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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO Câmpus Uberlândia Centro Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores Concomitante ao Ensino Médio 2014

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de ... Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores. Portaria nº 29 de 10/07/2014 – Direção Geral - Constitui Comissão

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Câmpus Uberlândia Centro

Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores Concomitante ao

Ensino Médio

2014

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO – Campus Uberlândia Centro

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Dilma Vana Roussef

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Henrique Paim

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Aléssio Trindade de Barros

REITOR

Roberto Gil Rodrigues Almeida

PRÓ-REITOR DE ENSINO

Luiz Alberto Rezende

DIRETORA GERAL CAMPUS UBERLÂNDIA CENTRO

Elisa Antônia Ribeiro

COORDENADOR GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Edson Angoti Júnior

COORDENADOR GERAL DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Alex Dias

COORDENADOR DO CURSO

Danilo Custódio de Medeiros

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NOSSA MISSÃO

Ser uma instituição de excelência na educação profissional e

tecnológica, impulsionando o desenvolvimento tecnológico,

científico, humanístico, ambiental, social e cultural, alinhado às

regionalidades em que está inserido.

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ÍNDICE

1. Identificação institucional ............................................................................................................................... 5

2. Identificação do curso ................................................................................................................................... 5

3. Aspectos legais .............................................................................................................................................. 6

4. Breve histórico da instituição ......................................................................................................................... 7

5. Justificativa (social e institucional) ................................................................................................................. 8

6. Objetivos ........................................................................................................................................................ 9

6.1. Objetivo Geral: ........................................................................................................................................ 9 6.2. Objetivos Específicos: ............................................................................................................................ 9

7. Princípios norteadores da concepção curricular .......................................................................................... 10

8. Perfil do egresso .......................................................................................................................................... 11

9. Organização curricular e administração acadêmica .................................................................................... 11

9.1. Formas de Ingresso: ............................................................................................................................. 11 9.2. Periodicidade Letiva: ............................................................................................................................ 11 9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais: .......................................... 11 9.4. Prazo de integralização da carga horária ............................................................................................. 11 9.5. Fluxograma ........................................................................................................................................... 11 9.6. Matriz Curricular ................................................................................................................................... 12 9.7. Resumo da Carga Horária Semestral .................................................................................................. 13 9.8. Distribuição da Carga horária Geral ..................................................................................................... 13

10. Concepção Metodológica .......................................................................................................................... 13

11. Atividades Acadêmicas............................................................................................................................... 14

11.1. Estágio não obrigatório ....................................................................................................................... 14 11.2. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares .............................. 14

12. Unidades Curriculares ............................................................................................................................... 14

13. Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão ............................................................................. 27

13.1. Relação com a Pesquisa e com a Extensão ...................................................................................... 27 13.2. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva ...................................................... 28

14. Avaliação .................................................................................................................................................... 28

14.1. Da aprendizagem ............................................................................................................................... 28 14.3 Dependência ........................................................................................................................................ 29 14.4. Autoavaliação ..................................................................................................................................... 30

15. Critérios de aproveitamento de estudos, conhecimentos e experiências anteriores. ............................... 30

15.1 – Aproveitamento de Estudos ............................................................................................................. 30 15.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores ...................................... 31

16. Atendimento ao Discente ........................................................................................................................... 32

17. Coordenação de Curso .............................................................................................................................. 33

17.1 Equipe de apoio e atribuições: Colegiado de Curso ........................................................................... 34

18. Corpo Docente do Curso ........................................................................................................................... 35

19. Corpo Técnico Administrativo .................................................................................................................... 35

19.1. Corpo Técnico Administrativo - Formação Acadêmica ...................................................................... 36

20. Infraestrutura física .................................................................................................................................... 37

21. Diplomação e Certificação ......................................................................................................................... 42

22. Referências ................................................................................................................................................ 42

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1. Identificação institucional

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro

Campus: Uberlândia Centro

CNPJ: 10.695.891/0001-00

Endereço: Rua Blanche Galassi, nº 150 - Bairro Morada da Colina, CEP 38.411-104

Cidade: Uberlândia - MG

Telefone: (34) 3221-4800

Site : http://www.iftm.edu.br/uberlandiacentro/

E-mail: [email protected]

Endereço da Reitoria: Av. Doutor Randolfo Borges Júnior n. 2900, Bairro Univerdecidade, CEP: 38.064-300, Uberaba-MG

Telefone da Reitoria: (34) 3326-1100

Site da Reitoria: www.iftm.edu.br

FAX da Reitoria: (34) 3326-1101

Mantenedora: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro.

2. Identificação do curso

Curso: Técnico em Redes de Computadores

Titulação conferida: Técnico em Redes de Computadores

Modalidade: Presencial

Forma: Concomitância externa

Área do Conhecimento Informação e Comunicação

Turnos de funcionamento:

Vespertino

Integralização Mínima: 3 semestres Máxima: 6 semestres

Nº de vagas ofertadas: 30 vagas (uma turma) por semestre

Ano da 1ª oferta: 2012

Comissão Responsável pela Elaboração do Projeto: Danilo Custódio de Medeiros (Presidente) Alex Dias Eliane de Souza Silva Bueno Fábio Henrique Monteiro Oliveira Gustavo Lopes Camargos Kenedy Lopes Nogueira Maria Fernanda Soares de Almeida Thiago Bruno Caparelli Data: ____/____/_____ Coordenador Geral de Ensino Diretor do Campus Carimbo e Assinatura

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3. Aspectos legais

3.1. Legislação referente à criação, autorização e reconhecimento do curso

3.1.1. Criação: (Portaria)

Portaria nº 12 de 24/09/2012 – Direção Geral - Constitui Comissão responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores. Portaria nº 29 de 10/07/2014 – Direção Geral - Constitui Comissão responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Redes de Computadores.

3.1.2. Autorização (Resolução / Conselho Superior)

Resolução nº 43/2013, de 27 de agosto de 2013.

3.2. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC – Parecer/Resolução CNE)

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Parecer nº 17/97, que estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional.

Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política nacional de Educação Ambiental e dá outas providências.

Parecer CNE/CEB nº 16/99 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 41 da Lei nº 9.394 (LDB).

Parecer CNE/CEB nº 39/2004 que trata da aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.

Parecer CNE/CEB nº 40/2004 que trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e certificação de estudos previstos no Art. 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).

Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008 que altera dispositivos da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional tecnológica.

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes.

Resolução CNE nº 3, de 09 de julho de 2008 que dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Portaria MEC nº 870, de 16 de julho de 2008. Aprova o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

Resolução nº 3, de 30 de setembro de 2009 que dispõe sobre a instituição Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC), em substituição ao Cadastro Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio;

Resolução nº 4, de 6 de junho de 2012 que dispõe sobre alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.

Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de setembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares

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Nacionais para Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

3.3. Legislação e orientações IFTM

Orientação Normativa 04/2011 – PROEN, de 21 de junho de 2011 que institui a obrigatoriedade da unidade curricular de Português Instrumental ou Introdução à Metodologia Científica nos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.

Orientação Normativa 01/2012 - PROEN, de 20 de setembro de 2012 que estabelece orientações para estudos em regime de dependência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.

Resolução nº 20, de 29 de março de 2011 que aprova o Regulamento da Organização Didático pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.

Resolução nº 22, de 29 de março de 2011 que aprova o Regulamento de Estágio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.

Resolução IFTM nº 131/2011 - Aprova o Regulamento dos Colegiados de Curso.

Resolução 138/2011, de 19 de dezembro de 2011 que dispõe sobre a aprovação da Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.

3.4 . Legislação referente à regulamentação da profissão

Profissão não regulamentada.

4. Breve histórico da instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, doravante denominado IFTM, foi implantado pela Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, originário da transformação e fusão das autarquias federais CEFET Uberaba e Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia. O IFTM é composto de uma Reitoria localizada no município de Uberaba e dos câmpus Uberaba, Ituiutaba, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Uberlândia e Uberlândia Centro, Avançado Parque Tecnológico Uberaba e Avançado Campina Verde.

É uma Instituição especializada na oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, graduação (licenciatura, bacharelado e tecnologia), pós-graduação, formação inicial e continuada de trabalhadores e Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, integrando-se ao Sistema Federal de Ensino.

O IFTM responde a uma nova missão na sociedade e aos horizontes de seus profissionais que, ao crescerem em função do processo de formação continuada que o sistema educacional lhes proporciona, busca integrar o coletivo da Instituição num processo que objetiva transformar sonhos em ações que propiciem a excelência nos níveis e áreas de sua atuação. Essa instituição consolidará o seu papel social visceralmente vinculada à oferta do ato educativo que elege como princípio a primazia do bem social.

O Câmpus Uberlândia Centro foi instituído a partir da incorporação ao patrimônio do IFTM de um imóvel de 2.226 m2 de área construída, situado em terreno com 4.370 m2 de área à Rua Blanche Galassi nº 150, Bairro Morada da Colina, Uberlândia – MG, denominado Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia. A incorporação ocorreu mediante celebração de Termo de Compromisso entre o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial, o Município de Uberlândia, o IFTM e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, assinado em 03 de dezembro de 2009, e publicado no Diário Oficial da União, em 07 de dezembro de 2009. O Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia foi construído com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica – PROEP, repassados à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial – FADE, mantida pela Associação Comercial e Industrial de Uberlândia – ACIUB, através da então Secretaria de Educação Média e Tecnológica – SEMTEC do Ministério da Educação – MEC, mediante Convênio de nº 192/1999/PROEP. Sendo a FADE uma fundação de direito privado destinada a promover o aperfeiçoamento de padrões técnicos e científicos das empresas, o objetivo da construção do Centro de Excelência em Serviços era promover educação técnica, preparando profissionais qualificados para a área de serviços em Uberlândia, por meio da oferta do Curso Técnico em

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Gestão de Atividades em Comércio e Serviços.

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC, em atendimento ao disposto na Portaria Ministerial nº 376, de 02 de fevereiro de 2005, do MEC instituiu Grupo de Trabalho sob a supervisão da Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, por meio da Portaria nº 183, de 18 de abril de 2008, publicada no DOU de 22 de abril de 2008, que teve como atribuição a avaliação dos resultados da execução do Programa de Expansão da Educação Profissional e Tecnológica – PROEP, quanto aos seus aspectos técnico-pedagógicos. O Relatório Final deste Grupo de Trabalho elenca as instituições não governamentais que receberam recursos do PROEP e não conseguiram cumprir o proposto nos convênios, no que se refere aos aspectos técnico-pedagógicos, sendo a FADE de Uberlândia, representada pelo Centro de Excelência em Serviços, uma das instituições citadas neste relatório.

A promulgação da Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, possibilitou à Diretoria de Articulação e Projetos Especiais da SETEC, juntamente com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, com base no Relatório Final do Grupo de Trabalho referido iniciar, no ano de 2009, o processo de incorporação destas instituições não governamentais aos Institutos Federais.

A Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, a partir da publicação da citada lei, passou a integrar o IFTM com a denominação de Câmpus Uberlândia. O Instituto, em cumprimento ao estabelecido no art. 14 da Lei nº 11.892/2008, elaborou e encaminhou ao MEC a proposta de Estatuto e Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, contemplando a possibilidade de incorporação do então Centro de Excelência em Serviços de Uberlândia ao Patrimônio do IFTM, com o intuito de ofertar cursos na área de serviços (Tecnologia em Sistemas para Internet e Tecnologia em Logística) e o Curso de Licenciatura em Computação, utilizando-se do espaço físico a ser incorporado ao Instituto.

O Termo de Compromisso – Convênio nº 192/1999/PROEP, de 3 de dezembro de 2009 criou o Núcleo Avançado de Uberlândia vinculado ao IFTM, mediante incorporação do Centro de Excelência Empresarial em Serviços de Uberlândia, e firmou o compromisso dos partícipes deste termo em implementar ações, somando e convergindo esforços, mobilizando recursos, agentes e trabalhos, com vistas à implantação do referido Núcleo, por meio de mútua e ampla colaboração. Em 1º de fevereiro de 2010, o Núcleo Avançado de Uberlândia foi inaugurado pelo Presidente da República com o nome de Câmpus Avançado Uberlândia. Em 23 de abril de 2013, por meio da Portaria nº 330, publicada no Diário Oficial da União, no dia 24 de abril de 2013, o Câmpus Avançado Uberlândia passou a ser denominado Câmpus Uberlândia Centro, como sendo mais um dos Câmpus que integram a estrutura organizacional do IFTM.

