humano, família e comunidade.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

57

Integrar as ações de Enfermagem às ações multiprofissionais.

ORGANOGRAMA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

UNIDADES HOSPITALARES

CASAS DE IDOSO

INDUSTRIAS / EMPRESAS

UNIDADES

BÁSICASESCOLAS / CRECHES

CASAS DE SAÚDE

MENTAL

SECRETÁRIAS DE SAÚDE

UNP

Figura 4

No que se refere aos estágios no contexto das Institucionais de Saúde

Formais, como por exemplo, hospitais e Unidades de Saúde, estes obedecem

a prerrogativa de que esses lugares representam espaços inerentes ao

trabalho do profissional de saúde, portanto estão intrinsecamente ligados ao

estágio curricular supervisionado. Nestes caberá ao aluno reconhecer e atuar

frente ao processo de trabalho da enfermagem nos seus diversos momentos,

como o assistir/intervir/cuidar, gerenciar, educar e pesquisar.

Os demais campos apresentam-se como inovações e diferenciais da

formação em saúde/enfermagem da UnP, sendo o estágio realizado de acordo

com detalhamentos a seguir.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

58

a) A Atuação na Escola/Creche

A atuação no espaço escolar vincula-se às novas orientações

ministeriais que estabelecem programas voltados à saúde do escolar,

reconhecendo a escola como um importante espaço de atuação dos

profissionais de saúde, em especial os da enfermagem. A incursão no contexto

da saúde na escola possibilita também o exercício de ações intersetoriais, uma

vez que estimula no aluno a construção de um olhar ampliado para o fazer em

saúde, que deve sair dos espaços restritos das Instituições de Saúde e se

inserir nos diversos contextos do viver humano.

Nesse cenário de estágio o aluno será apresentado à direção e corpo

docente da instituição, através de ofício institucional. Ao se inserir na

escola/creche o mesmo deverá fazer: levantamento do perfil dos discentes

(faixa etária, gênero e série cursada); Entrevistar a direção/ corpo docente

sobre os principais problemas da escola; Levantamento situacional da escola

pelo do ponto de vista de saúde, delimitando uma série. Planejar, organizar e

executar ações (data, local, pessoal envolvido, outros profissionais, material

utilizado, clientela, descrição da resolutividade das ações) voltadas para o

contexto escolar. É imprescindível também a realização da avaliação crítica do

aluno, inserida no portfólio, na qual poderá refletir sobre a sua prática nesse

campo.

b) A Atuação na Empresa

A imersão pelo campo das empresas tem sua base nas constantes

discussões sobre a relação entre o processo saúde/doença e o modo de

trabalhar do individuo. A Saúde do Trabalhador é hoje um desafio para a

enfermagem brasileira, uma vez que cabe a esta, a partir de um trabalho

interdisciplinar e integrado, construir estratégias capazes de melhorar as

condições de vida a partir da melhoria das condições de trabalho dos

trabalhadores em geral, inclusive dos próprios enfermeiros.

Ao se inserir na empresa o enfermeirando terá como objetivo realizar

uma ação de promoção a saúde que leve em consideração o cenário do

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

59

estabelecimento no qual esteja inserido. Para tanto deverá: Conhecer o tipo de

empresa: quantitativo de funcionários, tipo de produção, público alvo e

serviços. (estar de posse do oficio devidamente assinado); Traçar metas: qual

o grupo ou setor de funcionário que gostaria de trabalhar.Por exemplo: caixas,

setor de tecelagem, ASG, família dos funcionários; Dialogar com a direção ou

alguém responsável pelo setor médico ou a SESMT ou ainda a CIPA acerca

dos principais problemas enfrentados pela empresa; Visualizar enquanto aluno

a existência dos problemas e confrontá-los com os que encontrou; Planejar,

organizar e executar a ação (escolha do problema, delimitar o grupo que será

contemplado com a ação, data, material que será usado, equipe, inserção ou

não de outros profissionais – ofícios, solicitações). Será também obrigatório a

construção da avaliação auto-crítica discente que deverá compor o portfólio

avaliativo.

c) A Atuação nas Instituições de Longa Permanência para a Pessoa

Idosa (ILPIS)

“O Brasil é um país jovem de cabelos brancos”. A afirmação presente na

maioria das reflexões sobre a mudança do perfil demográfico brasileiro nos

remete a necessidade de pensarmos e construirmos um novo olhar para a

velhice, com o aumento da perspectiva de vida cresce o número de idosos que

requerem dos profissionais de saúde uma assistência especializada e

qualificada, respeitando as especificidades que caracterizam esse grupo

populacional. Nesse contexto, a inserção do estudante em uma Instituição de

Longa Permanência para a Pessoa Idosa (ILPI) representa uma possibilidade

para a construção de conhecimentos necessários à atuação da enfermagem

frente a essa nova demanda que emerge na sociedade moderna.

Nas ILPIS o estágio tem como objetivo propiciar ao aluno a

compreensão do funcionamento de uma ILPI, considerando as políticas

públicas no contexto do Sistema Único de Saúde, o Pacto pela Saúde e o

Estatuto da Pessoa Idosa.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

60

Nesse campo, o enfermeirando deve identificar as práticas educativas

existentes e inserir-se naquelas em que seja possível a sua participação,

visando à promoção à saúde nas especificidades desse grupo social.

Para atender ao objetivo proposto o aluno deverá construir habilidades e

competências específicas, entre elas: compreender o que é uma ILPI,

considerando a legislação vigente, história de sua existência, apoio e

mantenedores; Conhecer a rotina do serviço em uma ILPI; Verificar como

ocorrem as ações de cuidado à pessoa idosa nas ILPI´s; Realização de rodas

de conversas com os idosos e familiares, compreendendo as fragilidades e

necessidade de atenção no cuidado; Participar das ações existentes nas ILPI´s

referente às datas comemorativas, assim como das atividades relacionadas ao

lazer, tais como: jogos, música, passeios, cultos, missas, palestras, passeios e

filmes.

A estratégia avaliativa da aprenizagem requer a construção de um

retrato da vivência na ILPI, o qual será exposto através do portfólio.

d) A Atuação na Docência

Por fim, mas não menos importante, temos a introdução do

enfermeirando ao mundo da docência, uma atitude respaldada nas novas

diretrizes para a formação do profissional da enfermagem, para as quais

independente da inexistência da concomitância entre o bacharelado e a

licenciatura em enfermagem, é importante e necessário que o acadêmico de

enfermagem vivencie a experiência do ensino, uma vez que este é o

responsável pela formação dos profissionais de enfermagem em nível técnico,

bem como pela qualificação contínua dos profissionais do serviço no contexto

da educação permanente em saúde. Portanto, o estágio na docência

representa um importante instrumento para a construção de habilidades e

competências do processo ensinar/aprender da enfermagem.

Ao se inserir no contexto da docência o enfermeirando deverá ser capaz

de identificar a docência como parte do processo de trabalho da enfermagem,

com destaque em seu processo ensinar/aprender, e que requer para tanto a

construção de habilidades e competências específicas para sua atuação como

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

61

educador; Observar a prática docente, identificando as tendências e as

estratégias pedagógicas utilizadas pelo docente; Planejar junto ao educador

supervisor as atividades a serem desenvolvidas durante o estágio docência;

Construir um plano de ensino (com todas as suas partes constituintes) para os

conteúdos que irá assumir, demonstrando capacidade de articulação entre os

conhecimentos propostos e os objetivos determinados para a formação;

Construir planos de aulas para os conteúdos a serem trabalhados, deixando

explicito a relação entre as estratégias pedagógicas e os objetivos traçados

para o encontro; Ministrar aulas dos conteúdos planejados juntamente com o

docente, demonstrando habilidade na condução dos encontros, bem como

segurança na exposição e domínio de conteúdo; Realizar atividades avaliativas

dos conteúdos planejados, exercitando assim a capacidade de reflexões sobre

a responsabilidade da avaliação no processo de formação; Avaliar o estágio

docência, a partir da construção do portfólio de aprendizagem, apontado

pontos fortes e pontos a serem melhorados em seu processo de atuação

docente; Participar de encontros para a preparação de outros enfermeirandos

para o processo de trabalho na docência.

No que se refere ao processo avaliativo, serão considerados questões

de ordem atitudinal e metodológicas do fazer docente.

Ao propor a inserção do estagiário nesses campos, reconhece-se a

ampliação dos campos de atuação do enfermeiro, que ao assumir a

coordenação do trabalho da enfermagem, é capaz de intervir a partir dos seus

processos de trabalho (assistir/intervir, ensinar/aprender, pesquisar e

gerenciar) frente às novas demandas impostas ao profissional da saúde no

contexto da sociedade planetária na qual estamos inseridos.

Estas cenários de aprendizagem devem construir no enfermeirando

valores éticos, técnicos, políticos e culturais, indispensáveis ao processo de

criação de uma educação planetária e um fazer em saúde mais humano.

Acompanhamento e avaliação

De acordo com Libâneo (2007)¹ a avaliação é uma tarefa complexa que

não se resume à realização de provas ou atribuição de notas. Para o autor, o

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

62

momento de avaliação do estágio supervisionado, longe de buscar apenas uma

avaliação de resultados, pretende construir situações avaliativas que levem em

consideração a construção do processo ensinar/aprender que envolve esse

momento tão importante na vida do acadêmico.

A avaliação precisa, portanto, fazer refletir a pertinência do

conhecimento, estabelendo-o em um contexto social no qual vem sendo

produzido. No âmbito da sociedade contemporânea, na qual as informações

são produzidas em velocidades super rápidas e os sujeitos mecanizam-se cada

vez mais, a busca por exercícios de reflexão subjetiva se tornaram excelentes

instrumentos no sentido de se resgatar a humanidade perdida. Assim,

vislumbrando uma avaliação mais contínua e sistemática, optou-se pela

utilização do portfólio de aprendizagem, que vem sendo apontado como um

importante artefato para se pensar os aspectos subjetivos que envolvem as

práticas avaliativas, uma vez que neste se busca apresentar não só os

elementos objetivos da aprendizagem, mas principalmente os aspectos

subjetivos que envolvem o modo de aprender humano.

Em uma perspectiva mais objetiva, os alunos serão avaliados mediante

pré-requisitos constituintes das fichas de avaliação que serão preenchidas

pelos supervisores nos campos de prática de acordo com o desempenho no

Estágio. Existem fichas de avaliação para Hospital, Unidades Básicas de

Saúde-PSF, docência, ILPIS, empresa e escola.

Nos diversos cenários de estágio o enfermeirando será avaliado tanto

nos aspectos atitudinais, representado pela postura ética e política nos campos

de estágio, bem como pelos aspectos técnico-científicos, observados a partir

da (re) construção e implementação dos conhecimentos produzidos por

ocasião de toda formação acadêmica. Nesse sentido merece destaque:

Conhecimento teórico e capacidade de relacionar teoria à prática;

Desenvolvimento de atividades relativas ao planejamento e

organização da ação em enfermagem, além da capacidade de

previsão e provisão de insumos e equipamentos;

Desenvolvimento das técnicas corretas e biossegurança;

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

63

Relacionamento interpessoal (com todos os sujeitos envolvido no

contexto da prática);

Comportamento relativo a assiduidade e pontualidade, além de

aparência pessoal.

Iniciativa e interesse.

Desempenho dos processos de trabalho em Enfermagem.

Desempenho da Ética pessoal e profissional.

Esses elementos representam apenas diretrizes do processo avaliativo,

entretanto outros itens podem ser acrescentados de acordo com a necessidade

observada por preceptores e supervisores de prática.

2.4.2 Trabalho de conclusão de curso

O Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem - TCC - deverá

constar de uma pesquisa científica, apresentada no formato de um artigo

científico, observados o Regimento Geral da Universidade (artigos 169 a 171),

as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - e os

aspectos lógicos e técnicos formulados no manual de TCC, aprovado pelo

Conselho do Curso.

Quando da definição do objeto a investigar, o orientador deverá,

conforme o Regimento Geral da Universidade (artigo 170), orientar o discente

para uma inserção do trabalho, nas linhas de pesquisa e extensão, definidas

pela Universidade, com abordagem voltada a problemas relevantes para o

desenvolvimento sustentável do Estado e da Região, em consonância com a

missão organizacional.

O Trabalho de Conclusão de Curso está dividido em duas etapas. Na

primeira, quando o aluno está cursando a 7ª série, é ministrado um conteúdo

teórico na unidade 1 onde ele é avaliado pelo coordenador da turma. Na

unidade 2 o aluno é avaliado pelo orientador do trabalho. Na segunda etapa

quando o aluno está cursando a 8ª série ele é avaliado pelo orientador na

unidade 1 e pela banca examinadora na unidade 2. Apenas os alunos que

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

64

ficarem em recuperação apresentarão em formato de comunicação oral, o

artigo científico à banca examinadora.

Ao final do último semestre letivo, o artigo científico, será entregue a

banca examinadora que é designada pela Diretoria do Curso, constituída por

três componentes:

a) o professor orientador;

b) dois docentes do curso

Na avaliação, será atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), observando-

se como critérios principais:

a) domínio do conteúdo;

b) uso da língua culta nas formas escrita e oral;

c) segurança na apresentação;

d) capacidade de argumentação;

e) utilização adequada de recursos audiovisuais.

2.4.3 Ementas e bibliografias

As ementas e respectivas bibliografias estão organizados de acordo com

as disciplinas constantes das estruturas curriculares de 2006 e de 2010, sendo

que, em relação à primeira, encontram-se listadas apenas as ementas das

disciplinas em oferta no ano 2010. Quanto à estrutura 2010, encontram-se

especificadas as ementas das disciplinas de todas as séries do Curso.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

65

ESTRUTURA CURRICULAR 2010

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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1ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Atividades Integradas em Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Concepções de integralidade. Trabalho em equipe na saúde.

Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.

Problematização do trabalho em saúde e condições de vida da população.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, L. O. M. de. A saúde e o dilema da intersetorialidade. São Paulo: HUCITEC, 2006.

MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: HUCITEC, 2002.

PINHEIRO, R., Mattos, R. A (org.) A construção social da demanda: direito à saúde, trabalho em equipe, participação e espaços públicos. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ/ABRASCO, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PINHEIRO, R., Mattos, R. A (org.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. Rio de Janeiro: CEPESC/UERJ/ABRASCO, 2006.

SAITO, R. X. de S.(org). Integralidade da atenção: organização do trabalho no programa saúde da família na perspectiva sujeito-sujeito. São Paulo: Martinari, 2008.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

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IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Comportamento e Sociedade DISCIPLINA: Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Modos de vida e o processo saúde-doença da população.

Condicionantes e determinantes das condições de saúde em relação aos

modos de vida. Saúde ambiental, sustentabilidade e promoção à vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano. São Paulo: Artmed, 2002.

LAURELL AC, Noriega M. Processo de produção e saúde: trabalho e desgaste operário. São Paulo: Hucitec, 1989.

