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Questões Comentadas Ética no serviço público p/ MPU. Teoria e exercícios comentados Prof Daniel Mesquita – Aula 00 Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 23 Twitter: @danielmqt [email protected] Facebook: Daniel Mesquita AULA 00: Improbidade Administrativa SUMÁRIO 1) APRESENTAÇÃO 1 2) CRONOGRAMA 3 3) QUESTÕES COMENTADAS 4 4) QUESTÕES RESOLVIDAS 17 5) REFERÊNCIAS 22 1) Apresentação Bem vindos ao curso de questões comentadas Ética no Serviço Público, preparatório para o concurso do MPU. Saiu o edital do MPU! Serão contratados 147 profissionais para os cargos de Técnico e Analista!!! O edital prevê a correção de 4.000 redações. E aí, será que vão chamar muita gente? Com certeza! A remuneração inicial para os cargos de Técnico e Analista é simplesmente R$ 4.575,16 e R$ 7.506,55! A banca que realizará o concurso é o CESPE. E isso não está muito longe pra você não, meu amigo, tenha isso em mente: SE VOCÊ ESTUDAR, VOCÊ VAI PASSAR E SE VOCÊ PASSAR, VOCÊ VAI SER CHAMADO! Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das pedras pra você, mas lembre-se de que eu já estive aí, onde você está agora.

Questões Comentadas de Ética

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AULA 00: Improbidade Administrativa

SUMÁRIO

1) APRESENTAÇÃO 1

2) CRONOGRAMA 3

3) QUESTÕES COMENTADAS 4

4) QUESTÕES RESOLVIDAS 17

5) REFERÊNCIAS 22

1) Apresentação

Bem vindos ao curso de questões comentadas Ética no Serviço

Público, preparatório para o concurso do MPU.

Saiu o edital do MPU! Serão contratados 147 profissionais para

os cargos de Técnico e Analista!!! O edital prevê a correção de 4.000

redações. E aí, será que vão chamar muita gente? Com certeza!

A remuneração inicial para os cargos de Técnico e Analista é

simplesmente R$ 4.575,16 e R$ 7.506,55!

A banca que realizará o concurso é o CESPE.

E isso não está muito longe pra você não, meu amigo, tenha isso

em mente: SE VOCÊ ESTUDAR, VOCÊ VAI PASSAR E SE VOCÊ PASSAR,

VOCÊ VAI SER CHAMADO!

Hoje eu estou aqui desse lado, tentando passar o caminho das

pedras pra você, mas lembre-se de que eu já estive aí, onde você está

agora.

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Pra você me conhecer melhor, vou falar um pouco de mim.

Meu nome é Daniel Mesquita, sou formado em Direito pela

Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em direito público. A

minha vida no mundo dos concursos teve início em 2005, quando me

preparei para o concurso de técnico administrativo – área judiciária – do

Superior Tribunal de Justiça. Já nesse concurso, obtive êxito e trabalhei

por dois anos no Tribunal, na assessoria de Ministro da 1ª Turma.

Em seguida, passei para o concurso de analista do Tribunal

Superior Eleitoral (CESPE/UnB), na quarta colocação.

A partir daí, meu estudo foi focado para as provas de advogado

público (AGU, procuradorias estaduais, defensorias públicas etc.), pois

sempre tive como objetivo a carreira de Procurador de Estado ou do

Distrito Federal.

Nem tudo na vida são louros. Nessa fase obtive muitas derrotas

e reprovações nos concursos. Desanimei por algumas vezes, mas

continuei firme em meu objetivo, pois só não passa em concurso quem

pára de estudar!

E essa atitude rendeu frutos, logo fui aprovado no concurso de

Procurador Federal – AGU.

Continuei estudando, pois ainda faltava mais um degrau:

Procuradoria de Estado ou do Distrito Federal.

Foi então que todo o suor, dedicação, disciplina, renúncia e

privações deram o resultado esperado, logrei aprovação no concurso de

Procurador do Distrito Federal. Tomei posse em 2009 e exerço essa

função até hoje.

Não posso deixar de mencionar também a minha experiência

como membro de bancas de concursos públicos. A participação na

elaboração de diversas provas de concursos, inclusive para tribunais,

me fez perceber o nível de cobrança do conteúdo nas provas, as

matérias mais recorrentes e os erros mais comuns dos candidatos.

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Espero que a minha experiência possa ajudá-lo nos seus

estudos.

