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Curso: Desporto e Atividade Física Unidade Curricular: Psicologia das Ativid Ano Letivo: 2014/2015 Ayrton Senna “The Right to Win” Docente: Inês Vigário Discentes: Pedro Nóbrega Raquel Francisco

Psicologia- Ayrton Senna

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Psicologia

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Page 1: Psicologia- Ayrton Senna

Curso: Desporto e Atividade Física

Unidade Curricular: Psicologia das Atividades Corporais

Ano Letivo: 2014/2015

Ayrton Senna

“The Right to Win”

Docente:

Inês Vigário

Discentes:

Pedro Nóbrega

Raquel Francisco

Castelo Branco, 18 de Março de 2015

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Índice Págs.

1- Introdução ................................................................................................ 3

2- História....................................................................................................43- Competências e características psicológicas de Ayrton Senna..................74- Papel e função do psicológo.....................................................................115- Conclusão.................................................................................................136- Bibliografia...............................................................................................15

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Introdução

A Fórmula Um é uma modalidade de automobilismo, pertencente à Fédération

Internationale de l’Automobile (FIA). Esta teve início em 1950, mais precisamente a 13

de Maio desse mesmo ano, onde decorreu a primeira prova do campeonato mundial de

F1, no circuito de Silverstone, no Reino Unido. A prova em questão tomou lugar na

manhã de sábado da presente data, tornando-se assim marcante para a história do

automobilismo mundial.

Foi então, nesta modalidade que, entre 1983 e 1994, Ayrton Senna se destacou,

tornando-se num piloto muito idolatrado e respeitado, não só pelo seu povo, como

também por todo o mundo.

Com isto, no âmbito da unidade curricular de Psicologia das Atividades Corporais,

lecionada pela docente Inês Vigário, visualizámos o documentário “The Right to Win”,

que retrata o percurso do grande piloto Ayrton Senna. Foi-nos proposto analisar este

mesmo documentário focando as características psicológicas do atleta e o tipo de

intervenção psicológica a que foi submetido por parte do seu coach mental Nuno Cobra.

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História

Resumo

Como consta no documentário “The Right to Win”, Ayrton Senna nasceu a 21 de

Março de 1960, na cidade industial do Brasil, São Paulo. Foi na sua terra natal que

começou a desenvolver o seu talento na modalidade de kart, o que não é escrito em

português, é estrangeiro, coloca-se em itálico no interlagos, onde ganhou o primeiro

dos seus vários troféus.

Mais tarde, em 1983, Senna muda-se para Reading, Inglaterra, de forma a poder

progredir na sua carreira como piloto, integrando-se na Fórmula Três. Esta foi uma fase

complicada para o atleta, pois como afirma Viviane Senna (irmã de Ayrton Senna), ele

era muito ligado à sua família. Contudo, por forma a “combater” essa distância, escrevia

cartas descrevendo todos os detalhes dos seus feitos.

Para além do facto de estar longe da sua família, o atleta ainda enfrentava outro

grande problema: a língua estrangeira (inglês). Mas, mais uma vez, tentou arranjar

maneira de combater a situação decorrente, empenhando-se e começando a aprender

a língua, ficando horas e horas em frente à televisão.

Neste mesmo ano, Ayrton, teve o seu primeiro contacto com um carro de Fórmula

Um. Nesse momento, não só foi possível verificar o seu enorme talento, como também

se verificou que após testar o carro durante vinte e uma voltas, melhorou o recorde do

veículo em um segundo. Frank Williams Obe, dono da equipa Williams a que pertencia o

carro, afirma:

“O seu cérebro tinha tudo sobre controlo”.