NOGUEIRA, R. P. Do físico ao médico moderno: a formação social da prática médica. São Paulo: HUCITEC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DORST, Jean. Antes que a natureza morra. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

FREITAS C. M., Porto M. F. Saúde, ambiente e sustentabilidade. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

69

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral em Saúde DISCIPLINA: Fundamentos Básicos em Ciências da Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: História das ciências físicas, químicas e biológicas e suas relações

com o processo formativo dos profissionais da saúde. A origem da vida na

Terra e os fatores e processos físicos e químicos relacionados com os

processos biológicos que permitiram a evolução e desenvolvimento funcional

das células atuais. Conceitos básicos e funcionais de citologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINS, PETER. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

JUNQUEIRA, L. C. Carneiro. Biologia celular e molecular. 8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

OKUNO, E., et al. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBERTS B. E COLS. Fundamentos da Biologia Celular: uma introdução à biologia molecular da célula. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

NUSSENZVEIG, H. MOYSÉS. Curso de Física Básico. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

70

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral e Humanística DISCIPLINA: Introdução à Educação Superior CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: O que é Universidade. O papel do universitário no ensino superior.

Ensino superior, pesquisa e extensão. Políticas de direito à educação superior.

O público e o privado na educação superior.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAUÍ, Marilena. Escritos sobre a universidade. São Paulo: Editora UNESP, 2001.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 8. ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

RAMOS, Marise Nogueira Ramos. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RIBEIRO, Renato Janine. Universidade e a vida atual, A Fellini não via filmes. São Paulo: Campus, 2003.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução a teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

71

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Introdução à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Historicidade da enfermagem. Concepções de trabalho em

saúde/enfermagem. Modelos tecnológicos da produção dos serviços de saúde

e processo de trabalho em saúde e da enfermagem. A enfermagem e sua

organização em entidades de classe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GEOVANINI, Telma. História da enfermagem: versões e interpretações. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.

GERMANO, Raimunda Medeiros. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil: (1955-1980). 4.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.

TAYLOR, Carol; LEMONE, Priscilla; LILLIS, Carol. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRARO, Telma Elisa (Org.) et al. Metodologias para a assistência de enfermagem: teorizações, modelos e subsídios para a prática. Goiânia: AB, 2001.

DANIEL, Liliana Felcher. Atitudes interpessoais em enfermagem. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1983. 5ª reimp 2005.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

72

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Geral e Humanística DISCIPLINA: Leitura e Produção de Textos CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Relações de significação e construção de sentido. Os gêneros

textuais e a interação entre autor, texto e leitor. A textualidade e suas relações

com o processo de construção discursiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

KOCH , I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KOCH , I. G. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2007.

MARCUSCHI, L. A.. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

73

2ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

74

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Construção do Conhecimento Científico e Metodologia da Pesquisa CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: História do conhecimento científico. Filosofia da ciência. Raciocínio

lógico-dedutivo e solução de problemas. Principais paradigmas de ciência e

suas aproximações com a produção do conhecimento. Saber científico e saber

popular. Métodos e técnicas atuais para o desenvolvimento e divulgação das

pesquisas científicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, R. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7. ed. São Paulo: Loyola, 2003.

DEMO, P. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 18 ed. São Paulo: Loyola, 2007.

GAARDEN, J. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. 59 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

75

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Epidemiologia CARGA HORÁRIA: 80 horas EMENTA: Classificação e práticas da epidemiologia nos diversos contextos

históricos e sociais. Modelos clínico e epidemiológico e sua indissociabilidade

no contexto da atenção à saúde. Questões epidemiológicas no Brasil e região.

Índices e indicadores de saúde. Tipos de estudos epidemiológicos. Vigilância

epidemiológica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, S. M. de.; SOARES, D. A.; CORDONI JUNIOR, L. (Org.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina: UEL, 2001.

MEDRONHO, R. A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2006.

ROUQUAYROL, M. Z. FILHO, N. de A. Epidemiologia e saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

VAUGHAN, J. P, MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios. 3. ed. São Paulo: HUCITEC, 2002.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

76

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Metodologia da Assistência de Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA: Teorias da enfermagem. Processos de trabalho em enfermagem nas

dimensões individual e coletiva. Concepções de assistência de enfermagem

como instrumento organizativo do trabalho em saúde/enfermagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARPENITO-MOYET, L. J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

NANDA Internacional. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

SUE MOORHEAD, M. J. MAAS, M. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARPENITO-MOYET, L. J. Compreensão do processo de enfermagem: mapeamento de conceitos e planejamento do cuidado para estudantes. Porto Alegre: Artmed, 2007.

DOCHTERMAN, J. M., BULECHEK, G. M. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4. ed.. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

77

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Morfologia Humana CARGA HORÁRIA: 100 horas EMENTA: Aspectos fundamentais da macroscopia e microscopia do corpo

humano. Desenvolvimento embrionário. Morfologia do organismo normal, das

variações e das relações entre os níveis celulares e sistêmicos dos organismos

humanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DANGELO, J. G.; F. C. A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos. São Paulo: Atheneu 2005.

JUNQUEIRA, L. C. U. et al. Histologia Básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2004.

MAIA, G. D. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DI FIORI, M. S. H. Atlas de Histologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

78

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Homem e Sociedade CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: A humanidade na modernidade e na contemporaneidade. Cultura e

Política. Sociedade, ideologia e relações sociais. Democracia e Poder.

Globalização da economia, da cultura e da informação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994.

CORRÊA, Gustavo M. (org.). Estado, sociedade e formação profissional em saúde: contradições e desafios em 20 anos de SUS. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela Mão de Alice: o Social e o Político na Pós-Modernidade. São Paulo: Cortez, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GALLO, Sílvio. Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. 8 ed. São Paulo: Papirus, 2008.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Um discurso sobre as ciências. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2009.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

79

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentos Biológicos DISCIPLINA: Processos Biológicos CARGA HORÁRIA: 200 horas EMENTA: Origem e evolução da vida. Organização morfológica e fisiológica da

célula. Síntese e processos metabólicos em nível biomolecular e sistêmico.

Leis e mecanismos da transmissão gênica e suas interferências na formação

normal e anômala dos organismos vivos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPBELL, Mary K.. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

OTTO, P. G. Genética. Rio de janeiro: ROCA, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURNS, GEORGE W. Genética. Rio de janeiro: Guanabara e Koogan, 1991.

LEHNINGER, Albert Lester Lehninger. Princípios de Bioquímica. 3.ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

80

3ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

81

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Bioestatística Aplicada à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Estudo da estatística aplicada às ciências da saúde como

instrumento de trabalho em saúde/enfermagem, e sua utilização na construção

de pesquisas clinico/epidemiológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, S. M. de.; SOARES, D. A..; CORDONI JUNIOR, L. (Org.). Bases da Saúde Coletiva. Londrina: UEL, 2001.

CALLEGARI-JACQUES, S. M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SOARES, J. F. SIQUEIRA, A. L. Introdução à Bioestatística Médica. 2. ed. Belo Horizonte: COOPMED, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ROUQUAYROL, M. Z. FILHO, N. de A. Epidemiologia e Saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1991.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

82

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Ética e Profissionalismo CARGA HORÁRIA: 40 HORAS

EMENTA: Principais concepções de ética. Ética e cidadania. A ética na

enfermagem como marco regulatório e seus desdobramentos no exercício

profissional. A bioética e a responsabilidade com os serviços de saúde.

Mudanças legais e a concepção da enfermagem como prática social. A

enfermagem e sua organização nas entidades de classe.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GALLO, S. (coord) Ética e cidadania: caminhos da filosofia. 8. ed. São Paulo: Papirus, 2006.

GERMANO, R. M. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil: (1955-1980). 4.ed. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.

SANTOS, E. F. dos. Legislação em enfermagem: atos normativos do exercício e do ensino de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERLINGUER, G. Questões de vida: ética, ciência e saúde. São Paulo: APCE/HUCITEC/CEBES, 1993.

PESSINI, L. BARCHIFONTAINE, C de P. Problemas atuais de bioética. 7. ed. São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2005.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

83

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Políticas Públicas de Saúde no Brasil e na América Latina CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: O Estado e a implementação e formulação de políticas. Aspectos

econômicos e política na emergência e desenvolvimento das políticas sociais

nos países capitalistas. Os sistemas de proteção social na América Latina. As

políticas sociais, o desenvolvimento do Estado brasileiro e seus principais

marcos históricos. O Estado e as intervenções sanitárias. Modelos de atenção

à saúde no Brasil e na América Latina. Reforma Sanitária no Brasil e na

América Latina.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOSCHETTI, I. Seguridade social e trabalho: paradoxos na construção das Políticas de Previdência e Assistência Social no Brasil. Brasília: Letras Livraria/UnB, 2006.

MINAYO, M.C.S. e COIMBRA JR.; Carlos E.A. (orgs.). Críticas e atuantes: Ciências Sociais e Humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição pra a compreensão e crítica. Salvador: Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CANESQUI, Ana M. (org). Ciências Sociais e saúde. São Paulo: HUCITEC, 1997.

FLEURY, Sonia. Estado latino-americano e políticas sociais: limitações e tendências na conformação da cidadania e do Estado. Brasília: IPEA, 1992.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

84

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Semiologia e Semiotécnica I CARGA HORÁRIA: 160 HORAS EMENTA: Técnicas e procedimentos de enfermagem relacionados às

necessidades básicas do paciente nos aspectos biopsicossociais. Avaliação

clínica no âmbito individual ou coletivo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

POTTER, P. A.; PERRY, A, G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3. ed. São Paulo: Santos, 2005.

SEIDER, H. M., et al. Guia de Exame Físico. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

TRALDI, M. C. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENSOUSSAN, E.; BEVILACQUA, F. Manual de exame clínico. 13 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003.

SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

85

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Sistemas Corporais CARGA HORÁRIA: 120 HORAS

EMENTA: Aspectos morfofisiológicos dos sistemas corporais na normalidade.

Aspectos patológicos e suas relações farmacológicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia Geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

CURI, R. & PROCOPIO, J. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

DANGELO, J. G.; FATTINI. C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. São Paulo: Atheneu 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MAEBIUS, Nancy K. Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano Saudável e Enfermo. São Paulo: Manole, 2002.

SILVA, Penildon. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

86

4ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

87

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Enfermagem na Promoção à Saúde CARGA HORÁRIA: 120 HORAS EMENTA: Cuidado em saúde como prática social. Organização dos serviços de

saúde no contexto do Sistema Único de Saúde. Conceitos e modelos de

promoção à saúde na perspectiva do cuidado integral à saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CZERESNIA, D. (org) Promoção da Saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.

PAIM, J. S. Reforma Sanitária Brasileira: contribuição para a compreensão e crítica. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008.

TEIXEIRA, C. F. O Futuro da prevenção. Salvador: Casa da Qualidade, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MERHY, E. E. O capitalismo e a Saúde Pública. Campinas: Papirus, 1985.

PAIM, J. S. Modelos assistenciais: reformulando o pensamento e incorporando a proteção e a promoção da saúde. In.: PAIM, J. S.(Org) Saúde, Política e Reforma Sanitária. Salvador: Ceps-ISC, 2002.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

88

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Mecanismos de Agressão e Defesa CARGA HORÁRIA: 100 horas EMENTA: Características biológicas dos organismos patogênicos, suas

interações com o organismo humano e a resposta deste mediada pelo sistema

imunológico. Métodos laboratoriais utilizados na prática clínica investigativa

para diagnóstico dos agravos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

SPICER, W. John. Bacteriologia, Micologia e Parasitologia Clínicas: um texto ilustrado em cores. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

TRABULSI, LR et al. Microbiologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARSON, A, ROITT, I. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

OPLUSTIL, CP et al. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. São Paulo: Sarvier, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

89

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Inglês Instrumental I CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Concepções de leitura. Aquisição de vocabulário básico geral e

profissional. Estudo e aplicação de estratégias de leitura. Interpretação de

textos gerais e profissionais em língua inglesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Renildes. Reading Critically in English: uma abordagem instrumental. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

OLIVEIRA, Sara Rejane de F. Estratégias de leitura para Inglês instrumental. Brasília: Editora UNB, 1994.

SOUZA, Adriana G. Fiori, et al. Leitura em língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CELANI, Maria Antonieta Alba; FREIRE, Maximina M.; RAMOS, Rosinda de Castro Guerra Ramos (Orgs.). A abordagem instrumental no Brasil: um projeto, seus percursos e seus desdobramentos. São Paulo: Mercado das Letras, 2009.

HUTCHINSON, Tom & WATERS, Alan. English for Specific Purposes: a learning centered approach (New Directions in Language Teaching). Cambridge: Cambridge University, 1991.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

90

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Semiologia e Semiotécnica II CARGA HORÁRIA: 160 HORAS EMENTA: Técnicas e procedimentos de Enfermagem em ações de cuidado

integral, utilizando evidências científicas para uma prática segura e de

qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A. L. B. L. de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CINTRA, E. A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A.. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

PIANUCCI, A. Saber cuidar: procedimentos básicos em enfermagem. 6 ed. São Paulo: SENAC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SOUZA, M. de. Assistência de enfermagem em infectologia. 10 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

TRALDI, M. C. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

91

5ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

92

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Bases Biológicas do Comportamento CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: conceitos básicos em Psicobiologia. Sistemas promotores e

controladores do comportamento. Bases biológicas das funções cognitivas e

comportamentais do ser humano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRANDÃO, MARCUS LIRA. Psicofisiologia. São Paulo: Atheneu. 2000.

FONSECA, VITOR DA. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2009.

MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DELCLARO, K. Comportamento animal: uma introdução à ecologia comportamental. Porto Alegre: Conceito, 2004.

MARQUES, Nelson; MENNA-BARRETO, Luiz. (Org.). Cronobiologia: princípios e aplicações. 3 ed. São Paulo: Edusp, 2003.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

93

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Fundamentação Biológica DISCIPLINA: Farmacologia aplicada à Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Política de fármacos no Brasil e a legislação de enfermagem quanto

à sua prescrição/transcrição. Conhecimentos básicos sobre a

utilização/prescrição dos medicamentos utilizados na consulta de Enfermagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 9. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.

SILVA, Penildon. Farmacologia. 7 ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. 2006.

TRIPATHI,K. D. Farmacologia médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABRAMS, A. C. Farmacoterapia clínica: princípios para prática em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BRODY, T.M., et al. Farmacologia humana. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

94

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Bases da Nutrição CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Princípios básicos da nutrição humana. Pirâmide de alimentos e

necessidades nutricionais nos ciclos de vida. Determinantes e condicionantes

do déficit nutricional nos ciclos de vida. Química dos alimentos. Interação

fármaco-nutriente. O papel do profissional nos cuidados dietoterápicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOVERA, Themis Maria Dresch da Silveira. Nutrição aplicada ao curso de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

FARREL, Marian L.; NICOTERI, Jo Ann L. Nutrição em enfermagem: fundamentos para uma dieta adequada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

RAMOS, Adriana Pereira; CARVALHO, Geraldo Mota de. Enfermagem e nutrição. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 2. ed. Barueri: Manole, 2008.

