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Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641 Acão-chave 2: Cooperação para a Inovação e Boas Práticas Parcerias estratégicas na área da Educação, Formação e Juventude Projeto: Spread The ART of going UP Número de projeto: 2014-1-EL01-KA204-001641 “Intellectual Output 1: Estudo” Entidades responsáveis: STEP INSTITUTE, UNIVERSITATEA PETRU MAIOR Página web do projeto: http://www.startuperasmusplus.com/

Projeto: Spread The ART of going UP · atividade empreendedora total em estágio inicial ... A parceria do projeto StartUp é bastante diversificada, sendo composta por instituições

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Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

Acão-chave 2: Cooperação para a Inovação e Boas Práticas

Parcerias estratégicas na área da Educação, Formação e Juventude

Projeto: Spread The ART of going UP

Número de projeto: 2014-1-EL01-KA204-001641

“Intellectual Output 1: Estudo”

Entidades responsáveis: STEP INSTITUTE, UNIVERSITATEA PETRU MAIOR

Página web do projeto: http://www.startuperasmusplus.com/

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2 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................3

SUMÁRIO .........................................................................................................................................4

PARTE I: Questionário de Análise START-UP – Dados Quantitativos ..............................................7

1.1 Método .............................................................................................................................7

1.1.1. Questionário de Competências START-UP ..................................................................7

1.1.2. Públicos-alvo e a amostra .............................................................................................7

1.1.3. Método de Pesquisa ................................................... Error! Bookmark not defined.

1.2 Quem Quer Ser Empreendedor? ....................................................................................12

1.3 Determinantes da Atividade Empresarial .......................................................................13

1.4 Necessidades Formativas na Área do Empreendedorismo ............................................20

1.4.1. Necessidades Formativas Quanto ao Desenvolvimento do Produto ......................20

1.4.2. Necessidades Formativas Quanto à Gestão do Negócio .........................................26

PARTE II: Questionário de Análise START-UP – Dados Qualitativos ..............................................31

2.1 Questões Qualitativas………………………………………………………………………………………………..28

2.1.1. No caso de ter pensado em estabeolecert o seu próprio, o que o impediu de o fazer? .................................................................................................................................31

2.1.2. Que tipo de apoio adicional (excepto financiamento) gostaria de receber antes de iniciar um novo negócio? .......................................................................................................34

2.1.3. Em que seminários/formações/apresentações sobre melhores práticas sobre apoio ao empreendedorismo participou nos últimos três anos? .........................................37

PARTE III: Análise de Dados Macro START-UP ..............................................................................40

3.1 Desemprego ....................................................................................................................37

3.2 Emprego ..........................................................................................................................41

3.3 Profissões com Maior Procura ........................................................................................42

3.4 Empreendedorismo ........................................................................................................43

3.5 GEM - Principais Indicadores das Condições para o Empreendedorismo ......................48

PARTE IV: Interpretação dos Resultados .......................................................................................55

PARTE V: Anexo .............................................................................................................................59

Questionário de competências Start-UP ...................................................................................59

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3 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

INTRODUÇÃO

O projeto «Spread The ART of going UP - STARTUP», financiado e implementado através do programa

Erasmus+/KA2, Parcerias Estratégicas para a Cooperação para a Inovação eBoas Práticas, tem como

objetivo principal o desenvolvimento do empreendedorismo e a familiarização dos participantes com

conceitos como start-ups, inovação e empreendedorismo através da cooperação com instituições

empresariais, educacionais e públicas na Grécia, Itália, Portugal, Roménia, Eslovénia, Espanha e Turquia.

Os principais objetivos do projeto são:

• Familiarização com os conceitos de empreendedorismo e de start-ups

• Melhoria das competências dos colaboradores dasorganizações parceiras no campo do

empreendedorismo e criação de novas empresas

• Identificação de necessidades de formação entre ospotenciais empreendedores em regiões

parceiras

• Criação de uma plataforma online para formação em empreendedorismo

• Criação de comunidades locais de start-ups para promover o desenvolvimento da inovação e

empreendedorismo nas regiões parceiras

• Promoção da mobilização e cooperação de todos os stakeholders (individuais, empresas

privadas, empreendedores, órgãos locais e regionais, câmaras)

• Internacionalização de stakeholderse networkingentre países

• Transferência de inovação, conhecimento e experiênciaa nível internacional

Os parceiros de projeto são os seguintes:

• Developmental Center of Thessaly (Grécia), Coordenador do Projeto

• Associazione TDM 2000 (Itália)

• Governorship of Istanbul (Turquia)

• INOVAMAIS - Serviços De Consultadoria Em Inovação Tecnológica S.A.(Portugal)

• Sociedad de Promoción Económica de Gran Canaria (Espanha)

• STEP Institut, zavod za psihologijo dela in podjetnistvo (Eslovénia)

• University Petru Maior of Targu Mures (Roménia)

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4 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

SUMÁRIO O Projeto está organizado em três resultados (intellectual outputs), cada um deles com um objetivo e

atividades específicas.Este relatório refere-se ao primeiro resultadoINTELLECTUAL OUTPUT O1 (IO1) -

“ESTUDO”. O estudo analisa um conjunto de dados para cada país parceiro e especialmente para cada

região, focando-se no desemprego em diferentes grupos etários, tipo de emprego, profissões com maior

procura, criação de novos negócios e o empreendedorismo, tipo de trabalho, a ocupação de pessoas

com atividade empreendedora, as lacunas ao nível da educação, e a existência de incentivos para novos

empreendedores, assim como as necessidades de formação de futuros empreendedores.

Todo o processo foi orientado por uma estratégia de acompanhamento que incluiu a avaliação interna

entre parceiros, a implementação de focus groups locais e avaliação cruzada.

Os resultados deste estudoserão utilizados durante a fase de implementação para determinar a

estratégia de desenvolvimento eelaboração de conteúdos formativos para formadoresmas também

para futuros empreendedores que serão os beneficiários dos cursos de formação em

empreendedorismo.

Método e amostra

O principal método de pesquisado estudofoi o questionário de competênciasSTART-UPdesenvolvido

entre Dezembro 2014 e Janeiro de 2015, com a contribuição de todos os parceiros do projeto. Numa

fase inicial, uma versão em Inglês foi delineada, desenvolvida e aperfeiçoada. A versão final foi

posteriormente traduzida para as línguas nacionais dos parceiros do projeto: grego, italiano, português,

romeno, esloveno, espanhol e turco.

Para além de questões fechadas, o questionário também incluiu três questões abertas. As respostas

foram interpretadas por cada parceiro na sua língua materna, e depois integradas no relatório

comparativo.

Os inquiridos puderam completar o questionário quer em papel, quer online, utilizando um inquérito

online. Quase todos os parceiros (exceto a Roménia) utilizaram o inquérito online. Os parceiros

enviaram links para os questionários nas suas línguas maternas para listas de destinatários relevantes e

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5 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

convidaram todos os potenciais participantes para o preencherem. O inquérito foi lançado a20.01.2015

e permaneceu aberto até 20.02.2015.

Cada parceiro definiu o seu próprio grupo-alvo para amostra. Contudo, houve uma pré-condição: a

amostra deveria ter as mesmas características básicas que o grupo que mais tarde será incluído em

workshops de empreendedorismo. Cada parceiro teve de reunir pelo menos 50 respostas válidas a nível

nacional.

Análise de dados

No fimdo questionário foram reunidas746 respostas válidas. Mais de metade (51.5 %) de todos os

questionários válidos foi reunida na Turquia, sendo este facto em parte explicado pela dimensãoda

região de Istambul quando comparada com as outras regiões de origem dos parceiros. A meta de 50

questionários preenchidos válidos foi alcançada por todos os parceiros que participam no questionário.

Os dados foram transferidos para uma base de dados onde foi introduzido um processo básico de

eliminação. Os participantes que não completaram grande maioria das questões foram excluídos da

análise, e uma base de dados para análise estatística foi preparada apenas com as entradas válidas. A

versão final foi importada para SPSS onde a análise foi aprofundada.

Parte I –Questionário de competências START-UP – análise quantitativa

Aanálise quantitativa esteve focada em três aspetos principais:

• A motivação dos inquiridos em criar novas empresas;

• Fatores que promovem ou limitam a atividade empresarial - individuais (psicológicos) e

regionais (culturais);

• Determinação das necessidades de formação reais–áreas de desenvolvimento de produto e

administração de empresas.

Parte II –Questionário de competências START-UP – análise qualitativa

A análise qualitativa dos dados baseia-se nas respostas a três perguntas abertas proporcionadas pelos

inquiridos do questionário de competências START-UP nos sete países parceiros. As questões foram

focadas na análise das razões que impediram os inquiridos de criar uma empresa; o apoio adicional

(exceto financiamento) necessário de modo a estabelecer uma nova empresa; e os

seminários/formações/apresentações sobre melhores práticas em empreendedorismo frequentadas

nos últimos três anos.

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6 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

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Parte III –Análise de dados macro START-UP

A análise de dados macro Start-upbaseia-se na análise de alguns indicadores macro, tais como:

• Desemprego em diferentes grupos etários,

• Emprego,

• Profissões com maior procura,

• Atividades relacionadas com empreendedorismo,

• Criação de novas empresas.

Para a análise da dimensão empreendedorismo foram considerados os seguintes indicadores: Taxa de

atividade empreendedora total em estágio inicial (TEA) - Taxa de empreendedorismo nascente e Taxa

de empreendedores novos; Características da atividade empresarial em estágio inicial - Atividade

empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade, Atividade empresarial em estágio inicial

induzida pela necessidade e Atividade empresarial em estágio inicial induzida em outros fatores; Taxa de

empreendedores estabelecidos; Taxa de cessação de negócios; Atributos individuais de um potencial

empreendedor - Perceção de oportunidades, Perceção das capacidades, Empreendedorismo como

escolha de carreira aceitável e taxa de medo de fracasso.

Os dados do estudo resultaram da colaboração entre organismos de ensino e formação, associações de

comércio e através do acesso a websites públicos. Os dados utilizados no relatório foram obtidos a partir

da base de dados Eurostat (http://ec.europa.eu/eurostat/)e doGlobal Entrepreneurship Monitor –

relatórios de 2013 e 2014 (http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,

http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106).Os dados no relatório para a Turquia

relacionados com aspetos de empreendedorismo foram obtidos através do seguinte link:

http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.

Parte IV - Interpretação

A parte final inclui a interpretação dos resultados do inquérito. Algumas explicações são proporcionadas

e os resultados são colocados no contexto de diferenças nacionais e regionais entre países parceiros. A

análise de necessidades de formação está resumida e algumas ideias para o desenvolvimento de

módulos de formação são apresentadas. As necessidades de formação estão relacionadas com

abordagens de empreendedorismo holísticas como design thinkinge lean start-up.

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7 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

PARTE I: Questionário de Análise START-UP – Dados Quantitativos

1.1 Método

1.1.1. Questionário de Competências START-UP

O questionário de competências START-UPfoi o principal método de investigação nesta fase do projeto,

tendo sido desenvolvido entre Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015, com a contribuição de todos os

parceiros do projeto.Numa fase inicial, uma versão em Inglês foi delineada, desenvolvida e

aperfeiçoada. A versão final foi posteriormente traduzida para as línguas nacionais dos parceiros do

projeto: grego, italiano, português, romeno, esloveno, espanhol e turco.

1.1.2. Públicos-alvo e a amostra

A parceria do projeto StartUp é bastante diversificada, sendo composta por instituições com diferentes

perfis e experiências. Diferentes realidades enriquecem o projeto mas, simultaneamente, trazem mais

desafios na identificação de pontos comuns e relevantes para todos.

A discussão sobre a identificação do público-alvo do questionário foi bastante prolongada uma vez que

iria influencias as fases subsequentes do projeto. No entanto, no final da primeira reunião de projeto,

todos os parceiros concordaram com o seguinte:

- Os públicos-alvo do questionário tem de corresponder aos públicos-alvo do curso de

formação que se pretende implementar em termos de características demográficas e

psicológicas;

- O objetivo do questionário é identificar necessidades de formação bem como fatores

socioculturais importantes para a atividade empreendedora;

- Os participantes devem demonstrar ter um interesse real em iniciar uma atividade

empreendedora;

- Os cursos irão ser disponibilizados numa plataforma web e os materiais estarão disponíveis

em formato MOOC, pelo que os participantes devem ter conhecimentos básicos de

informática na ótica do utilizador

Estes critérios devem ser observados por todos os parceiros. No entanto outros critérios de seleção dos

públicos-alvo podem ser ajustados (idade, nível de escolaridade) por cada parceiro de acordo com as

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8 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

necessidades de cada região/país. A escolha de públicos-alvo que pertençam às redes dos parceiros

poderá facilitar a comunicação e a participação ativa nas atividades do projeto, maximizando a

relevância do projeto bem como a disseminação.