Vamos tomar cuidado com os erros mais comuns, aprofundar

nos conteúdos mais recorrentes e dar a matéria na medida certa, assim

como um bom médico prescreve um medicamento.

Para que esse medicamento seja suficiente, ele deve atacar

todos os sintomas e, ao mesmo tempo, deve ser eficiente contra o foco

da doença. Isso quer dizer que não podemos deixar nenhum ponto do

edital para trás.

Além disso, buscarei usar muitos recursos visuais para que a

apreensão do conteúdo venha mais facilmente.

Para reforçar a aprendizagem, resumirei o conteúdo

apresentado ao final de cada aula e apresentarei as questões

mencionadas ao longo da aula em tópico separado, para que você possa

resolvê-las na véspera da prova.

Todos esses instrumentos você terá a sua disposição para

encarar a batalha.

2) Cronograma

Num concurso com muitos inscritos como esse, você não pode

perder tempo e deve lutar com as armas certas. A principal arma para

você vencer essa batalha é o planejamento.

Nesse curso serão ministradas 03 aulas de ética no serviço

público, cada uma com os seguintes temas, de acordo com os pontos

previstos no edital:

Aula 00 (10/04/2013)

5.3 Lei nº 8.429/1992: das disposições gerais, dos atos de improbidade

administrativa

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Aula 01 (17/04/2013)

1 Ética e moral. 2 Ética, princípios e valores. 3 Ética e democracia:

exercício da cidadania. 4 Ética e função pública. 5 Ética no Setor

Público. 5.1 Código de Ética Profissional do Serviço Público (Decreto nº

1.171/1994).

Aula 02 (08/05/2013)

5.2 Lei nº 8.112/1990 e alterações: regime disciplinar (deveres e

proibições, acumulação, responsabilidades, penalidades).

Com base nesse cronograma, você já pode planejar o seu estudo,

dividindo o tempo que você tem até a prova pelas matérias

apresentadas. Dedique-se mais às matérias que tem maior peso e

naquelas em que você não tem muito conhecimento. Faça uma escala

de estudos e cumpra-a.

Se você seguir essas dicas, não tem erro, você vai passar!

Sem mais delongas, vamos à luta com o conteúdo da aula 00!

Rumo à aprovação!

3) Questões comentadas

1. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) O responsável por

cometer ato de improbidade sofrerá a sanção de suspensão dos direitos

políticos, pena esta aplicável a todas as hipóteses de cometimento de

ato de improbidade.

A Constituição Federal nos diz:

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Em todas as modalidades está presente a suspensão dos direitos

políticos.

Gabarito: Certo.

2. (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Um terceiro que

pratique, juntamente com um agente público, ato do qual decorra

prejuízo ao erário não estará sujeito às sanções previstas na Lei de

Improbidade Administrativa.

Está sujeito às sanções de improbidade aquele que se beneficia,

direta ou indiretamente, de um ato de improbidade.

Gabarito: Errado.

3. (CESPE - 2011 - EBC - Analista) Os empregados públicos,

regidos pelas normas trabalhistas, não se submetem aos preceitos

contidos na lei de improbidade administrativa, por não serem agentes

políticos nem constarem expressamente no rol de sujeitos ativos,

previstos taxativamente na norma de regência.

Os empregados públicos estão dentro daqueles que se submetem

aos atos de improbidade, pois a expressão “agentes públicos” deve ser

entendida em sentido amplo. Vimos acima que não é necessário sequer

ser agente público para praticar ato de improbidade. Por isso, o item

está errado.

Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o

ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

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4. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário) As sanções penais,

civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos

responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou

cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

A Lei nº 8.429/92 estabelece sanções de natureza administrativa

(perda da função pública, proibição de contratar com o Poder Público,

proibição de receber do Poder Público benefícios fiscais ou creditícios),

civil (ressarcimento ao erário, perda dos bens e valores acrescidos

ilicitamente ao patrimônio, multa civil) e política (suspensão dos direitos

políticos). Grosso modo, pode-se dizer que essa lei só prevê sanções de

natureza cível (em contraposição à expressão “sanção penal”).

Por óbvio o item está correto.

5. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) O agente

público deverá ressarcir integralmente o dano causado ao patrimônio

público somente se restar comprovado que sua ação ou omissão foi

dolosa.

Conforme a lei de improbidade:

Percebeu? Ação poderá ser dolosa ou culposa!

Gabarito: Errado.

6. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Caso morra

um agente público que tenha cometido ato ilícito previsto na referida

lei, a punição a que ele tiver sido submetido será extinta, não

acarretando, portanto, nenhum ônus aos seus sucessores.

Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

gilvan
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Conforme preceitua o art. 8º do referido diploma legal, o sucessor

daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer

ilicitamente está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da

herança.

Gabarito: Errado.

7. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico) De

acordo com a jurisprudência do STJ, estando presente o fumus boni

iuris, no que concerne à configuração do ato de improbidade e à sua

autoria, dispensa-se, para que seja decretada a indisponibilidade de

bens, a demonstração do risco de dano.

O STJ tem se posicionado no sentido da DESNECESSIDADE de

prova de periculum in mora concreto, ou seja, de que os réus

estariam dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo,

exigindo-se apenas a demonstração de fumus boni iuris.

Gabarito: Certo.

8. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista

Judiciário) O terceiro beneficiado poderá ser responsabilizado nas

esferas cível e criminal, mas não por improbidade administrativa, visto

que esta não abrange particulares.

O terceiro beneficiado também responderá! A Lei nº 8.429/92

estabelece sanções de natureza administrativa (perda da função

pública, proibição de contratar com o Poder Público, proibição de

receber do Poder Público benefícios fiscais ou creditícios), civil

(ressarcimento ao erário, perda dos bens e valores acrescidos

ilicitamente ao patrimônio, multa civil) e política (suspensão dos direitos

políticos). Grosso modo, pode-se dizer que essa lei só prevê sanções de

natureza cível (em contraposição à expressão “sanção penal”).

Gabarito: Errado.

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9. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Analista – Processual) Retardar ou

deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício configura ato de

improbidade administrativa cuja configuração prescinde da presença de

elemento doloso.

Para que se configure a prática de ato de improbidade

administrativa, seja ele descrito no art. 9º (enriquecimento ilícito), 10

(prejuízo ao erário) ou 11 (violação aos princípios da administração) da

Lei nº 8.429/92, deve estar caracterizado o dolo do agente na prática

desses atos (EREsp 875.163).

A questão está errada tão somente pela palavra prescinde, que

significa despensa.

Gabarito: Errado.

10. (CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo) De acordo com

a legislação, para que determinado ato seja caracterizado como ato de

improbidade administrativa, é necessário ter havido lesão ao erário, em

virtude de ação ou omissão, desde que na modalidade culposa.

Para que se configure a prática de ato de improbidade

administrativa deve estar caracterizado o dolo do agente na prática

desses atos (EREsp 875.163). Somente no caso do ato de improbidade

de lesão ao erário é que o STJ admite a culpa grave.

Gabarito: Errado.

11. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) Segundo

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o reconhecimento

de ato de improbidade administrativa, nos moldes previstos pela Lei de

Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429'1992), requer o exercício de

função específica (administrativa), não se admitindo sua extensão à

atividade judicante.

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Pessoal, essa questão refere-se ao julgado: REsp 1249531 / RN de

05/12/2012. Nesse julgado aplicou-se a lei de improbidade a um juiz

que não atuou em sua atividade com imparcialidade e aplicou-se a

leide improbidade, mesmo sendo a atividade sendo a atividade

judicante, ou seja, a atividade finalística do Poder Judiciário.

Gabarito: Errado.

12. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista) Os atos de improbidade

que importam enriquecimento ilícito sujeitam seus autores, entre outras

sanções, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos

de oito a dez anos e à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente

ao patrimônio.

Veja o art. 12, da lei de improbidade:

Gabarito: certo.

13. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios) A dispensa

indevida de processo licitatório por agente público, além de causar

prejuízo ao erário, constitui ato de improbidade administrativa que

importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica.

Veja o rol EXEMPLIFICATIVO de condutas:

Art. 12. I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos

ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial

e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por

intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

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1. facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao

patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas,

verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades

passíveis de serem vítimas de atos de improbidade administrativa;

2. permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada

utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo

patrimonial dessas entidades, sem a observância das formalidades

legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

3. doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente

despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens,

rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer dessas entidades,

sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à

espécie;

4. permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem

integrante do patrimônio de qualquer dessas entidades, ou ainda a

prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado;

5. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou

serviço por preço superior ao de mercado;

6. realizar operação financeira sem observância das normas legais

e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

7. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância

das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

8. frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo

indevidamente;

9. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em

lei ou regulamento;

10. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda,

bem como no que diz respeito à conservação do patrimônio público;

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11. liberar verba pública sem a estrita observância das normas

pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

12. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se

enriqueça ilicitamente;

13. permitir que se utilize, em obra ou serviço particular,

veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de

propriedade ou à disposição de qualquer das entidades passíveis de

serem vítimas de atos administrativos, bem como o trabalho de

servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas

entidades;

14. celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto

a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem

observar as formalidades previstas na lei;

15. celebrar contrato de rateio de consórcio público sem

suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as

formalidades previstas na lei.

