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projetosUFERSA | Eng. de Produção | Prof. Kléber Barros
Gestão de
MÓDULO 7 – MÉTODO PERT-CPM
1957 1957 – EUA = Projeto do Foguete – EUA = Projeto do Foguete
Espacial PolarisEspacial Polaris 9000 pessoas envolvidas no projeto;
Fabricação de cerca de 70.000 peças diferentes;
A Equipe de projetos Espaciais da Marinha Norte-
Americana em parceria com firmas empreiteiras de projetos
balísticos e de consultores de empresas, desenvolveu em
19571957 um sistema que recebeu o nome de PERT.PERT.2
A adoção desse sistema reduziu o prazo previsto
para a execução do foguete, de 5 para 3 anos.
PERT – PERT – Program Evaluation and Review Technique
(Técnica de Avaliação e Controle de Programas)
Míssel Polaris
Jardim dos Foguetes no
Centro Espacial John
Kennedy – NASA - EUA
3
1958 1958 – EUA = Projeto de introdução – EUA = Projeto de introdução
de produtos químicos no mercado de produtos químicos no mercado Tempo deveria ser preciso;
Cia E.I. Du Pont de Nemours, desenvolveu uma técnica
para determinar o menor tempo possível para realização da
atividade;
Surgiu um método bastante semelhante ao PERT,
denominado CPM (Critical Path Method), CPM (Critical Path Method),
ou seja, Método do Caminho Crítico.Método do Caminho Crítico. 4
1962 1962 – – Utilização da sigla Utilização da sigla PERT-CPMPERT-CPM
A diferença entre A diferença entre
os dois métodos é os dois métodos é
irrelevanteirrelevante, de
pequenos detalhes, não
havendo maiores vantagens
práticas em considerá-los
como dois sistemas
diferentes.5
Variações da Técnica PERT-CPM com Variações da Técnica PERT-CPM com
outras siglas e para fins específicos:outras siglas e para fins específicos:
CPA – Cost Planning and Appraisal
CPS – Critical Path Scheduling
CPT – Critical Path Technique
PCS – Project Control System (Programa da IBM)
PROJACS – Project Analyses and Control System (IBM)
RAMPS – Resource Allocation and Mult-Project Shedulling
SINETIK – (Programa da Siemens)6
DEFINIÇÕES – PERT/CPM
Consiste em figurar o projeto numa rede figurar o projeto numa rede
ou grafo ou grafo onde se representam as ações de acordo
com as respectivas relações de relações de
correspondênciacorrespondência, de modo que o conjunto
mostre a seqüência seqüência em que todas as atividades de
empreendimento devam ser executadas”
(CUKIERMAN apud BELCHIOR, 1977)7
DEFINIÇÕES – PERT/CPM
Conjunto de processos e técnicas para planejamento,
programação e controle de um empreendimento ou
operações, ou projeto, tendo como característica
fundamental a indicação, dentre as várias sequencias
operacionais, daquela que possui duração máxima,
além de permitir a indicação de graus de prioridade
relativos, demonstrando distribuição de recursos e
interdependências entre as várias ações necessárias ao
desenvolvimento do projeto.
(CUKIERMAN apud ABNT, 1977)8
DEFINIÇÕES – PERT/CPM
O modelo PERT/COM, tal como pesquisa operacional,
não cria situações, mas revela situações, evitando ou
minimizando os efeitos advindos de uma ocorrência não
prevista ou acidental ao longo do projeto;
Se ocorrem chuvas, atrasos de fornecedores, etc, isto
não significa que o método não funciona !
O método vai revelar o que fazer, onde e como atuar,
quando agir e com que recursos.
((CUKIERMAN,1977)
9
REDES – PERT/CPM
Representação gráfica Representação gráfica
de um ProgramaPrograma, na qual se apresenta a
sequencia lógica sequencia lógica do Planejamento com as
interdependênciasinterdependências das tarefas, tendo por fim
alcançar um determinado objetivo.alcançar um determinado objetivo.10
ProgramaPrograma é um conjunto de conjunto de
tarefastarefas, suas interdependências e interdependências e
prazosprazos, tendo por finalidade um determinado
objetivo. Para cada tarefa se conhecem a a
duração duração (determinada ou aleatória) e sua
interdependênciainterdependência (antecedência ou
subsequencia).
