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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017 · Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico 103 1. Objetivos 103 2 ... Diferentes modalidades organizativas 181 7. Quadro de rotina

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

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ÍNDICE

I. Identificação da unidade escolar 4

1. Histórico da escola 5

2. Quadro de identificação da equipe 16

3. Quadro de organização das turmas 18

4. Materiais Pedagógicos e Equipamentos 18

II. Caracterização e Plano de ação para os segmentos 20

1. Concepção pedagógica 20

2. Justificativa 22

3. Processo de discussão do PPP na escola 23

4. Concepções que fundamentam o trabalho da escola 24

5. Papel educativo dos diferentes atores 27

6. Princípios 28

7. Proposta de trabalho para a Educação Inclusiva 34

8. Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016

36

8.1 Plano de ação - 2017 44

9. Caracterização do bairro 65

10. Comunidade escolar 68

10.1. Caracterização 68

10.2. Plano de ação para comunidade escolar 69

11. Equipe escolar 71

11.1. Professores 71

11.1.1. Caracterização 71

11.1.2. Quadro de professores 72

11.2. Auxiliares em educação 76

11.2.1. Caracterização 76

11.2.2. Quadro de auxiliares em educação 77

11.3. Funcionários 79

11.3.1. Caracterização 79

11.3.2. Quadro de funcionários 80

11.4 Plano de ação da equipe gestora 82

11.5. Plano de formação da equipe escolar 87

11.5.1. Reuniões Pedagógicas 87

11.5.2. HTPC 89

11.5.3 HTP 91

11.5.4. Formação da equipe de apoio 94

12. Conselho de escola 98

12.1. Caracterização e composição 98

12.1.2. Plano de ação do Conselho de escola 100

13. Associação de Pais e mestres - APM 101

13.1. Caracterização e composição 101

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13.1.2 Plano de ação da APM 102

III. Organização e desenvolvimento do trabalho pedagógico

103

1. Objetivos 103

2. Levantamento de objetivos gerais e específicos 107

3. Brincadeira simbólica, faz de conta, brinquedo, jogo de papéis, jogo dramático

110

4. Levantamento de objetivos e conteúdos por área de conhecimento

113

5. Rotina 149

5.1. Adaptação e acolhimento 149

5.2. Ações e observáveis iniciais para o período de adaptação e acolhimento

152

5.3. Organização da rotina 157

5.4. Organização do tempo/espaço 158

5.5 Os momentos da rotina 158

6. Diferentes modalidades organizativas 181

7. Quadro de rotina - 0 a 2 anos 184

7.1. Quadro de rotina - 3 a 5 anos 185

8. Organização dos espaços coletivos 186

9. Avaliação das aprendizagens 199

IV. Referências 201

V. Anexos 204

1. Biografia dos patronos 204

2. Descrição da estrutura física da escola 207

3. Calendário escolar homologado 209

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I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

EMEB Cícero Porfírio dos Santos / Gilberto Lazzuri

R. Paraguaçu, nº 351 – Jardim Thelma – São Bernardo do Campo – SP

E-mail: [email protected]

Telefones: 43575197, 43581598, 43582020

CIE:35225095

Identificação da equipe gestora

Diretora: Sandra Mara de Campos Caldeira

PAD – Ivone Aparecida Angelon Arouca

Coordenadora Pedagógica – Luciana Ferreira de Assis Rosa

Coordenadora Pedagógica – Márcia Brito da Silva Melo

Orientadora Pedagógica – Eliane Pereira

Etapas ou níveis de Ensino oferecidas pela escola

Educação Infantil de 1 a 5 anos

Períodos e horários de funcionamento da escola

Manhã – 8:00h às 12:00h

Tarde – 13:00h às 17:00h

Integral – 7:30h às 17:30h

Horário de atendimento da Secretaria

7:30h às 17:00h

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1. Histórico da Escola

Até o ano de 1999, éramos duas escolas distintas: a EMEI Cícero Porfírio

dos Santos e a EMEI Gilberto Lazzuri, que ocupavam terrenos vizinhos, atendendo

respectivamente, crianças da educação infantil e creche em período integral.

A construção da EMEB Cícero Porfírio dos Santos teve início em 1996, na

administração do então Prefeito Walter Demarchi, fruto da luta da comunidade local,

já que a escola de Educação Infantil mais próxima localizava-se no Jardim Claudia.

Porém, o local escolhido para a construção não foi unanimidade na região, já

que o terreno era usado como área de lazer e onde também havia um campo de

futebol. Assim, a construção da escola agradava e desagradava ao mesmo tempo.

A escola foi inaugurada em 24/08/97, na administração Maurício Soares,

sendo denominada EMEI do Jardim Thelma e, em 02/09 do mesmo ano sua

denominação mudou para EMEI Cícero Porfírio dos Santos, por meio da Lei

Municipal nº 4520.

A EMEB Gilberto Lazzuri funcionava numa antiga casa adaptada, onde havia

2 salas de aula, 2 banheiros para alunos e 1 para funcionários, refeitório, cozinha e

área de serviço conjugadas, além de uma pequena sala usada como secretaria e

diretoria e 1 parque na área externa. O início de funcionamento da creche é,

segundo informações coletadas na comunidade, da década de 70 e seu

funcionamento esteve sob a responsabilidade da Assistência Social até 1998. A

partir de 1999, todas as creches passaram a ser responsabilidade da Educação e,

com esta mudança, documentos do início de funcionamento da escola e anos

posteriores se perderam.

O início do atendimento aos alunos na EMEB Cícero Porfírio dos Santos

ocorreu em Março de 1998, para 442 alunos em 14 turmas de 4 a 6 anos. A

estrutura física compreendia 6 salas de aula, conjunto de banheiros para alunos, 2

banheiros para professores e 2 para funcionários, 2 pátios cobertos, cozinha,

despensa, sala dos professores, diretoria, um almoxarifado de limpeza e um para

materiais pedagógicos, além de 2 parques.

A direção ficou a cargo da professora Márcia Regina Rosa, até o mês de

agosto de 1998 quando assumiu o cargo a diretora Glaucia P. Bergamo, após

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realização de concurso público. A professora Márcia passou então, a atuar como

Professora de Apoio Pedagógico (PAP). A equipe da escola era formada por 12

professores, 1 servente, 1 merendeira e 1 guarda.

Em 1999, após processo de remoção e nova chamada do concurso, Sandra

Mara de Campos Caldeira assume a direção da escola. O ano inicia atendendo a

429 alunos de Educação Infantil em 14 turmas de 5 e 6 anos, com a mesma

estrutura física. Até que, em 16/03 são inauguradas mais 2 salas de aula e

banheiros para alunos na área externa, para atendimento de 134 alunos em 4

turmas do 1º ano do Ensino Fundamental. A equipe era formada por 17 professores,

4 auxiliares de limpeza, 5 merendeiras, 1 inspetor de alunos, 1 oficial de escola e 1

estagiária. Atuaram como Professor de Apoio Pedagógico a professora Sandra

Regina Brito de Macedo e como Professora de Apoio à Direção a professora Lúcia

Helena Rodrigues. A Orientadora Pedagógica era Maria Luiza Rossi.

No período noturno havia atendimento para a Educação de Jovens e

Adultos, através do PROMAC e MOVA.

No decorrer deste ano, foi criada a Associação de Pais e Mestres da escola.

No final deste ano, as escolas da rede municipal tiveram a denominação

alterada para EMEB (Escola Municipal de Educação Básica), através de Decreto

Municipal.

No ano 2000, a EMEB Gilberto Lazzuri, passa a integrar, junto com a EMEB

Cícero Porfírio dos Santos um complexo educacional, denominado então, Centro

Municipal Integrado de Educação Básica, mantendo 2 prédios, equipes e

atendimentos distintos.

A equipe da antiga EMEB Gilberto Lazzuri era formada por 3 professores, 2

monitores em educação, 1 auxiliar em educação, 3 auxiliares de limpeza e 3

merendeiras, que atendiam a 43 alunos em 3 turmas de 2 e 3 anos em período

integral (creche)

Na EMEB Cícero Porfírio dos Santos eram atendidos 423 alunos em 14

turmas de 5 e 6 anos (Educação Infantil) e 132 alunos em 4 turmas do 1º ano do

Ensino Fundamental. Manteve-se ainda o atendimento da Educação de Jovens e

Adultos, através do MOVA e PROMAC .

A equipe era formada por 13 professores, 6 auxiliares de limpeza, 6

merendeiras, 1 inspetor de alunos e 1 oficial de escola. Foi mantida a mesma

estrutura física.

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Atuaram como Professor de Apoio Pedagógico as professoras Marina

Aparecida Gonçalves e Marilda Martinez Vezaro e como Professor de Apoio à

Direção a professora Lúcia Helena Rodrigues.

A Orientadora Pedagógica era Sandra Regina Brito de Macedo.

Neste ano a APM da escola firmou o primeiro convênio com a Prefeitura

Municipal de São Bernardo do Campo para repasse de verbas, sendo que, em

relação à estrutura física foi instalado sistema de drenagem no parque, colocação de

piso cerâmico nos pátios cobertos, além da construção de mais 2 salas de aula na

área externa para alunos do Ensino Fundamental, cobertura de interligação entre as

salas, fechamento do telhado, pintura geral.

No ano 2001 o funcionamento continuou sendo realizado nas duas

unidades, sendo que no prédio da EMEB Gilberto Lazzuri foram atendidos 45 alunos

de 2 e 3 anos em 3 turmas de período integral e, na EMEB Cícero Porfírio dos

Santos, 421 alunos em 14 turmas de Educação Infantil (4, 5 e 6 anos) e 257 alunos

em 8 turmas de Ensino Fundamental (1º e 2º ano).

Quanto a Educação de Jovens e Adultos, além do MOVA e PROMAC,

atendíamos também alunos do Telecurso.

Na equipe de gestão, Lindinalva Cabral Pita e Marilda Martinez Vezaro

atuaram como PAP e Lúcia Helena Rodrigues e Neusa dos Santos como PAD.

Manteve-se a mesma diretora e Orientadora Pedagógica.

A equipe sofreu algumas alterações em decorrência do processo de

remoção e a chegada de novos profissionais, sendo formada por 23 professores, 1

monitora em educação, 1 auxiliar em educação, 3 estagiárias, 1 oficial de escola, 9

auxiliares de limpeza e 8 merendeiras.

Novo convênio foi firmado entre APM e PMSBC para repasse de verbas,

sendo que em relação à estrutura física foi construída uma casinha de bonecas,

fechamento com alambrado dos parques além de lavanderia com depósito de

materiais de limpeza, acesso às lajes, grelhas para saída de água nas salas,

colocação de colmeias nos salões e de bebedouro na área externa.

Em 2002 o prédio da EMEB Gilberto Lazzuri atendeu 46 alunos de 3 anos

em 3 turmas de período integral, enquanto no prédio da EMEB Cícero Porfírio dos

Santos o atendimento foi a 404 alunos em 14 turmas de Educação Infantil (4, 5 e 6

anos) e 260 alunos em 8 turmas do Ensino Fundamental (1º e 2º ano), além do

atendimento a Educação de Jovens e Adultos pelo MOVA, PROMAC e Telecurso.

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A equipe era formada por 23 professores, 1 monitor em educação, 2

auxiliares em educação, 2 estagiárias, 15 auxiliares de limpeza, 6 merendeiras, 1

oficial de escola e 2 inspetores de alunos.

Em relação a estrutura física, com o repasse de verbas para a APM foi

realizado colocação de forro de PVC nos salões, instalação de sensor de alarme,

persianas e antena parabólica, além de toldo na área de entrada dos alunos.

No ano de 2003, com a construção da EMEB do Jardim Thelma, a escola

não atendeu alunos do Ensino Fundamental e da EJA, sendo que as salas

passaram então a ser utilizadas por turmas da Educação Infantil e as 3 turmas de 3

anos que ocupavam o prédio da EMEB Gilberto Lazzuri passaram a ocupar 3 salas

da EMEB Cícero P. dos Santos. Com essas mudanças, o espaço do Gilberto Lazzuri

foi adaptado como Ateliê de Artes, Sala de vídeo, cozinha educacional e espaço

alternativo para as turmas que funcionavam em sistema de rodízio.

Neste ano atendemos 440 alunos em 16 turmas de Educação Infantil (4, 5 e

6 anos) e 54 alunos em 3 turmas de 3 anos de período integral.

A equipe de gestão foi reduzida em virtude do não atendimento aos alunos

do ensino fundamental e passou a ter Neusa dos Santos como PAD e Lindinalva

Cabral Pita como PAP. Manteve-se a diretora e Orientadora Pedagógica.

A equipe da escola contava com 19 professoras, 2 auxiliares em educação,

2 estagiárias, 10 auxiliares de limpeza, 2 bolsistas, 2 oficiais de escola, 1 inspetor de

alunos, 1 merendeira e 4 auxiliares de cozinha, estas últimas contratadas da

empresa COAN, que assumiu o serviço de merenda de forma terceirizada.

Em 05/09 a denominação da escola foi alterada para Centro Municipal

Integrado de Educação Básica “Cícero Porfírio dos Santos/Gilberto Lazzuri”.

No final deste ano, o antigo prédio da EMEB Gilberto Lazzuri foi demolido e

foi dado início a primeira etapa da obra que viria a unificar e integrar em um mesmo

espaço o atendimento das duas escolas. A obra foi realizada através de repasse de

verba para a APM, além de execução de jardim na frente da escola, colocação de

areia nos parques, reforma dos armários das salas de aula, re-montagem do sistema

de pára-raios.

Em 2004, 4 turmas de Ensino Fundamental retornam para a escola, já que a

nova escola do bairro não comporta a demanda. Para este atendimento foram

construídas 2 novas salas provisórias que atenderam 128 alunos em 4 turmas do 1º

ano do Ensino Fundamental.

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Foi concluída a construção do novo espaço para as turmas da creche,

inauguradas em 26/10, composto por 6 salas de aula, conjunto de banheiros para

alunos, 1 salão coberto, lavanderia e parque. Inicia-se então a segunda etapa da

obra que viria a unificar e integrar em um mesmo espaço o atendimento das 2

escolas, além da ampliação da cozinha e área administrativa. Esta obra também foi

realizada através de repasse de verbas para a APM, além de instalação de grades e

portões de ferro.

Atendemos neste ano ainda, 535 alunos em 18 turmas de 4 a 6 anos, além

de 47 alunos em 3 turmas de 3 anos em período integral.

Poucas alterações ocorreram na equipe, formada por 25 professores, 3

auxiliares em educação, 6 estagiárias, 7 auxiliares de limpeza, 1 merendeira e 5

auxiliares de cozinha, 3 oficiais de escola e 2 inspetores de alunos. Mantém-se a

equipe de gestão e Orientadora Pedagógica.

O ano de 2005 inicia-se conturbado em virtude de atrasos na conclusão das

obras, o que levou a atrasos também no início das aulas. Com a conclusão das

obras, a estrutura física da escola passa a ter 10 salas de aula para turmas de 4 a 6

anos, 6 salas para turmas de 0 a 3 anos, 3 conjuntos de banheiros para alunos, 1

sala usada como biblioteca, 3 salões cobertos, 1 lavanderia com depósito para

material de limpeza, 1 cozinha com despensa, 1 depósito geral, 4 banheiros para

professores, 2 banheiros para funcionários, espaço adaptado como ateliê de artes, 1

sala para guardar jogos, 1 almoxarifado e materiais pedagógicos, sala de

professores, 2 salas para direção/coordenação, 1 secretaria e 3 parques. A

inauguração da obra de ampliação ocorre em 30 de agosto.

Ocorrem mudanças e ampliação no quadro de funcionários em virtude da

remoção e ampliação do atendimento, ficando com 29 professores, 5 auxiliares em

educação, 3 oficiais de escola, 3 estagiárias, 2 inspetores de alunos, 5 auxiliares de

limpeza, 2 bolsistas, 2 merendeiras (1 readaptada) e 6 auxiliares de cozinha.

Neste ano atendemos 106 alunos em 6 turmas de 1 a 3 anos (ampliação do

atendimento em 50%), 541 alunos em 18 turmas de 4 a 6 anos e 124 alunos em 4

turmas de Ensino Fundamental (1º ano).

Em Junho deste ano a PAD Neusa dos Santos deixa de atuar na unidade,

ficando vaga esta função.

A unidade escolar participa do concurso “Escola Solidária” do Instituto Faça

Parte e é certificada com o “Selo Escola Solidária 2005”, por estar comprometida

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com uma educação fundamentada nos ideais de solidariedade, participação e

cidadania.

No ano de 2006 as turmas de Ensino Fundamental retornam para a EMEB

do Jardim Thelma e as salas provisórias são desmontadas. O ano inicia também

com mudanças na equipe de gestão. A professora Ivone Aparecida Angelon Arouca

passa a atuar como PAD e a professora Fernanda Demori como PAP. Não ocorrem

alterações em relação a Diretora e Orientadora Pedagógica.

A escola atendeu 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos em período integral

e 652 alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos da Educação Infantil.

No mês de Abril, a professora Fernanda solicita exoneração e, no mês de

maio inicia como PAP a professora Márcia Brito da Silva Melo.

O quadro de oficiais de escola é reduzido para 2 profissionais e o de inspetor

de alunos para 1. A equipe é formada ainda por 28 professores, 8 auxiliares em

educação, 7 auxiliares de limpeza, 2 merendeiras (1 readaptada) e 5 auxiliares de

cozinha.

Novo convênio é firmado entre APM e Prefeitura de São Bernardo do Campo

e, em relação a estrutura foi realizada elevação dos muros da escola, troca dos

portões e alambrados e reconstrução do piso da mini-quadra .

Em 2007, manteve-se o mesmo trio de gestão e Orientadora Pedagógica,

mas ocorrem algumas mudanças no quadro de educadores.

Atendemos 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos de período integral e 642

alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos.

Neste ano tem início as obras de construção da Biblioteca Escolar Interativa

(BEI) da escola, espaço este almejado pela equipe e comunidade escolar desde

2004. As obras acontecem por meio de repasse de verbas para APM. Em relação a

estrutura é realizado também troca da iluminação externa, pintura geral, troca do

piso de 6 salas de aula, colocação de alambrado no muro e na mini-quadra, reforma

do piso da área da frente da escola e do sistema de drenagem do parque.

A equipe da escola é formada por 28 professores, 8 auxiliares em

educação, 6 estagiárias, 7 auxiliares de limpeza, 2 merendeiras (1 readaptada), 4

auxiliares de cozinha e 2 oficiais de escola. Não contamos mais com inspetor de

alunos, em virtude do pedido de exoneração do mesmo.

A unidade escolar participa novamente do concurso “Escola Solidária” do

Instituto Faça Parte e recebe mais uma vez o “Selo Escola Solidária ”.

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No início de 2008 é concluída a obra da Biblioteca Escolar e, pela primeira

vez desde o início de funcionamento da escola não tivemos mais turmas em sistema

de rodízio, já que a sala em que funcionava a Biblioteca passa a ser utilizada como

sala de aula.

Atendemos então, 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos de período integral

e 629 alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos.

Ocorrem poucas alterações no quadro de educadores, formado por 28

professores e 12 auxiliares em educação. A equipe de apoio passa a contar com 12

profissionais e a de merenda é formada por 1 merendeira e 4 auxiliares de cozinha.

Contamos ainda, com 2 oficiais de escola, 4 estagiárias e 1 merendeira readaptada.

A equipe de gestão e Orientadora Pedagógica não se alteram.

A Biblioteca Escolar é inaugurada em 23 de outubro.

Em relação a estrutura da escola é realizado com repasse de verbas à APM:

reforma do piso externo de uma das lateriais da escola, colocação de toldo para

acesso à BEI, instalação de fechadura e porteiro eletrônico no portão da frente,

tratamento do piso das salas de aula e BEI, troca do piso das salas de aula da

creche.

A unidade escolar participa do prêmio “Aqui se brinca” promovido pelo

Instituto Sidarta e OMO e recebe o “Selo Aqui se brinca”, sendo reconhecida por

estimular um brincar de qualidade por meio da aprendizagem pela experiência.

Em 2009, mesmo com o processo de remoção, poucas mudanças

aconteceram no quadro de educadores, que se mantém estável, com 28 professores

e 12 auxiliares em educação.

Atendemos 108 alunos em 6 turmas de 2 e 3 anos em período integral e 624

alunos em 22 turmas de 4 a 6 anos da Educação Infantil.

Na Biblioteca Escolar, passamos a contar com a atuação da professora

Maria Aparecida P. das Neves, como PABE (Professor de Apoio à Biblioteca

Escolar) e Magda Gonçalves de Sena como auxiliar de Biblioteca.

A equipe da escola ainda é formada por 2 oficiais de escola, 3 auxiliares em

educação volante, 3 estagiárias, 10 auxiliares de limpeza (2 readaptadas), 2

merendeiras (1 readaptada) e 4 auxiliares de cozinha. Não se altera o trio de gestão

e a Orientadora Pedagógica.

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Neste ano mantém-se o convênio de repasse de verbas para a APM, mas

não mais para reformas e/ou construções em termos de estrutura, mas apenas para

custeio e manutenção (que também faziam parte do convênio nos anos anteriores).

Em 2010 ocorrem mudanças na equipe de gestão. Deixa de existir a função

de PAP e PABE e passam a atuar duas Coordenadoras Pedagógicas, aprovadas em

concurso, Luciana Ferreira de Assis Rosa e Natalia Barbezani Torquato de Morais.

A Orientadora Pedagógica passa a ser Alexandra da Silva.

No quadro de educadores ocorrem poucas alterações, formado por 28

professores, 4 professores substitutos volantes, 12 auxiliares em educação e 1

estagiária. A equipe de apoio conta com 10 auxiliares de limpeza (2 readaptadas), 2

merendeiras (1 readaptada) e 4 auxiliares de cozinha, além de 2 oficiais de escola.

Continuamos contando ainda, com 1 auxiliar de biblioteca e 1 bolsista de curso

universitário.

Neste ano, o convênio para repasse de verbas para a APM, acontece no

mês de março para as categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo

do meio e custeio da Bei.

No ano de 2011, ocorrem novas mudanças na equipe, em especial na

equipe de professores, em virtude do processo de remoção e reestruturação do

quadro de profisssionais da creche, que passa a contar com 2 professores para cada

turma. O quadro de educadores passa então, a ser formado por 34 professores, 3

professores substitutos volantes 8 auxiliares em educação e 1 professora

readaptada.

Fazem parte da equipe da escola: 12 auxiliares de limpeza (2 readaptadas),

2 merendeiras (1 readaptada), 3 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola e 1

agente de biblioteca. A equipe de gestão não se altera e a Orientadora Pedagógica

volta a ser Sandra Regina Brito de Macedo.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de fevereiro, para as

categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da

Biblioteca.

Em 2012 novas mudanças ocorrem na equipe de professores em virtude de

novas contratações e novo processo de designação. O quadro de educadores passa

a ser formado por 34 professores, 5 professores substitutos volantes e 9 auxiliares

em educação. Continuam fazendo parte da equipe da escola 12 auxiliares de

limpeza (2 readaptadas), 2 merendeiras (1 readaptada), 4 auxiliares de cozinha, 2

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oficiais de escola e 1 agente de biblioteca, além de 2 bolsistas do projeto Contando

Histórias. A equipe de gestão não se altera e a Orientadora Pedagógica passa a ser

Mara Helena Epprechet Ribeiro.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de fevereiro, para as

categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da

Biblioteca.

Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos em período integral e 507

alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil.

Para 2013, após o processo de remoção, ocorrem mudanças no quadro de

professores e passamos a contar com 34 professores (sendo 4 novos na unidade), 7

professores substitutos volantes (4 novos na unidade) e 9 auxiliares em educação. A

equipe de limpeza passa a ter apenas 9 pessoas, e no apoio 2 merendeiras (1

readaptada), 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola, 1 agente de biblioteca e 1

bolsista do Projeto Contando histórias. A equipe de gestão se altera com o retorno

da antiga PAP, Marcia, agora como Coordenadora Pedagógica. A Orientadora

Pedagógica passa a ser Sônia Aparecida Domingos.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de janeiro, para as

categorias de custeio geral, custeio de manutenção, estudo do meio e custeio da

Biblioteca.

Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos de período integral e 514

alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil

Para 2014, após o processo de movimentação dos auxiliares em educação,

ocorrem algumas mudanças no quadro, com a saída de 6 profissionais e a chegada

de 5 novos auxiliares, totalizando 9 em atuação. Com o processo de permuta, uma

nova professora veio fazer parte da equipe, que agora conta com 34 professores

efetivos em classe, 2 efetivos volantes e 4 substitutos. A equipe de limpeza agora

conta com 12 funcionárias. No apoio temos ainda, 1 merendeira readaptada, 1

cozinheira, 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de escola e 1 agente de biblioteca. A

equipe de gestão e orientação pedagógica não se alteram.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Janeiro, para as

mesmas categorias do ano anterior.

Atendemos 126 alunos em 7 turmas de 1 e 2 anos em período integral e 539

alunos em 20 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em período parcial.

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Em 2015, após o processo de remoção de professores ocorrem novas

mudanças no quadro e passamos a contar com 34 professores titulares (sendo 15

novos na unidade), 3 efetivos volantes (1 novo na unidade) e 3 substitutos além de

13 auxiliares em educação (3 novos na unidade).

A equipe de limpeza agora conta com 14 funcionárias. No apoio temos

ainda, 1 merendeira readaptada, 1 cozinheira, 4 auxiliares de cozinha, 2 oficiais de

escola e 1 agente de biblioteca. A equipe de gestão e orientação pedagógica não se

alteram.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Fevereiro, para as

mesmas categorias do ano anterior.

Houve ampliação no atendimento de creche, com abertura de mais uma

turma e, diminuição no atendimento no Infantil período parcial, com fechamento de

duas turmas. Assim, passamos a atender 154 alunos em 8 turmas de 1 e 2 anos em

período integral e 415 alunos em 18 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em

período parcial.

Em 2016, após o processo de remoção de auxiliares em educação ocorrem

novas mudanças no quadro e passamos a contar com 40 professores titulares, 3

volantes e 2 substitutos, além de 16 auxiliares em educação ( 11 novos na

unidade).

As equipes de limpeza, cozinha, secretaria, biblioteca, gestão e orientação

pedagógica não se alteram.

O repasse de recursos para a APM acontece no mês de Fevereiro, para as

mesmas categorias do ano anterior.

Houve ampliação no atendimento de creche, com abertura de mais uma

turma e, diminuição no atendimento no Infantil período parcial, com fechamento de

duas turmas. Assim, passamos a atender 179 alunos em 9 turmas de 1 e 2 anos em

período integral e 367 alunos em 16 turmas de 3 a 5 anos da Educação Infantil em

período parcial.

Em 2017, com o processo de remoção de professores ocorrem mudanças no

quadro e passamos a contar com 33 professores titulares, 4 volantes e 2

substitutos, além de 17 auxiliares em educação.

Na equipe de apoio sai uma funcionária e chegam 2 novas. As equipes de

cozinha, secretaria, bbiblioteca e gestão não se alteram. Ocorre mudança na

Orientação Pedagógica, que passa a ser realizada por Eliane Pereira.

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O repasse de recursos para a APM é retardado para o mês de abril, em

virtude da mudança de governo e nova lei federal que trata da celebração de

convênios.

Houve diminuição parcial no atendimento no Infantil, com fechamento de

uma sala no período da manhã. Assim, passamos a atender 177 alunos em 9

turmas de 1 e 2 anos em período integral e 366 alunos em 15 turmas de 3 a 5 anos

da Educação Infantil em período parcial.

