62

Apresentação do PowerPoint - Notícias · •A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento como eixo ... •Modalidades organizativas do trabalho pedagógico:uma

Embed Size (px)

Citation preview

OBJETIVO

ASSEGURAR A TODAS AS CRIANÇAS UM TEMPO MAIS LONGO DE CONVÍVIO

ESCOLAR, MAIORES OPORTUNIDADES DE

APRENDER E, COM ISSO, UMA APRENDIZAGEM COM QUALIDADE

4

"Ensino Fundamental "Ensino Fundamental de nove anos: de nove anos: como trabalhar as como trabalhar as

dimensões pedagógicasdimensões pedagógicas".".

5

"O Contexto da Ampliação "O Contexto da Ampliação dodo

Ensino Fundamental Ensino Fundamental no Brasil ". no Brasil ".

6

Ampliação do Ensino Fundamental: Ampliação do Ensino Fundamental: LegislaçãoLegislação..

- Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961 - Estabelecia 4 anos de Ensino Fundamental.

- Acordo Punta del Leste e Santiago - Compromisso de estabelecer 6 anos para o E F até 1970.

- Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Obrigatoriedade do Ensino Fundamental para 8 anos.

- Lei 9. 394, de 20 de dezembro de 1996 - Sinalizou o E F de 9 anos, a iniciar-se aos 6 anos de idade.

- Lei nº 10. 172, de 9 de janeiro de 2001 - Aprovou o Plano Nacional de Educação/PNE. O E F/ 9A se tornou meta da educação.

- LEI Nº 11. 114, 16 de maio de 2005 – Estabeleceu a entrada da criança de 6 anos no EF.(alterou o artigo 6º da LDB)

-LEI Nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006 – Ampliou a duração do Ensino Fundamental para Nove Anos com matrícula obrigatória aos seis anos.

RESOLUÇÕES:-Resolução CNE/CEB nº03/05 – (define

normas nacionais para ampliação do EF para 9 anos de duração).

-Resolução CNE/CEB nº 01/2010 -(6 anos até 31 de março)

-Resolução CNE/CEB nº 06/2010 – Define Diretrizes operacionais para matrícula no EF e

na EI.

-Resolução CNE/CEB nº 07/2010 – (Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Fundamental Nove Anos).

PARECERES:

-PARECER CNE/CEB Nº 24/2004 (reexaminado pelo Parecer 6/2005)P

- PARECER CNE/CEB Nº 6/2005(normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração)a

- PARECER CNE/CEB Nº 18/2005 (orientações para a matrícula das crianças de seis anos de idade)a

- PARECER CNE/CEB Nº 39/2006 (orientações)(

- PARECER CNE/CEB Nº 41/2006 (consulta – alterações artigos da LDB -matrícula)

- PARECER CNE/CEB Nº 45/2006 (formas de trabalhar nas séries iniciais do Ensino Fundamental)

- PARECER CNE/CEB Nº 5/2007 (reexaminado pelo parecer 7/2007)p

-PARECER CNE/CEB Nº 7/2007 (reexame do parecer 5/2007 – consulta sobre a matricula obrigatória de crianças de seis anos de idade)d

- PARECER CNE/CEB Nº 4/2008 (orientações sobre os três anos iniciais do Ensino Fundamental de Nove Anos - Ciclo da Infância))

- PARECER CNE/CEB Nº 22/2009 (Diretrizes Operacionais para implantação do EF de Nove Anos)

DELIBERAÇÕES - CEE-Deliberação - CEE 03/2006:normas para implantação do Ensino de nove anos de

duração;

transferência de alunos entre os sistemas de 08 e nove anos (Art. 14 – Parágrafo único: No caso de transferência de alunos entre os sistemas de 8(oito) e de 9(nove) anos de duração, a avaliação seguirá os critérios de adequação idade/ano/série escolar, grau de experiência e desenvolvimento do aluno, realizada na própria instituição de ensino que receber o aluno, apontando o ano/série em que deverá ser matriculado).

proposta pedagógica.

