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Perfil e dinâmica dos pequenos negócios em
territórios do Rio de Janeiro com UPP
Publicação Semestral no 4
ESTRUTURA
Apresentação - Cézar Vasquez e Carla Teixeira Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro - Valéria Pero, Adriana Fontes e Fabrícia Guimarães Discussão mais geral: Territórios da Paz: Territórios Produtivos? - Guiseppe Cocco Formas de regulação e de desenvolvimento nas favelas cariocas - Jailson de Souza e Silva Questões temáticas: A “virada” do Rio de Janeiro e a inclusão dos jovens - Gustavo Morelli e Adriana Fontes Redes de inteligência empreendedora: uma proposta para estimular o empreendedorismo nas áreas das UPPs - Marcos Cavalcanti Metrópole carioca: turismo, integração e unidades pacificadoras - Mauro Osório da Silva Estudo de caso: A Economia da Rocinha e do Alemão e Efeitos UPP - Marcelo Cortes Neri
Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro
I. A Pesquisa sobre microempreendedorismo em
favelas com UPP (Sebrae/IETS)
II. Características dos microempreendedores e dos
microempreendimentos
III. Formalização e apoio ao microempreendedor
IV. Características dos mercados e potencial dos
pequenos negócios
Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro
I. A Pesquisa sobre microempreendedorismo em
favelas com UPP (Sebrae/IETS)
A Pesquisa
Pesquisa de campo: 6 de janeiro a 24 de maio de 2012 Amostra: 2.793 questionários aplicados
Amostra expandida: 18.432 Universo da pesquisa: 91% trabalhadores por conta própria e 9% empregadores (mesma da PNAD/IBGE de 2012
Unidades de Polícia Pacificadora pesquisadas, ano de instalação e percentual de microempreendedores da amostra
UPP Ano % Alemão 2012 33,9 Andaraí 2010 3,4 Babilônia e Chapéu Mangueira 2009 1,4 Batan 2009 1,1 Borel 2010 3,4 Cidade de Deus 2009 17,9 Coroa, Fallet e Fogueteiro 2011 1,3 Escondidinho e Prazeres 2011 1,0 Formiga 2010 1,2 Macacos 2011 1,6 Pavão-Pavãozinho e Cantagalo 2009 3,3 Providência 2010 1,8 Salgueiro 2010 1,5 Santa Marta 2008 2,4 São Carlos 2011 17,7 São João, Matriz e Quieto 2011 2,6 Tabajaras e Cabritos 2010 2,9 Turano 2010 1,6 Total 100
Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro
I. Características dos microempreendedores e dos
microempreendimentos
Características dos microempreendedores
Entre os empregadores das favelas pesquisadas, o maior percentual é de homens (58%). As mulheres constituem 57% dos trabalhadores por conta própria.
44
56
26
74
64
36
48 52
Homem Mulher Branca Não branca
Sexo Cor
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo gênero e cor em favelas com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE, 2012
Características dos microempreendedores
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE, 2012
A taxa de analfabetismo em favelas com UPP é 7% e de analfabetismo funcional é 19%. A escolaridade média é de 6,8 anos.