Algumas imagens:

Construção do prédio da Emeb Cícero– 1996 Inauguração do prédio da Emeb Cícero – 1997

Emeb Cícero e Gilberto (ao fundo) - 1998 Imagem da escola atual - 2010

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2. Quadro de Identificação da equipe

Nome Matrícula Cargo

Função Horário de trabalho

Período de férias

Adriana Ribeiro Pierote 38233-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 LTS

Adrielle Rossi Vacari 37402-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Agmar Gomes Tiossi 38924-9 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Alessandra Moraes Gomes Paiva

Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro

Ana Beatriz da Costa Ferreira 40217-2 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 L.Maternidade

Ana Maria P. Leite Machado 62951-4 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro

Ana Paula Fontes 35869-2 Prof. Ed Bás 7;45/16;45 Janeiro

Andreia Maria da Silva 28479-2 Prof Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro

Andreia Vanessa Silva 38285-7 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Any Elisia do Carmo 38204-3 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Carla Martins Brasil Ribeiro 40575-6 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Carolina Pinto Santos 37293-5 Prof. Ed Bás 7:00/17:00 Janeiro

Cintia de Almeida Lima Gode 40113-4 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 LMaternidade

Cinara M. da Silva Rodrigues Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro

Cleide Adelino de O. Terto 25907-8 Prof. Ed Bás 7:00-12:00 Janeiro

Cristina Flávia Barbosa Mourão 19228-8 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Agosto

Dagmar Martins Leal de Araujo 37607-8 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro

Débora Cristiane G. Carleto 22351-0 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Delcimara Maia de Souza 19666-4 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Maio

Denise Brancaglion da Luz 18179-6 Prof. Substituto 7:00/12:00 Janeiro

Denise Brancaglion da Luz 42582-5 Prof. Ed. Bás 13:00/18:00 Janeiro

Desiree Stefanie dos Santos 40193-0 Prof Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Doroti Diva de Melo Maciel 10211-9 Merendeira 7:30/16:30 Fevereiro

Elaine Antonia B. dos Santos 32961-5 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Elaine Vieira Silva 35366-8 Aux. Educação 8:00/17:00 Janeiro

Elga Cristina da Costa Deçordi 27868-8 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Elisa Jamtchek Eimantas 33205-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Elvira da Silva Pereira 60778-6 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro

Eneilda Bonfim Silva Santana Cozinheira 6:30/16:18 Janeiro

Erica Giane I. L. de Veras 28236-8 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro

Eroneide Rodrigues da Silva 62158-2 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Agosto

Eugênia de Souza Vieira 62157-4 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro

Francisca F. da Costa Silva 60483-5 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Junho

Gabriela Cabral Gomes 42491-8 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Gabriela Ferraz Braga 42700-5 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Gislaine Donacio Stivanello 42185-5 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Gisleine Laureano Pinto 37130-3 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Gislene Ap. D. C. da Silveira 26807-5 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro

Helena de Lourdes Barroso 61308-6 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Julho

Iara Cecilia Crispim 40119-2 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro

Ivone Aparecida Angelon Arouca

26577-6 Vice Diretora 7:00/16:00 Janeiro

Joelma da Costa França 33287-8 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Juçara Aparecida Barbosa 37544-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Jussara dos S. P. de Paula 40194-8 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro

Lívia Fernanda Sinézio 60632-4 Aux. Limpeza 9:00/18:00 Março

Luciana Ferreira de Assis Rosa 35141-2 Coord Pedag. 7:00/16:00 Janeiro

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Luciana Martins 40186-7 Prof Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Lucyene Sena Sousa de Lima 39038-7 Oficial Escola 8:00/17:00 Maio

Márcia Araújo da Silva 37232-5 Prof. Ed Bás 7:00/17:00 Janeiro

Márcia Brito da Silva Melo 25822-6 Coord Pedag 9:00/18:00 Janeiro

Marcia Jamtchek Grosso 31241-6 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Maria Cícera Ferreira dos Santos

Cozinheira 7:00/16:48 Janeiro

Margarete dos Santos Tristão 39276-1 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Maria Aparecida G. de Souza 31964-6 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Maria Cristina dos Santos 38384-5 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Maria Cristina Manfrinato 33299-1 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Maria Elizabete Dias 61367-0 Aux. Limpeza 6:00/15:00 Janeiro

Maria Osaila Soares Lima 33025-9 Aux. Educação 8:00/17:00 Janeiro

Marilsa Lucia Santos de Lima 35641-2 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Míriam Silva J. da Silva 40004-9 Prof. Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro

Monica Reis Santos 41706-9 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Nelci Miranda F Martioli 38200-1 Prof. Ed. Bás. 13:00/18:00 Janeiro

Patrícia B. de Souza Silva 38143-7 Prof. Ed Bás 8:00/18:00 Janeiro

Patricia Braga Piatto Castilho Prof. Substituto 9:30/17:30 Janeiro

Paul Richard Margoni Molina 22741-7 Prof. Ed Bás 7:00/15:00 Janeiro

Priscila Anselmo de Oliveira 38930-4 Aux. Educação 7:45/16;45 Janeiro

Priscila Aragão Sousa 41734-5 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro

Raquel Candida Macedo Leite 42467-5 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Renata Rampasso Teixeira 32923-3 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Sandra Costa Marques 37358-3 Aux Educação 7:45/16:45 Janeiro

Sandra Mara de Campos Caldeira

25901-0 Diretor Escolar 9:00/18:00 Janeiro

Sarah dos Reis Lima 38885-3 Prof. Ed Bás 9:30/17:30 Janeiro

Sidineia Calquete de Souza 40485-7 Aux. Educação 7:45/16:45 Janeiro

Silmara Leme Borges 61385-8 Aux. Limpeza 8:00/17:00 Janeiro

Silvana Vanderlei dos Santos 35985-0 Prof. Ed Bás 7:00/12:00 Janeiro

Simone Alessandra Fragua 38396-8 Prof. Ed Bás 8:00/18:00 Janeiro

Telma Aparecida Cunha 61141-6 Aux. Limpeza 7:30/16:30 Janeiro

Terezinha do Carmo Leme 30294-2 Oficial Escola 7:00/16:00 Janeiro

Vanessa de Castro 40225-3 Prof Ed Bás 13:00/18:00 Janeiro

Vanderlei Bezerra Freitas 40457-2 Oficial Escola 8:00/17:00 Janeiro

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3. Quadro de Organização das Turmas

Período Agrupamento

Ano/ciclo Termo

Turma Professores/auxiliares

Total de alunos

por turma

Total de alunos

por período(*)

Integral

Infantil I A Marcia, Luciana e Dagmar 18

177

Infantil I B Any, Desiree e Priscila 18

Infantil I C Adriele, Raquel e Marilsa 18

Infantil II A Juçara, Andreia e Agmar 23

Infantil II B Elga, Gabriela e Renata 23

Infantil II C Debora, Margarete e Gisleine

23

Infantil II D Elaine, Elisa e Joelma 18

Infantil II E Paul, Sarah e Sidinéia 18

Infantil II E Ma. Cristina, Ma. Aparecida e Carla

18

Manhã

Infantil III A Carolina 21

145

Infantil III B Silvana 21

Infantil IIV A Gislene 27

Infantil IV B Marcia A. 27

Infantil V A Érica 16

Infantil V B Andreia S. 17

Infantil V C Cleide 16

Tarde

Infantil III C Patricia B 24

212

Infantil III D Jussara 22

Infantil IV C Míriam. 23

Infantil IV D Iara 28

Infantil IV E Denise 30

Infantil V D Nelci 28

Infantil V E Vanessa 28

Infantil V F Simone 29

(*) Dados de 24/03/2017

4. Materiais Pedagógicos e Equipamentos

Temos a disposição de professores e alunos:

Livros de literatura e pesquisa (cerca de 4000 títulos);

Brinquedos de diversos tipos e para faixa etária de 0 a 5 anos;

fantasias, fantoches, triciclos;

Jogos de diversos tipos;

Fitas de vídeo, CD’s e DVD’s

Equipamentos eletrônicos como TV, vídeo, DVD, rádios,

máquinas fotográficas, filmadora, copiadora, mimeógrafos, projetor multimídia,

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caixa de som com microfone, encadernadora, guilhotinas, fragmentadora de

papel, retroprojetor, MP 4, tela de projeção, aparelhos de fax, seladora,

pirógrafo, furadeira;

Equipamentos de informática como notebook, projetor

multimídia, computadores, impressora, scanner;

Todas as salas contam com ventiladores de parede;

Os banheiros são equipados com suportes para sabonete líquido, papel

toalha e papel higiênico fechado.

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II. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Concepção Pedagógica

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,

em seu artigo 8º “a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve

ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e

articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim

como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à

dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.”

“Ao elaborar seu projeto educativo, a escola discute e expõe, de forma clara,

valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a

autoavaliação ao seu trabalho, em função do conhecimento da comunidade em que

atua e de suas responsabilidades para com ela. Nesse processo, serão

compartilhados saberes diferenciados, de professores e alunos, de adultos e

crianças, adolescentes e jovens, ou seja, de indivíduos com histórias diversas, o que

propicia a construção de conhecimentos diferenciados. Ao considerar essas

diferenças e semelhanças, em seu projeto educativo, a escola colabora para

aproximar expectativas, necessidades e desejos de professores e de alunos.”

(Parâmetros Curriculares Nacionais 5ª a 8ª séries – Introdução aos Parâmetros

Curriculares Nacionais – p. 86)

Conforme artigo 64 do Regimento Escolar:

Artigo 64 – O Projeto Pedagógico Educacional é o documento que traça o

perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida em que contempla as

intenções comuns de todos os envolvidos, norteia o gerenciamento das ações

intraescolares e operacionaliza a proposta pedagógica.

§1º - O Projeto Pedagógico Educacional pode ter duração quadrienal e

contemplar, no mínimo:

I – identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, de

seus recursos físicos, materiais e humanos bem como dos recursos disponíveis na

comunidade local;

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II – Objetivos da escola;

III – Definição das metas a serem atingidas e das ações a serem

desencadeadas;

IV – Plano de Formação Continuada, objetivando o aprimoramento do

trabalho educacional da unidade escolar;

V – Planos dos cursos mantidos pela escola;

VI – Planos de ação dos diferentes núcleos que compõe a organização

técnico-administrativa da escola;

VII – Critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do

trabalho realizado pelos diferentes atores do processo educacional.

§2º - Anualmente, devem ser incorporados ao Projeto Pedagógico

Educacional anexos com:

I – Agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, série e turma;

II – Quadro Curricular por curso e série;

III – Organização das horas de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o

temário e o cronograma;

IV – Calendário Escolar e demais eventos da escola;

V – Horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;

VI – Objetivos, conteúdos e estratégias específicos para cada Classe ou Ano

ou Ano/Ciclo, que subsidiam o trabalho de cada professor;

VII – Plano de aplicação dos recursos financeiros;

VIII – Projetos especiais.

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2. Justificativa

O Projeto Político Pedagógico deve apontar metas, justificando todo o

trabalho educativo, de uma forma real, dinâmica, prática, flexível e eficaz.

Escrevê-lo coletivamente, de uma forma clara é imprescindível para que seja

colocado em ação, dando identidade para a escola, já que não é possível existir um

projeto desligado da ação.

Não é um documento acabado, mas sim para ser revisto, reformulado e

renovado sempre que necessário, contribuindo para a construção de uma escola

melhor e educação de qualidade.

“Não engavete o assunto Senão ele morre sufocado

Quem gosta de gaveta É lenço Toalha

E deputado”

Poemas Malandrinhos – Almir Correia

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3. Processo de discussão do PPP na escola

O PPP da escola foi elaborado inicialmente em 1999.

Em 2000, com a integração da EMEB Gilberto Lazzuri e a denominação da

unidade como Complexo, foram feitas revisões do documento e as alterações que o

grupo julgou necessárias.

Novas alterações e/ou complementações foram feitas nos anos seguintes,

sempre usando como espaço os momentos coletivos, nos quais o estudo, reflexão e

discussão estiveram presentes, tendo como orientadores os documentos oficiais.

Como existem algumas diferenças de concepções entre os componentes do

grupo, procuramos realizar discussões, estudos, trabalho em equipe, unindo teoria e

prática, visando propiciar maior riqueza e qualidade ao processo educativo e a

aquisição de conhecimentos, tanto pelo aluno, quanto professor.

O processo de discussão do PPP acontece com a participação de todos os

segmentos da equipe escolar, em momentos de reuniões pedagógicas e/ou de

planejamento, além de HTP e HTPC, onde são definidos os objetivos da escola, os

temas dos projetos e sequências de atividades a serem desenvolvidas, além dos

objetivos a serem trabalhados em cada faixa etária.

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4. Concepções que fundamentam o trabalho da escola

CONCEPÇÃO DE CRIANÇA

Criança sujeito histórico e cultural difere da criança que fomos pelos espaços

dos quais brincam atualmente, pelo conhecimento tecnológico que possuem devido

ao acesso a essa tecnologia, pelo lugar que ocupavam e que ocupam atualmente na

sociedade, contradizendo a velha concepção que via a criança como um ser de

incapacidades, carentes de proteção, fraco e dependente do adulto. Que aprende

nas relações sociais a usar a cultura histórica e socialmente produzida e assim, se

apropria das qualidades humanas criadas nesse mesmo processo de produção de

cultura.

Criança sujeito de direitos, direitos esses que ainda lutamos para garantir,

destacando primeiramente o direito à infância, que se caracteriza pelo período

especial da vida em que não é preciso buscar a própria sobrevivência, que não é

necessário ser produtivo e existe a pouco mais de dois séculos.

Que nos encanta pelo seu entusiasmo, autonomia, conhecimentos,

disposição, disponibilidade, pelos questionamentos, ousadia e iniciativa nas

escolhas, pela sua curiosidade, solidariedade, meiguice, facilidade de gostar,

sinceridade, ingenuidade, esperteza, percepção dos sentimentos e ações, por sua

vontade de explorar, conhecer o mundo e se encantar com ele. É capaz de aprender

e aprende desde que nasce, e por que aprende se desenvolve, transformando o que

é vivido socialmente em individual, portanto, ao chegar à escola já traz

conhecimentos decorrentes de suas vivências, neste processo necessita participar

ativamente exercendo seu papel de sujeito.

Que necessita de um espaço destinado a garantir os princípios de autonomia,

acessibilidade, segurança, identidade, movimento, interação.

Considerando o desenvolvimento infantil o papel do educador deve refletir

sobre a importância do vínculo, pois o afeto é condição para a aprendizagem, dá

qualidade ao aprendizado. É importante o olhar individual para as crianças, suas

necessidades, perceber e respeitar desejos e suas diferenças. Desenvolver a

escuta atenta, valorizar os fazeres da infância, dar voz e vez para as crianças. É

fundamental tê-las como participantes do processo e a preocupação em ter o espaço

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como aliado, como um educador, este novo olhar para a criança capaz, participativa

e repleta de possibilidades nos faz pensar sobre a rotina, reorganização do tempo e

do espaço.

CONCEPÇÃO DE DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento é um processo contínuo de construção do indivíduo, que

se dá “a partir das interações que, desde o nascimento, a criança estabelece com

diferentes parceiros, a depender da maneira como sua capacidade para construir

conhecimento é possibilitada e trabalhada nas situações em que ela participa”

(Parecer do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica 20/2009

p.7).

É a realização de diferentes tarefas e ações, junto com adultos e crianças,

que possibilitam a modificação no modo de agir, sentir e pensar da criança,

potencializando o seu desenvolvimento.

CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

É a apropriação pelo sujeito, de novos conhecimentos e das produções

culturais da sociedade. Essa apropriação modifica, transforma e constrói novos

valores e atitudes, tendo em vista os princípios de autonomia, respeito a diversidade,

exercício da criticidade e liberdade de expressão, visando uma formação para o

exercício da cidadania.

A aprendizagem é desencadeada mediante relações recíprocas e contínuas

entre o sujeito e objeto, meio físico e social e, neste processo, a criança é sujeito

ativo e central.

A relação professor-aluno é determinante para o desenvolvimento de

aprendizagens significativas. O professor deve confiar na capacidade de seus

alunos, considerar os conhecimentos prévios que trazem e estabelecer uma relação

de afeto com as crianças, pois estes aspectos são essenciais no processo ensino-

aprendizagem.

CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

A concepção pedagógica adotada pela Secretaria de Educação e escola é a

sócio-construtivista-interacionista, que considera a construção, apropriação,

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renovação e articulação do conhecimento a partir das necessidades que o meio

ambiente nos coloca e das inter-relações que fazemos com ele, tendo como base

psicológica as teorias da construção do conhecimento desenvolvidas principalmente

pelos teóricos: Piaget, Vygotsky e Wallon.

Nesta concepção o educar e o cuidar aparecem de forma indissociável,

considerando os interesses das crianças e o processo de construção da sua

autonomia.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

De acordo com o artigo 5º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil: a Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é

oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços

institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais

públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no

período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por

órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social.

Entendemos que a escola deve:

Estar vinculada com questões sociais e valores democráticos,

garantindo qualidade, não só do ponto de vista dos conteúdos, mas também

de valores implícitos ou explícitos que regem a atuação das pessoas como

determinantes da qualidade de um ensino significativo aos alunos.

Proporcionar rotinas de trabalho pedagógico que permitam

refletir sobre a realidade cultural e possibilitem o acesso à diversidade

cultural e científica.

Contribuir para o desenvolvimento da criança de maneira

integral, visando o pleno exercício da cidadania.

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5. Papel educativo dos diferentes atores

Fazemos parte da sociedade humana, que é educadora e todos os espaços

da escola são educativos. Assim, os funcionários exercem função educativa tanto

junto aos alunos quanto na participação no Conselho de Escola e APM.

Entendemos que todos os diferentes segmentos que atuam na escola têm

papel de educadores, não importando a função, pois nossas ações e atitudes no dia-

a-dia são modelo na observação da criança. Assim, procuramos trabalhar no sentido

de fortalecer esta concepção.

Todos têm papel de educar e cuidar dos alunos: aos professores cabe o ato

educativo, que vai para além dos conteúdos das áreas de conhecimento,

acrescentando ainda, valores, cultura, escuta e observação atentas, organização e

relações sociais, pois o que se deseja hoje, é mais do que instrumentalizar os

alunos, mas sim formá-los integralmente; os auxiliares de limpeza, mais do que se

envolver com aspectos inerentes ao serviço de limpeza, devem estar integrados à

equipe e ter conhecimentos básicos sobre saúde, higiene, meio ambiente,

reciclagem e pedagogia, para que possam intervir na educação dos alunos em cada

ambiente. Quanto à alimentação, cozinhar em casa é diferente de preparar merenda.

A equipe responsável pela merenda precisa ter certo grau de autonomia, além de

conhecimentos sobre nutrição, saúde, higiene e como se portar na cozinha. Os

funcionários que fazem a entrada e saída dos alunos ou o atendimento da secretaria

devem ter postura adequada para lidar com alunos, pais e comunidade, sendo

compreensivos e bem recebendo a todos, que devem ser tratados de maneira

diferenciada, respeitando suas necessidades, anseios e/ou insegurança, para assim,

sentirem-se acolhidos e respeitados. Por fim, cabe à escola e família o

estabelecimento de parcerias, e a esta, o acompanhamento da vida escolar das

crianças, bem como a transmissão de valores e padrões culturais. É importante

acrescentar que os papéis da família e da escola devem estar bem delimitados.

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6. Princípios

Os princípios que orientam o trabalho da Unidade Escolar são os elencados

no artigo 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e

detalhados no Parecer 20/2009 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de

Educação Básica, a saber:

I – Éticos: valorização da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e

do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades.

Cabe às instituições de Educação Infantil:

- assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e

curiosidades ao participar das práticas educativas,

- valorizar suas produções, individuais e coletivas, - apoiar a conquista pelas

crianças de autonomia na escolha de brincadeiras e de atividades e para a

realização de cuidados pessoais diários,

- proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades

de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidas por diferentes

tradições culturais,

- construir atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a autoestima e os

vínculos afetivos de todas as crianças, combatendo preconceitos que incidem sobre

as diferentes formas dos seres humanos se constituírem como pessoas,

- aprender sobre o valor de cada pessoa e dos diferentes grupos culturais,

- adquirir valores como os da inviolabilidade da vida humana, a liberdade e a

integridade individuais, a igualdade de direitos de todas as pessoas, a igualdade

entre homens e mulheres, assim como a solidariedade com grupos enfraquecidos e

vulneráveis política e economicamente,

- respeitar todas as formas de vida, o cuidado de seres vivos e a preservação

dos recursos naturais.

Assim, a equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o

alcance deste princípio são:

- atividades diversificadas,

- brincadeiras simbólicas e dirigidas,

- manuseio de livros,

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- exposição e apreciação de trabalhos,

- construção de combinados da turma,

- utilização dos banheiros e escovação,

- ações do cotidiano, como pegar copo, tirar sapato, escolha de brinquedos,

alimentar-se sozinho,

- autonomia nos diversos momentos da rotina,

- manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades,

- organização e cuidado com os materiais e espaços,

- respeito às limitações individuais,

- jogos,

- roda de conversa,

- interação, troca e integração entre crianças e adultos.

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II – Políticos: garantia dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e

do respeito à ordem democrática.

A Educação Infantil deve trilhar o caminho de educar para a cidadania,

analisando suas práticas educativas de modo a:

- promover a formação participativa e crítica das crianças,

- criar contextos que permitam às crianças a expressão de sentimentos,

ideias, questionamentos, comprometidos com a busca do bem estar coletivo e

individual, com a preocupação com o outro e com a coletividade,

- criar condições para que a criança aprenda a opinar e a considerar os

sentimentos e a opinião dos outros sobre um acontecimento, uma reação afetiva,

uma ideia, um conflito,

- garantir uma experiência bem sucedida de aprendizagem a todas as

crianças, sem discriminação e lhes proporcionar oportunidades para o alcance de

conhecimentos básicos que são considerados aquisições valiosas para elas.

A equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o alcance

deste princípio são:

- rodas de conversa,

- rodas de apreciação,

- socialização, convivência,

- diálogo,

- projetos,

- respeito às diferenças,

- roda de música,

- histórias,

- corpo e movimento.

As crianças podem e devem participar das decisões e/ou definições de alguns

aspectos da vida escolar, com suas opiniões e escolhas.

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Sustentabilidade, democracia e participação são princípios políticos que

orientam a organização e gestão da escola e estão comprometidos com os

princípios estéticos e éticos no cotidiano com as crianças, professores e demais

profissionais, assim como com as famílias. Eles não ocorrem apenas em algumas

“atividades”, mas permeiam todas as ações do cotidiano.

III – Estéticos: valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da

diversidade de manifestações artísticas e culturais.

O trabalho pedagógico na unidade de Educação Infantil deve voltar-se para:

- valorizar o ato criador e a construção pelas crianças de respostas

singulares, garantindo-lhes a participação em diversificadas experiências,

- organizar um cotidiano de situações agradáveis, estimulantes, que desafiem

o que cada criança e seu grupo de crianças já sabem sem ameaçar sua autoestima

nem promover competitividade,

- ampliar as possibilidades infantis de cuidar e ser cuidada, de se expressar,

comunicar e criar, de organizar pensamentos e ideias, de conviver, brincar e

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trabalhar em grupo, de ter iniciativa e buscar soluções para os problemas e conflitos

que se apresentam às mais diferentes idades,

- possibilitar às crianças apropriar-se de diferentes linguagens e saberes que

circulam em nossa sociedade, selecionados pelo valor formativo que possuem em

relação aos objetivos definidos em seu Projeto Político Pedagógico.

A equipe escolar entende que as ações/atividades que favorecem o alcance

deste princípio são:

- valorização das produções,

- valorização da cultura,

- apreciação de diferentes artistas e suas obras,

- trabalho em grupo,

- trabalho com diferentes linguagens,

- histórias,

- rodas de música,

- atividades de corpo e movimento – desafios e equilíbrio,

- brincadeiras simbólicas e livres,

- atividades de desenho e pinturas com diversos materiais,

- reconto,

- integração com outras turmas para construção de conhecimento através de

novas experiências.

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Os princípios expostos devem sustentar as práticas de Educação Infantil e

privilegiar as aprendizagens como ser solidário com todos os colegas, respeitá-los,

não discriminá-los e saber por que isso é importante, aprender a fazer comentários

positivos e produtivos ao trabalho dos colegas, a apreciar suas próprias produções e

a expor a adultos e crianças o modo como as fez.

Na integração dessas metas, “a proposta pedagógica das instituições de

Educação Infantil deve ter como objetivo principal promover o desenvolvimento

integral das crianças de zero a cinco anos de idade garantindo a cada uma delas o

acesso a processos de construção de conhecimentos e a aprendizagem de

diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, ao

respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e interação com outras crianças”

(Resolução CNE/CEB nº 05/09, art 8º).

Nessa direção as práticas cotidianas da Educação Infantil devem:

- considerar a integralidade e a indivisibilidade das dimensões expressivo-

motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural das crianças,

- apontar as experiências de aprendizagem que se espera promover junto às

crianças e

- efetivar-se por meio de modalidades de experiências que assegurem as

metas educacionais de seu projeto pedagógico.

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7. Proposta de trabalho para Educação Inclusiva

De acordo com a Proposta Curricular – Vol. I: O que chamamos de escola

inclusiva é a Escola para Todos, preocupada em desenvolver um planejamento e

uma prática que atendam a diversidade de seus alunos e valorizem sua

individualidade.

Há, em vários países uma política de inclusão que visa a atender toda a

diversidade populacional e o Brasil faz parte dessa política da não exclusão e têm

gerado, neste sentido, artigos em leis, pareceres que apontam a construção de uma

sociedade inclusiva como única forma de manter um Estado democrático.

Impõe-se também como valor fundamental o da busca da identidade num

processo de inter-relações pessoais e sociais de solidariedade, onde se possa

expressar a pluralidade. Deve estar presente nessa forma de tratamento inclusivo,

um conjunto de valores que vão da liberdade, tolerância, sabedoria de conviver com

o diferente ao tratamento igualitário de costumes, crenças religiosas, expressões

artísticas, capacidades e limitações.

É compromisso de todos – sistema escolar, educadores, família –

operacionalizar a inclusão escolar de modo que os alunos, independentemente de

classe, etnia, gênero, sexo, características individuais ou necessidades educacionais

especiais – possam aprender juntos em uma escola de qualidade.

A nós educadores, cabe a derrubada das barreiras psicológicas, a construção

do projeto pedagógico específico, o planejamento adequado que atinja a todos, as

adaptações curriculares, a utilização de recursos didáticos diferenciados que tratem

a diversidade com a singularidade necessária. A convicção sobre a adequação

desses elementos aliada à nossa certeza sobre a necessidade de mudanças em

nossa atuação fornecerão as condições capazes de garantir uma educação de

qualidade que representa um importante papel na construção de uma sociedade

mais igualitária.

Com base neste princípio, a escola e todos seus elementos mobilizam-se

para ajudar no trabalho com estas crianças, procurando integrá-las e favorecer seu

desenvolvimento e aprendizagem.

A criança que convive com a diversidade nas instituições educativas, poderá aprender muito com ela. Pelo lado das crianças que apresentam necessidades especiais, o convívio com as outras crianças se torna

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benéfico na medida em que representa uma inserção de fato no universo social e favorece o desenvolvimento e a aprendizagem, permitindo a formação de vínculos estimuladores, o confronto com a diferença e o trabalho com a própria dificuldade. Uma opção educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, que é marca da vida social brasileira. (Proposta Curricular – Vol. I)

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8. Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de 2016

GESTÃO DEMOCRÁTICA

1) Participação e corresponsabilidade da comunidade escolar,

dando voz a todos e que cada um se reconheça no documento.

- Ação da escola: a discussão do PPP acontece com participação de

todos os segmentos, nos momentos de Reunião Pedagógica, planejamento,

HTP e HTPC, onde são definidos os objetivos da escola, o tema do projeto

coletivo, atividades a serem realizada, objetivos a serem trabalhados em cada

faixa etária, além dos projetos e sequências a serem desenvolvidos.

- Avanços: Participação da equipe de apoio nas discussões. Reunir os

diferentes segmentos na reformulação do PPP. Participação dos pais.

Participação na APM/Conselho de escola. Participação nos sábados letivos e

na revitalização dos espaços da escola.

- Desafios a serem superados: Fazer com que todos os segmentos

estejam realmente engajados nas ações do PPP. Disponibilizar o PPP para

todos. Ampliar a participação da comunidade. O tema do projeto coletivo deve

ser discutido com o grupo.

2) Propostas para aperfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados

- Ação da escola: Organização mensal nas reuniões da

APM/Conselho de escola de espaço de formação sobre a função, papel e

participação dos órgãos colegiados, além da discussão do conceito de gestão

democrática. Realização de reuniões mensais com membros dos órgãos

colegiados, para tratar de assuntos diversos da escola (aplicação de recursos,

necessidades, eventos e atividades). Organização de mural com informações

do Conselho de escola/APM. Divulgação das informações, com a elaboração

de pré-pauta da reunião e do resumo para enviar aos membros.

- Avanços: Tudo foi colocado em prática. Foi consolidado com a

participação efetiva dos membros. O grupo de pais mostrou-se mais

participativo e atuante.

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- Desafios a serem superados: Que os membros destes órgãos, bem

como pessoas da comunidade possam continuar participando, consolidando

uma maior participação dos pais. Maior presença dos pais nas reuniões.

Proporcionar substitutas para que os funcionários possam participar das

reuniões da APM/Conselho de escola.

QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DA PRÁTICA

PEDAGÓGICA

1) Planos de formação articulados a partir do levantamento

coletivo das necessidades, constituindo diversos espaços e tempos

formativos.

- Ação da escola: Qualificar as práticas pedagógicas desenvolvidas na

unidade, considerando as necessidades formativas da equipe, a

reestruturação do PPP e o atendimento às crianças e comunidade.

- Avanços: As necessidades elencadas foram atendidas

- Desafios a serem superados: Manter a sequência das formações e

devolutivas de tudo que é produzido. Entender as necessidades da

comunidade escolar. Instituir o HTPC on line. Continuação das parcerias para

a fundamentação do projeto. Que as formações tenham regularidade,

conforme a necessidade específica de cada grupo.

2) Planos de formação específicos, de acordo com as

necessidades dos diversos sujeitos envolvidos na elaboração do PPP

- Ações da escola:

Reuniões pedagógicas (com toda a equipe escolar)

Objetivos específicos:

Organizar as ações a serem realizadas durante o ano letivo,

considerando a socialização dos procedimentos, a avaliação 2015 para

reestruturar o trabalho na U.E. em 2016, as necessidades formativas e os

encontros com as famílias desenvolvidos na U.E.. Nesse contexto, inclui-se:

A importância do Projeto Coletivo, a fim de realizar uma prática

coletiva que favoreça trocas, interação e integração da equipe e comunidade,

através da Linguagem Musical;

Reflexão sobre Adaptação e Acolhimento;

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Organização da rotina;

Estruturação de relatórios individuais de aprendizagem, com

foco no processo de aprendizagem;

Qualificação das práticas cotidianas;

Planejamento dos encontros formativos com os pais;

Encontros culturais com a comunidade, considerando o contexto

em que está inserida, atrelando ao Projeto coletivo da U.E..

Ações:

Reflexão sobre o princípio do acolhimento, como norteador das

ações realizadas na U.E;

Caracterização da comunidade e bairro, através de entrevistas

realizadas com pais, contato diário com as famílias e crianças, levantamento

do histórico do bairro e da estrutura atual em que está inserido;

Reflexão acerca dos princípios que norteiam as práticas

pedagógicas na Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais;

Saída para ampliação do repertório cultural;

Formação – linguagem musical – vivências formativas e

experiências musicais;

Avaliação.

HTPC

Objetivos específicos:

Discutir, planejar e organizar as ações em relação às reuniões

com os pais e eventos da escola;

Discutir, planejar e organizar as ações pedagógicas em relação

a cada turma;

Refletir sobre a avaliação na Educação Infantil, para qualificar os

relatórios de aprendizagens individuais;

Discutir, planejar e sistematizar as ações em relações ao projeto

coletivo e os projetos específicos das turmas.

Ações:

Estudo teórico;

Confronto de ideias;

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Relação da teoria com a prática;

Troca de experiências a partir de propostas realizadas com a

turma;

Trabalho com apresentação de vídeos, dinâmicas e textos;

Discussão e planejamento das reuniões com pais e eventos da

escola;

Discussão, reflexão, escrita e organização dos relatórios de

aprendizagens individuais;

Avaliação do Plano de Formação.

HTP

Objetivo:

Promover reflexões sobre a prática a fim de qualifica-la,

buscando melhor compreensão sobre como as crianças constroem

conhecimentos, contribuindo com ações que favoreçam a aprendizagem e o

desenvolvimento infantil, além do fortalecimento do grupo.

Ações:

Atendimento às famílias;

Atendimento individual;

Atendimento semanal às turmas;

Realizar devolutivas e encaminhamentos

Formação da equipe de apoio (limpeza e cozinha)

Objetivos

Favorecer a integração dos funcionários enquanto grupo de

trabalho;

Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,

possam ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender o seu papel

enquanto educadores;

Provocar a reflexão do grupo para que percebam a importância

deste segmento e se sintam comprometidos com uma iniciativa coletiva frente

à necessidade de uma escola limpa e bem cuidada voltada ao atendimento

das necessidades das crianças, dos adultos e consequentemente o bom

andamento da escola;

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Refletir sobre a qualidade do serviço oferecido, verificando falhas e

acertos durante o período;

Organização e reorganização dos serviços necessários para

mantermos uma escola apropriada para o atendimento à educação infantil e

creche.

- Avanços: Tudo que foi proposto foi realizado. Os encontros com a

comunidade foram melhores. Grupo de educadores interage bem. Reuniões

pedagógicas com todos os profissionais no mesmo período. Com a equipe de

apoio não houve avanços, apesar da formação.