No entanto, o piloto brasileiro enfrentou outra adversidade, prejudicial à sua

saúde e preparação física: a sua má alimentação, pois não sabia cozinhar. Deste

modo, começou a preocupar-se, uma vez que era muito magro e apresentava

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uma aparência fraca. Assim sendo, em 1984, Ayrton recorreu a Nuno Cobra

(treinador físico e mental), em que este mesmo era “testemunho” da sua grande

força de vontade:

“Ayrton tinha uma enorme vontade de ser mais forte, mais resistente”

“Ele tinha uma força interior muito grande”

Apesar de ter testado um carro da Williams, Senna não assinou logo contrato

com a equipa. Primeiramente integrou a equipa Lotus. De seguida, devido às suas

grandes competências, começou a destacar-se e o próprio melhor piloto da

época, Alain Prost, que integrava a equipa Mclaren, aconselhou-os a contratar o

jovem piloto, por forma a terem os “dois grandes” na mesma equipa. Assim

aconteceu. Apesar de serem do mesmo grupo, a rivalidade entre um piloto e

outro foi crescendo e Ayrton sabia que para ser campeão mundial tinha que

vencer Alain. Contudo, esta era uma rivalidade saudável entre os dois grandes

ilustres, que serviu para melhorias excecionais da modalidade de Fórmula Um.

Segundo consta Viviane Senna:

“Senna não seria o que foi sem Alain, e Alain não seria o que foi sem Senna”

De facto, a determinação e a vontade de ganhar de Ayrton era incrível, o que

o levou a ser o melhor piloto a correr sob chuva. Verificou-se este facto em

Donington, em 1993, quando Senna fez a volta mais rápida da F1 à chuva e com

um carro menos potente.

Demonstrou outro grande feito na sua estreia na Fórmula 1, no Mónaco, onde

terminou em segundo lugar, em que a partir daí conquistou seis títulos nesse

mesmo circuito.

Considerando tudo o referido anteriormente, desenvolveu uma carreira

invejavél, estando por sessenta e cinco vezes na “pole position”, sendo primeiro

por quarenta e uma vezes e tendo dezanove voltas mais rápidas como recorde.

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Conquistou por três vezes o título de campeão do mundo e conseguiu seiscentos

e quarenta e um pontos no campeonato do mundo.

Tais feitos podiam, com certeza, ser maiores se, no dia 1 de Maio de 1994, no

circuíto de Imola, em Bolonha, Itália, Senna não tivesse morrido de forma trágica

num acidente, quando por fim, já integrava a equipa Williams. Faleceu numa

curva perigosa de difícil realização, onde já tinha ocorrido vários acidentes e a

qual o piloto brasileiro temia.

Ayrton era uma pessoa muito preocupada com o seu povo e por isso, tinha

em mente um projeto que consistia em ajudar as crianças brasileiras a terem um

futuro melhor. Infelizmente faleceu e não conseguiu progredir com os seus

objetivos. Contudo, de forma a homenageá-lo, a sua família seguiu com a sua

intenção, surgindo, assim, o Instituto Ayrton Senna.

Muito bem!

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Competências e características psicológicas de Ayrton

Senna

“The Right to Win”, demonstra a excelência de Ayrton Senna. Desde muito cedo

sempre foi muito persistente e determinado, assim afirma sua irmã Viviane Senna:

“Era uma pessoa extremamente determinada”

Desde jovem que o piloto começou a competir internacionalmente com carros de

kart e já nessa altura, os seus adversários notavam que era um competidor diferente:

“ele era muito dedicado, mais que qualquer um”, assim diz Emanuele Pirro (piloto de

Fórmula 1, que competiu com Ayrton desde muito cedo).

Esta noção de compromisso fez com que o piloto brasileiro fosse diferente de todos

os outros, uma vez que sem compromisso ninguém chega a “lado algum”. Até aqui

podemos afirmar que Senna já tinha características psicológicas que se encontram num

atleta de alto rendimento. O compromisso elevado que demonstrava permitiu-lhe

evoluir na sua prática e levá-lo ao sucesso.

“Você pensa que tem um limite. Assim que você toca o limite, algo ocorre e você sente que pode ir

mais além. Com a sua força mental, determinação, instinto e experiência, você pode chegar muito

longe” Ayrton Senna.

