Upload
fabio-kravetz
View
235
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
1/287
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
2/287
Printed 2006 Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior. permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDICSecretaria de Comrcio Exterior SECEX
Catalogao na Fonte
BRASIL, Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio ExteriorB823 Treinamento em Comrcio Exterior / BRASIL Braslia, 2006. 285p. il
Apostila 1. Comrcio externo. 2. Capacitao. I. Ttulo
CDU 339.5:331.86
Impresso no BrasilPrinted in Brazil
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
3/287
A Rede Nacional de Agentes de Comrcio
Exterior, tambm denominada Redeagentes,
consiste em um projeto que tem por objetivo
estimular a insero de empresas de
pequeno porte no mercado externo e
difundir a cultura exportadora no pas
mediante trs vertentes de atuao:
treinamentos e cursos;
articulao Institucional e setorial;
formao de uma comunidade de
conhecimentos e informaes.
A Redeagentesintegra o Plano Plurianual
(PPA) 2004 2007 do Governo Federal como um
Projeto da Ao Capacitao de Profissionais de
Comrcio Exterior, integrante do Programa
Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da Cultura
Exportadora, cuja execuo est a cargo do
Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior MDIC. A implementao da
Redeagentes, a cargo da SECEX-Secretaria de
Comrcio Exterior, realizada mediante parcerias
que so estabelecidas com diversas instituies
pblicas e privadas que atuam em nvel federal,
estadual ou municipal.
A capacitao de agentes de comrcio
exterior uma das principais atividades do projeto,
cujo objetivo ampliar e fortalecer a rede de
especialistas, vinculados s diversas instituies
parceiras, pblicas e privadas, em todos os
Estados da Federao, para atuarem como
multiplicadores de conhecimentos e tcnicas
inerentes ao comrcio internacional, identificando
potencialidades de empresas e de produtos,
prestando assistncia s micros e pequenas
empresas que tenham interesse em exportar.
Desde o incio do projeto, no ano 2000,
at final de 2006, foram realizados mais de 500cursos e treinamentos em todas as Unidades da
Federao, em 226 municpios, para mais de
quatorze mil pessoas representadas por agentes
de comrcio exterior, empresrios e funcionrios
de empresas de pequeno porte. Foram
disponibilizadas, tambm, oitocentas matrculas
na Especializao em Comrcio Exterior com
nfase em Empresas de Pequeno Porte via
Educao a Distncia, para agentes de todas as
Unidades da Federao.
Deste modo, espera o Governo, em
parceria com o setor privado, contribuir para o
desenvolvimento das empresas de pequeno porte
e setores com potencial exportador, estimular a
criao de empregos, o aumento de renda e a
elevao, de modo sustentvel, do padro de vida
da populao.
Apresentao
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
4/287
Sumrio
APRESENTAO
MDULO I
Captulo 1
PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS E AS MUNDIAIS
2. A CORRENTE DE COMRCIO BRASILEIRA E A BALANA COMERCIAL
3. CONCENTRAO DAS EXPORTAES E O MERCADO EXTERNO BRASILEIRO
4. AS EXPORTAES BRASILEIRAS POR PORTE DE EMPRESA4.1 Metodologia para Classificao do Porte das Empresas
4.2 As Exportaes das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
5. AES GOVERNAMENTAIS PARA FOMENTAR AS EXPORTAES
6. SECRETARIA DE COMRCIO EXTERIOR SECEX
Captulo 2
REDEAGENTES
1. O QUE A REDEAGENTES?
2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR
2.1 Organizao dos Agentes de Comrcio Exterior nas Unidades da
Federao
2.2 Atuao dos Agentes de Comrcio Exterior
3. TREINAMENTOS E CURSOS OFERECIDOS PELA REDEAGENTES
3.1 Caractersticas bsicas dos cursos e treinamentos da Redeagentes
3.2 Curso para Capacitao de Formadores
3.3 Treinamento para Agentes de Comrcio Exterior
3.4 Curso Bsico de Exportao
3.5 Treinamento em Exportao para Empresas de Pequeno Porte-
Treinamento EPP
3.6 Especializao em Comrcio Exterior, com nfase em Empresas de
Pequeno Porte via EAD
3.7 Como viabilizar a realizao de um curso ou treinamento da
Redeagentes em sua cidade
3.8 Total de cursos realizados pela Redeagentes
............................................... 14
....................................................... 14
.......................... 15
..................... 16
.......................................... 18
.......................................... 18
......................... 19
................................. 21
........................................................ 21
......................................................................................................... 23
....................................................................................... 24
........................................................................... 24
.............................................................................................................. 25
........................................................... 25
...................................... 26
......................... 26
................................................................ 27
................................................... 28
................................................................................ 29
.................................................................................................... 29
............................................................................................ 29
.................................................................................... 30
......................................................... 30
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
5/287
4. ATIVIDADES DE ARTICULAO INSTITUCIONAL
5. FORMAO DE UMA COMUNIDADE DE CONHECIMENTOS E INFORMAES
5.1 SiteRedeagentes
6. OUTRAS ATIVIDADES DA REDEAGENTES
6.1 Banco de Projetos
6.2 Palestra Setorial
6.3 Caravana do Exportador
6.4 Projeto Apoio Primeira Exportao
6.5 ENAGEX
Captulo 3
AES E FERRAMENTAS DE APOIO AO EXPORTADOR
1. PORTAL DO EXPORTADOR
1.1 Fala o Exportador
1.2 Vitrine do Exportador
1.3 Notcias
1.4 Balana Comercial
1.5 Estmulos s Exportaes
1.6 Barreiras s Exportaes
1.7 Misses Comerciais
1.8 Apoio s Exportaes1.9 Legislao
1.10 Estatsticas e Indicadores
1.11 Oportunidades de Negcios
1.12 Feiras e Eventos
1.13 rgos e Entidades
1.14 Informaes teis
2. APRENDENDO A EXPORTAR
3. ALICEWEB3.1 Acesso ao sistema Aliceweb
3.2 Mdulos de pesquisa
3.3 Variveis de consulta conceitos e definies
3.4 Tipos de consulta
3.5 Perodos disponveis
3.6 Como consultar
....................................................................................... 31
................. 31
.............................................................................................. 31
.................................................................. 32
............................................................................................. 32
................................................................................................ 33
..................................................................................... 33
.................................................................... 34
......................................................................................................... 34
........................................... 35........................................................................................ 36
............................................................................................. 37
......................................................................................... 37
.......................................................................................................... 39
........................................................................................... 39
.................................................................................. 39
................................................................................... 39
.......................................................................................... 39
....................................................................................... 39
...................................................................................................... 41
................................................................................ 41
.............................................................................. 42
............................................................................................. 42
........................................................................................ 43
.......................................................................................... 43
..................................................................................... 44
.............................................................................................................. 45............................................................................. 46
....................................................................................... 46
..................................................... 47
............................................................................................. 49
.......................................................................................... 50
............................................................................................... 50
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
6/287
3.7 Balana Comercial
3.8 Tabelas auxiliares
4. SISTEMA RADAR COMERCIAL
4.1 O que o Sistema Radar Comercial
4.2 Como Acessar o Sistema
4.3 Operao (Funcionamento) do Sistema
4.4 Principais Termos e Conceitos utilizados
4.5 Interpretao dos Dados Gerados pelo Sistema
5. ENCONTROS DE COMRCIO EXTERIOR ENCOMEX
6. CAMEX
7. BRAZILTRADENET
7.1 O que
7.2 Objetivos
7.3 Pblico-Alvo
7.4 Funcionamento
7.5 Contedos
8. APEX-BRASIL
8.1 Histrico
8.2 Realizado
8.3 Atrao de investimentos externos8.4 Pequenas empresas
8.5 Como as empresas podem se beneficiar
8.6 Principais setores apoiados pela APEX-Brasil
9. AES DO BANCO DO BRASIL NO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
9.1 Consultoria em Negcios Internacionais
9.2 Treinamentos em Negcios Internacionais
9.3 Servios de Comrcio Exterior
9.4 Encontros/Seminrios/Feiras
9.5 Exportao via Internet
9.6 Segurana
9.7 Programa de Gerao de Negcios Internacionais PGNI
9.8 Gerente de Negcios Internacionais GENIN
9.9 Principais instrumentos de apoio creditcio s pequenas e mdias empresas
9.10 Sala de Negcios Internacionais
............................................................................................ 58
.............................................................................................. 58
................................................................................. 59
.................................................................... 59
................................................................................... 59
................................................................ 60
............................................................... 74
.................................................... 75
................................................... 79
.................................................................................................................. 80
.................................................................................................... 82
........................................................................................................... 82
.......................................................................................................... 82
..................................................................................................... 82
................................................................................................. 82
....................................................................................................... 84
.......................................................................................................... 87
.......................................................................................................... 87
........................................................................................................ 87
...................................................................... 88........................................................................................... 88
.............................................................. 88
........................................................ 88
......................... 89
.................................................................. 89
............................................................... 90
............................................................................... 90
.................................................................................. 91....................................................................................... 91
......................................................................................................... 92
