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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA E PLANEJAMENTO REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL Decreto n° 46.237, de 07 de fevereiro de 2018.

REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO … · Estrutura do Controle Interno 1. Qual a abrangência do Decreto n° 46.237/2018? O Decreto n° 46.237/2018 dispõe sobre

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA E PLANEJAMENTO

REESTRUTURAÇÃO DO

SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO

PODER EXECUTIVO ESTADUAL

Decreto n° 46.237, de 07 de fevereiro de 2018.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Apresentação

Com este manual, buscamos orientar os gestores estaduais quanto à necessidade de

reestruturação do Sistema de Controle Interno, em especial para os órgãos da

Administração Direta do Poder Executivo Estadual, que passam a ter em sua

estrutura administrativa uma Unidade de Controle Interno - UCI e uma Unidade de

Contabilidade – UCT para exercerem as atribuições de auditoria interna e de registro

e execução contábil.

Este guia, em sua primeira metade, traz 18 perguntas e respectivas respostas que,

em linguagem clara, esclarecem as razões da reestruturação, os requisitos básicos e

necessários para a criação dessas unidades de controle, suas competências

institucionais e riscos que podem acarretar à administração caso tais unidades não

estejam implantadas. A parte final traz o Decreto n° 46.237, de 07 de fevereiro de

2018, aqui inserido para facilitar a consulta e o manuseio no dia a dia.

O conteúdo desse trabalho está disponível a qualquer servidor interessado, para

simples consulta ou impressão, no sítio eletrônico da Auditoria Geral do Estado e da

Contadoria Geral do Estado.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Estrutura do Controle Interno

1. Qual a abrangência do Decreto n° 46.237/2018?

O Decreto n° 46.237/2018 dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo Estadual e atinge os Órgãos da Administração Direta e as Entidades da

Administração Indireta.

2. O que muda no Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo com o Decreto 46.237/2018?

A Unidade de Controle Interno - UCI, denominada Coordenadoria Setorial de

Auditoria - COSEA, e a Unidade de Contabilidade - UCT, denominada Assessoria de

Contabilidade - ASSCON, anteriormente denominada COSECs, passam a estar

hierarquicamente vinculada ao Órgãos ou Entidade.

Outra mudança apresentada no decreto diz respeitos às competências de cada

Unidade.

3. Por que transferir a gestão das atividades de auditoria e

de contabilidade setorial para as Secretarias?

Segundo o Instituto dos Auditores Internos do Brasil – IAA Brasil (The Institute of

Internal Auditors), é necessário, dentro das organizações, determinar funções

específicas e coordenar com eficácia e eficiência as atividades de controle interno,

de forma que não haja “lacunas” em seus controles. Responsabilidades claras

devem ser definidas para que cada grupo de profissionais de riscos e controle

entenda os limites de suas atribuições e como seus cargos se encaixam na estrutura

geral da organização.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Nesse contexto, o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

implementou em seus processos institucionais as Três Linhas de Defesa. Esse

modelo é uma forma simples e eficaz de melhorar a comunicação do gerenciamento

de riscos e controle por meio do esclarecimento dos papéis e responsabilidades

essenciais, com o objetivo de agregar valor à gestão.

Para o desenvolvimento do modelo das Três Linhas de Defesa no Poder Executivo

Estadual fez-se necessário estabelecer com clareza o papel institucional de cada

organização em relação aos controles internos. Foram criadas a Unidade de

Controle Interno – UCI e a Unidade de Contabilidade – UCT que auxiliarão no

processo das atividades de controle interno de cada órgão e entidade.

4. O que é uma Unidade de Controle Interno - UCI?

É uma unidade que faz parte da estrutura administrativa dos órgãos da

administração Direta e das entidades da administração Indireta, que tem por

finalidade avaliar os controles internos e gerenciar os riscos corporativos, examinar

a legalidade, a legitimidade e avaliar os resultados da gestão contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial quanto à economicidade, à eficácia, à

eficiência e à efetividade; assim como orientar e acompanhar a gestão

governamental, desenhada para adicionar valor e melhorar as operações de uma

organização, sem prejuízo das demais funções que lhe são atribuídas na legislação

vigente, e cumprindo as normas e procedimentos estabelecidos pela Auditoria Geral

do Estado.

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Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

5. O que é uma Unidade de Contabilidade - UCT?

É a unidade de contabilidade, denominada Assessoria de Contabilidade - ASSCON,

ou equivalente, subordinada tecnicamente à Contadoria Geral do Estado e

hierarquicamente subordinada ao Diretor Geral de Administração e Finanças ou

equivalente, a qual exercerá as atribuições previstas na legislação vigente e

cumprirá as normas e procedimentos estabelecidos pela Contadoria Geral do

Estado.

6. A quem compete a criação e estruturação das UCIs e

UCTs nas Secretarias e Entidades?

A criação das UCIs e UCTs é de competência do gestor de cada órgão/entidade da

Administração Direta e Indireta.

7. Como fica a composição da estrutura de pessoal das

UCIs e UCTs das Secretarias e Entidades?

Cabe ao Gestor Público atuar com a necessária responsabilidade na estruturação e

fortalecimento de seu controle interno, a fim de obter os melhores resultados na

administração pública, garantir a qualidade do gasto público e o atendimento dos

seus objetivos institucionais.