1.1.3. Método de Pesquisa

Os questionários foram disponibilizados na plataforma “1KA online survey”, nas sete línguas nacionais e

em inglês. A utilização de uma plataforma comum facilitou o tratamento e comparação dos dados.

Cada parceiro disseminou o link para o questionário na sua língua nacional através de email, grupos no

Facebook e contactos pessoais, entre potenciais respondentes com as características definidas.

O questionário esteve disponível a partir de 20 de Janeiro de 2015 até 20 de Fevereiro de 2015. Os

dados foram exportados para um ficheiro excel e alvo de um processo de verificação que permitiu

“limpar” a base de dados, excluindo entradas repetidas ou questionários incompletos. Posteriormente

foi efetuada uma análise estatística e os dados foram exportados para SPSS para uma análise mais

aprofundada.

Figura 1: Número de respondentes por país.

No fim do questionário foram reunidas 746 respostas válidas, muito mais que o inicialmente planeado, o

que demonstra interesse no tema e abordagem do projeto. As repostas reunidas pelos parceiros

espanhóis, italianos, gregos e eslovenos representam no total 29.2% das respostas válidas. As respostas

reunidas em Portugal e Roménia representam, em cada caso,cerca de um décimo de todos os

questionários válidos (9.1 % em Portugal e 10,3 % na Roménia). Mais de metade (51.5 %) de todos os

questionários válidos foi reunida na Turquia. Isto pode ser parcialmente explicado pela dimensão total

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9 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

do grupo-alvo, que é muito maior para Istambul que para a Sardenha em Itália ou a região de Pomurjena

Eslovénia.

Figura 2: Percentagem de respostas por género.

Em geral, mais mulheres (54,8%) do que homens (44,9%) participaram no questionário (0.3%dos

inquiridos não indicaram o género).Embora em geral o maior número de inquiridos seja do sexo,

verificamos diferenças significativas relativas ao equilíbrio entre os géneros nos diversos países. Na

Roménia, Portugal e Grécia as mulheres representam cerca de dois terços da amostra total, enquanto a

situação oposta é verificada em Itália e Espanha, onde mais de 60% de todos os inquiridos era do sexo

masculino.

Contudo, a amostra é mais homogénea quando analisamos o nível de educação dos inquiridos. Ter um

grau universitário é de longe o mais comum (77% no total). Ao analisar os dados por país, a Itália

apresenta o número mais baixo de inquiridos com grau universitário (44.9 %), enquanto a Turquia

apresenta o mais elevado (85.7%). Mais de 10% de todos os respondentes terminaram o ensino

secundário ou pós-secundário.

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10 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Figura 3: Percentagem de inquiridos por nível terminado de educação

A Figura 4demonstraque a distribuição dos inquiridos em relação à sua situação profissional atual é

bastante diversa. Espanha é o país com a maior percentagem de trabalhadores por conta própria

(28.8%), enquanto na Roménia a grande maioria dos inquiridos ainda está a estudar (63.6%).Em

Portugal, Grécia e Eslovénia a maioria dos inquiridos tem atualmente emprego em empresas privadas,

enquanto a Turquia tem de longe a maior percentagem de inquiridos a trabalhar no sector público

(62.5%). A maior percentagem de desempregados é encontrada na amostra da Grécia (36.2%), que está

em linha com a atual situação económica do país.

Figura 4: Percentagem de inquiridos por situação de emprego atual.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Espanha Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Turquia Total

29%

14%

24%

16%

3%

10%

2%9%

36% 35%

18%

64%

6%

28% 28%

8%

45%

16%

53%

26%

45%

4%

18%

10%5% 6% 6% 6%

10%

63%

36%

17%

36%

18%

7%1%

24%

3%9%

6%0% 1%

Empregdo por conta própria EstudanteEmpregado por conta de outrém (sector privado) Empregado por conta de outrém (sector público)Desempregdo Sem dados

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11 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Os inquiridos na sua maioria são solteiros (63.5%). Este facto é evidente em todos os países com

exceção da Eslovénia, onde os que vivem com o parceiro estão em maioria (51.0 %).Os dados devem ser

interpretados com cuidado, uma vez que a definição de “viver com o parceiro” pode diferir consoante as

diferentes culturas.

Figura 5: Percentagem de inquiridos por estado civil atual.

Figura 6: Grupos etários e idade média dos inquiridos.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Espanha Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Turquia Total

59%

71%

88%

68%

92%

22%

59%64%

12%

21%

4%

21%

5%

24%

38%

26%20%

7%4%

12%

1%

51%

1%7%8%

2% 1% 2% 2%2% 2% 4%1% 1%

Solteiro Casado

União de facto Outro

Sem dados

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12 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

A média de idades dos inquiridos também varia entre os países.A menor diz respeito à Roménia (23.0

anos) onde 64% dos inquiridos são estudantes. Os inquiridos mais velhos encontram-se na Eslovénia,

onde a média de idades é 34.3 anos, enquanto as pessoas entre 30 – 39 anos são o grupo etário mais

comum na generalidade dos países. A média de idade dos inquiridos em Espanha, Grécia, Itália e

Turquia excede os 30 anos.

Aquando o preenchimento do questionário o inquirido mais novo tinha 15 anos e o mais velho 66, ou

seja, muito mais velho que o primeiro.

1.2. Quem Quer Ser Empreendedor?

Um dos objetivosmais importantes do questionário Start-up foideterminar a motivação para a criação

de novas empresas.Assim, a última questão no questionário foi: “Qual a probabilidade de começar o seu

próprio negócio num horizonte temporal de 3 anos?” A figura 7 apresenta as respostas reunidas na

escala de cinco pontos de Likert.

A probabilidade de iniciar novos negócios é mais elevada entre os inquiridos de Espanha e Itália, onde

mais de 40% respondeu que muito provavelmente irá estabelecer novos negócios num futuro próximo.

Estesdois países têm a maior percentagem de inquiridos desempregados (Figura 4) pelo que esta

resposta não é uma surpresa. O nível mais baixo de motivação para iniciar novos negócios é encontrado

entre os inquiridos romenos, onde a grande maioria ainda é estudante, e na Turquia onde a maioria

trabalha no setor público (menos empreendedor).

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13 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Figura 7: Respostas sobre a pergunta "Qual a probabilidade de começar o seu próprio negócio num horizonte temporal de 3

anos?"

Com exceção da Turquia e Eslovénia, nos outros países parceiros, os indivíduos do sexo masculino são

mais propensos a iniciar novos negócios nos próximos três anos. Devido àreduzida dimensão da amostra

em cada país, a única diferença estatística significativa entre indivíduos do sexo masculino e feminino é

encontrada na Roménia (em ambos os casos osindivíduos do sexo masculino são mais propensos a

iniciar novos negócios).

Figura 8. Probabilidade de começar um novo negócio por género.

Muito improvável

Provável

Improvável

Muito provável

Nem provável nem improvável

Mediana

Espanha Grécia Itália Roménia Eslovénia Turquia Portugal Total

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14 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Contudo, não existe uma tendência clara em relação á probabilidade de iniciar novos negócios quando

comparamos os inquiridos com maior ou menor escolaridade. A diferença absoluta entre inquiridos com

maior ou menor escolaridade é maior na Eslovénia (em favor dos que possuem curso superior) e na

Roménia (em favor dos que possuem educação primária, secundária e pós-secundária).Contudo, devido

ao pequeno tamanho da amostra as diferenças são estatisticamente insignificantes e podem ser

consideradas como uma coincidência.

Figura 9. Probabilidade de iniciar um novo negócio para os inquiridos com curso universitário ou superior e inquiridos com

educação primária, secundária e pós-secundária.

1.3. Determinantes da Atividade Empresarial

Os fatores que promovem ou limitam a atividade empresarial podem ser divididos em duas grandes

áreas: individuais (psicológicos) e regionais (culturais). O questionário incluiu 12 características

individuais e 12 regionais que ‘podem ter impacto na atividade empresarial. Os resultados são

apresentados nas Tabelas 1 e 2.

A avaliação dos traços de personalidade dos inquiridos apresenta uma imagem diversificada (Tabela 1).

Os únicos dois itens com valores médios acima de 4.0 (na escala de 5 pontos) têm origem na motivação

paraa realização (vontade de trabalhar horas extra e crença nas próprias capacidades). Em cada país

estas características são classificadas entre os três itens mais fortes.

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15 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Características como aceitação de stress/adrenalina e trabalhar num ambiente incerto têm uma

classificação abaixo de 3.0, o que significa que os inquiridos consideram a tolerância para a ambiguidade

como um dos seus traços individuais menos desenvolvidos.

Também podemos mencionar resultados que diferem dos padrões gerais. Os inquiridos em Portugal

estão ativamente à procura de feedback sobre os resultados do seu trabalho. Os inquiridos italianos

consideram ser fácil recuperar após deceções e fracassos. Os inquiridos espanhóis estão mais inclinados

para o trabalho em equipa do que os inquiridos noutros países (o oposto pode ser afirmado em relação

aos inquiridos eslovenos que preferem trabalhar individualmente do que em equipa). Os participantes

gregos e romenos tentam evitar o stress e adrenalina.

Embora as diferenças acima mencionadas sejam interessantes, devem ser interpretadas com

cautela,pois uma vez que as amostras são pequenas, os grupos de amostras são muito diferentes em

relação às características básicase as traduções dos questionários não são idênticas. Por esta razão não

podemos atribuir as diferenças de resultados diretamente às diferenças interculturais.

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16 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Tabela 1. Características individuais que estão relacionadas com a atividade empreendedora.

ESPANHA GRÉCIA

ITÁLIA PORTUGAL ROMÉNIA ESLOVÉNIA

TURQUIA TOTAL

Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão É difícil para mim recuperar após uma deceção ou fracasso* 3.58 1.07 3.52 0.86 4.27 0.73 3.18 1.04 3.13 1.07 3.23 0.78 3.50 1.18 3.48 1.11

Eu não gosto de tomar decisões arriscada* 3.62 0.99 3.50 0.86 3.10 1.05 2.99 0.99 2.88 1.05 2.92 0.82 2.99 1.27 3.07 1.15

Estou sempre interessado em ouvir o que terceiros pensam acerca do meu trabalho 3.79 0.79 3.60 0.77 3.74 1.21 4.25 0.68 3.88 1.05 3.33 0.91 3.69 1.16 3.74 1.06

Prefiro trabalhar sozinho do que trabalhar em equipa* 3.84 1.01 3.26 1.00 3.75 1.00 3.49 1.11 3.17 1.24 2.94 1.08 3.25 1.28 3.32 1.21

Vejo-me como um empreendedor num futuro próximo 3.71 1.09 3.76 0.94 3.80 1.12 3.54 0.93 3.83 0.99 3.56 0.94 3.44 1.21 3.57 1.12

Tento evitar o stress e adrenalina na minha vida quotidiana* 3.72 1.04 2.50 1.05 3.96 1.06 3.34 1.05 2.26 1.13 3.10 0.99 2.88 1.26 2.98 1.24

Estou disposto a trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade

4.21 1.06 4.47 0.71 4.51 0.74 4.19 0.61 4.22 0.87 4.44 0.58 3.98 1.03 4.14 0.94

Se me comparar com outros, descubro mais oportunidades de negócio 3.52 0.92 3.33 0.76 4.63 0.53 3.30 0.78 3.55 0.77 3.58 0.82 3.74 1.09 3.68 0.99

A pressão de tempo motiva-me a trabalhar de forma mais eficiente 3.81 1.05 3.43 0.99 4.33 0.63 3.12 1.16 3.17 1.17 3.56 0.99 3.25 1.25 3.38 1.19

Considero desagradável conversar com estranhos* 4.14 1.03 3.78 0.97 4.35 0.81 3.90 0.93 3.26 1.23 3.73 1.05 3.48 1.35 3.64 1.24

Quando começo algum projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados

3.93 0.80 4.21 0.72 4.38 0.76 4.09 0.48 4.32 0.73 4.02 0.67 4.19 0.77 4.18 0.74

Não consigo trabalhar convenientemente em ambientes de incerteza e risco* 3.29 1.06 2.50 0.94 3.39 1.13 2.96 0.98 2.53 1.01 3.29 0.80 2.41 1.16 2.67 1.14

*Os itens assinalados com um asterisco estão escritos como no questionário, em forma negativa. Mas os seus valores já estão invertidos.O valor 1 foi codificado para 5,o valor 2 para 4,o valor 4para

2 e o valor 5 para 1. A pontuação máxima em “Considero desagradável conversar com estranhos” tem de ser interpretada como “Considero agradável conversar com estranhos” neste relatório.