Os atletas de alto rendimento são pessoas que gostam de ser distinguidas das outras,

não seguem o modelo de ninguém e querem ser sempre a referência para todo o

mundo. Ayrton não foi exceção... Criou a sua imagem, ficando conhecido como o piloto

do capacete amarelo, capacete esse criado por Sid Mosca (designer de capacetes). Este

queria criar uma cor forte que o distinguisse dos outros, então pintou o capacete de

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amarelo e com as cores do seu país (Brasil), sob forma de representação: agressividade

e movimento.

A ida para o Reino Unido foi uma fase complicada para Ayrton. Teve de se afastar da

sua família (à qual era muito chegado) e teve de se adaptar a um “novo mundo”. Aqui,

podemos ver a grande capacidade do piloto em superar obstáculos, característica esta

presente também e atletas de alto rendimento.

A capacidade de estipular e manter-se focado em determinados objetivos, fazem

com que estes atletas sejam capazes de gerir devidamente as suas emoções

conseguindo, assim, resolver problemas e conseguir recuperar de situações entendidas

como negativas.

“O importante é ser você mesmo. Não deixar que os outros lhe perturbem. Eles querem que você

seja diferente, mas é preciso ser você mesmo. Geralmente é através de seus erros, da sua própria

personalidade, do seu próprio carácter ou interferências que surgem no caminho que você aprende. É

preciso aprender com os erros para tornar-se melhor. Eu acredito na capacidade de você se concentrar

em algo para poder extrair ainda mais dele” Ayrton Senna.

Deus, esta era superstição de Ayrton Senna. O piloto brasileiro era muito católico e

sem dúvida que Deus foi uma grande força para si. Como refere Murray Walker,

comentador de F1:

“Ele acreditava que Deus tinha-lhe dado o direito de vencer”

As superstições são algo que os atletas de alto rendimento levam muito a sério e, se

algo esta mal com elas, o atleta poderá desregular emocionalmente, perder confiança.

Outro aspeto ligado a este último é o facto de estes atletas gostarem de manter as

rotinas. Senna não era diferente. Ficava sempre nos mesmos hotéis e trabalhava sempre

com as mesmas pessoas. Era desta forma que se sentia bem e não queria mudar.

Relatos constam que Ayrton na Fórmula Um era implacável, talvez até desumano. ??

Isto deve-se ao facto de ser uma pessoa muito competitiva. Para ele, ficar em segundo

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lugar era como se tivesse perdido. Ele odiava, pois vencer significava tudo. Para além

disso, tinha que ser sempre o mais rápido e tinha que mostrar aos seus adversários que

era melhor que eles. Para os atletas de alto rendimento, o objetivo é sempre o primeiro

lugar porque trabalham constantemente para lá chegar e qualquer outra posição

significa derrota.

“Uma vez estando na corrida, é preciso ir até o final. Você se entrega num nível tão alto que nenhum

compromisso é possível. Você dá tudo de si. Tudo mesmo. E as vezes ainda mais, se você quer estar na

frente, se quer vencer” Ayrton Senna.

Senna não tinha medo da competição. Pelo contrário, tinha a capacidade de arriscar

mais que os outros: “Ele arriscava um pouco mais para vencer os outros”, afirma Alain

Prost, piloto de F1. Com isto, podemos afirmar que Ayrton era um piloto que assumia

riscos e que gostava de pressão. Era um piloto com um perfecionismo ajustado, ou seja,

grande capacidade de aprender com os erros e sempre com níveis de

atenção/concentração elevados (fatores determinantes nesta modalidade).

“Quando se está sob pressão num momento crítico, durante um campeonato ou numa corrida,

quem encontra o equilíbrio entre a agressividade e o cálculo é aquele que alcança o melhor resultado.

Sobretudo é necessário uma mente muito clara para saber quando é preciso ser agressivo e quando ser

calculista. Para vencer um campeonato é preciso combinar estes dois elementos na dose certa e no

momento certo” Ayrton Senna.