A implantação dos cursos propostos no PDI iniciou-se por meio da oferta, pelo Câmpus Uberlândia, no espaço físico do então Câmpus Avançado Uberlândia, no 1º semestre letivo de 2010, o Curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, com turma de 30 alunos, no período noturno. No 2º semestre letivo de 2010, seguindo a execução do PDI, foi ofertada a segunda turma, no período matutino, do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, e a primeira turma de 30 alunos, no período noturno, do curso de Licenciatura em Computação. No 1º semestre letivo de 2011 foi ofertada também a primeira turma de 30 alunos, no período noturno, do Curso de Tecnologia em Logística. Desde o segundo semestre de 2011 até o ano de 2013, o Curso Técnico em Meio Ambiente, cujas aulas aconteciam no espaço físico do Câmpus Uberlândia, passou a ser oferecido no Câmpus Uberlândia Centro. A partir do segundo semestre de 2012, teve início a primeira turma do Curso Técnico em Redes de Computadores.

Atento à missão do IFTM, à contribuição para o desenvolvimento socioeconômico local e regional, o Câmpus Uberlândia Centro assumiu, por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2018, o compromisso de ampliar a oferta de cursos. Dessa maneira, no 1º semestre de 2014 foi ofertada a primeira turma do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Aplicados à Gestão Empresarial. No 2º semestre do mesmo ano, iniciou-se o Curso Superior de Tecnologia em Marketing, com a oferta de 40 vagas.

5. Justificativa (social e institucional)

A Educação Profissional de Nível Técnico tem como objetivo precípuo apresentar propostas que visam garantir ao cidadão o direito ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social.

Cabe ao mundo do trabalho apontar o perfil do profissional de que necessita, por outro lado, cabe à instituição de ensino vincular a oferta de seus cursos ao atendimento das necessidades do mundo do trabalho direcionando o perfil do egresso à realidade socioeconômica da região, e ao grau de empregabilidade esperado para os profissionais em formação.

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Com o crescimento econômico do Brasil nos últimos anos, constatou-se um aumento na oferta de oportunidades de trabalho em todas as áreas produtivas. Neste contexto, os requisitos para preenchimento das vagas disponíveis sempre apontam a qualificação profissional como sendo o fator decisivo para a escolha do trabalhador que será contratado. Sob a ótica da integração Escola-Empresa é dever do Instituto oferecer suporte às políticas públicas que visam atender ao cidadão e, principalmente às classes menos favorecidas, oferecendo oportunidades de capacitação no nível profissional e tecnológico e, desta forma, contribuir para uma sociedade inclusiva e democrática.

A cidade de Uberlândia, onde está localizado o Instituto Federal do Triângulo Mineiro Campus Uberlândia Centro, conta com uma estimativa de população residente, segundo CENSO de 2010, de 604.013 habitantes. Do ponto de vista econômico, Uberlândia é um dos municípios mais importantes do estado, contribuindo com cerca de 5% do PIB, além de ter um papel fundamental no desenvolvimento de toda região do Triângulo Mineiro.

Uberlândia tem o privilégio de dispor de uma das mais avançadas estruturas de telecomunicações, provida pela Algar Telecom, pioneira nas telecomunicações privadas no país. Também existem na cidade mais de dezesseis mil empresas, em diversas áreas de atuação, gerando mais de cento e cinquenta mil empregos diretos. Só no distrito industrial são mais de 300 empresas que, em 2011, contribuíram para o crescimento na oferta de empregos, colocando o município em 4º lugar no estado (dados da JUCEMG).

Recentemente foi assinado um acordo pela Prefeitura Municipal para instalação do “Polo de Tecnologia de Uberlândia”, em uma área de aproximadamente 152.000 m

2. O Polo irá abrigar empresas de tecnologia,

criação e desenvolvimento de software, com foco em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos para atender a área de tecnologia e inovação (dados da Revista Mercado, ed. Nº 42 – Uberlândia)

Independente do ramo de atividade, a informatização está presente em 100% das empresas, sendo que, com os avanços de serviços disponíveis pela internet, as redes de computadores tornaram-se ferramentas indispensáveis, em qualquer empresa, e a procura por mão de obra qualificada para lidar com estas tecnologias também têm aumentado significativamente.

Diante dessa situação, o ensino tradicional dá lugar à oferta de cursos concentrados em áreas específicas em que os conteúdos curriculares são direcionados para temas particulares na formação de habilidades e competências destacando um setor de tecnologia bem definido dentro da área de conhecimento o que justifica a importância do Curso Técnico em Redes de Computadores para a comunidade regional.

Há que se fazer referência à duração reduzida dos cursos técnicos, focados no desenvolvimento de habilidades que garantem ao aprendiz um ofício. Este curto espaço de tempo para ser apresentado a uma nova profissão beneficia milhares de estudantes, com a possibilidade de garantir uma formação profissional focada para um mundo do trabalho carente de mão de obra qualificada sem que, para isto, o investimento necessário, de tempo e dinheiro, se torne um fator relevante para o aumento do índice de evasão estudantil, marca característica dos cursos de formação na área tecnológica de longo prazo.

Todavia não se trata apenas de formar recursos humanos em quantidade, os aspectos qualitativos sempre serão prioritários. Trata-se de educar pessoas dentro de altos níveis de excelência acadêmica, pois somente assim se pode garantir a competitividade que garante a sobrevivência profissional diante de um mundo do trabalho cada vez mais exigente.

6. Objetivos

6.1. Objetivo Geral:

Formar um profissional atualizado com as tecnologias de redes de computadores que seja capaz de lidar com as questões de projeto, configuração, gerenciamento e manutenção de redes de computadores com ênfase nos requisitos de segurança inerentes aos diversos níveis de utilização das redes.

6.2. Objetivos Específicos:

- Instalar e configurar dispositivos de comunicação digital e programas de computadores em equipamentos de rede.

- Executar diagnóstico e corrigir falhas em redes de computadores.

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- Preparar, instalar e manter cabeamentos de redes.

- Configurar acessos de usuários em redes de computadores.

- Configurar serviços de rede, tais como firewall, servidores web, correio eletrônico.

- Implementar recursos de segurança em redes de computadores.

- Fomentar o trabalho em equipe para resolução de problemas que demandem tomadas de decisão e estimulem a capacidade de comunicação e cooperação.

- Estimular a capacidade de busca autônoma do conhecimento para lidar com novas tecnologias.

7. Princípios norteadores da concepção curricular

A concepção curricular do Curso Técnico em Redes de Computadores teve como referência, inicialmente, um levantamento de requisitos e atribuições que as empresas regionais sinalizaram como demanda potencial, bem como análise dos indicativos de expansão do parque tecnológico do município de Uberlândia, além de bases filosóficas, epistemológicas, pedagógicas e legais, considerando os valores estéticos, éticos e políticos da educação nacional, visando uma formação para o exercício profissional e para a cidadania.

Paralelamente ao estudo de viabilidade mercadológica, e dentro das referências legais, contemplou-se o que determina o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT), compreendendo as tecnologias relacionadas à comunicação e processamento de dados e informações, para compor a matriz curricular do curso.

Ao vincular este curso à dinâmica do mundo do trabalho, preocupou-se com uma Educação Profissional de nível Técnico fundamentada na formação humana, relacionada com as dimensões do trabalho, da cultura e da ciência. Essas são dimensões fundamentais à vida e estruturam a prática social, onde o trabalho é enfocado como princípio educativo, sob a perspectiva ontológica de transformação da natureza, como realização inerente do ser humano e como mediação no processo de produção da sua existência; a cultura corresponde aos valores éticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma sociedade; e a ciência é compreendida como os conhecimentos produzidos socialmente ao longo da história, na busca da compreensão e transformação da natureza e da sociedade.

Esta visão sobre educação implica em reconhecer os conteúdos de ensino como conhecimentos que são construídos historicamente e se constituem para os estudantes, segundo Ramos (2005, p. 107) “[...] em pressupostos a partir dos quais se podem construir novos conhecimentos no processo de investigação e compreensão do real [...]”. Neste sentido, o processo de ensino e aprendizagem se apresenta como mediador do conhecimento e não apenas como transmissor, mas pautado por práticas pedagógicas que perpassa as fronteiras disciplinares e possibilita a articulação entre elas, considerando as capacidades, interesses e motivações dos estudantes frente às necessidades e demandas do mundo do trabalho. É com esta concepção que toda organização do Curso Técnico em Redes de Computadores foi pensada, buscando propiciar aos estudantes condições de: construir e articular conhecimentos científicos e técnicos na área de Redes de Computadores; analisar criticamente a dinâmica do mundo do trabalho do município e da região e as diferentes formas de participação deste indivíduo enquanto cidadão neste contexto; e desenvolver as capacidades necessárias ao desempenho das atividades profissionais.

Dessa forma, o Curso Técnico em Redes de Computadores está sendo consolidado, quando oportuniza aos estudantes a elaboração de um projeto interdisciplinar, no decorrer dos três semestres, tendo como referencial os conhecimento que são construídos durante a realização do curso, resultado do diálogo entre os diferentes saberes que compõem a matriz curricular deste curso. A execução deste projeto tem promovido aos estudantes, a experiência do trabalho em grupo, momentos

de cooperação e parceria entre os seus pares, com o corpo docente e com o mundo do trabalho, além de

colocar em prática, o conhecimento teórico da sala de aula para às situações concretas da vida cotidiana,

situação que se configura na indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, que fundamentam

a construção do conhecimento.

Com este formato, o Curso Técnico em Redes de Computadores tem sido ministrado, por meio de uma organização curricular que promove a interdisciplinaridade, a contextualização, a flexibilidade curricular e

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uma preocupação incessante com a atualização contínua em relação aos avanços tecnológicos que são características dessa área de Redes de Computadores, com o objetivo de oferecer as condições necessárias para a atuação profissional e o pleno exercício da cidadania.

8. Perfil do egresso

A identificação do perfil do egresso teve início no levantamento de requisitos e atribuições que as empresas do mercado regional sinalizaram como demanda potencial, bem como os indicativos de expansão do parque tecnológico do município de Uberlândia. Com base nesta análise de mercado e seguindo as diretrizes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, ao final do curso, o egresso deverá possuir competências profissionais para executar as seguintes tarefas:

Instalar e configurar dispositivos de comunicação digital e programas de computadores em equipamentos de rede.

Executar diagnóstico e corrigir falhas em redes de computadores.

Preparar, instalar e manter cabeamentos de redes conforme normas e padrões existentes.

Configurar acessos de usuários em redes de computadores.

Configurar e manter servidores e serviços de rede.

Implementar recursos de segurança em redes de computadores.

9. Organização curricular e administração acadêmica

9.1. Formas de Ingresso:

O ingresso no curso ocorrerá por meio de processo seletivo para os cursos técnicos da Instituição, de caráter eliminatório e classificatório, com o aproveitamento dos candidatos, de acordo com as normas estabelecidas em edital próprio, tendo como requisitos mínimos a conclusão do Ensino Fundamental, devendo estar matriculado/cursando o 1º ano do Ensino Médio ou curso equivalente no ato da matrícula ou ter concluído o Ensino Médio. O ingresso também poderá ocorrer por meio de transferência interna e/ou externa de acordo com a disponibilidade de vagas remanescentes, respeitando o regulamento do IFTM e edital das vagas remanescentes.

9.2. Periodicidade Letiva:

Matrícula Periodicidade Letiva

Semestral Semestral

9.3. Turno de funcionamento, Vagas, Nº. de turmas e Total de vagas anuais:

Turno de funcionamento Vagas/ turma Nº. de turmas/ano Total de vagas anuais

Vespertino 30 2 60

9.4. Prazo de integralização da carga horária

Limite mínimo Limite máximo

3 semestres 6 semestres

9.5. Fluxograma

As unidades curriculares estão organizadas em três módulos, e foram dispostas de forma que os conteúdos estivessem adequadamente alinhados aos temas sugeridos pelo CNCT, para a formação das competências desejadas para este profissional, sendo eles: sistemas operacionais, protocolos de comunicação, equipamentos e arquitetura de redes, dispositivos de comunicação de dados e segurança de redes, além dos conteúdos que contemplam a formação humanística.

