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1 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: INTERNACIONAL DEZEMBRO de 2010 Nivalde J. de Castro Kamaiaji de Souza Castor PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

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PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE

O SETOR ELÉTRICO

RELATÓRIO MENSAL

ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: INTERNACIONAL

DEZEMBRO de 2010

Nivalde J. de Castro Kamaiaji de Souza Castor

PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS – FINANCEIRAS DO SETOR

ELÉTRICO

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Índice 1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA......................................................................................3 2 – AMÉRICA LATINA .......................................................................................................... 6

2.1 – ARGENTINA ................................................................................................................6 2.2 – BOLÍVIA .......................................................................................................................9 2.3 – CHILE ..........................................................................................................................16 2.4 – PERU............................................................................................................................17 2.5– URUGUAI ....................................................................................................................19

3 – CHINA................................................................................................................................20 4 – EUA..................................................................................................................................... 21 5 – IRÃ ...................................................................................................................................... 23 6 – UNIÃO EUROPEIA......................................................................................................... 23 7 – MUNDO..............................................................................................................................24

Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Planejamento(1)

Nivalde J. de Castro(2)

Kamaiaji de Souza Castor (3)

(1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

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1 – INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

Argentina e Bolívia reafirmam seu acordo de gás Em Santa Cruz de La Sierra, os dois governos ratificaram a aliança energética binacional. De acordo com informações, o governo boliviano reafirmou diante de autoridades nacionais seus compromissos em relação a provisão de gás para 2011. O presidente da estatal YPFB, Carlos Villegas, garantiu o envio de um mínimo de 7,7 milhões de metros cúbicos diários do fluido à Argentina a partir de primeiro de janeiro. (El Inversor – Argentina – 02.12.2010) Uruguai: UTE será sócia da Eletrobras no setor eólico A Trasmissões Elétricas do Uruguai (UTE) expandirá sua própria geração eólica em uma potência de 200 MW e para isso já tem praticamente fechado um acordo com a Eletrobrás para criar uma sociedade anônima e cotar na bolsa, segundo informou Gonzalo Casaravila, presidente do ente energético. O processo para atrair o setor privado será transparente, respeitando o princípio da competitividade, assegurou o presidente. Para UTE, se trata de um negócio interessante, posto que comprará muita energia dessa fonte de privados. “A meta do poder executivo é incorporar 500 MW de energia eólica antes de 2015. Para isso já lançou uma licitação para empresas privadas para 150 MW que será concluída em janeiro de 2011. O restante ficará a cargo da própria UTE. (El País – Uruguai – 05.12.2010) Bolívia aumentará envio de gás a Argentina a partir de janeiro O presidente da YPFB, Carlos Villegas, confirmou a autoridades argentinas que a partir de 1 janeiro começará a enviar um mínimo de 7,7 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Desta maneira, o cronograma de obras e investimentos, que foram acordados entre os presidentes da Bolívia e Argenitna em Sucre, serão cumpridos. Villegas ratificou os prazos durante uma reunião com o subsecretário da ENARGAS, Antonio Prosato. Assim, a Argentina poderá fazer frente aos problemas de abastecimento durante o inverno, depois de ter sido obrigada a cortar o abastecimento e reduzir ao mínimo o abastecimento das indústrias. No encontro, também se revisou o avanço do gasoduto de integração Juana Azurduy, que permitirá levar da Bolívia a Argentina até 27,7 milhões de metros cúbicos por dia. Ambas as partes confirmaram para o primeiro quadrimestre o início do funcionamento. (El Inversor – Argentina – 03.12.2010) Bolívia e Iran negam intenções sobre possível desenvolvimento nuclear Os dois países negaram ter intenções de um desenvolvimento integrado na área nuclear, que foi afirmado pela WikiLeaks, que mostrou que os EUA estariam preocupados com uma possível parceria, na medida em que Teerã mostra interesse no urânio boliviano. O embaixador iraniano na Bolívia negou que tenha qualquer acordo entre os dois países neste

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sentido. Em outubro, Morales havia confirmado que Teerã ajudaria a Bolívia no desenvolvimento de energia nuclear para fins pacíficos. Os informes divulgados pela WikiLeaks indicam que em Potosí funcionários bolivianos planejam produzir urânio em um futuro próximo. “Não há nada disso. As reuniões tem relação com outros temas de cooperação entre ambos os países”, disse o embaixador. (La Razón – Bolívia – 03.12.2010) Bolívia: YPFB Transporte sugere aliança com Peru e Chile O presidente da YPFB Transporte, Christian Inchauste, propôs consolidar uma integração energética com Peru e Chilepara desenvolver projetos do setor hidrocarboríferos do país. No caso do Chile, Inchauste sustenta que recentemente se reuniram importantes autoridades do país vizinho com o Ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Fernando Vincenti, e o presidente da YPFB Corporação, Carlos Villegas, para avançar em várias opções. “Este é um tema que precisa ser explorado, mas de maneira mais técnica e realista, levando em conta que existe a demanda marítima e este ponto precisa ser discutido nas negociações”, afirmou Inchauste. Em relação ao Peru, Inchauste declarou que este país deu um salto grande na indústria de gás nos últimos 10 anos e que, de fato, é o caso de avançar as negociações, criando uma iniciativa conjunta entre o presidente Evo Morales e Alan García, para firmar um acordo biancional. (El Cambio – Bolívia – 07.12.2010) YPF e Vale unem-se para explorar gás não convencional, diz jornal A petrolífera YPF e a brasileira Vale acertaram associar-se para desenvolver um jazida de gás não convencional na costa neuquina, na Argentina, informou o jornal argentino El Cronista. Segundo fontes próximas da negociação, o investimento previsto será de cerca de US$ 150 milhões e o plano é destinar esse recurso para alcançar uma produção diária de aproximadamente 1,5 milhão de metros cúbicos de gás em 2016. A Vale, líder mundial na produção de minério de ferro e segunda maior produtora de níquel, está desenvolvendo na província de Mendoza o megaprojeto Potasio Río Colorado com investimento previsto de US$ 4,5 bilhões. O acordo com a YPF vai permitir à brasileira a garantia de um dos pontos-chave de seu projeto: o abastecimento de energia. Uma vez que entre em funcionamento - o início das operações está previsto para 2013 -, a mina deve requerer uma grande quantidade de metros cúbicos de gás por dia. (Valor Econômico – 07.12.2010) Argentina dificilmente poderia competir com o gás boliviano O ministro de Hidrocarbonetos e Energia, Fernando Vincenti, assegurou ontem que a nova reserva de gás convencional de gás natural descoberto em Neuquen, “dificilmente” poderia competir com o gás boliviano. Explicou que a tecnologia para a exploração desse combustível (shale gás) ainda não foi totalmente desenvolvida. Além disso, existe o problema do elevado custo com um elevado risco. Estas características são bastantes atenuadas quando se considera o gás boliviano. Por tudo isso, seria pretensão pensar que as novas reservas descobertas na Argentina poderiam fazer o país competir com a Bolívia, afirmou Vincenti. (El Diario – Bolívia – 13.12.2010) A pesar de descobrimento, Argentina seguirá comprando gás da Bolívia

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Argentina ratificou hoje que segirá comprando importantes volumes de gás natural após anunciar o descobrimento de reservas de gás não convencional no sudoeste do país. “Argentina continuará incrementando suas comprar de gás da Bolívia, tal como foi acordado em Sucre em março deste ano”, disse o Ministério de Planificação em um comunicado. Ambos os países acordaram que a partir do próximo primeiro de janeiro, Bolívia envirá a Argentina um mínimo de 7,7 milhões de metros cúbicos de gás diários, volume que se incrementará até alcançar os 27,7 milhões para 2017. (La Republica – Peru – 14.12.2010) Argentina: YPF se lançou na busca de gás na Bolívia A petrolífera YPF em conjunto com a estatal boliviana YPFB detém a concessão de duas áreas de gás em Bolívia. Trata-se das regiões de Capiguazuti e Río Salado, onde YPF busca uma participação de 100%. A companhia argentina está retomando a exploração internacional: já obteve, neste sentido, duas áreas de exploração offshore na costa uruguaia e em outubro deste ano ganhou a licitação de quatro áreas no Peru junto com a Ecopetrol e Repsol Peru. Este ano, o governo boliviano decidiu obter 56 áreas de exploração e produção de hidrocarbonetos para a exploração de empresas privadas. Além do mais, a empresa acaba de comprar a espanhola Repsol uma firma de distribuição de lubrificantes no Brasil. (El Inversor – Argentina – 14.12.2010) Estatal elétrica colombiana interessada na chilena Transelec A estatal colombiana da Empresa de Energia de Bogotá, a EEB, está interessada em adquirir a principal companhia de transmissão elétrica do Chile, Transelec SA. EEB, que está levando adiante um agressivo plano de investimento de US$ 1.200 milhçoes no Peru, Guatemala e Colômbia, está interessado em ingressar no mercado energético chileno. “Se Transelec for colocada a venda pelos seus proprietários, estaríamos interessados”, afirmou o vice-presidente financeiro da EEB, Jorge Pinzón. Vale destacar que a Transelec é controlada por um consórcio canadense liderado pela Brookfield Asset Management Inc. (Notícias Del Sector Energético – Peru – 07.12.2010) Chile procura Bolívia para firmar integração energética Trata-se de um ponto de grande interesse do Ministério de Energia boliviano. Assim reconhece o titular do cargo, Ricardo Raineri, que destacou que há muito interesse em buscar mecanismos que permitam intercâmbios balanceados de energia com a Argentina, Peru e Bolívia, mas resguardando a independência energética que alcançou Chile nos últimos anos. Raineri indicou que há um interesse expresso do Presidente deste país, por uma diversificação energética e não uma dependência energética. (El Deber – Bolívia – 19.12.2010) Argentina e Uruguai instalam regasificadora em Rio de la Plata Ambos países estão finalizando uma usina regasificadora, a bordo de um barco, conjunta em Rio de la Plata, contando com financiamento estrangeiro e estará definitivamente pronta em fins de 2012. Assim anunciou o governo uruguaio. A capacidade de produção será de 10 milhões de metros cúbicos por dia, que será repartida em partes iguais entre ambos os

