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    Printed 2006 Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDICSecretaria de Comrcio Exterior SECEX

    Catalogao na Fonte

    BRASIL, Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio ExteriorB823 Treinamento em Comrcio Exterior / BRASIL Braslia, 2006. 285p. il

    Apostila 1. Comrcio externo. 2. Capacitao. I. Ttulo

    CDU 339.5:331.86

    Impresso no BrasilPrinted in Brazil

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    A Rede Nacional de Agentes de Comrcio

    Exterior, tambm denominada Redeagentes,

    consiste em um projeto que tem por objetivo

    estimular a insero de empresas de

    pequeno porte no mercado externo e

    difundir a cultura exportadora no pas

    mediante trs vertentes de atuao:

    treinamentos e cursos;

    articulao Institucional e setorial;

    formao de uma comunidade de

    conhecimentos e informaes.

    A Redeagentesintegra o Plano Plurianual

    (PPA) 2004 2007 do Governo Federal como um

    Projeto da Ao Capacitao de Profissionais de

    Comrcio Exterior, integrante do Programa

    Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da Cultura

    Exportadora, cuja execuo est a cargo do

    Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior MDIC. A implementao da

    Redeagentes, a cargo da SECEX-Secretaria de

    Comrcio Exterior, realizada mediante parcerias

    que so estabelecidas com diversas instituies

    pblicas e privadas que atuam em nvel federal,

    estadual ou municipal.

    A capacitao de agentes de comrcio

    exterior uma das principais atividades do projeto,

    cujo objetivo ampliar e fortalecer a rede de

    especialistas, vinculados s diversas instituies

    parceiras, pblicas e privadas, em todos os

    Estados da Federao, para atuarem como

    multiplicadores de conhecimentos e tcnicas

    inerentes ao comrcio internacional, identificando

    potencialidades de empresas e de produtos,

    prestando assistncia s micros e pequenas

    empresas que tenham interesse em exportar.

    Desde o incio do projeto, no ano 2000,

    at final de 2006, foram realizados mais de 500cursos e treinamentos em todas as Unidades da

    Federao, em 226 municpios, para mais de

    quatorze mil pessoas representadas por agentes

    de comrcio exterior, empresrios e funcionrios

    de empresas de pequeno porte. Foram

    disponibilizadas, tambm, oitocentas matrculas

    na Especializao em Comrcio Exterior com

    nfase em Empresas de Pequeno Porte via

    Educao a Distncia, para agentes de todas as

    Unidades da Federao.

    Deste modo, espera o Governo, em

    parceria com o setor privado, contribuir para o

    desenvolvimento das empresas de pequeno porte

    e setores com potencial exportador, estimular a

    criao de empregos, o aumento de renda e a

    elevao, de modo sustentvel, do padro de vida

    da populao.

    Apresentao

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    Sumrio

    APRESENTAO

    MDULO I

    Captulo 1

    PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

    1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS E AS MUNDIAIS

    2. A CORRENTE DE COMRCIO BRASILEIRA E A BALANA COMERCIAL

    3. CONCENTRAO DAS EXPORTAES E O MERCADO EXTERNO BRASILEIRO

    4. AS EXPORTAES BRASILEIRAS POR PORTE DE EMPRESA4.1 Metodologia para Classificao do Porte das Empresas

    4.2 As Exportaes das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

    5. AES GOVERNAMENTAIS PARA FOMENTAR AS EXPORTAES

    6. SECRETARIA DE COMRCIO EXTERIOR SECEX

    Captulo 2

    REDEAGENTES

    1. O QUE A REDEAGENTES?

    2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR

    2.1 Organizao dos Agentes de Comrcio Exterior nas Unidades da

    Federao

    2.2 Atuao dos Agentes de Comrcio Exterior

    3. TREINAMENTOS E CURSOS OFERECIDOS PELA REDEAGENTES

    3.1 Caractersticas bsicas dos cursos e treinamentos da Redeagentes

    3.2 Curso para Capacitao de Formadores

    3.3 Treinamento para Agentes de Comrcio Exterior

    3.4 Curso Bsico de Exportao

    3.5 Treinamento em Exportao para Empresas de Pequeno Porte-

    Treinamento EPP

    3.6 Especializao em Comrcio Exterior, com nfase em Empresas de

    Pequeno Porte via EAD

    3.7 Como viabilizar a realizao de um curso ou treinamento da

    Redeagentes em sua cidade

    3.8 Total de cursos realizados pela Redeagentes

    ............................................... 14

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    4. ATIVIDADES DE ARTICULAO INSTITUCIONAL

    5. FORMAO DE UMA COMUNIDADE DE CONHECIMENTOS E INFORMAES

    5.1 SiteRedeagentes

    6. OUTRAS ATIVIDADES DA REDEAGENTES

    6.1 Banco de Projetos

    6.2 Palestra Setorial

    6.3 Caravana do Exportador

    6.4 Projeto Apoio Primeira Exportao

    6.5 ENAGEX

    Captulo 3

    AES E FERRAMENTAS DE APOIO AO EXPORTADOR

    1. PORTAL DO EXPORTADOR

    1.1 Fala o Exportador

    1.2 Vitrine do Exportador

    1.3 Notcias

    1.4 Balana Comercial

    1.5 Estmulos s Exportaes

    1.6 Barreiras s Exportaes

    1.7 Misses Comerciais

    1.8 Apoio s Exportaes1.9 Legislao

    1.10 Estatsticas e Indicadores

    1.11 Oportunidades de Negcios

    1.12 Feiras e Eventos

    1.13 rgos e Entidades

    1.14 Informaes teis

    2. APRENDENDO A EXPORTAR

    3. ALICEWEB3.1 Acesso ao sistema Aliceweb

    3.2 Mdulos de pesquisa

    3.3 Variveis de consulta conceitos e definies

    3.4 Tipos de consulta

    3.5 Perodos disponveis

    3.6 Como consultar

    ....................................................................................... 31

    ................. 31

    .............................................................................................. 31

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    3.7 Balana Comercial

    3.8 Tabelas auxiliares

    4. SISTEMA RADAR COMERCIAL

    4.1 O que o Sistema Radar Comercial

    4.2 Como Acessar o Sistema

    4.3 Operao (Funcionamento) do Sistema

    4.4 Principais Termos e Conceitos utilizados

    4.5 Interpretao dos Dados Gerados pelo Sistema

    5. ENCONTROS DE COMRCIO EXTERIOR ENCOMEX

    6. CAMEX

    7. BRAZILTRADENET

    7.1 O que

    7.2 Objetivos

    7.3 Pblico-Alvo

    7.4 Funcionamento

    7.5 Contedos

    8. APEX-BRASIL

    8.1 Histrico

    8.2 Realizado

    8.3 Atrao de investimentos externos8.4 Pequenas empresas

    8.5 Como as empresas podem se beneficiar

    8.6 Principais setores apoiados pela APEX-Brasil

    9. AES DO BANCO DO BRASIL NO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

    9.1 Consultoria em Negcios Internacionais

    9.2 Treinamentos em Negcios Internacionais

    9.3 Servios de Comrcio Exterior

    9.4 Encontros/Seminrios/Feiras

    9.5 Exportao via Internet

    9.6 Segurana

    9.7 Programa de Gerao de Negcios Internacionais PGNI

    9.8 Gerente de Negcios Internacionais GENIN

    9.9 Principais instrumentos de apoio creditcio s pequenas e mdias empresas

    9.10 Sala de Negcios Internacionais

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    9.11 Comrcio Exterior Informe BB