• Deliberação - CEE 02/2007:

Altera o artigo 12 e seus parágrafos, da Deliberação nº 03/06- CEE

corte etário para a matrícula em 2008: 6 anos completos ou a completar no início do ano letivo;

-em caráter excepcional crianças que completem 6 anos no decorrer do ano letivo: termo de responsabilidade; explicitação no Regimento Escolar; proposta pedagógica; existência de vagas.

• Deliberação - CEE 03/2007:

normas complementares;

implementação progressiva até 2010;

oferta simultânea do Ensino de 08 anos e de nove anos.

PARECER Nº 721/07 – CEE Consulta sobre matrícula e transferência no Ensino Fundamental: Com a ampliação do Ensino Fundamental de 9 anos,

coube aos sistemas de ensino administrar a convivência dos planos curriculares do ensino fundamental de oito e nove anos de duração;

Compreensão que está sendo acrescentado um ano ao início do Ensino Fundamental, e sua terminalidade será efetivada no nono ano, para alunos com aproximadamente 14 anos de idade, como ocorre ao término na 8ª série;

Obtém-se a seguinte correspondência, tendo em vista a ampliação do Ensino Fundamental de 9 anos:

SÉRIES – EF de 8 anos de duração ANOS – EF de 9 anos de duração

8ª - Terminalidade 9º - Terminalidade

7ª 8º

6ª 7º

5ª 6º

4ª 5º

3ª 4º

2ª 3º

1ª 2º

1º - Acréscimo

LEI Nº 16049 - 19/02/2009 – Paraná

Art.1º – Terá direito à matrícula no 1º ano do Ensino Fundamental de Nove Anos, a criança que completar 6 anos até o dia 31 de dezembro do ano em curso.

-Resolução Nº 3011/2011 – GS/SEED – 22/julho/201- Delega aos NREs a competência

de orientar as instituições na elaboração e execução do PPP/PP e o RG.

-Instrução Nº 009/2011- SUED/SEED- Atribuições NREs- legalidade PPP e RG.

-Parecer CEE/CEB Nº 407/2011- Implantação simultânea do EF (6º ao 9ºano) em 2012.

-Parecer CEE/CEB Nº 1201/11, de 09/12/2011-consulta referente ao Art. 30 da Resolução nº

07/10 – CNE/CEB

17

DIAGNÓSTICO DA IMPLANTAÇÃO DO

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

2005-2010

18

Diagnóstico da Implantação 2005-2009

Os dados do Censo Escolar demonstram que:

Em 2005: 27,08% dos municípios brasileiros (1.507) ofertavam o Ensino

Fundamental com nove anos de duração, amparados pela Lei nº 9.394/96;

Em 2006: 47,20% dos municípios (2.626) garantiram o acesso da criança de seis anos de idade ao Ensino Fundamental de 9 anos, em cumprimento à Lei nº 11.274/06;

Em 2007: 71,78% dos municípios (3.994) ampliaram o ensino fundamental;

Em 2008: 82,57% dos municípios (4.594) ampliaram o ensino fundamental;

Em 2009: 92% dos municípios (5.130) ampliaram o ensino fundamental;

Em 2010: ano da universalização do acesso da criança de seis anos ao ensino

fundamental de nove anos, 8% dos municípios (434) ampliaram o ensino

obrigatório para, no mínimo, nove anos de duração.

Implantação do Ensino Fundamental de Nove Anos no NRE de Pato Branco

ANO MUNICÍPIO REDE PÚBLICA OU PRIVADA

2007 -Coronel Domingos Soares, Saudade do Iguaçu, Sulina e Pato Branco( em maio).-Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Vivida, Mangueirinha, Palmas, Pato Branco e São João

Pública

Privada

2008 -Bom Sucesso do Sul, Clevelândia, Coronel Vivida, Honório Serpa, Itapejara D’Oeste, Palmas, São João e Vitorino

Pública

2009 -------------------------------------------------- ----------------

2010 -Mangueirinha e Mariópolis Pública

Implantação do E. F. de Nove Anos no NRE de Pato Branco

Ano Ensino Fundamental de Nove Anos (Implantação))

Ensino Fundamental (Cessação))

2007 1º ano 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.