1,1 6,3
80,4
12,2
53
14 8
21
4 0,6 5,8
80,0
13,6
29
15 6
30 20
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Até 17 anos De 18 a 24anos
De 25 a 59anos
60 anos oumais
Ensinofundamentalincompleto
Ensinofundamental
completo
Ensino médioincompleto
Ensino médiocompleto
Ensino superiorincompleto ou
mais
Faixa etária Nível de escolaridade
Distribuição (%) dos microempreendedores por faixa etária e nível de escolaridade em favelas com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ
Características dos microempreendedores
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE, 2012
73
20
5 2
39
48
9 4
58
25
12 5
47
36
12 5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Chefe/responsável
Cônjuge Filho ouenteado
Outro Família semcriança e sem
idoso
Família comcriança e sem
idoso
Família semcriança e com
idoso
Família comcriança e com
idoso
Condição no domicílio Arranjo familiar
Distribuição (%) dos microempreendedores por condição no domicílio e arranjo familiar em favelas com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ
Características dos microempreendedores
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
0
1
1
2
2
2
3
11
12
18
18
30
0 5 10 15 20 25 30 35
Tinha capital
vel
Problemas de saúde
Outro motivo
o abriu, herdou/ganhou
Horário flexível
Estava insatisfeito no emprego
Tinha tempo
vel
Tinha experiencia anterior no ramo
Preferia trabalhar como autonomo
Identificou uma oportunidade de cio
Para aumentar a minha renda
Estava desempregado
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo principal motivo de abertura do negócio em favelas com UPP
Características dos microempreendedores
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE 2012
1.018 1.108 1.350 1.278
1.557
1.009 1.237
1.387
1.735
4.139
1.137
1.916
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
Ensinofundamentalincompleto
Ensinofundamental
completo
Ensino médioincompleto
Ensino médiocompleto
Ensino superiorincompleto ou
mais
Renda média da ocupação principal por faixa de escolaridade (em R$/mês) em favelas com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ Renda média - Favelas Renda média - RMRJ
Características dos microempreendedores
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE 2012
21
9 7
1
% Pobres % Extremamente pobres
Distribuição (%) de microempreendedores pobres e
extremamente pobres em favelas com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ
O coeficiente de Gini para o conjunto de favelas com UPP é de 0,465 e da RMRJ é de 0,511, segundo a Pnad/IBGE de 2012.
140
64
190
96
Pobres Extremamente pobres
Renda média mensal (R$) dos pobres e extremamente pobres em favelas
com UPP e na RMRJ
Favelas com UPP RMRJ
Características dos microempreendedores e dos microempreendimentos
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo atividades do empreendimento por gênero e tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Atividades Homens Mulheres
Empregador Conta Própria Empregador Conta Própria
Comércio atacadista e varejista
25 23 31 31
Construção Civil 23 25 0 0
Serviços de Alojamento e Alimentação
17 7 26 16
Outros Serviços Coletivos, Sociais e Pessoais
8 8 17 21
Indústria de Transformação 10 7 8 4
Serviços Domésticos 0 1 5 23
Transporte, Armazenagem e Comunicações
5 12 3 1
Outros 10 16 10 4
Características dos microempreendimentos
31 30 31
44
27
46
25
43
23
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Total Empregador Conta Própria
Distribuição (%) dos microempreendedores por localização do negócio em favelas com UPP
No domicílio Fora do domicílio sem estabelecimento Fora do domicílio com estabelecimento
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
Características dos microempreendimentos
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
46
38
16
21
10
46
22
37
48
13
20
26
40
14
48
36
16
21
8
47
24
0
10
20
30
40
50
60
Próprio, já pagoou herdado
Alugado Cedido ou outracondição
Comprou oterreno e
construiu o imóvel
Comprou o imóvele não fez reforma
Comprou o imóvele fez reforma
Outras formas
Condição do local do negógio Forma de aquisição do imóvel onde se localiza o negócio
Distribuição (%) dos microempreendedores cujo negócio está localizado fora do domicílio por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Total Empregador Conta Própria
Características dos microempreendedores e dos microempreendimentos
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
0 4
81
15
56
12 8 19
4 3 12
80
5
46
16 9
24
5 0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Até 17 anos 18 a 24 anos 25 a 59 anos 60 anos oumais
Fundamentalincompleto
Fundamentalcompleto
Médioincompleto
Médiocompleto
Superiorincompleto ou
mais
Faixa etária Nível de escolaridade
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo estágio do negócio por faixa etária e nível de escolaridade nas favelas com UPP
Mais de 42 meses de existência Até 42 meses de existência (TEA)
1/3 dos negócios possuem até 42 meses de existência (3,5 anos). O tempo médio de funcionamento dos negócios é 10 anos.
Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro
III. Formalização e apoio ao microempreendedor
Formalização e apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012 e PNAD/IBGE 2012.
9
28
7
20
70
15
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Total Empregador Conta Própria
Distribuição (%) dos microempreendedores que possuem CNPJ em favelas com UPP e RMRJ
Favelas com UPP
RMRJ
70% dos microempreendedores não contribuem para a Previdência Social. Na RMRJ, 67% não contribuem, segundo a PNAD/IBGE
Formalização e apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
17% dos microempreendedores possuem algum tipo de registro. Entre os empregadores, o percentual é de 38% e entre os trabalhadores por conta própria, 14%.