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9.6. Matriz Curricular

Mód. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Configurações de Segurança Física e Lógica. 30 30 60

Sistemas Operacionais 30 45 75

Fundamentos das Tecnologias de Informação e Comunicação.

30 45 75

Português Instrumental 30 00 30

Inglês Instrumental 30 00 30

Projeto Interdisciplinar 1 00 45 45

Total 150 165 315

Mód. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

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Administração de Redes Windows 20 40 60

Aplicações de Redes Linux 20 40 60

Segurança da Informação 20 40 60

Fundamentos de Redes 30 45 75

Ética e Responsabilidade Social. 30 00 30

Sustentabilidade Ambiental 30 00 30

Projeto Interdisciplinar 2 00 30 30

Total 150 195 345

Mód. Código Unidade Curricular Carga Horária (Horas)

Teórica Prática Total

Tópicos Avançados em Redes 30 45 75

Diagnósticos e Testes de Segurança 20 40 60

Redes Sem Fio 30 30 60

Projeto de Redes 30 45 75

Empreendedorismo 30 00 30

Projeto Interdisciplinar 3 00 45 45

Total 140 205 345

9.7. Resumo da Carga Horária Semestral

Módulos Carga Horária (horas)

1º Módulo 315

2º Módulo 345

3º Módulo 345

Total 1005

9.8. Distribuição da Carga horária Geral Componentes Curriculares

(formação específica) Componentes Curriculares

(formação humanística) Carga horária obrigatória

855h 150h 1005h

10. Concepção Metodológica

Foi-se o tempo em que ensinar era sinônimo de exposição de conteúdos onde o professor assumia o papel

de mentor inquestionável e absoluto do conhecimento e o aluno um exemplo de ser obediente e inerte

dentro de um estado passional de aprendizagem. Há, inclusive, quem sinta saudades desta época, mas

apesar da nostalgia de alguns, os tempos mudaram e o foco da aprendizagem moderna propõe o uso dos

quatro pilares descritos no relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI

apresentado à UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros e aprender

a ser. Adicione-se a estes, um pilar central conhecido por aprender a aprender, trata-se de um dos objetivos

mais buscados na educação nos últimos tempos: ensinar os alunos a se tornarem aprendizes autônomos,

independentes e autorreguladores do conhecimento.

É com base nestes princípios que o Curso Técnico em Redes de Computadores tem sua concepção

metodológica voltada para os aspectos construtivistas da aprendizagem. Toda bagagem de conhecimentos,

num curso técnico, só faz sentido se puder ser aplicada para solucionar problemas cotidianos e atender as

necessidades imediatas do trabalho. Neste contexto, o curso traz a problematização rotineira do ambiente

de TI para a sala de aula, de forma que a prática não fique à margem da teoria, mas caminhe lado a lado

com ela na formação dos conceitos.

A resolução de problemas é incentivada como ação dentro de cada unidade curricular. Esta alternativa

proporciona uma motivação maior na busca do conhecimento aplicado, aumenta o interesse do aluno que se

vê no papel de agente capaz de aplicar seus conhecimentos e fortalece o conjunto de recursos necessários

para lidar com projetos de maior grau de exigência. Os projetos interdisciplinares são obrigatórios em cada

módulo, trata-se de uma ferramenta importante para trabalhar questões de relacionamento em grupo,

tomadas de decisão, liderança e inter-relacionamento de conteúdos diversificados.

Sem perder a referência de que a aprendizagem preconiza situações de erros e acertos, é importante que

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os alunos possam desenvolver a percepção para discernir sobre estas ocorrências. Os recursos de

laboratório permitem a simulação de algumas experiências que o aluno vivenciará no ambiente de trabalho,

mesmo assim, as visitas técnicas e contatos com outros profissionais aumentam a proximidade com a

realidade que ele certamente irá encontrar enquanto profissional da área de TI.

11. Atividades Acadêmicas

11.1. Estágio não obrigatório

O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. (Lei nº.11.788/2008).

O estudante que optar em realizar o estágio não obrigatório deverá cumprir todas as orientações de acordo com a Resolução nº 22/2011, de 29 de março de 2011, referente ao Regulamento de Estágio do – IFTM que define procedimentos para sua realização, tendo por fundamento a Lei nº9394 de 20/12/1996, Lei 11.788/2008 e a Orientação Normativa nº 7, da Secretaria de Recursos humanos, de 30/10/2008, a Resolução IFTM nº 138/2011 e outros dispositivos legais pertinentes.

Para iniciar as atividades, o estudante deverá procurar a coordenação de estágio, solicitar a documentação necessária e iniciar os trâmites legais, sendo que para cada estagiário, o Coordenador do Curso, indicará um professor orientador, preferencialmente da área objeto do estágio.

Antes e durante o estágio deverão ser programadas reuniões entre o estudante e orientador, tendo como objetivos:

Analisar as atribuições e responsabilidades do estagiário no âmbito profissional;

Auxiliar quanto à elaboração do plano de atividade de estágio, de relatórios, quanto à legislação e normas pertinentes ao estágio.

11.2. Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais ou Atividades Complementares

Além das atividades em sala de aula, a Instituição proporciona semestralmente de forma optativa, atividades científicas, culturais e/ou complementares, seguindo orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 tais como: -atividades de extensão; -semanas técnicas; -programas de iniciação científica; -visitas orientadas por docentes; -mesas redondas, debates e palestras sobre temas pertinentes à comunidade acadêmica; -apresentações culturais. As atividades serão planejadas e organizadas como estratégia didática visando a interação teoria-prática, com o objetivo de agregar conhecimento aos alunos, levando-os a realizar pesquisas e a desenvolver/participar de outras atividades acadêmicas.

12. Unidades Curriculares

Unidade Curricular: Configurações de Segurança Física e Lógica

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 30 30 60

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Ementa: Princípios em segurança da informação; Ameaças, ataques e vulnerabilidades; Leis, normas e padrões de segurança da informação; Conceitos de Firewall (Filtro de pacotes, proxy server, Stateful, atuação do firewall nas camadas de protocolo). Segurança física: Normas de segurança para sala de equipamentos; Controle de Acesso Físico; Avaliação de Risco; Falhas na Alimentação Elétrica; Sistemas de Redundância (Conceito de Backup, RAID - Divisão de dados e replicação de conteúdo); Sistemas de proteção; Ferramentas de Gerenciamento de Risco; Plano de Contingência.

Objetivos: Compreender e aplicar os princípios da segurança da informação. Conhecer as leis, normas e padrões de segurança da informação. Trabalhar com os elementos que oferecem suporte físico para uma rede de computadores com ênfase nos aspectos de segurança e disponibilidade, aplicando as normas e tecnologias existentes. Acompanhar os requisitos e o desenvolvimento de uma política de segurança física.

Bibliografia Básica: TORRES, G. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009. PINHEIRO, J. M. Infraestrutura elétrica para rede de computadores. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2008. MARIN, Paulo S. Cabeamento estruturado: desvendando cada passo do projeto à instalação. São Paulo: Érica, 2013.

Bibliografia Complementar: STALLINGS, William. Criptografia e segurança de redes: princípios e prática. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. SCHNEIER, BRUCE. Segurança.com - Segredos e mentiras sobre a proteção na vida digital. Editora Câmpus, 2001. WADLOW THOMAS. Segurança de redes - projeto e gerenciamento de redes seguras. Editora Câmpus, 2000. ANONYMOUS. Segurança máxima. São Paulo: Editora Câmpus, 2001. BRITO, Samuel Henrique Bucke. Laboratórios de tecnologias Cisco em infra-estrutura de redes. São Paulo: Novatec, 2012.

Unidade Curricular: Sistemas Operacionais

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 30 45 75

Ementa: Conceitos de Sistemas Operacionais; Sistema Operacional Linux: instalação, configurações e ajustes, comandos básicos do shell, configurações de rede, sistemas de arquivos, configurações de usuários, instalação de pacotes, atualizações de pacotes e aplicativos, conceitos básicos de shell scripts; Sistema operacional Windows: instalação, configurações e ajustes, instalação de aplicativos, configurações de segurança de usuários e arquivos, atualizações automáticas, ferramentas de backup.

Objetivos: O aluno deverá ser capaz de operar os sistemas padrão Windows e Linux, explorando seus recursos,

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provendo segurança e realizando configurações que garantam o bom funcionamento do Sistema Operacional.

Bibliografia Básica: BONAN, Adilson Rodrigues. BONAN, Adilson Rodrigues. Configurando e usando o sistema operacional Linux. São Paulo: Berkeley, 2002. OLIVEIRA, Rômulo da Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineu. Sistemas operacionais. Porto Alegre: Editora Bookman, 2010. MACHADO, F.B, MAIA, L.P. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2007.

Bibliografia Complementar: TANENBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1996. FLYNN, I.M, MCHOES, A. M. Introdução aos sistemas operacionais. São Paulo: Editora Thomsom, 2002. FERREIRA, Rubem E. Linux - Guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008. BITTENCOURT, Rodrigo Amorim. Montagem de computadores e hardware. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. NEVES, Julio Cezar. Programação SHELL LINUX. Rio de Janeiro: Brasport, 2010.

Unidade Curricular: Fundamentos das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 30 45 75

Ementa: Conceitos de Informática; Conceituando hardware e software; Funcionalidade dos componentes de hardware e software; Manutenção preventiva de computadores; Conceitos de Redes de Computadores; Comunicação e dispositivos de um computador.

Objetivos: Conhecer os principais componentes de hardware de um computador e suas funcionalidades, aprender a instalar um software e identificar e solucionar problemas de hardware, tendo um visão geral sobre manutenção preventiva, sistemas operacionais e redes.

Bibliografia Básica: VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática: diagnosticando, consertando e prevenindo defeitos em micros para usuários, técnicos e estudantes. Rio de Janeiro: LVC, 2009. CANTALICE, Wagner. Montagem e manutenção de computadores: monte, conserte, economize e ganhe dinheiro com manutenção de computadores. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. CAPRON, H. L.; JOHNSON, James A. Introdução à informática. Tradução: José Carlos Barbosa dos Santos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

Bibliografia Complementar: FEDELI, Ricardo Daniel; POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo. Introdução à ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning, 2010. MOKARZEL, Fábio; SOMA, Nei. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MONTEIRO, Mário Antônio. Introdução à organização de computadores. Rio de Janeiro: LTC, 2007. TORRES, Gabriel. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009. DOCTER, Quentin; DULANEY, Emmett; SKANDIER, Toby. Comptia A+ complete certification kit. Nova Jersey: John Wiley, 2007.

Unidade Curricular: Português Instrumental

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Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 30 0 30

Ementa: Comunicação e expressão oral e escrita. Argumentação. Tipos de citações. Modalização do discurso. Redação técnica. Produção de relatórios. Redação oficial. Elaboração e escrita de projetos. Normas da ABNT.

Objetivos: Permitir que os alunos desenvolvam sua capacidade de expressão oral e escrita de forma argumentativa. Familiarizem-se com a estrutura e normas que envolvem a produção de textos técnicos. Compreendam a importância da redação oficial para a circulação de informações das empresas. Sejam capazes de produzir relatórios sobre atividades e serviços executados. Compreendam e consigam utilizar as formas de citações, a modalização do discurso e as normas da ABNT. Tenham a capacidade de elaborar e escrever projetos.

Bibliografia Básica: AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos acadêmicos. São Paulo, United Press, 2012. BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República. Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. Brasília: Presidência da República, 2002. Disponível em: <htttp://www. planalto.gov.br>. Acesso em: 10 ago 2014. FUCHS, Angela Maria Silva; FRANÇA, Maira NaniI; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas. Guia para normalização de publicações técnico-científicas. Uberlândia, Edufu, 2013.

