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Prefácio
“Há nações assim no mundo, em que o habitante se considera
como uma espécie de colono indiferente ao destino do lugar em
que habita. As maiores mudanças sobrevêm em seu país sem seu
concurso; ele não sabe nem mesmo direito o que aconteceu;
imagina, ouviu o acontecimento ser narrado por acaso. Muito
mais a fortuna de seu bairro, a polícia da sua cidade, a sorte de
sua comunidade não lhe interessam; ele acha que todas essas
coisas não lhe dizem absolutamente respeito e que pertencem a
um estranho poderoso chamado “governo”. Quanto a ele,
desfruta desses bens como usufrutuário, sem espírito de
propriedade e sem idéias de qualquer melhora. Esse desinteresse
por si mesmo vai tão longe que, se a sua própria segurança ou a
de seus filhos for enfim comprometida, em vez de procurar
afastar o perigo, ele cruza os braços para esperar que a nação
inteira corra em sua ajuda. Esse homem, de resto, embora tenha
feito um sacrifício tão completo de seu livre-arbítrio, não gosta
mais que outro da obediência. Ele se submete, é verdade, ao
3
Prefácio
“Há nações assim no mundo, em que o habitante se considera
como uma espécie de colono indiferente ao destino do lugar em
que habita. As maiores mudanças sobrevêm em seu país sem seu
concurso; ele não sabe nem mesmo direito o que aconteceu;
imagina, ouviu o acontecimento ser narrado por acaso. Muito
mais a fortuna de seu bairro, a polícia da sua cidade, a sorte de
sua comunidade não lhe interessam; ele acha que todas essas
coisas não lhe dizem absolutamente respeito e que pertencem a
um estranho poderoso chamado “governo”. Quanto a ele,
desfruta desses bens como usufrutuário, sem espírito de
propriedade e sem idéias de qualquer melhora. Esse desinteresse
por si mesmo vai tão longe que, se a sua própria segurança ou a
de seus filhos for enfim comprometida, em vez de procurar
afastar o perigo, ele cruza os braços para esperar que a nação
inteira corra em sua ajuda. Esse homem, de resto, embora tenha
feito um sacrifício tão completo de seu livre-arbítrio, não gosta
mais que outro da obediência. Ele se submete, é verdade, ao
3
bel-prazer de um funcionário, mas se compraz em afrontar a lei
como um inimigo vencido, mal a força se retira. Por isso nós o
vemos oscilar entre a servidão e a licença. Quando as nações
chegam a tal ponto têm de modificar suas leis e seus costumes,
ou perecem, porque a fonte das virtudes públicas fica como que
seca: encontramos nelas súditos, mas não vemos mais
cidadãos... O envolvimento da comunidade nos negócios
públicos é o ar que respira a democracia. E não me venham dizer
que é tarde demais para tentá-lo: as nações não envelhecem da
mesma maneira que os homens. Cada geração que nasce em seu
seio é como um outro povo que vem se oferecer à mão do
legislador”.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América, 1835
4
Assessoria Especial de Promotoria Comunitária
Ministério Público do Estado de São Paulo
Rua Riachuelo, 115 – sala 243
e-mail: tel: 3119-9156 ou 9157
Realização: A Promotoria Comunitária:
- Dra. Fernanda Dolce
- Darcy Cândido
- Rafael Cunha Pinheiro Poço
- Rafael Luchini Alves Costa
- Vander Fagundes de Almeida Júnior
Coolaboradores:
- Dr. Augusto Eduardo de Souza Rossini
- Dr. Eduardo Dias de Souza Ferreira
- Dr. Fernando Novelli Bianchini
Projeto gráfico e diagramação:
- Renata dos Santos Bastos
São Paulo, Outubro de 2011
5
bel-prazer de um funcionário, mas se compraz em afrontar a lei
como um inimigo vencido, mal a força se retira. Por isso nós o
vemos oscilar entre a servidão e a licença. Quando as nações
chegam a tal ponto têm de modificar suas leis e seus costumes,
ou perecem, porque a fonte das virtudes públicas fica como que
seca: encontramos nelas súditos, mas não vemos mais
cidadãos... O envolvimento da comunidade nos negócios
públicos é o ar que respira a democracia. E não me venham dizer
que é tarde demais para tentá-lo: as nações não envelhecem da
mesma maneira que os homens. Cada geração que nasce em seu
seio é como um outro povo que vem se oferecer à mão do
legislador”.