    9.12 Gerncias Regionais de Apoio ao Comrcio Exterior - GECEX

    9.13 Salas de Negcios com o Brasil

    9.14 Misses Comerciais10. EXPORTA FCIL

    10.1 O que o Exporta Fcil?

    10.2 Por que usar o Exporta Fcil?

    10.3 Caractersticas do Exporta Fcil

    10.4 Funcionamento sem burocracia

    10.5 O que pode ser exportado pelo Exporta Fcil?

    10.6 Sitedo Exporta Fcil

    11. PROGEX

    11.1 Por que o PROGEX?

    11.2 O que o PROGEX?

    11.3 Objetivo

    11.4 Metas e Recursos

    11.5 Pblico-Alvo

    11.6 PROGEX Coletivo

    11.7 Resultados Esperados

    11.8 Exemplo de atendimento PROGEX

    12. ENTIDADES PRIVADAS DE APOIO12.1 Cmaras de Comrcio

    12.2 Entidades de Classe

    12.3 International Trade Centre

    13. A CAIXA E O COMRCIO EXTERIOR

    13.1 As aes da CAIXA na rea internacional

    13.2 Produtos de crdito de apoio exportao

    13.3 Outros produtos de apoio s empresas

    MDULO IICaptulo 4

    PRINCPIOS DE MARKETING INTERNACIONAL

    1. INTRODUO

    2. O CONCEITO DE MARKETING

    3. MARKETING INTERNACIONAL

    4. A ADMINISTRAO DE MARKETING

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    5. O PLANO DE MARKETING

    5.1 Anlise Situacional

    5.2 Estabelecendo Objetivos e Metas

    5.3 Escolhendo a Estratgia de Marketing5.4 Implementao do Plano de Marketing

    5.5 Controle de Marketing

    Captulo 5

    NEGOCIAES INTERNACIONAIS

    1. INTRODUO

    2. ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS E COMRCIO GATT

    3. CRIAO DA ORGANIZAO MUNDIAL DO COMRCIO OMC

    4. PROCESSO DE INTEGRAO ECONMICA

    4.1 Acordos Internacionais de Comrcio

    4.2 Preferncias Tarifrias

    4.3 Preferncia Contingenciada

    5. ACORDOS PREFERENCIAIS DO BRASIL NO MBITO DA ASSOCIAO

    LATINO-AMERICANA DE INTEGRAO ALADI

    5.1 A Associao Latino-Americana de Integrao ALADI

    5.2 Tipos de Acordo no mbito da ALADI

    5.3 Pesquisando Preferncia Tarifria

    5.4 Regime de Origem

    5.5 Resumo dos Acordos de preferncias tarifrias dos quais o Brasil participa

    6. SISTEMA GERAL DE PREFERNCIAS SGP

    6.1 Pases Outorgantes de Preferncias

    6.2 Identificao dos Produtos Beneficiados

    6.3 Tratamento Preferencial

    6.4 Obteno do Benefcio

    6.5 Chancela Governamental

    6.6 Resumo dos Esquemas do SGP dos Principais Outorgantes6.7 Regras de Origem

    6.8 Administrao do Sistema Geral de Preferncias no Brasil

    7. SISTEMA GLOBAL DE PREFERNCIAS COMERCIAIS - SGPC

    7.1 Objetivos

    7.2 Pases Membros

    7.3 Listas de Concesses

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    7.4 Regime de Origem

    8. DEFESA COMERCIAL

    8.1 Medidas Antidumping

    8.2 Medidas Compensatrias8.3 Medidas de Salvaguarda

    8.4 Apoio ao Exportador

    Captulo 6

    FINANCIAMENTO EXPORTAO

    Exportaes Financiadas

    1. FINANCIAMENTO PRODUO EXPORTVEL (FASE PR-EMBARQUE)

    1.1 Adiantamento sobre Contrato de Cmbio ACC

    1.2 BNDES - Exim

    2. FINANCIAMENTO EXPORTAO (FASE PS-EMBARQUE)2.1 Adiantamento sobre cambiais entregues - ACE

    2.2 BNDES - Exim PSEMBARQUE Suppliers Credit

    2.3 Programa de Financiamento s Exportaes - PROEX

    2.4 Financiamento com Recursos do Prprio Exportador ou de Terceiros

    3. GARANTIAS

    3.1 Carta de Crdito (Ps-Embarque)

    3.2 Fundo de garantia para a promoo da competitividade - FGPC (Pr-Embar-

    que e Pr-Embarque Especial)

    3.3 Convnio de pagamentos e crditos recprocos (CCR) (Ps-Embarque)

    3.4 Seguro de Crdito (Pr e PsEmbarques)

    4. COMIT DE FINANCIAMENTO E DE GARANTIA DAS EXPORTAES COFIG

    MDULO III

    Captulo 7

    EXPORTAO

    1. INTRODUO

    2. CONCEITO DE EXPORTAO

    3. VISO MACRO DE UM FLUXOGRAMA GERAL DA EXPORTAO3.1 Planejar a internacionalizao da empresa

    3.2 Pesquisa de mercado

    3.3 Obteno da senha de acesso ao Siscomex

    3.4 Negociao com o Importador

    3.5 Preparao da Mercadoria

    3.6 Contratao do frete e seguro

    3.7 Contratao do cmbio

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    3.8 Embarque da mercadoria despacho aduaneiro

    3.9 Averbao do Embarque

    3.10 Emisso do Comprovante de Exportao - CE

    4. EXPORTAO SIMPLIFICADA

    4.1 Registro Simplificado de Exportao RES

    4.2 Cmbio Simplificado

    Captulo 8

    A ELABORAO DO PROJETO DE INTERNACIONALIZAO DA EMPRESA

    1. ENGENHARIA DA EXPORTAO

    1.1 Por que exportar?

    1.2 Quem pode exportar?1.3 Para onde exportar?

    1.4 Quando exportar?

    1.5 Como exportar?

    1.6 O que exportar?

    1.7 Como no exportar?

    1.8 Barreiras da exportao

    1.9 Para quem exportar?

    1.10 O universo do exportador

    1.11 Adaptao do produto

    1.12 Avaliao da engenharia da exportao

    2. PLANO DE INTERNACIONALIZAO

    2.1 Avaliao da capacidade exportadora

    2.2 Plano de exportao

    Captulo 9

    REGIMES ADUANEIROS

    1. TERRITRIO ADUANEIRO2. DIREITOS ADUANEIROS

    3. PORTOS SECOS

    4. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS

    4.1 Admisso Temporria

    4.2 Admisso Temporria para Aperfeioamento Ativo

    4.3 Trnsito Aduaneiro

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    .................................................... 237

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    ......... 239

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    .......................................................................................... 262

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    4.4 Entreposto Aduaneiro

    4.5 Exportao Temporria

    4.6 Exportao Temporria para Aperfeioamento Passivo

    4.7 Drawback

    Captulo 10

    ASSOCIATIVISMO PARA A EXPORTAO

    1. INTRODUO

    2. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APLs

    3. IMPORTNCIA DA INTEGRAO CONTRATUAL

    4. CADEIA PRODUTIVA

    5. ORGANIZAO DA CADEIA PRODUTIVA

    6. INTEGRAO CONDOMINIAL / CONSORCIADA

    7. REGULAMENTAO DO CONDOMNIO E DO CONSRCIO NO DIREITO

    BRASILEIRO

    8. ACORDO DE BASE

    9. APLs CONDOMNIO RURAL E CONSRCIO

    10. PROGRAMAS PARA DESENVOLVER A INTEGRAO

    10.1 Projeto Extenso Industrial Exportadora - PEIEx

    10.2. Ncleo de Integrao para Exportao - NIEx

    ..................................................................................... 264

    .................................................................................... 267

    ......................................... 268

    ..................................................................................................... 269

    .............................................................. 275

    ........................................................................................................ 276

    ............................................................... 276

    ....................................................... 277

    .............................................................................................. 277

    ................................................................ 277

    ....................................................... 280

    .............................................................................................................. 281

    ................................................................................................ 282

    ............................................................... 283

    ................................................ 283

    ................................................. 283

    .................................................. 284

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    MDULO I

    Captulo 1PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

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    1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS E

    AS MUNDIAISAs exportaes esto entre as principais

    foras propulsoras do crescimento de um pas,

    pois so um instrumento de gerao de divisas,

    emprego e renda. Assim, de fundamental im-

    portncia a implantao, manuteno e aperfei-

    oamento de polticas pblicas que propiciem o

    crescimento das exportaes.

    As exportaes brasileiras no perodo com-

    preendido entre os anos de 1996 e 2005 apre-sentaram variaes positivas e negativas at o

    ano de 1999, mas a partir do ano 2000 entraram

    PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005

    em fase de expanso registrando valores recor-

    des histricos e obtendo melhor desempenho queas exportaes mundiais nesse mesmo perodo.

    No primeiro qinqnio, de 1996 a 2000,

    as exportaes brasileiras cresceram apenas

    15,37%, de US$ 47,75 bilhes para US$ 55,09

    bilhes. J no segundo qinqnio, de 2001 a

    2005, as exportaes cresceram 103,18%, de US$

    58,22 bilhes para US$ 118,31 bilhes, registrando

    uma taxa de crescimento 6,71 vezes maior que

    no perodo anterior, a despeito da forte valoriza-o do Real nos ltimos trs anos deste perodo,

    2003 a 2005.