O posicionamento organizacional e o tamanho da estrutura de pessoal das UCIs e

UCTs devem ser definidos por cada órgão e entidade de maneira que sejam

compatíveis com o volume de transações administrativas, dos riscos operacionais e

do volume orçamentário.

A eficácia destas unidades de controle está diretamente relacionada com a

competência, formação profissional e integridade da equipe a ser constituída, bem

como exigirá a alocação de pessoal, recursos materiais e orçamentários que sejam

suficientes para a garantia da qualidade e efetividade das UCIs e UCTs.

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Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Não é redundante destacar que a responsabilidade pela estruturação destas

unidades de controle é exclusiva do titular do órgão ou entidade. Cabendo destacar

que a estruturação inadequada, como o caso de instituição com número

demasiadamente reduzido de servidores, transfere ao titular do órgão ou entidade a

responsabilidade pelas impropriedades na estruturação do seu controle interno.

8. Como deverá ser o posicionamento hierárquico das UCIs

e das UCTs dentro das Secretarias e Entidades?

O ponto de maior relevância para as UCIs é a autonomia e independência, em

relação à organização. Para que esta autonomia e independência possam ser

consideradas adequadas, torna-se necessário que a auditoria interna se reporte a

alta administração.

Para o desenvolvimento das atividades de controle interno é imprescindível que

dentro da organização a UCI não seja subordinada àqueles cujo trabalho examina.

Na Administração Direta, é recomendável para efeito de bom controle, que a UCI

esteja hierarquicamente subordinada ao Secretário da pasta. Na Administração

Indireta a UCI deve permanecer hierarquicamente subordinada à Presidência.

As UCTs deverão ser estruturadas, no mínimo, subordinada hierarquicamente ao

Diretor Geral de Administração e Finanças na Administração Direta, e ou

equivalente na Administração Indireta. Mas dependendo do volume operacional e

dos riscos e complexidades que organização está sujeita, como é o caso das

Secretarias que possuem grandes transações, ou que possuem mais de uma unidade

orçamentária e aquelas que devem atentar para atingimento de índices

constitucionais (como por exemplo, SEEDUC, SES e SESEG), as UCTs poderão estar

posicionadas hierarquicamente em níveis de gerência e vinculadas à alta

administração.

Entretanto, as UCIs e as UCTs devem ter subordinação técnica aos órgãos

responsáveis pela coordenação, orientação e definição de diretrizes gerais, ou seja,

à Auditoria Geral do Estado e à Contadoria Geral do Estado, respectivamente.

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9. Quais são as orientações para estruturação de uma

Unidade de Controle Interno - UCI?

A Unidade de Controle Interno - UCI de cada órgão ou entidade da administração

pública estadual é órgão de assessoria técnica ao titular do respectivo órgão ou

entidade.

Dentre suas atribuições destacam-se as competências para:

a) Identificar e avaliar riscos;

b) testar os controles internos administrativos;

c) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos

programas de governo e dos orçamentos do órgão ou entidade;

d) identificar, avaliar e gerenciar riscos à adequada execução dos processos

administrativos; e

e ) identificar, avaliar e gerenciar fragilidades e riscos que possam comprometer o

alcance dos resultados estabelecidos.

10. O titular da unidade setorial de auditoria, ou

equivalente, pode possuir formação distinta da de Ciências

Contábeis?

O § 5º do art. 123 da Constituição Estadual dispõe que os responsáveis pelo sistema

de controle interno, na área contábil, necessariamente, serão contabilistas com

inscrição regularizada no Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de

Janeiro.

Vale destacar que este parágrafo não torna a atividade de controle interno exclusiva

de profissional de contabilidade.

O dispositivo exige que as unidades do sistema de controle interno com

competências contábeis, contem com responsáveis que sejam devidamente

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habilitados, ou seja, que tenham formação específica e registro no Conselho

Regional de Contabilidade.

O profissional de controle interno não possui atribuições somente contábeis. O

artigo 70 da Constituição Federal lhe outorga o dever exercer a fiscalização

financeira, patrimonial, operacional, contábil e orçamentária da Administração

Pública.

Assim, o que se recomenda é a formação de uma equipe multidisciplinar e que o

titular da UCI seja portador de diploma de nível superior e que tenha conhecimentos

comprovados de controladoria, administração e/ou contabilidade pública. E os

demais membros da equipe podem ter formação multidisciplinar em virtude de suas

atividades exigirem conhecimentos específicos.

Em atendimento à Constituição Estadual, a presença de pelo menos um profissional

de contabilidade dentre os servidores da UCI é imprescindível para o regular

exercício da fiscalização contábil.

11. Como deverá ser formalizado o pedido de cessão dos

servidores necessários à estruturação de uma Unidade de

Controle Interno - UCI e uma Unidade de Contabilidade –

UCT?

Deverá ser elaborado Ofício ao Secretário de Estado de Fazenda e Planejamento

solicitando a cessão dos servidores da carreira de Analista de Controle Interno para

composição da Unidade de Controle Interno – UCI ou da Unidade de Contabilidade –

UCT.

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Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Prazo

12. Há prazo para que a autoridade competente crie na

sua respectiva Secretaria uma UCI e uma UCT?