WAITZBERG, Dan Linetzkg. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

95

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital I CARGA HORÁRIA: 200 horas

EMENTA: O indivíduo nas várias fases do ciclo vital. Processo de trabalho em

saúde/enfermagem nas dimensões individual e coletiva. Determinantes do

processo saúde/doença relacionados a cada fase do ciclo vital no âmbito da

atenção básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Saúde. Estatuto do idoso. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

MELSON, Kathryn A. et al. Pós-parto. 3.ed. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002.

TAMEZ, R. N.; SILVA, M. J. P. Enfermagem na UTI neonatal: assistência ao recém-nascido de alto risco. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasilia: Ministério da Saúde, 2006.

PRIORE, Mary Del. História das mulheres no Brasil. 9 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

96

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Saúde do Trabalhador CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA: O homem e suas relações com o trabalho. O trabalho como

determinante e condicionante de potenciais de risco e de benefício à saúde. A

política de saúde do trabalhador no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, R.. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.

MAENO, M.; CARMO, J. C. do. A saúde do trabalhador no SUS. São Paulo: Hucitec, 2009.

MARTINS, C. de O. O Programa de Promoção à Saúde do Trabalhador. Jundiaí: Fontoura, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, R. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo editorial, 2002.

CASTRO, J. L. de. (Org), Gestão de trabalho no SUS: entre o visível e o oculto. Natal: Editora Observatório RH NESC/UFRN, 2007.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

97

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Terapias Complementares CARGA HORÁRIA: 40 HORAS EMENTA: Saberes da tradição no contexto das terapias naturais e

complementares direcionados ao contexto do cuidar em Saúde/Enfermagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOSA M. A.; EGRY E. Y; QUEIROZ, V. M. Reflexões sobre a mudança de paradigmas e a adoção das terapias alternativas no Brasil no século XX. Santa Catarina: Texto Contexto Enfermagem, 1993.

BOFF, L. Saber Cuidar: ética do humano - compaixão pela Terra. Rio de Janeiro: Vozes,1999.

WALDOW, V. R. Cuidado Humano: resgate necessário. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica, 2006.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

98

6ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

99

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Atendimento Pré-Hospitalar e Biossegurança CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Histórico do atendimento pré-hospitalar. Normatização e medidas de

biossegurança. Classificação de materiais e riscos de contaminação no

atendimento pré-hospitalar. Diferenças e métodos de socorro, resgate e

atendimento pré-hospitalar. Suporte básico de vida em situações clínicas e

traumáticas. Avaliação inicial e secundária no atendimento pré-hospitalar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE FILHO, A. CAMPOLINA, D; DIAS, M B. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2001.

NORO, J.. Manual de primeiros socorros. São Paulo: Ática, 1996.

TEIXEIRA P.; VALLE, S. (Org). Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Brasília: FIOCRUZ, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

OLIVEIRA, Marcos de. Fundamentos do socorro pré-hospitalar – Manual de suporte básico de vida para socorristas. Florianópolis: Editograf, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

100

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Educação em Saúde CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Principais tendências pedagógicas e repercussões na compreensão

do ato educativo. Processo de trabalho em enfermagem no contexto da

educação em saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MATTOS, R. A. (Org.) Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS: ABRASCO, 2003.

VASCONCELOS, E. M. (org.). A saúde nas palavras e nos gestos: reflexões da rede popular e saúde. São Paulo: Hucitec, 2001.

VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: Hucitec, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DELORS, Jacques (Rel.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para UNESCO da Comissão Internacional para a educação no séc. XXI. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

MORIN, E. A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 9. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

101

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Gestão e Saúde Coletiva DISCIPLINA: Gênero e Saúde CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Construção histórica da enfermagem sob a ótica de gênero. Gênero

e sua implicação no processo saúde-doença de homens e mulheres. A

inserção masculina na enfermagem. Gênero, raça e etnia. Os estudos de

gênero e repercussões na construção de políticas públicas de saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRUDA, A. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de Pesquisa. Rio de Janeiro, n. 117, p.127-147, nov. 2002.

PRIORE, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 9.ed. São Paulo: Contexto, 2007.

TREVISAN, J. S. Seis balas num buraco só: a crise do masculino. Rio de Janeiro: Record, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BESSE, S. K. Modernizando a desigualdade. São Paulo: EDUSP, 1999.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

102

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Espanhol Instrumental I CARGA HORÁRIA: 60 horas

EMENTA: Construção do conceito de língua instrumental. Capacitação de

compreensão de texto escrito, observando o estudo comparado entre as

línguas latinas, materna e estrangeira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALLESTERO-ALVAREZ, Maria Esmeralda; BALBAS, Marcial Soto. Dicionário espanhol-português, português-espanhol. São Paulo: FTD, 2007.

MARIA MILANI, Esther. Gramática de espanhol para brasileiros. São Paulo: Saraiva, 2006.

SANCHEZ, A.; SARMIENTO, R. Gramática Básica del Español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIAZ, Diaz; TALAVERA, García. Dicionário Santillana. São Paulo: Santillana, 2006.

SECO, Manuel. Gramática esencial del español: introducción al estudio de la lengua. 2. ed. Madrid: Espasa Calpe, 1991.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

103

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Estrutura e Função DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital II CARGA HORÁRIA: 200 HORAS

EMENTA: Determinantes do processo saúde/doença do indivíduo nas várias

fases do ciclo vital. Processo de trabalho em saúde/enfermagem no âmbito da

atenção básica como resposta às necessidades sociais nos ciclos de vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAÚJO, F.F.; BARACAT, E.C.; LIMA, G.R. Planejamento familiar. In: Baracat, E.C.; Lima, G.R. Ginecologia: guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar UNIFESP/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole, 2005.

DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I. & GIUGLIANI, E. R. J. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

PASSOS, E.P. et al. Rotinas em ginecologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Brasília: Ministério da Saúde, 2008.

BRASIL. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

104

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: DISCIPLINA: Programa Interdisciplinar Comunitário CARGA HORÁRIA: 60 HORAS

EMENTA: Práticas interdisciplinares de diagnóstico e sistematização de

necessidades de saúde de comunidades. Planejamento e

desenvolvimento de metodologias de intervenção em atenção

básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMO, Pedro. Participação é conquista. 5. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

URIBE RIVERA, F. J. Planejamento e programação em saúde: um enfoque estratégico. São Paulo: Cortez, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CRUZ NETO, Otávio. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1994.

FREIRE, P.; SHOR, I. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

105

7ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

106

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Comportamento e Sociedade DISCIPLINA: Motricidade e Corporeidade CARGA HORÁRIA: 60 horas EMENTA: Estudo do homem a partir de seu corpo em movimento considerando

as relações do sujeito com o outro. Considerações gerais acerca da

motricidade humana. Corpo e sua relação com a cultura, com os signos, os

símbolos e os papéis. Corpo e subjetividade. Corpo e constituição do sujeito.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LELOUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos. São Paulo: Vozes, 2003.

LEVIN, Esteban. A clínica psicomotora. São Paulo: Vozes, 2004.

SOARES, Carmen Lúcia. Corpo e história. 3 ed. Campinas: Autores Associados. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COSTA, Jurandir Freire. O vestígio e a aura. Rio de Janeiro: Graamond, 2005.

SILVA, Ana Márcia. Corpo, ciência e mercado. Santa Catarina: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

107

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Formação Geral e Humanística DISCIPLINA: Envelhecimento e Qualidade de Vida CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Processo de envelhecimento: aspectos demográficos,

psicossociais e culturais. Saúde e epidemiologia do envelhecer. O idoso e o

movimento humano. Longevidade e qualidade de vida na sociedade

contemporânea.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GOLDFARB, D. C. Corpo, tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998.

HAYFLICK, L. Como e porquê envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

NERI, A. L. Desenvolvimento e envelhecimento. São Paulo: Papirus, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PROGRAMA NACIONAL DE PROMOCÃO DA ATIVIDADE FÍSICA “Agita Brasil”: atividade física e sua contribuição para a qualidade de vida. Rev. Saúde Pública. São Paulo, v. 36, n. 2, abr. 2002. Disponível em: www.1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u102518.shtnl

ZIMERMAN, G.I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed. 2000.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

108

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital III CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Determinantes do processo saúde/doença do indivíduo nas várias

fases do ciclo vital, no âmbito da média e da alta complexidade. Articulação dos

serviços de enfermagem com os demais níveis de complexidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5 ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2004.

POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne Griffin. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3 ed. São Paulo: Santos, 2005.

SMELTZER, Suzanne C. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 8 ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SMELTZER, Suzanne C; BARE, Brenda G.; Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

TRALDI, Maria Cristina. Fundamentos de enfermagem na assistência primária de saúde. Campinas: Alínea, 2004.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

109

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Seminário de Estudos em Saúde Coletiva CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Construção de conhecimentos e habilidades voltados ao cuidado em

saúde no âmbito individual e coletivo na área da saúde coletiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COHN, A. (org) Saúde da Família e SUS: convergências e dissonâncias. Rio de Janeiro: Beco do Azougue. São Paulo: CEDEC, 2009.

PAIM, J. S. Desafios para a saúde coletiva no século XXI. Salvador: EDUFBA, 2006.

SILVA, S. F. da ( org). Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e redes regionalizadas de ações e serviços de saúde. Campinas: IDISA/ CONASEMS, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, J. M. de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

CASTRO, J. L. de (org) Gestão de trabalho no SUS: entre o visível e o oculto. Natal: Editora Observatório RH NESC/UFRN, 2007.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

110

8ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

111

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Gestão e Gerência em Enfermagem CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Processos de trabalho da enfermagem e ações de gerenciar do(a)

enfermeiro(a). Gestão em saúde. O papel do(a) enfermeiro(a) frente às novas

demandas de gestão e gerência dos serviços de saúde/enfermagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KURCGANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PINHEIRO, R.; FERLA, A. A.; MATTOS, R. A. de.(org) Gestão em redes: tecendo os fios da integralidade em saúde. Rio de Janeiro: EdUCS/ IMS/UERNJ/CEPESQ, 2006.

URBANETTO, J. S.; CAPELLA, B.B. Processo de trabalho em Enfermagem: gerenciamento das relações interpessoais. Brasília: Revista Brasileira de Enfermagem.V. 57, n.4, p.447-452, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SILVA, S. F. da ( org). Redes de atenção à saúde no SUS: o pacto pela saúde e redes regionalizadas de ações e serviços de saúde. Campinas: IDISA/ CONASEMS, 2008.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

112

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Pesquisa CARGA HORÁRIA: 60 HORAS EMENTA: Principais concepções de Ciência e tipos de pesquisa. Principais

abordagens metodológicas na área da saúde. Principais fases na pesquisa.

Escolha de tema. Escolha da amostra. Pesquisa Experimental. Produção de

dados e informações. Análise dos dados. Interpretação e discussão dos

resultados. Como elaborar um projeto de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.

MINAYO, M. C. de S. Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 2002.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARDIN, L. Análise do conteúdo. 3. ed. São Paulo: Edições 70, 2004.

SOUZA SANTOS, B. de. Introdução a uma ciência pós-moderna. 4 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2003.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

113

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Processo de Cuidar no Ciclo Vital IV CARGA HORÁRIA: 200 horas EMENTA: Os ciclos de vida em situação de maior vulnerabilidade. Processo de

trabalho de Enfermagem no âmbito da média e da alta complexidade, com

ênfase para o suporte avançado de vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BATISTA, L.E, et al. Mortalidade da população adulta no Brasil e grandes Regiões segundo sexo e raça/cor. In: Lopes F (Coord.) Saúde da População Negra no Brasil: contribuições para a promoção da equidade [Relatório Final – Convênio UNESCO Projeto 914BRA3002]. Brasília: FUNASA/MS, 2004.

BRASIL. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiências. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

GUIMARÃES, C.D. Aids no feminino: por que a cada dia mais mulheres contraem Aids no Brasil? Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GOMES, M. A; PEREIRA, M L. Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva. v. 10, n. 2, p.357-363. abr./ 2005.

PETTENGILL, M. A. M.; ANGELO, M. Vulnerabilidade da família: desenvolvimento do conceito. Rev. Latino-Am. Enfermagem. v. 13, n. 6, p.982-988. dez./ 2005.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

114

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Seminário de Estudos em Saúde Clinica CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Construção de conhecimentos e habilidades voltados ao cuidado em

saúde na área da saúde clínica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MATTOS, R. A. Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ABRASCO, 2001.

SACKS, O. W. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SANTOS, N. C. M. Clínica médica para enfermagem: conceitos e atuação para profissionais de enfermagem. São Paulo: Látria, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, G. W. S. A clínica do sujeito: por uma clínica reformulada e ampliada. In: CAMPOS, G.W. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.

MENNA BARRETO, S. V.; PINHEIRO, C. Rotinas em Terapia Intensiva. 3 ed. 2001.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

115

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Urgência e Emergência CARGA HORÁRIA: 80 HORAS EMENTA: Processos de trabalho em enfermagem no cuidado ao individuo em

situação crítica. Assistência de Enfermagem ao indivíduo e à família em

situações de urgência e emergência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARRETO, S. M. Rotinas em Terapia Intensiva. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001.

KNOBEL, E. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006.

MORTON, P.G., et al. Cuidados Críticos de Enfermagem: uma abordagem holística. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, C. R. R. Ventilação mecânica: básico. São Paulo: Astra Zeneca, 2000.

GOLDMAM, C. Tratado de medicina interna: semiologia médica, as bases do diagnóstico clínico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

116

9ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

117

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I CARGA HORÁRIA: 480 horas EMENTA: Vivência de novos processos de aproximação com o conhecimento

teórico/prático, articulando a saúde individual e coletiva no âmbito de atuação

em saúde escolar, saúde do idoso e assistência de enfermagem e Unidades

Básicas de Saúde da Família.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COHN, A. (org) Saúde da Família e SUS: convergências e dissonâncias. Rio de Janeiro: Beco do Azougue. São Paulo: CEDEC, 2009.

ROACH, S. Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. São Paulo: Hucitec, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BORDENAVE, J. E. D. Alguns fatores pedagógicos: o trabalho pedagógico do instrutor / supervisor. Ministério da Saúde: PN/DST/AIDS, 1988.

CAPRA, F. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1997.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

118

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC I CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Elaboração do projeto de TCC. Uso das concepções de pesquisa

para a construção e defesa do TCC I.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMO, P. Educação e conhecimento: relação necessária, insuficiente e controversa. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

MARCONI, M de A; LAKATOS, E. M.. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

119

10ª SÉRIE

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

120

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Práticas e Habilidades DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II CARGA HORÁRIA: 440 horas EMENTA: Vivência de novos processos de aproximação com o conhecimento

teórico/prático, articulando a saúde individual e coletiva no âmbito de atuação

em saúde do trabalhador. Atuação na docência em enfermagem. Assistência

de enfermagem ao individuo/família na rede hospitalar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CINTRA, E A.; NISHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

FREITAG, B.. Filosofia Iluminista e Pedagogia da qualidade. In: O indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1994.