53
28
18 16 14
74
32
22 24
3
47
27
17 13 16
0
10
20
30
40
50
60
70
80
CNPJ Microempreendedorindividual (MEI)
Alguma licença oupermissão municipal ou
estadual
Alvará Outro
Distribuição (%) dos microempreendedores que possuem registro por tipo de registro de negócio e por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Total Empregador Conta Própria
Formalização e apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
36
16 13 13
11
8
3
32
14
6
23
15
5 5
36
16 13 13
11 8
3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Falta deinformação
Acham que nãoé preciso
Alto custo dalegalização
Burocracianecessária parafazer o registro
Outros Acreditam que onegócio é
temporário
Não ter quepagar os
impostos e taxas
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo principal motivo para não formalização do negócio por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Total Empregador Conta Própria
Serviços de apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
95 96 97 98 98 99 99 96
5 4 3 2 2 1 1 4
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo utilização por tipos de assistências em favelas com UPP
Têm ou já tiveram
Nunca tiveram
Formalização e apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Outra
Tributária
Logística e distribuição
Jurídica
Pesquisa de mercado
Contabilidade
Capacitação técnica
Marketing
Gestão empresarial
Financeira
Nenhuma
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo tipos de assessoria que consideram úteis para a melhoria do negócio por tipo de microempreendedor
em favelas com UPP
Conta Própria Empregador
23
Acesso a TICs
53
70
10 16
70 71
18
34
51
70
9 15
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Possui telefone fixo nonegócio
Possui telefone celularsem acesso à internet
Possui celular com acessoà internet
Possui computador
Distribuição (%) dos microempreendedores por posse de tecnologias de informação e comunicação e tipo de microempreendedor em favelas com
UPP
Total Empregador Conta Própria
Serviços de apoio ao microempreendedor
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
3
3
5
5
9
11
18
47
1
4
2
3
3
17
17
52
0 10 20 30 40 50 60
Falta de instalações adequadas
Baixo lucro
Falta de capital próprio
Diminuição das vendas
Falta de crédito
Diminuição dos clientes
Outras
Não tive dificuldade
Distribuição (%) dos microempreendedores por principais dificuldades que afetaram o desenvolvimento dos negócios no último ano por tipo de microempreendedor em favelas
com UPP
Conta Própria Empregador
Perfil e dinâmica dos empreendedores em favelas pacificadas do Rio de Janeiro
IV. Características dos mercados e potencial dos
pequenos negócios
Características dos mercados e potencial dos pequenos negócios
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
56
44
94
6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Maior parte dos clientes residena comunidade
Maior parte dos clientes residefora da comunidade
Pessoa física Outro tipo
Local de residência dos clientes/fregueses Tipo de cliente
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo características dos clientes do empreendimento por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Características dos mercados e potencial dos pequenos negócios
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
61
22 18 17
87
13 13
47
20
13 19
Em bairrosvizinhos
No pio
Nacomunidade
Outros À vista Cartão decrédito
Outros O preço émais baixo
A qualidadeé melhor
Acesso (maispróximo)
Outros
Localização dos fornecedores de mercadorias/mp Forma de pagamento aosfornecedores
Principal motivo para compra de mp/mercadoriacom esse fornecedor
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo características dos fornecedores por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Características dos mercados e potencial dos pequenos negócios
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
55 70
53
28
22
29
5 3
6 9 2 10 3 3 3
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total Empregador Conta Própria
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo planos para o futuro do negócio por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Aumentar o negócio Continuar o negócio no mesmo nível
Mudar de atividade e continuar independente Abandonar a atividade e procurar emprego
Outra
Características dos mercados e potencial dos pequenos negócios
Fonte: Pesquisa sobre microempreendedorismo em favelas com UPP (Sebrae/IETS) de 2012
9 8 7 7 5 5 2 2 3 3 5 4
63 71 69 74 78 84 76
84 82 88
55 61
28 21 24 19 16 12 22
14 15 10
41 35
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Emp
rega
do
r
Co
nta
Pró
pri
a
Impacto nas vendas ena prestação do
serviço
Impacto no lucro Impacto nos custos edespesas
Impacto na relaçãocom fornecedores
Impacto nafiscalização
Impacto nasegurança
Distribuição (%) dos microempreendedores segundo a avaliação do impacto da UPP sobre o negócio, por tipo de microempreendedor em favelas com UPP
Negativo Nenhum Positivo
Em síntese...