Bibliografia Complementar: ANTUNES, Irandé, Lutar com palavras: coesão e coerência, São Paulo: Parábola Editorial, 2005. FIORIN, J. L. e PLATÃO, F. S. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. FAULSTICH, E. L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. Petrópolis: Vozes, 1996. KAUFMAN, A. M., RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995. MARTINS, L. Escrever com criatividade. São Paulo: Contexto, 2001.

Unidade Curricular: Inglês Instrumental

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 30 0 30

Ementa: Abordagem integrada dos níveis de compreensão de leitura, suas estratégias e aspectos léxico-gramaticais. Ensino da língua inglesa por meio de literaturas técnico-científicas interdisciplinares autênticas. Noções do inglês instrumental, estrutura da sentença; uso do dicionário como estratégia-suporte de leitura: tipos, recursos, prática. Vocabulário específico voltado para o universo lexical da Informática.

Objetivos: Ler e compreender textos de gêneros diversos da área. Identificar gêneros textuais. Reconhecer no estudo do idioma estrangeiro uma forma de compreensão das diferenças culturais. Conhecer o funcionamento de

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um dicionário bilíngue. Reconhecer as principais estruturas sintáticas da língua inglesa utilizada na comunicação escrita. Adquirir conhecimento profundo de aproximadamente 150 palavras altamente recorrentes na língua inglesa. Reconhecer através da língua inglesa termos voltados à área da logística. Compreender expressões de áreas afins com a área de TI.

Bibliografia Básica: GALANTE, T. P.; LÁZARO, S. P. Inglês básico para informática. São Paulo: Atlas, 1994. MUNHOZ, R. Inglês instrumental – estratégias de leitura. Mod. I e II, São Paulo: Texto Novo, 2002. AMOS, E.; PRESCHER, E. Simplified grammar book. São Paulo: Moderna, 2001.

Bibliografia Complementar: LONGMAN DICIONÁRIO ESCOLAR, inglês-português/português-inglês. Inglaterra: Pearson/Logman, 2009. CRUZ, D.T.; SILVA, A. V.; ROSAS, M. Inglês.com.textos para informática. Salvador: Disal, 2001. SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. MIGLIAVACCA, Paulo N. Business dictionary: dicionário de termos de negócios. São Paulo: Saraiva, 2009. WITTE, Roberto Ewald. Business english: a practical approach. São Paulo: Saraiva, 2006.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 1

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

1 0 45 45

Ementa: A interdisciplinaridade visa garantir a constituição de um conhecimento global, rompendo com os limites das unidades curriculares, onde os estudantes aprendem a trabalhar em grupo, começam a estabelecer um relacionamento de cooperação e parceria entre os seus pares e o corpo docente, por meio da realização de projetos interdisciplinares.

Objetivos: Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade. Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica: VASCONCELOS, Laércio. Manutenção de micros na prática: diagnosticando, consertando e prevenindo defeitos em micros para usuários, técnicos e estudantes. Rio de Janeiro: LVC, 2009. BONAN, Adilson Rodrigues. BONAN, Adilson Rodrigues. Configurando e usando o sistema operacional Linux. São Paulo: Berkeley, 2002. FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 2005b.

Bibliografia Complementar: FAZENDA, Ivani. Práticas Interdisciplinares na Escola. São Paulo: Cortez, 2001. OLIVEIRA, Rômulo da Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineu. Sistemas operacionais. Porto Alegre: Editora Bookman, 2010. PINHEIRO, J. M. Infraestrutura elétrica para rede de computadores. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2008. FUCHS, Angela Maria Silva; FRANÇA, Maira NaniI; PINHEIRO, Maria Salete de Freitas. Guia para normalização de publicações técnicos-científicas. Uberlândia, Edufu, 2013. TORRES, Gabriel. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009.

Unidade Curricular: Administração de Redes Windows

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Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 20h 40h 60h --

Ementa: Administração de redes com Windows Server: adição de funções (roles) e recursos, active directory (AD), criação de domínios e sites, unidades organizacionais, políticas de usuários, sistemas de arquivos e backup, politicas de segurança (GPO), configuração dos servidores DHCP, DNS, HTTP e FTP com IIS (Internet Information Service) e backups.

Objetivos: Realizar configurações de administração de redes usando o Windows Server. Utilizar os principais recursos do servidor para prover os serviços para a rede.

Bibliografia Básica: DONDA, Daniel. Administração do windows server 2008 r2: server core. Rio de Janeiro: Brasport, 2011. SOUSA, Maxuel Barbosa de. Windows Server 2008: administração de redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, c2008.

Bibliografia Complementar: ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: AltaBooks, 2010. KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. Tradução: Arlete Simille Marques. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. TORRES, Gabriel. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, c2009. TANENBAUM, Andrew S; WETHERALL, David. Redes de computadores. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. SOARES, Luiz Fernando Gomes; LEMOS, Guido; COLCHER, Sergio. Redes de computadores: das LANs e WANs as redes ATM. Rio de Janeiro: Câmpus, 1995.

Unidade Curricular: Aplicações de Redes Linux

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 20 40 60 -

Ementa: Aplicações de redes com servidor Linux: Planejamento, instalação e configuração dos servidores de DHCP, GATEWAY, NAT, DNS (BIND), SAMBA, HTTP (Apache), FTP e backups.

Objetivos: Instalar e configurar os principais servidores. Trabalhar com hosts virtuais observando aspectos de segurança e organização de conteúdos de uma rede.

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Bibliografia Básica: FERREIRA, Rubem E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008. BONAN, Adilson Rodrigues. Configurando e usando o sistema operacional Linux. São Paulo: Berkeley, 2002. REICHARD, Kevin. Servidor internet com Linux: tudo o que você precisa para rodar seu servidor internet com o Linux. Tradução: Marcos Vieira. São Paulo: Berkeley, 1998.

Bibliografia Complementar: TACKETT, Jack; BURNETT, Steven. Usando especial Linux. Tradução: Elisa M. Ferreira. Rio de Janeiro: Câmpus, 2000. TIBET, Chuck V. Linux: administração e suporte. São Paulo: Novatec, 2001. TORVALDS, Linus. Só por prazer LINUX: os bastidores da sua criação. Tradução: Flávia Beatriz Rossler. Rio de Janeiro: Câmpus, 2001. VIANA, Eliseu Ribeiro Cherene. Virtualização de servidores Linux para redes corporativas: guia prático. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008.

Unidade Curricular: Segurança da Informação

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 20 40 60

Ementa: Mecanismos para controle da segurança da informação. Autenticação e autorização. Criptografia. Assinatura digital. Certificação digital. Firewall: aplicações com IPTables e Squid. Política de Segurança da Informação.

Objetivos: Compreender e identificar os mecanismos para controle da segurança da informação. Conhecer os princípios de criptografia, assinatura e certificação digital. Instalar e configurar sistemas de segurança baseado em firewall. Compreender e desenvolver políticas de segurança da informação.

Bibliografia Básica: LYRA, M. R. Segurança e auditoria de sistema de informação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. FERREIRA, Rubem E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008. BURNETT, S.; PAINE, S. Criptografia e Segurança - O Guia Oficial RSA. Rio de Janeiro: Câmpus, 2002.

Bibliografia Complementar: RUFINO, Nelson Murilo de Oliveira. Segurança em redes sem fio: aprenda a proteger suas informações em ambientes WI-Fi e Bluetooth. São Paulo: Novatec, 2011. STALLINGS, William. Criptografia e segurança de redes: princípios e prática. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. TACKETT, Jack; BURNETT, Steven. Usando especial Linux. Tradução: Elisa M. Ferreira. Rio de Janeiro: Câmpus, 2000. NETO, U. Dominando Linux: Firewall Iptables. Editora Ciência Moderna, 2004. VIANA, Eliseu Ribeiro Cherene. Virtualização de servidores Linux para redes corporativas: guia prático. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.

Unidade Curricular: Fundamentos de Redes

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Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 30 45 75

Ementa: Conceitos de Redes de Computadores; Sistemas operacionais de rede; Protocolos de comunicação; Estrutura hierárquica de camadas; Endereçamento IP (IPV4 e IPV6); Conceitos de infraestrutura de redes.

Objetivos: Introduzir os conceitos relacionados à arquitetura, estrutura, funções e componentes das redes de computadores. Apresentar os princípios e estrutura do endereçamento IP. Ao final do módulo, o aluno deve ser capaz de construir LANs simples, implementando esquemas de endereçamento IP e utilizando equipamentos de redes, com roteadores, switches e cabeamento de rede.

Bibliografia Básica: VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008. KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. Tradução: Arlete Simille Marques. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. TORRES, Gabriel. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2014.

Bibliografia Complementar: CARISSIMI, Alexandre da Silva; ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro Zambenedetti. Redes de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2009. ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: AltaBooks, 2010. LIMA JUNIOR, Almir Wirth. Rede de computadores: tecnologia e convergência de redes. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores: fundamentos. São Paulo: Érica, 2009. MATTHEWS, Jeanna. Rede de computadores: protocolos de internet em ação. Tradução: Aldir José Coelho Corrêa da Silva. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Unidade Curricular: Ética e Responsabilidade Social.

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 30 0 30 --

Ementa: O conceito de ética e a sua historicidade ao longo dos tempos. Ética e cidadania. Ética e responsabilidade social na empresa e no campo da Informática. Código de Ética do profissional de informática. Os limites da ética na sociedade informacional e o problema da exclusão digital, do lixo tecnológico e dos crimes virtuais. A responsabilidade social no campo da informática: a liberdade de expressão e os projetos de inclusão digital.

Objetivos: Resgatar historicamente o conceito de ética e redimensioná-lo às situações do mundo contemporâneo. Identificar os valores que caracterizam a ética; e perceber em que medida esses valores estão presentes no

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campo da Informática. Articular o conceito de ética e cidadania ao exercício profissional da informática. Debater, discutir e problematizar temas relacionados à Informática (exclusão e analfabetismo digital, alienação) a partir de princípios éticos e da responsabilidade social. Debater questões formadoras de opinião a partir da perspectiva ético-valorativa. Apresentar as diretrizes que sustentam o projeto de código de ética do profissional da área de Informática. Relacionar ética, trabalho, mercado e Informática.

Bibliografia Básica: BARGER, R. N. Ética na Computação: uma abordagem baseada em casos. Rio de Janeiro:LTC, 2011. SOUZA, A. G. de. Responsabilidade Social e Empresarial: ética ou marketing. Rio de Janeiro: Synergia, 2011. VALLS, A. L. M. O que ética? São Paulo: Brasiliense, 1996.

Bibliografia Complementar: AMADEU, S. Software Livre e Inclusão Digital. São Paulo: Conrad do Brasil, 2006. MASIERO, P. C. Ética em Computação. São Paulo: EDUSC, 2000. SÁ, A. L.. Ética Sociedade Informacional e analfabetismo digital: relações entre comunicação, computação e internet Profissional. São Paulo: Atlas, 2010. BRASIL. CONSTITUIÇÃO (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. BRASIL. Lei n.º 9.609. Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 fev. 1998.

Unidade Curricular: Sustentabilidade Ambiental

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 30 0 30

Ementa: A evolução da consciência ambiental. Novos padrões ambientais. Economia ambiental e aspectos regionais do meio ambiente no Brasil. Fundamentos de ecologia: princípios e conceitos. O meio ambiente como campo de conflitos sociais na defesa dos interesses difusos; as questões ambientais globais e acordos internacionais. O desenvolvimento sustentável: concepções e conceitos. As dimensões e os desafios do desenvolvimento sustentável. Agenda de desenvolvimento sustentável: agenda 21.

Objetivos: Analisar a dinâmica da gestão organizacional no contexto atual, tendo por referencia a sustentabilidade das organizações e da sociedade.