SANTOS, N. C. M. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 2 ed. São Paulo: Látria, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LACAZ, F. A. C. O campo saúde do trabalhador: resgatando conhecimentos e práticas sobre as relações trabalho-saúde. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro: Scielo, 2007.

POTTER, P. A; PERRY, A. G.. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. 3 ed. São Paulo: Santos, 2005.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

121

IDENTIFICAÇÃO BLOCO CONHECIMENTO: Pesquisa DISCIPLINA: Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II CARGA HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Desenvolvimento do projeto de pesquisa. Redefinições de aspectos

teóricos, metodológicos e/ou relacionados à normalização do trabalho

científico. Produção de artigo científico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOAVENTURA, E. M. Metodologia da Pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. 7 ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

VIEIRA, S. & HOSSNE, W. S. Metodologia científica para a área da saúde. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANDÃO, C. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984.

CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 1996.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

122

2.5 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Muitas etapas estão presentes no desenvolvimento das atividades

humanas, entre elas merece destaque a avaliação, fase imprescindível ao

desempenho satisfatório das tarefas executadas. Desde o planejamento,

passando pela organização e a execução, a avaliação apresenta-se como uma

ação transversal, uma vez que todas as outras fases requerem o momento

avaliativo para a sua execução.

No espaço pedagógico, a avaliação representa um momento importante

para a aprendizagem, já que com ela é possível reconhecer os avanços, limites

e possibilidades do processo ensinar/aprender. Ao se estabelecer o momento

avaliativo, é salutar compreender que este não é espaço punitivo, coercitivo ou

excludente, muito pelo contrário, é um tempo de exercício crítico e reflexivo, no

qual os sujeitos envolvidos poderão repensar suas práticas, fortalecendo ou

modificando de acordo com a realidade observada e analisada criticamente.

Respeitando as normas operacionais da UnP, o sistema de avaliação no

Curso de Enfermagem busca estabelecer vínculos entre os resultados obtidos

pelas atividades avaliativas, bem como relaciona-lo a todo o processo de

construção do mesmo, uma vez que reconhecemos ser a avaliação por

resultados insuficiente para compreendermos a dinâmica recursiva que envolve

o momento avaliativo, sendo portanto essencial observarmos também a

avaliação de todo o processo.

Sistema institucional

A avaliação da aprendizagem, realizada de forma continuada, segue o

constante do Regimento Geral12, art. 130 a 148: é feita por disciplina, incidindo

sobre a freqüência (mínimo de 75%) e aproveitamento - média mínima para

aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é atribuída nota de

0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2),

ocorrendo a verificação da aprendizagem em duas modalidades:

12

UNIVERSIDADE POTIGUAR.Regimento Geral. Natal, mar./2008. (Atualizado e aprovado pela Resolução n. 002/2008, ConSUni, de 13 de março de 2008).

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

123

por disciplina em oferta continuada: consiste de quatro momentos de

verificação da aprendizagem, contemplando cada momento a

programação da disciplina cumprida na primeira e segunda unidades.

Cada unidade, por sua vez, abrange duas etapas (E1 e E2), de

natureza cumulativa. Concluídas as avaliações referentes a essas

etapas, será realizada a apuração da média, resultante da aplicação

da seguinte fórmula:

U= E1 + E2 2 por disciplina em oferta em blocos: inclui dois momentos de

verificação da aprendizagem que correspondem à programação da

disciplina cumprida nas unidades 1 e 2. Cada unidade compreende

apenas uma única etapa avaliativa.

Segunda chamada

Existe a possibilidade de segunda chamada, com vistas à substituição

de resultado nulo por falta do aluno a uma avaliação de qualquer dos

momentos avaliativos, desde que devidamente comprovado o motivo da

ausência e pagamento de taxa. Essa oportunidade, porém, somente pode

ocorrer em relação a uma avaliação.

Avaliação de recuperação da aprendizagem

Caso o aluno não obtenha resultado igual ou superior a 4,0 (quatro) em

apenas uma das unidades, ele poderá participar do processo avaliativo de

recuperação da aprendizagem (AR), que corresponde a uma terceira unidade

avaliativa.

A apuração da média final será feita de acordo com a fórmula a seguir,

devendo ser computado o resultado em que o aluno tenha obtido a maior nota:

MF = (U1 ou U2) + AR

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

124

2

Ao final do processo, o aluno deverá ter obtido média final igual ou

superior a 7,0 (sete), como condição de aprovação.

U= (U1 ou U2) + AR

2

Procedimentos

No âmbito do Curso, são considerados essenciais os procedimentos que

possibilitam a identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a

indicação/adoção de formas de intervenção docente; o trabalho em

cooperação; as orientações individuais e/ou a pequenos grupos; a revisão de

conteúdos nos quais os discentes apresentam dificuldades mais expressivas

de compreensão e que interfiram na consolidação das competências e

habilidades previstas no perfil profissional do egresso; a observação do

desempenho do aluno em atividades práticas.

Instrumentos e critérios

Serão adotados, em geral, provas escritas, relatórios de seminários e de

visitas técnicas, relatórios de estágios, dentre outros, portfolio.

Como critérios principais podem ser indicados:

participação/envolvimento com as atividades curriculares; postura ética;

assiduidade; domínio de conteúdos estudados na disciplina; uso da língua

culta; atitudes que expressem uma convivência harmoniosa e solidária.

Exame de proficiência

De conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

n. 9394/96, o estudante poderá, excepcionalmente, se submeter a exame de

proficiência com vistas à abreviação de seus estudos.

Esse exame, de acordo com o Regimento Geral, art. 151, requer a

avaliação das potencialidades, conhecimentos e experiência profissional anteriores do

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

125

aluno, que lhe possibilita avançar nos estudos, mediante comprovada demonstração

do domínio do conteúdo e das habilidades e competências requeridas por disciplina ou

grupo de disciplinas do currículo do seu curso.

2.6 AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO

Uma vez assumido o compromisso com uma formação dinâmica e

integral, a auto-avaliação representa uma importante estratégia no processo de

constante melhoria do desenvolvimento do Curso. Essa se faz mediante a

utilização de estratégias institucionais (avaliação institucional), bem como pelas

permanentes reuniões do Conselho do Curso e do seu nucleo estruturante,

uma vez que esses espaços representam lugares privilegiados de reflexões

sobre todos os elementos que compõem o Curso de enfermagem.

A avaliação do Curso está integrada ao Projeto de Auto-avaliação

Institucional, desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP),

conforme plano de ação para cada ano.

Está previsto o envolvimento de docentes, discentes e pessoal técnico-

administrativo, de modo que, em 2010:

a) os alunos irão avaliar:

a) o desempenho do docente;

b) o desempenho da direção do Curso;

c) o atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção

dos cursos e lanchonetes;

d) as instalações físicas: salas de aula; banheiros e laboratórios;

b) os docentes irão avaliar:

a) o atendimento e as instalações físicas;

b) o desempenho da direção do Curso;

o diretor do Curso irá avaliar:

o desempenho docente;

o desempenho do diretor da Escola.

as condições de oferta do Curso.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

126

c) diretor da Escola irá avaliar:

o desempenho da direção do Curso.

d) a Reitoria e Pró-Reitorias irão avaliar:

o desempenho da direção do Curso.

Os resultados obtidos serão analisados pelo Conselho do Curso e com

representantes de turma, estabelecendo-se condições de envolvimento de

alunos e professores em ações que venham a ser empreendidas em função do

aperfeiçoamento crescente do Curso.

2.7 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E

AÇÃO COMUNITÁRIA

2.7.1 Pesquisa e iniciação científica

A pesquisa representa um importante instrumento para a formação

acadêmica. De acordo com Demo (1997) a educação pela pesquisa é

essencial para a formação de profissionais capazes de refletir sobre a sua

prática, bem como tornarem-se responsáveis por seu processo de auto-

formação. Baseada em dois pilares, a pesquisa pode ser percebida em seu

caráter educativo bem como em seu viés científico, ambos importantes para

que o aluno, a partir de questionamentos restruturantes possa se tornar um

sujeito participante do seu processo de aprendizagem.

As atividades de pesquisa do Curso de Enfermagem tiveram início com

a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em 2007, a qual

permitiu que discentes e docentes pudessem trabalhar juntos em projeto de

pesquisa.

O Curso de Enfermagem tem como meta o desenvolvimento e o

crescimento da pesquisa entre o seu corpo docente e discente e por isso

instituiu um grupo de pesquisa formado por professores e alunos, que se

reúnem semanalmente com o objetivo de desenvolver a pesquisa; incrementar

a publicação científica, com o envio de artigos científicos elaborados pelos

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

127

alunos concluintes para publicação em revistas de Enfermagem ou afins; e

estimular a apresentação de trabalhos em eventos científicos.

São cinco pesquisas em desenvolvimento: Rosa dos ventos:

identificação do perfil epidemiológico; Entendimento dos enfermeiros de

Parnamirim sobre DOTS/TB; O cenário da tuberculose no município de

Parnamirim; Profissionais da saúde: jardineiros da vida; Síndrome de Burnout

nos profissionais da equipe de Saúde, esta última desenvolvida no município

de Parnamirim-RN e vinculada ao eixo temático de neurociências e cadastrada

na Pró-Reitoria de pesquisa.

Atualmente o Curso conta com um aluno cadastrado no Programa de

bolsa de Iniciação Científica e mais quatro alunos voluntários do Programa, que

participam também regularmente do grupo de pesquisa. .

Embora muitas atividades tenham sido desenvolvidas, torna-se

importante destacar que o Curso de Enfermagem vem estimulando a criação

de grupos de estudos e pesquisas que possam incentivar bem como solidificar

as bases para trabalhos de pesquisas no contexto da graduação, permitindo

assim que o aluno seja capaz de compreender o processo pesquisar para além

da função de construção de um trabalho final de curso, mas possa entender a

pesquisa como uma ferramenta importante no processo de formação em

saúde/enfermagem.

Ainda no que diz respeito às atividades de iniciação científica,

desenvolvidas pelos professores e alunos do Curso, deve ser destacada a

realização, desde o seu início, dos Projetos e Atividades de Extensão da UnP:

2.7.2 – Extensão e Ação Comunitária

Quadro 2 – Atividades de Extensão 2006

ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA

Campanha Educativa de Doação de Órgãos 08/03/06

Palestra sobre Motivação de Saúde 15/03/06

I Seminário de Atualização em Imunização 23/04/06

I Jornada de Atualização em Enfermagem 08/04/06

III Encontro de Enfermagem da UNP 12/05/06

Comando de Saúde Preventiva 22/06/06

I Jornada de Enfermagem da UNP 12/08/06

Campanha Educativa de Doação de Órgãos 27/09/06

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

128

Quadro 3 – Atividades de Extensão 2007

ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA

As faces da violência contra a mulher 08/03/07

1º Simpósio de Atualização Científica da Saúde 19/04/07

Dia da Boa Saúde 24/04/07

Palestra: Qualidade na coleta do material Cérvico Vaginal 23/04/07

Dia do Voluntariado Jovem 27/04/07

Jornada de Enfermagem Especialista: Um olhar generalista 08/05/07

IV Encontro de Enfermagem da UNP 10/05/07

Mini-Curso: Interpretação de Exames 11/05/07

Mini-Curso: Avaliação Clínica 11/05/07

Mini-Curso: Associação Medicamentosa 11/05/07

Mini-Curso: Atualização em Feridas e Curativos 31/08/07

Quadro 4 – Atividades de Extensão 2008

NOME DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA

Ciclo de Palestras: A saúde pública no Brasil 08/03 a 26/03/08

V Encontro de Enfermagem da UNP 12 a 14/05/08

Enfermagem na GestAção 24/04 a 26/04/08

Projeto Prefeitura nos Bairros 29/03 a 20/12/08

Ciclo de mini-cursos de Enfermagem 28/08 a 18/10/08

Mini-curso de Assistência de Enfermagem no atendimento pré-hospitalar 12/05/08

Mini-curso em Prescrição de Enfermagem no PSF 16/10/08

Quadro 5 – Atividades de Extensão 2009

NOME DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO DATA

Dia Internacional da Mulher 8/03/09

Panfletagem da Campanha Nacional de Doação de Órgãos 21/04/2009

VI Encontro de Enfermagem 12 a 14/05/09

Ação Global 2008 28/05/09

Minicurso de Feridas 30/06/2009

Capacitação e formação de instrutores em aidpi 20 A 24/08/2009

Laureate global cpr training day (organização). 13/10/2009

Ciclo de capacitação e mini-cursos aos parceiros de hospitais e prefituras (esterilização e seus insumos I e II, atualização em feridas e assistência de enfermagem ao paciente ostomizado e atualização ao programa nascional de imunização I e II e

10/10/2009 A 13/12/2009

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

129

interpretação de exames laboratoriais)

III Jornada de Enfermagem DA UNP 11 A 14/10/2009

CAPACITAÇÃO EM AIDPI, 1º GRUPO ( PROFISSIONAIS DE PARNAMIRIM)

3 A 8/11/2009

I mostra de enfermagem (estágio supervisionado, categoria banner)

2 a 4/12/2009

Projeto rondon (taquarana): participação efetiva Dezembro

Quadro 6 – Projetos de Extensão 2006

PROJETO DE EXTENSÃO COORDENADOR

A prática do aleitamento materno em mães adolescentes Profª. Eliana Regina Fernandes

Paternidade Precoce: Ótica do adolescente Profª. Hortência Feitosa Gondin

A Enfermagem como Ação Educativa Profª. Francilene Amorim

Xavier

Violência Doméstica: vitimando a criança e o

adolescente

Profª. Brenda Mercedes J.

Gonzalez

Quadro 7 – Projetos de Extensão 2007

PROJETO DE EXTENSÃO PROFº RESPONSÁVEL

Prevenção do câncer de mama e de colo uterino Dannielly Azevedo

Gravidez na Adolescência Profª. Hortência Feitosa Gondin

Criança Saudável

Profª. Francilene Amorim

Xavier

Educar e conscientizar as vítimas de violência doméstica

Profª. Brenda Mercedes J.

