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PSICOLOGIA : Curso Enfermagem Ênfase: Nefrologia Junho/ 2009 Profª Valenir Dias Machado Corrêa da Costa Psicóloga Clínica Hospitalar

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PSICOLOGIA :Curso Enfermagem Ênfase: Nefrologia Junho/ 2009

Profª Valenir Dias Machado Corrêa da Costa Psicóloga Clínica Hospitalar

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Plano de ensinoUnidade IQuestões relevantes na relação do profissional de saúde

(enfermeiro) com seu paciente e equipe de saúde Aspectos intra e interpessoais presentes nas relações Trabalhando em equipe Multi , Inter e transdisciplinar Aspectos éticos nas relações interpessoais Comunicação interpessoal: Desenvolvendo habilidades Linguagem corporal Ouvir/ escutar... Percepção de si e do outro Motivação: base para o sucesso profissional Mudança

Aspectos Psicológicos do Paciente Crônico Repercussões emocionais Humanização Morte

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Avaliação Prova (Resenha)Prova (Resenha) == 5,0 pontos5,0 pontos Participação +Presença=Participação +Presença= 3,0 pontos3,0 pontos

(1,0 ponto para cada “assinatura”) (1,0 ponto para cada “assinatura”) DinâmicasDinâmicas == 2,0 pontos2,0 pontos

(1,0 ponto para cada dinâmica)(1,0 ponto para cada dinâmica)

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Doença

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Saúde X DoençaNão é possível reduzir o

patológico ao simples lesional

Um órgão pode estar doente sem dar sinais ou ao contrário, queixas aparecem sem que o órgão esteja doente

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Doença: ConseqüênciasPode atingir nosso self, a auto

estima, a qualidade de vida, nossas perspectivas vitais e de sobrevivência, nossa sexualidade, a capacidade de amar, de ter esperanças, as possibilidades e qualidades de relações pessoais.

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Doença: RepercussõesO modo como uma doença é vivenciada, sua

ressonância psicológica e também socioprofissional dependerá:

Sintomas orgânicos ( a dor física) Da estrutura psicológica (Personalidade) Organização de suas capacidades defensivas do lugar que a doença/ hospitalização vem

ocupar em sua vida, de acordo com o momento atual, do lugar que o sujeito ocupa na família (dor psíquica)

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DoençaDoença aguda / crônica e

terminal

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Doença crônica: conceito “Qualquer estado patológico que

apresente uma ou mais das seguintes características: que seja permanente, que deixe incapacidade residual, que produza alterações patológicas não reversíveis, que requeira reabilitação ou que necessite de períodos longos de observação, controle e cuidados. São produzidas por processos mórbidos de variada etiologia, que por sua relativa freqüência e severidade, revestem singular importância médica, social e econômica para a comunidade”

Zozaya

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Doença crônica: Família A família pode se adaptar ou sentir como

uma ameaça a seu equilíbrio (crise) Familiares, também, devem ser ouvidos,

compreendidos e encaminhados, quando necessário… Estarão influenciando diretamente no

processo do paciente

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Processo de internação

Fases do desenvolvimento: Infância, adolescência, adulto, idoso

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Doença: Ambiente Hospitalar Ambulatório, pronto-socorro, unidade de

internação e UTI Unidade de internação:A -Enfermaria

Divisão espaço físico: interação, confrontação comoutros pacientes

Afastamento dos familiares, rotina, objetos pessoaisB -Apartamento

Espaço físico reservado: privacidade;C -UTI

Solidão; Medo

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Doença: InternaçãoDiagnóstico (exames...) =>

fantasias, ansiedadeSaber ou não saber não é garantia

de conforto psíquicoTratamento (cirurgias...) => Vivencia

medos...Urgência => Momento de crise

frente ao inesperado

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Doença: Conseqüências Adaptação a nova rotina: Alimentação,

horários, restrição espaço... Novas vivências: Linguagem técnica,

dependência... Despersonalização: nº , patologia, órgão

lesado... Proximidade concreta (gravidade) ou

subjetiva da morte (medo, angústia)

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Criança Direito da criança: saber a verdade

Segredo => sentimento de abandono pelas pessoas em quem confia.