Pertence ao rol exemplificativo de prejuízo ao erário frustrar a

licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. Portanto

item errado.

14. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados – Analista) Em caso

de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será

cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

Questão simples! Por que o poder público iria ressarcir se não

houve prejuízo ao erário ou ao patrimônio publico?? Não haveria

motivo! Para haver ressarcimento é necessário o prejuízo.

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Gabarito: certo.

15. (CESPE/STF/Técnico/2008) Os atos de improbidade

administrativa devem ter por pressuposto a ocorrência de dano ao

erário público.

O item está errado, pois as sanções de improbidade podem ser

aplicadas independentemente do dano.

16. (CESPE/TJ-CE/Analista/2008) A aprovação das contas do

agente público por Tribunal de Contas afasta a possibilidade de

incidência em ato ímprobo pelo servidor que o praticou.

O item também está errado, pois as sanções da lei podem ser

aplicadas quando o tribunal de contas aprova as contas do agente

público.

17. (CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico Administrativo) Frustrar a

licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa

que atenta contra os princípios da administração pública.

Vimos com base no art. 11 da Lei nº 8.429/92, abrange qualquer

ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,

imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, um rol

exemplificativo de condutas que atentam contra esses princípios e

frustrar a licitude de concursos públicos esta entre essas condutas.

Gabarito: Certo.

18. (CESPE - 2012 - AGU – Advogado) É necessária a comprovação

de enriquecimento ilícito ou da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio

público para a tipificação de ato de improbidade administrativa que

atente contra os princípios da administração pública.

Como acabamos de ver:

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Gabarito: Errado.

19. (CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo) Se condenado

por improbidade administrativa, o servidor público que, para beneficiar

um amigo, tiver deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício

deverá realizar o ressarcimento integral do dano causado e perderá sua

função pública, sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos.

Vamos lá! Deixar de praticar ato de ofício é violação aos princípios

da administração pública, de acordo com a gravidade do fato, o servidor

poderá ser condenado a:

1. ressarcimento integral do dano, se houver;

2. perda da função pública;

3. suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos!!!

4. pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da

remuneração percebida pelo agente;

5. proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios

ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que

por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo

prazo de 3 anos.

A questão está errada por desconsiderar a suspensão dos direitos

políticos.

Gabarito: Errado.

Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

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20. (CESPE/TCEES/Procurador/2009) Servidor público estadual que,

notificado para apresentar a declaração anual de bens, recusar-se a

apresenta-la, dentro do prazo especificado, será punido com a pena de

demissão, conforme previsto na lei de regência.

Observe a redação legal, meus amigos:

Você viu bem: DEMISSÃO SERÁ A SANÇÃO APLICADA!

Com base no que acabamos de estudar, fica fácil concluir que a

questão está certa.

21. (CESPE/MP-RN/2009) É crime a representação por ato de

improbidade administrativa contra agente público ou terceiro

beneficiário, quando o autor da denúncia tem conhecimento de que este

é inocente.

Constitui crime a representação contra agente público ou terceiro

beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente, cuja pena é a

de detenção, de 6 a 10 meses, e multa (art. 19 da Lei nº 8.429/92).

OBS: além da sanção penal, o denunciante está sujeito a

indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à

imagem que houver provocado.

§ 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar

falsa.

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O item trata da representação irresponsável por ato de

improbidade (art. 19 da Lei nº 8.429/92), por isso está correto.

22. (CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal) Se

o suposto autor do ato alegar que não tinha conhecimento prévio da

ilicitude, o ato de improbidade restará afastado, por ser o

desconhecimento da norma motivo para afastá-lo.

Veja o que diz a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro

(Decreto Lei 4.567/42):

Jamais esqueça isso! Pois em qualquer matéria o CESPE pode

cobrá-lo!

Gabarito: Errado.

23. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Apenas o

Ministério Público (MP) poderá representar à autoridade administrativa

competente para que seja instaurada investigação devida para apurar a

prática de ato de improbidade.

Qualquer pessoa poderá representar à autoridade

administrativa competente para que seja instaurada investigação

destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

Gabarito: Errado.

24. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) A ação de improbidade

administrativa terá o rito ordinário e será proposta pelo MP ou pela

Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

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pessoa jurídica interessada, dentro de 60 dias da efetivação da medida

cautelar.

O prazo é de 30 dias e não de 60 dias.

Gabarito: Errado

25. (CESPE/TCE-ES/Procurador/2009) Pessoas jurídicas de direito

público, mesmo que interessadas, não têm legitimidade ativa para

propor ação civil pública de improbidade administrativa.

O item também está errado, já que a legitimidade ativa é

concorrente entre o MP e a pessoa jurídica de direito público

interessada.

26. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo)

Durante a instrução processual, o agente público poderá ser afastado

do seu cargo mediante determinação de autoridade administrativa

competente.

A autoridade judicial ou administrativa competente poderá

determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo,

emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida

se fizer necessária à instrução processual.

Gabarito: Certo.

27. (CESPE/MP-RN/2009) As ações de improbidade administrativa

de atos que atentem contra os princípios da administração pública

podem ser propostas até 10 anos após o término da função de

confiança de quem as tenha praticado.

O prazo de prescrição no caso de função de confiança é de 5

anos e não de 10 anos. Logo, o item está errado.

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Questões Comentadas Ética no serviço público p/ MPU. Teoria e exercícios comentados

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28. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) As ações que têm

por objeto a aplicação das sanções previstas para o cometimento de ato

de improbidade realizado por prefeito municipal prescrevem até três

anos após a ocorrência do ato de improbidade.

Eu chamei sua atenção! As ações destinadas a levar a efeitos as

sanções previstas na Lei nº 8.429/92 podem ser propostas: até 5 anos

após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de

função de confiança; ATENÇÃO QUANTO AO TERMO INICIAL DA

CONTAGEM: APÓS O TÉRMINO DO MANDATO!!!!

A questão está errada por afirmar que a prescrição é até três anos

após a ocorrência do ato de improbidade.

Gabarito: Errado.

4) Questões Resolvidas

1. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) O responsável por

cometer ato de improbidade sofrerá a sanção de suspensão dos direitos

políticos, pena esta aplicável a todas as hipóteses de cometimento de

ato de improbidade.

2. (CESPE - 2012 - PRF - Agente Administrativo) Um terceiro que

pratique, juntamente com um agente público, ato do qual decorra

prejuízo ao erário não estará sujeito às sanções previstas na Lei de

Improbidade Administrativa.

3. (CESPE - 2011 - EBC - Analista) Os empregados públicos,

regidos pelas normas trabalhistas, não se submetem aos preceitos

contidos na lei de improbidade administrativa, por não serem agentes

políticos nem constarem expressamente no rol de sujeitos ativos,

previstos taxativamente na norma de regência.

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4. (CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário) As sanções penais,

civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos

responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou

cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

5. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) O agente

público deverá ressarcir integralmente o dano causado ao patrimônio

público somente se restar comprovado que sua ação ou omissão foi

dolosa.

6. (CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo) Caso morra

um agente público que tenha cometido ato ilícito previsto na referida

lei, a punição a que ele tiver sido submetido será extinta, não

acarretando, portanto, nenhum ônus aos seus sucessores.

7. (CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico) De

acordo com a jurisprudência do STJ, estando presente o fumus boni

iuris, no que concerne à configuração do ato de improbidade e à sua

autoria, dispensa-se, para que seja decretada a indisponibilidade de

bens, a demonstração do risco de dano.

8. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista

Judiciário) O terceiro beneficiado poderá ser responsabilizado nas

esferas cível e criminal, mas não por improbidade administrativa, visto

que esta não abrange particulares.

9. (CESPE - 2012 - TJ-RR - Analista – Processual) Retardar ou

deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício configura ato de

improbidade administrativa cuja configuração prescinde da presença de

elemento doloso.

10. (CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo) De acordo com

a legislação, para que determinado ato seja caracterizado como ato de

improbidade administrativa, é necessário ter havido lesão ao erário, em

virtude de ação ou omissão, desde que na modalidade culposa.

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11. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário) Segundo

jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o reconhecimento

de ato de improbidade administrativa, nos moldes previstos pela Lei de

Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429'1992), requer o exercício de

função específica (administrativa), não se admitindo sua extensão à

atividade judicante.