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países, afirmou o ministro uruguaio de Indústria, Energia e Mineração, Roberto Kreimerman. O barco-usina estará localizado próximo a costa de Montevidéu. “Os custos da construção estarão a cargo da iniciativa privada, que por outro lado terá a garantia de compra de ambos os governos”, destacou. De acordo com a agência EFE, Kreimerman assegurou que atualmente se está definindo os últimos detalhes técnicos com a Argentina, tendo em vista os obstáculo de uma licitação conjunta. (El Inversor – Argentina – 17.12.2010) 2 – AMÉRICA LATINA

2.1 – ARGENTINA Argentina: fim do acordo de investimento entre Pampa e YPF Há um ano a empresa Pampa Energia firmou um acordo com a petrolífera YPF para a exportação de gás na área de Rincón do Mangrullo, na província de Neuquén. Desta forma, Pampa Energia ficava com 50% da produção, através do qual se assegurava parte da provisão de gás para sua central térmica Loma de la Lata, localizado na mesma província. No entanto, na quinta passada, Pampa informou a Bolsa de Comércio que o acordo não tinha efeito. “Recorda-se que, sujeito ao cumprimento de certas condições precedentes durante o prazo de um ano contado a partir da data do acordo, se Pepasa tiver investido na área em um montante de U$S 29 milhões a mudança da cessão por parte da YPF de certos direitos e obrigações, incluindo o direito sobre 50% da produção dos hidrocarbonetos extraídos das formações da área abarcada pelo acordo”, explicaram em sua comunicação a Bolsa. (El Inversor – Argentina – 29.11.2010) Argentina: subsídios somaram este ano quase U$S 48 bi Após a queda em 2009, os subsídios voltaram a se acelerar este ano. Nos primeiros nove meses de 2010 aumentaram a um ritmo de 47% interanual e este ano alcançaram os U$S 48 bilhões (o que equivale a 37% de aumento). Além disso, em termos de produto, superaram o nível máximo de 2008, ao representar 3,3% do PIB em relação aos 3,2% de há dois anos. Estas conclusões pertencem a um informe divulgado pela consultora Ecolatina, na qual se destaca que “os subsídios energéticos seguem sendo os mais volumosos, representando a metade do total”. Até setembro, estes últimos cresceram 56% interanual, o que revela a delicada situação do setor. (El Inversor – Argentina – 29.11.2010) Argentina: Províncias subsidiam obras para evitar crise energética no verão Com a proximidade de elevadas temperaturas no país e o incremento consumo de energia elétrica, os governos aprofundaram a transferência de fundos às distribuidoras locais e o financiamento de obras chave para tentar evitar novos apagões durante a temporada de verão. As iniciativas se dão no marco dos sinais de alerta que se evidenciaram ao executivo quando nas últimas semanas se deram os primeiros cortes de luz. Diante deste cenário, o governo de Córdoba, por exemplo, o governo subsidiou com 20 milhões de pesos a Empresa Provincial de Energia Elétrica (EPEC) para que a companhia possa enfrentar sem

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contingências a próxima temporada de estiagem. Os recursos são oriundos do Fundo de Contingências Energéticas. (El Inversor – Argentina – 02.12.2010) Argentina: serviço elétrico ás indústrias é garantido O secretário de Energia da Nação, Daniel Cameron, garantiu o serviço elétrico em toda a Argentina durante o verão. O funcionário afirmou que se está desenvolvendo as ações necessárias para evitar inconvenientes energéticos durante os meses de calor no país. O secretário indicou que durante os últimos sete, oito anos se vem falando erroneamente de crise energética. “A realidade é que nós estamos levando a cabo todas as ações necessárias para que este verão não haja problemas no transporte e distribuição energética da Argentina”, afirmou. Além disso, indicou que a linha de energia elétrica de reforço para região Comahue – Cuyo estará funcionando em fins de 2011. (El Inversor – Argentina – 02.12.2010) Argentina pode prescindir do gás boliviano nos próximos anos A presidenta da Argentina, Cristina Fernández, anunciará hoje a descoberta de uma nova mega reserva de gás “não convencional” na região de Neuquen. A reserva de gás poderá ter 257 TCF com os quais poderia nos seguintes anos rescindir do gás boliviano, segundo os especialistas. A reserva aumentará em até cinco vezes as existentes nas reservas do sul do país, explorado pelo grupo Repsol YPF, informaram fontes oficiais. A descoberta da reserva localizada em Lola de la Lata, da província argentina de Neuquén (uns 1100 Km de Buenos Aires), contaria com reservas estimadas para mais de 50 anos e permitirá substituir as importações de gás, sobretudo da Bolívia. (El Diario – Bolívia – 07.12.2010) Argentina divulga "megarreserva" de gás, mas há dúvidas A petrolífera argentina YPF, hoje controlada pela espanhola Repsol, anunciou ontem a descoberta de uma "megarreserva" de gás não convencional na Bacia de Neuquén (oeste do país). A jazida tem reservas estimadas em 127 bilhões de metros cúbicos. De acordo com a YPF, as reservas de gás da empresa, que durariam apenas mais seis anos, agora aumentaram para 16 anos com a nova descoberta. Muitos analistas, porém, colocaram em dúvida a viabilidade comercial e os custos de extração do combustível, além de terem criticado o grau de imprecisão do anúncio. A expectativa disparou porque funcionários do governo argentino e da Província de Neuquén afirmaram, na segunda-feira, que as novas reservas poderiam abastecer o país por "mais de 50 anos". A YPF convocou uma cerimônia pomposa para fazer o anúncio, com a presença de quase todo o gabinete de ministros, de vários governadores e da presidente Cristina Kirchner. (Valor Econômico – 08.12.2010) Argentina: Roggio vai produzir energia a partir do biogás A empresa estatal de energia ENARSA junto com o Grupo Roggio está envolvida no projeto para a provisão de energia elétrica por 14 anos, a partir de fontes renováveis no marco do Programa Governamental GENREN. A licitação pública nacional compreende a construção e operação de uma central térmica de geração de eletricidade, a partir do biogás produzido por um dos módulos do Complexo Ambiental Norte III do CEAMSE. A sociedade executora da obra será Central Buen Ayre S.A, pertencente em 100% ao Grupo

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Roggio, a qual realizará um investimento aproximado de 30 milhões de dólares e se estima que a central estará funcionando em um prazo de 13 meses. Além da central, a obra contempla o sistema de extração e captação de biogás proveniente do módulo C do Complexo de CEAMSE. (El Inversor – Argentina – 10.12.2010) Ministro do Planejamento argentino: "2011 será um ano importante para a energia na Argentina" Julio De Vido, ministro do Planejamento argentino, disse que 2011 será um ano importante para a energia na Argentina, devido à entrada em serviço e Atucha II e ao aumento de produção da Hidrelétrica de Yacyretá, que deve atingir seu nível máximo. De Vido afirmou que "em sete anos, construímos a mesma quantidade de energia nos últimos 30 anos" e endossou que "no último trimestre de 2011 estaremos inaugurando Atucha II." (Inversor Energetico & Minero – 13.12.2010) Argentina: Ministro otimista para 2011 O Ministro de Planificação Federal, Julio de Vido, afirmou que 2011 será um ano “transcendental” para a energia na Argentina, tendo em vista o início das atividades em Atucha II e a central hidroelétrica de Yacyretá alcançará seu nível pleno de produção. De Vido realizou estas declarações durante a visita que realizou ao Centro Atômico Ezeiza, aonde inaugurou o Circuito de Alta Pressão. “Este reator terá um grande impacto no setor, em relação ao seu desenvolvimento e amadurecimento”, destacou. Ainda no encontro, De Vido fez questão de destacar as centrais de Atucha II, onde trabalham 5000 pessoas e de Yacyretá, onde, por sua vez, 3000 pessoas estão empregadas na finalização da obra. Em particular sobre Yacyretá, afirmou que “em sete anos foram produzidas as mesmas quantidades de energia que nos últimos 30 anos” e adiantou que no último trimestre de 2011, Atucha II será inaugurada. (El Inversor – Argentina – 13.12.2010) Argentina: governo prorroga intervenção em transportadora de gás TGN O Governo prorrogou por 60 dias a intervenção definida em finais de 2008 sobre a firma Transportadora de Gás do Norte (TGN), informou hoje esta empresa local. A Enargas anunciou que a companhia, investigada por supostas irregularidades, segue sujeita a fiscalização e controle de seus atos administrativos e de ações que possam afetar os serviços de transporte de gás por gasodutos no norte do país. (El Inversor – Argentina – 16.12.2010) Argentina YPF retoma operações A companhia de energia argentina YPFvai retomar sua operações em campos petrolíferos na região da Patagônia depois que trabalhadores concordaram em terminar uma greve que durou mais de duas semanas, disse a companhia no sábado. A disputa trabalhista forçou a YPF, da espanhola Repsol, a paralisar as operações em diversos locais nas províncias da Patagônia de Chubut e Santa Cruz, colocando em risco o fornecimento de combustível no país. "O conflito com o sindicato foi resolvido, o que nos permitirá a retomar as operações aos poucos", declarou a YPF. (Valor Econômico – 20.12.2010)