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17 "O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Tabela 2. Características culturais que estão relacionadas com a atividade empreendedora.

ESPANHA GRÉCIA

ITÁLIA PORTUGAL ROMÉNIA ESLOVENIA

TURQUIA TOTAL

Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão Média Desvio Padrão Média Desvio

Padrão A maioria dos jovens na minha região está à procura de um emprego estável* 1.73 0.74 1.97 0.84 1.57 0.71 2.19 0.76 1.58 0.68 2.02 0.81 2.15 1.00 2.00 0.92

Há uma comunidade ativa de jovens empreendedores na minha região 3.47 1.13 2.67 0.89 2.98 1.32 3.47 0.86 2.65 0.98 2.23 0.69 3.00 1.18 2.97 1.13

A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial* 3.98 1.13 3.66 1.05 4.10 1.02 4.18 0.77 4.18 1.00 3.81 1.12 3.75 1.15 3.87 1.10

Os jovens empresários locais têm uma elevada reputação na região 3.09 0.94 3.24 0.68 2.76 1.07 3.03 0.80 3.01 0.91 2.52 1.01 2.94 1.15 2.95 1.05

Há muitas iniciativas regionais de apoio ao empreendedorismo 2.64 1.18 2.57 0.86 3.18 1.30 2.99 1.04 2.65 0.96 2.46 1.05 2.67 1.12 2.71 1.10

Considero que os habitantes da região não são dinâmicos ou proactivos* 2.67 1.05 2.66 0.95 2.49 1.12 3.20 0.93 2.49 0.96 1.81 0.76 2.30 1.11 2.44 1.08

As start-ups locais normalmente recebem uma forte cobertura dos MEDIA locais 3.05 1.08 3.07 0.99 3.04 1.14 2.67 0.93 2.79 1.00 2.75 1.04 3.42 1.10 3.16 1.10

Os alunos mais promissores da minha região não querem trabalhar numa start-up/não querem criar uma start-up*

3.05 0.92 3.53 0.84 3.04 1.04 3.03 0.74 2.94 0.57 3.17 0.86 3.34 1.14 3.23 1.01

A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal* 1.98 1.04 2.00 0.77 1.86 0.84 2.51 1.04 2.25 0.92 2.50 1.05 1.96 1.02 2.07 1.00

Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido*

2.37 1.14 2.16 0.70 1.90 0.93 2.46 0.89 1.83 0.88 2.19 0.98 2.37 1.12 2.26 1.05

Consigo enumerar vários empreendedores da minha região 2.65 1.13 3.14 0.96 3.41 1.08 3.31 1.00 3.30 1.00 3.08 1.07 3.16 1.16 3.16 1.11

O nosso sistema educacional apoia o pensamento empreendedor dos seus alunos

1.67 0.95 1.93 0.84 2.37 1.20 2.44 0.97 3.14 1.26 1.98 0.96 2.14 1.16 2.22 1.16

*Os itens assinalados com um asterisco estão escritos como no questionário, em forma negativa. Mas os seus valores já estão invertidos. O valor 1 foi codificado para 5,o valor 2 para 4,o valor 4

para 2 e o valor 5 para 1. A pontuação máxima em “A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial” tem de ser interpretada como “A minha família aprovaria se eu

escolhesse uma carreira empresarial” neste relatório.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Os valores médios na Tabela 2 são, em geral bastante inferiores aos valores médios na Tabela 1. Os

participantes valorizam bastante a prontidão individual para uma carreira empreendedora (ou são muito

menos críticos), mas consideram os traços culturais/regionais como uma barreira no desenvolvimento

do seu potencial empreendedor. Estes resultados são de certa forma esperados uma vez que os

indivíduos valorizam-se a si próprios de forma mais positiva e são geralmente mais críticos em relação a

terceiros.

Os inquiridos em todos os países concordaram que a sua família não desaprovaria a sua eventual

decisão de enveredar por uma carreira empreendedora. Contudo, todas as outras características têm

valores muito inferiores. A maioria dos inquiridos jovens ainda está à procura de segurança e

estabilidade e a sociedade em geral tende a ser bastantecrítica no caso de uma iniciativa empresarial

não ter sucesso. Além disso, os sistemas de educação não apoiam o desenvolvimento de competências e

atitudes empreendedoras adequadas através dos diferentes níveis educacionais. Este sentimento é mais

forte entre os inquiridos espanhóis, onde uma grande percentagem de inquiridos é trabalhador por

conta própria e pode comparar de forma relevante o seu trabalho com orientações escolares.

Adicionalmente, os inquiridos espanhóis, quando comparados com os de outros países, indicaram ter

uma capacidade inferior para identificar modelos empresariais.

Os inquiridos eslovenos são especialmente críticos quando avaliam a pro-atividade dos cidadãos

(avaliação de 1.8 na escala de 5 pontos) e os romenos sentem inveja em relação a pessoas com negócios

de sucesso. Para concluir com as características positivas, os romenos apreciam bastante o seu sistema

de ensino que é mais propício ao empreendedorismo que noutros países.

Para uma comparação mais fácil entre os países, combinamos itens que podem ser agrupados de acordo

com os resultados da análise estatística:

• Enfoque na realização combina respostas em relação às seguintes afirmações: “Estou disposto a

trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade“e “Quando começo algum

projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados”.

• Tolerância à ambiguidade é determinada em relação às seguintes afirmações: “A nossa

sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal” e “Na minha região, há uma

certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido”.

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• Identidade empreendedoraé sumariada pelas seguintes afirmações “Se me comparar com

outros, descubro mais oportunidades de negócio” e “Vejo-me como um empreendedor num

futuro próximo”.

O enfoque na realização é a dimensão mais valorizada em todos os países. A identidade empreendedora

é avaliada com pontuações entre 3.4 e 3.7. Isto significa que os inquiridos em todos os países (exceto

Itália) consideram-se empreendedores “moderados”. A tolerância à ambiguidade é especialmente fraca

entre os países da parte a sudeste da Europa (Roménia, Grécia e Turquia).

Figura 10. Categorias principais individuais que estão relacionadas com a atividade empresarial.

Três dimensões suplementares foram definidas resumindo variáveis semelhantes:

• Exposição ao empreendedorismocombina a comunidade de jovens empreendedores, iniciativas

regionais para o empreendedorismo, cobertura nos MEDIA e reconhecimento de empresários

de sucesso.

• Reputação de empreendedoresé uma combinação de “Os jovens empresários locais têm uma

elevada reputação na região” e “Os alunos mais promissores da minha região não querem

trabalhar numa start-up/não querem criar uma start-up”.

• Aceitação social incorpora “A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso

pessoal” e “Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-

sucedido”.

.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

As respostas a nível regional são mais diversificadas do que a nível individual. A reputação dos

empreendedores é mais elevada na Grécia (3,4) e menor na Eslovénia (2,8). Os inquiridos italianos

consideram-se os mais expostos ao empreendedorismo (3.2), enquanto os inquiridos eslovenos têm o

menor nível de exposição ao empreendedorismo. A aceitação social dos empreendedores tem a menor

pontuação em Itália a mais elevada em Portugal.

Figura 11. Principais categorias regionais que estão relacionados com a atividade empresarial.

1.4. Necessidades Formativas na Área do Empreendedorismo

A determinação das necessidades reais de formação é uma das partes mais importantes da pesquisa,

permitindo o desenvolvimento de uma oferta formativa eficaz a nível do consórcio. As potenciais

necessidades de formação foram divididas em duas áreas: desenvolvimento de produtos e gestão de

empresas/negócios. Os empreendedores de sucesso precisam de competências em ambas as áreas para

ter sucesso.

1.4.1. Necessidades formativas quanto ao desenvolvimento do produto

A Figura 12 apresenta as médias de classificação de diferentes necessidades de formação na área do

desenvolvimento de produtos para a maioria dos inquiridos. Quanto maior a pontuação, mais

importante é a necessidade de formação para os inquiridos.

.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

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Figura12. Valores médios de classificação de diferentes necessidades de formação no desenvolvimento de produto.

Os valores médios mais elevados são encontrados nos aspetos de formação relacionados com

“Avaliação do potencial da ideia de negócio”e“Transformar ideias em produtos e/ou serviços”(resultado

médio de 3.0 indica que a maioria dos inquiridos indicou uma determinada necessidade de formação

como a terceira mais importante, identificando-a como uma lacuna de formação importante). “Integrar

as expectativas do utilizador no produto/serviço”foi considerada a 3ª necessidade de formação mais

importante. É interessante notar que todas as três principais necessidades de formação classificadas são

totalmente abrangidas por ferramentas modernas como design thinkinge a metodologialean start-up.

A maioria dos inquiridos não quer dedicar muita atenção a conteúdos de formação que promovam a

“Utilização dos MEDIA para promoção”, “Proteção legal do produto”e“Elaboração de mensagens de

marketing eficazes”.O conhecimento em diferentes atividades de promoção é de certa forma

considerado menos importante pelos inquiridos como um produto efetivamente desenvolvido.

Ao analisar em detalhe alguns dos aspetos avaliados, é possível perceber que os valores mínimos e

máximos fazem parte das respostas às áreas de formação “Avaliar o potencial de mercado”e“Conceção

de promoção eficaz”.

De notar que existem diferenças importantes se analisarmos os dados nacionais.Estar familiarizado com

o potencial de mercado do produto é considerado uma necessidade de formação especialmente

importante para os inquiridos italianos, mas muito menos importante para os inquiridos turcos. Uma

2,86

1,72

1,06

3,07

1,291,14

0,93

1,26

0,770,89

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

Transformarideias em

produto e/ouserviço

Integrar asexpetativas do

cliente noproduto e/ou

serviço

Identificar osconcorrentes eanalisar os seusprodutos e/ou

serviços

Avaliação dopotencial da

ideia de negócio

Implementar umserviço de apoio

ao cliente deexcelência

Desenvolvermarca do

produto ouserviço

Elaborarmensagens de

Marketingeficazes

Promover aempresa de

forma eficiente

Usar os MEDIApara a

promoção denegócios

Assegurar aproteção legal

doproduto/serviço

AVERAGE MIN MAX AVERAGE MIN MAX

.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

promoção eficaz é uma necessidade de formação muito interessante para os inquiridos gregos (Terceira

mais elevada), mas muito menos relevante para os inquiridos portugueses(a menos importante).

As diferenças acima mencionadas têm de ser tidas em consideração pelo consórcio, uma vez que é

claramente indicado que alguns conteúdos de formação geral comuns são necessários (especialmente

para a transformação da ideia em produto e avaliação do potencial de mercado), mas tem de ser

deixado espaço suficiente para a customização de conteúdos de formação de forma a corresponder

adequadamente as necessidades de formação e as necessidades e condições/realidades específicas de

cada país.

Uma descrição mais detalhada das necessidades de formação identificadas em cada país parceiro pode

ser encontrada nas Figuras 13 a 19. Uma vez que as figuras seguintes são bastante elucidativas não

serão descritas em detalhe. Dois valores diferentes são apresentados para cada país. "Todos" inclui

todos os inquiridos no país selecionado. "Potenciais empreendedores" apresenta a perceção dos

inquiridos que provavelmente (4) ou muito provavelmente (5) iniciarão o seu negócio nos próximos três

anos. Como este é o grupo alvo mais realista para futura formação que o projeto StartUppretende

promover, aconselhamos os leitores a se focarem nas linhas “cor de laranja”.

Figura 13. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para ESPANHA.

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Figura 14. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a GRÉCIA

Figura 15. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ITÁLIA

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Figura 16. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para PORTUGAL

Figura 17. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ROMÉNIA

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Figura 18. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a ESLOVÉNIA

Figura 19. Valores médios das necessidades de formação quanto ao desenvolvimento do produto para a TURQUIA

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1.4.2. Necessidades de formação quanto à gestão de empresas

Ter um bom produto e uma estratégia de marketing eficaz, não é suficiente para o sucesso no mercado.

De facto, os empreendedores têm de lidar com um conjunto de atividades complexas que se enquadram

na categoria de gestão de empresas/negócios. Embora algumas das atividades de gestão não sejam

muito populares, ainda são necessárias para o sucesso de qualquer negócio.

A necessidade de formação mais importante para os inquiridos é a “Relação qualidade-preço de um

produto ou serviço”,“Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente”e dicas para“Ser capaz de aceder

a recursos financeiros para potenciar o crescimento do negócio”.

Também verificamos consenso em relação ao conhecimento considerado como menos importante sobre

gestão de negócios. A maioria dos inquiridos está menos interessada em formações que se focam na

“Utilização das mais recentes soluções de TIC para PME”e“Recorrer a diferentes mecanismos de apoio

para jovens empresários”.