Gonzalez

Reavivando Valores Profª. Fátima Câmara

Quadro 8 – Projetos de Extensão 2008

PROJETO DE EXTENSÃO PROFº RESPONSÁVEL

Prevenção do câncer de mama e de colo uterino Dannielly Azevedo

Gravidez na Adolescência Profª. Hortência Feitosa Gondin

Ser criança também é ser saudável

Profª. Érika Simone Rocha

Monteiro

Criança Saudável

Profª. Francilene Amorim

Xavier

Educar e conscientizar as vítimas de violência doméstica Profª. Brenda Mercedes J.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

130

Gonzalez

Reavivando Valores Profª. Fátima Câmara

Quadro 9 – Projetos de Extensão 2006

NOME DO PROJETO PROFESSOR RESPONSÁVEL

Criança Saudável Ivana Karina Cavalcanti

Gravidez na Adolescência Hortência Maria Feitosa Gondim

Prevenção do Câncer de Mama e de Colo uterino

Dannielly Azevedo de Oliveira e Silva

Enfermagem cuidando do cuidador Maria Betânia Maciel da Silva

A Enfermagem desenvolvendo saúde na escola

Francilene Amorim Xavier

Assistência ao paciente dependente no domicílio

Robson Edney Mariano

Recordando e reconstruindo Maria de Fátima Câmara

Quadro 10 – Projetos de Extensão 2010.1

Nome da ação Período

Projeto rondon (rei do baião): envio do projeto Março

Oficinas de enfermagem na saúde do trabalhador e terapias alternativas (hidroginástica, relaxamento e dança de salão)

Abril a julho

VII encontro de enfermagem Maio

II semana de enfermagem do hdml Maio

Ação global 2010 Maio

Ii mostra de enfermagem (estágio supervisionado, categoria banner)

Julho

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

131

PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

132

3.1 PERFIL DOCENTE

3.1.1 Titulação e experiência profissional

O Curso de Enfermagem está constituído de profissionais capazes de

propiciar aos discentes o acesso ao conhecimento humanístico e técnico-

científico e às suas formas de aplicação.

O Curso apresenta um total de 33 (trinta três) professores com formação

acadêmica e profissional na área e fora da área, com a seguinte titulação:

doutorado, mestrado, especialização e graduação, em efetivo exercício no

primeiro semestre 2010, conforme os quadros a seguir.

Quadro 11 - Professores por titulação, área de formação e experiência profissional

tempo/anos tipo n. docentes

%

ed. básica ed. superior mercado

Até 3 anos 7 8 7 8 24%

4 a 7 anos 12 12 13 13 36.4%

8 a 11 anos 8 8 8 8 24%

12 anos e mais 4 4 4 4 15.6%

Quadro 12 - Titulação do corpo docente na área e fora da área

Titulação N. de

docentes % de

Docentes

Área da Enfermagem Outras Áreas

N. de Docentes

% de Docentes

N. de Docentes

% de Docentes

Doutor 8 7.6 01 3.12 06 4,4

Mestre 15 27,6 08 25.0 07 20

Especialista 38 53,3 23 71.8 15 20

Graduado 0 64.8 0 0 00 4,4

TOTAL 61 100 32 100 22 49

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES

O desenvolvimento de ações de apoio e acompanhamento ao discente

da Universidade Potiguar ocorre de acordo com o Programa de Apoio ao

Estudante (PAE/UnP)13, com um suporte multidisciplinar que laboratórios e

13

Criado pela Resolução n. 037/2006-ConSUni-UnP,de 30 de maio de 2006.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

133

setores institucionais, além de docentes qualificados, pessoal técnico-

administrativo especializado e um aparato tecnológico dos mais avançados.

O apoio ao discente ocorre por meio de vários mecanismos:

apoio à participação em eventos científicos e à produção científica;

divulgação da produção discente;

apoio psicopedagógico, por meio do Núcleo de Apoio

Psicopedagógico (NAPe);

mecanismos de nivelamento;

serviços especializados: Clínicas-Escolas e Núcleo de Prática

Jurídica;

bolsas acadêmicas:

a) Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);

b) Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM);

c) Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx).

Além disso, a Universidade disponibiliza a seus estudantes a Ouvidoria,

que funciona mediante atendimento individual a alunos e seus pais, adotando

também outros canais de comunicação, como e-mail, cartas e telefone.

Intercâmbio internacional

Com a integração da UnP à Laureate International Universities, os

alunos têm oportunidade de frequentar parte do seu Curso em Instituições de

Ensino Superior do exterior, observadas a legislação brasileira estabelecida

para esse nível de ensino, normas específicas da própria UnP e dessa Rede.

Para tanto, está estruturado o Núcleo de Intercâmbios da Universidade

Potiguar, que viabiliza as iniciativas, os programas e serviços de intercâmbio

entre as instituições da Rede Laureate, assistindo os alunos na escolha do

melhor programa acadêmico internacional e orientando-os em todo o processo

de preparação.

Participação dos discentes em programas de bolsas acadêmicas

Programa de Bolsas de Monitoria - ProBOM

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

134

O Curso desenvolve atividades de monitoria, tanto de forma integrada ao

ProBOM, quando, então, os alunos recebem bolsas, quanto voluntariamente. O

processo seletivo é realizado a partir de edital, amplamente divulgado pela

Universidade. Os alunos selecionados são acompanhados e avaliados pelos

professores das disciplinas para as quais se submeteram à seleção.

Em 2010, a seleção de monitores deve ocorrer para as seguintes

disciplinas:

semiologia em enfermagem;

enfermagem na promoção da saúde;

enfermagem na saúde do recém nascido;

enfermagem cirúrgica;

enfermagem na saúde coletiva;

farmacologia em enfermagem;

enfermagem na saúde da mulher;

enfermagem na saúde da criança e do adolescente;

semiotécnica em enfermagem;

enfermagem clínica

Para ser monitor, o aluno participa de processo de seleção, realizado

semestralmente sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação - ProGrad,

conforme as normas institucionais e edital específico.

3.3 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Equipe de apoio técnico-administrativo para o Curso

Para administrar o Curso, a Diretoria conta com a seguinte equipe:

- 2 (dois) assistentes administrativos, com funções, entre outras, de:

realizar serviços gerais de secretaria, contato direto com docentes e

discentes com o intuito de solucionar questões de cunho administrativo;

controle dos serviços de reprografia para o setor; telefonia;

- 1 (um) digitador, com funções de promover a entrada de todos os dados

específicos do Curso de Enfermagem, produzir material de apoio técnico-

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

135

pedagógico (slides, transparências, apresentações, etc.) para os

docentes. O digitador também prepara documentos administrativos

(memorandos, ofícios, cartas, etc.) para a diretoria do Curso;

- 1 (um) agente administrativo, responsável pela comunicação móvel

(levar e trazer recados e documentos diversos) entre a direção do Curso

e os diversos setores da Universidade;

- 18 (dezoito) bedéis que, sob a responsabilidade da administração da

Unidade Filho, têm como funções, dentre outras: organizar e

disponibilizar aos docentes e discentes os recursos tecnológicos

necessários à realização das aulas ou apresentação de trabalhos,

conforme cronograma prévio; providenciar cópias de materiais solicitadas

pelas diretorias de cursos de graduação e demais setores dessa

Unidade; atualizar os murais; distribuir a correspondência interna;

- 3 (três) mensageiros, que atuam sob a supervisão da administração da

Unidade Nascimento de Castro, com função de entregar as

correspondências destinadas aos vários cursos e setores da

Universidade.

Atividades de capacitação

O pessoal técnico-administrativo do Curso participa de iniciativas

institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento, vinculado à Pró-

Reitoria Administrativa. Sistematicamente, a direção do Curso indica, em

instrumento próprio formulado por esse Setor, as necessidades de capacitação.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

136

PARTE 4- INSTALAÇÕES FÍSICAS

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

137

4.1 INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP

A Universidade funciona em um conjunto de edificações distribuídas da

seguinte forma:

04 (quatro) Unidades compõem o Campus Natal (sede):

­ Floriano Peixoto;

­ Salgado Filho;

­ Nascimento de Castro;

­ Roberto Freire.

Campus Mossoró, localizado na Zona Oeste do RN.

Nos dois Campi, encontram-se condições adequadas ao pleno

desenvolvimento de cursos, programas e projetos da UnP:

Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário e equipamentos,

e com acesso à internet em todas as Unidades do Campus Natal e no Campus

Mossoró.

Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas com

cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco;

climatização com uso de ar-condicionado; iluminação artificial (uso de

lâmpadas de intensidade ideal para a leitura e demais atividades letivas).

Acesso dos alunos a equipamentos de informática: existem equipamentos

de informática instalados nos laboratórios e bibliotecas dos dois Campi, com

acesso à internet.

Portadores de necessidades especiais: os dois Campi da UnP apresentam

condições de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com

segurança e autonomia, de edificações, acessíveis a pessoas com

necessidades especiais. Espaços sem obstáculos para o cadeirante manobrar,

deslocar, aproximar e utilizar o mobiliário ou o elemento com autonomia e

segurança; área com acesso direto a uma saída, destinada a manter em

segurança as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

138

enquanto aguardam socorro em situação de sinistro; rampa construída ou

implantada na calçada ou passeio. São disponibilizados elevadores, cadeiras

de rodas, auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas;

rampas de acessos, corrimãos; banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.

Manutenção e conservação das instalações físicas: ininterruptamente, os

espaços são vistoriados, verificando-se iluminação, instalações elétricas e

hidráulicas, pintura, climatização e higiene. Nos meses de junho e janeiro

(férias acadêmicas), essas atividades são reforçadas e, sempre que

necessário, realizadas reformas e construções. Esses serviços são da

responsabilidade da Gerência de Operações e Manutenção (GOM), com o

apoio da Prefeitura de cada Unidade, que mantém em operação uma equipe

específica (encanador, eletricista, mecânico, pedreiro e ajudantes).

Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios de

prestação de serviços, terceirizados, com empresas conceituadas no mercado.

Quanto à manutenção e conservação de computadores, retroprojetores,

projetores de slides, vídeos cassetes, televisores, DVDS e impressoras, a

Universidade Potiguar possui em Mossoró e nas Unidades do Campus Natal

setor específico de prontidão para atendimento imediato. Para equipamentos

dos laboratórios, há manutenção periódica, realizada por técnicos

especializados no início de cada semestre, ou mesmo durante o período letivo,

quando identificados problemas.

Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:

através de um sistema informatizado (SIS Compras), e com base no plano de

metas anual, o usuário autorizado cadastra seu pedido, remetido inicialmente

ao Setor de Compras para cotação e, em seguida, ao Comitê Administrativo

Financeiro (CAF), com vistas à aprovação (ou não), voltando ao Setor de

Compras para aquisição do equipamento solicitado, se autorizado. Quando da

chegada do equipamento adquirido, o mesmo é entregue ao setor solicitante. A

atualização dos equipamentos na Universidade Potiguar se dá constantemente

e de imediato, quando verificada a necessidade, passando pelos mesmos

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

139

trâmites da aquisição de pedidos de equipamentos, considerando os avanços

tecnológicos correspondentes às áreas dos cursos.

4.2 BIBLIOTECA

A Universidade dispõe de um conjunto de cinco bibliotecas, interligadas

em rede: uma em cada Unidade do Campus Natal, perfazendo 4 (quatro), e

outra no Campus Mossoró, o que constitui o seu Sistema Integrado de

Bibliotecas (SIB/UnP).

Em área física total de 3.959,68 m2, estão distribuídos e devidamente

equipados os ambientes reservados ao funcionamento dos diferentes serviços

oferecidos aos usuários.

O Sistema, inteiramente informatizado, conta com mecanismo de

automação de dados por meio do qual fica assegurado o acesso imediato às

informações, de tal modo que os usuários podem realizar consultas,

empréstimos ou fazer reservas a partir de qualquer das Unidades ou, ainda, via

internet.

O SIB/UnP tem uma gerência geral, que conta com o apoio de gerentes

por cada uma das bibliotecas de Natal e de Mossoró.

4.2.1 Funcionamento do SIB/UnP

Serviços e produtos

Cada biblioteca do Sistema atende à clientela interessada durante os

doze meses do ano, de segunda a sexta, das 8 h às 22 h e, aos sábados, das

8 h às 12 h.

O empréstimo de livros, CD-ROM e fitas de vídeo se dão nos limites

quantitativos das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento

Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas, disponível na Internet.

Consulta local / empréstimo

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

140

A consulta local está aberta à comunidade acadêmica da Universidade

Potiguar e demais Instituições de Ensino Superior do Rio Grande do Norte.

O empréstimo é reservado apenas ao corpo docente, discente,

professores visitantes e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo

especificado para cada categoria, conforme especificações a seguir:

Quadro 13 - Especificações para empréstimos de livros/CD’s/Fitas de

Vídeo

Categoria de Usuários Documentos14

Prazos (dias corridos)

Alunos de graduação

5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM

7 dias 3 dias

Alunos concluintes 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM/Fitas de Vídeo 14 dias 3 dias

Alunos de pós-graduação 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM 14 dias 3 dias

Professores 5 Títulos (livros)

3 CD s-ROM 3 Fitas de Vídeo

21 dias 7 dias 7 dias

Funcionários 3 Títulos (livros) 2 Fitas de Vídeo

7 dias 3 dias

Levantamento bibliográfico

O SIB/UnP realiza levantamento de títulos existentes no acervo da

biblioteca, em um prazo de 48 horas, totalmente gratuito para os usuários em

fase de monografia.

Orientação bibliográfica

O SIB/UnP adéqua trabalhos técnico-científicos às normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços de

catalogação na fonte, gratuitamente para a comunidade acadêmica, de acordo

14

Obras de referência, periódicos informativos e especializados (nacionais e internacionais), monografias, projetos, folhetos e outros somente permitido o acesso à consulta local, sendo que revistas e folhetos podem ser liberados para reprodução de cópia, pelo prazo de duas horas e de acordo com a legislação autoral em vigor

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

141

com o Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2), em um prazo de 24

horas.

Visita orientada

Indicada para os novos usuários ou solicitada com antecedência por

professores, para grupos de alunos, com vistas a familiarizá-los com os

serviços, normas e uso da biblioteca.

Lista de duplicatas

Coloca à disposição das Instituições de Ensino Superior a relação de

periódicos, promovendo o intercâmbio bibliográfico, sem custos para as

bibliotecas solicitantes.

Catálogo de monografias

Permite o acesso imediato à produção intelectual do corpo discente da

UnP e de monografias apresentadas a outras instituições, existentes no acervo

(disponível apenas para consulta interna).

Multimídia e Internet

Oferece aos usuários a oportunidade de acesso ao universo on-line, com

vistas à pesquisa, pelo período de até uma hora, com agendamento prévio,

como também consulta a CDs-ROM de diversas áreas do conhecimento, sem

qualquer custo para o usuário.