Ayrton Senna era um piloto que vivia das emoções, procurava adrenalina, algo que

lhe fizesse sentir vivo. No entanto, a sua procura e experiência podiam colocar a sua

vida em perigo.

“Nós somos feitos de emoções. Todos procuramos por emoções. Só temos de encontrar uma

maneira de exprimentá-las. Há várias maneiras de exprimentá-las. Uma emoção específica que a

Fórmula 1 pode oferecer é saber que você está sempre exposto ao perigo. O perigo de poder magoar-se

ou morrer” Ayrton Senna.

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“Perder para ele era muito mau, mas perder para mim era o pior que lhe podia

acontecer”, refere Alain Prost. Esta rivalidade motivou Senna a melhorar

constantemente. Sabia que, para ser o melhor, tinha que vencer o melhor. Então,

Ayrton trabalhava horas e horas para poder ser o melhor, e ia sempre além limites. Era

como se a competição fosse com o Alain Prost. Esta competitividade/rivalidade é normal

em atletas de alto rendimento e benéfica à superação de si, à sua motivação.

Só dentro da competição Senna era implacável; fora dela, era uma pessoa simpática,

reservada e acima de tudo muito simples. Owen O’Mahony, piloto privado de Ayrton

Senna:

“Apesar de ser famoso era uma pessoa simples”

Como exemplo dessa simpatia pode-se identificar uma competição quando o público

começou a gritar pelo nome de um dos seus adversários (Gerhard Berger) e ainda assim

Senna olhou para ele e sorriu: “Ele ficava feliz se estava tudo bem comigo”, afirma o

piloto austríaco.

O piloto brasileiro também sentia uma profunda empatia pela humanidade e com os

problemas do mundo. Ele queria ter poder para fazer alguma coisa, e a Fórmula Um

podia ser a porta de embarque para que isto fosse possível. O povo brasileiro idolatrou-

o e respeita-o, pois ele sempre corria pelo seu povo.

O esforço, a dedicação e os seus resultados fazem de Ayrton um ser distíntivo.

Destacou-se também por saber distiguir o que é a competição e o mundo fora da

mesma, porque apesar de ter uma enorme rivalidade com Prost, eles eram amigos. O

próprio piloto brasileiro chegou mesmo a afirmar que: “A vida é muito curta para se ter

inimigos”.

Assim, ao longo desta análise, pode-se verificar que Ayrton Senna era uma grande

pessoa, uma excelência de comportamento, um competidor nato e um exemplo a seguir

por todos, tanto em competição como fora da mesma.

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Papel e função do psicólogo

Em 1984, Ayrton Senna recorreu a Nuno Cobra, coach físico e mental, pois estava

preocupado com a sua componente física. Tinha uma aparência fraca devido à sua má

alimentação, além do mais que pretendia trabalhar a dimensão psicológica.

Começado o trabalho, o psicológo sabia que a modalidade de Fórmula Um é

bastante exigente, podendo o piloto atingir picos de 220 a 230 de frequência cardíaca,

fazendo então uma média de 180.

A modalidade em questão é diferente de qualquer outro desporto, é muito

stressante e é necessário ter capacidade para conseguir aguentar o calor do cockpit, por

exemplo. Deste modo, Nuno seguindo a sua filosofia “quanto pior, melhor”, treinava

fisicamente Ayrton às 13h, em pleno Verão, hora de maior calor, mesmo com a intenção

de simular a temperatura que se faz sentir dentro do carro de F1. Desta forma, o atleta

está mais preparado para aguentar o calor e a pressão/stress a que está sujeito.

O treino desenvolvido com o apoio de Nuno Cobra foi importante na medida em que

Ayrton estava muito mais preparado – também psicologicamente - que os seus

adversários.

“Não é apenas uma questão de tónus muscular melhor, mas é também o vigor, a força que você

desenvolve no seu corpo, e também na sua mente. Eu acredito que você só aprende isso a fazê-lo. Ao

ver a importância disso, foquei-me nisso e tentei aprender mais sobre mim. Aprender sobre você

mesmo, quais são as suas limitações, força e qualidades e tentar tornar-se inteiramente uma pessoa

mais equilibrada” Ayrton Senna.