TOCQUEVILLE, Alexis de. A Democracia na América, 1835
4
Assessoria Especial de Promotoria Comunitária
Ministério Público do Estado de São Paulo
Rua Riachuelo, 115 – sala 243
e-mail: tel: 3119-9156 ou 9157
Realização: A Promotoria Comunitária:
- Dra. Fernanda Dolce
- Darcy Cândido
- Rafael Cunha Pinheiro Poço
- Rafael Luchini Alves Costa
- Vander Fagundes de Almeida Júnior
Coolaboradores:
- Dr. Augusto Eduardo de Souza Rossini
- Dr. Eduardo Dias de Souza Ferreira
- Dr. Fernando Novelli Bianchini
Projeto gráfico e diagramação:
- Renata dos Santos Bastos
São Paulo, Outubro de 2011
5
Nossa Missão
A Promotoria Comunitária é um projeto por meio do qual o
Ministério Público do Estado de São Paulo atua na busca de
soluções para problemas sociais e das políticas públicas que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública e justiça criminal. Essa iniciativa representa um novo
paradigma institucional, pois o MP, antes voltado à repressão,
passa a atuar também na prevenção, envolvendo para isso a
sociedade civil, as polícias, os órgãos públicos, dentre outros.
A Promotoria Comunitária não é apenas um novo método de
trabalho, mas uma nova filosofia que vem sendo implantada para
fazer do Ministério Público uma instituição mais comprometida
com a comunidade e com a busca de resultados efetivos para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
6
“Nenhum de nós é tão bom e tão inteligente quanto todos
nós juntos”
(Marilyn Ferguson)
7
Nossa Missão
A Promotoria Comunitária é um projeto por meio do qual o
Ministério Público do Estado de São Paulo atua na busca de
soluções para problemas sociais e das políticas públicas que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública e justiça criminal. Essa iniciativa representa um novo
paradigma institucional, pois o MP, antes voltado à repressão,
passa a atuar também na prevenção, envolvendo para isso a
sociedade civil, as polícias, os órgãos públicos, dentre outros.
A Promotoria Comunitária não é apenas um novo método de
trabalho, mas uma nova filosofia que vem sendo implantada para
fazer do Ministério Público uma instituição mais comprometida
com a comunidade e com a busca de resultados efetivos para a
melhoria da qualidade de vida das pessoas.
6
“Nenhum de nós é tão bom e tão inteligente quanto todos
nós juntos”
(Marilyn Ferguson)
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Promotoria Comunitária: Método diferenciado de
atuação do Ministério Público
Promotoria Comunitária e o papel do Ministério Público na
Constituição: defesa da ordem jurídica, do regime democrático
de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
A Promotoria de Justiça Comunitária aproxima os Promotores da
comunidade e de outros órgãos públicos por meio de ações
preventivas e do diálogo permanente. Dessa forma, há um
contato social mais direto sobre os membros do Ministério
Público, além de haver um controle da sociedade sobre os órgãos
públicos, junto com o Ministério Público.
8
I – Para entender melhor o que é Promotoria Comunitária
1. O que quer dizer Promotoria Comunitária?
A denominação Promotoria Comunitária corresponde a um
método de atuação adotado pelo Ministério Público de
aproximação da sociedade para a atuação conjunta na busca de
soluções para problemas sociais e de políticas públicas que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública, justiça criminal e interesses difusos, sempre com foco na
qualidade de vida da população.
O nome Promotoria Comunitária guarda relação com a prática
adotada em alguns distritos dos Estados Unidos, onde
Community Prossecution representa exatamente a atuação de
Promotores de Justiça com ênfase no envolvimento da
comunidade na identificação de crimes e questões relacionadas,
e, ainda, na formulação de soluções.
Apesar da designação “Promotoria Comunitária”, a adoção do
método não demanda criação de nova Promotoria de Justiça
diversa das demais, com novo cargo de Promotor de Justiça, nova
estrutura, funcionários, etc.
9
Promotoria Comunitária: Método diferenciado de
atuação do Ministério Público
Promotoria Comunitária e o papel do Ministério Público na
Constituição: defesa da ordem jurídica, do regime democrático
de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
A Promotoria de Justiça Comunitária aproxima os Promotores da
comunidade e de outros órgãos públicos por meio de ações
preventivas e do diálogo permanente. Dessa forma, há um
contato social mais direto sobre os membros do Ministério
Público, além de haver um controle da sociedade sobre os órgãos
públicos, junto com o Ministério Público.
8
I – Para entender melhor o que é Promotoria Comunitária
1. O que quer dizer Promotoria Comunitária?
A denominação Promotoria Comunitária corresponde a um
método de atuação adotado pelo Ministério Público de
aproximação da sociedade para a atuação conjunta na busca de
soluções para problemas sociais e de políticas públicas que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública, justiça criminal e interesses difusos, sempre com foco na
qualidade de vida da população.
O nome Promotoria Comunitária guarda relação com a prática
adotada em alguns distritos dos Estados Unidos, onde
Community Prossecution representa exatamente a atuação de
Promotores de Justiça com ênfase no envolvimento da
comunidade na identificação de crimes e questões relacionadas,
e, ainda, na formulação de soluções.
Apesar da designação “Promotoria Comunitária”, a adoção do
método não demanda criação de nova Promotoria de Justiça
diversa das demais, com novo cargo de Promotor de Justiça, nova
estrutura, funcionários, etc.