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Argentina: Justiça veta aumento do gás O decreto 2067/2008 que estabelecia aumentos no serviço de gás domiciliar para a aplicação de um carga tarifária, foi delcarado inconstitucional pela Câmara Federal de Apelações de La Plata. Após esta resolução de segunda instância, “ficou sem efeito a cobrança incrementada para os usuários de Lanús, Lomas de Zamora, Almirante Brown, E. Echeverría, Ezeiza, Cañuelas, Lobos e San Vicente”, comentou Osvaldo Bassano da ADUCC. A representação judicial foi feita pela União de Usuários e Consumidores, junto com a DEUCO e ADDUC. O decreto, com isso, está suspenso em vários pontos do país, incluindo a Capital Federal. (Clarín – Argentina – 31.12.2010) Argentina: novo recorde no consumo de energia a nível nacional O consumo de energia elétrica na Argentina alcançou um novo recorde histórico de verão em nível nacional, atingindo a marca de 19.539 Mw. Segundo as distribuidoras Edenor e Edesur, o sistema está respondendo satisfatoriamente e somente teve acidentes pontuais de rápida resolução. “Estamos muito bem, batemos o recorde histórico do verão, o que significa claramente que atividade econômica está ativa e forte”, assegurou o ministro de Planificação Federal, Julio De Vido. O consumo superou o registrado no dia 29 de janeiro de 2010, quando se alcançou a marca dos 19.370 Mw, com temperaturas mais baixas que as registradas, de forma contínua, nos últimos dias. (El Inversor – Argentina – 23.12.2010) 2.2 – BOLÍVIA Bolívia: Megacampos Sábalo e San Alberto produzem mais de 50% Os capôs Sábalo e San Alberto concentram 59,8% da produção de gás natural a nível nacional sujeita ao pagamento do Imposto Direto aos Hidrocarbonetos (idh), royalties e participações. A produção do energético se destina aos mercados interno e externo. Um informe da Gerência Nacional de Fiscalização da estatal petrolífera, indica que os campos com maior produção foram Sábalo e San Alberto que até setembro de 2010 representam 34,33% e 25,47% do total da produção respectivamente. (El Diario – Bolívia – 01.12.2010) Bolívia: Andina vai aplicar U$S 25 mi em usina de Yapacaní Este mês começará a ampliação da usina do campo Yapacaní, confirmaram YPFB-Andina. A sociedade entre YPFB e Repsol programa investir ao redor de 25 milhões de dólares. Com suas novas instalações, o campo duplicará sua capacidade de produção de gás natural, subindo de 35 a 70 milhões de pés cúbicos por dia (PCD). Para julho de 211 está programado o início das operações da usina. A instalação deverá começar este mês, finalizando o projeto que teve início me agosto com os trabalhos de engenharia e de análise. Com a ampliação o objetivo é garantir que alto conteúdo de dióxido de carbono possa ser processado, separando através dos equipamentos adquiridos o CO2 do gás. (El Diario – Bolívia – 01.12.2010)

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Bolívia: royalties de gás serão modificados O vice-ministro da Industrialização, Transporte e Armazenamento de Hidrocarbonetos, José Luis Gutiérrez, informou ontem (01) que a nova Lei de Hicrocarbonetos contempla modificações em relação aos recursos provenientes da renda petrolífera que é distribuída entre os departamentos. As modificações, no entanto, relacionadas à distribuição dos recursos a partir do Imposto Direto sobre os Hidrocarbonetos (IDH) ainda está sendo discutida, porque neste são envolvidos diversos fatores como a Constituição Política do Estado. Uma mudança no IDH implicaria em mudanças na Carta Magna. (Página Siete – Bolívia – 02.12.2010) Bolívia: executivo reprograma energia elétrica Segundo informações do Ministério de Hidrocarbonetos e Energia, os problemas de cortes de energia elétrica que se evidenciaram em La Paz e Santa Cruz na semana passada haviam sido solucionados, de modo que não será necessário o plano de contingência que se tinha previsto executar. Agora, a idéia central é a reprogramação da energia elétrica. Segundo informe emitido pelo Ministério de Hidrocarbonetos e Energia, as causa dos cortes de energia elétrica foram determinados pela falta de chuvas que provocaram escassez no abastecimento das represas para as hidroelétricas, como por exemplo a de Zongo. Em relação a Santa Cruz, as causa estão relacionadas as altas temperaturas da região que aumentaram a demanda consideravelmente. Neste sentido, o vice ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Roberto Peredo, afirmou: “estamos trabalhado para reprogramar as manutenções para que não ocorra novos problemas”. (El Diario – Bolívia – 03.12.2010) Bolívia: BID apóia com U$S 60 mi a eletrificação O programa de Eletricidade para Viver com Dignidade, desenvolvido pelo governo para universalizar o serviço elétrico, receberá um financiamento de 60 milhões de dólares do BID, informou o Ministério de Hidrocarbonetos e Energia. Os fundos serão incorporados ao plano de eletrificação rural mediante uma combinação de investimentos do Estado e do organismo multilateral. Segundo o informe, o programa está dividido em três etapas: a extensão das redes de distribuição elétrica, das linhas de transmissão e o pré-investimento e apoio do Programa. O primeiro componente terá um fundo de 28 milhões de dólares e apoiara o desenvolvimento de projetos em áreas rurais e periféricas. O segundo componente terá 27 milhões de dólares e financiará a linha de transmissão Sucre – Padilha que aumentará sua capacidade de abastecimento elétrico na zona e a linha Yucumo – San Buenaventura. (El Cambio – Bolívia – 02.12.2010) Bolívia nacionaliza fundos de pensão O senado boliviano aprovou a proposta do presidente Evo Morales que nacionaliza o sistema de fundos de pensão e diminui a idade de aposentadoria no país. O projeto vai transferir a administração dos fundos de pensão da Futuro de Bolivia S.A., administrada pela suiça Zurich Financial Services AG, e Prevision S.A., administrada pelo banco espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria AS, para a empresa estatal Gestora Publica de la Seguridad Social de Largo Plazo. Esta nacionalização certamente poderá ter impactos sobre o setor elétrico da Bolívia que irá necessitar de volume expressivo de recursos para