.......................................... 92
.......................................................... 93
..................... 93
.......................................................................... 96
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
7/287
9.11 Comrcio Exterior Informe BB
9.12 Gerncias Regionais de Apoio ao Comrcio Exterior - GECEX
9.13 Salas de Negcios com o Brasil
9.14 Misses Comerciais10. EXPORTA FCIL
10.1 O que o Exporta Fcil?
10.2 Por que usar o Exporta Fcil?
10.3 Caractersticas do Exporta Fcil
10.4 Funcionamento sem burocracia
10.5 O que pode ser exportado pelo Exporta Fcil?
10.6 Sitedo Exporta Fcil
11. PROGEX
11.1 Por que o PROGEX?
11.2 O que o PROGEX?
11.3 Objetivo
11.4 Metas e Recursos
11.5 Pblico-Alvo
11.6 PROGEX Coletivo
11.7 Resultados Esperados
11.8 Exemplo de atendimento PROGEX
12. ENTIDADES PRIVADAS DE APOIO12.1 Cmaras de Comrcio
12.2 Entidades de Classe
12.3 International Trade Centre
13. A CAIXA E O COMRCIO EXTERIOR
13.1 As aes da CAIXA na rea internacional
13.2 Produtos de crdito de apoio exportao
13.3 Outros produtos de apoio s empresas
MDULO IICaptulo 4
PRINCPIOS DE MARKETING INTERNACIONAL
1. INTRODUO
2. O CONCEITO DE MARKETING
3. MARKETING INTERNACIONAL
4. A ADMINISTRAO DE MARKETING
............................................................................. 96
.................................... 97
........................................................................... 97
........................................................................................ 98.................................................................................................... 98
.................................................................................. 98
............................................................................ 99
......................................................................... 99
....................................................................... 102
................................................... 103
...................................................................................... 105
............................................................................................................. 108
....................................................................................... 108
...................................................................................... 109
....................................................................................................... 110
.......................................................................................... 110
................................................................................................. 110
........................................................................................... 110
.................................................................................... 111
................................................................... 111
.......................................................................... 112.................................................................................... 112
...................................................................................... 120
.............................................................................. 124
....................................................................... 129
........................................................ 130
....................................................... 131
............................................................ 131
..................................................... 135
....................................................................................................... 136
................................................................................. 136
................................................................................ 137
...................................................................... 138
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
8/287
5. O PLANO DE MARKETING
5.1 Anlise Situacional
5.2 Estabelecendo Objetivos e Metas
5.3 Escolhendo a Estratgia de Marketing5.4 Implementao do Plano de Marketing
5.5 Controle de Marketing
Captulo 5
NEGOCIAES INTERNACIONAIS
1. INTRODUO
2. ACORDO GERAL SOBRE TARIFAS E COMRCIO GATT
3. CRIAO DA ORGANIZAO MUNDIAL DO COMRCIO OMC
4. PROCESSO DE INTEGRAO ECONMICA
4.1 Acordos Internacionais de Comrcio
4.2 Preferncias Tarifrias
4.3 Preferncia Contingenciada
5. ACORDOS PREFERENCIAIS DO BRASIL NO MBITO DA ASSOCIAO
LATINO-AMERICANA DE INTEGRAO ALADI
5.1 A Associao Latino-Americana de Integrao ALADI
5.2 Tipos de Acordo no mbito da ALADI
5.3 Pesquisando Preferncia Tarifria
5.4 Regime de Origem
5.5 Resumo dos Acordos de preferncias tarifrias dos quais o Brasil participa
6. SISTEMA GERAL DE PREFERNCIAS SGP
6.1 Pases Outorgantes de Preferncias
6.2 Identificao dos Produtos Beneficiados
6.3 Tratamento Preferencial
6.4 Obteno do Benefcio
6.5 Chancela Governamental
6.6 Resumo dos Esquemas do SGP dos Principais Outorgantes6.7 Regras de Origem
6.8 Administrao do Sistema Geral de Preferncias no Brasil
7. SISTEMA GLOBAL DE PREFERNCIAS COMERCIAIS - SGPC
7.1 Objetivos
7.2 Pases Membros
7.3 Listas de Concesses
...................................................................................... 139
........................................................................................... 141
..................................................................... 143
............................................................... 143............................................................. 166
..................................................................................... 166
......................................................................... 169
....................................................................................................... 170
............................................. 170
................................ 171
.............................................................. 173
.................................................................. 174
...................................................................................... 174
.............................................................................. 174
....................................................... 175
...................................... 175
............................................................... 175
........................................................................ 179
......................................................................................... 180
............. 181
.............................................................. 185
.................................................................. 185
............................................................ 185
................................................................................... 186
.................................................................................... 186
................................................................................. 186
................................. 187.......................................................................................... 190
................................... 193
....................................... 193
....................................................................................................... 193
............................................................................................ 193
...................................................................................... 194
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
9/287
7.4 Regime de Origem
8. DEFESA COMERCIAL
8.1 Medidas Antidumping
8.2 Medidas Compensatrias8.3 Medidas de Salvaguarda
8.4 Apoio ao Exportador
Captulo 6
FINANCIAMENTO EXPORTAO
Exportaes Financiadas
1. FINANCIAMENTO PRODUO EXPORTVEL (FASE PR-EMBARQUE)
1.1 Adiantamento sobre Contrato de Cmbio ACC
1.2 BNDES - Exim
2. FINANCIAMENTO EXPORTAO (FASE PS-EMBARQUE)2.1 Adiantamento sobre cambiais entregues - ACE
2.2 BNDES - Exim PSEMBARQUE Suppliers Credit
2.3 Programa de Financiamento s Exportaes - PROEX
2.4 Financiamento com Recursos do Prprio Exportador ou de Terceiros
3. GARANTIAS
3.1 Carta de Crdito (Ps-Embarque)
3.2 Fundo de garantia para a promoo da competitividade - FGPC (Pr-Embar-
que e Pr-Embarque Especial)
3.3 Convnio de pagamentos e crditos recprocos (CCR) (Ps-Embarque)
3.4 Seguro de Crdito (Pr e PsEmbarques)
4. COMIT DE FINANCIAMENTO E DE GARANTIA DAS EXPORTAES COFIG
MDULO III
Captulo 7
EXPORTAO
1. INTRODUO
2. CONCEITO DE EXPORTAO
3. VISO MACRO DE UM FLUXOGRAMA GERAL DA EXPORTAO3.1 Planejar a internacionalizao da empresa
3.2 Pesquisa de mercado
3.3 Obteno da senha de acesso ao Siscomex
3.4 Negociao com o Importador
3.5 Preparao da Mercadoria
3.6 Contratao do frete e seguro
3.7 Contratao do cmbio
.............................................................................................. 194
.............................................................................................. 194
...................................................................................... 194
................................................................................. 195.................................................................................. 195
......................................................................................... 195
.......................................................................... 197
...................................................................................... 198
......................... 199
................................................. 199
................................................................................................. 200
......................................... 204.................................................... 204
........................................... 205
.......................................... 205
....................... 207
.......................................................................................................... 208
...................................................................... 208
................................................................................ 208
................... 209
......................................................... 209
................ 212
........................................................................................................ 215
....................................................................................................... 216
................................................................................... 216
................................ 216......................................................... 217
...................................................................................... 218
....................................................... 218
.......................................................................... 219
............................................................................... 229
........................................................................... 232
.................................................................................... 232