    As exportaes mundiais no primeiro

    qinqnio, do mesmo decnio, cresceram

    19,57%, de US$ 5.391 bilhes, em 1996, para

    US$ 6.447 bilhes, em 2000. No segundo

    qinqnio, entre 2001 e 2005, cresceram mais

    68,01%, de US$ 6.186 bilhes para US$ 10.393,

    registrando uma taxa de crescimento 3,48 vezes

    maior que no perodo anterior.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005

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    Considerando todo o perodo entre 1996

    e 2005, as exportaes mundiais cresceram

    92,78% enquanto as brasileiras cresceram

    147,76%, registrando uma taxa de crescimentoaproximadamente 60% maior que a taxa de

    crescimento das exportaes mundiais. O efeito

    desse crescimento pode ser observado com mais

    evidncia no aumento da participao das

    exportaes brasileiras no mercado mundial entre

    2000 e 2005, perodo em que cresceu de 0,85%para 1,13%.

    O bom desempenho das exportaes

    brasileiras nos ltimos anos est associado s

    polticas de comrcio exterior adotadas pelo

    Governo Federal a partir do ano 2000. Entre elas

    pode-se citar a criao do Programa Desen-

    volvimento do Comrcio Exterior e da Cultura

    Exportadora no qual so desenvolvidas aes

    como a Rede Nacional de Agentes de Comrcio

    Exterior Redeagentes, os Encontros de Comrcio

    Exterior ENCOMEX, e os aplicativos Aprendendo

    a Exportar, entre outras. No contexto da Poltica

    Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior

    devem ser citados o Programa Competitividade

    das Cadeias Produtivas e Comrcio Exterior e o

    Projeto Extenso Industrial Exportadora (PEIEx).

    2. A CORRENTE DE COMRCIO BRA-SILEIRA E A BALANA COMERCIAL

    A Corrente de Comrcio representa o

    somatrio do fluxo de mercadorias efetuado por

    um pas, estado ou regio, num determinado

    perodo, abrangendo o total das exportaes e

    importaes. um bom indicador das atividades

    econmicas relacionadas com as operaes do

    comrcio externo.

    A Corrente de Comrcio brasileira, noperodo entre 1996 e 2005, apresentou variaes

    moderadas, positivas e negativas, no incio e meio

    do perodo e crescimento mais acentuado no

    final, a partir de 2003.

    importante observar que o mais baixo

    valor da corrente de comrcio brasileira a partir

    do ano 2000, US$ 107,60 bilhes em 2002, foi

    afetado pela queda nas importaes de US$ de

    55,58 bilhes em 2001 para US$ 47,24 bilhes

    em 2002, atingindo o menor valor desde 1996.

    As exportaes, por sua vez, apresentam

    crescimento a partir do ano 2000, tornando-se a

    componente de maior influncia na composio

    da Corrente de Comrcio brasileira no perodo

    considerado.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.

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    16

    A Balana Comercial mostra a diferena entre

    as exportaes e as importaes de mercadorias.

    Quando o valor exportado maior que o importado,tem-se um saldo positivo, ou supervit, e tem-se um

    saldo negativo, ou dficit, quando as importaes

    tm um valor maior que as exportaes.

    No perodo entre 1996 e 2005 a balana

    comercial brasileira apresentou saldo deficitrio

    at o ano 2000, mas, a partir de 2001, os saldos

    se tornaram superavitrios, chegando a US$

    44,76 bilhes em 2005. A reverso do saldo da

    balana no perodo foi fortemente influenciada

    pela mudana de regime cambial, no incio de

    1999, que passou de um sistema de cmbio fixo

    para um de cmbio flutuante, levando a uma

    desvalorizao do Real em torno de 48%.

    3. CONCENTRAO DAS EXPORTAESE O MERCADO EXTERNO BRASILEIRO

    O Brasil apresenta uma alta concentraode sua pauta exportadora: 25 produtos(minriode ferro, soja, automveis, leos brutos de petrleo,carne de frango, avies, farelo de soja, aparelhostransmissores, caf cru em gro, partes e peas

    para veculos automveis e tratores, carne bovina,

    produtos laminados em ferro ou ao, acar de canaem bruto, motores, produtos semimanufaturados

    de ferro ou ao, pastas qumicas de madeira,

    calados, ferro fundido bruto, veculos de carga, fumo,

    leos combustveis, acar refinado, couros e peles,

    tratores, mquinas e aparelhos para terraplanagem

    e perfuraes) respondem por 55,94%das vendas

    externas.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.

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    Apenas 100 empresasso responsveispor aproximadamente 57,34%das exportaesbrasileiras. Alm disso, as regies Sul eSudeste respondem por 77,22% da pauta

    exportadora e apenas 7 pases-destino (EUA:

    18,99%; Argentina: 8,38%; China: 5,78%; PasesBaixos (Holanda): 4,47%; Alemanha: 4,25%;Mxico: 3,43%; Chile 3,05%) respondem por48,35% das exportaes do Brasil.

    A Unio Europia U.E. o destino

    de 22,4%do valor das exportaes brasileiras,seguida pelos Estados Unidos da Amrica

    EUA com19,2% esia com15,7%. Para os

    membros da Associao Latino Americana de

    Integrao ALADI vo 11,6%e os parceirosdo Mercado Comum do Sul MERCOSUL so

    o destino de 9,9% das exportaes brasileiras.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.

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    4. AS EXPORTAES BRASILEIRASPOR PORTE DE EMPRESA

    A partir de 2004, o Ministrio do Desen-

    volvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDICcomeou a divulgar a publicao EXPORTAO

    BRASILEIRA POR PORTE DE EMPRESA, fazendo

    uma comparao de dois anos. Os dados

    apresentados neste item so relativos aos binios

    2002-2003 e 2003-2004. Antes destes dados

    apresenta-se, entretanto, a metodologia utilizada

    para classificao do porte das empresas.

    4.1 Metodologia para Classificaodo Porte das Empresas

    Para fazer a classificao das empresas

    por porte, foi utilizada uma metodologia que tem

    as seguintes premissas:

    a identificao dos exportadores tem

    como base o CNPJ Cadastro Nacional da Pes-

    soa Jurdica por estabelecimento (14 dgitos) e

    o CPF Cadastro de Pessoas Fsicas, constantes

    dos Registros de Exportao (RE), do Sistema In-

    tegrado de Comrcio Exterior (SISCOMEX);

    os exportadores foram classificados

    em cinco categorias, micro empresa, pequena

    empresa, mdia empresa, grande empresa e pes-

    soa fsica.

    Para identificao das empresas por por-

    te, utilizou-se critrio que associa o nmero deempregados da empresa e o valor exportado pela

    mesma no perodo considerado, distribudos por

    ramo de atividade (indstria e comrcio/servios),

    ambos de acordo com os parmetros adotados

    no Mercosul, conforme disposto nas Resolues

    Mercosul-GMC n 90/93 e 59/98.

    A metodologia foi resultante de definio

    conjunta dos seguintes rgos:

    Secretaria-Executiva da Cmara de Co-mrcio Exterior - CAMEX;

    Departamento de Planejamento e De-

    senvolvimento do Comrcio Exterior da Secreta-

    ria de Comrcio Exterior DEPLA/SECEX;

    Departamento de Micro, Pequenas e M-

    dias Empresas da Secretaria de Desenvolvimen-

    to da Produo DEPME/SDP; e

    Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econmico e Social BNDES.

    A seguir, apresenta-se a tabela de

    parmetros para a classificao do porte das

    empresas:

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    A empresa matriz e suas respectivas filiais,

    quando houver, so classificadas no maior porte

    apurado para o grupo. Exemplo: a empresa de

    grande porte X e as filiais A e B, de porte

    mdio, ficam classificadas como sendo grandes.

    4.2 As Exportaes dasMicroempresas e Empresas dePequeno Porte

    Representando pouco mais de um por

    cento das exportaes mundiais, as exportaes

    brasileiras esto bastante concentradas nas

    empresas de grande porte.

    Em 2002, o valor das exportaes das

    grandes empresas foi 39 vezes maior que o valor

    das exportaes das microempresas e as

    empresas de pequeno porte, em 2003 foi 35

    vezes, e em 2004 caiu para 30 vezes. Significa

    que as pequenas empresas esto tendo melhor

    desempenho que as grandes empresas em

    termos de aumento do valor exportado. Isso

    ocorre porque as pequenas empresas so a

    maioria das empresas exportadoras (em mdia

    54% em 2004), enquanto as mdias empresas

    representam 25% e as grandes empresas so

    21% dos exportadores.

    O nmero de microempresas e empresas

    de pequeno porte cresceu de 9.505 para 11.435

    entre 2002 e 2004, representando uma insero

    de 1.930 novos exportadores na base exportadora,

    incluindo as pessoas fsicas, representadas por

    arteso e produtores rurais.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.

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    A participao percentual das microempresas

    e empresas de pequeno porte no nmero total de

    exportadores aumentou de 49,15% para 54,71% no

    mesmo perodo, enquanto houve queda na

    participao numrica para as empresas mdias de

    29,45% para 25,14%, e para as grandes empresas

    de 21,41% para 20,16%.