2008 1º e 2º ano 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.

2009 1º, 2º e 3º ano 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.

2010 1º, 2º, 3º e 4º ano 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.

2011 1º, 2º, 3º, 4º e 5º ano 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.

2012 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º ano 6ª, 7ª e 8ª série.

2013 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º ano 7ª e 8ª série.

2014 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8º ano 8ª série.

2015 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano

Município de PATO BRANCO – Escolas de rede pública municipal e da rede privada

2012 -

IMPLANTAÇÃO SIMULTÂNEA -

Ensino Fundamental de Nove Anos (Anos Finais) na Rede Pública e Privada.

23

MOBILIZAÇÃO PELA

QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO

24

Garantia do direito ao aprendizado às crianças de seis anos de idade;

• Reestruturação da escola nas dimensões física e administrativa;

• Reestruturação da organização pedagógica do ensino fundamental;

• Redefinição do currículo;

• Redefinição do tempo da alfabetização;

• Consolidação da cultura de avaliação;

• Qualificação da formação continuada dos profissionais da educação;

• Participação da família na vida escolar dos alunos;

• Fortalecimento da participação dos Conselhos de Educação;

• Participação efetiva de outras instituições pela garantia do direito à educação.

25

PRINCIPAIS DESAFIOS DO NOVO

ENSINO FUNDAMENTAL

26

• Construção de um plano de ampliação do ensino obrigatório;

• Reelaboração das propostas pedagógicas das secretarias de educação, dos projetos político-pedagógicos e regimento das escolas;

• Convivência das duas estruturas do ensino fundamental (oito anos, em extinção e nove anos, em implementação), com destaque para a nomenclatura e enturmação;

• Reorganização da educação infantil;

• Reorganização dos tempos-espaços escolares;

• Elaboração de um novo currículo para o novo ensino fundamental;

• Consolidação do “Ciclo da Infância”;

• Consolidação da redefinição do tempo da alfabetização;

• Consolidação da cultura de avaliação;

27

• Qualificação da formação continuada dos profissionais da educação;

• Adaptação da estrutura física e criação de novos espaços;

• Reorganização administrativa, como a criação e adaptação da documentação escolar, data de corte;

• Participação da família na vida escolar dos alunos;

• Criação e fortalecimento dos Conselhos Municipais de Educação;

• Fortalecimento do regime de colaboração entre os Conselhos e Secretarias de Educação.

• Observância das instituições privadas quanto as orientações e normas do seu respectivo sistema de ensino;

• Articulação das diferentes instâncias da gestão local.

ELEMENTOS ORGANIZADORES

I - Repensar o Ensino Fundamental em seu conjunto

II - Os nove anos de trabalho escolar

31

ESTUDOS IMPRESCINDÍVEIS

PARA A ORGANIZAÇÃO

DO NOVO

ENSINO FUNDAMENTAL.

32

O documento está disponível no

sítio do MEC www.mec.gov.br,

no menu “Professores e DiretoresProfessores e Diretores”,

opção “PublicaçõesPublicações”, lista da

“Secretaria de Educação BásicaSecretaria de Educação Básica”,

em seguida “Ensino FundamentalEnsino Fundamental”.

ESTUDOS IMPRESCINDÍVEIS PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: PASSO A PASSO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO

33

•A infância e sua singularidade

•A infância na escola e na vida: uma relação fundamental

•O brincar como um modo de ser e estar no mundo.

•As diversas expressões e o desenvolvimento da criança na escola.

•As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento

•Letramento e a alfabetização no ensino fundamental: pensando a

prática pedagógica

•A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento

como eixo

•Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como

eixo da reflexão

•Modalidades organizativas do trabalho pedagógico:uma

possibilidade

ESTUDOS IMPRESCINDÍVEIS PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL:

ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

PARA A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS DE SEIS ANOS DE IDADE

34

O documento está disponível no

sítio do MEC www.mec.gov.br,

no menu “Professores e DiretoresProfessores e Diretores”,

opção “PublicaçõesPublicações”, lista da

“Secretaria de Educação BásicaSecretaria de Educação Básica”,

em seguida “Ensino FundamentalEnsino Fundamental”.