- Desafios a serem superados: Que o projeto coletivo seja escrito

pelo grupo desde o início. Ter mais HTPC para trocas e discussões. O

feedback dos textos que discutimos demoram para acontecer. Período

sistematizado com os professores da creche, onde todos possam participar

para socializar prática, projetos, etc. Que as atribuições da equipe de apoio

sejam cumpridas com supervisão efetiva e reorganização dos horários.

Necessidade de colocar em prática as ações/atribuições de cada segmento.

Melhorar a forma de tratamento às crianças. Melhorar interação da equipe de

apoio e cozinha com educadores. Promover a interação entre todas as

equipes da escola, conscientização, responsabilidade e comprometimento em

executar as atividades diárias (apoio e cozinha).

3) Práticas didáticas significativas, contextualizadas e

inclusivas que garantam o processo de ensino aprendizagem de todos

(práticas de leitura, pesquisa escolar, acesso às múltiplas linguagens,

inclusão)

- Ação da escola: Organização da Biblioteca escolar para atendimento

à comunidade e alunos, incentivando a leitura. Desenvolvimento de projetos

abordando as diferentes linguagens. Incentivo à pesquisa no desenvolvimento

dos projetos. Formação específica com profissionais especializados. Visitas

da equipe técnica para acompanhamento dos alunos com necessidades

especiais, quando necessário.

- Avanços: Biblioteca. Projetos com diferentes linguagens.

Profissionais especializados em música e artes cênicas na reunião

pedagógica.

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- Desafios a serem superados: Continuidade do que foi realizado.

Necessidade de acompanhamento efetivo aos casos de inclusão. As visitas

da equipe técnica deveriam ocorrer com mais frequência. Maior divulgação

do atendimento à comunidade na Biblioteca, incentivando as famílias para o

uso do espaço. Enriquecer o acervo da Biblioteca.

Maior cuidado na limpeza da Biblioteca (móveis e cantinhos)

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

1) Formas de acolhimento aos educandos, considerando

necessidades coletivas e individuais e respeitando as diversidades.

- Ação da escola: Planejamento de atividades adequadas para o período de

acolhimento, não se distanciando do que a criança vivenciará no dia a dia, para que

não sejam criadas falsas expectativas. Garantir que as famílias se sintam acolhidas.

Para isso, se necessário, agendar um horário para informar sobre a rotina e o

trabalho a ser realizado. Considerar as necessidades individuais de cada criança,

possibilitando que traga seu objeto de apego para tornar este momento mais

acolhedor. Organizar o espaço de forma acolhedora. Observar individualmente cada

criança, necessidades, desejos e interesses, respeitando seu ritmo e buscando

compreender o que faz sentido.

Em nossa escola o período de adaptação tem acontecido assim: organizamos

dois encontros entre pais e gestores, um ao final do ano letivo que antecede a

entrada das crianças à escola para informar sobre o trabalho realizado, rotina,

espaços e procedimentos de organização da escola e outro no início do ano letivo,

com o objetivo de acolher e sensibilizar os pais sobre a importância da Escola de

Educação Infantil e do período de adaptação para o desenvolvimento das crianças,

onde é apresentada a equipe escolar e também é ressaltada a importância da

participação dos pais na APM e Conselho. Encontro entre educadores e pais, antes

do início do período letivo, momento inicial de contato a fim de favorecer o

estabelecimento de vínculos entre educadores e famílias e estabelecimento dos

combinados comuns para o trabalho. Entrevista com os pais para melhor conhecer a

criança, suas individualidades e sua família. No primeiro dia da criança na escola,

um responsável acompanha as diferentes atividades, como: conhecer espaço da

escola, brincadeiras, histórias, etc., num período de duas horas. A permanência de

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todas as crianças na escola foi garantida desde o primeiro dia. Os horários

do Infantil I e II foram organizados em dois grupos, com horários de entrada e saída

diferenciados que foi sendo ampliado gradativamente, de 10 a 19/02. Os horários do

Infantil III, foram de duas horas do dia 10 ao dia 19/02 e, para o Infantil IV e V até o

dia 17/02.

Considerando os tempos e necessidades de cada criança, algumas

necessitaram ampliar o horário reduzido, utilizar o objeto de apego como estratégia e

a realização de conversas individualizadas com os familiares a fim de refletir sobre o

processo e planejar encaminhamentos.

- Avanços: As formações dos profissionais foram de extrema

importância para um melhor acolhimento, bem como as mudanças nas fichas de

entrevista de acordo com as necessidades de cada faixa etária. Ampliação dos

horários para as crianças que tenham maior dificuldade de adaptação. O que está

no PPP realmente acontece na adaptação. Familiares participaram com assiduidade

durante a adaptação e ano letivo. Após discussões de ações vividas no período de

acolhimento, chegamos ao consenso de realizar propostas que convidassem as

crianças a participar deste momento.

- Desafios a serem superados: Ampliar o tempo de adaptação para

todas as crianças da creche. Tomar providências quanto às faltas excessivas.

Conscientizar os responsáveis sobre a importância do período de adaptação, em

especial do Infantil IV e V e o cumprimento dos combinados.

2) Organização da rotina a partir das necessidades dos

sujeitos

- Ação da escola: Rotina é a forma de organização de tempo e espaço que

favoreça a construção do conhecimento. A rotina diária, coerente ao longo do tempo

dá às crianças uma forma específica de “compreender o tempo”.

A criança começa a compreender o horário da escola como uma série

previsível de acontecimentos. Uma rotina coerente e estruturada que deixa a criança

segura e permite canalizar toda sua energia e atenção nas tarefas que executa. A

rotina deve ser estabelecida, a criança deve ser integrada a ela, porém, deve ter

flexibilidade, permitindo, por exemplo, o prolongamento, interrupção ou alteração de

uma atividade para ser adaptada às mudanças e necessidades do grupo.

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A rotina proposta de forma coerente oferece à criança estrutura básica para

que se organize e se responsabilize pelas próprias ações, adquira confiança no

ambiente e na situação, uma vez que sabe o que vai acontecer e pode preparar-se

para isso. Na elaboração da rotina o educador deve considerar:

Os objetivos deste momento – ter intencionalidade;

As necessidades das crianças – estar a serviço delas;

Tempo médio de atenção e concentração de seus alunos;

Mesclar atividades:

- Que exijam maior e menor concentração;

- Com mais e menos movimento;

- individuais e em grupo.

Alternância entre atividades centralizadas no educador (dirigidas

diretamente) e abertas (que dependem da ação individual das crianças);

Contemplar todas as áreas de conhecimento, atividades de

cuidados pessoais, atividades lúdicas e de organização;

Sequência da rotina deve ser clara e dar alguns indícios para as

crianças (segurança) – pauta / agenda / calendário;

Rotina não deve ser eternizada – precisa de avaliação sistemática;

Rotina deve ser flexível – para que as crianças possam escolher as

situações a serem vivenciadas;

Mudanças devem ser combinadas com as crianças, esclarecendo a

elas o porquê das mudanças;

Precisa de constância – tempo / espaço / atividades.

- Avanços: Estas ações são práticas constantes da escola, o grupo já

se apropriou deste aspecto importante para o desenvolvimento da criança na

educação infantil.

- Desafios a serem superados: Que estas práticas permaneçam.

Garantir a flexibilidade da rotina escolar. Reformular a grade de horários para

o próximo ano, com a participação dos professores. Envolvimento de todos os

segmentos da escola nas ações da rotina.

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8.1 Plano de Ação – 2017

Desafio: Ampliar a participação da comunidade, entendendo suas necessidades.

O que/Como fazer?

Quando? Quem? O que é necessário?

Divulgação das ações da escola para atrair comunidade (começar divulgando a Bei). Palestras, no dia da família, envolvendo área da saúde (nutricionista, agentes de saúde, jovens dentistas), conselho tutelar, promotoria da infância e empreendedorismo (Sebrae). Dia da família na escola: uma vez por mês em cada sala, pais participam de momentos da rotina. Que os pais da APM/Conselho tragam informações sobre as necessidades da comunidade. Trazer os pais à escola para contribuir com os projetos, participando das etapas junto às crianças.

Sempre que tiver algum evento ou ação aberto à comunidade. Sábado letivo – buscar parcerias com setores da prefeitura. Reuniões com pais. Nas salas a cada mês, por cerca de 2 horas, no final do período. Quando possível Durante o ano

Todos devem se envolver. Gestão e professores. Profissionais contatados, das diferentes áreas. Educadores e Gestão Pais Educadores

Cartazes para divulgar eventos/ações. Espaço, divulgação, organização (entrar em contato com profissionais), planejamento e participação de todos os funcionários. Organizar tempo e espaço. Organização e planejamento

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Desafio: Melhorar a forma de tratamento às crianças

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Resolver problemas pontuais de maneira direta (explicando e justificando as ações) e melhor formação dos profissionais. Maior atuação da gestão com profissionais no tratamento com as crianças, para que não seja necessário outros funcionários intermediando ou evitando conflitos. Cada um deve realizar suas atribuições com consciência de que o aluno é da escola. Favorecer bom acolhimento das crianças na entrada. Deixar espaço organizado e convidativo. Atentar-se à higiene dos espaços, banheiros, cozinha, salas de aula, parques. Formação onde o educador socialize a particularidade da

Momentos de formação e reuniões pedagógicas. Diariamente Diariamente. Diariamente HTP, formação de auxiliares

Educadores, gestão e demais profissionais da escola. Todos, com olhar atencioso para a criança Educadores Equipe de apoio Gestão e educadores

Organização do tempo. Bom senso, cooperação, respeito, comprometimento, responsabilidade. Bom senso, formações Organização Supervisão e acompanhamento Organização e planejamento

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criança, discutindo situações problema do dia a dia e, quando possível, trazer profissionais da área.

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Desafio: Melhorar a interação da equipe de apoio, cozinha e educadores.

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Cada segmento conhecer, valorizar e respeitar outros cargos e funções. Incentivar o conhecimento de todos para o sentido de “grupo”, não há grupo que trabalhe para outro, mas sim conjuntamente para as crianças. Identificar funcionários pelos nomes. Fixar nome e foto do responsável pela limpeza do espaço. Rodízio de limpeza nos espaços periodicamente, com o intuito de melhorar a comunicação de todos. Promover, sempre que possível a socialização entre o grupo, com dinâmicas e diálogos, para compreender nosso papel e do outro no espaço

Educação básica entre os funcionários sem exceção. Reuniões pedagógicas, HTPC’s, formação com os profissionais e caderno de comunicados. Realizar reuniões com todos os segmentos juntos. Início do ano Imediato Bimestralmente Pedagógicas

Todos Gestão Gestão Gestão Gestão e equipe de apoio Todos

Bom senso. Incentivo da gestão nestas questões. Gentileza, responsabilidade. Conscientização e respeito Crachás para os funcionários Fotos Organização Conscientização

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de trabalho. Apresentar os profissionais às crianças

Início do ano

Educadores

Organização

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Desafio: Maior divulgação do atendimento à comunidade na Bei

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Bilhete via agenda convidando para conhecer a Bei. Cartazes pelo comércio para divulgação da Bei. Faixas ou cartazes nos portões da escola. Organizar o espaço de forma mais atrativa e limpa. Tematizar com os personagens da Turma da Mônica. Contação de histórias e sessões de cinema. Resgatar a história da Bei. Organizar momento para troca de livros entre as famílias.

Mensalmente, ou sempre que possível, durante o ano letivo. Imediato Imediato Imediato Imediato Mensalmente Bimestralmente

Educadores e membros da unidade escolar. Vanderlei, gestão e comunidade Gestão e Vanderlei Gestão e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei Educadores e Vanderlei

Material para confecção dos bilhetes e cartazes. Confecção dos cartazes Confecção Planejamento e organização Escolher e selecionar materiais. Organização e convite aos pais Pesquisa da história Organização e convite aos pais

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Desafio: Reformular a grade de horários para próximo ano

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Alteração nos horários entre os lanches para limpeza. Depois que grade estiver pronta, ser reformulada em grupo e oficializar a mudança. Deixar os horários fixos por turma e mudar somente os professores por ano. Participação dos professores no processo de organização dos horários. Flexibilidade e colaboração para eventual mudança (dias de chuva e muito calor). Fixar horários em todos os espaços.

Início do ano Período de adaptação Início do ano Início do ano Quando necessário Após elaboração da grade de horários

Gestão (Ivone) e equipe de apoio Educadores Gestão – Ivone Educadores e Gestão Educadores Gestão - Ivone

Diálogo. Organização Viabilizar espaço para socializar Organização e disponibilidade dos educadores Colaboração Fixar a grade de horários

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Desafio: Acompanhamento efetivo dos casos de inclusão

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Formação específica dos casos existentes na escola, discutindo situações problemas. Socialização entre educadores. Trazer profissionais específicos (psicólogo, fono, nutricionista) quando possível. Ter outros meios de comunicação entre especialista e professor.. Parcerias com as famílias para o andamento do trabalho. Reunião para acompanhamento específico para suporte aos educadores. Documento pontuando as necessidades para a secretaria, pedindo soluções. Divulgação para todos os funcionários, dos casos e suas necessidades.

Momentos de formação. HTP Quando necessário Quando possível Sempre Quando necessário Imediato Imediato

Educadores, profissionais da área, gestão Educadores Gestão e EOT Educadores e especialistas Educadores e especialistas Educadores e EOT Educadores Gestão

Formação Organização Agendamento com profissionais Disponibilidade dos envolvidos Acompanhamento de especialistas Organização para escrita do documento

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Formação para auxiliares de NEE.

Quando possível EOT

Organização da SE

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Ações a serem desenvolvidas: Sábados letivos

O que/Como fazer?

Quando? Quem? O que é necessário?

Participação dos pais em projetos. Palestras envolvendo a área da saúde e empreendedorismo (buscar parcerias). Ação social ou festa na roça/festa regional ou junina, festa da primavera No 2º sábado, apresentações das crianças, relacionadas aos projetos e teatro dos professores

Durante o ano 13/05 Não houve consenso do grupo 21/10

Famílias e educadores Profissionais convidados e Gestão Equipe da escola

Organização, ideias Planejamento e divulgação Esta questão será tema de formação durante o ano Organização, planejamento e divulgação

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Ações a serem desenvolvidas: Festa Junina

Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Danças, brincadeiras e fantasias. Danças regionais, músicas e comidas típicas. Atividades específicas com brincadeiras tradicionais. Festa interna (solicitar alimentos típicos)

No sábado letivo de Maio ou em Junho

Todos Organização, planejamento e colaboração, ideias Essa questão será tema de formação durante o ano, pois não há consenso do grupo

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Ações a serem desenvolvidas: Semana da criança

Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Preparar atividades diferenciadas Festa do pijama, festa a fantasia, brinquedos infláveis, dia do esquisito, comidas diferentes. Pintura facial, baladas, fantasias, pic-nic. Cada dia um tema diferente: brinquedos, comidas diferentes, brincadeiras diversas, passeios.

Não somente nesta semana, mas no decorrer do ano

Educadores Todos os funcionários

Planejamento Organização

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Ações a serem desenvolvidas: Encerramento do ano letivo

Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Semana mais leve, para diversão e fechamento do ano – cinema, contagem de histórias. Festa com baladinhas, brinquedos infláveis, pintura facial, etc. Fazer atividades diferenciadas – baile a fantasia, dia do pijama, dia do brinquedo, cinema, teatro das professoras, intersalas com simbólica.

15/12 ou na última semana antes do recesso de julho e na semana da última reunião com pais

Todos os funcionários e professores

Organização e planejamento

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Ações a serem desenvolvidas: Coleta seletiva/reciclagem

Oque/como fazer?

Quando? Quem? O que é necessário?

Divulgação com bilhetes, via agenda. Ação constante: coleta óleo, descarte de pilhas e baterias, reciclagem de papel e plástico Ter lixo diferenciado na sala. Orientação para funcionários. Projetos com crianças e comunidade Orientar separação do lixo. Conscientização de jogar lixo no lixo Economia de água e energia Buscar parceria para coleta seletiva Cada turma trabalha um tema e socializa em intersalas

Contínuo Contínuo Imediato Imediato Durante o ano Contínuo Contínuo Contínuo Durante o ano Durante o ano

Todos da escola Gestão Gestão Gestão Educadores Educadores Educadores Toda equipe e crianças Gestão Educadores

Bilhetes Divulgação das coletas que já existem na escola Providenciar lixos diferenciados Organizar informações Planejamento Contribuição e conscientização Boa vontade Conscientização Conscientização, divulgação e colaboração. Palestras, orientações Organização

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Ações a serem desenvolvidas: Reuniões da APM e Conselho de escola

Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Divulgar o que foi tratado nas reuniões para o grupo, de forma simples e clara, informando ações e propostas. Ter um representante de cada período para levar e trazer informações e sugestões. Professor de cada faixa etária explicar os projetos que estão sendo realizados Divulgar os gastos. Bilhetes devem reforçar importância dos órgãos.

Durante o ano Durante o ano Nas reuniões Semestralmente No início do ano

Gestão Todos Educadores Gestão Gestão

Enviar bilhete para todas as crianças informando as ações, propostas e aprovações feitas pela APM Organização A cada reunião um professor detalha os projetos Organizar formas de divulgação Mudar o convite da Assembleia

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Ações a serem desenvolvidas: Reuniões com pais

Oque/como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Maior divulgação na agenda e boca a boca para garantir presença. Propor situações com imagens para que pais visualizem o tema apresentado, articular tema à vivência. Bilhete da reunião já ter local para pai dizer se vem ou não

Antes da reunião Na reunião Antes da reunião

Educadores Educadores Gestão

Bilhetes Organização Mudar o bilhete

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Organização dos espaços coletivos: Ateliê

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Melhorar iluminação. Reposição de materiais constantemente. Colocar materiais para serem lavados. Cumprir horários Fazer rodízio entre os professores para organização do espaço. Organização dos professores quanto aos trabalhos (que muitas vezes são esquecidos nas mesas). Não retirar material do espaço para a sala de aula Avisar para reposição de materiais Organização diária

Quando possível Quando necessário Quando necessário Sempre Nos HTP’s Sempre Sempre Quando necessário Diariamente

Gestão Gestão Educadores Educadores Professores Educadores Educadores Educadores e Gestão Equipe de apoio

Recursos Aquisição de materiais Comunicação entre professores e apoio para limpeza. Respeito Organizar os dias e horários. Maior cuidado e organização. Retiras as produções Respeito ao combinado Comunicar necessidade Supervisão e acompanhamento

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Organização dos espaços coletivos: Brinquedoteca

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Mudar o tema de tempo em tempo. Mais orientação para crianças em relação aos cuidados com os brinquedos. Atenção ás crianças. Ter um aparelho de som exclusivo para este espaço. Rodízio entre os professores para organização Cumprir horários. Colocação de prateleiras tipo colmeias, para melhor organização. Retomar combinado de não levar os brinquedos para as salas. Limpeza regular. Brinquedos quebrados serem descartados Ter mais brinquedos

Quando necessário Sempre Sempre Nos HTP’s Sempre Quando possível Sempre Diariamente Quando necessário Quando possível

Educadores Educadores Educadores Gestão Professores Educadores Gestão Educadores Equipe de apoio Educadores Gestão

Planejamento e organização Conversar com crianças Olhar atento do educador Aparelho já está no espaço Organizar dias e horários Respeito Recursos Respeito aos combinados Supervisão e acompanhamento Realizar o descarte Recursos

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Organização dos espaços coletivos: Áreas externas

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Na lateral das salas 1 a 5, verificar as grades dos ralos que estão quebradas. Reforma das lousas. Limpeza regular. Cumprir horários Concluir a pintura das brincadeiras Retirar o que tem na casinha . Retomar combinados da utilização das áreas externas. Tecidos para utilização nos ganchos, fazendo tendas em dias de sol. As crianças deveriam usufruir melhor das áreas externas não só no parque, com brincadeiras de roda e amarelinha. Recolocar tecido do parque. Guardar o que foi usado.

Quando possível Quando possível Diariamente Sempre HTP’s, HTPC’s e Reuniões Pedagógicas Imediato Sempre Em dia de sol Sempre Quando possível Sempre

Gestão Gestão Equipe de apoio Educadores Educadores e gestão Gestão Gestão e educadores Educadores Educadores Gestão Educadores

Recursos Recursos Respeito Organizar a atividade Respeito aos combinados Tecidos Planejamento e organização Recursos Respeito ao combinado

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Retirar folhas de coqueiro. Solicitar sempre a poda de árvores.

Quando necessário Quando necessário

Equipe de apoio Gestão

Supervisão e acompanhamento

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Organização dos espaços coletivos: Pátios

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Manter a organização do espaço. Propor temas para brincadeiras e decorar. Limpeza constante das mesas do pátio da creche e chão. Guardar os brinquedos que forem usados. Cumprir horário

Diariamente HTP’s e HTPC’s Diariamente Sempre Sempre

Todos Professores Equipe de apoio Educadores Educadores

Colaboração Planejamento Supervisão e acompanhamento Respeito ao combinado Respeito

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Organização dos espaços coletivos: Colméias de brinquedos

Como fazer? Quando? Quem? O que é necessário?

Organização deve ser mantida pelo professor, não deixando as crianças guardar brinquedos. Rodízio entre os professores para organização Vistoriar as bolsas das colmeias, para ver se tem brinquedos. Manter organizada com os números correspondentes. Devolver os brinquedos depois de utilizados. Recolher brinquedos que estão misturados

Sempre Nos HTP’s Sempre Sempre Sempre Sempre

Todos os educadores Professores Educadores Educadores Educadores Educadores e crianças

Conscientização e bom senso dos educadores Organizar dias e horários Realizar a vistoria Conscientização e bom senso na organização Respeito ao combinado Organização

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9. Caracterização do bairro

O Jardim Thelma tem cerca de 130 mil m2 e está localizado na região dos

Alvarengas, periferia da cidade, à beira da Estrada dos Alvarengas e próximo à

Rodovia dos Imigrantes.

O nome do bairro é uma homenagem à filha de Cícero Porfírio dos Santos,

que foi um dos primeiros moradores da região e que muito lutou por seu

desenvolvimento e direitos dos moradores, como infraestrutura e regularização, indo

pessoalmente à prefeitura em busca de melhorias.

Na Estrada dos Alvarengas o Jardim Thelma é considerado o segundo

loteamento da região e foi oficializado em 1978, pelo decreto municipal 5925.

A história do bairro está ligada à luta da população por melhores

condições para a região.

A região conta com:

- CACJ (Centro de atenção à criança e juventude – da Fundação

Criança), que oferece cursos e atividades para crianças e adolescentes;

- lotérica, Rede Fácil, delegacia, sapataria, mecânica, cabeleireiro,

advogados, auto escola, farmácia, lan house, etc.

- comércio variado, com lojas de roupas e sapatos, sacolões, bazar,

papelaria, loja de R$ 1,99, açougue, doceria, serralheria, borracharia, horta,

mercados, restaurantes, depósito de material de construção, bares, lanchonetes,

padarias, etc.

- UPA, CAPS, UBS, Policlínica, dentistas, Hospital de Clínicas.

- agente de saúde, igrejas (que distribuem leite e cesta básica).

O bairro não conta com agências bancárias.

Na região também estão instaladas algumas indústrias.

A grande carência refere-se à ausência de opções de lazer, já que no

bairro faltam praças, quadras, teatros e bibliotecas, entre outros, o que leva as

famílias a se deslocarem para outros bairros da cidade em busca de lazer.

Em relação à estrutura viária, a região conta com 7 grandes vias que

levam ao centro ou outros bairros da cidade.

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Quanto à educação, a região conta com 2 creches conveniadas, 5 escolas

estaduais, 10 escolas municipais e 2 escolas particulares (uma delas o Colégio

Termomecânica).

As escolas, comércios e empresas do bairro geram empregos para os

moradores e até para pessoas de outros bairros e municípios.

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10. Comunidade Escolar

10.1. Caracterização

A escola atende moradores de diferentes bairros da região. A maioria das

crianças residem no Jardim Thelma, Jardim São Jorge e Cantareira (80%). Outros

13% residem no Jd Laura, João de Barro, Parque das Garças, Jd Nosso Lar e Monte

Sião, bairros mais distantes da escola. Temos ainda 7% das crianças que residem

em outros 15 bairros da região do Alvarenga.

A comunidade é participativa, solícita e disposta.

O envolvimento no trabalho da escola é bom. Os pais participam com boa

frequência, das reuniões com professores, na APM e Conselho de escola, bem

como nas atividades oferecidas, inclusive com a presença de moradores que não

têm filhos na escola. O mesmo ocorre em relação aos projetos e trabalho

pedagógico.

A agenda das crianças tem sido um bom canal de comunicação entre escola

e famílias.

A equipe entende que a participação e envolvimento das famílias com o

trabalho da escola pode ser ampliado, envolvendo-os nos projetos da escola,

incrementando as atividades nos sábados letivos e com maior divulgação das ações

da APM e Conselho de escola, além do incremento ao uso do espaço da Biblioteca

da escola, incentivando a leitura. Estas ações implicam em maior empenho da

equipe escolar, resgatando e ampliando a participação da comunidade.

Quanto às expectativas das famílias em relação à escola, os destaques são:

cuidado e proteção, qualidade do ensino, continuidade do trabalho, desenvolvimento

das crianças, socialização, regras e disciplina.

A equipe acredita que há necessidade de maiores esclarecimentos às famílias

sobre o papel da escola de educação infantil na vida das crianças.

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10.2. Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa

Considerando que o princípio da gestão democrática aponta a valorização da

participação da comunidade como fundamental no trabalho da escola e destacando

a característica participativa da nossa comunidade, se faz necessário valorizar seus

conhecimentos e buscar formas de parceria com a mesma, para garantirmos o

melhor desenvolvimento das crianças.

Objetivos Gerais e específicos

Estabelecer parceria entre comunidade e escola, envolvendo-a no trabalho

pedagógico realizado.

Aproximar e integrar os pais à escola, para que sejam parceiros

comprometidos com o processo de desenvolvimento da criança e o trabalho da

escola.

Desenvolvimento pela gestão de plano de formação para membros da APM e

Conselho de Escola, em relação ao papel e função do Conselho de escola e APM

bem como, a importância da cidadania e participação.

Ações Propostas (Metodologia)

Planejamento em conjunto com os professores das reuniões e entrevistas

com os pais.

Maior divulgação das ações da escola através de cartazes, murais de fotos e

blog escolar.

Ampliar a divulgação do atendimento da Biblioteca Escolar para a

comunidade.

Atendimento e orientação aos pais quando necessário.

Organizar mensalmente, nas reuniões da APM e Conselho de escola, espaço

de formação sobre função, papel e participação dos órgãos colegiados na escola,

além de outros temas de interesse do grupo.

Reuniões mensais com os membros do Conselho de escola e APM para tratar

de assuntos da escola, como gerenciamento de recursos financeiros, eventos e

atividades, questões administrativas e pedagógicas, etc.

Efetivação do blog da escola.

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Realização de eventos em sábados letivos como o Dia da família e Encontro

Cultural, visando aproximar, inserir e apresentar à comunidade o trabalho realizado,

além de oferecer atividades culturais.

Realização de palestras para pais e comunidades de temas relacionados à

saúde, alimentação, etc.

Enviar bilhetes, comunicados e calendário de atividades, através das agendas

dos alunos, sobre as ações e atividades a serem realizadas, estabelecendo um

canal de comunicação claro e objetivo com a comunidade.

Organização de um Mural com informações da APM e Conselho de escola e

um Mural Cultural, para divulgação de atividades culturais na cidade e região.

Efetivar o blog da escola, divulgando neste canal, o trabalho realizado, bem

como informações da escola e seu funcionamento.

Avaliação

A avaliação será feita por escrito, sobre os temas tratados nas reuniões, a

qualidade dos eventos.

Esta avaliação ocorrerá a cada encontro com os envolvidos nas ações e

semestralmente, também por escrito, por toda equipe da escola, visando reformular

as ações para o atendimento das necessidades. Serão considerados ainda, na

avaliação, a quantidade de reuniões realizadas com pais e órgãos colegiados e o

número de participantes em cada uma delas.

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11. Equipe Escolar

11.1. Professores

11.1.1. Caracterização

Do grupo de 38 professores, 15 são novos na Unidade, advindos do

processo de remoção, e 17 já estão nesta U.E. há pelo menos 3 anos, o que

caracteriza um grupo relativamente estável.

Em relação à formação para a função, a grande maioria (50%) têm curso de

pós-graduação e 31,5% têm curso superior completo. Apenas 10% dos professores

têm somente a formação em nível de ensino médio.

O trabalho realizado é acompanhado pelas Coordenadoras Pedagógicas

através de observação em sala e leitura de registros e relatórios.

Nos momentos de HTPC pretendemos a formação de equipe docente,

diminuindo a distância entre as linhas e concepções de trabalho que existem. A

proposta é que a formação seja consolidada a partir de trocas de experiências entre

os pares, além de estudo e reflexões trazidas de temas levantados pelo grupo.

Os momentos de HTP estão organizados da seguinte maneira:

- professores de 30 horas do período da manhã – das 7 às 8:00 horas;

- professores de 30 horas do período da tarde – das 17 às 18 horas;

- professores de 40 horas da manhã – das 7 às 8 horas e um dia à tarde

(cada profª num dia - das 15:40 às 17:40 horas);

- professores de 40 horas da tarde – das 17 às 18 horas e um dia pela

manhã (cada profª num dia – das 7:40 às 9:40 horas);

- professores da creche da manhã – das 7 às 7:30, 2ª e 3ª das 13:50 às

14:50, 4ª, 5ª e 6ª das 13:50 às 14:40;

- professores da creche da tarde – 2ª, 3ª e 4ª das 9:40 às 10:40, 5ª e 6ª das

9:50 às 10:40 e das 17 às 17:30.

HTPC - Terças-feiras - 18:40h às 21:40h

As reuniões pedagógicas ocorrerão em 02 e 03/02, 01 e 13/03, 12/05, 07/07,

29/07, 20/10, 02/12 e 22/12.

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11.1.2. Quadro de professores

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na PMSBC

Tempo na escola

Obs. Ens. Médio

Gradua ção

Pós

Adriana R. Pierote

Efetiva – 40 hs

Início em Abril

LTS

Adrielle Rossi Vacari

Efetiva – 40 hs

X 5 anos 4 anos

Ana Beatriz C. Ferreira

Efetiva – 30 hs

Início em Julho

Licença Materni//

Andreia Maria da Silva

Efetiva – 30 hs

X 15 anos 11 anos

Andreia Vanessa Silva

Efetiva – 40 hs

X 5 anos 4 anos

Any Elisia do Carmo

Efetiva - 40 hs

X 4 anos 2 anos

Carolina Pinto Santos

Efetiva – 30 hs

X 8 anos 5 anos

Cleide Adelino de Oliveira Terto

Efetiva – 30 hs

X 18 anos 10 anos

Cíntia de A. L Gode

Efetiva – 40 hs

Início em Junho

Licença Materni//

Débora Cristiane Guilherme Carleto

Efetiva – 40 hs

X 25 anos 7 anos

Desiree Stefanie dos Santos

Efetiva – 40 hs

X 3 anos Início em Fev

Denise Brancaglion da Luz

Substituta – 30 hs e Efetiva – 30 hs

X 12 anos 6 anos Dois cargos na U.E.