Bibliografia Básica: BUARQUE, S. C., Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Gramond, 2002 CAMARGO, A.L.B.C., Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios. Campinas: Papirus, 2003. BARCELOS V.; ZAKRZEVSKIS B.(org). Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar: JARA, C.J, A sustentabilidade do desenvolvimento local. Recife: SEPLAN – PE, 1998. MACHADO, P.A.L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Catavento, 2000. VIEIRA, P.F. e WEBER, J. (orgs.). Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Editora Cortez. 2002. BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao ponto sustentável: novos paradigmas ambientais. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

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DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Gaia, 2002.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 2

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

2 00 30 30

Ementa: A interdisciplinaridade visa garantir a constituição de um conhecimento global, rompendo com os limites das unidades curriculares, onde os estudantes aprendem a trabalhar em grupo, começam a estabelecer um relacionamento de cooperação e parceria entre os seus pares e o corpo docente, por meio da realização de projetos interdisciplinares.

Objetivos: Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade. Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica: FERREIRA, Rubem E. Linux: guia do administrador do sistema. São Paulo: Novatec, 2008. DONDA, Daniel. Administração do windows server 2008 r2: server core. Rio de Janeiro: Brasport, 2011. FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 2005b.

Bibliografia Complementar: SILVA, Pedro Tavares. TORRES, Catarina Botelho. CARVALHO, Hugo. Segurança dos Sistemas de Informação. Portugal: Edições Centro Atlântico, 2003. SOUSA, Maxuel Barbosa de. Windows Server 2008: administração de redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010. BONAN, Adilson Rodrigues. BONAN, Adilson Rodrigues. Configurando e usando o sistema operacional Linux. São Paulo: Berkeley, 2002. VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos acadêmicos. São Paulo, United Press, 2012.

Unidade Curricular: Tópicos Avançados em Redes

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 30 45 75

Ementa: Comutação de Pacotes; VLANs; Roteamento e protocolos de roteamento; Serviços auxiliares (NAT, DHCP e ACL).

Objetivos: Compreender a arquitetura, componentes e operação de roteadores e switches em uma rede pequena. Configuração de roteadores e switches para obter funcionalidade básica em uma rede, obedecendo a requisitos de otimização e segurança.

Bibliografia Básica:

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ODOM, Wendell. Guia Oficial CCENT/CCNA ICND1 640-822. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2013. VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, c2008. TORRES, Gabriel. Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2009.

Bibliografia Complementar: CARISSIMI, Alexandre da Silva; ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro Zambenedetti. Redes de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2009. TANENBAUM, Andrew S; WETHERALL, David. Redes de computadores. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011 ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010. LIMA JUNIOR, Almir Wirth. Rede de computadores: tecnologia e convergência de redes. Rio de Janeiro: Altabooks, 2009. MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores: fundamentos. São Paulo: Érica, 2009.

Unidade Curricular: Diagnósticos e Testes de Segurança

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 20 40 60

Ementa: Teste de vulnerabilidades e de desempenho de rede de computadores. Identificação do grau de risco. Procedimentos para identificação de problemas de funcionamento. Manutenção preventiva. Sistemas de detecção de intrusão (IDS). Ferramentas de análise e monitoramento de rede. Ferramentas para testes de invasão.

Objetivos: Fazer um levantamento dos recursos de rede instalados, identificando possíveis falhas de segurança que possam comprometer o bom funcionamento da rede. Compreender e aplicar técnicas preventivas e de contingência.

Bibliografia Básica: COSTA. F. Nagios e Cacti. Monitoramento de redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. CASWELL, B. Snort 2. Sistemas de detecção de intruso. Porto Alegre: Alta Books, 2003. MELO, S. Exploração de vulnerabilidades TCP/IP. Porto Alegre: Alta Books, 2006.

Bibliografia Complementar: FERREIRA, R. E. Linux - Guia do Administrador do Sistema. São Paulo: Novatec Editora Ltda, 2008. LINDBERG, Kelley J. P. Administração de redes NetWare: tudo sobre administração de redes até 100 estações. Tradução: Insight Serviços de Informática. Rio de Janeiro: Câmpus, 1994. TORRES, Gabriel; Redes de computadores: Curso Completo. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001 STALLINGS, William. Criptografia e segurança de redes: princípios e prática. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. TACKETT, Jack; BURNETT, Steven. Usando especial Linux. Tradução: Elisa M. Ferreira. Rio de Janeiro: Câmpus, 2000.

Unidade Curricular: Redes Sem Fio

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Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 30 30 60

Ementa: Tecnologias de redes sem fio. Redes locais sem fio. Segurança em redes sem fio. Planejamento e instalação de redes sem fios.

Objetivos: Conhecer os principais conceitos de funcionamento relacionados às redes sem fios. Instalar e configurar redes locais sem fio. Conhecer os aspectos de segurança no âmbito das redes sem fio.

Bibliografia Básica: MORAES, A. F. Redes sem fio – Instalação, Configuração e Segurança: Fundamentos. São Paulo: Erica, 2010. WNDW. Redes sem fio no mundo em desenvolvimento. 2013. RUFINO, N. M . O. Segurança de redes sem Fio. São Paulo: Novatec Editora Ltda, 2011.

Bibliografia Complementar: TORRES, Gabriel; Redes de computadores. Rio de Janeiro: Novaterra, 2014. KUROSE, J.F. e ROSS, K.W. Redes de computadores e a internet.. São Paulo: Addison Wesley Bra, 2010. CARISSIMI, Alexandre da Silva; ROCHOL, Juergen; GRANVILLE, Lisandro Zambenedetti. Redes de computadores. Porto Alegre: Bookman, 2009. TANENBAUM, Andrew S; WETHERALL, David. Redes de computadores. Tradução: Daniel Vieira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. ANDERSON, Al; BENEDETTI, Ryan. Use a cabeça! Redes de computadores. Rio de Janeiro: Alta Books, 2010.

Unidade Curricular: Projeto de Redes

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 30 45 75

Ementa: Meios físicos de transmissão; Equipamentos de interconexão de redes; Cabeamento estruturado; Projeto da rede lógica; Dimensionamento da rede elétrica; Aterramento; Documentação de um projeto de redes e “As Built”.

Objetivos: Identificar os principais componentes da rede física e equipamentos de interconexão de rede. Fazer a leitura crítica de um projeto de cabeamento estruturado. Conhecer as etapas de um projeto de redes estruturadas e as técnicas usadas na fase de execução do projeto. Elaborar rascunhos de projetos de cabeamento estruturado em redes de pequeno porte.

Bibliografia Básica: PINHEIRO, J.M. Guia completo de cabeamento de redes. Rio de Janeiro: Câmpus, 2003. COELHO, P.E. Redes locais com cabeamento estruturado. Belo Horizonte: Instituto Online, 2003. MARIN, P. S. Cabeamento estruturado: desvendando cada passo do projeto à instalação. São Paulo: Editora Érica, 2013.

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Bibliografia Complementar: PINHEIRO, J.M. Infra-estrutura elétrica para redes de computadores. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. LIMA JUNIOR, Almir Wirth. Rede de computadores: tecnologia e convergência de redes. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008. KUROSE, James F; ROSS, Keith W. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. Tradução: Arlete Simille Marques. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. MORAES, Alexandre Fernandes de. Redes de computadores: fundamentos. São Paulo: Érica, 2009.

Unidade Curricular: Empreendedorismo

Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 30 00 30

Ementa: Conceitos de empreendedorismo e cooperativismo; Perfil do empreendedor; Criatividade; Administração do tempo; Identificação de novos negócios; Inovação e competitividade; Plano de negócio.

Objetivos: Demonstrar capacidade empreendedora com foco na criação de novos negócios ou inovação nos diversos segmentos da área. Analisar o comportamento empresarial, desenvolvendo habilidades e competências necessárias ao empreendedor a partir do autoconhecimento, discorrendo sobre a comunicação e seus obstáculos. Fazer uso de metodologias que priorizam técnicas de criatividade, motivação e aprendizagem proativa. Refletir sobre o mercado de trabalho, numa perspectiva de longo prazo e tendências para a profissão. Despertar a capacidade empreendedora e realizar estudos sobre o processo empreendedor, identificando oportunidades. Identificar posturas profissionais e sua importância para o mundo do trabalho.

Bibliografia Básica: DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática e princípios. Tradução de Carlos J. Malferrari.. São Paulo: Cengage Learning, 1986.

Bibliografia Complementar: Instituto Euvaldo Lodi. Empreendedorismo: ciência, técnica e arte. Brasília, DF: CNI, 2001. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. PIMENTEL, Rosalinda Chedian; PRATES, Gláucia Aparecida. Tempo, espaço, tecnologia e o ser humano: a vertente para o empreendedorismo. Ribeirão Preto, SP: Novo Saber, 2002. DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura. 2002. ANGELO, E. B. Empreendedor Corporativo: a nova postura de quem faz a diferença. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

Unidade Curricular: Projeto Interdisciplinar 3

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Módulo: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária Total: Pré-requisito (qdo houver)

3 00 45 45

Ementa: A interdisciplinaridade visa garantir a constituição de um conhecimento global, rompendo com os limites das unidades curriculares, onde os estudantes aprendem a trabalhar em grupo, começam a estabelecer um relacionamento de cooperação e parceria entre os seus pares e o corpo docente, por meio da realização de projetos interdisciplinares.

Objetivos: Compreender o que é interdisciplinaridade e como fazer a interdisciplinaridade. Inter-relacionar as unidades curriculares, aplicando conhecimentos de diversas áreas na resolução de problemas e no desenvolvimento de projetos interdisciplinares.

Bibliografia Básica: COSTA. F. Nagios e Cacti – Monitoramento de Redes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. MORAES, A. F. Redes sem Fio – Instalação, Configuração e Segurança: Fundamentos. São Paulo: Erica, 2010. FAZENDA, Ivani. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. São Paulo: Papirus, 2005.

Bibliografia Complementar: VASCONCELOS, Laércio; VASCONCELOS, Marcelo. Manual prático de redes: aprenda redes pelo lado prático. Rio de Janeiro: LVC, 2008 MARIN, P. S. Cabeamento Estruturado - Desvendando Cada Passo: Do Projeto à Instalação. São Paulo: Editora Érica, 2008. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus. 2001. WNDW. Redes sem fio no mundo em desenvolvimento. 2013. AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: passos práticos para a produção de trabalhos acadêmicos. São Paulo, United Press, 2012.

13. Indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão

13.1. Relação com a Pesquisa e com a Extensão

O Plano de Desenvolvimento Institucional do IFTM observa, no seu primeiro capítulo, seção 1.3 (“Finalidades, Objetivos e Princípios”), item c, subitem III, que um de seus princípios norteadores é a “verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão”. Mais uma vez é chamada atenção para uma educação onde o conhecimento não é uma simples reprodução de conteúdos aprisionados nas quatro paredes de uma sala de aula. Mais que isso, o conhecimento transcende os muros da escola ignorando os limites geográficos. O conceito moderno de aprendizagem requer que os acontecimentos que movem o mundo sejam inseridos no contexto como objetos comuns de estudo e que as descobertas individuais façam parte da formação contínua do aluno.

O Curso Técnico em Redes de Computadores trabalha sobre a ótica da pesquisa aplicada, através da qual os alunos desenvolvem soluções técnicas após análise e investigação dos problemas. Os projetos interdisciplinares proporcionam o ambiente ideal para este tipo de pesquisa. Todo projeto tem como objeto principal um cliente real com necessidades reais, embora a execução do projeto não seja obrigatória, nada impede que ela aconteça, o resultado de todo trabalho de pesquisa é documentado e disponibilizado para comunidade.

Em relação a extensão, pela própria concepção do Instituto, observa-se que o apoio às políticas públicas de atendimento a comunidade é algo que faz parte do seu modus operandi e ocorre naturalmente não só no curso Técnico em Redes de Computadores como em todos os demais. A oportunidade de troca de experiências aliada a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso, traduzem a importância dada aos projetos de extensão e aumentam o incentivo para que os alunos sejam inseridos neles.

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13.2. Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva

O Instituto Federal do Triângulo Mineiro oferece vários cursos na área de tecnologia da informação além de cursos técnicos na mesma área. Os professores que fazem parte do núcleo comum têm a possibilidade de compartilhar experiências e trocar informações que promovem a disseminação dos conteúdos em novas perspectivas de aprendizagem.