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financiar os investimentos em hidroelétricas, em especial as centrais que fazem fronteiras com o Brasil, vistas como plataformas de exportação de energia elétrica para o país visinho. (Bloomberg – 03.12.2010 e GESEL-IE-UFRJ – 06.12.2010) Bolívia: Demanda de eletricidade aumentará em 7% A demanda de energia elétrica aumentará em 7% no próximo ano, segundo cálculos feitos pela Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE). Atualmente, a demanda de energia flutua entre 1000 e 1100 MW, de uma capacidade de geração de 1300 MW. Para aumentar em até 50% a oferta elétrica no país durante o próximo qüinqüênio, ENDE desenvolverá cinco projetos que demandaram um investimento de mais de 800 milhões de dólares. De acordo com o plano apresentado pelo gerente geral da companhia estatal, Rafael Alarcón, um dos primeiros projetos a se desenvolver foi o Ciclo Combinado da usina termoelétrica Guarachi, que injetará 82 MW de potência ao Sistema Interconectado Nacional (SIN). A este se somaram os projetos Misicuni, San José, Laguna Colorada e a Termoelétrica do Sul. Paralelamente se desevolverá um programa de microcentrais hidroelétricas que vai atender 700 famílias. (El Cambio – Bolívia – 06.12.2010) Bolívia descarta que Argentina deixe de comprar gás após descoberta de mega-reserva O governo boliviano descartou, hoje (08) que a Argentina deixe de comprar gás natural do país, após o anúncio da descoberta de grandes reservas desse combustível na província de Neuquén, no sul do país. O vice- presidente Álvaro García Linera, chefe de Estado interino, assegurou que o descobrimento “não afeta o papel que a Bolívia tem como centro energético do continente”. Segundo Linera, a Bolívia seguirá enviando gás ao norte da Argentina, enquanto que o encontrado abastecerá o sul do país. “Há um contrato entre ambos os governos que estabelece que há volumes mínimos que devem ser pagos. Isso garante uma estrutura estável das receitas do Estado”, indicou. (La Republica – Peru – 08.12.2010) Bolívia: decreto ampara 4 distribuidoras elétricas Quatro empresas distribuidoras de energia elétrica bolivianas se beneficiaram com o decreto que adéqua as concessões à Constituição Política do Estado (CPE), transformando-as em Autorizações Transitorias Especiais. As empresas Electropaz, a Empresa de Luz e Força Elétrica de Cochabamba, a Empresa de Luz e Força Elétrica de Oruro e a Cooperativa Rural de Eletrificação acabaram se beneficiando da medida. As quatro empresas “ingressam em um período de transição e uma vez promulgada a nova lei de eletricidade – que modificara o modelo do setor- passaram a nova etapa que será regulamentada” dentro do mesmo projeto, afirmou o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas, Roberto Peredo. (La Razón – Bolívia – 09.12.2010) Bolívia: Campos pequenos não influirá no resultado de reservas de gás As reservas dos mega-campos de Margarita, San Antonio, San Alberto e Itaú (Bolívia) estariam entre os 8,4 TCF e em relação aos campos pequenos o patamar é próximo dos 9,7 TCF. Segundo o especialista em hidrocarbonetos, Álvaro Linera, o atraso da entrega do

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informe das reservas de gás pela consultoria Ryder Scott nada mais é do que uma desculpa. Há alguns dias, Linera manifestou que está a espera do informe, porque segundo ele não se levaram em conta quantro campos de gás. A expectativa foi confirmada pelo vice-presidente, que afirmou não estarem presentes na análise alguns campos como Incahuasi, Aquio, Ipati e o último descobrimento da YPFB Andina em Río Grande. (El Diario – Bolívia - 10.12.2010) Bolívia: Investimento em megacampos garante gás ao Brasil Com o objetivo de garantir o abastecimento de gás natural ao mercado do Brasil, YPFB e as companhias petrolíferas investiram 756,8 milhões de dólares nos megacampos gaseíferos durante o quinquênio 2010-2015. O presidente da estatal petrolífera, Carlos Villegas, informou que nos megacampos San Alberto e San Antonio se investiram, este ano, 201 milhões de dólares para assegurar o contrato de exportação de gás natural GSA (Gás Suply Agreement). Segundo a estatal, com o objetivo de aumentar a produção do energético, YPFB Andina, a brasileira Petrobrás e a francesa Total investiram maiores recursos nas reservas San Alberto e San Antonio para executar projetos hidrocarburíferos com a perfuração de poços entre outras atividades para aumentar a produção. (El Cambio – Bolívia – 10.12.2010) Bolívia: La Paz, Beni e Pando produzirão gás natural O Ministro de Hidrocarbonetos, Luis Fernando Vincenti, assegurou ontem que os departamentos de La Paz, Beni e Pando se converteram em produtores de gás natural. “É importante porque são três departamentos que se incorporam ao lote de departamentos produtores que como sabemos está restrito a 4 departamentos: Chuquisaca, Tarija, Cochabamba e Santa Cruz. O importante deste campo é de incorporar a outros três novos departamentos”, disse Vincenti. A autoridade manifestou que este ano se trabalhou com YPFB e o Ministério de Hidrocarbonetos nos convênios de anos anteriores em contratos exploratórios. A autoridade assegurou que os investimentos seguiram um curso parecido aqules projetados no princípio do ano. (El Diario – Bolívia – 13.12.2010) Bolívia: Campo Itaú terá como associados Petrobrás e YPFB Chaco O campo Itaú terá como associados a Petrobrás, que passará a ter 30% e a YPFB Chaco, detentora de 4%, além da BG Bolívia, possuidora 25%, sendo que os outros 41% ficam para Total. A mudança ainda está a espera de aprovação por lei. Além do mais a petrolífera brasileira será operadora do campo. O objetivo desta decisão é a exploração ótima do reservatório. As negociações entre os novos sócios já concluíram, além do mais contam com o apoio da YPFB e a aprovação do Ministério de Hidrocarbonetos. A mudança o contrato original de operação tem que ser referendado por lei ainda. (El Deber – Bolívia – 13.12.2010) Bolívia: Novas reservas de gás são descobertas em Rio Grande YPFB – Andina anunciou o descobrimento de um novo reservatório de gás no poço Rio Grande, que tem capacidade de produção de 6,3 milhões de pés cúbicos diários de gás natural, de acordo com as primeiras estimativas. A petrolífera que tem como sócia principal

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a espanhola Repsol, informou que YPFB Andina também confirmou que o poço tem capacidade de produção de 250 barris diários de petróleo. (La Razón – Bolívia – 12.12.2010) Investimento Conjunto no Sul da Bolívia Um consórcio europeu – argentino investirá U$S 1.300 milhões nos próximos 5 anos em duas reservas de gás no sul da Bolíva. Repsol da ESPANHA, Bg do Reino Unido e Pan American Energy da Argentina vão desenvolver as reservas de Margarita e Huacaya, o que permitirá incrementar a produção de dois milhões de metros cúbicos por dia para 8 milhões, de acordo com a YPFB. O investimento ocorre em meio a intensas especulações sobre as reservas de gás bolivianas. Os investimentos no setor caíram sensivelmente desde as nacionalizações do governo de Evo Morales. (Clarín – Argentina – 13.12.2010) Bolívia: YPFB vai injetar mais recursos em dutos Com o objetivo de ampliar os dutos a partir do sul do território nacional, YPFB investirá 204 milhões de dólares até a gestão de 2015. Este investimento vai permitir a YPFB Corporación incrementar em 97% a capacidade de transporte do Sistema Sul de Hidrocarbonetos Líquidos no período 2010-2015. O transporte vai se incrementar de 33.000 BPD a 56.200 BPD de cru e condensado na segunda fase. A produção vai ocorrer a partir das reservas de Itaú e Sábalo. O incremento de produção de hidrocarbonetos líquidos ficará a cargo dos campos de San Antonio e outros com San Alberto. Na atualidade já estão em produção os megacampos Margarita, Sábalo e San Alberto. (El Cambio – Bolívia – 14.12.2010) Bolívia: produção de gás vai subir para cobrir a demanda A produção de gás natural boliviano subirá a 71 milhões de metros cúbicos por dia (Mmmcd) até 2014, anunciou o presidente de YPFB, Carlos Villegas. A petrolífera estatal dará prioridade ao desenvolvimento de cinco reservas sob contrato de operação, onde se investiram 3.254 milhões de dólares até 2015. Para alcançar a meta do incremento de volumes, serão impulsionados os campos: San Alberto, San Antonio, Caipipendi, Bloque XX Tarija Oeste e os campos Incahuasi e Aquio, indica um informe da YPFB. “Constitui um prioridade o desenvolvimento dos megacampos em produção San Alberto e Sábalo, além de investimentos que garantam lo contrato GSA com o Brasil”. A partir do próximo ano, o campo Itaú injetará 1,5 milhões Mmmcd, para 2013 se anuncia uma produção de 3,5 Mmmcd e até 2015 se completarão 5 Mmmcd. (Página Siete – Bolívia – 15.12.2010) Bolívia: demanda e ofertas de gás em 2011 estarão no limite As vendas à Argentina vão subir a 7,7 milhões de metros cúbicos por dia (Mmmcd), ao Brasil a 30 Mmmcd no inverno, enquanto que o consumo doméstico se incrementou em 8 Mmmcd, determinando uma demanda de 46 Mmmcd. Por outro lado, YPFB anunciou que vai aumentar a produção do energético em 2011 justamente para 46 Mmmcd, além da abertura de novos campos produtivos. (Página Siete – Bolívia – 16.12.2010) Bolívia: YPFB implementou sistema de monitoramento da produção