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Elaine A Barbosa dos Santos

Efetiva – 40 hs

X 21 anos 5 anos

Elga Cristina da Costa Deçordi

Efetiva – 40hs

X 16 anos 6 anos

Elisa Jamtchek Eimantas

Efetiva – 40 hs

X 9 anos 2 anos

Erica Giane Inacio Longo de Veras

Efetiva – 30hs

X 16 anos 12 anos

Gabriela Cabral Gomes

Efetiva – 40 hs

X

Início em Agosto/16

Início em Fev

Gislene Aparecida Donizeti Cancherini Silveira

Efetiva – 30hs

X 18 anos 16 anos

Iara Cecilia Crispim

Efetiva – 30 hs

X

5 anos

2 anos

Dois cargos em SBC – um no CEU Luis Gushiken

Juçara Aparecida Barbosa

Efetiva – 40 hs

X 76anos 4 anos

Jussara dos S. P. de Paula

Efetiva – 30 hs

X 3 anos Início em Fev

Luciana Martins

Efetiva – 40 hs

X 10 anos In[icio em Fev

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Márcia Araujo da Silva

Efetiva – 40 hs

X 6 anos 6 anos

Marcia Jamtchek Grosso

Efetiva – 40 hs

X 12 anos 2 anos

Maria Ap . Gimenez de Souza

Efetiva – 40 hs

X 10 anos Início em Fev

Maria Cristina dos Santos

Efetiva – 40 hs

X 5 anos 5 anos

Margarete dos Santos Tristão

Efetiva – 40 hs

X 4 anos Início em Fev

Míriam Silva J. da Silva

Efetiva – 30 hs

X 3 anos Início em Fev

Mônica Reis Santos

Efetiva – 40 hs

X 1 ano e 8 meses

Início em Fev

Nelci Miranda F Martioli

Efetiva – 30 hs

X 5 anos 2 anos

Patricia B. de Souza Silva

Efetiva – 40 hs

X 5 anos 5 anos

Patricia Braga P. Castilho

Substituta – 40 hs

X 7 anos Início em Fev

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Paul Richard Margoni Molina

Efetivo – 40 hs

X 25 anos 10 anos

Raquel Candida M. Leite

Efetiva – 40 hs

X 8 meses Início em Fev

Sarah dos Reis Lima

Efetiva – 40 hs

X 4 anos Início em Fev

Silvana Vanderlei dos Santos

Efetiva – 30 hs

X 7 anos 6 anos

Simone Alessandra Frágua

Efetiva – 40 hs

X 13 anos 2 anos

Vanessa de Castro

Efetiva – 30 hs

X 3 anos Início em Fev

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11.2. Auxiliares em Educação

11.2.1. Caracterização

O grupo de auxiliares em educação é formado por 17 pessoas. Deste grupo,

cinco já estão na equipe há mais de 2 anos. As mudanças ocorreram em virtude da

movimentação de auxiliares no final de 2015.

Em relação à formação, onze possuem curso superior, sendo oito voltados à

área de educação, quatro estão cursando Pedagogia, enquanto outros quatro têm

formação em nível de ensino médio.

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11.2.2. Quadro de auxiliares em educação

Nome Situação funcional

Escolaridade Tempo na PMSBC

Tempo na escola

Observação

Ens. Médio

Graduação Pós

Agmar Gomes Tiossi

Efetivo X 4 anos 1 ano

Ana Paula Fontes

Efetivo Pedagogia 7 anos 1 ano

Carla Martins Brasil Ribeiro

Efetivo Pedagogia 3 anos 1 ano

Dagmar Martins Leal de Araújo

Efetivo Pedagogia 5 anos 1 ano

Elaine V. Silva

Efetivo Pedagogia 7 anos 3 anos Apoio à inclusão

Gabriela Ferraz Braga

Efetivo X Início em Out/16

5 meses

Gislaine D. Stivanello

Efetivo Direito X Início em Maio/16

10 meses

Gisleine Laureano Pinto

Efetivo 6 anos 1 ano Cursando Pedagogia

Joelma da Costa França

Efetivo Adminis-tração

9 anos 3 anos Cursando Pedagogia

Maria Cristina Manfrinato

Efetivo 12 anos 1 ano Cursando Pedagogia

Maria Osaila Soares Lima

Efetivo Letras 9 anos 9 anos Apoio à Inclusão

Marilsa Lúcia Santos de Lima

Efetivo Letras 7 anos 3 anos Cursando pedagogia

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Priscila Anselmo de Oliveira

Efetivo X 4 anos 1 ano

Priscila Aragão Sousa

Efetivo Administração

1 ano e 9 meses

1 ano

Renata Rampasso Teixeira

Efetivo Biologia e Pedagogia

9 anos 9 anos

Sandra Costa Marques

Efetivo X 6 anos 1 ano

Sidinéia Calquete de Souza

Efetivo Pedagogia X 3 anos 1 ano

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11.3. Funcionários

11.3.1. Caracterização

A equipe de merenda é terceirizada, através da empresa Convida.

Contamos com quatro cozinheiras. A demanda de trabalho neste espaço é grande e

entendemos que seria necessário um número maior de funcionários, o que já foi

solicitado, mas não atendido.

A equipe de apoio conta com doze funcionárias, sendo 2 readaptadas. Em

relação ao tamanho da escola e atendimento oferecido, esse número é insuficiente,

mas o pedido de ampliação do quadro também não foi atendido. Este grupo participa

de um momento de formação mensal organizado e coordenado pela equipe de

gestão.

Na secretaria contamos com dois oficiais de escola. Temos ainda, uma

merendeira readaptada.

Na BEI contamos com um oficial de escola.

A equipe de funcionários participa dos momentos de Reunião Pedagógica.

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11.3.2 Quadro de funcionários

Nome Situação funcional

Escolaridade

Tempo na PMSBC

Tempo na escola

Alessandra Moraes Gomes Paiva

Terceirizado Fundamental 9 anos 8 anos

Ana Maria P. Leite Machado

Celetista Ensino Médio 7 anos 4 anos

Cinara Maria da Silva Rodrigues

Terceirizado Ensino médio 6 anos 6 anos

Cristina Flávia B. Mourão

Celetista Ensino médio 12 anos 7 anos

Delcimara Maia

de Souza Celetista Superior 12 anos 11 anos

Doroti Diva de Melo Maciel

Estatutário Ensino médio 33 anos 14 anos

Elvira da Silva Pereira

Celetista Ensino médio 11 anos 8 anos

Eneilda Bonfim Silva Santana

Terceirizado Fundamental 17 anos 13 anos

Eroneide R. da Silva

Celetista Ensino Médio 8 anos Início em Jan

Eugênia de Sousa Vieira

Celetista Ensino médio 8 anos 8 anos

Francisca F. da Costa Silva

Celetista Ensino Médio 10 anos Início em Jan

Helena de Lourdes Barroso

Celetista Ensino médio 9 anos 9 anos

Livia Fernanda Sinezio

Celetista Ensino médio 10 anos 10 anos

Lucyene Sena Sousa de Lima

Efetivo Superior 4 anos 1 ano

Maria Cícera Ferreira dos Santos

Terceirizado Ensino médio 4 anos 4 anos

Maria Elizabete Dias

Celetista Fundamental incompleto

10 anos 8 anos

Silmara Leme Borges

Celetista Ensino Médio 8 anos 8 anos

Telma Aparecida Cunha

Celetista Fundamental 9 anos 9 anos

Terezinha do Carmo Leme

Estatutário Superior 13 anos 13 anos

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Vanderlei Bezerra Freitas

Estatutário Superior 3 anos 1 ano

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11.4. Plano de Ação da Equipe

Caracterização

A equipe gestora é composta por uma diretora, uma vice-diretora e duas

coordenadoras pedagógicas.

A diretora atua nesta unidade desde 1999. A Vice-diretora está na função

desde 2006, uma das coordenadoras desde 2010 e a outra iniciou como

coordenadora nesta U.E. em 2013, advinda do processo de remoção, mas já havia

atuado nesta escola como professora desde 1999 e como Professora de Apoio

Pedagógico de 2006 a 2009.

Assim, somos uma equipe estável, constituída há um bom tempo, com

diferentes características, mas conseguimos nos articular para atingir nossos

objetivos.

As ações da equipe gestora estão pautadas nos princípios de gestão

democrática.

Objetivos

Acompanhar, supervisionar, coordenar e orientar o trabalho realizado pela

equipe escolar, visando atendimento de qualidade para as crianças e famílias.

Ações da equipe gestora

Ações das Coordenadoras Pedagógicas

Planejamento, organização e realização dos momentos formativos: HTP,

HTPC, Reuniões pedagógicas, Formação com Equipe de Apoio e Formação

com Auxiliares em educação.

Leituras de textos, pesquisas e estudos.

Participação em reuniões externas da SE;

Participação nas formações oferecidas pela SE:

Participação nas reuniões da APM e Conselho;

Atendimento às famílias;

Reuniões com a gestão;

Reuniões com a OP;

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Acompanhamento e reuniões com a EOT;

Acompanhamento das turmas: Leitura de registros semanais, Relatórios de

aprendizagens individuais, observação em sala;

Acompanhamento dos professores: Devolutivas orais e escritas;

Organização, planejamento e escrita das devolutivas;

Elaboração do PPP, sistematizando sua escrita, com todos os funcionários da

escola;

Acompanhamento dos estudos do meio: agendamentos, planejamento e

acompanhamento;

Subsidio aos professores com materiais para estudo e aprimoramento da

prática.

Planejamento, análise e avaliação da compra de materiais pedagógicos, junto

à equipe escolar e órgãos competentes;

Elaboração de documentos junto com equipe gestora para U.E. e SE;

Elaboração de planejamentos e registros de suas atividades;

Acompanhamento de crianças com deficiências ou altas habilidades;

Acompanhamento nas entradas e saídas das crianças no portão;

Ações da Vice-diretora

Responde pela direção na ausência da diretora;

Verificação de faltas de funcionários e/ou professores diariamente;

Acompanhamento da entrada e saída de alunos;

Verificação e apoio nas necessidades dos professores;

Organização de pedidos / entrega / trocas de uniformes e material

escolar;

Participação em reuniões com equipe gestora;

Participação na elaboração do PPP;

Reunião com a Orientadora Pedagógica;

Participação no planejamento e nos HTPC’s;

Supervisão do trabalho da Equipe de Apoio e controle do consumo de

material de limpeza;

Planejamento, organização e realização de reuniões com a equipe de

apoio;

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Participação nas reuniões do Conselho de Escola / APM;

Substituição da diretora em reuniões e eventos fora da escola;

Apoio às crianças e professoras em caso de acidentes;

Atendimento às famílias;

Responsabilidade pelo blog da escola;

Organização de horários dos diferentes espaços e, em diversas

situações na rotina da escola como reuniões com pais, estudo do meio, etc.;

Acompanhamento da manutenção estrutural do prédio, mobiliários e

equipamentos da escola;

Verificação de cadernetas de chamada e, nos casos de faltas

consecutivas das crianças, entrar em contato com famílias;

Leitura e estudos.

Ações da Diretora

Organização do quadro mensal de faltas e verificação de faltas de

funcionários e/ou professores diariamente;

Organização, conferência e entrega das folhas de frequência dos

funcionários;

Acompanhamento da entrada e saída de alunos;

Verificação e apoio nas necessidades dos professores;

Participação em reuniões com equipe gestora;

Participação em reuniões com a Orientadora Pedagógica;

Planejamento, organização e participação nas reuniões com a equipe

de apoio;

Planejamento, organização e condução das reuniões do Conselho de

Escola / APM;

Apoio às crianças e professoras em caso de acidentes;

Atendimento às famílias;

Elaboração do PPP, sistematizando sua escrita, com todos os

funcionários da escola;

Acompanhamento dos estudos do meio, com providências em relação

ao transporte e lanche;

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Planejamento, organização e realização dos momentos formativos:

HTPC, Reuniões pedagógicas e Formação com Auxiliares.

Leituras de textos, pesquisas e estudos.

Participação em reuniões externas da SE;

Participação nas formações oferecidas pela SE;

Planejamento, análise, avaliação e realização da compra de materiais

pedagógicos, junto à equipe escolar e órgãos competentes;

Elaboração de documentos junto com equipe gestora para U.E., e SE;

Elaboração de planejamentos e registros de suas atividades;

Responsabilização por pagamentos, compras e aquisições com

recursos da APM;

Organização de eventos e atividades da escola;

Conferência das cadernetas de chamada;

Supervisão da atuação dos funcionários da escola;

Acompanhamento e providências em relação às necessidades da

escola;

Acompanhamento da manutenção estrutural do prédio, mobiliários e

equipamentos da escola;

Responsabilidade pela documentação da APM e Conselho de escola.

Rotina da equipe gestora

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Organização

de HTP e

HTPC

Reunião com APM e

Conselho (mensal)

Acompanhamento

de HTP (creche e

tarde)

Reuniões externas

com SE

Reunião com OP

Estudo Organização de HTP

e HTPC

Reunião da Equipe

gestora

Acompanhamento

de HTP (manhã e

creche)

Estudo

Formação

dos

Auxiliares em

Educação

Reuniões com EOT Reunião com

Equipe de Apoio

(mensal)

Estudo

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Reuniões

externas com

SE

HTPC

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11.5. Plano de Formação da equipe escolar

Plano de formação geral – “Ser criança”

Justificativa – Vivenciamos nessa sociedade de transformação, mudanças que

nos levam a refletir constantemente sobre o papel da Escola de Educação Infantil e

sua atuação, bem como a criança nesse contexto e o processo de desenvolvimento

da qual faz parte, em busca de uma prática qualificada para atender os envolvidos

nesse processo.

Objetivo Geral – Conhecer os direitos da criança, considerando o resgate

histórico e cultural, seu papel na sociedade, não só como receptora, mas também

como produtora de cultura, além do papel do educador nessa relação.

Conteúdo –

- Criança sujeito de direitos – relação presente-passado e os princípios da escola

pública;

- Papel de sujeito da criança – protagonismo infantil;

- Criança produtora de cultura;

- Cultura infantil;

- Papel do educador – mediador de relações entre as crianças, seu entorno social e

os elementos da cultura.

Momentos formativos:

Reuniões Pedagógicas, HTPC, HTP, Formação Equipe de Apoio.

Objetivo geral:

Qualificar as práticas pedagógicas desenvolvidas na unidade escolar,

considerando as necessidades formativas da equipe, reestruturação do PPP,

o atendimento às crianças e comunidade.

11.5.1. Reuniões pedagógicas (com toda a equipe escolar)

Objetivos específicos:

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Organizar as ações a serem realizadas durante o ano letivo, considerando a

socialização dos procedimentos, a avaliação 2016, para reestruturar o

trabalho na U.E. em 2017, as necessidades formativas e os encontros com as

famílias desenvolvidos na U.E.. Nesse contexto, inclui-se:

Reflexão sobre Adaptação e Acolhimento;

Organização da rotina;

Estruturação de relatórios individuais de aprendizagem, com foco no processo

de aprendizagem;

Qualificação das práticas cotidianas;

Planejamento dos encontros formativos com os pais;

Encontros culturais com a comunidade, considerando o contexto em que está

inserida, atrelando ao Projeto Pedagógico da U.E..

Ações:

Reflexão sobre o princípio do acolhimento, como norteador das ações

realizadas na U.E;

Reflexão acerca dos desafios elencados na Avaliação 2016, organização dos

espaços e ações a serem realizadas, com a elaboração de um Plano de Ação

para 2017;

Saída para ampliação do repertório cultural;

Formação

Avaliação.

Cronograma:

02 e 03 de

Fevereiro

Planejamento inicial: Calendário, atribuição de classes,

organização da escola, adaptação e acolhimento, reunião

com pais.

01/03 Discussão sobre os desafios da Avaliação 2016, ações a

serem desenvolvidas e organização dos espaços.

13/03 Socialização e consenso sobre os temas discutidos em

01/03.

12/05 Finalização da revitalização dos espaços da escola

07/07 Avaliação do 1º semestre

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29 de Julho Saída Cultural

20/10 Formação

02/12 Avaliação

22 de Dezembro Confraternização

11.5.2. HTPC

Objetivos específicos:

Discutir, planejar e organizar as ações em relação às reuniões com os pais e

eventos da escola;

Discutir, planejar e organizar as ações pedagógicas em relação a cada turma;

Refletir sobre a avaliação na Educação Infantil, para qualificar os relatórios de

aprendizagens individuais;

Discutir, planejar e sistematizar as ações em relações aos projetos

específicos das turmas.

Ações:

Estudo teórico;

Confronto de ideias;

Relação da teoria com a prática;

Troca de experiências a partir de propostas realizadas com a turma;

Trabalho com apresentação de vídeos, dinâmicas e textos;

Discussão e planejamento das reuniões com pais e eventos da escola;

Discussão, reflexão, escrita e organização dos relatórios de aprendizagens

individuais;

Avaliação do Plano de Formação.

Cronograma:

Fevereiro

14/02 Planejamento, Procedimentos 2017.

21/02 Contrato didático – HTPC e HTP, Projeto coletivo X Projeto da

turma

Março

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07/03 Dinâmica com equipe do Projeto Sermúsica.

14/03 Socialização da pesquisa sobre instrumentos metodológicos. HTP

e projetos. Início da escrita dos projetos.

21/03 Orientações para preenchimento das cadernetas.

28/03 Escrita dos projetos.

Abril

04/04 Escrita de projetos

11/04 Planejamento da Reunião com Pais

18/04 Planejamento do sábado letivo

25/04 Organização do sábado letivo

Maio

02/05 Socialização dos projetos e plano de formação

09/05 Formação

16/05 Formação

23/05 Formação

30/05 Escrita dos relatórios individuais

Junho

06/06 Formação

13/06 Formação

20/06 Formação

27/06 Formação

Julho

04/07 Comemoração dos aniversariantes do semestre

25/07 Planejamento do semestre

Agosto

01/08 Formação

08/08 Formação

15/08 Planejamento da Reunião com Pais

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22/08 Formação

29/08 Formação

Setembro

05/09 Formação

12/09 Formação

19/09 Formação

26/09 Formação

Outubro

03/10 Planejamento do sábado letivo

10/10 Formação

17/10 Homenagem Dia dos Professores / Funcionários Públicos

24/10 Formação

31/10 Formação

Novembro

07/11 Relatórios Individuais

14/11 Formação

21/11 Planejamento da Reunião com Pais

28/11 Formação

Dezembro

05/12 Formação de classes 2017

12/12 Avaliação do Plano de Formação

19/12 Fechamento Anual

Este planejamento é flexível e pode ser alterado em virtude de outras

demandas que possam surgir da escola e da SE.

11.5.3. HTP

Objetivo:

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Promover reflexões sobre a prática a fim de qualifica-la, buscando melhor

compreensão sobre como as crianças constroem conhecimentos, contribuindo com

ações que favoreçam a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, além do

fortalecimento do grupo.

Conteúdos:

Planejamento;

Momentos da Rotina;

Reunião com Pais;

Relatório individual de aprendizagem;

Estratégias:

Socialização e tematização de práticas;

Discussões em pequenos grupos;

Ações:

Atendimento às famílias;

Atendimento individual;

Atendimento semanal às turmas;

Realizar devolutivas e encaminhamentos.

Contrato didático:

Considerando as reflexões realizadas no encontro do dia 16/02/2016, a

equipe de professores entende que a função do HTP (Horário de Trabalho

Pedagógico) é:

- Fazer os registros diários

- Planejamento

- Escrita de relatórios

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- Organização diária da sala

- Organização das propostas do dia (individual ou coletiva)

- Troca de experiências pedagógicas com as parceiras

- Pesquisas

- Selecionar livros na BEI

- Formação

- Preparar documentação (cadernetas e relatórios)

O grupo utiliza esse momento da seguinte maneira:

Realizando registros diários, planejamento, relatórios, pesquisas

contemplando a escrita de projetos, organização para contar histórias (elaboração

de cenários), preparar atividades, finalizar as propostas realizadas em sala pelas

crianças que necessitem de tratamento pelo professor, trocas de experiências

pedagógicas, planejamento mensal da BEI, encontros com a coordenação.

E sugere que esse momento seja organizado da seguinte maneira:

Nos dias em que a coordenação realizar o acompanhamento que seja

destinado para discussões dos momentos da rotina, mediação de experiências,

formação, atenderem aos agrupamentos por faixa etária e individualmente. Solicita

que o encontro seja organizado em espaço com menos circulação de pessoas.

A Equipe Gestora informa através desse registro que esse momento poderá

ser destinado também para o atendimento aos pais e para devolutivas.

A escola possui muitos espaços para atender nossas crianças, a sala dos

professores é o espaço destinado para o encontro coletivo e formativo dos diferentes

segmentos da Unidade, é fundamental que nos momentos dedicados para esse fim

a Equipe atenda às regras que organiza esse momento através do Contrato Didático

estabelecido nesse encontro:

- Ser pontual no cumprimento do horário;

- Solicitamos que nos momentos formativos evitem usar os celulares;

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- Evitar trazer alimentos para o local, mantendo o foco no trabalho;

- Sugerimos que façam uso do banheiro antes da reunião, evitando saídas

desnecessárias;

- Somos todos responsáveis pela nossa formação, existem momentos como reunião

pedagógica, HTPC, HTP, encontros com os especialistas e pais em que o registro é

imprescindível;

- Solicitamos que o planejamento semanal e o planejamento do HTP sejam

entregues as quartas-feiras;

-Informamos que o caderno de registro é documento, portanto deve permanecer na

escola se necessário o afastamento por longo período;

Horários dos HTP’s:

Creche – Professores período da manhã, das 7:00 às 7:30 diariamente, segunda e

terça das 13:50 às 14:50, quarta à sexta das 13:50 às 14:40;

Professores período da tarde, das 17:00 às 17:30 diariamente, segunda e terça das

9:40 às 10:40, quarta à sexta das 9:50 às 10:40;

Professores infantil – manhã: das 7:00 às 8:00 diariamente;

Tarde: das 17:00 às 18:00 diariamente;

Professores infantil 40h também têm mais duas horas semanais

Dias de acompanhamento: Creche – 4ª e 5ª feira; Infantil tarde - 4ª feira; Infantil

manhã – 5ª feira.

11.5.4 Formação da Equipe de Apoio

1 - Equipe de Limpeza

Justificativa

Considerando que, em um ambiente escolar, todos são educadores e

corresponsáveis pelo bom andamento da instituição, é necessário mantermos uma

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formação permanente com os funcionários da equipe de limpeza, buscando sempre

o melhor para as crianças aqui atendidas.

Objetivos

Favorecer a integração dos funcionários enquanto grupo de

trabalho;

Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,

possam ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender o seu papel

enquanto educadores;

Provocar a reflexão do grupo para que percebam a importância

deste segmento e se sintam comprometidos com uma iniciativa coletiva frente

à necessidade de uma escola limpa e bem cuidada voltada ao atendimento

das necessidades das crianças, dos adultos e consequentemente o bom

andamento da escola;

Organização e reorganização dos serviços necessários para

mantermos uma escola apropriada para o atendimento à educação infantil e

creche.

Conteúdos

Papel do educador;

Princípios que norteiam a Educação Infantil – cuidar e educar;

Desenvolvimento infantil;

Manuais de Procedimentos para limpeza da escola e lavagem

de roupas.

Estratégias

Leitura e discussão do princípio educativo “Indissociabilidade

entre educar e cuidar” buscando identificar e refletir sobre situações reais que

ocorrem durante a rotina escolar;

Leitura dos manuais de procedimentos para limpeza e lavagens

de roupas identificando o que já se faz e retomando o que é necessário fazer

diante das especificidades da faixa etária atendida;

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Discussão sobre as necessidades das crianças como banho,

troca de roupas, auxílio no banheiro, refeitório, etc. que podem demandar

ações da equipe do apoio;

Divisão de tarefas com a participação de todos os envolvidos

nas ações;

Periodicidade

Mensal e a cada necessidade pontual.

Avaliação

Será realizada a cada encontro de formação e ao final de cada semestre.

Será também realizada uma avaliação geral das ações da escola, por escrito, com

sugestões para o aprimoramento.

2 – Equipe da cozinha

Justificativa

Em nossa escola a alimentação é terceirizada e as cozinheiras são

funcionárias da empresa Convida, seguindo, portanto, as orientações desta

empresa, quanto à higiene, limpeza e alimentação das crianças.

No entanto, como prestam serviços em ambiente escolar, se faz necessária

uma formação permanente no sentido de esclarecer a especificidade do público

atendido, ou seja, crianças de 1 a 5 anos.

Objetivos

Refletir sobre a qualidade do serviço oferecido, verificando

falhas e acertos durante o período;

Refletir sobre ações que, durante a realização do trabalho diário,

podem ensinar às crianças, possibilitando-lhes compreender também o seu

papel de educadores.

Periodicidade

Mensal

Avaliação

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Será realizada a cada encontro e ao final de cada semestre. Será também

realizada uma avaliação geral das ações da escola, por escrito, com sugestões para

o aprimoramento.

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12. Conselho de Escola

12.1. Caracterização e composição

O conselho de escola foi implantado na U.E. em 2003.

Neste ano, no mês de março foi realizada Assembleia para nova

composição do mesmo.

Os membros do Conselho acreditam na importância deste colegiado e, no

caso dos pais, a maioria tem como expectativa conhecer mais e melhor o trabalho

da escola e participar do mesmo. Apontam ainda, necessidade de maior

entendimento quanto à Gestão Democrática.

Conforme Regimento Escolar único para escolas de Educação Infantil e

Ensino Fundamental em seus artigos 14, 15 e 16:

Artigo 14 – O Conselho de Escola é um colegiado constituído por

representantes dos segmentos que compõem a comunidade escolar: equipe escolar,

professores, funcionários de apoio, estudantes e pais.

Artigo 15 – A ação do Conselho de Escola está articulada com a ação dos

profissionais que nela atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação,

as diretrizes e normas estabelecidas pela Secretaria de Educação e Cultura do

Município e de acordo com as disposições legais que regulamentam a atuação dos

profissionais da educação.

Artigo 16 – A autonomia do Conselho é exercida nos limites da legislação

em vigor, do compromisso com a democratização da gestão escolar e da atuação e

representação de qualquer dos integrantes que deve visar ao interesse maior dos

educandos e à construção de uma escola pública de qualidade.

As atribuições do Conselho de Escola, conforme artigo 19 são:

I – Discutir e adequar para o âmbito da Unidade Escolar as diretrizes da

política educacional naquilo que as especificidades locais exigirem.

II – Participar e decidir, no que couber, da discussão, elaboração, aprovação

e acompanhamento da execução do Projeto Pedagógico Educacional, respeitando-

se as diretrizes e normas vigentes.

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III – Decidir sobre os procedimentos relativos à integração com as

instituições auxiliares da escola, quando houver, com entidades sociais e demais

órgãos públicos existentes em sua área de atuação.

Composição do Conselho de escola

Nome Segmento Função Mandato

Daiane Ferreira dos Santos Pais Titular 2017/2018

Maria Luziane Silva Farias Pais Titular 2017/2018

Claudia Carvalho E. Rondão Pais Titular 2017/2018

Maria Antonia B. Oliveira Neta Pais Titular 2017/2018

Elvis Félix Fernandes Pais Titular 2017/2018

Alessandra Ap. Lopes Guizilini APM Titular 2017/2018

Raquel Cândido Macedo Leite Professores Titular 2017/2018

Desiree Stefanie dos Santos Professores Titular 2017/2018

Elaine Vieira Silva Funcionários Titular 2017/2018

Cristina Flavia Barbosa Mourão Funcionários Titular 2017/2018

Marcia Brito da Silva Melo Direção Titular 2017/2018

Sandra Mara de Campos Caldeira Diretor

escolar Titular 2017/2018

Priscila Dias de Souza Pais Suplente 2017/2018

Celi Marques Ribeiro Pais Suplente 2017/2018

Maria Cristina dos Santos Marques Professores Suplente 2017/2018

Gisleine Laureano Pinto Funcionários Suplente 2017/2018

Luciane Nunes de Sousa Santos APM Suplente 2017/2018

Luciana Ferreira de Assis Rosa Direção Suplente 2017/2018

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12.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos Gerais e específicos

Fortalecer a gestão democrática.

Aprimorar a atuação do Conselho de Escola.

Favorecer o envolvimento da comunidade com a escola.

Executar medidas para resolução de problemas administrativos e/ou

pedagógicos.

Ações Propostas (Metodologia)

Deliberar e acompanhar a aplicação dos recursos.

Discutir necessidades da U.E.

Organização de eventos e atividades da escola.

Discutir o conceito de Gestão democrática e o papel/função do conselho de

escola e outros temas de interesse dos membros.

Responsáveis

Equipe de gestão e membros do Conselho de Escola

Cronograma

Datas das reuniões: 04/04, 06/06, 08/08 e 10/10.

Avaliação

A avaliação será realizada pelos envolvidos a cada encontro, com ênfase

nos aspectos de gestão democrática e papel/função do Conselho, avaliando as

ações realizadas e a aplicação dos recursos, além de uma avaliação escrita ao final

de cada semestre, com foco em sugestões e/ou encaminhamentos necessários para

aprimorar as ações.

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13. Associação de Pais e Mestres

13.1. Caracterização e composição

A APM foi implantada na U.E. em 1999.

Neste ano, no mês de março foi realizada Assembleia para nova

composição da mesma.

Os membros da APM consideram importante sua participação na

administração e organização da escola, seja quanto à aplicação dos recursos ou

quanto às atividades que são realizadas.

Uma necessidade apontada é o entendimento quanto às questões de gestão

democrática e gerenciamento financeiro.

Composição da APM

Nome Segmento Função Mandato

Sandra Mara de Campos Caldeira Diretor Presidente 2017/2018

Desiree Stefanie dos Santos Professor 1ª secretário 2017/2018

Luciane Nunes de Sousa Santos Pais 2ª secretária 2017/2018

Edson Ferreira da Silva Pais

Conselho

Deliberativo

2017/2018

Celi Marques ribeiro Pais 2017/2018

Elga Cristina da Costa Deçordi Professores 2017/2018

Andreia Vanessa da Silva Professores 2017/2018

Alessandra Ap. Lopes Guizilini Pais Diretor

executivo 2017/2018

Denise Brancagliona da Luz Pais Vice-diretor 2017/2018

Érica Giane Inácio Longo de Veras Pais 1º tesoureiro 2017/2018

Elaine Antonia Barbosa dos Santos Pais 2º tesoureiro 2017/2018

Ivone Ap Angelon Arouca Professores 1º secretário 2017/2018

Gislene Ap, D. Cancherini Silveira Professores 2º secretário 2017/2018

Priscila Dias de Souza Pais Presidente 2017/2018

Elvis Félix Fernandes Pais Conselho

Fiscal

2017/2018

Maria Cristina dos Santos Marques Professores 2017/2018

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13.1.2. Plano de Ação da APM

Objetivos Gerais e específicos

Ampliar acesso e contato da comunidade com a escola.