Sim. Todos os órgãos da Administração Direta deverão criar na sua respectiva

estrutura organizacional uma UCI e uma UCT, até 30 de abril de 2018, com a

transferência das atividades e das responsabilidades das Coordenadorias Setoriais

de Auditoria - COSEAs, da estrutura organizacional da Auditoria Geral do Estado, e

das Coordenadorias Setoriais de Contabilidade - COSECs, da estrutura organizacional

da Contadoria Geral do Estado.

13. O que ocorrerá se o órgão da Administração Direta não

criar a sua UCI e sua UCT até 30 de abril de 2018?

A UCI e a UCT deve integrar a estrutura administrativa de cada órgão e entidade

governamental. Em outras palavras, cada órgão da administração direta e cada

entidade da administração indireta devem contar com uma unidade de auditoria e

de contabilidade.

É imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e

operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos,

relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por quem de

direito.

A inexistência dessa unidade de controle interno concentra no titular do órgão ou

entidade a competência para elaborar, formalizar e implementar os controles

internos administrativos, assim como a de avaliar e identificar os riscos ao alcance

dos objetivos.

Abril

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No caso das UCIs, a partir do dia 02 de maio de 2018, o titular e os demais

servidores das Coordenadorias Setoriais de Auditoria – COSEAs retornarão à

Auditoria Geral do Estado e o Titular do órgão ou entidade poderá ser

responsabilizado quanto ao não encaminhamento das Prestações de Contas Anual

de Gestão, com o relatório e o certificado de auditoria elaborados pela sua unidade

de Auditoria Interna, ao Tribunal de Contas do Estado.

No caso das UCTs, a partir do dia 02 de maio de 2018 o titular e os demais

servidores das Coordenadorias Setoriais de Contabilidade – COSECs retornarão à

Contadoria Geral do Estado e terão os seus perfis de acesso ao Sistema SIAFE-Rio

inabilitados.

14. Há prazo para que a Auditoria Geral do Estado e a

Contadoria Geral do Estado deem continuidade das

atividades de suas Coordenadorias Setoriais de Auditoria -

COSEAs e Coordenadorias Setoriais de Contabilidade -

COSECs, respectivamente, enquanto não forem criadas as

UCIs e UCTs das Secretarias?

Enquanto não forem criadas as UCIs e UCTs dos Órgãos da Administração Direta,

ficam a Auditoria Geral do Estado e a Contadoria Geral do Estado responsáveis pela

continuidade das atividades de suas Coordenadorias Setoriais de Auditoria- COSEAs

e Coordenadorias Setoriais de Contabilidade - COSECs, respectivamente, até 30 de

abril de 2018.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Implicações

15. Há alguma implicação para as atividades operacionais

das Secretarias caso não sejam criadas a UCI e a UCT

dentro do prazo?

O controle interno é um controle da própria gestão, cuja instituição é de

responsabilidade do titular do órgão ou entidade, pois faz parte de suas atividades

administrativas. Assim, a inexistência dessa unidade de controle interno concentra

no titular do órgão ou entidade a competência para elaborar, formalizar e

implementar os controles internos administrativos, assim como a de avaliar e

identificar os riscos ao alcance dos objetivos.

Em relação às UCIs, os órgãos da Administração Direta ficariam sem o setor

responsável pela emissão dos relatórios de auditoria obrigatórios que devem ser

apresentados quando das Prestações de Contas Anual de Gestão e Tomadas de

Contas.

Em relação às UCTs, por motivo do fechamento contábil do mês de abril, a ser

realizado em 08 de maio de 2018, os órgãos da Administração Direta poderão ter a

sua execução orçamentária bloqueada (suspensão automática no documento Nota

de Empenho – NE) conforme dispõe o §4º, artigo 20 do Decreto Nº 46.139/2017, em

função das seguintes atribuições afetas ao profissional de contabilidade:

1) Funcionalidade do Sistema SIAFE-Rio denominada “Validações Contábeis”

com pendências contábeis a regularizar ( §3º);

2) Não atendimento a obrigação estabelecida pela Portaria CGE nº 199, de 10 de

agosto de 2016 ( inciso I, §7º);

3) Ausência da Conformidade Contábil no Sistema SIAFE-Rio, referente ao mês

anterior ao mês encerrado (inciso II, §7º);

4) Ausência da conclusão da Conciliação Bancária no sistema SIAFE-Rio,

referente ao mês anterior ao mês encerrado ( inciso III, §7º).

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Atribuições da UCI e UCT

16. O que compete às Unidades de Controle Interno –

UCIs?

I - realizar o exame das Prestações e Tomadas de Contas que forem instauradas no

âmbito do respectivo órgão ou entidade de sua atuação; e

II - encaminhar ao órgão central de Auditoria a Programação Anual de Auditoria e os

relatórios de auditoria que deverão ser conclusivos quanto aos trabalhos realizados,

onde deverão ser mencionadas, caso ocorram, as falhas encontradas, as

recomendações feitas visando corrigir os fatos apontados, bem como as ações já

implementadas, mediante normas da AGE;

III - realizar auditorias e avaliações da gestão contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial, bem como na aplicação de subvenções e nos contratos e

convênios, quanto aos aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, eficácia

e efetividade, em seus respectivos órgãos e entidades;

IV - avaliar os resultados quantitativos e qualitativos da gestão adotando como

referência o desempenho dos respectivos agentes na execução dos programas,

projetos e atividades governamentais sob sua responsabilidade, sendo exercida

mediante a utilização dos procedimentos usuais de auditoria, além de outros

procedimentos previstos em lei ou definidos pelo órgão central de Auditoria e pelo