Os cursos de graduação: Sistemas para Internet e Licenciatura em Computação do IFTM, possuem em seus projetos pedagógicos conteúdos curriculares que, embora com diferentes abordagens e níveis de compreensão, se relacionam com os conteúdos trabalhados no curso Técnico em Redes de Computadores. O Curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática integrado ao Ensino Médio do IFTM Campus Uberlândia também conta com unidades curriculares cujas abordagens têm uma relação muito próxima com o que se estuda no Curso Técnico em Redes de Computadores, e o Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio, do Campus Uberlândia também possibilita trabalhos em conjunto, cujo tema perpassa pelas questões ambientais.

Estas afinidades e semelhanças não são tratadas como um acaso ou simples coincidência. A correlação é explorada de forma que os alunos destes cursos possam interagir e trocar conhecimentos. O colegiado tem um papel fundamental no planejamento de ações de incentivo para realização de projetos multidisciplinares envolvendo turmas de outros cursos.

14. Avaliação

14.1. Da aprendizagem

A avaliação é parte fundamental do processo de aprendizagem, é ela que dá indícios sobre a coerência das ações propostas no projeto pedagógico e nos planos de ensino das unidades curriculares. Essa retro alimentação é usada como bússola que indica o caminho para que os objetivos do curso sejam atingidos. Dessa forma é claro o entendimento de que tanto o projeto pedagógico, quanto os planos de ensino e planejamento das aulas devem estar em processo constante de construção.

A avaliação da aprendizagem num curso técnico profissionalizante deve ser, sobretudo, holística levando-se em conta diferentes perspectivas e interpretações dos diversos atores, além de contribuir também para a análise da própria avaliação.

O entendimento da avaliação como parte indissociável do processo de ensino-aprendizagem é muito bem descrito pelo pesquisador espanhol Miguel Zabalza:

Quando falamos de avaliação não estamos a falar de um fato pontual ou de um ato singular, mas de um conjunto de fases que se condicionam mutuamente. Esse conjunto de fases ordena-se sequencialmente (é um processo) e atua integradamente (é um sistema). Por sua vez a avaliação não é (não deveria ser) algo separado do processo de ensino-aprendizagem, não é um apêndice independente do referido processo (está nesse processo) e joga um papel específico em relação ao conjunto de componentes que integram o ensino como um todo (está num sistema). (Zabalza, 1995, p. 239).

A prática pedagógica articula-se com a avaliação e é neste entrelaçamento que o ato educativo se consolida. Como a avaliação é um processo pedagógico em função da aprendizagem, deduz-se que os seus objetivos educacionais são diversos, e diversificados também serão os instrumentos para avaliar se a aprendizagem está sendo efetivada ou não.

Nesta perspectiva, a avaliação educacional no curso Técnico em Redes de Computadores é concebida como um conjunto de atuações articuladas com a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica e será sempre diagnóstica, cumulativa, processual e formativa. Acontecerá de forma contínua e sistemática por meio da interpretação qualitativa das atitudes, das aspirações, dos interesses, das motivações, dos modos de pensar, dos hábitos de trabalho, da capacidade de adaptação pessoal e social do estudante, em conjunto com os aspectos quantitativos, inter-relacionados com a construção do conhecimento pelo estudante identificado pela proximidade/expectativa de aprendizagem do professor em dado momento da escolaridade.

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Os instrumentos de avaliação constarão de provas, testes, pesquisas, projetos, resolução de problemas, atividades de classe e extraclasse, práticas de campo, visitas técnicas e outros por meio dos quais se analisarão a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades requeridas à formação técnica. Os seus resultados serão computados e divulgados ao final de cada período, sendo sempre parte integrante do processo de ensino. A avaliação deverá ser contextualizada com o perfil profissional de conclusão do curso, considerando o domínio de conteúdos, o desenvolvimento de objetivos, habilidades, atitudes e valores.

O resultado final da avaliação quanto ao alcance de objetivos é expresso em conceitos com sua respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela abaixo:

Conceito Percentual ( % )

A De 90 a 100

B De 70 a 89

C De 60 a 69

R De 0 a 59

O número de atividades de avaliação a ser aplicado deverá ser de, no mínimo, 03 (três) para unidades curriculares com carga horária igual ou superior a 50 horas e, no mínimo 02 (duas) para as demais.

A frequência às atividades escolares é obrigatória, considerando-se reprovado na unidade curricular, o estudante que não comparecer a, pelo menos, 75% da carga horária total da unidade curricular, compreendendo aulas teóricas e/ou práticas. O estudante que obtiver o mínimo de 75% de frequência às aulas é considerado aprovado na unidade curricular desde que obtenha no mínimo o conceito C.

O estudante reprovado em uma ou mais unidades curriculares deverá cursá-la novamente, devendo matricular-se no semestre subsequente, prioritariamente nestas. (Conforme Orientação Normativa 1/2012 – Proen).

O Conselho de Classe também é considerado instrumento de avaliação, sendo instância de reflexão, discussão, decisão, ação e revisão da prática pedagógica. Terá como objetivo específico o acompanhamento do processo educacional, através da análise do desenvolvimento individual de cada estudante em consonância com os objetivos propostos para o período do curso, observando sempre o perfil profissional do egresso, mudanças e tendências do mercado de trabalho.

Os procedimentos de registro da avaliação acadêmica obedecem à legislação vigente, sendo complementados e regulamentados pelas normas internas da Instituição.

14.2 Recuperação

O IFTM - Campus Uberlândia Centro proporcionará, em todas as unidades curriculares, estudos de recuperação como estratégia pedagógica oferecida aos estudantes de rendimento insuficiente proporcionando-lhes oportunidades de superá-las.

A recuperação deverá ser ofertada de forma paralela e contínua ao período letivo ao longo de todo o processo educativo. À medida que se constate a insuficiência do aproveitamento e ou aprendizagem do estudante, o professor deverá propor atividades escolares, estratégias e técnicas de ensino diferenciadas visando atender as especificidades e a superação de dificuldades no seu percurso escolar.

Como forma de garantir aos estudantes o acompanhamento dos estudos de recuperação da aprendizagem, poderá ser organizado um plantão pedagógico, com atividades diversificadas, podendo o atendimento ser feito de forma individual e/ou coletiva.

14.3 Dependência

No Curso Técnico em Redes de Computadores, o estudante que não obtiver o mínimo exigido para aprovação em uma ou mais unidades curriculares deverá matricular-se no semestre subsequente prioritariamente nestas, segundo disposto na Orientação Normativa 1/2012 – Proen. Os estudantes em regime de dependência estão condicionados às mesmas normas educacionais estabelecidas pelo IFTM aos demais estudantes.

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14.4. Autoavaliação

Garantir a qualidade do ensino oferecido, propiciar a formação do cidadão como pessoa com autonomia intelectual e pensamento crítico e promover a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, são objetivos instituídos pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), tendo em vista ao cumprimento da sua missão: “ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão promovendo o desenvolvimento na perspectiva de uma sociedade inclusiva e democrática”.

Destarte, as prerrogativas atribuídas a esse modelo de Instituição Federal, implicam recorrer, sistematicamente, a processos de acompanhamento e avaliação das atividades implementadas no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão e da valorização da interdisciplinaridade, fundamentais para a condução da vida acadêmica no sentido de se garantir a oferta de uma educação com qualidade, pois essa é uma condição sine qua non para a promoção de uma sociedade mais justa e democrática.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é o plano de trabalho que, se bem desenvolvido e cumprido, é o responsável pela garantia da almejada qualidade do processo educacional em todas as suas dimensões. Sendo assim, a compreensão do atual contexto em que as exigências de formação e qualificação de futuros profissionais técnicos nesta área tecnológica, são ampliadas e intensificadas, tendo em vista o atendimento às demandas do mundo do trabalho. Desta forma, vários instrumentos de avaliação poderão ser utilizados com o objetivo de se fazer o monitoramento das atividades desenvolvidas, zelando, assim pelo atendimento aos objetivos estabelecidos no PPC, no Projeto Político Institucional (PPI) e no PDI.

Em consideração a essa perspectiva, o PPC do Curso Técnico em Redes de Computadores do IFTM Campus Uberlândia Centro prevê que, por intermédio da Coordenação de Curso, e das demais instâncias colegiadas, se dê o acompanhamento e a avaliação do curso, a partir de critérios e recursos previamente discutidos, com a participação do corpo docente, cobrindo os seguintes aspectos: o contexto do curso – campo de trabalho, perfil do ingressante; finalidade do curso – alcance dos objetivos e das estratégias, evolução das áreas do conhecimento pertinentes ao curso; o resultado do projeto do curso – índice de evasão e reprovação e desempenho dos egressos.

Como forma de obtenção destes dados sobre o curso, a coordenação adotará como mecanismos: o acompanhamento e a verificação dos planos de ensino, o acompanhamento do cumprimento das atividades planejadas, a realização de entrevistas periódicas com os representantes de turma, promoção de pesquisa sobre o perfil do ingressante, expectativas sobre o curso e o campo profissional e o acompanhamento desse percurso mediante uma pesquisa ao final do curso com o objetivo de levantar as potencialidades e as fragilidades identificadas pelos discentes durante o curso, estudo e reflexão do PPC, nas reuniões de colegiado de curso tendo em vista a atualização e/ou alterações no seu formato sempre em atenção à aproximação de “uma concepção de ensino humanizado, pautado na ética e na interação com a sociedade”, (IFTM 2009, p. 28), e também visando garantir a abertura para possíveis ajustes e futuras reformulações do PPC.

Além desses mecanismos, estabelecidos no âmbito do funcionamento interno do Curso Técnico em Redes de Computadores, o IFTM realiza sistematicamente o processo de avaliação institucional, por meio das Comissões Próprias de Avaliação (CPA), existentes nos seus campi, sob a coordenação direta da Reitoria, atendendo ao disposto na Lei n. 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e cujos reflexos são aplicados também aos cursos técnicos deste Instituto.

Os resultados da autoavaliação institucional geram possibilidades concretas para que a Coordenação do Curso e a Gestão do IFTM reúnam informações acerca do curso, e com base nesse diagnóstico da realidade institucional, estabeleça metas, objetivos e estratégias de melhoria e avanço do curso e das pessoas envolvidas. Os resultados apresentados colocam-se com a finalidade de que a autoavaliação institucional deva mostrar à sociedade e à própria comunidade acadêmica seu papel social, refletido na qualidade do ensino que desenvolve e, ainda, preparar-se para atender satisfatoriamente às exigências legais, de um lado, e ao propósito da Instituição – que é preservar a sua identidade, respeitando os que conduzem o processo ensino- aprendizagem no espaço escolar.

15. Critérios de aproveitamento de estudos, conhecimentos e experiências anteriores.

15.1 – Aproveitamento de Estudos

Entende-se por aproveitamento de estudos o processo de reconhecimento de unidades curriculares,

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competências ou módulos cursados em uma habilitação específica.

O aproveitamento de estudos poderá ser concedido aos estudantes do Curso Técnico em Redes de Computadores mediante requerimento encaminhado ao setor de registro e controle acadêmico, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico, acompanhado dos seguintes documentos:

I. Fotocópia autenticada do histórico escolar (parcial/final) com a carga horária, a verificação do rendimento escolar e frequência das unidades curriculares;

II. Cópia dos programas das unidades curriculares, autenticadas pela instituição de origem, cursadas no mesmo nível de ensino ou em nível superior;

III. Base legal que regulamenta o curso de origem quanto à autorização para funcionamento ou reconhecimento pela autoridade competente.

O aproveitamento de estudos só poderá ser concedido nas unidades curriculares concluídas com aprovação.

A verificação do aproveitamento de estudos dar-se-á após análise do processo, com base no parecer da Coordenação de Curso, respeitado o mínimo de 75% de similaridade dos conteúdos e da carga horária da(s) unidade(s) curricular(es) do curso pretendido.

Fica assegurado o direito de aproveitamento de estudos desde que estes tenham ocorrido num prazo de até 5 (cinco) anos imediatamente antecedentes à solicitação do requerimento e em áreas afins.

O estudante poderá requerer aproveitamento de estudos de, no máximo, 60% das unidades curriculares do curso.

Conforme parecer do coordenador do curso, poderá ser solicitado ao estudante complementação de conteúdo e/ou de carga horária. A forma de complementação será determinada pelo professor da área em consonância com o coordenador do curso.