Engajar a comunidade no trabalho realizado.

Executar plano de trabalho do convênio com MSBC e PDDE.

Gerenciar recursos financeiros.

Fortalecer a gestão democrática.

Executar medidas para resolução de problemas administrativos e/ou

pedagógicos.

Ações Propostas (Metodologia)

Discutir a questão da Gestão democrática e a atuação dos órgãos colegiados

(função e papel) e outros temas de interesse dos membros.

Aplicação dos recursos.

Discutir necessidades da U.E.

Organizar eventos e atividades da U.E.

Plano de trabalho com MSBC e PDDE.

Responsáveis

Equipe de gestão e membros da APM.

Cronograma

Datas das reuniões: 07/03, 04/04, 09/05, 06/06, 04/07, 08/08, 22/08, 05/09,

10/10, 04/11 e 05/12.

Avaliação

A avaliação será realizada pelos envolvidos a cada encontro com foco nos

aspectos de gestão democrática e papel/função da APM, além de avaliar as ações

realizadas e a aplicação dos recursos, além de uma avaliação escrita ao final de

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cada semestre, com foco em sugestões e/ou encaminhamentos necessários para

aprimorar as ações.

III. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1. Objetivos

Segundo o Regimento Escolar:

Artigo 7º - A educação nas Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino

Fundamental de São Bernardo do Campo tem por objetivo contribuir para o

desenvolvimento integral do educando, respeitando a diversidade cultural, social e a

sua individualidade, instrumentalizando-o para o exercício da cidadania.

Parágrafo Único: Para atingir o objetivo proposto no caput deste artigo, a

educação nas escolas municipais, nos seus níveis de ensino, se propõe a:

I – Educação Infantil:

a) Propiciar à criança situações de aprendizagens, brincadeiras e cuidados

que possam contribuir para o desenvolvimento de capacidades afetivas, cognitivas e

motoras nas diferentes faixas etárias, garantindo o acesso à educação, cultura,

esporte e lazer.

Segundo a Proposta Curricular, vol. I:

Objetivos Gerais da Rede Municipal de Ensino

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de

solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,

sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

O Sistema Municipal de Ensino, a fim de garantir o cumprimento da

finalidade proposta, deverá:

Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do

atendimento garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas

aprendizagens;

Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da

diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se aproxima e se

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apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as relações de respeito

e cooperação;

Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que

seja reelaborado, com suas peculiaridades sócio culturais;

Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos,

críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade,

solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.

Segundo a Lei Municipal nº 5309/2004 em seu Art. 3º: O ensino será

ministrado com base nos seguintes princípios:

Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

Valorização do profissional da educação escolar;

Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

Garantia de padrão de qualidade;

Valorização da experiência extraescolar;

Vinculação “entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.

Segundo o Regimento Escolar:

Artigo 4º - As Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino

Fundamental de São Bernardo do Campo são públicas, gratuitas, laicas, sendo um

direito da população e dever do poder público e estão a serviço das necessidades e

características de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos,

independentemente de quaisquer preconceitos e discriminações de sexo, raça, cor,

situação sócio econômica, credo religioso e político.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil:

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Artigo 9 º - As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da

Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira,

garantindo experiências que:

I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação

ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;

II - favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o

progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual,

verbal, plástica, dramática e musical;

III - possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e

interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e

gêneros textuais orais e escritos;

IV - recriem, em contextos significativos para as crianças, relações

quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

V - ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades

individuais e coletivas;

VI - possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da

autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e

bem-estar;

VII - possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos

culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e

reconhecimento da diversidade;

VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o

questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo

físico e social, ao tempo e à natureza;

IX - promovam o relacionamento e a interação das crianças com

diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema,

fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;

X - promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais;

XI - propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das

manifestações e tradições culturais brasileiras;

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XII - possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores,

máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.

Parágrafo único - As creches e pré-escolas, na elaboração da proposta

curricular, de acordo com suas características, identidade institucional, escolhas

coletivas e particularidades pedagógicas, estabelecerão modos de integração

dessas experiências.

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2. Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos

Objetivo da Educação Infantil

Segundo o artigo 29 da Lei de diretrizes e Bases da Educação: A educação

infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento

integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as

crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico,

psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da

comunidade.”

De acordo com o artigo 8º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil - A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve

ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e

articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim

como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à

dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições

de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a

organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:

I - a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo

indissociável ao processo educativo;

II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva,

linguística, ética, estética e sociocultural da criança;

III - a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a

valorização de suas formas de organização;

IV - o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de

mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da

comunidade;

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V - o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades

individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de

mesma idade e crianças de diferentes idades;

VI - os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços

internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição;

VII - a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções

para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação;

VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos

povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da

América;

IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças

com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao

racismo e à discriminação;

X - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer

forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou

praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias

competentes.

Segundo a Proposta Curricular – vol. 1 - A educação infantil deverá se

organizar de forma que os alunos construam as seguintes capacidades:

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas,

reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as

relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de

atuação no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado

com a saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas

capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas situações

cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores

e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;

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Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus

interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e

desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente,

reconhecendo-se como integrante dependente e agente transformador do

mesmo;

Construir e apropriar-se das diferentes linguagens (corporal, musical,

plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias,

sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de

significações;

Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua

curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

Objetivos Gerais da Escola

Reconhecer e garantir o direito à infância e ao brincar, contribuindo para o

desenvolvimento integral do educando, respeitando as individualidades para que

cresçam como cidadãos autônomos, críticos e criativos, garantindo acesso a

processos de construção de conhecimento e a aprendizagem de diferentes

linguagens.

Interagir com as crianças, auxiliando seu desenvolvimento nos vários

aspectos: cognitivo, social e emocional, partindo do conhecimento e valores culturais

que a criança possua, possibilitando progressivamente o acesso ao saber

acumulado pela humanidade.

Ser um referencial, onde todos os profissionais que nela atuam sejam

sujeitos ativos, críticos, reflexivos, participativos e responsáveis pelo processo

educacional.

Promover gestão democrática, com respeito e a participação ativa de todos

os envolvidos, considerando as necessidades da comunidade, alunos e

profissionais, estabelecendo clima de confiança pautado na ética e diálogo, com

foco numa educação de qualidade.

Respeitar a integridade da criança, visando sua proteção contra qualquer

forma de violência (física ou psicológica) ou negligência.

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3. Brincadeira simbólica, faz de conta, brinquedo, jogo de papéis,

jogo dramático

“A criança, mesmo pequena, sabe muitas coisas, toma decisões,

escolhe o que quer fazer, interage com pessoas, expressa o que sabe fazer

e mostra, em seus gestos, em um olhar, uma palavra, como é capaz e

compreende o mundo. Entre as coisas que a criança gosta está o brincar,

que é um dos seus direitos. O brincar é uma ação livre, que surge a

qualquer hora, iniciada e conduzida pela criança, dá prazer, não exige,

como condição, um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens,

desenvolve habilidades e introduz no mundo imaginário...”

“..O brincar é a atividade principal do dia a dia. É importante porque

dá o poder à criança para tomar decisões, expressar sentimentos e valores,

conhecer a si, os outros e o mundo, repetir ações prazerosas, partilhar

brincadeiras com o outro, expressar sua individualidade e identidade,

explorar o mundo dos objetos, das pessoas, da natureza e da cultura para

compreendê-lo, usar o corpo, os sentidos, os movimentos, as várias

linguagens para experimentar situações que lhe chamaram a atenção,

solucionar problemas e criar.”(Kishimoto, Tizuko Morchida , pág 1)

A brincadeira simbólica é a atividade mais significativa para as crianças, pois

se caracteriza pela capacidade que desenvolvemos de representar, de simbolizar.

Contempla a formação e o desenvolvimento, formando novas funções como o

pensamento, a imaginação, a fala e desenvolvem as funções psíquicas, como a

atenção, a memória, o controle da própria conduta, a formação da identidade, a

criação de uma imagem positiva de si mesmo, o aprendizado da vida em grupo, a

percepção do tempo e do espaço, o planejamento, aprende atitudes e capacidades

que formam premissas para seu desenvolvimento futuro na escola e na vida, para o

aprofundamento de sua cidadania. Enfim, habilidades complexas que a participação

nas sociedades requer. Ao brincar a criança está firmando valores, sentimentos

morais e éticos. Estabelece relações, pensa explicações. Cultiva a base da sua

personalidade. Humaniza-se.

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A brincadeira simbólica permite a criação de vários enredos, permite as

crianças conversarem livremente, trocar papéis, vivenciar suas experiências

brincando. Temos que pensar a escola como um espaço organizado

intencionalmente para que essa criança venha a ter essas experiências, pois é no

coletivo que nós nos transformamos, nos respeitamos e aprendemos um com o

outro.

O papel do professor no trabalho com o faz-de-conta

As crianças devem participar da organização da brincadeira, desde o

planejamento. É importante, portanto, realizar articulações entre a brincadeira e as

rodas de conversa, história, atividade diversificada.

É fundamental que a criança dite regras, planeje os espaços e materiais.

Crianças protagonistas da organização de suas brincadeiras podem modificar o

espaço de acordo com seu contexto e possibilidades de criação.

O nível dessa participação vai depender da idade e possibilidades das

crianças, uma vez que as crianças menores precisam de modelos de organização,

pois estão aprendendo a brincar, enquanto as maiores já possuem internalizadas

algumas organizações de espaço e conhecimentos de brincadeiras.

O professor deve transformar os espaços escolares, em espaços de

possibilidades de brincadeiras, tomar posse e dar posse do brincar para a criança.

Sempre rever esse espaço, e proporcionar que um ambiente físico, se transforme

em ambiente cultural. O “entrar na brincadeira”, por parte do professor (quando o

processo do brincar já está em desenvolvimento) precisa acontecer de forma sutil,

ou seja, a brincadeira é da criança. Por exemplo, o educador pode, quando

convidado, a entrar na brincadeira de papai e mamãe, perguntar: “como é essa

mãe”? Brava? Boazinha? O que ela está fazendo?

É importante que o educador crie contextos e observe os contextos que as

crianças criam para pensar em novas intervenções. Portanto, através da observação

é possível criar contextos, espaços que se transformam e ter o faz de conta como

um verdadeiro conteúdo.

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Os materiais de largo alcance (tecidos, caixas, caixotes, tocos de madeira)

também são importantes para enriquecer a brincadeira.

A atividade precisa fazer sentido, precisamos considerar o tempo da atividade

em relação à proposta.

É preciso respeitar a timidez característica de algumas crianças, evitando

somente propostas de muita exposição e observando atentamente o sentido dos

contextos criados para essas crianças.

Nas brincadeiras, as crianças farão coisas que são valorizadas socialmente e

coisas que não são (por exemplo, reproduzindo a estereotipia de papéis). O espaço

do brincar não pode ser moralizante. Nesse sentido, é possível criar articulações

entre o brincar e outros momentos da rotina, como por exemplo, a roda de conversa,

onde podemos levantar algumas questões que levem as crianças a pensar sobre

papéis sociais (mesmo assim, evitando a moralização).

É importante a criança elaborar valores sobre o “mal” na brincadeira e

entender que, por exemplo, brincar de armas pode ser importante para entender o

funcionamento cultural e não terá o papel de instigar a violência, mas é preciso

marcar que a criança está brincando de... E não sendo.

É possível potencializar os momentos de reprodução de personagens, após

os contos na hora da história, oferecendo fantasias que favorecem a representação

de papéis.

Espaços que se comunicam, tais como, feira e casinha; casinha e consultório

médico; borracheiro e motocas etc. também favorecem o brincar.

É possível também potencializar o uso da massinha com propostas, bandejas,

padaria, confeiteiro, panelinhas, pratinhos, festa de aniversário.

A brincadeira pode ser um canal de aproximação com as famílias, como

forma de resgate e preservação culturais.

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4. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de

Conhecimento

Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento

INFANTIL I

LINGUAGEM ORAL

OBJETIVOS

o Interagir e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos por

meio da linguagem oral;

o Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

o Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução;

o Desenvolver a oralidade, despertar a imaginação, interação e atenção.

CONTEÚDOS

o O desenvolvimento da oralidade em diferentes contextos (conversar, narrar,

descrever, perguntar e expressar desejos, necessidades e sentimentos);

o Participação em jogos de linguagens como canções, rodas.

o Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Estimular a criança em seus relatos, propiciando ampliação de vocabulário,

incentivando momentos de conversas em situações do cotidiano;

o Propiciar a participação em jogos de linguagem, através das músicas e

cantigas de roda por meio das imitações de gestos e coreografia;

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o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas

vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de

conta), considerando a mediação do adulto;

o Rodas de conversas;

o Contação de histórias com diversos materiais: fantoches, dedoches, sombras,

livros, representação teatral;

o Estimular a criança a fazer recontos.

LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

OBJETIVOS

o Apreciar leitura de história, gibis e revistas;

o Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

CONTEÚDOS

o Leitura;

o Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,

histórias em quadrinho, etc

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Proporcionar a criança o manuseio de diferentes materiais impressos (livros,

revistas, jornais, histórias em quadrinhos);

o Possibilitar regularmente às crianças o empréstimo de livros;

o Despertar o interesse pela leitura utilizando periodicamente a BEI e os

diversos recursos.

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MATEMÁTICA

INFANTIL I

OBJETIVOS

o Descobrir propriedades, características e possibilidades associativas dos

objetos;

o Desenvolver noções temporais e espaciais;

o Familiarizar-se com a contagem oral.

CONTEÚDOS

o Exploração de objetos e brinquedos para descobrir as principais

características e suas possibilidades associativas de empilhar, rolar, encaixar,

etc;

o Participação de jogos de linguagem que utilizem a contagem oral;

o Noção de tempo de espaço.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Promover um contexto significativo a fim de ampliar experiências que:

o Possibilite a exploração sistemática dos espaços considerando o

tempo e os desafios (circuitos, brincadeira simbólica, parque, BEI,

Ateliê);

o Favorecer a exploração de objetos que possam ser classificados por

suas características.

o Utilizar a contagem oral por meio de músicas, brincadeiras e momentos

do dia-a-dia.

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CORPO E MOVIMENTO

INFANTIL I

OBJETIVOS

o Conhecer a imagem do próprio corpo;

o Desenvolver as possibilidades de gestos e ritmos corporais;

o Deslocar-se no espaço desenvolvendo confiança, ampliação e autonomia;

o Expressar através de brincadeiras e situações de interação;

CONTEÚDOS

o Imagem corporal;

o Expressão corporal;

o Habilidades motoras.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Proporcionar e explorar movimentos ajustados a ritmos variados, através de

brincadeiras de roda e danças;

o Propor jogos e brincadeiras que envolvam relaxamento, a interação, a

imitação e o reconhecimento do seu corpo e do outro;

o Assegurar e valorizar na rotina jogos motores e brincadeiras visando

desenvolvimento psicomotor;

o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito

pelos ritmos e desejos da criança;

o Reconhecer a imagem do seu corpo através de interações sociais, como por

exemplo: brincadeiras de roda e dança, brincadeiras diante do espelho, o que

lhe proporciona a construção de sua identidade.

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117

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

INFANTIL I

OBJETIVOS

o Reconhecer características próprias e das pessoas com as quais convive,

sabendo identificá-las;

o Introduzir hábitos de cuidado com próprio corpo;

o Interagir com outras crianças nas situações cotidianas, manifestando respeito

pelo outro, pela sua cultura considerando a diversidade;

o Desenvolver hábitos saudáveis em relação ao ambiente e alimentação.

o Estimular o controle dos esfíncteres;

o Incentivar o uso do banheiro.

CONTEÚDOS

o Características do próprio corpo;

o Próprio nome e das pessoas com as quais convive;

o Interação;

o Higiene;

o Ambiente;

o Alimentação.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Proporcionar a construção da identidade da criança, organizando espaços

que considere a necessidade e interesse, que possibilite a observação e a

participação do adulto mediando às situações;

o Vivenciar os procedimentos nos diferentes espaços da escola, situações de

higiene pessoal e alimentação;

o Ampliar seus padrões de referência e de identidade no diálogo e

conhecimento da diversidade;

o Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo.

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ARTES E MÚSICA

INFANTIL I

ARTES

OBJETIVOS

o Ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e conhecimento de

mundo;

o Desenvolver autonomia no uso dos materiais;

o Perceber o efeito de sua ação na utilização dos materiais;

o Desenvolver os sentidos, explorando diferentes materiais.

CONTEÚDOS

o Desenho;

o Pintura;

o Modelagem;

o Diferentes linguagens;

o Apreciação;

o Cuidado com os materiais usados, bem como, trabalhos individuais e

coletivos;

o Autonomia.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar às crianças manipular e explorar materiais com diferentes

texturas, consistências e planos físicos,

o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, teatro, poesia

e literatura;

o Incentivar a organização de materiais e do espaço como recolher e guardar

brinquedos e materiais utilizados.

MÚSICA

OBJETIVOS

o Expressar-se por meio da voz, do corpo e de instrumentos musicais;

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119

o Conhecer canções e brinquedos musicais.

CONTEÚDOS

o Músicas e canções;

o Expressão corporal;

o Instrumentos musicais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Proporcionar situações em que as crianças tenham acesso a instrumentos

musicais diversos;

o Oferecer atividades em que a criança possa explorar os sons produzidos por

meio do corpo;

o Possibilitar a ampliação do repertório e estilos musical;

o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações musicais.

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120

INFANTIL II

LINGUAGEM ORAL

OBJETIVOS

o Promover variadas situações de comunicação oral para:

Interagir e expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos por

meio da linguagem oral;

Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

CONTEÚDOS

o O desenvolvimento da oralidade em diferentes contextos;

o Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes

no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e expressar desejos,

necessidades e sentimentos;

o Solicitação de ações: sugerir, avisar, pedir a outras pessoas que façam coisas

ou convidá-las a fazer juntas;

o Participação em jogos de linguagem como canções, rodas;

o Participação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações vividas.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Vivenciar momentos de leitura e manuseio de diversos portadores textuais;

o Propiciar a participação em jogos de linguagem, rodas, músicas, etc;

o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas

vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de

conta) com a mediação do adulto.

LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

OBJETIVOS

o Ler em diferentes situações (entende-se que a criança é capaz de ler na

medida em que a leitura é compreendida como um conjunto de ações que

transcendem a simples decodificação de letras e sílabas. Quando a criança

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consegue inferir o que está escrito em determinado texto a partir de indícios

fornecidos pelo contexto, diz-se que ela está lendo);

o Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos portadores.

CONTEÚDOS

o Leitura.

o Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,

histórias em quadrinhos, etc;

o Participação em situações em que as crianças leiam não convencionalmente.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propiciar participação em situações de escrita coletiva, tendo o professor

como escriba;

o Vivenciar momentos de leitura e manuseio de diversos portadores textuais.

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MATEMATICA

INFANTIL II

OBJETIVOS

o Desenvolver noções de quantidade;

o Localizar-se temporal e espacialmente;

o Descobrir propriedades, características e possibilidades associativas dos

objetos;

o Familiarizar-se com a contagem oral

CONTEÚDOS

o Exploração de objetos e brinquedos para descobrir as principais

características e suas possibilidades associativas de empilhar, rolar, encaixar,

etc;

o Noções de tempo e espaço.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Favorecer a manipulação e exploração de objetos e brinquedos para que a

criança possa descobrir as características e propriedades principais e suas

possibilidades associativas;

o Organizar e modificar o espaço, construindo diferentes circuitos (cadeiras,

mesas, pneus, panos, etc.), por onde as crianças possam engatinhar, andar,

subir, descer, passar por dentro, por cima, por baixo, etc.;

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CORPO E MOVIMENTO

INFANTIL II

OBJETIVOS

o Utilizar o movimento como forma de expressão;

o Desenvolver e ampliar as capacidades motoras, a confiança nas próprias

habilidades e o controle dos movimentos;

o Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo e do corpo do outro;

o Desenvolver atitude de respeito com o próprio corpo e do colega;

o Estabelecer relações interpessoais;

o Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação por meio

vivências cotidianas.

CONTEÚDOS

o Expressão corporal;

o Habilidades motoras;

o Imagem corporal.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propiciar brincadeiras que envolvam música e movimento;

o Propor jogos e brincadeiras que envolvam a interação, a imitação e o

reconhecimento do corpo.

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CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

INFANTIL II

OBJETIVOS

o Apropriar-se gradativamente dos procedimentos relativos aos diferentes

espaços da escola;

o Perceber-se enquanto parte do grupo familiar e escolar;

o Respeitar semelhanças e diferenças entre os indivíduos;

o Conhecer o seu corpo e os cuidados em relação a si e ao outro;

o Conhecer e experimentar diferentes alimentos;

o Desenvolver hábitos saudáveis em relação ao meio ambiente;

o Incentivar o uso adequado do banheiro;

o Estimular o controle dos esfíncteres;

o Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando

hipóteses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com

o grupo.

CONTEÚDOS

o Identidade;

o Higiene;

o Autonomia

o Procedimentos dos diferentes espaços;

o Alimentação.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Promover situações de interação entre os colegas, com o objetivo de

identificar e respeitar gostos e preferências, habilidades e limites, através da

observação diária em diversos momentos da rotina;

o Favorecer a construção da identidade da criança;

o Orientar sistematicamente as crianças quanto a procedimentos nos diferentes

espaços da escola, relacionando com as experiências sociais vividas por

elas, uso correto dos diferentes materiais utilizados diariamente e os

cuidados com a higiene pessoal;

o Incentivar a criança a experimentar todo tipo de alimentos.

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ARTES VISUAIS E MÙSICA

INFANTIL II

ARTES VISUAIS

OBJETIVOS

o Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies

para ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e

conhecimentos de mundo;

o Desenvolver autonomia no uso dos materiais;

o Perceber o efeito de sua ação na utilização dos materiais.

o Apreciar as suas produções e das outras crianças;

o Praticar ações de cuidados com os materiais coletivos e pessoais;

o Explorar os mais variados movimentos gestuais, para produzir desenhos e

pinturas;

o Explorar propriedades e possibilidades de diferentes materiais por meio de

manipulação.

CONTEÚDOS

o Desenho;

o Pintura;

o Modelagem;

o Apreciação;

o Colagem e construção;

o Cuidado com os materiais;

o Diferentes linguagens;

o Autonomia;

o Exploração de movimentos gestuais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Promover a exploração de diversos materiais como: lápis, pincel, tintas,

papéis diversificados, etc.;

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o Possibilitar a exploração e construção de estruturas em diferentes planos,

através de diversidade de materiais, como: argila, massa de modelar e

sucatas em geral;

o Promover relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura;

o Promover a apreciação de obras de artes de diferentes artistas, das suas

próprias produções e das outras crianças.

MÚSICA

OBJETIVOS

o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na

exploração e produção musical;

o Ampliar repertório musical;

o Apreciar música, confeccionar instrumentos e objetos sonoros;

o Reconhecer e identificar fontes sonoras (barulho da chuva, porta se abrindo e

outros).

CONTEÚDOS

o Ritmos;

o Músicas e canções;

o Expressão corporal.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar que as crianças participem de atividades musicais – de

apreciação, improvisação, objetos sonoros, etc.

o Promover a vivência de brincadeiras rítmicas e jogos sonoros;

o Brincar, dançar e cantar com as crianças levando em conta suas

necessidades de contato corporal e vínculo afetivo.

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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

INFANTIL III

LINGUAGEM ORAL

OBJETIVOS

o Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;

o Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

o Desenvolver as possibilidades de argumentação, narração e interlocução de

fatos.

CONTEÚDOS

o Repertório de palavras;

o Relato;

o Jogos verbais como: parlendas, poemas e canções;

o Brincadeira simbólica;

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propor situações de intercâmbio social nas quais a criança possa contar suas

vivências, expor suas ideias, ouvir a de outras pessoas, responder perguntas

e argumentar;

o Favorecer o exercício da compreensão dos papéis sociais a partir de suas

vivências, familiarizando a criança com variados tipos de linguagem (faz de

conta);

o Participação em jogos verbais como: parlendas, poemas e canções.

LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

OBJETIVOS

o Familiarizar-se com a linguagem escrita;

o Apreciar a leitura de diferentes gêneros literários;

o Identificar seu nome;

o Apresentar a função social da escrita;

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CONTEÚDOS

o Nome;

o Função social da escrita;

o Portadores textuais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propor situações de escrita que façam sentido para as crianças;

o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais;

o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos.

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MATEMATICA

INFANTIL III

OBJETIVOS

o Realizar contagens em situações do cotidiano;

o Localizar-se temporal e espacialmente;

o Resolver oralmente situações problemas do cotidiano;

o Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades,

características e possibilidades associativas e inversas: empilhar, rodar,

transvazar, encaixar, armar e desamar objetos, etc;

o Apresentar a função social dos números.

CONTEÚDOS

o Contagem;

o Registro não convencional;

o Tempo e espaço;

o Função social do número.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o

espaço e materiais a fim de conhecer suas características, propriedades

principais e possibilidades associativas;

o Participar de brincadeiras e vivências que envolvam números, situações de

contagem, apropriação do tempo e espaço.

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CORPO E MOVIMENTO

INFANTIL III

OBJETIVOS

o Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;

o Controlar gradualmente o próprio movimento, aperfeiçoando e ajustando suas

habilidades motoras;

o Reconhecer a imagem de seu corpo;

o Desenvolver uma atitude de respeito com o próprio corpo e o do outro;

o Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras.

CONTEÚDOS

o Expressão corporal;

o Habilidades motoras;

o Imagem corporal.

o Regras.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;

o Organizar atividades que promovam a ampliação da capacidade motora das

crianças e que lhe tragam novos desafios;

o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades

expressivas do movimento;

o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito

pelos ritmos e desejos da criança;

o Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas e corporais.

o Realizar diferentes movimentos individualmente e em grupo;

o Valorização das regras de organização das atividades de jogos.

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CIÊNCIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

INFANTIL III

OBJETIVOS

o Construir sua identidade e autonomia;

o Explorar o ambiente, estabelecendo contato com pessoas, pequenos

animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e

interesse;

o Respeitar semelhanças e diferenças entre os indivíduos no convívio social;

o Desenvolver atitudes favoráveis a saúde.

CONTEÚDOS

o O ser humano, suas relações com outros seres humanos e consigo próprio;

o Sustentabilidade.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Incentivar a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e

social, ao tempo e a natureza;

o Trabalhar procedimentos de higiene ao longo da rotina;

o Proporcionar situações que favoreçam o desenvolvimento e exercício da

identidade e autonomia;

o Promover situações de registro por meio das diferentes linguagens;

o Vivenciar procedimentos de pesquisa.

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ARTES VISUAIS E MÚSICA

INFANTIL III

ARTES VISUAIS

OBJETIVOS

o Ampliar suas possibilidades de comunicação, expressão e conhecimento de

mundo;

o Apreciar as próprias produções, dos colegas e de obras artísticas;

o Desenvolver autonomia no uso de materiais;

o Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de

diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.

CONTEÚDOS

o Pintura;

o Desenho;

o Modelagem;

o Recorte e colagem;

o Autonomia;

o Cuidado com os materiais usados;

o Apreciação;

o Exploração e manipulação de diversos materiais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Promover a exploração de diversos materiais;

o Possibilitar a exploração e construção de estruturas em diferentes planos,

através de diversidade de materiais, como: argila, massa de modelar e

sucatas em geral;

o Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura;

o Promover a apreciação de obras de artes de diferentes artistas, das suas

próprias produções e das outras crianças.

o Realizar exposições das produções das crianças;

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o Desenvolver hábitos adequados quanto ao uso dos materiais.

MÚSICA

OBJETIVOS

o Ampliar o repertório musical;

o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na

exploração e produção musical.

o Inventar, reproduzir e improvisar criações musicais;

CONTEÚDOS

o Músicas, canções e jogos cantados e rítmicos;

o Exploração de brinquedos sonoros;

o Escuta de obras variadas;

o Exploração musical;

o Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos

corporais.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Brincar, dançar e cantar com as crianças levando em conta suas

necessidades de contato corporal e vínculos afetivos;

o Apresentar uma diversidade de ritmos e músicas para ampliar o repertório da

criança;

o Propor situações de sonorização de histórias;

o Propor rodas de apreciação e exploração de instrumentos musicais e objetos

sonoros.

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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

INFANTIL IV

LINGUAGEM ORAL

OBJETIVOS

o Ampliar as possibilidades de comunicação e expressão, contar suas

vivências, ouvir as de outras pessoas, elaborar e responder perguntas;

o Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

o Ampliar as possibilidades de argumentação e relatos de fatos.

o Exposição, argumentação e respeito de suas ideias e pontos de vista bem

como dos outros;

CONTEÚDOS

o Relatos;

o Vocabulário;

o Jogos verbais como: parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções;

o Argumentação.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar diversas situações de intercâmbio social nas quais a criança

possa contar suas vivências, ouvir a de outras pessoas, elaborar e responder

perguntas;

o Garantir momentos de conversa diariamente com diferentes estratégias;

o Propiciar situações nas quais a criança possa elaborar e responder

perguntas;

o Propor situações nas quais as crianças tenham a necessidade de explicar e

argumentar suas ideias e pontos de vista;

o Propor jogos verbais como: parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e

canções.

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LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

OBJETIVOS

o Familiarizar-se com a linguagem escrita;

o Apreciar a leitura de diferentes gêneros literários;

o Reconhecer e reproduzir seu nome nas diversas situações do cotidiano;

o Compreender a função social da escrita;

o Ler em diferentes situações, ainda que não de forma convencional;

CONTEÚDOS

o Portadores textuais;

o Nome;

o Produção de textos coletivos;

o Função social da escrita;

o Leitura não convencional.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais;

o Propor situações de escrita coletiva nas quais as crianças tenham

oportunidade de criar histórias, tendo o professor como escriba;

o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos;

o Promover situações em que se faça necessário o reconhecimento e

reprodução do nome.

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MATEMÁTICA

INFANTIL IV

OBJETIVOS

o Compreender a função social dos números;

o Realizar contagem em situações do cotidiano;

o Deslocar-se no espaço;

o Resolver situações problemas;

o Reconhecer e reproduzir os numerais nas diversas situações do cotidiano.