9
Uma vez que é apenas um método diferenciado de atuação,
adotar a proposta de “Promotoria Comunitária” exige apenas a
disposição para conciliar a atuação interna (nos gabinetes,
audiências, etc) com o diálogo e atenção às questões cotidianas
da comunidade, as quais geralmente têm reflexos diretos na
rotina funcional do Promotor de Justiça (como menor
quantidade e complexidade de processos, por exemplo).
Todavia, se a instituição incorporar a filosofia e os métodos de
Promotoria Comunitária como política institucional, pode ser
importante a criação de um órgão (Assessoria, Grupo de Apoio,
etc.), vinculado aos órgãos superiores, destinado a acumular
conhecimento sobre o tema e concentrar referências de práticas
de “Promotoria Comunitária” bem-sucedidas, sejam de
Promotores da própria instituição ou importadas de outros
órgãos do Brasil ou do exterior.
A criação deste órgão não representa uma nova Promotoria que
confira atribuições de execução (atividade-fim), mas um espaço
cuja finalidade é difundir o conceito a todos os membros,
propiciando apoio técnico e subsídios de informação para os
Promotores que desejem incorporar as práticas.
10
Essa nova forma de atuação exige que o Promotor vá além das
lides processuais e dos instrumentos jurídicos e judiciais
convencionais de atuação, para compreender os dilemas sociais
que resultam em inquéritos (civis e criminais), processos e
Termos de Ajustamento de Conduta, entre outros.
2. Qual a relação entre o método Promotoria Comunitária e a
atuação convencional do Ministério Público?
O Promotor não precisa e não deve adotar o método de
Promotoria Comunitária em detrimento da atuação
convencional (fiscalizatória e repressiva). A adoção desta nova
dinâmica apenas exige planejamento do Promotor para conciliar
e inserir na rotina funcional as novas atividades. Importante
ressaltar que, muito embora possa haver dificuldades iniciais de
adaptação da agenda, a adoção do método de Promotoria
Comunitária gera efeitos na diminuição de criminalidade e nas
agressões a interesses difusos, com consequente diminuição no
volume de processos, inquéritos etc., sempre por meio da
solução para problemas sociais e de segurança pública.
11
Uma vez que é apenas um método diferenciado de atuação,
adotar a proposta de “Promotoria Comunitária” exige apenas a
disposição para conciliar a atuação interna (nos gabinetes,
audiências, etc) com o diálogo e atenção às questões cotidianas
da comunidade, as quais geralmente têm reflexos diretos na
rotina funcional do Promotor de Justiça (como menor
quantidade e complexidade de processos, por exemplo).
Todavia, se a instituição incorporar a filosofia e os métodos de
Promotoria Comunitária como política institucional, pode ser
importante a criação de um órgão (Assessoria, Grupo de Apoio,
etc.), vinculado aos órgãos superiores, destinado a acumular
conhecimento sobre o tema e concentrar referências de práticas
de “Promotoria Comunitária” bem-sucedidas, sejam de
Promotores da própria instituição ou importadas de outros
órgãos do Brasil ou do exterior.
A criação deste órgão não representa uma nova Promotoria que
confira atribuições de execução (atividade-fim), mas um espaço
cuja finalidade é difundir o conceito a todos os membros,
propiciando apoio técnico e subsídios de informação para os
Promotores que desejem incorporar as práticas.
10
Essa nova forma de atuação exige que o Promotor vá além das
lides processuais e dos instrumentos jurídicos e judiciais
convencionais de atuação, para compreender os dilemas sociais
que resultam em inquéritos (civis e criminais), processos e
Termos de Ajustamento de Conduta, entre outros.
2. Qual a relação entre o método Promotoria Comunitária e a
atuação convencional do Ministério Público?
O Promotor não precisa e não deve adotar o método de
Promotoria Comunitária em detrimento da atuação
convencional (fiscalizatória e repressiva). A adoção desta nova
dinâmica apenas exige planejamento do Promotor para conciliar
e inserir na rotina funcional as novas atividades. Importante
ressaltar que, muito embora possa haver dificuldades iniciais de
adaptação da agenda, a adoção do método de Promotoria
Comunitária gera efeitos na diminuição de criminalidade e nas
agressões a interesses difusos, com consequente diminuição no
volume de processos, inquéritos etc., sempre por meio da
solução para problemas sociais e de segurança pública.
11
3. Promotores que atuam na Promotoria Comunitária têm
atribuição nas áreas de interesses difusos ou na área cível?
O conceito de Promotoria Comunitária respeita o princípio do
promotor de justiça natural. Uma vez não havendo criação de
nova Promotoria de Justiça ou novos cargos, o Promotor de
Justiça com atribuição em determinado assunto se colocará à
disposição da comunidade onde atua para, por meio da
aproximação pelo constante diálogo e mediação, buscar resolver
os problemas e atuar para evitar que outros ocorram.
Assim, um Promotor de Justiça Criminal poderia, por exemplo,
passar a dialogar com a comunidade das regiões em que atua,
ofertando cooperação às Policias Civil e Militar e às lideranças
sociais, com o fim de compreender a realidade e as causas de
criminalidade. Isso pode exigir um realinhamento da atuação da
Promotoria para atender aos interesses da comunidade, além de
conferir efetividade à atuação funcional e credibilidade para com
a comunidade.