Apesar destas semelhanças, é possível identificar grandes diferenças entre os países sobre a importância

de algumas necessidades de formação, especialmente “Saber calcular custos totais do produto e/ou

serviço”. Este tópico foi considerado muito importante para os inquiridos de todos os países, exceto a

Eslovénia. “Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente” é outra categoria com resultados

altamente diversificados, uma vez que os inquiridos portugueses, italianos e turcos a consideram muito

importante, mas os inquiridos gregos avaliam-na como sendo bem menos importante.

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Figura 20. Valores médios da classificação de diferentes necessidades de formação quanto à administração de empresas.

Diferenças adicionais entre os países podem ser identificadas nas Figuras 21 – 27. Como já

anteriormente afirmado, deve ser dada atenção especial às linhas “empreendedores potenciais” que

representam as respostas dos inquiridos que provavelmente iniciarão um novo negócio nos próximos

três anos. Os gráficos da Grécia, Eslovénia e Portugal indicam que as diferenças entre ambos os grupos

são substanciais.

Figura 21. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para ESPANHA.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Figura 22. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a GRÉCIA.

Figura 23. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a ITÁLIA.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Figura 24. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para

PORTUGAL.

Figura 25. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a

ROMÉNIA.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Figura 26. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a

ESLOVÉNIA.

Figura 27. Valores médios da classificação de necessidades de formação quanto à administração de empresas para a

TURQUIA.

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Parte II: Questionário de Análise START-UP – Dados

Qualitativos

A análise qualitativa dos dados baseia-se nas respostas a três perguntas abertas por parte dos inquiridos

do questionário pertencentes aos sete países parceiros.

2.1 Questões Qualitativas

2.1.1. Alguma vez pensou em criar e/ou estabelecer o seu próprio negócio? Caso

tenha pensado e não tenha criado/estabelecido, o que o impediu de o fazer?

Razões que o impediram de estabelecer um negócio

1. Grécia

2. Roménia

58%

25%

13%

13% Falta de apoio financeiro

Situação económica incerta

Falta de experiência e conhecimentos necessários

Risco de falhar

65,26%

15,94%

8,69%

4,34%2,89% 1,44%1,44%

Falta de apoio financeiro

Falta de ideias de negócio

Situação económica incerta

Aversão ao risco

Burocracia e legislação

Já criou o seu próprio negócio

Nunca pensou em abrir o seu próprio negócio

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3. Eslovénia

4. Espanha

5. Portugal

6%

27%

8%8%

27%

10%

8%8%

Sem resposta

Falta de apoio financeiro e burocracia

Falta de ideias de negócio

Falta de conhecimento e de experiência

Já criou o seu próprio negócio

Motivos pessoais

Não acredita no sucesso

Sem interesse em criar o seu própiro negócio

42%

5%9%7%

14%

8%

5% 10%

0%Falta de apoio financeiro e burocracia

Falta de ideias de negócio

Medo de falhar

Não sabe como iniciar um negócio

Já criou o seu próprio negócio

Motivos pessoais

Outros motivos económicos: rentabilidade de uma startupSem resposta

7%

20%

14%

27%

8%

8%

16%

Falta de apoio institucional

Falta de apoio financeiro

Risco de Falhar

Nunca pensou em abrir o seu próprio negócioJá criou o seu próprio negócio

Falta de ideias de negócio

Outros/sem resposta

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33

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6. Turquia

7. Itália

Em todos os países os inquiridos consideram a “Falta de recursos/apoio financeiros” como uma das

razões mais importantes que os impedem de criar uma empresa.A situação atual/ambiente económico

incerto/falta de ideias e conhecimento, burocraciaassim como o medo do fracasso são consideradas

barreiras importantesna criação de um novo negócio.

70%

6%

12%

12%Falta de apoio financeiro

Actual situação económica

Falta de conhecimentos e de experiência

Risco de falhar

27%

24%25%

10%

8%6%

Falta de apoio financeiro

Falta das necessárias competências

Outros

Sem resposta

Nunca

Burocracia

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2.1.2. Que tipo de apoio adicional (exceto financiamento) gostaria de receber antes

de iniciar um novo negócio?

Apoio adicional necessário

1. Grécia

2. Roménia

24%

20%

15%

12%Formação sobre empreendedorismo

Mentoring e consultadoria

Formação sobre marketing e vencas

Formação sobre apoio legal e consultadoria financeira

61,1%13,04%

12,94%

4,24%

2,89% 5,79% Mentoring, coaching e formação

Apoio da familia

Apoio do estado

Apoio legal

Oportunidades de networking

Sem resposta

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35

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3. Eslovénia

4. Espanha

5. Portugal

11%

26%

23%4%

3%

7%

9%

9%

6% 3%Sem resposta

Impostos e legislação

Marketing

Informação sobre produtos específicos

Aspectos burocráticos

Networking

Comunicação e desenvolvimento pessoal

Acesso a financiamento

Mentoring

TIC

15%

34%

15%

5%

10%

7%

2% 12%

Formação em empreendedorismo e gestão

Mentoring e coaching

Apoio legal e burocracia

Menos impostos e facilidade em criar uma empresa novaOportunidades de networking

Apoio social e inovação

Cursos sobre programação

Sem resposta

16%

32%

12%3%

37%

Formação em empreendedorismo e gestão

Mentoring e Consultadoria

Apoio legal

Outros

Sem resposta

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36

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

6. Turquia

7. Itália

Os inquiridos consideraram como importantes os seguintes aspetos em termos de apoio adicional

(exceto financiamento) na criação de um negócio: mentoring e coaching, educação e formação

(especialmente em gestão ou empreendedorismo), aconselhamento legal, networking, apoio sociale

familiar, competências em marketing e publicidade, etc. Neste caso as respostas são mais diversas,

talvez porque as necessidades são diferentes de acordo com os aspetos económicos, educacionais e

legais presentes em cada país.

18%

39%5%

38%

Formação em empreendedorismo

Mentoring e consultadoria

Marketing e vendas

Apoio legal e consultadoria financeira

41%

23%

18%

10%

8,%Apoio legal e técnico

Educação e formação

Sem resposta

Outro

Conhecimento e informação

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37

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2.1.3. Nos últimos três anos participou em algum seminário/workshop ou

apresentação sobre boas práticas para apoio ao empreendedorismo?

Seminários/formações/melhores práticas

1. Grécia

2. Roménia

43%

57%

Nunca frequentou

Worshops Locais

40,58%

33,54%

17,19%

8,69%Nunca frequentou

Curso universitário

Cursos sobre gestão e administração

Cursos de empreendedorismo

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38

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3. Eslovénia

4. Espanha

5. Portugal

30%

17%14%

14%

14%

5%

2%3% 3% Sem resposta

Acesso a financiamento e contabilidade

Marketing e vendas

Conferencias e formação sobre empreendedorismo

Desenvolvimento pessoal

Empreendedorismo social

Networking

TIC

Turismo

13%

7%

45%4%2%

29%

Nenhum

Cursos de empreendedorimso

Sim, muitos seminários e eventos em diferentes tópicos

Eventos promovidos na escola

Evento "Rails Girls"

Sem resposta

51%

9%

2%1%

3%

34%

Didn't attended

Courses on entrepreneurshipCourses/seminars on internationalizationCourses on funding opportunitiesOthers courses

No anwser

Não

Cursos em empreendedorismo

Cursos/seminários em internacionalização

Cursos em oportunidades de financiamento

Outros cursos

Sem resposta

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39

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6. Turquia

7. Itália

A maioria dos inquiridos não participou em seminários, formações ou apresentações sobre melhores

práticas nos últimos três anos. Os restantes inquiridos frequentaram cursos universitários, cursos

diferentes em Empreendedorismo, gestão, marketing, vendas, assim como fins de semana start-upou

outros cursos/seminários. Com base nas respostas consideramos que existe uma necessidade de

formação profissional em Empreendedorismo e em como criar um negócio.

81%

19%Non attendance

University courses on entrepreneurship, management, marketing

42.9%

26.5%

24.5%

6.12% University/Other public bodies

Nothing/Did not answer

Private courses/seminars

Bachelor/Master Degree

Não

Cursos universitários em empreendedorismo, gestão e marketing

Universidades/ Outros Organismos Públicos

Licenciatura/Mestrado

Nada/Sem resposta

Cursos privados/Seminários

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Parte III: Análise de Dados Macro START-UP

A análise de dados macro Start-upé baseada na análise de alguns indicadores macro, tais como: o

desemprego em diferentes grupos etários, emprego, profissões com maior procura, atividades

relacionadas com empreendedorismo, bem como criação de novas empresas. Para a análise da

dimensão empreendedorismo foram considerados os seguintes indicadores: Taxa de atividade

empreendedora total em estágio inicial (TEA) - Taxa de empreendedorismo nascente e Taxa de

empreendedores novos; Características da atividade empresarial em estágio inicial - Atividade

empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade, Atividade empresarial em estágio inicial

induzida pela necessidade e Atividade empresarial em estágio inicial induzida em outros fatores; Taxa de

empreendedores estabelecidos; Taxa de cessação de negócios; Atributos individuais de um potencial

empreendedor - Perceção de oportunidades, Perceção das capacidades, Empreendedorismo como

escolha de carreira aceitável e taxa de medo de fracasso.

Os dados utilizados no relatório são obtidos através da base de dados Eurostat

(http://ec.europa.eu/eurostat/)e doGlobal Entrepreneurship Monitor – Relatórios de 2013 e 2014

(http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,

http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106).

3.1 Desemprego

O desemprego ocorre quando as pessoas estão sem emprego e estão ativamente à procura de trabalho.

A taxa de desemprego é uma medida para a prevalência do desemprego e é calculada como uma

percentagem ao dividir o número de indivíduos desempregados por todos os indivíduos atualmente no

mercado de trabalho.

Tabela 3: Taxa de desemprego por género e idade 2013 (http://ec.europa.eu/eurostat/)

Países Mulheres Homens <25 anos 25-74 anos Grécia 31.3 % 24.3 % 58.3% 25.3% Itália 13.1% 11.5% 40% 10.3%

Portugal 16.6% 16.4% 37.7% 14.8% Roménia 6.6% 7.9% 23.6% 5.9% Eslovénia 10.9% 9.5% 21.6% 9.2% Turquia 10.5% 7.9% 17% 7.1% Espanha 26.7% 25.6 % 55.5% 23.8%

Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/)

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O país com a maior taxa de desemprego feminino é a Grécia, seguido por Espanha e Portugal. Espanha é

o país com a maior taxa de desemprego masculina, seguida pela Grécia e Portugal. Tendo em

consideração a taxa global, a situação é a mesma para a taxa de desemprego feminina– Grécia, Espanha

e Portugal são os países nos primeiros três lugares. No que diz respeito à análise de dados relacionados

com grupos etários, Grécia e Espanha são os primeiros para ambos os grupos etários. A taxa de

desemprego para o grupo “<25anos” em Itália encontra-se em terceiro lugar, e na mesma posição está

posicionado Portugal para o grupo“25-74 anos”.

3.2 Emprego

Breve Descrição: A taxa de emprego é calculada dividindo número de pessoas com idades entre os 20 e

os 64 anos com empregopela população total do mesmo grupo etário. O indicador baseia-se no EU

Labour Force Survey (Inquérito sobre a Força de Trabalho na UE). O inquérito abrange toda a população

residente em domicílios particulares e exclui os residentes em domicílios coletivos como pensões,

residências e hospitais. A população com emprego consiste nas pessoas que durante a semana de

referência realizaram qualquer trabalho remunerado ou com lucro por pelo menos uma hora, ou não

estiveram a trabalhar, mas tiveram empregos dos quais estiveram temporariamente ausentes.

Tabela 4: Taxa de emprego, por género 2013 (http://ec.europa.eu/eurostat/) Países Mulheres Homens Total Grécia 43.3 % 62.7 % 52.9 % Itália 49.9% 69.8% 59.8%

Portugal 62.3% 68.7% 65.4% Roménia 56.2% 71.6% 63.9% Eslovénia 63% 71.2% 67.2% Turquia 31.8% 77% 53.4% Espanha 53.8% 63.4% 58.6%

Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/) Tabela5: Taxa de emprego, por género 2014(http://ec.europa.eu/eurostat/)

Países Mulheres Homens Total Grécia 44.3% 62.6% 53.3% Itália 50.3% 69.7% 59.9%

Portugal 64.2% 71.3% 67.6% Roménia 57.3% 74% 65.7% Eslovénia 63.6% 71.6% 67.8% Turquia 31.6% 75% 53.2% Espanha 54.8% 65% 59.9%

Fonte: (http://ec.europa.eu/eurostat/)

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Em relação à taxa de emprego por género, no que diz respeito ao sexo feminino, os países com uma

percentagem acima de 50% são a Eslovénia, Portugal, Roménia, Espanha e Itália. Em relação ao género

masculino, a Turquia aparece em primeiro lugar, seguida da Roménia e Eslovénia, assim como Portugal

(especialmente em 2014).