CONTEÚDOS

o Sequência numérica oral;

o Contagem;

o Tempo e espaço;

o Função social do número;

o Registro convencional e não convencional.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o

espaço e os materiais;

o Propiciar o acesso ao conhecimento matemático visando a sua utilização nas

relações cotidianas;

o Disponibilizar materiais (calendários, calculadora, telefone, teclado, dinheiro,

jogos, etc) que ampliem a busca das informações numéricas, a fim de

explorar a função social do número;

o Propor a resolução de problemas;

o Associar os objetos do cotidiano as figuras geométricas.

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CORPO E MOVIMENTO

INFANTIL IV

OBJETIVOS

o Reconhecer a imagem de seu corpo;

o Desenvolver uma atitude de respeito com o próprio corpo e do outro;

o Ampliar o repertório de brincadeiras e jogos;

o Ampliar as possibilidades expressivas do próprio movimento;

o Desenvolver a capacidade de construir e respeitar regras.

CONTEÚDOS

o Expressão corporal;

o Jogos;

o Brincadeiras;

o Regras;

o Imagem corporal.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar à criança o autoconhecimento do corpo e suas possibilidades de

movimento;

o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;

o Organizar atividades que promovam a ampliação da capacidade motora das

crianças e que lhe tragam novos desafios;

o Utilizar jogos de regras para o desenvolvimento de capacidades corporais de

equilíbrio e coordenação e das primeiras situações competitivas em que suas

habilidades poderão ser valorizadas de acordo com os objetivos do jogo;

o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades

expressivas e do movimento;

o Possibilitar momentos em que as crianças realizem com autonomia jogos e

brincadeiras que fazem parte de seu repertório;

o Propiciar situações e brincadeiras nas quais as crianças possam expressar-

se livremente, criando gestos e movimentos. Ex: Show de calouros, música,

dança, teatrinho, fantoches, etc;

o Possibilitar a movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito

pelos ritmos e desejos da criança;

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o Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas e corporais.

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CIÊNCIA E EDUAÇÃO AMBIENTAL

INFANTIL IV

OBJETIVOS

o Desenvolver atitudes de sensibilização e respeito pelo meio ambiente;

o Ampliar o conhecimento de si;

o Realizar procedimentos de pesquisa.

CONTEÚDOS

o Pesquisa;

o Registro de informações;

o Meio ambiente;

o Sustentabilidade;

o Registro.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propiciar situações que favoreçam: levantamento de hipóteses, busca,

localização e seleção de informação e socialização;

o Partir de uma situação problema para realizar procedimentos de pesquisa;

o Considerar os conhecimentos prévios e hipóteses das crianças;

o Validar os conhecimentos construídos por meio de registros, utilizando-se de

gravações, fotos, filmagens e outros recursos tecnológicos;

o Utilizar estratégias que possibilitem que as crianças coloquem em jogo os

saberes adquiridos;

o Utilizar diferentes fontes de pesquisas;

o Oferecer às crianças novas informações e propiciar experiências diversas;

o Trabalhar com as atitudes de cuidado necessárias para que as crianças

aprendam a lidar com os diferentes objetos, de forma a evitar o desperdício,

conservá-los e prevenir acidentes;

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ARTES VISUAIS E MÚSICA

INFANTIL IV

ARTES VISUAIS

OBJETIVOS

o Apreciar as próprias produções, de outras crianças e algumas obras

artísticas;

o Desenvolver o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação: sua

e dos colegas;

o Criar utilizando as diferentes linguagens artísticas;

o Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais;

o Ampliar o seu percurso gráfico.

CONTEÚDOS

o Pintura;

o Desenho;

o Apreciação;

o Recorte e colagem;

o Procedimento.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

o Favorecer a diversidade de materiais e suportes, garantindo sua exploração;

o Cuidado com materiais

o Favorecer contato com diferentes produções artísticas;

o Promover o respeito às produções alheias;

o Realizar apreciações das diversas demonstrações artísticas;

o Visitar exposições;

o Socializar as produções artísticas, buscando aperfeiçoamento individual;

o Possibilitar acesso a diferentes linguagens artísticas.

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MÚSICA

OBJETIVOS

o Apreciar diferentes estilos musicais;

o Ampliar o repertório musical;

o Participar de situações que integrem músicas e movimentos corporais;

o Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e um meio na

exploração e produção musical.

CONTEÚDOS

o Ritmos;

o Músicas;

o Apreciação;

o Expressão corporal.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Brincar, dançar e cantar com as crianças;

o Apresentar músicas para ampliar o repertório da criança;

o Realizar apreciação musical apresentando obras que despertem o desejo de

ouvir e interagir;

o Trabalhar diferentes ritmos musicais.

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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

INFANTIL V

LINGUAGEM ORAL:

ORALIDADE

OBJETIVOS

o Expressar-se em diferentes situações comunicativas;

o Conseguir narrar fatos de forma compreensível;

o Desenvolver argumentos para defender seu ponto de vista;

o Desenvolver a capacidade de escuta e compreensão do outro;

CONTEÚDOS

o Relatos;

o Reconto;

o Dramatização;

o Argumentação.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Promover momentos de conversas diárias com diferentes estratégias;

o Propor atividades que propicie a participação da criança em diversas situações

de intercâmbio social onde possa contar suas vivências, ouvir a de outras

pessoas, de forma a facilitar inclusive a resolução de situações de conflito e

desenvolver a autonomia;

o Propiciar situações nas quais a criança possa elaborar e responder perguntas;

LINGUAGEM ESCRITA / LEITURA

OBJETIVOS

o Desenvolver o gosto pela leitura;

o Apreciar gêneros literários;

o Produzir textos coletivamente;

o Reconhecer a função social da escrita;

o Considerar as hipóteses de escrita;

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o Escrever o nome e o dos colegas.

CONTEÚDOS

o Portadores textuais, gêneros e suas características;

o Produção de textos;

o Função social da escrita.

o Nome

o Escrita espontânea

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propor situações nas quais as crianças estabeleçam uma relação entre o que

é falado e o que está escrito, tendo o professor como escriba em algumas

reescritas de gêneros textuais;

o Propor atividades de escrita que cumpram uma função social;

o Garantir o contato com diferentes gêneros e portadores textuais através da

leitura;

o Propor observação e manuseio de diferentes materiais impressos, para buscar

informações, ampliando o repertório;

o Propiciar o desenvolvimento da postura de leitor;

o Garantir o contato com textos que apresentem diferentes variações

linguísticas. Ex: parlendas, contos populares, causos, cordel...

o Reconhecimento do próprio nome e dos colegas em situações em que se fizer

necessário;

o Práticas de escrita de próprio punho utilizando o conhecimento de que dispõe

no momento sobre o sistema de escrita.

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MATEMÁTICA

INFANTIL V

OBJETIVOS

o Realizar contagens em situações do cotidiano;

o Comunicar ideias matemáticas oralmente, ou por meio de registros,

convencionais ou não utilizando diferentes estratégias;

o Resolver situações-problema oralmente;

o Perceber os diferentes usos dos números (função social);

o Identificar e estabelecer relações entre as formas geométricas e o meio físico;

o Desenvolver noções de alguns padrões de medida e grandezas;

o Situar-se e deslocar-se no espaço, a partir de pontos de referencia,

descrevendo e representando pequenos percursos e trajetos;

CONTEÚDO

o Contagem;

o Registro;

o Função social do número;

o Medidas e grandezas;

o Geometria;

o Sequência numérica.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propiciar o acesso ao conhecimento matemático vinculado à sua utilização

nas relações cotidianas;

o Oportunizar situações problema para resolução;

o Proporcionar a exploração espacial;

o Propiciar situações em que as crianças possam aproximar-se dos padrões de

medidas por meio de comparações;

o Propiciar atividades nas quais a relação número/numeral esteja presentes

(jogos e brincadeiras).

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CORPO E MOVIMENTO

INFANTIL V

OBJETIVOS

o Ampliar as possibilidades de movimento, aperfeiçoando-o;

o Ampliar e conhecimento da imagem de seu corpo;

o Desenvolver atitude de respeito com o próprio corpo e do colega;

o Ampliar o repertório de jogos e

o Brincadeiras;

o Desenvolver a capacidade de construir e respeitar regras.

CONTEÚDOS

o Expressão Corporal;

o Brincadeiras;

o Jogos;

o Regras;

o Imagem corporal.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Possibilitar diferentes movimentos em situações e brincadeiras variadas;

o Organizar atividades que ampliem o desenvolvimento das capacidades

motoras das crianças ou que lhe tragam novos desafios;

o Escolher materiais, objetos e brinquedos que auxiliem as atividades

expressivas e de movimento;

o Dramatização;

o Propiciar situações de jogos e brincadeiras nas quais as crianças possam

colocar em prática os conhecimentos adquiridos.

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CIÊNCIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

INFANTIL V

OBJETIVOS

o Desenvolver atitudes de respeito por si e pelo outro;

o Perceber as consequências das ações do homem sobre o meio ambiente e o

reflexo destas ações em sua vida;

o Desenvolver atitudes favoráveis à saúde;

o Realizar procedimentos de pesquisa;

o Conhecer diferentes culturas e respeitá-las.

CONTEÚDOS

o Relações sociais;

o Pesquisa;

o Registro;

o Sustentabilidade.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Levantar hipóteses, propor formulação de perguntas, resolução de problemas

e diferentes fontes de pesquisa, comparação de dados e conclusões coletivas

e individuais;

o Validar os conhecimentos construídos por meio de registros;

o Propor estratégias que possibilitem que as crianças coloquem em jogo os

saberes adquiridos;

o Trazer diferentes fontes para pesquisa;

o Oferecer às crianças novas informações e propiciar experiências diversas;

o Trabalhar de forma constante com as atitudes necessárias para evitar o

desperdício e prevenir acidentes;

o Orientar as crianças sobre a coleta seletiva nos PEV (Posto de Entrega

Voluntária);

o Considerar a rotina para trabalhar com a saúde.

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ARTES VISUAIS E MÙSICA

INFANTIL V

ARTES VISUAIS

OBJETIVOS

o Utilizar as diferentes modalidades artísticas como forma de expressão;

o Desenvolver noções quanto aos critérios de apreciação;

o Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais e produções;

o Apreciar as próprias produções, de outras crianças e diversas obras

artísticas.

CONTEÚDO

o Recorte e colagem;

o Dramatização;

o Desenho.

o Pintura.

o Modelagem.

o Apreciação.

o Diferentes linguagens;

o Procedimentos.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Propostas didáticas com diversidade de materiais e suportes;

o Favorecer contato com diferentes produções artísticas;

o Levantamento prévio dos conhecimentos;

o Realizar exposições;

o Visitar exposições;

o Promover o respeito às produções alheias;

o Possibilitar acesso a diferentes linguagens artísticas;

o Socializar as produções dos alunos buscando o aperfeiçoamento individual.

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MÚSICA

OBJETIVOS

o Ampliar diferentes estilos musicais;

o Explorar diferentes ritmos musicais;

o Perceber, explorar e produzir diferentes sons identificando altura, intensidade

e duração;

o Conhecer instrumentos musicais;

o Representar sons;

o Expressar-se por meio da voz, do corpo e de instrumentos musicais.

CONTEÚDO

o Ritmos;

o Estilos;

o Apreciação musical;

o Instrumentos sonoros, sons, imagens e suas características;

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Favorecer o contato com diferentes ritmos e estilos musicais;

o Explorar diferentes materiais que produzem sons, inclusive o próprio corpo;

o Oferecer instrumentos musicais e objetos sonoros para que as crianças

possam explorá-los;

o Propor situações em que as crianças imitem gestos motores, percebendo as

possibilidades sonoras;

o Propor situações de sonorização de histórias;

o Apreciação musical apresentando obras que despertem o desejo de ouvir e

interagir.

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5. Rotina

5.1. Adaptação e Acolhimento

A educação infantil inaugura a educação da pessoa.

“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança

realiza para ficar bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e

pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes

daqueles do espaço doméstico ao que estão acostumadas”. (ORTIZ,

Revista Avisa Lá).

Considerando a importância do período de adaptação realizamos encontros

formativos com o objetivo de refletir sobre esse processo complexo que ocorre de

maneira nem sempre igual, através de estudos, relacionando às vivências,

buscando promover atuações adequadas e coesas, na qual toda equipe esteja

preparada para as situações que possam ocorrer.

O período de adaptação é um momento que muitas vezes gera insegurança

nas crianças, famílias e profissionais, que pode ser suavizado através de um

planejamento cuidadoso que considere o princípio do acolhimento nas ações de

todos os envolvidos, pois a relação e a construção de vínculos se consolidam nesse

processo.

É a qualidade do acolhimento que garante a qualidade da adaptação.

(ORTIZ, Revista Avisa Lá)

Ressaltamos que acolhimento é um princípio que permeia todas as nossas

ações, acolhimento todo dia na entrada, acolhimento após uma temporada sem vir à

escola, acolhimento quando algum imprevisto acontece e a criança sai mais tarde,

quando as outras já saíram, acolhimento após um período de doença, acolhimento

por que é bom.

A participação das famílias traz boas contribuições para o processo de

adaptação: diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crianças), inicia a

construção de um vínculo de confiança entre escola e família, valida para a criança a

figura do professor como referência e da escola como um lugar seguro.

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Cada membro da equipe dentro de suas atribuições é corresponsável pelo

processo de adaptação e acolhimento das crianças. Anualmente são organizadas

reuniões tratando do tema e antecipando com o grupo situações com as quais terão

de lidar nesse período, possibilitará à equipe escolar a compreensão sobre a

importância de suas ações para qualificar a chegada e a permanência da criança na

escola.

Diante da concepção de acolhimento é necessário organizar da melhor forma

possível o espaço físico da escola para atender às especificidades de cada turma e

das crianças individualmente. Para esta organização é necessário considerar alguns

aspectos: limpeza, organização, sinalização dos espaços (identificados com fotos) ,

garantir segurança e integridades das crianças, materiais acessíveis às crianças. É

natural a exploração dos diferentes espaços da escola pelas crianças, pois tudo é

novidade para elas. Nesse sentido a atenção de todos os funcionários é

imprescindível, pois várias situações podem acontecer.

Para garantir uma boa acolhida é preciso:

- Planejar atividades adequadas para esse período, não se distanciando do

que a criança vivenciará no dia a dia;

- Garantir que as famílias se sintam acolhidas. Para isso, se necessário,

agendar um horário para informar sobre a rotina e o trabalho a ser realizado neste

período;

- Considerar as necessidades individuais de cada criança, possibilitando que

traga seu objeto de apego para tornar este momento mais acolhedor;

- Organizar o espaço de forma acolhedora;

- Observar individualmente cada criança, necessidades, desejos e interesses,

respeitando seu ritmo e buscando compreender o que faz sentido.

Em nossa escola o período de adaptação tem acontecido assim:

- São organizados dois encontros entre pais e gestores, um ao final do ano

letivo que antecede a entrada das crianças à escola para informar sobre o trabalho

realizado, rotina, espaços e procedimentos de organização da escola e outro no

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início do ano letivo, com o objetivo de acolher e sensibilizar os pais sobre a

importância da Escola de Educação Infantil e do período de adaptação para o

desenvolvimento das crianças, onde é apresentada a equipe escolar e também é

ressaltada a importância da participação dos pais na APM e Conselho.

- Encontro entre educadores e pais, antes do início do período letivo,

momento inicial de contato a fim de favorecer o estabelecimento de vínculos entre

educadores e famílias e estabelecimento dos combinados comuns para o trabalho;

- Entrevista com os pais para melhor conhecer a criança, suas

individualidades e sua família.

- No primeiro dia da criança na escola, um responsável acompanha as

diferentes atividades, como: conhecer espaço da escola, brincadeiras, histórias, etc.,

num período de duas horas, com objetivo de promover o contato com os diferentes

momentos da rotina, numa proposta coletiva e com um adulto referência, o que traz

segurança.

- A permanência de todas as crianças na escola foi garantida desde o

primeiro dia.

- Os horários do Infantil I e II foram organizados em dois grupos, com horários

de entrada e saída diferenciados que foi sendo ampliado gradativamente, de 07 a

24/02.

- Os horários do Infantil III, foram de duas horas do dia 07 ao dia 24/02 e, para

o Infantil IV e V até o dia 14/02.

Considerando os tempos e necessidades de cada criança, às vezes se faz

necessário ampliar o horário reduzido, utilizar o objeto de apego como estratégia e

conversas individualizadas com os familiares a fim de refletir sobre o processo e

planejar encaminhamentos.

A instituição como um todo deve se preparar para o acolhimento,

ajustando-se às necessidades que esse processo requer, tanto com formações,

como com recursos disponíveis. Para Bertolini e Oliveira (1998, p. 51), “[...]

adaptação não é algo estático. Adaptação é um processo de mudança,

desenvolvimento. É estar atento as novidades”.

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Assim, percebemos que um ambiente estimulante e acolhedor, tanto do

ponto de vista físico, quanto humano, constitui, a combinação ideal para uma

possível adaptação bem sucedida e mais rápida.

5.2. Ações e observáveis iniciais para o período de adaptação e

acolhimento

Considerando o papel do educador que escuta, observa, organiza espaços,

realiza mediações e, durante o período inicial de adaptação/acolhimento busca

realizar um trabalho que envolva, motive e afete as crianças. Esse educador deve ter

seu olhar direcionado para alguns aspectos que favoreçam o desenvolvimento

infantil e possam auxiliar neste direcionamento. Elencamos ações que contemplem

os aspectos sugeridos como foco de observação inicial:

Estabelecimento de vínculo

Além de muita afetividade, respeito à individualidade e olhar atento a

todas as crianças.

No primeiro contato com pais em reunião e entrevista recebemos o máximo

de informações sobre cada criança;

Diariamente receber e acolher as crianças na porta;

Cumprimentar chamando pelo nome;

Para crianças que demonstram insegurança é fundamental acalmá-las, bem

como seus pais;

Estar sempre próxima à criança e atenta às diferentes manifestações

comportamentais: choro excessivo, quietude acentuada, agitação constante;

Oferecer colo;

Permanência do objeto de apego, considerando as necessidades individuais

de cada criança;

Observar as preferências individuais (brinquedos, músicas, livros);

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Organizar os brinquedos de forma que fique à disposição, música ambiente,

muito diálogo;

Convidar e brincar junto;

Proporcionar espaço agradável e atrativo;

Organização de um planejamento flexível para possíveis mudanças;

Planejar as atividades refletindo sobre o momento, considerando o princípio

de acolhimento sem excluir;

Compartilhar com as crianças a rotina diária e antecipar a rotina do dia

seguinte como forma de amenizar a ansiedade e proporcionar interesse pelas

atividades do dia seguinte;

Valorizar a parceria das crianças que já se conhecem, tanto da própria turma

quanto dos amigos de outras turmas;

Agendar horários com as famílias, quando se percebe que ao longo do tempo

certas inseguranças persistem.

Oralidade

A educação infantil deve investir na expressão oral das narrativas

infantis desde muito cedo.

É fundamental olhar para a criança ao falar, cuidar da sua expressão, da

entonação e gestos;

É fundamental olhar para o que a criança comunica;

Ouvir a criança;

Observação nos momentos de interação, na participação das crianças em

histórias, nos diversos temas da brincadeira simbólica, brincando livremente no

parque e em outros momentos intencionalmente planejados para essa

aprendizagem;

Contar histórias;

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Ler histórias;

Conversas informais;

Antecipar a rotina em rodas de conversas com a participação das crianças;

Proporcionar também em roda, assuntos diversos, onde a criança coloque

suas ideias, opiniões e argumentações;

Brincadeiras;

Músicas;

Parlendas;

Reconto de histórias;

Apreciação.

Desenvolvimento motor

Conhecer a imagem do próprio corpo;

Conhecer e explorar o espaço escolar;

Explorar brincadeiras que envolvam músicas e movimentos expressivos;

É preciso estar atento às individualidades, promovendo atividades

diferenciadas, ampliando os desafios em diversos momentos da rotina;

Acolher a maneira como a criança se alimenta;

Alimentar-se com autonomia e independência, sempre com acompanhamento

de um adulto, que pode demonstrar a forma correta de utilização dos utensílios;

Considerar o movimento do corpo, os gestos que transmitem o desejo da

criança, pois nem sempre a oralidade consegue informar tudo o que está sentindo;

Realizar propostas que promovam desafios corporais e motores como:

circuito de obstáculos, circuito de estações, brincadeiras realizadas no parque ou

quadra, que explorem a agilidade, força, equilíbrio, lateralidade, resistência,

velocidade.

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Interação

A interação deve acontecer desde o momento em que as crianças chegam à

sala, quando acolhemos os pais e as crianças. Todas as situações são planejadas

pelo professor, que é o mediador das relações e interação da criança com o espaço,

da criança com a criança e da criança com o professor/adulto, propiciando condições

para que as mesmas desenvolvam capacidades ligadas à tomada de decisões. As

brincadeiras de faz de conta/simbólicas são alguns exemplos de atividades que

podem ser organizadas para favorecer esse aspecto;

Planejar momentos de socialização com outros grupos, considerando além

das brincadeiras, os espaços como refeitório, a Bei, o parque, etc.

Autonomia e independência

Oportunizar e incentivar as escolhas, opiniões, sugestões, valorizar suas

expressões;

Disponibilizar os brinquedos, deixando-os acessíveis para a escolha das

crianças;

Orientar de forma sistemática quanto ao uso correto do banheiro, a

alimentação, ao cuidado com seus pertences, organização de materiais até que

possam realizar as ações de forma autônoma;

Na resolução de conflitos, mediar situações para que a criança tenha modelos

e possa autonomamente resolver os seus quando aparecerem, assim com o passar

do tempo terão repertório e poderão realizar suas intervenções. O papel do

educador nestes momentos é fundamental;

Retomar combinados sempre que necessário de forma que as crianças

possam realizar análises e tirar suas próprias conclusões, considerando que o

estabelecimento de regras é um procedimento a ser assegurado com a participação

da turma. Quando houver descumprimento das mesmas, as ações devem também

ser tema de conversa, sempre tendo o educador como mediador. As sanções devem

ser feitas por reciprocidade, discutindo com o grupo, quais serão;

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Considerando as questões voltadas para a sustentabilidade, conteúdos

podem ser explorados ao sistematizar algumas ações: uso correto e consciente no

espaço do banheiro, (desperdício de água, papel, sabonete), refeitório, ateliê,

brinquedoteca.

Adaptação aos espaços e apropriação da rotina

Explorar os espaços para que eles conheçam o novo ambiente;

A apropriação da rotina acontece com as ações sistematizadas diariamente;

Antecipação da rotina para a turma;

Participar de atividades nos diferentes espaços da escola;

Realizar combinados para o uso de cada espaço coletivo e retomar sempre

que necessário;

Construir uma rotina que faça sentido para a turma;

Evidenciar sempre que todos os materiais, brinquedos, espaços são para que

usufruam ao máximo da escola, porém lembrá-los se necessário que existem outras

crianças e que elas possuem o mesmo direito (cuidado);

Foco quanto aos procedimentos;

Adaptação é momento de acolher, estabelecer vínculos, percepção dos

interesses, (coletivos, individuais), particularidades, “afetividade”.

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5.3. Organização da rotina

É a forma de organização de tempo e espaço que favoreça a construção do

conhecimento.

A rotina diária, coerente ao longo do tempo dá às crianças uma forma

específica de “compreender o tempo”.

A criança começa a compreender o horário da escola como uma série

previsível de acontecimentos. Uma rotina coerente e estruturada deixa a criança

segura e permite canalizar toda sua energia e atenção nas tarefas que executa. A

rotina deve ser estabelecida, a criança deve ser integrada a ela, porém, deve ter

flexibilidade, permitindo, por exemplo, o prolongamento, interrupção ou alteração de

uma atividade para ser adaptada às mudanças e necessidades do grupo.

A rotina proposta de forma coerente oferece à criança estrutura básica para

que se organize e se responsabilize pelas próprias ações, adquira confiança no

ambiente e na situação, uma vez que sabe o que vai acontecer e pode preparar-se

para isso. Na elaboração da rotina o educador deve considerar:

Os objetivos deste momento – ter intencionalidade;

As necessidades das crianças – estar a serviço delas;

Tempo médio de atenção e concentração de seus alunos;

Mesclar atividades:

- Que exijam maior e menor concentração;

- Com mais e menos movimento;

- Individuais e em grupo.

Alternância entre atividades centralizadas no educador (dirigidas diretamente)

e abertas (que dependem da ação individual das crianças);

Contemplar todas as áreas de conhecimento, atividades de cuidados

pessoais, atividades lúdicas e de organização;

Sequência da rotina deve ser clara e dar alguns indícios para as crianças

(segurança) – pauta / agenda / calendário;

Rotina não deve ser eternizada – precisa de avaliação sistemática;

Rotina deve ser flexível – para que as crianças possam escolher as situações

a serem vivenciadas;

Mudanças devem ser combinadas com as crianças, esclarecendo a elas o

porquê das mudanças;

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Precisa de constância – tempo / espaço / atividades.

5.4. Organização do tempo/espaço

Diferente do tempo em que todos faziam a mesma coisa ao mesmo tempo,

hoje o professor pode programar atividades diversas acontecendo paralelamente.

A organização do tempo proporciona à criança previsibilidade e por isso é

importante uma sequência de ações com atividades estáveis e atividades variáveis.

Assim, a criança vai adquirindo domínio sobre o que vai acontecer a cada momento

do dia.

Ela sabe, por exemplo, que naquele grupo a atividade com brinquedo ao ar

livre ou com jogos na quadra vem sempre depois da história, o que lhe dá

segurança, contribuindo para sua organização interna e para a construção da noção

do tempo.

O tempo destinado à permanência dos alunos na escola deve ser

gerenciado de forma a possibilitar às crianças, oportunidades significativas de

aprendizagem respeitando ritmos e diferenças individuais.

O educador deve oferecer aos alunos oportunidades de trabalho com

atividades significativas em todas as áreas do conhecimento, pensando sempre nas

diferentes dimensões do educar. Os conteúdos devem ser trabalhados a partir de

suas diferentes naturezas: atitudinais, conceituais, factuais e procedimentais.

É necessário garantir propostas com as diferentes naturezas de conteúdos e

as diferentes dimensões do educar durante todo o ano.

Para garantirmos um aprendizado significativo, prazeroso e que contemple

todas as dimensões de educar, nossa rotina é estruturada com os seguintes

momentos: Hora da História, Atividade Diversificada, Roda de Conversa, Jogos e

Brincadeiras, Lanche, Parque, Repouso, Corpo e Movimento, Atividades nas

diferentes Áreas de Conhecimento, Biblioteca, Ateliê de artes, Brinquedoteca.

5.5. Os momentos da rotina:

Roda de Conversa:

O princípio básico deste momento é a interlocução, ou seja, o que uma

pessoa fala traz ideias para quem escuta; esta inter-relação entre as pessoas que

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falam – escutam e suas relações internas com o objeto falado, vão dando contexto a

este momento. Portanto, um momento que requer do educador grande habilidade

em completar, ajudar a dar significados às falas das crianças, muitas vezes

aparentemente desconexas.

É importante que as crianças falem sobre suas hipóteses, expressem suas

opiniões e sejam incentivadas pelo educador na busca de soluções para questões

que se apresentam no dia-a-dia.

É na roda de conversa que se exercitam as capacidades e os valores, como:

a escuta atenta, a concentração, a tolerância, a socialização do pensamento, o

respeito pelo outro.

O professor, neste momento, vai intermediar a locução observando os mais

calados, chamando-os para a conversa, questionando-os para que explicitem de

forma clara seus pensamentos e para a relação que fazem entre um assunto e outro,

buscando ampliar seus observáveis com relação à coerência e sequência da

narrativa oral.

A roda de conversa pode ocorrer apenas a partir de colocações orais das

crianças e educadores ou ter objetos de apoio a fim de suscitar temas e inquietações

sobre as quais as crianças possam conversar.

Orientações didáticas:

- A roda de conversa deve acontecer diariamente;

- Ter sempre claro o objetivo da roda de conversa de cada dia

(intencionalidade educativa do professor), garantindo a diversidade de temas e

estratégias;

- Organizar o espaço, adequando-o para a realização da atividade, evitando

interferências;

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- Ficar atento às consignas dadas às crianças, procurando retomá-las;

- Falar corretamente, não infantilizando a linguagem;

- Considerar que as crianças caladas, aparentemente desatentas, podem

estar atentas, interagindo na conversa, através da escuta ativa;

- Observar os alunos que pouco se expressam e procurar, sem exageros,

valorizar suas falas, por meio de intervenções que o insiram na conversa, retomando

sua fala de outros momentos, atribuindo-lhe alguma responsabilidade (por exemplo:

trazer uma notícia de jornal, fazer um reconto, declamar uma poesia, etc.),

dependendo do objetivo da roda do dia;

- “Emprestar” estrutura de discurso à criança, o que não significa corrigi-la,

mas inserir sua fala no grupo através da reestruturação de alguma colocação pouco

clara para o grupo naquele momento (por exemplo: “você quis dizer que...”) ou

ainda, fazendo uma questão que possa ampliar a capacidade da criança de

organizar o seu discurso de uma forma mais coesa ou completa;

- Estar atento para não produzir monólogos, falas em coro ou um

revezamento sequencial de falas dentro de um mesmo tópico. Para isso observe

sempre a dinâmica estabelecida;

- Evitar fazer perguntas muito genéricas e cujo único objetivo seja a resposta

sim ou não de forma grupal;

- Não apontar as crianças para que falem, de forma sequencial na roda,

pois esse movimento artificializa o conversar em grupo e centraliza no professor a

conversa;

- Procurar deixar que as falas surjam das crianças nos momentos em que

façam sentido a elas;

- Estabelecer combinados com a turma sobre este momento da rotina,

retomando-os sempre que necessário, não fazendo deste espaço privilegiado de

conversa um momento de se trabalhar com “lição de moral”, isto desmotiva a

conversa, além de não ser produtivo em termos de construção de valores pela

criança;

- Preocupar-se em realizar intervenções cuidadosas, de forma a não tolher a

liberdade expressiva das crianças, ou seja, não ignorar algumas falas, procurar

compreender os regionalismos e mesmo algumas expressões tidas como pouco

usuais ou inadequadas, entendendo que estas fazem parte do repertório da criança;

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- Atentar para o fato de que as falas das crianças não devem ser somente

dirigidas ao adulto e sim ao grupo, e que em alguns momentos podem existir

comentários entre as crianças, vinculados direta ou indiretamente ao assunto

tratado;

- Procurar aproveitar algumas falas que se complementam e incentivar o

olhar do grupo para quem as produziu naquele momento;

- Em algumas ocasiões é interessante o registro e avaliação da atividade

para posterior análise e novos encaminhamentos (o registro pode ser filmado,

gravado, escrito, solicitando para alguém observar e fazer anotações). O mais

importante, é que haja uma reflexão posterior com os encaminhamentos que se

fizerem necessários;

- Final da roda de conversa pode ser aproveitado para combinados sobre as

atividades subsequentes, o que já promove a organização do grupo para os

momentos posteriores.