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O Sistema de Aquisição de Dados, Supervisão e Controle (SCADA), implementado pela YPFB, vai monitorar 200 pontos de medição de volume e qualidade, transferência e custódia, em tempo real com o objetivo de obter um melhor e mais confiável controle na produção de hidrocarbonetos. Também serão implementados sistemas de aquisição de dados nas áreas de armazenamento de combustível. (El Cambio – Bolívia – 16.12.2010) Petrobras na Bolívia A Petrobras divulgou os valores da aquisição de participação de 30% no Campo Itaú de gás natural da Bolívia. A Petrobras Bolívia pagará US$ 13,2 milhões de bônus de entrada e se comprometeu a reconhecer US$ 50,6 milhões em investimentos passados feitos pela antiga controladora, a francesa Total, valor que será pago de forma parcelada. A operação decorre do fato de o campo Itaú estar ligado a dois outros campos já operados pela Petrobras Bolívia. (Valor Econômico – 22.12.2010) Bolívia aumenta diesel e congela tarifas básicas O governo da Bolívia decretou uma alta no preço dos combustíveis de até 83%, congelou as tarifas dos serviços básicos e prometeu um aumento salarial superior à inflação. A medida não afeta os preços do gás natural exportado pela Bolívia para Brasil e Argentina, que são regulados por contratos internacionais. "É um nivelamento interno dos combustíveis aos preços internacionais", disse em entrevista coletiva o vice-presidente do país, Álvaro García, que está ocupando a Presidência durante viagem do presidente Evo Morales à Venezuela. O diesel subiu 83%, para 6,80 bolivianos (US$ 0,96) o litro, enquanto a gasolina comum subiu 73%, para 6,47 bolivianos o litro. (Valor Econômico – 27.12.2010) Bolívia: YPFB investirá 20 vezes mais em tarefas de exploração em 2011 Para incrementar as reservas hidrocarboríferas, YPFB Corporação investirá em 2011 U$S 351 milhões em atividades de exploração, incrementado em 20 vezes o investimento realizado neste setor em 2010. Sem estas ações, “Bolívia ficaria sem gás nos próximos 15 anos”. Assim informou o gerente Nacional de Planificação da YPFB, Edwin Vargas. “YPFB elaborou um agressivo plano de exploração para 2011”, assegurou Vargas durante comunicado. “O novo Plano de Exploração da YPFB inclui exigir o cumprimento, no primeiro término, dos compromissos de exploração mínimos estabelecidos pela Petroandina nos contratos de operação”, assegurou Vargas. (La Razón – Bolívia – 22.12.2010) Produção de gás boliviana sobe 49% e investimento atinge U$S 870 mi A produção de gás natural se incrementou em 49% na Bolívia, com um investimento de 870 milhões de dólares, informou ontem o ministro de Hidrocarbonetos, Luis Fernando Vincenti. Ontem se realizou a audiência pública dos movimentos sociais deste setor, onde se se destacou a previsão de fechar a gestão com 75% de execução do pressuposto de exploração e exportação, com um investimento de 870 milhões de dólares. Deste modo as empresas subsidiárias da YPFB executaram 402 milhões de dólares. YPFB matriz executará 317 milhões de dólares. Este ano se incrementaram 23 novas áreas de exploração

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chegando a um total de 53 áreas reservadas para YPFB. (Página Siete – Bolívia – 22.12.2010) Ministros bolivianos negociam ações de elétrica Valle Hermoso O gabinete ministerial boliviano autorizou aos ministérios de Hidrocarbonetos e Energia e de Defesa Legal do Estado, além da ENDE a participar da negociação e definição de um contrato transacional com o representante da empresa The Bolivian Generating Group LLC pela nacionalização da elétrica Valle Hermoso. O decreto estabelece que o montante pago será único, total, definitivo e fruto do resultado do processo de definição com antecedência. Além do mais esta negociação se realizará tendo por base o pacote acionário da empresa e procederá quando The Bolivian Generating Group LLC renuncie de forma expressa e definitiva a qualquer processo nacional ou internacional. (El Cambio – Bolívia – 17.12.2010) AESA construirá uma usina de gás de U$S 160 mi na Bolívia A petrolífera estatal YPFB estabeleceu junto a Astra Evangelista a construção de uma usina de gás por quase 160 milhões de dólares no departamento boliviano de Santa Cruz, fronteira com o Brasil. Esta obra, segundo o presidente da estatal, Carlos Villegas, tem o objetivo de possibilitar ao país separar os compontentes líquidos do gás enviado ao território brasileiro. Não obstante, AESA se impôs as propostas de U$S 187 milhões feita pela também argentina BTU e de U$S 188 milhões da alemã SPG Steiner. Villegas , neste sentido, destacou a experiência da AESA para construir instalações petrolíferas na Bolívia como na Argentina. Segundo EFE, quando estiver pronta, a usina terá uma capacidade de 5,6 milhões de metros cúbicos diários de gás natural para produzir cada dia 380 toneladas de gás liquefeito de petróleo e 600 barris de gasolina. (El Inversor – Argentina – 30.12.2010) Bolívia: ENDE está a um passo de fechar contratos com a GDF Suez e Bolivian A estatal boliviana ENDE está prestes a fechar negociações com a GDF Suez e Bolivian Generating Group para o “pagamento justo” pelas ações que tinham estes consórcios nas geradoras Corani e Valle Hermoso, empresas nacionalizadas no 1 maio passado. “Esperamos fechar as negociações nos próximos dias”, afirmou ontem o gerente geral da Empresa Nacional de Eletricidade (ENDE), Rafael Alarcón. Adiantou que faltam ainda alguns detalhes relacionados a temas administrativos e legais como “transferências de recursos para a ENDE”. (La Razón – Bolívia – 22.12.2010) YPFB estuda vender energia as mineradoras do norte chileno Um grande debate se desenvolve estes dias na Bolívia: diversos atores sociais determinam o lugar aonde YPFB instalará sua usina petroquímica que permitirá instalar uma geradora termoelétrica de grande potencial. Neste sentido, o norte chileno está tendo uma relevância, que, de fato, não era esperado. Atualmente se sabe que há duas opções para situar a usina: a Cidade de El Alto e Uyuni. Há alguns dias o ex-gerente da YPFB, Saul Escalera, assegurou que um pólo petroquímico em Uyuni permitiria exportar energia com custos mais baixos e

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maior rentabilidade. Assim, tudo indica que a usina lacalizar-se-á nesta região. (El Inversor – Argentina – 30.12.2010) 2.3 – CHILE Chile: nova lei permite maiores emissões para as termoelétricas A lei ampliou as margens de emissão, estabelecidas no governo anterior, do parque térmico existente que opera com carvão, diesel e gás. “Necessitamos duplicar nossas fontes de energia durante esta década, mas devemos também aperfeiçoar nossa legislação ambiental e assegurar a preservação do meio ambiente para o futuro”, disse o Presidente, Sebastián Piñera, em fins de agosto. Comparado com o projeto anterior, a nova regulamentação aumenta os limites de emissão de óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre, mas mantém os de material particulado. Isso garante a possibilidade de uma emissão maior do que o estabelecido anteriormente. (Economía y Negócios – Chile – 03.12.2010) Chile: custo de energia para empresas subiu 47% A seca que afeta a zona central do Chile e que coloca 2010 entre os anos mais secos desde que se começou a fazer o registro, explica boa parte da elevação do preço da energia elétrica. O custo para as empresas, neste sentido, subiu 47% em doze meses, basicamente pela falta de água para a geração elétrica. Segundo dados da Electroconsultores, em novembro, no Sistema Internconectado Central (SIC), o custo marginal médio foi de U$S 125 por Mwh, enquanto que no mesmo mês de 2009 ficou próximo dos US$ 85 por Mwh. Este fator tem influência decisiva nos preços dos grandes clientes, porque boa parte de seus contratos está indexado a este elemento. (Economía y Negócios – Chile – 10.12.2010) SN Power tem projeto eólico no Chile incluído em MDL A SN Power teve registrado um projeto eólico, desenvolvido pela companhia no Chile, como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Denominado Totoral Eólico, o projeto produz 46 MW e, como o projeto ajuda a reduzir os gases de efeito estufa, a empresa poderá emitir Certificados de Emissões Reduzidas (CERs). Segundo a SN Power, o Totoral Eólico deverá produzir uma média de 70.000 CERs por ano. Localizada nas proximidades de Canela, no Chile, a usina entrou em operação em dezembro do ano passado. A geração média anual de 110 GWh da usina para a rede central chilena é o suficiente para atender cerca de 50 mil famílias. (Agência CanalEnergia – 14.12.2010) Chile ganha espaço no maior grupo energético da região Após anos com uma presença quase nula em vários temas que são de interesse para o país, Chile começou a retomar as posições no grupo energético mais importante da América Latina: a Comissão de Integração Energética Regional (CIER). Mario Donoso, gerente geral da CGE Distribuição, maior distribuidora elétrica do país, é quem encabeça este processo de reposicionamento do Chile no debate energético da América Latina. O executivo recentemente foi eleito para a vice-presidência desta instância governamental. Donoso explica que a partir deste cargo, Chile estará em condições de colocar sobre a mesa