Acontecimentos escondidos ou disfarçados tendem a aumentar ansiedade

Criança hospitalizada tem também, interesses, desejos e necessidades como qualquer outra cr. Saudável. Sinaliza quando precisa descansar, comer...

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Criança: Participação dos pais Percepção e conduta da criança são

influenciadas pelas atitudes dos pais Mãe: Papel tranquilizador Notícia da doença deve ser dada pelos

pais = > Devem expressar coragem e segurança

Indica-se preparação anterior a hospitalização: manutenção das rotinas e brinquedos, visitação mantida, alojamento conjunto, atendimento psicológico e psiquiátrico, quando necessário

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Criança: Equipe Cuidar de uma criança doente é

particularmente desagradável e pode acarretar preocupação, ansiedade, culpa, raiva e ressentimento

Equipe funciona como anteparo para todas as ansiedades do paciente e família

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Adolescente: Características marcantesRedefinição da imagem corporalEscala de valores própriosFuga relacionamentos com

gerações precedentesAmpliação de sua percepção do

mundoSente-se incompreendido

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Adolescente Podem apresentar-se depressivos e

dependentes Consideram sua doença como vergonhosa.

Diminuição na auto-estima Sinal de fraqueza física Castigo (masturbação) Temem a perda do controle Isolamento (desesperança) Precisam ter aceitação e compreensão do

tratamento Redefinição da imagem corporal: “doente”

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Adolescente Vivem o dilema daquilo que gostariam de

ser e daquilo que são em verdade. Intensa angústia e empobrecimento da

sua personalidade Tornam-se defensivos, empobrecidos e rígidos

Adaptação social superficial, mais dirigidos ao conforminsmo e a passividade ou exatamente o oposto, em uma agressividade exacerbada

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Terceira idade

Enfrentamento de perdas em Enfrentamento de perdas em muitas áreas (perda de suas muitas áreas (perda de suas próprias faculdades, próprias faculdades, capacidades físicas, perda de capacidades físicas, perda de afetos)afetos)

Iminência de sua própria Iminência de sua própria mortemorte

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Equipe de saúde: Diferenciação (Do Latim)MULTI = muitos, múltiplos,

diversos

INTER = reciprocidade, interação

TRANS = para além de, transformação

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Equipe multiprofissional(Falsetti – 1983)

“o mais freqüente é o isolamento em seu saber de cada profissional, consequentemente compartimentalizando o paciente.”

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Equipe multiprofissionalNa medida em que o profissional

de saúde, toma consciência da repercussão de suas ações, passa-se a criar um novo conceito de relação

Interdisciplinaridade

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Interdisciplinaridade: Proposta Questionar as relações Reafirmar a importância das diferenças,

da individualidade e especificidade nas relações profissional de saúde - paciente e inter- profissional.

Considerar a subjetividade, a afetividade Diminuir a fragmentação do paciente Visão mais integral do fenômeno

saúde/doença

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Interdisciplinaridade: Proposta(Re)combinação dos saberes

especializados Cada disciplina ou subdisciplina

naturalmente se ajustaria e complementaria todas as outras

Em dadas circunstâncias os esforços de várias disciplinas possam convergir

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Trabalhar todas as variantes da vida de um indivíduo só é possível por meio de uma abordagem interdisciplinar/ transdisciplinar pois é a unificação de todas as especialidades que permite elaborar um plano eficaz de atendimento para o paciente e sua família.

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CORPO

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CORPO: Medicina X Psicanálise Medicina = corpo que temos

O corpo físico é palpávelO corpo atravessa diferenças culturais,

comportamentais e históricascorpo anatômico (ordem da objetividade)

Os fenômenos corporais são representados e registrados psiquicamente e a dificuldade seria de uma “leitura” destes registros

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CORPO: Medicina X Psicanálise

Psicanálise = corpo que somosO corpo enquanto instrumento de

conhecimento e transformação, também produz o mesmo sentido em relação ao mundo, vez que potencializa a materialização dos quereres humanos no mesmo (O ser, o estar, o fazer do homem no mundo).

Ordem da subjetividade= Braço , perna... pode representar outra coisa ou simbolizar uma fantasia

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Linguagem Corporal

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Pela linguagem do corpo você diz muitas coisas aos outros e eles tem muitas coisas a dizer para você

O Corpo Fala

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Linguagem Corporal O corpo não mente Demonstra o que as palavras não

conseguem expressar Para que a linguagem do corpo seja

totalmente compreendida, é preciso também entender a linguagem dos gestos , das atitudes e das ações.