12. (CESPE - 2012 - MPE-PI - Analista) Os atos de improbidade que

importam enriquecimento ilícito sujeitam seus autores, entre outras

sanções, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos

de oito a dez anos e à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente

ao patrimônio.

13. (CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios) A dispensa

indevida de processo licitatório por agente público, além de causar

prejuízo ao erário, constitui ato de improbidade administrativa que

importa no enriquecimento ilícito daquele que o pratica.

14. (CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados – Analista) Em caso

de ato de improbidade, o ressarcimento do poder público só será

cabível se o ato causar prejuízo ao erário ou ao patrimônio público.

15. (CESPE/STF/Técnico/2008) Os atos de improbidade

administrativa devem ter por pressuposto a ocorrência de dano ao

erário público.

16. (CESPE/TJ-CE/Analista/2008) A aprovação das contas do

agente público por Tribunal de Contas afasta a possibilidade de

incidência em ato ímprobo pelo servidor que o praticou.

17. (CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico Administrativo) Frustrar a

licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa

que atenta contra os princípios da administração pública.

18. (CESPE - 2012 - AGU – Advogado) É necessária a comprovação

de enriquecimento ilícito ou da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio

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público para a tipificação de ato de improbidade administrativa que

atente contra os princípios da administração pública.

19. (CESPE/TCEES/Procurador/2009) Servidor público estadual que,

notificado para apresentar a declaração anual de bens, recusar-se a

apresenta-la, dentro do prazo especificado, será punido com a pena de

demissão, conforme previsto na lei de regência.

20. (CESPE - 2012 - ANAC - Técnico Administrativo) Se condenado

por improbidade administrativa, o servidor público que, para beneficiar

um amigo, tiver deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício

deverá realizar o ressarcimento integral do dano causado e perderá sua

função pública, sendo vedada a suspensão de seus direitos políticos.

21. (CESPE/MP-RN/2009) É crime a representação por ato de

improbidade administrativa contra agente público ou terceiro

beneficiário, quando o autor da denúncia tem conhecimento de que este

é inocente.

22. (CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal) Se

o suposto autor do ato alegar que não tinha conhecimento prévio da

ilicitude, o ato de improbidade restará afastado, por ser o

desconhecimento da norma motivo para afastá-lo.

23. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Apenas o

Ministério Público (MP) poderá representar à autoridade administrativa

competente para que seja instaurada investigação devida para apurar a

prática de ato de improbidade.

24. (CESPE/TRF-1/Juiz/2009) A ação de improbidade administrativa

terá o rito ordinário e será proposta pelo MP ou pela pessoa jurídica

interessada, dentro de 60 dias da efetivação da medida cautelar.

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25. (CESPE/TCE-ES/Procurador/2009) Pessoas jurídicas de direito

público, mesmo que interessadas, não têm legitimidade ativa para

propor ação civil pública de improbidade administrativa.

26. (CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo) Durante

a instrução processual, o agente público poderá ser afastado do seu

cargo mediante determinação de autoridade administrativa competente.

27. (CESPE/MP-RN/2009) As ações de improbidade administrativa

de atos que atentem contra os princípios da administração pública

podem ser propostas até 10 anos após o término da função de

confiança de quem as tenha praticado.

28. (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) As ações que têm

por objeto a aplicação das sanções previstas para o cometimento de ato

de improbidade realizado por prefeito municipal prescrevem até três

anos após a ocorrência do ato de improbidade.

Gabarito:

1) C

2) E

3) E

4) C

5) E

6) E

7) C

8) E

9) E

10) E

11) E

12) C

13) E

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14) C

15) E

16) E

17) C

18) E

19) E

20) C

21) C

22) E

23) E

24) E

25) E

26) C

27) E

28) E

5) Referências

ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo

descomplicado. 18ª ed. São Paulo: Método, 2010.

BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito

Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

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Malheiros, 1995.

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CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil. 5ª

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DUEZ, Paul. La responsabilité de la puissance publique. Paris:

Librairie Dalloz, 1927.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental

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FREITAS, Juarez. Responsabilidade civil do estado. São Paulo:

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GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo:

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MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo - tomo I. 3ª ed.

Salvador: Jus Podivm, 2007.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São

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MESQUITA, Daniel. Direito Administrativo – Série Advocacia

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STOCO, Rui. Responsabilidade civil e sua interpretação

jurisprudencial: doutrina e jurisprudência. 4ª ed. São Paulo: Revista dos

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Informativos de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em

www.stf.jus.br, e do Superior Tribunal de Justiça, em www.stj.jus.br.