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temas mais próximos da realidade local. Neste sentido indica que um dos primeiros feitos será a realização, no próximo ano, da 46ª reunião de altos executivos da CIER. (Economía y Negócios – Chile – 16.12.2010) 2.4 – PERU Peru: pedido de suspensão da exportação de gás Com a finalidade de paralisar a partida dos navios carregados com o gás do lote 56 de Camisea ao estrangeiro, a congressista Susana Vilca apresentou um projeto de lei. O projeto de lei propõe suspender a exportação de gás de Camisea para “garantir o abastecimento prioritário ao mercado interno dos recursos naturais do país”. Como se informou, no total já são 18 embarques destinados a seis países que somam uma exportação de 0.05 trilhões de pés cúbicos (TCF). A bancada nacionalista pretende convocar a um referendo em relação ao destino do gás de Camisea. (La Repubilca – Peru – 30.11.2010) Peru: MEM promoverá e financiará pequenas hidroelétricas O Ministério de Energia e Minas (MEM) promoverá e financiará a construção de pequenas centrais hidroelétricas (PCH) no país graças a doação de cinco milhões. Isso no marco do financiamento do projeto Melhoramento da Eletrificação Rural mediante a Aplicação de Fundos Concursáveis, no qual se tem por objetivo fortalecer o Sistema Elétrico Interconectado Nacional (SEIN). A Direção Geral de Eletrificação Rural (DGER) do MEM definiu que o financiamento às PCH não deve superar os 2,5 milhões de dólares por projeto, realizando-se sob a modalidade de Project Financing. Neste sentido, foi confirmado que no marco deste projeto, a DGER, através da Direção de Fundos Concursáveis (DFC), convocou para a apresentação de expressões de interesse para o financiamento das PCH, com o objetivo de atrair possíveis invetidores, sobretudo da iniciativa privada, mas também empresas públicas que necessitam de financiamento para desenvolver os projetos. Ainda segundo o MEM, cada projeto de PCH deve ter uma potência não menor que 500 Kw e nem maior que 10 Mw. (El Peruano – Peru – 30.11.2010) Peru: melhora abastecimento em Piura No último fim de semana, os novos transformadores foram ativado nas subestações de Piura e Azángaro, informou a Direção Geral de Eletricidade (DGE) do Ministério de Energia e Minas (MEM). Segundo o MEM, com os transformadores se tem a solução definitiva dos problemas de falta de capacidade de abastecimento elétrico em Piura, causados pelo incremento da demanda de energia. Foram realizados também as provas de conexão do trasnformador da subestação Tingo María, em Huánuco, para avaliações futuras. Com os novos geradores, a ampliação contratual de Piura Oeste é de 100 megavoltiamperimetro (MVA). (El Peruano – Peru – 01.12.2010) ISA e EEB arrematam linha de transmissão no Peru A empresa de energia colombiana ISA, em parceria com a Empresa de Energia de Bogotá (EEB), arrematou em leilão uma linha de transmissão de energia de 204 km de extensão ao

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Sul do Peru, entre as regiões de Cusco e Apurimac. O consórcio participou de concorrência pública promovida pela Agência de Promoção ao Investimento Privado. A implementação do projeto será feita pelo Consórcio Transmantaro, de capital pertence à ISA (60%) e à EEB (40%). O contrato de concessão terá duração de 30 anos, a partir do início das operações da linha. O projeto inclui a instalação de uma linha de transmissão de 220 kV entre as subestações de Machu Picchu e Suriray, outra linha de 220kV entre as subestações de transmissão de Suriray-Cotaruse e uma de 138kV entre Abancay Nueva-Abancay. A obra terá uma capacidade nominal de 180 MVA, com ampliação e construção de subestações associadas. (Setorial News – 02.12.2010) Peru: Rede de energia é inaugurada Cerca de 2390 residentes de 18 localidades rurais do distrito de Pariacoto, da província de Huaraz, em Ancash, contam com energia elétrica graças a uma obra de eletrificação rural inaugurada ontem e cujo investimento esteve próximo de 2.134.624 novos soles. A obra foi financiada pelo Ministro de Energia e Minas, mediante a Direção Geral de Eletrificação Rural (DGER), com recursos ordinários provenientes do Tesouro Público. (El Peruano – Peru – 05.12.2010) Peru: análise do caso Inambari Os motivos para grande oposição aos acordos da central hidrelétrica de Inambari entre Peru e Bolívia serão expostas no livro “Inambari: A urgência de uma discussão séria e nacional. Prós e contras de um projeto hidroelétrico” de José Serra Vega. A obra vai abordar as advertências que se fazem em relação aos elevados custos socias e os termos desfavoráveis ao Peru no acordo e a necessidade de segurança energética. (La Republica – Peru – 05.12.2010) Peru: eletrificação rural beneficia 200 mil habitantes Mais de 200 mil habitantes, que residem em 557 localidades do departamento de Ayacucho, no Peru, atingem pela primeira vez o serviço elétrico graças a 47 obras de eletrificação rural que executa a Direção Geral de Eletrificação Rural (DGER), informou ontem o Ministro de Energia e Minas (MEM). Nestas obras se investiram 155.8 milhões de novos soles, destacou. Detalhou que até a data já se realizaram 24 obras de eletrificação, com um investimento de 94.5 milhões de novos soles, beneficiando a 110 mil habitantes de 163 localidades. Outros 23 projetos se encontram em execução e quando for finalizado o projeto beneficiará 394 localidades das províncias de Huamanga, Huanta, La Mar, Cangallo, Huaca Sancos, Lucanas, Sucre, Parinacochas e Páucar del Sara Sara, onde vivem 90 mil habitantes. O investimento será próximo de 61 milhões de novos soles. (El Peruano – Peru – 07.12.2010) Peru: tarifas elétricas reduzidas O Ministério de Energia e Minas (MEM) peruano prevê modificações no marco legal do Fundo de Compensação Social Elétrica (Fose), que permitirão uma redução na tarifa adicional de 28% para os usuários dos sistemas elétricos rurais instalados que são atendidos exclusivamente com sistemas fotovoltaicos (energia solar). O objetivo é contribuir para

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combater a pobreza e promover o desenvolvimento sócio-econômico sustentável das zonas alijadas do país. A disposição, que entrou em vigência ontem, é aplicável a usuários de recursos escassos econômicos, tais como os que tem consumos de energia elétrica menores ou iguais a 30 Kwh ao mês; e também para consumos maiores a 30 Kwh/mês até 100 Kwh/mês. (El Peruano – Peru – 08.12.2010) Peru: comunidades de Selva terão luz Mais de dois mil habitantes das comunidades nativas da província de Condorcanqui terão luz pela primeira vez, graças à instalação de sistemas de geração elétrica fotovoltaica que permitiram fornecer os serviços básicos de educação, saúde e rádio-comunicação, informou o Ministério de Energia e Minas (MEM). Informou que a coordenadoria de Energias Renováveis da Direção Geral de Eletrificação Rural destacou sete convênios a mais para a realização de financiamentos, em um montante de um milhão 584 mil 256 novos soles, que beneficiaria 2 mil e 79 habitantes. (El Peruano – Peru – 09.12.2010) Peru: Cusco receberá eletrificação rural Com um investimento de 128,7 milhões de novos soles, o Ministério de Energia e Minas (MEM) vai executar 50 obras de eletrificação rural em 1005 localidades das 13 províncias do departamento de Cusco, beneficiando ao redor de 133 mil habitantes. A Direção Geral de Eletrificação Rural do MEM, responsável pela execução e supervisão dos trabalhos, informou que até agora foram concluídas 22 obras, em 387 localidades, melhorando a qualidade de vida de 61 mil residentes de Cusco. (El Peruano – Peru – 14.12.2010) 2.5– URUGUAI Uruguai: setor privado energético pede mais agilidade O presidente da Associação Uruguaia de Geradores Privados de Energia Elétrica (Agrupee), Miguel Frashini, pediu ontem as autoridades do governo que “agilizem” a concessão de licitações para o ingresso de operadores privados ao sistema elétrico nacional. Fraschini abriu ontem (07) “Opções de Diversificações na Matriz Energética” que organiza a comissão de Indústria, Energia e Mineração de Deputados. Por outro lado, indicou também que ficou surpreso com a decisão da UTE de investir na instalação de parques eólicos de 200 MW, quando se poderia utilizar esses recursos para melhorar as redes de transmissão. (El País – Uruguai – 08.12.2010) Uruguai: diversificar matriz é ponto chave para setor privado Tanto governo como o setor privado do Uruguai reconheceram a importância e relevância que cada ano está ganhando o gás natural liquefeito como fonte energética. Além disso, espera-se que este energético supere o petróleo como principal fonte do mundo no médio prazo. Por esse motivo, o setor privado incentivou a iniciativa de se construir uma planta de ragaseificação, para ampliar as oportunidades da matriz energética do país. No último dia do seminário “Opções de Diversificação da Matriz Energética”, o diretor da Gasenery,