Considerando a percentagem total de pessoas com emprego, o primeiro país é a Eslovénia, seguida por

Portugal e Roménia (2013 e 2014). No entanto, Portugal, Roménia e Espanha registaram um aumento da

taxa de emprego em 2014 em comparação com 2013 e os restantes países tiveram taxas de emprego

equivalentes às de 2013.

3.3 Profissões com Maior Procura

As profissões com maior procura são aquelas que têm uma taxa de emprego mais elevada que a média

no ano corrente, ou acima da média das vagas anuais. A lista de profissões com maior procura pode

ajudar os empreendedores a encontrarem programas de formação de competências relevantes.

Identifica as áreas onde existem lacunas de competências na economia atual e a dimensão da carência

dessas competências; assim como também antecipa a necessidade do empregador em relação a

funcionários formados nos campos listados.

Tabela6: Profissão com maior procura

Grécia Itália Portugal Roménia Eslovénia Espanha Turquia Agricultura e Pecuária

Engenharia Química

Agricultura e Silvicultura

Desenvolvimento de software

Marceneiros, carpinteiros e pedreiros

Agente comercial e assistente de vendas

Sistemas de Informação e Tecnologia

Imóveis Fisioterapeutas e profissionais de saúde

Turismo Auditores e contabilistas

Eletricistas, técnicos de máquinas

Promotor de eventos

Educação: Aprendizagem ao Longo da Vida, Educação e Formação Profissional

Sector dos serviços

Apicultura Imóveis Especialistas de marketing

Instalação/Montagem/trabalhadores da construção civil, mecânica

Programadores

Energia e Recursos naturais

Sector dos serviços

Técnicos de reabilitação

Serviços públicos

Analistas informáticos

Médicos e outros profissionais de saúde

Agente comercial de telecomunicações

Sector Automóvel

Engenheiros ambientais

Têxtil Gestores de Recursos Humanos

Metalúrgicos, serralheiros, soldadores

Agente comercial de seguros

Têxtil, retalho

Fonte: Questionário

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No que diz respeito às profissões com maior procura, existe uma grande variedade de profissões entre

os países analisados, que estão localizadas em diferentes indústrias; algumas são profissionalmente

orientadas, outras apresentam-se na agricultura e outras no domínio das Tecnologias de Informação (TI),

imobiliário ou organização de eventos, dependendo do desenvolvimento económico, estrutura

geográfica e lacunas no mercado de trabalho. Existem algumas diferenciações em termos de profissões

com maior procura nos países abrangidos; no entanto, também existem algumas características comuns

para alguns. Por exemplo, os setores da agricultura e imobiliário têm grande procura quer a Grécia, quer

em Portugal. Além disso, empregos na indústria das TI têm grande procura na Roménia, Turquia e

Espanha, enquanto existe necessidade de funcionários na área da saúde quer em Itália quer na

Eslovénia. Apenas na Turquia a educação está listada entre as profissões com maior procura,

especialmente aprendizagem ao longo da vida e educação e formação profissional.

De acordo com os resultados do Labour Force Survey, na Turquia, o sector do comércio grossista e a

retalho estava no topo do número total de empresas em 2011. Em 2011, 40.8% das empresas ativas

pertenciam ao comércio grossista e a retalho, reparação de veículos e motociclos; 16.4% pertencia, à

área do Transporte e armazenamento; 12.9% à indústria de produção (excluindo atividades financeiras e

de seguros e atividades de programação e transmissão) de acordo com a Statistical Classification of

Economic Activities in the European Community – Classificação Estatística de Atividades Económicas na

Comunidade Europeia (NACE Rev.2).A indústria de produção esteve no topo com uma taxa de emprego

de 27.4% e uma taxa de valor acrescentado ao custo dos fatores de 36%.

3.4 Empreendedorismo

A atividade empresarial é o resultado da interação da perceção de um indivíduo em relação a uma

oportunidade e capacidade (motivação e competências)para agir de acordo com isso e as condições

distintas do respetivo ambiente em que o indivíduo se encontra. (http://www.gemconsortium.org –

Global Entrepreneurship Monitor 2013, 2014).

No inquérito GEM aTurquianão tem dados incluídos no Relatório Global com base noAdult Population

Survey- Inquérito à População Adulta (IPA). Contudo, os seus dados do National Expert Survey - Inquérito

Nacional a Peritos(INP) estão incluídos.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Os dados no relatório para a Turquia relacionados com aspetos empreendedores foram retirados do

seguinte link: http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.

Tabela7: Definições operacionais do GEM Taxa de atividade empreendedora total em estágio inicial (TEA) Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 que são empreendedores nascentes ou proprietários-gestor de um novo negócio. Taxa de empreendedorismo nascente Percentagem de indivíduos com idade entre 18-64 que está ativamente envolvida na estruturação de um negócio do qual será proprietário. Esse negócio ainda não pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três meses. Taxa de empreendedores novos Percentagem de indivíduos com idade entre 18-64 que administra um novo negócio do qual é proprietário, negócio este que pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três e menos de 42 meses. Características da atividade empresarial em estágio inicial Atividade empresarial em estágio inicial induzida pela oportunidade Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que está envolvida com empreendedorismo não por não ter outra opção de trabalho, mas sim por ter identificado uma oportunidade de negócio que desejou perseguir. Atividade empresarial em estágio inicial induzida pela necessidade Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que está envolvida com empreendedorismo por não ter outra opção de trabalho. Atividade empresarial em estágio inicial induzida por outros fatores Percentagem de indivíduos com na atividade empresarial em estágio inicial (como definido acima) que (1) identificou uma oportunidade de negócio por oposição a não ter encontrado outra opção de emprego e (2) cujo principal aspeto impulsionador para estar envolvido na nova oportunidade é ser independente ou aumentar o seu rendimento.

Expectativa de geração de emprego da atividade empreendedora em estágio inicial: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial que esperam empregar pelo menos 20 pessoas daqui a cinco anos. Atividade empreendedora em estágio inicial orientada pela novidade do produto: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial, que define que o seu produto ou serviço são novos para, pelo menos, alguns clientes e que poucas empresas oferecem o mesmo produto ou serviço. Atividade empresarial em estágio inicial orientada pela internacionalização: prevalência relativa Percentagem de empreendedores em estágio inicial (como definido acima) em que menos 25% de seus clientes são de países estrangeiros. Taxa de empreendedores estabelecidos Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 que gere e é proprietário de um negócio estabelecido e que pagou salários, prémios ou qualquer outra forma de pagamento aos proprietários por mais de três e menos de 42 meses. Taxa de cessação de negócios Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64, que, nos últimos 12 meses, encerraram um negócio, seja por venda, fecho, ou de outra forma descontinuaram uma relação de proprietário/gestão com o negócio. Atributos individuais de um potencial empreendedor Perceção de oportunidades Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que identifica boas oportunidades de iniciar um negócio na localidade em que vive. Perceção das capacidades Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora excluídos que acreditam ter as competências necessárias e conhecimento para iniciar um negócio. Empreendedorismo como escolha de carreira aceitável Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que estão latentes e empreendedores que pretendem iniciar um negócio dentro de três anos. Taxa de medo do fracasso Percentagem de indivíduos com idades entre 18-64 envolvidos em qualquer etapa da atividade empreendedora que afirmam que o medo do fracasso os impediria de criar uma empresa.

Fonte: http://www.gemconsortium.org

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Tabela8: Fases da atividade empresarial em 2013

Economias/Fases da

atividade empresarial

Taxa de empreendedoris

mo nascente

Taxa de empreendedo

res novos

Taxa da Atividade

empreendedora em

estágio inicial (TEA) =

nascentes + novos

Taxa de empreendedo

res estabelecidos

Descontinuidade dos

negócios

Baseada na

necessidade (% da

TEA)

Baseada em oportunidad

es de melhoria (%

da TEA)

Grécia 3.3 2.3 5.5 12.6 5 23.5 35.8 Itália 2.4 1.1 3.4 3.7 1.9 18.7 18.4 Portugal 4.2 4.2 8.2 7.7 2.8 21.4 50.7 Roménia 6.2 4.2 10.1 5.3 4.3 31.6 31.6 Eslovénia 3.6 2.9 6.5 5.7 2.6 24.1 53.4 Espanha 3.1 2.2 5.2 8.4 1.9 29.2 33.2

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Tabela9: Fases da atividade empresarial em 2014

Economias/Fases da

atividade empresarial

Taxa de empreendedoris

mo nascente

Taxa de empreendedo

res novos

Taxa da Atividade

empreendedora em

estágio inicial (TEA) =

nascentes + novos

Taxa de empreendedo

res estabelecidos

Descontinuidades negócios

Baseada na

necessidade (% da

TEA)

Baseada em oportunidad

es de melhoria (%

da TEA)

Grécia 4.6 3.4 7.9 12.8 2.8 34.8 30.5 Itália 3.2 1.3 4.4 4.3 2.1 13.6 38.6 Portugal 5.8 4.4 10.0 7.6 3.0 27.4 49.3 Roménia 5.3 6.2 11.3 7.6 3.2 28.9 49.8 Eslovénia 3.8 2.7 6.3 4.8 1.5 25.5 44.8 Espanha 3.3 2.2 5.5 7.0 1.9 29.8 33.5

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Em relação às Fases daAtividade Empresarial em 2014, Portugal tem a maior taxa de

empreendedorismo nascentee a Roménia a taxa mais elevada deempreendedores novos, assim como da

atividade empreendedora em estágio inicial(TEA) = nascente + novo. Em termos de empreendedores

estabelecidos, a Grécia encontra-se em primeiro lugar e está orientada em termos de necessidade, ou

seja, várias pessoas consideraram não haver melhores opções para obter recursos para viver, do que

começar um negócio. A Roménia encontra-se em primeiro lugar no que diz respeito à descontinuidade

de um negócio e está orientada em termos de necessidade, ou seja, várias pessoas tornaram-se

empreendedores porque queriam ganhar dinheiro ou tornarem-se independentes.

Com base nos resultados do Labour Force

Survey(http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190), na Turquia a taxa de geração de

empresas em 2012 foi de 26.4%. De acordo com as estatísticas, 86.8% empresas fundadas em 2012 era

de propriedade individual e8% de responsabilidade limitada.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

No que diz respeito à taxa de encerramento de empresas,em 2010 foi de 18.6%. De acordo com as

estatísticas, 55.6% das empresasque fecharam em 2010 era de propriedade individual e 35.1% de

responsabilidade limitada. A maior taxa de encerramento de empresas em 2010 foi de 38.5% no sector

do“Comércio grossista e a retalho, reparação de veículos e motociclos”.

Em 2011,a taxa de sobrevivência de um ano das novas empresas era de 86.4%. De acordo com as

estatísticas, 51.2% das novas empresasem 2011 e que sobreviveram até 2012 era de propriedade

individual e 40.1% de responsabilidade limitada.

De acordo com as estatísticas, a taxa de criação de emprego por criação de empresas era de 10.1% em

2012. 65.3% do emprego criado porempresas fundadas em 2012 erade propriedade individual e 14.5%

de responsabilidade limitada.

Tabela 10: Distribuição de Género entre empreendedores em estágio inicial (TEA) e Empreendedorismo por necessidade vs. oportunidade de 2013

Economias/Fases de atividade empresarial

TEA masculino (% da população

masculina adulta)

TEA feminino (% da

população feminina adulta)

TEA masculino Oportunidade (% dos homens TEA)

TEA Feminino Oportunidade (%

dos mulheres TEA)

TEA masculino Necessidade (%

dos homens TEA)

TEA Feminino Necessidade (% dos mulheres

TEA)

Grécia 8 78 68 22 27 Itália 5 2 80 62 16 26 Portugal 11 6 77 72 21 22 Roménia 12 8 67 67 33 30 Eslovénia 9 4 75 65 23 25 Espanha 6 4 69 64 27 33

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Tabela 11: Distribuição de Género entre empreendedores em estágio inicial (TEA) e Empreendedorismo por necessidade vs. oportunidade de 2014

Economias/Fases de atividade empresarial

TEA masculino (% da população

masculina adulta)

TEA masculino (% da população

feminina adulta)

TEA masculino Oportunidade (% dos homens TEA)

TEA Feminino Oportunidade (%

dos mulheres TAE)

TEA masculino Necessidade (%

dos homens TEA)

TEA Feminino Necessidade (% dos mulheres

TEA)

Grécia 9.89 5.81 67.13 51.82 30.01 42.90 Itália 5.71 3.15 75.72 83.21 16.38 8.62 Portugal 11.68 8.36 74.69 66.92 23.95 31.89 Roménia 16.02 6.57 70.40 69.94 28.30 30.06 Eslovénia 8.29 4.25 76.21 61.48 22.62 31.31 Espanha 6.36 4.57 69.61 61.03 26.13 34.95

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Com base na Tabela 11podemos afirmar que a Roménia se encontra em primeiro lugar para TEA

MASCULINA e Portugal para TEA FEMININA, enquanto a Itália tem taxas baixas para ambos os

indicadores. Os empreendedores do sexo masculino eslovenos estão mais orientados para a

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

oportunidade enquanto a Itália é mais feminina no que diz respeito à oportunidade em

empreendedorismo. A Grécia está orientada para a necessidade em ambos os géneros.