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
10/287
3.8 Embarque da mercadoria despacho aduaneiro
3.9 Averbao do Embarque
3.10 Emisso do Comprovante de Exportao - CE
4. EXPORTAO SIMPLIFICADA
4.1 Registro Simplificado de Exportao RES
4.2 Cmbio Simplificado
Captulo 8
A ELABORAO DO PROJETO DE INTERNACIONALIZAO DA EMPRESA
1. ENGENHARIA DA EXPORTAO
1.1 Por que exportar?
1.2 Quem pode exportar?1.3 Para onde exportar?
1.4 Quando exportar?
1.5 Como exportar?
1.6 O que exportar?
1.7 Como no exportar?
1.8 Barreiras da exportao
1.9 Para quem exportar?
1.10 O universo do exportador
1.11 Adaptao do produto
1.12 Avaliao da engenharia da exportao
2. PLANO DE INTERNACIONALIZAO
2.1 Avaliao da capacidade exportadora
2.2 Plano de exportao
Captulo 9
REGIMES ADUANEIROS
1. TERRITRIO ADUANEIRO2. DIREITOS ADUANEIROS
3. PORTOS SECOS
4. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS
4.1 Admisso Temporria
4.2 Admisso Temporria para Aperfeioamento Ativo
4.3 Trnsito Aduaneiro
................................................. 236
.................................................................................. 237
.................................................... 237
.................................................................................. 238
......................................................... 238
........................................................................................ 238
......... 239
............................................................................. 240
............................................................................................ 241
...................................................................................... 242......................................................................................... 243
............................................................................................ 243
.............................................................................................. 243
.............................................................................................. 244
........................................................................................ 245
.................................................................................................. 246
........................................................................................ 248
............................................................................... 248
................................................................................... 248
........................................................... 249
........................................................................ 251
................................................................ 251
....................................................................................... 253
........................................................................................ 257
....................................................................................... 258.......................................................................................... 258
...................................................................................................... 258
............................................................................ 258
....................................................................................... 260
............................................... 261
.......................................................................................... 262
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
11/287
4.4 Entreposto Aduaneiro
4.5 Exportao Temporria
4.6 Exportao Temporria para Aperfeioamento Passivo
4.7 Drawback
Captulo 10
ASSOCIATIVISMO PARA A EXPORTAO
1. INTRODUO
2. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS APLs
3. IMPORTNCIA DA INTEGRAO CONTRATUAL
4. CADEIA PRODUTIVA
5. ORGANIZAO DA CADEIA PRODUTIVA
6. INTEGRAO CONDOMINIAL / CONSORCIADA
7. REGULAMENTAO DO CONDOMNIO E DO CONSRCIO NO DIREITO
BRASILEIRO
8. ACORDO DE BASE
9. APLs CONDOMNIO RURAL E CONSRCIO
10. PROGRAMAS PARA DESENVOLVER A INTEGRAO
10.1 Projeto Extenso Industrial Exportadora - PEIEx
10.2. Ncleo de Integrao para Exportao - NIEx
..................................................................................... 264
.................................................................................... 267
......................................... 268
..................................................................................................... 269
.............................................................. 275
........................................................................................................ 276
............................................................... 276
....................................................... 277
.............................................................................................. 277
................................................................ 277
....................................................... 280
.............................................................................................................. 281
................................................................................................ 282
............................................................... 283
................................................ 283
................................................. 283
.................................................. 284
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
12/287
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
13/287
MDULO I
Captulo 1PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
14/287
14
1. AS EXPORTAES BRASILEIRAS E
AS MUNDIAISAs exportaes esto entre as principais
foras propulsoras do crescimento de um pas,
pois so um instrumento de gerao de divisas,
emprego e renda. Assim, de fundamental im-
portncia a implantao, manuteno e aperfei-
oamento de polticas pblicas que propiciem o
crescimento das exportaes.
As exportaes brasileiras no perodo com-
preendido entre os anos de 1996 e 2005 apre-sentaram variaes positivas e negativas at o
ano de 1999, mas a partir do ano 2000 entraram
PANORAMA DO COMRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005
em fase de expanso registrando valores recor-
des histricos e obtendo melhor desempenho queas exportaes mundiais nesse mesmo perodo.
No primeiro qinqnio, de 1996 a 2000,
as exportaes brasileiras cresceram apenas
15,37%, de US$ 47,75 bilhes para US$ 55,09
bilhes. J no segundo qinqnio, de 2001 a
2005, as exportaes cresceram 103,18%, de US$
58,22 bilhes para US$ 118,31 bilhes, registrando
uma taxa de crescimento 6,71 vezes maior que
no perodo anterior, a despeito da forte valoriza-o do Real nos ltimos trs anos deste perodo,
2003 a 2005.
As exportaes mundiais no primeiro
qinqnio, do mesmo decnio, cresceram
19,57%, de US$ 5.391 bilhes, em 1996, para
US$ 6.447 bilhes, em 2000. No segundo
qinqnio, entre 2001 e 2005, cresceram mais
68,01%, de US$ 6.186 bilhes para US$ 10.393,
registrando uma taxa de crescimento 3,48 vezes
maior que no perodo anterior.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
15/287
15
Considerando todo o perodo entre 1996
e 2005, as exportaes mundiais cresceram
92,78% enquanto as brasileiras cresceram
147,76%, registrando uma taxa de crescimentoaproximadamente 60% maior que a taxa de
crescimento das exportaes mundiais. O efeito
desse crescimento pode ser observado com mais
evidncia no aumento da participao das
exportaes brasileiras no mercado mundial entre
2000 e 2005, perodo em que cresceu de 0,85%para 1,13%.
O bom desempenho das exportaes
brasileiras nos ltimos anos est associado s
polticas de comrcio exterior adotadas pelo
Governo Federal a partir do ano 2000. Entre elas
pode-se citar a criao do Programa Desen-
volvimento do Comrcio Exterior e da Cultura
Exportadora no qual so desenvolvidas aes
como a Rede Nacional de Agentes de Comrcio
Exterior Redeagentes, os Encontros de Comrcio
Exterior ENCOMEX, e os aplicativos Aprendendo
a Exportar, entre outras. No contexto da Poltica
Industrial, Tecnolgica e de Comrcio Exterior
devem ser citados o Programa Competitividade
das Cadeias Produtivas e Comrcio Exterior e o
Projeto Extenso Industrial Exportadora (PEIEx).
2. A CORRENTE DE COMRCIO BRA-SILEIRA E A BALANA COMERCIAL
A Corrente de Comrcio representa o
somatrio do fluxo de mercadorias efetuado por
um pas, estado ou regio, num determinado
perodo, abrangendo o total das exportaes e
importaes. um bom indicador das atividades
econmicas relacionadas com as operaes do
comrcio externo.
A Corrente de Comrcio brasileira, noperodo entre 1996 e 2005, apresentou variaes
moderadas, positivas e negativas, no incio e meio
do perodo e crescimento mais acentuado no
final, a partir de 2003.
importante observar que o mais baixo
valor da corrente de comrcio brasileira a partir
do ano 2000, US$ 107,60 bilhes em 2002, foi
afetado pela queda nas importaes de US$ de
55,58 bilhes em 2001 para US$ 47,24 bilhes
em 2002, atingindo o menor valor desde 1996.
As exportaes, por sua vez, apresentam
crescimento a partir do ano 2000, tornando-se a
componente de maior influncia na composio
da Corrente de Comrcio brasileira no perodo
considerado.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
16/287
16
A Balana Comercial mostra a diferena entre
as exportaes e as importaes de mercadorias.
Quando o valor exportado maior que o importado,tem-se um saldo positivo, ou supervit, e tem-se um
saldo negativo, ou dficit, quando as importaes
tm um valor maior que as exportaes.
No perodo entre 1996 e 2005 a balana
comercial brasileira apresentou saldo deficitrio
at o ano 2000, mas, a partir de 2001, os saldos
se tornaram superavitrios, chegando a US$
44,76 bilhes em 2005. A reverso do saldo da
balana no perodo foi fortemente influenciada
pela mudana de regime cambial, no incio de
1999, que passou de um sistema de cmbio fixo
para um de cmbio flutuante, levando a uma
desvalorizao do Real em torno de 48%.
3. CONCENTRAO DAS EXPORTAESE O MERCADO EXTERNO BRASILEIRO
O Brasil apresenta uma alta concentraode sua pauta exportadora: 25 produtos(minriode ferro, soja, automveis, leos brutos de petrleo,carne de frango, avies, farelo de soja, aparelhostransmissores, caf cru em gro, partes e peas
para veculos automveis e tratores, carne bovina,
produtos laminados em ferro ou ao, acar de canaem bruto, motores, produtos semimanufaturados
de ferro ou ao, pastas qumicas de madeira,
calados, ferro fundido bruto, veculos de carga, fumo,
leos combustveis, acar refinado, couros e peles,
tratores, mquinas e aparelhos para terraplanagem
e perfuraes) respondem por 55,94%das vendas
externas.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
17/287
17
Apenas 100 empresasso responsveispor aproximadamente 57,34%das exportaesbrasileiras. Alm disso, as regies Sul eSudeste respondem por 77,22% da pauta
exportadora e apenas 7 pases-destino (EUA:
18,99%; Argentina: 8,38%; China: 5,78%; PasesBaixos (Holanda): 4,47%; Alemanha: 4,25%;Mxico: 3,43%; Chile 3,05%) respondem por48,35% das exportaes do Brasil.
A Unio Europia U.E. o destino
de 22,4%do valor das exportaes brasileiras,seguida pelos Estados Unidos da Amrica
EUA com19,2% esia com15,7%. Para os
membros da Associao Latino Americana de
Integrao ALADI vo 11,6%e os parceirosdo Mercado Comum do Sul MERCOSUL so
o destino de 9,9% das exportaes brasileiras.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
18/287
18
4. AS EXPORTAES BRASILEIRASPOR PORTE DE EMPRESA
A partir de 2004, o Ministrio do Desen-
volvimento, Indstria e Comrcio Exterior MDICcomeou a divulgar a publicao EXPORTAO
BRASILEIRA POR PORTE DE EMPRESA, fazendo
uma comparao de dois anos. Os dados
apresentados neste item so relativos aos binios
2002-2003 e 2003-2004. Antes destes dados
apresenta-se, entretanto, a metodologia utilizada
para classificao do porte das empresas.