TCE/RJ;

V - elaborar relatórios e pareceres de auditoria, opinando pela regularidade ou

irregularidade das Prestações e/ou Tomadas de Contas, no âmbito de seu respectivo

órgão ou entidade de atuação, mediante normas do órgão central de Auditoria e do

TCE/RJ;

VI - orientar e avaliar os órgãos e entidades sobre a gestão dos recursos

orçamentários descentralizados;

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VII - orientar os administradores de bens e recursos públicos nos assuntos

pertinentes à área de competência do controle interno, com vistas a identificar e

avaliar os riscos operacionais e contribuir na criação de políticas, métodos e

procedimentos de forma a garantir, com razoável segurança, os objetivos

organizacionais;

VIII - orientar os responsáveis por contratos e convênios sobre o seu devido

acompanhamento, elaboração de controles internos administrativos, e a gestão e

guarda de documentos obrigatórios no âmbito de seus respectivos órgãos e

entidades;

IX - executar, quando requerida, perícias em processos judiciais e extrajudiciais no

âmbito de seu respectivo órgão ou entidade, quando for o caso;

X - propor e difundir junto ao órgão central de Auditoria normas, rotinas e

procedimentos, objetivando a melhoria dos controles internos a cargo das unidades

administrativas dos órgãos e entidades;

XI - orientar, acompanhar e instaurar, quando cabível, as competentes tomadas de

contas nos órgãos e entidades de sua atuação, na forma da legislação vigente;

XII- avaliar a qualidade e suficiência dos controles internos administrativos

instituídos nos órgãos e entidades de sua atuação com vistas a garantir objetivos

organizacionais, considerando o ambiente de controle, a avaliação de risco, a

atividade de controle, informação e comunicação e monitoramento; e

XIII - desempenhar outras atribuições de sua competência, e aquelas determinadas

pelo titular do órgão ou entidade de sua atuação ou pelo órgão central de Auditoria.

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17. O que compete às Unidades de Contabilidade – UCTs?

I - realizar o registro contábil dos atos e dos fatos que afetam o patrimônio das

entidades do setor público, respaldado por documentos que comprovem a operação

e seu registro na contabilidade, mediante classificação em conta adequada, visando

à salvaguarda dos bens e à verificação da exatidão e regularidade das contas;

II - assegurar a qualidade da informação contábil quanto aos critérios de

fidedignidade, mensuração, apresentação e divulgação das demonstrações

contábeis;

III - manter os registros contábeis atualizados de forma a permitir a análise e o

acompanhamento pelos órgãos centrais que compõem o Sistema de Controle

Interno e pelo controle externo;

IV - orientar aos usuários dos órgãos/entidades quanto à correta utilização do

Sistema Integrado de Gestão Orçamentária, Financeira e Contábil do Rio de Janeiro -

SIAFE-Rio;

V - manter atualizada a relação dos responsáveis por bens e valores, inclusive dos

ordenadores de despesa e os responsáveis por almoxarifado e bens patrimoniais;

VI - elaborar o processo de Prestação de Contas Anual de Gestão do órgão ou

entidade de sua atuação e dos Fundos a ele vinculados;

VII - verificar a paridade entre os saldos inventariados dos bens patrimoniais e em

almoxarifado e os registros contábeis;

VIII - orientar a aplicação e a apresentação das prestações de contas dos

adiantamentos;

IX - organizar e analisar, segundo as normas gerais de contabilidade aplicadas aos

órgãos da Administração Direta e Entidades da Administração Indireta, incluindo as

Empresas

Públicas e as Sociedades de Economia Mista, e nos prazos estabelecidos pela

Contadoria Geral do Estado, os balancetes, balanços e outras demonstrações

financeiras;

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Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

X - providenciar os registros contábeis após instauração do processo de tomada de

contas que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte, ou

possa resultar

dano ao Erário, devidamente quantificado, e nos casos em que a legislação exija

prestação de contas do responsável, e este não preste, ou o faz de forma irregular, e

nos demais casos previstos na legislação vigente;

XI - propor impugnação, mediante representação à autoridade competente,

quaisquer atos referentes a despesas efetuadas sem a existência de crédito, ou

quando imputada a dotação imprópria no âmbito do órgão/entidade, fazendo

comunicação imediata à Contadoria Geral do Estado, sem prejuízo da instauração da

competente tomada de contas;

XII - certificar a regularidade da liquidação da despesa;

XIII - promover análise e acompanhamento das contas analíticas garantindo seu

registro com individualização do devedor ou do credor, quanto à especificação da

natureza, importância e data do vencimento;

XIV - observar as instruções baixadas pela Contadoria Geral do Estado quanto à

aplicação do Plano de Contas Único, rotinas contábeis e os Manuais de

Procedimentos;

XV - manter controle de formalização, de guarda, de manutenção ou de destruição

de livros e outros meios de registro contábeis, bem como dos documentos relativos

à vida patrimonial;

XVI - analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros dos órgãos e das

entidades do Poder Executivo Estadual.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

18. O registro da liquidação da despesa a ser realizada no

sistema SIAFE-Rio é atribuição da Assessoria de

Contabilidade - ASSCON?