A intervenção do psicólogo incidiu sobre a dimensão física e sobre a psicológica.

Quanto a esta última, através da meditação Ayrton conseguiu atingir elevados níveis de

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profundidade psicológica, ou seja, conseguiu ter atenção máxima e também ter

influência sobre o seu ritmo cardiáco, o que o mantia mais calmo em situação de stress.

Estes aspetos tornaram o atleta em questão num ser com uma elevada capacidade

atencional, o que permitia uma concentração fora do comum. Esta concentração

juntamente com o espiritualismo resultavam na capacidade que o piloto tinha para

arriscar.

“Não media esforços, era isso que o distinguia dos outro” Nuno Cobra.

No parecer do psicólogo, Ayrton tinha uma força interior muito grande e que estava

orientado para o sucesso, pois sabia que não adiantava dizer que se quer, tinha que

trabalhar para isso.

Certamente que a intervenção psicológica a que Ayrton foi submetido contribuiu

para o seu sucesso e superioridade sobre os seus adversários. Neste sentido, podemos

verificar que a psicologia do desporto é uma mais valia para os atletas e que os atletas

que competem ao mais alto nível e tem excelentes resultados contam por vezes com

acompanhamento e treino psicológico.

“Ayrton, o sábio não é o que sabe, é sim o que faz aquilo que sabe” Nuno Cobra.

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Conclusão

Com a realização deste trabalho foi possível adquirir alguns conhecimentos acerca da

história de vida de Ayrton Senna, sobre as suas competências e características

psicológicas mas, fundamentalmente, perceber a importância que um psicólogo do

desporto pode ter na vida de um atleta. Neste caso, Nuno Cobra.

Para tais conhecimentos foi fundamental a observação do documentário “The Right

to Win”. Este proporcionou-nos lembranças daquele que foi um grande homem e um

grande atleta, pois já tínhamos ouvido falar sobre este, mas muito superficialmente.

Certamente que quando lembrarmos a imagem do grande atleta em análise o

recordaremos como um bom exemplo de força e de vida. Com ele, aprendemos um

pouco como devemos encarar a vida para um dia conseguirmos ser bem-sucedidos.

Desta forma, nunca devemos desistir dos nossos sonhos, objetivos e ambições, por mais

difíceis que sejam ou possam parecer. Devemos ter sempre a capacidade de levantar

após uma queda, porque a vida é mesmo assim, e as coisas boas da vida são aquelas

que são mais difíceis de se conseguir.

Relativamente às suas características psicológicas, notou-se já desde muito cedo que

Ayrton podia ir muito longe na sua carreira devido à sua determinação e ao seu

compromisso para com o automobilismo.

Podemos observar, neste caso, como é que os atletas de alto rendimento se

comportam, dentro e fora da competição, podendo assim concluir que estas pessoas

definem-se com o tempo e a experiência, e que são muito confiantes; que esta

confiança deve-se ao facto de obterem resultados. São pessoas extremamente

competitivas e não gostam de perder, conseguem controlar as suas emoções e tem a

capacidade de ultrapassar os problemas que a vida lhes coloca.

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Observamos também o trabalho de Nuno Cobra com Ayrton, o qual consideramos

muito benéfico para o piloto, sendo que trabalhou de forma a ser superior aos seus

adversários. Este trabalho, baseado na componente física (simulando a competição),

componente mental, nas emoções e espiritualidade ?? com exercícios de meditação,

tornaram, sucintamente, Ayrton Senna num dos melhores pilotos de Fórmula Um.

Assim, é desta forma que nós conseguimos aprender a encarar a vida quando, após a

realização deste trabalho, ouvimos o nome de Ayrton Senna.

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Bibliografia

Youtube. (11 e 12 de março de 2015). Ayrton Senna Documentário-The Right To

Win (legendadoPT-BR), 20/09/2013. http://www.youtube.com/watch?

v=UyNnnMWMNdw

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