Além disso, o mesmo Promotor de Justiça Criminal pode
colaborar na busca por soluções de problemas sociais que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública e Justiça Criminal.
12
Do mesmo modo, pode o Promotor de Justiça com atribuição na
área cível ou interesses difusos se aproximar da comunidade para
compreender a dinâmica social que tem impactos negativos nos
interesses da coletividade. Exemplo desta aproximação pode
ocorrer nas questões que envolvam uso e ocupação do solo
(loteamentos e moradias em situação de risco ou irregular),
temas nos quais o histórico de atuação dos Promotores da área
aponta a insuficiência dos instrumentos de atuação
convencionais, que jamais foram capazes de influenciar positiva e
estruturalmente as políticas públicas de habitação e de remoção
de pessoas, limitando-se a identificar culpados e condenar os
loteadores, quase sempre sem sucesso.
Neste caso, pode ser preciso entender a origem das invasões e
das remoções das famílias (muitas vezes decorrentes de práticas
do próprio Poder Público) e construir junto, ou fiscalizar, o Poder
Executivo. Ademais, o exemplo mencionado apresenta excelente
indicativo de uma situação em que pode haver interação entre os
Promotores de diversas áreas, meio ambiente (áreas
13
3. Promotores que atuam na Promotoria Comunitária têm
atribuição nas áreas de interesses difusos ou na área cível?
O conceito de Promotoria Comunitária respeita o princípio do
promotor de justiça natural. Uma vez não havendo criação de
nova Promotoria de Justiça ou novos cargos, o Promotor de
Justiça com atribuição em determinado assunto se colocará à
disposição da comunidade onde atua para, por meio da
aproximação pelo constante diálogo e mediação, buscar resolver
os problemas e atuar para evitar que outros ocorram.
Assim, um Promotor de Justiça Criminal poderia, por exemplo,
passar a dialogar com a comunidade das regiões em que atua,
ofertando cooperação às Policias Civil e Militar e às lideranças
sociais, com o fim de compreender a realidade e as causas de
criminalidade. Isso pode exigir um realinhamento da atuação da
Promotoria para atender aos interesses da comunidade, além de
conferir efetividade à atuação funcional e credibilidade para com
a comunidade.
Além disso, o mesmo Promotor de Justiça Criminal pode
colaborar na busca por soluções de problemas sociais que
interferem direta ou indiretamente nas questões de segurança
pública e Justiça Criminal.
12
Do mesmo modo, pode o Promotor de Justiça com atribuição na
área cível ou interesses difusos se aproximar da comunidade para
compreender a dinâmica social que tem impactos negativos nos
interesses da coletividade. Exemplo desta aproximação pode
ocorrer nas questões que envolvam uso e ocupação do solo
(loteamentos e moradias em situação de risco ou irregular),
temas nos quais o histórico de atuação dos Promotores da área
aponta a insuficiência dos instrumentos de atuação
convencionais, que jamais foram capazes de influenciar positiva e
estruturalmente as políticas públicas de habitação e de remoção
de pessoas, limitando-se a identificar culpados e condenar os
loteadores, quase sempre sem sucesso.
Neste caso, pode ser preciso entender a origem das invasões e
das remoções das famílias (muitas vezes decorrentes de práticas
do próprio Poder Público) e construir junto, ou fiscalizar, o Poder
Executivo. Ademais, o exemplo mencionado apresenta excelente
indicativo de uma situação em que pode haver interação entre os
Promotores de diversas áreas, meio ambiente (áreas
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de preservação, mananciais), habitação, idosos, inclusão social
(moradia), consumidor (venda dos lotes), criminal (loteamento,
crimes ambientais, etc.), patrimônio público (corrupção, licenças
irregulares, emprego irregular de verbas, etc.).
Igualmente, o Promotor de Meio Ambiente pode passar a atuar
de maneira mais aproximada com a sociedade, com o fim de
conscientizar sobre suas temáticas e dialogar ou fiscalizar o Poder
Público para construir soluções. Nas grandes cidades, exemplos
comuns envolvendo questão ambiental são o descarte de
resíduos, a poluição sonora e poluição do ar. Nestes casos, o
Promotor de Justiça pode, juntamente com a comunidade,
dialogar com o Poder Público para reforçar a fiscalização e
repressão aos degradadores, bem como discutir alternativas para
questões que impactem na qualidade de vida da população,
participando das discussões e definições sobre tais políticas
públicas (campanhas de conscientização, fábricas, questões de
transporte trânsito, etc.).
14
Promotor do Patrimônio Público adotando: especialmente nas
grandes cidades onde é difícil visualizar e acompanhar a
efetivação de obras e aplicação de valores previstos no
orçamento público, bem como aferir a realidade dos custos.
Apenas um diálogo constante com a comunidade local pode
auxiliar neste acompanhamento, uma vez que a comunidade
trará as informações e questionamentos sobre a regularidade,
cumprimento de prazos, e efetividade dos gastos públicos em
obras ou serviços.