ESTUDOS IMPRESCINDÍVEIS PARA A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

FUNDAMENTAL:

INDAGAÇÕES SOBRE O CURRÍCULO

A CRIANÇA DE 6 ANOS, A LINGUAGEM, A ESCRITA E O ENSINO FUNDAMENTALDE NOVE ANOSLINGUAGEM, A ESCRITA E O ENSINO FUNDAMENTALDE NOVE ANOS

A CRIANÇA DE 6 ANOS, A LINGUAGEM, A ESCRITA O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS

A publicação está disponível no Portal do MEC.

ACESSE: . portal.mec.gov.br . publicações . Ensino Fundamental

PNLD 2010: - livros para o letramento e a alfabetização no 1º e 2º ano; - livros para a alfabetização matemática no 1º e 2º ano; - livros de História, Ciências e Geografia a partir do 2º ano; - Acervos de obras pedagógicas complementares para o processo de alfabetização por meio do estudos dos conteúdos das áreas de conhecimento nos dois primeiros anos do ensino fundamental.CONTATO:[email protected]

PNLD 2010: - livros para o letramento e a alfabetização no 1º e 2º ano; - livros para a alfabetização matemática no 1º e 2º ano; - livros de História, Ciências e Geografia a partir do 2º ano; - Acervos de obras pedagógicas complementares para o processo de alfabetização por meio do estudos dos conteúdos das áreas de conhecimento nos dois primeiros anos do ensino fundamental.CONTATO:[email protected]

-É um documento orientador.

-Objetivo: Proporcionar a todas as escolas paranaenses, orientações pedagógicas e direcionamentos teórico-metodológicos para o trabalho dos professores que atuam nessa etapa de ensino.

- Congrega a experiência dos autores, professores especialistas em cada disciplina e as contribuições dos profissionais de educação que atuam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

- Instrumento de articulação entre os Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental.

“Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola,

mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para

a formação do homem” (Carlos Drumond de Andrade)

40

- PARTE II -- PARTE II -

" Ensino Fundamental " Ensino Fundamental de Nove Anos: como trabalhar de Nove Anos: como trabalhar as dimensões pedagógicas.”as dimensões pedagógicas.”

)

41

Para início de conversa...Para início de conversa...

Mais do que apresentar algumas Mais do que apresentar algumas proposições ou diretrizes sobre a proposições ou diretrizes sobre a construção do trabalho com a construção do trabalho com a linguagem escrita junto às crianças de linguagem escrita junto às crianças de seis anos é fundamental articular seis anos é fundamental articular essas propostas e orientações às essas propostas e orientações às teorias que as informam, na teorias que as informam, na perspectiva de assegurar o direito das perspectiva de assegurar o direito das crianças serem alfabetizadas antes crianças serem alfabetizadas antes dos oito anos de idade.dos oito anos de idade.

42

Demarcar o diálogo é preciso...Demarcar o diálogo é preciso...

O 1º ano do ensino fundamental deve ser O 1º ano do ensino fundamental deve ser entendido como parte integrante de um entendido como parte integrante de um ciclo de três anos denominado “ciclo da ciclo de três anos denominado “ciclo da infância”. Um período voltado à infância”. Um período voltado à alfabetização e ao letramento, sem alfabetização e ao letramento, sem minimizar o desenvolvimento das diversas minimizar o desenvolvimento das diversas expressões e o aprendizado das áreas de expressões e o aprendizado das áreas de conhecimento.conhecimento. ((Parecer CNE/CEB nº 4/2008)Parecer CNE/CEB nº 4/2008)

43

Retomando o diálogo...Retomando o diálogo...ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS:

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS

PARA A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS DE SEIS ANOS DE IDADE.

. A infância e sua singularidade

. A infância na escola e na vida: uma relação fundamental

. O brincar como um modo de ser e estar no mundo.