4.1 Metodologia para Classificaodo Porte das Empresas
Para fazer a classificao das empresas
por porte, foi utilizada uma metodologia que tem
as seguintes premissas:
a identificao dos exportadores tem
como base o CNPJ Cadastro Nacional da Pes-
soa Jurdica por estabelecimento (14 dgitos) e
o CPF Cadastro de Pessoas Fsicas, constantes
dos Registros de Exportao (RE), do Sistema In-
tegrado de Comrcio Exterior (SISCOMEX);
os exportadores foram classificados
em cinco categorias, micro empresa, pequena
empresa, mdia empresa, grande empresa e pes-
soa fsica.
Para identificao das empresas por por-
te, utilizou-se critrio que associa o nmero deempregados da empresa e o valor exportado pela
mesma no perodo considerado, distribudos por
ramo de atividade (indstria e comrcio/servios),
ambos de acordo com os parmetros adotados
no Mercosul, conforme disposto nas Resolues
Mercosul-GMC n 90/93 e 59/98.
A metodologia foi resultante de definio
conjunta dos seguintes rgos:
Secretaria-Executiva da Cmara de Co-mrcio Exterior - CAMEX;
Departamento de Planejamento e De-
senvolvimento do Comrcio Exterior da Secreta-
ria de Comrcio Exterior DEPLA/SECEX;
Departamento de Micro, Pequenas e M-
dias Empresas da Secretaria de Desenvolvimen-
to da Produo DEPME/SDP; e
Banco Nacional de Desenvolvimento
Econmico e Social BNDES.
A seguir, apresenta-se a tabela de
parmetros para a classificao do porte das
empresas:
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
19/287
19
A empresa matriz e suas respectivas filiais,
quando houver, so classificadas no maior porte
apurado para o grupo. Exemplo: a empresa de
grande porte X e as filiais A e B, de porte
mdio, ficam classificadas como sendo grandes.
4.2 As Exportaes dasMicroempresas e Empresas dePequeno Porte
Representando pouco mais de um por
cento das exportaes mundiais, as exportaes
brasileiras esto bastante concentradas nas
empresas de grande porte.
Em 2002, o valor das exportaes das
grandes empresas foi 39 vezes maior que o valor
das exportaes das microempresas e as
empresas de pequeno porte, em 2003 foi 35
vezes, e em 2004 caiu para 30 vezes. Significa
que as pequenas empresas esto tendo melhor
desempenho que as grandes empresas em
termos de aumento do valor exportado. Isso
ocorre porque as pequenas empresas so a
maioria das empresas exportadoras (em mdia
54% em 2004), enquanto as mdias empresas
representam 25% e as grandes empresas so
21% dos exportadores.
O nmero de microempresas e empresas
de pequeno porte cresceu de 9.505 para 11.435
entre 2002 e 2004, representando uma insero
de 1.930 novos exportadores na base exportadora,
incluindo as pessoas fsicas, representadas por
arteso e produtores rurais.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
20/287
20
A participao percentual das microempresas
e empresas de pequeno porte no nmero total de
exportadores aumentou de 49,15% para 54,71% no
mesmo perodo, enquanto houve queda na
participao numrica para as empresas mdias de
29,45% para 25,14%, e para as grandes empresas
de 21,41% para 20,16%.
Quanto ao valor exportado, entre 2002
e 2004, as microempresas e empresas de
pequeno porte aumentaram aproximadamente
100% o valor de suas exportaes, enquanto as
mdias empresas aumentaram 68% e as
grandes empresas, 58%.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.
Fonte: MDIC/SECEX, ano 2005. (*) incluindo pessoas fsicas.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
21/287
21
Em termos de participao percentual no
valor total das exportaes brasileiras no mesmo
perodo considerado anteriormente, as
microempresas e empresas de pequeno porteaumentaram sua participao de 2,31% para
2,89%, as mdias empresas tambm aumentaram
de 7,71% para 8,09% e as grandes empresas
diminuram sua participao de 89,98% para
89,02%.
Diante do exposto, de fundamental
importncia a incluso das microempresas e
empresas de pequeno porte no mercado
internacional, assim como o arteso e pequeno
produtor rural, porque, alm da gerao de divisas
e do emprego, h distribuio de renda e gerao
de bem estar social nas regies com potencial
exportador inexplorado.
5. AES GOVERNAMENTAIS PARAFOMENTAR AS EXPORTAES
O Governo Federal, preocupado com aconcentrao das exportaes brasileiras em um
universo muito reduzido de exportadores, vem
implementando diversas medidas para a
melhoria do desempenho e diversificao das
exportaes, visando insero competitiva das
pequenas e mdias empresas no comrcio
internacional. Essas medidas sero abordadas
nos captulos subseqentes.
6. SECRETARIA DE COMRCIOEXTERIOR - SECEX
Em sintonia com as diretrizes do governo,
a Secretaria de Comrcio Exterior SECEX,
subordinada ao MDIC, vem direcionando esforos
para a criao de condies propcias de atuao
do Brasil no comrcio internacional. O contnuo
aprimoramento dos mecanismos relacionados soperaes de comrcio exterior e a implementao
de iniciativas para engajar novas empresas na
atividade exportadora fazem parte de um conjunto
de medidas que tm por finalidade aumentar a
presena dos produtos brasileiros no mercado
internacional.
A SECEX tem como atribuies e objetivos
principais:
formular propostas de polticas eprogramas de comrcio exterior e estabelecer
normas necessrias sua implementao;
propor medidas de polticas fiscal e
cambial, de financiamento, de recuperao de
crdito exportao, de seguro, de transportes e
fretes e de promoo comercial;
propor diretrizes que articulem o
emprego do instrumento aduaneiro com os
objetivos gerais da poltica de comrcio exterior,
bem como propor alquotas para o imposto de
importao e suas alteraes;
participar das negociaes em acordos
ou convnios internacionais relacionados com o
comrcio exterior;
implementar os mecanismos de defesa
comercial; e
apoiar o exportador submetido ainvestigaes no exterior, referentes defesa
comercial.
A Secretaria est estruturada em quatro
departamentos, descritos a seguir:
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
22/287
22
a) Departamento de Operaes de
Comrcio Exterior DECEX
O desafio de expandir as vendas externas
brasileiras a um patamar coerente com o
potencial do pas norteia as principais iniciativas
conduzidas pelo Departamento de Operaes de
Comrcio Exterior DECEX. Assim, so
empreendidos esforos para o aperfeioamento
dos mecanismos de comrcio exterior brasileiro
e implementadas aes direcionadas sua
simplificao e adequao a um ambiente de
negcios cada vez mais competitivo.
b) Departamento de Defesa Comercial
DECOM
Com a abertura comercial, a eliminao
dos controles administrativos e a progressiva
desregulamentao das importaes, a economia
brasileira elevou o seu grau de exposio
concorrncia internacional. Visando assegurar
que o ingresso de produtos estrangeiros no pas
ocorra em condies leais de comrcio e que apoltica de importao brasileira esteja em
perfeita sintonia com as disposies vigentes no
comrcio internacional, foi criado o Departamento
de Defesa Comercial DECOM.
c) Departamento de NegociaesInternacionais DEINT
O Departamento de Negociaes
Internacionais promove estudos e coordena, no
mbito interno, os trabalhos de preparao da
participao brasileira nas negociaes
internacionais de comrcio. Est incumbido de
desenvolver atividades de comrcio exterior junto
a organismos internacionais e de prestar apoio
tcnico nas negociaes comerciais com outrospases e blocos econmicos.
d) Departamento de Planejamento e
Desenvolvimento do Comrcio Exterior DEPLA
O Departamento de Planejamento e
Desenvolvimento do Comrcio Exterior, em
estreito relacionamento com as entidades
nacionais e estrangeiras intervenientes no
comrcio exterior, promove aes coordenadas
com os demais departamentos da SECEX, bemcomo com outras reas do MDIC e do Governo,
para implementaes de polticas de comrcio
exterior.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
23/287
MDULO I
Captulo 2REDEAGENTES
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
24/287
24
1. O QUE A REDEAGENTES?
A Rede Nacional de Agentes de Comrcio
Exterior, tambm denominada Redeagentes,
consiste em um projeto que tem por objetivoestimular a insero de empresas de
pequeno porte no mercado externo e
difundir a cultura exportadora no pas
mediante trs vertentes de atuao, que sero
melhor detalhadas no decorrer deste captulo:
Treinamentos e Cursos;
Articulao Institucional e Setorial;
Formao de uma comunidade de prtica
sobre comrcio exterior.
A Redeagentes integra o Plano Plurianual
(PPA) 2004 2007 do Governo Federal como um
Projeto da Ao Capacitao de Profissionais de
Comrcio Exterior, no mbito do Programa
Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da
Cultura Exportadora, cuja execuo est a cargo
do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e
Comrcio Exterior MDIC.