Acesso a Bases de Dados Nacionais e Internacionais

Disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-

line, ou em CDs-ROM, nas diversas áreas do conhecimento.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

142

4.2.2 Acervo

O Sistema possui o seguinte acervo, para a Escola da Saúde

Quadro 14 – Acervo disponibilizado para a Escola da Saúde

PARCIAL 2009 QUANTITATIVO POR ESCOLAS - NATAL

ACERVO: LIVROS

ESCOLA DA SAÚDE

CURSOS TÍTULOS EXEMPLARES

Ciências Biológicas 469 3.840

Educação Física 163 1.667

Enfermagem 127 1.657

Farmácia 213 1.634

Fisioterapia 293 2.806

Fonoaudiologia 148 1.208

Medicina 2.670 22.346

Nutrição 208 1.759

Odontologia 227 1.941

Psicologia 938 5.392

Serviço Social 167 1.786

Terapia Ocupacional 74 524

5.697 46.560

Atualizado em 28/10/2009. Fonte: Sistema Integrado de Bibliotecas/UnP

Quadro 15 – Base De Dados

BASES DE DADOS - ACESSO RESTRITO POR IP

-Wilson - Incorpora 10 bases de dados que abrangem todas as áreas do conhecimento, com acesso a texto completo. -Atheneu - Base de dados contendo o texto completo de cerca de 48 e-books publicados pela Editora Atheneu, líder em informação biomédica, cientifica, produzida por autores nacionais. -Journals Ovid - A mais completa base de dados em Medicina, podendo conter mais de 700 periódicos de primeira linha, com o texto completo dos artigos, imagens, gráficos, etc. Fonte indispensável de informação para o profissional de saúde. -Primal Pictures - Base de dados de imagens tridimensionais de toda a Anatomia Humana.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

143

Excelente para o aprendizado em várias áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia, Educação Física entre outras.

Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior base de dados de resumos e citações de literatura científica revisada por pares e de fontes web de qualidade, que integra ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e visualizar os resultados da pesquisa.

Integrante do PERIODICOS CAPES, a ScienceDirect é uma base multidisciplinar que contém um pouco mais de 25% de toda a informação nas áreas de ciência, tecnologia e medicina publicada mundialmente. Oferece uma rica coleção de cerca de 1.700 títulos de revistas, publicadas pela editora Elsevier e sociedades parceiras.

-Academic Search Elite - Milhares de periódicos acadêmicos com referências indexadas e em resumo. -Business Source Elite - Inclui as principais fontes de Negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais importantes revistas de Gestão -Regional Business News - Incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. -Newspaper Source - fornece textos completos selecionados de 35 jornais nacionais e internacionais. A base de dados também contém texto completo selecionado de 375 jornais regionais (EUA). Além disso, são fornecidas transcrições em texto completo de notícias de televisão e rádio

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

144

BASES DE ACESSO LIVRE

Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das Instituições de Ensino Superior brasileiras.

Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder Judiciário, englobando as esferas federal e estadual, os órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais importantes repositórios de informação digital jurídica do Judiciário, de forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e possibilitar respostas instantâneas.

O portal de acesso livre da CAPES disponibiliza periódicos com textos completos, bases de dados referenciais com resumos, patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras publicações de acesso gratuito na Internet, selecionados pelo nível acadêmico, mantidos por importantes instituições científicas e profissionais e por organismos governamentais e internacionais.

A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.

Coleção de fontes de informação científico-técnica em saúde Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos nacionais e internacionais, diretórios de instituições, especialistas, eventos e projetos em saúde.

OUTROS SERVIÇOS

Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de informação do país.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

145

O Curso de Enfermagem, em particular, tem à sua disposição as

instalações e o acervo físico e digital15 da biblioteca da Unidade Salgado Filho,

prédio em que funcionam todos os cursos de graduação da área de Ciências

Biológicas e da Saúde. São disponibilizados à comunidade acadêmica desse

Curso: livros, periódicos e bases de dados da área básica da saúde e, também,

o acervo específico de enfermagem. Esse acervo está assim constituído:

- livros: 1.765 títulos, compreendendo 11.430 exemplares;

- periódicos: 158 e 3.348 fascículos;

- fitas de vídeo: 27 títulos, com 32 volumes;

- CD rom: 05 títulos e 09 volumes;

- bases de dados: 9.

4.2.3 Instalações do Curso

O Curso de Enfermagem funciona na Unidade Salgado Filho, localizada

à Avenida Salgado Filho, n. 1610, Bairro Lagoa Nova, em Natal/RN.

Espaços físicos e serviços

A comunidade acadêmica do Curso de Enfermagem (discentes,

docentes e dirigentes) tem à sua disposição espaços físicos, destinados aos

seguintes e diferentes usos: salas de aulas, salas para a administração,

laboratórios, sala para docentes, equipada com computadores, Secretaria

Setorial, Central de Atendimento, anfiteatros, biblioteca setorial, área de

15 Detalhamento do acervo encontra-se no Memorial da Biblioteca, disponibilizado na diretoria do Curso

de Enfermagem.

Sistema desenvolvido para atender à comunidade acadêmica, no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na íntegra, nas Coordenações, Direções de Cursos, e no Setor de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

146

convivência, estacionamento e serviços de xerox, bancários, de alimentação,

dentre outros.

Instalações administrativas: dentre os espaços físicos disponíveis, o Curso

conta, para as suas atividades administrativas, com salas-ambiente, destinadas

a:

Diretoria Geral e Adjunta (1);

Secretaria do Curso (1);

Sala de docentes (1);

Coordenação de estágio (1);

Recepção (1);

Atendimento ao aluno (2).

Todos esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso e

estão mobiliários apropriados; contando com boas condições acústicas,

iluminação e climatização, acesso aos portadores de necessidades especiais, e

equipadas com computadores ligados em rede administrativa e científica.

Salas de aula: em número de 25 (vinte e cinco) com dimensões adequadas,

localizadas em ala física próxima aos laboratórios, à diretoria do Curso, à

biblioteca e aos banheiros. Está mobiliada com cadeiras escolares, cadeira e

mesa para docente; quadro branco. A climatização é garantida pelo uso de ar-

condicionado. A iluminação é artificial, com uso de lâmpadas de intensidade

ideal para a leitura e demais atividades letivas.

Anfiteatro: em número de 2, com capacidade para 120 pessoas, cada.

Quadro 16 – Recursos audiovisuais e multimídia:

Material Quantidade

Caixa de som 05

Datashow (projetor multimídia + computador)

27

DVD 03

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

147

Microfone sem fio 05

Projetor de slide 02

Retroprojetor 10

Tela de projeção 01

Televisor – 29 10

Videocassete 03

4.3 LABORATÓRIOS

A comunidade acadêmica do Curso de Enfermagem utiliza um conjunto

de laboratórios disponibilizados na Unidade Salgado Filho, sendo:

02 (dois) de informática;

07 (sete) da área de ciências biológicas e da saúde, de uso comum

aos cursos;

01 (um) laboratório de enfermagem.

4.3.1 Laboratórios de informática

Quadro 17 – Especificações do Laboratório I de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno

UNIDADE II – Laboratório de Informática 1 98,12 2,18 2,18

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

40 Semprom 2800 1.6 GHz, Sistema Operacional Windows XP, 80 GB de disco rígido, 1 GB RAM, CD-ROM 58x com acesso a Internet, Rede Windows XP, ano de aquisição 2007

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

148

Quadro 18 – Especificações do Laboratório 2 de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno

UNIDADE II – Laboratório de Informática 2 105,42 2,34 2,34

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

40 Sempron 2.8 Ghz, Sistema Operacional Windows XP, 80 GB de disco rígido, 512 MB RAM, CD-ROM 52x com acesso a Internet, Rede Windows 2000, ano de aquisição 2006.

Quadro 19 – Especificações do Laboratório 3 de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m2 por estação m2 por aluno

UNIDADE II – Laboratório de Computação 3 105,42 2,34 2,34

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows XP Professional, Office 2007, Internet Explorer, Acrobat Read 9.0, Anti-Vírus McAffe, 7Zip, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

42 AMD Sempron 2600; Windows XP Professional, 1 GB RAM, HD 40 GB, CD-R 52x com acesso a Internet, Rede Windows XP Professional, ano de aquisição 2005.

4.3.2 Laboratórios da área de ciências biológicas e da saúde

1. Laboratório de Anatomia

O laboratório de Anatomia humana é responsável pelo suporte às

práticas das disciplinas básicas e específicas de Anatomia a todos os cursos

da Escola da Saúde ofertados pela Universidade Potiguar.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

149

Área: 424 m², nos quais se encontram um museu anatômico, ossário, sala de

formolização e centro anatômico.

Objetivo:

Oportunizar aos discentes a vivência prática de conhecimentos básicos

sobre órgãos e sistemas. Nesse ambiente, o aluno pode reconhecer a

diversidade dos órgãos, fazer generalizações e correlações entre os conteúdos

e a realidade.

Equipamentos de proteção individual e coletivo:

EPI - Jaleco de manga longa; máscara para filtrar formol; óculos transparentes;

luvas e máscaras descartáveis, luvas de cano longo, botas de borracha,

viseiras plásticas e avental de plástico grosso.

Equipamentos e materiais:

O centro anatômico está equipado com 43 mesas em inox para estudo;

358 tamboretes; 03 cubas de inox pequenas; 01 cuba de inox grande; 12

tanques de inox para cadáveres; depósitos para peças anatômicas; 28 estantes

de aço com 06 prateleiras; 01 arquivo de aço com 04 gavetas; 02 armários de

aço com 02 portas; 01 freezer; cubas com peças naturais; modelos anatômicos

artificiais; material cirúrgica para dissecação; osteótomos; serra elétrica; serra

manual; facas; bancada de inox para formolização; cavaletes de ferro; maca de

ferro; 01 computador e 32 ventiladores.

Para apoio ao corpo docente responsável por ministrar as disciplinas de

Anatomia, encontram-se também instalados 04 gabinetes para professores

equipados com armários, birôs e um computador, uma sala de reuniões e dois

anfiteatros com áreas de 113,30 m2 e 95,95 m2 com capacidade para atender

100 alunos cada, onde se desenvolvem as aulas teórico-práticas, sem haver

necessidade de deslocamento das peças naturais para outras salas de aula

mais afastadas do laboratório, que não apresentem estrutura necessária,

conforme as exigências básicas da biossegurança. Quando utilizados para tal

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

150

prática, os anfiteatros podem ser equipados com TV e vídeo/DVD/projetor

multimídia (datashow), retroprojetor, projetor de slides e mesa de aço

inoxidável para demonstração de peças anatômicas.

2. Laboratório de Biologia dos Sistemas Orgânicos

Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o

desenvolvimento de pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Biologia

Celular, Biologia Molecular e Genética.

Área: 172,88 m2

Objetivo:

Propiciar aos discentes a vivência prática de conhecimentos básicos

sobre células e suas estruturas integrantes, por meio do que o aluno aprenderá

a reconhecer a diversidade celular, fazer generalizações e correlações entre os

conteúdos e a realidade.

Equipamentos e materiais:

geladeira; 61 microscópios binoculares; microscópio binocular com câmera de

vídeo; televisor; aquecedor elétrico; banho maria com 6 bocas; centrífuga com

16 tubos; pipetador automático de 10 mL; balão volumétrico – 1000 mL; balões

volumétricos – 100 mL; balões volumétricos – 2000 mL; balões volumétricos -

500 mL; bastão de vidro; becker – 100 mL; becker – 250 mL; becker – 600 mL;

caixa de lâmina; caixa de lamínula; conta gotas; cubas de vidro com tampa;

erlemeyer - 1000 mL; erlemeyer – 250 mL; erlemeyer 500 mL; frasco de vidro

pequeno c/ tampa; pipetas – 10 mL; pipetas – 5 mL; placas de petri; tubos de

ensaios (médio); vidro de relógio; bandejas; colheres inox; estantes para tubo

de ensaio (metal); estantes para tubos de ensaio (plástico); estilete de aço;

estilete pequeno de aço; faca grande; fita métrica; lamparina a álcool; lancetas

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

151

automáticas; lancetas metálicas; luva de procedimento; papel de filtro; pinças

de madeira; pisseta grande; pisseta pequena; placas de contenção; recipientes

plásticos pequenos; seringas descartáveis – 10 mL; seringas descartáveis – 5

mL; balão volumétrico 100 mL; balão volumétrico 1000 mL; balão volumétrico

250 mL; balão volumétrico 500 mL; bandejas grandes; barrilhete 10 litros;

bastão de vidro; becker 300 mL; caixas para lâminas (100 lâminas);

erlenmeyer 25 mL; estante plástica para tubo de ensaio; frasco conta gotas;

frascos âmbar diversos 1000 mL; frascos âmbar diversos pequeno; funil de

vidro médio; funil de vidro pequeno; garrotes; gase grande; kit para coloração

(berço); lâminas p/ microscópio (esmerilhada); lamínula; luvas descartáveis;

óculos de proteção transparente; papel alumínio; pêra; pinça dente de rato;

pipeta graduada 1 mL; pipeta graduada 10 mL; pipeta graduada 2 mL; pipeta

graduada 5 mL; pipeta volumétrica 10 mL; pisseta; suporte para pipetas; tela

de amianto; termômetro para estufa; tripé de ferro; tubos de centrífuga

cônicos 15 mL; vidros cortados (âmbar); substâncias diversas.

3. Laboratório de Morfofisiopatologia:

Laboratório multidisciplinar, preparado para atender à pesquisa e às

demandas de prática das disciplinas de Embriologia, Histologia, Citologia,

Patologia Geral e Aplicada e Fisiopatologia. Alem do centro de aulas práticas, a

estrutura deste laboratório ainda conta com uma sala para preparação de

material citopatológico, sala de procedimentos cirúrgicos, sala de diagnóstico e

02 gabinetes para professores.

Área: 187,66 m2

Objetivos:

Oportunizar aos discentes a vivência prática de estudos relacionados a

técnicas de microscopia, análise de lâminas histológicas, análise das

alterações histológicas indicativas de patologia, características dos períodos

embrionários e fetal. Pelo desenvolvimento das atividades no laboratório, o

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

152

aluno pode reconhecer a diversidade dos tecidos orgânicos, relacionar formas

e funções das células, analisando e verificando a presença de alterações;

estudar as etapas do desenvolvimento fetal, fazer generalizações e correlações

entre os conteúdos e a realidade.

Equipamentos de proteção individual e coletivo:

EPI – Jaleco de manga longa, luvas e máscaras de procedimentos e óculos de

proteção.

Equipamentos:

59 microscópios binoculares; 01 projetor de slides; microscópio binocular com

câmera de vídeo; TV de 29’; coleções histológicas constituídas de 1.954

lâminas dos diversos tecidos e órgãos; modelos das diferentes fases do

desenvolvimento embrionário.

4. Laboratório de Práticas Histológicas:

Laboratório onde são confeccionadas as lâminas histológicas utilizadas

em aulas práticas das disciplinas de histologia, embriologia, patologia,

botânica, entre outras, e desenvolvidos projetos de pesquisa que se utilizam

desse material.

Área: 24,09m2 para atividade prática e 10,98m2 para sala de apoio

Equipamentos de proteção individual e coletivo:

EPI – Jaleco de manga longa, luvas e máscaras de procedimentos e óculos de proteção.

Equipamentos:

Bancada de madeira; bancada de granito com pia inoxidável de 02 cubas;

armários de madeira; banho maria BIOMATIC; micrótomo ANCAP; micrótomo

ao 820; estufa grande QUIMIS; 2 microscópio TAIMIN; vidraria de variadas

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

153

graduações (pipetas; provetas; placas de petri; funil; bastão de vidro; becker;

balão volumétrico; erlenmeyer; cubas de coloração); cestas de coloração;

substâncias corantes e reagentes (álcool, xilol, formol, ácidos, parafina, entre

outros); luvas; máscaras; algodão; pinça; alicate; tesoura; gaze; lâminas;

lamínulas; bisturis; lâmina para bisturi; pinça dente de rato; navalhas

histológicas descartáveis; capela química.