Sugestões de atividades:

Caixa surpresa: Poderá ser utilizada para desenvolver o questionamento e

introdução de algum assunto.

Entrevista: Com um colega do grupo sobre passeios, atividades, festas e

outros acontecimentos vivenciados por um determinado indivíduo.

Situações problemas: onde serão colocadas situações em que as crianças

buscarão os devidos encaminhamentos para solucioná-las.

Apreciação: Tanto de artes como de músicas ampliando os conhecimentos

sobre os respectivos assuntos.

Que texto é esse: Ampliar conhecimentos sobre os diversos portadores de

texto.

O que é? O que é?: Ampliar os conhecimentos sobre as brincadeiras

populares e aprendam a formular perguntas.

Curiosidade científica: Ampliar conhecimentos. Tanto pode sondar os

conhecimentos prévios e posteriormente ler o texto para o confronto, quanto ler o

texto e depois abrir discussão sobre o assunto abordado.

Atualidades

Momento da novidade

Hora da História:

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É o momento das crianças entrarem em contato com um repertório de

textos orais e escritos elaborados pela humanidade. Desta forma vai construindo

suas potencialidades de leitor e escritor. É um espaço aberto às emoções, aos

sonhos, à imagem, bem como ao conhecimento cultural, à aprendizagem, ao contato

com o outro e com o mundo.

As histórias fornecem elementos literários e sociais que ajudam a criança a

ampliar o repertório e a pensar sobre as diferenças entre a língua que se fala e a

que se escreve.

Ao planejar uma situação didática é importante que o professor lembre-se

que o universo literário é muito amplo, para isso deve considerar a diversidade de

gêneros literários (fábulas, lendas, contos, mitos, comédias...), autores, ilustradores,

temas e linguagens (prosa, poesia, cartoon, livro sem texto...).

A oferta de obras com características bem diversas abre possibilidade de

uma maior identificação do leitor com os livros, atendendo as diferenças individuais.

Trabalhar o livro enquanto documento: autor, ilustrador, editora, paginação,

diagramação, tratamento gráfico, enfim, a linguagem literária e estética, amplia os

observáveis da criança com relação ao objeto livro e instiga-a a buscar novos

referenciais, incentivando-a à pesquisa e ampliação de sua leitura de mundo.

Orientações didáticas:

- Promover a participação e envolvimento das crianças, demonstrando seu

próprio interesse e gosto pela leitura. Colocando as crianças na postura de leitores,

pois, embora não saibam ler ainda formalmente, elas são leitoras na medida em que

interpretam a história que o adulto lhes conta. Quando as crianças descobrem o

mundo encantador do livro, vão construindo esta atitude atenta.

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- Procurar favorecer a criação de um ambiente aconchegante, confortável e

acolhedor.

- O educador deve conhecer a história e adequar ao tipo de texto e ao grupo

de crianças que está ouvindo.

- Pode-se ler a história completa, lê-la em duas vezes ou em capítulos caso

seja longa; deve-se interromper em um momento de suspense, usando a interrupção

como estratégia para criar nos alunos o desejo de continuar lendo.

- É interessante informar às crianças o porquê da escolha do livro e mostrar-

lhes outros dados que considere pertinentes para contextualizar a leitura, não

necessariamente antes do início, mas no momento que for oportuno, houver

interesse e lhes for assimilável.

- Falar com as crianças sobre o autor do livro e, sobre o local de publicação

e data.

- Propiciar momentos de apreciação do livro de histórias para as crianças e

colocá-lo à disposição para que elas possam folheá-lo e deterem-se naquilo que

mais chamar a atenção.

- Pode-se convidar outras pessoas para contar histórias para a turma (pais,

funcionários, outros professores, etc.).

- Alternar o contar e o ler.

- Recontar as histórias preferidas das crianças em momentos específicos.

- Terminada a história pode-se trocar alguns comentários com as crianças.

- Ao ler, garanta a entonação de voz diferenciada para os personagens.

- É importante ter livros a disposição das crianças e que estes estejam em

lugares acessíveis da sala.

- Variar os gêneros literários (contos, lendas, folclore, poemas, etc.).

- Deve-se dar oportunidade para as crianças interagirem com uma grande

quantidade de textos impressos de escritos sociais.

- Diversificar a forma de ler as histórias utilizando diferentes estratégias

(fantoches, slides, gravuras, objetos, etc.).

Atividade Diversificada

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São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem

num mesmo momento e das quais os alunos já devem ter certo domínio para que

possam trabalhar com autonomia, de forma individualizada ou em parceria.

São planejadas e organizadas pelo professor, de maneira a garantir a

qualidade e a diversidade das atividades e/ou materiais e o rodízio dos alunos.

As atividades diversificadas, com mesas organizadas com atividades

variadas, variedades de leitura, desenho, pintura, escrita, jogos e outros, auxilia na

construção da identidade e autonomia, respeitando os ritmos individuais.

O professor atuará como observador, sendo que suas observações irão

subsidiar seu planejamento e a ampliação das atividades diversificadas posteriores.

Esse momento abre também a possibilidade de atendimentos e

intervenções individualizadas quando, esporadicamente, o professor pode organizar

um canto onde pretende realizar acompanhamentos mais específicos.

Podem ser atividades que contemplem somente uma área de conhecimento

ou mais de uma, devendo haver equilíbrio entre as atividades que exigem maior e

menor nível de concentração, respeitando assim os ritmos individuais.

Orientações Didáticas:

- Ao apresentar a proposta pela primeira vez, explicar a dinâmica de

desenvolvimento dos trabalhos e a possibilidade de escolha de cada um. Pode

acontecer que muitas crianças prefiram uma determinada atividade (e assim, falte

cadeira na mesa para todos). Nesse caso, a professora poderá intervir propondo um

acerto entre as crianças e a possibilidade de trocarem de mesa num outro momento

ou num outro dia, até mesmo realizando inscrição antecipada para os cantos

“disputados” pelas crianças ou ampliando a oferta da atividade.

- Para que a proposta tenha sucesso, a professora deve ficar atenta para

que todos os cantos apresentem atividades significativas para as crianças.

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- É importante selecionar previamente os materiais para a atividade e deixar

acessível para a organização.

- Ao organizar os cantos com diferentes propostas é importante que o

professor tenha clareza dos objetivos que deseja atingir e dos conteúdos-

aprendizagens que estão envolvidos em cada atividade.

- Buscar sempre privilegiar a oportunidade de escolha, evitando direcionar

as decisões e, se isto acontecer, que seja realizado em forma de sugestão pelo

professor, com base na observação das características individuais dos seus alunos.

- Algumas observações importantes sobre a classe podem ser feitas nesse

momento: envolvimento na atividade, preferências individuais, lideranças,

interações, escolha dos parceiros, atitudes de cooperação, competição, estratégias

de registros, hipóteses das crianças em relação a diversos conteúdos, exploração e

uso dos materiais, tomada de decisão, resolução de problemas.

- É interessante que além das observações a professora também aproveite

este rico momento, onde as crianças estão organizadas de acordo com suas

preferências e interesses, para realizar intervenções mais personalizadas e pontuais

junto aos diferentes grupos e crianças individualmente, de acordo com os desafios

específicos propostos em cada canto, o que não significa privilegiar um grupo ou

criança, mas proceder de forma a contemplar intervenções específicas para cada

situação proposta, de acordo com os objetivos que se pretende alcançar.

- É importante observar os cantos que provocam maior interesse das

crianças para apresentar com mais frequência ou para incrementar os desafios. Por

exemplo, se o canto da leitura é muito procurado, diversificar cada vez mais os

portadores e os gêneros. Se as crianças gostam muito de jogos de percurso, levar

jogos com desafios gradativamente mais difíceis e instigantes.

- Em relação ao tempo de permanência em cada canto ou do conjunto de

propostas dos cantos, a variação se dará em função das necessidades observadas

pela professora, portanto, a substituição de um canto, o incremento do mesmo, ou

ainda, a mudança de todos os cantos, dependerá destas observações e dos

objetivos que se deseja alcançar. Por exemplo: um canto que vem sendo alvo de

pesquisa pelas crianças, mesmo que esteja sendo repetido há um determinado

tempo, poderá ser mantido, com ou sem adequações. No entanto, outro que não

vem causando interesse, mesmo com as adequações realizadas, pode ser

substituído. Uma forma interessante de organizar as atividades diversificadas é com

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“cantos que se comunicam”, por exemplo: casa-médico-farmácia, em que as

crianças elaboram um roteiro para brincar com um nenê que está doente, que é

levado ao médico e precisa tomar remédio, que será comprado na farmácia. Na

verdade, os cantos que se comunicam servem como detonadores para a construção

de enredos para uma brincadeira simbólica das crianças, que pode ser viabilizada de

acordo com as necessidades observadas e dos objetivos a serem alcançados.

É importante que o canto que não vem causando interesse seja repensado

pelo professor: o que estará inadequado? Qual o desafio deste canto? Este desafio

estará além ou aquém do que o meu grupo necessita? O material é conhecido pelas

crianças? A atividade é auto-estruturante?

- Em relação aos materiais propostos nos diferentes cantos é importante

observar o quanto eles favorecem a pesquisa pelas crianças, ou seja, até que ponto

os materiais instigam o interesse em explorá-los de diferentes maneiras, levando à

busca de estratégias individualizadas de solução pelas crianças.

- Pode-se planejar um canto para intervenções específicas com

determinado grupo ou aluno, de acordo com a necessidade observada pela

professora, no entanto, essa prática não deve ser uma constante, porque

descaracteriza um aspecto muito importante das atividades diversificadas que é a

opção de escolha pelo aluno.

- O professor pode optar por ensinar um jogo novo num dos cantos e nesse

caso ele daria atenção especial para a mesa que optasse pelo jogo, garantindo-se

para as outras mesas, atividades já conhecidas pelas crianças. Este tipo de proposta

também aparece como uma possibilidade de adequação da atividade diversificada,

mas que ao ser usada, deve-se observar alguns cuidados: não dá pra garantir que

todos passem pela mesa de jogo, pois perde-se a característica de escolha da

atividade pela criança (o professor pode sugerir a algumas crianças, mas jamais

impor), não deve ser utilizada com frequência, exatamente pelo fato de se perder as

outras tantas possibilidades de observação e de intervenção mais específicas deste

momento da rotina.

- Ao organizar kits com objetos para brincadeira simbólica, por exemplo:

médico, cabeleireira, banco, restaurante, casinha, evitar que no momento de guardá-

los sejam colocados em caixas erradas, para melhor organização e utilização

posterior.

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- O professor pode organizar um canto que seja alvo de uma observação

avaliativa do trabalho realizado em outros momentos da rotina, por exemplo, no

canto de leitura, o professor pode introduzir os livros já lidos na hora da história e

observar como as crianças se utilizam dos mesmos, se reconhecem a história, se

contam para o colega, se fazem a leitura de imagens (textos-contexto), se

acompanham a escrita buscando indícios para leitura do código, se procedem como

narrador e personagens (tom de voz utilizado e interpretações realizadas), etc.

Sugestão de “Cantos”, nas diferentes áreas, para a diversificada.

Artes:

Técnicas de pintura (diferentes suportes e materiais)

Colagem

Desenho (materiais diversos)

Massinha

Matemática (jogos): envolvendo contagem e registro:

Percurso

Quiles

Vareta

Dominó

L.O.E:

Canto leitura (portadores e gêneros variados)

Canto escrita: Lousa, letras móveis, texto recortado

Jogos de memória envolvendo leitura

Quebra-cabeça (letras, palavras, figuras, alfabeto ilustrado)

Brincadeiras simbólicas:

Casinha

Restaurante

Escritório

Médico

Cabeleireira

Dentista

Movimento

Desde cedo nos comunicamos através de gestos e sons, expressões e

movimentos que, inicialmente, precisam de um intérprete para que sejamos

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atendidos em nossos desejos e necessidades e que, geralmente é o adulto que faz

esse papel.

O professor precisa oferecer repertório diferenciado e respeitar os limites

das crianças, oferecendo momentos de brincadeiras em que se trabalha o plano

baixo (arrastar-se...), médio (andar de quatro, engatinhar...) e alto (correr, saltar...).

Observar a criança em suas manifestações expressivas e físicas, em suas

brincadeiras, na forma como ela explora o ambiente e seu próprio corpo, em seus

movimentos de contenção ou de mobilidade é primordial para o trabalho com o

movimento na escola.

Correr, saltar, escorregar, subir, pendurar-se, dançar, deslocar-se, exercitar

a força, a velocidade, a resistência e a flexibilidade, através dos jogos e brincadeiras,

desenvolvem a capacidade corporal, equilíbrio e coordenação, trabalhando as

capacidades físicas, emoções, afetos e sentimentos.

Trabalhar com os ritmos e movimentos das diversas brincadeiras e jogos

presentes nas diferentes culturas ajuda a criança a construir a percepção rítmica e a

representação mental do corpo, conhecendo e explorando os seus limites.

Orientações didáticas:

- É necessário que o educador reflita com seriedade sobre o tempo de

contenção motora exigida por determinadas atividades.

- Permitir a diversidade de posturas e explorações motoras.

- Pensar na organização dos materiais que configuram gradualmente maior

independência às crianças na sua atuação sobre os espaços.

- Propor regras, em vez de impô-las, assim a criança terá possibilidade de

elaborá-la, o que envolve tomar decisões.

- Possibilitar a troca de ideias para chegar a um acordo sobre as regras,

com o intuito de que as crianças descentrem e coordenem pontos de vista.

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- As regras dos jogos podem ser adaptadas para diferentes situações e

contextos.

- Considerar na organização das atividades a diversidade valorizando as

diferenças.

- Distribuir no planejamento atividades com ênfase nas capacidades de:

equilíbrio, força, velocidade, coordenação, agilidade etc.

- Propor atividades de caráter expressivo tais como: dança, mímicas,

karaokê, etc.

- Organizar de modo democrático as oportunidades de aprendizagem nas

atividades competitivas e as competências individuais de forma que todos participem

efetivamente da brincadeira / jogo.

- Recuperar e ampliar o repertório de jogos e brincadeiras infantis

culturalmente acumulados.

- Adequar os desafios exigidos nas brincadeiras para que não estejam nem

aquém e nem além.

- Fornecer diversos materiais para incrementar os jogos.

- Gerenciar adequadamente as atividades de corpo e movimento,

planejando e tendo claro o que se pretende com a brincadeira.

- Reduzir o tempo de espera.

- Ser breve nas explicações dos jogos e brincadeiras.

- Incentivar a discussão e elaboração dos combinados, discutindo que

regras serão adequadas para diferentes situações de ensino propiciando confronto

de diferentes pontos de vista.

- Garantir a segurança das crianças em suas atividades.

- É importante ter clareza da habilidade que vai trabalhar para poder

planejar bem as situações de ensino, relacionando atividades e materiais

adequados.

- O momento de jogos e brincadeiras deve acontecer diariamente na

educação infantil, com flexibilidade na sua duração.

- Diversificar os tipos de jogos (regras, agilidade, tradicionais, etc.).

- O circuito deve ser organizado coletivamente, para que todas as salas

possam utilizá-lo, e para não sobrecarregar ninguém.

- Realizar a construção de regras junto com as crianças, respeitando as

individualidades e a faixa etária.

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- É importante quebrar “tabus” quanto a existência de brincadeiras de

meninos e meninas.

- Garantir a diversidade de brincadeiras, alternando as categorias,

dependendo da intencionalidade do professor e de sua observação das

necessidades de sua clientela.

- Garantir e diversificar o material explorando todo o espaço disponível na

unidade.

- A atividade física necessita de uma elaboração maior (preparação do

espaço e materiais previamente).

- É sempre importante uma conversa prévia com as crianças antes das

atividades, incluindo-as no planejamento.

Parque

Em meio às atividades que as crianças realizam fora da sala de aula, estão

aquelas orientadas para o desenvolvimento da qualidade das ações motoras e

corporais em contextos lúdicos, que também devem ser previstas na rotina, que são

as brincadeiras livres de parque.

Este momento coletivo proporciona a interação entre as crianças e é

importante para que possam conviver com crianças de diferentes faixas de idade,

podendo ampliar o seu repertório de brincadeiras e aprender a difícil arte de conviver

em sociedade.

Orientações Didáticas:

- Mesclar atividades dirigidas (com materiais) e atividades livres, a fim de

enriquecer este momento.

- Estabelecer limites e combinados para o uso do parque.

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- As crianças não devem ser privadas do momento de parque.

- Oferecer às crianças, propostas criativas para solução dos conflitos que

não sejam a simples retirada do espaço.

- Propiciar reflexões sobre o uso, conservação do parque para que as

crianças sintam-se corresponsáveis pela manutenção dos brinquedos e limpeza do

ambiente.

- Utilizar o parque para observar e conhecer o jogo da criança, sua cultura,

como brinca, do que gosta.

- Procurar garantir a segurança da criança no parque de forma que todos

estejam ao alcance de sua visão.

- Estabelecer uma rotina onde ao final da utilização do parque as crianças

se responsabilizem por guardar os materiais utilizados.

Rodas de apreciação de artes

Nas rodas de apreciação geralmente circulam os conhecimentos básicos

sobre os conceitos de arte, como: sombra/luz; claro/escuro; cores quentes e frias;

figura/fundo; as diferentes técnicas e estratégias, e outros. Conversando sobre

conceitos, a criança além de exercitar a interlocução, princípio básico da roda tem a

oportunidade de trocar pontos de vista, expor sua produção e falar sobre ela, ampliar

seu repertório cultural ganhando referenciais para argumentar sobre seus saberes.

Orientações didáticas:

- Devem-se eleger materiais que contemplem a maior diversidade possível e

que sejam significativos para as crianças.

- É aconselhável que, por meio da apreciação, as crianças reconheçam e

estabeleçam relações com o seu universo, podendo conter pessoas, animais, cenas

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familiares, cores, etc. Além de apresentar imagens de diferentes tipos de expressões

artísticas e diferentes épocas.

- Ao trabalhar com a leitura de imagens, é importante elaborar perguntas

que instiguem a observação, a descoberta e o interesse das crianças, como: “O que

você mais gostou? Como o artista conseguiu estas cores? Que instrumentos e

meios ele usou? O que você acha que foi mais difícil para ele fazer?”

- É interessante fornecer dados sobre a vida do autor, suas obras e outras

características. As informações vão sendo simplificadas ou aprofundadas conforme

a curiosidade e as possibilidades do grupo.

- Propiciar a realização de rodas de apreciação de música e jogos de

oralidade com música, como “Show de talentos”.

- As produções dos alunos podem virar um brinquedo que será utilizado tão

logo a atividade termine, podem ser documentadas e arquivadas para que as

crianças adquiram aos poucos a percepção do seu processo criativo como um todo

e possam ativar para o montante de trabalho produzido; podem ser enviadas para

suas casas para servirem de enfeites para paredes, etc.

- Expor as produções durante certo período, nas dependências das

instituições de educação infantil, favorece a sua valorização pelas crianças.

- A participação em exposições organizadas especialmente para dar

destaque à produção infantil colabora com a autoestima das crianças e de seus

familiares.

Higiene

Hábitos de higiene pessoal são conteúdos de aprendizagem. Lavar as mãos

antes da oferta de alimento ou após o uso de sanitários ou de alguma atividade que

assim o exija; ter cuidados com a higiene oral, incentivando e ensinando a criança a

fazer sua própria higiene, conservar seus materiais de uso pessoal; usar

adequadamente os sanitários, papel higiênico, pias e cestos de lixo e fechar a

torneira após seu uso, são atividades diárias de cuidados que devem ser orientadas

pelo professor.

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Orientações didáticas:

- Comer junto com os alunos e fazer a higiene da boca e mãos, podem

favorecer a aprendizagem sobre higiene, considerando que as crianças pequenas

aprendem por observação e imitação.

- Orientação, com frequência, sobre os cuidados com os dentes e sobre a

maneira correta de escová-los.

- Levar para a roda de conversa, assuntos referentes a higiene.

Alimentação

O ato de alimentar-se, além de atender uma necessidade física básica, deve

proporcionar bem estar, ser um ato prazeroso. Por isso é importante que o

planejamento desse momento tenha um cuidado especial.

A incorporação do self-service na rotina das escolas constitui-se num

momento de extrema importância no processo de ensino e aprendizagem e deve ser

introduzido de forma gradativa, com o acompanhamento do adulto e adequado às

possibilidades das diferentes faixas etárias, para que a criança vá adquirindo

autonomia e realizando exercício de escolha.

Observar os alunos nas suas atividades diárias, nos seus trajetos, reações e

relações, no seu comportamento, suas dificuldades e conquistas, oferece ao

educador material rico para as intervenções pedagógicas.

- Possibilitar às crianças oportunidades que propiciem o acesso e

conhecimento sobre os diversos alimentos, o desenvolvimento de habilidades para

escolher sua alimentação, servir-se e alimentar-se com segurança, prazer e

independência.

- Promover atividades e projetos que envolvam preparações culinárias,

compra de alimentos, visita á feira, ao supermercado ou padaria.

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Orientações didáticas:

- As refeições são momentos prazerosos e faz parte deste momento, a

possibilidade de conversa entre as crianças.

- Permitir que as crianças sentem-se com quem desejarem para comer.

- Incentivar as crianças a retirarem seus utensílios da mesa após as

refeições e jogar os restos no lixo.

- Orientar a criança sobre a importância de não desperdiçarem os alimentos.

- As crianças devem ser estimuladas a experimentar diferentes alimentos,

mas nunca obrigadas a ingeri-los se não desejarem e deve-se dar à criança, a

possibilidade de escolha.

- Incentivar a criança a adquirir bons hábitos de higiene trazendo tal assunto

para a roda de conversa.

Repouso

O repouso faz parte da proposta pedagógica do período integral. Esse

momento não é, necessariamente, um momento em que todos vão dormir, pois o

sono é um ato espontâneo. Mas é sim, o momento em que se planejam atividades

repousantes.

Podem-se programar em paralelo, outras atividades para as crianças que

não quiserem dormir ou deitar-se e assim, possam escolher fazer “outra coisa”. Esta

é uma estratégia a qual se pode recorrer quando se pensa no trabalho com

autonomia e identidade.

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Orientações didáticas:

- A rotina do descanso não pode deixar de considerar as diferenças e os

desejos das crianças.

- A organização do horário de repouso deve ser pensada e estruturada em

função dos desejos e necessidades da criança e não das conveniências ou hábitos

dos adultos.

- A criança deverá ter opção de ficar acordada com materiais à sua

disposição, desde que haja espaço adequado e acompanhante.

- É importante que a criança possa ter seu momento para levantar, sem

pressões, pois cada uma tem seu tempo e procedimentos diferenciados ao

despertar.

- Colocar músicas relaxantes é uma boa estratégia para o horário do sono.

- Criar um ambiente acolhedor e tranquilo para que as crianças sintam-se

seguras ao repousar.

- Conversar sobre os hábitos de sono e de repouso de cada família.

- Conversar sobre os medos que as crianças têm quando vão dormir e os

sonhos que tiveram.

Jogos e brincadeiras

O desenvolvimento da criança se dá principalmente através do ato de

brincar, que pode acontecer em várias situações. Por isso, o espaço do jogo e da

brincadeira precisa ser frequente na rotina.

Os jogos simbólicos (as brincadeiras de “faz de conta”) têm que ser

previstos na rotina por serem de extrema importância para o desenvolvimento das

crianças.

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Brincar desenvolve nas crianças a capacidade de representar, de

simbolizar, pois é construindo suas representações que elas se apropriam da

realidade.

No jogo do “faz de conta” as crianças assimilam a realidade externa à sua

realidade interna, constroem representações e símbolos e tentam compreender o

que pensam do mundo e o que leem nele.

Orientações didáticas:

- Brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, simultaneamente,

possibilitam a percepção rítmica, a identificação de segmentos do corpo e o contato

físico.

- A cultura popular infantil é uma riquíssima fonte na qual se pode buscar

cantigas e brincadeiras de cunho afetivo onde o contato corporal é o seu principal

conteúdo.

- Brincar de fazer caretas ou de imitar bichos propicia a descoberta das

possibilidades expressivas de si próprio e dos outros.

- Participar de brincadeiras de roda ou de danças circulares favorece o

desenvolvimento da noção de ritmo individual e coletivo, introduzindo as crianças em

movimentos inerentes à dança.

- O professor precisa cuidar de sua expressão e posturas corporais ao se

relacionar com as crianças e não deve esquecer que seu corpo é um veículo

expressivo e que é modelo para as crianças, fornecendo-lhes repertório de gestos e

posturas.

- Professor precisa conhecer jogos e brincadeiras e refletir sobre os tipos de

movimentos que envolvem, pois estas atividades trazem implicações para o

desenvolvimento motor da criança.

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- O espelho é necessário para a construção e afirmação da imagem corporal

em brincadeiras nas quais as crianças poderão se fantasiar, assumir papéis, se

olharem.

- Pode-se propor alguns jogos e brincadeiras envolvendo a interação, a

imitação e o reconhecimento do corpo, como “Siga o Mestre” e “Seu Lobo”.

- O professor pode propor atividades em que as crianças, de forma mais

sistemática, observem partes do próprio corpo ou de seus amigos, usando-as como

modelo. Como, por exemplo, para moldar, pintar ou desenhar. Essa possibilidade

pode ser aprofundada, se forem pesquisadas também obras de arte em que partes

do corpo foram retratadas ou esculpidas.

- O reconhecimento dos sinais vitais e de suas alterações (respiração,

batimentos cardíacos) assim como as sensações de prazer, podem ser trabalhados

com as crianças. Perceber esses sinais, refletir e conversar sobre o que acontece

quando as crianças correm, rolam ou são massageadas pode garantir a ampliação

do conhecimento sobre seu corpo e expressão do movimento de forma mais

harmoniosa.

- Representar experiências observadas e vividas por meio do movimento

pode transformar-se numa atividade bastante divertida e significativa para as

crianças (ex.: derreter como um sorvete, correr como um rio, cair como um raio...)

são exercícios de imaginação e criatividade que reiteram a importância do momento

para expressar e comunicar ideias e emoções.

SUGESTÕES DE JOGOS

1 – Jogos de Regras 2 – Agilidade 3 – Tradicionais

Coelhinho sai da toca Enquanto seu lobo não

vem Ciranda-cirandinha

Alerta Coelho na toca Corre-cutia

Pic-bandeira Corrida do ovo Passa anel

Duro ou mole Queimada Cobra-cega

Mãe da rua Pega-pega Caiu no poço

Queimada Corrida da cadeira (dança

da cadeira) Que mês?

Fugi-fugi Gato e rato Piaba

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Barra-manteiga Adeus meu sabugueiro

Amarelinha 4 – Simbólica Atirei o pau no gato

Futebol Casinha Tango-tango morena

Vôlei Boneca de pano (sabugo) A canoa virou

Basquete Escritório A galinha do vizinho

Pular corda Salão de beleza Eu com as quatro

Cobra-cega Profissões diversas Beijo, abraço e aperto de

mão

Passa anel Médico Pedrinhas

Esconde-esconde Marceneiro Escravos de Jó

5 – Perseguir 6 – Prendas 7 – Força

Pega-pega Cai no poço Cabo de guerra

Corre-cutia Beijo, abraço e aperto de

mão Pula-sela

Cobra-cega Pular distância (altura)

Ajuda-ajuda 8 - Representação Braço de ferro

ABC Quando eu era nenê Queimada

Passa anel Seu mestre mandou Cadeirinha

Polícia e ladrão Mímica Nova sela

Esconde-esconde Teatro Corda-foguinho

Tá pronto seu lobo Brincadeira simbólica Pipa

Duro ou mole Karaokê Taco

Morto ou vivo

Cantando e apreciando música:

A música amplia o espaço da roda para além da sala de aula e se incorpora

em outros momentos da rotina; ampliando o repertório cultural das crianças,

oferecendo-lhes oportunidades de trabalhar corpo e voz, corpo e movimento, ritmos

individuais e coletivos. Nessas rodas também podem circular os conhecimentos

relativos à apreciação musical onde o professor poderá apresentar diferentes

instrumentos, compositores, ritmos, épocas, estilos.

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Orientações didáticas:

- É muito importante, dançar e cantar com as crianças, levando em conta

suas necessidades de contato corporal e vínculos afetivos.

- Deve-se cuidar para que os jogos e brinquedos não estimulem a imitação

gestual mecânica e estereotipada que, muitas vezes, se apresenta como modelo às

crianças.

- É importante apresentar às crianças canções do cancioneiro popular

infantil, da música popular brasileira, entre outras que possam ser cantadas sem

esforço vocal, cuidando, também, para que os textos sejam adequados à sua

compreensão.

- Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou a

improvisação musical.

- Propor a apreciação de diferentes gêneros musicais para que a criança

amplie seu repertório.

- Oferecer a oportunidade de ouvir música sem texto, não limitando o contato

musical da criança sem a canção que, apesar de muito importante, não se constitui

em única possibilidade.

- Poderão ser apresentadas partes de composições ou peças breves,

visando à apreciação musical.

- As músicas de outros países também devem ser apresentadas e a

linguagem musical deve ser tratada e entendida como uma linguagem presente em

todas as culturas, que traz consigo a marca de cada criador, cada povo, cada época.

Sugestões de atividades:

- Caixa com gravuras que lembrem a letra das músicas. Para crianças

maiores acrescentar escrita.

- Exploração dos sons utilizando: a bandinha, o corpo ou outros objetos.

- Exploração dos diferentes ritmos.

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- Karaokê, show de calouros.

- Trazer pessoas da comunidade que façam apresentação musical.

- Proporcionar momentos de sonoplastia das histórias.

- Apreciar diferentes ritmos e estilos musicais “sentindo” esses.

Atividade dirigida

Geralmente na sala e com menos movimento por necessitar de maior

concentração, desenvolvemos projetos, atividades sequenciadas, atividades

permanentes e situações independentes relativas às diferentes áreas de

conhecimento.

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6. Diferentes modalidades organizativas

PROJETOS

São situações que se articulam em função de um objetivo e de um

produto final, podem ser interdisciplinares.

PERIODICIDADE: Depende dos objetivos propostos; podem ser dias

ou meses. Quando de duração longa, os projetos permitem o planejamento de suas

etapas com os alunos e a distribuição de tempo previsto.

CARACTERÍSTICA BÁSICA: Ter uma finalidade compartilhada por

todos os envolvidos que se expressa num produto final.

PROPOSTAS:

1. Coletânea de contos de um mesmo gênero (Poemas, contos de

assombração, lendas, fábulas, etc.).