4. Qual a relação do Promotor que adota o método de
Promotoria Comunitária com a comunidade local?
O Promotor de Justiça que adota práticas de Promotoria
Comunitária deve desenvolver uma relação de proximidade com
a sociedade local. A primeira iniciativa deve ser um mapeamento
dos atores e entidades atuantes na região e na matéria em que
tem atribuição. Em seguida, é importante que conheça os locais
onde desenvolvem suas atividades, e, por fim, que “abra
15
de preservação, mananciais), habitação, idosos, inclusão social
(moradia), consumidor (venda dos lotes), criminal (loteamento,
crimes ambientais, etc.), patrimônio público (corrupção, licenças
irregulares, emprego irregular de verbas, etc.).
Igualmente, o Promotor de Meio Ambiente pode passar a atuar
de maneira mais aproximada com a sociedade, com o fim de
conscientizar sobre suas temáticas e dialogar ou fiscalizar o Poder
Público para construir soluções. Nas grandes cidades, exemplos
comuns envolvendo questão ambiental são o descarte de
resíduos, a poluição sonora e poluição do ar. Nestes casos, o
Promotor de Justiça pode, juntamente com a comunidade,
dialogar com o Poder Público para reforçar a fiscalização e
repressão aos degradadores, bem como discutir alternativas para
questões que impactem na qualidade de vida da população,
participando das discussões e definições sobre tais políticas
públicas (campanhas de conscientização, fábricas, questões de
transporte trânsito, etc.).
14
Promotor do Patrimônio Público adotando: especialmente nas
grandes cidades onde é difícil visualizar e acompanhar a
efetivação de obras e aplicação de valores previstos no
orçamento público, bem como aferir a realidade dos custos.
Apenas um diálogo constante com a comunidade local pode
auxiliar neste acompanhamento, uma vez que a comunidade
trará as informações e questionamentos sobre a regularidade,
cumprimento de prazos, e efetividade dos gastos públicos em
obras ou serviços.
4. Qual a relação do Promotor que adota o método de
Promotoria Comunitária com a comunidade local?
O Promotor de Justiça que adota práticas de Promotoria
Comunitária deve desenvolver uma relação de proximidade com
a sociedade local. A primeira iniciativa deve ser um mapeamento
dos atores e entidades atuantes na região e na matéria em que
tem atribuição. Em seguida, é importante que conheça os locais
onde desenvolvem suas atividades, e, por fim, que “abra
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as portas” da Promotoria e convide os atores sociais que
considerar importantes para atuar em parceria.
Além disso, é interessante que busque dialogar e firmar parcerias
com escolas e universidades da região, buscando estar presente
nestes ambientes, até mesmo utilizando suas dependências para
reunir-se com a comunidade, quando possível.
A presença dos Promotores nestes espaços, além do caráter
simbólico da aproximação, pode ter efeitos positivos imediatos
nas temáticas relativas à educação, delinquência juvenil e evasão
escolar, entre outros.
As pessoas precisam ver e presenciar a atuação do Promotor, de
forma que este simbolize a presença e atenção dedicada pelo
Estado e Justiça àquela comunidade.
É muito importante que haja encontros periódicos em que o
Promotor se disponha a interagir com a comunidade local, com
16
autoridades, agentes públicos, policiais e outros atores sociais
convidados, realizando acompanhamento das iniciativas
adotadas conjuntamente e, por vezes, prestando contas das
ações desenvolvidas pelo Ministério Público.
Importante, ainda, para que haja identidade e senso de
pertencimento, que as reuniões sejam realizadas sempre no
mesmo local, preferencialmente nas dependências de órgãos
públicos, como escolas, clubes, ou mesmo na própria
Promotoria.
É recomendável, ainda, a criação de Fóruns locais da
comunidade. Os Fóruns são espaços de articulação e diálogo, cuja
base, assim como no trabalho de “Promotoria Comunitária”, é o
trabalho em rede.
Para aplicar e participar desta dinâmica, o Promotor de Justiça
deve compreender tais conceitos para capacitar ou auxiliar a
comunidade sobre como se organizar e, por vezes, deve atuar de
maneira firme para controlar eventuais controvérsias ou
17
as portas” da Promotoria e convide os atores sociais que
considerar importantes para atuar em parceria.
Além disso, é interessante que busque dialogar e firmar parcerias
com escolas e universidades da região, buscando estar presente
nestes ambientes, até mesmo utilizando suas dependências para
reunir-se com a comunidade, quando possível.
A presença dos Promotores nestes espaços, além do caráter
simbólico da aproximação, pode ter efeitos positivos imediatos
nas temáticas relativas à educação, delinquência juvenil e evasão
escolar, entre outros.
As pessoas precisam ver e presenciar a atuação do Promotor, de
forma que este simbolize a presença e atenção dedicada pelo
Estado e Justiça àquela comunidade.