11
Na rede são colocadas as
durações das tarefasdurações das tarefas,
permitindo-se com isto uma
análise de otimização de otimização de
tempo tempo ou custo e
programaçãoprogramação em
calendário
REDES – PERT/CPM
12
DINÂMICA DA REDE
REDES – PERT/CPM
Para se estabelecer uma rede há necessidade de
conhecer:
1 – As atividades (ou tarefas):
Execução efetiva de uma operação, consumindo tempo e/ou
recursos. Ex. Concretagem, Alvenaria, etc;
2 – Eventos:
Constituído de marcos que caracterizam determinados
instantes de um planejamento. Não são consumidos nem
tempo nem recursos. Ex. Início da concretagem, fim da
alvenaria, etc; 14
REDES – PERT/CPM
3 – Ordem das atividades:
Quais as tarefas antecedentes e quais as subsequentes;
4 – Duração das Atividades:
Tempo necessário para a execução das tarefas. Devem
ser tomados sempre na mesma unidade dotada, de
acordo com o bom senso e a precisão desejada para o
planejamento. (ex. misturar dias com semanas é um erro
grave num planejamento)
15
REDES – PERT/COM – Método Americano
EVENTO INICIAL
EVENTO FINAL
Identificação da Atividade
Duração da Atividade
Setas ou linhas representam as atividades;
Círculos ou Nós representam os eventos
0 1Comprar matéria-prima
10 dias16
REDES – PERT/COM – Método Americano
Atividade x Eventos Tomar banho é uma atividade;
Início de tomar banho é um evento;
Ler jornal é uma atividade;
Terminar de ler o jornal é um evento;
Comprar pão é uma atividade;
Término da compra do pão é um evento;
O método americano é o mais usado para o planejamento de rede PERT/CPM.
REDES – PERT/COM – Método Francês
TOMAR BANHO
LER JORNAL15
TOMAR BANHO
15 LERJORNAL
20
OU
Setas ou linhas orientadas representam a ordem de
ligação das tarefas e nas quais, as vezes são representados
os tempos que significam duração “do início de uma tarefa ao
início da tarefa seguinte”;
Blocos (quadrados) representam as atividades;
18
REDES – PERT/CPM – Método Francês
O Método Francês é mais estático na exteriorização do
pensamento, permitindo com grande facilidade a repetição
de idéias, o que pode acumular desordenadamente uma
representação.
Uma das desvantagens do método francês é que ele não
consegue demonstrar a dependência entre atividades,
como o método americano.
O método americano é o mais utilizado até mesmo na
França e será o foco da disciplina.
19
CONHECENDO A ESTRUTURA DAS REDES
Fatores Primordiais para se construir uma rede:
Ter a relação das atividades
Ter a ordem de relacionamento dessas atividades;
Ter a duração das referidas atividades
Atividade Precedência Duração (min.)
1. Tomar Banho 20
2. Escovar os dentes 1 5
3. Vestir a roupa 1,2 10
4. Tomar café 3 20
5. Pegar chaves do carro 4 1
20
1. Atividades Paralelas:
Entre dois evento somente pode existir uma única
atividade;
“Pedro lê o jornal” e “Maria Prepara Café” são
atividades paralelas representam a “atividade 2-3”.21
22
Para se evitar confusão na leitura da rede utiliza-se o
artifício da “atividade fantasma”. (atividade 3-4)
Atividades Fantasmas só devem existir quando foram
estritamente necessárias !
23
2. Atividades
Dependentes:
Atividade 3-4 depende do cumprimento integral das
atividades 1-3 e 2-3.
Qualquer atividade que parte de um só nó é uma atividade
dependente de todas as atividades que chegam a esse nó.