    Quanto ao valor exportado, entre 2002

    e 2004, as microempresas e empresas de

    pequeno porte aumentaram aproximadamente

    100% o valor de suas exportaes, enquanto as

    mdias empresas aumentaram 68% e as

    grandes empresas, 58%.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.

    Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.

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    Em termos de participao percentual no

    valor total das exportaes brasileiras no mesmo

    perodo considerado anteriormente, as

    microempresas e empresas de pequeno porteaumentaram sua participao de 2,31% para

    2,89%, as mdias empresas tambm aumentaram

    de 7,71% para 8,09% e as grandes empresas

    diminuram sua participao de 89,98% para

    89,02%.

    Diante do exposto, de fundamental

    importncia a incluso das microempresas e

    empresas de pequeno porte no mercado

    internacional, assim como o arteso e pequeno

    produtor rural, porque, alm da gerao de divisas

    e do emprego, h distribuio de renda e gerao

    de bem estar social nas regies com potencial

    exportador inexplorado.

    5. AES GOVERNAMENTAIS PARAFOMENTAR AS EXPORTAES

    O Governo Federal, preocupado com aconcentrao das exportaes brasileiras em um

    universo muito reduzido de exportadores, vem

    implementando diversas medidas para a

    melhoria do desempenho e diversificao das

    exportaes, visando insero competitiva das

    pequenas e mdias empresas no comrcio

    internacional. Essas medidas sero abordadas

    nos captulos subseqentes.

    6. SECRETARIA DE COMRCIOEXTERIOR - SECEX

    Em sintonia com as diretrizes do governo,

    a Secretaria de Comrcio Exterior SECEX,

    subordinada ao MDIC, vem direcionando esforos

    para a criao de condies propcias de atuao

    do Brasil no comrcio internacional. O contnuo

    aprimoramento dos mecanismos relacionados soperaes de comrcio exterior e a implementao

    de iniciativas para engajar novas empresas na

    atividade exportadora fazem parte de um conjunto

    de medidas que tm por finalidade aumentar a

    presena dos produtos brasileiros no mercado

    internacional.

    A SECEX tem como atribuies e objetivos

    principais:

    formular propostas de polticas eprogramas de comrcio exterior e estabelecer

    normas necessrias sua implementao;

    propor medidas de polticas fiscal e

    cambial, de financiamento, de recuperao de

    crdito exportao, de seguro, de transportes e

    fretes e de promoo comercial;

    propor diretrizes que articulem o

    emprego do instrumento aduaneiro com os

    objetivos gerais da poltica de comrcio exterior,

    bem como propor alquotas para o imposto de

    importao e suas alteraes;

    participar das negociaes em acordos

    ou convnios internacionais relacionados com o

    comrcio exterior;

    implementar os mecanismos de defesa

    comercial; e

    apoiar o exportador submetido ainvestigaes no exterior, referentes defesa

    comercial.

    A Secretaria est estruturada em quatro

    departamentos, descritos a seguir:

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    a) Departamento de Operaes de

    Comrcio Exterior DECEX

    O desafio de expandir as vendas externas

    brasileiras a um patamar coerente com o

    potencial do pas norteia as principais iniciativas

    conduzidas pelo Departamento de Operaes de

    Comrcio Exterior DECEX. Assim, so

    empreendidos esforos para o aperfeioamento

    dos mecanismos de comrcio exterior brasileiro

    e implementadas aes direcionadas sua

    simplificao e adequao a um ambiente de

    negcios cada vez mais competitivo.

    b) Departamento de Defesa Comercial

    DECOM

    Com a abertura comercial, a eliminao

    dos controles administrativos e a progressiva

    desregulamentao das importaes, a economia

    brasileira elevou o seu grau de exposio

    concorrncia internacional. Visando assegurar

    que o ingresso de produtos estrangeiros no pas

    ocorra em condies leais de comrcio e que apoltica de importao brasileira esteja em

    perfeita sintonia com as disposies vigentes no

    comrcio internacional, foi criado o Departamento

    de Defesa Comercial DECOM.

    c) Departamento de NegociaesInternacionais DEINT

    O Departamento de Negociaes

    Internacionais promove estudos e coordena, no

    mbito interno, os trabalhos de preparao da

    participao brasileira nas negociaes

    internacionais de comrcio. Est incumbido de

    desenvolver atividades de comrcio exterior junto

    a organismos internacionais e de prestar apoio

    tcnico nas negociaes comerciais com outrospases e blocos econmicos.

    d) Departamento de Planejamento e

    Desenvolvimento do Comrcio Exterior DEPLA

    O Departamento de Planejamento e

    Desenvolvimento do Comrcio Exterior, em

    estreito relacionamento com as entidades

    nacionais e estrangeiras intervenientes no

    comrcio exterior, promove aes coordenadas

    com os demais departamentos da SECEX, bemcomo com outras reas do MDIC e do Governo,

    para implementaes de polticas de comrcio

    exterior.

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    MDULO I

    Captulo 2REDEAGENTES

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    1. O QUE A REDEAGENTES?

    A Rede Nacional de Agentes de Comrcio

    Exterior, tambm denominada Redeagentes,

    consiste em um projeto que tem por objetivoestimular a insero de empresas de

    pequeno porte no mercado externo e

    difundir a cultura exportadora no pas

    mediante trs vertentes de atuao, que sero

    melhor detalhadas no decorrer deste captulo:

    Treinamentos e Cursos;

    Articulao Institucional e Setorial;

    Formao de uma comunidade de prtica

    sobre comrcio exterior.

    A Redeagentes integra o Plano Plurianual

    (PPA) 2004 2007 do Governo Federal como um

    Projeto da Ao Capacitao de Profissionais de

    Comrcio Exterior, no mbito do Programa

    Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da

    Cultura Exportadora, cuja execuo est a cargo

    do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e

    Comrcio Exterior MDIC.

    A implementao da Redeagentes, a cargo

    da SECEX-Secretaria de Comrcio Exterior,

    realizada mediante parcerias que so

    estabelecidas com diversas instituies pblicas

    e privadas que atuam em nvel federal, estadual

    ou municipal. Exemplos de iniciativas desta

    natureza so os Acordos de Cooperao Tcnica

    entre o MDIC, a CAIXA e os Correios, estabelecidos

    em maro de 2006, que possibilitaro a

    capacitao de turmas de formadores, de agentesde comrcio exterior e a realizao de Cursos

    Bsicos de Exportao.

    2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR

    So denominados agentes de comrcio

    exterior os profissionais que participam dos

    Treinamentos para Agentes de Comrcio Exterior

    e integram-se voluntariamente ao projeto de

    acordo com as Regras de Funcionamento da

    Redegentes.So pessoas que trabalham em Federaes

    de Indstria, Secretarias Estaduais, Associaes

    Municipais de Comrcio e Indstria, Prefeituras,

    CAIXA, Correios, Cooperativas, entidades de classe

    e outras similares. Alm de se beneficiarem da

    capacitao adquirida no treinamento para

    melhorar seu desempenho profissional, passam

    a atuar, tambm, na difuso da cultura exportadora

    nos seus estados e para a insero das empresas

    de pequeno porte no mercado externo. Em geral,

    as aes da Redeagentes iniciam em determinada

    regio por intermdio dos agentes de comrcio

    exterior.

    Os agentes disseminam conhecimentos

    relativos ao comrcio exterior, identificam produtos

    exportveis em sua regio e fornecem orientaes

    aos empresrios de pequeno porte para que

    possam ingressar ou expandir sua participao no

    mercado externo com mais informao e

    segurana. Para o empresrio localizar os agentes,

    basta acessar o site www.redeagentes.gov.br,

    clicar sobre o mapa do Brasil, no estado de seu

    interesse, que ser apresentada uma relao de

    agentes, ordenados por cidade e instituio em

    que trabalham, com endereo e telefone para

    contato. Como trata-se de um trabalho voluntrio

    e no remunerado ocorrem diferentes graus e

    formas de envolvimento dos agentes com oprojeto. Entretanto, espera-se que todos contribuam

    para a difuso da cultura exportadora e que

    prestem orientaes aos empresrios que buscam

    informaes sobre como exportar, uma vez que

    esta disponibilidade um pr-requisito para

    participar do treinamento para agente de comrcio

    exterior.