De acordo com os resultados do Labour Force Survey, na Turquia a proporção de mulheres

empreendedoras era de 7.5% com um aumento de 0.5 pontos percentuais em comparação com o ano

anterior, enquanto a proporção de homens era de 92.5% com um decréscimo de 0.5 pontos percentuais.

O GEM Conceptual Frameworkproporciona informação sobre vários atributos individuais (perceção de

oportunidades, perceção de capacidade própria para agir de forma empreendedora, medo do fracasso e

intenções empreendedoras), que, num contexto específico definido por condições de enquadramento

para o empreendedorismo, conduzem a atividades empreendedoras.

O valor social tem um papel primordial para determinar se os indivíduos se estão a comportar de forma

empreendedora ou não, como confirma a literatura (Kwon and Arenius, 2010). No inquérito GEM os

valores sociais são revistos em três dimensões:

• Se a maioria das pessoas considera iniciar um novo negócio uma escolha de carreira desejável;

• Se esses indivíduos que tem sucesso a iniciar um novo negócio desfrutam de um elevado nível

de status e respeito na sociedade; e

• Se a atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo (ao promover iniciativas bem

sucedidas) contribui ou não para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora num país.

Tabela 12: Atitudes empreendedoras e perceções em 2013 (% da população com idade entre 18-64)

Economias/ Atitudes/ Perceções

Perceção das

oportunidades

Perceção das

capacidades

Medo do

fracasso

Intenção empreendedora

Empreendedorismo como uma boa opção de carreira

Elevado status para

empreendedores de sucesso

A atenção dos MEDIA em relação ao

empreendedorismo

Grécia 13.5 46.0 49.3 8.8 60.1 65.1 32.4 Itália 17.3 29.1 48.6 9.8 65.6 72.4 48.1 Portugal 20.2 48.7 40.1 13.2 - - - Roménia 28.9 45.9 37.3 23.7 73.6 72.6 61.3 Eslovénia 16.1 51.5 29.6 12.4 57.4 68.1 50.5 Espanha 16.0 48.4 36.3 8.4 54.3 52.3 45.6

Fonte: http://www.gemconsortium.org

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

Tabela 13: Atitudes empreendedoras e perceções em 2013 (% da população com idade entre 18-64)

Economias/ Atitudes/ Perceções

Perceção das oportunidade

s

Perceção das

capacidades

Medo do

fracasso

Intenção empreendedor

a

Empreendedorismo como uma boa opção de carreira

Elevado status para

empreendedores de sucesso

A atenção dos MEDIA em relação

ao empreendedorism

o Grécia 19.9 45.5 61.6 9.5 58.4 66.4 45.8 Itália 26.6 31.3 49.1 11.4 65.1 72.1 48.3 Portugal 22.9 46.6 38.4 15.8 62.2 62.9 69.7 Roménia 32.4 48.4 41.3 31.7 73.6 75.2 71.3 Eslovénia 17.2 48.6 29.0 11.4 53.4 72.3 57.6 Espanha 22.6 48.1 38.0 7.1 53.9 49.0 46.3

Fonte: http://www.gemconsortium.org Em relação às Atitudes e perceções empreendedoras em 2014, mais romenos acreditam que existe

oportunidade para iniciar um negócio nos próximos seis meses no seu ambiente imediato. Os eslovenos

estão em primeiro lugar no que diz respeito às capacidades, conhecimento e experiência necessários

para iniciar um novo negócio, mas muitos países registaram altas pontuações neste indicador (Roménia,

Espanha, Portugal e Grécia). A Grécia registou uma pontuação elevada no fator “medo do fracasso”, o

que é compreensível, uma vez que a Grécia registou uma das pontuações mais baixas para “perceção

das oportunidades”, considerando que existem menos oportunidades em termos de start-ups. Mais

romenos querem iniciar um negócio nos próximos três anos (31.7%) em comparação com os espanhóis

(7.1%) e gregos (9.5%).Os italianos (65.1%) consideram que iniciar um negócio é uma escolha de carreira

desejável e os eslovenos (72.3%) afirmaram que os empreendedores de sucesso são bastante apreciados

na sociedade. No que diz respeito à atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo, os romenos

afirmaram que contribuiu para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora no seu país.

3.5 GEM – Principais Indicadores das Condições para o

Empreendedorismo

As Condições-Quadro para o Empreendedorismo(CQEs) são uma das componentes mais importantes de

qualquer ecossistema de empreendedorismo e constituem “o oxigénio necessário de recursos,

incentivos, mercados e instituições de apoio para a criação e crescimento de novas empresas” (cf.

Bosma et al., 2008: p. 40). ONational Experts Survey- Inquérito Nacional a Peritos (INP) faz parte da

metodologia padrão GEM e avalia várias CQEs assim como outros tópicos relacionados com

empreendedorismo.

O inquéritoINP é utilizado para reunir os pontos de vista de peritos sobre uma variedade de itens, cada

um concebido para capturar uma dimensão diferente de umaCQE específica. O INP foi cuidadosamente

concebido e refinado para reunir juízos informados de informantes nacionais importantes, e em alguns

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49

"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

casos regionais, no que diz respeito ao estatuto das CQEs na economia do seu próprio país/região. Os

peritos nacionais e regionais são selecionados com base na reputação e experiência (através de uma

abordagem de amostra por conveniência).As respostas aos itens seguem a escala de cinco pontos de

Likert, onde“1”significa que a declaração é completamente falsa de acordo com o perito e “5”significa

que a declaração é completamente verdadeira. Também é pedido aos peritos para expressarem os seus

pontos de vista sobre os sucessos e limitações institucionais mais importantes para promover o

empreendedorismo no seu país. Também proporcionam algumas recomendações importantes com o

mesmo objetivo.

A atividade empresarial é moldada por um conjunto distinto de fatores (Condições-Quadro para o

Empreendedorismo, listadas abaixo) com uma relação entre eles:a dinâmica do empreendedorismo e o

crescimento económico. O estado destas condições influencia diretamente a existência de

oportunidades de empreendedorismo eas preferências e capacidade empreendedora, o que por sua vez

determina a dinâmica de negócio.

1. Apoio financeiro. A disponibilidade de recursos financeiros para pequenas e médias empresas (PME)

(incluindo os prémios e subsídios).

2. Políticas Governamentais. Em que medida as políticas públicas apoiam o empreendedorismo. EstaCQE

tem dois componentes:

a. Empreendedorismo como uma questão económica relevante e

b. Impostos ou regulamentos são neutros em relação à dimensão ou encorajam novas empresas e

PME.

3. Programas Governamentais. A presença e qualidade dos programas de assistência direta às PME em

todos os níveis de governo (nacional, regional, municipal).

4. Educação e Formação para o Empreendedorismo. Em que medida a formação na criação ou gestão de

PME é incorporada no sistema de educação e formação a todos os níveis. EstaCQE tem dois

componentes:

a. Educação para o Empreendedorismo na escola básica (primária e secundária), e

b. Educação para o Empreendedorismo em níveis pós-secundário (ensino superior, como

profissional, universitária, escolas de administração, etc.).

5. Transferência de Tecnologia. Em que medida a investigação e desenvolvimento nacional conduzirão a

novas oportunidades comerciais e estão disponíveis para as PME.

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

6. Infraestruturas comercial e profissional. A presença de direitos de propriedade, comerciais,

contabilidade e outros serviços legais e de avaliação e instituições que apoiam ou promovem as PME.

7. Abertura do mercado/Barreiras à entrada. Contém dois componentes:

a. Dinâmica de mercado: o nível de mudança nos mercados de ano para ano, e

b. Abertura do mercado: em que medida as novas empresas são livres para entrar nos mercados

existentes.

8. Infraestrutura física. Facilidade de acesso arecursos físicos - comunicação, serviços públicos,

transporte - a um preço que não discrimine as PME.

9. Normas sociais e culturais. Em que medida as normas sociais e culturais incentivam ou permitem

ações que conduzem a novos métodos de negócio ou atividade que possam, potencialmente, aumentar

a riqueza pessoal e o rendimento.

Tabela 14: Principais indicadores das condições-quadro para o empreendedorismo 2013

Economias

1 Fi

nanc

iam

ento

2a P

olíti

cas

Nac

iona

is –

Po

lític

as G

erai

s

2b P

olíti

cas

Nac

iona

is –

Re

gula

men

to

3Pro

gram

as

Gov

erna

men

tais

4a E

duca

ção

– Pr

im. &

Sec

und.

4b E

duca

ção

– Ap

ós a

Esc

ola

5 Tr

ansf

erên

cia

de I&

D

6 In

frae

stru

tura

Co

mer

cial

e L

egal

7a M

erca

do

Inte

rno–

Di

nâm

ica

7b M

erca

do

Inte

rno–

Ab

ertu

ra

8 In

frae

stru

tura

sica

9 N

orm

as

Cultu

rais

e

Soci

ais

Grécia 2.0 2.1 1.8 2.0 1.7 2.6 2.2 3.2 3.2 2.2 3.6 2.3 Itália 2.5 2.0 1.5 2.1 1.7 2.6 2.5 3.1 3.5 2.5 3.3 2.1 Portugal 2.9 2.6 1.8 2.9 2.2 2.9 2.7 3.4 2.4 2.5 4.4 2.6 Roménia 2.3 2.4 2.0 2.4 2.3 2.9 2.6 3.0 3.3 2.7 2.9 2.3 Eslovénia 2.2 1.9 2.1 2.5 2.1 2.8 2.4 2.8 3.1 2.4 3.9 2.2 Espanha 1.8 2.3 2.0 3.1 1.4 2.3 2.2 2.5 2.1 2.3 3.9 2.1 Turquia 2.7 2.9 2.7 2.7 2.3 2.9 2.5 3.1 3.2 2.7 3.8 3.2

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Tabela 15: Principais indicadores das condições-quadro para o empreendedorismo 2014

Economias

1 Fi

nanc

iam

ento

2a P

olíti

cas

Nac

iona

is –

Po

lític

as G

erai

s

2b P

olíti

cas

Nac

iona

is –

Re

gula

men

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3Pro

gram

as

Gov

erna

men

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4a E

duca

ção

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4b E

duca

ção

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D

6 In

frae

stru

tura

Co

mer

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e L

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7a M

erca

do

Inte

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Di

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ica

7b M

erca

do

Inte

rno–

Ab

ertu

ra

8 In

frae

stru

tura

sica

9 N

orm

as

Cultu

rais

e

Soci

ais

Grécia 2.11 2.07 1.74 1.95 1.50 2.31 2.26 3.05 3.42 2.12 3.53 2.47 Itália 2.55 2.40 1.50 2.08 1.68 2.33 2.18 2.83 3.50 2.61 2.92 2.22 Portugal 2.73 2.57 2.01 3.00 2.04 3.04 2.76 3.34 2.40 2.75 4.43 2.55 Roménia 2.43 2.53 2.24 2.51 2.34 2.68 2.59 3.09 3.14 2.86 2.89 2.61 Eslovénia 2.33 2.13 1.92 2.43 1.77 2.34 2.29 2.71 3.04 2.56 3.56 2.06 Espanha 2.14 2.50 2.40 2.88 1.84 2.61 2.45 3.03 2.87 2.47 3.64 2.64 Turquia 2.41 2.69 1.99 2.32 2.04 2.88 2.59 2.85 3.56 2.35 3.66 3.07

Fonte: http://www.gemconsortium.org

Em relação à disponibilidade de Recursos financeiros para PME, Portugal registou a taxa mais elevada,

enquanto a Grécia registou a mais baixa. Em termos de Política de Governo, os inquiridos turcos

consideram que os organismos públicos encaram o empreendedorismo como uma questão económica

.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

51

"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

relevante e os espanhóis afirmaram que os impostos e regulamentos encorajaram as novas PME; a taxa

mais baixa a este respeito foi registada em Itália (1.50). Em Portugal os inquiridos afirmam que existem

programas que apoiam diretamente as PME, mas na Grécia a situação é diferente nesta questão.