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Álvaro Ríos, afirmou que “o gás natural vai ser o energético do século XXI”. (El Pais – Uruguai – 09.12.2010) Uruguai: Chuvas melhoram geração hidráulica As últimas chuvas melhoraram os níveis do rio Uruguai e portanto sua capacidade hidroelétrica, sobretudo da represa de Salto Grande, o que permitirá a UTE garantir o abastecimento uruguaio. A princapal represa do país estava funcionado a 1345 Mwh, o que representa cerca de 60% da demanda da UTE. Com as chuvas a expectativa é de que o reservatório volte a funcionar a pelno vapor, restabelecendo a capacidade da UTE de atender sua demanda, sem maiores problemas. Além disso, graças as chuvas o custo será menor, favorecendo a empresa e as sua tarifas. (El País – Uruguai – 13.12.2010) Uruguai também busca gás não convencional Uruguai está realizando prospecções em busca de “gás não convencional”. O diretor de Energia, Ramón Méndez, disse que uma empresa norte-americana em convênio com a Ancap está realizando explorações no departamento de Durazno. Méndez explicou que o gasoduto “Urupabol” não seria viável financeiramente na atualidade e que se está estudando outras alternativas. Em relação a estes projetos Méndez destaca que se descobertos os poços representariam grandes ganhos ao país tendo em vista que “triplicaria ou quadruplicaria as reservas até agora”. (El Inversor – Argentina – 20.12.2010) 3 – CHINA Empresa chinesa abre o capital de sua unidade de energia renovável A segunda maior empresa de energia da China vai abrir o capital de sua unidade de energia renovável na Bolsa de Hong Kong. A China Datang Renewable Power pretende produzir pelo menos 20 mil megawatts em dez anos, desenvolvendo projetos de energia eólica, solar e biomassa. A oferta prevista para sexta-feira, 17, pode chegar a US$ 876 milhões. Sete grandes investidores entrarão com US$ 260 milhões. (Valor Econômico – 13.12.2010) China promoverá mais energia ecológica A China aumentará uso de energia limpa, já que a demanda de energia do país deverá aumentar o equivalente a dois bilhões de toneladas de carvão na próxima década, disse o funcionário da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), Dai Yande, durante o Fórum de Energia da Ásia 2010 na cidade de Guangzhou. "A China usará a estrutura de preços para aumentar a demanda por nova energia", disse, "Aumentaremos a porção de combustível não fóssil no consumo de energia para 15% em 2020". "Aumentaremos a capacidade instalada de energia nuclear para 80 milhões de quilowatts e energia hidrelétrica para 400 milhões de quilowatts até o final de 2020", acrescentou. (Agência Xinhua – 15.12.2010) China enfrenta apagão e raciona energia por escassez de carvão

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Cidades do norte e do centro da China estão enfrentando cortes de eletricidade e começam a racionar energia, uma vez que o suprimento de carvão não consegue atender ao forte aumento na demanda. O clima frio e interrupções nos meios de transporte causam escassez na maioria dos anos, mas o problema foi agravado pela insatisfação dos produtores de carvão com os controles de preços, que estão comprimindo os seus lucros. A Companhia Elétrica Estatal da China, a fornecedora de energia do governo, disse em relatórios na internet que as tempestades de inverno recentes elevaram ainda mais a demanda, ao mesmo tempo agravando os engarrafamentos de trânsito e dificultando as entregas de carvão. A China depende do carvão para gerar mais de 75% da sua eletricidade e também para abastecer de combustível os sistemas centralizados de calefação de inverno nas cidades no Norte. (Valor Econômico – 21.12.2010) Chineses ditam regras para a energia eólica A julgar pelo ruído da sua fábrica aqui, a empresa espanhola Gamesa parece prosperar no setor chinês da energia eólica, de cuja criação ela participou. Mas a Gamesa sofreu para aprender que, se quiser competir nesse lucrativo mercado, é preciso seguir regras rígidas, feitas para favorecer Pequim. As empresas chinesas adquirem tecnologia ocidental de ponta por vários meios e tiram partido das políticas governamentais e dos seus baixos custos para se tornarem fornecedores dominantes em nível global. Empresas estrangeiras estão tão ávidas pelo mercado chinês que não só se curvam aos ditames de Pequim como também abrem mão de se queixarem aos seus próprios governos. Mesmo agora, a Gamesa não reclama. Embora sua participação no mercado chinês tenha se atrofiado, o volume de vendas de turbinas eólicas no país cresceu tanto que a Gamesa vende hoje mais que o dobro do que quando era líder. (Folha de São Paulo – 27.12.2010) 4 – EUA Rússia vai dominar produção de urânio nos Estados Unidos Uma companhia estatal russa controlará até metade da produção de urânio dos EUA até a metade da década, depois que as autoridades americanas concederam autorização para a tomada de controle parcial da Uranium One, do Canadá, pela ARMZ. A transação é o mais recente indício de como, depois de um hiato de três décadas em novos projetos de reatores, os EUA perderam o controle de partes estratégicas da cadeia de fornecimento nuclear. A ARMZ, a unidade de mineração do conglomerado estatal russo de energia atômica Rosatom, assumiu uma participação de 51% na Uranium One, registrada na bolsa de Toronto, que detém minas em Wyoming. Vadim Zhivov, diretor-geral da ARMZ, disse que entende a preocupação que cerca o negócio. Mas ele acrescentou: "Já se passaram 20 anos desde a Guerra Fria e nenhum país será capaz de equacionar por si só os desafios energéticos do mundo". (Valor Econômico – 07.12.2010) Tarifas de energia mudaram nos EUA A AIE prevê que o preço da eletricidade vá cair de US$ 0,098 por kilowatt/hora em 2009 para US$ 0,0 89 em 2016 e que se mantenha em US$ 0,092 (usando os preços do dólar em

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2009) em 2035. Como resultado, energia renovável, como a hidrelétrica, deve aumentar para apenas 14% da geração de eletricidade em 2035, contra 11% em 2009. Entretanto, esse ritmo fraco de crescimento leva em conta que os subsídios do governo para geração de energia de fontes renováveis realmente expirem, em vez de serem estendidos. A AIE nota que "a extensão pode ter um grande impacto sobre a geração de energia de fonte renovável". (Valor Econômico - 17.12.2010) Avanço chinês em eólica nos EUA Ao entrar no mercado norte-americano, a indústria chinesa chega a um líder mundial em capacidade de geração de energia eólica, com cerca de 41 gigawatts. Apenas a China gera mais -cerca de 43 gigawatts-, ainda que para uma população mais de quatro vezes superior à dos Estados Unidos. E a economia tépida dos Estados Unidos, os preços baixíssimos do gás natural e as questões persistentes sobre a política federal de energia eólica vêm bloqueando o avanço do setor nos EUA. No momento, ele responde por apenas 85 mil empregos. Até mesmo a líder do mercado norte-americano, a General Electric, reportou queda acentuada em suas vendas de turbinas no terceiro trimestre, ante o mesmo período do ano passado. (The New York Times – EUA - 17.12.2010) Setor eólico norte-americano sofre com competição chinesa por falta de recursos A Associação Americana de Energia Eólica estima que neste ano apenas 5.500 megawatts de capacidade nova venham a ser instalados nos Estados Unidos. Isso equivale a apenas metade do total de 2009 e fica bem abaixo dos 17,6 mil megawatts, ou mais, que estão sendo instalados na China. Os defensores da entrada dos fabricantes chineses afirmam que a disponibilidade de turbinas chinesas de baixo custo e o financiamento generoso que os bancos estatais chineses oferecem aos compradores podem recolocar o setor eólico no caminho do crescimento. "A energia eólica nos Estados Unidos está em estado desordenado devido a uma falta de recursos", disse Andrew Hang Chen, presidente da Usfor Energy, uma consultoria de Pittsburgh que assessora o governo da China e as estatais de energia eólica. (The New York Times – EUA - 17.12.2010) EUA terá usina de 500 MW A Solar Milennium, da Solar Trust of America, recebeu a autorização para construir usina solar de 500 MW na Califórnia, Estados Unidos. O projeto Palen Solar Power inclui duas unidades de 250 MW. A usina utilizará sistema de arrefecimento a seco, utilizando 90% menos água comparado aos sistemas tradicionais. Durante a construção, criará 1.100 empregos e terá um impacto anual na economia local de US$ 270 milhões. O empreendimento será responsável por 130 empregos em operação e evitará a emissão de 500 mil t/ano de gás carbônico. A Solar Milennium também está construindo o projeto solar Blythe Solar Power, com 1.000 MW, que será o maior em operação no mundo. (Brasil Energia – 16.12.2010) Governo americano dobra estimativa das reservas de gás do país As reservas de gás natural dos EUA são muito maiores do que previamente estimado, disse a Administração de Informação de Energia americana, sugerindo que uma produção maior