. As diversas expressões e o desenvolvimento da criança na escola.

. As crianças de seis anos e as áreas do conhecimento.

. Letramento e a alfabetização no ensino fundamental: pensando a prática

pedagógica

. A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento como eixo

. Avaliação e aprendizagem na escola: a prática pedagógica como eixo da reflexão

. Modalidades organizativas do trabalho pedagógico:uma possibilidade

44

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...

A INFÂNCIA E SUA SINGULARIDADESônia Kramer

. Crianças: sujeitos sociais e históricos, marcadas, pelas contradições das sociedades em que estão inseridas.

. Crianças: cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas.

. Infância, mais que estágio, é categoria da história.

. Compreensão da infância de maneira histórica, ideológica e cultural.

45

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...

A INFÂNCIA NA ESCOLA E NA VIDA: UMA RELAÇÃO FUNDAMENTAL

Anelise Monteiro do Nascimento

. A infância dentro e fora do ambiente escolar.

. A criança: seu cotidiano na escola e nos outros espaços sociais.

. Desconstrução da concepção de criança baseada em estereótipos, idéias pré-concebidas, visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e da aprendizagem.

46

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...O BRINCAR COMO UM MODO DESER E ESTAR NO MUNDO.

Ângela Meyer Borba

- O brincar : na infância do professor, da criança contemporânea, de ontem e nos tempos atuais, e a relação geográfica e cultural, e a constituição das subjetividades e identidades das crianças e os segmentos escolares, como experiência que cruza diferentes tempos e lugares, passados, presentes e futuros, marcada ao mesmo tempo pela continuidade e pela mudança.

- Brincar:. um dos pilares da constituição de culturas da infância;. uma complexa experiência cultural cujo processo se constitui em uma dinâmica entre universalidade e diversidade;. uma experiência social e cultural reproduzida e recriada pela criança;. uma atividade que não se opõe ao ensino-aprendizagem dos demais conteúdos ou áreas de trabalho, mas que se articula aos processos de aprender, se desenvolver e conhecer;. espaço de apropriação e constituição pelas crianças de conhecimentos no âmbito da linguagem, da cognição, dos valores e da sociabilidade.

47

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...AS DIVERSAS EXPRESSÕES E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA ESCOLA.

Ângela Meyer BorbaCecília Goulart

Princípio:. a arte não está a “serviço da educação” mas constitui-se como experiência estética e humana, como área de conhecimento que tem seus conteúdos próprios Eixos norteadores:. as relações entre arte, cultura e conhecimento no espaço escolar. a apreciação e a criação artístico-cultural na formação das crianças

Conceitos: . o teatro, a música, a literatura, as artes visuais e as artes plásticas representam formas de expressão criadas pelo homem como possibilidades diferenciadas de dialogar com o mundo. a arte, a linguagem e o conhecimento, de modo geral, são frutos da ação humana sobre o mundo, sobre a realidade. o desenho é uma forma de expressão de como a criança e/ou o jovem vêem o mundo e suas particularidades

48

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...AS CRIANÇAS DE SEIS ANOS E AS ÁREAS

DO CONHECIMENTOPatrícia Corsino

- Ponto de partida conceitual: os conhecimentos são elaborados na singularidade de comportamentos, ações, interações com o mundo sócio-cultural e natural - Pressuposto da aprendizagem: observação do quê e como cada criança está significando nesse processo de interação com o mundo sócio-cultural e natural - Princípio pedagógico: as crianças como sujeitos do processo educativo - Ponto de partida para o trabalho com as áreas: conhecer as crianças, saber quais são os seus interesses e preferências, suas formas de aprender, suas facilidades e dificuldades, como é seu grupo familiar e social, sua vida dentro e fora da escola

- Alguns objetivos das áreas:. Ciências Sociais . Ciências Naturais. Noções Lógico- Matemáticas. Linguagens

49

CONTEXTUALZAÇÃO DO DIALÓGO...

- As quatro modalidades de organização dos conteúdos de trabalho com as áreas do conhecimento:

. atividade permanente;

. seqüência didática;

. projeto;

. atividade de sistematização.

MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO: UMA POSSIBILIDADE

Alfredina Nery

50

CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...CONTEXTUALIZAÇÃO DO DIALÓGO...

LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: PENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICAPENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Telma Ferraz LealEliana Borges Correia de Albuquerque

Artur Gomes de Morais

Alfabetização: .processo de aquisição de uma tecnologia - a escrita alfabética e as habilidades de utilizá-la para ler e escrever;.compreensão do funcionamento do alfabeto, memorização das convenções letra som, domínio do seu traçado;.codificar, descodificar, ler, interpretar, compreender, extrapolar, fazer uso social.

Letramento: exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita nas situações em que precisamos ler e produzir textos reais.

Alfabetizar letrando:.ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita;.requer atitudes de democratização e vivência de práticas de uso da leitura e da escrita; exige ajudar o estudante a, ativamente, reconstruir essa invenção social que é a escrita alfabética.

Alfabetizar e letrar: duas ações distintas, mas não inseparáveis. Implica:. refletir sobre as práticas e as concepções de alfabetização adotadas;. analisar e recriar as metodologias de ensino;. garantir o duplo direito de poder ler-compreender e produzir os textos.•Mais algumas reflexões pontuadas:.aspectos constitutivos de uma prática de alfabetização na perspectiva do letramento;.a alfabetização para lidar de forma autônoma e crítica com a leitura e a escrita;.características de jogos com o propósito de alfabetizar.

51

"A Criança de 6 anos,"A Criança de 6 anos, a Linguagem Escritaa Linguagem Escrita

e o e o Ensino Fundamental de Ensino Fundamental de

Nove Anos”Nove Anos”

52

Ampliando o diálogo...Ampliando o diálogo...

Quais são os aspectos que no Quais são os aspectos que no cotidiano da ação educativa cotidiano da ação educativa

as Professoras precisam refletir as Professoras precisam refletir com vistas ao desenvolvimento do com vistas ao desenvolvimento do

trabalho da alfabetização e do trabalho da alfabetização e do letramento das crianças?letramento das crianças?

53

Possibilidades do saber técnico da Professora...Possibilidades do saber técnico da Professora...

superação da fragmentação das atividades realizadas pelas superação da fragmentação das atividades realizadas pelas crianças;crianças;

uma prática educativa baseada por orientação teórico-uma prática educativa baseada por orientação teórico-metodológica;metodológica;

definição dos objetivos de ensino;definição dos objetivos de ensino;

organização do trabalho pedagógico;organização do trabalho pedagógico;

definição do tipo de abordagem que se quer dar ao definição do tipo de abordagem que se quer dar ao conhecimento;conhecimento;

conhecimento da realidade sociocultural das crianças;conhecimento da realidade sociocultural das crianças;

conhecimento do contexto da escola;conhecimento do contexto da escola;

54

A Professora e a tarefa de mobilizar os A Professora e a tarefa de mobilizar os processos de aprendizagem das crianças no processos de aprendizagem das crianças no campo da alfabetização e do letramento...campo da alfabetização e do letramento...

As crianças precisam participar de As crianças precisam participar de Situações de Situações de Aprendizagem.Aprendizagem.

Situações de AprendizagemSituações de Aprendizagem:conjunto de atividades :conjunto de atividades caracterizado por um ciclo de ações e procedimentos de caracterizado por um ciclo de ações e procedimentos de ensino-aprendizagem.ensino-aprendizagem.

È preciso organizar È preciso organizar Situações de AprendizagemSituações de Aprendizagem sequenciadas, articuladas e contextualizadas.sequenciadas, articuladas e contextualizadas.

Situações de AprendizagemSituações de Aprendizagem – Proposta de Ensino – – Proposta de Ensino – Referências Metodológicas - Conjunto de Atividades – Referências Metodológicas - Conjunto de Atividades – Prática de Ensino.Prática de Ensino.