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Comunicação

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Comunicação Processo de interação Resultado de uma coordenação de vários

elementos onde os gestos e corpo representam uma grande percentagem

Nosso corpo é um dos fatores mais importantes nessa comunicação

Verbal (ser social) e não verbal (ser psicológico)

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Comunicação não verbal (ser psicológico) Não-verbal - Demonstração de sentimentos

não expressas pela palavra: gestos, expressões faciais, posturatememos de medo, coramos de vergonha, fazemos caretas de dor

Está presente no nosso dia-a-dia (não temos cs.)

Toda cultura tem seu repertório gestual A linguagem corporal é o conceito que cada

pessoa tem de seu corpo e suas partes Informa sobre o caráter, as emoções e reações

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Ouvir e escutar

(Rogers)

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“Tem-se que aprender as virtudes fundamentais e a mais fundamental

para quem quer ser sábio é aprender a ouvir.”

Aristóteles, Séc. III A.C.

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Ouvir # escutarEscuta profunda= ouvir palavras,

pensamentos, tonalidades dos sentimentos

Sair da escuta das queixas verbalizadas (palavra-concreta), fazendo uma “tradução” do conteúdo manifesto e dando uma significação à fala do paciente.

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Ouvir # escutarFazendo uma escuta diferenciada,

e não só dos órgãos internos, possibilitaria o tratamento do doente e não simplesmente da doença. Daí a necessidade do profissional não psi ter conhecimento cada vez maiores dos fenômenos psíquicos.

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Ouvir: Principais dificuldades encontradas

Preconceitos: Adequa o paciente em seus padrões

Rótulo: O paciente é, por ex. “Histérico” Ansiedade: Ânsia de solucionar

rapidamente o problema Auto-suficiência: Prof. se julga observador

e capaz de raciocínios rápidos

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Ouvir: Principais dificuldades encontradas

Fazer outras coisas enquanto ouve: É só o ouvido que ouve?

Ouvir como um gravador: Distancia-se como mecanismo de defesa.

Relacionamento médico-paciente ruim: A atitude do prof. é que vai determinar as possibilidades de expressão do paciente. Impossibilita uma escuta adequada

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“O doente não é sujeito de um corpo apenas. É sujeito de uma linguagem que modela suas formas e atos e tem algo a dizer sobre sua doença”

Jacques Lacan

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Qualidade de Assistência Hospitalar – Humanização da equipe

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Humanização: o que é? Processo complexo, singular Resultado lento e gradual Particularizar a atenção

Únicos

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Paciente

Família Ambiente

Equipe

Humanização

Nova visão:Obrigação

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Humanização: Quem é o responsável?

Psicólogo

VOCÊ

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Humanização: Equipe

Harmonia,Encaixe perfeito

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Equipe Preparar-se para lidar com os colegas;

fazer uma opção de se ajudar

PESSOAS # profissionais

Relação profissional mais afetiva= ser mais humano, afetuoso, simpático= deixar de priorizar os defeitos

(glórias/fracassos)

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Equipe

“Se vi mais longe foi porque estava sobre os ombros de gigantes”

Isaac Newton (1642)

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Equipe HumanizadaAlguns aspectos básicos:1- Criatividade2- Motivação 3- Ouvir/escutar4- Mudança

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Formas iatrogênicas da comunicação Sugestões e conselhos Negar percepções Consolar Ignorar o problema do paciente Mensagens contraditórias Criticar e ridicularizar Atender de forma impessoal e puramente

técnica

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Mudança Todos temos crenças e projetos já

definidos Quando algo sai errado (conflito)

brigamos, lamentamos,sofremos... (rotina)

Buscamos novas saídas

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Mudança Toda mudança gera resistência e

insegurança (medo) e pode ser inicialmente ser sentida como “pior”Não se isolar em sua zona de

confortoAprecie a mudança

Esteja preparado para mudar rapidamente Busque se adaptar às mudanças

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Mudança Mudar crenças implica em mudança de

comportamento

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MudançaEspero ter lembrado a vocês o quanto nós somos capazes de agir como um ser HUMANO...