É muito importante que haja encontros periódicos em que o
Promotor se disponha a interagir com a comunidade local, com
16
autoridades, agentes públicos, policiais e outros atores sociais
convidados, realizando acompanhamento das iniciativas
adotadas conjuntamente e, por vezes, prestando contas das
ações desenvolvidas pelo Ministério Público.
Importante, ainda, para que haja identidade e senso de
pertencimento, que as reuniões sejam realizadas sempre no
mesmo local, preferencialmente nas dependências de órgãos
públicos, como escolas, clubes, ou mesmo na própria
Promotoria.
É recomendável, ainda, a criação de Fóruns locais da
comunidade. Os Fóruns são espaços de articulação e diálogo, cuja
base, assim como no trabalho de “Promotoria Comunitária”, é o
trabalho em rede.
Para aplicar e participar desta dinâmica, o Promotor de Justiça
deve compreender tais conceitos para capacitar ou auxiliar a
comunidade sobre como se organizar e, por vezes, deve atuar de
maneira firme para controlar eventuais controvérsias ou
17
entre representantes da comunidade que
possam influenciar negativamente o trabalho de construção da
rede.
Os Fóruns são importantes para que as lideranças comunitárias
dialoguem e a própria comunidade defina as prioridades a serem
abordadas no âmbito da parceria, definindo conjuntamente com
o Ministério Público o objetivo comum para atuação.
O Promotor de Justiça não deve atuar de maneira diretiva nem
centralizadora no âmbito de trabalho de Promotoria Comunitária
– embora não deva abrir mão da firmeza e da postura coerente
com a instituição. Em razão da estrutura (física e material) da
instituição pode o Promotor acabar por muitas vezes no centro
dos debates, o que não lhe confere papel “mais importante” na
solução dos problemas coletivamente identificados.
Além disso, é imprescindível que se compreenda que o Promotor
de Justiça não tem uma atuação passiva, como destinatário
desentendimentos
18
das demandas da comunidade, apenas se comprometendo a
buscar as soluções na rotina funcional (fatos assim podem
ocorrer, mas devem ser exceção para questões graves, que
envolvam a necessidade de emprego da força e dos instrumentos
legais convencionais de atuação).
Caso contrário, se o “espaço” da “Promotoria Comunitária” for
utilizado para reclamações, representações e “pedidos” ao
Promotor de Justiça, a Promotoria Comunitária estaria reduzida a
um “atendimento ao público” suplementar e não estaria
participando da busca e formulação de soluções.
4.1 - Questões metodológicas e práticas dos Fóruns.
Todas as reuniões devem ser agendadas com relativa
antecedência, sendo de grande importância a criação de um
canal de comunicação com a comunidade (blog, lista de emails,
impresso periódico, etc.).
19
entre representantes da comunidade que
possam influenciar negativamente o trabalho de construção da
rede.
Os Fóruns são importantes para que as lideranças comunitárias
dialoguem e a própria comunidade defina as prioridades a serem
abordadas no âmbito da parceria, definindo conjuntamente com
o Ministério Público o objetivo comum para atuação.
O Promotor de Justiça não deve atuar de maneira diretiva nem
centralizadora no âmbito de trabalho de Promotoria Comunitária
– embora não deva abrir mão da firmeza e da postura coerente
com a instituição. Em razão da estrutura (física e material) da
instituição pode o Promotor acabar por muitas vezes no centro
dos debates, o que não lhe confere papel “mais importante” na
solução dos problemas coletivamente identificados.
Além disso, é imprescindível que se compreenda que o Promotor
de Justiça não tem uma atuação passiva, como destinatário
desentendimentos
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das demandas da comunidade, apenas se comprometendo a
buscar as soluções na rotina funcional (fatos assim podem
ocorrer, mas devem ser exceção para questões graves, que
envolvam a necessidade de emprego da força e dos instrumentos
legais convencionais de atuação).
Caso contrário, se o “espaço” da “Promotoria Comunitária” for
utilizado para reclamações, representações e “pedidos” ao
Promotor de Justiça, a Promotoria Comunitária estaria reduzida a
um “atendimento ao público” suplementar e não estaria
participando da busca e formulação de soluções.
4.1 - Questões metodológicas e práticas dos Fóruns.
Todas as reuniões devem ser agendadas com relativa
antecedência, sendo de grande importância a criação de um
canal de comunicação com a comunidade (blog, lista de emails,
impresso periódico, etc.).
19
As datas de reunião podem ser estipuladas ao final de cada
encontro mediante participação dos presentes, sendo
recomendada a fixação de datas fixas para os encontros, como
por exemplo, “toda primeira quarta-feira do mês”. Deste modo,
além de se dispensar o tempo que seria utilizado para definir a
nova data, cria-se uma possibilidade de comprometimento dos
participantes, que podem reservar a data com grande
antecedência.
Durante as reuniões deve sempre haver um responsável por
lavrar ata ou relatório, que deve ser lido no início da reunião
subsequente.
A pauta deve ser definida conjuntamente e deve ser amplamente
divulgada.
É importante haver uma lista de presença completa, na qual seja
possível indicar o nome, contato e representatividade do
participante, para permanente comunicação.