55

A Professora e a tarefa de mobilizar os A Professora e a tarefa de mobilizar os processos de aprendizagem das crianças no processos de aprendizagem das crianças no campo da alfabetização e do letramento...campo da alfabetização e do letramento...

.. Proposta de Ensino: Proposta de Ensino: identidade - compromisso. identidade - compromisso.

..Prática Pedagógica:Prática Pedagógica: singularidade – trabalho coletivo – singularidade – trabalho coletivo – escolhas – criação – recriação – pesquisa – experimentação escolhas – criação – recriação – pesquisa – experimentação – avaliação – autonomia intelectual.– avaliação – autonomia intelectual.

..Avaliação: Avaliação: procedimento de ensino - proposta de ensino – procedimento de ensino - proposta de ensino – perfil pedagógico da turma – necessidades específicas de perfil pedagógico da turma – necessidades específicas de aprendizagem de cada criança.aprendizagem de cada criança.

..Planejamento pedagógico:Planejamento pedagógico: projeto de trabalho da projeto de trabalho da Professora - proposta de ensino – sujeitos da aprendizagem.Professora - proposta de ensino – sujeitos da aprendizagem.

56

Para continuarmos o diálogo...Para continuarmos o diálogo...

Como planejar uma prática pedagógica para a Como planejar uma prática pedagógica para a aprendizagem da linguagem escrita na perspectiva da aprendizagem da linguagem escrita na perspectiva da inclusão da criança na sociedade contemporânea? inclusão da criança na sociedade contemporânea?

Sendo a apropriação da escrita um instrumento de Sendo a apropriação da escrita um instrumento de inserção cultural e social como a criança modifica, inserção cultural e social como a criança modifica, experimenta e transforma esse objeto?experimenta e transforma esse objeto?

Quais as dimensões presentes no processo de Quais as dimensões presentes no processo de alfabetização?alfabetização?

Como são tratados os trabalhos de linguagem escrita das Como são tratados os trabalhos de linguagem escrita das crianças? crianças?

As situações de observação da produção escrita das As situações de observação da produção escrita das crianças são adequadamente planejadas?crianças são adequadamente planejadas?

Como desenvolver uma prática pedagógica na direção do Como desenvolver uma prática pedagógica na direção do letramento literário das crianças nos anos iniciais?letramento literário das crianças nos anos iniciais?

De que maneira o jogo lingüístico está presente no De que maneira o jogo lingüístico está presente no processo de aquisição do sistema de escrita das crianças? processo de aquisição do sistema de escrita das crianças?

57

SE AVALIAR É PRECISO,

É PRECISO ASSEGURAR A APRENDIZAGEM.

A escola não pode ser responsabilizada sozinha por insucessos nessas áreas, mas deve responder majoritariamente pelo fracasso dos alunos no aprendizado de competências cognitivas.

A gestão escolar, as práticas pedagógicas, a cultura, os valores da escola, o projeto pedagógico podem apontar explicações importantes para a questão da não aprendizagem.

SE AVALIAR É PRECISO, É PRECISO ASSEGURAR A APRENDIZAGEM.

59

QUEM É O ALUNO DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL?

-Criança que ingressou no EF 9 Anos em 2007(Cursou do 1º ao 5º ano).

-Criança que cursou a 4ª série do EF (oito anos) em 2011.

- Criança retida na 5ª série do EF (oito anos) em 2011, na rede estadual.

INFÂNCIA-Tem diferença em pensar criança hoje e

tempos atrás.

-Tem diferença em pensar criança em Curitiba e no interior.

.-Além de todo conhecimento (teoria)que o professor tem sobre a criança, ele deve olhar a

criança que está na sua presença.

-Para escrever a concepção de infância, precisamos: perceber toda a problemática

das vivências das nossa crianças ,observar o espaços das diferentes culturas e colocar

utopia nessa concepção.

62

““Sou frágil o suficiente para uma Sou frágil o suficiente para uma palavra me machucar, como sou palavra me machucar, como sou forte o bastante para uma palavra forte o bastante para uma palavra me ressuscitar.”me ressuscitar.”

Bartolomeu Campos de QueirósBartolomeu Campos de Queirós