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pode sustentar preços mais baixos do que esperados um ano atrás. Em seu Panorama Anual de Energia 2011, a AIE mais do que dobrou sua estimativa das reservas técnicas de gás de xisto com capacidade de extração. Dos 353 trilhões de pés cúbicos para 827 trilhões de pés cúbicos. Essa estimativa pode ser o suficiente para cobrir todo o consumo de gás dos EUA por 36 anos. (Valor Econômico - 17.12.2010) 5 – IRÃ Irã anuncia produção própria de urânio concentrado O Irã anunciou ter enviado seu primeiro lote de urânio produzido no país a uma usina que pode deixá-lo pronto para enriquecimento. O comunicado do chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, foi feito neste domingo, um dia antes das discussões entre o Irã e um grupo de grandes potências mundiais sobre o programa nuclear. O urânio enriquecido pode ser usado como combustível em reatores para a geração de energia ou usado para a fabricação de armamentos nucleares. Os Estados Unidos e seus aliados acusam o Irã de tentar produzir armas nucleares, o que o país nega. O governo iraniano alega que seu programa nuclear tem fins pacíficos, para uso civil. (Setorial News – 06.12.2010) Irã anuncia funcionamento em breve da usina nuclear de Bushehr O ministro da Energia do Irã, Majid Namju, afirmou que a usina nuclear de Bushehr, com capacidade de gerar mil MW de eletricidade, vai entrar em funcionamento em breve. Namju não informou precisamente a data. Segundo ele, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, analisa a construção de outras usinas que gerarão 27,6 mil megawatts em cinco anos. As informações são da agência oficial de notícias do Irã, a Irna. De acordo com o ministro, a construção de usinas envolve a “cooperação regional e a unidade das nações”, principalmente Irã, Afeganistão e Tajiquistão. O ministro afirmou que as usinas iranianas operam com uma capacidade de 59 mil MW e há 24 milhões de usuários de energia. De acordo com ele, as novas usinas vão somar mais de 27,6 mil MW para a geração de energia em cinco anos. (Setorial News – 27.12.2010) 6 – UNIÃO EUROPEIA

Espanha: Lei de Economia Sustentável estará pronta em fevereiro A vice-presidente espanhola e ministra da Economia, Elena Salgado, previu que a lei de Econnomia Sustentável entrará em vigor no final de fevereiro, tendo em vista o término do trâmite na comissão de economia. De acordo com Salgado, esta lei que foi aprovada há mais de um ano continuaria em seu procedimento “imediatamente depois”. Desta forma, o prazo de dois meses que a Câmara Alta pediu para sua avaliação permitiria que a lei estivesse definida já no final de fevereiro do próximo ano. (Expansión – Espanha – 15.12.2010)

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7 – MUNDO E.ON foca em solar A E.ON Climate & Renewables tem planos de desenvolver nos próximos três anos o negócio de energia solar. A idéia é que este mercado atinja a mesma maturidade do eólico atualmente. A estratégia no segmento foi divulgada no seu plano de crescimento de energia renovável. A empresa possui 450 MW em projetos solares fotovoltaicos em usinas na França e Itália. Até o segundo semestre de 2011, serão inauguradas mais 50 MW em plantas nos países. A E.ON projeta que, em 2020, a capacidade instalada com a tecnologia de painéis fotovoltaicos atinja 140 GW no mundo. (Brasil Energia – 30.12.2010) E.ON vende participação A empresa de energia alemã E.ON vendeu a participação de 3,5% que possui na estatal de gás russa Gazprom para o banco russo Vnesheconombank e no mercado por € 3,4 bilhões (US$ 4,4 bilhões), informou a empresa ontem, segundo a Reuters. A E.ON vendeu 2,7% de participação detida pela subsidiária E.ON Ruhrgas para o banco russo. A fatia restante de 0,8% já foi oferecida ao mercado, segundo nota da E.ON. (Valor Econômico – 02.12.2010) Geração solar deve atingir 980 gigawatts no mundo em 2020 A capacidade mundial de geração baseada em energia solar poderá chegar a 980 GW até 2020, à medida que governos em todo o mundo buscam reduzir o consumo de combustíveis fósseis e reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa, segundo um grupo de associações de energia renovável. O desenvolvimento de projetos de energia elétrica de fonte fotovoltaica e térmica solar reduzirá as emissões de dióxido de carbono em cerca de 570 milhões de toneladas ao longo da década, segundo um relatório divulgado em Cancun, México, ontem, pela Solar Energy Industries Association, sediada em Washington. O relatório foi divulgado no momento em que enviados da ONU em Cancun consideram a possibilidade de estender o Protocolo de Kyoto (1997). Os grupos atuantes no setor de energia deverão discutir seu relatório - que inclui perfis de desenvolvimento para 20 países e a União Europeia -, durante uma apresentação na segunda-feira em Cancún. (Valor Econômico – 03.12.2010) Energia limpa pode atrair US$ 2,3 trilhões até 2020 no mundo Os investimentos no mercado global de energia limpa - solar, eólica e biomassa - podem chegar a US$ 2,3 trilhões até 2020, segundo levantamento da Pew Charitable Trusts, instituição sem fins lucrativos com sede na Pensilvânia, nos Estados Unidos. De acordo com o relatório, os investimentos podem crescer US$ 546 bilhões, além do US$ 1,7 trilhão previsto para o período, caso os países membros do G-20 avancem em suas políticas ambientais. Em 2009, o mercado de energia limpa atingiu US$ 162 bilhões, após crescer 230% desde 2005. Para ler o estudo na íntegra, clique aqui. (Estado de São Paulo – 08.12.2010) Tóquio prevê redução de consumo de energia

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Até 2020, cerca de 1,3 mil estabelecimentos de Tóquio terão de reduzir em 20% a quantidade de energia consumida tendo como base o consumo médio entre 2005 e 2007. A medida prevê multas para prédios que não cumprirem as metas. (Brasil Econômico – 09.12.2010) Toronto gera energia de aterro sanitário Toronto, no Canadá, deu o exemplo ao investir cerca de US$ 20 mlhões em um sistema de coleta de gás metano para geração de 24 megawatts, o equivalente ao consumo de 24 mil casas. Hoje, o sistema gera receita de US$ 4 milhões por ano. (Brasil Econômico – 09.12.2010) A energia que vem do vento solar Cientistas da Universidade de Washington decidiram colocar um tempero no debate sobre energias renováveis. Estudo conduzido por Brooks Harrop prevê o aproveitamento do vento solar. Essa fonte teria condições de gerar um quintilhão de GW, cerca de 200 bilhões de vezes o consumo anual de todos os países. Harrop garante que não seria difícil capturar essa energia. Seu plano inclui a construção de um satélite dotado de um fio de metal, na forma cilíndrica, capaz de armazenar os elétrons expelidos pelo Sol. Depois, eles seriam enviados, por meio de um feixe de laser, para estações receptoras instaladas na Terra. Haja pontaria! O cientista, no entanto, não está sozinho nessa empreitada. (IstoÉDinheiro – 13.12.2010) Agência Internacional de Energia lança nova edição do World Energy Outlook Economista-chefe da AIE esteve no Brasil para divulgar o anuário e apresentou panorama energético para o período de 2010 e 2035. O economista-chefe da AIE, Faith Birol, esteve, recentemente, no Brasil para lançar o anuário World Energy Outlook – WEO 2010, e apresentar um panorama energético para o período de 2010 e 2035. Durante sua apresentação, o representante falou sobre a demanda e oferta de petróleo, que estão, segundo ele, tornando-se menos sensíveis aos preços. Birol também destacou mudanças no mercado de gás natural e afirmou que a China e outras economias emergentes irão moldar a energia global no futuro. As políticas anunciadas em Copenhague para se alcançar a meta de 2 ºC e reduzir as emissões de carbono estão aquém do necessário para garantir um futuro energético seguro e sustentável, de acordo com ele. (Agência CanalEnergia – 14.12.2010) Captação de energia solar no espaço vira projeto viável Tóquio designou, por licitação, as empresas e os organismos encarregados de materializar, até o ano 2030, um plano muito ambicioso: Após várias etapas intermediárias, o objetivo é criar uma usina solar espacial da potência de 1 GW. A energia solar deverá ser transmitida para a Terra por laser ou micro-ondas. Nos Estados Unidos, a Solaren já se lançou nesta aposta arriscada. Em um contrato assinado no ano passado, a empresa prometeu fornecer 200 MW à sociedade Pacific Gas and Electric graças a uma usina solar, em órbita a partir de 2016. Ela está sendo seguida por outras empresas privadas, como PowerSat, nos Estados Unidos; Space Energy e Astrium, na Europa. As três se declararam dispostas a se lançar nesta aventura de captar energia solar no espaço e transferi-la para a Terra. A Índia se

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aproximou há algumas semanas dos Estados Unidos com uma iniciativa defendida pelo ex-presidente indiano Abdul Kalam, um cientista de renome, e pela associação americana NSS. (Brasil Econômico - 15.12.2010) Agência Internacional de Energia: “World Energy Outlook 2010” Apesar da manutenção do domínio das fontes fósseis, a nova edição do World Energy Outlook – WEO 2010, da Agência Internacional de Energia (AIE) revela um cenário promissor para as fontes renováveis de energia. Segundo o documento, o uso das energias hidrelétrica, eólica, solar, geotérmica e biomassa triplica em 2035, com sua participação na demanda da energia primária total de 7% para 14%. A participação da energia nuclear também aumenta, saltando de 6% em 2008 para 8% em 2035. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Agência Ambiente Energia – 20.12.2010)