Atividade 3-4 e 3-5 depende do cumprimento integral das
atividades 1-3 e 2-324
Para “Luísa prepara coalhada” é necessário “Pedro
comprar pó de café”? A atividade 3-5 é independente pois não
depende integralmente das atividades que chegam ao nó de onde ela
partiu.
2. Atividades
Independentes:
25
2. Atividades
Independentes:
Para “Luísa prepara coalhada” ela depende apenas de Luís
comprar o leite.26
2. Atividades
Condicionantes:
A “ausência de
chuva” é uma
condição para
realização da
concretagem. Esta
atividade é colocada
como atividade
fantasma por não
consumir tempo.
27
ELABORAÇÃO DE REDES COM OS TEMPOS
1. Atividades em
série
Neste caso o tempo total da execução da rede seria simplesmente
a soma das durações das atividades componentes:
Tempo Total: 5 + 5 +5 = 15 dias (se unidade de tempo fosse dias)
28
2. Atividades em
paralelo
Neste caso pode-se garantir que o Tempo Total da execução da
rede seria menor que a soma simples das durações das atividades
componentes. As atividades em paralelo representam economia
de tempo.
Tempo Total < 5 + 5 +5 =15 dias29
PRINCÍPIO PARA ELABORAÇÃO DE UMA REDE
Elaborar um programa: atividades, durações e dependências;
Verificar as atividades que podem ser executadas em
paralelo para economia de tempo;
Lembrar que atividade consome tempo e/ou recursos
financeiros;
Saber que evento atingido é o que tem concluídas todas as
atividades que a ele chegam;
Lembrar que uma atividade só pode ser executada desde que
o evento inicial tenha sido atingido;
30
Lembrar que entre dois eventos sucessivos existe uma só
atividade;
Observar que tudo que pode atrasar um planejamento e
pode ser previsto é uma atividade (Ex. Cura do concreto,
entrega de material)
Certificar que não existe circuito na rede, pois se existisse
teríamos o fato de que uma atividade poderia dar origem a si
mesmo;
EXEMPLOS DE REDES PERT-CPM
32
33
Ordenar atividade, criar Rede
PERT-CPM, calcular duração
e tempos e encontrar o
Caminho Crítico de um Projeto
de viagem à Europa em 30
dias.
Quem entregar adquire um
crédito de 0,5 ponto para ser
utilizado posteriormente
caso o aluno precise.
CAMINHO CRÍTICO E FOLGAS
Após a rede montada, surge a pergunta:
Qual será a duração máxima e mínima da
realização deste programa ?
A duração será igual a soma dos tempos das atividades, os
quais serão considerados no caminho mais desfavorável.
Este caminho é chamado de caminho crítico.
O caminho crítico é o caminho de risco do projeto, onde
ocorrem as atividades mais importantes. Uma alteração nele,
alterará todo o projeto.34
Podem existir diversos caminhos críticos para uma mesma
rede ou então todos os caminhos podem ser críticos, caso em
que não há folgas. Ex.
A atividade que possui o tempo mais longo ou o mais
desfavorável é chamada atividade crítica e o caminho por onde
correm as atividades críticas constitui o caminho crítico.35
DURAÇÃO DO PROGRAMA
Para se determinar a duração do programa, deve seguir os
seguintes passos:
1 – Atribui-se ao evento inicial a data zero (0)
2 – Para cada atividade soma-se o seu tempo com o do evento que
lhe deu origem. Quando chegam várias atividades no mesmo evento,
compara-se as somas dos valores e escolhe-se a maior;
3 – Coloca-se o valor entre parênteses por cima do evento
considerado;
4- A duração do programa é o valor do evento finalismo;
5 – O caminho critico é o que passa pelos maiores valores de tempo;
36
EXEMPLO:
Evento 2 = 0 + 3 = 3 Evento 3 = 0 + 10 = 10
Evento 4 = 3 + 10 = 13 e 10 + 1 = 11 (escolhe-se o maior, 13)
Caminho Crítico: Passa pelos tempos maiores
Tempo Total do Programa: 37 dias 37
Todas as durações das atividades do caminho atividades do caminho
crítico permanecem constantes crítico permanecem constantes e se
houver atraso apenas em uma delasatraso apenas em uma delas,
haverá conseqüentemente, atraso igual no final atraso igual no final
do programado programa. Da mesma forma cada dia cada dia
ganho no caminho crítico reduzirá o ganho no caminho crítico reduzirá o
tempo final.tempo final.38
CEDO DE UM EVENTO (EARLY = E)
Tempo necessário para que o evento seja atingido,
considerando-se que não houve atrasos imprevistos nas
atividades antecedentes. Tempo mínimo para realização.