• 91% atuam como conta própria
• Tem em média 43 anos
• Possuem baixa escolaridade (em média 7 anos)
• São, em sua maioria, mulheres
• Nasceram no município do Rio de Janeiro
• Quando iniciam seus negócios, empreendem por necessidade
• São negócios estabelecidos (em média com 10 anos no mercado)
• Estão concentrados no setor de comércio e prestação de serviços
• Quase a totalidade dos microempreendedores não tem acesso a algum curso de
capacitação
• Apenas 16% dos microempreendedores utilizam computador em sua atividade
JOVENS
Fonte: Pesquisa realizada pelo IETS, em parceria com a Firjan, em 14 comunidades nos meses de junho de 2010 e julho de 2011
• Nas favelas com UPP, em média, 37,3% da população é jovem, proporção maior do que na RMRJ (29%, segundo a PNAD).
• O percentual de conta própria corresponde a 6,7% do total de jovens enquanto os empregadores representam apenas 0,1% do total
Percentual que não estuda e não trabalha Percentual que não estuda, não trabalha e não procura emprego
BATAM
SÃO JOÃO
PAVÃO PAVÃOZINHO
ANDARAÍ
CIDADE DE DEUS
FIGURA 4. OCIOSIDADE
22,016,3
22,4 15,0
14,7 8,1
28,0 22,0
35,619,9
20,0 15,6
22,914,7
12,4 11,3
22,512,3
22,713,8
23,213,8
24,615,7
20,5 14,6
MORRO AZUL
LADEIRA DOS TABAJARAS
TURANO
CANTAGALO
PROVIDÊNCIA
SALGUEIRO
FORMIGA
TOTA
L
22,1 15,1
MACACOS BOREL
21,1 11,8
Fonte: IETS (2010/2011)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A análise dos microempreendimentos em favelas com UPP comparativa à RMRJ mostra diferenças, mas também semelhanças.
• Apesar da predominância do empreendedorismo por necessidade na abertura do negócio, as expectativas quanto ao futuro dos negócios são positivas.
• A maior parte não identifica problema na condução do negócio, tampouco demanda assessoria.
• Quando identificam algum problema, a questão do mercado sobressai e a assessoria mais citada é a financeira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O nível de formalização previdenciária é próximo à média da RMRJ, enquanto a proporção de negócios registrados é inferior.
• A falta de informação é principal motivo para não formalizar o negócio. O
aumento da formalização só ocorrerá se as vantagens da formalização estiverem claras e se o registro permitir expansão dos mercados, dos canais de comercialização que poderiam levar ao aumento da receita e do lucro.
• A comercialização parece uma questão central no desempenho desses negócios. As dificuldades de comercialização estão relacionadas a falta de acesso aos canais de comercialização, mas também a baixa qualidade do produto ou serviço, sendo essencial aumentar o acesso a serviços de desenvolvimento empresarial.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Atender esse público de baixa escolaridade, que não identifica problema, tem baixa
informação, pouco acesso à TIC e não demandam assessoria é um grande desafio para as políticas públicas.
• A melhoria desses negócios em um ambiente de elevada informalidade requer uma ação combinada de diferentes atores e politicas.
• A atuação junto jovens, fundamental para a sustentabilidade da pacificação, deve ser voltada para setores inovadores e atrativos, como cultura e conhecimento.
• Por ser um processo recente, é fundamental o monitoramento dessas informações a fim de identificar possíveis efeitos da pacificação e das ações de desenvolvimento empresarial nesses territórios, ampliando assim a sua efetividade.
O relatório da pesquisa está disponível no site do Sebrae:
http://www.sebrae.com.br/uf/rio-de-janeiro/sebrae-no-rio-de-janeiro/estudos-e-pesquisas-1/empreendedorismo/SEBRAE_EMP_dez12_MicroEmp_UPP.pdf