A situação é melhor para a Educação no Empreendedorismo em níveis pós-secundários (educação

superior como: profissional, universitária, escolas de administração), onde Portugal teve a pontuação

mais alta. Isto reflete o facto de o empreendedorismo estar mais presente neste nível do que num nível

de educação mais baixo, e por vezes o empreendedorismo é absorvido pela administração de negócios.

A transferência de tecnologia(investigação e desenvolvimento) é a mais elevada em Portugal, mas as

pontuações são praticamente as mesmas para todos os países. Isto significa que existe investigação e

que os países estão focados no desenvolvimento sustentável, um aspeto que apoia a criação de novas

empresas. Os serviços e instituições comerciais, de contabilidade e legais não são barreiras ao

desenvolvimento das PME, mas pelo contrário, apoiam as PME, uma vez que todos os países registaram

taxas elevadas, com Portugal em primeiro lugar.

O Mercado interno está a mudar de forma dinâmica para todos os países e a abertura é bastante

positiva, com as pontuações mais baixas por parte da Grécia e Turquia, e isso significa que o mercado

não está tão aberto a novas entradas nestes países, mesmo que a dinâmica seja bastante positiva. O

acesso à comunicação de Recursos físicos, serviços públicos, transporte, etc., é bom, com o nível de

satisfação mais elevado registado por Portugal. Por isso, existem mais oportunidades neste país para

criar empresas se o preço de acesso não for discriminatório.

As normas sociais e culturais são consideradas pelos turcos como umfator de motivação para novos

negócios, mas apesar disso, nos outros países observamos altos níveis de reconhecimento das normas

sociais e culturais, mas não tão altos quanto na Turquia.

Foi conduzida uma análise das correlações entre os indicadores para todos os países (exceto para a

Turquia uma vez que as não havia dados disponíveis para todos os indicadores) com base no coeficiente

de correlação de Pearson para 2013-2014. Foram registadas correlações positivas e negativas de

intensidade alta e média com uma significância estatística de 95%.

Algumas das correlações negativas de alta intensidade são as seguintes, o que significa que quando um

indicador aumenta, o outro diminui:

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52

"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

• Medo do fracasso e Programas Governamentais = - 0.635. Quando o Governo lança programas para

apoiar o empreendedorismo ou apoia empreendedores financeiramente, o medo do fracasso

diminui, pois os empreendedores sabem que têm apoio governamental.

• Mercado Interno - Dinâmica e Programas Governamentais = - 0,914. Quando o envolvimento do

Governo no empreendedorismo aumenta, a dinâmica do mercado interno diminui. Um explicação

para este facto poderá ser baseada no apoio do governo, o Mercado tem tendência a crescer

continuamente não a mudar dinamicamente, estando mais focado na especialização do que na

diversificação.

• Mercado Interno - Dinâmica e Infraestrutura Física = - 0,761. Quando a infraestrutura física

aumenta, os empreendedores têm acesso facilitado a todas as infraestruturas a bom preço, a

dinâmica do Mercado diminui, o que significa que existe estabilidade no desenvolvimento das

empresas e que o Mercado está a mudar lentamente, o que nem sempre é um aspeto negativo.

• Infraestrutura Física e Empreendedorismo como uma escolha de carreira desejável = - 0,663. A

correlação demonstra que quando o acesso à infraestrutura física diminui, o empreendedorismo é

uma boa escolha, porque implica inovação e encontrar novas soluções para as dificuldades.

• Elevado status para empreendedores de sucesso e Programas Governamentais = - 0,635. Esta

correlação expressa o facto de que a apreciação de empreendedores de sucesso não depende dos

programas governamentais, mas do seu trabalho e compromisso em alcançar resultados de alto

nível.

• Taxa de empreendedores estabelecidos e Mercado Interno – Abertura = - 0.623. Esta correlação

negativa salienta que quando existem vários negócios estabelecidos no Mercado, a sua abertura

diminui porque os novos empreendedores são menos livres de entrar num mercado ocupado.

Foram registadas correlações positivas de intensidade elevada, o que significa que há uma ligação entre

os indicadores, quando um aumenta, o outro faz o mesmo.

• Taxa de empreendedores novos e Taxa de atividade empreendedora em estágio inicial (TEA) =

nascente + novos = 0.970

• Taxa de empreendedores novos e TEA MASCULINA (%da população masculina adulta) = 0.985

• Taxa de empreendedores novos TEA FEMININA (%da população feminina adulta) = 0.831

• Taxa de empreendedores novos e Intenção Empreendedora = 0.825

A taxa de empreendedores novos está ligada à atividade empreendedora em estágio inicial, TEA

masculina e feminina, assim como às intenção empreendedora, uma vez que esta dimensão apresenta a

percentagem de indivíduos ente os 18-64 anos de idade que são atualmente proprietários-gestores de

.....Spread The ART of going UP/ 2014-1-EL01-KA204-001641

53

"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

um novo negócio. A taxa de empreendedores novos está incluída na TEA e é por isso que existe uma

correlação positiva. O primeiro indicador mencionado também aumenta quando a TEA

masculina/feminina ou total aumenta.

• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novaseTEA MASCULINA (%da

população masculina adulta) = 0.967

• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novas e TEA FEMININA (%da

população feminina adulta) = 0.924

• Taxa de atividade empresarial em estágio inicial (TEA) = nascente + novos e Intenção

empreendedora = 0.813

A relação entre a TEA total e a TEA masculina e feminina é óbvia, à medida que o número de mulheres e

homens enquanto proprietários de um negócio aumenta, a taxa TEA aumenta também. A intenção

empreendedora está ligada quer à TEA quer à taxa de empreendedores novos, porque quando existe

intenção de criar um negócio, a probabilidade de estabelecer novas empresas é maior.

• Empreendedorismo orientado pela necessidade (% de TEA) e TEA MASCULINAorientada pela

necessidade (% deTEA MASCULINA) = 0.932

• Empreendedorismo orientado pela necessidade (% de TEA) e TEA FEMININA orientada pela

necessidade (%de TEA FEMININA) = 0.910

• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e TEA FEMININA (% da população feminina

adulta) = 0,800

Existe uma forte conexão entre a TEA masculina e a TEA feminina, este aspeto sublinha o facto de não

existirem diferenças em termos de género no que diz respeito ao empreendedorismo, se um indicador

aumentar, o outro aumenta também, especialmente quando os homens e mulheres estão orientados

para a necessidade.

• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e intenção empreendedora = 0,863

• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta) e Educação - Primária & Secundária = 0,763

• TEA MASCULINA(% da população masculina adulta e atenção dos MEDIA em relação ao

empreendedorismo = 0.740

ATEA MASCULINAestá fortemente relacionada com a intençãoempreendedora e Educação a nível

básico, o que significa que quando a intenção ou a educação empreendedora se desenvolvem, mesmo

que na escola primária, o empreendedorismo em estágio inicial aumenta.

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

• Perceção das oportunidades e intenção empreendedora = 0,796. Esta correlação positivademonstra

que existe uma ligação entre a perceção de oportunidades e a intenção para criar novos negócios.

• Intenção empreendedora e empreendedorismo como uma escolha de carreira desejável = 0,819.

Quando aintenção empreendedora aumenta, a perceção de empreendedorismo como uma escolha

de carreira desejável também aumenta.

• A atenção dos MEDIA em relação ao empreendedorismo e Mercado Interno - Abertura = 0,865.

Quando o empreendedorismo tem a atenção dos MEDIA, o Mercado está aberto a novas entradas, e

o empreendedorismo é estimulado.

• Educação – Pós-Escolar e Transferência de I&D= 0.807. Geralmente a investigação é mais

desenvolvida nas universidades e escolas de administração, motivo pelo qual quando a educação

empresarial a este nível é desenvolvida, a investigação e transferência de desenvolvimento também

aumentam.

Referencias:

1. Bosma, N.S., Z. Acs, E. Autio, A. Coduras and J. Levie (2009). Global Entrepreneurship Monitor

2008 Executive Report. London Business School: London; Universidad del Desarrollo: Santiago,

and Babson College: Wellesley, MA.

2. Global Entrepreneurship Monitor – 2013 and 2014 reports

(http://www.gemconsortium.org/docs/3616/gem-2014-global-report,

http://www.gemconsortium.org/docs/download/3106)

3. http://ec.europa.eu/eurostat/

4. http://www.turkstat.gov.tr/PreHaberBultenleri.do?id=16190.

5. Kwon, S-W. and P. Arenius (2010). “Nations of entrepreneurs: A social capital perspective.”

Journal of Business Venturing, 25(3), 315-330.

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

PARTE IV: Interpretação dos Resultados O relatório inclui dados de sete países. Cada país tem características nacionais únicas, assim como

diferentes mentalidades e condições culturais, que têm de ser tidas em consideração. Outra fonte

importante de diversidade são as diferenças entre as amostras do inquérito. Embora a distribuição de

género e o nível de qualificações sejam moderadamente diferentes entre os países, podemos encontrar

diferenças substanciais na ocupação atual dos inquiridos. A amostra romena é maioritariamente

composta por estudantes; os inquiridos turcos estão na sua maioria a trabalhar no sector público eos

funcionários em empresas privadas prevalecem entre os inquiridos em Portugal, Grécia e Eslovénia.

Também devemos ter em mente a tradução dos questionários (não foram realizadas retro traduções).

Se considerarmos todas as diferenças acima mencionadas, temos de ter bastante cuidado ao interpretar

os resultados.

O principal objetivo do questionário foi identificar as necessidades de formação dos futuros

empreendedores. Por isso verificamos a intenção de estabelecer um novo negócio nos próximos três

anos e podemos apontar diferenças entre os diferentes países. Os espanhóis e italianos são os mais

entusiásticos no que diz respeito a estabelecer novos negócios num futuro próximo. É interessante que

ambos os países tenham a percentagem mais elevada de trabalhadores por conta própria. Podemos

assumir que os empreendedores ativos estarão a pensar em expandir o negócio ou a diversificar as

atividades existentes. Do outro lado do continuum está a Turquia, onde a probabilidade de estabelecer

um novo negócio é a mais baixa. Os resultados turcos podem ser explicados através das características

da amostra do inquérito: a Turquia tem a percentagem mais elevada de empregados no sector público,

que é geralmente menos empreendedor que o privado.

Uma parte importante do inquérito foi dedicada a características individuais e regionais que influenciam

atividades empresariais. Uma das conclusões positivas é que os inquiridos estão motivados para

trabalhar arduamente de modo a alcançar resultados e geralmente possuem um alto nível de

autoeficácia percebida. Uma boa ética de trabalho e uma forte necessidade para a realização são

características importantes de empreendedores de sucesso, especialmente no início da carreira

empreendedora onde a carga de trabalho é geralmente muito intensa. Algumas das pontuações mais

baixas estão associadas à aceitação de responsabilidade, tensão e imprevisibilidade. Isto significa que a

maioria dos inquiridos está implicitamente à procura de um emprego estável dentro da sua zona de

conforto. Esta crença parece a mais forte entre os países do sudoeste europeuno nosso inquérito

(Roménia, Turquia e Grécia). Um forte apoio por parte de mentores e coaches com experiência pode

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ajudar os novos empreendedores a lidarem com o stresse a incerteza (apoio de mentores e coachesé

também desejado pelos inquiridos no nosso inquérito).O apoio dos pares de novos empreendedores

pode também ajudar a equilibrar as emoções negativas originárias das atividades empresariais.

Os inquiridos foram geralmente bastante críticos em relação às características sociais e atitudes

empresariais das pessoas nas suas regiões. A julgar pelos resultados, os jovens na região ainda estão à

procura de um emprego estável e seguro. Esta motivação pode ser pelo menos parcialmente explicada

por condições económicas durasno sul da Europa, onde muitos jovens, quando acedem ao mercado de

trabalho, trabalham com contratos temporários. O nosso inquérito também citou dados estatísticos que

sustentam que mais de 50% dos jovens estão atualmente desempregados em Espanha e Grécia. Isto

também está em linha com os resultados do GEM onde a maioria das atividades empresariais nos países

mais atingidos pela recessão (como Grécia e Itália) têm origem na necessidade (a percentagem é

ligeiramente mais elevada (Grécia) ou ligeiramente menor (Espanha) que a percentagem para o

empreendedorismo por oportunidade). A sociedade também é bastante crítica em relação aos

empreendedores que não têm sucesso nas suas iniciativas. Esta crença é bastante destrutiva para

empreendedores potenciais uma vez que intensifica o seu medo pelo fracasso (que de acordo com o

relatório GEM é especialmente forte nos países mediterrâneos).As crenças fixas não podem ser

alteradas a curto prazo uma vez que as alterações em pressupostos culturais bastante enraizados têm

de ser alterados primeiro.