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    2.1 Organizao dos Agentes deComrcio Exterior nas Unidades daFederao

    Existem algumas normas que orientam aorganizao e atuao dos agentes de comrcio

    exterior, relacionadas no documento denominado

    Regras de Funcionamento da Redeagentes. Nestas

    regras so delimitados a natureza e o objeto da

    Redeagentes, a estruturao da Redeagentes nas

    Unidades da Federao e os direitos e deveres

    dos agentes. Alm disso, tendo em vista a atuao

    dos agentes sob uma perspectiva de longo prazo,

    procura-se estimular um maior nvel de organizao

    e autonomia como, por exemplo, a formao deassociaes estaduais sem fins lucrativos.

    O grupo de agentes de cada estado tem

    um representante e dois suplentes, que so

    escolhidos por intermdio de um processo eleitoral

    conduzido pelos prprios agentes, de acordo com

    o previsto nas Regras de Funcionamento da

    Redeagentes.

    2.2 Atuao dos Agentes de Comr-cio Exterior

    2.2.1 Em Relao ao Setor Empresa-rial de Pequeno Porte

    Em relao ao setor empresarial de

    pequeno porte o agente pode:

    prestar orientao bsica para empresrios

    que desejem exportar os seus produtos;

    acompanhar periodicamente os empresriosque participaram dos Treinamentos em Exportao para

    Empresas de Pequeno Porte, Treinamentos EPP;

    desenvolver planos de internacionalizao

    com as empresas;

    identificar produtos com potencial

    exportador e estimular a sua exportao;

    promover a articulao institucional em

    prol do comrcio exterior; e

    mobilizar setores com potencial

    exportador.

    2.2.2Em relao Redeagentes

    A participao efetiva do agente no programa

    e a interao com os demais agentes fundamental.

    A troca de informaes na rede possibilita o

    crescimento de cada um e ajuda a obter as

    informaes necessrias ao atendimento das

    demandas do setor empresarial. Dentre as atividades

    que so desenvolvidas pelos Agentes, destacam-se:

    atender s solicitaes que os demais

    agentes encaminham por intermdio da rede;

    divulgar na sua regio o projeto

    Redeagentes e demais aes do Programa

    Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da

    Cultura Exportadora;

    realizar reunies com o objetivo de

    inventariar as potencialidades da regio e debater

    temas relevantes sobre comrcio exterior;

    arregimentar empresrios para os cursos

    e treinamentos que so oferecidos gratuitamente

    pelo Projeto Redeagentes;

    contatar novos candidatos a agentes,

    buscando um perfil de dinamismo, interesse e

    disponibilidade para o voluntariado, conforme

    proposta de trabalho e objetivos da Redeagentes.

    2.2.3 Em relao ao seu desenvolvi-mento profissional

    Para o agente, participar do Programa

    Redeagentes significa uma oportunidade para

    obter uma maior qualificao profissional,

    estabelecer uma rede de relacionamentos na

    rea de comrcio exterior e participar de uma

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    estrutura que poder apoiar suas atividades

    profissionais relacionadas ao comrcio exterior.

    O Agente permanece vinculado a sua

    instituio de origem, porm dispondo de maioresmeios para desempenhar uma ao mais efetiva

    no desenvolvimento da exportao das empresas

    de pequeno porte de sua regio.

    Entre os benefcios para o agente em participar

    do Programa Redeagentes relacionam-se:

    melhoria na capacidade de atendimento

    aos empresrios;

    utilizao da rede como suporte para

    as atividades dirias na sua instituio;

    atualizao sobre os diversos temas

    relacionados ao comrcio exterior;

    oportunidades de negcios;

    interao com os demais Agentes do

    Programa fortalecendo a comunidade Redeagentes

    em nvel nacional;

    capacitao em treinamentos, especiali-

    zaes, palestras e outros eventos.

    3. TREINAMENTOS E CURSOSOFERECIDOS PELA REDEAGENTES

    Foram criadas as seguintes modalidades de

    cursos e treinamentos no mbito da Redeagentes:

    Curso de Capacitao de Formadores;

    Treinamento para Agentes de Comrcio

    Exterior;

    Treinamento em Exportao para

    Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP;

    Curso Bsico em Exportao;

    Curso de Especializao em Comrcio

    Exterior com nfase em Empresas de Pequeno

    Porte via Educao a Distncia (EAD).

    Desde o incio do projeto, no ano 2000, at

    final de 2006, foram realizados mais de 500 cursos

    e treinamentos em todas as Unidades da Federao,

    em 226 municpios, para mais de quatorze milpessoas representadas por agentes de comrcio

    exterior, empresrios e funcionrios de empresas

    de pequeno porte. Foram disponibilizadas, tambm,

    oitocentas matrculas na Especializao em

    Comrcio Exterior com nfase em Empresas de

    Pequeno Porte via Educao a Distncia, para

    agentes de todas as Unidades da Federao.

    3.1 Caractersticas bsicas doscursos e treinamentos daRedeagentes

    Os cursos e treinamentos da Rede-

    agentes so ministrados por formadores

    capacitados pelo projeto. Entretanto, so

    admitidas pequenas participaes de convidados

    que possuem informaes relevantes para os

    alunos.

    Os cursos so gratuitos para os alunos,

    inclusive o material didtico. No que se refere

    aos parceiros locais, exige-se como contrapartida

    o fornecimento do local do treinamento,

    computador, projetor e lanche para os alunos. O

    projeto encarrega-se de fornecer os instrutores

    e o material didtico. No caso da Especializao

    em Comrcio Exterior com nfase em Empresas

    de pequeno Porte via Educao a Distncia

    oferecida uma bolsa parcial para os alunos.

    realizado um processo de seleo doscandidatos baseado no perfil de pblico-alvo

    definido no projeto. O nmero mximo de alunos

    por turma no caso dos cursos presenciais de

    30 alunos.

    Para os cursos presenciais a freqncia

    mnima exigida de 80%. No caso da

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    Especializao via EAD, so adotados

    procedimentos para avaliao e controle da

    participao dos alunos adequados a esta

    modalidade de ensino. Outros detalhes, contedoprogramtico e inscries on line,esto disponveis

    no endereo www.redeagentes.gov.br.

    3.1.1 Pblico-alvo dos Treinamentospara Agente de Comrcio Exterior

    constitudo por funcionrios de

    instituies, rgos e entidades como SEBRAE,

    SENAI, Federaes de Indstria, Banco do

    Nordeste, CAIXA, Correios, Secretarias Estaduais

    de Indstria e Comrcio, Associaes de

    Comrcio e Indstria, Associaes de Classe,

    Prefeituras e outros, que tenham entre seus

    objetivos estimular as exportaes de empresas

    de pequeno porte.

    indispensvel que os candidatos tenham

    acesso Internet e dominem os recursos bsicos

    de informtica. Existe um processo seletivo no

    qual, alm dos pr-requisitos acima,

    considerada a origem geogrfica, a distribuiodas vagas entre as instituies, a escolaridade,

    rea de formao e atuao profissional.

    3.1.2 Pblico-alvo dos Treinamentosem Exportao para Empresriosde Pequeno Porte e Cursos Bsicode Exportao

    constitudo preferencialmente por

    empresrios de pequeno porte de setores com

    potencial exportador e funcionrios destas

    empresas. Havendo disponibilidade de vagas so

    admitidos, tambm, funcionrios de instituies,

    rgos e entidades como SEBRAE, SENAI, CAIXA,

    Federaes de Indstria, Banco do Nordeste,

    Correios, Secretarias Estaduais de Indstria e

    Comrcio, Associaes de Comrcio e Indstria,

    Associaes de Classe de Setores com Potencial

    Exportador, Prefeituras e outras similares que

    tenham entre seus objetivos estimular as

    exportaes de empresas de pequeno porte.

    3.1.3 Pblico-alvo da Especializaoem Comrcio Exterior, com nfase emEmpresas de Pequeno Porte via EAD

    constitudo pelos Agentes de Comrcio

    Exterior, formadores e integrantes da equipe de

    coordenao do projeto Redeagentes.

    3.1.4 Agendamento dos Treinamentos

    No existe uma agenda prvia de

    treinamentos, a programao realizada em

    funo da demanda recebida pela coordenao

    do projeto, das inscries realizadas no endereo

    www.redeagentes.gov.br e da disponibilidade de

    recursos financeiros para a realizao dos cursos e

    treinamentos. Os treinamentos podem ser realizados

    em todos os municpios com potencial exportador em

    que ocorrerem inscries suficientes de candidatos

    com perfil adequado.

    3.2 Curso para Capacitao deFormadores

    Os cursos para formadores foram criados com

    objetivo de capacitar os multiplicadores que

    ministraro os cursos e treinamentos da Redeagentes

    e consistem em pr-requisito para ministrar qualquer

    curso ou treinamento oferecido pelo projeto. O Projeto

    d preferncia a tcnicos da SECEX, funcionrios de

    instituies que estabelecem Convnios ou Acordos

    de Cooperao Tcnica com o MDIC com objetivo

    de promover a difuso da cultura exportadora,

    profissionais ligados a entidades de classe, rgos

    pblicos, ou Agentes de comrcio exterior, que

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    possuam comunicao com o micro e o pequeno

    empresrio.