2. Livro sobre um tema pesquisado.

3. Revista sobre vários temas estudados.

4. Mural.

5. Cartilha sobre cuidados com a saúde.

6. Folheto informativo.

7. Cartazes de divulgação sobre eventos.

8. CD de poemas ou contos gravados.

9. Hora da História a ser apresentada num evento cultural.

10. Vídeo de curiosidades do tipo: Você sabia.

11. Galeria de personagens do folclore brasileiro.

12. Contos preparados para serem lidos com as crianças.

ATIVIDADES SEQUENCIADAS

São situações didáticas articuladas que possuem uma sequência de

realização cujo critério principal são os níveis de dificuldade.

PERIODICIDADE: Variável

CARACTERÍSTICA BÁSICA: Funcionam de forma parecida com os

projetos e podem integrá-los, mas não têm um produto final pré-determinado.

PROPOSTAS:

Atividades sequenciadas:

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1. Com textos de jornal.

2. De multiplicação.

3. De ortografia.

4. Observação de fenômenos (terrário, por exemplo), etc.

ATIVIDADES PERMANENTES

São situações didáticas propostas com regularidade cujo objetivo é construir

atitudes, desenvolver hábitos, etc. Por exemplo: para promover o gosto de ler e

escrever e desenvolver atitudes e procedimentos que os leitores e escritores

desenvolvem a partir da prática de leitura e escrita.

PERIODICIDADE: Como se repetem de forma sistemática e previsível,

semanal ou quinzenal.

CARACTERÍSTICA BÁSICA: A marca principal dessas situações é a

regularidade e, por isso, possibilita contato intenso com um tipo de atividade de

texto, de um autor, de assunto, etc.

PROPOSTAS:

1. Conta-contos (com preparação).

2. Hora das curiosidades científicas.

3. Hora das notícias.

4. Leitura compartilhada (professora e/ou alunos leem em voz alta).

5. Roda de biblioteca ou de leitores.

6. Leitura diária feita pela professora.

7. Pasta de textos, etc.

SITUAÇÕES INDEPENDENTES

SITUAÇÕES OCASIONAIS: São situações em que algum conteúdo

significativo é trabalhado sem que tenha relação direta com o que está sendo

desenvolvido.

EXEMPLO: Discussão de um tema muito debatido na mídia, leitura de um

artigo de jornal, de um poema ou de um conto trazido por algum aluno, etc.

SITUAÇÕES DE SISTEMATIZAÇÃO: São atividades que não estão

relacionadas com propósitos imediatos, mas com os objetivos e conteúdos definidos

para a série, pois se destinam justamente a sistematização dos conhecimentos.

EXEMPLOS:

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1. Refletir sobre os traços característicos e as diferenças entre fábulas e

contos (nas séries em que são gêneros prioritários de serem trabalhados).

2. Analisar as características dos diferentes textos que são publicados no

jornal (nas séries que os têm como prioritários).

3. Discutir sobre usos da pontuação.

4. Analisar regularidades ortográficas, etc.

Fonte: Délia Lerner

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7. QUADRO DE ROTINA – 0 a 2 anos

2ª FEIRA

Entr

ada

Café

História Projeto

Hid

rata

ção

Div

ers

ific

ada

Área externa Brincadeira Tradicional

Higiene Almoço Higiene

Repo

uso

Lanche

Área externa

Parque

Desenho livre

Janta

r

Jogos d

e m

onta

r

3ª FEIRA

Roda de Conversa

Biblioteca Área externa

Parque

Higiene Almoço Higiene

Bambolê Modelagem

4ª FEIRA

História Ateliê Área externa

Circuito

Higiene Almoço Higiene

Motoca Desenho livre

5ª FEIRA

Roda de Conversa

Projeto Área externa

Parque

Higiene Almoço Higiene

Circuito Modelagem

6ª FEIRA

História

Desenho com livre escolha de materiais Modelagem

Área externa Brincadeira Tradicional

Higiene Almoço Higiene

Bola Brincadeira simbólica

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185

7.1. QUADRO DE ROTINA – 3 a 5 anos

2ª feira

Ativid

ad

e D

ivers

ific

ada

Roda d

e C

onvers

a

Jogos e

Brinca

deir

as

Hora

da

His

tória

Lanche

Parq

ue

Língua Portuguesa

Artes

3ª feira Matemática Natureza e Sociedade

4ª feira Língua

Portuguesa Artes

5ª feira Matemática Natureza e Sociedade

6ª feira Língua

Portuguesa Matemática

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8. Organização dos espaços coletivos

BIBLIOTECA

OBJETIVOS:

o Que a criança conheça diferentes fontes, suportes e linguagens

informacionais;

o Desenvolver o gosto pela leitura, inserindo-se no mundo informativo e

literário;

o Que a criança se aproprie do espaço e faça uso de sua autonomia para

utilização de todos os equipamentos com a intervenção do professor.

(ex.: leitura, pesquisas, etc.);

o Favorecer o uso da biblioteca à comunidade;

o Contribuir para que a escola e comunidade façam da BEI um espaço de

ressignificação das suas experiências sociais e culturais, com acesso

autônomo e ético ao conhecimento científico.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o O oficial de escola deve fazer a anotação de todo material retirado;

o Os educadores, alunos e comunidade devem devolver os livros

obedecendo à organização do espaço;

o O professor deve estimular atitude reflexiva e crítica em relação às

leituras realizadas e a socialização de suas impressões;

o Educadores devem estar atentos ao manuseio dos livros pelos alunos;

o Educadores devem orientar e ensinar os alunos quanto ao modo de

manusear os livros e demais materiais;

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o Após o uso, os educadores devem deixar o espaço organizado,

respeitando a próxima turma;

o Os educadores devem respeitar o horário de uso do espaço;

o Os educadores devem utilizar o espaço e explorar seus diferentes

recursos, com os alunos;

o Não comer na biblioteca;

o O oficial de escola deve abrir e manter o ambiente ventilado diariamente;

o O oficial de escola é responsável por desligar os equipamentos,

ventiladores e luz da biblioteca;

o O oficial de escola deve preencher planilha de uso do espaço

diariamente;

o Livros ou materiais danificados devem ser entregues ao oficial de

escola;

o Após o uso, os educadores devem devolver fitas, CD’s e DVD’s em suas

respectivas caixas, não deixando no aparelho e respeitando os prazos;

o Os educadores não devem desconectar cabos;

o Os livros, CD e DVD devem ser devolvidos no prazo correto, pois outros

educadores poderão necessitar deles;

o O educador poderá usar a BEI com outro educador, desde que haja um

combinado prévio;

o O educador deve ficar atento quanto à vinda da turma para BEI e

orientar o grupo sobre a conduta de como adentrar e comportar-se.

o O espaço deve ser limpo frequentemente pela equipe de apoio.

o Os funcionários não devem permanecer no espaço nos momentos de

utilização pelos alunos e/ou comunidade.

o Os educadores devem orientar a sua turma para que saiba usar de

forma responsável a biblioteca. (ou seja, os combinados são próprios de

cada educador)

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BRINQUEDOTECA

É um ambiente atraente, convidativo, organizado, flexível, que instiga a

criança a criar e recriar situações coletivas e de imaginação.

OBJETIVOS PARA AS CRIANÇAS:

o Vivenciar momentos de interação com brinquedos e com os seus

parceiros que favoreçam: socialização, comunicação, expressão,

imaginação, invenção, construção de conhecimentos e desenvolvimento

da auto imagem;

o Desenvolver a autonomia, criatividade, iniciativa, hábitos de

organização, responsabilidade e cooperação entre elas.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Os educadores devem organizar propostas de utilização do espaço,

estando atentos quanto ao manuseio dos brinquedos pelas crianças;

o Os materiais (brinquedos) devem ser usados exclusivamente na

brinquedoteca;

o Brinquedos e materiais de outros espaços poderão ser levados para a

brinquedoteca e deverão ser retirados após o uso;

o Conversar sistematicamente com as crianças sobre o cuidado e a

organização do espaço, favorecendo e incentivando a sua participação;

o Reorganizar o espaço e os brinquedos antes do término do horário, com

a participação das crianças;

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o Avaliar sistematicamente com as crianças e equipe escolar, a

organização e utilização da brinquedoteca, segundo os objetivos

propostos;

o Os educadores serão responsáveis por retirar materiais danificados e

encaminhar para a gestão;

o Observar e registrar o brincar para possíveis intervenções

ATELIÊ DE ARTES

OBJETIVOS:

o Contribuir com o desenvolvimento da área de artes implantando um

espaço organizado onde materiais variados estarão disponibilizados

para que os alunos possam:

Desenvolver autonomia na escolha e uso de materiais;

Expressar-se através da arte;

Refletir sobre o processo de criação própria e de outros alunos;

Desenvolver um percurso próprio de criação;

Participar de situações coletivas do fazer artístico e realizar ações

de organização do espaço e cuidados dos materiais utilizados.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Manter o lugar estabelecido para colocação de pincéis, potes e demais

materiais, etc.;

o O educador deve organizar dentro da pia os materiais para serem

lavados, avisando a equipe de apoio;

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o O educador deve comunicar a falta dos materiais no quadro branco;

o A fixação de atividades deve acontecer de modo organizado, para que

outras pessoas possam usar o espaço e retirar após secagem;

o As tintas já abertas devem ser utilizadas até o fim, deixando as novas

disponíveis para utilização após o término;

o Dispensar os recipientes ao término de cada tinta;

o Esporadicamente os materiais (pontas dos lápis, reposição das tintas)

serão verificados pela funcionária designada para este espaço;

o A equipe de apoio não pode deixar faltar panos e papel toalha no

espaço;

o Os materiais que estão nas caixas e nos potes devem ser identificados;

o Os educadores devem fazer pedido antecipado para a Gestão de argila,

anilina, canudo, papelão e papéis;

o Os educadores não devem retirar materiais do espaço sem o

conhecimento do próximo professor que utilizará o espaço;

o Os educadores não devem esquecer no local, materiais que não são

deste espaço;

o Os educadores devem recorrer à caixa de retalhos de papel, sempre

que possível.

PÁTIOS

OBJETIVO:

o Proporcionar atividades direcionadas ao movimento por meio de jogos e

brincadeiras.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Orientar crianças para não correr;

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o Orientar as crianças para falarem baixo, respeitando o trabalho dos

demais;

o Estabelecer limites em relação às demais turmas;

o Espaço deve ser utilizado por cada professor no horário de Corpo e

Movimento;

o Atentar-se ao acesso dos alunos nas demais salas de aula (evitar abrir a

porta e bater sem necessidade);

o Respeitar as delimitações nos espaços das atividades e nos percursos

diários das demais turmas;

o Propor atividades pertinentes ao espaço interno que será utilizado;

o Atentar-se ao pátio especificado para cada sala:

Pátio 1: salas 1, 2, 3, 13, 14 e 15

Pátio 2: salas 4, 5, 12, 16 e 17

Pátio 3: turmas da creche

CIRCUITO

OBJETIVO:

o Ampliar as capacidades motoras, contemplando novos desafios.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Os educadores devem oportunizar atividades de exploração do

ambiente onde a criança possa correr, pular, andar, engatinhar, rastejar,

etc., respeitando o limite de cada uma e sua faixa etária;

o O planejamento do uso do circuito será elaborado pelos professores;

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o Os educadores devem acompanhar as crianças, auxiliando

principalmente nos obstáculos que apresentem maior grau de

dificuldade;

QUADRA

OBJETIVOS:

o Garantir um espaço para que os alunos possam conhecer e aperfeiçoar

diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo para

utilização em jogos, brincadeiras e demais situações compreendendo o

movimento como forma de expressão;

o Desenvolver a capacidade de construção e o respeito às regras que

organizam as diferentes atividades.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Os brinquedos ficarão no pátio interno;

o Utilizar o espaço para a realização de brincadeiras e jogos adequados;

o Ao término de cada atividade guardar os materiais utilizados;

o A água de chuva acumulada deve ser retirada pelo funcionário de apoio

responsável;

o Direcionar as atividades evitando que estas ocorram de modo não

dirigido.

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PARQUE

OBJETIVO:

o Favorecer as brincadeiras, exploração espacial, socialização e

integração.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS:

o Os brinquedos utilizados no parque devem ser recolhidos, no balde

destinado a isso:

o Possibilitar aos alunos a escolha do parque em que querem brincar;

o Observar para que as crianças evitem jogar areia, pedras, objetos... fora

do parque;

o Os educadores devem permanecer junto às crianças, observando e

supervisionando, preservando-os e evitando possíveis acidentes;

o Os professores devem respeitar os seus respectivos horários; não

antecipando a entrada e/ou retardando a saída;

o Os funcionários não devem varrer a seco os espaços próximos ao

parque;

o Ao sair do parque o professor deve evitar deixar as crianças próximas às

portas das salas;

o Não levar brinquedos de parque para casinha nem brinquedos de

montar ou encaixar no parque;

o Ao sair do parque, observar a limpeza, recolhendo: papéis, papel

higiênico utilizado, sacolas, etc.;

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o Os professores devem orientar e supervisionar as crianças a não subir,

nem se pendurar nos alambrados;

o Ao sair do parque orientar as crianças para limpar pés, braços, pernas e

cabeça, evitando levar excesso de areia para os outros espaços da

escola;

o Não permitir que as crianças brinquem com areia e baldinhos fora do

parque;

o Em dias de muito frio e/ou chuva o horário de parque deve ser feito no

pátio interno, com atividades de movimento.

REFEITÓRIO

o Respeitar e cumprir o horário de chegada e saída;

o Os educadores devem acompanhar, orientar e supervisionar a

alimentação das crianças;

o As crianças só devem sentar, após as mesas estarem servidas;

o Orientar os alunos quanto à manutenção da limpeza, jogar lixo dentro do

cesto e devolver utensílios no local adequado;

o Orientar para que a criança não corra no refeitório;

o Orientar as crianças para que após o lanche deixem as cadeiras

encostadas na mesa;

o Manter um kit limpeza próximo ao refeitório e ao menos uma funcionária

responsável pelo local, que o mantenha limpo;

o Os educadores devem orientar e reforçar sempre quanto ao uso dos

utensílios do lanche (guardanapos, jarras, copos, talheres, pratos, etc.);

o Possibilitar aos alunos a escolha do lugar em que quer sentar;

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o Cada professor é responsável por preencher diariamente o controle da

merenda, informando o número de crianças presentes;

o Os educadores percebendo que as crianças estão satisfeitas poderão

liberar o refeitório para que seja feita a limpeza.

SALAS DE ATIVIDADES

o Deixar a sala com o mínimo de papel e sujeira;

o Deixar a sala com cadeiras e mesas arrumadas;

o Apagar lousa após final do período;

o Usar o lixo adequado;

o Não deixar material coletivo espalhado;

o Orientar as crianças para o uso do cesto de lixo adequado (reciclável ou

não);

o Antes do horário de entrada e após a saída das crianças, o professor

deve deixar a sala disponível para limpeza pela equipe de apoio;

o Deixar exposto nos murais o horário dos espaços coletivos, a rotina e a

lista com os nomes das pessoas autorizadas a retirar as crianças da

turma;

o Sala não deve ser usada como local de passagem para outros espaços;

o Não retirar cadeiras para uso em outros espaços e, se isso for

necessário, fazer a devolução após o uso.

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BANHEIROS

o Os professores que vão levar as crianças para escovar os dentes,

devem aguardar a saída da turma que está usando antes do lanche;

o A prioridade para uso do banheiro é para quem vai ao lanche e não para

escovação, considerando que pode ser realizada na sala;

o As crianças devem utilizar o banheiro mais próximo à sala de aula;

o Os funcionários de apoio devem realizar a limpeza e reposição de

materiais durante todo o período nos banheiros dos alunos, professores

e funcionários;

o Os funcionários de apoio devem fazer a supervisão do uso dos

banheiros durante todo o período;

o Orientar os alunos para evitar o desperdício de água, fazendo uso

correto das torneiras;

o Os professores devem orientar os alunos quanto ao uso do sabonete;

evitar o desperdício de papel, o descarte de papel no lixo e sempre dar

descarga após o uso do vaso sanitário;

o Crianças não devem estar sozinhas no momento de escovação;

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SALA DOS PROFESSORES

o Manter o espaço limpo e organizado;

o Manter as cadernetas de chamada nas respectivas caixas, ao final do

período.

o Cada professor deve olhar diariamente a sua pasta para ver se tem

bilhetes ou informes.

COPA

o Manter o espaço limpo e organizado;

o Limpar o micro-ondas diariamente;

o Limpar a geladeira regularmente;

o Não deixar restos de comidas ou bebidas na geladeira;

o Não deixar louça suja na pia ou na mesa;

o Cada um é responsável por lavar e guardar os utensílios que utilizar;

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ÁREAS EXTERNAS

OBJETIVO

Proporcionar atividades direcionadas ao movimento, por meio de jogos e

brincadeiras.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

o Orientar as crianças para falarem baixo, respeitando o trabalho dos

demais;

o Estabelecer limites para uso do espaço;

o Propor atividades pertinentes ao espaço;

o Propor atividades nas áreas pintadas/demarcadas;

o Educador deve ficar próximo às crianças, observando e orientando a

brincadeira e evitando possíveis acidentes;

o Educador deve evitar deixar as crianças próximas às portas das salas.

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9. Avaliação das Aprendizagens

5.1. Educação Infantil

Segundo o Regimento Escolar:

“A avaliação deve estar voltada para o processo de ensino e de

aprendizagem, para a organização do ensino e para o desenvolvimento do

Projeto Pedagógico Educacional”.

§1º - A avaliação do desempenho do aluno deve abranger todo o

processo de aprendizagem, considerando os conhecimentos prévios, os graus

de competência desenvolvidos em relação aos objetivos propostos, às

singularidades e a auto avaliação.

§2º - A avaliação do processo de ensino deve ser feita

sistematicamente, visando ao replanejamento do trabalho pedagógico.

§3º - As metas da escola, definidas em seu Projeto Pedagógico

Educacional, devem ser objeto de avaliação com vistas às adaptações

necessárias do decorrer do ano letivo.

Na avaliação dos alunos da Educação Infantil, a observação é o

principal instrumento para que o professor possa avaliar os processos de

ensino e aprendizagem.

O registro das observações de cada criança/grupo deve ser contínuo e

sistemático e sintetizado semestralmente através de relatórios.

Na Educação Infantil, a avaliação não tem o objetivo de promoção.

A avaliação é essencial ao processo educativo e destina-se a obter

informações para o desenvolvimento de uma ação adequada, visando planejar

e redirecionar o trabalho. Acreditamos na avaliação contínua e formativa por

meio de observação, registro e reflexão sobre a ação pedagógica.

Com a avaliação buscamos elementos de crítica e transformação do

trabalho. Todos os atores (professores, equipe de gestão, funcionários e pais)

são sujeitos da avaliação.

Os registros de avaliação são dados de uma história vivida e são de

diferentes naturezas.

A avaliação é então, um aspecto fundamental do nosso trabalho.

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Pensamos na avaliação em dois momentos: um para expressar ideias

e outro para estabelecer discussões.

Procuramos avaliar todas as ações desenvolvidas pela escola em

todas as instâncias da mesma: reuniões com pais, reuniões pedagógicas,

HTPC e HTP’s, festas e eventos, atendimento, trabalho pedagógico, atuação

da APM e Conselho de Escola, limpeza da escola, comunicação com pais,

gestão da escola, passeios, etc. Algumas avaliações têm uma periodicidade

regular, como as que são realizadas ao final de cada semestre letivo e outras

ocorrem após algumas ações realizadas ou sempre que necessário.

A avaliação dos alunos será feita pelo professor por meio dos registros

diários, dos relatórios individuais de aprendizagem e observação contínua das

crianças (suas dificuldades e avanços), visando os processos de aprendizagem

das mesmas, qualidade das interações e acompanhamento do processo de

desenvolvimento, possibilitando visão integral das crianças e, ao mesmo tempo

de suas particularidades.

Entendemos que a prática educativa requer avaliação constante, não

apenas do aluno, mas também da postura e metodologia de trabalho do

professor.

“O mesmo empenho que temos na avaliação do aluno, deveríamos ter na avaliação do trabalho da escola, das nossas atividades, relacionamentos, etc. Trata-se da função crítica, de ter coragem de questionar o trabalho, não ficar comprometido com a imagem. Avaliação, quando de fato é avaliação (e não mera classificação para exclusão), é fator de revitalização pessoal e institucional, na medida em que ajuda a localizar os pontos em que precisamos melhorar, os aspectos nos quais precisamos investir nossas energias para corrigir rotas e avançar na direção desejada.” (VASCONCELOS, 2002)

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IV. Referências

A educação em São Bernardo do Campo – uma proposta integrada para o trabalho em Creches e EMEIs. Baffi, Maria Adelia Teixeira - “O Planejamento em educação: revisando conceitos para mudar concepções e práticas” – Texto. Barros, Rosa Maria Antunes de – “Ler quando não se sabe” (Texto). BERTOLINI, Cândida; OLIVEIRA, Miriam de S. L. Novo ano, nova turma, nova adaptação. O educador num processo de adaptação à nova turma, seus pais e antigos educadores. In: ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. et al (Org.). Os Fazeres na Educação Infantil. São Paulo: Cortez, 1998. p. 51-52. Cadernos de Validação – PMSBC – SEC . Castedo Mirta – “Escrever, revisar e rescrever contos repetitivos” (Textos). Coll. César – “O construtivismo na sala de aula” – Ed. Ática – 1997. Correa, Almir – “Poemas malandrinhos”. “Deficiências – diferenças singularidade individual” – (Texto retirado dos anais do 2º Congresso Latino americano de Creches – ASBRAC – 7 a 7/10/1995). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – Resolução nº 5 de 17/12/2009 – MEC Ferreira, Francisco Whitaker – “Planejamento sim e não” – Edit. Paz e Terra. Franciscato, Irene – “Primeiros dias da criança na creche” (Texto) – Crecheplan . Fusari, José Cerchi - “O Planejamento do Trabalho Pedagógico: Algumas Indagações e Tentativas de Respostas” – Texto. Guzman, Miguel de - “Contos com cotas” Ed. Gradiva – 1991. Hernandez, Fernando - “Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares” – Edit. Artmed. Hernandez, Fernando – “A organização do currículo por projetos de trabalho” – Edit. Artmed. Iavelberg, Rosa – “O desenho cultivado da criança” (Texto). “Jogos e intervenção pedagógica – Oficinas e seminários para educadores” (Texto).

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Kishimoto, TizukoMorchida – “Brinquedos e brincadeiras na educação infantil” – Agosto/2010 (Texto) Lerner, Delia – “É possível ler na escola?” (Texto). Lerner, Délia – “Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário” – Edit. Libâneo, J. C. – “O planejamento escolar” – Edit. Cortez. Moura, Dácio G – “Trabalhando com projetos” – Edit. Vozes. Nogueira, Mazda Julita – “Diretor/Dirigente: a construção de um projeto pedagógico na escola pública” (Texto). Nomear, ler e escrever os números” (Texto). Ortiz, Cisele – Revista AvisaLá Parecer nº 20/2009 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica Parâmetros Curriculares Nacionais – 5ª a 8ª série. Parâmetros Curriculares Nacionais – 1ª a 4ª série . PCN em Ação – Alfabetização – Textos 21 e 22 – MEC. Pimentel, Valéria – “Cronologia do ensino de artes visuais no Brasil” (Texto). Pimentel, Valéria – “O desenvolvimento gráfico da criança” (Texto). Programa de formação de professores alfabetizadores – PROFA – Texto: “O que qualifica um bom projeto” – Vídeo: “Projetos de leitura e escrita – Parte I”. Proposta Curricular de S. B. Campo – Vol. 1. Proposta Curricular de S. B. Campo – Vol. 2. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – vol. 1 a 3. Regen, Mina – “Integração e inclusão: do que estamos falando?” (Texto extraído da Revista “Temas sobre desenvolvimento” – Volume 7, nº 39 – Julho/Agosto 98 – Mennon Edições científicas – SP). Regimento Escolar Único para Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental – São Bernardo do Campo. Revista Nova Escola – Out/2001 – “Projetos Didáticos”.

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Revista Nova Escola – Edição Especial: “Planejamento” – nº 21 – Janeiro/2009. Roteiro de organização de PPE nas unidades escolares (Texto). Scarpa, Regina – “A relação – parte-todo e a eleição das letras em escritas préalfabéticas” (Texto). Soligo, Rosaura – “Escrever é preciso” (Texto). Vasconcellos, Celso dos S. – “Planejamento – Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico” – Libertad. Weisz, Telma – “Contribuições da psicogênese da língua escrita e algumas reflexões sobre a prática educativa de alfabetização” (Texto). Weisz, Telma – “Como se aprende a ler e escrever ou prontidão um problema mal colocado” – (Texto

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V. ANEXOS

1. Biografia dos Patronos

Os textos a seguir foram publicados no jornal “Notícias do

Município” quando da denominação da escola:

Cícero Porfírio dos Santos,

nasceu em 20 de julho de 1935, no Estado

de Alagoas.

Casou-se com D. Josefa, vindo a

residir no ano de 1964 no Jardim Thelma.

O Sr. Cícero teve uma participação

decisiva em todas as conquistas da

comunidade.

Lutou intensamente pelo

fornecimento de água e luz, implantação

da rede de esgoto, pavimentação asfáltica,

tendo obtido, ainda, uma grande conquista

quando conseguiu que fosse aprovado o loteamento que originou o Jardim

Thelma.

A participação do Sr. Cícero foi além, pois teve ainda, uma atuação

decisiva na construção de uma Igreja Católica na localidade, bem como a

implantação da Sociedade Amigos de Bairro do Jardim Thelma, da qual foi o

primeiro presidente, tendo assumido posteriormente o cargo por várias vezes,

tendo estado à frente da SAB desde a sua fundação, em meados dos anos 70

até 1988. Sua participação também foi decisiva na construção da Creche e da

EEPG local.

Faleceu em 29 de julho de 1992, sem que pudesse ver o início das

obras de mais uma grande bandeira que empunhou, a da implantação da EMEI

do Jardim Thelma.

A luta que travou em prol do Jardim Thelma é reconhecida pela

comunidade local, que externando todo seu agradecimento, elaborou um

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abaixo-assinado, onde solicitou providências no sentido de ser denominada a

EMEI do Jardim Thelma, com o nome deste que tanto representa a localidade.

Gilberto Lazzuri nasceu em 12 de

novembro de 1927, na província de Lucca,

Itália.

Os Lazzuri, como tantas outras

famílias italianas e de outras procedências

que aqui se estabeleceram, participaram

ativamente do acelerado processo de

crescimento de nossa cidade.

O Sr. Raphael e D. Ermelinda

Lazzuri (avós de Gilberto) chegaram a São

Bernardo ainda no século passado e, com

enorme disposição, forjaram a educação

de seus onze filhos, dedicando-se à

atividade produtiva, no sítio em que

fixaram, no Bairro dos Alvarengas.

Foram estes os pilares sobre os quais se deu a educação das novas

gerações que os sucederam e que fez presente, na formação de Gilberto,

honradez e disposição incessante ao trabalho.

De seu pai, José Lazzuri (comerciante íntegro e respeitado), e sua mãe,

Philomena Mielle Lazzuri (incansavelmente devotada à família), Gilberto obteve

o apoio e aprendizado fundamentais para a edificação de seu caráter ilibado.

Iniciou suas atividades profissionais no escritório administrativo do

D.E.R. , ao tempo em que o Departamento de Estradas e Rodagem construía a

Via Anchieta, desde logo se destacando por sua responsabilidade e

companheirismo.

Sua visão empresarial, aliada à crença no desenvolvimento da cidade

que adotara como sua verdadeira terra e onde reconhecia fincadas suas

raízes, fizeram dele um dos primeiros empresários que aqui se estabeleceram

e um pioneiro na indústria gráfica da região.

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Em 13 de janeiro de 1953, criava a Tipografia Trindade, que há quarenta

anos presta serviços à comunidade são bernardense, como a mais tradicional

gráfica de nossa cidade.

Giba, ou “italiano” como preferem os amigos, era estimado por todos,

que o respeitavam por sua postura determinada e segura, própria daqueles

que, vislumbrando seus objetivos, anteveem com clarividência os caminhos a

trilhar. Ao mesmo tempo sua autenticidade e polidez fê-lo cercar-se, sempre

mais, de tantos que o admiravam.

Em 13 de janeiro de 1955, casa-se com Helena Áurea Salvador Lazzuri,

esposa sempre partícipe em sua caminhada, com a qual edificou um

matrimônio feliz de 38 anos.

Deste enlace, adviram as filhas Sandra Maria, Silvara e Cristina. De

seus matrimônios, os netos André, Caio, Gabriela, Pedro e Estela compõe a

quinta geração de devoção e amor a esta cidade.

Todos, orgulhosos por partilhar do exemplo vibrante de Gilberto,

reconhecem, em seu caráter impoluto, honradez, determinação e

disponibilidade, seu irretocável legado.

Em 19 de agosto de 1993, falece, aos 66 anos.

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2. Descrição da Estrutura Física da Escola

Desde 2005, temos como avanço a unificação da estrutura física da

escola que até 2004 era dividida.

Hoje contamos com 17 salas de aula,

6 banheiros (masculinos e femininos), 4

salões internos (um usado como refeitório,

outro com divisória para ateliê e um com

divisória para brinquedoteca), cozinha com

despensa, diretoria, almoxarifado de

materiais, almoxarifado de jogos, lavanderia

com almoxarifado de materiais de limpeza,

depósito, 4 banheiros de professores, secretaria, sala de Coordenação,

banheiros para funcionários, biblioteca.

Na área externa, temos uma área gramada, outras cimentadas, 2

parques com tanque de areia, um parque para creche e casinha de boneca em

alvenaria.

As instalações estão em boas condições

de uso, apesar de alguns problemas e

necessidade de pintura geral.

Em relação à manutenção do imóvel, no

ano de 2016 foi realizado:

Manutenção dos

elementos filtrantes;

Manutenção de mobiliários e equipamentos diversos;

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Manutenção nos brinquedos de parque;

Revisão elétrica e

hidráulica;

Desinsetização;

Limpeza na caixa

d’água;

Reparos e manutenção

em portas, esquadrias e janelas de

alumínio;

Reparos em portas de armários, fechaduras e

chaves;

Reparos de pintura geral e pintura de lousas e

portões;

Manutenção no porteiro eletrônico;

Manutenção no portão automático;

Manutenção em ventiladores e enceradeiras;

Manutenção do alarme, extintores e hidrante;

Troca de telhas e revisão do telhado;

Lavagem de toldos e limpeza de calhas e lajes;

Reparos diversos;

Manutenção no sistema de PABX;

Manutenção nas torneiras;

Revitalização dos espaços, com pintura;

Reforma dos puff’s e manutenção no mobiliário da

Bei;

Reforma de banheiro, transformando em espaço de

Copa para funcionários;

Limpeza da Coifa da cozinha;

Troca do frontão das pias da cozinha;

Manutenção geral no imóvel.

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3. Calendário Escolar Homologado