Nos casos de documentos oriundos de instituições estrangeiras, os mesmos deverão ter traduções oficiais e o curso deverá ter sua equivalência com os inseridos no Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica- SISTEC, aprovado por instituição autorizada pelo MEC para tal fim.

15.2 - Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores

O estudante que comprove deter as competências/ habilidades de determinada unidade curricular poderá requerer junto à CRCA, ou setor equivalente, o Exame de Proficiência, seguindo a data prevista no calendário acadêmico para o aproveitamento de estudos.

O estudante deverá apresentar justificativa documentada para comprovar a fonte do conhecimento adquirido em extraordinário aproveitamento nos estudos ou em ambiente extraescolar que poderá ocorrer por meio de:

•cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, mediante avaliação do estudante;

•experiências adquiridas no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do estudante;

•avaliação de competências reconhecidas em processos formais de certificação profissional.

O estudante matriculado solicitará ao setor de registro e controle acadêmico no prazo estabelecido no calendário acadêmico, a dispensa de unidade(s) curricular(es).

A solicitação do estudante deverá ser acompanhada de justificativa e de documento(s) comprobatório(s) de experiência(s) anterior(es).

O setor de registro e controle acadêmico encaminhará o processo à Coordenação do Curso que designará uma comissão composta de no mínimo três professores do curso, abrangendo as áreas de conhecimento da(s) unidade(s) curricular(es) que o estudante solicita aproveitamento. O aluno deverá ter, no mínimo, 60% de rendimento. A Comissão emitirá um parecer contendo contexto de realização, critérios de avaliação da(s) competência(s) e o resultado da avaliação.

Quando o aproveitamento tiver como objetivo a certificação de conclusão de estudos, seguir-se-ão as orientações do Conselho Nacional de Educação.

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16. Atendimento ao Discente

O atendimento ao discente no IFTM - Câmpus Uberlândia Centro é contemplado por ações que envolvem os seguintes setores e serviços oferecidos pelo Instituto:

Coordenação de Curso: atendimento em temas ligados às unidades curriculares, bem como orientações específicas, de acordo com a as atribuições próprias da Coordenação;

Coordenação de Apoio ao Estudante (CAE): coordena, acompanha, executa, fiscaliza e planeja as ações do Programa de Assistência Estudantil; assiste e orienta os estudantes no aspecto disciplinas, lazer, segurança, saúde, contabilidade e higiene dentro das dependências escolares;

Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP): atendimento, individual e em grupo, especialmente nas questões pedagógicas, contribuindo para o desenvolvimento humano e melhoria do relacionamento entre estudantes e professores, beneficiando a aprendizagem e a formação do estudante;

Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE): apoio aos estudantes com necessidades específicas. Sua missão é criar na Instituição a cultura da educação para a aceitação e a convivência com a diversidade, destacando seus benefícios educacionais, culturais e sociais, por meio da quebra de barreiras tanto arquitetônicas, quando educacionais e atitudinais.

O Câmpus Uberlândia Centro realizou uma reforma arquitetônica com vistas à mobilização da comunidade escolar. Na área externa, as vagas de estacionamento foram ampliadas, com vagas reservadas para deficientes físicos; a calçada foi refeita e rampas de acesso à entrada principal foram construídas, com a instalação de guarda-corpos. Na área interna, foi instalado um elevador para acessar as salas de aulas e outros setores da Instituição que se localizam no pavimento superior; o mobiliário externo (bebedouros, lavatórios, porta-toalhas, porta-copos) foi instalado para atender cadeirantes; nos dois pavimentos, térreo e superior, temos dois banheiros acessíveis, num total de quatro banheiros; o auditório possui cadeiras para obesos, espaços para cadeirantes e portas com medidas suficientes para a movimentação de cadeiras de rodas; e temos uma cadeira de rodas.

Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da democratização do conhecimento. O acervo da biblioteca é de livre acesso, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É composto por livros, obras de referências, periódicos, jornais, mapas, fitas de vídeo, CD-ROM e outros materiais.

Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA): atendimento e orientação acadêmica, expedição de documentos, acesso eletrônico ao Portal do Estudante e aos documentos normatizados pelo IFTM;

Coordenação de Estágio e Egressos: realiza convênios com instituições públicas ou privadas, fornecendo orientações aos estudantes para a realização de Estágios. Disponibiliza um banco de dados de empresas conveniadas e faz o acompanhamento dos egressos; Coordenação de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão: acompanhamento da execução e avaliação dos resultados dos programas e projetos de pesquisa e extensão.

Assistência Estudantil: Disponibiliza bolsas para os estudantes, por meio do Programa de Bolsas Acadêmicas – que tem como finalidade, oferecer bolsas a estudantes de cursos regulares presenciais de nível médio, graduação e pós-graduação do IFTM, com vistas à promoção do desenvolvimento humano e profissional, por meio do desenvolvimento de atividade educativa remunerada, de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão. Há, ainda, o Programa de Assistência Estudantil, com a finalidade de conceder Auxílio Estudantil – apoio financeiro para participação em atividades e eventos fora da Instituição e Assistência Estudantil com vistas à promoção do desenvolvimento humano, apoio à formação acadêmica e garantia da permanência dos estudantes dos cursos regulares presenciais do IFTM, favoráveis ao êxito no percurso formativo e a inserção sócio profissional.

NEABI: O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas tem a finalidade de implementar a Lei n° 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, pautada na construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas. O NEABI/IFTM organiza atividades que contemplem os diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil.

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17. Coordenação de Curso

O curso será coordenado por um membro do corpo docente do Instituto, responsável pela supervisão das suas atividades acadêmicas. São figuras inerentes às exigências de cada curso e aos objetivos e compromissos da Instituição, tendo as seguintes atribuições de acordo com o Regulamento da Organização Didático-pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do IFTM:

I. cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria e Pró-Reitorias, Direção Geral do Campus e Colegiado de Cursos;

II. realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos, em conjunto com a Equipe Pedagógica;

III. orientar os estudantes quanto à matrícula e integralização do curso;

IV. analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos órgãos competentes;

V. pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de estudantes subsidiando o Colegiado de Curso, quando for o caso;

VI. Participar da elaboração do calendário acadêmico;

VII. elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações;

VIII. convocar e presidir reuniões do curso e /ou colegiado;

IX. orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o planejamento e desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas e desempenho dos estudantes;

X. promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão Própria de Avaliação – CPA e com a equipe pedagógica;

XI. representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e externos à Instituição;

XII. coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração, execução e atualização do Projeto Pedagógico do Curso;

XIII. analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os planos de ensino das unidades curriculares do curso;

XIV. incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;

XV. analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de estudantes transferidos ou desistentes, de acordo com as normas vigentes;

XVI. participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas previstas no Projeto Pedagógico do Curso;

XVII. participar e apoiar a organização de atividades extraclasses inerentes ao curso (palestras, seminários, simpósios, cursos, dentre outras);

XVIII. participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da instituição e do curso;

XIX. atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle Acadêmico – CRCA;

XX. implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e laboratórios específicos do curso bem como sua manutenção;

XXI. solicitar material didático-pedagógico;

XXII. participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso.

XXIII. acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio supervisionado dos estudantes, em conjunto com a coordenação de estágio e setores competentes;

XXIV. estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada de professores;

XXV. participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

Coordenador do curso: Prof. Danilo Custódio de Medeiros.

Possui graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário do Triângulo e Especialização em Banco de Dados pelo Centro Universitário do Triângulo. Atualmente é coordenador e professor do Curso

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Técnico em Redes de Computadores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia - IFTM - Campus Uberlândia Centro. Tem experiência na área de Computação, com ênfase em suporte a sistemas e infraestrutura (Redes de Computadores). Regime de Trabalho: 40h – Dedicação exclusiva

Carga horária dedicada à coordenação do curso: 14 h

Titulação:

Bacharel em Sistemas de Informação.

Especialista em Banco de Dados.

17.1 Equipe de apoio e atribuições: Colegiado de Curso

Colegiado de Curso

O Artigo. 3º do Capítulo III do Regulamento do Colegiado dos Cursos do IFTM, aprovado em 19/12/2011, pela Resolução nº 131/2011, declara que “O Colegiado de Curso é um órgão deliberativo, normativo, técnico-consultivo e de assessoramento no que diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão, tendo por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações do currículo, planejar e avaliar atividades acadêmicas do curso, observando-se as normas do IFTM”.

No seu capítulo V, o referido regulamento especifica as atribuições do colegiado, a saber:

1. Cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior, Reitoria, Pró-Reitorias e Direção Geral do Campus;

2. Apreciar, emitir parecer e encaminhar à análise e possível aprovação do conselho superior, as alterações propostas para adequações no Projeto Pedagógico do Curso, bem como no respectivo currículo do curso;

3. Homologar, no início do período letivo, os planos de ensino das disciplinas, compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico do Curso;

4. Promover sistematicamente e periodicamente avaliações do curso;

5. Propor medidas para o aperfeiçoamento e integração do ensino, pesquisa, extensão e gestão do curso, tendo como referência os resultados da Comissão Própria de Avaliação – CPA;

6. Propor ao Conselho Superior e setores específicos do IFTM, medidas e normas referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógicas necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso;

7. Analisar e definir a oferta de novas vagas e de vagas remanescentes do curso, para cada período letivo, e encaminhá-la à diretoria de ensino, dentro do prazo estabelecido no Calendário Acadêmico;

8. Acompanhar o cumprimento das normas específicas de Estágios, propondo adequações, quando necessário, para homologação pelo Conselho Superior, respeitadas as normas vigentes;

9. Estabelecer equivalências de estudos e indicar as disciplinas a serem adaptadas ou dispensadas, em casos de aproveitamentos de estudos;

10. Analisar e dar parecer nos casos encaminhados pela coordenação de curso em que o estudante requerer revisão do resultado de aproveitamento de estudos;

11. Aprovar o plano e o relatório anual de atividades do Colegiado elaborado pelo presidente, para envio à Diretoria de Ensino, ou órgão equivalente, para divulgação institucional;

12. Aprovar a programação periódica e propor datas e eventos do Curso para o Calendário acadêmico;

13. Analisar e aprovar planos de aplicação de recursos postos à disposição do Curso ou por agências financiadoras externas, apresentados pelo Coordenador;

14. Decidir sobre os pedidos de prorrogação de prazo;

15. Deliberar sobre as solicitações de dilação de prazo para integralização do curso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias a partir da solicitação do estudante, respeitadas as normas vigentes;

16. Propor juntamente com a Diretoria de Ensino ou equivalente, a possibilidade de aprovação da oferta de unidades curriculares em caráter especial ou optativa, de acordo com proposta apresentada pela Coordenação do Curso e Regulamentação didático-pedagógica;

17. Analisar as solicitações dos estudantes nos casos de desligamentos por motivos previstos na regulamentação da organização didático-pedagógica dos cursos do IFTM;

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18. Propor convênios, normas, procedimentos e ações que permitam a melhoria da qualidade do curso e sua integração com a comunidade;

19. Deliberar sobre requerimentos de alunos no âmbito de suas competências;

20. Deliberar sobre transferências ex-officio;

21. Constituir comissões de assessoramento e apoio à coordenação, para o desenvolvimento de projetos e programas específicos relacionados à área acadêmica;

22. Exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, no Regimento Geral e Regulamentações aprovadas pelo Conselho Superior.

O Colegiado de Curso, atualmente é composto pelos seguintes representantes:

Docentes:

Alex Dias

Danilo Custódio de Medeiros

Fábio Henrique Monteiro Oliveira

Gustavo Lopes Camargos.

Kenedy Lopes Nogueira.

Maria Fernanda Soares de Almeida.

Thiago Bruno Caparelli.

Discentes:

Paulo Vitor Fontes.

Thiago Rodrigues Salgado.