Não. A realização da liquidação da despesa compete às Unidades Gestoras

executoras da despesa. Compete à Assessoria de Contabilidade – ASSCON a

certificação da regularidade da liquidação conforme preceitua o parágrafo único do

artigo 92 da Lei Estadual Nº 287 de 04/12/1979.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Publicado no dia 08 de Fevereiro de 2018, páginas 1 e 2.

ATOS DO PODER EXECUTIVO

DECRETO Nº 46.237 DE 07 DE FEVEREIRO DE 2018

ALTERA O DECRETO Nº 43.463 DE 14

DE FEVEREIRO DE 2012, QUE DISPÕE

SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE

INTERNO DO PODER EXECUTIVO

ESTADUAL, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

atribuições constitucionais e legais, tendo em vista o que consta do Processo nº E-

04/115/5/2018,

DECRETA:

Art. 1º - Os Órgãos da Administração Direta e as Entidades da Administração

Indireta terão em suas estruturas administrativas uma Unidade de Controle Interno -

UCI e uma Unidade de Contabilidade - UCT, para exercerem as atribuições de

controle interno, registro e acompanhamento da execução financeira, orçamentária,

contábil, operacional e patrimonial.

§ 1º - A Unidade de Controle Interno - UCI, denominada Coordenadoria Setorial de

Auditoria - COSEA, ou equivalente, deve ter como titular servidor público ou

empregado público qualificado com formação de nível superior, estará subordinada

tecnicamente à Auditoria Geral do Estado e hierarquicamente subordinada ao

Secretário ou ao Titular da Entidade, exercendo as atribuições previstas na legislação

vigente, e cumprindo as normas e procedimentos estabelecidos pela Auditoria Geral

do Estado.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

§ 2º - A Unidade de Contabilidade - UCT, denominada Assessoria de Contabilidade -

ASSCON, ou equivalente, deve ter como titular servidor público ou empregado

público qualificado com registro no Conselho Regional de Contabilidade, estará

subordinada tecnicamente à Contadoria Geral do Estado e hierarquicamente

subordinada ao Diretor Geral de Administração e Finanças ou equivalente, exercendo

as atribuições previstas na legislação vigente e cumprindo as normas e procedimentos

estabelecidos pela Contadoria Geral do Estado.

§ 3º - As UCIs e as UCTs dos órgãos da Administração Direta, serão responsáveis,

também, respectivamente, pela execução das atividades de auditoria e de

contabilidade dos fundos especiais vinculados ou integrantes do Órgão de sua

atuação.

§ 4º - Os órgãos da Administração Direta e as entidades da Administração Indireta

deverão organizar as UCIs e UCTs, com o suporte necessário de recursos humanos e

materiais, com o objetivo de fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle.

Art. 2º - Para atender ao disposto no art.1º deste Decreto, todos os órgãos da

Administração Direta deverão criar na sua respectiva estrutura organizacional uma

UCI e uma UCT, até 30 de abril de 2018, com a transferência das atividades e das

responsabilidades das Coordenadorias Setoriais de Auditoria - COSEAs, da estrutura

organizacional da Auditoria Geral do Estado, e das Coordenadorias Setoriais de

Contabilidade - COSECs, da estrutura organizacional da Contadoria Geral do Estado.

§ 1º - A partir de 1º de maio de 2018, os cargos em comissão, vagos e ocupados, dos

servidores lotados nas extintas COSEAs e COSECs, serão mantidos na Auditoria

Geral do Estado e na Contadoria Geral do Estado, respectivamente, e as dotações

orçamentárias referentes à gratificação de encargos especiais permanecem na

Secretaria de Fazenda e Planejamento.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

§ 2º - Caso o órgão crie a UCI e a UCT antes do prazo previsto no caput deste artigo,

aplica-se imediatamente o previsto no § 1º deste artigo.

§ 3º - A SEFAZ poderá autorizar a cessão de servidores que se fizerem necessários

para a estruturação das UCIs e UCTs, ficando os órgãos da Administração Direta

responsáveis pelas dotações orçamentárias referentes à gratificação de encargos

especiais e eventuais nomeações para cargos em comissão.

§ 4º - Ficam a Auditoria Geral do Estado e a Contadoria Geral do Estado

responsáveis pela continuidade das atividades de suas Coordenadorias Setoriais de

Auditoria- COSEAs e Coordenadorias Setoriais de Contabilidade - COSECs,

respectivamente, enquanto não forem criados as UCIs e UCTs dos Órgãos da

Administração Direta, até esgotar o prazo estabelecido no caput deste artigo.

Art. 3º- O artigo 5º do Decreto nº 43.463, de 14 de fevereiro de 2012, passa a vigorar

com a seguinte redação:

“Art. 5º - Integram o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo:

I - a Auditoria Geral do Estado (AGE), como órgão central de Auditoria;

II - a Contadoria Geral do Estado (CGE), como órgão central de Contabilidade;

III - as Unidades de Controle Interno - UCIs da Administração Pública Direta e

Indireta, denominadas Coordenadorias Setoriais de Auditoria- COSEAs ou

equivalentes;

IV - as Unidades de Contabilidade - UCTs da Administração Pública Direta e

Indireta, denominadas Assessorias de Contabilidade - ASSCONs ou

equivalentes.”