A implementao da Redeagentes, a cargo
da SECEX-Secretaria de Comrcio Exterior,
realizada mediante parcerias que so
estabelecidas com diversas instituies pblicas
e privadas que atuam em nvel federal, estadual
ou municipal. Exemplos de iniciativas desta
natureza so os Acordos de Cooperao Tcnica
entre o MDIC, a CAIXA e os Correios, estabelecidos
em maro de 2006, que possibilitaro a
capacitao de turmas de formadores, de agentesde comrcio exterior e a realizao de Cursos
Bsicos de Exportao.
2. AGENTES DE COMRCIO EXTERIOR
So denominados agentes de comrcio
exterior os profissionais que participam dos
Treinamentos para Agentes de Comrcio Exterior
e integram-se voluntariamente ao projeto de
acordo com as Regras de Funcionamento da
Redegentes.So pessoas que trabalham em Federaes
de Indstria, Secretarias Estaduais, Associaes
Municipais de Comrcio e Indstria, Prefeituras,
CAIXA, Correios, Cooperativas, entidades de classe
e outras similares. Alm de se beneficiarem da
capacitao adquirida no treinamento para
melhorar seu desempenho profissional, passam
a atuar, tambm, na difuso da cultura exportadora
nos seus estados e para a insero das empresas
de pequeno porte no mercado externo. Em geral,
as aes da Redeagentes iniciam em determinada
regio por intermdio dos agentes de comrcio
exterior.
Os agentes disseminam conhecimentos
relativos ao comrcio exterior, identificam produtos
exportveis em sua regio e fornecem orientaes
aos empresrios de pequeno porte para que
possam ingressar ou expandir sua participao no
mercado externo com mais informao e
segurana. Para o empresrio localizar os agentes,
basta acessar o site www.redeagentes.gov.br,
clicar sobre o mapa do Brasil, no estado de seu
interesse, que ser apresentada uma relao de
agentes, ordenados por cidade e instituio em
que trabalham, com endereo e telefone para
contato. Como trata-se de um trabalho voluntrio
e no remunerado ocorrem diferentes graus e
formas de envolvimento dos agentes com oprojeto. Entretanto, espera-se que todos contribuam
para a difuso da cultura exportadora e que
prestem orientaes aos empresrios que buscam
informaes sobre como exportar, uma vez que
esta disponibilidade um pr-requisito para
participar do treinamento para agente de comrcio
exterior.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
25/287
25
2.1 Organizao dos Agentes deComrcio Exterior nas Unidades daFederao
Existem algumas normas que orientam aorganizao e atuao dos agentes de comrcio
exterior, relacionadas no documento denominado
Regras de Funcionamento da Redeagentes. Nestas
regras so delimitados a natureza e o objeto da
Redeagentes, a estruturao da Redeagentes nas
Unidades da Federao e os direitos e deveres
dos agentes. Alm disso, tendo em vista a atuao
dos agentes sob uma perspectiva de longo prazo,
procura-se estimular um maior nvel de organizao
e autonomia como, por exemplo, a formao deassociaes estaduais sem fins lucrativos.
O grupo de agentes de cada estado tem
um representante e dois suplentes, que so
escolhidos por intermdio de um processo eleitoral
conduzido pelos prprios agentes, de acordo com
o previsto nas Regras de Funcionamento da
Redeagentes.
2.2 Atuao dos Agentes de Comr-cio Exterior
2.2.1 Em Relao ao Setor Empresa-rial de Pequeno Porte
Em relao ao setor empresarial de
pequeno porte o agente pode:
prestar orientao bsica para empresrios
que desejem exportar os seus produtos;
acompanhar periodicamente os empresriosque participaram dos Treinamentos em Exportao para
Empresas de Pequeno Porte, Treinamentos EPP;
desenvolver planos de internacionalizao
com as empresas;
identificar produtos com potencial
exportador e estimular a sua exportao;
promover a articulao institucional em
prol do comrcio exterior; e
mobilizar setores com potencial
exportador.
2.2.2Em relao Redeagentes
A participao efetiva do agente no programa
e a interao com os demais agentes fundamental.
A troca de informaes na rede possibilita o
crescimento de cada um e ajuda a obter as
informaes necessrias ao atendimento das
demandas do setor empresarial. Dentre as atividades
que so desenvolvidas pelos Agentes, destacam-se:
atender s solicitaes que os demais
agentes encaminham por intermdio da rede;
divulgar na sua regio o projeto
Redeagentes e demais aes do Programa
Desenvolvimento do Comrcio Exterior e da
Cultura Exportadora;
realizar reunies com o objetivo de
inventariar as potencialidades da regio e debater
temas relevantes sobre comrcio exterior;
arregimentar empresrios para os cursos
e treinamentos que so oferecidos gratuitamente
pelo Projeto Redeagentes;
contatar novos candidatos a agentes,
buscando um perfil de dinamismo, interesse e
disponibilidade para o voluntariado, conforme
proposta de trabalho e objetivos da Redeagentes.
2.2.3 Em relao ao seu desenvolvi-mento profissional
Para o agente, participar do Programa
Redeagentes significa uma oportunidade para
obter uma maior qualificao profissional,
estabelecer uma rede de relacionamentos na
rea de comrcio exterior e participar de uma
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
26/287
26
estrutura que poder apoiar suas atividades
profissionais relacionadas ao comrcio exterior.
O Agente permanece vinculado a sua
instituio de origem, porm dispondo de maioresmeios para desempenhar uma ao mais efetiva
no desenvolvimento da exportao das empresas
de pequeno porte de sua regio.
Entre os benefcios para o agente em participar
do Programa Redeagentes relacionam-se:
melhoria na capacidade de atendimento
aos empresrios;
utilizao da rede como suporte para
as atividades dirias na sua instituio;
atualizao sobre os diversos temas
relacionados ao comrcio exterior;
oportunidades de negcios;
interao com os demais Agentes do
Programa fortalecendo a comunidade Redeagentes
em nvel nacional;
capacitao em treinamentos, especiali-
zaes, palestras e outros eventos.
3. TREINAMENTOS E CURSOSOFERECIDOS PELA REDEAGENTES
Foram criadas as seguintes modalidades de
cursos e treinamentos no mbito da Redeagentes:
Curso de Capacitao de Formadores;
Treinamento para Agentes de Comrcio
Exterior;
Treinamento em Exportao para
Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP;
Curso Bsico em Exportao;
Curso de Especializao em Comrcio
Exterior com nfase em Empresas de Pequeno
Porte via Educao a Distncia (EAD).
Desde o incio do projeto, no ano 2000, at
final de 2006, foram realizados mais de 500 cursos
e treinamentos em todas as Unidades da Federao,
em 226 municpios, para mais de quatorze milpessoas representadas por agentes de comrcio
exterior, empresrios e funcionrios de empresas
de pequeno porte. Foram disponibilizadas, tambm,
oitocentas matrculas na Especializao em
Comrcio Exterior com nfase em Empresas de
Pequeno Porte via Educao a Distncia, para
agentes de todas as Unidades da Federao.
3.1 Caractersticas bsicas doscursos e treinamentos daRedeagentes
Os cursos e treinamentos da Rede-
agentes so ministrados por formadores
capacitados pelo projeto. Entretanto, so
admitidas pequenas participaes de convidados
que possuem informaes relevantes para os
alunos.
Os cursos so gratuitos para os alunos,
inclusive o material didtico. No que se refere
aos parceiros locais, exige-se como contrapartida
o fornecimento do local do treinamento,
computador, projetor e lanche para os alunos. O
projeto encarrega-se de fornecer os instrutores
e o material didtico. No caso da Especializao
em Comrcio Exterior com nfase em Empresas
de pequeno Porte via Educao a Distncia
oferecida uma bolsa parcial para os alunos.
realizado um processo de seleo doscandidatos baseado no perfil de pblico-alvo
definido no projeto. O nmero mximo de alunos
por turma no caso dos cursos presenciais de
30 alunos.
Para os cursos presenciais a freqncia
mnima exigida de 80%. No caso da
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
27/287
27
Especializao via EAD, so adotados
procedimentos para avaliao e controle da
participao dos alunos adequados a esta
modalidade de ensino. Outros detalhes, contedoprogramtico e inscries on line,esto disponveis
no endereo www.redeagentes.gov.br.
3.1.1 Pblico-alvo dos Treinamentospara Agente de Comrcio Exterior
constitudo por funcionrios de
instituies, rgos e entidades como SEBRAE,
SENAI, Federaes de Indstria, Banco do
Nordeste, CAIXA, Correios, Secretarias Estaduais
de Indstria e Comrcio, Associaes de
Comrcio e Indstria, Associaes de Classe,
Prefeituras e outros, que tenham entre seus
objetivos estimular as exportaes de empresas
de pequeno porte.
indispensvel que os candidatos tenham
acesso Internet e dominem os recursos bsicos
de informtica. Existe um processo seletivo no
qual, alm dos pr-requisitos acima,
considerada a origem geogrfica, a distribuiodas vagas entre as instituies, a escolaridade,
rea de formao e atuao profissional.
