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Recorte nº 153 Índice – 10 de Agosto de 2010 APDL cede às queixas e limita volume de aparas em Leixões O exemplo da Autoeuropa Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produção Subida das exportações não evita aumento de défice externo Exportações alemãs voltaram a níveis pré-crise Funcionários portuários angolanos tiveram acção formativa 1

Recortes 153 10-08-2010

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Índice – 10 de Agosto de 2010 • APDL cede às queixas e limita volume de aparas em Leixões • O exemplo da Autoeuropa • Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produção • Subida das exportações não evita aumento de défice externo • Exportações alemãs voltaram a níveis pré-crise • Funcionários portuários angolanos tiveram acção formativa 1 PÚBLICO – Edição Norte – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 20 2 PÚBLICO – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 29 3 Portos e Navios – 9 de Agosto de 2010 4 5

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Recorte nº 153Índice – 10 de Agosto de 2010

APDL cede às queixas e limita volume de aparas em Leixões O exemplo da Autoeuropa Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produção Subida das exportações não evita aumento de défice externo Exportações alemãs voltaram a níveis pré-crise Funcionários portuários angolanos tiveram acção formativa

PÚBLICO – Edição Norte – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 201

PÚBLICO – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 292

Portos e Navios – 9 de Agosto de 20103

Gargalo logístico eleva custo e pode travar a produçãoProblemas e desequilíbrios na infraestrutura, gargalos e nós na logística e pesada burocracia. Esse diagnóstico não é de hoje, mas vem se acirrando com a rápida expansão econômica. "Faltou alguém dizer que o Brasil cresceria como está crescendo e que o mundo compraria como vem comprando", diz Reinaldo Moura, fundador e diretor do Grupo IMAM, especialista em gestão industrial e técnicas ligadas a ela, como qualidade e produtividade, logística, movimentação, armazenagem e embalagem de materiais, entre outras.Para ele, o impacto dessas deficiências é visível na dificuldade de escoamento da produção, que, nos últimos anos, vem se multiplicando. "Produzir é relativamente fácil. O problema é ver-se diante de filas de navios e caminhões nos portos", diz. Pior, segundo ele, "é que esses problemas entram numa reação em cadeia cujos resultados são custos elevadíssimos."Um navio parado à espera para atracar, dependendo da época do ano, pode custar, por exemplo, entre US$ 30 mil e US$ 80 mil por dia. E eficiência nesse setor, afirma Moura, se mede pelo menor tempo de permanência no porto. Esses e outros problemas de infraestrutura em aeroportos, rodovias e ferrovias fizeram com que os custos logísticos no Brasil consumam anualmente cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a Secretaria Especial de Portos (SEP). Nos Estados Unidos, que estão longe de ser exemplo em logística, como a Holanda, Bélgica ou a Alemanha, o custo é de 8% do PIB.Embora o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estime que os investimentos em portos, ferrovias e transporte rodoviário cheguem a R$ 76 bilhões nos próximos três anos, há uma série de fatores que precisam ser contornados para a concretização efetiva. Para o setor portuário, que é responsável por 75% a 85% do total das exportações e das importações brasileiras, em termos de valor, o banco acredita que R$ 14 bilhões serão direcionados. Mas esses recursos parecem não ser suficientes.O Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea) avalia que serão necessários pelo menos R$ 43 bilhões para atacar os gargalos. E apenas R$ 10 bilhões, ou cerca de 23% desse montante, estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ou seja, faltam R$ 33 bilhões, montante que terá de ser desembolsado pela iniciativa privada. "Precisamos de segurança jurídica, de menos burocracia e da não interferência política no setor", diz Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).O Ipea avalia que são necessárias novas instalações portuárias, além de acessos terrestres aos terminais. Afirma ainda que há urgência de espaços para movimentação de cargas, dragagens, sistemas de segurança, sinalização, saneamento e eletrificação dos portos.Em 2009, os portos movimentaram 760 milhões de toneladas entre exportações e importações, 70% acima do apurado dez anos antes, de acordo com a ABTP. A estimativa para os próximos quatro anos é movimentar pelo menos 1 bilhão de toneladas por ano. Esse crescimento pode ser afetado pela carência de acessos rodoviários e ferroviários. Estimativas do Ministério da Agricultura apontam que 20% da safra de grãos (mais de 20 milhões de toneladas) são embarcados em portos distantes dos locais de produção.Para reduzir em parte os custos logísticos para pelo menos 10% do PIB, a SEP elaborou, em 2007, o Plano Nacional de Dragagem (PND), que receberá R$ 1,6 bilhão do PAC. "Trata-se de um dos maiores programas de dragagem do mundo, mas deveria estar muito mais adiantado", diz Manteli, da ABTP.O PND deve receber R$ 1 bilhão do PAC 2, parte de um total de R$ 3,78 bilhões destinados a obras gerais em portos. Entre os projetos está o da ampliação do Porto de Santos, orçado em R$ 1 bilhão. O investimento permitirá dobrar a capacidade do porto.Indagado sobre como as empresas estão enfrentando essas deficiências e gargalos em logística - responsável por prover infraestrutura necessária, equipamentos e informações para poder escoar a produção e, claro, exportar parte dela - Moura, do IMAM aponta três saídas. Primeiro, antecipar as necessidades para não interromper a produção. Depois, construir mais e maiores armazéns e centros de distribuição. E, finalmente, investir em equipamentos e sistemas para administrar o excesso de produtos.Vladimir Goitia, para o Valor, de São Paulo

Jornal de Negócios – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 264

Jornal de Negócios – 10 de Agosto de 2010 – Pág. 275

Cargo News – 10 de Agosto de 20106

Funcionários portuários angolanos tiveram ação formativa

Trinta e oito funcionários dos portos de Luanda, Cabinda, Namibe, Soyo e das Alfândegas participaram na capital do país numa ação formativa sobre “Gestão Moderna de Portos”, numa promoção do Trainfortrade Angola e Porto de Luanda.Durante 10 dias, os participantes abordaram, entre outros temas, os sistemas de balizagem, a pilotagem, o reboque, a amarração e o manuseamento de carga geral. Constou igualmente da ação formativa, ministrada por dois técnicos nacionais, o manuseamento de contentores, técnicas de armazenagem, arrumação das

mercadorias, a indústria dos cruzeiros e as políticas de proteção do ambiente, bem como a higiene, segurança, disponibilidade e qualidade dos serviços portuários, medidas para garantir e higiene e segurança e os regulamentos nacionais e internacionais

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