5. Laboratório de Biofísica, Fisiologia e Farmacologia:

Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o desenvolvimento de

pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Biofísica, Fisiologia e

Farmacologia.

Área: 42,5 m2.

Objetivo:

Possibilitar aos discentes o desenvolvimento de práticas referentes aos

diversos processos fisiológicos presentes no corpo humano a partir do estudo

sistemático de cada órgão e sistema, de maneira que eles possam realizar

testes para a avaliação de potenciais atividades farmacológicas in vitro e in vivo

de substâncias naturais e sintéticas. O aluno tem condições de entender o

funcionamento do corpo humano; conhecer, analisar e propor hipóteses para a

busca de novos conhecimentos, através da assimilação, interpretação e análise

dos processos fisiológicos; conhecer a interação entre o fármaco e o

organismo; entender a real necessidade do padrão de qualidade na fabricação

do medicamento, sua forma de emprego, percurso no organismo, mecanismo

de ação, a mensuração dos efeitos desejados e adversos e a interação com

alimentos e outros medicamentos administrados.

Equipamentos de proteção individual e coletivos:

EPI - Jaleco de manga longa, luvas e máscaras descartáveis para

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

154

procedimentos.

Equipamentos e materiais:

01 gabinete para professores e área laboratorial constituída dos seguintes

equipamentos: banho maria; centrífuga; computador; diapasão clínico;

eletroestimuladores; espectrofotômetro; estetoscópios; glicosímetro; lanterna

oftálmica; martelo dijerini; phgâmetro; pipetador automático 100 microlitros;

pneumógrafo; tensiômetros; tensiômetro digital para mesa ou parede;

termômetros clínicos; termômetro –10º a 110ºc; suporte universal; aquário de

vidro de 20 L; balão volumétrico; bastão de vidro; becker; caixa de lâmina

(100unid.); erlemeyer; frasco de vidro; frasco de vidro; funil médio; pipeta

graduada; pipeta graduada; placas de petri; recipiente de vidro com tampa

(marinex); tubos com tampa de borracha; tubos com tampa de rosca; tubos de

ensaio médios; vidro de relógio; abaixador de língua; agulhas p/ seringas

descartáveis; alfinetes de aço niquelado; algodão hidrófilo; almofada e carimbo;

bacia grande; bacia média; bandejas de plástico; barbante de algodão;

compasso de weber; cronômetro digital; escalpe nº 23; esparadrapo; esponjas

lava-louças; estilete de aço longo; etiquetas de preço; fogareiro elétrico; folha

de isopor 1 ½ cm; garrote; gaze; isopor pequeno; lâmina de bisturi nº 15;

lanceta de metal; lixeiras pequenas; luvas de látex; luva de procedimento (tam.

m); luva de procedimento (tam. p); material cirúrgico (pinça de metal, tesoura

cirúrgica, cabo de bisturi nº 3); palito de churrasco; palito de dente; papel

alumínio; papel de embrulho; papel de filtro (100 unid.); pinça de madeira;

pinças de madeira; pincéis nº 0; pisseta 200 mL; pisseta 500 mL; placas de

contenção; recipientes plásticos pequenos (300 mL); régua transparente;

seringas descartáveis – 10 mL c/ rosca; seringas descartáveis – 5 mL c/ rosca;

tela de amianto; adrenalina; álcool etílico comercial 70%; álcool iodado;

bicarbonato de sódio; cloreto de cálcio; cloreto de potássio; cloreto de sódio;

colírio de pilocarpina 2%; enxofre pa; éter etílico; fosfato de sódio monobásico;

heparina; iodo PA; iodo ressublimado (metálico); soro para tipagem sanguínea

anti-a, anti-b e anti-d.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

155

6. Laboratório de Microbiologia e Imunologia:

Laboratório multidisciplinar, devidamente equipado para o desenvolvimento de

pesquisas e aulas práticas das disciplinas de Microbiologia e Imunologia.

Área: 150 m2, divididos em: área experimental, gabinete de professores,

câmara asséptica para realização de cultivos de bactérias, uma sala de

lavagem e esterilização de material.

Objetivos:

Desenvolver práticas que envolvam conhecimentos básicos sobre

técnicas de microscopia, cultivo e identificação de microorganismos e técnicas

imunológicas aplicadas ao diagnóstico de doenças, possibilitando ao aluno

fazer generalizações e correlações entre os conteúdos e sua realidade.

Equipamento de proteção individual e coletivo:

EPI - Jaleco de manga longa, óculos de proteção, toucas, luvas e máscaras

descartáveis para procedimento.

EPC - Chuveiro químico com lava-olhos, exaustor de ar.

Equipamentos e materiais:

67 microscópios binoculares; medidor de pH; estufa bacteriológica Q-315

(Quimis); estufa bacteriológica BOD-Q-315-D; estufa de esterilização Q.314-D;

02 banho maria Q.304-249; agitador de tubo de ensaio; autoclave Q.190.21;

autoclave Q.190.23; 02 contadores de colônias CP 600 e BIOMETIC; 01

refrigerador de uma porta; 04 refrigeradores duplex; lavador de pipeta

automático; bicos de bunsen; cabos de Kooler; 01 Microondas Panasonic;

vidrarias e substâncias.

7. Laboratório de Parasitologia e Hematologia:

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

156

Laboratório multidisciplinar que atende à pesquisa e necessidades

práticas das disciplinas de Parasitologia Geral, Parasitologia Clínica e

Hematologia, disponibilizando também espaço para aulas práticas das

disciplinas de Zoologia e Botânica, embora a preparação de material dessas

disciplinas ocorra em laboratórios específicos, conforme detalhamento anterior.

Área: 144 m2, distribuídos entre 03 gabinetes para professores, 01 sala para

preparação e análise de material parasitológico

Objetivos:

Desenvolver atividades práticas que envolvam conhecimentos sobre

técnicas e métodos parasitológicos e hematológicos, pesquisa, observação,

identificação morfológica e/ou motilidade das formas parasitárias, criando-se

oportunidades para que os discentes façam generalizações e correlações entre

os conteúdos e sua realidade.

Equipamentos de segurança individual e coletivo:

EPI - Jaleco de manga longa, máscara e touca descartável, máscara com filtro,

óculos transparente, luvas de procedimentos, luvas impermeáveis, avental para

lavagem de vidraria, viseira facial.

Equipamentos e materiais:

Vidraria, substâncias e materiais diversos, além de laminário constituído por

diferentes tipos de lâminas parasitológicas (Enterobius vermicularis;

Strongyloides stercoralis; Ascaris lumbricoides; Hyminolepis nana; Eurytrema

sp.; Schistossoma mansoni; Cystecercus bovis; Trypanossoma cruzi;

Leishmania sp.; Plasmodium falciparum; Trichomonas vaginalis; Isospora belli;

Giardia lamblia; Entamoeba histolityca, entre outras) e área para

desenvolvimento de aulas práticas, onde se encontram instados: estufa

bacteriológica c/porta de vidro; estufa bacteriológica c/porta de aço; aparelho

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

157

de banho-maria BENFER; destilador marca BIOMATIC; 63 microscópios

binoculares; 20 lupas estereoscópicas; microscópio com câmara de vídeo

SONY; centrífuga EXCELSA; geladeira CONSUL; aquecedor; contador de

células; espectrofotômetro UV/Visível.

8. Laboratório de Química, Bioquímica e Bromatologia

O laboratório oferece suporte às disciplinas de Química Geral, Físico-

Química, Química Orgânica, Bioquímica e Bromatologia

Área: 207,55 m2 para o Laboratório 01 e 103,25 m2 para o Laboratório 02,

estando instalados ainda 03 (três) gabinetes para professores, uma sala de

balanças e uma área para preparação de aulas práticas.

Objetivo:

Desenvolver práticas relacionadas a técnicas e métodos químicos e

físico-químicos, propiciando ao aluno realizar a pesquisa, observação,

identificação de substâncias; fazer generalizações e correlações entre os

conteúdos e sua realidade.

Equipamentos de segurança individual:

EPI - Jaleco de manga longa, máscara, óculos transparentes e luvas de

procedimentos.

Equipamentos e materiais:

Para as disciplinas de Química e Bioquímica, conta-se com os seguintes

equipamentos: agitadores magnéticos; agitadores-aquecedores elétricos;

aparelho de ponto de fusão; aquecedores elétricos; balanças com precisão

para 0,05g; bancadas; banho-maria 37 – 56ºC; banho-maria 37 – 56ºC com 03

bocas; bombas de vácuo; capela de exaustão; capela de fluxo laminar com

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

158

exaustão; contador de células; estufa de ar circulante; destilador; estufa mod.

219 de 0 a 300ºC; espectrofotômetros UV/VIS; forno mufla mod. Q318.24;

fotômetro de chama; fotocolorímetro digital; geladeira duplex 430L; mantas

aquecedoras; pHmetros; polarímetro; placas aquecedoras; rotavapor; vidrarias

e substâncias variadas adequadas às aulas práticas e pesquisas neles

desenvolvidas.

Para atender a disciplina de Bromatologia, dispõe-se de: geladeira 300

L; balança analítica (4 casas decimais); bancadas de mármore com 7m de

comprimento por 60 cm de largura; butirômetro de Gerber; luvas térmicas;

bloco digestor de proteínas; centrífuga de Gerber; lavador de pipetas; Phmetro

manual; refratômetro manual; sacarímetro; cubas inox; armários de madeira

com portas de vidro; bancada de madeira revestida com fórmica 1,20 por 3,90

m, acidímetro Dornic; acidímetro Dornic Gerber para leite; condensador de

Liebg liso; destilador Keijedal; balão de Kjeldahl; disco de Ackermann; extrato

seco; lactodensímetro com termômetro; pipeta sorológica 1 mL; pipeta

sorológica 10 mL; pipeta sorológica 5 mL; cadinhos; cápsulas de porcelana;

armário de madeira com duas portas; acido bórico(litro); acido amílico(litro);

sulfeto de sódio(500g); tetracloreto de carbono(500g); digestor de Fibras e

vermelho de metila(500g).

9. Laboratório de Biologia Molecular e Genética

Unidade de coleta e preparação de material para pesquisa e estudo

prático das disciplinas de Biologia Molecular, Genética Geral e Genéticas

Aplicadas, Genética Humana e Genética e Evolução.

Área: a estrutura laboratorial é subdividida em salas, com a seguinte

disposição: Sala de PCR (6,03 m2), de DNA (8,02m2), lavagem e esterilização

(5,97m2), cultura de células (6,07m2), gabinete de professores (5,77m2) e área

de circulação (7,42m2).

Objetivo:

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

159

Realizar práticas com base em conhecimentos e técnicas de Biologia Molecular

e Genética aplicadas na identificação e confirmação diagnóstica de doenças

genéticas humanas e de outros organismos, bem como doenças de outras

origens, possibilitando também ao aluno fazer correlações entre os conteúdos

estudados e a realidade prática da sua profissão.

Equipamentos de proteção individual e coletivos:

EPI - Jaleco de manga longa, máscara, óculos transparentes e luvas de

procedimentos.

Equipamentos e materiais:

Birôs com gavetas; armário fichário (pasta suspensa): mesa para computador

adaptável ao birô; capela de fluxo laminar (pequena); computador com

impressora; microscópio trinocular com câmera digital acoplada; 06

microscópios binoculares; destilador de 10 litros; termociclador tecne - modelo

flexigene; transluminador - dx28199d; cuba e fonte para eletroforese em gel;

cubas p/ coloração de lâminas; bacias plásticas quadradas (grandes); bacias

plásticas quadradas (pequenas); pipetadores automáticos de 1,0l, 2,0l e

100l. (2 de cada tipo); estufa de secagem de materiais; balança de precisão;

centrífuga; microondas; banho-maria; fonte (PWUSYS); agitador Vortex;

contador de células hematológicas, pHmetro portátil; lavador de pipetas;

suporte para tubos de ensaio; frascos para cultura; 03 pissetas; provetas;

beckers; erlemayers 500ml; funil de vidro; 02 frasco de âmbar; pipetas Pasteur;

pipetas graduadas de 1 mL, 5 mL, 10 mL e 20 mL; pêras para sucção.

10. Biotério

Objetivo:

Unidade de reprodução e criação de animais experimentais, em regime

de cativeiro, para fins de estudos de comportamento, pesquisas e aulas

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

160

práticas das diversas disciplinas ofertadas para todos os cursos da Escola da

Saúde.

Área: 271,36 m2

- Divisões Internas: sala de aula: 30,74 m2; recepção: 13,00 m2; sala

cirúrgica: 29,38 m2, isolamento/quarentena: 16,00 m2; análise e procedimento:

15,75 m2; sala/ratos, camundongos e hamster: 48,80 m2; área de lavagem:

68,73m2; sala coelho: 21,07 m2; sala de esterilização: 15,12 m2; tanques:

12,77m2.

Equipamentos e materiais:

01 autoclave horizontal; 01 estufa 1.3; 02 balanças digital (de até 0,2 e 30,0

kg); 01 balança digital (de até 0,2 e 300,0 kg); 06 termohigrômetros de leitura

direta; 02 estojos de material cirúrgico (pinças, tesouras, bisturís, lâminas de

bisturís); 01 timer programável; 04 mesas cirúrgicas; 04 Aparelhos de anestesia

inalatória; 01 Aparelho de Raio X; 01 sugador; 01 monitor cardíaco; 04 calhas

cirúrgicas; 04 contensores para ratos e camundongos; 02 contensores para

coelhos; 01 foco cirúrgico; 01 revelador de Raio X; 01 espectrofotômetro; 01

Aparelho de hematologia ABC VET; 01 centrifuga; 06 pipetadores automático;

01 geladeira frost free; 02 estantes ventiladas para Ratos e camundongos; 01

Rack ventilado pára camundongo; 02 Racks ventilados para ratos e hamster;

01 cabine de troca de animais; 01 cabine de descarte de lixo; 02 estante

ventilada para coelho; 03 mesas de apoio; 100 caixas de polipropileno, com

tampas em aço galvanizado, para ratos e hamster medindo 41 x 34 x 16 cm,

cada uma; 64 caixas de polipropileno, com tampas em aço galvanizado, para

ratos e camundongos medindo 30 x 20 x 13 cm cada uma; 100 bebedouros

completos, com tampa de borracha com capacidade para 500 ml de água, cada

um; 64 bebedouros (garrafas c/ tampas e bicos de metal); 01 câmara para

sacrifício de animais CO2 (caixa em polipropileno); 03 Máscaras contra gases;

03 Aventais; 01 mesa para recepção/computador; 01 computador; 01longarina

com 3 cadeiras; 01 armário fechado com duas portas; 01 armário com 5 portas;

02 gaveteiros; 01 gelágua; 02 Aparelhos de perfuração óssea Driller 350; 01

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

161

cadeira com rodas.