    O curso para formadores estruturado em

    duas etapas, capacitao didtico-pedaggica ecapacitao especfica em comrcio exterior,

    conforme contedo e desenvolvimento a seguir.

    3.2.1Parte didtico pedaggica

    O contedo bsico do Mdulo Didtico-

    Pedaggico composto dos seguintes temas:

    relaes interpessoais;

    tcnicas didticas; recursos didticos;

    planejamento das aulas e cursos.

    O desenvolvimento do Mdulo Didtico-

    Pedaggico o seguinte:

    apresentao(do curso; das pessoas;

    dos objetivos);

    micro ensino fase I(cada participante

    dever em 5 minutos apresentar uma aula filmada

    objetivando compar-la ao desempenho final);

    relaes interpessoais (desenvolvida

    atravs da exposio dialogada/discusso/leitura

    de textos e objetiva primordialmente demonstrar

    a importncia do bom relacionamento humano

    no desenvolvimento de qualquer atividade);

    tcnicas didticas (desenvolvidas

    atravs da leitura, trabalho de grupo, discusso,

    exposio dialogada e apresentao feita pelos

    participantes);

    recursos didticos (desenvolvidos

    atravs da leitura, trabalho de grupo, discusso,

    exposio dialogada e apresentao feita pelos

    participantes.);

    planejamento (desenvolvidas atravs

    da leitura, trabalho de grupo, discusso, exposio

    dialogada e realizao de um planejamento de

    aula ou curso em grupo.);

    micro ensino fase II (cada

    participante dever planejar e ministrar uma aula,objetivando comparar com o resultado da primeira

    apresentao, permitindo avaliar a mudana de

    comportamento no desenvolvimento da aulas).

    3.2.2Parte Especfica sobreComrcio Exterior

    Destina-se a formar as competncias

    mnimas que so necessrias para os formadores

    ministrarem a parte dos Cursos e Treinamentosda Redeagentes referente ao comrcio exterior. A

    carga horria de 40 horas-aula.

    3.3 Treinamento para Agentes deComrcio Exterior

    So cursos presenciais com 24 horas-aula

    de durao, ministrados, de modo geral, de 8h s

    18h com intervalo para almoo. O contedo

    ministrado por formadores que trabalham emconjunto. O contedo pode ser obtido no site

    www.redeagentes.gov.br, diretrio Treinamento

    para Agentes.

    indispensvel que os candidatos a

    agentes de comrcio exterior tenham acesso a

    Internet e dominem os recursos bsicos de

    informtica. Existe um processo seletivo no qual,

    alm dos pr-requisitos acima, considerada a

    origem geogrfica, a distribuio das vagas entreas instituies, a escolaridade, rea de formao

    e atuao profissional. necessrio que os

    candidatos a agente de comrcio exterior

    possuam o apoio de suas instituies para realizar

    o trabalho de difuso da cultura exportadora e

    prestar orientao aos empresrios de pequeno

    porte sobre como exportar.

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    Alm disso, devem ter disponibilidade e

    perfil para desempenhar as atividades previstas

    no projeto; possuir preferencialmente nvel superior

    completo em qualquer rea de formao; adequar-se s regras de funcionamento do programa e

    possuir interesse em continuar capacitando-se em

    comrcio exterior, pois o treinamento consiste em

    um nivelamento bsico. Aps o treinamento o

    Agente que obtiver um mnimo de 80% de

    freqncia incorporado Rede.

    3.4 Curso Bsico de Exportao

    So cursos com 8 horas-aula de duraoque tm por objetivo levar informaes bsicas

    sobre como exportar e utilizar ferramentas e

    mecanismos de apoio existentes. ideal para

    candidatos que no dispem de tempo para

    participar dos cursos e treinamentos com maior

    carga horria, ou ento, para aqueles que

    desejam informaes preliminares. Para quem

    necessita de informaes mais completas, o ideal

    o Treinamento EPP. As inscries podem ser

    realizadas no endereo www.redeagentes.gov.br.

    3.5 Treinamento em Exportaopara Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP

    Estes treinamentos so gratuitos, inclusive

    o material didtico, e podero ser realizados em

    todas as cidades onde ocorrerem inscries

    suficientes de candidatos com perfil adequado. A

    carga horria de 16 horas-aula.

    O Treinamento em Exportao EPP

    consiste em uma forma de levar informaes

    diretamente ao empresrio e proporcionar

    conhecimentos prticos sobre exportaes.

    Sempre que possvel procura-se uniformizar as

    turmas com candidatos de um mesmo setor para

    proporcionar uma maior efetividade no

    intercmbio de informaes, experincias e

    oportunidades de negcios. Na definio do local

    do treinamento considera-se, tambm, a origemgeogrfica dos inscritos para minimizar os custos

    de deslocamento e hospedagem para os alunos.

    A exigncia bsica que a empresa esteja

    inserida no conceito de micro ou de pequeno

    porte, conforme art. 13 do Decreto no3.474, de

    19/05/2000, atualizado por Portarias

    subseqentes. Apesar do pblico-alvo prioritrio

    serem empresrios e funcionrios de empresas

    de pequeno porte, so admitidos, tambm,

    artesos e representantes de associaes

    comerciais, sindicatos, cooperativas, prefeituras

    e instituies similares.

    3.6 Especializao em ComrcioExterior, com nfase em Empresasde Pequeno Porte via EAD

    Este curso foi desenvolvido por meio de

    parceria entre o Ministrio do Desenvolvimento

    Industria e Comrcio Exterior-MDIC, o SENAI-DF

    e a Universidade Catlica de Braslia - UCB, com

    o apoio financeiro da APEX-Brasil - Agncia de

    Promoo das Exportaes e Investimento.

    Trata-se de um curso de especializao

    em comrcio exterior em nvel de ps-graduao

    lato sensu via Educao a Distncia com carga

    horria de 420 horas-aula, no qual ocorrem

    obrigatoriamente dois encontros presenciais, um

    no incio do curso e outro no final. Com exceo

    dos encontros presenciais, todo o contedo do

    curso ministrado distncia em ambiente de

    aprendizagem virtual, com apoio de tutoria e

    interao entre alunos e tutores via frum.

    O contedo distribudo em Unidades de

    Estudo Autnomo-UEAs. Ao final de cada uma

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    delas, os alunos realizam uma Sistematizao

    de Aprendizagem que enviada para o tutor. A

    avaliao dos alunos feita por intermdio das

    Sistematizaes de Aprendizagem, participaonos fruns temticos e Trabalho de Concluso

    do Curso, que consiste em um projeto de

    exportao para alguma empresa de pequeno

    porte, escolhida a critrio do aluno. Ao trmino

    do curso, os projetos so disponibilizados em um

    Banco de Projetos acessvel via Internet.

    Em 2006, foi estabelecido um Acordo de

    Cooperao Tcnico Cientfico Educacional entre

    o MDIC e o Centro Integrado de Educao, Cinciae Tecnologia - CNECT, o Centro Brasileiro de

    Educao a Distncia - CBED, com a intervenincia

    da Rede Paranaense de Agentes de Comrcio

    Exterior, com a finalidade de propiciar e assegurar

    a expanso nos campos do Ensino e da Pesquisa,

    em especial para a realizao de Cursos de Ps-

    Graduao Lato Sensu, em nvel de Especializao,

    nas reas de conhecimento relacionadas ao

    comrcio exterior.

    3.7 Como viabilizar a realizao deum curso ou treinamento daRedeagentes em sua cidade

    Para viabilizar um curso ou treinamento

    da Redeagentes necessrio mobilizar os

    empresrios de setores com potencial exportador

    e obter inscries suficientes para formao de

    uma turma de no mximo 30 alunos. Considerando-

    se o processo seletivo e as desistncias que ocorrem,

    so necessrias cerca de 50 inscries para formar

    uma turma. Os parceiros locais devem disponibilizar

    a estrutura de apoio local para o treinamento,computador, projetor e lanche para os alunos.

    As inscries podem ser realizadas no

    endereo www.redeagentes.gov.br ou mediante

    fichas impressas, que posteriormente devem ser

    enviadas via SEDEX ou Correios com AR para a

    coordenao do projeto, no endereo informado

    no rodap da ficha de inscrio.