No entanto, talvez algumas modificações no Sistema educacional possam ser um bom ponto de partida.

O sistema educacional europeu, especialmente nas escolas primárias e secundárias não apoia o

pensamento e ação empreendedores. As escolas devem dedicar mais tempo a trabalhar o “falhanço”

como um momento de aprendizagem e reflexão que são fundamentais para os empreendedores.

Histórias de empreendedores de sucesso devem também ser apresentadas realisticamente. Atualmente

é colocado bastante enfoque nos sucessos de empreendedorismo e muito pouco nos casos de insucesso

que contribuíram para que alguns empreendedores se tornassem resilientes e ainda mais focados nos

objetivos. Mais esforço deve ser colocado na experimentação, criatividade e pensamento crítico nos

currículos escolares de modo a que os indivíduos estejam melhor preparados para desafios em situações

em tempo real.

Os futuros empreendedores estão geralmente fortemente orientados para o produto. Querem

desenvolver o melhor produto, mas esquecem-se de identificar outros fatores cruciais para o sucesso

empresarial: potencial de mercado, estrutura de custos, liquidez financeira... Por este motivo a nossa

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

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análise sobre as necessidades de formação não foi focada apenas no produto, mas também em muitas

outras competências empresariais.

O primeiro conjunto de necessidades de formação está alinhado com o desenvolvimento de produto. O

novo conhecimento mais procurado está relacionado com a avaliação do potencial de mercado e a

rápida transformação da ideia em produto/serviço. Os inquiridos também gostariam de saber mais

sobre como integrar as expetativas do utilizador em relação ao produto/serviço final. No conjunto de

necessidades de formação sobre a gestão do negócio, a produção eficaz em termos de custo é de longe

a necessidade de formação mais importante. É seguida pela motivação de pessoas para a realização de

um bom trabalho e ter acesso a recursos financeiros.

A maioria dos empreendedores potenciais quer aprender a equilibrar o produto que é desenvolvido

tendo em consideração as necessidades dos utilizadores/clientes e a eficiência de custos nos métodos

de produção. Estas competências podem ser adquiridas por pelo menos duas abordagens de

empreendedorismo-desenvolvimento holísticas: metodologia lean start-upedesign thinking.

A metodologia Lean-start-uprefere-se ao processo de desenvolvimento de produto de forma rápida e

menos arriscada. Os produtos devem ser proporcionados numa forma não finalizada aos primeiros

clientes para avaliar se satisfazem as suas necessidades de forma adequada. O feedback do cliente é

integrado na melhoria dos produtos existentes (os autores da lean-startupchamam este processo de

“aprendizagem validada”). Desta forma os riscos de negócio podem ser reduzidos, os produtos não

promissores eliminados numa fase precoce e os produtos substancialmente melhorados em áreas que

acrescentam valor para os clientes.

A metodologia Design thinkingpartilha algumas características com a lean start-up (como o forte

enfoque no cliente). Está focada no processo de desenvolver um novo produto/serviço e consiste em

quatro fases cruciais. Definir o problema é a fase mais importante uma vez que envolveobservação

cuidada dos utilizadores e faz as perguntas corretas sobre o valor do produto. Depois, procuram-se as

soluções possíveis, geralmente numa equipa diversa. As ideias mais promissoras são selecionadas entre

várias opções e desenvolvidas em protótipos grosseiros, que são testados e integrados no produto final.

Tendo em consideração as necessidades de formação principais apontadas pelos inquiridos, o curso de

formação a ser desenvolvido no âmbito do projeto Start-up deve incorporar conceitos e métodos de

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"O apoio da Comissão Europeia à produção desta publicação não constitui uma aprovação dos seus conteúdos que refletem os pontos de vista dos autores e a Comissão não pode ser responsabilizada por

qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

uma ou de ambas as abordagens acima mencionadas. Além disso, um curso curto em competências

transversais - soft skills (como gestão de pessoas) deve ser proporcionado. Cada participante também

deve aprender a avaliar recursos financeiros específicos de cada país. A falta de financiamento é citada

como uma das razões mais comuns que previne empreendedores potenciais de estabelecerem novos

negócios.

Mas o curso de formação não pode ser lecionado de forma uniformizada por todos os países parceiros,

nem todos os conteúdos de formação são relevantes para cada país. Deve ser concedido bastante

espaço para a customização de conteúdos de formação para adequar as necessidades de formação e as

características específicas de cada país. Pelo menos um módulo de formação deve ser reservado para

temas específicos de cada país que respondam a necessidades de formação específicas. Estes tópicos

devem ser desenvolvidos por cada parceiro e apresentados da forma mais útil para os utilizadores finais.

No fim de contas, satisfazer as necessidades dos clientes tão claramente quanto possível é uma das

características básicas do empreendedorismo.

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PARTEV: Anexo

Questionário de Competências StartUP Este é um questionário curto e simples sobre as competências mais importantes para a criação de novos negócios. O inquérito faz parte do projeto Europeu “Spread The ART of going UP – STARTUP” que será implementado no seu país (mais informação em: www.startuperasmusplus.com). Convidamo-lo amavelmente a participar no estudo, o que não levará mais de 7 minutos. Os resultados destes 7 minutos ajudar-nos-ão bastante nas fases seguintes do projeto. Os resultados são confidenciais e caso seja necessário realizar uma pausa, pode continuar a preencher o questionário em qualquer altura. Abaixo encontrará 12 afirmações que se adequam a si em maior ou menor grau.Por favor indique se concorda com as mesmas utilizando a escala “Concordo Totalmente – Discordo Totalmente”

Discordo totalme

nte

Discordo Não concordo nem

discordo

Concordo

Concordo

totalmente

É difícil para mim recuperar após uma deceção ou fracasso 1 2 3 4 5

Eu não gosto de tomar decisões arriscadas 1 2 3 4 5

Estou sempre interessado em ouvir o que terceiros pensam acerca do meu trabalho

1 2 3 4 5

Eu prefiro trabalhar sozinho do que trabalhar em equipa 1 2 3 4 5

Vejo-me como um empreendedor num futuro próximo 1 2 3 4 5

Tento evitar o stress e adrenalina na minha vida quotidiana 1 2 3 4 5

Estou disposto a trabalhar horas extras para alcançar resultados de elevada qualidade

1 2 3 4 5

Se me comparar com outros, descubro mais oportunidades de negócio

1 2 3 4 5

Se for pressionado consigo trabalhar de uma forma mais eficiente 1 2 3 4 5

Considero desagradável conversar com estranhos 1 2 3 4 5

Quando começo algum projeto ou tarefa, sou capaz de atingir os resultados desejados

1 2 3 4 5

Não consigo trabalhar convenientemente em ambientes de incerteza e risco

1 2 3 4 5

As 12 afirmações seguintes têm como objetivo caracterizar a empregabilidade e espirito empreendedor a nível local e regionais. Por favor indique até que ponto estão em linha com a situação atual da sua região, utilizando a escala “Concordo Totalmente – Discordo Totalmente”

Discordo plename

nte

Discordo Não concordo

nem discordo

Concordo Concordo plename

nte

A maioria dos jovens na minha região está à procura de um emprego estável

1 2 3 4 5

Há uma comunidade ativa de jovens empreendedores na minha região

1 2 3 4 5

A minha família não aprovaria se eu escolhesse uma carreira empresarial

1 2 3 4 5

Os jovens empresários locais têm uma elevada reputação na região 1 2 3 4 5

Há muitas iniciativas regionais de apoio ao empreendedorismo 1 2 3 4 5

Considero que os habitantes da região não são dinâmicos ou proactivos

1 2 3 4 5

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qualquer utilização que possa ser realizada da informação aqui contida."

As start-ups locais normalmente recebem uma forte cobertura dos MEDIA locais

1 2 3 4 5

Os alunos mais promissores da minha região não querem trabalhar em start-ups / não querem criar uma start-up

1 2 3 4 5

A nossa sociedade vê o insucesso empresarial como um fracasso pessoal

1 2 3 4 5

Na minha região, há uma certa inveja quando algum empreendedor é bem-sucedido

1 2 3 4 5

Consigo enumerar vários empreendedores da minha região 1 2 3 4 5

O nosso sistema educativo apoia o pensamento empreendedor dos seus alunos

1 2 3 4 5

Vamos assumir que se encontra, neste momento, a criar um negócio que estará operacional nos próximos meses. Provavelmente é necessário bastante conhecimento para o fazer com sucesso. Gostaríamos de saber que tipo de conhecimento é o mais importante para si. Da sua experiência, por favor selecione as 5 competências que são mais importantes entre as 10 seguintes. Atribua a classificação mais elevada (1) ao conhecimento que considera ser o mais importante para o seu future negócio. Depois atribua a classificação 2 ao segundo conhecimento mais importante. Continue com as classificações 3 (3ºconhecimento mais importante), 4 (4º conhecimento mais importante) e 5 (5º conhecimento mais importante). Escolha os cinco itens mais importantese

atribua as classificações 1, 2, 3, 4 e 5.

Capacidade de transformação das ideias em produto e/ou serviço Capacidade de integração das expetativas do cliente no produto e/ou serviço

Identificar os concorrentes e analisar os seus produtos e/ou serviços Avaliar de custo-benefício. Avaliação do potencial da ideia de negócio. Implementar de um serviço de apoio ao cliente de excelência Desenvolver de marca do produto ou serviço Implementar de estratégias de marketing e de venda de elevada qualidade

Promover efetivamente a empresa ou serviço com o mínimo de recursos

Recorrer às redes sociais para a promoção de negócios Assegurar a proteção legal e jurídica eficaz da marca Tendo em consideração a sua experiência, por favor classifique os 5 aspetos mais importantes de entre os 10 seguintes. Utilize a mesma abordagem que anteriormente. Atribua a classificação mais elevada (1) ao conhecimento que considera como o mais importante para o seu futuro negócio. Depois atribua a classificação 2ao conhecimento mais importante. Continue com as classificações 3 (3º conhecimento mais importante), 4 (4º conhecimento mais importante) e 5 (5º conhecimento mais importante).

Escolha os cinco itens mais importantes e atribua as classificações 1, 2, 3, 4 e 5.

Relação qualidade-preço de um produto ou serviço Usar as mais recentes soluções de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) para PME (Pequenas e Médias Empresas)

Definir e implementar indicadores de desempenho realistas

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Saber interpretar relatórios financeiros e técnicos Recorrer a diferentes mecanismos de apoio para jovens empresários Motivar as pessoas e trabalhar de forma eficiente Conseguir bons resultados na negociação com os parceiros de negócios

Saber calcular custos totais do produto e/ou serviço Ser capaz de estabelecer redes locais de empreendedores e start-ups Ser capaz de aceder a recursos financeiros para potenciar o crescimento do negócio

As três questões seguintes são de grande importância para este estudo. Gostaríamos que respondesse as estas questões de forma a obtermos mais informação.

Alguma vez pensou em criar e/ou estabelecer o seu próprio negócio? Caso tenha pensado e não tenha criado/estabelecido, o que o impediu de fazer?

Que tipo de apoio adicional (exceto financiamento) gostaria de receber antes de iniciar um novo negócio?

Em que seminários/formações/apresentações de melhores práticas para apoio ao empreendedorismo participou nos últimos três anos?

Para finalizar o questionário, solicitamos que preencha as seguintes questões.

Idade Sexo

o Masculino o Feminino

Nível de qualificações (completas) o Ensino básico o Ensino secundário o Ensino pós-secundário o Universidade

Situação face ao emprego: o Estudante o Empregado por conta própria o Empregado por conta de outrem (setor privado) o Empregado por conta de outrem (setor público) o Desempregado

Estado Civil o Solteiro o Casado o União de facto o Outro

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Cidade/País em que vive: Qual a probabilidade de começar o seu próprio negócio num horizonte temporal de 3 anos?

o Altamente improvável o Improvável o Sem opinião o Provável

o Altamente provável

Muito obrigada pelas suas respostas. O projeto continuará a selecionar participantes para o desenvolvimento de ideias de negócio. Se desejar receber mais informação sobre o projeto ou elaborar a sua ideia com formadores e mentores experientes, por favor escreva o seu e-mail no campo abaixo. Um dos nossos colegas contactá-lo-á brevemente. Para mais informações sobre a iniciativa STARTUP, por favor contate [email protected].