11. Laboratório de Química Analítica e Toxicologia

Laboratório para suporte das disciplinas de química analítica, toxicologia,

química farmacêutica e bioquímica clínica e apoio ao desenvolvimento de

projetos de pesquisa que envolvem diagnósticos ambientais, principalmente no

que se refere à análise físico-química da água, entre outras.

Área: 105m2

Objetivo:

Proporcionar ao aluno, com base em conhecimentos sobre técnicas e

métodos químicos, a realização de pesquisa e observação, estabelecendo-se

condições didáticas para que ele possa fazer generalizações e correlações

entre os conteúdos e sua realidade.

Equipamentos e materiais:

01 Espectrofotômetro de absorção atômica mod. SPECTRAA55B; 01

espectrofotômetro de UV/Visível mod. CARY 50; 01 cromatógrafo à gás mod.

CP3380; 01 cromatógrafo líquido modelo PROSTAR; 03 pHmetro; 02 placas

aquecedoras; 01 espectrofotômetro de chama; 01 espectrofotômetro 33D; 02

espectrofotômetros 752; 01 banho-maria; 01 centrífuga para 12 tubos; 01

aparelho de ponto de fusão; 06 mantas aquecedoras; 01 estufa; 01 forno mufla;

01 destilador; 01 deionizador; 01 agitador magnético com aquecimento; 02

agitador magnético sem aquecimento; 02 balanças analíticas com precisão

(0,0001g e 0,00001g); 01 capela de exaustão; 02 condutivímetros; 01

polarímetro; 01 rotavapor; 01 refrigerador duplex; 01 aparelho titulador de Karl

Fischer.

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

162

4.3.2.1 Corpo técnico - área básica das ciências biológicas e da saúde

Quadro 20 – Laboratório de Microbiologia e Imunologia

NOME FUNÇÃO Horário (h)

ELIZABETE SOARES NOBRE TÉCNICA DE LABORATORIO 13:30 às 19:00

JURACI GOMES DA SILVA AUXILIAR DE LABORATÓRIO 13:30 às 19:00

RAISSA MARIA CHAVES DANTAS B. GODEIRO TNS – BIOLOGA 13:30 às 19:00

Quadro 21 – Laboratório de Química e Bioquímica

NOME FUNÇÃO Horário (h)

MAURICIO DA SILVA SOUZA TÉCNICO DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00

MARIA IRANIR NASCIMENTO DE AQUINO AUXILIAR DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00

FRANCISCO PINTO NETO TNS – QUIMICO 07:00 às 13:00

EDILANE JANUÁRIO DE ANDRADE TNS – QUIMICO 16:00 às 22:00

Quadro 22 – Laboratório de Parasitologia e Hematologia

NOME FUNÇÃO Horário (h)

ANA MARIA BEZERRA NEVES AUXILIAR DE LABORÁTORIO 13:30 às 19:00

CLAUDIA KELLY GENTIL ZELENOY TNS – BIOLOGA 13:30 às 19:00

EMANUELLY BERNARDES OLIVEIRA TNS – BIOLOGA 08:00 às 14:00

Quadro 23 – Laboratório de Biologia dos Sistemas Orgânicos

NOME FUNÇÃO Horário (h)

KÁTIA REGINA DE BORBA TNS - BIÓLOGA 11:30 às 17:30

PAULO SÉRGIO FAGUNDES DE ARAÚJO (20 h) TNS - BIÓLOGO 18:00 às 22:00

ADRIANA CARLA DE SOUZA ALVARENGA TNS - BIÓLOGA 07:30 às 13:30

ADRIANA DE SOUZA MARTINS AUXILIAR DE LABORÁTORIO 14:00 às 20:00

Quadro 24 – Laboratório de Histologia, Embriologia e Patologia

(Morfofisiopatologia)

NOME FUNÇÃO Horário (h)

MARIA DE LOURDES FREITAS TNS - BIÓLOGA 12:30 às 18:30

MARCELO DA SILVA TNS - BIÓLOGO 07:30 às 13:30

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

163

Quadro 25 – Laboratório de Anatomia

NOME FUNÇÃO Horário (h)

HERTA KARLA LAWRYNHUK TNS - BIÓLOGA 13:00 às 19:00

JOSÉ MANUEL DA SILVA AUXILIAR DE LAORÁTORIO 07:00 às 13:00

JOÃO MARIA DE LIMA TÉCNICO DE LABORATÓRIO 16:30 às 22:30

Quadro 26 – Biotério

NOME FUNÇÃO Horário (h)

TARCISO BRUNO MONTENEGRO SAMPAIO TNS - BIÓLOGO

07:30 às 11:30 / 14:00 às 18:00

MANOEL DA SILVA FREIRE AUXILIAR DE LABORÁTORIO

07:30 às 11:30 / 13:30 às 17:30

Quadro 27 – Professores coordenadores dos laboratórios

LABORATÓRIO DISCIPLINAS A QUE

ATENDE PROFESSORES COORDENADORES

ANATÔMICO

Todas as disciplinas de Anatomia para todos os cursos da área das Ciências

Biológicas e da Saúde

FRANCISCO BARROS CÂMARA

JALESKA SANTOS OLÍMPIO

MÁRCIA DE ALBUQUERQUE F. MAGALHÃES

SEBASTIÃO FRANCO DA SILVA

SÉRGIO RODRIGO PEREIRA

BIOLOGIA CELULAR DOS SISTEMAS ORGÂNICOS

Biologia Celular FRANCISCO LIRA DO REGO

Biofísica ANA MÉRCIA PEGADO E SILVA WANDERLEY Fisiologia

BIOLOGIA MOLECULAR E GENÉTICA

Biologia Molecular

FRANCISCO CARLOS DE MOURA e ANDRÉ ANTÔNIO

Genética Básica

Genética e Evolução

Genética Humana

Genéticas Aplicadas

MORFOFISIOPATOLOGIA

Histologia Básica JOSÉ DAMÁSIO DOS SANTOS e LIDIANE MARINHO DOS SANTOS

Embriologia

Patologias

MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA e CARIOLOGIA

Microbiologia LÍGIA MARIA RODRIGUES DE MELO

Imunologia HUMBERTO DE MEDEIROS

BARRETO

PARASITOLOGIA, HEMATOLOGIA, ZOOLOGIA e BOTÂNICA

Parasitologia CARLOS ALBERTO MOREIRA

CAMPOS

Hematologia

Zoologia MIGUEL ROCHA NETO

Botânica CRISTIANE CUNHA DINIZ DE

MELLO

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

164

QUÍMICA e BIOQUÍMICA Química WALKÍRIA MARIA LIMA DE BRITO

Bioquímica ROSÁLIA LINS MONTEIRO

BIOTÉRIO Atende a todos os

cursos da área TARCISO BRUNO MONTENEGRO

SAMPAIO (TNS - Biólogo)

4.3.3 Laboratório do Curso de Enfermagem

Este laboratório tem como objetivo o desenvolvimento da capacidade

de compreensão do aluno, relativo a conceitos e mecanismos fisiopatológicos

no processo de aprendizagem de procedimentos técnicos, favorecendo a

superação e dificuldades encontradas pelos discentes nesse processo,

provocando aprimoramento das habilidades e competências do aluno.

Mediante estes aspectos, o estudo em laboratório proporciona um

elevado grau de similaridade e realidade compatíveis com as técnicas

desenvolvidas no ambiente hospitalar e unidades de saúde, ou seja, os nossos

cenários de aulas práticas. Também conduz o aluno a entender o sentido da

ética, da humanização, interdisciplinaridade e desenvolver habilidades e

competências ainda não vivenciadas no intuito de capacitá-los para as aulas

práticas posteriormente.

O laboratório destina-se especialmente aos alunos de enfermagem a

partir do terceiro período, quando estão cursando a disciplina de Semiologia,

para uma aproximação com o ambiente hospitalar, reconhecer, aprender e

executar as técnicas mais comuns e essenciais na formação profissional,

técnicas essas que serão o fomento para a prática da assistência de

enfermagem diferenciada e humanizada. Neste primeiro encontro com o

laboratório o aluno vislumbra a estrutura física, assim como todo o aparato de

instrumentos, moldes, ferramentas, modelos anatômicos e tudo que repercute

um ambiente hospitalar.

Em relação aos períodos subseqüentes quarto, quinto e sexto onde são

ministrada as disciplinas de: Semiotécnica; Saúde da Criança e do

Adolescente; Saúde do Recém Nascido; Enfermagem Clínica e Clínica

Cirúrgica. O aluno é inserido novamente a reviver a Semiologia, agora aliada a

conhecimentos específicos de outras disciplinas dentro do Curso, necessitando

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

165

praticar as habilidades técnicas no laboratório, acompanhado do professor da

disciplina ou do monitor específico da mesma.

Nesse contexto, são repassadas ao aluno algumas normas e rotinas do

laboratório sempre com aparato técnico e científico que deverão guiá-lo e

norteá-lo durante toda sua vida acadêmica tais como:

a) Só é permitida a entrada de alunos ao laboratório se estiverem de

bata ou jaleco e sapatos fechados;

b) Todo e qualquer procedimento executado nos manequins deverão ter

o mesmo teor de zelo, respeito, dedicação, técnica asséptica, ética e

humanização em alusão à imagem de um paciente/cliente;

c) Não serão permitidas situações: antiéticas, brincadeiras e

desrespeito aos colegas, monitores, professores e ou responsáveis

do horário pelo laboratório;

d) Os monitores são os representantes e responsáveis legais dentro do

laboratório devendo, portanto, a eles, respeito e obediência;

e) Todo material utilizado nas práticas com professores deverão ser

solicitados com antecedência aos monitores, checados e guardados

após os procedimentos práticos;

f) O professor ou monitor ficará responsável por deixar em perfeitas

condições o laboratório ao término das aulas práticas, isso implica

em portas fechadas, materiais guardados, ar condicionados

desligados e luzes apagadas, assim como a entrega das chaves;

g) Todos os procedimentos das aulas práticas devem ser antecedidos e

precedidos da lavagem das mãos, técnica esta, apresentada,

ensinada e aprendida pelo aluno de semiologia;

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

166

h) Ao aluno fica reservado o direito de trazer seu próprio material para o

aperfeiçoamento de sua prática, tais como: esfignomanômetro,

termômetro, fita métrica, luvas de procedimento e cirúrgicas, dentre

outros;

i) É vetada a entrada de aluno sozinho ou acompanhado de outros sem

conhecimento prévio da direção, professor ou monitor, ou na

ausência destes;

j) O aluno que descumprir, desrespeitar ou comportar-se de maneira

incompatível com as normas estabelecidas poderá ser advertido,

podendo ser suspenso das práticas ou receber repreensão verbal ou

por escrito de acordo com a infração cometida, ficando a análise do

caso sob a responsabilidade do professor ou coordenador do

laboratório;

k) O livro de ocorrências fica a disposição dos monitores, devendo ser

utilizado sempre que algo inusitado ou que mereça destaque

aconteça no ambiente das práticas;

l) As aulas práticas, no laboratório, são realizadas com no máximo 10

alunos, visando um aprendizado de qualidade aos discentes.

Reportando-se ao espaço físico, este satisfaz as necessidades atuais e

dispõe de equipamentos e materiais adequados à proposta curricular do Curso,

conforme descrito abaixo.

a) área: 115 m2;

b) equipamentos e materiais:

Relação de materiais e equipamentos do Laboratório de Enfermagem

QUANTIDADE EQUIPAMENTO/MATERIAL

02 Leitos com colchão

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

167

03 Manequins

01 Balança antropométrica adulto

01 Balança antropométrica infantil

01 Carrinho para banho com balde e bacia

02 Criados mudos

01 Biombo

02 Bombas de infusão

02 Escadas para leito

01 Cadeira para banho

02 Suporte para soro

02 Manequins de braço

01 Nebulizador

01 Incubadora

01 Berço aquecido

01 Maca

01 Quadro branco

01 Peça do sistema circulatório

01 Peça do sistema do linfático

01 Peça do fígado e vias biliares

01 Peça de pele e anexos

01 Peça do crânio

02 Bandejas retangulares grandes com borda

04 Bandejas retangular sem borda

02 Bandejas retangulares sem borda

02 Cubas redondas pequenas

01 Cuba rim

02 Papaguaios

02 Baldes

02 Jarras

02 Regadores

06 Travesseiros

04 Batas para paciente

06 Capotes

01 Campo fenestrado

04 Toalhas para banho

04 Toahas para rosto

02 Pares de luvas para banho

08 Lençóis sem elástico

03 Fronhas

01 Armário de vidro

02 Espéculos P

02 Espéculos M

02 Espéculos G

02 Pinça Cheron

02 Pinça kelly curva

13 Pinças Kocher

01 Tesoura íris curva

04 Pinça dente de rato

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

168

01 Pinça para antissepsia

02 Pinças Adson

03 Porta Agulha

03 Pinça mosquito curva

05 Pinça anatômica para dissecção

01 Pinça durval

03 Tentacânula

02 Mesa de mayo

11 Estetócopios

07 Esfigmomanômetro

06 Ambus

02 Fita métrica

09 Termômetro

09 Martelos neurológicos

02 Laringoscópios

01 Peça com pelve genitália feminina

01 Peça com pelve e recém-nascido

01 Peça de coração grande

01 Peça de coração

01 Conjunto de fases embrionárias(obs: 01 é com gêmeos)

MATERIAL DO RECÉM-NASCIDO

02 Manequim bebê

04 Lençóis com elástico

04 Fronhas

02 Toalhas

02 Pares de luvas

02 Conjuntos de roupa

c) serviços

Disponibilidade de uso para as disciplinas específicas da enfermagem e

para atividades extraclasse, em horário extra, com o acompanhamento de

monitores voluntários e professor da disciplina.

Gestão do uso: direção do Curso de Enfermagem, juntamente com o

professor coordenador do laboratório.

Horário de funcionamento: das 07h30min às 21.00 h.

Serviço de manutenção: feito pelos técnicos, sob a orientação do

professor coordenador, sendo solicitada assistência técnica especializada

Projeto Pedagógico de Reconhecimento do Curso de Enfermagem

169

periodicamente (antes do início das aulas de cada semestre letivo) e

quando necessário.

d) CLÍNICA DE ENFERMAGEM

A Clínica de Enfermagem está localizada no município de

Parnamirim, tendo em seu quadro funcional 01 técnica de enfermagem e 01

enfermeiro, sendo este o administrador. A clinica de enfermagem oferece

serviços gratutitos para a população de Parnamirim, fruto da parceria da

universidade com o município, permitindo ainda a oportunidade de campo de

estágio para os alunos do curso.

Na clínica são oferecidos os seguintes serviços:

- Triagem neonatal

-Consulta de Pré-Natal

-Consulta de CD

-Inserção e retirada de sondas

- Citologia Oncótica

- Imunização

- Curativos

- Administração de medicamentos