3.1.2 Pblico-alvo dos Treinamentosem Exportao para Empresriosde Pequeno Porte e Cursos Bsicode Exportao
constitudo preferencialmente por
empresrios de pequeno porte de setores com
potencial exportador e funcionrios destas
empresas. Havendo disponibilidade de vagas so
admitidos, tambm, funcionrios de instituies,
rgos e entidades como SEBRAE, SENAI, CAIXA,
Federaes de Indstria, Banco do Nordeste,
Correios, Secretarias Estaduais de Indstria e
Comrcio, Associaes de Comrcio e Indstria,
Associaes de Classe de Setores com Potencial
Exportador, Prefeituras e outras similares que
tenham entre seus objetivos estimular as
exportaes de empresas de pequeno porte.
3.1.3 Pblico-alvo da Especializaoem Comrcio Exterior, com nfase emEmpresas de Pequeno Porte via EAD
constitudo pelos Agentes de Comrcio
Exterior, formadores e integrantes da equipe de
coordenao do projeto Redeagentes.
3.1.4 Agendamento dos Treinamentos
No existe uma agenda prvia de
treinamentos, a programao realizada em
funo da demanda recebida pela coordenao
do projeto, das inscries realizadas no endereo
www.redeagentes.gov.br e da disponibilidade de
recursos financeiros para a realizao dos cursos e
treinamentos. Os treinamentos podem ser realizados
em todos os municpios com potencial exportador em
que ocorrerem inscries suficientes de candidatos
com perfil adequado.
3.2 Curso para Capacitao deFormadores
Os cursos para formadores foram criados com
objetivo de capacitar os multiplicadores que
ministraro os cursos e treinamentos da Redeagentes
e consistem em pr-requisito para ministrar qualquer
curso ou treinamento oferecido pelo projeto. O Projeto
d preferncia a tcnicos da SECEX, funcionrios de
instituies que estabelecem Convnios ou Acordos
de Cooperao Tcnica com o MDIC com objetivo
de promover a difuso da cultura exportadora,
profissionais ligados a entidades de classe, rgos
pblicos, ou Agentes de comrcio exterior, que
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
28/287
28
possuam comunicao com o micro e o pequeno
empresrio.
O curso para formadores estruturado em
duas etapas, capacitao didtico-pedaggica ecapacitao especfica em comrcio exterior,
conforme contedo e desenvolvimento a seguir.
3.2.1Parte didtico pedaggica
O contedo bsico do Mdulo Didtico-
Pedaggico composto dos seguintes temas:
relaes interpessoais;
tcnicas didticas; recursos didticos;
planejamento das aulas e cursos.
O desenvolvimento do Mdulo Didtico-
Pedaggico o seguinte:
apresentao(do curso; das pessoas;
dos objetivos);
micro ensino fase I(cada participante
dever em 5 minutos apresentar uma aula filmada
objetivando compar-la ao desempenho final);
relaes interpessoais (desenvolvida
atravs da exposio dialogada/discusso/leitura
de textos e objetiva primordialmente demonstrar
a importncia do bom relacionamento humano
no desenvolvimento de qualquer atividade);
tcnicas didticas (desenvolvidas
atravs da leitura, trabalho de grupo, discusso,
exposio dialogada e apresentao feita pelos
participantes);
recursos didticos (desenvolvidos
atravs da leitura, trabalho de grupo, discusso,
exposio dialogada e apresentao feita pelos
participantes.);
planejamento (desenvolvidas atravs
da leitura, trabalho de grupo, discusso, exposio
dialogada e realizao de um planejamento de
aula ou curso em grupo.);
micro ensino fase II (cada
participante dever planejar e ministrar uma aula,objetivando comparar com o resultado da primeira
apresentao, permitindo avaliar a mudana de
comportamento no desenvolvimento da aulas).
3.2.2Parte Especfica sobreComrcio Exterior
Destina-se a formar as competncias
mnimas que so necessrias para os formadores
ministrarem a parte dos Cursos e Treinamentosda Redeagentes referente ao comrcio exterior. A
carga horria de 40 horas-aula.
3.3 Treinamento para Agentes deComrcio Exterior
So cursos presenciais com 24 horas-aula
de durao, ministrados, de modo geral, de 8h s
18h com intervalo para almoo. O contedo
ministrado por formadores que trabalham emconjunto. O contedo pode ser obtido no site
www.redeagentes.gov.br, diretrio Treinamento
para Agentes.
indispensvel que os candidatos a
agentes de comrcio exterior tenham acesso a
Internet e dominem os recursos bsicos de
informtica. Existe um processo seletivo no qual,
alm dos pr-requisitos acima, considerada a
origem geogrfica, a distribuio das vagas entreas instituies, a escolaridade, rea de formao
e atuao profissional. necessrio que os
candidatos a agente de comrcio exterior
possuam o apoio de suas instituies para realizar
o trabalho de difuso da cultura exportadora e
prestar orientao aos empresrios de pequeno
porte sobre como exportar.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
29/287
29
Alm disso, devem ter disponibilidade e
perfil para desempenhar as atividades previstas
no projeto; possuir preferencialmente nvel superior
completo em qualquer rea de formao; adequar-se s regras de funcionamento do programa e
possuir interesse em continuar capacitando-se em
comrcio exterior, pois o treinamento consiste em
um nivelamento bsico. Aps o treinamento o
Agente que obtiver um mnimo de 80% de
freqncia incorporado Rede.
3.4 Curso Bsico de Exportao
So cursos com 8 horas-aula de duraoque tm por objetivo levar informaes bsicas
sobre como exportar e utilizar ferramentas e
mecanismos de apoio existentes. ideal para
candidatos que no dispem de tempo para
participar dos cursos e treinamentos com maior
carga horria, ou ento, para aqueles que
desejam informaes preliminares. Para quem
necessita de informaes mais completas, o ideal
o Treinamento EPP. As inscries podem ser
realizadas no endereo www.redeagentes.gov.br.
3.5 Treinamento em Exportaopara Empresas de Pequeno Porte-Treinamento EPP
Estes treinamentos so gratuitos, inclusive
o material didtico, e podero ser realizados em
todas as cidades onde ocorrerem inscries
suficientes de candidatos com perfil adequado. A
carga horria de 16 horas-aula.
O Treinamento em Exportao EPP
consiste em uma forma de levar informaes
diretamente ao empresrio e proporcionar
conhecimentos prticos sobre exportaes.
Sempre que possvel procura-se uniformizar as
turmas com candidatos de um mesmo setor para
proporcionar uma maior efetividade no
intercmbio de informaes, experincias e
oportunidades de negcios. Na definio do local
do treinamento considera-se, tambm, a origemgeogrfica dos inscritos para minimizar os custos
de deslocamento e hospedagem para os alunos.
A exigncia bsica que a empresa esteja
inserida no conceito de micro ou de pequeno
porte, conforme art. 13 do Decreto no3.474, de
19/05/2000, atualizado por Portarias
subseqentes. Apesar do pblico-alvo prioritrio
serem empresrios e funcionrios de empresas
de pequeno porte, so admitidos, tambm,
artesos e representantes de associaes
comerciais, sindicatos, cooperativas, prefeituras
e instituies similares.
3.6 Especializao em ComrcioExterior, com nfase em Empresasde Pequeno Porte via EAD
Este curso foi desenvolvido por meio de
parceria entre o Ministrio do Desenvolvimento
Industria e Comrcio Exterior-MDIC, o SENAI-DF
e a Universidade Catlica de Braslia - UCB, com
o apoio financeiro da APEX-Brasil - Agncia de
Promoo das Exportaes e Investimento.
Trata-se de um curso de especializao
em comrcio exterior em nvel de ps-graduao
lato sensu via Educao a Distncia com carga
horria de 420 horas-aula, no qual ocorrem
obrigatoriamente dois encontros presenciais, um
no incio do curso e outro no final. Com exceo
dos encontros presenciais, todo o contedo do
curso ministrado distncia em ambiente de
aprendizagem virtual, com apoio de tutoria e
interao entre alunos e tutores via frum.
O contedo distribudo em Unidades de
Estudo Autnomo-UEAs. Ao final de cada uma
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
30/287
30
delas, os alunos realizam uma Sistematizao
de Aprendizagem que enviada para o tutor. A
avaliao dos alunos feita por intermdio das
Sistematizaes de Aprendizagem, participaonos fruns temticos e Trabalho de Concluso
do Curso, que consiste em um projeto de
exportao para alguma empresa de pequeno
porte, escolhida a critrio do aluno. Ao trmino
do curso, os projetos so disponibilizados em um
Banco de Projetos acessvel via Internet.
Em 2006, foi estabelecido um Acordo de
Cooperao Tcnico Cientfico Educacional entre
o MDIC e o Centro Integrado de Educao, Cinciae Tecnologia - CNECT, o Centro Brasileiro de
Educao a Distncia - CBED, com a intervenincia
da Rede Paranaense de Agentes de Comrcio
Exterior, com a finalidade de propiciar e assegurar
a expanso nos campos do Ensino e da Pesquisa,
em especial para a realizao de Cursos de Ps-
Graduao Lato Sensu, em nvel de Especializao,
nas reas de conhecimento relacionadas ao
comrcio exterior.