18. Corpo Docente do Curso

Nº Docente Titulo Área de

Concentração

Regime de

Trabalho

1 Alex Dias MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

2 Danilo Custódio de Medeiros ESPECIALISTA Sistemas de Informação

40h/DE

3 Fábio Henrique Monteiro Oliveira MESTRE Engenharia

Elétrica 40h

4 Gustavo Lopes Camargos GRADUADO Engenharia

Elétrica 40h

5 Juliana Vilela Alves MESTRE Estudos

Linguísticos 40h/DE

6 Maria Fernanda Soares de Almeida DOUTORA Engenharia

Elétrica 40h/DE

7 Lara Brenda Campos Teixeira Kuhn

MESTRE Estudos

Linguísticos 40h/DE

8 Kenedy Lopes Nogueira MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

9 Thiago Bruno Caparelli MESTRE Engenharia

Elétrica 40h/DE

19. Corpo Técnico Administrativo

Nível Superior Nível Intermediário Nível de Apoio

25 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h 20 h 30 h 40 h

01 00 10 01 01 11 00 00 00

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19.1. Corpo Técnico Administrativo - Formação Acadêmica

Título Quantidade

Doutor 00

Mestre 03

Especialista 12

Aperfeiçoamento 00

Graduação 07

Médio Completo 02

Médio Incompleto 00

Fundamental Completo 00

Fundamental Incompleto 00

Total de servidores 24

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20. Infraestrutura física

Infraestrutura e laboratórios

Dependências Quantidade Área (m2)

Sala de professores / Coordenação de cursos / Supervisão Pedagógica NAP

1 55

Sala de direção / Sala de reuniões 1 20

Salas de aula 9 421,2

Laboratórios de informática 4 208

Laboratório de Infraestrutura 1 23,88

Laboratório de Pesquisa 1 38,80

Depósito 2 27,60

Coordenação de Pesquisa\Extensão e Coordenação de estágio e egresso

1 14,8

Biblioteca 1 95

Secretaria 1 31,5

Auditório 1 120

Guarita 1 5,76

Almoxarifado 1 13,8

Arquivo Geral 1 7,34

Administração 1 46,8

AudioVisual 1 20

Atendimento CAE 1 9

Cantina 1 38,8

Coordenação de TI/Sala de Servidores 1 40

Sala PIBID / Empresa Jr./ Centro de idiomas / Pronatec

1 38,8

Sala Gabinete da Direção Geral 1 10,5

Área de Convivência 1 135,5

Lanchonete 1 13,7

Recursos Audiovisuais

O IFTM – Campus Uberlândia Centro – conta com o Núcleo de Recursos Audiovisuais, por meio do qual os equipamentos listados nos quadros abaixo são disponibilizados ao curso, aos professores e estudantes, para o desenvolvimento de aulas, seminários, trabalhos de campo, visitas, entre outras atividades que demandem sua utilização.

Item Quantidade

Câmera Digital Compacta 8

Filmadora Digital Compacta 2

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Tripé para câmera e filmadora 2

Caixa de Som 15” 1

Caixa de Som 8” 2

Câmera fotográfica profissional 1

Mesa de som 24 canais 1

Mesa de som 16 canais 1

Microfone de mesa 5

Microfone sem fio lapela 4

Microfone sem fio 6

Microfone com fio 8

Projetor 20

Projetor Cinema 1

Lousa digital 9

Microsystem 1

Microsystem 1800w 2

Tv LED 4

Laboratórios de Informática

Com o intuito de propiciar um espaço adequado para aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso, são disponibilizados os seguintes laboratórios:

4 (dois) laboratórios de aplicações: estes laboratórios são utilizados pelos diversos conteúdos curriculares vinculados ao desenvolvimento e administração de sistemas. Os estudantes terão ferramentas adequadas para vivenciar tais sistemas.

1 (um) laboratório de redes de computadores: propicia suporte às aulas práticas envolvendo Redes de Computadores e Segurança Física, bem como infraestrutura para pesquisas nessas áreas.

Laboratórios de Aplicações

A configuração, tanto de hardware quanto de software de cada um destes laboratórios, é apresentada na tabela a seguir:

Laboratórios de Aplicações

Hardware Software

Laboratório 01, 02 e 03 Laboratório 04 Laboratórios 01, 02, 03 e 04

Dell Optiplex 990

Processador Intel Core(TM) i5-2400 CPU @ 3.10GHz

HD de 250 Gb

Memória de 4 GB

Gravador de DVD

10 Portas USB 2.0

1 Placa de Rede Ethernet

Dell Optiplex 790

Processador Intel Core(TM) i5-2400 CPU @ 3.10GHz

HD de 250 Gb

Memória de 4 GB

Gravador de DVD

10 Portas USB 2.0

1 Placa de Rede Ethernet

Windows 7 Professional

Visio (Microsoft Office)

Cisco Packet Tracer

Devc++

Gmax

Netbeans

PostgreSql

PgAdmin III

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1 Placa de Rede Wireless 1 Placa de Rede Wireless Eclipse com PHP

iReport Designer

Astah Community

Jaspersoft Studio

JDK do Java 7

JDK do Java 8

Xampp

Tomcat

Linux Ubuntu

Eclipse com SDK Android

jFlap

myCBR

ExpertSinta

MatLab

Microsoft Project

JBoss AS

MySql Workbench

VirtualBox

Notepad++

Alice 3D

Open Project

Wireshark 1.10.8 - 64bits

Microsoft Office

Arena

TexMaker

VisualG

Gimp

Inkscape

Laboratório 01 tem 24 computadores.

Laboratório 02 e 03 tem 30 computadores cada um.

30 computadores TOTAL: 114 computadores

Cada laboratório de aplicação é equipado com um projetor multimídia.

Laboratório de Redes de Computadores

A configuração, tanto de hardware quanto de software de cada um destes laboratórios, é apresentada na tabela a seguir:

Laboratórios de Redes de Computadores

Hardware Software

Notebook Acer Notebook LG Notebook Acer e LG

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Processador DualCore Intel Core i5 540M, 2533 MHz

HD de 600 Gb

Memória de 4 GB

Gravador de DVD

3 Portas USB 2.0

1 Placa de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Processador DualCore , 2400 MHz

HD de 320 Gb

Memória de 4 GB

Gravador de DVD

2 Portas USB 2.0

1 Porta USB 3.0

1 Placa de Rede Ethernet

1 Placa de Rede Wireless

Windows 8 Professional

PostgreSql

Eclipse com PHP

iReport Designer

JDK do Java 7

Xampp

Tomcat

Eclipse com SDK Android

jFlap

Microsoft Project

JBoss AS

MySql Workbench

Microsoft Office

2 8 TOTAL: 10 computadores

Além dos 10 computadores, este laboratório é composto pelos seguintes equipamentos:

Biblioteca

Apresentação

A biblioteca iniciou suas atividades em 2010, juntamente com o Campus Uberlândia Centro, com a aquisição

de publicações referentes às bibliografias indicadas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs)

de Licenciatura em Computação, Tecnologia em Logística e Tecnologia em Sistemas para Internet.

Atualmente o acervo está composto por livros, periódicos, jornais, CD-ROM, fitas de vídeo e mapas,

abordando também o acervo do novo curso técnico em Redes de Computadores. Está prevista a compra de

livros e outros materiais para atender ao curso de Tecnologia em Marketing. Atualmente conta com um

acervo na área de Ciências Sociais e Aplicadas de aproximadamente 690 exemplares e na área de

Linguística, Literatura e assuntos gerais de 287 exemplares.

Infraestrutura

A biblioteca do IFTM Campus Uberlândia Centro está instalada em um espaço físico de 95 m² destinados

aos serviços técnicos e administrativos, acervo e salas de estudo. Conta com duas servidoras, sendo uma

bibliotecária e uma auxiliar de biblioteca.

Item Quantidade

Projetor Multimídia 1

Roteador wireless 802.11/n 4

Switch Normal 24 portas 10/100 2

Patch Panels 16 portas 5

Rack de rede 6Us 5

Rack de rede 44Us 1

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As modalidades de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento e funcionamento do setor, sendo

permitido o empréstimo domiciliar de livros aos usuários vinculados ao IFTM Campus Uberlândia Centro,

cadastrados na biblioteca.

A Biblioteca coloca à disposição dos usuários a seguinte estrutura:

03 microcomputadores com acesso à internet de uso dos alunos para pesquisa;

01 microcomputador para usuários da biblioteca para consulta ao Sistema PHL (acervo);

03 salas para estudo em grupo e uso de notebooks pessoais, com capacidade para três pessoas

cada;

01 sala para processamento técnico do material bibliográfico;

Acesso às bases de dados do Portal de Periódicos CAPES;

Área para estudo individual;

Espaço para leitura de jornais;

Expositores para divulgação dos serviços e exposições bibliográficas;

Agenda cultural: espaço para divulgação de eventos e cursos realizados pela biblioteca e por outras

instituições.

Acervo

O acervo da biblioteca é de livre acesso, possibilitando ao usuário o manuseio das obras. É composto por

livros, obras de referência, periódicos, jornais, mapas, fitas de vídeo, CD-ROM e outros materiais,

totalizando 3.883 exemplares. Encontra-se totalmente informatizado no que diz respeito aos trabalhos de

catalogação, controle de periódicos, empréstimos e consultas ao catálogo. Reservas e renovações são

feitas no balcão de atendimento ou via e-mail.

O Sistema de controle Bibliográfico adotado pela biblioteca é o software livre Personal Home Library (PHL),

permitindo fácil suporte e evolução dos recursos, conforme a necessidade dos usuários, além de garantir

agilidade e qualidade nos serviços de processamento técnico do material bibliográfico e de referência.

Atualmente, o acervo está sendo recadastrado no software livre GNUTECA com o objetivo de oferecer aos

usuários todo acervo e serviços via Web, além do compartilhamento de dados entre as bibliotecas do IFTM.

O desenvolvimento da coleção se faz por meio de doação, permuta, compra, convênios ou por outros meios

admitidos.

Serviços

Para que os usuários conheçam e utilizem todos os recursos disponíveis na biblioteca são oferecidos os

seguintes serviços orientados: empréstimo domiciliar; consulta local; orientação de referências bibliográficas

(ABNT); elaboração de Ficha catalográfica; intercâmbio entre bibliotecas; Programa de comutação

bibliográfica (Comut) que visa facilitar a obtenção de cópias de documentos independentemente de sua

localização (no Brasil ou no exterior); visita monitorada; auxílio à pesquisa em bases de dados nacionais e

internacionais; exposições com a finalidade de aproximar os alunos e a comunidade da importância da

leitura. Além dos recursos informacionais disponíveis em suportes físicos a Biblioteca disponibiliza as bases

de dados do Portal CAPES autorizadas para o IFTM.

Horário de funcionamento

Segunda a sexta-feira:

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Manhã: 7h30 às 12h00;

Tarde: 13h às 17h;

Noite: 18h às 22h.

21. Diplomação e Certificação

Após a integralização da matriz curricular, com aproveitamento, incluindo todas as unidades curriculares, Projetos Interdisciplinares, o estudante terá o direito a receber o diploma de Técnico em Redes de Computadores.

22. Referências

BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Disponível em: http://www.camara.gov.br/sileg/integras/537109.pdf Acesso: 15/09/2010. DELORS, Jacques. Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf Acesso: 17/10/2010.

DEPINÉ, Janaína. Uberlândia ganha Polo Tecnológico. Revista Mercado, v. 42, pág, 14, Maio, 2011. Disponível em: http://www.revistamercado.com.br/edicoes-da-revista/edicao-pageflip-42/ Acesso: 20/11/2012.

ESTADO DE MINAS GERAIS. População 2010. Uberlândia: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?codmun=317020 Acesso: 20/10/2010. JUCEMG, Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Disponível em: http://www.jucemg.mg.gov.br/ibr/noticias Acesso: 20/11/2012. INSTITUTO FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Plano de Desenvolvimento Institucional. Uberaba: IF

Triângulo Mineiro, 2009.

RAMOS, Marise. Possibilidades e desafios na organização do currículo integrado. In: FRIGOTTO,

Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (Org.). Ensino Médio Integrado – Concepções e

Contradições. São Paulo: Cortez, 2005, p. 107.

ZABALZA, Miguel. (1995). Diseño y desarrollo curriclular(6ª ed.). Madrid: Narcea. Disponível em: http://members.tripod.com/RMoura/evaluation.htm Acesso: 10/07/2010.