Art. 4º - O artigo 13 do Decreto n° 43.463, de 2012, passa a vigorar com a seguinte

redação:

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

"Art. 13 - Os cargos em comissão das chefias das Unidades de Controle Interno

- UCIs e das Unidades de Contabilidade - UCTs da Administração Direta serão

providos preferencialmente por integrantes da carreira de Analista de Controle

Interno, sendo indicados pelos titulares da Auditoria Geral do Estado e da

Contadoria Geral do Estado, respectivamente.

Parágrafo Único - Na impossibilidade de provimento dos cargos por servidores

da carreira de Analista de Controle Interno, os titulares da Administração

Direta poderão indicar os seus ocupantes, ficando a sua nomeação

condicionada à não objeção do Auditor-Geral do Estado ou do Contador-Geral

do Estado mediante avaliação curricular prévia."

Art. 5º - O artigo 16 do Decreto n° 43.463, de 2012, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 16 - Compete às Unidades de Controle Interno – UCI dos Órgãos da

Administração Direta e das Entidades da Administração Pública Indireta:

I - realizar o exame das Prestações e Tomadas de Contas que forem instauradas

no âmbito do respectivo órgão ou entidade de sua atuação;

II - encaminhar ao órgão central de Auditoria a Programação Anual de

Auditoria e os relatórios de auditoria que deverão ser conclusivos quanto aos

trabalhos realizados, onde deverão ser mencionadas, caso ocorram, as falhas

encontradas, as recomendações feitas visando corrigir os fatos apontados, bem

como as ações já implementadas, mediante normas da AGE;

III - realizar auditorias e avaliações da gestão contábil, financeira,

orçamentária, operacional e patrimonial, bem como na aplicação de

subvenções e nos contratos e convênios, quanto aos aspectos de legalidade,

legitimidade, economicidade, eficácia e efetividade, em seus respectivos

órgãos e entidades;

IV - avaliar os resultados quantitativos e qualitativos da gestão adotando como

referência o desempenho dos respectivos agentes na execução dos programas,

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

projetos e atividades governamentais sob sua responsabilidade, sendo exercida

mediante a utilização dos procedimentos usuais de auditoria, além de outros

procedimentos previstos em lei ou definidos pelo órgão central de Auditoria e

pelo TCE/RJ;

V - elaborar relatórios e pareceres de auditoria, opinando pela regularidade ou

irregularidade das Prestações e/ou Tomadas de Contas, no âmbito de seu

respectivo órgão ou entidade de atuação, mediante normas do órgão central de

Auditoria e do TCE/RJ;

VI - orientar e avaliar os órgãos e entidades sobre a gestão dos recursos

orçamentários descentralizados;

VII - orientar os administradores de bens e recursos públicos nos assuntos

pertinentes à área de competência do controle interno, com vistas a identificar e

avaliar os riscos operacionais e contribuir na criação de políticas, métodos e

procedimentos de forma a garantir, com razoável segurança, os objetivos

organizacionais;

VIII - orientar os responsáveis por contratos e convênios sobre o seu devido

acompanhamento, elaboração de controles internos administrativos, e a gestão

e guarda de documentos obrigatórios no âmbito de seus respectivos órgãos e

entidades;

IX - executar, quando requerida, perícias em processos judiciais e

extrajudiciais no âmbito de seu respectivo órgão ou entidade, quando for o

caso;

X - propor e difundir junto ao órgão central de Auditoria normas, rotinas e

procedimentos, objetivando a melhoria dos controles internos a cargo das

unidades administrativas dos órgãos e entidades;

XI - orientar, acompanhar e instaurar, quando cabível, as competentes tomadas

de contas nos órgãos e entidades de sua atuação, na forma da legislação

vigente;

XII- avaliar a qualidade e suficiência dos controles internos administrativos

instituídos nos órgãos e entidades de sua atuação com vistas a garantir

objetivos organizacionais, considerando o ambiente de controle, a avaliação de

risco, a atividade de controle, informação e comunicação e monitoramento; e

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Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

XIII - desempenhar outras atribuições de sua competência, e aquelas

determinadas pelo titular do órgão ou entidade de sua atuação ou pelo órgão

central de Auditoria.”

Art. 6º - O artigo 17 do Decreto n° 43.463, de 2012, passa a vigorar com a seguinte

redação:

“Art. 17 - Compete às Unidades de Contabilidade - UCT dos Órgãos da

Administração Direta e das Entidades da Administração Pública Indireta:

I - realizar o registro contábil dos atos e dos fatos que afetam o patrimônio das

entidades do setor público, respaldado por documentos que comprovem a

operação e seu registro na contabilidade, mediante classificação em conta

adequada, visando à salvaguarda dos bens e à verificação da exatidão e

regularidade das contas;

II - assegurar a qualidade da informação contábil quanto aos critérios de

fidedignidade, mensuração, apresentação e divulgação das demonstrações

contábeis;

III - manter os registros contábeis atualizados de forma a permitir a análise e o

acompanhamento pelos órgãos centrais que compõem o Sistema de Controle

Interno e pelo controle externo;

IV - orientar aos usuários dos órgãos/entidades quanto à correta utilização do

Sistema Integrado de Gestão Orçamentária, Financeira e Contábil do Rio de

Janeiro - SIAFE-Rio;

V - manter atualizada a relação dos responsáveis por bens e valores, inclusive

dos ordenadores de despesa e os responsáveis por almoxarifado e bens

patrimoniais;