3.7 Como viabilizar a realizao deum curso ou treinamento daRedeagentes em sua cidade
Para viabilizar um curso ou treinamento
da Redeagentes necessrio mobilizar os
empresrios de setores com potencial exportador
e obter inscries suficientes para formao de
uma turma de no mximo 30 alunos. Considerando-
se o processo seletivo e as desistncias que ocorrem,
so necessrias cerca de 50 inscries para formar
uma turma. Os parceiros locais devem disponibilizar
a estrutura de apoio local para o treinamento,computador, projetor e lanche para os alunos.
As inscries podem ser realizadas no
endereo www.redeagentes.gov.br ou mediante
fichas impressas, que posteriormente devem ser
enviadas via SEDEX ou Correios com AR para a
coordenao do projeto, no endereo informado
no rodap da ficha de inscrio.
3.8 Total de cursos realizados pelaRedeagentes
Cursos e Treinamentos Realizados at
dezembro de 2006
* incluindo-se as Caravanas do Exportador em que foram oferecidosCursos Bsicos
** exceto a especializao via EAD
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
31/287
31
4. ATIVIDADES DE ARTICULAOINSTITUCIONAL
O projeto prev que os agentes de comrcio
exterior realizem nas suas regies atividadesvariadas que favoream e estimulem as
exportaes das empresas de pequeno porte. Um
resultado mais efetivo ser obtido se ocorrer
articulao entre as diversas instituies que atuam
na regio. Com este objetivo os agentes realizam
um importante trabalho promovendo esta
articulao institucional e a aproximao com os
setores presentes na regio que possuem potencial
exportador.
Em decorrncia desta atividade os agentes
contribuem para o desenvolvimento de diversas
iniciativas que favorecem as exportaes nos
estados, como por exemplo, criao de comisses
e comits de comrcio exterior nos estados e
municpios, integrao universidade-empresas,
viabilizao de teleconferncias, criao de espaos
para atendimento ao empresrio, oficinas sobre
comrcio exterior e outras iniciativas similares.
5. FORMAO DE UMACOMUNIDADE DE CONHECIMENTOSE INFORMAES
objetivo do projeto estruturar, com os
integrantes da Redeagentes, uma comunidade
de prtica sobre comrcio exterior, que integre
todas as Unidades da Federao e municpios
com potencial exportador, formando uma matriz
de ampla abrangncia geogrfica e institucional.
No que se refere parte virtual, os resultados
so esperados no mdio e longo prazo, pois alm
do aperfeioamento das ferramentas utilizadas (site
/ frum / base de dados /etc) e demais solues de
software e hardware, os resultados dependem,
principalmente, do desenvolvimento junto aos
integrantes do projeto da cultura de compartilha-
mento dos conhecimentos em ambientes virtuais.
O site Redeagentes (www.redeagentes.
gov.br) um importante instrumento disponibilizadopelo projeto para a constituio desta comunidade,
por intermdio do qual os agentes podem interagir,
disponibilizar e obter documentos e informaes.
Alm disso, ocorrem tambm interaes pessoais
e por outros meios externos ao site.
5.1 SiteRedeagentes
No site www.redeagentes.gov.br so
disponibilizadas informaes gerais sobre o
projeto, podem ser realizadas inscries para os
cursos e treinamentos e os agentes de comrcio
exterior podem ser localizados pelos empresrios.
Alm disso, existem duas reas de acesso restrito
aos agentes:
a) rea restrita destinada apenas
aos agentes que desejam ter seu nome
relacionado na rea pblica do site, de modo a
serem localizados pelos empresrios quedesejam consult-los. Os agentes que no tm
disponibilidade para atender empresrios e
prestar orientaes sobre como exportar no
devem ser relacionados na rea pblica do site,
e caso estejam, devem solicitar a sua excluso.
Mesmo excludos da rea pblica do sitepodero
continuar interagindo com os demais agentes e
especialistas por intermdio da comunidade
redeagentes. Se a situao do agente mudar e
surgir a disponibilidade para prestar atendimento
aos empresrios, a incluso na rea pblica do
site poder ser solicitada coordenao da
Redeagentes a qualquer momento;
b) Comunidade Redeagentes em
que todos os agentes podem se cadastrar e
utilizar para interagir, tratar de assuntos
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
32/287
32
relacionados ao projeto, disponibilizar e obter
documentos e informaes. Especialistas em
temas relacionados ao comrcio exterior, tambm,
Alm disso, no site Redeagentes so
disponibilizados links para outras aes do
Programa Desenvolvimento do Comrcio Exterior
e da Cultura Exportadora e fontes de informaescorrelacionadas.
6. OUTRAS ATIVIDADES DAREDEAGENTES
A Redeagentes incorpora em sua
concepo uma proposta de aperfeioamento
constante. Ao longo do tempo tem procurado
desenvolver novas idias e atividades que auxiliam
os empresrios no seu esforo exportador.
No incio, era um projeto de capacitao,
depois evoluiu e incorporou novas atividades, que
atualmente so realizadas predominantemente
pelos agentes, como por exemplo, as oficinas com
empresrios e palestras de Introduo ao
Comrcio Exterior, que so realizadas em Gois;
a Jornada Maranhense de Comrcio Exterior; a
criao do Espao Redeagentes junto sala do
Exportador no Rio Grande do Sul; as Caravanas
do Exportador, que esto sendo realizadas emdiversos estados e Participao no Projeto Apoio
Primeira Exportao.
6.1 Banco de Projetos
O Banco de Projetos da Redeagentes
consiste na disponibilizao na Internet dos
Projetos de Exportao elaborados pelos alunos
concluintes do Curso de Especializao em
Comrcio Exterior, via Educao a Distncia, em
nvel de ps-graduao lato sensu. Durante a
concepo do curso definiu-se que seria um
projeto aplicativo que pudesse ser realizado com
base em situaes reais e assim constituir-se em
um projeto de exportao para empresas de
pequeno porte.
podero ser cadastrados na comunidades
Redeagentes.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
33/287
33
Deste modo, alm de possibilitar ao aluno
o cumprimento de suas obrigaes acadmicas,
os trabalhos finais resultam em projetos de
exportao com aplicabilidade prtica, quedisponibilizados na Internet podem servir de fonte
de orientao e consulta para empresrios e
empreendedores em geral que tenham interesse
em exportar. O Banco de Projetos do Curso
desenvolvido em parceria com a UCB pode ser
acessado no endereo:
http://www.catolicavirtual.br/port/cursos/
secexredeagentes/bp/index.asp
6.2 Palestra Setorial
Durante o processo de arregimentao e
convocao de empresrios para treinamentos
com um maior perodo de durao, constata-se
que muitos encontram dificuldades em afastar-
se de suas empresas. Alm disso, existem setores
e empresrios que necessitam de uma
informao mais especfica e outros que ainda
precisam ser sensibilizados e conscientizadosantes de passar por um treinamento e iniciar as
demais etapas que levaro sua primeira
exportao.
Nesses casos disponibilizam-se as
denominadas Palestras Setoriais, de cunho
informativo e gratuito, que consistem em um
encontro com cerca de 8 horas de durao para
aproximadamente 60 participantes, dos quais a
maior parte deve ser preferencialmente de um
mesmo setor.
Na metade do tempo disponvel realizado
um trabalho de sensibilizao sobre as vantagens
de se exportar, so ministradas informaes
preliminares sobre os procedimentos necessrios
para exportar e so apresentadas fontes de
informao e outras alternativas de capacitao
oferecidas pela Redeagentes. A outra parte destina-
se a fornecer informaes mercadolgicas e
tecnolgicas relevantes para o setor, alm de outras
apresentadas por parceiros como SEBRAE, Bancodo Brasil e instituies locais. A distribuio do
tempo e a programao da palestra so definidas
caso a caso, dependendo do setor interessado, do
perfil dos inscritos e da disponibilidade de
palestrantes.
6.3 Caravana do Exportador
Esta atividade tem por objetivo passar uma
viso sistmica do processo de exportao paraempresrios e artesos com potencial exportador,
prioritariamente em cidades do interior.
Participam da caravana os parceiros institucionais
como: Governo do Estado, SEBRAE, Federao
de Indstrias, Correios, Banco do Brasil, Banco
do Nordeste, entre outros.
So apresentadas as principais formas de
apoio que cada entidade pode oferecer a esses
potenciais exportadores e as palestras soorganizadas de acordo com a seqncia de
aes que a empresa dever adotar na sua
internacionalizao.