    3.8 Total de cursos realizados pelaRedeagentes

    Cursos e Treinamentos Realizados at

    dezembro de 2006

    * incluindo-se as Caravanas do Exportador em que foram oferecidosCursos Bsicos

    ** exceto a especializao via EAD

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    4. ATIVIDADES DE ARTICULAOINSTITUCIONAL

    O projeto prev que os agentes de comrcio

    exterior realizem nas suas regies atividadesvariadas que favoream e estimulem as

    exportaes das empresas de pequeno porte. Um

    resultado mais efetivo ser obtido se ocorrer

    articulao entre as diversas instituies que atuam

    na regio. Com este objetivo os agentes realizam

    um importante trabalho promovendo esta

    articulao institucional e a aproximao com os

    setores presentes na regio que possuem potencial

    exportador.

    Em decorrncia desta atividade os agentes

    contribuem para o desenvolvimento de diversas

    iniciativas que favorecem as exportaes nos

    estados, como por exemplo, criao de comisses

    e comits de comrcio exterior nos estados e

    municpios, integrao universidade-empresas,

    viabilizao de teleconferncias, criao de espaos

    para atendimento ao empresrio, oficinas sobre

    comrcio exterior e outras iniciativas similares.

    5. FORMAO DE UMACOMUNIDADE DE CONHECIMENTOSE INFORMAES

    objetivo do projeto estruturar, com os

    integrantes da Redeagentes, uma comunidade

    de prtica sobre comrcio exterior, que integre

    todas as Unidades da Federao e municpios

    com potencial exportador, formando uma matriz

    de ampla abrangncia geogrfica e institucional.

    No que se refere parte virtual, os resultados

    so esperados no mdio e longo prazo, pois alm

    do aperfeioamento das ferramentas utilizadas (site

    / frum / base de dados /etc) e demais solues de

    software e hardware, os resultados dependem,

    principalmente, do desenvolvimento junto aos

    integrantes do projeto da cultura de compartilha-

    mento dos conhecimentos em ambientes virtuais.

    O site Redeagentes (www.redeagentes.

    gov.br) um importante instrumento disponibilizadopelo projeto para a constituio desta comunidade,

    por intermdio do qual os agentes podem interagir,

    disponibilizar e obter documentos e informaes.

    Alm disso, ocorrem tambm interaes pessoais

    e por outros meios externos ao site.

    5.1 SiteRedeagentes

    No site www.redeagentes.gov.br so

    disponibilizadas informaes gerais sobre o

    projeto, podem ser realizadas inscries para os

    cursos e treinamentos e os agentes de comrcio

    exterior podem ser localizados pelos empresrios.

    Alm disso, existem duas reas de acesso restrito

    aos agentes:

    a) rea restrita destinada apenas

    aos agentes que desejam ter seu nome

    relacionado na rea pblica do site, de modo a

    serem localizados pelos empresrios quedesejam consult-los. Os agentes que no tm

    disponibilidade para atender empresrios e

    prestar orientaes sobre como exportar no

    devem ser relacionados na rea pblica do site,

    e caso estejam, devem solicitar a sua excluso.

    Mesmo excludos da rea pblica do sitepodero

    continuar interagindo com os demais agentes e

    especialistas por intermdio da comunidade

    redeagentes. Se a situao do agente mudar e

    surgir a disponibilidade para prestar atendimento

    aos empresrios, a incluso na rea pblica do

    site poder ser solicitada coordenao da

    Redeagentes a qualquer momento;

    b) Comunidade Redeagentes em

    que todos os agentes podem se cadastrar e

    utilizar para interagir, tratar de assuntos

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    relacionados ao projeto, disponibilizar e obter

    documentos e informaes. Especialistas em

    temas relacionados ao comrcio exterior, tambm,

    Alm disso, no site Redeagentes so

    disponibilizados links para outras aes do

    Programa Desenvolvimento do Comrcio Exterior

    e da Cultura Exportadora e fontes de informaescorrelacionadas.

    6. OUTRAS ATIVIDADES DAREDEAGENTES

    A Redeagentes incorpora em sua

    concepo uma proposta de aperfeioamento

    constante. Ao longo do tempo tem procurado

    desenvolver novas idias e atividades que auxiliam

    os empresrios no seu esforo exportador.

    No incio, era um projeto de capacitao,

    depois evoluiu e incorporou novas atividades, que

    atualmente so realizadas predominantemente

    pelos agentes, como por exemplo, as oficinas com

    empresrios e palestras de Introduo ao

    Comrcio Exterior, que so realizadas em Gois;

    a Jornada Maranhense de Comrcio Exterior; a

    criao do Espao Redeagentes junto sala do

    Exportador no Rio Grande do Sul; as Caravanas

    do Exportador, que esto sendo realizadas emdiversos estados e Participao no Projeto Apoio

    Primeira Exportao.

    6.1 Banco de Projetos

    O Banco de Projetos da Redeagentes

    consiste na disponibilizao na Internet dos

    Projetos de Exportao elaborados pelos alunos

    concluintes do Curso de Especializao em

    Comrcio Exterior, via Educao a Distncia, em

    nvel de ps-graduao lato sensu. Durante a

    concepo do curso definiu-se que seria um

    projeto aplicativo que pudesse ser realizado com

    base em situaes reais e assim constituir-se em

    um projeto de exportao para empresas de

    pequeno porte.

    podero ser cadastrados na comunidades

    Redeagentes.

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    Deste modo, alm de possibilitar ao aluno

    o cumprimento de suas obrigaes acadmicas,

    os trabalhos finais resultam em projetos de

    exportao com aplicabilidade prtica, quedisponibilizados na Internet podem servir de fonte

    de orientao e consulta para empresrios e

    empreendedores em geral que tenham interesse

    em exportar. O Banco de Projetos do Curso

    desenvolvido em parceria com a UCB pode ser

    acessado no endereo:

    http://www.catolicavirtual.br/port/cursos/

    secexredeagentes/bp/index.asp

    6.2 Palestra Setorial

    Durante o processo de arregimentao e

    convocao de empresrios para treinamentos

    com um maior perodo de durao, constata-se

    que muitos encontram dificuldades em afastar-

    se de suas empresas. Alm disso, existem setores

    e empresrios que necessitam de uma

    informao mais especfica e outros que ainda

    precisam ser sensibilizados e conscientizadosantes de passar por um treinamento e iniciar as

    demais etapas que levaro sua primeira

    exportao.

    Nesses casos disponibilizam-se as

    denominadas Palestras Setoriais, de cunho

    informativo e gratuito, que consistem em um

    encontro com cerca de 8 horas de durao para

    aproximadamente 60 participantes, dos quais a

    maior parte deve ser preferencialmente de um

    mesmo setor.

    Na metade do tempo disponvel realizado

    um trabalho de sensibilizao sobre as vantagens

    de se exportar, so ministradas informaes

    preliminares sobre os procedimentos necessrios

    para exportar e so apresentadas fontes de

    informao e outras alternativas de capacitao

    oferecidas pela Redeagentes. A outra parte destina-

    se a fornecer informaes mercadolgicas e

    tecnolgicas relevantes para o setor, alm de outras

    apresentadas por parceiros como SEBRAE, Bancodo Brasil e instituies locais. A distribuio do

    tempo e a programao da palestra so definidas

    caso a caso, dependendo do setor interessado, do

    perfil dos inscritos e da disponibilidade de

    palestrantes.

    6.3 Caravana do Exportador

    Esta atividade tem por objetivo passar uma

    viso sistmica do processo de exportao paraempresrios e artesos com potencial exportador,

    prioritariamente em cidades do interior.

    Participam da caravana os parceiros institucionais

    como: Governo do Estado, SEBRAE, Federao

    de Indstrias, Correios, Banco do Brasil, Banco

    do Nordeste, entre outros.

    So apresentadas as principais formas de

    apoio que cada entidade pode oferecer a esses

    potenciais exportadores e as palestras soorganizadas de acordo com a seqncia de

    aes que a empresa dever adotar na sua

    internacionalizao.

    A caravana tambm busca o

    estabelecimento de um canal de comunicao

    com as empresas locais que ser utilizado para

    organizao de outras aes que possam permitir

    o aperfeioamento e lapidao de cada

    empresa com vistas exportao dos seus

    produtos. Alm do carter informativo, nesta

    atividade ocorre um processo maior de interao

    entre os empresrios e os parceiros participantes

    da caravana, tendo em vista o desdobramento

    em aes posteriores que auxiliem a insero

    das empresas no mercado externo.

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    6.4 Projeto Apoio PrimeiraExportao

    Esse projeto tem como objetivos:

    sistematizar o trabalho do Agente deComrcio Exterior;

    integrar as atividades desenvolvidas

    pelas entidades que apiam as empresas tendo

    em vista a exportao;

    dar continuidade s aes de cultura

    exportadora;

    ser instrumento de integrao entre as

    esferas governamentais, meio acadmico,

    empresas e entidades.