VI - elaborar o processo de Prestação de Contas Anual de Gestão do órgão ou

entidade de sua atuação e dos Fundos a ele vinculados;

VII - verificar a paridade entre os saldos inventariados dos bens patrimoniais e

em almoxarifado e os registros contábeis;

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

VIII - orientar a aplicação e a apresentação das prestações de contas dos

adiantamentos;

IX - organizar e analisar, segundo as normas gerais de contabilidade aplicadas

aos órgãos da Administração Direta e Entidades da Administração Indireta,

incluindo as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista, e nos

prazos estabelecidos pela Contadoria Geral do Estado, os balancetes, balanços

e outras demonstrações financeiras;

X - providenciar os registros contábeis após instauração do processo de tomada

de contas que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte,

ou possa resultar dano ao Erário, devidamente quantificado, e nos casos em que

a legislação exija prestação de contas do responsável, e este não preste, ou o

faz de forma irregular, e nos demais casos previstos na legislação vigente;

XI - propor impugnação, mediante representação à autoridade competente,

quaisquer atos referentes a despesas efetuadas sem a existência de crédito, ou

quando imputada a dotação imprópria no âmbito do órgão/entidade, fazendo

comunicação imediata à Contadoria Geral do Estado, sem prejuízo da

instauração da competente tomada de contas;

XII - certificar a regularidade da liquidação da despesa;

XIII - promover análise e acompanhamento das contas analíticas garantindo

seu registro com individualização do devedor ou do credor, quanto à

especificação da natureza, importância e data do vencimento;

XIV - observar as instruções baixadas pela Contadoria Geral do Estado quanto

à aplicação do Plano de Contas Único, rotinas contábeis e os Manuais de

Procedimentos;

XV - manter controle de formalização, de guarda, de manutenção ou de

destruição de livros e outros meios de registro contábeis, bem como dos

documentos relativos à vida patrimonial;

XVI - analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros dos órgãos

e das entidades do Poder Executivo Estadual.”

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Art. 7º - Fica alterada a denominação dos órgãos indicados no Anexo I, a partir de 1º

de maio de 2018, sem aumento de despesa, integrantes da estrutura da Secretaria de

Estado de Fazenda e Planejamento - SEFAZ, instituída pelo Decreto nº 46.026, de

20/06/2017, e alterações posteriores.

Art. 8º - Fica alterada a denominação, sem aumento de despesa, na estrutura da

Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento - SEFAZ, dos cargos em comissão

relacionados no Anexo II e na forma ali mencionada.

Art. 9º - A estrutura organizacional da Secretaria de Estado de Fazenda e

Planejamento passa a vigorar a partir de 1º de maio de 2018 com as seguintes

alterações, sem aumento de despesa:

I - ficam extintos os seguintes órgãos:

a) na estrutura da Contadoria Geral do Estado:

1) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Transporte;

2) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Esporte, Lazer e Juventude;

3) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Ciência e Tecnologia, Inovação e

Desenvolvimento Social;

4) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Turismo;

5) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Agricultura e Pecuária, Pesca e

Abastecimento;

6) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Governo;

7) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Trabalho e Renda;

8) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Degase;

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

9) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Casa Civil e Desenvolvimento

Econômico;

10) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Subsecretaria de Comunicação Social;

11) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Subsecretaria Militar;

12) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Cultura;

13) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Ambiente;

14) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Fazenda e Planejamento;

15) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Administração Penitenciária;

16) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Defesa Civil;

17) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Segurança;

18) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Polícia Civil;

19) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Polícia Militar;

20) Coordenadoria Setorial de Contabilidade - Direitos Humanos e Políticas para as

Mulheres e Idosos;

b) na estrutura da Auditoria Geral do Estado:

1) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Fazenda e Planejamento;

2) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Casa Civil e Desenvolvimento Econômico,

Governo e Vice- Governadoria;

3) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Obras;

4) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Transporte;

5) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Segurança;

6) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Administração Penitenciária;

7) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Ciência, Tecnologia, Inovação e

Desenvolvimento Social;

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

8) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Educação;

9) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Esporte, Lazer e Juventude;

10) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Trabalho e Renda;

11) Coordenadoria Setorial de Auditoria - Saúde;

II - fica alterada a vinculação dos seguintes órgãos:

a) Coordenadoria de Auditoria da Gestão Previdenciária (antiga Coordenadoria

Setorial de Auditoria - Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos), da

Superintendência de Auditoria das Atividades Governamentais de Habitação,

Segurança, Assistência Social e Infraestrutura (antiga Superintendência de Auditoria

das Atividades Governamentais de Habitação, Segurança e Assistência Social) para a

Superintendência de Auditoria das Contas da Administração Indireta;

b) Coordenadoria de Monitoramento dos Controles Internos (antiga Coordenadoria

Setorial de Auditoria - Turismo), da Superintendência de Auditoria das Atividades

Governamentais de Capital Humano e Direitos da Cidadania para a Superintendência

de Tecnologia, Planejamento e Normas de Auditoria.

Art. 10 - Em consequência do disposto neste Decreto, a partir de 1º de maio de 2018,

o art. 13 do Decreto nº 46.026/2017 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 13 - A Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento tem a seguinte

estrutura organizacional:

(...)

4 - Auditoria Geral do Estado

4.1 - Assessoria Especial

4.2 - Superintendência de Auditoria das Atividades Governamentais de

Economia e Gestão

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

4.2.1 - Coordenadoria de Auditoria das Atividades Governamentais de

Economia e Gestão

4.3 - Superintendência de Auditoria das Atividades Governamentais de

Habitação, Segurança, Assistência Social e Infraestrutura

4.3.1 - Coordenadoria de Auditoria das Atividades Governamentais de

Habitação, Segurança e Assistência Social

4.3.2 - Coordenadoria de Auditoria das Atividades Governamentais de

Infraestrutura

4.4 - Superintendência de Auditoria das Atividades Governamentais de Capital

Humano e Direitos da Cidadania

4.4.1 - Coordenadoria de Auditoria das Atividades Governamentais de Capital

Humano e Direitos da Cidadania

4.5 - Superintendência de Auditoria das Contas da Administração Indireta

4.5.1 - Coordenadoria de Auditoria das Contas das Autarquias

4.5.2 - Coordenadoria de Auditoria das Contas das Fundações

4.5.3 - Coordenadoria de Auditoria das Contas das Empresas Públicas e

Sociedades de Economia Mista

4.5.4 - Coordenadoria de Auditoria da Gestão Previdenciária

4.6 - Superintendência de Auditoria de Convênios e Contratos

4.6.1 - Coordenadoria de Auditoria de Convênios

4.6.2 - Coordenadoria de Auditoria de Contratos

4.7 - Superintendência de Tecnologia, Planejamento e Normas de Auditoria

4.7.1 - Coordenadoria de Planejamento, Avaliação e Monitoramento

4.7.2 - Coordenadoria de Tecnologia e Inovação

4.7.3 - Coordenadoria de Suporte ao Controle Social e de Prevenção à

Corrupção

4.7.4 - Coordenadoria de Monitoramento dos Controles Internos

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

4.8 - Superintendência de Auditoria Operacional e de Ações Estratégicas

4.8.1 - Coordenadoria de Auditoria de Acompanhamento das Contas do

Governador e Índices Constitucionais

4.8.2 - Coordenadoria de Auditoria de Obrigações Fiscais e Previdenciárias

4.8.3 - Coordenadoria de Auditoria de Natureza Operacional

4.9 - Superintendência de Auditorias e Tomadas de Contas Especiais

4.9.1 - Coordenadoria de Auditoria de Tomada de Contas Especial

4.9.2 - Coordenadoria de Auditoria da Área de Pessoal

4.9.3 - Coordenadoria de Auditoria de Trabalhos Especiais

4.10 - Divisão de Apoio Administrativo

5 - Contadoria Geral do Estado

5.1 - Assessoria Especial

5.2 - Assessoria Administrativa

5.3 - Superintendência de Acompanhamento e Análise Contábil

5.3.1 - Coordenadoria de Acompanhamento e Análise Contábil - Diretas

5.3.2 - Coordenadoria de Acompanhamento e Análise Contábil - Indiretas

5.3.3 - Coordenadoria de Acompanhamento e Análise Contábil - Poderes

5.4 - Superintendência de Acompanhamento de Sistemas Contábeis

5.4.1 - Coordenadoria de Tabelas Sistêmicas

5.4.1.1 - Departamento de Tabelas Sistêmicas

5.4.2 - Coordenadoria de Acompanhamento e Implementações

5.4.2.1 - Departamento de Acompanhamento e Implementações

5.5 - Superintendência de Normas Técnicas

5.5.1 - Coordenadoria de Produção de Normas e Estudos Contábeis

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

5.5.1.1 - Departamento de Pesquisas e Estudos Contábeis

5.5.1.2 - Departamento de Elaboração de Manuais

5.5.1.3 - Departamento de Elaboração de Notas Técnicas

5.5.2 - Coordenadoria de Atendimento e Orientação Contábil

5.5.2.1 - Departamento de Atendimento e Orientação Contábil

5.5.3 - Coordenadoria de Configuração Contábil do Sistema Informatizado

5.5.3.1 - Departamento de Configuração Contábil do Sistema Informatizado

5.6 - Superintendência de Relatórios Gerenciais

5.6.1 - Coordenadoria de Contas de Governo e Relatórios Fiscais

5.6.1.1 - Departamento de Contas de Governo

5.6.1.2 - Departamento de Relatórios Fiscais

5.6.2 - Coordenadoria de Consolidação de Balanços

5.6.2.1 - Departamento de Consolidação de Balanços

5.6.2.2 - Departamento de Análise de Balanços

5.6.3 - Coordenadoria de Análise e Demonstrativos Contábeis

5.6.3.1 - Departamento de Análise Contábil

5.6.3.2 - Departamento de Demonstrativos Contábeis

(...)”

Art. 11 - As alterações das competências da Contadoria Geral do Estado e da

Auditoria Geral do Estado serão realizadas através de Resolução publicada pelo

Secretário de Estado de Fazenda e Planejamento, consoante disposto nos artigos 14 e

18 do Decreto nº 46.026/2017.

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Reestruturação do

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual

Art. 12 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário em especial os artigos 6º a 11 e 14 e 15 do Decreto nº

43.463/2012.

Rio de Janeiro, 07 de fevereiro de 2018

LUIZ FERNANDO DE SOUZA

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