Cedo do evento 1 (E1 = 0)
Cedo do evento 2 (E2 = 2)
Cedo do evento 3 (E3 = 6)
Cedo do evento 4 = 2+4=6 ou 6+8=14 (Escolhe-se E4=14) 39
40
E= max (E anterior +t)
EXEMPLO:
TARDE DE UM EVENTO (LATE = L)
Data limite de realização de um evento. Qualquer execução
que passar desta data atrasará o projeto planejado.
Exemplo:
Consideremos L5 = 16, ou seja, o projeto deve terminar em no
máximo 16 dias, por imposição.
41
Para o evento 4, teremos: L4= 16 - 7 = 9
O valor é colocado num retângulo acima do valor da data
mais cedo.
L3 = 9 – 5 = 4 ou 16 – 8 = 8 (escolhe-se o menor valor, 4)
Após a colocação dos “cedos” e “tardes”, a rede terá o seguinte
aspecto: L= min(L posterior - t)
42
Se tornarmos o valor finalismo, ou seja, o tarde do último
evento, igual ao valor do cedo deste mesmo evento, teremos
que todos os eventos que ligam as atividades do caminho crítico
terão o cedo igual ao tarde.
A folga de um evento é o atraso máximo que uma atividade
pode ter sem alterar a data final de sua realização . É a
diferença entre o tarde e o cedo desse mesmo evento.
43
F= L - E
TARDE DE UM EVENTO FINALÍSSIMO
1º caso ( TARDE = CEDO)
Todos os eventos que interligam o caminho crítico têm
CEDO=TARDE
44
2º caso ( TARDE < CEDO)Cedo do evento finalismo igual a 16 meses; Por imposição determina-se a realização do programa em 13 meses; Calcula-se em cada evento o valor das folgas;
Evento 5 - Folga = 13 – 16 = - 3 Evento 4 - Folga = 6 – 9 = - 3 Evento 3 - Folga = 1 – 4 = - 3 Evento 2 - Folga = 3 – 2 = 1 Evento 1 - Folga = - 3 – 0 = - 3
O Caminho crítico será aquele em que as folgas forem todas iguais e/ou as folgas forem as menores das existentes;
45
F= L - E
3º caso ( TARDE > CEDO)Cedo do evento finalíssimo foi determinado igual a 16 meses; Suponhamos que o prazo para finalização do programa seja de 19 meses. Rede:
Calcula-se em cada evento o valor das folgas;
Evento 5 Folga = 19 – 16 = 3 | Evento 4 Folga = 12 – 9 = 3 Evento 3 Folga = 7 – 4 = 3 | Evento 2 Folga = 9 – 2 = 7 Evento 1 Folga = 3 – 0 = 3
O Caminho crítico será aquele em que as folgas forem todas iguais e/ou as folgas forem as menores das existentes;
46
F= L - E
VAMOS PRATICAR ...
Qual o caminho Crítico desta rede ?
41
2 3
5
4
210
7
47
RESPOSTA:
Calcule os “cedos” e “tardes” desta rede e
mostre o caminho crítico
1
2
4
3
6 9
5 8
7
11
12
10
8
2
7
1
2
3
4
5
6
7
5
4
1
2
3 63
8
49
RESPOSTA: