Toledo (1986) considera a Psicologia Organizacional como o estudo do fator humano na organização.

A Psicologia Organizacional estuda os fenômenos psicológicos que acontecem no ambiente das organizações, a fim de solucionar os problemas relacionados à gestão de pessoas. Com isso, o objetivo é manter a qualidade do clima organizacional, oferecer condições favoráveis ao trabalho e desenvolvimento do capital humano, e consequentemente, ao alcance de metas e lucro.

Áreas de atuação da Psicologia Organizacional:

Recrutamento e Seleção;Análise de Cargos e Salários;Aplicação de Testes Comportamentais;Mapeamento dos colaboradores;Avaliação de desempenho e performance;Gestão do clima organizacional;Resolução de problemas e conflito entre profissionais;Planejamento de carreira;Retenção de talentos, entre outros.

De acordo com José Roberto Marques do Instituto Brasileiro de Coaching, esta área da psicologia corresponde a 23,6% da atuação do psicólogo na organização.

História: A Psicologia Organizacional teve início no século XX, praticamente desde o início do campo da psicologia. Os principais fundadores são Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott, psicólogos experimentais, com o objetivo de solucionar problemas nas organizações de desempenho no trabalho e eficiência organizacional. A Psicologia Organizacional teve influência de Frederick Winslow Taylor, que fundou o taylorismo, ligado à produtividade dos funcionários na empresa. Ele acreditava que para o trabalho ser executado da melhor forma possível, os funcionários precisam ser

selecionados a partir de seus pontos fortes para o trabalho em questão e, posteriormente, devem ser treinados e recompensados por seus feitos, a fim de incentivar a melhoria de desempenho.

Primeira Guerra Mundial: comitês de psicólogos estudavam a motivação dos soldados, a moral e problemas psicológicos decorrentes da incapacidade física e de disciplina. Foram criados testes de inteligência e de aptidão física e mental.

Estudos de Hawthorne: Este estudo envolve a investigação dos efeitos do nível de iluminação com o objetivo de determinar o impacto dos níveis de iluminação no desempenho da tarefa dos funcionários. Para surpresa dos pesquisadores, parecia não haver relação com o nível de iluminação, a produtividade aumentou em todos os grupos. Isso ocorreu devido à situação, eles reagiram positivamente ao novo tratamento que estavam recebendo, com isso, percebemos então que os fatores sociais podem ser mais importantes do que os fatores físicos no desempenho do funcionário.

Segunda Guerra Mundial: psicólogos mais preparados, estudaram problemas de seleção e aprimoraram as técnicas.

A Primeira Guerra Mundial ajudou a psicologia organizacional a formar a profissão e dar-lhe aceitação social, já a Segunda Guerra ajudou a desenvolvê-la.

O psicólogo organizacional: não apenas um aplicador de técnicas, mas sim alguém que compreende o homem como um ser social, em constante interação com o meio. Postura pro ativa, negociadora, perspicaz, atualizada, ética e flexível, que absorva as inovações tecnológicas e comportamentais.

Atualmente, o psicólogo é um agente de mudanças, participando do planejamento das políticas de RH e alinhando as necessidades organizacionais e individuais. É necessário fazer um estudo do comportamento organizacional para poder implementar a integração.

VÍDEO DE INTEGRAÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=u5651tdwyXo – Convivência e Integração de Novos Membros