    O projeto prev a formao de um Comit

    Gestor que ser responsvel, juntamente com a

    SECEX, pela gesto do projeto no estado. Um

    ator chave no projeto o Agente de Comrcio

    Exterior que ficar encarregado de realizar um

    acompanhamento de uma empresa potencial

    exportadora, ao longo de um ano, passando por

    pesquisa setorial, pesquisa de mercado,

    levantamento de exigncias legais, certificaes,

    levantamento de potenciais importadores,

    promoo comercial, acompanhamento do

    contato comercial, acompanhamento do

    despacho aduaneiro e fechamento de cmbio.O projeto, implementado em carter

    experimental no estado de Alagoas, at o final de

    2006 encerrar o seu primeiro ciclo. A partir da

    ser feita uma avaliao dos resultados e possveis

    adequaes para melhoria e implementao em

    outras Unidades da Federao.

    6.5 ENAGEX

    O Encontro Nacional de Agentes de

    Comrcio Exterior-ENAGEX consiste no encontro

    anual que os agentes de comrcio exterior

    realizam com objetivo de avaliar, aperfeioar a

    Redeagentes e praticar o princpio de gesto

    compartilhada previsto na concepo do projeto.

    Ocorre em data prxima ao Encontro Nacional

    de Comrcio Exterior -ENAEX, geralmente no ms

    de novembro, o que possibilita aos agentes

    participar dos dois eventos.

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    MDULO I

    Captulo 3AES E FERRAMENTAS DE APOIO AO

    EXPORTADOR

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    36

    Com o objetivo de ampliar a base de

    empresas exportadoras, tendo como foco principal

    o envolvimento das pequenas e mdias

    empresas com potencial para atuar no comrcio

    internacional, o governo e as entidades privadas

    tm se mobilizado na disponibilizao de

    ferramentas de apoio ao exportador.

    Este captulo ir mostrar os principais

    mecanismos que as empresas brasileiras dispem

    para obter informaes e auxlio para exportar:

    Portal do Exportador;

    Aprendendo a Exportar;

    Vitrine do Exportador;

    Aliceweb;

    Estatsticas de comrcio exterior;

    Radar Comercial;

    BrazilTradeNet;

    APEX-Brasil;

    Instrumentos de apoio do Banco do Brasil;

    Exporta Fcil;

    PROGEX;

    Entidades privadas de apoio ao exportador; ENCOMEX;

    Redeagentes.

    1. PORTAL DO EXPORTADOR

    O Ministrio do Desenvolvimento,

    Indstria e Comrcio Exterior lanou, em

    novembro de 2001, o Portal do Exportador

    (http://www.portaldoexportador.gov.br), visando

    agrupar em um nico endereo na Internet os

    mais diversos assuntos relacionadas a comrcio

    exterior. So mais de 600 links com sitesnacionais

    e internacionais, oferecendo uma grande

    diversidade de informaes. O acesso ao Portal

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    do Exportador livre, sem necessidade de

    cadastramento. Em 4 anos de funcionamento, o

    site j recebeu 1.500.000 visitas de internautas

    de 102 pases.

    O Portal do Exportador voltado

    especialmente para as micro, pequenas e mdias

    empresas, pois vem facilitar o acesso s

    informaes de interesse da exportao na

    Internet. Os assuntos esto ordenados de forma

    simples e objetiva, possibilitando fcil navegao.

    No Portal do Exportador esto

    disponveis os links de todas as aes e

    ferramentas que sero abordadas neste captulo.Tambm podem ser encontradas, por exemplo,

    informaes sobre procedimentos administrativos

    na exportao, programas de apoio exportao,

    feiras e eventos, oportunidades comerciais,

    logstica, legislao, cmbio, acordos comerciais,

    estatsticas e indicadores, tarifas e normas de

    importao de pases, financiamento, seguro de

    crdito e barreiras no-tarifrias.

    O Portal do Exportador atualizado

    diariamente, com novas notcias e novos links.

    A seguir, so apresentadas as principais

    funcionalidades do Portal do Exportador.

    1.1 Fala o Exportador

    Um dos importantes servios disposio

    no Portal o Fala Exportador, que possibilita

    comunidade exportadora ou empresas

    interessadas enviarem consultas, sugestes ou

    reclamaes relativas ao processo de exportao.

    1.2 Vitrine do Exportador

    O Portal do Exportador disponibiliza aos seus

    usurios o sistema Vitrine do Exportador-VE,

    lanado em novembro de 2002 com a finalidade de

    promover as empresas exportadoras, proporcionando

    maior visibilidade aos seus produtos no mercado

    internacional. Por meio de mdulos de consulta,

    importadores potenciais podem pesquisar informaes

    pelo nome da empresa, por produto ou por mercado.

  • 7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf

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    O VE utiliza a base de dados do SISCOMEX -

    Sistema de Informaes de Comrcio Exterior. Ficam

    disponveis as informaes das empresas que

    exportaram no ano anterior e so includosmensalmente os novos exportadores do ano corrente.

    O VE oferece ao exportador o servio

    Vitrine Virtual, que possibilita a criao de

    pgina na Web, com insero de imagens e textos,

    para divulgao de seus produtos. Cada

    exportador tem direito construo de uma

    vitrine virtual em portugus e outra em ingls,

    para serem disponibilizadas nos respectivos

    mdulos de consulta.

    Outro importante recurso disponvel no

    Vitrine do Exportador o Sistema de

    Atualizao de Informaes Comerciais,

    no qual o exportador poder incluir/atualizar, a

    qualquer tempo, as informaes comerciais de

    sua empresa - nome do gerente comercial,

    telefone, fax, e-maile website. Tanto a incluso/

    atualizao das informaes comerciais quanto

    a construo da vitrine virtual so feitas mediante

    senha do SISCOMEX, a mesma utilizada para a

    emisso de Registro de Exportao (RE), no

    mdulo construa sua vitrine e inclua suas

    informaes comerciais do VE.

    Para ampliar a base de empresas

    cadastradas no Vitrine do Exportador foi criado o

    sistema Potenciais Exportadores, por meio do

    qual as empresas que ainda no exportam podemdivulgar seus produtos no sitesem a necessidade

    de senha no SISCOMEX.

    As empresas com potencial de exportao

    podero construir uma vitrine virtual e mostrar seus

    produtos para o mundo, abrindo, assim, um

    importante canal de comunicao com importadores

    estrangeiros.

    O cadastramento da empresa no Vitrine do

    Exportador e a construo de vitrine virtual so

    inteiramente gratuitos. Para se cadastrar, bastapreencher e enviar o formulrio contido no VE, no

    link Potenciais Exportadores.

    O VE encontra-se disponvel nas verses em

    portugus, ingls, francs e espanhol.

    Verso em Portugus

    A verso em portugus destinada aos

    empresrios brasileiros para atualizao de dados e

    construo de vitrine virtual em qualquer dos idiomas

    disponveis. Tambm permite consulta para usurios

    estrangeiros de pases de lngua portuguesa.

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    Verses em Ingls, Francs eEspanhol

    As verses em Ingls, Francs e Espanhol

    possibilitam consultas por produto, por produto

    e mercado de destino, ou por nome de empresa.

    Nestes ambientes, esto disponveis os dados

    comerciais das empresas e as vitrines virtuais, em

    suas verses traduzidas para os respectivos idiomas.

    1.3 Notcias

    Na seoNotcias esto as principaisaes, medidas e eventos promovidos pelo MDIC

    e outros assuntos relacionados ao comrcioexterior.

    1.4 Balana Comercial

    No tpico Balana Comercial,encontram-se os boletins e relatrios estatsticosde comrcio exterior elaborados pelo MDIC.Podem ser consultados, entre outros, o Boletim daBalana Comercial, Intercmbio Comercial porBlocos Econmicos/Pases e por Unidades da

    Federao, Classificao de Mercadorias na NCM,Empresas exportadoras e Importadoras por UF.

    1.5 Estmulos s Exportaes

    Em Estmulos s Exportaes, pode-se acessar as medidas do Governo para facilitaro processo de exportao.

    1.6 Barreiras s Exportaes

    Informaes sobre barreiras tcnicas soobtidas consultando-se O Ponto Focal de

    Barreiras Tcnicas s Exportaes , doInstituto Nacional de Metrologia, Normalizaoe Qualidade Industrial INMETRO.

    1.7 Misses Comerciais

    Na seo Misses Comerciais, estodisponveis informaes sobre as missesempresariais do Brasil aos pases consideradosestratgicos para ampliar as relaes comerciais,tanto as j realizadas quanto aquela a realizar.

    1.8 Apoio s Ex