20
O Fórum pode propor e realizar periodicamente (trimestral,
semestral) eventos como seminários, palestras e oficinas acerca
dos problemas mais relevantes, convidando para tais eventos
profissionais específicos e de visões variadas. Por exemplo:
Meio Ambiente, convida-se ambientalistas e industriais da
região.
É de grande importância estar atento aos períodos que
antecedem as eleições, já que nestes momentos é comum que
candidatos ou seus representantes passem a frequentar o espaço
do Fórum da comunidade, se valendo das mobilizações e
conquistas da comunidade para favorecimento pessoal.
Destacamos que a Promotoria Comunitária não visa substituir
outros ambientes coletivos, como por exemplo, os CONSEGs
(Conselhos de Segurança), mas apenas fortalecê-los por meio
de sua forma de atuação.
21
As datas de reunião podem ser estipuladas ao final de cada
encontro mediante participação dos presentes, sendo
recomendada a fixação de datas fixas para os encontros, como
por exemplo, “toda primeira quarta-feira do mês”. Deste modo,
além de se dispensar o tempo que seria utilizado para definir a
nova data, cria-se uma possibilidade de comprometimento dos
participantes, que podem reservar a data com grande
antecedência.
Durante as reuniões deve sempre haver um responsável por
lavrar ata ou relatório, que deve ser lido no início da reunião
subsequente.
A pauta deve ser definida conjuntamente e deve ser amplamente
divulgada.
É importante haver uma lista de presença completa, na qual seja
possível indicar o nome, contato e representatividade do
participante, para permanente comunicação.
20
O Fórum pode propor e realizar periodicamente (trimestral,
semestral) eventos como seminários, palestras e oficinas acerca
dos problemas mais relevantes, convidando para tais eventos
profissionais específicos e de visões variadas. Por exemplo:
Meio Ambiente, convida-se ambientalistas e industriais da
região.
É de grande importância estar atento aos períodos que
antecedem as eleições, já que nestes momentos é comum que
candidatos ou seus representantes passem a frequentar o espaço
do Fórum da comunidade, se valendo das mobilizações e
conquistas da comunidade para favorecimento pessoal.
Destacamos que a Promotoria Comunitária não visa substituir
outros ambientes coletivos, como por exemplo, os CONSEGs
(Conselhos de Segurança), mas apenas fortalecê-los por meio
de sua forma de atuação.
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II – Para entender melhor a organização de Promotoria
Comunitária
5) Como o Promotor de Justiça pode levar a “Promotoria
Comunitária” para sua atuação funcional?
O Promotor deve definir qual a área que terá influências desta
nova atuação. A delimitação de uma “área geográfica ou
geopolítica” é elemento essencial para operacionalizar a
Promotoria Comunitária. Além disso, a partir da matéria em que
tem atribuição legal para exercer suas funções (Criminal, infância,
meio ambiente,...) o Promotor deve – sempre após ter conhecido
e estudado os problemas da região – delimitar qual a questão ou
assunto a ser alvo deste engajamento.
6) O que significa dizer que houve lançamento da Promotoria
Comunitária?
22
A divulgação da instalação da Promotoria Comunitária
representa, na verdade, uma celebração sobre uma mudança
simbólica na atuação, expondo à comunidade que o Ministério
Público naquela localidade incorporou os princípios de atuação
comunitária. Em algumas oportunidades, em que as práticas
comunitárias já eram adotadas em pelo Promotor de Justiça, a
celebração não indica que haja alteração na atuação, mas apenas
explicita isso à sociedade, divulgando as ações já realizadas.
7) Quais os requisitos (elementos essenciais) para que possa
ser “instalada” a Promotoria Comunitária?
Os requisitos essenciais para a instalação da Promotoria
Comunitária são, basicamente, de ordem pessoal e subjetivos do
Promotor de Justiça que, se disposto a colocar em prática as
diretrizes e ações de Promotoria Comunitária, deve sinalizar à
comunidade e adequar sua rotina de atuação, inclusive
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II – Para entender melhor a organização de Promotoria
Comunitária
5) Como o Promotor de Justiça pode levar a “Promotoria
Comunitária” para sua atuação funcional?
O Promotor deve definir qual a área que terá influências desta
nova atuação. A delimitação de uma “área geográfica ou
geopolítica” é elemento essencial para operacionalizar a
Promotoria Comunitária. Além disso, a partir da matéria em que
tem atribuição legal para exercer suas funções (Criminal, infância,
meio ambiente,...) o Promotor deve – sempre após ter conhecido
e estudado os problemas da região – delimitar qual a questão ou
assunto a ser alvo deste engajamento.
6) O que significa dizer que houve lançamento da Promotoria
Comunitária?
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A divulgação da instalação da Promotoria Comunitária
representa, na verdade, uma celebração sobre uma mudança
simbólica na atuação, expondo à comunidade que o Ministério
Público naquela localidade incorporou os princípios de atuação
comunitária. Em algumas oportunidades, em que as práticas
comunitárias já eram adotadas em pelo Promotor de Justiça, a
celebração não indica que haja alteração na atuação, mas apenas
explicita isso à sociedade, divulgando as ações já realizadas.