A caravana tambm busca o
estabelecimento de um canal de comunicao
com as empresas locais que ser utilizado para
organizao de outras aes que possam permitir
o aperfeioamento e lapidao de cada
empresa com vistas exportao dos seus
produtos. Alm do carter informativo, nesta
atividade ocorre um processo maior de interao
entre os empresrios e os parceiros participantes
da caravana, tendo em vista o desdobramento
em aes posteriores que auxiliem a insero
das empresas no mercado externo.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
34/287
34
6.4 Projeto Apoio PrimeiraExportao
Esse projeto tem como objetivos:
sistematizar o trabalho do Agente deComrcio Exterior;
integrar as atividades desenvolvidas
pelas entidades que apiam as empresas tendo
em vista a exportao;
dar continuidade s aes de cultura
exportadora;
ser instrumento de integrao entre as
esferas governamentais, meio acadmico,
empresas e entidades.
O projeto prev a formao de um Comit
Gestor que ser responsvel, juntamente com a
SECEX, pela gesto do projeto no estado. Um
ator chave no projeto o Agente de Comrcio
Exterior que ficar encarregado de realizar um
acompanhamento de uma empresa potencial
exportadora, ao longo de um ano, passando por
pesquisa setorial, pesquisa de mercado,
levantamento de exigncias legais, certificaes,
levantamento de potenciais importadores,
promoo comercial, acompanhamento do
contato comercial, acompanhamento do
despacho aduaneiro e fechamento de cmbio.O projeto, implementado em carter
experimental no estado de Alagoas, at o final de
2006 encerrar o seu primeiro ciclo. A partir da
ser feita uma avaliao dos resultados e possveis
adequaes para melhoria e implementao em
outras Unidades da Federao.
6.5 ENAGEX
O Encontro Nacional de Agentes de
Comrcio Exterior-ENAGEX consiste no encontro
anual que os agentes de comrcio exterior
realizam com objetivo de avaliar, aperfeioar a
Redeagentes e praticar o princpio de gesto
compartilhada previsto na concepo do projeto.
Ocorre em data prxima ao Encontro Nacional
de Comrcio Exterior -ENAEX, geralmente no ms
de novembro, o que possibilita aos agentes
participar dos dois eventos.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
35/287
MDULO I
Captulo 3AES E FERRAMENTAS DE APOIO AO
EXPORTADOR
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
36/287
36
Com o objetivo de ampliar a base de
empresas exportadoras, tendo como foco principal
o envolvimento das pequenas e mdias
empresas com potencial para atuar no comrcio
internacional, o governo e as entidades privadas
tm se mobilizado na disponibilizao de
ferramentas de apoio ao exportador.
Este captulo ir mostrar os principais
mecanismos que as empresas brasileiras dispem
para obter informaes e auxlio para exportar:
Portal do Exportador;
Aprendendo a Exportar;
Vitrine do Exportador;
Aliceweb;
Estatsticas de comrcio exterior;
Radar Comercial;
BrazilTradeNet;
APEX-Brasil;
Instrumentos de apoio do Banco do Brasil;
Exporta Fcil;
PROGEX;
Entidades privadas de apoio ao exportador; ENCOMEX;
Redeagentes.
1. PORTAL DO EXPORTADOR
O Ministrio do Desenvolvimento,
Indstria e Comrcio Exterior lanou, em
novembro de 2001, o Portal do Exportador
(http://www.portaldoexportador.gov.br), visando
agrupar em um nico endereo na Internet os
mais diversos assuntos relacionadas a comrcio
exterior. So mais de 600 links com sitesnacionais
e internacionais, oferecendo uma grande
diversidade de informaes. O acesso ao Portal
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
37/287
37
do Exportador livre, sem necessidade de
cadastramento. Em 4 anos de funcionamento, o
site j recebeu 1.500.000 visitas de internautas
de 102 pases.
O Portal do Exportador voltado
especialmente para as micro, pequenas e mdias
empresas, pois vem facilitar o acesso s
informaes de interesse da exportao na
Internet. Os assuntos esto ordenados de forma
simples e objetiva, possibilitando fcil navegao.
No Portal do Exportador esto
disponveis os links de todas as aes e
ferramentas que sero abordadas neste captulo.Tambm podem ser encontradas, por exemplo,
informaes sobre procedimentos administrativos
na exportao, programas de apoio exportao,
feiras e eventos, oportunidades comerciais,
logstica, legislao, cmbio, acordos comerciais,
estatsticas e indicadores, tarifas e normas de
importao de pases, financiamento, seguro de
crdito e barreiras no-tarifrias.
O Portal do Exportador atualizado
diariamente, com novas notcias e novos links.
A seguir, so apresentadas as principais
funcionalidades do Portal do Exportador.
1.1 Fala o Exportador
Um dos importantes servios disposio
no Portal o Fala Exportador, que possibilita
comunidade exportadora ou empresas
interessadas enviarem consultas, sugestes ou
reclamaes relativas ao processo de exportao.
1.2 Vitrine do Exportador
O Portal do Exportador disponibiliza aos seus
usurios o sistema Vitrine do Exportador-VE,
lanado em novembro de 2002 com a finalidade de
promover as empresas exportadoras, proporcionando
maior visibilidade aos seus produtos no mercado
internacional. Por meio de mdulos de consulta,
importadores potenciais podem pesquisar informaes
pelo nome da empresa, por produto ou por mercado.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
38/287
38
O VE utiliza a base de dados do SISCOMEX -
Sistema de Informaes de Comrcio Exterior. Ficam
disponveis as informaes das empresas que
exportaram no ano anterior e so includosmensalmente os novos exportadores do ano corrente.
O VE oferece ao exportador o servio
Vitrine Virtual, que possibilita a criao de
pgina na Web, com insero de imagens e textos,
para divulgao de seus produtos. Cada
exportador tem direito construo de uma
vitrine virtual em portugus e outra em ingls,
para serem disponibilizadas nos respectivos
mdulos de consulta.
Outro importante recurso disponvel no
Vitrine do Exportador o Sistema de
Atualizao de Informaes Comerciais,
no qual o exportador poder incluir/atualizar, a
qualquer tempo, as informaes comerciais de
sua empresa - nome do gerente comercial,
telefone, fax, e-maile website. Tanto a incluso/
atualizao das informaes comerciais quanto
a construo da vitrine virtual so feitas mediante
senha do SISCOMEX, a mesma utilizada para a
emisso de Registro de Exportao (RE), no
mdulo construa sua vitrine e inclua suas
informaes comerciais do VE.
Para ampliar a base de empresas
cadastradas no Vitrine do Exportador foi criado o
sistema Potenciais Exportadores, por meio do
qual as empresas que ainda no exportam podemdivulgar seus produtos no sitesem a necessidade
de senha no SISCOMEX.
As empresas com potencial de exportao
podero construir uma vitrine virtual e mostrar seus
produtos para o mundo, abrindo, assim, um
importante canal de comunicao com importadores
estrangeiros.
O cadastramento da empresa no Vitrine do
Exportador e a construo de vitrine virtual so
inteiramente gratuitos. Para se cadastrar, bastapreencher e enviar o formulrio contido no VE, no
link Potenciais Exportadores.
O VE encontra-se disponvel nas verses em
portugus, ingls, francs e espanhol.
Verso em Portugus
A verso em portugus destinada aos
empresrios brasileiros para atualizao de dados e
construo de vitrine virtual em qualquer dos idiomas
disponveis. Tambm permite consulta para usurios
estrangeiros de pases de lngua portuguesa.
7/23/2019 Redeagentes_Apostila_Fundo.pdf
39/287
39
Verses em Ingls, Francs eEspanhol
As verses em Ingls, Francs e Espanhol
possibilitam consultas por produto, por produto
e mercado de destino, ou por nome de empresa.
Nestes ambientes, esto disponveis os dados
comerciais das empresas e as vitrines virtuais, em
suas verses traduzidas para os respectivos idiomas.
1.3 Notcias
Na seoNotcias esto as principaisaes, medidas e eventos promovidos pelo MDIC
e outros assuntos relacionados ao comrcioexterior.
1.4 Balana Comercial
No tpico Balana Comercial,encontram-se os boletins e relatrios estatsticosde comrcio exterior elaborados pelo MDIC.Podem ser consultados, entre outros, o Boletim daBalana Comercial, Intercmbio Comercial porBlocos Econmicos/Pases e por Unidades da
Federao, Classificao de Mercadorias na NCM,Empresas exportadoras e Importadoras por UF.
1.5 Estmulos s Exportaes
Em Estmulos s Exportaes, pode-se acessar as medidas do Governo para facilitaro processo de exportao.
1.6 Barreiras s Exportaes
Informaes sobre barreiras tcnicas soobtidas consultando-se O Ponto Focal de
Barreiras Tcnicas s Exportaes , doInstituto Nacional de Metrologia, Normalizaoe Qualidade Industrial INMETRO.
1.7 Misses Comerciais
Na seo Misses Comerciais, estodisponveis informaes sobre as missesempresariais do Brasil aos pases consideradosestratgicos para ampliar as relaes comerciais,tanto as j realizadas quanto aquela a realizar.
1.8 Apoio s Ex