7) Quais os requisitos (elementos essenciais) para que possa
ser “instalada” a Promotoria Comunitária?
Os requisitos essenciais para a instalação da Promotoria
Comunitária são, basicamente, de ordem pessoal e subjetivos do
Promotor de Justiça que, se disposto a colocar em prática as
diretrizes e ações de Promotoria Comunitária, deve sinalizar à
comunidade e adequar sua rotina de atuação, inclusive
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colhendo informações sobre a realidade e as dificuldades da
comunidade naquela região.
É importante que o Promotor se ocupe de compreender a
problemática da região em que atua, notadamente com relação à
matéria que pretende lidar (ex. criminalidade, habitação, etc.).
8) Quais os benefícios para a Promotoria? E para a
comunidade?
BENEFÍCIOS PARA A PROMOTORIA:
?Redução da criminalidade e redução de problemas relativos à
qualidade de vida e violação de direitos da população com
conseqUente diminuição dos trabalhos funcionais convencionais
(inquéritos, processos, etc.);
24
?Legitimação do Promotor como agente político, importante no
fortalecimento da democracia (com a provocação da
participação social);
?Colaboração da comunidade na solução de problemas ante a
presença contínua e permanente de representantes do Estado de
Direito;
?Fortalecimento da Instituição do Ministério Público;
?Maior proximidade e interação com outras autoridades
(Polícia Civil, Polícia Militar, Defensoria Pública, Secretarias do
Poder Executivo e Legislativo).
?Soluções duradouras para questões de segurança pública;
?Reconhecimento e satisfação com o trabalho. O Promotor
pode ver o trabalho do gabinete refletindo nas ações da
comunidade e nos valores da sociedade.
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colhendo informações sobre a realidade e as dificuldades da
comunidade naquela região.
É importante que o Promotor se ocupe de compreender a
problemática da região em que atua, notadamente com relação à
matéria que pretende lidar (ex. criminalidade, habitação, etc.).
8) Quais os benefícios para a Promotoria? E para a
comunidade?
BENEFÍCIOS PARA A PROMOTORIA:
?Redução da criminalidade e redução de problemas relativos à
qualidade de vida e violação de direitos da população com
conseqUente diminuição dos trabalhos funcionais convencionais
(inquéritos, processos, etc.);
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?Legitimação do Promotor como agente político, importante no
fortalecimento da democracia (com a provocação da
participação social);
?Colaboração da comunidade na solução de problemas ante a
presença contínua e permanente de representantes do Estado de
Direito;
?Fortalecimento da Instituição do Ministério Público;
?Maior proximidade e interação com outras autoridades
(Polícia Civil, Polícia Militar, Defensoria Pública, Secretarias do
Poder Executivo e Legislativo).
?Soluções duradouras para questões de segurança pública;
?Reconhecimento e satisfação com o trabalho. O Promotor
pode ver o trabalho do gabinete refletindo nas ações da
comunidade e nos valores da sociedade.
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BENEFÍCIOS PARA A COMUNIDADE:
?Reconexão dos cidadãos com o Estado de direito,
evidenciando à comunidade a força da lei e incentivando sua
cooperação com o Poder Público, evitando-se, destarte, a busca
de meios oblíquos para a satisfação de seus direitos subjetivos;
?Contribuição dos cidadãos para o desenvolvimento da
comunidade, propiciando seu maior envolvimento com os
problemas identificados.
?Criação de soluções de longo prazo. A comunidade sente a
necessidade de se engajar, responsabilizando-se por efetivar as
propostas debatidas no âmbito da Promotoria Comunitária e no
Fórum da Comunidade, desenvolvendo no senso comum “o
saudável medo de ser detectado”, ou seja, a comunidade passa a
atuar como sua autofiscalizadora.
?Deste modo, a comunidade se torna parte da solução e
entende o papel do Promotor, enquanto este, por sua vez,
permite que a comunidade “dê voz” as suas preocupações.
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BENEFÍCIOS PARA A COMUNIDADE:
?Reconexão dos cidadãos com o Estado de direito,
evidenciando à comunidade a força da lei e incentivando sua
cooperação com o Poder Público, evitando-se, destarte, a busca
de meios oblíquos para a satisfação de seus direitos subjetivos;
?Contribuição dos cidadãos para o desenvolvimento da
comunidade, propiciando seu maior envolvimento com os
problemas identificados.
?Criação de soluções de longo prazo. A comunidade sente a
necessidade de se engajar, responsabilizando-se por efetivar as
propostas debatidas no âmbito da Promotoria Comunitária e no
Fórum da Comunidade, desenvolvendo no senso comum “o
saudável medo de ser detectado”, ou seja, a comunidade passa a
atuar como sua autofiscalizadora.
?Deste modo, a comunidade se torna parte da solução e
entende o papel do Promotor, enquanto este, por sua vez,
permite que a comunidade “dê voz” as suas preocupações.
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